Você está na página 1de 96

SENAI-RS – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL

CONSELHO REGIONAL
Presidente Nato
Heitor José Müller – Presidente do Sistema FIERGS

Conselheiros Representantes das Atividades Industriais - FIERGS

Titulares Suplentes

Ademar De Gasperi Arlindo Paludo


Pedro Antônio Leivas Leite Eduardo R. Kunst
Paulo Vanzzeto Garcia Ricardo Wirth
Astor Milton Schmitt Nelson Eggers

Representantes do Ministério da Educação

Titular Suplente

Antônio Carlos Barum Brod Renato Louzada Meireles

Representante do Ministério do Trabalho e Emprego

Titular Suplente

Leonor da Costa Flávio Pércio Zacher

Representante dos Trabalhadores

Titular Suplente

Jurandir Damin Enio Klein

Diretor Regional e Membro Nato do Conselho Regional do SENAI-RS

José Zortea

DIRETORIA SENAI-RS

José Zortea – Diretor Regional

Carlos Artur Trein – Diretor de Operações

Carlos Heitor Zuanazzi – Diretor Administrativo e Financeiro


 
, SUMÁRIO

INFORMAÇÕES GERAiS .................................................... _....... ...... 5


ORIGEM DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS(AZULEJOS)... ...... 5
DEFINiÇÃO E CARACTERíSTICAS DOS REVESTIMENTOS
CERÂMICOS.. ..... .... ..... .......... ............... .... ........ .... .... ....... .......... ........ 7
ETAPAS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO - MONOQUEIMA -
REVESTIMENTOS E PISOS GRÉS INCEPA.......................... .......... 9
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E SUA ARMAZENAGEM............... 11
ARGAMASSA.............................................. ~ ... ............... .... ..... ... ........ 17
TRAÇO..... ..... ..... .............. ......... .............. ...... ..... .............. .... .............. 19
ALTERNATIVAS PARA TERMINAÇÕES EM PAINÉIS..................... 21
ALTERNATIVAS PARA ACABAMENTOS EM CANTOS VIVOS E
EM DEGRAUS........................................................ ...... ...................... 23
FERRAMENTAS................................................................................. 25
JUNTAS.............................................................................................. 27
ALGUMAS DISPOSiÇÕES DE ASSENTAMENTO/PREPARATIVO 29
MARCAÇÃO DE NíVEL NO AMBIENTE A SER REVESTIDO........... 31

APLICAÇÃO NA PAREDE................................................................ 35
PLANEJAMENTO DO PAINEL.......................................................... 35
APLICAÇÃO PELO MÉTODO TRADICIONAL - ARGAMASSA......... 37
PREPARAÇÃO DOS REVESTIMENTOS.......................................... 39
APLICAÇÃO COM ADESIVO(ARGAMASSA PRÉ-MiSTURADA)..... 45
EXECUÇÃO DO EMBOÇO...... .......... ....... ..... ............ .............. .......... 47
APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO COM JUNTAS EM DIAGONAL - 51
45°......................................................................................................
VANTAGENS NA APLICAÇÃO COM ADESrVO(ARGAMASSA 53
PRÉ-MiSTURADA) .............................................................................
ADESIVO À BASE DE CiMENTO...................................................... 55

APLICAÇÃO NO PiSO...................................................................... 59
DETERMINAÇÃO DO NíVEL DO PISO ACABADO................ ........... 59
VERIFICAÇÃO DO ESQUADRO........................................................ 61
PLANEJAMENTO.... ........ ...... ... .......... ... ........ ......................... ....... ..... 63
APLICAÇÃO COM ARGAMASSA (MISTURADA NA OBRA).. ........... 65
APLICAÇÃO COM ADESIVO(ARGAMASSA PRÉ-MISTURADA) 69
REJUNTAMENTO ........................................................................... ~... 75
REJUNTAMENTO PAREDE/PiSO...................................................... 75

INFORMAÇÕES IMPORTANTES 79
COMO EVITAR EFLORESCÊNCIAS................ ............ ... .................. 79
APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO SOBRE REVESTIMENTO
EXISTENTE - PISOIPAREDE............................................................ 81
APLICAÇÃO EM FACHADAS E EM PISOS DE AMBIENTES
EXTERNOS.... .......... ..... .......... ....... ... ................... ..... ....... ......... ......... 83-
DEFEITOS E PROBLEMAS DECORRENTES DE UMA MÁ
APLiCAÇÃO........................................................................................ 85
IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA DO LOCAL DE APLICAÇÃO.............. 89
PRODUTiViDADE.................................. ........ .......... ......... ....... ........ ... 91
--- ---------- -- ----- .

INFORMAÇÕES
GERAIS

:> ORIGEM DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS ( azulejos ):


111

Os azulejOS i revestimentos ja eXIstem 'hâ mul1C 1empo Muito a~tes de,. nasCimento de Cnsto ele::.
já eram usados nas construções. porque eram conSiderados bonitos e fáceis de limpar

O nome ~ AZULEJO o. vem de um termo árabê que sIgnifica" PEDRA CiNTILANTE - e não da cor
azulada do vidrado.

O azuleja I revestimento veio ao Brasil por meio dos portugueses que aqui chegaram em 1500 e
colonizaram estas terras trazendo seus costumes. A colonização se deu principalmente no btoral
Nas fachadas S€:.J use teve grandt aphcaçã:::· porque as, tmtas não reSistiam à !!"Isolação forte e à
mareSlêl AinCla hOjE- e co rrh!\T. enc.ontar m:..J:ias residências da época coionla l corr. fa:::hadas
mtactas de azule):)!> I reveS1,"TH:ntos

Na maio! Pêl!'1f das cor.struçõeE- usamos€" aZi.úe;cs· revest!:ne'itos em banheiros cOZl!"ihas: áreas
de- serva;o e também em fachadas Corr. os novos conceitos dE- decoração. alguns mtroowzldos
pe:ó propna INCEPt.. hOJe tS!TIbérr. já ê: poss/ye: encontr&-los err. oútrcs ambtentes pouco com..:ns
como salas de esta', estiJd,o, escritonos etc.
Como os azulejOS / revestJmentos são muito du:á\r'els e quase não preclSêlm CE' manutençãc. seu
custo é bastante razoavel.
I
INFORMAÇÕES
I
t---
GERAIS J
:> DEFINiÇÃO E CARACTERíSTICAS DO REVESTe CERÂMICO:
ililS

I!I O QUE É UM REVESTIMENTO cERÂMICO?

É um produto constituído de um biscoito poroso. coberto em uma face com vidrado o que lhe dá
o acabamento final.

IBISCO~TO: I
Corpo poroso do revestimento cerâmico.

I FACE: I
Superfície vidrada do revestimento cerâmico.

ITARDOZ: I
Superfície de aderência do revestimento cerâmico, destinada ao seu assentamento.

SUPE.RFÍCIE
ESMALTADA
( Decoraçã;)

11 CARACTERíSTICAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS:

IFACILIDADE DE LIMPEZA: I
É devida à sua superfície impermeável e lisa.

