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O PIRRALHO jfjl^g^g
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ENCADERNAÇÃO, PAUTAÇÃO, DOURAÇÃO, PAPELARIA *•
Typos, Machinas
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PARA TYPOGRAPHIA E ENCADERNAÇÃO
OBJECTOS DE CIRURGIA Telephone, 858-Caixa do Correio, 81
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S, Paulo. 12 te Hgoato t)i> 1911 oÊS? ç:23w^^^/
Qirectop-Ppoppiefapio:
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JOSÉ OSWRLD H. DE ANDRADE
Secretario:
_ OSWAbO JUNIOR
Representante no Rio:
= RENATO UOPES
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NUMERO I _GÍ^T:r^
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Assignatura por Anno io$ooo
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FOI
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ao meio-dia. Os
Pirralho nasceu n'um sabbado meio-dia.
sinos tocavam, como todo sabbado, ao
Ora dessa circumstancia occasional concluíram
um bispo
que
che-
O Pirralho ia ser bispo. Porque quando
ga, os sinos tocam geralmente.
Mais tarde O Pirralho, com extravagante precoci-
dade, rimou Sobrinho com Biscottinho. Os Çircumstantes
uma grande vocação de poeta
pasmados viram nMsso
declarada. ins-
ogo, porém, vieram aifirmar-se os seus puros
nsonho.
tinetos de crila incorrigivel, caçoador e
calmos pre-
Ficaram portanto desvalorisados os seus
cedentes . " ¦" ' '" "'"" "
nsngg-i ^iintfl''"--'*!".1''"»1"-'*'1' lT'~í'"" ?
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Agugl.atrouxe
Foi por esse tempo que Mimi do seu theatro
Á cidade provinciana, a victoria e uma
O pfrrdho amóu-a grandemente,
de convencido que
noite, apresentando-se, febril
estava, íhe fez a seguinte oração:
«O' sacerdotisa da dor! fundo.
Fu amo o teu olhar que corta
evoca as appan-
Eu amo a tua mascara que os
na scena phantasmas
ções fundas e resuscita
antÍg°f''amo tuas
a tua arte frenética, depois as a ma
depois a tua
attitadesTeVatua que aterram, a tua vida
siciliana, a tua paixão estonteadora,
SObe5easse não teve mais
ponto, Mimi-Agiiglia
arte oara se dominar e rio. «.-¦;„.
ado fatou
Vendo então O Pirralho desconso é?
- Queres um autographo nao Ja estou
habituada a esses pedidos minha encabulaüo e
^^%
O Pirralho ficou rubro de
reSP°_"kNão eu não
senhora, não é isso, é que naome
e
sou nenhum anarchista para nascerseja a mim,,
baptisai Eu quero que a senhora
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O PIRRALHO
Tu fizeste o cântico da terra bar- E O Pirralho começou:
Mimi Aguglia gostou e sorriu.
Acceito, meu pirralhinho. Mas bara e generosa de Grasso. Eu Por uma fatalidade
te amo!» Dessas... que descem do Além!
tu has de ser muito bonsinho, mui- O... O... seeulo... sé...
to obediente e muito educadinho. Mascagni, seu bocadinho satis-
-- Sim senhora, juro como hei feito, teve uma risada sonora. Tinha esquecido o resto. Houve um
de ser. Bem me diziam que nesta momento de terrivel angustia para O Pir-
terra se faz muita literatura... ralho. Mas logo o moço do centro que
Estava O Pirralho com madri- tinha a cara bôa continuou:
nha arranjada, mas que fazer para O Pirralho, vexado com a ob-
encontrar um padrinho, na altura? servação, não continuou. ... que viu Colombo,
Bem, disse Mascagni. O ami- Viu Guttemberg tambem!
Ora, havia por toda a cidade
grandes festas em honra d'um gran- guinho agora me dá licença....
de musico que chegava. Não senhor, o senhor não
O Pirralho indagou e soube vae antes de dizer se quer ser o Y /,:->
Elle gosto.u muito, accrescen- portantes lambusam as consciências, que m®&$Ê 1/ihJ!
o pobresinho entende pouco.
tou mestre Cardim. Tem birra do Hermes. ¦*-•_¦,-...*,¦
O" PIRRALHO 5
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l;M-'[:'. M---
- Ai! Ai! Isabé! Isabé!
