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1.2 - Explique o conceito operativo de operações no amplo espectro para o Exército Brasileiro.
A composição de forças deve ser flexível e modular, em estruturas elásticas adaptáveis às
mudanças de ambiente. O escalão brigada, por ser composto de elementos de manobra, de apoio ao
combate e de apoio logístico, permite a composição de forças da maneira descrita acima, podendo
receber módulos de capacidades de acordo com a ameaça.
O poder militar é aplicado como parte de uma ação unificada, considerando também o emprego de
outras expressões do Poder Nacional, para derrotar o oponente e estabelecer condições para alcançar o
estado final desejado (EFD) da campanha.
Assim, os comandantes terrestres devem conduzir as operações de forma abrangente,
contemplando aspectos diversos daqueles estritamente militares, empregando um conjunto
interdependente de forças capazes de explorar a iniciativa, aceitando riscos e criando oportunidades para
alcançar resultados decisivos.
OBS: Se a questão for para citar as características e finalidades das operações ofensivas, segue-se o
modelo:
- Expor o atacante;
- Contar com forças disponíveis;
- Evitar a parte mais forte do dispositivo inimigo;
- Atraí-lo para fora de suas posições defensivas;
- Isolá-lo de suas linhas de suprimento; e
- Forçá-lo a lutar numa direção não esperada e em terreno não preparado para a defesa.
-Alcançar a superioridade de informações
OU TAMBÉM:
As operações de cooperação e coordenação com agências são aquelas que normalmente ocorrem
nas situações de não guerra, nas quais o emprego do poder militar é usado no âmbito interno e externo,
não envolvendo o combate propriamente dito, exceto em circunstâncias especiais. São elas:
a. Garantia dos poderes constitucionais;
b. Garantia da lei e da ordem;
c. Atribuições subsidiárias;
d. Prevenção e combate ao terrorismo;
e. Sob a égide de organismos internacionais;
f. Em apoio à política externa em tempo de paz ou crise; e
g. outras operações em situação de não guerra.
30 - Conceituar patrulha.
É uma força com valor e composição variáveis, destacada para cumprir missões de
reconhecimento, de combate ou da combinação de ambas.
OBS: Um terceiro escalão, o de apoio de fogos, pode ser organizado quando o número de armas
coletivas ou a descentralização de seu emprego, assim o recomendar.
40 – Comente a respeito da patrulha de reconhecimento de ponto.
Grupo de comando - Normalmente é constituído por elementos necessários à coordenação da patrulha,
tais como: comandante, subcomandante, rádio operador, mensageiros, guias e outros. Quando for
possível, essas funções devem ser acumuladas com outras nos demais escalões.
Grupo de segurança – A quantidade de grupos dependerá do número de vias de acesso ao objetivo (Gp
Seg = Nr ViaA).
Grupo de reconhecimento – O número de grupos varia em função dos fatores da decisão.
Grupo de acolhimento – É o grupo que tem por missão realizar a proteção do ponto de reunião
próximo ao objetivo (PRPO) e o acolhimento da patrulha neste local.
As formações do pelotão a pé são adaptáveis a uma patrulha de qualquer efetivo. Cada uma delas possui
vantagens e desvantagens e a escolha da formação a ser adotada é decorrente de um estudo contínuo por
parte do comandante.
Em todas as formações, as distâncias entre os escalões, grupos e homens não são rígidas. Normalmente,
elas são ditadas pelos mesmos fatores que influem na escolha da formação.
A integridade tática é uma preocupação fundamental na organização da patrulha para o movimento.
O adestramento dos homens permite rápidas mudanças de formação e facilita a utilização dos comandos
por gestos ou sinais convencionados.
Em losango
É a formação que
apresenta maiores vantagens quanto à segurança e rapidez nos deslocamentos através campo. Facilita o
controle dos homens, as comunicações e proporciona um bom volume de fogos em todas as direções.