IIM PERMEABILIDADE: I
A superfície vidrada do revestimento é impermeável à água, não deixando portanto que
proliferem fungos ou bactérias. proporcionando dessa forma uma perfeita higiene.

- - - - _ . - - - • --- - -- .. - _. - • _._ •• - - - •• _____ o • ____ o ___•_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ • _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ • _ _ _ _ _ •_ _ _ _ _ _ _


!I
INFORMAÇÕES
GERAIS
I
.1
I
RESISTtàNClA A AÇÃO DE ÁCiDOS DE USO DIÁRIO:
Sua superfície resiste à ação de ácidos normais de uso diário, que não causam qualquer dano
ao vidrado.

IRE~IS~I\JCIAC~~~~ RAIOSnUlTRA-VIOLETAS: I
Os revestimentos cerâmicos não desbotam quando expostos ao sol.

IRESISTtNCIA CONTRA RISCOS E DESGASTE: I


Como o vidrado é muito duro, é difícil que eles sejam riscados por outros materiais, desde que
seja respeitada a tabela PEI, que indica em que ambientes os produtos devem ser aplicados de
acordo com seu grau de dureza/resistência.

IRESISTêNCIA AO CALOR: I
Os revestimentos cerâmicos resistem bem ao calor de fogões, chaminés, etc ... ( não alimenta o
fogo e ele não os decompõe em materiais ou gases perigosos).

IDURABILIDADE ILIMITADA: I
Os revestimentos cerâmicos são muito duráveis e por isso não é preciso substituí-los por
envelhecimento.

IBElEZA: I
Os revestimentos cerâmicos podem ser decorados, transformando os lugares onde são
aplicados em ambientes mais bonitos.

Por todos estes motivos, o revestimento cerâmico é um material ideal. sem substituto, para ser
utilizado em ambientes que podem ser molhados e devem ser higiênicos.
Além de serem usados nas paredes e pisos de casas e apartamentos, podem ainda revestir
paredes de hospitais, saunas, piscinas, lavanderias, fachadas, etc ...
Por isso é nescessário. para evitar problemas, que a aplicação seja feita por profissionais
competentes,
O objetivo dessa apostila é ajudá-lo a aperfeiçoar-se através de algumas informações úteis .

_ _ _ _ _ _ _ _ 'o _. _ _ . ., _ _ __

._--------_._---~

8
INFORMAÇÕES
GERAIS

> ETAPAS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO ... MONOQUEIMA


REVESTIMENTOS E PISOS
( PIONEIRISMO TECNOLÓGICO DA INCEPA NO BRASIL)

I MATÉRIAS-PRIMAS: I
Argilas, Filitos, Talcos, Feldspatos ( grés ) e
Areia entram na composição da massa. Por
suas propriedades, os elementos fornecem
a plasticidade, coesão e a resistência
necessárias do produto.

IPESAGEM: I
Os diferentes materiais são pesados para
que a composição adequada seja sempre
mantida.

IMOAGEM: I
São misturados com água em moinhos de
bola. originando a massa líquida.
denominada barbotina.

I SECAGEM DA MASSA: I
A barbotina é lançada na torre de secagem
("$pray-dryer") contra uma corrente de ar
quente, resultando em massa granulada.

.~.- - ---- ,- --.~ -~-


INFORMAÇÕES I
GERAIS.

I CONFORMAÇÃO ~U PRENSAGEM: 1 0°

Esta massa granulada recebe uma pressão


para adquirir acompactaçãD desejada,
resultando na peça cma.

ISECAGEM: I
Automaticamente as peças são conduzidas
ao Secador de Balanças, onde, após duas
horas, a resistência mecânica do produto
aumenta pela diminuição de umidade.

IESMALTAÇÃO E DECORAÇAo: I
Ainda crua, a peça prensada recebe a
aplicação da decoração, através de diversos
o' equipamentos dispostos em linha. No final
desta linha de esmaltação, as peças são
carregadas automaticamente em cestones
(tipo de vagonete) que são transportados
para o fomo.

IQUEIMA: I
A queima é feita em fomo à rolos durante
uma hora, à uma temperatura que atinge
1.180oC em seu ponto mais alto. Na saída
do fomo o produto é novamente carregado
automaticamente em cestones para a fase
seguinte.

I CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGEM: I
Na máqUina classificadora, o produto passa
por um moderníssimo processo
automatizado. Transportado por correias é
visualmente classificado quanto à tonaHdade
e qualidade. recebendo um código de
barras, posteriormente é selecionado de
acordo com suas medidas. para ser
automaticamente embalado.

10
I
! INFORMAÇÕES
L__. _ GERAIS I
:> MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E SUA ARMAZENAGEM:

li AGlOMERANTES:

Um aglomerante tem como objetivo unir outros materiais.

asfalto

I I CAL:
> Fabncação:
A cal é o resultado da queima da rocha calcárea em fomos.

Rocha Cafcdrea
Retirado
do
CoI Virgem
" Fornalha

> Cal hidratada:


Obtém-se pela reação da água com a cal virgem.
cal virgem + água = cal hidratada

cal virgem água cal hidratada

> Endurecimento da cal:


A cal endurece pela reação desta com o gás carbônico existente no ar.

perda de ãgua reação com gàs caroõnico cal endurecida,

. _._- -~- -----_.._- _. __ ..... ---'


I
INFORMAÇÕES II
,..-...._ _ _ _..............._.........-.::::.;;::::::;;:;;:;;;;::;;;;;;;::G;:;;;E=RA=:.::;:IS;::::::;:::=::=::I./
I!
I CIMENTO PORTLANO: J
I
!
\

'> Fabricação:
Queima da mistura da rocha calcárea com argila, com posterior adição de gesso .

.'

-------'
12
INFORMAÇÕES li,
GERAIS .
> Enduredmento do cimento:
O cimento endurece pela reação com a água.

cimento reação

li ÁGUA:

A água tem a função de hidratar e reagir com o aglomerante e dar plasticidade à mistura.
A água utilizada em construção civil deve ser limpa.

• AGREGADOS:

Material utilizado em misturas ( argamassas ou concreto) que tem como objetivos: economizar
o uso de aglomerantes. diminuir os problemas de retração e aumentar a resistência à
compressão.

,"

Areia Bnta Pedra de Mão Argila Expandida

I AREIA: I
Rios
,
Agregado natural miúdo, onde se encontra em:

Praias

(-----c~l
I(-=-~. "~-\ \
OBSERVAÇÃO:
A areia deve ser lavada para não conter argilas e materiais orgânicos ( pois são nocivos às
argamassas e concretos ). i

---------------.---_ .. _- .._-- - ._-_.-


. ____ . __ .____J
13
f

INFORMAÇÕES I' I
GERAIS.j

11 ARMAZENAGEM 00 MATERIAL:

Todo material de construção deve ter armazenagem correta, de acordo com o uso, para que
não ocorram perdas.

IRevestimentos cerâmicos e pisos gréS! I

!In'" tb" ••
1111111... 11n...·
\.à ~
lI\I'''' .",... ~ ~
.. ~ fIMol· ~ . 11-"
-~
~ \L \l..

