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Revista mensal de
estudos brasileiros
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INVENTARIO
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RIO DE JANEIRO
JUNHO DE 19 4 3
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MENSAL DE
REVISTA
BRASILEIROS
ESTUDOS
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JUNHO DE 1943
RIO DE JANEIRO^
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Cultura
Política
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de
Direção
ANDRADE
DE
ALMIR
e Redação:
Sectetaria
Tiraden.es
— P*làcio
da Misericórdia
Rua
4° andar
-36
ramal
22-7610,
Telefone:
DE JANEIRO
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Todos podendo
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CULTURA traduzidos <P»1-
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Pteço
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anual,
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Preço
mês
cm qualquer
das ^rílRA
As importâncias
sempr „REVISTA
devem CULTURA
atrazados
em ntia
e
banc&rio enviada pelo
cheque alguma
Pôrto
DOUTRINA POLÍTICA
Augusto de Figueiredo
PROBLEMAS SOCIAIS
As brasileiras e seus
populações movimentos, de Beneval de Oliveira
Os na história do Brasil, de de
judeus Barros
Jaime
PROBLEMAS REGIONAIS
LEGISLAÇAO
Tenório
DEFESA NACIONAL
ASSISTÊNCIA SOCIAL
gale Apocalipse
PRODUÇÃO
EDUCAÇAO
~"r"'w
¦I HISTORIA
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FILOLOGIA
LITERATURA
MÚSICA
*87
França
FOLCLORE
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*
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Magalhães 190
Mitos aquáticos, de Basílio
E COSTUMES REGIONAIS
QUADROS
Rubim 200
Noites de Resende
joaninas,
TEXTOS E DOCUMENTOS
BIBLIOGRAFIA
INQUÉRITOS E REPORTAGENS
de 1943) 219
Um mês de realizações (Abril
governamentais
Presidente 230
O aniversário do
239
móteo
culturais do D. /. 255
Atividades
dir'-y-.
*.
I'
1° de maio
Discurso de
GETÚLIO VARGAS
concentração trabalhista
a
DURANTE,
Castelo, o Presidente
na Esplanada do
seguinte dis-
Vargas o
Getúlio
pronunciou
curso:
"Já
festiva-
nos habituamos a compartilhar
Dia do Trabalho, e
as comemorações do
mente
mim motivo de
isso sempre foi particular
para
ao calor das
Ao vosso contacto,
satisfação.
e vibrantes*
manifestações espontâneas
vossas
cívico e o reconfôrto
encontro motivos de
júbilo
às responsabilidades
tão necessário
pesadas
um
No ano
dos negócios passado,
públicos»
impediu-me
de conseqüências
acidente
penosas
às so-
lado e de associar-me
de estar ao vosso
atenção dos
me distraiu a
ausência não
yada
e necessidades»
aspirações
vossos
problemas,
con-
triunfo do homem
O verdadeiro público
da coletividade.
realizar o bem-estar
siste em
mudança institu^
reforma* nenhuma
Nenhuma
administra-
substituição de
cional ou quadros
VJ
nascidos de
Os regimes
de ordem
política.
de opinião
movimentos
e
profundos
grandes
de realizar
signo a necessidade
como
Vazem
v>,
•
. |
CULTURA POLÍTICA
ou na admiração do
passado presente»
como a vivemos, as
governativos, que
processos
natureza eqüivalem o
manifestações desta
para
A DO TRABALHO E O
JUSTIÇA
ELOGIO DO TRABALHADOR
organizamos o tralalho,
nômicamente o
país,
e estabelecendo ss ver-
tando a luta de classes
leis de são
e o reforçamento das
previdência
constante. As nos-
nós uma
para preocupação
ideológicos trans-
desencadeamos conflitos
/iem
balhador em escravo. /
à do Trabalho as luzes
atualmente
presta pasta
dor espírito
público.
As tarefas de organização
promovidas pelo
econômica ao trabalhador e
garantir-
gurança
"Lei
as mesmas van-
a lei anterior
que proporcionou
O PROBLEMA DA ALIMENTAÇÃO
"Serviço
— Alimentação
isso criado o de
para
nessa cam-
taurantes-modêlo, passo
primeiro
CULTURA POLÍTICA
todas as regiões do
pais.
—
A instituição das escolas de fábrica ini-
—
execução veio alargar as
plena possibilida-
des do do trabalhador e da
preparo profissional
—•
o ideal da unidade na diversidade isto é: o
segundo as tendências e
exercidas
próprias
aptidões.
interesses e o interesse do
gerais particular
A NOSSA PARTICIPAÇÃO
NA GUERRA
na e na reconstrução do
participação guerra
o da campanha de
sável
para prosseguimento
tão tradições,
gloriosas conclue a sua mobiliza^
tualidades da luta»
nossa
militar e criar-nos uma
preparação men-
transitórios,
desprezando intrigas tricas mês"
e
Onde houver
quinhas.
perseguições, propósitos
de vingança, deshonestidades
ou explorações,
culpados e de amparo a
providências
possíveis
"a
usando a linguagem militar: batalha da
mares ^
é a de ordem deveremos
palavra que
a vontade e a decisão
perando-nos de atingir o
sc tolerar
pode a desocupação há tantas
quando
marinheiros nos
quinas, navios, ferroviários,
comando ^
todos estão sob o mesmo impera-*
lhes toca»
e enriquecestes com
que já sacrifícios
pesados
mentos e materiais —
da vossa bravura do
e
vigilante impedir
palmente, os espiões,
para que
emergência, cooperação
presente espontânea de
inimigos da Pátria»
**<
CULTURA POLÍTICA
um lustro
dias terá decorrido
Dentro dc dez
nazista, subver-
e a inspiração para
os métodos
—• residência do
o assalto à
são da ordem:
noite* e
caladas da
Chefe do Governo*
pelas
destacados da
aos lares de elementos
o cerco
in^
civil» A conspirata
militar e
administração
é ima-
mas só hoje
tegralista fracassou, possível
estaríamos reduzi^
a cjue triste condição
ginar
o
êxito» Recordemos
tivesse logrado
dos se
análise com*-
lições a sua
fato, extraindo as
que
intérpretes das
— se arvoram em
é a dos
que
re**
nacionais*
necessidades e aspirações quando
interêsses e
só nos
almente próprios
pensam
vaidades.
— Es-
DO BRASIL
TRABALHADORES
da Pátria.
os destinos
numa luta decisiva
para
nós.
conosco está contra
não estiver
Quem
tôdas as
trabalho e com
homens de
Com os
sei
vivas da nacionalidade que posso
forças
contar.
não recuar?
vacilar, não transigir; para
Não
da Nação
as vozes de comando
a frente; são
os seus filhos»
Brasileira a todos
A saudação do ministro do Trabalho
S
Filho no dia 1.° de maio último, ocasião da con~
proferiu, por
"Por
* do Brasil, expressamente
delegação dos trabalhadores
%
POLÍTICA
16 CULTURA
de segurança ainda
desamparo. Profetizavam uma situação
ignorância e
econômicas e
e ordenação das forças
núncio de uma conjugação
a encarnação de um
sociais. E, como estrela d'alva,
prediziam
a social, anun-
e tranqüilo, justiça
porque, prometendo
país próspero
eram ainda e de
Mas as maravilhosas promessas, pro-
palavras
nossa vida e
cumpridas se os anais da política
messas não
pejavam
futuro E nem
veio traçar os rumos de seu
nada do Castelo, governo.
de tradi<-
elas se erguia um século de prejuízos
Contra preconceitos,
cria-
coletiva importava em clarear obscuridades
propositadamente
que
das e conservadas.
ciclópica, de aliás
efetividade dessa reconstrução que
poníveis para
tino.
Fiel à empenhada
palavra
estalou sobre o
ceitos, interêsses, incompreensões. A
própria guerra
mundo civilizado.
remuneração igual,
trabalho igual
cido na fórmula
que garante para
maternidade. O tra~
sofrimentos da
e ficaram os sublimes
protegidos
defensiva do Estado,
menores apadrinhasse na autoridade
balho dos
a
as crianças e escolas para
funda berçários profissionais
que para
de amparo, leis
assistência, leis
Leis de leis de
proteção,
juventude.
de V. Ex. e
emanadas da sabedoria
de leis de
processo, previdência,
fundaram no Brasil
à família numerosa,
coroadas lei de
pela proteção
mais civili-
Nação ao lado dos
Social e colocaram a povos
a
Justiça
zados do mundo.
econômicos fundamentais
a resolução dos
Além disso, problemas
e revestidos da
de honra
a V. Ex. como uma
se apresentam guarda
Redonda, e a
operários de Volta que
mais de mil
blusa de trabalho,
e à nossa frente
voluntários da Amazônia,
o dos
nos traz
pensamento
da
do reconhecimento,
A declaração
confiança e da
gratidão
e representam
os lares que
cobrem de benção proletários
V. Ex.,
que
de 1929,
empenhada nas
da promessas
integral palavra
o cumprimento
tradicional encontro
renovar o
brasileiros quiseram
os trabalhadores
e onde
nasceram as
chão onde promessas
Ex., neste mesmo
com V.
declaraçao do
renovar a
Palácio do Trabalho para
se levanta o
hoje
•
ao 9"
da sua 9ra™c
da sua confiança, gratidao
seu reconhecimento,
-
momento. Eles
este pr
motivo ansiavam por
só tão nobre
E não por
de apoio as
recanto da palavra
ainda êste mesmo primeira
curaram
inimigos externos.
soberania contra os
se esque-
e indestrutíveis, porque jamais
Promessas inalienáveis
agora
dos benefícios que
outorga e a
de a permanência
cerão que
as devem ao
eles
agora lhes
e dos direitos pertencem,
desfrutam que
do seu
à humamda<ie
ao
à clarividência, patriotismo,
descortínio.
— Getulio Varg
o Presidente
amigo
melhor e incomparável
— F. 2
113.773
Política externa do IS)
Brasil
À
a Assunção, em 1941, assumiu fóros de um autêntico
gas
redenção da Humanidade.
Paralelismo histórico
renovador, notável
e merecida no concerto das
pela justa projeção
larga avenida.
dispõe.
que
vida e formação.
sonho daqueles
que* a necessidade de fazer-se do
previram grande
detê-los, embora.
passageiramente Foram essas as afirmações doPre-
redigido:
44
1.° —
Artigo É declarada inexistente, a desta data,
partir para
de 1872.
—*
Artigo 2.° Revogam-se as disposições em contrário.
e 55.° da República.
Getúlio Vargas".
(a.)
CULTURA POLÍTICA
22
PRESIDENTE MOR1NIGO
AO
SAUDAÇÃO
banquete oferecido a
Itamarati, durante o
No
Chefe da Naçãof ao
5 de maio último,
pelo
Morínigo, o Presidente
Presidente Higinio
a seguinte oração:
Getúlio Vargas
pronunciou
"A e uma
honra o meu Govêrno
V. Ex. é uma alta
visita de para
e interpreta no
amizade a Naçao Brasileira compreende
de que
prova
interamericana.
sentido de confraternização
seu elevado
V. Ex. antes de
longo trato de terra brasileira por
O percorrido
consagração de aplausos
e aqui receber a
à nossa Capital
chegar
ao e heróico
Brasil em relação povo paraguaio,
mentos do grande
e devotamento.
V. Ex. com sabedoria patriótico
cujos destinos dirige
continental e
os de solidariedade
em defender princípios
guerra para
o
marítimas, avulta extraordinàriamente
a liberdade das comunicações
mandatário do Para-
entre nós do
significado da primeiro
presença
territorial e a comu-
de cultura, a contiguidade
dos afinidades
pelas
o recíproco.
em tudo possível para progresso
e cooperassem quanto
as relações internacionais
vai longe o tempo em podiam
que
Já
diferendos de fronteiras ou de
da ausência de
resultantes
passivos
interessantes.
ficios da civilização.
Cabe-nos aumentar
começamos a trilhar.
ração apenas persistir,
que
reforçar os motivos de
de contacto e compreensão,
as oportunidades
E êsse de exem-
de separar-nos mesmo programa
passageiramente.
A orientação administrativa do
um esclarecido.
sado, governante
o de vida do
as energias para que padrão povo
mular produtoras,
de trabalho e de bem-estar.
fontes
há muito, merecedor da
ministro Luiz Argana é,
O
paraguaias.
'^ '^8T*HP% ' ¦'''
hPK T^3||p^pS'™|lfip!f^|S
24 CULTURA POLÍTICA
e inteligente colabo-
Da sua dedicada
minha consideração
pessoal.
mostrado sincera e
Aranha, tem
ração com o ministro Osvaldo que
nossa de confraternização»
disposição de bem servir a
decidida política
entre os
importantes ultimamente celebrados
resultaram os atos mais
Bautista Ayala,
em Assunção, e o
conheci e apreciei general Juan
que
e cujo labor
acreditada entre nós
da missão diplomática profícuo
chefe
companheiros a sua
V. Ex. e aos seus ilustres
honra de oferecer a
calorosos votos
hospitalidade afetuosa, formulando pela prosperidade
neste momento, as
Morinigo, representa dignamente,
Senhora que
da mulher .
virtudes de bondade e distinção paraguaia
patrícias
AO PRESIDENTE VARGAS
O AGRADECIMENTO
homenagem do Presidente
Agradecendo a
do Paraguai, o
Chefe do Govêrno
pronunciou
seguinte discurso:
"Nunca
e inolvidável emoção.
profunda
Reciprocidade de sentimentos
dramáticos momentos em a
adquire, senhor Presidente, nestes que
de e harmonia
política paz
afim de realizar a
mas de esforços desenvolvidos grandeza
povos
e a cultura humana".
nacional promover
continental de V.
Política felizmente assegurada pelo prestígio
reconhecidas de estadista
de V. Ex. e nas suas qualidades
cívicas
insigne e esclarecido.
26 CULTURA POLÍTICA
— êste vencetás!
Com sinal
*
mundos e duas ideologias.
e ativa.
profunda
brasileira".
DO PARAGUAI 27
A VISITA DO PRESIDENTE
os Presidentes Higínio
Durante a visita
que
Vargas às insta-
Morínigo e Getúlio
fizeram
oportunidade de as seguintes
proferir palavras:
"Diante
magnitude, como o
de tamanha que
de empreendimento
brasileiros. O repre-
minha confiança na capacidade dos que
tico e a
de um futuro
nossos olhos deslumbrados grandiosas perspectivas
pelas
emancipação econômica do
é o marco definitivo da
bem
próximo,
orgulho, refle-
Admirêmo-lo com para
mos e desalentos. primeiro justo
as resistências e omissões de
a vencer, como ainda
culos materiais
levar ao
incapacitar-nos
uma mentalidade parecia para
pública que
conduta de incompreensão e
atribuir, historicamente, a nossa passi-
de 1891 estabeleceu, e
ao a Constituição
vidade que
provincialismo
em manter-nos na situa-
dos industriais interessados
ao reclamo
paises
e consumidores de
de simples fornecedores de matérias
primas
ção "país
expressão: essencialmente
manufaturados. Aquela
produtos
1922 — o
vida republicana de 1890 a pro-
anos de permanecera
se
de tal maneira ausente das cogitações que
blema governamentais
a discussão sôbre a
considerá-lo inexistente. Reabriu-se
poderia
manufaturados e a
arrastara até nós a crise dos
mundial produtos
de trazia-nos um
das taxas de na Europa
juros post-guerra
queda
a industriais distan-
de capitais inquietos, dispostos explorações
afluxo
tomava de relêvo.
dos centros em a social plano
tes questão
que
e a solução do
O grande problema
passado
—^ de Ferro Ita-
nome Companhia
A enunciação de um simples
20 anos. Retomado o
uma campanha de problema
bíra resumiria
freqüente e capcioso,
nossos atos. E o argumento,
tava ainda os
fabricar aço.
Não dispúnhamos de combustível
era o mesmo: para
28 CULTURA POLÍTICA
nalava na suá —
surto industrial só será lógico, entre
plataforma:
"Mas,
volvia aquele de vista, apenas indicado: —
ponto o
problema
se escoa a e se movimentam,
produção em casos extremos, os nossos
exércitos: se trata — -
quando repito da exploração de serviços de
estranhos, e cumpre-nos,
previdentemente, manter sôbre êles o direito
de e de domínio".
propriedade
—
usina siderúrgica, de coque metalúrgico e
pendência: produção
de sua finalidade.
POLÍTICA
30 CULTURA
à ulha nacional. /
não descontinuou da
desde 1930, proteção
govêrno,
e favores. A
mineral, concedendo empréstimos pequenos
bustivel
em face da concorrência,
incipiente não encontrava, porém,
produção
derivadas de fatores
consumo sujeito a flutuações,
viço de dívida, o
à Viação Férrea do
restrito, em certa oportunidade,
vários, e
quase
das internas.
tomar-se a medida exata
não possibilidades
permitiam
do de interêsses, iam da
se alastrava, em face que propa-
O jôgo
que "dumping"
nosso ao e demais
aberta contra o processos
produto
ganda
do nacional em rela-
da cota de 10%
criou a obrigatoriedade produto
As dificuldades tive de
ao consumo de hulha estrangeira. que
ção
dêste ano.
no quadrimestre
primeiro
e a de novas
Mudou, o prospecção jazidas
portanto, panorama,
fornos 1.000
com seus atuais produzir
empreendimento, para
grande
ainda importamos.
alcatrão e outros subprodutos que
amoníaco,
importador de manufaturas e
O semi-colonial, agrário,
signo. país
— indispensável e instrumento
uma enxada êsse primitivo
quando
da exportação de miné-
de trabalho. A
comum, uma semana questão
colocar, antes, o
de interdependência em se pro-
que procurara
posto
da exportação mineral do
blema país.
aumentar a sua
usina de Volta Redonda está para
A planeada
de laminados, e com o
início, cerca de 200 mil toneladas
teremos, de
industrial exige,
transformação básica da nossa
Essa produção
É a formação de técnicos.
trato de uma de
agora, o questão pessoal.
de trabalhadores espe-
tempo, um número avultado
dentro de
pouco
escolas irá
e a rede de 200 preparando jovens
cializados, profissionais
das indús-
anos as atividades o desenvolvimento
de 14 a 16 que
para
o Govêrno e as
Dêste impulso, em colaboram
trias comporta. que
em elaboração cogita de
no superior, a reforma
E,
Janeiro. grau
sobressaindo os de
especialização engenheiros,
alguns cursos de para
além da criação de
eletricidade, mecânica e aeronáutica,
metalúrgica,
auxiliar eficazmente a
Pesquisas Técnicas, capaz de
um Instituto de
expansão industrial.
nossa
apenas setores de
senhores, não abrange
nossa meus
A
guerra,
militares. Deve
campanhas
bélica e adestramento para
preparação
o nosso desen-
de estruturação
um vasto para
compreender programa
da segunda mun-
de modo ao termo guerra
volvimento futuro, que,
de vencer, a
e capazes, e a vontade
brasileiros, instruídos patriótica
Presidente do Para-
Higínio Morínigo, preclaro
nhia do senhor
general
de seu heróico
títulos digno representante povo.
tantos
guai, por
excepcional do empreen-
não só a significação
assim, ressaltar
Quis,
consideramos
nos declarando-lhe que
a sua proporciona,
que presença
e os benefícios
da capacidade americana que
obra uma conquista
esta
32 CULTURA POLÍTICA
nação amiga.
O BRASIL E O PARAGUAI
dois
paises.
confraternização americana.
ato.
Serviram de na assinatura
plenipotenciários
Argafta.
Morínigo e Getúlio Vargas
Os Presidentes Higino
Política)
(Cultura
A VISITA DO PRESIDENTE DO PARAGUAI 31
venha a fazer
parte.
em conceder-se, reciprocamente, um
Os contratantes concordam
importação e de exportação, a
tivos regimes de câmbio, de qualquer
outro
país.
de natural ou
à importação ou à exportação qualquer produto
ções
de outro ou a
aos idênticos, originários qualquer país,
cadas
produtos
as disposições refe-
outro destinados. Excetuam-se, porém,
qualquer
de material de à
segurança ao tráfico guerra, pro-
rentes à
pública,
histórico e arqueológico, à
nacional, artístico,
defesa do
patrimônio
aos estrangeiros
tendentes a tornar extensivo produtos
ou de
policia,
similares nacionais»
imposto no aos
o regime país produtos
próprio
1X3.778 — F. »
POLÍTICA
CULTURA
seu
livre o trânsito, por
declarem
altas contratantes
As partes
de ou com destin
estabelecem»
outra» sob condição que
ao da
con-
das altas
de cada uma partes
sob a soberania
Nas áauas
as embar-
de tratamento para
igualdade
haverá completa
tratantes
no respeita
especialmente que
das duas bandeiras,
cacões mercantes
e carga, ao
de
e desembarque passageiros
de embarque
às operações
e das
suas taatalaçaes
e de
Lizaçio. uso
t sua gôzo
ac.S a
.Sos
à navegação.
ofereçam
facilidades que
industrial
da
Proteção propriedade
vez
contém disposições pela primeira
14 do tratado
O artiqo
Brasil, e se
assinados queí
comerciais pelo
nos tratados
aplicadas
e de
e de comercio priyi-
marcas de indústria
à das
referem proteção
conveem no seguinte.
base os signatários
invenção. Nesta
légio de
em dos
estabelecido qualquer
industrial ou comerciante,
1) Todo
marca de
registrada
tiver devidamente
Estados contratantes, que
a mesma proteção
obter no outro
país,
e de comércio, poderá
indústria
dos direitos de
residentes sem
aos nele prejuízo
êste dispensa
que
exigidas pela
e formalidades
as condições
e mediante
terceiros
legislação interna.
pectiva
um de
depósito de patente
efetuado o pedido
tiver
2) Aquele que
e
Estados contratantes, gozara
dos dois
invenção, em
de qualquer
contados da
de doze meses
durante o
direito de prazo
um prioridade
deposito íden-
realizar
do de origem, para
inicial
data do pais
pedido
de terceiros»
ressalvados os direitos
tico no outro,
dos dois
em
qualquer
depósito realizado, posteriormente,
3) O
fixado no artigo
expirado o
antes de prazo
contratantes,
Estados
nesse intervalo,
fatos ocorridos
ser invalidado por
anterior, não
poderá
invento ou sua
do
outro publicação
por pedido,
principalmente
exploração.
resultante
da
desejar prioridade
4) O inventor que prevalecer-se
uma
com o respectivo pedido,
deverá apresentar,
anterior
de depósito
de origem e
competente do pais
fornecida repartição
certidão pela
invenção e o
o título de
a data do depósito,
deverão constar
da
qual
do depositante.
nome
exigir,
dos Estados contratantes poderão
5) As autoridades
apresentação de uma
a
o direito de
impetrado prioridade
quando
ao depósito efetuado
desenho correspondente
do relatório e do
cópia
as cópias do
tanto a certidão quanto
Nesse caso,
de origem.
no país
autoridades do
deverão ser autenticadas pelas
e do desenho,
relatório
outra
dispensada qualquer
expediu, ficando
as porém,
país que
legalização.
DO PARAGUAI 35
A VISITA DO PRESIDENTE
às mesmas formalidades
6) O dc ficará sujeito
pedido privilégio
requerida a e
impostas aos no onde fôr proteção
residentes
país
ou registro, faça ou
dos contratantes, sem obrigação de depósito quer
uma vez a
não de marca de indústria ou de comércio, provada
parte
Comissões mistas
colaboradores do intercâmbio
funcionarão como elementos
as
quais
ou divergências surjam,
facilitar a solução de dúvidas que
sistirá em
do tratado, e em sugerir
na interpretação ou aplicação
porventura,
o desenvolvimento do
medidas ou modificações possam promover
que
à aplicação ou interpre~
divergência
Sobrevindo quanto
qualquer
a não aplicar
os contratantes comprometem-se
via diplomática,
comercial ou à navegação,
medida ao intercâmbio
nenhuma
prejudicial
Exposições
periódicas
comercial, as altas
de fomentar o intercâmbio partes
No Mtuito
a serem
na realização de exposições
contratantes conveem periódicas
do outro, afim de os
interessado no território que
instaladas
pelo país
ser vendidos a
naturais ou manufaturados, possam
/ seus
produtos,
demonstração de
ou apresentados como simples qualidade
retalho
e
preços.
comprometendo-se os con-
de e de toalete,
farmacêuticos, perfumaria
de seus respectivos
. órgãos oficiais correspondentes paises.
de intercâmbio, e
sôbre a liquidação de saldos
nios: um provenientes
Assim, o nosso
livres de direito nos dois
a entrar paises.
passarão
etc., e as rendas
soros e vacinas, doces,
cacau, livros, geléias
papel,
a
de Cr$ 716,70
de passarão
vegetais curtidores quebracho, que
tos
no Brasil. O cate
a entrada pas-
200,00 a tonelada para
Cr$
pagar
e concessão de
de turismo
Convênio
entrada de
a
facilidades pata
aos nacionais
outorgar
tem objetivo
Êste convênio por principal
nos respectivos
a entrada
maiores facilidades
dois as para
dos paises
de
isentos de quaisquer
Para isso ficarão pagamento
territórios.
forem ao Fara-
ou taxas os brasileiros que
impostos
emolumentos,
viagem de turismo,
ao Brasil, em
vierem
e os que
quai paraguaios
de seus nego-
ou no interesse
artísticas, esportivas,
excursões científicas,
de doze meses.
não exceda o
sua período
eis, desde permanência
que
temporários .
visto consular de
receberão o
Êsses viajantes
de
mediante apresentação Pas~
será concedido
O visto temporário
dado o
Ao ser
ou carteira de identidade.
válido ou cédula
saporte
inicial, o meses,
sua validade
consular mencionará
visto, a autoridade
a critério das
de igual duração,
por período
que poderá prorrogasse
autoridades superiores.
do con-
viajarem nas condições
brasileiros e que
Os paraguaios
a
taxas e emolumentos gravando
isentos de
vênio ficarão quaisquer
o registo
estrangeiros. Consequentemente
temporária de
permanência
n^as te*a
dois será
dos paises gratuito,
serviços competentes
nos
a legislaçao de
assim o determinar qual-
caráter obrigatório quando
dos dois
paises.
quer
no lugar do destino,
no de estrangeiros
do registro serviço
Além
tempo-
exigida a
formalidade será para permanência
nenhuma outra
livre trânsito
sendo-lhe facultado
do viajante no outro
rária país,
exigências de cara-
entretanto, às
território dêste, condicionado,
pelo
ou de segurança nacional.
ter
policial
beneficiados convênio.
taxas aos pelo
de
pagamento quaisquer
facilitando:
plementares
de veiculas de
território nacional,
trânsito, todo o
a) O por
viajantes do outro;
e corres-
e dirigíveis com
b) o trânsito de aviões passageiros
exclusivamente;
pondência,
relativo às
aduaneiro favorável,
adoção de um regime
c) a
dos viajantes.
bagagens
se efetuará em Assunção*
que
DO PARAGUAI 37
A VISITA DO PRESIDENTE
as
tando as suas despedidas,
proferiu
seguintes
palavras:
"O último, no
de 4 de maio
do seu Govêrno,
decreto histórico
da tríplice aliança,
a dívida de
se declara inexistente guerra
qual
em os homens
dramáticos e dolorosos, que
nestes momentos
adquire,
de vinte séculos
defendem o glorioso
livres da America patrimônio
de
vigoroso de um belíssimo gesto
cristã, o sentido
de civilização
destinos comuns.
visita e a breve
durante a minha permanência
Eu, senti,
que
da alma brasi-
tôdas as vibrações
formoso e hospitaleiro,
nêste país
ao se declarar
Exmo. Sr.,
afirmar, absolutamente, que
leira,
posso
deu feliz e fiel
de 70, se
da
inexistente a dívida guerra
proveniente
cor-
unido ao meu profundas
à conciência do seu por
expressão povo
simpatia e fraternidade.
rentes de
decreto, desva-
e histórico
a êsse transcendental
Hoje,
graças
e o negror
a sombra das apreensões passadas
nece-se sempre
para
herói-
cruenta, iluminada pela
dias terríveis, daquela
daqueles guerra
como os ocasos
com clarões sangrentos,
dos nossos soldados,
cidade
ficaram esque-
dessa tragédia
verdade os ressentimentos
Ê que
ainda sobre-
resquício de incompreensão que poderia
recer o último
da nossa história
hoje as
afirmar paralelas
viver que
permitindo-nos
transversal traçada
luminosa por
indissolüvelmente unidas
ficam pela
do Brasil, como
dos nobres sentimentos
é a expressão mesma
coração,
assim um ciclo de
de 70 encerra
da dívida da
A extinção guerra
mais alto do
será o ponto
abre uma nova era, que
história e
nossa
comum de heróis-
e de nosso acervo
de nossos destinos
paralelismo
mos dolorosos.
com ale-
a nova
recebeu e acolheu grata
O meu jndizível
povo
mais sen-
ao calor dos puros
a sua alma vibrou
e jubilosamente
gria
timentos de confraternização.
Ü**J"
êsse sentir uníssono
com fidelidade
meu Govêrno, traduzindo
E o
em vir-
o dia de anteontem,
declarou feriado
do paraguaio,
povo
ao heróico e
ao Brasil,
fato e em homenagem
tude do auspicioso
e dos
acima das
irmão, colocando-se prevenções
povo que,
grande
¦WV-.^K? »•;•>*• -¦*
ufiwiuiw ji ^7: v c*q -sr> >w^f
4? jy«
«w. ^
POLÍTICA
jg CULTURA
de V. Ex.,
do ilustre Govêrno
dar. órgão
soube pelo
preconceitos,
na forja comum
dois fundida
à unidade de povos,
venturosa expressão
mesmos ideais de
enaltecida grandeza.
e sacrifícios e pelos
de esforços
me chega a esta
do meu que
um mandato povo.
Cumprindo
vibrações do
através das
emoção
e recebo com
terra amiqa, profunda
a da Nação que
lhe apresente paraguaia,
afetuoso e irmão, gratidão
emanaçao o
de V. Ex.,
dignidade o
agradece com gesto
aceita e
da
Govêrno e do seu proveniente
do seu P°v°»
espírito de
justiça
humana .
do sentido da solidariedade
compreensão
mais
profunda
VARGAS
DO PRESIDENTE
A RESPOSTA
Higinio
do Presidente
Após o discurso
Getúlio Vargas
o Presidente
Morínigo,
taquigráficas da
com as notas
de acordo
Agência Nacional:
"Sr.
Higinio Morínigo:
Presidente
beleza e de tal
revestidas de tanta
de V. Ex.,
As palavras
o nosso
de eloquênda, tocam
e profundamente
acento de sinceridade
se acham uni-
da América
em os
neste momento que povos
coração
a
a boa causa para qual ja
uma mesma causa
ao lado de
dos,
sol dá vitória.
vemos raiar o
do Brasil, as manifesta-
ao o solo
Disse V. Ex. percorrer
que,
o ato
recebeu demonstraram que pra-
de afeto precisamente
ções que
do brasileiro, o
reflete o povo
ticado meu ,govêrno pensamento
pelo
a V. Ex.: felizes os
E eu dizer
uma verdade. posso
é
que grande
em circunstâncias dramáticas
e felizes os que,
povos
governantes
episódio da sua his-
com uma um
as atuais, encerram, penada,
como
e abraçar-se fraternalmente".
estender as mãos
tória e
podem
sendo, em
abraçaram-se efusivamente,
Os dois Presidentes
Brasileiro e demais
do Chefe do Govêrno
taça em honra
a sua
autoridades.
da doutrina de Monroe
Um episódio
Buenos Aires, de 12 de a 30
1910 o ambiente julho
político
EM Cotn ex~
dos ternacional Americana.
aos esforços
panameri-
va de se manifestar desiludida da
tendiam-se Costa Rica e Panamá.
levado os
de tinham go- entre
Aliás essa aproximação
Janeiro
brasileiro a
argentino e
vernos da América,
os homens
políticos
a uma nota
darem ser ex~
publicidade naquele momento,
provou
os excessos
conjunta condenando
salutar. Do contacto
tremamente
As nações americanas
havidos.
amizades, des-
surgiram
pessoal
si, mas encon-
disputavam entre
e a
fizeram-se mal-entendidos
comum de en-
travam um
ponto
novo
idéia ganhou
com panamericana
na desconfiança
tendimento
alento.
encaravam a
tôdas política
que "big
— A da delegação
Roosevelt o
de Teodoro proposta
e, em brasileira
como ficou chamado *
stick"
nesse mesmo
virtude da .
qual,
a delega-
Unidos realiza- Levou em sua
ano os Estados pasta
na Nicará- — chefiada
vam uma intervenção brasileira por
ção
e integrada por
de Murtinho,
ambiente de rivalida-
Foi nesse
Almeida No-
em Gastão da Cunha,
se reuniu
de e que
prevenção
CULTURA POLÍTICA
40
chegou a nun-
te não prevalecer
Bilac e Herculano
Olavo
gueira,
falsidade foi era
ca, e sua posta
— de apoio
Freitas um "po-
de projeto
recentemente com a
fór- realce
de Monroe numa
à doutrina
na solidariedade continental.
delegação brasil
A da
proposta
4
La Nación em
leira, escreveu
Redigida por Joaquim
satisfi-
uma declaração que redigida
A fórmula por Joaquim
para
esforços a sua
os benefícios os para
aos Estados Unidos primeiros
a América Latina
Essa interpre- independência,
daquela Doutrina.
irmã do norte a
de envia à
despojava o grande
tação pensamento
do seu reconhecimento
espíri- expressão
Monroe de seu
generoso
de tão benefício
iniciativa grande
Exemplos dela têmo-los
moral .
todo o mundo".
naquela para
em abundância quadra.
européias e
que, contra a metrópole
por potências campanhas
chegasse o momento,
pro- Mesmo aceitando-a
quando espanhola.
inicia- "uma
cederiam sua
por própria aos Esta-
como barretada
meios.
tiva, seus
por próprios
Unidos", segundo as críticas
"Podemos dos
um apôio à
aceitar
não se deixar de
da época,
pode
mas não aceitar
nossa
política,
era feita no mo-
reconhecer
que
dadas as obrigações que
sócios;
no sentido da
um impulso sincero
nos declarar
tes, não
podemos
em telegrama do correspon-
Express artigo citado
The Saint Louis
(1)
"La
Prensa' de *7-7-1910.
dente de
41
DOUTRINA DE MONROE
UM EPISÓDIO DA
vimos de citar. Os
oposi- solução
Mesmo assim encontrou que
mostravam-se menos
tros Estados
desconfiança então
Aires,
pela
Es-
da hegemonia pelos
debate em tôrno praticados
do um
que
Unidos, mais de
tados quem
tivesse má repercussão, por
proposta
se considerava ofen-
re- uma nação
a delegação brasileira
decidiu
o teve de ser
niosa; todo
projeto
Brasil. O ministro
tem sido o
uma fórmula
abandonado. Que
Estados Unidos,
brasileiro nos
inofensiva despertar
tão pudesse
tinha redigido
senhor Nabuco,
é eloqüente
antagonismos prova
a reunião
com antecipação, para
de algumas delega-
do espírito
Aires, uma declaração
de Buenos
relação aos Estados
com
lou- ções
de 1823,
sobre os
princípios
Unidos".
como um fator
vando-os perma-
famosa se
o con- Numa que
externa polêmica
nente de para
paz
da Con-
seguiu ao encerramento
americano", terminando
tinente 44
44à
o do Comércio
irmã do ferêrcia, Jornal
dirigir grande
por
de a
toda sua gaffe proposta
a expressão de qualificou
norte
a doutrina de
brasileira sôbre
América Latina)
é, da gra-
(isto 41A
dessas
desinte- Monroe: primeira gaf-
aquela nobre e
tidão
por
a idéia a delegação
foi que
iniciativa de tão fes
ressada grande
tornar extensi-
brasileira teve de
o mundo ociden-
benefício para
do Sul a doutrina
esta va à América
Poder-se-ia supor
tal". que
lisonjeado os Estados
mas ela rentemente
de cortesia diplomática,
às nações da
de hostilidade
talvez, entre. os ção
varez, era
que
das tanto
o Europa, quais precisa^
latino-americanos,
publicistas
explicava o arti-
mos" . Não
no reconheci- (3)
menos recalcitrante
dessa ingrati"
de culista a natureza
valor da Doutrina
mento do
Monroe Doctrine".
