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D- MANOEL GOMES CORRÊA DE MIRANDA,

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0 CONSELHEIRO HERCULARÍO FERREIRA PEMA,


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POR OCCASL4Õ DE PASSAR-LHE A ADMINISTRAÇÃO


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iYPOGRAPHIA DE MANORL DA SlLVA RAMOS — RüA DA'


Palma N»°—1855.

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Endo eu obtido permissão de S. M. O IM-


PERADOR para recolher-me á Corte, e tencio*
nando embarcar no Vapor que parte hoje, cabe-
me a honra de passar a V. Ex.91 n'este momento
a Presidência da Provincia, como determina o Aip*«
zo do Ministério do Império de 25 de Dezembi
próximo findo.
Os Relatórios que apresentei á Assemblea Legis-
lativa Provincial nos mezes de Outubro de 1853,
e Agosto de 1854, a correspondência Official exis- 77.

tente na Secretaria, e ainda mais o conhecimento Z •*¦?¦,¦..

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que das circunstancias da Província, e da direc- ÍÊ-

ção dos negócios publicos d'esde que ella foi instai-


fada tem V. Ex.a adquirido no exercicio dos Car- y y

gos de Juiz de Direito, Chefe de Policia, e Vice-


Presidente dispensão-me de referir e indicar mi-
nuciosamente tudo quanto se há feito, e é necessa-
rio fazer; e por isso creio que resumindo a pre-
sente exposição, e limitando-a ás occurrencras
posteriores á abertura da ultima Sessaõ Legisla-
tiva não falto ao dever, que me impõem a Circu-
lar de lide Março de 1848.
* -f *,._

Tranquillidade Publica.

Com a maior satisfação repito hoje, fundado na


experiência, aquillo mesmo que dizia pouco de-
pois de haver chegado á esta Capital, isto é, que
no tocante ao socego pôde a Provincia do Amazo-
nas ser considerada como uma das mais felizes do
império.
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/>ii'.:-í';.',...

Em todo o tempo da minha Administração con-


tinuou a ser mantida sem a menor alteração a
ordem publica, e entre os factos que agora tenho
de expor a V. Ex,a nenhum há
que por sua na-
tureza possa cauzar-lhe o receio de ver
badà a tranquillfdade, de que actualmente pertur-
gozão
todos os Districtos do interior, e das Fronteiras.
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Sàvde Publica

Por mercê da Divina Providencia tem os ha-


bitantes da Provincia continuado a estar
prezer-
vados dos flagellos da febre amareJla, e das bexi-
gas, que, ha poucos annos tantos estragos fizeraõ
íia Capital do Pará; mas não deixa isso de
serdeploravel a sorte de por
grande parte da popu-
V

laçao quando grassâo as febres intermittentes,


outras enfermidades e
próprias de certas quadras
do anno, faltando-lhe os recursos da
Medecina,
e os meios de observar a conveniente dieta.
Nesta Capital residem hoje dois Médicos,
aue
pertencem ao Corpo de Saúde do Exercito, è um
d elles [ o Dr. Antônio José Moreira 1
acha-se en-
carregado de curar os enfermos
pobres
de de um Contracto feito com a Câmara era virtn-
Muni-
Zí ZPrt °, Pda Presidencia5 mas na° ha
ainda um Hospital, nem uma botica
medicamentos mais commumente providados
usados, e #m
quanto se não supprir tão sensível falta, indis-
pensavel sera mandar comprar no Pará, como iá
uma vez mandei, e conservar aqui de
sobres.lente
os que por conta do Governo e da Municipalida-
de tiverem de ser appikados ás Praças
da Guar-,
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1" Yll H im in in iijji .nu.uni.,


V.

(5)
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liição, e ás pessoas indigentes.


A vaccina não tem sido propagada com o desve-
lo, que merece um serviço tão útil á hunianida-
de, e para que V. Ex.a se convença d'isto basta-
rá ver o insignificante numero de
pessoas vacci-
nadas, que apparece nos mappas remettidos á
Presidência pelo Cornmissario Provincial.
Poucos dias há que recommendei-lhe novamen-
te a fiel observância das previdentes disposições
do Regulamento de 17 de Affosto de 1846, mas
creio que a negligencia dos Chefes de famílias, os
preconceitos da generalidade do povo, e a falta
de Vaccinadores Parochiaes baldarão ainda
muito tempo os desejos, que tem o Governo de po# -

estender esse grande beneficio á todas as habita-


ções.
Não obstante a carência de recursos, de
acabei de fallar, vê-se, comparando o numero que co-
nhecido de óbitos com o dos habitantes,
aquelles não excedem o termo médio dos que
que or-
dinariamente se verificão em outros lugares onde
os enfermos achão o necessário tratamento, o ¦"X

que
parece confirmar a bôa opinião que geralmente
se forma do clima da máxima
parte d'esta Pro-
vincia.
A sua salubridade, o socego de que aqui se
za, a extensão e fertilidade das terras ainda in- go-
cultas, a riqueza e variedade da sua <¦£••¦

producção es-
pontanea, e a facilidade da communicaçaõ e trans- .
porte por agôa, offerecendo a mais lisongeira pers-
pectiva aos homens in iustriosos, que quizerem
rezidir n'esta parte do império, são outros tantos
elementos de sua futura grandeza e
prosperidade.

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(6)
Tudo isto porem não bastará para impedir que no
principio da colonisação, em quanto os emigran-
tes não colherem algum fructo do seu trabalho
em grandes ou pequenos estabelecimentos agrico*
Ias e industriáes, em quanto não se habituarem a
pesca, em quanto só vierem ao mercado os pror
duetos que hoje dá a acanhadíssima lavoura dos
naturaes da Provincia, a falta de certos gêneros
de primeira necessidade, e a extrema caristia de
outros, que se importâo do Pará, reduz a muita
gente á impossibilidade de ter aqui um passadío
commodo e conveniente á conservação da saúde,
como já começa á acontecer, posto
que seja ainda
mui diminuto o augmento que tem havido na
população depois que se installou a Provincia.
A abertura de uma estrada entre esta Capital
eos Campos do Rio Branco (onde se reúnem as
circunstancias mais favoráveis ao estabelecimento
de fazendas de criação ), que isente o transporte
dos gados das demoras e riscos á está expôs-
to, sendo feito, como actualmente,que
pelo mesmo
Kio, é na opinião de muitas
pessoas o primeiro
passo, que se deve dar para abastecer de carne
o mercado da Capital.
Não duvidando por maneira alguma das
des vantagens d'esse projecto, observo todavia gran-
os seus resultados não podem ser tão que
como exigem as actuaes necessidades, e em promptos
to nao for posto em pratica quan-
parece-me, que
o habitante de cada pequeno Sitio dos arredores se
das Povoacões já reduzidos á campo cuidar
da
tao facij quanto interessante criação de carneiros
aves domesticas, até agora menos
presada, m\ 1

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to menos sensível virá a ser em pouco tempo á
penúria de que todos se queixão.
Uma providencia, que também me parece mui
digna de particular attenção consiste em vedar
com todo o rigor das actuaes Posturas, ou de ou-
trás ainda mais repressivas, a desordenada co-
lheita, e estrago, que se costuma fazer dos ovos e
filhotes das tartarugas. A carne deste animal ê
como V. Ex.» sabe o melhor e mais usual alimen-
to dos habitantes da Provincia, e se a producção
continuar a ser prejudicada por semelhante ma-
ntira não admirará que a progressiva elevação do
preço, já muito maior do que era d'antes, a ex-
clua inteiramente da cozinha dos pobres, que re-
sidirem nos Povoados.
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Repartição da Policia. "' '-:


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Por Decreto de 3 de Fevereiro de 1854 foi


creado na Provincia o lugar de Chefe de Policia
especial, e para occupa-lo Dignou-Se S. M. O
Imperador Nomear o Dr. Juiz de Direito Poly-
carpo Lopes de Leaõ, que entrou em exercicio
no dia 13 de Dezembro p.p.
Dos dois únicos lugares de Delegados, que até
o presente tem-se creado, acha-se vago o da Ca-
pitai, assim como os de Subclelegados e Supplen-
tes de diversos Districtos. Alguns dos nomea-
dos pedem com instância a sua escusa, e mui dif-
ficil é achar, como V. Ex.a bem sabe, quem os
substitua. Por isso deixei de cresr Subdelegacias
nas Parochias de Tabatinga e Marabitanas, que
estando situadas nas Fronteiras, e sendo os luga-
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(8)
res^por onde se faz a communicação entre o Im*
perio e as Republicas do Peru e Venezuela, re-
cJamão a presença de uma Autoridade Policial:
entretanto vão supprindo até certo essa fal-
ta os Commandantes dos Fortes, á ponto
quem o Re-
gularnento especial expedido peío Ministério da
Justiça em 7 de Outubro de 1843 confere
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a attri*
buição de conceder passaportes.
A falta de pessoal habilitado os Empregos
para
as grandes distancias que separâo os Povoados
•Sítios particulares, e a dificuldade e os
de communi-
cação com os lugares onde não tocaõ os
devem necessariamente retardar, e enfraquecer Vapores
acçao da Policia; mas V. Ex.» terá tambem
vado com prazer que a Índole dos obser-
respeito que tr.bu.âo á Autoridade, habitantes, o
em que habitualmente vivem tornão e o socego
nos sensíveis do que serião em outras muito me-
cias todos estes embaraços. circunstan-
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Administração da Justiça.
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Por Decreto i^^tà^^

ministracaõ
«Jinistraçao da h? Justiça
i, quanto convem á A<J-
mente installada que ella seia nrnmn**
J prompta-
luairtiidua, qeieri-lhe
H*fL. iv íura mento nn _. _ <_ «
c recommendei-lhe .niiP-n.ro ín 8>
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Ximo V_innr.nl! *, C°nd,Çã0 ^
de aPresentar â Pre-
ídfflcia í 5. r
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Para o lugar de Promotor
Publico nomeei a

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Adrião Xavier de Oliveira Tapnjòs.


Quanto á vinda do Bacharel João Francisco
Coelho Bitancourt, nomeado Juiz Municipal e
de Orphaõs do Termo de Ega em 12 de Abril
de 1854, nenhuma noticia tenho recebido até hoje.
Quando findou o quadriennio do Bacharel Go-
mes do Rego foi nomeado Juiz Municipal e de
Orphaõs da Capital o Bacharel Gaspar de Mene-
zes Vasconcellos de Drumond; outro Decreto
po-
rem de 3 de Janeiro p.p. removeo do Termo de
Óbidos para este o Bacharel Marcos Antônio Ro-
drigues de Souza, como havia pedido. Já se lhe
fez o conveniente aviso, e eu espero
que aqui
se apresente com a possível brevidade.
OtBacharel Nicolau Affonso de Carvalho no-
meado em Novembro de 1853 Juiz Municipal e
de Orphaõs do Termo de Maués não veio tomar
posse; e para aquelle lugar foi despachado por
Decreto de 15 de Dezembro ultimo o Bacharel
Claudino José dos Santos Leal, que não sei onde
se acha, nem se pretende aceita-lo. Não entra-
rei em considerações sobre os embaraços e pre-
juizos que a Administração da Justiça, eas par-
tes soffrem com a vacância de taõ importantes
lugares, porque todos os sentem, e V. Ex.a terá
tido mil occasiões de conhece-los.
Para dar alguma idea do ponto á que devem
ter chegado julgo bastante observar que dentre
os Substitutos nomeados em virtude do Art. 19
da Lei de 3 de Dezembro de 1841 um só não há
nesta Capital, que presentemente esteja prompto
para servir, e que no impedimento (1'elles, e de
todos, os Vereadores mais votados, tem sido ch
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roados á exercicio Supplentes de dois votos. Sen- Y


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do disto informado, e notando a facilidade conv


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quê tem escusado do serviço os que á elle são


Obrigados pela Lei, julguei necessário prevenir
a repetição de semelhantes factos pela maneira
que V. Ex.a poderá ver da*
Portaria dirigida a
Câmara Municipal em 14 de Fevereiro próximo V

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b dia 9 de Setembro de 1854 installou-se o
Commando das Armas d'esta Provincia, creado
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h Y _pel a Lei N.°715 de 19 de Setembro de 185%


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tomando posse o Coronel Graduado do Estado


Maior Ignacio Corrêa de Vasconcellos, que para
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exerce-lo foi nomeado por S. M. O Imperador.
Dos
"e Mappas inclusos verá V. £x.a que a Força
% Linha aqui existente compoem7se de 27 Offi-
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r-'Y-yY'.'.¦;'• Y-YY;
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ciaes de diversas classes e armas, sendo: 2 Co-
Y.Í.; ;^;,\''

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roneis, 2 Tenentes Coronéis, 2 Majores, 5 Ca-


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pitães, 1 Primeiro Tenente, 13 Alferes e 2.0S Te-


nehtes,*2 Cirurgiões e 112 Praças de pret. 0$
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Majores Hilário Maximiano Antunes Gurjâo e
Conde Rozwadowski, e o Alferes Ajudante Al-
,. Y Y.' ..-'¦ .- Y .

berto Knaul, achão-se empregados como Enge-


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jiheiros, mas o primeiro deve recolher-se breve-
mente ao seu Corpo, como já determinei em con-
seqüência de ^requisição do Commando das Ar>
mas da Provincia do Pará. Entre os outros Offi^
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ciaes há 10 Reformados, e destes estão emprega-
jdos no Cornmandu Superior da Guarda iNacional
_________________-_-__-MyY yY

#m Coronel, e no serviço da Guarnição um 2..°


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Teri ente e um Alferes. A insufficiencia da Tro* * ¦¦-.'
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pa de Linha tem me obrigado a conservar em ser-


V V. .Y

yíço de destacamento na forma dos Artigos 87


^ 1.° e 91 da. Lei de 19 de Setembro de 1850 um ';"7/t7' " ' "
¦ //..' ' j* ¦>¦

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Contingente da Guarda Nacional, e da Policial .¦'.-•' ;Y'iV/V

que ainda existe no Município de Ega; e esse


Contingente consta actualmente de 1 Tenente e
81 Praças de pret. Toda esta Força está assim
distribuída: na Capital 1 Coronel Graduado, 1 Ca-
pitaõ, 5 Alferes, 2 Segundos Cirurgiões eM Praças
de pret; em Serpa l Primeiro Tenente e 8 Praças; ' ¦ '-,¦¦'¦
Y'.
À

na Missão de S. Pedro de Alcântara do Rio Mar


delra 1 Praça; na Missaõ de S. Luiz Gonzaga do
Rio Purus 4 Praças; no Rio Japurá 20 Praças;
em Santo Antônio do iça I Alferes e 6 Praças; ¦ '.*
/' V

era Tabatinga 1 Capitão e 13 Praças; no Forte ¦

,
..¦¦

_ i,'
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' '

do Rio Branco 1 Tenente Coronel e 18 Praças; '-'

no Forte de S, Gabriel I Tenente e 13 Praças; jjí V

em Marabitanas 1 Segundo Tenente e 16 Praças;


em marcha para o Rio Branco 1 Capitão e 4
Praças. vv- y y *, . : v
O Destacamento do Japurá foi por mim posto
sob a immediata direcção do Tenente Coronel da
Guarda Nacional do Município de Ega José Mom- V .t \

teiro Chrisostomo, ficando todavia 'subordinado ao


Commando das Armas em tudo quanto interessa i
economia do serviço militar» O mesmo Tenente '¦'¦'.;';'

... •
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'¦.'-'.:"¦ '¦¦'/:¦"¦"¦.
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Coronel está encarregado não só de fazer aLU


: VVVSVVÍ :y y'iy yyyy

construir um Quartel, mas também dè promovei


por todos os meios á seu alcance o aldeamento
dos Índios, que habitaõ aquella parte da Provia- .
¦> * ¦: ¦/'."'.\:^dm

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cia; e das providencias por mim dadas á tal res-


•'¦¦'. • y
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peito achará V. J£x.a mais circunstanciada Mm


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tnação nãs instrucções que lhe expedi em 27 dè


Junho de 1854, e emum Officio dirigido á Secre-
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777''

taria d'Estado dos Negócios do Império com data


¦

de 13 de Novembro do mesmo anno. As poucas


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7iy.:;z7-'..'.. ¦¦¦¦';' ":7'"7y;y'Z


-., y,"jy ¦ '~Í0A;

7: 7.-(: Zryyz .7. 'ryyyZ'r


Praças existentes no lugar impropriamente de-
¦c7;'-''!7r.z7Z^^.ry777Zr7;''
Antonio do Içá — sito na
nominado—Santo
margem¦'esquerda ,1o Solimões, quasi liada.fazem
-** .'•' t
v / . . ,

de util, servindo apenas de núcleo â reunião de


' r
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'•'.•A' A¦'
fi'.
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¦¦' . Z .' ¦ ¦ - ."

v '» üm diminuto numero de índios já damesticados.


' 7 -77-77 7
Convirá pois retirá-las e restabelecer o posto mi-
litar, que antigamente existia nas margens do
^ZZZZyZ^yzy ry;' yyzZz
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. .¦• >. •'. V
J
l.-z'- 1
''•¦;
Z':¦¦¦>;•'¦'-.¦• 7

7 •¦
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mesmo Rio Içá, como tem sido recommendado
¦
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diversas ordens do Governo Imperial, á que


por
¦-¦"*. >i, ¦¦vZ5;.y.::.Z ¦_.".._
-¦ :¦'¦;.'.'"

i*i'." .
'¦',
r ir
¦:

deixei de dar o devido cumprimento, por não


poder dispor de um Ofíicial próprio para essa
Commissão, e da Força de Linha que seria ne-
¦r.' "77- 7-' :':¦ '";'- -Zy*^.y&

cessaria.
O armamento, munições, e mais artigos bel
......
. «. -
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---.--.¦ -'¦ - ¦• ; ¦ ¦ , .¦ ,.¦¦ ."7 .- ',


licos achaõ-se d'esde Janeiro de 1854 deposita-
dós em Armazém próprio á cargo do Alferes Cos-
'¦¦¦¦ y Z'

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me de Faria Teixeira, e ha também n'essa Re«


7: :

partição um Servente com o vencimento diário


de 500 réis. As qualidades e quantidades década
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r*"-- :¦.¦-' ¦ " .¦¦¦¦¦ ¦; .'¦..-¦¦ .-rr. ,<:
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'i \' A' um desses objectos constaõ do respectivo invetí-


tario, já remettido ao Ministério da Guerra na
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forma das ordens em vigor.


Os mappas e informações enviadas á Presiden-
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7' '

cia rio 1.° de Janeiro próximo passado pelo Co-


. . .... ir

ronel Commandante Superior da Guarda Nacio-


nal mostrarão a V. Ex.a o estado d'essa Força
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y; ; Z.ZZ'7'-
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lios Municípios da Capital e Silves.
Os seus Chefes e Officiaes esmeraõ-se em dar-
a conveniente organisaçâo e disciplina; c s
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bôa vontade e promptidão, com que ella tem-se :í'Ã:K.'^t:Ay '.;#-^^l '* ¦v^-.:/--Nv:.--:S:':t^
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3^ ¦
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apresentado para o serviço a fazem muito digna A* * ¦'.¦¦::rí';'-:*-'.;*-..*.,'.' ¦*"''¦*. , 1 A /.*.''* .7.
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dos louvores do Governo. Os Officiaes e Praças ¦


'

pretendem construir á sua custa um Quartel nfes- 'r-:y^-y^y*:VyA*:Alí|l


¦ . r-y.. . , • ¦ . ... , í. ili

ta Capital, e para assento cPelle já designei, de .


¦-. ¦ *
-
.•-¦¦¦

accordo com o Coronel Commandante Superior, o


terreno onde antigamente existio o edifício deno-
minado —Palácio—. >
S. M. O Imperador Dignou-se Conferir o
Commando dos Batalhões dos Municípios de Ega
e Maués aos Cidadãos José Monteiro Chrisosto-
mo, e José Bernardo Michilles, e para aquelle fo- ¦- ¦' . T:*:Ys-i':.yxxxXXX>''XY':S'Xx:..,

¦
*>

rão por mim nomeados os Officiaes em 15 de Fe^ „''¦¦-¦


¦.*¦'*?" ''¦-¦¦¦¦.¦¦'',x-''7yX-'YY^-
¦'X'~M-''''x •••' ''¦". ' '\"

vereiro próximo passado, e marcadas as paradas.


'':'¦','•¦ ."> '- '¦ ' '.¦.*¦;-.-'¦'.;' *:-. -.-.A *^ -.-'-:
,*;''**,;'. Av"'.. .

O plano da organisação destes Corpos pode ser 1 y."

alterado de maneira que o serviço se torne mais ¦


- :*

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¦
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'
.
,

regular e ínais commodo á muitos dos Guardas, e


d'isto tratei em Officio dirigido ao Ministério da
Justiça com data de 12 de Outubro do anno p-p. ".'¦¦¦...'

A qualificação feita no Municipio de Barcellos


deo em resultado o numero de 285 Praças do ser.-
viço activo, e 33 da reserva, e em 21 de Novem-
bro próximo passado propuz ao Governo Imperial ^^ ¦> '"' Y:

a organisação de uma Secção de Batalhão, com-


. •-'

posta de 3 Companhias. •¦ .y .
¦ ¦.»

Pelo Ministério da Justiça foraõ me remettidas ¦


'

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..

trezentas armas novas de adarme 17 com o cora- '[ '


* ¦>. *
"

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12 cometas
' -A**'*''* ';-

3 bandeiras, e
-,- " i

petente correame, pa- . YYxYsYY. :.x;.'yYm '¦'¦Y--


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'¦'¦ '¦ ¦'-*¦¦' ." '
* ¦;>,-.r-P^rA"*;* ¦>'.'
' '

ra a Guarda Nacional; estes últimos objectos es-


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tão entregues ao Coronel Commandante Superior, Y


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e as armas achão-se depositadas no Armazenado . . ;-_¦: :,:'yyyyy

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artiges bellicos. v.j. «t A .-


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Lei das Terras.
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Logo que recebi o Regulamento N.° 1318 de 30
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de Janeiro de 1854, expedido pelo Ministério do


Império para execução da Lei N.G 601 de 18 de
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Setembro de 1850 fiz dar-lhe toda a publicidade


-possível, e em 29 de Maio transmitti-o com uma
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í
¦.'.¦'.-

ordem circular ás competentes Autoridades, re-


commendando a sua fiel observância, e exigindo
?das indicadas no Art. 28 que me enviassem até
o íim de Dezembro as informações de que trata
o mencionado Artigo, Quasi todas já cumprirão
este dever; e das suas respostas collige-se que as
posses das terras n'esta Provincia tem sido origi-
liariamente adquiridas por simples occupaçaõ, ou
< :

por concessões das Câmaras Municipaes, não


constando que haja titulo algum passado pelo Go-
verno Geral ou Provincial. A' vista de taes in-
¦y :'
formações cumpre que pela Presidência sejaô no-
meados os Juizes Commissarios das medições,
¦".¦-'.
marcados os seus salários e emolumentos, e os
¦'.¦¦'
y .
'. '¦.- . ¦ dos seus Ercrivães e Agrimensores, e lixado o
/
prazo em que deverão ser medidas as terras su-
;*/'¦¦ y.y". .. í.; ¦ ¦¦_. .'*¦¦'¦. ..¦• ¦ .,¦'¦¦¦
_¦¦'.".
feitas a legitimação, ou revalidação, como deter-
mi não os Artigos 80, 82, e 55, [ explicado por
Aviso de 4 de Março de 1854] o que ainda não
¦

íiz por ser mui difficil achar em qualquer dos


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¦
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-

'!'í-m-('-
Muni ci pios pessoas que poshão desem penhar os
deveres d'aquelle cargo. A escolha dos Escrivães
'*¦'¦' .

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, . f" ., - ..¦
(
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e Agrimensores será tambem, á meu ver, uma


grande difíiculdade para os Juizes Cnmmissarios,
¦'.
emal sé pode esperar que o Regulamento tenha
alguma execução m parte que compete aos Jui'
.'¦¦':.¦¦¦.

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'¦¦-¦'¦'-' ¦¦ ¦ ¦¦..'...'.:.: ,-.:;,' Y.Y.V

zés Municipaes em quanto os seus lugares esti-


verem occupados por Substitutos leigos, e intei-
ram ente estranhos ao estudo de semelhantes ma-
terias.
Por outra circular de 29 de Maio também exigi
das Câmaras circunstanciadas informações sobre - \ " w

a concessão de terrenos dos seus Municípios tan-


to para a edificação de prédios, como para lavou-
ra, e criação; e do que dezia respeito as da Ca- '¦
7 ;' ¦¦ '
¦
*
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*.,

pitai tratei particularmente em Officio dirigido


¦ ¦ ' ¦ '.¦-'¦>
V'

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á Secretaria d'Estado dos Negócios do impe riu .¦¦•¦. ' '¦". ;.'y ¦¦¦¦¦.'¦

('
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••

com data de 7 de Julho, submettendo á decisão ?

do Governo Imperial varias duvidas que se me .


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Y.'^;'V

offerecião. Era resposta a este Officio recebi o '¦


Vv-v.. Y': '''*.¦' Vi
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YV Y

Aviso n.° 8 de 12 de Outubro, sobre o qual devo ',''- ' '.'- ¦.'.• "

• "V/f
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chamar a attençao de V. Ex.a por que alem de


ti."-' Y''i;-V
/

explicar algumas das disposições do Regulamento, i


*.V',/'..¦ ""v ' •¦*' ¦

e de mandar suspender toda e qualquer concessão v-: "::¦:. :'-¦' f'- '•,¦'¦¦:"¦'"'. "Y iy^i&P^liáyJ
. .' ,

de lotes urbanos, tem ainda de ser cumprido na,


¦¦Y-i/ív
siii;|:: '•>".'¦' Vi"..-..' :..-!'¦
4',

sua parte final. Eu o transmitti á todas as Ca-


maras Municipaes em 13 de Janeiro ultimo, mas
algumas d'ellaâ ainda não prestarão as informa-
ções exigidas, nem é provável que o façaõ de um
modo completo e satisfatório, faltando-lhes o au-.
xilio de pessoas hábeis que levantem as plantas
das Povoações e designem as porções de terre-
no, que elevem ficar reservadas para os estabele^ ¦ ' 7 V .
'"¦-..' .';.,. v * '. Y'

'

V

cimentes e servidões publicas na fôrma do Art. *


..-¦'
'
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¦ ¦;* :,'"'¦ Y'/.
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77 do supracitado Regulamento. , •'


¦
&.'".

N'esta Cidade está incumbido de semelhantes ¦


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¦¦¦'¦V-.-V.-..

, * -^ ¦.. 'V*1

trabalhos o Alferes Alberto Kaaul, como consta


' '-V
,' <Y ;¦"'. V

da ordem que lhe dirigi com data de 8 de Janei?


ro, e muito convirá que V. Ex.a lhe mande pres-
*
Y
'.: ' '¦'.:¦¦.' ."' ¦••¦',.
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Y-'* :'. 7;'"',/Y:.'.:-.'7, Y.. ,' '¦¦-., Y". ,«è* .. ,*¦ «

tar os meios de conclui-los com a maior brevida?


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Y.y.Y"" Y,~-

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de, para que se possa adoptar o plano de edifi-
cação mais adequado as circunstancias da nascen*
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'..'.; ¦¦.-. •..' :-.
y
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<•¦..¦¦»,
'
'

v te Capital de uma grande Provincia, e á com-


modidade de seus habitantes.
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'..;';'¦'.
y Y yy yy- :yy O Decreto N.° 1431 de 23 de Setembro de 1854
creou n'esta Provincia uma Repartição Especial
#
:,kV... ¦•...•¦.:-.¦:-.¦,¦¦¦¦.•;¦.¦-.¦¦'. ¦:..':,;.:.-,-:i;..'v.'i
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das Terras Publicas, composta de um Delegado


.

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do Director Geral, ura Fiscal, que é o mesmo da


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Thesouraria, um Official de Secretaria, um Ama-


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nuense, e um Porteiro-_Archivista. Por outro De-
¦ ¦
creto de 21 de Outubro de 1854 foraõ nomeados
Delegado o actual Secretario da Presidência João
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'¦¦¦
...

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Wiikens de Mattos, Inspector Geral das medições


...:.; ... ¦
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¦¦

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: .7 .' .

o Major Rozwadowski; Official da Secretaria o


Engenheiro Civil Joaõ Mamede Junior.
•¦ '
y Para que a Repartição começasse a funccionar
com a brevidade recommendada pelo Governo
Imperial nomeei provisoriamente Porteiro-Archi-
vista a Marianno Hesketh, ea installação verifi-
cou-se no dia 9 de Janeiro, ficando ainda vago o
lugar de Amanuense. Diversos Avisos do Minis-
terio do Império determinão que sem perda de
Y:'YY' .y
>:,:'. ' tempo se\faça a medição e demarcação das terras
¦¦¦
concedidas por Decreto N.° 1410 de 8 de Julho
'¦¦.:-¦. '
y
dr 1854 a Companhia Navegação e Commercio
.
'-¦> •

do Amazonas, entre esta Cidade e o lugar deno-


¦

minado —Furo— abaixo das Lages, mas ainda nâo


¦
.'¦¦

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¦:...
'.•'.':¦'.:¦

YV foi possível dar a esse> trabalhos o conveniente


".y'ív'Y ¦" :'' '¦
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impulso, e apenas fez o Inspector Geral um re-
conhecimento .do terreno, porque alem de faltar
o pessoal indispensável, principalmente Desenha-
dores e Agrimenj-ores, e alguns instrumentos, nâo

''¦'.•
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7 .

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se acha o Agente da Companhia autorisado paráj


pagar as despesa^ que devem correr por conta
'•.' '>!AA'CyyA
>-".¦. .:-.'... ¦'*.''.. r'-7':r/r y:-z.
.77'.-"'
¦"»"'. ¦¦'
.

- j. /

'. ' ,

d'ella segundo a expressa disposição das ordens ¦ ¦'.' "- r-.,: ¦-;- .'¦¦¦ :y ¦;¦
.-'-•'
z

dirigidas á Presidência.
D'estes obstáculos tenho informado o Éx.m0
Snr. Ministro do Império, que solicito como é *?,-' ¦':''-,:'".

por tudo quanto interessa ao serviço publico, não AA ¦ . '"' !'- ¦.¦.."¦'';''.':-".- '. ¦-'--. '"-'r..'".
/,. .v-/:7yyZZ

deixará certamente de dar as providencias que em


¦'..¦.•y.:V.. .7 ¦--'¦'--"-¦•.'..'. .."¦' . •.'.'•'y'i7";-.''-'-'".'i..:'.'
'¦'¦¦¦ií:.*'.-
Z-Z.-Z7.-. Z: j-•¦:"• . 77
¦ '"
¦ ¦ *" ' •.-' .t l'A

sua sabedoria julgar mais acertadas; e entretanto .-'-'¦ z' -'77-- ;;.': ÃÀyA r-:-,'VrV;'r :-:'lr. yZ-yy^^M-. '-...'

vai progredindo a fundação da primeira Colônia ¦


-. .¦-.-.,-

nas margens do Igarapé denominado da Guarita,


.

lugar este que se acha comprehêndido na conces-


saõ feita a Companhia, e que foi por mim de-
signado de accordo com o seu Agente por pare-
cer muito próprio para aquelle Estabelecimento.
Alli já existem 98 Colonos, sendo 89 homens e 9
mulheres, todos Portuguezes, excepto somente 9
Hespanhóes,
Posto que a V. Ex.a seja mui fácil informar-se
de toda a correspondência que até hoje tem ha-
vido entre a Secretaria d' Estado dos Negócios do
Império e a Presidência a respeito da execução
da Lei de que estou tratando, julgo do meu de-
ver chamar a attençaõ de V. Ex.a sobre dois Avi-
sos datados de 22 de Novembro de 1854, e 13 de
¦ ¦ ... '¦'¦: "' ¦¦¦..• ' . '"7
..-"':. ¦:¦ í ' ' 1 -¦- ¦'¦'•

Janeiro próximo passado. O primeiro autarisou


me para encarregar aos Subdelegados de Po-
licia, como eu havia proposto em Officio de 17
de Julho, o registro das terras das Freguezias do
Rio Negro, que entaõ se achavaô todas desprovi-
das de Parochos; e não expedi immediatamente
Sá ordensi necessárias para a sua jexecuçaô por
que quando o recebi já tinha d'aqüi partido Um ¦.:-.'
'" '¦
¦¦ ,
....'... ,;¦¦ ..¦¦"..,.(.¦;..' -";.",::.;

'¦". '.'77
7.7; 7,..7:7. 7-'.Z7-777 .
¦¦¦'*'¦''¦ ¦

... ¦'¦¦'¦.
¦
v


.... '¦:.'.

18 .

¦---¦¦'.'¦
->.-
¦-.'-¦ -¦¦ r . ..¦:.«- ¦.... . ¦. > .'¦¦ y-, "...- y . i y.' • . .- ¦

JParocho interino com poderes para administrar


os Sacramentos em todas aquellas Freguezias, ç
çsperava-se que outro, apresentado por S. M*
Õ Imperador na de Barcellos, tambem viesse corn
toda a brevidade. O 2.° Aviso determina: l,° que
iisto ser principio regulador do registro das terra»
o destino d'ellas para lavoura ou crea-
possuídas
observe-se em geral como linha de separa-
çaõ,
ção a demarcação da décima urbana, ficando com-
na obrigação do registro todos os ter-
prehendidos
renos que estiverem fora da dita demarcação;
â.° que quando aconteça acha rem-se dentro da
demarcação da décima alguns terrenos destinados
para a lavoura ou creaçaô, em tal caso seja feita
por ordem da Presidência da Provincia uma o cir-
eunscripçaõ especial para o dito registro; 3 que
Has Povoacões onde não houver demarcação da
décima seja tambem estabelecido por ordem da
JPresideneia um limite que separe dos terrenos
obrigados ao registro os que forem drelle isentos;
4.° finalmente que a Presidência conclua estes
trabalhos no prazo de 10 mezes, contados do re-
cebimento do mesmo Aviso, dando de tudo cir^
cunstanciada informação ao Governo Imperial.
Tendo-o recebido em 27 de Fevereiro communi-
quei as suas disposições em 8 do corrente ao De-
legado do Director Geral, ás Câmaras Municia
e ao Rd ° Vigário Geral
pães, para que as fizesse
meg ao conhecimento de todos os Parochos, e
mandei tambem publica-lo pela Imprensa; ma*
lios poucos dias que decorrerão até hoje não me
foi possível expedir todas as demais ordens que
' ""#'¦

serão necessárias para sua completa execução.


tm
ki

*J ,
Naveg AÇAÕ A' Va?ÔR.
:¦¦::.i yy.y

Os Vapores da Companhia—Navegação e Com*


mercio do Amazonas-fizeraõ d'Agosto até Dezem-
bro de 1854 sem que occorresse caso algum digno
de expecial piençao, as viagens mensaes á que ei-
la estava obrigada pela 5.a condição do contracto
de 30 de Agosto de 1852.
Na 2.* linha completarão em Maio as trez via-
ao 1 ° anno; e fizeraô duas erft
gens pertencentes
Setembro e Dezembro por conta do segundo; a 3,*
deverá começar no carrente mez.
Quanto â navegação d'esta linha, e as circuns-
tancias dos diversos Districtos por onde passa^
Denhuns esclarecimentos poderia eu agora accres-
centar aos que se contem nos trabalhos dp* Condo
Rozwadowski, que correm impressos com o Rela-
torio ultimamente apresentado á Assembiéa Ge-
ral Legislativa pelo Exm,0 Snr. Ministro do Im1-
perio, e em um Roteiro da l.a viagem do Vapor
44 Monarcha,, escripto
pelo Secretario da Provin-
cia, e já por mim remettido ào Governo Imperial.
Limito-me pois a recommendar á cotisideràção
de V. Ex.* estes interessantes trabalhos.
Em virtude do novo contracto celebrado pelo
Governo Imperial com a Companhia aos 2 de Ou-
tubro de 1854 começarão os Vapores a fazer duas
viagens mensaes na i* linha desde Janeiro pro- .".'•.

ximo passado, e estabeleceo-se nas agoas (festa


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Provincia uma 4a linha (sendo a 3 a entre a Gi- ¦¦;¦'¦'..y'... ;¦'¦.Y'\'-' ¦¦ ix-s


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dade de Belrm e a Villa de Baiaõ ) que pane da


Cidade da Barra e termina na Povoaçaõ de Saflía
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lzabel do Rio Negro. . . r

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O serviço d'està linha, na qual deverá haver uma


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Viagem por "mez, foi encetado em 15 de Janeiro


pelo Vapor Monarcha „.
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A l.* viagem redonda fez-se no espaço de 21


dias e 7 horas, do qual devem ser descontadas
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as da noite durante as quaes suspendia-se a na-


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yegação; a 2> em 11 dias e 18 horasj e a 3.a, que


findou hontem, em 8 dias e 13 horas. A progres-
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siva enchente do rio, e o conhecimento que o


Commandante e os Práticos já tem adquirido do
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seu leito são as causas da maior brevidade das .-.-':¦.'• ...-,.. -'v

duas ultimas.
O Agente da Companhia designou* provisória-
mente, de accordo comigo, os pontos de escala, e
os preços das passagens pela maneira constante
da Tabeliã, que abaixo transcrevo, e quanto aos
fretes assentamos em que se cobrassem conforme
as distancias os marcados para a 1.* linha, até que
houvesse os dados precisos para regula-los*
...,.
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Da Barra a Tauapessassu • . . . 16g000>


; Ayraõ . . . . . . . , 18g000Y
Moura. ... 23$00»
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Carvoeiro » . » . . . 26^000,,-,
¦' 'VV ' '.'"."' .¦'¦¦¦..
V^í'"^'7f-;.,-'í.!'..J^**V.
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! Poyares . » . . » . . 33gOO0
3), Barcellos. . .'» . 36^000
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Moreira . . , . . . . 42g00O
Thomar . ....... õOjgOOa
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Santa Izabel. . . '''¦
¦¦"-V "'.Vv.: '¦''• !*/ /Y:%v/iV\' ¦¦'^^'i' '¦ - V:V
» .. 60^000
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a Tendo-se porem conhecido d'esde a primeira


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viagem a inutilidade das escalas de Carvoeiro p
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¦ Povares, propo2-me o mesmo Agente a sua sup* ' '
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pressão, a que tambem annuí dando de tudo con ¦'


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ta á Secretaria d'Estado dos Negócios do Império,


como V. Ex.a poderá ver dos meus Officios n.<s
13 e 20 de 29 de Janeiro e 9 de Fevereiro. -..-

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Conhecendo a conveniência de fazer embarcar .. - ,

no Vapor um Agente do Governo especialmente _H

incumbido de trabalhos semelhantes aos que fize-


raõ na l.ae 2a linha em virtude de recommen-
daçâo do Governo Imperial os Majores Pereira de
Salles e Rozwadowski, nomeei para esta Com-
missão o Engenheiro Civil Joaõ Mamede Junior,
que apresentou-me o seu resultado em officio de
8 de Fevereiro, já por mim remettido á Secre-
taria d'Estado dos Negócios do império, eem uta
Relatório datado de 3 do corrente e acompanha-
do de um Roteiro, que fica na Secretaria para ter
o mesmo destino depois que for por V. Ex*
examinado.
7 Outro Relatório escripto pelo Major Gurjão da
viagem que ultimamente fez em commissão do
serviço d'esta Capital até a Serra Cucui tambem
dará a V. Ex.a circunstanciadas informações do
estado dos diversos Districtos do Rio Negro. Na-
da ahi se vê de interessante se não o mesmo Rio
e as soberbas matas que cobrem as suas margens:
dos antigos Povoados alguns já desappareceraõ, e
outros tem chegado a tal estado de decadência
que os donos das cazas, residindo ordinariamente
em seus sitios, só as occupaõ em algum dia de
festa. Um dos que se achaõ n'estas circunstancias
e o de Santa ízabel, onde o Commandante do i7 y7 r:

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Vapor não encontrou na se gund a viagem nem ...'-.'


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seria certamente este quadro sé


fiem tristonho
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o Go*
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I navegação á Vapor e a colonisaçaõ que


em com
verno Imperial se empenha promover
nos naõ dessem as mais lisonget-
tanta solicitude
vê-lo em breve tempo mudado.
ras esperanças de
Devo n'esta occaziaõ informar a V. üx. que
da Companhia sujeitado a mi*
havendo o Gerente
em Dezembro p p. algumas alte*.
vy.
nha approvaçaô
rações que julgou conveniente fazer nas Tabellas
de passagens e fretes da !• linha, e autorisado o
seu Agente n'esta Cidade para entender-se co-
migo sobre as de as da 2.a linha/,
que precizassem
abstive-me de tomar qualquer deliberação sobre
'•este
-X-
assumpto, por que havendo já approvado
as ditas Tabellas como permittia
provisoriamente
o Aviso de 15 de Novembro de 1852, e dado con*
ta disto ao Governo Imperial, que também ap-
sua parte as da 2.a linha como contf-
provou pela
ta do Aviso de 24 de Julho de 1854 entendi na-
da mais dever fazer sem nova ordem, por haver-
se estipulado no Contracto de 2 de Outubro ( con-
dicção 13.* j que pda Companhia serião apresen-
tadas ao Governo até o dia ifi de Desembro as
Tabellas definitivas.
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Obras Publicas.? -
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A Administração das Obras Publicas acha-se


ainda organisada na forma das Instrucções^ de 6
de Junho de 1853, que me parecem sufficientes
satisfazer as actuaes necessidades do serviço.
para
* Trez Feitores, l Pedreiro, 1 Oleiro, 19 índios
e 6 Africanos livres, que vaô-se aperfeiçoando OQ8

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Officios de Pedreiro, Carpina, e Oleiro são m


únicos Trabalhadores actualmente reunidos na A* yv.AA yA . ¦

Capital. 'i

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Dos emigrados que tem descido do Peru nen- ¦

hum mostrou dezejos de empregar-^se assídua* ¦*¦ • -

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-mente em obras
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publicas, e de 16 operários es-


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trangeiros que acompanharão da Corte o Conde


Rozwadowski uns já se ausentarão, e quasi todos .-..'.

os outros tem preferido applicar-se á diversos ra-


mos de industria, não obstante haver-lhes eu as- ¦ ¦'¦¦'.

segurado o vencimento de vantajosos salários sem* ¦¦'¦¦'¦

pre que prestassem os serviços de que a Pro-


vincia fprecisa. ( -f- *

A maior parte dos índios trabalhadores tem uí


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timamente vindo dos Districtos do Alto Rio Ne-


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gro; e nunca deixei de recommendar que fossem


taõbem tratados como merecem poi'seu compor- .s ¦
•7
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'¦'¦¦¦

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tamento, mas ainda assim nenhum d'elles quiz


aqui demorar-se alem do prazo de serviço marca-
do pelas ordens em vigor, nem me pareceo con->
veniente obriga-los á isso.
O pessoal, de que acima fiz mençaõ está em- '.Y'-'Y:'

pregado na Olaria Provincial sob a direcção do


%

.'¦'''¦¦ .7

Alferes Alberto Knaul, e por naõ ser bastante


para todos os trabalhos interrompeo-se a cons-
trucçaõ da nova caza que deve servir, como é -'.:'¦'

de urgente necessidade, para residência dos Fei-


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tores, e para deposito do material das obras, e


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dos produetos da Fabrica. ..'.-A , X


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Parte d'esses produetos já tem-se vendido em -" •.írW


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hasta publica, por conta da Fazenda Provincial, e * . if


posto que o Estabelecimento esteja ainda muito 7
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distante do estado á que deverá chegar, parece? -¦¦¦


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(24)
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7.'' fe

Ex.» não sentirá a necessidade de man*


«íe que V.
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dar vir de fora da Provincia telhas e tijollos para


ás construcções com que houver de augmenta-la;
' . ¦-. ¦¦ ¦ : ¦. . ¦¦
..¦¦' .'. Z.

Z-' fc- .Z

1 Alguns dos índios tem-se occupado ern serrar to-


ros de cedro mandei conduzir do Solimões,
que
vencendo por isso maior jornal, e as taboas postas
á venda alcançarão muito bom preço. A conti-
nuaçâo d'este serviço parece-me que será mui-
to útil tanto á Fazenda, como aos particulares,
difficilmente podem achar em outra parte o
que
taboádo preciso para as suas obras.
O fornecimento dos gêneros pura sustento dos
Trabalhadores tem sido contractado pela The-
souraria precedendo a arrematação em hasta pu-
blica; excepto uma porção de farinha ultimamen*
tè comprada no Alto Rio Negro.
Esta compra, incumbida ao Major Gurjão, reali*
sou-se por preço muito inferior ao do mercado da
Capital, mas não sei se será sempre possível faze-
Ias tão vantajosas correndo a conducçaõ por conta
do Governo.
- Tendo conhecido a ad -
que pratica geralmente
ínittida n*esta Provincia de comprar e vender a
farinha por paneiros, ( medida a mais arbitraria
que é possível imaginar-se) não permittia que
fossem distribuídas as rações aos trabalhadores
com a devida igualdade, nem tomadas exacca-
yAy- ''Z .7;7;rZ7'
friente as contas do Administrador, mandei pre-
.¦¦¦¦

1
.
.-•:..

.... > ¦ .. .

parar os necessários ternos de medidas, iguaes a


..'¦' ,-'''7Z7ZZ-yyzy;yyyzZ,

7-Z . y
"'•' ¦-..
ZZy
¦

outras aferidas pelos padrões da íMpitai do Pará,


é recommendei que por ellas se fizessem a compra
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ea distribuição.
« Esta não deve ficar limitada
providencia porem
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(25) . . .....

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â Repartição das Obras Publicas, por que é de "7-'7y:

¦ -j. .
;-;, ¦ ..'77:7777:7
- m
geral interesse, e bem certo estou de que V. Ex.a
y-.y
... rf.,^,,vi-.:,,!,„,... . -,. .,-
-..-'.-'-.? ' '¦..--'•;•'.-..¦ .• „
.7-7. ,..." ¦ :¦

a estenderá á toda a Provincia fazendo cumprir


pelas Câmaras Municipaes os deveres que a tal yyyy-y y. J8S?__--.

respeito lhes impõem a Legislação em vigor.


As obras do Quartel do Largo do Pelourinho
soffreraõ muito sensível atrazo por haver cahido
-y.7'7;.7

durante as chuvas de Novembro p.p. grande par-


' '7
' 7:'7y . : .-7
- - , - .'

te da muralha, que se havia construído no fundo féí_fw


'&<&•

do quintal. Da sua direcção está encarregado o


Major Rozwadowski, más naõ tem sido possível 7y:>y7;7Ílyy;|Il
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dar-lhe o conveniente impulso por faltarem tra-


7 7 .
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77 '77
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-:77^:.7:i"y.7.pí?yyííí7y^f
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¦:'. ¦¦¦'.¦,' '-yy:

7.. ' 7
Na fronteira do Rio Negro está-se construindo
I
actualmente um novo Quartel, segundo a planta ¥&

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levantada pelo Major Gurjaõ que V. Ex.a achará y ¦¦¦--r'.yy-T-"<;.*¦¦:¦¦¦•'¦

;'7 7i:.77r777;y7y7y .y?:7y!yí;y


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na Secretaria. O Commandante do Forte de Ma-


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'¦•¦%,.:';.,- ¦ ¦¦',:.-"'. ¦'. :r" 7- '
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irabitanas acha-se encarregado de dirigir esta obra


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y y .

na ísonforaaidade das instrucções por mim expe-


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7777y77yy;.7y77:yy'iyyys

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adidas em data de 20 de Outubro próximo passado. ilSíliSSll
O edifício denominado de S. Vicente foi indi-
;7s.5?y.7.. :.'¦ 777.7; .-:
•f " .'¦ y -,7' ¦¦''''^'¦¦'^¦¦yyy':-'ySyy--'
1,n ¦
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°7y7-7y: í 7 : yyyy,

cado ao Governo Imperial pelo Delegado do Ci- :7::yy-,..yyy7-;:'7:;yS7&


y ?•$_.

;" V'' ¦'¦?-..HÍ',


rurgião-Môr do Exercito como o mais próprio
dos d'esta Cidade pára servir de Hospital Mili-
''777.77-
mmsm tar, e eu remettí á Secretaria distado dos Ne-
gocios da Guerra em 13 de Dezembro de 1854
a planta e orçamento da despesa que se fará
quando se tenha de dar-lhe destino. Em todo o
• .

caso parece-me incontestável a necessidade de


;
yyy ¦••¦'.'¦-:'¦

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lli? -T^_^MSH : fe'i

concerta-lo, para que não faltem os commo los in-


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dispensáveis ás Praças, com que houver de ser .'-...

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MUgmentada a actual Guarniçaõ. WMmÊii::mmi::
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Im yirtudç de Ordens do Ministério da Guer


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Rozwadowski encarregado de fi*


fa foi o Conde Obras de tom-
ser as plantas e orçamentos das I ll
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convém levantar em fabatinga; e ten-


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fieação que voltou


do âãi alli partido em Dezembro |§|| ";¦ ''' -.

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em Janeiro; mas naõ pôde ainda concluir aquel-


les 1U&^^^^^^^^^Ê fallei no
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IA compra do relógio de torre, de que


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quantia á minha por '¦.

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tiíuida ao Cofre Provincial. ii ü
Das contas organisadas na Administração da ta- YYY;.Y;y-';
;::"vv7;».Y:Y';y

seoda Provincial, e na Thesouraria, que acompa-


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nhãó presente Exposição verá V. Ex.a: 1.° quo
a despesa feita paio Cofre Provincial em todo a *:n. •¦ ¦ ¦ - , ¦ .'_: •:¦, ¦• ¦;¦..;+•¦.! ;•¦ ,¦:¦,¦,¦.¦ ¦

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anno 1854 com Obras Publicas não excedep Y

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á 2:762$S 10, incluindo-se a quantia de 792$440


applicada aos concertos de diversas Matrizes; 2a
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i. ¦

do credito de 16;000$00<> concedido pelo Mi-


que
P'Y i
Y
nisterio do Império para o exercicio de 1853—54
sô se despendeo a quantia de 8:259$353, passando
..',.';;.¦/-. :''>¦¦ 1

para o exercicio de 1854-55 o saldo deM40$647;


3° que d'este saldo despendeo-se até o ultimo
de Fevereiro próximo passado a quantia de R.*
Vvj .''¦ ,;:.i;:-',;.; Y.í;Y"-

Sl:
5;323$271, restando por tanto a de R.? 2:417$37%
',
Y 'i? da qual uma pequena parte somente poderá ter
sido despendida nos dias que decorrerão do 1.°
Y:'.i.Y.:':V .:" rfeste mez até hoje; 4° finalmente que ainda
se acha kitacto o crédito de R.s 13:954^842 con-
-t YY Y..:"Y ':" '
£.Y cedido pelo mesmo Ministério para o corrente
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exercicio de 1854-55.
| Eü já teria applicado parte destes créditos â
abertura de uma picada das immediações da Ca
" ' até os Campos do Rio Branco, se algum dos
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Engenheiros existentes na Provincia podesse seft


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distrahido dos trabalhos a seu cargo para dirigi-la^


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mi houvesse outra pessoa idônea que disto se en- ZZr7z"


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¦ '¦•77.7". : 77v7z7.r77f;y
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carregasse. Ultimamente propuz a empreza ao ^¦'¦¦Z^yzZ'¦'.¦¦"'ZZ-z-r ¦'. 7 ...A<'.

.7
. z;: '.yí zz.z ;.7'.',ZZZ71'

Capitão Miguel Nunes Bemfica, que mostrou-se


disposto a tenta-la no mez de Maio próximo fu-
turo; V. Ex.a poderá ouvi-lo de novo para resoi- '7 '

rSf o que mais convier.


7 :

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Dò material comprado para as obras geraes 6


provinciaes existia ainda em deposito no dia 5
deste mez o que consta das relações assignadas
pelo Administrador, que a presento a V. Ex3. *
í' ''•

Grande parte das compras foi feita pelo Ins- :'

pector da Thesouraria do Pará Manoel Rodri- z N

gues d9 Almeida Pinto, que á taes commissòes se


¦Z.':; ,:, 7 ^A:AAAtíAA''-Ay'AA

prestou com o zelo, e boa vontade de que nunca


deixa de dar provas quando se trata do serviço
publico. r.l
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Fabrica de Chapeos BE PALHA.


