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J Registado sob o n....*tZ,_
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Publica-se
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=¦— aos Sabbados '¦' f
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Sao Paulo. /; *':
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O PIRRALHO jfjl^g^g

End. Teleg. BRKUEh-Caixa Foglgjj-^ ESTABELECIMENTO QRAPtlICO

Perfumarias Francezas e Inglezas


Weiszflog & Irmãos
- TYPO=LITHOGRAPHIA =====
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SÃO PAUI^O
?'¦: M-m
Fihinitts % Ii|©riiiftWJ Rua Libero Badaró, 73 ri
=,csx?c
- DE - te-
Çsposição de S. Paulo, 1902-Medalha de Prata

% Chutos i rkmitoiiitti exposição de S. Luiz, 1904-íled. de Puto e Prata

,0=^-=
ENCADERNAÇÃO, PAUTAÇÃO, DOURAÇÃO, PAPELARIA *•

Fabrica de Çnveloppes Baralhos e


IA
DflRUEL & Q, ~i*
========== Livros em branco ================

Typos, Machinas
W: V

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PARA TYPOGRAPHIA E ENCADERNAÇÃO
OBJECTOS DE CIRURGIA Telephone, 858-Caixa do Correio, 81
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«IIIli UM llllfllll
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B ii., E3

Rua Direita, i e 3=Largo da Sé, 2 L. GRUMBACH & C.IA


Importadores de louças e cnystaes
S. PAULO ^c=
Riffl DE S. BENTO H.° 91, 89
Caixa, 283
Telephone, 697 ç PAI
End. telegp. Nacion-Gpumvel **• I^A-U IIuvr
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t=S*X_P*****S0C^c30S^'=S^_^ 3E 3E 3E3

NO DIA 15 DE AGOSTO Torrador Souza Mello


inauguração da nova secção
-D? — O melhor torrador de café até
=============== hoje inventado ============
Costumes para Meninos BOM E BARATO
zic=yz=DC
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"AU
FALAIS ROYAL'' Economisador de tempo e de combustível

E VESTIDINH05 PflRfl MENINAS Para torrar 2 e 1/2, 5 e 15 kilos, movidos


á mão. Para torrar 15 e SO kilos, movido
por qualquer outra torça motriz.
Zerrenner, Bülow & C.IA Carbureto de Cálcio "BULLIER" superior
Dt=zyz—>t == a qualquer outro =====
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SANTOS —<*=¦*—
Águas mineraes de Lambary e Cambuquira
Rua Santo Antônio, 52, 33 e 35 (As melhores até hoje conhecidas)
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ÚNICOS DEPOSITÁRIOS
S. PA^O ^ C. P. VIANNA & C.IA
RUA DÉ Sv ,EENtO, 81 Rua Alvares Penteado, 11 e 13 - 5A0 PAULO
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S, Paulo. 12 te Hgoato t)i> 1911 oÊS? ç:23w^^^/
Qirectop-Ppoppiefapio:

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JOSÉ OSWRLD H. DE ANDRADE
Secretario:
_ OSWAbO JUNIOR
Representante no Rio:
= RENATO UOPES
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Redaccão: Rua 15 ttovembio, 50-B


BHBE. jQ^i

NUMERO I _GÍ^T:r^
_-—_
Assignatura por Anno io$ooo

I
COMM
FOI
•4 t>

ao meio-dia. Os
Pirralho nasceu n'um sabbado meio-dia.
sinos tocavam, como todo sabbado, ao
Ora dessa circumstancia occasional concluíram
um bispo
que
che-
O Pirralho ia ser bispo. Porque quando
ga, os sinos tocam geralmente.
Mais tarde O Pirralho, com extravagante precoci-
dade, rimou Sobrinho com Biscottinho. Os Çircumstantes
uma grande vocação de poeta
pasmados viram nMsso
declarada. ins-
ogo, porém, vieram aifirmar-se os seus puros
nsonho.
tinetos de crila incorrigivel, caçoador e
calmos pre-
Ficaram portanto desvalorisados os seus
cedentes . " ¦" ' '" "'"" "
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Hjüéè rãs \f^3mW "tS BH9Hb !

