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DE UTR PARA
MODERNIZAÇÃO DO
SISTEMA ELÉTRICO
NACIONAL
ONS NT 4/xxx/2001
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
DE UTR PARA
MODERNIZAÇÃO DO
SISTEMA ELÉTRICO
NACIONAL
Diretoria de Operação
/conversion/tmp/activity_task_scratch/744313628.doc
Sumário
1 Objetivo 7
2 Introdução 9
3 Informações Gerais 12
3.1 Escopo do projeto 12
3.2 Prazos, datas e local de entrega de propostas 13
3.3 Procedimento de acompanhamento do projeto
(PAP) 13
3.4 Cronograma físico 14
3.5 Glossário 14
5 Funções 23
5.1 Aquisição 23
5.2 Tratamento dos valores analógicos 25
5.2.1 Conjunto de funções 25
5.2.2 Transdução 26
5.3 Tratamento dos valores digitais 27
5.4 Recebimento e execução de telecomandos 29
5.5 Execução de lógicas de controle local 31
5.6 Seqüência de Eventos (SOE) 33
5.7 Comunicação 33
5.8 Auto-diagnóstico e Auto-Teste 34
6 Unidade de Processamento 36
6.1 Sistema Operacional 38
6.2 Tecnologia 39
6.3 Linguagem de Programação 39
6.4 Mensagens 39
6.5 Aquisição de Dados 40
6.5.1 Aquisição de dados analógicos 40
6.5.2 Aquisição de dados digitais 42
6.6 Atuação no sistema elétrico 43
6.6.1 Atuação por saídas digitais 43
6.6.2 Atuação por saídas analógicas 43
6.6.3 Atuação por comunicação digital 43
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6.6.4 Atuação por telecomando digital 44
11 Unidades de Comunicação 55
11.1 Características gerais das portas de comunicação56
11.2 Protocolos de Comunicação 57
11.3 Ligação entre UTR 57
11.4 Ligação entre UTR e Centros de Operação 58
14 Sincronismo 64
15 Configuração 66
15.1 Ferramentas padrão de configuração 66
15.2 Teste da configuração 68
15.3 Descarregamento da configuração na UTR 69
15.4 Auto documentação 69
16 Supervisão Local 71
16.1 IHM Incorporada 71
16.1.1 Visualização das Informações 72
16.1.2 Impressão das Informações 72
16.1.3 Estabelecimento de Parâmetros e Comandos na
UTR 72
16.1.4 Características Complementares 73
16.1.5 Utilização de mais de uma UTR na mesma locali-
dade 73
16.2 Sala de Controle Local 73
16.2.1 Características funcionais 74
16.2.2 Características de hardware 83
16.2.3 Características de software 86
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17.3 Aquecedores 91
17.4 Rack 92
17.5 Cartões 92
17.6 Componentes 93
17.7 Blocos Terminais 93
17.8 Fiação 94
17.9 Pintura e Acabamento 95
17.9.1 Tratamento de Superfície 95
17.9.2 Cor de Acabamento 97
17.9.3 Proteção Anti-Fungo e Anti-Umidade 97
17.10 Compatibilidade eletromagnética e emissividade 97
17.11 Normas 98
17.11.1 Compatibilidade Eletromagnética 98
17.11.2 Condições Climáticas, Mecânicas e outras influên-
cias não Elétricas 99
17.11.3 Performance 99
19 Manutenção 102
19.1 Auto-Diagnóstico 102
19.2 Auto-Teste 102
19.3 Teste de Entradas Digitais 103
19.4 Monitoração do Programa 103
19.5 Sinalização Visual 103
21 Documentação 113
21.1 Características Gerais da Documentação 113
21.2 Documentos de Natureza Geral 113
21.3 Documentos de Hardware 114
21.4 Documentos de Software 114
22 Inspeção/Ensaios 115
23 Testes 124
23.1 Testes de Aceitação na Fábrica 124
23.1.1 Testes de Módulos e Subsistemas 124
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23.1.2 Procedimentos para Testes de Aceitação em
Fábrica 125
23.1.3 Pré Testes de Aceitação em Fábrica (PreTAF) 126
23.1.4 Pré-requisitos do TAF 127
23.1.5 Testes Finais de Aceitação em Fábrica (TAF) 127
23.2 Testes de Aceitação no Campo 129
23.2.1 Procedimentos para os Testes de Aceitação no
Campo 129
23.2.2 Testes de Partida 129
23.2.3 Testes Finais de Aceitação no Campo (TAC) 129
24 Garantia 131
24.1 Garantia de reposição de peças 131
24.2 Assistência técnica no Brasil 132
24.3 Extensão de garantia 132
25 Treinamento 133
25.1 Requisitos Gerais 133
25.2 Conteúdo dos Cursos de Treinamento 134
25.2.1 Cursos de Treinamento em Hardware 134
25.2.2 Cursos de Treinamento em Software 135
25.3 Número de Participantes e Local do Treinamento135
25.4 Qualificação dos Supervisores e Instrutores 136
25.5 Manuais de Treinamento 136
26 Sobressalentes 137
27 Embalagem 138
28 Anexo I 140
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1 Objetivo
Para a operação do Sistema Interligado Nacional - SIN, o Operador
Nacional do Sistema Elétrico - ONS necessita realizar o acompanhamento,
em tempo real, de um conjunto de informações provenientes das usinas e
subestações das diversas empresas concessionárias do setor.
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observabilidade e da controlabilidade do SIN, o que permitirá o aumento
da confiabilidade da rede de geração e transmissão de energia elétrica,
vem agindo como entidade integradora desse grupo, coordenando os
trabalhos.
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2 Introdução
Após a aprovação do Submódulo 10.19 dos Procedimentos de Rede foi
realizado um levantamento entre as diversas empresas participantes do
Sistema Interligado Nacional (SIN) de forma a identificar as eventuais não
conformidades entre as instalações de tele-supervisão existentes e os
requisitos do submódulo.
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Uniformizar e padronizar as soluções utilizadas para o atendimento aos
diversos requisitos funcionais e de performance para a tele-supervisão
do Sistema Elétrico Nacional;
Uniformizar os equipamentos utilizados para a observabilidade do
Sistema Elétrico nacional;
Ser um ponto de partida para, num futuro não muito distante, alcançar a
supervisão por completo de todas as instalações do SIN.
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envolvidas, as estimativas de cabos, a infra-estrutura disponível e os
recursos que necessitarão ser mobilizados de ambas as partes.
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3 Informações Gerais
Este capítulo apresenta, em linhas gerais, uma definição de locais e
quantitativos de equipamentos a serem fornecidos, bem como de prazos e
metas a serem cumpridas. Ao final do capítulo encontra-se um glossário
com a definição dos principais termos utilizados ao longo do documento.
UTR
Agente Local de Instalação No da UTR existente
(s/n)
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A Tabela 2 abaixo apresenta, para as instalações aonde isso é possível,
uma relação das UTR que serão ampliadas para atender às necessidades
de supervisão do SIN. O detalhamento para a realização dessa ampliação
é função das características técnicas dos equipamentos já existentes em
cada instalação, foi elaborado por cada AGENTE participante do processo
e encontra-se no ANEXO II.
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O PAP deverá ser um documento que, em conjunto com a especificação
técnica, definirá por completo o FORNECIMENTO. O PAP deverá relatar
como o FORNECEDOR construirá seu sistema e o interligará,
especialmente nos aspectos deixados em aberto na especificação. Deverá
conter uma listagem detalhada e completa dos equipamentos a serem
fornecidos, suas características relevantes e o que está sendo oferecido
como adicional aos requisitos especificados.
