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Geosoft Target

Manual do Curso
O software descrito nesse manual foi fornecido sobre licença a só poderá ser usado ou copiado se de
acordo com os termos da licença.
Data de lançamento do manual:quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Por favor enviar seus comentarios e questões para info@geosoft.com
© 2016 Geosoft Inc. Todos os direitos reservados A Geosoft é uma marca registrada e o Oasis montaj é
uma marca registrada da Geosoft Inc. Os nomes de outras marcas e produtos mencionados neste
manual são propriedades dos respectivos donos das marcas. Nenhuma parte dessa publicação deve
ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitido de qualquer maneira, ou por
quaisquer meios, sejam eles, eletrônicos, mecânicos, fotocópias, leitura sem o consentimento da
Geosoft Inc.
O software descrito nesse manual foi fornecido sobre licença a só poderá ser usado ou copiado se de
acordo com os termos da licença. TARI.cm.2016.10
Windows™ e Windows NT são ambas ou marcas registradas ou marcas registradas da Microsoft
Corporation.
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Sumário

Sumário i
Introdução: Target 1
Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície 3
Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados 4
Project Explorer 5
Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas 16
Para editar a exibição de um canal: 20
Lição 1.3 Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados 24
Trocando linhas 38
Escala de Perfil 38
Direção do Eixo 39
Para criar um canal de distância: 40
Para exibir o canal de distância: 41
Para exibir o canal de distância: 41
Lição 1.4 Criar um Mapa 44
Lição 1.5 Criar Contornos 67
Lição 1.6 Usar Ferramentas CAD 73
Lição 1.7 Interpolando dados 76
Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem 93
Lição 2.1 Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados 94
Lição 2.2 Usar ferramentas Target QA/QC 107
Lição 2.3 Criar Bases de Dados Compostas 112
Lição 2.4 Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo de
Sondagem 118
Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem 127
Lição 3.1 Selecionar Furos de Sondagem 128
Lição 3.2 Criar um Mapa Plano 131
Lição 3.3 Criar um Mapa de Seção 139
Lição 3.4 Criar um Mapa de Seção Empilhado 159
Lição 3.5 Criar um Diagrama de Cerca 164
Lição 3.6 Criar um Relatório de Sondagem (Striplog) 168
Lição 3.7 Criar um Mapa 3D 184
Módulo 4: Modelagem Implícita 195
Lição 4.1 Criar Voxels 196
Lição 4.2 Criar Isosuperfícies 203

www.geosoft.com Geosoft Target | i


Sumário

Para criar e exibir a isosurperfície: 204


Lição 4.3 Criar um Voxel Litológico e Superfície de Contato a partir da
Geologia 209
Lição 4.4 Extrair Fatias de um Voxel 215
Módulo 5: Modelagem Explícita 217
Lição 5.1 Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições 218
Interpretação Geológica e Wireframing 218
Lição 5.2 Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção 223
Lição 5.3 Editando Arquivos Geostring 228
Lição 5.4 Conectanto Interpretações (Wireframing) 233
Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas 239
Lição 6.1 Integrar Dados 2D e 3D em Mapas 240
Lição 6.2 Trabalhar com os Arquivos Geosoft 3DV 247

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Introdução: Target

Target
Construído com base no software líder na industria Oasis montaj®, o Target™ é
um sotfware essencial de exploração que simplifica o processamento e
visualização de furos de sondagem de subsuperfície e seus dados, permitindo um
melhor gerenciamento de seus projetos, desde o planejamento inicial até a etapa
de avaliação. Com o Target, você pode criar e recriar seções em minutos,
processar vários furos de sondagem de uma só vez, e gerar mapas de qualidade
profissional integrando informações geofísicas, geoquímicas e geológicas.

Sobre esse Manual de Treinamento


O manual de curso Target foi feito para uso em sala de aula com um instrutor
Geosoft qualificado. Seu instrutor estará disponível durante todo o curso para
responder quaisquer perguntas que você venha a ter.

Embora o manual se refira ao software Target, ele também é aplicável


àqueles usando o Oasis montaj com a extensão Drillhole Plotting.

Cada módulo deste livro contém uma série de lições o que irão lhe permitir trabalhar
com o software e o conjunto de dados oferecido. As lições possuem introduções
breves, seguidas de tarefas e procedimentos com etapas enumeradas.
Os seguintes módulos estão inclusos neste curso:
Módulo 1 - Mapeamento de Dados de Superfície
Módulo 2 - Gerenciamento de Dados de Furo de Sondagem
Módulo 3 - Mapeamento de Dados de Furo de Sondagem
Module 4 - Modelagem Implicita
Module 5 - Modelagem Explícita
Module 6 - Integrando dados 2D e 3D em Mapas

Dados do Curso
Os dados usados nesse curso estão contidos em uma pasta chamada Geosoft
Training Data. Por favor copie a pasta inteira com os dados para o seu drive C:\ ou
para outro hard drive aonde você deseja usar que tenha pelo menos 200MB de
espaço disponível.

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Introdução:  Target

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

O Módulo 1 possui Sete quatro lições:

Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados 4


Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas 16
Lição 1.3 Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados 24
Lição 1.4 Criar um Mapa 44
Lição 1.5 Criar Contornos 67
Lição 1.6 Usar Ferramentas CAD 73
Lição 1.7 Interpolando dados 76

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados

Nessa lição você ira:


Criar um projeto
Criar uma nova base de dados
Importar dados
Visualizar e ocultar canais na base de dados
Exibir um perfil dentro da base de dados
Salvar o projeto

Criar um Projeto
Trabalhar no Target requer um projeto aberto. Um projeto Target engloba cada item
no seu projeto de trabalho desde arquivos de dados (banco de dados, mapas, grids
e ), ferramentas usadas, até configurações do projeto incluindo os menus que você
exibiu esteja você trabalhando em um mapa ou perfil, e no estado no qual você
deixou da última vez que você usou. Projetos Geosoft são salvos como arquivos
(*.gpf).
O projeto também controla seu diretório de trabalho. Se você abrir um projeto
existente em um diretório, o sistema assume que todos os seus arquivos de
projetos estão localizados no mesmo diretório. Para otimizar seu trabalho, e ao
mesmo tempo mantê-lo organizado, é recomendável salvar o arquivo de projeto no
mesmo diretório que os outros arquivos que você deseja usar. Cada projeto deve
ter seu próprio arquivo Geosoft Project (*.gpf).

Para iniciar o Target:


No menu Iniciar, selecione Todos os Programas, e então Geosoft, e depois
Target.
- OU-
Clique duas vezes no ícone do Target no seu Desktop.
A janela Target se abre.

» Criar um projeto
1. No menu File, selecione Project e depois New.
A janela New Project se abrirá.
2. Localize a pasta Geosoft Training Data.
3. Em File name, digite Surface Mapping.gpf e clique em Save.
O seu projeto se abre e vários menus são adicionados à janela do Target.

Este manual se refere ao Target, mas também pode ser utilizado por
aqueles usando o Oasis montaj com a extensão Drillhole Plotting; neste
caso, você vai precisar carregar o menu Target selecionando a opção

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Manage Menus do menu Settings ou clicando no ícone Manage Menus


na barra de ferramentas Project Explorer.

Figura 1.1 Janela Target com um projeto aberto

Project Explorer
O Project Explorer é, essencialmente, uma ferramenta de gerenciamento de dados
e projetos, que permite que você faça o seguinte:
Adicionar novos dados ao seu projeto.
Editar nomes de arquivos de dados.
Remover dados do seu projeto, ou diretamente da pasta de fonte de dados.
Visualizar e editar as propriedades de um conjunto de dados.
Criar, visualizar e editar metadados para um conjunto de dados.
Gerenciar os menus que são exibidos no ambiente de trabalho do projeto.
Rodar Executáveis Geosoft (GXs) individuais e gravar scripts.
Acessar ferramentas especializadas (p.e. ferramentas de plot e análise) que
estão disponíveis em algumas extensões do Oasis montaj.
A ferramenta Project Explorer pode ser exibida de várias formas para se ajustar às
suas necessidades, incluindo:
Deixar aberto sempre ou fechar (esconder automaticamente), para que só
apareça quando você passar o mouse em cima.
Afixado à esquerda ou direita do projeto, ou flutuando dentro do espaço de
trabalho do projeto.
Movida para um monitor diferente do espaço de trabalho do seu projeto.

Menus Target
O menu do sistema Target é dividido nos três menus principais a seguir.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Tabela 1.1 MenusTarget

Surface Mapping DH-Data DH-Plot

Criar uma Base de Dados Geosoft


A Base de Dados Geosoft é organizada em linhas, canais e elementos. A base de
dados armazena todos os "elementos" de um tipo particular em "canais" (ou
colunas) individuais. As "linhas" da Base de Dados são uma coleção de " canais"
relacionados.
Figura 1.2 Linhas da base de Dados Geosoft

Cada "linha" da base de dados tem o número da linha, número da versão, tipo de
linha, número de vôo (no caso de dados aéreos), data do levantamento e status de
seleção. Uma base de dados pode conter qualquer número de linhas (também
chamadas de grupos em outras aplicações como plotagem de furos de sondagem).
Se seus dados do levantamento não foram coletados baseados em linhas, como
furos de sondagem(drillhole) ou dados de alvo UXO, você pode armazenar todos os
dados em uma única linha.
Target apresenta uma opção de compactação do banco de dados que permite
reduzir o tamanho dos arquivos e melhorar a performance dos arquivos Geosoft
Database (*.gdb).

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Você pode escolher tanto se irá comprimir por velocidade, por tamanho ou
nenhuma compressão. O tipo de compressão vai depender de suas necessidades.
Por exemplo, é provável que você queira comprimir para ter velocidade se tiver
muito espaço disponível no seu diretório. Entretando, se seu espaço for limitado,
será melhor comprimir por tamanho.

Para criar uma nova base de dados:


1. No menu Database, selecione New Database.
A janela Create New Database é aberta.
Figura 1.3 Janela Create New Database

2. Em New database name, digite mag.


Pode-se especificar o Máximo de linhas/grupos e Máximo de canais/campos.
O padrão é de 200 e 50 respectivamente, mas você deve especificar um
numero que seja representativo do tamanho final estimado do projeto. Isso
assegura de que haverá espaço suficiente disponível no seu projeto e que não
esteja sobrecarregando seu espaço para armazenamento. Diminuir esses
valores-padrão não irá acarretar numa melhora na performance.

Se você possuir mais linhas e canais para importar mais tarde, você
pode aumentar a base de dados para acomodá-los usando a opção
Grow no menu Database e Maintenance .

3. Clique em OK.
O novo banco de dados se abre na janela do Target.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.4 Nova base de dados no Target

Se você for importar diretamente seus dados antes de criar um banco de


dados, a ferramenta Import irá lhe pedir para criar um novo banco de dados.

Importar Dados para a Base de Dados Geosoft


Existe um grande número de opções para se importar dados da Geosoft ou de
terceiros. Nessa lição você importará dois tipos de dados usando diferentes
ferramentas de importação. Primeiro, você irá importar o dado no formato padrão
XYZ Geosoft e em seguida irá importar os dados no formato CSV.

Para importar dados no formato Geosoft XYZ para a base de dados:


1. Do menu Database, selecione Import e depois Geosoft XYZ.
A janela Import Message se abre perguntando se você deseja importar seus
dados para a atual base de dados recém criada.
2. Clique em Yes.
A janela Import Geosoft XYZ se abre.
Figura 1.5 Janela Import Geosoft XYZ

3. Em File(s) to import, clique no botão Browse .


4. Na pasta Geophysics, selecione magnetics.xyz e clique em Open.
5. Na janela Import Geosoft XYZ, clique em Create Template.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

A janela Import dialog se abre com o nome do arquivo magnetics.xyz é exibido


no diálogo da barra de título.
Figura 1.6 Janela Import template

A janela Import template é usada para especificar os parâmetros dos canais a


serem importados para a Base de Dados Geosoft. Parâmetros chaves a serem
verificados são os nomes do campo Source Data Format e Output.
6. Clique em OK.
A janela Import template se fecha e a janela Import Geosoft XYZ reabre.
7. Na lista Import mode, selecione Append.
Com esta opção, linhas importadas serão renomeadas como uma nova versão,
se a linha já existir na base de dados.
8. Clique em OK.
Os dados importados aparecem na base de dados

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.7 Dados importados para o mag.gdb

Você também pode arrastar e soltar arquivos Geosoft XYZ do Windows


Explorer para uma base de dados aberta.

Agora, você importará dados geoquímicos do arquivo de formato CSV usando um


outro método. Nesse caso, em vez de criar um novo banco de dados antes de
importar dados, você importará os dados e criará um banco de dados de uma vez.

Importando Dados Geoquímicos


Muitos dos recursos do Target foram desenvolvidos para fornecer integração com
outras aplicações Geosoft, incluindo a extensão montaj Geochemistry. O Target
fornece ferramentas para importar levantamentos geoquímicos e dados de análise
e depois unir e verificar os dados em uma única base de dados.
Nessa lição, você importará um único conjunto de dados combinado de
geoquímica. Você irá usar a opção Import Assay Data para certificar que os
valores de análise estão alinhados com a classe 'ASSAY'.

Para importar dados geoquímicos de análise para a base de dados:


1. No menu Surface Mapping, selecione Import Data e depois Import Assay
Data.
A janela Import ASSAY data se abre.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Figura 1.8 Janela Import ASSAY data

2. Em Assay file to import, clique no botão Browse.


3. Na pasta Geochemistry, selecione geochemistry.csv e clique em Open.
4. Na opção Convert negatives, selecione Yes.
Se o limite de detecção é definido para o canal, selecionar Yes irá substituir
qualquer valor inferior ao limite de detecção (incluindo aqueles menores que
0.0) por um valor igual a metade do limite de detecção. Se você selecionar No,
valores negativos são importados como estão, sem referência a qualquer limite
de detecção definida para um canal de análise.
5. Clique em Next.
A janela Create New Database se abre.
Figura 1.9 Janela Create New Database

6. Em New database name, digite geochem e clique em OK.


A janela Geochemistry Import Wizard (Step 1 of 3) se abre.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.10 Janela Geochemistry Import Wizard - (Step 1 of 3)

7. Clique em Next.
A janela Geochemistry Import Wizard se abre.
Figura 1.11 Janela Geochemistry Import Wizard - (Step 2 of 3)

8. Clique em Next.
A janela Geochemistry Import Wizard (Step 3 of 3) se abre.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Figura 1.12 Janela Geochemistry Import Wizard - (Step 3 of 3)

9. Selecione o campo Long e mude Channel Type para East.


10. Selecione o campo Lat e mude Channel Type para North.
11. Certifique-se que os campos de analíses estão definidos para o Channel Type
Assay.
12. Clique em Finish.

Se o Georeference database channels se abre, clique em Cancel por


agora. Isso será abordado na "Definir o Sistema de Coordenadas" on
page16.

A nova base de dados geochem.gdb se abre no seu projeto.


Examine os dados importados para a base de dados geochem. Note que os canais
East e North são exibidos como graus decimais. Você irá alterá-los para graus,
minutos e segundos editando os parâmetros de exibição do canal.

Banco de Dados Geosoft


A figura abaixo ressalta as principais características de uma Base de Dados
Geosoft.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.13 Características da Base de Dados Geosoft

Diferentemente de planilhas tradicionais, as janelas de planilhas Geosoft fornecem


uma visão da sua base de dados em vez dos dados reais na base de dados. Você
pode personalizar a planilha para exibir os dados com suas especificações.
Também permite que você trabalhe com os dados na planilha sem fazer mudanças
nos dados até que você decida salvar a base de dados. Depois que você salvar a
base de dados, você irá mudá-la permanentemente.
Channel Header Cells são células de rotulação usadas para identificar o tipo de
dado contido em uma coluna na planilha. Os cabeçalhos dos canais fornecem uma
indicação visual do status atual do canal exibido. Um triângulo preto no canto
esquerdo superior do cabeçalho do canal indica que o canal é apenas para
visualização e não pode ser modificado.
Quando você importa dados, esses dados são todos automaticamente exibidos.
Você talvez queira ocultar alguns canais de aparecerem na sua janela de planilha.

Salvar um Projeto
Quando você salva um projeto, todas as mudanças são salvas para os dados que
você tem no seu projeto, incluindo mapas, grids e bases de dados.

Para salvar seu projeto:


No menu File, selecione Project e depois Save.
- OU-
Clique no botão Save Project na barra de ferramentas Project Explorer.

Se você fechar seu projeto sem salvá-lo, será solicitado se deseja salvar
quaisquer documentos modificados.

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Lição 1.1   Criar um Projeto e Importar Dados

Nessa lição você:


Criou um projeto
Criou um novo banco de dados
Importou dados
Exibiu e ocultou canais do banco de dados
Exibiu um perfil dentro do banco de dados
Salvou o projeto

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas

Nessa lição você ira:


Definir o sistema de coordenadas da sua base de dados
Criar novas coordenadas projetadas
Configurar os canais X,Y atuais

Entendendo os Sistemas de Coordenadas Geosoft


Um sistema de coordenadas define como coordenadas geográficas terrestres
(p.e., um ponto na superfície de uma Terra elíptica) são projetados para uma folha
de mapa plano. Quando estiver lidando com sistemas de coordenadas, é
importante estar atento ao fato de que qualquer informação de mapa de localização
geográfica (X,Y) ou é implícito ou é um sistema de coordenadas conhecido. Se
você não define um sistema de coordenadas para seus dados, o Target assume
que todos os locais (X, Y) estão em um sistema de coordenadas desconhecido
"unknown".
Você deve definir as projeções do mapa se quiser:
Anotar localizações de longitude e latitude nos mapas
Converter a localização da informação (dados e grid) de um sistema de
coordenadas para outro.
Exibir a informação de um mapa que está em um sistema de coordenadas
diferente
Definir um sistema de coordenadas distorcido para encaixar dados em um
sistema de coordenadas de um mapa desejado.
Trabalhar com sistema de coordenadas no Target requer que a informação do
sistema de coordenadas seja conectada aos dados. Agora que você atribuiu um
sistema de coordenadas aos canais de coordenadas, um arquivo de Informação
Geográfica (*.GI) é adicionado ao seu dado. Dados de diferentes sistemas de
coordenadas podem ser exibidos juntos no mapa, desde que os sistemas de
coordenadas estejam definidos. Target lida com quaisquer reprojeções que podem
ser necessárias para exibir corretamente os dados juntos.
Um mapa do sistema de coordenadas pode ser atribuído a um par de canais na
base de dados, a um grid e à vista "Data" em um mapa. Na maioria dos casos, isso
envolve definir o sistema de coordenadas dos canais "X" e "Y" na base de dados.
Este sistema de coordenadas será então repassado para os grids quando os dados
estão gridados e as vistas de mapas herdarão esse sistema de coordenadas
quando eles forem criados. Sistemas de coordenadas para canais de dados, grids
e vistas podem ser visualizadas e modificadas a qualquer momento, embora a
modificação do sistema de coordenadas do mapa requer conhecimento especifico
e preciso da informação do sistema de coordenada.

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

Quando você define (ou modifica) um sistema de coordenadas, as


coordenadas dos dados (base de dados, grid ou vista de mapa) se mantêm
inalteradas. Entretanto, quando você reprojeta os dados para outro sistema
de coordenadas a representação numérica das coordenadas irá mudar.

Atribuição de um Sistema de Coordenadas


A ferramenta Coordinate System atribue um sistema de coordenadas conhecido à
um par de canais de coordenadas no Banco de Dados Geosoft. Nessa lição, você
atribuirá um sistema de coordenadas para os canais Long e Lat em geochem.gbd.

Para selecionar o canal de georeferência no banco de dados:


1. Confirme que o banco de dados atualmente selecionado é o mag.gdb.
2. No menu Surface Mapping, selecione Coordinates e depois Coordinate
System.
A janela Georeference database channels se abre.
Figura 1.14 Janela Georeference database channels

Você também pode clicar com o botão direito no cabeçalho da coluna e


selecionar Coordinate System

3. Em X channel, selecione X_MGA50.


4. Em Y channel, selecione Y_MGA50.
5. Na opção Set as current X, Y? , selecione Yes.
Isso atribuirá aos canais X_MGA50 e Y_MGA50 como os canais de
coordenadas X e Y que serão usados para criar mapas.
6. Clique em Coordinate System.
A janela Coordinate System se abre indicando que o sistema de coordenadas
atual é desconhecido.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.15 Janela Coordinate System

Para atribuir um sistema de coordenadas:


1. Em Coordinate system, clique em Projected (x,y).

Você também pode copiar a informação do sistema de coordenadas de


uma Base de Dados, Grid, Voxel, Projeção Geosoft, Projeção ESRI,
Warp, Polígono, ou Modelo GM-SYS.

2. Na lista Projection method, selecione Map Grid of Australia zone 50.

Para maiores informações no método de projeção selecionado ou para criar


uma projeção customizada, clique no botão More .

3. Na lista Datum selecione GDA94.


O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
4. Clique em OK.
O sistema de coordenadas é aplicado para os canais X_MGA50 e Y_MGA50.
Esses canais são os canais X, Y e Z atuais, como indicado pelo marcadores
azuis no cabeçalho dos canais x, y e z.

Para assegurar a coerência entre seus bancos de dados e grids, você


deve definir a informação do sistema de coordenadas para seu banco
de dados antes de criar mapas a partir deles.

Você pode configurar o Oasis montaj para que pergunte se você deseja
atribuir um sistema de coordenadas sempre que você importar dados para
uma nova base de dados. Para configurar esse comando, vá no menu
Settings, selecione Global Settings > General > clique em Next. Selecione
Yes para o parâmetro "Specify coordinate system on import".

Para definir a configuração de solicitação de georreferenciamento:


1. No menu Settings selecione Global Settings e, então, General.
A janela Default settings se abre.

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

Figura 1.16 Janela Default settings

2. Clique em Next.
A janela More settings se abre.
Figura 1.17 Janela More settings

3. Em Specify coordinate system on import, selecione Yes.


Ao mudar essa opção para Yes, a janela Coordinate System irá
automaticamente se abrir e solicitar que você especifique o sistema de
coordenadas durante a importação dos seus dados.
4. Clique em Finish.

Criar um Novo Sistema de Coordenadas Projetadas


A nova ferramenta New Projected Coordinate System usa coordenadas já
existentes e cria novas coordenadas em um sistema de coordenadas diferente.
Esse é um processo constituido por quatro passos: identificar um par de canais de
coordenadas existentes, verificar ou configurar seu sistema de coordenadas,
identificar o novo par de canais de coordenadas e verificar ou configurar o sistema
de coordenadas para os novos canais de coordenadas.
Nessa lição, você irá criar canais de coordenada adicionais na sua base de dados
geochem, que irá conter coordenadas projetadas (metros) ao invés das
coordenadas geográficas existentes (long, lat).

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Para editar a exibição de um canal:


1. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal East e selecione Edit.
A janela Edit Channel se abre.
Figura 1.18 Janela Edit Channel

2. Da lista Format na seção Display, selecione Geographic.


3. Em Decimals, digite 2.
4. Clique em OK.
5. Repita os passos 2 a 5 para o canal North.
As coordenadas agora serão exibidas como graus, minutos e segundos.
Examine os dados listados no Project Explorer. Você agora possui duas bases de
dados associadas ao seu projeto. A base de dados em destaque é a base de dados
selecionada.

Para criar coordenadas em um sistema de coordenadas diferente:


1. Selecione a base de dados geochem.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. Do menu Surface Mapping, selecione Coordinates e depois New Projected
Coordinate System.
A janela Enter existing coordinate channels se abre. Os canais East e North já
são selecionados como os canais X e Y atuais, já que eles foram atribuídos
quando você importou o dado.
Figura 1.19 Janela Enter existing coordinate channels

3. Clique em Next.

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

A janela Coordinate System se abre. Atualmente, o sistema de coordenadas


está definido como desconhecido porrque ainda não foi definido para este
banco de dados.
Figura 1.20 Janela Coordinate System

4. No Coordinate system, clique em Geographic (long, lat).


5. Na lista Datum selecione GDA94.
O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
6. Clique em OK.
A janela Create new coordinate channels se abre.
Figura 1.21 Janela Create new coordinate channels

7. Em New X/Longitude channel, digite X_MGA50.


8. Em New Y/Latitude channel, digite Y_MGA50.
Esses são os novos canais de coordenadas que serão reprojetados de long/lat
para MGA50.
9. Clique em Next.
A janela Coordinate System se abre. Por padrão, ele se lembra do último
sistema de coordenadas que foi digitado, neste caso, Geographic. Agora você
digitará o sistema de coordenadas projetadas apropriadas nos novos canais de
coordenadas.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.22 Janela Coordinate System

10. Em Coordinate system, clique em Projected (x, y).


O sistema de coordenadas se padroniza para os parâmetros que você digitou
quando você selecionou a opção de sistema de coordenadas Project (x,y) para
a base de dados mag, que no caso, está correto.

Sempre verifique se o sistema de coordenadas está definido


corretamente para os canais que você esta atribuindo.

11. Clique em OK.


Dois novos canais de coordenadas são adicionados à sua base de dados e a
projeção MGA50 é agora atribuída; entretanto, os canais X, Y atuais ainda
estão definidos como East e North.

Configurar os Canais X e Y Atuais


Os canais X, Y (e Z) são usados para definir quais pares de coordenadas serão
usados para criar mapas. Marcadores azuis x e y nos cabeçalhos dos canais
indicam quais canais são seus atuais canais X,Y (e Z). Quando você mudar os
atuais canais de coordenadas, esses marcadores também mudarão.
Agora que você reprojetou suas coordenadas de longitude e latitude para MGA,
você selecionará os canais X_MGA50 e Y_MGA50 como sendo os atuais canais X
e Y.

Configurar os Canais X e Y Atuais:


1. No menu Surface Mapping, selecione Coordinates e depois Select
Coordinates.
A janela Set current X,Y channels se abre.

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Lição 1.2   Definir o Sistema de Coordenadas

Figura 1.23 Janela Set current X,Y channels

2. Em Current X (Easting), selecione X_MGA50.


3. Em Current Y (Northing), selecione Y_MGA50.
4. Clique em OK.
Os canais X_MGA50 e Y_MGA50 são agora seus atuais canais X e Y como é
indicado pelos marcadores azuis x e y no cabeçalho dos canais.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Definiu o sistema de coordenadas da sua base de dados
Criou novas coordenadas projetadas
Configurar os canais X,Y atuais

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Lição 1.3 Trabalhando com Ferramentas de Base


de Dados

Nessa lição você ira:


Ocultar, visualizar e proteger os canais
Vizualizar um perfil
Dividir uma linha
Examinar a estatística de canais e de linha
Copiar e editar um canal
Interpolar dados
Exibir múltiplos perfis e ajustar as opções de perfil
Criar um novo canal
Calcular expressões matemáticas
Criar um canal de distância

Para esconder um canal na base de dados:


1. No Project Explorer, selecione o banco de dados mag.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. Clique no cabeçalho do canal Mag.
O canal Mag é selecionado.
3. Clique com o botão direito e selecione Hide Column.
O canal é ocultado para visualização na planilha; entretanto, o banco de dados
mag.gdb ainda contém os dados.

Você também pode ocultar o canal selecionado pressionando a tecla de


Espaço.

Para visualizar um canal escondido na base de dados:


1. Clique no cabeçalho de uma coluna vazia.
O canal vazio é selecionado.
2. Clique com o botão direito e selecione List.
Uma caixa aparecerá embaixo do cabeçalho vazio listando os canais
disponíveis que atualmente não estão sendo visualizados na planilha.
3. Selecione Mag e clique em OK.
O canal agora é exibido na tabela.

Se você conhece o nome do canal de dados, você pode posicionar o


cursor no cabeçalho de um canal vazio, digitar o nome do canal e
pressionar Enter.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Proteção de Canal
Quando um dado é importado para o banco de dados, ele é automaticamente
armazenado como dado protegido. Essa proteção é indicada pelo triângulo preto
localizado no canto superior esquerdo da célula de cabeçalho. Quando um canal
está protegigo ele não pode ser editado.

Para retirar a proteção do canal:


Clique com botão direito no cabeçalho do canal Mag e desmarque a opçao
ao lado de Protected.
O triângulo preto desaparece e o canal não está mais protegido. Você também
pode selecionar Protect None e a proteção de todos seus canais será
removida.

Para proteger um canal:


Clique com botão direito no cabeçalho do canal Mag e selecione Protected.
O triângulo preto aparecerá no cabeçalho do canal e o mesmo canal será
protegido. Você pode tambem selecionar Protect All e todos seus canais
estarão protegidos de edição.

Janelas de Perfil
A janela de perfil mostra uma representação gráfica do dado na sua Base de Dados
Geosoft. O perfil aparece diretamente abaixo da base de dados correspondente em
uma janela de perfil. Você pode exibir até 5 janelas de perfil e um total de 128 perfis.
A figura abaixo ressalta as principais características da Janela de Perfil.
Figura 1.24 Janelas de Perfil

Para mostrar um perfil:


Clique com o botão direito na coluna do canal Mag e selecione Show Profile.
O perfil agora é exibido na janela abaixo da tabela de dados.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.25 Perfil do canal Mag

Janelas de perfil são dinamicamente conectadas aos seus bancos de dados


correspondentes. Quando você seleciona um valor ou intervalo para seus valores
em cada base de dados ou janela de perfil, eles também são destacados na outra
janela.

Para remover um perfil:


Clique com o botão direito no cabeçalho do canal "Mag" e selecione Remove
Profile.
O perfil não será mais exibido.

Dividir uma Linha


Dados geofísicos são frequentemente coletados em linhas. Quando este dado é
armazenado em um formato ASCII, o dado raramente é armazenado em linhas
separadas; ao invés disso, as diferentes linhas são indicadas por um campo de
número de linha. A ferramenta "Split a line based on a line channel' é usada para
separar este tipo de dado em linhas diferentes.
Se você inspecionar a sua base de dados "mag", você verá que o dado está sendo
armazenado em uma só linha, mas há um canal chamado "Line". Você vai usar
este canal para dividir a base de dados em linhas separadas.

Para dividir as linhas:


1. Selecione o banco de dados mag.gdb.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

2. Clique com o botão direito no cabeçalho do canal Mag e selecione Show


Profile.
O perfil é exibido abaixo da janela de base de dados.
3. No menu Database Tools, selecione Line Tools e depois Split on Line
Channel.
A janela Split a line based on a line channel se abre.
Figura 1.26 Janela Split a line based on a line channel

4. Em Line to split, certifique-se de que D0 está selecionado.


5. Em Line reference channel, selecione Line.
6. Em Reset fiducial stat values to zero, selecione a caixa.
7. Clique em OK.
O banco de dados é atualizado e exibe o perfil para a linha L11:0
Figura 1.27 Perfil do Canal Mag depois de se dividir as linhas

Estatística de Canais
As informações estatísticas sobre os dados podem ser muito úteis para o controle
de qualidade em geral e para garantir que os valores estão dentro do intervalo que
você esperaria.
Agora você irá calcular as estatísticas do canal Mag do banco de dados mag.gdb.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Tabela 1.2 Métodos para calcular estatísticas.

Para: Projection nethod:

Calcular estatísticas para as Clique e arraste para selecionar as


células selecionadas células desejadas, clique com o botão
direito e selecione Statistics.

Calcular estatísticas de uma linha Clique no cabeçalho do canal duas


selecionada do banco de dados vezes, clique com o botão direito e
selecione Statistics.

Calcular estatísticas de canal para Clique no cabeçalho do canal três


todas as linhas selecionadas no vezes, clique com o botão direito e
banco de dados selecione Statistics.

A janela Stat Report se abre.


Figura 1.28 Janela Stat Report

Você pode acessar o mesmo relatório estatístico selecionando Mark


Statistics em Database Tools e depois selecionado o menu Report.