Agugl.atrouxe
Foi por esse tempo que Mimi do seu theatro
Á cidade provinciana, a victoria e uma
O pfrrdho amóu-a grandemente,
de convencido que
noite, apresentando-se, febril
estava, íhe fez a seguinte oração:
«O' sacerdotisa da dor! fundo.
Fu amo o teu olhar que corta
evoca as appan-
Eu amo a tua mascara que os
na scena phantasmas
ções fundas e resuscita
antÍg°f''amo tuas
a tua arte frenética, depois as a ma
depois a tua
attitadesTeVatua que aterram, a tua vida
siciliana, a tua paixão estonteadora,
SObe5easse não teve mais
ponto, Mimi-Agiiglia
arte oara se dominar e rio. «.-¦;„.
ado fatou
Vendo então O Pirralho desconso é?
- Queres um autographo nao Ja estou
habituada a esses pedidos minha encabulaüo e
^^%
O Pirralho ficou rubro de
reSP°_"kNão eu não
senhora, não é isso, é que naome
e
sou nenhum anarchista para nascerseja a mim,,
baptisai Eu quero que a senhora
L,i>.
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O PIRRALHO
Tu fizeste o cântico da terra bar- E O Pirralho começou:
Mimi Aguglia gostou e sorriu.
Acceito, meu pirralhinho. Mas bara e generosa de Grasso. Eu Por uma fatalidade
te amo!» Dessas... que descem do Além!
tu has de ser muito bonsinho, mui- O... O... seeulo... sé...
to obediente e muito educadinho. Mascagni, seu bocadinho satis-
-- Sim senhora, juro como hei feito, teve uma risada sonora. Tinha esquecido o resto. Houve um
de ser. Bem me diziam que nesta momento de terrivel angustia para O Pir-
terra se faz muita literatura... ralho. Mas logo o moço do centro que
Estava O Pirralho com madri- tinha a cara bôa continuou:
nha arranjada, mas que fazer para O Pirralho, vexado com a ob-
encontrar um padrinho, na altura? servação, não continuou. ... que viu Colombo,
Bem, disse Mascagni. O ami- Viu Guttemberg tambem!
Ora, havia por toda a cidade
grandes festas em honra d'um gran- guinho agora me dá licença....
de musico que chegava. Não senhor, o senhor não
O Pirralho indagou e soube vae antes de dizer se quer ser o Y /,:->

que era o Mascagni — o colosso meu padrinho. *'*':>* faW


do Mascagni. Padrinho, ora essa!
Então, tomando uma súbita re- Sim senhor, a madrinha já
solução atracou, advinhem quem — tenho...
mestre Cardim. E expoz-lhe o caso. Bem, bem, disse o mestre.
Mestre Cardim disse ao Pina- Comtanto que o amiguinho me dei-
lho com o gesto severo: xe em paz...' '""- /',
Pois saiba, Pirralho, que o Então acceita olhe que eu Ú tt llf
unico amigo intimo que Mascagni fico sendo seu afilhado... M -. /• I I
tem em S. Paulo, sou eu. Acceito, acceito tudo, tudo, '¦
Então o senhor me leva lá... pode ir tranquillo que sou eu o 1 • ¦'''<
Está bom, levo. padrinho e mais ninguém.
E pelo caminho iam conver- Então, até logo, meu padri- Todos bateram palmas.
sando: nho, a sua benção. Então, a professora avançando dois
fim do
-- Sabes, Pirralho, qual a causa E O Pirralho sahiu, ravi da ca- passos e esticando o braço até oella tem:
mundo, gritou com a vózinha que
occulta que trouxe Mascagni á Ame- vação. Viva o dr. Carlos.Guimarães!
rica do Sul? Vivóóóóóó responderam todos, O
-- Dar a Isabeau... Pirralho inclusive. _/¦ *¦ .
Não senhor. ""¦.'
•?¦? Sx '
Então, ser padrinho do Pir- p";
ralho.
Não senhor. fl política po pirralho -*.*. í Sí^. »if

-- Então qual foi?


Musicar a Yolanda, o meu '¦-\Oí. "'•;-.:¦ ^'-^IW^^^ Vx \<?
O Pirralho é um crila intelligente e Vkví
I -HA
poema. sobretudo moderno. wKm I
Mas isso é do mano.
Foi modéstia minha, quem Ainda na escola, já o petiz faz politica
com as professoras e o director compene-
fez aquillo fui eu, e quem faz a trado. Hh J-* |
musica é o Mascagni. Mas de politica mesmo, dessa coisa |MS^*Éi'x |
ixlfiS' ^M- ¦
pegajosa com que os nossos homensé im- 4 ||«-Ah^f
Cgs* ^«^S» . -«SR». <$¦*.*.
E continuaram a caminhar. ^-

Elle gosto.u muito, accrescen- portantes lambusam as consciências, que m®&$Ê 1/ihJ!
o pobresinho entende pouco.
tou mestre Cardim. Tem birra do Hermes. ¦*-•_¦,-...*,¦

