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Oasis montaj

Manual do Curso
O software descrito nesse manual foi fornecido sobre licença a só poderá ser usado ou copiado se de
acordo com os termos da licença.
Data de lançamento do manual:quinta-feira, 14 de setembro de 2017
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uma marca registrada da Geosoft Inc. Os nomes de outras marcas e produtos mencionados neste
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ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitido de qualquer maneira, ou por
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acordo com os termos da licença. OM.cm.2016.12
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Sumário

Sumário i
Introdução: Oasis montaj 1
Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados 3
Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados 4
Project Explorer 5
Para editar a exibição de um canal: 12
Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas 17
Lição 1.3 Georeferenciar Seus Dados 23
Abrir um Mapa 28
Lição 1.4 Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados 35
Trocando linhas 47
Escala de Perfil 47
Direção do Eixo 48
Para criar um canal de distância: 49
Para exibir o canal de distância: 50
Para exibir o canal de distância: 50
Lição 1.5 Trabalhar com Dados Array 53
Trabalhar com Dados Array 53
Para importar um arquivo ASCII para uma base de dados array: 53
Para atribuir o sistema de coordenadas 56
Para adicionar informação de profundidade a uma array: 57
Para Visualizar Dados Array 58
Lição 1.6 Filtrar Bases de Dados e Grids 62
Para exibir o dado mag original da linha 61: 62
Módulo 2: Criar Mapas 71
Lição 2.1 Criar um Mapa 72
Lição 2.2 Criar Contornos 94
Lição 2.3 Usar Ferramentas CAD 100
Lição 2.4 Usar o Geosoft Seeker 103
Sem um Mapa Aberto: 104
Com um Mapa Aberto: 104
Para usar a ferramenta Seeker 104
Propriedades de Download 105
Módulo 3: Interpolando dados 107
Lição 3.1 Gridar usando o método Bi-direcional 109

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Sumário

Lição 3.2 Gridagem com o método de mínima curvatura 116


Lição 3.3 Gridagem com o método de Krigagem 123
Módulo 4: Trabalhando com Seções 129
Lição 4.1 Criar Seções a partir de Dados Array 130
Lição 4.2 Criar Seções Empilhadas a partir de Dados Array 133
Para criar uma seção empilhada a partir de dados array: 133
Lição 4.3 Criar Seções a partir de um Mapa Plano 136
Para criar uma seção a partir de um mapa plano: 136
Lição 4.4 Importar Grids de Seção para uma Vista 3D 139
Para importar grids de seção para uma vista 3D 139
Módulo 5: Criar um Mapa 3D 143
Lição 5.1 Visualizador 3D 144
Para abrir uma vista 3D e exibir a topografia 144
Lição 5.2 Projetar Dados em uma Superficie de Relevo 146
Lição 5.3 Trabalhar com Voxels 149
Adicionar um voxel a uma vista 3D 149
Para manipular a distribuição de cores do voxel 150
Lição 5.4 Clipar as Extensões do Voxel 152
Lição 5.5 Trabalhar com Isosuperfícies 156
Para criar e exibir a isosurperfície: 156
Módulo 6: Wireframing 159
Lição 6.1 Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições 160
Interpretação Geológica e Wireframing 160
Lição 6.2 Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção 164
Para preparar as seções para digitalização 164
Lição 6.3 Editando Arquivos Geostring 167
Lição 6.4 Conectanto Interpretações (Wireframing) 172
Lição 6.5 Compartilhando Dados 3D 176

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Introdução: Oasis montaj

Oasis montaj™ é o principal software da plataforma Geosoft para trabalhar com


grandes quantidades de dados espaciais e fornece a funcionalidade necessária
para alocar, gerenciar, visualizar, manipular, exibir e compartilhar dados das
Ciências da Terra espacialmente localizados.
O ambiente do Oasis montaj fornece acesso direto para os dados contidos nos
Bancos de Dados Geosoft através da janela de planilhas e uma janela de exibição
de Perfil integrados. O Banco de Dados Geosoft é um banco de dados de alta
performance que fornece armazenamento eficiente e acesso a grandes conjuntos
de dados espaciais.

Sobre esse Manual de Treinamento


O manual de curso Oasis montaj foi feito para uso em sala de aula com um
instrutor Geosoft qualificado. Seu instrutor estará disponível durante todo o curso
para responder quaisquer perguntas que você venha a ter.
Cada módulo deste livro contém uma série de lições o que irão lhe permitir trabalhar
com o software e o conjunto de dados oferecido. As lições possuem introduções
breves, seguidas de tarefas e procedimentos com etapas enumeradas.
Os seguintes módulos estão inclusos neste curso:
Módulo 1 - Trabalhar com Banco de Dados
Módulo 2: Criando Mapas
Módulo 3 - Criando dados Gridados
Módulo 4 - Trabalhando com Seções
Módulo 5 - Criar um Mapa 3D
Módulo 6 - Wireframing

Dados do Curso
Os dados usados nesse curso estão contidos em uma pasta chamada Geosoft
Training Data. Por favor copie a pasta inteira com os dados para o seu drive C:\ ou
para outro hard drive aonde você deseja usar que tenha pelo menos 200MB de
espaço disponível.

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Introdução:  Oasis montaj

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

O Módulo 1 possui Seis Lições:

Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados 4


Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas 17
Lição 1.3 Georeferenciar Seus Dados 23
Lição 1.4 Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados 35
Lição 1.5 Trabalhar com Dados Array 53
Lição 1.6 Filtrar Bases de Dados e Grids 62

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados

Nessa lição você ira:


Criar um projeto
Criar uma nova base de dados
Importar dados
Visualizar e ocultar canais na base de dados
Exibir um perfil dentro da base de dados
Salvar o projeto

Criar um Projeto
Trabalhar no Oasis montaj requer um projeto aberto. Um projeto do Oasis montaj
engloba cada item no seu projeto de trabalho, desde os arquivos de dados do seu
projeto (bases de dados, grids, mapas, voxels, arquivos VOXI, arquivos
ArcGIS MXD e Modelos do GM-SYS 3D), as ferramentas usadas (incluindo
ferramentas auxiliares como histogramas, diagramas de dispersão, etc.), as
configurações do projeto, incluindo os menus que você exibiu, esteja você
trabalhando em um mapa ou perfil, até o estado que você deixou o seu projeto na
última vez que o usou. Os projetos são salvos como arquivos (*.gpf).
O projeto também controla seu diretório de trabalho. Se você abrir um projeto
existente em um diretório, o sistema assume que todos os seus arquivos de
projetos estão localizados no mesmo diretório. Para otimizar seu trabalho, e ao
mesmo tempo mantê-lo organizado, é recomendável salvar o arquivo de projeto no
mesmo diretório que os outros arquivos que você deseja usar. Cada projeto que
você usar deve conter seu respectivo arquivo (*.gpf)

Para iniciar o Oasis montaj:


No menu Iniciar, selecione Todos os Programas, Geosoft e, então, Oasis
montaj.
- OU-
Clique duas vezes no ícone do Oasis no seu Desktop.
A janela do Oasis montaj se abre.

» Criar um projeto
1. Inicie o Oasis montaj.
O ambiente de trabalho do Oasis montaj se abre e uma Tela de inicialização
aparece, permitindo que você rapidamente abra um projeto já existente ou crie
um novo.
2. Da janela de Inicialização, selecione Create New Project.
Janela New Project se abre.
3. Localize a pasta Geosoft Training Data.
4. Em File name, digite Mt Palmer.gpf e clique em Save.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

O seu projeto se abre e vários menus são adicionados à janela do Oasis


montaj.
Figura 1.1 Oasis montaj com um projeto aberto

Project Explorer
O Project Explorer é, essencialmente, uma ferramenta de gerenciamento de dados
e projetos, que permite que você faça o seguinte:
Adicionar novos dados ao seu projeto.
Editar nomes de arquivos de dados.
Remover dados do seu projeto, ou diretamente da pasta de fonte de dados.
Visualizar e editar as propriedades de um conjunto de dados.
Criar, visualizar e editar metadados para um conjunto de dados.
Gerenciar os menus que são exibidos no ambiente de trabalho do projeto.
Rodar Executáveis Geosoft (GXs) individuais e gravar scripts.
Acessar ferramentas especializadas (p.e. ferramentas de plot e análise) que
estão disponíveis em algumas extensões do Oasis montaj.
A ferramenta Project Explorer pode ser exibida de várias formas para se ajustar às
suas necessidades, incluindo:
Deixar aberto sempre ou fechar (esconder automaticamente), para que só
apareça quando você passar o mouse em cima.
Afixado à esquerda ou direita do projeto, ou flutuando dentro do espaço de
trabalho do projeto.
Movida para um monitor diferente do espaço de trabalho do seu projeto.
Criar uma Base de Dados Geosoft

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

A Base de Dados Geosoft é organizada em linhas, canais e elementos. A base de


dados armazena todos os "elementos" de um tipo particular em "canais" (ou
colunas) individuais. As "linhas" da Base de Dados são uma coleção de " canais"
relacionados.
Figura 1.2 Linhas da base de Dados Geosoft

Cada "linha" da base de dados tem o número da linha, número da versão, tipo de
linha, número de vôo (no caso de dados aéreos), data do levantamento e status de
seleção. Uma base de dados pode conter qualquer número de linhas (também
chamadas de grupos em outras aplicações como plotagem de furos de sondagem).
Se seus dados do levantamento não foram coletados baseados em linhas, como
furo de sondagem(drillhole) ou dados de alvo UXO, você pode armazenar todos os
dados em uma única linha.
Oasis montaj apresenta uma opção de compactação do banco de dados que
permite reduzir o tamanho dos arquivos e melhorar a performance dos arquivos
Geosoft Database (*.gdb). Você pode escolher comprimir por velocidade, por
tamanho ou nenhuma compressão. O tipo de compressão vai depender de suas
necessidades. Por exemplo, é provável que você queira comprimir para ter
velocidade se tiver muito espaço disponível no seu diretório. Entretando, se seu
espaço for limitado, será melhor comprimir por tamanho.

Para criar uma nova base de dados:


1. No menu Database, selecione New Database.
A janela Create New Database é aberta.
Figura 1.3 Janela Create New Database

2. Em New database name, digite mag.


Pode-se especificar o Máximo de linhas/grupos e Máximo de canais/campos.
O padrão é de 200 e 50 respectivamente, mas você deve especificar um
numero que seja representativo do tamanho final estimado do projeto. Isso

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

assegura de que haverá espaço suficiente disponível no seu projeto e que não
esteja sobrecarregando seu espaço para armazenamento. Diminuir esses
valores-padrão não irá acarretar numa melhora na performance.

Se você possuir mais linhas e canais para importar mais tarde, você
pode aumentar a base de dados para acomodá-los usando a opção
Grow no menu Database e Maintenance .

3. Clique em OK.
O novo banco de dados se abre na janela do Oasis montaj.
Figura 1.4 Novo banco de dados no Oasis montaj

Se voce ir diretamente importar seus dados antes de criar um banco de


dados, a ferramenta Import irá lhe informar para criar um novo banco de
dados.

Importar Dados para a Base de Dados Geosoft


Existe um grande número de opções para se importar dados da Geosoft ou de
terceiros. Nessa lição você importará dois tipos de dados usando diferentes
ferramentas de importação. Primeiro, você irá importar o dado no formato padrão
XYZ Geosoft e em seguida irá importar os dados no formato CSV.

Para importar dados no formato Geosoft XYZ para a base de dados:


1. Do menu Database, selecione Import e depois Geosoft XYZ.
A janela Import Message se abre perguntando se você deseja importar seus
dados para a atual base de dados recém criada.
2. Clique em Yes.
A janela Import Geosoft XYZ se abre.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.5 Janela Import Geosoft XYZ

3. Em File(s) to import, clique no botão Browse .


4. Na pasta Geophysics, selecione mag survey.xyz e clique em Open.
5. Na janela Import Geosoft XYZ, clique em Create Template.
A janela Import dialog se abre com o nome do arquivo mag survey.xyz é exibido
no diálogo da barra de título.
Figura 1.6 Janela Import template

A janela Import template é usada para especificar os parâmetros dos canais a


serem importados para a Base de Dados Geosoft. Parâmetros chaves a serem
verificados são os nomes do campo Source Data Format e Output.
6. Clique em OK.
A janela Import template se fecha e a janela Import Geosoft XYZ reabre.
7. Na lista Import mode, selecione Append.
Com esta opção, linhas importadas serão renomeadas como uma nova versão,
se a linha já existir na base de dados.
8. Clique em OK.
Os dados importados aparecem na base de dados

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Figura 1.7 Dados importados para o mag.gdb

Você também pode arrastar e soltar arquivos Geosoft XYZ do Windows


Explorer para uma base de dados aberta.

Agora, você importará dados geoquímicos do arquivo de formato CSV usando um


outro método. Nesse caso, em vez de criar uma nova base de dados antes de
importar dados, você importará os dados e criará uma base de dados de uma vez.

Para importar dados no formato CVS e criar uma nova base de dados:
1. Do menu Database, selecione Import e depois Ascii.
A janela Import Message se abre perguntando se você deseja importar seus
dados para a base de dados atual.
2. Clique em No.
A janela Create New Database se abre.
3. Em New database name, digite geochem.gdb e clique em OK.
A janela Import ASCII se abre no fundo e a nova base de dados geochem se
abre no fundo.
Figura 1.8 Janela Import ASCII

4. Em File(s) to import, clique no botão Browse .


5. Na pasta Geochemistry, selecione geochemistry.csv e clique em Open.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

6. Clique em Create Template.


A janela Data Import Wizard - Step 1 of 3 se abre.
Figura 1.9 Janela Data Import Wizard - Step 1 of 3

7. Certifique-se de que em File Type está selecionado Delimited e clique em


Next.
A janela Data Import Wizard - Step 2 of 3 se abre.
Figura 1.10 Janela Data Import Wizard - Step 2 of 3

8. Certifique-se de que em Column delimiters está selecionado Microsoft Excel


CSV e clique em Next.
A janela Data Import Wizard - Step 3 of 3 se abre.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Figura 1.11 Janela Data Import Wizard - Step 3 of 3

9. Clique em Finish.
A janela Import ASCII é exibida novamente.
10. Clique em OK.
A nova base de dados geochem.gdb se abre no seu projeto.

Para definir os novos canais de coordenadas X,Y,Z atuais:


1. Certifique-se de que geochem.gdb é a base de dados ativa.
2. No menu Coordinates, selecione Set Current X,Y,Z Coordinates.
A janela Set current x,y channels se abre.
Figura 1.12 Janela Set current x,y channels

3. Defina os canais Current X (Easting) e Current Y (Northing) como Long e


Lat.

Quando for o caso, você também pode definir o canal Current Z 


(Elevation).

4. Clique em OK.
A sua base de dados agora tem os canais X e Y definidos que podem ser vistos
pelas pequenas letras x e y que aparecem com um fundo azul no canto direito
do cabeçalho do canal.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.13 Definir os canais de coordenadas no Oasis montaj.

Examine os dados importados para o banco de dados geochem. Note que os


canais Long e Lat são exibidos como graus decimais. Você irá alterá-los para
graus, minutos e segundos editando os parâmetros de exibição do canal.

Para editar a exibição de um canal:


1. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal Long e selecione Edit.
A janela Edit Channel se abre.
Figura 1.14 Janela Edit Channel

2. Da lista Format na seção Display, selecione Geographic.


3. Em Decimals, digite 2.
4. Clique em OK.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

5. Repita os passos 2 a 5 para o canal Lat.


As coordenadas agora serão exibidas como graus, minutos e segundos.
Examine os dados listados no Project Explorer. Você agora possui duas bases de
dados associadas ao seu projeto. A base de dados em destaque é a base de dados
selecionada.

Banco de Dados Geosoft


A figura abaixo ressalta as principais características de uma Base de Dados
Geosoft.
Figura 1.15 Características da Base de Dados Geosoft

Diferentemente de planilhas tradicionais, as janelas de planilhas Geosoft fornecem


uma visão da sua base de dados em vez dos dados reais na base de dados. Você
pode personalizar a planilha para exibir os dados com suas especificações.
Também permite que você trabalhe com os dados na planilha sem fazer mudanças
nos dados até que você decida salvar a base de dados. Depois que você salvar a
base de dados, você irá mudá-la permanentemente.
Channel Header Cells são células de rotulação usadas para identificar o tipo de
dado contido em uma coluna na planilha. Os cabeçalhos dos canais fornecem uma
indicação visual do status atual do canal exibido. Um triângulo preto no canto
esquerdo superior do cabeçalho do canal indica que o canal é apenas para
visualização e não pode ser modificado.
Quando você importa dados, esses dados são todos automaticamente exibidos.
Você talvez queira ocultar alguns canais de aparecerem na sua janela de planilha.

Para esconder um canal na base de dados:


1. No Project Explorer, selecione o banco de dados mag.gdb.
Essa será sua base de dados atual.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

2. Clique no cabeçalho do canal Mag.


O canal Mag é selecionado.
3. Clique com o botão direito e selecione Hide Column.
O canal é ocultado para visualização na planilha; entretanto, o banco de dados
mag.gdb ainda contém os dados.

Você também pode ocultar o canal selecionado pressionando a tecla de


Espaço.

Para visualizar um canal escondido na base de dados:


1. Clique no cabeçalho de uma coluna vazia.
O canal vazio é selecionado.
2. Clique com o botão direito e selecione List.
Uma caixa aparecerá embaixo do cabeçalho vazio listando os canais
disponíveis que atualmente não estão sendo visualizados na planilha.
3. Selecione Mag e clique em OK.
O canal agora é exibido na tabela.

Se você conhece o nome do canal de dados, você pode posicionar o


cursor no cabeçalho de um canal vazio, digitar o nome do canal e
pressionar Enter.

Proteção de Canal
Quando um dado é importado para o banco de dados, ele é automaticamente
armazenado como dado protegido. Essa proteção é indicada pelo triângulo preto
localizado no canto superior esquerdo da célula de cabeçalho. Quando um canal
está protegigo ele não pode ser editado.

Para retirar a proteção do canal:


Clique com botão direito no cabeçalho do canal Mag e desmarque a opçao
ao lado de Protected.
O triângulo preto desaparece e o canal não está mais protegido. Você também
pode selecionar Protect None e a proteção de todos seus canais será
removida.

Para proteger um canal:


Clique com botão direito no cabeçalho do canal Mag e selecione Protected.
O triângulo preto aparecerá no cabeçalho do canal e o mesmo canal será
protegido. Você pode tambem selecionar Protect All e todos seus canais
estarão protegidos de edição.

Janelas de Perfil
A janela de perfil mostra uma representação gráfica do dado na sua Base de Dados
Geosoft. O perfil aparece diretamente abaixo da base de dados correspondente em
uma janela de perfil. Você pode exibir até 5 janelas de perfil e um total de 128 perfis.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

A figura abaixo ressalta as principais características da Janela de Perfil.


Figura 1.16 Janelas de Perfil

Para mostrar um perfil:


Clique com o botão direito na coluna do canal Mag e selecione Show Profile.
O perfil agora é exibido na janela abaixo da tabela de dados.
Figura 1.17 Perfil do canal Mag

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Janelas de perfil são dinamicamente conectadas aos seus bancos de dados


correspondentes. Quando você seleciona um valor ou intervalo para seus valores
em cada base de dados ou janela de perfil, eles também são destacados na outra
janela.

Para remover um perfil:


Clique com o botão direito no cabeçalho do canal "Mag" e selecione Remove
Profile.
O perfil não será mais exibido.

Salvar um Projeto
Quando você salva um projeto, todas as mudanças são salvas para os dados que
você tem no seu projeto, incluindo mapas, grids e bases de dados.

Para salvar seu projeto:


No menu File, selecione Project e depois Save.
- OU-
Clique no botão Save Project na barra de ferramentas Project Explorer.

Se você fechar seu projeto sem salvá-lo, será solicitado se deseja salvar
quaisquer documentos modificados.

Nessa lição você:


Criou um projeto
Criou um novo banco de dados
Importou dados
Exibiu e ocultou canais do banco de dados
Exibiu um perfil dentro do banco de dados
Salvou o projeto

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas

Nessa lição você ira:


Definir o sistema de coordenadas da sua base de dados
Criar novas coordenadas projetadas
Configurar os canais X,Y atuais

Entendendo os Sistemas de Coordenadas Geosoft


Um sistema de coordenadas define como coordenadas geográficas terrestres
(p.e., um ponto na superfície de uma Terra elíptica) são projetados para uma folha
de mapa plano. Quando estiver lidando com sistemas de coordenadas, é
importante estar atento ao fato de que qualquer informação de mapa de localização
geográfica (X,Y) ou é implícito ou é um sistema de coordenadas conhecido. Se
você não define um sistema de coordenadas para seus dados, o Oasis montaj
assume que todos os locais (X, Y) estão em um sistema de coordenadas
desconhecido "unknown".
Você deve definir as projeções do mapa se quiser:
Anotar localizações de longitude e latitude nos mapas
Converter a localização da informação (dados e grid) de um sistema de
coordenadas para outro.
Exibir a informação de um mapa que está em um sistema de coordenadas
diferente
Definir um sistema de coordenadas distorcido para encaixar dados em um
sistema de coordenadas de um mapa desejado.
Trabalhar com sistema de coordenadas no Oasis montaj requer que a informação
do sistema de coordenadas seja conectada aos dados. Agora que você atribuiu um
sistema de coordenadas aos canais de coordenadas, um arquivo de Informação
Geográfica (*.GI) é adicionado ao seu dado. Dados de diferentes sistemas de
coordenadas podem ser exibidos juntos no mapa, desde que os sistemas de
coordenadas estejam definidos. Oasis montaj lida com quaisquer reprojeções que
podem ser necessárias para exibir corretamente os dados juntos.
Um mapa do sistema de coordenadas pode ser atribuído para um par de canais no
banco de dados, para um grid e para a vista "Data" em um mapa. Na maioria dos
casos, isso envolve definir o sistema de coordenadas dos canais "X" e "Y" na base
de dados. Este sistema de coordenadas será então repassado para os grids
quando os dados estão gridados e as vistas de mapas herdarão esse sistema de
coordenadas quando eles forem criados. Sistemas de coordenadas para canais de
dados, grids e vistas podem ser visualizadas e modificadas a qualquer momento,
embora a modificação do sistema de coordenadas do mapa requer conhecimento
especifico e preciso da informação do sistema de coordenada.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Quando você define (ou modifica) um sistema de coordenadas, as


coordenadas dos dados (base de dados, grid ou vista de mapa) se mantêm
inalteradas. Entretanto, quando você reprojeta os dados para outro sistema
de coordenadas a representação numérica das coordenadas irá mudar.

Atribuição de um Sistema de Coordenadas


A ferramenta Coordinate System atribue um sistema de coordenadas conhecido à
um par de canais de coordenadas no Banco de Dados Geosoft. Nessa lição, você
atribuirá um sistema de coordenadas para os canais Long e Lat em geochem.gbd.

Para selecionar o canal de georeferência no banco de dados:


1. Confirme que o banco de dados atualmente selecionado é o mag.gdb.
2. No menu Coordinates, selecione Coordinate System.
A janela Georeference database channels se abre.
Figura 1.18 Janela Georeference database channels

Você também pode clicar com o botão direito no cabeçalho da coluna e


selecionar Coordinate System

3. Em X channel, selecione X_MGA50.


4. Em Y channel, selecione Y_MGA50.
5. Na opção Set as current X, Y? , selecione Yes.
Isso atribuirá aos canais X_MGA50 e Y_MGA50 como os canais de
coordenadas X e Y que serão usados para criar mapas.
6. Clique em Coordinate System.
A janela Coordinate System se abre indicando que o sistema de coordenadas
atual é desconhecido.

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

Figura 1.19 Janela Coordinate System

Para atribuir um sistema de coordenadas:


1. Em Coordinate system, clique em Projected (x,y).

Você também pode copiar a informação do sistema de coordenadas de


uma Base de Dados, Grid, Voxel, Projeção Geosoft, Projeção ESRI,
Warp, Polígono, ou Modelo GM-SYS.

2. Na lista Projection method, selecione Map Grid of Australia zone 50.

Para maiores informações no método de projeção selecionado ou para criar


uma projeção customizada, clique no botão More .

