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• Dreamcast Vive
• Cry Wolf (Coluna do Kevin Amorin, Lobo Pala): Zelda
Ocarina of Time, Um Marco Histórico
• Gamer de Celular: É possível se divertir só jogando
mobile?
• Pau Quebrou Xandão (Coluna do Xandão Cunha do
canal XANDÃO JOGA NADA): Opinião sobre o sistema
de conquistas
• Entrevista com Ronister, líder da Ronik Games Group
• Wii U dos Multes: Jogos multiplataforma presentes
no Wii U
DREAMCAST VIVE: KOF XI CHEGA AO DREAMCAST GRAÇAS
AOS FÃS DO CONSOLE (Texto: Lohan D. Souza)
O Dreamcast é sem dúvidas um Dreamcast
fracasso comercial comparado ao seu
principal concorrente, o Playstation
2. São 155 milhões de unidades
vendidas aproximadamente para o
console da Sony contra
aproximadamente 9 milhões de
unidades do console da Sega,
embora, alguns estimam os números
do Dream para mais, ou para menos.
Placa Atomiswave
Mesmo vendendo relativamente pouco, o
Dreamcast foi um console que, ao longo do tempo,
conquistou uma legião cada vez maior de fãs com o
passar dos anos, levando aos mesmos a, de criar
uma rede online alternativa para o console
permitindo que jogatinas online dos seus jogos
ainda sejam possíveis com servidores paralelos,
funcionando até mesmo conectado a alguns
emuladores do console, até mesmo a programar
jogos para o nosso querido “Arcade Caseiro”. A brincadeira tem ficado cada vez
mais séria ao longo desses mais de vinte anos do console. Recentemente, fãs do
Dreamcast entenderam como funciona a placa Atomiswave, placa praticamente
derivada do Dreamcast, e descobriram que seria possível sim portar os jogos da
placa para o console da Sega.
The King of Fighters XI, carinhosamente chamado de “KOF XI”, é
o Segundo capítulo da saga “Tales of Ash”, ou como é traduzido
a grosso modo, “Contos de Ash”. A saga trouxe um protagonista
bem controverso, e o jogo que começou a saga talvez seja o
segundo jogo mais odiado da franquia, The King of Fighters 2003. Ash
Crimson não é nenhum exemplo de herói, devido as suas atitudes
questionáveis ao longo da saga, não é nenhum pouco espantoso dizer que
ele é um dos vilões da história. Some tudo isso a uma personalidade
debochada e irritante, e teremos o herói mais odiado da saga... Ou não.
Devido a ter sido lançado em uma época
em que os jogos de luta estavam
perdendo força, ser uma sequencia direta
de um jogo controverso e por ter como
protagonista um personagem nada
heróico (até então), e principalmente por
ser um jogo de uma placa mais cara que
a popular MVS, KOF XI infelizmente
passou despercebido por muitos gamers
da época aqui no Brasil, pois a
Atomiswave era fora da realidade
financeira dos nossos botecos do coração.
Até que nos fliperamas de shopping esse
jogo deu as caras, mas naquela época
ninguém da classe povão estava disposto
a pagar 3 reais em uma ficha de KOF XI versões de Atomiswave e Playstation 2 respectivamente
Únicas versões oficiais do game até então
fliperama em pleno 2005.
KOF XI talvez tenha sido mais jogado pelos brasileiros no Playstation 2, único
console a receber um port oficial até hoje do game, e claro, muito mais acessível
para nós brasileiros, visto que ter um Play 2 na época apesar de caro, haviam
muitas condições de pagamento a prazo, o que ajudou a classe proletária a adquirir
o console. As opções que tínhamos na época era pagar 3 reais em uma ficha
de fliperama, ou, pagar 10 reais no DVD “alternativo” para
o Play 2 e ter muito mais conteúdo que a versão do caro
Arcade.