Para gerar um relatório de linha/canal:


1. Do menu Database Tools selecione Report e depois Line/Channel Report.
A janela Channel data statistics se abre.
Figura 1.29 Janela Channel data statistics

2. Da lista Channel(s) to calculate statistics, selecione Mag.


O relatorio será salvo em stats.txt
3. Clique em OK.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Se essa for sua primeira vez abrindo um arquivo de texto no Target, a janela
Select a default text editor se abrirá.
Figura 1.30 Janela Select a default text editor dialog

4. Clique no botão Browse para selecionar um editor de texto ou clique em OK


para selecionar o editor de texto padrão.
O relatório stats.txt se abre no editor de texto.
Figura 1.31 Relatório de Linha/Canal (dados truncados para abreviação)

Para exibir o perfil de uma linha diferente:


1. Clique na célula do cabeçalho da linha no canto esquerdo da tabela.
A linha atualmente exibida é a L11:0
2. Clique com o botão direito e selecione List.
Uma lista de número de linhas no banco de dados atual é exibido. Cada número
de linha é como uma planilha na janela de tabela. Quando você visualiza um
novo número de linha, uma nova planilha se abre no banco de dados com a
informação correspondente do número de linha.
3. Selecione L61:0.
A janela da planilha e a visualização do perfil baseado na linha L61:0 são
atualizadas.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.32 Perfil da linha 61

Quando o cabeçalho da coluna estiver selecionado, você pode usar as


teclas Page Up e Page Down para navegar pelas linhas.

Na linha L61:0, note que existem duas falhas no dado. Esses são possíveis erros
ou ruídos que você deve editar ou remover de seu dado. Você irá agora criar uma
cópia do canal Mag original para editar esses erros nos dados.

Para copiar um canal:


1. No menu Database Tools, selecione Channel Tools e depois Copy
Channel.
A janela Copy a channel se abre.
Figura 1.33 Janela Copy a channel

2. Em Copy FROM, selecione Mag.


3. Em TO, digite Mag_edited.
4. Clique em OK.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

O canal Mag é copiado para o novo canal Mag_edited.

Editando um Canal no Banco de Dados


Agora que você fez uma cópia do canal Mag, você irá editar os dados apagando os
dois erros encontrados na linha L61:0 da base de dados mag.gdb.

Para editar um cana na Janela de Perfil


1. Cerifique-se de que está visualizando a linha L61:0.
2. Clique no botão direito no canal Mag_edited e selecione Show Profile.
3. Na janela Profile, clique no pico localizado na fiducial 11203.
Um quadrado aparece nesse ponto no perfil e o valor 0.00 dos dados é
selecionado na base de dados.
Figura 1.34 Pico selecionado na janela Profile

4. Pressione a tecla DELETE.


O valor nulo (*) substitui o valor original 0.00
5. Repita os passos 3 e 4 para deletar o pico no fiducial 11236.
Agora que você removeu os picos e examinou a base de dados para outros
possíveis erros, você irá interpolar os dados para preencher os espaços vazios
criados ao remover os picos.

Para interpolar os dados:


1. Do menu Database Tools, selecione Channel Tools e depois Interpolate.
A janela Interpolate Dummies se abre.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.35 Janela Interpolate Dummies

2. Em Channel to interpolate, selecione Mag_edited.


3. Em Output interpolated channel, selecione Mag_edited.
Os valores interpolados serão reescritos para o canal de saída.
4. Em Interpolation method, selecione Minimum Curvature e clique em OK.
As lacunas nos dados criados pela edição dos picos são interpolados.
Você talvez queira ampliar a exibição do seu perfil para ver mais detalhes no perfil
editado.

Para ampliar a Janela de Perfil:


1. Na janela de Perfil, clique com o botão direito e selecione Zoom.
2. Defina o tamanho da área ampliada desenhando um quadrado.
3. Clique para identificar a localização do quadrado.
Figura 1.36 Vista aproximada do perfil editado

Para reduzir o zoom na janela de Perfil:


Clique com o botão direito na janela de perfil e selecione Rescale All.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Criar um Novo Canal


Você pode criar novos canais na sua base de dados para armazenar os resultados
dos filtros, expressões matemáticas ou outras operações de processamento. Você
deve criar um novo canal para armazenar quaisquer mudanças que fizer nos dados
originais importados.
Nessa lição, você irá criar um novo canal para armazenar os resultados de uma
expressão matemática.

Para criar um novo canal:


1. Selecione o banco de dados geochem.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. No cabeçalho de uma coluna vazia ao lado do canal Y_MGA50, digite Pb_Zn e
pressione ENTER.
A janela Create Channel se abre.
Figura 1.37 Janela Create Channel

3. Em Decimals digite 4.
4. Clique em OK.
O novo canal adicionado será preenchido com um único asterisco, indicando
nulidade ou célula vazia.

Um único asterisco (*) indica valor nulo ou vazio. Dois asteriscos (**)
indicam que o canal não é grande o suficiente para exibir os valores e deve
ser redimensionado.

Calculando Expressões Matemáticas


Agora que você adicionou um novo canal vazio, você vai usar recursos avançados
na barra de status para aplicar uma expressão matemática aos dados selecionados
na planilha. Você pode selecionar uma porção do canal, um canal inteiro em uma
única linha ou o mesmo canal em todas as linhas na sua base de dados.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Nesse exemplo, o conteúdo do novo canal será uma proporção de chumbo e de


zinco.

Para calcular um novo canal de dados:


1. Clique no cabeçalho do canal Pb_Zn três vezes.
Esse canal agora está selecionado em toda a base de dados.
2. Pressione o botão de igual (=) no seu teclado.
A barra de status na parte de baixo da sua tabela muda para "Formula=".
3. Na caixa Formula=, digite Pb/Zn e pressione ENTER.
Os valores são calculados e expostos no canal Pb_Zn.
Figura 1.38 geochem.gdb com novo canal.

Ferramenta Channel Math Expression Builder


Agora você irá usar o Channel Math Expression Builder para calcular o novo dado.
Com o Channel Math Expression Builder você pode criar, salvar, carregar e
executar expressões matemáticas no seu canal de dados.
Neste exemplo você usará uma expressão true/false para criar um novo canal
chamado High_Cu que contém somente dados de Cu maiores que 70ppm; se o
valor for menor do que isso, o canal receberá um valor nulo.

Para usar a ferramenta Channel Math Expression Builder:


1. Do menu Database Tools, selecione Channel Math.
A janela Channel Math Expression Builder se abre.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.39 Janela Channel Math Expression Builder

2. Na lista Common tasks selecione True/False statement.


A opção Expression no topo se atualiza com uma expressão matemática: C0 =
(C1>5000) ? (C1) : (DUMMY); onde C0 é o nome do novo canal e C1 é o nome
de um canal já existente.
3. Na janela Expression, mude o valor de 5000 para 70.
Nesse exemplo, todos os valores de Au maiores que 70 serão enviados para
um novo canal. Você agora irá atribuir os canais.
4. No campo Assign channels, clique na opção ao lado do canal C0 e use o valor
High_Cu.
O novo canal chamado High_Cu será criado quando essa expressão for
calculada.
5. Da lista ao lado do canal C1, selecione Cu.
A expressão que será calculada [C0 = (C1>70) ? (C1) : (DUMMY);] pode ser
lida da seguinte maneira: o novo canal High_Au (C0) irá conter valores de Au
(C1) que são maiores do que 70 ppm; caso contrário, um valor nulo será
produzido.

Você pode salvar sua expressão matemática para usar mais tarde ou
em outro projeto. Digite um nome em Expression file e clique em Save.
Ele será salvo em um arquivo. exp no diretório do projeto.

6. Clique em OK.
Um novo canal chamado High_Au contendo os resultados dessa expressão é
adicionado à sua base de dados geochem.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.40 geochem.gdb com dois novos canais

A seguir, você usará ferramentas na janela de perfil para exibir e comparar os


valores nos canais High_Au e Au para visualmente identificar as linhas que
possuem altos valores de Au.

Para comparar perfis:


1. Clique com o botão direito no canal High_Cu e selecione Show Symbol
Profile.
Os valores de High_Cu são exibidos com um símbolo padrão.
2. Clique com o botão direito no canal Cu e selecione Show Profile.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Figura 1.41 Perfis High_Cu e Cu

Note como o dado é agrupado na parte de baixo do eixo X. Agora voce ajustará a
gama de valores no eixo X para focar para esses dados.

Para ajustar uma seção de perfil visível na Janela de Perfil:


1. Na parte de baixo da janela de perfil, onde se lê (Fid), coloque seu cursor sobre
o lado direito da caixa branca representando a seção visível da sua linha de
perfil no eixo X.
O cursor se torna uma seta de duas pontas.
2. Arraste o limite direito dessa caixa para a esquerda até que o valor mostrado
diminua para aproximadamente 900.
A janela de perfil exibe os valores na parte de baixo do eixo X.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.42 Perfis High_Cu e Cu com ajuste no alcance do eixo X.

Exibindo os dois perfis na mesma janela de perfil, os valores de High_Cu podem


ser facilmente identificados. Entretanto, note que os perfis tem diferentes escalas
verticais; Cu é (8 a 121) e High_Cu é (70 a 120).

Opções de Perfil
A janela Y-Axis Options permite que você defina opções de escala no eixo Y na
janela Profile.
A seguinte tabela resume as opções disponíveis na janela Y-Axis Options:
Tabela 1.3 Opções de Perfil

Selecione isso: To do this:

Trocando linhas

Dimensione para encaixar Ajuste a escala na caixa de perfil para


em cada linha encaixar cada linha que está disponível.

Mesma escala de eixos Os valores mínimos e máximos da escala do


para todas as linhas eixo são mantidos os mesmos quando se
muda de linha.

Mesmo intervalo dinâmico, Fixa o fator de escala vertical e exibe a linha


centrado para cada linha no centro da janela.

Escala de Perfil

Escala de cada perfil Todos os perfis são escalados


separadamente separadamente.

Mesma escala de eixos Usa a mesma escala de eixo para todos os

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Selecione isso: To do this:

para todos os perfis perfis que estão disponíveis.

Same dynamic range, Todos os perfis são plotados usando o


centred for each profile mesmo fator de escala vertical mas são
centrados individualmente em seus próprios
valores do meio do dado.

Direção do Eixo

Positivo para cima O eixo X é positivo na direção para cima,


assim como no sistema Cartesiano, a direção
Z positiva é para cima, assim como as
elevações.

Positivo para baixo O eixo Y é positivo na direção para baixo,


dessa forma os valores de profundidade
aumenta para baixo. Se o dado ao longo do
eixo Y aumenta para baixo, você pode
visualizar o dado como ele ocorre
naturalmente, sem alterar o dado.

Você agora ajustará as opções de escala para comparar mais efetivamente os dois
perfis ajustando a escala do eixo Y.

Para mostrar os dois perfis para a mesma escala:


1. Na janela de Perfil, clique com o botão direito e selecione Y Axis Options.
A janela Y-Axis Options se abre.
Figura 1.43 Janela Y-Axis Options

2. Selecione Same axis scale for all profiles e clique em OK.


A exibição do perfil é atualizada baseando se na mesma escala para o eixo Y

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.44 Perfil com mesma escala do eixo Y

Criar um Canal de Distância


A ferramenta Create a distance channel calcula um canal de distância a partir dos
canais X e Y fornecidos. O primeiro ponto em cada linha está a uma distância 0 e
pontos subsequentes são calculados a partir de uma distância cumulativa ao longo
da linha. Um canal de distância pode ser usado para calcular a distância entre
pontos e estações.

Para criar um canal de distância:


1. Selecione a base de dados geochem.gdb.
2. No menu Database Tools, selecione Channel Tools e depois Make Distance
Channel.
A janela Create a distance channel se abre. Por padrão, os canais X_MGA50 e
Y_MGA50 são listados como os canais X e Y, já que estes foram definidos
como os canais X e Y atuais ao se configurar o sistema de coordenadas da
base de dados.
Figura 1.45 Janela Create a distance channel

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Se você especificar um canal Z, o canal de distância será calculado


usando todos os três eixos.

3. Clique em OK. O canal de distância é criado.

Para exibir o canal de distância:


1 Selecione um cabeçalho de canal vazio e dê um clique com o botão direito. Do
menu pop-up, selecione List.
2 Da lista de opções, selecione Dist. Clique em OK.
O canal de distância (Dist) é exibido na base de dados.
Figura 1.46 Canal de distância

Você agora selecionará o canal de distância para usar o eixo X na janela de perfil
em vez de fiduciais.

Para exibir o canal de distância:


1. Selecione um cabeçalho de canal vazio e dê um clique com o botão
direito. Do menu pop-up selecione List.
2. Da lista de opções, selecione Dist e clique em OK.
O canal de distância (Dist) é exibido na base de dados.

Para mudar o eixo X:


1. Na janela do Perfil, clique com o botão direito e selecione X Axis Options.
A janela All-Panel Options se abre.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.47 Janela All-Panel Options

2. Da lista Select the Channel to use as X-Axis, selecione Dist e clique em


OK.
O canal de distância é usado agora no eixo X da janela de perfil.
Figura 1.48 Canal Distance plotado no eixo X

Você não pode selecionar um canal para o eixo X que esta atualmente
sendo exibido como um perfil

Salvar Banco de Dados


Alterando a forma como os dados aparecem na planilha (ou seja, mostrar ou ocultar
canais) não altera os dados em seu banco de dados. Contudo, a edição (isto é,
adicionando ou deletando canais ou alterando valores de dados) muda o seu banco
de dados subjacente.

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Lição 1.3   Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados

Você deve salvar seu banco de dados, sempre que você executa alguma grande
edição ou passo de processamento. Se você processar seus dados e os
resultados não forem como você esperava, você pode restaurar a base de dados
para o estado previamente salvo.

Para salvar as mudanças na sua base de dados:


1. Selecione o banco de dados geochem.gdb.
2. No menu Database, selecione Save Database Changes. Você também pode
clicar no ícone Save Changes na barra de ferramentas Line no topo da
janela de base de dados.
A janela de mensagem Save Changes se abre perguntando se você deseja
salvar todas as mudanças na atual base de dados.
3. Clique em Yes.
Sua base de dados será salva.
4. Selecione a base de dados mag.gdb e repita os passos 2 e 3.

Para desfazer as mudanças, selecione o menu Discard Database


Changes do menu Database. Isso irá restaurar sua base de dados para o
último ponto que você salvou.

Nessa lição você:


Ocultou, visualizou e protegeu os canais
Visualizou um perfil
Dividir uma linha
Examinou estatísticas de canais e de linhas
Copiou e editou um canal
Interpolou dados
Exibiu múltiplos perfis e ajustou as opções de perfil
Criou um novo canal
Calculou expressões matemáticas
Criou um canal de distância

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Lição 1.4 Criar um Mapa

Nessa lição você ira:


Examinar partes de um mapa
Criar um mapa base
Usar o View/Group Manager Tool
Plotar linhas de levantamento e símbolos
Exibir um único grid e um grid sombreado
Usar a ferramenta Colour Tool
Plotar uma legenda de cor e uma legenda dos símbolos

Mapear no Target
O Target pode ser usado para criar mapas de qualidade profissional. Fisicamente
um mapa é um arquivo gráfico especial (*.MAP) que contém desenhos e imagens.
Na verdade, entretanto, um mapa é muito mais útil do que só um local para exibir
mapas e imagens, porque ele permite que você edite interativamente, aplique um
linking dinâmico e acompanhar o processo de criação do mapa.
Quando você cria ou abre um mapa no Target, o sistema exibe uma janela Map no
seu projeto. Para um novo map, a janela fica inicialmente vazia. Para um mapa já
existente, todos os elementos dos mapas são exibidos quando a janela se abre.

Partes de um Mapa
Quando você estiver trabalhando com mapas, você pode adicionar, mudar ou
remover grupos e itens gráficos (tais como linhas, textos ou polígonos) ou atributos
(espessura de linha, fonte, etc.) em uma ou mais vistas. Antes de trabalhar com
mapas, você deve se familiarizar com a hierarquia das vistas, grupos, itens
gráficos e agregados em mapas Target.

Visualização de Mapas
Mapas são compostos de vistas. Uma vista é usada para organizar e exibir
informações em um mapa. Mapas consistem de uma vista Base, que usa as
coordenadas do papel (i.e., as coordenadas do tamanho do papel que você
escolher) com a origem no canto inferior esquerdo da página, e uma vista Data, que
usa as coordenadas reais. Delimitações do mapa e itens gráficos, tais como setas
para o norte, títulos e barras de escala, são plotados em vistas Base e
coordenadas de mapas, contornos e grids são plotados em vistas Data.

Grupos
Um grupo é um conjunto de elementos gráficos que compõem um componente
gráfico do mapa. Por exemplo, um plot de trajetória de linha, um plot de contorno ou
um plot de perfil podem todos ser grupos gráficos separados dentro da Vista Data.
Exemplos de grupos de mapas na vista Base incluem:

44 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 1.4   Criar um Mapa

Setas para o norte


Barra de escala
Delimitações do mapa
Exemplos de grupos de mapas na vista Data incluem:
imagens (grids, imagens, plots)
contornos
coordenadas
linhas de vôo

Itens Gráficos
Grupos de mapas, tais como setas para o norte e contornos, são compostos de
itens gráficos (linhas, polígonos e/ou texto) que você pode selecionar
individualmente e adicionar, apagar ou mudar (modificar atributos).

Agregados
Quando um dado raster (grid) é adicionado em um mapa ele reside em um grupo
especial chamado agregado. Um agregado é uma outra camada que contêm grids e
imagens.
Agregados são especiais porque não se pode adicionar ou deletar elementos deles,
mas se pode manipulá-los. Por exemplo, você pode modificar a cor interativamente
usando a ferramenta Colour Tool e adicionar sombra interativamente usando a
ferramenta Shadow Tool.
Abaixo há um exemplo de um mapa criado no Target.
Figura 1.49 Exemplo de mapa no Target

Para criar um novo mapa:


1. Selecione a base de dados mag.gdb.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Essa será sua base de dados atual.


2. No menu Surface Mapping, selecione New Map e depois New Map from
E,N.
A janela Data range to map se abre e exibe o intervalo de dados determinado a
partir da base de dados mag.gdb.
Figura 1.50 Janela Data range to map

3. Clique em Scan data. Isso irá escannear os canais X e Y projetados da base


de dados atual (ou base de dados selecionada se nenhuma base de dados
atualmente aberta) para determinar o intervalo de dados.
4. Clique em Next.
A janela Create a new map se abre.
Figura 1.51 Janela Create a new map

5. Em Map name, digite Mt Palmer.


6. Na lista Map template, selecione landscape ledger ou A3.
7. Clique no botão Scale.
Este passo calcula automaticamente a escala do mapa mais apropriada para
os dados. Esse valor pode ser alterado para um número mais adequado.
8. Na caixa Map scale, digite 25000 e clique em Finish.
Uma nova janela de mapa vazia se abre e o seu projeto e a barra de navegação
Map Navigation está agora ativa acima da janela do mapa. A ferramenta Map
Manager é exibida à esquerda da janela do Mapa e pode ser escondida ou
afixada.

46 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 1.4   Criar um Mapa

Figura 1.52 Janela de Mapa com a ferramneta Map Manager

Criar um Mapa Base


O layout do seu mapa base pode ser tanto estilo mapa como estilo figura. Mapas
estilo figura possuem um layout com o título, barra de escala e seta norte
localizadas na parte de baixo do mapa, enquanto que mapas estilo mapa possuem
um layout com caixa de título, barra de escala e seta para o norte ao longo da parte
direita do mapa. A figura a seguir mostra a diferença entre os dois estilos.
Figura 1.53 Diferentes estilos de mapa base

Você pode modificar e controlar certos elementos do mapa base, incluindo os


contornos do mapa, seta norte, barra de escala, grades de referência, anotações de
latitude / longitude, blocos de texto e títulos. Nessa lição, você ira criar um mapa
base estilo mapa.

Para criar um estilo de mapa base:


1. No menu Surface Mapping, selecione Base Map e depois Draw Base Map.
A janela Basemap layout se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 47


Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.54 Janela Basemap layout

2. Na lista Map style, selecione map.


3. Digite os seguintes valores para as margens:
Map margins (cm.) bottom: 2.5
right: 18
top: 2.5
left: 7
inside data margin: 2
4. Clique em Next.
A janela Full map style base map se abre, e você pode especificar as
características de exibiçao dos elementos do mapa base.
Figura 1.55 Janela Full map style base map

5. Em Reference grid, escolha crosses na lista de opções.


6. Em Reference grid spacing, digite 1000.
7. Clique dentro da caixa Line colour.
A janela Color se abre.

48 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 1.4   Criar um Mapa

Figura 1.56 Janela Color

8. Selecione a cor Cinza e clique em OK.


9. Clique em Next.
A janela Map title block se abre.
Figura 1.57 Janela Map title block

10. Na caixa de texto client, digite Geosoft.


11. Na caixa de texto map title, digite Regional Magnetic Survey.
12. Na caixa de texto sub-title, digite Mt Palmer, Australia e clique em Finish.
O mapa base é posto no seu novo mapa.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.58 Mapa base

Map Manager
Você pode usar a ferramenta Map Manager para exibir e editar as Vistas e Grupos
em um mapa. Esta ferramena tem uma estrutura semelhante a uma árvore que
contém dois ramos principais representando a vista Base e a vista Data. Sob cada
vista, um número de grupos está listado baseado em sua prioridade de exibição no
mapa. O grupo no topo da lista possui maior prioridade de visualização no seu
mapa. O grupo mais abaixo possui menor prioridade de visualização no mapa.
Você pode mudar a prioridade de um grupo arrastando-o para cima e para baixa na
lista. As caixas de seleção controlam e indicam a visibilidade de um item.
O Map Manager é acessado por uma aba à esquerda da Janela de Mapa; por
padrão, ele vem escondido e só será exibido se você passar o mouse em cima da
aba. Se você quiser que o Map Manager esteja visível a todos os momentos na
janela de mapa você pode clicar em Auto Hide (ícone de pin) no canto superior
direito do Map Manager.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

Figura 1.59 Janela Map com o Map Manager visível

Plotar Linhas de Levantamento


Para levantamentos linearmente orientados, talvez você queira exibir os trajetos da
linhas de levantamento.

Para plotar o trajeto da linha de levantamento:


1. No menu Surface Mapping, selecione Survey Lines e depois Line Path.
A janela Line path plot se abre.
Figura 1.60 Janela Line path plot

2. Em Horizontal offser, digite 4.


3. Clique em OK.
Os line paths são postos no seu mapa.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.61 Mapa base com trajetos de linha

Agora que você criou o seu mapa base e colocou plotou o trajeto das linhas, você
exibirá um grid.

Exibir um Grid
Existem diversas opções para exibição de grids, incluindo exibição de grids
simples, sombreados e multi-grids compostos.
Os grids aparecem no Project Explorer, na seção Grids; você pode visualizar um
grid simplesmente dando um clique duplo nele. Abrir o grid desta forma faz com que
seja aberto um grid uma janela de mapa temporária. Um "mapa de grid" temporário
tem funcionalidades limitadas, se comparado a um mapa "completo". Entretanto,
ele também pode ser salvo como um mapa; neste caso, o mapa irá aparecer na
seção Map do Project Explorer. Entretanto, é bom tomar cuidado ao se salvar um
"mapa de grid" como um mapa completo, já que ele não tem um tamanho de página
nem escala pré-definidos.

Para exibir um grid no mapa:


1. No menu Surface Mapping, selecione Grid and Image Display e depois
Single Grid.
A janela Display Grid se abre.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

Figura 1.62 Janela Display Grid

2. Em Grid name, clique no Browse.


3. Da pasta Geophysics selecione mag_MC.grd e clique em Open.
4. Clique em Current Map.
O grid é exibido no seu mapa.

Você também pode selecionar o grid no Project Explorer, arrastá-lo e soltá-


lo dentro do seu mapa.

Figura 1.63 Mapa Base com linhas e o mag_MC.grd exibidos no mapa

Exibir um Grid Sombreado


A imagem de relevo sombreado é um método comum usado para apresentar dados
geofísicos e outros tipos de dados. Essa técnica de apresentação cria um efeito tri-
dimensional utilizando recursos de renderização bidimensionais. O resultado é útil
para checar a qualidade dos dados e para interpretação dos dados.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Quando você cria uma imagem com relevo sombreado, um novo arquivo grid é
automaticamente criado com “_s” no final do nome original. Por exemplo, mag.grd
irá se tornar mag_s.grd.

Para exibir um grid colorido-sombreado:


1. No menu Surface Mapping, selecione Grid and Image Display e depois
Single Grid.
A janela Display Grid se abre.
Figura 1.64 Janela Display Grid

2. O Grid name já vem preenchido automaticamente. Selecione a opção Apply


shadow.
3. Selecione a opção Add Colour bar.
4. Clique no botão More e clique na aba Shading effect.
5. Mude o valor no campo Declination para 90.
6. Clique em Current Map.
A janela Colour Legend Bar se abre.
Figura 1.65 Janela Colour Legend Bar

7. Em Title, digite Magnetics.


8. Em Sub-title 1, digite (nT).
9. Clique no botão More e, então, clique na aba Size Definition.
10. Em Label Decimals, digite 0.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

11. Em Maximum bar height (mm), digite 150.


12. Clique no botão Locate e clique, no mapa, onde você gostaria de posicionar o
canto inferior esquerdo da barra de legenda.
13. Clique em OK.
A barra para a legenda de cores para a imagem de relevo sombreado é exibida
no seu mapa.
O grid exibido no seu mapa é atualizado para exibir o grid colorido sombreado.
Figura 1.66 Mapa Mount Palmer com as linhas de levantamento, o grid colorido sombreado e a
barra de legenda de cores sendo exibidos.

Ferramenta de Cores (Colour Tool)


Com a ferramenta Colour Tool você pode editar interativamente a distribuição de
cores de dados interpolados, armazenar suas configurações de cores
personalizadas em arquivos de palhetas de cores especializados (*.ITR, *.AGG,
*.ZON, *.TBL e *.LUT) e aplicar os arquivos de palhetas de cores a qualquer um
dos grids produzidos.

Para abrir a Ferramenta de Cores:


1. No Map Manager, localize o grid (AGG_mag_MC).
2. Dê um clique duplo no (AGG_mag_MC) no Map Manager.
A Ferramenta de Cores se abre.
Figura 1.67 Ferramenta de Cores

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

A ferramenta de cores permite que você modifique a atual palheta de cores. Em


seguida alguns dos métodos que você pode usar para modificar a palheta de cores:
Navegue pela palheta de cores clicando nos botões de rotação de cores.
Estique o alcance de uma determinada cor na palheta de cores clicando na cor,
segurando o botão do mouse e esticando a cor selecionada para cima e para
baixo na barra de cor.
Você pode criar uma palheta de cores personalizada e aplicar-la no seus dados
gridados. Você pode então salvar sua palheta de cores nos formatos (*.ITR,
*.AGG, *.ZON, *.TBL and *.LUT).
Clique no botão Reset para restaurar as cores para a configuração salva no
último arquivo agregado.
Clique na opção Reverse Colours para inverter a tabela de cores.
Quando estiver experimentando outras palhetas, você pode fazer mudanças
nas cores e salvá-las em um único arquivo agregado. Você pode redefinir a
palheta, experimentar outra combinação de cores e salvar essa combinação em
outro arquivo. Quando você quiser comparar uma palheta anterior, basta
carregar o arquivo *.AGG correspondente.
Quando estiver exibindo os grids, você deve especificar a tabela de cores. O
arquivo colour.tbl por padrão é aplicado quando você exibe um grid no seu mapa.
Você talvez queira experimentar diferentes tabelas de cores para ver como eles
afetam a exibição dos seus dados.

Para carregar uma tabela de cores diferente:


Na seção Transform da Colour Tools, clique em Load from file.
A janela Select Colour Ramp se abre, e você pode selecionar a partir de uma
variedade de paletas de cores prédefinida em várias categorias e formatos.

Para ajustar interativamente a iluminação do grid:


1. Na vista Data do Map Manager, dê um clique duplo no grupo AGG_mag_MC.
A Ferramenta de Cores se abre.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

Figura 1.68 Ferramenta de Cores

2. Clique no botão Dynamic shadowing .


A janela Shadow Tool se abre.
Figura 1.69 Janela Shadow Tool

3. Clique em DynaShade.
Seu cursor tomará o formato de sol.
4. Clique e arraste seu mouse em seu mapa.
Enquanto você arrasta seu mouse pela imagem, o ângulo de iluminação do sol
(inclinação e declinação) muda, dependendo do local onde você clica com o
mouse. Por exemplo, clicando mais perto do centro do mapa irá aumentar a
inclinação (o máximo é 90 graus, análogo ao sol de meio dia), enquanto o
ângulo da declinação irá variar de 0-360 graus, dependendo de onde você clicar
em relação ao ponto central.
5. Para aplicar as novas configurações do ângulo de iluminação, clique em Stop
e depois clique em OK.

Você também pode ajudar a inclinação, declinação, escala, brilho e


valores de contraste diretamnete na janela Shadow Tool.

6. Clique em Cancel para fechar a Colour Tool.

Plotar uma Barra de Legenda de Cores


Ao projetar um mapa que inclui um grid, você talvez deseje adicionar uma barra de
cores baseada no grid. Você pode rapidamente criar um Colour Legend Bar para
uma imagem de grid ou uma imagem de grid sombreado.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Para plotar uma barra de cores:


1. No menu Surface Mapping, selecione Grid and Image Display e depois
Colour Legend Bar.
A janela Colour Legend Bar se abre.
Figura 1.70 Janela Colour Legend Bar

2. Clique em More.
A janela Colour Legend Bar se expande.
Figura 1.71 Janela Colour Legend Bar Expandida

3. Da lista Second data layer, selecione mag_MC_GRD_s.


4. Em Title, digite Magnetics.
5. Em Sub-title 1, digite (nT).

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Lição 1.4   Criar um Mapa

6. Em Label decimals, digite 0.


7. Em Maximum bar height (mm), digite 150.
8. Clique em Locate e clique no mapa aonde você deseja colocar o canto inferior
esquerdo da legenda.
9. Clique em OK.
A barra para a legenda de cores para a imagem de relevo sombreado é exibida
no seu mapa.
Figura 1.72 Mapa exibindo o grid sombreado e a barra com legenda de cores.

Você pode usar o Colour Tool para modificar o intervalo de cores na barra
com legenda de cores.

Devido a localização do barra com legenda de cores, da escala e da seta para o


norte, você talvez queira mover esses grupos Base para diferentes localizações.
"Agregados" on page45 como um guia.

Para mover o grupo Base:


1. No Map Manager, selecione o grupo base Scale_Bar.
A alça de redimensionamento aparece em torno do grupo selecionado e seu
cursor muda para uma seta de duas pontas quando estiver sobre o grupo no
mapa.
2. Clique e arraste o Scale_Bar sobre a caixa de título no canto inferior direito.
3. Repita os passos 1 e 2 para mover a seta para o Norte e COLORBAR_mag_
MC.
Em seguida, você ira adicionar o logo no seu mapa.

Para adicionar um logo ao mapa:


1. No menu Surface Mapping selecione Grid and Image Display e depois
Image (bmp,tiff,etc.).
A janela Place an image on a map se abre.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.73 Janela Place an image on a map

2. Em Image, clique no botão Browse.


3. Na lista Files of type, selecione JPEG Image (*.jpg).
4. Da pasta Logos and Legends, selecione geosoft-logo.jpg e clique em
Open.
5. Em Location, selecione fit to an area e clique em Current Map.
A janela Define Area se abre. Clique em OK.
6. Usando seu mouse, defina uma área no canto superior direito do seu mapa para
localizar sua imagem.
O logo da Geosoft é adicionado no seu mapa. Assim como com outros gupos
base, pode-se move-los e redimensioná-los se necessário.
Figura 1.74 Mapa com logo

A seguir, você irá exibir símbolos para alguns dos dados geoquímicos. Antes de
fazer isso, entretanto, você dividirá um canal baseado nos tipos de amostras,
selecionar qual linha processar e então examinar as estatísticas da linha para
determinar o intervalo de dados a ser plotado.
Selecione o arquivo da base de dados geochem.gdb e examine os valores no canal
TYPE. As amostras são designadas ou como amostras Auger ou Soil. Agora você
dividirá esse canal em duas linhas que representam esses dois tipos de amostra.
Dessa maneira as amostras podem ser processadas separadamente baseando-se
no tipo de amostra.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

Para dividir o canal TYPE:


1. Selecione a base de dados geochem.gdb.
Essa será sua base de dados atual.
2. No menu Database Tools, selecione Line Tools e depois Split on Line
Channel.
A janela Split a line based on a line channel se abre.
Figura 1.75 Janela Split a line based on a line channel

3. Em Line to split, certifique-se de que D0 está selecionado.


4. Em Line reference channel, selecione TYPE.
5. Certifique-se que a opção Reset fiducial start values to zero está
selecionada. A opçao já deve vir marcada como padrão, já que nós usamos
para dividir a base de dados mag de acordo com as suas linhas.
6. Clique em OK.
O banco de dados é atualizado e exibe a linha LAugen:0.
Agora que você dividiu o canal TYPE em amostras Auger e Soil, você selecionará
qual linha será processada.

