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ETAPAS DO CICLO
→
→ No fim do processo, o oxigênio passa de oxidado para reduzido formando ÁGUA.
→ A cadeia transportadora de elétrons é dividida em COMPLEXOS
→ Conforme as reações vão ocorrendo, os elétrons vão mudanado de composto pra composto.
A energia desses elétrons durante esse processo consegue fazer com que os prótons saiam
da matriz mitocondrial e atinjam o espaço intermembrana
→ Diferença de potencial eletroquímico: prótons se deslocam para o espaço intermembranas,
fora da matriz mitocondrial fica com excesso de carga positiva e dentro com carga negativa.
Diferença de pH, fora mais baixo do que dentro.
→ Conforme o nível energético vai aumentando, aciona-se uma enzia Fo F1 que é a ATP
sintase. Ao ser ativada, essa proteína permite o retorno dos íons H+.
→ A volta dos íons de hidrogênio desfaz a diferença de potencial químico. Mas a energia
dentro é usada para fosforilação.
→ FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA: ADP sendo fosforilado e virando ATP, só ocorre na presença de
oxigênio.
→ COMPLEXO I: NAD reduzido, NAD oxidado, FMN oxidada, FMN reduzida, proteína FeS
reduzida, chega até a coenzima Q.
→ A coenzima Q recebe prótons e elétrons, fica em uma fase intermediária e fica reduzida.
Parte da forma oxidada para reduzida.
→ COMPLEXO II: ocorre a partir do FAD, succínato para fumarato, FAD oxidado é reduzido, FAD
reduzido volta pra oxidado, o poder redutor do FAD é usado para reduzir outro composto
até chegar na coenzima Q.
→ COMPLEXO III: após as etapas de NAD e FAD, é a partir da coenzima Q. Passa do estado
reduzido para o oxidado, assim os prótons e elétrons continuam a ser transportados por
diferentes compostos até chegar no último complexo. Conforme seus elétrons são ejetados,
já há energia o suficiente para ocorrer a ejeção para o espaço intermembranas.
→ COMPLEXO IV: último, quando os elétrons transportados pelo citocromo chegam até o
oxigênio e ocorre a formação de água.
→ Devido à alta carga do NAD e FAD, o fluxo de elétrons ocorre quase que naturalmente em
direção ao oxigênio.
→ Para formar o ATP, é preciso de ADP, fosfato e a energia decorrente do potencial
eletroquímico de prótons.
→ Existem transportadores específicos para adentrar com o ADP na mitocondria, para
transportar o hidrogênio para a matriz mitocondrial, etc. Esses mecanismos também podem
sofrer inibição.
→ Existem mecanismos que inibem a cadeia transportadora de elétrons levando, geralmente, a
morte do ser vivo em questão. Amital (barbitúrico) e rotanona (inseticida)
→ CICLO DO GLIOXILATO: síntese de glicose a partir de componentes do ciclo de KREBS.
A glicose também é a molécula essencial para a formação de PENTOSES (NAD, FAD, DNA, RNA) VIA
DAS PENTOSES. A glicose entra na célula, passa pela via g licolítica, depois pode ir para o ciclo de
krebs e o seu objetivo princípal é fornecer energia. Mas, na renovação celular, parte dessa glicose vai
ser desviada no sentido de formar moléculas de cinco carbonos.
+ METABOLISMO DE LIPÍDEOS
→ A célula usa ácido graxo para conseguir energia. Porém, uma parte desse ácido graxo, que
não for necessária, pode ser armazenada no tecido adiposo na forma de triglicerídeo. Isso
para que, quando estiver em jejum, utilizar essa reserva.
→ Sendo assim, o ácido graxo que é convertido em energia pode vir diretamente da dieta
alimentar ou então da reserva do corpo.
→ Para a utilização do triglicerídeo é preciso, primeiramente, degrada-lo em álcool e ácido
graxo. Essa reação é feita pela enzima LIPASE. Essa enzima lipase está nas células em sua
forma INATIVA, ela fica ATIVA quando houver necessidade.
→ A ligação do GLUCAGON na membrana do tecido adiposo estimula a enzima lipase fazendo
com que, devido a ação da enzima lipase, o triglicerídeo seja degradado e libere glicerol e
ácido graxo.
→ A epinefrina também estimula a enzima lipase.
→ Se a insulina estiver alta, indicando que tem bastante glicose, o triglicerídeo permanece
dentro da célula.
