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Glossário de Planejamento Estratégico e Marketing 


Ação 
Uma medida que visa influenciar o curso de um projeto. No caso do planejamento 
estratégico, trata‐se de uma atividade ou esforço que representa o desdobramento das 
estratégias, orientadas à consecução dos objetivos.  

Ação estratégica 
Iniciativas altamente relevantes que indicam como serão alcançados os Objetivos 
Estratégicos. As ações estratégicas geralmente são inspiradas ou baseadas nas forças e 
fraquezas da Instituição. Em resumo, são meios para perseguir os objetivos e se referem ao 
acionamento de fatores internos da Instituição ou uma atuação baseada nesses aspectos 
internos (forças e fraquezas).  

Administração 
Refere‐se a áreas típicas das organizações como: finanças (contabilidade, taxas, impostos, 
etc.), pessoal (efetivos, contratações, direitos e deveres, etc.), patrimônio (imóveis, 
máquinas, veículos, etc.), marketing (relacionamento com mercado, estratégias de atuação, 
produtos e serviços) entre outras. 

Administração estratégica 
Processo de ação gerencial sistemática e contínua que visa assegurar à Instituição, 
simultaneamente: (1) senso de direção e continuidade a longo prazo; e (2) flexibilidade e 
agilidade no dia‐a‐dia. Focaliza o potencial de desempenho futuro da instituição.  

Alta direção 
Reúne os dirigentes ou líderes de escalões superiores, que compartilham a responsabilidade 
principal pelo desempenho e pelos resultados da organização. Ver também gerência.  

Ambiente 
Conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa conceber como 
tendo alguma influência sobre o funcionamento do sistema considerado. Também chamado 
entorno. Não se limita apenas ao "meio ambiente". 

Ameaças 
Forças ambientais, incontroláveis pela organização, que criam obstáculos ou dificultam 
substancialmente sua estratégia, mas que poderão ser ou não evitáveis, desde que 
reconhecidas em tempo hábil.  

Análise de consistência 
Processo de verificação da harmonia e coerência interna do Plano Estratégico e de sua 
viabilidade do ponto de vista dos meios e demais condições requeridas para a sua 
implementação e implantação. 

Análise do ambiente externo 
Construção da visão das evoluções prováveis do ambiente externo da Instituição, a médio e 
longo prazo, visando a antecipar oportunidades e ameaças para o seu bom desempenho, 
face à missão e aos objetivos permanentes.  

Análise do ambiente interno 
Diagnóstico dos pontos fortes e fracos da Instituição.  

Aprendizagem organizacional 
Apreensão e compreensão de informações que podem levar à melhoria ou mudança. Inclui a 
aplicação de instrumentos como, por exemplo, benchmarking, avaliação interna ou externa, 
auditoria, lições aprendidas, entre outros. 

Avaliação 
Apreensão e compreensão de informações que podem levar à melhoria ou mudança. Inclui a 
aplicação de instrumentos como, por exemplo, benchmarking, avaliação interna ou externa, 
auditoria, lições aprendidas, entre outros.  

Avaliação estratégica 
Exercício de mapeamento e interpretação das interações entre oportunidades e ameaças, 
frente às forças e fraquezas mais relevantes, em cada cenário. Permite: (a) identificar as 
potencialidades e debilidade da Instituição, em cada cenário, em horizontes de médio e 
longo prazo; (b) destacar as forças e fraquezas críticas para o sucesso ou o fracasso da 
Instituição, no horizonte temporal considerado. Importante instrumento para a tomada de 
decisão sobre as grandes linhas do plano estratégico, seu detalhamento e seu teste de 
consistência, diante das incertezas do ambiente interno e externo. 
retornar ao topo 

Activity Based Costing ‐ O método ABC (activity based costing) é uma técnica de 
contabilidade analítica nascida no final dos anos 80. Permite determinar quais os custos 
indiretos a imputar a um produto ou serviço consoante o tipo de atividade a que se referem. 
Os sistemas tradicionais de contabilidade analítica repartem proporcionalmente os custos 
indiretos segundo critérios como o número de horas de trabalho manual, o número de horas 
por máquina ou a área ocupada por cada centro de custo. Segundo o método ABC os 
critérios de repartição destes custos diferem consoante o tipo de atividade. 
 
Bibliografia: Implementing Activity Based Costing, de Robin Cooper e Robert Kaplan (Harvard 
Business School Press, 1992). 
 
Alianças Estratégicas ‐ São uma associação entre várias empresas que juntam recursos, 
competência e meios para desenvolver uma atividade específica ou criar sinergias de grupo. 
Para conquistar um novo mercado (geográfico ou setorial), adquirir novas competências ou 
ganhar dimensão crítica, as empresas têm, em regra, três opções: a fusão ou a aquisição; a 
internacionalização; e a celebração de alianças estratégicas com um ou vários parceiros. As 
alianças tanto podem efetuar‐se entre empresas que atuam em ramos de atividade 
diferentes como entre concorrentes. Distinguem‐se das joint‐ventures, em que os parceiros 
partilham a propriedade de uma nova empresa. 
 
Bibliografia: Getting Partnering Right, de N. Rackham, L. Friedman e R. Ruff (McGraw‐Hill, 
1996); Managing Mergers, Acquisitions and Strategic Alliances, de S. Cartwright e C. Cooper 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
(Heinemann, 1995). 
 
Análise estrutural de indústrias ‐ Michael Porter propõe um modelo de análise de indústrias 
baseado na identificação de cinco forças. Eis uma breve descrição das questões a que deverá 
responder em cada uma delas: 
 
a) Ameaça de novas entradas ‐ Existem barreiras à entrada de novos competidores? 
b) Rivalidade entre os concorrentes ‐ Há guerras de preços, de publicidade ou de produtos? 
c) Existência de produtos substitutos ‐ Há uma ameaça de substituição por produtos ou 
serviços que satisfaçam as mesmas necessidades? 
d) Poder de negociação dos clientes ‐ Qual o seu poder para influenciar as variações de 
preço dos produtos ou serviços? 
e) Poder de negociação dos fornecedores ‐ Qual o seu poder negocial para elevar os preços 
ou reduzir o nível de qualidade oferecido? 
 
Bibliografia: Competitive Strategy ‐ Techniques for Analysing Industries and Competitor, de 
Michael Porter (The Free Press, 1990). 
 
Análise de Valor ‐ É uma metodologia de gestão criada nos anos 50 pelo americano 
Lawrence Miles. Consiste em decompor um produto ou serviço nas suas funções principais e,
em seguida, delinear as soluções organizacionais mais apropriadas para reduzir os custos de 
produção. Implica uma análise detalhada do valor criado pela empresa através da 
distribuição dos custos totais de um produto ou serviço pelas suas diferentes etapas: 
concepção, fabricação, venda, distribuição e serviço aos clientes. Este conceito deu origem 
às noções de cadeia de valor, de valor acrescentado do produto ou serviço e de shareholder 
value (valor para o accionista) cuja autoria pertence a Alfred Rappaport. 
 
Bibliografia: Valuation: Measuring and Managing the Value of Companies, de Tom Copeland, 
Tim Koller e J. Murrin (John Wiley & Sons, 1995). 


Banco de dados 
Coleção organizada de dados e informações que possa atender às necessidades de muitos 
sistemas, com um mínimo de duplicação, e que estabelece relações naturais entre dados e 
informações. 

Benchmark 
[inglês]. 1. Referencial de Excelência. 2. Líder reconhecido mundialmente, no País, na região 
e/ou no setor, utilizado para efeito de comparação de desempenho. 3. O termo também 
pode ser utilizado para designar uma prática ou um resultado que seja referencial de 
excelência.  

Benchmarking 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
[inglês]. Atividade que compara processos, práticas, funções e resultados com os de líderes 
reconhecidos para identificar as oportunidades para melhoria da qualidade. Trata‐se de um 
processo contínuo, que pode incluir a comparação de estratégias, produtos, serviços, 
operações, processos e procedimentos. Segundo International Benchmarking Clearinghouse 
(IBC), trata‐se de um processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas 
de uma organização com as das líderes mundiais, no sentido de obter informações que a 
possam ajudar a melhorar o seu nível de desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação 
e adaptação das melhores práticas das melhores empresas, que, no entanto, não deve ser 
confundida com a espionagem industrial. A Rank Xerox é considerada a empresa pioneira na 
aplicação do benchmarking.  