.Acha-muita- graça- no-c-ajs-i&o-RortollJM


E desde ahi foi enorme, invencível o
J_-^ \* Vi U: w r

Da Yolanda! porque elle tem cara de padre e não é pa-


Ahn. dre, é capitão. o enthusiasmo do Pirralho pelo dr. Carlos
Sympathisa com o almirante João Can- Guimarães.
Nesse ponto O Pirralho come- dido. Agora, transformado em jornal, impor-
çou a fazer luxo, que não queria, Antipathisa com o Marques da Rocha. tante, opiniatra, elle vota no secretario do
Quanto á questão de candidaturas á interior para presidente do Estado e mes-
que não ia, etc. presidência do Estado de S. Paulo, O Pir- mo que outro seja eleito, outro é que elle
Mas mestre Cardim, paternal, ralho até o mez passado, não tinha opi- não reconhece. *,,,¦•'•
tomou-o pelo braço e levou-o a nião.
Mascagni. Mas vae que no grupo-escolar, houve
Ahi, O Pirralho teve o seu gesto: uma festa, uma festa linda, só vendo. fio próximo numero:
Tinha banda de musica, doce, profes-
«Cy alma batida de sói! soras bonitinhas, e gente assim... í fôri
Como canta na tua poesia, todo O Pirralho fora escolhido para recitar
o triumpho da vida exhuberante! aquella poesia:
* O dr. Vicente de Carvalho foi eleito
Eu te amo porque tu tens a Por uma fatalidade membro da Academia Paulista de -ífllmstrpq.
arte feita de um sentimento de vida Dessas que descem do Além Que honra para o poeta, xii!
tão grande, tão cheio de audácia, O seeulo que viu Colombo
tão cheio de desejo, e de soffri- Viu Guttemberg tambem! Pelos artigos ou piadas de"critica se-
mento, e de vontade de amar, que vera e justa responsabilisa-se exclusiva-
i extravasa — dando-nos os hymnos Quando empurraram O Pirralho para
a frente dos outros meninos, deante d'a- mente o nosso musculoso companheiro
supremos. quella gente tão solenne, esperando pela de trabalho J. Corrêa.
Eu te amo porque tu fizeste o sua sciencia, o coitado encabulou que foi
•X cântico para a commemoração éter- uma desgraça.
na da alma siciliana — a alma de- Vermelhinho, quasi chorando, elle fez Holire o enveloppe do uma carta]
um esforço e fitou melhor a multidão.
vastada por todas as rudes venta- No centro do auditório, estava uni mo- Esta irá... nem cu sei... por este mundo afora
Onde a sorte a levar, bemfazeja ou mofina-
nias das paixões, a alma martyr da
"*m ço um pouco velho, com 8 cara muito Pode ser que vá ter.á Penha, á Pirapóra..
própria potência de martyrio. bôa, sorrindo para O Pirralho, Mas pótle ser tambem que vá parar na Clifna.

-' ¦'!... JL, i*^¦V.wJ^i'¦v,^kí•*«**.M»¦.«l',


!P^--*rff^^fé/^^/f^^^^^- m ''^»0m^.^^^-mrm JMMjfi
"¦'/..

O" PIRRALHO 5

Isabcau, Isabé, Isabclinha


¦4if(i-i(i(fn"infir-r"' rrriirffí.írjnyffirrmfi.itifltffj'" '[.jl-royi: ' i .'.' ,""""""||| .'"" '"'"""y^'}

' "';£ :;--;^_-^^ | $*$$&*',,*" ;„..^,, ,„„¦,;_„.. f J ' '- " ''"'_""7 ' '" ' ""••'ilí>:'^-
l;M-'[:'. M---
- Ai! Ai! Isabé! Isabé!
1}n Maestro Brotero - Vem
m^TR0J:^ cá Isabé, 2) Maestrino Pietro - Uh! que bo- 3) Isabelinha
.ní„h„ LtnH, nn*™ nita musica, nor Nossa Senhora da Vae chama papae Brotero.... Ai!
lyrica para canto e orchestra: (canta) Penha! Vamos a vê se posso arubá.
A casinha peque-e-e-nina, onde o nos-
so amor nasce-e-e-e-u! Esta é a ária
do tenor.

:•' ."»" ri.nn. iiiiw ni i mmmmmmmmmm mmmmmmm* i nin 'i <»»i|i1imV>iiTi(_iii>h„_. _j_i» mmammmmén.ini_ u

- v \ikí'&?__$___. mmfi •••' . ^r;hi r [k | 1^ü-___ ,///.*,\/i,i p


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..iil'¦ 'IVri*i^_^_^i>^'i^^_--__tmB-^_Í^i^if^i^ii_»—iJiíiMt

5) _W« s, .«rfo s? paga neste mundo, 6) Viva maestro Brotero e mais ninguém!
4) 0 suecesso'de Jsabelinha, perfidamente Vivóóó!
apresentadajomo Isabeaa por mães-
trino Pietro.

-- ". -I---J----I "¦¦"" t-' ¦¦"¦¦ ¦'"'"¦ ¦¦¦ -"¦¦iw-i-iiin.ii i min nMii-wiiir 4 .inu tomm£i<ivii>>»>*¦.- ,
i.ji iu. i ir- .-..-rj.-a.u'.'..if ii i" ji

¦|I,_»__I,II»|I.I„,I,II,IUII,I.II llílll Í,M '''''' '"' ' "*


i _¦__ _ MU'lli "*** '''' "

