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REVISTA MACONICA
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REVISTA MAOONIOA
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RKD1CTOR 12II €HEFI


I). WILLIAMMILLER.
* 4MVV Mjffl

N." 1 OUTUBRO í5, 1873. Io ANNO

&ECCJLO DOGH4TIC.I.
!% marcha ascendeu te da Maçeuaria.

Reclamamos um logar na arena jornalística e parte nos


coríamcns da verdade, do justo e do direito.
Não arvoramos em dogmas outros principios que os pro-
fossados, praticados e ensinados em todos os tempos por nos-
sa Ordem. Escusado, pois, é fazermos programma.
À.pparecemos em occasião opportuna. A instituição recla-
ma a nossa dedicação, prcstamol-a por vontade e dever.
É summamente bello e imponente o espectaculo de Tida,
força e vigor que nffereee aos olhos dos povos a gloriosa e
quarenta vezes secular Instituição.
Enganam-se redondamente os espíritos menos observado-
res que suppõe a Maçonaria estar inactiva ou estacionaria no
centro das sociedades que se agitam e Deos as conduz segun-
dó seus -imprescrataveis desígnios.
A Maçonaria não está assentada á beira do caminho da
o

vida, esquecida de sua missão e entretida a contemplar as ge-


rações que se suecedera ; não.
Guiada pela flamraigera da fé nos immutaveis principios
pliüosophicos da eterna sabedoria, a Maçonaria caminha cheia
de confiança em suas doutrinas em busca da Ghanaan da per-
fectibilidade' humana prometlida e assegurada pelo' Eterno á
todahaumanidade: JJnum sint! unum ovile! unm pastor!'
E este grande fim ella o conseguirá pela força poderosa
de suas doutrinas sólidas e fecundas.
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A FKAMMIGERa
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a Maçonaria ent
Não I isto um ideal que porventura p
, -
a dar vulto: é, em verdade, uma promessa
tem-se querer esta tso.ipl > ¦
111 que se realisará ha todo o tempo, porque sagrada,
.Passam océoearterra, ma* não assim as palavras
eínquanto não forem cumpridas. sua d m,u
A Maçonaria, pois, trabalha por corisummar
evangelho enx Oi ça .-¦
missão, abrindo aos povos o seu qne
na
tracliYa no amor reciproco, na< caridade illimüada, jmíuo,
na verdade absoluta ena tolerância decidida.
prudente, consUinh.
Sob estes grandes princípios, secundados pela
vai reunindo em volla de si-a
pratica do bem, a Maçonaria
todos os homens de bôa vontade. _
O; TemploMArsticô.estende-se e eleva-se, na^razão*üirecia
com infelizes inimigos procuram desmoro-
da tenacidade que
nal-o pelo capcioso desconeeito aos seus dogmas. _ üa
DoOriente ao<Occidente, em toda a eircumfereneia
eslâo espalhados em. muitos milhar.es a Ira-
terra, os maçons
obra da confratermsaçao tia
balhar activamente qa grandiosa
um. só tendo soberano o br.-. Ar.-
humanidade em povo, por
do TJn.\ nas alturas da alma. a.
Cegos, os que não-vêem os largos sulcos fecundos que
deixa após si na marcha ascendente de seu pro-
Maçonaria "'" ";"'
eresso.¦¦¦'¦¦-¦'' ' ;, .
Pode-se mudar o curso de um no, mas nao se pode impe-
dir á Maçonaria de proseguir em suamissão, que o-Sup.\ Ar,-:..,
do Un.\ abençoa porque é sua própria obra.
Deixemos a intolerância e o obscurantismo, monstros que a

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cevamu-se em-sangue humano, negar a evidencia dos progressos s

da Maçonaria entre os povos da terra sujeitos á tão diversas


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. .

instituições. Baldado esforço, louca, preterição querer occul-


lar a teerna debaixo do alqueire. '_¦'¦¦ £
A luz sempre será vista, como vistos sao os bons inícios
da Maçonaria, arvore da vida. '_
ÁFlammigera maçonica não podia por sem duvida deixar
.
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. de fazer'reflectir as scentelhas da verdade dos progressos da


Instituição Universal para os seus obreiros (Veste Oriente..

í-í.vV'r.j.
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Á FLAMUIGERA

agradável uma tal contemplação, que encoraja a todo


r

o obreiro que temi muito á peito os seus juramentos, para rs-


de cumprir seu dever, con.traludo-no sopedaneo do
qtiecer-se
altar macomeo. , \ ¦ <

jlSXU.

m seccI.© M «ã

® curso üoh aeondeeiBiieiiíos^


''-' ~'\tc '.,' •:í*í.-^''-';-*:.*/v.-"^'-^ ' *6 "V - j> ,,
./.->v'-: ;¦' yyi>v.-'' * - * <*¦.-"'' '
*^ . - / ¦<