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7*

O Mestre d*esta Fabrica partio com licença da ¦y-7 '


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Presidência em 8 de Dezembro pp. para um dos


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Districtos do Rio Negro, e com quanto prometta , .¦ ¦ . ¦


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¦ Z >.'' -7 A':

voltar brevemente terá ella de fechar-se por ai-


gum tempo, por que outro operário que o sub-
stítuía pretende também ausentar-se. r
...
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.
r

Até o presente tem-se vendido em hasta pu-


bl ica 55 chapeos, que produzirão 283$6Q0, e
A-7y.' -<

quanto a possibilidade, e conveniência de propa-


gar na Provincia este ramo de industria parece-
ume que não pode haver a menor duvida. '

Já se começou no sitio da Olaria a plantação Zí

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da bombonassa, è para augmentá-la n'âq«elle <


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outros lugares será fácil mandar conduzir do Li-


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¦ •' mões maior quantidade de mudas, ¦ ¦


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Thesouraria de Fasenda.
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1-ví'r )''¦¦¦ ;*'*:'*•*,¦' ¦'""'¦*''' ¦""; >:'-::'-' -i-, '¦:':¦

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Quasi todos os Lugares de Escripturaçaõ e Con-


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VV.riVvi:: V
-'::/¦¦¦
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habilidade d^esta Repartição achaõ-se ainda vagos


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por folta de pretendentes habilitados na forma do


Decreto de 20 de Novembro de 1850, e os pou-
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cos Empregados que n'eila existem apenas tem


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podido vencer o serviço mais urgente.
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Do actual estado de cada um dos trabalhos a
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seu cargo poderá V. Ex.* obter mais circunstan-
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ciada informação pela leitura do Relatório do
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Inspector enviado ao Thesouro Nacional em Jar


iy'y;:v y:rf.

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neiro próximo findo.


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*

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Administração da Fasenda Provincial.

Usando da autòrisaçaõ conferida pela Lei N.° 40


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¦* ...
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de 30 de Setembro de 1854 no Artigo &.° dei á
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esta Repartição em 20 de Fevereiro próximo pas-
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sado um novo Regulamento, que ainda não se
acua impresso.
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Do Balanço junto verá V. Ex.a que a Receita
do exercício de 1854 importou em R.s 32:662^79^
'¦ ' .'YiYÍ
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V-7/7: V'*/' ¦¦'/-'

incluída a quantia de R.81:797$263 de saldo da


de 1853, e a Despeza em R.8 30;363g218, ha-
vendo por tanto um saldo de R.s 2:299^574, que
passou para o corrente.
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Todas as despezas provinciaes tem sido poo-
'¦.
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gtualmente pagas, e o balancete também junto mos-


tra que hontem existia
*~ no Cofre a quantia
:* de
R8 4:836$52S%
A Receita de" 1854' éxcedeo a de 1853 em R.s
1:561 $740, e eu creio que o augmento seria
muito maior se a arrecadação dos impostos não
encontrasse os embaraços de que já faltei em meus .. y
-¦¦:-. ¦:,< .-¦.
. . ¦ , ¦;.;

anteriores Relatórios, e que não


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podem ser remo-


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A*y,; a 77;:^7aa7^:i
íí.":';,-;''^'

vidos se nao com muito vagar. '"

Pelo Thesouro Provincial do Pará já tem sido ¦¦'¦'¦* A


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postas em pratica com approvação da Presidência


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daquella Provincia, como V. Ex.a verá dos offi- '*-¦:.''¦''

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*
A

v-1'' •.:¦¦¦.;¦'..*¦,¦ 7

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cios que agora passo ás suas maõs, algumas me- '*'


,,'

didas com o fim dé auxiliar as Repartições Fis- v'ã;7-A;,7y7yyi-A7y77/' 7*.X:-'


'.-''¦'¦.¦¦'>':

.*'•
'¦'¦ '-0-
'*;;y*. x .iYYxY^^fiíZ?* -¦-.,* ¦¦'.'":".-.. -"C
" ¦.**"¦
Á^'.v -"A,.*..
:,.*.''v.'iÍ!7:V'.

cães da do Amazonas na arrecadação das rendas,


que lhe pertencem, e e dé esperar que esta coope- WxY:W'l:YYm 7
,' ' -.'

ração continue a produzir mui satisfatórios resül- .... *.;'.. '¦< - .A


7.. ;¦.;';' .* A

tádos.
Instrucç aõ Publica. *
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A seginnte relação, extrahidá de um mappa,


que me foi apresentado pelo Director da Instruc-
çaõ Publica em 20 dè Fevereiro p.p. mostra quaes
as Aulas crêadas na Provincia, e o numero dos
discípulos matriculados.
Capital. 1.7 '., .*

Philosophia ( vaga )
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Arithmetica Álgebra e Geometria . , $ ,'.-¦.*,.',.¦

Geographia .............. 7
Francez . . . . , . v . , . V . . . . , 5 X
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Latim ...... 12
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7.77- 7' :7:7';

Í¥írw#fí5 Letras para o sexo feminino* f|


Capital ....... . . ... Í|||í 14
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Para o sexo masculino.
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Serpa (recentemente provida).
Ul Silves ........ ; ... I . . . 18
77:yy;y.7yy;-yy ;•;,;.;y77y 7u£j Villa Bella da Imperatriz (inclusive 5
if -vi

discípulos de musica ) ..... , . 26 }


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Ega . . ..... . . .... . . . ? . 53
S. Paulo de Olivença 1 . . : . |!. . , 17
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í V "i '7''7.7; j,
l Observa o mesmo Directôrt 1.° que na Capi-
tal muitos dos alumnos írequentaô duas e mais
Aulas ao mesmo tempo; 2.° que algumas do in-
terior saõ freqüentadas por menos de metade dos
que se achão matriculados; 3.° que o Professor
;.-.i. -f ¦..¦^¦¦' *,-. ¦." ¦
.777: 7i.;y
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"Vy'yy7'V'7.
de Latim eRhetdrica tambem dá lições de Phi-
¦7

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losophia, tendo acttialtoente 3 discípulos, posto
que por isso hão perceba vencimento algum; 4.9
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que dos doze pensionistas da Provincia, que de-


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Setembro de 1854 ¦ •• '¦; ¦•' ,¦'; '¦':¦¦¦}¦'."¦:: •'¦ ... ..W/V.. 7'- ¦ Y.'

só existem presentemente os quatro do Município ¦ :"


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da Capital. r ¦
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Comparando o numero dos discípulos de l.as le-


aí^%

iras de que acabo de fazer menção com o dos


que
se achavaô matriculados nos annos de 1852, e 1853,
verá V. Ex..» que em relação ao í> houve o aug-
mento de 155, e ao 2.9 de 74. Quanto a Instruo-
çaõ em geral outra informação naõ posso dar a
V. Ex,:* se não que vai progredindo com muito
vagar, mas parece-me que
postas em pratica as
disposições de ura novo Regulamento com
ainda n'estes últimos dias me tenho occupado não que
deixarão de apparecer mais satisfatórios resultados.
Cabe-me aqui informar á V. Ex.a em vir-
que
tude da disposição do Art. 4> 5° da Lei N,° 40
^ YYY

mandei entregar por empréstimo a auto-


risada pelo Exm.0 Bispo Diocesano a pessoa
quantia da
R.s 2:994$960 para pagamento do resto da divi-
da proveniente da compra da caza, serve de
Seminário. que -.-vVV'''-.^'-,'^'y'-;"Y ;"• Y y;"'Y'y.Y.YY.;"."'Yy '
.¦''"..¦;.¦ ¦,,*,y,-'r- Y ¦'¦¦¦'"¦'•

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S.r.v.y.^ ¦ 7

CATECH£SE E ClVlLISAÇAÕ DOS IlíDIOS.


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' .;':'¦.''.'.¦..¦:-,-:'_ '.¦:.¦;-.¦ r.Y';"

Tres únicos Missionários existem actualmen-


te na Provincia, a saber: Frei Gregorio José Ma-
ria de Bene, que ha annos exerce o seu ministe- ;.''''¦''''' *.r.YY'.-'-Y';'Y;i-;"':.:1 ^': v :.~ }. - Y-Y ''¦'/'¦'. ¦'¦¦.
''?•"",. '¦''. '-yY'

rio nas Aldêas dos Rios üaupés e Içana, Frei Pe- ¦;/,... . ¦ Vi .-.•¦ '¦¦:-. ¦ Y-Y1

dro de Ceriana encarregado da nova IVI issão de '


Y
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. Luiz Gonzaga nas margens do Rio Purüs, e ~::;C ¦';-.;.


YY =.Y;>" YY7Y;yY.7%Yí|
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Frei Joaquim do Espirito Santo Dias e Silva da _'..'.,


YYvyY Y.,....,;'Y. ^! YívYY'7
¦¦_:'.•,.. ¦ ¦ Y-/
' '-Yy''" '¦ ¦-¦.¦V:"',Cr<

de S. Pedro de Alcântara no Rio Madeira. Y,.'.¦¦¦>..-y


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Das providencias, que tenho dado a respeito da ^n.;'ÍYV{v y.y;yy5ÍJ


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A^^-íy-f^y^-y-i'-AA^vÃ-y., .¦¦¦y,;-' . -,-¦*. -.'AV^/i'^

fundação d*cstas duas Missões ficará V. Ex.a


7

sciente pela leitura dos Oflicios, que dirigi á aqui-


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7:"'^'*:>7-

les Religiosos em 17 de Julho e 15 de Setembro


7' *:, .
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dè 1854, e folgo de poder ahnunciar a V Ex.a


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¦ V.

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X-XsXX''XX:':-:yX-s-
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que as informações que elles me enviarão logo


¦.¦*¦¦¦
.1 ¦ ¦'. "
depois de haverem chegado aos lugares do seu
destino inspiraõ bem fundada esperança de que
serão coroados de feliz suecesso os meritorios trâ-
balhos, de que se achaõ encarregados. r
;*0e uai Aviso do Ministério do Império de 23
¦*'

de Setembro de 1854 consta que o Padre Antônio


Tavares Dornellas offereceo-se para servir n'esta
Provincia como Missionário, mas ainda não se me
apresentou.
Culto Publico.
Al 5*. *
Cr',-'.'..

Das 28 Parochias creadas na Provineia achão-


se actualmente providas de Vigários Collados as
de Silves, Maués, Villa Bella da Imperatriz, Ca-
numa, Ega, e Barra do Rio Neglo; de Vigários
Emcommendados as de Serpa, S. Paulo de O li-
vença, e Barcellos; e vagas as de Alvellos, No-
gueira, álvarães, Fonte-Boa, Maturá, Tabatin-
ga, S. Joaõ do Príncipe, Ayraõ, Moura, Carvoei-
ro, Poyares, Moreira, Thomar, Santa lzabel, Saõ
Gabriel, Marabitanas, e Carmo do Rio Branco.
Para as do Andirá, Serpa, e Barcellos já ha Paro-
* ' çhos apresentados por Sua Magestade O Impera-
dor, mas ainda naõ empossados. J
'¦."'.':.'"¦".¦--¦"'

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Cabe aqui observar que a existência de algumas


destas Parochias é nominal, por que não consta
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'¦ *. * ¦ .; ' *:' . '

Cpje fossem providas em tempo algum, e achaõ- se


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YXX'XX: '
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inteiramente despovoadas Será pois da piaior


'78/8
2 f
VO,

\¦ ¦ . '

conveniência um Acto Legislativo, que designe as


Z _
' -
.

que devem subsistir, fixando-lhes as divisas, a ':'-' '.';¦'.'"' '¦;•"¦•¦•• •¦'.' '

respeito das quaes, ha também muita incertesa.


•' •.¦-. ' ¦•¦' 7. :':¦' -• .-": ¦'•¦'.' :' ::Íf03A
-'¦¦:A '

Todas as Matrizes carecem de obras novas, ou . - -.-.".' .' ¦ ''-'A ¦ \Ay

concertos, e á algumas d'ellas falta a decência in-


? "' *í7r -l,'7..y 77-'- «
Z'. y( -Z' í i:7

dispensável para o Culto Divino. Do estado de


cada uma das do Solimões achará V. Ex.a mais
circunstanciada noticia no Relatório escripto pelo
Secretario da Provincia, de que já fiz menção, e '"-;¦;' -'sí^z-z
:z
*¦::¦:.¦.¦' ',.A.'yy '-¦/<¦
7 z:'7yz;y|

das do Rio Negro em um Relatório que apre-


sentou-me o Major Gurjão com data de 12 de Fe-
vereiro próximo findo, acooipanhado das respecti-
tas plantas e orçamentos.
7Z: . .'

Administração nos Correios.


.¦7"z':y yzy.z.

¦7'^r:7y'z7.;yy.7y7:y:r':7.

O quadro assignado pelo Administrador, que .'-... ;y :


'yy.
7.7 ..77' --'7..7
'7:;.-V{."ç

tenho a honra de apresentar a V. £x.a mostra o ¦:¦ .'¦.... ' .' '.ZZ"..' -.¦'.7'Z'-"'' . •¦¦'." 7
'M

estado d'esta Repartição, e ao que d'elle consta


¦:¦ '¦ ¦. '¦.;. r ¦..¦;¦• ¦.¦;... .,;
.-..'¦'¦'. !.- .• ;,

devo accrescentar que ultimamente foraõ provi- Í7Í-7'7''y';';:V-'zz:z!Í


¦ ¦ ¦ ¦

.^zZzZyy \y'r
•. ¦ ¦ -,-.¦¦ . ¦ . .

* "y\V-:
. z .-.;

:.'-z.y7:-'.-'.'
.: t

dos pelo Governo Imperial os Empregos de Aju-


;-

r '.¦ ¦ ."¦ :¦-¦¦¦ 'yy .¦->...¦¦>.-.¦¦ \-

dante Contador, e Praticante Porteiro. Parece-


me necessária a creacaõ de navas Agencias em ¦
...¦.-¦

¦:
¦¦*,'.''.

alguns dos lugares designados para escalas dos A-':-' .: "'¦:¦¦ -¦.¦; -¦¦:.¦..¦:¦ ¦:¦

Vapores, mas naõ será fácil achar pessoas qué ¦


...
¦:¦¦.'-.:¦.

d'ellas se encarreguem.
Depois que se estabeleceo a navegação á Va-
pôr na segunda linha fiz cessar por desnecessário
o serviço dos Correios militares, que o Comman-
dante da Fronteira de Tabatinga e os dos outrog
Destacamentos do Solimões mandavaõ á esta Ca-
pitai em pequenas Canoas tripoladas por índios, 7
'

;_-.. 7.ry: ¦'¦':'¦ yz

para trazerem e levarem a correspondência Offi- \,y •::::.:¦!

ciai. A* V. Ex.a cabe agora resolver se os <\m


¦/../;¦-'.¦¦ _' ''- " ..',;..'...' '."*. ;*. "
,,i ..
"' '. ';.", ' .' ' '•• '' '¦':¦ ...'•' '•¦'' .'
?-;!:'!.' ;/¦.;';¦ i . ',. i.',"-lV, . ."Y ' ' Y i.

finda cohtinuaõ a vir da Fronteira de Maràbita-


KvS/SS nas e do Forte de S. Gabriel deverão descer ate
aqui, ou comente até a Povoaçaõ de Santa Izabel,
Vi
todé termina a 4.* linha. '¦¦ ' '
"V-VY';.-!
YYY
'¦ 7
¦(,'" !V ¦ ..'¦

¦¦¦;-.¦
'*
Y ,:' íi
Y>V; V:"'-'YY.-'VVVtV.V

i -'.. .
v '/¦' ,:-. '--,¦ ¦/.,.-...¦
V. . »,.,
'¦> •';..
Secretaria po Governo.
',t
¦. •¦ ¦V.Y^V^''
yV,:V"V:
' -í'i • • ' •'¦'-* ""

Em virtude da disposição do Art. 40^3,0 da


¦/.•///

'4 >'<?. V;;,'

! ;.". ii ,y
';.Y.;V;7:.V-
_ i
.-....'.'.
'
-, '

:M.° 40 reformei o Regulamento


'!'

liei Provincial
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...'¦ ¦¦' ,y^;
•'.' YYY Vi';.-.; -''"
.

dVsta Repartição, como V. Ex.a verá do que


''' '¦* '•:'/' ' Y
;"V ' -..'¦'¦''¦¦
'¦-'¦''".'
. YY" ¦' .-¦'•
¦:.'¦'- ¦.¦'"'..¦ .*¦¦.*. '.¦¦'¦
YY. Y Y-Yí : -¦¦ ¦¦'¦'-.-'; Y

expedi com data de 31 de Janeiro próximo passado.


Devendo limitar-se á um conto de réis o aug-
inento da despesa, e convindo repartir esta quan-
tia pelos Empregados em gratificações proporcio-
iiaes á categoria de cada um, naõ poderia eu fa-
ze-do'*se fosse contemplado o Secretario, sem que
:V,YY;'Yii
'-¦¦ ';¦"

icássem todos muito mal aquinhoados, como elle


Y [-íi

;¦ •::.¦¦'¦<¦"-' '.
' •' Y';' V
' '
inesmo ponderou-me com louvarei desinteresse. V/YV-V

" -
,.¦vííVyV/ Pôr isso ví-me obrigado a exceptua-lo, mas não
•sendo de
justiça, nem do meu intento negar a taõ
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''vy;-i:P;'-¦'".-' ¦'i^vi^:YVk.-Í'j?^-;V^r. ¦;: ¦ //'Vy^í-Í
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digno Funecionario a retribuição que merece por


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seus serviços, e acerescendo ainda a circunstancia
de haver elle perdido a quota dos emolumentos
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que passarão á fazer parte da receita provincial


.

julgo dever lembrar este assumpto a V. Ex.a, a ¦

fi m de que, no caso de concordar comigo, se digne


recommenda-lo a consideração da Assemblêa Le- '¦'-¦' ¦
/¦¦.'¦

gislativa Provincial, que Gertamente resolverá em


sua sabedoria o que for mais justo.
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Mqbilia do Palaciq.
V.y// : ..¦¦ ' i

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Todos os objectos destinados ao serviço e deco
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raçaõ do Palácio da Presidência achaó-se sob a
guarda de um Amanuense da Secretaria, e cons*
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taõ de inventario lançado em livro próprio na for- 7


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ma das ordens em vigor. -¦¦¦'

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A quantia de R.s 790$400 concedida por Avi- t . . y7.y-


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so do Ministério do Império de 29 de Novembro ':';¦'.: '¦¦ ''-.y,,*-..'


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fo i por mim applicada á compra dos que erão


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mais necessários, e o Inspector da Thesouraria


do Pará, á quem a incumbi, satisfez a esta encom-
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menda pela maneira a mais vantajosa á Fazenda ''


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JPubljca. -,.' -t r'..'" ,;77:'';7J'
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TC.

Concluo, Ex.M0 Snr., renovando a V. Ex.a os '.-'.


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7.
'¦-y'.*i'.v:7\y..i:'77v^'y-ry'^ry
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protestos de minha pai ticular consideração è es-



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777*7''7 7.:y"7y'

tinia, agradecendo-lhe o zelo e lealdade com que '


í'-'7;777'7. -'.''7,:-..7.:''::.y.7:'7. ¦-..

sempre auxiliou-me no cumprimento dos deveres


inherentes ao Cargo que até hoje exerci, mani-
festando-lhe o prazer que tenho por ve-lo nova-
mente occupado por V. Ex.a, e asseverando que ¦.,
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7.7
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7.
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...',¦¦

y7y-y: \ ,-,
y'.)¦.'

se agora cessa para mim a responsabilidade da


administração d'esta bella Provincia, não cessará "¦,.- "¦¦¦¦?.:.

jamais o desejo que tenho de servi-la, e de mos-


yy.. y:v:-.;yy.í.
'." "y': ¦ ¦' :¦"¦ .'- ¦¦'¦ 'V;!-''j*
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trar quanto sou grato aos seus generosos habi- ¦

tan tes :7''Í777';'::7:;''f-7|||


'Vi,i.ii'i-.;V,

Deos Guarde a V, Ei.* Cidade da Barra do


Rio Negro 11 de Março de 1855.
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lll.1»0 e Ex7mo Snr. Doutor Manoel y 7fy '¦'y.


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tornes Coriéa de Miranda, 1.° Vi- ;77-::-.


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7.7.7 .'777t'7,y .-..¦v.yy

ee-Presidente d'esta Provincia


i 7: 7:'7yy7.7 .y:y ,

77':7y7..;77'77':7

Hcrculano Ferreira Penna.


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Amazonas. — Typ. de M. S. Ramos. — IqQQs
F iifja^
"S?** «rtSfeí*'

DIRIGIDA

£ ASSEMBLEA LEGISLATIVA PROVINCIAL


DO


&.w&mm&®*
NO

Dia 3 de Maio de 1855,


.ciai-, ',
^h. r\

\ y EM QUE SE ABRIO A SUA


A >

ia SESSÃO ORDINÁRIA

PELO

VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA,

DOUTOR UKOEL (SOMES CCBREA DE WÜSSk

. 1- -J^

mm&^ÊÊEÊ

11

CIDADE DA BARRA.

TYPOGRAPHIA DE MANOEL DA S-LVA RAMOS RüA D4


Palma N.° —1^55.

.. * r>-

¦

.-

-ií

Senhores Mcmkos da Assemblêa legislativa Provincial


do Amazonas-
'Ossüido da mais viva satisfação
acho-me se*
gunda vez entre vós para assistir a installação de
vossos trabalhos.
Havendo decorrido intervallo muito curto des-
de o dia 11 de Março em que me foi passada a
Administração da Provincia, não puderei melhor
cumprir o Art, 8.° da Lei de 12 de Agosto de
1834, se naõ apresentando-vos a minuciosa e lu-
m• eida Exposição, que o mui digno, e illustrado
Presidente d'esta Província, o Ex.mo Snr. Conse-
lheiro Herculano Ferreira Penna me entregou
quando partio para a Corte; informando-vos tão
somente do que d'ali eoi diante tem oocorrido.
Sobre maneira prazenteiro vos annuncío, que
SS. MM. II. e AA. continuão sem alteração em
suas importantes saúdes.

Tranqüilidade Publica
O socego devido sem duvida á índole pari*
fica, e ordeira dos habitantes d'esta Provincia tem
continuado inalterável, e não tenho noticia de fac-
to algum, que faça duvidar da sua duração.

Divisão Judiciaria, Civil, e Ecclesiaslica.


A Provincia divide-se em duas Comarcas;
do Amazonas, que se formados Termos da Bar-
ra e Barcellos, e do de Maués; e do Solimôes, que
abrange todo o território comprehendido nos li-
mites do Município da Villa de Ega; em trez
II ! yÍ|ÍP " 1}
Termos Judiciários, da Barra e Barcellos, Mau-
és, e Ega; em desoito Districtos de Paz, trez De-
legacias, quinze Subdelegacias, e vinte sete Fre-
guezias, como vereis pelo mappa n.° 1.
administração da Justiça.

As Comarcas estão providas de Juizes de


íDireito, entrando em exercicio na do Solimões o
Bacharel Felix Gomes do Rego á 19 de Março
d'este anno, sendo tVeste dia installada a Cornar-
ea, que foi creada pela Lei N.° 28 de 7 de De-
zembro de 1853, e n'essa oecaziaõ também teve
execução o Decreto de 98 de Setembro do dito
anno, que elevou á cathegoria de Termo Judi-
ciario o Municipio da Vil (a de Ega.
Não poderei entre tanto dizer o mesmo â
eerca dos Juizes Municipaes, por que a excepção
do Termo da Barra e Barceilos, em que se acha
em exercicio desde 9 de Abri] o Bacharel Mar-
cos Antônio Rodrigues de Souza, os de Ega, e
Maués ainda continuão a cargo dos Supplentes,
por que dos nomeados, para aquelle, o Bacharel
João Francisco Coelho Bitancourt por Decreto
de 1^ de Abril de .1854, e para este, o Bacha-*
rei Claudino José dos Santos Leal por Decreto»
de 15 de Dezembro do mesmo anuo, ainda mm
recebi communicação alguma.
*•§..-
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k .

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:Y"..'í;-i,ví
Culto Religiozo»

O estado das Matrizes e suas necessidades


cia são as mesmas que vos tem sido descriptas am
7'.y;; v-.íí-Ut-1'-*--1"
f .iÇ'

.v.

i- a.

¦
(5)

relatórios, e que s6 por informações


anteriores de 17
feas coramissôes creadas pelo Regulamento
de 1841 destribuir as quan»
<Qe Julho poderei seus
lias, que no orçamento vigente mareastes para
éonsertos, e reediáeações. . . e
> Os relatórios do Secretario da Província,
/Maior Hilário Maxi raiam. Antunes Gurjao, que
fazem parte deste, vo. daô noticias circunstancia-
das das Matrizes, do Solimões e liio Wegro.

Guarda Nacional
¦m

1549 de 7 de Fevereiro d es-


Pelo Decreto N.° Barcellos
no Municipio de
te anno foi ereada ia <le tres
«ma Secção de Batalhão de Inferiu,
activo, e outra de Com-
Companhias do serviço
panhia do da reserva.

administração da Fazenda Provincial


' /• .. .y

reorganisada pelo Regula-


Esta Repartição,
mento N.° 3 de £0 de Fevereiro creação, próximo passa-
o fim de sua e algu-
do vai satisfazendo evi-
mas providencias de que ainda carece para
tar os extravies de direitos encontram* propôs-
tas no relatório do respectivo Administrador, que
assim como a tabeliã de onde
vos será presente, e seus
consta o numero dos respectivos Empregados,
vencimentos. no anno
Dos balanços consta, que arrecadou
ds réis 30;865g529, ficando em
ie 1§54 a quantia
:Mfà

6)
divida a de réis T:095g090; e se despiiliei
a quantia de réis 30:3^.8, ficando que
de re.s 2.0160258, e existindo no fim de por pagarl,
Dezembro,
o saldo de reis 2:299$574. (
No primeiro trimestre d'este anno
a arrecadação em 14:01 lg029, e desnendeo-s/ montou
MS1ÍI888, ficando de saldo nos cofresTm
IV*arço, como demonstra o balanço, 6 779g707 31 Z
Da seguinte tabeliã consta a f
duzio cada um dos impostos; quantia que pro,
Décima dos prédios urbanos. . . . - 3010494
™" Dlzim° ísUàlssé
Vinte e cinco por cento no consumo
aguardente da
4:278fi«0
Cem reis por frasqueira de bebidas
es- 7
pentuosas. ........ 3$3S5í
Dez mil réis sobre cazas em
,- vendem molhados . . . , que se
fíQn^nort °
Dez mil réis por lojas de fazendas a
re: ®
*1 m-UdeZa s * • • • • • 620^000
Vin..
Viníe mi)„ reis
por caza de negocio fo-
ra dos limites da Cidade. ...
vinte e cinco mii réis sobre canoa de 60$000
rega tão. . . , § % ¦;
? # ^ 2;g50g0()():
Mil reis por anno por tonelada de ern-
barcação de commercio interno.
umhentos e quarenta réis . 1903R367
'
ft
por pessoa'.
aa tripulação das embarcações . 3' Ri)$no
liei por cento cias heranças e legados! 8f-$764
&i7Q$m
#

Transporte. 28:t70$746
Cinco por cento na compra e venda u
de escravos 296$000
Dez por cento ^obre o provimento de
Empregados Provinciaes . ... 414$574
Dois por cento das fianças criminaes. 49$900
Dez mil réis por escravo que sair da
Provincia 50$00O
Dez mil réis por cabeça de gado cavai-
lar exportado para fora da Provincia. 1Q$0Ü0
Duzento réis por Tartaruga exportada
para fora da Provincia . . . 7$80O
Producto da Fabrica de chapeos de ;
palha. . 204$60O
Producto da venda de Leis e Regula-
mentos Provinciaes. . . . . 2$0OO
Multa, diversas por infracçôes de Leis
e Regulamentos Provinciaes. . 110$7$5
Producto de rendas não classificadas. 1;288$93£
Restituições, reposições e alcances. gü20
Bens vagos e do evento. . . . 129gl7Q
Producto da Olaria» Provincial. . 125gQ0O,
ii »

30:86ô$529

A despeza do anno de 1S56 é orçada pela


Administração da Fazenda em réis 51;465$118,
€ a receita em réis 41:055^000.
Em Officio de 21 de Maio do anno passa-
do esta Presidência se dirigio â do Pará dizendo
que lhe parecia, que a cobrança dos direitos, que
1 devem pagar alguns gêneros de producção d'e§v
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ta Provincia, quando d'elIa se exportão, nEo po^


deria ser bem 'físcaiisada.em


quanto não houves^
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_e na Recebedoria Provincial daquella Capital
um Agente especialmente incumbido não sô de
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verificar os manifestos*, e í^uias que os acompanhas-
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"¦..'' y' ¦ . . - ¦ .
sem, mas também de prestar a Administração dal
Fazenda quaesquer esclarecimentos, que por ven-
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,^ . . .;'.. .-, ,í;. ¦:¦:;..•::¦ ¦;•::.:•: tura se fizessem necessários, consultando-a se con-
pòrday.a que se incumbisse d'esta' commissão a ai*1
güm dos Empregado da dita Repartição com o
vencimento que se julgasse razoável, ou outra pes-i
';:¦¦¦ ''J 'Y'- ~ ' '',.'4 '*Y; "'y'^*. '
.y ! ¦ .-.'¦ ,.Y.;.....'-. •¦;".;' yY'y y Y.Y ,Y Y Y\" '¦' r -Í\Y/' í V-

soa mandada por esta Presidência, que lhe ficas-


'Y' .... '"¦¦,'''
' s
seannexa. y
Em 27 de Julho dú dito anno recebeo-se a
resposta d5aquella Presidência acompanhada das
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¦' ¦''¦..'¦"'.' Y ¦ '¦'.'.
informações dos Empregados respectivos, e n'elja
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¦','" se ponderava, que tendo a Recebedoria desde a
insta Ilação d'esta Provincia se empregado com to-
do o zelo na fiscalisação d'estès direitos, quedes-
'¦ ¦,¦.-' ¦.....¦• ..-.! ¦ ," -¦>.:. fi-.,
,-.-¦'. ¦ ..y. y

Necessário era a ereação de um Empregado.


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Finalmente á 15 de Fevereiro enviou o Pre-
sidente da referida Provincia tim Qfficio do Ins-.
pector do Thesouro Publico Provincial, em que
lhe'participava que existia em cofre a quantia de
6I2JJ636, importância da arrecadação de-Julho a
Dezembro de impostos pertencentes a esta Pro-
vincia; e•-observava o mesmo Inspector, que jus-
to era ^ue se (lesse uma commissào aos Empres
gados pelo trabalho da arrecadação: observação,,
que mui razoável me pareceo, pois que nâo ha
. y •¦"¦
' '¦''¦•
.: ¦'
,"., ' .
...Y
'
a menor duvida, que se deve dar uma conir
pensaçaô, a quem trabalha — mercedé suia dig-

:"-.íi
jaus est operarius—, e.porisso resolvi mandar abo-.

.*.

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liar IO por cento aos Empregados, a que meoa**


petisse fazer essa arrecadação, ^e que a impor*
tancia restante fosse reinettida para esta Provin-
cia semestralmente.
Sendo porei» esta minha decisão provisória,
vos farei apresentar todos os papeis que são re-
lativos, e vos resolvereis sobre este assumpto conx
aquella sabedoria que sempre acompanha as yò$r
sas deliberações,

Obras Publicas.

A Olaria Provincial tem continuado sem in--


terrup^aô nos trabalhos próprios de semelhantes
estabclescimentos. O seu pessoal presentemente se
compõem de um Director, um Administrador, um
Escrivão, trez Feitores, sete Africanos livres, e
trinta e oito Trabalhadores.
A construcção da caza que deve servir para s.

a residência dos Feitores, e para deposito do mate-


rial das obras, e do produeto da Fabrica, acha*'
' se muito adiantada.
O Igarapé que divide o Bairro dos Reme-
ídios tornava difficultosa a passagem de um lado
para o outro, principalmente no tempo da cheia,
por que dependia de encontrarem-se algumas mon-
tarias, cujos donos, ou se prestavão de má vontar
de? ou obstinadamente se recusavão á isso; e pa-
recendo-me conveniente providenciar á cerca
<d'este trânsito publico, mandei fazer uma ponte
proviroria, cuja construcção brevemente ti-carã
fterminada, tendo-se despendido no material e mão,
(# obra apenas a quantia de réis 277$000, comei

.
fffl
do documento n.° *
O Governo Imperial em Aviso do 1.° de
Março próximo findo ordenou quese mandasse
fazer as obras, de que necessita o edifício .naci*
onal denominado 8. Vicente, para n'elle eslabele-
lecer-se o hospital militar.
No exercicio de 1853 á 1854 foi concedido pelo
Ministério do Império, para auxilio ás obras Provin- 1

ciaes, ura credito na importância de réis 16:O0O$00Oí


do qual só despendeo-se até o fim de Agosto do anno
passado réis 8_259$353. No de 1854 á 1855 foi
aberto outro na importância de réis 8_000$000, e
d'este tem-se gasto, desde o 1.° de Setembro até 30
de Abril do dito exercicio o seguinte:
Gratificação mandada pagar por esta Presi-
dencia ao Engenheiro, que foi em Commissão na
l.a viagem, que fez. o Vapor " Monarcha „ da
Companhia de Navehação e Commercio do *Ama-
zonas pelo Rio Negro á Freguezia de Santa Iza-
bel . . . . | . , , . . . , 163$33$
Gratificação ao Director das Obras Pu-
blicas. . . . . ¦ . r r f f S02JJ666.
Dita ao Aministrador. f , , , , 229$0()O
Dita ao Escrivão . , . . , , . I72g49_>
Jornaes a Mestres, operários, e serventes %&22$ l J 4
Eações aos índios Trabalhadores. , 1.912$65()
Madeiras e outros materiaes. , , . 1__.5$96Q
Ferramentas ., , , . ; _ , , y 46$56Q
Expediente . ., , . , . , f , 50040
Canoas. . , . ,.. ,,,,.. f , , y-, * lll$64(J.
Carroças, (quatro) f , , , , . « 640|j00Q
'
¦ ¦ *
y

:-y.7:
.--,; ^^^i^y^^y^,,, $m$m

W-

yym.y ¦-,
(11)
Transporte 6:068$ 120
Vestuário aos índios. . . ... 77$500
Palha bombonassa ....... SügOQO
Passagem ao Peruano contractado pa-
ra a Fabrica de Chapeos do Chille
no Rio de Janeiro ..... 50$000

6;438$96£
X& *rr_-

D'estes dois créditos,'? e com o de 5:954$842.


Que foi aberto para as obras geraes, existe o sal*
do de réis 15:25tí$527.

Câmaras Mxmicipaes.
Os Relatórios, Balanços, e Orçamentos, que
me tem sido enviados pelas Câmaras Municipa*
«s vos serão devidamente apresentados.
A Camara Municipal da Villa de Maués re-
presentou, que tendo solicitado da de Villa Bel-
la da Imperatriz a remessa da importância dos
impostos que tinha arrecadado, e que lhe perten-
cem em virtude da disposição do ^ 1.° do Art,
2.° da. Lei N.° 25 de 3 de Dezembro de 1853,
não tinha obtido solução definitiva.
Sendo difficil averiguar-se na oecazião da
exportação, quaes os gêneros que forão manufa-
cturados n'este ou daquelle Municipio, a vós
compete decidir sobre a melhor maneira de
fxecutar-se essa vossa deliberação.
Instrucção Publica.
P estado da Instrucção Publica, seui me-
:-ylV.
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'¦¦•¦' '¦ *V'V"'-.- '.' " '*
¦ ¦¦ 7 . "VV'"'
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-¦¦:.'

(12) f

"ás
hòramento e medidas que são conveniente? adop«
ar-se.. para o seu progresso achareis descriptaff
lio Relatório do Director, que se acha annexo.
Elle propõe a creação de um Amanuense pa-
ra a sua Secretaria, visto que ste agora tem ser-
vicio de Director e Secretario; também a conve-
íiiencia de erearem~se Escoltas nas Fregwezias
de Tabatinga e Marabita&as.
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Ás 14 Escoltas de instrucção primaria âo


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sexo masculino são freqüentadas por 415 alum-
Bos, e a do sexo feminino (festa Capital por 14; e,
estes alumnos achão-se divididos pelas difíeren?A
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tes Escoltas da maneira seguinte:

Sexo masculino.
*'fV ... ....

Na da Capital: . . . ., . V . . | 59*
„ „ Serpa. . . . . ..... . 18
m »silves i I • . li is
„ \\Wn- Bella da Impeiatriz. . 26
„ Maués . . . . . ... . 39
„ Canumá. .. ,. . . , . . 31
tj ?5 t>orua» . • • • ê # , , 13
I Coary . 11 vi . . . '. ... . 50
., „ Ega. ........ 53
„ Saõ Paulo d'01ivença.. , ... 17
„ Moura. ... . .. . . . ,13
„ Barcelíos. . . . . ... . 27
„ Thomar. .... ... . |9
„ S. Gabriel.. . v , 7, . . 2$
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.......

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15}
Sexo feminino.
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Na Capital. . . \ . . * . • * • 14

A Escolla creada na Villa de Ega para este


sexo ainda se acha vaga.
Existem trez Escollas particulares dirigidas
pelos Reverendos Vigários d'esta Capital, da Vil»
Ia de Silves, e da Freguezia de Borba.
Nas Aulas de estudos secundários achão-se
matriculados 51 alumnos; a saber:
¦T '

Na de Latim. . . . . , . . • ?,* m
,, • „ Arithmetica Álgebra e Geometria. 3
\ < Geògraphia e Historia , . . . 7
?> \ Francez . . . . . . . . > o
„ Musica, da Capital . . .... 18
„ „ de Villa Bella . ; . 5
*

51

A de Philosophia continua vaga


Secretaria do Governo.
í

Os Empregados desta Repartição cumprem


satisfatoriamente os sep Reveres, trazendo em
dia o expediente, que xa|a vez se torna mais la-
borioso, como vereis do quadro n.°
Thesouraria de Fazenda.
* A necessidade que sentia esta Repartição, d|

.-<•*,
14
Empregados, para que não paralisassem suas ope-
frações, visto que o pessoal em exercicio compo-
.'7'7. ¦,.: ii'.---

êm-sede um Inspector, ura Chefe de Secção, tina


Thesoureiro, e um Correio, coílocou-me na contin-
gencia, ou de ver interrompidos os seus trabalhos,
o que seria um mal, ou de nomear alguns em*
pregados para os lugares vagos, autorisação essa
que não tinha, e nestas circunstancias deliberei*
me a mandar em commissão para aquella Repar*
lição um Official dà Secretaria da Presidência*
até que o Governo Imperial em sua sabedoria re*
solva o que for mais consentaneo com os inte-
fesses da Fazenda Publica. '
A receita geral da Provincia importou nos
9 mezes do corrente exercicio (do I.° de Julho âté
81 de Março) em 68:465g680,
A receita do h° de Janeiro de 1852, dia da
installação d^ta Provincia, até fins de Março ul-
limo foi de 271:818$682, sendo renda própria réis
83:277$478, e supprimento pela Thesouraria da
Para 238:541|íl54; e a despeza tle 261:115$560,
destribuida pelos diferentes Ministérios; a saber*
Império» . . * ..- .5S:65S$325
Justiça ... . . . ¦ 34:734$12B
m Marinha . .... 329Í64-I
Guerra., . . | _ '... 39;719i880
I27:678$.59_$
Fazenèu ? .. v ;
261:115^560
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E existe Da caixa respectiva o saldo de 10:703peâ»


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Tenho cumprido, Senhores, como me permet*


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tio o pouco tempo, o dever que me impõem a


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Lei; se alguns esclarecimentos precisardes, vos


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serão dados com toda a prompti lão. X


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Contae, Senhores, com a minha boa vonta* *f

de em tudo que for de mister para a prosperi-


dade d'esta Provincia, assim como com a mais ¦¦*: ,'- *-.¦¦',-¦

-'.A.'; ¦.7;^'y*y
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decidida e leal cooperação em tudo que estiver


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•no meu alcance no desempenho dos importai ¦ ;«¦.-.


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tes trabalhos, que vos estão confiados. ¦ ¦' ¦¦*.*¦;

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Palácio do Governo da Provincia do Ama-


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eonas na Cidade da Barra do Rio Negro 3 de


Maio de 1855. ¦ .
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O Vice Presidente da Provincia ¦

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Manoel Gomes Corrêa de Mirandal ¦ A'; ..


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®@TO2^@
DA

PRIMEIRA VIAGEM
DO

VAPOR MONARCHA,

»esde a Cidade da Barra do Rio Negro, Capitai


da

PROVÍNCIA DO AMASOMS,
até a Povoação de Nauta, na Republica!
do

PERU;

feito por

João Wilkens de Mattos,


do Governo da mesma Província, e por
Secretario
ella Deputado á Assemblea Geral Legislativa,

Acompanhado de uma Carta da Rio Solijnõcs, e parte


do llio Negro.

M %

RíO NEGRO
np, de Ma S. Ramos, Rua da Palma, cazaN.—1^*%
ADVERTÊNCIA.

. V ¦ -.

-
•¦.¦¦¦.¦.
,

As Tribus indígenas mencionadas n'este Rotei-


ro como habitantes de lagos, e rios saõ as que, se-
gundo noticias mais recentes, existem na actuali-
dade. Deixei de mencionar muitas outras, de que
fazem mençaõ alguns escriptores, por que tenho
informações exactas que negaõ a existência actual
d'ellas»
':''"¦¦¦ ''''•'¦''YVY'.7- •'•
V Y.Y •'¦ Y: •-¦

E. B. — estibordo. .'¦!*. '¦ >'


'
í ¦'.¦.

B. B. — bom bordo.
h. -^ hora.
m. — minuto.

Naõ se designaõ n'este Relatório os rumos ma-


guéticos das diversas, e multiplicadas sinuosídades
do rio, por ser, á uma só pessoa, impraticável no-
ta-los exaetamente, e por que ha vendo-os des-
cripto Mow, e o Conde de Rozwadowski, aquelle Y':

na sua obra intitulada—Narrativa da passagem do


Pacifico ao Atlântico —, e este no — Roteiro da
" "
viagem redonda do Vapor Marajó d'esde a Ci-
dade da Barra do Rio Negro, Capital da Provin-
cia do Amazonas, até a Povoaçaõ de Nauta, no
Peru—, parece dispensável urna minuciosidade tal, "...


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precisa somente para o levantamento da Carta dó ¦'' ¦ ¦¦''¦;¦¦ ¦¦"¦¦','

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ROTEIRO âa viagem da Cidade da Barra do
Mo Negro, Capital da Provincia do Amazonas,
tf
até a Povoação de Nauta, na Republica do Peru,
effectuada no Vapor " Monarcha " da Companhia
de Navegação e Commercio do amazonas, y

Endo o Ex.mo Conselheiro Herculano Fer-


reira Penna, Presidente da Provincia do Amazo-
nas, embarcado á bordo do Vopôr " Monarcha *
(da força de 25 Cavallos-vapôres ), Comtuandan-
te Miguel de Miranda Vianna, indo lambam, n'el-
le o Agente da Companhia, José Antonia Affonso,
suspendemos ancora do porto (Pesta Cidade ás 4
horas e 25 minutos da manhãa do dia 11 de Mar-
ço do corrente anno, e demandando o Ria Soli-
mões (a), fizemos a seguinte derrota»

(a) O Amazonas toma a denominação de —. Soli-


mões —, dirivada dos índios Sorimões, que o ha-
bitaraô, dtesde a confluência do Rio Negro até a
fronteira de Tabatinga, d'onde é conhecido por
Maranon. — Esta é a opinião moderna; mas não
posso deixar de confessar que me parece mais na-
turaí e eorrecta a divisão, que nós ofíerece a Coro'
Brazilica) tom. 2°, 243: "-.Os Por-
graphia pag.
tuguezes chamão-lhe rio das Amazonas até a em-
bocadora do rio Negro; d'ahi para cima daõ-lhe
o nome.de. rio dos Solimões. Na confluência do
Ucayale com o Tanguragúa he onde elle toma o
nome de Maranhão."— Condamine diz, que o
nome de rio de Solimões (rio dos venenos) foi- ... ¦:••¦¦ .-.'••.-'kí.'-!;:

lhe dado provavelmente por causa das flexas en- .77.77' 77;-- '-
yyK.7'7'

venenadas, de que uzaô os índios habitantes de ....


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suas margens.
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1854 —Março — 11.

Manhaã.— 4 h, 25 m. Partimos do porto da Barra,


i '. .< e demandando a fóz do Rio Negro, 7 mi-
lhas (&) abaixo d*elle na latidude austral
de 3o 9' cortada pelo merediano 317° 48'
á E. da Ilha de Ferro, (b) passamos a
ilha Marapatá por B.B, e a fóz do lago
January e do riacho Chiborêna por E.B.
5>
^—5 b. 30 m. Entramos no rio Solimões,
e continuamos a navegar pela margem
boreal, mui próximos á terra. O rio acha-
va-se entaõ ein quazi duas terças partes
de sua enchente.
A'B.B. o paranamirim do Careiro.
A lenha que servia de combustível, alem
de naõ ser da melhor qualidade, achava-se
Í encharcada d'agôa, e por isso pouco va-
pôr fazia; o manometro mostrava apenas
des polegadas. íamos a meia força, e as
correntes d'agôa, que n'este tempo lli
violentíssimas zombarão algumas vezes da
Barca, fazendo-a óra parar, ós a retro-
ceder um pouco. Felizmente havia a bor*
m «_-*» "_• <M —I»

(a) Herndon. ~ Condam...e, o P.e Dr. José Mon-


teiro de Noronha, o Conego André Fernandes de
Souza, e o Ensaio Corografico de Baena dão esta
distancia somente de 2 legôas; mas a Corographia
Bnziüca, e o Diccionario do Capitão Tenente
Amazonas adaõ de 3. ?
S|Í Doutores José Simões de Carvalho, e Rica?*
do Franco d'Almeida Serra.

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777 7 -.7

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1854. —Março —II.
*

Manhaã."— do algum carvaõ, que se empregava'


de mistura com a lenha.
A* BB a ilha dos Muras. ¦

. y.

»
9 h. 30 m. A' £. B. a fóz do lago Ai-
randuba (a).
10 h. 55 m. A' B.B. a fóz do lago Jauá-
» '--¦ >¦'.;¦-'¦.'. ',
yy /; ,*.'"- :¦•'¦' ¦"•' Z

nacá: é habitado por Freguezes da Ci-


dade da Barra; 77
—'12 h. A* B.B. a ilha do Caldeirão.
Tarde. 2 h. -5 m. A' B.B. á fóz do lago Mara- '
quiry, também habitado por Freguezes da
Barra, que n'elle tem sitios, e engenho-
cas de moer canna.
A* EB. a fóz do furo Arapapã.
})
-2 h; 43 m, A' E. B. a fóz do furo
Ariuaü (b).
3 h. $0 m. Principio da costa de Ma-
»

nacapuru, em que ha sitios collocados em


posições elevadas e aprasiveis.
í)
-3 h. 47 m. A' E. B. a fóz do lago Ma-
thias: é de pequena importância.
CR

(a) Posto que por este nome seja geralmente co- r'A'y f

nhecido o lugar, convém notar que—Airandéüa—-


seria mais conforme a pronuncia dos Índios. físta ¦

ZyC»:l7-'z
:
'"yf||
zzyz

observação é também applicavel aos outros nomes . ¦ ¦


: ' 77.7 7

á que em portuguez seda a terminação —üba.


ib) E' também denominado — Ariuau-pucá —
(furo do Ariuaü); dista da fóz do Solimões 6 le-
goas, e communica com o rio Negro no tempo da
cheia, z ...z . vz.^! 7'Z7.#-' r'¦ ¦ -;¦_- r7Zzyryrí
¦;; ¦ Z ._-- yz .;.¦¦•.;-.:£•.
f
- 'y '
¦ ¦

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j|7''Z.y'*.¦' .';,Z 7" 7ZZ!:'77; ,' '.'7777

yyvyzzy ••- '• ". z


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Í7^-.7vzZ;'z:7;^:' zf'.

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'-¦¦z
z--\7.-Z.77-7'-,z- yyz.yzy
m
'
¦

Março— 11.
.

1854
.

Tarde. 5 h. A' E. Ba fóz do lago Mirity. |


. i -.
5 h. 6 m. A* EB, a fóz do lago Calado.
6 h. 4 m. Em frente de uns sítios junto
aos quaes ha pedras, sendo necessário na-
vegar a um terço do rio para evita-las.
¦

.
¦ ¦.
¦

v 6 h. 30 m. Ancoramos em frente do Al-


¦
, ¦¦¦¦:¦!¦

. ,
¦
dêamento de índios Muras- denominado
-'¦-i.è* *y. ¦ y
¦yy^-y;
.¦-.''¦
¦'

Manacapurü, por estar um pouco abaixo


¦
. da fóz do lago d'esse nome, habitado por
*, c. muitos moradores, e abundante de peixe-í
¦

*-,
boi, pirarucu (a), castanha (b), óleo de
enpaihâ, etc.
'.:¦*;

Dista este Aldêamento 14 legoas (c) da fóz


do Solimões, e está collocado á margem
'*-_
boreal, em local alto, mui aprasivel, fer-
¦¦ .'¦.¦-...i. ¦-• -v-í . i
til, e sadio (d). E á meu ver um dos
pontos mais próprios para o assento de
y7v77:,;

¦'¦'¦¦}¦ í' 7 .'" : y ¦¦¦¦.7;'y7y7yy:

uma Coionia agrícola.


y- y'7y-''-y;7- 7;-y%íüj£y .47

; ; . .* ¦ ¦ -¦¦ ' ' ¦ ¦


y T." iJ-.y :ívi#.
y •7-'7"..í-"y'7'¦¦' .¦'.-. ^"y.-y

Existem no Aldêamento cerca de 80 In-


diòs, sob a direcção de um Encarregado,
que tambem é Inspector de Quarteirão.
Vastus Castelnau. Sudis-gigas, Schom ¦;
[a] gigas,
burgh.
.{_>] Bertholes excelsa, Lemark.
[c] Conego André, e P.^ Noronha; mas o Capi-
taõ Tenente Amazonas assigna-lhe 18 legoas.
\d\ Neste mesmo lugar existio antigamente um
pesqueiro, estabellecido por conta da Fazenda,
íüonde se tirava o peixe, e a tartaruga para SUf-
tento da guarniçaõ militar de Barcellos.
>.*•¦' CJ
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A -¦"¦¦
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* .¦7 77-'' -..."'¦' ..-.*_ •-•¦ - ¦ .¦y.í<i- ¦¦•

1854. Março IL
¦. .; -*yA '-
*

T«rrfe» -S Ex.a desembarcou, e visitou o Aldêa-


mento, que se compõem de uma dúzia
de cazas de palha, edeficadas sem or- -.

dem, nem commodidades. ;


Ahi sóexistiaõ mulheres, e grande nu- t
¦•*.

mero de crianças; de homem apenas vi-


\¦ mos o Tuxaua, e mais um Índio; aquelle
A .
disse-nos que os outros estavaõ no lago,
. . '

empregados no serviço de alguns morado-


<.: *

res. A melhor construcção d^ste AldéV


V.

A
yA
mento é uma caza, que os índios levan-
iíi;'/-
'¦'>¦

taraõ para servir de Capella, e residência


'*..!».

de um Padre, pela presença do qual re;


.