Para selecionar linhas:


1. Clique na célula do cabeçalho da linha no canto esquerdo da tabela.
A linha atualmente exibida é a LAuger:0.
2. Clique com o botão direito e selecione Selections, e depois Selection Tool.
A janela Line Selection Tool se abre.
Figura 1.76 Line Selection Tool

3. Na lista Line, selecione LSoih:0 e clique em Deselect highlight.


A linha LSoil:0 não está mais selecionada e não será incluída no
processamento
4. Clique em OK.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Agora que você dividiu o canal TYPE em linhas e selecionou qual linha processar,
você examinará as estatísticas para determinar o intervalo dos dados para os
símbolos de plotagem.

Para ver as estatísticas da linha Auger::


1. Clique no cabeçalho do canal Au duas vezes.
Apenas os valores de Au na linha Auger são selecionados.
2. Clique com o botão direito e selecione Statistics.
A janela Stat Report se abre, relatando as estatísticas para o canal Au de todas
as linhas selecionadas da sua base de dados que, neste caso, são somente as
linhas Auger.
Figura 1.77 Janela Stat Report exibindo as estatísticas do canal Au para a linha Auger

Note a média e o desvio padrão; você irá usar esses valores para determinar os
intervalos para plotagem dos símbolos classificados.

Plotar Símbolos
Plotar símbolos no seu mapa pode ser útil para visualizar a localização e
espaçamento de suas amostras.
Você agora adicionará símbolos representando a concentração de Au nas
amostras auger.

Para plotar símbolos:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Symbols e depois Range Classified.
A janela Classified symbol plot se abre.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

Figura 1.78 Janela Classified symbol plot

2. Da lista Classification channel, selecione Au.


3. Na lista Number of ranges, selecione 5.
4. Clique em Ranges.
A janela Specify Ranges se abre.
Figura 1.79 Janela Specify Ranges

5. Digite os seguintes intervalos de valores :

Parameter Value Descrição

Maximum Value for level 25 Mean


1

Maximum Value for level 50 Mean + approx. 1 standard deviation


2

Maximum Value for level 75 Mean + approx. 2 standard


3 deviations

Maximum Value for level 100 Média + aproximadamente 4 desvios


4 padrão

6. Clique em Sizes.
A janela Specify Sizes se abre.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.80 Janela Specify Sizes

7. Digite os seguintes tamanhos:


Symbol Size for level 1: 1
level 2: 1.5
level 3: 1.5
level 4: 2
level 5: 2.5
8. Clique em OK e depois clique em Colours.
A janela Specify Fill Colours se abre.
Figura 1.81 Janela Specify Fill Colours

9. Selecione as seguintes cores:


Select Colour for level 1: azul
level 2: verde
level 3: amarelo
level 4: laranja
level 5: vermelho
10. Clique em OK e depois clique em OK de novo.
11. Clique em Plot.
Os símbolos para os intervalos de cores são colocados no mapa.
Para ver esses símbolos mais claramente, você pode adicionar transparência a
imagem de relevo-sombreado.

Para ajustar a transparência:


1. Na vista Data no Map Manager, selecione o grupo AGG_mag_MC.
2. Movendo o cursor para a direita, configure a Transparency para 45%.

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Lição 1.4   Criar um Mapa

Uma imagem de relevo sombreado agora está parcialmente transparente e a


simbologia geoquímica é vista mais facilmente.
Figura 1.82 Símbolos dos intervalos de cores com imagem transparente de relevo-sombreado

Em seguida, você adicionará uma legenda representando a graduação de cores no


seu mapa.

Para adicionar uma legenda para os símbolos de intervalos de cor:


1. No menu Surface Mapping, selecione Symbols e depois Symbol Legend.
A janela Classified Symbol Legend se abre.
Figura 1.83 Janela Classified Symbol Legend

2. Em Title for Legend, digite Au Concentration.


3. Em Subtitle for Legend, digite (ppm).
4. Clique em Locate e a janela Locate Legend se abre. Clique em OK.
Clique no mapa onde você gostaria de posicionar o canto inferior esquerdo da
legenda.
5. Clique em Plot.
A legenda dos símbolos para os intervalos de cores são colocados no seu
mapa. Assim como com outros grupos base, pode-se movê-lo e redimensioná-
lo se necessário.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.84 Legenda para os símbolos de intervalos de cor:

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Examinou partes de um mapa
Criou um mapa base
Usou o View/Group Manager Tool
Plotou linhas de levantamento e símbolos
Exibiu um grid e um grid sombreado
Usou a ferramenta Colour Tool
Plotou uma legenda de cor e uma legenda dos símbolos

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Lição 1.5   Criar Contornos

Lição 1.5 Criar Contornos

Nessa lição você ira:


Criar contornos rápidos
Criar contornos de múltiplos níveis
Criar contornos exatos

Criar Contornos
Contornos são linhas desenhadas em intervalos específicos ou múltiplos no seu
mapa baseados em um conjunto de dados gridados. Depois de criar o grid, você
talvez deseje gerar contornos e exibi-los no seu mapa. A ferramenta de contorno no
Target é especialmente projetado para lidar com os grandes intervalos de dados
dinâmicos que caracterizam os conjuntos de dados das Ciências da Terra.
Se você quiser apenas criar um mapa de contorno para interpretação básica, você
pode usar o método de contorno rápido. Esse método gera contornos padrão
baseados nos valores dos seus dados.

Para criar contornos rápidos:


1. No menu Surface Mapping, selecione Contour e depois Quick.
A janela Contour se abre.
Figura 1.85 Janela Contour

2. Em Grid file, use o botão Browse para localizar o mag_MC.grd na pasta


Geophysics e clique em OK.
Os contornos são colocados no seu mapa. Você talvez queira desativar a
exibição do trajeto da linha e símbolos de intervalos de cores.
3. Usando a ferramenta Zoom na barra de ferramentas Map Navigation
(encontrada no topo da janela do mapa), dê um zoom na área mostrada na
figura abaixo.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.86 Contornos rápidos (aproximado)

4. Na barra de ferramentas Map Navigation, clique no botão Auto Recolour


Grids .
Essa opção recolore o grid exibido baseado na extensão do grid dentro da
janela do mapa.
Figura 1.87 Contornos rápidos ( aproximado) com a opção Auto Recolor Grid selecionada.

A seguir, você irá criar mais contornos customizados em vários níveis.

Para criar contornos de niveis múltiplos:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Contour e depois Define Contours.
A janela Create a contour plot of a grid se abre e lembra o grid de entrada que
você selecionou anteriormente.

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Lição 1.5   Criar Contornos

Figura 1.88 Janela Create a contour plot of a grid

2. Em Contouring option, certifique-se que multiples of levels está


selecionado.
Essa opção traça os niveis e seus múltiplos.
3. Em Interval level 1, digite 100.
4. Em Interval level 2, digite 200.
5. Clique em OK.
Os contornos atualizados são exibidos no seu mapa.
Figura 1.89 Contornos a 100 nT

Os contornos são criados a cada 100 nT (nanotesia). Além disso, os contornos


nivel 2 especificados no intervalo de 200nT tem rótulos e são exibidos com um
estilo de linha preta mais grosso.
Depressões estão indicados com um triângulo. Note que as linhas estão
suprimidas em áreas onde os valores são muito próximos.
Você irá agora regenerar os contornos e examinar os parâmetros adicionais que
controlam as características do arquivo de saída.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Para regerar contornos usando opções adicionais:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Contour e depois Define Contours.
A janela Create a contour plot of a grid se abre e lembra os parâmetros que você
utilizou da última vez.
2. Clique em Options.
A janela Contour options se abre.
Figura 1.90 Janela Contour options

3. Em smoothing option, selecione smooth and refine.


4. Em suppression density (mm), digite 0.
O valor zero significa que as linhas não serão suprimidas; elas serão
desenhadas, independentemente de quão próximos estão.
5. Em high-low annotation, selecione none.
6. Clique em OK e depois clique em OK de novo.
Os contornos são atualizados baseando-se nas opções que você selecionou.
Figura 1.91 Contornos sem supressão (Com zoom)

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Lição 1.5   Criar Contornos

Clique em Line Styles na janela Create a contour plot of a grid para


especificar cor, peso e estilo das linhas e quais níveis têm legendas.

Você talvez queira determinar o limite de uma zona particular ou valor nos seus
dados. Você pode criar um contorno no nível exato para definir o limite no seu
mapa.
Primeiro, você mudará o nome do grupo de contorno de múltiplos niveis para que
não sejam sobrescritos quando você cria o contornos de niveis exatos.

Para mudar o nome do grupo de contorno:


1. No Map Manager, selecione o grupo CONTOUR_mag_MC.
Esse grupo é destacado.
2. Clique no grupo novamente para que fique em modo de edição, digite Multiple
CONTOUR levels mag_MC e pressione ENTER.

Para criar contornos com valores exatos:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Contour e depois Define Contours.
A janela Create a contour plot of a grid se abre e lembra os parâmetros que você
utilizou da última vez.
2. Da lista Contouring option, selecione exact levels.
Esta opção traça apenas os contornos exatos declarados.
3. Em Interval level 1, digite 150 e retire o valor 200 do campo Interval level 2.
Contornos serão criados exatamente no nível 150 nT.
4. Clique em Line Styles.
A janela Line colour and weight se abre.
Figura 1.92 Janela Line colour and weight

5. Em Line weight-colour level 1, selecione medium red.


6. Clique em Back.
7. Clique em OK.
Os contornos atualizados são exibidos no seu mapa em uma linha vermelha de
espessura media. Você pode querer desativar a exibição de contornos de
múltiplos niveis. Você talvez queira desativar a opção Auto Recolour Grids na
barra de ferramentas.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.93 Contornos a 150 nT

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou contornos rápidos
Criou contornos de múltiplos níveis
Criou contornos exatos

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Lição 1.6   Usar Ferramentas CAD

Lição 1.6 Usar Ferramentas CAD

Nessa lição você ira:


Criar um novo grupo
Experimentar as ferramentas de edição

Criar um novo grupo


Se você estiver interpretando dados, talvez queira criar um grupo vazio em que
possa adicionar informações e usá-lo como uma sobreposição. Por exemplo, você
pode ter criado um mapa a partir de um grid e deseja criar uma camada de
interpretação. Já que a camada do grid (grupo) não pode ser editada diretamente,
você pode criar um grupo vazio ao qual é possivel adicionar anotações.

Para criar um novo grupo:


1. No menu Surface Mapping, selecione CAD Tools e depois New Group.
A janela Create a new empty group in a view se abre.
Figura 1.94 Janela Create a new empty group in a view

2. Na lista View, selecione Data.


Isso irá adicionar o novo grupo para o Data view.
3. Na caixa de texto New group name, digite Interp e clique em OK.
Um novo grupo vazio Interp é adicionado à árvore Data no Map Manager e a
barra de ferramentas Map Group Editing é exibida abaixo da barra de
ferramentas Map Navigation no topo da janela do mapa.
Figura 1.95 Barra de ferramentas Map Group Editing

Quando você criar um novo grupo, este é automaticamente adicionado a seu mapa
e está no modo de edição, significando que você pode iniciar a desenhar suas
anotações. Um novo grupo é delineado com marcas de hachuras indicando que é
editável.
Figura 1.96 Um novo grupo vazio

Você pode editar qualquer grupo selecionando-o no Map Manager.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Para selecionar um grupo para edição:


1. No Map Manager, dê um clique duplo no grupo Interp.
O grupo Interp agora está no modo Edit.

Caminho alternativo:
1. No Map Manager selecione o grupo Interp.
2. Na barra de ferramentas Map Manager, clique no botão Edit Vector Group (
).
O grupo Interp agora está no modo Edit.
A tabela a seguir descreve as ferramentas de edição disponíveis na barra de
ferramentas Map Group Editing.
Tabela 1.4 Opções da barra de ferramentas Map Group Editing

Selecionar
Use a ferramenta de seleção (seta) para selecionar um grupo
enquanto no modo de edição. Clique com a seta no item que você
quer selecionar para uma seleção única. Uma caixa de
dimensionamento é exibida para indicar que o item está
selecionado. Clique e arraste formando um retângulo para
selecionar múltiplos itens quando em modo de edição de grupo.

Draw Line
Use essa ferramenta para desenhar linhas retas no mapa.

Draw Polyline
Use essa ferramenta para desenhar uma linha segmentada
(polilinha) em um mapa. Clique para definir cada ponto (mudança
de direção) ao longo da linha. Clique com o botão direito do mouse
e selecione Done para finalizar a linha.

Draw Rectangule
Use essa ferramenta para desenhar um retângulo no mapa. Clique
uma vez para definir o canto superior esquerdo da caixa. Arraste o
cursor para definir o retângulo. Clique novamente para completar o
formato.

Draw Polygon
Use essa ferramenta para desenhar um polígono no mapa. Clique
para definir cada ponto (mudança de direção) ao longo da linha.
Clique com o botão direito do mouse e selecione Done para
finalizar o polígono.

Draw N-Sided Polygon


Use essa ferramenta para desenhar um polígono de N lados no
mapa. Clique para exibir a caixa de diálogo N-sided polygon options
e especificar o número de lados. Arrraste o mouse para definir
polígono de N lados. Clique novamente para completar o formato.

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Lição 1.6   Usar Ferramentas CAD

Draw Circle/Ellipse
Use essa ferramenta para desenhar um círculo/elipse no mapa.
Clique um vez para definir o canto superior esquerdo do
círculo/elipse. Arraste o mouse para definir o formato. Clique
novamente para completar o formato.

Add Text
Use essa ferramenta para adicionar texto ao mapa. Clique para
definir o ponto inicial. Digite sua mensagem. Você pose usar as
alças de dimensionamento para mudar o tamanho da caixa de texto.
Clique em qualquer lugar no lado de fora da caixa de texto para
finalizar.
Selecione a caixa de texto e clique com o botão direito do mouse
para mudar os atributos do texto.

Draw Symbol
Use essa ferramenta para adicionar símbolos no seu mapa. Clique
no local do mapa onde você quer exibir o símbolo. Um símbolo é
desenhado usando as configurações de símbolo padrão.
Selecione o símbolo e clique com o botão direito do mouse para
mudar os atributos do símbolo.

Get Polygon Attributes


Use essa ferramenta para adquirir cores ou padrões de um polígono
no mapa. Quando você selecionar essa ferramenta, o cursor irá

mudar para incluir um conta gotas ( ).

Apply Polygon Attributes


Use essa ferramenta para aplicar cores de preenchimento e padrões
em um polígono.
Quando você selecionar essa ferramenta, a imagem do cursor irá

mudar para incluir um balde ( ).

Dedique algum tempo para experimentar essas ferramentas de edição.

Finalizar a edição:
Clique com o botão direito no mapa e selecione End Editing.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou um novo grupo
Experimentou as ferramentas de edição

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Lição 1.7 Interpolando dados

Nessa lição você ira:


Criar um grid usando o método de mínima curvatura
Criar um grid usando o método de krigagem
Usar as ferramentas de navegação para comparar os métodos de gridagem

Gridagem de Dados
A gridagem de dados é um processo de interpolação espacial. O processo de
gridagem utiliza dados pontuais e interpola as leituras para determinar os valores
nos nódulos do grid entre cada dado pontual. O conjunto de dados interpolados é
chamado de grid.
Figura 1.97 Processo de grigdagem

O Target oferece cinco métodos para interpolar dados XYZ brutos e criar um grid:
Mínima Curvatura: Interpola os dados através do encaixe de uma superfície
de mínima curvatura aos dados brutos pontuais XYZ. Esse método é ideal para
quando os dados são esparsamente amostrados e uma variação relativamente
suave entre os dados pontuais é esperada.
Krigagem: interpola os dados usando um método de gridagem geoestatistica
para determinar um valor para cada nódulo do grid. Ele primeiro calcula o
variograma dos dados, o qual mostra a correlação dos dados em função da
distância. Esse método é ideal para quando os dados são agrupados ou
aleatoriamente distribuídos.
Gridagem Direta: Cria um grid a partir de um dado rico em amostras sem usar
qualquer interpolação. É bastante usado em dados muito amostrados, assim
como LIDAR.
Gridagem por Inverso da Distância: Interpola dados usando o algoritmo
Inverse Distance Weighting (IDW). Gridagem IDW é primeiramente usada para
interpolar dados onde espera-se que dados pontuais influenciem uns aos
outros.
Malha Irregular Triangular: Cria um arquivo Triangular Irregular Network (TIN)

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Lição 1.7   Interpolando dados

e grida dados usando os métodos Vizinho Próximo, Linear ou Vizinho Natural.

Você também pode usar a ferramenta Multiple Channel Gridding para gridar
múltiplos canais usando o mesmo método de gridagem e parâmetros.

Interpolação pelo método de Mínima Curvatura


Gridagem por mínima curvatura é um método de gridagem que encaixa a superfície
mais suave possível aos dados pontuais. É melhor usado quando o dado possui
uma distribuição aleatória, quando os dados são amostrados sobre uma linha
arbitrária ou se você quiser incluir as linhas de controle. A figura a seguir ilustra
esses tipos de dados:
Figura 1.98 Distribuição de dados adequada para interpolação por mínima curvatura

Se os dados forem relativamente suaves entre os pontos de amostras ou linhas de


localização, a gridagem por mínima curvatura deve ser usada. Se houver a
possibilidade de os dados serem variáveis entre as localizações das amostras, ou
forem conhecidos por serem de natureza estatística (assim como dados
geoquímicos), forem pobremente amostrados ou agrupados, use o método de
krigagem.
A interpolação por mínima curvatura tem as seguintes vantagens:
funciona com qualquer distribuição espacial de dados
não impõe uma tendência direcional

Determinar Tamanho da Célula


Se o seu dado for distribuído como pontos aleatórios, o tamanho da célula deve ser
1/4 a 1/2 do intervalo de amostragem nominal. Se o tamanho da célula não for
especificado, os pontos de dados são assumidos como sendo distribuídos
uniformemente e o tamanho da célula padrão será calculado da seguinte maneira:
1/4 * (sqrt (grid area / # data points))
Devido ao fato do dado geoquímico ser distribuído aleatoriamente, é difícil medir
manualmente o intervalo de amostragem nominal. Nessa lição, você irá gridar os
dados de Au usando o método de mínima curvatura e permitir que o algoritmo
determine o tamanho da célula para você. Você irá então gridá-lo de novo para
ajustar alguns dos parâmetros avançados.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Para gridar dados usando o método da mínima curvatura:


1. Confirme que geochem.gdb é a base de dados ativa.
2. No menu Surface Mapping, selecione Gridding e depois Minimum
Curvature.
A janela Minimum Curvature Gridding se abre.
Figura 1.99 Janela Minimum Curvature Gridding

3. Na lista Channel to grid, selecione Au.


4. Em Output grid, digite Au_MC.
O parâmetro Grid cell size é opcional. Ao deixá-lo em branco, o tamanho da
célula será calculado automaticamente.
5. Clique em OK.
O dado interpolado criado usando as configurações para o método de mínima
curvatura se abre na janela de exibição no seu projeto.
Figura 1.100 Grid de Mínima Curvatura

Os furos de sondagem no grid correspondem às áreas contendo nenhum pontos de


dado no dado original. Mais tarde nessa lição você irá gridar novamente o dado
usando diversas opções avançadas. Uma dessas opções é o blanking distance;

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Lição 1.7   Interpolando dados

esta é a distância em que os valores ausentes em células do grid serão


interpolados. Este parâmetro pode ser ajustado para preencher os buracos no grid,
se necessário.
Agora você examinará as propriedades do grid que você acabou de criar.

Para examinar as propriedades do grid:


1. No menu Grid and Image, selecione Properties.
A janela Grid Properties se abre.
Figura 1.101 Janela Grid Properties

2. Na lista Grid, selecione Au_MC.grd e clique em Next.


A janela Grid Properties se abre. Note que os pontos de separação X e Y (o
tamanho de célula) é 23.08m.
Figura 1.102 Janela Grid Properties

Você também pode abrir a janela Grid Properties clicando com o botão
direito em um grid no Project Explorer e selecionando Properties.

3. Clique em Stats.
A janela Grid Statistics se abre.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.103 Janela Grid Statistics

4. Clique em Histogram.
A janela View Histogram se abre e exibe o histograma do grid.
Figura 1.104 Janela View Histogram

Observe as estatísticas e o histograma. O dado parece estar distribuído na forma


de logaritmo. Enquanto o método de mínima curvatura tenta criar uma superfície
suave, devido a distribuição logarítmica dos dados Au, esse grid gerado não se
encaixa muito bem nos dados. Se você comparar as estatísticas do grid com as
estatísticas do canal original Au, poderá ver que esses valores são diferentes. Por
exemplo, o dado original tem um mínimo de 2 (ppm), onde o mínimo do grid é -13.
Como este é um dado geoquímico, um valor mínimo que seja negativo não é real.
Você irá agora interpolar os dados utilizando o método de mínima curvatura
novamente. Dessa vez você especificará o tamanho da célula do grid para 25m.
Você também irá examinar algumas das opções avançadas, incluindo a opção
logarítmica e o blanking distance.

Para interpolar dados usando opções avançadas de mínima curvatura:


1. No menu Surface Mapping, selecione Gridding e depois Minimum
Curvature.
A janela Minimum Curvature Gridding se abre e lembra o parâmetros que você
usou na primeira vez.
2. Em Output grid, digite Au_MC_log.grd.
3. Em Grid cell size, digite 25.
4. Clique em Advanced.

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Lição 1.7   Interpolando dados

A janela Minimum Curvature Gridding – Advanced Options se abre.


Figura 1.105 Janela Minimum Curvature Gridding – Advanced Options

A seguir estão alguns dos principais parâmetros que controlam a criação de um


grid:
Log Option: Os logaritmos (base 10) dos dados podem ser gridados em vez
dos dados originais. Uma vez gridados, o grid produzido pode ser armazenado
tanto como dado logarítmico ou ser redimensionado para as unidades originais.
Gridar os dados utilizando a opção logarítmica pode ser uma maneira muito
eficaz de reduzir a diferença devido a alta variância dos dados, como em dados
geoquímicos.
Blanking Distance: Todas as células que estão além da distância de
supressão de um ponto válido serão ocultadas do grid produzido. O padrão
usado é o intervalo nominal da amostra, ou seja, 2*(sqrt(grid area / #data
points)). Esse parâmetro deve ser ajustado como sendo maior do que o
intervalo de amostragem máxima através do qual a interpolação é desejada. Se
existirem muitos buracos no grid resultado, aumente o blanking distance
apropriadamente.
Tolerance: Tolerância requerida para cada célula de grid (%). O padrão usado é
de 0.1% do intervalo do dado. Diminua a tolerância para um grid mais preciso.
% Pass Tolerance: O percentual necessário de pontos que devem passar a
tolerância. O padrão usado é 99.0 por cento. Aumente essa porcentagem para
um grid mais preciso.
Maximum iterations: Interações em um nível mais detalhado irão parar
quando o número máximo de interações for alcançado (o padrão é 100). A cada
aumento dos detalhes, as iterações máximas são reduzidas por um fator de 2.
Aumente esse valor se mais interações forem requeridas para produzir um grid
mais preciso.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Internal tension: O grau de tensão interna (entre 0 e 1). O padrão é sem grau
de tensão (0), o que produz um verdadeiro grid de mínima curvatura. Aumentar
a tensão pode ser usado para prevenir extrapolação de dados válidos em áreas
esparsas, embora a vizinhança dos pontos de dados reais irá aumentar.
5. Da lista Log option, selecione log, save as linear.
Por esses dados geoquímicos serem altamente desiguais, a opção logarítmica
será usada. A opção log transforma os dados para o espaço logarítmico, gera o
grid baseado nos dados transformados e resulta o grid no espaço linear
6. Em Blanking Distance, digite 225.
Todas as células do grid dentro desta distância, a partir de um ponto válido,
serão interpoladas. Células de grid que estiverem além dessa distância serão
deixadas em branco no grid de saída.
Você irá usar os valores padrões inteligentes para os parâmetros restantes.
7. Clique em Finish.
Os dados interpolados criados usando as configurações do método de mínima
curvatura se abrem na janela de exibição do seu projeto.
Figura 1.106 Grid de mínima curvatura com opção log e blanking distance de 225 m

8. Alinhe os grids Au_MC.grd e Au_MC_log.grd e aplique zoom no canto


superior esquerdo.

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Lição 1.7   Interpolando dados

Figura 1.107 A esquerda, Au_MC.grd; a direita Au_MC_log.grd

Note que "hole" foi preenchia no grid mais recente. Verifique o grid e compare as
estatísticas do grid com as estatísticas da base de dados e determine se você
acha que o último resultado é um grid de qualidade melhor do que o anterior.

Para configurar a tela para comparação:


1. Minimize todas as suas janelas de base de dados e mapa e certifique-se de que
os grids Au_MC e Au_MC_log estão sendo exibidos.
2. Selecione a janela Au_MC para torna-la a janela ativa.
3. No menu Window, selecione Tile Vertically.
4. Na Barra de Ferramentas Grid no topo da janela Grid, clique no botão Change
Extent on All Maps .
Isso aplica todos os comandos de navegação a todos os mapas abertos no seu
projeto. Quando você aproximar a imagem em uma janela, automaticamente a
mesma aproximação naquela localização será aplicada em todas as outras
janelas abertas.

Para analisar e comparar os dois grids:


Usando as ferramentas de navegação no Map Layout Bar descritas na tabela
abaixo, dê um zoom no meio dos dois grids.
Tabela 1.5 Ferramentas de Navegação na Barra de Ferramentas Grid

Shadow Cursor
(Atalho Padrão: Alt+C)
Clique neste botão para permitir a conexão dinâmica ( ). Enquanto
você vai movendo o cursor ao redor do grid, o valor para aquela
mesma localização geográfica é destacado ou indicado em todas as
bases de dados, perfis e mapas.
Quando você abre um grid, o sistema ativa automaticamente uma
conexão com um grid e ativa o Cursor Shadow.

Pan
(Atalho Padrão: Tecla P ou Barra de espaço)
Clique neste botão para mover por aí o grid selecionado. Clique com
o botão esquerdo do mouse e, enquanto pressiona o botão, mova o

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

cursor em forma de mão para mover pela área atual do grid.


Você também pode acessar este comando dando um clique com o
botão direito do mouse em um mapa e selecionando Pan do menu
popup em Navigation Tools.

Zoom to Box
(Atalho Padrão: Tecla B)
Clique neste botão para ativar o zoom a uma caixa. Clique na vista,
e pressionando o botão esquerdo do mouse, mova o seu cursor
para conter a área na qual você deseja dar um zoom, clique com o
botão esquerdo do mouse para selecionar a área. Clique no botão
de mouse novamente para dar zoom na área selecionada.
Também é possivel reduzir a quantidade de cliques necessários
realizando os passos acima em apenas um movimento: clicando,
pressionando o botão e arrastando o retângulo imediatamente.

Uma vez que a caixa de seleção tenha sido definida, o cursor e


a caixa estão conectados e, ao mover o cursor pelo mapa, você
pode mover a caixa para outra localização, e então clique com
o botão esquerdo do mouse para dar zoom na área escolhida.
Você também pode acessar este comando dando um clique
com o botão direito do mouse em na vista e selecionando
Zoom to Box do menu popup em Navigation Tools.

Zoom In/Out
(Atalho Padrão: Tecla Z [Zoom in] e Tecla X [Zoom Out])
Clique neste botão para dar zoom arrastando-o para a direita e para
tirar o zoom arrastando-o para a esquerda.
Você também pode acessar este comando dando um clique com o
botão direito do mouse em na vista e selecionando Zoom In/Out do
menu popup em Navigation Tools.

Zoom to Full Extents


(Atalho Padrão: Tecla F)
Clique nesse botão para exibir toda área do mapa na janela do
mapa.
Você também pode acessar este comando dando um clique com o
botão direito do mouse em na vista e selecionando Zoom to
Full Extents do menu popup em Navigation Tools.

Previous Extent
(Atalho Padrão: Tecla L)
Clique neste botão para desfazer mudanças de navegação que você
tenha feito recentemente. Este comando é útil para se retornar à
vista a quaisquer extensões que foram anteriormente usadas, antes
de se usar as ferramentas de Zoom e Pan.

Next Extent
(Atalho Padrão: Tecla O)

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Lição 1.7   Interpolando dados

Clique neste botão para refazer mudanças de navegação que você


tenha feito recentemente.

Change Extent on This Map Only


Clique neste botão para aplicar comandos de navegação ao mapa
somente a as janelas de mapa atualmente selecionadas.

Change Extent on All Maps


Clique neste botão para aplicar comandos de navegação ao mapa a
todas as janelas de mapa abertas no projeto.

Change Extent on Other Maps Only


Clique neste botão para aplicar comandos de navegação ao mapa a
todas as janelas de mapa abertas no projeto, exceto a atualmente
selecionada.

Auto Recolour Grid


Clique neste botão para alternar a opção Auto Recolour Grid entre
on/off. A opção Auto Reclour Grid recolor a área do grid atualmente
exibida enquanto as extensões do grid mudam dentro da janela do
mapa (p.e. ao realizar o zoom ou movendo-o).
Observe que, mesmo com essa opção ativa, os valores do grid
permanecem os mesmos. Note que, como as extensões do grid
sendo vistas atualmente mudam, as cores do grid são recalculadas e
redesenhadas usando a palheta de cores inteira para a área do grid
sendo atualmente exibida.
Quando a opção está ON, quaisquer mudanças nas extensões
da área do grid visualizada vão fazer com que o grid seja
recolorido baseado nos valores do grid na vista atualmente
vistas, usando a palheta de cores usada.
Todos os grids exibidos serão recoloridos quando mudanças
forem feitas as extensões da área visualizada.
Quando a opção Auto Recolour Grid está OFF, o grid retorna às
cores originais.
A opção Auto Recolour Grid é uma ferramenta temporaria de
visualização. Para salvar/compartilhar uma vista recolorida de um
grid, você pode Create a Snapshot.

Ferramenta de Cores (Colour Tool)


Clique neste botão para ativar a Colour Tool.

Save and Open as Map


Clique neste botão para salvar quaisquer mudanças ao grid e abri-lo
em uma janela do mapa.

Você também pode aproximar ou afastar a imagem acionando o botão de


rolagem no mouse para frente e para trás.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.108 Visão aproximada dos grids Au_MC e Au_MC_log

Link Dinâmico
O link dinâmico cria uma conexão virtual entre mapas, bases de dados e janelas de
perfil para ajudar na localização e comparação de dados. Isso lhe permite navegar
rapidamente pela sua base de dados, usando todas as três vistas para selecionar
dados para processamento posterior ou para analisar e interpretar o conjunto de
dados.
Se você tiver plotado um trajeto de linha no seu mapa, isso irá conectar
dinamicamente o mapa com a base de dados e perfis. Quando você move o cursor
Shadow no mapa, a base de dados e vistas de perfil se atualizam para mostrar os
dados correspondentes. Se os dados correspondentes estiverem em uma linha
diferente da base de dados, a janela da tabela automaticamente exibe essa linha.
Quando você seleciona um valor na base de dados ou um ponto no perfil, o cursor
shadow se atualiza na vista de mapa.

Para ativar o link dinâmico da base de dados:


1. Restaure a exibição da base de dados geochem.gdb.
Você talvez deseje reajustar o tamanho da janela da tabela ou ajusta-lo
verticalmente com o grid Au_MC_log.

2. Na barra de ferramentas Grid, clique no botão Shadow Cursor Tool .


3. Exiba o perfil do canal Au.
4. Clique em um local no grid.
O valor correspondente é destacado nas janelas de banco de dados e de perfil.