3. Na lista Datum selecione GDA94.


O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
4. Clique em OK.
O sistema de coordenadas é aplicado para os canais X_MGA50 e Y_MGA50.
Esses canais são os canais X, Y e Z atuais, como indicado pelo marcadores
azuis no cabeçalho dos canais x, y e z.

Para assegurar a coerência entre seus bancos de dados e grids, você


deve definir a informação do sistema de coordenadas para seu banco
de dados antes de criar mapas a partir deles.

Você pode configurar o Oasis montaj para que pergunte se você deseja
atribuir um sistema de coordenadas sempre que você importar dados para
uma nova base de dados. Para configurar esse comando, vá no menu
Settings, selecione Global Settings > General > clique em Next. Selecione
Yes para o parâmetro "Specify coordinate system on import".

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Criar um Novo Sistema de Coordenadas Projetadas


A nova ferramenta New Projected Coordinate System usa coordenadas já
existentes e cria novas coordenadas em um sistema de coordenadas diferente.
Esse é um processo constituido por quatro passos: identificar um par de canais de
coordenadas existentes, verificar ou configurar seu sistema de coordenadas,
identificar o novo par de canais de coordenadas e verificar ou configurar o sistema
de coordenadas para os novos canais de coordenadas.
Nessa lição, você irá criar canais de coordenada adicionais na sua base de dados
geochem, que irá conter coordenadas projetadas (metros) ao invés das
coordenadas geográficas existentes (long, lat).

Para criar coordenadas em um sistema de coordenadas diferente:


1. Selecione a base de dados geochem.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. Do menu Coordinates, selecione New Projected Coordinate System.
A janela Enter existing coordinate channels se abre. Os canais Long e Lat já
são selecionados como os canais X e Y atuais, já que eles foram atribuídos em
um passo anterior.
Figura 1.20 Janela Enter existing coordinate channels

3. Clique em Next.
A janela Coordinate System se abre. Atualmente, o sistema de coordenadas
está definido como um Sistema geográfico: GDA (1m) Australia.
Figura 1.21 Janela Coordinate System

4. Clique em OK.

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

A janela Create new coordinate channels se abre.


Figura 1.22 Janela Create new coordinate channels

5. Em New X/Longitude channel, digite X_MGA50.


6. Em New Y/Latitude channel, digite Y_MGA50.
Esses são os novos canais de coordenadas que serão reprojetados de long/lat
para MGA50.
7. Clique em Next.
A janela Coordinate System se abre. Por padrão, ele se lembra do último
sistema de coordenadas que foi digitado, neste caso, Geographic. Agora você
digitará o sistema de coordenadas projetadas apropriadas nos novos canais de
coordenadas.
Figura 1.23 Janela Coordinate System

8. Em Coordinate system, clique em Projected (x, y).


O sistema de coordenadas se padroniza para os parâmetros que você digitou
quando você selecionou a opção de sistema de coordenadas Project (x,y) para
a base de dados mag, que no caso, está correto.

Sempre verifique se o sistema de coordenadas está definido


corretamente para os canais que você esta atribuindo.

9. Na lista de opções em Projection method, selecione Map Grid of Australia


zone 50.
10. Clique em OK.
Dois novos canais de coordenadas são adicionados ao seu banco de dados e a
projeção MGA50 é agora atribuída, entretanto, os atuais canais X, Y ainda
estão definidos como Long e Lat.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Configurar os Canais X e Y Atuais


Os canais X, Y (e Z) são usados para definir quais pares de coordenadas serão
usados para criar mapas. Marcadores azuis x e y nos cabeçalhos dos canais
indicam quais canais são seus atuais canais X,Y (e Z). Quando você mudar os
atuais canais de coordenadas, esses marcadores também mudarão.
Agora que você reprojetou suas coordenadas de longitude e latitude para MGA,
você selecionará os canais X_MGA50 e Y_MGA50 como sendo os atuais canais X
e Y.

Configurar os Canais X e Y Atuais:


1. No menu Coordinates, selecione Set Current X, Y, Z Coordinates.
A janela Set current X,Y channels se abre.
Figura 1.24 Janela Set current X,Y channels

2. Em Current X (Easting), selecione X_MGA50.


3. Em Current Y (Northing), selecione Y_MGA50.
4. Clique em OK.
Os canais X_MGA50 e Y_MGA50 são agora seus atuais canais X e Y como é
indicado pelos marcadores azuis x e y no cabeçalho dos canais.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Definiu o sistema de coordenadas da sua base de dados
Criou novas coordenadas projetadas
Configurar os canais X,Y atuais

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Lição 1.3   Georeferenciar Seus Dados

Lição 1.3 Georeferenciar Seus Dados

Nessa lição você ira:


Definir uma Projeção (Warp)
Abrir um Mapa
Editar um Arquivo

Georreferenciamento
Georreferenciamento é o processo de reprojetar coordenadas de dados
numericamente. No Oasis montaj, o georreferenciamento é um processo de dois
passos no qual você primeiro define um arquivo de projeção warp (*.wrp) e então
aplica o arquivo warp para seus dados ou grid.

Definir uma projeção (Warp)


Existem três métodos para definir um arquivo warp. São eles:
Interactively: Use o mouse para selecionar um ponto para projetar e depois
clique para identificar um novo local para esse ponto.
Semi-interactively: Use o mouse para definir até 4 pontos de controle usados
para projetar. Para cada ponto o sistema mostra as coordenadas atuais e
solicita que você digite as novas coordenadas projetadas.
Manually: Você manualmente fornece ambas posições, as novas e as antigas,
na caixa de diálogo.
O número de pontos de controle que você define irá determinar o tipo de projeção
que será executado. Isso será descrito no seguinte quadro:
Tabela 1.1 Tipos de projeções

No. de
Tipo de Projeção Exemplo
Pontos

1 deslocamento X, Y

2 deslocamento X, Y, escala e
rotação

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

No. de
Tipo de Projeção Exemplo
Pontos

3 deslocamento X, Y, escala (em


X e Y) e rotação

4 Projeção completa do
quadrilátero (para projetar de
uma região retangular para
outra)

>=2 Multipoint Warp realiza uma


projeção exata para todos os
pontos selecionados.

Use o Warp quando você tiver um dado em um sistema de coordenadas arbitrário e


quiser localizar o dado em um sistema de coordenadas real. Por exemplo, você
pode ter uma imagem com apenas as coordenadas de pixel e deseja importar a
imagem em um mapa com coordenadas projetadas.
Nesta lição, você vai primeiro georreferenciar um banco de dados a partir de
coordenadas locais para o sistema de coordenadas Geocentric Datum of Australia
(GDA) através da definição de um arquivo warp manualmente. Mais tarde, você vai
georreferenciar um mapa geológico utilizando o método semi-interativo.

Para definir uma projeção warp manualmente:


1. Certifique-se que a mag.gdb está aberta e selecionada no seu projeto.
2. Na pasta Geophysics, abra o arquivo Mag Survey-LCL Grid info.txt em um
editor de texto.
Essas são as coordenadas que você irá atribuir ao banco de dados.
3. No menu Coordinates, selecione Georeferencing e depois Define a Warp.
A janela Warp File Creation se abre.
Figura 1.25 Janela Warp File Creation

4. Em Output Warp file name (*.wrp), digite local2gda.

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Lição 1.3   Georeferenciar Seus Dados

5. Em Warp Type, selecione 2-Point Scale & Rotate.


6. Em Definition Mode, selecione Manual.
7. Clique em OK.
Uma janela de projeção de mapa se abre perguntando se você deseja definir o
sistema de coordenadas do arquivo de saída.
8. Clique em Yes.
A janela Coordinate System se abre.
Figura 1.26 Janela Coordinate System

Para atribuir um sistema de coordenadas:


1. O diálogo Coordinate System deve ser exibido no seu projeto.
2. Para Coordinate System, selecione Projected (x, y).

Se um sistema de coordenadas já tiver sido anteriormente definido no


seu projeto, Oasis montaj será configurado como o último sistema
escolhido. O Sistema de coordenadas de destino para este exercício
deve ser Projetado, Map Grid of Australia Zone 50. Neste caso, por
favor pule os passos 3-4 abaixo.

3. Na lista Projection method, selecione Map Grid of Australia zone 50.

Para maiores informações no método de projeção selecionado ou para


criar uma projeção customizada, clique no botão More.

4. Na lista Datum selecione GDA94.


O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
5. Clique em OK.
A janela Assign new coordinate 1 of 2 se abre. Você irá entrar com as
informações das coordenadas do primeiro ponto.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.27 Janela Assign new coordinate 1 of 2

6. No arquivo Mag Survey-LCL Grid info.txt, copie e cole as coordenadas


Original X e Y (0.0, 0.0).
7. Copie e cole as coordenadas New X e Y (714660.00, 6528300.00).
8. Clique em Next.
A janela Assign new coordinate 2 of 2 se abre. Você irá digitar a informação das
coordenadas para o segundo ponto.
9. Copie e cole as coordenadas Original X e Y (2900.00, 4300.00).
10. Copie e cole as coordenadas New X e Y (717560.00, 6532600.00).
11. Clique em Finish.
O arquivo local2gda.wrp é criado e pode ser aberto e visualizado em um editor
de texto.
A seguir, você irá aplicar o arquivo warp para o banco de dados.

Para aplicar uma projeção a uma base de dados:


1. Certifique-se que a mag.gdb está aberta e selecionada no seu projeto.
2. Do menu Coordinate, selecione Georeferencing e depois Warp Data.
A janela New coordinate channels se abre.
Figura 1.28 Janela New Coordinate channels

3. Em Current X/longitude channel, selecione X_local da lista de opções.


4. Em Y/latitude channel, selecione Y_local da lista de opções.
5. Em Warp definition file (.wrp), clique no botão Browse.
6. Da pasta Geosoft Training Data, selecione local2gda.wrp e clique em OK.
7. Em Output X/longitude channel, digite X_MGA50.
8. Em Y/latitude channel, digite Y_MGA50 e clique em OK.
Os novos canais de coordenadas são adicionados ao banco de dados.

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Lição 1.3   Georeferenciar Seus Dados

Agora que você georeferenciou sua base de dados para coordenadas MGA, você
selecionará os canais X_MGA50 e Y_MGA50 como sendo os atuais canais X e Y.

Configurar os Canais X e Y Atuais:


1. No menu Coordinates, selecione Set Current X, Y, Z Coordinates.
A janela Set current X,Y channels se abre.
Figura 1.29 Janela Set current X,Y channels

2. Em Current X (Easting), selecione X_MGA50.


3. Em Current Y (Northing), selecione Y_MGA50.
4. Clique em OK.
Os canais X_MGA50 e Y_MGA50 são agora seus atuais canais X e Y como é
indicado pelos marcadores azuis x e y no cabeçalho dos canais.
Figura 1.30 Novos canais de coordenadas

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Agora que você georeferenciou a sua base de dados, você vai abrir um mapa para
definir a projeção (warp) interativamente.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Abrir um Mapa
Neste exercício você irá definir um warp interativamente fazendo a digitalização de
pontos de controle em um mapa. Criar mapas da Geosoft será discutido em detales
mais a frente, para este exercício nós iremos abrir um mapa que foi criado
anteriormente.

Para abrir um mapa:


1. No menu Map, selecione Open Map.
A janela Open Map se abre.
2. Na pasta Geosoft Training Data, selecione o Mt Palmer.map e clique em
Open.
O Mt Palmer.map é aberto no seu espaço de trabalho atual e deve ser
semelhante ao mapa abaixo. .
Figura 1.31 Mapa de exemplo Mt Palmer

A seguir você irá projetar um mapa geológico sem registro digitalizado com as
coordenadas de latitude e longitude. Você começará exibindo a imagem do mapa
geológico.

Para exibir o mapa a ser projetado:


1. No menu Grid and Image, selecione Display on Map e, então, Image
(bmp,tiff,etc.).
A janela Place an image on a map se abre.

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Lição 1.3   Georeferenciar Seus Dados

Figura 1.32 Janela Place an image on a map

2. Em Image, clique no botão Browse e localize a pasta Geology.


3. Na lista Files of type mude a opção para Tiff Image e selecione WA_geology-
LL.tif então clique em Open.
4. Em Location, selecione default registration.
5. Clique em New Map.
O mapa geológico digitalizado se abre na janela de exibição.
Figura 1.33 Mapa geológico

Agora que você abriu a imagem que irá projetar, você definirá o arquivo warp.

Para configurar um arquivo warp semi-automaticamente:


1. Na pasta Geology, abra a WA_geology-LL info.txt em um editor de texto.
Essas são as coordenadas que você irá atribuir ao mapa não referenciado. Veja
que as coordenadas dos quatro pontos de controle estão em latitude e
longitude.
2. Do menu Coordinates, selecione Georeferencing e depois Define a Warp.
A janela Warp File Creation se abre.
3. Em Output Warp file name, digite mapwarp.
4. Em Warp Type, selecione 4-Point Quadrilateral Warp.
5. Em Definition Mode, selecione Semi-interactive.
Este método permite que você clique no mapa e entre as informações de
coordenadas.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

6. Clique em OK.
A janela Map projection se abre perguntando se você deseja definir o sistema
de coordenadas do arquivo de saída.
7. Clique em Yes.
A janela Coordinate System se abre.

Para definir o sistema de coordenadas:


1. Em Coordinate system, selecione Geographic (long, lat).
2. Na lista Datum selecione GDA94.
O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
3. Clique em OK.
Uma janela de mensagem é aberta informando que você deve selecionar as
localizações dos pontos a serem usados como pontos de controle para a projeção.
Essas localizações devem ser:
O mais próximo possível da borda do mapa;
Localizadas na intersecção de linhas ou meridianos; e,
Coletados em sentido horário ou sentido anti-horário.

Para definir pontos de controle da projeção:


1. Clique em OK na janela Define Wap control points.
2. Clique no canto inferior esquerdo da imagem.
A janela Assign new coordinate 1 of 4 se abre mostrando as coordenadas
atuais de pixel e as novas coordenadas.
3. Usando as coordenadas na tabela abaixo, digite as novas coordenadas X e Y
para cada ponto dos cantos correspondentes:

Valor apro-
ximado do
Extremidade Pixel e Coor- Coordenadas Lat/ Long
denadas da
Linha

Extremidade 0, 0 -31.41935057 119.1333894


Inferior
Esquerda

Extremidade 0, 455 -31.26137440 119.1333894


Superior
Esquerda

Extremidade 800, 455 -31.26137440 119.4098476


Superior
Direita

Extremidade 800, 0 -31.41935057 119.4098476


Inferior
Direita

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Lição 1.3   Georeferenciar Seus Dados

Clique com o botão direito para acessar ferramentas de zoom, expansão e


redefinir a exibição da imagem.

4. Quando você tiver entrado com todas as quatro Novas coordenadas X e Y,


clique no botão Finish. O novo arquivo mapwarp.wrp será criado.

Editar um Arquivo
Um arquivo Geosoft Warp (*.wrp) é um arquivo ASCII que pode ser editado em
qualquer editor de texto, tal como o Notepad.

Para abrir o arquivo warp em um editor de texto:


1. No menu Edit, selecione Edit a File.
A janela Edit file se abre.
2. Clique no botão Browse e abra o arquivo mapwarp.wrp.
3. Clique em OK.
O arquivo warp se abre na janela Notepad.

Ao selecionar interativamente os pontos dde controle, é difícil selecionar as


bordas da imagem. Por isso, você verá no arquivo de projeção que as
coordenadas do pixel, que deveriam ser 0, 455 ou 800 (de acordo com as
bordas da imagem) não são exatas. Se você quiser, você pode usar o editor de
texto para ajustar as coordenadas do pixel corretamente.
Agora que você criou o arquivo warp e o visualizou no editor de texto, você irá
aplicá-lo na imagem bruta e não registrada.

Para aplicar uma projeção em uma imagem:


1. Do menu Coordinates, selecione Georeferencing e então Warp a Grid.
A janela Warp a grid se abre.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.34 Janela Warp a grid

2. Como Input grid clique no botão Browse.


3. Localize o arquivo WA_geology-LL.tif da pasta Geology, lembrando de mudar
o Files of Type para Geo Tiff (*.tif).
Essa é a imagem que será amarrada com base no arquivo warp que você
definiu.
4. Em Warp definition file, clique em Browse e selecione mapwarp.wrp.
5. Em Output warped grid, clique no botão Browse.
6. Em File name, digite WA_geology-LL_warped.tif e em Save as type,
selecione GeoTIFF COLOR.
7. Clique em Save.
8. Na janela Warp a grid clique em Default.
Um tamanho de célula padrão é calculado para obter, aproximadamente, o
mesmo número de células no novo grid como o definido no antigo. Ao clicar em
Default, o valor é determinado e pode ser modificado se necessário.
9. Clique em Next.
A janela New warped grid se abre.
Figura 1.35 Janela New warped grid

10. Revise essa informação e clique em Finish.

Aplicar um projeção à um grid utiliza muita memória e pode ser tomar


algum tempo em imagens grande ou de alta resolução. Adicionar mais
memória RAM ao seu computador pode diminuir o tempo de
processamento.

Agora que você aplicou a projeção ao mapa geológico, você irá exibir-lo e examinar
as coordenadas.

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Lição 1.3   Georeferenciar Seus Dados

Para exibir o mapa projetado:


1. Na seção Data do Explorador de Projetos, expanda a categoria Grids.
2. Clique com o botão direito em Grids e selecione Open Grids.
A janela Add New Grid se abre.
3. Mude a lista Files of type para Tiff Image, selecione WA_geology-LL_
warped.tif e clique em Open.
O novo mapa projetado se abre em uma janela de exibição. Ao mover o cursor
ao redor, observe a latitude e longitude exibidos na barra de status.
Figura 1.36 Mapa geológico com coordenadas latitude e longitude

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Para exibir a imagem projetada no seu mapa:


No Project Explorer, arraste e solte o arquivo WA_geology-LL_warped.tif para
seu mapa Mt Palmer.
O novo mapa projetado é reprojetado na hora para corresponder com as
coordenadas dos dados magnéticos. Enquanto você move seu cursor, note que
a projeção e informação de coordenadas exibidas na barra de status,
corresponde a projeção dos dados magnéticos.
Figura 1.37 Mapa geológico exibido com as coordenadas MGA no mapa Mt Palmer

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Nessa lição você:


Definiu um arquivo Warp
Abriu um Mapa
Editou um arquivo

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Lição 1.4 Trabalhando com Ferramentas de Base


de Dados

Nessa lição você ira:


Dividir uma linha
Examinar a estatística de canais
Editar um canal
Criar um novo canal
Calcular expressões matemáticas
Trabalhar com o construtor de expressões matemáticas entre canais
Utilizar opções de perfil
Criar um canal de distância
Salvar o banco de dados

Ferramentas para Base de Dados (Database Tools)


Há uma variedade de ferramentas dentro do Oasis montaj que você pode usar para
manipular suas bases de dados. Esta lição irá te apresentar algumas das
ferramentas de bases de dados mais usadas que estão disponíveis.

Dividir uma Linha


Dados geofísicos são frequentemente coletados em linhas. Quando este dado é
armazenado em um formato ASCII, o dado raramente é armazenado em linhas
separadas; ao invés disso, as diferentes linhas são indicadas por um campo de
número de linha. A ferramenta "Split a line based on a line channel' é usada para
separar este tipo de dado em linhas diferentes.
Se você inspecionar a sua base de dados "mag", você verá que o dado está sendo
armazenado em uma só linha, mas há um canal chamado "Line". Você vai usar
este canal para dividir a base de dados em linhas separadas.

Para dividir as linhas:


1. Selecione o banco de dados mag.gdb.
2. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal Mag e selecione Show
Profile.
O perfil é exibido abaixo da janela de base de dados.
3. No menu Database Tools, selecione Line Tools e depois Split on Line
Channel.
A janela Split a line based on a line channel se abre.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.38 Janela Split a line based on a line channel

4. Em Line to split, certifique-se de que D0 está selecionado.


5. Em Line reference channel, selecione Line.
6. Em Reset fiducial stat values to zero, selecione a caixa.
7. Clique em OK.
O banco de dados é atualizado e exibe o perfil para a linha L11:0
Figura 1.39 Perfil do Canal Mag depois de se dividir as linhas

Estatística de Canais
As informações estatísticas sobre os dados podem ser muito úteis para o controle
de qualidade em geral e para garantir que os valores estão dentro do intervalo que
você esperaria.
Agora você irá calcular as estatísticas do canal Mag do banco de dados mag.gdb.
Tabela 1.2 Métodos para calcular estatísticas.

Para: Faça isso:

Calcular estatísticas para as Clique e arraste para selecionar as


células selecionadas células desejadas, clique com o botão
direito e selecione Statistics.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Para: Faça isso:

Calcular estatísticas de uma linha Clique no cabeçalho do canal duas


selecionada do banco de dados vezes, clique com o botão direito e
selecione Statistics.

Calcular estatísticas de canal para Clique no cabeçalho do canal três


todas as linhas selecionadas no vezes, clique com o botão direito e
banco de dados selecione Statistics.

A janela Stat Report se abre.


Figura 1.40 Janela Stat Report

Você pode acessar o mesmo relatório estatístico selecionando Mark


Statistics em Database Tools e depois selecionado o menu Report.

Para gerar um relatório de linha/canal:


1. Do menu Database Tools selecione Report e depois Line/Channel Report.
A janela Channel data statistics se abre.
Figura 1.41 Janela Channel data statistics

2. Da lista Channel(s) to calculate statistics, selecione Mag.


O relatorio será salvo em stats.txt
3. Clique em OK.
Se essa for sua primeira vez abrindo um arquivo de texto no Oasis montaj, a
janela Select a default text editor se abrirá.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.42 Janela Select a default text editor dialog

4. Clique no botão Browse para selecionar um editor de texto ou clique em OK


para selecionar o editor de texto padrão.
O relatório stats.txt se abre no editor de texto.
Figura 1.43 Relatório de Linha/Canal (dados truncados para abreviação)

Para exibir o perfil de uma linha diferente:


1. Clique na célula do cabeçalho da linha no canto esquerdo da tabela.
A linha atualmente exibida é a L11:0
2. Clique com o botão direito e selecione List.
Uma lista de número de linhas no banco de dados atual é exibido. Cada número
de linha é como uma planilha na janela de tabela. Quando você visualiza um
novo número de linha, uma nova planilha se abre no banco de dados com a
informação correspondente do número de linha.
3. Selecione L61:0.
A janela da planilha e a visualização do perfil baseado na linha L61:0 são
atualizadas.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.44 Perfil da linha 61

Quando o cabeçalho da coluna estiver selecionado, você pode usar as


teclas Page Up e Page Down para navegar pelas linhas.

Na linha L61:0, note que existem duas falhas no dado. Esses são possíveis erros
ou ruídos que você deve editar ou remover de seu dado. Você irá agora criar uma
cópia do canal Mag original para editar esses erros nos dados.

Para copiar um canal:


1. No menu Database Tools, selecione Channel Tools e depois Copy
Channel.
A janela Copy a channel se abre.
Figura 1.45 Janela Copy a channel

2. Em Copy FROM, selecione Mag.


3. Em TO, digite Mag_edited.
4. Clique em OK.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

O canal Mag é copiado para o novo canal Mag_edited.

Editando um Canal no Banco de Dados


Agora que você fez uma cópia do canal Mag, você irá editar os dados apagando os
dois erros encontrados na linha L61:0 da base de dados mag.gdb.

Para editar um cana na Janela de Perfil


1. Cerifique-se de que está visualizando a linha L61:0.
2. Clique no botão direito no canal Mag_edited e selecione Show Profile.
3. Na janela Profile, clique no pico localizado na fiducial 107.
Um quadrado aparece nesse ponto no perfil e o valor 0.00 dos dados é
selecionado no banco de dados.
Figura 1.46 Pico selecionado na janela Profile

4. Pressione a tecla DELETE.


O valor nulo (*) substitui o valor original 0.00
5. Repita os passos 3 e 4 para deletar o pico no fiducial 140.
Agora que você removeu os picos e examinou o banco de dados para outros
possíveis erros, você irá interpolar os dados para preencher os espaços vazios
criados ao remover os picos.

