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Universidade de São Paulo

Risco relativo de mortalidade


Escola de Educação Física e Esporte
Laboratório de Adaptação ao Treinamento de Força

Treinamento de Força:
da saúde ao alto rendimento

Prof. Dr. Valmor Tricoli


Blair et al. (1996)

Atividades Físicas

Saúde e rendimento

O que treinar?

Hazell et al. (2007)

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Importância para o
Laboratório de Adaptação ao
rendimento esportivo Treinamento de Força

 Métodos de treinamento

 Oclusão vascular
 Adultos jovens
 Destreinamento
 Idosos
 Tipos de ação muscular
 Idosos frágeis
 Dano muscular  Parkinsonianos

 Periodização

 Treinamento concorrente

Laboratório de Adaptação ao Respostas agudas


Treinamento de Força

 Alterações decorrentes da execução


Entender como diferentes métodos e/ou
estratégias de treinamento de força e de uma sessão de treinamento
potência afetam o desempenho físico
 durante
 Entender os mecanismos associados ao
 após
aumento do desempenho físico e da massa
muscular

Laboratório de Adaptação ao Respostas crônicas


Treinamento de Força

 Métodos de treinamento  Alterações estruturais e


 Oclusão vascular funcionais decorrentes de um período
Destreinamento

Saúde, Desempenho e
prolongado de treinamento
 Tipos de ação muscular
Hipertrofia Muscular
 Dano muscular

 Periodização

 Treinamento concorrente

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Universidade de São Paulo
Escola de Educação Física e Esporte
Capacidade motora
Laboratório de Adaptação ao Treinamento de Força

 Potencial hereditário para o

Fisiologia Aplicada e desempenho motor que pode ser

Adaptações Neuromusculares influenciado pela experiência e


meio ambiente
Prof. Dr. Valmor Tricoli

Volume de Treinamento

 Quantidade total de
Conceitos básicos trabalho realizado num
exercício, numa unidade
ou num ciclo de treino

Treinamento Intensidade do treinamento


 Processo repetitivo e
 Grau de esforço ou percentual de
sistemático composto de
uma capacidade momentânea
exercícios progressivos
que visam o
aperfeiçoamento do
desempenho

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Meios de treinamento Potência

 São os aparatos ou materiais utilizados


“Taxa de produção de trabalho”

para treinamento e que servem para  Trabalho = F x d


desenvolver o rendimento físico-esportivo
100 kg

de forma sistemática
 Potência = F x d
t

 Potência = F x V

Métodos de treinamento Resistência de força


“Capacidade de exercer força
 Procedimentos sistemáticos e planificados
repetidamente ou manter produção de
de conteúdos de condicionamento físico que força por tempo prolongado”
tem o propósito de alcançar os objetivos

estipulados (ex: complexo, pré-exaustão, prioridade)

Força máxima
“Maior quantidade de força produzida
numa contração muscular voluntária” Sistema
Neuromuscular

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Sistema nervoso central

Sistema Nervoso Central


Sistema nervoso:

 recepção de estímulos, de comando e

estrutura e função desencadeamento de respostas

 encéfalo

 medula vertebral

Sistema nervoso Atividade reflexa

Central Periférico

Medula espinhal Cérebro Sensório Motor

Autônomo Somático

Sistema nervoso central


Sistema nervoso periférico

Interpreta a informação e
programa uma resposta motora

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Sistema nervoso periférico Corpo celular
informação

 Divisão sensória
 receptores
 mecanorreceptores neurotransmissor

 termorreceptores
 nocirreceptores
 fotorreceptores Axônio

 quimiorreceptores informação

Impulso nervoso
 “Carga elétrica” (sinal)
 neurônio  neurônio  órgão

 Potencial de repouso
 ↑ [Na+] exterior e ↑ [K+] interior
 bomba de Na+ e K+
 ↑ permeabilidade K+

Potencial de ação – estado de repouso


Neurônio

 Corpo celular Potencial de repouso

 Dendritos
 Axônio
 terminais
 botões terminais (ou sinápticos)

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Bomba Sódio-potássio Potencial de Ação
Potencial de repouso
 Potencial de ação
3Na+ 2K+ 150 mM
 limiar (perturbação de 10-15 mV)
5 mM

 “lei do tudo ou nada”

150 mM
10 mM

Potencial de Repouso Potencial de Ação


 -70 mV  Sequência de eventos

 aumento da permeabilidade ao Na+


 Mais potássio sai da célula do que sódio
entra na mesma  diminuição da permeabilidade ao Na+

 repolarização (saída K+)


