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Manual do Curso
O software descrito nesse manual foi fornecido sobre licença a só poderá ser usado ou copiado se de
acordo com os termos da licença.
Data de lançamento do manual:quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Por favor enviar seus comentarios e questões para info@geosoft.com
© 2016 Geosoft Inc. Todos os direitos reservados A Geosoft é uma marca registrada e o Oasis montaj é
uma marca registrada da Geosoft Inc. Os nomes de outras marcas e produtos mencionados neste
manual são propriedades dos respectivos donos das marcas. Nenhuma parte dessa publicação deve
ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitido de qualquer maneira, ou por
quaisquer meios, sejam eles, eletrônicos, mecânicos, fotocópias, leitura sem o consentimento da
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O software descrito nesse manual foi fornecido sobre licença a só poderá ser usado ou copiado se de
acordo com os termos da licença. TARI.cm.2016.10
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Sumário
Sumário i
Introdução: Target 1
Módulo 1: Mapeando Dados de Superfície 3
Lição 1.1 Criar um Projeto e Importar Dados 4
Project Explorer 5
Lição 1.2 Definir o Sistema de Coordenadas 16
Para editar a exibição de um canal: 20
Lição 1.3 Trabalhando com Ferramentas de Base de Dados 24
Trocando linhas 38
Escala de Perfil 38
Direção do Eixo 39
Para criar um canal de distância: 40
Para exibir o canal de distância: 41
Para exibir o canal de distância: 41
Lição 1.4 Criar um Mapa 44
Lição 1.5 Criar Contornos 67
Lição 1.6 Usar Ferramentas CAD 73
Lição 1.7 Interpolando dados 76
Módulo 2: Gerenciar Dados de Sondagem 93
Lição 2.1 Criar um Projeto de Furo de Sondagem e Importar Dados 94
Lição 2.2 Usar ferramentas Target QA/QC 107
Lição 2.3 Criar Bases de Dados Compostas 112
Lição 2.4 Usar as Ferramentas de Gerenciamento de Dados de Furo de
Sondagem 118
Módulo 3: Mapeando Dados de Furos de Sondagem 127
Lição 3.1 Selecionar Furos de Sondagem 128
Lição 3.2 Criar um Mapa Plano 131
Lição 3.3 Criar um Mapa de Seção 139
Lição 3.4 Criar um Mapa de Seção Empilhado 159
Lição 3.5 Criar um Diagrama de Cerca 164
Lição 3.6 Criar um Relatório de Sondagem (Striplog) 168
Lição 3.7 Criar um Mapa 3D 184
Módulo 4: Modelagem Implícita 195
Lição 4.1 Criar Voxels 196
Lição 4.2 Criar Isosuperfícies 203
Target
Construído com base no software líder na industria Oasis montaj®, o Target™ é
um sotfware essencial de exploração que simplifica o processamento e
visualização de furos de sondagem de subsuperfície e seus dados, permitindo um
melhor gerenciamento de seus projetos, desde o planejamento inicial até a etapa
de avaliação. Com o Target, você pode criar e recriar seções em minutos,
processar vários furos de sondagem de uma só vez, e gerar mapas de qualidade
profissional integrando informações geofísicas, geoquímicas e geológicas.
Cada módulo deste livro contém uma série de lições o que irão lhe permitir trabalhar
com o software e o conjunto de dados oferecido. As lições possuem introduções
breves, seguidas de tarefas e procedimentos com etapas enumeradas.
Os seguintes módulos estão inclusos neste curso:
Módulo 1 - Mapeamento de Dados de Superfície
Módulo 2 - Gerenciamento de Dados de Furo de Sondagem
Módulo 3 - Mapeamento de Dados de Furo de Sondagem
Module 4 - Modelagem Implicita
Module 5 - Modelagem Explícita
Module 6 - Integrando dados 2D e 3D em Mapas
Dados do Curso
Os dados usados nesse curso estão contidos em uma pasta chamada Geosoft
Training Data. Por favor copie a pasta inteira com os dados para o seu drive C:\ ou
para outro hard drive aonde você deseja usar que tenha pelo menos 200MB de
espaço disponível.
Criar um Projeto
Trabalhar no Target requer um projeto aberto. Um projeto Target engloba cada item
no seu projeto de trabalho desde arquivos de dados (banco de dados, mapas, grids
e ), ferramentas usadas, até configurações do projeto incluindo os menus que você
exibiu esteja você trabalhando em um mapa ou perfil, e no estado no qual você
deixou da última vez que você usou. Projetos Geosoft são salvos como arquivos
(*.gpf).
O projeto também controla seu diretório de trabalho. Se você abrir um projeto
existente em um diretório, o sistema assume que todos os seus arquivos de
projetos estão localizados no mesmo diretório. Para otimizar seu trabalho, e ao
mesmo tempo mantê-lo organizado, é recomendável salvar o arquivo de projeto no
mesmo diretório que os outros arquivos que você deseja usar. Cada projeto deve
ter seu próprio arquivo Geosoft Project (*.gpf).
» Criar um projeto
1. No menu File, selecione Project e depois New.
A janela New Project se abrirá.
2. Localize a pasta Geosoft Training Data.
3. Em File name, digite Surface Mapping.gpf e clique em Save.
O seu projeto se abre e vários menus são adicionados à janela do Target.
Este manual se refere ao Target, mas também pode ser utilizado por
aqueles usando o Oasis montaj com a extensão Drillhole Plotting; neste
caso, você vai precisar carregar o menu Target selecionando a opção
Project Explorer
O Project Explorer é, essencialmente, uma ferramenta de gerenciamento de dados
e projetos, que permite que você faça o seguinte:
Adicionar novos dados ao seu projeto.
Editar nomes de arquivos de dados.
Remover dados do seu projeto, ou diretamente da pasta de fonte de dados.
Visualizar e editar as propriedades de um conjunto de dados.
Criar, visualizar e editar metadados para um conjunto de dados.
Gerenciar os menus que são exibidos no ambiente de trabalho do projeto.
Rodar Executáveis Geosoft (GXs) individuais e gravar scripts.
Acessar ferramentas especializadas (p.e. ferramentas de plot e análise) que
estão disponíveis em algumas extensões do Oasis montaj.
A ferramenta Project Explorer pode ser exibida de várias formas para se ajustar às
suas necessidades, incluindo:
Deixar aberto sempre ou fechar (esconder automaticamente), para que só
apareça quando você passar o mouse em cima.
Afixado à esquerda ou direita do projeto, ou flutuando dentro do espaço de
trabalho do projeto.
Movida para um monitor diferente do espaço de trabalho do seu projeto.
Menus Target
O menu do sistema Target é dividido nos três menus principais a seguir.
Cada "linha" da base de dados tem o número da linha, número da versão, tipo de
linha, número de vôo (no caso de dados aéreos), data do levantamento e status de
seleção. Uma base de dados pode conter qualquer número de linhas (também
chamadas de grupos em outras aplicações como plotagem de furos de sondagem).
