O movimento ambientalista surgiu por volta da década de 60 com o
fim da 2º Guerra Mundial e o temor a poluição radioativa, ganhou força devido a alerta de pesticidas químicos sintéticos, então surgiu a necessidade de respeitar o ecossistema em que vivemos para proteger a saúde humana e o meio ambiente.
Em 1972 o pensamento se tornou pratica e a Organização das
Nações Unidas (ONU) convocou a primeira conferencia sobre o ambiente humano, em Estocolmo (Suécia). Este evento foi muito importante, pois continha os 19 princípios que representam um manifesto ambiental. Ao abordar a necessidade de “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e a melhoria do ambiente humano”, o Manifesto estabeleceu as bases para a nova agenda ambiental do Sistema das Nações Unidas. Neste ponto todo o planeta devia se moldar para de forma a ter mais atenção com a natureza e se iniciou o pensamento fundamental de defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações.
Então a Assembleia Geral criou em dezembro de 1972, o Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que tem por objetivo controlar os trabalhos da ONU em nome do meio ambiente global. Seus principais pontos atuantes são os aspectos ambientais das catástrofes e conflitos, a gestão dos ecossistemas, a governança ambiental, as substâncias nocivas, a eficiência dos recursos e as mudanças climáticas.
Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro
Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Em 1987 sua equipe publicou o relatório que levava o nome de “Nosso Futuro Comum” que trazia o conceito de desenvolvimento sustentável. Se destacando estes trechos de sua obra: “O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.” “Um mundo onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas estará sempre propenso à crises ecológicas, entre outras…O desenvolvimento sustentável requer que as sociedades atendam às necessidades humanas tanto pelo aumento do potencial produtivo como pela garantia de oportunidades iguais para todos.” “Muitos de nós vivemos além dos recursos ecológicos, por exemplo, em nossos padrões de consumo de energia… No mínimo, o desenvolvimento sustentável não deve pôr em risco os sistemas naturais que sustentam a vida na Terra: a atmosfera, as águas, os solos e os seres vivos.” “Na sua essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança no qual a exploração dos recursos, o direcionamento dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão em harmonia e reforçam o atual e futuro potencial para satisfazer as aspirações e necessidades humanas.”
— do Relatório Brundtland, “Nosso Futuro Comum”.
Desde então novos movimentos foram criados, a humanidade
começou a se conscientizar de que suas ações erradas precisavam ser convertidas em atitudes sustentáveis.