— Ofl — An histoty o[ the
Perkins Hands
(2) Dèxter
de 29-8-1910.
do Comércio
(3) Jornal
* POLÍTICA
CULTURA
42
de nós, compreende-
distanciam
forma a
nem de propos-
dão, que
a
fàcilmente que proposta
hos- mos
importar
ta brasileira podia
de for--
seria aceita
Europa. não
da brasileira
aos paises
tilidade
de apôio
em demonstrar pelo uma declaração
difieuldàde como
"O cn~
dessa ameri-
País" a sem~razão intervencionista
à
política
nos
de Mon^
tica. A prosseguiu a doutrina
polêmica cana, embora
tôrno da
em
subseqüentes, ver com ela.
dias tivesse a
roe nada
na fórmula
feita
única alteração compre-
isso foi claramente
Tudo
da
a substituição
de Nabuco:
escrevia
"reconhecimento" Barão, que
endido pelo
por
palavra "O
"Ai 6 de agostos
Pais" de
"aplauso". — co- em
— está
"Não
" da mudança
foi razão
do Comercio pela
mentou o
Jornal
moção fi~
a
estava reconhecimento, de uma que
— Onde palavra
três delegações*
Reconhecimen'- no seio das
aplauso. cou
puseram
ação no
idéia de
a ignoravam,
zia consigo qual-
na forma, que
essa
e a de por a
gratidão a uma doutrina
passado referência
quer
era o apôio pre-
ação. O aplauso certas
atribuíam
erradamente
o endosso que
sunçoso no
presente, em Ni-»
americanas
intervenções
e ingrato (4).
irrefletido
em Vene~
em Panamá,
carágua,
Nessas
serena e outras
Apreciação zuela partes".
tôda a
dos na verdade
fatos está
palavras
da dou-
dêsse episódio
história
os
hoje serenamente
Olhando
de Monroe.
trina
trinta anos já
mais de
fatos que
de 31-8-1910
do Comércio
(4) Jornal
Doutrina política.
do
e a valorização
Nacional
O Estado
brasileiro
homem
DE FIGUEIREDO
PAULO AUGUSTO
Admi-
do Departamento
Presidente
Estado de Goiaz
nistrativo do
registar, coor-
vas, êle deve
deixara de ser que
de 789
O Estado deve
denar, orientar.
norte do mundo
o político.
das ne-
colocado no
PARIS Berlim ser quadro
não seria
Todavia,
do homem; si-
vitais
cessidades
Nem Moscou.
o rumo indicado.
ou além do homem,
tuá-lo acima
Estados fascis-
os
Fracassaram
suma, o homem
explicar, em pelo
nenhum
ta e bolchevista, pois que
Estado ho-
e não o pelo
Estado
no homem, ne-
dêles se estruturou
as coi-
mem, é não compreender
às necessidades
nhum atendeu
às aves-
sas, ou as compreender
o teve
vitais do homem qual
sas.
um entrave
neles, ao contrário,
integral do
a natureza
netrasse
antes de tudo,
que
Era
preciso,
as
homem, surpreendendo-lhe
hu-
a natureza
se compreendesse
e os anseios,
necessidades pode-
Estado. Era
mana do preciso,
formação e desenvolvimento
e de
Estado, humano
Um
existentes.
de
homem. Carecia-se, pois,
mo- do
— em seus
humano
nacional
to-
Estado considerasse
um que
nacional em seus
e fins, pro-
tivos
de vida humana,
dos os
o Estado planos
de vida. Porque
cessos
dirigindo-os, se-
e
o ordenando-os
e povo.
existe povo para
pelo
leis naturais e
próprias,
sim, a humani- gundo
Compreende-se,
S6 des-
fins determinados.
Estado; nunca, porém, para
zação do
o Estado
ou- sa maneira
homem. Em poderia
do
a estatização
deve ser:
constituir-se no
concebe o que
só se
tras
palavras:
do
técnica dc construção
das uma
em função
Estado atuando
Vargas
Pois o Presidente
aspirações coleti-
e povo.
necessidades
¦4*>v
CULTURA POLÍTICA
44
e o homem o e/e-
mento variável,
o sentido verdadeiro
captou bem
Os não impõe,
liberalismo, sentenciou: pos- A se
geografia,
a exis-
tulados em assentava Assim, dife-
que regimes.
possibilita
fo- e exis-
relações daí decorrentes existe a humanidade
de mens,
realida-
ram desautorizados pela O Estado deve
tem os
povos.
Enquanto
de dos acontecimentos. mas através dos
buscar o homem,
a civilização oci-
ter nacional. Mau-
parecia real em si, típico,
geu
uma fórmula
dental encontrado tocou, com sen-
rício Halbwachs
crescente e estável,
de nesse capital
progresso so e realismo, ponto
44As
instituição até
decaía, o Estado, insti-
de referência
política:
transformava-se com-
cessário, ao nível do
devem ser tomadas
de manutenção da
aparelho matéria humana e ma-
pies matéria,
e distribuição da
ordem justiça, inerte, organismos em car-
téria
o encargo de
assumir pro- edifícios, casas, luga-
para ne e osso,
humanos. Consequen-
de um pamentos
recendo, conseguinte,
por
temente, os como os in-
povos,
ontológico, faliu o Esta-
sentido
maleáveis os socio-
ser processos conseguinte, o seu regime de vi-
do Estado,
para que da, o seu remédio curativo, o seu
genéticos
o um — o bem-estar
constante: o homem. Logo, é sempre
ge-
"O
— de todos os indivíduos"
o Estado ser tual
precisa pluriforme*
-
mente nacional. A é o e/e-
(4).
pátria
O ESTADO NACIONAL 45
— e hu-
*—¦ vida em comum um nacional
homens cuja plano geral
— vida, dentro do
— Estado atende mano de
organiza o qual
que
—
Dêsse tipo é o Es- blema da educação um dos
nacionaliza.
educação, de socorro"
o Estado Nacional em
orientou
—
Hierl
(5).
sua formação e regula a sua
marcha desconhecido. há
pelo Contudo, há e
pedagogia
. E se, através de
pedagogia..
institutos de funções
A educação no Es~ próprios,
e mais rica de
sua formação, o desenvolvimento pia possibilidades,
—* no
ex- é, em todos os indivíduos
vida adequado à completa
e sua
de homens para
— individual
educa-
de educação
ticulares
Todo o
nacional de
vida povo.
econômica,
cívica, educação
ção moderno
do nosso ensino
sentido
militar, educação poli-
educação
intuito sadio de
está aí, nesse pie-
— Estado Nacio*
dá o
tica etc.
e coletiva de
nitude individual
simples capítu-
caráter de
nal o
do Es-
Atende, a educação
vida.
nacional, pela
los da
pedagogia hu~
à realidade
tado Nacional,
um povo
construir
qual procura do
realidade nacional
mana e à
os in-
a vida de todos
integral. É
brasileiro, no por
o homem qual,
tôda sl vida, que 44
e
divíduos,
acentuar e ele-
isto, se
visa socorrer. pretende
Estado Nacional
e a
var a conciência patriótica
a vi-
ensinar o
Procurando povo
—
humanitária" (7).
viver? conciência
ensinar a
ver. E como
às reali- Estado,
os homens intervenção do
Adaptando Daí a
Mas, antes,
dades circunstantes. os pedagógi-
fixando postulados
indivíduo a si
o pró- É não se
adaptando fundamentais.
cos que
a si
adaptando o
logo, povo
educação liberal,
prio, mais a
concebe
homem co<-
Fazendo o "individualista"
próprio. e fragmentária.
o conhecer-se.
nhecer-sè, povo
o bem de
Compreendeu-se que
homens e har-
os
Fortalecendo
bem de to-
depende do
cada um
meio. Fa-
com o
monizando-os
é condição
dos, o bem
os indiví- geral
em todos que
vorecendo,
e só se
ideal ; do bem que
do seu particular
duos, a consecução
através do
de o bem social
o mínimo consegue
efetivar
procurando
de to-
racional
homens. Por- desenvolvimento
de todos os
ideais
em to-
as forças humanas,
vivem em das
os indivíduos gru-
que
e o seu enca-
distintas dos os indivíduos,
localizam em
e se
pos
cursos variados
etnia, a moral, minhamento, por
têm a sua
regiões,
de vida,
reais para
de e em
produção, planos
métodos próprios
um fim comum.
de trabalho,
sistemas originais
a aproveitar, em sua
riquezas a educação
peculiares Entende-se
e tô-
de adaptação às realidades
instrumento adaptação
de de
Re- da
êsse sentido nacionalista, que vida, de orientação
das da
ao notar mais os
nato evidencia se
Jardim vida. Não preparam
"a
tem, em todos de sa-
educação as
homens para palestras
que
meios de se muito
critério, nos que agora, vai
por A educação,
^
"boas
nos fins imediatos Im-
utiliza e que maneiras".
além das
con- à dis-
a indispensável nacionalidade,
culto à
persegue,
plica
na sua du- à
cepção do ambiente, à saúde, ao trabalho,
ciplina,
e social, e
finalidade, física etc., visto
à moral que
pia economia,
de não como
um ideal, aí compreendido, a
se situa pátria,
hoje
— e
vida coletiva" (6). geográ-
uma realidade jurídica
também como
tão só, mas
fica,
busca,
Estado Nacional
O
étni*
realidade sentimental,
uma
os brasilei-
dêase modo,
preparar
etc,,
moral, espiritual
Para vida ça# política,
ros vida, sua
9
para
O ESTADO NACIONAL 47
as demais realidades
particulares 44
Comenta Keyserling: Si el
da existência coletiva, e
para
nossas necessidades e
possibili-
forçosamente, de cuidar da fa-
dades. E os indicados
processos
mília, é o elemento ex~
que por
o direito à educação é o
que
êle haure as forças secretas e
tos, concei-
particularmente pelo
sua
personalidade.
to a Constituição lhe atribue,
que
simples
mem; é o seu meio específico de
instrumento melhor
para
e um influente a sociedade,
de à vida um sentido quanto que
dar
de cidadão» Ê, assim.
das as atividades sociais" pública,
(8).
!
POLÍTICA
CULTURA
—
de suficiência por
política
e ção
orgânica psi-
uma necessidade
família sobre-
tem a
isso mesmo
uma imposi-
Portanto,
cológica. e ca-
todos os combates
vivido a
Além
humana.
da natureza
ção como insti-
Impôs-se
de tástrofes.
dado sociológico
é um
disso, condi-
como
tuição insubstituível,
é nela,
importância, pois
capital orga-
de
necessária qualquer
forma, ção
fôr a sua que
seja qual Não
social e
nização política.
Es-
as sociedades.
se estruturam
isso, as doutrinas
vingaram, por
do as
mais são que fa-
tas nada
o senti-
tentaram substituir
sendo a que
em movimento,
mílias
sentimento
mento de família pelo
um
uma ampliação,
vida publica da
e sentimento
da pelo
irradiação pátria
uma
prolongamento, os homens
humanidade, porque
Na sociedade
da vida doméstica.
sentir
realmente,
só conseguem,
da
os interesses
se vê são
o através
que
e a humanidade
a
pátria
nela se
projetam,
família, que aqui.
É de se lembrar,
da
em família.
côres e
com outras
apenas Maurois:
de André
a observação
da
onde as afeições
só em família sociedades
vimos que
Jâ
fossem substituídas por
a alma, família
homem cultivar
o
pode fanatismo
outros sentimentos:
e caracteris-
traço superior
seu
ca-
ou revolucionário,
nacional
razão, como
teria
tico. Acácio
ou de
de caserna
maradagens
a fami-
se dissesse que
sempre, E
e Espártaco.
usina, Esparta
forjam os
onde se
lia é a oficina tem-
mais ou menos
sempre, após
Daí a impo-
caracteres. De
a família reconstituiu-se.
grandes
po,
a sua im-
da instituição, os escri-
nência a Gide
PJatão puderam
na socie- des-
fundamental
tores amaldiçoá-la, jamais
portância
o durante
Estado. Eis que
dade, no por truí-la. Enfraquecem-na,
'
vis- ataques dos
brasileiro, os
Estado Nacional certos períodos,
nela surge a
fincou Depois
humano, doutrinadores.
ceralmente
e o ho-
de a crise econômica,
o seu ponto que
fazendo principal
afeição às
Esta- volta a
o mem pedir
fi família que
apoio, pela
como o nutri-
é uniões naturais,
homem e à
do chega ao patria,
vence, afi-
viva, o homem sempre
realidade política primeira, que
a família, de-
concen- nal. Onde decaiu
atual,
que
permanente,
o ho-
sociedade, decaiu
caiu a
interêsses básicos, primi-
tra os
O Esta-
decaiu o Estado.
e mem,
dos homens,
tivos, universais,
bem a
Nacional compreendeu
do
vivifica e movi-
caracteriza,
que utilidade, a
a sua
importância,
menta a sociedade.
o
finalidade. Penetrou-lhe
sua
dos Compreendeu
natural da existência sentido
Dado profundo.
Por isso, se
impera- a sua necessidade.
e dos
indivíduos povos,
da humani-
exi- cultiva o sentimento
natureza humana,
tivo da
ao da
dade, não o contrapõe pá-
social^ condi-
de ordem
gência
'' * ¦
S&-; * „*" • 'V, s st*
Hrm. -a¦-
49
O ESTADO NACIONAL
O homem e a máqui*
tria; c cultiva o sentimento nacio
brasilei- substituindo-os na
mundo e a humanidade pobres, pro-
Mecanizou-o. A criação
família vivemos a rea-
é próprio.
pela que
conduta na famí-
de sua homem
política medida" E o
(12). pre-
de de autômatos e
e daí o acerto de Batista mundo
nal, povoou-se
"De "O
do he-
no sacrifício
etnográfica. A recons- quotidiano
grandeza
obscuro, adaptou-se à
famí- roísmo
étnica e da
trução
jurídica
decadência da
de E acrescenta:
a família seja,
dade
para que
a ressurreição do ho"
ca- máquina é
fato, uma unidade orgânica
de Ronald é,
mem". A crítica
os seus eleva--
de
paz preencher
No entanto, de~
aqui, soberana.
dos fins"
(11).
— F. 4
113.773
CULTURA POLÍTICA
50
de suas necessidades, um
exclusão, mas no supera- prolon-
luto, na
ao seu a máquina. O
do homem, sirva que
instrumento gênio:
cando o da industria-
vos. problema
lização do
país.
— tudo afinal nis-
É e
preciso
O da relação
embelezando a vida trial:
superiores, problema
homem e a máquina é
recursos ela lhe entre o
com os
que
va- quina.
longe de si, muito
va muito
criadora de
à sua soberania, isolamentos. Uma
mem retornando
beleza do
a máquina comple- clássica. A verdadeira
ta. Sabe
que
com se
equacioná-la rente de vida que
mente profunda
procura
novos tipos; se
adequá-la à sua modela em que
a vida, própria
do em formas necessà-
de coisa a serviço conforma
realidade
inte- se impõem"
Humanizando-a, riamente novas,
homem. que
na vida.
(14).
grando-a
na vi-
é um dado imprescindível da indus-
solução do
problema
a da
está a exigir presença
ção do seu inte-
rém, dentro plano
a máquina como
isso, conceitua
situou bem o
de Ataíde proble-
criação de es-
um dos meios de
nitidez, um es-
ma e sugeriu, com
CULTURA POLÍTICA
52
de máquinas, ferramentas,
Ext.)
racional da
O aproveitamento e
e outras manufaturas
utensílios
as fôr-
desenvolver
natureza de ferro e aço,
para matérias
primas
está em estreita
do homem e, num
ças de várias
procedências,
com a
relação de dependência nossa
dos últimos
qüinqüênios,
fornece utensílio
máquina, importação de enxadas, pi-
que pás,
livros os de
o trabalhador, para caretas e semelhantes, peças
para
o de edifícios, de
estudiosos, laboratórios para construções
para
e acessórios, loco-
material as íôrças tubos, canos
cientista, para
de de trilhos, talas de
mais junção,
instrumento poderoso pies,
"De
foi muito além
— da ras e vergalhões,
fato, observa
José
ferro é capital, no
de pois,
gica em sí,
é um mal da máquina,
que,
do a enxada, a
interior pá,
país,
é um bem. O mal dos homens,
foi
o martelo, o machado,
a
picareta, é
olvidaram máquina
que que
foice são objetos de obtenção
a
é coisa servir aos
máquina, para
e custam ao trabalha-
difícil
que
homens, e não os escravizar.
para
rural vários dias de salário"
dor
Tristão de Ataíde teceu,
Ainda
tratores? E os veí-
E os
(15).
êste comentário ex-
a
propósito,
de tôda a sorte? E o "É
culos papel,
considerável
por-
pressivo:
os E os navios,
os livros,
jornais?
ação da máquina sôbre o
tanto a
as usinas? E os
os armamentos,
de interêsse no homem,
premo
dêsse basta
cia imensa
problema, mem"
(17).
de representa a
ver o
que gastos
só a É assim a
aquisição de utilidades que política getulia-
que
"Num
de um sistema integral,
político
— cuida,
todos os ses da nacionalidade
simples: que produzem;
o engrandecimento econô-
para —
opinião a vosso respeito inte-
é só a operária", mas
Nacional não só os
dor da fartura e do
propulsor
mas também os funcionários
pú-
aperfeiçoamento cultural"
(19).
Ressalta de tudo a
tores, os artistas, os magistrados, que políti-
44
ca nacional tem um conceito exa-
os militares etc. Não distingo,
— to-
nas, o dos escritórios, etc.
nico de direção, do engenheiro
de conclue-se o trabalha-
da riqueza nacional e o surto que
ção,
uma transitória de
civilização" fôrça produ*
(18).
CULTURA POLÍTICA
54
e, da
da sociedade, portanto,
uma coisa de oportunidade. ção
ção,
e considerando a
na socie- posição
um valor intermitente pátria,
do funcionário, repre-
de relêvo
dade, mas um elemento
perma-
do Estado, visto
constan~ sentante que
nente de uma
progresso,
a eficiência dos
cé- dêle depende
nacional, uma
te da evolução
o
serviços públicos, govêrno
lula vital do organismo pátrio.
reformas e
através de pensadas
trabalho não é somente
Logo, o
"
vem modificando a cs-
mas eficazes,
de a vida,
um meio
ganhar"
instituição do funcio-
trutura da
um meio de
também, e sobretudo,
uma de
nalismo, dando-lhe forma
Daí não se ver
servir à
pátria.
um sentido novo às
mero ob- existência,
mais no trabalhador um
o e com as neces-
neo com
uma fôrça ativa e construti- papel
sim
sidades da nação.
va, um elemento de realização
"homem
nacional.
Não é o funcionário",
realizações concretas, as o
vam, em assim a
que política getuliana
públicos.
"O
de apassivamento. Um ele-
mas uma ção
zer ambições
políticas,
mento de despersonalização. O
ao serviço da
classe consagrada
à uma espécie de
racional entre o parte,
duz a diferença
"ostra", "in-
burocrático", tipo
antigo e o moder-
funcionalismo
"grudado"
vertebrado", vivia
intervindo, mas tão que
no. Em tudo
como tábua
de vida, de
condições
favoráveis
de salvação" os fracassados
do homem, único para
valorização
A música na nova
tanto, com a nova organização
nacional
social, com a nova filosofia política
poli-
atomística e ag-
ateleológica,
instrumento de realização do que,
po-
democracia frag-
nóstica, a liberal
os homens todos, de
vo,
passaram
não ligava as
considera- mentava os valores,
tôdas as classes, a ser
não dava à
forças ativas e cons- coisas aos homens,
dos como
funcionário, adquiriu
bém o que à criação uma vida diferen-
Dava
e informações
dando se em
pareceres os elementos perdiam
gime,
segun-
em dispersos e desorien-
papéis padronizados, si mesmos,
. .
do padronizada. A significação
jurisprudência tados. profunda
tudo isso
mação e destinação,
no trato das coisas
públicas
pôr
de nossa
nossos despercebido
em passou
o interêsse pomos
que "politica"
liberal. agora, no
É ser renovador, cria- Já
negócios.
Nacional, firmado um
os mo- Estado
É contribuir, de todos
dor.
organizando-se segundo
eficiência dos princí-
tais, maior
para
se ajustam, harmonizados
É valores
buir o bem-estar
geral.
para
"pêso se-
dades nacionais. As energias
morto" na economia
deiro
no sentido da realização
da Na- dirigidas
explica o Chefe
cional,
"o As
de uma civilização superior.
exercício da função
pú-
ção,
todo, os órgãos
de coisas atuam
é um simples meio pelo
blica não
se exercitam em
uma instituicionais
subsistência, mas
a
ganhar
interêsses mais altos
e função dos
contribuição direta
forma de
o homem se
da Na- do Estado, qual
o pelo
para progresso
pessoal
afirma, é
constrói e se pois que
ção" (22).
56 CULTURA POLÍTICA
— Péricles Morais é
sica diz
o Estado estabelece,
quem garan-
to de construção do homem.
de educação Ao con-
popular.
é o veículo en-
a música
grande
trário dos antigos regimes, cuja
da e na sua educação
juventude
sistematizar todas as energias
um dos elementos de o
que
tem, neste incluído, um sentido
lançou mão conse-
governo para
estético. não só o
Quer, pois,
a sua finalidade, no sentido
guir
o bom, o verdadeiro, mas
justo,
da unidade espiritual brasileira,
to coletivo no educacional
plano
espiritual do homem, tanto
para
da escola renovada" . As-
(23)
se utilizando de todos os meios
o misterioso de sugestão
poder
esportes, moraliza-o na família,
os movimentos coletivos
grandes
—
e artes sem as dirigir,
pelas
são acompanhados de música,
—
mas delas se aproveitando a
É só se compreender a
que pode
secretas, coordenou-as, e de-
ças
economia num sentido coletivista,
prio.
vastos e mais complexos das de-
As armadas
forças mais ordens: a social, a
jurídica,
em da nova
face a moral, a
política propriamente
me é a importância da
política
tão logo assomou ao
gas, poder,
e o inter-
outro,
predominante:
de terra, mar e ar,
procurando,
A evolução do mundo
nacional.
todos os meios e de todos os
por
de tal maneira os
correlacionou
modos, dar às mesmas a eficiêu-
de não con-
dernos, que
política Brasil.
tal o
para
como ele-
sidere a economia
sem exagêro, a
dizer-se é, agora, situada como está num
pode
e
condição de suficiência política de aperfeiçoamento
"A plano geral
é um reino indepen-
nomia não ¦
um fim o bem
pre-estabelecido
ligada intimamente à
dente ; está
estar uma de
geral, garantia pros-
não é sem
alta possível
política; segurança a
e de
peridade para
exterior vigorosa, e,
uma
política
nação.
depende da fôrça
neste sentido,
economia; e é a economia
Por porque
morre" (Spengler) (26).
é a fôrça o elemen-
hoje, ser nal; e
nos dias viris de porque
mia,
da ordem, foi a
liberais. to essencial que
em têrmos
equacionada
58 CULTURA POLÍTICA
é a felicidade do ho-
Em suma,
so exército se equipa, a nossa
condição de con-
res a
principal
O mérito maior da
política ge~
elas a ordem,
do nosso são garantem
rém no fortalecimento que
condição de todo o
organismo militar, mas, sobretu- progresso.
um dia, de
quilificou, formando um novo tipo de sol-
"As
de O
paradas" (27). governo Brasil. aspirações
dado no
compreendeu era ir
que preciso
da tropa, os anseios da oficiali-
aparelhamento bélico e da
pies
tais do Brasil bradam uma
por
os os exércitos se
quais grandes
Mas brasileiro. O
profundamente
assemelham a desprovi-
gigantes
brasileiro de tôdas as classes in-
às nossas realidades,
Outros elementos pelo
ção
das ciências e
aproveitamento
de valorização
valores, fortalecimento
de pelo
no sentido do bem
ta, a todos,
considerando êste como
homem,
favoráveis à
cendo as condições
nacional, como um ente
dividuo
ciedade superior.
dizer: um ho-
homem total,
quer
em certos físico do
cutíveis, princípios o desenvolvimento
ce
devem atuar
eternos, sobre o
que saneamento de re-
povo; pelo
desenvolver, em esferas
e se pró- rural o
dá ao trabalhador
giões,
as unidades
e disciplinares, a um
prias ambiente são indispensável
da sociedade: econô-
estruturais de seu traba-
melhor rendimento
de vida segun-
nizou os huma
quadros sadios e confiantes: pela
do homem, e,
do as necessidades do direito, assegura me-
nização
existenciais as artes, as
em certas categorias as escolas,
protege
na
tanto o Estado
plantou, o o nosso ho-
criadoras, com
que
certas técni-
certas instituições, de corpo e de alma,
tornando-se,
traçou ao
teção à família, o Estado Nacional
pela planifica-
ta integral do Brasil.
do trabalhador, considera-
pela
CULTURA POLÍTICA
60
BIBLIOGRAFIA
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.—¦ 29
pág.
—
DE OLIVEIRA
— 16) BELFORT
ANDRADE ob.
4) ALMIR DE
à margem da
Comentário questão
cit. 205
pág.
—- Cultura Poli ti-
siderúrgica in.
— in. — Rio,
Paul Oestereich -—1 I - N.° 7
ca" Ano
5) Cit. por
Infantil,
de Delincuencià — 212
prólogo 1941 pág.
—
VON KARMAN
de ÈLEMER
Aires — ob.
— Buenos DE ATAÍDE
Ediciones Iman 17) TRISTAO
'
'
,—¦ esp. de Tito Banescu 106
trad. cit.
pág.
15 — 1937
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trad. de Herbert pág.
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— — 1941 —
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Ballesteros 93
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10) ANDRÉ MAUROIS
LOBOS — A Música
Costumes Vecchi Edi- 23) H. VILA
mentos e
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MELO - A Po-
11) BATISTA DE
Família —- in.
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24) PÉRICLES MORAIS Figuras
"Cultura
Política" — N.° 7
e Sensações Livraria Chardron,
— 1941 — 154
Ano II Rio, pág. •
& Irmão <— Pôrto
de Leio
1923 — 11
— O Homem, pág.
12) ALEXIS CARREL
de 20 de setembro de 1942
38
pág.
61
O ESTADO NACIONAL
— A Nova
— 28) GETÚLIO VARGAS
SPENGLER ob.
26) OSVALDO
-—' cit. vol. VI
Política do Brasil
cit.^ ^ 158
pág.
^ 143
pág.
— —
27) EUCLIDES DA CUNHA CALÓGERAS Pro-
29) PANDIA
—- 1938 -— 79
27 Paulo, Brasil pág.
Pôrto 1926
pág.
f
Aversão ao despotismo
SÉRGIO MARINHO
—
CULTURA ocidental, Esse caminho modelador ex-
para
e atordoamento do
e das naturais reações expe- previsto pelo
que
cia nos situa vis~à~vis à região dos desertos africanos, levou Buckle
que (Buckle
— Obr. cit.).
são" (Buckle
vador.
A VERSÃO DO DESPOTISMO 63
Os obstáculos —
topográficos de incitações, solapa a rí-
queza
—
marcha ao aventureiro afoito vitoriosamente as nossas compo-
de individual" moral.
pécie pulverização ção
agentes de na de-
primeira plana
tes, caracterizou-se, desde logo,
do tida e vigorosa.
forasteiro
le torpor acabrunhante, é a
que acomodações e composições va-
cenação majestosa,
patenteia-se des-
lando, ora aglutinando
para
um de contrá-
jogo permanente o desman-
nível. A êle deve-se
encantos irresistíveis e
perigos
nascente, o abandono de
quase
aterradores; maviosos e
gorgeios
tôdas as outras atividades
(4).
soluços ; cheiros afro-
pungentes
Império Brasileiro.
CULTURA POLÍTICA
64 FTE:« v
e o senhor, o letrado e o
se com- cravo
não tivera tempo
para
pletar.
ao erotismo do
português,
à atração pasto
se eximir
guem podia
O fausto, o luxo,
tonto de cobiça.
todo o mundo
aurífera. Quase
desregramento de
a dissipação, o
interêsses outros, lar-
descurava
tardaram a envol-
costumes não
e se atirava o
haveres para
gava
sociedade improvisada.
ver aquela
— nova terra da
local das minas
empurrados.
exterior.
com os desequilíbrios
bandeiras, desbra- possibilitou,
Também as
sociais e a
como políticos que presidiu,
vadoras de terras, nasceram,
contribuiu dar
êJe, o ouro, para
é dêsse aureotropismo,
sabido,
de subordinação, a
o inter- dade que já
à convergiam para
qual
ao longo do litoral de
acomodavam tão nosso, êsse espírito
ccria,
e de aversão ao
(5). independência
se iria acentuar
naquele imenso labo- despotismo,
Mas, ali que
faiscado no leito
mente o ouro, história.
nossa
os nossos es-
todos
produzindo
almas !
tremecimentos sociais.
houve o conglomerado de
Ali,
"Das
marítimas do Brasil corriam tantos emigrantes a
para
(5) povoações
momentânea e, às ve-
paralisação se agitam infantilmente,
po, para
tírios e as violências
elaboração. acomodar a
Querer
transformação, ingênuamente,
da
a causa subsistia. E a em
ensão alimenta, constitue-se
quando
-estar a
generalizado, que perma- irá consagrar.
a coletiva
gratidão
de coisas conflitava
Ordem que
sôbre essas figuras.
centes
pobres
dizer o
Não que
os espíritos mais queremos
nutriam "idéia
que
—
de A. Herculano
mas conflitava também juizo
afoitos,
—
idéia
as realidades perseguida, propagada
com que
próprias
tôdas as si-
seja verdadeiro em
se iam mostrando.
— F. 5
113.773
CULTURA POLÍTICA
66
capazes de ocasionar
difu- Idéias
Idéias há. a cuja
tuações.
necessidade social,
mente a uma
de vi-
opõe, necessidade
se por
coletivo, no
se traduzem um anseio
dessa oposição
ver, sem
que
a êsse com-
é sobreviver uma relação de
vitalizando-as
guem pre
em o imposições da reali-
há, contudo, que trazem e as
Outras
como também
a ra-
sua filhas de um mal-estar
propagação, que
as acei-
suscitar nas que removível
pessoas humana considera
zr.o
de fideli-
tam, uma capacidade
de
e, isso, são
por portadoras
a toda
ciadc e sacrifício prova,
mensagem esperançosa, que
uma
exaltação irre-
mística de
uma
e à inteli-
se dirige ao coração
êsses sem os
freável, atributos
tais idéias, a co-
Contra
desbrava- gência.
as idéias
jamais
quais vir-
só terão a
erção, o martírio
onde vão
rão o terreno sáfaro
tude de fecundá-las.
germinar.
Problemas sociais
As brasileiras e seus
po puiações
movi méritos
BENEVAL DE OLIVEIRA
O
so da história. Não há tre o homem, o ambiente e os re-
um imperativo momentâneo
por
de deformá-lo ou de aprovei-
paz
ocupações), êste é sem-
(viagens,
tá-lo à sua feição. De
qualquer
condicionado motivos de
pre por
modo, é o equilíbrio en-
porém,
natureza física
(acidentes geo-
tre aqueles elementos o sus-
que
calamidades), cau-
gráficos, por
tem comodamente e feliz. No
falecem ou aquém de
ordem econômica. permanecem
contentamento se manifesta, e,
movimento, é natural das
pessoas
no os mais variados
de séria nosso
gravidade país qua-
problemas
rarefeita, constituída de
aos população
Assistimos, então,
graças
aqui se ambientaram e
então, aos desloca- peus que
de
gratória
se fundiram com elementos nati-
se des-
mentos de que
populações
cidades no er-
italia- queninas perdidas
suas colônias, portugueses,
gem.
e zonas de mi-
criação
pastoreio,
Aspectos brasileiros
e finalmente as
ganizada grandes
na América do Sul e
Situado
e concentrações urba-
periféricas
metade do seu
ocupando
quasi
nas com suas industrias e arma-
o Brasil no
território, penetra
de todos os requisitos técni-
das
norte até os 5o 16' de
hemisfério
cos da ciência moderna.
comportando várias
de longitude, de dispomos, esta-
que podemos
zonas distintas.
particularmente belecer, aproximadamente,
para
as diversas unidades, a
variedade de climas, terrenos $egundo
que
km2.
Mas o desenvolvimento eco-
para
vidas a e conse-
pressões, por
cilmente ao trabalho organizado.
a desequilíbrios econômi-
guinte,
sistema de exploração
qualquer
esgotados os recursos
Quando
em outras regiões tropicais
por
do lugar momentâ-
naturais que
ingleses, franceses e holandeses, o
ocupavam, se sabe,
neamente já brasileiro sofreu sensível
produto
nativos em demanda de
iam êsses nu-
nos entrando
queda preços,
o começo de um novo
outro, ma longa fase de depressão e
para
verdadeiramente a efetiva
meçou
tempo a mineração do ouro no
da terra dos
ocupação por parte
mineiro, entusiasmo
planalto pelo
em 1.500, ha-
portugueses que, despertou, fez desertar dos
que
às costas da Baía.
viam aportado
canaviais centenas de colonos em-
natural. E a de
das habitai partir
tificado, em tempo,
propor-
Econômica do Brasil>
impor- História
ameaçava extinguir tão
e onde tinham
tura cafeeira
para
Mas o fascínio do ouro não se
migrações vindas do
acorrido
e de
devassado,
já principalmente
e mais se intensifi-
gratórias que
São Paulo, então uma
pequena
a extinção do traba-
caram com
dos depois da
auspícios
jesuítas, o
1902, São Paulo recebeu
e
migratórios de alta
movimentos
1.033.630 indivíduos.
de tempo:
atingindo os sertões
significação,
vastas áreas a
Abriram-se para
Goiaz, sul do Piauí e
de Minas,
do café e o de San-
cultura porto
Mato Grosso.
1894, tornou-se, inin-
tos, desde
tir ali. .
país (3)
à agricultura. úmida.
populações
v
— Trab. cit.
Simonsen
(2) Roberto
-—¦ Aspectos do Brasil 18.
de Oliveira pág.
