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Sumário
páginas
1.0 Apresentação 09
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1.0 Apresentação
A condição de corte imposta pelas novas ferramentas exigiu das máquinas novos
conceitos de projetos, que permitissem a usinagem com rapidez e dentro destes novos
parâmetros.
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2.1 Introdução
Ao término desta unidade, dada uma situação real ou típica de usinagem mecânica,
você estará capacitado a analisar o processo e determinar o tipo de máquina,
convencional ou CNC, mais adequado, considerando aspectos tecnológicos e
econômicos.
Uma das maiores contribuições desta nova tecnologia é representada pela facilidade
com que se modifica a forma como as máquinas são automatizadas. As máquinas
CNC podem ser facilmente adaptadas a diferentes situações de produção.
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Antes dos anos 50, existiam dois tipos diferentes de métodos de produção usados na
indústria da manufatura:
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Alguns anos antes, durante a segunda guerra mundial, a Corporação Parsons utilizava
uma mesa de coordenadas para mover a mesa de uma fresadora nas direções
longitudinal e transversal, simultaneamente (o que atualmente se conhece como
interpolação em dois eixos), com o auxílio de dois operadores.
Esta máquina demonstrou que as peças podiam ser feitas numa velocidade maior,
com uma precisão e repetibilidade no posicionamento de 3 a 5 vezes maior que a
obtida em máquinas convencionais.
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Tomando como base essa experiência, a Força Aérea dos Estados Unidos fez um
contrato para a construção de 100 fresadoras CN com diversas empresas. O objetivo
era reduzir o risco de adquirir um sistema deficiente. Entre 1958 e 1960, foram
construídos diferentes tipos de sistemas de controle por quatro diferentes empresas
(Bendix, GE, General Dynamics, EMI). Os comandos construídos eram do tipo digital e
mostravam eficiência. Essa estratégia resultou numa diversidade de projetos de
controles. Além da Força Aérea, diversas companhias do ramo aeronáutico adotaram
máquinas com esses novos comandos, fato que originou um problema na
intercambiabilidade de programas, porque não existia uma padronização de linguagem
e cada fabricante adotava a sua. Esse problema permanece até hoje, embora em
menor grau, devido à normalização.
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A desvantagem do uso dos simuladores mecânicos era a de serem tão caros quanto
as próprias máquinas CN. A evolução da microeletrônica levou ao aparecimento do
comando numérico computadorizado (CNC).
Não era mais necessária a leitora de fitas perfuradas e os programas podiam ser
armazenados na memória do CNC. Esta nova tecnologia possibilitou a implementação
de “simuladores gráficos” no próprio comando.
2.6.1 Flexibilidade
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Devido à elevada repetibilidade das máquinas, é possível usinar muitas peças com as
mesmas características dimensionais, sem desvios.
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Estas modernas máquinas permitem trabalhar com mesas auxiliares ou pallets, nos
quais o operador pode montar as peças em bruto a serem usinadas enquanto a
máquina trabalha na mesa principal.
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As máquinas quando equipadas com comando, estes são quase que exclusivamente
comandos com sistema CNC. A diferença entre CN e CNC está no fato de que o
comando CNC (Comando Numérico Computadorizado) poder memorizar o programa,
processar os dados contidos nele e emitir os impulsos correspondentes a medida que
forem necessários para cada instante.
Com este comando o operador não pode modificar o programa, podendo somente
iniciá-lo e interrompe-lo. As medidas de fixação e os comprimentos das ferramentas
são levados em conta no programa, sendo necessária a anotação do mesmo nas
folhas de preparação da máquina.
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O comando de trajetória é o tipo mais completo de comando, pois realiza, instante por
instante, o controle de posição de ferramenta na trajetória compreendida entre dois
pontos, garante o posicionamento exato e controla a trajetória e o avanço da
ferramenta, podendo os carros ter movimentos simultâneos e perfeitamente
conjugados, de modo que se obtenham quaisquer ângulos ou perfis circulares com
qualquer raio.