Se seus dados do levantamento não foram coletados baseados em linhas, como
furos de sondagem(drillhole) ou dados de alvo UXO, você pode armazenar todos os
dados em uma única linha.
Target apresenta uma opção de compactação do banco de dados que permite
reduzir o tamanho dos arquivos e melhorar a performance dos arquivos Geosoft
Database (*.gdb).
Você pode escolher tanto se irá comprimir por velocidade, por tamanho ou
nenhuma compressão. O tipo de compressão vai depender de suas necessidades.
Por exemplo, é provável que você queira comprimir para ter velocidade se tiver
muito espaço disponível no seu diretório. Entretando, se seu espaço for limitado,
será melhor comprimir por tamanho.
Se você possuir mais linhas e canais para importar mais tarde, você
pode aumentar a base de dados para acomodá-los usando a opção
Grow no menu Database e Maintenance .
3. Clique em OK.
O novo banco de dados se abre na janela do Target.
7. Clique em Next.
A janela Geochemistry Import Wizard se abre.
Figura 1.11 Janela Geochemistry Import Wizard - (Step 2 of 3)
8. Clique em Next.
A janela Geochemistry Import Wizard (Step 3 of 3) se abre.
Salvar um Projeto
Quando você salva um projeto, todas as mudanças são salvas para os dados que
você tem no seu projeto, incluindo mapas, grids e bases de dados.
Se você fechar seu projeto sem salvá-lo, será solicitado se deseja salvar
quaisquer documentos modificados.
Você pode configurar o Oasis montaj para que pergunte se você deseja
atribuir um sistema de coordenadas sempre que você importar dados para
uma nova base de dados. Para configurar esse comando, vá no menu
Settings, selecione Global Settings > General > clique em Next. Selecione
Yes para o parâmetro "Specify coordinate system on import".
2. Clique em Next.
A janela More settings se abre.
Figura 1.17 Janela More settings
3. Clique em Next.
Proteção de Canal
Quando um dado é importado para o banco de dados, ele é automaticamente
armazenado como dado protegido. Essa proteção é indicada pelo triângulo preto
localizado no canto superior esquerdo da célula de cabeçalho. Quando um canal
está protegigo ele não pode ser editado.
Janelas de Perfil
A janela de perfil mostra uma representação gráfica do dado na sua Base de Dados
Geosoft. O perfil aparece diretamente abaixo da base de dados correspondente em
uma janela de perfil. Você pode exibir até 5 janelas de perfil e um total de 128 perfis.
A figura abaixo ressalta as principais características da Janela de Perfil.
Figura 1.24 Janelas de Perfil
Estatística de Canais
As informações estatísticas sobre os dados podem ser muito úteis para o controle
de qualidade em geral e para garantir que os valores estão dentro do intervalo que
você esperaria.
Agora você irá calcular as estatísticas do canal Mag do banco de dados mag.gdb.
Se essa for sua primeira vez abrindo um arquivo de texto no Target, a janela
Select a default text editor se abrirá.
Figura 1.30 Janela Select a default text editor dialog
Na linha L61:0, note que existem duas falhas no dado. Esses são possíveis erros
ou ruídos que você deve editar ou remover de seu dado. Você irá agora criar uma
cópia do canal Mag original para editar esses erros nos dados.
3. Em Decimals digite 4.
4. Clique em OK.
O novo canal adicionado será preenchido com um único asterisco, indicando
nulidade ou célula vazia.
Um único asterisco (*) indica valor nulo ou vazio. Dois asteriscos (**)
indicam que o canal não é grande o suficiente para exibir os valores e deve
ser redimensionado.
Você pode salvar sua expressão matemática para usar mais tarde ou
em outro projeto. Digite um nome em Expression file e clique em Save.
Ele será salvo em um arquivo. exp no diretório do projeto.
6. Clique em OK.
Um novo canal chamado High_Au contendo os resultados dessa expressão é
adicionado à sua base de dados geochem.
Note como o dado é agrupado na parte de baixo do eixo X. Agora voce ajustará a
gama de valores no eixo X para focar para esses dados.
Opções de Perfil
A janela Y-Axis Options permite que você defina opções de escala no eixo Y na
janela Profile.
A seguinte tabela resume as opções disponíveis na janela Y-Axis Options:
Tabela 1.3 Opções de Perfil
Trocando linhas
Escala de Perfil
Direção do Eixo
Você agora ajustará as opções de escala para comparar mais efetivamente os dois
perfis ajustando a escala do eixo Y.
Você agora selecionará o canal de distância para usar o eixo X na janela de perfil
em vez de fiduciais.
Você não pode selecionar um canal para o eixo X que esta atualmente
sendo exibido como um perfil
Você deve salvar seu banco de dados, sempre que você executa alguma grande
edição ou passo de processamento. Se você processar seus dados e os
resultados não forem como você esperava, você pode restaurar a base de dados
para o estado previamente salvo.
Mapear no Target
O Target pode ser usado para criar mapas de qualidade profissional. Fisicamente
um mapa é um arquivo gráfico especial (*.MAP) que contém desenhos e imagens.
Na verdade, entretanto, um mapa é muito mais útil do que só um local para exibir
mapas e imagens, porque ele permite que você edite interativamente, aplique um
linking dinâmico e acompanhar o processo de criação do mapa.
Quando você cria ou abre um mapa no Target, o sistema exibe uma janela Map no
seu projeto. Para um novo map, a janela fica inicialmente vazia. Para um mapa já
existente, todos os elementos dos mapas são exibidos quando a janela se abre.
Partes de um Mapa
Quando você estiver trabalhando com mapas, você pode adicionar, mudar ou
remover grupos e itens gráficos (tais como linhas, textos ou polígonos) ou atributos
(espessura de linha, fonte, etc.) em uma ou mais vistas. Antes de trabalhar com
mapas, você deve se familiarizar com a hierarquia das vistas, grupos, itens
gráficos e agregados em mapas Target.
Visualização de Mapas
Mapas são compostos de vistas. Uma vista é usada para organizar e exibir
informações em um mapa. Mapas consistem de uma vista Base, que usa as
coordenadas do papel (i.e., as coordenadas do tamanho do papel que você
escolher) com a origem no canto inferior esquerdo da página, e uma vista Data, que
usa as coordenadas reais. Delimitações do mapa e itens gráficos, tais como setas
para o norte, títulos e barras de escala, são plotados em vistas Base e
coordenadas de mapas, contornos e grids são plotados em vistas Data.
Grupos
Um grupo é um conjunto de elementos gráficos que compõem um componente
gráfico do mapa. Por exemplo, um plot de trajetória de linha, um plot de contorno ou
um plot de perfil podem todos ser grupos gráficos separados dentro da Vista Data.
Exemplos de grupos de mapas na vista Base incluem:
Itens Gráficos
Grupos de mapas, tais como setas para o norte e contornos, são compostos de
itens gráficos (linhas, polígonos e/ou texto) que você pode selecionar
individualmente e adicionar, apagar ou mudar (modificar atributos).