→ Se a insulina diminui, os hormônios glucagon e epinefrina são liberados, se ligam nos
receptores, estimulam reações e fazem com que a lipase seja ativada.
→ Através da proteína G, os hormônios ativam o AMPcíclico que é o segundo mensageiro.
→ O AMPc ativa uma proteína quinase. Essa proteína faz com que a lipase inativa seja
convertida para a forma ativa.
→ O tecido muscular pega esse ácido graxo por liberado por vias metabólicas e transforma em
energia.
→ Se o triglicerídeo estiver armazenado no tecido adiposo, que é distante do tecido muscular,
o hormônio que estimula o processo é o glucagon.
→ O lipídeo fica armazenado em uma espécie de vesícula dentro da célula que possui uma
membrana chamada de PERILIPINA. A fosfoquinase ativa modifica essa membrana, fosforila
e permite que a membrana dessa vesícula fique com poras de tal modo que a lipase
consegue acessar os lipídeos.
→ Depois de liberado, o triglicerídeo vai para o tecido muscular que possui um receptor que
permite a entrada da molécula. Dentro da célula do tecido muscular é que o ácido graxo vai
ser oxidado e convertido em ATP.
→
→ No citoplasma, o ácido graxo reage com a coenzima Q e é ativado. Em seguida, combina-se
com a molécula de carnitina, proteína de transporte, esse conjunto atravessa o espaço
intermembranas, atravessa a membrana mitocondrial e chega na matriz mitocondrial. Na
matriz separa ácido graxo de um lado e carnitina do outro. O ácido é oxidado pra fornecer
energia na forma de ATP. Esse processo vai acontecer enquanto a célula precisar de ATP.
→ “Como impedir a entrada de ácido graxo na matriz quando a quantidade de ATP já estiver
elevada?” Depende da enzima carnitina-acil-transferase 1. Ela é sensível à concentração de
ATP, portanto, é quem regula esse processo. O próprio aumento do ATP inibe a ação da
enzima. Inibindo essa enzima, não tem mais possibilidade da carnitina se ligar ao ácido graxo
e o levar para dentro da matriz mitocondrial.
→ Portanto, o processo de transformar ácido graxo em energia é feito na etapa de transporte
do ácido graxo, antes de uma via metabólica propriamente dita.
→ VIA METABÓLICA: BETA-OXIDAÇÃO, série de reações que promovem a síntese da Acetil
CoA.
→ Através da beta-oxidação, o ácido graxo é degradado e dois carbonos são separados da
molécula e a cada dois carbonos separados, vao ser convertidos em Acetil CoA.
→ A cada dois carbonos separados possibilita o funcionamento do ciclo de krebs, cadeia
transportadora de elétrons etc.
+ VIA BETA-OXIDAÇÃO
→ ETAPA 1: cadeia com 16C, ácido graxo oxidado, prótons e elétrons usados para reduzir o
FAD. FADH
→ FADH fornece energia para produzir 2 ATPS.
→ ETAPA 2: ácido graxo é hidratado
→ ETAPA 3: ácido é de novo oxidado, em seguida tem a desidrogenação, retira hidrogênio da
molécula do ácido graxo, esses hidrogenios reduzem o NAD.
→ O NAD tem energia o suficiente pra gerar 3 moléculas de ATP.
→ ETAPA 4: O ácido graxo reage com coenzima A e ao mesmo tempo há uma separação dos
dois carbonos. Reação catalisada pela enzima TIOLASE. Separa a molécula que já é um acetil
coenzima A.B
→ Em uma única vez que a betaoxidação ocorre, existe a possibilidade de síntese de 17 ATP.
→ BETAOXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS: o começo é o mesmo do que com os
simples, porém quando se aproxima da dupla ligação é necessário haver um rearranjo da
molécula para permitir que a betaoxidação continue ocorrendo. Tem enzimas que permitem
que as moléculas mudem de lugar. A enzima isomerase muda a ligação dupla de lugar
possibilitando que novamente ocorra a betaoxidação. Vai se deslocando a dupla de lugar
para que o processo aconteça e a dupla não atrapalhe.
→ BETAOXIDAÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS COM N°IMPAR DE CARBONOS: chega-se um momento
que 3 carbonos vão sair. Esses 3C resultam na molécula de SUCCÍNIL CoA que é um dos
componentes c ciclo de krebs. Entra na fase intermediária do ciclo de krebs.