Comandos de trajetória
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Funções da máquina
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3.1 Introdução
Ao término desta unidade você conhecerá os objetivos da Norma ISO 6983 e,
conhecendo a nomenclatura dos eixos coordenados, poderá realizar cálculos de
coordenadas cartesianas. Com esses conhecimentos, você estará preparado para
assimilar os conceitos específicos da estrutura da programação.
A Norma ISO 6983 descreve o formato das instruções do programa para máquinas de
Controle Numérico. Trata-se de um formato geral de programação e não um formato
para um tipo de máquina específica.
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A nomenclatura dos eixos e movimentos está definida na norma internacional ISO 841
(Numerical control of machines) e é aplicável a todo tipo de máquina-ferramenta. Os
eixos rotativos são designados com as letras A, B e C; os eixos principais de avanço
com as letras X, Y e Z.
O sistema de eixos pode ser facilmente representado com auxílio da mão direita, onde
o polegar aponta para o sentido positivo do eixo X, o indicador para o sentido positivo
do Y, e o dedo médio para o sentido positivo do Z. Este sistema é denominado
Sistema de Coordenadas Dextrógeno, pois possui três eixos perpendiculares entre si,
que podem ser representados com o auxílio dos dedos da mão direita.
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Eixos cartesianos
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Coordenadas Absolutas
Movimento Coordenadas
De Para X Z
A 0 30
A B 30 30
B C 50 20
C D 80 20
D E 80 0
Coordenadas Incrementadas
Movimento Coordenadas
De Para X Z
A 0 0
A B 30 0
B C 20 -10
C D 30 0
D E 0 -20
Exercícios:
F
G 10 x 45
E
C
D A
B
φ 100
φ 50
φ 60
10
10
20
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Exercício de Fixação
Objetivo:
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Objetivo:
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Os pontos-zero são:
• Pontos-zero da máquina “M”
• Pontos-zero da peça “W”
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Posicionamento favorável
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Estas dimensões são obtidas na pré-ajustagem, as quais são tomadas entre a ponta
útil da ferramenta até o ponto de referência E da mesma.
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Com o auxílio destas funções pode-se descrever a dimensão da peça a ser usinada,
onde o diâmetro estará definido pelo eixo X (transversal) e o comprimento pelo eixo Z
(longitudinal).
4.3.1 Função N:
Cada bloco de informação é identificado pela função “N”, seguida de até 4 dígitos.
As funções “N” são, geralmente, ignoradas pelo comando, exceto quando utilizadas
para desvio incondicional (função H) e procura de blocos.
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Utilizamos a função barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no
programa, sem alterar a programação. Se o caráter “/” for digitado na frente de alguns
blocos, este serão ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado
a opção INIBE BLOCOS, na pagina Referencia de Trabalho. Caso a opção Inibe
blocos não seja selecionada, o comando executará os blocos normalmente, inclusive
os que contiverem o caráter “/”.
4.3.5 Função H
Esta função deve ser usada em programas contendo números seqüenciais “N”, pois o
desvio ocorre para um determinado bloco que contenha uma seqüência, onde “N” tem
um valor exatamente igual ao valor de “H”. Este desvio deve ser executado somente no
mesmo programa, não podendo utilizar-se de outro sub-programa.
Exemplo:
N00;
• PEÇA EXERCICIO#
• N05 G99#
• H70#
• N30 T1111; BROCA#
• N35 G54#
• N40 G X160. Z150.#
• N70 T1212; DESB. INTERNO#
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4.3.7 Função: T
Exemplo:
T03 03
Dimensões Corretores
Obs:
O giro da torre e o movimento dos carros não podem estar em um mesmo bloco. Dois
blocos serão necessários, um para o movimento dos carros e outro para o giro da
torre.
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F = Avanço
unidade: mm (mm/rot.)
