Seria humanamente impossível definirmos todos os riscos dentro dos
ambientes de trabalho, afinal, são muitos ambientes e ainda mais riscos,
porém, grande parte deles está presente no que chamamos de tabela de riscos, visualizada ao lado e encontrada no anexo IV da Portaria 25 de 29/12/1994. Ela traz a classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos de acordo com sua natureza e possui padronização de cores correspondente: Bactérias: Podem causar desde uma infecção alimentar a até mesmo doenças graves como pneumonia, tuberculose e meningite. Vírus: Causam nos trabalhadores desde simples resfriados a doenças como, hepatite, sarampo, caxumba e em casos mais extremos, doenças pandêmicas como HIV, Ebola e a nova COVID-19. Fungos: Os fungos existentes no ambiente de trabalho podem ser causadores de micoses, candidíase, dentre outros tipos. Protozoários: Os protozoários existentes no ambiente de trabalho podem causar desde problemas no intestino a doença de chagas. O Risco Químico é um tipo de risco ambiental (aquele que o trabalhador é exposto no ambiente de trabalho), tal qual os físicos e biológicos, porém o risco químico trata da probabilidade da exposição do trabalhador à agentes químicos, que geralmente são danosos à nossa saúde. O Risco Biológico se trata da possibilidade de um trabalhador entrar em contato com algum agente biológico patogênico. A seguir, destacamos os principais danos causados à saúde do trabalhadores por agentes biológicos, comumente, presentes nos ambientes de trabalho (hospitais, laboratórios clínicos, fazendas, canteiros de obras, entre outros): Os Riscos Ergonômicos são aqueles que surgem quando um trabalhador realiza sua função e/ou utiliza seus instrumentos em condições inadequadas, situações que podem evoluir para diversos problemas de saúde, como: Os Riscos Mecânicos são os riscos relacionados com a falta de organização, limpeza, procedimentos operacionais e Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) no ambiente de trabalho e manutenção dos equipamentos, máquinas e/ou ferramentas utilizadas, geralmente existindo por falta de manutenção, treinamento e/ou por uso inadequado dos mesmos. Os principais modos de descarte de resíduos industriais são: Coprocessamento: transformação dos resíduos em combustível para fornos das indústrias cimenteiras, sem geração de gases poluentes. Incineração: destinado aos resíduos da classe I, que possuem as características acima mencionadas. Aterramento: destinado ao resíduo de classe I, em aterro próprio, com área reservada para lixo industrial, seguindo as normas municipais de cada cidade. Beneficiamento de resíduos: destruição técnica dos itens contamináveis. Quando o descarte não é feito de forma correta, as empresas desrespeitam o disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos , que nasceu para ampliar a proteção ao meio ambiente. Essa política integra a Política Nacional do Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999) e com a Política Federal de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007). A não observância das normas dispostas pelas leis podem causar sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, previstas na Lei nº 9.605/1998. As penas, que podem variar de multa até prisão, consideram a gravidade do fato, a reincidência do infrator e sua situação econômica. A reunião ordinária da CIPA precisa ter o seu foco voltado a segurança do trabalho. A própria NR 5 dá a direção sobre os assuntos que devem ser abordados.] A reunião ordinária da CIPA precisa ter o seu foco voltado a segurança do trabalho. A própria NR 5 dá a direção sobre os assuntos que devem ser abordados. Relatório anual/analítico do PCMSO: A NR 7 determina que o relatório anual/analítico deve ser discutido na CIPA. O relatório anual (analítico) do PCMSO é aquele que apresenta a periodicidade com que os exames foram feitos, e o percentual de adoecimento (exames médicos alterados) dos trabalhadores. Mapa de risco: o mapa de risco é uma forma de expressar graficamente os riscos presentes no ambiente de trabalho. A NR 5 determina que a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) identifique os riscos presentes no ambiente de trabalho e elabore o mapa de risco contendo os tais riscos. O 5S é um programa de gestão de qualidade empresarial desenvolvido no Japão que visa aperfeiçoar aspectos como organização, limpeza e padronização. Os princípios utilizados pelo Programa 5S para alcançar a melhoria contínua e a qualidade total não são diferentes de alguns princípios fundamentais para o crescimento humano e profissional. O Programa 5S normalmente é implementado como um plano estratégico para que alguns aspectos fundamentais da empresa comecem a apresentar melhorias rumo à qualidade total. A junção no número “5” com a letra “S” vem de cinco palavras japonesas que começam com S: Seiri – Senso de utilização Seiton – Senso de organização Seiso – Senso de limpeza Seiketsu – Senso de padronização Shitsuke – Senso de disciplina. A principal vantagem do programa 5s é a facilidade que ele tem de provocar mudanças comportamentais em todos os setores das empresas.
5S – Seiri: Senso de utilização
O principal objetivo da primeira etapa do programa 5S é tornar o ambiente de trabalho mais útil e menos poluído, tanto visualmente como espacialmente. Para tal, deve-se classificar os objetos ou materiais de trabalho de acordo com a frequência com que são utilizados para, então, rearranjá-los ou colocá-los em uma área de descarte devidamente organizada. O resultado desse primeiro passo do programa 5s é um ambiente de trabalho estruturado e organizado de acordo com as principais necessidades de cada empresa. 5S – Seiton: Senso de organização O segundo passo do programa 5s é uma continuação do primeiro. Seu conceito chave é a simplificação. A partir da organização espacial previamente feita, essa etapa visa dar aos objetos que são menos utilizados um local em que eles fiquem organizados e etiquetados. Assim, agilizam-se os processos e há maior economia de tempo. 5S – Seiso: Senso de limpeza O terceiro item o processo 5S consiste na limpeza e investigação minuciosa do local de trabalho em busca de rotinas que geram sujeira ou imperfeições. Qualquer elemento que possa causar algum distúrbio ou desconforto (como mal cheiro, falhas na iluminação ou barulhos) deve ser consertado. O principal resultado é um ambiente que gera satisfação nos funcionários por trabalharem em um local limpo e arrumado, além de equipamentos com menos possibilidades de erros ou de quebra por conta da constante fiscalização. 5S – Seiktsu: Senso de padronização O quarto conceito do programa 5S consiste na manutenção dos três iniciais, gerando melhorias constantes para o ambiente de trabalho. Nessa etapa, deve- se definir quem são os responsáveis pela continuidade das ações das etapas iniciais do 5s. Com um ambiente mais limpo, há grande chance de os funcionários também buscarem maior cuidado com o visual e com a saúde pessoal, garantindo ainda mais equilíbrio e bom desempenho no trabalho e contribuindo ainda mais para o andamento do processo rumo à qualidade total. 5S – Shitsuke: Senso de disciplina Quando o quinto e último processo do programa 5s está em execução, quer dizer que o programa está em andamento perfeito. A disciplina, que pode ser considerada a chave do 5S, existe quando cada um exerce seu papel para a melhoria do ambiente de trabalho, do desempenho e da saúde pessoal, sem que ninguém o cobre por isso.
Por que implementar o programa?
Os resultados obtidos pela aplicação de um programa 5S são impressionantes, desde que toda a equipe participe ativamente de sua implementação. Podemos descrever algumas vantagens: Aumento da qualidade do produto ou serviço; Aumento da produtividade; Fornece a base necessária para implementar outros programas de qualidade; Facilita a detecção de erros, objetos fora do lugar e outros problemas que precisam de atenção; Prevenção de acidentes; Melhoria do ambiente de trabalho; Melhoria da qualidade de vida,