Brainstorming 
[inglês]. É uma técnica para reuniões de grupo que visa ajudar os participantes a vencer as 
suas limitações em termos de inovação e criatividade. Criada por Osborn em 1963, uma 
sessão de brainstorming pode durar desde alguns minutos até várias horas, consoante as 
pessoas e a dificuldade do tema. Em regra, as reuniões não costumam ultrapassar os 30 
minutos. O brainstorming tem quatro regras de ouro: nunca critique uma sugestão; encoraje 
as idéias bizarras; prefira a quantidade à qualidade; e não respeite a propriedade intelectual. 
Além de zelar para que todos os participantes (geralmente entre 6 e 12 pessoas) cumpram 
as regras, o líder da sessão deve manter um ambiente relaxante e propício à geração de 
novas idéias. 
Benchmarking ‐ Segundo International Benchmarking Clearinghouse (IBC), o benchmarking é 
um processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas de uma 
organização com as das líderes mundiais, no sentido de obter informações que a possam 
ajudar a melhorar o seu nível de desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação e 
adaptação das melhores práticas das melhores empresas, que, no entanto, não deve ser 
confundida com a espionagem industrial. A Rank Xerox é considerada a empresa pioneira na 
aplicação do benchmarking. 
 
Brand Management ‐ O conceito de brand management (gestão de marcas) significa o 
desenvolvimento sistemático do valor de uma marca. Longe vão os tempos em que era 
apenas uma função de ligação entre o departamento de produção e as agências de 
publicidade. A partir dos anos 80, as empresas começaram a considerar a imagem de marca 
como um ativo estratégico das empresas (algumas atribuem‐lhe um valor nas suas 
demonstrações financeiras). O objetivo da gestão de marcas é criar uma identidade 
largamente reconhecida pelo mercado‐alvo a atingir. A atribuição de um nome ou uma 
marca a um produto designa‐se branding. 
 
Bibliografia: Brand Management, de David Arnold (Pitman, 1992). 
 
Break‐Even ‐ É um modo simples e eficaz de medir a rentabilidade (ou prejuízo) de uma 
empresa ou de uma operação financeira. Permite igualmente fazer simulações alterando as 
variáveis de cálculo. O objetivo desta análise é a determinação do break‐even point (ponto 
morto das vendas), no qual o valor das receitas da empresa (lucro de vendas) é igual aos 
seus custos totais (somatório dos custos fixos e variáveis). Logo, este será o ponto de 
equilíbrio em que a empresa nem perde nem ganha dinheiro. Acima do break‐even point a 
empresa terá lucros, e abaixo dele terá prejuízos. Outro conceito relevante é o da margem 
de contribuição (ponto em que as receitas igualam os custos variáveis). 
Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
 
Bibliografia: Break‐Even Analysis ‐ Basic Models, Variants, Extensions, de Marcell Schweitzer, 
Ernst Trossmann e Gerald Lawson (John Wiley & Sons, 1992). 


Capacitação 
Processo de aprendizagem que visa ampliar a capacidade de desempenho profissional. Ela 
pode ser realizada em eventos formais, como cursos, seminários, palestras, etc., ou durante 
a aplicação prática. 

Cenários 
Descrições sistêmicas de futuros qualitativamente distintos e das trajetórias que os 
conectam à situação de origem. Constituem recurso útil, no processo de planejamento 
estratégico participativo, para: (a) sintonizar as visões de futuro dos decisores, tornando 
explícitas as premissas em que baseiam suas decisões; (b) configurar evoluções prováveis do 
ambiente de atuação da Instituição e da demanda por seus serviços; (c) antecipar ameaças e 
oportunidades para a Instituição. 

Consenso 
Processo decisório onde se procura encontrar uma proposta aceitável o bastante para que 
todos os membros de um grupo possam apoiá‐la; para que nenhum membro se oponha a 
ela.  

Controle 
Função administrativa que consiste em medir e, se necessário, corrigir desempenhos, para 
assegurar que os objetivos e planos delineados para alcançá‐los sejam realizados. Implica 
subprocessos de estabelecer padrões de desempenho, elaborar e aplicar técnicas de 
monitoramento, decidir ações corretivas e estabelecer um sistema de informação gerencial 
do projeto. 

Coordenação 
Função gerencial. Procura aproximar, ao máximo, os resultados apresentados com a 
situação anteriormente planejada.  

Critério 
Regra ou padrão pelo qual as alternativas são pontuadas ou hierarquizadas, de modo que se 
permita a escolha daquela mais eficaz ou desejável. 

Cultura organizacional 
O completo espectro de comportamentos e valores que são transmitidos, praticados ou 
reforçados pelos membros da organização. As organizações, tal como os países, têm uma 
cultura única. É, por isso, crucial que se divulguem, de forma explícita, quais são os valores 
organizacionais. Quando o fazem por escrito, o documento chama‐se declaração de missão. 
Para James Collins e Jeremy Porras, autores do livro Feitas para Durar, a razão por que 
algumas empresas têm sucesso em longo prazo, enquanto outras acabam por desaparecer 
Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
está na cultura organizacional. Nesta era de incerteza tudo deve ser posto em causa, à 
exceção dos valores. 

 
Cadeia de Valor ‐ Designa a série de actividades relacionadas e desenvolvidas pela empresa 
para satisfazer as necessidades dos clientes, desde as relações com os fornecedores e ciclos 
de produção e venda até à fase da distribuição para o consumidor final. Cada elo dessa 
cadeia de atividades está ligada ao seguinte. Esta é uma metodologia usada pela consultora 
McKinsey, sistematizada e popularizada por Michael Porter, que permite decompor as 
actividades (divididas em primárias e de suporte) que formam a cadeia de valor. Segundo 
Porter, existem dois tipos possíveis de vantagem competitiva (liderança de custos ou 
diferenciação) em cada etapa da cadeia de valor. 
 
Bibliografia: Competitive Strategy ‐ Techniques for Analysing Industries and Competitor, de 
Michael Porter (The Free Press, 1990). 
 
Ciclo de vida do produto ‐ O ciclo de vida de um produto no mercado pode ser dividido em 
quatro fases: 
 
1) Introdução ‐ O produto foi lançado no mercado e o crescimento das vendas é lento; 
2) Crescimento ‐ Há uma explosão da procura, uma melhoria dos lucros e o produto tende a 
massificar‐se. Chegam novos competidores; 
3) Maturidade ‐ O ritmo de crescimento das vendas dá sinais de abrandamento. É uma fase 
em que as empresas tendem a entrar em guerras de preço e publicidade; 
4) Declínio ‐ A procura entra em derrapagem, os lucros sofrem uma rápida erosão em 
direção ao ponto zero. Grande parte dos competidores começa a abandonar o mercado. 
 
Bibliografia: Principles of Marketing, de Philip Kotler (Prentice‐Hall, 1983); e Marketing 
Management, de Philip Kotler (Prentice‐Hall, 1966). 
 
Core Competence ‐ O conceito surgiu em 1990, na Harvard Business Review, em artigo 
intitulado "The Core Competence of the Corporation", da autoria de Gary Hamel e C. K. 
Prahalad. O primeiro é professor na London Business School e o segundo lecciona na 
Universidade de Michigan. Core competence designa as competências estratégicas, únicas e 
distintivas de uma organização. Poderá ser, por exemplo, um conhecimento técnico ou uma 
tecnologia específica que é susceptível de oferecer um valor único para os clientes e que 
distingue a empresa das rivais. É o caso da competência da Sony em técnicas de 
minotarização, ou da Honda na criação de motores. Para os autores, poucas companhias 
poderão ser líderes mundiais, em mais de cinco ou seis competências estratégicas. 
 
Bibliografia: Competing for the Future, de Gary Hamel e C. K. Prahalad (HBS Press, 1994). 
 
CRM (Customer Relationship Management ) ‐ Gestão do Relacionamento com o Cliente 
Conjunto das atividades da função gerencial que visam à definição de estratégias de 
negócios voltadas para o entendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e 
potenciais de uma empresa. A captura, processamento, análise e distribuição de dados para 
Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
melhoria do relacionamento empresa cliente podem ser suportados por intermédio de 
produtos de software específico. 


Dado 
Elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a uma compreensão de 
um fato ou situação. Dados precisam ser processados para se tornar informação. 

