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AÇÃO MONITÓRIA
em face da empresa ROMEIRA, a qual possui nome fantasia
“ROMEIRINHA”, portadora do CNPJ nº 4566778432555, situada na Rua
NAGIB DAHER,546, c/c com PEDIDO DE DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA para, desde já, incluir no polo passivo da
demanda seu único sócio-administrador, o Sr. VICTOR HUGO ARANTES,
portador do CPF de nº 27499587604, residente à Rua PAINEIRAS,23, com
fulcro no art. 790, incisos II e VII, do Código de Processo Civil e art.50, do
Código Civil, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
PRELIMINARMENTE
O autor não possui condição financeira para arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do seu sustento e de sua
família. Por tal razão, pleiteia-se o benefício da justiça gratuita, com fulcro no
art. 5º, LXXIV, da Constituição da República e art. 98, caput, e art. 99, caput e
§3º, ambos do Código de Processo Civil.
DOS FATOS
O autor tem em sua posse 10 (dez) cheques (em anexo) totalizando o
valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), uma vez que fora ajustado entre as partes
a venda de um automóvel modelo Gol, marca Wolkswagen, cor preta, placa
GVF-345, o qual já está na posse do emitente desde o mês de abril de 2017.
DO DIREITO
DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA
Conforme preceitua o art. 134, §4º do Código de Processo Civil e art.
50 do Código Civil, quando do requerimento da desconsideração da
personalidade jurídica deve-se comprovar o preenchimento dos pressupostos
específicos previstos em lei, quais sejam, o desvio de finalidade ou a confusão
patrimonial. Nesse sentido os dispositivos:
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com
base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do
devedor capaz:
DA PRESCINDIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DA
CAUSA DEBENDI
Cumpre destacar, ainda, que em se tratando de ação monitória, é
prescindível que o Autor comprove os fatos constitutivos de seu direito, ou seja,
uma vez colacionados os cheques prescritos devidamente assinados pelo
réu, torna-se desnecessária a demonstração da causa debendi que
originou o documento.
Nesse sentido, traz-se à baila o teor da súmula 531, do STJ: “em ação
monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é
dispensável menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da
cártula”.
DO PEDIDO
Ante o exposto requer:
Advogado
OAB nº