3.5 Glossário
ACUIDADE - Termo que designa o desvio aceitável entre o valor real de
uma grandeza física e o valor medido/informado pela UTR;
AGENTE - Empresa transmissora, geradora, distribuidora e consumidores
livres aonde serão instalados os equipamentos e realizados os serviços
descritos neste documento;
CHECK BEFORE OPERATE - Método para gerar telecomando onde o
comando somente é executado após confirmação a nível de protocolo;
CONCENTRADOR - Termo utilizado para UTR que possui arquitetura
distribuída. O CONCENTRADOR é o elemento responsável por concentrar
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as informações de/para o(s) níveis hierárquico(s) superior(es) e as
diversas SUB-UTR;
CONTRATANTE - Empresa responsável pela contratação do fornecimento
dos equipamentos e da prestação dos serviços especificados neste
documento;
CONTRATO DE FORNECIMENTO - Instrumento jurídico que compreende
um conjunto de regras a serem seguidas pelo FORNECEDOR e a
CONTRATANTE para a execução do FORNECIMENTO;
CRONOGRAMA DE FORNECIMENTO - Programação de atividades ao
longo do tempo de forma a atender aos prazos especificados para as
etapas do FORNECIMENTO;
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - Documento no qual estão relacionadas as
características técnicas dos equipamentos a serem fornecidos, os
procedimentos para a verificação dessas características e outras
obrigações que devem ser atendidas pelo FORNECEDOR;
EXATIDÃO - Entenda-se como exatidão o grau de aproximação do selo de
tempo ao tempo absoluto de ocorrência do evento. O tempo absoluto de
ocorrência do evento é dado pelo relógio do sistema GPS integrado à
UTR. A EXATIDÃO a ser atendida pelas UTR especificadas neste
documento deverá ser menor ou igual a 1 (um) milissegundo;
FORNECEDOR - Responsável pelo fornecimento dos equipamentos e
serviços objetos desta especificação;
FORNECIMENTO - Constitui o conjunto de equipamentos e serviços
especificados neste documento e que deverão ser fornecidos;
IED - Acrônimo em inglês para Dispositivo Eletrônico Inteligente. Em
supervisão e controle, tais equipamentos possuem capacidade de medição
e atuação, sendo controláveis através de portas de comunicação. O IED
em geral não possui capacidade elevada de processamento e memória;
INSPETOR - Representante da CONTRATANTE responsável pelas
atividades de inspeção e ensaios em fábrica dos equipamentos objeto do
FORNECIMENTO;
I/O - Conjunto de módulos da UTR que fornecem os mecanismos para a
sua interligação com os sinais provenientes do campo, o condicionamento
e a transdução desses sinais e, em alguns casos, os próprios
procedimentos de tratamento relacionados à aquisição e ao controle;
PAP - Acrônimo para Procedimento de Acompanhamento de Projeto,
etapa na qual serão detalhadas as características de cada UTR objeto do
FORNECIMENTO;
PreTAF - Compreende os Testes de Aceitação em Fábrica realizados sem
a presença da CONTRATANTE;
PROPONENTE - Empresa ou consórcio de empresas que apresenta a
documentação exigida para o certame licitatório, candidatando-se a ser um
eventual FORNECEDOR;
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PROPOSTA DE PREÇOS - Conjunto de documentos que define os
quantitativos e os preços dos equipamentos e serviços ofertados pelo
PROPONENTE;
PROPOSTA TÉCNICA - Conjunto de documentos apresentado pela
PROPONENTE que qualifica e quantifica tecnicamente os equipamentos e
serviços por ele ofertados;
RESOLUÇÃO - Entenda-se como RESOLUÇÃO a capacidade da UTR em
discriminar eventos ocorridos em tempos distintos. A RESOLUÇÃO a ser
atendida pelas UTR especificadas neste documento deverá ser menor ou
igual a 5 (cinco) milissegundos;
SELECT BEFORE OPERATE - Método para a geração de telecomando
aonde o processo é realizado em duas etapas (seleção e atuação),
evitando ativação espúria. Cada etapa implica em um acionamento até a
saída digital específica do elemento a ser comandado, com um posterior
comando de execução;
SIN - Sistema Interligado Nacional;
SUB-FORNECEDOR - Empresa contratada diretamente pelo
FORNECEDOR, responsável pela execução de uma pequena parte de
todo o FORNECIMENTO. A CONTRATANTE não mantém nenhum
relacionamento com o SUB-FORNECEDOR;
SUB-UTR - Termo utilizado para UTR que possui arquitetura distribuída.
Uma SUB-UTR é um subconjunto da UTR formado pelos módulos que
ficam próximos ao sistema elétrico, tipicamente nos bays das subestações;
TAF - Testes de Aceitação em Fábrica. Realizado na presença da
CONTRATANTE;
UTR - Equipamento eletrônico dedicado que realiza a interface entre
sistemas de supervisão e controle e um processo supervisionado e
controlado. No caso específico, os sistemas de supervisão e controle são
do tipo SCADA e o processo é o sistema elétrico existente em usinas e
subestações.
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4 Critérios de Projeto da UTR
A filosofia de projeto deverá fazer uso das técnicas mais avançadas,
sempre visando tecnologias de ponta, de eficiência comprovada e capazes
de realizar as funções especificadas.
4.1 Arquitetura
A arquitetura do sistema a ser adotada para as UTR poderá ser
concentrada ou distribuída.
Arquitetura Distribuída
Arquitetura Concentrada
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O conceito de arquitetura aqui definido diz respeito à localização do I/O da
UTR dentro da usina ou subestação. Este I/O poderá estar todo
concentrado em um ou mais gabinetes ou distribuído pela instalação do
AGENTE.
4.2 Desempenho
A UTR deverá ser capaz de detectar e registrar a ocorrência de todas as
mudanças de estado que ocorram simultaneamente em pelo menos 30%
(trinta por cento) dos seus pontos de entrada digital dentro do tempo de
RESOLUÇÃO especificado no item 3.5 deste documento.
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A ocorrência de 3 (três) transições consecutivas (separadas entre si pelo
tempo de RESOLUÇÃO especificado no item 3.5 deste documento) em
diferentes conjuntos, cada um formado por 30% (trinta por cento) dos
pontos de entrada digital da UTR, deverá ser detectada e a UTR deverá
possuir capacidade para o armazenamento desses eventos e o posterior
envio aos centros de operação.
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Estado Normal;
Estado de Pico.
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e) 20% (vinte por cento) de todos os pontos analógicos da UTR estão ap -
resentando alteração significativa em cada varredura, requerendo trata-
mento e envio.
4.4 Disponibilidade
Uma alta disponibilidade deverá ser um dos principais objetivos a ser
atingido pelo FORNECEDOR. A modularidade requerida deverá ter
também o propósito de aumentar o MTBF da UTR. Nenhuma falha
individual de um único módulo poderá tornar inoperante toda a UTR.
4.5 Expansibilidade
As UTR deverão possuir uma arquitetura modular permitindo realizar
expansões, através da simples inserção de módulos de entrada/saída,
módulos de processamento ou interfaces de comunicação.
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Deverão ser detalhadas na PROPOSTA TÉCNICA todas as facilidades
que os equipamentos oferecem para as ampliações futuras e substituição
de módulos por obsolescência.
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5 Funções
Este capítulo trata das funções de supervisão e controle que dependerão
dos recursos providos pelas Unidades Terminais Remotas (UTR) objetos
desta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA. Deve-se entender que o objetivo deste
capítulo é indicar a complexidade destes sistemas e equipamentos.