Decisão 
A escolha entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado. 

Desempenho 
Resultados obtidos de processos e de produtos que permitem avaliá‐los em relação às 
metas, aos padrões, aos resultados históricos e a outros processos e produtos. 

Desenvolvimento 
Processo em que uma seqüência de atividades visa melhorar sucessiva e sistematicamente 
uma determinada situação. 

Desenvolvimento organizacional 
A aplicação de técnicas, pesquisas e teorias das ciências comportamentais para adaptar a 
cultura de uma organização a fim de alcançar os objetivos dela através de participação, 
decisões compartilhadas e desenvolvimento de equipes. 

Desenvolvimento sustentável 
Conceito de desenvolvimento que tem como idéia básica a promoção de um modelo ou 
padrão de desenvolvimento permanente, com durabilidade de resultados e que tenha 
condições de manter‐se ao longo do tempo.  

Diretrizes 
1. O conjunto de instruções, propósitos, normas ou indicações que devem ser considerados 
para se levar a termo um plano de ações. 2. São afirmações ou entendimentos generalizados 
que orientam ou canalizam o raciocínio no processo de tomada de decisão organizacional. 
 

Downsizing ‐ Nos anos 80, as grandes empresas cresceram de forma desordenada através da 
diversificação para novos negócios. Criaram estruturas gigantescas para competir numa era 
em que a velocidade e a flexibilidade são os dois requisitos‐chave. Por isso, nos anos 90 
foram forçadas a reestruturar‐se, um processo designado downsizing (um termo importado 
da informática). Aplicado à gestão significa a redução radical do tamanho da empresa, 
geralmente através do delayering (redução dos níveis hierárquicos) ou da venda de negócios 
não estratégicos. As empresas ganham flexibilidade e perdem burocracia e ficam mais 
próximas do mercado e dos clientes. 
 
Bibliografia: Downsizing ‐ Reshaping the Corporation for the Future (Amacom, 1990); e 
Surviving Corporate Downsizing, de J. Allen (Wiley,1988). 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
 


Efetividade 
Refere‐se à relação entre os resultados alcançados e os objetivos propostos ao longo do 
tempo. 

Eficácia 
É fazer as coisas certas, produzir alternativas criativas, maximizar a utilização de recursos, 
obter resultados.  

Eficiência 
É fazer as coisas bem, resolver problemas, salvaguardar recursos, cumprir com seu dever e 
reduzir os custos.  

Empowerment 
[inglês]. Trata‐se de uma concepção normativa que, em última análise, aponta para a 
distribuição ou redistribuição mais justa do poder. Na cooperação para o desenvolvimento, o 
termo "empowerment" designa formas de atuação coletiva de grupos marginalizados e 
desprivilegiados, os quais querem, através da articulação e organização dos seus interesses, 
melhorar sua posição nos processos de decisão sociais, econômicos e políticos e influenciar 
neste sentido as condições gerais estruturais. 
Segundo Rosabeth Moss Kanter, as empresas que dão mais poder e autonomia aos seus 
trabalhadores são as que estão melhor posicionadas para competir em longo prazo. O meio 
empresarial começa a levar cada vez mais a sério esta recomendação. 

Equipe 
Um grupo de pessoas designado de cumprir uma determinada tarefa ou missão. Em trabalho 
com projetos é comum utilizar equipes. Membros de uma equipe podem estar 
integralmente dedicados ao projeto ou parcialmente. Sempre é necessário definir o volume 
da contribuição, para poder planejar realisticamente. Precisa ser definida também a 
autoridade que o gerente de projeto tem sobre estes recursos, principalmente dentro de 
uma organização matricial. 
Juntar um grupo de pessoas ainda não faz uma equipe. Para alcançar um bom desempenho, 
equipes precisam ser desenvolvidas, isto é, as relações de trabalho entre as pessoas 
precisam ser construídas sistematicamente, levando em consideração as qualidades e 
defeitos de cada um. O papel do gerente de projeto nesse processo é fundamental. 

Estratégia 
O caminho mais adequado a ser seguido para alcançar os objetivos da organização, 
orientando as ações e esforços organizacionais. É uma descrição compreensiva de um 
conjunto de ações de uma organização, visando à utilização adequada de recursos físicos, 
financeiros, tecnológicos e humanos, orientadas à minimização de problemas, maximização 
de oportunidades, desenvolvendo vantagens competitivas, propiciando a realização de 
metas, objetivos e propósitos. 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Estratégico 
Caracterização de um assunto ou aspecto especialmente importante ou fundamental para a 
organização. O valor estratégico decorre do impacto excepcional que um assunto tem, tanto 
positivamente quando ele for melhorado ou resolvido, como negativamente se ele for 
ignorado. 

Excelência 
A prática extraordinária de gerenciar a organização e alcançando resultados baseados num 
conjunto de conceitos fundamentais como, por exemplo, liderança, planejamento 
estratégico, processos, inovação, aprendizagem contínua, responsabilidade social, entre 
outros. 

Execução 
1. Fase do projeto. 2. O mesmo que implantação. 

 
Empowerment ‐ É um conceito de gestão associado ao trabalho de Rosabeth Moss Kanter, 
professora em Harvard e ex‐editora da Harvard Business Review. Segundo a autora, as 
empresas que dão mais poder e autonomia aos seus trabalhadores são as que estão melhor 
posicionadas para competir a longo prazo. O meio empresarial parece começar a levar a 
sério esta recomendação. O caso clássico da aplicação radical do empowerment é o da 
empresa brasileira Semco, liderada por Ricardo Semler, o autor do livro Maverick e de um 
polémico artigo publicado na Harvard Business Review intitulado "Managing Without 
Managers". 
 
Bibliografia: Managing Empowerment, de Davis Jenkins (Century, 1996); The Pratice of 
Empowerment, de Dennis Kinlaw (Gower, 1995), Maverick, de Ricardo Semler (Arrow, 1993);
 
Equipes Autogeridas ‐ As self management teams (equipes autogeridas) são compostas por 
um pequeno número de pessoas que tem a responsabilidade por um processo operacional e 
os seus resultados. Elas têm os meios para resolver problemas relativos à execução do 
trabalho e gerem a divisão e o planejamento das tarefas do grupo. Foi um conceito na moda 
nos anos 70, mas cujo entusiasmo decresceu na última década, visto que os resultados da 
aplicação nem sempre foram os desejados. Hoje tem novamente mais adeptos, devido à 
crescente qualificação dos recursos humanos. Como exemplos, podemos citar Grupos de 
Círculos de Controle da Qualidade ou Grupos de Melhoria Contínua. Companhia Vale do Rio 
Doce, Companhia Siderúrgica de Tubarão (Grupo Arcelor Brasil), Sadia, são empresas que 
possuem e valorizam o trabalho destes grupos. 
 
ERP (Enterprise Resource Planning) ‐ Gestão Integrada ‐ Sistema de Gestão baseado na 
análise do contexto organizacional, visando facilitar o fluxo de informações entre todos os 
departamentos da empresa e suas atividades, tais como fabricação, logística, finanças e 
recursos humanos. 
Pode ser suportado por intermédio de produtos de software, onde um banco de dados único 
opera em uma plataforma comum que interage com um conjunto integrado de aplicações, 
consolidando todas as operações do negócio em apenas um ambiente computacional. 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Substitui o software departamental por um programa unificado que proporciona uma única 
visão da empresa em tempo real 


Feedback 
[inglês]. Ver retroalimentação.  

Forças 
Conjunto de fenômenos ou condições internas à Instituição, capaz de incrementar, 
substancialmente e por longo tempo, seu potencial de capacitação ou desempenho, na 
direção do que está proposto nas premissas básicas do plano estratégico. 

Fraquezas 
Conjunto de fenômenos ou condições internos à Instituição, capaz de minar, 
substancialmente e por longo tempo, seu potencial de capacitação ou desempenho, na 
direção do que está proposto nas premissas básicas do plano estratégico. 
retornar ao topo 


Gestão 
[inglês: Management]. Administração no sentido latu. Predomina a conotação política (tanto 
no setor público como em empresas privadas a "política institucional"), à diferença do 
gerenciamento.  
Geralmente, o termo gestão é vinculado ao gestor superior (p. ex., o Prefeito ou o 
presidente da empresa) ou se refere ainda a um determinado período (p. ex., uma 
legislatura).  
No sentido institucional, refere‐se às pessoas (ou grupos) que executam funções gerenciais, 
às suas atribuições e papéis.  
No sentido funcional. Trata‐se de um conjunto estruturado e interativo de processos e 
funções, entre eles: Planejamento Estratégico e operacional, Desenvolvimento 
Organizacional, relações de trabalho (motivação, supervisão, desenvolvimento de equipes, 
gerenciamento de conflitos, etc.), auto‐gerenciamento (tempo, estresse, etc.). No conceito 
gerenciamento predomina a conotação técnica, à diferença da gestão. 