Agora que você compreende como era a situação da
época, consegue perceber como esse excelente
jogo passou batido até mesmo para alguns fãs
da franquia. Sim, era uma época muito
diferente de hoje em dia onde que podemos
baixar um emulador e baixar os jogos que quisermos,
ou acessar qualquer loja online e comprar qualquer jogo
muitas das vezes por preços bem modestos, isso sem
contar com excelentes serviços de assinatura de jogos
como o Xbox GamePass da Microsoft. Hoje em dia a
facilidade de acesso para esse tipo de conteúdo
é muito grande, nunca tivemos tantos jogos
disponíveis mesmo que de forma oficial como
temos hoje. Passando batido ou não, KOF XI apesar de tantos fatores contrários
para o seu sucesso, ainda juntou uma legião de fãs significativa, e parece que
alguns deles gostam também do Dreamcast.
KOF XI está programado para uma placa que contém uma programação
bem parecida com a do Dreamcast, isso fez com que o mesmo fosse
convertido com relativa facilidade em uma ROM que é possível
executar nativamente no hardware do console da Sega. Para
isso, você irá precisar de um GDEMU, uma espécie de
“EVERDRIVE” para o Dreamcast. O que é everdrive?
Everdrive é um dispositivo que através de um cartão de
memória com as ROMs dos jogos de determinado
console consegue reproduzir as mesmas com toda a
qualidade do hardware original no qual elas foram
programadas. Claro que essa não é a explicação mais
técnica do mundo, mas é a mais simplificada possível para melhor
entendimento.
Será que está rodando bem no Dreamcast? Se você fez essa
pergunta até aqui, a resposta é sim. O jogo está bem fluído,
poucos picos de lentidão podem ser percebidos, mas não são
muito freqüentes, raramente você perceberá, na versão de
emulador essas quedas são mais frequentes dependendo do
computador.
Os sprites
de vez em
quando parecem um pouco
borrados, mas nada muito
perceptível, a menos que você
tenha uma visão de águia. A
qualidade sonora está muito boa,
realmente, parece que a SNK fez
um porte oficial para o console,
geralmente nesse tipo de
conversão é comum ver uma
queda na qualidade sonora, mas
aqui no Dreamcast está muito
boa. O conteúdo do jogo é totalmente igual a da versão de arcade, visto que é uma
conversão diretamente da mesma, muito parecido com o que fazem com jogos de
Neo Geo MVS, uma placa de arcade, para o Neo-Geo AES, um console caseiro.
Prepare-se, se você jogou a versão de Play
2, não espere encontrar um jogo fácil. Como
é a versão convertida direta de arcade, este
está bem mais difícil. O que foi? Não sabia
que os jogos nos arcades eram mais
difíceis? Você tinha que comprar fichas
para jogar neles... Faça as contas. A
dificuldade do primeiro trio é bem
facilitada, talvez para dar certa ilusão de
que vai ser moleza fechar o jogo, mas a
dificuldade se eleva já no segundo trio. No
terceiro trio você percebe que quando o
filho chora e a mãe não vê, a dor é muito
maior. No meio da campanha você
enfrentará Adelheid Bernstein, um dos
chefes de KOF 2003 que felizmente não está
tão roubado quanto sua versão no jogo anterior, mas continua bem desafiador.
Shion, o subchefe de KOF XI apresenta um desafio bem significativo, com certeza um
jogador de KOF mesmo que experiente, vai ter trabalho contra este, ou esta
subchefe. Magaki... Bom... A dificuldade dele é tipo... Boa sorte ao enfrentá-lo.
KOF XI é um jogo que envelheceu bem, mesmo em 2021 continua sendo uma ótima
pedida para aproveitar com os amigos, ou mesmo sozinho, como você preferir.
Divertido, desafiador, empolgante, belo, são adjetivos apropriados para este game
que ganhou uma nova vida no Dreamcast, ao mesmo tempo em que participa
também da sobrevida do console mais Cult da Sega.
Cry Wolf: Coluna de Kevin Amorim, Lobo Pala
Zelda Ocarina of Time, um marco histórico.