N'este momento o mundo sente-se abalado até os seus


uindamentos por um-rumor surdo e crescente, como o que
sempre antecede ás eataslrophes. • . \ .-. . -
grandes
•Esse rumor que perturba á humanidade inteira em meio
de sua pucifíca obra de progresso, én caminbar acceleraèx;
de uma legião que sacode das sandálias o pá d| noventa an-,
nos de proscripeão, c pregando o Syíltém por evangelho e a,
Monita por código civil e moral., marcha essa legião em de-:
manda da restauração de seu execrando dominio de três luc-
¦
luosos séculos.. > ,
Por toda a porte já se ouvem os cânticos de morte entoa-
dos pelos apóstolos da theoeracia despertando o -fanatismo das
populações ignaras e supersticiosas. Evangelho, ¦,.-*¦
Uma a uma e?íacelou-se todas as paginas do
esse grande código da mais pura phiiosophia clirista, e só a
Encyciiea se impõe ás consciências pela dissimulação e pelo
terror da idéa do inferno.. ,r . . _ .
A cruz está sob os pés do pontífice romano e por traz do
apparece a Companhia de Jesus ameaçadora pelo de-
pontífice
sespero da sedenta ambição de avassallar o inundo, forte pela
astucia e instdia que a caracterisa em todos os tempos.
Ao aceno da Companhia de Jesus, o pontiíice empunha o
demijenlO glad-io espiritual e commelíe á todo episcopado a
direcção da movimento reaccionario, que deverá assegurar a
absoluta supremacia da iheoeracia subre os governos civis o
sobre ei ia o poder om;aipoteh.te>e¦¦ominoso da Companhia de
Jesus, saerilega antilhese. . ¦
SÊm
kWàw

6 A FLAM Ml GERA

^ Emprehende~se a lucta aquém e além dos oceanos: os


bispos arrojaimse irasciveis sobre a pacifica Obreira da frater-
1
.".¦¦¦

nidade universal, a Maçonaria é aggredida por todos os modos.


A Franc-Maçonaria não estranha a lucta, porque está ha-
Mtuada a soffrel-a: martyr gloriosa do fanatismo político e re-
ligioso não teme á perseguição desenfreada porque estágacos-
turaada a vencel-a pelas armas da longànimidade, da pacien-
cia e da caridade, confiada só em sua fé em Deos de clemen-
cia que não abandonará sua nobre e justa causa.
Os bispos nada poupam, não discriminam os justos dos
injustos, não reflectem no emprego dos meios de aggressão :
atacam violentamente. -
A Franc-Maçonaria distrahe-se por um pouco de sua (a-
reta de paz e benefícios, só para tratar da defensiva.
Á todos os ataques bruscos e desordenados, ella oppõe ;t
força irresistível de seus sublimes princípios que lhe atrahem
sympathias. A conseqüência da perseguição é o poselytismo.
A Maçonaria defende-se exhibindo factos, praticando lar-
gameníe as eternas verdades descidas do alto dos eéos para
estabelecer na terra o reinado da justiça e do bem, o amor
da humanidade pela humanidade, o temor de Deos pelos die-
tames da fé esclarecida pela razão.
Do Vaticano expedem-se ordens termmantes para prose-
mm na lucta de fanatismo contra a livre consciência, a razão,
íi^^W^^Ê^^^^^^^Ê^ dos povos cultos.
Nao ha que retroceder, pregue-se a todo transe o reinado
da intolerância, do fanatismo por amor da Syllabus e no inlo-
-resse de ambições condemnadas pelo Divino Mestre.
¦)¦:¦: -^-Qid non vos credita ¦ condemnobitur¦¦! -—Anathema sit!
brada-se urbe et orbe do Vaticano até ao mais humilde pres-
byterio no fundo da remota aidêa.
Recresce a lucta, Fecham-se as igrejas, recusa-se o bàp-
Cismo, nega-se sepultura ecclesiastiea, retêm-se os peccmlos
até-além túmulo! O Papa substituio o Christo!
Das forjas medonhas da intolerância despedem-se iii
raios para destruir o Templo Mystico: do púlpito invoca-se o

¦^ >•*.',-.'-." 'e\i..-~ ¦" ;'..''.

.3f:
A FL.AMMIGERA 7

fogo do céo para exterminar os obreirôs da fraternidade, pelo


delicto de muito amarem a humanidade e trabalharem por—-
tornal-a uma em espirito de verdade.
Porém os inimigos irreconciliaveis do Evangelho, os des-
traidores do christianismo, em seu furor se esquecem que aci-
ma das excommunhões iniquas ha uma justiça recta e omni-
atente, e além do Papa que nada perdoa, existe um Ser abso-
uto de mizericordia, que julga os homens por suas obras.
Deos, que a Franc-Maçonaria adora em espirito de recti-
dão, e reconhece sob a formula Grande Architecto do universo,
vela por ella; e tendo-a amparado e conduzido através do lon-
de 5873 annos até nossos dias, não poderia aban-
go curso
donal-a n'esta situação afílictiva á sanha de seus inimigos que
se rebellaram contra o próprio Eterno, negando-lhe a virtude
da clemência e apresentando-o aos olhos das turbas fanatisa-
das como um idolo terrivele vingador, que só tem fogo para
abrazar o mundo, só tem castigo para torturar as almas.
E, pois, a mão omnipotente do Eterno não deixou o seu
á mercê, da descrença, aos caprichos dos embates das'
povo no baráthro da
ondas de erros, promptas a atiral-o
grandes
condemnação das sociedades civis.
Poderosas e eloqüentes vozes ungidas da verdade e da
erguem-se desde os altos conselhos dos soberanos, até
justiça
a modesta assembléa dos povos, em defeza da Franc-Maço-
naria que apresenta-se em pleno dia adornada com sua coroa
de martyr a proseguir na pratica do bem por amor d'Aquelle
se transfigurou no Thabor para salvar a humanidade.
que
E os governos civis vêm depor no regaço da Franc-Maço-
naria os arestos da justiça: a Sublime Ordem é oficialmente
reconhecida por sociedade inoífensiva ao bem-estar e socego
dos povos e á estabilidade das instituições, e legitima sua

Tal se ha praticado em diversos paizes, semelhantemente


o d'esta grande nação brazileira, ora tão
praticou governo
cruelmente agitada pelos que se intitulam micos amigos do
throno e do altar.
¦

A FLÀMMIGERA

eneiio triumpho da razão e do direito, que por


tcifiCO
kso. mesmo, ainda exasperou a.raiva-.cios inimigos da Fránc-
Maçonaria que não se orgulha còm a vietoria nem se anniquüa
com. os revezes» iM iitt^iilPsfp:® |®*|p|% ¦i:. : ¦&.?*¦

O,movimento reaecionario segue seu curso por sinuosida


des e despenbadeiros, arrastando em sua queda vertiginosa
para insondaveis abysmos o socego das consciências, a fé nas
crenças religiosas e o temor de Deos, prescrulader único dos
desígnios dos apóstolos do; erro e do obscurantismo.
\'
Emquanto o poder civil contemporisa, a idéa livre avança-.