Para interpolar os dados:


1. Do menu Database Tools, selecione Channel Tools e depois Interpolate.
A janela Interpolate Dummies se abre.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.47 Janela Interpolate Dummies

2. Em Channel to interpolate, selecione Mag_edited.


3. Em Output interpolated channel, selecione Mag_edited.
Os valores interpolados serão reescritos para o canal de saída.
4. Em Interpolation method, selecione Minimum Curvature e clique em OK.
As lacunas nos dados criados pela edição dos picos são interpolados.
Você talvez queira ampliar a exibição do seu perfil para ver mais detalhes no perfil
editado.

Para ampliar a Janela de Perfil:


1. Na janela de Perfil, clique com o botão direito e selecione Zoom.
2. Defina o tamanho da área ampliada desenhando um quadrado.
3. Clique para identificar a localização do quadrado.
Figura 1.48 Vista aproximada do perfil editado

Para reduzir o zoom na janela de Perfil:


Clique com o botão direito na janela de perfil e selecione Rescale All.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Criar um Novo Canal


Você pode criar novos canais na sua base de dados para armazenar os resultados
dos filtros, expressões matemáticas ou outras operações de processamento. Você
deve criar um novo canal para armazenar quaisquer mudanças que fizer nos dados
originais importados.
Nessa lição, você irá criar um novo canal para armazenar os resultados de uma
expressão matemática.

Para criar um novo canal:


1. Selecione o banco de dados geochem.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. No cabeçalho de uma coluna vazia ao lado do canal Y_MGA50, digite Pb_Zn e
pressione ENTER.
A janela Create Channel se abre.
Figura 1.49 Janela Create Channel

3. Em Decimals digite 4.
4. Clique em OK.
O novo canal adicionado será preenchido com um único asterisco, indicando
nulidade ou célula vazia.

Um único asterisco (*) indica valor nulo ou vazio. Dois asteriscos (**)
indicam que o canal não é grande o suficiente para exibir os valores e deve
ser redimensionado.

Calculando Expressões Matemáticas


Agora que você adicionou um novo canal vazio, você vai usar recursos avançados
na barra de status para aplicar uma expressão matemática aos dados selecionados
na planilha. Você pode selecionar uma porção do canal, um canal inteiro em uma
única linha ou o mesmo canal em todas as linhas na sua base de dados.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Nesse exemplo, o conteúdo do novo canal será uma proporção de chumbo e de


zinco.

Para calcular um novo canal de dados:


1. Clique no cabeçalho do canal Pb_Zn três vezes.
Esse canal agora está selecionado em toda a base de dados.
2. Pressione o botão de igual (=) no seu teclado.
A barra de status na parte de baixo da sua tabela muda para "Formula=".
3. Na caixa Formula=, digite Pb/Zn e pressione ENTER.
Os valores são calculados e expostos no canal Pb_Zn.
Figura 1.50 geochem.gdb com novo canal.

Ferramenta Channel Math Expression Builder


Agora você irá usar o Channel Math Expression Builder para calcular o novo dado.
Com o Channel Math Expression Builder você pode criar, salvar, carregar e
executar expressões matemáticas no seu canal de dados.
Neste exemplo você usará uma expressão true/false para criar um novo canal
chamado High_Cu que contém somente dados de Cu maiores que 70ppm; se o
valor for menor do que isso, o canal receberá um valor nulo.

Para usar a ferramenta Channel Math Expression Builder:


1. Do menu Database Tools, selecione Channel Math.
A janela Channel Math Expression Builder se abre.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.51 Janela Channel Math Expression Builder

2. Na lista Common tasks selecione True/False statement.


A opção Expression no topo se atualiza com uma expressão matemática: C0 =
(C1>5000) ? (C1) : (DUMMY); onde C0 é o nome do novo canal e C1 é o nome
de um canal já existente.
3. Na janela Expression, mude o valor de 5000 para 70.
Nesse exemplo, todos os valores de Au maiores que 70 serão enviados para
um novo canal. Você agora irá atribuir os canais.
4. No campo Assign channels, clique na opção ao lado do canal C0 e use o valor
High_Cu.
O novo canal chamado High_Cu será criado quando essa expressão for
calculada.
5. Da lista ao lado do canal C1, selecione Cu.
A expressão que será calculada [C0 = (C1>70) ? (C1) : (DUMMY);] pode ser
lida da seguinte maneira: o novo canal High_Au (C0) irá conter valores de Au
(C1) que são maiores do que 70 ppm; caso contrário, um valor nulo será
produzido.

Você pode salvar sua expressão matemática para usar mais tarde ou
em outro projeto. Digite um nome em Expression file e clique em Save.
Ele será salvo em um arquivo. exp no diretório do projeto.

6. Clique em OK.
Um novo canal chamado High_Au contendo os resultados dessa expressão é
adicionado à sua base de dados geochem.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.52 geochem.gdb com dois novos canais

A seguir, você usará ferramentas na janela de perfil para exibir e comparar os


valores nos canais High_Au e Au para visualmente identificar as linhas que
possuem altos valores de Au.

Para comparar perfis:


1. Clique com o botão direito no canal High_Cu e selecione Show Symbol
Profile.
Os valores de High_Cu são exibidos com um símbolo padrão.
2. Clique com o botão direito no canal Cu e selecione Show Profile.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.53 Perfis High_Cu e Cu

Note como o dado é agrupado na parte de baixo do eixo X. Agora voce ajustara a
gama de valores no eixo X para focar para esses dados.

Para ajustar uma seção de perfil visível na Janela de Perfil:


1. Na parte de baixo da janela de perfil, onde se lê (Fid), coloque seu cursor sobre
o lado direito da caixa branca representando a seção visível da sua linha de
perfil no eixo X.
O cursor se torna uma seta de duas pontas.
2. Arraste o limite direito dessa caixa para a esquerda até que o valor mostrado
diminua para aproximadamente 900.
A janela de perfil exibe os valores na parte de baixo do eixo X.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.54 Perfis High_Cu e Cu com ajuste no alcance do eixo X.

Exibindo os dois perfis na mesma janela de perfil, os valores de High_Cu podem


ser facilmente identificados. Entretanto, note que os perfis tem diferentes escalas
verticais; Cu é (8 a 121) e High_Cu é (70 a 120).

Opções de Perfil
A janela Y-Axis Options permite que você defina opções de escala no eixo Y na
janela Profile.
A seguinte tabela resume as opções disponíveis na janela Y-Axis Options:
Tabela 1.3 Opções de Perfil

Selecione isso: Para fazer isso:

Trocando linhas

Dimensione para encaixar Ajuste a escala na caixa de perfil para


em cada linha encaixar cada linha que está disponível.

Mesma escala de eixos Os valores mínimos e máximos da escala do


para todas as linhas eixo são mantidos os mesmos quando se
muda de linha.

Mesmo intervalo dinâmico, Fixa o fator de escala vertical e exibe a linha


centrado para cada linha no centro da janela.

Escala de Perfil

Escala de cada perfil Todos os perfis são escalados


separadamente separadamente.

Mesma escala de eixos Usa a mesma escala de eixo para todos os

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Selecione isso: Para fazer isso:

para todos os perfis perfis que estão disponíveis.

Mesmo intervalo dinâmico, Todos os perfis são plotados usando o


centrado para cada perfil mesmo fator de escala vertical mas são
centrados individualmente em seus próprios
valores do meio do dado.

Direção do Eixo

Positivo para cima O eixo X é positivo na direção para cima,


assim como no sistema Cartesiano, a direção
Z positiva é para cima, assim como as
elevações.

Positivo para baixo O eixo Y é positivo na direção para baixo,


dessa forma os valores de profundidade
aumenta para baixo. Se o dado ao longo do
eixo Y aumenta para baixo, você pode
visualizar o dado como ele ocorre
naturalmente, sem alterar o dado.

Você agora ajustará as opções de escala para comparar mais efetivamente os dois
perfis ajustando a escala do eixo Y.

Para mostrar os dois perfis para a mesma escala:


1. Na janela de Perfil, clique com o botão direito e selecione Y Axis Options.
A janela Y-Axis Options se abre.
Figura 1.55 Janela Y-Axis Options

2. Selecione Same axis scale for all profiles e clique em OK.


A exibição do perfil é atualizada baseando se na mesma escala para o eixo Y

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.56 Perfil com mesma escala do eixo Y

Criar um Canal de Distância


A ferramenta Create a distance channel calcula um canal de distância a partir dos
canais X e Y fornecidos. O primeiro ponto em cada linha está a uma distância 0 e
pontos subsequentes são calculados a partir de uma distância cumulativa ao longo
da linha. Um canal de distância pode ser usado para calcular a distância entre
pontos e estações.

Para criar um canal de distância:


1. Selecione a base de dados geochem.gdb.
2. No menu Database Tools, selecione Channel Tools e depois Make Distance
Channel.
A janela Create a distance channel se abre. Por padrão, os canais X_MGA50 e
Y_MGA50 são listados como os canais X e Y, já que estes foram definidos
como os canais X e Y atuais ao se configurar o sistema de coordenadas da
base de dados.
Figura 1.57 Janela Create a distance channel

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Se você especificar um canal Z, o canal de distância será calculado


usando todos os três eixos.

3. Clique em OK. O canal de distância é criado.

Para exibir o canal de distância:


1 Selecione um cabeçalho de canal vazio e dê um clique com o botão direito. Do
menu pop-up, selecione List.
2 Da lista de opções, selecione Dist. Clique em OK.
O canal de distância (Dist) é exibido na base de dados.
Figura 1.58 Canal de distância

Você agora selecionará o canal de distância para usar o eixo X na janela de perfil
em vez de fiduciais.

Para exibir o canal de distância:


1. Selecione um cabeçalho de canal vazio e dê um clique com o botão
direito. Do menu pop-up selecione List.
2. Da lista de opções, selecione Dist e clique em OK.
O canal de distância (Dist) é exibido na base de dados.

Para mudar o eixo X:


1. Na janela do Perfil, clique com o botão direito e selecione X Axis Options.
A janela All-Panel Options se abre.

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Lição 1.4   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.59 Janela All-Panel Options

2. Da lista Select the Channel to use as X-Axis, selecione Dist e clique em


OK.
O canal de distância é usado agora no eixo X da janela de perfil.
Figura 1.60 Canal Distance plotado no eixo X

Você não pode selecionar um canal para o eixo X que esta atualmente
sendo exibido como um perfil

Salvar Banco de Dados


Alterando a forma como os dados aparecem na planilha (ou seja, mostrar ou ocultar
canais) não altera os dados em seu banco de dados. Contudo, a edição (isto é,
adicionando ou deletando canais ou alterando valores de dados) muda o seu banco
de dados subjacente.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Você deve salvar seu banco de dados, sempre que você executa alguma grande
edição ou passo de processamento. Se você processar seus dados e os
resultados não forem como você esperava, você pode restaurar a base de dados
para o estado previamente salvo.

Para salvar as mudanças na sua base de dados:


1. Selecione o banco de dados geochem.gdb.
2. No menu Database, selecione Save Database Changes. Você também pode
clicar no ícone Save Changes na barra de ferramentas Line no topo da
janela de base de dados.
A janela de mensagem Save Changes se abre perguntando se você deseja
salvar todas as mudanças na atual base de dados.
3. Clique em Yes.
Sua base de dados será salva.
4. Selecione a base de dados mag.gdb e repita os passos 2 e 3.

Para desfazer as mudanças, selecione o menu Discard Database


Changes do menu Database. Isso irá restaurar sua base de dados para o
último ponto que você salvou.

Nessa lição você:


Dividir uma linha
Examinou estatísticas de canais e de linhas
Copiou e editou um canal
Criou um novo canal
Calculou expressões matemáticas
Trabalhou com a ferramenta de criaçao de expressão matemática de canais
Exibiu múltiplos perfis e ajustou as opções de perfil
Criou um canal de distância
Salvou as mudanças feitas no banco de dados

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Lição 1.5   Trabalhar com Dados Array

Lição 1.5 Trabalhar com Dados Array

Nessa lição você ira:


Importar dados array
Adicionar informações de profundidade ao dado array
Visualizar dados array

Trabalhar com Dados Array


O dado array é um dado em que várias medições foram registradas em uma
mesma localização. Exemplos disso incluem a sísmica, a polarização induzida e
alguns tipos de dados eletromagnéticos. Em uma base de dados array, as várias
medições são armazenadas em uma única célula e são exibidos nela usando um
mini-perfil. O Oasis montaj possui a capacidade de importar, manipular e visualizar
informações de canais array assim como ferramentas de perfil de canal, incluindo o
Array Viewer, para visualizar o seu dado. Neste exercício você irá importar dados
de condutividade para uma base de dados array. Os dados aqui utilizados são
valores de condutividade modelados de um levantamento IP/resistividade.

Importar ASCII
O Improt ASCII permite que você importe facilmente dados de qualquer planilha
ASCI ou arquivo de dados. O Data Import Wizard tem suporte à arquivos
ASCII Delimited e Fixed Field. O Data Import Wizard também importa arquivos de
dados Microsoft Excel Comma Separated Value (CSV), Comma Delimited, White
Space Delimited e Tab Delimited.

Para importar um arquivo ASCII para uma base de dados array:


1. Do menu Database, selecione Import e depois Ascii.
A janela Import ASCII aparece, perguntando se você deseja importar dados
para a base de dados atual; selecione No.
A janela Create New Database se abre.
2. Em New database name, digite Mt Palmer Conductivity e clique em OK.
A janela Import ASCII se abre.
Figura 1.61 Janela Import ASCII

3. Em File to import, o último arquivo importado será exibido por padrão. Clique
no botão Browse e, na pasta Geosoft Training Data/Geophysics, selecione
Mt Palmer Conductivity.txt.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

4. Clique em Create Template.


A janela Data Import Wizard - Step 1 of 3 se abre.
Figura 1.62 Janela Data Import Wizard - Step 1 of 3

5. Clique em Next.
A janela Data Import Wizard - Step 2 of 3 se abre.
Figura 1.63 Janela Data Import Wizard - Step 2 of 3

6. Selecione Comma Delimited das opções Column delimiters.


7. Clique em Next.
A janela Data Import Wizard - Step 3 of 3 se abre.

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Lição 1.5   Trabalhar com Dados Array

Figura 1.64 Janela Data Import Wizard - Step 3 of 3

É sempre uma boa ideia revisar os seus dados para certificar que o
auxiliar selecionou as colunas corretas.

8. Clique em cada um dos canais no painel de pré-visualização.


9. Em cada canal você pode selecione um Channel Type apropriado.
10. Para o canal "Line", selecione Line como tipo de canal.
11. Nos canais "MtP_East", "MtP_Nth" e "Elevation", selecione Data como tipo de
canal.
12. No canal "MtPalmer_Conductivity[0]", selecione Array como o tipo de canal e
use 19 em Size.
13. No campo Channel Name, digite Mt_Palmer_Conductivity.
14. No campo Label, digite Mt Palmer Conductivity.
15. Clique em Finish. A janela Import ASCII é exibida novamente.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

16. Clique em OK.


O canal array selecionado é importado e exibido na base de dados.

Para atribuir o sistema de coordenadas


1. Certifique-se de que Mt Palmer Conductivity.gdb é a base de dados atual.
2. No menu Coordinates, selecione Coordinate System.
A janela Georeference database channels se abre.
3. Para X channel, selecione MtP_East.
4. Para Y channel, selecione MtP_North.
5. Na opção Set as current X, Y? , selecione Yes.
Isso atribui os canais MtP_East e MtP_North como os canais de coordenadas
X e Y que serão usados para criar mapas.
6. Clique em Coordinate System.
A janela Coordinate System se abre indicando que o sistema de coordenadas
atual é desconhecido.
7. Em Coordinate system, clique em Projected (x,y).
O sistema de coordenadas se padroniza para os parâmetros que você digitou
quando você selecionou a opção de sistema de coordenadas Project (x,y) para
o banco de dados mag (Datum deve estar definido como GDA94 e Projection
Method deve estar definico como Map Grid of Australia Zone 50), o que, no
caso, está correto.

Sempre verifique se o sistema de coordenadas está definido


corretamente para os canais que você esta atribuindo.

8. Clique em OK.
A projeção MGA50 é agora atribuída e os canais X, Y atuais estão definidos
como MtP_East e MtP_Nth.

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Lição 1.5   Trabalhar com Dados Array

Adicionar Informações de Profundidade ao canal Array


Dados array são normalmente acompanhados por alguma propriedade 'base' de
incremento, o que define como várias medidas em uma única localização são
diferenciadas. Dependendo do tipo de dado geofísico, esse incremento do array
pode ser em tempo, frequência, distância, profundidade ou velocidade. Para poder
processar e visualizar o dado, esta informação "base" deve acompanhar o dado
array. Há duas formas de incorporar informações base ao dado array. Uma é
importar o dado base para a mesma base de dados como um canal array separado
do array de dado; A alternativa é 'anexar' a informação base ao canal de dados
array. A janela Array Base Property permite que você preencha ou edite a
propriedade base de incremento dado um canal array.

Para adicionar informação de profundidade a uma array:


1. Selecione a base de dados Mt Palmer Conductivity.
2. Clique com o botão direito no cabeçalho da coluna do canal Mt_Palmer_
Conductivity. Da lista de opções, selecione Array Base Properties.
A janela Array Base Properties se abre.
Figura 1.65 Janela Array Base Properties.

3. Do menu Base, selecione Depth.


4. Como Initial Value, use um valor de 0. No campo Increment, entre com um
valor de 0 para ativar os campos, nos quais será adicionado o incremento
das variáveis.
Neste caso o incremento de profundidade aumenta com a profundidade,
portanto você tem que entrar com os incrementos de profundidade
individualmente.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

5. Entre os seguintes valores de index e profundidade nos campos disponíveis:


Index Depths (m) Index Depths (m)

0 0 10 26.25

1 1.5 11 30.25

2 3.25 12 34.5

3 5.25 13 39

4 7.5 14 43.75

5 10 15 48.75

6 12.75 16 54

7 15.75 17 59.5

8 19 18 65.25

9 22.5

6. Clique em OK para finalizar.

Visualizar Dados Array


Há várias formas de se visualizar dados array em uma base de dados Geosoft.
Eles estão listados abaixo:
Profile Window - Exiba seu array em uma janela de perfil. Você pode escolher
uma tabela de cores para o plot do perfil.
Plot Profile Figure - Plot a sua janela de perfil como um "mapa" separado na
área de trabalho do seu projeto.
Section Plot - Exiba seu dado array na forma de cores em cada célula array.
Você pode exibir uma seção, perfil, ou ambos em cada célula.
Array Viewer - Visualize cada array de dado em um visualizador separado. O
visualizador permite que você customize a escala e outros parâmetros de
exibição. Isso também permite que você crie um plot separado do seu array no
seu espaço de trabalho do projeto.
Durante este exercício você irá investigar os recursos descritos acima para mudar
a aparência da sua base de dados array.

Para Visualizar Dados Array


1. Na base de dados Mt Palmer Conductivity, selecione o canal Mt_Palmer_
Conductivity.
2. Clique com o botão direito e selecione Array Prof/Sect Options.
A janela Set cell profile/section options for an array channel se abre.

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Lição 1.5   Trabalhar com Dados Array

Figura 1.66 Janela Set cell profile/section options for an array channel

3. Usando a lista de opções Cell Profile/Section, selecione Profile and


Section.
4. Clique em OK para finalizar.
O seu canal array agora está colorido de acordo com os valores de dado em
cada célula.
5. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal e selecione Array Section
Colours.
Figura 1.67 Janela Set section colours for an array

6. Em Colour table, clique na tabela de cores.


A janela Select Colour Ramp se abre.
7. Na lista de opções Category selecione Geophysics e, da lista de opções Files
of Type, selecione All Types.
8. Da lista de tabelas de cores disponíveis selecione rainbow1.lut e clique em
OK.
9. Clique em OK novamente para finalizar.
A cor da seção do canal array é atualizada de acordo.
10. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal array e selecione Array
Profile Colours.
A janela Set profile colours for an array channel se abre.
Figura 1.68 Janela Set profile colours for an array channel

11. Repita o processo descrito nos passos 6-8 para selecionar a tabela de cores
rainbow1.lut.
12. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal array e selecione Edit.
A janela Edit Channel se abre.
13. Defina os Decimals como 2 e clique em OK.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

14. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal array e selecione Show
Profile.
A janela do perfil agora exibe o dado array nas cores que você definiu.
15. Certifique-se de que você está olhando a Linha 1 da base de dados Mt Palmer
Conductivity. Na janela do Perfil, clique com o botão direito e selecione Plot
Profile Figure.
A janela Create a profile figure se abre.
16. No campo Title, digite Line 1 - Conductivity e clique em OK para finalizar.
O plot do Perfil é salvo e exibido como um mapa no ambiente de trabalho do
projeto.
Figura 1.69 Mapa de Condutividade Mt Palmer

17. Na base de dados Mt Palmer Conductivity selecione a célula dentro do canal


array Mt_Palmer_Conductivity que corresponde ao fiducial 25.0.
18. Clique com o botão direito na célula e selecione Array Viewer.
O Array Channel Profile Viewer se abre.
Figura 1.70 Array Channel Profile Viewer

19. No campo Base, use um valor de 0.


20. Clique no botão Plot.
21. No campo Title da janela de perfil array, digite "Line 1, Station 25
Conductivity".
22. No campo X Axis Annotation, use "N Level"
23. No campo Y Axis Annotation, use "Conductivity (mS/m)"

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Lição 1.5   Trabalhar com Dados Array

24. Clique em Plot.


O plot da array individual é salvo e exibido como um mapa no ambiente de
trabalho do projeto.
25. Clique em OK na janela Array Channel Profile Viewer.
Figura 1.71 Mapa de Condutividade - Linha 1, Estação 25

A sua base de dados deve se parecer com a Figura 1.72 apresentada abaixo.
Figura 1.72 Base de dados Mt Palmer

Nessa lição você:


Importou dados ASCII em array para uma base de dados
Adicionou informações de profundidade à array
Explorou as opçoes de visualizaçao de dados array
Produziu um perfil do dado array para uma linha de base de dados completa
Produziu um perfil de uma única célula array

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Lição 1.6 Filtrar Bases de Dados e Grids

Nessa lição você ira:


Aplicar um filtro não-linear
Aplicar um filtro de convolução
Aplicar um filtro a um grid
Subtrair grids

Filtros
Operadores matemáticos que modificam um dataset de alguma forma são
conhecidos como Filtros. Filtros são uma parte muito importante de uma caixa de
ferramentas de um geofísico. As potenciais aplicações de filtros em dados
geofisicos são ilimitadas e praticamente uma disciplina a parte, entretanto eles são
basicamente usados de duas formas:
Para melhorar a razão sinal ruído do dado identificando e removendo ruídos.
Para condicionar ou melhorar algumas feições do dado
O Oasis montaj fornece vários filtros que podem ser aplicados em várias
dimensões. Filtros 1D são aplicados para um canal de dados no seu banco de
dados, ao passo que filtros 2D são aplicados para dados do grid e são
comummente usados em aplicativos de processamento de imagens. Filtros 3D
podem ser aplicados a Voxels. Filtros também podem ser usados tanto no domínio
do espaço como no domínio da frequência através de uma Transformada Rápida
de Fourier (Fast Fourier Transform - FFT). Nesta lição você ira focar em filtros no
domínio do espaço.
Para começar esta lição, você irá exibir um perfil do seu dado magnético original.

Para exibir o dado mag original da linha 61:


1. Certifique-se de que a mag.gdb está aberta e selecionada no seu projeto.
2. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal Mag_edit e selecione
Remove Profile.
A base de dados e o perfil se atualizam para mostrar o dado magnético original
na linha 61:0.
3. Clique com o botão direito novamente no cabeçalho do canal Mag_edit e
desta vez selecione Hide Column.
A coluna Mag_edit é escondida da vista. A coluna pode ser exibida a qualquer
momento: dê um clique com o botão direito no cabeçalho de um canal e
selecione List. Selecione na lista fornecida o(s) canal(is) a ser(em) exibido(s).