→ Quando o nível de glicose está alto, a célula entende que ela pode metabolizar a glicose e
conseguir ATP através de glicose e ela ainda entende que se tiver MUITA glicose, essa glicose
pode ser convertida em ácido graxo pra ser armazenada.
→ CORPOS CÊTONICOS: MOLÉCULAS FORMADAS A PARTIR DE ACETIL COA NUMA SITUAÇÃO
DE JEJUM OU DE BAIXA QUANTIDADE DE GLICOSE DISPONÍVEL PARA A CÉLULA. As células
neuronais, por exemplo, nem sempre conseguem utilizar os ácidos graxos para obter
energia, mas se, primeiramente, esses ácidos forem transformados em corpos ctónicos, ela
consegue utiliza-los para obter energia. Essas células são cruciais para as que só conseguem
usar a glicose e não os ácidos graxos.
→ Os produtos finais (glicose e corpos ctônicos) voltam para o sangue. A glicose para manter a
normoglicemia, distribuída para outras células. Já os corpos ctónicos seu objetivo principal é
chegar em outras células para ser oxidado.
→ Corpos cetonicos podem ser formados de aminoácidos, glicose e ácido graxo já que são
feitos a partir de Aceti CoA. A maior parte é feita a partir do acetil originado dos ácidos
graxos.
→ O sangue distribui os corpos cêtonicos para todos os locais do nosso corpo. Aonde eles
chegam, são reconvertidos a acetil coa para entrar no ciclo de krebs da célula receptora e
gerar atp. A hemácia não faz isso pois não tem mitocôndria, não conseguira converter em
acetil coa. Hemácia e eritrócitos são dependentes de glicose e da via de glicose anaeróbia.
→ O excesso de corpos cetônicos no sangue pode acarretar acidose metabólica devido a
quantidade de íons H+ liberada. (cetoacidose)
→ Acetil CoA acumulada pode seguir outros caminhos: síntese de Malonyl CoA e por várias
reações chegar ao ácido palmítico (derivado do acetil coa).
→ A partir da síntese do ácido palmítico, tem-se a síntese dos outros ácidos graxos: ácido
esteárico (18C saturado), ácido linoleíco(18C insaturado), etc.
→ Depois que o ácido graxo estiver pronto, sintetiza-se triglicerídeos.
→ O colesterol também é derivado da acetil CoA. Pode ser sintetizado a partir de aminoácido,
lipídeos e glicose. Concentração de colesterol alta no sangue, então a dieta deve priorizar
diminuir TODOS os alimentos.
→ A maioria dos aminoácidos provém da nossa dieta, porém pode ocorrer a síntese de
aminoácidos não essenciais e ainda podem vir de proteínas endógenas. Normalmente,
ocorre uma degradação fisiológica das proteínas que acaba liberando aminoácidos.
→ O que fazemos com os aminoácidos? Usamos para produzir nossas proteínas (endógenas),
cabelo, pele, músculo, hormônios, enzimas, etc.
→ Também usamos um pouco dos aminoácidos para fazer outros compostos que não são
proteínas, mas provém dos aminoácidos como, por exemplo: compostos nitrogenados não
proteicos (nucleotídeos, hormônios, creatina, óxido nítrico, neurotransmissores).
→ Podemos degradar os aminoácidos em: GRUPO AMINO e CADEIA CARBÔNICA. Esses
aminoácidos degradados podem ser fonte para a síntese de novos aminoácidos.
→ Podemos usar a cadeia carbônica para obter energia, glicose e fazer ácidos graxos. Se
usamos a cadeia carbônica pra essas funções, então o grupo amino precisa ser eliminado.
Para isso, ele é convertido em amônia e ureia e é eliminado.
→ JEJUM: os aminoácidos não vão ser disponibilizados a partir da dieta alimentar, em menor
quantidade, esses aminoácidos podem ser sintetizados, o restante vem das nossas próprias
proteínas. Os aminoácidos não originados da dieta alimentar podem ser obtidos a partir de
síntese, mas a maior parte vem da degradação de proteínas endógenas.
→ Em estado de jejum, a principal função dos aminoácidos não mais é formar proteínas e sim
fornecer ENERGIA. A partir da cadeia carbônica pode-se obter glicose e corpos cetônicos,
que em última análise serão convertidos em energia.