S. Ex.*, depois de haver examinado o Al?-


dêamento, mandou vir de bordo alguns *

objectos ( panos, e ferramentas) com que


*N7 \ 7- brindou a íamiíia do Tuxaúà, que mos- /

trou-se contentissima. , *
Depois dé haverem sido recebidas á bor- ,;..,.
y
A-, ¦ -.' ¦--¦;-,

do 600 achas de lenha de boa qualidade


[praciiuba], suspendemos as IO h. 12 m.^ -.'.¦* n.1* •¦_'.¦"¦''
¦

A noiie esteve clara* más pouco segui-


mento tinha a Barca, por cauza das cor- '---"*'. '
-^S*''' ''" 'y;;^**1' ' '

rentes fortíssimas, que encontramos.


7 ¦'- "; ¦'¦•'¦-"'!^',\:'-''-, :-'~y*; 7

'-':-'Y
y; *
'¦'.'
A"' 7 -
, _

\ Dia 12.
¦

. X-,' s y~ . ¦¦*¦-
**** '.* ' '
¦i -¦ ¦ .<¦ tj 7 ..-.- ;..'_' ¦•¦ !7f , _.- ¦ -"7" ¦ •"-,'¦ •¦¦¦-'
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¦¦>*¦ "': '¦.*'" ' **¦'¦'¦"¦ '¦*' 'V'' V'7 ;"S<AV"* A


/ .'- V ¦ X' * t!

iManhaã.-^ 6 h. 30 m. A* BB. a ilha dos Perí-


':' 'YYYY:' ''' ,-
'.' ¦."'-
V. V*". ^-'" ; Ã.**'T;Ãv". "';¦' '¦'V-''
¦'-

', 'A-;
;.' --7 íí ^'1-''i*''".A

8 h, Navegávamos quasi encostados á


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.-'i- . ¦ ¦ .-'¦ .¦•..*" ¦¦•'¦ :.- . ; .
4..' . .!'.*¦¦'. ,

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... - ,* * ,'¦' ¦'" .-'7 V

l ¦ terra, e passando por baixo d&. ramagens iyA.Ar


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M&émã de uma arvore, que se oeDruçava sobre


d rio, partio-se o páo da bandeira da Bar-
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Ca Y
i • : " -
8 h. 22 m. A* BB: a ilha Guajàratuba,
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12 legôas acima de Manacapurú-. N'esta
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* Y

ilha teve a Freguezia de Alvellos o seu


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terceiro assento, em conseqüência da trás-


ladaçaô que para ella fez o Carmelita Fr.
Antônio de Miranda do desaguadouro do
lago Anamá, para onde havia sido trans-
ju
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ferida do rio Paratary, 8 legôas acima de


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sua foz ;'"¦': , -.."'-'•-
—10 h. 10 m. Parou a Barca em frente
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do sitio do Hypplito, cerca de dois mi*
uutos, para saber-se si havia lenha, e pro-
seguimos na viagem, por naõ haver ne-
.¦¦'¦!' ¦--'¦ .-• ' Y

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nhuma prompta.
n --ii h, 40 m. Passamos á B.B. a extre-
ma superior1 da ilha lauára [caõ].
A' EB. a fóz do lago Anamá.
Tarde. 0 li. 35 m. A' BB. a fóz do rio Purús,
distante 28 legôas [a] da foz do Solimões..
Navegamos um pouco pela margem direi- J : >

ta d'aquelle rio acima, á fim de ò através-


V / sarmos em linha recta para a ponta da

[_.] Conego André. Herndon calculou em 29 le-


£õas, o Capitão Tenente Amazonas dá 32, e a •"e

.Jiistoria do Brazil por R. Sou-hy diz o seguinte:


/
*'Sixty leagues below lhe Puíus, lhe rio Negro
"
enters noíii tne nortíi

fl: /•
V r.

;'H-
(n >
\
1S54 —Março — 12*

I'arde. *- margem esquerda, o que effectuamoS em


13 minutos. Singrava a Barca cinco mi
lhas por hora, é assim calculamos a lar- ¦>'¦' "V"
-:g ';¦ ¦

gura em uma milha [a], A corrente naõ


,f * Y.v *
• »¦- . v —

excedia a -.duas milhas. ' .;. '¦'.'¦ Y

Jaz á fóz do Putüs na latitude austral Y .•.¦••»


V y ;¦ ¦ Y

3o 50' crusada pelo meridiano 315° 36'


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*¦. v '

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§-E, da ilha de Ferro. .
'.'*?..:M.i '¦¦.,¦.'. ¦ '¦-.*.
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É muito abundante de salsa-parrilha, oleo Y7'7'""j'7".V''7\V

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:ÍV,Yy'.. de cupaiba, de tartarugas, e peixes de
diversas espécies, e também de castanha, Y.;
1
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"

Y'

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ebreu[b]V :
sJÍÍ Tem ádo navegado em grande extençaÕ
sem obstáculo algum natural, e ultima-
mente o fora por Serafim da Silva Salga-
¦» . f

. Vi
dò, cujo, Roteiro acha- se annexo ao Re-
¦'

latorio apresentado pelo Ex.raa Conselhei-


\

ro Presidente da Provincia á Assemblêa '''"' * v'-


' ' * V. . **

* jfc

Legislativa Provincial no dia !.° de Outu- '

bro de 1853.
;fy

Os seus afluentes Tapuá, Paraná-pipma,


Pauini, e Mucuim, tem sido explorados
«¦ »

diversos em procura das drogas de


%
por
que abunda. '¦•-
¦ 1 '

Hâbitao suas margens e centros as se-


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fg mn V. Y • ' #i .'V .-,'.;•

Príncipe Adalberto diz, que Von Martius


[a] O
estimou a largura da fóz deste rio em 1250 passos
[415,8 braças], v
fíerndon a calculou em tres quartos de milha
[b] Amyres menifera, Juss* v.V ¦}.i .1 '"**' ' ' ¦
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1854—Março — 1?.
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guintes Tribué de índios, algumas dai


quaes saõ ainda hostis:—Muras, Çatauixis,
Mamurús, Catoquínas, Sipós [" habitaõ em
peq uenos gru pos np rio Ta pa üá ] [ I uta -
nás, Tarahans, Cbrocatis, Oaripunas [ha-
bitantes do rio Mucuim] íamamadisf
Apolinás,Purupurús, f saõ os que tema-
cutis escabrosa, e cheia de manchas ] e '
Coeamas.
3 h. 20 m. A' EB. a fóz do lago Ua-
¦ ,w '-A\ a- ;>
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nufy: tem alguns moradores, que plahtaõ


mandioca, epescaô, e no tempo próprio
se empre^aõ na manipulação da mantei-
ga de ovos de tartaruga.
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E' a parte mais estreita do Solimões, ten-
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.7" '',.'. Z-.J do apenas milha e meia de largura.
5 h. 30 m. Passa trios a E B.-.a- sahida
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do paranamirim Aruanacóara.
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Navegamos com chuva forte,, vento e re-
lampagos até as 6 horas.
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| Íl! 30 va. X EB, a ilha do.Tiputi.
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Manhaã.-* 0<h. 32 m, A'E, Ç. a fóz do lago Cu-
dajaz: é habitado por índios Muras, e
serve de limite entre as Porochias dà Bar-
\'j"z rayea de Alvellos ou Coary. Dista, da
«*¦*¦

fóz do Solimões 49 legôas, e é muito pis-


coso, e abundante de castanha. Na-esta-'-
- çâo da cheia communica-sa com o tm
9 -
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1354—Março—13;
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Mama a. - Unini, que aflue na margein austral do


;* T;- rio Negro um pouco abaixo da Fregue-
. i zia de Moura [ 52 legoas talvez da toz
do Rio Negro ], e por elle varias vezes
*,.'
¦ :.„.>¦ 'y^í./'.-'^-.--"^ ;*.y. .¦.'•:':#

os Muras, em tempos de hostilidades, as-


saltarão os põradorês daquella Freguezia,
...

que tinhaõ roças nesse rio. , '-


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6 h. Entramos no pãraríamirim Sigo


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ba, do qual sahimos as 7 h. 35 m. E es-
treito, e tortuoso, e tem de extensão oito
milhas aproximadamente, M'
V
8,r
h. 20 m. A' E B a ponta de Oeste . . • vi"-.'
V'7'.
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da ilnaJuruparyr [demônio]. ' ' '

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8 h. 30 m. A"* B.B. a fóz do paranami-
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rim Juruparj*; que desagóa na margem ¦'" i . Vi»:.' . '7tí:

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esquerda do rio Purü_, e é por isso con-


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siderada como uma de suas íauces.... -y


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7 í':y '*:"í-.j_
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y:

10h. 45 m. À* E. B, ailhado Tapi


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hira [boi |, navegando pelo-paranamirim


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Mi-' ...7; .'¦ .¦'•.¦ :' 7yy
- ' ' ".''7 ¦'¦•" '¦¦l7:7T.7y-7

da mesma denominação.
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—12 h. A' E.B. a ponta de O. da ilha


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Nesta ilha habitavão òs Jurimauas quan* i- :: :'


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do em 1637 o Capitão Mor Pedro Tei- ¦^


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xeira subio o Solimões, e não obstante . . .


...

ser essa Trihü a mais guerreira, e temi-


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"eagasalhoit
vel desses tempos, recebeu,
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bem aquelle intrépido vbjante. 7 'y.:y-7\"-;'

Tarcle. 1 h. 22 m. Entramos no paranamirim .'7.'*



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do JUajurá.
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n ~ 1 h. 52 m. .A* E. B, a foz do lago Uaju , * .• "' , / .

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rá. E^extenso e tem margens elevadai.


¦%%. Sahijmos do
paranamirim Uajurá,
Y., t .. .. Y **'¦•'•' ¦¦' ¦¦¦¦: *
Y' "Y Y; ¦
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e as 2 feu 9 í_v passamos â B. B. a foz do
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paranamirim Induá (pilão), que terá 20


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y *;

braças de largura.
3 h. ÍO to. Passamos*as barreiras das *- ' ' ' *'
Y .. • -i}.'*¦¦' ':'v •.• ¦ ' . . í

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#Í$ÍÍd m. A* B. B, a fò?; do lagoSMa- I


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miá. E,vde agôa* preta, muito piscoso, o
" :

habitado por índios Muras.


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' ¦ : ¦ '¦ ''•¦

-- 4 h. 26 m. Passamos E. B. a ponta de
'¦ "... ¦¦¦¦': '-"' '
k- /.tf. ¦' .."¦:
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-Sjt . -W»-
* -i V ¦¦¦»:.".' m>"-'*.'-'-< ' >¦< ¦ :\. ;,

Ü).da ilha da Botija. v y


4 h. 30 m. yA' B. B. a foz do lago Pari^
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câtuba.--;-,Y:C,Y^vYtl;Y .^'y ..--.. •. ..


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5 h. 10 m. Costeando a ':yy":''"
B. B; as barreiras
':¦";/
do Coary. ¦¦''/'. . ¦.: ¦;' . ¦- yyy
5 h. 20. Começamos -a vencer as
gran-
des correntes do Ucá.
y' _?-¦.' "^ .-,.¦.•¦ ..yV*--. »w :,«¦[ '.„¦.¦ ,Y' ' .-'

6 h. 20 m. Entramos na foz do lago


Coary, de agoa preta, ' >'.T-
-~ 6 h. 30 m. Fundeamos no
porto deDa-
yid Abdarham para receber lenha; rnas
* g

sabendo que ella existia em outro sitio


um pouco mais acima, pâia alli suspen-
¦,'demos.:Y/ -a\,\ ¦< ;^? ¦¦¦¦ ».;
\ ' ¦.¦ ¦ ' ¦
..-.'¦¦:* . ••' '¦-*¦¦ ;.í, , yy ' :,

Embarcarão-se 1350 achas de boa lenha.


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. - O rio Coary aflue á margem austral do i. Y. :

Solimões, 61 legôas distante da sua foz,


na latitude sul 4o, e corre de S. áN.! ,/Y

A largura de sua foz não excede a 200


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braçai, mas uma milha acima, abr§ em
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fíirí/«*«—
* uma vistosa bahia de mais de
milhas de largura sobre quinze de ex- ¦"*•' ¦'•' VV- V 7 :':'': '"'£''' ,v--% ¦¦¦'"

f tensão, até ao pôntq ém que se reúne


com o Urucuparana, é Uraúa^ é dahi
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* ¦ Y-7 .

para cima qualquer delles tem, por. ál-


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gúma extensão, largura maior 1 de milhaV


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e sao navegáveis por muitos dias, tem


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*- .». ^

inargens elevadas^ e são mui abundantes ¦''¦'-¦' r

de Castanha, oleo deÇupaiba, é salsa.-


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r ¦ .. '« '¦¦ -7;-. .:>¦'
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Não proseguimo^ tta viagem até a Pó- i
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voação de Alvellos por ser tarde, e de
moràf-nos muito, ficando essa visita re
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^eivada para 4 VolÉa w


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Manhaq -^ 2 h. 10 m. Suspendemos, e demai*


i
dando o Solimões, onde sanimos mm
7 V*VlsvirasTs* Vrá *^*-vlÍyvaXa-ac» VvVl íla^ <3oKltVinC$ IM «*!.

depois, proseguimos' nossa derrota pela w

margem direita para Ega.


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— 4 h. 30 m. Chuva muito forte* 1 ,',Y ¦
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-^ 4 h. 45 m. Começámos a passar á B. B^ '.._
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as barreiras do Anury, e á E. B. as da yv;y.;'_ ^


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Paraná pitinga. : é
" ''" *;¦*;,; ¦.'. ''."'"¦¦ ;
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. >'. ;V'.V-^' V

Encontramos aqui grande numero.de ma-


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».,. ,V? :*'. .*| #

deiros nüctuantes^; o que no* ommou a


Y ir. ....' Y.y. i

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desviar a Barca
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por muitas ve^es


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,'': •: ,;- V ." .. '¦: í <j- i'-'Í •¦" ¦¦. : ¦- ¦•• ¦*¦¦*%< - ;''

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''" V;Y'Y direcçao.,v". :>


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Correntes mui fortes.'
í\ y :S ¦'>;.'¦' .. i,;. .¦¦*/,-•*.¦- '¦'¦¦:¦
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t» 6 h. 20 m. Fim das barreiras do


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"'.•"'¦, Marikaã. - 6 h. 35 m. Entra mòs no parana mirim • V
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...*¦¦¦ ¦ .¦:. '


Arauánahv, que terá 100 braças de lar-
* •¦ ¦¦¦¦ ¦ •
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gura,ze quatro milhas de extenção.


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-Z»«.f>7 í '7 ; ¦ '¦¦'' '--.. * Iy* -. ¦ '
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V.\."'-'-¦ , ¦ -
'-¦,. ,Í'. #

8 h.10 m. A* BB. a fóz do lago Apu-


'$.. ' ". ¦' '*"• ¦ ' , -.,. "»».T .. ¦& ., *¦ . y.' ?' . rf *lr*!. %
J. ,.--'-'; ^' .'¦' ! ' A'

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ary, em que habitão alguns Freguezes
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de Alvelios. '
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"U "* v> y ;;
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9 h. 20 m. A* B. B. à fóz do paranami-
.

rim Cunuarú; é estreitissimo, e pelo verão


Secca de todo.
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-* r.y. ; ?r*-: í,;> .-.¦.,- 7.7. i.-f-f;'.í; '"'»¦. . ?

— 10 h. 26m. Parou a Barca por alguns


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7. Z'*Z,¦:¦ .'¦'.'
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minutos para concertar-se um parafuzo \Aí
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da machina.3
.y - • '+ "
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10 h. 35 hi. Começo das barreiras Iaua-


ra-sièa (resina dé caõ) á B. B.
* '-y . ¦ <,/.- ...: -' .',;•.. .
:;,{,y.. . ; ,-V.Z ;/_-. \ _,..; i<-> S • ' « Z .-'- Z . »*•>'¦_

3h. 45 m, A' E. B, ã
¦f r \. _; ,t -- &z _j|. ponta de leste da
ilha Tpixuna (agoa escura). È o limite en-
AA
tíe a Freguezia de Ega e a de Alvelios.
'. ' "A. ' " "' ' ¦ ' ' '¦¦'' * :>' >:"^''';
-.y -"7" \ À\ : -"'"z . ....

6 h. 15 m. A' tí. B„ Começo' das bar-


reiras Mutuncoára, distante da fóz do rio Jí

Coary' 12 legôas. ¦V f'-

Navegamos com muita chuva. -#¦7'.^

rr. p Ijj. 35 m. Entramos no paranamirim


Ca tua, do qual sahimos as» 8 h. *
7 h 15 m, A¦' B. B; a fóz do lago
Çatuá.
Encontrimoi! muitos madeiros íluctuan- .->¦ .-¦»
(*-

' ¦: '::k; ^'a- ' lS. '' **%


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10 h. A' B* B, as barreiras Gitica
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1854il Março|í 15.

Dia 15.
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Manhaã. — 2 h. 40 m. A' B. B. I foz do lago Cai»


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ambé, e á E. B. a ilha Japüna.


n — 6 h. 36 m. Parou % Barca em frente
«'-....... ,

do sitio de Zeferinp José Frazão, lugar


onde na viagem anterior — do Marajó —
havia-se embarcado lenha,, para saber- *-

se si havia alguma; mas como ninguém


I apparecesse, continuamos a navegar, e as
I
7 h. 6 m. entramos na foz do rio Teffe Tal,
1
pelo qual subimos, e ancoramos no por-
to da Villa de Ega as 8 h., depois de
vencermos cinco milhas [b].
77'
A posição geographica d'esta Villa é na
§§i
HI
yy
latitude austral 3.° 20' [t] crusado pelo
meridiano oriental á ilha de Ferro 312°
41'. "- ;
'
; -l

Sua situação local é muito aprasivel á / jr

Mi mi

¦\

*(a| Herndon calculou a la%ura da foz deste


tio em 300 yards (124, 7 braças).
[b] A Corographia Brazilicá, o Capitão Te-
"¦ Bente Amazonas, e D' Òrbigny dão 2 legoas;
o Padre Noronha, e o Ensaio Corographico de ?**

Baena, 1 legoa, e o Conego André cinco quar-


jtos de legoa.
[c] Dr. Simões, Condamine, e Alcedo. O Co-
nego André e Padre Noronha dão 3.° 18.; o
f Capitão Tenente Amazdlf s, e o Ensaio Coro»
graphico de jBaena, 3.° 17' ', ¦
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J.654 — Março |$ 15i


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Manhaã.-~ margem oriental da bahia, entre um


pequeno riacho, e uma ponta da parte do
poente. Teve a sua primeira fundaça§
em Aldêa na ilha dos Veados, donde o
seu Missionlrio, o Carmelita Fr. André
da Costa, a mudou para" a lugar, era que
ora se acha, e 50 .annos. depois o Go-
vernador Joaquim de Mello Povoas a ele-
• -- ;
71'.777
' '
..•'¦
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vou á Cathegoria de Villa [a]: teve is*
u.-.'' ¦ ' . V- 7 - 7

to, lugar em 1759.


¦«.*' .'

Em 1833 o Conselho do Governo da


Provincia para dar execução ao Código
do Processo Criminal, supprimio-lhe a

_/' *
denominação, de — Ega - , que lhe dera
aquelle Governador, substituindo-a pela
"V-
de — Teffé.(b).
As ruas vsão descalçadas, e alcatifadas de
relva. Contem sete cazas de telha [in-
clusive um único sobrado], e 94 cobertas
de palha. '4
J
A igreja é espaçosa, mas carece de concer- .#

-
¦
¦¦¦¦
tos; o seu tamanho é suficiente para a po*f
pulaçaõ, que não excede á 1:700 almas*
»¦¦'

_> / (è

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fa] O Capitão Tenente Amazonas afirma que


o Jesuita Samuel Fri tz teve aqui uma das seis
M issões, que 1709 sofffrerão furiosa devastaçãa
,é y que lhe exercitou o Jesuita Sana.
[p] Foi4he restituido o nome d* — Ega — pela
7yy.:yy. .vyyy-.

Lei Brovincial # Pará n.° 86 de 30 de Abril


de 1841 ;. '.ijÊffl
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circunvisinhás préstaô-sè
7 ¦.•- ¦

«Manhaã.— A$ terras
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-H.''--. A

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-: :

com vantagem á creação de gado vaceum,


. . 7 ¦ .

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lanigero, e cavallar; á cultura da man-
díóca, da caria, do caffé, cacáo, milho, ar- p.
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roz, algodão, etc. Nas matas colhe-se a


salsa, o cacáo silvestre, que abunda eé
de excellente qualidade, o oleo dè Cu-
paíba, breu, puxuri etc.; e não há mui-
to tempo que descobrio-se em grande
abundância a gomma elástica, cuja exporta-
ção deve vir a ser em muito pouco tempo
um dos prinçipaes elementos da prós-
peridade do Commercio d'esta Provincia.
' '¦ - ''4'ÍmbhI

A população emprega-se na pesca do


* :-I-'r' ' '¦
.- '¦¦¦¦¦¦.*' ¦ ¦¦'¦'¦¦

pirarucu, de que fabrica cerca de cinco


mil arrobas annualmente, e na manipu-
* lação da manteiga dos ovos dá tartaru-
ga, de que obtém pouco mais ou me
nos três mil potes. a
• Dista da foz do SolimÕes 84 legoas, e ¦ ¦ 'Y .'¦'£..'¦¦ -_¦ '*íi*ii*

da do Coary 22. :; . ¦

A altitude acima do nivel do mar, se*


gurido as observações de Hèrndon, é de
2:052 pes ingleses [184, 4 braças].
."'...íí. .*„..

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Pelo Decreto de 11 de Junho de 1843



...S^.: X

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X $$

creou-sè n'esta Villa um Termo com


*y:> Juiz Municipal e de Orfaõs, mas por ou-
tro Decreto de 20 de Maio de 1849 foi
de novo reunida aò Termo da Barra.
•y:
Felizmente os seus habitantes, que de*
pois do segundo Decreto erão Obrigados
¦ ¦ ¦.. ¦
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1854 — Março — 15; 3»

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Marihaã.— a viajar dusentas legôas para tomiaren_L


parte nos trabalhos do Conselho de Jurados,
¦¦¦/¦
-•

s
ficarão livres d'esse ônus, o mais peno-
so que se lhes podia impor, com a pu-
blicação do Decreto de 28 de Setem-
bro de 1843.
£_&
*• •
<S*

.Esta providencia tão sabia, quanto .foi


prejudicial a anterior,'não satisfazia ain-
da a todas as precisões, e commodida-
des dos habitantes de uma região tão,
extensa, e por isso resolveu a Assembléa
#'•
> Provincial eleva-la á cathegoria de Coma?-
•y.-y
Y? ¦
'-¦-'¦>¦¦
? _ ca com a denominação de—Comarca do
*%¦• i
Solimões —, por uma Lei de 7 de De-
sem bro do mesmo anno. '••-.-
y'Yy ': E a Villa mais commercial da Provin-
.cia. Estima-se no valor de cem contos
f^l§l00i^s as mercadorias estrangeiras im- * Y

portadas do Pará, das quaes, uma grande


:, parte é vendida nó Litoral de Loreto.
O rio Teííé é de agoa preta, e como o
¦S
, Coary, abre em uma vistosa bahia de
>j,.i:

duas legôas de largura. Tem sido nave


gado sem obstáculo algum por muitos
vm*

' ¦•-
£ 'Má-:''-'

Y'-.:.*f
dias. Os únicos índios que ainda habi-
, ":
tão suas margens são os Catt^ inas.
Na estação da cheia facilita a commu-
y nicação, medeiando urç* pequeno trajecto
yy por terra, com o Purús, e com o Juruá.
Ha n'esta Villa uma tóscola publica de
m primeiras letras, e outra particular regi-
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— — *
2854 Março H
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ll^ilIPlivia por um Italiano, emigrado do Perül


S. Ex.a desembarcou para a caza do Te-
nente Coronel José Monteiro Chrisosto-
mo, que esmerou-se em tratar-nos pela '¦;,.'*' ¦ ,' ¦
' *bI • ¦YiYín

maneira a mais obzequiosa. v . ¦'¦'.."¦


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y 7:V'i7v.- ¦'.'
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Achava-ee n'esta. Villa o 2.° Tenente "V. a"?

da Armada Imperial Francisco Pereira 1'' f

Dutra, que viera de Lima encarregado 1

47'!
..V'
de unia Commissão pelo Ministro do Bra- .... ''' 1' ¦"'¦"¦" ^v ' ¦'

zil residente naquella Capital. O resulta-


do dos trabalhos d'este Ofíicial deve ser
interessante si o caminho pelo qual atra-
vessou os Andes foi diverso dos que se- •

r
guirão.Mow, Smith, Casteínau, e fíern-
don nas suas viagens» v v
"Tarde. — 8 h. 40 m. Depois de se, haver embar-
L

à ¥ cado 2:850 achas de lenha, suspendemos Vfeifl'

do porto d* Ega, e descendo o rio, en-


tramos as 9 h 20 ra. no paranamirim de * .
'.',
.'
•'..'¦ :.'.'".

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ti
*;y I

Ega, do qual depois de meia hora iahi*


v mos no Solimaô.
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Dia 16. •'VV" .«•*.-'

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Manhaã . —• 0 h. 50 m» A' E. Ba ilha Caiçara, e


a B. B. o rio Uraná, na barra do qual ";

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VI

está situada a Freguezia de Áltfarae^s,


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legoas acima da foz dp rio Teffe. -'•"¦• ;:¦-¦¦ YÍ


. *':. $*iV* . . :yv'v-y" '¦¦Y.V
. í i .
|

Esta Freguezia está em decadência; çon«<


í\yt>Í'

tem 40 cazas e uma Igreja cobertas de ¦"¦v


%m'

palha, exerça de 300 habitantes, lü'Na*


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• Março
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16

1854
"Si

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JBltinAíJÕ.— bem conhecida pela denominação Jè
¦í 7'* Caiçara, que significa —- Curral —, por <*

ter servido de deposito dos índios, que


í* desciaõ do rio Japurá, com os quaes foi
i .
fundada em 1758 por Geraldo Gonçalves
'J.
Bitancourt, que a mudou de um canal
qne cammunica o Japurá com o Anamá,
; onde fora seu primitivo assento.
*
Mfcv. j,—» 3 h. 40 m. A' B. 3. as barreiras ' do
'
api. y- 17" ;>'¦".:¦*>*: 7 7' , 7 -
Correntes violentas e rebojos d* agoa,,que
'
¦*i ..
J com, custo vencia a Barca.
a, — 5 h. 50 m_ Entramos no paranamirim
do Cupacá. - r
H 6 h, 37 m. Começamos a passar á B. B«
|| ;* 3
as barreiras do Cupacá.
y. Çonio no Uapi são n'este lugar violen- r*.

tas ás correntes* e para \ vencê-las foi


,"7 .-:.
mister procurar a margem opposta f la-
do sul da ilha Cupacá]. •
„ — 6 h. 45 m. Fim das barreiras, é em
frente da foz á B. B, do lago Cupacá,
distante da foz dó Uraná seis legoas. E1
este lago de agoa preta, e n'elle habírão
Freguezes d'Ega, e alguns Índios Muj*
y FâSé [4-y , V y.
¦0:'_.
i, — 7 h. 32 m. Sahimos do paranamirim
do Cupacá,
'¦'-'
-y7' Yi;_ ¦>.."

„ — 9 h, 30 m. Enseada do Ahê
[Preguiça],
Correntes violentas.
y?L<

„ — 10 h, 5 m. A' B. B. a foz do lago Ahê.


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..-' . ,V ¦.: . 1. .Z<f' ¦' 1; .«-.-/

Manhaã.~» 10 h. 20 m. Entramos no paranamirim


Marimarituba, que só dá passagem na es- *• -*

tação da cheia, por que na da secca fica


apenas com alguns poços (Pagoa, e é en-
v' tão mui abundante de peixe.
y a _. As 11 h. Sahimos deste paranamirim.
'¦ *]-¦''¦¦ •***' - * '; -¦- ¦ '
¦'' '¦"'¦ ¦"¦' ¦¦** -'''¦•¦- .*' ''-.-,'-¦
*¦' -7--Í

Twrík 1 h. 12 m. À'E. B, a ponta de leste . '*>.', -7-' 'Z


"

§
da ilha Envira.y :#
2 h. 15 m. A' B. B, a' foz do logo Ju-
?>
cara* E' habitado por índios Muras, e
muito abundante de peixe. 7 ...5,'

W:
2 h 33 m. Entramos no paranamirim «ii*'

35

Moeuapani, fa] * z M-

3 h. 30 m. Chuva forte. ,7
n
4 h. ê ii). Cahio hum raio mui perto
dá Barca
--5 h. 15 m. Sahimos do paranamirim, ô ¦

:
¦

costeamos à enseada do Palheta, ficando


á E. B. a» ilha do mesmo nome. . %¦
' '( •* '"¦..%¦ ' z- . , - .. ...". .y ....
-'¦'¦-'' ". ¦"
7? -£*"¦

r 9 h.30 m. A' B. B. a foz do lago Gua-


5)
•#: rá. Serve de limites entre a Freguezia
de Ega, e a de Fonte Boa» -•*.
¦

Dia 17. »)

Z: v; • í
•ast

JtfanMâ.T^O h. 25 m. A'B. Ba foz do rio Juruá.


Apresenta uma largura não excedente
• v«
St ** v, . -t -7

|[a] Ha n'este paranamirim extensos e abundai! Li-


tes cacoaes silvestres,
w». '""". V(Z Z' 1--». :,¦'•- .'. '¦ Va-il'-;"À- >¦'<! '
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*k*í
1854 V M arco —17.
¦*S..
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._..'.. 3;!;
I
JWarihaã.— a meia milha, [b] por existirem de per-
'¦YY^iüeib algumas ilhas. Despeja
'/:
no Solimõ-
ÉS i

'¥ es pela margem austral, com uma ve-


locidade de 2 milhai por hora, na lati-
'., tude sul 2f° 45', evna-'longitude 311.°
;¦¦• - 36'; é navegável
| por muitos dias, e stí4
Y;Y:%".
" r ¦ ¦
v... ;:f!i
*: as margens são habitadas pelos índios- ™
*•___ j_v '*'' ' __ V"->

.
Marauas, Canamarís, Náuas, Conivos,
Catuquinas, e Catauixís. -
Depois de nma viagem de 4*0 dias em
'

l; eanôá pequena chega-se ao ponto em


.*-.Y

'¥¦•
s yjy que n'elle aflúe o rio Paráuácú, pelo
¦"'¦<.¦ ¦$?"'¦
¦Wiv

• Y' " ,-
qual nà estação da cheia com 10 dias de
.¦:-.. -'f .

.*.'.¦*«•:
navegaço, passa-se para o rio Purfis. ¦* ,

E' abundante de tartarugas, pirarucu, e


nas extensas
*& praias que offerece duran-
>
te a vazante fabricão-se muitos mil
po-
tes de manteiga de ovos de tartaruga e
¦ y tracajás. De suaS matas colhe-se
„ a cas-
tanha, a salsa, o oleo de cupaiba, o fereu,
*e
pode fabricar-se muita gomma. eíasti- ¦%

cã, de que também abundão ',../•suas mar*


gens. V \/\<'}'/¦] / .;¦';/: ;
Alguns autores, e entre elles o Capitão,
¦#.:

iy ^Tenente Amazonas,* afirmão que Pedro


:, y ' fo ürsoa, em 1560, subia por este rii
^mmm,mmmmÊmmm ¦•¦¦¦¦*^p-________©rniMiiiiiiwiiiiiiiwMiwii mi-, -ir M ¦"*¦.?¦ Yy ¦''' ./ ¦¦•'¦¦., • ¦ %".y
~—^~~ h*. ¦¦¦ ll I^^V^^^^^V^^^^^^^^^^^^^^^gJ^ y
ÍÉÍ___P3*___fc_l_H____________^________________3________: ^m^^*g^^^~^»^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ ¦
í^_i ^_________W^____J-_fc __fc

Y»'

[b] A Corographia Bjrazileira da-lhe 30Ó toe*


zas de largura; mas Condamine medio-a. e achou
°m toezaà
;*-¦

(273^63 braçasj* '_>¥ ' '**¦',-•":*. __r m* : T

¦ • * *<«*
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1854 r- Março — fll 9 ., „


¦
«*

Manhaã.— para passar-se ao Jutaby em regres»


#

so ao Peru, quando foi assassinado por


-a A? seus officiaes insurgidos. 7 a,
¦Ha» -engano' manifesto nesta aversão, por
#
' * ' '
*'$$¦;*'¦:¦."¦¦¦' }
fi-'*?
>W *
* f.ià

que
¦ tf?; í
é facto histórico, quenãoi -admitte
«

Y r-- controvérsia^ que em 1559 o IVIarquez de 1

Canete, Viee^Rei do PeiüíVz partir Pe-


$ ífS-#% *'* *€*,A íi*!.-
H',!*#|,i.. "... *•.'>'«>-I|
*...'.

drode LJrsoa á frente (leuma grande ex- * '* tf i? * * *. ¦

pedição,etó procura da
'Parime:Cidade do El Do-
$>¦¦:>*.

>*
radOy e do. lago qne este offici«
Aí., a i ? j

ai sahindo de Cuzco para o norte, che- \

gou a Lamas, pequena PüVtsação á mar-


"Ê, f. 'l#**t
^Yi sx

t gem boreal do rio Mayo, afluente do


* iféi'
fluallagaf e ahi fora assassinado pelo
seu7 Ajudante e companheiro,» o Tenente .jk

Lope de rfgidrrém que teucionando este


'iMXl&i
'Vy:- ¦'¦#*»:.'

proseguir na empreza confiada . á sua vi-


ctima, descera d Huallaga^ e!ao Aroazo-
nas até sua foz, e navegando aaò longo*
i.y.

da costa das Guayanasy; e de Venezuela,


apossou-rse da ilha. Margarida, onde re-
t"'t CSy

forçou ysua tropa, e foi desembarcar na


'',):•'*•¦" '.
-."
** -::y >.:'¦''

r '
.¦'!'1"-"

- - ' ¦. .

U' ' X

Cidade Cumaná, com o fim.de conquistar


um Império; no continente; mas sendo ahi
1*
í * "' .'.' i
* J

batido pelas forças Hfspanholas, foi con-


.(iyy,
dusiddtipre*) pítra Trindide,ón(le, por
7 ,
* *' Y„, 7ÍJ.,;..' ;hYYS ;
. /C4
$ . '...**.

ordem d' £1 Rei Philippe tÉ.fl]o justiça- ¦*.

rao. 7 .* *. .a*,A y"" i. * ",0 x'^'1?


Os índios usão para as suas caçadas de
1 i•-
¦¦>,
i?:è

i>U-rw
arco e flexas eivadas, de lanças, e-la« ....; j -

marandas. í -: ' * ¦ ¦'*•


1 ••• ¦ k '" * -S- '- "¦¦a™

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(26
1854--- Março — 17. fsMíttM
Bi
em

Manha 5.— Não consta que tenha modernamente


'¦*
havido acto algum hostil da parte delles
'm contra o não pequeno numero de com-
nierciantes, qué, èm procura-das drogai
'•>
de que abunda) as matas (Peste rio, sil-
os incommodüs inherentep a uma 7

perao 777 y
,'-¦., y

viagem de SO á 40 dias em canoas de ÉL

pequerços poi tes por sertões inhabitados> . m9 •'¦•¦

'«¦:

# onde ha em grande abundância a pra-


,i.-V'_

»'

ga dos borrachudos [a], e outros mosqui-


"7.y yv . b; y ' • ,
.* •» y tOS. "¦ --

O Padre Noronha, citado por todos os


. ¦ ,|f-... .

escriptores que tem viajado o Solimões


ou examinado sua historia, dá como exa- 7'1.'•«"¦¦ 9yy *.: *#* .,V(t'!.- ., •*

cta, referindo-se ao testemunho do Car-


inelita Fr. José de Santa Thèreza Ri- .

beiro, a noticia da existência n'este rio, ÉH


$§_S1
•¦'
:¦'¦'¦:

alem das catadupas, de índios que, da


-. - yy.,y
<3_r

% cohabitação das índias com Coatás [ma-


y y.' cacos] nascem eam cauda». .''i:

¦**

Tenho procurado examinar os fundamen-


(tf :" . ;¦ tos d*esta extraordi naria tradição, mas
nem mesmo as pessoas mais antigas de
""?.. Fonte Boa daò noticia alguma '•* dei-
Ia 'vi- _

#»"•¦ :fW* 7

'> ".
Dista a foz d'este rio SI legoas da do
rti
Teffé ... sÁ. • .
K

¦-W

-O b. 30 m. AVE. B. a ilha Taiassütu-
ba, de que fazem menção o Ouvidor Fran»

y* *

*• 'i a] Culex ferox, Weiden. *.

-v fl__3B
¦
¦:•

.
*

' '
\. . ."

"*.
..**¦

. .
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t 07 ... i- -

m
'7'
,'.'¦-' *

1854 —< Março ¦ *. »v


.
' f ¦ "' ' ;i- ,' •'•''' ' :':*T>
#.

Manhaã .—. cisco Xavier Ribeiro Sampaio, o Pa4f©


Noronha, e outtos pelo facto de haverem
os Héspanhoes em 1709 seduzido de uma * :V

Povoação que n'ella existia todos cs In-


díos Jurimauas, com| os quaes fundarão
outra na margem direita do rio Hualla-
ga, áqual deriva sua denominação d'essi
xnou
0 h. 50 ra. Entramos no paranamirim
»

do Pracuuba, navegando pela margem


austral da ilha do mesmo nome.
A' l h. chovia muito, e a 1 h, 16 m.
»

'*¦•¦¦.
V
sahimos do paranamirim, cuja extensão I
'•*
Í^V"
não excede a uma milha e tres quartos.
/ .''
J)
-^8 h. 35 m. Ainda cora muita chova, co- ;¦,!¦

meçamos á passar as barreiras das Ara* J

ras, onde as correntes são violentíssimas.-


6 h. 17 m. Principio á B,B. das bar-
% êi

reirás de Fonte Boa.


7 b. ü m. entramos na fóz do rio Caia-

de agoa preta, e de largura^que não


||H \

excede a 15 braças, 6 legoas [aj acima da


foz do rio Juruá. Meia legoa [b\ acima,
,na margem oriental d'este rio está a Fre-
te M
wtmm mmamammmmWmmmmm!?mmm^ ^^ "" «»»*^^^^^«^

Herndon calculou esta distancia em 86 mi- c v*


t t
f>] Conego
lhas 112 legoas]; mas o Padre Noronha, •** '"

\Y +: André, e a Corographia Brazilicaconeôrdáo na '


f.Vy

distancia de 6 legoas. V
*>¦¦

fb] Herndon dá 8 milhas (2 f legoas)í no que


évetideiitemente exagerada vi V
TJ>

."•%" - *: >
% m
•I
V*

m
é I ....¦».
¦.

H
f.

mr *
¦
;*'¦

1854 — Março — 17!

Manh ãa.r- guezia de N. S. de Güadelupe de Fon


y- íe Boa, oiide7 ancoramos as 7 hi 33 m.}
<s E' o actual o 5o lugar em que tem sido
* assentada esta Freguezia. U seu>14° assen-
a a

to ibi na -foz junto k margem oriental


;'. :;*" ;i do riacho Capuri, tributário do iVIaroin-
* .iÜ

tuba, d'onde foi transferida para a fóz e


-•'»

margem orientai do Marointuba, sendo


daqui mudada para o 111gar denomina- n

doTaracuatuba, que fi(-a pouco superi-


.or ao riacho Manhana; passou depois pa-
ra a nwgem austral do Solimões, 2 le- "*
-7

goas
íl¦ ¦ *.!
abaixo da -foz do rio Jutahy, aqnde
o Missionário Fr. Joaõ de S. Jeronimo
a aggregou-lhe os Índios Tecunas,
que se
achavão aldeados na margem oriental do
riacho tçàpó, d'onde a final passou
• á actual situação. para
-.;¦
.->

v
Contem 39 Caeai, das quaes só duas são
cobertas de telha. A Igreja, também co-
*> f' berta de telh«, necessita de algumas obras;;
i z £¦

i"t 7 ",-M : .¦
V
z-> z y.

ainda assim porém é«uma das melhorei


¦

da Provincia. r * r 7
A população não excedei a 400 almas.
. ji ¥
'¦V O solo é fertiliüsimo,* e muito favorável
;:r7. 7-y

?¦*
á creaoâo de gado vaccum, e lanigero.
# Os produetos vegelaes í>ão: a mandioca,
e o ¦¦¦milho, alem do cacáo, castanha, sal-
**
.' í.

sa, e oleo, que a natureza espontaneamen-


fe** jy7 ¦*<? oífcreçe á colheita' sem difüculdade.
'?(,>'

Q clima é saudável; uma outra


7,7. ... .*, ,<:.¦,,*-Wf ¦. _¦¦¦'-¦
¦*.
.y

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V?

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¦-#»-

¦f?
Hjf.Y

(t

té f*

IÜ»

1854 Março—• 17. !.,.

Manha a.—porem são os habitantes molestados pe*


Io sarampo, intermitentes, ecatarrháes, de
que, por faltados soecorros da medècina
morrem muitas crianças.
I ! y Estáestli Freguezia ha alguns annos^em l.-

, Parocho, sendo a sua falta supprida pelo de


8. Paulo de Olivença, que uma vez por
anno vem administrar a; este Povo os Sa-
era mentos, e celebrar as festas de sua de-
'% ** ' ^'. v '¦ '1*. * ' •$£••<*
'%

?'. «. í *í &'•¦ ** f1'-' Y


ií fY; %fT/V;r*_*_.'*>*?*'; *Y'C Y. Aí. y^VY' ,Y .Yv„ ííiYí:,-^'''
» WVLIiU

Nos lagos Anarucü, Arumanduba, e Cam- •£ *Y

pina começou ha 3 annos a pesca do pira-


'YY.
.í' • :: *i ¦ _?> á'j* * i

rucü, e peixe boi, de que exporta-se an-


íl- nualmente cerca de mil arrobas. 0 .
#•

Vfc
S. Ex.a desembarcou, vizitou a Igreja e
a Freguezia toda, e recoíheo-se para bor-
do ás 2 h. da tarde. y t • ,y . .*:* *
«#'
Vimos aqui o modo de fabricar ps ralos,*
de que os índios (e actualmente q,uasi to-
dos os habitantes dos, Povoados) fazem ?*.*¦'

uso. Em uma peça de madeira.abrem uns --.


furos com a ponta de um prego, nos qua- >
és introdusem estilhaços de pedreneira.
(que vão buscar.ao rio Japurá), que la-» Vy|
'I -
í*

Yi . xem mais fixos grudando-os com O lei- ^


¦ ¦ C-' iy3 =
efr! te da sorveira, que é excellente eólia.,
Embarcarão-se aqui 1584 achas de le-^ '
y- * ^ '>rY *
. v
'¦ •¦ ~ - -, -; YY.,,..w ...x,.^, - ¦
a. ^
_. h< y v ,

Tardle. -^ •-_.... 5 m. Suspendemos, e descendo o • .Adi ^.' y.v .'A,. '

Y Caiaray, continuamos n<»ssa viagem pelo


lado austral do Solimões* m;

*
i

•%
I, ¦
-¦¦».

' ' ( 8ft )


:*#

'V
1$5>4 —Março— lfr í- ¦ ¦ ¦*"
- '»'
' .; »
.7 ;, . i

3fiür^
&.,.¦¦/

4 h. 13 m. A* E. B. a foz do parani*
mirim Manhana, considerado como a 7.»
fóz do rio Japurá.
Chovia muito d'esde as 3 horas.
9 h. 30 ra. Entramos no
I
» paranamirim
Araçatuba. j . ;

:.'
'7'..-/
:
:-<7.. *>'
Dia 18.
V
i
Manhaã.~- 1 h. Entramos no paranamirim Ari
manduba

¦ «TI

„ 2 h. 15 m. Principio das barreiras do


Jutahy, y
tyy:
Atravessamos para a ilha Genipapo, era
'/' torno da qual andamos, fora de caminho,
por causa do espesso nevoeiro.
;, ~ 6 h. 12 m. A* B. B. a foz do lago, Iça-
pó, em cujas margens ha moradores com
¦-*.

sítios, è uma engenhoca de moer cana


para agoardente.
„ — 7 li. 10 m. A' B. B. a fóss do* rio Juta-
hy, Ique não excede á meia milha ile lar- I

gura [a], na latitude austral 2.° 36', e


*-¦ * -..-•- »3l0.o 46/ sq// de longitude oriental á ilha
:
y;

de Ferro. Corre de S a N., e presume-i


se que suas vertentes nascem das Ser»
ras de Cusco. _' 7
'
*
[a] A Corographia Paraense dá-lhe 270 toe
gas (204 braças); e'o Capitão Tenente Âmago»
nas 430 u" '•
. ¦ . 7 -- , t'' *<

/- • =.

•*
to
\ *

/ * i i

0 I

x ¦*_, s*.
<

V
Í854-- Março. *+m

Manhaã.— Dista da foz do Caiaray 14 legoas.


Os índios que habitão suas margens são;
Y- JVtarauás, Muras, Catuquiiias, Macacos, I
<.
¦

Tocanos, Uarauüs, Colinos, é Taiassüs.


A sua r iquesa phytologma, e zoológica
é idêntica * do Juruá, e é igualmente • .*¦*_.

> navegável por' muitos dias, sem emba-


¦* t.
raço algum.
t i, — 11 h, 35 m. A* E. B. a ponta de L. da
ilha Çuruçatuba. t
farde. II 0 h. 26 m. Ponta de O. da mesma
ilha. %l -yK[Y ' - . :.'.¦
*

„ — 1 h. 4ô m. A* B. B. a fóz do paranami- i*

rim Aroti, -E-. esteitp, e tortuoso, porisso


!*-.
Hão enfiamos n'ette, A* E.B. â ilha do
'¦"¦¦_....> <*« :

mesmo nome.

7 .
X-
i r

„ — I h. 8 m. A* E.B. a praia*do Aroti, on- :%

de annuslmente fabricãò~se 70Q potes de *IA.

manteiga de ovos de tartaruga.


Y-Yy
"í 'a **
i, — 2 h. 20 m. A* EB, a fóss do canal Aua-
tiparaná (a), considerado como uma (a.8 *)'
As ¦_¦_».¦

das bocas do rio Japurá; dista da ím


7».%* do J utahy 9 legoas, na latitude austral
&.Q SiVcrusada pelo meridiano 310.a 19*
á L. da ilha de Ferro; tem 1-SQ braças de
largura e 8 de fundo,
„ — 5 h. 15 m. A' E.B. â ponta de leste da
ilha Bararuá,.'.*'..
„ — 3 h. 40 m. Em frente da ponta de O. fe-

»• ¦•¦:.- «•_•» t ¦»* ^»

-(•) Kio do iuiiha< .-¦*.¦ 'V ¦ - y: ¦'..rf». >>•:.. v.y>jr.-'


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piiiMarço ^-18.
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'áíkrdék— da_ .mesma ilha. .-. < ri

3 b. 49 m. Costeandof a ilha Jacaré,


¦';"-''' '
V v
ficando a BB. a fo? décima do ..para na- S7

mirim do Afofí. r v
¦<;.-" 'y..,.y;.. ':.'.">.-'¦.' ''¦ '.!,-.
!ji'M , ." í* • ,¦• ¦. .-<„ y ,*, Y ¦'.'•¦

5 h: 15 m. A' B B. a pon/a dt L. da ilha


'
¦ ''\' f | V Y|*Ç; >
7.:'.V;.. |jf Ç' Í7.7 Y ('

Timbótuba^ e as 6 h. 4 m/passamos a
ponta de O. da mesma ilha,
r-8-éf Chuva muito forte com vento
de L. V; 7 ..¦! ¦•/'. <Y i -S "f I' .*

S?
:rli|
ii ¦

V^V V^"^.;^'1 ,';Q'

ê.
"V-\
Dia 19 '*' A'
»...* w %;

:* r? # *>'?
*"#*?*¦ Ví (MC.: ¦ ¦
vyj*--' " ¦»••'¦'' "-'¦¦.'..¦<.¦•--¦'¦'-','!¦¦'¦
.
Pa ».
«'•'«-.II* . ¦ i 7 m. **» i
íé.l
'':"= '' •
'-.'vY •

Manhaã *>—0 h. 30 m^Entramos no rio Tonan- *


Y ¦' vVY Y- .

tinsi cuja? foz de 30 braças de largura, ¦4f-i,


%:
*w ia .-. 3.. a*
t •' i

dista 21 legoas da do Canal Auati- -'i\ tí. \fc^r*


'•'

paraná^ e está na latitude austral 2.°


- íV V. 7f»l
...
¦ •

¦' /T'7'.-..
45^, e na longitude 309,? 55' 83^'. ,
',*.¦

0 h. 45 m. Fundeamos no porto da Povoação


i # de Tonantins situada na margem esq^iei ila ; ív...
fS í 1

1 I
M do tio do ^esmo nome, unia milha acima -J »7:|

deíisuai;fózYY) óíi j-bf): «ií^: a,i.v ,:- 7, *


?VI
O Ouvidor Sampaio na visita de correi-¦ ^
fez nos annos 'de 1774 e 1775,
ção qu% ¦¦¦:*i

foi quem prómoveo a ¦.fundação- (Festa Po- ,1

voação; e, em 1813 Jo^é Antcniò de Mo- :»- ;>..

*ràes edififou Uma


pequena Igreja cober-
f'<
> ;yí ;
J w ri' ^v-y

¦i^:
ta de palha, que'<le(Íicou aó Èspn ito San-, :M~

W: to, eom ò que deu impulso á*mesma Po- ti

vr- -¦—-..;;,. ...7,¦„..^,..M^


..•¦¦...'.•'
-^y*^.Ni;"Y:t-^jr^:tí^^^ '^
'B.

Yyoaçao;'"-"r:-:-.-::' ¦ ^ «¦•-;¦*
Al í
''v' .: ¦

*
•¦ '

Contem aclualmente 19 cazas e uma kre*


m v
*
... i ¦¦ , .":...

¦.'"'¦¦..' .....' y-"',yyv'y' ¦ J

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&t)
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.¦'¦..?•'-'¦.'.¦;-.

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V *

-4
I. t
( 93
f
i <f-.

1854— Março — ÍS. .¦>'

Mwhaã,— j cobertas de palha, e é habitada por


uma centena de índios (a excepçãó de
./;<
uma meia dúzia de brancos), descenden-
tes dos Caiuvicenas, Passes, e Tecunas
¦»Y.y

pelos quaes foi primitivamente povoada^


alem dos que habitualmente residem em
*,.'(: .... ... i' *¦


seus sitios pelo rio á cima até as Alde-
as dos Cauixanas. ^
>.>,--"

A praga n'este lugar é immensa. Ape-


nas tínhamos aticorado, foi a Barca invadi-
da por nuvens de mosquitos, que, ( nos
roortificarão até romper o dia.
Y^';-
Vimos algumas Índias pintadas de ne-
«fi .-*.¦'

gro com a tinta que extrahem da fructa


do geiíipapo, (gempa-úmmcaM). ||
Southey, tractando do costume de tengi-
'¦*.'
\ .
'
m.<Y

rem-se os Índios, diz o seguinte: gf* At ri k


YjíY

was someüme playedupon women with it, Y ¦

svhich they wpuíd not very soon forgiye „ J


Si este historiador tivesse obtido infor? -. •»'.

mações mais verdadeiras sobre os costu-


í.
!(j>ji'«
i

mes dos índios, por certo que não con-


signa ria na sua excellente obra este tre-
. "**

xo menos ex acto. i * f, «¦'.' '-.¦¦•


.:
'j ¦¦: -
Y ¦;':-.'

