Você está na página 1de 14

Planejamento, preparação e implementação

 
A utilização da tecnologia no setor de petróleo segue de perto
o crescimento da tecnologia na ciência da computação. Um
exemplo desse crescimento de tecnologia está na utilização
de "data rooms" (sala de dados confidenciais) eletrônicas ou
virtuais
 
 

A forma mais antiga de "data rooms" virtuais ocorreu após o


aparecimento do Microsoft PowerPoint 2.0 (no Microsoft Windows 3.0)
e do Persuasion 2.0 (da Aldus Corp.). Na comunidade petroleira de
Calgary, Alberta, em 1992, as propostas de "farm-in" foram passadas
aos potenciais compradores em apresentações PowerPoint, em
disquetes. Essa forma inicial de "data room" virtual seria seguida por
uma apresentação tradicional, em papel, às partes que
demonstrassem interesse.

Esse crescimento e o acesso à internet durante a década de 90


proporcionaram os meios eletrônicos para distribuir esse tipo de
informações digitais. O novo milênio trouxe conexões mais rápidas à
internet, bandas mais largas, melhores estações de trabalho, com
gráficos avançados, e poderosos servidores com interfaces de
terabytes de acesso estruturado a disco. Esses desenvolvimentos
permitiram que os data rooms virtuais alcançassem um novo nível.
Os data rooms virtuais não conteriam mais dados escaneados de
mapas, relatórios, logs, planilhas, etc., mas se mesclariam com dados
ao vivo, on line, de servidores distantes. Esses dados ao vivo seriam
transmitidos do servidor para o computador de mesa por meio de um
software de virtualização, normalmente da Citrix. 
Além disso, esse software de virtualização carregaria as informações
por meio de um "túnel seguro", com dados criptografados, acessíveis
somente por aqueles que estiverem com a senha correta para acesso.
Esses avanços atualmente permitem não somente imagens
escaneadas de dados, mas também acesso em tempo real aos dados
e um software para sua interpretação e análise.

Projetos atuais de dados sísmicos em 2-D e 3D podem ser acessados


e interpretados em tempo real, utilizando software reconhecido de
interpretação. As informações do log de um poço podem ser
recuperadas de bases de dados virtuais e pode ser executada uma
análise petrofisica, por parte do potencial comprador. Dados
geológicos podem ser recuperados das bases de dados e exibidos,
juntamente com dados sísmicos e topos de formações, e os logs de
poços podem ser então exportados para um software de mapeamento
e visualizações 3-D, para análise. O avanço da tecnologia das
estações de trabalho e da conectividade e segurança da internet
removeu a necessidade de se restringir a revisão dos dados à
presença nos locais. O data room, atualmente, se encontra "em seu
desktop".

Não se deve assumir, de modo algum, que um data room virtual é


mais fácil de ser implementado do que um tradicional, com cópias em
papel. Devem ser dedicados a mesma diligência e controle de
qualidade nos dois tipos de data room. Nos dois casos, é fundamental
a preparação dos dados. Quando se começa a montagem de um data
room sem planejamento, coleta e coordenação adequada dos dados,
o resultado pode ser longos e estressantes dias de trabalho. Por
exemplo, em um data room com papéis, o anfitrião deve ser diligente
ao garantir que todas as informações copiadas sejam inicialmente
adequadamente arquivadas, assim como após a consulta pelo cliente,
e que não haja "informações perdidas". Um outro problema é que as
anotações ou informações de um cliente potencial podem se misturar
acidentalmente aos arquivos e serem descobertas por um cliente
subsequente. Pode ser difícil de manter a confidencialidade. Em um
data room virtual, a informação original pode ser protegida contra
escrita e o acesso dos clientes potenciais pode ser feito somente por
meio de informações seguras de login, além dos clientes poderem
estar internamente separados, dentro do computador. Um outro
cenário é que somente um cliente por vez é autorizado a acessar os
dados do computador e, esse trabalho é, então, arquivado e os dados
originais são re-estabelecidos a partir de um backup inicial. Deve ser
exercida diligência quando um cliente termina e que o acesso desse
cliente ao data room seja removido.