8) Mas, por M^a^-de espanca da 9) Salomão«^W**£


7) Ora* mestra Albergaria reclama lsa- depois de tres mezes e meio de cadeia.
belinha. Tourada por causa de taes gente, em São Paulo tambem ha Sa- Sô dotore, stô rovinado, agora
pre te nções. lomões.
tenho de fazê a musica cô rigalejo.
Pois é isso, e ficará sabendo
que por aqui ha justiça.
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ar-
__ antes do E D'Annunzio é realmente
n'ella ainda não exercera, tista quando nos mostra nuamente
IMPRESSÕES DE Iflli»
Sperelli
l hzamorpeloelcgantehbert.no nao a sua ò horror do sacrilégio de santa a
a corrupção inherente, ao saciando n'este corpo sua de
senão trágica
I própria natureza a
.depto-
Arte pela brutalidade triste da
ravel sestro moderno: VOlTo
Art6\s ultimo degrau da abjecção
"!L PIACERE" de 0'flnnunzio faculdades estheticas de Ma- a a Dr0va de que é irremediável
sensi- e ae
ria Ferres, a sua commovida a sua decomposição moral, apo-
bílidade, k sua delicada receptivi-
o mais que o próprio senso
esthetico
dade, eram voltadas parada verda drece-com as outras podndoes.
E> deslumbrante, estouteadora
vibração
nuro e o mais humano eram A sociedade romana moderna,
dyonisiaca, esta luminosa m- deíra Arte. Shelley, Keats, i tal fque D'Annunzio nol-a descreve,
d^ uma alma constantemente seus poetas preferidos. exphca-nos a possibilidadee
de tanta
amor, sem a energia
pellida para o um so corrupção. Ella mesma profun-
moral necessária para que fe- damente erótica e egoista, arte e
corrom-
tíno de mulher predomine baixo, sem
ffiadora, como divina
fonte de pida do alto a
alevantamento- Minha dôr sem moral. in-
perfeição e de caractei André não é mais que um
A decomposição do mente signe representante da purulencia
de André Sperelli é adm.rave a'porta, ambÍHelena
pxoosta ora attnbuida a educação Vem, minha dôr!. Aferrolhada ouv.rl é a flor mais tentadora
o pae, um Nnguèm os meus gemidos
ambígua que llie deu sem - Toma este pobre peito, fere, corta,
dessa sociedade, e é fatalmente na-
epicSaVcil e descuidado sem a vi Padecimentos infernaes lhe
da.
tural que ella e André se .morta-
amem
preocupação de caracter, moraes Que^importa?! com tanto ardor, buscando
sao gloriosa das grandezasda Sê implacável, sê feroz
propna Jamais chamar-te sem poderei de ma,e moita, damente n'uma Arte perversamente
ora derivada logicamente se Pois minlValma, ti, e fria,
erótica, quasi aphrodistaca, um esto-
concepção que- este estouvado E sente, e vibra, si comtigo
esta.
mulante para os sentidos
e uma
c?e da Arte Arte decadente e
sen- a sós comtigo, distracção fácil para o espirito
mollecedora, arte brutalmente de Vem' Fujo ao mundo para
outros doce abrigo, A lucta que as imagens de Ma-
suai e sensualmente destituída ou Como procuram
pZocar te, exigir-te as
explosões.
ria e Helena sustentam na
alma de
qualquer unidade philosophica André é apenas o reflexo, physico
simplesmente esthética. atravez o pranto que produzes, - a intlu
'a Spe- E' que, luzes, de um conflicto moral;
oscillação final de Andréde tie- Ressuscitadas mil extinetas
encia deletéria do meio
contra a
relli entre o marmóreo
typo Pe passam mundos de recordações. André
sensvuglade desejada reacção moral que
IS, toda volúpia e de não tem força de organisar
com
e o perfil davinciano
Mana rer /jfiuLi^>C~£-
uma rara efílCAndré
res ahna shelleyana, de e é bastante nobre para
e po tica nobreza de sentimentorevela, no sentir a grandeza de Maria
Ferres
fundamente humana, e mo- 3 enão é ainda tão indignosobre que lhe
desenlace, toda a decomposição rie-
rr ral daquelle corrupto egoista, olhos
ypodeqhomem
superior, que
falso
Sem essa figura de Mana Fer-
não veja a superioridade
lena'üvro
de artista certamente é
Amor, nao
nostos no puro e divino res, o livro de D'Annunzio A é sempre so-
acima do des- // Piacere phrase
líunca PoudPe elevar-se teria a intensidade que n elle d es- nora multfpla, e deslumbrante
PraZCerto, lumbra, porque pela é descida fe
de todo este livro, a começo trágico vWa'de releio, de sugestiva André go
a unica ta grande alma, pelo noetica. A convalescença de
unica figura encantadora, o 'de
de corrupção que a invade, odioso, que
bella psychologia, de analyse
¦ que conservaria brilhantemente caracter de Sperelli se mostra
ora delicada, revelando a ambigüidade
S'um meio menos immoratoda^a f oi te carac fraco, ora digno de piedade, d'este caracter, ora nobre, aspiran-
bella integridade do seu A Arte de desprezo
ter, é a de Maria Ferres.
influxo
Bra- boca. Não é, certo por um det rmi
rituosa de todos os Mirabeaus de sobrenatural que elle vae mas
SyWestre Rodrigues zileiros e Alexandres Magnos sus- nar o destino das pessoas: por
Castro. Mas o Snr. talvez não o moine uma conseqüência toda lógica e hu-
peitasse da influencia o que ocasião
caracter da mana, que eu mesmo tive
UMA HISTORIA COMPRIDA tem sobre a vida e de observar na minha própria nome
exis-
pessoa...
— Influencia tanto como j)s tencia. Comquanto o meu *¦
zodiaco ou as linhas da mão, não seja dos mais *v vida
o signos do a minha g
— O Snr. tem razão; disse atalhou Cunha, filho do Comen- posso dizer que torno delle, ou,
com João rou sempre em
Comendador Cunha Azevedo animada, dador, sempre disposto a pilheira. melhor, o meu nome girou
sempre
<t fizionomia bruscamente -- Não, não digo tal, replicou
ha mui o Z torno de minha vida, continuou
de quem ouve aquillo que o Comendador, voltando-se eviden- Tristão da Cunha, gozando espiar
o jogo
se pensara, sem se exprimir jamais,
mama temente irritado com o dito do filho. de palavras que lhe permitia
^realmente absurda ásessacreança, - Não sou daquelles que dizem dentro de
na vista dos outros, para conhecia.
de dar nomes celebres E dolo ser a forma do nariz de Cleopatra um
™Eé segredo que elle só
°O Snr diz muito bem...
a causa da morte de Antônio e da natural... Não é atoa que
Socrate do Egypto. Não chego a
so um imbecil chamar-se mas conquista um pae põe no filho o nome
de
e um Creso pedir esmola;o Snr. per viu tanto... Mas o nome, o nome ca-
Epaminondas, e certamente, Abreu
nao 1 a
mita-me que lhe diga, da cot- racterisa melhor o indivíduo do que
da ntnhum Epaminondas de
Derfehamente o lado ridículo a côr dos olhos ou a fôrma
'sa e esp-
fez uma critica sarcástica
-~fc ¦¦mfY '¦ "V «T