Salve galera, Lobo Pala (Kevin) na área e dessa vez falando sobre jogos
clássicos aqui pela revista Boletim Gamer.
Lançado em 21 de novembro de 1998 no Japão, essa obra de arte veio ao mundo pra
revolucionar nossa visão sobre aventura. Com gráficos em 3D, Zelda contém
excelente movimentação de personagens, NPC's com falas únicas, ambientes bonitos
e nos trazendo uma sensação mágica a cada passo dado.
A idéia do jogo é fazer você salvar a princesa, passando por inúmeros desafios e
masmorras (meio clichê falando assim, né?). Tudo começa com você sendo o único
garoto da floresta mágica de Kokiri o qual não tem uma fada (Espera lá, como assim
né?!). Um belo dia, quando você completa uma determinada idade, o grande espírito
ancião da árvore Deku envia uma
fada a você chamada Navi. Ela
lhe acorda após você ter tido
mais um pesadelo com um
homem saindo a cavalo do
Castelo de Hyrule atrás da
princesa; e gera um diálogo
engraçado. Você vai até lá e
descobre que precisa de uma
espada e escudo pelo menos, aí
sua aventura começa. Cada
personagem ali tem um diálogo e
também funciona como tutorial.
Mas afinal, por que esse jogo é tão necessário de ser jogado e
conhecido? Porque nele você aprende inúmeras coisas que são usadas
em jogos até hoje, mecânica de ataques, rolamentos, sistema de
combate em tempo real...
É uma obra de arte feita, escrita e produzida pelo grandíssimo
Shigeru Miyamoto com direção de Toru Osawa, maravilhosa trilha
sonora também. Definitivamente uma jornada cheia de mistérios e
que faz com que a pessoa deseje saber sempre mais do que está por
vir.
GAMER DE CELULAR: É POSSÍVEL SE DIVERTIR APENAS COM
MOBILE? (Texto: Lohan D. Souza)
Não é de hoje que o mundo joga
em celulares. Logo no inicio dos
anos 2000, o Brasil acabara de
privatizar a famigerada Telebrás,
e “abriu” o mercado para redes
privadas de telefonia. Embora o
mercado de telefonia no Brasil não
seja de fato 100% aberto, tal
manobra feita pelo governo em
1998 melhorou muito a situação Manifestantes contra a privatização da Telebrás. Alegavam que a
de acessibilidade do povo privatização iria “calar o Brasil”, mas após ela a classe trabalhadora pobre
finalmente teve um acesso maior à telefonia.
brasileiro às linhas telefônicas.
Antes da privatização da Telebrás, uma linha telefônica devia ser declarada para a
Receita Federal, era herança de família, presente de casamento, resumindo, era um
patrimônio. Muito diferente do que vemos hoje em dia onde enquanto nós andamos
nos centros de nossas cidades e tem sempre um cidadão te parando na calçada
oferecendo um chip para celular. Imagina hoje dar de herança um chip de celular
para um ente querido... Sim, ele vai te matar novamente. Mas, por que estamos
falando disso? Bom, não querendo dar uma aula sobre os benefícios da privatização
e desestatização, mas já dando, tenho que levar a você caro leitor a uma viagem no
tempo para entender como era raro alguém ter um telefone fixo em casa, que dirá
um celular.
O ano é 1999, mesmo depois da
privatização o Brasil ainda passa por
uma transição em sua rede de
telefonia, ter um telefone fixo em sua
residência ainda é um sinônimo de
status social. Celulares ainda são
artigos de luxo para a classe mais
alta como políticos e donos de
Super Mega Drive 3 da Tec Toy com 10 jogos na memória. empresas amigos de políticos, mas no
Obsoleto no ano 2000, mas ainda sim um artigo de luxo para
poucos no Brasil.