- ~l t! ~ .~

NUNCA!
wtJe~
~~ t.;..\1J.!;J t)Ié;
~l~W'tce seM
P\\J.\fI.":1 to~ ~\:.tvu..
~~~2.~ !

rmior
que
~\
2m

._---_._-------
14
-------------_.----~

INFORMAÇÕES I·
GERAIS" _

IAglQ~erantes ( cimento, e cai): I

NUNCA!

tJ\.lN~ Ul.~\.~t.!::.\ttb
+que ~ t.\v",-mQ Q.) ~\.. t.M
12 t\U\~":;) 't~ ,.~
sacos W~~\CQ. J\ A~ *tté)
A. ~~O tu,?ü'.:)*'
~ t.\~O\

-- .. _' -,_. __._--_._.-_ ... - --- .--_. -.- .... _. --- -..... _.----.- _ .... - _. - -- --.- ---_.. -_._ .... -_ ---'-- -
.. ,~

15
INFORMAÇÕES I, jlfl

GERAIS .
r---------------------~~~~~~==========~ !I

~~ ~ MZ~\fi:)
t.M ~\\.fX) D,HSlav'r~
I>Z 1\~ ~ o 11'~t\)'I.\O
t(;f.:) ~~~ \

, .

MEDIA GROSSA

I Adesivos: I

~
~QIl'- O
! ~~\..­
I t.Q.)U.'I,U)~ \\f
3I dias1 "f:.'~~~
~

~i=love:: p..
OA"~ OC r~~'\tJI.çjO
~ O 1'~\U DE..
~oo.~ ~u~
~ --'..
- ~ 1,.)"t\\,"~"''' \Jl<o\
~~~ ......-
~ ~~vo 1
__________--~~__:--~~;~:-~~~~ ~~o.

----- - - - - - - - - _ . _ - - - -_._---------------
16
INFORMAÇÕES
GERAIS

> ARGAMASSA:

". o QUE É ARGAMASSA ?


Mistura de areia com cal e I ou cimento.

AREJA
-[3- CIMENTO

,.. COMO SE FAZ A MISTURA ?


Manual:
Com pá e enxada. na amassadeira.

~ LDcal da queimo
q Cal virgem

~ Local de
Local do cal Misturodor orrnr.:zz.enogem
extinto
Mecãnica:
Em betoneira (grandes quantidades) ou furadeira com hélice (pequenas misturas ).

,.. ARGAMASSA PREPARADA EM USINAS ( argamassa de cal e/ou cimento / cal ).

1
I

Ii
---- ._--- - - - -._- -~---'-- *----_..
INFORMAÇÕES I
GERAIS.

> TRAÇO:

:> Definição:
É a .. receita " para a preparação de uma argamassa ou concreto. O traço que a INCEPA
recomenda para a preparação da argamassa de aplicação ou para embaço é de 1 ; 0,5 : 5
( cimento: caJ : areia) em volume. .

1 :0,5: 5
I

EbíE, O 1~tj)
E.
~E:, tJ.El..YOrz
A..
OFtn.E.,tE p.~Ü~
- (
í~BAl4t\,\?)1 UDAoc.1.

OBSERVAÇÃO:
Para contra piso ou argamassa de assentamento no piso o traço recomendado é 1 : 5
( cimento : areia ).

-------------
I INFORMAÇÕES 1\_

~GERAIS _

:> ALTERNATIVAS PARA TERMINAÇÕES EM PAINÉIS (RECORTES):

IRECORTES COM CONTINUIDADE DO DESENHO: I


Comum no caso de revestimentos decorados.

INíCIO COM PEÇA INTEIRA E TÉRMINO COM RECORTE:

É o caso mais comum.

- - - - -------------------------- -- --- - _ .. ------ -------------------_.- -- -- -


INFORMAÇÕES
GERAIS

RECORTES IGUAIS EM AMBOS OS LADOS DO PAINEL:


,"

Para obter um melhor acabamento eevftar recortes com pequena dimensão, que são de dificil
execução, podemos iniciar e finalizar a aplicação de revestimentos em um painel com um
recorte de tamanho maior que meia peça.

Exemplo:
Recorte preliminarmente previsto de 2 em, utilizando o revestimento de formato 15:>:25 em.

25 em + :2 em == 27 em
27 cm: :2 ::; 13,5 em

Iniciaremos o painel com um recorte de 13,5 em· e finalizaremos com recorte de mesma
dimensão.

INíCIO COM PEÇA INTEIRA E TÉRMINO COM PEÇA INTEIRA:

Este caso só é possível em ambientes planejados,

22
INFORMAÇÕES I
GERAIS t

:> ALTERNATIVAS:
ACABAMENTOS EM CANTOS VIVOS E EM DEGRAUS:

11 MEIA-ESQUADRIA:

É obtida por:
Uxamento, desbaste em máquinas de corte de revestimentos e em discos de desbaste
acplado~ P.!Tl motores.

nENÇÃO:
Mantenho Uff'I() junto igualo jurrJa
de assentamento.

j80CbBt
~~8EEP~

OBSERVAÇÃO:
Deve-se sempre começar com peças inteiras a partir do canto vivo. pois são sempre mais
visíveis.

81 CANTONEIRAS:

Peças de alumínio ou plástico ( PVC flexível ).

OBSERVAÇÃO:
Atualmente já é possível anodizar as cantoneiras de alumínio em várias cores, como: bronze.
dourado. etc ...

- ~~. ~_._ " __ •• o u _ • • • _ _ _ _ ~._."~-'--'- ----- .~


INFORMAÇÕES I.
GERAIS .

:> FERRAMENTAS:

Um azulejísta deve ter as ferramentas adequadas para o bom desempenho de suas funções.
Ferramentas rudimentares quase sempre significam acabamento sofrível.
As ferramentas necessárias para o azulefista são:

Baldes de plástico reforçado,


Martelo de pedreiro,
Fio de nylQn.
Escala métrica articulada,
Colher de auentamento e emboço,
Nlvel de boll'la.
• Fio de prumo,
Desempenadeira denteacla,
lápis de carpinteiro,
Broxa.
Rodo para rejuntamento,
• Torquis,
Potes com espaça dores plásticos,
Máquina de corte com punção para meia-esquadria (ou disco de desbaste l,
Lixas,
Esponjas,
Flanelas,
Réguas de alumínio ou cedro ( com divel'$Os tamanhos l,
Esquadro metálico.
Etc ...

Utilizar as ferramentas aaequadas.

J
r------------------------------------~I i

Ii INFORMAÇÕES
,....-___.:...-____...!:L========G=E=RA==IS=·=====1.1
!
> JUNTAS:

I JUNTAS DE ASSENTAMENTO: I
:> Fins/idades:
- Absorver esforços externos,
- Acertar as possíveis variações de dimensões do revestimento/piso,
- Melhorar a estética do painel,
- Permitir que a nata de rejuntamento penetre perfeitamente. deixando o painel impermeável.