5.1 Aquisição
No processo de aquisição, deve-se considerar, entre outras, as seguintes
características:
(1) Condicionamento
(2) Faixa de excursão
(3) Transdução
(4) Precisão e acuidade
(5) Capacidade de canais analógicos e digitais
(6) Tempo de varredura
(7) Transmissão de dados
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ii. Estados de equipamentos diversos (digitais simples ou duplo).
b) Secundários:
i. Leituras de medidores (BCD, GRAY, etc.);
ii. Seqüência de eventos;
iii. Variações de Estado.
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5.2 Tratamento dos valores analógicos
Esta seção descreve as funções a serem implementadas nas remotas, em
relação aos sinais analógicos. A aquisição dos dados analógicos poderá
ser feita de 3 formas distintas:
Através de transdutores convencionais (ver item 5.2.1);
Através de unidades de transdução internas, que permitem a ligação
direta de TC e TP ao cartão de I/O da UTR (ver item 5.2.2); e
A partir da leitura de equipamentos digitais externos (ver item 5.2.1).
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Detecção de overflow ou underflow - Caso o valor da medida tenha
ultrapassado os valores de fundo de escala, a medição deverá ser
considerada inválida;
Conversão para unidade de engenharia - Deverão ser realizados os
procedimentos para a conversão do valor lido em unidade de
engenharia, ou seja, valor primário da grandeza. Para isto serão
utilizadas equações lineares ou quadráticas;
Detecção de valores residuais - Para cada medida analógica deverá
poder ser configurado um valor residual mínimo. Quando o valor
adquirido do campo para a medida ficar abaixo deste valor residual, a
UTR deverá automaticamente zerar o valor da medida;
Armazenamento e posterior envio dos dados ao(s) centro(s) de
operação.
5.2.2 Transdução
As entradas analógicas das UTR devem poder receber diretamente as
saídas de TP e TC. Isto implica não somente na adequação do nível de
entrada, mas, principalmente, que a transdução de valores, a partir do
sinal senoidal, seja interna à UTR. A UTR deverá dispor,
consequentemente, de módulos opcionais, capazes de executar em tempo
real esta transdução para, pelo menos, os seguintes valores:
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(9) Potência trifásica aparente;
(10) Freqüência em Hz;
(11) Distorção harmônica total da tensão (THDV) em percentagem até o
nível da 20a harmônica.
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embora o mesmo só deva ser considerado se mantiver o estado da
transição após o período de tempo estabelecido para a filtragem. Este
procedimento deve ser independente e aplicado a cada ponto de
entrada digital da UTR;
Implementação de mecanismos que eliminem transições contínuas de
pontos digitais (anti-chattering). Uma transição é dita contínua caso o
ponto digital mude de estado ´n´ vezes dentro de um período de tempo
´t´, sendo ´n´ e ´t´ configuráveis por ponto. Esse procedimento visa
evitar a sobrecarga da UTR e das interfaces de comunicação no caso
da ocorrência de defeito em um ponto digital levando-se em
consideração que o envio de valores digitais para o(s) centro(s) de
operação é realizado por exceção.
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período de atualização da Base de Dados deverá ser parametrizável
entre 1 e 15 minutos. Todas as entradas de contagem deverão possuir
mecanismos de filtragem e de validação;
Inversão de lógica: as entradas digitais poderão ser do tipo
normalmente aberta ou normalmente fechada (lógica positiva ou
negativa), cabendo à unidade de processamento a inversão da lógica
para compatibilizar o valor da entrada.
Cada ponto individual de entrada digital deverá poder ser configurado para
participar em diferentes tipos de valores, conforme lista anterior. Em
particular, é muito importante poder colocar como Seqüência de Eventos
pontos digitais simples e duplos.
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(1) Telecomando biestável: provoca a abertura ou fechamento permanente
dos contatos de uma saída digital;
(2) Telecomando temporizado: provoca o fechamento temporizado de
contatos de uma saída digital, sendo utilizado normalmente em duplas:
uma saída denominada “abrir” e outra “fechar”. Deverá ser possível
ajustar o tempo de permanência na condição de contato fechado na
faixa de 0 a 25 segundos, com precisão de 100 milissegundos, por
parametrização, para cada contato;
(3) Telecomando analógico (atribuição de set-point) absoluto: o valor
recebido é aplicado diretamente à saída analógica, estabelecendo um
nível de tensão que deverá manter o valor estável até a recepção de
um novo valor;
(4) Telecomando analógico (atribuição de set-point) incremental: o valor é
aplicado em steps. O número máximo de steps, bem como a duração e
o valor de cada um deve ser configurável por cada ponto de saída
analógica;
(5) Telecomando para equipamento digital: através dos cartões de
interface de comunicação com IED poderá ser feito o envio de set-
points ou comandos para atuação nesses equipamentos ou no próprio
processo elétrico;
(6) Telecomando para grupo digital: através de saídas digitais pré-
definidas, agrupadas em n bits, utilizando um código do tipo BCD ou
GRAY, ligadas a outros equipamentos, poderá ser feito o envio de set-
points ou comandos para atuação nesses equipamentos ou no próprio
processo elétrico.
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sobre um determinado dispositivo. O comando só deverá ser levado a
termo quando todas as etapas envolvidas forem concluídas com sucesso.
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processamento da UTR permita a execução de lógicas de controle local,
dentre as quais podemos citar como exemplo:
(16) Reenergização:
Esta função deve retratar a Instrução Operativa do AGENTE
para a reenergização da subestação onde a UTR está
instalada. Cada etapa deste processo deverá ser monitorada
pelo centro de operação hierarquicamente superior. No caso
de insucesso em alguma etapa, o processo deverá ser
interrompido e o centro de operação informado.
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IEC 61131-3. A instalação de quaisquer dos módulos não deve interferir
nos programas básicos de controle da UTR. Não será aceita a
necessidade de compilar o programa básico de controle para anexar
essas operações.
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5.7 Comunicação
A UTR deve prover meios de comunicação para recepção, envio e
repasse de informações para centros de operação, centros de
manutenção e com outros equipamentos de supervisão presentes na
usina ou subestação. Para isto deve possuir as seguintes características:
(1) Protocolos para comunicação entre UTR e Centros de Operação deverá ser
IEC 870-5-101/104 e DNP V3.0 serial ou sobre TCP/IP;
(2) Comunicação com um ou mais centros de operação, mesmo que cada
um utilize um protocolo de comunicação distinto;
(3) Comunicação com equipamentos de supervisão presentes na usina ou
subestação, através de protocolos de rede IEC 870-5-101/104, DNP
V3.0 serial ou sobre TCP/IP e MODBUS ASCII ou RTU, de acordo com
a situação;
(4) Para a comunicação com os IED locais deverá ser oferecida uma
solução que possibilite a conexão tanto por interface RS-485 como por
distribuidor de fibra ótica, utilizando os protocolos IEC 870-5-
101/103/104, DNP V3.0, MODBUS (ASCII ou RTU), PROFIBUS ou
TELEGYR;
(5) Comunicação com computador de manutenção local e/ou remoto, por
linha discada ou privativa, para verificação on-line do estado de
funcionamento da UTR e diagnóstico, assim como o carregamento e o
descarregamento de arquivos de configuração.
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como por exemplo uma reiniciação dos recursos de supervisão e controle
do centro de operação.