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Lição 1.7   Interpolando dados

Figura 1.109 Banco de Dados com link dinâmico

Krigagem
A krigagem é uma técnica de gridagem geoestatística para dados aleatórios, linhas
de dados não paralelos ou linhas de dados ortogonais, como ilustrado na figura a
seguir:
Figura 1.110 Distribuição de dados adequada pra krigagem

Use o método de krigagem caso seus dados sejam variáveis entre os locais de
amostra, conhecidos por ser de natureza estatística, mal amostrado ou agrupado.
Krigagem é idealmente utilizada para geoquímica ou outros dados geológicos
baseados em amostras; é raramente usado em dados geofisícos, que tende a
seguir uma superfície natural suave.
Ele primeiro calcula um variograma dos dados mostrando a correlação dos dados
como uma função da distância. Quanto maior a distância entre os pontos dos
dados, maior a variação entre os pontos. Baseado no variograma, você pode

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

selecionar o modelo que melhor define a variância dos dados. Devido ao fato do
processo de krigagem requisitar maior capacidade de processamento, o tamanho
do conjunto de dados pode ser um fator limitante na escolha deste método.
A krigagem tem as seguinte vantagens:
ideal para dados agrupados
melhor controle de áreas mal amostrados ou anômalas.
Agora você irá usar o método de krigagem. Você primeiro calculará o variograma,
ajustará as opções avançadas e depois criará o grid.

Para calcular o variograma:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Gridding e depois Kriging.
A janela Kriging se abre.
Figura 1.111 Janela Kriging

2. Em Channel to grid, selecione Au.


3. Em Output grid, digite Au_K.
4. Em Grid cell size, digite 25.
5. Clique em Advanced.
A janela Kriging - Advanced Options se abre.

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Lição 1.7   Interpolando dados

Figura 1.112 Janela Kriging - Advanced Options

A seguir estão alguns dos principais parâmetros que controlam a criação de um


grid:
Range/Slope: Para modelos esféricos, gaussianos e exponenciais, o Range é
a distância em que o modelo do variograma atinge o valor de sill. Além deste
alcance, o dado não é correlacionado. Para o modelo power, essa é a taxa de
elevação ou inclinação de um modelo linear.
Nugget: O nugget é o erro médio em cada ponto de dados e é indicado pela
intersecção do modelo do variograma com o eixo de h = 0. O padrão usado é 0.
» Sill: Esse é o nível no qual o variograma se torna não correlacionável ou se
torna plano. O sill deve ser especificado para modelos esféricos, power ou
gaussianos.
Strike e Strike weight: Esses parâmetros controlam a gridagem anisotrópica.
6. Em Name of output variogram file, digite Au.
7. Em Log option selecione log, save as linear.
Essa opção irá gridar em espaço logarítmico e gerar os resultados em espaço
linear.
8. Em Blanking Distance, digite 225.
9. Em Variogram model selecione spherical.
10. Clique em Variogram Only.
O variograma é computado e exibido na janela de mapa do variograma.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.113 Variograma

Em geral o variograma de saida é eficiente em combinar o caráter global dos dados.


O ideal é que a curva em vermelho representando o modelo do variograma fosse
semelhante à linha preta que representa os dados observados.
A seguir, você ajustará os parâmetros do variograma e então criará o grid dos
dados.

Para ajustar os parâmetros do variograma:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Gridding e depois Kriging.
A janela Kriging se abre e relembra os parâmetros que você usou da primeira
vez.
2. Clique em Advanced.
3. Em Range/Slope, digite 1300.
4. Em Sill, digite 0.115.
5. Clique em Variogram Only.
A janela File Validation se abre perguntando se deseja substituir o variograma já
existente.
6. Clique em Yes.
O variograma é atualizado baseando-se nos ajustes dos parâmetros.

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Lição 1.7   Interpolando dados

Figura 1.114 Variograma atualizado

O variograma atualizado tem ajuste um pouco melhor aos dados observados Ele foi
deslocado para baixo e para direita. Agora você irá criar o grid.

Para criar um grid baseado no variograma:


1. Do menu Surface Mapping, selecione Gridding e depois Kriging.
A janela Kriging se abre e relembra os parâmetros que você usou da primeira
vez.
2. Clique em OK.
O dado interpolado criado usando o método de krigagem se abre na janela de
exibição do seu projeto.

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Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície

Figura 1.115 Grid criado usando o método de krigagem.

Usando as ferramentas de navegação descritas anteriormente, compare os grids


criados usando os três diferentes métodos de gridagem.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou um grid usando o método de mínima curvatura
Criou um grid usando o método de krigagem
Usou as ferramentas de navegação para comparar os métodos de gridagem

92 | Geosoft Target www.geosoft.com


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

O Módulo 2 possui Quatro cinco lições:

Lição 2.1 Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados 94


Lição 2.2 Usar ferramentas Target QA/QC 107
Lição 2.3 Criar Bases de Dados Compostas 112
Lição 2.4 Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo
de Sondagem 118

www.geosoft.com Geosoft Target | 93


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Lição 2.1 Criar um Projeto de Furo de Sondagem e


Importar Dados

Nessa lição você ira:


Criar um novo arquivo de projeto
Criar um projeto de furo de sondagem
Importar dados
Atribuir um sistema de coordenadas
Salvar o projeto

Criar um Projeto
Trabalhar no Target requer um projeto aberto. Um projeto Target engloba cada item
no seu projeto de trabalho desde arquivos de dados (banco de dados, mapas, grids
e ), ferramentas usadas, até configurações do projeto incluindo os menus que você
exibiu esteja você trabalhando em um mapa ou perfil, e no estado no qual você
deixou da última vez que você usou. Projetos Geosoft são salvos como arquivos
(*.gpf).
O projeto também controla seu diretório de trabalho. Se você abrir um projeto
existente em um diretório, o sistema assume que todos os seus arquivos de
projetos estão localizados no mesmo diretório. Para otimizar seu trabalho, e ao
mesmo tempo mantê-lo organizado, é recomendável salvar o arquivo de projeto no
mesmo diretório que os outros arquivos que você deseja usar. Cada projeto deve
ter seu próprio arquivo Geosoft Project (*.gpf).

» Criar um projeto
1. No menu File, selecione Project e depois New.
A janela New Project se abrirá.
2. Localize a pasta Geosoft Training Data.
3. Em File name, digite Drillhole Mapping.gpf e clique em Save.
O seu projeto se abre e vários menus são adicionados à janela do Target.

Este manual se refere ao Target, mas também pode ser utilizado por
aqueles usando o Oasis montaj com a extensão Drillhole Plotting; neste
caso, você vai precisar carregar o menu Target selecionando a opção
Manage Menus do menu Settings ou clicando no ícone Manage Menus
na barra de ferramentas Project Explorer.

Criar um Projeto de Sondagem

O Target usa a estrutura de banco de dados da Geosoft. Essas Bases de Dados


Geosoft são conectadas por um nome de projeto em comum que favorece o
gerenciamento dos dados.

94 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.1   Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados

Quando você começa um novo projeto de sondagem, o banco de dados de


localização é criado e exibido na janela de projeto. Bases de dados diferentes são
criadas para cada tipo de dado e estão ligadas pelo nome do projeto. Por exemplo,
em um projeto chamado "Prospect" as seguintes bases de dados podem ser
criadas:

Prospect_Collar.gdb (informação de localização)

Prospect_Survey.gdb (informação de levantamento do mergulho-azimute do


furo)

Prospect_Geology.gdb (informação litológica - o rótulo “Geology” é especificado


pelo usuário)

Prospect_Assays.gdb (informação de amostras - o rótulo "Assays" é


especificado pelo usuário)

Target examina o projeto aberto para todos os bancos de dados atualmente


carregados no projeto para ver quais dados estão disponíveis. Se você fechar uma
das bases de dados do projeto, ela não estará visível para o sistema e não será
utilizada durante o processamento de seus dados. Enquanto estiver trabalhando
com um projeto Target, se você desejar ocultar um banco de dados, minimize ao
invés de fechá-lo para que ele possa continuar a ser acessado pelo Target for
ArcGIS Target.

Para criar um projeto de sondagem:


1. No menu DH-Data, selecione New Project.
A janela Drill Hole - New Project se abre.
Figura 2.1 Janela Drill Hole - New Project

2. Em Project, digite Target.


3. Use os valores padrão para Maximum holes e Maximum data fields.
Você deve especificar um número que seja mais condizente com o tamanho
final do seu projeto. Isso assegura de que haverá espaço suficiente disponível

www.geosoft.com Geosoft Target | 95


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

no seu projeto e que não esteja sobrecarregando seu espaço para


armazenamento. Entretanto, diminuir esses valores-padrão não irá acarretar
numa melhora na performance.

Se você possuir mais furos e campos para importar mais tarde, você
pode aumentar o banco de dados para acomodá-los usando a opção
Grow do menu , opção Maintenance.

4. Clique em OK.
A janela Georeference database channels se abre.
Figura 2.2 Janela Georeference database channels

5. Clique em Cancel. Você vai atribuir o sistema de coordenadas a todas as


bases de dados em um estágio posterior, uma vez que você tenha importado
os dados e as coordenadas da tabela collar tenham sido adicionadas às suas
bases de dados.
A base de dados vazia com o nome do projeto Target_Collar.gdb é criada e
exibida.
Figura 2.3 Base de Dados Collar

96 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.1   Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados

Importar Dados
O Auxiliar Drill Hole Import te guia pelo processo de importação e automaticamente
exibe seus dados em uma janela da tabela. Você pode importar os dados no
formato CSV/text ou XLS/database.
Cada tipo de dado (de localização, de levantamento, from-to e pontuais) possui
certos campos requeridos. Você pode incluir outros campos também, desde que os
requeridos estejam presentes. Cada tipo de dado e seus campos requeridos são
descritos abaixo.

Dados de localização (Locais de Furos de Sondagem -


Collar)
Dados de localização devem conter únicos Hole ID (número do furo), Easting (X),
Northing (Y), Elevação (Nível Relativo) e Total Depth (EOH). Os dados X, Y e
Total Depth devem estar todos na mesma unidade. A seguir, um exemplo desses
campos no formato CSV ou Excel:
Figura 2.4 Exemplo de Dados de collar

Hole_ID,East,North,RL,EOH,Dip,Azimuth,

AXE001,10600,12400,367.7,38,-60,90,
AXE003,10700,12400,367.6,60,-60,90,
AXE005,10800,12400,367.5,60,-60,90,
AXE007,10900,12400,368.1,60,-60,90,
AXE009,11000,12400,368.3,52,-60,90,
AXE011,11100,12400,368.9,54,-60,90,
AXE013,11200,12400,369.7,37,-60,90,
AXE014,11200,12200,369.9,33,-60,90,

Dados de Levantamento
Dados survey podem estar em duas formas; um levantamento Dip-Azimuth ou
Easting-Northing (menos comum). Os campos requeridos dependem do tipo de
levantamento que você possui:
Dip-Azimuth survey: Hole ID, Depth, Azimuth, Dip
Easting-Northing survey: Hole ID, Depth, Easting, Northing, Elevation
Dados survey incluem a profundidade da sondagem, de forma crescente a partir da
profundidade 0. Os dados X, Y e de profundidade devem todos estar nas mesmas
unidades. Um arquivo survey só é necessário se um furo for realmente vistoriado e
o mergulho e azimute mudarem em profundidade. Se os dados survey não
estiverem presentes, a localização do mergulho e o azimute da base de dados
serão obtidos a partir das informações da tabela collar. Um exemplo de arquivo de
levantamento Dip-Azimuth é mostrado na tabela a seguir:

www.geosoft.com Geosoft Target | 97


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Tabela 2.1 Example Survey Data

Hole_ID,Depth,Azimuth,Dip

AXE001,0,90,-60
AXE003,0,90,-60
AXE005,0,90,-60
AXE007,0,90,-60
AXE009,0,90,-60
AXE011,0,90,-60
AXE013,0,90,-60
AXE014,0,90,-60

Dados From-To
Também conhecidos como dados de intervalo, são adquiridos ao longo de
intervalos de profundidade especificada do furo; por exemplo, em intervalos de 1 m
com a medição começando em 0 m e se estendendo até 139 m. Dados From-To
devem incluir Hole ID (número do furo), Depth From (Profundidade De), Depth To
(Profundidade Para) e alguns valores de dados. Esses valores de dados podem ser
resultados de análise geoquímica, de litologia a partir de relatório de furo de
sondagem, tamanho do grão, conteúdo mineral, etc. Note que para resultados de
análise você pode incluir as unidades na segunda linha e estas serão importados
também. A Tabela 2.3 mostra um exemplo de dados geoquímicos From-To e a
Tabela 2.4 mostra um exemplo de dados litológicos From-To.
Tabela 2.2 Exemplo de dados de análise From-To

Hole_ID,Sample,From,To,Au,As

AXE005,49040,50,54,-0.01,15
AXE005,49041,54,58,-0.01,25
AXE005,49042,58,60,0.04,20
AXE007,49043,0,2,0.01,15
AXE007,49044,2,6,-0.01,15
AXE007,49045,6,10,-0.01,15

Tabela 2.3 Exemplo dado Litológico From-To

Hole_ID,From,To,Weathering,Rock,,,,,ppm,ppm

AXE011,19,21,Ls,S,,,*,*,*
AXE011,21,25,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,25,31,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,31,37,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,37,45,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,45,54,Ls,Mb,,,*

Dados Pontuais
Dados pontuais são dados adquiridos em medições discretas feitas em
profundidades específicas. Devem incluir Hole ID (número do furo), Depth
(Profundidade) e alguns valores de dados. A diferença entre dados pontuais e
From-To é que os dados pontuais possuem apenas uma profundidade por amostra,

98 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.1   Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados

enquanto os From-To possuem um intervalo de profundidade. Abaixo está um


exemplo de dados estruturais de um relatório do furo de sondagem, mas essas
podem ser quaisquer medições pontuais da fonte (por exemplo, susceptibilidade
magnética).
Tabela 2.4 Exemplo de dados pontuais

Hole ID,Depth,Type,Strike,Dip,

DD003,35.24,FOLIATION,356,20,
DD003,36.16,VEIN,19,25,
DD003,35.98,VEIN,15,65,
DD003,38.11,VEIN,59,40,
DD003,38.66,VEIN,343,45,
DD003,39.05,VEIN,264,60,

Agora que você criou o seu projeto de furo de sondagem, você irá importar dados
Collar, Survey, Structure e dois tipos de dados From-To: resultados de análises
geoquímicas e registros geológicos de códigos de rochas.

Importar Dados Collar


Quando estiver importando dados para o Target, você deve começar com os dados
de localização. O sistema cria um único banco de dados de localização que você
pode usar para visualizar rapidamente todos os furos de sondagem do projeto. Para
fins de revisão, você também pode criar um mapa plano inicial mostrando todos os
furos de sondagem. O arquivo de localização/collar deve existir antes que os dados
de Desvio/Survey ou de Análises/Assay sejam importados e antes que planos e
sessões sejam criados.

Para importar dados Collar:


1. No menu DH-Data, selecione Import e depois XLS/Database.
A janela Drill Hole - Import XLS/Database se abre.
Figura 2.5 Janela Drill Hole - Import XLS/Database

2. Em File to import, clique no botão Browse .


3. Mude o File of type de Files (*.xls) para Files (*.mdb).
4. Na pasta Drilling Data, selecione Target Drilling.mdb e clique em Open.
5. Clique em Wizard.
A janela Drillhole Import Wizard se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 99


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Figura 2.6 Janela Drillhole Import Wizard

6. Na aba Collar, selecione Collar da lista Collar View.


7. Usando a tabela a seguir, selecione o Channel Type apropriado para cada item
na lista Database Fields.
Database Fields Channel Type
HoleID Hole ID

East Easting

North Northing

Elevation Elevation

Dip Collar Dip

Azimuth Collar Azimuth

EOH Total Depth (EOH)

GEO Data

PROSPECT

TENEMENTID

STARTDATE

Local_X

Local_Y

8. Clique em OK.
Os dados são importados para a base de dados Target_Collar.gdb.

100 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.1   Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados

Dados da tabela collar da base de dados Target Drilling.mdb Access são


importados para a base de dados Geosoft Target_Collar. As coordenadas são
armazenadas nos canais DH_East, DH_North e DH_RL.
Na base de dados collar, dados de cada localização são armazenados em uma
linha separada; outras bases de dados armazenam cada furo de sondagem como
uma tabela individual ou "linha". Isso será discutido mais tarde na próxima lição.

Importando Dados de Survey


Vários tipos de levantamento (por exemplo ácido, giroscópio e orientação
magnética) podem ser utilizados para gravar a profundidade do furo (profundidade
medida a partir da localização dos furos na superfície).
Agora que você importou os dados de localização, você irá importar os dados de
levantamento.

Para importar dados Survey:


1. No menu DH-Data, selecione Import e depois selecione XLS/Database.
A janela Drill Hole - Import XLS/Database se abre.
2. Selecione Append/Merge como Import mode.
3. Clique em Wizard.
A janela Drillhole Import Wizard se abre.
4. Na aba Survey, selecione Survey da lista Survey View.
A janela Wizard atualiza a lista Database Fields associada aos dados Survey.
O Survey type é automaticamente definido como sendo dado Dip-Azimuth
Survey.
5. Selecione o Channel Type apropriado para cada item da lista Database
Fields.
6. Clique em OK.
Os dados são importados para o banco de dados Target_Survey.gdb .
Dados da tabela de levantamento da base de dados Target Drilling.mdb Access
são importados para a base de dados Geosoft. Os canais DH_East, DH_North e
DH_RL também foram adicionados a esse banco de dados. Esses são dados da
base de dados de localização que são conectados à base de dados de
levantamento baseado no campo HoleID.
Na base de dados de levantamento (e em todas as outras bases de dados, exceto
na base de dados de localização), dados para cada furo de sondagem são
armazenados com uma tabela ou "linha" individual na janela de tabelas. Cada linha
representa um único furo de sondagem.

Importar Dados From-To


A seguir, você irá importar dois tipos de dados From-To: resultados de análises
geoquímicas e registros geológicos de códigos de rocha.

www.geosoft.com Geosoft Target | 101


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Importar Dados de Análises Geoquímicas (Assay)


Dados geoquímicos são normalmente adquiridos através de amostras de
testemunho, adquiridas em intervalos de profundidade específicos (intervalos
From-To), enviadas para um laboratório de análises. Os resultados numéricos
retornam do laboratório normalmente em formato eletrônico e podem ser
importados rapidamente. Antes de importar, você deve se certificar de que os
arquivos dos dados contêm as seguintes informações - HoleID, From, To e uma
série de resultados das Análises (dados Assay).

Para importar dados de análise de geoquímica:


1. No menu DH-Data, selecione Import e depois selecione XLS/Database.
A janela Drill Hole - Import XLS/Database se abre.
2. Selecione Append/Merge como Import mode.
3. Clique em Wizard.
A janela Drillhole Import Wizard se abre.
4. Na aba From-to, selecione Assay da lista From-To View.
A janela atualiza a lista Database Fields associada aos dados Assay. Types of
Data to import é automaticamente detectado como sendo From-To Data.
5. Selecione o Channel Type apropriado para cada item da lista Database
Fields.
6. Você pode renomear o Data Name clicando no ícone ao lado da lista From-
to View. Para esta lição, use o padrão Assay e clique em OK.
Os dados são importados para o banco de dados Target_Assay.gdb . Os
canais DH_East, DH_North e DH_RL também foram adicionados a esse
banco de dados. Esses campos são calculados a partir dos dados de
localização e de levantamento.

Importar Dados Geológicos


O Target fornece um ambiente versátil para a importação de uma gama de dados
geológicos a partir de códigos de rochas, descrição de texto, tipos de alteração,
dados de contato tais como fraturas e falhas e outras informações de furos que são
importantes para seu projeto de sondagem.
Esse tipo de informação geralmente consiste de textos, mas você pode também
adicionar valores numéricos. Por exemplo, se você quiser reter códigos numéricos
para propósitos estatísticos ou quiser utilizar suas próprias estratégias de
classificação avançadas no Target.

Para importar dados geológicos:


1. No menu DH-Data, selecione Import e depois selecione XLS/Database.
A janela Drill Hole - Import XLS/Database se abre.
2. Selecione Append/Merge como Import mode.
3. Clique em Wizard.
A janela Drillhole Import Wizard se abre.

102 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.1   Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados

4. Na aba From-To, selecione Geology da lista From-To View.


A janela atualiza a lista Database Fields associada aos dados Geology. Types
of Data to import é automaticamente detectado como sendo From-To Data.
5. Usando a tabela a seguir, selecione o Channel Type apropriado para cada item
na lista Database Fields:
Database Fields Channel Type
HoleID Hole ID

From Depth From

To Depth To

Weathering Data

Rock

Foliation

6. Em Data Name, use o padrão Geology e clique em OK.


Os dados são importados para o banco de dados Target_Geology.gdb . Os
canais DH_East, DH_North e DH_RL também foram adicionados a esse
banco de dados. Esses campos são calculados a partir dos dados de
localização e de levantamento.

Importar Dados Pontuais (Point)


A seguir, voçê irá importar dados pontuais: dados coletados em um profundidade
específica ao longo da sondagem.

Dados de Estrutura
Dados estruturais são dados pontuais coletados em uma profundidade específica
ao longo do furo de sondagem. Esses dados geralmente representam estruturas
planas (dobramentos, clivagem, xistosidade, falhas, articulações e veios) ou
estruturas lineares ( interseções de estrutura plana, alongamentos minerais e
outras formas de delimitação). Em geral, cada tipo de estrutura consiste em um
ângulo alpha e beta de medição para determinar a orientação de estruturas ao longo
do furo de sondagem. O ângulo alpha representa o mergulho da estrutura e o ângulo
beta representa a direção do mergulho da estrutura.

Para importar dados estruturais:


1. No menu DH-Data, selecione Import e depois XLS/Database.
A janela Drill Hole - Import XLS/Database se abre.
2. Selecione Append/Merge como Import mode.
3. Clique em Wizard.
A janela Drillhole Import Wizard se abre.
4. Na aba Point, selecione Structure da lista Point View.
A janela atualiza a lista Database Fields associada aos dados estruturais.
Types of Data to import é automaticamente detectado como sendo Point Data

www.geosoft.com Geosoft Target | 103


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

5. Selecione o Channel Type apropriado para cada item da lista Database


Fields.
6. Em Data Name, use o padrão Structure e clique em OK.
Os dados são importados para o banco de dados Target_Structure.gdb. Os
canais DH_East, DH_North e DH_RL também foram adicionados a esse
banco de dados. Esses campos são calculados a partir dos dados de
localização e de levantamento.
Depois de importar todos os seus dados, examine as bases de dados e certifique-
se de que todos os dados foram importados corretamente. Note como os dados
são armazenados diferentemente em cada banco de dados: dados de localização
são armazenados em uma única linha na base de dados, enquanto, em outras
bases de dados, são armazenados em diferentes linhas.

Quando o cabeçalho da coluna estiver selecionado, você pode usar as teclas


Page Up e Page Down para navegar pelas linhas.

Atribuição do Sistema de Coordenadas


Agora que você importou seus dados e as coordenadas da tabela de localização
foram adicionadas à sua base de dados, você atribuirá o sistema de coordenadas
para todas as bases de dados de uma só vez.

As coordenadas do furo de sondagem e das profundidades ao longo do furo


devem estar nas mesmas unidades. Você pode trabalhar com sistema de
coordenadas locais e com sistema de coordenadas projetados, mas as
coordenadas DH_East e DH_North não podem ter projeções geográficas
(long, lat).

Para configurar informações do sistema de coordenadas:


1. No menu DH-Data, selecione Coordinate System.
A janela Coordinate System se abre indicando que o atual sistema de
coordenadas é desconhecido.
Figura 2.7 Janela Coordinate System

2. Em Coordinate system, clique em Projected (x,y).

104 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.1   Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados

Você também pode copiar a informação do sistema de coordenadas de


uma Base de Dados, Grid, Voxel, Projeção Geosoft, Projeção ESRI,
Warp, Polígono, ou Modelo GM-SYS.

3. Na lista Projection method selecione Map Grid of Australia zone 50.

Para maiores informações no método de projeção selecionado ou para


criar uma projeção customizada, clique no botão More.

4. Na lista Datum selecione GDA94.


O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
5. Clique em OK.
O sistema de coordenadas é aplicado nos canais DH_East, DH_North e DH_RL
em todos os quatro bancos de dados no seu projeto Drillhole_Mapping. Esses
canais são os atuais canais X, Y e Z como indicado pelo marcadores azuis no
cabeçalho dos canais x, y e z.

Para assegurar a coerência entre seus bancos de dados e grids, você deve
definir a informação do sistema de coordenadas para seu banco de dados
antes de criar mapas a partir deles.

Salvar um Projeto
Quando você salva um projeto, todas as mudanças são salvas para os dados que
você tem no seu projeto, incluindo mapas, grids e bases de dados.

Para salvar seu projeto:


No menu File, selecione Project e depois Save.
- OU-
Clique no botão Save Project na barra de ferramentas Project Explorer.

Se você fechar seu projeto sem salvá-lo, será solicitado se deseja salvar
quaisquer documentos modificados.

Salvar uma Base de Dados


É um bom hábito salvar as mudanças que você fizer na sua base de dados,
incluindo novas bases de dados.

Para salvar uma base de dados individual:


No menu Database, selecione Save Database Changes.
- OU -
Você pode clicar no ícone Save Changes na barra de ferramentas Line no
topo da janela de base de dados.
O banco de dados será salvo no seu atual diretório de trabalho.

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Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Para desfazer as mudanças, selecione o menu Discard Database


Changes do menu Database. Isso irá restaurar sua base de dados para
o último ponto que você salvou.

Nessa lição você:


Criou um novo arquivo de projeto
Criou um projeto de furo de sondagem
Importou dados
Atribuiu um sistema de coordenadas
Salvou o projeto

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Lição 2.2   Usar ferramentas Target QA/QC

Lição 2.2 Usar ferramentas Target QA/QC

Nessa lição você ira:


Usar ferramentas QAQC em todos os dados
Usar ferramentas QAQC no dado From-To

Testes de Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade


Target fornece ferramentas para executar Testes de Controle de Qualidade e
Garantia de Qualidade (QAQC) em cada um dos cinco tipos de banco de dados
diferentes (Collar, Dip/Azimuth Survey, Easting-Northing Survey, From-To Data e
Point Data). Para cada tipo de base de dados você pode selecionar opções QAQC
diferentes.

A ferramenta QA/QC também relata furos não registrados em cada base de


dados. Esses são furos de sondagem na base de dados que não
correspondem a qualquer entrada na tabela de localização.

Um importante ponto para notas sobre as ferramentas QAQC é que elas são
desenhadas para buscar por vários erros nas suas bases de dados e alertá-los a
você; as próprias ferramentas não corrigem esses erros, mas indicam a você onde
você pode precisar investigar os seus dados.
A tabela a seguir lista as opções da ferramenta QA/QC para cada tipo de dado:
Tabela 2.5 Ferramentas QA/QC

Tipos de Dados Ferramentas QA/QC

Dados de Dummy East, North or RL


localização Localizações Duplicadas
Easting/Northing Invertidos
Dip out of range -90 to 90
Azimuth out of range -360 to 360
Dip sign discrepancy
Top of hole depth less than 0
Hole depth less than 0
Hole depth less than top of hole

Dip-azimuth Profundidade Nula


survey Depth less than hole top
Depth greater than hole bottom
Duplicated Depths
Out-of-sequence Depths
Mergulho ou Azimute Nulo
Dip out of range -90 to 90
Azimuth out of range -360 to 360
Dip sign discrepancy
Max curvature - degrees per metre (or feet)

East-North survey East, North ou RL nulos


Localizações Duplicadas

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Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Tipos de Dados Ferramentas QA/QC

Easting/Northing Invertidos
Broken trend in RL
Max curvature - degrees per metre (or feet)

Dados From-To From ou To Nulos


From greater than To
From equals To
From or To less than hole top
From or To greater than hole bottom
Duplicated From-To intervals
Out-of-sequence Depths
Overlapping intervals
Missing intervals
Duplicated sample numbers

Dados Pontuais Profundidade Nula


Depth less than hole top
Depth greater than hole bottom
Duplicated Depths
Out-of-sequence Depths
Duplicated sample numbers

Você irá executar as ferramentas QAQC primeiro em todos os dados e depois você
irá mudar algumas das opções From-To e executar as ferramentas novamente.

Para usar ferramentas QAQC em todos os dados:


1. No menu DH-Data, selecione QA/QC.
A janela Drill Hole - QAQC tools se abre
Figura 2.8 Janela Drill Hole - QAQC tools

2. A lista Data Type to QAQC, seleciona All Data.


3. Na lista Hole selection, selecione All holes.
4. Clique em OK.
O arquivo QAQC.log se abre no editor de texto.

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Lição 2.2   Usar ferramentas Target QA/QC

Figura 2.9 Arquivo QAQC.log

Examine o conteúdo deste relatório. Será mostrado que não há erros no dado
Collar, no dado Dip-Azimuth Survey, e nem nos dados Structure e que a base de
dados East-North Survey não foi importada.
Entretanto, os dados From-To retornam vários “erros”. Dos erros que ocorrem na
base de dados Geology, a maioria é devido aos intervalos ausentes e intervalos
sobrepostos. Intervalos serão sinalizados se eles se sobrepuserem ao intervalo
anterior. O "From" do segundo intervalo deve ser maior do que ou iguais ao "To" do
intervalo anterior. Existem inúmeros furos com intervalos que se sobrepõem, para
os quais talvez seja necessário retornar à base de dados e fazer as correções
necessárias.
A base de dados Assay também possui diversos intervalos ausentes e alguns
poucos erros onde os dados finais “To” dos dados "From-To" são maiores do que o
fundo de furo. Existe uma inconsistência no registro de dados destes furos de
sondagem.
Uma vez que mudanças são feitas na tabela de dados fonte, elas podem ser
reimportadas para o Target e revalidadas selecionando a ferramenta Refresh
Project do menu DH-Data.
A seguir, você irá executar as ferramentas QAQC nos dados From-To e selecionar
algumas das opções específicas.

Para usar ferramentas QAQC nos dados From-To:


1. No menu DH-Data, selecione QA/QC.
A janela Drill Hole - QAQC tools se abre.
2. Na lista Data Type to QAQC, selecione From-To Data.
3. Clique em Options.

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Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

A janela QA/QC - From-To data options se abre.


Figura 2.10 Janela QA/QC - From-To data options

4. Em Overlapping intervals e Missing intervals, selecione no.


5. Clique em Back.
6. Clique em OK.
O arquivo FromToData.log é aberto no editor de texto. As ferramentas QAQC
são usadas apenas nos dados From-To.
Figura 2.11 Arquivo FromToData.log

Erros na base de dados devem ser corrigidos na fonte original dos dados em vez de
na Base de Dados Geosoft. Dessa maneira, quaisquer colegas usando os mesmos
dados terão acesso aos dados atualizados. Enquanto os nomes dos canais não
sofrerem modificações e canais adicionais não forem criados, a ferramenta
Refresh Project pode ser usada para reimportar seus dados ao invés de usar o
Data Import Wizard. Novos furos de sondagem que forem adicionados ao arquivo
original também serão importados para o projeto de furo de sondagem.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Usou ferramentas QAQC em todo dado
Usou ferramentas QAQC nos dados From-To

110 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.2   Usar ferramentas Target QA/QC

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Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Lição 2.3 Criar Bases de Dados Compostas

Nessa lição você ira:


Criar uma base de dados composta usando o método de intervalo fixo
Criar uma base de dados composta usando o método de intervalo litológico
Criar uma base de dados composta usando o método de interseções
significantes

Base de Dados Composta


Uma base de dados composta é uma base de dados onde os intervalos de dados
From–To foram recalculados para ou corresponder à litologia ou serem
determinados em intervalos fixos. A base de dados composta incluirá todas as
linhas selecionadas da base de dados e os canais From, To, Mask e todos os
canais de análise contidos na base de dados.
Nesta lição você criará uma base de dados composta a partir do base de dados
Assay. A base de dados original Assay possui intervalos inconsistentes de 'From-
To'. Você fará intervalos a cada 10m e o valor de análise médio será calculado para
este novo intervalo.

