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7º ROTEIRO DE ESTUDO DE ...

/3º BIMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: Evanaldo Morais de Abreu
TURMA: 13.04
ESTUDANTE:
CRONOGRAMA: INÍCIO DAS ATIVIDADES: 06/09
ENTREGA DAS ATIVIDADES: 18/9
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 4hrs
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO: Civilizações clássicas ocidentais – Grécia
Antiga e Roma

HABILIDADES: (EM13CHS103) As noções de cidadania e política na Grécia antiga e em Roma. Analisar


aspectos geográficos, sócio, político e econômicos dessas civilizações.

COMPETÊNCIAS:
(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia antiga com ênfase na formação da pólis e nas transformações
políticas e nas transformações políticas, sociais e culturais

ATIVIDADES: Detalhamento das aulas conforme carga horária.


(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos,
econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de
dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

1ª e 2ª HORA/AULA
GRÉCIA ANTIGA
CULTURA E RELIGIÃO
A cultura grega é um legado muito apreciado e que serviu como base para diversos processos
históricos ocidentais. A literatura, por exemplo, contava os feitos dos heróis e narrava os mitos de
maneira intensa para a população. As peças teatrais, por outro lado, remontavam as tragédias e
comédias que eram vividas diariamente pelos gregos. Da mesma forma, os esportes se tornaram uma
figura muito importante no cotidiano da comunidade. Para representar os tempos de paz e fortalecer as
alianças entre as diversas pólis, os líderes organizavam competições esportivas que ficaram
conhecidas como Olimpíadas. Até hoje seguimos essa tradição a cada quatro anos.
Você percebe como o legado da cultura grega é fundamental para a construção das relações sociais
que temos hoje? Por meio das reuniões nas ágoras, iniciamos o desenvolvimento da democracia; pelos
mitos e histórias, fortalecemos a literatura; e foi pela arte que consolidamos formas diferentes de montar
esculturas e expressar emoções e pensamentos.
É importante ter em mente que cada cidade-estado tinha a autonomia de definir sua organização
social. Na antiguidade, algumas utilizavam a escravidão como mão de obra para realizar as grandes
construções históricas, como a Acrópole e o Parthenon. Assim, o governo era considerado oligárquico
e a agricultura era uma das grandes fontes de trocas e de economia.
De forma direta, os homens atenienses adultos decidiam os novos rumos da pólis e debatiam
ciência, economia, relações sociais, filosofia e as melhores formas de fazer política. Além disso, a
política e a ciência da Grécia Antiga deram origem a grandes nomes que estudamos até hoje.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras e Tales de Mileto são apenas alguns dos grandes estudiosos
que fortaleceram a filosofia, a matemática e a sociologia, desenvolvendo formas de fazer ciência que
são aprendidas até hoje.
A Grécia antiga era politeísta, isto é, tinha diversos deuses e cada um representava uma virtude
necessária para sentir a plenitude. Como forma de aproximar a religião da civilização, a cultura grega
era antropomórfica, fazendo com que seus deuses fossem representados por figuras humanas.
A partir do antropomorfismo, surgiram diversos mitos que originaram a mitologia grega. Os
humanos que tinham feições mais parecidas com os deuses eram considerados grandes heróis dos
cidadãos. Eles eram responsáveis pelo contato entre as divindades e os mortais, e essa troca permitiu o
surgimento de outras figuras da mitologia.
Entre monstros, heróis e deuses, como Atena, além de ninfas, semideuses e animais, os gregos
desenvolviam sua mitologia para transmitir os conhecimentos populares. Os mais famosos
atualmente são: a Medusa, o Cavalo de Troia, Os Doze Trabalhos de Hércules e o Minotauro. Por meio
das histórias, os gregos aprendiam sobre moral, ética, guerra e paz.
Principais divindades gregas:

 Zeus: O principal deus do Olimpo, líder dos deuses e semideuses gregos.


 Hera: Terceira e mais famosa esposa de Zeus, conhecida como a rainha do
Olimpo. Deusa do matrimônio e do parto.
 Hefesto: Filho de Zeus e Hera foi abandonado pela mãe, que considerou o bebê feio
demais. Hefesto foi resgatado por ninfas e levado de volta ao Olimpo. É O deus do
fogo e do artesanato.
 Ares: Também filho de Zeus e Hera, deus da guerra. Pai de vários heróis gregos.
 Hermes: Filho de Zeus com a deusa Maia, deusa da fecundidade e energia vital. Hermes
é o mensageiro dos deuses, protetor dos viajantes e comerciantes. É o responsável
pela transmissão de mensagens entre a Terra e o Olimpo.
 Atena: Filha de Zeus e da deusa Métis, deusa da saúde, proteção e virtudes. Atena é
a deusa da sabedoria, por isso está sempre com uma coruja. Atena é também
uma deusa guerreira, especialista em proteção e nas artes da guerra.
 Poseidon: Irmão mais velho de Zeus e Hades, Poseidon é o deus dos mares. 
 Hades: Deus dos mortos, responsável por acompanhar as almas.
 Apolo: Deus da luz e do sol, é filho de Zeus com uma Titã. É considerado um deus
que oscila entre a vingança e a calma. Faz uso de seus poderes para curar feridos e
fazer previsões sobre o futuro.