1}n Maestro Brotero - Vem
m^TR0J:^ cá Isabé, 2) Maestrino Pietro - Uh! que bo- 3) Isabelinha
.ní„h„ LtnH, nn*™ nita musica, nor Nossa Senhora da Vae chama papae Brotero.... Ai!
lyrica para canto e orchestra: (canta) Penha! Vamos a vê se posso arubá.
A casinha peque-e-e-nina, onde o nos-
so amor nasce-e-e-e-u! Esta é a ária
do tenor.
:•' ."»" ri.nn. iiiiw ni i mmmmmmmmmm mmmmmmm* i nin 'i <»»i|i1imV>iiTi(_iii>h„_. _j_i» mmammmmén.ini_ u
fe.
5) _W« s, .«rfo s? paga neste mundo, 6) Viva maestro Brotero e mais ninguém!
4) 0 suecesso'de Jsabelinha, perfidamente Vivóóó!
apresentadajomo Isabeaa por mães-
trino Pietro.
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ar-
__ antes do E D'Annunzio é realmente
n'ella ainda não exercera, tista quando nos mostra nuamente
IMPRESSÕES DE Iflli»
Sperelli
l hzamorpeloelcgantehbert.no nao a sua ò horror do sacrilégio de santa a
a corrupção inherente, ao saciando n'este corpo sua de
senão trágica
I própria natureza a
.depto-
Arte pela brutalidade triste da
ravel sestro moderno: VOlTo
Art6\s ultimo degrau da abjecção
"!L PIACERE" de 0'flnnunzio faculdades estheticas de Ma- a a Dr0va de que é irremediável
sensi- e ae
ria Ferres, a sua commovida a sua decomposição moral, apo-
bílidade, k sua delicada receptivi-
o mais que o próprio senso
esthetico
dade, eram voltadas parada verda drece-com as outras podndoes.
E> deslumbrante, estouteadora
vibração
nuro e o mais humano eram A sociedade romana moderna,
dyonisiaca, esta luminosa m- deíra Arte. Shelley, Keats, i tal fque D'Annunzio nol-a descreve,
d^ uma alma constantemente seus poetas preferidos. exphca-nos a possibilidadee
de tanta
amor, sem a energia
pellida para o um so corrupção. Ella mesma profun-
moral necessária para que fe- damente erótica e egoista, arte e
corrom-
tíno de mulher predomine baixo, sem
ffiadora, como divina
fonte de pida do alto a
alevantamento- Minha dôr sem moral. in-
perfeição e de caractei André não é mais que um
A decomposição do mente signe representante da purulencia
de André Sperelli é adm.rave a'porta, ambÍHelena
pxoosta ora attnbuida a educação Vem, minha dôr!. Aferrolhada ouv.rl é a flor mais tentadora
o pae, um Nnguèm os meus gemidos
ambígua que llie deu sem - Toma este pobre peito, fere, corta,
dessa sociedade, e é fatalmente na-
epicSaVcil e descuidado sem a vi Padecimentos infernaes lhe
da.
tural que ella e André se .morta-
amem
preocupação de caracter, moraes Que^importa?! com tanto ardor, buscando
sao gloriosa das grandezasda Sê implacável, sê feroz
propna Jamais chamar-te sem poderei de ma,e moita, damente n'uma Arte perversamente
ora derivada logicamente se Pois minlValma, ti, e fria,
erótica, quasi aphrodistaca, um esto-
concepção que- este estouvado E sente, e vibra, si comtigo
esta.
mulante para os sentidos
e uma
c?e da Arte Arte decadente e
sen- a sós comtigo, distracção fácil para o espirito
mollecedora, arte brutalmente de Vem' Fujo ao mundo para
outros doce abrigo, A lucta que as imagens de Ma-
suai e sensualmente destituída ou Como procuram
pZocar te, exigir-te as
explosões.