φ 20 = alta rotação
Cone = alteração constante da rotação
φ 50 = baixa rotação
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5.1 Introdução
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M2 (= M02)
Fim de programa
M3 (=M03) M4 (= M04)
M13 M14
M30
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Olhando a peça no torno por cima, G2 passará para G3, ou vice-versa, quando a
ferramenta estiver à frente do centro da peça.
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Qualquer raio pode ser torneado com uma sentença com G2 ou G3 e com os
endereços X, Z, I e K.
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Esta função move os carros em linha reta para a meta programada com a máxima
velocidade de avanço disponível.
Função modal é aquela que uma vez ativada permanecerá válida até o fim do
programa ou até encontrar uma função contrária.
Esta função move os carros em linha reta para a meta programada em avanço
controlado. É usada para usinagem de perfis retos.
Esta função executa uma interpolação linear em avanço programado. Com esta função
obtêm-se movimentos retilíneos em qualquer direção, com um avanço determinado.
O valor ideal do avanço pode ser obtido junto ao fabricante de ferramentas de corte, e
é em função do material, da ferramenta e da operação a ser executada. Esta função é
modal e cancela as funções G00, G02 e G03. Exemplo: G01 X75. Z54. F.3 ;
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7.10 Considerações:
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Exercício:
O exercício consiste em elaborar o programa de usinagem da peça cujas dimensões
finais são mostradas na figura. Leve em consideração as seguintes recomendações:
O objetivo deste exercício é que você aprenda a definir o contorno da peça, portanto,
considere que a usinagem será feita em uma passada só. Você pode considerar que a
peça foi previamente torneada ao diâmetro de 65mm e comprimento de 76mm
(sobremetal de 1mm no eixo Z) , portanto, o último ponto do perfil de usinagem será o
diâmetro maior do chanfro 5x45°. Nesse exercício, você vai incluir o cabeçalho de
início de programa, antes das funções de deslocamento que definirão o perfil da peça
usinada.
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O sentido horário do arco é definido pelo código G02, e o sentido anti-horário pelo
código G03. É bom lembrar que, para visualizar o correto sentido do arco, o
observador deve estar posicionado do lado positivo do eixo que não faz parte do plano
de trabalho (Y), ou seja, o observador deve basear-se sempre no quadrante superior
do desenho.
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Exemplos:
X...
42Z...
G03 1 4
3 I...
12 K...
3
ou: G03 1
X...
42Z...
4
3 R
⇓
Coordenada de P2 Raio do arco
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Função Função
Função
Seqüência Eixo X Eixo Z auxiliar/ auxiliar/ Comentários
preparatória
miscelânea miscelânea
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
N240
N250
N260
N270
N280
N290
N300
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Exercícios:
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7.14 Função: G4
Na primeira que um bloco com G4 aparece no programa, a função “D” deve ser
incluída no bloco.
Os novos tempos usados nos blocos seguintes que tiverem o mesmo valor da Função
“D”, podem ser requeridos apenas com a programação da função G4.
Nota: Quando o parâmetro “D” é usado para outro propósito, como por exemplo G37,
será modificado qualquer tempo de permanência armazenado anteriormente. Por esta
razão será necessário restabelecer o tempo cancelado.
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8.1 Introdução
Ao término desta unidade você saberá utilizar o recurso de compensação do raio da
ponta da ferramenta disponível no comando e será capaz de elaborar programas de
acabamento da peça, vendo que o importante é atingir com precisão e com boa
qualidade superficial o perfil desejado na usinagem.
Nos tornos CNC, o ponto comandado para realizar a trajetória descrita no programa é
o ponto teórico que se encontra no cruzamento das linhas X e Z, as quais tangenciam
o raio do inserto, como mostrado na figura ao lado.
Na verdade, a ferramenta não corta com esse ponto comandado e sim com a
tangência do raio do inserto. Isso não interfere nas dimensões finais da peça, somente
nos casos de faceamento e torneamentos cilíndricos.