ano 2000 isso já ganhara uma grande
mudança. Lembro que meu avô, o
saudoso Sr Sérgio, quando morava comigo em Juiz de Fora MG, em uma casa
simples no alto de um morro chamado Vila Bejani em um bairro chamado Jóquei
Clube (acho que era esse o nome do bairro, ou seria o nome do morro), enfim... Era
um lugar de classe baixa, gente comum, proletária, não havia importantes políticos
ou grandes empresários morando ali, muito pelo contrário. Imagina a reação do
pessoal lá quando eu disse para um colega da escola que morava ali perto que eu
tinha recebido uma ligação do meu pai de Petrópolis RJ. Sim, até hoje acho que
minha casa era a única a ter um telefone. Na verdade, minha casa já era a única a
ter um vídeo-game em toda a rua, um incrível e avançado Super Mega Drive 3 com
10 jogos na memória da TecToy, na época segundo o dono da única venda da rua, o
Sr “Coteca” (não entendo esse apelido até hoje). Compreende agora jovem como era
uma época totalmente discrepante a sua de hoje? Eu era considera um “playboy’ por
ter um Mega Drive, mesmo já estando no ano 2000.
Partimos para o ano de 2001, que minha avó paterna, a
Dona Eva, comprou um celular da ATL. Nossa... Todo
mundo na família ficara impressionado com aquele
aparelho da Ericsson com
uma simples tela pixelada
verde onde podíamos ver o
número que estávamos Algar Telecom Leste (ATL)
5. Portabilidade: Nem preciso explicar que você joga onde você quiser, preciso?
Espero que agora você compreenda que sim, é possível ser um gamer de celular nos
dias de hoje, mesmo com tantos consoles a disposição por aí atualmente. Tenho
amigos que abandonaram completamente os consoles e partiram para o universo
mobile de vez e não se sentem nem um pouco lesados ou incomodados, pois os
mesmos estão fartos de tantos jogos para jogar que nem percebem os grandes
lançamentos dos consoles do mercado atual. Até mesmo a limitação de jogar com
controles com a tela tátil é driblada com controles específicos para celular, onde você
literalmente tem uma Manet (chamamos controles assim aqui em Petrópolis RJ) e a
experiência, principalmente nos jogos emulados é muito mais interessante. Vale
lembrar que até então, jogar GTA San Andreas em modo portátil, só no mobile.
Jogar no celular não faz ninguém menos gamer, e você não é mais gamer só por ter
o console mais poderoso da atualidade. Sim, aquele que se diverte com o jogo da
frutinha no celular é tão gamer quanto eu e você. Não acredita em mim, faça um
teste, fique ao menos 3 meses só com o celular, talvez você perceba o que eu percebi.
PAU QUEBROU XANDÃO: COLUNA DO XANDÃO
CUNHA DO CANAL XANDÃO JOGA NADA
Sistemas de conquistas.
Ronister e seu jogo Ronister at Haunted House para Atari 2600, o jogo é muito apreciado pela comunidade retrogamer
de Atari no exterior, com vendas em países como a Alemanha e EUA .
• Assassin’s Creed IV: Black Flag – Dessa vez estamos nos mares do Caribe,
com direito até mesmo a dar umas voltinhas em Havana. Mapa aberto
interessante e bonito, batalhas navais entre
navios de madeira, recrutamento de piratas para
seu bando, caça de tesouros, contrabando,
pilhagem de navios, tudo isso somado a um
personagem falastrão, trapaceiro, mentiroso, um
pouco arrogante e cheio de autoconfiança... Parece
que estou falando de um jogo da franquia Piratas
do Caribe, não é mesmo? Não, falo de Assassin’s
Creed IV, que desta vez não controlamos um
assassino comum, na verdade ele nem era um
assassino no início da história, e vamos embarcar
na caça ao tesouro mais emocionante dos games... Ou não. Lançado 29 de
outubro de 2013 para Wii U com uma dublagem muito legal em português
brasileiro, Playstation 3 e Xbox 360, Assassin’s Creed IV até hoje em 2021 é
um jogo divertido que nos prende horas e horas na frente da Tv.