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Lição 1.6   Filtrar Bases de Dados e Grids

Figura 1.73 Perfil da linha 61:0

Quando o cabeçalho da coluna estiver selecionado, você pode usar as


teclas Page Up e Page Down para navegar pelas linhas.

Na linha 61:0 repare nos dois pontos espúrios que você removeu e interpolou na
Lição 1.1. Desta vez você ira remove-los aplicando um filtro não-linear no domínio
do espaço.

Filtro de Domínio Espacial Não-Linear


O filtro não-linear é um filtro passa baixa que pode ser usado para localizar e
remover comprimentos de onda bem pequenos, feições de grande amplitude do
dado. Dados que não são considerados como ruído pelo filtro não são modificados.
Esta maneira é particularmente eficaz para remover picos dos dados, mas também
pode ser eficaz para a remoção de anomalias de curto comprimento de onda que
são normalmente causadas por objetos feitos pelo homem, como linhas de trem,
edifícios e cabos de força.

Para aplicar o filtro não-linear:


1. No menu Database Tools, selecione Filters e depois Non Linear Filter.
A janela Non-linear Filter se abre.
Figura 1.74 Janela Non-linear Filter

2. Em Channel to filter, selecione Mag.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

3. Em Output channel, digite NL_Mag.


4. Em Filter Width, digite 3.
Essa é a amplitude máxima do ruído medido nos dados pontuais. Feições que
são mais largas do que essa amplitude não serão alterados pelo filtro.
5. Em Filter Tolerance, digite 500.
Apenas ruídos com amplitudes maiores do que esse valor de tolerância serão
alterados.
6. Clique em OK.
Agora você irá comparar os perfis dos canais filtrados e não filtrados para
determinar se o filtro removeu os spikes.

Para visualizar o perfil do canal filtrado:


Clique com o botão direito no cabeçalho do canal NL_Mag e selecione Show
Profile.
Figura 1.75 Comparação dos perfis de Mag e NL_Mag

Veja como o filtro removeu os pontos espúrios e substitui-os por valores que são
quase idênticas à remoção manual de pontos espúrios e interpolação feitos numa
lição anterior.

Filtro de Convolução
O filtro de convolução aplica um filtro no domínio do espaço médio para um canal.
Dependendo dos coeficientes usados, o filtro de convolução pode ser usado para
exagerar ou suavizar seu dado.

Para aplicar o filtro de convolução:


1. Do menu Database Tools, selecione Filters, e então Convolution Filter.
A janela Convolution Filter se abre.

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Lição 1.6   Filtrar Bases de Dados e Grids

Figura 1.76 Janela Convolution Filter

2. Em Channel to filter, selecione Mag.


3. Em Output channel, digite Conv_Mag.
4. Em Filter File, clique em Browse e selecione laplace.flt.
O filtro laplaciano é um filtro no domínio no espaço usado para melhorar altos
gradientes. Assim sendo, é normalmente usado para interpretação de borda
das fontes.
5. Clique em OK.

Para visualizar um canal em sua planilha de dados:


1. Clique no cabeçalho de uma coluna vazia.
O canal vazio é selecionado.
2. Clique com o botão direito e selecione List.
Uma caixa aparecerá embaixo do cabeçalho vazio listando os canais
disponíveis que atualmente não estão sendo visualizados na planilha.
3. Selecione Conv_Mag e clique em OK.
O canal do flitro de convolução é exibido no na sua janela de planilha.

Se você conhece o nome do canal de dados, você pode posicionar o cursor


no cabeçalho de um canal vazio, digitar o nome do canal e pressionar
Enter.

4. Exiba o perfil do canal Conv_Mag.


Figura 1.77 Perfil Conv_Mag

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Note como o filtro de convolução de laplace suavizou os dados mas também


ampliou os picos.

Filtrar Grids
Filtros são normalmente usados para suavizar um grid antes de se fazer os
contornos, para que a aparência desses contornos seja melhor. Neste caso, de 1 a
3 passos são normalmente suficientes. Outra aplicação útil é produzir um grid de
curvatura. Para fazer isso, o filtro Hanning é aplicado uma vez sobre um grid e o
resultado é subtraido do grid original usando o Grid Math Expression Builder. O
residual é proporcional a curvatura do grid original,com valores iguais a zero
indicando os pontos de inflexão. O grid de curvatura pode ser subseqüentemente
filtrado para suavizar o ruído.
Nesta lição você irá aplicar o filtro de convolução para remover o sinal de alta
frequência. Depois, você irá subtrair esse grid suavizado do grid mag original para
criar um grid residual.

Para aplicar um filtro a um grid:


1. No menu Grid and Image, selecione Filters e depois 3x3 Convolution.
A janela Grid Filters se abre.
Figura 1.78 Janela Grid Filters.

2. Em Input Grid File, clique em Browse, navegue para a pasta Geophysics e


selecione Mag_MC.grd.
3. Em New resultant Grid, digite mag_smoothed.
4. Na lista OPTION 1 - Select a Predefined Filter, selecione Hanning.
5. Clique em OK.
O novo grid mag suavizado se abre na janela de exibição.

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Lição 1.6   Filtrar Bases de Dados e Grids

Figura 1.79 mag_smoothed grid

Expressões matemáticas em Grids


Com o Grid Math Expression Builder, você pode criar, salvar, carregar e executar
expressões matemáticas para seus dados gridados.
Nessa lição você irá criar um grid residual subtraindo o grid suavizado a partir do
grid mag original.

Para subtrair grids:


1. Do menu Grid and Image , selecione Grid Math.
A janela Grid Math Expression Builder se abre.

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

Figura 1.80 Janela Grid Math Expression Builder

2. Na caixa Expression, digite G0 = G1 – G2.

Você também pode selecionar "Subtract 2 grids" a partir da lista de opções


Common Task ao invés de digita-lo manualmente.

3. Na caixa Assign grids, clique na lista ao lado do canal G0 e digite residual.


Um novo canal chamado residual será criado quando essa expressão for
calculada.
4. Usando o botão Browse ao lado de G1, vá na pasta Geophysics e selecione
Mag_MC.grd.
5. Da lista ao lado de G2, selecione mag_smoothed.grd.
6. Clique em OK.
Um novo grid residual é criado e se abre na janela de exibição.

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Lição 1.6   Filtrar Bases de Dados e Grids

Figura 1.81 Grid Residual

Esse grid residual representa a informação de alta frequência dos dados. Note os
recursos adicionais que podem ser agora vistos no canto inferior direito.

Nessa lição você:


Aplicou um filtro não-linear
Aplicou um filtro de convolução
Visualizou um canal escondido
Aplicou um filtro a ser gridado
Subtraiu dois grids

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Módulo 1: Trabalhar com Banco de Dados

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Módulo 2: Criar Mapas

O Módulo 2 possui Quatro Lições:

Lição 2.1 Criar um Mapa 72


Lição 2.2 Criar Contornos 94
Lição 2.3 Usar Ferramentas CAD 100
Lição 2.4 Usar o Geosoft Seeker 103

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Módulo 2: Criar Mapas

Lição 2.1 Criar um Mapa

Nessa lição você ira:


Examinar partes de um mapa
Criar um mapa base
Usar a Ferramenta Map Manager
Plotar linhas de levantamento e símbolos
Exibir um único grid e um grid sombreado
Usar a ferramenta Colour Tool
Plotar uma legenda de cor e uma legenda dos símbolos

Mapear no Oasis montaj


O Oasis montaj pode ser usado para criar mapas de qualidade profissional.
Fisicamente um mapa é um arquivo gráfico especial (*.MAP) que contém desenhos
e imagens. Na verdade, entretanto, um mapa é muito mais útil do que só um local
para exibir mapas e imagens, porque ele permite que você edite interativamente,
aplique um link dinâmico e acompanhe o processo de criação do mapa.
Quando você cria ou abre um mapa no Oasis montaj, o sistema exibe uma janela
Map no seu projeto. Para um novo map, a janela fica inicialmente vazia. Para um
mapa já existente, todos os elementos dos mapas são exibidos quando a janela se
abre.

Partes de um Mapa
Quando estiver trabalhando com mapas, você pode adicionar, mudar ou remover
grupos e itens gráficos (tais como linhas, textos ou polígonos) ou atributos
(espessura de linha, fonte, etc.) em uma ou mais vistas. Antes de trabalhar com
mapas, você deve se familiarizar com a hierarquia das vistas, grupos, itens
gráficos e agregados em mapas Oasis montaj.

Visualização de Mapas
Mapas são compostos de vistas. Uma vista é usada para organizar e exibir
informações em um mapa. Mapas consistem de uma vista Base, que usa as
coordenadas do papel (i.e., as coordenadas do tamanho do papel que você
escolher) com a origem no canto inferior esquerdo da página, e uma vista Data, que
usa as coordenadas reais. Delimitações do mapa e itens gráficos, tais como setas
para o norte, títulos e barras de escala, são plotados em vistas Base e
coordenadas de mapas, contornos e grids são plotados em vistas Data.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Grupos
Um grupo é um conjunto de elementos gráficos que compõem um componente
gráfico do mapa. Por exemplo, um plot de trajetória de linha, um plot de contorno ou
um plot de perfil podem todos ser grupos gráficos separados dentro da Vista Data.
Exemplos de grupos de mapas na vista Base incluem:
Setas para o norte
Barra de escala
Delimitações do mapa
Exemplos de grupos de mapas na vista Data incluem:
imagens (grids, imagens, plots)
contornos
coordenadas
linhas de vôo

Itens Gráficos
Grupos de mapas, tais como setas para o norte e contornos, são compostos de
itens gráficos (linhas, polígonos e/ou texto) que você pode selecionar
individualmente e adicionar, apagar ou mudar (modificar atributos).

Agregados
Quando um dado raster (grid) é adicionado em um mapa ele reside em um grupo
especial chamado agregado. Um agregado é uma outra camada que contêm grids e
imagens.
Agregados são especiais porque não se pode adicionar ou deletar elementos deles,
mas se pode manipulá-los. Por exemplo, você pode modificar a cor interativamente
usando a ferramenta Colour Tool e adicionar sombra interativamente usando a
ferramenta Shadow Tool.
Abaixo há um exemplo de um mapa criado no Oasis montaj.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.1 Exemplo de mapa no Oasis montaj

Para criar um novo mapa:


1. Selecione a base de dados mag.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. No menu Map Tools, selecione New Map e depois New Map from X,Y.
A janela Data range to map se abre e exibe o intervalo de dados determinado a
partir da base de dados mag.gdb.
Figura 2.2 Janela Data range to map

3. Clique em Scan data. Isso irá escannear os canais X e Y projetados da base


de dados atual (ou base de dados selecionada se nenhuma base de dados
atualmente aberta) para determinar o intervalo de dados.
4. Clique em Next.
A janela Create a new map se abre.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Figura 2.3 Janela Create a new map

5. Em Map name, digite Mount Palmer.


6. Na lista Map template, selecione landscape ledger ou A3.
7. Clique no botão Scale.
Este passo calcula automaticamente a escala do mapa mais apropriada para
os dados. Esse valor pode ser alterado para um número mais adequado.
8. Na caixa Map scale, digite 25000 e clique em Finish.
Uma nova janela de mapa vazia se abre e o seu projeto e a barra de navegação
Map Navigation está agora ativa acima da janela do mapa. A ferramenta Map
Manager é exibida à esquerda da janela do Mapa e pode ser escondida ou
afixada.
Figura 2.4 Janela de Mapa com a ferramneta Map Manager

Criar um Mapa Base


O layout do seu mapa base pode ser tanto estilo mapa como estilo figura. Mapas
estilo figura possuem um layout com o título, barra de escala e seta norte
localizadas na parte de baixo do mapa, enquanto que mapas estilo mapa possuem
um layout com caixa de título, barra de escala e seta para o norte ao longo da parte
direita do mapa. A figura a seguir mostra a diferença entre os dois estilos.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.5 Diferentes estilos de mapa base

Você pode modificar e controlar certos elementos do mapa base, incluindo os


contornos do mapa, seta norte, barra de escala, grades de referência, anotações de
latitude / longitude, blocos de texto e títulos. Nessa lição, você ira criar um mapa
base estilo mapa.

Para criar um mapa estilo base:


1. No menu Map Tools, selecione Base Map e depois Draw Base Map.
A janela Basemap layout se abre.
Figura 2.6 Janela Basemap layout

2. Na lista Map style, selecione map.


3. Digite os seguintes valores para as margens:
Map margins (cm.) bottom: 2.5
right: 18
top: 2.5
left: 7
inside data margin: 2
4. Clique em Next.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

A janela Full map style base map se abre, e você pode especificar as
características de exibiçao dos elementos do mapa base.
Figura 2.7 Janela Full map style base map

5. Em Reference grid, escolha crosses na lista de opções.


6. Em Reference grid spacing, digite 1000.
7. Clique dentro da caixa Line colour.
A janela Color se abre.
Figura 2.8 Janela Color

8. Selecione a cor Cinza e clique em OK.


9. Clique em Next.
A janela Map title block se abre.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.9 Janela Map title block

10. Na caixa de texto client, digite Geosoft.


11. Na caixa de texto map title, digite Regional Magnetic Survey.
12. Na caixa de texto sub-title, digite Mt Palmer, Australia e clique em Finish.
O mapa base é posto no seu novo mapa.
Figura 2.10 Mapa base

Map Manager
Você pode usar a ferramenta Map Manager para exibir e editar as Vistas e Grupos
em um mapa. Esta ferramena tem uma estrutura semelhante a uma árvore que
contém dois ramos principais representando a vista Base e a vista Data. Sob cada
vista, um número de grupos está listado baseado em sua prioridade de exibição no
mapa. O grupo no topo da lista possui maior prioridade de visualização no seu
mapa. O grupo mais abaixo possui menor prioridade de visualização no mapa.
Você pode mudar a prioridade de um grupo arrastando-o para cima e para baixa na
lista. As caixas de seleção controlam e indicam a visibilidade de um item.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

O Map Manager é acessado por uma aba à esquerda da Janela de Mapa; por
padrão, ele vem escondido e só será exibido se você passar o mouse em cima da
aba. Se você quiser que o Map Manager esteja visível a todos os momentos na
janela de mapa você pode clicar em Auto Hide (ícone de pin) no canto superior
direito do Map Manager.
Figura 2.11 Janela Map com o Map Manager visível

Para abrir a ferramenta Map Manager:


1. Em um mapa aberto, passe o cursor pela aba Map manager.
A janela Map Manager irá aparecer.
2. Para manter o Map Manager aberto, clique em Auto Hide (ícone de pin) no
canto superior direito do Map Manager.
A ferramenta Map Manager irá se manter aberta.
Figura 2.12 Ferramenta Map Manager

Plotar Linhas de Levantamento

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Módulo 2: Criar Mapas

Para levantamentos linearmente orientados, talvez você queira exibir os trajetos da


linhas de levantamento.

Para plotar o trajeto da linha de levantamento:


1. Do menu Map Tools, selecione Line Path.
A janela Line path plot se abre.
Figura 2.13 Janela Line path plot

2. Em Horizontal offser, digite 4.


3. Clique em OK.
Os line paths são postos no seu mapa.
Figura 2.14 Mapa base com trajetos de linha

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Agora que você criou o seu mapa base e colocou plotou o trajeto das linhas, você
exibirá um grid.

Exibir um Grid
Existem diversas opções para exibição de grids, incluindo exibição de grids
simples, sombreados e multi-grids compostos.
Os grids aparecem no Project Explorer, na seção Grids; você pode visualizar um
grid simplesmente dando um clique duplo nele. Abrir o grid desta forma faz com que
seja aberto um grid uma janela de mapa temporária. Um "mapa de grid" temporário
tem funcionalidades limitadas, se comparado a um mapa "completo". Entretanto,
ele também pode ser salvo como um mapa; neste caso, o mapa irá aparecer na
seção Map do Project Explorer. Entretanto, é bom tomar cuidado ao se salvar um
"mapa de grid" como um mapa completo, já que ele não tem um tamanho de página
nem escala pré-definidos.

Para exibir um grid no mapa:


1. No menu Map Tools, selecione Grid and Image Display e depois Single
Grid.
A janela Display Grid se abre.
Figura 2.15 Janela Display Grid

2. Em Grid name, clique no Browse.


3. Da pasta Geophysics selecione mag_MC.grd e clique em Open.
4. Clique em Current Map.
O grid é exibido no seu mapa.

Você também pode selecionar o grid no Project Explorer, arrastá-lo e soltá-


lo dentro do seu mapa.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.16 Mapa Base com linhas e o mag_MC.grd exibidos no mapa

Ferramenta de Cores (Colour Tool)


Com a ferramenta Colour Tool você pode editar interativamente a distribuição de
cores de dados interpolados, armazenar suas configurações de cores
personalizadas em arquivos de paleta de cores especializados (*.ITR, *.AGG,
*.ZON, *.TBL e *.LUT) e aplicar esess arquivos a qualquer um dos grids
produzidos.

Para abrir a Ferramenta de Cores:


1. No Map Manager, localize o grid (AGG_mag_MC).
2. Dê um clique duplo no (AGG_mag_MC) no Map Manager.
A Ferramenta de Cores se abre.
Figura 2.17 Ferramenta de Cores

A ferramenta de cores permite que você modifique a atual palheta de cores. Em


seguida alguns dos métodos que você pode usar para modificar a palheta de cores:

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Navegue pela palheta de cores clicando nos botões de rotação de cores.


Estique o alcance de uma determinada cor na palheta de cores clicando na cor,
segurando o botão do mouse e esticando a cor selecionada para cima e para
baixo na barra de cor.
Você pode criar uma palheta de cores personalizada e aplicar-la no seus dados
gridados. Você pode então salvar sua palheta de cores nos formatos (*.ITR,
*.AGG, *.ZON, *.TBL and *.LUT).
Clique no botão Reset para restaurar as cores para a configuração salva no
último arquivo agregado.
Clique na opção Reverse Colours para inverter a tabela de cores.
Quando estiver experimentando outras palhetas, você pode fazer mudanças
nas cores e salvá-las em um único arquivo agregado. Você pode redefinir a
palheta, experimentar outra combinação de cores e salvar essa combinação em
outro arquivo. Quando você quiser comparar uma palheta anterior, basta
carregar o arquivo *.AGG correspondente.
Quando estiver exibindo os grids, você deve especificar a tabela de cores. O
arquivo colour.tbl por padrão é aplicado quando você exibe um grid no seu mapa.
Você talvez queira experimentar diferentes tabelas de cores para ver como eles
afetam a exibição dos seus dados.

Para carregar uma tabela de cores diferente:


Na seção Transform da Colour Tools, clique em Load from file.
A janela Select Colour Ramp se abre, e você pode selecionar a partir de uma
variedade de paletas de cores prédefinida em várias categorias e formatos.

Exibir um Grid Sombreado


A imagem de relevo sombreado é um método comum usado para apresentar dados
geofísicos e outros tipos de dados. Essa técnica de apresentação cria um efeito tri-
dimensional utilizando recursos de renderização bidimensionais. O resultado é útil
para checar a qualidade dos dados e para interpretação dos dados.

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Módulo 2: Criar Mapas

Quando você cria uma imagem com relevo sombreado, um novo arquivo grid é
automaticamente criado com “_s” no final do nome original. Por exemplo, mag.grd
irá se tornar mag_s.grd.

Para exibir um grid colorido-sombreado:


1. No menu Map Tools, selecione Grid and Image Display e depois Single
Grid.
A janela Display Grid se abre.
Figura 2.18 Janela Display Grid

2. O Grid name já vem preenchido automaticamente. Selecione a opção Apply


shadow.
3. Selecione a opção Add Colour bar.
4. Clique no botão More e clique na aba Shading effect.
5. Mude o valor no campo Declination para 90.
6. Clique em Current Map.
A janela Colour Legend Bar se abre.
Figura 2.19 Janela Colour Legend Bar

7. Em Title, digite Magnetics.


8. Em Sub-title 1, digite (nT).
9. Clique no botão More e, então, clique na aba Size Definition.
10. Em Label Decimals, digite 0.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

11. Em Maximum bar height (mm), digite 150.


12. Clique no botão Locate e clique, no mapa, onde você gostaria de posicionar o
canto inferior esquerdo da barra de legenda.
13. Clique em OK.
A barra para a legenda de cores para a imagem de relevo sombreado é exibida
no seu mapa.
O grid exibido no seu mapa é atualizado para exibir o grid colorido sombreado.
Figura 2.20 Mapa Mount Palmer com as linhas de levantamento, o grid colorido sombreado e a
barra de legenda de cores sendo exibidos.

Para ajustar interativamente a iluminação do grid:


1. Na vista Data do Map Manager, dê um clique duplo no grupo AGG_mag_MC.
A Ferramenta de Cores se abre.
Figura 2.21 Ferramenta de Cores

2. Clique no botão Dynamic shadowing .


A janela Shadow Tool se abre.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.22 Janela Shadow Tool

3. Clique em DynaShade.
Seu cursor tomará o formato de sol.
4. Clique e arraste seu mouse em seu mapa.
Enquanto você arrasta seu mouse pela imagem, o ângulo de iluminação do sol
(inclinação e declinação) muda, dependendo do local onde você clica com o
mouse. Por exemplo, clicando mais perto do centro do mapa irá aumentar a
inclinação (o máximo é 90 graus, análogo ao sol de meio dia), enquanto o
ângulo da declinação irá variar de 0-360 graus, dependendo de onde você clicar
em relação ao ponto central.
5. Para aplicar as novas configurações do ângulo de iluminação, clique em Stop
e depois clique em OK.

Você também pode ajudar a inclinação, declinação, escala, brilho e


valores de contraste diretamnete na janela Shadow Tool.

6. Clique em Cancel para fechar a Colour Tool.

Para mover o grupo Base:


1. No Map Manager, selecione o grupo base Scale_Bar.
A alça de redimensionamento aparece em torno do grupo selecionado e seu
cursor muda para uma seta de duas pontas quando estiver sobre o grupo no
mapa.
2. Clique e arraste o Scale_Bar sobre a caixa de título no canto inferior direito.
3. Repita os passos 1 e 2 para mover a seta para o Norte e COLORBAR_mag_
MC.
Em seguida, você ira adicionar o logo no seu mapa.

Para se adicionar um logo no mapa:


1. No menu Map Tools selecione Grid and Image Display e depois Image
(bmp,tiff,etc.).
A janela Place an image on a map se abre.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Figura 2.23 Janela Place an image on a map

2. Em Image, clique no botão Browse.


3. Na lista Files of type, selecione JPEG Image (*.jpg).
4. Da pasta Logos and Legends, selecione geosoft-logo.jpg e clique em
Open.
5. Em Location, selecione fit to an area e clique em Current Map.
A janela Define Area se abre. Clique em OK.
6. Usando seu mouse, defina uma área no canto superior direito do seu mapa para
localizar sua imagem.
O logo da Geosoft é adicionado no seu mapa. Assim como com outros gupos
base, pode-se move-los e redimensioná-los se necessário.
Figura 2.24 Mapa com logo

A seguir, você irá exibir símbolos para alguns dos dados geoquímicos. Antes de
fazer isso, entretanto, você dividirá um canal baseado nos tipos de amostras,
selecionar qual linha processar e então examinar as estatísticas da linha para
determinar o intervalo de dados a ser plotado.
Selecione o arquivo da base de dados geochem.gdb e examine os valores no canal
TYPE. As amostras são designadas ou como amostras Auger ou Soil. Agora você
dividirá esse canal em duas linhas que representam esses dois tipos de amostra.
Dessa maneira as amostras podem ser processadas separadamente baseando-se
no tipo de amostra.

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Módulo 2: Criar Mapas

Para dividir o canal TYPE:


1. Selecione a base de dados geochem.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. No menu Database Tools, selecione Line Tools e depois Split on Line
Channel.
A janela Split a line based on a line channel se abre.
Figura 2.25 Janela Split a line based on a line channel

3. Em Line to split, certifique-se de que D0 está selecionado.


4. Em Line reference channel, selecione TYPE.
5. Certifique-se que a opção Reset fiducial start values to zero está
selecionada. A opçao já deve vir marcada como padrão, já que nós usamos
para dividir a base de dados mag de acordo com as suas linhas.
6. Clique em OK.
O banco de dados é atualizado e exibe a linha LAugen:0.
Agora que você dividiu o canal TYPE em amostras Auger e Soil, você selecionará
qual linha será processada.

