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Vargas flli
15
de nova política do brasil ..
Excerpto do Vdf. X, a
política do brasu. 3#
Excerpto do Vól, X, de a nova
f
PeaiarVemdha. Umberto
e a Escola Militar da/ .de
Bttdkkt da Cunha
Peregrino »..* I
?
autobiografia, de WttSÓN Lousaoa
Matéria t
'.
política do brasil 85
Excerpto do VoL X, dt a nova
PWiTICA DO WASn, o
do X de A MOVA
JS^pte
de Basíuo de MagalhAbs #
Folclore do Rio SSo-^áiclsco,
-
de nova política do brasil 3®
Excerpto do VoL X, a ;
Lima 75
Museus de He^man
Regionais,
política do BMsn. 83
Excerpto do Vól. X, de A nova
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no brasil .
do Vól• X, dt a nova polííica
Excerpto
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Vol. X, de a nov^.^wÉ|^Í^|d brasil v
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de Dilkb Salgado • •
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PoiíncA 123
E;- - especial de Cultura
Br«tf Reportagem
jPtf | do
Comércio exterior
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DO BRASÍL •••••
A NOVA POLÍTICA
VoL X0 dt
BtCCttpiO do
— especial de Cultura
Reportagem
Haffraffir» governamentais
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Imprensa e Propaganda
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dc São Paulo
OE TÚLIO VABQA3
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"Efetivamente, :• : ¦
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Associação Comercial de São Paulo.
acompanhando de o da d-
caminho,
perto progresso
dade e do Estado.
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* / ^
a de esforços comuns t
conseqüentemente,
'4 pujança
..
¦ a ¦
Desejo aproveitar esta data, tão
jubilosa para
I
São Paulo, V
arande e ativa colmeia de para^tàÉiNÉfrr
II
|
V
|
CULTURA POLÍTICA
relativamente ao
se apresentam
c as
perspectivas que
independente de
O fim da qualquer
guerra que.
êxitos dos
pelos gloriosos
profecia, parece próximo,
verdade, 400
minimas. Na
zidos a quase
proporções
de fazer
europeus se acham impossibilitados
milhões de
menos uma
e, na Asia,
suas trocas habituais pelo
as
reduzida ao mi-
está, também,
equivalente
quantidade
nimo de suas
possibilidades*
seguros, correspon-
estamos
retôrno da
Ao paz,
as na-
completa dos que
reforma princípios
derá uma
não
voga e constituíram
em
totalitárias puseram
ções
de igual ou
— vários outros
motivo entre
pequeno
da segunda
— a deflagração guerra
maior relêvo para
o fazem dolorosa-
lembramos, e
Como nos
mundial.
autárqui*
foram as
pretensões
mente numerosos povos,
o trouxe
sem comprar que
de vender
e a intenção
cas
o
comerciais, com
às balanças
o desequilíbrio
primeiro
dos dumpings.
monetárias,
das desordens
seu corolário
e ou-
das moedas bloqueadas
dos contingentamentos,
militar fôra
Antes da
medidas restritivas. guerra
trás
ela a
e com
econômica
deflagrada a
realmente guerra
o choque bélico.
sobreveio e
anarquia precipitou
que
seguir é
o Brasil
precisa
A portanto, que
política,
sejam- diri-
não
das trocas, sempre que
a da expansão
nos coloca-
internacionais, que
monopólios
gidas pelos
na si-
os tolerassem,
às nações
riam, bem como que
financeiros
dos interêsses
de meros servidores
tuação
certas atividades
novas,
Como as
plantas
privados.
con-
carecem de ser
nacionais protegidas
econômicas
Esta
vendavais e as
de sol, os pragas.
tra os excessos
o fo-
as facilidades
exclue, para
não porém,
proteção
e sa-
arejam
correntes
de tôdas as que
mento grandes
reuniões internacionais
Nas
a vida econômica.
neiam
a defesa dêsses
princípios
temos comparecido
a
que
DISCURSO NA ASSOCIAÇAO COMERCIAL DE SAO PAULO 9
los expedientes em
perigosos postos prática pelos que
nações idênticas de em
possibilidades prosperar paz.
"viver
tempo a
fortalecendo ao mesmo
yiangira
proveitosa,
disposições e com
econômica E nessas
estrutura
geral.
capitais e
a entrada no de
fsse objetivo facilitará pais
incorporar-se è comu-
humanos
que queiram
européia, constituída
integração. A imigração
pleta
sãos, trazer-no»
dc contingentes poderá
politicamente
dc operários industriais
um novo refôrço dc técnicos,
da mesma forma
c dc agricultores experimentados* que
em inversões repro-
os capitais estrangeiros, aplicados
contribuir de-
dutivas e remuneradoras, para
poderão
multiplicando as a ti vi*
senvolver as nossas riquezas,
do de vida»
favorecendo a elevação
dades c padrão
representam fatores de
Uns e outros progresso que
e dis-
acolher com simpatia sem
devemos prevenções
do da mono*
agressivos e exclusivistas e
primitivismo
•>
e de exportação de matérias
cultura primas, precisamos
a nossa industrialização
completar e aperfeiçoar para
os da concorrên-
enfrentarmos vantajosamente
preços
As tarifas alfandegárias
cia internacional. proibitivas
ofensiva da em
dência; a verdadeira produção pais
ao médio da
o seu custo baixo» nunca superior
novo é
mundial.
produção
da levaram-
inevitáveis guerra
As contingências
a amplia-
lucros altos e a descuidar
nos ao hábito dos
a conti-
mercados e os para garantir
dos processos
ção
•
Impõe-se
da massa consumidora.
nuação da existência
de rea-
tempo, os métodos
sem de
perda
procurarmos,
se
à situação que
às novas circunstâncias,
— barato e melhor
no após~guerra: produzir
criará
dos mefca-
de absorção
aumentar a capacidade
para
o assêrto,
Exemplificando
internos ou externos.
dos,
deixar de
Paulo, não
de São posso
no caso
particular
evidente impor-
de
setores de
aludir a dois produção
ocasião de
indústrias tive
ás já
táncia. No referente
útil e opor-
dizendo o parecia
abordar a assunto, que
COMERCIAL DB SÃO PAULO íf 1
DISCURSO NA ASSOCIAÇAQ
comercial o dela
amplos. A defesa que
já produziu
mantermos a
frutos são fatores indispensáveis
para
semelhantes ás de épo-
atual e evitarmos crises
posição
naturais* Decorrem em
inelutáveis como os fenômenos
agentes da
da conduta dos pro-
parte próprios
grande
de à
desmandam em expedientes
ciai, se ganância,
a
mesmo, a emergência da
Agora guerra permitiu
certo ao
elementos aventureiros, não por
pertencentes
mrnÊrHr» dificuldades ao
tradicional e honesto, criarem
à vida das
interno e conseqüentemente
abastecimento
diversas modalidades»
A especulação, sob
populações.
sõbresa econo-l
maléficos efeitos
começa a
produzir
de alimen-
coletiva t atinge até os
mia próprios gêneros
espantosa. O
midores é, em muitos casos, govêmoj
medidas drésq
terá de adotar
numerosas da
populaçãp,
responsáveis sua
ticas e exigir das autoridades pela
As iàcom*»
o máximo de ttítttfâ* por
execuçlo que
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POLÍTICA
, T^Vv CULTURA
",^V
1 "** -4
^
V>V j ^ V :-V: ,
as ins-
não agirem segundo
ou cumplicidade
preensâo
se
lugar a outras
superiores terão de ceder que
trações
comum e tenham
solicitas bem-estar
mostrem mais pelo
a correção dessas
deveres. Para
noção clara dos seus
ora adotadas,
boa execução das
faltas e providências
do vosso
eficiente e
muito espero da ação patriótica
Fernando Costa.
interventor, senhor
operoso e digno
antiga e
no seio desta
Falando a comerciantes,
devo usar
de classe, creio
associação que
prestigiosa
se salvar
vão acreditar
será esfôrço que possa
gócios,
há ma#-
das outras. Quando
uma classe em detrimento
o seu
os
especulação, preços perdem
nobras de quando
todo o corpo
através dos açambarcadores,
significado
em simples
sofre, transformando
econômico do
pais
inflação, a
individual. A
o lucro
aparência próprio
ou ra-
difícil
hábitos dos consumidores,
cunstâncias os
recuperá-los.
ramente será
possível
a vossa as-
isto, seria recomendável que
Por tudo
come-
organizações de
e as outras produtores
yviaçãA
estabelecer entendimen-
a estudar e
desde
çassem, já,
neces-
ao Govêrno
de cooperação, sugerindo quanto
tos
volume da
aumentar o
os negócios,
sanear
sitem
para
as mercadorias,
trocas, e diversificar
e das
produção
industriais.
e os
culturas agrárias produtos
fui
Senhores:
Paulo, cons-
de São que
Associação Comercial
A
con~
de labor
sólido núcleo pertinaz»
sempre um
tituiu
nomes de re-
e dirigentes
os seus membros
tando entre
com esta
e na sociedade paulistas,
lêvo na economia
se co-
de atividade e
prestígio
demonstração pública
e no lugar
do momento
das imposições
loca á altura
do
dos agentes
â vanguarda primordiais
lhe cabe
que
ilustre Presi~
discurso do seu
O
do
pais.
progresso
•;. -\s»* /' - ' *! *' P1 ""
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06 SAO PAULO
DISCURSO NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
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resultar vantagens o
da só P*ra
qual podem
público,
bem
geral.
de futuro, corres-
Acedito e espero
que possais,
tarefas impostas
às importantes pela própria
ponder
entre a e o consumo.
função de mediadores
produç&o
inteligência, a vossa
de operosidade e
A vossa reputação
no as-
o vosso êxito
capacidade comprovada, passado
das a ti-
no concêrto
excepcional
seguram-vos posição
vidades do
pais*
gerais
esforços, uni-
multiplicai os
Persisti, permanecei
— i
causa de todos nós
firmes a serviço de que
dos e
do Brasil.
o engrandedmento
y
rísS»
#
apreensões decorrentes da
as sérias
Man
grado
alimentar te-
mondo, não devemos
atnyl situação do
Sabemos a
ao futuro. que
mores c receios
quanto
sacrifícios e enfrentá-los
é vuaa escola de para
guerra
A fase de re-
coragem e tenacidade.
não nos faltam
exércitos não
ao choque dos
organização sobrevirá
que
nos
Antecipadamente
encontrará desprecavidos.
nos
Iden^
fazer face aos seus
problemas.
preparamos para
ATLÂNTICO, cumpri-
na CARTA DO
substanciado
de solidarie-
os nossos compromissos
remos até o fim
militar e eco*
na luta
estreita cooperação
dade e
^
vitória e de
a
certos de concorremos para
nômica,
de acontecimentos
em futuro
compartilharmos, próximo,
da nossa atuação*
aumentar o relevo
capazes de
felizes,
Política do
A Nova
VARGAS r*
GETÚLIO
Brasil, vol. X.
do
literário
Movimento
de 1944
Outubro
' || ,11
CULTURA POLÍTICA
especial de
critico
Noticiário
— O
— X
"A VOLUME
DO BRASIL"
NOVA POLÍTICA
10 de Np-
— no dia
Precisamente
NA GUERRA
BRASIL
da obra do
o volume décimo
ao grande
vembro, foi entregue público
"A
Brasil . Êssevoj
Nova Política do
Getúlio Vargas
Presidente
O Brasd
traz smbfatuto
de trezentas por
com mais páginas,
lume,
Nação Bra-
do Chefe da
discursos e entrevistas
na reunindo
guerra",
<-
Maio de 1944
1943 a 24 de
de Maio de
de 1.°
sileira, no
período
e adnd-
e fecunda atividade política
de intensa
um ano,
portanto,
Academia Brasileira
recepção na
— o discurso de
nistrativa inclusive
de Letras.
s«n
se mostra expressivo,
Gettilio Vargas
sempre, o Sr.
Como
A verdadeira
de efeitos verbais.
de adjetivos ou
procura
—' em dizer
consiste
— La Rochefoucauld
sentenciava
eloqüência
Assima com-
só dizer o é
é e em que preciso".
tudo o
que preciso
"A
Política do Brasd ,
autor de Nova justo
certamente, o
preende,
' traduzir my»
empenhado em
luminoso nas conclusões,
nos conceitos,
anu-
vocábulos. Mentalidâde
menor número de
de idéias no
número
a idéia
amor às abstrações
oposição ao nosso
retórica, bem em
a trabalbistado
brasileiro e
do trabalhador política
o
patriotismo *T>a*
de uma
a necessidade
em o Presidente proclama
Governo, que
na retaguarda, da
a equivalência* guerra
da como
produção",
depois# as orações
de frente. Vêm* proferidas
se trava na
que
ao Brasil a
Presidente do Paraguai
da visita do
ocasião
por
e o Paraguai Volt»
vitais entre o Brasil
de interesses
OTmiinVS/>
^
-- A alta e
construtiva dos brasileiros
e a capacidade
Redonda
o Brasil e o Para-
firmados entre
dos acordos
nobre significação
"A
• Borracha", segue-se a circular
Campanha da
Sob o titulo
guai.
— F. 2
138.687
CULTURA POLÍTICA
a empenhar
Prefeitos, concitando-os
Presidente aos
enviada pelo
"Mês
da Borracha ,
do Nacional
o êxito
dedsivos esforços para
manifesto ao
ainda no livro um povo
figura
a do
propósito qual
leal e
de uma cooperação
mundo e a necessidade
o
e
Em visita à
da Borracha. próspera
favor da Campanha
em
oferecido num
lhe é
niAaA» agradece o banquete
de Campos, que
um centro de
a terra fluminense
em considera
admirável discurso, que
11ea
as orações
contínuo# Seguem*se
e de
trabalho organizado progresso
visita do Presidente da
durante a
de congratulação, pronunciadas
orienta a
o espirito americanista que
ao Brasil, salientando
Bolívia
- O con-
afinidades brasileiro-bolivianas
determinantes das
armadas, a
com as classes
de Estado boliviano
do Chefe
culturais, enfim, o
as instituições
o meio universitário,
imprensa,
sôbre as come-
oração do Presidente
brasileiro. Importante
povo
do Brasil na
Nacional e a entrada
da Independência
enfrentar os
o do
em destaque país para
preparo
guerra, pondo
a Discursos^do
completa mobilização para guerra.
trizes de,uma
no almoço
do Sul: Improviso
visita ao Rio Grande
Presidente na sua
exaltando o
Pastoril de Uruguaiapa,
Sociedade
oferecido pela
^ Outro ini"
dessa localidade
dos fazendeiros
esforço
progressista
o
a cooperação de Uruguaiana para progresso
oroviso» destacando
de Bage
Trigésima Exposiçâo-Feira
— Improvisos na
do Batido
local
Municipalidade
o banquete oferecido
e agradecendo pela
classes conservadoras
das
sóbre o espírito
Improviso progressista
do Presidente
— minuciosa da conferência
Pelotas Exposição
de
do' Sul, no
do Rio Grande
tw as classes conservadoras
Vargas
da enérgia
Alegre, sôbre o
de Pôrto problema
Palácio do Comércio
Estado# Dis*
industrial do referido
elétrica e do desenvolvimento
em relêvo o
Arsenal de Guerra,
inauguração do pondo
curso na
seus soldados#
do Brasil
e do Governo pelos
integfrwe do
povo
Fazenda* o Presidente
Ministério da
a nova sede do
Inaugurando
da economia de para
assinalando a paz
lários do operariado, passagem
acudir às
de tpdos em
jguerra e a exemplar disposição
a economia de
do Instituto
Discurso às novas
do momento. professoras
modelar de
Distrito Federal, psicológia
de Educação do página
da menta-
de conformação
a escola como centro
definitiva das
se realiza a modelagem
de um onde
lidade povo,
vitais do
e as necessidades pais
econômica do Govêrno
A política
— lavoura de São
intelectual A
— ao trabalhador
os entre-'
do Brasil, observando
econômico
Paulo e o desenvolvimento
fontes de riqueza.