As juntas míminas recomendadas variam com as dimensões de revestimento e da localização


do ambiente a ser revestido.

.._---_ .. ". _..._"--"_.- _._-_._. juntas mínimas


produto ambiente interno ambiente externo
~-_.-

AZULEJOS I REVESTIMENTOS 1,5mm 2,Omm


PISOSGRÉS ii 3,Omm I
I
5,Omm
. !

I JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO (DILATAÇÃO): I


Para evitar danos às aplicações de revestimentos cerâmicos. devemos executar juntas de
movimentação quando:

• em ambiente intemo com área maior que 32 m2. ou sempre que a maior dimensão do ambiente for maior que 8 m.
• em ambiente extemo com área maior que 24 m2. ou sempre que a maior dimensão do ambiente for maior que 6 m.

A junta de movimentação deve ter largura mínima de 1 em e atravessar a camada de contrapiso


ou emboço. o I :linda da argamassa de aplicação.

A junta é preenchida com matenal deformável ( exemplo: isopor ) e é vedada com um setante
flexível ( exemplo: borracha de silicone ).

/~~ .Iícone
• ~ - } itJopor I
/
/ I
/
(
\ \ I
._-------------------_.---" .____ ._--------1 I
INFORMAÇÕES I
GERAIS.

> ALGUMAS DISPOSiÇÕES DO ASSENTAMENTO:

Juntas em diagonal Juntas a prumo Juntas em amarração

.> PREPARATIVOS:

Observe nas etiquetas a mesma inscrição quanto à tonalidade para ap6cação em um mesmo
ambiente.

Nome
do produto STRATOS ::li.. 220';:'~9:i.:S Cddigo
Cor AZURRO üEC Tipo
0/23 PC AAA T O N ../ N F Qualidade e
Tondidade

ATENÇÃO:
O azulejista deve saber que a CONVEXIDADE, isto é, a curvatura do revestimento INCEPA é
uma característica técnica de qualidade.
É a certeza que reduzirá a possibilidade de gretamento.

---------_._--------------
INFORMAÇÕES Ii
GERAIS .1

:;. MARCAÇÃO DO NíVEL NO AMBIENTE A SER REVESTIDO:


lI!

Antes de começar a aplicação, deve-se fazer a marcação de pontos de nível no ambiente a ser
revestido, usando uma mangueira de plástico transparente com água.
Com estes pontos pode-se saber se a laje de forro ou piso está nivelada. Servem também para
instalar réguas suporte para começar a aplicação, e instalar taliscas para execução de mestras.
Caso a laje de forro esteja fora de nível, deve-se iniciar a aplicação sempre pelo lado mais baixo,
evitando-se recortes em peças.

56cm
5ôcm
I

r--APL-ICA-ÇÃ-O-NA-----'10 li

PAREDE o

'~-~-----
lo:

-APLICAÇÃO
:> DE REVESTIMENTOS
.'

II
~--~--~·I
,

j
I
I

I!
!
i
i

- _ . __ .--0'_" . 0 - -__ . _ _ _ _ _ _ _0 _ ----.J


.


APLICAÇÃO NA
PAREDE
I..
> PLANEJAMENTO DO PAINEL:

Para uma correta aplicação é fundamental que seja feito o planejamento do painel. O planejamento
consiste em:

• diatrtbuir ~s decoradas no painel conforme a porporçAo indicada na etiqueta da caixa ( ou confonne projeto
fomecido pela INCEPA ).
• definil;io de locais onde brio os recortes, que nio deve~ ser muito vislveis. Exemplo: atrás de portas, dentro de
bole, etc_o
• caso o revHtimento'do piso seja o mesmo que o da parede, deve-se estar atento à coincidência de juntas piso I
parede ( ver Item planejamento ela apJica9io no pi80 ).

Os terminais das instalações hidráulicas e elétricas devem preferencialmente se situar no


cruzamento das juntas.

JootJD II"
DIr
o
] "
~FO
·0D D
r=
[ Il

J
-'1
DDDD[,r- 11
11 1I II I1 II

-----_._.- ._.__.. " ' - - - ' _. _. _ .. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _-....1


APLICAÇÃO NA
PAREDE
Podemos encontrar fi venda' nos revendedores, caixas com produto-componfvel na qual existe
certa proporção de decorados e caixas com somente fundos, isto é. caixas com peças lisas, sem
decoraçio.
Existe esta possibilidade para que os ambientes que serão revestidos nao fiquem com a decoração
muito carregada.
É comum, por falta de conhecimento do azulejista. o início do revestimento das paredes sem -(!
planejamento do painel. Isto acarreta prejufzo ou insatisfação do proprietário. Existe também a
possibUiciadt!: do proprietário adquirir kft's com peças decoradas, obtendo assim, uma decoraçlo
exclusiw.

Produto decorado, que pode formar desenho estrutUrado ( painel ), ou o desenho que o
consumidor desejar. Portanto. a composição de caixa irá variar de acomo com este conceito.
Ex.: painel estruturado - 8 kifs de S peças
Ex.: 24 peças.

I COMPONlVEl: I
Decorado + Fundo.
=
Ex.: 40 pe9éJ$ 4 decoradas e 36 fundo.

I FUNDO: I
Produto de suporte para decoração ou uso isolado.
Ex.: 40 peças.

36
i
I ..
APLICAÇÃO NA I
I

PAREDE

> APLICAÇÃO PELO MÉTODO TRADICIONAL - ARGAMASSA:


( ARGAMAS~A MISTURADA NA OBRA )

OBSERVE:

• CHAPISCO:

Utilizamos uma argamassa com traço 1 : 3 ( cimento: areia) que é arremessada contra a
alvenaria com uma colher de pedreiro.

Após 3 semanas da execução da alvenaria. podemos iniciar a aplicação.

Devemos instalar a régua de apoio das fiadas a certa altura para que tenhamos, no
acabamento do painel de parede com forro, uma peça inteira.
APLICAÇÃO NA
PAREDE
li DETERMINAÇÃO DEAlTURA PARA INSTALAÇÃO DA RÉGUA:

.. a) Método Aritmético:.

Exemplo:
Revestimento 15x:25 em
Pé díreito:: :2 m

a.1) Quantidade de fiadas:

255: 25,1S = 10,14 fiadas

255 em = pé direito do ambiente.


=
25,15 em altura da peça adicio-
nada da junta de
assentamento.

a.2) Determinação da altura do piso até a ia. fiada:

14
- x 25 = 3,5cm
100

• b) Método Prático:

Marcação em uma régua de madeira da altura do revestimento e espaçador,


alternadamente.

A altura do piso até a 1a. fiada será posteriormente arrematada com o corte das peças do
revestimento, após a execução do revestimento do piso.

J
--------_. .• .J
APLICAÇÃO NA
PAREDE,

> PREPARAÇÃO DOS REVESTIMENTOS:

Na apilcação com argamassa, os


revestimentos precisam ser molhados para
que não absorvam a água de amassamento
e de reação de cura do cimento.