ROMA

1. Aspectos geográficos

A cidade de Roma está localizada na porção centro-ocidental da península itálica, cortada pelo


rio Tibre, dentro do Lácio. Roma é a única cidade no mundo que tem em seu interior um país
inteiro, o enclave do Vaticano.

Fundação de Roma

A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua
obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição
de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.

Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por
ordem de Amúlio, usurpador do trono.
Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar
Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos,
assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.

Períodos ou fases da história romana


1. Monarquia
2. República
3. Império

MONARQUIA ROMANA

Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais:
 os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra;
 os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos
proprietários;
 os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram prestadores de
serviços.
 Os escravos, dominados por guerra ou tinham dívidas com o Estado
Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. Era assistido pela
Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias do povo. Sua função mudou ao
longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis, recursos jurídicos e ratificar a eleição do
rei. Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve mais poder que o Senado.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três
últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco
foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.

A REPÚBLICA ROMANA

A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre
os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam
para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob
sua dominação.
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas:
Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas medidas, as duas
classes praticamente se igualaram.
A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a
partir do século IV a.C. A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas
Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem
anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos
ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas. Uma das
principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes,
Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado,
Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato. Após a morte de Júlio César, foi
instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lépido.
As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro
cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.

O IMPÉRIO ROMANO

O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição
de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão:

 Tibério (14 a 37);


 Calígula (37 a 41);
 Nero (54 a 68);
 Tito (79 a 81);
 Trajano (98 a 117);
 Adriano (117-138);
 Marco Aurélio (161 a 180).

DECADÊNCIA DO IMPÉRIO

A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal
objetivo era combater as invasões.
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de
apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e
Arcádio.
Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império
Romano do Oriente, capital Constantinopla. Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e
o imperador Rômulo Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco
divisório da Antiguidade para a Idade Média. Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do
Oriente, que se manteria até 1453.

ATIVIDADES:

1. A religião da antiga Grécia era


a) Cristã
b) Judaica
c) Politeísta
d) Islâmica
e) Budista

2. (Mackenzie) "Conta a história que, com a ajuda de Atena, Epeu construiu um grande cavalo de
madeira, onde escondeu guerreiros. Ulisses ardilosamente introduziu-o em Troia para que os
guerreiros a saqueassem." Em sua obra, o autor transformou a luta pelo controle do estreito de
Dardanelos (Helesponto) num conflito envolvendo deuses e heróis. A obra e o respectivo autor
são:
a) A República - Platão.
b) Édipo Rei - Sófocles.
c) A Ilíada - Homero.
d) Os Sete Contra Tebas - Ésquilo.
e) A História da Guerra do Peloponeso - Tucídides.

3. (Mackenzie) As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram
motivadas:
a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago.
e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.

4. (Mackenzie) Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os


tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes:
a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a
plebe romana.
b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e
consequente declínio da agricultura.
c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou
reformas político-administrativas.
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre.
e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens.

5. Entre os motivos que levaram ao fim do Império Romano, estão as migrações e invasões
bárbaras. Atualmente este termo tem diferentes designações, mas no período romano tinha como
sentido:
a) Representar o conjunto de povos cujos valores incitavam a violência e a destruição como forma de
atuação.
b) Denominar povos que não compartilhavam os valores e o idioma falado pelos romanos.
c) Referir-se aos povos considerados primitivos, ou seja, aqueles que desconhecem a cidade e as
regras de convivência comum.
d) Classificar povos considerados inferiores, que viviam de caça e pesca, eram nômades e, para os
romanos, incapazes de civilizar-se.
e) Nenhuma das alternativas acima.

AVALIAÇÃO:
A avaliação irá acontecer durante todo o processo, e vai considerar entre outros, a participação, o desempenho e
a colaboração do estudante em cada atividade proposta. Sendo avaliados alguns aspectos:
 Envolvimento e participação propositiva em todas as atividades propostas;
 Compreensão sobre o tema estudado.
AVALIAÇÃO- ROTEIRO DE ESTUDO ONLINE
 2,0 pontos do Simulado online (marcado pela escola)
 8,0 pontos pelo envolvimento e participação propositiva em todas as atividades  trabalhadas no
Google Meet e no Google classroom.

Avaliação- Roteiro de estudo impresso


 8,0 para os roteiros respondidos corretamente, assim como pede os enunciados de cada atividade.
 2,0 Simulado impresso (marcado pela escola).
É importante destacar, ainda, que o significado desta proposta didática não está no acúmulo de informações, mas
nas descobertas e novos questionamentos que surgem ao longo do caminho.
OBS. O roteiro de estudo foi construído para duas semanas, igual ao plano de aula, para ficar mais
exemplificado ao professor (a).
Ass. Coordenação: Venúsia Soares Correia Han

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