Para criar uma base de dados composta usando intervalos fixos:


1. No menu DH-Data, selecione Composite Database.
A janela Drill Hole Composite Database se abre.
Figura 2.12 Janela Drill Hole Composite Database

2. Certifique-se que o Input assay database é o Target_Assay.gdb.


Para os demais parâmetros, use o padrão.
3. Clique em Next.
A janela Fixed interval se abre.
Figura 2.13 Janela Fixed interval

4. Em Interval length, digite 10 e clique em Next.

112 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.3   Criar Bases de Dados Compostas

A janela Reject options se abre. Para esta lição não há necessidade de


especificar quaisquer opções de rejeição.
Figura 2.14 Janela Reject options

5. Clique em Finish.
A base de dados composta de análise From-To é criada.
Figura 2.15 Target_composite.gdb

Esses valores de análise geoquímica agora estão organizados em valores de 0-10


m, 10-20 m, 20-30 m, etc. Isto pode ser útil por muitas razões, mas, em particular,
é útil para a rotulagem. No Módulo 3, você irá plotar valores de análises ao longo do
furo de sondagem. Se os valores forem retirados da base de dados original o mapa
pode se tornar muito carregado. Usar a base de dados composta para a rotulação
reduz substancialmente o número de leituras de plots em intervalos consistentes.
Outro exemplo é criar uma base de dados composta baseada nos códigos de
rochas. Isso pode ser usado para análises compostas dentro de uma determinada
unidade ou ele pode ser utilizado para unir os códigos de rocha de intervalos
sequenciais. Isso é feito usando o método de intervalo litológico.

Intervalo Litológico
Com o método de criação da base de dados composta de intervalo litológico, você
pode criar um base de dados composta baseada nos códigos de rochas. Isso pode
ser usado para análises compostas dentro de uma determinada unidade ou ele
pode ser utilizado para unir os códigos de rocha de intervalos sequenciais.

www.geosoft.com Geosoft Target | 113


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Para criar uma base de dados composta usando o método de intervalo


litológico:
1. No menu DH-Data, selecione Composite Database.
A janela Drill Hole Composite Database se abre.
Figura 2.16 Janela Drill Hole Composite Database

2. Na lista em Input assay database, selecione Target_Assay.gdb.


3. Em Output composite database tag digite litho_composite.
4. Na lista Interval selection selecione Lithological interval e clique em Next.
A janela Lithological interval se abre.
Figura 2.17 Janela Lithological interval

5. Na lista Lithology data channel selecione Rock [Geology] e clique em Next.


A janela Reject options se abre. Para esta lição não há necessidade de
especificar quaisquer opções de rejeição.
Figura 2.18 Janela Reject options

6. Clique em Finish.
A base de dados Target_litho_composite é criada.

114 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.3   Criar Bases de Dados Compostas

Figura 2.19 Base de dados composta do intervalo litológico

Esta base de dados contém uma composição de litologias que pode ser usada para
plotar rótulos ao longo do perfil de acompanhamento geológico ou para calcular
estatísticas para os resultados de análises em unidades diferentes.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Bases de Dados Compostas de Intervalos Litológicos de


Melhor Ajuste
O intervalo litológico de melhor ajuste combina aspectos do intervalo fixo e do
intervalos litológicos de bancos de dados compostos. Requer um banco de dados
de análise e um de litologia.
O banco de dados composto é criado para dividir os dados de análise em intervalos
fixos definidos pelo usuário. A litologia é então combinada com esses intervalos da
melhor maneira possível. Se um intervalo litológico for menor do que o valor de
intervalo definido pelo usuário, então será mostrado como "as-is". Um intervalo
litológico é subdividido caso seja maior do que o intervalo definido pelo usuário.

Para criar uma base de dados composta de melhor ajuste:


1. No menu DH-Data, selecione Composite Database.
A janela Drill Hole Composite Database se abre.
2. Em Input assay database, selecione Target_Assay.gdb.
3. Em Output composite database tag, digite best_fit_composite.
4. Em Interval selection, selecione Best-fit lithological interval.
5. Clique em Next.
A janela Best-fit Lithological interval se abre. O canal Rock [Geology], com
dados litológicos, já está selecionada pois esse canal acabou de ser usado
para criar o intervalo litológico do banco de dados composto.

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Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Figura 2.20 Janela Best-fit Lithological interval

6. Em Interval length, digite 10 e clique em Next.


A janela Reject options se abre. Para esta lição não há necessidade de
especificar quaisquer opções de rejeição.
7. Clique em Finish.
A base de dados Target_best_fit_composite de análise geoquímica com dados
from-to é criada.
Figura 2.21 Base de Dados Composta de Melhor Ajuste

Quando o cabeçalho da coluna estiver selecionado, você pode usar as teclas


Page Up e Page Down para navegar pelas linhas.

Interseções Significantes de Banco de Dados Composto


Você também pode usar este método para escolher interseções de qualidade
significativas em sua base de dados assay. Você também pode especificar um
canal de análise de seu interesse e definir o seu critério de interseção significativo
(i.e. comprimento composto mínimo e nota mínima composta). Usando as notas
de grau de corte, a ferramenta irá dividir sua análise em intervalos de alto grau e
baixo grau. Intervalos adjacentes de alto grau (aqueles com mais do que ou igual ao
grau de corte) serão agrupados. Se o intervalo composto resultante satisfizer seus
critérios de interseção significativos, ele é adicionado à base de dados recém
criada. Você também pode especificar os critérios de zona de diluição para incluir
intervalos de qualidade um pouco menor na composição.
A base de dados resultante irá incluir os novos intervalos From-To, o comprimento
do intervalo e os dados compostos para todos os seus canais de análise. A base
de dados irá conter também um canal com rótulos que você pode usar nos seu plot
de furos de sondagem.

Para criar uma base de dados composta usando o método de interseções


significantes
1. No menu DH-Data, selecione Composite Database.
A janela Drill Hole Composite Database se abre.
2. Da lista Input assay database, selecione Target_Assay.gdb.
3. Em Output composite database tag, digite significant_int_composite.
4. Na lista Interval selection, selecione Significant intersections.
5. Clique em Next.
A janela Significant intersection options se abre.

116 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.3   Criar Bases de Dados Compostas

Figura 2.22 Janela Significant intersection options

6. Em Primary assay data channel, selecione Au [Assay].


7. Em Minimum composite grade, digite 0.3.
São processados apenas intervalos compostos cuja média ponderada é de
grau igual ou superior a este valor.
8. Em Cutoff grade, digite 0.1.
O Valor de corte (Cutoff grade) deve ser menor do que o Minimum composite
grade, que, no caso, é 0.3.
Apenas intervalos individuais from-to onde os valores do canal de dados de
análise são maiores do que ou iguais a esse valor serão inclusos no intervalo
composto.
9. Em Clip values higher than digite 100.
Se o limite de Clip é definido, os valores acima do limite de clipe são ajustados
para o valor limite de Clip.

Quaisquer intervalos ausentes ou quaisquer intervalos cujo grau é


registrado como fictício "*", são atribuídos ao "Grade for missing
assays".

10. Clique em Finish.


A base de dados Target_significant_int_composite.gdb é criada.
Figura 2.23 Base de dados composta de intersecções significativas

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou uma base de dados composta usando o método de intervalo fixo
Criou uma base de dados composta usando o método de intervalo litológico
Criou uma base de dados composta usando o método de intersecções
significantes

www.geosoft.com Geosoft Target | 117


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Lição 2.4 Usar as Ferramentas de Gerenciamento


de Dados de Furo de Sondagem

Nessa lição você ira:


Adicionar, editar e apagar um furo de sondagem
Criar e editar um arquivo de código de rochas
Configurou preferências globais para furos de sondagem

Adicionar um Furo Proposto a um Projeto de Furo de


Sondagem
Com a ferramenta New Drill Hole, você pode manualmente e interativamente
adicionar novos furos de sondagem ao seu projeto.
Há várias maneiras diferentes de definir um novo furo de sondagem:
baseado na localização do topo e do fundo de poço
baseado na localização de sondagem, mergulho e azimute
baseado na localização do alvo à ser cruzado a partir de um dado mergulho e
azimute
Nesta lição você irá manualmente definir a localização do novo furo proposto. Na
"Criar um Mapa de Seção" on page139, você irá interativamente adicionar um furo
proposto no mapa de seção.

Para criar um novo furo de sondagem:


1. No menu DH-Data, selecione New Drillhole.
A janela New Drill Hole se abre.
Figura 2.24 Janela New Drill Hole

2. Em Drill Hole name, digite SKC350.


3. Em Location, digite os seguintes valores:

118 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.4   Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo de Sondagem

X: 716756.5
Y: 6531283.4
Z: 441.2
4. Para Dip, coloque -60.0.
5. Em Azimuth, digite 90.0.
6. Em Planned depth, digite 170.
7. Clique em OK.
O novo furo de sondagem proposto é adicionado à seu base de dados de
levantamento e de localização.

Editar um Furo de Sondagem


Com o Target você pode editar as informações de localização dos furos de
sondagem e salvar as mudanças no banco de dados do seu projeto. Usando esta
ferramenta de edição, quaisquer mudanças que você fizer no furo de sondagem
serão repassadas para todas as bases de dados. Aqui você vai editar o furo de
sondagem proposto e movê-lo 5 m para o leste.

Para editar um furo de sondagem:


1. No menu DH-Data, selecione Edit Drillhole.
A janela Edit Drill Hole se abre.
2. Na lista Drill Hole name, selecione SKC350.
A janela Edit Drill Hole exibe a informação de localização da sondagem para o
seu furo proposto SKC350.
Figura 2.25 Janela Drill Hole

3. Na seção Collar Coordinates, mude o valor de Location X para 716761.5.


4. Clique em OK.
A localização editada do furo de sondagem proposto é agora atualizada em
ambas as bases de dados Target_Collar e Target_Survey.

www.geosoft.com Geosoft Target | 119


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Se você estiver compartilhando dados com colegas, você deve editar os


dados da fonte original, em vez de fazer edições nas Bases de Dados
Geosoft. Uma vez que mudanças são feitas na tabela de dados fonte, elas
podem ser reimportadas para o seu projeto e revitalizadas usando a
ferramenta Refresh Project do menu DH-Data.

Apagar um Furo de Sondagem


Target permite excluir um furo de sondagem do banco de dados de localização do
projeto. Essa ferramenta apaga não apenas o furo da base de dados, mas também
de quaisquer outras tabelas associadas ao(s) furo(s) selecionado(s) nas bases de
dados de levantamento (survey) e de análise (assay). Para apagar furos e tabelas
de furos que não aparecem na base de dados de localização, use a ferramenta
Remove unregistered holes.

Para deletar um furo de sondagem:


1. No menu DH-Data, selecione Delete Drillhole.
A janela Delete Hole(s) se abre.
Figura 2.26 Janela Delete Hole(s)

2. Na lista Drill Hole or Mask, selecione SKC350 e clique em OK.


O furo de sondagem é removido da base de dados de localização e todas as
bases de dados associadas.
A seguir, você irá examinar a ferramenta para editar os códigos de rochas.

Editar Códigos de Rochas


Códigos de rochas e seus preenchimentos/cores associados são geralmente
usados com dados From-To para visualizar padrões em mapas. Você pode usar a
ferramenta de edição para editar os códigos de rochas em um arquivo existente ou
para criar um novo arquivo.

Para criar um novo arquivo de código de rocha:


1. No menu DH-Data, selecione Edit Rock Codes.
A janela Drill Hole - Edit Rock Codes se abre listando o arquivo agso.csv do
arquivo de códigos de rochas ou qualquer arquivo de rochas que foi usado em
seu último projeto de sondagem.
Figura 2.27 Janela Drill Hole - Edit Rock Codes

120 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.4   Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo de Sondagem

2. Em Rock codes list file (*.csv), digite New rock codes.csv.


Isso irá criar um novo arquivo de código de rochas .csv.
3. Clique em Edit.
A janela Edit Rock Codes se abre.
Figura 2.28 Janela Edit Rock Codes

4. Clique em Populate from channel.


A janela Select data source se abre. Isso permite que você selecione um canal
a partir do qual o arquivo de código de rochas será automaticamente
preenchido.
Figura 2.29 Janela Select data source

5. Na lista Channel/Database, selecione Rock [Geology] e clique em OK.


Esse é o Canal Rock da base de dados Geology.
A janela de mensagem se abre indicando que há novos itens a serem
importados no arquivo de códigos de rochas.
6. Clique em Yes.
A janela Edit Rock Codes é preenchida com o código de rochas do canal Rock
do banco de dados Target_Geology.gdb.

www.geosoft.com Geosoft Target | 121


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Agora você irá atribuir descrições e padrões para os códigos de rochas.

Para editar códigos de rochas:


1. Clique na caixa Description ao lado do código de rochas Ca e digite Alluvium
- depositional.
2. Clique na caixa Pattern ao lado do código de rochas Ca.
A janela Pattern Attributes se abre. Você pode usá-la para selecionar uma
família de preenchimento (Solid Fill, Objects, Hatches e Geology), Cor, Cor de
Fundo, Padrão, Tamanho, Densidade e Espessura.
Figura 2.30 Janela Pattern Attributes

3. No menu Pattern Family, selecione uma categoria de preenchimento.

122 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.4   Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo de Sondagem

4. Selecione um Pattern e clique em OK.


5. Uma vez que você editou o Description e o Pattern para alguns códigos de
rochas, clique em OK.
Por existir um certo número de códigos de rochas neste arquivo, agora você vai ver
um arquivo de código de rocha existente. Você vai então especificar este como seu
arquivo de código de rocha padrão.

Para visualizar um arquivo de código de rochas existente:


1. No menu DH-Data, selecione Edit Rock Codes.
A janela Drill Hole - Edit Rock Codes se abre.
2. Em Rock codes list file (*.csv), clique em Browse.
3. Na pasta Logos and Legends na pasta Geosoft Training Data, selecione
Lithology Rock Code.csv e clique em Open.
4. Clique em Edit.
Os códigos de litológicos de rochas são exibidos na janela Edit Rock Codes.
Edições agora podem ser feitas neste arquivo, mesmo não sendo necessário
para esta lição.
Figura 2.31 Lithology Rock Code.csv exibidos na janela Edit Rock Codes

Arquivo de Códigos Estruturais


O arquivo Structure Code é similar ao arquivo Rock Codes, exceto que apenas
cores sólidas podem ser especificadas, não os padrões. Dados estruturais são
importados como dados pontuais no Target. Quando plotamos os tipos estruturais
como marcações estruturais, discos, plots de símbolos de estruturas, stereonets e

www.geosoft.com Geosoft Target | 123


Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

plots de densidade de fraturas, os traçados usados para representa-los são


coloridos e rotulados na legenda com base no conteúdo do arquivo Structure Code
(*.CSV).
Examine o canal Structure_Type na base de dados Drillhole_Structure. Você agora
irá visualizar o arquivo de códigos estruturais associados que fornecem uma
descrição e cor para cada um desses tipos estruturais

Para visualizar um arquivo de código estruturais:


1. No menu DH-Data, selecione Edit Structure Codes.
A janela Drill Hole - Edit Structure Codes se abre.
Figura 2.32 Janela Drill Hole - Edit Structure Codes

2. Na lista de arquivos Structure codes (*.csv), clique no botão Browse.


3. Na pasta Logos and Legends, selecione Structure Codes.csv e clique em
Open.
4. Clique em Edit.
A janela Edit Structure Codes se abre. Ela lista o código, descrição e cores de
cada código estrutural.
Figura 2.33 Janela Edit Structure Codes

Note o tipo de estrutura descrito como Fracture/Joint Set e seu código, prt.
5. Clique em OK.

124 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 2.4   Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo de Sondagem

Preferências de Furos de Sondagem


Preferências de furos de sondagem são variáveis globais. Uma vez definidos, eles
são aplicados para todos os projetos Target.

Para configurar preferências dos furos de sondagem:


1. No menu DH-Data, selecione Preferences.
A janela Drill Hole Preferences se abre.
Figura 2.34 Janela Drill Hole Preferences

2. Na lista Map template, selecione ou landscape ledger ou landscape A3.


Ao selecionar o seu modelo de mapa padrão aqui, todos os seus mapas terão o
mesmo tamanho de página.
3. Em Rock codes list file (*.csv), clique em Browse.
4. Na pasta Logos and Legends, selecione Lithology Rock Code.csv e clique
em Open.
Selecionando o seu arquivo de código de rochas padrão aqui, você não vai
precisar buscá-lo ao criar mapas de seção, strip logs ou vistas 3D.
5. Em Structure codes list file (*.csv), clique em Browse.
6. Na pasta Logos and Legends, selecione Structure Codes.csv e clique em
Open.
Selecionando o seu arquivo de código de rochas e estrutura padrão aqui, você
não vai precisar buscá-lo ao criar mapas de seção, strip logs ou vistas 3D.
7. Clique em OK.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

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Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem

Nessa lição você:


Adicionou, editou e apagou um furo de sondagem
Criou e editou um arquivo de código de rochas
Configurou preferências globais para furos de sondagem

126 | Geosoft Target www.geosoft.com


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

O Módulo 3 possui Sete Lições:

Lição 3.1 Selecionar Furos de Sondagem 128


Lição 3.2 Criar um Mapa Plano 131
Lição 3.3 Criar um Mapa de Seção 139
Lição 3.4 Criar um Mapa de Seção Empilhado 159
Lição 3.5 Criar um Diagrama de Cerca 164
Lição 3.6 Criar um Relatório de Sondagem (Striplog) 168
Lição 3.7 Criar um Mapa 3D 184

www.geosoft.com Geosoft Target | 127


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Lição 3.1 Selecionar Furos de Sondagem

Nessa lição você ira:


Selecionar furos de sondagem

Selecionar Furos de Sondagem


Um requisito fundamental para geólogos e geoquímicos avaliando e apresentando
dados de furos de sondagem é a habilidade de selecionar diversas combinações de
furos para visualização ideal e plotagem. Os seguintes métodos de seleção estão
disponíveis:
Selecting (or Deselecting) All Holes: Permite que você rapidamente marque
ou desmarque todos os furos e possibilita o desenvolvimento rápido de mapas
planos ou recomposição de furos antes de fazer novas seleções.
Selecting Holes by Name or Name Mask: Permite seleção de lotes de vários
furos de sondagem com identificadores sistemáticos. Isso requer um esquema
de nomeação padrão de furos de sondagem para identificação de furos
relacionados.
Selecting Holes from List: Permite seleção única ou múltipla a partir de uma
lista.
Selecting Holes via Selection Tool: Permite a seleção personalizada de
furos simples ou múltiplos a partir de uma lista de todos os furos na base de
dados. Você pode selecioná-los interativamente desenhando um polígono ou
clicando nos furos individualmente. Esse método é melhor usado se você tiver
conhecimento prévio dos seus furos de sondagem e é uma excelente maneira
de visualizar os locais de sua sondagem e as extensões dos seus traços de
sondagem.
Você também pode selecionar ou mascarar dados por códigos ou intervalos:
Masking Data by Code: Permite a criação ou atualização de um canal de
máscara com base em valores correspondentes de qualquer outro canal.
Masking Data by Range: Permite a configuração de um canal mascarado
dependente de quais valores em um canal específico estão dentro de um
intervalo especificado.
Além disso, você também pode salvar e carregar suas seleções:
Save and/or Load Selections: Permite salvar as seleções do furos atuais ou
carregar seleções dos furos anteriores de um arquivo de seleção (*.sel).

Selecionar Furos Usando a Ferramenta Hole Selection


A ferramenta Hole Selection te permite selecionar interativamente um único furo ou
múltiplos furos a partir de uma vista plana do projeto de sondagem. Você pode
visualizar todos os furos, os furos selecionados e furos incluindo traços completos
ou etiquetas.

128 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.1   Selecionar Furos de Sondagem

Você irá agora usar a ferramenta Hole Selection para selecionar os furos a serem
plotados no seu mapa plano.

Para selecionar furos usando a ferramenta Hole Selection:


1. No menu DH-Plot, selecione Select Holes e depois Selection Tool.
A janela Hole Selection Tool se abre. Por padrão, todos os furos estão
selecionados.
Figura 3.1 Janela Hole Selection Tool

2. Para desmarcar os furos já selecionados clique em Select None.


3. Certifique-se que Selection Mode está definido como Select.
4. Clique no botão Select/Deselect using rectangle tool .
5. Clique e mova seu mouse para definir o tamanho e a localização do retângulo
da ferramenta de seleção, como exibido na figura abaixo.
Os furos de sondagem dentro do retângulo que você definiu estão agora
selecionados.

www.geosoft.com Geosoft Target | 129


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.2 Selecionou furos de sondagem

6. Clique em OK.

Nessa lição você:


Selecionou furos de sondagem

130 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.2   Criar um Mapa Plano

Lição 3.2 Criar um Mapa Plano

Nessa lição você ira:


Criar um mapa plano simples
Adicionar uma legenda e títulos
Mudar o símbolo de localização e os parâmetros do traço de sondagem
Plotar um grid

Mapas Planos
Mapas planos fornecem vistas de localização e traços de furos de sondagem,
grades de coordenadas e grids de superfície. Você também pode incluir um título,
listas de furos, informação do mapa, seta para o norte e barra de escala. Mapas
planos representam uma ferramenta organizacional e de navegação para exibir
rapidamente a localização de furos de sondagem e traços para ajudar a estabelecer
cobertura de sondagem de subsuperfície e construção de seções de furos de
sondagem.
Nessa lição, você irá começar criando um mapa plano dos furos de sondagem
selecionados usando os parâmetros padrão. Depois ajustará diversos parâmetros
para mudar a forma de exibição do mapa.

Para criar um mapa plano:


1. No menu DH-Plot, selecione Plan Map.
A janela Plan Map Parameters se abre.
Figura 3.3 Janela Plan Map Parameters

2. Na seção Map Setup da aba Page Layout, digite _Target para o Map Name
Tag.
3. Na aba Plan Location, mude a Map Scale para 2000.
Você irá usar os padrões inteligentes restantes para criar um rápido mapa
plano.

www.geosoft.com Geosoft Target | 131


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

4. Clique em OK.
O mapa PlanC_Target se abre. Por padrão as localizações de sondagem são
traçadas usando um símbolo circular.
Figura 3.4 PlanC_Target.map

Existem diversos parâmetros disponíveis para lhe ajudar a personalizar a exibição


do seu mapa plano. A tabela a seguir descreve cada aba na janela Plan Map
Parameters.
Tabela 3.1 Abas da janela Plan Map Parameters

Aba Descrição

Page Layout Use esta aba para especificar o layout da página do


mapa plano, incluindo componentes, legendas e títulos
do mapa.

Plan Location Use esta aba para especificar a localização do mapa


plano. Por padrão, este é definido pela extensão dos
furos selecionados.

Collars Use esta aba para selecionar símbolos específicos para


traçar a localização de furos.

Hole Traces Use esta aba para definir os traços de sondagem do


mapa plano.

Data Use esta aba para especificar os dados e tipo de plot


para seu mapa.

Reference Grids Use esta aba para especificar os parâmetros para um


grid de referência exibindo coordenadas leste e norte
locais no mapa plano.

Plan Grid Use esta aba para traçar um grid plano no seu mapa.

Load/Save Use esta aba para carregar e/ou salvar o mapa e os

132 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.2   Criar um Mapa Plano

Aba Descrição

parâmetros de plotagem de dados à um arquivo que


possa ser compartilhado ou reutilizado.

Slices Use esta aba para extrair um perfil a partir de um voxel,


DXF 3D ou Shapefile 3D no mapa plano.

A seguir,você irá reabrir a janela Plan Map Parameters e mudar diversos


parâmetros na aba Page Layout.

Para adicionar uma legenda e títulos:


1. No menu DH-Plot, selecione Plan Map.
A janela Plan Map Parameters se abre.
2. Clique na aba Page Layout.
3. Selecione as opções Plot legend e Compass diagram.
4. Certifique-se de que a opção Plot Titles está selecionada e digite as seguintes
as informações:
Company: Geosoft
Property: Mt Palmer
Title: Mapa Plano de Furo de Sondagem
Subtitle: Target Training
5. Clique em OK.
Uma legenda e títulos são adicionados para o mapa plano.
Figura 3.5 Mapa Plano com legenda e títulos.

A seguir, você irá mudar a maneira como as localizações são exibidas no mapa.

Para mudar símbolos de localização:


1. Abra a janela Plan Map Parameters e clique na aba Collars.

www.geosoft.com Geosoft Target | 133


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.6 Aba Plan Map Parameters Collars

2. Em Size (mm) digite 2.


3. Selecione a opção Zone Coloured Symbols.
4. Na lista Zone Channel selecione DH_Bottom.
DH_Bottom é um canal criado pelo Target na sua Base deDados Collar
baseado nos valores totais de profundidade que foram importados para o
projeto de furo de sondagem. Cada sondagem será colorida usando como base
esses valores.
5. Clique em Define.
A janela Define Colour Zones se abre. Aqui você pode especificar o número de
zonas, o valor máximo para cada zona e a cor que representa cada zona de
distribuição dos dados.
Figura 3.7 Janela Define Colour Zones

6. Clique em OK para usar zonas de cores padrão.


Um Arquivo de Zona chamado DH_DH_Bottom.itr será criado e salvo na sua
pasta de projeto. Esse arquivo salva as zonas e as cores que você definiu.
Você pode usar esse arquivo novamente mais tarde se quiser usar os mesmos
parâmetros em outro mapa.

134 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.2   Criar um Mapa Plano

7. Clique em OK.
As localizações agora são traçadas usando símbolos coloridos baseados na
profundidade do furo de sondagem e uma legenda é adicionada ao seu mapa.
Figura 3.8 Zonas de Localização Coloridas e Legenda

Agora você irá ajustar os parâmetros para o Hole Traces.

Para mudar os parâmetros dos Traços de Furo (Hole Traces):


1. Abra a janela Plan Map Parameters e clique na aba Hole Traces.
Figura 3.9 Aba Hole Traces na janela Plan Map Parameters

2. Em Trace Style, selecione Hole Traces.


3. Na seção Hole Labels, clique em Advanced.
A janela Hole Labels Advanced Options se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 135


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.10 Janela Hole Labels Advanced Options

4. Em Label Text Size (mm), digite 2.0.


5. Desmarque a opção Plot label lines.
6. Clique em OK.
7. Clique em OK.
Um novo mapa PlanT_Target.map é criado e exibe os tracos de sondagem para
cada furo de sondagem.
Figura 3.11 Mapa Plano com Traços de Sondagem

Em seguida você mudará a exibição do Reference Grid.

Para mudar a exibição do Reference Grid:


1. Abra a janela Plan Map Parameters e clique na aba Reference Grids.

136 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.2   Criar um Mapa Plano

Figura 3.12 Aba Reference Grids na janela Plan Map Parameters

2. Em Grid Option, selecione Border ticks e clique em OK.


A exibição do mapa se atualiza e traça o reference grid com marcações de
borda em vez de linhas sólidas.
Finalmente, você irá exibir um grid topográfico no seu mapa plano.

Para plotar um grid na vista plana:


1. Abra a janela Plan Map Parameters e clique na aba Plan Grid.
Figura 3.13 Aba Plan Grid na janela Plan Map Parameters

2. Selecione a opção Plot grid or image in plan view.


3. Em Grid or image file name, clique em Browse.
4. Da pasta Topography, selecione Topo.grd e clique em Open.
5. Em Colour zones file name clique em Browse.
6. Vá na pasta tbl um nível acima da pasta atual geophysics e abra a pasta
monochromatic.
7. Selecione grey.tbl e clique em Open.
8. Clique em OK.

www.geosoft.com Geosoft Target | 137


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

O grid Topo é traçado no seu mapa plano.


Figura 3.14 Mapa plano com grid

Você também pode selecionar o grid no Project Explorer, arrastá-lo e soltá-


lo dentro do seu mapa.

Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Plan Map Parameters.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou um mapa plano simples
Adicionou uma legenda e títulos
Mudou o símbolo de localização e os parâmetros do traço de sondagem
Plotou um grid

138 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Lição 3.3 Criar um Mapa de Seção

Nessa lição você ira:


Selecionar furos de sondagem para o mapa de seção
Criar um mapa de seção simples
Ajustar a localização da seção
Mudar a exibição de símbolos de localização, vista plana e traços de sondagem
Plotar a topografia
Plotar códigos de rochas, gráfico de barras, um grid e postagem de valores
Adicionar interativamente um novo furo de sondagem
Usar o Shadow Cursor Data Linking Tool

Mapa de Seção
Mapas de seção fornecem visualizações transversais de furos de sondagem,
coordenadas, grids de referência, valores de análise e unidades geológicas. Mapas
de seção representam uma importante ferramenta que permite que você exiba
furos de sondagem para ajudar a estabelecer a cobertura de sondagem de
subsuperfície, visualizar a geologia e relacionar a geoquímica abaixo da superfície.
Um plot de seção é uma fatia da terra, que é normalmente vertical, mas isso
também pode mudar um pouco para produzir uma seção longitudinal.
Antes de você começar a criar sua seção, você primeiro deve selecionar os furos
de sondagem que você deseja visualizar na sua seção.

Para preparar a criação de um mapa de seção:


1. Feche o PlanC_Target.map.
2. No PlanT_Target.map, aplique zoom na parte de baixo do mapa para poder
ver a linha de furos que é a terceira de baixo para cima.
Esses serão seus furos que serão usados no mapa de seção.

Clique com o botão direito no mapa para acessar rapidamente as


ferramentas de zoom.

www.geosoft.com Geosoft Target | 139


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.15 Linha de furos de sondagem a serem plotados

Agora você está pronto(a) para criar o seu mapa de seção.

Para criar um mapa de seção:


1. Do menu DH-Plot, selecione Section.
A janela Section Parameters se abre.
Figura 3.16 Janela Section Parameters

2. Na seção Map setup da aba Page Layout, digite _Target para o Map Name
Tag.
3. Na seção Components, selecione Plot plan view.
4. Selecione Plot legend e clique no botão Logo.
A janela Position Logo se abre.

140 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Figura 3.17 Janela Position Logo

5. Selecione Plot logo e clique em Browse.


6. Mude Files of type para JPEG Image (*.jpg), selecione geosoft-logo.jpg na
pasta Logos and Legends e clique em Open.
7. Em Location selecione top centre e clique em OK.
8. Selecione Plot titles e use as seguintes informações:
Company: Geosoft
Property: Mt Palmer
Title: Drillhole Section Map
Subtitle: Target Training
9. Clique na aba Section Location.
10. Na seção Section Azimuth clique em Define ao lado de E-W.
O mapa PlanT_Target.map é exibido. Você vai definir a sua seção deste mapa.
11. Clique e mova seu mouse para definir o tamanho e localização da ferramenta
de seleção retangular.
Defina sua seleção o mais estreita possível, certificando-se de ter incluindo
todos os traços de sondagem.
Figura 3.18 Selecionando uma linha para o Mapa de seção

12. Na seção Location and Orientation, use 1500 em Map scale.

www.geosoft.com Geosoft Target | 141


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

13. Clique em OK.


O mapa de seção se abre, exibindo os traços do furo, um mapa plano,
informações de legenda e um logo.
Figura 3.19 Mapa de Seção

Existem diversos parâmetros disponíveis para te ajudar a personalizar a exibição


do seu mapa de seção. A tabela a seguir descreve cada aba na janela Section
Parameters.
Tabela 3.2 Abas da janela Section Parameters

Aba Descrição

Page Layout Use esta aba para especificar o layout da página do(s)
mapa(s) de seção, incluindo componentes, legendas e
títulos do mapa.

Section Location Use esta aba para especificar a localização do(s) plot(s)
de seção. Um plot de seção é um corte do solo, que é
normalmente vertical, mas também pode ser rebatido a
partir da vertical.

Collars Use esta aba para selecionar símbolos específicos para


traçar a localização de furos de sondagem.

Topography Use esta aba para plotar a linha topográfica em mapa(s)


de seção.

Plan View Use esta aba para plotar uma vista plana em mapa(s)
de seção.

Load/Save Use esta aba para carregar e/ou salvar o mapa e os


parâmetros de plotagem de dados para um arquivo.