Gestão de processos 
[inglês: Process Management]. Prática gerencial que procura o maior esclarecimento sobre o 
funcionamento da organização. Os processos são identificados, descritos e sistematicamente 
adequados às necessidades dos clientes, visando uma maior agregação de valor e a maior 
satisfação do cliente. A sua aplicação está geralmente ligada à busca da qualidade total.  

Gestão de projetos 
[inglês: Project Management]. Aplicação de conhecimento, capacidades, ferramentas e 
técnicas nas atividades do projeto a fim de alcançar os objetivos e satisfazer as necessidades 
dos seus stakeholders. Isto implica no exercício das funções de planejamento, organização, 
direção e controle. 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Gestão da mudança 
Há três forças geradoras da mudança: tecnologias, a desregulamentação e a globalização. Os 
gestores devem preparar‐se para a mudança através da resposta a três perguntas 
fundamentais: como será a organização do futuro? Qual o processo de mudança ideal? Qual 
o tipo de competências que é necessário? 

Gestão por objetivos 
[inglês: Management by Objectives]. Abordagem gerencial que enfoca em metas para a 
organização. O processo começa com o estabelecimento de metas mensuráveis pela alta 
direção ou uma gerência. O planejamento pode ser feito imediatamente antes ou 
simultaneamente com a atividade, se tiver que ser realizado. Em GPO, o termo objetivo é 
usado como sinônimo de meta. Criada por Peter Drucker nos anos 50, a gestão por objetivos 
(management by objectives ‐ MBO) descreve um sistema de gestão em que os trabalhadores 
e os gestores de topo definem em conjunto qual é o objetivo final do seu trabalho, como o 
realizar, de que forma será avaliado e qual o tempo necessário à concretização. É uma 
técnica popular em todo o mundo. Há, no entanto, três críticas clássicas à sua aplicação: os 
gestores tendem a definir metas pouco ambiciosas ou irrealistas; os objetivos raramente 
resultam de um processo participativo e descentralizado; e não promove o trabalho de 
equipe. 

Gestão por projetos 
[inglês: Management by Projects]. Abordagem sistêmica de gerenciamento de uma 
organização pela qual se organiza os processos gerenciais em projetos, utilizando 
instrumentos e técnicas de gerenciamento de projetos. A gestão por projetos é baseada na 
formação de equipes temporárias e multidisciplinares. Trata‐se de um grupo de trabalho 
constituído por pessoas provenientes de diferentes setores da empresa que tem um projeto 
a desenvolver e que é validado pela direção‐geral. Os membros devem ter especializações e 
competências diversas. A equipe deve ser colocada sob a responsabilidade de um chefe de 
projeto que depende diretamente da direção‐geral. Os membros são desligados, total ou 
parcialmente, mas apenas de uma forma temporária, do seu serviço de origem.  

Gerente de projetos 
[inglês: Project Manager]. Figura fundamental para o trabalho com projetos e fator crítico de 
sucesso. Idealmente, o gerente de projeto congrega habilidades e conhecimentos em 
gerenciamento em geral, em gerenciamento de projetos e conhecimentos técnicos 
relevantes. 

 
Gerência de Risco ‐ Atividades coordenadas para direcionar uma organização em relação ao 
risco. A gerência de risco, geralmente inclui avaliação, tratamento, aceitação e comunicação 
de riscos. [Guide ISO 73 ‐ Risk Management ‐ Vocabulary ‐ Guidelines for use in standards] 
 
Gestão do Conhecimento ‐ Arte de gerar valor a partir de bens intangíveis da organização 
[Sveiby, 1998], ou seja, sua função é gerar riqueza e valor a partir do gerenciamento de 
elementos que estão fora do contexto habitual de terra, capital e mão‐de‐obra, visão esta 
compartilhada por DRUCKER (1993). 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Outra definição proposta é de uma estratégia que transforma bens intelectuais da 
organização ‐ informações registradas e o talento dos seus membros ‐ em maior 
produtividade, novos valores e aumento de competitividade [Murray, 1996]. Neste enfoque, 
tem a função de apoiar e orientar, a partir de um planejamento estratégico que inclui a 
informação e o conhecimento, a melhor forma de capitalizar o conhecimento organizacional.
Ou, ainda, uma visão, baseada no conhecimento dos processos de negócio da organização, 
para alavancar a capacidade de processamento de informações avançadas e tecnologias de 
comunicação, via translação da informação em ação por meio da criatividade e inovação dos 
seres humanos, para afetar a competência da organização e sua sobrevivência em um 
crescente de imprevisibilidade. [Malhotra, 1998] 
 
Gestão por Objetivos ‐ Criada por Peter Drucker nos anos 50, a gestão por objetivos 
(management by objectives ‐ MBO) descreve um sistema de gestão em que os trabalhadores 
e os gestores de topo definem em conjunto qual é o objetivo final do seu trabalho, como o 
realizar, de que forma será avaliado e qual o tempo necessário à concretização. É uma 
técnica popular em todo o mundo. Há, no entanto, três críticas clássicas à sua aplicação: os 
gestores tendem a definir metas pouco ambiciosas ou irrealistas; os objetivos raramente 
resultam de um processo participativo e descentralizado; e não promove o trabalho de 
equipe. 
 
Bibliografia: Management ‐ Task, Responsabilities, Pratices, de Peter Drucker (Harper & Row, 
1973); 
 


Horizontal Organization ‐ Uma organização horizontal (horizontal organization) ou achatada 
(flat organization) é a que minimiza o número de níveis hierárquicos de modo a estar mais 
perto dos clientes e em que os trabalhadores estão também mais próximos dos níveis de 
decisão. É um conceito que propõe acabar com a pirâmide hierárquica das organizações 
tradicionais. A sua vantagem principal é tornar os circuitos de decisão mais curtos, logo mais 
rápidos. Os empregados, sentindo‐se menos vigiados, revelam maior empenhamento e 
criatividade. Este tipo de organização favorece a criação de estruturas matriciais, mais leves 
e flexíveis, em que existe uma maior descentralização das responsabilidades. 
 
Bibliografia: Global Strategies, de Percy Barnevik e Rosabeth Moss Kanter (HBS Press, 1994).


Implantação 
Ato de implantar. 

Implantar 
1. Introduzir, inaugurar, estabelecer 2. Inserir (uma coisa) em outra, plantar, arraigar, fixar. 
3. Hastear, desfraldar, içar. 4. Implantar 5. Fazer implante de. 6. Plantar‐se, arraigar‐se. 7. 
Fixar‐se, estabelecer‐se.  

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Implementação 
1. Ato ou efeito de implementar. 2. Fase de projeto. 3. A realização da intervenção na 
situação inicial através de atividades planejadas a fim de alcançar mudanças significativas e 
positivas da situação. 4. O mesmo que execução.  

Implementar 
1. Dar execução a (um plano, programa, projeto) 2. Levar à prática por meio de providências 
concretas. 3. Prover de implementos.  

Indicadores 
Representações quantitativas da informação relacionada aos objetivos, que permitem 
monitorar a evolução e o estado das ações. Um indicador pode ser uma situação ou 
característica que serve como sinal comprobatório de um outro fato. Indicadores contêm 
informações objetivas, quantitativas e qualitativas, que podem ser verificadas por qualquer 
especialista no tema que se está trabalhando. Existem diversos tipos de indicadores. Aqueles 
que quantificam e qualificam os inputs, outputs e processos podem ser denominados 
indicadores de acompanhamento, aqueles que se referem aos objetivos podem ser 
denominados indicadores de efeito. Ambos os tipos são indicadores de desempenho.  

Indicador de acompanhamento 
Geralmente utilizado para especificar os resultados. São indicadores diretos, isto é, eles 
estão diretamente ligados às atividades. Expressam diretamente em números (absolutos ou 
relativos) e/ou em palavras aquilo que diz respeito ao conteúdo de um resultado ou 
objetivo.  

