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2 SDR31
SOKKIAä
SDR31
REFERENCE MANUAL

Sftware Version V04-04.20


Ó Copyright Sokkia Technology, Inc. 1994.
September 1994

Sokkia Technology, Inc.


9102 Barton, Overland Park, Kansas 66214 USA
Telephone (913) 492-7585 Fax (913) 492-8233

SDR31 3
Este Manual é uma tradução livre, executada pela Topométrica Lda., do manual
em língua Inglesa “SDR31 REFERENCE MANUAL”.

A versão Portuguesa do manual foi executada com a utilização do Software de


edição de página Adobe PageMaker 6.5.

SDR â e Electronic Field Book â são marcas registadas da Sokkia


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Sokkia Technology, Inc. não faz quaisquer representações ou garantias no que


respeita ao conteúdo incluso e declina qualquer garantia, adequação ao mercado
ou reforço de robustez para qualquer fim específico.

Ó 1994 Sokkia Technology, Inc. (Original Inglês V04-04.00)


1998 Topométrica, Lda. (Tradução para Português V04-04.20 P580)

4 SDR31
Indice

Capítulo 1 Introdução 13
1.1 Conteúdo do manual 13
1.2 Instrucções para primeira utilização 14
1.3 Como obter assistência 15

Capítulo 2 O Hardware da SDR31 17


2.1 Ligar a SDR31 17
2.2 Desligar a SDR31 18
2.3 Cold Boot (Reinicialização de Hardware) 18
2.4 Warm Boot (Reinicialização de Software) 18
2.5 Baterias 19
2.5.1 Condensador de Backup 20
2.5.2 Carregador / Alimentador 20
2.5.3 Utilização das baterias em tempo frio 21
2.6 Armazenagem 21
2.7 Manutenção 21
2.8 Resistência às condições de utilização 22

Capítulo 3 Informações gerais 23


3.1 Disposição das teclas 23
3.1.1 Teclas de função 25
3.1.2 Teclas de operação 26
3.2 Softkeys 27
3.3 Introdução de Dados 27
3.3.1 Menus 29
3.3.2 Numeração e Nomeação de Pontos 29
3.3.3 Ângulos 30
3.3.4 Campos Numéricos 30
3.3.5 Campos Alfanuméricos 30
3.3.6 Campos de Opção 31
3.3.7 Notas 32
3.3.8 Utilização de Códigos em Notas 33
3.4 Estrutura de menus da SDR31 33
3.5 O menu de funções 36
3.5.1 Trabalho 37
3.5.2 Seleccionar o tipo de instrumento 37
3.5.3 Características do Trabalho 40

SDR31 5
3.5.4 Configuração 40
3.5.5 Tolerâncias 45
3.5.6 Unidades 47
3.5.7 Comunicações 49
3.5.8 Data e Hora 49
3.5.9 Apagar Trb 50
3.5.10 Calculadora 51
3.5.11 Lista de Códigos 51
3.5.12 Hardware 51
3.5.13 Upgrade 52
3.5.14 Programação 52
3.5.15 Idioma 53
3.6 O Menu de Topografia 53
3.7 O menu de Piquetagem 54
3.8 O menu de Estradas 55
3.9 O menu Nivelamento 55
3.10 O Gestor de Configuração 56
3.11 Upgrade 58
3.12 Erros e Avisos 59

Capítulo 4 Levantamento 61
4.1 Criar um Trabalho 61
4.2 Abrir um trabalho existente 64
4.3 Mudar o Nome de um Trabalho 65
4.4 Estatísticas 65
4.5 Marcar um trabalho como “de Controle” 66
4.6 Verificar o trabalho actual 67
4.7 Apagar um trabalho da SDR31 67
4.8 Características do Trabalho 68
4.9 Tamanho dos Trabalhos 69

Capítulo 5 Ver Dados Armazenados 71


5.1 Procurar Registos 72
5.2 Editar Notas e Códigos 73
5.3 Rever Leituras 73

Capítulo 6 Lógica da busca de coordenadas 77


6.1 Regras de busca de Coord de Estações Totais 78
6.2 Regras de Busca de Coord no Prog Nível 79
6.3 Aplicações das Regras de Busca de Coord 79

6 SDR31
Capítulo 7 Calculadora 83

Capítulo 8 Códigos e Atributos 87


8.1 Definir uma Lista de Códigos 87
8.2 Adicionar Códigos a uma lista de Códigos 89
8.3 Seleccionar Códigos de uma Lista 90
8.4 Definição de Atributos 91
8.5 Introdução de Atributos 93

Capítulo 9 Estacionar e Orientar 95


9.1 Estacionar 95
9.2 Observação de Orientação 96
9.2.1 Omitir Orientação 98
9.2.2 Média de múltiplas Obs de Orientação 98
9.3 Determinar Cota da Estação com Obs EA 99

Capítulo 10 Observações 101


10.1 Iniciar uma observação 101
10.2 Leituras com Afastamento 102
10.2.1 Afastamento Angular 103
10.2.2 Afastamento de Distância Simples 104
10.2.3 Afastamento de Dupla Distância 106
10.3 Média de Múltiplas Leituras 108

Capítulo 11 Observar Conjuntos 111


11.1 Definição do Método das Observações 111
11.2 Observar Conjuntos 115
11.2.1 Entrada prévia de Pontos 115
11.2.2 Observações 116
11.3 Rever Conjuntos existentes 117
11.3.1 Rever Conjuntos (Exemplo) 118
11.3.2 O nível Conjuntos 120
11.3.3 O nível TODOS 122
11.3.4 O nível PONTOS 122
11.3.5 O nível PONTOS do CONJUNTO 125
11.3.6 O nível Puras Observações 126
11.3.7 Mais Detalhes 128

SDR31 7
Capítulo 12 Compensar Poligonal 131
12.1 Cálculo da Poligonal 131
12.1.1 O Ponto de partida 132
12.1.2 O caminho 132
12.1.3 Rumo da Est Atrás e do Ponto Seguinte 133
12.1.4 Cálculo da Poligonal 133
12.2 Ver e Armazenar Dados da Poligonal 134
12.3 Compensação da Poligonal 134
12.3.1 Opções de Compensação 135
12.3.2 Seleccionar as Opções de Compensação 136
12.3.3 Iniciar a Compensação 137

Capítulo 13 Intersecção Inversa 139


13.1 Executar uma Intersecção Inversa 139
13.2 Os Cálculos da Intersecção Inversa 142
13.3 Estabelecer uma estação Livre 142

Capítulo 14 Levantar Fachada 143


14.1 Definir a Fachada 143
14.2 Seleccionar um sistema de coordenadas 145
14.3 Levantar uma Fachada Vertical 146
14.4 Levantar uma Fachada não Vertical 147

Capítulo 15 O Erro de Colimação 149

Capítulo 16 Elevação Remota 153

Capítulo 17 Entrada de Teclado 155


17.1 Introduzir Coordenadas conhecidas 155
17.2 Introduzir Rumo 156
17.3 Introduzir Rumos e Distâncias conhecidos 156
17.4 Introduzir Observações conhecidas 157
17.5 Introduzir Cotas conhecidas 158

8 SDR31
Capítulo 18 Piquetar Coordenadas 159
18.1 Adicionar Pontos à Lista de Pontos a Piquetar 160
18.2 Apagar Pontos da Lista de Pontos a Piquetar 161
18.3 Ordenar a Lista por Rumos 162
18.4 Piquetar um Ponto 162

Capítulo 19 Piquetar Linha 167


19.1 Definir a Linha Base 168
19.2 Definir os pontos a Piquetar 169

Capítulo 20 Piquetar Arco 173


20.1 Definir o Arco 174
20.2 Definir os Pontos a Piquetar 175

Capítulo 21 Rectangulares ® Polares 179

Capítulo 22 Cálculo e Subdivisão de Áreas 181


22.1 Cálculos de Área 181
22.2 Subdivisão por Rotação com Ponto Fixo 183
22.3 Subdivisão por Linha Paralela 185

Capítulo 23 Intersecções 189

Capítulo 24 Afastamento à Linha Base 193


24.1 Piquetar pontos a partir da LinhaBase 194
24.2 Guardar registo POS sem piquetar o ponto 194

Capítulo 25 Projecção de Pontos 197


25.1 Definir LinhaBase ou Arco 198
25.2 Projecção de Pontos 198

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Capítulo 26 Transformações 201
26.1 Transformação Helmert 201
26.2 Transformação Linear 203

Capítulo 27 Perfis Transversais 207

Capítulo 28 Estradas 215


28.1 Transferir Projecto Estrada para SDR31 215
28.1.1 Estradas por Elementos e por Posições 216
28.1.2 Estradas Por Elementos 217
28.2 A Estrutura do Menu de Estradas 220
28.3 Seleccionar Estrada 221
28.4 Seleccionar Método de Definir Estrada 222
28.5 Definir uma Estrada por Posições 222
28.6 Definir uma Estrada por Elementos 223
28.7 Definir o Traçado Horizontal da Estrada 224
28.7.1 Adicionar e Apagar Elementos Horizontais 225
28.7.2 Recta Horizontal 227
28.7.3 Arco Horizontal 227
28.7.4 Clotóide 229
28.7.5 Ponto Horizontal 229
28.8 Definir o Traçado Vertical da Estrada 231
28.8.1 Ponto de Início do Traçado Vertical 231
28.8.2 Curvas Parabólicas Verticais 232
28.8.3 Curvas Circulares Verticais 233
28.8.4 Rectas Verticais (Inclinação Constante) 234
28.8.5 Vértice Final do Traçado Vertical 234
28.9 Aplicação de Sobrelevação e Alargamento 235
28.10 Apagar Sobrelevação e Alargamento 237
28.11 Definir Secção Tipo 238
28.11.1 SecTipo Incl/Dist 240
28.11.2 SecTipo Af/Dif Cota 241
28.11.3 SecTipo-Dist/Desn 242
28.11.4 Definir Talude 243
28.12 Definir Secção Transversal 243
28.13 Cálculos da Estrada 244
28.13.1 Cálculo de Sobrelevação 245
28.13.2 Cálculo de Alargamento 245
28.13.3 Cálculo de Secção Tipo 245
28.14 Exemplo de Estrada 247
28.15 Estacionar e Orientar em Estradas 252
28.16 Piquetar Estrada 253

10 SDR31
28.16.1 Piquetar perfil Transversal 257
28.16.2 Piquetar Taludes 261
28.16.3 Notas Piquetagem / Armazenar Resultados 263
28.17 Levantar Estrada 267
28.18 Lev Superf Estrada 268

Capítulo 29 Nivelamento 271


29.1 Nivelamento 271
29.2 O Ecrã Leitura Nível 273
29.3 Deslocar o Nível 274
29.4 Relat/Ajuste 275

Capítulo 30 Saída para Plotter 279


30.1 Configuração do Desenho 279
30.2 Opções de Comunicação com Plotter 283
30.3 Enviar Desenho 283

Capítulo 31 Comunicações 285


31.1 Hardware e Parâmetros de Comunicação 285
31.2 Imprimir Dados 286
31.3 Enviar Ficheiros SDR 289
31.4 Receber Ficheiros SDR 290
31.5 Problemas de Transmissão 291
31.6 O Binary Comms e a SDR31 291
31.6.1 Tipos de Ficheiros 292
31.6.2 Enviar Ficheiros em Binário 292
31.6.3 Receber Ficheiros em Binário 293
31.7 Parâmetros de Comunicação 294
31.8 Especificar Formato das Observações 296
31.9 Utilizar um Modem 297

Capítulo 32 Programação 299

Capítulo 33 A Base de Dados da SDR31 301


33.1 Busca para Cálculos 301
33.2 Registos da Base de Dados 302
33.3 Mensagens da Base de Dados 315

SDR31 11
Capítulo 34 Correcções às Observações 317
34.1 Categorias de Correcções, Ordem Aplicação 317
34.2 Corr. Instrumentais, Atmosféricas e Trabalho 320
34.2.1 Correcção de Constante de Prisma 320
34.2.2 Correcção Atmosférica 320
34.2.3 Correcção Face1 / Face2 321
34.2.4 Correcção Excentricidade de Montagem 321
34.2.5 Redução de Altura de Instrumento e de Alvo 322
34.2.6 Correcção de Colimação 322
34.2.7 Correcção da Orientação 323
34.3 Reduções Geométricas 323
34.3.1 Correcção de Curvatura e Refracção 324
34.3.2 Redução ao Nível do Mar 324
34.3.3 Factor de Escala 325
34.4 Redução da Distância Inclinada 325
34.5 Outras Fórmulas 326
34.5.1 Cálculo de Coordenadas 326
34.5.2 Cálculo de Poligonal 327

Apêndice A Parâmetros dos Instrumentos 329


A.1 Instrumentos SOKKIA 329
A.1.1 Instrumentos sem comunicações “2-way” 329
A.1.2 SET’s Two-way (SETB, SETC, etc.) 330
A.2 Instrumentos de Outros Fabricantes 331

Apêndice B Mensagens de Erro 333

12 SDR31
Capítulo 1 Introdução

Sumário

Conteúdo e Organização do Manual


Breves instrucções da SDR31
Como obter assistência para a SDR31

A SDR31, Versão 04-04.20, é a Caderneta Electrónica mais económica da SOKKIA.


Ela é compatível com toda a gama de instrumentos SOKKIA e suporta igualmente
muitos instrumentos de outras marcas.

A SDR31 aumenta a eficiência da sua estação total em poligonais, levantamentos,


piquetagens e nivelamentos. A SDR31 é também a melhor ligação possível entre
o campo e o Software de topografia situado no escritório.

A SDR31 permite definir o traçado horizontal e vertical de uma Estrada ou receber


directamente do computador os traçados previamente definidos. Pode, de seguida,
piquetar a estrada por Distância à Origem e Afastamento ao Eixo, incluindo os
pontos de junção do talude com o terreno circundante. Pode, também, ordenar os
pontos a piquetar por Rumo para minimizar o tempo gasto na piquetagem.

A SDR31 permite a definição do traçado horizontal das estradas utilizando rectas,


clotóides (espirais) e arcos circulares. O traçado vertical pode ser definido
utilizando troços rectos, curvas circulares e parabólicas.

A SDR31 permite o levantamento de Fachadas de edifícios quer estas sejam


verticais, ou não.

1.1 Conteúdo do manual

Este manual explica as operações necessárias para a primeira utilização, a


manutenção e a armazenagem da SDR31 Versão 04-04.20.

A normal tentação do operador que pela primeira vez entra em contacto com a
SDR31, é iniciar a sua utilização com pouca ou nenhuma formação. Mesmo que
este seja o seu caso, não deixe de praticar um pouco num local familiar antes de
iniciar um trabalho grande e complexo. Disponibilizar tempo para ler este manual
pode-lhe trazer uma melhor compreensão das capacidades da SDR31 e, de como
ela pode trabalhar para si, evitando-lhe trabalho e frustração desnecessários.

SDR31 13 1-1
1: Introdução

Este manual de utilizador está organizado pela ordem em que provavelmente vai
necessitar da informação. No entanto, é possível que pretenda utilizar a informação
numa ordem diferente, para isso a consulta da tabela de conteúdo permite-lhe
seleccionar rapidamente a informação desejada. Dependendo da utilização que
vai dar à SDR31, pode evidentemente, dispensar a leitura de alguns capítulos.

1.2 Instrucções para primeira utilização

Instalação da Bateria

A SDR31 utiliza uma bateria alcalina de 9 volt que não pode ser montada
incorrectamente devido à diferente forma dos contactos dos dois pólos.

Está ainda disponível, como opção, uma bateria recarregavel NiCa de 350 mA.
Esta bateria permite vários dias de funcionamento por cada carga de 14 horas. A
bateria NiCa pode ser carregada dentro da SDR31 através da porta inferior (que
está protegida com uma tampa de borracha).

Ligar a SDR31

Prima a tecla <E> (ON) no canto superior direito do teclado.

Desligar a SDR31

Prima a tecla <FUNC> (amarela) e de seguida a tecla <CLEAR> (OFF). A SDR31


mostra o ecrã “SOKKIA” e após breves segundos desliga-se.

Se a SDR31 bloquear

Se por qualquer motivo a SDR31 bloquear, deve desligar a SDR31. Primeiro tente
o procedimento normal. Se o procedimento normal falhar, prima a tecla <E> (ON)
continuamente. Após 15 segundos a SDR31 desliga-se directamente sem mostrar
o ecrã “SOKKIA”. Agora que a SDR31 está desligada, tente executar um “WARM
BOOT” (reinicialização de Software), a SDR31 não perde os dados armazenados.
Se a SDR31 após o “WARM BOOT” ligar normalmente, transmita logo que possível,
todos os dados para um PC e execute um “COLD BOOT” (reinicialização de
Hardware) para evitar futuros problemas. Atenção que ao executar um “COLD BOOT”
a SDR31 perde todos os dados armazenados.

WARM BOOT

Com a SDR31 desligada, prima simultaneamente, as teclas <4> e <5>, com estas
duas teclas premidas, prima e solte a tecla <E> (ON). Após soltar a tecla <E>
solte as outras duas. O ecrã vai passar várias linhas de mensagens
incompreensíveis e, finalmente, mostrar o primeiro ecrã da SDR31. Tenha em
atenção que, se o problema for devido a dados corrompidos existentes na memória,
o problema persiste e a SDR31 pode bloquear novamente. Neste caso a solução
passa pela execução de um “COLD BOOT”.

1-2 14 SDR31
1: Introdução

COLD BOOT (Perda Total de Dados)

Com a SDR31 desligada, prima simultaneamente as teclas <F>, <G> e <I>, com
estas três teclas premidas, prima e solte a tecla <E> (ON). Após soltar a tecla
<E> solte as outras três. O ecrã vai passar várias linhas de mensagens
incompreensíveis e, finalmente, mostrar o ecrã de selecção.

Remoção da Bateria

A SDR31 tem um condensador de energia que mantém a memória RAM da SDR31


intacta por um período de 5 minutos, sem a presença da bateria principal. Se a
SDR31 estiver mais de 5 minutos sem a alimentação da bateria principal, ou de
um alimentador externo, verifica-se a perda total dos dados armazenados. Os
programas não sofrem qualquer dano pois encontram-se numa memória
permanente.

Armazenagem

Se não vai utilizar a SDR31 por um período longo, transmita todos os dados para
um computador e remova a bateria da SDR31. Se armazenar a SDR31 com a
bateria colocada, o consumo contínuo de energia necessário para manter a
memória da SDR31 vai acabar por gastar a bateria.

1.3 Como obter assistência

Se se encontra no território nacional, toda a assistência técnica à sua SDR31 é


prestada pela firma:

Topométrica Lda.

Rua Borges Carneiro Nº 61 C

1200 LISBOA

Tel: (01) 3962960 / 22

Se se encontra em qualquer outro país, pode contactar directamente o


representante local SOKKIA ou contactar a Topométrica para que lhe forneça o
contacto do representante mais próximo do local onde se encontra.

A tentativa de efectuar qualquer reparação em local não autorizado, é altamente


desaconselhada e, no caso de a SDR31 se encontrar no período normal de garantia,
conduz à imediata cessação da mesma.

SDR31 15 1-3
1: Introdução

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1-4 16 SDR31
Capítulo 2 O Hardware da SDR31

Sumário

Hardware
Ligar e Desligar a SDR31
Warm Boot e Cold Boot
Baterias
Armazenagem
Manutenção
Resistência às condições de utilização

A SDR31 é uma Caderneta Electrónica com 46 teclas e um Ecrã LCD com 8


linhas de 20 caracteres. A SDR31 possui ainda dois botões de leitura; um em
cada lado da caixa exterior. A SDR31 contém um microprocessador V25 com
640Kb ou 1Mb de RAM CMOS. O sistema operativo é o DR-DOS da Digital
Research e encontra-se numa ROM interna, é compatível com MS-DOS 3.2 . A
SDR31 não é resistente a condições de utilização extremas. Tenha o cuidado
de não deixar cair a SDR ou de a expôr a humidade excessiva.

A SDR31 tem duas fichas externas. Da porta DE9 localizada no topo, sai o
cabo que pode ser ligado a uma estação total para recolha dos dados
observados. A outra porta é uma RJ45 localizada na parte inferior da SDR31. A
porta RJ45 pode ser colocada num adaptador especial para recarga e/ou
comunicações. O carregador de baterias AC também utiliza esta porta para
carregar o pack de baterias NiCd (Opcional).

2.1 Ligar a SDR31

Prima a tecla <E> (ON) para ligar a SDR31. Se a SDR31 não ligar, verifique a
bateria. Se a bateria tem carga, execute uma reinicialização (de preferência
utilize o Cold Boot ).

Nota: Se é a primeira vez que a SDR31 é ligada, ou se esteve armazenada,


mesmo que esta ligue, execute um Cold Boot .

SDR31 17 2-1
2: O Hardware da SDR31

2.2 Desligar a SDR31

Prima as teclas <FUNC> e <CLEAR> (OFF) para desligar a SDR31.

Se a SDR31 não responder a este premir de teclas, mantenha premida a tecla


<CLEAR> durante 16 segundos. Este procedimento desligará o Hardware . Em
seguida execute uma reinicialização (de preferência um Cold Boot , mas primeiro
leia as chamadas de atenção na secção 2.3 “Cold Boot” ).

Se optar por um Warm Boot , logo que possível, transmita todos os dados
existentes, para se salvaguardar contra futuros problemas. De seguida, não
deixe de executar um Cold Boot .

2.3 Cold Boot (Reinicialização de Hardware )

Todos os dados existentes na memória da SDR31 serão perdidos após um Cold


Atenção
Boot .

Se a SDR31 lhe está a causar problemas e se suspeita de uma falha no


programa, deve tentar um Warm Boot (ver secção 2.4, “ Warm Boot ”) antes de
tentar um Cold Boot . Um Warm Boot não apagará os dados existentes na
memória. Sempre que possível transmita primeiro os dados para um PC antes
de reinicializar a SDR31.

Para executar um Cold Boot , começando com a SDR31 desligada, prima


simultâneamente as teclas, <F>, <G> e <I>. Enquanto mantém premidas estas
três teclas, prima e solte a tecla <E> (ON) após o que, pode soltar todas as teclas.

2.4 Warm Boot (Reinicialização de Software )

Começando com a SDR31 desligada, prima simultâneamente, as teclas <4> e


<5>. Enquanto mantém premidas estas duas teclas, prima e solte a tecla <E>
(ON) após o que, pode soltar todas as teclas.

2-2 18 SDR31
2: O Hardware da SDR31

2.5 Baterias

A SDR31 utiliza uma bateria alcalina de 9V ou um pack de baterias NiCd de 6V


como alimentação principal, e um condensador para backup . Uma bateria alcalina
dura geralmente 20 horas numa SDR31 de 1Mb. Nas SDR31 com menos memória
(640Kb) a mesma bateria durará um pouco menos. Nas SDR31 com 1Mb de
memória um pack de baterias NiCd durará, em geral, 24 horas entre cargas.

As 20 horas de utilização da SDR31 (1Mb) foi determinada com uma bateria


alcalina nova, a uma temperatura de, aproximadamente, 25ºC, no programa de
levantamento e a receber dados continuamente, de uma estação total com uma
cadência de 45 segundos por cada registo. Se não for utilizada qualquer fonte
de energia externa, a SDR31 consome energia da bateria devido à sua função
de “ sleep mode ”; sendo natural que, a bateria principal descarregue com o tempo,
mesmo que a SDR31 nunca seja utilizada.

O Pack de baterias NiCd pode ser carregado directamente na SDR31 com um


carregador AC ou com um Cabo especial de Comunicações/Carga e um
adaptador AC.

Existe ainda como opção, um adaptador que facilita as cargas e as comunicações.

Quando a SDR31 detecta que a carga da bateria principal se aproxima do fim, a


mensagem Bateria Fraca aparece intermitente na linha inferior do ecrã. Nesta
situação, a SDR31 dá ainda, um “beep” distinto a cada minuto. Pode continuar a
utilizar a SDR31 mas a bateria deverá ser substituída tão depressa quanto possível.

Nota: Quando a carga da bateria está demasiado baixa, a mensagem será


intermitente com uma frequência de 4 segundos.

Se a SDR31 detecta que a voltagem da bateria é tão baixa que não lhe permite
trabalhar, mostra no ecrã por instantes a mensagem SEM BATERIA! e desliga-se
automaticamente. A bateria tem então de ser substituída ou recarregada, consoante
se trate, respectivamente, de uma bateria alcalina ou de um pack NiCd.

Nota: Quando é mostrada a mensagem SEM BATERIA! ainda há energia


suficiente para manter os dados em memória. No entanto, não tentar ligar
novamente a SDR31, mesmo após esperar algum tempo. Estas tentativas de
tirar da bateria a energia que ela já não tem, podem levar a carga da bateria a
descer tão baixo que todos os dados serão perdidos. A única atitude prudente
nesta situação é, substituir a bateria por uma nova antes de continuar a trabalhar.

SDR31 19 2-3
2: O Hardware da SDR31

Não é recomendada a utilização de baterias não alcalinas . A sua duração é


muito inferior à especificada para as alcalinas e, poderão ocorrer erros de
operação da SDR31.

Baterias de 9V NiCd recarregáveis não são recomendadas. A sua capacidade


entre cargas é de, aproximadamente um terço, da de uma bateria alcalina.
Também não será possível carregá-las dentro SDR31, pois o circuito inteligente
desta foi concebido para proteger as baterias alcalinas de qualquer carga
acidental.

2.5.1 Condensador de Backup

Um pequeno condensador fornece energia à memória da SDR31 quando a


bateria principal é removida. Isto assegura a integridade dos dados armazenados
na memória. No entanto, o condensador tem apenas energia para manter a
memória por um período de 5 minutos.

Quando o condensador descarregar, todos os dados serão perdidos. Um


Atenção
alimentador AC poderá ser utilizado durante a troca de baterias para prevenir
catastróficas perdas de dados.

É recomendado que a SDR31 seja sempre acompanhada de uma bateria


alcalina nova.

2.5.2 Carregador / Alimentador

Como opção existe um adaptador AC para alimentar a SDR31em locais onde


uma tomada de corrente esteja disponível. Este adaptador permite ainda carregar
o pack NiCd (se estiver a utilizar algum) e, evita gastar a bateria enquanto está
a executar tarefas de grande consumo de energia, como a de comunicação
com um computador.

2-4 20 SDR31
2: O Hardware da SDR31

2.5.3 Utilização das baterias em tempo frio

As baterias alcalinas vêem dramaticamente decrescida a sua capacidade à


medida que a temperatura desce. Para utilizações a muito baixa temperatura, é
recomendada a utilização do pack NiCd, pois este mantém, nestas condições,
uma duração acima dos 85% da duração de 24 horas especificada para 25ºC.

Se utilizar baterias alcalinas a temperaturas muito baixas, não as deite fora


quando é mostrada a mensagem SEM BATERIA! Estas baterias quando voltarem
a temperaturas mais elevadas recuperarão o seu estado normal de carga e,
poderão novamente ser utilizadas para alimentar a SDR31.

Nota: O consumo de bateria é maior quando a iluminação é utilizada e, quando


em operações de comunicação. É por isso aconselhada a utilização de uma
alimentação externa durante as operações de saída ou entrada de dados para
conservar a duração da bateria.

2.6 Armazenagem

Se pretende armazenar a SDR31 por período de tempo longo, transmita todos


os dados importantes e remova a bateria (ou o pack NiCd). Após o condensador
de backup descarregar, todos os dados existentes na memória serão perdidos.

2.7 Manutenção

A SDR31 não necessita de qualquer manutenção para além dos cuidados com
as baterias. Se a SDR31 apresentar qualquer tipo de problema, transmita os
dados para o computador e execute um “ Cold Boot ” como descrito na secção
2.4 . Se não conseguir transmitir os dados NÃO EXECUTE o “ Cold Boot ”.
Contacte o seu distribuidor autorizado para obter indicações sobre como
proceder.

SDR31 21 2-5
2: O Hardware da SDR31

2.8 Resistência às condições de utilização

A SDR31 foi concebida para trabalhar em locais cuja temperatura pode variar
entre -20ºC e +50ºC. A humidade do ar não deverá ser susceptível de criar
condensação. A SDR31 não é especialmente robusta a duras condições de
utilização. Não a deixe cair, nem a utilize à chuva sem uma capa plástica.

2-6 22 SDR31
Capítulo 3 Informações gerais

Sumário
Disposição das teclas e Softkeys
Introdução de dados
Selecção de Pacotes de Software
Estrutura e Opções dos Menus
Mensagens de Erro e Avisos

A familiarização com este capítulo é essencial para obter um rendimento elevado


com a sua SDR31. Este capitulo é uma introdução às operações de teclado
básicas da SDR31, à estrutura dos menus e à forma de introdução de dados.
É também possível personalizar os menus, escolhendo entre três opções de
pacotes de software : Standard, Standard Enhanced, ou Expert.

A SDR31 tem cinco menus principais: Funções (FUNC), Topografia (TOPO),


Piquetagem (PIQ), Estradas (ESTD) e Nível (NIVEL). O menu FUNC é utilizado
para definir ou começar trabalhos. O menu TOPO dá acesso aos programas
mais frequentemente utilizados no campo para recolha de dados. Os itens do
menu PIQ executam cálculos de coordenadas e piquetagem. O menu ESTD
contém programas para levantamento, definição e piquetagem de estradas.
O programa NIVEL dá acesso a rotinas para nivelamento diferencial. O menu
Comunicações (que é uma opção do menu FUNC) controla todas as
comunicações da SDR31 com qualquer outro equipamento, tal como um PC
ou uma impressora.

Nota: Antes que grande parte das rotinas descritas possa funcionar, a SDR31
exige a existência de, pelo menos, um trabalho no sistema. Se não existir
qualquer trabalho actual, a SDR31 mostrará no ecrã Criar Trb .

3.1 Disposição das teclas

A SDR31 tem 46 teclas e dois botões de <Ler>; Um em cada lado da caixa


exterior. Apenas um botão <Ler> está activo. É possível alternar o botão <Ler>
activo pressionando <FUNC> e <T>.

SDR31 23 3-1
3: Informações gerais

As teclas mais importantes são as da fila de cima. Premir qualquer delas,


imediatamente a seguir a ter premido <FUNC>, dá origem à execução da função,
indicada por cima da tecla, premida na última linha do ecrã.

Figura 1: O teclado da SDR31

3-2 24 SDR31
3: Informações gerais

3.1.1 Teclas de função

Para utilizar as teclas de função prima, a tecla <FUNC> seguida da tecla


desejada. Por exemplo, para desligar a SDR31 terá de premir a tecla <FUNC>
seguida da tecla <CLEAR>. As funções disponíveis por combinação com a tecla
<FUNC> incluem:

FUNC <CLEAR> Desligar a SDR31

FUNC L Ligar ou Desligar a iluminação do ecrã

FUNC Þ Aumenta o contraste do ecrã

FUNC Ü Diminui o contraste do ecrã

FUNC Z Apaga o caractere sobre o qual o cursor se encontra

FUNC Ý Muda para o topo da lista, formulário, ou menu

FUNC ß Muda para o fundo da lista, formulário, ou menu

FUNC H Calculadora

FUNC M Configurar o controle de menus

FUNC N Mostra o formulário de introdução de nota

FUNC O Mostra as opções possíveis de um campo de opção

FUNC T Alterna o botão <LER> activo (Esq ou Dto)

FUNC V Mostra a lista de registos do TRB actual

Þ Mostra todo o conteúdo do registo seleccionado

FUNC A Softkey mostrada por cima de F1

FUNC B Softkey mostrada por cima de F2

FUNC C Softkey mostrada por cima de F3

FUNC D Softkey mostrada por cima de F4

FUNC E Softkey mostrada por cima de F5

FUNC BSKP Insere um espaço em branco

FUNC Y Alterna entre modo inserir e modo substituir

FUNC SHIFT Alterna entre maiúsculas e minúsculas

SDR31 25 3-3
3: Informações gerais

Ao introduzir notas ou códigos, as teclas <FUNC> ou <SHIFT> podem ser


utilizadas para inserir os seguintes caracteres especiais ou para executar
funções adicionais.

FUNC F + FUNC 0(zero) > FUNC5 ‘

FUNC K - FUNC 1 ; FUNC 6 “

FUNC P * FUNC 2 , FUNC 7 ?

FUNC U / FUNC 3 < FUNC 8 :

FUNC X = FUNC 4 _ FUNC 9 \

SHIFT 0(zero) ) SHIFT 4 $ SHIFT 8 *

SHIFT 1 ! SHIFT 5 % SHIFT 9 (

SHIFT 2 @ SHIFT 6 ^

SHIFT 3 # SHIFT 7 &

3.1.2 Teclas de operação

A tecla <E> (ON) liga a SDR31.

O botão localizado na face direita e o localizado na face esquerda da SDR31


dão início ao registo de dados do Instrumento. Apenas um destes botões está
activo de cada vez. O botão activo é chamado botão <LER>. Quando se utiliza
a calculadora, o botão <LER> funciona como tecla Executar.

A tecla <CLEAR> faz regressar ao ecrã ou menu anterior sem salvar a informação
ou efectuar qualquer acção. Caso o premir da tecla <CLEAR> resulte na perda
de dados ou de informação a SDR31 solicita a confirmação da acção.

A tecla <OK> em geral aceita e regista os dados existentes na linha onde


o cursor se encontra e muda para a próxima linha. Se um ecrã inteiro de campos
de informação é mostrado em conjunto, pressionar <OK>, aceita e regista todos
os dados do conjunto.

3-4 26 SDR31
3: Informações gerais

3.2 Softkeys

A linha inferior do ecrã da SDR31 mostra as softkeys disponíveis em cada


momento. As softkeys são teclas de software ; o nome da softkey é mostrado na
linha inferior do ecrã, por cima da tecla que a acciona. Em cada momento apenas
são mostradas as softkeys relevantes para a tarefa corrente. O ecrã de selecção
da SDR31 mostra:

¬ Softkeys

Utilize a tecla <FUNC> em conjunto com as teclas <F1> (<A>) até <F5> (<E>)
para seleccionar a correspondente softkey no ecrã. Por ex.: Prima <FUNC>
e <A> para seleccionar o menu de funções. Prima <FUNC> e <B> para
seleccionar o menu de topografia e assim sucessivamente. Neste manual ao
acto de premir a tecla <FUNC> seguida de uma tecla de <A> a <E> será apenas
e simplesmente feita referência como o acto de premir a softkey correspondente.
Por ex.: Em vez de “prima a tecla <FUNC> seguida da tecla <B>”, as instruções
referirão “prima a softkey <TOPO>” ou simplesmente “prima <TOPO>”

3.3 Introdução de Dados

Esta secção descreve os procedimentos de introdução de dados. Toda a


introdução de dados é feita utilizando um formulário no ecrã. Um formulário é
um ou mais campos de dados que aparecem no ecrã juntos.

Para introduzir dados:

1. Utilize a tecla Ý ou ß para mover o cursor de campo em campo.

2. Pode introduzir valores em qualquer ordem utilizando o teclado, ou premindo


a tecla Ü ou Þ para fazer correr uma lista de valores pré-definidos.

SDR31 27 3-5
3: Informações gerais

3. Prima <OK> quando todos os campos contiverem os valores pretendidos,


a SDR31 continuará o processamento dos valores. Se não quer continuar
prima <CLEAR> duas vezes.

Na primeira vez que prime <CLEAR> o campo assume o seu valor original. Na
segunda vez que prime <CLEAR> a SDR31 pede confirmação para ignorar
as alterações.

4. Ao editar uma nota, prima Þ Ou Ü para posicionar o cursor na posição


pretendida. Depois faça as alterações necessárias inserindo, substituindo,
ou acrescentando novos caracteres. A tecla <BKSP> anda um espaço para
trás sobre o caractere existente, eliminando-o.

Prima <FUNC> e <BKSP> para inserir um espaço simples. Se tentar inserir


um segundo espaço em branco, a SDR31 mostra o ecrã da lista de códigos
activa (se a lista estiver “ON”). Esta faculdade permite a rápida inserção de
texto longo ou de códigos nas notas.

Para um exemplo de introdução de dados, vamos usar o ecrã do formulário


“Criar Trabalho”:

As teclas Ý e ß movem a barra de selecção, de Trb para F Escala para Id Pt, etc.
Altere o valor ou entre em cada um dos campos seleccionados, introduzindo
um novo valor ou premindo as teclas Þ ou Ü Prima <OK> para terminar .

Depois de uma secção sobre convenções de menus e nomeação de pontos,


serão abordados, uma variedade de atributos dos dados , incluindo ângulos,
valores numéricos, valores alfanuméricos, e campos de opção.

3-6 28 SDR31
3: Informações gerais

3.3.1 Menus

Um menu é uma lista de acções da SDR31, pelas quais pode optar


alternadamente. Prima <CLEAR> repetidamente para chegar ao ecrã de abertura.
A barra de selecção encontra-se sempre sobre um dos itens do menu.

Para entrar ou sair de uma opção do menu:

1. Posicione a barra de selecção sobre o item escolhido utilizando a tecla Ý , ß


ou, premindo a tecla correspondente à primeira letra do item pretendido.
Se dois ou mais itens começam pela mesma letra, prima a tecla uma
ou mais vezes até chegar ao item pretendido.

2. Prima <OK> para seleccionar o item onde se encontra a barra de selecção.

3. Prima <CLEAR> para sair de um menu sem seleccionar qualquer opção.


Premir <CLEAR> repetidamente leva-o de volta ao ecrã de abertura.

3.3.2 Numeração e Nomeação de Pontos

Os pontos na SDR31 podem ser identificados por nomes ou números. Quando


se cria um novo trabalho, opta-se pela utilização de números de ponto de quatro
dígitos ou por nomes de ponto de 14 caracteres. Os números de ponto de quatro
dígitos são compatíveis com as cadernetas electrónicas SDR2, SDR20, SDR22
e SDR24.

Se optar por utilizar nomes de ponto alfanuméricos, verifique se o software do


seu computador os processa correctamente. (Este formato de saída difere dos
Atenção
formatos SDR2x.) Os módulos de software SOKKIA, anteriores à versão 4.02,
não suportam os nomes de ponto alfanuméricos da SDR31. O software SOKKIA
versão 4.02 e superiores, suportam este novo formato.

SDR31 29 3-7
3: Informações gerais

3.3.3 Ângulos

Os campos de ângulos incluem valores de observação horizontal e vertical,


azimutes, etc. Se a unidade angular seleccionada for graus, os campos de
ângulos são preenchidos da seguinte forma:

ggg.mmsscc

Onde ggg é o número de graus, mm é o número de minutos, ss é o número de


segundos e cc são as centésimas de segundo. (Os ângulos são armazenados
com uma resolução de centésima de segundo, sendo no entanto, mostrados
no ecrã, arredondados ao segundo.)

Uma vez que prima <OK>, os dados no ecrã aparecem da seguinte forma:

gggºmm’ ss’’ (a menos que quadrante seja seleccionado)

Os valores podem variar entre 0º e 359º 59’ 59’’.

Se a unidade angular seleccionada for grados (ou mils), os valores angulares


são introduzidos e mostrados como um número decimal de grados (ou mils),
por ex.: 101.5241

3.3.4 Campos Numéricos

Campos numéricos incluem, números de série, valores de distância, etc. Campos


numéricos apenas aceitam dígitos de 0 a 9, números decimais e sinais menos (-).

3.3.5 Campos Alfanuméricos

Campos alfanuméricos incluem notas, códigos, etc. e, podem conter maiúsculas


e minúsculas, números e caracteres especiais, tais como, +, -, etc.

Prima <FUNC> e <SHIFT> para alternar entre maiúsculas e minúsculas.

3-8 30 SDR31
3: Informações gerais

3.3.6 Campos de Opção

Os campos de opção fornecem uma lista de valores possíveis. Prima Ý e ß para


percorrer os valores da lista. Em campos de opção incluem-se tipo de
instrumento e campos de Sim ou Não. A opção que está seleccionada quando
se muda de campo (premindo Ý , ß ou <OK>) é o novo valor para esse campo.

Por exemplo, o ecrã de selecção de tipo de instrumento, tem o seguinte aspecto:

Premindo a tecla Þ ou Ü, o campo Modelo pode ser alterado de SET para


NET2 para SET 2-way, etc., .

Percorrer uma longa lista de itens, um de cada vez, pode ser moroso e confuso.
É possível mostrar no ecrã a lista completa de todos os itens disponíveis num
campo de opção com a combinação das teclas <FUNC> e <O>. A primeira página
da lista de modelos de instrumento é mostrada abaixo. A seta no canto inferior
direito indica que mais itens estão disponíveis para baixo.

SDR31 31 3-9
3: Informações gerais

3.3.7 Notas

Premindo <FUNC> e <N> pode, em qualquer altura, introduzir na base de dados


notas descritivas. Verá os seguintes ecrãs:

Prima <CD ON> softkey para ligar a opção de introdução de código ou prima
<CD OFF> para a desligar. Ver secção 3.3.8. “Introduzir Códigos em Notas”
e o capítulo 8 “Códigos e Atributos” para mais informações. Não verá as softkeys
<CD ON> ou <CD OFF> se, no menu de configuração, na opção lista de
códigos tiver seleccionado Não .

Nota: É importante entender que quando a softkey <CD OFF> é visível, a função
de inserir código está activa; premir <CD OFF> desactiva essa função. A mesma
lógica se aplica para a softkey <CD ON>. Quando é visível, a função de inserir
código está desactivada.

Prima <OK> para armazenar a nota na base de dados ou prima <CLEAR>


para apagá-la.

Uma nota pode ser constituída de três linhas de 20 caracteres ou um máximo


de 60 caracteres. As notas são armazenadas, impressas e transmitidas como
um string contínuo de 60 caracteres, mas no ecrã aparece dividido em linhas
com um limite de 20 caracteres.

Um exemplo de uma nota no ecrã é mostrada abaixo:

3-10 32 SDR31
3: Informações gerais

Podem também ser inseridas notas na base de dados durante a consulta da


mesma (acessível, premindo <FUNC> e <V>). A nota é inserida imediatamente
antes do registo onde se encontra a barra de selecção.

3.3.8 Utilização de Códigos em Notas

Enquanto se introduz uma nota, a SDR31, se reconhecer nos caracteres já


introduzidos, as iniciais de algum dos códigos existentes na lista de códigos
activa, abre a lista e posiciona a barra de selecção sobre esse código. Se o
código pretendido for o sugerido, ou se este existir na lista, é preferível
seleccionar o mesmo com a barra de selecção, do que, introduzi-lo manualmente.
Para informações adicionais sobre códigos, consultar Capítulo 8.

Se o código sugerido não for o pretendido, pode finalizar a introdução com um


espaço ou simplesmente introduzir a próxima letra. A introdução de outros
caracteres mostra à SDR31 que não se pretende aplicar o código sugerido.
A SDR31 voltará, nesse caso, ao ecrã Nota.

Por exemplo, se pretender introduzir o código ST, e na lista de códigos existir


STCV, introduza ST <FUNC> <BKSP>. Sairá da lista de códigos.

Esta faculdade da SDR31 é conveniente se utilizar descrições compridas


e repetitivas.

3.4 Estrutura de menus da SDR31

Quando se liga a SDR31, o ecrã de abertura mostra, a data, as horas, o nome


do trabalho actual, o ponto de orientação actual e o número de registos livres
existente. Se premir <CLEAR> o ecrã mostra o número da versão, o módulo, e
o copyright, do software presentemente carregado.

SDR31 33 3-11
3: Informações gerais

Nota: Se a SDR31 foi utilizada numa anterior sessão, quando se volta a ligar,
mostra o ecrã onde se encontrava quando foi desligada.

A SDR31 pode ser carregada com um de três módulos de software disponíveis,


mas é fornecida com a versão Expert instalada.

Como possuidor de uma SDR31, pode escolher que módulo de software instalar.
Pode escolher entre três módulos de software e carregar ou descarregar os
mesmos, conforme a necessidade. Muito provavelmente, optará por instalar um
deles, e muito raramente o mudará. Os três módulos de software existentes
são: Expert, Standard Enhanced e Standard.

O módulo Expert contém todas as funções da SDR31. O Standard Enhanced é


robusto, mas não contém todas as funções avançadas do Expert. O Standard
oferece um bom conjunto de funções básicas.

Instalar um módulo de software com menos funções libertará memória para


armazenar dados. As funções disponíveis no módulo Standard, Standard Enahanced
e Expert, são mostrados na figura 2.

3-12 34 SDR31
3: Informações gerais

Figura 2: As principais funções dos pacotes de Software

Func Topo Piq Estd Nível

✔ Trabalho ✔ Levantamento ✔ Piquetar Coords Selec Estrada Nivelamento

✔ Instrumento ✻Comp Poligonal ✔ Piquetar Linha Piquetar Estrada Relat /Ajuste

✔ Caract Trb ✔ Int Inversa ✻Piquetar Arco Piq Superf Estd Entrada Teclado

✔ Configuração ✻Série de Obs ✔ Int Inversa Levantar Estd

✔ Tolerâncias ✻Rever Séries ✔ Rectang/Polares ✔ Perfis Transversais

✔ Unidades Lev Fachada ✔ Áreas Definir Estrada

✔ Comunicações ✻Colimação ✔ Intersecções Rever Estrada

✔ Data e Hora ✔ Elevação Remota Projecção Ponto Definir SecTipo

✔ Apagar Trb ✔ Entrada Teclado Med da LinhaBase Rever SecTipo

✔ Calculadora Transformação

✔ Lista de Códigos ✔ Entrada Teclado

✔ Hardware

✔ Upgrade

Programação

Idioma

Formato Dados
SDR
Todas as funções estão disponíveis no pacote “Expert”.
Fich Binário

Impresso
✻Funções disponíveis no pacote “Standard Enhanced”.
Desenhado

HPGL
✔ Funções disponíveis nos pacotes “Standard” e “Standard Enhanced”
HPGL Peq

Softkeys
Opções

Comn

Enviar

Receber

SDR31 35 3-13
3: Informações gerais

3.5 O menu de funções

Prima a Softkey <FUNC> para aceder a este menu.

O menu contém as seguintes opções:

Trb Criar ou seleccionar um trabalho

Instrumento Especificar o tipo e identificação do instrumento

Caract Trb Rever ou alterar as características do trabalho actual

Configuração Definir vários parâmetros das leituras

Tolerâncias Especificar os limites de precisão aceitáveis para as


leituras

Unidades Especificar as várias unidades utilizadas

Comunicações Enviar e receber dados

Data e Hora Ve r i f i c a r o u a l t e r a r a D a t a e / o u H o r a d o r e l ó g i o da
SDR31

Apagar Trb Apagar trabalhos da memória

Calculadora Acede á função calculadora (sempre acessível premindo


<FUNC><H>)

Lista de Códigos Gerir uma ou mais listas de códigos

Hardware Ve r i f i c a r t i p o d e a l i m e n t a ç ã o , e s t a d o d a b a t e r i a , e
m o d i f i c a r c a r a c t e r ís t i c a s d e H a r d w a r e c o m o : o
contraste ecrã, nível sonoro, etc.

Upgrade Substituir o Software existente por uma versão, nova ou


por outro pacote da mesma versão

Programação Permite a utilização de um programa externo na SDR31.

Idioma Seleccionar e/ou carregar um idioma diferente do actual

3-14 36 SDR31
3: Informações gerais

Abaixo são mostrados os ecrãs do menu de Funções.

3.5.1 Trabalho

O menu Trb é utilizado para, começar um novo trabalho, seleccionar um da


lista de trabalhos em memória, mudar o nome, mostrar dados estatísticos, ou
marcar um trabalho como trabalho de controle. Estes itens são tratados no
capítulo 4, “Levantamentos”.

3.5.2 Seleccionar o tipo de instrumento

A SDR31 necessita saber que tipos e modelos de instrumento serão utilizados.


Normalmente você vai utilizar um nível e uma estação total. Após ter especificado
que instrumentos (uma estação total e/ou um nível) vai utilizar terá também de
especificar a configuração e as tolerâncias a aplicar a cada tipo de instrumento.
Quando alternar entre os instrumentos por si escolhidos, a SDR31 muda
automaticamente a configuração e as tolerâncias, de acordo com as suas
especificações para cada instrumento.

SDR31 37 3-15
3: Informações gerais

Logo que seleccione um tipo de instrumento (estação total ou nível) a SDR31


mostra todos os campos de opção relacionados com esse tipo de instrumento.

Os campos de opção que a SDR31 mostra a cada momento no ecrã do menu


de selecção de tipo de instrumento são apenas os relevantes para o tipo e
modelo de instrumento seleccionado, podendo por isso variar de acordo com o
modelo escolhido.

Abaixo pode ver um exemplo típico de um ecrã de selecção de instrumento.

Para informação mais detalhada sobre a utilização dos diferentes instrumentos,


consultar o Apêndice B. Se seleccionar Manual no modelo de estação total, a
SDR31 mostrará:

A informação introduzida nestes dois ecrãs é opcional e aparecerá apenas no


cabeçalho do trabalho.

Nota: Ao seleccionar um modelo de instrumento, está automaticamente, a


seleccionar os parâmetros de comunicação que a SDR31 utilizará com esse
instrumento. Estes parâmetros de comunicação não podem ser alterados (nem
mesmo com a opção de Comunicações no menu de Funções). Para mais
informações sobre a compatibilidade do seu instrumento com a SDR31 consultar
o Apêndice B.

Teodolito

Introduza o tipo de teodolito que utiliza; esta informação será transmitida como
parte do registo referente ao instrumento e é apenas uma descrição não tendo
qualquer outro efeito.

3-16 38 SDR31
3: Informações gerais

N/S Teod

Introduza o número de série do teodolito; esta informação será transmitida como


parte do registo referente ao instrumento e é apenas uma descrição não tendo
qualquer outro efeito.

EDM

Introduza o tipo de EDM; esta informação será transmitida como parte do registo
referente ao instrumento e é apenas uma descrição não tendo qualquer outro efeito.

EDM S/N

Este campo numérico de seis dígitos serve para introduzir o número de série do EDM.
Esta informação será transmitida como parte do registo referente ao instrumento.

Montagem

Este campo de opção especifica o tipo de montagem utilizada com o EDM.

Tem as seguintes opções:

Nenhuma O EDM e o teodolito são coaxiais

Montantes O EDM está montado sobre os montantes do teodolito

Luneta O EDM está montado sobre a luneta do teodolito e em


consequência move-se solidário com a mesma

Obs V

O campo de opção “Observação vertical” é mostrado quando o instrumento


suporta mais do que um formato de ângulo vertical.

Tem as seguintes opções:

Zenital Os ângulos são medidos a partir da vertical

Horiz Os ângulos são medidos a partir da horizontal

P.C. mm

A constante de prisma em mm, é a distância óptica da linha de prumo à face


reflectora do prisma. A constante é sempre introduzida em mm,
independentemente da unidade de distância que se está a utilizar. O valor
pré-definido é 0 mm. A constante a introduzir terá de ser negativa. Se introduzir
uma constante positiva, a SDR31 mostra o aviso “CP Positiva”.

Nota: Introduza a constante de prima na SDR31 ou no Instrumento, mas nunca


em ambos. Para os SET two-way, a SDR31 determina a constante de prisma de
um instrumento automaticamente. Para mais detalhes consultar o Apêndice B.

SDR31 39 3-17
3: Informações gerais

Oriente

O parâmetro “Oriente” apenas é mostrado para SETs two-way. Se seleccionar


Rumo ou Zero, a SDR31 automaticamente, muda a leitura horizontal do SET,
para o azimute calculado no momento em que observa o ponto de orientação,
ou para zero. Por esta razão não é possível a utilização de F1/F2. A opção
Nenhuma não faz qualquer alteração na leitura horizontal do SET.

3.5.3 Características do Trabalho

A opção “Caract Trb” é tratada no capítulo 4 “Levantamentos”.

3.5.4 Configuração

Os ecrãs de configuração controlam vários aspectos das leituras e dos registos.


O ecrã de configuração para níveis é mostrado imediatamente abaixo, seguido
dos ecrãs para estações totais.

3-18 40 SDR31
3: Informações gerais

Tipo

Este campo de opção informa a SDR31 se leituras a fazer se destinam a um


nível ou a uma estação total. Não especifica o modelo. o modelo é especificado
no ecrã de selecção de instrumento.(ver secção 3.5.2 “Seleccionar o Tipo de
Instrumento”)

Autonumerar

O valor pré-definido pela SDR31 para este campo é o número 1000. Após este
valor pré-definido ter sido aceite, ou qualquer outro valor ter sido introduzido
e aceite, a SDR31 automaticamente incrementa este valor para determinar
o “número” a atribuir ao próximo ponto. Por exemplo, a seguir ao ponto 1000
virá o 1001. A seguir ao ponto PIPE8 virá o PIPE9 e a seguir o PIPF0. A seguir
ao ponto HELLO virá o HELLP e assim sucessivamente até chegar ao HELLZ
que, será seguido do HELMA.

Método manual (Apenas Níveis)

Neste campo de opção pode escolher entre 1 Fio e 3 Fios. Seleccione 1 Fio se
vai apenas ler com o fio do centro do retículo. Se pretende ler com os três fios
do retículo, seleccione 3 Fios.

Armazenar Dados (Apenas Estações Totais)

Os registos das observações efectuadas podem ser visualizados de diversas


maneiras. Este campo controla o modo como os registos serão inicialmente
visualizados ao utilizar os programas de Topografia. As opções possíveis
são: OBS (Registos não tratados), MC (Registos corrigidos), RED (Registos
com a reduzida), POS (Registos em coordenadas).

Nota: Internamente os dados são sempre armazenados como “Registos não


tratados”, o modo de visualização dos mesmos pode ser alterado a qualquer
momento utilizando o modo de visualização de dados descrito no Capitulo 5.
Armazenar Dados apenas define o modo de visualização inicial dos registos.

Ler F1/F2

Quando selecciona Sim neste campo, o programa de Levantamento requer que


a cada ponto se faça a leitura na directa e na inversa. Estas duas observações
são depois combinadas para dar origem a um registo que é a média das duas
leituras.

SDR31 41 3-19
3: Informações gerais

# Dist Lidas

Este campo determina o número de leituras de distância que a SDR31 irá


automaticamente requerer do instrumento para cada ponto observado. Os
valores possíveis para este campo variam de 1 a 9. Se utilizar o valor 0 para
este campo, os registos recolhidos serão apenas de ângulos.