de novas
concorrência e a
choques dá procura
Letras* estam*
Brasileira de já
de recepção na Acadêmia
Discurso
UTERASUjCÍ ^
MOVIMENTO
- aa ' '
|t :* , gP^pÉ^Ws f* •' - uáS É? W
ocasião de
o tivemos
e sõbre qual
n_j|i "in-separata"
literário entronca-se,
do melhor cunho
lúcida e
aqui Essa
falar página
do Prudente,
político
inclusão no
sua presentevolume
oportuna
JSanto,
no dia 31 de
classes armadas
com as
de confraternização
livremente
das obrigações,
o cumprimento
de 1943. salientando
na_ visita
aliados. Orações pronunciadas
os nossos
perante
— das
todo A reorganização
como um
— Brasil visto
Paraná O
ao
— O mate e o
do Estado
do crédito
«natipa* o restabelecimento
e
Terra da
uma nova
fará do Parana
— A
ninho gente paranaense
e os motivos
nacionais que
— dos territórios
A criação
Promissão
dasnovas
- administrativo
O
língua e de religião programa
tica, de
educar. Discurso
e
em sanear, povoar
criadas resume-se
v„;AaA*«
- A
A. B. 1. oricnt^o *>
na aéde da
ara
jornalista,
Vargas contribui para
- O Preaidente
« da ImpreMa "
Govêrno
*
nas comemorações
do Pacaembu,
Paulo, no estádio
curso» em São
mostra-se reconhe-
- O Presidente
de 1944
Dia do Trabalho
do
riqueza e do
obreiros da Pro9^^®
dos
cido ao devotamento
de
uma larga
poütfcn
a hora de
— E' chegada promovermos
país
institutos de
previdência
recursos acumulados pelos
dos
social 1
saudação do General
a
improviso agradecendo
o
Finalmente,
do Corpo Expe-
dos exercícios
ocasião
de Morais, por
Mascarenhas
1944, ao Pavilhão
24 de Maio de
no desfile de
da F.E.B.,
dados
basilares sobre
idéias
resume admiràvelmente,
o Presidente
orações,
e a confi-
Corpo Expedicionário
do
e o
a preparação patriotismo
a hora
é chegada
vão defendê-lo:
Brasil nos soldados que
ança do
ofen-
em povos pacíficos,
a Pátria nesta justa que
de honrar guerra
Tela
os agressores. primeira
reagem contra
na sua dignidade,
didos
e só em
às artes da
história, votados paz
séculos de
vez, em
quatro
O nosso
noutro continente.
vamos lutar
fazendo a
revide guerra,
atravessará
feitos memoráveis,
de louros em
se cobriu
Exército,
que
O Exército
tenaz e
um inimigo perigoso.
os mares, defrontar
para
Flonano e Car-
e Sampaio, de
de Porto Alegre
Caxias e Osório,
de
tradicional nos
e sua bravura
suas novas armas
neiro, provará
às nossas
O espírito americanista que preside
campos da Europa.
o da lirçer-
valores humanos, é
restauração dos
é o da
determinações
dade e da
, justiça".
"A
Brasil", as «firetrizes
Política do
volume de Nova
No décimo
astema de coerência,
se afirmam, num
Estado Nacional perfeito
do
O Presidente Vargas
o futuro do nosso país.
nesta hora decisiva
para
vencendo as dificul-
—¦ como vem o Govêrno
ao brasileiro
txp&t
povo
4
POLÍTICA
1S CULTURA „
N
a empenhar
Prefeitos, condtando-os
Presidente aos
enviada pelo
"Mês
da Borracha ,
do Nacional
o êxito
dedsivos esforços para
manifesto ao
ainda no livro um povo
do figura
a qual
propósito
o Brasil assumiu
os compromissos perante
Aostrando que
brasileiro,
leal e
de uma cooperação
o mundo e a necessidade
a Amfrfry e
Em visita à
Campanha da Borracha. próspera
em favor da
dffid1***
é oferecido num
banquete lhe
agradece o
de Campos, que
tíáaàt
um centro de
a terra fluminense
em considera
admirável discurso, que
as orações
contínuo* Seguem^se
organizado e de
trabalho progresso
a visita do Presidente da
durante
de congratulação, pronunciadas
orienta a
o espírito americanista
ao Brasil, salientando que
Bolívia
— históricos e contrastes
dois Fatos geográficos,
dos
povos
^ O con*
afinidades brasileiro*bolivianas
determinantes das
como
classes armadas, a
boliviano com as
do Oefr de Estado
taftA
culturais* enfim* o
as instituições
imprensa* o meio universitário*
sôbre as come-
oração do Presidente
brasileiro. Importante
povo
do Brasil na
Nacional e a entrada
morações da Independência
enfrentar os
o do
em destaque país para
preparo
guerra* pondo
Discursos do
a
de,uma completa mobilização guerra.
trizes para
Improviso no almoço
Rio Grande do Sul:
na sua visita ao
Presidente
exaltando^ o
Pastoril de Uruguaiaiia*
oferecido Sociedade
pela
Outro im-
dessa localidade
dos fazendeiros
esforço
progressista
o
a cooperação de Uruguaiana para progresso
destacando
proviso*
de Bage
— Trigésima Exposição-Feira
Improvisos na
do Estado
^
local
Municipalidade
e agradecendo o bancjuá^oferecido pela
do Presidente
minuciosa da conferência
de Pelotas Exposição
do Sul* no
do Rio Grande
com as classes conservadoras
Vargas
da energia
Alegre, sôbre o
do Comércio de Porto problema
Palácio
em relêvo o
do Arsenal de Guerra, pondo
corso na inauguração
'
Brasil seus soldados*
e do Governo do
interesse do pelos
povo
Fazenda* o Presidente
Ministério da
a nova sede do
Inaugurando
da economia de para
assinalando a paz
lários do operariado, passagem
em acudir às
disposição de <;odos
de e a exemplar
a economia
guerra
novas do Instituto
Discurso às
exigências do momento* professoras
modelar de
Distrito Federai, psicológia
de do página
conformação da menta*
como de
social* monstrando a escola centro
vitais do
e as necessidades país
. A econômica do Govêrno
política
A lavoura de São
trabalhador intelectual
A assistência ao
Jw
Brasil* os entre"
do observando
e o desenvolvimento econômico
Paulo
fontes de riqueza..
a de novas
da concorrência e
choques procura
Letras* estam*
Brasileira de
de recepção na Acadêmia já
Discurso
™
*.
K:
MOVIMENTO LTTERARIp
V -*";><«ai
ocasião de
o tivemos
e sõbre
In-separata" qual
nada numa edfcão
literário entronca-sc,
e do melhor cunho
lúcida
aaui p—a
página
t0rn^0'®^
do Presidente,
no político
pensamento
perfeitamente»
Discurso
volume.
inclusão no
su* presente
oportuna
portanto,
31 de Dtzvtàro
armadas nodia
com as classes
de confraternização
livremente
das obrigações,
o cumprimento
1943, salientando
de
na visita
aliados. Orações pronunciadas
os nossos
assumidas perante
— das
todo A reorganização
vista como um
— O Brasil
ao Paraná
— O mate e o
crédito do Estado
do
e o restabelecimento
finanças
Terra da
uma nova
fará do Paraná
— A
ninho gente paranaense
e os motivos
nacionais que
- dos territórios
A criação
Promissão
das novas
- administrativo
religião O
de língua e de programa
tica,
e educar. Discurso
em sanear, povoar
«.nidadg» criadas resume-se
"os
- A <*««««0
A. B. I.
n» séde d.
jornalistas
nas comemorações
do Pacaembu,
Paulo, no estádio
curso, em São
mostra-se reconhe-
- O Presidente
de 1944
Dia do Trabalho
do
do
riqueza e do
obreiros da progresso
dos
cido ao devotamento
de
uma larga
de política
— a hora
E' chegada promovermos
país
institutos de
previdência
recursos acumulados pelos
aplicações dos
social!
a saudação do General
improviso agradecendo
o
Finalmente,
do Corpo Expe-
dos exercícios
ocasião
de Morais, por
Mascarenhas
1944, ao Pavilhão
24 de Maio de
no desfile de
da F.E.B.,
dados
Nas duas
Rio Branco.
obelisco, na Avenida
ao
levantado próximo
basilares sobre
idéias
resume admiràvelmente,
orações, o Presidente
e a confi-
Corpo Expedicionário
do
e o
a preparação patriotismo
a hora
é chegada
vão defendê-lo:
Brasil nos soldados que
anca do
ofen-
em povos pacíficos,
Pátria nesta justa que
honrar a guerra
de
Tela
os agressores. primeira
reagem contra
na sua dignidade,
didos
e só em
às artes da
história, votados pax
séculos de
vez, em
quatro
continente. nosso
lutar noutro
a vamos
revide fazendo guerra,
JD
atravessará
em feitos memoráveis,
cobriu de louros
se
Exército, que
O Exército
tenaz e
um inimigo perigoso.
mares, defrontar
os para
Flonano e Ca*-
e Sampaio, de
de Pôrto Alegre
Caxias e Osório,
de
tradicional nos
e sua bravura
-¦ suas novas armas
neirOf
provará
às nossas
O espírito americanista que preside
campos da Europa.
o da uber-
valores humanos, é
é o da restauração dos
determinações
dade e da
justiça".
"A
do Brasil", as diretrizes
de Nova Política
No dér»"*" volume
sistema de coerência»
se afirmam, num
Estado Nacional perfeito
do
O Presidente Vargas
o futuro do nosso
hora decisiva pai9*
nesta para
vencendo as diticul-
como vem o Govêrno
ao brasileiro
ygpK» povo
CULTURA POLÍTICA
»•
e se tornem*
prementes que
graves
Machado de Assis em
francês
Casmurro, de
mais ou menos» o Dom
Há cêrcâ de oito anos,
francesa de
em Paris, na tradução
de Assis, foi editado
Machado
de Afrânio
se não nos enganamos, com
Francis Miomandre, prefácio
incrível de agu-
de Maria Bonita, num rasgo
Peixoto, em o autor
que
aparece nova*
maior dos romancistas brasileiros
da Hoje, o
gagueira.
à iniciativa da Atlântica-Editora.
mente vertido o francês,
para graças
Brás Cubas, o
Póstumas de que ge-
livro escolhido foi Memórias
Assim, os franceses
de Brás Cubas. pois,
Mémoires d'autre~tombe
essa obra-
inacessível o nosso idioma
aos seja poderão.apreciar
quais
romances: é um escritor
traço regionalista aos seus profundamente
recanto
e sentido em
capaz de ser compreendido qualquer
universal,
alma humana
interessando-se pela
do Sutilíssimo
globo. psicólogo,
social e do
afirmar. Õ ambiente político
muita tem
gente procurado
reflexo, não
Pereira. Tal
interessante ensaio, Astrogildo porém,
em
Percebe-se a caracte-
lhe imprimir um cunho regionalista.
bastou
para
- tradução francesa
do meio. Nesta fidelissima
condições especificas
da vulgariza-
continuando o seu
A Atlântida-Editora, programa
breve a versão
em francês, anuncia
de escritores brasileiros para
ção
de M. A. de Almeida.
um Sargento de Milícias
das Memórias de
brasileiros
Romances
• •
da Literatura Universal, os
coleção das Cem Obras-Primas
Na
o romance de Ma-
acabam de apresentar
editores Irmãos Pongetti
novela entre os
idéia a inclusão dessa
Vicentina. Foi uma boa
cedo
ljvros biblio-
deverã figurar na referida
de escritores brasileiros
que
havendo razões
é bastante conhecida, pois
teca. A Moreninha
já
escritor fluminense.
romances do
se editem outros popular
para que
inferior, não
um romancista podendo
Macedo foi, indiscutivelmente,
Faltava-lhe a
com de Alencar.
mesmo resistir a um cotejo José
nem
—
Guarani o
o autor do
fundamental, caracterizava
qualidade que
Hugo e Lamar-
George Sand, Victor
comparáveis às de
românticas
arquitetar* com
de um narrador, sabendo
tine. Macedo não
passava
e destinada,
uma história no principalmente,
engenho, gôsto popular
,'t j' ' ' ilk " *'1-- • "* ** 1 '
I .>< *»
•1--
'% ,1^.;¦"•• ¦'• J 1 „\ •. ' '»T : *"'•
; W'SSKr-' j 'I'
¦' -i'#l --.a • •• •»'" iVsifffe' -
5" [fl $*»
L1TERAR PfSpF^W'.'wl
MOVIMENTO
'
v$s
¦' - v frjyfl
A ¦
"jeunes-filles". sentimentáhsmo»
George Ohnet. O
Foi o nosso
às
a mola essen-
o romanesco constituem
e,
o principalmente,
pitoresco
assim com o
essas histórias arquitetadas
novelas, Mas
ciai dc suas
naturalmente, objetívaçao
e comover implicam, a
fim único de divertir
a obra de Macedo
de onde o interêsse
da época; que
dos costumes
exemp o,
No se refere»
nossos olhos. que por
apresenta hoje aos
sempre em am-
romances, decorrendo
os referidos quase
vida social,
"casa-grande'*,
nos oferecem valiosos
de visita ou de
bientes de sala
alguns fia-
hora reeditado, encerra
Vicentina, em boa
documentários.
segundo Im-
burguesia rural no
costumes de nossa
típicos dos
grandes
de 1847.
novela começa em
A ação da julho
pério..
livreiro tanta
inunda o mercado pachuchada
No momento em
que
se dêem ao
traduções# é que
em apressadas preferível
estrangeira
o leitor, alem
Macedo, nos
como os de quais
romances
grande público
do nosso
com maior conhecimento passado.
o espirito, lucra
de recrear
* * *
e Al-
Marques Rebêlo Jwo
Érico Veríssimo,
com
Juntamente
1934
Machado obtevetem parte
Dionélio
o escritor
gaícho
phonsus,
Editora Nacional.
Cia.
Assis, instituído
Machado de pela
do Prêmio
verda-
Os Ratos, constituiu
logrou tal distinção,
romance com
O que
ouvira falar
antes nunca
o brasileiro, que
deira revelação para público
original, das
obra forte e que
de uma
autor. Tratava-se
no nome do
consagram defini-
o leitor e
logo nas páginas,
conquistam, primeiras
nadai
O assunto era
romancista. quase.
vocaçio de
uma
«vãmente
Mas
situaçao econômica.
um indivíduo por precária
apenas perseguido
terríveis obses-
das mais
está um espírito
está tudo: prêsa
nesse nada
atormentado e
desse espirito põe-se
desce aos subsolos
sões. O autor
agudeza. Acrescen-
com extraordinária
as sensações
a reaistrar-lhe
nova e ter-se^
técnica absolutamente
de uma
a isso os efeitos
tem-se
edição
apresentado em'segunda
romance, hoje
idéia do é o
uma que
do Globo.
Livraria
pela
médico
nos informam,
é médico e, segundo
Dionélio Machado
a
ficção as experiencias
na
êle aproveitar
Assim
pode
psiquiatra.
Suas historias
êxito.
vem fazendo com
o aliás, grande
clínica, que
um ver-
mas narradas por
histórias de
são, psicopatas,
geralmente,
edição dos
com a 2.»
Neste momento, juntamente
dadeiro artista. _
de tala-
romance, Desolaçao, que
mãos o seu último
temos em
Ratos,
ver. feportagenl
remos na
prtaima
êsse livro
aparece assinando
Paul, agora
é Elliot que
Quem
de Castroe
Moacir Werneck
em Paris, traduzido por
Aquela rua
com
familiatirado
t O leitor
Livraria do Globo pouco
editado
pela
nao tivesse
talvez ainda
de língua inglêsa
as literaturas
da mesmo a
de outra obra
ignorasse o sucesso
nome e
nesse
reportagem d®
xZZZ » JL „«* Cidade Espanhol», emocionante
V
POLÍTICA
22 CULTUftA
+ ¦
da N078;1^1^"3/
natural
Americano,
na Espanha.
civil
guerra dc
talvez a
aventurosa, semelhante
uma vida
tem tido
Elliot
J^a_
ti assim
depois escrever,
viver,
Procurou para
Harris primeiro
de
ajudante
— de construções,
foi capataz
seus biógrafos
dizem os
aUreas à
inteiramente
uma série de
exercendo profissSes
agrimensor,
de Sinaleiros,
do 37.° Batalhao
como soldado
de batalha,
a amar
Europa, começando
bem na
e Elliot. sentindo-se
armistício,
o
mesmo. Consegue
de ficar ali
obter meios por
a França procura
indo obs€™ar
diário americano,
de um
lugar de correspondente grande
Gcrtrude Stcin#
a complicadíssima
de Elliot
uma apresentação
em palavras,
Eis aí, poucas
pois,
tapuia idéia
Agoia. uma
falar nêle.
nuaca ouviram
«que
Paul
para
do livro. «i
na rue la
a residir
escritor americano passou
1923, o
Em
e começou
o ambiente
Achou agradável
de Notre-Dame.
da catedral
ele
a historia )
Ora, que
com os moradores.
logo a familiariiar-se
ou
como reportagem
ser romance
— tanto
conta e pode
nos que
dessa via
— historia
é a
da
verdadeiro sentido palavra
no
crônica, -
os acontecime
todos
— refletiam, naturalmente,
na se
pública qual
al
anos em
— os dezoito quc
durante
e da Europa
tos da França
Paul trans
Elhot
dotes de escritor.