Agregados
Quando um dado raster (grid) é adicionado em um mapa ele reside em um grupo
especial chamado agregado. Um agregado é uma outra camada que contêm grids e
imagens.
Agregados são especiais porque não se pode adicionar ou deletar elementos deles,
mas se pode manipulá-los. Por exemplo, você pode modificar a cor interativamente
usando a ferramenta Colour Tool e adicionar sombra interativamente usando a
ferramenta Shadow Tool.
Abaixo há um exemplo de um mapa criado no Target.
Figura 1.49 Exemplo de mapa no Target
Map Manager
Você pode usar a ferramenta Map Manager para exibir e editar as Vistas e Grupos
em um mapa. Esta ferramena tem uma estrutura semelhante a uma árvore que
contém dois ramos principais representando a vista Base e a vista Data. Sob cada
vista, um número de grupos está listado baseado em sua prioridade de exibição no
mapa. O grupo no topo da lista possui maior prioridade de visualização no seu
mapa. O grupo mais abaixo possui menor prioridade de visualização no mapa.
Você pode mudar a prioridade de um grupo arrastando-o para cima e para baixa na
lista. As caixas de seleção controlam e indicam a visibilidade de um item.
O Map Manager é acessado por uma aba à esquerda da Janela de Mapa; por
padrão, ele vem escondido e só será exibido se você passar o mouse em cima da
aba. Se você quiser que o Map Manager esteja visível a todos os momentos na
janela de mapa você pode clicar em Auto Hide (ícone de pin) no canto superior
direito do Map Manager.
Agora que você criou o seu mapa base e colocou plotou o trajeto das linhas, você
exibirá um grid.
Exibir um Grid
Existem diversas opções para exibição de grids, incluindo exibição de grids
simples, sombreados e multi-grids compostos.
Os grids aparecem no Project Explorer, na seção Grids; você pode visualizar um
grid simplesmente dando um clique duplo nele. Abrir o grid desta forma faz com que
seja aberto um grid uma janela de mapa temporária. Um "mapa de grid" temporário
tem funcionalidades limitadas, se comparado a um mapa "completo". Entretanto,
ele também pode ser salvo como um mapa; neste caso, o mapa irá aparecer na
seção Map do Project Explorer. Entretanto, é bom tomar cuidado ao se salvar um
"mapa de grid" como um mapa completo, já que ele não tem um tamanho de página
nem escala pré-definidos.
Quando você cria uma imagem com relevo sombreado, um novo arquivo grid é
automaticamente criado com “_s” no final do nome original. Por exemplo, mag.grd
irá se tornar mag_s.grd.
3. Clique em DynaShade.
Seu cursor tomará o formato de sol.
4. Clique e arraste seu mouse em seu mapa.
Enquanto você arrasta seu mouse pela imagem, o ângulo de iluminação do sol
(inclinação e declinação) muda, dependendo do local onde você clica com o
mouse. Por exemplo, clicando mais perto do centro do mapa irá aumentar a
inclinação (o máximo é 90 graus, análogo ao sol de meio dia), enquanto o
ângulo da declinação irá variar de 0-360 graus, dependendo de onde você clicar
em relação ao ponto central.
5. Para aplicar as novas configurações do ângulo de iluminação, clique em Stop
e depois clique em OK.
2. Clique em More.
A janela Colour Legend Bar se expande.
Figura 1.71 Janela Colour Legend Bar Expandida
Você pode usar o Colour Tool para modificar o intervalo de cores na barra
com legenda de cores.
A seguir, você irá exibir símbolos para alguns dos dados geoquímicos. Antes de
fazer isso, entretanto, você dividirá um canal baseado nos tipos de amostras,
selecionar qual linha processar e então examinar as estatísticas da linha para
determinar o intervalo de dados a ser plotado.
Selecione o arquivo da base de dados geochem.gdb e examine os valores no canal
TYPE. As amostras são designadas ou como amostras Auger ou Soil. Agora você
dividirá esse canal em duas linhas que representam esses dois tipos de amostra.
Dessa maneira as amostras podem ser processadas separadamente baseando-se
no tipo de amostra.
Agora que você dividiu o canal TYPE em linhas e selecionou qual linha processar,
você examinará as estatísticas para determinar o intervalo dos dados para os
símbolos de plotagem.
Note a média e o desvio padrão; você irá usar esses valores para determinar os
intervalos para plotagem dos símbolos classificados.
Plotar Símbolos
Plotar símbolos no seu mapa pode ser útil para visualizar a localização e
espaçamento de suas amostras.
Você agora adicionará símbolos representando a concentração de Au nas
amostras auger.
6. Clique em Sizes.
A janela Specify Sizes se abre.
Criar Contornos
Contornos são linhas desenhadas em intervalos específicos ou múltiplos no seu
mapa baseados em um conjunto de dados gridados. Depois de criar o grid, você
talvez deseje gerar contornos e exibi-los no seu mapa. A ferramenta de contorno no
Target é especialmente projetado para lidar com os grandes intervalos de dados
dinâmicos que caracterizam os conjuntos de dados das Ciências da Terra.
Se você quiser apenas criar um mapa de contorno para interpretação básica, você
pode usar o método de contorno rápido. Esse método gera contornos padrão
baseados nos valores dos seus dados.
Você talvez queira determinar o limite de uma zona particular ou valor nos seus
dados. Você pode criar um contorno no nível exato para definir o limite no seu
mapa.
Primeiro, você mudará o nome do grupo de contorno de múltiplos niveis para que
não sejam sobrescritos quando você cria o contornos de niveis exatos.
Quando você criar um novo grupo, este é automaticamente adicionado a seu mapa
e está no modo de edição, significando que você pode iniciar a desenhar suas
anotações. Um novo grupo é delineado com marcas de hachuras indicando que é
editável.
Figura 1.96 Um novo grupo vazio
Caminho alternativo:
1. No Map Manager selecione o grupo Interp.
2. Na barra de ferramentas Map Manager, clique no botão Edit Vector Group (
).
O grupo Interp agora está no modo Edit.
A tabela a seguir descreve as ferramentas de edição disponíveis na barra de
ferramentas Map Group Editing.
Tabela 1.4 Opções da barra de ferramentas Map Group Editing
Selecionar
Use a ferramenta de seleção (seta) para selecionar um grupo
enquanto no modo de edição. Clique com a seta no item que você
quer selecionar para uma seleção única. Uma caixa de
dimensionamento é exibida para indicar que o item está
selecionado. Clique e arraste formando um retângulo para
selecionar múltiplos itens quando em modo de edição de grupo.
Draw Line
Use essa ferramenta para desenhar linhas retas no mapa.
Draw Polyline
Use essa ferramenta para desenhar uma linha segmentada
(polilinha) em um mapa. Clique para definir cada ponto (mudança
de direção) ao longo da linha. Clique com o botão direito do mouse
e selecione Done para finalizar a linha.
Draw Rectangule
Use essa ferramenta para desenhar um retângulo no mapa. Clique
uma vez para definir o canto superior esquerdo da caixa. Arraste o
cursor para definir o retângulo. Clique novamente para completar o
formato.