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6 Unidade de Processamento
A UTR poderá possuir uma ou várias unidades de processamento, de
forma a possibilitar a distribuição e a otimização das funções de aquisição
e controle previstas para uma usina ou subestação. Deverão ser previstos
mecanismos automáticos de dualidade ou replicação da(s) unidade(s) de
processamento de forma a minimizar a interrupção do funcionamento da
UTR devido à falha na unidade de processamento. No caso da utilização
de várias unidades de processamento, a interligação entre as mesmas
deverá ser feita através de rede de comunicação, utilizando
obrigatoriamente fibra óptica caso as unidades de processamento estejam
alojadas em gabinetes diferentes ou qualquer outro meio físico quando
estiverem alojadas em um mesmo gabinete.
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execução dessas funções de auto-diagnose não poderá interromper ou
retardar o desempenho da unidade de processamento. A detecção de
falhas nessa situação deverá ser enviada como um alarme para o(s)
centro(s) de operação.
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6.1 Sistema Operacional
O sistema operacional utilizado deverá garantir a execução em tempo real
de todas as tarefas pertencentes à unidade de processamento. Deverá
ser possível a atribuição de diferentes prioridades para as tarefas da UTR.
A mudança de contexto entre as tarefas deverá ser realizada de forma
determinística.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 38 / 141
Toda a documentação pertinente ao sistema operacional deverá ser
fornecida.
6.2 Tecnologia
Cada unidade de processamento deverá utilizar microprocessadores de
estado sólido, de última geração no mercado quando do
FORNECIMENTO.
6.4 Mensagens
As mensagens deverão atender às padronizações existentes nos
protocolos especificados para uso pela UTR.
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Varredura de integridade;
Alteração de parâmetros;
Resposta a pedidos e solicitações;
Relatório de testes de auto diagnose;
Alteração de configuração.
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A unidade de processamento deverá varrer ciclicamente os cartões de
entrada analógica, adquirindo os valores presentes em cada uma das
entradas. Os valores lidos deverão ser tratados.
Medições:
Tensões RMS de linha e de fase;
Correntes RMS;
Correntes e tensões residuais RMS;
Grandezas:
Potência ativa;
Potência reativa;
Potência aparente;
Fator de potência;
Freqüência;
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Visando não sobrecarregar a unidade de processamento, os cartões de
interface devem fazer a aquisição das grandezas nos IED de forma
independente e autônoma ou deve ser alocada uma ou mais unidades de
processamento dedicadas a essa função, sempre considerando-se o
aspecto da disponibilidade da informação.
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A unidade de processamento deverá varrer ciclicamente os cartões de
entrada digital, adquirindo os valores presentes em cada uma das
entradas. Os valores lidos deverão ser tratados e disponibilizados para
envio.
O envio do valor apenas deverá ser feito pela UTR após a verificação de
consistências como valor válido e dentro dos limites estabelecidos, cartões
de I/O existentes e em funcionamento, etc. Qualquer situação de falha
deve interromper a execução do comando e ser reportada ao solicitante.
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6.6.3 Atuação por comunicação digital
Através dos cartões de interface com IED poderá ser feito o envio de set-
points ou comandos para atuação nesses equipamentos ou no próprio
processo elétrico.
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7 Unidades de Entradas Analógicas
Este capítulo descreve as características das entradas analógicas das
UTR.
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ii. Corrente bipolar (diferencial): -1 a 1mA, -2.5 a 2.5mA, -5 a 5mA,
-10 a 10mA e -20 a 20mA;
Resistência de entrada de no máximo 250 .
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classe A4. Esta acuidade deverá ser mantida sem qualquer necessidade
de ajustes manuais no subsistema.
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(2) tempo de conversão: 50μs no máximo (quando não for utilizado
amostrador);
(3) linearidade: 1 LSB.
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8 Unidades de Entradas Digitais
As entradas digitais das UTR, usadas para a aquisição de informações
representadas por dois valores discretos no tempo, deverão ser capazes
de avaliar o estado lógico de dispositivos tanto através da presença ou
não de tensões quanto através do estado aberto ou fechado de contatos
secos. A tabela abaixo define os requisitos para cada tipo de informação
de estado:
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pontos, com desvio total máximo de 0,1 milissegundo. A configuração
deverá ser feita por cartão. De forma a evitar a introdução de erro
devido ao uso de diferentes tempos de filtragem ou defasagens no
processo de formação de seqüência de eventos, o tempo do evento
deverá ser o tempo da primeira transição do ponto detectada pela
UTR, embora o mesmo só deverá ser registrado se mantiver o estado
da transição após decorrido o período estabelecido para a filtragem.
Este procedimento deverá ser independente e aplicado a cada ponto
de entrada do equipamento;
(6) Capacidade de prevenção contra variações de contato consideradas
“trepidação dos contatos”, através da característica anti-chattering.
Ou seja, pode ser definido, ponto a ponto, que a ocorrência de um
determinado número de variações do contato dentro de um tempo
pré-especificado não deve ser considerado como mudança de estado
pela UTR;
(7) Possuir indicação visual por meio de LED do estado das entradas
digitais na parte frontal do cartão, sendo utilizado LED aceso para
indicar contato fechado ou presença de tensão e LED apagado para
contato aberto (falta de tensão);
(8) Identificação do instante da mudança de estado em atendimento ao
especificado pela EXATIDÃO e a RESOLUÇÃO definidas no item 3.5
deste documento. A etiqueta de tempo deve ser aplicada no início da
contagem de tempo da aplicação do filtro de transitórios;
(9) Para o caso das entradas para contato seco, a UTR deverá prover a
fonte de tensão para uso na excitação das entradas digitais. Essa
fonte deve variar entre 12 e 125Vdc, e ser separada do circuito de
alimentação da UTR. Deverá haver um condicionamento da tensão
dessa fonte de modo a não provocar acionamentos indevidos das
entradas por ruído de chaveamento (anti-bouncing) ou outra
perturbação nessa tensão. A fonte deverá ser protegida contra curto
circuito na saída e inversão de polaridade. Deverá ser previsto
dispositivo de detecção de terra acidental, através do baixo
isolamento da cabeação de interligação. A perda de qualquer módulo
da fonte deverá ser anunciada externamente. Para otimizar a
distribuição da alimentação para os contatos dos relés
supervisionados, deverá ser utilizado um polo comum da fonte para
cada grupo de oito entradas. A ligação comum deverá ser efetuada
internamente à unidade de aquisição;
(10) Todas as interligações entre as UTR e o processo deverão ser
efetuadas através de réguas com bornes terminais conforme
especificado no item 17.7. Os bornes devem permitir a conexão da
cabeação proveniente do processo com capacidade de receber cabos
com bitolas iguais ou superiores a 2,5 mm 2;
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 50 / 141
(11) Todos os pontos conectados ao campo devem ser isolados a nível de
sub-bastidor, a nível de cartão de I/O e a nível de ponto individual.
Preferencialmente deverão ser utilizados módulos de
condicionamento de sinais separados dos módulos de
processamento;
(12) A remoção e colocação de módulos de entrada/saída devem ser
feitas sem a necessidade de desconexão da cablagem do campo,
com o desligamento da UTR, para fins de segurança;
(13) O número de entradas de cada UTR deverá ser expansível pela
simples inclusão de novos módulos, sem a necessidade de
recodificação do programa. Somente serão aceitas alterações nas
tabelas ou parâmetros utilizados pelo programa aplicativo.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 51 / 141
9 Unidades de Saídas Digitais
As unidades de saídas digitais das UTR serão utilizadas para atuação
sobre equipamentos externos, devendo ter as seguintes características:
Os comandos deverão ser executados por meio de fechamento de
contatos eletromecânicos (relés) instalados nas unidades de saídas
digitais da UTR, a partir de comandos enviados pelo(s) centro(s) de
operação, a partir de ações derivadas de uma ordem emitida como a
conclusão de seqüências de controle efetuadas pela lógica da própria
UTR ou ainda através de um acionamento direto no painel frontal da
UTR;
O comando de abertura ou fechamento de um determinado dispositivo é
efetuado pelo fechamento de um contato seco (livre) do relé de saída.