Lista de Códigos

Quando selecciona Sim neste campo, tal como descrito no Capitulo 8 “Códigos
e Atributos”, para uma rápida introdução de códigos, todos os campos de código
utilizaram a Lista de Códigos activa. Quando selecciona Não neste campo, utilize
o modo normal de introdução de códigos alfanuméricos. Consulte “Campos de
Código” mais á frente para mais informações sobre algumas variantes de
códigos.

Blocos Informação

Esta função permite a compatibilidade com o modo de introdução de códigos


por blocos típico da Leica. Não deverá ser confundido com a possibilidade de
definição de atributos da Lista de Códigos da SDR31 que é muito mais poderosa.
Utilize este campo para dividir as suas notas em blocos que contenham
diferentes tipos de informação. Se neste campo seleccionar 0, as notas são um
String contínuo com um máximo de 60 caracteres. Se seleccionar um número
diferente de 0, a introdução de notas será constituída do código inicial seguido
do número de blocos de informação que seleccionou. O código inicial é
identificado na SDR31 por Cód e os seguintes blocos de informação por Info 1,
Info2 etc. O número de blocos de informação está limitado a cinco.

Quando um número de Blocos de Informação superior a 0 é introduzido, são


mostrados os seguintes ecrãs. Utilize as teclas Ü e Þ para seleccionar se o
bloco de informação vai ser Numérico ou Alfanumérico.

Após ter escolhido Alfa ou Numérico para cada bloco prima <OK>.

3-20 42 SDR31
3: Informações gerais

Por exemplo, se escolheu quatro blocos de informação, a introdução de uma


nota terá o seguinte aspecto:

Serão atribuídos, ao código e cada um dos respectivos blocos de informação,


8 caracteres. O código e os respectivos blocos de informação são combinados
de modo a formar uma única nota. o exemplo anterior daria origem a uma nota
com o seguinte texto:

Arvore Carvalho Branco Diâmetro 0,7

Campos Código

Esta função permite a compatibilidade com o modo de introdução de códigos


por campos de código típico da Zeiss. A introdução de um valor superior a um,
determina que os códigos(nas Leituras e nos registos de Ponto) sejam divididos
em campos. O numero introduzido especifica o numero total de campos que
constituíram cada código. O numero máximo de campos possíveis é sete.
Quando introduz um valor superior a um pode, em seguida especificar o tamanho
de cada campo:

A SDR31 sugere valores pré-definidos para o tamanho dos campos. O tamanho


total de todos os campos te de ser menor ou igual a 16, incluindo um espaço a
separar os campos entre si.

SDR31 43 3-21
3: Informações gerais

Não existe nenhum buffer para impedir os caracteres de um campo de passarem


para o campo seguinte. A seguir pode ver um exemplo de uma introdução de
código com três campos.

Em geral, não se utilizam simultâneamente Campos de Código e Lista de Códigos.

Calc Recip (Apenas Estações Totais)

Este campo de opção determina, se a SDR31 vai executar o cálculo recíproco


das observações verticais automaticamente e sempre que apropriado, se lhe
vai perguntar se o deve fazer, ou se nunca o faz. Se a sua opção neste campo
for Sempre a SDR31 faz uma busca na base de dados para determinar se a
observação que vai fazer é uma daquelas em que a aplicação do cálculo
recíproco é apropriado. Por exemplo, anteriormente no trabalho actual você fez
uma leitura da Est #1 para a Est #2. O seu instrumento encontra-se agora
estacionado na Est #2 e você vai fazer uma leitura de orientação para a Est #1.
A SDR31, neste caso, vai automaticamente fazer o cálculo recíproco (refinando
a cota da Est #2), e adicionar notas na base de dados indicando que o cálculo
foi efectuado. Se a sua opção for Opcional , será mostrado o seguinte ecrã:

Se a sua opção for Nunca, a SDR31 não fará qualquer cálculo nem pergunta se
o pretende fazer.

3-22 44 SDR31
3: Informações gerais

3.5.5 Tolerâncias

A SDR31 verifica se as leituras são consistentes e dentro das tolerâncias


especificadas. Estas tolerâncias são utilizadas em diversos pontos do programa:

· Quando são feitas leituras em directa e inversa, as duas leituras são


comparadas após aplicada a correcção de colimação. Isto acontece em
levantamento quando a opção Ler F1/F2 é utilizada. Acontece também na
leitura de Séries se directa e inversa forem utilizadas. Se os valores lidos,
em distância, em ângulo vertical e, em ângulo horizontal, diferirem da média
das duas faces por mais do que o valor especificado nas Tolerâncias a SDR31
Mostrará uma mensagem informativa.

· Ao efectuar Séries de leituras, cada leitura é comparada com as outras leituras


ao mesmo ponto. Se qualquer das leituras diferir da média de todas as leituras
mais do que a tolerância especificada, a SDR31 mostrará uma mensagem
informativa.

· Ao rever os dados registados, quaisquer registos que se encontrem fora de


tolerância estão marcados com um asterisco.

· Quando em Levantamento faz leitura para um ponto já existente, a SDR31


compara os valores lidos com os valores que esperaria obter. Se a diferença
for maior do que a tolerância o registo será marcado com um asterisco.

· Quando a SDR31 executa uma intersecção inversa utilizando o método de


ajuste dos mínimos quadrados, a compensação das leituras é derivada das
tolerâncias, para o que, se assume que a tolerância é o valor de três desvios
standard (3σ).

Os ecrãs de Tolerâncias são utilizados para especificar as tolerâncias a aplicar


as leituras. Abaixo são mostrados os ecrãs de Tolerâncias para Níveis e para
Estações Totais.

Nota: Devem ser especificadas tolerâncias para níveis e para estações totais.
Estas tolerâncias são guardadas da mesma maneira que os dados da
configuração e são automaticamente seleccionadas pela SDR31 as tolerâncias
indicadas para o tipo de instrumento (nível ou estação total) que está a utilizar
a cada momento.

SDR31 45 3-23
3: Informações gerais

Tol Mira (Apenas Níveis)

Especifica a tolerância para as diferenças de nível.

Tol Dist (Apenas Níveis)

Especifica a tolerância para as medidas de distância.

Tol Cota (Apenas Níveis)

Especifica a tolerância para os ângulos verticais calculados.

Tol Obs H (Apenas Estações Totais)

Especifica a tolerância angular para as leituras de ângulo horizontal. Não é


permitida uma tolerância zero.

Tol Obs V (Apenas Estações Totais)

Especifica a tolerância angular para as leituras de ângulo vertical. Não é


permitida uma tolerância zero.

Tol EDM (mm) (Apenas Estações Totais)

Especifica uma tolerância fixa (que não varia com o comprimento da linha
medida) em mm.

Nota: Esta tolerância é sempre introduzida em mm independentemente da


unidade de medida que se está a utilizar (metros ou pés)

Tol EDM (ppm) (Apenas Estações Totais)

Especifica uma tolerância proporcional ao comprimento da linha medida. A


tolerância total do EDM é a soma da Tol EDM (mm) com o produto da Tol EDM
(ppm) pelo comprimento da linha medida dividido por um milhão. Uma Tolerância
de zero neste campo indica à SDR31 a sua intenção de não verificar as
tolerâncias de distância.

3-24 46 SDR31
3: Informações gerais

3.5.6 Unidades

A SDR31 pode utilizar diferentes tipos de unidades conforme a necessidade.


As unidades podem ser alteradas a qualquer momento sem prejuízo dos dados
armazenados. por exemplo se um ponto coordenado tem de cota 100,000 metros,
a alteração da unidade de distância de metros para pés faz a sua cota mudar
automaticamente para 328,084 pés.

Após seleccionar Unidades no menu de Funções verá os seguintes ecrãs:

Ang

A unidade angular aplica-se a todos os ângulos, vertical, horizontal, e azimute.


A unidade pode ser Graus, Quadrante, Grados, ou Mils. A SDR31 assume que
os ângulos horizontais e os azimutes são sempre medidos para a direita.

Os factores de conversão são 90º = 100 g e 90º = 1.600 mils.

Dist

A unidade de distância pode ser Metros, Pés ou US Pés. A unidade escolhida


aplica-se a todas as distâncias, comprimentos e coordenadas.

Em Portugal apenas o Metro é utilizado como medida de distância. Se pretende


obter mais informações sobre as outras unidades de medida consulte o manual
em língua Inglesa.

Pressão

A unidade de pressão aplica-se apenas aos valores de pressão atmosférica e,


pode ser Milímetros de mercúrio (mmHg), Polegadas de mercúrio (InHg) ou
Milibares (mbar). Os factores de conversão utilizados são, 1 InHg = 25,4 mmHg
e 1.000 mbar = 750 mmHg.

SDR31 47 3-25
3: Informações gerais

Temp

A unidade de temperatura aplica-se á temperatura atmosférica, e pode ser Graus


Fahrenheit ou Graus Celsius (Centígrados). O factor de conversão utilizado é
ºC = (ºF-32)/1,8.

Coord

A unidade de coordenadas refere-se apenas á ordem pela qual elas se


apresentam e não á unidade dos seus valores que é determinado pela unidade
de distância. As opções possíveis são:

M-P-Cota

P-M-Cota.

Inclinações

Esta unidade é aplicada a todas as inclinações incluindo a definição dos SecTipo


actuais nas Estradas (com a excepção das inclinações dos Taludes que serão
abordados imediatamente a seguir). As opções possíveis são Relação (Ex. 1:10)
ou Percentagem(ex. 10%).

Incl Taludes

O Talude é a junção transversal do limite lateral de uma estrada com o terreno


circundante num determinado ponto de união. A sua inclinação pode ser
seleccionada independentemente das outras inclinações. As opções possíveis
são as mesmas de Inclinações.

DO..p

Este campo controla o modo como os valores de posicionamento são mostrados.


As opções são 10+00, 1+000 e 1000.

Casas Decimais

Este campo controla o número de casas decimais mostradas. As opções são,


2, 3 e 4. O valor será arredondado a essa casa decimal.

Azimute Zero

Este campo determina qual a direcção utilizada para definir o azimute zero. As
opções são P (Pré-definida) e Sul.

3-26 48 SDR31
3: Informações gerais

3.5.7 Comunicações

O menu de comunicações controla todas as comunicações da SDR31 com


equipamentos tais como computadores e impressoras. Utilize este menu para,
imprimir relatórios ou para receber e enviar dados para um computador.

O primeiro ecrã mostrado quando se selecciona a opção Comunicações solicita


a escolha de um formato de dados.

Pode seleccionar entre SDR, Fich Binário, Impresso e Desenhado. Estes


formatos de dados e as respectivas opções são abordados no Capítulo 31
“Comunicações”.

3.5.8 Data e Hora

A SDR31 mantém automaticamente a Hora e a Data. A hora e data actual são


mostradas no ecrã de abertura e no ecrã de Data e Hora.

Após seleccionar Data e Hora do menu de Funções , verá o seguinte ecrã:

Formato Data

Este campo controla o formato em que a data é introduzida e mostrada.


As opções são DDMMAA, MMDDAA e AAMMDD.

SDR31 49 3-27
3: Informações gerais

Data

O campo Data mostra a data actual e permite a sua alteração introduzindo um


novo valor sobre o existente. A introdução do novo valor deve obedecer ao
formato seleccionado.

Hora

O campo Hora mostra a hora actual e permite a sua alteração introduzindo um


novo valor sobre o existente. O formato mostrado é o único possível (hhmmss)
e a ele deve obedecer a introdução de novos valores.

Auto Apagar

Este campo define, o número de minutos sem acontecer nenhuma operação de


teclado, a partir dos quais a SDR31 se desliga automaticamente. O valor mínimo
para este campo é de 1 Min.

Gravar Hora

Este campo define a periodicidade em minutos com que a SDR31


automaticamente guarda junto com os dados um registo da hora. Sempre que
um registo de dados é guardado a SDR31 verifica se o período de tempo
decorrido desde o último registo de hora já ultrapassou o período de tempo
definido. Se tal se verificar junto com esse registo de dados a SDR31 guarda
novo registo de hora.

Se Gravar Hora for posto a zero, a SDR31 não faz registos automáticos de Hora.

Registos de Hora podem ser manualmente introduzidos na base de dados,


utilizando a Softkey <HORA> no ecrã de introdução de Nota (consultar o
Apêndice A.3 “Notas”).

3.5.9 Apagar Trb


Utilize Apagar Trb para apagar trabalhos, estradas, SecTipo, ou todos os dados
da SDR31. o seguinte ecrã é mostrado quando selecciona esta opção.

3-28 50 SDR31
3: Informações gerais

3.5.10 Calculadora
Ver Capítulo 7 para informações sobre o funcionamento da calculadora.

3.5.11 Lista de Códigos

Ver Capítulo 8 “Códigos e Atributos” para informações detalhadas sobre as


especificações e utilização de Códigos e Atributos.

3.5.12 Hardware

Neste menu os itens relacionados com o Hardware podem ser consultados e/ou
modificados. Nestes itens incluem-se o tipo de alimentação, o nível de carga
da bateria, o contraste do ecrã e o volume dos beeps que a caderneta faz quando
as teclas são accionadas.

O ecrã de Hardware mostra seis itens. Os primeiros três relacionam-se com a


alimentação da SDR31, descrevem o tipo de alimentação actualmente em uso,
o estado de carga da bateria e, o tempo de backup disponível no condensador.
Os três últimos itens podem ser alterados com as teclas Þ e Ü para ajustar o
volume do som, o contraste dos ecrãs e para ligar ou desligar a iluminação.

No ecrã de Hardware pode também encontrar a Softkey <SISTEMA>. Premir


esta Softkey mostra o ecrã de Sistema do Software e os parâmetros de operação.

SDR31 51 3-29
3: Informações gerais

BIOS

Este campo mostra a versão da BIOS actualmente existente na SDR31.

EMS

Este campo mostra a quantidade de memória EMS em Kilobytes (Kb) presente na


SDR31. Toda a memória EMS é utilizada para armazenar dados.

TPA

O TPA (Área de programa) mostra em Kilobytes (Kb) a quantidade de memória


RAM reservada para a execução dos programas da SDR31. Esta memória é
subtraída da memória RAM total da SDR31.

TPA Disp

Este campo mostra em unidades de “parágrafos DOS”(16 bytes) a quantidade


de TPA que actualmente não está a ser utilizada pela SDR31.

3.5.13 Upgrade

A opção de Upgrade é utilizada para actualizar a SDR31 para uma versão de


Software mais recente ou para trocar o pacote de Software a utilizar. Instruções
detalhadas sobre como proceder para fazer o Upgrade da sua SDR31 são
abordados na secção 3.11.

3.5.14 Programação

Ver o Capítulo 32 “Programação” para informações detalhadas sobre, como escrever,


carregar e utilizar programas personalizados que podem correr na SDR31.

3-30 52 SDR31
3: Informações gerais

3.5.15 Idioma

A SDR31 permite que mais do que um idioma seja carregado em memória,


Podendo depois ser em qualquer altura seleccionado o idioma a utilizar. Esta
funcionalidade é muito importante em alguns países onde é falado mais do que
um idioma. Em Portugal não faz, na grande maioria dos casos, muito sentido
ocupar memória com um idioma adicional (por ex. Francês ou Inglês) pelo que, se
seleccionar esta opção do menu de Funções, verá que apenas a opção Português
está disponível.

Se vir necessidade da utilização de um idioma adicional contacte o seu fornecedor


para mais informações sobre o assunto.

3.6 O Menu de Topografia

O menu TOPO é o que contém os programas mais utilizados para a recolha de


dados no trabalho de campo. O outro menu utilizado em trabalho de campo é o
menu PIQ.

Prima a Softkey <TOPO> para entrar no menu de Topografia. Este menu contém
as seguintes opções que serão abordadas nos Capítulos indicados.

· Levantamento, Capítulo 10

· Comp Poligonal, Capítulo 12

· Int Inversa, Capítulo 13

· Série de Obs, Capítulo 11

· Rever Séries, Capítulo 11

· Lev Fachada, Capítulo 14

· Colimação, Capítulo 15

· Elevação Remota, Capítulo 16

· Entrada Teclado, Capítulo 17

SDR31 53 3-31
3: Informações gerais

3.7 O menu de Piquetagem

O menu PIQ contém programas frequentemente utilizados no trabalho de campo


para cálculos de coordenadas e piquetagem.

Prima a Softkey <PIQ> para entrar no menu de Piquetagem. Este menu contém
as seguintes opções que serão abordadas nos Capítulos indicados.

· Piquetar Coords, Capítulo 18

· Piquetar Linha, Capítulo 19

· Piquetar Arco, Capítulo 20

· Int Inversa, Capítulo 13

· Rectang®Polares, Capítulo 21

· Áreas, Capítulo 22

· Intersecções, Capítulo 23

· Projecção Ponto, Capítulo 25

· Med da LinhaBase, Capítulo 24

· Transformação, Capítulo 26

· Entrada Teclado, Capítulo 17

Por serem úteis em ambos os menus, Int Inversa e Entrada Teclado aparecem
tanto no menu Topografia como no Piquetagem.

3-32 54 SDR31
3: Informações gerais

3.8 O menu de Estradas

O menu ESTD contém programas utilizados no levantamento, definição e


piquetagem de estradas.

Prima a Softkey <ESTD> para entrar no menu de Estradas. Este menu contém as
seguintes opções que serão abordadas nos Capítulos indicados.

· Seleccionar Estrada, Capítulo 28

· Piq Estrada, Capítulo 28

· Piq Superf Estrada, Capítulo 28

· Lev Estrada, Capítulo 28

· Perfis Transversais, Capítulo 27

· Def Estrada, Capítulo 28

· Rever Estrada, Capítulo 28

· Def SecTipo, Capítulo 25

· Rever SecTipo, Capítulo 24

3.9 O menu Nivelamento

O menu NIVEL dá acesso a funções utilizadas em trabalhos de nivelamento.


Este menu contém as opções mostradas abaixo. As duas primeiras opções deste
menu são abordadas no Capitulo 29.

Por ser importante para este menu, também aqui pode encontrar Entrada
Teclado Para informações mais detalhadas sobre Entrada Teclado consulte o
Capitulo 17.

SDR31 55 3-33
3: Informações gerais

3.10 O Gestor de Configuração

O Gestor de Configuração dá-lhe a possibilidade de desactivar alguns itens dos


menus, ou mesmo menus completos, para tornar os ecrãs mais simples. O Gestor
de Configuração apenas pode ser iniciado a partir do ecrã de abertura.

1. Prima <CLEAR> até que seja mostrado o ecrã de abertura.

2. Prima <FUNC> e <M> para iniciar o Gestor de Configuração. A SDR31 mostra


o seguinte ecrã.

3. Neste ecrã pode desactivar qualquer um dos cinco menus da SDR31. Prima
Ý ou ß para escolher o menu pretendido. Prima Ü ou Þ para alternar
entre Sim e Não, em seguida prima <OK>.

3-34 56 SDR31
3: Informações gerais

4. Quando regressar ao ecrã de abertura o menu desactivado já não será


mostrado e, as suas funções não serão acessíveis.

5. É ainda possível desactivar itens específicos dentro de qualquer dos menus.


por exemplo no ecrã Configure seleccione ESTD e escolha Sim com a
tecla Ü ou Þ.

6. Prima <OPCAO>. A SDR31 mostra todos os itens incluídos no menu


seleccionado (neste exemplo ESTD).

7. Escolha individualmente os itens que quer desactivar e mude o respectivo


estado para não. Esses itens deixam de ser mostrados e de estar disponíveis
quando o acede ao menu.

SDR31 57 3-35
3: Informações gerais

8. É também possível desactivar instrumentos da lista de instrumentos.


Prima <INSTR> no ecrã Configure e a SDR31 mostra a primeira pagina
da lista de todos os instrumentos disponíveis.

9. Pode desactivar qualquer instrumento com o método anteriormente


utilizado para os itens individuais.

Nota: Caso carregue na SDR31 um trabalho onde, tenha sido utilizado um


instrumento actualmente desactivado da lista, a SDR31 automaticamente
activa novamente esse instrumento na lista.

10.A activação de itens desactivados processa-se do mesmo modo que a


desactivação.

3.11 Upgrade

Para instruções detalhadas sobre as possibilidades de utilização desta função,


contacte o seu fornecedor.

3-36 58 SDR31
3: Informações gerais

3.12 Erros e Avisos

Sempre que a SDR31 se vê forçada a interromper o seu funcionamento normal,


mostra uma mensagem (um aviso). O funcionamento normal da SDR31 pode ser
interrompido por, um cabo de comunicação desligado, um instrumento desligado,
introdução de valores sem significado ou ambíguos, etc..

Há dois tipos de mensagens de Erro. O primeiro tipo mostra uma mensagem


numa linha do ecrã ( imediatamente por cima das Softkeys ou na primeira linha do
ecrã), enquanto que o resto do ecrã fica inalterado. A mensagem permanece até
que uma tecla seja premida.

O segundo tipo de Erro limpa primeiro o ecrã, mostra a mensagem ao mesmo


tempo que pede para que seja premida uma tecla.

Ver o Apêndice C, onde pode consulta uma lista de mensagens de Erro e a


respectiva explicação.

SDR31 59 3-37
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60 SDR31
Capítulo 4 Levantamento

Sumário

Criar trabalho
Seleccionar um trabalho existente
Mudar o nome de um trabalho
Ver dados estatísticos
Designar um trabalho de controle
Verificar o nome de um trabalho
Apagar um trabalho
Rever as características do trabalho
Tamanho do ficheiro do trabalho

A SDR31 funciona com um trabalho de topografia de cada vez, salvo quando


um trabalho é designado como trabalho de controle. Dado que dois trabalhos
diferentes não se encontram abertos simultâneamente os Pontos podem ter
nomes iguais logo que pertençam a trabalhos diferentes.

Alguns dados da parametrização do trabalho, tal como o tipo de instrumento,


são mantidas inalteradas quando se muda de trabalho, sendo por isso
desnecessário defini-las para cada novo trabalho.

4.1 Criar um Trabalho

Para criar um novo trabalho, seleccione TRB do menu de Funções, a SDR31


mostra o ecrã de selecção de trabalho.

SDR31 61 4-1
4: Levantamento

Prima a Softkey <NOVO> para ver o ecrã “Criar Trb”.

Nota: Se não houver nenhum trabalho na SDR31, o ecrã “Criar Trb” é mostrado
logo que selecciona Trb do menu de Funções.

Trb

Este campo guarda o nome do novo trabalho. Introduza um nome até 16


caracteres com qualquer combinação de letras e números.

Nota: Escolha as correcções que quer ver aplicadas e o tipo de identificação a


dar aos pontos. Utilize as teclas Ý e ß para mover o cursor pelos campos
de opção, e as teclas Ü e Þ para mudar a sua opção. Atenção que, o F
Escala, o Id Pt, e o Gravar Cota uma vez aceites não poderão voltar a
ser alterados. Os restantes valores poderão em qualquer altura ser
alterados nas “Caract Trb” do menu Funções.

F Escala

Este campo guarda o factor de escala do trabalho. Este factor de escala é um


factor de escala plano, se utiliza a projecção transversa de mercator terá de
calcular um factor de escala apropriado para a sua área de trabalho.

O factor de escala é aplicado sempre que os valores observados são utilizados


no cálculo de coordenadas. É também aplicado na ordem inversa para a partir
de coordenadas do trabalho gerar valores para a piquetagem.

Id Pt

Este campo especifica o tipo e comprimento dos nomes de ponto. Pode optar
entre Numérico (4) e Alfa (14). Se optar por Numérico (4) a SDR31 trata os
nomes de ponto como números de quatro dígitos. Nomes de ponto de quatro
dígitos são compatíveis com as cadernetas da série SDR20. Se optar por Alfa
(14), os nomes de ponto podem conter letras e números. Antes de seleccionar
Alfa (14) consulte a secção 3.3.2 “Numeração e Nomeação de Pontos”.

4-2 62 SDR31
4: Levantamento

Gravar Cota

A SDR31 normalmente espera que os pontos se encontrem num espaço


tridimensional, no entanto, se pretender que todos ou alguns dos pontos se
situem num mesmo plano, seleccione Não em “Gravar Cota”. Com “Não”
seleccionado a SDR31 atribui a todos os pontos observados a mesma cota
indeterminada.

Nota: Quando em “Gravar Cota” está seleccionado Não a todos os valores


corrigidos é atribuído o ângulo vertical 100 Grados. Isto obriga a que
quaisquer cálculos posteriores tenham de ter lugar a duas dimensões
num plano horizontal.

Corr Atm

Se neste campo estiver seleccionado Sim, a SDR31 aplica às leituras uma


correcção baseada na pressão e temperatura atmosféricas. Para mais detalhes
sobre estes cálculos ver secção 34.1.8 “Correcção Atmosférica”

Corr C/R

Se neste campo estiver seleccionado Sim, a SDR31 aplica às leituras uma


correcção para compensar, o erro introduzido pela curvatura da terra, e o erro
introduzido pela refracção do raio emitido pelo distanciometro. Para informação
mais detalhada sobre estes cálculos consulte a secção 34.2.1 “Correcção de
Curvatura e Refracção”.

Coef Refrac

O coeficiente de refracção é uma constante utilizada nos cálculos da correcção


de curvatura e refracção. As opções para este campo são, 0,14 e 0,20.

Corr Nível Mar

Se neste campo seleccionar Sim, A SDR31 reduz, quando calcula coordenadas,


a distância horizontal lida pelo instrumento à altitude a que este se encontra, à
correspondente (mais curta) corda ao nível do mar. Explicações mais detalhadas
sobre estes cálculos, são dadas na secção 34.2.3 “Correcção de Nível do Mar”.

Logo que tenha terminado a selecção destes itens, prima <OK>. Pode em
seguida introduzir um número ilimitado de notas. Para finalizar a introdução de
notas prima <OK>.

SDR31 63 4-3
4: Levantamento

Das opções que acabamos de descrever, Trb, Corr Atm, Corr C/R, Coef Refrac
e Corr Nível Mar podem ser alteradas depois de o trabalho ter sido criado. Para
tal consultar a secção 4.8 “Características do trabalho”. As opções F Escala,
Id Pt e Gravar Cota não podem ser alteradas após a criação do trabalho.

4.2 Abrir um trabalho existente

Para abrir um trabalho existente:

1. Seleccione Trb do menu de Funções. É mostrado o ecrã de selecção de


trabalho.

2. Utilize as teclas Ý e ß para posicionar a barra de selecção sobre o trabalho


pretendido.

3. Prima <FUNC> e <V> para rever os dados existentes no trabalho e


confirmar que é o pretendido.

4. Prima <CLEAR> ou <OK> para regressar ao ecrã de selecção.

5. Prima <OK>. O trabalho actual passa a ser o que acabou de seleccionar.

4-4 64 SDR31
4: Levantamento

4.3 Mudar o Nome de um Trabalho

Se pretende mudar o nome de um trabalho, pode fazê-lo posicionando a barra


de selecção sobre o referido trabalho no ecrã de selecção acima descrito, e
premindo a Softkey <STAT> . A SDR31 mostra um ecrã semelhante ao seguinte.

O campo ID apresenta o actual nome do trabalho. Pode alterar o nome do


trabalho introduzindo um novo nome por cima do actual. Prima <OK> para
finalizar a alteração e regressar ao ecrã de selecção onde, poderá ver o novo
nome de trabalho.

4.4 Estatísticas

A Softkey <STAT>, como se pode ver no ecrã mostrado na alínea anterior, não
permite apenas mudar o nome do trabalho, mas também permite ver dados
estatísticos do mesmo.

O Tam Trb (K) mostra o espaço, em kilobytes, que o trabalho seleccionado


efectivamente ocupa na memória.

Reg utilizados mostra o número aproximado de registos (posição de pontos,


leituras, notas, etc.) actualmente existentes no trabalho.

Os campos Data e Hora mostram o registo da última vez que o trabalho foi
acedido, no entanto isto não quer dizer que nessa altura algo tenha sido alterado
no trabalho. O simples facto de seleccionar o trabalho como trabalho actual faz
com que este registo de Data e de Hora seja actualizado.

Num Pts mostra o número de pontos actualmente armazenados na SDR31,


pertencentes ao trabalho seleccionado. Um trabalho novo terá um número de
pontos zero.

Prima <OK> para voltar ao ecrã de selecção.

SDR31 65 4-5
4: Levantamento

4.5 Marcar um trabalho como “de Controle”

Acontece com frequência estar num trabalho e pretender utilizar pontos de


controle que já existem num outro trabalho. A Softkey <CTRL> ,no ecrã de
selecção de trabalho, permite-lhe “marcar” o trabalho seleccionado para
funcionar como trabalho de “controle”. Uma vez marcado o trabalho de controle,
sempre que especificar um ponto que a SDR31 não encontre no trabalho actual,
a busca é estendida ao trabalho de controle, para ver se nele existe um ponto
com o nome especificado. Se existir, a SDR31 copia automaticamente a
informação relativa a esse ponto para o trabalho actual, ficando esta
imediatamente disponível para ser utilizada. Se o ponto especificado também
não existe no trabalho de controle, a SDR31 mostra a mensagem “Procura
falhada” e dá-lhe a oportunidade de introduzir a informação necessária.

Apenas um trabalho de cada vez pode estar marcado como “de Controle”. Para
marcar um trabalho como de controle, basta seleccioná-lo com a barra de
selecção no ecrã de selecção de trabalho e, premir a tecla <CTRL>. O trabalho
ficará marcado neste ecrã com um asterisco.

Se ao marcar um determinado trabalho um outro já se encontrar previamente


marcado, este último perderá o seu estatuto de trabalho de controle em favor
da nova marcação. Posicionar a barra de selecção sobre um trabalho marcado
e premir a Softkey <CTRL> desmarca esse trabalho.

Normalmente o trabalho de controle funciona mesmo que este e o trabalho


actual tenham diferentes tipos de numeração de ponto (um numérico e outro
alfanumérico). A SDR31 procura o ponto que tem o nome mais aproximado do
introduzido. por exemplo, “12” num nome alfanumérico corresponderá a “0012”
num nome numérico, e vice versa.

Sempre que um novo ponto é copiado do trabalho de controle é registada uma nota.

Uma boa maneira de utilizar o trabalho de controle é, criar um trabalho de


controle especial. Guarde nele todas as coordenadas de controle que vai utilizar
com frequência e dê-lhes nomes que facilmente identifique. Pode depois
facilmente utilizar estes pontos de controle noutros trabalhos.

4-6 66 SDR31
4: Levantamento

4.6 Verificar o trabalho actual

Para verificar o nome do trabalho actualmente seleccionado, prima


repetidamente a tecla <CLEAR> até que seja mostrado o ecrã de abertura. Nele
poderá ver o nome do trabalho actual e o número de registos ainda livres.

4.7 Apagar um trabalho da SDR31

Uma vez que já tenha transmitido um trabalho para o seu computador (ou o
tenha impresso numa impressora), pode apagar o trabalho da SDR31.

Para apagar um trabalho:

1. Seleccione Apagar Trb do menu de Funções. A SDR31 mostra o seguinte


ecrã.

Este mesmo ecrã é utilizado quando pretende apagar estradas e secções tipo,
terá portanto de escolher o que pretende apagar. ( Este ecrã pode variar um
pouco dependendo do pacote de Software que utiliza).

2. Utilize as teclas Ý ou ß para seleccionar a opção Sel Trb .

3. Prima a tecla <OK>

A SDR31 verifica se existe algum trabalho, que já tenha sido enviado para um
computador ou para uma impressora, e que por isso esteja em condições de
ser apagado. Se não houver nenhum nestas condições, a SDR31 mostra o ecrã
que pode ver no início da próxima página.

SDR31 67 4-7
4: Levantamento

Caso exista algum trabalho em condição de ser apagado. A SDR31 mostra uma
lista de todos os trabalhos existentes para que seleccione os que pretende
apagar. Os que não estiverem em condição de ser apagados (por ainda não
terem sido transmitidos ou impressos), apareceram na lista seguidos da
indicação N/D (não disponível).

4. Posicione a barra de selecção sobre o trabalho que pretende apagar e,


utilize a tecla Ü ou Þ para alternar entre Sim ou Não.

5. Prima <OK> para apagar.

Nota: A Softkey <TODOS> permite seleccionar de uma vez todos os trabalhos


em condição de ser apagados.

4.8 Características do Trabalho

É possível ver as características do trabalho que seleccionou quando o criou.


Seleccione Caract Trb do menu de Funções para ver o ecrã das características
do trabalho.

4-8 68 SDR31
4: Levantamento

No ecrã de características do trabalho é possível alterar algumas das


características que definiu inicialmente para o trabalho. Pode aqui alterar o nome
do trabalho bem como as correcções aplicadas ao mesmo. As alterações nas
correcções não afectam os dados já existentes mas apenas os que recolher daí
para a frente.

Se algo for mudado nas características do trabalho, a SDR31 acrescenta uma


nota “JS” na base de dados. Esta nota contém uma série de quatro dígitos.
O primeiro dígito diz respeito a correcção atmosférica, 1 significa Sim e 0 não.
O segundo dígito diz respeito á correcção de curvatura e de refracção, 1 para
Sim e 0 para Não. O terceiro dígito determina o coeficiente de refracção, 1 para
0,20 e 0 para 0,14. O quarto dígito determina a aplicação da correcção de nível
do mar, 1 para Sim e 0 para Não.

Esta nota foi criada para ser utilizada por um Software como o da Sokkia. Para
o utilizador esta nota tem pouco significado para além de saber quando fez
alterações as características do trabalho.

4.9 Tamanho dos Trabalhos

O tamanho de um trabalho na SDR31 é, em teoria, limitado apenas pela


quantidade de memória disponível. No entanto, por razões práticas é
aconselhável dividir um trabalho muito grande em blocos mais pequenos.
A utilização de um trabalho de controle facilita este método, pois permite-lhe
aceder facilmente ás coordenadas de controle mesmo a partir de um trabalho novo.

A SDR31 avisa da aproximação do esgotamento da memória e mais tarde do


completo esgotamento da mesma. Se a memória “encher” transmita alguns
trabalhos para o computador e em seguida apague-os da SDR31, libertará assim
memória para prosseguir o trabalho.

A capacidade normal da memória das SDR31 é de 640 Kb ou 1Mb dependendo


do modelo adquirido. Os modelos de 640 Kb podem fazer, num distribuidor
autorizado, um Upgrade de memória para 1 Mb.

SDR31 69 4-9
4: Levantamento

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4-10 70 SDR31
Capítulo 5 Ver Dados Armazenados

Sumário

Ver dados armazenados


Procurar dados
Editar Notas e Códigos
Modos de visualização

Os dados armazenados na SDR31 podem ser vistos em qualquer altura


premindo<FUNC> e <V>. A SDR31 mostra:

Cada linha do ecrã corresponde a um registo na base de dados. A ordem dos


registos na base de dados é cronológica, pois os registos novos são adicionados
no fim da base de dados. A única excepção são as notas que podem ser
introduzidas em qualquer ponto da base de dados enquanto se consulta a
mesma. As notas introduzidas deste modo ficam armazenadas imediatamente
antes do registo onde se encontra a barra de selecção. Ver secção 3.3.7 “Notas”
para obter informação mais detalhada.

A informação mostrada no ecrã acima, para cada registo inclui, tipo de registo,
o código de origem (indica que parte do programa gerou o registo) e o primeiro
campo de dados do registo.

Percorrendo a Base de Dados

Quando entra no modo View (Consulta da Base de Dados) a barra de selecção


encontra-se na última linha do ecrã. Utilize a tecla Ý ou ß para movimentar a
barra para cima ou para baixo, para se mover pela base de dados de registo em
registo. Premir a Softkey <PGUP> ou <PGDN> muda um ecrã completo para
cima ou para baixo respectivamente. Prima <CLEAR> para sair do modo View .

SDR31 71 5-1
5: Ver Dados Armazenados

Ver todos os Campos de Dados de Um Registo

Seleccione o registo que quer consultar. Prima Þ para ver toda a informação
relativa ao registo seleccionado.

No ecrã abaixo é mostrada toda a informação relativa a um registo de um Ponto de Estação.

Com as teclas Ý e ß pode mover a barra de selecção através dos campos de


dados. Para voltar ao ecrã anterior prima Ü ou <CLEAR>. Volte a premir
<CLEAR> ou prima <OK> para sair do modo View .

5.1 Procurar Registos

No modo View existem várias Softkeys : <PGUP>,<PGDN>,<BUSCA>,<ANT> e


<SEG>. <ANT> e <SEG> movem a barra de selecção para o anterior
(ou seguinte) registo do mesmo tipo daquele onde a barra se encontra no
momento em que prime a tecla. Por exemplo se a barra de selecção se encontrar
num registo de Estação ao premir <SEG> a barra de selecção muda para o
próximo registo de Estação existente na base de dados.

<BUSCA> permite-lhe procurar, para a frente ou para trás, um determinado


ponto, nome ou código. Ao premir <BUSCA> a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

Introduza o número do ponto no campo Pt e o código no campo Cód . Prima


<ANT> ou <OK> para iniciar a busca para trás na base de dados ou, prima
<SEG> para iniciar a busca para a frente. A barra de selecção move-se para o
registo mais próximo, no sentido escolhido, que igualar os dados introduzidos
num dos critérios ( Pt ou Cód ) de busca. Se deixar um dos critérios de busca
em branco a SDR31 procura apenas pelo critério introduzido.

5-2 72 SDR31
5: Ver Dados Armazenados

Procurar Coordenadas de um Ponto

Se pretender saber que coordenadas a SDR31 vai atribuir a um determinado


ponto, terá de ir ao programa de Levantamento no menu de Topografia
(consultar o Capitulo 7 para informações mais detalhadas). Introduza no campo
Est o nome do ponto para o qual pretende saber as coordenadas. Se a SDR31
souber, ou estiver em condições de calcular, as coordenadas do ponto, elas
serão mostradas nos campos imediatamente a seguir. Prima <CLEAR> duas
vezes para sair do programa levantamento sem registar o ponto de estação.

5.2 Editar Notas e Códigos

Quando consulta os dados relativos a um determinado registo, uma das Softkeys


disponíveis no ecrã é <EDIT>. Prima <EDIT> para editar códigos ou notas (com
a excepção daquelas geradas pelo próprio programa) existentes. Prima <OK>
para concluir a edição e <CLEAR> para voltar ao ecrã anterior.

5.3 Rever Leituras

Quando no modo View selecciona um registo e prime a tecla Þ para ver os


detalhes relativos a esse ponto é mostrado o seguinte ecrã.

Neste ecrã os dados são mostrados na Vista OBS. Estes dados têm a constante
de prisma e a correcção atmosférica aplicada. Mais nenhuma correcção, tal
como altura de instrumento e de alvo, correcção de curvatura e refracção,
se encontra aplicada.

As Softkeys <MC> (medida corrigida), <RED> (reduzida) e <POS> (Posição)


referem-se a diferentes vistas que pode ter do registo seleccionado. A vista
inicial é a vista especificada na opção Armazenar Dados no ecrã de
Configuração. Por este motivo quando vai rever os registos a vista inicialmente
mostrada não é necessariamente OBS.

SDR31 73 5-3
5: Ver Dados Armazenados

A vista MC mostra os dados corrigidos de, orientação, colimação, altura de


instrumento, constante de prisma, correcção atmosférica, correcção de curvatura
e refracção:

A vista RED mostra a leitura reduzida ás suas componentes horizontal e vertical,


com a correcção de nível do mar aplicada (se a mesma tiver sido seleccionada
nas características do trabalho.):

A vista POS mostra as coordenadas do ponto visado em relação ao ponto de


estação do qual foi observado.

5-4 74 SDR31
5: Ver Dados Armazenados

Estas vistas são ilustradas no seguinte diagrama:

Figura 3: As várias vistas dos registos

Dist I

B
C

Dist V

Dist H
A

A vista OBS é o vector de B para D. A vista MC é o vector de A para C. A vista


RED é a Dist H e Dist V. A vista POS é a posição C (coordenadas). A figura não
mostra o ângulo horizontal que faz parte da vista OBS, ou o azimute que faz
parte das vistas MC e RED.

Armazene os dados em qualquer uma das vistas descritas. Quando for rever o
registo ele estará na vista que seleccionou. Quando no modo View prime uma
das Softkeys para mudar a vista apresentada no ecrã (por ex. <RED>) essa
Softkey muda para <GRAV> se premir esta tecla, a vista será guardada (a
Softkey d e s a p a r e c e c o n f i r m a n d o q u e o r e g i s t o f o i g u a r d a d o n a v i s t a
seleccionada. Por ex. RED).

Nota: Os dados armazenados relativos ao registo não mudam, os dados OBS


são sempre conservados. Apenas o modo de visualização mudou.

Uma vez que tenha gravado uma determinada vista, a SDR31 trata o registo,
para todos os efeitos, como um registo do tipo seleccionado. Por ex., se gravar
um registo em POS, o mesmo será daí para a frente tratado pela SDR31 como
um registo de POS. É importante não esquecer que em qualquer altura poderá
de novo gravar o registo como OBS.

Nota: Uma observação de orientação não pode ser vista de outro modo que
não OBS. Isto evita possíveis problemas causados por coordenar novamente
um ponto de orientação.

SDR31 75 5-5
5: Ver Dados Armazenados

Quando um trabalho é transmitido para um computador, os registos podem ser


enviados em mais do que uma vista. O modo pré-defenido para a transmissão
de dados é na vista actual. Antes de enviar, utilize a Softkey <OPCAO> no ecrã
Comunicações para seleccionar as vistas. O ecrã Comunicações é mostrado
quando selecciona Comunicações no menu de Funções. Por exemplo, pode
optar por enviar os registos em OBS e POS. Neste caso a impressão ou
transmissão dos registos contém duas linhas para cada registo, uma mostrando
os dados referentes á vista OBS e outros referentes á vista POS. Devido aos
cálculos necessários, serem feitos no momento da transmissão, não é necessária
memória adicional para armazenar os dados de ambas as vistas. Consulte a
secção 31.11 para mais informações sobre o formato das observações.

Nota: A possibilidade de armazenar os registos em OBS ou POS tem aspectos


úteis, para o cálculo de coordenadas, quando combinada com as regras de
busca da SDR31. Consulte o Capítulo 6 para informações detalhadas sobre
“Regras de busca de coordenadas”. Se uma leitura lhe inspira especial confiança
deve guardá-la como POS. Esta vista é a que a SDR31 utilizará para o cálculo
de coordenadas.

5-6 76 SDR31
Capítulo 6 Lógica da busca de coordenadas

Sumário
Regras da busca de coordenadas para Estações Totais
Regras da busca de cotas quando existem registos
de Nível e de Estação Total
Aplicação das regras de busca de coordenadas da
Estação Total

Um registo POS, é tipicamente uma leitura(OBS) na vista POS. No entanto os


registos MC e RED também podem ser guardados na vista POS. Estes três
tipos de registos em vista POS (OBS, MC e RED) têm a mesma prioridade na
busca de coordenadas que verdadeiros registos POS(ou EST).

Quando o programa procura coordenadas para um determinado ponto, utiliza


sempre a última informação disponível, com a excepção de que registos POS e
vistas POS têm prioridade sobre registos OBS.

A SDR31 procura as últimas coordenadas do ponto de estação para calcular, a


partir dos dados(OBS) observados, as coordenadas do ponto visado.

São Coordenadas:

Registos de Estação(EST)

Registos de Posição(POS)

Podem ser calculadas Coordenadas a partir de:

Um registo OBS guardado na vista POS

Um registo OBS guardado em OBS ou RED

Um registo RED

Consulte o Capítulo 33 para informações mais detalhadas sobre registos


guardados na base de dados da SDR31.

SDR31 77 6-1
6: Lógica da Busca de Coord

6.1 Regras de busca de Coord de Estações Totais

Quando procura coordenadas para um determinado ponto, a SDR31 utiliza as


regras seguintes.

Regra 1: Registos em vista POS são tratados como se de registos POS se tratasse.

O mecanismo de busca não faz distinção entre, qualquer registo OBS, MC ou


RED guardado em vista POS, e um verdadeiro registo POS.

Regra 2: A SDR31 utiliza registos POS, Est e vistas POS primeiro que registos
OBS mesmo que estes sejam mais recentes.

A SDR31, começando pelo fim do trabalho actual (registo mais recente) e


seguindo cronologicamente no sentido do princípio, vai procurar quaisquer
registos POS, Est e vistas POS. O primeiro registo que encontre dos
mencionados é utilizado para determinar as coordenadas.

S e a S D R 3 1 e n c o n t r a u m r e g i s t o P O S o u E s t, a s c o o r d e n a d a s e s t ã o
imediatamente disponíveis a partir desse registo. No entanto se o primeiro registo
encontrado é uma vista POS, a SDR31 tem de calcular as coordenadas a partir
desses dados.

Regra 3: Se não existirem registos POS, Est ou vistas OBS que se apliquem
ao ponto em questão, a SDR31 utiliza o registo OBS, MC ou RED
mais recente disponível. Neste ponto o tipo de vista do registo já não
tem significado.

Se a SDR31,na busca efectuada, encontra um registo OBS, MC ou RED calcula


a partir dele as coordenadas do ponto(ver Capitulo 33).

Regra 4: Se a SDR31 não encontra nenhum registo nas condições anteriormente


descritas considera a busca falhada.

Se para o ponto em questão, a SDR31 termina a busca sem encontrar as


informações necessárias para o cálculo das coordenadas, atribui a todas as
coordenadas o valor <NULO>. Uma Série que tenha sido abortada pode ter
deixado na base de dados registos OBS para o ponto em questão mas esses
pontos são ignorados na busca efectuada pela SDR31.

Regra 5: A busca de coordenadas é repetitiva.

Para determinar as coordenadas de um determinado ponto, pode ser necessário


encontrar as coordenadas de vários outros pontos. Este processo é repetido
até que uma posição fixa para o ponto (um registo POS ou Est, não uma vista
POS) seja encontrada.

6-2 78 SDR31
6: Lógica da Busca de Coord

Há um limite para o número de repetições que a SDR31 pode fazer. A busca é


considerada falhada se a SDR31 para coordenar o ponto pretendido tiver de
préviamente coordenar mais de 25 pontos auxiliares.

6.2 Regras de Busca de Coord no Prog Nível

As Cotas para o programa de nivelamento podem derivar de observações feitas


com a Estação Total ou com o Nível. As leituras feitas com o nível são guardadas
em registos Cota Nív(LV)

Para obter a cota numa leitura de nível, a SDR31 tenta obter a cota do visado
atrás. Se esta cota não for encontrada, a SDR31 tenta encontrar a cota do
ponto visado atrás a partir da posição anterior. Este procedimento é repetido
até que uma cota, de um ponto observado anteriormente, seja encontrada.

Uma vez que a cota de um ponto anteriormente observado seja encontrada, a


SDR31 aplica em sequência as leituras obtidas com o nível até chegar á cota
do ponto pretendido. Se a SDR31 não encontrar nenhuma aceitável para efectuar
o cálculo, atribui a cota <NULO>. Uma cota para o ponto visado pode ser obtida
a partir do registo POS, de um registo OBS guardado na vista POS, ou de um
registo Cota Nív. Se registos destes três tipos existirem simultâneamente para
o mesmo ponto na base de dados aplica-se a seguinte regra:

Reg Est Total Reg Nível Reg Utilizado

OBS na vista POS Cota Nív Cota Nív

POS Cota Nív Reg mais recente

6.3 Aplicações das Regras de Busca de Coord

As regras de busca da SDR31 têm algumas aplicações úteis. Uma vez que tenha
percebido o seu funcionamento, encontrará ainda mais maneiras de pôr a SDR31
a resolver os seus problemas.

Exemplo 1

Quando estaciona num novo ponto, introduza apenas o nome do ponto. A SDR31
encontra as coordenadas do ponto ou calcula-as logo que exista pelo menos
um registo de uma leitura feita para esse ponto.

SDR31 79 6-3
6: Lógica da Busca de Coord

Exemplo 2

Quando uma poligonal é ajustada, todos os pontos levantados são


automaticamente ajustados também (assumindo que estes se encontram
guardados na vista POS). Isto é verdadeiro porque o programa de ajuste de
poligonal guarda coordenadas actualizadas para cada ponto de Est anterior.
Quando os pontos levantados a partir das diversas estações são transmitidos,
a busca dos pontos de estação encontra as coordenadas ajustadas e os cálculos
das posições dos pontos levantados são em consequência pontos com
coordenadas ajustadas também.

Exemplo 3

Topógrafos de Cadastro podem introduzir na SDR31 coordenadas para um ponto


de partida e depois uma sequência de azimutes e distâncias tal como se
encontram marcados num mapa. No campo, qualquer um dos pontos assim
definidos pode ser utilizado como ponto de estação ou ponto de referência.
A regra de repetição (regra 5) da SDR31 automaticamente calcula as
coordenadas desejadas.

Exemplo 4

Se um levantamento é efectuado a partir de um ponto de estação, e as


coordenadas desse ponto são posteriormente melhoradas (possivelmente a
partir de uma média ou da introdução por teclado de um novo registo de posição),
então as posições dos pontos daí levantados irão ser apropriadamente
actualizadas durante a transmissão dos dados ou quando utiliza o modo View
par rever os dados guardados.

Exemplo 5

Quando faz uma leitura para um ponto já existente, se optar por Grave POS a
SDR31 grava um novo registo em vista POS para o ponto, se optar por Apenas
verificar guarda em vista OBS. As regras de busca garantem que um registo
POS (ou OBS em vista POS) anterior, será ignorado ou utilizado conforme
pretenda.

Exemplo 6

Se alterar um registo em vista POS de volta para um registo em vista OBS,


para calcular as coordenadas desse ponto a SDR31 utilizará preferencialmente
um registo POS anterior. Este mecanismo dá-lhe algum controle sobre os
registos que são utilizados como base para o cálculo de coordenadas, o que
pode ser útil se ocorrer um erro.

6-4 80 SDR31
6: Lógica da Busca de Coord

É possível que por vezes a SDR31 mostre coordenadas diferentes das que
estaria á espera. Depois de procurar por eventuais erros cometidos, verifique
se as regras de buscas de coordenadas não terão um efeito inesperado. Se
tiver feito levantamento de uma estação cuja posição foi determinada por
intersecção inversa, e posteriormente reintroduziu o ponto de estação com uma
cota corrigida, a SDR31 vai, durante a transmissão dos dados, utilizar a
informação mais recente relativamente ao ponto de estação para calcular as
coordenadas corrigidas de todos os pontos levantados. As observações não
têm de ser editadas no computador.

Nota: Registos Est e POS fornecem coordenadas fixas que, não sofrem
alterações como sofrem os registos em vista POS. No exemplo anterior, se
estaciona num ponto anteriormente levantado, as novas coordenadas de estação
não serão alteradas quando forem reintroduzidas as coordenadas da estação
anterior.

Sugestão: Se utilizar o modo View para procurar um ponto, verá o mais recente
registo para esse ponto. Para ver as coordenadas de um ponto, que a SDR31
utilizará para cálculos, entre em Entrada Teclado e introduza o nome ou número
do ponto pretendido. As coordenadas calculadas pela SDR31 aparecem como
valores pré-definidos. Pode então premir <CLEAR> para sair sem guardar um
novo registo para o ponto na base de dados.

SDR31 81 6-5
6: Lógica da Busca de Coord

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6-6 82 SDR31
Capítulo 7 Calculadora

Sumário
Utilizar a Calculadora
Guardar Coord directamente no Trb actual
Chamar Coord directamente do Trb actual

Sugestões:

Prima <FUNC> <H> em qualquer altura para chamar a Calculadora.

As operações usam a mesma notação que a maioria das calculadoras Hewlett-Packard.

· Prima Ü e Þ para ver mais Softkeys .

· Prima <FUNC> para alternar as funções das Softkeys.

· Utilize <RCLPT> e <STOPT> para chamar e guardar pontos no trabalho


actual.

· Para introduzir ângulos em graus, minutos e segundos, introduza o valor e


prima <º ‘ “>.

· Prima <CLEAR> para pôr a zero o registo X da calculadora. Prima <CLEAR>


novamente para sair.

· Prima <OK> para sair da Calculadora e guardar o registo X em qualquer


campo de entrada de dados que estivesse a editar quando chamou a
Calculadora.

· Não prima <FUNC> em conjunto com uma tecla de <F1> a <F5> para efectuar
uma operação na Calculadora. Prima apenas a tecla de <F1> a <F5>
pretendida. Premir <FUNC> alterna as funções das Softkeys.

· O botão <LER> actua como tecla <EXECUTAR>.

SDR31 83 7-1
7: Calculadora

A função Calculadora elimina a necessidade de transportar para o campo uma


calculadora separada. Todos os cálculos comuns podem ser efectuados com
esta calculadora. Adicionalmente não há necessidade de introduzir coordenadas
existentes (o que é sempre aborrecido e também propício a erros), a calculadora
pode chamar e guardar coordenadas directamente de e para o trabalho actual.

A calculadora pode ser chamada em qualquer altura, pronta a ser utilizada.


É similar na utilização às antigas calculadoras HP. A pilha da calculadora tem
quatro registadores, X, Y, Z e T, os quais são todos mostrados no ecrã.

A calculadora tem seis memórias, incluindo duas memórias sigma (S). Funções
extra incluem, a possibilidade de mostrar ângulos em Graus-Minutos-Segundos
e aceder a coordenadas do trabalho.

Operações Genéricas

A Calculadora pode ser chamada a qualquer momento premindo <FUNC> e <H>


ou seleccionando Calculadora do menu de Funções. As teclas <F1> a <F5>
funcionam só por si como Softkeys não necessitam de ser precedidas da tecla <FUNC>.

Quando a SDR31 está no modo Calculadora, o botão <LER> actua do mesmo


modo que <ENTER> numa calculadora HP. Premir <LER> vai finalizar a
introdução do valor e empurrar a pilha para cima. As teclas Ý e ß fazem rolar a
pilha para cima ou para baixo. A tecla <CLEAR> limpa o valor existente no
registador X e, se premida segunda vez, faz a SDR31 sair do modo calculadora.

A tecla <OK> também faz com que a SDR31 saia do modo calculadora, mas
adicionalmente coloca o valor do registador X no campo de dados em que se
encontrava quando chamou a calculadora. Se o valor no registador X está no
formato numérico e, o campo de dados é numérico(por ex. um campo de distância)
não haverá qualquer conversão. O número será copiado tal como está.