Draw Polygon
Use essa ferramenta para desenhar um polígono no mapa. Clique
para definir cada ponto (mudança de direção) ao longo da linha.
Clique com o botão direito do mouse e selecione Done para
finalizar o polígono.
Draw Circle/Ellipse
Use essa ferramenta para desenhar um círculo/elipse no mapa.
Clique um vez para definir o canto superior esquerdo do
círculo/elipse. Arraste o mouse para definir o formato. Clique
novamente para completar o formato.
Add Text
Use essa ferramenta para adicionar texto ao mapa. Clique para
definir o ponto inicial. Digite sua mensagem. Você pose usar as
alças de dimensionamento para mudar o tamanho da caixa de texto.
Clique em qualquer lugar no lado de fora da caixa de texto para
finalizar.
Selecione a caixa de texto e clique com o botão direito do mouse
para mudar os atributos do texto.
Draw Symbol
Use essa ferramenta para adicionar símbolos no seu mapa. Clique
no local do mapa onde você quer exibir o símbolo. Um símbolo é
desenhado usando as configurações de símbolo padrão.
Selecione o símbolo e clique com o botão direito do mouse para
mudar os atributos do símbolo.
Finalizar a edição:
Clique com o botão direito no mapa e selecione End Editing.
Gridagem de Dados
A gridagem de dados é um processo de interpolação espacial. O processo de
gridagem utiliza dados pontuais e interpola as leituras para determinar os valores
nos nódulos do grid entre cada dado pontual. O conjunto de dados interpolados é
chamado de grid.
Figura 1.97 Processo de grigdagem
O Target oferece cinco métodos para interpolar dados XYZ brutos e criar um grid:
Mínima Curvatura: Interpola os dados através do encaixe de uma superfície
de mínima curvatura aos dados brutos pontuais XYZ. Esse método é ideal para
quando os dados são esparsamente amostrados e uma variação relativamente
suave entre os dados pontuais é esperada.
Krigagem: interpola os dados usando um método de gridagem geoestatistica
para determinar um valor para cada nódulo do grid. Ele primeiro calcula o
variograma dos dados, o qual mostra a correlação dos dados em função da
distância. Esse método é ideal para quando os dados são agrupados ou
aleatoriamente distribuídos.
Gridagem Direta: Cria um grid a partir de um dado rico em amostras sem usar
qualquer interpolação. É bastante usado em dados muito amostrados, assim
como LIDAR.
Gridagem por Inverso da Distância: Interpola dados usando o algoritmo
Inverse Distance Weighting (IDW). Gridagem IDW é primeiramente usada para
interpolar dados onde espera-se que dados pontuais influenciem uns aos
outros.
Malha Irregular Triangular: Cria um arquivo Triangular Irregular Network (TIN)
Você também pode usar a ferramenta Multiple Channel Gridding para gridar
múltiplos canais usando o mesmo método de gridagem e parâmetros.
Você também pode abrir a janela Grid Properties clicando com o botão
direito em um grid no Project Explorer e selecionando Properties.
3. Clique em Stats.
A janela Grid Statistics se abre.
4. Clique em Histogram.
A janela View Histogram se abre e exibe o histograma do grid.
Figura 1.104 Janela View Histogram
Internal tension: O grau de tensão interna (entre 0 e 1). O padrão é sem grau
de tensão (0), o que produz um verdadeiro grid de mínima curvatura. Aumentar
a tensão pode ser usado para prevenir extrapolação de dados válidos em áreas
esparsas, embora a vizinhança dos pontos de dados reais irá aumentar.
5. Da lista Log option, selecione log, save as linear.
Por esses dados geoquímicos serem altamente desiguais, a opção logarítmica
será usada. A opção log transforma os dados para o espaço logarítmico, gera o
grid baseado nos dados transformados e resulta o grid no espaço linear
6. Em Blanking Distance, digite 225.
Todas as células do grid dentro desta distância, a partir de um ponto válido,
serão interpoladas. Células de grid que estiverem além dessa distância serão
deixadas em branco no grid de saída.
Você irá usar os valores padrões inteligentes para os parâmetros restantes.
7. Clique em Finish.
Os dados interpolados criados usando as configurações do método de mínima
curvatura se abrem na janela de exibição do seu projeto.
Figura 1.106 Grid de mínima curvatura com opção log e blanking distance de 225 m
Note que "hole" foi preenchia no grid mais recente. Verifique o grid e compare as
estatísticas do grid com as estatísticas da base de dados e determine se você
acha que o último resultado é um grid de qualidade melhor do que o anterior.
Shadow Cursor
(Atalho Padrão: Alt+C)
Clique neste botão para permitir a conexão dinâmica ( ). Enquanto
você vai movendo o cursor ao redor do grid, o valor para aquela
mesma localização geográfica é destacado ou indicado em todas as
bases de dados, perfis e mapas.
Quando você abre um grid, o sistema ativa automaticamente uma
conexão com um grid e ativa o Cursor Shadow.
Pan
(Atalho Padrão: Tecla P ou Barra de espaço)
Clique neste botão para mover por aí o grid selecionado. Clique com
o botão esquerdo do mouse e, enquanto pressiona o botão, mova o
Zoom to Box
(Atalho Padrão: Tecla B)
Clique neste botão para ativar o zoom a uma caixa. Clique na vista,
e pressionando o botão esquerdo do mouse, mova o seu cursor
para conter a área na qual você deseja dar um zoom, clique com o
botão esquerdo do mouse para selecionar a área. Clique no botão
de mouse novamente para dar zoom na área selecionada.
Também é possivel reduzir a quantidade de cliques necessários
realizando os passos acima em apenas um movimento: clicando,
pressionando o botão e arrastando o retângulo imediatamente.
Zoom In/Out
(Atalho Padrão: Tecla Z [Zoom in] e Tecla X [Zoom Out])
Clique neste botão para dar zoom arrastando-o para a direita e para
tirar o zoom arrastando-o para a esquerda.
Você também pode acessar este comando dando um clique com o
botão direito do mouse em na vista e selecionando Zoom In/Out do
menu popup em Navigation Tools.
Previous Extent
(Atalho Padrão: Tecla L)
Clique neste botão para desfazer mudanças de navegação que você
tenha feito recentemente. Este comando é útil para se retornar à
vista a quaisquer extensões que foram anteriormente usadas, antes
de se usar as ferramentas de Zoom e Pan.
Next Extent
(Atalho Padrão: Tecla O)
Link Dinâmico
O link dinâmico cria uma conexão virtual entre mapas, bases de dados e janelas de
perfil para ajudar na localização e comparação de dados. Isso lhe permite navegar
rapidamente pela sua base de dados, usando todas as três vistas para selecionar
dados para processamento posterior ou para analisar e interpretar o conjunto de
dados.