Não serão aceitos bornes comuns nos contatos de saídas dos relés;
Deverão ser utilizados micro relés nas placas de saídas para garantir o
isolamento galvânico das mesmas;
Os relés deverão possuir capacidade de comutação de cargas (break)
de no mínimo 0,5ACC em 125VCC;
Opcionalmente, poderão ser utilizados reles de interposição
pertencentes ao escopo do fornecimento e instalados dentro do
gabinete da UTR ou em gabinete a parte (incluído no escopo do
fornecimento) para a atuação direta em equipamentos do sistema
elétrico. Esses reles deverão possuir uma capacidade de comutação de
carga de no mínimo 10ACC em 125VDC. O Anexo I deste documento
define as UTR que deverão possuir os reles de interposição e a
quantidade destes.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 52 / 141
Monoestável, na qual o contato deverá permanecer fechado por um
determinado tempo, ajustado na configuração da UTR. A determinação
do tempo em que o contato deverá permanecer fechado se fará, para
cada contato, na faixa de 0 a 25 segundos, com precisão de 100
milissegundos. A alteração deste tempo deverá ser executada sem a
necessidade de recodificação dos programas. As alterações deverão
ser em base de dados. Será admissível também que essa alteração se
faça por meio de chaves ou "jumpers".
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10 Unidades de Saídas Analógicas
As saídas analógicas das UTR serão utilizadas para atuação sobre
equipamentos externos e deverão ter as seguintes características:
O conversor digital-analógico deverá ter uma resolução mínima de 12
bits e deve possuir características de auto-calibração;
A acuidade da saída deverá ser melhor que 0,2% a 25ºC;
A impedância da carga deverá ser inferior a 600 em 5mA, 3000 em
10mA e 1500 em 20mA;
As faixas de saídas deverão ser de: 2/5/10/12V, 0 a 2V, 0 a 5V, 0 a
12V, 0 a 1mA, 0 a 20mA ou 4 a 20mA, selecionadas por chaves ou
jumpers;
Os módulos de saídas analógicas deverão permitir sua substituição com
o barramento energizado.
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11 Unidades de Comunicação
A UTR deverá possuir uma ou mais unidades de comunicação de forma a
atender os requisitos de interfaceamento com os diferentes níveis
hierárquicos dentro da estrutura de supervisão e controle do sistema
elétrico nacional.
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11.1 Características gerais das portas de comunicação
Cada uma das portas de comunicação deve possibilitar a sua configuração
de forma independente das demais. Também deve ser possível a
configuração da prioridade de tratamento de cada uma das portas.
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Todas as interligações para comunicação externas ao armário da UTR
deverão ser realizadas via fibra óptica.
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No caso do uso de rede para essa comunicação, deverá ser utilizado o
padrão ETHERNET com as seguintes opções:
10/100 BASE-T;
10 BASE-FL;
100 BASE-FX.
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Devido à utilização de redundância de interfaces de comunicação, a UTR
deverá possuir capacidade para identificar por qual interface de qual
unidade de comunicação está chegando a mensagem e responder
adequadamente.
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12 Unidades de Funções Especiais
12.1 Interface com IED
As UTR deverão possuir cartões para a interligação com IED. A
interligação com esses dispositivos se dará através de interface serial
padrão RS-485, possibilitando a conexão de até 256 IED em um único
canal serial.
Cada UTR deverá possuir pelo menos 1 (um) canal serial de comunicação
com IED, podendo em cada canal serem interligados até 256 dispositivos,
em configuração multidrop.
A interligação da UTR com os IED poderá ser feita através de fio metálico
quando o dispositivo ficar dentro do próprio painel da UTR, ou por cabo
ótico para interligações externas ao painel. O cartão deverá possuir todos
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 60 / 141
os conectores adequados à utilização de cada um dos meios físicos de
comunicação aqui descritos.
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13 Unidades de Suprimento de Energia
Todos os componentes da UTR deverão ser alimentados simultaneamente
por duas fontes independentes de forma que a falta de uma delas não
cause qualquer distúrbio na operação dos equipamentos.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 62 / 141
Tabela 5 Nível de ruído para as unidades de suprimento de energia
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 63 / 141
14 Sincronismo
O sincronismo das medidas é muito importante para precisão de diversos
cálculos e para implementação de estratégia de controle remoto. Assim,
valores obtidos em subestações geograficamente remotas devem ser
sincronizadas para uma base comum.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 64 / 141
Exatidão melhor ou igual a 15 milissegundos caso seja sincronizado a
cada 1 minuto pelo protocolo de comunicação; ou
Exatidão melhor do que 3 minutos por mês caso não haja nenhum
recurso de sincronização disponível.
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15 Configuração
A configuração da UTR consiste de um conjunto de procedimentos para
gerar um banco de dados a ser carregado na sua memória e que permitirá
a execução das funções previstas.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 66 / 141
Configuração de algoritmos e lógicas de controle através de funções
preexistentes no configurador. Esses algoritmos e lógicas serão
aplicados sobre entradas do sistema elétrico, constantes e valores
calculados, gerando novos valores calculados ou saídas para o sistema
elétrico;
Definição de parâmetros de configuração da UTR, como prioridade de
tarefas, endereços, etc.;
Definição de parâmetros de operação da UTR como tempos de envio
dos diferentes tipo de mensagens para cada centro de operação,
tempos de aquisição de medidas e estados, etc.;
Programação de tarefas para a realização de funções especiais (tarefas
especializadas);
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 67 / 141
LD - Ladder Diagram;
ST - Structured Text;
IL - Instruction List.
A UTR sempre deverá ser capaz de informar, seja pela sua IHM
incorporada ou pelo computador de manutenção, a data, a versão e o
responsável pela configuração atualmente carregada na sua memória.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 68 / 141
Também deverá ser possível a realização de pequenas correções de
parâmetros on-line, sem interromper a execução dos programas da UTR.
15.3 Descarregamento da configuração na UTR
Feitos os testes e o usuário estando certo da consistência do banco de
dados gerado, este deverá ser descarregado (execução de download)
para a UTR. Isso poderá ser feito de duas formas:
Localmente, quando o usuário deverá ir até a UTR portando um
computador e os arquivos de configuração, conectar este computador à
interface serial de manutenção local da UTR e realizar os
procedimentos de descarregamento;
Remotamente, quando o descarregamento dos arquivos de
configuração poderá ser feito a partir de um computador remoto via
interface serial de manutenção apropriada da UTR.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 69 / 141
A documentação deverá incluir informações como data e hora da geração
da configuração, nome do responsável, relação dos pontos configurados
com todos os seus atributos, relação dos parâmetros de configuração e de
operação, descrição das lógicas de dos algoritmos de controle com os
respectivos comentários, relação das tarefas especializadas, lay-out e
conteúdo das telas configuradas na IHM incorporada, etc.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 70 / 141
16 Supervisão Local
Estão previstos dois níveis de supervisão local para uma UTR:
IHM incorporada;
Sala de Controle local.