+ DIGESTÃO
→ Transformar proteínas em aminoácidos. Uma cadeia grande é degradada num primeiro
momento formando cadeias menores (POLIPETÍDEOS). Em outra etapa, esses polipeptídios
formam cadeias menores ainda com 3 ou dois aminoácidos. Numa última etapa, liberação
de aminoácidos.
→ ETAPA I:Após a ingestão da proteína, a nível de estômago, a PEPSINA atua na proteína
degradando-a a polipeptídios. O contato da proteína com a mucosa gástrica já estimula a
liberação do suco gástrico com determinadas moléculas.
→ Estimulo da liberação de gastrina. Liberação de HCl e pepsinogênio. Conforme o pH vai
ficando ácido por conta do HCl, o pepsinogênio é convertido em pepsina.
→ ETAPA II: Os polipetideos vão para o intestino e, sob a ação de outras enzimas, são
convertidos em aminoácidos livres e cadeias menores de poliptideos. A presença de
polipeptídeos no intestino delgado estimula a secreção de COLICISTOQUININA e SECRETINA
(hormônios).
→ SECRETINA: estimula a liberação de bicarbonato, pois a proteína vinda do estômago está
ácida, o bicarbonato neutraliza essa acidez. Também estimula a secreção de peptidases
intestinais.
→ COLICISTOQUININA: estimula a secreção de zimogênios (enzimas não ativas) e
enteropeptidases intestinais (composto que ativa o tripsinogênio para transforma-lo em
tripsina).
→ TRIPSINA: cataliza hidrólise de ligações peptídicas. Estimula outras prós-enzima para ficarem
em sua forma ativa.
→ Cada enzima atua em uma ligação peptídica específica formada por determinados
aminoácidos, por isso o grande n° de enzimas no processo.
→
→ ETAPA III: Os polipetídeos foram degradados em aminoácidos livres ou oligopeptídeos.
Ocorre na LUZ INTESTINAL (parede intestinal). Existem enzimas proteolíticas/ peptiduases
que estão localizadas na membrana do intestino (enterócitos) que degradam esses
poliptideos menores e liberam para o sangue. A maior parte da proteína vai chegar na forma
de aminoácidos.
→ "Como os aminoácidos vão passar pela membrana intestinal para chegar no sangue?”
Mecanismos de absorção.
→ Os di e tripeptídeos penetram nos enterócitos. A absorção é feita por proteínas de
transporte (HPT1, PepT1, Proteínas Transportadoras de Peptídeos).
→ Dentro do enterócito, as peptidases agem e transformam o di e tri em aminoácidos livres.
→ O aminoácido é transportado junto com o Sódio. MECANISMO DE SIMPORTE. Pode também
ser transportado com aminoácido livre.
→ Do enterócito para atingir o meio extracelular/endotélio e chegar no sangue o transporte é
feito por uma proteína com o aminoácido sozinho, é o chamado UNIPORTE.
→ As siglas dos SISTEMAS DE TRANSPORTE indicam as determinadas proteínas que irão
transportar o aminoácido.
→ Alto n° de proteínas por conta da especificidade das proteínas com aminoácidos, por
exemplo: o sistema ASC preferencialmente irá transportar aminoácidos neutros; o sistema
A transporta, geralmente, aminoácidos pequenos (alenina, serina, glutamina).
→ PRECISA DO SÓDIO PARA QUE O TRANSPORTE OCORRA ---> SIMPORTE
→ NÃO PRECISA DO SÓDIO PARA QUE O TRANSPORTE OCORRA---> UNIPORTE
→ Transporte que não precisa do gradiente quimico de sódio: TRANSPORTADORES
HARMONIZADORES, são transportes que não utilizam o sódio e que realizam a troca com
outros aminoácidos.
→ Os transportes que dependem do sódio ATIVO são responsáveis por coletar grande
quantidade de aminoácidos. A partir do momento que teve a ingestão de aminoácido, é
através desses transportadores que grande quantidade de aminoácido vai entrar e ficar no
citoplasma da celula.
→ Os transportadores harmonizadores garantem que se tenha um EQUILÍBRIO. Quando um
aminoácido é gasto, por exemplo, para formar determinada proteína, o transporte
harmonizador pode fazer uma troca e pegar esse aminoácido do meio externo e o
transportar para o citoplasma. Trocam um amnoácido por outro, garantindo que a
depressão de um aminoácido não seja muito significativa.