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Nesses casos, o ponto teórico realiza a mesma trajetória que o ponto de tangência do
raio do inserto.
Torneamento cônico
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No caso do torno ser do tipo torre dianteira, os códigos da função de compensação são
os mostrados na figura abaixo, o que permite que um programa feito num torno de
torre traseira seja o mesmo de um torno de torre dianteira, garantindo dessa forma a
intercambiabilidade de programas.
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Exercício:
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Programa:
Função Função
Função Eixo Eixo
Seqüência auxiliar/ auxiliar/ Comentários
preparatória X Z
miscelânea miscelânea
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
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G66 X Z I K (U1) W P F #
Onde:
Importante:
O ciclo G66 não permite a execução de “mergulhos” nas peças (inversões de cotas).
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A regra para posicionamento inicial do ciclo de desbaste externo deverá ser a seguinte
condição:
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Observações:
¾ Funções preparatórias “G” admissíveis no sub-programa são: G01, G02, G03, G04
e G73.
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seguintes condições:
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G67 X Z I K (U1) W P F #
Onde:
Importante:
• Deve-se sempre observar as medidas do material em bruto nos posicionamentos de
“X” e “Z” do ciclo G67 e na definição do perfil da peça no sub-programa.
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A regra para posicionamento inicial para o ciclo de desbaste externo deverá seguir as
seguintes condições:
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9.6.2 Torneamento
(no externo - ascendente e no interno - descendente)
9.6.3 Faceamento
(no externo – descendente e no interno – ascendente)
G68 X Z I K E W P F #
Onde:
Importante:
O ciclo G68 não permite execução de mergulho nas peças (inversões de cortas).
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9.7 Torneamento
Posicionamento em “X”:
Posicionamento em “Z”
E= 4mm (diâmetro)
Desbaste em duas passadas
Sobremetal no eixo ”X”= 0.5mm (diâmetro)
Sobremetal no eixo “Z”= 0.2mm
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Cálculos:
N70 G68 X88.5 Z79.2 I.5 K.2 E2. W.875 P50 F.3 #
Observações:
- Funções preparatórias “G” admissíveis no sub-programa são: G1, G2, G3, G4 e G73.
N70 G68 X88.5 Z79.2 I.5 K.2 E2. W.875 P50 F.3 #
N75 G X23. #
N80 G42 #
N85 P50 #
N90 G40 #
N95 X84. #
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9.8.2 Furação
Observações:
Comprimento da peça 35 mm
N50 G X Z40.#
N55 G74 Z-10. W15. F.15#
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9.9 Torneamento
A função G74 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo a Z, ao
qual torneia com sucessivos passes, até o diâmetro desejado. A função G74, como
ciclo de torneamento, requer:
G74 X Z I (U1) F #.
Onde:
Observações:
- Posicionar a ferramenta no diâmetro da primeira passada.
- Se houver a função U1 num ciclo de torneamento, e não a cada passada o
comando fará um retorno no eixo, contrário à penetração e com valor da função I
até a posição inicial Z.
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9.10Função: G75
9.10.2 Faceamento
A Função G75 descreve seu ciclo paralelo ao eixo X , auxiliando nos trabalhos de
desbaste como ciclo de faceamento. A função G75 como ciclo de faceamento requer :
G75 X Z K (U1) F#,
Onde:
X = Diâmetro final (absoluto)
Z = posição final (absoluto)
K = Incremento por passada em Z (incremental)
U1 = Recuo angular da ferramenta (incremental)
F = Avanço
Observações:
- Posicionar a ferramenta no comprimento da primeira passada.
- Se houver a função U1 no ciclo de faceamento, então a cada passada o comando
fará um retorno no eixo Z, no sentido contrário à penetração, com valor da função K
até a posição inicial X.