Indicador de ocorrência 
(Ou medidas de resultado) são os resultados de medições feitas na saída dos processos, 
representando medidas mais globais ou genéricas das estratégias. Eles indicam com que 
intensidade o fenômeno observado ocorreu e, por esse motivo, não permitem o ajuste 
durante o processo. São exemplos de indicadores de ocorrência a lucratividade, a 
participação de mercado, o nível de satisfação dos clientes, o índice de retenção de clientes. 

Indicador de tendência 
(Ou vetores de desempenho) são resultados de medições efetuadas durante o processo, 
representando medidas mais localizadas ou específicas da estratégia. Eles indicam com que 
intensidade o fenômeno observado está ocorrendo e, por esse motivo, permitem o ajuste da 
variável durante a ocorrência do processo, para assegurar um esperado resultado. Um 
exemplo típico de indicador de tendência é o do indicador de combustível do automóvel, 
que o motorista controla e quando há tendência do veículo parar por falta de combustível, 
esse o repõe. 

Informações 
Fatos e dados processados dentro de um determinado contexto (de um projeto, por 
exemplo), visando torná‐los úteis à tomada de decisão. Ver também sistema de informação. 

Iniciativa 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Capacidade de desencadear um processo, iniciar uma ação, visando a solução do problema 
ou fato em questão.  

Inovação 
Capacidade de perceber, idealizar, estruturar e operacionalizar situações novas. 

Inputs 
[inglês]. 1. Insumos; 2. entradas. 3. Conjunto de recursos e informações que são 
transformados através de processos em outputs (produtos ou serviços). Outputs de uma 
fase do projeto se transformam em inputs da fase seguinte. 

Instituição 
Estrutura decorrente de necessidades sociais básicas, com caráter de relativa permanência, 
e identificável pelo valor de seus códigos de conduta, alguns deles expressos em leis. 

Instrumento 
(de gestão). Ferramenta que faz parte de um método de trabalho ou um procedimento e 
aplicada com determinada técnica. Exemplos de instrumentos de gestão são relatórios 
formatados, formulários, reuniões com determinada finalidade, comitês, etc. 

Integração 
O processo de juntar e compatibilizar pessoas, atividades e outros recursos para 
desempenhar eficientemente. 
 

Impulsionadores‐Chave do Negócio (Key business drivers) ‐ São os impulsionadores 
referentes às áreas cujo desempenho causa impacto mais crítico no sucesso da empresa. 
Eles incluem tanto os requisitos da qualidade centrada no cliente como os requisitos 
operacionais (tempo de ciclo, aplicação de nova tecnologias, alianças estratégias, 
desenvolvimento de fornecedores, produtividade/ desenvolvimento de funcionários e 
Pesquisa & Desenvolvimeto). 


Just‐in‐time ‐ É uma técnica de gestão e controle de mercadorias que procura minimizar o 
nível de stocks nos armazéns das empresas industriais. Criada em 1960 pela nipônica Toyota, 
foi considerada como uma das ferramentas de gestão que mais contribuíram para o milagre 
industrial japonês. A ideia base é bastante simples: cada etapa do ciclo de produção só deve 
solicitar novas encomendas à etapa anterior na medida que precisar delas. Implica 
igualmente uma redução do número de fornecedores. Richard Schonberger foi o primeiro 
autor a divulgar a metodologia just‐in‐time nos Estados Unidos. 
 
Bibliografia: JIT II, de Lance Dixon e Anne Millen Porter (Purchasing Magazine, 1994). 
 


Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 

Liderança 
Habilidade de direcionar e coordenar o comportamento de muitos indivíduos diversos para a 
realização de um objetivo. 
Existem características básicas para que um indivíduo possa tornar‐se um líder, tais como 
visão, integridade (conhecimentos, autoconfiança e maturidade) e vontade de assumir 
riscos. Os líderes são, em regra, pessoas muito persistentes, com grande carisma e 
motivadas pelo seu instinto. Segundo Warren Bennis, "um bom gestor faz as coisas bem, 
enquanto um bom líder faz as coisas certas". Enquanto para o britânico John Adair as 
capacidades de liderança podem ser adquiridas através do treino, para o norte‐americano 
John Kotter, elas são inatas, embora todas as pessoas devam ser encorajadas a ser líderes. 

 
 
Learning Organization ‐ Criado por Chris Argyris, professor em Harvard, designa por learning 
organizations (organização em constante aprendizagem) as empresas que aprendem à 
medida que os seus trabalhadores vão ganhando novos conhecimentos. O conceito é 
baseado na idéia de Argyris, chamada double‐loop learning (quando os erros são corrigidos 
através da alteração das normas empresariais que o causaram). Em 1990, Peter Senge, 
professor do MIT, popularizou o conceito através do best‐seller The Fifht Discipline ‐ The Art 
and Pratice of a Learning Organization. 
O conceito é baseado na idéia de Argyris, chamada double‐loop learning (quando os erros 
são corrigidos através da alteração das normas empresariais que o causaram). Em 1990, 
Peter Senge, professor do MIT, popularizou o conceito através do best‐seller A Quinta 
Disciplina.  
 
 
Bibliografia: Organizational Learning II, de Chrys Argyris e Donald Schon (Addison‐Wesley, 
1996); The Fifth Discipline Fieldbook, de Peter Senge, Art Kleiner, Charlotte Roberts, Richard 
Ross e Bryan Smith (Nicholas Brealey, 1994). 

 
 

Management 
[inglês]. Em português pode significar: gerenciamento, gerência, gestão ou administração. 

Medição 
Corresponde à coleta e processamento dos indicadores.  

Meta 
Etapa que é realizada para o alcance do objetivo definido. São fragmentos dos desafios e sua 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
utilização permite melhor distribuição de responsabilidade, como também melhor controle 
dos resultados concretizados por cada elemento da equipe.  

Método 
A maneira ou forma como o trabalho é realizado. Quando a maneira para executar um 
determinado trabalho é prescrito o método se torna procedimento.  

Metodologia 
Um processo documentado para a gestão de projetos que contem procedimentos, 
definições, papéis e responsabilidades. 

Missão 
Declaração de propósitos ampla e duradoura, que individualiza e distingue a razão de ser da 
Instituição. Identifica o escopo de suas operações em termos de linhas de serviços, públicos‐
alvo e condições essenciais de desempenho. Caracteriza a organização (quem é?), a razão de 
ser dela (porque existe?), explicita a natureza do "negócio" (o que se faz?) e os valores 
orientadores (como se trabalha?). 

Modelo 
A descrição esquemática das características de um sistema, uma teoria ou um fenômeno. A 
abstração e simplificação da realidade visam facilitar a sua compreensão.  

Monitoramento 
Atividade de controle voltada ao acompanhamento da evolução de atividades, através da 
medição, buscando verificar eventuais desvios em relação ao planejado, ensejando ações 
corretivas. 
Do ponto de vista administrativo, o monitoramento é a função ou atividade gerencial que 
visa o acompanhamento permanente e contínuo das atividades de um projeto e a 
apreciação quantitativa e qualitativa dos seus avanços.  

Mudança 
Inovação ou alteração em processos, técnicas e padrões comportamentais. 

 
Matriz BCG ‐ Da autoria da consultora Boston Consulting Group é um instrumento analítico 
de apoio à tomada de decisões estratégicas, caso das relativas ao portfólio (carteira) de 
negócios ou produtos. O modelo BCG é um dos pioneiros e sem dúvida o mais popular 
devido à sua simplicidade. Para o aplicar será necessário construir uma matriz, cujo eixo 
horizontal é representado pela variável quota de mercado relativa (alta à esquerda e baixa à 
direita) e no eixo vertical está a taxa de crescimento do mercado (elevada em cima e 
reduzida em baixo). A matriz dá origem a quatro quadrantes: interrogações (question‐
marks); estrelas (stars); vacas leiteiras (cash‐cows); e cães (dogs). 
 
Bibliografia: The Logic of Business Strategy, de Bruce Henderson (Ballinger, 1984); e Strategic 
Market Planning, de Abel e Hammond (Prentice‐Hall, 1979). 
 