Se você tiver plotado um trajeto de linha no seu mapa, isso irá conectar
dinamicamente o mapa com a base de dados e perfis. Quando você move o cursor
Shadow no mapa, a base de dados e vistas de perfil se atualizam para mostrar os
dados correspondentes. Se os dados correspondentes estiverem em uma linha
diferente da base de dados, a janela da tabela automaticamente exibe essa linha.
Quando você seleciona um valor na base de dados ou um ponto no perfil, o cursor
shadow se atualiza na vista de mapa.
Krigagem
A krigagem é uma técnica de gridagem geoestatística para dados aleatórios, linhas
de dados não paralelos ou linhas de dados ortogonais, como ilustrado na figura a
seguir:
Figura 1.110 Distribuição de dados adequada pra krigagem
Use o método de krigagem caso seus dados sejam variáveis entre os locais de
amostra, conhecidos por ser de natureza estatística, mal amostrado ou agrupado.
Krigagem é idealmente utilizada para geoquímica ou outros dados geológicos
baseados em amostras; é raramente usado em dados geofisícos, que tende a
seguir uma superfície natural suave.
Ele primeiro calcula um variograma dos dados mostrando a correlação dos dados
como uma função da distância. Quanto maior a distância entre os pontos dos
dados, maior a variação entre os pontos. Baseado no variograma, você pode
selecionar o modelo que melhor define a variância dos dados. Devido ao fato do
processo de krigagem requisitar maior capacidade de processamento, o tamanho
do conjunto de dados pode ser um fator limitante na escolha deste método.
A krigagem tem as seguinte vantagens:
ideal para dados agrupados
melhor controle de áreas mal amostrados ou anômalas.
Agora você irá usar o método de krigagem. Você primeiro calculará o variograma,
ajustará as opções avançadas e depois criará o grid.
O variograma atualizado tem ajuste um pouco melhor aos dados observados Ele foi
deslocado para baixo e para direita. Agora você irá criar o grid.
Criar um Projeto
Trabalhar no Target requer um projeto aberto. Um projeto Target engloba cada item
no seu projeto de trabalho desde arquivos de dados (banco de dados, mapas, grids
e ), ferramentas usadas, até configurações do projeto incluindo os menus que você
exibiu esteja você trabalhando em um mapa ou perfil, e no estado no qual você
deixou da última vez que você usou. Projetos Geosoft são salvos como arquivos
(*.gpf).
O projeto também controla seu diretório de trabalho. Se você abrir um projeto
existente em um diretório, o sistema assume que todos os seus arquivos de
projetos estão localizados no mesmo diretório. Para otimizar seu trabalho, e ao
mesmo tempo mantê-lo organizado, é recomendável salvar o arquivo de projeto no
mesmo diretório que os outros arquivos que você deseja usar. Cada projeto deve
ter seu próprio arquivo Geosoft Project (*.gpf).
» Criar um projeto
1. No menu File, selecione Project e depois New.
A janela New Project se abrirá.
2. Localize a pasta Geosoft Training Data.
3. Em File name, digite Drillhole Mapping.gpf e clique em Save.
O seu projeto se abre e vários menus são adicionados à janela do Target.
Este manual se refere ao Target, mas também pode ser utilizado por
aqueles usando o Oasis montaj com a extensão Drillhole Plotting; neste
caso, você vai precisar carregar o menu Target selecionando a opção
Manage Menus do menu Settings ou clicando no ícone Manage Menus
na barra de ferramentas Project Explorer.
Se você possuir mais furos e campos para importar mais tarde, você
pode aumentar o banco de dados para acomodá-los usando a opção
Grow do menu , opção Maintenance.
4. Clique em OK.
A janela Georeference database channels se abre.
Figura 2.2 Janela Georeference database channels
Importar Dados
O Auxiliar Drill Hole Import te guia pelo processo de importação e automaticamente
exibe seus dados em uma janela da tabela. Você pode importar os dados no
formato CSV/text ou XLS/database.
Cada tipo de dado (de localização, de levantamento, from-to e pontuais) possui
certos campos requeridos. Você pode incluir outros campos também, desde que os
requeridos estejam presentes. Cada tipo de dado e seus campos requeridos são
descritos abaixo.
Hole_ID,East,North,RL,EOH,Dip,Azimuth,
AXE001,10600,12400,367.7,38,-60,90,
AXE003,10700,12400,367.6,60,-60,90,
AXE005,10800,12400,367.5,60,-60,90,
AXE007,10900,12400,368.1,60,-60,90,
AXE009,11000,12400,368.3,52,-60,90,
AXE011,11100,12400,368.9,54,-60,90,
AXE013,11200,12400,369.7,37,-60,90,
AXE014,11200,12200,369.9,33,-60,90,
Dados de Levantamento
Dados survey podem estar em duas formas; um levantamento Dip-Azimuth ou
Easting-Northing (menos comum). Os campos requeridos dependem do tipo de
levantamento que você possui:
Dip-Azimuth survey: Hole ID, Depth, Azimuth, Dip
Easting-Northing survey: Hole ID, Depth, Easting, Northing, Elevation
Dados survey incluem a profundidade da sondagem, de forma crescente a partir da
profundidade 0. Os dados X, Y e de profundidade devem todos estar nas mesmas
unidades. Um arquivo survey só é necessário se um furo for realmente vistoriado e
o mergulho e azimute mudarem em profundidade. Se os dados survey não
estiverem presentes, a localização do mergulho e o azimute da base de dados
serão obtidos a partir das informações da tabela collar. Um exemplo de arquivo de
levantamento Dip-Azimuth é mostrado na tabela a seguir:
Hole_ID,Depth,Azimuth,Dip
AXE001,0,90,-60
AXE003,0,90,-60
AXE005,0,90,-60
AXE007,0,90,-60
AXE009,0,90,-60
AXE011,0,90,-60
AXE013,0,90,-60
AXE014,0,90,-60
Dados From-To
Também conhecidos como dados de intervalo, são adquiridos ao longo de
intervalos de profundidade especificada do furo; por exemplo, em intervalos de 1 m
com a medição começando em 0 m e se estendendo até 139 m. Dados From-To
devem incluir Hole ID (número do furo), Depth From (Profundidade De), Depth To
(Profundidade Para) e alguns valores de dados. Esses valores de dados podem ser
resultados de análise geoquímica, de litologia a partir de relatório de furo de
sondagem, tamanho do grão, conteúdo mineral, etc. Note que para resultados de
análise você pode incluir as unidades na segunda linha e estas serão importados
também. A Tabela 2.3 mostra um exemplo de dados geoquímicos From-To e a
Tabela 2.4 mostra um exemplo de dados litológicos From-To.