Se o valor no registador X está no formato de ângulo e o campo de dados é


numérico, nenhum valor será enviado para o campo de dados. Não é aceite a
introdução de um ângulo num campo numérico (por ex. 123º47’23” não é uma
distância válida).

7-2 84 SDR31
7: Calculadora

Se o valor no registador X é um número decimal e o campo de dados é um


campo de ângulo, a calculadora assume que o número está em Graus decimais,
converte-o para o formato GG.MMSS e guarda-o no campo de ângulo.

Se o valor presente no registador X estiver no formato GGº.MM’SS” e o campo


é de ângulo, o número será transferido para o campo de ângulo tal como está.

Os sinais amarelos +, -, x, ¸ (que se encontram nas teclas F, X, P e U) executam


as funções aritméticas usuais. Não é necessário serem precedidas da
tecla<FUNC>. As teclas Ü e Þ alternam entre os três grupos de Softkeys
existentes. Adicionalmente em cada grupo de Softkeys a tecla <FUNC> faz
alternar este grupo com outro que dentro do possível foi organizado de maneira
a serem as funções inversas das primeiras. por ex., prima <F1> para Seno. E
prima <FUNC> <F1> para ASeno. As funções disponíveis são:

Fila 1 SIN COS TAN º‘“ ROLLD

C/<FUNC> ASIN ACOS ATAN «DMS ROLL

Fila 2 å+ åRCL RECT º‘“ RCLPT

C/<FUNC> å- åCLR POLAR «DMS STOPT

Fila3 Ö +/- X-Y LASTX STORE

C/<FUNC> SQR 1/X PI CLRM RCL

A maioria destas funções age da mesma forma que uma calculadora HP, no
entanto, algumas delas merecem uma explicação adicional.

Operações com Ângulos

Quando utiliza como unidade angular Graus ou Quadrante, a calculadora da


SDR31 mostra os ângulos no formato GGº.MM’SS”. Isto é muito útil mas resulta
em algumas diferenças de operação em comparação com uma calculadora usual.

1. Quando introduz um ângulo GMS, prima a tecla <º ‘ “> para a SDR31 saber
que o valor introduzido é GMS e não um número decimal

2. Para mudar o modo de visualização do ângulo de GMS para numérico e vice


versa, utilize a tecla <«DMS>. Note que o valor é o mesmo apenas mostrado
de maneira diferente.

3. Os ângulos não necessitam de ser convertidos para modo decimal antes de


efectuar cálculos. Do mesmo modo os números não têm de ser convertidos
para ângulos. As conversões são feitas automaticamente conforme
necessário.

4. Quando o resultado de uma operação é um ângulo, ele é automaticamente


mostrado na forma GMS.

SDR31 85 7-3
7: Calculadora

Memórias

As seis memórias de utilizador são numeradas de 1 a 6. Para pôr um valor


(número ou ângulo) em memória prima <STORE> e introduza o número da
memória pretendida. Para adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir com uma
memória, prima a tecla <RCL>, introduza o número da memória (A SDR31 coloca
o valor guardado no registador X), introduza o outro operador seguido da tecla
+, -, x ou ¸. Para chamar um valor em memória, prima a tecla <RCL> e introduza
o número da memória.

As memórias 5 e 6 são as memórias sigma(å). Se forem diferentes de zero,


são mostradas nas duas linhas superiores do ecrã. As Softkeys <å+>, <å->,
<åRCL> e <åCLR> operam com estas duas memórias de uma só vez. Para
limpar todas as memórias, incluindo as sigma, prima <CLRM>. Para limpar
apenas as memórias sigma, prima <åCLR>.

Aceder ao trabalho actual

A calculadora da SDR31 torna fácil fazer operações aritméticas baseadas em


coordenadas armazenadas nos ficheiros dos trabalhos. As Softkeys <RCLPT>
e <STOPT> permitem-lhe mover coordenadas M e P entre o trabalho actual e a
pilha da calculadora. Após premir <RCLPT> a SDR31 pede-lhe um número de
ponto. Se o ponto não existe, pode introduzir as coordenadas apropriadas. A
coordenada P corresponde na pilha ao registador Y e a coordenada M ao
registador X. Após premir <STOPT> a SDR31 pede o número de ponto, código
e cota antes de guardar o ponto na base de dados.

7-4 86 SDR31
Capítulo 8 Códigos e Atributos

Sumário
Defenir uma Lista de Códigos
Adicionar Códigos a uma Lista
Seleccionar Códigos
Definição e introdução de Atributos

Sugestões rápidas

Utilize a opção Lista de Códigos do menu de Funções para definir os seus


códigos. Após ter criado uma lista de códigos, sempre que introduzir códigos,
digite apenas a primeira (ou primeiras) letra(s) do código pretendido. A SDR31
mostra automaticamente o ecrã de selecção de código. Seleccione o código
pretendido e prima <OK>.

A atribuição de códigos consiste em descrever cada ponto observado através


de um código alfanumérico. Estes códigos são depois processados para gerar
uma carta. Com a SDR31 pode rápidamente seleccionar códigos de uma lista.
Pode adicionar, modificar ou apagar códigos de uma lista. Pode ainda ter
múltiplas listas de códigos.

Cada código pode ainda ter atributos definidos pelo utilizador. Estes atributos
podem ser utilizados para, em cada ponto, colher variadas informações. Os
atributos são transmitidos pela SDR31 como notas.

A definição de cada código vai determinar se, ao enviar dados directamente


para uma plotter, vai ser desenhada uma linha específica entre os pontos com
esse código.

8.1 Definir uma Lista de Códigos

Seleccione Lista de Códigos do menu de Funções. É mostrada a Lista


Predefinida que, ainda está vazia.

SDR31 87 8-1
8: Códigos e Atributos

Prima a Softkey <LISTA> para ver todas as listas de códigos existentes na


SDR31.

Prima <ADIC> para adicionar uma nova lista. A Softkey <APAG>, após pedir
confirmação, apaga a lista onde se encontra a barra de selecção. <EDIT> mostra
um ecrã onde o nome da lista de códigos seleccionada pode ser alterado. Se a
Softkey <ADIC> for premida a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

Introduza o nome da nova lista que pretende criar e prima <OK>. A barra de
selecção muda para o campo Tipo Ordem .

O campo Tipo Ordem permite-lhe definir como os códigos vão ser ordenados.
As opções são, ordem alfanumérica ou ordem definida pelo utilizador. Uma vez
criada uma lista de códigos o Tipo Ordem não pode voltar a ser alterado. A
lista Pré-Definida é ordenada alfanuméricamente. Após seleccionar com a tecla
Ü ou Þ o tipo de ordem pretendido, prima <OK> para criar a lista.

Utilize a ordem definida pelo utilizador se, vai utilizar repetidamente os mesmos
códigos pela mesma ordem.

8-2 88 SDR31
8: Códigos e Atributos

8.2 Adicionar Códigos a uma lista de Códigos

Quando cria uma lista de códigos nova esta encontra-se vazia. É necessário
adicionar os códigos pretendidos um a um. Após ter acabado de definir uma
lista de códigos, o ecrã da SDR31, mostra o nome da lista de códigos na linha
de cima e tem o seguinte aspecto.

Prima a Softkey <ADIC> para mudar para o ecrã Adicionar Código.

Introduza o código no campo CD e prima a tecla ß para mudar para o campo Ligar.

O campo Ligar determina, se os pontos com este código, quando enviados para
um Plotter, são ou não ligados uns aos outros por um determinado tipo de linha.
Seleccione Sim ou Não e seguidamente prima a tecla ß para mudar para o
campo Atributos.

O campo Atributos é utilizado para definir atributos personalizados. Este campo


é abordado na secção 8.4. Prima <OK> quando a definição do código estiver
concluída. A SDR31 mostra um ecrã semelhante ao seguinte.

SDR31 89 8-3
8: Códigos e Atributos

Utilize a Softkey <ADIC> para adicionar mais códigos á lista. A Softkey <APAG>
apaga da lista o código onde se encontrar a barra de selecção. A Softkey <EDIT>
mostra um ecrã no qual as propriedades do código podem ser editadas. A Softkey
<LISTA> mostra uma lista de todas as listas de códigos que existem na SDR31.
A Softkey <STAT> mostra detalhes da lista de códigos, tais como o tamanho do
ficheiro e o número de registos utilizados.

8.3 Seleccionar Códigos de uma Lista

1. Verifique se tem seleccionado Sim na opção Lista de Códigos. Esta opção


faz parte do ecrã de configuração no menu de Funções.

No exemplo que se segue vai ver duas listas diferentes que contêm os
mesmos códigos: alpendre, rio, estrada, arco, curva, arvore. A primeira lista
chama-se Rio Azul e, no campo Tipo de Ordem, tem seleccionado Utilizador.
Os códigos, nesta lista, encontram-se na ordem por que foram apresentados.
A segunda lista chama-se Penina Norte e, no campo Tipo de Ordem, tem
seleccionado Alfa. Os códigos nesta lista estão ordenados
alfanuméricamente.

2. Sempre que introduz dados num campo de códigos e na opção Lista de


Códigos seleccionou Sim, a lista de códigos está activa. Estará também
activa, se a opção inserir código estiver ligada, quando introduz dados em
notas. Quando introduz uma palavra nova, se na lista de códigos existir um
código que comece pela mesma letra que a palavra que vai introduzir, a
SDR31 mostra o ecrã de selecção de código.

8-4 90 SDR31
8: Códigos e Atributos

Se a Lista for de Tipo Ordem Utilizador premir de novo a mesma tecla muda
a barra de selecção para o próximo código começado por essa letra. Se a
Lista for do Tipo Ordem Alfa a SDR31 vai procurar o próximo código que
comece pelas duas letras introduzidas. Se não existirem na lista, códigos
que comecem com essas duas letras (aa no nosso exemplo), a SDR31 volta
ao ecrã anterior para prosseguir a introdução do código ou nota.

Se a Lista for do Tipo Ordem Utilizador premir uma letra, por ex. “a”, seguida
de outra, por ex. “r”, faz com que a barra de selecção se mova para o primeiro
código da lista que comece pela segunda letra(“r” neste ex.). Se a Lista for
do Tipo Ordem Alfa a SDR31 procura o primeiro código que comece por
estas duas letras(“ar” neste ex.).

8.4 Definição de Atributos

Os atributos são uma opção, e a sua definição é parte da definição do código.


Cada código pode ter cinco atributos, cada um dos quais pode ter um nome
atribuído pelo utilizador, e um Tipo Alfa ou Numérico. Quando adiciona ou edita
um código a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

SDR31 91 8-5
8: Códigos e Atributos

Introduza o código no campo CD. O campo Ligar pode ser alternado entre Sim
e Não com a tecla Ü ou Þ. Este campo determina, quando a SDR31 quando
envia dados para um plotter, se os pontos que têm este código são ou não
ligados por uma linha. No campo Atributos introduza o número de atributos
necessários para este código. Escolher o número de atributos 0 faz com que a
SDR31,quando o código é utilizado, não pergunte por qualquer atributo. Quando
introduz um valor diferente de 0, o ecrã muda para mostrar os atributos
especificados.

Substitua cada um dos campos Info pelo nome que pretende dar ao atributo. O
nome aqui definido para cada atributo é o que a SDR31 vai mostrar quando
atribuir a um ponto o código que está a definir. O tipo de atributo pode ainda ser
alternado entre Alfa ou Numérico com a tecla Ü ou Þ. Atributos com tipo Alfa
podem ter um máximo de 16 caracteres. Atributos com o tipo Numérico podem
ter 10 dígitos limitados a + 9999999. Para os atributos numéricos são mostradas
três casas decimais. Abaixo é mostrado um código definido com 4 atributos.

Prima <OK> para aceitar a definição para este código, e de seguida pode definir,
se o desejar, outros códigos.

8-6 92 SDR31
8: Códigos e Atributos

8.5 Introdução de Atributos

Os atributos são introduzidos ao fazer Leituras. A entrada do código é feita do


modo habitual, introduzir a primeira, ou duas primeiras letras, quando a lista de
códigos é mostrada, e o código é o pretendido, prima <OK>.

Quando o instrumento completar a Leitura, prima <OK> ou o botão <LER> como


faz habitualmente para guardar os dados. O seguinte ecrã é mostrado para que
efectue a introdução dos atributos que definiu para esse código.

Uma vez que tenham sido introduzidos os atributos apropriados para este ponto,
prima <OK> e todos os atributos serão armazenados, na base de dados, em
Notas separadas, imediatamente a seguir aos registos da Leitura. Estas Notas
têm, como código de origem, AT (Atributo) .

POS TP 1002 M 305285.280 P 702474.240 Cota 245.340

CD ARVORE

Nota AT Especie PINHEIRO

Nota AT Altura 18.000

Nota AT Diametro 0.800

Nota AT Condição FOLHAS DOENTES

Estas notas podem ser impressas, ou o ficheiro enviado pela SDR31 pode ser alterado
por um programa apropriado, para permitir a introdução directa dos dados num
sistema de GIS ou noutro qualquer sistema de gestão de recursos.

É também possível a transformação do ficheiro num ficheiro DXF que contenha toda
a informação dos atributos para cada ponto. Este ficheiro DXF pode então ser
directamente introduzido em sistemas AutoCAD ou GIS que suportem ficheiros DXF.

SDR31 93 8-7
8: Códigos e Atributos

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8-8 94 SDR31
Capítulo 9 Estacionar e Orientar

Sumário
Estacionar o Instrumento
Observação de Orientação
Cálculo da Cota da Estação

Quando são executadas tarefas de Levantamento ou Implantação (por ex.


Levantamento do menu de Topografia), a SDR31 necessita de informação sobre
a posição em que se encontra o instrumento e sobre a orientação.

9.1 Estacionar

Se nenhuma estação foi previamente definida, a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

Neste ecrã a SDR31 pede as coordenadas do ponto de estação e, alguns


parâmetros do instrumento.

Est

Neste campo deve introduzir o nome (ou número) do ponto de estação. Se o


nome (ou número) que introduzir já existir na base de dados da SDR31, os
campos de coordenadas do ponto são automaticamente preenchidos, caso
contrário os campos de coordenadas mostram o valor <NULO>.

M, P, Cota

Estes três campos mostram as coordenadas do ponto. Pode alterar qualquer


destes três valores.

Alt Inst

Neste campo é introduzida a altura do instrumento (a altura do instrumento


acima do ponto no terreno).

SDR31 95 9-1
9: Estacionar e Orientar

Pressão

Este campo deve conter a pressão atmosférica correcta. Se desconhece a


pressão correcta no local onde se encontra, deixe este valor <NULO>.

Este campo só é mostrado quando está seleccionado Sim na opção Corr Atm.

Temperatura

Este campo deve conter a temperatura atmosférica. Se desconhece a


temperatura atmosférica correcta, deixe este campo com o valor <NULO>.

Este campo só é mostrado quando está seleccionado Sim na opção Corr Atm.

CD

Este campo de código serve apenas para a introdução de uma descrição. Pode
ter 16 caracteres alfanuméricos. Pode também ser deixado em branco.

Para aceitar e armazenar os dados da estação, prima <OK>.

9.2 Observação de Orientação

Quando termina a introdução das informações relativas ao ponto de estação, a


SDR31 mostra o ecrã onde pode fornecer o nome (ou número) do ponto de
orientação.

Introduza a identificação do ponto no campo Pt EA.

9-2 96 SDR31
9: Estacionar e Orientar

Se a SDR31 desconhecer o ponto mostra o seguinte ecrã.

Pode então escolher entre, introduzir as coordenadas do ponto de orientação


(Introd Coord) ou, introduzir o rumo do ponto de estação actual para o ponto de
orientação (Introd Rumo). Estes dois métodos são abordados no capítulo 17
“Entrada por Teclado”. Os ecrãs que se seguem permitem a entrada do rumo.

Quando termina a introdução dos dados no ecrã Introd Rumo, a SDR31 mostra
o ecrã para fazer a leitura para o ponto de orientação (EA, Estação Atrás).

Prima o botão <LER> para efectuar a leitura para EA. Quando a leitura estiver
concluída, prima <OK>. Na secção 10.1 “Dar início às leituras”, pode ver
informação detalhada sobre as leituras do instrumento.

Uma vez completada a leitura para EA, a SDR31 gera um registo EA, que serve
de orientação para subsequentes observações até que um novo registo EA seja
armazenado na base de dados.

A leitura para EA é sempre armazenada na vista OBS, mesmo que na


configuração tenha seleccionado Armazenar Dados em vista POS (ver
informação detalhada sobre as vistas em que pode armazenar os registos na
secção 5.3 do capítulo 33). Se entrar no modo VIEW premindo <FUNC> <V>,
pode mudar o registo de vista OBS para vista POS, RED ou MC.

SDR31 97 9-3
9: Estacionar e Orientar

Atenção Se mudar o registo EA para uma vista POS, a informação deste registo sobrepõe-
se a qualquer informação anterior sobre o mesmo ponto, mesmo que a
informação existente tenha tido origem numa Entrada Teclado. Quaisquer
cálculos, que utilizem as coordenadas do ponto EA, posteriores à alteração vão
encontrar o registo em vista POS da observação feita para EA e recalcular as
coordenadas do ponto de orientação. Todas as leituras têm algum erro, o erro
introduzido pela alteração do registo EA de vista OBS para vista POS vai-se
reflectir nas coordenadas calculadas e vai continuar a crescer daí para a frente.

9.2.1 Omitir Orientação

A observação de orientação pode ser omitida, o que é útil para efectuar testes
ou treino. Prima <OK> com o campo EA em branco para evitar a observação de
orientação. A SDR31 pede a confirmação da omissão da observação de
orientação.

Prima a Softkey <SIM> e pode continuar a fazer leituras. As leituras horizontais


são armazenadas como rumos sem correcção de orientação aplicada. Esta
situação mantém-se até que seja introduzido novo ponto de estação.

9.2.2 Média de múltiplas Obs de Orientação

O programa de Levantamento permite a introdução de múltiplas leituras de


orientação. Quando mais de um ponto com coordenadas ou rumo conhecidos é
observado, para gerar uma única correcção de orientação, é feita a média das
diferentes correcções de orientação encontradas. Esta média das correcções é
utilizada para as observações subsequentes.

9-4 98 SDR31
O método de observar múltiplos pontos de orientação é descrito em detalhe na
secção 10.3 “Média de múltiplas Observações”.

Para utilizar múltiplas observações de orientação noutros programas (por ex.


Piquetagem), utilize primeiro o programa de Levantamento para gerar o registo
da média das correcções. Saia do programa de Levantamento e entre (por ex.)
no programa de piquetagem, confirme a orientação existente e prossiga o
trabalho.

Nota técnica

O registo de Correcção de Orientação contém dois campos, o rumo para um


ponto conhecido e a correspondente leitura horizontal para esse ponto. A
diferença entre estes dois valores é utilizada como correcção para converter as
subsequentes leituras horizontais em rumos.

No caso de múltiplas observações de orientação, a SDR31 gera um registo


com o nome (ou número) do ponto de orientação mais recente e calcula a leitura
horizontal que armazena com ele.

Nota: Esta leitura horizontal não tem origem na leitura do instrumento mas sim
no cálculo da média de todas as observações de orientação. Como
consequência temos uma correcção de orientação que tem origem nas
diversas observações de orientação simples efectuadas.

Se utiliza um instrumento que aceite informação da SDR31 sobre a orientação


(por ex. SETC), tenha em atenção que esta informação apenas é enviada para
o instrumento após a primeira leitura de orientação.

Um novo registo EA é gerado com cada observação de orientação. Estes registos


são internamente tratados de modo que a última observação de orientação dá
origem a um registo cujo valor reflecte a média de todas as anteriores.

9.3 Determinar Cota da Estação com Obs EA

Se estacionar o instrumento num ponto de Cota desconhecida, a SDR31, se a


Cota do ponto de orientação for conhecida, calcula a Cota da estação a partir
da observação EA. Para que seja possível calcular a Cota da estação é
necessária a leitura da distância ao ponto EA. O campo Cota no registo de
estação é automaticamente calculado e preenchido.

SDR31 99 9-5
9: Estacionar e Orientar

Nota: A utilização deste método funciona apenas para a primeira observação


EA. Se observar mais pontos de orientação a Cota dos mesmos não será
utilizada para alterar a Cota da estação.

A nova Cota de estação é utilizada para todos os cálculos subsequentes que


utilizem as coordenadas da estação.

Nota: Ver secção 28.15 para mais detalhes sobre Estacionar e Orientar no
programa de Estradas.

9-6 100 SDR31


Capítulo 10 Observações

Sumário
Utilizar o instrumento para fazer leituras (aplica-se
a Levantamento, Piquetagem, Séries, etc.)
Listas de Códigos

10.1 Iniciar uma observação

Para iniciar uma observação com o instrumento de topografia:

1. Antes de iniciar as leituras ligue o cabo de comunicações da SDR31 ao


instrumento. Verifique se seleccionou correctamente o tipo de instrumento
que está a utilizar e se o instrumento está correctamente configurado para
trabalhar com a SDR31.

2. Seleccione Levantamento (ou outra opção) no menu de Topografia. O ecrã


deverá ter o seguinte aspecto.

3. Dê início à leitura premindo o botão <LER>. O instrumento começa a medir


e a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

4. Enquanto o instrumento lê a distância, preencha o campo Cód e Alt Prisma.


O instrumento preenche automaticamente os campos Obs H, Obs V, Dist I.

SDR31 101 10-1


10: Observações

Nota: Embora a SDR31 esteja ligada a uma Estação Total, é possível, enquanto
o instrumento lê a distância, introduzir valores nos campos Obs H, Obs V
e/ou Dist I . O instrumento vai apagar o que introduziu mas esta
possibilidade permite a utilização de instrumentos sem distânciómetro.

5. Prima <OK> para armazenar os dados da leitura. A SDR31 Mostra “Entrada


aceite” e volta ao ecrã “Faça Leitura”

Atalho: Se de seguida vai iniciar nova leitura, em vez de <OK> prima o botão
<LER> para armazenar os dados e iniciar nova leitura de imediato.

Cód

O campo Cód é uma descrição de 16 caracteres do ponto que está a observar.


Se seleccionou Sim na opção Lista de Códigos do menu de Configuração,
pode neste campo seleccionar códigos da lista (ver capítulo 8 “Códigos e
Atributos”). Este é um método eficiente de introduzir códigos a partir de uma
lista predefinida.

Pt

O campo Pt contém o nome ou número do ponto. Inicialmente este campo


contém o número atribuído pela autonumeração da SDR31.

Utilize as Softkeys <AF-A>, AF-D, AF-2D para efectuar leituras a pontos com
afastamentos conhecidos ao ponto onde o prisma se encontra. Este tipo de
leituras é explicado neste capítulo secção 10.2 “Afastamentos”.

Utilize a Softkey <ANG> para fazer apenas leituras de ângulos (modo Teodolito),
e utilize a Softkey para aceder ao ecrã de Configuração.

10.2 Leituras com Afastamento

Há três tipos possíveis de observações com afastamento. O Afastamento Angular


(AF-A), onde o ângulo horizontal é medido separadamente do vertical e da
distância, o Afastamento de Distância simples com direcção (AF-D) e o
Afastamento de Dupla Distância (AF-2D), onde dois prismas montados em dois
pontos de um mesmo bastão são observados. Estes três tipos de leituras são
abordadas nas alíneas que se seguem.

10-2 102 SDR31


10: Observações

10.2.1 Afastamento Angular

O AF-A é efectuado com duas leituras. Na primeira leitura (ao prisma) é registado
o ângulo vertical e a distância. Para a segunda leitura roda-se o instrumento
até alinhar com o ponto pretendido e, é então registado o ângulo horizontal. A
SDR31 combina então as duas leituras num único registo.

1. A partir do ecrã Faça Leitura prima a Softkey <AF-A>. Neste exemplo o


instrumento está na estação 0001 e orientado a partir do ponto número 084.

2. A SDR31 faz a primeira leitura (ao prisma) e de seguida mostra o seguinte


ecrã.

3. Prima <OK> para aceitar a primeira leitura. A SDR31 pede a segunda leitura
mostrando o seguinte ecrã.

4. Rode o instrumento até estar alinhado com o ponto pretendido. Prima o botão
<LER> para efectuar a segunda leitura.

SDR31 103 10-3


10: Observações

5. A SDR31 recolhe o ângulo horizontal e mostra o seguinte ecrã.

6. Introduza (ou não) um código no campo Cód e prima <OK> para aceitar o
registo completo. A SDR31 volta ao ecrã Faça Leitura.

10.2.2 Afastamento de Distância Simples

O AF-D é efectuado observando um prisma que tem um afastamento conhecido


ao ponto que se pretende registar. A direcção do afastamento entre o prisma e
o ponto pode ser, perpendicular ou alinhada, com a linha de vista para o ponto
(ver figura 5).

1. Inicie a leitura AF-D premindo a Softkey <AF-D>, o instrumento mede os


ângulos e a distância para o prisma. Aparecem no ecrã dois campos de dados,
Dist Af e Direc p/Prisma.

Dist Af

Este campo contém o afastamento do ponto ao prisma. A predefinição para


este campo é o último valor introduzido.

2. Introduza (ou deixe o valor predefinido) o afastamento no campo Dist Af.

Direc p/Prisma

Este campo indica a direcção e sentido do ponto para o prisma como é observado
pelo operador do instrumento.

3. Utilizando as teclas Ü ou Þ seleccione a direcção e sentido do ponto para o


prisma (¬,­,® ou ¯).

10-4 104 SDR31


10: Observações

A interpretação, do ponto de vista do operador do instrumento, da direcção e


sentido indicado pelas setas é a seguinte. Seta para a direita: o prisma encontra-se
à direita do ponto. Seta para baixo: o prisma encontra-se à frente do ponto.
Seta para cima: o prisma encontra-se atrás do ponto. Seta para a esquerda: o
prisma encontra-se à esquerda do ponto.

Uma vez que a leitura e os campos de dados estejam preenchidos prima <OK>.
A SDR31 calcula os ângulos e distância para o ponto e armazena-os na base
de dados num registo OBS. A SDR31 assume que o afastamento introduzido é
horizontal (e assim deve ser medido). É ainda armazenada uma Nota que mostra
a leitura original que deu origem ao registo OBS com os dados do ponto.

NOTA OS 75.126 99.1250 120.0000 OS 2.300

NOTA OS Direc <

OBS F1 0001-1000 Dist I 75.161 Obs V 99.1254


Obs H 121.9486

POS TP 1000 M 125.284 P 170.773 Cota 100.733

Figura 4: Direcção do Ponto para o Prisma.

Atrás

Ponto
Esq Dta

Frente Prisma
Ponto a Coordenar
Ponto de Estação

Ponto de
Estação

SDR31 105 10-5


10: Observações

Figura 5: Cálculo dos Ângulos e da Distância.

Prisma
Afast
Prisma
Ponto a Coordenar
Ponto de Estação

Observação calculada
para o Ponto

Ponto de
Estação

10.2.3 Afastamento de Dupla Distância

O AF-2D é efectuado utilizando um bastão especial que incorpora dois prismas.


O bastão é extensível e o Afastamento da sua ponta aos prismas é conhecido.
É feita leitura para ambos os prismas e a SDR31 calcula o vector entre eles
acrescido do valor conhecido do Afastamento à ponta do bastão. Calculado o
vector resultante e as coordenadas dos prismas a SDR31 calcula finalmente as
coordenadas do Ponto (ver figura 6).

O prisma que fica mais distante, do Ponto a registar, é observado primeiro.

Prisma 1

Afastamento
Prisma 2

1ª Leitura

Ponto a Coordenar
2ª Leitura

Ponto de Figura 6: Afastamento de Dupla Distância


Estação

10-6 106 SDR31


10: Observações

1. Apontar ao prisma 1 e iniciar o AF-2D premindo a Softkey <AF-2D>. A SDR31


mostra o seguinte ecrã.

2. Introduza o valor do Afastamento (entre o Prima 2 e o Ponto) no campo Dist


Af e o código no campo Cód. Prima <OK> para aceitar a primeira leitura.

3. A SDR31 pede a segunda leitura mostrando o seguinte ecrã.

4 Aponte ao Prisma 2 e prima o botão <LER>. A SDR31 regista os ângulos e


distância para o Prisma 2 e mostra o seguinte ecrã.

5. Prima <OK> para aceitar o registo completo. A SDR31 calcula a posição dos
dois prismas, calcula o vector entre os dois prismas acrescido do Afastamento
introduzido no campo Dist Af e, por fim calcula a posição da ponta do bastão
e armazena os resultados na base de dados na vista apropriada.

A altura do prisma (que não é mostrada) é, neste procedimento considerada


Atenção
nula, independentemente do valor que lhe tenha atribuído para leituras normais.

Uma outra maneira de utilizar o AF-2D é ler duas vezes ao mesmo prisma
colocando-o, na segunda leitura, num ponto intermédio entre a primeira posição
e o Ponto que pretende registar. O prisma terá de ficar sobre a linha que une a
posição 1 e o Ponto. No campo Dist Af deverá introduzir o Afastamento
(inclinado) entre a posição 2 e o Ponto a registar.

SDR31 107 10-7


10: Observações

10.3 Média de Múltiplas Leituras

Quando, no programa de levantamento, faz uma leitura para um ponto que já


exista na base de dados, a SDR31 mostra a diferença entre os valores agora
observados e os que a SDR31 esperaria obter com base nos registos anteriores.
Por ex. a SDR31 pode mostrar um ecrã semelhante ao seguinte, onde * indica
valores que excedem as tolerâncias especificadas na opção Tolerâncias do
menu de Funções.

Consulte a figura 7 para obter mais informações sobre os valores mostrados neste
ecrã. O campo DDist I mostra a diferença entre a distância inclinada lida e a
calculada pela SDR31 com base nos dados que já conhecia (AB’-AB). O campo
DRumo mostra a diferença entre o rumo lido (rumo de A para B’) e o rumo
calculado pela SDR31 com base nos dados que já conhecia (rumo de A para B).
O campo DObsV mostra a diferença entre o ângulo vertical lido e o esperado
pela SDR31. O campo Pt-Pt Dist I mostra a distância inclinada entre B e B’.

Figura 7: Diferenças entre a presente leitura e as anteriores.

Coordenadas conhecidas B
Leitura que a SDR31 Alvo
espera obter B’

DDist I

DRumo
A

Quando faz uma leitura para um ponto já existente, a SDR31 apresenta-lhe


várias opções sobre o que fazer com os resultados da mesma: Renomear,
Apenas verificar, Grave OBS, Grave POS, Média, Média EA (algumas destas
opções podem não ser mostradas se não forem relevantes).

10-8 108 SDR31


10: Observações

Após efectuar a leitura, siga os passos seguintes:

1. Seleccione no campo Acção, utilizando a tecla Ü ou Þ , a opção pretendida.

2. Para continuar prima <OK>.

3. Para ignorar a leitura prima <CLEAR>.

Renomear

Seleccione esta opção se pretende armazenar os dados recolhidos como um


novo ponto. A SDR31 volta a verificar se o nome de ponto introduzido existe.
Caso o ponto já exista a SDR31 mostra a mensagem “Ponto existe” e espera
que introduza um nome de ponto que ainda não exista.

Apenas verificar

Esta opção armazena o registo completo, para futura consulta, como registos
NOTA. Estas notas mostram a diferença em Dist I, em M, em P e em Cota,
entre a posição lida e a calculada anteriormente.

Grave Obs

Esta opção armazena o registo como vista OBS, o que não afectará o registo
de posição do ponto se esta existir na base de dados como vista POS. Se o
único registo anterior do ponto estiver em vista OBS este novo registo vai
substituir o anterior no cálculo das coordenadas do ponto (ver capítulo 6, “Lógica
da busca de coordenadas”).

Grave POS

Esta opção guarda o registo em vista POS. Este registo vai substituir qualquer
registo anterior no cálculo de coordenadas que envolvam este ponto.

Média

Esta opção dá origem a um registo que é a média da presente leitura com as


leituras anteriores do mesmo ponto. Há diversas maneiras de calcular a média.
Uma nova leitura faz média com a existente para dar origem a um novo registo.
Uma leitura em face 1 (F1) faz média com outra leitura em face 1 (F1) para dar
origem a um novo registo F1.

Média EA

Seleccione esta opção se pretende que esta leitura seja utilizada como leitura
de orientação em conjunto com a(s) leitura(as) de orientação anterior(es). A
SDR31 utilizará uma média dos R 0 calculados para cada ponto, como o R 0 a
aplicar daí para a frente até que nova leitura de orientação seja introduzida.

Nota : Se tem seleccionadas observações em F1 e F2 e optar por Média EA a


SDR31 não pedirá a F2.

SDR31 109 10-9


10: Observações

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10-10 110 SDR31


Capítulo 11 Observar Conjuntos

Sumário
Opções dos Conjuntos
Observar Conjuntos
Rever Conjuntos
Os níveis da função Rever Conjuntos

A SDR possui um método estruturado de recolher múltiplos Conjuntos de


observações a partir de um ponto de estação. As leituras colhidas em face 1
(F1) e face 2 (F2) são utilizadas para a SDR31 calcular a média de um Conjunto.
A SDR31 pode também calcular média de múltiplos Conjuntos. Os conjuntos de
observações resultantes da Observação de Conjuntos pode ser utilizado para
cálculos de Poligonal ou de Intersecção Inversa.

11.1 Definição do Método das Observações

A SDR31 tem um Conjunto de parâmetros que definem o mecanismo da


Observação de Conjuntos. Os Conjuntos de Obs podem ser completamente em
“forma livre”, ou podem ser completamente orientadas por uma série de
parâmetros e pontos predefinidos.

Quando selecciona a opção Observar Conjuntos no menu de Topografia, a


SDR31 pede a confirmação da orientação do instrumento.

SDR31 111 11-1


11: Observar Conjuntos

Seleccione a Softkey <OPCOES> para ver os seguinte ecrãs.

Os nove campos existentes nestes ecrãs determinam o modo como a SDR31


executa a Observação de Conjuntos. Cada um destes campos é descrito abaixo.

Método

Este campo determina se os Conjuntos vão ser efectuados por Direcção ou


Repetição. Os Conjuntos efectuados por Direcção consistem na observação de
diversos pontos utilizando a mesma orientação do instrumento. Os Conjuntos
efectuados por repetição consistem na leitura de um único ângulo entre dois
pontos, utilizando diversas orientações do instrumento.

Dados

Este campo controla que valores da leitura vão ser recolhidos juntos. As opções
são HVD , H,VD e H,V,D onde, H representa o ângulo horizontal, V o ângulo
vertical e D a distância inclinada. O significado de cada opção é:

HVD Todos os valores são recolhidos em cada conjunto de observações.

H,VD Os ângulos horizontais são recolhidos durante um conjunto de observações,


o ângulo vertical e a distância são recolhidos no próximo conjunto.

H,V,D O ângulo horizontal, vertical e a distância inclinada são recolhidos


em conjuntos de observações separados.

Num Conj H

Este campo determina quantos conjuntos de ângulos horizontais vão ser


recolhidos ( no caso de estar seleccionada a opção HVD este campo determina
também o número de conjuntos de ângulos verticais). Este número é independente
do facto de estarem seleccionadas observações em F1/F2. Por ex., se o Num
Conj H é 3, e apenas F1 está seleccionada, são requeridas três “voltas” para
completar a série de Conj. Se F1/F2 está seleccionado, então vão ser necessárias
seis “voltas” (uma para cada face de cada conjunto) para completar a série de
três Conjuntos.

Num Conj V

Este campo, que só é mostrado se a opção no campo Dados for H,VD ou H,V,D ,
controla o número de conjuntos de ângulos verticais vão ser recolhidos
similarmente ao que acontece com o Num Conj H.

11-2 112 SDR31


11: Observar Conjuntos

# Dist Lidas

Este campo controla o número de distâncias lidas em cada observação. Pode


ter um valor entre 0 e 9.

Nota: A SDR31 apenas dá início a leituras múltiplas de distância para


instrumentos Sokkia.

Ordem Face

Este campo controla a ordem pela qual são recolhidas as Face 1 (F1) e Face 2
(F2) durante um conjunto, bem como em múltiplos conjuntos. As opções no ecrã
assumem que está interessado em múltiplos conjuntos. A primeira opção mostra
dois conjuntos separadas por uma barra. Por ex., F1F2/F2F1 determina que, no
primeiro conjunto, as observações para os pontos comecem com F1 e de seguida
F2, no segundo conjunto a ordem será inversa, irá observar os mesmos pontos
mas primeiro em F2 e de seguida em F1. Este padrão é repetido para os conjuntos
subsequentes. As opções são Só F1 , Só F2 , F1F2/F1F2 , F1F2/F2F1 , F2F1/
F2F1 e F2F1/F1F2 . Se pretende observar apenas um conjunto, recolhendo
primeiro F1 e depois F2, deve optar por F1F2/F1F2 ou F1F2/F2F1 (como vai
apenas recolher um conjunto ignore a ordem do segundo).

Ordem Obs

Este campo determina a ordem pela qual os diferentes pontos vão ser observados.
As opções são Indefinido , 123..321 e 123..123.. .

Se seleccionar Indefinido , a SDR31 não pedirá qualquer ponto ou face em


especial e as observações podem ser feitas por qualquer ordem. Como não faz
muito sentido introduzir previamente pontos e depois dizer à SDR31 que a ordem
de observação é indefinida, não está neste caso disponível a Ent Prévia Pts.

Se seleccionar 123..123.., a SDR31 pede a F2 exactamente pela mesma ordem


que pediu a F1. Por ex., se introduzir previamente os pontos A, B, C e D, a
SDR31 pedirá as leituras na ordem seguinte:

A,F1 ® B,F1 ® C,F1 ® D,F1 ®.A,F2 ® B,F2 ® C,F2 ® D,F2

Neste exemplo a ordem das faces era F1F2/F1F2 (ou F1F2/F2F1). A opção
123..321 requer que as observações F2 sejam recolhidas na ordem inversa das
observações F1:

SDR31 113 11-3


11: Observar Conjuntos

A,F1 ® B,F1 ® C,F1 ® D,F1 ®.D,F2 ® C,F2 ® B,F2 ® A,F2

Visada Fecho

Este campo determina se se observa, novamente, o primeiro ponto de um Conjunto


quando é atingido o final do mesmo. Por ex., se vão ser observados os pontos 1,
2 e 3, na prática as observações são quatro 1, 2, 3 e 1. Qualquer erro encontrado
entre as duas observações ao ponto 1 é distribuído pelas três observações.

Este campo apenas é relevante para os Conjuntos por Direcção não aparecendo
no ecrã se seleccionar o método de Repetição .

Ent Prévia Pts

Quando selecciona Sim neste campo, a SDR, antes da observação de qualquer


dos pontos do Conjunto, permite a introdução de uma lista de pontos a observar.
Esta lista, em conjunto com a informação do campo Ordem Obs determinam a
ordem pela qual a SDR31 vai pedir as observações.

Se neste campo seleccionar Não, a SDR31 antes da leitura para um ponto pede
o nome do ponto que vai observar. No entanto, se estiver a utilizar Conjuntos por
Direcção , a SDR31 vai, baseada nas primeiras leituras efectuadas, adivinhar o
ponto seguinte e automaticamente preencher os campos, Cód, Pt e Alt Prisma.

Calc Recip

O Software da SDR31 pode realizar Cálculos Recíprocos entre um Ponto de


Estação (Est) e o Ponto de Orientação (EA). Estes cálculos tanto podem ser
realizados no programa de Levantamento como no Observar Conjuntos. O
método de seleccionar o Cálculo Recíproco no programa de Levantamento e
no Observar Conjuntos é um pouco diferente. Para informações detalhadas
sobre a utilização de Cálculo Recíproco no programa de Levantamento consulte
o capítulo 3 “Informações Gerais”.

As opções neste campo são Opcional, Sempre e Nunca.

Nota: O campo de opção Calc Recip mostrado no ecrã de Configuração NÃO


afecta o Observar Conjuntos.

Se seleccionar Opcional, sempre que observa um ponto onde o Cálculo Recíproco


se pode aplicar a SDR31 pergunta-lhe se o pretende fazer ou não.

Se seleccionar Sempre , sempre que observa um ponto onde o Cálculo Recíproco


se pode aplicar a SDR31 executa sempre e automaticamente o cálculo.

Se seleccionar Nunca , a SDR31 comporta-se como se a possibilidade de Cálculo


Recíproco nunca existisse e nunca o executa ou pergunta ao operador se o
pretende fazer.

Quando o Cálculo Recíproco é aplicado são registadas Notas na base de dados.


A primeira Nota (Nota Vert Calc Recip Apurou Est #### Cota) é colocada
imediatamente acima do registo Est. A segunda Nota (Nota Calc Recip Utiliz
Ests #### e ####) é colocada imediatamente acima do registo EA.

11-4 114 SDR31


11: Observar Conjuntos

11.2 Observar Conjuntos

Após ter definido o método de Observar Conjuntos, pode começar as observações.

11.2.1 Entrada prévia de Pontos

Se seleccionou Sim no campo Ent Prévia Pts a SDR31 mostra um ecrã para a
introdução dos pontos que vão ser observados em cada Conjunto. O primeiro
ponto da lista é o ponto EA (0100 no ex. seguinte).

Introduza na lista os pontos que quiser, quando chegar ao fim do ecrã, este rola
para permitir a entrada de mais pontos. Se cometeu um erro na introdução de
um ponto, utilize as teclas Ý e ß para colocar a barra de selecção sobre o ponto
errado e em seguida mude o nome do ponto para o pretendido. Se pretende
adicionar um ponto à lista num local especifico da mesma, mova a barra de
selecção para o ponto que irá ficar imediatamente a seguir ao que pretende
introduzir, prima a Softkey <INS> (Inserir), introduza o ponto pretendido na
nova linha da lista. Para apagar um ponto da lista, mova a barra de selecção
para o ponto e prima a Softkey <APAG> (Apagar). Se pretende apagar todos os
pontos da lista, prima a Softkey <APAG TUD>.

Quando a lista estiver completa , prima a Softkey <OK>. Se a qualquer momento


pretender abandonar o Conjunto, prima a tecla <CLEAR>. A SDR31 pede a
confirmação de que realmente pretende Sair do conjunto.

SDR31 115 11-5


11: Observar Conjuntos

11.2.2 Observações

Se premir <OK> para prosseguir com o Conj de observações, a SDR31 mostra


um ecrã que, varia um pouco dependendo do método de observação escolhido,
mas é semelhante ao seguinte.

Se seleccionou 123..123 ou 123..321 no campo Ordem Obs o campo Ao Pt


indica o ponto a observar pela ordem estabelecida.

Quando o instrumento estiver correctamente apontado, prima o botão <LER>


para iniciar a leitura. É mostrado o ecrã de leitura.

A SDR31 preenche os campos de dados (Obs H, Obs V e Dist I) com os valores


fornecidos pelo instrumento.

Se no campo Ordem Obs seleccionou Indefinido , o campo Cód, Pt e Alt Prisma


são, se o ponto já foi observado antes, automaticamente preenchidos. A SDR31
determina se o ponto que está a observar é o mesmo que já tinha observado
anteriormente, comparando se as duas distâncias diferem de menos de 15 cm.
Se as distâncias diferirem de menos de 15 cm a SDR31 compara os ângulos
horizontais para verificar se a diferença entre eles está dentro de uma
determinada tolerância. Esta tolerância é calculada com base na distância
observada. A tolerância angular é calculada de modo a corresponder, para a distância
medida, a um arco com uma corda de 15 cm. Se o teste do ângulo horizontal
também for passado, a SDR31 aplica um teste semelhante ao ângulo vertical.

Para alterar os campos Cód, Pt e Alt Prisma, mova a barra de selecção para o
campo apropriado e introduza um novo valor.

11-6 116 SDR31


11: Observar Conjuntos

Se seleccionou 123..123 ou 123..321 no campo Ordem Obs, a SDR31 pede o


nome (ou número) do próximo ponto. O campo Cód e Alt Prisma são preenchidos
automaticamente se o ponto foi observado anteriormente. Para alterar estes
valores, introduza valores novos.

11.3 Rever Conjuntos existentes

Os registos armazenados na base de dados durante a observação de Conjuntos


podem ser revistos utilizando o método normal de consulta à base de dados
(<FUNC> e <V>). Podem também ser revistos utilizando a função especializada
Rever Conjuntos que, apresenta os dados em múltiplos conjuntos. A função
Rever Conjuntos também mostra Médias e Desvios.

A função Rever Conjuntos proporciona um mecanismo estruturado em que o


operador da SDR31 pode ver os conjuntos observados. A estrutura deste
mecanismo é similar à estrutura de Observar Conjuntos. É baseada numa
caderneta invertida, e o mecanismo de Rever Conjuntos atravessa a base de
dados de uma maneira semelhante aquela que utiliza, nos computadores, o DOS
para percorrer a hierarquia da árvore com os comandos CD (mudar de Directoria)
e DIR (Directoria).

A Figura 8 ilustra a estrutura abstracta implementada pelo mecanismo de Rever


Conjuntos. Examine este diagrama antes de prosseguir.

Figura 8: Rever Conjuntos


Topografia

Rever Conjuntos

Vista Conjuntos

Vista Todos Vista Pontos

Vista Conjs-Pontos

Vista Conjuntos-Pontos-Faces

SDR31 117 11-7


11: Observar Conjuntos

11.3.1 Rever Conjuntos (Exemplo)

Como meio de explicar esta estrutura abstracta, vamos utilizar os dois conjuntos seguintes,
recolhidos com a SDR31. Eles representam o exemplo de Levantamento da figura 9.

Conj Face Obs H Obs V Dist I

Conj 1 Face 1

Est ® A 0,0000 100,0000 100,000

Est ® B 50,0000 100,0000 141,420

Est ® C 100,0000 100,0000 100,000

Após ter recolhido as observações em Face 1 a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

Conj Face Obs H Obs V Dist I

Conj 1 Face 2

Est ® C 300,0000 300,0000 100,000

Est ® B 250,0000 300,0000 141,420

Est ® A 200,0000 300,0000 100,0000

Após completar este Conjunto a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

11-8 118 SDR31


11: Observar Conjuntos

Mude a Ordem Face para Só F1 , utilizando a Softkey <OPCOES>.

Conj Face Obs H Obs V Dist I

Conj 2 Face 1 (Só)

Est ® A 60,0090 100,0093 100,020

Est ® B 110,0060 100,0062 141,410

O rumo da estação para A é 10,0000 Grados.

15.6430 , 98.769

A 114.411 , 83.125

Rumo 10,0000

Est
0,0
C
98.769 , 15.643

Figura 9: Levantamento (Exemplo)

O primeiro Conjunto representa perfeitamente o posicionamento dos ponto A, B e


C em relação à Est, enquanto que o segundo Conjunto contém erros com o propósito
de ilustrar em pleno o mecanismo de Rever Conjuntos.

SDR31 119 11-9


11: Observar Conjuntos

11.3.2 O nível Conjuntos

A estrutura completa da função Rever Conjuntos é explicada abaixo utilizando


os dois Conjuntos de observações do exemplo anterior.

Há duas maneiras de Rever Conjuntos.

·Rever enquanto está a recolher observações num conjunto

·Utilizar a função Rever Conjuntos do menu de Topografia.

Os ecrãs iniciais da função Rever Conjuntos são mostrados abaixo.

O segundo destes ecrãs indica todos os pontos observados durante a observação


do Conj 1 a partir da Est 1. Este ecrã mostra o número de Conjs observado e o
nível do Conj que está a ver. (ver figura 8 e 9)

Nota: Os pontos observados a partir da Est 1 noutros Conjuntos podem ser


vistos premindo a tecla Ü ou Þ ( ver figura 10). Por ex., premir a tecla Þ mostra
os pontos observados no Conj 2.

Nota: O Ponto C não foi observado no Conj 2.

Premir a tecla Ü quando está no ecrã o primeiro conjunto recolhido, ou premir a


tecla Þ quando está no ecrã o ultimo conjunto recolhido, dá origem a que a
SDR31 mostre o ecrã ilustrado no início da próxima página.

11-10 120 SDR31


11: Observar Conjuntos

A partir do nível dos Conjuntos, é possível deslocarmo-nos em quatro direcções:

1. A Softkey <TODOS> move-nos para o nível mais alto (TUDO)

2. A Softkey <PTS> move-nos para o nível Pontos .

3. As teclas a e a permitem colocar a barra de selecção sobre o ponto cujos


dados a SDR31 mostra quando se prime <OK> ou a Softkey <PTS>.

4. Premindo a tecla <CLEAR> saí de Rever Conjuntos.

Estes níveis são ilustrados na figura 10, e são abordados nas alíneas seguintes.

Figura 10: Rever Conjuntos

Topografia

Vista Conjuntos

CLEAR Vista
Conj-Pontos

<OK>

Seta Seta Outros


Esquerda Direita Conjuntos

Vista Todos

Outros
Conjuntos Vista Pontos

SDR31 121 11-11


11: Observar Conjuntos

11.3.3 O nível TODOS

Prima a Softkey <TODOS> para passar do nível Conjuntos para o nível Todos
- o topo da hierarquia. Para os dois Conjuntos do nosso exemplo o ecrã é o
seguinte:

Indica que foram recolhidos dois Conj a partir da Estação 1, e que, foram
observados os pontos A, B e C nestes dois Conjuntos.

A partir do nível TODOS pode prosseguir de acordo com os seguintes caminhos:

1. Prima <CLEAR> para voltar ao ecrã anterior.

2. Prima <CONJS> para mudar para o nível Conjuntos.

3. Prima <PTS> para mudar para o nível Pontos.

4. Posicione a barra de selecção sobre um ponto e prima <OK> para entrar


no nível Pontos na informação respeitante ao ponto escolhido.

11.3.4 O nível PONTOS

O nível Pontos mostra a média de todas as observações recolhidas, em cada


Conjunto de uma Estação, para um Ponto.

Se premir a Softkey <PTS> com a barra de selecção sobre o ponto B no Conj 1 (enquanto
se encontra no nível Conjuntos ou Todos), a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

11-12 122 SDR31


11: Observar Conjuntos

Quando são mostradas informações angulares referentes a vários Conj diferentes,


a informação angular referente a cada Conj é ajustada de modo a que os
resultados dos diversos conjuntos possam ser comparados (cada Conj pode ter
sido orientado de maneira diferente na altura em que foram efectuadas as
observações e como tal ter diferentes leituras horizontais).

O Ajuste/Comparação dos ângulos horizontais é calculado da seguinte forma:

1. O primeiro Conj é tratado como Conj de referência. Para cada Conj n


subsequente é procurada a primeira leitura a um ponto P (que não tenha
uma Obs H nula) comum a ambos.

2. Os dois ângulos horizontais são comparados. Se a diferença entre ambos


(DnH) é inferior ao valor seleccionado para a tolerância T de Obs H, a
diferença é entendida como sendo imprecisão da leitura e, o Conj n não é
reorientado. Se a diferença entre as duas Obs H (DnH) excede a tolerância
T , a SDR31, assume que os dois Conj têm diferente orientação, sendo
subtraído o valor DnH a cada observação horizontal do Conj n. Agora já é
possível comparar os valores angulares do Conj n com os do Conj de
referência.

3. O primeiro ângulo horizontal não nulo, do Conj de referência, é convertido


no ecrã, em Rumo. Todos os outros ângulos horizontais são reorientados
de acordo.

A Tolerância T é em geral de 0,0180 Grado. Uma observação fora da tolerância


(em relação às tolerâncias globais Tol Obs H, Tol Obs V, Tol EDM (mm) e Tol EDM
(ppm)) é mostrada com um asterisco (*).

Nos Conj do exemplo, os dois primeiros ângulos horizontais para o ponto A, nos
Conj 1 e 2 são 0.0000 G e 60.0090, como a diferença entre eles excede a
tolerância T os dois Conj são considerados como tendo diferente orientação.
Os ângulos horizontais do Conj 2 vão em conseqüência ser reorientados,
subtraindo a cada um 60.0090 (a diferença entre os ângulos horizontais ao
ponto A no Conj 1 e Conj 2). Daqui resulta, para o ponto B (após a adição de
10,0000 G de R0, calculados em função da Obs EA para A com um Rumo 10,0000 G)
um Rumo 60.0000 no Conj 1 e 59.9970 (110.0060-60.0090+10.0000) no Conj 2.
É então feita a média destes dois rumos para atribuir o rumo de 60.0030 G.

Nota: São feitas médias dos ângulos dentro de cada Conj antes que estas sejam
comparadas umas com as outras. Não são feitas comparações com obs
individuais.

A partir do nível PONTOS pode prosseguir de acordo com os seguintes caminhos:

·Prima a tecla <CLEAR> para sair de Rever Conjuntos.

SDR31 123 11-13


11: Observar Conjuntos

·Prima a Softkey <TODOS> para ver o nível TODOS.

·Prima a Softkey <CONJS> para mudar para o ecrã de Conjuntos. O Conj


mostrado depende do conjunto onde se encontra a barra de selecção no
momento em que prime a tecla <CONJS>. A barra de selecção no ecrã de
Conjuntos fica posicionada no ponto em que se encontrava no ecrã de Pontos
antes de premir a tecla <CONJS>.

·As teclas Ü e Þ permitem alternar entre as informações relativas aos diversos


pontos observados. Por exemplo premir a tecla Þ no primeiro ecrã desta
alínea tem como resultado que o ecrã mude para o seguinte ecrã com
informação do ponto C.

·Premir a tecla Ü quando o primeiro ponto, ou a tecla Þ quando o último


ponto, de todos os conjuntos está no ecrã resulta no seguinte ecrã:

·Para ver os ângulos verticais observados em todos os Conjs, da estação


para um determinado ponto, prima a Softkey <V>.

·Para ver as distâncias observadas em todos os Conjs, da estação para um


determinado ponto, prima a Softkey <DI>.
·Prima a tecla <OK> para ver o nível PONTOS do CONJUNTO. O Ponto e
Conjunto mostrados são determinados pelo Ponto que se encontra no ecrã
e pelo Conjunto onde se encontra a barra de selecção no momento em que
prime a tecla <OK>.