→
→
→ AMINOÁCIDOS ABSORVIDOS (FUNÇÕES): Síntese de proteínas endógenas, síntese de
compostos nitrogenados não proteicos, podem ser degradados (catabolismo de
aminoácidos).
+ CATABOLISMO DE AMINOÁCIDOS
→ Como separar o grupo amina do esqueleto carbonico.
→ Nem todo aminoácido decorrente da degradação de proteínas vai ser reutilizado para a
síntese de novas proteínas.
→
→ Parte dos aminoácidos são oxidados na organela, sendo convertidas em energia e glicose
→ Esse processo é regulado por um complexo.
→ JEJUM: permanece a ideia de que uma proteína endógena vai ser degradada, autofagia pois
tiramos aminoácidos das nossas provas proteínas, a síntese proteíca vai ficar menos intensa
do que a degradação de proteínas, isso porque existe uma utilização que vai ser aumentada
para poder utilizar esses aminoácidos com outros objetivos
→ Quando estamos alimentados e há bastante aminoácidos, eles são utilizados em massa para
fazer a síntese de proteínas. Agora em jejum, falta aminoácido, então predomina a
decomposição de proteína e a liberação dos aminoácidos.
→ MTORC 1 é inativado e a via GCN2/ ATF4 ativadas, levam ao aumento do processo de síntese
de transportadores de aminoácidos e biossíntese de aminoácidos não essenciais. Se falta
aminoácido, ativa-se a degradação de proteínas endógenas e a síntese de aminoácidos não
essenciais e o transporte de aminoácidos do meio extra para o intracelular.
➢ HOMEOSTASE SISTÊMICA DE AMINOÁCIDOS - alimentado
→ Após a ingestão de proteínas, degradação e liberação de aminoácidos estes, atráves da
insulina, são transportados até o musculos. No tecido muscular, ocorre a síntese proteínas.
Os aminoácidos que não foram utilizados no músculo são metabolizados, usados como
energia, em diferentes tecidos. Porém, essa energia produzida é obtida através do
ESQUELETO CARBÔNICO dos aminoácidos, assim libera AMÔNIA. A amônia não pode ficar
livre no sangue e então é transportada na forma de uma nova molécula, a GLUTAMINA. A
glutamina é transportada até o fígado e lá é transformada em UREIA.
➢ HOMEOSTASE SITÊMICA DE AMINOÁCIDOS - jejum
→ Diminuição de aminoácidos no plasma leva à degradação de proteína muscular (processso
estimulado pelo CORTISOL) para produzir uma quantidade mínima de aminoácidos. Os
aminoácidos, já poucos, não vão mais ser fontes de energia, não são oxidados. Conforme
ocorre a degradação das proteínas musculares, o músculo pode usar esses aminoácidos
liberados como fonte de energia, mas, nesse caso, usa o esqueleto carbônico, liberando
amônia. Essa amônia, ainda na célula muscular, na molécula de alanina, no fígado vira ureia.
Quando a alanina libera a amônia para que seja convertida em glicose, esta molécula pode
ser convertida em GLICOSE. A diminuição de aminoácidos no plasma também acarreta uma
regulação a nível cerebral, o que estimula a FOME.
➢ REAÇÃO DE TRANSAMINAÇÃO/ DESAMINAÇÃO OXIDATIVA
→ Em catabolismo, o aminoácido passa por uma primeira reação, TRANSAMINAÇÃO. Através
dessa reação separa-se o esqueleto carbônico do aminoácido. O radical amino fica na forma
da molécula GLUTAMATO.
→ Em seguida, o glutamato é convertido em alfacetoglutarato e o radical amino é liberado.
→ Aminoácido reage com alfacetoglutarato. O radical amino passa para o carbono com dupla
ligação com o oxigênio e essa ligação dupla O vai passar para o carbono do aminoácido. O
que era aminoácido se transforma em CETOÁCIDO e o alfacetoglutamato vira GLUTAMATO.
A reação é feita por uma enzima aminotransferase.
→ O esqueleto carbônico é diferente depedendo do aminoácido de origem.
→ Inicialmente, as enzimas (ALT) que catalisavam essas reações se chamavam
TRANSAMINASES, agora são TRANSFERASES. Essas enzimas precisam de um cofator, de uma
coenzima derivada da VITAMINA B6.
→ Depois da reação de transaminação, o catabolismo continua através da reação de
desaminação oxidativa.