(3) Beneval
AS POPULAÇÕES BRASILEIRAS 71
o seu coeficiente de
sivelmente criticar o urbanismo, tão ne-
tuito
natalidade, a de contribuir
ponto cessário ao como é o
país po-
a metade do aumento
com voamento ou o repovoamento do
quasi
observado no Bra-
da
população campo.
último recenseamento.
exerceu fascínio sôbre os ha-
pre
eixo eco-
demos assegurar
que história. Na velha Grécia, na ve-
nômico do Brasil,
primitivamente lha Roma, na Idade Média,
quan-
XVIII, a época da
Sul no século
autênticos refúgios os ser-
para
ouro, voltar,
mineração do
para vos fugiam da senho-
que gleba
tempo, o Norte,
algum para
por rial. Na Europa industrializada
definitivamente no
instalando-se
de hoje...
sos dias.
das cidades
O nos sombrio é
que parece
"Revista
<— Dezem-
— In de Imigração e Colonização"
Êxodo Rural
(4)
bro de 1942.
72 CULTURA
algumas de-
cidas natureza,
lugar, somos pela
Em
primeiro
condições climatéri-
Ias de más
a reconhecer nada
obrigados que
irregular distribuição
dc cas, com
a nação
mais para
prejudicial
do co-
na tuar a desafeição primitivo
O excesso de
população
a atividade agrá-»
lono com
o desemprêgo, e para
zona urbana cria
a aventura ao
ria. Êste
a preferia
resultado é a
o promiscuidade,
do
árduo e organizado
miserá- trabalho
oscilante e incerta,
vida
a isso o
campo. Acrescentemos
sempre, multiplicando
vel,
quase
índio, mais caça-
nomadismo do
as favelas, incen-
os cortiços e
do lavrador,
vaga- dor e que
mendicância, a pescador
tivando a
do negro, a
o constrangimento
e o crime, acarretando
bundagem
a tradição das
E ainda queimadas
e assistência.
polícia
tanto dano têm
e derrubadas, que
alguma o impres-
Sem dúvida
aos nossos sertões.
causado
se observa
sionante desnível que
e a do
a vida das cidades
entre
Tentativa de valorização
urbano encon-
o trabalhador
que uma sadia
Fomentando política
e
tra da do público
parte poder do nosso hinter-
de valorização
uma assis-
das emprêsas privadas de fixar o
land", com o objetivo
maior,
tência incomparàvelmente ha-
ao solo em
nosso homem que
de aludir aos
sem deixemos to-
que brasileiro tem
bita, o
govêrno
a civilização con-
benefícios que
uma série de
mado providências
aquele faz
fere a todo que parte
ser mencionadas
merecem
que
comunidade urbana.
de uma
aqui.
ilusórias
Mas essas seduções, sa-
lugar, cumpre
Em
primeiro
às o campo pro-
que pode do
por-se Contra as Sêcas
as Obras
aos o habitam.
que
porcionar a construção de
Nordeste, com
carregado um
Até agora temos canais de
açudes, tubulares,
poços
nos legou o
passado. empreendimentos
tos e outros
conta o indis-
Sem levar em
acessórios.
científico,
pensável procedimento
a criação de co-
Em seguida,
rural, desas-
a nossa
população
armadas de to-
lônias agrícolas
exce-
sistida e desajudada (com
técnicos de as-
dos os requisitos
e o Sul), alas-
São Paulo
ções
e trabalho, a intensifi-
em fora sistência
tempos pelo
trou-se
pelos
"hinterland
ensino rural, o sanea-
. cação do
nosso vasto
insalubres, a aber-
mento de zonas
foi a ocupação de
O resultado
o crédito rural,
tura de estradas,
de
de fraca rentabilidade,
áreas
o combate ao latifún-
de e agrícola,
foi a formação
terras
pobres;
improdutivo e es-
favore- dio sempre
zonas que
em pouco
pressões
73
AS POPULAÇÕES BRASILEIRAS
de ca*-
impu- requer o emprêgo grandes
Providências se
téril. que
e larga técnica,
a bem do pitais preparação
nham país.
facilidade se
não é com que
pois
de vida de uma
levanta o nível
planificadas
retirá-los de
tar trabalhadores,
origem, a tanto
suas zonas de que
estabilização dos trabalha-
A
colocá-los numa
é se apegam,
núcleos rurais para
dores nos seus
outra, se supõe
o for* que prèviamente
uma condição básica
para
objetivos visadòs.
tare- tar os
Mas é uma
cas e humanas.
demanda tem-
fa que O atual movimento migratório,
gigantesca
de tudo, con-
e exige, acima de tra-
isto é, o encaminhamento
po
de ação. Temos
tinuídade que nacionais,
balhadores principal-
menos, algum
aceitar, por do Nordeste, a
pelo mente para planí-
inelutáveis movimentos
tempo, os amazônica, sob a assistência
cie
•
outros ambientes nossos
dos a amplamente os
procurar comprova
fí
favoráveis à existência. de tal enver-
mais acertos,
pois planos
urbanas, e sim
ra as zonas para técnicos e financeiros.
sos
nos íe-
rurais, temos
outras que
da
Porque, libertando-se
licitar.
Conclusão
em vege-
do meio que
ingratidão
zonas de origem,
tam, nas suas
o ficou exposto,
De tudo
que
como
só aliviam a
não pressão
são ainda
conclue-se que precá-
meios
também encontram para
condições de vida
rias as nossas
vida em zo-
o de
melhorar padrão
os incessantes movi-
rural, e
de que
e
de maior rentabilidade
nas
sertanejos e lavrado-
mentos de
nível de cultura,
mais elevado
outras regiões
res de umas
para
o de-
assim, para
contribuiíido,
são as mais evidentes
do
nacio- país
econômico
senvolvimento
instabilidade rural.
dessa
provas
nal.
e variadas a>
São complexas
no le-
lado, baseado
De outro
instabilidade, e a
causas dessa que
de vida,
dos níveis
vantamento
de maior é a
nos pêso que
a parece
Estado com
hoje o
preocupa-se despreparo do
diz respeito ao
no
é sempre dirigida
das, se acha de melhorar
que sibilitado que
reajustar as
de popula* diante da
sentido comportamento
o seu
de
de seus territórios,
dentro o cerca. Enfraque-
ções natureza
que
e
as o nosso ca-
maneira a dissolver pressões endemias,
cido
pelas
locais. o
os desequilíbrios não tem disposição para
impedir bodo
fracassa
trabalho e, desajudado,
dúvida alguma,
Trata-se, sem
toma.
iniciativa que
em
dispendiosa, que qualquer
de uma
política
CULTURA POLÍTICA
74
e da ciência
a adoção antropogeografia
Impõe-se,
portanto,
imi- econômica.
sistemática de uma
política
fomento maiores
cidade aquisitiva, pelo aquelas que
populações
território na-
te distribuído pelo
Uma científica, coloni-
política
cional".
excelência, capaz de
zadora
por
o nosso homem do
em zo- Redimido
o
promover povoamento
valorizada a terra,
melhores con- campo, pro-
nas ofereçam
que
a o Brasil
obstará certo
lidade, o se torna atualmente por que
que
da de civilizadora.
da da climatologia, potência
geologia,
história do Brasil
Os na
judeus
DE BARROS
JAIME
na histó- bral.
sença dos
judeus
GOMEÇA-SE
do Brasil ao estudar os
ria' dos
A
participação
Não se ignora a
que berta do Brasil
portugueses.
d. II resolveu or-
intima ligação com os traba- Quando João
tem
intelectuais consagravam-
judeus
mestre Moisés, todos de
grafo
a se lhes facultava
se àquelas
que
e
origem (1) (2)
e a judaica.
acesso, como a matemática
o resolveu empreender a
viagens marítimas abriram
que português
novo caminho a
das descobertas, são encon- dc para
ciclo procura
sôbre a na-
sábios trabalhos importantes
recem citados numerosos
um astro-
Za- vegação, aperfeiçoou
hebraicos, entre êles Abraão
Filho — Os no Brasil.
Leite judeus
(2) Serafim
76 CULTURA POLÍTICA
Mas não foi apenas dêsse mo- deus em terras brasileiras, logo
Uma revelação de
deles, e tantos outros desconhe-
Cruz". (3)
de as viagens
primeiras portu-
de início, o
iniciar a exploração das terras convergiu, para pau-
Segundo Capistrano de
brasileiras. No contrato celebrado brasil.
do arrendamento, a sexta
parte indústria,
nalar essa
que primeira
da terra e no terceiro
produtos o Brasil na Europa,
conhecido
ano, a Em re-
quarta parte. (5) nocivas
teve conseqüências para
lação ao do arrendamento,
prazo desenvolvimento, nada
o nosso
outros em cinco.
ao tino comercial senti-
aliava
elevados, o impeliram
mentos que
O descobrimento da
outros feitos, vi-
à realização de
ilha de Fernando
da ter-
sando ao desbravamento
de Noronha
na verdade os
ra de Santa Cruz,
colonizadores se li-
seus esforços
Em 1503, sob o comando dire-
à extração e à
mitaram permuta
to de Fernando de Noronha, seis
em crescentes
de mercadorias,
navios divisam, a 24 de
junho,
comerciais, lhe
transações que
uma ilha, ainda desconhecida dos
finan-
asseguraram prosperidade
mapas, então organizados, da no-
ceira e social.
à deu prestígio
va colônia qual
portuguesa,
o do seu descobridor, a
para quem
de Noronha, muitos
viagem, os Fernando
seguimento de sua
à re-
outros, fugindo
navios de Fernando de Noronha perseguição
acendia fogueiras da
nas terras de ligiosa,
desembarcaram que
no continente europeu,
os Inquisição
Santa Cruz
primeiros judeus.
Ramalho, então de
lhes mandou oferecer já possuidor
gratui-
que
de conceder a dignidade de
da capitania guarda-
prosperidade
em do Campo.
enorme desenvolvimento,
çou
a indústria do açúcar,
particular Ramalho foi exemplo
João
impulsionada espírito
pelo práti-
curioso do extraordinário
poder
co israelita e conhecimentos
pelos
da fé israelita. Na capitania de
israelita se
Outro que
perfil anos, ainda viveu
de contar cem
de maneira sugestiva na
recorta
doze anos, recusando-se sempre,
nossa formação é o
história da
embora amigo dos a
jesuítas,
Ramalho, surge na
de que
João os atos da religião catô-
praticar
A influência dos
lenda. Náufrago de ju-
de
prestígio
deus à capitania
embarcação, teria dado à
uma
da de São Vicente
costa brasileira antes mesmo
foi a afluência de
estranha figura, logo con- pequena judeus
sa que
essa ti-
ocorrera na Baía com Ca- gente perseguida,
como
"Na
lhança".
(6)
das extremas facilidades encon-
tradas no Brasil,
Essa observação está compro- pelos judeus
da os conseguiram, a
manifestações utilitárias judeus partir
pias
com os
gração judaica, protestos
a Inquisição a frechas".
as leis da imigração
Em todo o colonial, os proibitivas
período
nidades, o sábio
nha, sacrificado índios,
pelos
em circulação, paralisando-
A imigração israelita
inteiramente o comércio,
domínio se
durante o quase
obrigado a
vendo-se o
holandês govêrno
dos im-
aceitar, em
pagamento
cereais e outros
postos, gado,
o domínio holandês,
Durante
No início da luta, ainda
produtos.
na Europa a
recrudesceu
quando florins ao
emprestaram cem mil
religiosa, aumentou
perseguição das
o
govêrno para pagamento
a imigração
extraordinàriamente
se recusavam a com-
tropas
que
atingiu o auge no
israelita,
que fo-
a se
bater, mas pouco
pouco
Maurício de
do
príncipe
do choque
ram desinteressando
Muitos continua-
lassau.
Sovêrno judeus
e
entre brasileiros,
portugueses
o desenvol-
ram a contribuir para
holandeses.
indústria do açúcar,
vimento da
a
Brasil, na segun- Segundo estatísticas
o gerais
possuindo já
mais de fé no Bra-
do século XVIII, respeito dos autos
da metade
israelitas Os sempre
A ação dos dência curiosa.
de arrobas. judeus
de aqui o desloca-
ainda sentir no acompanharam
fez-se período
às levas de imigran-
marquês de Pombal
o poraram-se
quando
então, em maior
e velhos, o comér- riquecer. Surgem
cristãos-novos
fé. Em 1729,
readquiriu a impor- número, os aútos de
do brasileiro
no de são judeus;
tância tivera quatorze
que govêrno queimados
em 1732, vin-
A influência dos em 1731,
Nassau. judeus, quarenta;
médicos e escritores.
genheiros,
"sacrifício"
luta sustentada brasilei-
Na por
O de
expulsar
ros e para
portugueses da
Antônio
José
êles tomaram o
os holandeses,
Silva
da Holanda, o lhes
que
partido
figurou o
ras. Explica-se sua atitude ano, em Portugal,
pelas timo
de Maurício de Nas-
o regresso de a
Nascido no Rio
Janeiro,
à Holanda, o
sau pressentindo maio de 1705, Antônio
8 de José
em 1713 e cha-
haveres retiraram da da de
ram os que judaísmo
Tribunal da
mada a Lisboa
faltou então dinheiro pelo
colônia
que
BRASIL 81
OS NA HISTÓRIA DO
JUDEUS
até março de
Silva estudou na de
tônio da permanecer preso
José
do seu manhã
em cena suplício:
de 1726, preso,
permaneceu
os sinos da igreja de
do dobravam
e, conduzido à Casa
meses,
convicto ne-
secular
justiça por
Antônio da
to em liberdade, José
consoante decla-
me de
judaísmo,
a escrever inten-
Silva começou Santa Inquisi-
rava a sentença da
M 9 t
teatrais. O teatro
samente peças .
çao
então destruído
pela Antônio da
português, Assim José
pagou
e a ópera ita-
comédia espanhola do
verdadeiro restaurador
Silva,
no comêço do
litna, desaparecia, o crime de suas
teatro
português,
de D. de seus contemporâneos.
tação da Vida Quichotef dos
da Silva, em 1733,
Antônio
José
seu renascimento. O do
assinala o A influência
judeu
segundo F.
em suas artes
peças,
gava
Brasil, apesar de
lirismo No quantas
num
lhérias
populares,
verdade é o
a que
entrecortado de prevenções,
bem brasileiro,
sempre se mistu-
sangue israelita
satíricas. Sua
expressões popula-
cristão, mesmo
rou com o sangue
enorme, origina-
ridade tornou-se
nobre-
nas famílias de
vezes da chalaça e mesmo presumida
da
por
"O
mais de século e
za. Decorrido
da obcenidade. Cognominado
das leis
in- meio da
a excitar a promulgação
começou
Judeu",
o elemento judeu
o ódio, sendo novamente pombalinas,
veja e
considerar-se completamen-
masmorras da Inquisi- pode
levado às
massa da
te absotvido na
de outubro de 1737, gra»de
em 5
ção,
— p. #
11S.773
- v "*7^ ¦ p. -** - ppj *
pny. ;• 3*
CULTURA POLÍTICA
82
. Arrasaram então
naram.. Je-
caracteres somá-
manifestam em
Palestina... importa?
tos na Que
de certos
dos, na sobrevivência
venceram...".
profissões.
"Tôdas
: as
E, mais adiante
a influência das
Sente-se qua-
afirmações do nosso
negações e
inteligência israelita
lidades da "Bergson
ou
tempo são deles:
manifestações da
em numerosas
ou Einstein.. . As
Marx, Freud
dos brasilei-
capacidade criadora
são causa
nossas batalhas por
nas artes. O nos-
ros, nas letras e
afirmações ou ne-
deles, de suas
Alves, es-
maior Castro
so poeta,
(7)
dos seus belos gações..
creveu um poemas,
chamando-a: ódio de
êle amou, o monstruoso
estabelecer
judia, que
do errante! na Euro-
Estrela Vésper raça e de religião,
pastor que,
a rescender chei- em
de murta de geração.
Ramo geração
pa, passa
rosa!.
[ íntima simpatia pelo
Sentimos
há milênios
sem que
a fôr- povo pátria,
Para Afrânio Peixoto,
ao infortúnio, ã
na resiste persegui-
os está
de dispõem judeus
que 44O
martírio, sempre dispôs-
e ao
sofrem: ódio ção
perseguição que
em e
to a amar a terra que pousa
Poucos e fra-
dos outros os ajuda.
abrigo, e
lhe não nega paz
com êles nem que
cos, não
puderam
de estudos, cit.
Coletânea
(7)
V
Raça de mestiços
NEWTON OREILLY
de
Janeiro
"Raça
de mestiços, oriundos de mesclas as mais nefastas, latinos
com migratórias
Concordaríamos, intcgralmcn- diretrizes
no de Tordesilhas;
de Licínio Cardoso, se aí não es~
as de Castela;.
te, deseja, não sou eu gentes
quem quem
"raça
—
aspira é a nossa de mes- transformaram
estas
pia-
tiços"
que quer. cisatlânticas na única região
gas
zados", como das raças mais ab~ veses sôbre reveses, até expul-
sá-los definitivamente;
jetas, que:
ü
CULTURA POLÍTICA
a forma-
desalojaram os ingleses, ponderantemente, para
alvores da nacionalidade,
àté nos
fortaleza de Camaú,
lipe e da
a nos
bacia escravidão que quiseram
domínios na
rem de
possuir
os mencio-
Mar submeter paises já
do nosso incomparável
nados.
Doce";
egresso da África
O negro,
vizinhos a
ajudaram seus
escravidão, foi o
como fruto da
déspotas e
se livrarem dos janí-
étnico co-
terceiro elemento que
zaros sul-americanos;
-—' 4 séculos de
durante per-
de mestiços.
com a natu-
manentes vicissitudes
tumes.
Brasil), vêm man-
em dissociar o
a unidade nacio-
tendo intangível O moral
fator
nal.
dessa
fusão
raciais na formação
na sua ascendentes
formação
olvidar o
do Brasil, não
podemos
dêstes mestiços, — a
Na formação desta sociedade
fator moral
inicialmen- —
o fator determinante, de o ele-
Companhia Jesus
irrequieto. Êste
cupidíneo e onde impera-
num meio
cristãos
também não
mo Mediterraneus" a voracidade,
vam as
perfídias,
de uma raça
era integrante o rou-
parte a cupidez, a libertinagem,
resultante do cru-
mas uma indí-
bo das terras lavradas
pura, pelos
outras his-
zamento de inúmeras atroci-
o cativeiro e outras
genas,
tóricas. colonos.
dades pelos
praticadas
mais tar-
No seu caldeamento,
Os foram os
jesuítas primeiros
humanos in-
outros valores
de, da mocidade brasileira.
mestres
diversificou com-
dade brasileira e Anchieta,
vam-se: Nóbrega
da lhe deu
que êste, o
pletamente grande
principalmente
à fusão o ame-
refratário que vezes, árbitro da entre
(menos paz
—
inglês e o francês
espanhol, o ríndios e conquistadores.
América) e o
da
colonizadores
a atrocidade e
A inteligência,
ameríndio.
a avidez do branco, a servilidade
e a altivez indômita do
número do
maior preto
O selvicola (em
— argamassadas no cadi-
incola
europeu) contribuiu, pre-
o
que
85
RAÇA DE MESTIÇOS * »'
desejo de mas o de
assis- glorificá-los,
nho pela
psicobiológico
— os fatos, no tempo e no
tência espiritual do precisar
jesuita ge-
não es-
brasileira. espaço, parecer que
raram a nacionalidade para
apresentando um trabalho
de influên- tamos
Assim, uma troca
por
de ficção, ocupando-nos
cias, fusão de porque,
pela qualidades
êste ou aque-
média é ber praticou
dio e uma sociedade quem
que
sobremaneira e orgulha-
ta-nos
um desta têmpera,
Com
povo bra-
nos sabê-lo executado
por
o domínio fôr-
não tememos pela
sileiros.
seja; a ex-
de que
ça, quem quer
raças em se tratando do
puras,
Os repetidores inconcientes
esboçada outra
cal, por
jamais
apregoaram a incapacidade do
nação ou raça, em cli-
qualquer
continuássemos apelando
Se
agressor, temos vivido em
pois
a história uma
pátria, pie-
para nossos vizinhos a
com par-
paz
de exemplos mencionaria-
tora
da Lopez nos
tir
guerra que
ensinamentos cada
tos de qual
os derrotistas não
Para
que incompreensão,
múnculos, na sua
"são
afirmem: águas
passadas..."
nossas energias comple-
supõem
tâneos.
estado de coma. Tais energias
desenrolado ocasião
drama por primidas.
ataque levado a
do deshumano
A do brasileiro
fibra
contra nossa navegação,
efeito
ante o
perigo
indefesos e sem
onde brasileiros
barbárie, às ondas de
requinte de
de brasileiros ocasião
pugilo por
um mar revolto.
naufrágio do Cairú vem dçs-
do
tão ig-
os nomes mentir, categoricamente,
Ao mencionarmos
"Cairú" embarcação
numa
cm missão permanecendo
Navegava o
rombo. Preferi-
com um
relações co- grande
de estreitando
paz,
o desti-
ram sacrificar-se, já que
merciais e de amizade panameri-
um barco em tais
no lhes dera
foi mandado, por
canas,
quando
a o outro
condições, passar para
traiçoeiro, desfecha-
um torpedo
de talvez
o e, excesso pêso,
da noite, pelo
do nas caladas para
egoístico, o
aumentar, num
gesto
oceano, onde
fundo do jazem
número de vítimas.
muitos outros,
salvar a to-
Não nos
podemos
e os
A tripulação passageiros
ao me-
dos, mas que
e das permitamos
valeram-sç dos salva-vidas
tenham a suprema
nos aqueles
restavam, aliás em
baleeiras que
rever os seus e levar
ventura de
pequena quantidade*
dos brasileiros
ao conhecimento
do navio,
Ao comandante José
de fomos vi-
as atrocidades que
ao capitão Ar-
Moreira Pequeno,
assim, despertar êste
timas,
para,
rumava aos
naldo Monteiro (que
incrédulo, imbuído de
gigante
afim de ser sub-
Estados Unidos
espírito de modera-
um excessivo
delicada interven-
metido a uma
tolerância. Urge açor-
e de
ção
à esposa deste
cirúrgica),
ção êste em letárgico
dar paci~
povo,
lídima repre-
oficial do exército,
viva a
fismo tradicional, para que
-—r
da mulher brasileira
sentante ví-
Estamos sendo
hora
presente.
em seus
ultrapassada,
jamais nossa eterna boa fé e
timas da
outra de
desvelos, qualquer
por nossos compatrio-
é
preciso que
—' e a alguns
nacionalidade pas- fa-
tas não o sejam1. Sacudindo,
tivado explosão.
pela o deve
Eis, que
provávelmente,
êste os
Presenciando quadro, mente dêsses
ter
passado pela
convidaram o comandante
pleta, se houveram.
Os atentados multiplicaram-se.
A da
recusa. firmeza proclama-
ouvida idêntica e formal
do ministro
ção
Nem mesmo troca aceitaram.
da Guerra
agressão
ficarão indelevelmente
gravados.
criminosos torpedos, em
poucos rimentamos realizou um milagre:
undívagos.
êrro êsse cometi-
psicológico
riais.
destas nuateriais, sofre-
perdas
tribuna da imprensa, a
pedindo
dem reação.
indiscriminada de
perseguição
do estado anterior o de
cometeríamos êrro inominá- para
isto,
não se nem é
vel, muitos dentre êles es-
guerra processa,
pois
ser nos
fascistas vieram àgasalhar-se podem publicadas jornais
que
completamente diversas
unís- a normas
trabalham em
identificados,
de orientados cére-
dispensável na corações pelos
prossecução
distantes. de um Caxias
outro mais bros
privilegiados
internacional no
lizaram a
atuais inde- paz
circunstâncias que
continente sul-americano.
da vontade dos brasilei-
pendem
um futuro
ros, transferidos
para
o Licínio
Cumpriremos que
muito longiquo. "uma
não
civi~
Cardoso prenunciou:
de
lização com características
esta 2.a meta,
Sim, atingiremos
sentimentos rejuvenes-
idéias e
uma civilização. Mas
criaremos
Espírito matogrossense
DE MESQUITA
JOSÉ
do Tribunal de Apelação.
Desembargador
da Academia Matogrossense,
Presidente
da insurreição o chamado
é o princí-
de relêvo, que jamais
àqueles o en~
Mato va, falecendo que
em terras de
muito tempo
moral informa a
uma de que
voluções são disso prova prestígio
ou efême-
histórica, contingências precárias
à luz da crítica
dadas
"reações"
ocasional. Tanto
ras do
verdadeiras poder
como
que
Magessi, como às si"
ao cúpido
forte e rígido,
de um organismo
em 1899 e 1906,
tuações apeadas
bacilos dele-
a invasão de
contra
da equanimidade, de outros
1899, todos,
de 1892,
começando pelas
enfim articulados,
elementos que,
Não aludo, claro,
1906 e 1916.
e dão ao
fortalecem prestígio po~
tendo a sua
senão às gêne-
que,
se sinta no
da der. É
etiologia dentro própria preciso que
se e
no a
de cunho acentuada-- tos individuais e
movimentos govêrno
— Rusga de 1834
Estado a
no Não há autoridade
do fora
povo.
1924 e 1932.
revoluções de —
e as violentos em
da lei. Os geral
não
ou fracos ou dementados
vencedora muito
Rebelião impor-se
conseguem por
nas
tempo, e se po~
todos permanecem
Nesses movimentos (ex-
ape-
de mando, encontram
sem- sições
de 1916) triunfou
ceção do
90 CULTURA POLÍTICA
e da bajulação, lhos.
das conveniências
Fatos expressivos
mentira.
•
O matogrossense,
povo porém,
Logo, se lhes ace-
porém, que
não tolerou explosões de
jamais
lera a espetacular, são, no
queda
mandonismo, nem conspurcações
mais das vezes, aqueles mesmos
caria.
não se aclima
—
é como tôda a o
que gente
—
conhece deu-se a 25 de
janei-
O espírito de caudilhismo, re-
ro de 1898. Um ano após, a 16
da em estudo
publicado quando mãos Ma-
o das de
pado poder
foi do centenário da Rusga, tom-
noel Murtinho, e em
passaria,
bou varado uma bala de
por pra- 1906, Antônio
o Pais
presidente
ta, em lôbrega travessa,
perma- de Barros, homem, como Ponce,
estudado, seguir
que pretendeu e o autoritarismo excessivo se
revezavam na
determinados chefes ou oli-
partidá- poder
Vitória do espírito
a do
que passou política grande
matogrossense
central, nos anos
Estado quarenta
da República :
primeira
do
O eixo
politico-partidário
sôbre as
cardeais da
Republicano .... 1892-1899 política,
Partido
Estado. O A se
coisas do
grupo
Revolução de 1899 de
(10
ao B e dava terra
unia por
grupo
— Predomínio do
abril)
o C. Temos assim:
com
grupo
Constitucional .. 1899-1906
Partido
Murtinhos e Ponce ver sus Nacio-
— de 1822. Mur-
Revolução de 1906 de nais revolução
(23
— versus
a 2 de tinhos e Constitucionais
junho julho)
— revolução de 1906.
Predomínio do Partido da Ponce
— da
Pedro Celestino
questão
Predomínio do Partido Con-
servador 1912-1916
em Caetano de Albu-
apoiado
Matogrossense 1916-1917
—
exclusão de Costa Marques
As se articulam ora
tico.
peças
no, resultante do acôrdo
notável, é acima
e deveras que
... 1918-1922
rengues (P.R.M.G.)
de e saía sem-
pessoas partidos,
E todos os se lhe
que procura*-
mocrata 1926-1930
de outubro 1930
Novas demonstrações
mencionar as da tese
Isso não
para
"dessidências" 44alianças"
e tão
— me
se escrever em
na de Mato Quando
freqüentes
política
— a
ainda o faça
dêste é
descontentamento possível que
pessoal
caudilhismo em Mato
saía do história do
ou daquele chefe,
que
da usina e fundador
dor
primeira
Oeste.
ê o
do Itaicí, estabelecimento que
sempre recebeu
A nossa melhor índice de sua operosidade
gente
de hoje« E recorria, na
dos lamentàvelmente política,
fueehrs gou
liquidar outro,
um caudilho para ingressado rico e
poderoso, per-
o ma-
Valeu-se destarte É resvalou
vida: pelo plano
que
de Poupino contra
togrossense" inclinado da violência, recorrendo,
interessados em
tornou excessi- falsos amigos,
aquele, se
quando
à testa do
Os ânimos conservá-lo govêrno,
vãmente autoritário.
daí au-
mas vantagens
regime imperial, e pelas que
Leverger, no
mentalidade fa-
feriam. A sua
Pedro Celestino, na República,
em só os
se ridículo, que
jôgo
Voltaram ao nele
poder, per-
colocam fora e em
se plano
que
largo tempo. Lever-
maneceram
vêem o lado tragicômico
superior
a Província cinco
ger governou velhaca-
da vaidade atuada
pela
"estadista",
com o credo conservador.
malbara-
qualificativo
todas as merce-
duas vezes tado penas
Pedro Celestino por
todos os tempos. ..
em nárias de
a suprema direção,
galgou pe-
dominadora e erecta, a
do meio em se lhe grande
que
poderoso
Rio-Abaixo do século
açúcar, no quartel passado.
que,
ESPIRITO MATOGROSSENSE 93
"O
assim. E será. O
caso Má~ Foi sempre
É dc nossos dias o
matogrossense reage
rio Correia, típico confirma- espírito
para
a violência e a
nesta sempre, contra
da tese desenvolvida
ção
sempre delicada g
temporânea, autoritarismo, ao
infenso ao
médico de alto ^
atributos,
qares
a força e a arrogancia
fundador do Cen- Mas
merecimento,
imediata reaçao.
do Rio, veio causam-lhe_
tro Matogrossense
ou a represália no momen-
consenso unâ- fôrço
1926, trazido
pelo
mesmos o indicaram „
dos que
ção
os heróis de ,
papelao
Seguindo conselhos Apelida
e elegeram. "manipansos
e seteia-os com
,
amigos, lhe os
defementidos que
CapJa a ou-
ap.gramasda
ânimo cté35Io °»
exploravam o
f«
e espontâneos, ü
* . satíricos
^ A j tros,
deixou a som- do
arrebatado, que,
os bonzos sãQ
projetados
bilidade do seu se
poder, prati^ mera,
reduzidos às suas
propor--
OSCAR TENÓRIO
O dos e respectivas os
a elaboração de leis espe-
populações,
Estados, a de súdito de
da pessoa
do conceito
jurídico guerra
relação ao conflito.
Estado beligerante e o o di-
que
o da República requisitou
governo
rêsses em e ele-
preservar garantir
No atual conflito, ainda so-
por
mentos indispesáveis à seguran-
lidariedade com os Estados Uni-,
do Recomendou-se, de
ça país.
dos, rompemos, em 28 de
janei-
conformidade com as
práticas
ro de 1942, as relações diplomá-
*
As medidas tomadas mesmas; vigiar e con
pelo go- pelas para
da Itália e do ou de ter-
Japão
máticos e da cassação do exequa-
mundial, o Con-
primeira guerra
do e de Estados a êles subordi-
autorizou, decreto n.
gresso por nados, impedindo tais sudi-
que
3 .266, de 1 de de 1917,
junho o tos negociem ou usem
possuam,
e italianos,
mães, pes-
japoneses
decisões do
cumprir as ou respon-
Para soas físicas
jurídicas,
de o os
do Rio Janeiro, go-
conclave dem que, para
pelo prejuízo
n.
lei constitucional Estado Brasi-
vêrno, bens e direitos do
pela
de 1942, de-
10 de março a vida, os bens e
5, de leiro, e
para
o estado de
durante físicas ou
cretou os direitos das
que, 44po- pessoas
em todo o
emergência país, brasileiras, domiciliadas
jurídicas
da República, resulta-
derá o Presidente residentes no Brasil,
ou
os in-
de salvaguardar em, de atos de
no intuito ram, ou resultar
e morais do
materiais Alemã-
terêsses agressão pela
praticados
nacionais, de-
e de seus e Itália".
Estado nha, pala
pelo Japão
do a
aquiescência a assegurar
cretar, com Estabeleceu
prévia para
a supressão das
Poder Legislativo, a transferência para
indenização,
atribuí-
constitucionais do Brasil de uma
o Banco parte
garantias
e à liberdade bancários,
das à todos os depósitos
propriedade de
ou sú-
físicas de natureza pa-
de jurídicas ou obrigações
pessoas
*de
forma, tenham titulares sú-
prati- réis, de sejam
por qualquer que
de re- e italia-
ato de agressão que
cado ditos alemães, japoneses
os bens e
físicas ou
sul taram para nos, jurídicas
prejuízos pessoas
ou re- em
domiciliadas e dos móveis ge-
cas brasileiras, nominativas,
a súditos alemães,
a nossa na- centes japo-
A agressão contra
físicas
de neses e italianos, pessoas
vegação, acarretando perdas
sendo nula de
legítima ou pleno
de bens, tornou jurídicas,
vidas e
alienação, ou
e à li- direito
à qualquer
a restrição propriedade
a da data
feita
de Estados oneração, partir
berdade de
pessoas
9.°) . Estabeleceu
à da lei
A limitação pro- (art.
estrangeiros.
súditos não
os mesmos
fundamento ainda
tinha que
por
priedade
doações, heranças
recusar
indenização dos
assegurar prejuí- podem
de ação
dir o desenvolvimento es-
de bens
A incorporação
as energias
a entorpecer
tendente ao
trangeiros patrimônio
as medi-
e a
nafinnais prejudicar da Nação
defesa do
das de país.
a situação de be-
lei Reconhecida
com a
De conformidade
o incor-
manha e a Itália, governo
de março de
de- li
n. 4.166,
LEGISLAÇAO BRASILEIRA
97
ao nacional,
porou patrimônio hostilidades, é explicada com a
decreto-lei n. 4.611,
pelo de 24 distinção feita entre bens se
que
dc agosto de 1942, navios de na-- acham no mar. Sustenta-se
que
cionalidade alemã ou italiana,
os bens em terra estão sujeitos à
n. 2.713.
— F.
113.773 l7
98 CULTURA POLÍTICA
outros direitos
privados, procuran-
A medida do indulto
(conces-
do evitar, contudo, a sua
que
são de determinado afim
prazo,
exploração contrariasse os inte-
de os navios mercantes do
que resses alemães
(5).
inimigo deixem os e
portos pro-
mentos,
pelo papel que possam
exeqüível no século XIX. A
guer-
namento cassado no As
país. pes-
dida se examina. Os mares
que
soas estrangeiras são re-
jurídicas
não constituem o abrigo seguro
Tem, o a fa-
pois, poder público
uma represália. Opera-se f re-
tem no tempo de
cri- ça guerra.
como atos de Neste
guerra.
cias ou representantes.
indústria sofre logo sérias restri-
154.
pág.
— Traité de Droit International Public, 1921, t. II,
Fauchille
(5) Paul
n. 1.0581.