CERTO
Molhagem: Balde plástico
mínimo 10 minutos e máximo de 2 horas.

o recipiente de molhagem não deve estaI


enferrujado, pois a ferrugem causa manchas
no revestimento.
Não se deve molhar os revestimentos junto
com a caixa.

ERRADO

Observação:
J_i . . . ,a: ..... j~ .. ~ .... t
Pode haver o desprendimento do
revestimento se o tempo de molhagem for
maior que 2 horas.
1001
!H"" _ .
) 001
DESPRENDIMENTO -)6(51
"·fc5êS'I
" ........... ' ....... -...... ,,,: o,.

- - --------------_._-- ---_._------ .. _-----------,---


APLICAÇÃO NA
_I PAREDE
Molhamos a parede chapiScada, caso $eja _necessário.

Colocamos porção de argamassa sobre a


face não vidrada da peça.

Aplicamos duas peças guias nas


extremidades da parede, corrigindo a
perpendi~ridade entre as paredes se
necessário ( ver Item verificação de
esquadro ).
.. .. - . -....... .'.

Entre duas peças guias serão aplicadas


outras para formação da fiada.

40
APLICAÇÃO NA
II ---PAREDE II

~----------~==========.
I
ApUcamos duas peças guias nos cantos superiores para verificação
já aplicadas nos cantos inferiores.
QU correção do prumo com as I
i

----'.~-.~:: : ":": .::'.,'".: :~'"~:'~'~D:' .


:.:::-::".~~.:~:
.... -. ......
. :-: :": ·~;:":-:::·~~~·Y:·
- .. . . . ..........:;
......... . .- ..... :.. . .......
.." -.. "..
.... .... ..
"
.......
"
".
: ... :.. : ...
.... "
"""

. ". ...".." : .. .".. .... ":.'~.. ".:. :.:.>: ".:".


... ..... ...
':. :" .' .".. "" ..... : .~. :-'., ':..>. ~::.:.:. :
......... .
..

...-..
:.:~:;
I

..::;
.."
. . . . ...
..

:. "
.. .
"..
".
..
"..
.. . . . . .

............. :.. .
..
"

._
.. .:.
" ". ."
..
..... _

.. .
~.:
"..
-
. . . . " ..

e.* .. :

-" .... : . .
..

Use linha para verificar


"
o alinhamento da
fiada

1001
~ool
ãoo
~QQ
aoo
~oo Nível /
~oo de bolha ~
aool
Z100l
~OQI
~QºI

~!I
Prosseguimos a aplicação.
I

Acertamos o alinhamento das peças com leves batidas do cabo da colher de pedreiro com" I
PROTEÇÃO DE BORRACHA.
Utinza..- os espaçadores INCE~A mantendo:nstante::rgura das jUnlaS____~
41
APLICAÇÃO NA II
PAREDE .

\ Instrumentos contundentes

Martelo ~
com cabo de madeira

Utilizamos uma régua e o auxilio visual para verificar o alinhamento da fiada.

Peças fora do . ----


----- ---
C--'4 ------
alinhamento
-.=...;:;,,;;;~

------
42
iAPLICAÇÃO NA
~ PAREDE
Preenchemos os vazios que ficam entre as peças para evitar quebras-nos cantos.

Ao final, limpamos o painel.

43
APLICAÇÃO NA
PAREDE I
'I
!
> APLICAÇÃO COM A,DESIVO:
( ARGAMASSA PRÉ-MISTURADA)

Marcamos pontos de nível e instalamos a régua que servirá de apoio das fiadas .

. ,

OBSERVE:

I ADESIVOS: I
:> Adesivos à base de PVA:
Vêm prontos para a utilização mas não podem ser utilizados em ambientes onde ocorrem
molhagens. Conhecida como Cola Branca.

:> Adesivos à base de cimento:


Necessitam a adição de água e podem ser utilizados em qualquer ambiente residencial interno.

:> Adesivos à base de cimento aditivados:


Necessitam de água e um aditivo em proporção adequada que fornece características de alta
resistência, elasticidade e impermeabiJidade à argamassa .

. _--_.- .__ ._._----------


.
APLICAÇÃO NA
PAREDE.
I
:> EXECUÇÃO DO EMBOÇO:

Para aplicação com adesivo é necessano


que as paredes estejam emboçadas .. A:s
paredes devem estar no prumo e
perpendiculares às paredes vizinhas a esta.
instalamos taliscas de madeira com
argamassa. distanciadas entre si de 2 m.
para execução das mestras. As mestras
devem ser executadas seguindo a
perpendicularidade entre as paredes ( ver
ítem verificação do esquadro ).

®.
.~'
."!Ia.I.... .
.. @ -
'=0:"
.... >_ .. ..
-.... . ...
.... -;I;..

Verificamos o prumo das taliscas alinhadas


verticalmente e o alinhamento daquelas
aplicadas na horizontal.

Prumo ou régua c:om nivel de bolha

Damos forma às mestras. lançando


argamassa de regularização entre as
taliscas, alinhadas verticalmente.
Posteriormente. sarrafeamos com uma
régua.
,

APLICAÇÃO NA II
PAREDE . I
~------------~==========~. II
Lançamos argamassa de -regularização com
a colher de .emboço entre as mestras.
I
O traço da argamassa é de 1: 0.5: 5
( cimento : cal : areia)

Sarrafeamos entre as mestras e corrigimos


as falhas.

:n'
,hd .

'O',
-

o acabamento da superfície é obtido com


uma desempenadeira de madeira.
APLICAÇÃO NA 1
11
PAREDE
,.-----~================~·I
• PREPARAÇÃO DE ADESIVO À BASE DE CIMENTO:- I
Preparamos o adesivo adequado parei" o local de aplicação e suficiente para uma hora de
I I

trabalho. Em um recipiente limpo, ~dicionamos água conforme a indicação do fabricante. I


I
Misturamos rigorosamente, desmanchando as pelotas. Deixamos a mistura descansar por 15 I
I
I
minutos e remisturamos o material.
Pode-se fazer também a mistura mecânica.

Espalhamos o adesivo com o lado liso da


desempenadeira em mais ou menos 1 m2.
Penteamos o adesivo com o lado denteado
e aplicamos o revestimento. O consumo de
adesivo é em média de 3.5 kglm2.

Ingulo para estriamento de adesivo.

o revestimento é aplicado um pouco fora de sua posição. sendo deslocado até sua posição
definitiva. UtiliZamos os espaçadores pláticos para manter a largura constante das juntas.

n· ,
.
,,- : ..

II1II1.........

Ao final do trabalho, limpamos o painel.

49
APLICAÇÃO NA
PAREDE··

> APLICAÇÃO DE REVEST. COM JUNTAS EM DIAGONAL - 45°:

• TIPOS DE DIRECIONAMENTO DAS JUNTAS:

:> Uma s6 direção:


Neste caso, aproveitamos os recortes para dar
continuidade ã aplicação no painel ao lado.

:> Direções altemadas:

~ ~peças mestras - início da aplic:aç40


• INíCIO DA APLICAÇÃO:

Deve-se iniciar a aplicação pejo encontro de painéis mais visíveis. utilizando a .. peça mestra ".