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9.11 Canais
O ciclo G75 pode ser usado também como ciclo de canais, podendo-se programar a
quebra de cavacos. Neste ciclo, os canais devem ser equidistantes sendo que o último
canal será executado na opção Z programada, independentemente de estar ou não na
mesma distância dos demais.
F = Avanço
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Comando numérico computadorizado
Essa função deverá ser programada após o uso do código G83, cancelando o ciclo.
Exemplo:
Primeiro Incremento = I
Segundo Incremento = I – J
Terceiro Incremento = (I - J) – J
Observação:
Se “J” não for programada o valor de “I” será utilizada para todos os incrementos.
K = Valor mínimo determinado para o incremento. Quando “I-J” atingir o valor de “K”,
este passará a ser o valor permanente de “I”.
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Cada vez que a profundidade de corte for igual ou maior que o valor de “U”, ocorrerá
uma retração ao plano R.
Observação: Se “W” não for programado o comando assume o valor “W” = 2 mm.
Obs.: Se “R” não for programado o comando assume o valor de Z utilizado para
aproximação como referência.
Observação: Se “P1” não for programado, a ferramenta retornará até o plano “R”.
Com esta função poderemos abrir roscas em diâmetros externos e internos, roscas
paralelas e cônicas, simples ou de múltiplas entradas com apenas um bloco de
informação. A função G37 não e modal e requer:
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H = (0,65 x passo) x 2
H = (0,65 x 2,5) x 2
H = 3,25
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D = 0,98
E = 25 – 20
E=5
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A folga entre a rosca do parafuso e da porca também deve ser levada em conta
quando se inverte o sentido de deslocamento, sob pena de imprecisão de cota e até
ruptura de ferramentas. Numa máquina convencional corrige-se essa folga
manualmente, mas numa máquina automática, isso não é possível.
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A rotação da peça nos tornos e a rotação da ferramenta nas fresadoras são realizadas
pela árvore principal. O acionamento da árvore é realizado através de motor de
corrente alternada ou corrente contínua.
Árvore principal
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As árvores principais das máquinas CNC são geralmente acionadas por motores de
corrente contínua, onde as rotações podem ser realizadas sem escalonamentos e
controladas através de um tacômetro.
Neste caso pode-se utilizar qualquer rotação desejada dentro do campo de rotações
da máquina.
Quando a medição for direta utiliza-se uma escala e um receptor/emissor que são
fixados um no carro e outro no corpo da máquina. Imperfeições nos eixos e nos
acionamentos não influenciam nos resultados das medições.
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Para este procedimento de medição funcionar, após se ligar o comando, o carro deve
ser conduzido a uma posição cuja distância do ponto-zero da máquina é conhecida.
Esta posição é chamada de “ponto de referência”.
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Comando numérico computadorizado
O comando conta para cada movimento o número dos incrementos (por exemplo,
traços divisórios), sendo que cada nova posição se diferencia da última. Esses
sistemas de medição, normalmente eletro-indutivo ou ótico, são de alta precisão,
capazes de resistir ao ambiente industrial e às vibrações.
São elementos de vital importância em uma máquina operatriz, pois determinam toda a
precisão geométrica da máquina. Cabe a eles a responsabilidade de deslocar os
carros porta-ferramenta de forma precisa. Várias formas de guias e barramentos foram
utilizados, sempre visando reduzir o atrito e o desgaste. Com o evento das máquinas
CNC, o problema complicou-se pois, além de reduzir o desgaste, o problema da inércia
tornou-se ponto crítico pelo efeito “stick-slip” que é a tendência a saltos que ocorrem
em baixa velocidade de escorregamento, tanto em movimentos translatórios como
rotatórios.
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No caso de tornos, muitos modelos foram projetados com barramento inclinado para
facilitar a rápida eliminação dos cavacos, produzidos em elevado volume e altas
temperaturas.