Slices Use esta aba para plotar um perfil a partir de um voxel,

142 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Aba Descrição

DXF 3D ou Shapefile 3D no mapa de seção.

Hole Traces Use esta aba para definir os traços de sondagem dos
mapa(s) de seção.

Data Use esta aba para especificar os dados e tipo de plot


para seu mapa.

Profiles Use esta aba para plotar perfis de dados gridados nos
mapa(s) de seção.

Reference Grid Use esta aba para especificar os parâmetros para um


grid de referência exibido no(s) mapa(s) de seção.

Por padrão, as localizações das sondagens e as marcações de profundidade são


plotadas. A seguir, você irá plotar os símbolos de localização com diferentes cores
baseado em quem registrou os dados.

Para Mudar a representação dos símbolos de collar:


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Collars.
Figura 3.20 Aba Section Parameters Collars

2. Em Size (mm), digite 2.0.


3. Selecione a opção String Classified Symbols.
4. Na lista Class Channel, selecione GEO.
5. Clique em Define.
A janela Select collar symbol classification file name se abre.
6. Em File name, digite SymbolCodes.
Isso irá criar automaticamente um novo arquivo .csv com o mesmo nome.
7. Clique em Save.
A janela Edit Symbol Codes se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 143


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.21 Janela Edit Symbol Codes

8. Clique em Populate from channel.


A janela Select data source se abre.
9. Da lista Channel/Database, selecione GEO e clique em OK.
A janela de mensagem se abre indicando que há novos itens a serem
importados no arquivo de códigos de símbolos.
10. Clique em Yes.
11. Para cada código, clique na caixa Description para digitar o seguinte texto e
clique na caixa Symbol para definir as seguintes cores de preenchimento:
Código Descrição Símbolo
NG Natalie Green Verde

SD Sara Deschamps Laranja

TM Tara Macey Azul

12. Clique em OK.


13. Clique em OK.
As localizações são coloridas baseadas em quem as registrou e uma legenda é
adicionada ao mapa.

144 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Figura 3.22 Exibição de símbolos de localização

Em seguida, você irá plotar a topografia no mapa de seção.

Para plotar a topografia em um mapa de seção:


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Topography.
Figura 3.23 Aba Topography na janela Section Parameters

2. Selecione a opção Plot topography on section e clique em Browse.


A janela Select File Type se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 145


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.24 Janela Select File Type

3. Selecione Gridded topography (GRD, DEM) e clique em OK.


4. Na pasta Topography selecione Topo.grd e clique em Open.
5. Clique na caixa Line style.
A janela Line Attributes se abre.
Figura 3.25 Janela Line Attributes

6. Clique na caixa Colour e selecione a cor marrom.


7. Clique em OK.
8. Clique em OK.
O perfil topográfico é exibido no mapa de seção.

146 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Figura 3.26 Mapa de seção com perfil topográfico

A seguir, você mudará a vista plana no seu mapa de seção para plotar traços de
sondagem e exibir um arquivo de imagem.

Para mudar a exibição da vista plana no mapa de seção:


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Plan View.
Figura 3.27 Aba Plan View na janela Section Parameters

2. Em Trace Style, selecione Hole Traces.


3. Selecione a opção Plot grid or image in plan view .
4. Em Grid or image file name, clique em Browse.
5. Na pasta Geophysics , selecione mag_MC.grd e clique em Open.
6. Clique em OK.
O grid é exibido na vista plana no mapa de seção.

www.geosoft.com Geosoft Target | 147


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.28 Mapa de seção com grid na vista plana

Agora você vai remover as linhas de rótulos e marcações de profundidade para os


traços do furo no mapa de seção.

Para mudar os parâmetros dos Traços de Furos (Hole Traces):


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Hole Traces.
Figura 3.29 Aba Hole Traces da janela Section Parameters

2. Na seção Hole Labels, clique em Advanced.


A janela Hole Labels Advanced Options se abre.
3. Em Label Text Size (mm), digite 2.0.
4. Desmarque a opção Plot label lines.
5. Clique em OK.
6. Desmarque a opção Plot Depth Ticks.
7. Clique em OK.

148 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

A seguir, você plotará quatro diferentes tipos de dados para seu mapa de seção.
Primeiro você irá plotar os padrões de rochas, depois um gráfico de barras, um grid
e finalmente a postagem de valores.

Para plotar padrões de rochas no mapa de seção:


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Data.
Figura 3.30 Aba Data na janela Section Parameters

2. Na primeira lista Data selecione Rock (Geology).


3. Na lista Plot Type selecione Rock patterns.

Para plotar um gráfico de barras com os valores de análise Au:


1. Na segunda lista Data selecione Au (Assay).
2. Na lista Plot Type selecione Bar plot e clique em Define.
A janela Bar Plot Parameters se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 149


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.31 Janela Bar Plot Parameters

3. Na seção Plot Parameters selecione Left side e em Thickness (mm) digite


0.05.
4. Na seção Fill selecione Zone File.
O arquivo de preenchimento Au_WP.itr será criado automaticamente.
5. Clique em Define.
A janela Define Colour Zone se abre.
Figura 3.32 Janela Define Colour Zone

6. Selecione a opção Cum %.


Essa opção exibirá os dados como porcentagens acumuladas.
7. Digite os seguintes valores em cada zona:

150 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Zone Value
7 99

6 97

5 95

4 90

3 83

2 75

1 50

8. Em Zone 1 clique na caixa de cor preta e mude a cor para cinza.


9. Clique em OK.
10. Na sessão Plot Scale Bars, desmarque a opção At the end of hole.
11. Clique em OK.

Para plotar dados gridados:


1. Da terceira lista Data, selecione Au (Assay).
2. Na lista Plot Type selecione Grid: Min. curve.

Para plotar a postagem de valores:


1. Na quarta lista Data selecione Au (composite).
Esses são valores de Au da base de dados composta que você criou mais
cedo.
2. Na lista Plot Type selecione Post values e clique em Define.
A janela Post Numeric Values se abre.
Figura 3.33 Janela Post Numeric Values

3. Na seção Text display selecione Left side.


4. Em Decimals digite 3.
5. Em Text height digite 1.
6. Clique em OK.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Todos os quatro gráficos de dados estão agora configurados na janela Section


Parameters.
Figura 3.34 Janela Section Parameters com quatro tipos de dados a serem plotados

7. Para ver os quatro plots de dados no mapa de seção clique em OK.


Os quatro plots de dados são adicionados ao seu mapa de seção.
Figura 3.35 Mapa de seção com dados plotados

Você pode usar a Ferramenta Map Manager para mover um grupo Base
exibido na sua área de legenda.

Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Section Parameters.

152 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

A aba Load/Save na janela Section Parameters salva os parâmetros do


mapa e dos dados para um arquivo que pode ser compartilhado com outros
usuários ou utilizado para ajustes do mapa posteriormente.

Usar a ferramenta Map Manager


Quando você tiver vários grupos em um mapa, você talvez não queira exibir todos
eles no seu mapa final ou você talvez queira mudar a transparência de um grupo.

Para ocultar um grupo no mapa:


1. Certifique-se de que seu Mapa de Seção está aberto e selecionado no seu
projeto.
2. No Map Manager, selecione o Grupo que você deseja esconder e limpe a
seleção na caixa à esquerda.
O grupo é oculto de seu atual mapa.

Interativamente Adicionar um Furo Proposto a um Projeto


de Furo de Sondagem
Com a ferramenta New Drill Hole, você pode manualmente e interativamente
adicionar novos furos de sondagem ao seu projeto. Usando o Target, isto pode ser
feito interativamente de um mapa plano ou de seção.
Nessa lição, você irá manualmente definir no mapa de seção a localização do novo
furo proposto.

Para adicionar interativamente um novo furo proposto a partir de uma


seção:
1. No menu DH-Data, selecione New Drillhole.
A janela New Drill Hole se abre.
Figura 3.36 Janela New Drill Hole

2. Em Drill Hole name, digite NewHoleFromSection.


3. Clique em Interactive.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Seu mapa de seção se abre e seu cursor muda para uma cruz.
4. Com seu mouse, clique para desenhar os pontos iniciais e finais para seu novo
furo proposto.
O primeiro ponto selecionado será a localização e o segundo ponto será o fim
da localização do furo.
A janela New Drill Hole é reaberta; a informação da localização é atualizada
baseada em onde você adicionou seu novo furo de sondagem.
5. Clique em OK.
Agora você ira exibir o novo furo de sondagem proposto no seu mapa de seção.

Para exibir o furo de sondagem proposto em uma seção:


1. No menu DH-Plot, selecione Replot Holes on Existing Plan or Section.
A janela Replot Section: Hole Parameters se abre.
Figura 3.37 Janela Replot Section: Hole Parameters

2. Na aba Hole Traces, clique em Colours.


A janela Define Trace Colours se abrew.
Figura 3.38 Janela Define Trace Colours

3. Selecione a opção String classified colours.


4. Na lista Class channel, selecione DH_Descr.
5. Em Colour class file, clique em Define.
A janela Select hole trace colour classification file name se abre.

154 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

6. Abra a pasta Logos and Legends.


7. Em File name, entre Hole Trace Classification e clique Save.
A janela Edit Colour Codes se abre.
Figura 3.39 Janela Edit Colour Codes

8. Clique em Populate from channel.


A janela Select data source se abre. DH_Descr já está selecionada.
Figura 3.40 Janela Select data source

9. Clique em OK.
A janela de mensagem se abre indicando que há um novo item a ser importado
para o arquivo de códigos de cores.
10. Clique em Yes.
O furo planejado é adicionado à coluna Code.
11. Clique na caixa Colour, selecione rede clique OK, na caixa de diálogo Edit
Colour Codes.
12. Na janela Define Trace Colours, clique em OK.
13. Na janela Replot Section: Hole Parameters, clique em OK.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.41 Novo Furo Proposto Adicionado ao Mapa de Seção

Você também pode adicionar e exibir novos furos de sondagem em um


mapa plano.

Link Dinâmico
O link dinâmico cria uma conexão virtual entre mapas, bases de dados e janelas de
perfil para ajudar na localização e comparação de dados. Isso lhe permite navegar
rapidamente pela sua base de dados, usando todas as três vistas para selecionar
dados para processamento posterior ou para analisar e interpretar o conjunto de
dados.
Quando você move o cursor Shadow no mapa, a base de dados e vistas de perfil
se atualizam para mostrar os dados correspondentes. Se os dados
correspondentes estiverem em uma linha diferente da base de dados, a tabela
automaticamente exibe essa linha. Quando você seleciona um valor na base de
dados ou um ponto no perfil, o cursor shadow se atualiza em múltiplas vistas de
mapa.

Para ativar o link dinâmico da base de dados:


1. Na barra de ferramentas de Navegação, no topo da janela do mapa, clique no
botão Shadow Cursor Data Linking.
A janela Select A Group for Linking se abre.

156 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.3   Criar um Mapa de Seção

Figura 3.42 Select A Group for Linking

2. Sob a vista Section, selecione Holes e clique em OK.


3. Clique em um local no mapa de seção.
O valor correspondente é destacado na vista Section, Data e nas janelas de
base de dados e de perfil.
Figura 3.43 Link dinâmico entre bases de dados, perfil e mapa

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Salvar Parâmetros de Seção para um Arquivo


Você irá agora salvar seu mapa de seção plotando parâmetros em um arquivo.
Esses parâmetros de mapas são todos os valores definidos usando as guias da
caixa de diálogo, exceto para os definidos na aba Data. Você irá carregar este
arquivo de parâmetros de mapa no Lesson 1.1 quando você cria um mapa de seção
empilhado.

Para salvar parâmetros de seção em um arquivo:


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Load/Save.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.44 Aba Section Parameters Load/Save

2. Na seção Load/Save Map Parameters clique no botão Save map parameters


to a file .
A janela Map parameters file name se abre.
3. Em File name, entre Target_Section, e clique Save.
Os parâmetros para essa seção estão salvos em um arquivo .ins.
4. Clique em Cancel.

Se você clicar em OK sua seção será recriada; se você clicar em


Cancel a janela Section Parameters se fechará. De qualquer maneira o
arquivo de seção .ins é criado e os parâmetros do mapa estão salvos.

Você também pode salvar e carregar (Load/Save) os parâmetros de


plotagem e sondagem de seus dados. Esses parâmetros são salvos
nos arquivos INI, um por canal de dados.

Nessa lição você:


Selecionou furos de sondagem para um mapa de seção
Criou uma mapa de seção simples
Ajustou a localização de seção
Mudou a exibição de símbolos de localização, vista plana e traços de
sondagem
Plotou a topografia
Plotou padrões de rochas, gráfico de barras, um grid e postagem de valores
Adicionou interativamente um novo furo de sondagem
Usou o Shadow Cursor Data Linking Tool

158 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.4   Criar um Mapa de Seção Empilhado

Lição 3.4 Criar um Mapa de Seção Empilhado

Nessa lição você ira:


Criar um mapa de seção empilhado
Plotar marcações estruturais
Plotar as seções em um mapa plano

Criar um Mapa de Seção Empilhado


Usando a opção drillhole stacked section, você pode plotar múltiplas seções em
um único mapa.
Nessa lição, você irá gerar múltiplas seções em um único mapa usando os
parâmetros definidos para as sessões que você fez mais cedo.

Para criar um mapa de seção empilhado:


1. Do menu DH-Plot selecione Stacked Section.
A janela Section Parameters se abre.
2. Clique na aba Load/Save.
3. Na seção Load/Save Map Parameters clique no botão Load map parameters
from a file.
4. Na pasta Geosoft Training Data, selecione Target_Section.ins e clique Open.
5. Clique na aba Section Location.
6. Em Numer of sections, digite 2.
7. Na seção Section Azimuth clique em Define ao lado de E-W.
8. Defina a localização da seção com base na figura abaixo.
Figura 3.45 Selecionar furos para mapa de seção empilhada

www.geosoft.com Geosoft Target | 159


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

9. Em Easting Ref digite 716662.


10. Em Northing Ref digite 6531284.
11. Em Thickness digite 15.
12. Em Spacing digite 45.
13. Em Map scale digite 1500.
14. Clique na aba Page Layout.
15. Na seção Plot Legend, clique no botão Logo e deselecione a caixa de seleção
Plot logo na janela Position Logo.
16. Clique em OK.
17. Na seção Plot Titles mude Title para Stacked Section Map.
18. Clique em OK.
Figura 3.46 Mapa de seção empilhada

Dados de Estrutura
Dados estruturais são dados pontuais coletados em uma profundidade específica
ao longo do furo de sondagem. Esses dados geralmente representam estruturas
planas (dobramentos, clivagem, xistosidade, falhas, articulações e veios) ou
estruturas lineares ( interseções de estrutura plana, alongamentos minerais e
outras formas de delimitação). Em geral, cada tipo de estrutura consiste em um
ângulo alpha e beta de medição para determinar a orientação de estruturas ao longo
do furo de sondagem. O ângulo alpha representa o mergulho da estrutura e o ângulo
beta representa a direção do mergulho da estrutura.

Marcações Estruturais
Em cada localização no furo, a marcação estrutural é plotada para indicar a
orientação de uma estrutura que cruza o eixo do furo. Para plots de seção, a
interseção da estrutura com o plano de seção é determinado e uma linha é
desenhada, centrada no furo, para mostrar a intersecção.

160 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.4   Criar um Mapa de Seção Empilhado

Usando os canais dip e dip direction da quadro estructure, você irá adicionar
marcações estruturais para a seção que serão coloridas com base nos tipos de
estrutura como definido em arquivos de códigos estruturais que você examinou
mais cedo.

Para plotar marcações estruturais:


1. Abra a janela Section Parameters e clique na aba Data.
2. Deselecione as quatro primeiras colunas de Data que estão sendo exibidas.
3. Na quinta coluna Data, selecione Alpha [Structure].
4. Na lista Plot Type selecione Structural ticks.
5. Clique em Define.
A janela Structural Tick Parameters se abre.
Figura 3.47 Janela Structural Tick Parameters

6. Da lista Direction, selecione Beta [Structure].

Para "Absolute" na seção Dip/Dir Reference, o mergulho é medido para


baixo a partir da horizontal (ex: 90 graus é vertical) e a direção é o
ângulo do azimute, medido a partir do Norte.

Em "Relative to hole", o mergulho é medido com respeito ao eixo do


furo, com zero graus sendo paralela ao eixo do furo e 90 graus e sendo
perpendicular ao eixo do furo. Direction é medido no sentido horário
olhando para baixo ao longo do eixo do furo, a partir seja de acima ou
abaixo do ponto de referência.

Em situações onde os furos são verticais, os Dip e Dip Direction


sempre são interpretados utilizando a referência "absoluta".

7. Na seção Plot Parameters selecione Structure codes.


8. Em Length (mm), digite 5.
9. Em Thickness (mm), use o valor de 0.4.
10. Na lista Structural Data selecione Structure_Type [Structure].

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

11. Certifique-se que em Structure code name file esteja selecionado o arquivo
Structure Codes.csv.
12. Clique em OK e depois clique em OK de novo.
O seu resultado deve se parecer com a figura abaixo.
Figura 3.48 Mapa de seção empilhada com marcações estruturais plotadas (ampliado)

Você talvez queira mudar a transparência das suas outras camadas.

Para plotar seções em um mapa plano:


1. No menu DH-Plot selecione Trace Section on Plan.
A janela Draw a section se abre.
Figura 3.49 Janela Draw a section

2. Da lista Plan map name, selecione PlanT_Target.map.


3. Em Section job/map name, clique no botão Browse e selecione Target_
stacked.ins.
4. Em Plot section selecione perimeter(s).
5. Em Colour selecione a cor vermelha.
6. Clique em Next.
A janela Label section se abre.

162 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.4   Criar um Mapa de Seção Empilhado

Figura 3.50 Janela Label section

7. Em Label digite Stacked sections.


8. Clique em Plot.
Os limites externos das seções empilhadas são plotados no mapa plano.
Figura 3.51 Mapa Plano com linhas marcando o perímetro de seções empilhadas

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou um mapa de seção empilhado
Plotou marcações estruturais
Plotou as seções em um mapa plano

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Lição 3.5 Criar um Diagrama de Cerca

Nessa lição você ira:


Selecionar furos de sondagem
Criar um diagrama de cerca
Plotar polígonos geológicos

Diagrama de Cerca
Diagramas de cerca fornecem perspectivas bidimensionais de dados
tridimensionais. Diagramas de cerca são especialmente úteis para comparar a
geologia ao longo de um furo a partir de um número limitado de furos.

Para selecionar poços e criar um diagrama de cerca:


1. Do menu DH-Plot, selecione Fence Diagram.
A janela Fence Parameters se abre.
Figura 3.52 Janela Fence Parameters

2. Clique em Select from list.


A janela Select Fence Diagram Holes in Order se abre.

164 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.5   Criar um Diagrama de Cerca

Figura 3.53 Janela Fence Diagram Holes in Order

3. Na lista Not Selected, selecione AXRC024 e clique no botão .


Esse poço está agora na lista Selected.
4. Repita o passo 3 para selecionar as seguintes sondagens em ordem: SKC424,
SKC394, SKC409, AXRC008, SKC392, AXRC011, AXRC016 e SKC256.
5. Clique em OK.
6. Na janela Fence Parameters, clique em OK.
O mapa de cerca se abre. Ao mover seu cursor pelo mapa , note as reais
coordenadas na barra de status Target.
Figura 3.54 Fence.map

A seguir,você reabrirá a janela Fence Parameters e adicionará uma legenda e mapa


plano ao mapa de cerca.

Para se adicionar uma legenda e um mapa plano:


1. Abra a janela Fence Parameters e clique na aba Page Layout.

www.geosoft.com Geosoft Target | 165


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.55 Aba Page Layout na janela Fence Parameters

2. Selecione Plot legend e clique em OK.


A legenda e o mapa plano dos furos selecionados são adicionados ao seu mapa
de grade.
Note a escala padrão do mapa de cerca. Você irá reabrir a janela Fence Parameters
e especificar uma escala mais apropriada para esse mapa.

Para mudar a escala do mapa:


1. Abra a janela Fence Parameters e clique na aba Page Layout.
2. Em Map scale, digite 1000.
3. Clique em OK.
Em seguida, você irá plotar os polígonos geológicos no diagrama de cerca.

Para plotar polígonos geológicos:


1. Abra a janela Fence Parameters e clique na aba Data.
Figura 3.56 Aba Data na janela Fence Parameters

2. Na primeira lista Data selecione Rock (Geology).


3. Da lista Plot Type, selecione Geology polygons e clique em OK.

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Lição 3.5   Criar um Diagrama de Cerca

O mapa de cerca é atualizado com polígonos geológicos plotados no diagrama


de cerca.
Figura 3.57 Diagrama de Cerca com polígonos geológicos

Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Fence Parameters.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Selecionou poços de sondagem
Criou um diagrama de cerca
Plotou polígonos geológicos

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Lição 3.6 Criar um Relatório de Sondagem


(Striplog)

Nessa lição você ira:


Criar um relatório de sondagem
Plotar dados no relatório de sondagem
Usar ferramentas de composição
Criar um plot de densidade de fraturas (density fractures)
Criar um stereonet
Criar um plot tipo tadpole
Criar relatórios de sondagem para uma série de furos

Relatórios de Sondagem (Strip Log)


Relatórios de sondagem são úteis para a visualização dos dados de seu furo de
sondagem lado a lado, um furo de cada vez. Os furos de sondagem são plotados
verticalmente e os dados do furo associados são plotados em intervalos regulares
ou personalizados. Você pode incluir até 32 elementos no seu plot de dados.
Você começará criando um relatório de sondagem padrão para um furo de
sondagem específico. Você exibirá então plots de densidade de fraturas,
stereonets e tadpole para dados estruturais. Você também irá criar múltiplos
relatórios de sondagem para uma gama de furos, focando nos que contêm dados
estruturais.

Para criar um relatório de sondagem:


1. No menu DH-Plot, selecione Strip Log.
A janela Strip Log Parameters se abre.
Figura 3.58 Janela Strip Log Parameters

2. Na seção Holes to plot selecione Specified hole(s).


3. Da lista hole/mask, selecione SKC236.

168 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

4. Selecione Plot Legend.


5. Clique em OK.
O mapa inicial do relatório de sondagem é exibido.
Figura 3.59 Mapa Inicial do Relatório de Sondagem

A seguir, você vai plotar quatro diferentes tipos de dados para seu relatório de
sondagem. Primeiro você irá plotar os padrões de rochas, depois o gráfico de
barras, a postagem de valores e, por fim, um perfil.

Para plotar padrões de rochas no relatório de sondagem:


1. Abra a janela Strip Log Parameters e clique na aba Data.
Figura 3.60 Aba Data na janela Strip Log Parameters

2. Na primeira lista Data selecione Rock (Geology).


3. Na lista Plot Type selecione Rock patterns.

Para plotar um gráfico de barras com os valores de análise Au:


1. Na segunda lista Data selecione Au (Assay).
2. Na lista Plot Type selecione Bar plot e clique em Define.

www.geosoft.com Geosoft Target | 169


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

A janela Bar Plot Parameters se abre.


Figura 3.61 Janela Bar Plot Parameters

3. Na seção Plot Parameters, em Thickness (mm), digite 0.05.


4. Na seção Scaling, em Auto-scale to size (cm) use um valor de 10.
5. Na seção Fill selecione Zone File.
O arquivo de preenchimento de zona Au_WP.itr será usado automaticamente.
6. Na seção Depth ticks desmarque a opção Plot depth ticks.
7. Clique em OK.

Para plotar a postagem de valores:


1. Na terceira lista Data, selecione Au (composite).
Esses são valores de Au da base de dados composta que você criou mais
cedo.
2. Na lista Plot Type selecione Post values e clique em Define.
A janela Post Numeric Values se abre.

170 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

Figura 3.62 Janela Post Numeric Values

3. Na seção Text display selecione Left side.


4. Em Decimals digite 3.
5. Em Text height digite 2.
6. Em Text colour selecione Use colour zone file.
7. Clique em OK.
8. Na janela Strip Log Parameters clique no botão Link abrangendo o gráfico de
barras e a postagem de valores das seleções de dados.
Isso irá conectar os traços de sondagem para que esses dois plots de dados
sejam plotados no mesmo traço vertical. A janela seguinte deve aparecer:
Figura 3.63 Aba Data da janela Strip Log Parameters com link entre dados

Para plotar um perfil:


1. Da quarta lista Data selecione As (Assay).
2. Da lista Plot Type selecione Profile e clique em Define.
A janela Profile Plot Parameters se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 171


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.64 Janela Profile Plot Parameters

3. Na seção Plot Parameters, em Thickness (mm), digite 0.05.


4. Clique na caixa de cor preta e mude a cor da linha do perfil para verde.
5. Na seção Scaling digite um valor para o Auto-scale to size (cm) de 20.
6. Na seção Depth ticks desmarque a opção Plot depth ticks.
7. Clique em OK.
Todos os quatro gráficos de dados estão agora configurados na janela Section
Parameters.
Figura 3.65 Janela Strip Log Parameters com quatro tipos de dados a serem plotados

8. Para visualizar os quatro plots de dados no relatório de sondagem clique em


OK.
Os quatro plots de dados diferentes são adicionados ao seu relatório de
sondagem.

172 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

Figura 3.66 Mapa feito a partir de um relatório de sondagem com dados plotados

Em seguida você irá configurar os parâmetros da legenda.

Para configurar os parâmetros de legenda:


1. Abra a janela Strip Log Parameters e lique na aba Legend.
Figura 3.67 Aba Legend na janela Strip Log Parameters

2. Na seção Information selecione Vertical Scale.


3. Na seção Plot data info selecione Post text, Post values, Bar plot e Profile.
4. Selecione Plot logo e clique em Browse.
5. Mude Files of type para JPEG Image (*.jpg), selecione geosoft-logo.jpg na
pasta Logos and Legends e clique em Open.
6. Em Location selecione bottom centre e clique em OK.
A informação de legenda é atualizada no seu relatório de sondagem.

www.geosoft.com Geosoft Target | 173


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.68 Mapa do relatório de sondagem com a informação de legenda

Ferramenta de Composição
A ferramenta Compositing calcula o valor médio de análises ao longo de um
intervalo especificado. A ferramenta composta trabalha com plots de relatórios de
sondagem para calcular e anotar intervalos compostos em até cinco seleções de
dados de uma vez.
Você irá agora plotar dois valores compostos no relatório de sondagem; um para os
dados de análise As e outro para os dados de análise de Au.

Para plotar um valor composto aos dados de análise Au:


1. No menu DH-Plot, selecione Compositing Tool.
A janela Compositing Tool se a.
Figura 3.69 Janela Compositing Tool

2. Clique no botão Range.


Essa opção lhe permite selecionar um intervalo de profundidades
interativamente a partir do mapa de relatório de sondagem.

174 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

3. Com seu mouse, desenhe uma caixa para definir o alcance, como mostrado
abaixo.
Figura 3.70 Selecionando interativamente o alcance composto para Au

Você também pode especificar valores From e To.

4. Clique em Options.
A janela Labelling Options se abre.
Figura 3.71 Janela Labelling Options

5. Em Height (mm), digite 3.


6. Em Offset (mm), digite 20.
7. Para ambas linhas Labels e Bracket, mude a cor de preto para vermelho e
clique em OK.
8. Na lista Selected Data na janela Compositing Tool, selecione 2: Au.
Corresponde aos valores de análise de Au que você plotou como gráfico de
barras.
9. Clique em Plot.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Isso plota o intervalo selecionado de dados de análise de Au no mapa de


relatório de sondagem.
10. Clique em OK.
Figura 3.72 Valor composto dos dados de Au exibidos no relatório de sondagem.

Para plotar um valor composto aos dados de análise As:


1. No menu DH-Plot, selecione Compositing Tool.
2. Clique no botão Range.
3. Com seu mouse, desenhe uma caixa para definir o intervalo, como mostrado
abaixo.
Figura 3.73 Selecionando interativamente o intervalo composto para As

4. Clique em Options.
A janela Labelling Options se abre.

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Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

5. Selecione a opção Right side.


6. Em Offset (mm), digite 25.
7. Para ambas linhas Labels e Bracket, mude a cor de vermelho para verde e
clique em OK.
8. Na segunda lista Selected Data na janela Compositing Tool, selecione 4: As.
Isso corresponde aos valores de análise As que você plotou como um perfil.
9. Clique em Plot.
Isso plota o intervalo de dados selecionados de análise Au no mapa de relatório
de sondagem.
10. Clique em OK.
Figura 3.74 Valor composto dos dados de Au exibidos no relatório de sondagem.

Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Strip Log Parameters.

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Gráficos de Densidade de Fraturas


O gráfico de densidade de fraturas é em forma de roseta, essencialmente é um
histograma radial onde a altura (raio) das faixas indica a frequência relativa dos
pontos em função da direção do mergulho. O número de pontos em cada intervalo é
somado e o raio da faixa com o maior número de itens é dimensionado de acordo o
raio inserido. Note que esse é o raio da faixa e que é proporcional ao número de
itens, não a área.
Você usará os dados no banco de dados Target_Structure.gdb.

Para criar um plot de densidade de fraturas:


1. Certifique-se de que a Target_Structure.gdb é a base de dados ativa.
2. Abra a caixa de diálogo Strip Log Parameters e clique na aba Page Layout.
3. Da lista hole/mask, selecione SKD388.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

4. Clique na aba Data.


5. Deselecione as segunda, terceira e quarta coluna de dados.
6. Da quinta lista Data, selecione Alpha [Structure].
7. Em Plot Type selecione Fracture density e clique em Define.
A janela Fracture Density Plot Parameters se abre.
Figura 3.75 Janela Fracture Density Plot Parameters

8. Na seção Plot Parameters digite um valor para Radius (mm) de 15.


9. Mude a caixa em preto ao lado de Radius e Sector Angle para vermelho.
10. Desmarque a opção Plot depth ticks e clique em OK.
11. Na janela Strip Log Parameters clique em OK.
O plot de densidade de fraturas é exibido no mapa de relatório de furo de
sondagem.

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Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

Figura 3.76 Plot de Densidade de Fraturas

Stereonets
Stereonets são usados em geologia estrutural para retratar as relações angulares
entre as estruturas geológicas. São uma maneira de representar direções
tridimensionais em uma superfície bidimensional. A cor dos pontos mostra o tipo
de estrutura que está sendo medida; a direção do mergulho é mostrada em sua
orientação do Norte ou na parte superior do stereonet. Planos mergulhando
abruptamente têm pólos que estão mais próximos da borda do stereonet; planos
com mergulhos mais rasos têm pólos que estão mais próximos do centro do
stereonet.
Duas projeções estereográficas são geralmente usadas: projeção de áreas iguais
(Schmidt net) e projeção de ângulos iguais (Wulff net). O net é uma projeção do
ponto central de uma esfera sobre a superfície da esfera, assim, permitindo que
você visualize o mergulho e direção do mergulho dos recursos medidos

Para criar um stereonet:


1. Certifique-se de que Target_Structure.gdb é a base de dados atual.
2. Abra a janela Strip Log Parameters e clique na aba Data.
3. Da sexta lista Data, selecione Alpha [Structure].
4. Na lista Plot Type selecione Stereonet e clique em Define.
A janela Stereonet Plot Parameters - Strip Log se abre.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.77 Janela Stereonet Plot Parameters - Strip Log

5. Na seção Plot Parameters digite um valor para Radius (mm) de 15.


6. Mude a cor da caixa em preto para cinza.
7. Limpe a opção Plot depth ticks.
8. Na seção Symbols selecione Structure codes.
9. Na lista Structural Data selecione Structure_Type [Structure].
10. Na seção Intervals, selecione Defined e use os seguintes valores:

From To

0 60

60 90

90 110

11. Clique em OK.


12. Na janela Strip Log Parameters clique em OK.

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Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

Figura 3.78 Plots Stereonet

Plot de Símbolos de Estrutura (Tadpole)


O plot de símbolos de estrutura é um gráfico de resultados para medição de
profundidade. O mergulho do dobramento é traçado como um ponto no gráfico
profundidade/mergulho e o traço indica a direção do mergulho (e.g., o traço aponta
verticalmente para cima a partir do ponto em uma direção norte de mergulho).

