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APR

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

TÍTULO: Execução de Solda, Esmerilhamento,


Fabricação, Montagem e Movimentação de tubulação de
Aço Carbono em área restrita

NÚMERO: 69

PARTICIPANTES:
Álvaro Rocha
Fiscal SMS – SPEC
João Estevam
Engº Segurança do Trabalho - CNO
Antelmo Alvim
Resp. Mont. Eletromecânica - CNO
Geovanni Jose Rodrigues
Engº Mecânico - CNO
Geraldo Lana
Assistente Téc.de Tubulação - CNO
Valdinez Rocha
Encarregado Tubulação - CNO

DATA: 08 / 09 /2004

OBJETIVOS:
A presente APR tem como objetivo analisar os eventos de riscos das atividades previstas nos serviços de: Execução
de Solda, Esmerilhamento, Fabricação, Montagem e Movimentação de tubulação de Aço Carbono em área restrita

1. METODOLOGIA:
A metodologia adotada está de acordo com o procedimento – Análise de Riscos – APR que
preconiza os parâmetros de riscos abaixo, quais sejam:

1.1. QUANTO A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DO EVENTO:


(Avaliação qualitativa da probabilidade do evento)

FAIXA DE
CATEGORIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICA
FREQUÊNCIA
CONCEITUALMENTE POSSÍVEL, MAS
EXTREMEMENTE IMPROVÁVEL DE
E Extremamente Remota F < 1:10000
OCORRER DURANTE A VIDA ÚTIL DA
INSTALAÇÃO.
NÃO ESPERADO OCORRER DURANTE A
D Remoto 1:1000 >f> 1:10000
VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.
Razoavelmente POUCO PROVÁVEL CORRER DURANTE A
C 1:100 >f> 1:1000
Provável VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.
ESPERADO OCORRER ATÉ UMA VEZ
B Provável 1:10 >f> 1:100
DURANTE A VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.
ESPERADO OCORRER VÁRIAS VEZES
A Muito Provável F > 1:10
DURANTE A VIDA ÚTIL DA INSTALAÇÃO.

1.2. QUANTO A SEVERIDADE DA OCORRÊNCIA DO EVENTO:


(Avaliação qualitativa da severidade das conseqüências)

1.2.1. CATEGORIA I – CATASTRÓFICA:


Se não forem adotadas ações corretivas imediatamente, existe alta probabilidade que
ocorram:
Mortes ou lesões incapacitantes na área da Estação de Tratamento Fazenda Alegre;
Perda total das instalações e equipamentos;
Danos irreversíveis ao meio ambiente.

1.2.2. CATEGORIA II– CRÍTICA:


Lesões severas e incapacitantes com possibilidade de agravamento;
Danos severos as instalações e equipamentos;
Danos reversíveis ao meio ambiente, possíveis de serem controlados através de ações
mitigadoras.

1.2.3. CATEGORIA III – MARGINAL:


Sob algumas circunstâncias, podem ocorrer:
Lesões moderadas;
Danos moderados às instalações e equipamentos;
Danos moderados ao meio ambiente e reversíveis com pequenas ações mitigadoras.
1.2.4. CATEGORIA IV – DESPRESÍVEL:
Ausência de lesões, o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou
tratamento médico menor;
Sem danos ou danos não significativos às instalações e equipamentos;
Danos não significativos ao meio ambiente.

1.3 QUANTO A AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO RISCO

PROBABILIDADE
PROBABILIDADE VALOR DE RISCO
SEVERIDADE
A B C D E 1 CRÍTICO
I 2 SÉRIO
II 3 MODERADO
III 4 MENOR
IV 5 DESPREZÍVEL

2. ATIVIDADES CONSIDERADAS:
Execução de Solda, Esmerilhamento, Fabricação, Montagem e Movimentação de tubulação de Aço
Carbono em área restrita