Tabela 2.2 Exemplo de dados de análise From-To
Hole_ID,Sample,From,To,Au,As
AXE005,49040,50,54,-0.01,15
AXE005,49041,54,58,-0.01,25
AXE005,49042,58,60,0.04,20
AXE007,49043,0,2,0.01,15
AXE007,49044,2,6,-0.01,15
AXE007,49045,6,10,-0.01,15
Hole_ID,From,To,Weathering,Rock,,,,,ppm,ppm
AXE011,19,21,Ls,S,,,*,*,*
AXE011,21,25,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,25,31,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,31,37,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,37,45,Ls,Sp,,,*,*,*
AXE011,45,54,Ls,Mb,,,*
Dados Pontuais
Dados pontuais são dados adquiridos em medições discretas feitas em
profundidades específicas. Devem incluir Hole ID (número do furo), Depth
(Profundidade) e alguns valores de dados. A diferença entre dados pontuais e
From-To é que os dados pontuais possuem apenas uma profundidade por amostra,
Hole ID,Depth,Type,Strike,Dip,
DD003,35.24,FOLIATION,356,20,
DD003,36.16,VEIN,19,25,
DD003,35.98,VEIN,15,65,
DD003,38.11,VEIN,59,40,
DD003,38.66,VEIN,343,45,
DD003,39.05,VEIN,264,60,
Agora que você criou o seu projeto de furo de sondagem, você irá importar dados
Collar, Survey, Structure e dois tipos de dados From-To: resultados de análises
geoquímicas e registros geológicos de códigos de rochas.
East Easting
North Northing
Elevation Elevation
GEO Data
PROSPECT
TENEMENTID
STARTDATE
Local_X
Local_Y
8. Clique em OK.
Os dados são importados para a base de dados Target_Collar.gdb.
To Depth To
Weathering Data
Rock
Foliation
Dados de Estrutura
Dados estruturais são dados pontuais coletados em uma profundidade específica
ao longo do furo de sondagem. Esses dados geralmente representam estruturas
planas (dobramentos, clivagem, xistosidade, falhas, articulações e veios) ou
estruturas lineares ( interseções de estrutura plana, alongamentos minerais e
outras formas de delimitação). Em geral, cada tipo de estrutura consiste em um
ângulo alpha e beta de medição para determinar a orientação de estruturas ao longo
do furo de sondagem. O ângulo alpha representa o mergulho da estrutura e o ângulo
beta representa a direção do mergulho da estrutura.
Para assegurar a coerência entre seus bancos de dados e grids, você deve
definir a informação do sistema de coordenadas para seu banco de dados
antes de criar mapas a partir deles.
Salvar um Projeto
Quando você salva um projeto, todas as mudanças são salvas para os dados que
você tem no seu projeto, incluindo mapas, grids e bases de dados.
Se você fechar seu projeto sem salvá-lo, será solicitado se deseja salvar
quaisquer documentos modificados.
Um importante ponto para notas sobre as ferramentas QAQC é que elas são
desenhadas para buscar por vários erros nas suas bases de dados e alertá-los a
você; as próprias ferramentas não corrigem esses erros, mas indicam a você onde
você pode precisar investigar os seus dados.
A tabela a seguir lista as opções da ferramenta QA/QC para cada tipo de dado:
Tabela 2.5 Ferramentas QA/QC
Easting/Northing Invertidos
Broken trend in RL
Max curvature - degrees per metre (or feet)
Você irá executar as ferramentas QAQC primeiro em todos os dados e depois você
irá mudar algumas das opções From-To e executar as ferramentas novamente.
Examine o conteúdo deste relatório. Será mostrado que não há erros no dado
Collar, no dado Dip-Azimuth Survey, e nem nos dados Structure e que a base de
dados East-North Survey não foi importada.
Entretanto, os dados From-To retornam vários “erros”. Dos erros que ocorrem na
base de dados Geology, a maioria é devido aos intervalos ausentes e intervalos
sobrepostos. Intervalos serão sinalizados se eles se sobrepuserem ao intervalo
anterior. O "From" do segundo intervalo deve ser maior do que ou iguais ao "To" do
intervalo anterior. Existem inúmeros furos com intervalos que se sobrepõem, para
os quais talvez seja necessário retornar à base de dados e fazer as correções
necessárias.
A base de dados Assay também possui diversos intervalos ausentes e alguns
poucos erros onde os dados finais “To” dos dados "From-To" são maiores do que o
fundo de furo. Existe uma inconsistência no registro de dados destes furos de
sondagem.
Uma vez que mudanças são feitas na tabela de dados fonte, elas podem ser
reimportadas para o Target e revalidadas selecionando a ferramenta Refresh
Project do menu DH-Data.
A seguir, você irá executar as ferramentas QAQC nos dados From-To e selecionar
algumas das opções específicas.
Erros na base de dados devem ser corrigidos na fonte original dos dados em vez de
na Base de Dados Geosoft. Dessa maneira, quaisquer colegas usando os mesmos
dados terão acesso aos dados atualizados. Enquanto os nomes dos canais não
sofrerem modificações e canais adicionais não forem criados, a ferramenta
Refresh Project pode ser usada para reimportar seus dados ao invés de usar o
Data Import Wizard. Novos furos de sondagem que forem adicionados ao arquivo
original também serão importados para o projeto de furo de sondagem.
5. Clique em Finish.
A base de dados composta de análise From-To é criada.
Figura 2.15 Target_composite.gdb
Intervalo Litológico
Com o método de criação da base de dados composta de intervalo litológico, você
pode criar um base de dados composta baseada nos códigos de rochas. Isso pode
ser usado para análises compostas dentro de uma determinada unidade ou ele
pode ser utilizado para unir os códigos de rocha de intervalos sequenciais.
6. Clique em Finish.
A base de dados Target_litho_composite é criada.
Esta base de dados contém uma composição de litologias que pode ser usada para
plotar rótulos ao longo do perfil de acompanhamento geológico ou para calcular
estatísticas para os resultados de análises em unidades diferentes.
X: 716756.5
Y: 6531283.4
Z: 441.2
4. Para Dip, coloque -60.0.
5. Em Azimuth, digite 90.0.
6. Em Planned depth, digite 170.
7. Clique em OK.
O novo furo de sondagem proposto é adicionado à seu base de dados de
levantamento e de localização.
Note o tipo de estrutura descrito como Fracture/Joint Set e seu código, prt.
5. Clique em OK.
Você irá agora usar a ferramenta Hole Selection para selecionar os furos a serem
plotados no seu mapa plano.
6. Clique em OK.
Mapas Planos
Mapas planos fornecem vistas de localização e traços de furos de sondagem,
grades de coordenadas e grids de superfície. Você também pode incluir um título,
listas de furos, informação do mapa, seta para o norte e barra de escala. Mapas
planos representam uma ferramenta organizacional e de navegação para exibir
rapidamente a localização de furos de sondagem e traços para ajudar a estabelecer
cobertura de sondagem de subsuperfície e construção de seções de furos de
sondagem.
Nessa lição, você irá começar criando um mapa plano dos furos de sondagem
selecionados usando os parâmetros padrão. Depois ajustará diversos parâmetros
para mudar a forma de exibição do mapa.
2. Na seção Map Setup da aba Page Layout, digite _Target para o Map Name
Tag.
3. Na aba Plan Location, mude a Map Scale para 2000.
Você irá usar os padrões inteligentes restantes para criar um rápido mapa
plano.