Ao planejar um data room virtual que contenha geologia, geofísica,


petrofísica e engenharia, pode se tornar necessário procurar meios de
fornecer diversos dados com variados pacotes de software. Por
exemplo, uma empresa pode planejar um data room virtual que
utilize grandes projetos sísmicos interpretados com o SeisWorks da
Landmark Graphics, projetos 2-D/3-D menores, interpretados com o
2D/3DPak da Seismic Micro-Technology, dados petrofísicos calculados
com o Petcom da Fugro-Jason, mapeamento e visualização com o
Petrel da Schlumberger, simulação de reservas executadas com o
IMEX da Modelling Group Ltd. e as estimativas de reservas e
resultados econômicos com o PHDWin da TRC Consultants L.C. Esse
cenário exige ou encontrar um provedor de data room virtual, que
possa dar suporte a soluções de software de diversos fornecedores,
ou a tarefa trabalhosa de mover todos os dados para as soluções de
software de um único fornecedor. O primeiro caso leva tempo e exige
cuidado no planejamento, enquanto o segundo pode possivelmente
envolver dias, talvez semanas, de exportação e carga de dados. O
licenciamento de software por curto prazo deveria ser tratado pelo
provedor do data room virtual.

O crescimento dos data room virtuais irá se acelerar, no futuro, com


a expansão do acesso em banda larga à internet e com a oferta,
pelos provedores de data rooms, de mais serviços e de maior
segurança de acesso. O uso de data rooms virtuais irá se expandir,
deixando de ser uma ferramenta de alienação para se tornar uma
ferramenta de avaliação para concessões internacionais, como se viu
no passado, nas Filipinas e na Líbia.

No entanto, existe uma área na qual os data rooms virtuais estão


somente começando: a área da equipe virtual. Quando os dados são
carregados em um data room virtual, eles se tornam acessíveis em
todo o mundo, através da internet. Os geocientistas, engenheiros e o
pessoal de staff não estão mais limitados a trabalhar no ambiente de
um escritório, em uma determinada cidade. A área da equipe virtual
permite que um geocientista, em Houston, trabalhe juntamente com
um engenheiro, em Londres, e assim por diante. A área da equipe
virtual pode ser tornada acessível a outros escritórios corporativos,
parceiros de joint-venture e parceiros prospectivos, dessa forma
reduzindo as viagens e o tempo fora do escritório.

O Departamento de Exploração poderia ser reduzido a uma grande


sala de computadores com acesso à internet e os profissionais que
acessam esses dados, de todo o mundo, ainda estariam agindo como
uma equipe local. As possibilidades são ilimitadas.

Nova aquisição de dados sísmicos ajuda na busca por


petróleo
 
A crescente demanda por petróleo e gás está incentivando a
inovação no campo da sísmica, uma das etapas mais críticas
na localização e compreensão do que acontece no
subterrâneo
 
 

Os custos de pesquisa e prospecção ficaram muito inflacionados, em


anos recentes, especialmente em ambientes mais desafiadores, como
offshore em águas profundas. Isso coloca mais pressão nos
fornecedores de dados sísmicos e em outros especialistas, para o
fornecimento de dados mais precisos às empresas petrolíferas, na
procura por hidrocarbonetos ocultos.

É um grande desafio mas, ao mesmo tempo, está também


alimentando rápidas inovações. Tecnologia em petróleo e gás
entrevistou diversos dos principais participantes desse importante
segmento, para descobrir como eles estavam enfrentando esse
desafio.

Certamente, nas economias em crescimento, famintas por energia,


qualquer tecnologia que possa acelerar a busca por hidrocarbonetos
ou ajudar na sua produção é de interesse inerente. Países que estão
atualmente acelerando a busca por petróleo e gás na região offshore
também constituem mercados potenciais.