Possuindo extraordinários
residiu.
"rue de
Huchette" em
de la perarmagem
da
cada hatòante
toma
mais nos
algiws nao
'1 drama. De
w l* de um
em comparsa
romance ou
n
KL Our-
o Phananoux;
f . f padre
Saint-Aulaire;
como o alfaiate
esquecemos
a encantadora
Mme. Durand e
a florista
de castanha;
sin. o^widédor
nao
criatunnhas que p
cento, dessas
cem
Hyacinthe, por
parisiense
com a
o autor identifica
de Paris e
fora que
nem respirar
dem viver
"rue as
o
Huchette , observan
de la
Na
alma da França.
própria Elho
do mundo,
ante as transformações
de seus habitantes
reações
¦«^
francês Senje-ae
destino do
o trágico poro
iSrt
2
tnste reatokde
em
ameaça transformada
de uma
cretização gradativa
Patia e o aurcrd.0
a de
E com ocupação
de 1940.
de maio
nosmeados
I
LITERÁRIO
MOVftfENTO
a
escrevera
de suicida
. ser acusada
H«aHnthe "NSo posso
de Hyacmthe Hvacinthe vida em
mas a.
morre,
quem
or impressões
ao au
Elliot Paul.
pequena de
admiráveis
- as nazl-fascismo.
termmam
tôrno dela
podemos
e o ocaso verdadeira
de faris
a libertação
e, com
Ho e tão
tao vcluoutu a
tao humana,
essa obra
Ur mais desafogados
"'ujTnã!
sentkum.
nas suas
só piginas
para
de Blllo.
agudas
as obs^vaçOes
com
meditar.
refletir,
para
Paul.
estrangeiros
Romances
de
obras <om(te£
das
a
Continuando publicação
|
Raquel
rO^Su^^to»
SSSÍ
ZfiZ
•
Maria Cp
de Otto
com um
prefácio
de Queiroz,
se sabe. ^Hn^g»
como
Êsse romance,
na Sibér^
conhecera
Dostoiewski
autor. de
êdo> Tomou-se
^ d
da col^^aoJJ
cúmplices
fascinada por
cstava terrivelmente
mas j revoltar-se
essa criatura,
amor por matar,
ou
trai , g
e o apaixonado dos
homem, ,
outro dois seres
do seu
o atLce
tamo quanto
jovem
Z òacnticio
S^critóru^mS
faziam sofrer,
o
que escritor
foi compteeadidoNoromance^
não
^
gesto #
Natacha, uffla
que
Vania, apaixonado por
Vez
que
mostrando-sejhsp Vanla
de um „a
ptincipe. s
imJ
de família
questão , cheaando a fuga
grave a auxiliar
cneganao
sobrehumana,
como abnegação quase
tudo orotcfler.
aproteg«_
um «ioda guarda,
depois como
a ficar
e
dos amantes
atoa., com
e morrendo,
rj==5g®È^£.
13=
.^mes™ concentro
mas
por
púbUco; de es-
grande
íacl1® '
e distrai
emociona . Vogüé
de
Melchior
Q Visconde
doau^'
o»'^vras
como
«d.
pirito » obra.
fase.
„
posram
do mestre. fc
p£*fa«S.
é a
figuras demu^er^aracha
duas
ag ^-'^'de
xj
tala e
o ciúme,
— e nv
o devotamento
a deliciosa
Vfctus M.*fi£5£5
escravizada pela
inteiramente
grega, mats encanw
das
irmã
uma
parece
e acabrunhada pequena,
<Je Dickens.
crianças
CULTURA POLÍTICA
24
verdade é os
o romance. A que personagens
a menosprezar
chegando
verdadeiras e
há nêles sangue, lágrimas
têm de manequins:
nada
"sobre-hUmanidade"
terrificante
antes, um da
ou pouco
humanidade,
romancista russo.
do
grande
* * *
deixava de ser
o não
— teve em mira três objetivos, que
parece que
"pendant"
Afacfame Bovary,
um pin-
ambição: dar para
demasiada
e excessiva-
do mundo burguês, amorosa
uma mulher honesta
tando
honesta;
honesta, excessivamente
amorosa, mas apesar disso,
mente
homem como
um
Afacfame Bovãty, que,
dar uma réplica a pintando
e, finalmente, dar-nos
Bovary como mulher;
é mesmo o
homem, o que
de 1840 a 185^.
francesa
um da sociedade
de Paris,
um pouco
quadro
êxito, os três
atingiu, com
se o romancista
E o critico
que,
feliz.
indeciso e o efeito
de conjunto foi pouco
objetivos, o resultado
Faguet, empenhando-se
severo, o
talvez demasiado pois próprio
Juízo
mostrar-lhe as
faz mais do
da obra, não que
numa an&lise aplicada
é um ro-
Educação Sentimental
Acaba concluir
por. que
qualidades.
as suas vir-
leva a ver mais
cada releitura nos
mance ser relido;
para
admirar fanàti-
Albert Thibaudet, sem
os seus defeitos.
tudes do
que
superior a Madame
certos aspectos.,
a obra, sob
camente julga-a,
de acôrdo com
da releitura, estamos
às vantagens
Bovaru. Quanto
à
não são apreendidas primeira
cujas belezas
Faguet* Há romances
enfadon o
Frédéric Moreau parecer
O tipo de pode
convivência.
o há nêle
leitor; depois sentimos quanto
inicial com o
num contacto
— sonhador^ e
do intelectual
— na sua timidez
nas suas hesitações,
E a figura
nunca mais desaparecer.
de simpatia se estabelece
para
vir-
de natureza essencialmente
de si mesma,
meiga, segura
bondosa,
sabendo, entretanto,
tôda vida um afeto,
capaz de ocultar
tuosa, por
do coração ?
vivo no fundo
trazê-lo bem
idéia de incluir a
tiveram a boa
Agora os Irmãos Pongetti
tugal.
da Literatura
As Cem Obras-Primas
Sentimental na coleção
Educação
Araújo Alves.
fazendo-a traduzir
Universal, por
Pongetti: as
Universal, dos Irmãos
da Literatura
Obras-Primas
Poe, tradução e de
Pym. de Edgar prefácio
Aventuras de Gordon
em tradução revista
de Vids, de Balzac,
Elôi Pontes; e Um comêço
LITERÁRIO 25
MOVIMENTO
à atmosfera criada
emociona e impressiona,
que graças principalmente
tripulação.
* * *
tudo, de repro-
Maupassant teve, acima de a
preocupação
princípios,
da ainda em comêço,
critor, refletem os sintomas que
paralisia geral
editado Livraria
acaba de ser José
dêste, pela
principalmente que
dom^juanismo* Precisa*
numa espécie de desbragado
turas
galantes,
o conheceu, escre*
o médico sueco Axel Munthe
mente nessa época
mais interessantes do
vendo o romancista uma das
sobre páginas
de Forte como a
Livro de San Michele. Na
personagem principal
da maturidade de Maupassant,
Morte observamos o drama procurando
O discípulo
do amor, à glorioso
milagre juventude.
apegasse,
pelo
contos e novelas,
cêrca de trezentos pro-
de Flaubert, tendo escrito
uma medíocre*
vasta dificilmente encontraremos página
nessa obra tsp
do mesmo auto* e do
do coração coeur),
de lançar Segredos (Notre
na vez.
nos ocuparemos próxima
qual
¦
- ¦
:^I:
' ¦ -Js .. »M
H^Hi'
P*' ¦&"* m
& •**?•*
POLÍTICA
CULTURA
ao
Ldturaentregou
a Cia. Editora
LU»,
América
N. coleção
^rSmTdlevVeace^
«b£.°rR^
CT.S5?£
mChT
c0mlLTEÍnestOHminqgway.
lohTst^^Ew^c^weU
4* man*.
te « h.
sem arte,
te
sSS
^Upton ^
extraordinárias quali
V im.nt- negar
lhes
literária- ninguém pode
os
de
Steinbeck. parte
pondo
de romancista.
dades
sabe
um ro™ance,
muito bem
constrói
de suas obras,
^ ^ yfnhas
um caráter
tenha
o enredo
Embora
os tSnS
daTa so-
se
dos
a humanidade pegonagens
e objetivos polêmicos,
regional
decostumes,
^to,0.^0^
-atributos
de romance.
c os melhores
atraente
* * *
danaria
Arg
Na Coteção
ts
cr.32:
a,ui hiSSL
de detetive.
policiais.
era
cuja erudição
<£££
hav,d» a*
«=>
rcíiíríxrüki»»^
—3 para
zr-#?
pes ÕS° doür
do escrito,
5a -orla
t
cCa^m-ac2Íl=
^
G$rdner. Teatro
Stanley
americano
de fato
ficção; existiu
um tipo de
não é
de Bergérac
Cvrano
em
Nasceu
francesa¦j
da literatura
«a história
nome figura
e «u
no
Rostand
Edmond
como figurou
—e na Gasconha.
não
e d«
de .magmaçao
e era homem
17. r''°w"P
do século
D^ido.
um «*co-"
"tour de
a expressão
segundo
fantastique".
certo
ao seu
principalmente,
uraicanuu -
e irregular,
vida agitada
teve uma é
da
literários
dd^nr^iM
to SãTíS
SeíZtEra
MOVIMENTO LITERÁRIO »
de VEmpire du Soleit,
Histoire comique des Etats
c uma
brilhante"
ao Gulliver de
coisa de satírico, semelhante
onde há uma
qualquer
Swift.
Ainé. Apre-
na interpretação de Coquelin
Paris, em 1898,
vez em
Nestor Vítor
livro A Horâ, o nosso
essa no seu patrício
ciando peça
"Cyrano
sua me»
a alma humana em
representa grandeza
considera:
Idade Média, se
cartesiana, É a que
acaçapada) cultura
dieval, pela
um lado,
civilização, simpática
em Versalhes, uma por
domesticou que
ou desdentou, e
e irrisória, açaimou que
outro lado bastarda
mas
por
nobreza de lei
é nobreza velha, a que
Cyrano a
aristocráticas...
andar fazendo
não tem remédio senão
deixou de ser moda e
que
em mania, em
então, em doença,
no seu tempo e converte-se,
cação
alma nobre .
chorar tôda
chorando e fazendo
irrisão, mas
um admirável tra-
encontrou em
A de Rostand português
peça
aò texto, menos»
Como fidelidade pelo
dutor: Carlos Portocarrero.
Outro tradutor
se desejar.
êje o melhor trabalho podia
realizou que
mais bela
uma correspondência para
talvez dar poética
conseguiria
mais de o ori-
nenhum, seguiria perto
os versos de Rostand; porém,
e des-
de há muito esgotada
tradução, quase
E essa admirável
ginal.
agora, na
acaba de ser reeditada
das modernas,
conhecida gerações
dos Irmãos
da Literatura Universal,
coleção das Cem Obras-Primas
Pongetti.
Poesia
incluída na
acaba de ser
de interêsse
Mais uma obra
grande
os
Olímpio vem
em a Livraria publicando
coleção Rubaiyat, que José
o Ven o
Desta vez, temos
da literatura universal.
maiores
poemas
inglêsas no sé-
figura das letras
Noite, de Emily Brontê,
da grande
talvez ignorasse
brasileiros que,
dos leitores
culo Uma
passado. parte
Uivantes, tmily
dos Ventos
romance O Morro
além do seu famoso
Alias,
série de magníficos poemas.
também uma
houvesse deixado
Brontê e o
a família público
havia desaparecido
tarde, já
quando
nos re e**
os críticos atentaram
obra de Emily e Charlotte,
consagrou a
Inspiradíssimas, cheias
devido valor.
atribuindo-lhes d
ridos
poemas,
do
são as composições poéticas
acentos trágicos e
de perturbadores
o universo mis-
todo
uma vez aí
da Noite. Mais percebemos
Vento
Os biógrafos, por
Estranha criatura!
do coração de Emily.
terioso
Nenhum caso de
na sombra.
tôda mergulhada
tência excepcional,
exprimiu o êxtase
Entretanto, ela
na vida de Emily.
amor se conhece
CULTURA POLÍTICA
28
comunica uma
Vento ds Noite nòs
A verdade ê aue o
resnonder.
célebre ro-
as impressões causadas
lembrando pelo
fortewnoção.
excelente tra-
realizou um
o escritor Lúcio Cardoso»
regou-se que
capa e
versos. O volume apresenta
traduzindo livremente os
balho,
de Santa Rosa.
ilustrações
História
Livraria Olímpio,
Brasileiro, da José
Na coleção Documentos
interêsse histórico:
mais um volume de
acaba de aparecer grande
figura de relêvo
de Aloísio de Almeida,
lÀbetol de 1842»
A Revolução
es~
destacando substanciosos
se vem por
da moderna e
que
geração
largamente do-
de uma obra
culturais. Trata-se
tudos em revistas
— há dois anos, no
devia efetuar-se
cumentada, cuja que
publicação
— no de
autor,
Revolução foi retardada propósito
centenário da pelo
definitivo e completo*
nos dar um trabalho tanto possível
quanto
de Otávio Tarquínio
é um historiador da estirpe
Aloísio de Almeida
ao seu aspecto
dos fatos do
mais adstrito ao sentido que
de Sousa,
analisa» es**
de romancear, interpreta,
e episódico* Em lugar
exterior
*Ê
o verificamos,
verdadeiramente sugestivos. que por
dade e relêvo
o leitor. Procura
maneira a emocionar
minuciosamente» de
descritos
de dados .e informes
a maior contribuição
o historiador oferecer-nos
Reporta-se à
importante acontecimento. preparação
o estudo do
para
salientando a
e nas Províncias,
às repressões na Côrte
da revolta,
de estrate-
de Caxias, cujas
e decisiva qualidades^
ação
pacificadora
outros suplementares
Aborda ainda pontos
se evidenciaram.
gamente
de uma visita
bela a impressão
exprimindo, numa
do assunto, página,
O livro traz um
em 1842.
mineira de Santa-Luzia,
à histórica cidade
a edição ilustrada.,
Carlos Silveira, sendo
de
prefácio
Literatura médica
da medicina bra-
uma figura brilhante
Cássio de Resende,
O Dr.
"plaquette
Empresa A
, editada
de em pela
sileira, acaba
publicar
Sul-Americano de
ao 1.° Congresso
fêz
Noite, a comunicação que
de 10 a 17 de abril do cor-
em Pôrto-Alegre,
Homeopatia. realizado
do Río-Grande-do-
da Liga Homeopática
ano, sob os auspícios
rente
não só os enten-
leitura interessantíssima, para
senta e de
páginas
sempre foi
Cássio de Resende
como os leigos»
didos no assunto
para
vasta sua
• médicos, sendo bem
estudioso de
ftin problemas
grande
essencial do cientista,
Possuindo a
blblfograft'' cientifica- qualidade
MOVIMENTO LITERÁRIO »
v '' "•**/ * '>*.$<'*" '
«'*• • •4" .»• í t r a .*»v ¦ *>"'¦ *%. ..V: :~k " " 'V;,t • *' ¦"*
„ J + v* ; j f- , ,%•». ^ : .V Yv*-
o da
de observação, nunca aceitou juízo
a capacidade passivamente
Abraçando a me-
»ma larga e fecunda experiência clinica.
de
pria
os de vista do homeo-
intolerância. E foram, certamente,
e pontos
— constitucional do
com o determinismo
sempre
pata preocupado
— de reflexões e
o levaram, ao cabo acuradas- pesquisas,
doente
que
simplesmente o
referida monografia. Essa teoria
concisão na pretende
infectuosas. Desde
microbiana das moléstias
seguinte: negar a origem
espont&nea e ninguém
terra a doutrina da
inteiramente geração
por
Resende, chegando a
isso mesmo. Cássio de
não há dogmas, e.
por
seu
não hesita em manifestar desassombradamente
conclusão oposta»
—
— os colibacilos,
aí acrescenta o cientista
se anda dizendo que
por
surgem no intestino
tidos durante tanto tempo como
germes perigosos,
vitamina K, a se atribui
como fabricadores de
do récem-nascido que
? eitt seguida
de evitar e combater as hemorragias
a virtude Justifica
de moléstias in-
obscura de certas epidemias e o aparecimento
vêzes
impossível explicar o
em circunstâncias em se torna
fecciosas que
hipótese revolucionária da
contágio* Daí arquitetar êle a gperãção
da luta travada, em
espontânea das moléstias, como conseqüência
do autor. Antes
mitiva. Utilizemo-nos, das
porém, próprias palavras
a matéria atravessa
atingir a fase final da sua total desintegração,
de
do organismo se fere
É nó interior
fases intermediárias. então
que
e os elementos ainda
combate entre os elementos morrem que
o que
do indivíduo. Se as
de sintomas nos revelam o sofrimento
junto que
da desintegração molecular
invisíveis e imponderáveis
Os
produtos
da sua tnvolução o
da matéria durante o paira
simplificação processo
política
30 CULTLÜRA
— —
de se atacar o sintoma o ncoplasma
Resende a inutilidade que
constitucionais do doente.
deve ser nos atributos
léstia, procurado
que
— medicina
de constituição é, no do autor, a
mados remédios parecer
recentemente na Ingla-
microscópio, do Dr Kenneth Smith,
publicada
um esforço louvável de
e sem representa
atenção pois
investigação científica.