A segurança deve atuar a uma distância que permita a comunicação por gestos entre o comandante
e seus patrulheiros, devendo haver pelo menos 2 (dois) patrulheiros para essa missão.
53 – Defina SEGURANÇA.
Durante os deslocamentos
As formações adequadas ao terreno, bem como a dispersão empregada em função da situação,
proporcionam à patrulha um certo grau de segurança durante o deslocamento.
Cabe ao comandante da patrulha realizar um estudo constante do terreno para que possa
determinar, em tempo útil, o reconhecimento ou desbordamento de locais perigosos.
A segurança à frente é proporcionada pela ponta da patrulha, cuja constituição varia de um único
esclarecedor até um grupo de combate, em função do efetivo.
A distância entre a patrulha e a ponta é determinada pelo terreno, pelas condições de visibilidade e
pela necessidade de se manter o contato visual e o apoio mútuo.
A ponta reconhece a área por onde a patrulha se deslocará por intermédio de seus esclarecedores.
Os esclarecedores da ponta devem manter o contato visual entre si e com a patrulha.
Prever e executar o rodízio dos esclarecedores.
A segurança nos flancos é proporcionada com a distribuição de setores de observação a cada
homem da patrulha que não esteja em outras missões específicas de segurança à frente ou à retaguarda e
por elementos destacados.
Escalar homens com a missão de observar para cima, sempre que o tipo de ambiente favorecer
uma atuação inimiga desta direção.
Nos "altos"
(1) Poderão ser efetuados diversos "altos" no deslocamento de uma patrulha
para:
(a) Observar, escutar ou identificar qualquer atividade inimiga;
(b)Envio de mensagens, alimentação, descanso, reconhecimento ou a orientação da patrulha.
Ao ser comandado “alto”, cada integrante da patrulha ocupa uma posição, aproveitando as
cobertas e abrigos existentes nas imediações.
O "alto-guardado" é uma parada mais prolongada, durante a qual a patrulha adota um dispositivo
mais aberto e pode destacar elementos para ocupar posições dominantes.
No objetivo
A segurança da patrulha, durante a ação no objetivo, é proporcionada pela correta utilização dos
grupos de segurança, dispostos de modo a isolar a área do objetivo e proteger a ação do escalão de
reconhecimento ou assalto.
Em alguns casos, nas patrulhas de combate, os grupos de assalto, após executarem sua missão,
fornecem a proteção aproximada ao grupo que cumpre a tarefa essencial e a outros que atuam no
objetivo.
Em L
- Utiliza terreno com curva e aclive.
- Possibilita o emprego conjunto de todas as armas.
- Emprega um só itinerário de retraimento.
- Facilita o controle.
- Ataca o inimigo à frente e por um dos flancos.
Em U
- Exige terreno que ofereça posição de tiro de cima para baixo.
- Necessita de grande potência de fogo.
- Dificulta a reação do inimigo.
- Utiliza mais de um itinerário de retraimento.
- Dificulta o controle.
- É importante conhecer a direção de progressão do inimigo.
Frontal
- Necessita de grande potência de fogo.
- É eficaz nas ações de retardamento.
- Possibilita a entrada em posição para nova emboscada.
Em V (uma variante da frontal)
- Muito empregada em ambiente com restrições de visibilidade(selva).
- Necessita de muita coordenação, principalmente dos fogos.
- A abertura do V é favorecida quando se conhece a direção de aproximação do inimigo.
Minueto
- Exige tropa altamente treinada.
- O terreno influi na escolha do local.
- Confunde totalmente o inimigo, dificultando sua reação.
- É empregada contra um inimigo forte.
- Proporciona boa observação e campos de tiro.
- Dificulta o controle.
- Utiliza mais de um itinerário de retraimento.
Flanqueamento Duplo
- Semelhante à emboscada em U.
- Pode ser desencadeada independente da direção de aproximação do inimigo.
Circular
- É, normalmente, empregada quando não se sabe a direção de aproximação do inimigo, mas
se tem a certeza de que ele passará pelo local da emboscada. Monta-se uma emboscada em
360° com os setores de tiro voltados para a periferia.