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16.1.1 Visualização das Informações
As seguintes informações deverão poder ser acessadas pelo conjunto
teclado e display:
Valores adquiridos do sistema elétrico;
Valores calculados internamente;
Estado de chaves e disjuntores;
Estado dos componentes da UTR;
Resultados dos testes de auto-diagnose;
Configuração básica da UTR;
Configuração básica dos pontos supervisionados e controlados;
Versão de configuração instalada na UTR.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 72 / 141
Outros parâmetros passíveis de alteração.
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e também das especificações feitas nos demais itens para os diversos
centros de operação que se interligam à UTR.
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16.2.1.1 Função Acompanhamento
As telas serão divididas em duas regiões:
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 75 / 141
Estado aberto;
Estado inválido;
Estado manualmente inserido.
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(4) Sumário de pontos de controle bloqueados.
b) Bloqueio de Comandos:
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c) Apresentação dos Alarmes:
e) Macro-Alarme:
Deverá ser previsto um macro alarme para cada grupo de alarme, sendo
que através de variações na apresentação de seus atributos (cor,
piscamento, sigla do grupo, etc.), seja possível ao operador determinar
pelo menos para cada grupo:
Se existem alarmes;
Se existe alarme não reconhecido;
Qual a mais alta prioridade de alarme não reconhecido; e
Qual a mais alta prioridade de alarme reconhecido.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 78 / 141
a) Listas de Eventos:
Deverá ser possível a apresentação de uma única curva por gráfico ou até
5 curvas simultaneamente, identificadas por diferentes cores que estarão
definidas em legendas.
Deverá ser possível ao operador selecionar o período de seu interesse
com relação a ocorrência dos dados armazenados.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 79 / 141
16.2.1.6 Função Consulta/Alteração
a) Entrada de Dados:
c) Inibição de Varredura:
e) Salvar modificações:
g) Outros parâmetros:
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 80 / 141
Deverá ser possível em tempo de execução definir os seguintes
parâmetros:
Qual impressora será dedicada para eventos e qual para relatórios e
hardcopy;
Se um determinado ponto em alarme deverá ou não acionar o alarme
sonoro.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 81 / 141
Ser projetado de maneira que os programas sejam totalmente
independentes das estruturas de dados e métodos de acesso.
Modificações no Banco de Dados não deverão requerer alterações no
código fonte dos programas;
Rotinas de acesso aos dados disponíveis aos programas aplicativos.
Estas rotinas deverão ter interface com as linguagens de programação
utilizadas na Sala de Controle;
Tempo de acesso compatível com um sistema em tempo real;
Permitir acesso por múltiplos programas de forma concorrente;
Minimizar a capacidade de memória requerida e os tempos de acesso a
dados;
Oferecer funções de acesso exclusivo ou compartilhado a nível de
tabelas, registros ou campos;
Proteção contra dead-lock no acesso compartilhado;
Manter a integridade dos dados após falhas de equipamentos ou
acesso indevido de outros programas;
Oferecer capacidade de expansão;
Oferecer mecanismos que mantenham a integridade e consistência da
base de dados.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 82 / 141
Criação de "macros" com partes de diagramas usadas
freqüentemente ("carimbo") de maneira a facilitar a edição de telas
com trechos repetitivos;
Escolha por menus de opções dos caracteres representativos do
sistema elétrico.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 83 / 141
neste fornecimento. Todos os elementos da rede deverão atender às
especificações constantes do capítulo 14, inclusive no que diz respeito ao
ajuste automático do horário de verão e aos critérios de EXATIDÃO e
RESOLUÇÃO definidos no item 3.5 deste documento.
Microcomputador: 01 unidade
01 colorido, com as seguintes características:
Tela de no mínimo 21";
Monitor de vídeo: Tratamento para eliminar reflexos;
Estética e ergonometria apropriadas para
operação contínua.
Teclado: 01 alfanumérico padrão QWERTY com teclas de
função.
Mouse: 01 unidade
Unidades de Necessárias e suficientes para o atendimento às
disco magnético: funções especificadas.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 84 / 141
Unidades de
01 unidade para leitura e escrita.
disco óptico:
Unidades de
01 unidade 1,44Mbytes
disco flexível:
01 jato de tinta colorida para a execução do hard-
Impressora:
copy das telas.
Alarme sonoro: 01 unidade com intensidade ajustável.
Cabos: Todos os necessários à interligação e instalação
do conjunto.
Manuais e drives: Todos os pertencentes ao conjunto.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 85 / 141
Cada equipamento supervisionado por esta rede de monitoramento de
equipamentos específicos disponibilizará as suas informações através de
um web server a ela conectado.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 86 / 141
detalhada, na sua PROPOSTA TÉCNICA, as diversas possibilidades de
falha e os diferentes graus de degradação do sistema proposto.
O sistema deverá utilizar rede local com protocolo TCP/IP definido pela
DARPA nas comunicações RFC 801, 791, 792, 793 e 768.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 87 / 141
17 Padrões de Fabricação, Normas e Equipamentos Auxiliares
Como o FORNECIMENTO envolve painéis completos e/ou racks avulsos,
os requisitos especificados deverão ser aplicados a todas as estruturas.
As chapas externas dos painéis não deverão ser furadas ou soldadas para
prender as fiações ou outros dispositivos. Para prevenir empenos, os
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 88 / 141
dispositivos deverão ser montados nos painéis por meio de tirantes ou
braçadeiras adequadas.
Todos os painéis deverão possuir uma porta frontal com moldura de modo
que possibilite visualizar todos os equipamentos.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 89 / 141
posições, aberta e fechada. Todas as fechaduras deverão ser dotadas de
chaves com duas chaves por fechadura. As portas deverão ser ligadas a
barra de terra horizontal do painel.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 90 / 141
fornecido em cada painel um conector capaz de receber cabos de cobre
de 70 a 120mm 2, para a ligação na malha de terra da subestação ou
usina.
17.3 Aquecedores
Deverá ser fornecido 1 (um) aquecedor por painel para evitar a
condensação de umidade internamente. O aquecedor deverá ser
controlado por um termostato.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 91 / 141
não deteriorem a vida dos envoltórios, do condutor da resistência e dos
componentes do painel.
17.4 Rack
Os bastidores deverão ser fornecidos completos, com guias para a
inserção dos módulos e etiquetas com código de identificação indelével
das respectivas posições.
17.5 Cartões
Os cartões de circuito impresso deverão possuir gravados de maneira
legível, o tipo, número de série, versão e data de fabricação. Deverá estar
presente também o código de cada componente e conector montados.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 92 / 141
17.6 Componentes
Todos os componentes eletrônicos usados deverão ser da melhor
qualidade industrial disponível e, sempre que possível, deverão atender às
normas MIL-STD.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 93 / 141
Anilhas brancas ou de cores claras deverão ser fornecidas para numerar a
fiação. As inscrições deverão ser gravadas ou escritas com tinta de boa
qualidade. O PROPONENTE deverá apresentar amostras para
aprovação.
17.8 Fiação
Toda fiação deverá estar de acordo com os requisitos definidos no item
6.1.5 da Norma ANSI C37.21.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 94 / 141
sendo que as conexões deverão ser feitas em blocos terminais ou nos
terminais de dispositivos.
A interligação entre dois painéis que não formem uma única unidade
mecânica, deverá ser feita através de bornes terminais ou conectores
com trava. A interligação de dispositivos instalados em painéis móveis ou
portas deverá ser feita através de bornes terminais instalados no painel
fixo ou conectores com trava.