~ nível do piso acabado


i
I ..
APLICAÇÃO NA
I PAREDE
• EXECUÇÃO DE RECORTES PARA INíCIO DA APLICAÇÃO - PEÇAS MESTRAS":

Exemplo:
It f5 ..

~[~~
Para .0 revestimento 15x25 em

Para o revestimento 2Ox20 em

Para o revestimento 20x25 em

Observaçio:
o uso de ferramentas adequadas facirltam a execução dos recortes em revestimentos. Uma
boa ferramenta é o cortador Fermat 2GS-40 e cortador Fermat 2G-40 e 50.

• PROSSEGUIMENTO DA 'APLlCAÇÃO:

Observaçjo:

• Devemos utiUzar uma régua e Unha para verificação do afinhamento das fiadas.
• Verificamos com atenção o direcionamento das texturas de decoraçjo.
• Não nos preocupamos com o tamanho dos recortes dos acabamentos. I

J
• Controlamos a largura das juntas rigorosamente. Utiizamos os espaçadores INCEPA.
• As juntas do piso e da parede não coincidem.

-----------_._---- ._----
52
APLICAÇÃO NA
PAREDE

> VANTAGENS NA APLICAÇÃO COM ADESIVO:


( ARGAMASSA PRÉ-MISTURADA)

A INCEPA recomenda que seus produtos sejam aplicados com adesivo pois este método
apresenta as seguintes vantagens quando comparado com o método tradicional com argamassa.

A produçlo do azulejista pode ser até duas vezes maior. Não é necessário molhar as peças.

I
A aderência da peça é maior.
--t Há preenchimento total do verso da oeÇ8.

I
I
I
I
II

.... -
o
." .... -" ..
II
O 1

I
I
----_._-_._._-- -_._-------'
APLICAÇÃO NA
PARE'DE
nm
:> ADESIVO À BASE DE CIMENTO:
( ARGAMASSA PRÉ ..MISTURADA )

I Histórico:

Com o desenvolvimento dos métodos construtivos na Europa, surgiu a idéia de racionalizar o


serviço de aplicação de revestimentos e pisos cerâmicos. Assim apareceram os primeiros
adesivos. Na década de 70 foi lançado o primeiro adesivo ã base de cimento brasileiro.

I Definição: I
O adesivo à base de cimento pode ser assim definido: mistura de cimento portlaod, areia fina e
aditivos.
Definir;ão- o adesivo á base de cimento pode ser assim defini-
do: mistura de címento portland. areia fina. e aditivos.

ICaracterísticas: I
O adesivo à base de cimento por ser material inorgânico não perde aderência quando em
presença de água, e também, suporta altas temperaturas sem ocorrer a carbonização. Em
comparação com a argamassa misturaoja na obra, o adesivo oferece aderência até 3 vezes
maior.
..J ====:;!1;::::===~ ~=f::::::~.J
:=1

Qualidade do" Bom" adesivo à base de cimento:

O" bom" adesivo à base de cimento deve, quando misturado com a água, formar uma pasta
plástica e aderente. Deve também permitir uma aplicação sobre o emboço seco sem a
necessidade de molhagem. A aplicação com desempenadeira deve ser fácil, possibilitando a
passagem dela ( por diversas vezes ) formando estrias perfeitas. Para tanto, contribui a
utilização da desempenadeira adequada.
A acamação das peças deve ser fácil não permitindo o escorregamento destas. Contudo. deve
permitir o acerto da posição da peça para o alinhamento da fiada, até 10 minutos após a
aplicação. A secagem deve ser lenta, de modo que a hidratação dos componentes do cimento
seja perfeita.
O adesivo a ser utilizado. deve ser adequado ao ambiente a ser revestido.

--------------------------------_... ---_._--------
APLICAÇÃO NO I 'l~
.. I
"

PISO .

:> APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E PISOS G"RÉS

ISO
. i
I
i

~~.---.DDDDDD
~~f1DDDDD
[ JDDDD
[ JDDDD
II-----'r=lJDD
u D ... ~
APLICAÇÃO NO \.\ ..
PISO
~ ______--------~================ I i
I
> DETERMINAÇÃO QO ~íVEL DO PISO ACÃBADO li:
I!
li

o nível do piso acabado é definido a partir do pé-direito especificado no projeto. I


Após a instalação dos batentes das portas (considerada a altura da porta), marcamos pontoS de
nível nas paredes e batentes. Medimos a altura deste ponto até a parte inferior do batente. Esta é a
altura para determinarmos o nível do piso acabado.
As taliscas, para execução do contrapiso ou argamassa de aplicação, devem ser instaladas neste
I,
I
i
I
nível menos a altura do revestimento. i

Nível do piso orobodo ·--r- · 105

- ~~;:~,~: ..'~~:'".::,., ...-::--. -.-~:-: .


- .
........ ...• .•: . . :.:; .. Piso de conaeto· ;
••• :. •• • . . .
. .. 0. • ....
•••

" ~ direito

._ _ _ _ _ _ _ _ _ ...JI
I
I
APLICAÇÃO NO
PISO

> VERIFICAÇÃO DO ESQUADRO:

Para verificar a perpendicularidade ( esquadro) 'entre paredes vizinhas de um ambiente. esticamos


duas linhas de nylon paralelas a estas paredes.
Pela intersecção das linhas. marcar 60 em na direção de um alinhamento e 80 em na linha
supostamente perpendicular à primeira.
Se o maior lado deste triângulo for igual a 100 em, os a6nhamentos são perpendiculares e estão no
esquadro. Caso o maior lado tiver um outro comprimento que não 100 em, ajustar o menor
alinhamento até obter este valor.

I UTlLIZAMOS O ESQUADRO QUANDO: I


• Executamos paredes de alvenaria.
• Executamos o emboço.
• Aplicamos revestimentos na parede com argamassa.
• Aplicamos pisos em grandes áreas.

.. - . - . - ----_._. --_ ... _.... _-_._--_ _--------'


..
APLICAÇÃO NO
PISO

:> PLANEJAMENTO:

Devemos coordenar a aplicação dos revestimentos da parede para que haja coincidência com as
juntas dos revestimentos e piso, quando possível.
Haverá coincidência nas quatro paredes se o revestimento do piso e da parede tiverem o mesmo
formato e, formato quadrado ( desenho 1 ). Em duas paredes se tiverem o mesmo formato
retangular ( desenho :2 ). Em nenhuma se o revestimento do piso tiver formato diferente do
revestimento da parede ( desenho 3 ).
Para que haja coincidência de juntas em paredes opostas, é importante que as paredes do
ambiente estejam no esquadro ( desenho 4 ).

@
i
APLICAÇÃO NO I
PISO I
I
1

;;. APLICAÇÃO COM ARGAMASSA ( MISTURADA NA OBRA ):


I
I!
i,
Executamos guias niveladas, espaçadas
entre si de no mínimo :2 m.