O leremos em breve
que
da coleção Os Grandes
Da Cia. Editora Leitura: a continuação
a Vida de Miguel
traduzidos melhores escritores brasileiros;
pelos
original e utilíssima, de
ler conhecer o Brasil, obra muito
se deve
para
e Apóstolo, de Sholen
Da Cia. Editora Nacional: O Nazareno o
Rangel; História
Asch, tradução de Monteiro Lobato e Godofredo
Americanos o
do Brasil, de Afrânio Peixoto; Os Selvagens
perante
Soarês de Sousa.
Lima D. VI no Brasil.
Oliveira
João
"A —
est bon" diz um conhecido
chose malheur pro-
quelque
dos da cul-
deste continente, produtos
fêz com os privados
que povos
"que
abasteceram largamente,
de sempre se procurassem
tura européia,
esclarecidos, dotados de
vontade de alguns espíritos profundo
da boa
o e escritor
os se destaca
senso americanista, entre jornalista
quais
o esfôrço com
brasileiros que
ser desconhecido pelos
Não
pode
de coisas bra-
tem empenhado na divulgação
intelectual se
o referido
como um viajante
Plath esteve no Brasil,
no Chile. Orestes
sileiras
de os
verdadeiro desejo
inteligente, animado penetrar
inquieto e pelo
algum tempo,
civilização. Aqui
da nossa permaneceu
fundamentos
elevado sentido da
estudando, no mais palavra,
vendo, observando,
escrever e a falar,
seu a
de regresso ao põe-se
Agora, país,
pose.
agosto último, no
Brasil. No dia 5 de
maior simpatia, sobre o
com a
êle uma
Nacional de Santiago, palestra
Museu Histórico pronunciou
"Museus
folclore no Brasil".
e aspectos do
ao tema:
subordinada
museus aos
Museu Central Escolar, profissionais,
tórico Nacional, ao
do Patrimônio His-
de museus e ao Serviço
cursos de conservadores
folclore, destacando a
e cátedras de que
nossas organizações
para
de Música. Com-
na Escola Nacional
o Luis Heitor,
dirige
professor
la Marcante Nacional ,
da Revista de
No de março
número
artigo intitulado
Orestes Plath, em
se em Valparaiso,
que publica "Meninos
"Futuros
e com êste subtítulo:
homens do mar brasileiro"
técnicos e marinheiros ,
se convertem em
abandonados pescadores
que
de Marambaia, contando
da Escola Técnica
aprecia a organização
êsse empreendimento.
aos chilenos em consiste grande
que
"Revista
Beneficiencia", de Santiago,
agôsto da de
No número de
"Seleções",
o ilustre
idênticos aos de jorna-
em moldes
publicação
1
com rara habi"
Brasil em , sintetizando,
lista escreve sôbre o
guerra
Tão sim-
feito enfrentar a atual situação.
lidade, o temos
que para
constitui uma
de fazer à nossa
atividade, além jus gratidão,
pática
vizinhos da América
realidade: os
tudo, esta auspiciosa que povos
e estimar-se mutuamente.
começam a conhecer-se a
/
maior inimigo ainda será a divergência
O nosso
de todos • forma de
nações. Está no consenso que pior
em luta» é
nos achamos
impatriotismo, plena
quando
modo» o esfôrço
impedir ou dificultar,
por qualquer
de fórmulas ideológicas
desperdiçar na interpretação
de simples fi~
e no exame das conveniências
políticas
contribuísemos lançar o
sentiríamos remorso se
para*
tranqüilizar os demagó*
dária com o fim de pruridos
retardatôrias, se erijam em
suas tendências pro*
pelas
na ocasifio em os
fetas democráticos, exatamente que
adiar
de velha estrutura representativa
preferem
pôvos
e manter os chefes
as convocações & vontade
popular
nos seus
postos.
— Nova Política do
VARGAS A
GETÚLIO
do Brasil, vol. X.
1
Escola Militar
Cunha e a
Euclides da
da Praia- Vermelha
UMBERTO PEREGRINO
Major do Exército
incidente. Euclides,
idade, eis Eu- tido do po-
20 anos de
EM
inflexivelmente to-
matri- rém, recusou
cludes da Cunha
Foi reco*
das as acomodações.
na Escola Militar.
culado
de S. e sub*
lhido à fortaleza
João
conselho de disciplina.
metido a
número 308
Cadete
.Uma de 11 de novembro
portaria
a matrícula
308. mandou trancar-lhe
o cadete número
Torna-se
143 do re-
nos termos do artigo
vigente, à vista do
pa-
gulamento
ocorreu o
ano de curso
quando
discipl nar. Eu**
recer do conselho
famoso: insubordinou-se
episódio
em Li-
clides ia entrar
processo.
em devia
numa formatura
que
intervenção de seu tio
vrou-o a
ministro da
continência ao
prestar de
da Cunha e
Antônio Pimenta
Tomás Coe-
Guerra, conselheiro
imperador, fi-
seu ao
pai, junto
fazia uma visita
lho. O ministro
encerrado com
cando então o caso
de modo a impedir
escolhidos que
o se verificou
cidade fisica",
que
em franca fermenta-
os cadetes,
dezembro de 1888.
no dia 14 de
republicana, comparecessem
ção
recepção se
à retumbante que pre-
a Escola Mi"
Como era
da Praia-Vermelha.
à enfer* cola Militar
a sua baixa
Seguiu-se
de algum velho
Cas- redonda,
Militar, no Morro do
grafia
pitai
de
com
e grades
fôlhas de guarnecidas
em algumas papel^
tada
alinhavam-
ferro. Paralelamente
Hoje acham-se guarda-
almaço.
tam-
tantos mezaninos,
do Ar- se outros
de aço
num escaninho
jffg
No centro recor-
no bém
instalado gradeados.
do Exército,
quivo
baluarte da
tava-se o imponente
da Guerra.
do Palácio
subsolo
dês te a tôrre
ao fundo
têm entrada, e
a uma ficha,
Correspondem
da idade,
relógio, encardida
às do
c vêm
um número prontamente
nossas mãos.
casarão demo-
Era nesse nobre
estão amarelecidas!
Mas como
1907, ceder
lido em fins de para
a folheá-las
E a começa
gente da Exposi-
lugar às edificações
apenas olhando
sem ler,
devagar»
vivia
de 1908,
Nacional que
está lon- ção
Com
e sentindo. pouco
Alunos, constituído
o Corpo de
emoção transportou-nos
A
ge#
árdega, arro-
uma rapaziada
e diferen- por
mundo distante
àquele
irre-
mas também
do jada, generosa,
foi o mundo jovem
te,
que
Seus contactos
verente e boêmia.
da
Eudides Rodrigues
cadete
a ser,
vinham por
mais assíduos
Cunha.
militar, com
fôrça da organização
frente à in-
do bonde em a
Apeamos do Corpo, quem
o ajudante
em Botafogo, e o serviço
da Passagem, a disciplina
rua cumbem
dêles, o
linha. Ha lá está um
é o fim da Pois
aí interno.
porque
Maria Pego
água, em escaleres major Antônio José
transporte por
numa
sempre apertado
até a Praia-Vermelha,
a remo, Júnior,
"velha
de sêda escarlate,
e banda
destinado aos
mas é professores
de um doira-
em cachos
é rematada
como
Iremos a que
oficiais. pé,
recorda Lôbo
como
do duvidoso",
cadetes. Caminharemos
iam os
dos aterros
sob a invasão
desforras anô-
ginar surgiam as
Então
mar se ba-
Agora o ou
sucessivos. o cavalo,
nimas: tosavam-lhe
moles de en-
de verde,
lança em contactos ora
pior, pintavam-no
de um cais de
aos com a agravante
contro paredões ora de
piche,
marés se e se
as era branco
clube milionário, o bucéfalo
de
que
verti-
em movimentos Bismarck. >.
denunciam chamava
numa vasilha.
água
cais»
parece
mesmo,
tempo era praia Os
Naquêle
professores
e água avançan-
areia frouxa
com
*
espu- de dar
em línguas acaba
ou recuando, Mas o corneteiro
do
assim, o 2.°
ser fácil, avançar
Devia toque de para
mantes. o
aula. Tromposwky já
a caminhada. tempo de
vencer
Fiscaliza aten-
na sua sala»
o vão está
murando
Por fim surgia,
logo a se-
e
tamente a chamada,
um
e a Babilônia,
entre a Urca
turma com
a
entra a esmagar
com 54 guir
edifício, jane-
majestoso
O
algébrica.
a sua
envidraçadas geometria
frente, iguais,
Ias de
EUCLIDES DA CUNHA E A ESCOLA KtâlTAR
e mais outras".
Possui apenas uma vista, á
pois
ou orgânica. ministra, e
experimental na matéria que
química que
então, a mastigar as
Põe-se, pa- história
tática, estratégia,
gendo
os esconde um
nicos, sob
quais
do dia.
sociais e
políticos
humilhá-los. As
secreto de
prazer
41—
os senhores le-
se sucedem sublinha- Não sei se
perguntas
do Comércio de
com sorrisos sarcásticos, ram o
das
Jornal
— êle, e ai vai,
de novas dificuldades, hoje" começa
agravados por
"Quando
tangen- trazia sempre
o cavanhaque tícias do
jornal que
— a lição
à cátedra, é ainda de aula, enceta
acostava
gulamentar
Mas ainda é
Viana nos descreve dita.
Lôbo
quem pròpriamente
— expositor, a
a nota má estava assegurada. o mesmo envolvente
matéria, vêzes
de simplificação ou repro- trecortando a
dente por
oportunas doses
êsse bizarro escorrega- árida, com umas
vação
humorismo e malícia.
mento". de
aula do e cheia a
Experimentemos uma sala atenta que
Que
ao rés-do-chão, baixo
tração, por
Tomás Alves
o conselheiro
Já
fica uma sala de
da enfermaria,
ao instante em o
samos nela que
bem velho,
tar. Também está já
Sobral vinha de con-
velho bedel
afastado* Além
devera ter $ido
a chamada, uma trôpega
cluir
ninguém liga
disso acredita #
nomes estropida- que
convocação de
sua matéria.
dos. Ouve-se o
pontual pigarrear
POLÍTICA
CULTURA
98
se encaminhavam
Havia os
aulas con- que
é as suas
O fato
que
lentos
o baluarte, e, em pas-
com para
na leitura, çntonações
sistem
de
na abertura
seios ou sentados
sôbre laudas
de laudas
oratórias,
de algum
ao lado
uma barbeta,
literatura jurídica,
uma limosa
de
canhao, entregavam-se
abun- venerando
se vê,
não falta,
a já
que
intermi-
ou conversas
a cismas
latinôrio...
dante e sebento
náveis.
vêzes, ao
melhor é por
O que,
Al- Rapaziadas
fôlha, o conselheiro
mudar de
duas ou três
volve jun*
ves
Júnior
à aventura
Outros lançavam-se
imperturbàvelmen-
tas e continua
— as excur-
e eis
a redondeza
leitura sem pela
te a sua perceber
va-
da Babilônia,
No fim ain- ao morro
do texto. sões
desconexão
à. no meio
oferecimento trilhas sinuosas,
um rando
da dirige
eis as
cardos bravos; pesca-
classe: dos
in-
fa- os encontros
"Se alguma rias a dinamite,
porventura
do La-vem-
decurso no beco
ocorreu no confessáveis
lha ou lacuna
lado do Hospício*
algum ao
ou se pon- um", situado
nossa oração,
de
do seu cará-
ou nome derivava
ficou obscuro e cujo
to doutrinário
român-
ser serenatas
tanto
a explaná-los". podiam
mente
namoradas, como
dirigidas a
ticas,
no
macabras,
ser serenatas
e ins-
podiam
Exercícios físicos
Batista, ao
S. pé
cemitério João
trução militar
de algum brasileiro
do túmulo
eram regadas
aulas ocupa- neste caso
apenas ilustre, e
Mas não
Al*
e sardinha.
na Praia*Verme- com caninha, pão
vaxn as horas
ao ofício de
e a ins- consagravam
físicos se
Os exercícios
lha. guns
todos
tinham seu arredores,
militar também aprender, pelos
trução
e fru-
leitões,
os cabritos» galinhas
lugar.
depois se-
os
so- tas quais
físicos eram possíveis,
Os exercícios
de animados
a riam a matéria
esta prima
remo e natação,
bretudo
na
realizados gruta*
mas- convescotes
alemão Muller,
cargo do que
artigos che-
desses
flu- A arrecadação
na arte de
sacrava os
jejunos
foi neces-
tal volume
a que
treina- gou
um minucioso
tuar com
casas, nos
sário erguer pequenas
no sêco.
mento
prévio,
a
destinadas
da Escola,
terrenos
militar dividia-se
A instrução
armazená-los.
e
de infantaria
entre os exercícios
? Eram danças
variada eram E os caroços
A nota
de cavalaria.
sala de esgrima,
Vez em na
de improvisadas,
as formaturas que
de
daquele sob os estímulos parati,
ruas cadete,
marciais, as
quietas
e capilé.
marca barbante
cerveja
longínquo bairro...
os ca roços
cade- Excepcionalmente
escolar os
fim do dia
Ao
ti*
nível superior:
assumiam um
mais di-
tes se distribuíam pelos
maravi-
mesa com empadas,
versos destinos*
'
"
Ipfif
A ESCOLA KÚUTAII *
DA CUNHA I í
EUCLIDES
' ¦
*" •• íífSB
. * v\
¦
j
Batistini, Sarah
A Adalgisa Gabi,
e certo
lhas, protocolo.
pastéis
— da
foram
as Escolas de Bernhardt pessoas
êsses se associavam
Militar da
intimidade da Escola
e Naval. O
P41itécnca
Medicina,
freqüenta-
Praia-Vermelha, que (
era
caroço clássico, porém, pura-
com retratos»
foi nos ram e
interno. Pois bem, presentearam
mente
outras oferendas
Praia- autógrafos e pre-
caroços da
extravagantes
— In-
famosa o maxixe. Monteiro,
nacional o Afonso
Conta
gen.
chamado Reis, da
ventou-6 um aluno memorialista
êsse apaixonado
Reis-maxixe e
ficou sendo da re-
velha Escola, quando
que que,
Carlos Go-
regência do
próprio
Solidariedade da
mes, os cadetes se ausentaram
em massa, fal-
Praia-Vermelha
boêmia e da
da
Ao lado,
porém,
do dia, toma-
tando às aulas para
dos tempos
os cadetes
aventura,
nas torri-
rem lugar desde cedo
davam a "Pedro
Euclides se práticas
de
do II"»
nhas do teatro
nas suas horas
sérias e elevadas,
em muito se
Outro setor que
vagas.
era o litero-
organiza- os cadetes
aplicavam
É assim grupos,
que
de sociedades e
reu- cientifico, através
secretas,
dos em associações
foram
dias revistas. As sociedades
fundos e nos
ni?m primeiros
de- suas
denunciam as
os beneficiados percebessem, imediatamente
auxiliados os
forma eram Clube
Dessa à Tribuna, Emancipadora,
sem mesada,
cadetes que
pobres, Acadêmico.