Para selecionar linhas:


1. Clique na célula do cabeçalho da linha no canto esquerdo da tabela.
A linha atualmente exibida é a LAuger:0.
2. Clique com o botão direito e selecione Selections, e depois Selection Tool.
A janela Line Selection Tool se abre.
Figura 2.26 Line Selection Tool

3. Na lista Line, selecione LSoih:0 e clique em Deselect highlight.


A linha LSoil:0 não está mais selecionada e não será incluída no
processamento
4. Clique em OK.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Agora que você dividiu o canal TYPE em linhas e selecionou qual linha processar,
você examinará as estatísticas para determinar o intervalo dos dados para os
símbolos de plotagem.

Para ver as estatísticas da linha Auger:


1. Clique no cabeçalho do canal Au duas vezes.
Apenas os valores de Au na linha Auger são selecionados.
2. Clique com o botão direito e selecione Statistics.
A janela Stat Report se abre, relatando as estatísticas para o canal Au de todas
as linhas selecionadas da sua base de dados que, neste caso, são somente as
linhas Auger.
Figura 2.27 Janela Stat Report exibindo as estatísticas do canal Au para a linha Auger

Note a média e o desvio padrão; você irá usar esses valores para determinar os
intervalos para plotagem dos símbolos classificados.

Plotar Símbolos
Plotar símbolos no seu mapa pode ser útil para visualizar a localização e
espaçamento de suas amostras.
Você agora adicionará símbolos representando a concentração de Au nas
amostras auger.

Para plotar símbolos:


1. Do menu Map Tools, selecione Symbols e depois Colour Range Symbols.
A janela Classified symbol plot se abre.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.28 Janela Classified symbol plot

2. Da lista Classification channel, selecione Au.


3. Na lista Number of ranges, selecione 5.
4. Clique em Ranges.
A janela Specify Ranges se abre.
Figura 2.29 Janela Specify Ranges

5. Digite os seguintes intervalos de valores :

Parameter Value Descrição

Maximum Value for level 25 Mean


1

Maximum Value for level 50 Mean + approx. 1 standard deviation


2

Maximum Value for level 75 Mean + approx. 2 standard


3 deviations

Maximum Value for level 100 Média + aproximadamente 4 desvios


4 padrão

6. Clique em Sizes.
A janela Specify Sizes se abre.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Figura 2.30 Janela Specify Sizes

7. Digite os seguintes tamanhos:


Symbol Size for level 1: 1
level 2: 1.5
level 3: 1.5
level 4: 2
level 5: 2.5
8. Clique em OK e depois clique em Colours.
A janela Specify Fill Colours se abre.
Figura 2.31 Janela Specify Fill Colours

9. Selecione as seguintes cores:


Select Colour for level 1: azul
level 2: verde
level 3: amarelo
level 4: laranja
level 5: vermelho
10. Clique em OK e depois clique em OK de novo.
11. Clique em Plot.
Os símbolos para os intervalos de cores são colocados no mapa.
Para ver esses símbolos mais claramente, você pode adicionar transparência a
imagem de relevo-sombreado.

Para ajustar a transparência:


1. Na vista Data no Map Manager, selecione o grupo AGG_mag_MC.
2. Movendo o cursor para a direita, configure a Transparency para 45%.

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Módulo 2: Criar Mapas

Uma imagem de relevo sombreado agora está parcialmente transparente e a


simbologia geoquímica é vista mais facilmente.
Figura 2.32 Símbolos dos intervalos de cores com imagem transparente de relevo-sombreado

Em seguida, você adicionará uma legenda representando a graduação de cores no


seu mapa.

Para adicionar uma legenda para os símbolos de intervalos de cor:


1. No menu Map Tools, selecione Symbols e depois Colour Range Symbol
Legend.
A janela Classified Symbol Legend se abre.
Figura 2.33 Janela Classified Symbol Legend

2. Em Title for Legend, digite Au Concentration.


3. Em Subtitle for Legend, digite (ppm).
4. Clique em Locate e a janela Locate Legend se abre. Clique em OK.
Clique no mapa onde você gostaria de posicionar o canto inferior esquerdo da
legenda.
5. Clique em Plot.
A legenda dos símbolos para os intervalos de cores são colocados no seu
mapa. Assim como com outros grupos base, pode-se movê-lo e redimensioná-
lo se necessário.

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Lição 2.1   Criar um Mapa

Figura 2.34 Legenda para os símbolos de intervalos de cor:

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Examinou partes de um mapa
Criou um mapa base
Usou o View/Group Manager Tool
Plotou linhas de levantamento e símbolos
Exibiu um grid e um grid sombreado
Usou a ferramenta Colour Tool
Plotou uma legenda de cor e uma legenda dos símbolos

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Módulo 2: Criar Mapas

Lição 2.2 Criar Contornos

Nessa lição você ira:


Criar contornos rápidos
Criar contornos de múltiplos níveis
Criar contornos exatos

Criar Contornos
Contornos são linhas desenhadas em intervalos específicos ou múltiplos no seu
mapa baseados em um conjunto de dados gridados. Depois de criar o grid, você
talvez deseje gerar contornos e exibi-los no seu mapa. A ferramenta de contorno no
Oasis montaj é especialmente projetado para lidar com os grandes intervalos de
dados dinâmicos que caracterizam os conjuntos de dados das Ciências da Terra.
As seguintes opções de contorno estão disponíveis:
Quick - Usa os parâmetros padrão.
Contour - Usa parâmetros especificados pelo usuário. Esse método gera
contornos simples e logaritmos
Log contour - Traça contornos no mapa usando um grid específico no modo
logaritmo.
Have Control File - O controle de arquivo ASCII permite total controle de
estética cartográfica de opções de plotagem. Usado para a execução em lote.
Se você quiser apenas criar um mapa de contorno para interpretação básica, você
pode usar o método de contorno rápido. Esse método gera contornos padrão
baseados nos valores dos seus dados.

Para criar contornos rápidos:


1. No menu Map Tools, selecione Contour e depois Quick.
A janela Contour se abre.
Figura 2.35 Janela Contour

2. Em Grid file, use o botão Browse para localizar o mag_MC.grd na pasta


Geophysics e clique em OK.
Os contornos são colocados no seu mapa. Você talvez queira desativar a
exibição do trajeto da linha e símbolos de intervalos de cores.
3. Usando a ferramenta Zoom na barra de ferramentas Map Navigation
(encontrada no topo da janela do mapa), dê um zoom na área mostrada na
figura abaixo.

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Lição 2.2   Criar Contornos

Figura 2.36 Contornos rápidos (aproximado)

4. Na barra de ferramentas Map Navigation, clique no botão Auto Recolour


Grids .
Essa opção recolore o grid exibido baseado na extensão do grid dentro da
janela do mapa.
Figura 2.37 Contornos rápidos ( aproximado) com a opção Auto Recolor Grid selecionada.

A seguir, você irá criar mais contornos customizados em vários níveis.

Para criar contornos de niveis múltiplos:


1. Do menu Map Tools, selecione Contour e depois Contour.
A janela Create a contour plot of a grid se abre e lembra o grid de entrada que
você selecionou anteriormente.

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Módulo 2: Criar Mapas

Figura 2.38 Janela Create a contour plot of a grid

2. Em Contouring option, certifique-se que multiples of levels está


selecionado.
Essa opção traça os niveis e seus múltiplos.
3. Em Interval level 1, digite 100.
4. Em Interval level 2, digite 200.
5. Clique em OK.
Os contornos atualizados são exibidos no seu mapa.
Figura 2.39 Contornos a 100 nT

Os contornos são criados a cada 100 nT (nanotesia). Além disso, os contornos


nivel 2 especificados no intervalo de 200nT tem rótulos e são exibidos com um
estilo de linha preta mais grosso.
Depressões estão indicados com um triângulo. Note que as linhas estão
suprimidas em áreas onde os valores são muito próximos.
Você irá agora regenerar os contornos e examinar os parâmetros adicionais que
controlam as características do arquivo de saída.

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Lição 2.2   Criar Contornos

Para regerar contornos usando opções adicionais:


1. Do menu Map Tools, selecione Contour e depois Contour.
A janela Create a contour plot of a grid se abre e lembra os parâmetros que você
utilizou da última vez.
2. Clique em Options.
A janela Contour options se abre.
Figura 2.40 Janela Contour options

3. Em smoothing option, selecione smooth and refine.


4. Em suppression density (mm), digite 0.
O valor zero significa que as linhas não serão suprimidas; elas serão
desenhadas, independentemente de quão próximos estão.
5. Em high-low annotation, selecione none.
6. Clique em OK e depois clique em OK de novo.
Os contornos são atualizados baseando-se nas opções que você selecionou.
Figura 2.41 Contornos sem supressão (Com zoom)

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Módulo 2: Criar Mapas

Clique em Line Styles na janela Create a contour plot of a grid para


especificar cor, peso e estilo das linhas e quais níveis têm legendas.

Você talvez queira determinar o limite de uma zona particular ou valor nos seus
dados. Você pode criar um contorno no nível exato para definir o limite no seu
mapa.
Primeiro, você mudará o nome do grupo de contorno de múltiplos niveis para que
não sejam sobrescritos quando você cria o contornos de niveis exatos.

Para mudar o nome do grupo de contorno:


1. No Map Manager, selecione o grupo CONTOUR_mag_MC.
Esse grupo é destacado.
2. Clique no grupo novamente para que fique em modo de edição, digite Multiple
CONTOUR levels mag_MC e pressione ENTER.

Para criar contornos com valores exatos:


1. Do menu Map Tools, selecione Contour e depois Contour.
A janela Create a contour plot of a grid se abre e lembra os parâmetros que você
utilizou da última vez.
2. Da lista Contouring option, selecione exact levels.
Esta opção traça apenas os contornos exatos declarados.
3. Em Interval level 1, digite 150 e retire o valor 200 do campo Interval level 2.
Contornos serão criados exatamente no nível 150 nT.
4. Clique em Line Styles.
A janela Line colour and weight se abre.
Figura 2.42 Janela Line colour and weight

5. Em Line weight-colour level 1, selecione medium red.


6. Clique em Back.
7. Clique em OK.
Os contornos atualizados são exibidos no seu mapa em uma linha vermelha de
espessura media. Você pode querer desativar a exibição de contornos de
múltiplos niveis. Você talvez queira desativar a opção Auto Recolour Grids na
barra de ferramentas.

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Lição 2.2   Criar Contornos

Figura 2.43 Contornos a 150 nT

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou contornos rápidos
Criou contornos de múltiplos níveis
Criou contornos exatos

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Módulo 2: Criar Mapas

Lição 2.3 Usar Ferramentas CAD

Nessa lição você ira:


Criar um novo grupo
Experimentar as ferramentas de edição

Criar um novo grupo


Se você estiver interpretando dados, talvez queira criar um grupo vazio em que
possa adicionar informações e usá-lo como uma sobreposição. Por exemplo, você
pode ter criado um mapa a partir de um grid e deseja criar uma camada de
interpretação. Já que a camada do grid (grupo) não pode ser editada diretamente,
você pode criar um grupo vazio ao qual é possivel adicionar anotações.

Para criar um novo grupo:


1. No menu Map Tools, selecione CAD Tools e depois New Group.
A janela Create a new empty group in a view se abre.
Figura 2.44 Janela Create a new empty group in a view

2. Na lista View, selecione Data.


Isso irá adicionar o novo grupo para o Data view.
3. Na caixa de texto New group name, digite Interp e clique em OK.
Um novo grupo vazio Interp é adicionado à árvore Data no Map Manager e a
barra de ferramentas Map Group Editing é exibida abaixo da barra de
ferramentas Map Navigation no topo da janela do mapa.
Figura 2.45 Barra de ferramentas Map Group Editing

Quando você criar um novo grupo, este é automaticamente adicionado a seu mapa
e está no modo de edição, significando que você pode iniciar a desenhar suas
anotações. Um novo grupo é delineado com marcas de hachuras indicando que é
editável.
Figura 2.46 Um novo grupo vazio

Você pode editar qualquer grupo selecionando-o no Map Manager.

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Lição 2.3   Usar Ferramentas CAD

Para selecionar um grupo para edição:


1. No Map Manager, dê um clique duplo no grupo Interp.
O grupo Interp agora está no modo Edit.

Caminho alternativo:
1. No Map Manager selecione o grupo Interp.
2. Na barra de ferramentas Map Manager, clique no botão Edit Vector Group (
).
O grupo Interp agora está no modo Edit.
A tabela a seguir descreve as ferramentas de edição disponíveis na barra de
ferramentas Map Group Editing.
Tabela 2.1 Opções da barra de ferramentas Map Group Editing

Select
Use a ferramenta de seleção (seta) para selecionar um grupo
enquanto no modo de edição. Clique com a seta no item que você
quer selecionar para uma seleção única. Uma caixa de
dimensionamento é exibida para indicar que o item está
selecionado. Clique e arraste formando um retângulo para
selecionar múltiplos itens quando em modo de edição de grupo.

Draw Line
Use essa ferramenta para desenhar linhas retas no mapa.

Draw Polyline
Use essa ferramenta para desenhar uma linha segmentada
(polilinha) em um mapa. Clique para definir cada ponto (mudança
de direção) ao longo da linha. Clique com o botão direito do mouse
e selecione Done para finalizar a linha.

Draw Rectangle
Use essa ferramenta para desenhar um retângulo no mapa. Clique
uma vez para definir o canto superior esquerdo da caixa. Arraste o
cursor para definir o retângulo. Clique novamente para completar o
formato.

Draw Polygon
Use essa ferramenta para desenhar um polígono no mapa. Clique
para definir cada ponto (mudança de direção) ao longo da linha.
Clique com o botão direito do mouse e selecione Done para
finalizar o polígono.

Draw N-Sided Polygon


Use essa ferramenta para desenhar um polígono de N lados no
mapa. Clique para exibir a caixa de diálogo N-sided polygon options
e especificar o número de lados. Arrraste o mouse para definir
polígono de N lados. Clique novamente para completar o formato.

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Módulo 2: Criar Mapas

Draw Circle/Ellipse
Use essa ferramenta para desenhar um círculo/elipse no mapa.
Clique um vez para definir o canto superior esquerdo do
círculo/elipse. Arraste o mouse para definir o formato. Clique
novamente para completar o formato.

Add Text
Use essa ferramenta para adicionar texto ao mapa. Clique para
definir o ponto inicial. Digite sua mensagem. Você pose usar as
alças de dimensionamento para mudar o tamanho da caixa de texto.
Clique em qualquer lugar no lado de fora da caixa de texto para
finalizar.
Selecione a caixa de texto e clique com o botão direito do mouse
para mudar os atributos do texto.

Draw Symbol
Use essa ferramenta para adicionar símbolos no seu mapa. Clique
no local do mapa onde você quer exibir o símbolo. Um símbolo é
desenhado usando as configurações de símbolo padrão.
Selecione o símbolo e clique com o botão direito do mouse para
mudar os atributos do símbolo.

Get Polygon Attributes


Use essa ferramenta para adquirir cores ou padrões de um polígono
no mapa. Quando você selecionar essa ferramenta, o cursor irá

mudar para incluir um conta gotas ( ).

Apply Polygon Attributes


Use essa ferramenta para aplicar cores de preenchimento e padrões
em um polígono.
Quando você selecionar essa ferramenta, a imagem do cursor irá

mudar para incluir um balde ( ).

Dedique algum tempo para experimentar essas ferramentas de edição.

Nessa lição você:


Criou um novo grupo
Experimentou as ferramentas de edição

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Lição 2.4   Usar o Geosoft Seeker

Lição 2.4 Usar o Geosoft Seeker

Nessa lição você ira:


Procurar por Dados
Visualizar Resultados
Fazer o download de dados selecionados

Geosoft Seeker no Oasis montaj


A ferramenta Seeker da Geosoft foi desenhada para lhe ajudar a procurar e
recuperar dados espaciais armazenados em servidores espaciais globais ou
privados incluindo os servidores Geosoft DAP e WMS, assim como dados
descobertos pelo serviço de dados Dapple Search e dados espaciais indexados
localmente pelo Desktop Cataloger.
No menu Seek Data, selecione Seeker para abrir o Seeker e encontrar relevantes
dados de exploração.
Os passos para usar a Ferramenta Seeker:
1. Search - Use as ferramentas de busca para definir critérios espaciais e
textuais para o dado que você está buscando.
2. Results - Pré-visualize os dados com uma rápida miniatura ou em um
contexto geográfico usando o Preview map, e revise o metadado.
3. Download - Faça o download de dados selecionados diretamente para um
mapa ou projeto aberto.

4.
É necessário fazer Sign in com um Geosoft ID para poder acessar Servidores
DAP públicos fornecidos pela Geosoft Inc ou sites governamentais.

Se você ainda não tiver feito sign in no seu Geosoft ID, usando o Geosoft
Connect, a janela Sign In with your Geosoft ID será exibida. Faça sign in
no seu Geosoft ID. Para maiores informações sobre o seu Geosoft ID, veja
o tópico Create your Geosoft ID nos Guias de Início ao Oasis montaj, ou
veja a página My Geosoft Common Questions
(https://my.geosoft.com/commonquestions).

www.geosoft.com Oasis montaj | 103


Módulo 2: Criar Mapas

Na proxima seção você irá procurar, examinar e fazer o download de dados


topográficos para a área do projeto Mt Palmer.

Usando a Ferramenta Seeker


O Seeker vai se comportar diferente se você tiver ou não um mapa aberto no seu
projeto.

Sem um Mapa Aberto:


1. Se o conjuntos de dados a ser baixado estiver completamente localizado
dentro da sua área de interesse, o conjunto de dados inteiro será baixado e
exibido, se a opção Display estiver selecionada. As extensões dos dados
serão usadas para criar a nova janela.
2. Se o conjunto de dados a ser baixado sobrepor a sua área de interesse, o
conjunto de dados será cortado para a sua área de interesse e exibida em
uma nova janela. As extensões da área de interesse serão usadas para criar
o novo mapa.

O conjunto de dados baixado será salvo no sistema de coordenadas


original.

Com um Mapa Aberto:


1. Se você tiver um mapa aberto ativo, na primeira vez que você abrir o Seeker
no seu projeto, a página Search irá usar o mapa para definir a sua Área de
Interesse (AOI). Você pode modificar a AOI ou atualizar a AOI das
extensões do mapa atual ( ).
2. Se a área de interesse que você está usando sobrepor o seu mapa aberto e o
conjunto de dados você tiver selecionado estiver completamente dentro da
sua área de interesse, então o conjunto de dados inteiro será baixado e
exibido no mapa aberto. Caso contrário, o conjunto de dados será baixado
usando as extensões definidas pela sua área de interesse.
3. Se a área de interesse tiver sido redefinida e não interceptar as extensões do
mapa aberto, então os conjuntos de dados baixados não poderão ser
exibidos no mapa aberto e serão exibidos em uma nova janela.

Para usar a ferramenta Seeker


1. Certifique-se de que você tem o Mount Palmer.map selecionado no seu
projeto.
2. No menu Seek Data, selecione Seeker.
O Seeker abre. Porque o seu mapa Mount Palmer está selecionado, a busca
por AOI está definida para as extensões desse mapa.

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Lição 2.4   Usar o Geosoft Seeker

Figura 2.47 Ferramenta Seeker no Oasis montaj

3. No campo Text Search, digite Topography e pressione Enter.


A Ferramenta Seeker avança para a página Results. O painel Server exibe
as fontes de dados disponíveis.
4. Dentro do painel Server, vá dentro de Geosoft Public DAP Server na pasta
SRTM Topography.
5. Selecione o campo ao lado do dataset SRTM World Elevation 3 Arc-
Second para seleciona-lo.
6. Clique no botão Download.
7. Clique no conjunto de dados SRTM World Elevation 3 Arc-Second na lista
de download para visualizar as Download Properties para este dado. (Veja a
tabela de Download Properties abaixo para ver as informações de
propriedades do download.)
8. Em Coordinate System, clique no botão Reproject to current map.
9. Clique no botão Download All.
10. Clique em Accept para aceitar os termos e condições de uso do DAP.
O grid será baixado para o seu projeto e está disponível para uso no Project
Explorer e no Map Explorer. Ele também será exibido automaticamente no
seu mapa.

Propriedades de Download
As Download Properties permitem que você especifique as opções específicas de
downloads para conjuntos de dados individuais ou múltiplos. Selecione (destaque)
um dataset na lista de Downloads para visualizar as Download Properties para o
conjunto de dados. As seguintes opções estão disponíveis:

Download Properties para todos os datasets

Destino Para Use o botão Browse para especificar a pasta de destino


Todos para todos os datasets que você está baixando. Por
padrão, a pasta de destino é a sua pasta de projeto
atual.

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Módulo 2: Criar Mapas

Download Properties para datasets individuais

Dataset nome Especifique um nome para o conjunto de dados


baixado.

Dataset tipo Especifique um tipo para o dataset baixado, se puder.


Grids podem ser baixados como arquivos Geosoft
Grid (GRD) ou ER Mapper (ERS).
Imagens podem ser baixadas como GeoTIFF (TIF),
ECW ou no formato de arquivo original.
Arquivos GIS podem ser baixados como MapInfo
TAB ou ArcGIS Shapefile

Exibição Selecione a opção de exibição como Download and


open ou Download only.
Grids serão exibidos como grids simples ou
sombreados, de acordo com o definido pelas opções de
exibição nas configurações do programa.

Windowing Selecione a opção de windowing como Window to the


area of interest ou Do not window.
Windowing só é aplicável para conjuntos de dados
espaciais.
Observe: selecionar "Do not window" pode fazer com
que o dado baixado seja muito grande.

Sistema de Selecione a opção de sistema de coordenadas para


Coordenadas reprojetar para o mapa atual, se for o caso.  Se você não
selecionar, o sistema de coordenadas original do
conjunto de dados será usado.

Resolução Selecione a Resolução Recomendada ou a Original. A


resolução recomendada depende da área de interesse
e não é afetada pela opção "Do not window". Se a
opção Recommended tiver sido selecionada, então
outro valor no intervalo mostrado pode ser usado.
Observe: O tamanho estimado é para um arquivo
descomprimido. O dataset baixado atual será
comprimido.

Nessa lição você:


Aprendeu a usar a ferramenta Seeker
Fez o download de dados SRTM World Elevation 3 Arc-Second usando a
ferramenta Seeker

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Módulo 3: Interpolando dados

O Módulo 3 possui Três Lições:

Lição 3.1 Gridar usando o método Bi-direcional 109


Lição 3.2 Gridagem com o método de mínima curvatura 116
Lição 3.3 Gridagem com o método de Krigagem 123

Gridagem de Dados
A gridagem de dados é um processo de interpolação espacial. O processo de
gridagem utiliza dados pontuais e interpola as leituras para determinar os valores
nos nódulos do grid entre cada dado pontual. O conjunto de dados interpolados é
chamado de grid.
Figura 3.1 Processo de grigdagem

O Oasis montaj oferece sete métodos para interpolar dados XYZ brutos e criar um
grid:
Mínima Curvatura: Interpola os dados através do encaixe de uma superfície
de mínima curvatura aos dados brutos pontuais XYZ. Esse método é ideal para
quando os dados são esparsamente amostrados e uma variação relativamente
suave entre os dados pontuais é esperada.
Gridagem de linha Bi-Direcional: Rapidamente interpola dados coletados ao
longo de linhas aproximadamente paralelas.
Krigagem: interpola os dados usando um método de gridagem geoestatistica
para determinar um valor para cada nódulo do grid. Ele primeiro calcula o
variograma dos dados, o qual mostra a correlação dos dados em função da
distância. Esse método é ideal para quando os dados são agrupados ou

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Módulo 3: Interpolando dados

aleatoriamente distribuídos.
Gridagem Direta: Cria um grid a partir de um dado rico em amostras sem usar
qualquer interpolação. É bastante usado em dados muito amostrados, assim
como LIDAR.
Gridagem por Inverso da Distância: Interpola dados usando o algoritmo
Inverse Distance Weighting (IDW). Gridagem IDW é primeiramente usada para
interpolar dados onde espera-se que dados pontuais influenciem uns aos
outros.
Malha Irregular Triangular: Cria um arquivo Triangular Irregular Network (TIN)
e grida dados usando os métodos Nearest Neighbour, Linear ou Natural
Neighbour.
Trend Enforcement Algorithm: Projetado para fornecer uma solução que
preserva o caráter das tendências locais, eliminando o efeito serrilhado.