ria e Helena sustentam na
alma de
qualquer unidade philosophica André é apenas o reflexo, physico
simplesmente esthética. atravez o pranto que produzes, - a intlu
'a Spe- E' que, luzes, de um conflicto moral;
oscillação final de Andréde tie- Ressuscitadas mil extinetas
encia deletéria do meio
contra a
relli entre o marmóreo
typo Pe passam mundos de recordações. André
sensvuglade desejada reacção moral que
IS, toda volúpia e de não tem força de organisar
com
e o perfil davinciano
Mana rer /jfiuLi^>C~£-
uma rara efílCAndré
res ahna shelleyana, de e é bastante nobre para
e po tica nobreza de sentimentorevela, no sentir a grandeza de Maria
Ferres
fundamente humana, e mo- 3 enão é ainda tão indignosobre que lhe
desenlace, toda a decomposição rie-
rr ral daquelle corrupto egoista, olhos
ypodeqhomem
superior, que
falso
Sem essa figura de Mana Fer-
não veja a superioridade
lena'üvro
de artista certamente é
Amor, nao
nostos no puro e divino res, o livro de D'Annunzio A é sempre so-
acima do des- // Piacere phrase
líunca PoudPe elevar-se teria a intensidade que n elle d es- nora multfpla, e deslumbrante
PraZCerto, lumbra, porque pela é descida fe
de todo este livro, a começo trágico vWa'de releio, de sugestiva André go
a unica ta grande alma, pelo noetica. A convalescença de
unica figura encantadora, o 'de
de corrupção que a invade, odioso, que
bella psychologia, de analyse
¦ que conservaria brilhantemente caracter de Sperelli se mostra
ora delicada, revelando a ambigüidade
S'um meio menos immoratoda^a f oi te carac fraco, ora digno de piedade, d'este caracter, ora nobre, aspiran-
bella integridade do seu A Arte de desprezo
ter, é a de Maria Ferres.
influxo
Bra- boca. Não é, certo por um det rmi
rituosa de todos os Mirabeaus de sobrenatural que elle vae mas
SyWestre Rodrigues zileiros e Alexandres Magnos sus- nar o destino das pessoas: por
Castro. Mas o Snr. talvez não o moine uma conseqüência toda lógica e hu-
peitasse da influencia o que ocasião
caracter da mana, que eu mesmo tive
UMA HISTORIA COMPRIDA tem sobre a vida e de observar na minha própria nome
exis-
pessoa...
— Influencia tanto como j)s tencia. Comquanto o meu *¦
zodiaco ou as linhas da mão, não seja dos mais *v vida
o signos do a minha g
— O Snr. tem razão; disse atalhou Cunha, filho do Comen- posso dizer que torno delle, ou,
com João rou sempre em
Comendador Cunha Azevedo animada, dador, sempre disposto a pilheira. melhor, o meu nome girou
sempre
<t fizionomia bruscamente -- Não, não digo tal, replicou
ha mui o Z torno de minha vida, continuou
de quem ouve aquillo que o Comendador, voltando-se eviden- Tristão da Cunha, gozando espiar
o jogo
se pensara, sem se exprimir jamais,
mama temente irritado com o dito do filho. de palavras que lhe permitia
^realmente absurda ásessacreança, - Não sou daquelles que dizem dentro de
na vista dos outros, para conhecia.
de dar nomes celebres E dolo ser a forma do nariz de Cleopatra um
™Eé segredo que elle só
°O Snr diz muito bem...
a causa da morte de Antônio e da natural... Não é atoa que
Socrate do Egypto. Não chego a
so um imbecil chamar-se mas conquista um pae põe no filho o nome
de
e um Creso pedir esmola;o Snr. per viu tanto... Mas o nome, o nome ca-
Epaminondas, e certamente, Abreu
nao 1 a
mita-me que lhe diga, da cot- racterisa melhor o indivíduo do que
da ntnhum Epaminondas de
Derfehamente o lado ridículo a côr dos olhos ou a fôrma
'sa e esp-
fez uma critica sarcástica
-~fc ¦¦mfY '¦ "V «T
ViMEZZO \
do á máxima grandeza poética, ora voar pelo Amor, sempre a oscillar uma indefinida aspiração de espi-
escravo da deplorável paixão, chi- entre o ephémero da carne e a éter- ritual amor, de pureza, e de ele-
coteado pelo Prazer quando quer nidade do ideal. vaçào moral.