11-14 124 SDR31


11: Observar Conjuntos

11.3.5 O nível PONTOS do CONJUNTO

Utilize o nível PONTOS do CONJUNTO para ver as várias observações feitas


para um ponto num conjunto especifico (normalmente, mas não necessariamente,
estas observações são uma Face 1 e uma Face 2). Se encontrar no ponto B no
primeiro Conj do nosso exemplo verá o seguinte ecrã:

·A terceira e quarta linha do ecrã mostram os ângulos horizontais lidos, para


o ponto B, no Conj 1.
·A quinta linha mostra a média das observações feitas nas duas Faces
(apresentada como Face 1) para o ponto B no Conj 1.
·A sexta linha (Max D) mostra a diferença entre a observação em Face 1 e a
média das duas observações em Face 1 e Face 2.
·A sétima linha mostra a diferença entre a média F1/F2 apresentada na quinta
linha e a média global de todos os Conjuntos.
Se num determinado Conj existirem mais de duas observações para um mesmo
ponto, as linhas três e quatro do ecrã rolam para permitir ver os diversos ângulos
observados.
Não esquecer que as Visadas de Fecho são mostradas separadamente das
observações iniciais para o ponto de referência. O modo como as Visadas de
Fecho são separadas é abordado na alínea 12.3.7 “Mais detalhes”.
A partir do nível PONTOS do CONJUNTO pode prosseguir de acordo com os
seguintes caminhos:

·Prima a tecla <CLEAR> para subir um degrau na hierarquia para o nível


Conjuntos ou Pontos dependendo de qual deles entrou no nível PONTOS
do CONJUNTO.

·As Softkeys <V> e <DI> mostram informação equivalente à descrita acima


mas para ângulos verticais e distâncias inclinadas respectivamente.

·As teclas Ü e Þ mostram os dados referentes a outros pontos dentro do


mesmo Conj.

SDR31 125 11-15


11: Observar Conjuntos

·As Softkeys <¬CJ> e <CJ®> mudam para o conjunto antecedente e


subsequente respectivamente. Se o ponto em que se encontra existe no
novo Conj mostrado, o ecrã mostra a informação para esse mesmo ponto
no novo Conj. Se o ponto onde se encontrava não foi observado neste novo
conjunto mostrado, o ecrã passa a mostrar a informação relativa ao primeiro
ponto do Conj. Se premir a Softkey <¬CJ> quando está a ver o primeiro
Conj ou a Softkey <CJ®> quando está a ver o último, a SDR31 mostra o
seguinte ecrã:

·Se premir a tecla <OK> enquanto se encontra no nível PONTOS do


CONJUNTO desce ao nível inferior da hierarquia de Rever Conjuntos, o
nível Puras Observações (que mostra as observações puras efectuadas
para cada ponto).

Nível PONTOS do CONJUNTO

11.3.6 O nível Puras Observações

Se no ecrã anterior, colocar a barra de selecção sobre a Observação F1 e


premir a tecla <OK>, a SDR31 mostra o ecrã ilustrado no início da próxima
página.

11-16 126 SDR31


11: Observar Conjuntos

A partir deste nível pode prosseguir de acordo com os seguintes caminhos:

·As Softkeys <¬PTS> e <PTS®> mostram as puras observações dos pontos


antecedentes e subsequentes respectivamente.

·Se premir as Softkeys <¬PTS> ou <PTS®> quando já não existem mais


pontos para ver no presente Conj, a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

·As Softkeys <¬CJ> e <CJ®> mostram as puras observações do presente


ponto (se existir, ou do primeiro ponto do Conj se o presente ponto não
existir) nos Conj antecedentes e subsequentes respectivamente.

·Se premir a Softkey <¬CJ> ou <CJ®> quando não existem mais conjuntos
para ver, a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

·As teclasÜ e Þ movem-nos entre as várias puras observações existentes


para um determinado Ponto no presente Conj (normalmente existem apenas
duas puras observações para cada ponto, uma F1 e uma F2). Se premir a
tecla T ou T quando não existem mais puras observações para ver, referentes
ao presente Ponto, no presente Conj, a SDR31 mostra o ecrã ilustrado no
início da próxima página:

SDR31 127 11-17


11: Observar Conjuntos

·Se premir a tecla <CLEAR> volta ao nível superior (PONTOS do CONJUNTO)


no Ponto e Conj presente.

11.3.7 Mais Detalhes

Embora os exemplos mostrados não tenham apresentado todos os ecrãs possíveis


para os dois Conj apresentados, eles ilustram a maioria dos casos. Os casos
especiais são abordados agora.

Visadas de Fecho

Quando se observa Conjuntos é frequente fazer uma observação para o Ponto


de referência (tipicamente o Ponto EA) no início e fim de cada Conj. A segunda
observação em cada par de observações ao Ponto de referência é a Visada de
Fecho. A Visada de Fecho permite-lhe distribuir o Erro de Fecho (a diferença
entre os dois ângulos horizontais observados) por todo o Conjunto, permitindo
assim a remoção de erros devidos a imprecisões do limbo.

Quando revê um Conj que contém uma Visada de Fecho, os ângulos horizontais
foram corrigidos de acordo com o Erro de Fecho apurado (antes de qualquer
outra operação efectuada no Conj). A Visada de Fecho aparece na Hierarquia
como uma entidade separada. Por ex., um Conj que contém observações aos
pontos A, B, C e D, seguidas de uma Visada de Fecho para o Ponto A, mostra o
nível Pontos do seguinte modo:

A ¬ ® B ¬ ® C ¬ ® D ¬ ® A1

A 1 representa a Visada de Fecho.

Todos os níveis da hierarquia da função Rever Conjuntos têm aplicada a


correcção de Erro de Fecho, com a excepção do nível inferior Puras Observações.

11-18 128 SDR31


11: Observar Conjuntos

Bons e Maus Conjuntos

A SDR31 permite que um ou mais Conj sejam marcados como Mau se este tem
valores imprecisos ou identificação incorrecta de Ponto. Sempre que é produzido
um Conj ponderado (ou um registo MC), os Conjuntos marcados como Mau são
omitidos destes cálculos. É produzido um Conjunto ponderado:

·Sempre que é completada uma sessão Observar Conjuntos.

·Sempre que um Conj é marcado como Mau.

·Sempre que um Conj marcado como Mau é remarcado como Bom.

O mecanismo da função Rever Conjuntos permite fazer uma revisão geral dos
Conj recolhidos, com particular ênfase na identificação de Conj que contêm
imprecisões ou leituras fora da tolerância. Os Conj marcados como Mau são
identificados de modo que pode fazer testes para verificar a possibilidade de
eles virem a afectar cálculos subsequentes (como por exemplo uma Intersecção
Inversa).

Utilize, no nível Conjuntos, a Softkey <MAU> (ou <BOM>) para marcar um Conj
como Mau (ou Bom, se antes o marcou como Mau). Uma vez que um Conj seja
marcado como Mau, todos os cálculos efectuados o ignoram. As Médias, Desvios
Standard, etc. que são mostradas nos níveis Pontos e PONTOS do CONJUNTO
não levam em consideração os dados existentes nos conjuntos marcados como
Mau. A informação básica referente aos Conj marcados como Mau continuam a
ser mostradas, incluindo as diferenças entre os Conj Maus e as novas médias
calculadas apenas com os Conj Bons.

Pode marcar um Conj que julga ter uma má influência nas médias finais dos
Conj como Mau e de seguida verificar as mudanças nas médias. Se verifica que
marcar o Conj como Mau não alterou significativamente as médias pode de novo
marcá-lo como Bom.

Nota: Se alterar a marcação de qualquer Conj, quando terminar a sessão de


Rever Conjuntos é armazenado na base de dados uma nova série de
registos MC ponderados.

·Um Conj marcado como MAU é mostrado com um asterisco (*)

Nota: Um Conj obtido através de Entrada de Comunicações fica disponível para


posteriores Observações de Conjuntos, Rever Conjuntos e Intersecção
Inversa.

Correcção de Colimação

A Correcção de Colimação é aplicada a todos os níveis da função Rever


Conjuntos, com a excepção do nível Puras Observações. Todos os ângulos
mostrados têm a correcção aplicada (à excepção do nível Puras Observações).

SDR31 129 11-19


11: Observar Conjuntos

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11-20 130 SDR31


Capítulo 12 Compensar Poligonal

Sumário
Explicação do cálculo da compensação
Métodos de compensar a Poligonal
Como seleccionar as opções de compensação
A rotina de Compensar Poligonal

A função de Compensar Poligonal permite-lhe escolher uma sequência de estações,


para as quais é calculada e, por sua opção, compensada ou não, uma Poligonal.

Antes de utilizar esta opção, recolha observações a partir de cada estação,


utilizando a função Levantamento ou Observar Conjuntos. As observações
não têm que ser recolhidas na mesma ordem que pretende estabelecer para a
Poligonal.

12.1 Cálculo da Poligonal

Seleccione Comp Poligonal do menu de Topografia para iniciar a compensação


da poligonal.

Primeiro a SDR31 pede o nome da primeira estação da poligonal.

SDR31 131 12-1


12: Compensar Poligonal

12.1.1 O Ponto de partida

Introduza o nome de ponto da primeira estação. A SDR31 verifica todas as


observações recolhidas a partir dessa estação e mostra, tanto quanto consegue
determinar, o caminho da poligonal.

A SDR31 mostra uma lista completa das estações existentes no caminho da


poligonal, até que se verifique uma das seguintes condições:

·Não tenha observado nenhuma estação (a observação de orientação à


estação anterior não conta) a partir da estação indicada.

·Tenha observado mais do que uma estação a partir da estação indicada.

·Seja encontrada uma estação com coordenadas conhecidas (por ex., exista
um registo de Entrada Teclado POS KI para o Ponto de estação). Uma
estação nestas condições fecha a poligonal.

·Uma observação para um Ponto para o qual exista um registo POS com
coordenadas conhecidas fecha a poligonal.

·Exista uma observação para a primeira estação da poligonal (a observação


de orientação à estação anterior não conta).

·O número máximo de estações permitido pela SDR31 para uma poligonal


(200) tenha sido atingido.

12.1.2 O caminho

Se o caminho indicado está correcto prima <OK>. Caso não esteja, introduza o
nome do próximo ponto de estação no caminho da poligonal. A SDR31 a partir
do novo ponto introduzido adiciona (se existirem em condições de ser
adicionadas) mais estações ao caminho.

Utilize as teclas Ý e ß para mover a barra de selecção através da lista. Se


mudar um nome de ponto na lista, a SDR31 descarta o caminho subsequente e
procura um novo a partir do novo ponto introduzido.

12-2 132 SDR31


12: Compensar Poligonal

12.1.3 Rumo da Est Atrás e do Ponto Seguinte

Uma vez que aceite o caminho indicado, a SDR31 pede detalhes do rumo da Est
Anterior (EA) e da Pt Seguinte (PS) para dar controlo angular no cálculo da
poligonal.

A SDR31 apresenta valores por ela definidos para os Pontos e Rumos a utilizar
para EA (Estação Anterior) e PS (Ponto Seguinte). Prima <OK> para aceitar os
valores apresentados ou introduza novos valores.

Aos rumos de EA e PS aplicam-se as seguintes regras:

·Não é obrigatória a existência do rumo de EA nem de PS, no entanto, não


existirá um fecho angular se não existirem ambos (o campo DAng será
nulo). Não será possível fazer a compensação angular.

·Introduza directamente os rumos ou introduza os nomes de Ponto (ver secção


17.2). Se introduzir nomes de Ponto a SDR31 calcula automaticamente os
rumos.

·Não pode introduzir um rumo para PS sem que já exista o rumo para EA.

12.1.4 Cálculo da Poligonal

Se no ecrã Orientação Poligonal premir a tecla <OK>, a SDR31 calcula a


precisão da poligonal e mostra o seguinte ecrã com os resultados.

SDR31 133 12-3


12: Compensar Poligonal

O campo DAng mostra o erro de fecho angular. O campo DDist mostra o erro de
fecho em distância horizontal. O campo Precisão mostra a precisão da poligonal
como o resultado da divisão do total de distância horizontal percorrida pelo erro
de fecho em distância horizontal DDist.

Nota: Se não houver informação suficiente para calcular o fecho em distância (por
ex., falta da distância de um lado da poligonal), a SDR31 apresenta apenas o
fecho angular.

12.2 Ver e Armazenar Dados da Poligonal

Prima as teclas <FUNC> e <V> para, na poligonal, ver os registos.

A SDR31 mostra o seguinte ecrã:

Prima <CLEAR> para regressar ao ecrã anterior (ecrã Precisão Poligonal).

Se premir a Softkey <GRAVA>, os resultados de precisão, as notas de fecho, o


caminho da poligonal e os detalhes de EA e PS são armazenados na base de
dados, como registos Nota. Após premir a Softkey <GRAVA>, é mostrada a
mensagem “Entrada aceite” e a Softkey <GRAVA> desaparece.

Nota: N o c á l c u l o d o f e c h o d a p o l i g o n a l e e m q u a l q u e r c o m p e n s a ç ã o
subsequente, é feita a média, das observações nas duas direcções, de cada
lado da poligonal. Isto também se aplica aos ângulos verticais em casos em
que a distância inclinada foi medida apenas numa direcção, é utilizada nos
cálculos a média dos dois ângulos verticais.

12.3 Compensação da Poligonal

Para proceder à compensação da poligonal, prima a Softkey <COMP>. Esta


Softkey apenas é mostrada se o fecho das coordenadas não fôr nulo.

12-4 134 SDR31


12: Compensar Poligonal

12.3.1 Opções de Compensação

Antes de começar a compensação das coordenadas, prima a Softkey <OPCOES>


para definir os métodos de compensação de Coordenadas, Angular e Cota.

As opções disponíveis são as seguintes:

Compensação de Coordenadas

Estão disponíveis dois métodos de compensação de coordenadas: Regra de


Compass (ou Bowditch) e regra de Transit.

A regra de Compass distribui o erro em coordenadas em proporção ao


comprimento dos lados da poligonal.

A formula é:

L
Compensação em P = × E rro d e F e ch o e m P
TL

L
Compensação em M = × E rro de Fecho em M
TL
Onde L= Comprimento do lado da poligonal

TL= Soma dos comprimentos de todos os lados da poligonal

A regra de Transit distribui o erro em coordenadas em proporção ao valor de


cada ordenada do lado da poligonal que antecede o ponto.

A formula é:

∆P
Compensação em P = × Erro de Fecho em P
∑∆P
∆M
Compensação em M = × Erro de Fecho em M
∑∆M
Onde ∆ P = Mudança em P para o lado considerado
∆ M = Mudança em M para o lado considerado

∑ ∆ P = Soma dos módulos de todas as mudanças em P


∑ ∆ M = Soma dos módulos de todas as mudanças em M

SDR31 135 12-5


12: Compensar Poligonal

Compensação Angular
Estão disponíveis três opções para a compensação Angular:
Ponderado: Qualquer erro de fecho angular é distribuído entre os ângulos da
poligonal sendo a correcção baseada na relação entre a soma do inverso do
comprimento dos dois lados que formam o ângulo e o sumatório de todas as somas
do inverso do comprimento dos dois lados que formam cada ângulo da poligonal.

1 1
+
Lado Ant Lado Seg
Compensaçao Angular = × Fe
 1 1 
∑  Lado Ant + Lado Seg 
Linear: Qualquer erro de fecho angular é distribuído de modo igual entre todos
os ângulos da poligonal.
Nenhuma: Não é efectuada nenhuma compensação Angular.

Compensação de Cota
Estão disponíveis três opções para a compensação de Cota:
Ponderado: Qualquer erro de fecho em cota é distribuído em proporção ao
comprimento do lado que conduz ao Ponto (tal como no caso da regra de
Compass utilizada na compensação de coordenadas).
Linear: Qualquer erro de fecho em cota é distribuído de modo igual por cada
lado da poligonal.
Nenhuma: Não é efectuada nenhuma compensação de Cota.

12.3.2 Seleccionar as Opções de Compensação

Para seleccionar o método de compensação a utilizar prima a Softkey <OPCOES>.


A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

Método, Angular e Cota

Nestes três campos pode seleccionar o método de compensação a utilizar. Utilize


Ü ou Þ para seleccionar o método pretendido.

12-6 136 SDR31


12: Compensar Poligonal

Relatório de Compensação Angular

No campo Relat Comp Ang pode seleccionar Sim ou Não utilizando a


tecla Ü ou Þ . Esta opção permite especificar se a SDR31 deve ou não mostrar
a actualização dos detalhes de erro de fecho e precisão após terminar a
compensação angular e antes de efectuar a compensação das coordenadas. O
erro de fecho angular após a compensação é sempre zero.

Prima <OK> para aceitar as opções de compensação.

12.3.3 Iniciar a Compensação

Para iniciar a compensação prima a Softkey <COMP> ou <OK>. Primeiro é


efectuada a Compensação Angular. Se nas opções de compensação seleccionou
Sim no campo Relat Comp Ang a SDR31 mostra um ecrã com os detalhes
actualizados de erros de fecho e precisão. Este ecrã actualizado é o mesmo
que o inicial à excepção do fecho angular que agora é zero.

Para prosseguir com a compensação das coordenadas (e compensação da cota


se a seleccionou), prima a Softkey <COMP> ou <OK>. Quando a compensação
for completada, as coordenadas compensadas são registadas na base de dados
como registos POS com um código AJ (Ajustadas por Poligonal). Após as
coordenadas serem armazenadas a SDR31 volta para o menu de Topografia.

Como a SDR31 utiliza para efectuar cálculos os registos de coordenadas mais


recentes existentes para cada ponto, estes registos compensados são os utilizados
para quaisquer cálculos a efectuar.

As coordenadas dos pontos irradiados a partir das estações compensadas por


poligonal, são automaticamente actualizadas pela correcção aplicada ás
coordenadas da estação.

Nota: Embora as coordenadas dos pontos irradiados sejam automaticamente


actualizadas pela correcção aplicada ás coordenadas da estação, pequenas
mudanças na orientação da estação devidas à compensação angular não são
aplicadas.

SDR31 137 12-7


12: Compensar Poligonal

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12-8 138 SDR31


Capítulo 13 Intersecção Inversa

Sumário

Passos para executar uma Intersecção Inversa


Como a SDR31 calcula a Intersecção Inversa
Posicionar uma Estação Livre como Int Inversa

A função Intersecção Inversa calcula as coordenadas desconhecidas de um ponto


de estação através da observação de um determinado número de pontos de
coordenadas conhecidas. As observações são efectuadas utilizando a função
Conjunto de Obs do menu de Topografia. Os Conjuntos podem ser observados
antes de executar a Intersecção Inversa.

A SDR31 aplica o método dos mínimos quadrados para a utilização de todos os


dados disponíveis; a redundância gera melhores dados estatísticos.

13.1 Executar uma Intersecção Inversa

Para iniciar a Intersecção inversa, seleccione Int Inversa do menu de Topografia.

A SDR31 pede um nome de ponto de estação e outros dados relativos ao ponto


de estação de coordenadas desconhecidas.

SDR31 139 13-1


13: Intersecção Inversa

1. Introduza o nome de ponto da estação onde se encontra, a altura do


instrumento e, se a SDR31 os pedir, os valores para correcção atmosférica.

2. Prima <OK> para continuar. A SDR31 mostra um ecrã similar ao seguinte.

3. Introduza a identificação de dois ou mais pontos a observar.

4. A SDR31 inicia um Conjunto de Obs standard (descrita no capitulo 11,


“Conjunto de Observações”). Os parâmetros deste Conjunto de Observações
podem ser seleccionados premindo a Softkey <OPCOES>.

5. Complete as observações.

Após acabar as observações, a SDR31 mostra o ecrã abaixo com três opções:

6. Seleccione uma das opções.

Calcular a Intersecção Inversa

Quando selecciona a opção Calc Int Inversa, a SDR31 calcula as coordenadas do Ponto de
Estação. Se existir redundância nos dados a SDR31 aplica o cálculo dos mínimos quadrados.
O ecrã mostra a mensagem “Processando dados” e o número da iteração actual.

Quando a SDR31 termina os cálculos, mostra um registo de Estação com as


coordenadas calculadas.

13-2 140 SDR31


13: Intersecção Inversa

Utilize a Softkey <EDIT> se pretende alterar o código. De seguida prima <OK>


para armazenar o registo ou <CLEAR> para o apagar. Se premir <CLEAR> a
SDR31 pede confirmação para apagar os dados. Se premir <OK> a SDR31
armazena uma série de notas que mostram a diferença entre a observação
esperada e a realmente observada para cada ponto.

Ler mais Conjuntos

Se não estiver satisfeito com as coordenadas produzidas pela Intersecção Inversa


que acabou de fazer, pode recolher mais conjuntos de observações e recalcular
as coordenadas.

Rever conjuntos existentes

Antes de seleccionar Calc Int Inversa , pode utilizar a opção Rev Conj existentes
para ver os dados recolhidos (para mais informações sobre Rever Conjuntos,
consultar o capítulo 11, “Observar Conjuntos”). Se encontrar um conjunto com
erros, premindo a Softkey <MAU>, pode marcá-lo como “Mau Conj” para que
este não seja utilizado nos cálculos. Um conjunto marcado como “Mau Conj”
aparece precedido de um asterisco como mostra a figura abaixo.

Pode repetidamente rever as observações e executar o cálculo da intersecção


Inversa para ver o efeito de excluir um ou mais conjuntos dos cálculos.

SDR31 141 13-3


13: Intersecção Inversa

13.2 Os Cálculos da Intersecção Inversa

A Intersecção Inversa requer um mínimo de duas observações com ângulo


horizontal, vertical e uma delas com distância inclinada ou, três observações
com ângulo horizontal.

A SDR31 com os dados mínimos calcula uma posição preliminar X-Y. Esta posição
preliminar é utilizada como base de um cálculo de mínimos quadrados que utiliza
todos os dados disponíveis. Este é um processo repetitivo que termina quando
as alterações em ambas as direcções X e Y de uma repetição para a outra é
inferior a 1 Milímetro. A repetição do processo também termina se não houver
convergência após nove repetições devido à instabilidade de resultados.

Quando pretender executar uma Intersecção Inversa, assegure-se de que a


geometria dos pontos observados é de modo a produzir resultados estáveis.. Por
ex., numa Intersecção Inversa com duas distâncias, o resultado é instável se o
ângulo entre as observações se aproximar de 200 Grados. Do mesmo modo,
numa Intersecção Inversa de três pontos, o resultado é instável se, os três pontos
e a estação estiverem sobre um mesmo círculo.

Uma vez que as coordenadas X e Y da estação estejam calculadas, os ângulos


verticais (e alturas de alvo) da estação para os pontos conhecidos, são utilizados
para derivar cotas cuja média é utilizada como cota da estação.

13.3 Estabelecer uma estação Livre

Nota: É possível posicionar uma estação “excêntrica” ou “Desalinhada” como um


caso simples de uma Intersecção Inversa normal.

1. Estacione num ponto arbitrário qualquer nas proximidades do primeiro ponto


conhecido (aquele em que não tem possibilidade de estacionar
directamente).

2. Faça uma leitura de distância para o ponto utilizando o método de Conjuntos


de Obs da Intersecção Inversa.

3. Faça a leitura para outro ponto conhecido que, será utilizado como EA
(orientação). Esta leitura poderá ser apenas angular.

O programa de Intersecção Inversa calcula a posição da nova estação.

13-4 142 SDR31


Capítulo 14 Levantar Fachada

Sumário
Coordenar pontos num plano vertical utilizando
apenas observações angulares
Levantamento de Fachadas não verticais

A função Lev Fachada permite que pontos pertencentes a um plano, vertical ou não,
sejam coordenados apenas por observações angulares. A principal utilização desta
função é a recolha de detalhes de edifícios onde, é impossível a colocação de um prisma.

O plano a levantar é definido pela observação (ângulos e distância) de três pontos


acessíveis ou, pela introdução das coordenadas conhecidas dos mesmos, após
o que observações angulares são suficientes para que a SDR31 possa calcular e
armazenar as coordenadas da intersecção do plano com o ângulo de observação.

14.1 Definir a Fachada

1. Seleccione Lev Fachada do menu de Topografia.

2. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

SDR31 143 14-1


14: Levantar Fachada

3. Os campos Pt 1 e Pt 2 permitem-lhe a introdução de dois nomes de ponto


que definem um plano vertical. Pode também utilizar a Softkey <LER>
para, se desejar, fazer a leitura dos pontos.

Ambos os pontos tem necessariamente de ter ambas as coordenadas


horizontais, M e P, para que o plano seja correctamente definido. Se a
introdução de um ponto for feita omitindo a coordenada M ou P, a SDR31
mostra a mensagem “Posição Nula”.

4. Como opção pode ainda preencher o campo Pt 3. Se o campo Pt 3 for


deixado em branco a SDR31 assume que o plano é vertical. Por exemplo
o ecrã mostrado pode ser semelhante ao seguinte:

5. O campo Tipo mostra o tipo de plano que foi definido. As três possibilidades são,
Sem Solução (a SDR31 não tem informação suficiente para definir o plano),
Vertical (a SDR31 tem informação suficiente para a definição de um plano
vertical) e 3D (a SDR31 tem informação suficiente para definir um plano
não vertical).

Quando o campo Pt 3 é preenchido, a SDR31 assume que você está


a definir um plano que pode não ser vertical. Com Pt 3 preenchido, o ecrã
mostrado assemelha-se ao seguinte.

14-2 144 SDR31


14: Levantar Fachada

14.2 Seleccionar um sistema de coordenadas

1. O campo Coord Locais controla o sistema de coordenadas ao qual as


coordenadas calculadas estão ligadas. Se escolher a opção Não, as
coordenadas são calculadas como M, P e Cota normais. Se escolher a
opção SIM, as coordenadas calculadas terão como origem do sistema
local o ponto A. Os pontos calculados são registados com três
coordenadas; Distância Horizontal ao ponto A, Elevação e Afastamento
ao plano. O ponto A é a origem do sistema de coordenadas locais,
o M positivo é na direcção e sentido de A para B, o P positivo é na
direcção da Vertical e, o Afastamento ao plano positivo é na direcção e
sentido do plano para o instrumento. Seleccionar Sim nesta opção é
um método simples de Desenhar uma fachada sem necessidade de
cálculos adicionais. Ver Figura 15.

Figura 15
A
C&D
D D
E
E E
B
A
B Offset
Offset

A, B, & C

2. Para definir o sistema de coordenadas locais o ponto A não pode ter


em qualquer das coordenadas um valor nulo. Tal como já foi mencionado,
as coordenadas M e P não podem ser nulas para poder permitir a
definição de um plano. No entanto se pretende definir um sistema de
coordenadas locais, também a Cota não pode ser dispensada. Se a
cota do ponto A for nula, a SDR31 mostra a mensagem “Cota Nula”.

SDR31 145 14-3


14: Levantar Fachada

Se mudar Coord Locais para Sim o campo Tipo muda para Sem Solução. Isto
deve-se à impossibilidade de a SDR31 determinar coordenadas locais sem a
cota do ponto A.

14.3 Levantar uma Fachada Vertical

Uma vez que tenha fornecido a informação dos dois pontos que definem o plano
da fachada, prima <OK>. A SDR31 guarda na base de dados uma nota com os
números dos dois pontos e a indicação sobre a aplicação ou não de coordenadas
locais. A SDR31 mostra um ecrã semelhante ao seguinte:

Pode agora observar os detalhes da fachada utilizando apenas observações


angulares. A SDR31 vai calcular e armazenar as coordenadas dos pontos de
acordo com o sistema escolhido.

As coordenadas locais (se utilizadas) dos dois pontos que definem o plano, são
automaticamente armazenadas utilizando os dois números seguintes na
autonumeração de ponto.

Prima a Softkey <ANG> ou o botão <LER> para efectuar a leitura aos p o n t o s


da fachada. No ecrã mostrado abaixo, o campo Dist Af permite a
introdução de um afastamento conhecido (medido na perpendicular ao plano)
entre o ponto e o plano (como no caso do ponto E na figura 15).

14-4 146 SDR31


14: Levantar Fachada

Um Afastamento ao plano positivo significa que o ponto se encontra “à frente” do


plano, ou seja do lado em que se encontra o instrumento. Um Afastamento negativo
indica que o ponto se encontra “atrás” do plano.

14.4 Levantar uma Fachada não Vertical


Levantar uma fachada não vertical é muito semelhante a levantar uma vertical.
Leia as alíneas anteriores sobre como definir uma fachada, como seleccionar
um sistema de coordenadas e, como levantar uma fachada vertical, antes de
prosseguir.

A primeira diferença entre levantar fachadas verticais e não verticais está na


definição do plano da fachada. O plano não vertical requer três pontos. A SDR31
assume que se introduzir um valor para o campo Pt 3 pode estar a definir um
plano não vertical. Todos os três pontos têm de estar completamente definidos
(não podem ter qualquer coordenada nula, incluindo a cota). A SDR31 mostra a
mensagem Posição Nula ou Cota Nula e o campo Tipo mostra Sem Solução.

Uma restrição à posição relativa entre os três pontos é que, não podem estar os
três em linha. Se tal acontecer a SDR31 mostra a mensagem Linear e o campo
Tipo mostra Sem Solução.

A segunda maior diferença numa fachada não vertical é o método utilizado para
determinar o sistema de coordenadas locais. O primeiro ponto continua a ser a
origem do sistema, no entanto o segundo ponto define um M negativo, ao contrário
do que acontecia no caso da fachada vertical. A SDR31 continua neste caso a
assumir, tal como acontecia no caso da fachada vertical, que o ponto de estação
tem, no sistema local, uma elevação positiva.

Uma vez que o plano tenha sido definido, e você tenha entendido o funcionamento
do sistema de coordenadas locais para planos não verticais, levantar pontos na
fachada é o mesmo que para planos verticais.

SDR31 147 14-5


14: Levantar Fachada

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14-6 148 SDR31


Capítulo 15 O Erro de Colimação

Sumário

Determinar o Erro de Colimação

A opção Colimação do menu de Topografia permite determinar o Erro de


Colimação do instrumento, de modo a que a SDR31 possa corrigir subsequentes
observações executadas apenas em Face 1. O Erro é determinado realizando
observações em ambas as Faces do instrumento para um ou mais Pontos. Os
dados mínimos requeridos para que a SDR31 possa determinar o Erro de
Colimação são uma observação F1 e uma F2 para um único Ponto.

Se no presente trabalho, nenhuma estação foi previamente definida, a SDR31


passa automaticamente para a rotina de definição de estação abordada no
capítulo 9 “Estacionar e Orientar”.

Os passos necessários para concluir a determinação do Erro de Colimação são:

1. Seleccione Colimação no menu de Topografia.

2. A SDR31 pede que observe o primeiro ponto em Face 1.

3. Prima a Softkey <ANG> ou o botão <LER> para registar a observação ao


primeiro Ponto em Face 1.

SDR31 149 15-1


15: O Erro de Colimação

4. A SDR31 pede que observe o mesmo Ponto em Face 2.

5. Prima a Softkey <ANG> ou o botão <LER> para registar a observação ao


primeiro Ponto em Face 2. Após registar a Face 2 ao primeiro ponto ficam
completas as condições mínimas para que a SDR31 possa calcular o Erro
de Colimação.
Continue a observar quantos pares de observações F1/F2 quiser, para o
mesmo Ponto ou para diferentes Pontos.
A Observação de dois ou mais Pontos com ângulos verticais
significativamente diferentes melhora consideravelmente os resultados da
determinação do Erro de Colimação.
6. Prima a tecla <CLEAR> para ver o Erro de Colimação calculado até aqui.

7. Prima a tecla <OK> para aceitar os resultados da determinação do Erro


de Colimação e guardar um registo (COL) na base de dados. Se premir a
tecla <CLEAR> a SDR31 pede confirmação para apagar os dados
recolhidos.

Se pretende continuar a recolher observações para melhorar a


determinação do Erro de Colimação, prima a Softkey <NAO>. Prima <SIM>
para sair do programa de Colimação sem guardar o registo de Colimação
(COL) na base de dados.

15-2 150 SDR31


15: O Erro de Colimação

Uma vez que um registo COL seja adicionado à base de dados, são aplicadas
estas correcções a todas as observações subsequentes até que, seja alterado o
tipo de instrumento ou, um novo registo COL seja adicionado à base de dados.
Os detalhes sobre o cálculo do Erro de Colimação são abordados no capítulo 34
alínea 34.1.3 “Correcção de Colimação”.

Embora, quando cria um novo trabalho, a SDR31 mantenha seleccionado o tipo


de instrumento que tinha no trabalho anterior, o mesmo não acontece com a
Correcção de Colimação. Quando cria um novo trabalho a SDR31 assume o mesmo
tipo de instrumento, mas não a Correcção de Colimação aplicada.

SDR31 151 15-3


15: O Erro de Colimação

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15-4 152 SDR31


Capítulo 16 Elevação Remota

Sumário

O programa de Elevação Remota

Utilize o programa de Elevação Remota para coordenar Pontos em locais onde


lhe é impossível colocar o prisma mas, onde pode colocar o prisma directamente
por baixo ou por cima do Ponto pretendido. A observação de distância é feita
para um prisma colocado num Ponto Base na vertical do Ponto pretendido quer
por baixo quer por cima do mesmo. Em seguida o Ponto pretendido é visado e o
ângulo vertical recolhido. A SDR31 calcula a intersecção da visada ao Ponto
com a linha vertical que passa no ponto Base.

Para executar uma medida de Elevação Remota:

1. Seleccione Elevação Remota do menu de Topografia.

2. A SDR31 mostra o seguinte ecrã ou, se nenhuma estação foi previamente


definida, a SDR31 passa automaticamente para a rotina de definição de
estação abordada no capítulo 9 “Estacionar e Orientar”.

SDR31 153 16-1


16: Elevação Remota

3. Dê indicações ao Porta Miras para colocar o prisma directamente por


baixo ou por cima do Ponto pretendido. Aponte o instrumento para o prisma
e, para observar o Ponto Base, prima o botão <LER>. A SDR31 mostra um
ecrã semelhante ao seguinte

4. Prima a tecla <OK> para aceitar a observação ao Ponto Base. A SDR31


mostra o seguinte ecrã.

5. Aponte agora o instrumento para o Ponto pretendido e prima o botão <LER>


para actualizar a leitura vertical e ver a elevação. A SDR31 mostra um
ecrã semelhante ao seguinte.

Nota: O campo Altura mostra a diferença de nível entre o Ponto Base (onde se
encontra o prisma) e o Ponto observado.

6. Tem agora duas opções. Pode premir o botão <LER> para actualizar a
observação para o Ponto pretendido ou, premir a Softkey <GRAVA> para
aceitar os resultados e armazenar na base de dados um registo POS do
Ponto.
7. Prima a tecla <CLEAR> para sair.

16-2 154 SDR31


Capítulo 17 Entrada de Teclado

Sumário

Este capítulo aborda a introdução através do teclado


de, Coordenadas, Rumos com Distâncias e Cotas.

A SDR31 permite a introdução de dados directamente através do teclado.


Seleccione Entrada Teclado do menu de Topografia ou Piquetagem. A SDR31
mostra cinco tipos de registos que pode introduzir utilizando o teclado.

17.1 Introduzir Coordenadas conhecidas

Introd Coord é a primeira opção do ecrã Entrada Teclado. Se seleccionar esta


opção a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

Introduza o nome do Ponto no campo Pt, e as ordenadas respectivas nos campos


M, P e Cota. Pode também introduzir um código no campo CD. Prima a tecla
<OK> para adicionar à base de dados um registo POS com um código de
derivação KI.

SDR31 155 17-1


17: Entrada de Teclado

17.2 Introduzir Rumo


Introduzir Rumo é a segunda opção do ecrã Entrada Teclado. Utilize-a para
indicar à SDR31 o Rumo de um Ponto para outro.

Introduza um código no campo CD, nos campos Ao Pt e Do PT introduza


respectivamente o nome do Ponto Para onde e De onde pretende introduzir o
Rumo, por fim introduza o Rumo conhecido no campo Rumo. Prima a tecla <OK>
para registar na base de dados o Rumo entre os Pontos como um registo RED.

17.3 Introduzir Rumos e Distâncias conhecidos

Introd Rumo/Dist é a terceira opção do ecrã Entrada Teclado. A introdução de


um Rumo com Distância é muito similar a introduzir apenas um Rumo.

Introduza um código no campo CD, nos campos Ao Pt e Do PT introduza


respectivamente o nome do Ponto Para onde e De onde pretende introduzir o
Rumo, em seguida introduza o Rumo conhecido no campo Rumo. Prima a tecla ß
para ver o segundo ecrã.
O segundo ecrã contém quatro campos que a SDR31 utiliza para determinar a
distância horizontal e o desnível entre os Pontos. Quando altera um destes valores,
dois dos outros valores são automaticamente actualizados. A SDR31 utiliza os
dois últimos valores introduzidos para determinar os restantes dois. Os dois únicos
valores que são armazenados na base de dados são o Dist H e o Desn.
Quando tiver introduzido o Rumo e Distância correctos, prima a Softkey <RED>
ou <POS>, ou ainda a tecla <OK>. Se a tecla premida for a <RED> ou <OK> os
dados do Rumo e Distância são armazenados na base de dados como um registo
RED em vista RED. Se a tecla premida for a <POS> o registo armazenado será
um registo RED em vista POS (e como tal sobrepõe-se a qualquer informação
anterior sobre o ponto - consultar o capítulo 6 para mais detalhes sobre a lógica
de Busca de Coordenadas).

17-2 156 SDR31


17: Entrada de Teclado

17.4 Introduzir Observações conhecidas

Para introduzir informação na base de dados sobre um vector entre dois pontos,
utilize a opção Introd Obs .
A introdução de Obs conhecidas implica a existência de um Ponto atrás (EA). O
diagrama seguinte ilustra a relação do Ponto EA com os outros Pontos.

Ao Pt

Obs H

EA

Rumo

Do Pt

Quando selecciona a opção Introd Obs a SDR31 mostra os seguintes ecrãs.

Introduza um código no campo CD, nos campos Ao Pt e Do PT introduza


respectivamente o nome do Ponto Para onde e De onde pretende introduzir a
Obs. Se não tiver um Ponto de orientação (EA), deixe o campo Pt EA em branco
e introduza o valor do Rumo no respectivo campo.

SDR31 157 17-3


17: Entrada de Teclado

Prima a tecla ß para ver o segundo ecrã. O segundo ecrã contém quatro campos
que a SDR31 utiliza para determinar a distância horizontal e o desnível entre os
Pontos. Quando altera um destes valores, dois dos outros valores são
automaticamente actualizados. A SDR31 utiliza os dois últimos valores
introduzidos para determinar os restantes dois.
Se tem um Ponto EA conhecido, introduza o nome do Ponto no campo Pt EA e
prima a tecla <OK>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

O campo Obs H substituiu o campo Rumo. Introduza o ângulo horizontal no


campo Obs H e prima a tecla <OK>. Mude para o segundo ecrã e introduza
como nos casos anteriores os valores para Obs V, Dist I, Dist H e Desn.
Quando tiver introduzido todas as distâncias e Rumos correctamente, prima a
tecla <OK> ou a Softkey <MC> para guardar o registo na base de dados como
MC em vista MC. Pode também, para guardar o registo em vista RED ou POS,
optar por premir a Softkey <RED> ou a <POS> respectivamente.

17.5 Introduzir Cotas conhecidas

Se seleccionar Introd Cota no ecrã de Entrada Teclado a SDR31 mostra o


seguinte ecrã.

Introduza o nome de Ponto no campo Pt, a Cota no respectivo campo e um


Código no campo CD. Prima a tecla <OK> para aceitar os valores introduzidos.
A SDR31 armazena um registo Cota Nív na base de dados.
No entanto este registo apenas contém um valor para a Cota, não é incluído
qualquer valor para M ou P.

17-4 158 SDR31


Capítulo 18 Piquetar Coordenadas

Sumário

Adicionar Pontos à lista de Pontos a Piquetar


Apagar Pontos à lista de Pontos a Piquetar
Piquetar um Ponto

Utilize a função Piquetar Coords do menu Piquetagem para implantar, no campo,


coordenadas de projecto. Para utilizar este programa é necessário estacionar o
instrumento num Ponto conhecido (o programa Intersecção Inversa permite
estacionar em qualquer ponto que seja mais conveniente).

O programa de Piquetagem pede detalhes, do Ponto de Estação e do Ponto de


Orientação (EA), do modo habitual, como foi descrito no capítulo 9 “Estacionar
e Orientar”.

Uma vez que o Ponto de Estação e de Orientação estejam definidos, a SDR31


verifica a existência no presente trabalho de uma Lista de Pontos a piquetar. Se
a SDR31 encontra uma Lista, mostra-a. Neste ecrã pode adicionar, modificar,
inserir ou apagar nomes de Ponto da lista. Pode ainda, adicionar de uma vez
todos os Pontos conhecidos, adicionar todos os conhecidos entre dois pontos
limite (por ex., todos os pontos entre o Ponto 1000 e o Ponto 1025), adicionar
todos os pontos conhecidos que se encontram dentro de uma determinada
distância do ponto de Estação ou adicionar todos os Pontos com um determinado
Código.

SDR31 159 18-1


18: Piquetar Coordenadas

18.1 Adicionar Pontos à Lista de Pontos a


Piquetar

Existem várias maneiras de adicionar pontos à lista.

1. Pode premir a Softkey <INS>, que insere um campo em branco na presente


linha, introduzir o nome de ponto no campo em branco. Se o ponto não
existir no presente trabalho, a SDR31 mostra o seguinte ecrã para lhe
permitir, a introdução de toda a informação de que necessita, relativa ao
ponto.

2. Pode introduzir nomes de ponto no campo em branco que existe sempre


na última posição da lista. Prima <FUNC> e ß para mover a barra de
selecção directamente para o final da lista.

3. Pode premir a Softkey <TODOS> para, de uma vez, adicionar à lista todos
os pontos existentes no presente trabalho. A SDR31 mostra o ecrã que se
segue e onde deve seleccionar Adic todos à Lista.

4. Pode, premindo a Softkey <INTRV>, adicionar um conjunto de pontos que


se encontrem num determinado Intervalo. Após ter definido o Intervalo
pretendido, utilizando um (ou mais) dos métodos disponíveis, a SDR31
adiciona à lista todos os pontos do trabalho presente que satisfazem as
condições por si definidas.

18-2 160 SDR31


18: Piquetar Coordenadas

O primeiro método de definir o intervalo é um simples intervalo numérico com


início no nome de ponto introduzido no campo Do Pt e terminando no nome de
ponto introduzido no campo Ao Pt (inclusive). Todos os nomes de ponto
pertencentes a este intervalo mas que não existam no presente trabalho são
obviamente ignorados.

Se introduzir um valor de distância no campo Raio, apenas pontos cuja distância


ao Ponto de Estação é inferior ou igual ao valor introduzido são adicionados à
lista.

Se introduzir um código no campo CD, apenas pontos com esse código serão
adicionados à lista.

Após introduzir todos os critérios de selecção pretendidos, prima a tecla <OK>


para iniciar a adição à lista dos pontos que satisfazem todos os critérios
introduzidos. Pode utilizar estes diferentes métodos de selecção em conjunto
para adicionar um grupo especial de pontos à lista ou pode aplicar estes métodos
repetidamente para adicionar diferentes grupos de pontos.

Após a adição dos pontos à lista a barra de selecção fica posicionada no fim da
lista. Pode, se o desejar, movê-la directamente para o início da lista premindo
as teclas <FUNC> e Ý.

18.2 Apagar Pontos da Lista de Pontos a Piquetar

Para apagar um ponto da lista de pontos a piquetar, mova a barra de selecção


para o ponto pretendido e prima a Softkey <APAG>.

Para apagar da lista todos os pontos de uma só vez, prima a Softkey <TODOS>.
A SDR31 mostra o ecrã seguinte de onde, deve seleccionar a opção Apagar
toda a Lista.

SDR31 161 18-3


18: Piquetar Coordenadas

A SDR31 volta de seguida ao ecrã de adicionar pontos à lista. A lista encontra-se


agora vazia.

18.3 Ordenar a Lista por Rumos

A SDR31 pode ordenar a lista de pontos a piquetar por Rumos (Rumos da presente
estação para cada ponto). Prima a Softkey <TODOS> para ver o seguinte ecrã,
de onde pode seleccionar a opção Ordenar P/Rumo.

A SDR31 mostra a mensagem “Trabalhando” que se vai movendo para cima e


para baixo à medida que a SDR31 vai ordenando a lista. Uma lista longa pode
levar alguns minutos a ordenar. Quando a ordenação estiver concluída, a SDR31
mostra a lista que se encontra agora ordenada por ordem crescente de Rumos
da presente estação para os pontos.

18.4 Piquetar um Ponto

Para piquetar um ponto siga os passos abaixo indicados.

1. Escolha um ponto da lista de pontos a piquetar, posicionando a barra de


selecção sobre o seu nome e premindo a tecla <OK>.

18-4 162 SDR31


18: Piquetar Coordenadas

A SDR31 mostra toda a informação necessária à implantação do ponto: os ângulos


horizontal e vertical com que deve observar, a distância inclinada ao ponto, a
distância horizontal, o desnível e o rumo.

2. Alinhe o instrumento com o ângulo horizontal mostrado. Se estiver a utilizar


um SET two-way, o instrumento passa automaticamente para o modo de
contagem decrescente no ângulo horizontal para o ajudar no alinhamento.
Rode o instrumento até este mostrar o ângulo horizontal indicado pela
SDR31 (ou até indicar 0,0000 no caso de um SET two-way). Em seguida
posicione o prisma em linha.

3. Vise o prisma e prima o botão <LER>.

A informação necessária para, em planimetria, posicionar o ponto é


mostrada no ecrã seguinte.

O primeiro campo indica a distância que o prisma deve ser deslocado quer para
a direita ou para a esquerda para entrar no alinhamento (o sentido Dta ou Esq é
considerando o ponto de vista do operador do instrumento e como tal, o contrario
ao ponto de vista do Porta Miras).

O segundo campo indica a distância que o prisma se deve deslocar para a

SDR31 163 18-5


18: Piquetar Coordenadas

Frente (aproximar-se do instrumento) ou Atrás (afastar-se do instrumento) para


ficar em planimetria no local pretendido.

O terceiro campo mostra o Corte ou Aterro necessário para que o terreno tenha
a Cota do ponto implantado.

Os dois campos seguintes mostram o ângulo horizontal e vertical requeridos


para que o prisma esteja exactamente na posição correcta.

4. Utilize o botão <LER> para realizar tantas leituras quanto necessárias.


Após cada leitura, a SDR31 recalcula os valores mostrados no ecrã para
reflectirem a relação entre a última posição ocupada pelo prisma e a
posição pretendida.

5. Prima a tecla <OK> para prosseguir com a piquetagem da Cota.

6. Utilize a Softkey <RPOS> como um atalho para de imediato armazenar os


resultados na base de dados e voltar ao ecrã de selecção de ponto a
piquetar.

7. Utilize a Softkey <PRISMA> para iniciar uma nova leitura e introduzir uma
nova altura de prisma.

O ecrã de piquetagem de Cota, assemelha-se ao seguinte.

·O Corte ou Aterro mostra a relação entre o ponto presentemente observado,


e que é aquele onde se encontra a ponta do bastão, e o ponto do projecto.

·O campo Por Obs V mostra o ângulo vertical com o qual deve observar para
obter a Cota do projecto mais o Aterro ou Corte.

·O campo Esc o/s é normalmente zero. No entanto, se o ponto do projecto se


situar abaixo do nível do solo, pode ser conveniente introduzir um valor
(por exemplo 1.000) que permita a colocação com rigor de uma marca
acima do solo (para a situação inversa, por uma marca abaixo do local
onde o ponto é na realidade introduza um Esc o/s negativo).

Se utiliza um SET two-way, o instrumento muda automaticamente a leitura de ângulo


vertical para o modo de contagem decrescente. Quando o ângulo vertical indica
0,0000 , o ponto visado representa a Cota do projecto mais o valor de ESC o/s.

18-6 164 SDR31


18: Piquetar Coordenadas

8. Prima a tecla <CLEAR> para voltar ao ecrã de piquetagem em planimetria.


Esta operação pode ser necessária, se durante a operação de implantação
da Cota o prisma for inadvertidamente deslocado em planimetria.

9. Agora pode, modificar a altura do prisma premindo a Softkey <PRISMA>,


Armazenar um registo POS da última observação feita premindo a Softkey
<RPOS> (registar posição) ou premir a tecla <OK> uma vez que tenha
implantado uma Cota satisfatória.

Se premiu a tecla <OK>, a SDR31 prepara os resultados para armazenar.


Mostra um ecrã com esses resultados e atribui um nome e um código ao
ponto a armazenar.

10. Pode mudar o nome, o código ou ambos. O código sugerido pela SDR31
inclui uma referência ao nome do ponto de projecto que foi implantado.

Quando o nome de ponto e código forem os pretendidos, prima a Softkey


<SIM> ou a tecla <OK>, a SDR31 armazena um registo POS e uma Nota
mostrando as diferenças entre a posição actual e a do projecto. Em
seguida a SDR31 volta ao ecrã de selecção de pontos.

Se não pretender guardar os resultados prima, no ecrã anterior, a Softkey


<NAO>. A SDR31 volta de imediato para o ecrã de selecção de pontos.

11. Prima a tecla <CLEAR> para sair do programa de piquetagem de


coordenadas e voltar ao menu de piquetagem.

SDR31 165 18-7


18: Piquetar Coordenadas

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18-8 166 SDR31


Capítulo 19 Piquetar Linha

Sumário
Piquetar pontos ao longo de uma Linha, quer num
plano Horizontal quer num plano Vertical
Verificar o alinhamento de Pontos

Este programa pode ser utilizado para piquetar e verificar o alinhamento de Linhas
limite, Placas de construção, inclinação de tubos, etc.

A linha pode ser piquetada em qualquer um dos dois sentidos possíveis. Pode ser
piquetada a própria linha, ou pontos específicos ao longo da mesma. Pode ser
piquetado um determinado afastamento à esquerda ou à direita da linha. Sempre
que possível a Cota é interpolada.

Figura 16: Piquetar Linha


Vista de Cima
Offline
Do Pt Ao Pt
Piquetar uma
linha limite
Comp Linha

Offline
Do Pt Ao Pt
Posicionar
uma placa
Ponto
pré-fabricada Edifício
observado

Vista de Perfil
Do Pt

Ao Pt Ponto
Verificar a observado
inclinação de
Valor de
uma tubagem
Corte/Aterro

SDR31 167 19-1


19: Piquetar Linha

19.1 Definir a Linha Base

O ecrã Def LinhaBase mostrado quando selecciona Piquetar Linha no menu


Piquetagem, permite vários métodos de definir a LinhaBase.

Nota: Se ainda não estiver definido, no presente trabalho, um ponto de estação


(Est) e de orientação (EA), a SDR31, antes de mostrar o ecrã Def
LinhaBase, pede as informações necessárias para a sua definição.

O método habitual de definir a linha base é com dois pontos. No entanto, é também
possível, definir a linha base com um ponto, um rumo e um ângulo vertical, para
permitir a piquetagem de pontos ao longo da linha.

Quando a barra de selecção se encontra no campo Do Pt ou no campo Ao Pt é


mostrada no ecrã a Softkey <LER> para que possa introduzir os detalhes dos
pontos directamente, fazendo uma leitura para os mesmos. Se introduzir um nome
de ponto que a SDR31 não conheça, é mostrado o ecrã Introd Coord, para que
possa introduzir as coordenadas do ponto. O preenchimento do campo Do Pt é
indispensável.

Quando a barra de selecção se encontra no campo Incl, são mostradas as Softkeys


<HORIZ>, <1:> e <%>.

A Softkey <HORIZ> define para o campo Incl o valor Horizontal . As Softkeys


<1:> e <%> controlam o modo como são introduzidos e mostrados os valores de
inclinação. A inclinação introduzida pode ser positiva ou negativa e, assumir
qualquer valor (por ex: se introduzir no campo Ang V o valor 0, a SDR31 mostra
no campo Incl a mensagem “Cima(Vert)”).

19-2 168 SDR31


19: Piquetar Linha

19.2 Definir os pontos a Piquetar

Após premir a tecla <OK> no ecrã Def LinhaBase a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

O campo Comp Linha define a distância, ao longo da LinhaBase, do ponto a


piquetar ao ponto indicado no campo Do Pt. Pode introduzir directamente no campo
Comp Linha a distância do ponto pretendido à origem da linha base ou pode
utilizar os outros campos do ecrã para a determinar.

Pode utilizar o campo Afast para piquetar pontos sobre uma linha paralela à
LinhaBase e afastada desta do valor introduzido. Este afastamento pode ser
utilizado para evitar que a passagem de maquinaria pesada afecte as marcas. Um
valor negativo no campo Afast, indica um afastamento para a esquerda da
LinhaBase especificada.

O campo Incremto (Incremento) permite-lhe definir uma distância fixa entre pontos a
piquetar sucessivamente ao longo da LinhaBase. Por exemplo, se pretende marcar pontos
de 20 em 20 metros ao longo da LinhaBase, introduza o valor 20 no campo Incremto.

Cada vez que é premida a Softkey <®> ou <¬> a SDR31 adiciona ou subtrai
respectivamente, o valor do campo Incremto ao valor do campo Comp Linha .

O campo Segmentos só é mostrado se a LinhaBase foi definida por dois pontos.


Este campo tem uma relação directa com o campo Incremto. O campo Segmentos,
mostra o número de segmentos com o comprimento definido no campo Incremto
que cabem na distância entre os dois pontos que definem a LinhaBase. Se
pretender dividir a LinhaBase num determinado número de segmentos de igual
comprimento, introduza o número de segmentos pretendido no campo Segmentos,
o campo Incremto mostra automaticamente o comprimento de cada segmento.
Se introduzir um valor no campo Incremto, o campo Segmentos mostra o número
de segmentos com esse comprimento que cabem no comprimento da LinhaBase,
seja este número inteiro ou não. Quando o valor do campo Segmentos não é um
número inteiro, premir a Softkey <RNDUP> (arredondar para cima) dá origem a
que o valor do campo Segmentos seja arredondado por excesso para um número
inteiro, e que o valor do campo Incremto se actualize para indicar o correcto
comprimento dos segmentos. A Softkey <RNDUP> só é mostrada, tal como o
campo Segmentos, quando a LinhaBase é definida por dois pontos.

SDR31 169 19-3


19: Piquetar Linha

A Softkey <GRAVA> armazena as coordenadas do ponto projectado. Pode atribuir


um nome e um código ao ponto a armazenar. Os valores calculados e mostrados
neste ecrã não podem ser editados. No entanto se o valor do campo Cota for
<NULO>, pode introduzir neste campo um valor para a cota do ponto.