ViMEZZO \

do á máxima grandeza poética, ora voar pelo Amor, sempre a oscillar uma indefinida aspiração de espi-
escravo da deplorável paixão, chi- entre o ephémero da carne e a éter- ritual amor, de pureza, e de ele-
coteado pelo Prazer quando quer nidade do ideal. vaçào moral.
As scenas de Schiafanoja sào Se não era esta a intenção de
:_5 das mais bellas do livro, porque D'Annunzio, agradeçamo-lhe embo-
o poeta poude dar curso sem peias ra, juntamente com o que elle nos
REVERIE ao seu grande lyrismo, pintando a deu, o que elle deveria dar-nos.
adoração excepcional de André,
Mystica nostalgia do Infinito!
Vagas saudades de épocas remotas!
Dúbias lembranças de regiões ignotas!
Sonhos do exilio! Sonhos de proscripto!
instantaneamente sincera e a felici-
dade amarga da grande Maria Ferres.
Qual a conclusão intrínseca do
livro de d'Annui_zio? O poeta foi
t y^<fcoxvCi>

Aéreas fantasias, loucas viagens, sóbrio, quasi dubitativo, ao terminar


Luares tranquillos cheios de carinho, // Piacere. André perdeu Helena,
Occasos suaves, quentes como um ninho,
Areaes, oásis, cérulas miragens! que um dia se revoltou afinal con-
tra tanto erotismo, que o conheceu
Amores meio ungidos de tristeza emfim e que precisava como elle
N'uma ternura languida banhados, de novos gosos e de novas sensa- faísa$&i m p l@ sil
De «calma beatitude repassados,
A sós com a solitária natureza! ções. Perdeu Maria Ferres, e eil-o
só então, sem o seu anjo, que é Um rancho de sapé. O sol declina.
Para exprimir-vos, sonhos tão queridos, uma victima, e sem a sua deusa, Num banco uma cabeça de repolho.
A alma sobre si me&joa se debruça, Coa peneira no collo, nha Firmina
A áurea lyra nas mãos'- chora e soluça, que é a sua cúmplice no Prazer. Cata o feijão para botar de molho.
Desfaz-se toda em trêmulos gemidos. O amor é-lhe vedado defini-
De estranha commoção arfando, o Poeta tivamente. Elle vae de ora em dian- A Cambraia, uma vacca pequenina,
Ajoelha-se ante o esplendido Universo te correr tristemente de prazer em Esbruga entre as gallinhas um restolho.
Para tentar reproduzir no Verso Um gallo cisca. Chora uma menina,
Uma grandeza harmônica e secreta. prazer, roçar a alma por todas as Co'a mão direita suja, esfrega um olho.
impurezas, continuar até o aniqui-
Mas o Mundo é variado e multiforme... lamento completo do seu ser moral O Tingo, que o chiqueiro desestêrca,
Nunca s'exprime n'uma só vontade! a sua inevitável e lamentosa pu- Desintala um leitão do vão da cerca,
Combate-o ha muito a grande Humanidade E o Dito, á porta, com sua viola, chora.}.
Com pequeno poder e amor enorme. tref acção.
Helena mostrou-lhe, ao partir, A sombra do casebre já se alonga.
Só ella, a Humanidade, entende a luta Tine, retine, ao longe, uma araponga
Entre nós e este mundo que nos cerca! a inanidade do Prazer e Maria con- E ha uma braça de sói inda pra fora...
Façamos que a noss'alma não se perca venceu-o da perda para sempre do
Em vãos mysterios que ella emvãoprescuta! verdadeiro Amor. (Dos Quadros Simples.)
Cantemos claramente os nossos sonhos, A catastrophe não podia ser
As visões do passado e do futuro, mais completa.
E do presente mais ou menos puro
Os suspiros pungentes ou risonhos. Se é esta realmente a conclusão í
A Vida respeitemos! A alma em festa, que D'Annunzio quiz dar-nos da
Enchamos esta Terra de ternura, sua obra, ella não podia ser feita
A doce Terra maternal e pura, mais sobriamente, nem menos pre-
'í Unico paraizo que nos resta! tenciosamente.
São tambem collabo rador es des-
íDos Poemas humanos.) Ao lado do deslumbramento ta pagina, em São Paulo, Vicente
da Vida, da contemplação plena e de Carvalho e Amadeu Amaral.
luminosa da natureza creadora, que
c/T-V^-^ /h&<^£z™ é o característico da visão nietzchea-
na que D'Annunzio quer mostrar
sempre, resta-nos da leitura d'esta
obra um longo resabio de Ideal, ui/m/é}£>
q ue nao saiba ter sido o seu ho- piciosos augurios lhe dá este nome, melhor sociedade, bem fardados e
n íonimo um grande sábio da Grécia. sonha naturalmente em vir a ser felizes... E temos nós um sujeito
O Armando Vieira, que des- almirante, e essa idéia acalenta-lhe
inçava da sua critica ás pessoas que falhou na vida, um infeliz, por-
Ce a imaginação. Mas vêm os quinze tanto, que é máo marido e enve-
qi ie usam de nomes illustres, sor- annos, vêm os exames, vem a va- nena a existência da mulher com o
rii u superior e satisfeito daquelle diação ou a incapacidade, vêm as seu constante mau humor e o seu
in genuo pedantismo do Comenda- reprovações, vêm as zangas pater- eterno descontentamento. E tudo l
dc •r, e, indulgentemente, se dispoz nas, e eis o nosso futuro almirante isso porque? Porque o pae teve a
a ouvil-o, estirando-se mais na pol- pensando em ser dentista, carreira fantasia de o nomear Christovam
tn ma e torcendo o bigodinho in- fácil em que se ganha muito di- Colombo.
so lente. O Comendador continuou nheiro. Alguns annos correm, e o E, ainda, Snr. Armando, si fos-
va idoso de ser escutado por um nosso heróe, que por qualquer ra- se somente o nome dos grandes
me )ço de talento e que pertencia agora zão nâo conseguiu ser dentista, está homens já vulgarisados pelo uso,
á i
*edação do «Correio da Tarde».
casado, cheio de filhos, e simples vá; mas no Brazil o nome é uma
— Imagine o Snr. um rapaz empregadinho dos telégrafos ou de arma politiea: é uma espécie de
chi imado... por exemplo, Christo- uma outra repartição qualquer, em- carta de recomendação. No tempo
vai 1 Colombo... O pae qae lhe quanto os outros colegas que se em que o Ouro Preto foi ministro,
po; . este nome, com certeza o des- chamavam simplesmente Pedro, An- não houve parochia onde não se
tin; va á marinha. O menino, que, tonio ou José, estão segundos te- baptisasse um Affonso Celso.
des le tenra idade, sabe quão aus- nentes, vão á Europa e andam na
(Continua)
f