Guias

óll Nível do piso acabado menos


\
o espessura do f9vestimento{piso}
"
Instalamos linhas de nylon perpendiculares,
para que a aplicação seja no esquadro.

Lançamos a argamassa de aplicação (traço


1 : 5 . adicionada de impermeabilizante
quando em residências térreas ). em um
pequeno trecho no qual faremos a aplicação
do revestimento.

,
I

I
I
._-----------
- .__ ~
APLICAÇÃO NO
PISO"
I
.
Com uma régua nivelamos a argamassa e
acertamos falhas e depressões, utilizando
uma desempenadeira de madeira.

Iniciamos por polvilhar cimento na


argamassa nivelada. O consumo de cimento
no polvilhamento é de 1 kglm2.

Aplicamos as peças que foram molhadas


em água, seguindo a linha do eSquadro,
fazendo verificações com o nível de bolha e
correções através de leves golpes do cabo
do martelo.

Entre as peças devemos manter juntas


mínimas recomendadas ( revestimentos =
1,5 mm e pisos grés = 3,0 mm )

Observação:
Para piso grés a molhagem por apenas 1 minuto é necessária.

----------.--------------.--------.--------------------------~
66
Após o ténnino deste trecho, fazemos a
limpeza com uma esponja úmida e...

executamos o batimento das peças com


martelo sobre pedaço de madeira.

Prosseguimos nesta sequência até o


término do ambiente.

67
!-
APLICAÇÃO NO
PISO

> APLICAÇÃO COM ADESIVO:


( ARGAMASSA PRÉ-MISTURADA)

• PREPARAÇÃO DO CONTRAPISO DESEMPENADO:

Executamqs guias com argamassa


espaçadas entre si de no máximo 2 m_

\~
Q
NlveI do p;.o ~ menos "
espessura do tftestimenlo(pistJ}
i
!
I
I
I
i
I
Lançamos argamassa de regularização I
entre as guias e com uma régua nivelamos. I
I
Utilizamos uma desempenadeira e
argamassa para corrigir possíveis
depressões e falhas_ O traço é de 1 : 5 (
cimento : areia ). Quando o piso for de uma
residência térrea, devemos adicionar um
imperrneabilizante à água de amassamento
para evitar eflorescências.

- - - - .._--_ .._-----------------------'
APLICAÇÃO NO
PISO i
"I
!
• APLICAÇÃO:

Passado o período· de uma semana" da


execução do CQntrapiso, damos inicio à
aplicação com adesivo.

Instalamos Unhas no esquadro para a


aplicação.

Deve-se .tar atento para a coincidência de


juntas piso e parede. se houver.

Preparamos o adesivo e espalhamos em


uma pequena área com o lado liso da
desempenadeira.

II
i
I
i

70
..__ .- -- _.-----_ .. -_. _ ... , --- ... __ .--_._-_._---- .J
APLICAÇÃO NO
PISO 1.1
~----~----------------~==================== I
Com o lado denteado, penteamos o adesivo.

Observação:
Para piso grés e revestimentos com
formatos maiores que 2Ox20 cm, utiDzar
desempenadeira com dentes 8x8x8 mm.

Aplicamos as peças um pouco fora de


posição, deslocando-as até o local definitivo.
Utilizamos os espaçadores INCEPA para
manter constante a largura das juntas.

Após a apDcação, fazemos a limpeza do


painel com esponja e água limpa.

71
.
i
I
I
APLICAÇÃO NO I

PISO I
·1,

É importante que a aplicação se inicie pelo lado oposto ao da porta, pois caso contrário, o aplicador
terá de passar sobre o piso recém aplicado para sair do ambiente, afetando desta maneira, a
aderência das peças, .'
Por 12 horas é recomendável.não trafegá!" sobre" piso. Durante o período restante da construção,
o piso deve ser protegido com papelão ou gesso sobre saco de aniagem, para não danificar a
superfície esmaltada.

._-------------------------'
..•... _. __

72
/r--"'R-EJU-NTA-ME-NTO---"'II .

. I
>REJUNTAMENTO:' i

I
- I
I
I
. I
I.
I
.

-D. I
D DD. i
:===: ·

[~ ~ JDDDD
[. JDDDD I
DD Dl
~L ~U~D I

~------II I

---_.- - --'- _________ J


.
1
I

LREJUNTAMENTO

:> REJUNTAMENTO PISO I PAREDE:

Executamos (\ I'ejtmtamento somente após :3 dias da aplicação do revestimento. para deixar li! água da mistura da
argamasllS <ou adesivo) evaporar.
es materiais mais utilizados para rejuntamento são fia base de cimento branco OIJ cinza.
ISEQUÊ~CIA DE EXECUÇÃO: I
.. ApficamWll a nata com um rode de bomu:ne ou espátula plástica. em sentido dlélgonaJ ás juntas, preem::hendQ-I!I!S filO
máximo.

.,
,;"" ~".

• Executamos a limpeza do painel com esponja sem; úmida. retirando o excesso de material e dando acabamento
Tmsl atravé$ da passagem da tlSponja. Logo apÓ$ polimos o painel com uma flanela.

Nunca devemos realizar o re)untamento com uma broxa, nem executar a limpeza com palha da caixa ou palha de aço.
O uso de corantes para colorir a nata de rejuntamento pode deixar manchas esbranquiçadas apôs a secagem.

-------_._----------------------'
I'

INFORMAÇÕES !
~_ _ _ _ _ _~IM=PO=RT=AN~TE~S~I
:> INFORMAÇÕES

I TANTES:

. _ - - - - - - - - - - - - - - - - ---_._----jI
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES

> COMO EVITAR EFlORESCÊNCIAS:

A ellorescência é um fenômeno que pode ocorrer em residências térreas. Pode-se evitá-Ia com
alguns cuidados adicionais ao aplicar revestimentos e pisos grés.

I EFLOREScêNCIAS: I
Sais do material de aplicação que dissolvidos, se depositam sobre a superfície cerâmica.

OI Para terrenos úmidos, executar um sistema de drenagem.

D D Camada de tJriIa
espessuta maior que 12 em

• Executar impermeabilizaçao entre a camada de concreto e o contrapiso ou argamassa de


assentamento.

o o
Utilizar impermeabilizante nas argamassas
de contrapíso ou de assentamento.

APLICAR PREFERENCIALMENTE COM ADESIVO À BASE DE CIMENTO.

--------------------_.------------------
,...._________________ ~LI~-~IN~F=O=R=M~A=Ç=Õ=E=S==~ll
IMPORTANTES . il:

II
!
> APLICAÇÃO DE REV. SOBRE REVESTIMENTO EXISTENTE:
PISO í PAREDE

Com o objetivo de racionalizar os serviços de uma reforma, podemos aplicar um novo revestimento
cerâmico sobre o antigo.
Primeiramente, verificamos a aderência do velho revestimento. Caso a aderência não seja boa,
optaremos pela retirada do revestimento.
Inicialmente picotamos o painel com um martelo, para melhorar a aderência e em seguida
aplicamos os revestimentos com adesivos adequado à base de cimento.
Os acabamentos devem ser estudados caso a caso
Exemplo: esquadrias de janelas e portas, adaptação de canoplas, interruptores, tomadas. etc...

