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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de análise

Disciplina: Inovação Estratégica Módulo: Atividade Individual

Aluno: Thiago Luis Ferreira Turma: 0721-1_3

Tarefa: Reflexão sobre as dificuldades de empreender no dia a dia de qualquer empresa,


principalmente quando a cultura organizacional não incentiva esse tipo de iniciativa.

Introdução

Este trabalho visa a apresentação de uma reflexão referente às organizações que não apoiam a
rotina de inovação e ampliação e/ou alteração de abrangência de seus produtos ou serviços aos seus
clientes atuais ou potenciais clientes.

Através da sua política de incentivo ao desenvolvimento baseado em inovação, as empresas podem


criar uma base sólida aos seus funcionários que serão incentivados a trabalhar não somente em
produtos de linha, mas também em produtos que podem suprir necessidades existentes na rotina da
sociedade e até elevar a expectativas a novos produtos mesmo antes do lançamento. Conforme
Charles Darwin, em sua obra prima "A Origem das Espécies" – “aqueles que sobrevivem não são os
mais fortes ou os mais rápidos, e sim aqueles que detém maior capacidade de adaptação.” Essa frase
vem para demonstrar o quanto as empresas que não destinam parte de seus esforços em inovação,
perdem mercado ao longo dos anos e tem uma tendência de finalizar suas atividades em média 5 anos
após o nascimento.

Sempre podemos citar o quanto é importante empreender, não sendo necessariamente ser dono
de um negócio, pode se empreender dentro de uma empresa onde é funcionário, podendo existir um
ambiente mais propício para isso, com todo um apoio uma equipe consolidada, investimento e
autonomia.

Este trabalho tem como objetivo apresentar os diversos motivos que podem levar uma ideia
empreendedora ao fracasso e como os conceitos e as ferramentas vistos no decorrer do estudo da
disciplina podem ajudar a mudar essa realidade.

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Motivos que podem levar uma ideia empreendedora ao fracasso

Dentro do processo de revitalização de uma empresa, podemos citar várias características que
levam empresas de grande porte ao fracasso, devido a ausência de apoio a idéias de inovação e
revolução das práticas adotadas para atendimento através de produtos ou serviços. Como mencionado
por Luiz Renato Evangelisti, executivo de TI em Saúde, “Os projetos de inovação devem ser dirigidos
de forma totalmente apartada, pois os conceitos que os regem são diferentes dos demais”.

Idéias que são geradas desde crianças e não são bem recebidas ou subutilizadas, podem também
levar ao fracasso no futuro, devido a inibição:

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Como principais motivos para se perder uma idéia ou levá-la ao fracasso podemos citar:

● Liderança inadequada:
○ Grande parte das empresas não devida atenção ao setor de P&D, podendo deixar
despercebido grandes idéias de sugestões que poderiam revolucionar seus produtos ou
serviços;
○ Ausência de definição de estratégias de inovação e apoio / liberdade para que os
funcionários possam desenvolver novas idéias;
● Cultura:
○ A prática de idéias de manufatura, desenvolvimento de processo que não são
atualizados, também podem contribuir para o fracasso. Como exemplo, podemos citar
uma empresa de produtos na linha de eletroeletrônicos que não avançou sua
tecnologia para se comunicar com demais aparelhos e se perdeu no mercado. A cultura
de dedicação e apoio a ideias que nascem com grande ou pequeno potencial, levam os
empregados a investir em qualquer sugestão.
○ A ausência de uma cultura de planejamento dentro do P&D, também traz uma
oportunidade negativa de fracasso, pois sem visão de onde se quer chegar os
caminhos podem ser alterados.
● Dificuldade em gerenciar diferentes tipos de inovação:
○ Grande parte das empresas visam a melhoria de processos, serviços ou produtos
baseados no que já existe atualmente. Mencionar um desenvolvimento nunca realizado
ou que veio como sugestão de uma demanda, cria um sistema imunológico que retrai
ideias nunca antes analisadas.

● Falta de recursos-chave para inovar:


○ Recursos que vão de mão de obra especializada até máquinas / aparelhos de alta
tecnologia, são também peças chave para inibir que uma ideia venha a se desenvolver.

Como evitar a mortalidade das empresas nos primeiros anos

Conforme reportagem do site administradores.com, a maioria das empresas listadas na Global


Fortune 500, classificação das 500 maiores corporações do mundo, nos anos 50 não estavam na lista
em 2014. A idade média de um diferencial competitivo caiu de 30 anos, em 1984, para cinco anos em
2014. Esta tendência de mortalidade das empresas vem se ampliando cada dia mais, criando uma
baixa expectativa de sobrevivência no mercado nacional e internacional.