'
'
LEGISLAÇAO BRASILEIRA
tomadas evitar no a
de agressão contra para país pro-
ticarem atos
energias do e for-
bem bilitar as
bens de brasileiros, país
tra os
1942, ao súditos
11 de março de patrimô- japoneses.
nio nacional. do
A mesma orientação govêr-
n. 4.717, de 21 de
(decreto-lei
da Re-
Criou ainda o
governo
setembro de 1942) . As firmas
em deter-
a interventoria
pública e as sociedades co-
individuais
comer-
minados estabelecimentos
merciais, inclusive as sociedades
A medida, nos
ciais e industriais.
ações, constituídas súdi-
por por
n. 5,
termos da lei constitucional
de 1942. Ficou
de setembro proi-
escrito, dentro
comunicação,
por
transação de aparelhos
bida toda
de oito dias, ao Depar-
do
prazo
ou recep-
de rádio, transmissores
da Indústria e
tamento Nacional
e acessórios,
tores, seus
pertences com-
Comércio, ou às autoridades
italianos ou
súditos alemães,
com
do atual de ne-
petentes, gênero
físicas ou
ju-
japoneses, pessoas comércio e do
ou objeto de
gócio
a forma de
mesmo sob
rídicas,
ou do capital dos
capital parte
Pelo art. 4.°
doação ou
permuta.
aludidos súditos.
a violação da
do referido decreto,
importará no confisco
proibição
A liberdade de trabalho
os res-
mercadoria e sujeitará
da
à de reclusão
por
ponsáveis pena
liberdade de trabalho, um
A
meses. As mercado-
cinco a dez
dominantes da or-
dos
princípios
indicadas, estejam,
rias que por
• bra-
na de sú- ganização político-econômica
título,
posse
qualquer
não tem sofrido eclipses
— estipula o artigo sileira,
ditos do Eixo
— com
as apreender da defesa nacional e
imperativos
que poderá
a seu critério.
motivo comum. As
justificado, do bem primeiras
surgiram com a
incertezas
enunciadas consti- que
As medidas ,
foram, de logo,
nossa beligerância
assumido
tuem o compromisso pe-
O Pre-
dos esclarecidas govêrno.
na 3.» Reunião pelo
lo Brasil,
da República assegurou
a sidente
em relação países
Chanceleres,
inimigos as
aos súditos de
rompemos relações países
com os
quais
as vantagens da legis-
em e
Não significam, garantias
diplomáticas.
100 CULTURA POLÍTICA
os Ditada normas
lação trabalhista» desde pelas
que
Pelo exemplificativo,
processo
O decreto-lei n. 4.638, de 31
tivemos em vista assinalar a con-
ou se encontre em es-
plomáticas
A de súdito de
qualidade país
tado de beligerância 1.°) .
(art.
inimigo não o exclue do
paga-
Para o uso da faculdade é
pre-
mento das contribuições de
guer-
ciso autorização do minis-
prévia
ra. A Convenção sobre a condi-
de indenização corres-
pagamento
ocasião da 6.a Conferência
por
a meio mês de salário
pondente
Panamericana, determina no art.
Requisições
ANAPIO GOMES
militares a
meados do século principais potências
pas-
da segundo
das nações mais cultas propriedade privada,
tos prati-
es- violências e
de reabastecimento, prejuízos.
principal
as operações
quando surgindo destarte em
pecialmente Foram
em território ini-
se desenvolviam /eis de requisi»
vários as
países
migo. exem-
militares, como,
ções por
na se inspirou a nossa
da da e
ma de confisco propriedade qual
a das requi-
nociva à disci- Todavia
ser altamente questão
por
se no cam-
dade, reações e resistência país, porque projetou
pas-
de Bruxelas de 1874,
do Congresso
próprio país.
do sistema ou
como conseqüência "A
deve
a propriedade privada
nação em armas, e
conceito de
e o inimigo não
ser respeitada
de se observar
impossibilidade
estejam em relação
as viços
mentos à vista conduziram que
CULTURA POLÍTICA
102
Filho —
de Solidônio Leite
de livro
com as necessidades guerra
Militares e Civis:
reconhecidas, em Requisições
geralmente
os recursos da
com "5
proporção
— Sob o Império, mantinha-se
e não impliquem
região
que
de em
o direito
propriedade
as a obrigação
para populações
a sua A
tôda plenitude.
nas opera-
de tomarem
parte
de 11 de de-
Constituição
contra sua pátria".
ções própria
de 1823 os
zembro protegia
Internacional de
No Congresso do indivíduo contra as
bens
ventilada represen-
mente pelos Se o interêsse
executivo.
na Convenção então
trando-se exigisse o uso e em-
cado,
a destruição ou
E'
proibida 22).
dela 179 n.
(art.
apropriação das
propriedades
Somente o
inimigas, salvo os casos em quando go-
que
intestina, de re-
de precisasse
necessidades
postas pelas
guerra".
rios, afastar o
para perigo
O art. 46 Es-
prescreveu: salvar a existência do
e
44A
tado, é cessavam tôdas
não que
propriedade privada
formalidades legais. Ao
as
ser confiscada. A
pode pilha-
a autoridade re-
dicam que pode indeniza-
à necessária
gado
e a maneira de-
por que em tempo oportuno
quisitar ção
"6
ou sintetizando o saparecendo a ao
transcrevendo proteção
Sales, introduziu no
utilizavam-se, sem nenhuma pos
de reorganização do
formalidade, dos bens projeto
par-
«g
do
clamar — atra-
posteriormente O de
período paz que
a devida indeniza-
Estado até o
vessou o
país, govêrno
não só aos
vam causa de
prejuízos talvez a
principal
senão também
não se cuidar mais da im-
proprietários,
Nacional. Aque-
à Fazenda Só
portantíssima questão.
falta de do-
culdades, pela o mare-
nistro da Guerra
o es-
cumentos, para provar Barreto, esta-
chal Dantas
de eram vítimas.
bulho as bases
que beleceram-se para
majorava em seu
pro- militares, em ca-
que requisições
importância da in-
veito a ou de
so de mobilização
com do
denização, prejuízo do exército.
manobras
Estado.
sua apresen-
Justificando
de Floriano Pei-
no da Guerra, na
govêrno o ministro
de debelar as
xoto, tiveram exposição de motivos:
em 1892 e "Entre
revoluções
que,
as tropas e as
po-
irromperam em diver-
1893,
estabeleceram-se
pulações
do sentiu-
sos país,
pontos em tôda e em todos
parte
de dispo-
se a necessidade vir-
os tempos relações em
investindo as
sições tude das a autoridade
que, quais
do di-
autoridades militares militar tem a faculdade de
cessão de sua
da particular, propriedade,
propriedade
vio- de serviços
aos abusos e pes-
um freio prestação
bras.
aos tribunais de
recorriam
Tais requisições
vezes podem
Não
justiça. poucas
nal ou no estrangeiro»
seus
atos por
praticados
do Direito Público
existência de domínio
nos a
que
CULTURA POLÍTICA
104
tivemos as-
executivo,
decorrem do ju- pelo poder
e principio
4.263, de 14 de
sim a lei n. ja-
em virtude do
ridico qual
vigorou até
tada em 1927 e
de sua que
a cessão
particulares
ano findo, data
10 de outubro do
uso de seus
o
propriedade,
a nova lei
em foi
de ser*- publicada
bens ou a que
prestação
núme-
de requisições (decreto-lci
exigidos pe-
viços
pessoais
- D. O. de
ro 4.812, de 8-X-1942
do exerci-
Ias necessidades
rà-
lei comentarei
operações 16-X-942), que
e armada cm
to
mais adiante.
ou manobras. pidamente
caso reves-
No segundo conceito de
Moderno
forma de contribui-
tem a e limitação
propriedade
as leis da ií«so
guerra de seu
ções que
ao invasor
têm
permitido
direitos do
ao invadido, dos
impor A
país proclamação
de a Revolução Francesa
virtude da regra que líderes da
os ci-
deve nutrir a em todos
guer- despertou povos
guerra
»*
vezes
vilizados um conceito, por
ra .
liberdade e de
exagerado, de
na Cama-
Vivamente discutido Êsse
individuais.
prerrogativas
o de
ra dos Deputados, projeto natural, não
como era
conceito,
e foi
não logrou aprovação à liberda-
1911 circunscrever-se
podia
voltou à discussão
engavetado; à liberdade de
de pensa-
política,
tudo
anos depois e, dos
cinco quando à liberdade religiosa
mento,
foi
seria aprovado,
indicava estendeu-se também
que cidadãos; êle
do dia e dele
retirado da ordem dando-lhe
à privada,
propriedade
menos um sécu~
foi apro- mais ou
de 1918 durante
Em setembro
me-
as lo, não o (pelo
a lei 3.533, regulando pôde govêrno
vada
senão
o estado de da particular
apenas durante guer- propriedade
muito moderada e
nos encontráva- de maneira
ra em então
que
a de 1914*-
via. Todavia
guerra
lei, se aplicava
A referida que
as transformações
1918,
grandes
foi
a alimentícios,
apenas gêneros
originou e a revo-
sociais ela
que
lei de requisi-
de fato a
primeira
em até nós,
lução universal que
tivemos.
çõçs que a tomar
brasileiros, começamos
já
ministro da
então a uma revisão no con^
Calógeras, a
proceder
ao Presidente Sem
Guerra, apresentou ceito de
propriedade privada.
de lei da aboli-
um chegarmos ao extremo
da República, projeto
contudo, re-
devemos,
Congresso; sancionada possível),
Casas do
105
REQUISIÇÕES
circunstâncias em
< como as
o direito de acumu- ções,
conhecer que
aplicadas e
estas ser
vem sendo li- podem
lar bens materiais que
Assim, não
as efetuar. já
modalidades coer- podem
meio de várias
falar em requisi-
a rigor
Estado e
citivas aplicadas podemos
pelo
e requisições civis,
indivi- militares
o uso da ções
que propriedade
da abso-
em face
vem so- guerra
dual, móvel ou imóvel, porque,
não nos é
dos nossos dias,
vez maio- luta
limitações cada
frendo
"o terminam
saber onde
de-
É Estado, para possível
res.
que
começam estas.
aquelas e onde
tender sua existência, pode jul-
na regu-
muito teremos,
restringir sensível- Quando
necessário
gar
recente lei,
da nossa
total" lamentação
ou mesmo suprimir
mente
dos
indicação mais
cidadãos , pormenorizada
direitos dos
mente os
e dos ser-
imóveis e móveis
correm, bens
nos tempos que
porque,
serão requisitados pelas
viços
vivem como per- que
as nações que_
da
do Exército, pelas
são os autoridades
em luta e
manentemente
da
de Guerra, pelas
a Marinha
e não os direitos
deveres que
do Ministério
Aeronáutica, pelas
em evidência.
guerra põe
outros Ministérios
e de
da
Justiça
e in-
e divisão
Conceito Civis, governadores
pelos
e
Requisição
tempo o concei-
Durante muito
expropriação
esteve ligado
to de requisições
das
às necessidades
intimamente requi-
vernáculo, a
No sentido
de
em operações
forças armadas
móvel é cer-
de um bem por
sição
leis regula-
as que
guerra, pois Não assim,
to uma expropriação.
em vários países
vam a matéria
no sentido por-
jurídico,
o título. porém,
ementa ou
traziam a 'que
de
aí duas modalidades
temos
a nossa pró-
militares;
requisições
se re-
atos do público, que
1921, trazia poder
lei 4.263, de
pria
vestem de características próprias.
Tal conceito, porém,
esse título.
tem lu-
de se a desapropriação
e deixou Assim,
foi-se ampliando
tempo de
em
forças arma-
apenas às principalmente
restringir gar
imóveis, e o desa-
todos os aspectos recai sôbre
das atingir paz,
para
o esta- indeni-
da total, é
o advento guerra prèviamente
prietário,
não do imó-
das requisições a avaliação
tuto zado segundo
jurídico
com a
apenas lugar nor-
está em sintonia requisição tem
vel; a
com a segu- ou
mas também de
defesa, no tempo guerra
malmente
destarte
rança nacional, perdendo da ordem
de perturbação
grave
E
militar.
seu caráter puramente móveis
sôbre bens
interna, recai
no de-
vemos, exemplo,
o por ape-
que imóveis
os geralmente
outu- (sôbre
de 8 de
n. 4.812.
creto-lei
ocupação temporária)
nas
de para
Oficial
bro de 1942 (Diário
re-
de serviços, quem
e
de requisições, prestação
ou lei
10-X-942),
sempre é
nem
cebe a requisição
o
amplia consideràvelmente
que requisita-
da coisa
requisi- o
das proprietário
de incidência
campo
CULTÚRA POLÍTICA
106 /
em combustíveis e matérias
desta pri-
da c o geral-
pagamento
recursos materiais de
Todavia, os
Uso da um em não
propriedade guerra podem
país
amparados doutri-
privada por continuar pela
até a
como acontecia
geralmente
temporária da cha-
propriedade parti- do-se o se convencionou
que
será in-
ao seu que modalidades.
proprietário, nações ou
da- O é susceptível
lor, mas desgaste,
pelo pelas que
sua de requisição
nificações sofridas pro-
pela
lucros cessantes,
priedade, pelos
As forças armadas na
A frase atribuída a Cícero guerra.
certo um cen-
penham por papel materiais, os recursos culturais, os
da vitória, esta
decisivo porque
algumas isen-
industrial, o Existem todavia
endido o
parque
legislação de todos os
a riqueza na
agro-pecuário, ções
potencial
'-.'F»' w -fl"?••" ¦
>«w
107
requisições
ou serviços requisitados
entre nós es- namentos
isenções
países, que
autoridade militar.
tão especificadas principalmente pela
29 e 30 da lei em vigor.
nos arts. nem sempre será
Todavia pos*
recorrer a uma
sível à autoridade
De e como
quem face da nossa
autoridade civil, em
se requisita
demográfica e
densidade
pequena
nor-
das distâncias que
devem grandes
Tanto possível,
quanto
as nossas cida-
malmente separam
as re-
ser evitadas em campanha
Daí o ter
des, vilas e
povoados.
É, aliás, o
diretas. que
quisições
na falta da au-
a lei que,
brasi- previsto
art. 31 da lei
determina o
cidadão
toridade civil,
qualquer
leira:
a convite do
substituí-la,
poderá
"As
serão dirigi-
requisições receber a aqui-
requisitante, para
municipais ou
das aos e auxiliar seu cumprimento.
prefeitos sição
civil mais
à autoridade gradua-
de feitas autoridade
Além por
e só em casos
da da localidade
investida de de
legalmente poder
e urgentes, que
excepcionais
em coisa ou
requisitar e recaírem
dire-
deverão ser
justificados,
requisitável, de acordo
serviço
tamente ao requisitado".
regulamen-
com as discriminações
como declara se
Temos destarte, as requisições
tares, que
para
mem-
Buchalet (antigo legal é indis-
o revistam de caráter
general
legal da
Brasil) a interposição seja en-
no crito e cumpridas,
que,
é evi- o re-
cia, cuja utilidade prática do Estado e evitado
lidades
social
Cada à mão armada»
dente. grupamento tôrno à
pilhagem
seus hábitos,
suas tradições, em outros tempos.
tem tão comum
laços de interdependência;
seus
o recibo
Acresce ainda que
a autorida-
em cada
grupamento
vezes é indispensável para
muitas
está em
local é a única que
de
da
a responsabilidade
exonerar
bem a ca-
condições de conhecer
a uma requi-
atende
pessoa que
dos mu-
de contribuição
pacidade requisições nem
de fato, as
sição;
nícipes. ao
são feitas proprietário
sempre
dos ani-
a autoridade dos objetos,
Mal informada, do material,
de a tropa
erros e dos que
cometer mais, gêneros
requisitante pode
detentores ocasio-
instruí- atendidas por
está melhor
local também
agentes de estações
nais, como;
os habitantes
da e informada que
ferro, de compa-
estradas de
e de
da imparcialidade
para julgar
de
«hi»a de navegação, gerentes
ordem de requi-
legalidade da
da
etc. Tais
trapiches, capatazes,
melhores condições
sição e das
de-
ou funcionários
empregados
ser executada,
em ela
que pode
aos seus che-
vem contas
uma repartição prestar
efetuar
podendo
às emprê-
fes, aos seus
reaprovisio- patrões,
equitativa dos
mais
CULTURA POLÍTICA
108
algumas observa-
atual comporta
com o recibo entregue pela
fazê-lo
deixo de fazer
porque
autoridade requisitante. ções, que
assumir a atitude
não pre-
quero
de Apeles.. •
Indenizações do sapateiro
sunçosa
um dos aspe-
certo
constitue
por
contribuições de
ferências as
seria a indenização prévia,
ideal
de Direito In-
de uma das aulas
se transformar
de requisição para
ouvi de Charles
ou menos ami- ternacional
compra mais que
numa
Instituto de França,
senão membro do
em
se pôr prática
possa
Paris e tive a
a Politiques de
é o que
tanto, pagamento posteriori.
entre os meus
honra de contar
a do
desde logo
Surge questão
Êcole Superieure de
mestres na
não cons-
preço, que geralmente
Vlntendance, em 1934-1935.
deve ser
ta da requisição
porque
de são,
comis- As contribuições guerra
fixado
pelas
prèviamente
são lan-
o Estado em Elas se
há justificam quando
culdade que para
administração de re-
requisitados, despesas de
sas e dos serviços
se des-
em haver o mente
requisições pa- justificáveis quando
priram
fàcilmente meio
ter mais por
que
Infrações e
penalidades os
de requisições os objetos,
gê-
fàcilmente em abuso,
neram pois
infrações e
O capítulo das penali-
REQUISIÇÕES 109
muitas vezes são lançadas conco- mais altas vozes do Direito In-
dos". co-
penalidade maio de 1940.
zada desde
letiva, ou não,
pecuniária poderá
de contribuição de o
guerra, que
virtude de atos individuais de
em
—
vemos nesta revolução universal
não ser consideradas
que poderão
está marcando a ago-
que parece
solidàriamente responsáveis".
— é
nia de uma civilização
que
em Haia se
Vê-se,
pois, que infelizmente a
pilhagem primitiva
reconheceu e o
proclamou princl- apenas com outros
ainda
persiste,
individuais e tôda
que pe-
penas a-
lançar, com a necessária
mos
coletiva uma
nalidade pressupõe
aquelas can-
daptação, palavras
coletiva e só nes-
responsabilidade
no senado romano:
do Brasil
O novo exército
MURILO V. SAMPAIO
Z\ a organizar a
o Brasil começou
estalavam. A nasceu. Os
naquele século XIX. prepotência
enxameavam
que
ódios se acenderam. Nesse pe-
período,
divididas, combatidas e
ças premidas
os exércitos ame-
Como todos
quase
como eram obsole-
pelos princípios já
o exército imperial
ricanos, não
parava
tos a Carta de 1891.
o mate-
brasileiro, sempre preparando
não seguia as
O exército republicano
vez mais capaz, de-
rial humano, cada
do imperial. Lutas se
tradições
grandes
a sua organização técnica
senvolvendo
decênio 1920-30» tendo em
feriram no
a nação defen-
moveu contra guarani, Es-
barricadas locais, em vários
quenas
integridade dos três
dendo a paises
tados. Assim, o Brasil via amadurecer
confusão e a desordem no
pais.
tra São Paulo, o exército experimen-
Como se vê, o exército estava di- tara no novo estado de coisas a sua
dores.
O exército depois de 1930
A de 24 de outubro de 1930,
partir
das fôrças armadas se limita às
são
desta data-chave da nacionalidade, as
eram objeto das mais aviltantes cam- mais amplas e multiformes. Elas
refas
aproveitamento".
a obra fecunda do exército.
o Presidente Ge túlio
dal, obrigaram perial.
POLÍTICA
CULTURA
112
feita ini-
por
auna e Dourados, praça
brasileiro
O exército com
D.E., em colaboração
ciativa da
desta Es-
esta A construção
1937 ate a Prefeitura.
de
brasileiro
O exército conclui-
1938 e foi
exér- inicio em
ao velho cola teve
comparar-se
data pode edifício mo-
A obra é um
do Paraguai. da em 1941.
antes da guerra
cito de to-
distancia- de 4 possuindo
e dêle nobloco pavimentos,
apenas diferente
Está escola mo-
de uma
téc- dos os requisitos
no seu preparo
do em um ponto:
não es-
2." reinado, derna.
No
nico e espiritual.
em
do localizado nesta praça,
militar pais pronta Também
tava a conciência
estava M., ergue-se o
ttcnia à E. E.
nem sua oposta
a posição
para guerra,
em Técnica do
fazer nova Escola
Tudo estava por da
aprimorada. prédio
e mo-
sempre de instalações
¦virtude a que dispondo
do Exército,
pacifismo
coma e ex-
Hoje, laboratórios gabinetes
nos devotamos. dernas para
felizmente
amplas e
mundo, acha-se ainda salas
do tendo
anormal perimentais,
situação
em comuns e um
entrar aulas
o exército para confortáveis para
preparado lem
e conciência. auditório e projeções.
com energia salão de
ação. Fa-lo-á
sacrific Linhas sóbrias
Os 4
são imensas. também pavimentos.
As tarefas
moderna.
de arquitetura
enormes.
exercito Club, em
do do antigo
Realizações Na área Jockey
brasileiro a cons-
o exército
Triagem, realizou
de obras que
de um conjunto
e trução
artigo, analisar
neste
Cumpre-me, Estabelecimentos
foram denominadas
nosso exercito,
do
a evolução de
mostrar São 14
- Ministro Mallet. pavilhões
a expôs
tempos segundo
dos do
através material de engenharia,
depósitos do
Paula Aquiles,
recente de
do livro material vete-
ção sanitário e do
material
O povo poderá
em Marcha.
O Brasil laboratório
e mais o químico-
tem tra- rinário
se
bem quanto
destarte avaliar A terminação
militar.
farmacêutico*
fez na adminis-
se
e quanto todos os
talhado foi, sob pontos,
desta obra
trabalho
Este gigantesco ma-
tração militar. retirou esses
e ín- importante, porquanto
honra um governo
do exército antiquados e
teriais de prédios
no futuro.
funde confiança inicio em 1938
As obras tiveram
prios.
mag-
militar avulta pela
engenharia em 1941.
A e terminaram
Sucessiva-
suas realizações. Co-
nitude de Forte de
de Paz do
de O Quartel
direção dos generais
sob a de
mente de 2
composto pavilhões
Lúcio Este
e pacabana,
Manuel Rabelo a
divisão foi construído para
Raimundo 3 pavimentos,
de brigada
e do instrução mi-
ves general
e o material para
coma"d? tropa
no
atualmente í e conclui-
.Sampaio, em 1939
Foi iniciado
substituído litar.
sendo
4* Reqião Militar,
do em 1941.
setor militar pelo ge-
neste importante
a
Amaro Bittencourt
neral de brigada
e no Militares
realizou nas Regiões
de Engenharia Obras
Diretoria
-
obras de gr
está realizando
momento
Brasil e para
defesa do da
a a obra
de vulto para e terminada
Foi iniciada
a
de seu exercito,
da 1.* Região
o desenvolvimento do comandante
residência
mw «jm-
obrao Telégrafo foi
grande No morro do
primeira Militar.
da Guerra
do Palácio General
edifício de Tiro
a Linha
ponente construida
elabora-
fôlego dos planos despesa de
\Z «vela o com uma
Eurico Dutra,
to-
estão funcionando da
No Fica no fundo
<ios. prédio 170. OCX),00.
Cr$
da Guer-
do Ministério a
.dos os serviços Vista e destina-se
da Boa
Quinta
a cujo
das Armas, de as
da Diretoria havia
ra; a necessidade que
suprir
de En-
a Diretoria cor-
¦conjunto tiros de
pertence militares, guerra,
unidades
das lns-
e serviços instru-
e escolas de
genharia (D.E.),
1. porações policiais
da
General ar-
e do Quartel o tiro das
petorias militar exercitarem
sa- ção
há um majestoso
Militar, e
Região sem se locomoverem para
mas portáteis
Ainda per- "stand"
recepções. Militar.
lão nobre para, de tiro na Vila
o
Cristiano
alas da praça
nas
manecem, de ofi-
os construídas residências
da Gávea, Foram
da rua Visconde
Otoni e na
Hermes,
no Forte Marechal
rfai»
velhos pavilhões. construído
Está sendo
Vila Militar.
do Es-
nova Escola
a Instrução e
Foi construida de
D.E. o Centro
de La- pela
na praça
Maior, localizada
<ado
O NOVO EXÉRCITO DO BRASIL 113
saltando o e as
grande picadeiro pis-
Na 9.R R.M., o depósito do S.M.B.R.
da defesa de Santos, e a
Munduba, bém no Hospital Veterinário, Colégio
— F. 8
113.773
CULTURA POLÍTICA
114
armas e
ao proditâu portáteis (fuzis
terial e do auxilio govêr- que
que presta
várias fases
todo mosquetões), passou por
no na abertura de estradas por
252 km Paraná) ;
construídas: (Est.
em fábrica de armas
a transformá-las
km Pelo
em construção: 353 (Paraná).
o foram, desde logo,
portáteis, para que
75 km, além
2.° Btl. Rdv.: concluídas:
as novas oficinas e encomen-
projetadas
3.° Btl. Rdv.:
de muitas em construção. Depois
dadas as máquinas necessárias.
construção :
concluídas : 150 km ; em
fase, em empregar a
dessa pensou-se
Grosso) e em constru-
998 km (Mato nessa ocasião, nos laboratórios
quatro
de 1931-41, despenderam
No decênio
nou a fabricação de canos
possível para
a de Cr$ ....
os Btls. Fvs. quantia
fuzil, culminando a fábrica na sua fase
ano, as ver-
82.200.000,00. No corrente
ao Estado.
e a de primeira pertencente
No decênio 1931-41, partir
encarregadas de
1938, as comissões
Além de outras fábricas, que produ-
de rodovias despenderam
construção
vez mais, o exército brasi-
zem cada
de materiais bélicos,
tes de produção
renovação e aquisição de
Quanto à
militares se
mentos principalmente militar; maiores ainda e muito
terreno
GUILHERME GEISSNER
Pernambuco
—
PRODUTOS I Os de
químicos principais gases
OS
dos no ataque aéreo con-
Excluídos alguns elementos, to-
os seguintes :
tra cidades são
dos são compostos orgânicos e
dos alemães,
primeiramente pelos
— de fumaça e
B as cortinas
em abril de 1915, no setor de
bombas incendiárias.
Yprès, durante a Grande Guerra.
No trabalho estuda-
presente Dividimos estes em
gases qua-
— Substâncias eletivas
para
sa de suas preju-
propriedades
os
à saúde são usados na pulmões;
diciais
— Substâncias lacrimogêneas;
Antes de tratar da
ques-
guerra.
— Substâncias irritantes do
isto é, constatar se há
tão em si,
aparelho respiratório
não de serem as (provoca-
ou
possibilidade
dores de espirros) .
civis atacadas com
populações
— Vesicantes —
certas obser^ 1 Com êste
êxito a segundo
gás,
vesículas
e Alemanha, apresenta*- que produzem
químicos
glaterra
eles. riormente.
a defesa contra
116 CULTURA POLÍTICA
na ao
gados guerra, passo que
Sob o de vista
ponto químico
mais outros 3 estavam em via de
e fisiológico ser divididas
podem
investigação ou fabricação no fim
em 2
grupos:
A ^
substâncias simples ele-
te com os 2: o sulfeto
primeiros
tivas os derivadas
de atilo diclorado etilo-dicloro- para pulmões,
do cloro;
arsina.
B —
substâncias tóxicas eleti-
Sulfeto de etilo diclorado
vas os derivadas
— H2]2 para pulmões,
Cl C S).
([C
do arsênio.
E' um líquido
que prejudica
O age apenas
os tecidos, mormen- primeiro grupo
gravemente
monar, ao o segundo
tórias; tem cheiro semelhante à passo que
Gas" de mostar-
(gás
Cl2)
(Cloro
da);
"Yperite";
coberto em 1774.
Etilo-dicloro-arsina H5 Ci>
(C*
As).
Fosgênio O Cl2).
(C
E' um líquido de
propriedades E' o cloreto de carbonila, um
vesicantes
pronunciadas. incolor, líquido abaixo de
gás
— 8°C.
2 Substâncias +
eletivas
para
os — Provoca o tumor do e
Em são li-
pulmões geral pulmão
pientes.
lhante à do fosgênio, embora seja
em originar a de uma
passagem "Disphos-
a) pelos ingleses :
secreção líquida do sangue
para
"Perstoff".
c) alemães: B —'
pelos As substâncias do segun-
Cloropicrina —
Cl3 N 02). do são: cloro-acetona,
(C bro-
grupo
ao cloreto de fenil-carbil-amina,
causador de vômitos violentos.
B —
Substâncias tóxicas ele-
tos comumente se classificam co-
tivas cs
para pulmões. mo substâncias eletivas os
para
Fenil-dicloro-arsina H5
([C6 L
pulmões.
Cl As).
4 —
Substâncias irritantes do
substâncias de Azul".
Fenil-dibromo-arsina H5
(C6
na-cloro-arsina, fenil-dicloro-ar-
¦—¦ Têm um efeito específico sô-
sina, etc.
bre os olhos, devido à sua ação
II — Emprego dos
mento do ocular, gases
globo pálpe-
asfixiantes
bras, etc.
utilizados têm
produtos químicos
diretamente do avião.
b) substâncias tóxicas lacrimo-
em concentração or-
gêneas, que
III Defesa contra
gases
dinária de campanha não afetam
asfixiantes
Os contra ataques
exercem certos efeitos tóxicos preparativos
seguintes :
— do
A As substâncias
pri-
— Providenciar material de
meiro são: etilo-bromo-
grupo
entretanto, afir-
abrigos; sunto,
— Arranjo de podemos
não se des-
mar recentemente
que
Providenciar assistência
—
Distribuição de instruções
—
vemos tomar em consideração
o
para público. de uma subs-
da
que preparação
taria um demasiadamente
mos apenas as partes perigo
principais
a fabricação em
do material de
proteção: grave para
escala. Lembramos
que
grande
a) máscaras contra
gases;
de de mostar-
numa fábrica
gás
b) substâncias neutralizantes
dos E.U., du*-
da do exército
de combate de
de (cloreto
gases mês do ano de 1918,
rante um
cal, etc.);
mais baixas do em
houve que
em Avonmouth, na Inglater-
A máscara» era considera- gás
que
menos
num tubo diante da gravemente.
substâncias
hexametileno-tetramina. da em
só em virtude
presença,
contra os tóxicos.
a civil
população
De modo
geral, podemos
cidade.
des cidades. Fala-se também do
valho da morte".
concentração letárgica durante
extenso de tem-
De acordo com a opinião dos
qualquer período
de combate, de terrível
minutos, ressalta logo o gases
guns
efeito.
elevado custo dêsse método de
E' relativamente
os alarmistas pequena
ataque. Afirmam
a de êxito de um
também com sete toneladas possibilidade
que
des cidades.
concentração mortal sobre uma
— O do é maior
de cêrca de 500 me- perigo gás
área circular
causa, do
metros de pelo pânico, que que
tros de diâmetro e 5
De todos os meios
e au- quími-
celente condições de nível
o foi da-
go, que provado pelos
ocasião de uma explosão
que pôs
atual.
Morreram aproximada-
gênio.
aspiração
Casa popular
própria,
Aí. ALENCAR
JOSÉ
Da de Divulgação da Previdência
Comissão
DESDE no diz
hu- até hoje,
entre as prevaleceram que
preocupações
respeito às da exis-
manas, embora nem sempre te-
peculiaridades
núcleos de va-
o homem rentes
jamais pôde população,
por que
relação à uma
questão, perspec-
a habitação não é, ape-
pulares,
caso da considerável
percentagem
tra. É uma as-
principalmente
de de diferentes ca-
de bem-estar, em busca profissionais
piração
de a exe-
vem cuidando encargo
atual Govêrno promoverem
o
cução de de construções
tanto maior interêsse planos
com quanto
através de operações
figura hoje entre os
é certo populares,
que
forma de a aplica-
o se conseguiu garantia para
particular, que
de atividades de tais
testemunhos de capa- no
expressivos programa
mòdicamente.
gada
Encargo da
previdência
o a opinar, ou apenas
limitadíssimo chamados
do,
portanto,
a as se inspiram na
sucedendo-se hipótese
lidade que
pública,
do as autarquias de or-
E em 1933, com a criação previdência
pri-
classes contribuem o
que para
tantes em outros Estados,
perfa-
engrandecimento do Às ci-
país.
zendo um capital aplicado de
e equilíbrio social. Na
outros de igual interêsse justiça
público.
elaboração dos a
O aspecto social, entretanto, pre- planos para
e, construção de ou
domina sôbre os demais grandes peque-
por
No dispensáveis ao aperfeiçoamento
técnicos e das autoridades.
em radores, em todos
Vivenda Popular, rcünido prevendo-se
—
ser levantada uma capela de-
como el mejor elemen-
ciones
y
instituciones de crédito
que
cionado Congresso, cujo
princí-
todos los deban ayu-
de
países
se acha integrado na nossa
pio
dar esta importante obra debe
y
legislação sôbre a matéria, é a
al convecimiento de los
llevar-se "que
considerou el
que problema
capitalistas la obligación en
que
buscando de la cons-
de Ias clases inferiores como me- preferencia
tre nós e à a
graças qual ques-
de oferecendo
previdência, que,
OS
mente, com a lei n. 4.682, de serviços
panhias públicos.
de 24 de fevereiro de 1923,
que,
Foi tal o alcance desta medi-
de 20 de dezembro, estendeu os
Os Institutos de Apo-
grandes
em e as companhias de na-
geral
sentadoria e Pensões constituem
vegação e de exploração de
por-
a fase magna do desenvolvimen-
tos.
do Instituto de Aposentadoria e
No entanto, o desen-
grande
Pensões dos Marítimos, em 1933.
formação revolucionária
(tomado
com o decreto n. 24.273, de 22
acepção) o
por que passou país
Comerciários; com o decreto-lei
novo regime.
o I.A.P. dos Empregados em
observava-se re-
1938, o I.A.P. atividades, para
18 de agosto dc
dc
importância equivalente a
da ceita
evolução
da Estiva (também
13.592:960$501; despesa
Caixa). para
respectiva
saldo ....
I,734:449$482; para
na sua maioria,
Éstes órgãos,
em 1933,
II.585:511$019. Já
de melhor se adap-
zados, afim
a receita 101.973:282$535;
para
aos constitucio-
tarem preceitos
a despesa 56.646:863$191:
para
Magna de 1937,
nais da Carta
45.326:419$344. E o
saldo
para
o
institue obrigatoriamente
que era de
patrimônio
acidente de tra-
seguro invalidez,
Em 1939,
279.882:753$868. para
especial à
gestante.
proteção
161.193:889$600,
161.193:889$500
— 1941).