MUTILADO
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^^m^m^^^^^1
^fí-W^ír^*^^

O PIRRALHO lm

DE CAMAROTE
0 Pirralho... cavando... \

visitam^ ft*
Mais artistas celebres que
\W ¦ l V"__L ^^__H____. ¦

ujiu Wencesgau,
scena e tle recitaçao e mais mmm
rabequista emento essevem ^ ^
el catita. Nlascagm,
i-o co*
SlT^rd^rde^rco
se declara
fc^^S^uS
pessoalmente offendido Polytheama es-
nossa
.J^?*^"""^ et 1 1 \ \

^* £^S-o»
de
inteira. Depois fez o Sonho
Valsa, xii, que belleza! com
No São José il trágica Silva
nanhia do actor Alves da Mon-
Ido O Conde de
Drey-
te Christo, O Processo crea-
fus A Largatixa e outras
"ções Carte passe!...ao •*¦** ,•
theatro por-
patheticas do ¦xt
Novo „n io.
ao .17 i-11''*
1. ¦ e» cavta
tUgporZ"
falar no São José, a Joga o que está!
Aragão
cmnreza Guimarães, Feito! .
a ba de garantir suecesso, pa- ameia gua
um anno Eram phrases que
ra o seu theatro por
que fez.
com os contractos Veczey, te-
Além do violinista a Caramba
moTaté Dezembro feita no Aéreo.
- a errada tremenda
Sconamiglio e a Marchetti Estava de azar. nATnwLj
Marchetti, sim senhoresdo La começou
Nào falamos muito A minha pouca sorteum
lustre palpite
sino hoje porque oembora por to eu desprezado
Dom Ciccio, nosso teve urna diria pela.maga-
To? biry, que aue fatal.
dor nesta secção, _ Hoje, é o cavallo E
bronchite que lhe não permitiu talha.
sahir de casa asjnoites e passa A minha escripta não cio p,
das, para tomar notas
fazer
*-*-—*• " E pegando-me na gola
acerescentava convicto: mml
—————i- _
o seu artigo. letot
1
Dom Ciecio restabeleeido 1 Estou até a vol-o em va
Pírra
com grande prazer do a ft°nE
X dará sabbado próximo 341 pe lo
deu o cavallo com
sua primeira chronica.
SUA - 364 pelo n io-
estréa de Debriége, qua mt_o ou Rio; com Ao
d a- sei quauto P<
ta-feira, foi um suecesso fi£ e oom ko
(:lUelleS! Manéco o critico. Sal ca.
Eufeua jogado tudo mm A ¦ile
Estava, pois, possesso. ^
derrame! m ida
fni «o Chantecler;
¦ma ve. o olhar causado pela c eii*-
Mimi Agugliacu-aimpressão
da-
tonto coní a de Mascagm no tena do dia e sahi. tempo ] )e\a
ôs acima, estréa lioie
Rio de
Perambulei algum
Theatro Municipal do emi sce Rua Direita e voltei
depois.
laneiro, devendo por dou . &>
Ao entrar no Guarany
nunzio, uma das suas
enormes cara com o Juquita.^
x* : Parecia que fugia
do Alva to
l *. ( JSk i Tgrande atriz acabaem Bello
de dar
estava triste.
'"''; -¦¦'¦ yr-e ¦¦:•'¦¦::¦.'.
-'"'^i-**
::"-ii_«. T^í' li uma curta temporada Encaminhei-me para
o Laig
Horizonte, onde tambem pro- na Casa be lec
vocou enthusiasmo. # na ca- Rosário. Ao passar
obstruía a V
'da de se exibirella parti-
Depois o Liucoln, á porta,
Monte te
pitai Republica, sagem com um enorme
-á para Montevidéo e Buenos
a sua Sorriu-se, compnmentou-me
Ayres, devendo regresar do
villa de Catania, em janeiro P°SSubi
próximo anno. a Rua de São Beut;
deu-me £ i
defrontar o Central
tarde; ejj
experimentar. Era