4. Clique em OK.
O mapa PlanC_Target se abre. Por padrão as localizações de sondagem são
traçadas usando um símbolo circular.
Figura 3.4 PlanC_Target.map
Aba Descrição
Plan Grid Use esta aba para traçar um grid plano no seu mapa.
Aba Descrição
A seguir, você irá mudar a maneira como as localizações são exibidas no mapa.
7. Clique em OK.
As localizações agora são traçadas usando símbolos coloridos baseados na
profundidade do furo de sondagem e uma legenda é adicionada ao seu mapa.
Figura 3.8 Zonas de Localização Coloridas e Legenda
Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Plan Map Parameters.
Mapa de Seção
Mapas de seção fornecem visualizações transversais de furos de sondagem,
coordenadas, grids de referência, valores de análise e unidades geológicas. Mapas
de seção representam uma importante ferramenta que permite que você exiba
furos de sondagem para ajudar a estabelecer a cobertura de sondagem de
subsuperfície, visualizar a geologia e relacionar a geoquímica abaixo da superfície.
Um plot de seção é uma fatia da terra, que é normalmente vertical, mas isso
também pode mudar um pouco para produzir uma seção longitudinal.
Antes de você começar a criar sua seção, você primeiro deve selecionar os furos
de sondagem que você deseja visualizar na sua seção.
2. Na seção Map setup da aba Page Layout, digite _Target para o Map Name
Tag.
3. Na seção Components, selecione Plot plan view.
4. Selecione Plot legend e clique no botão Logo.
A janela Position Logo se abre.
Aba Descrição
Page Layout Use esta aba para especificar o layout da página do(s)
mapa(s) de seção, incluindo componentes, legendas e
títulos do mapa.
Section Location Use esta aba para especificar a localização do(s) plot(s)
de seção. Um plot de seção é um corte do solo, que é
normalmente vertical, mas também pode ser rebatido a
partir da vertical.
Plan View Use esta aba para plotar uma vista plana em mapa(s)
de seção.
Aba Descrição
Hole Traces Use esta aba para definir os traços de sondagem dos
mapa(s) de seção.
Profiles Use esta aba para plotar perfis de dados gridados nos
mapa(s) de seção.
A seguir, você mudará a vista plana no seu mapa de seção para plotar traços de
sondagem e exibir um arquivo de imagem.
A seguir, você plotará quatro diferentes tipos de dados para seu mapa de seção.
Primeiro você irá plotar os padrões de rochas, depois um gráfico de barras, um grid
e finalmente a postagem de valores.
Zone Value
7 99
6 97
5 95
4 90
3 83
2 75
1 50
Você pode usar a Ferramenta Map Manager para mover um grupo Base
exibido na sua área de legenda.
Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Section Parameters.
Seu mapa de seção se abre e seu cursor muda para uma cruz.
4. Com seu mouse, clique para desenhar os pontos iniciais e finais para seu novo
furo proposto.
O primeiro ponto selecionado será a localização e o segundo ponto será o fim
da localização do furo.
A janela New Drill Hole é reaberta; a informação da localização é atualizada
baseada em onde você adicionou seu novo furo de sondagem.
5. Clique em OK.
Agora você ira exibir o novo furo de sondagem proposto no seu mapa de seção.
9. Clique em OK.
A janela de mensagem se abre indicando que há um novo item a ser importado
para o arquivo de códigos de cores.
10. Clique em Yes.
O furo planejado é adicionado à coluna Code.
11. Clique na caixa Colour, selecione rede clique OK, na caixa de diálogo Edit
Colour Codes.
12. Na janela Define Trace Colours, clique em OK.
13. Na janela Replot Section: Hole Parameters, clique em OK.
Link Dinâmico
O link dinâmico cria uma conexão virtual entre mapas, bases de dados e janelas de
perfil para ajudar na localização e comparação de dados. Isso lhe permite navegar
rapidamente pela sua base de dados, usando todas as três vistas para selecionar
dados para processamento posterior ou para analisar e interpretar o conjunto de
dados.
Quando você move o cursor Shadow no mapa, a base de dados e vistas de perfil
se atualizam para mostrar os dados correspondentes. Se os dados
correspondentes estiverem em uma linha diferente da base de dados, a tabela
automaticamente exibe essa linha. Quando você seleciona um valor na base de
dados ou um ponto no perfil, o cursor shadow se atualiza em múltiplas vistas de
mapa.
Dados de Estrutura
Dados estruturais são dados pontuais coletados em uma profundidade específica
ao longo do furo de sondagem. Esses dados geralmente representam estruturas
planas (dobramentos, clivagem, xistosidade, falhas, articulações e veios) ou
estruturas lineares ( interseções de estrutura plana, alongamentos minerais e
outras formas de delimitação). Em geral, cada tipo de estrutura consiste em um
ângulo alpha e beta de medição para determinar a orientação de estruturas ao longo
do furo de sondagem. O ângulo alpha representa o mergulho da estrutura e o ângulo
beta representa a direção do mergulho da estrutura.
Marcações Estruturais
Em cada localização no furo, a marcação estrutural é plotada para indicar a
orientação de uma estrutura que cruza o eixo do furo. Para plots de seção, a
interseção da estrutura com o plano de seção é determinado e uma linha é
desenhada, centrada no furo, para mostrar a intersecção.
Usando os canais dip e dip direction da quadro estructure, você irá adicionar
marcações estruturais para a seção que serão coloridas com base nos tipos de
estrutura como definido em arquivos de códigos estruturais que você examinou
mais cedo.
11. Certifique-se que em Structure code name file esteja selecionado o arquivo
Structure Codes.csv.
12. Clique em OK e depois clique em OK de novo.
O seu resultado deve se parecer com a figura abaixo.
Figura 3.48 Mapa de seção empilhada com marcações estruturais plotadas (ampliado)
Diagrama de Cerca
Diagramas de cerca fornecem perspectivas bidimensionais de dados
tridimensionais. Diagramas de cerca são especialmente úteis para comparar a
geologia ao longo de um furo a partir de um número limitado de furos.
Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Fence Parameters.
A seguir, você vai plotar quatro diferentes tipos de dados para seu relatório de
sondagem. Primeiro você irá plotar os padrões de rochas, depois o gráfico de
barras, a postagem de valores e, por fim, um perfil.
Figura 3.66 Mapa feito a partir de um relatório de sondagem com dados plotados
Ferramenta de Composição
A ferramenta Compositing calcula o valor médio de análises ao longo de um
intervalo especificado. A ferramenta composta trabalha com plots de relatórios de
sondagem para calcular e anotar intervalos compostos em até cinco seleções de
dados de uma vez.
Você irá agora plotar dois valores compostos no relatório de sondagem; um para os
dados de análise As e outro para os dados de análise de Au.
3. Com seu mouse, desenhe uma caixa para definir o alcance, como mostrado
abaixo.
Figura 3.70 Selecionando interativamente o alcance composto para Au
4. Clique em Options.
A janela Labelling Options se abre.