Para criar um plot de símbolos de estrutura (tadpole):


1. Abra a janela Strip Log Parameters e clique na aba Data.
2. Na sétima lista Data, selecione Alpha [Structure].
3. Em Plot Type selecione Tadpole plot e clique em Define.
A janela Tadpole Plot Parameters se abre.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.79 Janela Tadpole Plot Parameters

4. Na seção Plot Parameters digite em Panel Width (cm) o valor 5.


5. Na seção Colour selecione Structure codes.
6. Na lista Structural Data selecione Structure_Type [Structure].
7. Desmarque a opção Plot depth ticks e clique em OK.
8. Na janela Strip Log Parameters clique em OK.
Os tadpoles são exibidos no mapa de relatório de sondagem.
Figura 3.80 Plot de Símbolos de Estrutura (Tadpole)

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Lição 3.6   Criar um Relatório de Sondagem (Striplog)

Como o stereonet, a cor de cada símbolo representa um tipo de estrutura. A sua


localização no gráfico ao longo do eixo X descreve o mergulho da feição estrutural
que cada símbolo de estrutura representa. O traço mostra a direção do mergulho.
Se o traço aponta diretamente para cima, a direção do mergulho será para o Norte.

Você também pode criar relatórios de sondagem para um intervalo de


furos; para isso, você seleciona Range of Holes e especifica um
intervalor na seção Holes to plot.

Nessa lição você:


Criou um relatório de sondagem
Plotou dados no relatório de sondagem
Usou ferramentas de composição
Criou um diagrama de fraturas
Criou um stereonet
Criou um plot de símbolos de estrutura
Criou relatórios de sondagem para uma série de furos

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Lição 3.7 Criar um Mapa 3D

Nessa lição você ira:


Criar um Mapa 3D
Usar o 3D Viewer
Plotar padrões de rochas e gráfico de barras
Plotar dados gridados
Plotar a topografia
Exportar para PDF 3D

Mapas de Furos de Sondagem em 3D


As ferramentas de Mapeamento 3D permitem que você exiba um furo de
sondagem, topografia e outros tipos de dados em um ambiente tridimensional
interativo. Furos de sondagem são exibidos em sua localizações tridimensionais
"verdadeiras" e podem ter até dois tipos de dados diferentes plotados ao longo do
traço.
Mapas 3D fornecem uma perspectiva diferente aos dados de sondagem
tradicionais. Você pode visualizar traços de furos de sondagem e dados gridados
de diferentes ângulos em três dimensões, tornando mais fácil para identificar
relações entre feições em superfície e subsuperfície.
Nessa lição você criará um mapa 3D simples e irá explorar as ferramentas de
navegação.

Para criar um mapa 3D:


1. No menu DH-Plot, selecione 3D Map.
A janela 3D Map Parameters se abre.
Figura 3.81 Janela 3D Map Parameters

2. Selecione Plot Legend e clique em OK.

184 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.7   Criar um Mapa 3D

Duas janelas se abrem: um visualizador 3D aonde você pode manipular a


perspectiva da exibição 3D e um mapa 3D que exibe um mapa estático dos
dados exibidos no 3D Viewer.
Figura 3.82 Visualizador 3D

Figura 3.83 Mapa 3D

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Sobre o Geosoft 3D Viewer


O Geosoft 3D Viewer fornece uma gama de opções para visualizar os dados em
três dimensões, incluindo grids, voxels 3D e múltiplas superfícies, cada um com
seu próprio relevo, conteúdo e orientação no espaço 3D. Você também pode plotar
um grid colorido ou imagem colorida sobre um grid de superfície topográfica. A
tecnologia 3D também permite que você exiba qualquer mapa Geosoft agregado
que contenha um número de imagens, símbolos e ferramentas de interpretação
sobre o grid de superfície topográfica.
As seguintes ferramentas interativas são fornecidas para navegação na exibição
do seus dados em 3D:
Tabela 3.3 Ferramentas de Gerenciamento 3D

Ícone Ferramenta Descrição

Add Plane Clique nesse botão para adicionar qualquer


número de planos à vista 3D.

Section Clique nesse botão para criar uma vista de seção,


View onde primeiro você deve posicionar o plano de
referência onde deseja criar a nova sondagem e,
em seguida, desenhar a sondagem proposta no
plano.

Tabela 3.4 Ferramentas de Navegação 3D

Ícone Ferramenta Descrição

Shadow Para alternar a visibilidade do cursor de


Cursor On sombreamento "On/Off"

Pan Para mover a vista exibida inteira

Zoom In/Out Para se aproximar e se afastar da vista exibida

Rotate Para rotacionar a vista exibida em 360 graus


em todas as direções

Centre to Para centralizar a vista 3D atual no 3D Viewer


Window na janela de exibição

Automatic Para ajustar automaticamente a vista 3D


Zoom On/Off enquanto objetos estiverem
ativados/desativados na lista de objetos da
caixa 3D Tools.

Zoom to Full Para centralizar a vista 3D se baseando nos


Extents atuais objetos selecionados na lista de objetos
da caixa 3D Tools.

Automatic Para atualizar/redesenhar a vista 3D


Redraw On automaticamente depois que as mudanças
são feitas

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Lição 3.7   Criar um Mapa 3D

Ícone Ferramenta Descrição

Redraw Para atualizar/redesenhar a vista 3D na janela


3D Viewer

North View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente ao norte (olhando para
sul)

South View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente ao sul (olhando para
norte)

East View Para configurar o ponto de observação para a


atual vista para diretamente ao este (olhando
para oeste)

West View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente ao oeste (olhando para
este)

Top View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente de cima (olhando para
baixo)

Bottom View Para configurar o ponto de observação da


atual vista diretamente para baixo (olhando
para cima)

User Defined Para especificar a inclinação e azimute da


View vista

Perspective Selecionar para exibir tanto uma vista em


View/ perspectiva quanto uma vista ortográfica.
Orthographic
View

Create Para criar uma imagem instantânea da sua


Snapshot vista atual.

Clique com o botão direito no 3D Viewer para rapidamente acessar essas


ferramentas de navegação. Você também pode se aproximar e se afastar
usando o botão de rolagem no seu mouse.

Dedique algum tempo agora para experimentar essas ferramentas de navegação


3D.

Para plotar dados no 3D Viewer:


1. No menu Add to 3D no 3D Viewer selecione Drillholes.
A janela Draw holes to an existing 3D view se abre.
2. Clique na aba Data.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.84 Aba Data na janela Draw holes to an existing 3D view

3. Na lista Data na seção Left side selecione Rock [Geology].


4. Na lista Plot Type selecione Rock patterns.
5. Na lista Data na seção Right side selecione Au [Assay].
6. Na lista Plot Type selecione Bar plot e clique em Define.
A janela Bar Plot Parameters se abre.
Figura 3.85 Janela Bar Plot Parameters

7. Em Thickness digite 0.05.


8. Na seção Fill selecione Zone File.
9. Na seção Plot Scale Bars desmarque a opção At the end of hole e clique em
OK.
A janela Bar Plot Parameter se fecha.
10. Clique em OK.

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Lição 3.7   Criar um Mapa 3D

Os padrões de rochas e barra de plots são exibidos no 3D Viewer.


Figura 3.86 3D View com dados traçados

No 3D apenas dois conjuntos de dados podem ser plotados ao longo do


furo (Lado direito e Lado esquerdo). Quando o dado aparece no 3D Viewer,
o ponto de vista se manterá o mesmo sempre, não importa o quanto a
imagem seja rotacionada, deslocada ou ampliada.

A seguir você irá plotar dados gridados interpolando os valores do furo de


sondagem em um específico nível relativo ou de elevação. Você criará três grids
com intervalos de 50 metros.

Para plotar dados gridados:


1. No menu Add to 3D no 3D Viewer selecione Drillholes.
A janela Draw holes to an existing 3D view se abre.
2. Clique na aba Data.
3. Na lista Data na sessão Gridded Data, selecione Au [Assay].
4. Na lista Plot Type selecione Grid: Min. curve e clique em Define.
A janela Minimum Curvature Gridding se abre.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.87 Janela Minimum Curvature Gridding

5. Em Averaging interval, digite 10.


Os valores dos grids são derivados de valores nos furos onde os mesmos
cruzam o plano do grid. Uma vez que estes valores podem variar rapidamente
com a localização ao longo do furo, um intervalo de nivelamento é usado para
amostrar o furo na zona de cruzamento e suavizar esta variação.
6. Na seção Multiple Grids em Number of grids digite 3.
7. Em Increment digite -50.
8. Clique em OK.
A janela Minimum Curvature Gridding se fecha.
9. Clique em OK.
Os três grids são criados e exibidos no seu 3D Viewer.
Figura 3.88 3D Viewer com três grids

A seguir, você exibirá a camada topográfica no seu 3D Viewer.

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Lição 3.7   Criar um Mapa 3D

Para plotar a topografia em um mapa 3D:


1. No menu Add to 3D no 3D Viewer selecione Drillholes.
A janela Draw holes to an existing 3D view se abre.
2. Clique na aba Topography.
Figura 3.89 Aba Topography na janela Draw holes to an existing 3D view

3. Selecione a opção Plot topography.


4. Clique em Browse.
5. Na pasta Topography selecione Topo.grd e clique em Open.
6. Em Topography color zone file, clique em Browse e depois selecione
elevation.tbl.
7. Clique em OK.
Os dados de elevação gridados são sobrepostos nos furos de sondagem no 3D
Viewer.

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Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

Figura 3.90 Vista 3D com uma camada topográfica

Exportando uma vista 3D (3D View) para um PDF 3D.


Exportando a sua atual Vista 3D para um arquivo padrão Adobe PDF, você pode
compartilhar seus subsurface models 3D com colegas que não tenham o software
Geosoft instalado. As ferramentas interativas 3D, tais como zoom, rotação,
controles de seleção de camadas e transparência são inclusas no arquivo PDF
exportado.

Para exportar um PDF 3D:


1. No menu Export no 3D Viewer, selecione 3D PDF.
A janela Export 3D View to PDF se abre.
Figura 3.91 Janela Export 3D View to PDF

2. Em Output file, digite 3D map.pdf.


3. Clique em OK.
O PDF 3D se abre usando o seu visualizador de PDF padrão.

192 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 3.7   Criar um Mapa 3D

Figura 3.92 PDF 3D

Você pode usar essas ferramentas interativas na barra de ferramentas 3D para


mudar o zoom, rotação, controles de camadas, transparência, iluminação e muitas
outras opções para sua vista PDF 3D:
Figura 3.93 Barra de Ferramentas 3D

Agora seria uma boa hora para salvar o seu projeto.

Nessa lição você:


Criou um mapa 3D
Usou o 3D Viewer
Plotou padrões de rochas e gráfico de barras
Plotou dados gridados
Plotou a topografia
Exportou para PDF 3D

www.geosoft.com Geosoft Target | 193


Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem

194 | Geosoft Target www.geosoft.com


Módulo 4: Modelagem Implícita

O Módulo 4 possui Quatro Lições:

Lição 4.1 Criar Voxels 196


Lição 4.2 Criar Isosuperfícies 203
Lição 4.3 Criar um Voxel Litológico e Superfície de Contato a partir
da Geologia 209
Lição 4.4 Extrair Fatias de um Voxel 215

www.geosoft.com Geosoft Target | 195


Módulo 4: Modelagem Implícita

Lição 4.1 Criar Voxels

Nessa lição você ira:


Criar e voxel
Visualizar as estatísticas do voxel
Mascarar um voxel com uma camada topográfica
Visualizar um voxel
Aplicar um arquivo de zona de cores a um voxel

Gridagem em 3D
A opção 3D Gridding usa ou krigagem de estatística básica ou algoritmos de
interpolação ponderados com o inverso da distância para criar um grid voxel 3D a
partir de dados 3D contidos no Banco de Dados Geosoft (GDB file). Para criar um
grid voxel você precisará ter um conjunto de dados que contenha os campos X, Y e
Z que localizam os dados dentro de um sistema de coordenadas na qual as
coordenadas Z são interpretadas como positivas para cima.

Para criar um modelo voxel 3D usando Kriging:


1. No menu Voxel do 3D Viewer selecione 3D Gridding e depois Kriging.
A janela 3D Kriging se abre.
Figura 4.1 Janela 3D Kriging

2. Clique em More.
A janela 3D Kriging se expande, exibindo as opções adicionais.

196 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.1   Criar Voxels

Figura 4.2 Janela 3D Kriging Expandida

3. Da lista Channel to grid, selecione Au [Assay].


O arquivo de saída do voxel será nomeado Target_Assay_Au.geosoft_voxel
por padrão.
4. Em Cell size digite 5.
5. Em Blank distance digite 10.
6. Em Log option selecione log, save as linear.
7. Em Log minimum, digite 0.01
8. Clique na aba Variogram.
9. Em Range, use 55 e, em Sill, use 0.44.

Opcionalmente, é possível ver o variograma para inspecionar visualmente o


resultado dos parâmetros avançados no modelo.

10. Clique em OK.


O voxel é exibido no Geosoft 3D Viewer e listado na lista 3D Manager.

www.geosoft.com Geosoft Target | 197


Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.3 Voxel no 3D Viewer

Para visualizar as estatísticas do voxel:


1. Na lista em árvore 3D Manager, selecione o 3D Object VOX_target_assay_au.
2. Na aba Attributes exibida abaixo, clique em Visible Cell Statistics.
A janela Voxel Statistics for Visible Cells se abre e exibe os valores Máximo,
Mínimo, Média, Desvio Padrão e Volume.
Figura 4.4 Janela Voxel Statistics for Visible Cells

As estatísticas dependem dos parâmetros de gridagem que você


selecionou (i.e. blanking distance, tamanho da célula, opção
logarítmica/mínima, parâmetros avançados de krigagem).

Para mascarar um voxel com a topografia:


1. No menu Voxel do 3D Viewer selecione Voxel Topography Clip.
A janela Generate A Clipped Voxel se abre.

198 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.1   Criar Voxels

Figura 4.5 Janela Generate A Clipped Voxel

2. Em Input Voxel, selecione Target_Assay_Au.geosoft_voxel.


3. Em Output Voxel digite Au_Topo_Clip.
4. Em Top Grid clique no botão Browse.
5. Na pasta Topography selecione Topo.grd e clique em Save.
6. Clique em OK.
Um novo objeto 3D Object chamado VOX_au_topo_clip é criado.
7. Para visualizar o novo voxel mascarado desative a exibição do voxel original
VOX_target_assay_au.
Seu voxel mascarado está agora visível. Células do Voxel que interceptam a
superfície topográfica não foram clipadas e estão visíveis. Células do Voxel
acima da superfície foram removidas.
Figura 4.6 3D Viewer com um voxel clipado com topografia

Para fazer um recorte de um voxel para um contorno:


1. No menu Voxel, selecione Window a Voxel.
A janela Window a Voxel se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 199


Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.7 Janela Window a Voxel

2. Em Input voxel file, selecione Au_Topo_Clip.geosoft_voxel.


O campo Output voxel file será preenchido automaticamente com Au_Topo_
Clip_win.geosoft_voxel.
3. Certifique-se de que as opções Horizontal Windowing e To a polygon estão
selecionadas.
4. Em Polygon file (*.ply), clique no botão Browse.
5. Na pasta Drilling Data, selecione DH_Selection.ply e clique Open.
6. Clique em OK.
O voxel resultante VOX_au_topo_clip_win é mascarado de acordo as
extensões do arquivo .ply e é adicionado ao 3D Viewer. Desative a exibição do
camada Topo e o VOX_au_topo_clip para ver o objeto clipado.
Figura 4.8 3D Viewer com o voxel visualizado

Para colorir um voxel usando um arquivo de zona de cores:


1. Selecione a camada VOX_au_topo_clip_win em baixo da árvore 3D Objects
no 3D Manager.
A aba Attributes é exibida.
2. Na aba Attributes exibida abaixo, clique no botão Colour Tool.
O Voxel Colour Tool se abre.

200 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.1   Criar Voxels

Figura 4.9 Voxel Colour Tool

3. Clique no botão Load from file.


A janela Select Colour Ramp se abre.
Figura 4.10 Janela Select Colour Ramp

4. Da lista Caregory, selecione Browse...


5. Navegue para o seu diretório de trabalho atual.
6. Em Files of type mude para Transforms (*.itr).
7. Selecione o arquivo Au_WP.itr e clique em Open e, então, OK.
O voxel agora é colorido baseado no mesmo esquema de cores dos grids de
seção e gráficos de barras gerados anteriormente.

www.geosoft.com Geosoft Target | 201


Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.11 3D Viewer com voxel e arquivo de zona de cores

Nessa lição você:


Criou e exibiu um voxel
Visualizou as estatísticas do voxel
Clipou um voxel em uma camada topográfica
Visualizou um voxel
Aplicou um arquivo de zona de cores a um voxel

202 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.2   Criar Isosuperfícies

Lição 4.2 Criar Isosuperfícies

Nessa lição você ira:


Determinar um valor de isosuperfície
Criar e exibir uma isosuperfície
Anexar uma isosurperfície ao arquivo geosurface
Criar múltiplas isosuperfícies a partir de um voxel
Exportar isosuperfícies para um arquivo DXF

Isosuperfícies
Uma isosuperficie é uma superfície tri-dimensional que passa por pontos com
valores iguais. Isosurperfícies podem ser consideradas contornos 3D.
Isosuperfícies são escritas como um arquivo geosurface capaz de salvar muitas
isosuperfícies extraídas do mesmo voxel. Isso permite que você copie um único
arquivo com todas as suas isosuperfícies para outro local, ou compartilhe
facilmente seus resultados com os colegas para colaborar nos projetos.
Usando as ferramentas Geosoft, existem três maneiras diferentes para criar
isosuperfícies de um voxel:
Visualmente clipar os valores mínimos de dados a partir de um voxel e
automaticamente extrair uma isosuperfície em um valor de clipagem
específico.
Criar uma única isosuperfície em um valor especificado.
Criar automaticamente várias isosuperfícies usando uma distribuição linear,
logarítmica ou especificada pelo usuário.

Para determinar o valor de isosurperfície:


1. Na árvore 3D Objects do 3D Manager, selecione VOX_au_topo_clip_win.
2. Clique na aba Clipping.
3. Na seção Data, use seu cursor para mover a fatia de baixo para a direita para
aumentar o valor para 0.25.
Esta forma interativa modifica o baixo valor da opção de clipagem Data.
Apenas as células do voxel com valores iguais ou maiores a 0.25 ppm ficarão
visíveis.

www.geosoft.com Geosoft Target | 203


Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.12 Clipagem de Dados Voxel

Você também pode digitar valores específicos.

Para criar e exibir a isosurperfície:


1. Clique no ícone Define isosurface using data clipping values dentro do

painel de clipping ( ).
A janela Create Isosurface from Voxel se abre e é automaticamente preenchida
com o nome do voxel de entrada (Input), o nome da Geosurface de saída
(Output), o valor da superfície (este é o valor de clip mínimo de dado que você
especificou) e a Cor.
Figura 4.13 A janela Create Isosurface from Voxel

2. Mude Colour para rosa.


3. Selecione a caixa Create closed surface.
4. Clique em OK.
A geosuperfície (SURF_Mt Palmer Susceptibility) e a isosuperfície (Isosurface
>0.015) são adicionadas ao 3D Viewer.
5. Desative a exibição da camada VOX_Mt Palmer Susceptibility para ver a
isosuperfície mais claramente.

204 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.2   Criar Isosuperfícies

Figura 4.14 Isosuperfície em um valor de 0.015

Para mudar os atributos de uma isosuperfície:


1. Selecione o objeto 3D Isosurface_0.25 e clique na aba Attributes.
2. Usando a barra de rolagem, mude a Transparency para 75%.
3. Selecione a opção Edges.

Para acrescentar outra isosuperfície ao arquivo geosurface:


1. No menu Add to 3D selecione Isosurface e depois Create Isosurface.
A janela Create Isosurface from Voxel se abre novamente.
2. Clique na caixa de seleção Create closed surface para que ela não esteja
mais selecionada.
3. Mude o Surface value para 1 e mude a Colour para amarelo.
4. Certifique-se que a opção Append to geosurface está selecionada.
Isosurface_1 é acrescentada ao SURF_au_topo_clip_win e agora você vê as
duas isosuperfícies, um dentro do outro, no visualizador 3D.

www.geosoft.com Geosoft Target | 205


Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.15 Isosuperfícies em 3D

1. Clique na caixa de seleção Create closed surface para que ela não esteja
mais selecionada.
Você agora irá extrair automaticamente 5 isosuperfícies usando uma distribuição
logarítmica do voxel au_topo_clip_win.geosoft.

Para criar múltiplas isosurperfície:


1. No menu Add to 3D selecione Isosurface e clique Create Multiple
Isosurface.
A janela Create Multiple Isosurfaces from Voxel se abre.
Figura 4.16 Janela Create Multiple Isosurfaces from Voxel

2. Em Input voxel, selecione Au_Topo_Clip_win.geosoft_voxel.

206 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.2   Criar Isosuperfícies

3. Mude o Output geosurface name para Au_Log_Multiple.geosoft_surface.


4. Selecione a opção Close isosurfaces between value ranges.
5. Em Distribution, clique Use a log distribution.
A janela Log Transform se abre.
6. Use os valores padrão e clique OK.
7. Na janela Create Multiple Isosurfaces from Voxel, clique em OK.
SURF_au_log_multiple e suas 5 múltiplas isosurperfícies são adicionadas ao
3D Viewer. Todas as isosuperfícies são exibidas automaticamente com 50%
de transparência exceto para o valor mais alto, que se torna opaco.
Figura 4.17 Múltiplas Isosuperfícies em 3D

8. Desative a exibição da camada SURF_au_topo_clip_win.


1. Selecione a opção Close isosurfaces between value ranges.
Agora você vai exportar as duas primeiras isosuperfícies que você criou para um
arquivo AutoCAD DXF.

Para exportar um arquivo AutoCAD 3D DXF:


1. Desative a exibição de SURF_au_log_multiple layer e ative a exibição da
camada SURF_au_topo_clip_win.
2. No menu Export do 3D Viewer, selecione AutoCAD DXF File.
A janela Select Map Groups to Export se abre. Apenas vetores de camadas 3D
que estão no 3D Viewer são listados.

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Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.18 Janela Select Map Groups to Export

3. Na lista Not Selected da esquerda selecione SURF_au_topo_clip_win.

4. Clique no botão de seta para a direita .


A geosurperfície e suas isosurperfícies são adicionadas à lista Selected.
5. Clique em OK.
A janela Export to 3D DXF File se abre.
6. Em DXF file, digite Au_Orebodies.dxf e clique em OK.
Estes grupos de ampa são salvos em um único arquivo DXF e adicionados à
pasta do seu projeto.

Nessa lição você:


Determinou um valor de isosuperfície
Criar e exibir uma isosuperfície
Anexou uma isosurperfície ao arquivo geosurface
Criou múltiplas isosuperfícies a partir de um voxel
Exportou isosuperfícies para um arquivo DXF

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Lição 4.3   Criar um Voxel Litológico e Superfície de Contato a partir da Geologia

Lição 4.3 Criar um Voxel Litológico e Superfície de


Contato a partir da Geologia

Nessa lição você ira:


Criar um Voxel Litológico
Visualizar as estatísticas de um voxel litológico
Criar uma superfície de contato a partir da geologia

Criar um Voxel Litológico


Um voxel litológico é um voxel baseado em códigos. Primeiro, as superfícies de
contato entre cada unidade litológica são criadas. Depois os espaços entre as
superfícies são preenchidos com os blocos do voxel.
Nesta lição você irá criar um voxel litológico baseado nos códigos que estão no
canal Rock da base de dados Geology e irá consultar o arquivo de código de rochas
.csv para colorir as células do voxel.

Para criar um voxel de litologia:


1. No menu Voxel no 3D Viewer, selecione Create Lithology Voxel.
A janela Create Lithology Voxel se abre.
Figura 4.19 Janela Create Lithology Voxel

2. Clique em More.
A janela Create Lithology Voxel se abre para mostrar pontos adicionais.

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Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.20 Janela Expanded Create Lithology Voxel

3. Em Geology channel, selecione Rock [Geology].


O nome do Output voxel será Rock.geosoft_voxel por padrão.
4. Marque a caixa Retail surface grids.
5. Em Cell size, digite 2 e clique em OK.
O voxel de litologia é exibido no 3D Viewer.

Nota: Pode demorar um pouco antes que os resultados sejam exibidos no


3D Viewer.

Figura 4.21 Voxel de Litologia

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Lição 4.3   Criar um Voxel Litológico e Superfície de Contato a partir da Geologia

A seguir, você irá abrir a ferramenta Lithology Unit Selection. Você pode usar essa
ferramenta para exibir informações básicas de estatísticas sobre os dados no
voxel de litologia e transformar a exibição de unidades litologia ligado e desligado.

Para visualizar estatísticas de um voxel litológico


1. Na lista 3D Objects selecione o voxel litológico VOX_rock.
2. Na aba Clipping abaixo clique em Lithology Unit Selection.
A janela Lithology Unit Selection se abre. A coluna Volume (m3) exibe o volume
total de todos os itens (cubos) de dada litologia dentro da atual região XYZ
visível do voxel.
Figura 4.22 Janela Lithology Unit Selection

O Cálculo do volume é baseado no tamanho da célula e na distância da


interpretação escolhida. Não é detalhado o suficiente para ser usado
para os cálculos de recursos ou modelagem.

3. Clique na coluna Selected para ativar ou desativar a exibição das unidades


litológicas no 3D Viewer.
4. Clique em OK.

Criar uma Superfície de Contato


Uma superfície de contato é uma subsuperfície topográfica do topo ou do fundo de
qualquer unidade litológica. Uma superfície de contato é útil para identificação de
dobramentos e pode ser adicionada a um mapa de seção na forma de uma
subsuperfície topográfica. Você não precisa fazer um voxel litológico antes de criar
uma superfície de contato, pois este observa exclusivamente os dados litológicos
ao longo do furo.
Nessa lição, você irá criar uma superfície de contato para representar o topo de
uma zona mineralizada identificada mais cedo como uma unidade litológica Sif.

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Módulo 4: Modelagem Implícita

Para criar uma superfície de contato a partir da geologia:


1. No menu Voxel no 3D Viewer, selecione Create Contact Surface from
Geology.
A janela Create Contact Surface from Geology se abre.
Figura 4.23 Janela Create Contact Surface from Geology

2. Em Geology channel, selecione Rock [Geology].


3. Em Geology unit, selecione Sif.
O arquivo de grid Rock_Sif_top_first.grd (grd) sera gerado com base nas
configurações padrão do Surface usados no topo da primeira camada.
4. Em Colour table, clique em Colour ramp.
A janela Select Colour Ramp se abre.
5. Em Category, selecione monochromatic.
6. Selecione a tabela de cor blue.tbl e clique em OK.
7. Clique em More.
A janela Create Contact Surface from Geology se abre para mostrar pontos
adicionais.

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Lição 4.3   Criar um Voxel Litológico e Superfície de Contato a partir da Geologia

Figura 4.24 Janela Create Contact Surface from Geology More

8. Em Cell size, digite 2 e clique em OK.


9. Em Compositing gap, digite 2.
10. Em Non-contact radius, digite 0.
11. Em Blanking distance, digite 500.
12. Clique em OK.
A superfície de contato é adicionada ao 3D Viewer. Talvez você queira
desativar a exibição de outras camadas para ver a superfície de contato de
forma mais clara.
Figura 4.25 Superfície de contato a partir da geologia

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Módulo 4: Modelagem Implícita

Para criar uma superfície de contato a partir da geologia:


1. Selecione a tabela de cor apropriada e clique em OK.

Nessa lição você:


Criou um Voxel Litológico
Visualizou as estatísticas de um voxel litológico
Criou uma superfície de contato a partir da geologia

214 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 4.4   Extrair Fatias de um Voxel

Lição 4.4 Extrair Fatias de um Voxel

Nessa lição você ira:


Extrair interativamente uma fatia do voxel

Extrair Fatias de um Voxel


Além de cortar voxels a partir da ferramenta Section, você pode interativamente
extrair fatias de voxels em qualquer orientação de seu mapa plano. Um novo
arquivo do Grid Geosoft (.grd) que representa a fatia do voxel será gerado e exibido
automaticamente no 3D Viewer.

Para extrair interativamente um perfil um voxel:


1. Certifique-se de que PlanT_Target.map está aberto.
2. Do menu Add to 3D do 3D Viewer, selecione Grids e, então, Extract Section
(s) from Voxel.
A janela Extract Section(s) from Voxel se abre.
Figura 4.26 Janela Extract Section(s) from Voxel

3. Em Voxel file, selecione Au_Topo_Clip.geosoft_voxel.


4. Em Output grid file, digite Voxel_Slice.
5. Em Section selection, selecione Interactive - from map.
6. Em Grid cell size, digite 5 e clique em OK.
A janela Choose Plan Map to Define Profile se abre.
7. Selecione PlanT_Target.map e clique em Open.
Seu cursor muda para uma cruz.
8. Desenhe uma linha através do mapa plano
Sua fatia do voxel é adicionada ao 3D Viewer.

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Módulo 4: Modelagem Implícita

Figura 4.27 3D Viewer com perfil do voxel

Nessa lição você:


Interativamente extraiu um perfil a partir de um voxel

216 | Geosoft Target www.geosoft.com


Módulo 5: Modelagem Explícita

O Módulo 5 possui Quatro Lições:

Lição 5.1 Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições 218


Lição 5.2 Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção 223
Lição 5.3 Editando Arquivos Geostring 228
Lição 5.4 Conectanto Interpretações (Wireframing) 233

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Módulo 5: Modelagem Explícita

Lição 5.1 Criando um Arquivo Geostring e


Adicionando Feições

Nessa lição você ira:


Criar um arquivo geostring
Adicionar uma feição tipo polígono a um arquivo geostring
Adicionar uma feição tipo polilinha a um arquivo geostring

Modelagem Explícita

Interpretação Geológica e Wireframing


Modelagem Explicíta no Target permite que você construa modelos 3D a partir de
interpretações 2D desenhadas em mapas de seção ou mapas planos:
Criar uma série de mapas com seções horizontais e verticais contendo o dado
para apoiar sua interpretação.
Digitalizar interpretações bidimensionais (2D) em mapas de seção ou mapas
plano.
Abrir as interpretações 2D no 3D Viewer e utilizar o wireframe para conectá-las
de modo a formar volumes e/ou superfícies 3D.
Use as ferramentas de análise para extrair informações de volumes e
superfícies.
Volumes e superfícies podem ser usados como vínculos geológicos em inversões
geofísicas, que é o processo de criação de um modelo 2D ou 3D a partir de dados
geofisicos. Um fator muito importante na inversao geofisica é a não-unicidade: para
cada resposta geofisica observada existem infinitos modelos geológicos que
podem estar causando essa resposta. Muitos desses modelos não serão
geologicamente realistas. Portanto, é muito importante usar o máximo de dados
geológicos possível para restringir a inversão, ou seja, mantê-la dentro de um
intervalo geologicamente razoável de modelos.
Lembre-se das seções de condutividade com as quais você estava trabalhando
nas lições anteriores; esses dados foram derivados da inversão 2D. Se você olhar
as seções, é evidente que há um contraste sub-horizontal de condutividade. Este
contraste possivelmente representa a transição do regolito sobreposto, condutivo
para um embasamento greenstone Arqueano pouco condutivo. Já que o ouro nesta
área está associado ao embasamento Arqueano, é importante saber a
profundidade deste transição. Se você puder interpretar um volume 3D do regolito
nessas seções, você pode usar esses volumes para revisar e melhor restringir o
modelo de susceptibilidade magnética que nós também temos na nossa vista 3D.
Nesta lição você vai usar a modelagem explícita para construir um volume 3D do
regolito a partir das seções de condutividade.

218 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.1   Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições

Arquivos Geostring Geosoft


Geostrings são arquivos de vetores 3D que armazenam interpretações/feições
digitalizadas que foram desenhadas em mapas de seção. Tanto as feições do tipo
polígono quanto as do tipo polilinha podem ser armazenados no mesmo arquivo.
Os arquivos geostring armazenam as seguintes informações:
Localizações XYZ
Sistema de Coordenadas
Atributos das feições, incluindo nomes e simbologia

O sistema de coordenadas para o geostring é automaticamente


configurado baseado no banco de dados selecionado.