ONS NT 4/xxx/2001 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE UTR PARA MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL 95 / 141
Todas as superfícies de equipamentos deverão suportar exposição a
ambientes G.1.4.8.9.11.26 (Atmosfera Úmida Salina com Gases de
Enxofre) de acordo com a Norma CB-101 (Classificação de Meios
Corrosivos em Vistas a Seleção de Pintura -- Classificação) da ABNT.
c) Galvanização:
Cantos vivos com raio menor do que 2.5mm deverão ser capazes de
suportar 4 (quatro) imersões do Teste Padrão Preece (Norma ASTM A-
239). Todas as demais camadas deverão suportar 6 (seis) imersões.
d) Superfícies Polidas:
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Deverá ser fornecida quantidade suficiente de cada tinta utilizada na
fábrica para retoques no campo após a montagem.
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17.11 Normas
17.11.1 Compatibilidade Eletromagnética
As normas relativas à parte de compatibilidade eletromagnética estão
listadas na Tabela 5. Em geral, utilizou-se as recomendações da Norma
IEC 61000-6-5 (Electromagnetic Compatibility – Part 6-5: Technical Spe-
cification - Immunity for generating station and substation environments -
2001), própria para ambientes de subestação e usinas. Esta norma
especifica as classes de ensaio de norma genéricas para equipamentos.
Em alguns caso foi utilizada também a norma IEC 60870-2-1 (Telecontrol
equipment and systems – 1995).
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17.11.2 Condições Climáticas, Mecânicas e outras influências não Elétricas
A UTR deverá atender às seguintes classes da recomendação IEC 60870-
2-2:
DESCRIÇÃO CLASSE
Condições climáticas Classe C2
Influências mecânicas Classe Bm
17.11.3 Performance
A UTR deverá atender às seguintes classes da recomendação IEC 60870-
4:
DESCRIÇÃO CLASSE
Confiabilidade Classe R3
Disponibilidade Classe A3
Tempo médio de reposição (MTTR) Classe M4
Tempo médio de reparo (MRT) Classe RT4
Integridade dos dados Classe I2
Capacidade de discriminação temporal Classe SP3
Resolução Temporal Classe TR4
Acuidade Classe A4
Corrente de partida Classe S2
Ruído acústico Menor que NC-45
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18 Projeto de migração
O FORNECEDOR deverá enviar para análise da CONTRATANTE, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, um documento indicando, caso a
caso, o procedimento que pretende seguir para a instalação dos
equipamentos.
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A interligação da fiação aos painéis energizados será efetuada com o
acompanhamento da CONTRATANTE/AGENTE.
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19 Manutenção
19.1 Auto-Diagnóstico
Cada módulo deverá ter seu sistema de proteção e auto diagnóstico com
indicação externa através de LED.
19.2 Auto-Teste
O auto-teste consiste de um teste automático de toda a UTR iniciado a
partir de um comando proveniente de um centro de operação, do
computador de manutenção ou da IHM incorporada.
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A utilização do equipamento de testes conectado à UTR não deve afetar o
funcionamento normal da mesma.
Além disso, também deverá haver LED instalados nos painéis frontais de
cada módulo que indiquem, no mínimo, as condições abaixo:
Unidades de Suprimento de Energia:
Presença de alimentação externa;
Tensão de saída normal;
Unidades de processamento:
Alimentação normal;
Em operação;
Em manutenção;
Erro;
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Watch-dog atuado;
Perda de sincronismo.
Unidades de comunicação:
Alimentação normal;
Indicação do estado de cada canal de comunicação;
Indicação de transmissão e recepção de dados em cada canal de
comunicação.
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Central horária (caso exista):
Alimentação normal;
Indicação do estado do canal de comunicação;
Indicação de transmissão e recepção de dados no canal de
comunicação.
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20 Equipamentos de Configuração, Testes e Manutenção
20.1 Descrição Geral
O PROPONENTE deverá fornecer juntamente com sua PROPOSTA
TÉCNICA uma relação detalhada de ferramentas e acessórios
necessários para parametrização, comissionamento, ensaios e
manutenção de todas as UTR e equipamentos incluídos no
FORNECIMENTO.
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O equipamento de teste deverá acessar os dados da memória da UTR,
permitindo a alteração de parâmetros, bem como a implementação de
novas lógicas no software aplicativo, e deverá possuir:
Facilidades para navegação entre as diversas telas;
Funções de help on-line;
Condições de alterar e compilar o código fonte de todas as tarefas
especializadas utilizadas na UTR;
Condições de registrar o histórico das modificações;
Acesso a todas as variáveis, parâmetros e registros de erros (logs);
Acesso aos pontos e controles;
Leitura dos registros históricos da UTR.
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Deverá ser possível a depuração em tempo real de todas as lógicas,
algoritmos e tarefas especializadas da UTR.
20.2 Simuladores
Existirão 2 simuladores diferentes que deverão ser fornecidos com a UTR:
Simulador de comunicação;
Simulador de processo e UTR.
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Log das mensagens recebidas e transmitidas;
Hardcopy das telas.
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20.4 Notebook
O notebook será o computador portátil de manutenção e deverá ser
compatível com o padrão IBM PC/AT para utilização diversa. O notebook
deverá ser fornecido com todos os programas instalados.
Caso a UTR possua uma única porta de manutenção, essa deverá prover
as facilidades para a ligação tanto com um computador local quanto
remoto. Já as UTR que possuírem ambas as portas deverão possibilitar
inclusive a operação simultânea de ambos os computadores de
manutenção.
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21 Documentação
21.1 Características Gerais da Documentação
Todo o equipamento deverá ser coberto por uma documentação clara e
completa, incluindo quaisquer documentos que o FORNECEDOR julgue
necessário ao perfeito entendimento do FORNECIMENTO. A
Documentação de Projeto da UTR deverá ser escrita de forma que a
CONTRATANTE possa verificar se cada requisito funcional do PAP está
sendo respondido.
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Manual de Operação, onde serão apresentados os procedimentos
operativos abrangendo a utilização de todos os recursos disponíveis do
equipamento;
Manual de Manutenção, onde deverão constar os procedimentos de
testes, identificação de defeito e reparos.
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22 Inspeção/Ensaios
O FORNECEDOR deverá apresentar evidências mostrando que possui
métodos que garantam a qualidade de todas as atividades críticas de
modo a obter equipamentos e produtos da mais alta qualidade.
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No caso de mudanças na programação de inspeção, deverá ser enviado
para aprovação um Plano de inspeção revisado.
A revisão indicada no item acima (caso ocorra) deverá ser enviada para a
CONTRATANTE, em 2 (duas) vias, num prazo máximo de 15 (quinze) dias
após a mudança se tornar conhecida e antes da convocação para
inspeção.
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Acompanhamento do atendimento aos Prazos de Entrega dos
equipamentos, e liberação para despacho;
Verificação da compatibilidade e do grau de proteção da embalagem
para transporte bem como das facilidades de manuseio;
Verificação da lista de embarque para certificar que todo o material
listado está embalado e identificado com item, n da encomenda e
destino do volume.