Ministro
As instituições de
previdência
e Institutos, fiscali-
social, Caixas
Conclusão
Nacional do
zadas Conselho
pelo
ao Mi-
Trabalho e subordinadas
visão da criação e
Desta rápida
Indústria e
nistro do Trabalho,
do seguro social
desenvolvimento
e assistência.
previdência e assis-
tituições de
previdência
abrangendo seis
em 1941, e na estabili-
Já tência na economia
massa de
a respeitável
portavam movimentando, co-
Realmente,
segurados, sendo
1.835.841 que
milhões de cruzeiros
mo vimos,
ferroviários manti-
30 Caixas de
1939 a receita orçava
para
(em
associados e o
nham 168.906
500 milhões e a despesa
mais de
Industriários ....
Instituto dos
superior a
atingia importância
segurados, alcançando,
800.885
os Institutos e Cai-
150 milhões),
os maiores ín-
êstes órgãos
pois, na
xas são elementos
ponderáveis
dices.
nacional. Além do ele-
economia
época, as mesmas
Pela mesma estas institui-
mento material
que
de aten-
instituições previdência avultam elas
representam,
ções
de 26.953 aposen-
diam a cêrca com o fator moral,
em
grandeza
o
tados e 53.501 escala, e
pensionistas, contribuindo em
grande
des-
80.454 percebiam, meio social, impedindo
pessoas de do que
mais de
e abrigadas, e
cansadas desamparo o desespêro
o gere
cêrca de 90.000
da receita, volta. Quando
O desenvolvimento
a assistência de
recebem
saldo e o crescimento
despesa, pessoas
em seu
ani- necessitam, quando
é amplamente que
do
patrimônio
movimentam mais
auxílio se para
mador.
OS SEGUROS SOCIAIS NO BRASIL 127
a fé, dá forças, e a
que gratidão, fecundo a do fu-
grande pátria
enobrece.
que
turo, certos de encontrarão,
que
da história
O ouro através
ALVES BORGES
JR.
JOÃO
aposentado da Fiscalização
Perito
do Banco do Brasil
Bancária
com admirá-
Não é êle um circulares, gravuras
Impossível. pode-
do Estado. Os
dos veis e
instrumento da economia garantia
roso
modernos constata-
arqueólogos
? Quem guerreá-lo,
povos poderá
bem adiantada,
Infelizmente, somente ção prediluviana,
ciência ?
dos terrenos de
! A nas escavações
não o
aqueles possuem
que
na índia, e
de bom Mohenjo-Daro, que
humanidade não
pode
e de valor de Cristo.
lorizada, sem
garantia
o ouro
escriturai. Desde
quando
um de cunha-
da ter*- pedaço prata
nas entranhas que
descobriu,
A escrita
A História da Civilização de moeda.
lítico. promessa,
Ouro: a) na de
fixou as Idades do sôbre couro (pergaminho), pa-
na soma, em
cidade do Ur (Mukkayar)', uma determinada
gar
Fenícia, na Ásia,
Cristo; b) na
de moedas. As
tôdas as primei-
que
1000 e 600 an-
os anos de
entre Ásia Ocidental
moedas da
ras
c) na Armênia, ao
tes de Cristo;
foram constituídas por
Menor
na Ásia, entre
sul do Cáucaso,
de ouro e
uma liga metálica pra-
e 700 antes de
de 785
os anos
variável de 65 a
ta, na
da Assí- proporção
rei
Cristo. Senaqueribe,
no Brasil, os serviços do
a mundial de ou- para
tadas,
produção
minas eram de da
de 162 toneladas mé- as propriedade
foi de cerca
sociedades de
nais
Presentemente, essa podiam formar
produção
independentemente de
1.000 tonela- mineração
anual ultrapassa
já
do aca-
ouro fino. Sem licença
das métricas de governoComo
de ver, a exploração do
desviado bamos
considerar o ouro para
No
mundial, segundo descoberta portugueses.
dução total e pelos
lucrou o com
ul- entanto, país
estatísticas existentes, já que
as
reserva extraída de
métri- essa enorme
50.000 toneladas
trapassa
4 de dezembro de
Nova-Zelân- ouro ? Só em
Austrália e
México,
o Brasil se interessou
e Coréia, 1933 pelo
dia, Rodésia, Japão
em benefício da economia
fazer,
lei sô-
No Brasil, a boas or-
primeira Carecemos de
nacional.
de 17 de dezem-
bre o ouro data bem orien-
industriais,
ganizações
do rei de
bro de 1557 bancárias,
(alvará de facilidades
tadas,
as terras e um
direito de explorar do ouro, de
nas negociações pre-
régia de 17 de
soa. A carta julho de incentivo
modo para
geral
mineiros o
16. 8 dava aos pri- de
de A maior
a parte
produção.
de suas mi-
vilégio de exploração ouro trabalha
nossas lavras de
n. 59, de 8
ouro. A lei e
nas de antiquados
ainda processos
por
fixou o novo
de 1833,
de outubro sem conforto
antieconômicos, para
a
monetário; estabeleceu
sem assistência téo-
o faiscador e
padrão
Banco de Circula-
de um
criação
nica.
autorizou o
e Depósito; go-
ção de com-
As nossas operações
com os
vêrno a celebrar, parti-
Banco do Bra-
do
pra, por parte
companhias, contratos
culares ou
imediatas, são bas-
sil, não são
terrenos da nação;
minerar
para Não
tante morosas. possuímos,
do sêlo e criou
o imposto
alterou
de
nos centros
grandes produtores
anual dos escravos.
a taxa
laboratórios de en-
ouro, no
país,
n. as nossas barras
capítulo 2.°,
zembro de 1750, preende porque
?
— F. 9
113.773
CULTURA POLÍTICA
130
enquanto o mun-
me serenamente,
corresponde a
A nossa
produção
do monetário se conflagra.
da do
cêrca de 2,10%
produção
Educação
de Rui Barbosa
Os Pareceres
ii
F. VENÂNCIO FILHO
Pareceres de Rui
hoje, os
Manteem-se as escolas clássicas
COMO mais
Barbosa foram muito
se refere ao cha-
extensos no
que
to ao ensino de engenharia, o
do ao
mado ensino superior que
anteprojeto o distribue três
por
Natural, até
secundário. porque escolas: A Politécnica,
pre-
fundamen- bacha-
agora as a conferir títulos de
preocupações posta
construtor e telegrafista;
sentimental, de genheiro
feição um tanto
a de Engenharia, os cursos
e o para
é aspecto,
a alfabetização
que
de engenharia civil e a Nacio-
libe-
da formação das
profissões
nal de Minas, em Ouro Preto.
durante largo
rais, circunscrição,
Inicia-se o de criação
processo
à medicina, à engenharia
tempo,
desnecessária de escolas, com alu-
foi e
ao direito. O secundário
e
nos em número deficiente as
que
a ser corredor de
continua pas- variação
bastando a
justifiquem,
O elementar
sagem. dos cursos, conforme as especia-
profissional
claro e defini-
ainda sem conceito lidades.
vo~ Cur-
Por isso, neste Aliás, foi o fez com o
do. primeiro que
êste último.
mir-se em linguagem a
Agronômico, dar primor,
Nacional para
os cursos formação de
meio século ser realidade, para
para jam
ma educacional.
idéia nova de organização que
é a de aproveitar as
rendimento: físicas feito na Es-
ciências, as
instalações e o mesmo
diversas
Politécnica, e as naturais no
cola
os vários cursos.
pessoal para Museu Nacional, idéia só se
que
da Faculdade de
veitar-se-iam
Campos, em 1931 e, em realida-
nal.
Distrito Federal.
Questões
gerais
Meteorológico.
cursos.
O o Lourenço
prof. dispêndios em vários mas
parecer, paises,
— obras de
de das àquela época a Argentina e os
pedagogia já
mais completas, no
cumentadas, em terras devolutas, como reser-
ao tempo, se escre-
que, vas o futuro. Reconhecen-
gênero, para
—
A liberdade de ensino, era dupla concurso
que providência:
sino A é
primário. justificação
titutos, desde conformados
que
longa e brilhante dos dois crité-
aos nacionais.
padrões
rios uns e outros docentes.
para
mantida em tôrno do de
princípio
o atende à sua atividade
que pre-
leção o magistério.
conteúdo da disciplina, para
cluído o
do em Rui
que, A obra monumental de
jubilação professor
aquisição de educação.
zagem, a maneira de
técnica e atitudes.
conhecimento,
Dois traços de Rui
a liberdade de freqüência
Adota
/
verbais, ainda
às exposições que
Dois traços, entretanto, dos
aos trabalhos
obrigatoriedade prá-
ticos.
os do-
grande preocupação, que
valor espiritual e da
pragmático
adota na formação da
docente o personalidade,
projeto
pessoal
POLÍTICA
CULTURA
134
tôda a
berdade, que perfuma
e como método.
como conteúdo
e de ação
obra de
físicas pensamento
capítulo sôbrc ciências
O
de Rui Barbosa.
de
contém conceitos
c naturais
a nos- fariam
em 1942 dêstes Pareceres que
mo,
pressivos quanto
olhou definitivo
organização secundária o compromisso
sa
prever
brasileiro sempre : o
futuro, o ficaram-lhe
o que grande presentes
e liber-
clarividente. amor cultura pela
contemplava pela
basta à
só isto,
dade. O
traço é a constante que,
O outro
social do Brasil
da história
Síntese
VICENTE TAPAJÓS
deste trabalho
nossa his- Razão
aspectos de
diversos
outras é me resolvi a
OS es- Por essas e que
objeto de numerosos
mente,
da sociedade brasileira
com mais de
de livros pinceladas,
manuseadores
através dos anos.
turistas apaixona-
anos de idade,
cem
do interior,
cidades talvez, os
dos das pequenas Não servirá, para que já
e muito viva.
muito séria também será uma orienta-
uma coisa obras, como
desejam iniciar-se no
os
ção para que
escreveram constituem
As obras que História Social do Brasil.
estudo da
de muitas pá-
volumes numerosíssimos,
ao^ lado
eruditos, em que,
livros
ginas, da sociedade
Evolução
conclusões e
de todas as
ou debaixo
brasileira
uma enumera-
há sempre I
afirmativas,
não raro, a
das fontes e,
fastidiosa
ção Quatro períodos podemos
grandes
dos
completa ou parcial,
transcrição, na evolução da sociedade
considerar
mais importantes.
documentos brasileira :
de escola se- A
eram alunos em todo o litoral.^
se diga que brasil era nativo
em de riqueza.
de modo geral. graus
não houve colonização»
é verdade» os portugue-
Tentaram-na, e último o atual» é
O quarto período»
es-
ses, mas sem intensidade, quando
caracterizado diferenciação cada
pela
a terra.
ameaçados de
tiveram perder maior dos meios de vida. Elemen-
vez
então foi o
o houve
Desse modo, que o nosso or-
tos novos entraram para
de saída, o
e,
inicio do A imigração, o cinema,
povoamento social.
ganismo
e de dois tipos
choque de duas culturas o
intercâmbio sempre crescente entre
o
e o indígena.
humanos : o universalizavam
português nosso e os outros
país
social do Brasil. O
de importân- a fisionomia poder
O segundo período»
muito diminuído durante o
inicia-se com o desen- patriarcal,
cia considerável,
foi de vez.
indústria açucareira. século passado, quabrado
volvimento da
tornaram-se o centro de
muito grandes,
e se dispôs a co-
lá doutores e bacharéis. longo sonho asiático
Ionizar o Brasil.
Inicialmente, só o muito
-— e esse é o terceiro pau-brasil,
modificou-se pe-
senhores de a escória
aristocracia, formada portuguesa.
pelos
reduzido, e tiveram de
número que pro-
índio» uniu-se mesmo a ele» mistura-
lançando-se ao sertão em
no litoral,
se fez sem choque. Lutas» crimes, epi-
Santo.
e do Tapajós, de onde
deira
formação da sociedade colonial.
o
sairam especialmente para
norte.
O selvagem
— nu-aruaques de von
Maipures os
-— de todos os
encon- Steinem que,
O selvagem o
que português
foi o ocupou mais
Brasil é de origem grupos, que
trou habitando o
zona Sai-
en- extensa geografica.
e estava, no momento,
desconhecida
de e consideravam-
selvagem
e os outros meno-
habitavam no litoral, sideraveis, encontram-se
tupis, que
todos eles : os
residentes no interior. res, mas importantes
tapuias,
e minuanos.
charruas, panos
entretanto, não guaicurús,
Sabemos hoje, que
Diferenças de cultura
von dem Steincm consi-
Karl
genas.
me-
dera, alem dos chamados grupos
diferença de cul-
tupis, Notava-se grande
nações :
nores, quatro grandes
Até mesmo den-
entre todos eles.
tura
nu-aruaques e caribas.
gés, mais
nação, havia tribus
tro da mesma
a hoje acei-
Essa divisão é geralmente
umas as outras.
atrasadas que
estudiosos da etnologia.
ta
pelos
existiam : o
Traços comuns, porem,
outras, igualmente
Existem porem,
dos metais e a ausên-
desconhecimento
elas baseadas, como
bem feitas, todas
animais domésticos, em que pese
cia de
nas diferenças lin-
a do sábio alemãd;
de Aníbal Ma-
à opinião e ao estudos
de Abreu
A de Capistrano
guísticas. utilização'
tos, concluir pela
que parece
ainda a melhor.
parece-nos nossos indígenas
da lhama entre os (1).
selvícolas em
Distribuía ele os nossos
do sul até a
toda a costa, Ao homem estava
por sempre à mulher.
isto é, de gente".
gatú, boto-
lábio inferior, onde penduravam
as coisas con-
Mar- dos. Inteligência para
'— denominação dada por
Gés
muito viva. Religião
cha- cretas. Memória
Ehrenreich, também
tius e
tempo a
temendo ao mesmo
o fetichista,
tapuias. Ocupavam
mados
— — 48.
— — Minas 1936 pag.
brasileira Ed. Apoio
— História da arte
Aníbal Matos
(1)
POLÍTICA
138 CULTURA
tempos, sobretudo, a
espírito Nos primeiros
bom, Tupan, e a um
deus
da nossa. Mesmo
diferente selvagens tivessem vencido,
talvez os
pletamente
Em algumas tri-
agiam naturalmente. árvore da colonização.
grande
o adultério nada sig-
bus, exemplo,
por
exame das condições em
Um rápido
embora, outras, penas
nificava, para
o do
se vinha fazendo povoamento
caissem sobre o culpado. que
severíssimas
comprovar esta as-
: Brasil serve para
escreve a respeito
Couto de Magalhães
serção.
"Quaisquer,
eles (costu-
porem, que
do Brasil
: é um O
sejam, não é povoamento
mes) prostituição
de família, eles
modo de ser que julga-
do Brasil fez-se de
suas idéias e O
ram melhor, segundo povoamento
intenso, e só a
modo irregular e
meios de vida". pouco
de 1530.
partir
como em todas as socie-
A família,
e não atendiam
gime. charel de Cananéia, que
de colonização ou
ou a nenhum sistema
chefe supremo era o cacique
O
reincidência iam a
muitos outros fatores contribuíram delito e na para
que "política
de no terceiro delito
o aparecimento dessa África, ao que
passo
para
e seis casos em a
indígena. tos e cinqüenta que
influência
V condenava ao
Ordenação do Livro
— 89.
1.° tomo pág.
139
SOCIAL DO BRASIL
HISTÓRIA
Sousa, o foi
Afonso de progresso quase
e Lemos, de
os Góis, Pintos pontos
dizer ao visitar
nenhum. Basta que,
de numerosas famílias paulistas
partida
as capitanias do
com o 1.°
conhecida. Mas é governador "...
de ascendência pre-
escreveu : esta
sul, o Nóbrega
em se esses nobres emi- pe.
ciso convir que,
está tão estragada
e terra Vicente)
tão distante (S.
gravam para província
levar alicerces de
é necessário
vencer, era a sorte que
difícil de se porque
ao terminar o século
novo". Mesmo
madrasta na terra natal.
lhes havia sido
aventureiros, fi-
Assim, degredados, nessa época
Diz Teodoro Sampaio que
constituíram os ele-
dalgotes arruinados almas e cento
havia aí mil e
quinhentas
branca do
mentos iniciais da somente.
população e cinqüenta fogos,
Brasil.
Soares de Sousa, nas
Em Gabriel
"Pode
uma idéia do
fazer-se que nos outros escritores
cartas dos
jesuítas,
imensidade do
ria alem dessa de abandono
para ferências ao estado quase
colonos e a
situação social dos um central,
A ao fato de não haver poder
difi- cer-
terra, rude e capaz de impedir
gigantesca, forte e
própria próximo,
a colonização. consumiam o
cultaram tos desregramentos, que
organismo social.
núcleos de concentração
Os
poucos
e Piratíninga, ve-
urbana, S. Vicente
desse central, o
Com a criação poder
insulados, sem gente.
quase cortado. Com
getaram, Geral, o mal foi
Governo
nelas oficiais ; e
vilas, e fez pôs
duas dos demais,
o concurso
desconhecer
de ; do que
tudo em boa ordem justiça
emitir esta
sem receio, propo-
com pode-se,
tomou muita consolaçao,
a da Companhia
gente exata : a história
sição
e ter leis e sacri-
verem vilas,
povoar no século XVI, é
de no Brasil,
viver em Jesus
matrimônios e
fícios, celebrar do Bra-
história da formação
a própria
a ser cada^ um
das artes;
comunicação catequéticos,
nos seus elementos
sil
as injúrias
do seu ; e investir
senhor educativos e em
morais, espirituais,
outros bens
e ter todos
particulares; coloniais".
grande parte
e conversavel .
da vida segura
e o 1.°
De fato, os jesuítas governa-
o em de-
dor encontraram país
As capitanias geral
conseguiram re-
situação, mas
ploravel
causa da erguê-lo.
Poucos anos depois, por
veio muito
francesa continuava, daqueles
ameaça que Nas cartas padres
território em capitanias.
a divisão do recolher.
poderemos
foi um fracas-
regime das donatarias
O
encontramos a
Assim, em uma delas
Duarte Coelho,
so absoluto. Somente
brancos de
má impressão deixada pelos
conseguiu levar
de fibra e entusiasmo,
Nóbrega. Eram
Porto Seguro ao
sua Nova padre
Pernambuco, a
avante, em
abusavam do gen-
colonos rudes, que
caíram em frente
Os demais
Lusitânia.
fazendo caso do seu progresso
os tio, não
às lutas entre
aos índios, cederam
exemplo com
moral, dando-lhe péssimo
Vasco F. Coutinho,
colonos ou, como
modo os
desregrada, de que
uma vida
vícios. Mesmo
levar pelos
deixaram-se
o respeito.
selvagens lhes perdiam
de Martim
Vicente, capitania
em S.
— vol. t.
— História do Biasil
Rocha Pombo
(4)
V
140 CULTURA POLÍTICA
gados".
a mais
princípio pequenos, raça negra, mas vários
genhos, ta estudar uma
de proporções. de estudos,
grandes depois prolongados
garam,
da Artur Ramos, o
nos escritos dos cronistas o eminente antropólogo
Lemos
nato Mendonça.
O a Madeira e os Açores pro-
que
necessitados de na costa".
os mercados casseando a
própria, gente
de Portugal,
o enriquecimento
para de diversos
Esses negros, procedentes
formação de
muito fez também pela
os mais diferentes
lugares, apresentavam
uma sociedade brasileira.
Alguns, como os nagôs,
característicos.
o colono fixou-se à
Com o açúcar, faladores, ricos de
eram muito vivos,
lotes de ter-
terra. Procurou adquirir comércio, com
e dados ao
imaginação
afim de se
reno, os maiores possíveis, e
tendências a pouco guer-
para poesia
fazenda, um engenho. se-
instalar com uma entre eles os
reiros, havendo que
religião de Maomé.
a
guiam
o selvagem na lavou-
Experimentado Braz do Amaral escreve que
vícios.
"as
não deu resultado. Alem do conhecidas
ra, que, mulheres minas eram
número, as
foi trazido, em para outros, de carater
grande de fatores geográ-
regionais no Brasil.
cana estava desenvolvida, que, primeiro,
braço do africano : em um
se utilizou o cabe aqui, em nosso estudo,
Não
Depois no Rio O
Pernambuco e na Baia. detalhado do
exame mais problema.
novo elemento na
ex- a importância deste
os índios se iam
À que
proporção
E se ele entrou, em
ia formação nacional.
menos afastando,
tinguindo, pelo
na constituição étnica do
dos africanos» tão alto
a escravidão grau,
crescendo
142 CULTURA POLÍTICA
numerosos agregados; a a
contacto muito intimo dele com os
um
"senhor"
aqui.
passaram-se para e esse
filhos, os escravos os agregados
maior era a
que produção. filho ou uma filha lhe desobede-
que
cesse.
As fazendas, muito distantes umas das
todos.
pudiados por moleque leva-pancadas o filho travesso
: convento ou matrimônio. E*
na vida
senzala
Vemos aparecer, também, nessa so- dele, Gaspar. Esse Gaspar Schet é de
cravos, com tuna rala e insignificante maram o rumo da terra de Santa Cruz
desde cedo, o menino de engenho des- Brasil veio, não há dúvida, melhorar as
"Sinhô
as lutas do sexo. étnicas do nosso
peitasse para qualidades povo, por-
"sinho
moço" e véio" tornaram-se eles também se cruzaram, mistura-
pais que
O cristão~novo
não admite a tese de a indústria só nos séculos XVIII e XIX se fez vi-
que
do açúcar no Brasil tenha sido obra, toriosa, após uma lenta transformação.
arrancadas às ro-
Era vagens, as
faziam suas roupas. pepitas
<Uk> com se
que
igreja. chas caudal.
um em miniatura. Tinha pela
mundo
"garimpos"
O menino de engenho,
Tinha escola. de deu
A mineração
das cidades
A maioria pequeninas onde nas-
contrar, no alto da montanha
fazia
mesmo: um proprietário quíssimo.
grande "pa-
uma de terra, o
doaçfio de porção minas, o eixo
Com a descoberta das
outros fa-
ou comprados, então, pelos
habitantes do litoral, mesmo os senho-
vizinhanças, aí cons-
rendeiros das que a mon-
res de engenho, acorreram
para
residências, à grande
truiam próximas de uma riqueza mais
tanha, à
procura
no fundo da era le-
central, qual rápida. Cidades funda-
praça fácil e mais
vantada a igreja.
ram-se: Ouro Preto, Sabará, S.
João
de se esparramarem uma
outros dias, vid3 social sibilidade por
se enchia. Nos
instalavam-se nas
função de barbeiro),
Gilberto Freire, em Sobrados e mo~
ruas conhecidas
ruas adjacentes, pagãs,
cambos, escreve a social
que paisagem
morador mais antigo ou
nome do
pelo do Brasil se modificou no sentido de ur-
em Pernambuco e Mi-
principalmente
nas Gerais.
A de cidades
fundação
"se
V auteci-
Nessas capitais, diz ele,
eram os indicados
guiam, geralmente, dores, cresceu de tal forma se tor-
que
de Abreu, Afon-
rios. Capistrano To-
pelos nou a melhor cidade do continente.
e Basílio de
so de Taunay, Calógeras
das as delicias de uma cidade burguesa
histo-
Magalhães, os grandes industriai
quatro e nova da Europa surgiram
do movimento de
riadores penetração, ali, obra de Maurício de Nassau.
por
os rios S. Fran-
citam freqüentemente
nem escravo, o da
meio de simples la- era senhor gosto
onde recolhiam, por
/
O colégio de
E foi esse da padres
vida de cidade. gosto
de cidade a
vida que, pouco pouco,
decadência do foi
engenho a vila, essa patriarcalismo
nante do para que ga-
de o colégio interno,
o colégio padres,
nhou nova importância.
visava
padres, principalmente jesuítas,
nova classe de
de uma filhos, escolhendo a
o aparecimento tino dos profissão
na Europa, com um
engenho', educado
inversão de am-
então, uma
Começa,
dos olhos. Os
mundo mais largo diante
a ser como
bientes. As fazendas passam
são bem um
da Inconfidência
cidades. As ca- poetas
das
dependências
que Peixoto,
exemplo disso: Alvarenga
e criadoras»
dominadoras
sas-grandes,
Alvarenga, to-
Manoel, Silva
Cláudio
sendo devoradas pelos
foram lentamente
cheios das
dos eles eram bacharéis,
Aos an-
filhos: os sobrados.
próprios de Voltaire, de
idéias de Rousseau,
de festa nas cidades
tigos passamentos e
cheios de boulevards
Montesquieu,
— sucederam-
— Olinda, exemplo
por
de atrizes de teatro.
XVIII e no XIX» passa-
se, no século
de ou-
os elementos domínio
E* verdade que se o
Assim como quebrou
confundindo-se tam-
tras classes procuraram, sobre o filho, quebrou-se
do pai
da classe marido sobre a
a unidade em o do
com ela, bem, parte,
quebrar
rural. Mui-
da nobreza hábitos
rem-se membros muitos dos
E* verdade que
— F. 10
113.773
CULTURA POLÍTICA
146
minado e sem
bem esse já
patriarcalismo
tos. As fazendas de
pararam produzir
forma, com a chegada de d.
Dessa
em ruinas. Os barões do
e entraram
VI ao Rio de a fisiono-
João Janeiro,
a fonte de renda, ti-
Império, perdida
social do Brasil continuou a modi-
mia
veram de se lançar ao comércio ou à
a República, a literatura
de 1810 a 1820, e daí di- prestação",
no Brasil por
de sobrados na
os proprietários grandes
A Grande Guerra, enfim, com a re-
zona das minas, muitos deles acorreram
tros
foros cosmopolitas. Cresceu em tama- povos.
calismo colonial.
Toda a vida do senhor de família
po-
câmaras e nos senados, e muitas vezes, não há negar, foi decisiva. em 1919,
Já
dor Pedro II, também um moço, veio a caro Romão, atrizes de cinema!
pelas
i de Abreu -— Capí-
não .Capistrano
tão incisiva
Essa transformação Wfc
História Colonial (1500-
cida-
somente nas grandes
se realizou "
S°c- Capistrano
fazendas, i d/"
Também nas que ganha- — Rio.
des. de Abreu
"courts
de tênis, ilumi- -
de Almeida Prado
ram piscinas, 11. J. F.
da • '
todos os imperativos do Brasil
nação elétrica,
primeiros povoadores
ou da Asia, já —
da Europa Pombo História
mente vindo F. da Rocha
12. I.
inferior, — M.
ignorante desprezível, — 5 vols. W.
não é o do Brasil
empre-
diante do proprietário 1935.
Inc.
passivo Jackson
— Evolução do
13. Oliveira Viana
gador.
classe. O proletariado,
uma nova Separata da
de do Brasil
humana
casta inamo-
constitue uma — B»
não I.
porem, Bras. de Geografia
Rev.
Uma pessoa pode
vivei, hereditária. __ —
G. E. Rio.
até nao ser
Pode
tudo o quiser. — Espirito da so-
ser que Calmon
18. Pedro
da força
Tudo depende
nenhuma. — 1.* da
coisa colonial parte
ciedade
de cada um.
e da coragem — Col.
de vontade do Brasil
História Social
<—¦ C. E. N.
Brasiliana
BIBLIOGRAFIA - W<ffóna
Leite, S. J.
19. Serafim
no Brastl.
de ]esus
da Companhia
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do Brasil
da História
— O negro brastlet-
Artur Ramos
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As
do Amaral
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Bras. J.
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as importadas — A mar-
gr Licínio Cardoso
de His- 22 Vicente
ao 1." Congresso
sentada — Col.
História do Brasil
da
—' Hist. e Geo- gem
Inst.
tória Nacional
— C. E. N.
Brasiliana
Brasileiro. da arte
gráfico — História
Matos
23 Aníbal
informações, fragmentos
— Mi-
4. Cartas, — Ed. Apoio
Brasileira
sermões do padre \o~
históricos e
— 1936.
de nas
— anotações
seph de Anchieta
Expansão
de Magalhães
24. Basílio
Garcia. —
Rodolfo Colonial
do Brasil
ae Geográfica
A. de Varnhagen (Vise.
5 F
Col. Brasiliana.
do
- História geral
Porto Seguro) —
Rebelo Povoação
25. José Silvestre
Cia.
— 3/ ed. integral
Brasil origem e
¦ à
do Brasil relativamente
— S. Paulo.
Melhoramentos
influência dos primeiros povoado*
— Grão deAreia
Amado na-
6. Gilberto nos costumes
res portugueses
^ 1919.
Ed. Rio
Ariel Hist.
-—¦ do Inst.
cionais Rev.
— e
Freire Casa-prande —
7. Gilberto — tomo XIV
Geogr. Bras.
- Schmidt Ed.
- 2.* ed.
senzala
II — 1882.
parte
— Rio. . —
, Werneck Sodré
e mo- 26. Nelson
— Sobrados
Freire — Col.
8. Gilberto Império
- ' rama do Segundo
C.
"¦** Col. Brasiliana
cambos N.
-— C. E.
Brasiliana
— 1934.
E. N.
Ensino e conceito de História da América
HÉLIO VIANA
DATA
no sentido de ser criado, senão se abranjendo, de um só
dos os etnográficos, as
Monserrate, sábio beneditino problemas
que
de colonização, as simultâneas
milo Cléau, tendo sido ainda
vias da civilização —
o seguinte trecho de sua nas todos
prova
"documento
de história,
questões as nossas forças e riquezas
que
Seus e deca-
vilização, embora nascida progressos
que, plação.
os aos es-
o do Velho Mundo, dências, quais
sôbre solo já perigos
aos escapam
aspec- tão expostos, quais
está assumindo singulares
são cada um
será a ou sucumbem, para
tos de originalidade, para
exemplos a seguir
espetáculo e um lhes assinalam
crítica, um
porém
ou escolhos a evitar.
observação úteis à sua
campo de
44O
instrução. da história nacional
ensino
"Se
ser comple-
do Brasil, não
a história poderá, portanto,
política
seja ao das
to, sem
atualmente, que paralelo
em épocas
passadas,
americanas. Nume-
estudada outras nações
no futuro, deve ser
e
da história do
à das outras nações rosos
problemas
paralelamente
ser tratados e
histórica Brasil não
americanas, a poderão
geografia
do Novo Mun-
divisões . outros países
suas (2)
44 do"
(3).
a história das
Na verdade,
O comentário de
Novo Mundo oferece,
nações do
Ramiz Gaívão
linhas caracterís-
em suas gerais,
seguir, em
comuns, e deve
ticas
a tese do filho
evolu- Comentando
uma
seu desenvolvimento,
duque de Berry,
natural do por
Êsses de
semelhante. povos
ção
título es-
mais de um
o profética,
mesma raça,
uma professando
eminente bió-
em 1886 seu
todos, creveu
falando
cristianismo, quase
na direção da
e sucessor
origem romana, grafo
língua de
uma
Nacional, Benjamin
época Biblioteca
à mesma pa-
transportados
Galvão, ame-
e con- de Ramiz
descobriram Franklin
ra regiões que
o o nome",
durante ricanista desde
submetidos próprio
quistaram,
libertados
mo regime Anais :
político,
animados 44Nela
simultâneamente,
quase esboçada uma
se acha
entreten-
dos mesmos propósitos,
alcance: as van-
idéia de
grande
relações e
do as mesmas partici-
de alargar
e a necessidade
— tagens
mesmos interesses
dos
pando História
do ensino da
os o
estudar quadro
sem dúvida,
devem,
diríamos hoje.
humana,
(1) Geografia
Américas .
das
parada
"Documento
19", intitulado O
— n.
Camilo de Monserrate
(3) Frei F.
escrita B.
à sua Biografia, por
em francês, anexo
do Brasil, w>digido
ría História
vol. XII
do Rio de Jane.ro,
da Biblioteca Nacional
nós Anais
£ Ramtz GaWão
trabalho, foi
autor deste
/1004 Traduzido e comentado pelo
|oec\ Dáas 391-394.
"Textos Política, n. 14.
Históricos" de Cultura
e Documentos
na secçãõ de
pubHcãdo
184-185.
de 1942, págs.
de abril
150 CULTURA POLÍTICA
»•
do Brasil com o da História dos França. Como a ela lhe não im~
44
se acredita oficialmente
que pou-
No tempo em frei Camilo
que
co nos vai com o seu destino.
(ez estas observações, não só na
44
44
nome brasileiro!"
(4)
Atualmente ainda não estamos
44
dos barão de Ramiz, mesmo
No pelo
do ensino da
programa
como os de Oliveira
ços pessoais
trata-se de turcos e escandina-
Lima, em conferências
vos, de Maomé II pronun-
e Gustavo
tando-se um a limitada
vessem conhecer pouco
as
questiúnculas
concedida à História da
quota
dinásticas e as rivalidades
políti-
América nos dos
de Estados longínquos, programas gi-
ças a
que
násios.
nos não laço algum, de
prende
aquele material
rá-la, forneceu
técnica, de can-
ou
sinteressada
Academia Na-
membros da
ensino aos
ao magistério do
didatos
da Argen-
de la Historia,
e à realiza»- cional
e normal,
secundário
redigido e
do- tina, tendo publicado
nos vários
de
ção pesquisas
no Boletín então
a sua resposta,
cultura, constituam
tnínios da que
entidade, o
mesma
editado pela
objeto de seu ensino" (5).
Enrique de
respectivo secretário
conhe-
Agora a
que possuímos,
Gandía.
como
cendo os seus
precedentes
De todos êsses
notáveis pronunciamen-
de tão
antiga aspiração
último, re~
do
é tos, especialmente
nossa vida cultural,
vultos de
a seguir, os
sumiremos, principais
também conheça-
conveniente que
a nossa
reservando
histo- argumentos,
mos como é encarado, por
o capítulo posterior
opinião para
de alguns dos
riadores principais "Bases
da Amé-
— da História
continente, o conceito
do
paises
rica .
História da América.
de
*
existe, em
Bolton
Para o
"O prof.
Panamericanismo da História
' a unidade
princípio,
na História (6) mais
Seus aspectos
americana.
4
à maior
são comuns
relevantes
1932, em
de
Em dezembro
As histó-
do hemisfério".
parte
Historical
da American
reunião de uma
sao filamentos
rias locais
Chicago, susten-
de
Association, A História
corda mais
grossa.
de vista
tou interessantes pontos
ser ensinada
deve
da América
históri-
sôbre o
panamericanismo um de
tipos de cursos:
cm dois
da His-
seja, a unidade
co, ou
História ame-
sôbre a
E. introdução,
Herbert
da América,
tória
da Histó-
outro
ricana em
da Universida- geral,
Bolton,
professor
cada nação.
de
na Califórnia. ria
Berkeley, particular
de de
0'Gôr-
isto é negado por
cuba- Tudo
na revista
Contestou-as,
o estudo dos
Teme êle
la Habana, man. que
de
na Universidad
sôbre um
embora
mexica- temas locais,
1939, o historiador
em
dê relévo
lhes que
Tencio- fundo
0'Gorman. geral,
no Edmundo
vista de
a desejada
essas idéias,
fazer discutir prejudique
nou
à
mesmo,
Refere-se,
mesa re- conjunto.
de
em uma conferência
"grande fei-
informe dos
massa
1941 se realizaria
em
donda", que
Diz o
que prof.
tos americanos".
História Latino-
Secção de
na
da influência
não cogitou
Bolton
associação
daquela
Americana
casos indivi-
ter os
Lewis Han- que podem
Estados Unidos,
dos
"duais. salientou
Nem tampouco
Hispâni-
da Fundação
ke, diretor
his*
das religiosidades
a diferença
do Congresso,
da Biblioteca
cai
Acres-
e anglo-americanas.