Figura 3.71 Janela Labelling Options
4. Clique em Options.
A janela Labelling Options se abre.
Use algum tempo para explorar algumas das opções adicionais disponíveis na
janela Strip Log Parameters.
Stereonets
Stereonets são usados em geologia estrutural para retratar as relações angulares
entre as estruturas geológicas. São uma maneira de representar direções
tridimensionais em uma superfície bidimensional. A cor dos pontos mostra o tipo
de estrutura que está sendo medida; a direção do mergulho é mostrada em sua
orientação do Norte ou na parte superior do stereonet. Planos mergulhando
abruptamente têm pólos que estão mais próximos da borda do stereonet; planos
com mergulhos mais rasos têm pólos que estão mais próximos do centro do
stereonet.
Duas projeções estereográficas são geralmente usadas: projeção de áreas iguais
(Schmidt net) e projeção de ângulos iguais (Wulff net). O net é uma projeção do
ponto central de uma esfera sobre a superfície da esfera, assim, permitindo que
você visualize o mergulho e direção do mergulho dos recursos medidos
From To
0 60
60 90
90 110
Gridagem em 3D
A opção 3D Gridding usa ou krigagem de estatística básica ou algoritmos de
interpolação ponderados com o inverso da distância para criar um grid voxel 3D a
partir de dados 3D contidos no Banco de Dados Geosoft (GDB file). Para criar um
grid voxel você precisará ter um conjunto de dados que contenha os campos X, Y e
Z que localizam os dados dentro de um sistema de coordenadas na qual as
coordenadas Z são interpretadas como positivas para cima.
2. Clique em More.
A janela 3D Kriging se expande, exibindo as opções adicionais.
Isosuperfícies
Uma isosuperficie é uma superfície tri-dimensional que passa por pontos com
valores iguais. Isosurperfícies podem ser consideradas contornos 3D.
Isosuperfícies são escritas como um arquivo geosurface capaz de salvar muitas
isosuperfícies extraídas do mesmo voxel. Isso permite que você copie um único
arquivo com todas as suas isosuperfícies para outro local, ou compartilhe
facilmente seus resultados com os colegas para colaborar nos projetos.
Usando as ferramentas Geosoft, existem três maneiras diferentes para criar
isosuperfícies de um voxel:
Visualmente clipar os valores mínimos de dados a partir de um voxel e
automaticamente extrair uma isosuperfície em um valor de clipagem
específico.
Criar uma única isosuperfície em um valor especificado.
Criar automaticamente várias isosuperfícies usando uma distribuição linear,
logarítmica ou especificada pelo usuário.
painel de clipping ( ).
A janela Create Isosurface from Voxel se abre e é automaticamente preenchida
com o nome do voxel de entrada (Input), o nome da Geosurface de saída
(Output), o valor da superfície (este é o valor de clip mínimo de dado que você
especificou) e a Cor.
Figura 4.13 A janela Create Isosurface from Voxel
1. Clique na caixa de seleção Create closed surface para que ela não esteja
mais selecionada.
Você agora irá extrair automaticamente 5 isosuperfícies usando uma distribuição
logarítmica do voxel au_topo_clip_win.geosoft.
2. Clique em More.
A janela Create Lithology Voxel se abre para mostrar pontos adicionais.
A seguir, você irá abrir a ferramenta Lithology Unit Selection. Você pode usar essa
ferramenta para exibir informações básicas de estatísticas sobre os dados no
voxel de litologia e transformar a exibição de unidades litologia ligado e desligado.
Modelagem Explícita
Snapping
O Snapping pode fazer a digitalização mais eficiente e precisa. Se a função
snapping estiver ativa ao digitalizar uma interpretação em um mapa de seção, um
círculo vermelho irá aparecer ao lindo da ponta do cursor quando ela estiver dentro
dos 10x10 pixels do item de Snap To especificado. Os seguintes quadros
descrevem três opções de snapping e círculos de cores:
Tabela 5.1 Opções de Snapping
Snapping Circle
Snap To Option Descrição
Colour
A seguir, você visualizará a tabela Geostring para ver o resumo das interpretações
digitalizadas em cada mapa de seção.
Se você vir uma linha no quadro destacado em rosa, isso indica que o
mapa de seção não pôde ser encontrado por que ele foi ou movido ou
renomeado. Selecione a linha e clique no botão Find Missing Map para
procurar e selecionar o mapa faltante.
Caso você digitalize uma interpretação no mapa de seção mas perceba que ela foi
adicionada com uma feição errada, você pode transferir a interpretação para a
função correta.
Wireframing
Wireframing é um processo de junção de interpretações 2D para o formato de
superfícies 3D. No Target este processo é simples, eficiente e intuitivo. Depois de
iniciar uma seção de wireframing, clique nas interpretações no 3D Viewer para
formar o wireframe. Todas as ferramentas necessárias podem ser encontradas no
Wireframing Tools, que só é exibido enquanto a seção wireframing estiver em
progresso.
Geosurfaces
Geosurfaces (ou geosuperfícies) são arquivos vetoriais 3D que guardam os
resultados do wireframing ou da criação de isosurfaces (ou isosuperfícies). Os
arquivos podem ser salvos e compartilhados com outros, além de serem usados
em expressões matemáticas com Voxel e na construção de vínculos para o VOXI.
Geosurfaces armazenam as seguintes informações:
Localizações XYZ
Sistema de Coordenadas
Atributos incluindo nomes e cores das feições
O sistema de coordenada da geosuperfície (arquivo geosurface) é
automaticamente definido com base no geostring usado para criar o wireframe.
Isosuperfícies, criadas a partir do voxel, também são armazenadas em arquivos
geosurface.
A seguir você irá visualizar a Área Total da Superfície para a superfície Top_iron e
o Volume Total para a superfície Alluvium.
5. Clique em OK.
O perfil do voxel é salvo no seu arquivo do grid e é plotado no seu mapa de
seção. Você pode ajustar a transparência da grid para ver as outras camadas
melhor.
Figura 6.2 Mapa de seção com perfil do voxel
Você irá agora plotar uma superfície de contato representando o topo da unidade
Sif no mapa de seção.
Agora você irá importar as isosuperfícies de corpos mineralizados que você criou
na "Criar Isosuperfícies" on page203 e exibi-las no seu mapa de seção. As
isosuperfícies serão exibidas em fatias. Você será capaz de ver onde elas se
cruzam no centro, frente e atrás da fatia da seção. Você primeiro irá adicioná-las ao
mapa de seção, depois você irá adicioná-las ao mapa plano-seção.
Agora você irá importar as isosuperfícies de corpos mineralizados que você criou
na "Criar Isosuperfícies" on page203 e exibi-las no mapa plano dentro do seu mapa
de seção.
Target.map é criado. Ele exibe o 3DV que você exportou com os mesmos
conjuntos de dados de e opções de exibição que foram definidas antes da
exportação. Se você olhar na pasta Geosoft Training Data\palmer_3DV, você
verá o conteúdo desempacotado do arquivo na pasta do seu projeto.