Marketing‐Mix ‐ Representa o conjunto de variáveis controláveis pela empresa para 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
influenciar as respostas dos consumidores. Nos anos 60, Jerome McCarthy divulgou o 
conceito, dividindo‐o em "4 pês": produto (product), preço (price), promoção (promotion) e 
ponto de venda (point of sale). A variável promoção inclui publicidade, promoção de vendas, 
publicity (comunicação noticiosa), relações públicas, sponsoring (patrocínio), marketing 
directo (direct‐mail e telemarketing). A variável ponto de venda requer a análise de fatores 
como estrutura de canais de distribuição, tipo de distribuição, merchandising (ações de 
marketing no ponto de venda), logística de distribuição e de stocks e gestão da força de 
vendas. 
 
Bibliografia: Marketing Management, de Philip Kotler (Prentice‐Hall, 1971, 7.ª edição); Basic 
Marketing ‐ A Managerial Approach, de Jerome McCarthy (Irwin, 1960). 
 
Missão ‐ Declaração indicando como a empresa desenvolve suas atividades de forma a 
alcançar a visão (apud K. Albrecht, The Northbound Train). 



Objetivos 
Estado positivo ou situação futura que se pretende atingir. Traduzem os fins para os quais se 
dirigem as estratégias e suas ações decorrentes. 

Objetivos estratégicos 
Conjunto de resultados desejados que, obrigatoriamente, precisam concretizar‐se no 
horizonte temporal do plano estratégico. Devem conter indicadores de resultados 
observáveis e analisáveis, o que realizar, a gradação do que deve ser realizado, o alvo ou 
objeto da realização e uma qualificação de como vamos realizar o pretendido (ênfases e 
restrições). 

Opções estratégicas 
Ênfases e os rumos escolhidos para o desenvolvimento da Instituição e para a construção do 
seu futuro no horizonte do Plano Estratégico. São globais e altamente seletivas. Definem 
"para onde" a instituição deve caminhar, visando cumprir sua missão e alcançar um nível de 
desempenho auto‐sustentável no horizonte do Plano Estratégico.  

Operacional 
Estar em condições para realizar operações. Após o planejamento geral, seja estratégico ou 
seja de um projeto, os objetivos são operacionalizados, a fim de averiguar as condições de 
serem realizados. Ver também Planejamento operacional.  
(1) Companhia, corporação, firma, órgão, instituição ou empresa, ou uma unidade destas, 
pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária, que tem 
funções e estrutura administrativa próprias e autônomas.(2) [inglês: Organizing]. 
Estabelecimento da estrutura formal de autoridade através da qual as subdivisões de 
trabalho são classificadas, definidas e coordenadas para o objetivo definido.  
A organização de projeto é um aspecto fundamental e tem duas dimensões: a interna ao 
projeto e a externa. A organização interna requer que os recursos humanos estejam 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
claramente definidos. A dimensão externa diz respeito à organização responsável o que 
define a ownership ("dono do projeto), bem como ao sponsor.  

Organização do trabalho 
Diz respeito à maneira pela qual as pessoas são organizadas ou se organizam em áreas 
formais ou informais, temporárias ou permanentes.  

Organização matricial 
Forma de organização que visa otimizar o aproveitamento de diversos especialistas 
distribuídos (lotados) em departamentos funcionais de uma organização em torno de uma 
finalidade comum, de um projeto, por exemplo. Os membros da equipe são coordenados 
por um gerente de projeto, enquanto os vínculos com o departamento funcional de origem 
permanecem. 

Outputs 
[inglês]. Produtos ou serviços alcançados através da transformação de recursos e 
informações (inputs). Outputs de uma fase de projeto se transformam em inputs da fase 
seguinte. 

 
Outsourcing ‐ Trata‐se de contratar uma entidade exterior à empresa para executar serviços 
não estratégicos (que não produzem valor acrescentado para os clientes), em vez de os 
produzir internamente. A grande vantagem reside na redução de custos que tal opção 
implica. Talvez ainda seja mais importante o facto de o outsourcing libertar mais tempo os 
executivos para se dedicarem mais às core competence (competências estratégicas) da 
empresa. O conceito nasceu na área das tecnologias de informação. Tem maior potencial de 
aplicação em indústrias dinâmicas, em que as pressões para cortes nos custos são mais 
intensas, nomeadamente nos grupos empresariais que pretendem seguir uma estratégia de 
integração vertical das suas actividades. 
 
Bibliografia: Information Systems Outsourcing, de Mary Lacity e Rudy Hirschheim (Wiley, 
1995). 
 

Pensamento estratégico 
Segundo Henry Mintzberg, o excesso de análise cria uma espécie de paralisia. Este autor 
considera que não se deve separar o planejamento da ação. Enquanto planejar é um 
exercício analítico, a estratégia baseia‐se na criatividade, intuição e capacidade de síntese. 
Para designar esta última atitude propõe, em alternativa, o termo "pensamento 
estratégico".  

Pensamento lateral 
Criado por Edward de Bono, o conceito de pensamento lateral consiste na geração de novas 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
idéias e no abandono das obsoletas. Aplicado às empresas é uma técnica para aumentar a 
criatividade e um recurso estratégico da organização. Na sua opinião é necessário estimular 
o cérebro através da atitude de quebrar os princípios estabelecidos e passar a encarar a 
realidade de um modo diferente. De Bono distingue o pensamento lateral (descontínuo e 
destinado à geração de idéias) do vertical (contínuo e orientado para desenvolvê‐las). 
Enquanto o pensamento lateral dá idéias, o vertical desenvolve‐as.  

Planejamento 
Processo pelo qual se decide de antemão o que se vai fazer e de que maneira. Todo o 
planejamento, e cada um de seus derivados, deve trazer uma contribuição positiva à 
realização dos objetivos. Planejamento e controle são funções inseparáveis.  
Fase no ciclo do projeto. Função gerencial que engloba a identificação, análise, estruturação 
de problemas e soluções, a definição de propósitos, estratégias, objetivos, metas, políticas, 
programas, projetos e atividades, bem como a coordenação das expectativas, crenças, 
comportamentos e atitudes, a fim de se alcançar de modo mais eficiente, eficaz e efetivo o 
máximo do desenvolvimento possível, com a melhor concentração de esforços e recursos 
pela organização.  

Planejamento de projeto 
1. O processo de identificar os meios, recursos e ações necessários para alcançar o objetivo. 
Apesar de ser também uma fase do projeto, planejamento ocorre praticamente durante 
todo o ciclo do projeto. 2. Metodologia específica para tornar os diversos elementos 
relevantes de um projeto coerentes e orientar o rumo das atividades. 

Planejamento estratégico 
Metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, 
visando um maior grau de interação com o ambiente. Trata‐se de um processo contínuo 
durante o qual são definidos e revisados a missão da organização, a visão do futuro, os 
objetivos e os projetos de intervenção que visam a mudança desejada. 

Planejamento operacional 
Tradução do planejamento global de um plano estratégico ou de um projeto em atividades 
operacionais e executáveis, considerando os recursos (humanos, materiais, financeiros e 
tempo) disponíveis. É o guia para a atuação concreta a fim de alcançar os resultados 
esperados e serve como base para o monitoramento e a avaliação. 

Planejamento tático 
A metodologia gerencial que tem por finalidade otimizar uma situação futura desejada de 
determinada área específica da organização. 

Planejamento por cenários 
A velocidade da mudança obriga os gestores a encarar uma dura realidade: é cada vez mais 
difícil (senão impossível) prever as ocorrências no meio envolvente em longo prazo. Peter 
Schwartz popularizou a técnica do planejamento por cenários, que procura auxiliar a 
resolver o problema. Com o uso dessa técnica, a Shell foi a única empresa do setor 
preparada para a crise do petróleo de 1973. Os cenários não são previsões. Construídos a 
partir da geração de hipóteses alternativas sobre o futuro, permitem às empresas estar 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
preparadas para a ocorrência de cada uma dessas hipóteses e exercitam os gestores a 
refletir sobre as estratégias de longo prazo. 

Plano 
Método detalhado, formulado antecipadamente, para fazer ou executar qualquer coisa. 
Todo plano compreende a escolha dos objetivos e o desenvolvimento de estratégias, ações, 
diretrizes e procedimentos através dos quais os objetivos são alcançados.  
O plano é o resultado do processo de planejamento, constituindo‐se no documento formal 
que consolida as informações, atividades e decisões desenvolvidas no processo. Descrição 
do curso pretendido das ações.  
Para cada plano podem ser utilizados determinados instrumentos e técnicas para explicitar a 
sua essência.  