Se premir a tecla <OK> a SDR31 volta ao ecrã Piquetar Linha para que possa
piquetar mais pontos. Premindo a tecla <OK> pode seleccionar, para piquetar,
qualquer ponto ao longo da LinhaBase. A SDR31 mostra o ecrã de piquetagem
standard. Uma vez o ponto piquetado como pretendido, premir a tecla <OK>, ou a
Softkey <GRAVA> armazena as coordenadas do ponto piquetado. Junto com as
coordenadas do ponto é também armazenada sob a forma de notas a informação
sobre quão fora da LinhaBase o ponto se encontra. Um valor negativo na Nota
Offline (Fora da Linha) indica um desvio para a esquerda da mesma. Para mais
informações sobre os procedimentos de Piquetagem de pontos consulte a secção
18.4 “Piquetar um Ponto”

Prima a Softkey <LINHA>, quando não pretende implantar nenhum ponto


específico, por exemplo, se pretende verificar o alinhamento de uma vedação, ou
se uma nova secção de tubo tem a inclinação correcta. A SDR31 mostra o seguinte
ecrã:

Uma vez que tenha efectuado a leitura para o ponto pretendido, o programa mostra,
em relação à linha definida, o valor de afastamento à linha.

19-4 170 SDR31


19: Piquetar Linha

A Softkey <GRAVA> armazena na base de dados um registo POS com as


coordenadas do ponto observado seguido de uma Nota que contém a informação
sobre os valores Offline e Corte/aterro, tal como pode ver no ecrã. Prima a tecla
<OK> para voltar ao ecrã anterior, se ainda não guardou o registo do ponto, a
SDR31 pergunta se o pretende guardar ou não.

A Softkey <PONTOS> permite-lhe voltar a especificar pontos para piquetar ao


longo da LinhaBase.

SDR31 171 19-5


19: Piquetar Linha

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19-6 172 SDR31


Capítulo 20 Piquetar Arco

Sumário

Cálculo de Arcos, utilizando variados métodos


Coordenar pontos ao longo de um Arco

Esta opção do menu de Piquetagem é um programa genérico de cálculo de arcos


a partir de qualquer combinação de parâmetros. Ao longo do arco, podem ser
coordenados e directamente piquetados pontos. As cotas dos pontos do arco
são, quando possível, linearmente interpoladas.

Figura 17: Detalhes do Arco

Comprimento Tangente
Ponto de
Ao Pt
intersecção
Tangente Anterior

Direcção: Direita
(Sentido Horário)

Afast Raio
Ângulo

Do Pt

SDR31 173 20-1


20: Piquetar Arco

20.1 Definir o Arco

Ao seleccionar Piquetar Arco do menu de Piquetagem a SDR31 mostra os ecrãs


de definição de Arco.

Nota: Se ainda não estiver definido, no presente trabalho, um ponto de estação


(Est) e de orientação (EA), a SDR31, antes de mostrar o ecrã Definir Arco,
pede as informações necessárias para a sua definição.

O campo Direcção indica a direcção de abertura do arco, Dta (Horário) ou Esq


(Anti-Horário) tendo como ponto de referência o ponto indicado no campo Do Pt.
Este campo alterna entre Esq e Dta premindo a tecla Ü ou Þ. O preenchimento
do campo Do Pt bem como o de outro dos campos de ponto (Ao Pt, Cent ou Pt
Intersecção) é indispensável. Se forem especificados pontos para três dos quatro
campos de ponto possíveis, os detalhes do arco são calculados a partir da posição
relativa destes três pontos. De outro modo, para completar a definição do arco,
terá de ser preenchido, um dos campos de detalhe do arco (Raio, Ang, CmpArco,
CmpCorda, CmpTg ou Tg Ant). Ver a figura 17 para melhor compreender os
valores que pode utilizar para definir o arco. Os restantes valores são
automaticamente calculados e mostrados (à excepção dos campos de pontos).

As Cotas são interpoladas linearmente ao longo do arco. É assumido pela SDR31,


para efeitos de cálculo de Cotas, que as Cotas do Centro e do Ponto de
Intersecção são iguais e assumem o valor da média das Cotas dos pontos
especificados nos campos Do Pt e Ao Pt. Esta assunção nem sempre é verdadeira
mas, é uma aproximação razoável.

A Softkey <LER> é mostrada, sempre que a barra de selecção se encontra num


campo de nome de ponto, para que, se o desejar, possa efectuar uma observação
ao ponto para o definir. Pode também, em vez da Softkey <LER>, utilizar o botão
<LER>. O botão <LER> dá início à leitura sem requerer a confirmação do ponto
de estação ou de orientação. Se introduzir um ponto desconhecido a SDR31 mostra
o ecrã de introdução de coordenadas, permitindo-lhe a introdução das mesmas.

Uma vez definido o arco a SDR31, sempre que a barra de selecção se encontre
num campo de nome de ponto em branco, mostra a Softkey <CRIAR>. Se esta
Softkey for premida, as coordenadas calculadas para esse ponto são armazenadas.

20-2 174 SDR31


20: Piquetar Arco

Antes de armazenar as coordenadas a SDR31 mostra um ecrã onde, pode ver as


coordenadas calculadas, atribuir um código ao ponto e alterar o nome de ponto
atribuído pela SDR31. Se no ecrã atrás descrito o campo Cota contiver o valor
<NULO> , pode introduzir uma cota apropriada. Esta possibilidade é útil para, por
exemplo, calcular o ponto central de um arco.

20.2 Definir os Pontos a Piquetar

Quando prime a tecla <OK>, a SDR31 mostra o ecrã Piquetar Arco:

O campo CmpArco mostra o comprimento do arco do ponto Do Pt ao ponto a


piquetar. Pode introduzir no campo CmpArco o comprimento de arco apropriado
para o ponto que pretende piquetar ou, pode utilizar os outros campos deste ecrã
para o determinar.

O campo Afast pode ser utilizado para definir uma curva paralela à inicial, com um
afastamento entre ambas igual ao valor introduzido neste campo. A introdução de
um valor negativo neste campo indica um afastamento para a esquerda. A figura
17 ilustra um afastamento positivo (para a direita).

O campo Incrmto (Incremento) permite a especificação de um comprimento de


arco (ou de corda) a incrementar a cada ponto piquetado para definir o próximo
ponto a piquetar. Por exemplo, se pretender implantar um ponto a cada 50 metros
ao longo do arco, atribua o valor 50 a este campo.

A Softkey ¬ ou ® respectivamente diminui ou aumenta, do valor especificado no


campo Incrmto, o valor do campo CmpArco (ou CmpCorda).

O campo DArco Corda mostra o valor da máxima separação entre o arco


especificado no campo Incrmto e a respectiva corda. A informação contida neste
campo é útil para verificar se os pontos a piquetar vão ficar suficientemente
próximos uns dos outros. A introdução de um valor neste campo tem como resultado
o cálculo automático do valor apropriado para o campo Incrmto.

SDR31 175 20-3


20: Piquetar Arco

Figura 18: Separação Arco-Corda


Maxima separação Arco-Corda

Arco

Corda

O campo Segmentos mostra o número de segmentos em que o comprimento


total do arco vai ser dividido. Como tal se introduzir o valor 1 neste campo, o
campo CmpArco (ou o CmpCorda) mostrará o comprimento total do arco (ou Corda).
Se pretender piquetar um arco, dividindo-o em cinco secções de igual comprimento,
introduza 5 neste campo. A SDR31 calcula e mostra automaticamente o
incremento apropriado no campo Incrmto. Quando prime a Softkey <RNDUP> o
valor do campo Segmentos é arredondado por excesso à unidade. Esta tecla é
útil quando pretende piquetar pontos ao longo de um arco em incrementos iguais,
assegurando-se também que uma máxima separação arco-corda é mantido. Nesta
situação, introduza o valor da máxima separação arco-corda do campo DArco
Corda e em seguida prima a Softkey <RNDUP> para se assegurar que o número
de segmentos vai ser um inteiro.

Se premir a Softkey <CORDA> o último campo do ecrã muda de CmpArco para


CmpCorda e a Softkey mostrada muda para <ARCO>. Isto permite que se definam
determinados comprimentos de corda em vez de comprimentos de arco conforme
a conveniência. Por exemplo, se pretender piquetar pontos ao longo de um arco
de modo que o comprimento da corda entre os pontos seja de 50 metros, prima a
Softkey <CORDA> e introduza o valor 50 no campo Incrmto. Prima a Softkey
<ARCO> para voltar ao ecrã de definição de pontos a piquetar em termos de
comprimentos de arco.

A Softkey <GRAVA> permite-lhe armazenar as coordenadas dos pontos calculados


ao longo do arco. Pode atribuir nomes de ponto e códigos apropriados aos pontos
armazenados. Os valores calculados mostrados neste ecrã não são editáveis, no
entanto, se o valor do campo Cota for <NULO>, pode aqui introduzir um valor
apropriado.

20-4 176 SDR31


20: Piquetar Arco

No ecrã anterior, prima a tecla <OK> ou a Softkey <SIM> armazenar o ponto e


para mudar para o ecrã Piquetar Arco, de onde pode continuar a calcular novos
pontos a piquetar. Pode, premindo a tecla <OK>, seleccionar para piquetar qualquer
posição específica ao longo do arco. Daqui resulta que o ponto no arco seja
armazenado na base de dados e a SDR31 mostre o ecrã standard de Piquetar
Ponto. Para mais informações sobre os procedimentos de Piquetagem de pontos
consulte a secção 18.4 “Piquetar um Ponto”.

SDR31 177 20-5


20: Piquetar Arco

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20-6 178 SDR31


Capítulo 21 Rectangulares ® Polares

Sumário

Calcular um registo RED a partir de dois pontos de


coordenadas conhecidas

O programa Rectangulares ® Polares calcula um registo RED (Reduzidas) a


partir das coordenadas de dois pontos. Para efectuar este cálculo a SDR31 pede
as coordenadas do ponto de origem (Do Pt) e as do ponto de destino (Ao Pt) do
vector a que o registo RED criado se refere.

Uma vez introduzidos os dois pontos nos campos apropriados, prima a tecla <OK>.
Se qualquer um destes pontos não tiver coordenadas conhecidas, a SDR31 mostra
o ecrã Introd Coord para que as possa introduzir.

Quando as coordenadas de ambos os pontos são conhecidas, o vector entre os


pontos é calculado e mostrado.

SDR31 179 21-1


21: Rectangulares ® Polares

Se premir a tecla <OK>, os dados são armazenados na base de dados na forma


de um registo RED (Reduzidas). Se não pretende guardar os resultados do cálculo
prima a tecla <CLEAR>, a SDR31 volta ao ecrã anterior para que possa calcular
outro vector.

21-2 180 SDR31


Capítulo 22 Cálculo e Subdivisão de Áreas

Sumário

Cálculo de área
Cálculo de área com linha de subdivisão paralela
Cálculo de área com ponto fixo

Este programa permite-lhe calcular a área de um terreno limitado por uma série
de pontos e, se o pretender subdividi-la. Pode subdividir uma área de dois modos
possíveis:

·Fazer a linha de subdivisão passar por um dos pontos que limita a área. A
SDR31 calcula as coordenadas do ponto de intersecção da linha de subdivisão
com o perímetro da área.

·Fazer a linha de subdivisão paralela a uma determinada linha. A SDR31 calcula


as coordenadas dos dois pontos onde a linha de subdivisão intersecta o
perímetro da área.

Nota: Todas as coordenadas calculadas por este programa são armazenadas como
um registo POS com código derivado AR.

22.1 Cálculos de Área

O seguinte ecrã é mostrado quando selecciona Áreas do menu de Piquetagem.

SDR31 181 22-1


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

Os passos necessários para calcular uma área, são:

1. Introduzir os números dos pontos que limitam a área. Introduza o primeiro


ponto no campo Iníc e os seguintes pontos nos campos Ao Pt.

A ordem pela qual introduz os pontos é importante pois a SDR31 assume


que o perímetro da área passa pelos pontos na ordem em que foram
introduzidos. Por exemplo, definir uma área pelos pontos 1, 2, 3, 4, 5 ou
5, 4, 3, 2, 1 implica a mesma forma. No entanto se utilizar os mesmos
pontos para definir a área 1, 2, 5, 3, 4, está a definir uma forma diferente e
consequentemente uma área diferente.

Para cada ponto introduzido, o programa verifica se:

· O ponto já existe

· Nenhuma das coordenadas M e P é nula

· O ponto está a ser repetido

· O lado constituído pelo presente ponto e o anterior não se cruza com nenhum
dos lados anteriormente definidos (para evitar a forma de um oito)

Se a SDR31 detectar um erro, mostra a mensagem apropriada. O ponto em que o


erro ocorreu é pedido novamente.

Nota: Não introduza o ponto de início novamente no fim da lista de pontos para
não provocar o erro “Ponto Duplicado”. A SDR31 liga automaticamente o
último ponto da lista ao primeiro para fechar a área.

2. Para terminar a introdução de pontos prima a tecla <OK> quando a barra de


selecção se encontrar no campo Ao Pt em branco.

Antes de iniciar os cálculos o programa executa duas verificações.

· Se pelo menos três pontos foram introduzidos

· Se o lado que liga o último ponto da lista ao ponto de início não intersecta
nenhum dos outros lados.

Se a SDR31 detectar um erro, mostra a respectiva mensagem e a barra de selecção


volta ao campo Ao Pt.

Após todos os eventuais erros estarem corrigidos, os cálculos são efectuados.


Quando os cálculos estão concluídos, a SDR31 mostra uma Nota que contém a
área calculada e as respectivas unidades.

22-2 182 SDR31


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

3. Se pretende armazenar o registo e prosseguir com a subdivisão da área,


prima a tecla <OK>. A SDR31 armazena ainda Notas extra com a informação
sobre os pontos que delimitam a área. Se não pretende guardar os resultados
do cálculo de área, em vez da tecla <OK> prima a tecla <CLEAR>.

Se a área for armazenada, a SDR31 mostra um menu com os dois métodos de


subdivisão de área disponíveis.

4. Se pretende sair do programa sem subdividir a área, prima a tecla <CLEAR>.

22.2 Subdivisão por Rotação com Ponto Fixo

O ecrã que é mostrado a seguir, ilustra a informação que é necessária para


subdividir a área que acaba de calcular. A área é subdividida por uma linha que,
passa por um dos cantos da área, sobre o qual roda numa determinada direcção.

SDR31 183 22-3


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

Os passos necessários para executar uma subdivisão de ponto fixo, são:

1. Introduzir o número de ponto de um dos cantos no campo Do Pt.

2. Introduzir no campo Area(m2) o valor da área da parcela a criar (o valor


deve ser maior que zero e menor do que a área anteriormente calculada)

3. Se o pretender, alterar o nome sugerido pela SDR31 para o ponto de subdivisão.

4. Seleccionar no campo Direc (Direcção) o sentido Horário ou Anti-Horário.

Após a conclusão da introdução das informações pedidas no ecrã SubDiv Pt Fixo,


prima a tecla <OK> para que a SDR31 inicie o cálculo das coordenadas do ponto
de subdivisão.

Uma linha centrada no ponto indicado no campo Do Pt roda no sentido indicado no


campo Direc até que seja atingida a área indicada no campo Area(m2). É possível,
em certas condições o aparecimento da mensagem de erro “Formato Ilegal”. As
condições em que este erro ocorre são ilustradas na figura que se segue.

São ilustrados aqui os dois exemplos de erro “Formato Ilegal” passíveis de

1 2

4 3

ocorrer na subdivisão de ponto fixo. Se a subdivisão for executada rodando a linha


a partir do ponto 4 no sentido horário, o erro ocorre no ponto 1. A linha saí
completamente fora do perímetro.

O segundo tipo de erro ocorre, se no mesmo exemplo o sentido escolhido for o


anti-horário. Neste caso se a solução cair entre o ponto 1 e o ponto 5, parte da
linha de subdivisão caí fora do perímetro. (problemas similares podem ocorrer
com a subdivisão por linha paralela.

Se a SDR31 detecta um erro de “Formato Ilegal” mostra o seguinte ecrã após o


que volta ao menu de selecção de método de subdivisão.

22-4 184 SDR31


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

Se não ocorrer nenhum erro, a SDR31 calcula e mostra as coordenadas do


ponto de intersecção entre a linha de subdivisão e o perímetro da área.

5. Prima a tecla <OK> para armazenar o registo POS do ponto na base de


dados, ou a tecla <CLEAR> para voltar ao menu de subdivisão sem armazenar
o registo do ponto.

22.3 Subdivisão por Linha Paralela

O ecrã que é mostrado a seguir, ilustra a informação que é necessária para


subdividir a área que acaba de calcular. A área é subdividida por uma linha paralela
a outra já existente.

Os passos necessários à execução de uma subdivisão por linha paralela incluem:

1. Especificar os pontos que definem a linha de subdivisão introduzindo os


respectivos nomes nos campos Do Pt e Ao Pt. Os pontos não necessitam
ser cantos da área.

A SDR31 verifica se os pontos existem e se não têm nenhum dos valores


das coordenadas M ou P nulo.

Se for encontrado algum erro na verificação dos pontos, a SDR31 mostra a


mensagem apropriada e pede de novo o respectivo ponto.

SDR31 185 22-5


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

No campo Area(m2) deve introduzir o valor da área da parcela a criar. Este


valor terá de ser maior que zero e menor do que a área total a subdividir. Os
nomes de ponto para os pontos de intersecção da linha de subdivisão com
o perímetro da área são automaticamente sugeridos pela SDR31. Se o
pretender, pode alterá-los.

Iniciado o cálculo, a SDR31 verifica qual o canto do poligono que forma a


área que esta mais próximo da linha de subdivisão e, a partir deste, traça
linhas paralelas até atingir o valor de área desejado para a parcela obtida.
As coordenadas dos pontos de intersecção da linha encontrada com o
perímetro da área são calculados e mostrados.

A ocorrência do erro de “Formato Ilegal” é provocado por situações


semelhantes à ilustrada com a figura seguinte.

1 9
6 7

4
5

3 8 10
2

Se pretender dividir a área 3, 4, 5, 6, 7, 8 por uma linha paralela à linha 1, 2,


o ponto por onde a SDR31 começa os cálculos é o ponto 3 ou o 4 uma vez
que são equidistantes da linha. O segundo passo, é passar a paralela pelo
canto seguinte na lista, seguindo no sentido daquele que estiver mais próximo
da linha (neste caso o canto 5 pois no outro sentido seria o canto 8 que se
encontra mais distante da linha que o 5). Se a solução cair entre o ponto 4
e o ponto 5 não há problema. Se a solução não cair entre o ponto 4 e 5, o
ponto seguinte na lista neste sentido é o 6, o que significa que, a paralela
vai andar para trás aproximando-se novamente da linha 1, 2. Isto representa
um problema devido ao facto de que a linha vai sair fora do perímetro da
área. Esta situação dá origem a um erro “Formato Ilegal”.

22-6 186 SDR31


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

Outro exemplo de erro de “Formato Ilegal” é ilustrado quando se pretende


subdividir a área por linha paralela à linha 9, 10. Os dois pontos que a SDR31
examina primeiro são o 7 e o 8 (por serem os mais próximos da linha). De
seguida entre os pontos seguintes na lista, num e outro sentido (os pontos
3 e 6) escolhe o mais próximo da linha (o ponto 6). Se a solução cair entre
o ponto 6 e o 7, existem duas possibilidades.

Se a solução está entre o ponto 7 e o ponto 5, não existe qualquer problema.


Se a solução cai entre o ponto 6 e o ponto 5, a linha de subdivisão intersecta
o perímetro em mais de dois pontos e o erro de “Formato Ilegal” ocorre.

Embora uma área em particular possa parecer impossível de subdividir, todas


as áreas são passíveis de ser subdivididas de um ou de outro modo.

Se a SDR31 durante o processo de cálculo detecta um erro de “”, mostra a


mensagem de erro e após o premir de qualquer tecla volta automaticamente
ao menu de subdivisão de área.

2. Prima a tecla <OK> para armazenar o registo POS do ponto na base de


dados, ou a tecla <CLEAR> para voltar ao menu de subdivisão sem
armazenar o registo do ponto.

SDR31 187 22-7


22: Cálculo e Subdivisão de Áreas

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22-8 188 SDR31


Capítulo 23 Intersecções

Sumário

Intersecção de dois Rumos


Intersecção de um Rumo e Uma Distância
Intersecção de duas Distâncias

A opção Intersecções do menu de Piquetagem, permite-lhe efectuar os seguintes


cálculos de intersecção:

·Dois rumos

·Rumo e distância

·Duas distâncias

Se seleccionar Intersecções no menu de Piquetagem a SDR31 mostra o seguinte


ecrã.

1. Introduza o nome do primeiro ponto no campo Pt 1. Se o ponto não for


conhecido a SDR31 dá-lhe a oportunidade de introduzir as suas coordenadas.
Pode ainda utilizar a Softkey <LER> para introduzir o ponto directamente a
partir de uma leitura para o mesmo

2. Seleccione o campo Rumo 1 ou o campo Dist H 1 colocando a barra de


selecção sobre um deles. Pode introduzir um rumo ou uma distância
horizontal, mas não ambos.

A SDR31 pode calcular o rumo ou a distância horizontal a partir de dois


pontos conhecidos. Para tal prima a Softkey <PONTOS> que é mostrada
quando a barra de selecção se encontra sobre o campo Rumo 1 ou Dist H
1. A utilização da Softkey <PONTOS> dá origem à execução de um cálculo
Rectangulares ® Polares em que é determinado o rumo ou a distância
horizontal de um ponto (Do Pt) de coordenadas conhecidas para outro (Ao
Pt) de coordenadas igualmente conhecidas.

SDR31 189 23-1


23: Intersecções

3. Se optou pela utilização da Softkey <PONTOS> a SDR31 mostra um de


dois ecrãs possíveis, o ecrã Rumo dos Pts (se a barra de selecção se
encontrava no campo Rumo 1) ou Distância dos Pts (se a barra de selecção
se encontrava no campo Dist H 1). Ambos os ecrãs apresentam os campos
Do Pt e Ao Pt.

4. Introduza nos campos Do Pt e Ao Pt os nomes dos respectivos pontos. Se


o ponto introduzido em qualquer dos campos não for conhecido, a SDR31
dá-lhe a oportunidade de introduzir as suas coordenadas. Pode ainda utilizar
a Softkey <LER> para introduzir o ponto directamente a partir de uma leitura
para o mesmo. Uma vez correctamente introduzidos os dois pontos e premida
a tecla <OK> o valor pretendido é calculado e a SDR31 volta ao ecrã
Intersecções mostrando o valor calculado no campo respectivo.

5. Introduza o nome do segundo ponto no campo Pt 2. Todas as regras


descritas nos pontos 2 a 4 deste capítulo referentes ao ponto 1, aplicam-se
de igual modo ao ponto 2.

O tipo de intersecção a efectuar é definido pelos campos que selecciona.


Por exemplo, se introduziu valores nos campos Dist H 1 e Rumo 2, a
intersecção é do tipo Rumo e Distância.

6. Prima a tecla <OK> para executar o cálculo da intersecção. A SDR31 mostra


as coordenadas calculadas do ponto de intersecção num ecrã semelhante
ao seguinte.

Se existirem duas soluções possíveis (o que é frequente quando utiliza


intersecções de rumo e distância ou de duas distâncias), a SDR31 mostra
a Softkey <OUTRO>.

7. Prima a Softkey <OUTRO> para alternar entre as duas soluções possíveis


e seleccione a apropriada.

8. Complete os seguintes passos antes de armazenar o ponto de intersecção


na base de dados.

·Prima a Softkey <PIQ> para piquetar o ponto.

·Atribua um código ao ponto.

·Confirme ou altere o nome de ponto sugerido pela Autonumeração da SDR31.

·Introduza uma cota para o ponto.

23-2 190 SDR31


23: Intersecções

9. Prima a Softkey <GRAVA> ou a tecla <OK> para armazenar o ponto na


base de dados, ou prima a tecla <CLEAR> para ignorar os resultados da
intersecção.

Após armazenar ou ignorar os resultados da intersecção a SDR31 volta a


mostrar o ecrã Intersecções.

10. Saia do programa Intersecções premindo a tecla <CLEAR>. A SDR31 volta


ao menu de Piquetagem.

Nota: Quando utiliza o método de Rumo e Distância a SDR31 não permite que
introduza o mesmo ponto no campo Pt 1 e Pt 2. Esta situação equivale a
definir um ponto pelo Rumo e Distância a um ponto conhecido. Se é isto o
que pretende fazer, utilize a função Introd Rumo/Dist do menu de Entrada
Teclado.

SDR31 191 23-3


23: Intersecções

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23-4 192 SDR31


Capítulo 24 Afastamento à Linha Base

Sumário

Piquetar por Distância e Afastamento


Recolher detalhes por Distância e Afastamento

Figura 19: Medidas a partir da LinhaBase

Edifício

(Esq)
Afast
OU
Afast

Do Pt Distância Ao Pt
Do Pt Distância Ao Pt

Para efeitos de piquetagem, um projecto pode mostrar os cantos de um edifício


por distância e afastamento, em relação a uma LinhaBase. A LinhaBase pode ser
definida por dois pontos exteriores ou directamente por dois cantos do próprio
edifício. Uma vez especificados os dois pontos que definem a LinhaBase, pode
introduzir distâncias e afastamentos. A definição da LinhaBase é feita exactamente
da mesma maneira que utilizou na opção Piquetar Linha do menu de Piquetagem.
Para mais detalhes sobre a definição da LinhaBase consulte a secção 19.1 “Definir
a Linha Base”

SDR31 193 24-1


24: Afastamento à Linha Base

24.1 Piquetar pontos a partir da LinhaBase

Quando prime a tecla <OK> após ter definido a LinhaBase, a SDR31 mostra um
ecrã semelhante ao seguinte.

Introduza no campo Dist, a distância pretendida ao longo da LinhaBase. Introduza


no campo Afast o afastamento pretendido na perpendicular a LinhaBase. A
introdução de um valor negativo no campo Afast indica um afastamento à esquerda
da LinhaBase, em relação ao sentido de Do Pt para Ao Pt. A introdução de um
valor negativo no campo Dist indica que a distância é medida a partir de Do Pt
mas no sentido contrário ao da Linha Base. No campo DCota pode introduzir uma
diferença de nível conhecida entre, a cota interpolada ao longo da LinhaBase e o
ponto a piquetar.

Uma vez introduzidos os valores pretendidos nos campos Dist Afast e DCota,
prima a Softkey <PIQ>. Primeiro a SDR31 pergunta se pretende gravar o ponto de
projecto (se ainda não o fez utilizando a Softkey <GRAVA>), se responder SIM a
SDR31 guarda na base de dados um registo POS com uma Nota associada onde
pode ver os valores utilizados, nos campos Dist Afast e DCota, para determinar a
posição do ponto. Em seguida a SDR31 mostra o ecrã standard de piquetar ponto.
Para mais detalhes sobre piquetar pontos consulte a secção 18.4 “Piquetar um
Ponto”.

24.2 Guardar registo POS sem piquetar o ponto

Tal como é utilizado para piquetar pontos de projecto a partir de uma LinhaBase,
este programa pode também, ser utilizado para determinar as coordenadas de
pontos a partir de medidas feitas em relação à LinhaBase.

Neste caso, a distância medida ao longo da LinhaBase até à sua perpendicular


que passa pelo ponto pretendido, é introduzida no campo Dist. No campo Afast é
introduzida o afastamento medido na perpendicular da LinhaBase ao ponto. No
campo DCota pode ser introduzida uma diferença de nível entre a cota interpolada
do ponto da LinhaBase e a Cota do ponto a medir.

24-2 194 SDR31


24: Afastamento à Linha Base

Uma vez introduzidos os valores medidos em relação à LinhaBase, prima a Softkey


<GRAVA>. A SDR31 mostra as coordenadas calculadas do ponto pretendido e,
permite a introdução ou alteração do nome de ponto e do código. Se o valor do
campo Cota for <NULO> a SDR31 permite ainda a introdução de um outro valor
neste campo. Se pretender armazenar na base de dados um registo POS com
uma Nota associada onde pode ver os valores utilizados, nos campos Dist Afast
e DCota, para determinar a posição do ponto, prima a Softkey <SIM> ou a tecla
<OK>. Se pretende sair sem guardar o registo na base de dados, prima a Softkey <NAO>
ou a tecla <CLEAR>, a SDR31 volta ao ecrã Med da LinhaBase.

SDR31 195 24-3


24: Afastamento à Linha Base

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24-4 196 SDR31


Capítulo 25 Projecção de Pontos

Sumário

Projectar Pontos numa Linha ou Arco


Calcular Afastamentos a uma Linha Base

Este programa projecta pontos sobre uma linha ou um arco. Calcula a distância
ao longo da LinhaBase (ou Arco) especificada, afastamento à mesma e ainda as
coordenadas do ponto de intersecção que, pode então ser directamente piquetado.
Sempre que possível a Cota do ponto é interpolada.

Figura 20: Projecção de Pontos

Ponto a Projectar

Afast
Do Pt Ao Pt

Distância Ponto de
Intersecção

Ponto a Projectar

Afast

Do Pt Ao Pt
Ponto de
tâ ncia Intersecção
Dis

SDR31 197 25-1


25: Projecção de Pontos

25.1 Definir LinhaBase ou Arco

A definição da LinhaBase ou do Arco é feita utilizando os mesmos ecrãs utilizados


respectivamente em Piquetar Linha e Piquetar Arco. Quando selecciona
Projecção Ponto do menu de Piquetagem, a SDR31 mostra o ecrã Def LinhaBase
onde a Softkey <ARCO> (ou a Softkey <LINHA> se estiver no ecrã Definir Arco)
lhe permite alternar entre definir uma LinhaBase ou um Arco, dependendo do tipo
de projecção que pretenda efectuar.

25.2 Projecção de Pontos

Uma vez especificada a LinhaBase ou o Arco no qual pretende projectar os pontos,


prima a tecla <OK>. A SDR31 mostra o ecrã Projecção Ponto, que lhe permite
especificar o primeiro ponto que pretende projectar sobre a LinhaBase ou Arco
definido.

Os valores calculados mostrados nos campos Dist, Afast e DCota do ecrã


mostrado acima, apenas são mostrados após ter especificado um ponto no campo
Pt. O valor do campo DCota é calculado utilizando a cota interpolada ao longo da
LinhaBase (ou do Arco) e a cota do ponto especificado. Se não for possível calcular
o valor DCota, este campo mostra o valor <NULO>, e nesta situação é permitida
a introdução do valor apropriado (se este for conhecido).

Se no ecrã Projecção Ponto introduzir um novo valor no campo Pt, A SDR31


automaticamente actualiza os valores dos restantes campos.

25-2 198 SDR31


25: Projecção de Pontos

No caso da projecção sobre um arco com mais de 200 grados, é possivel a


existência de duas soluções para a projecção de um determinado ponto. Neste
caso a SDR31 mostra a Softkey <SEG> (Seguinte) que lhe permite alternar entre
as duas soluções e, optar por uma delas.

Prima a Softkey <GRAVA> ou a tecla <OK> para armazenar na base de dados,


como um conjunto de Notas, os detalhes da projecção que a SDR31 acabou de
calcular. O nome do ponto projectado junto com os valores dos campos Dist e
Afast, são armazenados numa única Nota, enquanto que o valor do campo DCota,
se o valor não for <NULO>, é armazenado numa segunda Nota.

A Softkey ou o botão <LER> podem ser utilizadas quando a barra de selecção se


encontra no campo Pt para permitir a introdução directa do ponto através de uma
leitura de instrumento. Se utilizar a Softkey ou o botão ler para introduzir
directamente um ponto, a SDR31 armazena automaticamente na base de dados o
registo OBS da leitura para o ponto.

Prima a Softkey <PT INTER> para ver um ecrã onde a SDR31 calcula e mostra as
coordenadas da projecção do ponto sobre a LinhaBase (ou Arco). Neste ecrã pode
introduzir um código apropriado para o ponto de projecção e, se o desejar pode alterar
o nome de ponto sugerido pela SDR31. Se a SDR31 não puder calcular a cota do
ponto de projecção, o valor do campo Cota será <NULO>. Se o valor do campo Cota
for <NULO> a SDR31 permite-lhe a introdução de um valor neste campo.

Prima a Softkey <GRAVA> ou a tecla <OK> para armazenar as coordenadas do


ponto de projecção, como um registo POS com código derivado PJ, na base de
dados.

Prima a Softkey <PIQ> para piquetar directamente o ponto de projecção. A SDR31


mostra o ecrã standard de piquetar coordenadas. Para mais informações sobre o
ecrã de piquetar coordenadas, consulte a secção 18.4 “Piquetar um Ponto”.

SDR31 199 25-3


25: Projecção de Pontos

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25-4 200 SDR31


Capítulo 26 Transformações

Sumário

Transformação de coordenadas linear


Transformação de coordenadas Helmert

A SDR31 permite a transformação das coordenadas dos pontos levantados de um


sistema de coordenadas para outro. A aplicação mais corrente destas
transformações é, a conversão de coordenadas absolutas para coordenadas locais.

Os parâmetros utilizados na transformação Helmert são calculados utilizando,


para processar os dados redundantes, o método dos mínimos quadrados. Os valores
das coordenadas M e P são transformados utilizando os parâmetros calculados,
no entanto, os valores da Cota são calculados a partir da média da diferença de
cotas entre as cotas dos pontos no sistema original e as cotas dos pontos
correspondentes no novo sistema.

A transformação Helmert da SDR31 utiliza trabalhos separados para cada um dos


dois sistemas de coordenadas, reduzindo assim as possibilidades de confusão.
A SDR31 pede que seleccione o trabalho que contém os pontos no sistema
original. O trabalho actual vai receber os pontos no novo sistema de coordenadas.
Uma maneira simples de memorizar esta relação entre os trabalhos é manter
presente que os pontos novos são armazenados no trabalho actual (como é
habitual).

Para executar a transformação linear a SDR31 utiliza uma combinação de


translação, rotação e factor de escala.

26.1 Transformação Helmert

O primeiro passo para executar uma transformação Helmert, é a criação de um


trabalho que contenha as coordenadas dos pontos de controle no Datum correcto.
Pode importar as coordenadas de um computador ou pode criar um trabalho novo
e introduzir as coordenadas utilizando a função Entrada Teclado. Em qualquer
dos caso - e isto é importante - estes pontos de controle estão agora no trabalho
actual. Os nomes de ponto utilizados para os pontos de controle no trabalho actual
têm de ser os mesmos que os pontos têm no trabalho a ser transformado.

SDR31 201 26-1


26: Transformações

1. Seleccione Transformação do menu de Piquetagem.

2. A SDR31 mostra o ecrã abaixo. Posicione a barra de selecção na opção Transf Helmert.

3. Prima a tecla <OK>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

4. Posicione a barra de selecção sobre o nome do trabalho que pretende


transformar e prima a tecla <OK>. A SDR31 vai procurar todos os pontos comuns
a ambos os trabalhos e, vai comparar as coordenadas que cada ponto comum
tem nos dois trabalhos. As coordenadas que os pontos comuns apresentam
em ambos os trabalhos, são utilizadas para calcular os parâmetros de
transformação Helmert. Uma vez que este processo esteja concluído a SDR31
mostra um ecrã onde pode ver o erro cometido na transformação. Este erro é o
resultado do cálculo do desvio em relação à média, utilizando o método dos
mínimos quadrados, aplicado aos dados redundantes existentes.

26-2 202 SDR31


26: Transformações

Se o erro for demasiado grande, e como tal inaceitável, prima a tecla <CLEAR>
para sair. Caso o erro seja aceitável, prima a tecla <OK> para começar a
transformação. Cada um dos pontos não comuns aos dois trabalhos, existentes
no trabalho a transformar, vão ser transformados e armazenados na base de
dados do trabalho actual. Este procedimento pode, para trabalhos grandes,
demorar algum tempo. À medida que cada ponto é transformado a SDR31 mostra
o seu nome no ecrã. Os pontos comuns aos dois trabalhos não são
transformados. Eles já existem no trabalho actual com coordenadas no novo
sistema. O facto de os pontos de controle não sofrerem qualquer transformação
contribui ainda para preservar a precisão das suas coordenadas.

26.2 Transformação Linear

A transformação linear pode ser utilizada para executar uma translação ou uma
rotação.

1. Seleccione Transformação do menu de Piquetagem.

2. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

3. Posicione a barra de selecção sobre a opção Transf Linear e prima a tecla


<OK>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

SDR31 203 26-3


26: Transformações

4. Posicione a barra de selecção sobre o nome do trabalho que pretende


transformar e prima a tecla <OK>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

5. Neste ecrã, pode introduzir valores para DM, DP, DCota e Escala de modo a
executar uma translação do sistema de coordenadas. Pode ainda introduzir no
campo PtRot o nome de um ponto para definir o eixo de rotação do sistema.
Se introduzir um nome de ponto no campo PtRot o ecrã mostrado muda para:

Para executar uma rotação sobre o ponto indicado no campo PtRot, introduza o
valor do ângulo de rotação pretendido no campo Rotação e prima a tecla <OK>.
6. Pode também utilizar simultaneamente uma combinação de rotação e translação.
7. A Softkey <OPCAO> mostra dois ecrãs que permitem outros modos de
introdução de valores para definir a translação e a rotação. Prima esta Softkey
para ver o ecrã de opções de translação.

8. Quando utiliza o ecrã OPCOES Transl, pode introduzir um nome de um ponto


existente no trabalho actual no campo Pt. Se introduzir um nome de ponto
neste campo, a SDR31 mostra as coordenadas originais e de destino do ponto.
As coordenadas de origem não podem ser alteradas, a introdução de valores
nos campos respeitantes às coordenadas de destino vão permitir à SDR31 o
cálculo de parâmetros de translação que serão aplicados a todos os pontos a
transformar.

26-4 204 SDR31


26: Transformações

9. No campo OPCOES pode, premindo a tecla Ü ou a Þ alternar entre o ecrã de


Translação e de Rotação. O ecrã OPCOES Rotação tem o seguinte aspecto:

10. Introduza no campo RotPt o nome do ponto que vai ser o eixo da rotação do
sistema e prima a tecla <OK>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã:

11. O ângulo de rotação do sistema vai ser determinado pela diferença dos rumos
introduzidos nos campos RumoAnt e RumoNovo, pode introduzir estes valores
directamente ou, permitir que a SDR31 os calcule a partir da introdução de
dois nomes de pontos conhecidos nos campos Do Pt e Ao Pt.

12. Prima a tecla <OK> para voltar ao ecrã Transf Linear. Prima novamente, a
tecla <OK> para aceitar os parâmetros e iniciar a transformação.

SDR31 205 26-5


26: Transformações

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26-6 206 SDR31


Capítulo 27 Perfis Transversais

Sumário
Utilização do programa Perfis Transversais para
levantar, perfis transversais de estradas ou
detalhes do terreno

O propósito do programa Perfis Transversais é o levantamento de perfis


transversais de estradas ou de outras entidades lineares. A SDR31 calcula
automaticamente afastamentos em relação a uma observação designada por ponto
do eixo.

Este programa permite-lhe o levantamento dos perfis transversais de duas


maneiras possíveis: percorrendo a mínima distância (ver Figura 21) ou do eixo
para fora (ver Figura 22).

Figura 21: Levantar Perfis Transversais percorrendo a mínima distância

DO..p 1 + 00

Esq para Dta

DO..p 0 + 50

Dta para Esq

DO..p 0 + 00

Esq para Dta

SDR31 207 27-1


27: Perfis Transversais

Figura 22: Levantamento de Perfis Transversais do Eixo para fora

DO..p 1 + 00

Esq para Dta

DO..p 0 + 50

Dta para Esq

DO..p 0 + 00

Esq para Dta

Primeiro Ponto

O programa Perfis Transversais é semelhante ao de Levantamento. Se leu o capítulo


10 “Observações” vai facilmente apreender a informação fornecida neste capítulo.

Os passos necessários para executar o levantamento de Perfis Transversais são:

1. Comece por estacionar o instrumento do modo standard descrito no capítulo


9 “Estacionar e Orientar. Uma vez que o instrumento esteja em estação e
orientado a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

2. Introduza no campo Estd o nome da estrada onde pretende levantar os perfis.


O nome pode ter 16 caracteres de comprimento. Alterar o nome da estrada
no campo Estd, após ter levantado alguns perfis, permite-lhe recolher perfis
de diferentes estradas.

3. Introduza no campo DO..p (Distância à Origem do Perfil actual) o valor de


Distância à Origem para o primeiro perfil transversal. Utilize o formato XXXX.XXX,
a SDR31 mostra automaticamente o número no formato de estradas standard
10+00. Por exemplo, se introduzir o valor 2010.526 a SDR31 mostra 20+10.526
(se no menu de Funções entrar na opção Unidades pode ainda optar por
mais dois formatos disponíveis, 1+000 e 1000, que no exemplo anterior dariam
origem respectivamente a 2+010.526 e 2010.526).

27-2 208 SDR31


27: Perfis Transversais

O campo Incr DO e as Softkeys <DO-> e <DO+> são um método rápido de


aumentar ou diminuir o valor do campo DO..p. Esta possibilidade é útil se
pretende levantar perfis a intervalos regulares. Se premir a Softkey <DO+>
adiciona o valor do campo Incr DO ao valor da estação actual para obter um
novo valor de estação.

Uma vez que tenha concluído um perfil, pode optar por não especificar o
valor de DO..p para os perfis subsequentes. Se não especificar um valor de
DO..p, a SDR31 utiliza automaticamente, como incremento do valor de DO..p,
a distância horizontal entre o ponto de eixo do último e o ponto de eixo do
novo perfil (para isto a SDR31 assume que o eixo é uma linha recta entre os
dois pontos).

4. Utilize o campo Direcção para especificar o modo como vai observar o perfil.
Utilize as teclas Ü e Þ para alternar entre, Esq ® Dta, Dta ® Esq, Esq e
Dta (se optar por Esq ou por Dta a direcção não alterna de perfil para perfil).

5. Prima a tecla <OK> e comece a levantar os perfis.

As operações a efectuar durante o levantamento dos Perfis Transversais


são semelhantes às que utiliza no Levantamento do menu de Topografia.

Cada leitura é armazenada na base de dados como um registo POS Estd no


seguinte formato:

POS Estd RO

Pt 1001

DO..p 0+00.000

Afast 0.000

M 5063.123

P 4070.711

Cota 129.425

CD Limite

SDR31 209 27-3


27: Perfis Transversais

Levante o primeiro ponto do perfil. Se seleccionou Esq ® Dta no campo


Direcção, o primeiro ponto a seguir ao ponto do eixo tem de ser para a
esquerda do eixo.

Figura 23: Direcção especificada, da esquerda para a direita

Direcção da
Estrada
Eixo
®

·®·®·®·®· Com um
prisma
1 2 3 4 5

Eixo
·¬·¬·®·®· Com um
prisma
3 2 1 4 5

Eixo Com dois

·¬·¬·®·®· prismas

4 2 1 3 5

·
Estação

27-4 210 SDR31


27: Perfis Transversais

Se seleccionou Dta ® Esq no campo Direcção, o primeiro ponto a seguir


ao ponto do eixo tem de ser para a direita do eixo.

Figura 24: Direcção especificada, da direita para a esquerda

Direcção da
Estrada
Eixo
®

·¬·¬·¬·¬· Com um
prisma
5 4 3 2 1

Eixo
·¬·¬·®·®· Com um
prisma
5 4 1 2 3

Eixo Com dois

·¬·¬·®·®· prismas

5 3 1 2 4

·
Estação

SDR31 211 27-5


27: Perfis Transversais

Se seleccionou Dta no campo Direcção, tem de começar o levantamento


de cada perfil no eixo, ou para a esquerda deste, e prosseguir sempre para
a direita. Neste caso, terminado o perfil, o sentido não é alterado para o
próximo perfil, devendo este ser começado do mesmo modo.

Figura 25: Direcção especificada, direita

Direcção da
Estrada
Eixo
®

·®·®·®·®· Com um
prisma
1 2 3 4

Eixo
·¬·¬·®·®· Com um
prisma
3 2 1 2 3

Eixo Com dois

·®·®·®·®· prismas

1 2 3 4 5

·
Estação

27-6 212 SDR31


27: Perfis Transversais

Se seleccionou Esq no campo Direcção, tem de começar o levantamento


de cada perfil no eixo, ou para a direita deste, e prosseguir sempre para a
esquerda. Neste caso, terminado o perfil, o sentido não é alterado para o
próximo perfil, devendo este ser começado do mesmo modo.

Figura 26: Direcção especificada, esquerda

Direcção da
Estrada
Eixo
®

·¬·¬·¬·¬· Com um
prisma
4 3 2 1

Eixo
·¬·¬·®·®· Com um
prisma
3 2 1 2 3

Eixo Com dois

·¬·¬·¬·¬· prismas

5 4 3 2 1

·
Estação

Quando se efectuam leituras para pontos de um perfil transversal, a SDR31


necessita de um modo de decidir se o último ponto levantado era (ou não)
um ponto significativo (por ex., um ponto do eixo ou o último ponto a ser
levantado no perfil). Após cada leitura terá de premir a tecla <OK> ou o
botão <LER> para prosseguir. Se a tecla premida para aceitar uma leitura
fôr o botão <LER> a SDR31 entende o ponto que acaba de ler como mais
um ponto do perfil e, prossegue para a leitura de um novo ponto. Se após a
leitura de um ponto premir a tecla <OK> a SDR31 entende o ponto para o
qual acaba de ler como um ponto significativo e, mostra o seguinte ecrã.

SDR31 213 27-7


27: Perfis Transversais

Se premiu a tecla <OK> por engano, prima agora a tecla <CLEAR>. A SDR31
volta ao ecrã Faça Leitura, para que possa continuar a levantar pontos no
perfil actual.

Se quando no momento em que prime a tecla <OK>, ainda não estiver


definido o Ponto do Eixo para o perfil actual, a SDR31 entende que este é o
motivo por que premiu a tecla <OK> e, introduz o nome do último ponto lido
no campo Ponto do Eixo. Se premir a tecla <OK> confirma este ponto
como Ponto do Eixo e volta ao ecrã Faça Leitura para prosseguir o
levantamento do perfil.

Se quando no momento em que prime a tecla <OK>, já estiver definido o


Ponto do Eixo para o perfil actual, a SDR31 entende que pretende sair do
perfil actual e, mostra SIM no campo Secção Acabada. Se premir a tecla
<OK>, confirma que pretende terminar o levantamento do perfil actual. A
SDR31 volta ao ecrã inicial onde pode definir um novo valor de DO..p.

Nota: Pode ignorar os valores sugeridos pela SDR31 para os campos Ponto do
Eixo e Secção Acabada, nas duas situações acima descritas, introduzindo
os valores pretendidos por cima dos sugeridos.

Esta metodologia permite a flexibilidade de começar o levantamento do perfil


pelo ponto do eixo ou por um dos lados, além de garantir a identificação do
Ponto do Eixo.

5. Inicialmente quando as leituras são salvas, os registos têm para Afastamento


o valor <NULO>, Quando sair do perfil actual a SDR31 calcula
automaticamente os Afastamentos de todos os pontos do perfil e actualiza
os registos da base de dados.

Os Afastamentos para a esquerda do eixo são armazenados com um valor de


Afast negativo e, lógicamente, os pontos para a direita do eixo são armazenados
com valores de Afast positivos. O Ponto do Eixo tem um Afast 0.000.

Se premir a tecla <CLEAR> sem que tenha efectuado a leitura do Ponto do


Eixo a SDR31 mostra o seguinte aviso:

Se confirmar a omissão do eixo, todos os pontos deste perfil têm como


afastamento o valor <NULO>.

6. Prima a tecla <CLEAR> outra vez (depois de a ter premido para sair do
perfil actual), e pode mudar de estação.

27-8 214 SDR31


Capítulo 28 Estradas

Sumário

Transferir um projecto de Estrada para a SDR31


Definir, alinhamento horizontal, alinhamento vertical,
secção tipo, talude, perfil transversal, sobrelevação
e alargamento
Piquetar estrada, perfil transversal e talude

O programa de estradas da SDR31 foi concebido para piquetar estradas simples e


auto-estradas. O programa permite a definição do eixo da estrada quer no plano
horizontal quer no plano vertical e, ligar secções tipo ao eixo com a aplicação
opcional de sobrelevação e alargamento. Pode então piquetar qualquer ponto ao
longo da estrada, especificando o respectivo DO..p (distância à origem do respectivo
perfil) e Afast (afastamento em relação ao eixo).

28.1 Transferir Projecto Estrada para SDR31

Embora seja possível projectar uma estrada com o programa de estradas da


SDR31, ele não foi para isso concebido. Os projectos de estradas têm normalmente
origem num programa de desenho existente no computador do escritório ou num
projecto já existente no papel.

Se o projecto está no computador, transmita-o para a SDR31 utilizando a função


Comunicações do menu de Funções (ver secção 31.4 “Receber um ficheiro SDR
de um Computador”). Se o projecto se encontra no papel, terá de introduzir os
elementos necessários na SDR31 utilizando a função Def Estrada do menu de
Estradas.

SDR31 215 28-1


28: Estradas

Figura 27: O processo de definição de estradas (opções)

Transmitir a Piquetar
definição de estrada
estrada

Introduzir a
Computador definição de
de secretária estrada por
teclado

Projectos

28.1.1 Estradas por Elementos e por Posições

A SDR31 permite a utilização de dois tipos de definição de estrada. O primeiro


tipo, chamado “Estrada por Elementos”, é composto de, elementos de definição
horizontal e vertical, perfis transversais, secções tipo, sobrelevações e
alargamentos. Estes elementos podem ser introduzidos através do teclado ou
transferidos de um computador.

O segundo tipo de definição de estrada, chamado “Estrada por Posições”, é


composto apenas de registos POS Estd (ver página 33-15). Cada registo contém
a posição de um ponto em coordenadas, o DO..p e o Afast. Este tipo de definição
de estrada foi especialmente introduzido para facilitar a transmissão de muitos
pacotes de projectos de estrada computorizados. Por este modo de definição de
estrada permitir a definição de posições que não têm necessariamente uma relação
matemática com o eixo da estrada, não é possível a utilização de secções tipo.
Em vez da utilização de secções tipo, são armazenados como registos POS Estd,
num ficheiro de estradas SDR uma série de pontos de igual afastamento à origem
que definem o perfil transversal da estrada. O nome da série de registos pode ser
introduzido no campo de código. Após enviar a Estrada por Posições para a SDR31,
pode então piquetar a estrada em termos de DO..p, Afast e nome da série, de um
modo semelhante ao de uma Estrada por Elementos. A principal diferença é que,
numa Estrada por Posições apenas pode piquetar os pontos da série existentes
na definição da estrada. Não pode interpolar pontos entre os introduzidos na
definição da estrada. É no entanto possível piquetar um afastamento horizontal ao eixo.

28-2 216 SDR31


28: Estradas

28.1.2 Estradas Por Elementos

Os passos gerais para definir e piquetar Estradas por Elementos são listados
abaixo. Esta primeira abordagem constitui uma boa orientação para o seguimento
dos procedimentos detalhados abordados no resto do capítulo.

1. Defina o traçado em planimetria do eixo da estrada, introduzindo uma série


de elementos encadeados que podem ser, pontos, linhas rectas, arcos ou
clotóides. Cada um destes elementos encadeados começa onde o anterior
acaba. Uma vez introduzido o traçado horizontal da estrada, este não pode
ser editado, podendo no entanto, ser substituído na totalidade.

Figura 28: Definição do Traçado Horizontal do Eixo da Estrada

Arco
Desenv 300
Raio 800
Clotóide Recta
Desenv 200 Rumo 100
Desenv 0.000
Clotóide
Desenv 200 Clotóide
Raio 800 Desenv 300
Raio 1000 Arco
Recta Desenv 500
Rumo 50
Desenv 300.000

Ponto de início
DO..p 0+000
Rumo 50

2. A definição do traçado vertical do eixo da estrada é constituída por uma


série de elementos que podem variar entre arcos e parábolas. As secções
rectas podem ser definidas por uma curva de desenvolvimento zero. Os
elementos são definidos pelo ponto de intersecção vertical (PIV) de cada
curva. Uma vez introduzido o traçado vertical da estrada, este não pode ser
editado, podendo no entanto, ser substituído na totalidade e
independentemente do traçado horizontal.

A definição do traçado vertical da estrada não tem de começar ou acabar no


mesmo ponto em que respectivamente começa ou acaba a definição do
traçado horizontal. Por exemplo, a definição horizontal pode começar no
DO..p 0+100 e o Ponto de intersecção vertical (PIV) no DO..p 0+090.

SDR31 217 28-3


28: Estradas

Figura 29: Definição do Traçado Vertical do Eixo da Estrada

PIV
Cota 30
DO..P 0+100
Desenv 30
Inclinação
Constante

Vértice Final
Cota 20
DO..p 0+350

Curva Vertical
Vértice Inicial
Cota 25
DO..p -0+010 Inclinação
Constante

PIV
Cota 16
DO..P 0+200
Desenv 30

3. Defina Secções Tipo como uma série de pontos em que cada ponto é
relacionado com o anterior ou com o Eixo. Um ponto pode estar, em termos
de desnível, acima ou abaixo do ponto precedente.

4. Defina Perfis Transversais especificando quais as Secções Tipo que estão


ligadas a cada parte do Eixo da estrada. A SDR31 pode interpolar pontos
entre Secções Tipo.

5. A definição de Sobrelevação permite aplicar, à estrada, Sobrelevação e


Alargamento.

Figura 30: Secção Tipo (Secção Transversal)

Talude
3 2

28-4 218 SDR31


28: Estradas

As Secções Tipo são definidas independentemente da estrada, podendo


por isso ser utilizadas em mais do que uma estrada.

O Perfil Transversal da estrada define qual a Secção Tipo a aplicar do lado


esquerdo e do lado direito do Eixo. A Secção Tipo pode mudar para diferentes
perfis definidos ao longo da estrada.