As scenas de Schiafanoja sào Se não era esta a intenção de
:_5 das mais bellas do livro, porque D'Annunzio, agradeçamo-lhe embo-
o poeta poude dar curso sem peias ra, juntamente com o que elle nos
REVERIE ao seu grande lyrismo, pintando a deu, o que elle deveria dar-nos.
adoração excepcional de André,
Mystica nostalgia do Infinito!
Vagas saudades de épocas remotas!
Dúbias lembranças de regiões ignotas!
Sonhos do exilio! Sonhos de proscripto!
instantaneamente sincera e a felici-
dade amarga da grande Maria Ferres.
Qual a conclusão intrínseca do
livro de d'Annui_zio? O poeta foi
t y^<fcoxvCi>
MUTILADO
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^fí-W^ír^*^^
O PIRRALHO lm
DE CAMAROTE
0 Pirralho... cavando... \
visitam^ ft*
Mais artistas celebres que
\W ¦ l V"__L ^^__H____. ¦
ujiu Wencesgau,
scena e tle recitaçao e mais mmm
rabequista emento essevem ^ ^
el catita. Nlascagm,
i-o co*
SlT^rd^rde^rco
se declara
fc^^S^uS
pessoalmente offendido Polytheama es-
nossa
.J^?*^"""^ et 1 1 \ \
^* £^S-o»
de
inteira. Depois fez o Sonho
Valsa, xii, que belleza! com
No São José il trágica Silva
nanhia do actor Alves da Mon-
Ido O Conde de
Drey-
te Christo, O Processo crea-
fus A Largatixa e outras
"ções Carte passe!...ao •*¦** ,•
theatro por-
patheticas do ¦xt
Novo „n io.
ao .17 i-11''*
1. ¦ e» cavta
tUgporZ"
falar no São José, a Joga o que está!
Aragão
cmnreza Guimarães, Feito! .
a ba de garantir suecesso, pa- ameia gua
um anno Eram phrases que
ra o seu theatro por
que fez.
com os contractos Veczey, te-
Além do violinista a Caramba
moTaté Dezembro feita no Aéreo.
- a errada tremenda
Sconamiglio e a Marchetti Estava de azar. nATnwLj
Marchetti, sim senhoresdo La começou
Nào falamos muito A minha pouca sorteum
lustre palpite
sino hoje porque oembora por to eu desprezado
Dom Ciccio, nosso teve urna diria pela.maga-
To? biry, que aue fatal.
dor nesta secção, _ Hoje, é o cavallo E
bronchite que lhe não permitiu talha.
sahir de casa asjnoites e passa A minha escripta não cio p,
das, para tomar notas
fazer
*-*-—*• " E pegando-me na gola
acerescentava convicto: mml
—————i- _
o seu artigo. letot
1
Dom Ciecio restabeleeido 1 Estou até a vol-o em va
Pírra
com grande prazer do a ft°nE
X dará sabbado próximo 341 pe lo
deu o cavallo com
sua primeira chronica.
SUA - 364 pelo n io-
estréa de Debriége, qua mt_o ou Rio; com Ao
d a- sei quauto P<
ta-feira, foi um suecesso fi£ e oom ko
(:lUelleS! Manéco o critico. Sal ca.
Eufeua jogado tudo mm A ¦ile
Estava, pois, possesso. ^
derrame! m ida
fni «o Chantecler;
¦ma ve. o olhar causado pela c eii*-
Mimi Agugliacu-aimpressão
da-
tonto coní a de Mascagm no tena do dia e sahi. tempo ] )e\a
ôs acima, estréa lioie
Rio de
Perambulei algum
Theatro Municipal do emi sce Rua Direita e voltei
depois.
laneiro, devendo por dou . &>
Ao entrar no Guarany
nunzio, uma das suas
enormes cara com o Juquita.^
x* : Parecia que fugia
do Alva to
l *. ( JSk i Tgrande atriz acabaem Bello
de dar
estava triste.
'"''; -¦¦'¦ yr-e ¦¦:•'¦¦::¦.'.
-'"'^i-**
::"-ii_«. T^í' li uma curta temporada Encaminhei-me para
o Laig
Horizonte, onde tambem pro- na Casa be lec
vocou enthusiasmo. # na ca- Rosário. Ao passar
obstruía a V
'da de se exibirella parti-
Depois o Liucoln, á porta,
Monte te
pitai Republica, sagem com um enorme
-á para Montevidéo e Buenos
a sua Sorriu-se, compnmentou-me
Ayres, devendo regresar do
villa de Catania, em janeiro P°SSubi
próximo anno. a Rua de São Beut;
deu-me £ i
defrontar o Central
tarde; ejj
experimentar. Era
u.