•-¦? Vi* -. r ')


A Maçünari» na éfoea áctudl
$m
Está travada a .luta mais renhida e violenta do que em
tempo algum, entre o ultramontanismo e as idéas modernas.
De um lado a excommunhao, o non possumiis e as pasto-
raes; de outro, os governos empregando «a força para resistir
ao que elles chamam invasão da igreja. Que deve fazer a Ma-
'conaria? Qual sua missão, se ella tem de obrar 1Tal é o as-
sumpto de que nês occiiparemos. t si
A Maçonaria não trata do política, nem de religião; ella
paira fora d'esses debates que dividem os homens, nada pois
tem de ver nem de dizer no conílicto aetual. Infelizmente a
Maçonaria não pode conservar esta posição espectante. Seria
na realidade magnífico e sublime vêí-a pairar acima de taes
questões, mas ellas tanto a interessam, qne ella não pode con-
servar-se em silencia, visto como o ultramontanismo, atacando
o espirito e as idéas modernas, fere a Maçonaria, porque quem
diz —Maeonaria—-diz progresso e civilisacão.
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Acresce ainda >que todo maçou é igualmente cidadão, e


portanto como tal tem interesses, pelo que a Maçonaria não
pode permanecer indifferente.; á uma luta em que suas doutri-
nas, as mais reverenciadas e suas mais santas afíéicões estão
em risco de serem destruídas, r /: r- | • %
.-.-- ..- i

: ílãase trata de religião propriamente dita, não se tratado


«ma opinião individual sobre um dogma. ou.questão política;

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M iFLAMMIGERÂ 9

se asspi fosse criticariamos a Maçonaria se em tal se envoJ»


vess^A Trata-se sim de sua existência; e o Syllabm condem-
nando seus princípios, está ella no caso de legitima defeza.''
Quaes, porém, deverão ser suas armas ? Pouco eserupu-
losos como nossos adversários diríamos: « O fim os
justifica
meios».. Não, .caríssimos irmãos, noblesse oblige e aMaçona-
na não deve desviar-se da senda
que tem trilhado desde seu
principio. Uma defeza hábil, porém hypocrita, seria a negação
, completa.dos principios por ella estatuídos. A mentira, as res-
• tricções mentaes competem^á
diplomacia e não á nossa Insti-
. tuição, que busca antes dotudo a,verdade.
, Se pois nôs é vedado o ardil, deveremos empregar a força
- nruta e repeliir golpe com
golpe, perseguição com persegui-
çao? Se assim fosse, o que seria da tolerância universal
que professa a Maçonaria, e com isso attingiriamos ao fim a
que nôs ? ¦
propomns
m bom vencer, porém é melhor igualmente convencer. A
experiência nôs demonstra que os meios violentos têm em re-
sultado inspirar firmeza c tenacidade nas victimas. «O sangue,
dos martyres é a semente da Igreja», diz Tertuliano; o
nunca foi desmentido. ' que
:
• Sejão nossas armas a
persuasão; persuadir é o verdadeiro
trabalho maçonico. Esclarecer os homens sobre seus interes-,
ses, apresentar-lhes a verdade como a comprehendemos, li-
gal-os a nós pelos laços, de uma sincera fraternidade, tal é a
missão da Maçonaria.
Porém esta missão terá sido cumprida, teremos
4o como devíamos esta missão civilisadora ? Ha longo preenchiA
tempo
que repouzamos sobre nossos louros, antiga reputação e sue-
icesses de nossos antepassados; eis o temos feito. Nossos
templos, erectos no centro das que
populações, não tem sido focos ¦
•de luz e actividade como deveriam ser,
Será, porém, tarde para reanimarmos o enthusiasmo de,'
outr ora que nôs traria uma
gloriosa, mas pacifica victoria ?
JNao. Seja cada maçon no seio de sua família, no centro de
seus amigos, um apóstolo da verdade, e não tema espargir ao
ti A FLAMMIGERA

redor de si, a mãos cheias, as sácrosantas verdades recebidas


em nossos templos. Se assim fizermos desapparecerão como
os phantasmas as idéas retrogadas d'aquelies que tentam mer-
gulhar-nôs nas trevas da idade media.
O poder civil não necessitará expulsar por meio da força
os que perturbam as consciências e semeiam a discórdia entre
os cidadãos. Elles próprios fugirão logo que se virem isolados
no meio das nações eivilisadas, e então a
pai reinará sobre a
terra. Dever-se-ha isto- a Maçonaria se ella fôr fiel á seus
princípios e deveres.. «£,
•¦''¦¦¦'' ¦¦¦•¦;¦>-.;•¦¦•*.•;¦ i J. E&SANÇON.
(La Yérité.) . .
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Ba ueeegg idade do periódico maçonico.
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Desejávamos demonstrar suecintamente a latente necessi-