A Índia, por exemplo, pode cair nessa categoria. Lá, a SCAN


Geophysical possui extensa experiência na aquisição de dados
sísmicos offshore, adquirindo 15.700 km de dados 2D, em 2006, com
seu navio, o M/V SCAN Geo Searcher. Ela está atualmente
empenhada em elevar ainda mais o seu perfil no mercado.
"Estamos esperando construir sobre nossa experiência nessa área, ao
procurarmos parcerias com outras empresas de operação, para
realizar programas bem sucedidos de exploração, durante a próxima
estação offshore, na Índia", disse Jean-Yves Beninger, gerente de
vendas e marketing da SCAN Geophysical, na área do Pacífico.

O Dr. Chris Walker, vice presidente de  geofísica da Reservoir


Exploration Technology (RXT), crê que em alguns setores as
inovações sísmicas podem também aumentar a produção de campos
maduros, e não somente ajudar na busca por novos recursos.

"A maturidade de muitos dos campos de produção offshore da Índia e


a necessidade de manter a produção desses campos significa que
existem diversas áreas potenciais que se beneficiariam da aplicação
das últimas gerações da tecnologia OBC (Ocean Bottom Seismic), que
usam projetos de pesquisa cuja meta é fornecer o máximo de
resolução da sub-superfície com o máximo de eficiência operacional".

O sistema VectorSeis Ocean OBC da ION Geophysical, que a RXT


opera com exclusividade, combina de forma única acelerômetros de
três componentes da maior fidelidade, que possuem uma largura de
banda maior do que os geofones suspensos em eixos,
tradicionalmente empregados nos sistemas OBC, com gravação
baseada em boias remotas controladas via rádio. Eles permitem
muito maior flexibilidade operacional nas congestionadas áreas onde
é empregada a maior parte dos serviços de avaliação e
desenvolvimento com foco em aquisição de dados, dessa forma
melhorando o desempenho operacional enquanto reduzem os riscos à
saúde, à segurança e ao ambiente (HSE).      
"Recentemente, as empresas petrolíferas começaram a reconhecer
que os dados sísmicos, resultado de streamers rebocados com
azimute estreito, não fornecem resolução suficiente na sub-superfície
para lhes permitir maximizar a recuperação de hidrocarbonetos de
suas reservas existentes", diz Walker.

"Em muitos campos de produção existem demasiadas obstruções de


superfície que não permitem usar as soluções streamer Multi-azimute
ou Azimute estreito e, portanto, há um crescente interesse de
diversas empresas petrolíferas, tanto internacionais como nacionais,
pela utilização das soluções OBC full azimute que possam fornecer
dados com 'qualidade de desenvolvimento' nessas áreas".
Empresas líderes nesse campo continuam a alargar as fronteiras. A
PGS lançou recentemente uma nova tecnologia streamer denominada
GeoStreamer(r), que poderia causar um impacto real do mercado da
Índia, durante épocas de clima inclemente. Rahul Talwar, gerente de
negócios da PGS na área - Ásia, diz que o GeoStreamer(r) é o
primeiro streamer de sensores duplos que fornece melhor resolução,
maior penetração e eficiência melhorada.

Em 12 de janeiro a companhia completou um levantamento


GeoStreamer 2D para diversos clientes, no sul do Mar do Norte.
"Apesar do clima, a validação dos dados é de primeira classe e
promete sucesso nas futuras aquisições de dados, no inverno, com o
uso dessa tecnologia", ele diz.

Talwar crê que a PGS abriu a janela do mau tempo no Mar do Norte
pela eficaz implementação da tecnologia GeoStreamer(r). "Isso terá
benefícios muito positivos para o mercado da Índia, pois os dados
sísmicos podem ser potencialmente adquiridos durante a estação das
Monções".

Ele acrescenta: "Ao implementar a tecnologia GeoStreamer(r) no


offshore da Índia, as possibilidades de obter imagens das regiões
sub-basalticas nunca previamente mapeadas - na costa offshore
ocidental - crescerão substancialmente.  Além disso, seria possível
realizar aquisições de dados sísmicos durante as Monções,
aumentando a velocidade da exploração na Índia".