3. ANEXO:
PLANILHA DA APR Nº69 – Execução de Solda, Esmerilhamento, Fabricação, Montagem e
Movimentação de tubulação de Aço Carbono em área restrita
APR Nº69
EMPREENDIMENTO: Estação de Tratamento Fazenda Alegre
SISTEMA: Montagem eletromecânica
ATIVIDADE: Execução de Solda, Esmerilhamento, Fabricação, Montagem e Movimentação de tubulação de Aço Carbono área restrita DATA: 08/09/2004
PARTICIPANTES: CNO João Estevam, Antelmo Alvim, Geovanni Rodrigues, Geraldo Lana, Valdinez Rocha Fiscalização Petrobrás: Álvaro Rocha

POSSÍVEIS AVALIAÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE /


ITEM EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA QUALITATIVA MITIGADORAS OBSERVAÇÕES
S
PROB SEVER RISCO

1 Ruído. Operação com Perda auditiva. B II 2 - Obrigatoriedade da utilização do Salientar a importância


lixadeiras, retificas protetor auricular; do uso do EPI
manuais etc - Orientar aos funcionários quanto ao Alertar em TDT
risco existente;
- Orientar funcionários sobre a maneira
correta de se utilizar o protetor auricular.
2 Projeção de partículas Operação com Lesões pessoais B II 2 - Utilização de EPI’s necessários Especial atenção será
(partículas, limalha) lixadeiras, retificas ( Óculos de Proteção, Protetor facial) dada aos discos de corte.
manuais,corte com - Orientar aos funcionários quanto ao Realizar inspeção antes
maçarico, policorte, risco existente; da sua utilização.
biseladeira, furadeira - Não permitir o uso de lixadeiras sem Alertar em TDT
e esmeril. proteção do disco.
- Uso de anteparos
- Somente os funcionários envolvidos
com a atividade podem permanecer na
área
3 Queda de Materiais. Movimentação de Lesões pessoais. C III 4 - Isolar a área durante a movimentação Alertar em TDT
materiais. Danos de materiais (spools,tubos, etc.).
Falha na operação materiais. - Os acessórios para movimentação de
materiais devem estar em perfeitas
condições.
- As bancadas e suportes de tubulações
devem ser providas de cantoneiras para
contenção da peça a ser fabricada
Somente poderá movimentar carga
operador devidamente treinamento e
certificado.
4 Queda em mesmo Área desorganizada e Lesões Pessoais B III 3 - Manter a área de trabalho limpa e Alertar em TDT
nível suja. organizada.
- Manter acessos desobstruídos e limpos.
5 Contato com partes Peças com rebarbas Lesões pessoais C III 4 - Utilização de luvas de raspa, vaqueta ou Alertar em TDT
cortantes mista, perneira e blusão de raspa
6 Contato com partes Peças aquecidas Lesões pessoais. B III 3 - Utilização de luvas de raspa, vaqueta ou Alertar em TDT
aquecidas mista, perneira e blusão de raspa.
- Somente os funcionários envolvidos
com a atividade podem permanecer na
área.
7 Batida Contra / Utilização de Lesões Pessoais C III 4 - Verificar o estado das ferramentas antes Alertar em TDT
Batida por ferramenta manual. do início das atividades.
Movimentação de - Calçar peças / tubulações.
peças / tubulação
Peças / tubulação mal
calçadas
8 Ergonômico Postura inadequada, Lombalgias C III 4 - Orientar os colaboradores sobre os Alertar em TDT
Esforço Físico riscos do trabalho;
Execução da tarefa. Fazer revezamento na execução da tarefa.