dade de existir e sustentar-se um periódico maçonico,. tal como-
deve ser, e o faríamos se porventura não receássemos ser ti-
das por suspeitas nossas apreciações..
\ Em tal caso-torna-se preciso invocar uma autoridade que
soimponha á toda consideração a que tenha incontestável di-
reito por seus valiosos serviços e inexcedivel dedicação á causa
maçonica, o que por certo não; podemos nem devemos alegar
P
em nosso iavor
Essa autoridade é o illustre irmão Hubert, redactor do
riodico La Chaine d'Union,. tão vantajosamente conhecido pe- em
todo o mundo maçonico, pela sinceridade de suas convicções,
pela lealdade e franqueza com que se exprime em todos os seus
escriptos,. pela verdade de suas apreciações.
Ouçcámos, pois, essa autoridade que ergue a voz de-
para
monstrar a imprescindibilidade do periódico maçonico e o de-
ver em que todos os macons estão, de auxiliai-o e conservai-o
no interesse da Ordem.. * -


Diz o ilíustre irmão Hubert:
*.,v'; •••.'¦-.
' '¦''¦/ ¦' .¦' ' '¦', ¦-
C) r v, j . :
¦':,
,'j, • .
:

Na antiga Roma havia um senador [que não terminava nunca


suas arengas sem ajuníar como conclusão á todas suas
proposições:,
A PLAMMIGERA 11

^-Delenda est Carthago—i È necessário que Carthago seja des-


itruida. Este romano estava convencido de que emquanto existisse
a poderosa cidade marítima, Roma estava seriamente ameaçada em
sua existência.
Dá mesma maneira eu estou convencido, e espero a demons-
tração do contrario, de que um periódico maçonico é uma neces-
impõe á Maçonaria, e digo á Maçonaria, se
sidâde que se quando
entende que me refiro ás Lojas e á todos os maçons,
Tenho escripto isto Já muitas vezes e o escreverei ainda até que;
citado, eu haja logrado fazer á todos participes de
como o romano
minha convicção, e conseguido destruir a preoccupaçao que impe-
de á muitas Lojas e maçòns prestarem seu imprescindível concurso
ao periódico maçonico.
Já é tempo de que o periódico maçonico seja, como as demais
uma cousa viver de suas próprias rendas e
publicações, que possa
tomar o desenvolvimento necessário. Assignae-o vós, pois, Lojas
e maçons, sem mais duvidas e buscae novos subscriptores: nunca
demasiado seu numero.. O ha a publicar em Maçonaria e
será que
tão volumoso!!! ^ v
Âdherí aos meus esforços, auxiliae á minha obra, irmãos ma-
e fazei o execute todo maçon e toda Ofíicina maçomea,
çons, que seu titulo de
comprehende seriamente o que é a Maçonaria e
que
íranc-maçon. .
Não dissertarei n'esla oceasião sobre as considerações moraes
à todo maçon e á toda Ofíicina a obrigação de susten-
que impõe não devem ter esque-
tar um periódico maçonico; nossos irmãos
cido os anteriores artigos a este respeito.
Este será meu continuo — Delenda est Garthago—, até o feliz,
êxito da campanha que hei emprehendido.
Sò os inimigos da Instituição, os que a querem ver impotente
e desconsiderada, podem ser hostis á um periódico em Maçonaria,
repellil-o ou não sustental-o etTicazmente.

Quanta verdade nas asserções do irmão Hubert!


, Estamos longe de suppor que entre os obreiros mysticos
da Arte Real haja que não escutem á voz do dever solemne-
mente contraindo no retábulo maçonico em face do G.v. A.\
do Universo.
. ¦%% a. e_amei;gerav ti

:: Ias, se por^eiitarav eotre Boaçons existirem! alguns que


só tenham de Gommiumi comi a Maçonaria o ser membros d'ella..
i esses- diremos comi sincera magoa o> que um illustre irmão
diz no- periódico^ The Masondc ttecond o[ Western índia, que
se publica em BDmbay:. ; s v
^
S^^ÜSiifêMPlISi® ! n«o me eançarefde dlzel-o e repe-
til-ov: o não sustentar cora todas as vossas forças os vossos órgãos,.
os mais iiíeis e necessários, ê coraprehender mui mal; vossos mais
graves interesses,, e este modo. não^ pôde elevar-se a, dignidade do<
maçoní ,. '• j •.•-.;>'¦ ;„/>: ¦ ;
leflectibem emi que ides- repelmdbá todos os éccos que a .
Maçonaria produz pouco* ou- nada. A. responsabilidade e a, culpa
sobre vós recahera, por inteiro... *
Que pôde uma instituição^ uma sociedade,, um* grupo de lio-
mens, «semi livros»- que instruam., e assignalem. o caminho percor-
rido, «sem, periódicos», que tracem, m sulco dè- cada dia e ponham
em-relação todos os anneis dai mesma; cadeai?
Quando meu pensamento se fixa n'esta indiffêrença, níèstaapa^
ttüa^ mqualiíicaveis,r me entristeço e estaria,prompto a abandonar
a carga á outros e a< aconselhar á meuscoiiegas que façam, outro,.,
tanto. Òs «descanço». ó tão bom, e o deixar correr os dias seuiiem-
baraçar-se com cousa alguma e tao doce! Porem o «dever» ?1—.
MAR.CHEM0S. POIS,, não obstante as duras provas e a, asperezaf
do caminho.

sjeccão^ mocs m iraict*


GEOUGE WASHINGTON;