com os 3$500
teriam de mantèr-se
o Clube Acadêmico
A Fênix e
a
Mais, todavia,
de sôldo. que
íonga e signi-
vida mais
tiveram
dúvida valiosa,
em si, sem
ajuda
era formada
ficativa. A
primeira
com sacri-
além de
proporcionada su-
do curso
de alunos
sõmente
os fundos
fícios, provinham
pois
o Clube Acadê-
enquanto
cadetes componentes perior,
dos
próprios
com o
surgiu mesmo
mico,
comove- que
secretos,
dêsses grupos
êsse irritante privi-
fito de anular
eram
a forma delicada por que
nos
Também se
acolhia todos.
légio,
aquêles atos
executados genero-
e o Clube
a Fênix
diferençavam
sem ostentação,
sos. Obscuros,
era essencialmente
uma
em
servir que
sem autores, procurando
o outro se
ao que
literária, passo
ou magoar,
constranger que
sem
científicas*
nas
absorvia questões
de senti-
e sensível beleza
pura -
e matemáticas.
didáticas
aquêles
mentos documentavam
1 dirigida
da Praia-Vermelha da Fênix, por
moços A revista
Cardoso» ®
Barreto, Licínio
Dantas
Ação e literatura
Paixão, Ut»
Ivo, Rodolfo
Pedro
¦
estampava colai»"
bano Duarte,
entusiásti-
Também cultivavam
- a títulos
rações subordinadas
o mundo lírico. ||
relações com
cas
my: . ¦
1 '> *' ¦' í5 . A''
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I :tv/. i ¦'! Hi ifflA.r.; I:'4H I! -fc Ú -
fpr
* mm
CULTURA POUTICA
te»
do momento, discutiam-se
D. cos
científica,
atcim: A
poesia
decidir, como
do ainda hoje estão
A por
XIX. positividade
técalo
a êsses simples
se verificar
XIX\ O destino
O século pode
témlo,
em
A humanidade
neo-lati- enunciados:
As Unguas
do realismo.
incessante a
A lite* sua marcha para per-
do estilo,
nas, A harmonia
também mo*
O realismo na
americana, fectibilidade progride
ratura
con-
— ralmente, ou seu
tema O célibato progresso
e até êste
arte,
—
?
siste apenas na ordem
interessar os física
mais devia
que
uma religião e a
os Necessidade de
seminário da
moços de um que
a dar a êsse
vez a melhor solução pro*
Só uma
Escola Militar.
alguém escreve
origem: é uma
quando se apresentava
Quando
do Pata-
uma Recordações havia ses-
nela importante»
efeméride
co~
são solene, pelo gen.
guai. presidida
com a afluência do
mandante, que
Clube Aca-
revista do
Na
sociedade ca-
de melhor na
havia
mudavam com-
dêmico os temas
da 3* com-
rioca. O alojamento
eram dos seguintes
pletamente,
dimen-
suas
Nave- por grandes
cóstnics» panhia,
teores: Evolução
eleito» e recebia
sões, era o sítio
aérea, Considerações ge-
gação
com
caprichosa ornamentação
das dên-
sõbre a clasificaçao
rais
flores» folha-
bandeiras» cortinas,
máxima e mínima,
cias. Teoria da
e dourados»
troféus escudos
segundo o método gens,
A aritmética
de música, só de
Duas bandas
vôo i concep-
comteano. Alçando
e a Dra-
a Lira Acadêmica
eli~ alunos,
Teorias da
da mecânica.
fio
no ambiente
mática, espalhavam
de trans-
minação e complementar
de varia-
segundo a mudança Vítor Hugo deu
ciais morte de
A
Mariáno)» me-
vel Cândido reuniões,
(por lugar a uma dessas
da dinâmica cria*-
Equação o
geral morável aliás» que grande
por
de
Lagrande, Concepção
da inspirava apaixona-
francês
por
poeta
e as da
Os nossos na Escola
Libnitz, filólogos das admirações,
lingüísticas. reunião
nossas necessidades Dessa
Praia-Vermelha.
de alu-
- uma comissão
se saiu mesmo
Nessas revistas publicam
à Muni-
críticas nos, pleitear, junto
ainda contos, apreciações para
dado o no-
fôsse
en- cipalidade,
do momento, que
a obras literárias
à rua do Ou-
Aloi- me de Vítor Hugo
romances de
tre as os
quais
O nosso vidor.
Azevedo, e
sio poesias.
as fre- Praia-
como se sabe, mais lidos na
Euclides, Os autores
de
muito» na circulação
qualidade Vermelha, a pela
qüentou julgar
internas,
dos livros das bibliotecas
poeta.».
ordem signifi-
eram» sem esta
o Clube que
Fenix com
Tanto a
Her-
Alexandre
se de- prioridade:
sessões em que
rcnliTivrim que
Branco» Dumas»
culano» C. C.
se liam contos»
clamavam poesias»
Verne,
Macedo, Alencar, Júlio
os aconte-
dmiMUi apreciavam-se
Buchner» Renan*
Comte. Soencer.
cimentos litero-hlosófico-científi-
41
A ESCOLA MILITAR
DA CUNHA B
fmrnnáa
m
"veli-
dentro, ao das
Td- noite a pé
Flammarion, Calvo,
BicM,
as mesas de
nhas espertas sôbre
Lafaiete, Lagran-
xeira de Freitas,
aparelharam, sob
estudo", se
Platão. que
Bertrand,
ge,
de Benjamin
a tutela dominadora
Teatro
vigorosos e no-
Constant, aqueles
tornaram tão
bres espíritos,
que
Filosofia, ciência,
Eis ai. poe-
da Escola Militar
ilustres o nome
música, tudo
dança,
sia,
prosa, tanto
Praia-Vermelha, e
da que
da Praia-
interessou & Escola
isso
destino do Brasil, au-
influíram no
falta, falta
mas ainda
Vermelha, nossa inte-
foram da
tores
que
Escola cul-
Pois a
a arte cênica. republicana.
ração na forma
g
cujos espetá-
ciedade Dramática,
dêles, todos homens
que
qualquer
na crônica
culos se inscreveram no
culminantes
ocuparam
posições
tempo, como
do Rio daquele na fide-
social nacional, ê sentir,
cenário
a admi-
triunfais. Só ao
noites que
lidade admirativa que guardam
se seguiu
nistração couradina, que Constant,
mestre Benjamin
antigo
e a
escolares, apo-
às representações credo filosófico
a um
gam
entrou em
Dramática fé
Sociedade na sua incorrutível
sentado, e
foram
Alguns elementos
declínio. a fôrça dos
republicana, princi-
Dramático Fa-
ao Clube ideais
atraídos sinceridade dos que
a
pios,
fizeram o apo-
Gávea, e da
miliar da fizeram a magia
dominaram e
Mas a Escola
desse
geu grêmio. Praia-Vermelha.
tempos depois
era incorrigível, e •*
\ fi
teatrinho, recon-
reanimou o seu
ingresso de
do
Explicação
atividades.... da Praia-
magia
Aqui,
pela
chego à explicação
Depois da revista Vermelha,- eu
na Escolâ
de Euclides
da entrada
em der-
dos olhos
Ponho diante Militar.
da
da Escola
radeiro êle foi ter
quadro antes
Ê verdade que
Alfredo Se*
É
Praia-Vermelha. Mas con-
Escola Politécnica.
à
o traça
de lã,
vero, um dos quem
as duas Es-
vém não esquecer que
coisas vividas:
das
com a*emoção —
— e Militar
"Após — Politécnica
re- colas
das nove
a revista
1874 formavam
afins. Até
na eram
— morriam
fere êle depois que
de sepa*
só, e depois
notas mesmo uma
as últimas
da noite
mudez
Militar continuou
radas a Escola
acendiam-se
toque de silêncio,
do
de das
as mesas
espertas sôbre identificação profissional
linhas essa
noj
não foi o
duas escolas qu*»
estudo".
à Prai»-
atraiu Euclides
fundo,
é, talvez
humilde
Êsse
quadro
êle ia-
Na Politécnica
Vermelha.
da existência
o significativo
influência do
pai/ que
assim, gressou por
Escola. Foi pela
da velha
fit.
CULTURA POLÍTICA
42
na vi-
o Exército assumindo
Elói Pontes,
imaginara, dí-lo parte
o
enormes
carreira perspecti-
9
matemáticas. Aprendeu-
nado das
a apreciar
vencendo Isto
de ofício, p6sto, passemos
as dever
por
Euclides Praia-
trânsito de
contes- o pela
repugnâncias abertamente
Algébrico, Vermelha.
no soneto Amor
sadas
se
de 1884, quando con-
justamente os seus
Ê significativo que
exame df ad-
o os
para Escòla, inda
preparava temporâneos de
às cruéis
neto refere-se
dizer \ a seu respeito.
sabem
de Bertand", chama
de um livro
"ciência informar-
curei unicamente
para
fria e vã".
como
Euclides, trans-
me sôbre o cadete
dos estudos
não se desprender
dos versos
vagas. Falou-me que
assegurar a
matemáticos, ou da
para lhe mostrava,
Euclides paixão
do curso de enge-
continuidade íreqüentemente
com discutia
que
voltou a Es-
nharia, se para suas lei-
que filosóficas, das
questões
seu trans- de
cola Militar, pai seriam sobretudo
quando turas, que
S. Paulo. desinte-
feriu residência do seu relativo
para ,
geologia
lançou à curso, do
Euclides se matérias do
Não. O que rêsse
pelas
(oi o estu- de
(oi o sonhador, ilustre colega
Rondon, outro
poeta,
aca- tam-
sensível ao na Praia-Vermelha,
dioso prestígio Euclides
foi o e va-
da velha Escola, confina em escassas
dêmico bém se
uma
foi como escreveu,
em marcha» escreve, já
mento republicano
consagrada
especialmente
Benjamin
moço conhecera página
o que
Euclides. Rondon,
à evocaçãò de
A
no Colégio Aquino.
Constant
ho-
eíeito, recorda episódios,
com
— aguda
armas na
carreira das
da velha Escola,
mens e coisas
Pontès tor-
de Elói
observação
mas sôbre Euclides
pròpriamente
seduzir os tem-
nara-se de molde a
nenhuma iníormação
não (ornece
isto com-
líricos", e
peramentos e original.
precisa
explicação da
a preíerência
pleta
de Euclides pela
— irresistí- sôbre a
íorte, passagem
tanto imediata,
com o Afonso
Escola Militar
Praia-Verme- gen.
a magia da
vel
Êste é um memorialista
cien- Monteiro.
com o seu academicismo
lha,
"pa-
emer*
emérito. A Praia-Vermelha
e com o seu
tí(ico-l:terário,
e nítida,
do animada
de outra passado
nache" republicano; ge
43
A ESCOLA MILITAR
inF-S DA CUNHA E
E^rr
as amarguras que
minu- tas, os anseios,
suas narrativas
através as
lê-se isto,
rido» Numa delas
Euclidcs vã
disso com
Servira além
estado dc
do seu
e foram bem expressivo
mesma companhia,
na
— espirito:
de turma avisa-
companheiros
"Dominar-me!
Tasso. Pois bem, trabalho
va-me o Êste
gen.
—
Calar-se é —
do seu tempo. às vêzes
cadetes constitui aqui
me,
a
na Praia*-Vermelha. Quanto
seguidos".
apenas dizer
Euclides, sabe que
se atritou
uma feita em
De que
sem relações;
muito arredio,
era
empenhan-
com um colega, quase
de Moreira
contudo, amigo
era,
como se diz
num toutãda,
do-se
faz menção
Também
Guimarães.
significar
na da escola, para
teria o gíria
Euclides
ao cabelo, que
no Obser-
corporal, regista
luta
de alisar constantemente.
sestro
van do:
apontado
Moreira Guimarães, "Dominei-me,
bem foi
e que
e o
de Euclides, que
como amigo dolo-
nesta
isso se desse, que
para
lhe dedicou
também
foi realmente,
eu não começasse
rosa comédia
Não foge,
evocativa.
uma de ca-
página o triste
representando papel
cadete nada
à regra. Do
porém,
padócio".
o se contém
a não ser
revela, que
vio-
os sinais claros da
conversado Ai estão
diálogo,
no seguinte
Euclides ao
de
Escola : lenta inadaptação
da velha
num desvão
da Praia-Ver-
escolar
ambiente
"Então,
Guima-
_ Moreira
torneios literários
Nem os
melha.
te encaminhas pela
rães, aonde
Família'Acadêmica,
da Soeedade
fora ? con-
vida em republicana
nem ebulição
a»
"Escuta, sufi-
eram
como Benjamim,
_ Euclides, que duzida
por
e aplacar
diante absorver
assim cientes
me obscurece, para
tudo se
indomável.
ignoro o temperamento
Confesso: aquêle
dos olhos...
meu na-
além do Rondon,
vai um Fragoso,
pouco Se Tasso
que
estrada em
bem a Gui-
não vejo Moreira
riz; Monteiro,
Afonso
. o con-
me arrasto não encontram que
que marães
"Pois — Praia-Verme-
re- na
a mim, tar de Euclides
quanto
no
não se integrou
— êle
serei lha, é
Euclides jornalista. que
plica
vivia à
uma escolar, parte,
trazer ambiente
hei de sempre
Mas
mesmo,
fechado consigo
dos meus
a defesa retirado,
bengala, para
das
dos caroços, pesca-*
ausente
conceitos"»
do. Pão-de-
"Dominàt-me" das escaladas
rias,
no
dos aprâzamentos
Açúcar,
"La-Vem-Uni
•. • Só o
beco do
falava o cadete, pode-
Se assim
da insubordinação pe-
E episódio
se sentiria.
imaginar como
se
Guerra viria
ministro da
rante o
as revol- %
então
compreendem-se
CULTURA POLÍTICA
Império; no desenho
final* A Es** tituição do
Mas (oi um episódio
nome repetiu o 7.
o
cola apenas grau
pôde guardar
Guardou e recor*
do seu herói. tõdas
Com essas aprovações,
no dia 16 de novem-
dou-o depois, o di-
Euclides conquistara
plenas,
intermédio da-
bro de 1889,
por reito ao de alferes-aluno,
galão
oficiais, acabavam
já legislação vigente, e
queles que, como era da
de fazer a República.
valeria a ime-
isto lhe
promoção
ao reverter, com a
como diata, procla-
Deve-se considerar ainda
República* Porém o
mação da que
fatores da inadaptabili~
um dos
interessante observar é
Militar é mais que
de Euclides à Escola
dade
só superado
três vêzes; no cícios grau
baixou à enfermaria práticos,
física experimental e
com o 9 de
uma licença de
2.° duas, e obteve
de uma dispepsia
ceu desde cedo
conquanto .se não hou-
Euclides,
fácil irritabilidade, o
atroz. A sua
ao ambiente da
vesse adaptado
com às vêzes
mau humor
que
Escola Militar, e alimentasse,
já
confissão no
amanhecia, segundo
se evidencia na conversa
conforme
. Aprovações
tinha mais emboca~
do, ou então
matérias estritamen-
dura, as
para
todavia, notar
6 importante,
te militares.
do interesse
Euclides, apesar
que
Espírito militar
dispensava ao
secundário que
analítica, cál-
em
ções: geometria às vésperas do
melha, é êle,
que
—
e integral 8;
culo diferencial a
lhe interromperia
incidente
que
física experimental e
em química militar, fôra nomeado
trajetória
desenho 7;
inorgânica 9; em da sua companhia,
sargenteante
—
8. Ao comandante
em exercidos do
práticos proposta
por
estratégia», his-
compreendia tática, mi-
supõe umas tantas
qualidades
os outros ca-
da dênda moral sôbre
aplicado às relações
guerra,
o consi-
de direito na- detes da companhia,
noções que
precedendo
as
eram
de- Praia-VermeDia, grandes
aos
e dedicado
tudcs militares
A in-
disciplinares.
Em suma, transigências
veres dc soldsdo*
foi subs-
cos- de Eudidès
com subordinação
a expressão que
utilizar
outras
igual a tantas
êsse conjunto tancialmente
abranger
tumamos
a
O
lhe mesmo ocorridas. que
era lã
de preciso que
predicados,
as circunstâncias
militãc? agravou foram
espírito
reconhecesse
extrema-
do momento político,
acomoda-
teria sido resolvida pela
atitude impávida
em não fôra a
famosa
A insubordinação ção,
as boas sugestões
não anula todo caso,
lho em
Convenhamos,
de sargen-
nomeação a
criadas adotada,
pela mesmo a solução
que
do comporta»-
teante, em tômo
incapaci*
de Euclides por
baixa
na sua
militar de Euclides,
mento índice de
não é um
dade física",
Além do
de cadete»
experiência uma sai-
Foi
firmeza disciplinar.