Você também pode usar a ferramenta Multiple Channel Gridding para gridar
múltiplos canais usando o mesmo método de gridagem e parâmetros.

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Lição 3.1   Gridar usando o método Bi-direcional

Lição 3.1 Gridar usando o método Bi-direcional

Nessa lição você ira:


Determinar o tamanho das células
Criar um grid usando o método de gridagem bi-direcional
Criar um grid usando opções avançadas de gridadem bi-direcional
Usar as ferramentas de navegação para comparar os métodos de gridagem

Gridagem Bi-Direcional
O método de gridagem bi-direcional é uma técnica numérica para a interpolação de
linhas de levantamento paralelas ou aproximadamente paralelas, como ilustrado na
figura a seguir:
Figura 3.2 Distribuição de dados adequada para gridagem bi-direcional

Gridagem bi-direcional é idelas nessas situações, especialmente se existe uma


amostragem altamente densa ao longo das linhas comparado à separação entre as
linhas. Gridagem bi-direcional junta feiçoes semelhantes que se estendem de linha
a linha perpendicularmente à sua direção. Gridagem bi-direcional não usa linhas de
controle; se o dado da linha de controle for importante, mínima curvatura ou kriging
devem ser usados. Gridagem bi-direcional não pode ser aplicada a dados
randômicamente distribuídos.
Gridagem bi-direcional usa os métodos linear, mínima curvatura ou Akima para
interpolar os pontos do grid entre as linhas na direção preferencial do dado, que
normalmente é perpendicular à direção das linhas do levantamento. Além do
aprimoramento de tedências, a gridagem bi-direcional permite que o método de
interpolação seja selecionado independentemente da direção entre as linhas:
paralelas ou perpendiculares. Tendências geológicas no dado podem ser
destacadas pelas orientação apropriada do grid, para que a interpolação
perpedincular à linha seja na direçao da tendência. Gridagem bi-direcional pode ser
de 10 a 100 vezes mais rápida que a mínima curvatura, e mais de 1000 vezes mais
rápida que o kriging.
Gridagem bi-direcional tem as seguintes vantagens:

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Módulo 3: Interpolando dados

mais rapizes no processamento de grandes conjuntos de dados


melhor controle em áreas anômalas ou de alto gradiente
melhoria de tendências em qualquer direção

Determinar Tamanho da Célula


Se você possui dados em linha, o tamanho da célula deveria ser de 1/8 até 1/4 do
espaçamento entre linhas ou aproximadamente metade do espaçamento da
estação. Se o tamanho da célula não for especificado, os pontos de dados são
assumidos como sendo distribuídos uniformemente e o tamanho da célula padrão
será calculado da seguinte maneira: 1/4* (sqrt (área do grid / # pontos de dados)).
Nessa lição, você irá usar a ferramenta Ruler para medir a distância entre linhas e
então, determinar o tamanho de célula para esse grid.

Para determinar o tamanho das células:


1. No Map Manager, desativar os grupos AGG_SRTM World Elevation 3 Arc
Second e CONTOUR_mag_MC.
2. Aproxime-se de uma área no seu mapa Mount Palmer.
3. No Map Manager, certifique-se de que o grupo PATH_mag está sendo exibido.
4. Clique com o botão direito no mapa e selecione Measure Distance.
5. Clique no mapa e desenhe uma linha perpendicular a partir de uma linha de
dados para a linha mais próxima.Clique com o botão direito e selecione
Done.
A distância medida é exibida na barra de status da janela do mapa. O
espaçamento de linhas desse conjunto de dados é de aproximadamente 100m.
Usando 1/4 do espaçamento de linhas, o tamanho de celula recomendado é de
25m.
Agora que você determinou que tamanho de célula a ser usado, você irá criar um
grid usando o método bi-direcional. Você irá então rodá-lo duas vezes, uma para
ajustar alguns dos parâmetros padrão e depois para ajustar alguns dos parâmetros
avançados.

Para gridar dados usando o método bi-direcional:


1. Selecione o banco de dados mag.gdb.
2. No menu Grid and Image, selecione Gridding e depois Bi-Directional Line
Gridding.
A janela Bi-directional gridding of line data se abre.
Figura 3.3 Janela Bi-directional gridding of line data

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Lição 3.1   Gridar usando o método Bi-direcional

3. Em Channel to grid, selecione Mag_edited.


4. Em Output grid, digite mag_BG.
A extensão *.grd do arquivo será adicionada automaticamente.
5. Em Grid cell size, digite 25.
Essa é um quarto do espaçamento de linha que você havia medido.
6. Clique em OK.
O dado gridado criado usando o método de gridagem bi-direcional se abre na
janela de exibição no seu projeto.
Figura 3.4 Grid Bi-Direcional

Você também pode usar a ferramenta Multiple Channel Gridding para gridar
múltiplos canais usando o mesmo método de gridagem e parâmetros.

Antes de você gridar os dados novamente usando as opções avançadas de


gridagem bi-direcional, você irá medir o ângulo das feições geológicas ou
tendências do seu dado. O ângulo que você irá medir será o valor do parâmetro
trend angle.

Para usar a ferramenta de medida de ângulos:


1. Amplie a seção do meio do grid mag_BG.
2. Clique com o botão direito e selecione Measure Angle.
3. Clique no mapa e desenhe uma linha horizontal para a direita.
Essa linha representa o eixo X e deve ser o mais horizontal possível. O ângulo
irá ser medido a partir dessa linha.
4. Clique novamente para desenhar outra linha ao longo da tendência das feições
geológicas dos dados.

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Módulo 3: Interpolando dados

O ângulo entre essas duas linhas será exibido na barra de status na janela do
mapa. A tendência nessa feição geológica é de aproximadamente 100 graus.
Agora você irá gridar novamente os dados e especificar este valor como o
ângulo de tendência nas opções avançadas.
Figura 3.5 Medindo o ângulo de tendência

Criar um grid usando opções avançadas de gridadem bi-direcional:


1. No menu Grid and Image, selecione Gridding e depois Bi-Directional Line
Gridding.
A janela Bi-directional gridding of line data se abre e recorda os parâmetros que
você usou na primeira vez.
2. Em Output grid, digite mag_BG_trend100.
3. Clique em Advanced.
A janela Advanced Gridding options se abre e você pode especificar opções
avançadas da gridagem bi-direcional.

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Lição 3.1   Gridar usando o método Bi-direcional

Figura 3.6 Janela Advanced Gridding options

A seguir estão alguns dos principais parâmetros que controlam a criação de um


grid:
Maximum line separation: A distância máxima de separação permitida entre
as linhas. Áreas delimitadas pelas linhas que estão mais distantes do que esta
distância serão representadas por valores nulos no grid de saída. Por padrão, a
separação máxima está configurada para 1.5 vezes a média de separação das
linhas. Se a separação máxima entre linhas for muito estreita, o grid de saída
será composto de tiras de dados que emolduram cada linha de levantamento,
com áreas em branco entre elas. A largura das faixas de dados depende do
número de células que se estendem além das bordas de seus dados.
Maximum point separation: A distância máxima de separação permitida entre
estações em uma linha. Lacunas em linhas mais afastadas do que o limite
máximo entre estações não serão interpoladas. O padrão é usar o valor máximo
de separação entre linhas. Se o valor digitado é menor do que o tamanho das
células de saída, então internamente este é aumentado para ser igual ao
tamanho das células de saída.
Data pre-sort option: Essa opção classifica cada linha, de modo que todos os
pontos de dados sejam consecutivos na direção da gridagem. Você deve ser
cauteloso enquanto estiver pré-classificando os dados, pois erros na entrada de
dados podem resultar nos dados sendo classificados fora de ordem. A opção de
remove back-track faz com que os dados que fazem parte de linhas de sentido
contrário ao levantamento sejam removidos. Use essa opção quando estiver
processando dados geofísicos aéreos.
Trend angle: Esse parâmetro é destinado a realçar feições

www.geosoft.com Oasis montaj | 113


Módulo 3: Interpolando dados

geológicas na direção especificada. O ângulo é medido em


sentido anti-horário relativo a parte positiva do eixo X (o qual
normalmente aponta para o leste). Normalmente, é desejado
realçar características que são perpendiculares à direção da
linha de pesquisa. Se o ângulo de alinhamento não for
especificado, o padrão é calcular o ângulo perpendicular à direção da linha de
levantamento. Por exemplo, se suas linhas de levantamento estiverem
orientadas no sentido N30E, o ângulo de tendência padrão será calculado tanto
como -30 ou 150 graus.
4. Em Trend angle, digite 100.
5. Clique em Finish.
Os dados gridados criados usando o método de gridagem bi-direcional se
abrem na janela de exibição no seu projeto.
Figura 3.7 Grid bi-direcional com opções avançadas.

Os dois grids criados usando a gridagem bi-direcional devem estar abertos na


janela do seu projeto. Agora você irá comparar os dois para observar quaisquer
diferenças criadas pelo uso do parâmetro Advanced trend.

Para configurar a tela para comparação:


1. Minimize todas as suas janelas de base de dados e mapa e certifique-se de que
os grids mag_BG e mag_BG_trend100 estão sendo exibidos.
2. Selecione a janela mag_MC para torna-la a janela ativa.
3. No menu Window, selecione Tile Vertically.
4. Na Barra de Ferramentas Grid no topo da janela Grid, clique no botão Change
Extent on All Maps .

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Lição 3.1   Gridar usando o método Bi-direcional

Isso aplica todos os comandos de navegação a todos os mapas abertos no seu


projeto. Quando você aproximar a imagem em uma janela, automaticamente a
mesma aproximação naquela localização será aplicada em todas as outras
janelas abertas.
Use seu tempo para observar os mapas, comparar as tendências e contornos das
principais anomalias (altos magnéticos). Na verdade, você não deve ver muitas
diferenças entre os dois grids. Lembre-se de que a gridagem bi-direcional foi
desenhada para interpolar na direção perpendicular às linhas do levantamento.
Neste caso, com linhas de levantamento com direção preferencial E-W, este
ângulo é de 90 graus na direção anti-horária para X (leste). Você mediu o strike das
principais anomalias no dado para uma tendência de 100 graus anti-horário ao
Leste. Não há uma grande diferença entre os dois ângulos, por isso não há grandes
diferenças entre os dois grids.

Nessa lição você:


Determinou o tamanho das células
Criou um grid usando o método de gridagem bi-direcional
Criou um grid usando opções avançadas de gridadem bi-direcional
Usou as ferramentas de navegação para comparar grids

www.geosoft.com Oasis montaj | 115


Módulo 3: Interpolando dados

Lição 3.2 Gridagem com o método de mínima


curvatura

Nessa lição você ira:


Criar um grid usando o método de mínima curvatura
Examinar as propriedades do grid
Criar um grid usando opções avançadas de mínima curvatura

Interpolação pelo método de Mínima Curvatura


Gridagem por mínima curvatura é um método de gridagem que encaixa a superfície
mais suave possível aos dados pontuais. É melhor usado quando o dado possui
uma distribuição aleatória, quando os dados são amostrados sobre uma linha
arbitrária ou se você quiser incluir as linhas de controle. A figura a seguir ilustra
esses tipos de dados:
Figura 3.8 Distribuição de dados adequada para interpolação por mínima curvatura

Se os dados forem relativamente suaves entre os pontos de amostras ou linhas de


localização, a gridagem por mínima curvatura deve ser usada. Se houver a
possibilidade de os dados serem variáveis entre as localizações das amostras, ou
forem conhecidos por serem de natureza estatística (assim como dados
geoquímicos), forem pobremente amostrados ou agrupados, use o método de
krigagem.
A interpolação por mínima curvatura tem as seguintes vantagens:
funciona com qualquer distribuição espacial de dados
não impõe uma tendência direcional

Determinar Tamanho da Célula


Se o seu dado for distribuído como pontos aleatórios, o tamanho da célula deve ser
1/4 a 1/2 do intervalo de amostragem nominal. Se o tamanho da célula não for
especificado, os pontos de dados são assumidos como sendo distribuídos
uniformemente e o tamanho da célula padrão será calculado da seguinte maneira:
1/4 * (sqrt (grid area / # data points))

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Lição 3.2   Gridagem com o método de mínima curvatura

Devido ao fato do dado geoquímico ser distribuído aleatoriamente, é difícil medir


manualmente o intervalo de amostragem nominal. Nessa lição, você irá gridar os
dados de Au usando o método de mínima curvatura e permitir que o algoritmo
determine o tamanho da célula para você. Você irá então gridá-lo de novo para
ajustar alguns dos parâmetros avançados.

Para gridar dados usando o método da mínima curvatura:


1. Confirme que geochem.gdb é o banco de dados ativo.
2. No menu Grid and Image, selecione Gridding e depois Minimum
Curvature.
A janela Minimum Curvature Gridding se abre.
Figura 3.9 Janela Minimum Curvature Gridding

3. Na lista Channel to grid, selecione Au.


4. Em Output grid, digite Au_MC.
O parâmetro Grid cell size é opcional. Ao deixá-lo em branco, o tamanho da
célula será calculado automaticamente.
5. Clique em OK.
O dado interpolado criado usando as configurações para o método de mínima
curvatura se abre na janela de exibição no seu projeto.
Figura 3.10 Grid de Mínima Curvatura

www.geosoft.com Oasis montaj | 117


Módulo 3: Interpolando dados

Os furos de sondagem no grid correspondem às áreas contendo nenhum pontos de


dado no dado original. Mais tarde nessa lição você irá gridar novamente o dado
usando diversas opções avançadas. Uma dessas opções é o blanking distance;
esta é a distância em que os valores ausentes em células do grid serão
interpolados. Este parâmetro pode ser ajustado para preencher os buracos no grid,
se necessário.
Agora você examinará as propriedades do grid que você acabou de criar.

Para examinar as propriedades do grid:


1. No menu Grid and Image, selecione Properties.
A janela Grid Properties se abre.
Figura 3.11 Janela Grid Properties

2. Na lista Grid, selecione Au_MC.grd e clique em Next.


A janela Grid Properties se abre. Note que os pontos de separação X e Y (o
tamanho de célula) é 23.08m.
Figura 3.12 Janela Grid Properties

Você também pode abrir a janela Grid Properties clicando com o botão
direito em um grid no Project Explorer e selecionando Properties.

3. Clique em Stats.
A janela Grid Statistics se abre.

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Lição 3.2   Gridagem com o método de mínima curvatura

Figura 3.13 Janela Grid Statistics

4. Clique em Histogram.
A janela View Histogram se abre e exibe o histograma do grid.
Figura 3.14 Janela View Histogram

Observe as estatísticas e o histograma. O dado parece estar distribuído na forma


de logaritmo. Enquanto o método de mínima curvatura tenta criar uma superfície
suave, devido a distribuição logarítmica dos dados Au, esse grid gerado não se
encaixa muito bem nos dados. Se você comparar as estatísticas do grid com as
estatísticas do canal original Au, poderá ver que esses valores são diferentes. Por
exemplo, o dado original tem um mínimo de 2 (ppm), onde o mínimo do grid é -13.
Como este é um dado geoquímico, um valor mínimo que seja negativo não é real.
Você irá agora interpolar os dados utilizando o método de mínima curvatura
novamente. Dessa vez você especificará o tamanho da célula do grid para 25m.
Você também irá examinar algumas das opções avançadas, incluindo a opção
logarítmica e o blanking distance.

Para gridar dados usando opções avançadas de mínima curvatura:


1. No menu Grid and Image, selecione Gridding e depois Minimum
Curvature.
A janela Minimum Curvature Gridding se abre e lembra o parâmetros que você
usou na primeira vez.
2. Em Output grid, digite Au_MC_log.grd.
3. Em Grid cell size, digite 25.
4. Clique em Advanced.

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Módulo 3: Interpolando dados

A janela Minimum Curvature Gridding – Advanced Options se abre.


Figura 3.15 Janela Minimum Curvature Gridding – Advanced Options

A seguir estão alguns dos principais parâmetros que controlam a criação de um


grid:
Log Option: Os logaritmos (base 10) dos dados podem ser gridados em vez
dos dados originais. Uma vez gridados, o grid produzido pode ser armazenado
tanto como dado logarítmico ou ser redimensionado para as unidades originais.
Gridar os dados utilizando a opção logarítmica pode ser uma maneira muito
eficaz de reduzir a diferença devido a alta variância dos dados, como em dados
geoquímicos.
Blanking Distance: Todas as células que estão além da distância de
supressão de um ponto válido serão ocultadas do grid produzido. O padrão
usado é o intervalo nominal da amostra, ou seja, 2*(sqrt(grid area / #data
points)). Esse parâmetro deve ser ajustado como sendo maior do que o
intervalo de amostragem máxima através do qual a interpolação é desejada. Se
existirem muitos buracos no grid resultado, aumente o blanking distance
apropriadamente.
Tolerance: Tolerância requerida para cada célula de grid (%). O padrão usado é
de 0.1% do intervalo do dado. Diminua a tolerância para um grid mais preciso.
% Pass Tolerance: O percentual necessário de pontos que devem passar a
tolerância. O padrão usado é 99.0 por cento. Aumente essa porcentagem para
um grid mais preciso.
Maximum iterations: Interações em um nível mais detalhado irão parar
quando o número máximo de interações for alcançado (o padrão é 100). A cada
aumento dos detalhes, as iterações máximas são reduzidas por um fator de 2.
Aumente esse valor se mais interações forem requeridas para produzir um grid
mais preciso.

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Lição 3.2   Gridagem com o método de mínima curvatura

Internal tension: O grau de tensão interna (entre 0 e 1). O padrão é sem grau
de tensão (0), o que produz um verdadeiro grid de mínima curvatura. Aumentar
a tensão pode ser usado para prevenir extrapolação de dados válidos em áreas
esparsas, embora a vizinhança dos pontos de dados reais irá aumentar.
5. Da lista Log option, selecione log, save as linear.
Por esses dados geoquímicos serem altamente desiguais, a opção logarítmica
será usada. A opção log transforma os dados para o espaço logarítmico, gera o
grid baseado nos dados transformados e resulta o grid no espaço linear
6. Em Blanking Distance, digite 225.
Todas as células do grid dentro desta distância, a partir de um ponto válido,
serão interpoladas. Células de grid que estiverem além dessa distância serão
deixadas em branco no grid de saída.
Você irá usar os valores padrões inteligentes para os parâmetros restantes.
7. Clique em Finish.
Os dados interpolados criados usando as configurações do método de mínima
curvatura se abrem na janela de exibição do seu projeto.
Figura 3.16 Grid de mínima curvatura com opção log e blanking distance de 225 m

8. Alinhe os grids Au_MC.grd e Au_MC_log.grd e aplique zoom no canto


superior esquerdo.

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Módulo 3: Interpolando dados

Figura 3.17 A esquerda, Au_MC.grd; a direita Au_MC_log.grd

Note que "hole" foi preenchia no grid mais recente. Verifique o grid e compare as
estatísticas do grid com as estatísticas da base de dados e determine se você
acha que o último resultado é um grid de qualidade melhor do que o anterior.

Nessa lição você:


Criou um grid usando o método de mínima curvatura
Examinou as propriedades do grid
Criou um grid usando opções avançadas de mínima curvatura

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Lição 3.3   Gridagem com o método de Krigagem

Lição 3.3 Gridagem com o método de Krigagem

Nessa lição você ira:


Calcular o variograma
Ajustar os parâmetros do variograma
Criar um grid usando o método de krigagem

Krigagem
A krigagem é uma técnica de gridagem geoestatística para dados aleatórios, linhas
de dados não paralelos ou linhas de dados ortogonais, como ilustrado na figura a
seguir:
Figura 3.18 Distribuição de dados adequada pra krigagem

Use o método de krigagem caso seus dados sejam variáveis entre os locais de
amostra, conhecidos por ser de natureza estatística, mal amostrado ou agrupado.
Krigagem é idealmente utilizada para geoquímica ou outros dados geológicos
baseados em amostras; é raramente usado em dados geofisícos, que tende a
seguir uma superfície natural suave.
Ele primeiro calcula um variograma dos dados mostrando a correlação dos dados
como uma função da distância. Quanto maior a distância entre os pontos dos
dados, maior a variação entre os pontos. Baseado no variograma, você pode
selecionar o modelo que melhor define a variância dos dados. Devido ao fato do
processo de krigagem requisitar maior capacidade de processamento, o tamanho
do conjunto de dados pode ser um fator limitante na escolha deste método.
A krigagem tem as seguinte vantagens:
ideal para dados agrupados
melhor controle de áreas mal amostrados ou anômalas.
Agora você irá usar o método de krigagem. Você primeiro calculará o variograma,
ajustará as opções avançadas e depois criará o grid.

Para calcular o variograma:


1. Do menu Grid and Image , selecione Gridding e depois Kriging.
A janela Kriging se abre.

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Módulo 3: Interpolando dados

Figura 3.19 Janela Kriging

2. Em Channel to grid, selecione Au.


3. Em Output grid, digite Au_K.
4. Em Grid cell size, digite 25.
5. Clique em Advanced.
A janela Kriging - Advanced Options se abre.
Figura 3.20 Janela Kriging - Advanced Options

A seguir estão alguns dos principais parâmetros que controlam a criação de um


grid:
Range/Slope: Para modelos esféricos, gaussianos e exponenciais, o Range é
a distância em que o modelo do variograma atinge o valor de sill. Além deste
alcance, o dado não é correlacionado. Para o modelo power, essa é a taxa de
elevação ou inclinação de um modelo linear.
Nugget: O nugget é o erro médio em cada ponto de dados e é indicado pela
intersecção do modelo do variograma com o eixo de h = 0. O padrão usado é 0.
» Sill: Esse é o nível no qual o variograma se torna não correlacionável ou se
torna plano. O sill deve ser especificado para modelos esféricos, power ou

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Lição 3.3   Gridagem com o método de Krigagem

gaussianos.
Strike and Strike weight: Esses parâmetros controlam a gridagem
anisotrópica.
6. Em Name of output variogram file, digite Au.
7. Em Log option selecione log, save as linear.
Essa opção irá gridar em espaço logarítmico e gerar os resultados em espaço
linear.
8. Em Blanking Distance, digite 225.
9. Em Variogram model selecione spherical.
10. Clique em Variogram Only.
O variograma é computado e exibido na janela de mapa do variograma.
Figura 3.21 Variograma

Em geral o variograma de saida é eficiente em combinar o caráter global dos dados.


O ideal é que a curva em vermelho representando o modelo do variograma fosse
semelhante à linha preta que representa os dados observados.
A seguir, você ajustará os parâmetros do variograma e então criará o grid dos
dados.

Para ajustar os parâmetros do variograma:


1. Do menu Grid and Image , selecione Gridding e depois Kriging.
A janela Kriging se abre e relembra os parâmetros que você usou da primeira
vez.
2. Clique em Advanced.
3. Em Range/Slope, digite 1300.
4. Em Sill, digite 0.115.
5. Clique em Variogram Only.
A janela File Validation se abre perguntando se deseja substituir o variograma já
existente.

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Módulo 3: Interpolando dados

6. Clique em Yes.
O variograma é atualizado baseando-se nos ajustes dos parâmetros.
Figura 3.22 Variograma atualizado

O variograma atualizado tem ajuste um pouco melhor aos dados observados Ele foi
deslocado para baixo e para direita. Agora você irá criar o grid.

Para criar um grid baseado no variograma:


1. Do menu Grid and Image , selecione Gridding e depois Kriging.
A janela Kriging se abre e relembra os parâmetros que você usou da primeira
vez.
2. Clique em OK.
O dado interpolado criado usando o método de krigagem se abre na janela de
exibição do seu projeto.

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Lição 3.3   Gridagem com o método de Krigagem

Figura 3.23 Grid criado usando o método de krigagem.