."'.'.Nao*escrevemos a biographia do eminente- patriota^ do


grande è valente geneml-cidadão, que ora com. a espada, ora
com a penna, tanto trabalhou para ter. uma pátria e a conse-
guio, sob ai mais solida autonomia. , ;
i^aám,;S0OfnassiO trabalho poderè ser tido j por incomple-
toy êientretanto* conforme com os verdadeiros princípios da
¦
Maçunatia, que to absíraeção do hnmemi;politico> para con*
sideralrO- apenas como, obreiro perfeito, dedicado e laborioso»
A FLAMMIGERA m
na pratica e propagação das doutrinas três vezes santas da
nossa Sublime Arte Real
Dada esta explicação que a reputamos indispensável, cum-
pramos agora o nosso encargos
George Washington nasceu á 22 de Fevereiro de 1731,
em Westmoreland, na Virgínia, e seus pães, honrados e la-
boriosos asriculiures, esmeraram-se em dar-lhe uma educação
solida sob o temor de Deos. : - ,
Aos 21 annos de idade, isto é, a 4 de Novembro de Í752
Washington iniciou-se nos mysterios maçonicos na Loja Fre--"
deriásbúrg,máàaÂe d'este nome, na Virgínia; a 3 de Mar-
co de 1753 recebeu aúgmento de salário no 2.° gráo, e a 4
de Acosto d'esse mesmo.¦.¦;: anno foi collado no sublime gráo
de Mest..*. ¦ .¦ .-. ¦..;;. ¦•¦ ,', ;>j % mm
A 28 de Abril de 1780, sendo então governador civil e:
Gr/. Mest.-. do Estado da Virgmia Edmund Randolph, foi,
Washington eleito veneravel da Loja Alexandria^ '
Em Janeiro de 1788, foi eleito Gram-Mestre Geral da
Maçonaria pela Grande Loja da Pensylvania, que para com-,
memorar essa eleição mandou cunhar uma medalha de praia,,
ainda hoje existe na referida Grande Loja ao Oriente, da,
que
Obrara iucancavel Washington foi sempre membro adi-
vo d'aquella Loja até o dia 14 de .Dezembro de 1799 em que
rendeu sua nobre alma ao pK Ãr.v do-Universo, sendo seu
corpo sepultado á 16 em Mount-Vernou com todas as honras
maçonicas.
Innumeros e valiosos serviços prestou Washington a nos-
sa Instituição, que tanto o presava já pelas eminentes virtudes
o. caracterisavam como po? sua modéstia excessiva. >
que
Merece particular mensão o seu avental que é de setim
branco, tendo todos os embletnas maçoriicos- bordados com
muita perfeição a ouro e a sedas de cores. Este primoroso
trabalho fora feito pela esposa do maçon general Lafayette, é
ambos os esposos offerecido á Washington, como teste--
por
'14 A
FLAMMIGEÍU

munho da inalterável e perfeita amizade que mui intimamente


os estreitava.
Os herdeiros de Washington presentearam á Washington
Society of Philadelphia com esse vental, que hoje em dia se
conserva no templo da Grande Loja da Pensylvania, ao Ori-
ente de Philadelphia, a qual fora presenteada pelos membros
íaquella sociedade quando se dissolveu.

NOTICIÁRIO.
—Ao Oriente de Santarém, mesta província, instituiu-se em
fins do mez ultimo uma Loja sob o titulo «União e Fidelidade»,
do rito Adonhiramita.
Aos esforços de nosso illustre.e dedicado irmão Fernando Fe-
lix Gomes Júnior e efíícazmente auxiliado por outros não menos
incançaveis, deve o Baixo Amazonas a felicidade de possuir uma
Loja maçonica, de que é seu veneravel o irmão Gomes Júnior.
Saudámos á esses romeiros da civilisação pela tr.\ bat.\!
—Na cidade de Derbry, na Inglaterra, teve ha pouco logar o
assentamento da primeira pedra para a edificação de um grande
templo destinado aos maçons d'aquella cidade.
Todos os maçons, ornados com suas insígnias, seguiram em
procissão até ao local onde devia ter logar a collocação da pedra;
A reunião foi immensa, bem como o numero de senhoras pre-
sentes á festa.
O acto foi celebrado pelo irmão velho marquez de Harlington
com todo o cèremonial da pragmática.
A classe numerosa dos desvàlidos, que sabe os usos adoptados
pelos maçons na pratica da beneficência, formara um immenso
acompanhamento atapetando com flores o caminho.
Depois de um lauto banquete servido no edifício do Grande
Oriente, e conservando sempre os irmãos suas insígnias, foramldis-
trihuidas ao povo esmolas no valor de muitas mil libras sterlinas.
77É por estes actos que a Maçonaria responde ás invectivas in-
juriosas de seus inimigos, »
—Segundo dados estatísticos, o numero de maçons regulares
existentes na superfície do globo attinee a 16,935:000.