*§S f >. .* • »
*
*
•:
feS f1
9
*
\
- i
vez mais As
vitória está cada perto.
O dia da
tarefas, batendo
Aliadas cumprem admiráveis
Nações
nos devemos
readaptação econômica
essa fase de que
em se encontra
As condiões de que
progresso
preparar.
de
excelente emprego
o darão oportunidade para
pafa
com sim-
devemos acolher
fapitjiis estrangeiros, que
de açfto e lucros
oferecendo-lhes esfera
própria
patia,
se trans*
sem entretanto,
remuneradores, que
permitir*
sob a forma
da economia nacional
formem árbitros
"cartéis" "dumpings"
das indús-
A salvaguarda
de o»
no futuro e
ser a nossa divisa
trias nacionais deve
•
incumbe ao Estado assegurar-lhes pro»
alcançá-la
para
cuidar do aperfeiçoa-
amparo e aos industriais
teção e
o custo»
da barateando-lhe
mento técnico
produção*
e èstabelecendo padrões
melhorando-a em
qualidade
os mercados adquiridos.
capazes de manter
— Política do
A Nova
GETÚLIO VARGAS
do Brasil, vol. X.
História e autobiografia
WILSON LOUSADA
Tribunal de nos
premo Justiça
mento do seu caráter e da sua
da República, são um
primórdios
cultura, digamos assim, nenhum
indício existir de
parece qualquer
do estado de espirito da nossa an-
indicação sôbre os
quer positfrà
acontecimentos de novembro de
do Supremo Tribunal de
reta, talvez, levando-se Justiça,
em conta
na época.
convicções antimonárquicas, não predominavam
— F. *
181.«87
POLÍTICA
CULTURA
50
o
ou descia
café subia
tôrno do
se
e
que
desbravadores, dos res-
meiros e
dos partidos
a prestigio
sôbre
exclusivamente o
no círcu
apoiava fôsse
chefes,
pectivos
é
Todavia,
negra» nacional.
escravidão ou
estadual
municipal,
dos
parte do
por em tôrno
Ciso reconhecer que modo,
Do mesmo
nunca
Resende parece bra-
de tôda a economia
Ferreira
café
girava
à
apego
um reinado
existido grande tanto no segundo
ter sileira,
a estru-
de tôda
como base tarde, nos
terra mais primeiros
como
da Daí,
de república.
tura anos
patriarcal
quarenta
ai a.
XV111 e
séculos fôrça
nos a po-
sileira naturalmente, grande
a casa-
transformava
Apêgo dos fazendeiros possuidores
que lítida
numa legí-
Nordeste e numerosos
do vastos latifúndios
de
grande
a si o
com nitidez
autarquia, marcando
tima provendo-se escravos,
ao sôbre o
o necessário meio rural
todo do
mesma de
predomínio
e só
escravos essa
dos senhores, situação que
sustento meio urbano,
do açú-
da cultura a
específico moderno, partir
ráter um historiador
Freire
Gilberto
assinalado por da escravatura.
car, da abolição
sociológicos#
estudos
em diversos
7 de abril
de
Após a revolução
Oli-
foi acentuado por
também de
com a abdicação
de 1831,
meri-
em Populações
veira Viana
Pedro I, os políticos
d. partidos
BresS, referindo-se
ZiU do
as
disputavam preferências
flu- que
aos mineiros,
em
particularmente resumir-se
eleitorais podiam
É exato que
e o
minenses paulistas» outros,
liberal. Dois
um sói o
do Centro predomi-
nas regiões
e o republicano, pre-
restaurador
a do
como
outras culturas»
navam de
a volta
o
sé" tendendo primeiro
do
a
exemplo, partir
café, por a
e o segundo
I ao trono
d. Pedro
foi tão im-
XIX, mas
culo que
muito
da monarquia,
eco- abolição
de vista
do
ponto
portante, como expres-
significavam
a do açu-
como pouco
ou social,
nômico
A
vontade partir
são da popular.
con-
Entretanto,
no Nordeste.
car
no entanto, quando
1837,
de
salientam pesquisadores à
forme
Feijó renuncia
Diogo Antônio
da cana
a aristocracia
modernos,
o
transforma-se pano-
de riqueza regência,
em ostentação
superou
e os con-
brasileiro,
a rama
social e político
• político,
e em
prestigio a influir
B AlTTpBIOGRAFIA 91
HISTÓRIA
A lançava
das lutas pela do República,
diíicou no decorrer jornal
ao último está"
— a época da revolu-
gava~se, portanto,
memória
da república, muito
— essas divergên- precursor
de 1842 gio
ção
embora no terreno
pròpriamente
cias acentuaram-se profunda-
vesse arraigada no
profundamente
se hostilizas-
os dois
que partidos
Ao contrário, &
espirito
os lu- popular.
em todos
sem mutuamente,
se descia na escala
proporção que
onde ambos possuíssem
gares
social, encarava-se a república de
chefes apaixonados.
adeptos e
um de vista mi~
ponto quase que
e essa
Não obstante essas
paixões
tológico. Nem os repu-
próprios
anos mais
alguns
hostilidade,
modera-
liberais e conservadores
da doutrina
que pregavam, po-
comum de
dos, sob o nome par-
"muito sabam .situá-la com au-
diam ou
embora
tido
progressista,
têntico realismo, ,
conser-
havendo
predominância
central e algumas
govêrno provín-
sob uma
os
julgavam progressistas
liberalismo radical,
a um
saram
trabalhos e ínfimas
através de cia de
nir-se penosos
positivamente
Ferreira de Resende
em recompensas,
Posteriormente,
um
programa.
memória, ou
valia-se apenas^ da
órgão da imprensa
1869, um outro
alheias, ao recordar
— de narrativas
O Correio Nacional,
da Côrte
ocorridos
eram e fixar acontecimentos
cujos redatores
principais
antes idadç do
muitos anos da
e H. Limpo de
F. Rangel Pestana
A regência,
a sustçn- entendimento. ppr
também
Abreu,
passou
ainda na
exemplo, apanhou^o pri*
dos liberais radi-
tar a doutrina
e na revolução de
meira infância,
Foi, no entanto, désse mesmo
cais.
contasse sòmçnte
1842, embora
veio a nas-
de radicais
que
grupo
idade, as impressões
a dez anos de
o republicano,
cer que,
partido
referem atos ou
se a
riam suficientes que pudesse, que públicos,
para
"De
onde o circulo familiar seria mais
ordinário as nossas
pri-
fechado, naquelas
principalmente
meiras, mais agradáveis e ao
irradiavam acontecimentos se
que
não têm
dações' por
quase que
no interior do mas
refletiam país,
infantis e nas
nos seus
jogos
pio, mesmo ambiente não
na Côrte o
desejos e
seus peque-
pequenos
viam ou sentiam o se
menos que
tisfeitas.
tivos lares» como recorda
por
"Ao
as recordações de Ferreira de
tempo da in&pendêatia
blicos de natureza ou a
política da América, o liberalismo
países
viagens ao Rio-de-Ja-
primeiras o modêlo de instituições, e O fi-
idéias antimonárquicas
pudessem
co. Essa evolução se
qu política,
da escravatura, Ferreira
abolição
lismo, outro lado também
por
de Resende ou
procura justificar
ter causas menos e
pode gerais
tivas:
econômicas, oriundas da
pessoais,
"Ora,
racterísticas de um romantismo
to. E não é
propriamente pelo
líticas ou econômicas,
Autobiogràficamente, Minhas
puramente
importância o conhecimento
O não nos im- para
mais
positivas. que
abrangendo um
atrasado muito lu- ção popular, pa-
ou pouco
que
e discreto de Ferreira de
servado
e a união das
pendência provín-
esquecer os inci-
visão mais sem
derados, e a homens de pequenos
do do autor de Minhas
estabilidade social e
política personalidade
homens de donos de
assim > como um Manuel Antônio
província,
de os elementos ne*
organizadas tiraremos
preferencia
nosso A nas
tarefas do primazia posições
progresso.
Encon*
instrumento de simples acomodações
pessoais.
fazer-se ouvir e
trarão, também, oportunidade
para
se e concorre,
nas fábricas e nos
quartéis, prepara
- A Nova Política do
GETÚLIO VARGAS
do Brasil» vol. X.
i H •'»
'
,»
Livros bastardos
BRITO BROCA
"roman
estudo bem interessante filiam-se ao
PODER-SE-IA gênero
ante a necessidade
pessoas pre- interêsse. balzac figura um caso
mente de dinheiro.
ganhar de vampirismo de arrepiar o ca-
j-eCQ
ouviu falar na L'Heritière de Bi- morria em conseqüência
m
naire, Le Vicaire des Ardennes. lico consumia
personagem por
CULTURA POLÍTICA
58
1 e s c o ?
rocambo
mágico. Era impressionante,
igualmente
processo
recreação, exce*
morte, o Seria uma bela
errante da
o
judeu
estilo e a me-
de lente exercício de
vampiro. E um
Ahayvérus
se torna-
o lhor oportunidade
para
seus descendentes, general
a o o
de Paris despertarem perigo, que já
catacumbas jovem que
vem, em
a vampirizava,
monstro ser escri-
Os folhetins deviam
Está aí um
a matá-lo.
seguida, sem
de colaboração, mas
tos pia-
um
excelente argumento para
afim de os
no estabelecido, que
de Bela Lu-
filme cinematgráfico
autores, se fôssem divertindo
dois
o romance de Balzac
Mas
gosi. obra, tanto o
com a quanto públi-
e «a êsse
é desconhecido
quase onde estava
co. Em Leiria,
para
certaihente, Claude
fato deve,
como administrador
de
partida,
sido acusado de
Farrère não ter
Eça escrevia um
do Concelho,
La
quando publicou
plagiário Lisboa,
Ramalho, de
capítulo;
inauguração, haviam de
XXX pregar
um ao outro,
muito boas
peças
O Mistério da Estrâdã
reira:
havia de acabar. O
aquilo tudo
Eça de e
de Sintra. de Queirós
sa-
momento era
propício para
— nas-
Ramalho Ortigão obra
o dormitava
cudir que
público,
cida da ambição de
popularidade
nesse ano de de
de
julho, graça
•
diante de um
público
jovens,
1870.
num sábado, o
De repente,
Eça acabava de
cil de copiar.
de Notícias, de Lis-
Dicionário
Oriente, com muitos
voltar do
referindo-se ao
íntimo, carta misteriosa,
Ramalho Ortigão, amigo
de um médico e seu
seqüestro
vivia em sin-
com perfeita
quem
os daí se A carta
frieza hostil do ambiente passaram.
para que
seria suprimir o
sus- la tôda,
fazer coisa preciso
pe, qualquer que
Público, considera
dos e o Ensino
o interêsse
mais ejspicaçar
intriga a história
carta, como base da
dava nova
leitores, o
jornal
um noti-
A si- fantasiada outrora
novo folhetim. por
ou melhor,
Ordem e Pro-
Tratava- ciarista do
complicava-se. jornal
tuação
mesmo caso de
Era o*
todos os con-
de um caso' com gresso.
se
o drama se desen-
roman- mistificação e
misteriosos dos
dimentos
onde
rolava em Benfica,
e Gaboriau. por
ces de Duboisgohey
de Sintra. Mas
novo a estrada
carta, contendo passa
A terceira
a Ortigão, em conversa
mais embaraçou Ramalho
depoimento,
Braga dá o romance
Teófilo
Vin-
o
enormemente público.
a
es-* como sendo princí-
mistério da publicado,
a idéia: o
qara
de troça ao
com intenção
tornara-se o pio,
trada de Sintra pra-
Nada mais
Diário de Noticias.
con-
do dia. Eram
to palpites,
— Antônio
falso assegura-nos
todos os
discussões por
jecturas,
carta de
numa
Cabral pois
lados. Um engraçado, querendo
Coelho, diretor
caso, es- Eça a Eduardo
ainda mais o
embrulhar
depreende-se per-'
Diário cíc Notíciãs, daquele
creveu ao jornal,
êste estava a
ao feitamento par
ter achado, que
dizendo junto
"coupé"
o versão, eviden-
se referia tudo. Outra
a pri- de
que
objeto de é a de
folhetim um temente fantasiosa, que
meiro
escrito os fo-
ouro. os autores teriam
com o in-
lhetins de encomenda,
se des-
finalmente,
Quando,
de distrair o
tuito povo,
com a revelação político
fez o mistério,
a do
o facilitando consolidação go-
condessa W.,
da culpada, a
marechal Saldanha.
vêrno do
também, uma
jornal publicava
na sua obra
Eça de Quei- Cabral,
carta assinada Antônio
por
confes- sôbre
Ortigão, sòlidamente documentada,
rós e Ramalho
ci-
o tru- a versão de o
indignasse com que governador
se
quem
crédito à
respirou vil de Lisboa, dando
mas muita
gente
que,
oficiado ao ad-
a maioria se divertiu; havia
aliviada e narrativa,
os no
Dentro em afirma um dos
em foco. pouco personagens
em li- É de
eram de um folhetim.
folhetins publicados decorrer
se dos lét-
edição, ràpidamente a maioria
vro, cuja supor-se que
for- mis-
vez, a um mistério-literário: embair
não se deixara pela
simples è in-
no a algumas
Adolfo Coelho, pessoas
O
prof.
Herculano gênuas.
seu livro Alexandre
m CULTURA POLÍTICA
—
do travessão caracte- Zola, no comêço
qüência de sua carrei-
Eça úm de nêle
ponto partida: servando apenas o lugar
que
existe um de no-
fé personagem no Figaro, onde, o
possuia sob
de Almeida identifica a
primeira Chegou também a um
publicar
—
iniciou a reforma das mi- Rougon-Macquart obter
que podia
-de-esquadra.
A evolução do es- nhar dinheiro escreveu os Mis-
A. Luquet —
(1) Emílio Zola Soa vida e sua obra ~~
Lisboa.
UVROS BASTARDOS
pré. durante as
o Brasil monár-
quais
XXX
quico se transformava
até chegar
ao completo
desmoronamento
Juntamente com a vocação li-
Império,
à sucederia
festou sua tendência qual a re-
a
para pin-
República.
anos, pela Brasileiros
o menino An-
quatorze ir
quis
tigos e Modernos
Roma intitular-se-ia
para estudar essa arte, o
êsse
ciclo naturalista,
não o fêz grande
que falta de con- que
por
havia de imortalizar
sentimento o autor.
Escreve e
paterno.
primento ao
menino colabora programa: apenas
nos
já jornaizi-
- três ou romances
nho da quatro foram
natal. Em
província
escritos dentro
1875 vem do eu-
o Rio, matriz plano,
para
Artes, arquitetanto
e vai a carpintaria
uns min- ro-
ganhando
manesca de
cobres ilustrar folhetins, como
guados a Fi/o-
jornais
fracassara no ideal
que da Entretanto, nomeado
pin- perior.
lágrima de mulher.
Quem veria dispunha de vagares fazer'
para
*
nesse romancista água o
de rosas muito bem sonhasse*
que
to difícil os escritores
para na- achar completamente fura da
CULTURA POLÍTICA
62
um romance. estado de
balde adaptou-se à vida
prática,
tendências: a de outrora e a de
seu Exatamente o
problema.
hoje. Preciso,
por princípio, caso do autor, cuja carreira li-
e dos criadores'". O
que nuado o romance, em com
poetas que
—» analizar-se. Como
de auto nhum de confissão, mes-
gênero
- Política
GETÚLIO VARGAS A Nova do
do Brasil, vol. X.
Folcbre do Rio São-Francisco
BAStUO DE
—
simo trabalho científico, com o ativo dos es-
proletariado
nome.
"O
fundição, tem tido freqüente con- 290 da 2.* ed.), como ainda aos
— 5
136.687 P.
Folclore do Rio São-Francisco
BASILIO DE MAGALHÃES
rio-mar, <—
região do nosso ria êle, com irrecusável
justiça,
nome.
vada inteligente, a
escritos, uns deles, dados à
pu- por psicólogo
amazônicas, e o terceiro é
coletânea de contos nào te- lendas
cuja
"O
explora a ambiência e as
elaborado folclore no o
ria eu que
um 279-
ou em oficinas de (págs.
e pequeno glorsário
desde o Amazônia
nossa
gente, A isso não se limitou o escri-
às de cômodos do Rio**
até casas
tor, não se esqueceu
porquanto
"despachos",
de mitografia e
repositório
pio mandingas e can-
de brasileirismos.
domblés aludiu em várias
pági-
"Paracoera"
é o seu vo~
Como
nas 40, 43, 218, 219 e 297).