Figura 31: Vista Aérea

SecçãoTipo 1

1
T ipo SecçãoTipo 2
c ção Secçã
Se o T ip o
1

Uma vez definida uma estrada, a estrada e as definições de Secções Tipo


são independentes dos trabalhos de levantamento, podendo ser, apagadas,
recebidas e enviadas sem qualquer referência a um trabalho. No entanto,
para piquetar uma estrada, a SDR31 utiliza um trabalho, pelo que, a estrada
e as definições de Secções Tipo são copiadas para o trabalho de modo a
criar um registo de definição de estrada (se a definição da estrada já foi
anteriormente copiada para o trabalho a SDR31 verifica se a versão já copiada
é a mais recente).

Quando introduz por teclado a definição de uma estrada, a SDR31 procura


na base de dados a existência de coordenadas de qualquer ponto
introduzido.

Nota: As estradas podem ser independentes do sistema de coordenadas utilizado.


Se o ponto inicial da definição horizontal tem coordenadas, a estrada é
considerada uma estrada coordenada. No entanto, as coordenadas do ponto
podem ter o valor <NULO> e a estrada é considerada não coordenada.

6. Estacione o instrumento utilizando um de dois modos possíveis.

Para uma estrada coordenada, especifique as coordenadas do ponto de


estação ou especifique o DO..p e o afastamento em relação a este do ponto
de estação.

Para uma estrada não coordenada, tem de especificar uma DO..p e o


afastamento em relação a este do ponto de estação (a geometria da estrada
não pode ser relacionada com um ponto coordenado). Similarmente, o ponto
de orientação (EA) tem de ser definido por uma DO..p e o respectivo
afastamento em relação a ele (ou Rumo).

SDR31 219 28-5


28: Estradas

7. Para piquetar um ponto da estrada, especifique a DO..p e o Afast respectivo


pretendido. A SDR31 analisa o alinhamento horizontal e vertical e calcula,
em planimetria, a posição (M e P) do Eixo na DO..p pretendida. A Secção
Tipo definida para a DO..p actual é então aplicada perpendicularmente ao
Eixo. Por fim é calculada a Cota.

Em conjunto com a DO..p e o Afast, pode também, adicionalmente,


especificar um afastamento horizontal e um vertical. Estes afastamentos
adicionais vão ser aplicados às coordenadas calculadas do ponto a piquetar.
O afastamento vertical vai afectar a Cota. O afastamento horizontal é aplicado
horizontalmente com uma direcção perpendicular ao Eixo.

8. Utilize o mesmo procedimento para piquetar coordenadas que foi descrito


no capítulo 18 “Piquetar Coordenadas”.

28.2 A Estrutura do Menu de Estradas

Para aceder ao menu de Estradas prima a Softkey <ESTD>. A SDR31 mostra os


seguintes ecrãs.

Piq Estrada permite a piquetagem de pontos na distância à origem (DO..p) e


afastamento ao eixo (Afast) desejados.

Def Estrada permite a definição do alinhamento horizontal e vertical da estrada,


bem como da definição dos seus perfis transversais (por ex. definir a utilização de
Secções Tipo).

Rever Estrada permite rever a definição de uma estrada.

Def SecTipo permite criar uma Secção Tipo nova ou substituir uma existente.

Rev SecTipo permite rever a definição de uma Secção Tipo existente.

As opções Def Estrada e Def SecTipo são abordadas nas alíneas que se seguem.

28-6 220 SDR31


28: Estradas

28.3 Seleccionar Estrada

Seleccione a opção Seleccionar Estrada do menu de Estradas. Se não existir


nenhuma estrada definida, a SDR31 mostra o seguinte ecrã que permite a criação
de uma nova estrada.

Para criar uma estrada nova:

1. Identifique a estrada com um nome que pode ter até 16 caracteres. Por
exemplo pode chamar a sua estrada “Autoestrada 1”.

Nota: As estradas são independentes dos trabalhos de topografia. Elas podem


Atenção
ter nomes iguais ao de trabalhos existentes na SDR31, no entanto esta
situação não é aconselhável.

2. Confirme o Factor de Escala para a estrada. Este Factor de Escala é para


utilização interna da SDR31, e tem necessariamente de ser igual ao Factor
de Escala utilizado em qualquer trabalho que utilize para piquetar a estrada
ou para levantamento da mesma.

3. Quando os dados mostrados forem os correctos, prima a tecla <OK>.

Se quando selecciona a opção Seleccionar Estrada , existir pelo menos


uma estrada definida na SDR31, é mostrado o seguinte ecrã, para que possa
seleccionar uma das estradas existentes.

Utilize as teclas Ý e ß para posicionar a barra de selecção sobre a estrada


pretendida e de seguida prima a tecla <OK>. Se pretender criar uma estrada
nova, prima a Softkey <NOVO>. Para informações sobre a utilização da
Softkey <STAT> consulte o capítulo 4. As Softkeys <PGUP> (página acima)
e <PGDN> (página abaixo) permitem percorrer rapidamente uma lista extensa
de estradas.

SDR31 221 28-7


28: Estradas

Nota: Uma vez escolhida uma estrada da lista, todos os programas do menu de
estradas a vão utilizar até que uma outra seja escolhida para a substituir.

28.4 Seleccionar Método de Definir Estrada

Seleccione Def Estrada do menu de Estradas. Se não existir nenhuma estrada


actualmente seleccionada, a SDR31 pede que seleccione uma. Ver alínea 28.3
“Seleccionar Estrada”.

A SDR31 vai então analisar a definição existente para determinar que tipo de
definição foi utilizado. Se a SDR31 não conseguir identificar o tipo de definição
utilizado, quer porque se trate de uma nova estrada ou porque seja uma estrada
completamente vazia, mostra o seguinte ecrã onde, posicionando a barra de
selecção sobre a opção pretendida e premindo a tecla <OK>, pode escolher o
tipo de estrada a definir.

28.5 Definir uma Estrada por Posições

Quando selecciona definir uma Estrada por Posições, a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

28-8 222 SDR31


28: Estradas

Introduza os valores para os diversos campos apresentados e prima a tecla <OK>.


Este procedimento armazena na definição da estrada, um registo POS Estd que
define um ponto da estrada na distância à origem e afastamento especificado.
Introduza na definição da estrada tantos registos POS Estd quantos julgue
necessários. Quando pretender terminar a introdução de registos POS Estd prima
a tecla <CLEAR>.

28.6 Definir uma Estrada por Elementos

Uma vez que tenha criado ou seleccionado uma Estrada por Elementos, a SDR31,
dependendo de a estrada ter ou não já definidos os traçados horizontal e (ou)
vertical, mostra um ecrã similar ao seguinte:

Se uma das opções do menu Definir Estrada começa por “Mudar”, isso significa
que já existe uma definição para esse elemento da estrada. Ao seleccionar uma
destas opções a SDR31 pede confirmação para a mudança do elemento existente
pelo novo. A Softkey <REVER> permite-lhe rever o nome da estrada, o factor de
escala e quaisquer notas introduzidas quando a estrada foi criada.

As quatro alíneas que se seguem, descrevem os passos a seguir para criar uma
Estrada por Elementos.

SDR31 223 28-9


28: Estradas

28.7 Definir o Traçado Horizontal da Estrada

Os passos a seguir para definir o traçado horizontal são:

1. Seleccione Def Horizontal ou Mudar Horizontal do menu de Definir Estrada.

O ecrã mostrado pela SDR31, pede para definir o ponto de início do traçado horizontal

A única informação deste ecrã que é essencial é a contida no campo DO..p.

2. Defina no campo DO..p a distância à origem do ponto de início do traçado


horizontal. O valor deste campo pode ser negativo.

3. O campo Rumo não pode conter o valor <NULO>. Se bem que o Rumo não
é essencial para todos os cálculos, ele é utilizado se de seguida for definir
um arco ou uma clotóide.

4. Introduza as coordenadas do ponto de início utilizando dos seguintes três


modos (este passo é opcional, se não introduzir coordenadas a estrada
será “Não Coordenada”).

· Introduza um nome de ponto para início do eixo no campo Iníc, a SDR31,


se o ponto existe mostra as coordenadas do ponto nos campos M e P.

Nota: O nome do ponto não é armazenado na definição da estrada. Por a estrada


ser independente de qualquer trabalho, não pode conter na sua definição
pontos que pertencem a trabalhos específicos. Apenas são armazenadas
as coordenadas do ponto introduzido.

· Introduza directamente as coordenadas nos campos M e P.

· Crie registos POS introduzindo quer no campo Iníc quer no campo Ao Pt


nomes de ponto desconhecidos. A SDR31 mostra o ecrã Introd Coord
(introdução de coordenadas) para que possa introduzir as coordenadas
do ponto. Após a introdução das coordenadas do ponto a situação é igual
à descrita inicialmente em que um nome de ponto conhecido é introduzido
no campo Iníc (ou Ao Pt).

28-10 224 SDR31


28: Estradas

5. Introduza directamente o Rumo inicial do eixo da estrada no campo Rumo


ou, se pretender que a SDR31 o calcule, introduza um nome de ponto no
campo Ao Pt, a SDR31 calcula o rumo das coordenadas iniciais para as do
ponto introduzido (este passo é opcional).

6. Prima a tecla <OK> para aceitar os dados mostrados no ecrã.

Se introduzir um nome de ponto no campo Ao Pt, a SDR31 assume que se pretende


utilizar o ponto como parte do traçado e, de seguida, mostra o ecrã Pt H (ver alínea
28.12 “Ponto Horizontal”). Para aceitar a inclusão do ponto no traçado prima a tecla
<OK>. Para ignorar a inclusão do ponto no traçado prima a tecla <CLEAR>. A SDR31
mostra o ecrã com o menu dos elementos horizontais (descritos na alínea seguinte).

28.7.1 Adicionar e Apagar Elementos Horizontais

Uma vez definido o ponto de início do traçado horizontal, a SDR31 mostra um ecrã
onde pode ver os quatro tipos de elementos horizontais existentes e, a distância à
origem e coordenadas do fim do último elemento definido (se a estrada fôr do tipo “Não
Coordenada”, a opção Pt H não está disponível e não são mostradas as coordenadas).

O traçado horizontal de uma Estrada por Elementos é constituído por qualquer


número de elementos (dos quatro tipos mostrados no ecrã) ligados e ordenados
em conjunto.

SDR31 225 28-11


28: Estradas

Os passos a seguir para definir os elementos horizontais são:

1. Definir tantos elementos quantos julgue necessários. Cada novo elemento é


adicionado ao fim do anterior. A descrição detalhada dos quatro elementos
horizontais existentes é abordada nas alíneas 28.7.2 a 28.7.5.

2. Para rever os elementos armazenados na base de dados prima a Softkey


<REVER>. Esta função é idêntica à função Ver Dados Armazenados
descrita no capítulo 5. A única diferença é que esta função mostra a definição
do traçado da estrada em vez dos dados do trabalho. O seguinte ecrã é um
exemplo de rever uma recta seguida de uma clotóide.

3. Se pretender apagar o último elemento horizontal definido, prima a Softkey


<APAGA>.

4. Para terminar a definição do traçado, quando a SDR31 se encontrar no ecrã


de elementos, prima a tecla <CLEAR>. A SDR31 pede confirmação antes
de considerar a definição do traçado horizontal completo.

Se premir a Softkey <SIM>, a SDR31 considera a definição do traçado


horizontal completo e volta ao menu de definição de estrada.

28-12 226 SDR31


28: Estradas

28.7.2 Recta Horizontal

Quando selecciona Recta H no ecrã de Elementos Horizontais, a SDR31 mostra


o seguinte ecrã.

O campo DO..p é mostrado apenas para informação. Ele mostra a distância à


origem do início da Recta H.

O campo Rumo determina a direcção da Recta H. O valor automaticamente


sugerido pela SDR31 para este campo é o rumo do final do elemento precedente.
Se esta Recta H é o primeiro elemento do traçado, o valor sugerido pela SDR31 é
o do rumo do início do eixo da estrada.

Em geral não há necessidade de alterar o valor sugerido pela SDR31 para o campo
Rumo, no entanto isso é possível mas, tem como resultado um traçado menos
suave pois haverá uma súbita alteração da direcção.

Introduza no campo Dist o valor para o desenvolvimento da Recta H.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores mostrados no ecrã. A SDR31 volta ao
ecrã anterior.

28.7.3 Arco Horizontal

Quando selecciona Arco H no ecrã de Elementos Horizontais, a SDR31 mostra


o seguinte ecrã.

SDR31 227 28-13


28: Estradas

O campo DO..p é apenas para informação. Ele mostra a distância à origem do


início do Arco H.

O campo Rumo é mostrado apenas para informação. Mostra o Rumo no fim do


elemento que precede o Arco H, e que é utilizado como Rumo para o início do
Arco H.

O campo Direcção determina se o Arco H vai ser à direita ou à esquerda.

O campo Raio permite a introdução do valor do raio do Arco H.

O campo Desenv permite a introdução do valor do desenvolvimento do Arco H.

Quando todos os dados estiverem correctamente introduzidos, prima a tecla <OK>


para armazenar os dados e voltar ao ecrã anterior.

Se no ecrã de Elementos Horizontais premir a Softkey <METODO> a SDR31


permite-lhe que, em vez de definir o Arco H por Raio e Desenvolvimento, o
possa também fazer por Raio e Ângulo ou ainda Ângulo e Desenvolvimento.
Os dois ecrãs seguintes mostram estas duas opções.

Nota: A SDR31 armazena sempre os Arcos H no método de Desenvolvimento e


Raio. Se for utilizado um dos outros dois métodos existentes, a SDR31,
converte os dados para Desenvolvimento e Raio antes de os armazenar na
base de dados. Junto com os dados de definição do Arco H a SDR31 armazena
uma nota indicando o método originalmente utilizado para a definição do
Arco H. Por exemplo, se utilizar o método de definição de Arco H por Ângulo
e Desenvolvimento, a SDR31 armazena uma definição contendo o Raio, o
Desenvolvimento e uma nota mostrando o Ângulo introduzido.

ARCO H DO..p 0.000 Dist 210.760 Raio -318.512

NOTA RO Ang 42.1253

28-14 228 SDR31


28: Estradas

28.7.4 Clotóide

Quando selecciona Clotóide no ecrã de Elementos Horizontais, a SDR31 mostra


o seguinte ecrã.

O campo DO..p é apenas para informação. Ele mostra a distância à origem do


início da Clotóide.

O campo Rumo é mostrado apenas para informação. Mostra o Rumo no fim do


elemento que precede a Clotóide, e que é utilizado como Rumo para o início da
Clotóide.

O campo Direcção determina se a Clotóide vai ser à direita ou à esquerda.

O campo Raio permite a introdução do valor do menor raio da Clotóide.

O campo Desenv permite a introdução do valor do desenvolvimento da Clotóide.

Quando todos os dados estiverem correctamente introduzidos, prima a tecla <OK>


para armazenar os dados e voltar ao ecrã anterior.

Se o elemento horizontal que precede a clotóide, é uma recta ou um ponto, a


SDR31 assume que a clotóide é de entrada, com um raio inicial infinito que vai
decrescendo gradualmente. Se a clotóide sucede a um arco, a SDR31 assume
que a clotóide é de saída, com um raio inicial de valor especificado no campo
Raio que vai crescendo gradualmente até infinito.

Uma clotóide que sucede outra clotóide é do tipo inverso ao da clotóide precedente.
Por exemplo, uma clotóide que sucede a uma clotóide de entrada é
necessariamente uma clotóide de saída e vice-versa.

28.7.5 Ponto Horizontal

O elemento Ponto H é semelhante a uma recta com a excepção de que é definido


pelas coordenadas do fim do elemento em vez de ser definido como continuação
do elemento anterior. Os registos de Ponto H apenas fazem sentido numa estrada
coordenada.

SDR31 229 28-15


28: Estradas

Quando selecciona Pt H no ecrã de Elementos Horizontais, a SDR31 mostra o


seguinte ecrã.

O campo DO..p é apenas para informação. Ele mostra a distância à origem do


final do elemento precedente.

O campo Rumo é mostrado apenas para informação. Mostra o Rumo no final do


elemento precedente.

Existem três modos de introduzir as coordenadas do ponto:

1. Introduzir directamente as coordenadas nos campos M e P. A SDR31 não


armazena qualquer nome de ponto junto com as coordenadas já que a
definição do traçado da estrada é independente de qualquer trabalho.

2. Introduza um nome de ponto existente no campo Pt para que as suas


coordenadas sejam copiadas para os campos M e P.

3. Se introduzir no campo Pt um nome de ponto desconhecido, a SDR31 mostra


o ecrã Introd Coord para que possa criar um novo registo de posição
utilizando o método standard de introdução de coordenadas (ver capítulo
17, alínea 17.1 “Introduzir Coordenadas Conhecidas”)

Se forem introduzidas coordenadas de ponto horizontal que criem uma linha não
tangencial ao elemento precedente, a SDR31 pede confirmação para continuar.

28-16 230 SDR31


28: Estradas

Prima a tecla <OK> quando pretender aceitar os dados introduzidos.

28.8 Definir o Traçado Vertical da Estrada

O traçado vertical de uma Estrada por Elementos define-se de modo semelhante


ao do traçado horizontal (ver alínea 28.7 “Definir o Traçado Horizontal da Estrada”)

Existem duas diferenças entre ambos:

· Apenas existem dois tipos de elementos de definição vertical, Curvas


Parabólicas e Curvas Circulares. Estes dois tipos de elementos são ligados
por rectas de inclinação constante.

· As curvas são definidas pelo ponto de intersecção das tangentes da curva


em vez de o ser por continuação do elemento precedente.

As curvas definidas são ligadas por linhas rectas tangentes (ver figura 28). É
também possível ter duas curvas consecutivas, ligadas directamente sem a linha
recta. As curvas podem ter um desenvolvimento zero, o que na prática define um
ponto vertical.

28.8.1 Ponto de Início do Traçado Vertical

Uma vez seleccionada a opção Def Estrada do menu de Estradas, pode definir o
ponto de início do traçado vertical.

Os passos a seguir para definir o Ponto Inicial do traçado Vertical são:

1. Seleccione Def Vertical ou Mudar Vertical . Se a opção disponível for Def


Vertical, significa que não havia definição vertical para a estrada na base de
dados da SDR31. Se a opção disponível for Mudar Vertical significa que já
existe uma definição vertical para a estrada. Se a opção escolhida fôr Mudar
Vertical, a SDR31 pede confirmação para a alteração. De seguida a SDR31
mostra o seguinte ecrã.

SDR31 231 28-17


28: Estradas

2. Defina o Ponto de Início introduzindo a distância à origem no campo DO..p


de modo que o ponto possa ser relacionado com o traçado horizontal.

Nota: O traçado horizontal e vertical não têm de começar na mesma distância à


origem.

3. Introduza a cota do ponto no campo Cota. Pode também introduzir um nome


de ponto no campo Iníc, a SDR31 automaticamente copia a cota do ponto
para o campo Cota (o nome do ponto não é armazenado pela SDR31 junto
com a definição da estrada já que a definição é independente de qualquer
trabalho).

4. Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

A SDR31 mostra o seguinte ecrã com os elementos de definição vertical:

28.8.2 Curvas Parabólicas Verticais

Quando selecciona Parábola V no ecrã de Elementos Verticais, a SDR31 mostra


o seguinte ecrã.

Neste ecrã, defina o Ponto de Intersecção Vertical (PIV) e o Desenvolvimento da


Parábola. A direcção da curva é determinada pela posição relativa dos PIV’s anterior
e seguinte.

Existem três modos de definir o PIV de uma Curva Parabólica:

1. Introduzir directamente os valores nos campos DO..p e Cota.

28-18 232 SDR31


28: Estradas

2. I n t r o d u z i r u m n o m e d e p o n t o e x i s t e n t e n o c a m p o P t , a S D R 3 1
automaticamente copia a cota do ponto para o campo Cota.

3. Introduza um nome de ponto desconhecido. A SDR31 mostra o ecrã standard


de introdução de coordenadas para que possa criar um registo POS (ver
capítulo 17, alínea 17.1).

Utilize o campo Desenv para introduzir o valor do desenvolvimento da Parábola


Vertical.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

A SDR31 verifica se o PIV introduzido é aceitável para a curva antecedente. Se


não for aceitável a SDR31 mostra a mensagem “Sobreposição de Curva”.

28.8.3 Curvas Circulares Verticais

Quando selecciona Circular V no ecrã de Elementos Verticais, a SDR31 mostra


o seguinte ecrã.

Neste ecrã, defina o Ponto de Intersecção Vertical (PIV) e o Raio da Circular. A


direcção da curva é determinada pela posição relativa dos PIV’s anterior e seguinte.

Existem três modos de definir o PIV de uma Curva Circular:

1. Introduzir directamente os valores nos campos DO..p e Cota.

2. I n t r o d u z i r u m n o m e d e p o n t o e x i s t e n t e n o c a m p o P t , a S D R 3 1
automaticamente copia a cota do ponto para o campo Cota.

3. Introduza um nome de ponto desconhecido. A SDR31 mostra o ecrã standard


de introdução de coordenadas para que possa criar um registo POS (ver
capítulo 17, alínea 17.1).

Utilize o campo Raio para introduzir o valor do Raio da Circular Vertical.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

A SDR31 verifica se o PIV introduzido é aceitável para a curva antecedente. Se


não for aceitável a SDR31 mostra a mensagem “Sobreposição de Curva”.

SDR31 233 28-19


28: Estradas

28.8.4 Rectas Verticais (Inclinação Constante)

O desenvolvimento de uma Circular ou de uma Parábola pode ser zero, o que tem
como resultado a intersecção de duas Rectas Verticais no PIV (Ponto de
Intersecção Vertical). Se pretender piquetar uma Recta vertical independentemente
de qualquer outra geometria, defina uma estrada cujo traçado vertical tem ponto
inicial e final mas não tem qualquer curva.

28.8.5 Vértice Final do Traçado Vertical

Uma vez que as curvas são definidas por três pontos, a definição do traçado vertical
tem de terminar com a definição do Vértice Final (ver figura 29).

Os passos a seguir para definir o Vértice Final são:

1. Seleccione a opção Vértice Final do menu de Elementos Verticais. A


SDR31 mostra o seguinte ecrã.

2. Introduza a distância à origem do vértice final no campo DO..p.

3. Introduza a cota do vértice final no campo Cota. Se introduzir um nome de


ponto existente no campo Pt, a SDR31 automaticamente copia a cota do ponto
para o campo Cota.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

28-20 234 SDR31


28: Estradas

28.9 Aplicação de Sobrelevação e Alargamento

A Sobrelevação e Alargamento apenas se aplicam a Estradas por Elementos.


Para aplicar Sobrelevação e Alargamento a uma estrada siga os seguintes passos:

1. Seleccione uma Estrada definida por Elementos.

2. Seleccione Def Estrada do menu de Estradas.

3. A SDR31 mostra o seguinte ecrã. Seleccione Def Sobrelev .

4. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

O campo DO Inic especifica a distância à origem em que se inicia a


aplicação da Sobrelevação.

O campo DO Final especifica a distância à origem em que termina a


aplicação da Sobrelevação.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

SDR31 235 28-21


28: Estradas

5. A SDR31 mostra o seguinte ecrã, onde pode agora especificar os valores de


Sobrelevação e Alargamento a ser aplicados nas DO..p pretendidas dentro
do intervalo especificado.

O campo DO..p especifica a distância à origem a que os valores deste ecrã


vão ser aplicados.

O campo Sobre E especifica a Sobrelevação a aplicar à Secção Tipo do


lado esquerdo da estrada. Quando a barra de selecção se encontra no campo
Sobre E, a SDR31 mostra três Softkeys . Prima a Softkey <HORIZONT>
para aplicar uma Sobrelevação Horizontal ao lado esquerdo da estrada. A
Softkey <I:> converte o valor de Sobrelevação para um formato de relação
de “um para” (ex. 1:300).A Softkey <%> converte o valor de Sobrelevação
para um formato percentagem.

O campo Sobre D especifica a Sobrelevação a aplicar à Secção Tipo do


lado direito da estrada. Quando a barra de selecção se encontra no campo
Sobre D, a SDR31 mostra três Softkeys . Prima a Softkey <HORIZONT>
para aplicar uma Sobrelevação Horizontal ao lado direito da estrada.
A Softkey <I:> converte o valor de Sobrelevação para um formato de relação
de “um para” (ex. 1:300).A Softkey <%> converte o valor de Sobrelevação
para um formato percentagem.

O campo Alarg E especifica o valor do Alargamento a adicionar aos


elementos da Secção Tipo do lado esquerdo da estrada.

O campo Alarg D especifica o valor do Alargamento a adicionar aos


elementos da Secção Tipo do lado direito da estrada.

O campo Pivot especifica que parte (Direita, Esquerda ou Centro) do Perfil


Transversal vai ter cota constante durante a aplicação da Sobrelevação e do
Alargamento.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

Após concluir estas operações, a SDR31 armazena um conjunto de registos


que definem a Sobrelevação e o Alargamento para uma secção transversal
completa da estrada. O conjunto de registos mostrado no início da próxima
página, é típico de um conjunto de registos de Sobrelevação e Alargamento.

28-22 236 SDR31


28: Estradas

DEF SOBRELEV DO Inic 280.000 DO Final 350.000

APLIC SOBRELEV DO..p 290.000 Sobre E %-3.000 Sobre D %-3.000


Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 300.000 Sobre E Horizontal Sobre D Horizontal


Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 310.000 Sobre E %-3.000 Sobre D Horizontal


Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 320.000 Sobre E %-6.000 Sobre D %6.000


Alarg E 5.000 Alarg D 10.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 330.000 Sobre E %-6.000 Sobre D %6.000


Alarg E 5.000 Alarg D 10.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 340.000 Sobre E %-3.000 Sobre D <Nulo>


Alarg E <Nulo> Alarg D <Nulo> Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 350.000 Sobre E <Nulo> Sobre D <Nulo>


Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

28.10 Apagar Sobrelevação e Alargamento

Quando se encontra definida a Sobrelevação e Alargamento para uma estrada, a


SDR31 adiciona ao menu de definição de estrada a opção Apagar Sobrelev.
Para apagar a Sobrelevação e Alargamento definidas para uma estrada, posicione
a barra de selecção sobre esta opção e prima a tecla <OK>. A SDR31 pede
confirmação para apagar a Sobrelevação. Se premir a Softkey <SIM>, a SDR31
apaga toda a definição de Sobrelevação e Alargamento, permitindo agora que uma
nova definição seja introduzida.

SDR31 237 28-23


28: Estradas

28.11 Definir Secção Tipo

Uma Secção Tipo define metade do Perfil Transversal da estrada. Os nomes das
Secções Tipo podem ter 16 caracteres e, são armazenados independentemente
de qualquer trabalho e de qualquer definição de estrada.

Numa Secção Tipo cada ponto tem de ter um Afast superior (ou igual, nunca
inferior) ao do ponto que o antecede. Se dois pontos consecutivos têm um mesmo
valor de Afast, estes encontram-se sobre uma mesma linha vertical.

1. Seleccione Def SecTipo do menu de Estradas. A SDR31 mostra um dos


seguintes ecrãs, dependendo de já existir, ou não, alguma Secção Tipo definida.

2. Se o ecrã mostrado for o primeiro dos dois ecrãs acima, para criar uma nova
Secção Tipo, prima a Softkey <NOVO>. A SDR31 mostra o segundo dos
dois ecrãs acima.

3. Introduza o nome pretendido para a Secção Tipo e prima a tecla <OK>. A


SDR31 permite-lhe de seguida a introdução de tantas notas descritivas
quantas julgue necessárias.

4. Quando terminar a introdução das notas descritivas, prima a tecla <OK>. A


SDR31 mostra o menu de Elementos de Secção Tipo.

28-24 238 SDR31


28: Estradas

As primeiras três opções, SecTipo-Af/Dif Cota , SecTipo-Incl/Dist e SecTipo-


Dist/Desn , são utilizadas para criar as linhas consecutivas interligadas que dão
forma à Secção Tipo. Podem ser tantas quantas julgue necessárias. A última
opção, SecTipo-Talude , é utilizada na definição do talude e como tal só pode ser
o último elemento da Secção Tipo.

Pode em qualquer altura da definição da Secção Tipo, premir a Softkey <REVER>


para ver os registos guardados na definição da Secção Tipo até ao momento.

Nota: Os três métodos de definição de elementos de Secção Tipo produzem um


mesmo tipo de registo na base de dados:

ELEMENTO SECTIPO Incl %18.286 Dist H 3.500 Desn 0.640


Afast 8.500 Dif Cota 1.245 Aplic Sobrelev Nao
Aplic Alarg Nao CD <Sem texto>

Tenha em atenção que, embora os três métodos permitam diferentes maneiras de


definir os elementos da Secção Tipo, a SDR31, a partir dos valores introduzidos
em cada método, calcula também os valores não introduzidos, os quais podem
todos ser vistos com a função Rev SecTipo .

O campo Incl (inclinação) pode ser introduzido no formato de “%” (percentagem)


ou de “1:” (relação de “um para”. ex. 1:300). Os valores deste campo são
mostrados na SDR31, e enviados no modo Impresso, no formato em que foram
introduzidos.

SDR31 239 28-25


28: Estradas

Figura 32: Elementos da Secção Tipo

Afastamento

Dist H

Dif Cota

Desn
l
Eixo Inc

28.11.1 SecTipo Incl/Dist

Seleccione SecTipo Incl/Dist do menu de Elementos de Secção Tipo. A SDR31


mostra o seguinte ecrã.

Este ecrã define um Ponto de Secção Tipo a partir de uma Inclinação e de uma
Distância Horizontal ao Ponto de Secção Tipo anterior.

O campo Incl especifica o valor da inclinação do elemento. Pode definir


directamente uma inclinação Horizontal (premindo a Softkey <HORIZONT>),
Vertical no sentido de baixo para cima (premindo a Softkey <CIMA>) ou Vertical
no sentido de cima para baixo (premindo a Softkey <BAIXO>). As Softkeys <%>
e <1:> permitem definir se a introdução do valor da inclinação é feito e mostrado
no formato de percentagem ou de relação de “um para”. Por exemplo, uma
inclinação de 3% significa que a Secção Tipo sobe 0,030 metro por cada metro de
Distância Horizontal, uma inclinação de 1:3.000 significa que a Secção Tipo sobe
0,333 (1¸3=0,333) metro em cada metro de Distância Horizontal.

28-26 240 SDR31


28: Estradas

O campo Dist especifica o valor da Distância Horizontal entre o Ponto de Secção


Tipo a criar e o precedente (caso o Ponto a criar seja o primeiro a Distância
Horizontal é ao Eixo da Estrada). A Distância Horizontal não pode ser um valor
negativo. Se a inclinação especificada fôr “para Cima” ou “para Baixo”, o valor
introduzido no campo Dist é entendido como o valor do Desnível e, à Distância
Horizontal é atribuído o valor 0,000.

O campo Aplic Sobrelev especifica se o elemento vai ou não ser afectado pela
aplicação de Sobrelevação.

O campo Aplic Alarg especifica se o elemento vai ou não ser afectado pela
aplicação de Alargamento

O campo CD permite a aplicação de um código ao ponto que este elemento define.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

O Ponto definido pode ser considerado ligado ao Ponto precedente por uma linha
que dá forma à Secção Tipo.

28.11.2 SecTipo Af/Dif Cota

Seleccione SecTipo-Af/Dif Cota do menu de Elementos de Secção Tipo. A


SDR31 mostra o seguinte ecrã:

Este ecrã define um Ponto de Secção Tipo a partir de uma Diferença de Cota e um
Afastamento em relação ao Eixo da Estrada.

Utilize o campo Afast para introduzir o valor da distância do Ponto ao Eixo. O


valor do Afastamento não pode ser inferior ao do ponto precedente na Secção
Tipo. Pode introduzir um valor de Afastamento igual ao do ponto precedente, daí
resulta um elemento vertical da Secção Tipo. Apenas dois Pontos consecutivos
da Secção Tipo podem ter igual valor de afastamento, não pode definir um terceiro
Ponto com igual valor de Afastamento.

Utilize o campo Dif Cota para introduzir a diferença de cota entre o Eixo e o Ponto.
Uma diferença de cota positiva significa que o Ponto se encontra acima do Eixo.

SDR31 241 28-27


28: Estradas

O campo Aplic Sobrelev especifica se o elemento vai ou não ser afectado pela
aplicação de Sobrelevação.

O campo Aplic Alarg especifica se o elemento vai ou não ser afectado pela
aplicação de Alargamento

O campo CD permite a aplicação de um código ao ponto que este elemento define.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

O Ponto definido pode ser considerado ligado ao Ponto precedente por uma linha
que dá forma à Secção Tipo.

28.11.3 SecTipo-Dist/Desn

Seleccione SecTipo-Dist/Desn do menu de Elementos de Secção Tipo. A SDR31


mostra o seguinte ecrã:

Este ecrã define um Ponto de Secção Tipo a partir de uma Distância e um Desnível
em relação ao Ponto de Secção Tipo precedente.

O campo Dist especifica o valor da Distância Horizontal entre o presente Ponto e


o Ponto precedente. Esta Distância não pode ser negativa.

O campo Desn especifica o valor do Desnível entre o presente ponto e o Ponto


precedente. Um Desnível positivo significa que o presente Ponto está acima do
precedente.

O campo Aplic Sobrelev especifica se o elemento vai ou não ser afectado pela
aplicação de Sobrelevação.

O campo Aplic Alarg especifica se o elemento vai ou não ser afectado pela
aplicação de Alargamento

O campo CD permite a aplicação de um código ao ponto que este elemento define.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

O Ponto definido, considera-se ligado ao Ponto precedente por uma linha que dá
forma à Secção Tipo.

28-28 242 SDR31


28: Estradas

28.11.4 Definir Talude

Após ter definido todos os Pontos de Secção Tipo necessários à definição da sua
forma, defina agora o Talude da Secção Tipo, que vai ligar o limite da Secção Tipo
ao terreno circundante num determinado Ponto de Junção.

Seleccione SecTipo-Talude do menu de Elementos de Secção Tipo. A SDR31


mostra o seguinte ecrã:

Defina neste ecrã uma Inclinação para o Corte e uma para o Aterro. Quando
estiver a piquetar a estrada, a SDR31 determina, se se encontra numa situação
de Corte ou de Aterro, e aplica a inclinação apropriada para piquetar o Talude.

Defina as inclinações do mesmo modo que o fez na definição de Ponto de Secção


Tipo por Inclinação e Distância (SecTipo-Incl/dist) abordada na alínea 28.11.1, no
entanto, tenha em atenção que aqui os valores das inclinações são sempre
positivos. As inclinações para o Corte são consideradas pela SDR31 como a
subir à medida que se afastam do Eixo, e as inclinações para o Aterro são
consideradas a descer.

Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

28.12 Definir Secção Transversal

Nota: Como as Estradas por Elementos são interpoladas entre as Secções


Transversais definidas, uma estrada tem sempre de ter Secções Transversais
definidas no início e no fim da estrada.

As Secções Tipo são definidas independentemente de qualquer Trabalho ou de


qualquer Estrada. A definição da Secção Transversal permite-lhe associar uma ou
mais Secções Tipo com o traçado horizontal ou vertical da estrada.

Os passos a seguir para definir uma Secção Transversal são:

1. Seleccione Def SecTrans do menu de Estradas. A SDR31 mostra o ecrã


ilustrado no início da próxima página:

SDR31 243 28-29


28: Estradas

2. No campo DO..p introduza o valor de distância à origem para o qual pretende


definir a Secção Transversal.

3. Nos campos SecTipo Esq e SecTipo Dta especifique a Secção Tipo a


Aplicar respectivamente ao lado esquerdo e direito da estrada. Introduza
directamente o nome da Secção Tipo a aplicar ou, prima a Softkey <SEL>
para ver a lista de Secções Tipo existentes. Se introduzir um nome de Secção
Tipo que não exista ainda, a SDR31 dá-lhe a oportunidade de a criar. Pode
definir a mesma Secção Tipo para ambos os lados da estrada, o resultado é
uma Secção Transversal simétrica.

4. Prima a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã.

Uma vez definida uma Secção Transversal para a estrada, o menu de Definir
de Estrada passa a mostrar as opções Adic SecTrans e Mudar SecTrans.

Utilize a opção Adic SecTrans para adicionar tantas Secções Transversais quantas
julgue necessárias. As Secções Transversais não têm de ser definidas por ordem
de distância à origem (embora seja lógico fazê-lo), a SDR31 ordena-as de modo a
que apareçam na ordem correcta. A mais simples definição de Secção Transversal
de uma estrada, consiste em atribuir uma mesma Secção Tipo a ambos os lados
da estrada, e igual no início e fim da mesma. O resultado é a aplicação da mesma
Secção Transversal ao longo de toda a estrada.

Se seleccionar Mudar SecTrans, toda a definição de Secções Transversais é


apagada para que possa efectuar nova definição (as Secções Tipo não são
afectadas).

28.13 Cálculos da Estrada

Esta secção aborda os cálculos efectuados para determinar Posições numa


Estrada.

28-30 244 SDR31


28: Estradas

28.13.1 Cálculo de Sobrelevação

O valor de Sobrelevação predefinido para qualquer DO..p é nulo. Qualquer valor


diferente do predefinido só pode ser obtido entre os valores especificados no registo
“Def Sobrelev”. Os valores de Sobrelevação entre o DO..p inicial e DO..p final
especificados no registo “Def Sobrelev” são calculados por referência ao registo
“Aplic Sobrelev”, utilizando interpolação linear para calcular o valor de
Sobrelevação para DO..p’s cujos valores não aparecem especificados em nenhum
registo “Aplic Sobrelev”.

Os cálculos para o lado esquerdo e direito da Estrada são completamente


independentes um do outro.

28.13.2 Cálculo de Alargamento

Os cálculos para o Alargamento são similares aos da Sobrelevação, a principal


diferença é que o valor predefinido para Alargamento é zero.

28.13.3 Cálculo de Secção Tipo

A aplicação de Secções Tipo é calculada de dentro para fora a partir do Eixo da


Estrada. São sempre calculadas a uma determinada DO..p e, têm aplicados os
valores de Sobrelevação e Alargamento definidos para essa DO..p.

Cada Elemento da Secção Tipo é avaliado separadamente, e é-lhe aplicada a


Sobrelevação e o Alargamento.

Independentemente do método de definição do Elemento da Secção Tipo, a


inclinação aplicada ao Elemento é aquela especificada no registo do Elemento
como “Incl”, similarmente a Distância Horizontal aplicada é sempre a especificada
no registo como “Dist H”.

O modo como a sobrelevação é aplicada aos Elementos da Secção Tipo está


dependente da localização do Elemento. O primeiro elemento de uma Secção
Tipo ao qual se aplica uma Sobrelevação vê a sua inclinação alterada para o mesmo
valor da Sobrelevação. Os Elementos subsequentes da Secção Tipo aos quais se
aplique a Sobrelevação vêm adicionada à sua inclinação o valor da alteração sofrida
pelo primeiro elemento.

SDR31 245 28-31


28: Estradas

O processo de cálculo de inclinação é ilustrado pelo esquema seguinte:

A Sobrelev é NULA ? Sim

Não

O Elemento está sujeito a Sobrelev Não

Sim

O Elemento é o primeiro da SecTipo

Sim Não

Sobrelev Inclinação normal + Dif Sobrelev Inclinação


normal

Uma vez determinada a inclinação do Elemento, é então calculada a Distância .


Esta Distância é a Distância Horizontal acrescida do valor de Alargamento (se o
Elemento estiver sujeito a Alargamento). Se o Elemento sofrer Alargamento, este
efectua-se pela extensão do Elemento com a inclinação calculada. Todos os
cálculos de inclinação são efectuados utilizando o formato de percentagem, embora
as inclinações possam ter sido introduzidas como relação de “um para” (1:).

Nota: Calcular uma SecTipo com a utilização dos valores predefinidos pela SDR31
para Sobrelevação e Alargamento, tem igual resultado ao facto de todos os
elementos da SecTipo serem definidos com não aplicação de Sobrelevação
e Alargamento.

28-32 246 SDR31


28: Estradas

Figura 33: Exemplo

Eixo

28.14 Exemplo de Estrada

Esta alínea mostra um exemplo de Estrada, ilustrando a utilização de todas as


definições existentes.

Este exemplo consiste de uma curva à direita simples. Tem aplicada Sobrelevação
e Alargamento e tem ainda a complicação de que ao longo de grande parte do seu
comprimento alarga do lado esquerdo mas não do lado direito. A Sobrelevação é
aplicada aos dois primeiros elementos de ambas as Secções Tipo.

O Alargamento é aplicado ao primeiro elemento de ambas as Secções Tipo.

Os diagramas da Sobrelevação e do Alargamento, bem como as duas Secções


Tipo, são mostradas nas páginas que se seguem.

SDR31 247 28-33


28: Estradas

Figura 34: Exemplo do Traçado Horizontal da Estrada

ET

CE

EC

TE

28-34 248 SDR31


28: Estradas

Diagrama de Sobrelevação

Esq +6%
+3%
-0%
-3%
Dta -6%

2.100 9.600 24.600 87.828 102.828 110.328

Diagrama de Alargamento

Esq +10
+5
-0Mt
-5
Dta -10

2.100 9.600 24.600 87.828 102.828 110.328

Secção Tipo “Estreito”

20%
-3% 0%
4%

-20%
6.000 3.000 1.500

Eixo

Secção Tipo “Largo”

20%
-3% 0%
2%

-20%
7.500 6.000 3.000
Eixo

SDR31 249 28-35


28: Estradas

SDR33 V04-04.20 (C) Copyright 1996 Sokkia 25-Mai-98 16:10

Ang Grados Dist Metros Press mmHg

Temp Celsius Coord M-P-Cota

ESTD KI ID AutoEstd 311

ESCALA F Escala 1.00000000

NOTA OO Vista actual

NOTA TS 25-Mai-98 15:02

TRACADO H DO Inic 0.000 DO Final 88.200 Rumo 380.7963

M 84342.540 P 10324.430

RECTA H DO..p 0.000 Rumo 380.7963 Dist 9.600

CLOTOIDE DO..p 9.600 Dist 15.000 Raio 90.000

ARCO H DO..p 24.600 Dist 24.600 Raio 90.000

CLOTOIDE DO..p 49.200 Dist 15.000 Raio 90.000

RECTA H DO..p 64.200 Rumo 8.8076 Dist 24.000

TRACADO V DO..p 0.000 Cota 9.900

PT V DO..p 150.000 Cota 33.000

SECTRANS DO..p 0.000 SecTipo Esq Estreito SecTipo Dto Estreito

SECTRANS DO..p 24.600 SecTipo Esq Estreito SecTipo Dto Estreito

SECTRANS DO..p 87.828 SecTipo Esq Largo SecTipo Dto Estreito

SECTRANS DO..p 150.000 SecTipo Esq Largo SecTipo Dto Estreito

DEF SOBRELEV DO Inic 2.100 DO Final 110.328

APLIC SOBRELEV DO..p 2.100 Sobre E %-3.000 Sobre D %-3.000

Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 9.600 Sobre E <Nulo> Sobre D <Nulo>

Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 17.100 Sobre E <Nulo> Sobre D %-3.000

Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 24.600 Sobre E %6.000 Sobre D %-6.000

Alarg E 1.500 Alarg D 3.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 87.828 Sobre E %6.000 Sobre D %-6.000

Alarg E 1.500 Alarg D 3.000 Pivot Cent

28-36 250 SDR31


28: Estradas

APLIC SOBRELEV DO..p 95.328 Sobre E <Nulo> Sobre D %-3.000

Alarg E <Nulo> Alarg D <Nulo> Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 102.828 Sobre E <Nulo> Sobre D <Nulo>

Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

APLIC SOBRELEV DO..p 110.328 Sobre E %-3.000 Sobre D %-3.000

Alarg E 0.000 Alarg D 0.000 Pivot Cent

SECTIPO KI ID Estreito

ELEMENTO SECTIPO Incl %-3.000 Dist H 6.000 Desn -0.180

Afast 6.000 Dif Cota -0.180 Aplic Sobrelev Sim

Aplic Alarg Sim CD AutoEstd

ELEMENTO SECTIPO Incl %4.000 Dist H 3.000 Desn 0.120

Afast 9.000 Dif Cota -0.060 Aplic Sobrelev Sim

Aplic Alarg Nao CD Limite

ELEMENTO SECTIPO Incl Horizontal Dist H 1.500 Desn 0.000

Afast 10.500 Dif Cota -0.060 Aplic Sobrelev Nao

Aplic Alarg Nao CD Lancil

SECTIPO-TALUDE Corte %20.000 Aterro %20.000

SECTIPO KI ID Largo

NOTA TS 25-Mai-98 14:59

ELEMENTO SECTIPO Incl %-3.000 Dist H 7.500 Desn -0.225

Afast 7.500 Dif Cota -0.225 Aplic Sobrelev Sim

Aplic Alarg Sim CD AutoEstd

ELEMENTO SECTIPO Incl %2.000 Dist H 6.000 Desn 0.120

Afast 13.500 Dif Cota -0.105 Aplic Sobrelev Sim

Aplic Alarg Nao CD Limite

ELEMENTO SECTIPO Incl Horizontal Dist H 3.000 Desn 0.000

Afast 16.500 Dif Cota -0.105 Aplic Sobrelev Nao

Aplic Alarg Nao CD Lancil

SECTIPO-TALUDE Corte %20.000 Aterro %20.000

*Fim Relatorio*

SDR31 251 28-37


28: Estradas

28.15 Estacionar e Orientar em Estradas

Para utilizar a opção Lev Estrada, Piq Estrada ou Piq Superf Estrada , é necessário
definir a Estação e a Orientação do instrumento.

A definição da Estação no programa de Estradas é similar à definição de Estação


Standard, no entanto, pode especificar o Ponto de Estação (EST) ou o Ponto de
Orientação (Pt EA) em relação à Definição da Estrada.

No ecrã anterior, o campo Est em (Estacionar em) pode alternar entre:

Coordenadas Se esta for a sua opção, os detalhes da Estação e da Orientação


são introduzidos do modo Standard abordado no capítulo 9
“Estacionar e Orientar”.

Afast DO Se foi esta a sua opção, a Ponto de Estação, de coordenadas


desconhecidas, é definido em relação ao Traçado da Estrada.

Quando introduz um nome de ponto no campo Est, a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

Os campos deste ecrã são os mesmos que os descritos no capítulo 9, a excepção


do campo DO..p e do campo Afast.

Utilize o campo DO..p para introduzir a distância à origem do Ponto de Estação.

Utilize o campo Afast para introduzir a distância horizontal do Ponto de Estação


ao Eixo da Estrada, medida na perpendicular a este.

Após ter introduzido os valores pretendidos nos respectivos campos, prima a tecla
<OK> para aceitar os valores. A SDR31 armazena na base de dados um registo
de Estação de Estrada (DO), e volta ao ecrã de confirmação de Orientação.

28-38 252 SDR31


28: Estradas

DO RO 7854 DO..p 512.500 Afast -55.000


M 520.654 P -204.280 Cota 125.365
Estd Nacional 1589 Alt Inst 1.500 CD Final H

Se no campo Pt EA introduzir um ponto para o qual a SDR31 não encontre o Rumo,


é pedida a introdução da Orientação utilizando uma das opções do seguinte ecrã:

As opções Introd Rumo e Introd Coord são as mesmas que são utilizadas na
Orientação Standard descrita no capítulo 9. A opção Introd DO/Af permite-lhe
especificar um Pt EA em relação ao Traçado da Estrada. Se seleccionar esta
opção, a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

Após introduzir os valores pretendidos nos respectivos campos, prima a tecla


<OK> para aceitar os valores. A SDR31 avança para o ecrã “Faça Leitura”.

POS ESTD KI 8570 DO..p 318.000 Afast 15.500


M 333.442 P -116.235 Cota 120.365
CD Final

Nota: Para Estradas não Coordenadas a Estação e Orientação têm


necessariamente de ser introduzidas por DO..p (Distância à Origem) e
Afast (Afastamento ao Eixo), não podendo ser introduzidas por coordenadas.

28.16 Piquetar Estrada

O programa de Estradas da SDR31 foi concebido para permitir a piquetagem de


estradas após estas terem sido definidas.

SDR31 253 28-39


28: Estradas

Com este programa pode piquetar qualquer ponto ao longo da estrada introduzindo
a sua Distância à Origem (DO..p) e Afastamento ao Eixo (Afast).

O diagrama que se segue, mostra as opções e procedimentos disponíveis para


piquetar pontos específicos da estrada.

Piquetar Estrada

Seleccione Estrada

Ponto de Orientação (EA)

Piquetar Perfil Transversal (28.16.1) Piquetar Talude (28.16.2)

Apontar Instrumento Apontar Instrumento

Fazer Leitura Fazer Leitura

Ajustar Posição Prisma Ajustar Posição Prisma

Aplicar Afast Horizontal Aplicar Afast Horizontal

Aceitar Posição no Plano Aplicar Afast Vertical

Aceitar Ponto de Junção

Armazenar Registo Aplicar Afast Vertical

Apontar Instrumento Resultados ArmazenarRegisto Reiníciar

Fazer Leitura

Ajustar Posição Prisma

Aceitar Posição

Reiníciar ArmazenarRegisto Resultados

Notas Piq/Armazenar Resultados (28.16.3)

Ver Notas de Piquetagem

Armazenar Resultados

28-40 254 SDR31


28: Estradas

1. Seleccionar Estrada. Seleccione a opção Piq Estrada do menu de


Estradas. Se ainda não seleccionou uma Estrada, a SDR31 mostra a lista
de Estradas disponíveis para que possa seleccionar uma.

Posicione a barra de selecção sobre a Estrada pretendida e prima <OK>.

2. Orientação (EA). Faça leitura EA ou confirme a Orientação.

3. Identificação e Selecção do Ponto a Piquetar. A SDR31 mostra o ecrã


Piq Estrada.

Este ecrã permite a selecção de um ponto a piquetar. Utilizando as Softkeys


mostradas pode-se mover pelos pontos desejados. O movimento ao longo
das Distâncias à Origem pode ser feito por Incrementos (INCR) ou por
Pontos de Controle (PTC). O método de movimento reflecte-se na Softkey
que se encontra mais à direita do ecrã.

As Softkeys disponíveis são:

<INCR>/<PTC> Alterna o método de movimento ao longo da Distância à Origem.


O estado da Softkey reflecte o método activo. Para mudar de
método prima a Softkey.

<DO+> e <DO-> (visíveis no método Incremento) A Softkey <DO+> aumenta, do


valor expresso no campo Incr DO, ao valor do campo DO..p. A
Softkey <DO-> diminui, do valor expresso no campo Incr DO,
ao valor do campo DO..p.

<SEG> e <ANT> (visíveis no método Pt Controle) A Softkey <SEG> aumenta, entre


Pontos de Controle, o valor do campo DO..p. A Softkey <ANT>
diminui, entre Pontos de Controle, o valor do campo DO..p.

SDR31 255 28-41


28: Estradas

Um Ponto de Controle é o Início ou Fim de qualquer Recta, Arco, Clotóide,


Circular Vertical ou Parábola Vertical. Os Pontos de Intersecção Vertical
(PIV), também são Pontos de Controle.

<®> Aumenta o valor do campo Afast para o valor do próximo Ponto do Perfil
Transversal.

<¬> Diminui o valor do campo Afast para o valor do próximo Ponto do Perfil
Transversal.

Os campos mostrados no ecrã Piq Estrada são:

Incr DO (Apenas disponível no método Incremento) Permite a introdução do


valor a adicionar ou a subtrair ao valor do campo DO..p, quando é
premida respectivamente, a Softkey <DO+> ou <DO->.

DO..p (Apenas informação) Mostra a Distância à Origem actual. O valor mostrado


neste campo não pode ser inferior que a Distância à Origem definida para
início da Estrada, nem superior à Distância à Origem do final da Estrada.

Afast Permite-lhe a introdução directa de um Afastamento ao Eixo. Uma vez


introduzido um valor neste campo, o mesmo não se altera até que a Softkey
<®> ou <¬> seja premida, ou que seja introduzido um valor no campo CD.

CD Se o ponto actual fôr o fim de um Elemento da Secção Tipo, este campo


mostra o código, tal como foi introduzido na definição da Secção Tipo. Em
certas condições predeterminadas este campo mostra o seguinte:

·Talude Esq especifica o fim do talude do lado esquerdo da estrada (o ponto


de junção esquerdo).

·Talude Dto especifica o fim do talude do lado direito da estrada (o ponto de


junção direito).

·Af indefinido é mostrado quando se introduz, no campo Afast, um valor


para o qual não há valor de Cota no projecto, tal como um
ponto fora do limite da estrada.

·Afast é mostrado quando é introduzido um valor no campo Afast que não é


representativo do fim de um Elemento da Secção Tipo.

Cota Mostra o valor automaticamente calculado para a Cota do ponto. O valor


sugerido pela SDR31 pode ser alterado introduzindo a Cota pretendida.

Afast H Especifica um Afastamento Adicional a aplicar ao ponto. Utilize este


campo para piquetar a posição de estacas para marcar o limite da
estrada ou, por exemplo para marcar uma margem de segurança para
lá do limite da estrada. Este Afastamento Horizontal é sempre aplicado
horizontalmente em relação ao ponto, não acompanhando o Perfil da
Estrada (ver figura 36 no início da próxima página).

28-42 256 SDR31


28: Estradas

Figura 36: Piquetar o Perfil Transversal

Estaca
Ponto a Piquetar
Secção Tipo
· Eixo ·
· · ·
· ·

Afast H

Terreno existente
Ponto efectivamente
Afast
Piquetado

Nota: O Afast H é sempre aplicado perpendicularmente ao Eixo da Estrada. Se o


seu valor for positivo, é aplicado para a direita. Se for negativo, é aplicado
para a esquerda.

Prima <OK> quando a barra de selecção se encontrar no último campo para


piquetar o ponto especificado. O tipo de Ponto a Piquetar determina os passos
que é necessário seguir:

· Pontos com Afastamento fixo, tal como foram definidos na Secção Tipo, ou
definidos por introdução de Afastamento, são abordados na alínea 28.16.1
“Piquetar Perfil Transversal”.

· Pontos de Junção, determinados pelo Talude (Talude Esq e Talude Dto) a


sua interacção com o terreno existente, são abordados na alínea 28.16.2
“Piquetar Taludes”.