Visando pano
Washington. prepa-
de
deu organi-
abril de 1939, que
• de 4 de
n. 1.190.
i do decreto-lei
(51 Art
do Brás,!.
da Universidade
de Filosofia,
Faculdade Nacional
zaçâo à
"El '
en la His*°"a
—
de Gandia panamericanismo
Cf Enrique vol. Xy
XV,
(6) 1941,
Buenos Aires.
de la Historia.
Nacional
de la Academia
tin
383^393,
págs.
152 CULTURA POLÍTICA
A resposta de Enrique
zona de expansão espanhola *-*
de Gandía
concorda, dela não
porém, que
colonizações francesa,
portuguesa,
resposta ao historiador mexicano
tiçagem, despercebida.
passou-Uie
hispano-americanos essa
aqui acrescentaríamos países
a de Por-
"no
designação, embora ser ex-
tugal) momento da invasão possa
"também
nhola" Portuguesa) em conseguiram suas inde-
(e que
Mundo".
as revoluções diminuirão à medi-
nholas, e inglesas,
Bases da História portuguesas
depois de examinadas no
América perío-
da
(7)
do em apareceram, fornecem
que
a História da de entendimentos
sôbre tôda possibilidades
junto
de se veem
Tão como a criação pansão geográfica, juntar
primária
diferençadas — tôdas
inglesas, é a suposição de igualmente
mente
"Bases
Viana — sociológicas da formação americana", ensáio
Cf. Hélio
(7)
14-15.
págs.
'v N»
os colonos ingleses
des do século também vie-
quarto
e ibéricos
ram ajudar essa vasta separação
cada conformação.
diversidade existente entre colo-
diferenças étnicas e
ferente a todo o conjunto ame- psicológicas
o espírito de síntese
afinidades. prejudicando
na de
que procura
manter. Basta as-
que queremos
Porque se aquelas superam a es-
e interessa conhecê-las
portantes aproximaram em rela-
quaisquer
sos de colonial. As
trar em amplos entendimentos política posi-
na Europa, assumidas
ções pelos
com outras nações delas diversas,
três igualmente se
países, pouco
até mesmo modificar as ca-
para
refletiam sôbre a ação interna
ocasionalmente Isto,
possuam. ditos, conquanto muitas vezes
ingleses, espanhóis e
difíceis, da in- portugue-
gadamente política
vais européias.
ciai dos três de
grandes grupos
da
península saíram
primeiro pa-
dosagens na miscigenização —
trizes a cada um deles.
peculiares
ciais de da América,
povoadores inflexões Nova Granada,
por
Melhores vias de
sinalar idêntico fracasso penetração
que po?
tiveram os ingleses da Virgínia
deriam ter sofrido também os in-
do os seus avan-
lutar sob climas mais frios, e a proporcionados
' f
aos um litoral
Já portugueses
finidos de hispano-americanos,
de
quatro grandes pontos partida
a imediata supressão ou afugen-
entre os espanhóis. Em
quanto
transposto o contra forte do
cente,
a América ibérica, a
tôda porém,
o Sul e
planalto, çonquistou-se
foi recurso logo em-
escravização
e reprimido, Igreja
pregado pela
no Prata e a Oeste os es-
do-se
a da costa do exceção,
segurando-nos tas vezes havia sido a
posse
e de seus descen-
portugueses projeção.
assim realizadores de um
dentes,
O dos
puritanismo
maiores do mundo.
dos
países
passageiros
"Mayflower"
da
O aparecimento de ampla
mestiçagem
Também o dos
puritanismo
a diver- da Mayflower e de
Outro em passageiros
ponto que
madas da Península.
populares da, a conseqüência da observân-
às independências,
os descendentes de in- quando quatro
diferençar
vice-reinados se transfor-
espanhóis e grandes
gleses, portugueses.
as minas de o
tituíram-se prata
Brasil, onde, como resultado de
objetivo da colonização
principal coloniais mais centrali-
processos
Ao mesmo tempo, or-
espanhola.
zadores, os seus núcleos
quatro
a lavoura da cana de
ganizou-se de expansão se uniram em um só
brasileiro. No
açúcar no litoral
império unitário, a fórmula mo-
tornou-se a cria-
século seguinte,
nárquica eficazmente contribuin-
a ocupação
de
ção gado grande E, o
do esta solução.
para para
além do
de significado social,
caso da colonização inglesa, a
econômico, na colônia
portuguesa, às interven-
mais fraca
quanto
na inglesa as culturas
enquanto
da metrópole, o resultado foi
ções
O ouro e os
do notável
posição. dos, a tôdas as outras,
precedendo
e cria-
generalizadas plantações
inicial.
pansão
todo o con-
espalhadas por
ções
"Formação "Revoluções",
Cf. Hélio Viana — —
(8) americana", cap. IX
''fugindo
de Albuquerque Melo metrópole, de especula-
LUIZ
tão-general mais tratos não são
que por de algum uso
que
incessantes, resol-
próprias, para
vê-los. Rosário de
fortificações
O homem impacientou
que mente o Brasil, às instruções
para
Pombal seu
pelo tacanhas da metrópole. Tinha
ardor
vocação e dinamismo de verda-
em 1825, Tapajós,
do Pará, pelo
atestar nossa
vivos a
são» marcos
anos a chegar ao
levaram 5
há
da obra executada,
diosidade
Façanha de Ricardo
meio, o Forte
século e
mais de
Franco
Beira, à mar-
Príncipe da
Real do
a 12.
do Guaporé,
direita
qem façanha, Ricardo
Autor da
17*20" long.
S.. 21.°
25*47" lat.
Serra, capi-
Franco de Almeida
do Rio de
O. Janeiro.
mais tarde
tão de engenheiros,
de Coimbra, onde
herói do forte
desertão rondoniano
No don Lá-
vitoriosamente a
resistiu
1
na investida cas-
zaro de Ribera,
na
hiléia amazônica,
Em
plena "opu- nós.
telhana contra
fechada, naquela
floresta
o do forte
deslumbrou Traçara os
lenta desordem" que planos
Hum- mais
e o Domingos Sambocetti, que
nosso Euclides grande
hoje, a vitimado
ainda sucumbiria pela
boldt, ostenta-se, tarde
dessa for-
insalubridade da região
construção pantanosa
gigantesca
em a capital dos
fim do mundo, pleno Trindade,
tíssima
quele
tiveram de
ciclópicas que suas realizações.
culdades
realidade a
tornar
vencer
para
nosso baluarte
construção desse
A descrição do sargento-
rocha viva
Não havia
de defesa.
mor engenheiro
Vieram, a
nas
proximidades.
o da cidade de
ao Guaporé, se costuma
suas corredeiras, fazer
Vasco Manoel
hoje Corum- engenheiro João
de Albuquerque,
"He
e daí até alcançar o Gua-
hum fortificado
Jaurú, quadrado
dois ? erigido em
distam esses pontos revestido de cantaria,
tros
o transporte da e huma
de 1.500 ! E terreno solido,
Mais proprio para
a do
de se encontra desde foz
seus canhões, os
de que
quatro
Baúréz* alem da
Mamoré até a do
calibre 24, enviados
bronze, de
- - - - .JMH
"'? ....... ¦- • - ¦ *
¥K^« 3—s— ¦ —m K^ 1^-TffifirV ^-<*f <_ i i
v.'^'i^iei#-? yB Pf^^fV^iMttM litii A i n nriW#
nSXiiitt
%.k- .-A!'*^^¦1
P
9bfe ^^gggralBp
Política)
(Cultura
sôbrc o rio Guaporé
Gravura
Política)
(Cultura
O FORTE DO PRÍNCIPE DA BEIRA lél
A v>yKL|^HHBTf
* •• *
vAiiSfl^^F^K>i
^IH|l *
v>
•niBB ^B|i2i
^raHpP
Al|
*^L IBOi
OE
•. ^Hy*'
v^S9^B *
<wffjfflSur
%
. p»
í*tj&,
¦$1
113.773 F. 11 -
•f > \i
Èí
CULTURA POLÍTICA
162
'
necessaria* ME'
tabelecidas, passando
na verdade imponente e
concludente*
termedio); que
pelo todos,
da arte de
preceitos guerra,
se deixa ver a
mente precizão,
um; mas êsse de ordem tal
menos
aos Canoei*
servisse de Registro
posição.
annos sobem do
ros, todos os
que
"Apesar
os Direitos de numa CO'-
Pará, e nele de erguido
pagão
é completamente invisível
zendasP\
poré,
o sobem, a
vista que
Madeira pelos que
ao Rio
Astronomico, que
custo só descortinar
podem por
engenheiros c
os officiaes
fizerêo
cimo das matas e frontal
sôbre o
matemathicos, mandados
doutores
e a linha superior do
de entrada
Sua Ma*
anno de 1781
no por
extensão, muito
Bela. quando
175 daí até Vila pequena
mais
milha, o descor*-
na que
primeira
Crítica de brasileiro
ilustre
do engenheiro Ma*-
Do conceito
cessaria
Braum não o
noel de participava
da Fon- "Ao
insigne Severiano
João se lhe apro~
navegante
que
irmão de Deodoro e do
seca, pri"
o desconhece não é dado
xima e
entusismado com a
fessando-se
somente depois de
galgar-se quasi
monumental, escreveu:
obra revela
a ladeira, êle se
tôda que
"Em
aos olhos, agora maravilhados
à memória de
que pese
imponente. a necessidade
crepidam, sou avês- Qual
ne sutor ultra
monumental em tais
sôbre dessa obra
ao êle emitido
so por
juízo
DO PRÍNCIPE DA BEIRA 163
O FORTE
de êxito só o
acima, do Itonamas condições poderia
desde
pedras,
baixo, fi-
fazer do Itonamas
até cerca de trinta para
quilômetros
do Itonamas e Baúres
são almar- navegação
terrenos fronteiriços
e Mamoré todo
impossíveis de cima,
e brejões, para pelo
geais
e do Guaporé e a
e tratados, o resto própria
serem habitados
Madeira. Se ao
com suma navegação do
a leito do rio
quanto
sido erguida em
uma canoa, co- menos tivesse
dificuldade deixa
catadura in-
e ria sua simples para
as e corredeiras; quando
pedras
temor; mas, a um
esperar agres- fundir respeitoso
enfim não
poderia
ou inimigos se aven-
na vasores que
nos brasileiros encravados
regiões de rios
turassem nessas
rede de vastos
mesma pantanais.
nem vir
encachoeirados, podiam
44
de Moura fundas-
Rolim
Que nem tão armados
tão numerosos,
da Conceição, com-
se o fortim
de fosse
de máquinas guerra, que
os direitos de
telhanos e firmar
Pestana trazer
1776 de pôde
Juan
; e
à coroa que
posse portuguesa a acampar em frente
um exército
do rio. Mas
enchentes
grandes da estação foi o
adiantado prin-
servir de
tais fins, e
para o fez desalojar c
para cipal inimigo
que
à sua na-
ao rio e defesa
guarda fugir
precipitadamente".
reduto bas-
vegação, um simples
de discutir e dar
cia litares, a tarefa
nas fachas
lharia ainda estava
sôbre o acerto
não se a última palavra
infância. O pode
que
da extraodrinária
Albuquerque a construção
Luiz de
induziram
do Brasil colonial.
fortifi- obra militar
essa formidável
a erguer
não fosse
mesmo sua existência os incas
Como
nula posição
completamente pela
entretanto, a ener-
seria desneces- Admira-me,
nada convinhável,
realização de
capaz da
ação. sados,
de
essa, no
como
obra
portentosa
nos
meio de dificuldades que pa-
"Máquina
despropositada
fabulosas. Lem-
recem ainda hoje
44 a superar tremen-
bram os incas
e tão
Para servir de
quartel,
naturais às sua»
dos obstáculos
de vigilância,
às tropas
somente,
**-s- '»¦ ™'* "'*' s '* "'. ""'-Ip? •' ¦** -t
\ • •,; ¦ ' •' •' *' * s
BP?: I? Z~W J»; %5 l^$e? 7.;« $ Va j-^PRyp' tS* !*-•*•"
'
'""' **'¦?- 1 -:'r¦; * * ¦ '""" *¦ ; * ;'
¦¦'V^ .^V %<< ® .¦ IP >•' .'1'* P*^1 .;'*.* '•:. .*" •
'" * ¦" ¦ " ¦ PV1f& Ç* ^ i'¦
#
'••- w-
jDp-^r' rV'" «v* \% %.fi r."' Vv t
POLÍTICA
164 CULTURA
Supremus
ou» mais modernamen-
realizações
do forte do Príncipe
les canhões
Curavit
Beira, o bretão,
da que glorioso
Et Primum Lapidum
esquadra da nossa
chefe de glo-
Possuit
mandou remover
riosa marinha,
Anno Christi
Guaporê ao Paraguai,
do para
MDCCLXXVl
século depois. Ao
Coimbra, um
Die XX mensis
Príncipe da Beira ligam"
forte do
muito Junni
se também simpatias gran-
volta de
des. Comandou-o, por
carpinteiros e
ali segundo o testemunho de ir artífices, pe-
tins, e
a obra.
Rondon, Ge- dreiros hábeis, grande
valioso do para
general
44no
200 homens trabalharam
verdor dos Mais de
neroso Ponce,
durou seis
o venerando na construção, que
anos acompanhou
de brasileiro. 4 baluartes à
50 de lado, com
metros 48,
la Vauban, de 59
Melo Pe- por
Luiz de Albuquerque
os de Nossa
tendo nomes
em foi ao por
reira e Cáceres pessoa
Santo An„
Senhora da Conceição,
forte lançar-lhe a funda-
pedra
Bárbara e Santo An-
tônio, Santa
mental, em 1776. Ali, aos 20 de
Terminado em
dré Avelino". (1)
a cerimônia, ates-
junho, presidiu
de 1783, foi seu
agosto primeiro
lápide comemorativa:
Vilhena, exilado em
va Castro e
o ocupou com
Mato Grosso,
que
Primo
Josepho
do fortim da Con-
a
guarnição
Lusitanae et Braliliae Rege
ceição.
Fidelissimo
forte teem 10
Ludovicus Albuquerquius As muralhas do
em tôrno dos
a Mello Pererius et metros de altura ;
opulentas
Consiliis enormes
germinaram
os
Hujus Matto- árvores, vão desprendendo
Amplissimae que
de canga
Grosso Provinciae pedra
paralelepípedos
Le Matto Grosso.
(1)
• I .
IIF. Vy"!
^D ° "0
\1 /
i
POLÍTICA
CULTURA
166
vítima
Taunay, ali sucumbido
de
A terça tremeu
tendo escrito
das febres
palustres,
à em 1906, estas
destinado antes, pala-
Pelo local grande pouco
cerca de 3
deveria ter vras.
porta, que
"Nas
entra-se na de
de largura, bolivianas
metros
povoações
. Nos São
de Baúres, de
abandonada guerra Madalena, de
praça
no Brasil Co-
de antanho, há telhas, há
tempos portadas,
Joaquim
os tetos de Antofa-
As e parecem ! No
do. paredes pôrto
povoação
Dr. de Lon-
bolivianos: o Museu Histórico
principalmente para
Zoilo So-
Gomes, 1894.
Callan dres!
30- "Estou
Rozendo Melgar in-
vim, 1895. disto
perfeitamente
Arens, Bernardino
4-1904. Otto
formado.
1905 ?
Angel Callais, "E
Presciotti, casarias de
assim as sólidas
outros !
Quantos forma-
da fortaleza, que,
dentro
eram nobres
forte havia uma duas ruas e
do pe- vam que
Fora
do
a 200 dos comandantes
vila e moradas
plantações;
quena
capela, ar-
um dos coman- e dos oficiais ;
dos fossos forte
metros
têm apenas
um mazens, depósitos
dantes fez construir pequeno
sendo
muros e divi- hoje as suas que
cercado de paredes,
jardim,
de ficar de
dispôs- e cal, hão
de talha, de
dido pedras pedra
por
muitos
hão de atestar por
e
tas em estrelas". (1) pé
se
a nossa incúria
séculos porque,
se avcn-
Ao raro viajante que
de a
o argumento que
prevalece
brasileiro, corta-lhe
até lá, se
ture valor es-
nunca teve o
fortaleza
abandono. A
coração aquele
o os seus
lhe deram
tratégico que
tudo» E, coisa
mataria invadiu
espaçosas
fundadores essas
fronteira boliviana
pela moradas a des-
peor, rngqg serviram de
o lhes é
não raro levam que pos-
neste
veria pon-
jamais prescindir
sível carregar.
de nossa fronteira.
to
"Para
mais mo-
ilustre vítima mim é a obra
Uma
do Estado ?
numental
da Costa
Manuel Espiridião
assim é. Dói,
E, de fato, porém,
engenheiro e
Marques, ilustre po-
Na antiga praça
esse abandono.
neste século
lítico matogrossense,
forte, tamanho
de armas do que
vitima do Guaporé,
a mais ilustre
aos castelhanos.
terror inspirava
•como o fora Adriano
no outro
106
de R. Courtevllle, pg.
le Matto Grosso,
(1)
\
as vozes hu~
ingazeiros, saros substituíram
tarumãs,
guabirobas,
de cipós caem
manas. Cordoalhas
seus fortes.
estendem
galhos
troncos robustos.
dos
silvestres enchem o ar.
Odores
mato atual da
Cores vivas de flores do Êsse o porten-
quadro
engenharia militar
das árvo- tosa obra de
o verde escuro
pintam
de da época
res. Trinados diversos pombalina.
pás-
•• ' -
¦ ¦/' ¦* * V
K i'
Filologia
'*> \
%r
e outras
Idéias atributivas para
As
do analitisnto
enformação
NUNES PEREIRA
AL TAMIRANO
da Escola de
catedrático
Tenente-coronel, professor
Faculdade de Ciências
do Exército e da
Intendência
do Rio de Janeiro;
Econômicas e Administrativas
e da Faculdade de
do Colégio Militar
ex-professor
Engenharia do Paraná.
melhor e mais
temos oportunamente, para
considerações todas que
Desde logo, po-
ter especificação.
até aqui bem devem perfeita
feito
o nome atri-
rem, frisar que
AS da lei queremos
acentuado as exigências
no tempo, ao
a butivo deve reservar-se,
como fundamental para
do analitismo,
fato exprima atributos
termo de
Referiram-se, po- que
clareza de expressão.
do objeto de
do ser, da coisa ou que
de deno-
aos aspectos elementares
rem,
encerra a no-
o elemento fundamental
do termo fun-
tação e de determinação
real ou fictícia.
da substância
é o ção
do substantivo, que pre-
damental,
básico esteio na
o essencial e atributivo é o elemento
valente, O adjunto
anexando-lhe a idéia
-— do substantivo,
estudo os nossos ção
Na estrutura em
Nesse caso, se o indiví-
de
mestres do idioma, qualidade.
muito queridos
coisa ou objeto, é
duo, ser, paciente
o exame do significa-
cabe agora papel
de terceiro mani-
de receber de
se agrega, parte
termo a
tivo do queridos, que
afetividade, não existe
festações de
atributivo, o ele-
formando o conjunto
espécie de de
nele a qualidade querido.
muito, em função
mento circunstancial
exprimindo antes
A noção é exogênica,
significativo de
de aumentar o sentido
do ser agente, do
a que
do termo qualidade
da compreensão
quantidade
quere.
a modifica.
que
nesta fase de es-
Contudo, estamos
ao
O termo pertence grupo
queridos impossibilita-
tudos da linguagem quase
chamados de ãtributivos.
dos adjuntos
a especificação rigorosa,
do de criar
muito rigorosa a das-
Não nos
parece casos nos tem
como em outros tantos
são os ter-
os Os adjuntos ãtributivos
estudos de mais para
profundidade,
aos vo-
mental mos sintáticos correspondem
nosso desenvolvimento que
quais
no a se
devem ser feitos cábulos arranjados grupo que
n&o está ainda apto,
AS IDÉIAS ATRIBUTIVAS 169
dade o elemento se é o
tão, o termo mortal significa que gradua
que
substantivo, -— mestres.
é mortal... Desse o adjun-
porque jeito,
escutado.
vem se ter a noção da
recordar, para
a explanação de
sando, como parece,
termo fundamental, definições que
pelas
irrealística, sem
verdadeira Iocubração
termos denotativos, de-
lhe levam os
objetivas ou de
teor de conseqüências
terminativos e atributivos, se pre-
para
ordem pedagógica.
de extensão e de
cisarem as idéias
os termos restri-
Dizem os mestres que como a nossa
me desses fatos mostra
to a ao termo fundamental,
no termo fundamental, Juntar-se
sc contem
que
série completando assim sua compreensão:
está com uma
A mestres
palavra
sa- mestres do idioma.
de coordenadas estabelecidas» para
os imperativos do analicismo.
tisfazer na organização
Notamos ainda que
de de, se
razao à existência o conectivo preposicional que
deu origem e
que
às leis de economia da
figuram combina,
os outros elementos que graças
todos
expender se refere
se
porem, que quer
da natureza do
se trataria. E# mendar procedimento
de mestres de
pécie que
da capacidade de significação de
lhe aca- seguro
ao termo principal para
gam
cada elemento coopera na estrutura
capacidade de expressão . que
bar a
função autores em
fados em sua pelos das várias
compreensão questões que
do ensino, os da
a parafusos tratado considerarmos a lei das
questão quando
a água os de
fechadura, fonte, poemas na apreciação das leis de eco-
fusões,
da linguagem.
interessantes noticias do Governo so-
*
J A .'! í J
171
AS IDÉIAS ATRIBUTIVAS
constituídos de
eles sempre
inferes- são quase
as, o atributivo muito
rotativo ou,
regidos de
substantivos preposição
notícias, apare-
e o fundamental
santes a
só termo equivalente
nH», um
sintáticas : por
• outras unidades
cem agora
em certos ca-
fi que
co- essa organização,
nacional e
«obre a economia para
ter represen-
sos esses adjuntos podem
Esses elementos
nhecimento do povo.
tação sintética.
dos adjuntos
da mesma natureza
são
—
uma sub- brasileiros,
mas impõem o caso: Soldados
especificativos, Seja
deles se o
cada um claramente que
em se percebe
classificação, pois que
finalidade ai* espécie dos ad-
uma da
a termo especificativo,
destina preencher
— do
'versa eqüivale
na estrutura. classificativos,
jetivos
facilmente, o
Como se entende
Brasil,
mais esboçássemos
Não seria de que
ou o seu equivalente
termo brasileiros
adjuntos dessa
dos
uma distribuição espe-
mero adjunto
do Brasil constitue
:
adjuntos especificativos
classe em é
do termo fundamental que
cificativo
mesa de de ori-
casa de É um especificativo
de matéria: pedra, soldados.
caixa
livro de
mármore, português>
gem.
de nós
papelão; a que põem
Estas noções parecem
de da inter-
o livros sobre o
festos povo, muita luz problema
de para
fim:
etc. J dos arranjos fraseológicos, per-
sala de baile,
leitura, pretação
uma compreensão
mitindo a estudantes
contra a
o ataque
de movimento: da lingua-
rigorosa da realidade
mais
Paris, a ida
a viagem para observa até
China, se não
coisa essa que
gem,
etc.;
a Petrópolis, a orientação
dado segundo
agora, que,
os ai a fora,
de hoje, se respeita por
os homens viciosa que
de tempo:
com a sufi-
os tempos educam os
da antigüidade, não se jovens
fastos
de discernimento para
ciente capacidade
doutrora;
A cada ins-
estudos da linguagem.
os
100 réis, os
os de
de pães os adjuntos de
preço: vêmo-los confundir
tante
de mil
as moedas
bondes de tostão, os adjuntos ad-
tratamos, com
ora
que
réis; Suas pro-
verbiais ou circunstanciais.
onde fa-
30 ai nos arquivos,
um de quilos. vas estão
de medida: peixe por
o
altura buscadas, comprovarão
1.000 m de cilmente, se
monte de
um
10 x 20 m.; afirmamos.
terreno de que
um
Todos nós,
a beira do esta estrutura:
uma casa Seja agora
de situação:
Ban-
de altura, Brasil, te honraremos,
1im a 500 m filhos do
rio, avião
ai ?
o li- ou observamos
filho de Pedro, Que percebemos
de origem: o
em duas por-
o conjunto
etc. Partamos
vro de Platão, ^
filhos do Brasil,
Todos nós,
ções: ^
muitas subclasses poderia- 4a Pá-
E outras honraremos» Bandeira
e te
a signi-
evidenciar
«nos constituir, para
tria.
termos se
teem certos que
ficação que
os elementos encontramos
fundamental, Para Em ambos
ao termo
agregam
de explicar a outros.
de significa- termos servem
um conteúdo que
lhe permitir
filhos do Bra-
do
inteligência No grupo,
rigoroso, plena primeiro
para
ção de
serve
^ é uma organização que
exprimir. sil„
se deseja
que de
o conteúdo do
esclarecer pronome
aliás nos
observemos» como
Agora caso,
nós. E no ,segundo
servindo de pessoa
exemplo vai
o que — o senti-
permite da Pátria, explica
Bandeira
observemos
destas considerações, de
razão ter o
em se deve pronome
do que
ou mais ad-
casos dois
em certos
que te.
ao mesmo pessoa
especificativos podem
juntos
fra- se
estrutura os casos, os pronomes
numa Em ambos
tempo comparecer
e normal de
compleição na sua função
dar maior apresentam
geológica para
é sabido ou
fundamental. de o conteúdo
ao termo formas que
expressão
modo os
de que
deva ser explicado,
desses elementos permite
O exame na estru-
se acrescem
verda- elementos que
eles teem uma
compreender que verdadeiro!
esclarecer são
aos tura para
função circunstancial junto
deira
adjuntos explicativos.
se ligam, mas
a
termos substantivos que
r> > .. I'
1/ Sp JfF -*»rwzm
jç?; ••
POLÍTICA
it2 CÜLTURÍ
terminativos ou completivos.
em dos :
substantivos òu principio,
pronomes,
é -— com
a da estrutura sição. Por analogia com os termos ad-
parte que
tratemos do verbo.
condições de sentido atávico somente
seu serviço.
para Vamos agora sintetizar o temos
que
Efe-W ir
IDÉIAS ATRIBUTIVAS 173
AS
cipal. com-
cerne e impõe uma organização
6e dê forma.
— : os alunos, as meninas,
denotativos
— atributivos:
E todo um novo campo de
gem. pos-
muito belo
— com modificadores:
Muitos espíritos de estudiosos, auto-
inteligente;
dia; homem pouco
res e até atingiram o cli-
professores,
casa de cimento.*
—» especificativos: negando
ma da incompreensão, qualquer
discurso sobre o
roupa de veludo, mérito a uma sistemática apresen-
que
contra a ordem.
método, a reação tasse os termos segundo uma distribui-
o elogio do
noite com estrelas, exegese de rigor.
a científica,
ção pela
o Brasil; Ti-
da Nação, reforma
mentos, em uma caracterização precisa
o herói da Conjuração
radentes,
dos termos.
Ouvimos freqüentemente
do proclamarem
^ Salve, Bandeira
vocativos:
se criam termos
preendem por que para
ao correr da
Este bosquejado os
quadro, nominação das funções exercem
que
abreviado de
está naturalmente
pena, Chega-lhes o saber o que
vocábulos.
é agora de
sua finalidade
dados, pois
o sujeito e o é o
é que predicado.
mais sig-
em síntese os elementos
expor
afigura util ou de
Nada mais se lhes
dos arranjos
da estrutura
nificativos
no estudo dos
resultados apreciaveis
dos termos funda-
simples em torno
fatos da linguagem.
das idéias.
mentais na expressão
POLÍTICA
CULTURA
174
satisfeitos. Es-
autores no ensino da língua nacional é
dão-se por se faz
çôo,
ou estatuir.
tu^m julgam
em alvitrar: é
E teimamos preciso
e de
de termo fundamental
A noção voltem suas vistas
os
que professores
noção Firman-
acessórios é uma geral.
orientação mais científica
uma
dado o para
existência, estará
do-se nessa
da didática e da
na organização peda-
uma acertada com-
primeiro passo para
da linguagem.
fatos e os estudiosos po- gogia
dos
preensão
seguros na investigação.
caminhos os mestres com sua aten-
por da, estarão
ANTÔNIO BARATA
porânea.
tência dêsse espírito único
que
duas últimas
poleônica. grandes guerras
-em
desmoronar-se. mente negada Filosofia dos
pela
Zola e "liberdade"
o espírito
bém a não exis*
que
europeu
tiu nesse momento histórico e não
formas destruidoras de
o solene tri* políticas,
parais para presidir
Rolland
e liberdade". E. Zola).
(J'accuse,
"espirito
tureza da cultüra
Do elevado etiropéia. Du-
cume da cultura
luta a sustentar:
francesa, seu pia
mais nobre repre- primeiro,
contra o soberbo
gênio de Nietz-
desolado
panorama europeu e seus
sche e a visão catastrófica de So~
olhos claros —
serenos e claros
rei.
como os de Palas —
Atenéia em-
ça e, a todos
portanto, os
povos
"pequeno
do trágico "clima'
cabo da
O criado
Ásia", por
e não é senão
que o tão
'espirito Nietzsche e Soreí
angustiado
europeu",
— milenária
ansiava destruição dos de Ahriman e Òrmuzd,
pela
monarcas e um combate
e tri- ainda
guerreiros pelo gigantesco que
Arte, destroem as —
de o filósofo
possibilidades da do cris-
queda
dotados de e inesgotável
gênio de ter. tentado refugiar-se
pois
113.773 — F. 12
CULTURA POLÍTICA
178
soberbo e solitá-
no Ocidente: pelo
mais além, termina
cm- algo
Heráclito de Éfeso.
rio
carece de senti-
niilismo. Tudo
inicialmente,
supremos da Natureza que,
Os valores perderam
o edifício levan-
mentar, destruir
a hipótese cristã-moral
Contra
trabalho milenário
tado que
a voz acusadora que pelo
levanta-se
humano. Todavia,
de to- é o
a transmutação progresso
propugna
há de converter»-
aceita- essa violência
valores até agora
dos os.
criadora, ao sub-
de se em energia
indica a necessidade
dos e
híbrido a um Eu des-
conglomerado E essa renúncia
dade"
suas da for-
atreveu a exagerar em
se mesurado, proveito
que "va-
— se
até fazer delas um Super-Ego
necessidades mação de
"metafísicos
e , esta reminiscência
lores cósmicos*1 me
permitem
tira- Nietz-
a massa teorias do
governa, de certas próprio
quando
fa— *—¦
de exceção, vontade de domínio
niza os homens sche: da
fé em si mes- do músico
a no triunfo
zendo-os perder
patenteado
ao niilismo. manifestada na
mos e conduzindo-os e da separação,
e do
dos alcances
vontade de do- compreensão
Em face dessa
de uma civilização
no inexorá- significado
mínio, encarnada
já
como o era
o talvez decadente
Zaratustra, erguesse gênio
vel
fran-
momento a civilização
Christophe, nesse
conciliador de
Jean
acercou um
espé- dela se
de artista, dessa cesa, quando
protótipo
é imbuído, mau
Nietzsche, renano gra-
cie segundo
que, jovem
idealismo ale-
de su- seu, do velho
tentativa fracassada do
uma
da moral sô-
mão? Êsse triunfo
peração.
será uma com-
o instinto não
do con~ bre
A negação
as regras de
de
que
ceito nietzscheano provação
* filó-
conduta, abominadas pelo
em luta
é a negação não estão
Christophe sofo alemão,
Jean
No ideal da supera-
conceito nietzscheano. com o vigoroso
do
de seu es-
e evolução
nascimento ção?
a negação da moral
de artista, A
percebemos
pírito
transmuda em
se
violência que
Chis-
Sarça Ardente, Jean
se Na
energia depois
energia, a que
necessidade tem a
o matiz de ridículo se encon- que
que periosa
humana de um
tra sempre nessa classe de dra- espécie possuir
entre os homens e
da tragédia: as relações
elementos pecado,
entre as nações.
remorso e expiação.
Se Christophe combate
e Ana vivem Jean
Christophe
Jean
é vê nestes os falr-
<—' o instante grais, porque
nestra conheceram
e sociais; os falsi-
cos
enraizado na primeiros,
Mas sobre o Eu
ficados que
do inconciente, pelos pseudo-artistas
treva insondável
na natureza; e os segun-
contra
consegue erguer-se o Super-Ego
adulterados naciona-
dos, pelos
em ao
que, que pese pansexua-
do ódio, e
listas,
nutre-se dêsse profissionais
lismo hodierno, "por
serem do Oci-
moral. pelos que,
humus chamamos
que
admitem nada a leste
dente, não
"pes-
a de
Daí lograr
personalidade da linha do Reno",
pelas
na literatura
Christophe não
Jean soas do Norte, querem
que
um relêvo fora
contemporânea alguma ao sul da
admitir coisa
"que
Êle é um homem
do comum. que se
linha do Loire",
pelos
outros homens e
convive com raça
vangloriam de ser da
ger-
"que
reconhecendo a necessidade
se vanglo-
que, mânica,\
pelos
submeter-se a cer-
imperiosa de raça e
riam de ser da
gaulesa",
o elementar e
dade, sublimando detesta e é,
de Nietzsche que
que
em si em vito-
destruidor há de tôda
que não obstante, a fonte
musical. E o artista,
riosa obra tôda fôrça, de tôda
virtude, de
as forças contrá-
superara o
que arte, próprio Jean
porque
se encon-
rias e divergentes que — magnifíca transfi-
Christophe
as tendências
mente harmonizar -— dessa fôrça,
é a encarnação
sem mi-
em re-
que, pugna virtude, dessa arte,
políticas dessa que
impedem a unificação
sericórdia, entranhas do
sidem nas povo.
sociedade européia
espiritual da
e de tôda a humanidade. ao
A resposta de Rolland
é-o também
do Nietzsche,
por
Ao conceito nietzscheano que
Êste, no
Romain Rolland.
por
Rõ-
desdenha a massa
a transmu- popular,
entanto, não
procura
responde fazendo
main Rolland
todos os valores
tação de por
180 CULTURA POLÍTICA
e o maravilhoso — é
canoro; tempo e
pássaro pouco que já pos-
da violência e da
toinette, Françoise, Ana, Grazia,
prescindindo
de E cima de todos
grandeza. por Europa deixará de ser nietzschea-
-
W. H. Hudson Ciência e
poesia
BRITO BROCA
traduzido o
quais já para portu-
William Henry Hudson nas-
Hudson resolve
partir para
pais,
do com o fito de seus
publicar
Embora tenha escri-
a Inglaterra.