A Fairfield Industries Inc. (UK) também está enfrentando os desafios


com inovações. "Estamos vendo os orçamentos de exploração de
muitas empresas petrolíferas enfocando mais a aquisição de dados
com referências no fundo do mar, com diversos novos projetos sendo
planejados para 2010 e além", diz Steve McIntosh, da empresa.
"Essa é uma mudança radical resultante em parte de melhoramentos
nas tecnologias marinhas, assim como de um melhor entendimento
dos benefícios devidos ao melhor mapeamento da sub-superfície".

A empresa tem estado muito ativa, respondendo à crescente


demanda dos exploradores de petróleo. McIntosh diz que, para
atender às necessidades dos operadores de adquirir a melhor imagem
da sub-superfície, da forma mais eficaz e eficiente, Fairfield está
trabalhando diligentemente para levar ao mercado os sistemas
autônomos nodais, sem cabos.

Isso está centrado na sua tecnologia Z, uma família de soluções que


engloba um grupo de sistemas de aquisição de dados sem cabos,
projetados para adquirir dados sísmicos melhorados, para melhor
mapeamento sub-superficial em ambientes muito desafiadores. A
Família Z é composta por três sistemas discretos: Z3000 - OBS
marinho até 3.000 m; Z700 - TZ/OBS marinho até 700+ m; Z Land
Z3000 OBS Seismic Data System.

"Métodos de aquisição de dados OBS (Sísmica no fundo do mar)


oferecem diversas vantagens em relação aos dados de streamers
rebocados", ele diz. "Eles podem levar a melhorias na resolução rasa,
no mapeamento de dados profundos, na relação sinal-ruído e no
conteúdo espectral, assim como a uma iluminação e undershooting
3D mais eficazes através de aquisição de dados de azimute largo".

Dados OBS para exploração de petróleo e gás têm sido


tradicionalmente adquiridos com sistemas nos quais muitos
sismômetros (receptores) estão fisicamente ligados por um cabo e
limitados pela profundidade da água. Uma abordagem alternativa é
gravar os dados utilizando nós distribuídos; cada um operando de
modo autônomo e podendo ser operado em profundidades de água
de até 3.000 metros.

Cada nó Z 3000 é um dispositivo autônomo de gravação de dados


com quatro componentes, implementado no solo oceânico por meio
da utilização de veículos operados remotamente (ROVs), para gravar
dados sísmicos, continuamente, por até 60 dias. No final do ciclo, o
ROV recupera os nós e os transporta até o navio onde os dados são
transferidos, passam pelo controle de qualidade e as baterias são
recarregadas, prontas para nova implementação.  O sistema é
operado usando dois navios: o navio de manuseio dos nós (ROV) e
um navio de tiros de fonte dupla, necessitando de cerca de 25 por
cento da tripulação de uma operação OBC convencional.

O projeto do sistema Z3000 permite qualquer geometria de recepção,


fazendo com que ele seja ideal para a aquisição de azimute largo,
enquanto fornece total cobertura em áreas de campo com uma infra-
estrutura pesada.  Como os nós são posicionados por meio de ROVs,
é possível conseguir uma precisão de repetibilidade melhor do que 3
m, em profundidades de água de até 3.000 m, fornecendo, dessa
forma, uma ferramenta muito econômica para monitoramento e
gerenciamento de reservas em 4D 'time-lapse'.