9 Radiação não Execução de serviços Queimaduras, B III 3 - Utilização de luvas de raspa, vaqueta ou Alertar em TDT
ionizante de solda e corte com episclerite mista, perneira e blusão de raspa.
maçarico (queimadura das - Utilização de mascara de solda, óculos
vistas) de maçariqueiro.
- Colocação de anteparos
10 Fumos Metálicos Execução de serviços Doenças B II 2 - Utilização de EPI’s (respirador contra Alertar em TDT
de solda respiratórias fumos metálicos)
- Acompanhamento medico através de
exames periódicos
- Monitoramento do risco.
11 Incêndio/explosão Presença de gás, corte Lesões pessoais B II 2 - Realizar treinamento de combate a Alertar em TDT
com maçarico, solda e danos incêndio
elétrica materiais - Manter extintores de incêndio no Pipe
Shop
- Manter desimpedido os acessos aos
painéis elétricos.
- Manter cilindros amarrados
- Orientar funcionários quanto a
colocação de mangueiras e dos conjuntos
de oxi-acetileno.
- Os conjuntos de oxi-acetileno (caneta e
próximo ao manômetro) deverão possuir
válvula corta chamas e válvulas de fluxo.
- Orientar funcionários que manusear
cilindros, as luvas e mão não deverão
estar sujas de graxas ou óleos.
- Treinar funcionários quanto a utilização
do conjunto oxi-acetileno.
12 Choque elétrico Falta de aterramento Lesões pessoais C II 3 - Sinalizar os painéis elétricos Alertar em TDT
Execução de serviços - Somente eletricistas poderão escoltar
elétricos serviços de elétrica
- Organizar caminhamento dos cabos
elétricos
- Os equipamentos elétricos deverão ser
aterrados
13 Queda com diferença Trabalhos em altura. Lesões Pessoais C II 3 Avaliação da pressão arterial antes do Alertar em TDT
de nível Mal súbito. início dos serviços, para quem for
trabalhar em altura.
Os andaimes deverão ser montados de
acordo com a PI-IT-16
Uso obrigatório de cinto de segurança
com 2 talabartes
OBSERVAÇÕES
Antes do início dos trabalhos, verificar junto à Petrobrás, a existência de interferências na área de trabalho. Em caso afirmativo, deverá ser definido o procedimento de
inspeção;
EPI’s básicos: Capacete, protetor auricular, óculos de segurança, luvas, calçado de segurança e uniforme;
A área de movimentação de materiais deve estar permanentemente isolada;
Antes do início dos serviços, deve ser passado para os funcionários, o procedimento de execução e a APR.
Qualquer acidente ou ocorrência anormal deve ser comunicado imediatamente ao setor de segurança e ao encarregado do setor.
Sinalizar a área com placas alusivas ao uso de EPI’s, pessoas estranhas na área, etc.

TRABALHO EM ÁREA COM ACESSO RESTRITO


As atividades deverão ser iniciadas somente com as seguintes condições:
 As atividades em área restrita deverão ser comunicadas com antecedência a FISCALIZAÇÃO, para que seja viabilizada junto
aos OPERADORES da PETROBRAS a liberação da PERMISSÃO DE TRABALHO (PT).
 Deverá estar em permanência, e em tempo integral o SOLICITANTE DE PERMISSÃO DE TRABALHO (PT).
 Toda atividade deverá ter um responsável pela mesma atividade a ser desenvolvida.
 Para realização de serviços que envolvam a produção de centelhas e chamas deverá ser solicitada uma PT para Trabalhos a
Quentes. Um profissional da Petrobrás deverá avaliar os riscos da atividade antes da liberação da área e monitorar durante
toda a atividade.
 Para as atividades de escavação deverá ser apresentada planta de “AS BUILT” para identificar as interferências existentes no
local, caso não haja devera ser feito sondagem manual.
 As iluminações nas Areas Restritas deverão ser intrinsecamente segura.
Considera-se Área Restrita toda e qualquer área, claramente definida, isolada, sinalizada, na qual a execução de trabalho obriga
a emissão da PT e /ou PTT , que terá validade até o término da atividade ou sendo renovada para a sua conclusão com base na
N–2162–b.
Estas considerações visam oferecer um local de trabalho com as necessárias condições de segurança em termos de
gerenciamento dos riscos, isolamento e sinalização, tornando-se uma área totalmente independente das demais áreas de
operação.

A fiscalização de SMS (SPEC), solicitou uma APR especifica para qualquer tipo de trabalho mesmo em Áreas Restritas, que
será analisada em conjunto com o SMS PETROBRAS UN-ES conforme acordado no dia 31/08/2004 entre as partes: CNO –
Engº Antelmo Alvim e Engº João Estevam; UN-ES: Técnico Manutenção II Domingos Auer e Engª Seg.Célia; SPEC: Técnico
SMS Álvaro Nunes.

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