u.
•———~*—"'
MUTILADO
"T Y»
t\l

O PIRRALHO
eram novas nos tableaus que não Na rua um Taxi levou-me á casa,
Ao tomar rumo, porem, dou com ia pela negativa Era dia claro.
o Alberto; pegou-me e levou-me pa- paravam mais; si
do banqueiro a banca crescia e do- Não podia conciliar o somno.
ra... o Aéreo. a
Eu havia feito uma dupla bur-
A banca era pequena mas boa. brava. a
Eu já estava tonto, c prompto. rada: tinha perdido o dinheiro e
Pedi 100 de ficha e tomei o ii. 12, tramoutana. 51
reclamava^ jogo no Não havia palpite que regulasse.
pois o «banqueiro E alli, deitado, a pensar no ca- A
2.° tableau», como diz o Pípí. Sahi desesperado. -
Atirei-me como um desesperado vallo, no palpite do Tibiry, e no
Para cumulo do azar, ao descer
o desesperado fiquei com as nega- meu azar, ou ouvia cm rêcerie:
a escada, o Vianna acaricia-mo com Garte passe!
tivas no jogo. uma palmadinha no abdômen e pa- Novo ao 1.°; en carte ao 2.°.
Tomei na cabeça, como gente temalmente diz-me: Mais 500 a entrar!
grande. -- Comeste grosso, maganão! Feito.
Estava de azar.
Tive Ímpetos de matal-o. Não o Charéco.
Si jogava na repetição, o bara- "•'-lísl
».
fiz, con?tudo.
lho dava costella; si ia pela costella ¦¦:.

MASCAGNI EM S. PAULO

i- M
rr-.H

IM
Ji -"¦¦' !.'-¦].''

ms
¦ -*

M< M.
t.»fl'*HtJ

2 ) Eu goto mais do Bijú, mais mamãe T) E'agora o trabalhao de limpar as I,


1) Fazendo concorrência á festa de mi mandou vim no Mascani. cadeiras! ¦::
\
Pirapora. ¦ •••¦»-_

. j 'A
¦

Pedro (Picapau) para sustentar o Americano O padrinho do Pirralho visitou o Con- ¦'.
!

0 Pirralho Spor.sman
!__»*.-
no encontro com os hospedes. servatorio e gostou.
Consta que Boyes e Bankes tambem Disse que aquillo é que era Conserva-
querem fazer goal contra os uruguayos. torio. M
*- \ O ____"Cardim chorou de commoção.
O ultimo match
O Pirralho tambem tinha o seu palpite l-ê
e acertou-—3 ai. .
O Paulistano jogou bem e a victoria Um pouco tle TIC0-T1CO
*0 custou*;muito esforço. _ _ vez
nàovlhes
America exhibiu-se pela primeira
aqui e mostrou que tinha muita... velho fama.
"1 1 WÈ
Aquino
Quanto aos jogadores, o foi brinque-
(Ziri) sustentou a nota que não muito atraz,
do o Celio não lhe ficou
elegante como nunca, o Léo tambem jogou. y-\
Do America: o goal-keeper (Manguary)
-ligeiro que nem tigre, Jonathas e Beltort, M
A' noite, no Guarany, para se com-
memorar a victoria do Paulistano, ouve uma i€> fl. 'Mi

touradinha. Full-ltack
m*
- . •{.-
KOWING . /
.--' /
l VM

":: 'V.
SÃO PAULO
LJfi
O Alfredo Borba, gentil como sempre,
ama- *--r~N. /.Á \ y..~3Kv
cedeu a Floresta á Escola Allemã que
V.

POOT - B AL. I. nhã, deve alli realisar um festival. mocinhas


Haverá | Kermesse, ;, muitas (•Ai
Q scratch urugayo loiras, jogos"ao arjivre, corridas de mem-
nas e meninos etc.
. 4üU -,f|b-
foS. ¦
O scratch uruguayo chegou pelo Astu- O Pirralho toma parte nas corridas. ¦yy''iy\ .y~-,
HQÍ-i-7
"¦ /

rias.-uma rapaziada linda, só vendo.