 As proteínas têm, normalmente, uma
carga negativa  restabelecimento da [Na+] e [K+]

Potencial de Ação
Potencial de Ação

 Rápida despolarização de 1 ms

 A polaridade da membrana é revertida


 interior da célula torna-se carregado
positivamente em relação ao exterior
 -70 mV para +40 mV

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Junção Neuromuscular
Propagação do PA

 Mielinização (não contínua)


 células de Schwann
 nódulos de Ranvier

 Diâmetro do neurônio

potencial de ação-jnm.exe

Integração
sensória-motora
120 m/seg

potencial

Sinapse Química

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Integração sensória-motora Axônio motor da
fibra muscular

 estímulo nos receptores Fuso muscular

 transmissão do estímulo para SNC


 interpretação do estímulo e

programação da resposta Fibra neural

 transmissão da resposta
 execução da resposta

Fuso Muscular
Fusos Musculares
 Durante a fadiga os fusos musculares
reduzem suas atividades

 Isto significa que os motoneurônios


alpha terão menor ativação para
produção de força

 Essa é uma das causas na queda de


produção de força
Brunetti et al. (2003)

Anatomia – Fuso Muscular Órgão tendinoso de Golgi

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Órgãos Tendinosos de Golgi

 Monitoram o grau de tensão muscular Sistema muscular:


 Normalmente, produzem um estímulo estrutura e função
inibitório que reduz o grau de ativação
dos motoneurônios α

Contração ou Ação
neurônio sensório

 Contração: o estado ativo do


tecido muscular, a tentativa do
músculo se encurtar no seu eixo
longitudinal
motoneurônio alfa
(Knuttgen e Kraemer, 1987)

Aspectos fisiológicos
Concêntrica

bíceps

 Reflexo de estiramento Isométrica

 Inibição reflexa ou reflexo


miotático inverso
Excêntrica

 Inibição recíproca (inervação recíproca)

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Fibra muscular

Músculo esquelético  As fibras musculares podem ser longas


(30 cm)

Macroestrutura
 O diâmetro pode ser de 10-100μm

 Fibra muscular é o resultado da fusão


de centenas de células embriônicas
chamadas de mioblastos

Estrutura do Músculo Esquelético


Fibra Muscular
osso

tendão
epimísio endomísio
perimísio
miofibrila

músculo
fibra
muscular
fascículo

A Fibra Muscular

Sarcolema

Túbulos T

Retículo sarcoplasmático

Miofibrila

Sarcoplasma

abertura
túbulos T
Prof. Dr. Valmor Tricoli

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CEP
Tecido conectivo

CES

Ponte cruzada

CEP = tecido conectivo e citoesqueleto


CES = estrutra do miofilamentos, pontes cruzadas e tendões

Músculo esquelético
Microestrutura

Componentes

 Miofibrilas: conjunto de sarcômeros


organizados em séries. Dispostas em
paralelo dentro da fibra muscular

 Miofilamentos: componentes de um
sarcômero

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Filamento de Miosina
Cauda Cabeças

Cabeça de Miosina
Porção do Filamento Grosso

Axônio
Placa motora

Processo de
Contração Muscular

JNM

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Acoplamento excitação-contração

“Transformação de um potencial
de ação em força muscular”

“Power Stroke”

Muscle Contraction.mp4

Tipos de fibra muscular

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Distribuição das fibras tipo I
Tipo de fibra
 Tipo I

 Tipo IIa

 Tipo IIb

Alterações no tipo de fibra

I ICIIC IIACIIAIIAb IIAB IIaB IIB


Tipo IIb

Tipo I
?  progressão do treino

Treinamento
Tipo IIa

Rápida (IIb) Arquitetura muscular


Rápida (IIa)

Lenta (I)

“Organização das fibras musculares


Tensão

relativas ao eixo de geração de força”

Tempo (mseg)

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Unidade Motora

moto
neurônio
unidade
motora

moto
unidade neurônio
motora

Treinamento de Força e
Arquitetura Muscular Unidades motoras

 Tamanho
α α  tamanho do músculo

 precisão do movimento

Unidades motoras

 Recrutamento
Unidade Motora
 “processo de ativação das UMs”

 princípio do tamanho

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100
_ Controle da força e UMs
Nível da contração (%CVM)

75 _ IIb
 Variação na frequência do estímulo
50 _
IIa
_
25
I  Recrutamento
| | | |
0 25 50 75 100
 tamanho do grupo muscular
Fração das UMs recrutadas (%)

Edgerton et al. (1983)  intensidade do esforço

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