Lembremo-nos de isso se
que
sôbre certas cir-
zer confidências
em 1874, época em os
passou que
de sua vida, deixan-
cunstâncias
da América do Sul
países pos-
esta certa
do pairasse
que por
ambiente cultural muito
suíam
do mistério. Assim,
sedução por
consta o verdadeiro
exemplo, que
dificilmente tor-
ra poderia
a Eu- que
motivo de sua para
partida
nar-se escritor e naturalista na
de destaque na literatura
impávido Londres, guras
segue para
inglesa, se encarregaram de
esse o homem que
perfeito gaúcho,
cordialidade se estabele-
bancos dos
se a pelos grande
perambular
renunciando à
melhor, acabou
de seus curiossíssimos estudos
entremeados subvenção.
de naturalista,
pela
de duas novelas,
que morreu muito velho,
publicação Hudson
emaranhada, crânio
grande, era inaugurado
Wilde), pelo
e suaves. Fala
olhos castanhos ministro, em meio do
primeiro
e em tom os
persua- do Hyde Park, entre
pausadamente arvoredo
É o homem da
corpo de
gigante. amava.
* * *
com ela conviveu,
natureza,
que
inebriamento de apaixona-
num
despertou em Hudson
Como
ela se identificou. O
do, e com
— campo, na
fia os pelo
passeios
freqüentemente aconte-
Como
fizeram-no ver
estância dos
pais,
Em "feerie".
ao êxito material.
senso bem
pondeu Seu poético,
depois de ha-
maturidade, en-
levava-o
plena cedo desenvolvido,
aos ingleses a
ver revelado paisa- histórias fan-
a confundir as
tão
como naturalista
argentina, da sim-
gem tásticas, ouvia gente
que
estudar as
e escritor, não a
podia do campo, com
própria
pies
de-
campinas da Grã-Bretanha, era
Sim, a natureza
realidade.
recursos o
vido aos que e fantástica.
porcos bela, misteriosa
de sair de Londres.
impediam de casa ficava
da
Quando porta
amigos vieram em
Ainda aqui os um
a contemplar, extasiado, pôr
"Que
Lord Balfour, —
seu auxilio. pri-
de sol, exclamava: que-
do Tesouro, so-
meiro secretário E experimenta-
rerá dizer isso?"
respondeu não
que pu- na sua ad-
pensão, temor do mistério
uma vez
ilha dúvida em obtê-la,
miração religiosa.
naturalizasse in-
o escritor se
que
destiná-lo à
Tudo poe-
formalida- parecia
Cumprida essa
glês.
lugar de fazer ver-
sia. Mas, em
1901, começou a
de, Hudson, em
naturalista. E aqui
libras sos, tornou-se
cento e cinqüenta
receber
Entre o natura-
es- sissimo espírito.
muito o
uma soma pequena,
conhecer as
tão lista
mostrava-se satisfeito, que procura
critor
da vida de um
hábitos e de-
eram seus particularidades
modestos
e descrevê-las cientifica-
na ve-
licados seus escrúpulos. Já pássaro
de ? — responde-nos do vale
Sim do Paraíba,
poeta queridos
—
Hudson dando-nos disso ad- também me embaraço diante de
românticos, de Alen-
No Brasil, cos- pelo prisma
principalmente,
as campinas uruguaias,
perto:
solidão dos campos, em corres-
heróico e o da
pecto galante:
nios rudes, conhecem todos
que
civil entre os blancos e os
guerra
os segredos dos bosques e dos
colorados e o do feitiço irresistí-
* * *
volvido na sangrenta luta entre
—
romances são originais e interes- cos em se encarta
gênero que
—
santíssimos. Green Mansions, o livro e nas Ricardo, ao
quais
de ser um um sul-ameri-
gaúcho,
Apesar de refratário às confi-
\
Música
a
sobre
Reflexões
pedagógicas
m o d e ma
música
FRANÇA
EURICO NOGUEIRA
Escola Nacional de
assistente na
Professor
do Brasil
Música da Universidade
outros dedica-
Gallet e
destina- poucos
TRABALHOS
enquanto Ca-
ram-se ao
do gênero,
dos à piano
pedagogia
sua vez, nos
OS *—' margo Guarnieri, por
— of our day
Masters
há muito, numa
não
apresentou,
Fischer, Inc.,
editor Carl
o
que a única
edição Ricordi, quasi que
à
York, vem lançando
de Nova
lamentável ine-
exceção feita ao
numa apresentação
tôda a
publicidade em
ditismo que perdura
e em cuja
sugestiva, mu-
altamente bagagem
sua notabilíssima
com as Três
série se inclue, Peças Infantis.
sical: as Cinco
Lobos, da
Vila
rias, o brasileiro
o Mikrokosmo)s aspecto da
mesma forma Relevante
que
Londres) contemporâneas
& Hawkes,
tók (Boosey
da
neue Klavier^Buch
e o Das
de
da utilização
O
edito- problema
são iniciativas
casa Schott,
no ensino
obras contemporâneas
a
visam trazer para pe-
riais que um
inclue/ no entanto,
da música
com um evidente de
a série editada
pedagógica por
cientifismo sonoro e de total de-»
Carl Fischer é integrada es-
pelo
de interessar do
pacidade ponto termo adequado
canções tradicionais do
próprio das mais ele-
gressiva questões
de ordem técnica,
ções principal-
uma evolução musical, se
que pro-
conjunto ou aquela a
(esta peça
séculos. Tanto vale dizer é
que
2 ou a 4 mãos,
pianos, para pia-
necessário subtraí-lo à aridez de
ao instrumento), e explica-
do-se
lismo de Schoemberg e nada
que
estéticas, se referem,
ções que representam senão a com-
mais
composições do Mikrokosmos.
consagrados. Em face do desnor-
i
Folclore
aquáticos
Mitos
DE MAGALHÃES
BASILIO
Histórico c Geográfico
Do Instituto
Brasileiro.
é o reino en-
O nosso rio-mar
e romanos,
GREGOS
e dos botos, da
cantado das iatas
outros
mais quaisquer
que
e da
mãe-dágua (paraná-máia)
OS en-
da antigüidade,
povos
anfí-
boiuna. O minhocão (mito
os seus mares
de mitos
cheram
vários do
aparece em pontos
das bio),
fontes. Além
rios, lagos e
e
o ca-
O Piauí apresenta
Brasil.
ou nereides,
ninfas (oceânides
fluvial, e o
cuia, mito
beça-de
imaginaram
náiades e napéias),
lacustre. Afo-
mito
influ- barba-ruiva,
tôdas as
as sereias, quais
o São Fran-
êstes, ainda
ra todos
a litera-
enciaram sobremaneira
mesmo saci
a morada do
cisco é
Para se
tura universal» que pos-
chamado
antropomórfico, que,
nítida do temor que
sa fazer idéia
"negrinho
- - nas
do
do Lá- pastoreio
os fortes soldados
nutriam
a^de-
basta campinas gaúchas, passou
duendes fluviais,
cio "bicho-dágua
pelos
ne>-
,
uma nominar-se
de
a construção 44
dizer
que
moleque-dágua ,
ao sacerdote qro-dágua 44
era confiada 44
ponte "caboclo-dágua'
Rolão'\ Ro-
\
o vocábulo
supremo (donde "Romãozinho",
"construtor
mão", ou quando
de ,
ponte
pôntifex, legíti-
da maior caudal
habitante
veio o nosso ),
de pontífice
que
Cumpre no-
mamente brasileira.
dela e
segurança
e, plena
para
lado da referida
tar ao
de transpô-la, que,
dos tinham
que "mãe-dágua"
tú-
de
procedência
um sacrifício
era imprescindível
a iemanjá de
existe até hoje
do rio. Assim, pica,
humano ao
gênio
se fazem
africana, à
haver origem qual
natural do
nada mais que
"despachos",
dos
por parte pes-
dos
o nosso quer
recebido povo,
tôda a vas-
mestiços, em
e cadores
dos africanos
indígenas, quer
nosso litoral cen-
ta extensão do
os
ibéricos,^
dos conquistadores
O ururau (jacaré-
tro-nordestino.
de vária espécie,
mitos aquáticos
também entra
em de-papo-amarelo)
todos,
até hoje vivos,
quase
^no nossos mitos aquáti-
rol dos
nosso folclore.
191
MITOS AQUATICOS
correspondente a
ou uiara,
na terra fluminense yiara
cos, apenas "senhora
"senhora
da água" ou
e em Mato Grosso.
Stradelli adul-
do rio". Ermano
Neto oiara.
Lopes para
o motivo
adiante, justo por
por
nossa conforme
tôda a poesia",
dois mitos. "A
se ligam êstes
que
assim a expõe:
Bilac,
que
do antro-
As sereias politeismo
das águas, ao
iara é uma ninfa
trans-
pomórfico greco-romano
mulher e homem,
mesmo tempo
nas ondinas medie-
formaram-se
seduzir os ho-
,—> mulher
para
estas a mais
vais dentre poé-
(e
seduzir as
mens e homem
para
dúvida, a Lorelei
tica é, sem ger-
olha descuida-
mulheres. Quem
em outras criações
mânica) e
do rio ou da la-
damente a face
de europeus.
fantásticas povos
iara, na sua radiante
vê a
acre- goa,
é os islandeses
Assim que
ela abre os braços,
formosura:
aquática: o
ditam numa trindade
atrai a ví-
num convite,
pérfido
vatnahestr), cavalo-
myker (ou
o fundo do seu
tima, leva-a
para
vive em lagos e
marinho,
que no
e mata-a
encantado,
a forma palácio
vezes
rios, tomando
por
das núpeias funes-
arrebatamento
o marmenill, sereia-ma-
humana;
símbolo, antiquíssima
tas. Velho
cha-
cho; e a hafgygr (também
humano. E
criação do sonho
ou mysfiskr), sereia-
mada haffrú
mesma sereia dos
aquela primei*
não menos interes-
fêmea. Outra
mulher, me-
ros metade
é a dos gregos,
trindade aquática
sante
o errante U'isses
tade que
da peixe,
russos: o tsar~morskoi ("rei
"que em suas
encontrou, peregrinações
o mundo
água"), governa
mesma Lo-
mar; e é aquela
pelo
uma família de
aquático e tem
fada da Germânia, que
relei.
as sereias; o
filhas", isto é,
belas
em lindo
Heine descreveu poema,
em rios, la-
mora
vodyany, que
extraviando os
encantando e pes-
em for-
e fontes, aparecendo
impelindo-os a
gos do Reno,
cadores
nu, velho e muito
ma de homem
contra os esco-
se despedaçarem
as faces inchadas,
barrigudo, com
lhos".
a o
trazendo felicidade quem
ora
Couto de Magalhães
cem citados
belas raparigas, que
as rusalkas,
Ora, êles,
la- e Veríssimo. para
maior em José
habitam parte
pela
dos nossos sei-
a iara era o nume
os homens,
e rios, seduzem
gos
à dos
os vícolas, destinado guarda
água, e aí
a
levam-nos para
êsse motivo, aquela
da e,
debaixo peixes, por
matam a cócegas;
no bôto.
deidade se transformava
rusalkas têm
água, as palácios
de haverem
dras tou
preciosas". provàvelmente
o
do Amazonas
in- dado os índios
do mais
A primitiva
grafia
ao bôto-
aquá- nome de
nossos mitos pirá~uiara
dos
teressante
da
cetáceo odontoceto
era branco",
indígena
de origem
ticos
'lf?7 4 '••
1^, ¦' •• »" ^V*
i . •w fe f" >
," ' • -fc ¦ IN''
r *( . '
192 CULTURA
POLÍTICA
indíge- só de
("peixe>-cachorro") pelos seu corpo fora
parte da
com a uiara".
seu Tratado descritivo do Brasil
as e maravilhas de maior um
proezas se- homem à borda da
que
saiu na do Norte",
Veríssimo asseverou os go que
José que
da Feira-de-Santa-Ana
olhos do isto é, do de
pirá~uiara, (n.
"bôto-branco", "são
agosto de 1929),
considerados conta o ig-
que
-baopina
amuletos abrandar inspira temor
preciosos para aos
grande
não de corruptelas
passam pro-
feriu a igpupiara, adulte-
grafia
sódicas ou de upypiara,
gráficas
rada Barlaeus
por (Rerum per "o
isto é, vive no
octennium y-pypiara, que
in Brasília, Amster-
de o residente na fonte,
ypúpiara,
ra índios da Baía, mostra a
pelos
o mora nas fontes. E' o ho-
que
maneira agiam os te-
pela qual
"O mem marinho no século XVI,
que,
midos monstros : modo
que
no Brasil, os colonos mais crédu-
e "aquele
lhes somente os olhos, narizes,
cabular:
y~py~piara, que
dos dedos dos e mãos#
pontas pés
vive dentro da água". De novo
e as e assim os acham
genitália, comenta o erudito brasileiro a
— F. 13
113.773
CULTURA POLÍTICA
194
reunido, nas
haver
Acreditamos século VI. Que
beneditino do
existe de mais
acima, o
linhas que tinha boas
Santo Amaro pernas
as-
sôbre o curioso
autorizado infere de haver corri-
é o se
que
sunto. sôbre as
do
prodigiosamnete
de salvar de afoga-
águas, afim
ao monge Plácido.
mento
o caso da
Urge esclarecer pu-
como aqui no
Em Portugal,
mboitatá à
nição feita quebra
pelo
santo é mais ou
Brasil, o mesmo
entre in-
fidelidade conjugai
de
consoante a
es- menos milagroso,
unidos vínculos
divíduos por
efeito
— tratei em por
do credulidade popular,
qual
pirituais,
— em foi altarizaao.
artigo anterior, que do lugar que
meu para
Afora a as-
brasílio-platina. dos outros: Santo
neira distantes uns
B. Ambrosettií
serção de serra da Boa-Viagem,
Juan Amaro da
rincões, existe
àqueles Santo
quanto Santo Amaro (vulgarmente
ao duen-
uma referência
também e Santo
Amarito) da Costeira
numa estrela-ca-
de, simbolizado
Êste é o mais
Amaro da Boiça.
Salgado, às
E' de Plínio
dente.
de todos. Raimundo
de poderoso
de O cavaleiro
154-155
págs.
em As viúvas do Ren~
Esteves,
2.» ed.). No
1937,
Itararé (Rio,
—
—
tão Romance gandarês
um sertane-
planalto paranaense,
1942), conta
ao pormeno-
bólide, explicou (Lisboa,
vendo a
jo,
o a êsse respeito
rizadamente
benzendo-se: que
companheiro,
"E' 189-
compadre ocorre além-Atlântico (págs.
o boitatá. Quando
"Por
aquilo". esgalhasse tor-
isso,
quem
recenseando os da Boiça
1926), pa- logo com Santo Amaro
(Rio,
ao
tronos especiais, ! As consis-
pertencentes se
pegava promessas
a cura
hagiológio católico, para maioria, em
tiam, na sua
grande
afastamento de
males físicos e
de mãos e em
braços, pernas
pés,
Amaro, advogado
de citar Santo
antes da festa,
duas semanas
"contra já
e de
as dores de
pernas
masseiras* abarrotavam
esgotavam
descobri o motivo
braços". Não
encomendas de
fornos, cozendo
dêle não
dessa escolha, porquanto
vasta e numerosa freguesia.
a não
tratam os livros possuo,
que
romeiros com as
Chegavam os
o Fios sanetorum (Lisboa,
ser
em Entregavam-
oferendas pão.
Francisco de
1818) de fr. Jesú-
"ó
madeira. Então os com
penitentes, com
Estou de acordo
pleno
os simbólicos membros de
pau, mineiro", a
João-de-Deus julgar
do templo, ora em
pequenino de ler em Música de longe. ..
rastejando humildemente
pelo pe-
Pertence êle ao escol dos bra-
san- agradecimento
votos aos taumaturgos de pies pela gentileza
"BANDEIRA
BRASILELIRA
Do Cruzeiro-do-Sul, te abençoa,
que
Pátria Brasileira !
Minha radiosa
no altar do em eu a
E aqui, peito, que ponho,
de Minas Gerais)
(Lendário
FRANKLIN DE SALES
NA a se lavar com
Pai Antônio co- tá-lo. E começou
Velhas,
se no chão.
Angicos, a libertação dos escra- pingo perdesse
as visões de um distante
passado
sacudiu a cinza do fumo
quente
encheu a do cachimbo. E
panela
o havia encontrado, de
que junto Bitú. Pare-
por Joaquim
"coisa
Pai Antônio, azulou. N
cia até feita".
ca no e lá se foi a
Pai Antônio, dé pescoço para
tenha dó
tregou-lhe o embrulho
pequenino
de repente, como inspirado
por
lhe dizer e Pai An-
sem
palavra
uma revelação súbita,
prometeu
não teve nada respon-
tônio para
resolutamente:
der. Só levantou ela os
para gran-
um sorriso confiante e
numa alegria es- esboçou
Natividade,
do infalível da macumba,
lhe estava no ran-
poder
preparando:
ao rancho, o negro
Chegando fosse
mover-se e supondo
galha
de estas e a
Estava tal e Achou
doso. qual. proferir palavras,
a o busto, e inclinou
logo de manhãzinha, gueu quando
preparou
os cabelos levara
a cangalha co- via retirado que
animal importuno,
Natividade, as suas
meçou a dar uns saltinhos miú- pernas
para
mesmo na de Natividade,
porta os olhos idiotamente
E com
s
No i te s
joaninas
RESENDE RUB1M
O
vemos todos confortados e os violeiros cantadores; a
para
—
apagado, ainda cânticos tudo em seu
porém guardado policro-
rei dos males", diz o rifão, mas fragrância tão exótica lem-
que
atmosfera de raros,
perfumes que
Em todo o Brasil o São
João,
ferem e aveludam a membrana oi"
com modificações, foi
pequenas
fativa. Ninguém fugir à
pode
sempre o das fogueiras e fogos.
A noite da nativa é a
cobra-grande, revolve as joanina
que
encantos onde
e a lenda do vira gritam por passa,
peixe-boi, que
mistérios.
na noite de São
preferência João.
e folhas ficarão
. . perfumosas, que
mas. .. com ervas de cheiro.
meçam todos a
preparar-se para
chosamente ornamentado com
clubes, vulgares,
perfeitamente por
viajante estar certo de
pode que
serem as célebres dos
paródias
encontrará tanto a infusão de
festejar condignamente o
para
cabeça aos com os
pés justamente
cuidadosamente feito,
às programa
deixa domar sol-
pelo perfume
incluindo os convites
para paren-
tas, a morena brejeira não
põe
o dos cometidos
pêso pecados
enfeite.
cessos se no Car-
banho todos os anos. Em ne- quando pensa
em
*
naval; lá é se espera o
região do encontra- quando
nhuma
país
dia mais de
quarido junho.
mos semelhante costume.
vibração,
principalmente nesta úl- maioria dos festeiros. A cidade
tima.
nesse momento está avermelha-
já
da fogueiras e estrelada
Apesar de pelas de
ser um núcleo cos-
de onde Há mento
gar partiu. corte- do encontro entre duas
doze À meia-noite,
pancadas. à da charanga e dos cânticos. Nes-
Deus te salve,
bre-se literalmente de flores, sem- João,
Batista sagrado:
ricas de belezas, atraindo a
pre
no ano vem
atenção dos curiosos. Pouco an- que
estar casada!. ..
meia-noite quero
tes da saem os corte-
descia lá do céu
ora verdadeiras orquestras de
entrava na folia!. . .
corda ou A música
pancadaria.
—
de todos é uma só melopéia
Outras vezes as moças mais
tem sua A
que graça particular.
discretas, cantam com mais
pro-
cidade divide-se em duas
porções:
uma variante dos
priedade
pri-
uma acompanha os cortejos»
que
tneiros versinhos:
outra em
que permanece grupos
santo
não em to- preferido.
que prima perfeição,
dos a o Recolhem-se
gritam plenos pulmões todos os cortejos
"Viva
A missão a orna do
primeira
barão de Penedo
festados do Rio de
pelo govêrno Janeiro.
POLÍTICA
206 CULTURA
de CULTURA POLÍTICA*
secção
"Muito
Padre e Muito Bemaventurado Senhor
Santo em Cristo
e Defensor Perpétuo do
de Deus Imperador Constitucional
Graça
Me é concorrer, e
Meus súditos, o Devo possível,
para qual quanto
Plenipotenciário, em Missão
Meu Enviado Extraordinário e Ministro
reiterar em
aquele Meu ministro expuser, e, quando
principalmente,
dade. j
Imperador
(com guarda)
Visconde de Maranguape".
do conde d!Eu no
O 4ô.° aniversário
"Correio
Imperial"
POR
do Paraguai»
destinada a recolher e
então na secção
revista í1),
publicou
"Três
de D. Isabel, de 28 de abril de
filhos
nal redigido príncipes
pelos
versário de seu
progenitor.
apesar de ser de
Pedro II, seguem-se, naquele que
D. jornalzinho,
— um
também, significativamente, abolicionista
brinquedo foi (2)
330/332, —
Política n. 17, de de 1942,
Cultura julho págs.
(2) V.
F. D.,
um soneto subscrito
iniciais R. G. e por
artigo assinado
pelas
Galvão, barão de
Franklin Ramiz
é de Benjamin
lhos: o
primeiro
do trono; o segundo
filhos da herdeira
dos
Ramiz, príncipes
preceptor
oarão de Loreto,
Dória, depois
conselheiro Franklin
é de autoria do
da família imperial.
íntimo
nesta
diversos documentos publicados
tem acontecido com
Como
Marques dcs
de Francisco
à coleção
também êste
secção, pertence
Patrimônio Histórico
Consultivo do
membro do Conselho
Santos,
à nossa disposição.
o colocou
e Artístico Nacional, gentilmente
que
DO CONDE D*EU 209
O 46.* ANIVERSÁRIO
— de 1888.
Ahno II Pbtropolis 28 de Abril
IMPERIAL
CORREIO
ao ° Se-»
as necessidades do
28 DE ABRIL. paiz ,
qual
do vida, o desinteresse do
Nós 03 compositores talento, sua com
pequenos
- — isso
e nol o conserve solido dos characteres, tudo
das as venturas,. teio
por
e o fundamento da es~
licidade. rança de 1864,
Antonio» de Orléans.
os votos ao Céo
Acceite S. A.R.
que
fazemos e conserva-
pela prosperidade
28 DE ABRIL.
dias; a e
de seus grande
ção preciosos
tem R. G.
lares e civicas nunca desmentidas
respeito e â sincera
feito ao nosso
jus
ALTEZA O PRÍNCIPE
o A SOA
uma feliz escolha
Em 1864,
quando
SENHOR CONDE D'EU.
exeelsa Prin-
collocou ao lado da nossa
R. o neto illus-
ceza Imperial, era S. A.
nós uma
mais auspiciosos; mas era alto
para campeia, no mais
Ei-lo, plano,
raizes, es-
lissimo dia. A deitou
planta
aonde, co* a dilecta
desabotoou-se Aqui—o lar,
braços robustos,
galhou
e Filhos, doce luz fulgura,
deu fructos sazona- Esposa
em flôres mimosas,
• . .
da ora saudosa sombra se
Os inolvidaveis sacrifícios E projecta
dos. guer-
\
sollicitude F. D.
do bem; a inexcedivel
pbras
filhos, de
educação dos augustos
Jèla de Abçil de 1888.
Petrobolis, 28
emfím dè todas
tios serviços; o estudo
rre.wFEsxii.
Bibliografia
Brasileira
B íbliografia
DE ABRIL DE 1943
MOVIMENTO BIBLIOGRÁFICO
Administração
FEDERAL o
MILITAR DO DISTRITO para
DA POLICIA
ALMANAQUE
Maior. Rio de Ja-
na 2.' Secção do Estado
ano de 1943. Organizado
1943. 8
pp.
Cooperativa Cen-
DE MINAS GERAIS
E AGRÍCOLA
BANCO COMERCIAL
de 1942 a ser apre-
ao exercício
— 2.° relatório, correspondente
trai.
28 de março de
a realizar-se em
à assembléia ordinária,
sentado geral
Breiner l#taa*
Minas Gerais. Gráfica Queiroz
1943. Belo Horizonte,
Unidos. Relatório
— do nos Estados
MURILO A mobilização pessoal
BRAGA,
Publicações Avul-
do Serviço Público.
Administrativo
(Departamento
Nacional, 1943.
46). Rio de Imprensa
sas n. Janeiro,
do
— Apresentado pelo presidente
DOS FERROVIÁRIOS Relatório.
CLUBE
de 29 de
ao compreendido
dos Ferroviários e referente periodo
Clube
Tipografia Alian-
de 1942. Belo Horizonte.
a 31 de dezembro
setembro
Ltda. 16 nums)
Rocha, Zauli & Cia. pp. (n.
ça,
-
E PROPAGANDA Or-
ESTADUAL DE IMPRENSA
DEPARTAMENTO
Ismar de Lrois
das realizações do
e trabalho. Síntese governo
dem
de Imprensa e
Divulgação n. 1. Departamento
Monteiro (1941-1943).
de 1942. S. 1.» s. d.
da Alfândega de Niterói. Exercício
inspetor
pelo
ao Presidente Getü-
— apresentado
TÚLIO STRÜBING Relatório
MULLER.
interventor federal em
Bel. Strübing Müller.
lio Vargas pelo Júlio
I». s. d. 78+2
de Mato Grosso), s.
Mato Grosso. 1941-1942 (Estado
BIBLIOGRAFIA 211
a 31 de dezembro de
do exercício de 1.° de
ruoca. Relatório janeiro
cônego Antônio
e Saúde Pública, seu provedor,
tório da Educação pelo
S. Aparecida , 1943)?
Tip. N.
Fortunato Nagel. Aiuruoca (Minas.
15pp.
ESPECIAL DE
FEDERAL. DELEGACIA
POLICIA CIVIL DO DISTRITO
— da Chefia de
E SOCIAL Instruções
SEGURANÇA POLÍTICA
13pp.
— do ano de 1941,
— Relatório
HÊLION Abrigo do Cristo Redentor
PÓVOA,
1943 — 98
de Imprensa Nacional, pp.
Hélion Póvoa. Rio Janeiro.
fessor
s. d. 8pp nums).
Pequi, (n.
— do ano de 1942.
DO AMARAL E Relatório
SILVA VÍTOR FERREIRA
outras s. n.
Assuntos militares
1908. Enclicopédica
ao mosquetão Mauser (Biblioteca
belas referentes
E. M.
n. 74). Edição autorizada pelo
Militar. Legislação militar,
1943 -— 117pp.
Brasil editora,
Biografia
de Valentim F. Bouças.
— do mundo. Prefácio
LICURGO Cidadão
COSTA,
Editora, 337pp.
Livraria Olímpio
Rio de José
Janeiro,
— 231pp.
d. (1943)
Contos
1943 — 182+2
Contos. Rio de Janeiro,
— Porteira velha.
TELES, LEONOR
nums).
(n.
Dicionário
n. 7, s. d. 431pp.
Bolso,
Economia
Técnico de
— Atas e Pareceres. 1937-1942 (Conselho
VALENTIM F.
BOUÇAS,
Volume XII da Série
Ministério da Fazenda)
e Finanças do
Economia
k "Finanças do Comér-
de Impresso no Jornal
do Brasil". Rio Janeiro,
s. —¦ VII+734pp.
Rodrigues 6 C.t d.
cio".
ɧ
CULTURA POLÍTICA
212
Educação profissional
160+2 nums).
(n.
Educação técnica
s
Espiritismo
e doutrina, em res-
— e critica. Livro de critica
AMADEU Doutrina
SANTOS,
a colaboração de:
adversário do espiritismo. Com
a um contumaz
posta
Frederico Figner, Au-
de Oliveira, Carlos Imbassaí, João
Astolfo O.
Estado Nacional
— Vargas reiio-
ANTÔNIO FIGUEIRA DE O Getúlio (A
ALMEIDA, govêrno
Filosofia
s. d. — 192+2 nums).
Rio, Editora Pan-Americana S/A., (n.
e sofrem.
pensam
Geografia do Brasil
Economia
Literatura didática
1943 — 200pp.
(Editor)
"Enge-
— Tecnologia do alumínio.
BUECKEN, FRANCISCO J. (Biblioteca
leituras em «
— seletas. 108 prosa
BUENO, FRANCISCO SILVEIRA Páginas
1943 ^
Saraiva o Cia.,
S. Paulo, Livraria Acadêmica,
sial feminina.
402pp.
Acadêmica, Saraiva
masculinas. S. Paulo, Livraria
séries
ginasiais
— fix-
RICARDO NETO
CÜRIO DE; E JOSÉ
CARVALHO, FREDERICO
comentados e
I. Liber II. Textos latinos precedidos
cerpta latina. Liber
os da
latina, de acôrdo com programas primeira
de lição de
gramática
E. P. A. ò. A.
Rio de
séries do curso ginasial. Janeiro.
e da segunda
245+2 nums).
1943 (X) (n.
— Ex-
RICARDO NETO
CÚRIO DE; E JOSÉ
FREDERICO
CARVALHO,
comentados e
Liber IV. Textos latinos prece-
latina. Liber III.
cerpta
os da
de acôrdo com programas
lições de latina,
didos de gramática
de ü. r. /*?
séries do curso Janeiro,
terceira e da ginasial._Rio
quarta
— 326+2 nums).
S. A., 1943 (XII) (n.
Literatura, história
— Língua
GERALDO DE ULHOA portuguesa.
CINTRA,
Para as tres series
leitura e exercícios.
da literatura, gramática,
Rio de Edi-
— do Brasil 1.* edição. Janeiro,
AZEVEDO Geografia
CORREIA,
—' 129+4 nums).
Oliveira & C., 1943 (n.
tora R. de
J.
Riode Edi-
11 de de 1942. Janeiro,
ministerial n. 170. de julho
taria
*—¦ 245+6 nums).
S. A., s. d. (n.
tora Pan-Americana
- Ciências
e CARLOS PASQUALE
COSTA, CARLOS;
2. . Livros
série do curso ginasial. (Serie
Destinado à quarta
lume.
Sao Paulo, Com-
Pedagógica Brasileira).
vol. 129. Biblioteca
didáticos,
< ' 297pp.
Nacional, 1943
Editora
panhia
— 126 2 nus).
& C.. 1943 + (n.
aplicados à nova
de cálculos
13Ar-TTTsinF?*; ANTÔNIO — Cruzeiro.
OCruz^
O (Exercícios
FAGUNDE^ANTÔNIO^
Natal, Tipografia
Primárias.
nums).
de Aguiar, s. d. (86+2 (n.
M. F.
textos de
da lingua latina. (Com
— Gramática elementar
FARIA
FARIA.ERNESTO
selecionados
socml atual
indicados no programa
dos autores
Editora Nacional.
São Paulo, Companhia
exercidos). 2." edição.
e
1943 — 263pp.
1943 — 136pp.
8.* edição. Rio de Janeiro,
de análise léxica.
POLÍTICA
214 CULTURA
Para uso
de gramática portuguesa.
PPF1TAS GASPAR DE Lições práticas
FREITAS. GASPAR^
exaffie ^ admiss3o.
d<>
— 160pp.
1943
Rio de Janeiro,
20.* edição.
de Es-
comercial (Biblioteca
— Correspondência portuguesa.
FREITAS ' PAULO
7.a edição. Sao Paulo,
volume 9) .
e Econômicos,
tudos Comerciais
< » 16>.pp.
Nacional» 1943
Companhia Editora
a mrniste-
de acôrdo com portaria
dática Nacional). Rigorosamente
— 180+2 nums).
Brasil, 1943 (n.
e Publicações Bra-
São Paulo, Edições
tica Nacional. Série ginasial).
1943 — 208pp.
sil,
1943 — 222pp.
mentos,
1943 -— 216pp.
mentos,
— do de latim.
AUGUSTO Autores programa
GONÇALVES, MAXIMIANO
da Livraria Para
Rio de Edição
Vol. I, a l.a e 2.* séries. Janeiro,
para
1943 — 127pp.
Todos,
do contemporâneo
— Gramática brasileira português
TUCA FILHO, CÂNDIDO
o Curso Uina-
Moderno. Série I. Livros para
de Ensino
(Biblioteca
Rio de Ja-
Aplicação do 1." ao 4.° ano ginasial.
sial. Volume I).
- -
S. A., s. d. 324pp.
neiro, Editora Pan-Americana
da rmms-
e com as instruções metodológicas portaria
de julho de 1942,
1943 — 158pp.
Brasil,
3.*_e 4/ séries do
as
— Lições de francesa para
LOBO, HADDOCK gramática
Sao Paulo, tdi-
Nacional. Série ginasial).
Didática
ginásio. (Coleção
e de má-
— Tábua de logaritimos formulário
ALGACIR MUNHOZ
MAEDER,
oficiais do curso
de acôrdo com os
temática. Organizados programas
d. — 92pp.
Melhoramentos, s.
São Paulo. Edições
secundário.
de acordo com os
— latina. Organizada
Segunda antologia
MAGNE, AUGUSTO
1943 — 410pp.
Editora Anchieta Limitada,
II — With
— My lessons advance pupüs.
MARIA AUGUSTA ftír
MARTINS,
"Direct
method • São Paulo, Estabelecimento
conversation exercise.
"Cruzeiro
d. -—¦ 53pp.
do Sul", s.
Gráfico
Livro de
— Antologia da nossa língua.
BUENO DE
MORAIS, BENTO feitura
ministerial
Curso masculino. (Portaria
as 1/ e 2.* séries. ginasial
para
com as instruções método-
de 1942). De acôrdo
n. 172, de 15 de
julho
São Paulo, Edi-
do de português.
lógicas execução programa
para
— llipp.
Publicações, 1943
e
ções
BIBLIOGRAFIA 215
— 143-|-4 nums).
(n.
1943 —-
Paulo, Edições e Publicações Brasil,
nal. Série comercial). São
144+2 nums).
(n.
s. d. -—
Hugo, etc. Rio de Americ-edit.,
George Sand, Victor Janeiro.
146pp.
Livraria do Globo, s. d.
Pôrto Alegre, Edição da (1943).
e ampliada.
562+2 nums).
(n.
as 4* séries do curso
TEODORA — Antologia latina. Para
SIEGLAR, ANA
série De
DE — Geografia (1.* ginasial).
ALCINDO MUNIZ geral.
SOUZA,
ministerial n. 1/0,
a se refere a
acordo com o que portaria
programa
ministerial n. l/U,
a se refere a
De acôrdo com o que portaria
programa
235+2 nums).
(n.
cuidadosamente re-
<—¦ elementar. 19.* edição
ANTÔNIO Álgebra
TRAJANO,
1943 — 192pp.
Francisco Alves,
Rio de Livraria
vista. Janeiro,
Automática. Paraíba,
— da Promoção
OSCAR Do Conceito Jurídico
BORGES,
1943. I
a matéria dos
— Direito social brasileiro. Contendo
A. F.
CESARINO JÚNIOR,
de São Paulo,
de Direito do Rio Janeiro,
das Faculdades
programas
com remissões
2.a edição ampliada e atualizada,
e das outras do país.
volume. São Paulo»
do trabalho 1.°
das leis (projeto).
à consolidação
nums).
(n.
216 CULTURA POLÍTICA
*da
de Medeiros)-j-135pp.
Poesia
1943 — 256pp.
Alencar. 7.a edição. Rio, Bedeschi,
Política
203+2 nums).
(n.
Romance
233pp.
— 194pp.
(1943)
241+2 nums).
(n.
211+4 nums).
(n.
151pp.
TRADUÇAO
Agiologia
Biografia
"Vidas
BRENTANO, FUNCK — Lutero Extraordinárias"). Tradução
(Coleção
-— 318+2 nums).