O Attila, o General e o Bicudo foram TIETÊ e ENPEKIA
recebel-os a bordo e fizeram logo uma ca-e O Tietê está trenando damnadamente
nas provas
maradagem d'aqucllas, com champagne para bater o amigo Espería, no
discursos. da Federação Brazileira, em Outubro,
Quinta-feira, elles jogaram o primeiro
.*_

macth, mostrando que a sua força nao e O Espería tambem tem trenado. cima
< O que costuma acontecer aos Pirralhos
é se diverte de de pôr o dedo
tão forte como se pensava. O Pirralho que que têm o péssimo costume
Fachini fez bonito, que foi um gosto. da Ponte Grande. Canotiei- no nariz.
Ha muita confiança na canhota do Ze

•—**'
._...*_— ã_»aS»l*~PíWsp*£;-'"'"*'
^. ml'*— ¦ -tftlii'*' rfiVS
"¦¦¦,.-.•** -f-rT^*... Tt*M_v_'_ .«a**»»!"'»-»! _____________ __ t_È_.
esrpraíR*!»*^
àÊÈÈmWSÊÊÊ -.. ¦ •'.- il-'
-. ——rr

Emigração
A suspensão da
O PIRRALHO CHIC

R vida mundana
<«<—> S.X* l^w F^L^l...
onde
A nossa capital jà é um centro se ta-
mundana
as manifestações da vida nao somos os ¦-*-"1*'********

"á0 sír ml eíWfl'


U»**->r

zem sentir fortemente. Ja


a «r-Aora «*« "«
tristes inovadores de uma cidade provim
noite dorm a Il re: Pois épara o
Agora quem brinca ê só Juquinha.
dana que as nove horas da
ati a-
a somno solto depois dos mexericos
ves das rótulas ou aporta das pharmacias. ¦de diversão, seus clubs, seus theatros etc.
a burguesia que mais com se diverte.
t o tra-
UM CASO DE DIPLOMACIA O povo, coitado contenta-se
halll°V
.j; w-aifíW*^''-***1wWWtW/WÍ«WW»' alta roda aborrece-se no isolamento
dançar no
Se vez em quando vão apparecem uns
Concórdia. De vez em vez
-w Wes de beneficio que a prin-
conoore ncia mas
KíX.grande encher os claios
logram
que hoje ja não
d0 sabe qual é o benefi-
toC* não vai.
d0 de taes bailes e la é
0 aue é preciso que a alta roda
ÍOI r.t .A-m.m,(..

mm
.;h

^ tm- mi<A
ora-anise um club como o dos Diários do
de sua direcçSo gen-
rv*é *•¦¦ -v * ££Tponha à testa
^Ubs^X^tàcriancolasnaopo-

1< dera(jr«Tir»lho" a ver-


vr'fc- q«e sabe dizei- coisas
de contai-
fc^BK^-T^j-- ,,„le sem rebuços ha Ha mu a
'-ie-,'
S„S interesantes. por ahi
JJ^W;y »«&-;•¦?'::
*?*?*?[¦* sei deriu
7.' igrejinha que está precisando
bada. •x-
ií- * *

,o vM'
u/*- •* No próximo numero inauguraremos
e temi-
ttmawW de perfis imiscuímos
I
ninos.
Explicado cm Geographia
sobre a moda
Diremos tambem algo responderemos
de rendam
; lp ¦
de Paris esta talhado a ser o logar o-noeso Bois e J,/T máximo prazer
Não temos porem a vida Sera
.' I
da alta roda paulista. feitas.
de Buenos-Ayres
uo Vienna ou mismo a lã chegaremos. ,1o Boulosne, o nosso Prater,
a nossa ãs perguntas que nos forem
71 Jayme da Qama.
ou Rio de Janeiro, mas da cida- viaCaíSle, onossoPalérino.onosso ibbo? A
Sm os grandes melhoramentos a exem- UotaiV-o. Quando vira porem
de a projetados, é possivel que, uentoasmo
íí
no Km, a nossa fdét d°oê parque despertou tem
o do que aconteceu
mais nue aos domingos a}avenida paulista e carro um
vala mundana se torne ^ensaNin-
isolados. 2 udo coalhadl de automóveis repletos de ele O Pirralho offerece quarta-feira
Ainda vivemos quasi e os seus passeios ficam cavalheiros. inais O
-mem se conhece, poucos se visixam. nic-nic aos Pirralhos que gritarem
Lutes senhoras e guapos
gUe distancias g Pirralho pelas ruas.
Formamos pequenas tabus n'uma granda
Tudo isso vai aos poucossoc.abihcb^
Çoncprren-
a nossa
e quasi inemigas reunidas do para augmentar como a de
tabaEm as \ sociedade paulistana,
1 í S. Paulo não ha recepções, e- quasítoda., as parte»,
bfurea-se«nt.e
No próximo [numero O
baptisado do
|-Wi s não têm dias marcados para Aunos distinetos: o povo, a buiguezia,
ha passeios chies ".tem Pirralho por VOLTOLlNO.
Wêb-'* Sr vi sitas, ainda não " "'N-^outras
6t°WainDB cidades cada-casta
logares
ein breve tei-«n^de^
Paulista, quc seus pontos de ««te-m^eus
tlue, na bellissima avenida
j"'ri' -
"*¦ -^*fu"r-' jlAmr1
/¦':
•_p
*-_.*.? j
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Correio, 166
Caixa do

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