Usando as ferramentas de navegação descritas anteriormente, compare os grids


criados usando os três diferentes métodos de gridagem.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Calculou o variograma
Ajustou os parâmetros do variograma
Criou um grid usando o método de krigagem

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Módulo 3: Interpolando dados

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

O Módulo 4 possui Quatro Lições:

Lição 4.1 Criar Seções a partir de Dados Array 130


Lição 4.2 Criar Seções Empilhadas a partir de Dados Array 133
Lição 4.3 Criar Seções a partir de um Mapa Plano 136
Lição 4.4 Importar Grids de Seção para uma Vista 3D 139

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

Lição 4.1 Criar Seções a partir de Dados Array

Nessa lição você ira:


Criar mapas de seção a partir de dados Array

Criar Seções a partir de Dados Array


O Oasis montaj tem vários recursos que permitem que você crie grids de seção
georeferenciados a partir de dados array, ao longo de diferentes estilos de mapas
de seção. Nessa lição você ira:
Criar mapas de seção a partir de dados Array
Criar mapas com seções 2D empilhadas
Criar seções a partir de um mapa plano
Importar grids de seção para o 3D Viewer

Para criar seções a partir de dados array:


1. Certifique-se de que a base de dados Mt Palmer Conductivity está
selecionada.

Certifique-se de que você selecione a(s) linha(s) na base de dados


que você deseja usar para a(s) sua(s) seção(ões).

2. No menu Section Tools selecione Create Section(s) from Data.


A janela Create Section(s) from Data se abre.

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Lição 4.1   Criar Seções a partir de Dados Array

Figura 4.1 Janela Create Section from Data

1. Usando os botões From, selecione Database.


2. Usando a lista de opções de Plot, selecione as linhas a serem exibidas
como Selected lines.
3. Usando a lista de opções Data array, selecione Mt_Palmer_Conductivity.
A lista de opções Depth Array se torna inativa porque você adicionou
anteriormente informações de profundidade ao canal array.
4. Clique no botão More.
5. Vá na aba Grid. Da lista de opções Display method, selecione inverse
distance weighting.
6. Vá na aba Map Layout. No campo View width, use um valor de 20. No
campo View height, digite um valor de 5.
7. Vá na aba Top Profile. Da lista de opções de Topography, selecione
Elevation. Confira as caixas de seleção Plot top of section e Plot location
symbols.
8. Agora clique no ícone Calculator próximo ao campo Horizontal scale. O
campo será povoado com uma escala apropriada, baseado nas informações
de View width e View height fornecidas.
9. Da lista de opções de Surrounds, selecione Custom.
10. Clique em OK.
Os grids para cada seção são criados e exibidos em mapas temporários
dentro do ambiente de trabalho do projeto. A janela Draw Section
Surrounds se abre.

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

Figura 4.2 Janela Draw Section Surround

4. Vá na aba Legend. No campo Title digite "Mt Palmer Conductivity".


5. Clique em OK para exibir as seções. As seções são
exibidas no ambiente de trabalho do projeto.
Figura 4.3 Seção para a Linha 1 - Mt Palmer Conductivity

Nessa lição você:


Criar mapas de seção a partir de dados Array

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Lição 4.2   Criar Seções Empilhadas a partir de Dados Array

Lição 4.2 Criar Seções Empilhadas a partir de


Dados Array

Nessa lição você ira:


Criar mapas com seções 2D empilhadas

Criar Mapas de Seções Empilhadas a partir de Dados Array


Mapas de seções empilhadas englobam um único mapa que contém várias
seções. Várias seções podem ser alinhadas dentro de um mapa de várias formas,
incluindo suas posições georeferenciadas relativas, dependendo se as seções
forem paralelas ou não.

Para criar uma seção empilhada a partir de dados array:


1. Certifique-se de que a base de dados Mt Palmer Conductivity está
selecionada.

Certifique-se de que você selecionou a(s) linha(s) na base de dados


que deseja usar para a(s) sua(s) seção(ões).

2. No menu Section Tools selecione Create Section(s) from Data.


A janela Create Section(s) from Data aparece. Repare que as configurações
e os parâmetros são lembrados do exercício de plot anterior.

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

Figura 4.4 Janela Create Section from Data

3. No campo Sections per map digite 3.


4. No campo Section map prefix, use o termo "Stacked".
5. Clique no botão More.
6. Vá na aba Extents. Da lista de opções Alignment selecione Align on
Eastings.

Um "Alignment" pode um escolhido sempre que as suas seções


forem paralelas ou para exibi-las em uma posição relativa.

7. Clique no botão OK.


A janela Draw Section Surround se abre.
8. Clique OK para plotar o mapa de seção empilhada.

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Lição 4.2   Criar Seções Empilhadas a partir de Dados Array

Figura 4.5 Stacked Section Map

Nessa lição você:


Criou mapas com seções 2D empilhadas

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

Lição 4.3 Criar Seções a partir de um Mapa Plano

Nessa lição você ira:


Criar um mapa de seção a partir de um mapa plano

Criar um Mapa de Seção a partir de um Mapa Plano


A ferramenta Create Section(s) from plan map permite que você crie uma vista
transversal com coordenadas, grids de referência, uma vista plana, perfis de
topografia, etc, sem precisar da extensão Drillhole Plotting. Os mapas de seção
criados podem ser usados para:
Planejar sondagens interativamente
Exibir grids de seção ou cortes de voxel
Exibir cortes de geosurface na seção
Digitalizar interpretações geológicas a serem usadas no wireframing
Neste exercício você ira criar uma seção a partir de um mapa plano existente e
exibir um corte de um voxel de susceptibilidade magnética.

Para criar uma seção a partir de um mapa plano:


1. Certifique-se de que a camada Data do mapa Mt Palmer.map está
selecionada no seu projeto.
2. No menu Section Tools, clique em Create Section(s) from Plan Map.
A janela Section Parameters se abre.
Figura 4.6 Janela Section Parameters

3. Na aba Page Layout, marque a caixa de seleção Plot legend.


4. Vá na aba Section Location. No painel Section Azimuth, certifique-se de
que o botão E-W está selecionado e clique no botão Define ao lado dele.
Quando você passa o seu mouse em cima do mapa Mt Palmer, o cursor
muda para uma cruz.

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Lição 4.3   Criar Seções a partir de um Mapa Plano

5. Clique em qualquer lugar no canto esquerdo do mapa.


6. Mova o mouse para o canto direito do mapa. Enquanto você faz isso, uma
linha definindo a extensão retangular da janela da seção se forma.
7. Quando você estiver feliz com as extensões da seção, clique mais uma vez
com o mouse. Se necessário, você pode ajustar a posição final da sua
seção. Clique para finalizar.
8. No campo Thickness dentro do painel Location and Orientation, use um
valor de 100.
9. Vá na aba Reference Grid.
10. Em Grid Options, selecione Crosses.
11. Nas caixas East, North e Elevation, use um valor de 500.
12. Vá na aba Topography.
13. Verifique a opção Plot topography on section e clique no primeiro botão
Browse.
A janela Select File Type se abre.
Figura 4.7 Janela Select File Type

14. Selecione Gridded Topography (GRD, DEM) e clique em OK.


15. Na pasta Topography selecione Topo.grd e clique em Open.
16. Vá na aba Plan View.
17. Verifique as duas caixas de seleção: Plot plan view e Include selected
map groups.
18. Da lista Not Selected, selecione Data\AGG_map_MC e clique no botão >.
19. Vá na aba Slices.
20. Clique na caixa de seleções Plot voxel slice e clique em Browse.
21. Da pasta Geophysics, selecione Mt Palmer Susceptibility.geosoft_voxel
e clique em Open.
22. Clique OK para plotar o mapa de seção.
Figura 4.8 Mapa de seção

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

A imagem mostrada na seção e um corte do modelo de voxel de


susceptibilidade magnética. Este corte foi feito ao longo do plano central da
janela de seção. A imagem na janela de vista plana é um TMI.

Nessa lição você:


Criou um mapa de seçao a partir de um Mapa plano

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Lição 4.4   Importar Grids de Seção para uma Vista 3D

Lição 4.4 Importar Grids de Seção para uma Vista


3D

Nessa lição você ira:


Importar grids de seção para uma vista 3D

Importar Grids de Seção para uma Vista 3D


Todos os grids criados durante o exercício anterior de Section Tools são
georeferenciados no espaço 3D. Portanto, eles podem ser facilmente importados
para um mapa 3D. O 3D Viewer fornece um ambiente integrado que inclui todas as
ferramentas, funções e configurações para criar um mapa 3D. Você pode adicionar
qualquer quantidaade de vistas 2D e 3D e grupos ao seu mapa, incluindo planos,
superfícies de relevo, grids, voxels, isosuperfícies, sondagens e formatos de
importação de arquivos 3D. Você pode criar um novo mapa 3D ou adicionar uma
vista 3D para um mapa existente.
Uma vez que um mapa e uma vista 3D estejam criados, há varias formas de se
importar os grids para a vista 3D. Neste exercício, você irá criar uma vista 3D e
importar grids de seção. Nós vamos ver o 3D Viewer em maiores detalhes em uma
lição futura.

Para importar grids de seção para uma vista 3D


1. No menu 3D, selecione Create a New 3D View.
A janela Create a 3D View se abre, neste exemplo, você vai criar um novo
mapa.
Figura 4.9 Janela Create a 3D View

2. Certifique-se que o botão New Map está selecionado.


3. Em Map name, digite Mt Palmer 3D e clique em OK.
4. Duas janelas se abrem: o 3D Viewer, no qual você pode manipular tanto os
dados quanto a perspectiva da vista 3D e um mapa 3D que contém uma
vista estática dos dados exibidos no 3D Viewer.
Figura 4.10 O 3D Viewer

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

5. Na janela Project Explorer, expanda a lista Grids.


6. Dentro da lista de grids haverão os três que foram criados: L1_IDW.grd, L2_
IDW.grd e L5 IDW.grd.
7. Use o Ctrl para selecionar os três grids e, então, arrastar e abri-los no 3D
Viewer.
Os grids de seção abrem dentro do 3D Viewer.
Figura 4.11 Grids de seção dentro do 3D Viewer

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Lição 4.4   Importar Grids de Seção para uma Vista 3D

Nessa lição você:


Importou grids de seção para uma vista 3D

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Módulo 4: Trabalhando com Seções

142 | Oasis montaj www.geosoft.com


Módulo 5: Criar um Mapa 3D

O Módulo 5 possui Cinco Lições:

Lição 5.1 Visualizador 3D 144


Lição 5.2 Projetar Dados em uma Superficie de Relevo 146
Lição 5.3 Trabalhar com Voxels 149
Lição 5.4 Clipar as Extensões do Voxel 152
Lição 5.5 Trabalhar com Isosuperfícies 156

www.geosoft.com Oasis montaj | 143


Módulo 5: Criar um Mapa 3D

Lição 5.1 Visualizador 3D

Nessa lição você ira:


Abrir uma Vista 3D
Plotar topografia na sua vista 3D

Sobre o 3D Viewer
O 3D Viewer fornece um ambiente 3D integrado que inclui todas as ferramentas,
funções e configurações para criar um mapa 3D. Usando o 3D Viewer você pode
adicionar múltiplas vistas e grupos 3D e 2D ao seu mapa incluindo planos,
superfícies de relevo, grids, voxels, isosuperfícies, sondagens, símbolos 3D, uma
variedade de ferramentas de mapas 2D e importar arquivos de formato 3D. Você
pode criar um novo mapa 3D ou adicionar uma vista 3D para um mapa existente.
Nessa liçao, você ira criar uma vista 3D, explorar as ferramentas de navegação e
importar e manipular diversos dados na vista 3D.

Para abrir uma vista 3D e exibir a topografia


1. Feche o 3D Viewer do mapa que nós criamos na lição anterior. Certifique-se de
que o Mt Palmer 3D.map está aberto no seu projeto atual.

Note como o Mt Palmer 3D.map contém uma vista estática do dado da


forma que ele foi apresentado pela última vez no 3D Viewer. Nós podemos
facilmente recriar esta vista 3D exata do Map Manager.

2. Abre o Map Manager e clique no ícone Open 3D Viewer ( ).


A vista 3D agora se abre com as seções de Condutividade abertas. Agora você
vai adicionar a topografia, na forma de uma superfície de relevo.
3. No menu Add to 3D, selecione Relief Surface.
A janela 3D Surface from a grid se abre.
Figura 5.1 Janela 3D Surface from a grid

4. Em Surface relief grid, clique no botão Browse.


5. Na pasta Topography , selecione SRTM World Elevation MGA 90m.grd e
clique em Open.

144 | Oasis montaj www.geosoft.com


Lição 5.1   Visualizador 3D

6. Em Colour image/grid e clique no botão Browse.


7. Da pasta Topography, selecione SRTM World Elevation MGA 90m.grd e
clique em Open.
8. Em Colour table, clique dentro da rampa de cores.
A janela Select Colour Ramp se abre.
9. Usando a lista de opções Category, selecione Topography. Então, da lista de
nomes, selecione elevation.tbl e clique em OK.
10. Clique em OK na janela 3D Surface from a grid dialog.
O grid de relevo é exibido no 3D Viewer.

Não há muita variação topográfica na área do seu projeto. Se você quiser


aumentar o exagero vertical da superfície de relevo para poder acentuar a
variação que há, você pode seleciona-la no 3D Manager e ajustar o campo
"Scale" no painel Attributes. Você pode mudar o exagero vertical de todos
os dados na vista 3D ajustando a Z-Axis Scaling na opção Rendering
Settings (Tools & Settings>>Rendering Settings).

Figura 5.2 Grid de relevo no 3D Viewer

Nessa lição você:


Abriu uma Vista 3D
Plotou a topografia na sua vista 3D

www.geosoft.com Oasis montaj | 145


Módulo 5: Criar um Mapa 3D

Lição 5.2 Projetar Dados em uma Superficie de


Relevo

Nessa lição você ira:


Rever ferramentas interativas
Projetar dados em uma superfície de relevo
As seguintes ferramentas interativas são fornecidas para navegação na exibição
do seus dados em 3D:
Tabela 5.1 Ferramentas de Gerenciamento 3D

Ícone Ferramenta Descrição

Add Plane Clique nesse botão para adicionar qualquer


número de planos à vista 3D.

Section Clique nesse botão para criar uma vista de seção,


View onde primeiro você deve posicionar o plano de
referência onde deseja criar a nova sondagem e,
em seguida, desenhar a sondagem proposta no
plano.

Tabela 5.2 Ferramentas de Navegação 3D

Ícone Ferramenta Descrição

Shadow Para alternar a visibilidade do cursor de


Cursor On sombreamento "On/Off"

Pan Para mover a vista exibida inteira

Zoom In/Out Para se aproximar e se afastar da vista exibida

Rotate Para rotacionar a vista exibida em 360 graus


em todas as direções

Centre to Para centralizar a vista 3D atual no 3D Viewer


Window na janela de exibição

Automatic Para ajustar automaticamente a vista 3D


Zoom On/Off enquanto objetos estiverem
ativados/desativados na lista de objetos da
caixa 3D Tools.

Zoom to Full Para centralizar a vista 3D se baseando nos


Extents atuais objetos selecionados na lista de objetos
da caixa 3D Tools.

Automatic Para atualizar/redesenhar a vista 3D


Redraw On automaticamente depois que as mudanças
são feitas

146 | Oasis montaj www.geosoft.com


Lição 5.2   Projetar Dados em uma Superficie de Relevo

Ícone Ferramenta Descrição

Redraw Para atualizar/redesenhar a vista 3D na janela


3D Viewer

North View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente ao norte (olhando para
sul)

South View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente ao sul (olhando para
norte)

East View Para configurar o ponto de observação para a


atual vista para diretamente ao este (olhando
para oeste)

West View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente ao oeste (olhando para
este)

Top View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente de cima (olhando para
baixo)

Bottom View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente para baixo (olhando
para cima)

User Defined Para especificar a inclinação e azimute da


View vista

Perspective Selecionar para exibir tanto uma vista em


View/ perspectiva quanto uma vista ortográfica.
Orthographic
View

Create Para criar uma imagem instantânea da sua


Snapshot vista atual.

Clique com o botão direito no 3D Viewer para rapidamente acessar essas


ferramentas de navegação. Você também pode se aproximar e se afastar
usando o botão de rolagem no seu mouse.

Dedique algum tempo agora para experimentar essas ferramentas de navegação


3D.
A seguir, você vai projetar dados magnéticos sobre o relevo da superfície.

Para projetar dados na superfície de relevo:


1. No menu Add to 3D, selecione Relief Surface.
A janela 3D Surface from a grid se abre.
2. Usando o botão Browse em Colour image/grid, localize a pasta Geophysics
e selecione Mag_MC.grd.
3. Em Colour table, clique dentro da rampa de cores.
A janela Select Colour Ramp se abre.

www.geosoft.com Oasis montaj | 147


Módulo 5: Criar um Mapa 3D

4. Usando a lista de opções Category, selecione Geophysics. E, da lista de


nomes, selecione a colour.tbl e clique em OK.
5. Clique em OK na janela 3D Surface from a grid dialog.
O dado mag é agora projetado no topo do seu grid de relevo.
1. Selecione a Colour image/grid que será usado para colorir a superfície do grid
de relevo.
2. Em Colour table, clique dentro da rampa de cores.
A janela Select Colour Ramp se abre.
3. Use a lista de opções em Category, para selecionar o tipo de rampa de
cores, e selecione um nome de arquivo a partir de uma lista de rampas de
cores fornecidas, e clique em OK.

Nessa lição você:


Reviu ferramentas interativas
Projetou dados em uma superfície de relevo

148 | Oasis montaj www.geosoft.com


Lição 5.3   Trabalhar com Voxels

Lição 5.3 Trabalhar com Voxels

Adicionar um voxel à sua vista 3D


Manipular a distribuição de cores do voxel

Geosoft Voxels
O termo Voxel é uma abreviação de "volume pixel", que a menor parte cúbica
ditinguível de uma imagem tridimensional, ou o correspondente 3D de um pixel 2D.
Na Geosoft, o Voxel é um volume 3D composto por um determinado número de
voxels, cada um contendo um volume e um valor único que representa alguma
quantidade mensurável, como susceptibilidade magnética, densidade ou
condutividade.
Voxels podem ser criados de diversas maneiras; a partir de uma inversão 3D e
modelagem geológica tanto no Oasis montaj como em outro software. Dentro do
Oasis montaj, eles podem ser criados usando diversos métodos de interpolação,
como Krigagem, Inverso da Distância Ponderada e Gridagem Direta Essas opções
podem ser encontradas dentro das opções de interpolação 3D, tanto dentro do
menu '3D' no Oasis montaj como a partir do menu Voxel, dentro do visualizador 3D
'3D Viewer'.
Você irá agora abrir um voxel de susceptibilidade magnética no 3D Viewer.

Adicionar um voxel a uma vista 3D


1. Do menu Add to 3D, selecione Voxel.
O diálogo Add a Voxel to 3D abre.
2. Em Voxel name, clique no botão Browse.
3. Da pasta Geophysics, selecione Mt Palmer Susceptibility.geosoft_voxel
e clique em Open.
4. Clique no botão OK.
O voxel aparece no 3D Viewer.

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Módulo 5: Criar um Mapa 3D

Figura 5.3 Voxel exibido na vista 3D.

Para manipular a distribuição de cores do voxel


1. Certifique-se de que o VOX_mt panel susceptibility está selecionado no
3D Manager.
2. No painel Attributes, clique no botão Colour Tool.
A janela Voxel Colour Tool se abre.
Figura 5.4 Voxel Colour Tool

3. Clique no botão Use a linear distribution ( ).


A janela Linear Transform se abre, clique em OK.
4. Clique em OK para fechar a Voxel Colour Tool.
A cor de voxel no 3D Viewer é atualizada.

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Lição 5.3   Trabalhar com Voxels

Figura 5.5 3D Viewer com a distribuição de cores do voxel

Nessa lição você:


Adicionou um voxel à sua vista 3D
Manipulou a distribuição dde cores do voxel

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Módulo 5: Criar um Mapa 3D

Lição 5.4 Clipar as Extensões do Voxel

Nessa lição você ira:


Mudar a extensão visual do voxel através do clipping interativo

Manipular as Extensões do Voxel usando o Clipping


Usando o painel Clipping dentro do 3D Viewer, voxels e outros dados podem ser
clipados em qualquer orientação. Os voxels tem uma opção de clip adicional que
permite que você clipe o voxel usando os valores dos seus dados. Para voxels, os
valores dos dados podem ser clipados interativamente movendo-se os cursores na
barra Data. Os valores dos dados também podem ser clipados manualmente
especificando-se um intervalo de dados nas caixas de texto fornecidas (valor
mínimo à esquerda, valor máximo à direita).
Para especificar manualmente a região de clip de dados, clique dentro das caixas
de texto Data e especifique os valores mínimo e máximo e então pressione a tecla
Enter. O voxel será clipado para a extensão de dados que você especificou.
Para modificar interativamente a região de clip de dados, use o seu cursor para
mover as barras inferiores (setas voltadas para dentro) de qualquer uma das
extremidades da barra de deslizamento, como mostrado na figura abaixo:

O intervalo de dados do seu voxel será atualizado interativamente enquanto você


move a barra de deslizamento do Dado. Note que você pode mover a barra de
intervalo do dado (barra central), o que irá manter o intervalo de dados enquanto
muda interativamente os valores de dado do voxel.

Para mudar a extensão visual do voxel usando o clipping interativo


1. No 3D Manager, desative o item Surface_SRTM World Elevation 90m.
2. Selecione VOX_mt palmer susceptibility no 3D Manager.
3. Clique no painel Clipping abaixo do 3D Manager.

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Lição 5.4   Clipar as Extensões do Voxel

Figura 5.6 Painel Clipping abaixo do 3D Manager

4. No eixo Y, clique no ícone de rolagem à esquerda e arraste-o até


aproximadamente a metade do caminho até a direita (~6530000N).
5. Confira a janela Modify Orientation abaixo da barra de rolagem do eixo Y.
6. No campo Dip, entre um valor de 75. Rotacione a vista 3D para que possa
observar melhor a mudança do mergulho.
As extensões do modelo se atualizam de acordo.

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Módulo 5: Criar um Mapa 3D

Figura 5.7 Painel Clipping no 3D Viewer

Para mudar a extensão visual do voxel usando o clipping de dados


1. Redefina as barras de cliping para que o voxel esteja totalmente visível.
2. No campo Data esquerdo (mínimo), entre um valor de 0.015 e pressione a tecla
Enter.
Esta forma interativa modifica o baixo valor da região de clipagem Data.
Somente as células de voxel no intervalo de valores de 0.015 SI para mais alto
serão visíveis.

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Lição 5.4   Clipar as Extensões do Voxel

Figura 5.8 Dado clipado no valor de 0.015

Nessa lição você:


Mudar a extensão visual do voxel através do clipping interativo

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Módulo 5: Criar um Mapa 3D

Lição 5.5 Trabalhar com Isosuperfícies

Nessa lição você ira:


Criar e exibir uma isosuperfície

Isosuperfícies
Uma isosuperficie é uma superfície tri-dimensional que passa por pontos com
valores iguais. Isosurperfícies podem ser consideradas contornos 3D.
Isosuperfícies são escritas como um arquivo geosurface capaz de salvar muitas
isosuperfícies extraídas do mesmo voxel. Isso permite que você copie um único
arquivo com todas suas isosuperfícies para outro local ou que você compartilhe
facilmente seus resultados com colegas, para colaborar em projetos.
Usando as ferramentas Geosoft, existem três maneiras diferentes para criar
isosuperfícies de um voxel:
Visualmente clipar os valores mínimos de dados a partir de um voxel e
automaticamente extrair uma isosuperfície em um valor de clipagem
específico.
Criar uma única isosuperfície em um valor especificado.
Criar automaticamente várias isosuperfícies usando uma distribuição linear,
logarítmica ou especificada pelo usuário.