→ O álcool eleva a quantidade de ALT no organismo indicando uma lesão de hepatócitos.
→ DESTINO DO ESQUELETO CARBÔNICO: metabolizado até chegar na forma de acetil CoA e
dar início ao ciclo de krebs para se obter energia ou produção de corpos cetônicos.
→ Aminoácidos glicogênicos: aminoácidos que, no catabolismo, além de possibilitarem o
funcionamento do ciclo de krebs e a liberação de energia, são convertidos em glicose.
→ Aminoácidos cetogênicos: aminoácidos que, no catabolismo, além de possibilitarem o
funcionamento do ciclo de krebs e liberação de energia, também formam corpos cetônicos.
→ Após passar pelas duas reações, o radical amino é convertido em amônia.
→ AmôniA convertida no íon amôniO. A AMÔNIA É TÓXICA, POIS, no meio intracelular, reage
com o alfacetoglutarato e inibie o funcionamento do ciclo de krebs, inibindo a produção de
energia nas celulas cerebrais.
→ Caso o catabolismo ocorra em outro tecido alem do hepático, no muscular por exemplo, a
amônia liberada precisa ser transportada até o fígado por diferentes sistemas para que seja
convertida em ureia.
→ Amônia reage com o glutamato e forma a glutamina. A GLUTAMINA é uma molécula que vai
carregar a amonia até o fígado. Enquanto essa molécula estiver no sangue, a amonia está
sendo transportada no sangue de uma forma não tóxica.
→ No fígado, em uma reação inversa, a glutamina é reconvertida a glutamato e a amonia
liberada para que ocorra sua conversão em ureia.
→ MÚSCULO: amonia reage com o alfacetoglutamato e forma o glutamato. Glutamato reage
com o piruvato e forma a alanina. Alanina é a forma não tóxica de transportar a amonia
formada no musculo até chegar no fígado. No fígado, a alanina é reconvertida a piruvato.
No fígado, esse piruvato é utilizado para a síntese de glicose.
→ O ciclo de glicose-alanina é um importante mecanismo do musculo de obter energia quando
os níveis de glicse e ácido graxo estão baixos.
→ *glutamina e alanina são as moléculas de transporte da amônia em sua forma não tóxica
quando ocorre o catabolismo de aminoácidos em outros tecidos e no músculo,
especificamente.
➢ CICLO DA UREIA - Desintoxicação da amônia em vertebrados terrestres
→ A amonia pode ter vindo da glutamina, de aminoácidos que chegaram no fígado na forma de
aminoácidos (dieta alimentar), alanina.
→ Num primeiro momento, por ação de enzimas a amonia reage com o bicarbonato e com ATP
formando CARBAMOIL-FOSFATO. Essa reação ocorre INTRACONDRIAL no fígado.
→ Segunda etapa: a molécula de carbamoil-fosfato SAI DA MITOCÔNDRIA e VAI PARA O
CITOPLASMA.
→ Carbamoil-fosfato reage com a UNITINA e forma a CITRULINA. A citrulina é a forma de
transporte para o citoplasma.
→ No citoplasma, a citrulina sofre mais uma reação e, em seguida, reage com o aspartato que,
originalmente, foi sintetizado no meio intracondrial. Reação intermediária da citrulina
formando CITRULINA-MP. Em seguida ocorre a separação desse grupo em forma de
FUMARATO e o restante da molécula é convertida na forma de ARGININA.
→ A arginina sofre uma hidrólise formando a URÉIA.
→ Em casos de lesões hepáticas, pode acontecer o aumento de ureia no sangue.
SITUAÇÃO ALIMENTADA
distribuição da glicose para diferentes tecidos. Glicose que entra no cerebro e nas hemácias são
convertidas em ATP.No t.muscular, um pouco é convertido em ATP, mas o restante é armazenado
como glicogênio.
EM JEJUM
A célula utiliza o que armazenou quando estava na situação alimentada. Fígado armazena glicogênio,
tecido muscular glicogênio e proteínas, tecido adiposo armazena triglicerídios. O glicogênio hepático
é a primeira reserva a ser utilizada. É possível obter energia, também, a partir de corpos cetônicos.
As hemácias que metabolizam glicose realizam como processo anaeróbico, o produto final é lactato.