. 7Ür
A FLAMMIGERA 15
—Ha factos que na apparencia mostram ter pouca importância
no entretanto encerram as mais bellas lições de uma moral sublime.
A esse numero pertence o caso trágico que ultimamente teve
logar em um templo maçonico de Yokahama, no Japão.
Iniciava-se um natural em nossos sublimes mysterios. o qual
por offensa de brio pátrio, votava implacável ódio á um inglez com
quem estava para bater-se.
Ao receber a luz o recipiendario depara com o inglez e seu in-
tento foi retirar-se. Porém o inglez levanta-se e approximando-se
delle lhe dá em presença da Loja a mais cabal satisfação.
Por sua vez, o veneravel com tocantes phrases exhortou ao re-
cipiendario a reconciliar-se com o irmão que tão nobre,mente lhe
impetrara seu perdão das offensas que outr'orafizera-lhe.
O recipiendario, extremamente sensibilisado, não pôde resis-
tir á força de um sentimento cie mais puro cavalheirismo, corre para
seu adversário e o estreita fortemente nos braços, e levando a mão
á algibeira de suas vestes, arranca precipitadamente de um peque-
no punhal e crava-o em seu próprio peito. -
Mas os irmãos com a maior presteza deteem o braço do reci-
piendario que apenas ferio-se levemente. índagando-se-lhe a causa
porque quizera suicidar-se, respondeu que se envergonhava de ter
por tanto tempo alimentado ódio â seu semelhante, e ora achando-
se em uma sociedade cujos princípios de nobreza de sentimentos
tanto exaltam o homem, considerára-se indigno d'ella e para fugirá
vergonha de sua conducta de outr'ora preferira a morte.
Tão commovedqra scena produzio indescreptivel emoção em
todos os circumstantes, e tanto que accalmou-se a agitação resolveu
a Loja mandar gravar, em logar bastante visivel em grandes carao
teres os nomes dos dous irmãos maçons, para que ha todo o tempo
conste e sirva de estimulo a tão bella pratica do eterno preceito:—
«Perdoae as offensas; amae-vos uns aos outros para que sejaes
perfeitos como è perfeito vosso Pae no céo.»
—Em Ipsilon, na Alaska, existe um maçon chamado Russé
que
conta 115 annos de idade e se suppõe ser o decano da Maçonaria.
Iniciára-se
"por em uma Loja das fronteiras da Pérsia aos 18 annos
de idade uma graça, especial. Ha 97 annos, pois, que o irmão
Russé trabalha na Arte Real pela qual professa a mais absoluta de-
dicação apezar de estar debilitado pela velhice.
I


16 A FLAMMIGERA
¦*.

¦ ;.. —Sob o titulo «Our Hindoo Freemasons», lemos no


periódico
«Tlie Masonic Record ofWestren índia» que se publica em Bom-
bay, que todos os índios iniciados em nossa Sublime Ordem ha-
viam sido excommungados por seus sacerdotes, inclusive o celebre
cli-.Bhan Dajèe, sábio naturalista e, de um espirito eminentemente
::.yO
Vi- ¦ '

-cosmopolita que é amigo tanto dos Índios,,como dos mahometaiios,


¦
dos persas, eu ropeos ou americanos. .
—Da Tribuna de Montevidéo, exlractamos o seguinte fado:
D. José Galiano, geralmente conhecido como maçon, faileceu,
O coadjuetor da parochia, sendo chamado para a encommendação
ecclesiasticado corpo desse finado, negou-se ao cumprimento d'esse
dever, declarando que—elle por ser maçon estava excluído da igre-
ja, e que taes eram as instruecões que tinha recebido de sgus su-
periores! vi ¦ -.¦;.-, -,'W... ¦¦...¦,'^.f vM .n? ym-Wm . -¦ .-? < .- ,
O povo reunio-se. e procurou conciliar o coadjuetor com os seus
deveres e o interesse publico. Debalde porém, se esforçou por isso.
Três dias esteve insepulto o corpo de Galiano.
A paciência publica se esgotou ante as provocações desse fana-
tico sacerdote.
O povo, depois de recorrer á autoridade, manifestou-se sobe-
rano, e por sua própria deliberação agarrou o padre e o conduziu
até ao porto da Concórdia, província de Entre-Rios, onde o largou
e sob a ameaça de que não mais voltasse á parochia filie era eu-
xotado comó.máo pastor.

Martyrologio maçoailco na íle»jiaiih«.

^! A quem so propozer á escrever o martyrologio de nossos


irmãos em os paizes era que a intolerância religiosa e
política
de mãos dadas exerceu absoluto domínio, offerecemos os se-
guintes factos que se deram na Hespanha e que são referidos
pelo Boletin Oficial dei Oriente de Èspana:
Em 1319 uma Loja, ao Oriente de «Murça», foi, em
plenos
trabalhos maçonicos invadida, sendo presos todos os seus obreiros
entre os quaes contavam-se pessoas de distineção. Quasi todos
receiam pelos tormentos que lhes inflingio a inquisição, afim pe-
de

'
... ¦:>.-w.t'.oÍ
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È IFLAMMIGERA 17
-'/'*'">-''¦¦.¦¦¦

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', "¦¦':¦ ,J ,. .