Plano estratégico 
Trata‐se do produto do processo de planejamento estratégico em forma de documento. 
Modelo de decisões coerente, unificado e integrador, que: (a) determina e revela o 
propósito institucional em termos de missão, objetivos permanentes, programas de ação, 
prioridades de alocação de recursos; (b) delimita os domínios de atuação da Instituição; (c) 
descreve as condições internas de respostas ao ambiente externo e a forma de modificá‐las, 
com vistas ao fortalecimento da Instituição; (d) engaja todos os níveis hierárquicos 
(institucional, das áreas básicas de atuação e funcional), para a consecução dos fins maiores; 
(e) define a natureza das contribuições econômicas e não‐econômicas que a Instituição deve 
fornecer a seus parceiros‐chave.  

Ponto forte 
Vantagem estrutural controlável pela organização, que a favorece perante as oportunidades 
e ameaças do ambiente.  

Ponto fraco 
Desvantagem estrutural controlável pela organização, que a desfavorece perante as 
oportunidades e ameaças do ambiente.  

Predição 
Situação em que o futuro tende a ser diferente do passado, mas a organização não tem 
nenhum controle sobre o seu processo e desenvolvimento. 

Previsão 
Esforço para verificar quais serão os eventos que poderão ocorrer ou registrar uma série de 
probabilidades. 

Procedimentos 
São desdobramentos de ações, que especificam a maneira pela qual as mesmas devem ser 
executadas. Trata‐se de um método prescrito (obrigatório) para realizar um determinado 
trabalho de uma maneira específica. 

Processo 
Conjunto de recursos e atividades inter‐relacionadas que transforma inputs (insumos; 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
entradas) em outputs (produtos ou serviços). Os recursos podem incluir pessoal, finanças, 
instalações, equipamentos, métodos e técnicas, numa seqüência de etapas ou ações 
sistemáticas.  
Em Gerenciamento de Projeto temos que lidar com dois tipos de processos: Processos 
orientados ao produto ou serviço, que especifica e cria um determinado produto ou serviço 
do projeto, e processos orientados ao Gerenciamento do Projeto, voltados para a 
organização do trabalho. 

Processos de apoio 
Subdivisão de um processo principal para desagregar a sua complexidade. Assim, os seus 
elementos e o seu funcionamento são mais facilmente identificáveis e gerenciáveis. 

Processos principais 
Referem‐se aos processos essenciais ao perfeito funcionamento da organização em todos os 
níveis (estratégico, tático e operacional), bem como para a consecução das metas 
estabelecidas. 

Processos de produção 
Referem‐se à manufatura de bens ou à prestação de serviços necessários para atender as 
necessidades dos clientes. Também chamados de processos‐fim ou finalísticos. 

Produtividade 
Refere‐se aos indicadores de eficiência na utilização de recursos.  

Produto 
Resultado de atividades ou processos. Um produto pode ser tangível (como, por exemplo, 
equipamentos ou materiais) ou intangível (por exemplo, conhecimento ou conceitos). Em 
inglês também chamado deliverable.  

Programa 
Conjunto de projetos homogêneos ou semelhantes, coordenado de tal maneira que o 
esperado benefício é maior do que a sua execução individual.  

Projeção 
Situação em que o futuro tende a ser igual ao passado. 

Projeto 
Um conjunto de atividades ou medidas planejadas para serem realizadas, com 
responsabilidade de execução definida, a fim de alcançar determinados objetivos e 
resultados mensuráveis (quantificação, qualificação e localização dos benefícios), prazo de 
duração limitado e considerando os recursos específicos (humanos, financeiros, materiais, 
equipamento). O objetivo do projeto alcançado contribui para um objetivo superior. Um 
projeto cria produtos ou serviços únicos, inovadores, em diferença a operação, que são 
atividades rotineiras e repetitivas. 

Projeto estratégico 
Projeto com capacidade específica de provocar um efeito multiplicador ou de desencadear 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
um processo de desenvolvimento, orientado por um plano estratégico. 
Pensamento Estratégico ‐ As décadas de 70 e 80 foram a época áurea o planeamento 
estratégico. Na prática, a maioria desses planos acabou por fracassar. Henry Mintzberg 
diagnosticou os motivos. Segundo o canadense, o excesso de análise cria uma espécie de 
paralisia. Por outro lado, considera que não se deve separar o planeamento da ação. 
Enquanto planejar é um exercício analítico, a estratégia baseia‐se na criatividade, intuição e 
capacidade de síntese. Para designar esta última atitude propõe, em alternativa, o termo 
"pensamento estratégico". 
 
Bibliografia: The Strategy Process, de Henry Mintzberg, James Brian Quinn e Sumantra 
Goshal (Prentice‐Hall, 1995). 
 
Pensamento Lateral ‐ Criado por Edward de Bono, o conceito de pensamento lateral 
consiste na geração de novas ideias e no abandono das obsoletas. Aplicado às empresas é 
uma técnica para aumentar a criatividade e um recurso estratégico da organização. Na sua 
opinião é necessário estimular o cérebro através da atitude de quebrar os princípios 
estabelecidos e passar a encarar a realidade de um modo diferente. De Bono distingue o 
pensamento lateral (descontínuo e destinado à geração de ideias) do vertical (contínuo e 
orientado para as desenvolver). Enquanto o pensamento lateral dá ideias, o vertical 
desenvolve‐as. 
 
Bibliografia: Teach Yourself to Think, de Edward de Bono (Viking, 1995). 
 
Planejamento por Cenários ‐ A velocidade da mudança obriga os gestores a encarar uma 
dura realidade: é cada vez mais díficil (senão impossível) prever as ocorrências no meio 
envolvente a longo prazo. Peter Schwartz popularizou a técnica que permite resolver o 
problema: o planejamento por cenários. Através dela a Shell foi a única empresa do sector 
preparada para a crise do petróleo de 1973. Os cenários não são prev isões. Construídos a 
partir da geração de hipóteses alternativas sobre o futuro, permitem às empresas estar 
preparadas para a ocorrência de cada uma dessas hipóteses e exercitam os gestores a 
reflectir sobre as estratégias de longo prazo. 
 
Bibliografia: The Art of the Long View, de Peter Schwartz (Doubleday, 1991). 
 
Políticas (polices) ‐ Os vários elementos ( política da qualidade, ambiental, de recursos 
humanos, financeiras etc.) que compõem a Política da empresa, indicando as intenções e 
diretrizes globais, tais como expressas formalmente pela alta direção (adaptado da NBR ISO 
8402). 
 
Project Management ‐ A gestão de projetos (project management) é baseada na formação 
de equipas temporárias e pluridisciplinares. Trata‐se de um grupo de trabalho constituído 
por empregados provenientes de diferentes setores da empresa que tem um projeto a 
desenvolver e que é validado pela direção‐geral. Os membros devem ter especializações e 
competências diversas. A equipe deve ser colocada sob a responsabilidade de um chefe de 
projeto que depende diretamente da direção‐geral. Os membros são desligados, total ou 
parcialmente, mas apenas de uma forma temporária, do seu serviço de origem. 
 
Bibliografia: Project Management Demystified, de Geoff Reiss (E&FN Spon, 1996). 
Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
 
Tomada de Decisão Descentralizada / Ter Maior Poder e Liberdade de Decisão ‐ Processo de 
delegação de autoridade a um funcionário, investindo‐o de autonomia ou dando‐lhe 
liberdade de ação para decidir sem prévia autorização de seu superior hierárquico. Deve 
incluir a disponibilidade de informação e a capacitação de propiciem decisões acertadas. 


Qualidade 
Totalidade de características de uma entidade (atividade ou um processo, um produto, uma 
organização ou uma combinação destes), que lhe confere a capacidade de satisfazer as 
necessidades explícitas e implícitas dos clientes.  

Qualidade total 
Segundo o European Foundation for Quality Management (EFQM) os esforços para a 
qualidade total (TQM ‐ Total Quality Management) são caracterizados pelos seguintes 
fatores: excelência nos processos; cultura de melhoria contínua; criação de um melhor 
relacionamento com os clientes e fornecedores; envolvimento de todos os trabalhadores; e 
clara orientação para o mercado. Os melhores exemplos da aplicação da gestão da qualidade 
total são as empresas japonesas, que ironicamente foram ensinadas nos anos 40 e 50 pelos 
mestres americanos Deming e Juran. 