YY: .-

I*. >/
lf-
Os índios, segundo as observações pro-
;$tó. prias que fizemos, e as informações que
pessoas praticas nos miniatrarão adoptão
o costume, bem estranho para nós, de YÍtY


tingirem a parte do corpo exposta ao
ãr, para evitarem a mordedura dos borra-
~r ckudos, e outros insectos. Pste mo, que ' !.'.--¦"- >-V_M'. -SR •
¦ -.* <í

K,

/ *\

* *" > ¦ Y_j,.;;*

Y. Y #
•'4">

X*

u
:f

ISS4 -r Março - 1K

Jtokã
'
âfiécêssidadèlhesimpóztomou ograo^y
dé luio, porque, em lugar de cobrirem
í <;'... ii;-

'¦Mi
7 r com aquella tinta toda a superfície dp
7*-
-fcorpo; tração figuras emblemáticas pe-

z>7
I. . . .
,.,.:".
5-'
lo rosto, peito, braços, e pernas, sem
duvida ,á imitação dos Mundurucus, que
¦^ z^zz, .
são <pintados por um processo doloroso,
que torna indeléveis os traços sobre o
Embarcaraõ-se 785 achas de lenha.
r fe
,i ~ 6 h. 15 m. Suspendemos, e prosegui*
mos nossa derrota.
*>
$| — 9 h. 10 m. A' B.B. a foz do parana-
•w/
!.z y'.. síy
mirim do Jayary. 4
5, -«-10 h, 10 m. Fundeámos no porto de
¦i
Santo Antonio do lçá, 6 legôas acima da
: fóz do rio Tonantins, situado á margem
esquerda do rio Solimões. U
7 S. Ex.a# desembarcou para visitar este
posto militar, que contém 8 cazas cober-
%s^de palhas incluída n'este numero a da
í-eiidencià do Commandante do Destaca-
ínehtò^ que é actualmente um Alferes re-
¦formado, e a
¦* í
que serve de Quartel.
Àletti dos Soldados, habitaõ n'este lugar,
¥:)•
z i

'/
cujo antigo nome era—Bôa-vista—, é naõ *,
rAy
\< oanto Autpnio do lçá, cerca §1 50
pes-
O local ê alto, è aprasivelj mas
para o
fim'A .que o Destacamento é destinado—a
üimrda ú& lçá -yèb cuja fóz dista du,ãg
/:''

"i

:*Z:.*'
tf

»>>.¦•«

!" -.
'. Jí
Í35:
1854.r- Março—m
./

'11 '- V
Manhaã.^ milhas fa), naõ presta a menor utílidai
7f ly de. O antigo ponto, transferido para este
> y lugar por nm de seus Com mandantes, Ma-
yy^y-y jioel Cordeiro do Couto, á quem perten-
: 7 cia o sitio, era dentro do rio Içá, 9 legoas
y
acima dé sua fóz, na margem esquerda,
sobre uma eminência de 35 palmos, on-
* de além de um quartel, e da caza do
y y Commandante, havia uma Capella dedi-
-cada á *N. S. da Conceição; mas em 1831
ê y extinguio-se este pnoso militar, e tendo
havido ordem do Governo Imperial para
; restabelece-lò; foi collocado onde actual-
mente se acha, e'naô no antigo Iodai, couro
convinha. , t'

7 w *-10 h. 52 ín. Suspendemos, e as 11 h.


fm 15 m. estávamos em frente da loz do rio
._.-¦ Içá, que terá uma milha de largura, e jaz
i
na latitude 3a (b), ená longitude 30&° 45',
2 milhas acima do posto Santo Antônio.
E de agoa semelhante a do Solimões, no
qual despeja cora uma velocidade de cer-
*•..

ca dé 3 milhas por hora. y y


ti 77 Os< Hespanhoes o denominaõ Putomaio. "...

i .
¦

£<-iL 7. tây\
....' .<

¦ / ;
._-. *

• - '**_¦¦;
..

y y
/

.
"Wl»ll
* ¦_¦¦______—J» iii TI. i. iii. «UUMWM ._». ._¦ in i' mm -.em

|f|} O Câpitaõ Tenente Amazonas dá a posição >


d'este ponto (Santo Antônio^ 20 legoas á baixo da
fc do rio Içá. É claro que isto nasceu
"y- de alguma y
equivoco.; ". i ¦: ' . ' . ¦' - , "y
( 7 .;: w li .
70) Padre Noronha e Conego André dao a lati- :.'._* '^.'.ÍÍ77

tude és 3Q 9(.. . - >. 7* ¦: i . ... »¦ V 5

í V*_*

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V
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A: ¦'¦¦
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V-

1854 — Março — 10Í


. *-
*t" . •
' \
•..¦¦*?¦ : *_.

üííMÃíí ã.—Sua origem é nas cordilheiras da Cidade


de,Pasto, na Republica do Equador. É na«
vegavel por 20 dias em canoa até a l.a
*.4n '
i*. catadupa. A grande quantidade de praga,
e as febres intermitentes, que apparecem
com as enchentes e vazantes deste rio, saõ
os prinçipaes obstáculos á sua navegação,
>'-: 'ü •(.

apezar de ser rico em drogas. ?


i >: !'.. #-*. *sr**'

Por este rio já se fafc, ha annos, algum


commercio com a Nova Granada. Os ne-
gociantes de S. Paulo de Olivença, e de
Ega tem subido até Mocoá, Capital do
Território de Caquetá, onde reside um
X Prefeito, e para' alli levaõ mercadorias
estrangeiras (ferro, ferragens, bebidas, pa-
no grosso de algodão, etc ), é os Granadi-
(A nos descem até Ega trazendo algum ou-
ro em pó, salsa, breu^ e outras drogas
#'
que colhem nas matas, e margens d'este
rio, que é somente habitado p<»r Índios,
pela mór parte pacifico», mas inteiramen-
té estranhos aos hábitos da vida social.
v-#*

No lugar denominado Japacuá existe' uma


Aldêa de índios Passes e Júris da qual é
Director Francisco de Paula BitancourV
*
.J^. .V- .

,A„ nomeado em 1848 pela Presidência do


' )«V. W
•Pará, mas nenhum incremento tem tido.
:^7f
O 2.* Tenente reformado de Artilharia
• '-íA

Joaquim Raimundo Pereira e Souza, sen-,


M èm 1849 Commandante do
posto do»
*
Içâ, começou nesta Aldêa a construcção

4 >

/ m
ti
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1
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37

1854 — Março — Ilfe


*v

Manhaa.—dé nma Capeila, que todavia ainda


está por concluir. '
Meia milha abaixo de sua fóz, em lugar
yf * pouco elevado, assentarão os Hespanhoe»
* um posto militar (a), por oecasiaõ detra-
7 'ciarem com a Coroa Portuguesa da de-
<k *:•

marcação de limites; mas em 1766„ teco-


nhecendo o quanto era critica a sua situa- *%

' ; çaô, o abandonarão. Dois annos depois X

|| (1768) o Governador e Capitão General %

y do Estado do Pará, Fernando da Costa de


Atayde Téive mandou fundar uma Po-
voaçaõ, com a denominação deS. Fer-
JJ:
. nando (b), no mesmo lugar, com índios
Cayuvicenas, e Parianas, que descerão do
rio Tocantins.
Tarde r»;# h. 35 m. Começo á BB. das barrei**
ras de Amaturá. •
n — 4 h. 12 m. Em frente da Freguezia de .
Amaturá, onde parou a Barca para inda-
gar se havia lenha, *
A posição d'esta Freguezia é plana, e pou-
co elevada, á margem austral do Solimões*'
seis legôas acima da fóz do rio lçá, entre
o rio Aucruhy, eo ribeiro Jauivira.
Foi uma das Missões fundadas pelo Je-
suita Samuel Fritz, que soffreraõ, em
\Í^.$VJriJít^.UAy

1709, devastação por influencia de outro*


r *'

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. , -¦-*¦ $;>" «y;- g

ifàr) Denominarão n'o São Joaquim. 7 üAAÜ\:Am t.y £<

m Já
í s,

nio exbte esta Povoarão. y.

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«3,1
•».»

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y J854 — Março *¦? iüfc
¦ •
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^arde.^ Jesuíta Joaõ Baptista Sana. Teve a sua, .^


primitiva situação no lugar Pucatapuxixú,
na mesma margem austral^ entre os ri-
beiros Aruti, e Amaturá, d'onde passou
1 y para Enviratuba, na margem bu real; de-
pois foi trasladada para um pouco acima
*.:¦'*:¦

do Canal Auatiparaná, fronteiro ao ribei-


fi
ro Aroti, sendo d'ahi mudada para a mar-
gemaustral, entre os ribeiros Amaturá, e
.Y,\.-';-;..(JM.aturacopá-(a),'.e, finalmente, para ò seu
! ; . assento actual. Todas estas mudanças fo-
• raõ occasionadas
pela praga, Vde que aia-
«* .• -_S da é açoutada.
Em 1759 foi elevada a categoria vde Lu-
%. . gar segundo a Legislação entaó' vigente,
com a denominação de Castro de Ave-
Jaens, e em 1833 deó-se-rlhe o predica-
mento de Freguezia çpm O nomeque
ora tem. ' :i í ¦
%*:
Se*u Padroeiro é S, Christovaõv,
O estado actual, é decadente, e sua
' laçaõ, oriunda dos Índios Cambebas, P». popu-
r , rianas, Xomanas, e Cayuvicenas. nào ex-
cede a 350 almas, dás quaes, em 12
pe-
quenas cazas de palha, apenas residem
m íY* cerca de 80. if -

f«l Estando aqui este Povoado, fji abandonado


pelos ln.tios, que o habitav^o, dépoudo terem 'as.
»PÜ 'F-.__-U.__.
.-.*
_§f!Í£
í%el igioso Carmelita. •
Dihi_, . ¦*,¦ ?'
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18 4"*-*> Março*-*--f
7Wé i À Igreja é pequena, e ta mbem coberta dè
•'s*

-,/-'

palha, e está em ruinas. ','.''- ,-; ,?A:*. ¦


Plantão mandioca e milho quanto baste


para satisfazer suas necessidades; pescaõ
9 * v

o pirarucu, e peixe-boi no lago Cáhapiim,


.» *'

-*'AT'; eextrahem algumas drogas do rio Içá. *


V ; ¦

T-5h 5m. A» B.B. a fóz do igarapé


.'¦>.'¦

*#*i
Pix una,l quê serve de imite entre as Fre-
gueziâs de Amaturá e S. Paulo de Oü- ¦¦.¦**/•'¦
* é

-^
vença {'¦ á y 17
'
/

r"
,-jt
-^-6 h. 7 m. Entramos no
-r. y-í-*
,i

paranamerim . * *

Çaturíâu ifi

*" \
. v„ - •¦ -.j**»'.

**•*#
Dia 20.
"X .*'*'.' ¦
.*
*.

Manhaã ,— 3 h. 2,0 m Sahimos dò Caturiá, e en* ':


J.*. *
<-
tramos as 4 h. em outro paranamirim de-
4

nominado Jandlatuba, do qual sahimos as


5 h. 15 m., passando a fóz do rio Jandia- Y
í.**i/
tuba á B. B. ás 5 h. 45 to. ***..¦¦

Habitaõ tfeste rio índios Uaraicus, Ma-


!AV-'
y, ,
rauâs, e Máyurunas.
r
uU**1
6 h, 35 m. A' E. B. a fóz do pafana*
• • íj. •'!** .VJ&^-w-

a. . * *

i mirim Jacurupá, que.communica o Sóli


.%

tnóes com o Içá. ¦


^ 7 h. Ancoramos no
porto da Freguezia
ft. . >fy

Ú
de S. Paulo de Olivença, 16 legoas acima
de Amaturá (a), na margem austral
: '¦^^^Se^

w « M» OI

fK] Dr. Simões, e Herndon. O P.e Noronha dáív


Jâ legoas^ è á CMographia Braziika 1^.
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1854— Março— 2fc
-¦'*%•¦ y
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* •' .
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«fflftmftfl §M età local elevado cerca de 30 braças?


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sobre o nivel do rio, e-.4?, 8 {.bj.sobre
¦ w
¦!*'¦¦ -¦•¦
'• $'¦
y.- b
(a)
o do mar.
Ê a posição mais bella do Solimões, e es-
tá uo paralello austral 3o 30'de latitude,
*

©308° 48' de longitude oriental á ilha de ||

Foi erecta em Villa em 1759 pelo L°Go-


W* vernador do Rio Negro Joaquim de Mel-
lo Pavoas, decahindo d'esse predicamen-
to em 1833, quando o território do Pará
teve de soffrer nova de visa 5 para a execu-
# / çaõ do Código do Processo Criminal.
O seu. assento primitivo foi 9 legoas (c) a-
bailo do fózdorio Javary, fronteiro á ilha
Tauatu.onde habitavaõ índios Cambebas.;/
D^ste lugar passou para outro na mesma
1_c

* t

acima do'riacho Pa- (


margem, meia légoa
cuti, d'onde foi transferida pára a margem
opposta ura pouco superior ao lugar ul-
'fé:.-:-. ; .
.'Jtimoj passando d'ahi para a margem aus- \
¦ -V
trai á encorporar-se cora a Aldêa de

fa] Herndon calculou a altura em 200 á 300 pés


Inglèzes no mez de Dezembro, quando o rio esta-
ya muito baixo. O Ensaio Corographico de B^ena
dá somente 140 palmos.,
Castelnau. LVOrbigny exprimem, e assim: -»
[6]
44 Situe surun berge elevée á cent
pieds de flautem? v
du niveai. de Ia mer.
i_j?í«"'-" 7.: y •-, , »

[c] Ensaio Corographico, e P.e Noronha., , ~,:&*>*-.,'f.


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X854 — Março '


20.
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ifr/ímMfô. — S. Pedro, fundada uma légua abaixai


-V,
¦** '*.
t A,
' . '

•y

i do riacho Samatia, e um quarto de legoa


acima çla actual situação.
Em 1743, quando PCondamine desceu o t-

Amazonas, estava esta Povoação situada


ácimà do Pacuti. r ' ,: ;( .¦•--.'.; _¦',:¦¦*•_ .-
-W>,; ¦¦¦vyv.f *

Tem uma Igreja pequena coberta de te-


lha, em ruinas, de que são Oragos S* Pe- .#•7
'ti'

dro e Sv Paulo. Habitão n'esta Freguezia, W

em 69 cazas cobertas cie.-palha; e tres dé


telha cerca de 350 almas, alem de 100
7 , á 150,' qne rezidem em seus sitios.
z Ha uma escola de primeiras letras creà-
yda no anno passado, que é actualmente
regida pelo Reverendo Vigário.
' O clima é muito sadio; Alem do #'" 'ií

produc-
to da pesca, que se estima em 6,00 ar-
, robas de pirarucu annualmente, , da èx-
tração da salsa (500 arrobas) e Je breu
,y (200 arrobas)^ colhem cacau silvestre, ma-
? 77 A-;
z zynipulão 1:200 potes de manteiga de ovos
y.de tartaruga, e fabrieãp 1:000 à.lqu ei res
v

de farinha de mandioca, que exoortão.


A" '• *

Manutàcturão aqui redes fia palha da pai-


fl..-

í meira — Tucum —, ( Astro-caryum vuU


a zgare, Mart) o que constituo o princi
y'- Í| pa 1 ramo de industria dos habítnteSj
¦I
qu ev a excepção" do uns 30, são dês^en-
dentes dos Jndios Cambebas, Jurys, Pas-
¦'
\

$es, Xumanas, e Tecunas. Estesi últimos


V-
%

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sao assim denominados pela adopção; do


s
' 4

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1854 -Março,- ;Sft
a *.' ^
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Manha ã.;—rito Judaico da circumcisão [a],.e òí
.ministros da Operação sao as próprias nãeS.
* (

que a fazem com toda a solemnidade.


È* essa Tribu* menos selvagem e mais
social, que outras. Andão rtus e somen-
te nas suas festas apresentão-se adorna-
dos com pulseiras [b] nos braços, e nos
joelhos, dragonas e toucados de pennas
por elles preparados. Fazem uso immo-
fr
de.rado de uma bebida, á que denominão
;*..' '• — ckicha—, preparada da mandioca fer-
» A i**'
inentada, e com que embriagão-se du-
rante os dias festivos. São apaixonados da
dansa, e da musica O motivo dás reu-
niões, em certa epoçha do anno, é. ar-
rançarem todos os cabellos da cabeça de
uma criança de dois mezes, o que fazem
i
ao son de seus instrumentos, acompanha-
< 1- do de dansas, em que apparecem masca-
rados, e vestidos á,caracter representan-
:**¦ do o macaco (e esse é denominado o
V»;
Yurupary, diabo), a anta, o veado, a onça,
YY"; o tamanduá, alguma ave de rapina, etc,
A infeliz criança perece no mero de hor-
ju «ii *

:/¦:*-¦

fa] Ainda seguem esse rito, mas não em ambo»


m sexos, como aUrmou Sampaio ( Velado seu
Biario).1 " JÊdsptão, disse elle, o rito Judaico dá cir*
/

mmcisàoemumetóutrosew.„\\
Jb] De Yinissangas, dentes de Jacarés e poroosr do
¦mi-»,-» — %\a '•'V ' 'V-^É! • ¦' W; *

fflãlkO« »,>,,J *• #7 ."%' . ,:...¦


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1854 — Março — 20.


* .<•
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filanhaã.— rireis sofírimentos. E4a pratica atros


i: em uso de séculos, não tem outra origem
i ,\ se não alguma monomania religiosa. *'

Süá Ex.a desembarcou para visitar a


'
* Freguezia, depois de ò terem vindo cum-
primentar a bortlo o Reverendo Vigário,
«y o Subdelegado, e o Commandante da For-
ça Policial. Os habitantes em grande nu-
§ mero apinbarão-se na Colina para rece-
beremá S. Ex.% á quem saudarão com vi-
, vas demonstrações de erithüsiasmo, mos-
f v ¦_»*
trando-se todos muito lisongeados com a
"¦ ^___^

sua visita. y f
„ O panorama que se offerece ao observa- K.

dor de cima da Colina é. o mais encanta-


dor possível. Na parte posterior da Fre- „ V

. guezia ha fontes de agôas cristalinas, dé *


''Ü
* ^

que bebem os' habitantes, v


As mulheres aqui acanhão-se em fallar te

o portuguez. Quando se lhes dirige quaté


* respondem sempre em lin-
v, quer pergunta
más entendem perfeitamente í
goa geral;'• ^
•; aquella.
y À pezár da posição elevada d'esta Fre-
v guezia, ha, durante a noite, tanta quan- .
í, tidade de mosquitos que as redes; tão^pre-
ciadas são forçosamente substituidas por '
camas, á que aiustão mos-jueteiros de pan- fl

no de algodão para evitar 6 incommodó'. '


desses insectos. v t* \\ y
u
íia muito from pasto para ,a criaçâj de
¦.?'••'
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1854— Março— 2ar
«*.

Manha ã,'— gado yaccum, de que vimos alguma»


¦". ¦*•
cabeças muito superiores ás que tínhamos
visto em Ega, e Fonte Boa..
Não havia uma só acha de lenha prompta
.#»*. ...
¦<

para ser embarcada, por terem levado to*


7-#:*- da a que existia os Vapores Peruanos
Tira>)o è Hualiaga, remettidos dos Esta*
v-. das Unidos por conta'do Governo do Pé-
rü, os quaes tinhão dias antes pasSadq|ppr
¦'. >:•. «K
esta Freguezia; mas o Subdelegado deu
as providencias necessárias, e ao anoite-
-./¦A' cer já se tinhão recebido á bordo l:2Q0
\
.achas,
#.-
Tencipnavamos partir as 8 horas/da noi-
te, mas .uma chuva muito forte,
que du-
fs»:

? <

* rou até tarde, ficando a noite muito es-'


^
« cura, obstou a nossa sahida a essa hora.
»
é.
- _. i Ei
'!. '''

¦*" '•' ' ' • 7 '¦'


7 y it '-v

#",

Manhaã.— 5 h. Suspendemos, navegando vaga-


rosamente por fazer a lenha mui
pouco
y yapor, e as 6 h. 50 m. passamos â B. B. a
:7* foz do,igarapé Sarnatiá..
<

fl.--'.' .

'
'..¦'
*-•'

» ' *
,

».
¦ % Jí — 7 h. 15 m. Entramos
¦ '
, no paranamirim
A'
Jauárav[(ão]3 do
qual sahimos as 8 h. 10;
y .^y
m. Singrava a Barca somente U milhas
y por hora. _'* ~
;..
y
<*
¦ A' Ô.B. í. ilha^Tupendubà. y
**'¦ T 6 ut 49 ai. Começou á. choverí
_?*

r.
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45 .'**
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Março — Üi*
\

1854 » É


«/toa 5.-9 h. 15 m. Passamos á E. B. a ilh
Germana.
'<"'' '*" '.*'/*

\^ — 9 h; 35 m. Em frente da ponta de les- '•• • Y--

'' te da ilha Maracanatuba, è as 11


h1fpas-
samos a ponta de oeste.
Continuava á chuva. 7 \
Tarde. ~ 2 h. A' EB. a fóz do paranamirim Te-
cuna, assim denominado por que residem
nas suas margens Índios d'essa Triou.
x j, —3 h. 45 m. Paramos sobre as rodas em * .f

r &a frente do Aldêamento—Joruparytapéra—.


> do Principal Innocencio, situado em lu-
gar pouco elevado e plano, e contendo 18 ;*;.. :'f

cazas todas cobertas de palha, e uma pe-


queria Igreja por acabar. O numero de
índios Cuçamas, de que se compõem,
não excede'a 80, que se empregão eu^
. . (JT, : ,,;íV1

plantações de mandioca, e. bananas. .


. Promete este Aldêamento progressa^e de-
«envolvimento no futuro, principalmente *

si o Governo poder dispensar um Mis-


sionario! pàfa fixar aqui sua residência, e •*: i

curar da catequese, e civilisação dasJhòr-


das de Tecunas que vivem dispersas en* '.'
pequenos grupos não muito distantes.
Continuando a viagem, sahimos do referi-
do paranamirim as 5 h. 24 m.
r„
m 8 h. 10 m. Entramos no paranamirim^
Caiary, e depois dè termos navegado cer-,
ca de 10 minutos, reconhecemos a imv
possibilidade, de proseguir, por ácnaE^^
9: <¦

^ * '-¦'*-..:¦¦ X

üi ..*...... . :
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(
46 *N
1

1854 — Março — 21
)

Tard obstruído de capim, e arbustros; o qufe


% (
obrigou-nos a retroceder, e.á procurar o
leito principal do Solimões. Q
-1-
1"
#< í, — 12 h. A noite estava muito escura, as
Wr -W*. mm

correntes d-àgqa violentas, e a Barca mal


podia seguir. 7:'v "*.
A prudência aconselhou á dar fundò|
para evitarmos algum sinistro, que os ma-
* »'
v deiros fluetuantes podegsem causar á Bar-
1. *
ca: fundeamos junto da margem boreal,
onde fomos visitados por nüvensde mos*
quitos que nos perturbarão o repouso do
fe
resto da noite. ¦ v> a

'" .
ii-' ¦;'¦¦'¦ : *
-*t'Y ,« , t

#::. 7,y v. Dia %2. I M V .


i .' v

Manha 5.— 5 h. Suspendemos, e pròsegüimos nos


sa derrota.
/¦•
i*

$ —• 6 h. Passamos â B B, ás barreiras do
Caldeirão e E B a ponta de leste da
ilha
'*'
4

••* y >
't do mesmo nome. « , *.

;> 7& 37 mv Entramos no paranâmiririi


Tauaru, ficándo-nos á BB. h ilha [aj de
' idêntico v
nome.
„ —- 8 h. 52 m. Sahimos da dito paranami-
rim, que terá 4 milhas de comprimento,
••Y $"*>;.«:.

„ ¦'— 11 h. 40 m. Em frente da Tapera (an*


Maiii—miaiiiiaii faa—a»a*ra aemaammmmmmsf

[o]'odeFronteira a esta ilha teve a Freguezia de S.


Pauí Qlivençasua primitiva fundação, na mar*
¦..**

./.
austral * '
i
":.f
gem do Solimões. .,
%

¦ :*'
:¦&¦¦¦ vi*
¦' : ¦„ -V' Y- ,
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í •¦ V ;¦ '. *• /
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*;. ' A
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47 >

'' .
..«B»

1854 -r Março
.'

22
_Mk' * '

JHtmfe àã.-~ tigo assento) da Villa do Javary, a BBI


M __F^

24 legôas acima da Freguezja de S. Pau-


*.i>!.

-.
Io de Qlívença.
Era uma das Aldeasde índios Tecunas
. » administradas pelos Religiosos de N S. a>
Monte do Carmo; e sendo determinado.
Carta Regia de 3 de Março de 1755,
pela de S(. José do Rio
que creou a Capitania
Negro, que a mesma Aldêa fosse erecta em
í

Villa, com o nome de S. José, teve isto lu-


ar no anno, de I759.[a}; e por ser a
i /Mamais próxima do rio Javary, da
fóz do qual dista apenas ^nove legôas;
chamou-se também ao depois p Villa dp
S. José do Javary.—"
Sua elevação a esta categoria teve por
fim servir de residência do Governador
Tb] da Capitania, e o registro das canoas,
'*:,.

subissem aparte superior do


que para n et-
A. .

Solimões, e por isso estabeleceu-se


Ia um Destacamento commandado pelo
Íf-'*Y

Alferes Francisco Coelho, o qual reconhe.


cendo que V
as canoas scesquivavao do .>¦

registro, mandou posiar, em igg ««»w


* i v
¦*.
*. »
m—

Sampaio; mas a Corogra. ohia Paraense,: pag.


ja] teve lugar em 175...
a
809 diz que sua fundação
m O Coronel Joaquim de Mello Póvoas foi A Y*- yVaí

io Governador da Capitania, nomeado por Paten-.


de 1757, e tomou m
te de 14 de Julho ,WRQjposse :¦*'

*% Villa de. Barcelios a 7 de Maio de K-IG*

á •
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í'.-v; <f . , •*

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48
*.

1854 — Março -t 22
n .

Manha õ.—- Destacamento na margem boreal d%


s Solimões, em um sitio denominado Tába-
IA A•¦-.«
.-< ¦-

<•¦.'"•¦'¦'' *

tinga,do que deu parte ao Governador as-


sim como de haver o Sargento Mor Do-
mingos Franco, fundado n'essef lugar, per-
,-My to do ^Destacamento, uma Povoação de
índios, á que dera o nome de S. FVan-
¦;<*

cisco Xavier de Tabatinga.


.0 Governador do Estado do Pará Fernan- A. **z*i :¦* .

do da Costa de Atayde" Teive, apprôvou


..* •;*"a deliberação do referido Alferes, e órdè-
noü que se construísse um Forte no dito
sitio, e para elle passasse todo o Destaca-
Z* . ¦'¦J*Z'"''..

/ mento, por já naõ ser necessário na Vil-


*'S

Ia Ta]. z z ,
*
ff ¦¦'," -.. ¦-! ? ! " . ". y «¦
;

[aj A citada Carta Regia de 3 deMarço de 1755,


com intenção de favorecer os moradores da Tillà
de S. José, concédeu-rlhes os seguintes previlegios,
prerogativas, e liberdades: z^ r
d.° Que os Ofliciaes da Câmara gozassein dos
mesmos previlegios, e prerogativas, concedidas ao«
da Câmara da Capital do Pará. y •,
*
2.° Que os üíficios de Justiça não fossem dados v ...Z

de propriedade, nem de serventia áquem não re>*


';yHy*.-7 '.¦
zidisse nillà. \ . y '^."J".
3.1 Que os seus habitantes não pagassem maiores 1
emolumentos aos Officíaes de Justiça, e Fazenda,
do que pagavão os da Cidade do Pará.
o
4 Que fica vão isentos de pagar quaesquer fintas,
lalhas;, pedidos, pu outros tributos pelo tempo |f:
'-.ZZ-
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Tarãe^ — 3 É 40 m. ^Entrámos ¦ no paranamiri


*;-;' lif*|ÍÍá|Ép|li|f||€i2 p P í|ff§ "í#!py.: '-Yxi"r:
•, 'i
-..#*'' • 1—, 4 h. 55 m. Alcançámos u*na montaria* ¦¦¦'•' \JY::Y.Y'-

quç o Commandante do Destacamento do


,fV-_ í»*-;¦.¦

¦%i;
"•
- Içá despedira d?èste posto, havia 10 di-
'¦¦.,»'
'

*
T ¦ ¦*:¦ '¦ ¦ '**' * * t's^
^A/;;;.A
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as, çòm officios dirigidos ao Commaij


* 77-A >, 7 :'.'• * "¦"¦6.: :•"

' *
darite do Fortede Tabatinga.
•¦"n- ¦/?¦'*'¦

Si |
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6 h- 5 m. Passamos á ponta de oeste dá
¦7,7
7 i £

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»y*: . I' .\'^-:.
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doze annos contados;dò dia da süa elevação á Vil-


* *.- ^^ - ' . ¦•* - . . A -1 I ' ¦
XX-X'-YX:i; XXy"

láV a excepção do Dizimo. |


***

¦**:*
Ai

51 Que os moradores não fossem executados pót^


'-'V,y '¦"'
\•"•.•;:•;;*-'<¦ >¦_¦'. ;«:-: ÍA7 - *' "7*

âívidas contrahidas fora d'ella,¦¦ e;de seü Destaic-


'*"¦
' f* ^ '

'''t,--\Y '¦¦"¦•'¦ ¦ "'


V--*"'¦"¦'¦¦¦¦ ¦'- '-~itt- ; "'* ¦ ¦'Y-.-YYY

¦¦'*&: '}'X\X'X. •..¦'¦¦?..y*'.:** y" *¦ . '¦XXXSI-XXSX


~\. '¦'
"

to, durante os tres primeiros annos dá sua eleva


¦•-**_. .-,**,',

¦çaà, ou do estabelecimento dos moradores; exce- ' * "* :'¦'-*


,.:* 7 7

crimes de furto, e^oubo, por serent


pto pelos X'\'x- '
í
'¦¦ -¦'-¦' ¦¦-"'
*'
-.-Y{ '
. ,

•¦ -':-,-'
'7;',*V";y.

é ° Que fosse concedida á Camara quatro lego-


YY\-:..I.>;. '• '¦"--
' , -'.'.A :¦¦•'¦'¦;. X
' ¦*'- A .*¦'¦ ¦,'.;'-;Ví".*-.-> -7 ¦'- ;" 7' >.'¦'* '..'' V'-'.'V-'A".

'7.V- 1 * '
-¦ ...'.. :... 7 ¦ V -' y
*.:

as de terras em: quadro pára seu patr|mdnio, po-


dendo ella arrendar em beneficio de suas rendas»
.- "' ¦*¦'*,- ' '¦¦ '¦¦¦• '-'¦''; '¦¦''•'
* j. ¦.-¦'. *. f.' ¦..'.-.-¦.
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'¦¦¦
.: ' XSà . yy.'..:*-.-:' . yi"" •*' 7- -í; * '¦¦'¦¦'*
.X :i

láf Que os terrenos'para cazas e quintaes fossem -*<

, _~'''
A#'*
* ' concedidos aos moradores gratuitamente; ficando
'
..'' ¦* .''''" '¦', . .'Y'. 7.;7.'-7
a edificação sugeita ao alinhamento* e a
porem estabeiecer.
que a Camara^deveria :
prespectiva
8°"Finalmente, que na mesma;Villa houvessem
'Ms ¦> ;;v.;Vv

até que a experieíicia demonstrasse maior neces.-


ffiáf^
n^v Prdcut^dor doCoiísellto, um Escrivão da Cf- 1 •.*¦_. 7

iioia
*...** ¦ X * ;A7*Í-#.. -! -M-í .«_. ¦

Judicial
...... . .' . *.*-. ... •' y lá-' . ___.*¦ <____!__£ ..^-A* .-,
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.-As ...ívfeí I
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'¦•¦¦....- '¦
yfV>: .-L.) . ¦•':
•:#-;.' ¦¦>'¦

¦ 7. '.''.¦¦'. •:-¦)..

'.¦.>-,.;

.".....

/ ii

',: *'y|B54'^T''Março ÉÉI .

:.;íRÉ_Íè-*^iH!Ía Aramáça [a] , e E. B. a fóz do iff« -^

' 7'-¦¦
Bauary, que cursa pór de» trás do
.
''-yy V'u:"fc7

Forte de Tabatinga,
;/,y7yyy7'
* ' v * 7,
_» "¦-'> í1 Af^' ¦- -7 /; -:' ¦'.
y, ;¦'. J/ ....¦"'- y''.. , - -{*?-!'¦; .¦¦".'•¦/ ""

¦.»!¦¦
.-...•.'¦¦..'.¦¦¦
¦/*.;

«*i3 h. 20 m. Ancoramos junto ao Forte


;.¦¦¦_-
•'< ¦'
..«¦.¦
¦')*'.¦_'¦;«,¦.¦¦

'^

de T a ba ti ti ga, na m a rgem bo real do So -


f ¦1, "*

li mões,' 111 egoas á à ma do an tigo assen-


to da Villa de S.-'José do Javary, e 2 da
foz do rio d'este Tnome,. na latitude aus- ¦x f

trai 4,G • W [h] crusada pelo meridiano


•» '• *'•
7^ 308.° |2y orientáes á ilha de Ferro. X

?Situação elevada e plana, cortada por pê?


qUenos ribeiros em tres íaxas um poli-
'7.
y.
¦*>
'\
-t' -co alagadiças. .^.Ay^y/.*•'*¦ ,;. y <•¦';? 7 ,-Jy.j ¦ *

.#« Teve sua fundaçãoy como fica dito, em


#7
¦¦¦&.¦:

..-7.7.7 1766, e actualmeute apenas existe parte ¦%

'

da ida, mostrando a figura de um ->'.


?:

pai allelogramo eom jo lado menor sobre


o rio, e das 9 bocas de fogo de bronzid
é de ferro (1 dmcalibré 6, $ de um,\ e ~;7777-

2^ de 11) , ainda existem duas de bronf


.,^.:... •.
_y;y.y< :y y.yy
zè de 6, desmontadas. .¦$ y.;,
.' '• .-!.'* '
'
y '.: ¦, '""
' '...•
$'• ..-.7 v yy - 7. . .7

O Solimões tem aqui a largura de um


^y

quarto de legoa. i ¦¦:&¦!


_*_.•
-.*.•¦.

..'../.
¦*.
y7.7'.'.;
7

"... '
'
' sjfâ ... .. .*",.' 'I . ... ¦§..
<_$¦;¦ y ,. . ¦¦¦', _:..: »7't
* llillil i íim Dilui MIM > 1 .' JWBBJMMagaa* É
" 'ife:.'
"^'.

¦ .">. .¦'.''! , yj;"-7.' ¦'/..%?'


a] Tein esta ilha seguramente 4 legoas de e_t '¦/'; '¦>£' .yy -, '.' "¦
..j^,. ¦¦.'-'¦ y
— oa» . ¦/ ¦.' •¦ ¦'•*'¦ 4 .?*;¦' >'.' .'¦ ¦ ¦ ,> ¦:¦ . ív-.,\ ;.y; „; y...;-' ;::-.;y.'.;,-y' ." *\.-."\¦'¦''; - -,¦; _' -;' .'. j.'-;,

»--*-.

0i*rincipe Adalberto dá" 4.°*:33', e o Diecio


fe^ar_.o do Capitão Tenente Amazonas ^SÈm
í^ que citamos é ©b^rvação do Major de En
i.*y*:
.. . >
'¦'•-'. -.7

jaheirosyluzebio » Fra
iFrancisco Ribeiro m.
¦#7
4 .. S'

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1154 — Março
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SipÉli -Contem t) Povoado IMitl cazas, ve utó


I I
pequena §fS$t dedicada a (o. ,m rancisco A.

Xavier, todas cobertas de palha,


'A

«?¦> Mr. Saint Adolphé ÍÍÍ!^Í^^L|É^|


%
no seu, Dkáénam G£Ograp(áw^Histórico
*!.., tílmiii :--.-.
"-';-'!¦; ¦- .'.-'-
¦:
.- >.-¦':-¦> ¦¦¦.-¦¦ ¦¦--»{¦:¦: ¦'

Descriptivo do Império da BjrazM descreveo


a situação d'està Freguezia, e Forte. Diz
¦ (Kí*
elle:! 4 Tabatinga M Povoação j e Forte da
¦f
Província do Pará, ha margem direita
¦: «8».
da confluência do rio Jabari com o Ama'-
zonas, pela mesma margem. „
,v. Y

A actual população d^Forte, e suas ira-


' ' ¦ t'-:~Kl>
Y'
-í/..<.>

mediações consta somente da familia do


¦:#

Commandante^ das praças do Destaca-


mento, cujo numero não chega a 20, de
mais uma meia dúzia de pessoas eivilisèç
¦.
. /
,.

'*?.-

dasv 6 de 50 Indica Tecumw


A' Embarcarâo*se atjui 500 achas de bo
tem a. »-
•(Y,#; si
II: V itrfc.

U .:(.' v ¦; ¦ .
ilí 28 #

¦ i*r fjÍ

Y#'
fflànhaã.-- 4 b. 15 ra. Sus ipendem os para LoretOi #
%. 5 nV15 m Entramos no paranamirim ,
Jauacác ficand o a BB. a ilha do mes
* .
4»»?/... I Vf .' .'Y-

V. V ¦ ¦¦ ,.„f
jCÍq

mo nome. * * . .
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Y. .
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m 6 Jí. 5 m, Sahimos do referido pàrana-
. *

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•--*»»
aaajHiaawKM MM» OB

J| foi erecto em Freguezia pele Governo d$


¦v../*' #^tó em €onselbo nç anno de 1838. U unca t&
** '
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re Parocho. ¦¦¦'' '.ki.-


'id

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,>"y,.452).
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1554 — Março 5<_í'_


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m i rim, de th a r an d o a B.B. a ponta ãè


leste da ilha da Ronda [bj, cuja extensão
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não excede á, 2 milhas;
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' %»¦;'- Y*i'V'V . •¦' ' '¦' '' '*•¦' '¦••':• " '"'¦'¦¦¦ ' "'"

ni —- 7 h. 37 m. Êm-frente da ponta de .L. da


,' __&'¦" ¦' 5 YY* • V
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ilha Juma â BB
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, a qual
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terá 6 milhas
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de éxteneão. .
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' Começou á chover.
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;-Y. ;yy.

YY.Y YYY. ¦¦'¦ Y.Y .¦.'..' Y'-''"•!¦;;?' ¦_.-"¦¦. Y 35-W.^Oh. 45 m;> Ancoramos no porto de Lo
'
*
'•'.'•#•¦'

.¦••;
reto, 1.° Povoado Peruano á margeai
esquerda do rio Maranon, 10 legôas á
;-:
. 4. . l .':. /..Y;Yj
, • • i;fV- -.
:Y

Y;; "¦ v. . ¦'¦ '¦ : -- Yi % '


•' '««.«ii:.
'•¦.¦¦':¦

cima do Forte de Tabatinga. Sua pos-L-


• !. •'••'' ¦:

¦:¦¦'¦.,¦
¦'

ção éagr%davel, mas o terreno é argi-


i
¦..." ¦'."¦.
..;

loso, e por isso durante os mezes chu-


vosas fica péssimo de transitar*., ei . .
*.:¦¦

Yi; - V

h »< 'j' .* fíSI


Contem 18 cazas espalhadas sem ordem, '*
;yy
todas cobertas de palha. O quartel da
Tropa é novo,* e occupa o local mais pro-
eminente do Povoado, A população, em
grande parte composta de índios Tecu-
'yv/'. ¦"; SY' '
.,'YiYY ..'•'

nas, não excede a 200 almas, incluindo-


l:-Y».,y.n.

'
se n'este"nUmero 40. Praças* de linha, *•• :*

que constituem a Força de toda a Pro-


¦&¦:

; ,

vincia" do Litoral de Loreto, y


E' a residência do Governador Geral; e
'¦- • ' ¦¦'ti;' ¦¦¦¦ ;1_»-'
. y%&<

. tem um Governador civil, nomeado eni


-\...-
'-"'
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YY»Y;.
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•• 1^
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f E^l Assim denominada por


que cbegavão^até es* •.- '«fe* Y
'
Y Y;V;'Y Y,.-"fY, .¦'¦¦•¦'''¦ '"

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te ponto as Rondas ^milita res do Forte de» Ta^ '

', ¦. • 'Y
.' .
->¦. ¦'
' Yv;*
'¦'
'•¦

batingay em ejuanto não se achavão fixados os li-


mi tes, y como estão mm pela Con vençao de 2S ';,'.« . . ¦•',..,'
'' •
:_i,'- Y

de Outubro de l§õl
'*'¦¦ -',¦'. '¦¦'..:¦.-'¦'' y.-- Yv.y --.v, -Ys
ví ....'¦¦ i'1'Y,-Y«.''YofY,:- 'Y;;JíYyy i

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J854,-— Março-p 93.


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'¦' .* * ", -.*;¦)
..*¦,! v , 7*

Tlir<fe.*fr conformidade dp Decreto de 15 de Abril ¦ z '¦


- „ • ¦¦'-.-".'.- '•
z; ¦«'-'?
" .. z

#-
de 1853, com juHsdicção civil e militar O
Secretario do Governador Geral tem a
/; sen cargo a Repartição do Correio. > fl
y
Ha aqui um Cura, qne celebra os Officio» >¦#'

t-' Z*.' Divinos em uma caza sem forma alguma .- 7 -7'' .; v "'
*¦—•' * r
'

¦¦¦¦

Z
.-

! 7
exterior de Templo, e dois- negociantes
naturaes; de Portugal (Coelho, e Santin) A

que ha annos mudarão sua residência §|§|§ \ ' . *

ta Provincia do Amazonas. ,
¦', yy ','.''"* ,

O Governador. G eral, Coronel D. Fran


'.¦¦¦:
.'l

* y.Z' Z ;•• -,.


i3fí ,<¦, •¦ zy r- •. i .ji ..* :-' ¦•/ 7 7' r.' ¦ ¦(-...; £ •;'¦:¦) . zày yyyy
,

-\í'
cisco Aí varado O rt.iz, tinha no dia an-
:.'r '¦' y.A ' ¦• -.. Zz í-
'.';;$ "7
7 y. : :¦',' :' -»-¦». ¦

tecedente partido de Loreto no Vapor


\ /\r'.Z';
'"*''. 'Z
.

" Tirado "em visita aos Destrictos sob.sua


jurisdição até Jurimaguas, no Thí uíalfaga
'
;:V',*', Z" ¦. ,-t

-#7
m*
percorrendo os,Povoados á margem'^ '¦A .._¦
y.¦ ..#¦ .... i| _-.;-\_

te, e do Maranon, os quaes são:


1.° No Destricto de Loreto, sujeitos á ju-
rifdiçâo do respectivo Governador' ctvil^ ¦'..'''
•¦'
A'.'. W
;.'.--Z,
,' 7-7.77- -.
,
7 ^¦ -
;Z..''7..''
-¦ -¦"'
"
¦'
'
;

que aqui reside: • .- '


*¦ Zz

Merced ou Cavallo cocho» Camucneros, e


Moromoroté. > ¦.'¦'-, ".
- 7
¦'¦'¦'¦•
/'^<:

¦'¦.''
:
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Z'7
'í-zV''
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'•.:'.-.
' '¦".-'..

''''¦',-'"
r-->.-'\>z'z
«:¦•': '•'¦;:::::::.
' '''¦'¦:",
:¦:'
'-'-,.¦'
-'-

2° No Destricto dè Pebas^ sujeitos* a ju-


risdiçãòrdo Governador Civil e Comman-
dante militar aqui residentes^: z z
Peruatér Maucallaete, "Gochiquinas, e Pe-
W''
r . *,-*'••'
l| fio Destricto de Oran, cujo Governa*
JÁ:

; .1
¦.."-"* v;«;''^-'; ¦•'.''-..'..•

dor Civil reside em Tquitos; z


7 Aé:
..-¦&*¦:
Chorococha, Pucaalpa ou Oran, Timici^ ¦7ZV.y-.z-VZ;k'

¦ ,
'

,
"-:¦'

7
-"-yí

'
',,'¦"¦'.'',¦'"'•'

¦ 'z'y-.
*.

ros ejquitos^
v '
~A í;'* *! ' II ¦
¦, , !'•; % y ¦ ¦ . •' -'.'-':¦ .-..:•' Vi£ ;;n,r-.:.:. ¦ .
,,'-
¦ ., -Z.'... .*¦-.-. v- ¦ 7,k:„..,;, „•...: ' '
7 7 -ü-'•' ¦.-. '¦.¦¦¦'-•- .'Z ' '¦'.'¦"¦¦¦"¦¦¦;¦ ;
. •¦ .y y 7 ,_'. .z ,.^yy-y.y . .**z- '>¦''¦'-. ¦ ¦ z.

.'ÍÈi!**''

*'-V!
i- t1 .*','* .. ¦ y';7.y yzz;-y'z -¦¦ : _'7... ...¦ .•;_ y-v'"

_«_ ,*
•* .'- H

7.7 ,'•' ;

• *
j ,
"."7"''.Zy.
t
¦¦.!*;.-.''^ 7:;/
*_y a

- 4.® No Destricto cie Nauta, onde reside


7 í
o Governador Civil, e et Commandante
militar: « • * •'¦
Oraaguas,, Nauta, San-Regiâ, . Parmaní,
'.¦
ü-'v'_

é UrarinaS. '

Sobre o Huallaga: ¥ .... „.,.


¦-_**'

i;o No Destricto de Lagana, onde reside


.;.•"¦.. A-

o Governador Civil; *
Santa Cruz, Yurimaguas,f Chimicuros, e
'**&¦

* ' 'y *'


-. „ .¦.'.'..¦¦ ¦;.;..
i
' -•

, . . y *
¦¦¦ .7."- '. . > ,' 1 ?.'..., 7 . ;-

aguna. v.. .-¦..'..%'.<. ¦ y¦*. :.••.''..¦,?',¦• • *<.•¦¦•.•>. '¦¦:'...


' ¦¦.¦•-' ••¦:-'ü- :<~:-y '!-.'¦¦¦»*. ;
¦ iM',.!, ;, ¦_" ¦ • ¦¦.'.,¦¦, -'.-,- .-. .Vais.;-
ü' __. ¦¦___! . ;- .:'•-'.*' :.'.'r...>v.': y.,-¦..¦-
' .7 '$'^4}'
L-*>7
-v -*~f-
:«*.
.'Híl-Í.-'', '':..'

£lèm destes PeStrictos ha mps tres so-


Ire o Huallaga, que comprehendem todos
os Povoados até Tingo^Marià, e dois
sobre oi Dcayalle, que sé éxtendem até
»•¦ ¦ Tierra Branca. "y y /, y11 I ^*
*7 JÈm càdá Povoado, mesmo nos em qué re-
sidera os Governadores Civis, na um, qu
"inais
Tenentes Governadores, porá regu-
íar"% policia administrativa, e ura nume-
ro de Curatas proporcional â população,
qué Vèlão itóinedlatàmente sobre a policia,
dos índios,* e decidem verbal e peretnp-
m§-
íoriaraèíite as pequenas contendas.
. ¦ f.7-7*
\

. "7 ¦: :-
". '.'
y 7.
rádo á raargera^do rio no porto de Lore-
$0, por fazer muita agoa, e ter algumas
Air
7 -&¦

peças do machinismo quebradas, as quaes


não pbdião ser aqui reparadas por feita
!>.' .
*' .7. ¦ >¦¦»:¦-,,
? ^.^77

Ia •?'. ?•*'-,' 7;.:':í ;y , •


de oíticinas, é officiaes pr opriosi
..#!s meios des.ubsistenciá saqescaçosaquu
' fê> '£ *£W
/ *.. \ y. ? \ ' ;

.i-':- 7 •..;¦/.•: ¦.yyyyy ••.


¦ 7.'7
'-'.' y ¦
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salgada¦*
vi».

.;y :y:-.>': .V. -. .í.i.-fl*.. .¦¦


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Março— £3. %

larde.
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,
de que não ha grande abundância, §a $m
fl
hstitu içp.0 á farinha, comem aipim, e â
banan a verde assada.
i-V i
A indolência
'havendo, dos índios é proverbial^ e
não aqui outros trabalhadores,
bem sè pode fazer idéia do quanB* está
atrasada a agricultura «'esta parte do A má-
zonas. O índio nào se* dá âo trabalho de Y-V;-*

'•
í"
VVVY:--' ;'-VY

,('.' -í '¦ ".'¦'¦'


7'" >'' ^^"íVVíV.vy, :">'•¦,-
VVVV'~'Y-V V'.-VV 7V,V

V* V .1'¦'¦•;¦.

:'''ÜST'-
fazer derrubadas para plantai a mandioca,
e um pequeno bananal, de que possa tira¥
i *J
sua miserável subsistência. Espera que o

rio vaze, para nas margens, que vão sur* - .,
I
*•> •

gindo d'agoa fazer suas apequenas planta*


k V .V7-' - .• * - -

fe ;í *

ções, N^sta parte tem elles alguns moti-


vi-vi--. ;;-ÍY':.'.íVy

vos para preferirem as terras annualmen*


¦'<-. '»
te fertilisadas Delas enchentes por qua no
sem outro trabalho mais do que lançar a
V

>. :v..

semente, tirãomo fina de.8 ã 10 mezes


.'UY \V
Vi- ¦-•¦.- A- ¦¦:

r ..''.'¦ V#YY

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ií.
,-,-.'.
.
¦¦..*¦.:¦.'..

a' '.'.¦

melhores colheitas, do que se se dessem


;.'V.7.., -.' - * :¦ ; .\"'

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ao árduo trabalho de derrubar mattas vir* * *, - x. YY

i#~,
gens para#o que faltão-íhes as ferramen- ¦S ** i :; ,:* "'¦ ¦'¦ ' '¦¦¦!! -:¦-,¦.
;:¦ .-{¦¦;¦:•¦

*Y.-:
te,,"J
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tas indispensáveis, queima-las, limpa-las*
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YY'' "_.'_ -
WWy :'," V;f
e plantar ao que accresce a Vantagem;de
< * v 1
Si
* r -
í .v v.f »:
jiâo haver nas primeiras\issauba (formiga)
que d^slroe as plantações nas terras firmes..
,#

y\; y*
Durante * a vazante, pejscão quanto baste
*para
o sustento quotidiano, e s6 quando • ^ YY'
;.¦»,.'¦
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estão ao serviço de alguma pessoa em *§


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no Commereio *e que fazem sal- '
' 3' ..'.'': .'' vi
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pregada '•v.-.'vV '•,


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gas em maior escalav ¦ \ _


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ínformarão-me de ?^S§|^$?|í?Í^pI ¦

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( 56 .
# 1854—Março — fS.
'• '*¦¦
¦¦* ¦¦; • ¦ -*«'• y ¦'., .
'*' "
i

» Tarde d'este Povoado ha muita gomma elástica^


ainda ninguém extrahe por ignorar-
.;..;,-.-¦. ,

. que -,

>•¦*
se aqui o processo. :> \
Receberão-se 1:100 achas dé lenha.
«,

9 h. 5 m. Suspendemos. » Ff'
¦,¦¦[, '
-
.'ií
Y .'' ¦„' _ - ',' '» ,. ,Y Y, Y, /¦ Y,Y >;Y ¦• i

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•*.'• :yy., y: -, ,-v.v -,•• . iàY. ^_ . y;,;,:y..'í-Í
ty
_Dm 24. j.fi

J*

Manhaã.— 2 h. 40 m.* Passamos á B.B. a fóz der


Cavallococho, 7 legôas á cima, de Loreto;
tem 50 braças de largura, e na distancia
y4 de 2 milhas existe um Povoado — Mer*
MÉr- •'¦ V

ce(l U composto de 200 moradores, qua-


si todos Índios Tecunas.
, Para este Povoado forão çondusidos de
Lima por D. Manoel Ijurra, actual Go-
vernador Civil de Loreto, cerca de 70 emi*
y',Y YY
'-,.'•

grados
V-4»->
de diversas
,'
'
Nações,
;'-Y..'-- •í'-'"'Y.i.--
*>¦¦

:-•
:.
¦

como
•>>!>¦

¦''•
núcleo ' .'(. !..(,

de uma Colônia agrícola, que deixou de


prosperar, e mesmo de ter começo regu-
lar, sem duvida por que os emigrados
_ão vendo as riquezas mineraes que es-
'_"''
Vi

'X

'A '.
¦\ :f

peravão achar a flor da terra, ou nãoten-


¦¦'<¦¦• ¦
Y:--.-.Yy '-';¦', y
'y/y.

do as poucas commodidades, é recursos de


um lugar ainda inculto, e não podendo,
alem disso, supportar à praga >dos mos-
quitos com resignação igual a dos Índios,
retirarão-se quasi 'todos, uns para Lima,
¦ ,\ ¦"-'..'. ir.... .--'_¦ >..- __. ,¦ ..¦¦ m. ...