(38,
em da nossa de~
contra
proveito nio no banco dos réus", episódio
mopsicologia.
aproveitado embaixador
pelo J.
"Santo
Antônio - - tam-
vantes do expús, citei obras das Queimadas
que
— do
ta e o Chico do no livro irmão,
padre (Lenda do e, mais adi-
rio São-Francisco)" de
(1871), ante 218-219), além de
(págs.
Salomé de até ao
João Queiroga, narrar coisas curiosas sôbre os
"Caboclo
d'água" de
(1938), feiticeiros de Mangai, conta a
pi-
receita fazer
da impressão). para
"Paracoera",
"Nós
entretanto, além
fomos noutro dia ao candomblé,
Comprem azeite-de-cheiro,
d'água" às 23, 24
(Barra), págs. Uma boneca amarela,
"bicho-
fezais de
não seja faladõ...) São~Paulo, assunto de
(Que
nalta dos
gerais":
e linguajar
pátria dos regatões,
"Beijaflor",
"Tubarão",
"A —
como
ema, ela
quando põe, "Barateiro", "Flor-da-Síria",
"O
A ema nunca só:
põe
cha ou se distinguiam
nomes
Como Campos é téc- por
Juvêncio
mitológicos e
nico em assuntos de transportes geográficos ("Té-
"Dóris", "Dardanelos")
"Pa-
tis",
ou
terra e água, o seu
por por
da antiga Bahia
da e de
política
no tocante à navegação do rio
Minas-Gerais Antônio-Muniz"
inclusive os mui- (M
São-Francisco, "Mata-Machado").
"lei-da-preguiça") "Mu-
conhecendo não só o valioso es-
ou
ço"
Francisco" 184 da
(vol.
um de alto bordo"»
gaiola
na", resolver aquele impor- \
para
"Gar-
"Geografia
"Bra-
nização e o orçamento de tudo São-Francisco" 62 da
(vol.
"Rev.
de Ve- ou xerente" do
ainda inseriu ("Rev.
José
grafia"
esquecidos, ao aspecto os
geral,
"No
de Noraldiao Lima.
Vvros
Conforme a sua declaração, o
Brotas de Macaúbas,
(município
saio de monografia
geográfica
regional" 1936).
(São-Paulo.
Bahia). E, como se infere de al~
so santuário sanfranciscano, no
Seabra, de era auxi-
quim quem
mente, a composição é
poética
"O
BonvJesús-da-Lapa
de rimas sôbre as belezas
pobre
A ninguém nega favor,
e curiosidades do maior rio bra-
Seja seja rico.
pobre»'
la de alto bordo".
em letras de imprensa
para pôr
Eis o
poemeto:'
sido um extenso
publicado) poe-
do Antônio-Muniz
à etnografia do Brasil:
PensÊva ser uma coisa
M «— Mi tomô conta
E — Erc» dez hora da çuirana
noite,
Da lancha até à
Qjando na lancha primeira;
pisei,
Não suportaro as
Fortes soluço soltei, gotêra,
E ti vero trocá
Com saudade dos filhinhos, que
na As casas istêra.
Que tristeza dexei. pelas
F Foi a viaje —
primêra N Não hái cabeça
que possa
O destino me arrastô,
Pensei desta viação
Me amostrá os dissabores
Mas só vi imposição,
Do barco Antônio-Muniz.
Desarranjo e sofrimento.
O ontem eu dizia.
que E nem rogá.
pretendo
Conheci a desvantaje
Só aos meus companhéro,
peço
E a sofrê arrelia.
Nunca em imbarcá.
pense
"Paracoera",
Da Viaçôo Fluvial,
te inacreditável informa-
Pois até os
que ganhadô quase
"Celebram-se
contratados durante o
casamentos
— Tendo a ficado
T pobreza
ano. Noivos batizam-se
pagâos
Sem recurso de dinhêro,
em filas, e recebem
£xtendem~se
Um a um, não
Baia, coletivamente.
Goyernadô da
,
Vejam emigrante
quantos
ato, ficam separados e andam st
aqui hoje em dia!
Passam
— Vou de viaje
partindo as dos
galhofas presentes".
Com a canga no
pescoço, bom trabalho de Oliveira Mar*
"O
Pois, se ficá na Bahia,
tins, Brasil e as colônias
por-
Tô sujeito a roê osso.
no continente camítico
quiridos
Diretô da Viação,
se como sardinhas em latas, no
Não o teu
garante govêrno,
do navio os devia
Não faz diministração. porão que
dois batizando
grupos, primeira"
Z Zélem, baiano.
patrícios
mente todos os homens com o
Pela nossa dignidade!
Sofremos resignado
'ttiquidade. Mas de casamentos em massa,
Toda essa
§
sa e com desrespeito tão
pátria
Ofertôrio ao Mané Sabino:
flagrante ao ritual da Igreja Ca-
—
tólica, é a noticia
primeira que
Tú és minha testemunha
tenho.
vapô". da do Rio-São-Fran»
Falam mal do teu
FOLCLORE DO RIO SÃO FRANCISCO 71
as do a Província do São-Francisco,
foram criadas
(quando pro-
toni, à 29 da mencionada
pág. Paula Cavalcanti de Albuquer-
"a
biografia) comarca do
Jequi* magistrado
que, pernambucano,
e das do Serro e
tinhonha na-
parte representou a sua
província
em Minas, a de
São-Francisco, do império
tal na 2.* legislatura
no Espírito-Santo, e
São-Mateus,
assim como na se-
(1830-1833),
as de Caravelas e Pôrto-Seguro,
Não se me deparou
na Bahia".
cio Wanderley com o
(agraciado
alguma à capi-
indicação quanto em
título de barão de Cotegipe
tal. vila da
1860) nascera na então
"Paracoera",
- - - - Francisco
entre* Bara do Rio São
O autor do
se cogitou de
cisamente
mais uma útil infor- quando
ce, consigna
de do
elevar o número
províncias
mação, naquele sentido, for-
pela
"O havia chegado à culmi-
Brasil,
já
ma seguinte: Corrente é um
Do
nância do
prestígio político.
São-Francisco. Ali se a
pratica também lamento
vêncio Campos,
como deplorei o
a necessária elevação da água. São
pernambucano,
da iniciativa de
muitos os engenhos dessa natu~ malôgro
patriótica
em idêntico o»
reza se encontram no rio, o Teófilo Ottoni
que
de economicamente. A
prazo, produzir previdência
¦
sua remodelação. Creio chegado o
tanciais a
para
excepcional atravessamos.
que
• »
- Nova Política do
GETÚLIO VARGAS A
do Brasil, vol. X.
0
Museus regionais
HERMAN LIMA
documentários dos da
em todo o mundo suas co- primórdios
pelas
76 CULTURA POLÍTICA
"
seja o museu antigo Etrú- de raças —
(Egito, e de um espan-
povos
da aos tempos
pais, pré-história do remotíssimo rio Sepik, da No»
modernos, e o etnográfico
prò- va-Guiné, a indumentária de cou-
instantes os
para perdi- Knud e Cristiano II. Mas, acima
principescos, reconstituídos
e castelos com,
palácios de luz,
plenos
os móveis, as autênticas
asseio e ordem." cortini-
x
cos e musicais, expressões da vida dêsses aposentos íntimos, dessas
Bi
MUSEUS REGIONAIS TT
nos sintamos
culos, faz com
que
Mas a idéia do museu regional
em meio à doce
de repente gente
escandinavo ainda não ai.
parou
terras brancas de
rústica dessas
E' na Suécia a vamos encon-
que
do tempo, mas
neve a maior
parte
trar em desabrochamento,
pleno
encantos do azul e
tem todos os
Hazelius, um etnólogo, antiquéu-
nossas A im-
do sol das Estocolmo,
plagas. rio e de
professor que
do se o a idéia de
de intenso desde que
perfume princípio
gnados
¦
tes, em função do meio,
como as nossas maravilho- procurou
pido
rico, reunindo a no
deira com lindos desenhos pouco pouco
pintada
colina ao
trazem ao forasteiro uma vi- Skansen, uma
próxima
gião,
de Oslo em
facultar. cujo Museu
popular
CULTURA POLÍTICA
78
o ar com as suas
o Oland, batendo
hoje com
rivaliza
grande parte
Depois, celeiros co-
asas calmas.
de Estocolmo.
seu congênere
mineiros, um
casas de
lossais,
Céus, ou-
livro Outros
No meu er-
todo de madeira,
campanário
ocasião de evo-
Mares, tive
tros
em 1732, e
em Hallestad,
no guido
me deixou
car a impressão que
inteirinho o
carregado para par-
microcosmo nativo,
espírito êsse
a
mesmo, dominando parte através das
lina foram
preservados,
igrejas da Cida-
e as amo-
os rústicos, adornados
palácios edifícios
O minarete
de-entre-as-pontes. relevos de talha,
rosamente com
o re-
rendado de Riddeherholm, ingênuas mostras da
tôdas essas
e do Palá-
do Parlamento do engenho ru>~
corte arte e
primitiva
de vários
Real, os telhados do hinte
cio dos homens
dimentar
mirar-
séculos do bairro
podem land.
Lampejam
se daqui fàalmente.
encanto, como a do
são um
puro
o estendido por
ilhas, e
pancrnma
Há um terreiro verde em
arcai.
de bosques uni-
o cêrro é coberto
da recria-
da, ao sabor paisagem
à volta. Fazendas de Oktorp e
do idealizador dêste
da arte
pela
Ravlunda, com os seus
pátios
etnológico.
prodígio
onde andam
graciosos, por ga-
é bem se acen-
bre um museu, que
de beirais salientes,
janelinhas
Isto aqui é
tue logo de começo.
de brinquedo, de
como
paredes
locu de vários
a vida in
taipa a cal. O solar de
própria
pintadas
características, do
vindas mais
alvadios, onde morava um dono
Dalecárlia, do
Vãrmland e da
de mina de Laxbro. Casa de rico,
de Vastcrgotland
Ostergotland, reve&-
com o forro e as
paredes
Terras de minas
a Hornborga ingênuas, os
tidas de
pinturas
e cobre, áreas da
de ferro peque- do
mesmos armários e cômodas
nesgas da
na indústria manual,
tempo da construção, aí volta
por
•zona de criação.
agrícola e
de 1673. A fazenda de Mora, tal
essas igrejas de
passando por
Noutros dias, são danças
po~
as lindas campo-
anjo, cruzando
com vão à missa domini-
jes que
vestidos vistosos,
nesas nos seus
cal, alegres danças harmoniosas
e todo o
de tanta prestí-
graça, e vivas, nas os de
quais grupos
escandinava nos
da terra pe»
gio moças e rapazes trançam e des-
e o coração. Vale
netra o espírito
trançam coloridas como
grinaldas
de vez em
a entrar quando
pena de flores animadas. Pelo inverno
XV está tor-
tecedeira do século
as demais construções, vem uma
o visitante; ou
feliz para
para toca de carregada do
pedra polo
de cobre res-
olhar uma
panela cantos de Skansen,
um dos
para
as brasas do fo-
sôbre
plendente aí se ajeitando à maravilha,
para
de natal, balan-
üm brinquedo
no recinto das festas se ceie-
que
suspenso do teto,
no berço
çando ano as comemorações
bram cada
cantigas da ma-
ao embalo das
do Natal e do Ano Novo, a
pas-
de Farlun no mês
mãe chegada
do Solstício e a Noite de
sagem
andou céus da
zangarrean- pelos pátria
zumbidos de violinos que
bosque fron-
tensos,
plantaram-se
vasta arena entre as
numa
pente
alargaram-se de ve-
dosos, platôs
Há um tablado ao ceiv
árvores.
adaptando-se a
especial,
getação
ao fundo, um
tro, uma
guarita
ao sabor dos recantos e das
colina
de camponeses dalecarlianos
par ilu-
evocadas, a
zonas para que
tangendo os humil-
dentro dela,
turista seja a mais com~
são do
na execução
des estradivárius
e mais viva, entre
pleta possível
secular melodia do
dalguma povo.
a sugestão da oni~
os nacionais,
o estrado circu-
E sôbre
grande
da terra natal.
presença
lar, na moldura dos espectadores,
atrativos do museu
de crian- Outros po~
uma deliciosa
grinalda
suecas trans~
de mãos de
rior sueco, circundando personalidades
CULTURA POLÍTICA
«0
de Oslo, compreen-
de cons- Norueguês,
o
para grupo
plantadas
tudo o se relaciona
está, exem- dendo que
típicas. Aí
truções por
mesma do mu"
sa- temáticas e a
Consta de dois parte
Djurgarden.
O conjunto, ocupando
de atelier, dum Skansen.
ving room e outro
dominam a
uma das colinas
e trabalhos con- que
de vários esboços
com o do Os-
com- cidade,
além de uma série panorama
cluídos,
90 construções antigas,
curió- além de
XIX. Outra casa
do século
na maior na
de madeira parte,
família do Dr. Arthur
sa é a da
autênticas, vindas de
maior
construída no parte
Mazelius, princí>-
cantos do A seo-
onde o todos os
do século e país.
pio passado,
utensílios, cerâmi-
acordo com tuários, jóias,
1833. E' mobiliada de
tapeçarias da Idade
cas, armas,
época c cheia de recordações
a
Surbrunnsgatean 45.
inteiro de Aall,
Seu fundador foi Hans
um café, Pc-
lha, é
que pequeno vilhões onde estão ou-
guardadas
estudantes, os
qüêntado pelos às terras da Amé-
do rei Haakon
o Departamento de Ins~
do século preendem
man; uma casa editora
tumulares, altares
Norueguês paramentos,
O Museu Popular
'\^7T2jr^ /^ •
/ art}#/}-,
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Hardanger, na Noruega
das mulheres de
Trajos típicos
(Cultura Política)
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(Cultura Política)
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llm trecho da
paisagem dc interior, reproduzido no Skansen
9 (Cultuia Folítica)
eram usadas festejos do o
.pelos estúdio de Henri^
pequeno
-
e demais objetos cabalisticos e balho, lâm-
poltronas, quadros,
interêsse etnográfico,
uma verda*
patrícias.
"Quero
I deira obra de arte.
que
A mais sugestiva
parte porém
o Outeiro de Maio, uma vez com*
"Porgauth
as casas velhinhas, acinzentadas
única : fifil mik
ção
—
— aqos às vezes sé-
casas de um e dois pelos pelos
gerpi" pa-
tempos e da vida
biliadas de acôrdo com a época, da
pregressa
uma rural.
e outra ocupadas uma fa- população
fior
colchas
policromas pacientemente
carlates bordados a lã de côres
indústrias domésticas é
duma brancura de neve como as quenas
;
dos os seus internos r é tempos não voltam mais.
pertences que
IÍ6.6Í7 — V. '
*• * •- p ' • * «•*-
.• ~ ^ n," w m r^; ,,
«*, *>Q *'
?,
POLÍTICA
32 CULTURA
a revolução
dos vikings
na- no
hoje o interêsse pais
Tão vivo é
decorrente da
inglêsa,
o industrial
do
cional na que
preservação
de 1851.
inventivo exposição
artístico c
sentimento
legou à
das passadas
gerações
de artes
de artes Museu po~
as escolas
tradição, que
no Brasil
Noruega tomaram
ofícios da pulares
e
do seu en-
como objetivo
principal
museus regionais
Foram êsses
cultura escandina-
sino a antiga
"arte-
me deixaram
o escandinavos que
va, e a Associação para
a o cor-
certa idéia
como em que
tomou germe
sanato doméstico"
iria a
te- rer dos tempos pouco pou-
esses
finalidade salvaguardar
e feição
corpo
co emprestando
souros.
de se institutir
a
mais
própria:
reação foi pe-
Essa provocada
coisa
no Brasil
também qualquer
ao in-
trazidas
Ias modificações
no
gênero.
nacional pelo pro-
dustrialismo
avigorou bastan-
Essa idéia se
técnicos. Nas-
dos meios
gresso de um
a
te propósito
quando,
nova e
uma cultura
ceu assim fazer
tive de
ligeiro estudo que
vez mais na
baseada cada
rica, nossas revistas
uma das
para
e as suas difieul- as
ano), sôbre
cursos fevereiro dêste
próprios
resul- com
às artes aplicadas de travar conhecimento
sejo
possível
do assun-
limi- estudioso
dessas modificações um
tantes profundo
mesmo sonho,
antigos animado do
a desenvolver os to,
tar-se
utopia, infeliz-
em fase de
ainda
of icios.
algum dia
mas sabe,
mente, quem
Para estudar êsses
problemas,
Nó-
o ilustre
realidade, professor
associação, a
foi instituída outra
brega da Cunha.