• Watch Dogs – Você quis dizer GTA do Wii U? Google sobre Watch Dogs.
Brincadeiras a parte, Watch Dogs é mais conhecido pelo seu downgrade que
por sua qualidade, infelizmente, mas com certeza é um excelente jogo para
você dar uma chance, seja no Wii U ou qualquer outra plataforma que ele
esteja disponível. Com uma história envolvente sobre vingança, Aiden Pearce,
o protagonista do game, faz o melhor estilo “bandido bom é bandido morto”
que todos nós gostamos, personalidade essa que fica mais evidente nas
missões secundárias de esconderijo de bandidos. Falando em missões
secundárias, esse jogo é um prato cheio. São
missões de investigação de um serial killer,
tráfico de humanos e outras coisas bem leves
como assassinato de políticos corruptos, pois o
“bandido bom é bandido morto” de Aiden Pearce
não faz acepção de tipos de bandido... Ele irá
atrás de todos. Watch Dogs foi lançado para
Nintendo Wii U em 20 de novembro de 2014,
está muito bem dublado em português brasileiro,
sua DLC está disponível na eShop americana do
Wii U e mesmo com o downgrade, é um jogo
bonito no Wii U, é bacana, merece uma chance de
todos nós.
• Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist - Parece que só tem jogo da Ubisoft aqui.
Sim, o melhor Splinter Cell de acordo com alguns fãs da franquia está também
disponível para o Nintendo Wii U, dublado em
português brasileiro e com um gráfico muito
competente para o Wii U. Com uma mecânica
nova onde você pode matar inimigos enquanto
se movimento, a jogabilidade fica mais fluída,
tornando o gameplay mais dinâmico. A
inteligência artificial também ganhou também a
capacidade de fazer o inimigo perceber quando
algum companheiro não está no seu posto,
literalmente agora eles sentem falta de membros
de sua equipe, fazendo com que a segurança aumente e torna a locomoção
mais difícil. A última aventura de Sam Fisher até então foi lançada em 20 de
agosto de 2013 para Wii U e demais plataformas, um bom jogo que mesmo
quem não é muito ligado na franquia Splinter Cell pode aproveitar bem.
• Call of Duty: Black Ops II – Finalmente um jogo que não é da Ubisoft na lista.
Black Ops II é tido como o melhor Black Ops da franquia poruma significativa
parcela de fãs, apesar de não ser uma unanimidade. A versão do Nintendo
Wii U é muito competente,nãoficando em quase
nada atrás das versões de Xbox 360 e
Playstation 3, mesmo ele sendo portado em uma
época em que a familiaridade com o kit de
desenvolvimento do Wii U era baixa por parte
das desenvolvedoras. O jogo se passa no final da
Guerra fria e na “fictícia” Segunda Guerra Fria,
implementou também armas futuristas, mas nem
tão futuristas assim como vimos em futuros jogos
da franquia. COD Black Ops II foi lançado para
Wii U em 13 de novembro de 2012. A versão que
joguei não possuía dublagem ou legenda.
• Call of Duty: Ghosts – Já ouviu falar na Pátria Grande, a união dos países da
América do Sul e Central em um só território aos moldes da União Soviética?
Então... Tem isso no jogo. Mais ou menos na verdade. Ghosts se passa em
uma realidade alternativa onde um desastre nuclear afetou o oriente médio e
causou uma crise mundial de petróleo, a união da Pátria Grande foi uma
resposta a essa crise. Claro, não se chama Pátria Grande, o nome é
Federação, mas fica aqui a referência à
famigerada U.R.S.A.L. denunciada pelo candidato
Cabo Daciolo em um debate nas eleições
presidências de 2018. No jogo é possível até
controlar um cachorro durante as missões que
são bem desenvolvidas e trazem uma
ambientação muito convincente com belos
gráficos. COD Ghosts foi lançado em 5 de
novembro de 2013 para o Wii U, e até hoje é um
bom COD para jogar. A versão que joguei no Wii
U também não apresentava dublagem ou
legendas em nosso idioma.