Em Rodamoinho
- Empregada em cruzamento de estradas.
- Não se conhece a direção de aproximação do inimigo.
- A tropa é colocada em quadrantes opostos.
Com Isca
- A isca deve ser dotada de grande mobilidade e ter condições de retrair para
uma posição abrigada.
OBS: Cabe ressaltar que este dispositivo possui algumas vantagens e desvantagens:
(1) Vantagens:
- Aumento da segurança do perímetro da base.
- Diminuição da probabilidade do número de baixas quando esta for atacada.
- Aumento da dispersão entre os grupos, consequentemente, diminuindo a vulnerabilidade
aos fogos de apoio do inimigo.
(2) Desvantagens :
- Dificuldade da coordenação e controle por parte do comandante da patrulha.
- Aumento do número de rotas de fuga, facilitando o rastreamento por parte do inimigo.
- A dificuldade de delimitar os setores de tiro, a fim de não ocorrer o fratricídio, pois os grupos
encontram-se descentralizados.
- Dificuldade de reorganizar a patrulha após a dispersão (ataque à posição).
88 – Defina TAI.
Técnicas de Ação Imediata são ações coletivas executadas com rapidez e que
poderão exigir uma tomada de decisão.
Elas devem ser pré-planejadas e exaustivamente treinadas pela fração que as realiza.
É importante que sejam executadas no menor espaço de tempo e com o menor número
de ordens possível.
Têm a finalidade de assegurar a esta fração uma vantagem inicial quando do contato
com o inimigo, ou mesmo, de evitar este contato.
94 – O que fazer quando O inimigo nos vê e nós não o vemos (emboscada inimiga)?
Natureza das nossas TAI -ofensiva
Nessa situação, tentaremos realizar um desbordamento com os elementos não
engajados e uma contra-emboscada de flanco.
O pessoal engajado pelo inimigo se abriga e responde com o maior volume de fogos
possível. É lançado fumígeno imediatamente à frente da posição do inimigo para diminuir a
eficácia de seus fogos.
Componentes da frente da coluna de marcha que não estiverem engajados se abrigam
e aguardam ordens.
Componentes da retaguarda da coluna de marcha (caso a área de destruição esteja
incluindo a porção anterior do pelotão) que não estiverem engajados organizam-se, a
comando do adjunto de pelotão, e entram em linha ao lado da posição do inimigo,assaltando-
o.
Se a emboscada for muito à retaguarda do pelotão, o adjunto informa ao comandante
por intermédio do rádio, ou de outro sinal convencionado, que não tem condições de assaltar.
O pessoal da frente então toma os procedimentos de assalto. A ação é idêntica àquela
realizada pela retaguarda.
Ao início da contra-emboscada, os elementos engajados devem parar de atirar. O
comando pode ser dado por intermédio de silvo de apito, à voz ou por outro sinal
convencionado.
Reorganização e perseguição do inimigo.
Natureza das nossas TAI –defensiva.
A manobra será igual à adotada na TAI ofensiva.
Os procedimentos são iguais aos da ofensiva, com as seguintes
ressalvas:
- O GC que realiza a ação desbordante deverá evitar oengajamento decisivo com o inimigo,
buscando apenas propiciar o desaferramento dos patrulheiros que se encontram na zona de
matar. O volume de fogo inimigo indicará o momento de deter o movimento; e
- A ação desbordante terá como consequência a divergência dos fogos inimigos em duas
direções distintas. Dessa maneira, ao pessoal engajado será possibilitado o desengajamento
nas melhores condições possíveis. O lançamento de fumígenos entre o pelotão e o inimigo é
fundamental.
- Retraimento descentralizado por GC ou esquadra.
Reorganização no último ponto de reunião no itinerário.
(3) Regresso
- Abordar os mesmos itens de infiltração (deslocamento até o PRPO), no que for aplicável.