-obter d'elles revelações absurdas. Porém o único que résistio a tão


¦.-' *v_
# .¦ ¦,'-''" :¦.;.- ... \

.fraude barbaridade foi o Ir.1. Ven.V Romero Alpuéute,illustre


advogado, sendo solto em 1820 pelos liberaes quando proclama-
iam a constituição. ':Éf|' [}¦"'
Em 1823 uma perseguição horrível foi feita á todos os ma-
•rons: Èra tal o furor dos perseguidores, que o Ir/.Sardá, Io por
se lhe encontrar um diploma maçonico, foi fuzilado pelo feroz guèr-'
nilmiro Trapila.;
No dia 9 de Setembro de 1825 foram enforcados em Granada
os tenentes D. Francisco Metro, D. Ramoa Alvarez de Toledo, I).
Francisco Alvarez; os coronéis D. Phelipe Azo e D. José Ubarre-
ia;, o capitão Sanchez e o tabellião Lopez Quintanilha. Estes Ifr.\
foram presos no dia 5 de Agosto do citado anno, ás 5 horas da tar-
de, dentro da sua Loja por terem sido denunciados, denuncia que
@ chefe de policia Francisco Enríqüez, pagou com 10:000 reales.
Era então presidente da província D, Ignacio Alvarez Campana.
De nada serviram as supplicas das famílias dos nossos Hr.\, e ãs
provas irrefragavèis de que não tramavam conspiração alguma.
Foram condemnados á morte, porém moíreram como leaes e
dignos maçons. . > >
Em 1828 foram enforcados o marquez de Labrillana e o ca-
pilão Alvarez de Sotomayor,. por serem maçons e como taes não
se terem denunciado.
Em 1829 ó perverso delator Herrerofoi causa de ser uma Lo-
ja, ao Oriente de Barcelona, invadida pela policia, sendo seus mem*
bros sepultados em immundos calabouços. Seu vèneravel, o tenen-
le-coronel Galvez, foi enforcado e os mais IIr.\ uns condemnados
a prisão perpetua e outros a prisão temporária, tendo alguns a fe-
üeidade de se ev adirem.para paizes estrangeiros.

'•í
Poesia ifiaeoiiiea.
.. '
. .o
.-''--'' v *

Gemia a humanidade ao peso do pecoado*


A vida era infernal, o homem, desgraçado,
Maldieto até de Dcos!
Perdida a esperança do belio e do prazer,
O homem cáe nas trevas, cançado de soffrei
Chorando os erros seos 1
7 / ! .' < •

íl^S; ¦'i': A FLAMMIGERA.


a

Divina inspiração se ergue d'entre o afílicto>í


Um homem se levanta, proclama ao infinito:

Sublime pensamento- excelsoe grandioso:


Ergue-se um templo á leos, sagrado e-magestosoy
O mundo inteiro amar-se I
E ovpôvo cm fraternal abraço se congrega,
Bo'Oriente ao Oecidente a mesma idéa
prega,
Gí vieio desprezando!
Bevantam-se columnas; por lecto o firmamento^.
Ali se inicia, e o bello pensamenie-r
¦i&t
\
, ; Ho mundo.vai grassando;. h «:».*».

Iforque |i| sacerdotes, perfeitos,.tolerantes,.


t !elo universo inteiro,, incógnitos viandantes'.
Jão a os povos ensin ar:
Aqui, a—-Caridade-—praticam* piedosos, '
Ali, a—Liberdade—reclamam á
poderosos,,
;
Que buscam escravisar.!
'v.-
VA

Que tão sagrado empenho! Querer a liberdade,


A crença e idéa livres, amor e caridade,
A paz e harmonia;
Acaso será crime ? Duende a lei de Deos,. *
r.
Pregar a—Igualdade—-aqui
perante os céos?
Que sã philosophia!
\i\ ".'. ¦yJss^ ','¦¦-
Haviam ser Maçons do. mundo os homens todos,
Iguaes no sentimento^ na crença até nos mod< s, /
Do mundo a, salvaçãoI
Então diriam, todos, fundados na verdade :
Não ha vicio, nem ha erro—-nos céos a
—Na terra a Redempção! piedade,.

lio de Janeiro. í'.f •"* Vi.


Guilherme Antônio Èwm.
• *

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UT A WTWT iuM/ÜL
Hi- VMM «¦»*!•¦# ^^»^^« ^»»w^^» ^^^

.$»•"

REVISTA MAÇONICA
PUBLICAÇÃO BI-MENSAL,

'Este
exclusivamente reagido segurado o verdadeira \
periódico,
èsjilòl aspirações e fins da instituição maçonica, conterá artigos
origínaes dogmáticos e de instrucção, tradacções de artigos impor-
tanles e- trechos do que houver de melhor em revistas maçonicas
-estrangeiras, extractos das disposições executivas geraes dos GG.\
00.-.. Unido do Rrazil e do Lavradio, bibliographia de maçons il-
illÜ nacionaes e estrangeiros, factos da Ordem Universal, que
mostremos actos práticos 4e seus fecundos princípios, e um noti-
(§06 do que occorrer de importância para a Ordem ou que com
ei te, tenha relacaõ.
Um exemplar desta publicação será enviada gratuitamente ás
GG.-. SSeer.\ GGer;\ dos dous 00.\ brazileiros e aos redacto-
jes de jornaes maçonicos nacionaes e estrangeiros.
No fim de cada anno far-se-ha distribuir um indee de todas as
matérias publicadas nesse decurso de tempo, acompanhado de uma
capa para brochor um beilo volume que conterá vinte e quatro nu-
meros, contendo variada e instructiva leitora.
ASSIGNATURAS:
; \

(Pagamento adiantado.)
Para este Oriente (mensalmente) • • • •«• • • • |f !^
Interior e províncias do Brazifi(semestre)............-.., 6&000
Para os paizes estrangeiros a assignatura varia segundo.» taxa
do correio.
Toda a. correspendencia de redacção e remessad o importe d© rf ¦

assignaturas deverão ser dirigidas ao redaotor


,.'""-¦¦-'¦¦¦'

Rua dos Martyres (fintneK


ACTOS OFFICIAES 379

fôr necessário, requisitar directamente do director da


ornando de ani-
Estrada de Ferro Central do Brazil transporte egratuito
machmas para
mães reproductores, plantas, sementes, adubos
lavoura.
Saúde è fraternidade.—/. /. Seabra.