JEJUM PROLONGADO
O glicogênio praticamente acabou. Uma das possibilidades é a glicose ser usada pelas hemácias, já
que a única fonte de energia das hemácias é a glicose, o cérebro então passa a usar corpos
cetônicos. De onde esses corpos cetonicos? Primeiro, temos que sintetizar a nossa própria glicose
através da GLICONEOGÊNESE por meio do glicerol (reserva no tecido adiposo), aminoácidos e lactato
(hemácia metabolismo anaeróbico), são todos convertidos em glicose pelo menos em uma
quantidade mínima para que as hemácias continuem a obter energia.
Os corpos cetonicos vão ser formados a partir do acido graxo, o ácido graxo vai para o fígado, no
fígado parte desse vai ser transformado em energia para as celulas do próprio figado e o que sobrar
vai ser transformado em corpos cetonicos. Muito úteis para manter a energia do cérebro. Podem
surgir também dos aminoácidos.
CARBOIDRATOS
Produzir energia numa situação alimentado, mas também ser usado pra formar moléculas de
reserva para situações em jejum.
Para que a glicose seja transformada em reserva tem que entrar na célula em grande quantidade,
acima da quantidade necessária para energia, a insulina favorece esse processo. Em jejum, é o
glucagon quem entra em cena, ou seja, sinaliza os efeitos intracelulares, degradação de glicogênio e
oxidação de ácidos graxos e inibição da síntese de glicogênio, inibe a síntese de lipídeos, estimula
a degradação de lipídeos, o glucagon também estimula a síntese de uma nova molécula de glicose,
gliconeogênese.
Após um certo tempo, a utilização de aminoácido para a gliconeogênese diminui, pois, se não,
acaba-se degradando músculos importantes para o funcionamento do organismo. E, quando os
níveis de glicose E glicogênio estão baixos, aumenta-se a quantidade de corpos cetonicos
utilizados pelo organismo.
Não se percebe um aumento efetivo de glicerol no plasma sanguíneo durante o jejum, pois ele
está sendo usado para a gliconeogenese.
CORPOS CETÔNICOS
Acetoacetato e betahidroxibutirato;
São sintetizados no fígado a partir de glicose, ácido graxo e aminoácido já que, na verdade, são
sintetizados a partir da Acetil CoA;
Saem do fígado e, no sangue ou através dele, entram em qualquer célula de tecido extra-hepático
e são convertidas novamente em energia. Nessas células ocorre a reação inversa, ou seja, o acetil
CoA é recuperado, vai para o ciclo de krebs e gera ATP.
Hemácias não conseguem utilizar corpos cetonicos como fonte de energia, pois não possuem
mitocondria, logo não teria como ocorrer um ciclo de krebs nelas.
I. Uma molécula de Acetil CoA reage com outra molécula de Acetil CoA, reação catalisada pela
enzima TIOLASE, formando o composto ACETOACETIL-COA.
II. Acetoacetil-CoA + Acetil CoA = composto com 3 moléculas de acetilcoenzimaa, reação
catalisada pela enzima HMG-CoA sintase
III. Formada a primeira molécula denominada de corpos cetonicos.
IV. Segunda molécula denominada de corpo cetonico gerada a partir da primeira molécula na
etapa anterior.
V. A acetona, embora formada em menor quantidade, NÃO é convertida em energia.
Em um tecido muscular cardíaco ou um tecido em atividade, apenas a glicose não é o suficiente, pois
se não acabaria a glicose para os outros tecidos, então acidos graxos também são utilizados como
fonte de energia.
Astrócitos (céluas do tecido nervoso) também conseguem fazer reserva de glicogênio, quando o
nível de glicose no sangue estiver baixo, a reserva de glicogenio dos astrócitos é degradada, libera
piruvato que pode ir para o ciclo de krebs ou então ser transformado em lactato. O lactato pode sair
dos astrócitos e entrar no neurônio.
O aumento de Nitrogênio na urina indica que os aminoácidos foram usados como fonte de energia,
ou seja, o grupo amino se separou do esqueleto carbonico e este, por sua vez, foi usado para a
produção de energia, então o nitrogênio foi excretado. Conforme se passam SEMANAS em jejum, a
quantidade de nitrogenio volta praticamente ao normal, isso porque existe uma quantidade mínima
de massa muscular que não pode ser degradada para que seja obtida energia a partir de
aminoácidos, se todos os aminoácidos forem degradados, os músculos serão também, então
prioriza-se os acidos graxos e os corpos cetonicos.