YAYiYY*'

e outros pelo Solimões, ficando.a Colônia


reduzida a" ,24 pessoas somente.
-. 4 h. 40 m. Navegávamos entre ilhas»
a __, *aat _, * "
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(57)
*fc. #,

1854-Marco— 24
I i'' ''•¦'" '

Manhaã.-^ estava a noite escura, e por isso o Pra-


tico, assentado soBre a caixa das rodas, naõ
7 i" vio um madeiro fluctuante, que introdu-
¦¦' *
.. <
.

sindo-se na roda d'estibordo, partio'7 de my '


':'
?< *,

.._# suas pás, abrindo a caixa #pela parte de


dentro. Parou'-immediatamenle a Barca,
para reconhecer-se a avaria, .e durante
aeste exame, a violência da corrente^ que
não seria menor de tres milhas por ho-
^ «

a rai fez-nos retroceder mais dê uma milha.


á. *..-¦¦ Afinal encostou a Barca á margem, e
a ahi estivemos em concertos até as 5 h.
l)p — 6 h. 33 m. Passamos á E.B. a ponta
. de leste da ilha das Guaribas. '
„ — 7 h. 12 m. Entramos no paranamirim
*7 , do Tigre, ficando-nos á B.B. ajlha do
€'
Á» mesmo nome. Sahimos as 9 b. 15 m.
¦%--
¦ ¦ ¦
* - -
^

,, r~ 10 h. .27. m.. Fronteiros á B. B. do Po v oa-


*.'.'. >

4**' •' "' |;4a 7V7tf

, do Moromoruté, composto de 3 cazas f«J


• cobertas de palha em que residem cerca
de 30 pessoas. Ia

-- *m. í* '• * L*

farde. 0 h. 45 Paramos alguns minutos so*


' 'é'
bre as rodas em frente do Povoado Ca mu-
'¦*¦ '-- ¦
. ¦• {

cheros, na margem austral do Maranon, 4


%

legoas áçima de, Moromoruté, para saber .:*a/,

'*'
se. havia lenha. Contem- 6 cazas de pa-s ! ** ¦* .af. *

lhá, ç.onstr*uidàs conforme o costume dos


'¦'¦,¦
¦ • . . A* /

índios, nas quaes residem cerca de 40


.,-¦¦¦ 7 7 - *ár

*
r >

a] Em Novembro de 1851 só havia uma caza.


*

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*'-"¦¦•: ¦¦

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_4 - • \ '¦% %" *f .-*

Herndo npag, 334. V y*:"1 '


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58 /
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Março TT-"
O/i
«-W».'

/ •

Tarde ~Tecunas. ,| ; '..


f y ,"• ; y . .„ :,

Começou a chover.
\ - 3 h. 47 m. A' E 8. a ilha de S. Paulo.
»

„ -- 4 h. 18 m. Entramos no paranamirim
*. y Maii^rona-eanã, do
qual sahimos as 6 ho- V: ¦«*'

7 rasem frente da ponta de L. da ilha Pe-


ruaté, que ficava á EB. '
Z

5, •-— 9 h. 10 m. Ancoramos no porto~de Pe-


ruaté. Estava a noite escurissima. Dista
este Povoado 12 legôas de Camucheroe;
«*- ; té composto de 18 cazas, e cerca de 90
habitantes todos Indigenas *— Não bavia
H zz aqui lenha, por ter o Vapor " Tirado u,
r
que satura as 5 horas da tarde, levado a
7yzzzque: existia. 7*zZ: 7 ,zy7z7z y--; ;.; ¦
/'.
r
" -.
rContinuou a chuva, e a noite muito es-
cura. O Commandante do Vapor, por c&u-
';
fgf tela, quiz ficar aqui até amanhecer;,
"|*Z....
.,: ,,.:
? -i y,
... '*'¦¦'¦ ¦ *.8-íí Mb
¦-'..-.. ¦
*
'
:¦-* ,- .-¦ '-. z ¦
-¦ . \

¦¦'•#¦•*¦

\ t «!« V 'Z> / , ,* Ma 25.


*...'i
-,**

Manha f.—, 5 h. 15 m. Suspendemos, e .proseguü


mos a viagem. '
— 8 h. 45 m. Passamos ,á BB. 0 Povoado
p
z-f
,*.r.
¦ Maucallaete, na margem austral,. 12 mi-
¦..¦"' •' .< x

lhas acima 4e Peru até.; A, sit u ação d'es-


'jjf'
»«,V '"; I 7

te Povoado, de 130 índios Tecunas, e


¦¦>

Mangeronas, que habitão em 17 cazas, ê


' >-

bastante agradável. , T
,j -— 10. h. 40'm. Fundeamos
/' il
'este no porto de
.hiquinas. Entre e o ultimo Pa-
, r

J5 è- :*¦¦:
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/¦;•*,*.**
•¦•«'¦' 4
* (59)
:* ' ' * tf.

, > é I854--Março—25, > *

M
Manha a.—voado, que dista duas legoas, encontra-
v>
mos correntes violentissimas. Achamos
aqui o Vapor "Tirado". Pouco depois >:_, V

de nossa chegada,-o;-Governador Geral


mandou o seu Ajudante de Ordens ( um **#

¦Capitão de linha) á bordo do M Monarcha 4í


cumprimentar a S. Ex> o Snr. Conselhei-
ro Penna, vindo elle mesmo logo depois a-
companhado de seu Secretario. Avisita
foi curt;.; e como o Governador estava á ..." "¦'

partir pára Pebas, S. Ex.9 não se "retri- demo-


rou em ir á bordo do'^Tirado *

buir-lh5a,'e agradecera-lhe os cfferecimen- I .#'

tòs, e as ordens ?que dera para que fos-


'.V*
¦«'-.*,
$

sem prestados todos os auxílios, ide que


*' Monarcha *?.
precisasse o
fe! *
O Povoado contem 20 cazas, e uma Igre-
fe

já cobertas de palha, e seus habitantes


¦'.**¦

«•--.•üSs

não excedem á( SOO índios Tecunas, e


.?
Marubos. Antigamente esta Povoação es-
teve situada 4 milhas abaixo, d'onde se .*¦ . ¦ X

#¦•

virão forçados seus moradores a transferi--


la para ó actual lugar, em ebnsequen- 1

cia rdà perseguição dos índios Mangero- ê-

nas, que assaltavão a Povoação, para rtou-


I bar as plantações
'í '7;s * que seus habitantes fa*
'x
Ziãò, s-y T.., ssxilys ,-
'• —r 2 h. 49 m; Depois de. se ' '
*' a -As '

ÍWe haver re- '•

cebido á bordo 1:800 achas de lenha, sus- ir- \'


...' M
t

pendemos. xi. ; * ' < . - Yx .X'xxYxx,% . .".;'';;*


f: ¦*.:;¦ ¥'¦''¦¦•' \-i
«<*..-!

?, r- II h. Ancoramos no porto dc PebaSj


«X P
4,

i. í m .
¦
* . -\ jr

- ' % * *•
*

«Ü . * ' ••-.'
*

V
\ ..
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s_ ¦ . /-

m:" ¦ %!
•(**

... <

¦H 1854. — Marco—25. *
V

Tarife.— Acliava-se aqui o il Tirado ", que pouft


v ;'•, cas horas depois de nossa chegada seguio
para Iquitos.
' -'; .
;>'
;
$
Pebas esfá situado em uma planície ele-
''
<*T' :

vyda na margem esquerda (um quarto de


¦
,Y ' .


milha dá fóz) do Ambiaco frio dos Ve-
nenos), qrò àflue no Maranon pela mar-
-boreal. Dista 8 legôas de Cachiqui *
gero
nas — Contem 56 cazas de palha cora
138 fogosy um,a Igreja, um Cemitério, e
cerca ue 500 Índios Pebas e Oregot_es,
alem de»qu,atro ou cinuó famílias brancas.,
Tem um Governador Civil, e um Com-
'
1H# ¦
¦'*.,
*

mandante Milita^ dois Tenentes Gover- '/

nadores, e uma Escola de l.f letras. E*


a Povoação mais rtgularisada, que exis-
**.. te em todo o Litoral, muito limpa, as ca-
M ¦ j"?- ¦¦'¦'¦
.8 Y Y'l zas, no exterior, caiadas e pintadas,
pos- >*
to que mui grosseiramente. Tem concór-
"florescente
rido pára este estado a activt • n

$
dade e energia do Commandante Mui
tar D. Mànsanarês.: -;
. •'
'¦¦¦A

»' YYy Dia*!®, y y:Y.'Y*' Y^/y''"¦ ¦.Y\


"*.*." ~' ^ Y
" ¦ . . ' • " . .'¦ Y ¦ .-. •:'
C ^4
! r; ¦ YY y^Y-Y •;.;. ;J ^ , J .

Mmha o.— Existe aqui uma família Franoeza, ij*.;.

relíquia dos emigrados <jue D. José Mon-


% . *
'fyM
tezal Gonluzio de Lima
para fundar ent
'¦'l*V\

Nauta uma Colônia agrícola, de


qüe adi-»
ante darei noticia. ,:
V
fcoeberaõ-se 4Q0achas de leniwk » *
*
'."Yfy
Y:'|
*
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* ...

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em.}

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Si '
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1854 — Março— 26;


*t**

<

Manha ã. — 9 h. 10 m. Suspendemos. . j <i« .,- .#?, "«*.,.

JTflrcfe. — 3 h». 17 ra/ A' E B. a ponta de L. .da"


>*

'( ilha Apaica.% y V


' — 3 h. 50 'do
,, m, ,A' ÈV Ba fóz ribeiro
¦y v. Apaica, det agoa
preta, em cujas margens,
7 y nas proximidades de suas vertentes, ha- X.

bitãp alguns índios. '7 y y


í, ^- 7 h. Chuva forte, relâmpagos, e gran-
de escuridão, que impossibilitando a coil-
tinuação *da.viagepi, obrigou-nos' a anco-
i y rar á margem boreal. ,
' '¦'*¦¦¦
*
'v '.- ' '
f...

•¦' ¦ ¦?.: "


.: . .. ," . .«•*
y7'.y

* £.v

JWanhaã,— 5 h. Suspendemos, e proseguimos a


viagem. ¦P*i:

,, — 10 b.,47 m. Passamos Í EB. o Povoa-


:%¦

7 do Chorococho (lago de macaco). Conteni


m
4 cazas de palha, e cerca de 40 índios
Mangeronas* v
\r —11 h. 5 m. Fóz do rio Napo, que âflue
no Maranon pela margem boreal. t
¦'y? Segundo as observações de Herndon a
largura da fóz d'este rio é de 80 braças [a].
, ¦, (- V"' - •¦ t
'¦'. N '.
.._¦¦_. ii i 1 mi i i , — 7 i i i i. i ¦ ¦« " * i ti*r* íim i ii
• '\R.'±, ' '
.
J .-...¦¦¦. .¦*.'¦.'¦ 'a

-fa] Condamine calculou-a em 600 tOesas (455


=V_.

Ü *

braças) acima das ilhas que dividem '.__,__..'.


a fóz, e
achou a latitude austral dè 3.° 24/.
Lister Mow calculòo-a em J de milh|. (210,5
v J
braças), e W.1?1 Smith em 50 braças!! O calcula
de Mow é o mais aproximado á exactidão* I
'•"

4 "*,

¦x*

t
yyf.y.y.yy*.vyy'yyyyy,yyyyv.y7.::y.i^y,yy ¦...¦¦:.;¦ yy. 7;y.-7:<y;y
*

1 .7V*.
«*_ ',:¦*¦
. « . 7_ __¦_» .¦ y _
," - i • • Vf ' *
1
"v 4. ir ¦ . ,1
',s4.v" 'li *yy 7 ,

t 63
:«V

1854 Março— 27.

manhaã — Nasce elle nas abas das cordilheiral


V V : Y «pfem '«: '
nevadas de Antizana, 18 If goas de Quito^
*Y;\.
''e corre
A
** por entre grandes rochedos. E*
, navegável até ao Povoado do' mesmo no-
me (Napo), d'onde se paSsa á Archido-
na, d'aqui com uma jornada de dez dias
apé chega-íe á Papaicha, e d' ahi< á Qui-
; tò em dois dias de jornada á cavallo.
Algumas pessoas, que o tem navegado era
'e.anoas de commerciojnfqrmão
que o seu
leito é consideravelmente obstruído de,
bancos de arêa na estação da vacante.
As viagens deOrelhana em 1539, de Pe-
dro Teixeira em 1638, a Relação dofndvú
•a»
descobrimento do grande rio das Jmazona$r
do Padre C. de Acuna em 1639, torna- .«i

Vrao bèm conhecido este rio.' ,


Depois de 70 dias de viagem dasuufóz,;
v chega-se à confluência do rio Coca, on:
k\
de Pkarro fez (construir o barco em que
Orelhana desceu aó A*mazonas, v
Tarde. ~~ 1 h. 40 m. Passamos o Povoado Pura-
.«¦*•

alpa, situado em terreno pouco elev«do na


?,*'*•
margem boreal do Maranon, 8 milhas |ti|
ma da fóz do Nápo; Contem 14 cazas de* /

fV
.'.¦¦&*¦'¦¦¦
MA * t
palha, e os seus habitantes, tpie sao Indi».
' os Mangeronas, não excedem a 70. |ir«í
'*->
4, 8. L lá m. Estava a tarde clara, e nave-
||| gavamosao longo da margom austral Um
/

leve descuido do Pratico deu causa á que* ,** *

*r a Barca fosse sobre Um


pequeno madei* *. *'¦

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V': 1854-^-Marco- ^7; 4 ¦¦ *

%,'r A

Prá^ ro flucfuante, o qual introdusindo-se tíi| (

\a roda cPestibórde, partio ás pontas de 4 pás.


„— 3 h. BOÍm. Passamos a E B o sitia de •

Homao, contendo fr cazas de palha, situa- &.<

í $0 em uma posição mui agradável á mar- IÍ

.gém boreal do Maranon,,!^legôas acima


zz de Pucaalpa. ¦-.aaí '
y
— 4 h. 5 m. Entramos nó paranamirim .r

AAA^rAy rimiCUro,z':7.;yz A ^.yrryyyzzyyyz ¦_., ., (


>,—9 h. 30 m. Ancoramos no porto de Iqui- V.

rz'z \- tos. : -.-,'•'


> .¦.;,,,:..'; y.
mmiiÀ¦'.*. \ •:*
'$*, •: '
¦-.¦¦¦_...-.¦¦_¦..¦

Apenas havíamos chegado^ üma nuvem de


#'•.«
A

praga envadio a Barca ,ze persegiiio-not>


e atormentou-nos a noite toda
Estava ^áqüi o "Tirado ", qné chegara as
5 horas da Vtarde. Z7\.z7^zyz^yz- a% , 7:; ':.. ; «* * >¦ '" ¦ '. -: »z.

A penas amanheceu desembarcamos para * z,


vizitar o Povoado.z z v z
É elle tira dos mais bem pituados que exis-
te no Litprálx dé Loreto.; Sua posição é ' ;|
elevada e O sóiü é muito próprio y »*•

plana. ¦ >

r

para a cultura de tabaco, e cafle*; des- * -


7» te já e3ástevalguma plantação rnul " flores-, . .,'
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.cente. ,4 . ,;4j,l -t. ,|':U^' < * 1-7
...»
A abundância de aves domésticas, de por- ,
¦¦..;...¦- r

cos, e a.existência de peixe salgado em


,- - -,_¦ «jl
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*"
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» -y algumas cazas
1*
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rne fiierão conhecer


1 que
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os habitantes
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fc. - deste Povoado
'¦;'-'
são
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mais in- ¦¦¦¦¦
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7,»
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dbstriosos ,e amigos do seu bem-estar, do .•; f
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r •& 1 (-, què os doé outros por que baviamos pas- y


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( 64 ) \
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IS54 -r- Março 27


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Tarde Contem 33 cazas e uma Igreja coberta*
de palha. .
¦ xjto'-
*
fía aqui uma Escola de l.as letras, regi-
j**
"%'. da pelo Governador Civil. D. Mateo de!
Castillo. ' ; , ,
•' *f A população nãovexcede a 250, Índios
Iquitos, exceptuando meia dúzia de fa-
milias brancas e mestiças. '
¦
, ¦/'** M 7'
*
O Sarampo e os catarrhaes ceifão ânnu-
'_%- >! almente muitas vidas. Estavão os habi-
tantes soffrendo dessa affecção, de que
••;T morrera um Índio metiòr, cujo cadáver
^'
Y.Í
achava-se amortalhado sobre uma esteira
f
i

no centro da caza, tendo á cabeceira, e J


-k
aos pés duas candeas de.barro acezas, e
os parentes e amigoa da familia reunidos
v*--*
:'*.* m
em torno cantando e chorando/ Para o ***•

jantar com que tinhão de solemnisar es-


se dia fünebre, segundo o costume, ha-^
yião matado» um piirco, alguns porquinhús
*v
da Índia, é aves domesticas. O vazo da
caiçuma [a] (bebida que prepararão da
4 *.
' '"'¦ÍAj
mandioca) estava a disposição de todos
*
XX , ....
jy .Xy-'

•x .*l **—¦ t&j jP

[<j] E^tà.é a bebida de que fallou'^ o Padre Atíu-


na; diz elle, e é a pura verdade. Con este*vim
celehmn sus fiestas, lloran sus muertos, rectêen sus
guespedes; y finalmente, no ay ocasiqn en que se jun-
- ten,
m
que po sea este et qzogue, qiie los reco ge, y íj
liga que tos detiene. „ ... -**'f7\

jjf*i .1

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'i*.*i:

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_»Y

(65)
1854 — Março — 27.

5Fár-fe — Um jovem empunhando umá lança


de páò guardava o cadáver. O jantar de-
Y
ria sér servido ao meio dia, e á tardinha
dar-se-hia á sepultura o cadáver, conjun-
/•!»•;""
'<.¦ ''('.'

tio finadc, um pa^


,' \

(i
ctamentecom as armas
neiro de aipins, e um caixo de b-nanas.
Havendo terminado o embarque de "Mo-
:%, iA:
1:000
:(.

achas de lenha, o Commandante do


narcha" convidou os índios empregados
n'esse serviço á tomarem um copo de
aeoárdente de cana, convite que aceita-
rão com eneiplicavel satisfação.
Notamos a existência de veias de betu-
me negro erítre camadas de argila esbran-
:*

e cinzenta no porto d'este Po-


quiçada —
¦<*•_
Voado. Os Peruanos o denominão
»»*.',.-

carvão de pedra; mas já ^se verificou .que


i S"|:V

não ê mais que \xmligniie. . ¦ .-.¦-. ¦ ¦ './•¦-. '¦


¦' -. ..¦' .¦"•;¦.¦¦•¦- '
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• -> k*Y ./ .. ' • . -' í?v f -. YYYY Y-r

'itó
Dia 28
Y.

Manhaâ.— 10 h. 10 m. Suspendemos.
/Vfrt/e 4 h. 20 m. Entramos no paranamirina
de Gmaguas, ficando-nos á BB. á ilha
do mesmo nome. ||'|1
8 h. Passamos pelo Povoado Omagu-
as, situado á margem boreal do Mara-
»

non em terreno pouco elevado, 10 lego- .**

na latitude austra1
as á cima de Iquitos, ".de
4.° 26' e na longitude 73.° 48'a Gesm #Y

1 *

.. *

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661

1854 — Março — 28.


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TIr^fl te de Greenwich [a]. È composto de 22


,yy:.
cazas, e uma ít|f ej.v cobertas de palha, e
'i$il_$7

sua população toda de índios Omaguas'


l> Panos; não exceda a 250 almas
[b). Em-
pfégâo-se- na pe.^ca, e plantão alguma
Ti.'
n.andíoca, e baú .«as, de que fazem con-
sistir a^ná subsistência.•-* Não tem esie
Povoado prosperado, nem promette en-
%¦:
i£» V

grandecimtnto, por
' ". ; - ser muito acossado
de ..praga. ; 7
M — 8 h 15 m. Entramos no paranamirim
'i '•• -', f
Anguiáco.
¦' ' ¦ iv • yy-- '
; • 7; - /. . t *;*

Dia 29.
¦•'..'

%ií

-Míwfttf a— Passamos a fóz do rio Ucayally sem


podermos avista-la, por estar coberta de
«V

um espesso nevoeiro..
II
— 5 h íôm. Ancoramos no porto de Nau-
ta, onde tambem estava o "Tirado", que
ahi chegara as 2 horas da maohaã.
O Governador Geral logo que amanhe- .4'

ceu mandou o seu Ajudante de Ordens


cumprimentar á 8. Ex.a, e ofíereqer-lhe
yrf-'|
"' • '- ^v--
y,
nfemUMMI «¦MMMMM*»'

fio i
^— ¦»!___¦
••'»,
" %

So-ith, pag 259.


[_?] Em llil Miivv disseque só existião 50
cazaes, e de 25 á 30 cazas. Rn 1835, Março 17,
Smith aHSma existirem 600 almas Éfn 6 de
-Novembro de 1851. Heindoa achou 23i habitai*»
'
¦ A. : í. * yy'fy .'y*y.y --y 7 '" '
s a ¦'',; r. '*,*.' .:*....
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67
""' . i.-i

J. 854— Março -29,


É

Manhaã — um aposento em terra; mas^SEfí


agradeceu este offerecimento, e continuou
a residir á bordo. - As 9 horas da manhaã-
, 7 veio em á bordo do | ívíonarcha^
pessoa a h.
o mesmo .GovernadorGeral j visitar
Jfix.*,. que pouco depois retrilwlp a esse
Sr. Coronel,i)rito. •-'
ohzequio do v-y' í/yívvv.

Nauta está situada á margem boreal tio


Maianon, 9 legoas acima de Omaguas,
¦'¦; ...

urna [a| da fóz do Ucayaily, e 70 abaixo


¦. ¦".''" ''' C: ¦

da juucção de Huallaga, era terreno ele-


rado 123, 88 metros [b] (56' braças) sobre
|t,y |

%
¦.íf

Ç: .:'
o -nível do mar. vr .
É sem duvida o maior Povoado do litoral,
contem 120 cazas e uma Igreja, todas co-
¦**

bertas de palha, a maior parte com tapa-


de varas em vez de paredes, e uma
gem composta,
população de 1200 habitantes, '#'
¦\
;***¦'

a excepção de uma dúzia de famílias


,i brancas, tle índios Cocamas, que aqui se
vierão estabelecer em 1830, depois de ,¦ ,'vAi
. y i I

terem abandonado Lacuna, onde Íf|l|i|||


.":'¦¦¦:

e erão maltratados pelos soldados da guar-


mt
'?¦'*;

É em grande parte devida a estabilidade,


/$ 2ftí$¥.&

i->

.Y ^ e augmento d*esta Povoação krD. Jtmn ;Y¦ ..

¦y:*VV.y. :
V ¦

¦'$&;.
Gassendes. que para ella fora nomeado
iiiwi—aw —

calculou em 4 milhas, e Maury era


II Smith
milha e meia» ü|
iii Casteinau
¦:.v>.

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,<* 4\.
•*»
Jy

fe .'.*'
'(68) *s

1854 — Março -^29. 'A

•A;..

Manaã.— Governador logo que constou ao Ú»


verno deChachapoyas, que esses índios ti-
nhão vindo fundar ahi sua habitação.*
A posição é agradevel e sadia; com tu»
1 do ha quadras em que os habitantes, e
v v principalmente os índios soffrern de inter-
mitentes, e isto sempre no começo da en-
chente, ou vasante do rio. A mortalidade
annual, segundo as informações que obti-
vemos do Reverendo Cura, regula em re.
laçaõ aos nascimentos na razaõ de 60:88-
O principal gênero de consumo dos In-
, dios é.. o tucuio (pano grosso de algodão
ma»vufacturado em Moyobamba ) e pode-
v y: ¦

se afíirmar sem ser exagerado, que esse


gênero é a moeda corrente áú Paiz; por
quanto obtem-se em geral qualquer obje-
eto, ep serviço do Indígena com mais fa-
cilidade ôfferecendo-lhe a paga em tucuio,
do que em moeda de prata. A razaõ é
obvia; por que os índios vestem exclusi-
vãmente o tucuio, e com a prata nem sem-
fe
pre poderão comprar o que precisão. O
.%

sai-gemma, a salsa-parrilha, alguma cera,


tabaco, chapéos de palha Bombonassa ou
bombònaje, á imitação dos do Chile, saõ
os gêneros d'exportaçaõ. O primeiro d'es-
tes gêneros tem seu principal consumo
«JJKíA^^stiiWat.i.vi

nos Povoades do Litoral, onde o sai-ma-


rinho commurn, pelas difficuldas e dei
long as do transporte chega muito caro>
, V-

,-**..
yf

ir *•
\.

fü ^

!*í-
t.
•>

1854—Março-2&
f

Manha a., - faj. Fabricaõ alguma manteiga de óvpjp.


M

detartãruga, e fazem salgas dé peixe que


é exportado para Moyobamba.
./&,
Segundo as informações que obtivemos d#
pessoas eonhecedoras do movimento com-
í
'
mercial d'esta parte do Perê, orça por
s

>\J' : t oitenta contos de réis o valor das merca-


m dorias estrangeiras (ferro, ferragem,lou-
& 'V

'** i 7 -y
ça, fazendas
* a
grossas, e bebidas espirituo-
sas) importadas do Brazil, que sao. con-
Z1,¦.¦
sumidas em os Povoados desde Loreto até
'.?
>¦ *
¦¦•.«
A

#y
»¦¦
Moyobamba inclusive, e nos que estaõ á
;•-

margem do Huallaga, e Ueayally. <*.*

A admiração dos índios ao verem pela se-


'd4
-.« «:.;?,! >7 vez um Vapor navegando*
•I -3
subio de
gunda \>hVL -¦- ¦ ....
•¦•fe'- .¦*. 'aa<,

ponto por acharem-se surtos


' no porto
\'W * ?'
!':. W"y. ¦:¦*'¦ f
z>y
¦ z-

"
Z' ¦ ?!

¦

",
ytíZ-'

eô Ti-
l ¦ '

d'esta Povoaçaõ o Monarcha,


7'Z:'1' . ¦'?•
,7 . i ,7 .7- 7 7

'.¦¦
¦ ¦ radif; Em todos os portos elle» apinha-
yz ;
-, .y .'¦

vâo-se a'.. margem do rio para verem, O


de o "Monarc
..**> examinarem perto
aqui porem naõ só elles visitarão a Bar
/'

-l'5t>
ca, como também as principaes fa milias
W.fe Offereeeo-se-nosyoceasiaõ de confirmar o ¦
;

fc
anteriormente havíamos lido sobre
que já
o costume do trajar das mulheres de ai-
educação. Usão de saia e camiza, ,* . í»

guma
andaõ descalças,- ou apenas com chinellas,
WK7ÍZÍ.

alqueire de sal custa actualmente no


(a) Um que nao-
l>ará 1P80, e na Barrado. Rio Negro 3$000,
i
'

se venderia em Mpyobamba por menos de 6f


¦ ¦ t \ '>•"'¦¦*'..' ;i •"-'¦ ¦' ¦¦"¦-'«¦¦¦
7*^'

* *

•fiv
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.«#7

»¦

Av-m
'
"yi:
..«IA-'.' ..ÍM.,'.
¦f.

(70)
iv ..
.
yi .

1854 — Março - 29;


'a
!¦'¦

iJâlíiÃflõ.— trazem jóias nas orelhas, pescoço, e


braços, um lenço ou manta lançada â ne-
• gligébohie oshombros, os -cabe lios em du-
as trancas longas peitas sobre ás costas, e
na cabeça um chapéo redondo de palha
i \ bombcnassa. ¦.:':¦¦
Y Yff v

Pessoas aqui residentes infamarão-nos de


que os Soldados desertores que assassina-
raõ o infeliz Capitão Nina, em Tabatin-
ga, no anno de 1844, rezidiaô em alguns Ns

y Povoados do Litoral; mas actualmente


apenas existem dois, que habitaõ no rio
Napo, tendo os outros falecido*
Vimos aqui alguns dos escravos que fugi-
raõ de seus senhores residentes nas Pro-
vincias do Pará e Amazonas. Naõ gosaõ
da liberdade que esperavaõ achar era
Paiz estrangeiro, por que saõ constante- /

mente chamados para .o serviço publico,


e scffrem muito, se saõ exactas as infor-
'%,.
•m
f mações que tivemos.
-®: Assistimos aos preparativos para o fine-
Tal de um índio Cocaína de menor idade.
A solemnidade diííere muito da que obser- (. '

w
vão os 1 quilos. O cadáver, estava sobre
uma esteira, e reunidos em torno delle
'carpião
os parentes. Seria dado á sepul-
tura dentro de uma uhá { canoa de um só
V páo ) porque estes índios nunca sepul-
tão cadáver algum dos seus benão em cai?» m

$ >Y-; '. -;''" •:,-'.


í£V'f
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**» \

V.
m.

7 */*
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./ lS§4~ Março — M

Manha a — É Nauta um dos „.. rés onde pode


'y '
a ' -'7/:
creação de gado vaccura. Al-
prosperar ao
vimos
¦

vaceas,
.

gumas que pertencentes


Snr Cau per, negociante natural de Por-
.-*. tugal que aqui reside ha 18 annos, tinhaõ
bella figura, e'da vão leite em abundãn*
. ' .v,
Cia. ., i'yy ;y m
(O'-*
1853 Dy Jo«é Mòntez.al conduziO de
PU
¦-íf.'
lima para esta Povoação, em virtude de
-
contracto celebrado com o Governo Su-
*
da Republica, uma partida de 113
¦<••

premo
.a"
A emigrados, de diversas nações, sexos, ida-
des, e profissões (menos agricultores) com
'M-
f ......

y
7V:.
>-- 1
os quaes pretendeo fundar uma Colônia
agrícola; mas d-entro em pouco tempo,
:# talvez pelos mesmos motivos que occor-
reraõ aos de que se compunha a Coionia
..-.•••¦.

de Cavallo-cocho, foraõ-sè retirando pa-


y ra Lima uns, e outros, á quem faltavaõ
meios para levar á efíeito essa difficulto-
;->'¦;«.*_

sa viagem, ^esolveraõ-se á descem pelo


'Maranon, e Solimões, ficando alguns em
4>.W
S Paulo de Olivença, outros em Sga^ e
(fô:,y. '
.

diversos na Barra, onde alguns tèm sida
Presidência empregados nas Obras .J *.
pela á trabalhar,
publicas, recusando-se outros
não obstante off erecer-se-lhes jornaes van-
:/¦¦¦ .. 7 < t h . * . t* ¦¦*¦'¦ y 7 i
, ,
'-, '¦ *'* *''V '•;.' '^jifi-.K- ¦
#¦¦'': ' .¦'.'"'' yy'' - *-.'->'«"¦ ¦'¦!'í
.¦.T ¦¦'¦.>-¦¦.- *S >>'•¦ *j ' íS. ;-'.' ;<¦, ¦ • :-^-;'V'r''V /¦¦....'

tajosos. V;,
» • .'. ¦¦•¦¦ v :-. ¦ ¦ "^yy -y . .; y ¦ 'u jy.y;.\*yv. .-/¦ y.'#* ¦—t.ijj*

.
^ y i*-
¦f
"ff:

.7,!;^.,...í
í,-y'e fy. y Tendo sido approvada» em conferência na-
.tf*,'.*... 4.-*

vida entre o Coronel Governador GeraH


'v
o Ex.ra<> Presidente, e o Agente da Com-
¦
-:''.'¦•'''.

.!#!'

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'¦v-.'""-r\y ". ; - .• ¦
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1854. — Março --h 2?V ¦
¦•''¦'Y'f,i<-»; "
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¦:'¦¦¦> y.:v.y¦:¦¦;-. '. ;¦:¦ y..y ,-. •, -,-. -- ¦:-.- ...-.¦¦¦¦ y\1-. t, ... '
<:.:...>: ..¦-¦ ¦¦ '•¦• .¦'.'•./.--. ' "-'.¦'¦'-V-!
'.'. ¦ YY' ¦

õ.— panhia as tabellas provisórias de freteS}


e passagens, e a designação dos pontos de
'--¦.Yj-V-'
7W "77'7i 7y'/77 ,.7- ^YV'V.V: , YV.íí Y ¦Ai , V'-Vy * V-1

V' V YY .-¦¦,'7

escala dos Vapores da 2.a linha, resolveo-


se a torna da viagem» 'V
¦'¦»"';' '<i
Y;; :-.'¦-..

,i.J ' « * íi V

. ii'# ,*..-' .í,.í. '•4 hM-


M :&ar. ¦¦
¦¦f Dia 31. . ' -í

yt:>
Tarde. --0 h. 45 m. Depois de se haverem reci*
procamente cumprimentado o Governa-
dor Geral, e S. Ex.a, que muito penho-
:
rado ficou das attenções, e obséquios cora
que fora recebido pelo Sr. Coronel Ortiz,
t*
suspendemos do porto de Nauta, onde o
-¦&*£¦._#' ¦.¦&.-.v-
':'
I ¦, Y Y
JVlaranbn ofierece umá largura de tre.3
I % ' "...^ . %A:y
V#'í«f*- quartos de milha, sahindo nesse- mesmo
•vV-.
"'

V-.Yy-: \
* '< 1.1 momento o "Tirado'", que continuava a
subir até Jurinaguas. 7 v ;
ja ,i' <!• ; Para presenciar à sahida dos dois Yapô-
res apinhou-se na margem do rio toda a
•. *n
.':-

. * * •' V
população de Nauta. v
Ã'v ,
1J;I;í.#í'
— 1 h. 4 m. Ponta de Oeste da ilha ücay-
»?¦'

"* JS*!* fe»7


'55
*íik -."f"
ally á B.B.
áíiV ¦
*$J -Y 1$
—I h. 9 m. Centro da fóz do rio ücaval-
ly (rio dos inimigoàjina língua dos Orna-
¦iSf: 4,1-f
:guas):.|á:yE.B..,,-7 -iv Y,!*,;,;
#
A juncção deste rio com o Maranon, é na 111

na latitude austral Wʧi crusada


meridiano 305° 25y á leste da ilha de p<-lo
J
-.
£&*?¦ -«\ ;ÍV;' JiV
Ferro (a): a largura dejsua foz vé dè uma,
Om HHM 1
¦w 1

|«j Mowi e Castelnáu» l-*;i


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1854 — Março— 31.


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.'¦ -' ¦.'-.

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*. 'V. -
,

y
ítetf6. W milha, e a sua altitude sobre o nivel do
mar de Ul, 85 metros fb] ou 50 braças.
**-¦ •

•< Y

Pode ser navegado por barcos de Vapor, ¦¦¦'


¦' -


]sem outro obstáculo mais do que a vio
'.**¦•'

ehcia de suas Correntes, que na maior


¦

vazante é de 3 milhas por hora], pelo es-


/¦*¦

paço de 255 legoas acima


jr...
da sua
*¦,_*¦

fóz, até
o lugar denominado—Vuclia dei Diabto;
e segundo a opinião de Castelnau por
-____»-¦**_» \
¦X.Ü
X- ¦¦¦... ¦;,*¦ -1- ¦

de sê-lo também até a raiz da Cascata de.


Uruhamba, 90 legoas mais acima, isto é,
¦345 dá fóz. *J;'*-t Y-^r ^Y,
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O rio Tambo, que aquelle Autor compa*


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X

ra em_ tamanho ao Seine, áflue á margem


esquerda, 70 legoas acima da dita Vwlta. X

Sarayacu, Povoàçao Indígena de 1000 ha-


bitantes, é também situada a margem es- ¦'¦¦'*-:'*'

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querda, 165 iogoas abaixo da Vuelta, e


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90 acima da fóz do rio.


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De Saraycu á Nauta desce-se no terço do
© tempo que se gasta na subida. O rio con- *y77.'77*7':v'-f^y7f.:....;;
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serva até esta Povoaçaõ uma largura de


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meia milha. As enchentes sobem annual-


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Tarde. 1 h. 19 m. Ponta de E da ilha ucayally.


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- 2 b. 57 m. Entramos no paranamirim S

Anguiaco, do qual sahimos as 3 h. 38 m.


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e passamos O magoas.
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7 h. 19 m. Ancoramos no porto dei :íJ ¦ ¦ ¦•.'.

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y Commandante Militar d'este Povoado


v -7;-'7'-'zZ ' 7-i-;y:i.'. jíz' .*¦'¦ é a unicà Autoridade subalterna, alem do
-/-¦ 'Xi,f..--y y .' ¦
ff. zy-yz ¦
Governador Civir de Loreto, que tem ven-
rimemos [ 40 pesos por mez].
/ .

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Recebeo-se 700 achas dé lenha, e as 10


h. 45 m suspendemos.
I h. 36 m. Em frente de Cochiquinas.
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*- % h. 18 m. Passamos Maucallaete.
¦ Z-vr'-7:"z ¦ ' -i,Z ' /¦.
--3 h. 34 m. Em frente de Peruaté.
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.'¦'.¦¦

6 b. 30 m. Em frente de Camocberos.
8 h. A' E.B* Moromoroté.
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Manhaã. — Ovh. S&ttf. Fundeamos no porto de?


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Loreto
Ainda aqui existia um Inglez Teems, e
outras pessoas, que havião subido nos Va-
U Tirado "
e Huallaga n, e que
*
pores
por falta de meios naõ tinhão podido des
cer-porque as suas soldadas havião sino
A I

pagas em w?te sobre a caza commercial;


w do Viee-Gonsul dos Estados Unidos, no

Ciioo poderia um pobre homem fazer


uma viagem de Loreto ao Pará, 600 le.-
goas, sem dispor de um real íl Farec*

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1854 m Abril .-*? %.

Manha ã,—que o vendedor d'estes Vapõrps, e n« _


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seus Agentes encarregados de conduzi rios


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¦

do Pará até Loreto, julgarão inteiràmen-


* ¦
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•¦¦¦'
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te desnecessário trazer dinheiro para


¦
¦
¦

despezas em um Paiz onde outros viajantes


Americanos, ou antes romancistas, tinhão
visto á cada passo camadas de ouro sobre, $

a superfície da terra, e galinhas com os pa-


cheios de diamantes. I iludidos em seus
pos
cálculos, elles terião de achar-se em gran-
des embaraços por absoluta falta de reeur-
sos, se lhes não valessem ás providencias
dadas pela Presidência para facilitar-lhes
o transito, e a franqueza, e generosidade .*-' Y.

de alguns habitantes da Provincia " [a].


Embarcou aqui no," Monarcha D. Ma-
nuel Villar, Capitão de Cor veta da Ar-
¦ YY Y-

mada Peruana, que, não tendo totDado o


eommando de um dos dois referidos Va-
como havia ordenado o Governo Su-
pores, áregres-v
• -v

premo da Republica, resolveo-se


sar ao Pará, e partir para os Estados
Unidos á fim de entender-se sobre este
assumpto com o Ministro da sua Nação,
. (V-
residente naquelle Paiz.
#'-

— 8 É 35 m. Partimos de Loreto.
11
1 fWde.
--1> h. M) m. Fundeamos junto ao porto
do Forte de Tabatinga, onde o Ex.ra0
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do Snr. Henrique
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fa] Com muita especialidade
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Presidente foi recebido cora as honras


militares que podia íazer-lhe a sua pe-
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quena Guarnição.
Havia S. Ex.a dado suas ordens ao Com-
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mandante do Forte para fazer reunir os
índios das Aldêas circunvesihhafr á fim de
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destribuir por elles no seu regresso de


Nauta alguns brindes. — Com effeito a-
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berca de 80 Tecunas e
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presenlarão-se
'7^.,.^

Mangeronas [homens, nsulheres e crian-


.; y': :7>"--''77;yr7:'yy^'iy.y. y7-\;^. y;V''__y.'-Y ,,: ;y7yy y.

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çaís],*e alguns d'elles em estado de quasi
completa nudez, com seus enfeites de
pennas, e misSangas. S. Ex.a fez destribu-
»WM
\7.;2 í: Aí- ^7.-7.77.
ir-lhes ferramentas, fazendas para roupa,
$;

¦ ¦¦'i-y.y-':.'
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*<-.
e outros objectos de que mais gostavão,
corno espelhos, missangas, agulhas &c,
."', |: ;.7':7
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sn&*Ws.

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com o que se mostrarão muito satisfeitos. y

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5 h. 50 m. Suspendemos, depois de ha-
vfer-rse recebido 900 achas de lenha.
»
^-6 h. 30 m. Em frente por E.B. a fóz
5--*.
do rio Javary, cuja largura não excede á
•:.».
um quarto de milha. Aflue no Solimões
á margem austral, 2 legoas abaixo de Ta- '.

1' batinga, em 4° 18/ de latitude Sul, e na


longitude 307x 54/y [a], 33 legoas acima
•> s il dà Freguezia de S Paulo de Oíjvença.
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¦'.- • "7"'y'.: Segundo uma Carta, de que dá noticia o
Conde de Castehvau, este rio aflue
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|a) Ensaio Corographico.
lat. de4°S.
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1854 Aaril — %
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Tarde. - no Solimões na (atitude austral de 4o lf


30" e na longitude 308° 4' 45" a leste da
da ilha de Ferro, isto é4.J milhas mais
aoN.da posição que¦ assigna a observa-
ção apresentada pelo Ensaio Corographi-
co, e 101 milhas mais á L.
Da fóz á j Y'noção que n'eile faz o rio Ja-
carana, ,em linha recta, saõ 53 legôas. A
sua direcção geral é de O para L ; a do
Javarisinho de E. N.E.. , e a do Jacarana
N. E , aproximando-se ao N. nas suas
vertentes. Wxx y; Y.y ' ¦ -
N'e$sa Carta o Taeuhy,denomina-se Te-
ciiahif, o Curuza, Curussatm, e o Jacara-
na, Javary, não tendo nome algum o Ja^
. /

í*

varisinho.' y y;y ¦,-•..¦¦;yvy


Os Engenheiros e Astrônomos Portugue-
zes que explorarão este rio, chegarão até
'¦W a juncçaõ do Jacarana, e por elle subirão
na distancia de 70 legôas em linha recta
da fóz, isto é, na latitude austral de 5o 32', r :; -"YY.

e na longitude de 305° 19' a leste da ilha


de Ferro; mas sendo o rio muito sinuoso»
...**' a distancia percorrida pode èalcular-se em
175 legôas da fóz.
O extremo do Javarisinho é na latitude
de 5° 52', e na longitude de 305°
austral
2' á leste da ilha de Ferro, üm pouco
este rio outro tributário na
antes recebe
sul de 4° 48', o qual, corre do
latitude ;0

;'íàí? =>,« -»Y


& O. Ajuacção doTacuhy é naiatitu.-
_u

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¦ s.
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I.'

1854 • AfiRIL — S

Tíinfe - de Sul 4° 17', e na longitude 307° 48*


a leste da ilha de Ferro* O Curuzá aflue
na latitude sul 4° 30,e na longitude 306°
41? a leste da ilha de Ferro A grande bi-
furcaçào deste rio é na latitude austral
4o 30' 45", e na longitude de 316° V2*
45" a leste da ilha de Ferro.
>.
£ habitado por algumas hordas de Intli-
«/ os, e principalmente pelos Mangeronas.
Actualmente, é muito pouco navegado
alem das Aldêas que existem á margem
esquerda, até onde chégão alguns nego-
dantes para extrahir drogas, ou para obte-
Ias dos índios, dando-lhes em troco diver-
•»*¦
';«t-i

sas mercadorias. E' abundante de cacáo


silvestre, e de salsaparrilha.
Em virtude do Art 7 ° da Convenção ce-
lebrada entre o Brazil e a Republica do .
Peru em 23 de Outubro de 1851, serve
M *•

o Javary de de visa destes dois Paizes,


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«5 (
'¦'-." ¦ - " ;y 'y ,'>¦¦'*.
-W y,7 _1. '..
i.j T ¦ . ¦ ¦ r.' ¦¦'.:¦ -Z- ¦"'. .7-

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Dia 3. r

Manhaã.-^ 6 h 50 m. Ancoramos no porto da


Freguezia de S. Paulo de Oljvença.
Desembarcamos, e ainda uma vez nos cou-
be o prazer de estar na companhia do Re-
verendo Vigário, do Subdelegado, e Com-
maodante da Força Policial, quenosobze-
quiarão de modo a ficar o nosso reconhe-
ZZ.Z'.7.'yZZy yT
¦.- :_._y^:y.

cimento captivo; e folgamos de ter esta


•yy-AyA-A,..:r -7 ¦ ¦
. . .. -¦: ¦ i .

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1954-~ Arrii,—- 3.

Manha â.— occaziio de confessa-lo. v


" M
O Monarcha teve a seu bordo cerca <fe
150 pessoas, que o vierão visitar.
Ainda aqui achamos duas famílias Ale- ->

maas, e outros indivíduos,


que fazendo par-
te da cometiva com que D, José Montezal
quiz fundar uma Colania agrícola em Nauta
?Y« descerão o Maronon, á mercê de suas cor-
rentes, e da caridade de algumas
pessoas,
que lhes derão meios de transporte.
S. Ex.5 os convidou á irem estabelecer-se
na Cidade da Barra, onde lhes proporciona-
ria meios de ganhar a vida; e sabendo
que
essa familia, c os outros indivíduos vivião de
;*- esmolas, lhes mandou prestar algum man-
timento, e apromptar uma canoa com re-
madores para os conduzir até á Barra, re-
commendando ao Subdelegado que tives-
m se todo o cuidado para que o transporte
destes infelizes se effectuasse com a
pos-
sivel segurança, e commodidade.
Alguns Tecunas, inteiramente selvagens,
vierão ver a S..Ex." abordo do Vapor. i:

Fez S. Ex.a destribuir por elles brindes,


com o que ficarão contentissimos.
Receberão-se 1:200 achas de lenha.
Tarde 1 h. 20 m. Suspendemos:
»
7 h. 5 m. Passamos a Freguezia d©
Amaturá. ' ' ' ', '
í... y
':'W;
[.'¦•& . ,:iv: ¦':'; Vf'yyyavvy

i* 9 h 45 m. Em frente do ponto de. San-


y:

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to Antônio do Içá.
«t. ..¦"•* ¦
.;'V.'--V*
v ' - <
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(80)
1854— Abril — 3.
i
2»r£?é?. — 11 h. 30 m. Ancoramos no porto dé*
!____'¦____.. -t-'.^-

% r ;¦
Tonantins.
Não havia aqui lenha alguma.

ir.: Dia 4.
~Y "
. . '

Marihaâ — 4 h. Suspendemos.
.

Tí.r<.e. — 7 h. 50 m. Ancoramos no porto da Fon-


tt- s. ¦ -f
te Boa.
Receberão-se 700 achas de lenha.
— 11 h. 40 ra. Suependemos.
»

. t

¦
Dia 5. Y; YV

¦
¦ ¦

Manhaâ,--6h. Em frente do paranamirim Ara-


napü, que desagôa no rio Japurá — Ca-
Y /
be aqui dizer algumas palavras sobre es-
te importante rio.
.<
Oy Htíspanhôes o denominão Caquetá, e

nasce na Província de Mocoá em Po-
paian, e vem engrossar o Solimões, 112
legôas acima da confluência dorio Negro,
isY 'Y-Y ii

na latitude áuá.ral 2° 29' [aj.


Spix e Martius em 1819 subir ão este rio até
a cachoeira draracoòra~-i chuda de Arara),
dond e regressou, tendo Spix, por causa
de encommodo ficado no lugar denomina-
«w

[a] Çapit ão Tenente Amazonas; mas o Ensaio


Corographico dá a latitude de 2o 31/, e o Padre
Noronha a de B,°
¦¦ i
..

***. -').

81
1854 -—Abril — 5.
... ¦-¦"¦%¦ ,

*.
A- •¦ -'*
'.
.. ¦ i'

Manhaã.*— do —porto dos Mimnhas— Do seu ex-


,

cellente roteiro extractamos as passagens


mais interessantes. / ,
,, A fóz do Jupurá, dizem estes sábios es-
¦¦•;'/: V . Ar;

criptores, quási fronteira a do Teffé offe*-


rece uma largura de uma milha aproxi-
madamente. A medida que se vai entran-
do por ' este rio as matas virgens augmen-
tão.-,,. y, |||||
A primeira parada que fizerão foi na fóz
do Tijuaca, desagoadouro do lago Amo-
na, em frente do Uranapü.
Depois de 7 dias de viagem chegarão a
II''XSanto-Antpnio de Maripi [a], Povoaç ão
¦,;„.
/?,Vy,y»

fundada havia muitos annos, e habitada


por índios Passes, Suris, Xumanas, e ou-
tros. Seis cazas, e uma Igreja era tudo
quanto compunha este Povoado.
Desta Povoação seguirão, e forão desem-
barcar na Aldêa próxima do lago Acu-
AA
naui, composta de Cauixanas. Prosegui-
<

rão até a Povoação de S.João do Princi-


*e
pe [b] fundada em 1808; havendo che-
gado ao lugar denominado—• porto dos Mi-
y i ¦ .c «*...;'
YX

rankas—Spix. ficou ahi, proseguindo Mar-


tius na viagem até a Caxoeira Araracmva,
mmmm -_jiiLT)t»iiMi'.*' .

{«] Na '¦ margem boreal, 20 legoas acima da fóz


do rio. x, """'
X
' '' ¦ ' ' : ' ' - '*'*' ' ' * "'*¦ "•'- '!'¦ ¦ ¦•
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7
\p] Dista 40 legoas do Povoado7preçedente, isto
ÍI 60 da fóz do rio. "'*
• X; '¦

-'-a' >..;. ..-:_». > Jí»i

* ;; * r-.n ** ¦."-.;.¦'. ,!¦¦-* '


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i®)
1854 — Abril — o.

Manhaã .^d'onde voltou.,, j


yi Pessoas praticas, que tem por diversa»
¦ y-'

vezes subido este rio alem da confluen-


cia do Apaporis [a] informão, que em ca-
noa pequena,. chega-se a caxoeira Copa-
ti, onde é necessário arrastar a canoa: áci-
ma desta caxoeira desagoa o rio Muruti

Subindo do Copati, com 20 dias


parana.
de viagem, chega-se a caxoeira grande
(draracoara\ d'onde começa á ver-se ser-
ras de um e outro lado. Esta caxoeira é
perigosissima.
Os índios que habitão o Japurá são: Pu-
réus, Passes, Jurís Xomanas, Maparis,
Juamis, Miranhas, e Curetis.
Este rio communica-se em diversos pon-
tos com o Wapés; e o Negro, a saber:
Subindo-se o Waupés até o seu afluente
Jacari ou Pururéparana e por este acima
.•

Uma linha recta tirada de Tabatinga até a


ffl]
margem direita do Japurá defronte da fóz do Apa-
é a divisa entre o Brazil e o Pei ü, segun-
poris
do o Artigo 7.° da Convenção de 23 de Outubro
de 1851.
As margens do Apaporis saó habitadas pelas se-
Tribus de índios: Jaünas, Jupuas, Detua*
guintes
nás, Tanirobuea-tapuias, Jabahanas, Macunas»
Tocandiras. Uerimás, Barabatanas, Macfe, Jucu-
nas, Cumacumans e Júris, todas, a exçepção dos
Macus, mui pacificas.
\

7(83)
1854 — Abril— 5.

Manha ã.— até uma estrada, que da margem occt-


dental passa para o Cananari, que aflue
no Apa poris,
Da fóz do Waupés até a do Pururépara-
na gastão-se 28 dias, e çassão-se 26 ca-
xoeiras, nas quaes é indispensável descar-
regar a canoa; quatro d'ellas não tem va-
radoros, ¦ zf-y7; ,><z yyí
*

É muito piscoso este rio.