• Injustice: Gods Among Us – Injustiça: Deuses Entre Nós, um excelente nome
para um excelente game de luta. O que aconteceria se o Superman, nosso
maior símbolo de esperança de salvação do mundo na cultura pop, clara
referência ao nosso único Senhor e Salvador Jesus Cristo, se voltasse contra a
humanidade e se tornasse um ditador fascista? Essa pergunta fora
parcialmente respondida no episódio de duas partes “Um Mundo Mlehor” do
desenho Liga da Justiça, onde vemos os Lords da Justiça, uma versão bem
mais sombria da liga, que assumiu o controle do planeta em seu universo. O
Superman desse episódio é implacável, mas não tão implacável quanto o
Superman de Injustice. Mais uma vez, o Batman é o único a ter capacidade
para contrapor o totalitarismo do “Esse Tê Éfe
humana” que usa sua super-audição para
retrucar com violência todos aqueles que emitem
opiniões contrárias ao seu regime. O jogo segue a
linha vista em Mortal Kombat 9, claro, muito
menos sanguinário, até porque, pega mal para
super-heróis mutilarem corpos em um jogo.
Lançado em 16 de abril de 2013, Injustice: Gods
Among Us está muito bem fluído e com belos
gráficos para a época. O jogo se encontra
dublado, com os dubladores que acompanham
desde o desenho da Liga da Justiça e Jovens Titãs
que víamos na hora do almoço na SBT.
• Batman: Arkham City Armored Edition – Claro que aquele que é considera o
melhor jogo já feito por muitos dos fãs daquele que é o único capaz de
espancar o Superman estaria no Wii U, mas
poucos sabem que ele fora lançado nele. Batman:
Arkham City Armored Edition é um jogo que
dispensa apresentações e se encontra no Nintendo
Wii U com dublagem brasileira muito competente.
O jogo é praticamente o mesmo que vemos no
Xbox 360 e Playstation 3, porém, com algumas
melhorias em jogabilidade, leves, mas estão lá, e
uma adição bacana, o uso do Gamepad do Wii U.
É sensacional usar o controle com tela tátil do Wii
U nas mecânicas dojogo, o que dá uma nova cara
para aqueles que já jogaram o game em outras
plataformas conhecerem a versão do Nintendo Wii U. Ojogo foi lançado em 18
de novembro de 2012 para o Wii U, com uma dublagem que já disse, é
sensacional.
• Batman: Arkham Origins – O jogo que funciona como uma prequela para toda
a saga Arkham. Com um... “mundo aberto”, nós andamos em uma cidade
coberta pela neve, pois já é natal em Gotham.
Vemos uma espécie de “Batman Ano 1”, onde o
nosso querido cavaleiro das trevas ainda está em
um relativo início de carreira. A jogabilidade é
praticamente copiada de Arkham City, com leves
alterações devido ao estúdio ser diferente do jogo
citado. Usar o Gamepad do Wii U para fazer as
investigações é muito divertido, sem dúvidas,
uma experiência única no console da Big N.
Batman: Arkhan Origins foi lançado para
Nintendo Wii U em 25 de outubro de 2013. A
versão que joguei não possuía legendas ou
dublagem, infelizmente.
Então, você sabia que o Wii U tinha esses jogos disponíveis em sua biblioteca? Você
que é dono de um Wii U e não sabia, aconselho a comprar logo, pois esses jogos um
dia podem sair da eShop ou a mesma ser desligada no Wii U, e se optar por tentar
arrumar a mídia física, boa sorte na disputa contra os colecionadores que compram
jogos para não jogar. Espero ter ajudado a você, dono de um Wii U a dar uma
sobrevida para o seu console, e se você não tem um, mas planeja ter, agora você tem
alguns jogos a levar em consideração sua aquisição.