Para criar e exibir a isosurperfície:


1. Clique no ícone Define isosurface using data clipping values dentro do

painel de clipping ( ).
A janela Create Isosurface from Voxel se abre e é automaticamente preenchida
com o nome do voxel de entrada (Input), o nome da Geosurface de saída
(Output), o valor da superfície (este é o valor de clip mínimo de dado que você
especificou) e a Cor.
Figura 5.9 A janela Create Isosurface from Voxel

2. Mude Colour para rosa.


3. Selecione a caixa Create closed surface.

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Lição 5.5   Trabalhar com Isosuperfícies

4. Clique em OK.
A geosuperfície (SURF_Mt Palmer Susceptibility) e a isosuperfície (Isosurface
>0.015) são adicionadas ao 3D Viewer.
5. Desative a exibição da camada VOX_Mt Palmer Susceptibility para ver a
isosuperfície mais claramente.
Figura 5.10 Isosuperfície em um valor de 0.015

Nessa lição você:


Criar e exibir uma isosuperfície

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Módulo 5: Criar um Mapa 3D

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Módulo 6: Wireframing

O Módulo 6 possui Cinco Lições:

Lição 6.1 Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições 160


Lição 6.2 Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção 164
Lição 6.3 Editando Arquivos Geostring 167
Lição 6.4 Conectanto Interpretações (Wireframing) 172
Lição 6.5 Compartilhando Dados 3D 176

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Módulo 6: Wireframing

Lição 6.1 Criando um Arquivo Geostring e


Adicionando Feições

Nessa lição você ira:


Criar um arquivo geostring
Adicionar uma feição tipo polígono a um arquivo geostring
Adicionar uma feição tipo polilinha a um arquivo geostring

Modelagem Explícita

Interpretação Geológica e Wireframing


Modelagem Explicíta no Oasis montaj permite que você construa modelos 3D a
partir de interpretações 2D desenhadas em mapas de seção ou mapas planos.
Existem quatro passos principais para o fluxo de trabalho de modelamento:
Criar uma série de mapas com seções horizontais e verticais contendo o dado
para apoiar sua interpretação.
Digitalizar interpretações bidimensionais (2D) em mapas de seção ou mapas
plano.
Abrir as interpretações 2D no 3D Viewer e utilizar o wireframe para conectá-las
de modo a formar volumes e/ou superfícies 3D.
Use as ferramentas de análise para extrair informações de volumes e
superfícies.
Volumes e superfícies podem ser usados como vínculos geológicos em inversões
geofísicas, que é o processo de criação de um modelo 2D ou 3D a partir de dados
geofisicos. Um fator muito importante na inversao geofisica é a não-unicidade: para
cada resposta geofisica observada existem infinitos modelos geológicos que
podem estar causando essa resposta. Muitos desses modelos não serão
geologicamente realistas. Portanto, é muito importante usar o máximo de dados
geológicos possível para restringir a inversão, ou seja, mantê-la dentro de um
intervalo geologicamente razoável de modelos.
Lembre-se das seções de condutividade com as quais você estava trabalhando
nas lições anteriores; esses dados foram derivados da inversão 2D. Se você olhar
as seções, é evidente que há um contraste sub-horizontal de condutividade. Este
contraste possivelmente representa a transição do regolito sobreposto, condutivo
para um embasamento greenstone Arqueano pouco condutivo. Já que o ouro nesta
área está associado ao embasamento Arqueano, é importante saber a
profundidade deste transição. Se você puder interpretar um volume 3D do regolito
nessas seções, você pode usar esses volumes para revisar e melhor restringir o
modelo de susceptibilidade magnética que nós também temos na nossa vista 3D.
Nesta lição você vai usar a modelagem explícita para construir um volume 3D do
regolito a partir das seções de condutividade.

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Lição 6.1   Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições

Arquivos Geostring Geosoft


Geostrings são arquivos de vetores 3D que armazenam interpretações/feições
digitalizadas que foram desenhadas em mapas de seção. Tanto as feições do tipo
polígono quanto as do tipo polilinha podem ser armazenados no mesmo arquivo.
Os arquivos geostring armazenam as seguintes informações:
Localizações XYZ
Sistema de Coordenadas
Atributos das feições, incluindo nomes e simbologia

O sistema de coordenadas para o geostring é automaticamente


configurado baseado no banco de dados selecionado.

As ferramentas geostring estão disponíveis na barra de ferramentas Geostring,


exibida abaixo da barra de ferramentas Navegation na janela do mapa, e você pode
usá-las para criar um arquivo geostring, digitalizar interpretações, gerenciar o
geostring e editar os vértices em um arquivo geostring.
A barra de ferramentas fica ativa quando um Geostring é adicionado ao mapa. A
barra de ferramentas é exibida dentro da janela do mapa quando você cria um
geostring ou abre um existente a partir de um dos seguintes menus: Map Tools,
Section Tools ou DH-Plot.
Figura 6.1 Barra Geostrings Tool exibida no mapa Mt_Palmer_Conductivity_L1.map

Para criar um arquivo geostring:


1. Feche a janela 3D Viewer e MT Palmer 3D.map.
2. Abra o Mt Palmer Conductivity_L1.map. (O mapa de seção, não o perfil.)
Certifique-se de que a base de dados Mt Palmer Conductivity.gdb está
selecionada.
3. Do menu Section Tool, selecione New Geostring.
A janela New Geostring for Geological Feature Interpretations se abre.

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Módulo 6: Wireframing

Figura 6.2 Janela New Geostring for Geological Feature Interpretations

4. Em Output geostring name, digite Mt Palmer Interp.


O Sistema de Coordenadas é automaticamente configurado para GDA94 /
MGA zone 50 de acordo com a projeção da Mt Palmer Conductivity.gdb.

Para adicionar uma feição de polígono à um arquivo geostring:


1. À direita da caixa Features do digitize, clique no botão Add new feature ( ).
A janela Add Feature se abre.
Figura 6.3 Janela Add Feature

2. Em Name, entre Regolith.


O tipo de digitalização (Digitization type) é Polygon por padrão.
3. Clique nos botões Appearance e mude as cores de Edge e Fill para azul.
4. Em Description, entre com Uneconomic cover sequence e clique em Add.
O Regolith é adicionado à lista Festures para digitalização.
5. Clique em OK.

Você pode gerenciar as suas feições clicando no botão Manage Geostring (


) na barra de ferramentas Geostrings. Você também pode importar
recursos de outro arquivo GeoString.

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Lição 6.1   Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições

Nessa lição você:


Criou um arquivo geostring
Adicionou uma feição tipo polígono a um arquivo geostring
Adicionou uma feição tipo polilinha a um arquivo geostring

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Módulo 6: Wireframing

Lição 6.2 Digitalizando Interpretações em Mapas


de Seção

Nessa lição você ira:


Digitalizar interpretações do tipo polilinha em mapas de seção
Digitalizar interpretações do tipo polígono em mapas de seção

Snapping
O Snapping pode fazer a digitalização mais eficiente e precisa. Se a função
snapping estiver ativa ao digitalizar uma interpretação em um mapa de seção, um
círculo vermelho irá aparecer ao lindo da ponta do cursor quando ela estiver dentro
dos 10x10 pixels do item de Snap To especificado. Os seguintes quadros
descrevem três opções de snapping e círculos de cores:
Tabela 6.1 Opções de Snapping

Snapping Circle
Snap To Option Descrição
Colour

True Drillhole O cursor se encaixará na verdadeira Rosa


Locations localização X, Y, Z ao longo do traço
(Verdadeira sondagem do intervalo ou ponto no
Localização de banco de dados dos furos
Furos de especificado.
Sondagem)

(Projected Map O cursor irá ajustar a localização de Vermelho


Groups) Grupos X, Y, Z do grupo de mapa específico
de mapas projetado no centro do plano de
projetados seção.

Geostring O cursor irá ajustar a localização de A coloração


Features X, Y, Z da função geostring ficará laranja
(Feições específica. Interpretações de quando estiver
Geostring) polígono e polilinha podem se fazendo o
encaixar com outras interpretações snapping à um
de polígono de e polilinha inclusive vértice e
para polígonos de e polilinhas de vermelho
mesma função. quando estiver
fazendo o
snapping à uma
borda

Para preparar as seções para digitalização


1. Abra as três seções de condutividade "Mt Palmer" que você criou
anteriormente. Dimensione os mapas para que você possa ver os grids de
seção da maneira mais clara possível.
2. Selecione Mt_Palmer_Conductivity_L1.map.
3. Vá no menu Map Tools, selecione Contour e, por fim, Contour.

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Lição 6.2   Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção

4. Em Input gird file, procure pela pasta Geosoft Training Data e carregue o
arquivo L1_IDW.grd.
5. Na opção Contouring, escolha exact levels.
6. Em (smallest) Interval Level 1, use um valor de 10.
7. Clique no botão Line Styles.
8. Em Line weight-colour level 1, selecione thick-black.
9. Clique em Back e em OK.
10. Repita os passos 2-9 para os mapas MtPalmer_Conductivity_L2.map e
MtPalmer_Conductivity_L5.map, certificando-se de usar o grid de seção
apropriado para cada mapa.
11. Vá no menu Settings, selecione Map Settings e, depois, Snap Grid
Resolution.
12. Defina a resolução como 1 mm e clique em OK.

Digitalizar feições geológicas do tipo polígono em um mapa de seção:


1. Em Project Explorer, certifique-se de que a lista Maps está expandida.
2. Duplo clique em Mt Palmer_Conductivity_L1.map para torná-lo o mapa ativo.
3. Na lista Feature, na barra de ferramentas Geostring, selecione Regolith.
4. Clique em Digitize Interpretations ( ) na barra de ferramentas Geostrings.
5. Clique no botão Toggle Snapping.
6. Na lista Snap to, selecione CONTOUR_L1_IDW na seção Projected Map
Groups.
Quando você passar o cursor de digitalização sobre o contorno no mapa de
seção, observe como ele muda. Se o cursor ficar parado por um momento,
você verá a seguinte informação descrita em uma caixa de diálago:

O grupo do mapa ao qual o cursor está fazendo o snapping


A posição X, Y, Z (ao longo do plano central da seção)

7. Digitalize um polígono para a regolith. Comece digitalizando (e fazendo o


snapping com) o contorno. Quando você precisa digitalizar ao longo da
topografia, escolha Topography da lista de opções Snap To.
8. Para fechar o polígono, clique com o botão direito e selecione Done.

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Módulo 6: Wireframing

Figura 6.4 Interpretação Regolith do tipo polígono no mapa Mt_Palmer_Conductivity_L1.map

9. Repita o processo digitalizando um polígono regolith nos seguintes mapas de


seção:
Mt_Palmer_Conductivity _L2.map
Mt_Palmer_Conductivity _L5.map

Se você recriar o mapa de seção ou replotar os furos no mapa de


seção, as interpretações no arquivo geostring permanecerão visíveis
no mapa.

Nessa lição você:


Digitalizou interpretações de polígono em mapas de seção

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Lição 6.3   Editando Arquivos Geostring

Lição 6.3 Editando Arquivos Geostring

Nessa lição você ira:


Mudar a cor de uma feição em um geostring
Adicionar uma feição a um geostring
Digitalizar uma interpretação do tipo polilinha.
Apagar uma interpretação em um mapa de seção
Apagar uma feição em um geostring
Visualizar um resumo das interpretações em mapas de seção
Visualizar as interpretaçoes no 3D Viewer (Visualizador 3D)

Editar Interpretações de Geostring


As ferramentas Manage Geostring e Interpretations Properties na barra de
ferramentas Geostrings permitem que você edite seu arquivo geostring e todos os
atributos e interpretações associados. Use essas ferramentas, você pode
adicionar ou apagar interpretações ou mudar as propriedades de uma interpretação
depois da mesma ser digitalizada. Com a ferramenta Manage Geostring, você
tambem pode importar interpretações de um outro geostring que foi digitalizado no
mesmo projeto de sondagem, por outro usuário ou em outro espaço de trabalho.

Para mudar a cor de um recurso:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Manage Geostring.
A janela Manage Geostring se abre.

2. Selecione Regolith e clique no botão Edit selected feature ( ).


A janela Edit Feature se abre.
3. Clique dentro da caixa de cor Fill e selecione vermelho da palheta de cores.
4. Clique em OK na palheta de cores.
5. Clique dentro da caixa de cor Edge e selecione vermelho da palheta de cores.
6. Clique em OK na palheta de cores.
7. Na janela Edit Feature, clique em Save.
8. Na janela Manage Geostring, clique em OK.
A cor da feição Regolith é automaticamente atualizada nos mapas de seção.
A seguir você irá adicionar uma nova feição ao geostring.

Para adicionar outra feição ao arquivo Geostring:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Manage Geostring.
2. Clique no botão Add new feature.
A janela Add Feature se abre.
3. Em Name, digite temp.
4. Em Digitization type, selecione Polyline.

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Módulo 6: Wireframing

5. Troque a cor para azul.


6. Clique em Add.
7. Clique em OK.
A seguir, você irá digitalizar uma interpretação do tipo polilinha no mapa Mt_
PalmerConductivity_L1.map.

Para digitalizar uma polilinha em um mapa de seção:


1. Ative o mapa Mt_Palmer_Conductivity_L1.map para abrí-lo em Data View.
2. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Digitize Interpretations (
).
3. Na lista de Current Features, selecione temp.
4. Digitalize uma linha (polilinha) ao longo da base do grid no comprimento da
seção.
5. Para finalizar a polilinha, clique com o botão direito e selecione Done.
Figura 6.5 Mt_Palmer_Conductivity_L1.map mostrando as feições polilinha e polígono do
geostring

A seguir você irá apagar a polilinha que você digitalizou no mapa de seção.

Para apagar uma interpretação:


1. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Select Interpretations (
).
2. Clique para selecionar a interpretação de polilinha azul.
Uma vez selecionada, ela será delimitada por uma borda azul.
3. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Delete Selected
Interpretation(s) ( ).

Você pode selecionar várias interpretações clicando a tecla Ctrl no seu


teclado.

Em seguida, você vai apagar o recurso temporário do geodatabase.

4. Na barra de ferramenas Geostring, clique no botão Select Interpretations (


).
5. Clique para selecionar a interpretação a ser apagada.
Uma vez selecionada, ela será delimitada por uma borda azul.

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Lição 6.3   Editando Arquivos Geostring

6. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Delete Selected


Interpretation(s) ( ).
A sua interpretação será apagada da Geostring.

Para apagar uma feição a partir do arquivo Geostring:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Manage Geostring ( ).
2. Da lista Features to digitize, selecione temp.

3. Clique no botão Delete selected feature ( ) e, então, Yes.


4. Clique em OK. A feature "temp" será deletado do arquivo Geostring.

Não é necessário excluir interpretações de uma feição antes de exclui-


la. Isso só foi realizado para que você aprenda a executar essas duas
tarefas.

A seguir, você visualizará a tabela Geostring para ver o resumo das interpretações
digitalizadas em cada mapa de seção.

Para visualizar a Tabela Geostring:


1. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Geostring Table ( ).
A tabela Geostring se abre.
Figura 6.6 Tabela Geostring para Mt Palmer Interp.geosoft_string

2. Clique em Close.

Depois de selecionar um mapa de seção, você pode clicar no botão


Delete para apagar todas as interpretações na seção selecionada.
Todas as interpretações para todas as caracteristicas são apagadas a
partir do geostring e essa ação não pode ser desfeita.

Se você vir uma linha no quadro destacado em rosa, isso indica que o
mapa de seção não pôde ser encontrado por que ele foi ou movido ou
renomeado. Selecione a linha e clique no botão Find Missing Map para
procurar e selecionar o mapa faltante.

Agora você verá o arquivo geostring interpretado no 3D Viewer.

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Módulo 6: Wireframing

Para visualizar o geostring no 3D Viewer:


1. Do menu Map, abre o Mt Palmer 3D.map.
2. Na barra de ferramentas Map Manager, clique no botão Open 3D Viewer.
O 3D Viewer abre, exibindo o Mt Palmer 3D.map.
3. Do menu Add to 3D, selecione Geostring.
4. Em Geostring File, procure e selecione Mt Palmer Interp.geosoft_string e
clique em OK.
Suas interpretações de seção são exibidas no 3D Viewer.
Figura 6.7 3D Viewer com o geostring Mt Palmer Interp

No 3D Magager, o arquivo geostring está listado como o nó principal em


3D Objects. Dentro do item geostring, as seções que têm interpretações para a
feição são listadas.
Figura 6.8 Geostring na lista do 3D Viewer

Figura 6.9 Geostring na lista do 3D Viewer

Você pode desativar a visualização de alguns dos outros grupos de


mapas para te ajudar a ver o arquivo Geostring mais claramente.

Visualizar o geostring ao lado de outros dados talvez ajude a indicar


quais interpretações requerem edição. Modificações nas interpretações
feitas no mapa de seção no Geostring serão automaticamente
atualizadas no 3D Viewer.

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Lição 6.3   Editando Arquivos Geostring

Nessa lição você:


Mudou a cor de uma feição em um geostring
Adicionou uma feição a um geostring
Digitalizou uma interpretação do tipo polilinha
Apagou uma interpretação em um mapa de seção
Apagou uma feição em um geostring
Visualizaou um resumo das interpretações em mapas de seção
Visualizou o geostring no 3D Viewer

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Módulo 6: Wireframing

Lição 6.4 Conectanto Interpretações (Wireframing)

Nessa lição você ira:


Iniciar uma sessão wireframing
Conectar polígonos para formar uma superfície wireframe fechada
Conectar polígonos para formar uma superfície wireframe fechada
Adicionar finais às superfícies fechadas
Salvar uma superfície em um arquivo de geosuperfície
Visualizar a área e o volume total de uma superfície
Encerrar uma sessão wireframing

Wireframing
Wireframing é um processo de junção de interpretações 2D para o formato de
superfícies 3D. No Oasis montaj este processo é simples, eficiente e intuitivo.
Depois de começar uma seção de wireframing, clicar em interpretações no
3D Viewer para formar o wireframe. Todas as ferramentas necessárias podem ser
encontradas no Wireframing Tools, que só é exibido enquanto a seção wireframing
estiver em progresso.

Para começar uma seção wireframing:


1. No menu Wireframe, selecione Start Wireframing.
A janela Start Wireframing se abre.
Figura 6.10 Janela Start Wireframing

2. Em Geostring to wireframe, selecione Mt Palmer Interp.


3. Em Feature to wireframe, selecione Regolith.
4. Clique em OK.
As ferramentas Wireframing são exibidas no lado direito do 3D Viewer; note
que você está no Modo Wireframing. Os polígonos de interpretação regolith são
limitados em amarelo.

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Lição 6.4   Conectanto Interpretações (Wireframing)

Figura 6.11 3D Viewer exibindo o Wireframing Tools

Para criar uma superfície fechada usando polígono no wireframing:


1. No 3D Viewer, clique para selecionar o polígono mais próximo a você na vista
3D.
O polígono selecionado é limitado por uma borda em cor ciano.
2. Clique no polígono adjacente.
Agora você tem o início de um corpo wireframe. Ambas extremidades são
unidas em azul significando que você pode continuar adicionando o wireframe a
qualquer um dos lados.
3. Selecione o poligono restante para adiciona-lo ao corpo wireframe.

Se você tiver interpretações que pertencem à mesma interpretação ativa,


mas que precisa ser tratado como um wireframe diferente, clique no botão
Add New Wireframe Body. Por exemplo, o mesmo tipo de rocha pode
ocorrer em duas áreas separadas (separadas por uma falha) ou bifurcação.

4. Escolha Conical, aceite as configurações padrão e clique nas duas


extremidades para fechar o corpo. As duas extremidades agora estão
fechadas.

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Módulo 6: Wireframing

Figura 6.12 Corpo wireframe com as bordas fechadas no 3D Viewer

Enquanto você está fazendo o wireframe, você pode usar os botões de


Undo/Redo no painel Wireframing Tools ou usar os atalhos do teclado
Ctrl+Z e Ctrl+Y, respectivamente.

Geosurfaces
Geosurfaces (ou geosuperfícies) são arquivos vetoriais 3D que guardam os
resultados do wireframing ou da criação de isosurfaces (ou isosuperfícies). Os
arquivos podem ser salvos e compartilhados com outros, além de serem usados
em expressões matemáticas com Voxel e na construção de vínculos para o VOXI.
Geosurfaces armazenam as seguintes informações:
Localizações XYZ
Sistema de Coordenadas
Atributos incluindo nomes e cores das feições
O sistema de coordenada da geosuperfície (arquivo geosurface) é
automaticamente definido com base no geostring usado para criar o wireframe.
Isosuperfícies, criadas a partir do voxel, também são armazenadas em arquivos
geosurface.

Para salvar os wireframes como um arquivo geosurface:


1. No painel Wireframing Tools, clique no botão Save Wireframes as
Geosurface File ( ).
2. Em File name, digite Mt Palmer Regolith e clique em Save.
A superfície Regolith é adicionada à árvore 3D Objects.

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Lição 6.4   Conectanto Interpretações (Wireframing)

Figura 6.13 Geosurface Mt Palmer Regolith na lista em árvore do 3D Viewer

Visualizar a Área e Volume Total para a superfície Regolith:


1. Na lista de objetos 3D, selecione o item Regolith em SURF_Mt Palmer
Regolith .
2. Clique em Properties na aba Attributes.
A janela Geosurface Properties se abre.
Informações sobre essa superfície, incluindo a Área Total e Volume Total são
fornecidas.
3. Clique em Close.

Nessa lição você:


Iniciou uma sessão wireframing
Conectou polilinhas para formar uma superfície wireframe aberta
Conectou polígonos para formar uma superfície wireframe fechada
Adicionou finais às superfícies fechadas
Salvou uma superfície em um arquivo de geosurface
Visualizou a área e o volume total de uma superfície
Encerrou uma sessão wireframing

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Módulo 6: Wireframing

Lição 6.5 Compartilhando Dados 3D

Nessa lição você ira:


Exportar uma Geosurface a DXF
Exportar uma Vista 3D (3D View) a um arquivo 3DV

Compartilhando dados de uma Vista 3D: o arquivo 3DV


Exportar um 3D View como arquivo 3DV cria um arquivo *.geosoft_3dv que une
todos os dados listados na seção do 3D Viewer. As opções de exibição (i.e., zoom,
rotação, quais layers estão ativas ou inativas, transparência, cores, etc.) também
serão representadas no arquivo 3DV. Essa é uma maneira fácil de criar um único
arquivo com todos os dados no 3D View para que você possa mover a View e
conjuntos de dados para outra pasta ou compartilhar a View e dados com um
colega para colaborar em um projeto 3D.
Conjuntos de dados vetoriais (como Geosurfaces) podem ser exportados para um
arquivo AutoCAD DXF 3D, que é um formato de arquivo quase universalmente
reconhecido dentro do nosso e de outros softwares geocientíficos com
capacidades 3D.
Nessa lição você irá primeiro exportar a Geosurface Mt Palmer Regolith para um
arquivo DXF 3D. Em seguida nós iremos exportar toda a vista 3D para um arquivo
3DV.

Exportar uma Geosurface a DXF:


1. No menu Export do 3D Viewer, selecione AutoCAD DXF File.
A janela Select Map Groups to Export se abre.
2. Seleciones SURF_Mt Palmer Regolith na coluna Not Selected. Use a seta
simples para mover para a coluna Selected i clique em OK.
3. Aceite o nome padrão definido para o arquivo DXF de saída.
4. Clique em OK.
O arquivo DXF é adicionado à pasta do projeto.

Exportar uma Vista 3D para um arquivo 3DV:


1. No menu Export do 3D Viewer selecione Geosoft 3DV File.
A janela Export 3D View to Geosoft 3DV File se abre.
2. Para Output 3DV name, entre Mt Palmer.
3. Clique em OK.
O arquivo Mt Palmer.geosoft_3dv é adicionado à pasta do projeto. Você pode
importar esse arquivo em qualquer outro projeto Geosoft salvo, em qualquer
localizaçao. Do menu 3D, selecione Imports e depois o arquivo Import Geosoft
3DV. Isso irá extrair todo o conteúdo empacotado (voxels, girds, geostrings,
geosurfaces) para a pasta onde está salvo o projeto.

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Lição 6.5   Compartilhando Dados 3D

Nessa lição você:


Exportou uma Geosurface a DXF
Exportou uma Vista 3D para um arquivo 3DV

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