A passagem pelo Pururéparana se faz em
3 horas, e a do Cananari em 3 dias, ven-
cendo-se 9 caxoeiras.
Da foz do Cananari descendo pelo Apa-
poris até as malocas dos índios Cumacu-
mans gastão-se 12 dias, e dahi por um
trajecto de terra, passa-se ao Japuíá em
menos de meia hora.
Do rio Negro para o Japurá ha seis com-
., >.
1 * A
municaço^ w.ÒM

l,a Pelo rio Capuri subindo, sahe-se en-


tre o rio Teraíra, que aflue na margem
boreal do Apa poris, pouco acima da sua
fóz. O rio Capuri tem muitas caxoeiras.
2.a Pelo rio Marié com tres dias de via-
gem, sahe-se em um braço denominado
,.!
Üanin, pelo qual sobe-se 10 dias, e de-
sembarca-se na margem esquerda, d'onde
)
se atravessa em dois dias por terras alaga-
dicas até encontrar-se a margem dó rio
Mamorité, pelo qual se desce ao Japurá
¦ : ¦¦-. li "&.:-..
VA'A:
Ar
'-A

em menos de um dia.

i
(86)
1854 —Abril—5.
.

Tarde. — 1 h. 30 m. A' EB. a fóz do rio Uraná,


dentro do qual está situada a Freguezia
de Alvaraensou Caiçara.
„ —3 h. 27 m. Ancoramos no porto da
...
Villa dji Ega.
Apenas %i o Vapor avistado da Vüla co-
meçarão a subir ao ár muitas
girandolas
de foguetes, em demonstração do conten-
tamento de que seus habitantes estavão
possuídos pela feliz viagem e regresso de
& Ex.*
Desembarcamos para" a casa do Tenente
Coronel Chrisostomo, onde S. Ex.a foi
saudado por grande numero dos
principa-
es habitantes da Villa, com engenuas, e
expressivas demonstrações de considera-
ção e simpathia; e ao anoitecer celebrou-
se na Matriz um Te^Deum em acção
de graças ao Todo Poderoso.
Visitou S. Ex.» a Villa, e foi vêr o Cerni-
terio que á Câmara Municipal acabava
de construir; é pepueno, mas em muito
boa posição, e tem uma Capella de tama-
nho adaptado ás circunstancias do lugar.
Fronteira á esta Villa na margem oppos-'
ta da bahia Teffé, cerca de 2 legoas de
distancia, está situada a Freguezia de No-
gueira, fundada em 1758 pelo Religioso
Fr. José de Santa Thereza Ribeiro, em
local elevado, sadio, e apprazivel.
Sua primeira fundação em Aiuêa foi em
.87) •

1854 - Abril — 5.
¦".

¦ /"¦-¦¦.-Y
¦ '.t-Y ...'..

Tarefo, —um canal, que, no tempo da cheia, com*


munica a bahia Teffé com o Solimões, e
sahe abaixo de Ah araens, d'onde foi trans-
ferida para a ponta da ilha Parauari (por
isso é Nogueira também <pnhecida por es-
¦te te ultimo nome, que segnifica na língua
lndigina — papagainho), e d'aqui para a
actual situação . Foi uma das Aldêas que
soffrerão a aggressão do Jesuíta Sana.
Contem actualmente 47 cazas e uma Igre-
ja, todas cobertas de palha, e 409 habi-
tantes.
Pescão, plantão mandioca, milho, caffé, e
algodão, e extrahem drogas, tecem redes
de fio, e fazem louça de barro.
As 7 horas da tarde, depois de haver-se
recebido 1:600 achas de lenha embarca-
mos.
A noite estava clara, e tencionavamos
partir as 9 horas, mas o nosso pratico (que
o é excellente) achava-se tão espiritua-
lisado que não podia dirigir a navega-
ção, e assim obrigou-nos a permanecer
no porto até a alvorada.
\. .-¦

y-*/y'y Dia 6. v<

Manhaã.— 5 h. Suspendemos.
-. 7 h. 30 m. Em frente da fóz do lago
Caiambé, á EB.
Tarde — 3 h. 15 m A* E.B. a fóz do parana-
"¦¦"'
y

7. ¦ '.'
'77 '-.. ¦

¦ ¦
¦'. ¦ ¦¦ ¦" ...
...'. .''

88
1854 — Abril — 6*
¦:':". -'ft

¦Tarde. mirim Arauanahi. 4J' ;-,__*•

5 h. 9 m. Entramos no rio Coari.


5 h- 20 m. Em frente do sitio do
¦WS f».
Guarda Nacional. M. M. dos Santo*,
onde ex|ste o deposito de lenha, á mar-
gem direita do rio, Paramos sobre as
rodas alguns minutos, e seguindo logo pa-
ra a Freguezia de Alvellos, as 7 h. 48
m. ancoramos em frente da Matriz, que
' ¦-. .¦
y"-,' *' ¦ f
fica 10 milhas acima da fóz do rio Coa-
ri, em uma planície .pouco elevada, so-
: V7.7 . .

íj i ,,'

bre uma bella bahia formada pelas ago-


as dos rios Coari, ürucu e Arauá,
Cyi- .'• sfc ' i Sobre as diversas situações, em que tem
estado esta Freguezia, diz o Padre No-
''VO.;
v,»;'y ronha no seu excellente Roteiro o seguin-
f \, v i* C i'

„ A sua primeira fundação foi na margem


esquerda do canal Paratary, 8 legoas áci-
A- ma de sua barra. De Paratary a mudou
.-•«; ;. o Padre Fr. José da Magdalena, Carrae-
lita, para o riacho üanamá á parte direita
>*.'. Ê_:
tf.el-le,.. e meia legoa com pouca differença
acima de sua barra. De Uanaml a mu-
dou o Padre Fr Antônio de Miranda
para o sitio de Guajaratiba. De Guajara-
tiba a mudou finalmente o Padre Fr. Mau-
ricio Moreira para o rio Coari, onde pre*
¦-':.. <_. v
yy;__
sentemente está.,,
O Vapor por ser o primeiro que subia até
:'«•'**,__*yiy ¦

y.":;..>y?-"
esta freguezia (visto como o Marajó e$

i'
:,¦.:¦*.;

lt:.

1854 — Ablil nI 6.

Tarde..--- Setembro de 1853, não


passou do sitio
i.yy de David Abdaran) foi saudado á sua che-
gada com muitos fogos do ár.
Algumas pessoas vierão á bordo cumpri-
mentar a S. Ex.', que,
por achar-se a
noite muito escura e chuvosa, não saltou.
Contem actualmente esta Freguezia 12
cazas de palha, e uma Igreja arruinadis-
sima — A população de toda a Freguezia
não excede a 1:100 habitantes, dos
es mais de duas terças qua- •X-X'Xi

partes residem
nos seus sitios.
Segundo o Diccionario do Capitão Tenen-
te Amazonas teve esta Povoação acate-
.:'. ;
'AA
¦
' >,
goria de Lugar em 1758 com a denomina-
ção de A Ivellos, e em 1833 foi erecta em
Freguezl, e restituida á sua primitiva
denominação de Coari.
Actualmente não habita horda alguma
¦ X: S....ÍÍ

gentilica nos rios Coari, CJrucu, e Arauá,


segundo informações de pessoas acostuma-
das á navega-los para colherem castanha,
de que muito abundão suas margens.
Alem da mandioca, plantão algodão, mi-
Iho, tabaco, pescão pirarucu, e peixe boi,
'¦,%¦
nianipulao manteiga de ovos de tartaruga,
extrahem salsa, oleo de cupahiba, colhem
cacao silvestre, e algum cravo (laurus ra-
vanate, Lemark).
A posição em que está este Povoado não
©fferece proporções para o seu desenvol-
(90 )
1854 — Abril — 6.

Tarde m vimento; é açotitada do rentanias fortes,"


o solo é árido e a distancia em que está
da fóz do rio difficulta o accesso, prin-
cipalmente no tempo da secca, por ha- í! í

•YY ver uma caxoeira na parte mais estreita


7; ¦
da bahia, que só permitte passagem á
*

''. ¦•
V .'

"7"
'.

:'-/7V.-V :'¦'"¦
V7

montarias. ¦ Y -;i' '.

Dezejosos os habitantes de crear outro


Povoado junto da fóz do rio, onde offe.
rece outras proporções á sua prosperida-
de que não a actual situação, foi a Pre-
sidencia da Provincia autorisado por uma
Lei Provincial ultimamente promulgada
á transferir a Matriz da Freguezia para
o lugar que for designado pela mesma
Presidência, junto á foz do rio Coary.
Tendo a chuva continuado até a manhaã
do dia seguinte, ficamos privados de sal-
tar, e visitar esta Povoação; mas pelo
que vimos de bordo, fizemos idéia do seu
estado,


y
Dia 7.
- -•¦ -
,¦ J* ..sV :j»i

Júanhaã,-*- 7 h. 32 m,Suspendemos, e as 9 h. 15
m. fundeamos no porto do referido sitio
de Santos, onde receberâo-se 1050 achas
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de y. < } . s
'.:.¦¦,¦¦
..." ;
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lenha.
v..' • ¦:¦ '¦-.¦¦¦,. ¦: .... ¦' I
' • ' '? ' ui I ^ ' l '¦ n À:
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Tam s— % h. W w. Suspenderam
'¦'':¦.'¦

(fl)
1854—Abril—a ::: yy:':'::•:'.: yy ', '

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Manha õ.— 5 fa. Passamos a fóz do rio Pums. .;,.,.

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•:¦,¦¦

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...

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—- 10 h. Chuva forte com vento de N. A.yAiÀ^^A;'AA,A ry.;Z . y.. . •


'''.A;-
.y..'.. ylA'-l

tfft 11 h. 35 m. Passamos á A idéa de Ma- ¦ '•-¦-..- '¦¦


iy. y;y-.'..r ¦'¦-¦¦'.y y.vA' ;.uy\',.' •:,

nacapurü. ¦i
:.'¦'¦'
-
'¦'¦-•.

Tarde 5 h. Entramos na confluência do Soli- .-:.; ;:¦¦¦:¦.¦-.¦¦


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i: .
¦

mões com o rio Negro


7 o. 20 m. Ancoramos no
;> porto da Ci-
dade da Barra, tendo gasto em toda a
viagem redonda 28 dias e 15 horas (me-
nos 8 dias e 3 horas do que gastou o Ma-
rajó na que fez em Setembro e Outubro

Do tempo total gastarão-se 18 dias, 10


horas, e 15 minutos em navegação, 9 dias,
13 horas, e 33 minutos em demoras nos
differentes portos, e 15 horas, el2 minu-
tos perdidos, em conseqüência de: máo
tempo, entre S. Paulo de Olivença e Ta-
batinga, um pouco acima da fóz do para-
namirim Caiary, e entre Pebas e Choro-
cocho. . ¦•'«
O combustível gosto em toda a viagem
forão Hi toneladas de carvão de pedra, que
não era de boa qualidade, e cerca de vin-
te mil achas de lenha.
Alem dos pequenos accidentes de que fi-
zemos memão neste Roteiro, nenhum si-
nistro occòrreu»
O Agente da Companhia -contratou ei
todos os pontos da Provincia, em que to-
0 Vw or, o fome cimento # Jeaha
¦'¦"¦> ;.;:' ..r

¦ 5^7* ;Z. ir-


1854 — Abril — 8.

Tarde — de 40 réis por a cha posta a


pelo preço aqui,
XM
t¦ . bordo; sendo lisongeiro annunciar
de Nau-
1.

,«$
que quando o Vapor regressou
ta já havia sufficiente quantidade em to-
dos os excepto em. Tcwantins, ou-
(Êitm-m
t I- pontos, y.:í h

de tadavia o encarregado do fornecimen-


to cuidava de aprompta-la o mais, bre-
PY . 8
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w.
t_y ve possível. *
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1 & ¦'.,-' .í f Secretaria do Governo da Provincia do


Amazonas na Cidade da Ban a do Rio
Negro 4 de Dezembro de 1854.
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_•". O Secretario da Província


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Joaõ Wilkens de Mattos,
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RIO NEGRO
Üf. nE M. S. RamóSj Rüa da Pawha, cm&N.4—185&
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DESCRIPÇÃO DA VIAGEM FÊÍTA »ISBB A &DAM. »£



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Barra do Bio Negro, pelo Rio do mesmo nome, até


¦y ¦ . y ¦ .y - ¦¦¦¦*.-.¦. ¦:..¦¦. ¦¦...
y |
SSs^í^Sfi

a Serra do Cccüi, indo em Commissão como Enge-


nheiro, por oRDEm do Ex.m0 Snr. Conselmeiro Her-
culano Ferreira Penna, Presidente da Província,
¦ ¦ A--;'- ¦'¦-¦¦¦ ¦¦'¦ -••-¦¦¦' -XS *y "'* -'X'" X^XXt- fyX:
7
'"-'X:x" '¦.X-XUXS- : X :¦ ¦:..¦. * ¦*.*'. X--lt-. x;X.:.x- ;.*-
'Vi-A'•' -,X"S ' »'¦*.'.-'V 7-7'A.'-* ¦ ™
¦¦.¦.¦¦--¦¦,.¦¦ ¦

NO ANNO DE HERIA e Ba*


''-7..-:7. ¦.;.-j. , AA • ; ti"''4 *'•"^Bt^Fm-iÍé-''-1'' ' :Í.'*- _• •*'- :^*i.' - "--*''* . * * i?7*
W^iiw';***iftl'''!i''iÍiíi''-|'*'i' .¦i»'-i. . ______!' *¦ a -''
CHAREL EM M A TH RMATf f!£ * H IL 4 R IO Hffii XIMIANO ANTÜ-
tüflu^'.!-.''-'

;¦ ny

NES GüRJÃO,
' .',-*'* *
X

ave Io Ex.mo Snr. Con-


selheiro Her Presidente des-
ta do anno d.d.,
para como «aíti'É-^f^-íl'ri"f* 1 í^ro^^'íÍJ-'l PI&A P Si s dhersas Obras
¦'Sil'-*' 1 . •
7..AxA:-iy :7A Í7.;#:

;77*:..,''777^77,7'yi-77ÍA

Militares, overno Imperial


tem de ita s na afae-sendo^ necessário \ -. '

um de Marábita- '-'¦''''
M&sBfàfflsm

as perto dá de ir escolher o
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S ±h ¦'¦'Ji&Ftstíi'--'. lt*____i ¦'
•raKyp-j-í .. S m '¦'¦ - - -1 M'"' '•¦ 9
J-'A A~ tfI>.
^SwW-ff^J^l'-Si''' *'V*""*«^Ufil-?l*»^Í»™*'*l'V.r ¦¦ ¦ m wíf w^
*kJ \i£ê\ * %%-'' \y**i4-V • B |t J*, f. \^# A-": .-',y».."i..'7 :';..7-'-~'-'--y ¦ A"A7
"'
* ^ -1"

o dito
¦*** :'* _'
^

local, e levantar a .:: .¦¦ i. ....¦...,.,.: ......

dignando- mo r. ISÉIrw^*
Quartel:
-
• - -1

Y—

encarregar-me de examinar o estado das Matrizes Yf'sY\Xsx: :¦ ¦

..... '. .
7 ¦ ¦;,"/¦¦ íi A":*'.;Ar-'.'" --,.¦.'• ¦ '¦ ¦

das Freguezias do Rio Negro, parti nara os fins


¦I
; i^SaffiaiSlt^EraS.-jü* •¦ ryw. -'X•"'^¦'^iaSBwBWiBim
¦ m m ¦'¦-'¦ W-m S-w^KWlí ¦•'.' ¦¦'liCl*'"'¦ ''¦'»'.¦
"llT
.
mijl-.i» t/ Cl, *:íiã::UCj ¦-'¦-ti'-~mwXiM: -i:':m^È

tarde em »r . .,„, das Orbas


':.

,.„: .IX x ¦]
Publi e 8 vesando . - ...'
' / -A, W-

lZdUCi Imtlufjfto UUi dia,


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"
A. ti A> ¦ ¦'^"'.^Mfea^gaiíj.. .ti _^ ^ -^ - ' ¦

• •
UI-uI IllCtllC <*lt/ kÜIlltii

com e oraes,
que se formavão ao anoitecer me obrigav ão a pa-
rar mais a Iza-
bel para cirna por cauza das que se
'.XXyX
- * 7

encontrão em todí» o leito do


ações de Taua-pessassu no
da Freguezia de Moura á 28,
tudo de Outubro; á Villa de Ba
de Novembro, á F
Thomar á 6, á de Santa I V''7"' ¦.¦'.. y'"7-
*":*Vt?;-y. -."¦:¦¦.;:;-

de Santo Antônio do Casta


**;.. a '-.-,.'¦ '¦ ¦¦¦.¦*.'¦.- - ¦/;.*,/..-,. ¦¦.¦¦¦¦ . "... ¦¦-!¦'-¦*.. ¦¦¦;«. .'*.-.- ¦-•**¦..- - . .. ¦•...*¦ -a. ¦.-..•¦..*¦: -a- ¦''• .*¦* .*'-.; _..¦ .- * *, ... -.-" - ..-.-.¦ :. .,-,..-.¦ . -.-. ..*.-
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çaraby á 12,
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14, á Freguel-i?
de Sant9 Ann^;
¦".¦.
a 21, a de 0
Freguezia de S,
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ctura do terrem
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que observei tlu
rei que, deíde o
gens de,ííte Rijp,;
nadas de arvoreii
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iloiidas, o que f
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da natureza tff:|j
á bem da quilfti}
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bra destas bella


de iras de Lei, d^
tos dos quaes.^
nica. A grande'
colorida pelota
apresentando*^
distinetas,. o bp
xos rolados qü,e
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o leito do Rip|
¦ ,-¦¦¦' 7- ¦ '¦ ¦'.¦
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do muros na*',
gila pura, pro*!
teâ terrenos
Pod eria
aves, e ínsecth
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fim, e deixo
-¦¦¦'.' ¦ ...... • -.
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1854

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7 b. 19 m. Ancoramos no porto di \
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S. «yy: : \ i

O Commandante Militar d'este Povoado


;7
V_'k;

é a unicà Autoridade subalterna, alem do


¦
¦'•¦

*; ¦ - .'.;¦'•

Governador CiviMe Loreto, que tem ven-


7 .Yv':;' v ,;.,'

' *' ,•* '


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_.;•..¦'-•<¦;¦..,:-'¦ ¦-¦ ¦•-•;¦ '-..YV.V ¦¦.¦•¦¦

*¦' : •»'''¦'¦' jf*** v ¦* *• i


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cimentos [ 40 pesos por mez]. i

Recebeo-se 700 achas dè lenha, e as 10


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J* , ¦' :
*' ¦ i '

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h. 45 m suspendemos.
1 h. 36 ra. Em frente de Cochiquinas.
' "í 'Y.,'V'V
V

..,,¦¦¦ l'W^-'m- ¦'mfmgfm/fà '


mfm-ijfa.

y.y ¦ ¦¦ ¦ va

2 h. 18 to. Passamos Maucaliaete.^


3 h. 34 m. Em frente de Peruaté
6 h. 30 m. Em frente de Çamocberos.
8 b. A' EJL Moromoroté.
... - ./-./Ui*.
'¦¦
V
I *¦,

'' • '4' ^ i » ,
*• ^

Dia 2,
H
YY Y\

Orh. S0 m. Fundeamos no porto de i'ik-

Loreto
Ainda aqui existia um Inglez Teems, e
¦¦¦*.¦.-.

-¦';"' ',
:'¦:¦-. v . .'"''.'/.';' .'¦'.¦: - :

outras pessoas, que havião subido M,nos Va-


.#'. .:" Tirado " e " Huallaga e que
pores
falta de meios naõ tinhão podido des-
por
cer, porque as suas soldadas havião sido
ém mies sobre a caza com mercial
pagas
do Vice-Çonsul dos Estados Unidos, no
¦ Y. ¦

Pará. yyy V- " ';¦/.:

Cjmo poderia ura pobre homem fazer ;;*Y J

tSkSW uma viagem de Loreto ao Pará, 600 le;


goas, sem dispor de ura real TL Pareô
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1854 — Abril üÉI
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Manha ã.—que o vendedor destes Vãipôrpsí, eti


yi£

seus Agentes encarregados de conduzi-los .'¦•'__


I
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''7ZZ'' í
V ¦'
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¦
do Pará até Loreto, julgarão inteiráiT»èn-
te desnecessário trazer dinheiro para .'-''..,/ _, - -

despezas em um Paiz onde outros viajantes


"¦''

-.''A'.'-, r 7'-.r';-...;.-';.7, ..::_:¦*'¦¦:;(¦;,,;.• • y.yz,7.y


¦ ¦
¦

Americanos, ou antes romancistas, ti nhão


visto d cada passo camadas de ouro sobre

y.y. y-y-.y-Z-7-z'.' -7;'
*

¦"•

¦/,
'¦{*¦
a superficie da terraye galinhas com os pa-
pos cheios de diamantes, 1 Iludidos em seus
-

::¦'*-_!...' .
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cálculos, elles terião de achar-se em gran-
des embaraços por absoluta falta de recur-
sos, se lhes não valessem ás providencias '¦¦: '¦'- ".• ¦ Z7-V . y. 1;.Z ¦

dadas pela Presidência para facilitar-lhes


o transito, e a franqueza, e generosidade
àe alguns habitantes da Provincia [aj. ' ¦

«,-¦' ¦

Embarcou aqui no "Monarcha " D. Ma-


iiuel Villar, Capitão de Corveta da Ar- . ¦ '¦¦-. v 7

mada Peruana, que, não tendo tornado o


eom mando de um dos dois referidos Va-
*í. pores, como havia ordenado o Governo Su- ': .
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premo da Republica, resolveo-se á regres-


sar ao Pará, e partir para os Estados r.-' 7":;7.'./y ;.'-'¦'.¦ z.'.--'-v-Zy...7-:7--
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Unidos á fim de entende-se sobre este


V. < . I -zy;---
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assumpto Com o Ministro da sua Nação, r '¦:¦. ;.-.:'¦.


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.7.7:-
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residente naquelle Paiz.


51
•— 8 h. 35 m. Partimos de Loreto.
Tarde. <— D h. M) m. Fundeamos .junto ao porto !
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do Forte de Tabatinga, onde o Ex.ra0


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a] Com muita especialidade do Snr. Henrique ZZ^> i_

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Antony
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Presidente foi recebido cora as honras %

militares que podia fazer-lhe a sua pe-


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que na -Guarniçao.
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Havia S. Ex.a dado suas ordens ao Com- f

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índios das Aldêas circurivesinhas^ á fira de


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destribuir por elles no seu regresso de '

brindes. — Cora eííeito a-


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preseniarão-se feerca
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de SO Tecunas
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e *

Mangeronas [homens, mulheres e crian-


....... ,7y. ^.y
7:.''Vyv'.|"7' • .
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y: 7'

ças]/e alguns delles em estado de quasi


completa nudez, com seus enfeites de
pennas, e missangas. S, Ex.afez destribu-
.. i \
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ir-lhes ferramentas, fazendas para roupa,


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e outros objectos de que mais gostavão,


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missaiigas, agulhas &c,
como espelhos,"mostrarão-
cora o que se muito satisfeitos. \

5 h. 50 vá. Suspendemos, depois de ha-


ver-se recebido 900 achas de lenha. .';'._

6 h. 30 m. Era frente por Ê. B. a fóz ^

do rio Javary, cuja largura não excede á


um quarto de milha. Aflue no Solimões
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á margem austral, 2 legoas abaixo de Ta-


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baringa, em 4.° W de latitude Sul, e na


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dà Freguezia de Sy Paulo de (>íivença.


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Segundo uma Carta, de que dá noticia o ..


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Conde de Cástelnau, este riò aflue


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¦:-" ¦-&'. ia) Ensaio Corographico.


" O P.e Noronha dá a. .1'

lat. de 4o S. *¦'''¦ - ..,.-.. :¦-;¦.:A ;»¦¦¦-§'. "**is-';V> ¦¦'¦''¦'¦¦ í-.--.i',.:-.s-.


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1854 — Aaril — 2.
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Tarde. -no Solimões na latitude austral de4o:I_f


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30" e na -longitude 808° 4' 45" a leste da


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da ilha de Ferro, isto é 4 J milhas mais -
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ao N. da posição que assigna a observa- V'¦¦.','fíí..


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ção apresentada pelo Ensaio Corographi-


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co, e 101 milhas mais á L y


Da fóz á juncção que nlèlle faz o rio Ja- •te : Y'VyvyÍ

carana, ,em linha recta, saõ 53 legôas. A


-sua uirec.
Ji""]ão
geral é de O. para L ; a do
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'.-..' ,

Javarisinho deE.-N.E, , e a do Jacarana


'¦¦.-. y

X ¦ YV Y y\Y Y.Y

N. E., aproximando-se ao N. nas suas


vertentes.
N'essa Carta o Taeuhy> denomina-se Te-
Y ¦>
"

cuahif, o Curuza, Curussatm, e o Jacara-


na, javary, não tendo nome algum o Ja-
» /

varisinho.
Os Engenheiros e Astrônomos Portugue-
í; I zes que explorarão este rio, chegarão ate
a juncçaõ do Jacarana, e por elle subirão
na distancia de 70 legôas em linha recta
da fózj isto é, na latitude austral de 5o 32', r
e na longitude de 305° 197 a leste da ilha
de Ferro; mas sendo o rio muito sinuoso,
/..fi"..., ií. a distancia percorrida pode èalcular-se ep
175 legôas da fóz.
O extremo do Javarisinho é na latitude
:{;¦#
austral de 5o 52', e na longitude de 305a
•»£•«.
W á leste da ilha de Ferro, üm pouco
antes recebe este rio outro tributário na '
Y latitude sul de 4° 48', o qual corre do
Y*
& O. Ajuacção doTaeuby è nalatitu- '•¦.,':"

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Warde. *- de Sul 4° 177, e na longitude 307° 4B* «i

a leste da ilha de Ferro* O Curuzá aflue


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na latitude sul 4o 30, e na longitude 306°


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4V a leste da ilha de Ferro A grande bi-


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furcaçào deste rio é na latitude austral


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4o 30' 45", e na longitude de 316° 12'


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¦ - ¦ > ? 45" a leste da ilha de Ferro.
É habitado por algumas hordas de Indi-
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A
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os, e principalmente pelos Mangeronas.


V

*\ Va',,

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Actualmente vê muito pouco navegado


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.'-* alem das Aldêas que existem á margem
esquerda, até onde chégão alguns nego-
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v V' .-..¦¦''.' . . ¦

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-. ¦ .Y ¦ ,¦-'¦'-¦ ¦-¦. '* - '
ciantes para extrahir drogas, ou para obte-
Ias dos índios, dan^do-lhes em troco diver-
**.
¦ '¦'
sas mercadorias. E' abundante de cacáo
silvestre, e de salsaparrilhá.
-
, \

JEra virtude do Art, 7 o da Convenção ce-


;.¦¦?•

lebrada entre o Brazil e a Republica do k


Peru em 23 de Outubro de 1851, serve
o Javary de devisa destes dois Paizes»
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Manhaã.-^ 6h 50 m. Ancoramos no porto da
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iv:i: V VV.,.;y..;; >.;../;. .;;J r-, Freguezia de S. Paulo de Olivença,"..¦¦¦-.;.y.,;-,-

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Desembarcamos, e ainda uma vez nos cou-


¦¦ ": V
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Í ¦ ¦*¦¦'¦';-•

7YY.. Vy ,

be o prazer de estar na companhia do Re-


V ,
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¦;.YY-Y-Y;-;-' ':'.'• "i '". ' '¦ ''VV:'


i'y'-Yi vYYv Y-Y:;,Y.'Y'V.'-'V* .' -Y

verendo Vigário, do Subdelegado, e. Com-


¦õáM.

¦'Y"7 -.':'-' '.''•{¦¦V-' .


¦' .' -.-
'Y7VY-¦; viviv-v;..'.vv ¦.:

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V7V'x'VVyv.;7.7777;:V:-V:, í.vívv
mandante da Força Policial; que nos obze-
,Y-
,¦•.,
'¦;:¦.!

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¦¦',¦''.-"'¦';'¦

¦¦¦:' Vy

quiarão de modo a ficar o nosso reconhe-


*"-' » ;V''.,; ...
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' :¦¦¦-.¦ '¦' ¦ ' i.WvyfvV:Vv: Vyy" :'-: '
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cimento captivo; e folgamos de ter esta


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¦ '-' '¦ "'- '*' ' ''''fr;i'


y. • . ,V.y
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''''¦,ffV'-Y7;^-V^V':-''H7i"-''7v
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Jfowftaâ.— occazilo de coniessa-lo. V


-.'¦-,. ¦•:., ¦,.: ¦...¦¦¦ ¦¦..'¦ ....--¦--
Y'.,-¦'.' .

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¦' ¦'¦ '
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O "-Monarcba* teve a seu bordo cerca de ;'¦¦¦


»

150 pessoas, que o vierão visitar, ¦ '


.¦:'•. .'¦ .
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¦,::.
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Ainda aqui achamos duas famílias Ale- .¦; ...".'.'- ... .-


¦

maâs, e outros indivíduos., que fazendo par-


'"¦'.'
Y.'i :

te da cometiva com qne D. José Montezal


quiz fundar uma Colaniaagrícola em Nauta
•\*: descerão o Maronon, á mercê de suas cor-
rentes, e da caridade de algumas pessoas,
que lhes derão meios de transporte.
S. Ex.a os convidou á irem estabelecer-se
na Cidade da Barra, onde lhes proporciona-
ria meios de ganhar a vida; e sabendo que
\
essa família, è os outros individuos vivião de '¦¦¦: :

¦¦'..'
¦

esmolas, lhes mandou prestar algum man- .; y.-XX ' XX'X vi1 -;--•.'-'¦ .• .' ¦¦';"¦"
''~X'"XX'-' "X'''--. :'J "'¦»;¦;..>.¦:.

timento, e apromptar uma canoa com re-


madores para os conduzir até á Barra, re-
commendando ao Subdelegado que tives-
se todo o cuidado para que o transporte
d*estes infelizes se effectuasse com a pos- -¦¦-*' X-

/ '
'

sivel segurança, e commodidade.


Alguns Tecunas, inteiramente selvagens,
' ¦ '¦ ' ¦ vYyYyY"Y'y-Yy
' ': 'Y'; •'¦;. ¦ ¦ ¦ ¦ •'¦ .'¦¦'¦¦'¦' ¦ Yv-

vierão ver a S. Ex.a á bordo do Vapor.


Fez S. Ex.a destribuir por elles brindes,
com o que ficarão contentissimos. yY/Y.y.yY-Y
¦yy:;-Y-.->YYyYY'
YyYr y-Y- ¦

Receberão-se 1:200 achas de lenha. Y ,

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1 h. 20 m. Suspendemos:
7h, 5 m. Passamos a Freguezia da
Amaturá. .
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9 h 45 m. Em frente do ponto de San-
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to Antônio do Iça.
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Tarde. — 11 h. 30 m. Ancoramos no porto dá»


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Manhaã 4 h. Suspendemos. '•'


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7 h. 50 m. Ancoramos no porto da Fon-


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te Boa.
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Receberão-se 700 achas de lenha,


n - 11 h. 40 ral Suependemos.
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Manhaã —6 h. Em frente do paranamirim Ara-


napü, que desagôa no rio Japurá — Ca-
be aqui dizer algumas palavras sobre es-
te importante rio.
Os Hesptòhoes o denominão Caquetá, e
nasce na Provincia de Mocoá em Po-
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¦ .- ¦ paian, e vem engrossar o Solimões, 112
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legôas acima da confluência dorio Negro,


na latitude austral 2^ W [aj- r
Spix e Martins em 1819 subirão este rio até
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a cachoeira Jlraracoóra —7 cauda de Arara),


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'• donde regressou, tendo Spix, por causa
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de encommodo ficado no lugar denomina-
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[a] Capitão Tenente Amazonas; mas o Ensaio


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Còrõgraphico dá a latitude de t° 31/; e o Padre
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Noronha a de 3.° . ;
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Manha ã.— do—porto dos Mhranhas?— Do seu ex- ":i\iij. "'•'%¦¦

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cellente roteiro extractamos as passagens


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mais interessantes. ? y ^ '''7."''';


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„ A foz do Jupurá, dizem estes sábios es-


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criptores, quási fronteira a do Teffé offe^-


"" rece uma largura de uma milha aproxi-
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ínadamente. A medida que se vai entran- ®fK'í;'fe
tí .. ; ;' -7: .'";'': ¦¦;'... :;."..,'
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do por este rio as matas virgens augmen-
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do Tijuaca, desagoadouro do lago Amo- '¦ :y'.


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na, era frente do Uranapü. ¦' ¦''


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Depois de 7 dias de viagem chegarão á


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JSanto-Antônio de Mari pi [a]^ Povoação


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fundada havia muitos annos, e habitada


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por índios Passes, Suris, Xumanas, e ou-


tros. Seis cazas, e uma Igreja era tudo
quanto compunha este Povoado.
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Desta Povoação seguirão, e forão desem- ¦¦ ¦>¦ '"'-.v ". .'¦ ¦ V ¦' ¦ •¦ .- ;

barcar na Aldêa próxima do jago|||g!fe i•¦'¦'..''?


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naui, composta de Cauixanas. Prosegui- ¦ 7-yy

rão até a Povoação de S. João do Princi^


pe [b] fiindada em 1808; > havendo çhe- <i.7':."..7 .7.

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gado ao lugar denominado— porto dos Mi- f

ranhas—Spiií ficou ahi, proseguindo Mar-


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. tius na viagem até a Caxoeira Jraraçêaw,


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Na margem boreal, 20 legoas acima da fóz . ••';

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Dista 40 legoas do Povoada precedente, isto " ¦77.;77.


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60 da fóz do rio. ,'í'"!«í-.g>'-


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Pessoas praticas, que tem por diversas
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vezes subido este rio alem da confluen
cia do Apaporis fã] informão, que em ca-
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noa pequena,, chega-se a caxoeira Copa-


ti, onde é necessário arrastar a canoa: áci-
ma desta caxoeira desagoa o rio Muruti
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parana. Subindo do Copati, com 20 dia*
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de viagem, chega-se a caxoeira grande
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(draracoara\ d'onde começa á ver-se ser-


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ras de um e outro lado. Esta caxoeira é


'Yxy IxYx; perigosissima.
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Os índios que habitão o Japurá são: Pu-
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réus, Passes, Jurís Xomanas, Maparis,,
Juamis, Miranhas, e Curetus.
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Este rio còmmunica-se em diversos pon-


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tos com o Wapés; e o Negro, a saber:
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Subindo-se o Waupés até o seu afluente
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7.-." ¦¦*7-':--.7*í'''-75A7-Ã"i'A:!
Jacari ou Pururéparana e por este acima

¦¦-">'¦.
.:.-.'¦.¦• " '.yy..-'. ¦'.'
fa] Uma linha recta tirada de Tabatinga até a
margem direita^do Japurá defronte da fóz do Apa-
poris é a divisa entre o Brazil e o Peru, segun-
',..;
do o Artigo 7.° da Convenção de 23 de Outubro
de 1851.
As margens do Apaporis sao habitadas pelas se-
guintes Tribus de índios: Jaunas, Jupuas, Detua*
nás, Tanimbuca-tapuias, Jabahanas, M acunas^
Tocandiras. üerimás, Barabatanas, Macfts, Jucu- •'¦ ií ;'-.
":,

nas^ Oumacumans e Júris, tòdas^ a excepção dos


Macus, mui pacificas* / /

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1854 Abril-5. ' ' 'Y

Manha 'VV 0 ate urna estrada, que da margem occi» -

dental passa para o Cananari, que aflue


no Apaporis;
Da fóz do Waupês até a do Pururépara-
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na gastão-se 28 dias, e f assão-se 26 ca- :. '"

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xoeiras, nas quaes é indispensável descar-


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regar a canoa; quatro d-ellas não tem va- "xx


XX- y x xyxx:'X:yx xx:.::-

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E muito piscoso este rio.


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Y ...' yY.'Y.Y ..:¦; .Y -;;Y;Y;Y

A passagem pelo Pururéparana se faz em


3 horas, e a do Cananari era 3 dias, ven-
eendo-se 9 caxoeiras. 'X
JDa fóz do Cananari descendo pelo Apa- *.
i

V
poris até as malocas dos índios Cümacu-
mans gastão-se 12 dias, e dahi por um
trajecto de terra, passa-se ao Japuíá era "'-'.''

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menos de meia hora.


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Do rio Negro para o Japurá ha seis com- ¦ i XX, - '..:"¦"¦:'.

municações:
l.a- Pelo rio Capuri subindo, sabe-se en-
tre O rio Teraíra, que aflue na margem
boreal do A paporis, pouco acima da sua ¦
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¦. ¦•¦-.
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¦*N fóz. O rio Capuri tem muitas caxoeiras. Y A ¦


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2.* Pelo rio Marié com tres dias de via- ';Y- '.''¦'. '*' '.

gera, sahe-se em um braço denominado


Uanin, pelo qual sobe-se 10 dias, e de-
sembarca-se na margem esquerda, d'onde
v" ¦*.

se atravessa em dois dias por terras alaga-


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dicas até encontrar-se a margem dó rio
Mamorité, pelo qual se desce ao Japurá
em menos de um dia. **¦* <4 •*,.*•*,*

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Manhaa.-* 3.» Do rio Chiuará, ou Teia pode atrar
vessar-se para o Puapuá, que desagoa no
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-IV.7. S ': "' *- 7 ''7.rz7z" '¦
•., -z -•¦.'.' .'¦ .z :, z.. --.'
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;apura. 7^z , J'77z.'7A'.


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y. 77-777' ;7 !'7' 77777Z7,Z;7

4 a No fim de 9 dias dè viagem pelo Unei


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ni ácifíia desembarca-se na margem es


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;7-Z./Z : Z-zz-- ¦ t^Z ."rí.Z . •:^A'-yy^yryAAr'A:AA. ¦z;-;.y,: ,
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querda, e por um trajécto de péssimo ca
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minho, que sé pode vencer èm 2 dias sa-
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se em duas horas até chegar ao rio Pua- -
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puá, do
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5 a Sobe-se em 8 dias pelo rio Urubaxi,.


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Japurá. z
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6ka Pelo igarapé Queiçara, entre as ca- C

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xoeiras do Pira, e os tapuias Manibas, so«-


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se a um porto do qual se atravessa em


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2 dias para ás malocas dos índios Cauia-


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este em meio dia, e sahe-se em outro tra- ' t .'-'
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jecto de terra, quê se vence em um dia,


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*" encontrando-se o rio Piráparana pelo qual


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se desce em 4 dias ao Apaporis^ passan-


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do-se d'este ao Muritiparana, que aflue *
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no Japurá, acima da Caxoeira Copati.


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Esta Gommunicação é muito mais vanta-


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evitar as caxoeiras do Cananari, e a do


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Salto, no Apaporis^ pcoxio^ da grancte
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0 Ensaio Corographico assigna á este rio :vy;:-;-y:

oito different.es' bocas que são:


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l.a Da parte oriental chamada Cudajá,


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...-./,.'..,¦ -i, •.¦-;;¦ íVyi-V'V'yi • • -Y'V Y "
-7Í7.:- ' ¦ .VV;
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-/Y/Y-V ¦;.{.;; YY
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que dista seis legoas do^ochiuará [a], 8.*
fóz do rio Purus.
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-/Y/V.'/YY Y.Y i ., '
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%a Sem nome conhecido.
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i '$ ' 3»a Gupiuá [b],
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7 ^V<V-.* ' V'WvV 'V V..#
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. 4 a üananá./ v rá .. K

5a Emfrente da ponta da ilha Parauari.


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6.a Uaranapü.
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i Y -.:. -a ,:'•¦-..
V"' .J s y ¦•¦
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'¦ *.j!

7.a Manhana.
Yl 8a Auatiparana.
*/> Não parece a quem observa o movimen-
to das agoas h'estes canaes acertada a
denominação que lhes deo o autor do En*
.' ¦

saio; por que, para que podessem alguns


. . „ . delles, que communicao o Solimões com
o Japurá, ser considerados como bocas des-
¦.,'.' hW -í} .;*-'. Y-/J Vf " ¦¦*"**
te rio, seria preciso que elle por ellas des-
peijasse suas agqas no Solimões. Pelos tres
V- i» V .*' V ..v ¦' -
canaes superiores .(Auatiparanáy Manha-
na e U aranapu), não acontece isso
E- rico em salsa, puxuri, cacao, bau»*»»*»,
Y\\ IKq

e as suas praias produsem centenas de


'ÍÀ V.
potes de manteiga de ovos de tartaruga
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/,

i ío] O Padre C. de Acuna, citado po^ R. Sou-


they, tomou esta como a principal fóz do Purus.
[6]' Não será esta a fóz do lago Anamá, como a
fe a do lago Cudajasi
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Tarife, ii 1 h- 30m. A' EB. a fóz do rio üranâ^
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dentro do qual es/á situada a Freguezia


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de Alvaraens ou Caiçara.
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m. Ancoramos no porto da
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Villa d||Ega..
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meçarão a subir ao ar muitas girandolas


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de foguetes, em demonstração do conten-


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possuidos pela feliz viagem e regresso dc


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¦',.; ' ¦-.;.'•'.;..
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A7a7;7-..
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Desembarcamos para a casa do Tenente : '¦


7

Coronel Chrisostomo, onde S. Ex.a foi


' ' 1''' "'
* 7-.' saudado
,-''''
por grande numero dos principa-
^ "* *'.

I
".'¦¦.'Ay''¦•',;'.
7y
es habitantes da Villa, com engenuas, e
¦-*'¦;¦'¦;.- ¦'.-.; >.',' .-'¦¦ ¦*'77AyA77y/: '-'7'.::.'v-',.*::1','i;y
-" .'/

¦-¦..*'
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expressivas demonstrações de considera- *-- Á- y

çao e simpatbia; e ao anoitecer celebrou-


:'.'-¦¦„""
.7.
.7a".-.
""" 'xx.
y'xY':'Í'\
se na Matriz um Te^Deum em acção
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; ¦(-'¦ ¦'¦'%¦'¦
de graças ao Todo Poderoso.
.¦A'. ;¦¦ ."f-.

Visitou SEx.» a Villa, e foi ver o Cerni


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terio que á Camara Municipal acabava


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de construir; é pepueno, mas em muito


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'¦'..' ¦¦''.'v,7 7 '* ¦;7''-- posição, e tem uma Capella de tama-
.', •' ;,"*-..* -y ;,*..-. ,.,-! -; -.-. y.- :.7>**V''. -.''- *'i

¦' .-•'íSíii'-
nho adaptado ás circunstancias do lugar.
'v vr -'¦'¦*'¦'; '..¦' *,-"

¦'.¦.'.; '¦''*'
Fronteira a esta Villa na margem oppos-
'<
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¦¦¦' ¦ 7' .x
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[i'-- •
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ta da bahia Teffé, cerca de % legoas de X' Sy'Y,y ;

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distancia, está situada a Fregufezia de No-


¦ - '¦'¦ ¦ ¦
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gueira, fundada em 1758 pelo Religioso


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Fr. José de Santa Tnereza Ribeíro, em


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local elevado,
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sadio,
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" e apprazivel.
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ra fundação em Ahm foi em V ,4


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1854 Abril i*3 5


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ferida para a ponta da ilha Parauari (por


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isso é N ogueira também ^nhecida por es-


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te ultimo nome, que segnifica na lin^ua


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Indigina — popagoinho), e d-aqui para a


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soffrerão a aggressão do Jesuíta Sana.
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Contem actualmente 47 cazas e uma Igre-
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Pescão, plantão mandioca, milho, caffé, e Íffi3tWÍ^_5_P_Í 'xxmÉ


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algodãOj e extrahem drogas, tecera redes


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de fio, e fazem louiça de barro. Y.Y'-YYYYy.í

As 7 horas da tarde, depois de haver-se


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recebido 1:600 achas de lenha embarca- .. ;'. ,-"'-'',4


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A noite estava clara, e tencionavamos


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partir as 9 horas, mas o nosso pratico (que '.*¦-• 'YY


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o é excellente) achava-se tão espiritual


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no porto até a alvorada.
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Dia 6. :#¦¦«¦-;*¦

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Manhaã. -5 h. Suspendemos. Y''Y .


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- 7 h. 30 m. Em freníe da fóz do lago


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Caiambé, á E.B. Y'.Y- ..'.-.Y-Y-.


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¦*i''."..7',.' vi, ,-.'. ,.,¦'¦.


'¦ •' G uarda N acionai M. M. dos San tos,
onde espie o deposito de lenha, á mar-
y.-.yy.:".- Vy;" ¦ '-7. 7. , ¦-7;/ Vy:y ..:.'..''7"-...^^yí/i :;'.;¦'. ;-y V ; .>¦ __- >. '"¦.*'.., i* .-!y'y y,.y ;'t'y, >*¦' ;y

gem direita do rio. Paramos sobre as


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rodas algu ns rain utos, e seguindo logo pa - -.


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ra a Freguezia de Alvellos, as 7 h. 48
niv ancoramos era frente da Matriz, que
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fica 10 milhas acima da fóz do rio Coa-
7'j ...
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*?/"y... yyy.J' ^f&#w
ri, em uma planície .pouco elevada, so-
bre uma bella bahia formada pelas ago-
'".-7.'' -";- ,y.
y_yí.7y
¦. . -.'', ¦
y ¦'-. \'.¦/'¦:¦¦'¦-. y .-.-y .".•¦'¦¦. ¦•"-'-.;'. _' ,.-.¦ ; yy.y v- ¦''.. ..¦¦ ¦¦ 71"f7;7y7-.y y-.-.'-;'.;

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7.777/7;:5;7y'iy7;,._, .7 .7y :... .7 7^:7" • 7 7, >;,7í

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as dos rios Coari, Uirucu e Arauá,
Sobre as diversas situaçôesy em que tem
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estado esta Freguezia, diz o Padre No-


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ronh a no seu excellente Roteiro o seguin-
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„ A sua primeira fundação foi na margem


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.'*.'7;:y7y'¦'-:-' íy-.., »77y-yyy 77. yyyy.**' .¦-7-y"7 yy";. ;'i"y...rf;T:.',._':. .,y\-;7 .;¦

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¦;^r ¦:-.|1_-y.,-. ¦ ^',' ?. ¦'¦,
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esquerda do canal Paratary^ 8 legoas áci-
'¦' ',
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-:. ':'yyy:y .¦*::'¦,-.','..'":-.' .-,-:'¦ "..':'¦ ¦'- -...; .*'¦**¦.*.;?
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¦'.;,. .... ' . ¦.
.7 '.y'.;!y*, ..'...¦. \'.
;•/ S . ma de sua barra, De Paratary a mudou
o Padre Fr. José da Magdalena, Carme-
v.:. ."'¦'-r- 7.y.".- ¦>;''. y-.-. ¦

m
lita, para o riacho Uanamáá parte direita
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.'-'." ...'¦'-:''7.':':.":-~':;-77'1 ::.'{' y 7,'-''-';y :y Hy "¦'. :¦'..,:'¦"¦¦ '¦'¦'¦. :¦'¦¦-'¦•¦¦.'¦. ¦¦'/ .: ¦/- -: .-V' ¦'>".¦¦' .'¦' 7
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<l*eSIe, e meia legoa com pouca difíerença
acima de sua barra. De Canaml a mu-
...¦¦'.',':.-;¦' ' ¦ y .'.¦'¦"'.¦.¦ .'¦',.:; ;

- - 7' *
¦. ¦ ¦'.¦.:..¦¦.¦.¦.;¦..¦.." . 7 . .'yyy.;

dou o Padre Fr Antônio de Miranda


.-¦¦¦¦.."- .
" y;,'' !.';
¦:• .„¦ V'. : '.'*/;.-; '.'¦..-
¦' '-7 : ¦""!. ::7v;y7y7'.7'yy ¦'¦:
_ .ylyyry; y'7 yyy' 7
'¦!' Vy ^ ,-'y;'i^, 7*'""
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¦.¦¦....'¦'...'
¦
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¦y ¦• . .,¦•• ¦ ¦ ¦ y '.- ."7-y

para o sitio de Guâjaratiba. De Guajara-


¦ . '¦¦.'¦[¦¦.¦¦ ¦'¦'- y.7-7'¦..-
¦
7y. .,:
-.' , • y'y': tiba a mudou finalmente o Padre Fr. Mau-
¦¦¦¦:¦ .¦•
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-¦ .¦¦-. ...'•¦ .
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ri.cio Moreira para o rio Coari, onde pre»


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¦'' '." '''•¦ '¦i"-**:''-*'*^' ''''$'%-
M'' P W J'
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Vii sentemente está.,;
''-'' •'¦,"'"7 ¦--.r7 ¦¦'¦¦'¦'•¦' -¦ ¦"•¦ "¦'¦'. ' ,y..': ¦¦;-' .yV':'.-':.'..-'".-':'!-
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O Vapor por ser o pritòeiro que subia até
^'-¦''."'¦.'.'; - ¦" "''yyy *_'..--'. '

eçj.a freguezia (vistq como o Marajó em


'¦'•. ¦'.'; ;.:- ; 7 y." ,.^ .,;'-.-;.'i- ,'y '.'"yy."-.. 'y7 ; ¦'¦ .7 ¦
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1854«- Ablilrêâ&
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Tarde
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% Setembro de 1853, não passou do sitra ¦ V-, .;.¦¦'.,¦

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de David Abdaran) foi saudado ásua che- ,¦¦........¦.

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gada com muitos fogos do ár.
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v .¦¦
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Algumas pessoas vierão á bordo cumpri-


montar «j S. Ex.a, que, *por achar-se a "•• ¦ ¦
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..¦¦.-

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©Y& noite muito escura e chuvosa, não saltou.


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Contem actualmente esta Freguezia 12
'¦''VVvÈii

cazas de palha, e uma Igreja arruinadis-


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<-•¦•
'
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si ma — A população de toda a Freguezia Vv ¦/¦- ; . v.VV1 -Y"- ¦•;¦¦ ¦ ¦'-1'7,:-V'


'"¦ '.
:Ví:-' :Vy,l''
. '
¦ ; -¦,'

não excede a 1:100 habitantes, dos qua-


:
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y-'yfry*y»yy.-y!f!y yy.*;.-.wiJr, #:• •

v . .' '¦..¦-¦¦¦
«
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Y'.'v',

'¦,''!'Í ;""\^r' V

es mais de duas terças partes residem yL-V.


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*V
V-.^V. |.:V -v yVJ/V ¦yV'--
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nos seus sítios.


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Segundo o Diccionario do Capitão Tenen-


te A mazonas teve esta Povoação a cate
goria de Lugar em 1758 com a denomina- VVY
¦¦¦; ,
¦.. ., !,/'

ção de AIvellos, e em 1833 foi erecta era


'•';""' -yyyy.

¦
. >^Y

V ' íi* i í
Freguezil, e restituida á sua primitiva :/Y,i:/Y'yyy ;.::
H^i^v-v'''--
1 :.
YY'»
Vv
y.':'
'.''¦'.;¦•:
¦ '"-''. V 7/7" ;'V
;:Y. :. )y V Y
'yy
•'•>:-¦-' :''-'; V1-'; '/¦7r-*'

denominação de Coari.
A V: ;¦....: ¦'¦-.-¦ :.ví..,;.:yy;..y
'..-.--' ''¦¦"'/-"
i';:-¦:'¦'. ¦_; ¦ /¦" V" -./'..:. ' ¦''"'/'¦'- -7-''/.V7y y77u'í '

Actualmente não habita horda alguma .'

i. V
i

77|V7:V/::/;yY:;:-//;y':,7Y/YV7
•z
.. Y<*.

| > V
gentilica nos rios Coari, (Jrueu, e Arauá, ^i^v-'V'^;^^^v7:::^77^^
i
y.,.--Y:'
!'
:'
"i
.
'

segundo informações de pessoas acostuma- v 77:7YvV: :vi ;,/:¦•.);¦ .>/.;..'; >,.; /:,'-: -: ;f.;.f.-:;:. a-¦¦¦;
* ,

das á navega-los para colherem castanha,


de que muito abundão suas margens.
Alem da mandioca, plantão algodão, mi-
lho, tabaco, pescão pirarucu, e peixe boi,
/y^í-' manipulão manteiga de ovos de tartaruga,
V
extranem salsa, oleo de cupahiba, colhera
cacao silvestre, e algum cravo (laurus ra-
vanale, Lemark).
A posição em que está este Povoado não
offerece proporções para o seu desenvo:a^
lijty';y.y

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rece outras proporções á sua prosperida-
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de que não a actual situação, foi a Pre-
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sidencia da Provincia autorisado por uma
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Lei Provincial ultimamente promulgada
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de Santos, onde receberao^se 1050 achas


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10 h. Chuva forte com vento de N. A- a a'' ' -':;*.íy. *7' "A: y:*.;. -,.v *..-¦: 77 'íf.AÍyyÃ*;*'¦

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11 h. 35 m. Passamos á Àldéa de Ma- " '.