'AVISO
N. 167 — de 27 de maio de 1911
Ao ministro da Guerra:
Attendendo ao pedido constante do vosso aviso n. 154, de
22 de novembro do anno próximo passado, tenho a honra de
vos communicar que sobre o 2o tenente do Exercito Almerio
de Moura, que praticou algum tempo na extmcta Inspecçaq loi
Geral das Obras Publicas, consta apenas o seguinte: «que
autorizado a praticar nos serviços de abastecimento de 1907,
água
por aviso n. 92, deste ministério, de 24 de janeiro de
apresentando-se a 25, e que serviu comio engenheiro em tra-
balhos de campo e escriptorio technico até o dia 4 de março
de 1908».
Saúde © fraternidade.—/. /. Seabra.

AVISO N. 188 — de 9 de junho de 1911


Ao ministro da Agricultura, Industria e Commercio:
Tenho a honra de passar ás vossas mãos o incluso reque-
rimentio em que Carlos G. da Costa Wigg e Trajano Saboia
Viriato de Medeiros, oontraetadores pelo decreto n. 8.o/9, de li
de fevereiro deste- anno, para o estabelecimento de uma grande
usina siderúrgica, pedem providencias relativas ao aprovei-
tamento das águas do rio Parahybuna nas cachoeiras de So-
bragy © Retiro e desapropriação dos terrenos margmaes. Se-
guem juntas as informações prestadas a respeito.
Saúde © fraternidade.—/. /. Seabra.

AVISO N. 204 — de 12 de junho de 191.


Ao presidente do Tribunal de Contas:
Com o vosso officio n. 132, de 22 de maio ultimo, foram
Carlos
pedidas informações sobre os contraetos feitos decomMedeiros
G da Costa Wigg e Trajano Viriato Saboia
e com Bracuhy Falls & Metallurgical Syndieate para estabe-
lecimentos de metallurgia de ferro e aço ie exportação dos
minérios de ferro. Quanto ao primeiro contracto, feito em vir-
tude do decreto n. 8.414, de 7 de dezembro ultimo, em res-
consolidado
posta cabe-me declarar-vos que foi substituído © Industria
por outro decreto do Ministério da Agricultura,anno, no e
Commercio n. 8.579, de 22 de fevereiro deste qual
ficavam incorporados todos os favores e obrigações do pri-
mitivo que não foram expressamente estipulados; levantada
a caução de 21:000$ e substituída pela de 150:000$, tudo deg
conformidade com o art. 2 do decreto n. 8.414 e clausulp"
XIV e XXI do de n. 8.579, nao havendo portanto necessida^

numnHHHBH^n^H^n&sn
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380 AGTOS OFFICIAES

companhia já se organizara em sociedade anonyma e pedia ap-


provação de estatutos e permissão para íunccionar na Repu-
blioa, dirigindo-se para esse fim ao Ministério da Agrieul-
tura, Industria e Commercio, de onde pende a solução de um
requerimento s.eu em tal sentido.
Saúde «e fraternidade.—/. /« Seabra.

AVlSO N. 206 — DE 12 DE JUNHO DE 1911


Ao ministro da Guerra:
Em solução ao vosso aviso n. 40, de 15 de abrii passado,
.relativamente àé aterro do terreno fronteiro ao quartel typo
e ao estabelecimento de vias de communicação para facilidade
de transito e transporte de material para as obras do mesmo
quartel, tenho a honra de declarar-vos o seguinte, deobrasaccordo
com a informação prestada pelo encarregado das da
ao que
Quinta, da Boa Vista, junta por copia, em additamentofevereiro
já vos foi communicado por aviso n. 79, de 27 de frente ao
ultimo: Io, qu'e, quanto ao aterro do terreno em
quartel-typo, não mais pertence aos trabalhos de melhoramento
¦da parque da Quinta, estando mesmo taes terrenos separados
ordem do Sr. Pre-
por um muno de contorno, j.á.construído porestabelecimento
í sidente da Republica e oara que aquelle mi-
litar pudesse dispor de uma grande praça em frente ao seu
edifício ; 2o, que, quanto á via de communicação para transporte
de material para as obras em execução no alludido quartel e
passagem do material bellico e das forças nelle aquarteladas,
foi elta effectuada em dezembro do anno próximo passado,
que e de outubro,
postci-icrmente á reclamação do engenheiro,anteriormente,
<• em melhores condições que a existente pas-
sandó por ella diariamente! vehiculos de toda espécie, material
bellico, etc.
Saúde «e fraternidade.—/. /. Seabra. \.

tf,'
. ¦
'- '"¦/¦¦: AVISO N. 208 — DE 14 DE JUNHO DE 1911
f;a;a ::-¦. ,
¦¦••¦,•
Ao ministro da Fazenda:
Tenh,o a honra de devolver-vos o processado referente á
i«enção de direitos por material que a Companhia. Brasileira
de Energia Electrica pretende importar e que acompanhou
vosso aviso n. 137, de 31 de maio ultimo. J
Em resposta, cabe-me informar-vos que as relações ja
vi-.','.'.. ¦•,"."'¦¦
¦
..
.¦¦-. ...•¦;¦¦¦.•.,¦,¦.¦¦'

e^tão visadas pelo engenheiro fiscal, que attesta ser o material


¦para producção e distribuição, tendo assim isenção, de direitos
aduaneiros, de conformidade com o decreto n. 5.646, de 22
de agosto de 1905 e eoniracto de 9 de março deredes 1907, o ma-
terial importado para suas installações, para as de trans-
missão te' distribuição de energia.
Saúde e fraternidade.—/. /. Seabra.

AVISO N. 2.11 — DE 16 DE JUNHO DE 1911


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Lo ministro da,Agricultura, Industria e J^ommercio: ntââsi'*

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