Sistema OBS Z700 de aquisição de dados sísmicos: A Fairfield


também apresentou o sistema Z700 de nós, que pretende venha a
funcionar em paralelo com a tecnologia OBC convencional de
pesquisa, em profundidades de água de até 700 m. Os nós
autônomos são implementados por meio de uma corda simples, de
alta resistência, eliminando a necessidade de qualquer tipo de cabo
rígido, desajeitado, de transporte de dados, que normalmente cria
uma infinidade de problemas. São eliminadas as complicações do tipo
de vazamentos no cabo e de frequentes falhas de conectores na
água.  Os nós continuamente registram os dados sísmicos, durante
até 15 dias, antes de serem recuperados e  transportados até o
navio, onde os dados são transferidos, passam pelo controle de
qualidade e as baterias são recarregadas, prontas para nova
implementação. A Z700 é verdadeiramente uma operação de dois
navios, o que significa uma operação mais eficiente e com custos
reduzidos - uma redução acima de 40 por cento nos custos com
navios.

Sistema Z Land de aquisição de dados sísmicos: Desenvolvido para


operações terrestres, esse é um sistema leve que ocupa pouco
espaço.  Foi projetado para implementação rápida e alta produção e é
especialmente recomendado para uso em terreno acidentado e em
áreas urbanas.  O Z Land é um sistema autônomo de gravação com
um único componente, capaz de adquirir dados sísmicos
continuamente, durante 288 horas, ou 12 dias, períodos que podem
ser aumentados fazendo a unidade entrar e sair de um estado de
dormência em períodos pré-determinados.  Em razão da natureza do
projeto, verdadeiramente sem cabo, o sistema pode ser configurado
com qualquer geometria de receptores e com uma quantidade
ilimitada de canais, usando diversas fontes.
"Historicamente, os cabos foram a espinha dorsal da indústria
sísmica", diz McIntosh. "No entanto, eles foram tanto uma benção
como uma maldição, pois a maioria das falhas de equipamentos no
campo são diretamente relacionadas a falhas em conectores e cabos. 
A identificação e detecção de problemas e a manutenção desses
sistemas de cabos consome considerável tempo da tripulação, retarda
a produção e aumenta as despesas operacionais",
Ele acrescenta: "Em contraste, os sistemas Z sem cabos, por projeto,
eliminam a identificação e solução dos problemas e os operadores
podem devotar todo seu tempo e esforço, no campo, para a produção
- o que significa realização de disparos mais rápidos e menos
dispendiosos, em um programa de aquisição de dados.  Além disso,
no caso do Z Land, a ausência de cabos espalhados e de cruzamento
de linhas, de veículos para transporte de cabos e outros podem
significar uma redução de mais de 50% no peso total do sistema,
para uma equipe normal de terra".

Gerência de Riscos e Problemas

A missão do gerente de projetos é usar seus recursos para atingir os objetivos


do projeto dentro do prazo e orçamento estipulados. Para obter sucesso em
sua missão ele tem que demonstrar suas habilidades em prever, tratar e
contornar riscos e problemas que podem colocar em risco seu projeto. Neste
artigo listamos alguns conceitos fundamentais ligados à Gerência de Riscos e
Problemas.

Risco Inerente (ou Risco de Negócio)


O risco inerente é o risco que existe no ambiente em que seu projeto se insere
e transcende os limites dele. Cada empresa terá seu próprio risco inerente: ele
é decorrente da cultura e da política corporativa. Por exemplo, se você estiver
em uma empresa com distribuição geográfica ou funcional, ela terá um risco
maior de falhas de comunicação. Se a empresa tem uma estrutura logística
deficiente, isso aumenta o risco de falhas na cadeia de suprimento.

Risco Específico (ou Risco de Projeto)

O risco de projeto é o risco específico para seu projeto. Algum Risco de Projeto
origina-se da natureza do que você está fazendo; há certos riscos que são
afetam qualquer projeto (por exemplo a falta de experiência dos usuários com a
tecnologia você está implantando). Porém, a maioria dos risco de projeto está
sob sua influência direta; por exemplo a qualificação e experiência da equipe
do projeto, o nível de eficácia gerencial e assim por diante.

Risco de fase

Finalmente, existe o 'risco de fase ' que é o risco associado com uma atividade
particular de qualquer fase do plano de projeto. Esses riscos de fase podem
envolver a alta dependência de um dado recurso humano ou equipamento. Por
exemplo, no projeto de construção de um arranha-céus, o guindaste é um
recurso crítico: se algo ocorrer com o guindaste a fase inteira ficará
comprometida.