- Sempre que possível, o retraimento deverá ocorrer por um itinerário diferente do utilizado
pela patrulha no deslocamento de ida.
- Devem ser evitadas ao máximo trilhas e estradas.
(4) Outros
(a) Armamento e munição.
(b) Uniforme e equipamento.
(c) Conduta com inimigos feridos e prisioneiros (antes e após a ação no objetivo,
considerando as regras de engajamento para amissão).
(d) Conduta com feridos e mortos amigos (antes e após a ação no objetivo).
(e) Sinais e gestos a praticar.
114 - Identificar generalidades relativas à Ordem à Patrulha.
A ordem à patrulha tem por objetivo informar aos integrantes da fração as características
da missão a ser cumprida, o seu desenvolvimento, bem como, estabelecer as missões
específicas individuais, dos grupos e/ou escalões.
A ordem à patrulha é emitida de forma verbal e contínua.
Normalmente, ao início da ordem à patrulha, a fração já deverá estar em condições de
partir. Entende-se, com isso, que ela já deverá estar aprestada, com o armamento,
equipamento, material de comunicações e material especial necessários ao cumprimento da
missão. É importante que a fração já esteja organizada em seus escalões e grupos e com a
camuflagem individual feita.
É admissível que, em missões complexas, com longo tempo para ordens e ensaios, a
ordem a patrulha seja executada sem a fração ainda estará prestada.
115 - Examinar a Ordem à Patrulha.
1. Situação (situar/Origem)
-Forças inimigas ( Loc, natureza e valor);
-Forças amigas ( Loc, natureza e valor)
-Meios recebidos retirados
-Áreas de op e cond meteo (conseq)
2. Missão – Comandante da patrulha deverá transmitir a missão conforme a tenha recebido
do escalão superior. Para uma perfeita compreensão dos patrulheiros, poderá ser feita uma
breve explicação das ações a serem realizadas.
3. Execução
a .Conceito da Operação: História sucinta, na sequência cronológica, (deslocamento até o
PRPO, Eec, T Dispo, Aç Obj, Ret até o PRPO, Reorg e Reg L Ami).
b. Ordem aos elm subd( detalhar responsabilidade)
2 métodos (todos/grupos)
-Deslocamento até o PRPO
-Aç Obj
-Regresso
c . Prescrições diversas
-Tudo aquilo que você ainda não falou dentro da ordem cronológica.
-Planejamento de emboscada, medeidas de coordenação e controle, Segurança nos altos,
TAI, Pontos de reunião, tratamento com os mortos PG e feridos.
4. Logística
5. Comando e comunicações
- Retirar ou ratificar e checar
- Dúvidas
- Inspecionar o conhecimento de missões específicas e de aspectos que devam ser do
conhecimento geral.
-Checar o conhecimento de missões individuais e coletivas
- Checar o acerto de relógios.
122.1 – Quais são as Missões de combate mais comuns nas patrulhas de combate.
(1) Resgate ou captura de pessoal e/ou material.
(2) Destruição de alvos selecionados.
(3) Emboscadas a alvos significativos.
(4) Neutralização de autoridades civis e/ou militares inimigas.
(5) Interdição de pontos sensíveis ou bloqueio de vias de acesso.
(6) Ataque a redutos ou locais de reunião de elementos inimigos.
123 - Quais são os tipos de emboscadas?
(1) Emboscada deliberada
(a) Utilizada quando as informações existentes forem inadequadas, podendo-se estabelecer
diversas emboscadas deliberadas ao longo de prováveis vias de acesso ou retraimento.
(b) Quando se dispõe de informações adequadas, uma única emboscada deve ser
estabelecida, num determinado ponto da via de acesso ou de retraimento.
(2) Emboscada de oportunidade
(a) O adestramento dos homens, os ensaios e a iniciativa são importantes para o êxito neste
tipo de ação.
(b) A patrulha poderá receber a missão de se deslocar para determinada área, selecionar um
local e emboscar alvos compensadores.