Parede

_ _ _ -0-" • . _ _ __
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES

> APLICAÇÕES DE REVESTIMENTOS EM FACHADAS E EM


PISOS EXTERNOS:

Os revestimentos cerâmicos podem ser materiais adequados para aplicação em áreas externas' (
calçadas e fachadas ).

A aplicação deve ser feita conforme as recomendações abaixo descritas, para que nlo ocorram
desprendimentos.

• As peças cerâmicas devem ser aplicadas com produto especf1ico para aplicações em
fachadas e em ambientes externos, sobre o emboço ou contrapiso nivelado. A argamassa
de emboço I contrapiso deve ser exclusivamente de cimento e areia (traço 1 : 5 ),com
aditiVo plastificante. .
~ Em fachadas, pentear o adesivo em sentido horizontal pais intenomper uma posslvel
infillragão de água.
• Observar juntas mínimas entre peças para ambientes externos.
• Executar juntas de movimentação quando necessário.
- Em fachadas, executar nas ligações pilar-painel da parede.
• No rejuntamento, preenchemos as juntas com produto adequado.
• Nunca aplicar com argamassa ou por pontos.

·
. ..
.'
.
' .:
.'
;(
11 j J
-~~
:~ JI /1 I
• ..... ~~

- -' 4
~/ '-
.

~~
'.

"'.

I
I
/ f I ! /
j " .
- -~~ j. :
) 'I
.....~ ·
':.
..........
~
~§~:~
..
~.

.,
~.
~"

t
I "

'.

"o'o"
I
:.~
;.
.~~

I /t 11 ---.I II II
J' I1 I ...
-
.;~:. J
r----
..... ,~
:~

ii~
70
:

~ j
/1 j j I; h I;
I ....
'!-

I;'~ ·r
..... . "!O
~

.,.~;~
"7t.:

.'
'.
,
.~
--- I
.......- !
'1~
_s~~
~.
·'.'.
:~,.

....
'. t»J~ Juntas de
.
moVlntentclç6o
,~ "'" 4 ..
Juntas mrn.mas de assel11CrnerTto
~
..:::

._----- - - - - ----_._------
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES

:> DEFEITOS E PROBLEMAS DECORRENTES DE UMA MÁ


APLICAÇÃO:

I GRETAMENTO: I
É o bincamento da superfície vidrada do revestimento. Ê causada por:

I
OI retração da argamassa de .aplicação devido â presença excessiva de materiais finos. !! '
I \.J V !}t:U
IOol·~.
lool~*:
lool~tn
I ... \
I . -----. ~ :,.~
.. ausência de juntas.
• aplicação do revestimento logo após a execução da alvenaria. O painel retrai, por perder
água, .. puxando" o revestimento.

I DESPRENDIMENTO 00 REVESllMENTO: I
É causado por:
• aplicação com argamassa exclusiva de cal.
.. aplicação com adesivo por pontos.

I \...../ \ J ,.:.

loo~
!OO~i . Não há o preenchimento total do verso das peça.

1oo~l
! O O~;~
I I'"" r"\ ~.~

.. ausência de juntas em painéis sujeitos a mudanças bruscas de temperatura.


.. imersão em água por períodos superiores a 2 horas.

------------------ -_._--,------~
INFORMAÇÕES
IMPORTANT·ES II
I
I

I FUSCOS NA SUPERFíCIE ViDRADA: I !


I
Causas:
.. material utilizado para rejuntamento com alta dureza. Exemplo: Pó d~ mármore. I
.. limpeza do painel com material inadequado. Exemplo: palha de aço.

I
I
I
1
I
I

I RETICULADO IRREGULAR DO PAINEL: I


Causas:
.. variação de dimensão entre peças, agravada pelo ausência de juntas.

_.-.-- - --- ---- -------


- ....-
---- -----
---..""".-I'"""
---~
-

- - - '--

-- - - -

• a6nhamento descuidado por parte do aplicador.

V -
I 1\ ( 1\
\ f'.-,. _ ..... V ~ ~~7

86
r INFORMAÇÕES
\.
IMPORTANTES

I FALTA DE ESTÉTICA NO PAINEL EXECUTADO: I I


Causas:
• falta de regularidade nas juntas.

~uuULJUL
innnnnr
• falta de planejamento do painel.
• coloração das juntas nlo combinado com o produto aplicado.
• não coincidência das juntas de parede com as juntas do piso.

I LASCAS NOS CANTOS DAS PEÇAS: I


causas:
• limpeza das juntas com a colher de pedreiro.

i
I
I

• manuseio incorreto pelo azulejista. !


• acerto da posição da peça com a lâmina da colher. i

I
._-_. -_ .. _._-------------J
87
INFORMAÇOES
IMPORTANTES

MANCHAS NAS PEÇAS, APÓS EXECUÇÃO DO PAINEL:

Causas:
• imerslo das peças em recipiente inadequado ou com água suja.
• rejuntamento logo após a execução do painel ( deve-se esperar no mínimo 72 horas da
aplcação, para deixar a água que não reagiu com o cimento, evaporar ).
• contra piso não impermeabilizado, permitindo a infiltração de água do solo.

I FALTA DE BRILHO NA SUPERFIClE: I


Causas:
• Umpeza do painel com ácido.
• ~ de cimento sobre a superficie vidrada das peças.

I FRAGIUDADE A QUEBRAS: I
Causas:
• preenchimento incorreto do verso da peça~
• apUcação por pontos ou com argamassa.

I EFLORESCtNCIAS: I
Causas:
• falta de impermeabilização do piso de concreto e contrapiso.
• não execução de camada dé brita com 10 em sob o piso de concreto.
• construção de residência em local com lençol freático raso.

I PEÇAS SOLTAS NO PISO: I.


Causas:
• tráfego sobre o painel logo após a apUcação.

• falta de polvilhamento e batimento quando da aplicação com argamassa.

88
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES

> IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA DO LOCAL DE TRABALHO:

A limpeza do local de trabSlho é importante por trazer os seguintes benefícios:

• A produção do aplicador é maior.


-.--FacfidaâeâalocaliZação de ferramentas.
• Menor, probabilidade da ocorrência de acidentes de trabalho.
• Maior a visibilidade do painel, contribuindo para um melhor acabamento.
• Melhora a mobilidade do aplicador e de seu ajudante.
• Satisfação pessoal.

•• • , ~~
•?-, • I- '" .
~~~
IA'~

!o-

~
'~a" •• I :I .- .
~

---_._-----_._-----_._-_. __._------------
i
I
i
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES i

I
!
> PRODUTIVIDADE: I
I
I
I
I
I
A produção de um azulejista depende de dois fatores: i

• a) Modo de aplicaçlo:
-I
I
o modo de apicação que oferece maior produção é com adesivo à base de cimento•

• b) O formato do revestimento:

Quanto maior o formato do revestimento utilizado para aplicar, maior é a produção do azulejsta.

OBSERVE:

Você também pode gostar