•———~*—"'
MUTILADO
"T Y»
t\l
O PIRRALHO
eram novas nos tableaus que não Na rua um Taxi levou-me á casa,
Ao tomar rumo, porem, dou com ia pela negativa Era dia claro.
o Alberto; pegou-me e levou-me pa- paravam mais; si
do banqueiro a banca crescia e do- Não podia conciliar o somno.
ra... o Aéreo. a
Eu havia feito uma dupla bur-
A banca era pequena mas boa. brava. a
Eu já estava tonto, c prompto. rada: tinha perdido o dinheiro e
Pedi 100 de ficha e tomei o ii. 12, tramoutana. 51
reclamava^ jogo no Não havia palpite que regulasse.
pois o «banqueiro E alli, deitado, a pensar no ca- A
2.° tableau», como diz o Pípí. Sahi desesperado. -
Atirei-me como um desesperado vallo, no palpite do Tibiry, e no
Para cumulo do azar, ao descer
o desesperado fiquei com as nega- meu azar, ou ouvia cm rêcerie:
a escada, o Vianna acaricia-mo com Garte passe!
tivas no jogo. uma palmadinha no abdômen e pa- Novo ao 1.°; en carte ao 2.°.
Tomei na cabeça, como gente temalmente diz-me: Mais 500 a entrar!
grande. -- Comeste grosso, maganão! Feito.
Estava de azar.
Tive Ímpetos de matal-o. Não o Charéco.
Si jogava na repetição, o bara- "•'-lísl
».
fiz, con?tudo.
lho dava costella; si ia pela costella ¦¦:.
MASCAGNI EM S. PAULO
i- M
rr-.H
IM
Ji -"¦¦' !.'-¦].''
ms
¦ -*
M< M.
t.»fl'*HtJ
. j 'A
¦
Pedro (Picapau) para sustentar o Americano O padrinho do Pirralho visitou o Con- ¦'.
!
0 Pirralho Spor.sman
!__»*.-
no encontro com os hospedes. servatorio e gostou.
Consta que Boyes e Bankes tambem Disse que aquillo é que era Conserva-
querem fazer goal contra os uruguayos. torio. M
*- \ O ____"Cardim chorou de commoção.
O ultimo match
O Pirralho tambem tinha o seu palpite l-ê
e acertou-—3 ai. .
O Paulistano jogou bem e a victoria Um pouco tle TIC0-T1CO
*0 custou*;muito esforço. _ _ vez
nàovlhes
America exhibiu-se pela primeira
aqui e mostrou que tinha muita... velho fama.
"1 1 WÈ
Aquino
Quanto aos jogadores, o foi brinque-
(Ziri) sustentou a nota que não muito atraz,
do o Celio não lhe ficou
elegante como nunca, o Léo tambem jogou. y-\
Do America: o goal-keeper (Manguary)
-ligeiro que nem tigre, Jonathas e Beltort, M
A' noite, no Guarany, para se com-
memorar a victoria do Paulistano, ouve uma i€> fl. 'Mi
touradinha. Full-ltack
m*
- . •{.-
KOWING . /
.--' /
l VM
":: 'V.
SÃO PAULO
LJfi
O Alfredo Borba, gentil como sempre,
ama- *--r~N. /.Á \ y..~3Kv
cedeu a Floresta á Escola Allemã que
V.
macth, mostrando que a sua força nao e O Espería tambem tem trenado. cima
< O que costuma acontecer aos Pirralhos
é se diverte de de pôr o dedo
tão forte como se pensava. O Pirralho que que têm o péssimo costume
Fachini fez bonito, que foi um gosto. da Ponte Grande. Canotiei- no nariz.