Registro de Riscos e Plano de Risco

A fim de manter o controle sobre os riscos para seu projeto, faz sentido manter
um registro formal de todos os riscos, e designar alguém envolvido no projeto
como responsável por mantê-lo atualizado. Você deve fazer a listagem dos
riscos potenciais identificados em seu planejamento e lança-los no seu
Registro de Riscos.

Avaliando Riscos

Cada risco, mesmo riscos decorrentes de outros riscos, pode ser avaliado
usando uma metodologia simples, a partir da probabilidade do risco se tornar
realidade (probabilidade) e o grau do impacto sobre os objetivos do projeto
('severidade').

Você não tem que tratar todos os problemas da mesma forma. Se você
conseguir estimar a probabilidade e severidade de um risco, você vai poder
concentrar seus esforços para maximizar seus resultados.
O sistema mais simples (baseado no método de administração de projeto
PRINCE) é para dar notas de 1 a 9 para probabilidade e severidade (onde 1 é
o mais baixo e 9 é o mais alto). A partir dessas pontuações, a importância de
cada risco pode ser medido como o produto de probabilidade e severidade.

Por exemplo: na construção de um arranha-céus, a probabilidade de problemas


com o guindaste é remota, podemos assim dar nota 2 para esse item. No
entanto, um problema com o guindaste tem impacto decisivo sobre o
andamento da obra, merecendo uma nota 8. Risco total envolvendo o recurso
Guindaste na tarefa de montar a estrutura de concreto: 10.

Lembre-se sempre do Princípio de Paretto: você consegue 80% dos resultados


a partir de 20% de esforços. Identifique seus riscos com o placar mais elevado
e trate-os primeiro. Em seguida trate os com a segunda nota, e assim por
diante. Lembre-se sempre do Princípio de Paretto.

Medidas Contra Risco

A importância de cada risco deve ser atualizada regularmente, à medida do


andamento do projeto. A probabilidade e a seriedade de um risco mudam com
o passar do tempo.

Para cada risco, você deve ter pelo menos uma medida correspondente. Onde
um risco puder ser eliminado, então você terá uma medida contra-medida.
Onde isso não for possível você terá ações de mitigação (redução) de riscos.

Considere o caso do guindaste. Você pode tomar uma contra-medida usando


dois guindates ou mantendo um equipamento de sobre-aviso, mas isso teria
um custo que poderia ser inaceitável devido ao impacto sobre o orçamento.
Você poderia adotar medidas de redução de risco incluindo revisões e
manutenções preventivas para garantir o melhor funcionamento possível do
equipamento. Se você não tem conhecimento a fundo sobre guindastes,
considere consultar um especialista para obter informações técnicas e
conselhos sobre como tratar desse risco.

Registro de Problemas

Um Risco é algo isto é ainda acontecer, um Problema (ou ocorrência) é algo


que já aconteceu. Pode ser conveniente usar o Registro de Riscos para
registrar também quaisquer ocorrências no projeto. Ocorrências podem ser
classificadas como:
* Mudança no escopo do projeto;
* Um item foi identificado porém estava Fora da Especificação;
* Uma Pergunta foi levantada e precisa ser resolvida;
* Uma Declaração de Preocupação foi levantada por alguém; e
* Outras ocorrências

Avalie os problemas, atribuindo uma pontuação de importância (de entre 1 e 9).


Gestão de Riscos e Problemas

Uma vez que você tenha estabelecido um Plano, você tem que gerenciar o dia-
a-dia. É vital que você monitore, acompanhe e registre as medidas aplicadas,
se foram bem sucedido, ou não, em reduzir o perfil de risco global do projeto.

Se você agir, administrar e registrar regularmente os riscos e problemas, você


terá melhorado significativamente as chances de sucesso de seu projeto!

Você também pode gostar