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Fornecer, sem custo adicional, toda a assistência e facilidades
necessárias para que o INSPETOR possa desenvolver seu trabalho
satisfatoriamente;
Submeter ao INSPETOR, para aprovação, todas as alterações do
programa de atividades de inspeção decorrentes de alterações no
CRONOGRAMA DE FORNECIMENTO. Essas alterações deverão ser
apresentadas ao INSPETOR, com cópia para a CONTRATANTE, no
máximo 15 (quinze) dias corridos após a constatação do evento
causador da alteração;
Assumir todos os custos dos reensaios e as despesas de reinspeção
(inclusive as relativas à presença do INSPETOR), no caso de
prorrogação de ensaios programados ou necessidade de se repetirem
ensaios devido a resultados insatisfatórios, ou outras razões de
responsabilidade do FORNECEDOR;
Informar à CONTRATANTE formalmente quando o equipamento estiver
disponível para embarque;
Informar à CONTRATANTE o nome de seu representante autorizado
para tomar decisões, e/ou fornecer informações à CONTRATANTE ou
ao INSPETOR deste a respeito dos Prazos de Entrega de desenhos,
equipamentos, ensaios e qualquer outra informação relacionada ao
FORNECIMENTO.
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A liberação para o embarque será emitida formalmente pela
CONTRATANTE, juntamente com a aprovação do Relatório dos Testes de
Plataforma/Fábrica. Este relatório constará do programa de testes
preenchido pelo INSPETOR. A CONTRATANTE se compromete a emitir
esta aprovação num prazo de 15 (quinze) dias, caso os testes tenham
sido considerados satisfatórios.
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Todos os ensaios de rotina deverão ser executados antes do embarque,
nas instalações do FORNECEDOR, em todos os equipamentos cobertos
por esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA, sem qualquer custo adicional para a
CONTRATANTE.
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Descarga Eletrostática;
Surtos 1,2/50 s – 8/20 s;
Campos magnéticos;
Campos eletromagnéticos irradiados.
c) Ensaio de Continuidade:
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anotado para comparação após o próximo ensaio. Os dispositivos
sensíveis e/ou que atrapalhem o teste deverão ser desconectados.
f) Ensaio de Energização:
g) Inspeção Visual:
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Deverá ser demonstrado o correto funcionamento de todos os demais
dispositivos independentes ou parcialmente independentes. Ensaios
realizados nos locais de fabricação não serão aceitos em substituição a
estes ensaios. Todos estes dispositivos deverão demonstrar que após
terem sido energizados por um mínimo de quinze minutos à tensão
nominal (CA ou CC), continuam operando satisfatoriamente se a tensão
de controle variar dentro dos limites estabelecidos no capítulo 13 desta
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA.
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23 Testes
O objetivo dos testes é o de qualificar a UTR como tendo atendido aos
requisitos funcionais. Os testes deverão verificar a performance e a
integridade funcional dos subsistemas individualmente, incluindo
interfaces ativas entre subsistemas, e deverão demostrar a operação dos
subsistemas de forma integrada. O teste também deverá demonstrar a
conformidade dos protocolos de comunicação especificados aos
respectivos padrões, incluindo a operação da UTR em linha
compartilhada. O FORNECEDOR deverá disponibilizar todos os
equipamentos especiais que forem necessários para a execução destes
testes. Além dos testes, o FORNECEDOR deverá preparar uma
documentação de teste, que também é descrita nesta seção.
Esta seção trata dos testes descritos acima, não tendo conexão com a
parte de manutenção e teste periódico dos equipamentos. O detalhamento
final dos testes será realizado por ocasião da elaboração do PAP.
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e sistemas que serão submetidos aos testes individuais antecipados serão
determinados pela CONTRATANTE, durante a análise da Documentação
de Projeto da UTR. Módulos e subsistemas especialmente desenvolvidos
para a CONTRATANTE serão os principais candidatos para os testes
antecipados, contudo a CONTRATANTE reserva o direito de conduzir
testes em módulos e subsistemas padronizados, se a capacidade de
atender aos requisitos especificados estiver em questão.
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Os procedimentos de testes deverão ser estruturados para testar a UTR
passo a passo, por bloco funcional, e produzir resultados observáveis e
verificáveis. Os procedimentos para os Testes de Aceitação em Fábrica
deverão facilitar o processo de registro dos resultados e a recriação das
condições de erro. Cada passo deverá ser descrito com os resultados
esperados e os resultados observados adicionados após a execução de
cada passo.
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23.1.4 Pré-requisitos do TAF
Todos os pré-requisitos do TAF deverão ser atendidos antes do início do
TAF. Os pré-requisitos deverão incluir:
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discrepâncias secundárias, ao invés de se suspender o TAF, a
CONTRATANTE poderá solicitar que o hardware específico e/ou módulos
de software sejam testados novamente.
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Os testes serão realizados simulando a condição de operação da UTR nos
estados Normal e de Pico, prevendo os piores casos de cada estado,
conforme definido no item 4.3.
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O TAC consistirá dos seguintes testes:
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24 Garantia
O PROPONENTE deverá garantir o bom desempenho, não apenas dos
vários componentes isoladamente, mas de todos os equipamentos
incluídos no FORNECIMENTO, durante o período de validade do
CONTRATO DE FORNECIMENTO, contra qualquer e todo defeito não
atribuído à utilização inadequada dos equipamentos.
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24.2 Assistência técnica no Brasil
O PROPONENTE deverá garantir a permanência de representação
técnica no Brasil durante o período de garantia, equipada e habilitada a
conduzir a manutenção e assistência técnica dos equipamentos e
dispositivos fornecidos, inclusive reposição de dispositivos defeituosos em
72 horas, a contar de uma comunicação escrita (fax, e-mail, etc.). O
dimensionamento dessa representação técnica deverá garantir o correto
atendimento às requisições da CONTRATANTE sem o prejuízo dos prazos
aqui definidos para todo o escopo de fornecimento.
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25 Treinamento
O FORNECEDOR deverá treinar adequadamente uma equipe de
profissionais da CONTRATANTE e do AGENTE na manutenção e nas
técnicas de configuração e procedimentos para a expansão da UTR. O
objetivo é o de fornecer às equipes da CONTRATANTE e do AGENTE um
treinamento suficiente para que os seus profissionais possam manter e
expandir todos os subsistemas da UTR, sem um suporte significativo do
FORNECEDOR. Este treinamento deve-se estender às partes de SUB-
FORNECEDORES. Assim, cada aspecto técnico e operacional da UTR
deverá ser detalhadamente coberto nos cursos de treinamento. Todos os
cursos deverão considerar a meta da CONTRATANTE de que sua equipe
e a do AGENTE executem toda a manutenção de hardware a nível de
módulos. Ademais, os cursos deverão também reconhecer a intenção da
CONTRATANTE de que sua equipe e a do AGENTE se envolvam
futuramente na implantação de capacidades adicionais para a UTR.
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No início de cada curso, deverá ser fornecido a cada aluno um conjunto
das notas de aula, contendo cópias de todo material visual apresentado.
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e) Técnicas e procedimentos de expansão;
f) Utilização de ferramentas e instrumentos especiais.
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Os cursos deverão ser proferidos inteiramente em português.
Alternativamente, a critério da CONTRATANTE, poderão ser ministrados
cursos especializados em inglês.
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26 Sobressalentes
A lista de sobressalentes deverá ser compatível com a disponibilidade
especificada para o sistema.
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27 Embalagem
O método de embalagem deverá ser tal que proteja adequadamente todos
os equipamentos componentes do FORNECIMENTO contra danos durante
o transporte, da ação da chuva, sol, umidade e mudanças súbitas de
temperatura. Todas estas situações deverão ser consideradas na
preparação da embalagem do equipamento.
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Dentro de cada caixa deverá ser incluído, em um invólucro impermeável, 1
(um) conjunto de desenhos aprovados e a respectiva lista de material.
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28 Anexo I
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Lista de figuras, quadros e tabelas
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