Recurso 
Qualquer pessoa, material ou equipamento necessário para a realização das atividades do 
projeto. Todo recursos está associado a um custo no projeto. Assim, tempo e dinheiro não 
são considerados recursos e sim variáveis. O tempo é a medida de duração que um recurso 
será utilizado. Dinheiro só é considerado recurso em caso de investimento.  
No processo de planejamento são identificadas as necessidades de alocação de recursos, 
cujos custos são calculados e somados para obter o custo total de um projeto.  

Responsabilidade 
Em Gerenciamento de Projeto, responsabilidade tem dois significados: (a) dizer respeito à 
pessoa que está encarregada a fazer um determinado trabalho (inglês: Responsibility), ou (b) 
dizer respeito à pessoa que responde administrativamente, se algo sair errado (inglês: 
Accountability).  

Resultado 
Um bem ou um serviço produzido pelo projeto. Ver também outputs. Na área de 
Administração de Empresas, resultado geralmente está relacionado benefícios financeiros 
ou estratégicos da organização. 

Retroalimentação 
[inglês: Feedback]. Processo de comunicação que reage a uma informação. Elemento 
fundamental na comunicação humana e especialmente para trabalho em equipe.  
Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
Risco 
A probabilidade de um efeito indesejável. Riscos precisam ser identificados, qualificados e os 
seus possíveis impactos avaliados. Quando um risco é inevitável, mas seu possível impacto é 
considerado aceitável, ele deve ser minorado. 


Seminário 
Reunião de um grupo de pessoas com o propósito de debater um tema proposto. Ver 
também workshop. 

Sinergia 
[grego: Synergía]. "Cooperação". Ato ou esforço de vários órgãos na realização de uma 
função. Associação simultânea de vários fatores que contribuem para uma ação coordenada. 
Ação simultânea, em comum. 
Sinergia refere‐se à convicção de que dois mais dois podem ser cinco. Esta é uma não 
evidência que serviu para justificar as injustificáveis operações de fusão e aquisição que 
caracterizaram o mundo dos negócios nos anos 80. O conceito de sinergia, introduzido por 
Igor Ansoff no livro Corporate Strategy, procura provar que duas empresas juntas valem 
mais do que a soma das duas separadas. Se não existir sinergia (ou se for negativa) não 
valerá a pena concretizar‐se uma fusão ou aquisição. O conceito pode ser aplicado em 
outras áreas, como alianças estratégicas, joint‐ventures, acordos de cooperação, relações 
das empresas com fornecedores ou clientes e equipes de trabalho pluridisciplinares.  

Sistema 
Conjunto de partes interagentes e interdependentes, conjuntamente, formam um todo 
unitário com objetivo e efetua uma função. 

Sistema de gerenciamento 
Conjunto de estruturas organizacionais, instrumentos gerenciais e procedimentos 
administrativos que definem como uma organização ou um projeto é gerenciado. 

Sistema de informações 
O processo, estruturado e interativo, que envolve pessoas, máquinas e procedimentos, 
desenhado para transformar dados em informações.  

Sistema de informações gerenciais 
O processo, estruturado e interativo, que envolve pessoas, máquinas e procedimentos, 
desenhado para transformar dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória 
da organização. O processo inclui a coleção, o registro, a seleção e distribuição de 
informações pertinentes para as partes interessadas.  

Stakeholder 
[inglês]. Qualquer organização, parte dela, grupo ou pessoa interessada ou envolvida no 
projeto, seja por ser responsável, financiadora, executora, beneficiária ou afetada. Também 
chamados "partes interessadas", "envolvidos" ou "atores" que podem afetar, 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 
intencionalmente ou não, os resultados da organização. 

Subprojeto 
Um projeto complexo pode ser dividido em componentes mais gerenciáveis, ou em 
subprojetos. 

Sustentabilidade 
Qualidade de um sistema que é sustentável; que tem a capacidade de se manter em seu 
estado atual durante um tempo indefinido, principalmente devido à baixa variação em seus 
níveis de matéria e energia; desta forma não esgotando os recursos de que necessita. Ver 
desenvolvimento sustentável. 
retornar ao topo 


Tarefa 
Conjunto (relativamente pequeno) de atividades. Tarefas podem ser agregadas em 
atividades principais.  

Técnica 
É o modo de fazer de forma mais hábil, mais segura e perfeita uma atividade qualquer.  

Tecnologia 
O conjunto de conhecimentos que são utilizados para operacionalizar as atividades da 
organização para que seus objetivos possam ser alcançados.  

Treinamento 
Atividades específicas que visam o aperfeiçoamento e a ampliação de conhecimentos e 
habilidades já existentes. 
retornar ao topo 

 
Trade Marketing ‐ Significa a otimização da relação entre o produtor e o distribuidor. O 
conceito surgiu no início dos anos 90 devido à importância crescente dos intermediários na 
distribuição. A relação entre produtores e distribuidores é, em regra, conflituosa. O objetivo 
do trade marketing é encontrar formas para que ambos tirem o máximo partido de um 
acordo de colaboração. Propõe a criação de uma parceria de longo prazo entre produtores e 
distribuidores em áreas como trocas de informação, oferta do produto com a marca do 
distribuidor e publicidade ou promoções conjuntas. 
 
Bibliografia: Concurrent Marketing, de Frank Cespedes (HBS Press, 1996). 
 
 

 
 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 

Urgente versus importante 
Existe um fosso entre as atividades que nos consomem tempo e aquelas que são realmente 
importantes. Os métodos de gestão do tempo tradicionais ensinam a fazer mais coisas em 
menos tempo, ou seja, a ser mais eficiente em áreas como os compromissos, reuniões, 
horários, objetivos e atividades. Os nossos maiores desafios não são, no entanto, resolvidos 
com a velocidade ou a quantidade de tarefas preenchidas. São problemas de eficácia 
(satisfação de nossas metas prioritárias) e de ordem qualitativa. Enquanto os primeiros 
dizem respeito ao modo como gerimos o tempo, os segundos referem‐se à gestão das 
nossas vidas. 

Usuário 
Pessoa, grupo de pessoas, organização ou área de uma organização a quem se destina um 
determinado produto. 


Valores 
Entendimento e expectativas que descrevem como os profissionais da organização se 
comportam e sobre os quais todas as relações organizacionais estão baseadas. 

Visão 
Configuração da uma situação futura desejada para a Instituição no ano‐horizonte do Plano 
Estratégico. É formulada pela alta direção da Instituição. Sendo o estado que a organização 
deseja atingir no futuro, a visão tem a intenção de propiciar o direcionamento dos rumos da 
organização. 
 
Valores (values) ‐ Os entendimentos e expectativas que descrevem como as pessoas da 
organização (empresa) se comportam e sobre os quais todas as relações do negócio estão 
baseadas (por exemplo, confiança, apoio, veracidade, etc.). 
 
Vantagem Competitiva ‐ Michael Porter demonstrou que as empresas bem sucedidas 
obedecem a padrões definidos de comportamento que podem ser resumidas em três 
estratégias genéricas (as fontes de vantagem competitiva sobre os concorrentes): 
 
1) Liderança baseada no fator custo ‐ Possuir custos mais baixos do que os rivais; 
2) Diferenciação ‐ Criar um produto ou serviço que é visto na indústria como único; 
3) Focalização ‐ Combinar as duas estratégias direcionando‐as para um alvo específico. 
 
Bibliografia: Strategy ‐ Seeking and Securing Competitive Advantage, de Michael Porter (HBS 
Press, 1991). 
 

VISÃO (vision) ‐ O que a empresa deseja ser; declaração que descreve essa intenção, ou 
como a empresa deseja ser percebida (apud K. Albrecht, The Northbound Train). 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 

Workshop 
[inglês]. 1. Oficina de Trabalho. 2. Reunião, geralmente conduzida por um moderador, onde 
o propósito é produzir algo coletivamente (por exemplo, plano de trabalho, elementos para 
um plano estratégico, etc.) 3. Ver também seminário e curso.  



 

Professor Ricardo Costa – Planejamento Estratégico. Este documento tem a finalidade exclusiva 
de ensino acadêmico.  
 

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