28.16.1 Piquetar perfil Transversal

O processo de piquetar Perfis Transversais é bastante simplificado pelo


Afastamento, conhecido ou fixo em relação ao Eixo. Pode ainda, ser aplicado ao
Afastamento fixo, um Afastamento adicional Horizontal e/ou Vertical

Os passos a seguir para Piquetar o Perfil Transversal são:

1. Apontar o instrumento. A SDR31 mostra no ecrã seguinte mostra os valores


de Ângulo Horizontal e Vertical com que deve observar, e a Distância Inclinada
para o Ponto. A SDR31 mostra ainda, neste ecrã para complemento de informação,
a Distância Horizontal, o Desnível e o Rumo.

SDR31 257 28-43


28: Estradas

Aponte o instrumento ao prisma com os valores angulares mostrados no ecrã


anterior. Se estiver a utilizar um instrumento Sokkia da série SET 2 Way (suporta
troca de informações com a SDR31 em dois sentidos), o instrumento passa
automaticamente o modo de Ângulo H para contagem decrescente, o que torna
mais fácil apontar o instrumento para a posição pretendida.

2. Fazer Leitura. Prima o botão <LER> para iniciar a primeira leitura.

3. Ajustar posição do Alvo / Aplicar Afast H. A SDR31 mostra agora um ecrã


com informação das correcções a fazer na posição do prisma a fim de obter a
posição pretendida. Pode neste momento ser aplicado um Afastamento
Horizontal adicional, introduzindo um valor no campo Afast H.

Dta / Esq (apenas informação) Mostra a distância que é necessário


deslocar o prisma, para a direita ou para a esquerda (do ponto
de vista do operador do instrumento), para ficar em linha com
o ponto pretendido.

Atrás / Frente (apenas informação) Mostra a distância que é necessário


deslocar o prisma, para trás ou para a frente (atrás significa
que deve afastar-se do instrumento, frente significa que deve
aproximar-se), para colocar o prisma na posição pretendida.

Aterro / Corte (apenas informação) Mostra a diferença em Cota entre o ponto


observado e o ponto pretendido. Aterro significa que a Cota
observada é inferior à pretendida. Corte significa que a Cota
observada é superior à pretendida.

Por Obs H Mostra o Ângulo Horizontal que deveria estar a observar no


instrumento. Este valor muda se for introduzido um valor no
campo Afast H.

28-44 258 SDR31


28: Estradas

Por Obs V Mostra o Ângulo Vertical que deveria estar a observar no


instrumento.

Afast H Mostra o Afastamento Horizontal adicional que introduziu


previamente. Se alterar o valor deste campo, os valores de
todos os outros campos são automaticamente corrigidos para
reflectir o novo Afast H.

Utilize o botão <LER> ou a Softkey <PRISMA> para fazer tantas leituras e


respectivas correcções quantas julgue necessária. Após cada leitura, os campos
Esq/Dta e Atrás/Frente são actualizados para reflectir a posição relativa do
prisma em relação à posição pretendida.

4. Aceitar o Ponto Piquetado. Uma vez que tenha colocado o prisma, em


planimetria, na posição de projecto, pode prosseguir com um dos seguinte
passos:

· Armazenar um registo e voltar ao ecrã de Piq Estrada. Se premir a Softkey


<RPOS>, a SDR31 armazena um registo Pos Estd, contendo a DO..p e o Afast
(e as coordenadas se as conhecer) do Ponto observado. A SDR31 armazena
ainda um registo NOTA contendo o Corte/Aterro e as diferenças em M e P
entre o Ponto Piquetado e o Ponto de Projecto. Quando terminar estas operações
a SDR31 volta ao ecrã Piq Estrada.

Nota: Se foi utilizado um Afast H, este Afast H é aplicado à posição do Ponto de


Projecto antes de efectuados os cálculos atrás indicados (ex. diferenças
em M e P)

· Aplicar um Afastamento Vertical. Para aplicar um Afast V, prima a tecla


<OK> e prossiga com “Aplicar Afastamento Vertical”. Para aceder ao ecrã
“Grava resultado”, tem de introduzir um valor no campo Afast V (o valor pode
ser zero).

Aplicar Afastamento Vertical

1. Apontar o instrumento. A SDR31 mostra um ecrã com as indicações


necessárias para direccionar o instrumento para o ponto a piquetar.

SDR31 259 28-45


28: Estradas

Aterro / Corte (apenas informação) Mostra a quantidade de Corte ou de Aterro


que a posição actual (a posição representada pela ponta inferior
do bastão) representa em relação à posição de projecto.

Por Obs V Mostra o Ângulo Vertical que deverá ler no instrumento.

Afast V É útil para piquetar uma Cota diferente da existente no


projecto. Por exemplo, Se a posição exacta do ponto a
piquetar se encontra abaixo do nível do solo, pode introduzir
um valor de Afastamento vertical para piquetar um ponto na
vertical do ponto de projecto mas à superfície, onde pode
colocar uma estaca. O campo Por Obs V ajusta o seu valor
de modo a piquetar o Afast V introduzido. A introdução de
um Afast V positivo vai dar origem a que o campo Aterro /
Corte venha no final a indicar um valor de Corte igual ao
valor do Afast V. A introdução de um valor negativo vai dar
origem a que no final o campo Aterro / Corte indique um
Aterro de valor igual ao Afast V.

Aponte o instrumento para o Alvo. Se estiver a utilizar um instrumento Sokkia da


série SET 2 Way (suporta troca de informações com a SDR31 em dois sentidos),
o instrumento passa automaticamente o modo de Ângulo V para contagem
decrescente, o que torna mais fácil apontar o instrumento, para a posição
pretendida. Quando o ângulo Vertical atingir o valor zero, estará a apontar para o
Ponto com Cota igual à Cota de Projecto acrescida do valor do Afast V.

2. Fazer Leitura. Prima ao botão <LER>. A SDR31 dá início à primeira leitura.

3. Ajustar posição do Alvo. O ecrã mostrado contém a informação necessária


para posicionar o Alvo na posição pretendida. Utilize o botão <LER> ou a Softkey
<PRISMA> para fazer tantas leituras e respectivas correcções quantas julgue
necessárias (até que o campo Corte / Aterro indique o valor concordante com
o valor de Afast V).

4. Aceitar o Ponto Piquetado. Uma vez que tenha piquetado uma Cota
satisfatória, pode seleccionar uma das seguintes opções:

· Armazenar um registo e voltar ao ecrã de Piq Estrada. Se premir a Softkey


<RPOS>, a SDR31 armazena um registo Pos Estd, contendo a DO..p e o Afast
(e as coordenadas se as conhecer) do Ponto observado. A SDR31 armazena
ainda um registo NOTA contendo o Corte/Aterro e as diferenças em M e P
entre o Ponto Piquetado e o Ponto de Projecto. Quando terminar estas operações
a SDR31 volta ao ecrã Piq Estrada.

· Armazenar resultados. Se premir a tecla <OK> a SDR31 mostra o ecrã “Grava


Resultado” (ver alínea 28.16.3)

28-46 260 SDR31


28: Estradas

28.16.2 Piquetar Taludes

O processo de piquetar o Talude, esquerdo ou direito (o campo CD indica Talude


Esq ou Talude Dto) é diferente de piquetar um ponto com Afastamento ao Eixo da
Estrada, conhecido ou fixo. A SDR31, porque não tem um modelo do terreno
circundante, não pode determinar o Afastamento ao Ponto de Junção. No entanto,
a SDR31, permite a localização e piquetagem de qualquer ponto do Talude,
utilizando um processo iterativo que consiste em fazer observações ao longo do
Talude e, utilizando essas observações como modelo do terreno circundante,
fornecer as correcções de posição necessárias, em relação à posição actual,
para atingir o Ponto de Junção calculado.

Os passos a seguir para Piquetar Taludes são:

1. Apontar o Instrumento. Neste momento a SDR31 ainda não pode dar qualquer
indicação que permita apontar o instrumento. A SDR31 ainda não sabe nada
sobre o terreno circundante.

A SDR31 pede que faça uma leitura, tal como é mostrado no seguinte ecrã.

Esta leitura vai ser utilizada pela SDR31 para determinar se o Talude vai ser de
Corte ou de Aterro, devendo por isso o prisma ser colocado no local onde se
prevê que vá ficar o Ponto de Junção.

2. Fazer Leitura. Quando o instrumento estiver devidamente apontado, prima o


botão <LER> para iniciar a primeira leitura.

3. Ajustar posição do Alvo. O ecrã mostrado contém a informação necessária


para posicionar o Alvo na posição pretendida. Utilize o botão <LER> ou a Softkey
<PRISMA> para fazer tantas leituras e respectivas correcções quantas julgue
necessárias. A SDR31 assume que o terreno circundante na vizinhança do
Talude se encontra à Cota do ponto lido.

SDR31 261 28-47


28: Estradas

Aterro / Corte (apenas informação) Mostra a diferença em Cota entre o ponto


observado e a Cota de Projecto do Talude no Afastamento actual.

Corr DO (apenas informação) Mostra como corrigir a posição do prisma


para o colocar em linha com a Secção transversal do Talude.

Corr Trans (apenas informação) Mostra a correcção a fazer à posição do


prisma, ao longo do Talude ou da Secção Transversal para o
posicionar no Ponto de Junção do Talude com o terreno circundante.

Incl Proj Mostra que Inclinação de Projecto está a ser utilizada no


momento. Esta inclinação pode ser alternada a qualquer
momento entre Aterro e Corte.

Incl Mostra a inclinação que está a ser utilizada nos cálculos.


Esta inclinação pode ser alterada em qualquer momento.

Nota: As alterações efectuadas nos valores dos campos Incl Proj e Incl ficam
em efeito até que, a SDR31 volte ao ecrã “Piq Estrada” ou que seja alterada
a Estação no ecrã “Confirme Orientação”

Talude (apenas informação) Mostra a Distância Horizontal entre o


início do Talude e a posição actual do prisma.

Nota: O campo Afast H não é mostrado. O Afastamento Horizontal só é aplicado


quando a posição do Talude a piquetar fôr determinada.

Nota: O Ponto de Junção do Talude com o Terreno Circundante, é o Ponto em que


o Campo Aterro / Corte indica um valor zero.

Pode ajustar a posição do prisma de acordo com as


informações do ecrã anterior. Utilize o botão <LER> ou a
Softkey <PRISMA> para fazer tantas leituras e respectivas
correcções quantas julgue necessárias.

4. Aplicar Afastamento Horizontal. Pode aplicar um Afastamento Horizontal,


tal como descrito na alínea 28.16.1 ou premir a tecla <OK> para prosseguir
com um Afastamento Horizontal predefinido de valor zero.

5. Aplicar Afastamento Vertical. Pode aplicar um afastamento vertical, tal como


descrito em “Aplicar Afastamento Vertical” na alínea 28.16.1 ou premir a tecla
<OK> para prosseguir com um Afastamento Vertical predefinido de valor zero.

28-48 262 SDR31


28: Estradas

6. Ponto Junção. Quando a posição no terreno do Ponto de junção estiver


determinada, ou quando pretender piquetar outros pontos ao longo do Talude,
pode prosseguir utilizando uma das seguintes opções.

· Armazenar um registo e voltar ao ecrã Piq Estrada. Se premir a Softkey


<RPOS>, Se premir a Softkey <RPOS>, a SDR31 armazena um registo Pos
Estd, contendo a DO..p e o Afast (e as coordenadas se as conhecer) do Ponto
observado. A SDR31 armazena ainda um registo NOTA contendo o Corte/Aterro
e as diferenças em M e P entre o Ponto Piquetado e o Ponto de Projecto.
Quando terminar estas operações a SDR31 volta ao ecrã Piq Estrada.

· Armazenar resultados. Se premir a tecla <OK> a SDR31 mostra o ecrã “Grava


Resultado”

28.16.3 Notas Piquetagem / Armazenar Resultados

Após completar a piquetagem de uma Secção Transversal ou de um Talude, o


ecrã “Grava Resultado” dá-lhe a oportunidade de aceder às Notas de
piquetagem, a um Relatório e/ou a armazenar os resultados antes de voltar ao
ecrã “Piq Estrada”. A SDR31 mostra o seguinte ecrã:

CD Mostra o Código introduzido na definição da Secção Tipo (se


o ponto especificado se encontrar no fim de um elemento da
Secção Tipo). Este Código pode ser modificado.

Pt Mostra o nome de ponto a ser utilizado para armazenar os


resultados. Pode alterar este nome de ponto.

DDO (apenas informação) Mostra a diferença entre a Distância à


Origem do Ponto Piquetado e a do Ponto do Projecto.

DAf (apenas informação) Mostra a diferença entre o Afastamento


do Ponto Piquetado e o do Ponto do Projecto.

Aterro/Corte (apenas informação) Mostra a diferença de nível entre o Ponto


Piquetado e o Ponto do Projecto.

SDR31 263 28-49


28: Estradas

Notas de Piquetagem

Se premir a Softkey <RELAT> (Relatório) a SDR31 dá-lhe acesso às Notas de


Piquetagem. O formato das Notas pode ser alterado utilizando a Softkey <OPCAO>.

<RELAT> Permite-lhe aceder a uma série de Notas de Piquetagem para


cada Nodo da Secção Transversal.

<OPCAO> Permite-lhe seleccionar o formato no qual as Notas de


Piquetagem são mostradas. Estão disponíveis dois formatos:

· Incrementado - Fornece as Notas de Piquetagem para cada Nodo da Secção


Transversal em relação ao Nodo Adjacente.

· Acumulado - Cada Nodo é definido em relação a um único ponto de


referência. Esse ponto de referência, pode ser o Ponto de
Junção do Talude ou um afastamento a partir desse ponto.

Quando se opta pelo formato de Nota Acumulado , a SDR31 mostra opções


adicionais como se pode ver no seguinte ecrã.

O Ponto Referência, pode ser definido de um dos seguintes modos:

· Ponto Junção - Cada Nodo será definido em relação ao Ponto de Junção ou


ao Ponto Piquetado no Talude.

· Afast - Cada Nodo será definido em relação ao Afast H aplicado ao Ponto de


Junção (se o valor de Afast H foi diferente de zero). Se não foi aplicado Afast H
os Nodos serão definidos do mesmo modo que na opção anterior.

Incrementado

Se premir a Softkey <RELAT>, as Notas de Piquetagem são mostradas de acordo


com o formato definido utilizando a Softkey <OPCAO>.

28-50 264 SDR31


28: Estradas

Nos ecrãs seguintes pode ver exemplos de Notas de piquetagem no formato Incremento.

Nos seguintes ecrãs pode ver as mesmas Notas dos ecrãs acima no formato Acumulado.

Se o Ponto Referência seleccionado for Afast, os Nodos são definidos em relação


ao Afastamento do Ponto de Junção.

Premindo a Softkey <GRAVA>, pode armazenar na base de dados Notas para


Nodos individuais.

Utilizando as Softkeys ¬ e ® pode ver as notas disponíveis referentes aos


diferentes Nodos.

Se premir a tecla <CLEAR> a SDR31 volta ao ecrã Grava Resultado.

SDR31 265 28-51


28: Estradas

Armazenar Resultados

O ecrã Grava Resultado, permite-lhe voltar ao ecrã Piq Estrada sem armazenar
os resultados na base de dados. Se o pretender, pode mudar o Código e/ou o
Nome de Ponto. As opções para sair do ecrã Grava Resultados são as seguintes:

· Prima a Softkey <RPOS> para armazenar um Registo de Posição de Estrada


(Pos Estd) e voltar ao ecrã Piq Estrada. Um registo Pos Estd mostra os
valores M, P, Cota, DO..p e Afast do Ponto Piquetado.

O exemplo seguinte mostra o tipo de dados armazenados na base de dados com


um registo Pos Estd.

POS ESTD RO 1063 DO..p 61.006 Afast 4.006


M 160.305 P 74.030 Cota 150.422
CD Talude Dto

· Prima a Softkey <REVC> para armazenar na base de dados um registo


Rever Estrada (REVER ESTD) e voltar ao ecrã Piq Estrada. Este registo,
como pode ver no exemplo abaixo, contém as diferenças em DO..p, Afast e
Cota em relação ao Ponto de Projecto.

REVER ESTD RO 1064 DO..p 0.000 d.DO 0.835 Afast 0.000


d.Af 3.580 Cota 125.365 d.Cota 5.365
CD Cent
NOTA RO Corte 5.365 d.M 1.941 d.P 3.122

Nota: Para cada tipo de registo é armazenada uma Nota adicional contendo os
valores de Aterro/Corte e as diferenças em M e P.

· Se pretende voltar para a piquetagem, prima a tecla <CLEAR>. A SDR31


volta ao ecrã Acresc Ang H. Isto pode ser necessário se o prisma foi
inadvertidamente movido horizontalmente durante a piquetagem da Cota.

· Prima a Softkey <NAO>, para voltar ao ecrã Piq Estrada sem armazenar
quaisquer resultados.

28-52 266 SDR31


28: Estradas

28.17 Levantar Estrada

O programa Lev Estrada permite-lhe fazer leituras para pontos e aplicar-lhes valores
de DO..p e Afast.

O processo de Estacionar e Orientar o instrumento para Levantar Estrada é idêntico


ao de Piquetar Estrada.

Após ter Estacionado e Orientado o instrumento, a SDR31 pede que Faça Leitura
para o ponto ao qual vai aplicar DO..p e Afast.

Uma vez que tenha efectuado a leitura a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

A SDR31 calculou o DO..p e o Afast do ponto na estrada seleccionada. Pode


agora, se o desejar, alterar o Campo CD e/ou o campo Pt.
Prima agora a tecla <OK> para armazenar na base de dados os valores deste
ecrã num registo Pos Estd. Se não pretende armazenar os resultados prima a
tecla <CLEAR>. A seguir a SDR31 volta ao ecrã Faça Leitura.
Um método rápido de fazer leituras consecutivas e armazenar os resultados para
cada leitura, consiste em premir o botão <LER> em vez da tecla <OK>, o que dá
origem a armazenar os resultados e iniciar de imediato nova leitura, e parando
novamente no ecrã Lev Estrad.

SDR31 267 28-53


28: Estradas

28.18 Lev Superf Estrada

Este programa permite determinar o Aterro ou o Corte de qualquer ponto numa


superfície. A superfície é definida como uma Estrada por Elementos normal.
Simplesmente efectue uma leitura e a SDR31 calcula e mostra no ecrã o Aterro/
Corte para o ponto. Pode de seguida, se o pretender, piquetar a Cota de Projecto.

Nota: Uma vez que se está a piquetar uma superfície e não um ponto, a piquetagem
Horizontal (Esq/Dta e Frente/Atrás) não se aplica.

1. Defina uma Estrada por Elementos através do teclado ou Importe uma de um


computador.

2. Seleccione a opção Lev Superf Estrada do menu de Estradas. Seleccione a


Estrada e Estacione o instrumento.

3. Faça uma leitura para qualquer ponto na superfície da estrada. A SDR31 calcula
o valor de DO..p e de Afast, e a definição da estrada é utilizada para calcular a
Cota de Projecto. A SDR31 mostra o ecrã de piquetagem vertical standard.

A partir deste ecrã, pode armazenar o resultado ou piquetar a Cota de Projecto.


Durante a piquetagem da Cota, as leituras efectuadas são entendidas pela SDR31
como sendo múltiplas leituras para o mesmo ponto.

Botão <LER> Para efectuar nova leitura para o ponto (sem introduzir
Código, Nome de Ponto ou Altura Prisma).

Softkey <PRISMA> Para efectuar nova leitura com nova Altura de Prisma

Softkey <RPOS> Para armazenar um registo Pos Estd contendo o valor de


DO..p, Afast e Coordenadas do Ponto.

Tecla <OK> Para a SDR31 mostrar o ecrã Grava Resultado.

28-54 268 SDR31


28: Estradas

O campo DDO e DAf mostram a distância que o prisma se moveu desde a primeira
leitura até à presente posição. Regra geral estes valores são pequenos e, confirmam
que o prisma não se moveu horizontalmente durante a piquetagem da Cota. No
entanto, estes valores podem também ser utilizados para colocar uma estaca a
determinadas distâncias do ponto inicial para fugir, por exemplo, à presença de
maquinaria pesada.

Uma vez armazenado o registo na base de dados, pode fazer a leitura para o
ponto seguinte.

A SDR31 calcula para o novo ponto os valores de DO..p e Afast através de um


algoritmo que pode levar alguns segundos numa estrada com muitos elementos.

Se o ponto observado não fizer parte da superfície da Estrada, a SDR31 mostra os


campos Aterro/Corte e Por Obs V com o valor <NULO>.

SDR31 269 28-55


28: Estradas

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28-56 270 SDR31


Capítulo 29 Nivelamento

Sumário
O programa de Nivelamento da SDR31

A SDR31 tem três opções no menu NIVEL: Nivelamento , Relat/Ajuste e


Entrada Teclado . A opção Nivelamento é um programa para nivelamento
diferencial simples, com níveis manuais ou digitais. O programa de nivelamento,
permite efectuar leituras que são adicionadas à base de dados. Estes registos de
nivelamento podem ser utilizados com a opção Relat/Ajuste . A utilização da opção
Entrada Teclado já foi abordada no capítulo 17, “Entrada de Teclado”.

29.1 Nivelamento

1. Para aceder ao menu de Nivelamento, prima a Softkey <NIVEL>. A SDR31


mostra o seguinte ecrã:

2. Posicione a barra de selecção sobre a opção Nivelamento e prima a tecla


<OK>. Se não houver um trabalho actual seleccionado, a SDR31 pede que
seleccione um existente, ou que crie um novo. Uma vez que esteja seleccionado
um trabalho actual, a SDR31 mostra o seguinte ecrã:

SDR31 271 29-1


29: Nivelamento

3. Se é a primeira vez que entra no programa de nivelamento, o valor do campo Pt


EA é <NULO>. Pode introduzir um nome de ponto para o Pt EA. Se a SDR31
conseguir determinar a Cota para o ponto introduzido (ver “Lógica da Busca de
Coordenadas”), prossegue a execução do programa. Se a SDR31 não conseguir
determinar a Cota do ponto, mostra o seguinte ecrã, para que possa introduzir
a Cota do Pt EA.

4. Introduza um valor no campo Cota ou, prima a tecla <CLEAR> para deixar o
valor da Cota <Nulo> (todos os registos de nivelamento mostraram o valor
<NULO> no campo Cota).

5. Uma vez introduzida a Cota para Pt EA, o ecrã mostra o número do ponto de
estação do nível e o nome do ponto de orientação. A primeira leitura é efectuada
para o ponto de orientação mostrado no campo Pt EA.

6. Prima o botão <LER>. Se estiver a utilizar um Nível Digital, a SDR31 faz uma
leitura e mostra os resultados no ecrã Leitura Nível. Se está a utilizar um
Nível Manual, a SDR31 mostra um ecrã Leitura Nível em branco, para que
possa introduzir os valores para os vários campos.

29-2 272 SDR31


29: Nivelamento

7. Prima a tecla <OK> para aceitar os valores da leitura EA. A SDR31 mostra o
seguinte ecrã.

8. A SDR31 está agora pronta para efectuar leituras. Prima o botão <LER> ou,
como alternativa, a Softkey <MIRA INV>. O facto de premir a Softkey <MIRA
INV> implica a utilização da mira na posição invertida. As leituras com a mira
na posição invertida, são efectuadas quando o ponto a levantar está demasiado
alto para permitir que a mira seja colocada sobre ele. Nestes casos, a mira é
colocada com a parte inferior para cima e é elevada até tocar o ponto a levantar.
Um exemplo desta situação, é quando nos encontramos por baixo de uma
ponte e pretendemos medir a Cota da parte inferior do tabuleiro.

29.2 O Ecrã Leitura Nível

Este ecrã pode ter até sete campos, dependendo da selecção de instrumento e de
configuração. Se seleccionou Manual em tipo de instrumento e 3 Fios na
configuração, a SDR31 mostra os campos Fio Cima e Fio Baixo. A escolha de
leituras manuais com Três Fios e com Um Fio é feita na opção Configuração do
menu de Funções. Consulte o capítulo 3, alínea 3.5.4, para informações detalhadas.

O campo CD pode ser utilizado para a introdução de um código para o ponto. O


campo Pt permite a introdução de um nome para o ponto, excepto quando efectua
a leitura EA. O campo Pt para pontos EA não pode ser alterado. O valor introduzido
no campo Afast, funciona exactamente como a Altura de Prisma. Uma vez
introduzido um valor no campo Afast, este é utilizado em todas as leituras até
que seja alterado. O valor do campo Afast, é adicionado à leitura da mira.

Os campos Fio Cima, Fio Meio e Fio Baixo são as leituras dos fios do nível.
Podem ser utilizadas as seguintes combinações de leituras de fios: Todas as três
leituras, apenas leituras do Fio Central, Qualquer uma das leituras dos Três Fios.
Uma vez que sejam introduzidas as leituras de dois fios, a SDR31 calcula a distância
que mostra no campo Dist. Se introduzir outro valor de distância no campo Dist, a
SDR31 executa uma verificação da tolerância com a constante estadimetrica. As
leituras dos fios são também verificadas, comparando a média do valor do campo
Fio Cima e do campo Fio Baixo com o valor do campo Fio Meio.

SDR31 273 29-3


29: Nivelamento

A SDR31 mostra uma mensagem de aviso quando um dos campos é deixado com
o valor <Nulo>, no entanto, se a informação já fornecida pelos restantes campos
for suficiente para prosseguir, a SDR31 permite que o faça premindo a tecla <OK>.

29.3 Deslocar o Nível

À medida que vai fazendo leituras, a SDR31 vai repetidamente mostrando o ecrã
Faça Leitura.

1. Se pretende deslocar o Nível para outra posição, prima a tecla <OK>. A SDR31
mostra o seguinte ecrã, pedindo confirmação para deslocar o Nível.

2. Prima a Softkey <SIM> para prosseguir. A SDR31 incrementa o valor do campo


Setup Instr em uma unidade e mostra o seguinte ecrã.

3. A SDR31 preenche automaticamente o campo Pt EA com o nome do último


ponto observado antes do Nível ter sido deslocado. Se aceitar o ponto EA
sugerido pela SDR31, o nivelamento prossegue o traçado.

29-4 274 SDR31


29: Nivelamento

Pode também introduzir o nome de outro ponto já pertencente ao traçado. Neste


caso estará a ramificar o traçado.

Uma terceira opção para o campo Pt EA, é a introdução do nome de outro


ponto existente na base de dados da SDR31, mas que não foi adicionado à
base de dados por um Nível. Como exemplo, num levantamento anterior o ponto
1234 foi adicionado à base de dados. Se utilizar este ponto como EA, o traçado
do nivelamento é interrompido; foi começado um novo traçado.

A última opção para ponto EA é a introdução de um nome de ponto


desconhecido. A SDR31 procura na base de dados e, como não encontra o
ponto, pede a Cota. Pode introduzir um valor no campo Cota ou deixar o valor
<Nulo>. Em qualquer dos casos o traçado é interrompido.

4. Desloque e estacione o Nível. Faça uma leitura B para o ponto seleccionado e


prossiga como anteriormente.

5. Quando pretender fechar o traçado, faça uma leitura para um ponto conhecido
ou desloque o instrumento e faça uma leitura EA para um ponto de Cota
conhecida.

29.4 Relat/Ajuste

Uma vez que tenha armazenado leituras suficientes para definir um traçado de
nivelamento, pode seleccionar a opção Relat/Ajuste , a SDR31 pede um ponto de
início. De seguida, a SDR31 começa a definir um traçado. A SDR31 pára e espera
por instrucções sempre que ocorra uma ramificação no traçado, ou encontre um
ponto que possa ser utilizado como ponto de fecho. A SDR31 mostra mensagens
a explicar a razão da paragem. Se a SDR31 para num ponto que possa ser utilizado
como ponto de fecho, pode optar por prosseguir e fechar o traçado nesse ponto.
Quando estiver concluída a definição do traçado, prima a tecla <OK>. A SDR31
mostra o ecrã principal da opção Relat/Ajuste.

SDR31 275 29-5


29: Nivelamento

Este ecrã tem os seguintes campos:

Do PtNome do Ponto de Início

Ao PtNome do Ponto de Fecho

DCota Erro de Fecho em Cota

Dist Distância percorrida no Traçado

Comp (Compensação) pode ser alternado entre Sim e Não. Se estiver


seleccionado o Sim, pode seleccionar o método de compensação no campo
Método

Método Alterna entre Ponderado e Linear. O método Ponderado divide o


Erro de Fecho por todos os pontos proporcionalmente ao comprimento do troço
para o ponto. O método Linear distribui o Erro de Fecho em partes iguais por
todos os pontos.

Este ecrã tem as seguintes Softkeys:

<RELAT> Se premir esta Softkey a SDR31 envia um relatório para uma


impressora ou computador. Este relatório contém uma listagem dos dados
recolhidos, contém ainda um sumário das Cotas (o método de ajuste é mostrado)
no fim do relatório para todos os pontos do traçado (à excepção do de início e
fecho). Para utilizar esta tecla a SDR31 deve estar ligada a uma impressora ou
computador.

<COMN> Esta Softkey permite ver e ajustar os parâmetros de comunicação


para a transmissão do relatório. Para mais informações sobre a sua utilização
consulte o capítulo 31 “Comunicações”.

<GRAVA> A S o f t k e y < G R AVA > a r m a z e n a N o t a s n a b a s e d e d a d o s e ,


dependendo do valor do campo Comp, pode armazenar registos Cota Nív
compensados. Se no campo Comp estiver seleccionado Sim, são armazenadas
Notas e registos Cota Nív, caso contrário apenas as Notas são armazenadas.
Os registos Cota Nív compensados têm o código derivado AJ (Adjusted). Após
ser premida a Softkey <GRAVA> desaparece até que seja alterado o método
de compensação.

Nota: Quando a SDR31 compensa o traçado do nivelamento, TODOS os pontos


entre o ponto de início e de fecho são compensados. Por esta razão, se
tem pontos cuja Cota é conhecida com elevado grau de confiança, utilize-os
como Pontos de Início e Fecho do traçado. Isto dá-lhe total controlo sobre
que pontos vão e não vão ser ajustados.

29-6 276 SDR31


29: Nivelamento

Exemplo de Relatório de Relat/Ajuste

SDR33 V04-04.20 (C) Copyright 1996 Sokkia 28-Mai-98 18:46

Instrumento Manual N/S Nivel 000000

Dist Metros Metodo manual 3 Fios

Trb Nivelamento Data do Trb 28-Mai-98 13:47

Est EA HI ES Cota Dist Afast

2000 100.000

0.514 100.514 20.000 0.000

2001 3.515 96.999 20.200 0.000

0.721 97.719 60.600 0.000

2002 4.718 93.001 59.600 0.000

2.529 95.530 39.600 0.000

2003 1.529 94.001 39.400 0.000

0.300 94.301 40.000 0.000

2005 14.300 80.001 40.000 0.000

Fecho loop -0.999

Distância loop 319.40

Compensado Resumo Cota - Ponderado

Est Cod Cota

* 2000 lk 100.000

* 2001 lk 97.124

* 2002 lk 93.503

* 2003 lk 94.750

* 2005 lk 81.000

SDR31 277 29-7


29: Nivelamento

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29-8 278 SDR31


Capítulo 30 Saída para Plotter

Sumário

Enviar Trb para uma Plotter compatível HPGL


Produzir um Ficheiro DXF para AutoCAD

A função Enviar para Plotter da SDR31 funciona com qualquer Plotter que suporte
o formato HPGL. A SDR31 é capaz de desenhar e anotar Pontos, assim como, de
ligar os variados Pontos onde seja apropriado. A SDR31 pode também, Rodar o
desenho, aplicar Escala, desenhar apenas parte do trabalho e, gerir uma quantidade
de diferentes configurações de Plotter.

Nota: O desenhar de linhas e o envio de atributos, estão ambos dependentes da


Lista de Códigos da SDR31. Se pretende ver linhas a ligar pontos com um
determinado código, esse código tem de existir na Lista de Códigos, definido
com Sim seleccionado no campo Ligar. Similarmente para ser possível o
envio de atributos, é necessário que o código seja definido com esses
atributos.

30.1 Configuração do Desenho

Os valores seleccionados na configuração do desenho determinam o formato e


aspecto do desenho.

1. Seleccione Comunicações do menu de Funções.

SDR31 279 30-1


30: Saída para Plotter

2. A SDR31 mostra o ecrã de formato de dados.

3. Prima a tecla Ü ou Þ até que o campo Formato mostre a opção Desenhado .

4. Prima a Softkey <OPCAO>. A SDR31 mostra três ecrãs para a configuração


da Plotter.

O campo Plotter alterna entre HPGL e HPGL Peq quando as Softkeys Ü e Þ são
premidas. A opção HPGL é utilizada para enviar para Plotters compatíveis HPGL,
capazes de imprimir em folhas A2 ou maiores. A opção HPGL Peq é utilizada
para enviar para Plotters compatíveis HPGL, apenas capazes de imprimir em folhas
de tamanhos inferiores a A2. Estas duas opções são necessárias porque a Origem
difere, dependendo do tamanho da Plotter.

Nota: Se ao enviar um desenho para a Plotter, obtiver como resultado apenas o


quadrante superior direito do desenho, isso significa que utilizou a opção
HPGL numa plotter que requer a opção HPGL Peq. Similarmente se o
desenho começa no meio do papel em vez de ocupar toda a folha, significa
que está a utilizar a opção HPGL Peq numa plotter de grande formato.

30-2 280 SDR31


30: Saída para Plotter

O campo Papel permite especificar o tamanho do papel utilizado. As opções


standard são A1, A2, A3, A4 (ISO) e A, B, C, D (ANSI). O campo Papel tem ainda
a opção Próprio que faz com que a SDR31 mostre dois campos adicionais, o
campo Altura e o campo Largura, onde pode, respectivamente, definir a altura e
a largura do papel. A unidade de medida utilizada nestes dois campos é o milímetro
ou a polegada, dependendo da unidade de Distância seleccionada na SDR31.

O campo Moldura, quando a tecla Ü ou Þ é premida, alterna entre Nenhuma ,


Título e Margem . A opção Nenhuma resulta no envio para a Plotter dos dados
do trabalho sem qualquer título ou margem. A opção Margem envia junto com os
dados do trabalho uma margem simples. A opção Título envia, juntamente com os
dados do trabalho, uma margem, tal como a da opção anterior mas, adiciona-lhe
uma caixa de título na base do desenho que inclui o Nome do Trabalho, a Escala,
a Rotação do Desenho e as Coordenadas de Origem do Desenho.

O campo Linhas Trb, quando a tecla Ü ou Þ é premida, alterna entre Sim e Não .
Se neste campo seleccionar Sim a SDR31 consulta a Lista de Códigos activa e
liga todos os pontos que tenham um código cujo campo Ligar tenha definido o
valor Sim . Todas as linhas utilizadas pela SDR31 para ligar pontos, são linhas
contínuas, executadas com a Caneta de Plotter nº 1. Pode ser aumentado o
controlo sobre a acção de ligar pontos, especificando códigos de início e de fecho
nos campos Código início e Código Fecho. À medida que os pontos vão sendo
desenhados, e os pontos com o mesmo código vão sendo ligados por linhas, a
SDR31 vai verificando se algum desses códigos incluem código de início ou de
fecho. Se a SDR31 encontrar um Código de Início, não liga esse ponto ao ponto
precedente (de igual Código) e, assim, é iniciada uma nova linha. A figura 36
mostra um exemplo deste procedimento. Neste caso, são ligados todos os pontos
com o código Linha. O Código de Início utilizado foi ST, e quando este código é
encontrado em conjunto com o código Linha, a SDR31 não liga este ponto ao
anterior começando, assim, uma nova sequência.

Figura 36: Funcionamento do Código de Início

Linha Linha Linha Linha ST Linha


X X X X X
1 2 3 4 5

O campo Código Fecho pode ser utilizado para controlar o fecho de uma linha do
ponto actual para um ponto anterior que tenha o mesmo Código e, seja o primeiro
ponto com esse Código ou, o último com esse Código acrescido do Código de Início.
A figura 37 mostra um exemplo deste procedimento. Neste caso o Código de Fecho
utilizado foi CLS. A SDR31 ao encontrar este Código de Fecho associado ao Código
Linha, liga o ponto actual ao último ponto com o Código Linha associado ao Código
de Início ST (caso não se encontre nenhum Código de Início, associado ao Código
Linha, o ponto seria ligado ao primeiro ponto encontrado com o Código Linha).

SDR31 281 30-3


30: Saída para Plotter

Figura 37: Funcionamento do Código de Fecho

Linha Linha Linha Linha ST Linha


X X X X X
4 5
1 2 3

7 6
X X
Linha CLS Linha

Todos os Pontos do trabalho são desenhados com uma pequena cruz utilizando a
Caneta Nº1. Estes Pontos podem ser acompanhados de uma anotação contendo
os detalhes seleccionados. Os campos que se encontram no ecrã da SDR31, sob
o titulo Anotação Ponto, permitem o controlo dos detalhes que vão ser enviados,
e da aparência que os mesmos vão ter.

Os campos Num Pt, Cód Pt e Cota Pt determinam se a anotação do ponto vai ou


não incluir, respectivamente, o número de ponto, o código e a cota. Estes campos,
quando a tecla Ü ou Þ é premida, alternam entre Sim e Não .

O campo Anot Pt-Dec permite especificar o número de casas decimais com que
a Cota vai ser enviada.

O campo Anot Pt-Tam permite especificar o tamanho do texto da anotação. Este


campo funciona em Milímetros ou Polegadas, dependendo da unidade de Distância
actualmente seleccionada.

O campo Anot Pt-Can permite seleccionar a Caneta a ser utilizada para as


anotações de ponto.

O campo Anot Pt-Ori é utilizado para especificar a orientação do texto das


anotações. A orientação do texto das anotações, é expresso em termos de Ângulo
no sentido Horário com o Zero orientado para o topo do papel. Por exemplo, uma
anotação orientada a 90º será desenhada na horizontal.

Para confirmar as alterações feitas nos ecrãs de opções de configuração de Plotter


e voltar ao ecrã anterior, prima a tecla <OK>. Se premir a tecla <CLEAR> volta ao
ecrã anterior sem guardar as alterações efectuadas.

30-4 282 SDR31


30: Saída para Plotter

30.2 Opções de Comunicação com Plotter

A Softkey <COMN> no ecrã Comunicações permite seleccionar os parâmetros


de comunicação série, a ser utilizados na comunicação com a Plotter. O ecrã de
parametrização da comunicação com a Plotter (Plotter Setup), é o mesmo que é
utilizado para as comunicações normais (ver alínea 31.10), à excepção da opção
Modem não está disponível.

Após ter seleccionado os parâmetros de comunicação correctos, para guardar as


alterações efectuadas e voltar ao ecrã anterior, prima a tecla <OK>. Se premir a
tecla <CLEAR> volta ao ecrã anterior sem guardar as alterações efectuadas.

30.3 Enviar Desenho

Uma vez completa a definição das opções e das comunicações para o envio do
ficheiro no formato Desenhado, pode iniciar o envio do desenho, premindo a Softkey
<ENVIA>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã, contendo uma lista dos trabalhos
existentes.

1. Posicione a barra de selecção sobre o nome do trabalho que pretende enviar e


prima a tecla <OK>. A SDR31 mostra o ecrã ilustrado no início da próxima
página.

SDR31 283 30-5


30: Saída para Plotter

2. Prima a tecla <OK> para iniciar o envio do Desenho.

Primeiro, a SDR31 percorre todos os dados do trabalho, em busca de um ponto


de origem e de uma escala apropriados para o tamanho de papel seleccionado,
mostrando de seguida todos os pontos do trabalho. Se o trabalho for grande,
esta operação pode ser demorada .

Em seguida a SDR31 determina a melhor rotação a dar ao desenho para


optimizar o tamanho do papel. Esta rotação pode ser alterada antes de iniciar
o envio para a Plotter.

Nota: O ângulo de rotação, aplicado aos dados do trabalho, é o ângulo medido no


sentido horário em relação ao topo do papel.

A Escala, a Rotação e as Coordenadas de Origem do Desenho estabelecidas


pela SDR31 são mostradas no ecrã. Estes valores sugeridos pela SDR31 podem
ser alterados para valores específicos definidos pelo utilizador, ou imediatamente
aceites, premindo a tecla <OK>.

3. Após ter premido a tecla <OK> para aceitar os valores do ecrã, a SDR31 começa
por acertar os parâmetros da Plotter, antes de começar a enviar os dados.

4. Pode, em qualquer altura, premir a tecla <CLEAR> para parar o Desenho. Após
confirmar que pretende sair do Desenho, a SDR31 volta ao ecrã Comunicações.

30-6 284 SDR31


Capítulo 31 Comunicações

Sumário

Transmitir dados para um Computador


Imprimir dados
Receber dados de um Computador
Seleccionar parâmetros de Comunicação
Especificar Formatos de Comunicação
Utilização de um Modem

A SDR31 pode enviar os dados existentes em memória para um computador ou,


pode imprimi-los num relatório formatado. A SDR31 pode, também, receber dados
d e u m c o m p u t a d o r. E s t a s f u n ç õ e s s ã o c o n t r o l a d a s a p a r t i r d a o p ç ã o
Comunicações do menu de Funções.

Posicione a barra de selecção sobre a opção Comunicações no menu de Funções


e prima a tecla <OK>.

A SDR31 mostra o ecrã Comunicações. Utilize este ecrã para seleccionar um


formato de dados e iniciar a comunicação com um computador ou impressora.

31.1 Hardware e Parâmetros de Comunicação

Todas as comunicações efectuadas pela SDR31 são comunicações série. Pode,


para estas comunicações, utilizar a porta superior ou a inferior (dependendo da
selecção feita no ecrã de parâmetros de comunicação).

A porta superior da SDR31 é fornecida com um cabo série que termina com uma
pequena ficha “Hirose” redonda. Esta ficha “Hirose” pode ser utilizada para ligar
directamente a SDR31 a muitos instrumentos de topografia, incluindo os SOKKIA.
É ainda fornecido, um adaptador de “Hirose” para porta DB9. Este adaptador permite
a ligação da SDR31 a uma porta série de um PC ou de uma Impressora.

SDR31 285 31-1


31: Comunicações

Se está a utilizar um programa de comunicações genérico (como o Hiper Terminal


do Windows), seleccione, na SDR31 e no programa, os seguintes valores para os
parâmetros de comunicação:

Baud rate (Velocidade) 1200

Flow Control Xon/Xoff

Data bit (Comp Palavra) 8

Stop bit 1

Parity (Paridade) None (Nenhuma)

Parity Check Off

Carrier detect Off

O formato Fich Binário só deve ser utilizado com o programa Binary Comms
fornecido com a SDR31. A SDR31 em conjunto com o Binary Comms, utiliza um
controlo de fluxo de dados próprio, que torna a comunicação com outros programas
impossível.

Se utilizar o Binary Comms para a transferência de Ficheiros no formato Binário,


seleccione, na SDR31 e no programa, os seguintes valores para os parâmetros de
comunicação:

Baud rate (Velocidade) 9600

Data bit (Comp Palavra) 8

Stop bit 1

Parity (Paridade) None (Nenhuma)

Output Delay (Atraso Saída) 0

31.2 Imprimir Dados

Para imprimir Dados a partir da SDR31, siga os seguintes passos.

1. Seleccione o formato Impresso no ecrã Comunicações.

2. Prima a Softkey <ENVIA>. A SDR31 mostra o ecrã ilustrado de selecção de


trabalho, ilustrado no início da próxima página.

31-2 286 SDR31


31: Comunicações

3. Escolha uma das opções, a SDR31 mostra um ecrã com todos os trabalhos
existentes do tipo seleccionado. Seleccione Sim nos trabalhos que pretende
enviar. Se pretende enviar todos os trabalhos mostrados, prima a Softkey
<TODOS>.

4. Verifique se a impressora está ligada à SDR31 e pronta a receber. Prima a


tecla <OK>.

A SDR31 envia para a impressora um relatório formatado, e começa cada


trabalho numa página nova. A seguir, pode ver um exemplo do aspecto de um
relatório impresso.

SDR33 V04-04.20 (C) Copyright 1996 Sokkia 30-Mai-98 19:17

Ang Grados Dist Metros Press mmHg

Temp Celsius Coord M-P-Cota

TRB CONJUNTOS 1 Id Pt Alfa (14)

Corr Atm Sim Corr C/R N„o Coef Refrac 0.14

Gravar Cota Sim Corr N¡vel Mar N„o

ESCALA F Escala 1.00000000

NOTA OO Vista actual,OBS,POS

NOTA TS 06-Jan-00 18:38

NOTA TS 06-Jan-00 18:40

INSTRUMENTO SET EDM SET3000 N/S EDM 010904

SDR31 287 31-3


31: Comunicações

Teodolito <Sem texto> N/S Teod 000000

Montagem Nenhuma Obs V Zenital EDM o/s <Nulo>

Refl o/s <Nulo> CP (mm) -30.000

NOTA PC CP (mm) Utilizado

EST SC C1 M 0.000 P 0.000 Cota 0.000

Alt Inst 1.500

ATM Press 759.8 Temp 15.00

NOTA PT Corr Atm Utilizado

RED KI C1-S1 Rumo 0.0000 Dist H <Nulo> Desn <Nulo>

SET SC C1 Conj # 1 Num Pts 16

PRISMA Alt Prisma 1.500

OBS F1 C1-S1 Dist I 11.025 Obs V 92.6236 Obs H 275.2608

POS TP S1 M <Nulo> P <Nulo> Cota 1.275

OBS F1 C1-S2 Dist I 11.025 Obs V 92.6238 Obs H 275.2604

POS TP S2 M <Nulo> P <Nulo> Cota 1.275

OBS F1 C1-P1 Dist I 9.990 Obs V 94.2896 Obs H 0.0910

POS TP P1 M <Nulo> P <Nulo> Cota 0.895

OBS F1 C1-P2 Dist I 17.760 Obs V 96.8426 Obs H 335.1662

POS TP P2 M <Nulo> P <Nulo> Cota 0.880

OBS F1 C1-P3 Dist I 22.602 Obs V 97.4758 Obs H 344.7048

POS TP P3 M <Nulo> P <Nulo> Cota 0.896

OBS F1 C1-P4 Dist I 40.334 Obs V 98.6578 Obs H 349.0122

POS TP P4 M <Nulo> P <Nulo> Cota 0.850

NOTA TS 06-Jan-00 18:51

OBS F1 C1-P5 Dist I 106.097 Obs V 99.1862 Obs H 59.8610

POS TP P5 M <Nulo> P <Nulo> Cota 1.356

OBS F1 C1-P6 Dist I 126.366 Obs V 97.1784 Obs H 59.7198

POS TP P6 M <Nulo> P <Nulo> Cota 5.599

OBS F2 C1-P6 Dist I 126.364 Obs V 302.8226 Obs H 259.7174

POS TP P6 M <Nulo> P <Nulo> Cota 5.601

OBS F2 C1-P5 Dist I 106.096 Obs V 300.8132 Obs H 259.8560

POS TP P5 M <Nulo> P <Nulo> Cota 1.355

31-4 288 SDR31


31: Comunicações

OBS F2 C1-P4 Dist I 40.335 Obs V 301.3422 Obs H 149.0086

POS TP P4 M <Nulo> P <Nulo> Cota 0.850

NOTA TS 11-Abr-98 18:20

*Fim Relat¢rio*

Nota: A impressora deve ser configurada para a mesma velocidade de transmissão


e paridade que a SDR31 (ver Parâmetros de Comunicação na alínea 31.10)

31.3 Enviar Ficheiros SDR

Para transmitir Ficheiros no formato SDR siga os seguintes passos:

1. Seleccione SDR no campo Formato do ecrã de Comunicações.

2. Prima a Softkey <ENVIA>. A SDR31 mostra o ecrã de selecção de Trabalho.

3. Escolha uma das opções, a SDR31 mostra um ecrã com todos os trabalhos
existentes do tipo seleccionado. Seleccione Sim nos trabalhos que pretende enviar.
Se pretende enviar todos os trabalhos mostrados, prima a Softkey <TODOS>.

SDR31 289 31-5


31: Comunicações

4. Verifique se o computador está ligado à SDR31 e pronto a receber. Prima a


tecla <OK>.

5. A SDR31 envia os trabalhos seleccionados para o computador. Durante a


transmissão a SDR31 mostra o seguinte ecrã.

Nota: O computador deve ser configurado para a mesma velocidade de transmissão


e paridade que a SDR31 (ver Parâmetros de Comunicação na alínea 31.10)

31.4 Receber Ficheiros SDR

1. Seleccione SDR no campo Formato do ecrã de Comunicações.

2. Prima a Softkey <RECEB>. A SDR31 mostra o seguinte ecrã.

3. Inicie o programa de computador escolhido para efectuar a transmissão e


comece o envio dos ficheiros a partir dele.

31-6 290 SDR31


31: Comunicações

31.5 Problemas de Transmissão

Durante as transmissões de dados, a SDR31 utiliza controlo de fluxo de dados


por Hardware e Software . O computador ao qual a SDR31 está ligada, pode utilizar
qualquer uma destas técnicas ou mesmo ambas para diminuir a velocidade de
transmissão da SDR31. É possível, que durante uma transmissão de dados, a
SDR31 mostre no ecrã a mensagem “Detectado Xoff” (controlo por Software) ou
“Detectado CTS/RTS” (controlo por Hardware). Se estas mensagens não
desaparecerem num espaço de alguns segundos, o computador que recebe os
dados pode ter parado. Prima a tecla <CLEAR> para que a SDR31 faça uma
paragem na transmissão. Prima novamente a tecla <CLEAR> para que a SDR31
aborte a transmissão. Pode agora tentar novamente a transmissão (talvez a uma
velocidade de transmissão inferior).

31.6 O Binary Comms e a SDR31

A Sokkia fornece, junto com a SDR31, um programa especial de comunicações


para a comunicação binária entre a SDR31 e o computador. Este Software é
instalado no seu computador permitindo a transferência directa de ficheiros
binários, Listas de Códigos e outros ficheiros entre a SDR31 e o computador.

O programa Binary Comms foi concebido para proporcionar trocas rápidas de


ficheiros entre a SDR31 e o computador. O programa pode ser instalado em
qualquer versão de IBM/PC incluindo nos modelos com processador 8088. O
programa utiliza a mesma linguagem de baixo e médio nível que é utilizada pela
SDR31, tendo por isso Herdado também algumas limitações como seja o facto de
só permitir a utilização das portas série COM1 e COM2.

O Binary Comms pode ser integrado com o SDR Map, funcionando como um
subprograma que é chamado do SDR Map, e ao SDR Map volta, após concluída a
sua função.

SDR31 291 31-7


31: Comunicações

31.6.1 Tipos de Ficheiros

O binary Comms suporta três tipos principais de ficheiros: Trabalhos, Listas de


Códigos e Ficheiros Diversos.

Nos Ficheiros de Trabalho estão incluídos os Levantamentos normais, as


Definições de Estradas e as Definições de Secções Tipo. Todos estes três tipos
de ficheiros são armazenados num formato semelhante na SDR31. No entanto um
trabalho consiste de um ficheiro de dados e de um ficheiro índice separado.

Os Ficheiros de Listas de Código contêm informações descritivas comuns,


utilizadas para descrever os pontos levantados, tais como: Arvore, Poste, Tampa
de Esgoto, etc.

Os Ficheiros Diversos, também chamados Ficheiros de Utilizador, podem ser


quaisquer ficheiros que o operador queira.

Com os ficheiros do tipo Trabalho e Lista de Códigos, o operador não vê o nome


MS-DOS do ficheiro. O tratamento dos ficheiros é efectuado, utilizando o nome
atribuído na SDR31 (por ex. Estrada N10) quando o ficheiro foi criado.

31.6.2 Enviar Ficheiros em Binário

1. Ligue a SDR31 ao computador. Seleccione Fich Binário no campo Formato


do ecrã de Comunicações.

2. Prima a Softkey <INICIO>. A SDR31 mostra a mensagem “Trabalhando... “


que indica que está à espera de comandos.

3. Seleccione “ Receive Files ” no menu principal do Binary Comms para ver o


menu Receive (Receber).

4. Seleccione uma das cinco opções existentes no menu Receive do Binary


Comms. O programa vai consultar a base de dados da SDR31 em busca de
Ficheiros do tipo que seleccionou. Quando terminar a busca, o Binary Comms
mostra no ecrã do computador uma lista com os nomes dos trabalhos do tipo
seleccionado.

31-8 292 SDR31


31: Comunicações

5. É possível que a lista de Trabalhos, Estradas, Secções Tipo, Listas de Códigos


etc, ocupem mais do que um ecrã no computador. Para percorrer toda a lista,
utilize as teclas de cursor ­ e ¯. Para seleccionar os ficheiros a receber,
posicione a barra de selecção sobre o nome do ficheiro e prima a space bar
(barra de espaços) no teclado do computador, o ficheiro fica marcado com um
sinal “+” (mais) a esquerda do nome. Pode seleccionar mais de um ficheiro.

6. Após ter seleccionado todos os ficheiros que pretende receber, prima a tecla
Enter no computador para iniciar a transferência de dados. O programa mostra
uma mensagem a indicar o fim da transmissão.

31.6.3 Receber Ficheiros em Binário

1. Ligue a SDR31 ao computador. Seleccione Fich Binário no campo Formato


do ecrã de Comunicações.

2. Prima a Softkey <INICIO>. A SDR31 mostra a mensagem “Trabalhando... “


que indica que está à espera de comandos.

3. Seleccione “ Send Files ” no menu principal do Binary Comms para ver o menu
Send (Enviar).

4. Seleccione uma das cinco opções existentes no menu Send do binary Comms.
O programa vai consultar a base de dados da SDR31 em busca de Ficheiros do
tipo que seleccionou. Quando terminar a busca, o Binary Comms mostra no
ecrã do computador, uma lista com os nomes dos trabalhos do tipo seleccionado.

5. É possível que a lista de Trabalhos, Estradas, Secções Tipo, Listas de Códigos


etc, ocupem mais do que um ecrã no computador. Para percorrer toda a lista,
utilize as teclas de cursor ­ e ¯. Para seleccionar os ficheiros a enviar,
posicione a barra de selecção sobre o nome do ficheiro e prima a space bar
(barra de espaços) no teclado do computador, o ficheiro fica marcado com um
sinal “+” (mais) a esquerda do nome. Pode seleccionar mais de um ficheiro.

6. Após ter seleccionado todos os ficheiros que pretende enviar, prima a tecla
Enter no computador para iniciar a transferência de dados. O programa mostra
uma mensagem a indicar o fim da transmissão.