As ferramentas geostring estão disponíveis na barra de ferramentas Geostring,


exibida abaixo da barra de ferramentas Navegation na janela do mapa, e você pode
usá-las para criar um arquivo geostring, digitalizar interpretações, gerenciar o
geostring e editar os vértices em um arquivo geostring.
A barra de ferramentas fica ativa quando um Geostring é adicionado ao mapa. A
barra de ferramentas é exibida dentro da janela do mapa quando você cria um
geostring ou abre um existente a partir de um dos seguintes menus: Map Tools,
Section Tools ou DH-Plot.
Figura 5.1 Barra Geostrings Tool exibida no mapa Mt_Palmer_Conductivity_L1.map

Para criar um arquivo geostring:


1. Feche a janela 3D Viewer e
2. Certifique-se de que a base de dados Target_Collar.gdb é a base de dados
atual.
3. Do menu DH-Plot, selecione New Geostring.
A janela New Geostring for Geological Feature Interpretations se abre.

www.geosoft.com Geosoft Target | 219


Módulo 5: Modelagem Explícita

Figura 5.2 Janela New Geostring for Geological Feature Interpretations

4. Em Output geostring name, digite Palmer_interp.


5. Clique no botão Coordinate System.
A janela Coordinate System se abre.
Figura 5.3 Janela Coordinate System

6. Clique em Copy from.


A janela Copy Coordinate System From se abre.
Figura 5.4 Janela Copy Coordinate System From

7. Em File type, selecione Grid.


8. Em File name, clique no botão Browse, busque pelas pastas Geophysics e
Gravity, selecione o arquivo NPRA FAA 5km.grd e clique em Open.
9. Clique em OK.

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Lição 5.1   Criando um Arquivo Geostring e Adicionando Feições

As informações em Coordinate System são atualizadas de acordo com o grid


selecionado.
10. Clique em OK.

Para adicionar uma pollinha à um arquivo geostring:


1. Na direita da caixa Feature to Digitize, clique no botão Add new feature.
A janela Add Feature se abre.
Figura 5.5 Janela Add Feature

2. Em Name, entre Top_Iron.


3. Em Digitization type, selecione Polyline.
4. Clique no botão Appearance.
A janela Line Attributes se abre.
Figura 5.6 Janela Line Attributes

5. Em Colour, selecione orange e clique OK.


6. Em Description, entre Top of iron formation e click Add.
Top_Iron é adicionada à lista de Features to digitize.

Para adicionar uma feição de polígono à um arquivo geostring:


1. À direita da caixa Features do digitize, clique no botão Add new feature ( ).
A janela Add Feature se abre.

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Módulo 5: Modelagem Explícita

Figura 5.7 Janela Add Feature

2. Em Name, entre Alluvium.


O tipo de digitalização (Digitization type) é Polygon por padrão.
3. Clique nos botões Appearance e mude as cores de Edge e Fill para azul.
4. Em Description, entre com Depositional layer e clique em Add.
O Alluvium é adicionado à lista Festures para digitalização.
5. Clique em OK.

Você pode gerenciar as suas feições clicando no botão Manage Geostring (


) na barra de ferramentas Geostrings. Você também pode importar
recursos de outro arquivo GeoString.

Nessa lição você:


Criou um arquivo geostring
Adicionou uma feição tipo polígono a um arquivo geostring
Adicionou uma feição tipo polilinha a um arquivo geostring

222 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.2   Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção

Lição 5.2 Digitalizando Interpretações em Mapas


de Seção

Nessa lição você ira:


Digitalizar interpretações do tipo polilinha em mapas de seção
Digitalizar interpretações do tipo polígono em mapas de seção

Snapping
O Snapping pode fazer a digitalização mais eficiente e precisa. Se a função
snapping estiver ativa ao digitalizar uma interpretação em um mapa de seção, um
círculo vermelho irá aparecer ao lindo da ponta do cursor quando ela estiver dentro
dos 10x10 pixels do item de Snap To especificado. Os seguintes quadros
descrevem três opções de snapping e círculos de cores:
Tabela 5.1 Opções de Snapping

Snapping Circle
Snap To Option Descrição
Colour

True Drillhole O cursor se encaixará na verdadeira Rosa


Locations localização X, Y, Z ao longo do traço
(Verdadeira sondagem do intervalo ou ponto no
Localização de banco de dados dos furos
Furos de especificado.
Sondagem)

(Projected Map O cursor irá ajustar a localização de Vermelho


Groups) Grupos X, Y, Z do grupo de mapa específico
de mapas projetado no centro do plano de
projetados seção.

Geostring O cursor irá ajustar a localização de A coloração


Features X, Y, Z da função geostring ficará laranja
(Feições específica. Interpretações de quando estiver
Geostring) polígono e polilinha podem se fazendo o
encaixar com outras interpretações snapping à um
de polígono de e polilinha inclusive vértice e
para polígonos de e polilinhas de vermelho
mesma função. quando estiver
fazendo o
snapping à uma
borda

Para digitalizar feições de uma polílinha geológica em um mapa de seção:


1. No menu Map, selecione Open Map.
2. Selecione S6531260N, S6531285N, S6531310N, S6531331N, e S6531339N
depois clique em Open.
3. Traga o mapa S6531260N para a frente e exiba a Target_Litho_composite.gdb
ao lado. Clique em qualquer célula do canal Rock.

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Módulo 5: Modelagem Explícita

4. Da lista Feature na barra de ferramentas Geostrings, selecione Top_iron.


5. Clique em Digitize Interpretations.
6. Clique no botão Toggle Snapping.
7. Na lista Snap To, selecione litho_composite dentro de True Drillhole
Locations.
8. Passe o cursor sobre a digitalização de diferentes códigos de rochas ao longo
do traço da seção.
Note como a célula destacada no canal Rock no banco de dados litho_
composite é atualizada dinamicamente. Se o cursor snap ficar parado por um
momento, você verá a seguinte informação relatada em uma dica de
ferramenta:
A identificação do furo (Hole ID) e banco de dados o qual será feito a
conexão (Snap To).
A distância a partir do plano central da seção.
A verdadeira localização X, Y, Z.
9. Digitalize uma polilinha ao longo do topo da formação iron.
Esse é o padrão de rochas rojo ao longo do traço do furo de sondagem e o
código Rock é Sif.
10. Para finalizar a polilinha, clique com o botão direito do mouse e selecione
Done.
Figura 5.8 Banco de dados Litho_composite e seção S6531260N

11. Repita esse processo de digitalização de um polilinha do topo da formação de


ferro no seguintes mapas de seções:
S6531285N
S6531310N
S6531331N

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Lição 5.2   Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção

Figura 5.9 Interpretações do Top_iron no mapa de seção

Enquanto estiver digitalizando, você pode usar as opções Undo/Redo a


partir do menu ou use as teclas de atalho Ctrl+Z ou Ctrl+Y,
respectivamente.

Para deslocar e ampliar enquanto estiver digitalizando, clique com o


botão direito no mapa e selecione a opção do menu em contexto.

Não faça um duplo clique para finalizar a polilinha ou polígono pois


criará dois vértices na mesma localização ou bem próximas.

Digitalizar mais pontos irá criar interpretações mais suaves que


também irão criar superfícies wireframe mais suaves.

Digitalizar feições geológicas do tipo polígono em um mapa de seção:


1. No Project Explorer, certifique-se de que a árvore Maps está expandida.
2. Dê um clique duplo em S6531260N.map para torná-lo o mapa ativo.
3. Da lista Feature na barra de ferramentas Geostrings, selecione Alluvium.
4. Clique em Digitize Interpretations ( ) na barra de ferramentas Geostrings.
5. Clique no botão Toggle Snapping.
6. Da lista Snap To, selecione DhRockCode_Geology_Rock na seção
Projected Map Groups.
Quando você passa o cursor de digitalização sobre as diferentes partes do
mapa de seção, observe como ele muda quando está próximo dos intervalos
from-to dos Rock Patterns. Se o cursor snap ficar parado por um momento,
você verá a seguinte informação relatada em uma dica de ferramenta:

O grupo do mapa ao qual o cursor está fazendo o snapping

www.geosoft.com Geosoft Target | 225


Módulo 5: Modelagem Explícita

A posição X, Y, Z (ao longo do plano central da seção)

7. Digitalize um polígono para a camada alluvium (o padrão de rocha azul


marcado com código de rocha Ca logo abaixo das localizações), conectando a
parte superior e a parte inferior desta camada.
8. Para fechar o polígono, clique com o botão direito e selecione Done.
Figura 5.10 Polígonos de interpretação Alluvium e Top_Iron no S6531260N.map

9. Repita este processo digitalizando o polígono an alluvium nos seguintes mapas


de seção:
S6531285N.map
S6531310N.map
S6531331N.map
S6531339N.map
Figura 5.11 Polígono de interpretação Alluvium e polilinha de interpretação Top_Iron nos mapas
de seção.

226 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.2   Digitalizando Interpretações em Mapas de Seção

Se você recriar o mapa de seção ou replotar os furos no mapa de


seção, as interpretações no arquivo geostring permanecerão visíveis
no mapa.

Nessa lição você:


Digitalizou interpretações de polígono em mapas de seção

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Módulo 5: Modelagem Explícita

Lição 5.3 Editando Arquivos Geostring

Nessa lição você ira:


Mudar a cor de uma feição em um geostring
Adicionar uma feição a um geostring
Digitalizar uma interpretação do tipo polilinha.
Apagar uma interpretação em um mapa de seção
Apagar uma feição em um geostring
Visualizar um resumo das interpretações em mapas de seção
Visualizar as interpretaçoes no 3D Viewer (Visualizador 3D)

Editar Interpretações de Geostring


As ferramentas Manage Geostring e Interpretations Properties na barra de
ferramentas Geostrings permitem que você edite seu arquivo geostring e todos os
atributos e interpretações associados. Use essas ferramentas, você pode
adicionar ou apagar interpretações ou mudar as propriedades de uma interpretação
depois da mesma ser digitalizada. Com a ferramenta Manage Geostring, você
tambem pode importar interpretações de um outro geostring que foi digitalizado no
mesmo projeto de sondagem, por outro usuário ou em outro espaço de trabalho.

Para mudar a cor de um recurso:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Manage Geostring.
A janela Manage Geostring se abre.

2. Selecione Top_iron e clique no botão Edit selected feature ( ).


A janela Edit Feature se abre.
3. Clique dentro da caixa de cor Fill e selecione vermelho da palheta de cores.
4. Clique em OK na palheta de cores.
5. Clique dentro da caixa de cor Edge e selecione vermelho da palheta de cores.
6. Clique em OK na palheta de cores.
7. Na janela Edit Feature, clique em Save.
8. Na janela Manage Geostring, clique em OK.
A cor da interpretação Top_iron se atualiza automaticamente nos mapas de
seção.
A seguir você irá adicionar uma nova classe de interpretação para o geostring.

Para adicionar outra feição ao arquivo Geostring:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Manage Geostring.
2. Clique no botão Add new feature.
A janela Add Feature se abre.
3. Em Name, digite temp.

228 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.3   Editando Arquivos Geostring

4. Em Digitization type, selecione Polyline.


5. Troque a cor para azul.
6. Clique em Add.
7. Clique em OK.
A seguir, você irá digitalizar uma interpretação do tipo polilinha no mapa
S6531285N.map.

Para digitalizar uma polilinha em um mapa de seção:


1. No Project Explorer, clique no mapa S6531285N.map para torná-lo seu mapa
atual de seção.
2. Na Barra de Ferramentas Geostrings, defina a Feature como temp.
3. Na lista Snap To, selecione Geology abaixo de True Drillhole Locations.
4. Clique em Digitize Interpretations.
5. Digitalize uma polilinha ao longo da parte superior do primeiro padrão de rocha
verde (esse é o código de rocha "M").
6. Para finalizar a polilinha, clique com o botão direito e selecione Done.
A seguir você irá apagar a polilinha que você digitalizou no mapa de seção.

Para apagar uma interpretação:


1. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Select Interpretations (
).
2. Clique para selecionar a interpretação de polilinha azul.
Uma vez selecionada, ela será delimitada por uma borda azul.
3. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Delete Selected
Interpretation(s) ( ).

Você pode selecionar várias interpretações clicando a tecla Ctrl no seu


teclado.

Em seguida, você vai apagar o recurso temporário do geodatabase.

4. Na barra de ferramenas Geostring, clique no botão Select Interpretations (


).
5. Clique para selecionar a interpretação a ser apagada.
Uma vez selecionada, ela será delimitada por uma borda azul.
6. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Delete Selected
Interpretation(s) ( ).
A sua interpretação será apagada da Geostring.

Para apagar uma feição a partir do arquivo Geostring:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Manage Geostring ( ).
2. Da lista Features to digitize, selecione temp.

www.geosoft.com Geosoft Target | 229


Módulo 5: Modelagem Explícita

3. Clique no botão Delete selected feature ( ) e, então, Yes.


4. Clique em OK. A feature "temp" será deletado do arquivo Geostring.

Não é necessário excluir interpretações de uma feição antes de exclui-


la. Isso só foi realizado para que você aprenda a executar essas duas
tarefas.

A seguir, você visualizará a tabela Geostring para ver o resumo das interpretações
digitalizadas em cada mapa de seção.

Para visualizar a Tabela Geostring:


1. Na barra de ferramentas Geostring, clique no botão Geostring Table ( ).
A tabela Geostring se abre.
2. Clique em Close.

Depois de selecionar um mapa de seção, você pode clicar no botão


Delete para apagar todas as interpretações na seção selecionada.
Todas as interpretações para todas as caracteristicas são apagadas a
partir do geostring e essa ação não pode ser desfeita.

Se você vir uma linha no quadro destacado em rosa, isso indica que o
mapa de seção não pôde ser encontrado por que ele foi ou movido ou
renomeado. Selecione a linha e clique no botão Find Missing Map para
procurar e selecionar o mapa faltante.

Caso você digitalize uma interpretação no mapa de seção mas perceba que ela foi
adicionada com uma feição errada, você pode transferir a interpretação para a
função correta.

Para mudar as propriedades de uma interpretação:


1. Na barra de ferramentas Geostrings, clique em Select Interpretations.
2. Clique para selecionar um shape interpretado no mapa de seção.
Uma vez selecionado, ele será delimitado por uma borda azul.
3. Na Barra Geostrings Tools, clique em Interpretation Properties.
4. Selecione Feature para a interpretação e clique Save.
Agora você verá o arquivo geostring interpretado no 3D Viewer.

Para visualizar o geostring no 3D Viewer:


1. Do menu Map, abre o 3D.map.
2. Na barra de ferramentas Map Manager, clique no botão Open 3D Viewer.
O 3D Viewer abre, exibindo o .
3. Do menu Add to 3D, selecione Geostring.
4. Em Geostring File, procure e selecione Palmer_interp.geosoft_string e
clique em OK.
Suas interpretações de seção são exibidas no 3D Viewer.

230 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.3   Editando Arquivos Geostring

Figura 5.12 Geostring Palmer_interp na lista do 3D Viewer

No 3D Magager, o arquivo geostring está listado como o nó principal em


3D Objects. Dentro do item geostring, as seções que têm interpretações para a
feição são listadas.
Figura 5.13 Geostring na lista do 3D Viewer

Você pode desativar a visualização de alguns dos outros grupos de


mapas para te ajudar a ver o arquivo Geostring mais claramente.

Visualizar o geostring ao lado de outros dados talvez ajude a indicar


quais interpretações requerem edição. Modificações nas interpretações
são feitas no mapa de seção no GeoString serão atualizadas
automaticamente no 3D Viewer.

Nessa lição você:


Mudou a cor de uma feição em um geostring
Adicionou uma feição a um geostring
Digitalizou uma interpretação do tipo polilinha
Apagou uma interpretação em um mapa de seção

www.geosoft.com Geosoft Target | 231


Módulo 5: Modelagem Explícita

Apagou uma feição em um geostring


Visualizaou um resumo das interpretações em mapas de seção
Visualizou o geostring no 3D Viewer

232 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.4   Conectanto Interpretações (Wireframing)

Lição 5.4 Conectanto Interpretações (Wireframing)

Nessa lição você ira:


Iniciar uma sessão wireframing
Conectar polígonos para formar uma superfície wireframe fechada
Conectar polígonos para formar uma superfície wireframe fechada
Adicionar finais às superfícies fechadas
Salvar uma superfície em um arquivo de geosuperfície
Visualizar a área e o volume total de uma superfície
Encerrar uma sessão wireframing

Wireframing
Wireframing é um processo de junção de interpretações 2D para o formato de
superfícies 3D. No Target este processo é simples, eficiente e intuitivo. Depois de
iniciar uma seção de wireframing, clique nas interpretações no 3D Viewer para
formar o wireframe. Todas as ferramentas necessárias podem ser encontradas no
Wireframing Tools, que só é exibido enquanto a seção wireframing estiver em
progresso.

Para começar uma seção wireframing:


1. No menu Wireframe, selecione Start Wireframing.
A janela Start Wireframing se abre.
Figura 5.14 Janela Start Wireframing

2. Em Geostring to wireframe, selecione Palmer_interp.


3. Em Feature to wireframe, selecione Top_iron.
4. Clique em OK.
As ferramentas Wireframing são exibidas no lado direito do 3D Viewer; note
que você está no Modo Wireframing. Os polígonos de interpretação top_iron
são limitados em amarelo.

www.geosoft.com Geosoft Target | 233


Módulo 5: Modelagem Explícita

Figura 5.15 3D Viewer exibindo o Wireframing Tools

Para criar uma superfície aberta usando as polilinhas do wireframing:


1. Clique em uma polilinha no modelo 3D.
A polilinha selecionada será delimitada por uma borda azul.
2. Clique em uma polilinha adjacente para que o wireframe atue na primeira linha
que você selecionou.
Você agora possui o começo de uma superfície wireframe.
3. Continue selecionando o restante das polilinhas para adicioná-las à superfície.

Corpos e superfícies Wireframe são automaticamente atribuídos à


mesma cor da interpretação . Você pode, opcionalmente, alterar a cor
do wireframe criado a partir de uma feição ativa.

Para criar uma superfície fechada usando polígono no wireframing:


1. No painel Wireframing Tools, mude de Active feature para Alluvium.
2. No 3D Viewer, clique para selecionar o polígono mais próximo a você na vista
3D.
O polígono selecionado é limitado por uma borda em cor ciano.
3. Clique no polígono adjacente.
Agora você tem o início de um corpo wireframe. Ambas extremidades são
unidas em azul significando que você pode continuar adicionando o wireframe a
qualquer um dos lados.
4. Continue selecionando os polígonos restantes para adicioná-los ao corpo
wireframe.

Se você tiver interpretações que pertencem à mesma interpretação ativa,


mas que precisa ser tratado como um wireframe diferente, clique no botão
Add New Wireframe Body. Por exemplo, o mesmo tipo de rocha pode
ocorrer em duas áreas separadas (separadas por uma falha) ou bifurcação.

234 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.4   Conectanto Interpretações (Wireframing)

5. Para adicionar extremidades para fechar o corpo wireframe, clique no botão


Create Wireframe Ends ( ) no painel Wireframing Tools.
As duas bordas são limitadas em amarelo - você pode escolher entre as opções
de borda Flat (Reta), Conical (Cônica) ou Rounded (Arredondada) para fechar o
corpo.
6. Clique nas duas bordas para fechar o corpo. As duas bordas agora estão
limitadas em preto.
Figura 5.16 Corpo wireframe com as bordas fechadas no 3D Viewer

Enquanto você está fazendo o wireframe, você pode usar os botões de


Undo/Redo no painel Wireframing Tools ou usar os atalhos do teclado
Ctrl+Z e Ctrl+Y, respectivamente.

Geosurfaces
Geosurfaces (ou geosuperfícies) são arquivos vetoriais 3D que guardam os
resultados do wireframing ou da criação de isosurfaces (ou isosuperfícies). Os
arquivos podem ser salvos e compartilhados com outros, além de serem usados
em expressões matemáticas com Voxel e na construção de vínculos para o VOXI.
Geosurfaces armazenam as seguintes informações:
Localizações XYZ
Sistema de Coordenadas
Atributos incluindo nomes e cores das feições
O sistema de coordenada da geosuperfície (arquivo geosurface) é
automaticamente definido com base no geostring usado para criar o wireframe.
Isosuperfícies, criadas a partir do voxel, também são armazenadas em arquivos
geosurface.

Para salvar os wireframes como um arquivo geosurface:


1. No painel Wireframing Tools, clique no botão Save Wireframes as
Geosurface File ( ).

www.geosoft.com Geosoft Target | 235


Módulo 5: Modelagem Explícita

2. Em File name, digite palmer e clique em Save.


A superfície Alluvium é adicionada à árvore 3D Objects.
3. Abaixo de Wireframing Tools mude o Active Feature para Top_iron.
4. Clique em Save Wireframe as a Geosurface File.
5. Selecione o arquivo palmer.geosoft_surface e clique em Save.
A superfície Top_Iron é adicionada à mesma geosurperfície e é adicionada à
lista 3D Objects.
Figura 5.17 Geosurfaces Palmer e Top_iron na lista em árvore do 3D Viewer

A seguir você irá visualizar a Área Total da Superfície para a superfície Top_iron e
o Volume Total para a superfície Alluvium.

Para visualizar o Superfície Total para a superfície Top_iron:


1. Em 3D Objects tree, selecione a superfície Top_iron.
2. Clique em Properties na aba Attributes.
A janela Geosurface Properties se abre.
Informações sobre essa superfície, incluindo a Área Total, são fornecidas. A
transparência, renderização e cor podem ser mudados para alternar como a
superfície é exibida.

Para visualizar a Área e Volume Total para a superfície Alluvium:


1. Na lista de 3D Objects , selecione a superfície Alluvium.
2. Clique em Properties na aba Attributes.
A janela Geosurface Properties se abre.
Informações sobre essa superfície, incluindo a Área Total e Volume Total são
fornecidas.
3. Clique em Close.

Para encerrar o wireframing:


Do menu Wireframe no 3D Viewer, clique em Stop Wireframing.
As ferramentas Wireframing são removidas do 3D Viewer.

236 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 5.4   Conectanto Interpretações (Wireframing)

Nessa lição você:


Iniciou uma sessão wireframing
Conectou polilinhas para formar uma superfície wireframe aberta
Conectou polígonos para formar uma superfície wireframe fechada
Adicionou finais às superfícies fechadas
Salvou uma superfície em um arquivo de geosurface
Visualizou a área e o volume total de uma superfície
Encerrou uma sessão wireframing

www.geosoft.com Geosoft Target | 237


Módulo 5: Modelagem Explícita

238 | Geosoft Target www.geosoft.com


Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

O Módulo 6 possui Duas Lições:

Lição 6.1 Integrar Dados 2D e 3D em Mapas 240


Lição 6.2 Trabalhar com os Arquivos Geosoft 3DV 247

www.geosoft.com Geosoft Target | 239


Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Lição 6.1 Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Nessa lição você ira:


Plotar um perfil de um voxel em uma mapa de seção.
Plotar uma superfície de contato em um mapa de seção
Importar isosuperfícies para um mapa de seção
Importar grids de seções empilhadas para uma Vista 3D

Replotar Furos em Plano ou Seção Existente


A opção Replot Holes on Existing Plan or Section permite que você replote furos de
sondagem no mapa Plano ou de Seção atual.
Com essas opções você pode gerar novamente seu atual mapa plano ou de seção,
basta plotar de novo os furos, sem eliminar quaisquer grupos que possam ser
adicionados, tais como interpretações, imagens ou grids.

Para replotar furos e plotar perfis do voxel no mapa de seção:


1. Abra o mapa de seção S6531331N.map no qual você trabalhou mais cedo.
Esse mapa também exibe suas interpretações de seção.

Você pode usar o Explorador de Projetos para rapidamente localizar o


seu mapa de seção.
Abra o geostring Palmer_interp da lição anterior (DH-Plot -> Open
Geostring) para exibir a polilinha e o polígono na sua seção.

2. No menu DH-Plot, selecione Replot Holes on Existing Plan or Section.


A janela Replot Section: Hole Parameters se abre.
Figura 6.1 Janela Replot Section: Hole Parameters

3. Clique na aba Slices e selecione a opção Plot voxel slice.


4. Em File name no Voxel, clique no botão Browse e abra o arquivo Au_Topo_
Clip.geosoft_voxel.

240 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 6.1   Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

5. Clique em OK.
O perfil do voxel é salvo no seu arquivo do grid e é plotado no seu mapa de
seção. Você pode ajustar a transparência da grid para ver as outras camadas
melhor.
Figura 6.2 Mapa de seção com perfil do voxel

Você irá agora plotar uma superfície de contato representando o topo da unidade
Sif no mapa de seção.

Para plotar uma superfície de contato no mapa de seção:


1. No menu DH-Plot, selecione Replot Holes on Existing Plan or Section.
A janela Replot Section: Hole Parameters se abre.
2. Clique na aba Topography.
3. Para a segunda linha Grid or model file, clique em Browse.
A janela Select File Type se abre.
Figura 6.3 Janela Select File Type

4. Certifique-se que Gridded topography (GRD, DEM) está selecionado e


clique em OK.
A janela Select topography grid se abre.
5. Selecione Rock_Sif_top_first.GRD e clique em Open.
6. Clique na caixa Line Style.
A janela Line Attributes se abre.

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Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Figura 6.4 Janela Line Attributes

7. Em Thickness (mm), digite 1.


8. Em Colour, selecione azul e clique em OK.
9. Clique em OK.
A superfície de contato Sif é plotada no mapa de seção. Você talvez queira
ajustar a transparência do perfil do voxel. Note que a diferença entre o top_iron
digitalizado e o perfil do grid interpolado.
Figura 6.5 Camada Topography e superfície de contato plotados no mapa de seção.

Agora você irá importar as isosuperfícies de corpos mineralizados que você criou
na "Criar Isosuperfícies" on page203 e exibi-las no seu mapa de seção. As
isosuperfícies serão exibidas em fatias. Você será capaz de ver onde elas se
cruzam no centro, frente e atrás da fatia da seção. Você primeiro irá adicioná-las ao
mapa de seção, depois você irá adicioná-las ao mapa plano-seção.

242 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 6.1   Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Para importar uma isosuperfície para um mapa de seção:


1. No Map Manager, selecione a vista Section.
2. No menu Map, selecione Import, e depois AutoCAD DXF File.
A janela Import 2D AutoCAD DXF File(s) se abre.
Figura 6.6 Janela Import 2D AutoCAD DXF File(s)

3. Em Input DXF file(s), clique no botão Browse e abra o Au_Orebodies.dxf.


Por padrão as layers serão plotadas para grupos separados e manterão suas
cores.
O Sistema de coordenadas é apresentado como desconhecido no momento.
4. Clique em Modify.
A janela Coordinate System se abre.
5. Em Coordinate system, clique em Projected (x,y).
6. Na lista Datum selecione GDA94.
O datum local passa do padrão (WGS84) para [GDA94] (1 m) Australia - on
shore.
7. Na lista Projection method, selecione Map Grid of Australia zone 50 e
clique em OK.
8. Clique em OK.
Você talvez deseje desativar a exibição de outras camadas para ver as
isosuperfícies.

www.geosoft.com Geosoft Target | 243


Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Figura 6.7 Isosuperfícies plotadas em um mapa de seção

Agora você irá importar as isosuperfícies de corpos mineralizados que você criou
na "Criar Isosuperfícies" on page203 e exibi-las no mapa plano dentro do seu mapa
de seção.

Para importar uma isosuperfície para uma seção de mapa plano:


1. No Map Manager, selecione a vista Data.
2. No menu Map, selecione Import e depois AutoCAD DXF File.
A janela Import 2D AutoCAD DXF File(s) se abre. O arquivo Au Orebodies.dxf
já deve estar selecionado.
Por padrão as layers serão plotadas para grupos separados e manterão suas
cores.
3. Clique em OK.

Você também pode adicionar fatias de arquivos vetoriais para planos,


seções, seções empilhadas e diagramas de cerca selecionando o DXF,
Shapefile ou geosuperfície na aba Slices nos parâmetros
correspondentes na janela Parameters plotting.

244 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 6.1   Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Figura 6.8 Isosuperfícies plotadas em mapa plano no mapa de seção

Para importar grids de seções empilhadas:


1. Do menu Map ou do Project Explorer, abra o 3D.map.
2. Na barra de ferramentas Map Manager, clique no botão Open 3D Viewer.
3. Do menu Add to 3D no 3D Viewer, selecione Grids e, então, Display Plan or
Section Grid(s).
A janela Add Plan or Section Grid(s) to 3D se abre.
4. Em Colour/Image grid(s), clique no botão Browse.
5. Deixe a tecla Ctrl pressionada e selecione os seguintes grids:
stk6531284n_target_Au_0
stk6531284n_target_Au_1
6. Clique em OK.
Os grids de seções emplilhadas são exibidas no 3D Viewer.

www.geosoft.com Geosoft Target | 245


Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Figura 6.9 3D Viewer com grids de seções emplilhadas.

Nessa lição você:


Plotou um perfil de voxel em um mapa de seção
Plotou uma superfície de contato em um mapa de seção
Importou isosuperfícies para um mapa de seção
Importou grids de seções empilhadas para uma Vista 3D

246 | Geosoft Target www.geosoft.com


Lição 6.2   Trabalhar com os Arquivos Geosoft 3DV

Lição 6.2 Trabalhar com os Arquivos Geosoft 3DV

Nessa lição você ira:


Exportar uma Vista 3D para um arquivo 3DV
Importar um arquivo 3DV para um Mapa

Compartilhando dados de uma Vista 3D: o arquivo 3DV


Exportar um 3D View como arquivo 3DV cria um arquivo *.geosoft_3dv que une
todos os dados listados na seção do 3D Viewer. As opções de exibição (i.e., zoom,
rotação, quais layers estão ativas ou inativas, transparência, cores, etc.) também
serão representadas no arquivo 3DV. Essa é uma maneira fácil de criar um único
arquivo com todos os dados no 3D View para que você possa mover a View e
conjuntos de dados para outra pasta ou compartilhar a View e dados com um
colega para colaborar em um projeto 3D.
Conjuntos de dados vetoriais (como Geosurfaces) podem ser exportados para um
arquivo AutoCAD DXF 3D, que é um formato de arquivo quase universalmente
reconhecido dentro do nosso e de outros softwares geocientíficos com
capacidades 3D.

Para exportar um 3D View para um arquivo 3DV:


1. No menu Export do 3D Viewer selecione Geosoft 3DV File.
A janela Export 3D View to Geosoft 3DV File se abre.
2. Em Output 3DV name, use Target.
3. Clique em OK.

Importar um arquivo 3DV para um Mapa


Importar um arquivo 3DV extrai o conteúdo armazenado no arquivo (voxels, grids,
geostrings, geosuperfícies) para a pasta do projeto. Antes que os arquivos de
dados sejam extraídos, se a importação detectar que existem arquivos com o
mesmo nome na pasta do projeto que são idênticas às contidas no 3DV, você será
solicitado para substituir os arquivos existentes. Se você não reescrever os
arquivos, a visualização em 3D ainda será exibida, mas os arquivos permanecem
agrupados no mapa importado e não serão extraídos para a pasta do projeto.

Para importar um arquivo 3DV:


1. No menu 3D selecione Imports e depois Import Geosoft 3DV File.
2. Em 3DV file, selecione o arquivo Target.geosoft_3dv.
3. Próximo à Map name, clique no botão Browse .
4. Crie uma nova pasta chamada palmer_3DV e dê duplo clique nela.
5. Clique Save.
6. Clique em OK.

www.geosoft.com Geosoft Target | 247


Módulo 6: Integrar Dados 2D e 3D em Mapas

Target.map é criado. Ele exibe o 3DV que você exportou com os mesmos
conjuntos de dados de e opções de exibição que foram definidas antes da
exportação. Se você olhar na pasta Geosoft Training Data\palmer_3DV, você
verá o conteúdo desempacotado do arquivo na pasta do seu projeto.

Nessa lição você:


Exportou uma Vista 3D para um arquivo 3DV
Importou um arquivo 3DV para um Mapa

248 | Geosoft Target www.geosoft.com

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