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Tarde. — 5 h. Entramos na conluencia do Soli- :.' * ; '*'

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nos 8 dias e 3 horas do que gastou o Ma-


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horas, e 15 minutos em navegação, 9 dias, ¦^YYYYxY-WY:!-


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13 horas, e $3 minutos em demoras nos ;.-, .;-..-;¦; h -' •


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differentes portos, e 15 horas, e 12 minu-


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tos perdidos, em conseqüência de: máo


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V:. XI y Yllx

tempo, entre S. Paulo de Olivença e Ta- plfYxYYYY'^ I-Y x -7:';Íé$ll ¦ '-. ¦'.*' * ',
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batinga, um pouco acima da fóz do para- íÊ^^Í-^yyW^^^ yyyy-


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namirim Caiary, e entre Pebas e Choro- SAÍ*A*:7AAAt:,' .:a A.;,;;.;¦',..; A"y7,?è;Jfg

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cocho. ' '"¦¦',


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O combustível gosto em toda a viagem


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forão Hi toneladas de carvão de pedra, que i 'Y:lú'(Y


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não era de boa qualidade, e cerca de vin-


te mil achas de lenha. :*;:*À •:¦'¦"'¦

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Alem dos pequenos accidentes de que fi-


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zemos meníão neste Roteiro, nenhum si- 7 * ¦ .y.


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nistro occorreu ,7*A

O Agente-da Companhia .contratou em


todos os pontos da Provincia, em que to-
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mu o Vapor, o fornecimento de ÍSS^f^- 7«s V ..-Mk*- •,*
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bordo; sendoílisongeiro annuní iar aqui,
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dos os pontos, excepto em Tcnantins, o#-
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Negro 4 de Dezembro de 1854.
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ESCRIPÇiô 7DA VIAGEM F1ITA ÜISDR A ClDAM Í&


Barra do Bio Negro, pelo Rio do mesmo nome, até , Z-Zy.':-?"-.:'.'.,
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a Serra do Cucui, indo em Commissão como Ènge- ¦
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NHEIRO, POR ORDEm DO Ex.mo SNR. CoNSELMEIRO ',-'


¦
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HER-
-" ' '¦
¦'.¦'.
•' ;'

culano Ferreira Penna, Presidente da Província,


NO ANNO DE 1354, PELO MAJOR DE ArTILHERIA E Ba*
-¦' .
charel em Mathematicas, Hilário Maximiano Antü-
NES

Z- -A'
GuRJÃO,
,7;ZJ7
Z yy'
.;¦¦¦-...
¦¦¦¦¦

"¦rZy
.. ..
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7 '-Z7.-.
- • > •y -.
Havendo sido nomeado pelo Ex.mo Snr. Con- 77Z-r7y..V-
tum

s elheiro Hereulano Ferreira Penna, Presidente des-


ta Provincia, no dia I de Outubro do anno
p.p.,
para como Engenheiro dirigir as diversas Obras
Militares, que por ordem do Governo Imperial
tem de ser feitas na Provincia; e sendo necessário '¦'"li'
yAA: z..zyr
-construir um Quartel nas Fronteiras de Marabita- ' •
¦
. -.¦':¦¦.;.-¦,
y,A:y-.::

nas perto da Serra Cucui, tive de ir escolher o


loçál, e levantar a planta, e
principiar o dito
Quartel: dignando-se também o mesmo Et.mo Snr.
encarregar- me de exa m i na r o esta do das Matrizes
das Freguesias do Rio Negro, parti
para os fins
indicados no dia. 2! do dito mez ás 4 horas da ¦ '¦Z:;-;>

tarde em urna Sgarité da Administração das Oi bas


tÊsrmMW.

Publicas com 2 Soldados, e 8 índios; navegando


regularmente até Santa IzabellG horas por dia,
com excepção de alguns em que fortes temporaes,
que se formavão ao anoitecer me obriga vão a pa-
rar mais cedo; e somente 10 horas de Santa Iza-
CAÍA
bel para cima por cauzá das muitas pedras que S0
encontrão era toè> o leito do Rio, aportei ás Povo-
ações de Taua-pessassu no dia 24, de Ayrão á 26,
da Freguezia de Moura á 28, de Car voei ro á 29
tudo de Outubro; á Villa de Barcellos no dia 2
de Novembro, á Freguezia de Moreira á 4, á dé
. \
ZZ Thomar á 6, á de Santa Izabelá 9, á Povoação
; Zz'-Z.Z ,
de Santo Antônio do Castanheiro à II, á de Ma*:
|5li|||§:rí-':7yz;y-.y Zf; .;.'
v-yZy¦¦-'¦"*:,Z':, '.;'
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13, á de S. Pedro ã
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çaraby á 12, á de S. José á ¦


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14, á Freguezia de S. Gabriel á .17, á Povoação


de Sant* Anna, e á de S. Felippe á 20, á da Guia ¦
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a 21, a de S. Marcellino á'ís.2, e finalmente, á Y ; ',',:yy-Yyy.y.yyy.


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Freguezia de S. Josj_ de Marabitanas.- ás 6 horas ¦.


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da raanhaã do dia 24 do mez já indicado.


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Poderia aqui fazer : a descripção da extru-


ctura do terreoo,*das qualidades dos vegetaes kc.% .'¦¦
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que observei'durante minha viagem: mas só di-*


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rei..¦ que, de.*de o porto da Capital vêm-se as mar- ;¦;.';• ...


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dos Rios, or-
gens deeite Mio tributário do gigante'verdejantes, :0yyyyyyx:y$sR
nadas de arvores coloçáes sempre e
floridas, o que prova que -a destroidora das Obras
da natureza — a mão do homem —, pouco tem feito ,:
¦

á bem da quillo, que se chama civiiisação. A' som- V'V';:Y'-.'Y.y''''-YY,Y


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bra destas bellas arvores, pela maior parte ma-


' ', . deiras.de Lei, descanção immensos vegetaes, mui- 'xyy.x'¦• y :- '^^^¦b_________________HI ¦

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tos dos quaes ainda nao figurão na escala Bota- í ,' . ' J4WKÊÊ

nica. A grande quantidade de argila branca, e -.."'

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colorida pelo oxido de ferro em diversos estados, .


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apresentando-se.:y'o mais das vezes em camadas ¦ 'v \:'.:-.X .'. '.¦-.


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Y^YY^YyYYv distinetas, o barro de Oleiro,, a píçarra, e os sei- "''.'..-: '¦'¦.'¦

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seguindo-se depois as pedras despertas por todo? .:

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o leito do Rio, e em muitas partes como forman- <í'j. :-,
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»8, e quazi unicamente a ar«


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do iiiuros nas ir .
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gila pura, provão-as iversas épocas em .que es-.-.


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tèá terrenos forão £ fife»:

Poderia tam enumerar a infinidade de?


aves, e insectos de variegadas. cores, qoeencan-
tão a vista do viajante; porem não é este o meti
fim, e deixo a descripeão dos vegetaes ao Bota*
nico, a dos terren.s ao Geólogo, e á das aves e ia* SP,
&~^Êi^íã^x

y|. YYYY YYY-YY.'.' yY- Y-YY Illr '¦ " ¦'¦,. ¦.'':•¦< -

- ,
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sSSfíí-ÍBÍJíí
¦¦...¦"¦¦ :.:,:¦¦.

sectos ao curioso Naturalista, rezervando-mé \ini-


éamente'a mostrar o estado'em que encontrei
as Povoações deste Rio, para que chegando ao co- ••¦•'•.; •;

nhecimento do Cioverno da Provincia, possa elle


curar dos meios de fazer prosperar esta parte dei-
Ia, que com os immensos produetos, que incerra,
ainda hum dia muito concorrerá para abastecer
seus cofres. Vou agora tratar da§ Povoações que-
acima mencionei, e nomear os Rios e- Riachos
que ficão entre ellas. é situada na
A Povoação de Taua-pessassú
aprazi-
¦¦'¦ ¦¦'. yyZ'y¦"• •':

e
z--zz;y yyy-'.z' :."'»'¦'-'

margem Austral em hum logar elevado


vel; porem nao encontrei ahi pessoa alguma: com-
'.^m
de huma Igreja, cujo .praga é Santo
lAlp.
:'Z:.7Z:^7'z;''-7y'-Z.77
posta sobre 37 de
Z

"-Z-
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lo; com 86 palmos de comprimento '--:.- :•'.•' :-¦


'¦'yrz:.-'r-r
yy-^z*?'-*-

cobertas
Z. :.,'..

..'--..-
. ¦:,•;¦:.¦..

largura, com 2 Sacrisíias; e de 18 cazas A- .¦• y .' ¦¦:'A A. \A,Aly


. r.;< .'>•'•
¦; ¦
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i ¦., .¦

esta
, .....':....¦.. .:¦¦,.•¦

de palha bem conservadas. O corpo da Igreja


as Saem*
¦•¦.;.•
- ¦•¦.•.¦.¦¦

estado; . zzzzyz --. ¦'¦., ¦ yyyyyry :vyry,


.:;.,;¦;

bom
....

.y-.yyy

:' ¦':.' ¦:¦:¦"'¦"¦ ... ...:, ¦¦•;.-; . '. . ¦vylkyy ' 77


coberto te telba, e acha-se em ;..¦¦•:".':¦'¦¦

vití.y- : . ... : --. ¦ ¦¦:.;¦ '


¦-. yy^Zzrzyy: 7yz,z>7ZZy zyt
•zv'Z--rzr.ZZz .:-.. ..-.Z-"":- 777.7.
.¦¦-¦ ¦¦.••.¦.•¦:¦¦ - .¦:.¦.-¦'¦¦¦.¦:¦

tias saõ cobertas de e suas paredes que são zyrzz7Z:z;Z':'^r :z.v:yzr z: zy7r;Z

palha rebo-
•'• Z-Zy':; 7Z_;Z _-*;;.;¦ 7/:Z'-' _¦_/. 7 7 .7 .,'.''7.7 .-'.'' Z<

e ¦ •

dé madeira e barro preciso de kvboço ..z ;:^

'
¦•¦•«..¦ ,. JL't ~~ .... -^ —. *¦»,,£¦• 4" !««*» aTOft f ___«£!

• ÇM» - i> * viaywy *v «* — -»- -r — -


JD liif C *

algumas cazas, em ambas as margens


encontra-pe construi-
do Rio, á chamão sitios; porem mal
que alguma, a ."'¦',í **
"'¦ ' -" "

sem
j
.7 "''r

das, e pela niik parte -roças plantação


'¦¦':'¦ - -..¦'• 7-.zz.Z7::.yyyyz: 7,.7-zy7'Z
*..r : 7".y r:ry.'y' y'7yy

de manivas; alem ' -...'¦


'
>.
-

excepção de pequenas
•¦•¦ •¦-..
: ,'.'¦ ,i,
-
- ¦¦yyv:
i . z *¦ Z7Z77Z7
z zzz, ¦-.-.''

outros -existem pela mesma forma 77ZZ'. ¦


¦
' .,-¦':.,. -7Í.Z

destes sitios, buro bar-


yyry '

zyzili
'¦.
-ZZy
Z • 77 .'¦¦¦,
7,:;7Z
, .-.i>;.V
-¦¦'¦ , ,-V.-7'Z/-7í'-1.

Riachos
¦¦'--'," - ¦'

e
..¦¦¦¦

nas margens dos Kios, que -7..'.777'-7::.'-7-7.7. .:':!7'7;;;:/.'.'-7.,:7.''^Z'.77Z

-kftnfcirs seguinte:
mane ,, . na, mar-
' •¦
ZZZ.- z''--;¦¦¦¦' -ZZr''Z' .¦ Ay:: ra nesse- espaço pela
-gem Austral o Riacho. Xjburena, e na do Norte • ,- 7y4f-

o RurAnavelhana.' -- ? àllijrl
©Avuritu,®
"Povoação Aus-
de Avrão situada na margem
legôas acima de .Taua-pessassú,. formada .. yyrrryy
¦-¦:
r-..-
'

Irai 10
¦•7 ¦'. -V.7.'-77-
'.. 7
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y. 7 •'"•>¦' '-; ¦-""-" .'..'•.';.'./ " 7'.:_íi'... •' V' .

de hüma Igreja, dedicada a Santo Elias, coberta


¦'¦'¦.
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'¦- 'W^^yVyVvÍ/:
•Íiiâv:V: ' l

de palha com M Palmos de comprimento, e 3&


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de largura, faltando-lhe as portas e janellas, em-


bcçár, rebocar e caiar as paredes, que são de ma-
''¦ '.":¦:'¦ ' ' ' ' '
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¦'¦/Y''"
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v/:7:v:/'-;Y./V'/:yV ¦'.¦;..-.¦.¦'¦¦ • '•

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¦¦¦ ¦:.¦¦¦.¦. ¦'¦-.:'

deiras embarreadas, e de 61 cazas cobertas de


Vy • í,y\ * . Vy 7'v ¦¦ ' '¦--' '-¦¦ VV
Y':': ¦' . -• ....-¦'¦. ;//:.'//;. ¦ V//'
;; ;;>/,/-'

palha, não tendo algumas dellas paredes lateraes. ¦-.-¦' ;

Nas margens que ficão entre estas duas Po-


voaçóes avistão-se alguns .sities'era nada differen-
'¦'"';
"¦:./ :'Y/'..Y. "'¦¦.. /-Y
.i./,.;V-:»"i;V.. V" '". . .-V;-...'-'.'. ¦.'•/
tes ios que deixo descriptos; e fazem barra na do ' ' '-'
VYY .

". A '

Norte os Riachos Ganumaú, Mapauaú, e Ucuri** V.':vy-


i
i«ii'.-Y'VV"'^>¦'¦¦"-'¦':"¦ -'''¦"'¦ v-:'-"• ¦'¦"' ¦'.''¦'-"¦¦
'7'''.y\:¦¦:.-".¦ •¦ .".

¦¦.
¦¦..,"'
¦ V.Y'V-

Uaá, que ficão quazi fronteiros a Povoação.


:¦;
'.'v
;, :v'v^y:.vyv'v- :-"i,\v' :"'::k/v'\Vi\

Navegando-se mais \2 legoas chega-se a Fre- 'Vy';'


V *,' y

;7"'7.'.
"¦-.. ¦.'':¦
VYY.'Y.V-:VV

guezia de Moura, que está situada na margera


' "
-. ¦
:

...
.. : Y. :¦'¦' ¦¦ i,'Y ¦. ..,¦¦;¦ ¦¦',¦ ¦-:' .

Austral em uma enseada com muitas pedras, pe- $vV;v/vyy..7':''/-;;y//yíyy;::


"'.:¦ ' ' ¦

'
Y. ."Y ¦
'¦¦'¦¦ "7... " '

¦.'¦'¦'.-¦¦': '
.¦¦".'. ' V .

lo que vulgarmente lhe chamão — Pedreira —: é


¦-.... ...¦¦...¦¦.-
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'.--.. -¦ .. :- .¦•;:'.*Y- -. -¦., , ¦¦ .-'
Y:V

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.¦ • ' ¦ .'¦'¦ V
"'',.¦";/.
Y;VvV; V composta de 21 cazas cobertas de palha (sendo ¦¦¦-. ¦¦¦.¦.¦¦'¦•: ¦

huma de sobrado) e de huma Igreja de Santa Ri-


!.- ....-.¦¦ y ¦.: -•¦;..

. ¦ v. ,-jj ..'¦. ,-Y '' Y.'; Y-V


tade Cássia, coberta de telha com 80 Palmos de
comprimento e 32 de largura, precizando rebocar
e caiar as paredes e ladrilhar a sua área.
7 Tem esta Freguezia huma escola do ensino
'*¦--. YV;y:

Y;;V/:-.y/' :•'•/¦¦¦•VVy VVVVYY


'¦ ¦¦*..," -
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:,...V*'-.-"' './5;-:V. primário com 13 discípulos.


Raros são os sítios que se encontraõ neste in -
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têrvallo, porem alguns existem nas margens dos


Rios e Riachos, que desagoão no 'Negro, que sãos
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e que na carta geral da Provincia vem apontado


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abaixo , e o Unini que se communica com o Co-
da jaz pelo Lago A ti nie m: e pela ma rge m do N or-
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te o Rio Jaguaperi, que é de água branca.
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Oito legoa distante de Moura, e na mesma
tnargém está fundada a Freguezia de Carvoeiro
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era buma língua de terra ârrae, que mal
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as cazas que existem, de forma que, se para e


...... ,. futuro tiverem de se construir mais, será neces-
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sario muito trabalho em aterrar o terreno que
fôrma o fundo da Povoação, que é inundado nas
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enchentes do Rio.
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Compõe-se a Freguezia de 20 cazas ceber-
tas de palha e com paredes de madeiras e barro,
. • sem serem emboçadas nem rebocadas; e de huma
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Capella em construcção cora 34 Palmos de eompri-
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mento e 30 de largura, e hum alpendre rodeado
de parapeito com 47 Palmos, A cobertura é de palha,
suas paredes de madeiras e barro, faltando-lhes ¦. ¦
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ainda emboçar, rebocar e caiar, e ladrilhar a sua 7 YY7yy:yy;yyyy;yyyyy:yvy

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área, toda ella é mal construída; porem antes es-


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ta do que nem huma, como acontecia até ahi


chegar o Reverendo Vigário Frei Manoel de «Sant*
Anna Salgado, que convidou os habitantes para
edificarem a que hoje existe, que é dedicada a yv-'yy.-7-

Santo Alberto, ao que elles sempre Religiozos se


prestarão de boa vontade. y V
O decrescimento que se nota em quazi todas Y

as Povoacões deste Rio é devido não tanto a falta fyZy.


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de habitantes como á au zencia, que. infelizmente


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soffrem as Freguezias de Vigários, que com su-


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(&s presenças obrigarião o Povo a comparecer aos


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Domingos, e dias Santificados nas Povoacões, não


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deixando assim suas cazas abandonadas muitas ve- y. -

2es por mais de num anno, de forma que, sendo .• ¦'¦ -¦ -.


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ellas mal construídas, é este o tempo süíficiente ..........
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para demolirem^se, não havendo quem dellas tra? iyyV;. y;y y;' y-:.'' y.y yy _. /yY.
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te: alem disto, sendo os habitantes deste Rio qua- 77y;y.'7::,y.
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zi todos 1 ndigenas, será míster que os mesmos


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¥iganos mostrem a conveniência, que hà ,.*•:,;.'¦;..••¦

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em terem suas terras plantadas, fazendo-lhes ver


..as vantagens, que d'ahi lhes vem, promovido
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..' -;¦-

ao trabalho, e a ambição ¦:•.¦ ¦'¦'•: t. - '.".


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por essa forma o amor ^\ -

de que tanto carecem,resultando d'aqüi que, ado-


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.' ^''-YY^.'*Y^^?^'-'-'y1

huma vez estes princípios, já não ában- YYYJYyY y''Y ¦¦¦•'¦'.'..'¦¦.', YY.y •'¦.'. ¦'.'.'•¦--''
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ptados
donarão os lugares, em que residem, com a raes-
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terem.
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ma facilidade, com que hoje fazem, por nada ¦' ¦' :'Y':'f>r. .Y-,-,.
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Éesía Povoação que me dizem ser mais ata-


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cada das febres intermitentes, devidas talvez aos YYy-yy


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muitos vagetaes que com a vazante ficão em pu-


tíefaccaò, e ao Cemitério que todos os annos é inun-
dado. Duas legôas abaixo da Freguezia, na mar-
do norte vem confundir o Rio Branco suas
gem
agoas com as do Negro, por quatro bocas forma-
das 3 pela separação de duas ilhas, e a 4a pou-
co inferior ao Rio Uaranacua, que também desa-
nesta margem e fronteiro a Carvoeiro.
güa
Poucos si^os se avistão entre estas duas Fre-
serem" suas margens marnotas, como
jiezias por
......

>:v:.--:XX'-- -X-X.
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¦ ¦¦• "..

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são quazi todas deste Rio.


Segue-se a Villa de Barcellos assentada na
X.x-:^\:..-, .-y"'.y y
lá Y.•",'-. .' "."•• .,Y YY-';'.Y';-'í
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margem do Sul 24 legôas acima de Carvoeiro era um


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lindo lugar, tendo um pequeno igarapé que pas-


"...¦ .....
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sa pelo meio da Villa, sobre o qual existia uma


mandada
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ultimamente
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ponte de madeira, que foi
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demolir pela Câmara Municipal, pois O seo esta-


do era tal que a cada momento ameaçava desa-
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bar, por estarem os vigamentos inteiramente po-


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dres: alem deste tem òutró igarapé- de nome Co-


lalipú, que entra pelo lado esquerdo da Villa, e
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.iy.yY-;.yy'Yy,;, ¦ :-X-.'

de excellente agoa branca. / x


é'pelas ,
ruitiàs de muitas cazas, que ainda avis-
lão-se na Villa conhece-se que ella era muito gran
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;','¦ Z;''-',y. i'Z7";'v'
-y:zz'.y.yz ; 7, j:zz..7''z -y':-Z!Z7777ftfSS

de; mas hoje está redusida a 18 cazas^ sendo 7 co


bertas de telha e 11 de palha, e humaigreia de Nos-
Zlp;-, {^J t* y.
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.- '.'"Z",. .-.
¦.

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..- -z-z

ss.Senhora da Conceição coberta de telha com 1121


A'A..-y'yy ¦ ¦í.Z.VZ

¦ ' ¦. ¦ ' ¦¦ .7
..;..' ¦' .
A.-
:
¦ .; / . ,7.

7 Zv". 7-7, •' vvr.rjAAAA.ry .zrzyyy z..y-zy

aimos de comprimeíito, sobre 4% ôe largura, com ¦'-' : Z: 77Z :Z''.' '¦: '71'7zZ-;

2 Sacristias e tribunas ua Capeila Mor, precisan-


do consertar suas paredes, emboçar, rebocar, ecaiar.
Os paramentos estão em..péssimo estado. ,
Consta-me que ultimamente forão vendidas
..,'.'/
¦
¦ % das 7 cazaszcobertas de telha, para tirarem as
telhas-e transpotarera. para .esta Capital.
Ha aqui huma escola do ensino primário ten-
do 16 discípulos iociuidos no mappa, porém ape-
nas frequentão 9. y . 1
Julgo que os Empregados da Câmara Mu-
¦..-. /-. 777ZZ";-. :¦•... ¦¦-¦ :••
¦fim

picipal pouco se interesgão pelo aceio da Villa,


por que encontrei o matto Junto das cazas. "77-
: ¦ z yyryy. ¦¦¦¦:}; ¦¦¦,;{:¦.¦¦-
.,--.. .-.'*¦
i >
A-, .:/J.y.:'...'.
v-z.-zzz:yZz

No espaço que medeia entre Çarvoeíro, e Bar- Ilzlrlrill .¦¦' ¦ , y .¦ • ¦' ..¦ ¦¦ .-. Zzz., . . -..<! ¦ -r <

cellos, vém-se alguns-sitfos em a margem do Sul, SyZ-:v6yC:;77:y;> 7;:l7yÍ


bem como nas do Rio Çabui, e*Riachos Uata-
"'¦'¦'"¦ "'y; '.¦;:'.-
A. .:¦¦- \:'...;' yA' A-yyyyfíyy:

naré, i^ue ficão nesta margem, e nos Biachos Ua^ '

napexi, Uananibá, Çuaru, Uiraiíaü, Eamúruuau,


'¦ : -:':' 'ryArryr
. ¦ ¦'.-'¦'•' : rZ-
'- l
'Xi

e Buibui, que ficão na,margem opposta. .^


-Z ,'
vvy.y
-¦ .¦.-
, -
....,

Depois que chegou a Villa o lieverendo Frei


rz-<;
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r-

Salgado começarão-se á reformar algumas cazas,


¦¦Zy
Z7-;:z^i

Z7

e os Gentios do Rio Uaraca vierão logo vê-lo


":-\.z
-.7;:z;-zy ;.';¦¦'

¦z. ;Z7ZZ:;jíl'z'
com o seo Tuchaua;. porem, i\ão faltando elles a
lingoa geral, nem tendo o Padre pessoa que os
"'-.¦. ¦¦ ¦ ¦¦¦¦<¦:'
-¦%,.- '., .'¦¦.'.>...-
>.~- .

:".:;r'...: <¦, \A.í, A-Ar,'


entendesse, limitou-se a agrada-los, e fazer-
lhes ver por signaes qoe era necessário voltarem
com seos filhos, para serem baptizados. Esta in-
fluencia dos habitantes deste Districto, e dos Gen*
"¦> :Z.7z;-:':7
:- lios, prova que o deixei dito, quando tratei df Z-Z".¦;¦'."> ¦-

Qarvoeiro,
...s. ........... .:.
'-;'• "'.;; ¦ .7
V 7'Z'
' Ml yl.A..,'..
AA.'
' ¦¦¦ •vziisílSssffi
::-:¦::¦:¦¦::¦;::

"-'-•'-',.¦.-.
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... yyyy".

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ya,

Z7-7 .vy
¦ *.,.
% ..:-¦....; 7 7, a.7* 'i.--A-':-'v-7,y7-':7„ .,¦.*.>.¦•¦"'¦. -,¦.'.*¦;".','.

(*)

E quem duvidará do quanto ocnccorre a Re-


ligião para o bem do Povo ? Sim quem ha que
ignore que a Religião preside ao nascimento do vi-X'"-xx' y ' ¦'.'.'.' ¦ .'¦* . '"",- "'J$$ ""•..""-. :'i Y^xY '•

homem, segue-o em sua educação, guia-o nos ne-


gocios mais importantes de sua vida; está presen-
¦ 7 /.\>:Vf;V'* ¦•"
te, quando elle moribundo; o conduz ao túmulo, '^YlYYxYY-'Y': '' "--.
¦-' a :--":-"- .:'"•¦'¦¦:

.yYx~ "Sl-^-X-..-X
7'
y*y.-
AAAA'7
fpl|A777:'AAAA;A:yA;^7y7-.ÀA''A,Á7A
Wy-
¦¦¦¦',':¦*. X'X '{'¦¦ '¦•'¦-¦"¦ -

e que depois a crença dos vivos faz com que ella


yAy7 AA H ,7.: 7; 7 A;. y-AAvA: 7 yyA

ainda ^siga os passos daquelle que já não exis-


I
te!! E fiado nestes prineipios, e nas sabias me-
didas do illustrado Governo da Provincia, que
tanto se interessa pelo bem estar d%Ua, e que por
tanto naõ deixará de continuar á solicitar do Ex .mo "'¦'-'¦
''¦''

Snr. Bispo üiocezano, Parochos, senão para todas ''i'W'I' i'¦':'¦' Y- ¦


' '¦¦ "'-'*.'

as Freguezias, ao menos para algumas dellas, de


modo que estes possão vizitar as que lhes ficão ¦ '

. ¦'."¦

vizinhas; digo que fiado nisto nutro esperanças de


ainda ver as Povoaçôes deste Rio íãc florescentes, "YYx/YxIIYYyYi
AÁ*. :''''7'Vy,7A como já forão,^e hoje cím proporções ainda
íy-A y-,-¦¦¦ AAíAy*''
*fyy "7
;'¦'-¦'

mais com a navegação a Vapor. para X'X:I;.:


'¦lYlYYxx''-:
•¦'.
\.:-s\YY\''x-^^.%€Y\'-YYi\'
XXXXl.

Em distancia de 16 legoas de Barcellos está I • '^I-Y

fundada a Freguezia de Moreira na margem do y:-y

.:'¦ ¦:}'-.:• J
.,.,..,

'"•¦'¦' A A a.
.. ...'.

.¦..'.-' -¦ -A" ...A": ,.rv-''


:'¦' ¦..¦:-¦-¦

Sul em huma barreira alta e pouco consistente; A.-: A ¦


.'XX-xI":

*
'7
a- .';¦ yV'' y -•' ¦ 7-,

.
'
A

de modo que todos os annos eahe parte d'eila; sen-


âo por isso prudente que as cazas se edifiquerci
"' '
x *' ;v7" -

''xXY
iYYixiy
¦XX
Y'xXsI'X ,'.•'
ã alguma distaneia da margem, para com YY''-"'•.'¦¦a
Xy
¦''IxYvYYy-''-s''. -'•*¦'.'. '.Yfi/Y'"\r''^Y>$* ^X

o occorrer dos annos naõ venhaõ a demolirem^que '.'¦-/';.


'•":.<¦:;;¦*•

. x''i'Y'i

..

se como tem acontecido em a Cidade de Cametá. Y"i'-


^ Naõ se pode ir a Povoaçaõ se nao por pes-
''...->¦$¦

¦.'77;;'"AA

simas escadas encostadas a barreira. ,:...'


'
y

AAaaaí
A Freguezia compõem-se de 11 cazas co-
bertas de palha, e algumas dellas sem
>¦' Ay'-7'y'': Y':--X-i
"'"'¦ '¦'- ¦*'¦
''"¦'- :.'-.'*'.?¦¦

la-
''

*::'

paredes a ¦ *

ieraes, e de huma Igreja dedicada a Nossa Senhora


do Carmo, coberta de telha com 85 Palmos de corn^
YII-xYIí. .*:.-: 77 a 7' -7 \ X;' 5 Vi> a

¦7*'"*"'!;Ã'y ;,.' '


"
¦.'¦-' A' "'7 '"".', .•¦•."' 7,"
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' ' '" ' ' ":"¦*.'


¦' - ¦ 7..'y' -:'Ay ¦, -'-'-, >"*',
7A'yy'7 v'ÁyAí::-V?7'7 a" A"' A-- 7"*
}',.-.,.-.: ... ...

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pimento, e 38 de largura. Os madeiramentôs dos


íitosestaô novos, pore m os esteios principaes, é;
a maior parte dos páos que fbrraaô as parede.* 7'¦'¦;•'':¦¦¦ .'7.i,:.:''•-

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aebaõrse inteiramentearruinados^ e cojivem- sfnb- vy.;*


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Stituir os esteios principaes para naõ desabar o edi- ¦ '".•¦¦


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Os pararae ntos estaõ no estado dos das; ou-


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trás 7 Freguezias *' -

y Naõ ha aqui nem se quer hum pequeno sino í.Y/yyy'yy'./.:7_y.-yy-^y^yy:..C''yííyyyyv'-yy .

para chamar os fieis ao templo.


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pa, de que trato, fazem barra pela margem da


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Sul os Rios Baruri, e Qaiyuni, e os Riachos Ara*. SyMy i 'Y,-;Y;7yy7Y7Yg| y:7"-'7-7i:Y. 7


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tai4 e QuimeuGuci; e ypela dayNorte.o, BiàcbeyJPa*;


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rataqui e o Rio XJaracá. y.7;yyii/7iyyíyy7£Y"Y7'Yy7yy

y Este Rio tem exeeilentes terras firmes, eabun-


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da em piassava.: .¦¦ítyí^ft^y^y.y W^&ÊMfâ&k


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y Navegando-se mais 17 legoas chega-se a Fre- •-.

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guezia de Thomar^ situada na margem Meridio-


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rem menos alta; aqui tambem sobe-se, por pessima& 7-
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escadas á Povoação, que tem 11 cazas cobertas de WêyylM y,y. ¦


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palha, e hum a Igreja de Nossa Senhora do Ro?


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$ario com 112 Palmos de comprimentOi eBê de lar-


gura no corpo da Igreja, e 20 na Capella mor, a
qual tem o ponto da cumieira muito alto, pela
que cor re m as telhas, dei xando descujberta esta
parte do edifício, que está bastante arruinada.
Despeja suas agoas na margem do Sul entre
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a Freguezia de qué trato, e a imediatamente infe- 7.7-"'.- 7',-.7,'7',:'/.v..y '.:¦':yyyffffll

Hor o Rio Uaoá, e na do Norte os Rios Uereré e •;í":": '^7;; "yyyyy- • |1I ¦-Y'.' -'yyy ^y.y

f aduari, que é de agoa branca, e tem por tributa* -¦


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Os habitantes destas duas Freguezias tem pe4
Ia maior parte seos sítios nos Rios que ficão entre : yYyYy-YY Y YY¦'V"Y VVy y Y YjY

ellas; e se empregâo na extraeção dei alguma sal-»


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sa parrilha, piassava, e gorará a: elástica.


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A Freguezia de Santa Izabel* que consta de


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9 cazas com cobertura e paredes áe palha, e


de huma Igreja com 81 Palmos de eompri meu-
to e 48 de largura com paredes de madeiras era-í '.""...' Y '.:
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'
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barreadas, precizando cobrir de novo, emboçar^


rebocar e caiar; está fundada na margem do Nor^
te W legoas distante de Thomar, em hum boni-
to logar, tendo o porto orlado de grandes pedras^ ¦' /¦'' **. VY

que servem como de muro. Neste logar não en-


contrei pessoa alguma, e ínformão-rae uue qua?
zi sempre está abandonado.
:-7^"YV|p
"YYvWiVy y-v V, Fazem barra entre Santa Izabel e Thomar^
na margem do Norte os Riachos Cajuary, e Anho-
ri em o canal chamado Uatauai, e o Riacho Hyaá/, ' '

na Austral os Riachos Chibani, Mabá, e Mata- Y-WW--'


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quiá; destes o 1.°, entrando-se por elle encontra-se


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ura lago, rauitos castanheiros, e campinas que vão


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até a antiga Povo ação de Lama Longaj e o 2.° é -'y.y' '•¦.'-'¦-*.'.;, Vy


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abundante em:< puxur-i. I ^^§0^0M^^0:


Antes desta Freguezia marca o mappa Geral Y'

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ia Provincia a Povoação de Lama-Longa que já


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Mo existe, e ficava na margem Septentrional.


v Continuando^se a viagem encontrão-se pelai
margem do Norte o Rio Mararuáy o Riacho Ja?
f Udi,:.v> os Rios Iuabu e Abuaráv todos de agoa
branca, excepto o ultimo, e pela margem oppos* :;'¦*..'

V
:y-:'y-:<:

ta os Rios üurubaxi, Uayuaíiá, ü eneuexi, ei


; : ' /Y//: ;•/'
'
: '
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Gàruará^ para então chegar-se a Povoaç|o vdé
/,-.
Sauto Autonio do Gastauheiro, ^ue dista .Mwlm
''•-'..'.'• "y.V*. '¦¦ VVV '/'.' ¦.'¦ ¦-'¦ '-'
.:'•: V
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goas da de Santa Izabel, e na mesma margem,


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fontendo 11 cazas cobertas de palha, estando 4 Yy.-.yCY ¦ .

bem arranjadas com paredes embarreàd.-s, ecaia- : P.


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Y líhs, e as outras são como as de Santa Izabel; tein Yy ; XX:-X::-xy:XXX':Xf:X:X;


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'¦' '¦
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Umhern nma igreja com 68 Palmos decom primento YyY^Syytóy:


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'i:r ¦"¦¦¦'.'¦¦¦¦' ¦• *:'~\i.'
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e 27 de largura, coberta de palha; suas


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"¦'¦'¦X--'; ''¦¦..- .;
¦ y-XiXí.yy' ¦¦¦'-<x:'X'cí. -.,: .¦¦r:^x:x
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paredes : y y:xyxxxxxxyx-''y..::,
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são de madeiras embarreadas, e estão rebocadas, :^VY '•

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,i? — » Yr " ». .;'"YíY'-'Y' ¦ Y

^ caiadas; é a Igreja mais bem conservada que


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«té aqui encontrei; pois só lhe faltão as janellas


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,*}os lados e ladrilhar a sua área.
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Nayegando-se pelo Rio Yurubaxt se encon- my:;mmx:x-x-xxym


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......
¦;.¦',:;,'.'.¦

Irão muitos Lagos, e pelos quaes este Rio se com-


munica cora o Japurá, fazendo hum pequeno
^transito por terra. :.''. 1 • vW.Í.V.'-
.,. ...
¦T '¦
.:.' ¦.

A Povoação de Maçaraby, que dista da do Cas- • I : '- '


íYft*YYYYyyYYYY
; ¦- ¦

tanheiro 14 legôas, acha-se situada na ínargera . .


.¦¦ i. .

yv.:;:Y,:;.:Y..xYYv'í-Y.u;
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-:Yi..::i'..-..•:.

Yv do Norte, e a penas te ra 6 palhoças de alguns ''


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jfcabitantes da antiga Povoação do mesrao nome, -
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- • ' '
I**
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que ficava na margem opposta, e que por cauza


'-;-;'Y,
YYv,:'*;-' A-' jYfe';-'".''.y,^

fSífer yYy-Yy y. ¦

das muitas aggressões dos índios Macús a aban-


donarão, fundando uns a que hoje existe, e reti-
jrando-se outros para as vizinhas. SK- yxyyxyxx:::'
¦ yy|

I X.' í§l
Aqui encontrâo-se as primeiras cachoeiras, e '
t_
'Y'..

|iuma impetuoza eorrenteza, o tjue também acon-


¦
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>.YYYy

'''.-YYy'-Y'-.Y'.
"¦¦:X:X.

tece logo acima de Santa Izabel. Entre Maçarabfr


¦'..:'¦>--:
YY-

¦cjSi

e Santa Izabel fazem barra na margem Meridional


yo Rio Mauxi, e na iSeptentrional os Riachos Ja-
feuruá e Dibá. ?áyüii:yxiéx
| Na margem do Norte, distante de Maçarabir
8 legôas avista-se huma Igreja com 47 Palmos de
comprimentoe 19 de largura, coberta de palha, eua
pau estado, tendo suas paredes unicamente erabar-
ceadas; e mais 6 cazas construídas como a Igre* 'Y..y.
' * ":' -y'.\.YY'Y;YY',Yy..vY.Y
'Y:"YY";Y.'Y.Y,;Y.y
V=ÃJ,ij&
'"¦Y:Y.-^:

-"YyyYYyY
5
t-.. ... . .
".

¦7 ¦¦ ¦ ¦¦.'¦¦ '.. i:. -.¦¦¦¦.; ¦ ¦ :¦¦.. ¦.."". 7 -Zz

stos ao curioso Naturalista, rezervando-mé uni-


camente a- mostrar o estado em que encontrei
ás Povoações deste Rio, para. que chegando ao co-
nheèimento do. tioverno da Provincia, possa-elle
curar dos meios de lazer prosperar esta parle dei- .yAAA^y^-yv :¦>¦]. , _

Ia, que com os immensos'produetos, que incerra,


ainda hum dia muito concorrerá para abastecer
seus cofres. Vou agora tratar da* Povoações que
acima • mencionei-,¦ e nomear os Rios e Riachos ';•¦¦:.

que ficão entre- ellas.r .- '-'¦ y


A Povoação de Tauar-.pessassú.- é situada na
largem Austral em hum logar elevado e aprazi-
vel; porem não encontrei ahi pessoa-alguma: com-
de huma Igreja cujo Drago é Santo Ange-
posta
lo; com 86. palmos-de--comprimento .sobre 37 de •yZizZ^yí^-íftZ

largura,.com 2 Sacristias; e de 18 cazas cobertas


de palha bem conservada!. O corpo da igreja está
coberto de telha, e acha-se em bom estado; as Sacris-
tias saõ-cobertas de palha, e suas paredes que são
de madeira e barro precisão de imboço e rebo- AA

o tempo não continue a estragal-as.


que para que
Ewtrl esta Povoação e a Cidade da Barra
z - fÀ

encontra-se algumas cazas, em ambas as margens


do Rio, á qne chan.ão sítios; porem mal construi-
das, e mator sem plantação alguma, a
pela parte
excepção de roças de manivas; alem
pequenas fôrma
úems sitios, outros existem pela mesma
nas margens dos Rios, e Riachos que fazem.bar-
ra nesse-espaço pela maneira seguinte: na. mar-
gem Austral o Riacho: Xiburena, e na do Norte
;' '
' :;'.''"' ':".'.-.
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".' ¦ ¦ Z ' '
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'!.'¦". ' A :,.¦::;¦¦¦•: .,' ¦¦¦ y- ¦¦'¦': ZZ . A ¦ -r ¦ ,.>.:
'¦ 7.7r.z-,7; .'7-;.yi7Z,7"
( ¦ v'1'-vy.

o Avunm, e o m Anavelhana.•' .7.


y'-
"'¦'-'7r''-:^Zz*yy7-z;yyZ;;y;77/ '"¦¦¦ zz yzz •/¦'''.
vi;*''*'-'^"'.- '¦-¦

Povoação de Ayrão situada na margem Aos-


¦ ;zZ.- Z''/:'.rZ-L'.''-y;r
Í^'Xx:-X;.a-: yyy--\'--Zv;:y'"s:;yZy:-'^y, -. y

trai 10 iegoai acima de Taua-pessassü, formada


'. '7 ' :
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'¦'¦ : ¦ ¦ r ¦ ¦ r.- y. ' ¦ . z - . ., ,..--..¦¦-,.-¦. ¦:¦.¦.-., . z ¦« .. ¦ ¦


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(4)
de huma Igreja, dedicada a Santo Elias, coberta
de palha com 61 Palmos de comprimento, e 39
de largura, faltando-lhe as portas e janellas, em-
bcçár, rebocar e caiar as paredes, que são de ma-
deiras embarreadas, e de 61 cazas cobertas de
palha, não tendo algumas dellas paredes lateraes.
Nas margens que fi cão entre estas duas Po-
voações avistao-se alguns sitios em nada differen-
tes dos que deixo descriptos; e fazem barra na do m

Norte os Riachos Canumaú, Mapauaú, e ücuri-


«aá,que ficão quazi fronteiros a Povoação.
Navegando-se mais 12 legoas chega-se a Fre-
guezia de Moura, que está situada na margem
Austral em uma enseada com muitas pedras, pe-
lo que vulgarmente lhe cha mão — Pedreira —: é
composta de 21 cazas cobertas de palha (sendo
huma de sobrado) e de huma Igreja de Santa Ri-
ta de Cássia, coberta de telha com 80 Palmos de
comprimento e 32 de largura, precizando rebocar
e caiar as paredes e ladriíhar a sua área.
Tem esta Freguezia huma escola do ensino
primário com 13 discípulos.
Raros são os sitios que se encontraõ neste in-
tervallo, porem alguns existem nas margens dos
Rios e Riachos, que desagoão no 'Negro, que são:
pela margem do Sul o Jaú pouco acima de Ayrão
e que na carta geralda Provincia vem apontado
abaixo, e o Unini que se communica com o Co-
dajaz pelo Lago Atiniem: e pela margem do Nor-
te o Rio Jaguaperi, que é de água branca.
Oito legoa distante de Moura, e na mesma
margem está fundada a Freguezia de Carvoeiro.
em huma lingua de terra firme, que mal admitte

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as cazas que existem, de forma que, se para «


futuro tiverem de se construir mais, será neces-
cario muito trabalho em aterrar o terreno que
fôrma o fundo da Povoação, que é inundado nas yy. :.-''

enchentes do Rio.
Compõe-se a Freguezia de 20 cazas ccber-
tas de palha e com paredes de madeiras e barro,
sem serem emboçadas nem rebocadas: e de huma
Capella em construcção cora 84 Palmos ..de eompri-
mento e 30 de largura, e hum alpendre rodeado
de parapeito cora 47 Palmos, A cobertura é de palha,
suas paredes de madeiras e barro, faltando-lhes Ifltf
f y

ainda eraboçar, rebocar e caiar, e ladrilhar a sua


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área, toda ella é mal construída; porem antes es-


ta do que nem huma, como acontecia até ahi '¦/¦¦

chegar o Reverendo Vigário Frei Manoel.de. Sml'


Anna Salgado, que convidou os,habitantes para
edificarem a que hoje existe, que é dedicada a
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Santo Alberto, ao que elles sempre Religiosos se


prestarão de boa vontade.
(y O decrescimento que se nota em quazi todas ml.
as Povoacões deste Rio é devido não tanto a falta
de habitantes como á ausência, que infelizmente
soffrem as Freguezias de Vigários, que com su-
5s presenças obrigarião o Povo a comparecer aos
Domingos, edias Santificados nas Povoacões, não
deixando assim suas cazas abandonadas muitas ve-
zes por mais de hum anno, de forma que, sendo
ellas mal construídas, é este o terapo sufficiente
demolirem-se, não havendo quem dellas trar ¦

para deste Rio


te: alem disto, sendo os habitantes qua-
zi todos Indígenas, aerá mister que os mesmos ¦-'
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tem terem suas terras plantadas, fazendo-lhes ver


as vantagens, que d'ahi lhes vem, promovendo
por essa fôrma o amor ao trabalho, e a ambição
dè que tanto carecem, resultando d'aqüi que, ado-
ptados huma vez estes princípios, já não aban-
dona rão os lugares, em que residem, com ames-
ma facilidade, com que hoje fazem, por nada terem.
Eestà- Povoação que me dizem ser mais ata-
cada das febres intermitentes, devidas talvez aos
muitos vagetaes que com a vazante ficão em pu-
trefacção, e ao Cemitério que todos os annos é inun-
dado. Duas legoas abaixo da Freguezia, na mar-
gera do-norte vem confundir o Rio Branco suas
agoas com as do Negro, por quatro bocas forma-
das 3 pela separação de duas ilhas, e a 4.* pou-
co-'inferior ao Rio Uaranacua, que também (Ilesa-
gua nesta''margem .6'fruteiro a Carvoeiro.
Poucos si^os se avistão entre estas duas Fre-
guezias por serem suas margens marnotas, como
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(-..';.-.'. são quazi todas deste Rio. ¦7- .. .

Segue-se a Villa de Barcellos assentada na


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sa pelo meio da Villa, sobre o qual existia unia


ponte dè madeira, que foi ultimamente mandada
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demolir pela Camara Municipal- pois o seo esta-
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do era tal que a cada momento ameaçava desa-
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bar, por estarem os vigamentos inteiramente po-
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idres: alem deste tem outro Igarapé de nome Co- *¦'-' . •

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lalipu, que entra pelo lado esquerdo da Villa, e 7'7*%aa7a*#a • 7';=..'*';A-7;"7-,.'"'",:.7."'
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as ruínas de muitas cazas, que ainda avis-
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tão-se na Viila conhece-se que ella er a muito gran*


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de; mas hoje está redusida a 18 cazas, sendo 7 co-


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Certas de telha e .11 de palha, e huma Igreja de Nos-


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¦sa.Senhora da Conceição coberta de telha com 1121


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Palmos'de comprimento, sobre A% de largura, cora


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2 Sacristias e tribunas na Gapella Mór, precisan- ¦:¦'¦•' •¦,-¦'YYY.


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do consertar suas paredes,-eroboçar, rebocar, ecaiar» ;y/y ./.Yyy vy/yy VV


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/'.'yí.V.'. ,.¦.•';"¦'

Os paramentos estão em péssimo estado. ;.


Consta-me que ultimamente forão vendidas
2 das 7 cazas; cobertas de telha, para tirarem as ''¦'jTv,.; ¦':;.'(..

telhas e.. transpota-rera para esta Capital


Ha aqui huma escola do.ensino primário ten-
do 16 discípulos incluídos no mappa, porém ape- .'-.'..' '. .' .
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nas frequenlão 9. . I ia'.

Julgo que os Empregados da Câmara Mu-


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fiicipal pouco se-interessão ;pelo aceio da Villa, Y


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por que encontrei o maUp junto das cazas. -Y '

No espaço que medeia entre Carvoeiro, e Bar- Vv V'V'

cellos, vém-se alguns si tf os em a-margem.do Sul,


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bera como nas do Rio Cabui, e*Riachos Uata-


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naré, que ficão nesta margem, e nos Riachos Ua-


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napexi, Uananibá, Cuarú, Uirauaó, Zainuruuafy ¦-. '¦/'. .i


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e JBuibui,que ficão na margem opposta. i'v-


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Depois que chegou a Villa o Reverendo Frei


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Salgado começarão-se á reformaralgumas cazas,


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os Gentios do. Rio Uaraca vierão logo vê-lo •V-V-v-'.


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com o seo Tuchaua; porem, não. fallanda elles a


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7- ;¦¦¦.. yY77' V-'7; 77/7/

lingoa gerai, nem tendo o Padre pessoa que os :'V*.'.


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entendesse,''limitou-se a agrada-los, e fazer- ,„¦"¦'

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lhes ver por signaes que era necessário voltarem


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com seos filhos^ serem baptiz-âdos. Esta in- ,y;.:-

para
fluencia dos habitantes deste Districto,. e dos Geiy l'y

tios, prova o que deixei dito, quando tratei üe


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Carvoeiro ,»,
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E quem duvidará do quanto ocnccorre a Re-


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¦ ¦-'fíà. -í
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ligião para o bem do Povo? Sim quem ha que


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ignore que a Religião preside ao nascimento da


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¦'-¦.',,. : ¦¦'.• ¦¦¦ ...-,::

homem, segue-o em sua educação, guia-o nos ne-


mais importantes de sua vida; está presen-
' ' '
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gocios
te, quando elle moribundo; o conduz ao túmulo,
e que depois a crença dos vivos faz com que ella
aindaysiga os passos dVquelle que já não exis-
. . "'
yyy
te!! Ê fiado nestes princípios, e nas sabias me-
didas do illustrado Governo da Provincia, que
i;''.\ '.".'.*
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'."'.'. ;7'-yy
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tanto se interessa pelo bem estar d^lla, e qne por


tanto naõ deixará de continuar á solicitar do Ex.mo
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'.-.
"'.
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Snr. Bispo Diocezano, Parochos, senão para todas


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íyi|y;7Y

as Freguezias, ao menos para algumas dellas, de


y:y yyy\yyyy-yy<

modo que estes possão vizitar as que lhes ficão


vizinhas; digo que fiado nisto nutro esperanças de
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ainda ver as Povoacões deste Rio fãc florescentes,
como já forão, e hoje éJm proporções para ainda
¦

¦>".-¦ ¦:¦;¦/¦,-.. "..-.¦. ¦ • ¦


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mais com a navegação a Vapor.


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77 íYyyy7y Yyyy/7y7 y/y ,77yyy


Em distancia de 16 legoas de Barcellos esta
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/ ¦'•-.•••y.yy, -77,.?7/77/ y 7:.'-/:',r.
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fundada a Freguezia de Moreira na margem do
Sul em huma barreira alta e pouco consistente*
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de modo que todos os annos cahe parte d'#a;sen-
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do por isso prudente que as cazas se edifiquem
á alguma distancia da margem, para que com
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o oceorrer dos annos naõ venhaô a demolirem-


se como tem acontecido em a Cidade de Cametá.
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Naõ se pode ir a Povoaçaõ se naô por pes-


7

simas escadas encostadas a barreira.