(MCMXLIII) (n.
A., s. d. 335pp.
Guerra
História
Editora, s. d. — 370pp.
pio
Política
Vecchi., s. d. — 118pp.
Casa Editora
Psicologia
s. d. <— 284pp.
Brasil Editora,
ções
Romance
— — 277+2 nums).
do Globo, s. d. (n.
(1942)
nums).
Tradução de Moa-
— de um homem.
O destino
miAIinHAM W SOMERSET
MAUGHAM, de Globo.
da Livraria do
Alegre, Edição
Castro pôrto
da Coleção Nobel.).
48
nums). (Vol.
288+2 (n.
s. d. (1943).
Vol. 103).
Amarela.
de Isaac
- Tradução
SAPPER Knock-out.
^res- jCoíeçâo
s. d. "Upp.
do Globo,
Edição da Livraria
Pôrto Alegre,
¦ Os audazes ).
WU A t
flecha preta. (Coleção
cTT7\rRM<;mM ROBERT LOUIS
STEVENSORROBERT Casa Editora
£ Rio Janeíro
^i8oa
234+2 nums).
(n.
Vecchi Ltda. (MCMXLIII)
e Casemiro
Tradução de Sousa Júnior
— vermelho e o negro.
O
STENDHAL
4,1 Fernandes. da
Pôrto Alegre, Edição
Vol. 4).
dos Séculos.
(Biblioteca
d. 471pp.
do Globo, s. (1943).
Livraria
Sociologia
Tradução de
e a lei natural.
— direitos do homem
miaPTTATN TACOUES Os
Editora, s. d.
Livraria Olimpio
Rio de José
Àfrãnio Coutinho. Janeiro,
— 152+2 nums).
(n.
(1943)
Viagens
de Carlos Domingues.
meu Tradução
— Minha terra e povo.
L1N
YUTANG,
1943 — 387pp.
Pongetti Editores,
de Irmãos
Rio Janeiro,
e reportagens
Inquéritos
mês de realizações
Um governamentais
ABRIL DE 1943
Martins P. de
o embaixador Carlos
dia 9 de abril último,
assinou em Washing-
do Govêrno brasileiro,
Souza, em nome
nações neste
assim, às trinta que
O Brasil incorporou-se,
Unidas.
em defesa da
na mais solidariedade,,
cerram fileiras, perfeita
momento
a 3 de março,
havia sido anunciada
A adesão do Brasil
civilização. já
forma
9 de abril o complemento
a assinatura de
tendo sido,
portanto,
ilustra a elevada
e tão eloqüentemente
efetivado que
de um já
gesto
do Estado Novo.
internacional
política
O 21 de abrÜ
do Estado Nacional
brasileiro, depois
no espírito do
vês mais, povo
oficiais e na pública.
repartições praça
calendário cívico. O
do nosso
acabasse desaparecendo
valor
político,
independência do novo
é o anseio de
ao mesmo tempo:
e americano,
Depois, se
sacudir a tutela européia.
começara a
continente, que já
se o
não chegou a efetivar-se,
sob o aspecto
a revolução político
foram os efei-
nascedouro, consideráveis
foi abafado no seu
movimento
lhe dar um
E basta isso
ideológica. para
da sua fermentação
tos
a figura
e colocar em altíssimo
em nossa História plano
relêvo
grande
de espí-
aspiração, de uma disposição
símbolo de uma
de Tiradentes:
América: a liberdade»
moral do Brasil e da
constitue o clima
rito
que
220 CULTURA POLÍTICA
O abono
familiar
balhistas.
faleceu.
isento autoridade ou
e de selo, judicial, policial
gratuito passado por
da restabelecido, a da
e educação Será, quando, juízo
prole. porém
dar-lhe-á aplicação
própria.
'm- '
- ff., .. Nfe .H fk * Al Jl .«• ,v ... j . ¦ . * ... í JS
f
etc.
— A do açúcar
crise
deliberação, com de
fazê-la, até ulterior quotas pré-estabelecidas per-
do S.A.P.S. vender
e os de abastecimento poderão
e militares, postos
• v.
V. ' '
•- . S ,,ii ¦ ,' i
¦ .tteíi ».•* SJ • V*::, sUB , f-áfti. ^a.l -* âi»1'. 'AafWMrf-rVnMtaMi
222 CULTURA POLÍTICA
devidamente adoçada.
* * *
No Setor de Preços
* * *
comércio.
O Setor de Pesca
mia da
pesca.
^'i- ¦
irarai
POLÍTICA
224 CULTURA
da República, terá
na Capitei jurisdi-
da Pesca, sediado
O Setor
direta ou iniretamente
se relacionem
cujas atividades
particulares,
industrial e atividades
ou pro-
comercial
-com fomento, a exploração
o
todas
ao coordenador
agrícola; sugerir
relativas à
fissionais produção
coordenar e desen-
a
destinadas planificar,
as medidas e
providências
e mao de obra
o material
e mobilizar
economia da
tolver a pesca
das medidas
fiscalizar a execução
controlar e
executar,
necessários;
Coordenação.
aprovadas pela
estruturada a
se: acha
regiões em
cada uma das que
designará para
dentre os tecm-
especiais, escolhidos
um ou mais delegados
sua ação,
aos serviços
funcionem junto
reconhecida competência que
COS de
aí existentes.
especializados
Arroz e algodão
regulamentar a
necessidade de
em vista a imprescindível
Tendo
subsistência das
a
indispensáveis
de nacionais
exportação produtos
o equi 1 ri
assegurar, sem
de modo a prejuízo
brasileiras,
populações
e considerando
dessas populaçoes,
o normal abastecimento
econômico,
mercados de consumo
cuja distribuição pelos
oue entre os
produtos
figura o arroz, como
atenção do público
exigindo imediata poder
está
da Mobilizaçao
o coordenador
indispensável necessidade,
elemento de
o seguin e:
último, resolveu
de março
uma
Econômica, por portaria
des-
seja obrigatoriamente
no uma parte
do arroz país
que produzido
a
nacionais, sendo
mercados permitida
•atinada**© dos
abastecimento
a mesma
restante, desde q"e
o exterior da
parte
«xportação para
50
do Rio GrandedoSulde
relação ao Estado
exceda: a)em
não
do Estado, b)
no território
total verificada
cento da
por produção
de cada um.
1 terço da
Estados de produção
relação aos demais
em
o embar-
a autorização para
dispositivos anteriores,
Por fôrça dos
concedida me-
só será
a ser exportado
de cada lote do
que produto
o
da retenção para
comprobatório
¦diante de documento
apresentação
a) ao
corresponda: quanto
•consumo nacional de uma que
quantidade
igual a se
à que pretenda
Grande do Sul quantidade
do Rio
Estado
nacional as
o consumo quantidades
como retidas
Entende-se para
isso a
do devendo por
do interior país
as
despachadas para praças
anterior, constituir-se
se refere o dispositivo
a
prova, que
ou autenticadas pelas
respectivos, emitidas
vias dos despachos
sôbre a
ainda, a referida portaria
Dispõe,
emprêsas transportadoras.
* * *
>
UM MÊS DE REALIZAÇÕES 225
oficiais.
gios
O abastecimento das
populações
da Amazônia
— F. 15
113.973
*," ' ' ' * * ' " !
'* '¦ '** -; -• j-fc ! '"*
X''-* V^ 4* $**?•¦ 4^ K ?¦
POLÍTICA
226 CULTURA
necessários à
A lista dos
vale amazônico. gêneros
do mercado do
do vale amazo-
e demais trabalhadores
dos seringueiros
subsistência
cartuchos, ca e-
banha, café,
anzóis, arroz,
a seguinte: açúcar,
nico é
ou de ferro
colheres estanhadas
caça.
canecas, chumbo para
teiras,
farinha de
facões, tubulares,
facas completas,
espoletas, espingardas,
etc.
os Estudos Unidos
cãfcciro com
Acordo
o acordo cafeeiro
de março último
execução no mês
Entrou em
Brasili e os Estados
entre o
do ano
celebrado em outubro passado
dentro da
a^ fórmula definitiva,
encontrada agora
tendo sido
Unidos,
as operações.
sendo realizadas
estão
qual
faraó
1) Os dois Governos
consta o seguinte:
Dessa fórmula
Unidos do
os Estados
facilitar o embarque para
todo o possível para
de Café.
Convênio Inter-Americano
das estabelecidas pelo
total quotas
comprara o cafe
Credit Corporation
a Comodity
Fica entendido que
normas de comer-
e dentro das
comerciais estabelecidos
canais
pelos
a CCC concorda
Para o ano de
existentes. 2) quota
cio atualmente
Estados Um-
consumidos nos
do café dos tipos
em comprar a
parte
de setembro de
até 30
dita não embarcada
integrante da quota,
dos,
da 1941-
3) Findo o ano quota
em 2.659.279 sacas.
1942 e fixada
comprado no
de 1942. o café
em 30 de setembro
1942, termina
que
os lista-
ser embarcado para
com o item 2.°,
Brasil, de acordo poderá
1942-1943, devendo,
conta da
da América, quota
dos Unidos por
•srnrttKBtMi.
serem repostas,
assim embarcadas
as
porém, quantidades
4) Para
da corrente.
no Brasil, de cafés produção
mente, compra
por
em com-
a Commodity
1942-1943. concorda
o ano de
quota
ate o montante
nos Estados Unidos
dos tipos consumidos
prar cafés
ao Brasil, cujo
sacas, atribuídas
básica anual de 0.300.000
da quota
de café Com-
5) As compras pela
não ser realizado.
embarque possa
satis-
usuais de embarques julgados
feitas f. o. b.
modity serão portos
aos mes-
distribuição estabelecida
e conforme a
fatórios CCC
pela
Café, na base de
Nacional do preços
Departamento
mos pelo
portos
n 50 e suas emen-
de revista,
lista
máximos estabelecidos pela preços
descontados 2
das hipóteses serão por
inferiores. Em
sejam qualquer
6) bempre
manipulação e administração.
as despesas de
cento para
brasileiro, mediante
vendido no mercado
Brasil, ser
CCC, no poderá
O Govêrno Brasileiro
de igual..
compra, quanitdade
.substituição, por
de armazenagem serão
7) As despesas pagas
das com a Commodity.
da data da armazenagem,
contar de 90 dias
a
Commodity
pela
ou, no caso de
Brasil, a nominais
. será fornecida pelo preços
que
-t-m•w^pyf-;
¦wi i pii.1 .,-, Tíf-WWW
ym
dos cafezais.
r
e Manhumirin.
do da, famosa
industrialmente a produção
qualidade produto.
— acrescentou
de fina, de mais elevado
rubiácea preço
qualidade
brasileira. O empreendimento é de
tais uma nova cafeicultura
para
cafeicultura".
Expansão Ferroviária
a Monte Azul.
%
c
UM" MÊS DE REALIZAÇÕES 229
carroças.
20 automóveis, etc.
nheiro —
Rockert está resolvido o caso, obtenção de um
já pela
e da agíessão à Pátria.
A solidariedade de
todo o
país
Brasil, e de um só —
o da e da vitória da
que pensamento grandeza
Pátria —
inspira e vitaliza o labor e a ação do Govêrno e do
povo,
—
a todos os lares brasileiros unidos
do Brasil", transmitisse quotidia-
«Í8.
ml mw
CULTURA POLÍTICA
232
o apôio a contribuição
o dominou, verificando que para
emoção
que
lograsse o fundo de
todo o Brasil, que
entusiástica permitindo
por
e milhares de cruzeiros^
auxílio de milhares que
um
instrução
primária
desta data, ao
como recordação próprio
reverterão, em breve, perene
e em segura instrução
as crianças para
em novas escolas
para
povo,
sc relacione com
atendido, em tudo
apelou sem fôsse que
que
jamais
da Pátria •
a e a segurança
o grandeza
progresso,
da Ãlimentaçao
Técnico
O Serviço
e sua organização
Nacional
coordenador da Mo-
Alberto Lins e Barros,
MINISTRO João
a im-
levando em conta extraordinária
bilização Econômica,
em tempo de
O o da alimentaçao
envolve problema
portância que
um mesmo fim
de coordenar e orientar
e a necessidade para
guerra
criou há algum
a êsse
as atividades concernentes problema,
tôdas
confiando a sua
Alimentação Nacional,
Técnico da
tempo o Serviço
aprovação do coordenador.
tido à
Alberto de aprovar
acaba o ministro
Em recente, João
portaria
da se verifica
Serviço, através qual que
daquele
a regulamentação
naquele impor--
uma dupla tarefa
mesmo desempenhar
competirá ao
da vida nacional.
tante setor
o no
organismo original, gênero,
se trata de um primeiro
Como
múltiplos aspectos,
o assunto seus julgamos
no Brasil, encarando por
organização e regulamentação,
na íntegra a sua
oportuno divulgar
solução desse
os se interessem pela
de todos que
conhecimento
para
de nosso
magno país.
problema
Técnico da Alimentação
do Serviço
a organização
É a seguinte
Nacional:
Mobilização Econômica
da
do Coordenador
p Gabinete
de fevereiro de 1943.
Em 13
N. 14
DE SERVIÇO
ORDEM
acordo com o
Econômica, de
da Mobilização
O coordenador
n. 1, de 5 de
da ordem de serviço
12.° e seus parágrafos
artigo
abaixo, do Serviço
aprovar o regulamento
de 1942, Resolve
novembro
Nacionai (S.T.A.N.):
da Alimentação
Técnico
234 CULTURA POLÍTICA
Capítulo I
DA FINALIDADE
Capítulo II
DA ORGANIZAÇÃO
Consultorias:
c) Investigaçes Biológicas;
a) Biblioteca;
b) Expediente.
o seu com
— O chefe do serviço organizará gabinete
Único
§
de suas funções.
necessários ao desempenho
os auxiliares
que julgar
ser de reconhecida
do Serviço, deverão pessoas
sultores técnicos que
do da alimentação.
nos respectivos sectores
competência problema
organização central e de
nos moldes da
Regional do Serviço,
gacia
regionais de trabalho.
e as exigências
acordo com as
possibilidades
tenham afini-
especializadas, cujos objetivos
êsse fim instituições
para
Capítulo III
sultorias.
Alimentação
(DT-A):
à alimentação;
tícios;
ratorial e semi-industrial.
do alimentar:
ção problema
consumidas no
alimentares país;
e racionais de conservação e
de métodos pre-
d) fixação práticos
dos alimentos;
paro
da nutrição brasileiras;
CULTURA POLÍTICA
236
irradiações radiofônicas
meio de
a) promover, publicações,
por
à boa compreensão do
básicos indispensáveis popular proble-
de alimentar;
mostruários e certames
museus, propaganda
investigações do Serviço,
referidos ficará a
— A execução dos trabalhos acima
Art. 13
de serviço.
correspondência, comunicações,
os trabalhos de biblioteca, portaria,
Capítulo IV
da Mobilização Econômica, de
nistração coordenador
pública, pelo
a cargo do Serviço;
dos trabalhos
e tenham
com autoridades que
b) corresponder-se particulares
da Mobilização Econômica;
o coordenador
outras instituições, a
de classe ou com para
ções quaisquer
afetos ao Serviço;
e
pesquisas
do Serviço, em casos
tôda a correspondência podendo,
d) assinar
nistrativo;
;Vj#
¦'
WlÈliÈiÊÈÈ . feá, .. ;-í> &
O SERVIÇO TÉCNICO DA ALIMENTAÇAO 237
do coordenador da Mobi-
exercer as funções de conselheiro
/)
mentação
popular;
Econômica as medi-
ao coordenador da Mobilização
g) propor
desenvolvimento do
das e necessárias ao melhor
providências
de realizações do Serviço;
programa
Econômica os nomes
h) propor ao coordenador da Mobilização
as diversas fun-
dos funcionários a serem requisitados
para
técnicas e administrativas;
ções
tuais.
— técnico compete:
Art. 17 Ao secretário
da Divisão Técni-
e os trabalhos
a) examinar, orientar promover
ao chefe do
devidamente informados
ca, encaminhando-os
Serviço;
chefe do Serviço;
buidos
pelo
— técnicos compete:
18 Aos consultores
Art.
sugestões e medi-
do Serviço as
a) propor ao chefe providências,
ser
à sua consultoria, possam
no sector subordinado
das
que,
objetivos do Serviço;
de interêsse aos
o de
ao chefe do Serviço plano geral
e submeter
b) organizar
a seu cargo;
da Consultoria
trabalhos
as secções técnicas
colaboração entre
a mais estreita
d) manter
as demais consultorias.
a seu cargo e
técnicos compete:
Aos assistentes
Art. 19
lhes forem
e os trabalhos que
ordens de serviço
a) executar as
direção do Serviço;
distribuídos pela
da realização de
sôbre a oportunidade
sugestões
b) apresentar
tanto, os
ou solicitando, para
estudos pesquisas,
determinados
de necessitarem;
elementos que
encaminhados à secção.
do Serviço e
à apreciação
metidos
administrativo compete:
— Ao secretário
Art. 20
da Divisão Administrativa;
a cargo
os trabalhos
a) dirigir
as medidas entender
do Serviço tôdas que
ao chefe
b) propor
dos trabalhos da
marcha e regularidade
à boa
necessárias
a seu cargo;
divisão
i
CULTURA POLÍTICA
238
do material necessário;
tôda a correspondência, e
d) .providenciar que publicações
para
devidamente catalogados;
ou à biblioteca,
do Serviço;
publicações
Econômica, do chefe
coordenador da Mobilização por proposta
pelo
de Serviço.
O coordenador:
Alberto
(ass.) João
V
Imprensa em 1942
PEDRO TIMOTEO
Secret5rio do Conselho
Nacional de Imprensa
de Imprensa, do é o tenente-coronel
quai presidente Antônio José
sendo 28 até 17 de
julho, ex~diretor
presididas pelo geral,
EM
e 12, dessa data até 31 de dezembro,
presididas atual
pelo
diretor do D. I. P.
geral
Pedidos e indeferimentos
de registos
didos.
Jornais 41
Revistas 79
Boletins 175
Correspondentes 11
POLÍTICA
240 CULTURA
Agências de
publicidade 22
Folhetos de
propaganda *0
~
Oficinas gráficas
Agências telegráficas
Penalidades aplicadas
— 5 dias
"A em 9/2/42
Santa Catarina,
Noticia", de
Joinville.
de suspensão; Jf
— 30 dias
"A em 3/3/42
Preto. São Paulo,
Tarde", de Ribeirão
de suspensão; .. ,
— 48 horas
"A em 4/3/42
Espírito Santo,
Tribuna", de Vitória,
dc suspensão; ,
— 45
"Diário em 20/3/42
São Luiz, Maranhão,
do Norte", de
.
advertência;
"Jornal — 72 horas
em 4/6/42
Maceió, Alagôas,
de Alagoas",
de suspensão;
nensão*
"Diário — 24 horas
Baía, em 20/5/42
Baía", de Salvador,
da
de suspensão; ,
"Anápolis", — suspensão de
Goiaz, em 9/6/42
de Anápolis,
edições consecutivas;
duas
— adver-
"Reação em 10/7/42
revista desta Capital,
Brasileira",
tencia;
"Correio — 30 dias de
em 14/7/42
desta Capital,
Português",
suspensão;
"O — 30 dias
em 4/8/42
São Luiz. Maranhão,
Imparcial", de
de suspensão; .
— 10 dias de suspensão;
"O — 24 horas de
Baía, em 26/10/42
Imparcial", de Salvador,
suspensão;
—
"Correio em 26/10/4Z
Laguna, Santa Catarina,
do Sul", de
advertencia;
"Diário — 24 horas
Baía, em 26/10/42
Baía", de Salvador,
da
de suspensão;
— 4
"O em 7/11/42
Minas Gerais,
de Uberaba,
Triângulo",
dias de suspensão;
—
"O Norte, em 14/12/42
Rio Grande do
Diário", de Natal,
10 dias de suspensão.
?
DE IMPRENSA 241
DO CONSELHO
ATIVIDADES
suas finalida-
segundo
de imprensa classificados,
São os órgãos
e folhetos de
revistas, boletins propa-
e em
des propriedade, jornais,
ganda.
direção de
de e
são sempre propriedade
e as revistas
Os
jornais
ações
comerciais, sociedades por
Assim, as firmas
brasileiros natos.
de ou
jornais
ou sociedades por quotas, proprietárias
nominativas
natos •
de brasileiros
sempre compostas
revistas são
estrangeiros, ou
ou fazer
façam parte
de cujo organismo possam
vos",
de
não ser
estrangeiros, podem proprietárias
atuem interesses
em que
em determi-
a essas
É, todavia, pessoas,
e revistas. permitido
jornais
às suas
destinados exclusivamente pró-
editarem boletins
nados casos,
as mesmas ativida-
vedadas
sendo-lhes
atividades associativas,
prias
às emprêsas propriamente
asseguradas jornalísticas
des de cemércio
função de caráter
exercem público.
ditas,
que
mesmo estrangeiros,
mercantis e industriais,
Aos estabelecimentos
do ê
às causas pais, per-
atividades contrárias
não desenvolvam
que
a uma socie-
instituição é transferido
boletim de
Por vezes, um
firma comercial
a uma
ações nominativas,
ou
dade quotas, por
por
de revista•
a ter a classificação
passa
novas classi-
a 26 publicações
foram, em 1942.
Assim, permitidas
ou espécie.
com sua natureza
ficações, de acordo
de caráter
Publicações
universitário
sao regis-
Govêrno Federal,
ou fiscalizados pelo
reconhecidos
técnico,
como revistas.
tadas
facilidades, inclusive
tõdas as
são concedidas
A essas publicações
todos os demata
obrigatória para
matrícula em Juízo,
dispensa da
no entanto, tôdas
elas. francamente,
Desenvolvem
de imprensa.
órgãos
e aufe-
ou outras revistass
a jornal
atividades qualquer
as permitidas
concedidas em
e taxas a êstes
de impostos
as isenções
rem. também,
leis.
— 1«
113.773 TF-
m à' í -
CULTURA POLÍTICA
242
Distrito Federal 48
São Paulo 37
Minas Gerais 9
Pernambuco 6
Baía ^
Ceará 3
Pará 3
Estado do Rio 3
Amazonas 2
-do
Rio Grande Sul 2
Piauí 2
O uso do idioma
exclusivo do nosso
tornar obrigatório o uso
O ato mandou
que
no vem
de imprensa se editam país,
idioma, todos os órgãos que
por
sem relutância.
sendo cumprido, qualquer
1942, se
foram feitos, em que perml-
Apenas três para
pedidos
comentários em línguas
revista, de artigos e
tisse a isenção, em
Nacional de Im-
com o voto do Conselho
Todavia, de acôrdo
foi
de Comércio estrangeiras per-
aos boletins das Câmaras
prensa,
a também
o sidiomas dos que
tido vertidos países
mi para
publicarem,
insertas em
as informações neles
servem tais órgãos, primeiramente
português.
atividades de comércio
a tais boletins,
Também foram
permitidas,
A revisão dos
processos
de registos
de registos de
à revisão em vários
Procedendo-se processos
registos, no ano
cancelados 29 dêsses
de imprensa, foram
órgãos
findo.
casos, desapareci-
isso motivado, em alguns pelo próprio
Foi
fato de ser*-
revista, e, em outros casos,
do ou pelo
mento jornal
estamos em
interêsses dos com guerra.
virem êles a países que
oficinas de
de imprensa, de
Os registos dos órgãos gráficas,
telegráficas es-
de agências de informações
agências de
publicidade,
de correspondentes de emprêsas
e nacionais, jornalísticas
trangeiras
Nacional de Imprensa.
Conselho
ATIVIDADES DO CONSELHO DE IMPRENSA 243
é o diretor
próprio do D. I. P.
geral
é o diretor do D. I. P.
que próprio a estão cometidas,
geral quem
Requerimentos registados
com os D. E. I. P. e
pessoas interessadas, relativa às atividades de
referentes a
jornais 115
tt
a revistas
115
tt
a boletins 93
tt
a folhetos 32
tt
a agência de . 23
publicidade
tt
nal 1
tt
1
geira
tt
tt
a correspondentes estrangei-
ros 14
tt
a oficinas 140
gráficas
tt
a 393
papel
ft
a consultas e assuntos
ge~
rais 3.031
«rs^ "J'!.^W»
MWLHUHMQ
política
cultura
Despachos proferidos
Nacional
do Conselho
na Secretaria
entrados
Sòbrc os papéis P. .225
D. I.
do
diretor 9«al
pelo
Km proferidos
de I^rSsâ
sendo:
despachos,
registo ^
sôbre papel,
de impostos
de isenção
Em pedidos
actód-
^bre' papei.'
de imposios
de isenção' ^
B. ££dos
—dando 14
sôbre papel.
de* impostos*
E„
^'dfitUo'
•••• __np.i
oportunidade
aguardar indeferidos 25
isento
negou
deSão ,»«
de' reconsideraçâcTda
£
££te
feridos ^
Em de,PeoaUdades.'
£ »
1° r. rrr.
Jas
'
'desconsiderações
neaaram #
das decis.es ,»e
E„ ;So;
' 26
•••••••••*
deferidos 7
registro,
1°u
"i!
£££re^o
|;£í
-et11 3
uAv»inas
indeferidos
tro,
deferidos ^
de documentos. 2
apresentação
lZ TdípSUT
"de ....... 2
arqulve-se
suspensão'de'penalizes,
Em
nacional)
-lis
(papel
ST^to
11
W Ü
¦P"
Bm S
«-d.
forma;»,
Sudar
-
i: P ;;;;;;;;;;;;;; ,
0S:
IIí indeferido
mudar
Em para
pedidos
l: PH«^enp,ofltaml!
dias)
deferido (90
de teatros,
.
Gfe48fl Sj
ATIVIDADES DO CONSELHO DE IMPRENSA 245
Em de transferência de deferidos 4
pedidos papel»
Dirija-se ao Mi-
Em de dispensa de documentos.
pedidos
nistério da Fazenda 1
mento de registo 29
sificação 8®
aplicadas a
Em suspendendo jorna-
processos penalidades
listas 2
natural *
Em mantendo classificação 4
processos
confirmando registro
Foram também despachos
proferidos
impostos 420
das Alfândegas com isenção de
papel
Despachos interlocutórios
caráter interno.
Ofícios 2.088
Telegramas 1 • 348
Agências de informações
estrangeiras
— de Nova York
United Press
>
D. I. P. as seguintes agências
registras no
Também estão
— agência funciona no
de Londres (esta
Contelburro
na tiveram suspen-
da entrada do nosso guerra,
Em virtude pais
agências tele~
nacional as seguintes
atividades no território
sas suas
estrangeiras:
gráficas
"Ha-
adotou o nome de
— últimos meses
Havas de Paris
(Nos
— N. B.) de Berlim;
Buero
Deutsches Nachiricten (D.
— Berlim.
Transocean de
Agências de informações
nacionais
"Agência
registadas nêste
do D. I. P., estão
Além da Nacional",
de imprensa do
fornecem aos órgãos
Departamento as seguintes,
que
telegráficas ou epistolares:
informações nacionais,
exclusivamente
pais
"Asapress
Americana o )
Agência Noticiosa Sul (usa prefixo
— no Distrito Federal;
sede
— no Distrito Federal;
Agência União sede
"Diários
dos Associa-
à cadeia
Agência Meridional (pertence
— Distrito Federal;
Agência Carioca sede
no Distrito Federal).
Press organização,
Brasilian (em
Pedidos de registo
feitos de registos
de 1942 foram pedidos
Até 31 de dezembro
no D.I.P.:
e revistas editados
de
de correspondentes jornais
5'685
no
país..... .•••• /•
revistas e agências
«de de
correspondentes jornais,
. 85
editadas no estrangeiro
telegráficas
. . 1.385
vários do
de pontos pais
de oficinas gráficas,
•
nacionais • r
agências telegráficas,
de
estrangeiras, (excluídas
agências telegráficas
de
circular) 5
impedidas de
foram
três
que
capital e dos
desta
agências de
de publicidade,
Estados
Total 7.374
.*!,'%• !" WWW SÜ^HF?1 v-^^lMPaf tPS*í E" WjWflí
^-F^-T«~
% ,¦
81
geiros
1 • 235
Oficinas
gráficas
no Distrito Federal e
Agências de
publicidade,
estrangeiras as
Agências telegráficas (excluídas
didas de funcionar) 5
1.459
Total
nacionais 5.660
Pedidos de correspondentes
•»
oficinas
gráficas 150
t* »»
agências de 101
publicidade
Total 5.915
¦ f
órgãos
A distribuição dos
registados
unidades federativas:
assim se distribuem
imprensa, pelas
que
Acre
^
Jornais
Boletins \
Total 3
Amatonas
®
Jornais
Revistas
Boletins ®
Folhetos \
Total 19
Pará 1
Jornais
Revistas ^
Boletins **
Folhetos *
Total 37
V
CULTURA POLÍTICA
Maranhão
Jornais
Revistas
Boletins
Total
Piauí
Jornais
Revistas
Boletins
Folhetos
Total
Ceará
Jornais
Revistas
Boletins
Total
Jornais
Boletins
Folhetos
Total
Paraíba
Jornais
Revistas
Boletins
Total
Pernambuco
Jornais
Revistas
Boletins
Folhetos
Total
Alagoas
* •
Jornais
Revistas
Boletins
Folhetos
Total
ATIVIDADES DO CONSELHO DE IMPRENSA
Sergipe
Jornais 12
Revistas 2
Boletins 3
Folhetos 2
Total 19
Baía
58
Jornais
Revistas 25
Boletins 35
Total 118
Espírito Santo
9
Jornais
Revistas 3
Boletins 3
Folhetos 2
Total 17
Rio de
Janeiro
60
Jornais
Revistas 17
Boletins 31
Folhetos 3
Total 211
Goiaz
15
Jornais
Revistas 2
Boletins 3
Total 20
Mato Grosso
12
Jornais
Revistas 2
Boletins 5
Total 19
Paraná
19
Jornais
Revistas 22
Boletins 17
Folhetos 1
Total 59
POLÍTICA
250 CULTURA
Santa Catarina
,
32
2
Jornais
Revistas 4
Boletins
Total •'* 38
do Sul
Grande
Rio
74
^
Jornais
Revistas 4Q
Boletins ç
Folhetos £0
Total 168
Minas Gerais
t ... 278
Jornais
Revistas ^
Boletins ^
Folhetos JJ
Total 376
São Paulo
271
Jornais
Revistas
Boletins 2°8
Folhetos ^4
Total 780
Distrito Federal
*2
Jornais
Revistas
Boletins
Folhetos 12
Total 617
RECAPITULAÇAO
Acre
^
^
Amazonas
37
Pará
Maranhão
^
Piauí
42
Ceará
H
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
IMPRENSA .
CONSELHO DE
ATIVIDADES DO
Alagoas
Sergipe |;j
®
Baía *
j
Rio de 211
Janeiro
• •
Goiaz
Mato Grosso
Paraná ~
Santa Catarina
2.694
Total
geral
I
"cam-
titulós definitivos.
provisórios pelos
o encargo de a iniciativa
moços estudantes, tomando propagar gover-
DO BÔNUS DE GUERRA 253
CAMPANHA NACIONAL
do entusiasmo e do
recebeu do e sobretudo pátrio-
povo paulista,
— da Fazenda Nacio-
Em Minas onde coube ao diretor
geral
a as-
inaugurar a subscrição oficial das obrigações, presidindo
nal
— as manifestações de so-
de Belo Horizonte repetiram-se
Comercial
de cruzeiros.
ao ministro da Fazenda,
vite dos universitários para que
paranaenses
movimento em cada um
Estados chegam noticias do que
e de outros
à condução da
recursos indispensáveis guerra.
impostas nos-
do Govêrno, as necessidades pelos
Pelos cálculos
nós, no conflito.
envolvidos, como pavoroso
O apêlo à coletividade
do bra-»
as condições de subsistência povo
Não agravar
querendo
à finança es-
novos tributos ou com o recurso
com a criação de
sileiro
se obrigou o Brasil
nível dos sacrifícios a pela
correspondente ao que
o concurso co~
interno, apelando
do empréstimo para
forma popular
e de acôrdo com as
uma contribuição posses
letivo, através de justa
de cada um.
é claro, as obrigações de
tôda reserva forçada, guerra
Como
vantajoso de 6%l
será devolvido com o acréscimo
—
— da cruzada a
Por outro lado e êsse o aspecto democrático
assim, a mais
camadas da comunhão nacional, participar
que passam,
da está finan-
mais responsável administração porque
pela guerra,
as nossas finanças de
como estão sendo administradas guerra.
no Brasil, ao contrário do
bertura^ouro da moeda, verificando-se
que,
em 6 de maio a
bro de 1931, Cr$ 8.524.990.596,00, passado,
para
do cruzeiro.
orienta a financeira do
do Chefe do Estado, política país.
que
At ividacLes do D. I. P.
Resenha mensal
DIVISÃO DE RADIO
"Hora
do Brasil" — 23 irradiações
Parte falada :
Palestra e discursos
Crônicas
Cartaz internacional
Argentina
Imprensa estrangeira
Parte musical:
Programas de música
popular
Retransmissões de de intercâmbio
programas
Gravações do D.I.P
Programas comemorativos
EXPEDIENTE
1) Correspondência nacional:
Ofícios recebidos
Ofícios expedidos
Telegramas expedidos
256 CULTURA POLÍTICA
2) Correespondência estrangeira:
Cartas recebidas 6
Telegramas recebidos 1
Telegramas expedidos 5
3) Requerimentos despachados 34
gentina 3
Em inglês 69
Em espanhol 46
Serviço externo :
Serviço de alto-falantes 27
Irradiações 6
Gravações 51
Censura z
Gravações 216
DIVISÃO DE DIVULGAÇAO
de maio de 1943
•• ?
tênda.
"O
DE AMANHA" - n. 36( dez. de 1942)
BRASIL DE ONTEM. DE HOJE E
ATIVIDADES DO D.I.P. 257
Censura cinematográfica
FILMES CENSURADOS
NACIONAIS :
—
Total de filmes cen-
ESTRANGEIROS: ;
Estados Unidos :
Inglaterra:
França:
da Polônia :
Legaçáo
com 1.692 m
846 m com 4 cópias
2 medindo
Shorts
Argentina :
com 188 m
m com 2 cópias
3 medindo 7.075
Dramas
7.426 m com
7 medindo
surados
FISCALIZAÇÃO
total de 6 irre-
verificando-se um
109 casa de diversões,
Foram fti»™H«»das
gularidades.
— —
113.773 F. 17
258 CULTURA POLÍTICA
PROGRAMAS APROVADOS
De cinemas 524
De teatros ~9
1.033
Outras diversões
1626
Total
Cr$ 39.472,20
Emolumentos de censura de filmes
Com córtes ®
Interditadas
Total de cópias
Metragem censurada
390.duo
Metragem de cópias
Contratos registrados :
Músicos registrados :
Brasileiros ^5
Estrangeiros '
Total 62
de 1 a 30 de abril de ,1943
da Divulgação Cinematográfica
Produção
7.670 metros
Total
— — 1943
Nacional Rio de Janeiro
Imprensa