SDR31 293 31-9


31: Comunicações

31.7 Parâmetros de Comunicação

Os parâmetros de comunicação seleccionados na sua Impressora, Plotter ou


Computador têm de ser os mesmos que são seleccionados na SDR31.

1. Para alterar os parâmetros de comunicação na SDR31, prima a Softkey


<COMN> no ecrã de Comunicações. Esta tecla está disponível para todos os
formatos à excepção do formato Desenhado que, embora esteja disponível, chama
o ecrã Plotter Setup e não o ecrã Parâmetros de Comunicação.

Nota: Seleccionar os parâmetros de comunicação para um determinado formato


de ficheiro, altera os parâmetros para todos os outros formatos, à excepção
do formato Desenhado que é independente. Por exemplo, se seleccionar
uma velocidade de transmissão de 9600 para enviar um ficheiro Binário, e
de seguida pretender enviar um ficheiro SDR a uma velocidade de 1200,
terá de alterar a velocidade de transmissão de 9600 para 1200. Ao
seleccionar 9600 para o envio Binário, seleccionou 9600 para todas as
comunicações à excepção do formato Desenhado.

2. A SDR31 mostra o ecrã de Parâmetros de Comunicação. Utilize este ecrã para


acertar os parâmetros de comunicação pretendidos.

3. Para alterar um parâmetro, posicione sobre ele a barra de selecção e utilize a


tecla Ü ou Þ para alternar entre os valores existentes.

4. Prima a tecla <OK> para aceitar os valores mostrados no ecrã e voltar ao ecrã
anterior.

31-10 294 SDR31


31: Comunicações

Porto

Este campo especifica que porta de comunicações da SDR31 (a Superior ou a


Inferior) vai ser utilizada. Pode existir documentação que se refira a estas portas
como COM2 e COM1, respectivamente. Quando nos encontramos a olhar para o
ecrã da SDR31, a porta Superior é a COM2, e a porta Inferior é a COM1.

Nota: Este campo selecciona apenas a porta a utilizar nas comunicações com
um computador. Para comunicação com instrumentos de topografia, a porta
utilizada pela SDR31 é sempre a Superior (COM2).

Modem

Se vai utilizar um modem para transmitir dados, seleccione Sim neste campo. A
SDR31 mostra um ecrã extra sempre que são iniciadas quaisquer comunicações
(ver alínea 31.10 “Utilização de um Modem”).

Velocidade

Este campo especifica a velocidade com que os caracteres vão ser enviados através
da linha série. Esta velocidade é expressa em bits por segundo. As velocidades
que pode seleccionar são: 300, 600, 1200, 2400, 4800, 9600, 19200 e 38400.

Nota: A velocidade seleccionada tem de ser a mesma na SDR31 e no Computador


ou Impressora a ela ligado.

Nota: Este campo controla apenas a velocidade de comunicação a ser utilizada


com um Computador ou Impressora. A velocidade de comunicação a ser
utilizada com os Instrumentos de Topografia é automaticamente estabelecida
pela SDR31 quando o tipo e modelo de instrumento é seleccionado.

Comp Palavra

Este campo especifica o número de bits que compõem cada caractere enviado ou
recebido. As opções disponíveis são 7 e 8.

Paridade

Este campo especifica o tipo de bit de paridade adicionado a cada caractere enviado
ou, verificado em cada caractere recebido. As opções disponíveis para este campo
são: Nenhuma, Odd (Impar) e Even (Par). O bit de paridade é enviado adicionado
ao número de bits especificados no campo Comp Palavra.

Stop bit

Este campo especifica o número de Stop bits (bits de paragem) enviados após
cada caractere. As opções para este campo são: 1 e 2.

SDR31 295 31-11


31: Comunicações

Atraso Saída

Este campo foi criado para dar suporte a Impressoras série com pouca ou nenhuma
capacidade de “Buffering”. Quando o valor deste campo é diferente de zero, a
SDR31, após enviar cada Byte, faz uma pausa igual ao número de milisegundos
especificado neste campo. Por exemplo, se especificar um valor de 10 neste campo,
a SDR31 vai fazer uma pausa de 10 milisegundos após o envio de cada caractere
do ficheiro a enviar.

31.8 Especificar Formato das Observações

Os registos existentes na base de dados da SDR31, podem ser enviados ou


impressos do mesmo modo que podem ser vistos na própria SDR31 (ver capítulo
5 alínea 5 ”Rever Leituras”)

1. Seleccione, no ecrã Comunicações o formato SDR .

2. Prima a Softkey <OPCAO>. A SDR31 mostra os seguintes ecrãs.

3. Seleccione as Vistas que pretende enviar, mudando os valores dos respectivos


campos para Sim. A Vista Actual é a vista em que armazenou os registos na base
de dados. É a primeira vista mostrada quando consulta a base de dados na SDR31.

Se seleccionar mais do que uma Vista, a SDR31 transmite mais do que um


registo para cada observação armazenada na base de dados. Por exemplo, se
existir uma observação armazenada em Vista OBS, e for seleccionado Sim
nos campos Vista Actual e Ver POS, a SDR31 vai enviar esta observação em
Vista OBS seguida da mesma observação em Vista POS.

31-12 296 SDR31


31: Comunicações

Env parte Trb

Esta opção pode ser utilizada para indicar à SDR31 que apenas se pretende enviar
parte do trabalho seleccionado. Se seleccionar Sim neste campo, sempre que
enviar ficheiros em qualquer dos formatos disponíveis (excepto no Desenhado), a
SDR31 dá-lhe a oportunidade de enviar apenas parte do trabalho.

Após premir qualquer tecla, a SDR31 muda automaticamente para o modo Rever
Observações (como se premisse a tecla <FUNC> seguida da <V>) permitindo-lhe
percorrer o trabalho e escolher o ponto a partir do qual pretende iniciar o envio de
dados. Quando a barra de selecção se encontrar sobre o ponto a partir do qual
pretende enviar os registos, prima a tecla <OK>. A SDR31 vai enviar todos os
registos a partir do ponto seleccionado inclusive.

Env tudo em POS

Se seleccionar Sim neste campo, a SDR31 envia, no formato Impresso e SDR,


dados que contém apenas registos POS, dos pontos do trabalho seleccionado.
Os ficheiros obtidos utilizando esta opção contêm a informação de todos os pontos
do trabalho apenas em registos POS, com um registo por ponto e com a utilização
das coordenadas mais recentes existentes na base de dados para cada ponto.
Esta opção de transmissão é diferente de seleccionar Sim no campo Ver POS,
onde são enviados como Vista POS todos os registos, MC, OBS, Red, etc.

31.9 Utilizar um Modem

A SDR31 suporta a utilização de Modems compatíveis Hayes. A SDR31 inicializa


o Modem e utiliza-o para marcar o número de telefone necessário para contactar
outro computador.

SDR31 297 31-13


31: Comunicações

Seleccione Sim no campo Modem do ecrã de Parâmetros de Comunicação. A


SDR31, antes de iniciar o envio de dados, mostra o seguinte ecrã:

Num Tel

Este campo determina o número de telefone a marcar.

Pode utilizar uma vírgula ou a letra W no número de telefone. Estes comandos


Standard, fazem uma pausa e esperam por um sinal de marcação. Por exemplo,
se a sua Central Telefónica requer um 1 para chamar linha, deve marcar o número
“1W12541598”.

Inic

Este campo especifica o String de inicialização que vai ser enviado para o Modem.
A menos que tenha um conhecimento técnico avançado sobre comunicações
Modem, não introduza qualquer valor neste campo. O significado de vários códigos
é explicado no manual do seu Modem.

Alguns caracteres especiais utilizados nas sequências de inicialização (tais como


&, ?, etc.) não aparecem no teclado da SDR31. Estes caracteres podem ser
introduzidos utilizando as teclas <FUNC> e <SHIFT> (ver capítulo 3, alínea 3.1.1
“Teclas de Função”).

Tipo Marc

Este campo dá indicações à SDR31 sobre o tipo de Marcação (por Pulsos ou por
Tons) utilizada pela Linha Telefónica.

Quando os valores do ecrã forem os pretendidos, prima a tecla <OK>. A SDR31


inicializa o Modem, marca o número de telefone e inicia as comunicações.

Quando Envia para um Modem, a SDR31 pode mostrar, na linha inferior do ecrã, a
mensagem “Detectado CTS/DSR”. Esta mensagem deve ser ignorada pois não
tem qualquer influência nas comunicações.

Quando a sessão de comunicações termina, o computador pode enviar uma


mensagem a indicar se a sessão teve ou não sucesso. Esta mensagem é mostrada
no ecrã da SDR31 de modo que, não há necessidade de fazer uma chamada
telefónica adicional para confirmar a recepção dos ficheiros. A mensagem é
constituída por um simples texto ASCII, terminado por um caractere “carriage return”.

31-14 298 SDR31


Capítulo 32 Programação

A opção Programação do menu de Funções, permite carregar e aceder a programas


do utilizador.

A SDR31 não possui quaisquer ferramentas de programação. Se pretende criar


um programa para ser utilizado na SDR31 tem de possuir um “Kit de
Desenvolvimento de Aplicações”.

Se pretender utilizar a opção Programação da SDR31 consulte o seu fornecedor


para obter informações detalhadas sobre a mesma.

SDR31 299 32-1


32: Programação

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32-2 300 SDR31


Capítulo 33 A Base de Dados da SDR31

Sumário

Convenções
Registos
Mensagens

A SDR31 armazena todas as Observações, Notas e resultados de cálculos, numa


Base de Dados. Esta Base de Dados é uma lista de registos de diferentes tipos,
armazenados por ordem cronológica. Por exemplo, cada Base de Dados de um
Trabalho, começa com um registo Trb (JOB) que define o nome do Trabalho e
continua com registos armazenados na ordem em que foram gerados.

A única excepção ao registo cronológico é o registo de Notas. Pode introduzir


Notas em qualquer ponto da Base de Dados (ver capítulo 3, alínea 3.3.7 “Notas”).

Não é possível alterar os dados armazenados na Base de Dados, à excepção dos


campos de Código e das Notas. Uma vez que este tipo de registos não são
utilizados para cálculos, podem ser editados.

A SDR31 tem, aproximadamente, 30 tipos de registos que descrevem diversos tipos de


dados, tais como Ponto de Estação, Ponto de Orientação (EA), Altura de Prisma, Etc.

33.1 Busca para Cálculos

Sempre que as coordenadas de um determinado ponto são necessárias, a SDR31


efectua uma busca inteligente na Base de Dados. Este procedimento é descrito
no capítulo 6 “Lógica da Busca de Coordenadas”. Neste capítulo pode ver as úteis
aplicações desta busca inteligente.

SDR31 301 33-1


33: Base de Dados

33.2 Registos da Base de Dados

Esta alínea descreve a utilização dos registos de vários tipos na Base de Dados e
os campos dentro de cada registo.

Cada registo possui um código derivado. O código derivado é um campo de dois


caracteres que indica o modo como o registo foi gerado e que parte do Software
da SDR31 é que o criou. Por vezes o código derivado encontra-se em branco. Na
apresentação dos diferentes tipos de registos que se segue, são efectuadas
descrições de códigos derivados especiais.

Alinh H Este campo marca o início da definição do Traçado Horizontal de uma


Estrada. O campo DO Final é automaticamente preenchido pela SDR31.

Alinh V Este registo marca o início da definição do Traçado Vertical de uma


Estrada.

Alt Prisma Altura do Prisma. Este registo mostra a altura medida do ponto no
solo ao centro do prisma.

33-2 302 SDR31


33: Base de Dados

APLIC SOBRELEV Este registo define a aplicação de Sobrelevação a uma


determinada Distância à Origem.

Arco H Este registo faz parte do Traçado Horizontal de uma Estrada. Ele define
um Arco Horizontal.

Atm Registo de Correcção Atmosférica. Os dois campos existentes neste registo


definem a Pressão Atmosférica e a Temperatura Ambiente no momento em
que o registo foi gerado. Estes valores são utilizados para a aplicação de
Correcções Atmosféricas às Observações. Este registo apenas é gerado se
seleccionou Sim no campo CorrAtm.

Circular V Este registo faz parte da definição vertical de uma Estrada.


Ele define uma Curva Circular Vertical (Arco).

SDR31 303 33-3


33: Base de Dados

Clotóide Este registo faz parte do Traçado Horizontal de uma Estrada. Ele define
uma Clotóide (Espiral).

Colimação Registo de Colimação. Os campos deste registo definem a


correcção a aplicar aos ângulos Horizontais e Verticais lidos pelo
instrumento, para corrigir os erros de colimação existentes no
instrumento actualmente em utilização.

Cota Nív Este registo contém o Nome de Ponto, a Cota e o Código referentes a
uma Observação de Nivelamento. O valor do campo CD (Código) pode
ser editado.

Def Sobrelev Este registo define os limites de aplicação de Sobrelevação.

33-4 304 SDR31


33: Base de Dados

DO Estação de Estrada. Este registo define o Ponto onde o Instrumento foi


posto em Estação. Em relação a um registo de Estação normal, este registo
inclui também a Distância à Origem e o Afastamento ao Eixo, do Ponto em
relação à Definição de Estrada seleccionada.

EA Registo EA (Rumo zero). Este registo define a correcção de orientação para


o presente Ponto de Estação. Os campos deste registo mostram o Ponto
de Origem, o ponto visado, o valor de Observação Horizontal e o rumo
correspondente. A correcção a efectuar é a diferença entre os valores dos
dois últimos campos.

Elemento SecTipo Este registo faz parte da definição de uma Secção Tipo,
define um ponto da Secção.

Escala Factor de Escala. Este campo define um Factor de Escala Plano. Existe
apenas um Registo de Factor de Escala por trabalho.

SDR31 305 33-5


33: Base de Dados

Est Registo de Estação. Este registo contém o Nome de Ponto, as Coordenadas,


a Altura de Instrumento e o Código. Sempre que estaciona num ponto diferente
a SDR31 adiciona um registo Est à Base de Dados.

Est Nív O registo Est Nív (Estação de Nível) guarda informações sobre o número
de Estação do Nível e o Nome de Ponto para o qual o Nível fez a
Observação Atrás (Pt EA).

Estd Nome de Estrada. Este registo marca o início da definição de uma estrada.
Contém o nome da Estrada.

Instr Nív Este campo contém informações sobre o Instrumento utilizado para
efectuar observações de Nivelamento.

33-6 306 SDR31


33: Base de Dados

Instrumento Este registo descreve o tipo de instrumento utilizado e os vários


parâmetros do mesmo. Para obter informações sobre os vários
campos deste registo, consulte o capítulo 3 “Informações Gerais”.

LObs1W O registo LObs1W contém informações sobre o número de Estação


do Nível, o Nome de Ponto para o qual o Nível fez a Observação, a
leitura do Fio do Meio, a Distância e o Código atribuídos. O valor do
campo CD (Código) pode ser editado, premindo a Softkey <EDIT>.
Prima a Softkey <COTA> para que a SDR31, se existirem elementos
suficientes, calcule a Cota do Ponto.

LObs3W O registo LObs3W contém informações sobre o número de Estação


do Nível, o Nome de Ponto para o qual o Nível fez a Observação, a
leitura do Fio de Cima, a leitura do Fio do Meio, a leitura do Fio de
Baixo, a Distância e o Código atribuídos. O valor do campo CD (Código)
pode ser editado, premindo a Softkey <EDIT>. Prima a Softkey
<COTA> para que a SDR31, se existirem elementos suficientes,
calcule a Cota do Ponto.

SDR31 307 33-7


33: Base de Dados

Nota Este tipo de registo pode aparecer em qualquer parte do trabalho, contém
um máximo de 60 caracteres introduzidos através do teclado. Serve apenas
para guardar informações fornecidas pelo operador e não tem qualquer efeito
sobre os cálculos efectuados pela SDR31. O conteúdo de um registo Nota
pode ser editado em qualquer altura, como é descrito no capítulo 5, alínea
5.2 “Editar Códigos e Notas”.

Nota AJ Nota gerada pelo programa Comp Poligonal. Mostra informações


sobre o modo como a Poligonal foi calculada.

Nota MD Nota que mostra as distâncias individuais, medidas numa Observação


de Multi-Distância, recolhida com a Opção Observar Conjuntos do
menu de Topografia. Esta Nota é seguida de um registo OBS que
contém a média das distâncias mostradas na Nota MD.

33-8 308 SDR31


33: Base de Dados

Nota OS Nota gerada por uma Observação de Afastamento. Contém os detalhes


da observação e a direcção do Afastamento aplicado. Esta Nota
encontra-se na Base de Dados imediatamente antes de um registo
OBS que contém os valores calculados a partir do Afastamento.

Nota RO Nota de Observação de Estrada. Esta Nota é gerada no programa de


Estradas.

Nota RS Nota gerada pelo programa Intersecção Inversa.

Nota SC Nota gerada pelo programa Observar Conjuntos.

SDR31 309 33-9


33: Base de Dados

Nota TL Nota gerada sempre que ocorre um erro de tolerância e o mesmo é


aceite.

Nota TP Nota gerada pelo programa de Levantamento.

Nota TS Nota com marcação de Hora e Data. Mostra a Hora e Data em que foi
criada.

Obs F1 Registo OBS efectuado na Face 1 do instrumento. Este registo contém


a identificação do ponto de Estação, do Ponto Observado, da Observação
Horizontal, da Observação Vertical, da Distância Inclinada e do Código.
Este registo aparece na Base de Dados como F1 mas é transmitido e
impresso como um registo OBS com o código derivado F1.

33-10 310 SDR31


33: Base de Dados

Obs F2 Registo OBS efectuado na Face 2 do instrumento. Os detalhes da OBS


F1 aplicam-se também à OBS F2.

Obs MC Registo de Observação Corrigido. Define um vector entre dois pontos.


A Distância indicada neste registo sofreu Correcções Atmosféricas,
Correcção da Diferença entre a Altura de Instrumento e a Altura de
Prisma, etc.. Os campos mostrados incluem o Nome do Ponto de
Estação, o Nome do Ponto Observado, O Rumo de um para o outro, o
Ângulo Vertical, a Distância Inclinada e o Código descritivo. Estes
registos aparecem na Base de Dados como MC mas são transmitidos
e impressos como registos OBS com o código derivado MC.

Parabola V Este registo faz parte da definição do Traçado Vertical de uma


Estrada. Define uma Parábola Vertical.

SDR31 311 33-11


33: Base de Dados

Pos Registo de Posição. Contém o Nome do Ponto, as Coordenadas e o Código


descritivo.

Pos Estd Posição de Estrada. Tal como um registo POS, este registo define
a posição de um ponto, mas inclui também a Distância à Origem e
o Afastamento ao Eixo do Ponto em relação à Definição de Estrada
seleccionada.

Pt H Este registo faz parte do Traçado Horizontal de uma Estrada e especifica


as Coordenadas de um Ponto por onde passa o Traçado Horizontal.

Pt V Este registo faz parte da definição do Traçado Vertical de uma Estrada,


define a Distância à Origem e a Cota de um Ponto por onde passa o
Traçado da Estrada.

33-12 312 SDR31


33: Base de Dados

Recta H Este registo faz parte do Traçado Horizontal de uma Estrada. Ele
define uma Recta Horizontal.

RED Registo Reduzido. Estes campos definem um vector. São mostrados: o Ponto
de Origem (Est), o Ponto de Alvo (Pt), o Rumo, a Distância Horizontal, o
Desnível e o Código. Um Registo OBS em Vista RED tem o mesmo aspecto
que um Registo RED.

Rever Estd Rever Estrada. Este registo define um Ponto de uma Estrada pela
sua Distância à Origem e Afastamento ao Eixo, não pelas suas
Coordenadas. Contém também campos que mostram a Diferença
entre os valores Piquetados e os valores de Projecto.

SDR31 313 33-13


33: Base de Dados

Sec Este registo marca o início da definição de uma Secção Tipo. A definição da
Secção Tipo é independente de qualquer Estrada.

SecTipo-Talude Este registo faz parte da definição de uma Secção Tipo,


define as inclinações dos Taludes.

SecTrans Este registo faz parte da definição de uma Estrada, define as Secções
Tipo a aplicar, em determinada Distância à Origem, do lado esquerdo
e direito da Estrada.

SET Observação de Conjuntos. Este registo marca o início de um grupo de


observações efectuadas, utilizando a função Observar Conjuntos. Os
campos deste registo definem o Nome de Ponto da Estação, o número
identificação do Conjunto e uma contagem de Observações. Um outro campo
que pode existir neste registo é a palavra “Mau”, que indica um Conjunto
contendo dados incorrectos.

33-14 314 SDR31


33: Base de Dados

Trb O registo Trb (Trabalho) só aparece uma vez, quando um trabalho é criado.
Ele define o Nome do Trabalho, o tipo de nomeação de pontos (Numérico ou
Alfanumérico), e que Correcções devem ser aplicadas.

33.3 Mensagens da Base de Dados

Entrada aceite

Esta mensagem é mostrada quando é armazenado um novo registo na base de


dados e é acompanhado de uma “sequência musical”.

Memória quase cheia

Esta mensagem é mostrada quando o espaço em memória só é suficiente para


armazenar 15 registos. Quando esta mensagem é mostrada, deve finalizar as
observações que está a efectuar o mais depressa possível e, de seguida, apagar
todos os dados que já não sejam necessários.

Nota: Os trabalhos só podem ser apagados após serem transmitidos ou impressos.

Memória cheia

Esta mensagem é mostrada quando a memória está completamente cheia e não é


possível continuar a trabalhar com a SDR31. A SDR31 volta automaticamente ao
ecrã inicial do programa e as únicas operações possíveis a partir daqui são:
Imprimir, Transmitir e Apagar, Trabalhos, Estradas ou Secções Tipo.

SDR31 315 33-15


33: Base de Dados

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33-16 316 SDR31


Capítulo 34 Correcções às Observações

Sumário

Correcções e Cálculos diversos


Reduções Geométricas

Este capítulo apresenta as fórmulas e constantes utilizadas pela SDR31 para


efectuar os diversos cálculos aplicados às observações. Adicionalmente a esta
informação e, tendo em conta a sua influência no resultado final do cálculo de
Coordenadas, é também importante uma completa compreensão do princípio de
Busca de Coordenadas descrito no capítulo 6.

34.1 Categorias de Correcções, Ordem Aplicação

A SDR31 executa várias correcções que permitem a transformação das leituras


mostradas no instrumento em registos de posição (POS). Estas correcções podem
ser agrupadas em duas grandes categorias: Correcções relacionadas com o
Trabalho, o Instrumento e as Condições Atmosféricas; e Correcções Geométricas.

As correcções relacionadas com o instrumento são: observações Face1/Face2,


colimação, excentricidade de montagem e constante de prisma. A correcção
relacionada com as condições atmosféricas é: correcção de pressão e temperatura.
As correcções relacionadas com o trabalho são: orientação, redução da altura de
instrumento e redução da altura de alvo.

Correcções geométricas são: correcção de curvatura e refracção, redução à


horizontal, correcção nível do mar e projecção.

Durante a conversão de observações em coordenadas, a SDR31 aplica as


correcções seguindo sempre uma sequência específica. Primeiro são aplicadas
as correcções relacionadas com o instrumento, as condições atmosféricas e o
trabalho. De seguida são aplicadas as correcções geométricas. Esta sequência é
ilustrada na figura 38.

SDR31 317 34-1


34: Correcções às Observações

Figura 38

Aceitar a Leitura Reg OBS

OK
Constante Prisma
Pressão & Temperatura

Face1 / Face2
Montagem
Altura de Instrumento
Altura de Alvo
Colimação
Orientação
Reg MC
Curvatura e Refracção

Redução ao Nível do Mar


Reg RED

Redução à Horizontal
Cálculo de Coordenadas Reg POS

A SDR31 aplica a constante de prisma e os ppm (correcção atmosférica) logo que


a leitura mostrada no ecrã é aceite. Esta leitura pode ter origem numa estação
total ou ser introduzida manualmente por teclado.

34-2 318 SDR31


34: Correcções às Observações

Na conversão de um registo OBS para um registo MC (medido e corrigido), a


SDR31 aplica seis correcções diferentes. Estas seis correcções são aplicadas
pela seguinte ordem: Média Face1/Face2, Excentricidade da Montagem, Altura
de Instrumento e de Alvo, Colimação, Orientação, Curvatura e finalmente Refracção.

A redução ao Nível do Mar é calculada quando o registo MC é transformado em


registo RED. O passo final para chegar a um registo POS (coordenadas) é o cálculo
matemático das coordenadas.

A Figura 39 mostra a configuração de equipamento que vai ser utilizada para ilustrar
as várias correcções aplicadas.

Figura 39: Esta configuração de equipamento mostra a montagem de um


distanciómetro sobre um teodolito e alturas de instrumento e alvo
diferentes.
e1
Prisma

Distanciómetro Alvo

Teodolito

Ponto
Observado

Ponto
Estação
e1 Constante de Prisma

e2 Altura Teodolito

e3 Altura Teodolito

e4 Altura Alvo

e5 Afastamento do Prisma

de Distância Inclinada do Distanciómetro

dt Distância Inclinada do Teodolito

dc Distância Inclinada do Ponto Estação ao Ponto Observado

Z Ângulo Vertical do Teodolito

Zc Ângulo vertical Corrigido

SDR31 319 34-3


34: Correcções às Observações

Se estiver a utilizar uma estação total com um prisma simples e um bastão, o


Distanciómetro e o Teodolito são coincidentes, o prisma e o alvo são também
coincidentes. Como resultado do exposto e 3 = 0, e 5 = 0 e d e = d t .

34.2 Corr. Instrumentais, Atmosféricas e Trabalho

34.2.1 Correcção de Constante de Prisma

Esta correcção é aplicada a todas as distâncias inclinadas:

S2 = S1 + e1

S1 Distância Inclinada Medida

e1 Constante de Prisma

S2 Distância Inclinada resultante

Nota: As Constantes de Prisma têm normalmente valores negativos.

34.2.2 Correcção Atmosférica

A correcção atmosférica é aplicada, caso tenha seleccionado Sim no campo Corr


Atm , a todas as distâncias medidas electrónicamente. Para que a correcção seja
aplicada é necessária a introdução dos valores de pressão e temperatura
atmosférica. A correcção aplicada é a seguinte:

 NP 
S3 = S2 + S2  J −  × 10 − 6
 273.2 + T 
S2 Distância Inclinada
S3 Distância Inclinada corrigida
J É o índice de Refracção da Portadora do Distanciómetro
N É uma constante para a Portadora do Distanciómetro
P É a Pressão Atmosférica em mmHg
T É a Temperatura Seca do Ar em ºC

34-4 320 SDR31


34: Correcções às Observações

34.2.3 Correcção Face1 / Face2

O ângulo vertical medido (definido no registo do instrumento no campo Obs V ) é


convertido para um ângulo zenital equivalente. O código derivado do registo da
observação inicial é o seguinte:
· Se a Obs V estiver no intervalo de 0G a 200G a observação é registada
como Face1 (código derivado F1). Se estiver no intervalo de 200G a 400G a
observação é registada como Face2 (código derivado F2).

· Se não existir valor para a Obs V a SDR31 assume que se trata de uma
observação em Face1 (código derivado F1).

· Se a Obs V caí fora do intervalo 0G a 200G, o valor é convertido num ângulo


equivalente dentro do intervalo especificado.
Se o código derivado de um registo OBS for F2, a SDR31 assume que a
luneta está invertida e, para efeitos de cálculos angulares, adiciona 200G à
Obs H (observação horizontal).

34.2.4 Correcção Excentricidade de Montagem

A distância inclinada medida pelo distanciómetro é corrigida do erro introduzido


pela excentricidade do eixo do teodolito e do eixo do distanciómetro. Esta
correcção depende do tipo de montagem aplicada e não se aplica a estações
totais. Existem três tipos comuns de montagens de distanciómetros em teodolitos:

· Distanciómetro aplicado sobre os montantes do teodolito e suporte de alvo não


inclinavel. A distância inclinada medida pelo distanciómetro (de ) é reduzida
para a distância inclinada entre o teodolito e o alvo ( dt ). O afastamento dos
eixos é e3 , o afastamento do alvo ao prisma é e5 .

d t = (e3 − e5 ) cos Z + d e2 − (e5 − e3 ) sen 2 Z


2

· Distanciómetro aplicado sobre a luneta do teodolito e suporte de alvo não


inclinável. A distância inclinada medida pelo distanciómetro ( de ) é reduzida
para a distância inclinada entre o teodolito e o alvo ( dt ).

d t = d e 2 − (e3 − e5 senZ ) − e5 cos Z


2

· Distanciómetro aplicado sobre a luneta do teodolito e suporte de alvo inclinável.


Não é necessária qualquer correcção para a excentricidade. Se está a utilizar
este sistema, introduza para valor de afastamento de distanciómetro e
afastamento de prisma o valor zero.

SDR31 321 34-5


34: Correcções às Observações

34.2.5 Redução de Altura de Instrumento e de Alvo

As correcções de altura de instrumento e altura de alvo, são aplicadas aos valores


não corrigidos de Obs V (Observação Vertical) e Dist I (Distância Inclinada). Nas
fórmulas que se seguem, e z é a altura do instrumento, e 4 é a altura do alvo, d t é
a distância inclinada do teodolito ao alvo.

O ângulo vertical (Z c ) medido do Ponto Estação para o Ponto Observado é dado


pela fórmula:

d t senZ
Zc = tan −1
d t cos Z + e2 − e4

A distância inclinada medida do Ponto Estação para o Ponto Observado é dada


pela fórmula:

d t senZ
dc =
senZc

34.2.6 Correcção de Colimação

O erro de colimação do instrumento, determinado pelo programa de colimação, é


aplicado da seguinte forma:

Face 1 a2 = a1 + Vc b2 = b1 + Hc
Face 2 a2 = a1 − Vc b2 = b1 − Hc

a1 Ângulo vertical medido pelo instrumento

a2 Ângulo vertical corrigido

b1 Ângulo horizontal medido pelo instrumento

b2 Ângulo horizontal corrigido

Hc Correcção colimação horizontal

Vc Correcção colimação vertical

34-6 322 SDR31


34: Correcções às Observações

34.2.7 Correcção da Orientação

Quando o procedimento normal de estacionar e orientar é concluído, a SDR31


passa a aplicar uma correcção de orientação aos ângulos horizontais observados.

A = H + EARumo − EAObsH

A É o rumo para o ponto observado


H É o ângulo horizontal medido pelo instrumento
EA Rumo É o valor do campo Rumo do registo EA aplicável
EA ObsH É o valor do campo Obs H do registo EA aplicável

34.3 Reduções Geométricas

A SDR31 pode aplicar as seguintes reduções e correcções geométricas:

Ponto
Observado

Ponto
Estação

Curvatura
Terra

Z É o ângulo zenital

v É o desnível medido pelo instrumento


h É a cota do ponto de estação

s É a distância inclinada medida pelo instrumento


d1 É a distância horizontal à cota do ponto de estação
d2 É a corda ao nível do mar
d3 É o arco do esferóide

d4 É a distância projectada (não ilustrada)

SDR31 323 34-7


34: Correcções às Observações

34.3.1 Correcção de Curvatura e Refracção

Se no campo Corr C/R do menu Caract Trab estiver seleccionado Sim, a SDR31
aplica a seguinte correcção aos ângulos verticais medidos pelo instrumento.

(1 − k ) S3 180
a3 = a2 − × (Unidade angular em graus)
2R π

k É o coeficiente de refracção (0,14 ou 0,20 conforme seleccionado)


R É o raio aproximado do esferóide (6.370.000 Mts)
S3 É a distância inclinada resultante da alínea 34.2.2 “Correcção
Atmosférica”
a2 É o ângulo vertical resultante da alínea 34.2.6 “Correcção Colimação”
a3 É o ângulo vertical corrigido

34.3.2 Redução ao Nível do Mar

Se no campo Corr Nível Mar do menu Caract Trab estiver seleccionado Sim, a
distância horizontal à cota do ponto de estação, é reduzida à corda (d 2 ) utilizando
a média da cota do vector.

 (h1 + ht )d1 
d 2 = d1 −  
 2 R 

d1 É a distância horizontal à cota do ponto de estação


h1 É a cota do ponto de estação
ht É a cota do ponto observado
R É o raio aproximado do esferóide

A redução da corda ao nível do mar para o arco do esferóide (d3) envolve a correcção:

d 23
Onde R é o raio do esferóide
24 R 2

34-8 324 SDR31


34: Correcções às Observações

Esta correcção apenas excede um milímetro para distâncias superiores a 9,9 Km. Por
esta razão esta correcção é ignorada e o arco do esferóide é considerado igual à corda.

d3 = d2

34.3.3 Factor de Escala

A correcção do arco do esferóide (d3) para uma distância projectada (d4 ) depende
da projecção utilizada. Devido ao facto de que a projecção local utilizada não ser
conhecida pela SDR31, esta utiliza apenas um factor de escala simples. O valor
do factor de escala é definido durante a criação do trabalho. Este factor de escala
permite precisão suficiente para trabalhos de distanciómetro pequenos e médios.
O factor de escala é aplicado de acordo com a seguinte fórmula:

d 4 = d 3 × fe

Onde fe é o factor de escala especificado no registo Escala.

34.4 Redução da Distância Inclinada

As componentes horizontal (d1) e vertical (v) de uma observação são calculadas a


partir do ângulo zenital e da distância inclinada aplicando as seguintes fórmulas:

d1 = Ssen( Z )
v = S cos( Z )
Onde Z é o ângulo zenital e S é a distância inclinada.

SDR31 325 34-9


34: Correcções às Observações

34.5 Outras Fórmulas

34.5.1 Cálculo de Coordenadas

O cálculo de coordenadas é o último passo na conversão de um registo OBS para


coordenadas (registo POS). As coordenadas de um ponto observado são calculadas
a partir da observação efectuada e das coordenadas do ponto de estação, utilizando
as seguintes fórmulas:

P2 = P1 + d 4 cos( A)
M 2 = M1 + d 4 sen( A)
C2 = C1 + v2

P 1 ,M 1 e C 1 São as coordenadas do ponto de estação


P 2 ,M 2 e C 2 São as coordenadas do ponto de alvo
d4 É a distância projectada entre os dois pontos
A É o azimute
v2 É o desnível entre os pontos

Os cálculos apresentam valores nulos se não existirem coordenadas do ponto de


estação.

34-10 326 SDR31


34: Correcções às Observações

34.5.2 Cálculo de Poligonal

As distâncias e ângulos associados a uma linha entre dois pontos são calculados
a partir das coordenadas dos respectivos pontos da seguinte forma:

v = C 2 − C1

 M − M1 
A = tan −1  2 
 P2 − P1 

h= (P − P ) + ( M
2 1
2
2 − M1 )
2

h
a = tan −1  
v 

(h 2 + v 2 ) R
 C +C 
 R − 1 2

 2 
S=
fe

P 1 ,M 1 e C 1 São as coordenadas do ponto de estação


P 2 ,M 2 e C 2 São as coordenadas do ponto de alvo
A É o azimute da linha
v É o desnível entre os pontos
a É o ângulo zenital da linha
h É a cota do ponto de estação
S É a distância inclinada, à cota do ponto de estação, com redução
da distância inclinada, redução ao nível do mar e correcção de
projecção inversamente aplicadas .
R É o raio aproximado do esferóide
fe É o factor de escala

SDR31 327 34-11


34: Correcções às Observações

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34-12 328 SDR31


Apêndice A Parâmetros dos Instrumentos

A.1 Instrumentos SOKKIA

Quando a SDR31 é utilizada com teodolitos ou estações totais SOKKIA, existe


um conjunto de regras simples a cumprir para armazenar os seus dados
correctamente. Existem ainda algumas diferenças entre a operação com
instrumentos da série SET 2-way e de instrumentos mais antigos. Estas
informações são abordadas nas alíneas seguintes.

A.1.1 Instrumentos sem comunicações “2-way”

Unidades

A SDR31 e o instrumento, quer se trate de um teodolito ou de uma estação total,


têm de ter seleccionadas as mesmas unidades angulares, de distância e formato
de ângulo vertical.

Constante de Prisma

A constante de prisma deve ser introduzida na SDR31 OU no instrumento mas


NÃO em ambos. Se introduzir a constante de prisma na SDR31 e no instrumento,
a correcção é aplicada duas vezes introduzindo erro na medida. Se a constante
for introduzida na SDR31, esta armazena um registo com a constante que aparece
na impressão do trabalho.

Correcção ppm

O valor de ppm deve ser introduzido no instrumento OU na SDR31 por via da


introdução da pressão e temperatura ao estacionar, mas NÃO em ambos. Se
introduzir o valor de ppm na SDR31 e no instrumento, a correcção é aplicada
duas vezes introduzindo erro na medida.

Tracking

O modo tracking, no instrumento pode estar ligado ou desligado pois não tem
qualquer efeito na SDR31. No entanto, se estiver seleccionado Sim no campo
Tracking do menu de Configuração, a SDR31 não pára as medidas do instrumento.
Se o instrumento estiver configurado para medidas de distância simples, o modo
tracking não funciona.

SDR31 329 A-1


Parâmetros dos Instrumentos

A.1.2 SET’s Two-way (SETB, SETC, etc.)

Existem presentemente dois tipos de SET’s two-way. Os mais antigos têm dois
ecrãs de uma linha e capacidades simples de comunicações two-way (nos dois
sentidos), limitadas à troca de informações sobre o instrumento e funções de
piquetagem. Para estes instrumentos é necessário seleccionar as unidades, a
constante de prisma e a correcção de ppm tal como para os instrumentos sem
comunicação two-way (ver alínea anterior).

Os SET’s mais recentes têm um ecrã de três linhas, e separado, um ecrã mais
pequeno para a constante de prisma e os ppm. Estes SET apresentam um sistema
de comunicações two-way completo. Altura de alvo, Rumo EA, Temperatura e
Pressão, e outros valores podem ser introduzidos manualmente. Evite confusão
sobre onde introduzir os valores, seguindo esta regra simples; introduza toda a
informação relativa ao trabalho na SDR31, não no SET. A SDR31 cria um registo
permanente dos valores introduzidos, manda toda a informação para o SET, e
verifica se nenhum valor foi inadvertidamente alterado.

Ao contrário do que acontecia para os instrumentos sem comunicações two-way, aqui


deve introduzir os valores de ppm e constante de prisma na SDR31 e no instrumento.

Os Parâmetros dos SET

Os parâmetros RS232 dos SET permitem a selecção de duas velocidades de


transmissão, 1200 bps e 2400 bps (a 2400 o tempo de comunicação é encurtado).
A SDR31, durante a primeira leitura, detecta automaticamente a velocidade
seleccionada no SET. No parâmetro Paridade deve seleccionar Não. No parâmetro
Checksum pode seleccionar on ou off.

O parâmetro C&R (Curvatura e Refracção) pode estar on ou off. Este parâmetro


não afecta a operação da SDR31 pois só é utilizado para o cálculo interno de
coordenadas do SET.

Os Parâmetros da SDR31

1. Seleccione as unidades de distância e ângulos correctas.

2. No menu Instrumento seleccione SET 2-way. Se o instrumento estiver ligado,


manda para a SDR31 a informação do seu número de série, formato do ângulo
vertical e constante de prisma. O formato do ângulo vertical e a constante de
prisma podem ser alteradas, se necessário.

3. Seleccione a opção de orientação pretendida (ver o capítulo 3 alínea 3.5.2


“Seleccionar o Tipo de Instrumento”).

4. Estacione o instrumento e faça a leitura EA. A SDR31 manda todas as


informações relevantes sobre valores e selecção de unidades para o SET. O
instrumento mostra a mensagem INSTR PARAMS SET.

5. Em cada leitura subsequente, são verificadas as unidades e os ppm.

A-2 330 SDR31


Parâmetros dos Instrumentos

A.2 Instrumentos de Outros Fabricantes

A SDR31 pode trabalhar com diversos instrumentos de outros fabricantes.

Os seguintes ecrãs mostram a lista completa de instrumentos suportados pela SDR31.

A descrição detalhada dos passos a seguir para operar correctamente a SDR31,


com cada um dos instrumentos não SOKKIA, por ela suportados, sai fora do âmbito
deste manual.

Caso pretenda operar a SDR31 com um dos instrumentos listados (ou com outro
que não se encontre listado), que não seja um instrumento SOKKIA, consulte a
Topométrica Lda, para obter informações adicionais sobre a parametrização do
seu instrumento e da SDR31.

SDR31 331 A-3


Parâmetros dos Instrumentos

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A-4 332 SDR31


Apêndice B Mensagens de Erro

Af muito pequeno

Não pode definir Secções Tipo em que cada ponto não tenha um Afastamento ao
eixo maior ou igual ao do ponto que o precede.

Alvo Mira Invert

O Nível Digital não consegue ler a mira. Isso pode ser devido a que, a parte da
mira que está dentro do campo de visão do nível, é insuficiente, ou, pode a mira
estar invertida quando o nível espera uma leitura de mira direita.

Antes Imprima/Envie

Para apagar qualquer trabalho da memória da SDR31, tem de o enviar primeiro


para um computador ou uma impressora.

Apagar Tds Trb antes de actualizar

Antes de proceder à actualização do Software da SDR31, tem de apagar todos os


trabalhos da memória.

Area Muito Grd

A área que tentou subdividir é maior que o poligono original.

Auto Apagar

Foi excedido o tempo de espera durante as comunicações. Verifique os cabos de


comunicação e os interruptores. Se a mensagem foi mostrada depois de iniciada
a comunicação, verifique se os dispositivos estão a utilizar correctamente o
Controlo de Fluxo. Comunicar a uma velocidade inferior pode ajudar a contornar o
problema.

Bateria fraca

A bateria principal está fraca.

Bateria Recep baixa

A bateria do receptor GPS está fraca

Branch in route

Há uma ramificação no traçado do nivelamento

Campo Cód mto grande

O campo Código não pode conter mais de 16 caracteres, incluindo os espaços


entre cada campo.

Cancelar

Foi cancelado o envio ou a recepção de dados.

SDR31 333 B-1


Mensagens de Erro

Cod mto grande

O Código seleccionado não cabe no espaço que resta livre.

Conj inválido

Um conjunto recebido através do programa de comunicações tem uma estrutura


inválida.

Corr duplicadas

Estão seleccionadas correcções duplicadas, no instrumento e na SDR31.

Cota näo activada

Um Levantamento GPS requer um trabalho em que foi seleccionado Sim no campo


Gravar Cota do ecrã Criar Trb.

Cota Nula

Foi seleccionado um ponto para definir uma fachada que tem o valor de Cota
Nulo.

CP (mm) Mto Grd

A Constante de prisma está fora do intervalo -99 a 99 mm

Demasiados Conjs

Foram efectuados mais de 50 Conjuntos da presente Estação. Alguns destes


Conj (os mais recentes) não vão ser utilizados para gerar registos MC.

Demasiados Conjs a rever

O numero de conjuntos que pode ser revisto num determinado momento para uma
determinada Estação é limitado a 50.

Demasiados Ficheiros

Foram criados demasiados ficheiros numa directoria.

Demasiados Pts

Está a tentar introduzir demasiados pontos para a lista de Pré-Introdução de


Pontos do programa Observar Conjuntos.

Desligado

Não foi possível activar a COM. A comunicação não foi estabelecida.

Detectado CTS/DSR

A saída de comunicações foi suspensa. A linha CTS ou DSR não está activa.

Detectado Xoff

A saída de comunicações foi suspensa porque foi recebido um caractere Xoff.

B-2 334 SDR31


Mensagens de Erro

Deve estar no limite

Numa subdivisão por Rotação com Ponto Fixo, o Ponto Fixo tem de ser um
vértice do poligono.

Deve incluir EA

Quando faz a introdução prévia de pontos para observar conjuntos tem de incluir o
ponto EA (de orientação).

Dist nula

Não foi introduzido valor para a distância.

DO indefinida

A Distância à Origem especificada para piquetar está fora do traçado horizontal.

EA desnecessária

O ponto EA (de orientação) não tem de ser indicado, quando se observam conjuntos
por direcção.

Ent Inválida

O valor introduzido não é válido para este campo.

Erro Checksum

Ocorreu um erro de Checksum durante o envio de dados ou a comunicação com o


instrumento.

Erro CMPS

Houve uma falha na leitura porque o SET reportou um erro de nivelamento da


estação total.

Erro Comunicaçöes

Ocorreu um erro de caractere geral nas comunicações. Examine os cabos e


interruptores. Verifique também se os parâmetros de comunicação estão iguais
na SDR31 e no computador (ou impressora).

Erro EDM

O instrumento falhou a execução de uma leitura de distância.

Erro Matemático

Ocorreu um erro matemático interno.

Erro Modem

Ocorreu um erro não identificado no modem.

Erro Modo Receptor

O receptor de GPS não se encontra no modo esperado.

SDR31 335 B-3


Mensagens de Erro

Erro na RAM

Ocorreu um erro a escrever ou a ler na memória RAM.

Erro Recepçäo

Ocorreu um erro durante a recepção de dados.

Erro tol dist

A distância introduzida está fora de tolerância em relação á distância calculada


da leitura dos fios e da constante estadimétrica.

Erro Tol EDM

A distância está fora da tolerância especificada.

Erro tol fios

Uma das leituras dos fios está fora de tolerância.

Erro Tol Obs H

O ângulo horizontal está fora da tolerância especificada.

Erro Tol Obs V

O ângulo vertical está fora da tolerância especificada.

Escalas Diftes

O factor de escala da Estrada e do trabalho actual são diferentes.

Est M / P é Nulo

O valor de M ou de P (ou de ambos) para a Distância à Origem especificada é


Nulo.

Excedido limite Trb

Já existe o número máximo de trabalhos permitido.

Face Errada

A SDR31 espera uma leitura da estação total efectuada numa determinada Face
instrumental (Face1 ou Face 2), e a leitura foi efectuada com outra Face do
instrumento.

Falhou Criar Código

A criação de um ficheiro de Lista de Códigos falhou. Isto pode ser consequência


de memória quase cheia.

Falta 1 obs à frente

Tem de incluir no mínimo um Ponto para além do Ponto Ea na Pré-Introdução de


pontos do programa Observar Conjuntos.

B-4 336 SDR31


Mensagens de Erro

Falta Dist/Ang para (ponto)

O cálculo da poligonal abortou devido à falta de uma distância ou de um ângulo de


uma estação para outra.

Falta leit EA

Na poligonal falta observação atrás (EA) da nova Estação para a anterior.

Falta Obs Est Seg

Na poligonal falta a observação da Estação anterior para esta Estação.

Formato ílegal

O poligono especificado no cálculo de áreas não pode ter vértices cruzados.

Id Pt näo numérica 4

Os trabalhos de GPS têm de ter nomes numéricos de quatro dígitos (os nomes
alfanuméricos não são suportados para trabalhos de GPS).

Impossível executar

Não há espaço suficiente em memória para executar o programa.

Instr näo responde

A SDR31 não está a obter resposta do instrumento.

Introd näo permitida

Não é permitida a introdução de valores neste campo.

Inval: Mesmas Coord

No programa de cálculo de áreas, não podem existir dois pontos do mesmo


poligono com as mesmas coordenadas.

Inval:mesmo que Est

O ponto que está a introduzir é o mesmo que o ponto de estação (por ex.: se
introduzir como ponto EA o mesmo ponto em que está estacionado a SDR31
mostra esta mensagem).

Invál:mesmos Pts

O ponto de origem e o ponto de destino têm de ser diferentes.

Já está em Poligonal

Não podem ser adicionados pontos a uma lista que já define o traçado de uma
poligonal.

Já existe

O Rumo, o Rumo e Distância ou a observação introduzida já existe.

SDR31 337 B-5


Mensagens de Erro

Já existe

O Nome de trabalho que acaba de introduzir já existe. Não é possível ter dois
trabalhos com o mesmo nome.

Leit baixo nula

Não foi introduzida, numa observação de nível de 3 fios, a leitura do fio de baixo.

Leit cima nula

Não foi introduzida, numa observação de nível de 3 fios, a leitura do fio de cima.

Leit meio nula

Não foi introduzida, numa observação de nível de 3 fios, a leitura do fio do meio.

Leit nula

A leitura têm valores Nulos.

Leitura abortada

Foi cancelada a leitura do instrumento.

Linear

Os três pontos seleccionados para definir um plano no programa Levantar Fachadas


são colineares e como tal, só por si, não definem um plano mas apenas uma linha.

Lista Vazia

Está a tentar piquetar uma estrada ou rever uma secção tipo, mas o trabalho não
contém nenhuma estrada ou secção tipo.

M / P é Nulo

Num determinado registo de coordenadas, o valor do campo M ou P (ou de ambos)


é Nulo.

Má ordem Registos

A receber dados, foi detectado que o ficheiro SDR não é válido.

Memória cheia

A memória RAM está cheia. Transmita e apague todos os trabalhos desnecessários


para criar espaço livre em memória.

Memória quase cheia

Esta mensagem é mostrada quando a memória RAM livre já só é suficiente para


aproximadamente 15 observações.

Memória Recep cheia

A memória do receptor de GPS está cheia.

Memória Recep<10KB

A memória livre para dados GPS é inferior a 10 Kbytes.

B-6 338 SDR31


Mensagens de Erro

Mils näo permitidas

Os instrumentos da série SET 2-way não suportam a unidade angular Mils.

Mto Grd

O valor introduzido é demasiado grande para este campo.

Mto Peq

O valor introduzido é demasiado pequeno para este campo.

N/Encontra Rumo EA

Não foi possível à SDR31 encontrar o Rumo para o Ponto EA. Introduza o Rumo
ou as Coordenadas para o Ponto EA.

N/há mais Conjs rever

Não há mais conjuntos registados para a presente estação.

N/há mais Pontos a rever

Não há mais pontos para ver, nos conjuntos registados, para a presente estação.

N/há mais Pontos no Conj

Não há mais pontos para rever no presente conjunto.

Näo encontra Est

Foi introduzida, na lista de estações que definem o traçado de uma poligonal,


uma estação que não existe na base de dados da SDR31.

Näo está em Polig

Não existe informação suficiente entre duas estações para formar o traçado de
uma poligonal.

Nao existe Conj para Est

Não existem conjuntos registados para a estação seleccionada.

Näo há Entradas

Não pode apagar, imprimir ou transmitir trabalhos quando não existe nenhum na
base de dados.

Näo mais obs ao Pt no Conj

Não há mais observações para o presente ponto, no presente conjunto.

Necessita 2 Obs

A intersecção Inversa necessita de um mínimo de duas observações.

Nulo näo aceite

É necessário introduzir um valor neste campo.

SDR31 339 B-7


Mensagens de Erro

OBS inválida no Conj

Um trabalho recebido através do programa de comunicações contém um registo


POS, RED ou MC em vez de OBS.

Poligonal Comp

Poligonal Completa. O número de estações que constituem o traçado da poligonal


excedeu as 250 estações limite.

Poligonal sem Fecho

O programa de poligonal não conseguiu fechar em coordenadas conhecidas.

Ponto duplicado

O ponto está repetido na lista de pré-Introdução de pontos para observar conjuntos.

Ponto existe

O Nome de Ponto que está a introduzir já existe na base de dados no presente


Trabalho. Não podem existir dois pontos com o mesmo nome, no mesmo trabalho.

Pontos insuficientes

Têm de especificar um mínimo de três pontos antes que a SDR31 possa calcular
a área do poligono.

Posiçäo Fraca

O registo GPS que acaba de registar na base de dados, não apresenta bons
resultados devido ao elevado valor de PDOP.

Posiçäo Nula

Está a tentar piquetar um ponto cujo valor de M ou de P é Nulo, ou para o qual


não foi possível armazenar um registo POS porque o mesmo era Nulo.

Posiçäo Nula

O ponto que seleccionou para definir o plano no programa de Levantar Fachada,


não têm valor para M ou para P.

Procura falhada

O ponto que procura não existe na base de dados.

Pt Desconhecido

O ponto especificado não foi encontrado (não tem coordenadas no presente


trabalho).

Pt já está no Eixo

A estação especificada já faz parte do traçado da poligonal e não é a primeira


estação.

B-8 340 SDR31


Mensagens de Erro

PTS-10 em modo Ang

O instrumento Pentax PTS-10 deve ser posto manualmente em modo


distanciómetro antes que a SDR31 faça a leitura.

Receptor N/Preparado

O receptor de GPS não está preparado.

Reiniciar Mediçäo

É necessário recomeçar o levantamento GPS.

Rumos Divergentes

O cálculo da intersecção Inversa falhou porque os Rumos são divergentes.

Rumos Paralelos

O cálculo da intersecção Inversa falhou porque os Rumos são paralelos.

S/Dados Estrada

A estrada seleccionada para piquetar, levantar ou piquetar superfície, não tem o


traçado horizontal definido.

SecTipo N/Exist

Uma secção tipo utilizada na definição do traçado horizontal da estrada, não existe
na base de dados da SDR31.

SEM BATERIA!

A bateria principal está completamente descarregada.

Sem Cota no Trb

O programa de Elevação Remota necessita de um trabalho em que foi seleccionado


Sim no campo Gravar Cota do ecrã Criar Trabalho.

Sem Soluçäo

A intersecção Inversa requerida não tem solução.

Sem Trb actual

Os dados recebidos pelo programa de comunicações não têm um registo de


trabalho e a SDR31 não tem um trabalho actual definido, onde os pontos possam
ser adicionados.

SET está num Menu

O SET 2-way não responde, provavelmente porque se encontra num menu. Prima
a tecla <CLEAR> no teclado do SET para o pôr em modo básico (se for um modelo
antigo) ou no ecrã Seleccionar operação (se for um Set recente).

SDR31 341 B-9


Mensagens de Erro

Sobrelev Sobreposta

A Sobrelevação que está a tentar definir, sobrepõe-se a uma Sobrelevação já


definida.

Sobreposiçäo Curva

A circular vertical que está a definir sobrepõe-se à anterior.

Sta too small

Deve introduzir um valor mais elevado para a Distância à Origem.

Tol Cota

Existe um erro de tolerância em Cota no traçado do nivelamento.

Unidades incompat

Quando a SDR31 está ligada a um instrumento de topografia, mostra uma mensagem


de erro, se as unidades seleccionadas no instrumento (por ex.: as angulares, de
distância, de pressão, de temperatura, etc.) forem incompatíveis com as da SDR31.

Zero näo permitido

O valor zero não é um valor válido para este campo.

B-10 342 SDR31


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SDR31 343
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