A cultura das empresas e principalmente de seus administradores em ter uma cegueira seletiva em
que tem como meta de desenvolvimento, produtos já existentes que aumentam o ganho somente em
um período, não se perpetuando e não garantindo a saúde da empresa no mercado a longo prazo.
Podemos citar como medidas para reduzir e/ou mitigar a mortalidade de empresas, sendo:

● Gestão de portfólio: A inovação tem um grande potencial de transformar um negócio da


empresa e existem várias várias formas de inovar, como por exemplo:
○ Em Produto/Serviço: inovações mais simples onde se melhora o produto, o designer de
tempos em tempos atualiza a versão do produto para que não se torne obsoleto.
Temos as inovações mais robustas, onde as empresas colocam um produto com alta
tecnologia no mercado.
○ Processo: compra de equipamentos que possam elevar a produtividade e eficiência e
em paralelo ter redução nos custos.
○ Em Marketing: Através de uma boa gestão, efetuar estudo de mercado e atender a
demandas que não tinham portfólio e alcançar novos clientes.
○ No Recebimento: Muitas empresas, por exemplo as de internet, não ganham pelo fato
do cliente acessar o site, quem paga são os anunciantes, isso faz parte de um modelo
de negócios que os empreendedores precisam manter para se estabelecer e prosperar.

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● Hackatons:
○ Desenvolvimento de softwares e plataformas atualizadas, conforme a necessidade do
cliente.
● Opinião democratizada:
○ Equipe especializada e com nível de detalhe apurado é essencial, mas efetuar um
estudo de mercado para entender as necessidades e demandas não atendidas abrange
as possibilidades.
● Entendimento de demandas no SAC e Call center:
○ Dentro deste departamento, a alta direção irá encontrar as principais sugestões e dicas
de grandes lançamentos e desenvolvimentos das empresas, ou a adaptação no seu
produto que lhe fará ganhar market share.
Conclusão

Tomando como exemplo o caso da Kodak, em que não acompanhou o avanço tecnológico e perdeu
espaço no mercado até decretar falência, é imprescindível manter agendas para debater sobre
inovação de ruptura, que é aquela em que se encerra o ciclo de um produto ou serviço e nasce outro
com uma tendência mais evoluída. Agendas para debater sobre o que é possível fazer para reinventar
aquilo que fazemos, estimular os colaboradores a investir um pouco do seu tempo para pesquisar e
propor ideias inovadoras.

Algumas organizações colocam como meta o desenvolvimento e inovação como um compromisso e


missão de seu negócio, porém, não praticam de fato a inovação. A alta direção é fundamental no
estímulo a práticas de inovação e na criação de uma cultura futurista, não somente pensando na
apresentação de resultados, mas sim na perpetuação do negócio no mercado e a abrangência de seus
produtos em nichos que nunca foram atendidos ou que possuem uma capacidade imensa de
atendimento, como o exemplo citado no vídeo CASE DE INOVAÇÃO: A VERDADEIRA HISTÓRIA DO
POST-IT ® e no crescimento da Magazine Luiza.

Mudança do cenário econômico requer uma mudança de postura, muitas vezes até uma alteração
do modelo de negócios como um todo. Caso aquele nicho não corresponda mais em volume, no
resultado que ele precisa, se esse empreendedor acompanhar o Mercado, conhecer bem seu nicho de
atuação ele pode atuar em um nicho complementar, fazer parcerias e alcançar o sucesso.

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Referências bibliográficas

Criatividade e Inovação / Academia Pearson. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2011

https://administradores.com.br/noticias/como-sua-empresa-vai-morrer-em-10-anos <Acesso em
03/08/2021 as 20:15>

https://exame.com/blog/inovacao-na-pratica/a-era-das-organizacoes-exponenciais/<Acesso em
03/08/2021 as 21:30>

https://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-vol-38-num-2-ano-1998-nid-46448/<Acesso em 02/08/2021
as 19:30>

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/311926/mod_resource/content/1/Material%20Didatico_Inova
%C3%A7%C3%A3o.pdf <Acesso em 02/08/2021 as 19:30>

https://www.whow.com.br/eficiencia/desafios-inovar-grandes-empresas/<acesso em 04/08/2021 as
18:47>

https://www.trabalhosgratuitos.com/Humanas/Administra%C3%A7%C3%A3o/A-Inova%C3%A7%C3%
A3o-Estrat%C3%A9gica-1659791.html<acesso em 04/08/2021 as 18:35>

MENDONÇA, M. Inovação e competitividade: uma agenda para o futuro. In: CASTRO, A. C. et al (orgs)
Brasil em Desenvolvimento, v.1: economia, tecnologia e competitividade. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.

PEREIRA, Sérgio Carlos de Souza. Inovação Estratégica. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas
Editora, 2021, 2. ed.

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