Ha muita confiança na canhota do Ze
•—**'
._...*_— ã_»aS»l*~PíWsp*£;-'"'"*'
^. ml'*— ¦ -tftlii'*' rfiVS
"¦¦¦,.-.•** -f-rT^*... Tt*M_v_'_ .«a**»»!"'»-»! _____________ __ t_È_.
esrpraíR*!»*^
àÊÈÈmWSÊÊÊ -.. ¦ •'.- il-'
-. ——rr
Emigração
A suspensão da
O PIRRALHO CHIC
R vida mundana
<«<—> S.X* l^w F^L^l...
onde
A nossa capital jà é um centro se ta-
mundana
as manifestações da vida nao somos os ¦-*-"1*'********
mm
.;h
^ tm- mi<A
ora-anise um club como o dos Diários do
de sua direcçSo gen-
rv*é *•¦¦ -v * ££Tponha à testa
^Ubs^X^tàcriancolasnaopo-
,o vM'
u/*- •* No próximo numero inauguraremos
e temi-
ttmawW de perfis imiscuímos
I
ninos.
Explicado cm Geographia
sobre a moda
Diremos tambem algo responderemos
de rendam
; lp ¦
de Paris esta talhado a ser o logar o-noeso Bois e J,/T máximo prazer
Não temos porem a vida Sera
.' I
da alta roda paulista. feitas.
de Buenos-Ayres
uo Vienna ou mismo a lã chegaremos. ,1o Boulosne, o nosso Prater,
a nossa ãs perguntas que nos forem
71 Jayme da Qama.
ou Rio de Janeiro, mas da cida- viaCaíSle, onossoPalérino.onosso ibbo? A
Sm os grandes melhoramentos a exem- UotaiV-o. Quando vira porem
de a projetados, é possivel que, uentoasmo
íí
no Km, a nossa fdét d°oê parque despertou tem
o do que aconteceu
mais nue aos domingos a}avenida paulista e carro um
vala mundana se torne ^ensaNin-
isolados. 2 udo coalhadl de automóveis repletos de ele O Pirralho offerece quarta-feira
Ainda vivemos quasi e os seus passeios ficam cavalheiros. inais O
-mem se conhece, poucos se visixam. nic-nic aos Pirralhos que gritarem
Lutes senhoras e guapos
gUe distancias g Pirralho pelas ruas.
Formamos pequenas tabus n'uma granda
Tudo isso vai aos poucossoc.abihcb^
Çoncprren-
a nossa
e quasi inemigas reunidas do para augmentar como a de
tabaEm as \ sociedade paulistana,
1 í S. Paulo não ha recepções, e- quasítoda., as parte»,
bfurea-se«nt.e
No próximo [numero O
baptisado do
|-Wi s não têm dias marcados para Aunos distinetos: o povo, a buiguezia,
ha passeios chies ".tem Pirralho por VOLTOLlNO.
Wêb-'* Sr vi sitas, ainda não " "'N-^outras
6t°WainDB cidades cada-casta
logares
ein breve tei-«n^de^
Paulista, quc seus pontos de ««te-m^eus
tlue, na bellissima avenida
j"'ri' -
"*¦ -^*fu"r-' jlAmr1
/¦':
•_p
*-_.*.? j
t
O PIRRALHO
Drogaria Figueiredo easa Allemã CaféS. Paulo e Bar Viaducto
FIGUEIREDO 5 U Wagner &C°
Molhados finos, Qoces,
Biscoutos, Conservas, Café
Especial, Assucar Fruetas, etc.
Drogas, Produetos chimicos e Phannaceuticos ""'" m
Águas mineraes, Vasilhame e
Accessorjos, para pharmacias
S. PAULO ALVES 8 AZEVED
Rua Direita, 16-18-20 COMMISSARIOS E CONSIGNATARIOS
Importação directa da
França, Rllemanha, Portugal, Caixa do Correio, 177 S. PAULO
Itália, Inglaterra e Estados-Unidos
Telephone, 743 Rua Direita N. 6
6, Rua do Commercio, 6 (Próximo ao Viaducto)
Caixa do Correio n. 15
FILIA ES: TELEPHONE IM. 50
Endereço Telegraphico: FIGUEIREDO
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Santos ¦ Campinas — CAIXA, 705 =
Escolhido sortimento de Vinhos, Cervejas,
n. 69 Licores, Conservas, Fruetas, Queijos, Manteigas
CASA LEBRE
GRANDE I^oja de Ferragens 9o Financeiro
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Casa Fundada em 1887
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