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A Freguezia compõem-se de 11 cazas co-


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'• bertas de palha, e algumas dellas sem paredes la-


teraes, e de huma Igreja dedicada a Nossa Senhora
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do Carmo, coberta de telha com 85 Palmos de com* . . ¦. -.- y
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primentó, e 88 de largura. Os madeiramentos dos


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sitos estaô novos, porem os esteios principaes, é


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maior parte dos páos que fbrmao as paredes


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achaõ-se inteiramente arruinados, e convém sub- •_,':.'.. i: ,:..,•_
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stituir os esteios principaes para naõ desabar o edi-


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Os paramentos estaô no estado dos das ou


trás Freguezias .
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r Nao ha aqui nem se quer hum pequeno sino?


para chamar os fieis ao templo.
Desde a Villa de Barcellos até a Fregue*
pa, de que trato, fazem barrar pela margem; do
Sul os Rios Baruri, e Quiyuni, e os Riachos Ara-^
.V'7'7;.;Z.-j
taij e Quimeucuri; e pela do Norte o Riacho Pa-;
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rataqui e o Rio Uaracá.
r Eúe Rio tem excedentes terras firmes, e abun-
da em piassava. z
Navegando-se mais 1T legôas chega-se a Fre-
guezia de Thomar, situada na margem Meridion
nal em uma barreira similbante a de Moreira; po-
rem menos alta; aqui também sobe-se, por pessimas .... ¦ '*A.r'ly'.
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escadas á Povoação, que tem 11 cazas cobertas de m

palha, e huraa Igreja de Nossa Senhora dozRo?


^ai io com 112 Palmos de comprimento^ e 36 de lar-
gura no corpo da igreja, e 20 na Capeila mor, a
qual tem o ponto da cumieira muito alto, peloz
que correm as telhas, deixando deseuberti. esta
parte do edificio, que está bastante arruinadai ¦¦-.''¦ ¦. ¦--•

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Despeja suas agoas na margem do Sul entff '-;í


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a Fregu ezia de que trato, e a í mediatamente in fe-


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rior o Rio O aná^ e na do N orteos Riosz Uereráyé


J^aduari, que é de agoa branca, e tem por tributa*
fios ,.os;:: Rios Murari ey^Preto* m^ it rx,. i \ ¦ M
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Os habitantes destas duas Freguezias tem pe«i y- '¦ .Yfi",


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Ia maior parte seos sitios nos Rios que ficão entre '" "
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alas; e se empregáo na extracçâo de alguma saL


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sa parrilha, piassava, e gomma elástica.


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A Freguezia de Santa Izabel, que consta de ¦¦"¦.(¦.¦¦ .....".¦>. - '

9 cazas com cobertura e paredes de palha, e


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de hnma Igreja com 81 Palmos de comprimen-


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to e 48 de largura com paredes de madeiras era*)


barreadas, precizando cobrir de novo, emboçar,
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rebocar e caiar; está fundada na margem do Nor*t


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- __________________D_Í
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".' ¦•' Y-Y-V- ¦-;¦•.'y

WHE legôas distante de Thomar, em hum boni-


a^yíífS&Yf .-'¦ Y ¦- • Yí.
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to logar, tendo o porto orlado de grandes pedras*


*fr '• :''-'
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servem como de muro. Neste logar não en* ¦ ¦¦¦ Y'


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que
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Y';.- •'\'X-:¦. -'YYy Y;;.;'Y:;Y,¦.•'";¦.''¦

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zi sempre èsfcá abandonado*


Y.Y.Y;'. - ¦:;;.• v; Yi ¦.; .vY..,.;..Y..;:,:
•Í|PíY,'.';Y:-i'y{YyyYYY/Y;YY;Y|É;W
;

Fazem barra entre Santa Izabel e Thomar^


na margem
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do
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Norte os
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Riachos Cajuary, e Anho-


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¦¦ ¦_ -. .-.,

xxyy- y;yiMiXiMxyy y%
ri em o canal chamado Oatauai, e o Riacho Eyaá/ ' '
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Anstral os Riachos Chibani; Mabá, e Mata-


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xxxyx:rxMxyyyMy:Xi na
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quiá; destes o i.°, entrando-se por elle encontra-se


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um lago, muitos castanheiros, e campinas que vão


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*.té a antiga Povo ação de Lama .Longaj-e o 2.° ê


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aoundante em puxuri. ,.; [i§yxMyy0^;0.
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Antes desta Freguezia marca o mappa Geral ¦XXxx

lia Provincia a Povoação de Lama-Longa pe ji


não existe, e ficava na margem Septentrional.
Continuando-se a viagem encontrão^se pel_%
margem do Norte o Rio M araru&, o Riacho Ja-«
f udi, e os Rios Inabu e Abuará, todos de agoa
branca, excepto o ultimo, e pela margem oppos*
Ia os Rios lfurubaxi, Oayuaná, Uenenexi, 4
r,Jk-"ii-" a Povoação dá
para então chegar-se
' dista NE
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goas da de Santa Izabel, e na tnesma margem,


contendo 11 cazas cobertas de palha, estandat4 . y .

¦ ¦ ¦
7

.bem arranjadas com paredes embai-rm! ts, e caia-


Ipias, e as outras são como as de Santa Izabel; tena ,:
¦¦¦•
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y ¦¦¦'¦-.
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:¦¦". ¦ ¦' . y y,
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tambem uma Igreja com 68 Palmos de comprimento '


y .~;
yy/yy:'1-*; 7-
¦

e c27 de largura, coberta de palha; suas paredes


¦y. ¦ y. .¦ ..'..v, ¦ ..... ......'¦:

y77'y7777/77:7;y/y;yy,','y.y. yy, \ ¦¦¦:... 7. ..:¦.. i •¦¦ •


..--'¦¦..¦.'.>". y ,'
"** •'
1"

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mo de madeiras embarreadas, e estão rebocadas, y.',.. :''7'-.:,y7;. ¦7y7,.7'77:-77y.;.7y,yy..;7///y

0 Caiadas; é a Igreja mais bem conservada que '


¦¦':"'. ¦¦¦¦.•¦•"'¦ :'¦:-¦ '''y-yyiy-^yiyyyy.y^.

até aqui encontrei, pois só lhe faltão as janellas


;7'..:/Y/',7v ¦,y':,_y .¦
. . 1 ¦'.^'-.v. ..-.¦.. ¦ ¦... ¦ ,*; ¦ ... -. ¦ ¦¦': ..* y ,-¦¦¦-¦...

dos Mos e ladrilhar a sua área. - • y

Navegando-se pelo Rio Yurubaxi se encottf . ..

.;*V*%y'
¦».-'. - ..¦.¦•¦¦.¦.¦,¦•-

"/'v/Yc._.'_. yy Yyyy :
'...-'¦'" ¦ .- ¦

. *'. ./
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trão muitos Lagos, e pelos quaes este Rio se com»-


¦/;¦¦'¦ ' '
.'¦.".. ..¦ ¦-¦..-¦..

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• ¦

tn única com o Japurá, fazendo hum pequeno yv7yy.^'yY''Yyy-'Yy^


'.."¦•¦¦

transito por terra. :-7,7y y;


'."1'k$
/Y-yyy ,_''•,.v.yy Yyy yyy''y.y
¦y.-./.y...,: . -. 7

A Povoação de Maçaraby, que dista da do Cas- .-¦•'"¦:¦

tanheiro 14 legoas, acha-se situada na margem '


7
". " ' •:' 7' y

do Norte, e a penas tem 6 palhoças de alguns


Jiabitantes da antiga Povoação do mesmo nome,
¦ ¦ ¦. ¦..-...¦¦..'.¦'
-

_- yy ¦;
.... -..yy*- ,¦ .¦-.!. .. . y -.. ¦"".¦•.¦.,¦ . -'¦¦-,.".:;¦¦; -.-¦
J7
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que ficava na margem opposta, e que por cauza '¦j.y.y-/ ¦: y. 7- y ¦-y-y,i;:vyy:y;.::"':'.'"-7, '..yy.. ¦'.'', -.¦ '•' y.* Y .

P'; 77"'
das muitas aggressôes dos índios M açus a aban-
donarão, fundando uns a que hoje existe, e reti- - .

rando-se outros para as vizinhas. 7>ÍJ-^"Y:'--

yy";yyYyyy: yyyy 7.Yyyy

Aqui encontrão-se as primeiras cachoeiras, e '¦yyy ''-¦¦


77
¦

' '¦'

huma impetuoza correnteza, o*que tambem acon-


'¦""•' .' ¦'
:'¦ ¦'¦"¦ 7. yy7y
','.-'
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'y-yy^yy
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''''-.'

tece logo acima de Santa Izabel. Entre Maçaraby


¦'-, -'"."": -'";y ,y':.v...:;7.' yy/\ -'Y'/. y ' ¦'. 7 Yy,'-y.'.".-'. 7
./#..'*.~t 7

-
'.¦'''"¦'7;'77'y7::/7y:'i7
y/y.,;.'7 ' /-¦ 77.'.'7';

e Santa Izabel fazem barra na margem Meridional y" . ' '-


.

o Rio Mauxi, e na Septentrional os Rjtachos Ja- ¦ ¦¦¦¦_ .'. ¦¦..'.


^ . - ¦ ¦¦-.." :¦ " . .¦;¦-' ¦ ¦-¦¦'.'¦ " v- . y

buruá e Dibá. y
(1 Na margem do Norte, distante de Maçaral
8 legoas avista-se huma Igreja com 47 Palmos de
comprimento e 19 de largura, coberta de palha, em
mau estado, tendo suas paredes unicamente ernbjar-
nadas; e mais 6 cazas construídas coma a Igre
.


'¦ ' '"¦ '. 7 ¦ ^" '/
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(12) Y:': r's'


,

a-a'*:-* a,.*A-'-' • 'A -;.-.' u; ,*'-7:777?

ja: é isto a Povoação de S. José.


'--'-, .-.¦'.

Neste itervallo existe uma pequena fazenda


pertencente a Manoel Jaeintho, e é o melhor esta-
belecimento do Rio Negro, e o sítio de Francisco
das Chagas, que tem alguma plantação de puxe-
¦

ri, café e salsa parrilha, laranjeiras &c.


Logo a cima de Maçaraby e na mesma mar-
gem faz barra o Rio Gabury, donde extrahem ai-
gnma salsa parrilha, e do qual se passa pelo Rio
77í',-y. a
&marinaui, que sai na sua margem occidental, pa-
ra o Rio Caciquiari que faz barra acima da Po-
voação de Saõ Carlos em Venezuela. j
Xy-Xx
im- '-¦¦
Do mesmo Rio também se pode passar, fo-
zendo hum pequeno trânsito por terra, para o Riè
Demiti* que deságua hum pouco abaixo de Mara-
bitanas. ¦ \' I | |||||l^ilIlSIlfiW
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— Vencidas mais 6 legoas chega-rse a Povoa*


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ção de Sãó Pedro situada na margem Meridional


e composta de 6 cazas cobertas de palha com pa4
redes, de madeiras embarreadas.
fe precizo estar no porto para saber-se que
ahi existem cazas, por estar o matto na frente
da Povoação em tal altura que as encobrem. XyS -.
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Neste intervallo não desagoa Rio ou Riacho "aí -.- .::-,¦.'f.-v

algum digno de mencionar-se, : l

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A77y77A77'
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"'. O mappa geral da Provincia aprezenta em
Yyi:xW'yxx0.
seguida a Povoação de Saõ Bernardo, que acha-
se extincta, e era fundada na tnarg«m do Norte
7 legoas acima de Saõ Pedro, tendo em seo porto
a perigoza cachoeira de Camanáos: seria de gran-
-'".*.¦.'-
r.A

de utilidade o reaparecimento desta Povoação*


por ser delia que os viajantes se fornecião de ho-
mens para a passagem desta e das outras caxoeei*

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*às qué se seguem; por que d*ahi em diante


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está o Rio cheio de pedras, formando mui- .¦¦-.¦¦ ¦.:-.. ¦ ¦ .'¦¦¦ .-... ¦
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tas catadupas perigosas e difficeis de vencer, ai-


gumas das quaes não é possível sem grande risco
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de perder a carga^ e muitas vezes a própria em- .....


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barcàção, (o quê já tem acontecido) passarem-se, V"-"V.
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sem primeiro descarregar-las; o que será pruden- m^r-y.


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te fazer sempre na que acabo de mencionar, nas ,Z::. Ç:.;..y


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de Cujubi e Furnas. É por entre estas catadu pas, A.r'lllA'

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que se chega a São Gabriel, que fica na margem ¦¦¦•....7¦'¦'):: ¦


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Septentrional 12 legôas pouco mais ou menos, dis»- ¦

tante de São Pedro, sendo sobre fundada a cachoei- §Zy-7 7'z;z.Z7rzzz7^

ra de Crocubi, que abrange toda a largura do *.

Rio, e é composta de 31 cazas cobertas de palha


com paredes de madeira embarreádas, quazi to- ¦¦-,.'
-
'

das pertencentes as famílias dos Soldados, que fa-


zem a guarnição do Forte; e de huma Igreja co-
<H::
berta de palha com 140 Palmos de comprimento e
35 de largura, a Capeila mor é separada do cor-
po da Igreja por grades bem arranjadas, assoa-
"Z
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lhada e forrada de taboas, e tem um altar muito >'.-..:.;'¦ :'-.--.¦¦ . :¦':¦¦'.'v"-7


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¦descente, ornado com castiçaes de madeira torne- ¦y


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ãdos, em fim só falta ladrilhar das grades parahaixo. v :/ . . ¦

Não posso deixar demencionnr o nome do


Cidadão, a quem se deve em grande parte o aceio 'MÀAAyA
'!....
.'
¦ '. ,,.rZz- AAy.lA-
¦¦ '.' .'. .¦

deste templo, que é o ex Commandante Francisôo


Gonçalves Pinheiro. y

Ha aqui huma escola de ensino primário com


S7 alumnos: o Professor mostra interessar-se pe-
lo adiantamento dos discípulos. Em ê lugar mais
alto da Freguezia está edifieado o Forte, qué
lhe dá o nome, construído de pedra e cal, com ca-
lahonheiras para montar 16 canhões, i existindo §
ZZ . .Zí-i

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<fe calibre 6, é/3 de 4 em bom estado, preci*


$ando unicamente, para poderem funccionar, se*
rem montadas em reparos á Onofre. Naõ se po-
«leria escolher melhor poziçaô para se edificar*
i.yiVVi vy
¦¦' vV;V i
YY".; V
aum Forte, do que está,1 não*M porque suas bate-
.jfias
*por tem acção sobre grande parte do Rio, coma
que descendo não ofíerece hum só porto de
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desembarque; sem que as embarcações corrâo o


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risco das cachoeiras, esobindo a penas tem uni
de
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que é batido completamente por uma


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Entre esta Freguezia e a Povoação dè São
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'¦-'..-'* ,'

JMariá, e Curiouriári, deste se passa por um ca?


: '

nal chamado Inebü, para o Rio Waupés; e na,


margem do Norte os Riachos Uaeubaru, Mu-
ruueni, Çacabu, e o Rio MeuáV
Hum pouco acima de São Gabriel estão ou-
¦ ¦¦¦¦'¦ .'7'-, ''¦¦' ¦'¦ - ¦'"¦
tos cachoeiras chamadas Calderões, as quaes tam-
bem são bastantes perigozas de se passarem quan-
-.,-'-,

do o Rio está cheio* yy-//y/y7:/vvvvV/VyV


;..,»\v,'.£, : 'm
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VíVYVY .,'¦¦'¦'¦''¦

Continuando-se a viagem com difneu Idade '.. ' i

¦ v //'- ¦'¦7 y ¦':¦: VY -.,'._-' ..V/V", ¦'-'¦


até a barra do Rio Waupés por cau & a das con-
tinuadas correntezas, e cachoeiras, que até ahi 'V '
i"1' l
'

tse encontrão; chega-se a Povoaçaõ de Sant* Anna,,


lê legoas distante de Sao Gabriel, situada na-
margem do Norte com uma pequena Igreja mui*
to arruinada, e 3 cazas coberta de palha, '..'V.'¦'-•-;//.¦.¦'¦,, •/¦* ¦/'"".¦.• '; .-..• ... 'Y/'/-f ,Y;;'Y/

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O mappa da Provincia a ponta antes desta
JPovoação as de Saõ Miguel, e Santa Barbora qu«$ i. V
:
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Ja não e/xí|íèmvvvv^
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No espaço que separa Saõ Gabriel de Santf


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Anna jazem barra na margem do Norte o Ria*


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(15 ) af

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cho Hiyá, e na do Sul o Rio Waupés que, -$É* ¦'::¦¦¦- - ¦• • .'• '•-• - . "V" .
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.....¦..,:.,.•-

bindo-se por elle, encontrãa-se em suas margens


as Aideas seguintes: de Santo Antônio com B ca
zas e uma Igreja; de Saõ Francisco das Chagas
com 6 cazas; da Conceição de Nossa Senhora com
12 cazas; de Saõ Domingos eom 5 cazas; de Sant*
Anna com 12 cazas; seguia-se a de Saõ Paulo
que foi queimada ultimamente; de Sao Sebastião
com 10 cazas; de Saõ João Baptista com 9.8 ca-
aas; do Sagrado Coração com 10 Gazas; "Nossa Santa
Cruz com 8 cazas. Pupunha com 5 cazas;
Senhora das Dores com 4 cazas; de Saõ Jozé com
0 cazas; de Saõ Gregorio com 6 cazas; de Saõ
Miguel com 4 cazas; e finalmente de Saõ
Fideles com 20 cfott. Poderiaõ estas Povoa-
ções estar mais augmentadas, se o Director se in-
.

Y';Y:'YY^Sys
i,...1. ...... teressasse por ellas; pois que é dos tributários do
Negro, o Rio que conta maior numero de índios
Para que se possa navegar desde Santa Iza-
bel em embarcação de alto bordo será mister naõ
só destruir as cachoeiras que ficão abaixo de Saõ
Gabriel, como d* ahi para cima, ate a distancia
de 10 logoas, abrir um canal por entre essa serie
de rochas que se prolongaô quazi até a barra do
Rio Waupés o que seria muito, despendioso; porem
naõ impossível, visto que no tempo das vazantes
do rio estas rochas achão-se pela maior parte a
poucos palmos de profundidade; com tudo quando
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^•v.-Y yYY.' .. l'.;" Y V,'y í.%;:"':

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® Rio estiver cheio poderá qualquer embarcação :,-'..,

chegar até a antiga Povoação de Saõ Bernardo»


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À Povoaçaõ de São Filippe fica na margem do


Sul em distancia de 4 legôas, com 1l cazascober-
s de palha, tendo suas paredes rebocadas e caia* ¦¦¦ t<. ¦¦ . . ,' '.* ri (.
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ifíjác huma Igreja qne está em conserto. Eni
A7--A 7- .. ¦'*.'-.
'A".--.":-' ':¦•,;':¦¦:'. distancia de mais de 4 legoas fica a Povoação da
Guia na mesma margem, e se compõem de 15 ca4
.. .;. .''*;;v'i.7'¦•''¦...'¦

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¦ ;.y'i

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zas cobertas de palha com suas paredes rebocadas


©caiadas; e de huma Igreja que se está edifi-
'A-a-AA-a
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''¦'¦¦¦¦¦.'¦ ¦ ! '.'
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'-'•¦'/.,--'.

cando com. 74 Palmos de comprimento e 42 de


a:7a*Aí,.7'** 7- 7a..-A/yVÀAA/
y
::I''XY:'I-Xy'--t:"xy'X-yYYX:-

largura. Neste intervallo na margem Meridional


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*- AyA:: • • 7':¦ '¦ *;'AayiííA .7

deságua o Rio Içana onde se contão as seguintes


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" \ -' "*, '\
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Aldêas: Saõ Matheus com 6 cazas; Nossa Senho-


'*-'.
7.7 -' .-.'.',"-*aã"
''"'''-''",: * "" '. - .'¦¦'¦y ¦';'¦¦-].'..;
VTV^p -j Ti
ra do Carmo com 10 cazas, e huma Igreja em
construcção; Nazareth com 13 cazas e huma Igre-
1 .**-¦
- '
.

em construcção; Santo Antônio com 13 cazas;


ja com 12
Sãnt' Anna com 8 cazas; Saõ Lourenco
cazas; São Pedro com 10 cazas; Saõ Joaô Baptis-
ta com 11 cazas; Saõ Bento com 9 cazas;^ Saõ
h,\ I-X*,' *.:- .A*"- ¦ ¦ ¦-.'
¦

¦'"'A A'' 7
A:-r*- ¦'-...'..

Roque com 15 cazas, e finalmente Saõ José com


,-'-y
7'-y • * - ¦
Y }j, . .* .
a7-aa;.
¦ '• -,

- .

.... ' Ay
;,..-,;. x... x-y:-.

12 cazas. Todas estas cazas saõ cobertas de palha


*is• . -i ' - .•¦-.
¦ ¦ *
• ...... .
A ' 7
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¦ , *•-. ' '
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í'.,......y ¦-.;.- ..¦yy-ifigsyy..
¦'¦¦ ¦ : 7 ¦'. ¦
7

¦ .-. y-. - -i ¦.*•¦

§-§MÍyÊÊY: com paredes de madeira embarreadas.


A Povoação de Saut' Anna é situada na fóz
ri- V.. ¦ '.:¦¦ . *.. . .,:¦..; aa. do Rio Coiary; pois que o Içana divide-se ahi
' \ ?
em dois ramos um para o Sul, que continua com
¦*'•¦'*¦ AA;?'
'
X
ó mesmo nome, e outro para o Norte que é deno-
minado Coiary. Os índios dos Rios Waupés e Iça-
Ha são dados ao trabalho e empregão-se na factu-
ía de ralos, balaios, redes de maqueira, farinha,
e huma grande parte na extração da salsa parrilha*
Na fóz do Rio Jxié está fundada a Povoação
...:- . .-. , - A. -.
A.'" -: A:
¦¦'AA "' "¦ .' V.. . ¦:. * ."*.' 7;
S-

' 'y
A7.'A AAA- A

de São Marcellino, distante da Guia 16 legoas, e


1 ...
:>¦:¦-&• : !" ...

tia margem do Sul com uma Igreja nova de 23


de frente e 49 de fundo; e 17 cazas co-
palmos
bertas de palha rebocadas e caiada?.-
Tem esta Povoação hum destacamento Mili-
tar para privar¦' a entrada de pessoas suspeitas né
" *'.
¦¦;••

A." '- .
-."-.' -.",
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XY]X;'IX.\^:'xx:.;y XXSY\:
XXX.) -"' ...... .'

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- x :-.- -rA.y .¦-¦¦¦-777-

;'.¦¦•'"¦ YyYYÍYYYYIItx: XX x

¦ ¦¦-¦¦¦¦"¦'-
ii.imm-.i.inmiinn

y'fI7^)
Ixié, que desde a cachoeira do Comatê ofíereeè
caminhos por onde com facilidade se pode passar
a diversas povoacões de Venezuel. Fazem barra
*r.
entre a Guia e Saõ Marcellino na margem do
Sul os Riachos Mubuaby, e Bacury. Antes de
Saõ Marcellino indica o mappa geral a Povoa-
çaõ de Saõ Joaõ Baptistà, que já naõ existe.
Vencendo-se mais 9 legoas chega-se a Fre-
guezia de Saõ José de Marabitanas, que é funda-
da na margem Austral, e composta de huma Igre-
ja cora 51 Palmos de comprimento e.27. de largura,
dois edifícios pertencentes a Naçaõ,um que ser-
ve de Quartel, e outro de residência do Com-
mandante, cobertos de palha, bem ediâcadosüe
conservados, e 42 cazas tambem cobertas de pa*
I
lha, com suas paredes rebocadase caiadas. Do
antigo Forte, que aqui havia só restaõ os vesti-
de sdois haluartesye 6 canhõeádesmontados.
gios
tvi"a

Todas as Povoacões dovdestricto (íe Marabitanas


tem suas cazas rebocadas e caiadas cora argila
outras imitassem naõ apresen-
pura, o que se as'aspecto;
taíiaõ um triste e mesmo é este destric-
to o que apresenta alguma animação devido aos
esforços do 2 ° Tenente Commandante Felisber-
to Antônio Corrêa de Araújo, cfue tambem ser-
ve de Director do Rio Içana. Ê minha opinião
quese forme em Marabitanas uma coionia Militar
com as praças que ahi existe, que saõ muito antigas,
eestaõ sobrecarregadas de*familia, mandando-se no-
vos Soldados para o Quartel do Çucui4 pois do con-
trario, esta Povoação que está florecente ficará
redosida ao estado das outras. Entre esta f&voa-
'J-,-¦ 'Yy'.-.-Y/yS:--. 'Y'y/'!'¦¦'
•Í:'yv'' . y;;-'..'.-. y-Y:y7Yy'.7

çaõ e a ultimamente falada fazem barra na marlení

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z .. y^ .'.'-'.

iOfíorteó lio Demiti, e os Riachos Muabi,é©i^


ifeará que fica quazi fronteiro a Freguezia; e dei-
Ia até a Serra do Cucui os Riachos Emei, e
Ineui, das vertentes dos quaes se pode passar pa-
1

¦z: .,.->.-•¦

-z.zy ;í - '-7
¦ yyy-vvy-" $1 ' ' '.-...¦'.'.

m o Caciquiarir fazemlo hum transito por ierra 7


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1I1É
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.............

trabalhozo e de muitos d ias.


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Êis o- ifructoz.de. algumas horas que me res-


tavàõ do cumorimento de minhas obrigações, e se
nelle naõ se ^icontraõ essas bellas flores de Rhe-
torica, que soem ellmar a imaginação 4o leitor,
e as quaes o árido estudo das mathemáticas naõ
me tem deixado cultivar com esmero, encontra-se
todavia a narração exacta do que observei ou re-
j|àtaraõ-me pessoas fidedignas. y.yyi.
«PS
Z
¦: ¦'¦Z-rV:.

JSarra BI de Abril de 1855.


«raPSTC

BilarioMaximiano Jntunes GurjãOy


H Maior d,1 artilharia.
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RIO NEGRO
amos, Rua da Palma, cazaN. 4S55 ZZ.

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do eStabò «a Instrucção Publica bü


JtELATOltlO» ao Ex.m0 Sr.
¦ - ¦ ¦ ¦" Província do Amazonas, apresentado
Vice Presidente da mesma, o Dr. Manoel Gomes
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Corrêa de Miranda, pelo Director interino, o Go y/i yyyy ;


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jíego Joaquim Gonçalves de Azevedo. í • üy


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IlLm0 e Ex.mo Snr.


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Era virtude do officio de V. Ex.a datado em=


;¦ 5 .:.:„: .-: -..¦.. ,•;..._ ..';¦/ !'/.]¦¦¦¦

êo corrente, me determina que apre-


7'./.77 7/7
pelo qual
sente um relatório do estado da instrucção publi- ,Y;::Êy:Y-.'':;/7yy^77'y7y/77:'/y

ca d^esta Provincia, declarando o nome de cada .'


,

ura dos professores, a qualidade de seus /provi- ',''


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"'
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Y/yy.y
-

mentos, e propondo finalmente quaesquer^medi- :.;.¦¦;- ;.¦-.-:¦¦;


' 7y7y7y;y;

das que julgue necessárias, para que tudo _seja


a Assembléa Legislativa Fro-
por V,Ex.a presente
.,, • '
vincial na sua próxima futura reunião, procurei
'• . i
satisfazer este dever fazendo algumas reflexões
e a{|re«eatanjdo a^respeito aquel-
sobre o objecto,,
Ias medidas me parece a prudência aconse-
que tambem
lhar como mais urgentes, e reüectindo
embaraços, ainda encontra este
sobre alguns que
Pro-
.y7 y.'.y 7.y 7yys
7\7':....

em alguns pontos da __

ramo do serviço publico


vincia, e supponho írreme-
que presentemente .¦,.¦..¦'..'¦. - ..•'.'.;

dia veis.
a. 777." ' '.,,¦' /¦ .
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Instrucção Publica.
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y* Y;y . yY-y.

É innegavel que desde a inauguração d'esta 7.7 ¦ :'' 7

.:. . • yyy

ura dos disveilos da Presi- y;.y'.Y,/

Província principaes
,-.{.-.
7.-J-Í?

dencia tem sido o melhoramento da instrucção


eiia ainda lhes nao seja satis-
... (5 publica; e posto que com tudo.vai
fatorianiente correspondente, progre-
Estas bem <J^
dijido clieia de esperanças. porem
BB 7/7 . • -¦• ;;
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¦"'-¦¦'yy .;¦•.,' -y-y ¦ .¦" ¦-¦ ¦'., -.


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pressa se desvanecerão se um regulamento pro aaá

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e adquado não fizer opportunamente acirvaí ::-Y


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prio .V-Y ..¦ v i,


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V;,/--. y-,/
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nos professores a assiduidade e zelo indispensável,


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V

- Ví/W;

e nos alumnos dispertar o gosto e a emulação co-


V'
¦',;:Y!V/»7
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mo fiz ver em meo relatório do anno pagado, sem
'VV/ © que se tornaraõ quasi improficuas, ou iUudidas ¦'
'.

. '..' .

todas as providencias por mais bem dispostas fi


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y;yvJ.yYy:VJ
V-//7-YYYYYi

reguladas que sejaô.


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Nenhuma disposição ainda ha, que regule o re* ¦«

interno das escolas, estando por isso á ar- ;,,,./-¦

gimem VYY y/VYV :./, ./Y.Y/Y

bitrio dos professores admiti? r o methodo que lhe


¦ ¦¦¦ ¦
.- . y ¦ ;• í ..,.: ¦ ,
•¦¦¦•/.»,.

Vy VyYy VY V7: V ;"í-'" ¦'¦'¦"V': :Y

agrada, e recebendo todos os livros e compen-


dios, que lhes parecem melhores para o uso de
A i( íl Y-Y--Y-Y'.'...;.''¦:' ¦

ü 111 cada uma dellas. A regularidade por tanto do es*


tudo, a uniformidade do methodo, e dos compen^
WÊSm

dios, a correcção ao indócil e*pouco appHcado, e


o prêmio ao estudioso deverão sem duvida sellar
com feliz resultado as paginas desse regulamen-
to, que assim organisado trará commigo quando
naõ todas as vantagens precisas, ao menos aa
¦ ¦ ¦¦ ¦ ¦¦¦ ' ¦ *
"'¦
YY/.
mais indispensa veis para fazer fructificar a ar?o-
• ' -¦
re da instrucção nesta nascente Província. f'V Á',' VtV--.Yt-"Y Y-VVY.rV'.:';:7V-VYVYV;/v--/;Y;^

É de esperar que V. Flx<a compenetrado da ne-


Jfr
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cessidade que ha do dito regulamento, e zejoso eo- y'..' : . ¦ :

sabia*» í ¦;;!
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mo pelo bem publico da Provincia, que v
•¦Viviyii'-'''yy'YY"yY":./.'¦¦ ¦ Vr'
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mente dirige, não permittirá que se experimeu-


:V. V.-Vv

VYvO.V ''.Y.Y '/ -'I 7-,,-. 1 1 /*-


te por mais tempo tão sensível taita.
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dà Insirucçaõ Publica.
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À Directoria da instrucção publica desta Pro


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f^incia ainda existe no mesmo estado primitiva


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sua creação, cora o primeiro e único erapré* ... y y -...,* -y '.'! *'./'. Y-V.V' '¦ '.' ¦' ','.*'_ ''-'-*•'"/¦. '¦¦' :' ¦ y' y. -. ',-,;,' ¦¦.-;y'./VM ¦"¦ J~*-f-'':'¦. '-*vV
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(8) .
-.'¦'¦ "YvY.fY.' ~<r:.:X.'<:X' '*.

'Secretario-?
gado, qne ê o Director, que serve de
A affluencia dos trabalhos reclama que se dê X

esta repartição a forma que lhe convém e com» X. ,y

pete, afim de que o expediente seja feito com


toda a regularidade e proaiptidão; e assim não
duvido propor a V, Ex.a á criação de* um lugar '.

de amanuense com o ordenado de 250 JOOO réis Y

sendo a nomeação feita pelo Exm.0 Governo da Ys-

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.Pro Vincia, precedendo proposta da Directoria.
'.'.".'
' Y ;:'y-'YYí
YY ;
YYyyY
' '; X,XX.
:': .''Y
. ..":¦ ..'¦;¦ .¦¦" .'. -., . . ... :. .:.'
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¦YyYY;y, .'-
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X. 'C Instrücc-íõ Primária.
.Y,;Yyy ,.;.Y-, Y.....!¦' YyyY..'YYY -vY
.-¦'¦¦., í W „•><.'..

XXXX^::X'::xt'X
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y
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Y'>*
Antes do anno de 1852, epocha da inaúguraçãtl
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:

^Ètisst à Província contava ella apenas quatro esco-


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Y
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Ias de ensino primário para o sexo masculino e
'¦'y.y,'v'.í iyX:' • ¦ 7":' -'Y-Y
¦¦¦¦"'

¦
uma para o sexo feminino,;freqüentàdaf :tódâs:po'fY
¦

ntn limitado numero de alumnos; porem hoje


-..' '¦ .'¦. Y ."'. .¦' YYYYY
-•' ¦ .,;¦.' •
.... ;;¦:;.;»; . %
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¦'-.' - ^ ¦

- ;
; I. '.Y

existem quatorze para o sexo masculino e duas


:. ., •.., -y;YYy'YY';?-YYSYY..'Yy.Y.'

pára o feminino, freqüentadas por não pequené X-X.y!'.XÇ'XX yYYY-. .Y.Y.--'Y


"¦'.
£-"',X:

numero, como se védo tnappa n.° 1> '¦'•¦ '-•


í"'''v ¦'¦-'¦¦;---Y -¦ :Y ..
:

Todas tem estado em exercicio, exceptuando á -•'¦.Y''v;ftYYYY..Y.->'.-¦


-
y - .'¦¦•.. . ¦-¦ Y:y -
Y


¦ '¦_ _

j*'¦ ¦.'«-:; \ •''¦•'' ..'


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¦ .f.^Y'-¦:'Y''Yy'¦ . .'•".'•yjYyYYí.^y''
•.' ;'.'.' ¦. -,_¦ :-.,;

do sexo feminino de Ega, que ainda não foi pro-


-:í
'",

'Xx&^X^XXXK^X^tXtX-XXx
'¦¦¦¦¦¦¦ ¦.'
: vida, e as de Serpae Moura, interrompidas aquél-
."Y-

I á pela demissão, e esta pela morte do seu pro- ,.,:»¦.." í y


"

Y'YYy7y':1|y§77í#' 7-7'f YYY::-Y


'
fessor; porem ambas já se aehão em exercicio.
'v
¦¦
'-x^'::
...y :-'vX:
A maior parte dos Professores tem procurado
í^ssry.y-.¦,...';. ;•¦ yyy'-. ..'.yy.:.'Y:y .'Y-s
-... -.'-,.
desempenhar com louvável zelo a importante ta-
do magistério, e se bem que se tenhão es-
YYY,y,;Yv:';YYY..Y.YYYYyYy-Y
'y.YY'

'".' refa
y-Y. ¦> . Y.-Y
:i^r'.;tYY-.YVí!í-'.'.^%'.-,: ' Y;.Y

x*yy , . ¦.-¦¦..:¦¦.-
:;V.< y.: >¦¦'¦' ?.:-., • i
*'
-.:*¦-.;¦ •.-

.:.,-•
llll^W
forçado pelo addiantameüto dos alumnos, cora
-Y-Yy.Y!yYyY'. y . ,.-.;.:.y;Y.;-yyVY;;Y. . Y ;-»y " '.
,-¦
yYYy YY Y:'Y:.:Y; YY:y;,'yy-.-•:...-,
--•;-." ...•¦.-.. ¦¦• ¦ y '.'.;-t-.' • ¦
yY.Y y|§flf
v -.¦;..;.;*«
.;¦ ;•.:;, ;• y, .

tudo só os-de Villa Bella e Maués são os únicos, "


que tem dado alguns por promptos. t|: '.'-.
.-.
y..
Y''':5l||ÍyY»pY'':Y'íY:Y.'yYÈYyY
...--Y. ¦ ...y--..
" ^^•¦¦;:y;1|I
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Deve notar-se que nas outras escolas por suá ¦

recente creaçao naõ é possível ter-se piompüfi*


"
-. ¦¦X-XX-
::X':XXXX-X;?-

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-'.'•' -
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pado alumnos, accrescendo a isto o terem os Pro-


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,:X.;XXX.t;:. mas dellas contra a pouca freqüência, nascida


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de uma criminosa condescendência dos pais, e
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7|7;7a77;a7a^7'
falta de amor ás lettras, como contra outras cau-
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sas, que còntinuadamente allegão para se subtra-


7-'-v-'7^7;. a' .7-7 a :;;*;y;'''7'7
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I'' hirem á freqüência do estudo, segundo algumas
"*- '7 ¦

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-¦ ,A ¦ a- .* • ¦ --./.;.,, a ...

informações que tenho, ... ,'.


.¦*'
'¦.....

.... '.',..
'.'"

Maior poderia ser certamente o numero de


alumnos, se todos os pais de familia do interior
sv|.BÍIiliÍl bem convencidos dos behèneios da instrucção pro^*
curassem á custa de um pequeno sacrifício man-
dar seos filhos instruirem-se; porem é bastante
lamentável, que muitos esquecidos do sagrado ' ¦ ¦- ' XIS ¦:.' . ¦ -I .7-.a7

dever que tem na educação delles se recusão á


este mais seguro legado que Ihes podem deixar.
Por outra parte a pobresa dos pais que neces-
sitão do soccorro dos filhos para os ajudarem em
aa,",.a-*-7' . ''YXXIY-YIxi",

suis pescarias e na aequisição de outros misteres -¦'•"

indispensáveis para a subsistenck é uma causa


que me parece diílicil de remover e bem digna XSXy.
'AjÃfA
'X";-sYI:X'x'x .;

de toda a contemplação^ não menos heirreme-


XlXXXX-: ':7à7:.-A: A' A-y-. ¦
íííixx-Xx-^xaixs^xa "**¦ ¦

r dia vel a da distancia, e m q ue se achão colloca-


.:'-.7*:i,,-. a

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,-..•'-• ' ,.V,
7-777--*
das mui tas das Freguezias em relação aos sitios,
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7 A. v.* ¦
A" ''-'.

não havendo n'elIas pessoas residentes, onde pos-


são os meninos morarem para freqüentar o es-
''.'¦' •* * > --XX."
'.'.v''',A;AA7;,-y'
,f 1 . '*;- *
0

77;
"¦7'í77''a'77;a7'7- 7:a

tudo, vendo -se algu rra dos Professores, obrigados


'¦¦7a.
;¦ ;-v'r"<-

a admittirim cm suas easas muitos dos alumno%


'
*i
-. S'S X'" S ];<
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como acontece ao de Canuman único residente


; ¦ :

no lugar, (a fora hoje o Reverendo Vigário) '


:yX"X' 'y

tem todos os disci pulos morando comsigo,; que


para
¦--¦a '****';< av .aí*
-- •- • ¦
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cuja sustentação os pais mui pouco ou nada con-


"'¦¦''

xÈlYÊÊ ss-âx

correm, por suas posses lh'o não permittirem^ ¦% - ¦""¦•''¦ '¦


.y.:- ¦'¦.¦¦¦

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-XXA .. ' ' Z7;
«io-da freguezia de S, Gabriel, que me repre .(-.-.zz; vz. yZ. ¦- 7''zz.yzzy yz.-
fe
" '

isentou fazendo ver que os pais ali entendem que


'¦-¦-- ¦.—* -¦¦¦ -¦'.-.
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.' ¦ ¦ v - ¦ ';y.A
v\.. ¦ ¦¦"-¦¦'.' .-¦.¦¦¦ , ¦¦'¦¦ ; :.¦'.'' ¦¦¦,'¦(:-.¦*'¦ .

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*s* yA:..'A':'Ai...~:y',yyy,::: ¦, .:.¦ .777-'7;7

á&çrsH?
:-'¦" "'.'Z"-.'' .-¦'•-.z '-'.-*''; ¦ ':'¦'.'z.-'.z . ;.--•¦ AA
4 m filhos devem morar com o Mestre, e que é '

'XV:
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'yy ',.-:¦¦ y-l.

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X-:/'*'1'Aa rz- ,'a, *.-_¦¦ y—Z-_Zy..-'.
¦''¦'¦"¦¦

este obrigado a vesti-los e sustenta-los a sua eus-


VXx .'>¦ >' .'$0;
ZZZ> ZZfeZ7z/yy-ry -¦ 7;..: zyyZzví
; Z ¦'
'.'XXyX'Xy
ta, o que elle tem feito, como me informa, re-
partindo com elles o limitado ordenado de 400$
¦.,'¦:'/¦'.-.¦,.•,- ¦¦ '*-.-¦¦ -Z'.'.'-< ¦'
. . .'..-.¦__¦ *

yrlr.rr.y -y . lAv. ¦ ¦ z^yZz ZiZZZZryZ


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- ,zy réis, que escassamente chega para viver com a
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Z _v.ii'^'' 7Z
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"

decência compatível com a sua dignidade.


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f-zz-zyzry:- y. .zZ; y- Os nomes dos Professores, a qualidade e datas


'
z-z.ZzZ,'^.
'.'¦-'¦" "z-Z
r. y-r
dos seus provimentos, constão do.mappa n.°2.
¦

Bem poucos são Os alumnos, cujos pais po-


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. -i^Zjyy¦¦'.'¦' Z-

'..¦¦'¦'¦"¦'¦
---' i
dem fornecer o necessário para os seos estudos i
'
,- sobre esta falta de meios mui bem providenciado ¦ z7-.zz7,zy
. 7'-.
$e acha pela Assemblea Legislativa Provincial,
que orça uma quantia para isto; porem a prati-
'
y \i l* Z

/:¦" Z.7;

ca até hoje adoptada na distribuição dos com- '¦ ,:'A--r

pendios, papel & não me parece a mais regular,


A.W'. l JAXX"y
'¦AXrX.a ' ¦ ¦ . -'¦

e assim julgo mais conforme que sejào remettidos


~¦¦'IXà "•'-¦':
':£Sii,~éí*'1íz-7.VZ',i7. vz.ZZ' - '¦¦:.-;..•" ¦*: .*'* '*-: i'¦'•'¦''"
; - : . .
• -r-.-¦-'
:
.... ¦¦¦:¦'. í.':' ¦¦.¦'.....' ¦¦

pela Directoria de trez em trez mezes o papel, 7''Z7;yy

pennas, tinta, e lapes, segundo o numero de alum-


;c7. ;.
¦
!•]--

"¦'.¦'¦ *

fios constante dos mappas, sem que preceda pe-


¦¦¦ ¦ ' ¦:-'.: ¦¦¦."-.¦ - ¦¦. ¦ -.-. ¦..:..... -.¦¦¦*¦ •'
; i >/.

' ' '


Z

jdido dos Professores, e o&compêndios depois de


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..

K. . Z- ¦' ¦;'''zy .-z- ¦' r: '.z:. '¦yz -f

fornecidos buma vez, poderão sê-lo segunda á


M,iy:
zzr;

requisição delles, ficando obrigados a declararem


lias observações dos mappas mensaes quaes os
alumnos, que estão nas circunstancias de mere-*
¦. ¦ zj * . - ,'.-•'*"- . ¦
~r

..¦-¦¦'
:Z-"'¦¦ 7 _-. *y, -...¦y-y iz-.yíyyrz*y.>y-í_ i._ .___.t ¦_
¦ . -

oerem estes objectos com a nota —pobre— e de


¦ • : . '
;7 7._ :
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7. -.7 .'..'- X ' ¦
"
. .'¦ ... .~" ¦_;.•. .'
' ',
.' Z- '¦

remetterem no fim de cada trimestre um outro


jnappa declarando o nome dos que receberão, e ::y.7.-vy >.' 77'7 yy zZzZfz

OS objectos dados. í
É para se desejar, que cada uma das Parochias
da Provincia tenha uma escola, porem como o es-
:"-;.-/ <¦;_/ yy\y-. -.' X-A'y.''

|ado de finanças Ulveg ainda o não permitte, eii


*¦' '¦ ' ': "¦ "-'.'...' "'; z1. ''Z7. ¦'¦¦;^y,%XXi'l ¦¦.¦.'¦¦'. '.'A- ¦.-.''
¦ .'X y :'l'' '¦'*-
¦ .,'.X'-- z-rl - .... 7'.;.,. ..-_ "¦' Z . :A ,-''¦'¦.,'.¦-¦¦ :¦-
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reclamo como indispensável a creação d'eílas ni
duas Freguezias das Fronteiras de Tabatinga e
Marabitanas; principalmente n'esta ultima, onde
segundo me consta, ninguém ha que saiba ler k
..¦¦'7 y/y:7-yyfc
• y^mj^^HÈS^
y- y :7
exçepção do Com mandante, e dois ou trez ea|
trangeiros alli residentes. , ¦;..
¦,
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¦''•..:'¦¦' '
•¦ \ H|l y -7 V;
í Escolas particulares.
¦"¦'¦ ¦' ¦' ''¦•:¦ ;/ ''...'
7

Existem trez escolas particulares nesta Provin*


cia dirigidas pelos Reverendos Vigários .-d'éstà
Capital; da Villa de Silves, e da Freguezia dê
Borba; estas duas ultimas formaraè-se e se teni
y y
'
. •./,' y ¦¦¦.', ¦¦>> '':'•¦..'. ....
¦*. 7; ¦ "

augmenta|o cora as abiranõs das escolas poblicaa


'- . ,-.-'¦ y -

d'aquelles lugares: sáõ todas trez freqüentadas


poi: perto de setenta alumnos.
.-
InSTRÍJCÇAÕ SEClJNDARrA. '' '
¦>¦¦''¦ -yy '

¦
i\ '

¦ È no Seminário Episcopal desta Cidade, ondi '¦'' '-..


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tem exercicio as auIas dos estudos maiores, exceptd
.. y. yyyy y, ,-y.

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a de Musica vocal e instrumental, que é exerci*
da na casa do seo actual Professor. 7
Quatro são as cadeiras desta instrucção e são*

' '
¦¦•¦¦
Grammatica latina, Francez, Geographia, e Geo-
::.,,;';_'
-
. :..'
,
¦

metria, regidas por trez Professores, accumulan*


;.;.••¦

¦''¦•'¦ :' 7'i. . ¦ '..'.. - :.


' •¦ V'.
... - ¦'¦, ' .: ' ' .
> . 7

'/',:7: do o de Francez a de Geographia, e contem o nu* yy7y'y:.yyyyíyyY y7.7y.77y' '


-

mero de alumnos constantes do mappa n.° 3.


.
__

y,7s:>:/'77;yyy7:7:y

. yi
ilftiil ml,: - 1
7-?£Aii9H_l.39_IIIÍH

No fim do anno lèctivo passado houveraõ exa*


mes de suíliciencia para os alumnos das aulas dè
atira, e Geometria.
0 Professor de Francez e Geographia não jui*
ou os seos alumnos habilitados para um tal exai
¦- .¦ .7"; ^Y.y.'/' ;Y 7';Y7':}'~ '.', .'.-%,' . ,'¦."•. '' "'Yy
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¦ '¦'¦¦¦-¦'.-';''.y__ ' '.Yy".y ;• ¦ ¦¦-, *. '.' "¦¦.'yy; ¦¦>¦¦- ' '."•*-v.-.7-7yy '*-". '.y
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¦.•¦..'¦

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' *' "

¦-..¦•.-.¦¦'- ,,':.¦'-¦/¦;¦'•
(7
me, eode Musica por incomraodado não com-
pareceo no dia aprasado; porem espera que VEx*
lhe designe um qualquer outro para proceder á
''^^: x:X;:.,-:.xxx:.X' ||fe y: .
6ll6. .. *.

Em virtude da resolução tomada por V. Èx.a


em 17 do corrente está obrigado este Professor
de Musica a leccionar tres dias em cada semana
no Seminário Episcopal; porem o estado de mo-
.'
:
' lestia, em que se acha, o tem embaraçado de
cumprir com este-dever. \ v. • x
^ ...
¦::'¦¦¦''¦ '¦"¦
'.-
¦;.*..
7..-Y.
¦-.•:¦',.:

A aula de música vocal de Villa Bellaá cargo


do Professor de primeiras letras da mesma temi
sido regular^ e já conta cinco alumnos.
Q Professor de Grammatica latina leeciona
Ph iiosophia a dois alumnos sem estipendio ou
gratificação alguma.
Tàt é Exm.Q Snr., o estado da instrucção pu-
blica da Provincia, e taes são as considerações
'XX-'

que julguei fazer no presente relatório, para que


assim trasidás ao conhecimento de V. Ex.% e no XXXXxXXXy&xxX"XxXXX'Xx
caso de merecerem approvaçaõ, sejão apresenta- :'.:.X'Xxxy

'
t,-:'YY"YY"' !'"yY'v'Y - YYY.¦;.'.'y Y.y
:¦'-'

das a Assembléa Legislativa Pro vincial j que ze- ixyyyy:yyx0xx:Xí,;Xx§ ....yY-YY..... '. -¦•'>' Y. '"-• YY ,Y Y Y. YyYY.

losa pelo bem publico resolverá o que em sua


illüstrada intelligencia julgar mais conveniente a
beneficio da mesma instrueção,
Deos Guarde a V. Ex,** Barra SO de Abril
de 1855. —- lllm.a e Exm,° Snr. Doutor Manoel 'yí..;-,"Y.

..--'
'•.>' '"
. Y:. . Y'Y..Y:.
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'"¦-- '¦¦" ¦¦•'¦•'.-
YyYY', :''Y'í'Yí?^jrf
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Gomes Corrêa de Miranda, Vice-Presidehte da"L ;Yy.7yy:y vY:77y7yYY;yy';7Y.


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,.¦ ¦, . •.. ;v". .yY-
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Provincia. 7
- O Conego Joaquim Gonçalves de Azevedo. 'i___H-_l
&
Director Interino da Instrucçào -Publica.
-,' 'X-'- .y.7;Y-Y
y.-J .--'''Y

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Amazonas. — Typ. de M. S* Ramos. ___________


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N.° 1.
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'¦.*¦:.¦(!.:¦¦ ¦ * ¦,.-.-"¦¦ ... - *¦/ ..'¦.'-..¦.,.¦- *,
¦.. ..* ^ * . * . ^

Mappa demonstrativo dos alumnos da ins \ -


¦X ¦¦ A A"-;;. .y.AV.:'.. ... .,;:..;- ¦ '*;-, : .
"_.
y'S- -\SS.
¦¦j.ysx

TRUCÇAÕ PRIMARIA DA PROVÍNCIA DO AMAZO- :Yx

NAS NO ANNO DE 1855,


A-'.* A'-.-'--' *'*.. .-.-¦ ¦ :¦.(¦*¦/ .-.: ¦/-.:..

-.-¦*.¦¦'¦ ' -.'-.¦ ¦¦..¦.,;. ¦¦¦¦,. . ".


¦íi... . ..-,¦: - :<yX -::¦;-...... . ;¦•¦..¦

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*-''.'Ay*í*'d 7^ y ¦' .7'7'y • 7 7 lY-I''''1 7 '-¦¦"¦
:.77'A7A,A:;a, ., A -S'S •--.— ¦*. '
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yI:SXY X AAAy X YlIyxY"" 777a.AA:. XX^"X-XIXIIH--"'¦'

Escolas Publicas. Meninos . í. *Í"..:iS>''-j,;a.:


Meninas.
'Y'Y;Y'Y '{:,
y:S

Capital . * . . . * . .'_'»•-. . 59 7..aA7; A:.:.;.. A;:.A .-¦,:>¦ yA'.>AJA' ..-.•¦


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Arithmetiea, Álgebra e Geometria . Capitai O Doutor Antônio José Moreira 2 de Fevereiro de lbõô*
Geographia • f> • • » • • §
Vital Gueidan 7 de Março de 1854.
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Gaspar José de Mattos ^Ferreira de Lueena ! 22 de Julho de 1854.
28 de Setembro de 1854
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Escola de l.as lettras do sexo masculino. v I»" José Pedro Paraguassú


do sexo feminino . yVvV''" lí
Libania^ Theodora Rodrigues Ferreira 14 de Maiode 1851. Y .. •¦'."
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28 de Fev ereiro áe 1-855


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do masculino. Serpã Manoelj Valente de Conto


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Silves Sebastião José de Figueiredo Tavares 28 de Junho de 18547
Villa Bella O Reverendo Torquato Antônio de Souza 12 de Janeiro de 1852.
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Maués Francisco Antônio Ferreira
Canuman Manoel! Pereira de Sá 26 de Bezembrode 185S "
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EXPOSIÇÃO...28 JAN.

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