Os meios de fixação de peças nas máquinas operatrizes CNC podem ser acionados
para abertura e fechamento através do programa CNC contido no comando da
máquina, o qual será estudado adiante.
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A escolha da pressão deve ser feita de acordo com a rotação da árvore devido à força
centrífuga nas castanhas. Essa compensação é feita com aumento da pressão a
medida que aumenta-se a rotação, pois nas máquinas CNC trabalham frequentemente
com rotações muito altas.
SENAI 99
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Em muitos casos pode ser vantajosa a utilização de fresadoras equipadas com duas
mesas de trabalho.
Neste caso, a troca das mesas é feita através do programa CN. Durante a usinagem
de uma peça é feita na outra mesa a retirada e fixação da próxima peça.
Nos processos de usinagem são poucas as peças que podem ser usinadas sem a
troca de ferramentas, como procura-se realizar o maior número de operações
possíveis numa única sujeição, o sistema de troca de ferramentas em máquinas CNC,
por causa disso, vem cada vez mais sendo otimizado pelos fabricantes de máquinas.
Nas máquinas CNC atuais a troca de ferramentas pode ser realizada manualmente ou
automaticamente.
Como nas fresadoras e nas furadeiras os assentos das ferramentas na árvore são de
fácil acesso, a troca pode ser realizada manualmente.
100 SENAI
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No sistema revolver, a troca é realizada com o giro do mesmo, que é comandado pelo
programa CNC, até que a ferramenta desejada fique na posição de trabalho.
As posições das ferramentas se invertem pelo giro de 180º (graus) do braço de garras
o qual logo após introduz as ferramentas em seus lugares. Na troca de ferramentas
automáticas esses sistemas são de modo geral comandados com lógica direcional, ou
seja, para o posicionamento da ferramenta é percorrido o caminho mais curto de giro.
SENAI 101
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Exemplos de magazines
102 SENAI
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11.1 Painel
Esta tecla possui várias funções, todas relacionadas com o início de execução.
Quando pressionada executa de forma contínua o programa, desde que tenha sido
pré-selecionada a opção AUTOMÁTICO na PÁGINA DE MODO. Quando estivermos
atuando via MDI teremos que acioná-la para cada bloco de informação. Também
usamos esta função para iniciar a rotina de Referência da Máquina.
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11.2.2 BLK/BLK:
Serve para modificar os avanços (F) programados dentro de uma faixa de 0 a 150%.
11.2.5 Seletor de Variação de Rotação
Função manual que permite a variação da rotação do eixo árvore dentro de uma faixa
de 50 a 125%.
11.2.6 Parada de Emergência
11.3 Teclado
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Testar Programa
Acessar “GRAFICO”:
Acessar “STATUS”;
Acessar “CYCLE START”
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Referenciamento de Ferramentas
108 SENAI
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110 SENAI
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13.0 Exercícios
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114 SENAI
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116 SENAI
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Objetivo:
SENAI 117
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118 SENAI
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Objetivo:
Aplicar as Funções G00, G01 G2 e G03 somente como acabamento e G04 no fundo
do carro com tempo de 2 segundos
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120 SENAI
Comando numérico computadorizado
Objetivo:
SENAI 121
Comando numérico computadorizado
122 SENAI
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Objetivo:
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124 SENAI
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SENAI 125
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126 SENAI
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SENAI 127
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128 SENAI
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SENAI 135
Comando numérico computadorizado
136 SENAI
Comando numérico computadorizado
SENAI 137
Comando numérico computadorizado
138 SENAI
Comando numérico computadorizado
SENAI 139
Comando numérico computadorizado
140 SENAI
Comando numérico computadorizado
13.14 Exercícios com Ciclo G83 (com quebra de cavaco sem retorno ao Plano R)
SENAI 141
Comando numérico computadorizado
142 SENAI
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SENAI 143
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144 SENAI
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SENAI 145
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146 SENAI
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14.0 Referências
SENAI 147