é
cujo fim
Brukskunst, principal
há dez anos,
Soube assim
industriais que
a fusão dos esforços
Nacio-
indús- a 6.*.Conferência
artísticos. As diversas perante
e
em
reunida
uma nal de Educação,,
mantêm
trias desse
gênero
de 1934,
em fevereiro
dos seus Fortaleza,
exposição
permanente
um
de apresentar
teve êle ocasião
em salas especiais,
pro-
produtos
a organiza-
formar um sugestivo para
a associação plano
curando
museus de artes
de sa- dc popula-
técnico em condições ção
corpo
bases ra-
em
da res em nosso
às necessidades país,
tisfazer pro-
coor-
aju- cionais e
série da indústria, proveitosamente
dução em
os es-
acôrdo com
a coorde- denadas, de
ao mesmo tempo
dando
na So-
feitos na Europa,
dos diferentes tudos
nar os trabalhos
e das Nações.
nas artes ciedade
artistas empregados
importância desse
ofícios. Da progra-
organizado,
ma, admiràvelmente
conjugados das
Esses esforços
com o de-
noutro artigo,
em tratarei
duas asociações permitiram
das considerações
senvolvimento
dar à arte decorativa
vinte anos
em confronr
o mesmo sugere
caráter moderno que
norueguesa um
incipiente.
to com o seu
repetindo-se projeto
e de alta
qualidade,
%
Todas aa atividades representam um
produtivas
melhor ultimamente. Os e os
jornalistas professores
interessados.
do Brasil» vol. X.
I
O
da habitação rural
problema
ADOLFO PÔRTO
a-pique e os
bar- seus alcançam bom
grosseiramente produtos
se afigura, deve,
são focos de doenças, ni- que em
gues pois
retam à lavoura.
trazem constantemente compro-»
I
CULTURA POLÍTICA
86
via de se
ora em
dência social
fatores
constituem os
principais
único,
em instituto
de mão constituírem
da carência
determinantes
a
seus benefícios
de
com extensão
do salário
obra, da elevação
de
e estrangeiros
todos os brasileiros
nunca antes atin-
agrícola a níveis
— ao
radicados no poderiam,
do en- pais
e, conseqüentemente,
gidos
suas reservas
invés de inverterem
da la-
carecimento dos
produtos
de arranha-céus
no financiamento
voura.
aos
fazer empréstimos
urbanos,
de explora*-
Nos dois sistemas
a longo ju-
agricultores, prazo_e
entre nós,
da terra adotados de
ção com a obrigação
ros baixos,
— e o de
o de arrendamento par- os
êles casas
construírem para
melhor
agrícola o
ceria que orçamen-
colonos, segundo
seus
obra ao fazen-
assegura mão de
e modelos
tos, prèviamente
planos
não o
deiro é o último, porque Essas
estabelecidos pelo govêrno.
como o dos
e angustioso
premente e, feitas
de certos impostos
isento
Mas morada
centros urbanos.
que
um re-
em série, sairiam preço
por
é todavia, mes-
ignóbil essa,
que,
Por oito mil
lativamente baixo.
c banheiro.
número de
atrativo seria muito maior endendo um
Ssse pequeno
— — maior facili-
o trabalhador rural. casas 10
para
para
dade de cálculo.
Gilberto Freire, estudando o
dessas dez
da casa barata Para a construção
problema popular
Cr$ . .
— casas seriam necessários
depois de mostrar o se tem
que
O empréstimo dessa
80.000,00.
e executado nesse sen-
planejado
feito de 20
seria a
— ti- prazo
tido, no Uruguai quantia
preconiza
de 6%. Tomar-se-ia
anos e
juros
de habitação nem
pos que, por
de amortização 5% do
base
por
certos característicos
conservarem
—
capital, e o apli-
pagamento
de atender
deixariam
primitivos,
o sistema de amortizações
cado
higiênicos de habi-
aos requisitos
crescente e
em juros
progressão
Como seja,
tabilidade. quer que
decrescente se-
em
progressão
rural não
o
porém, proprietário
20 anuais,
ria feito em
prestações
as condições domi-
dadas
pode, uma.
iguais, Cr$ 6.520,00 cada
de
o encargo da constru-
ria, assumir
ao fim de 20 anos,
o fazendeiro,
fortáveis moradia
para gratuita
e acrescidos à sua
poteca proprie-
construção. Ao fim de vinte anos,
apontada, calculamos a
45.600,00 do tinha quando
que pago.
—
24.200 m2) área essa é a
que tituindo o risco do negócio. Quan-
adicional se oferecesse
gem que
£ óbvio a redução ou am-
que
do colono, a redu-
possibilitando
de cada família, em con-
pessoas
do do aluguel.
ção preço
dições de se entregarem à sua la-
CULTURA POLÍTICA
88
nas
a hipótese antes da propriedades
guerra,
Examinemos, portanto,
de 200 alqueires
fazendeiro agrícolas para
venda da casa
de pelo
e assumidos
dc amortização gos pelo
zeiros 5.040,00
fazendeiro com
Cr$ 13.040,00 dc
ou sejam
juros,
amortização e
ju-
satisfeitos du-
encargos a serem
ros do empréstimo,
de
rante 20 anos. em
prestações
montantes a cru-
a êsses encar-
Cr$ 652,00. Mas,
130.400,00 13.040,00
zeiros
acrescentar o
seria
preciso
gos
Valor de 1/2 al-
meio alqueire de
valor venal do
de terra .. 1.000,00
queire
hipótese inicial, pas-
nossa que.
Êsse va-
saria à sua
propriedade.
Cr$ 14.040,00
ter base
lor não porém, por
pode,
a lei esta-
ria ano,
justo que, quando dão Cr$ 702,00
20 anos, por
reajustamento dos
belece, o
para 58,50 mês. Ad-
ou ainda Cr$
por
base as ava-
seja tomado para
por
do Rio, isto é,
rurais do Estado
anterior à data da
liações o valor
em 25 dias de
mês,
do imposto ganha por
dade lançamento
para
casa e de
de uma
seu trabalho va-
colono, pelo proprietário
que
apenas 23,6%
acentuar despender
cional. Devemos também pois, que
o aluguel da casa
o fazen- nas capitais,
ráter compulsório
para
30% do or-
—• im- absorve, no mínimo,
o sem dúvida,
deiro
que,
doméstico. Note-se
numa desapropriação çamento que,
portaria
ao de 40
Cuba acaba figurámos acima,
dor agrário. De resto, preço
mensais, o trabalhador
à desapropriação dos cruzeiros
de
proceder
um desconto de
em telegramas sofreria apenas
latifúndios, a crer
— está
16% do seu salário o
tomando que
recentemente
publicados,
calculada determi-
Preferimos, bitação,
mento dos impostos. para
cálculo de mil
ãd li~ dos a êsse
casa ao colono seja deixada juros
de meio alqueire)
fazendeiro. Assim, to- cruzeiros
bitum do (valor
industrialização do
pida pais
Deve-se ter em vista o
que
ainda agravará a situação, atra-
a casa higiênica o
possível para urgentemente de mais ho-
cisamos
balhador as
para propriedades lavouras. Não são de um fisio-
um dos do
agrícolas ao locador, salá- propulsores progresso
pelos
industrial de S. Paulo:
rios correntes, seria cláusula obri-
"Friso
ou então a agrí-
gatória; parceria meus
sempre em discur-
intempéries, no afã de
tando as
tura, sem outra remuneração
que
e o habitante das
criar riquezas,
a da colheita lhe de-
parte que
trabalha
cidades, que
vesse caber. Aliás, uma família grandes
es-
despreocupadamente,
não muito numerosa
agrícola pode quase
-
a terra de da zona
trabalhar confiante,
perfeitamente que
perando,
— no caso de
a fazenda o
que, satisfaçam suas necessidades
que
casa ou no de simples
compra da
também, o ouro de
e, que precisa
facilita o com
aluguel, pagamento,
a economia da nação".
ou »
descontos feitos semanalmente
das
É claro o
nas folhas. povoamento
que
quinzenalmente
agrícola, a
áreas de exploração
do demo-
A solução
problema
de mão de
solução do
problema
no Brasil é vital. O coefi-
gráfico
fixação do trabalha-
obra furai, a
ciente de densidade por quilôme-
amplas me-
dor ao solo, reclamam
inferior a 6, cons-
tro
quadrado,
de complexidade,
numérica, didas,
titui simples expressão grande
do ôvo
ou resolvido o
da morada ape- problema
sendo a
questão
* <jue con-
Mas* de Colombo
dos seus aspectos. glórias
nas um
os seus legítimos
de inicio acen- tinuarão com
momento, como
no
contra o abandono
vai- clamam
inflamos com a que
Não nos
fortalecer a sua
o
a e pais para
vencer preparar
guerra
a sua indepen-
e completar
independência política
internos de estrutura
econômica. Os
dência problemas
da ordem
Estado, de complementaçõo
definitiva do
com o
em tempo pro-
inotihiHnnal. serão resolvidos
Numa
as fôrças sociais.
amplo de tôdas
nunciamento
com
a atravessamos,
como
situação de emergência que
não é
a atender, pos-
imperativos de segurança
tantos
à livre
serenidade, apropriado
ambiente de
sívei existir
isto, excetuados,
útil. Todos compreendem
radoura e
das agitações
e os saudosistas
talvez, os impacientes
demais Que
êsses não seria perguntar:
estéreis. A
vastos e tran-
Nação cm
feito e
haveis pelo povo pela
medidas ou
de vida Que pro»
pública?
quilos períodos
Seguramente,
haveis
de interesse promovido?
geral
jetos
com sofismas
ou responderiam político*
emudeceriam
chavões
os velhos e desacreditados
com
partidários,
o Povo Brasi-
A liberdade desfruta
demagógicos. que
a sua felicidade
e
leira viver, promover
para prosperar
outro atingido
nenhum pelas
não é superada povo
por
e da
dificuldades provações guerra.
Política dó
— A Nova
GETÚLIO VARGAS
Brasil, vol. X.
do
"
D. Pedro I *
Inteireza de !• V, I
•
4*#/ /At
HÊUO VIANA
:¥ *¥ 1 : m
»
de futuras confusões os
servar
No setor da fortuna
privada,
do original existente no
copiado I, ao tempo das Re-
Pedro
pois
arquivo de Francisco
precioso sempre figuraram, nos
gências
Consultivo do Patrimô-
Conselho rendimentos das
Casa Imperial, os
Instituto Histórico e
nal e do Pedro II e às
centes ao d.
jovem
Geográfico Brasileiro.
augustas irmãs, as
suas princesas
depois condessa de
título de dívi- d.
Trata-se de um Januária,
tarde de
de seus filhos, relativo às princesa Joinville.
vor
ao
pertencentes patrimônio respectivo
jóias, E' o seguinte o
e herdadas de sua
dos
príncipes
sido necessário
Leopoldina Carolina de
ria
Josefa
dè Casamento à
lançou Dar o
Delas presente
Habsburgo-Lorena.
e Pre-
de Minha Amada,. Querida
imperador, à falta
mão o
para,
— ¦.»
..|
. .-w
,
1
CULTURA POLÍTICA
D. Paula deze-
réis, à Princesa
Foi-Me indispensável
Amélia,
sessenta e
nove contos setecentos
lançar de da herança
mão
parte
vinte réis, à
mil oitocentos e
tiveram sete
Amados Filhos
meus
que
D. Francisca dezenove
Princesa
em Santa Gló-
de sua Mãe
(que
e mil
contos novecentos quinze
é o restante da
ria está) e
que
vinte réis, o
novecentos e que
se tinha re-
dita herança
que já
de cen-
tudo a dita
às Damas dos perfaz quantia
e entregue
partida,
to e contos
do quinhentos
respectivos que pas- quatro
quartos,
bem o
indispensável lançar mão réis. Hei
me foi tenta por que
da Minha Imperial
de dezoito brilhantes Tesoureiro
composta
imediatamente a
mui no valor de Casa satisfaça
grandes, quarenta
amados Filhos
dois contos setecentos vinte um de Meus
e cada
compra de Apó-
Pingentes, Brincos em
Gargantilha,
pregando-a
empréstimos anteriores
valor de sessenta lices dos
e Pulseiras no
ficar na inte-
e trinta ao último: devendo
e um contos setecentos
o restante, fazendo
meses
no valor de cento vinte e dois mil pagará
necessárias afim
as declarações
Me devedor da de cento
quantia
completando em bilhe-#
enganos,
ta e oito mil duzentos e setenta
Tesoureiro da Minha
o
contos seis centos cinqüenta e cin- pequenas:
Plácido Antônio
co mil e trezentos réis, Imperial Casa
à Rainha
o tenha assim
Pereira de Abreu,
de Portugal vinte contos no-
(2)
Paço da Boa
entendido e execute.
noventa e dois mil cento
vecentos
abril de 1830.
cm 26 de
D. Vista,
e dez réis, à Princesa
Januária
I."
(3)
duzentos cin-
dezenove contos
Pedro II.
(1) D.
Maria II.
(2) D. "decreto
de impe-
— Comprovando o caráter
de Imperador.
(3) Abreviatura
consta, no
— he» bem ,
expressão nêle usada por
documento, além da
rial" desse
I
I
-Tlfl ' ' '
¦ • '"'"ils [U '^Ê
e econômico. O de organização e
político programa
— centros de e de
SANEAR criar
puericultura
de nan
núcleos esparsos
população.
— não só alfabetizar,
EDUCAR criar escolas,
para
Pátria.
— a brasileiros as
POVOAR colonizar, distribuir
nacionais.
- A Nova Política do
GETÚLIO VARGAS
do Brasil, vol. X.
gf
Pacificação dos crichanâs
DILKE SALGADO
vulgarizar a flora e os
produtos
Por essa época, o tinha
povo
com os selvagens.
Primeiras relações
menda.
com o índio
ao da Provín-
giu-se presidente
tro. Negou-lhe o meios
govêrno
ranaguá, na esperança de o
que levou ao conhecimento,
próprio
— F. 7
136.68?
98
CULTURA POLÍTICA
*
am chegar ao da ci-
grêmio bido com dansas festivas. Dom
vilização ou
pela palavra pelo Pedro Fernandes Sardinha aca-
tentativas em defendê-los
terêsse com o arrojado brasi- por
que
dos missionários,
parte
leiro se à arriscada mis- pensava-*
dispunha
se
persegui-los.
são, facilitou-lhe a oportunidade
desejada.
Missionários
Barbosa Rodrigues
percebeu
logo o comêço da
pretendida pa- Em 1669, frei Teodó-
quando
de a expedição seguisse em
que ao rio Negro, habitava ali a
gou
março de 1884
para Jauaperi. tribo dos arauaquis. Pouco de-
Lustosa deixou o da
govêrno
arauquis, haviam desapare-
que
Provínc a.
cido; no rio somente fi-
Jauaperi
da capital amazonense.
rescente e bela, começou a decair
torgou-lhe levar
poderes para
Os indios, todavia,
portavam-
avante a idéia.
são ia desempanhar. ao
que Julgan- da Província, Mfc-
presidente
tierrez, em 26 de novembro de
Em busca do selvagem
Em 1854, 55 e 56 fizeram-se
cessivos e tremendos.
várias tentativas em do
procura
foi o se deu a 12 de
cravos as suas porém, que
para plantações,
na freguesia de Mou-
penetrando
O Dias Vieira to-
presidente
em contra o Inú-
guerra gentio.
Ardilosamente, vingavam a
guas. impossível
De então, seria a
a de Barbosa Rodrigues,
jamais. pele que
cara moreno
Em 29 de março de 1884, uma como um caboclo.
de os uaimiris, como
pacificar estavam cheias de água. Era ne-
do rio Acompanhavam-
Jauaperi.
A expectativa
permanecia.
nos com 11 o alferes do
praças,
—
maquinistas e um Manuel cies as
guia suas coleções. Ia
para
massoeiro, é um Por
pelo que paraná, o tardava ser
que gentio a
Somente um de seus
quando
noas.
obediência a sinais do
Oeitaram-se ao relento. traidor.
pouso. guia
os selvagens.
ram sôbre a terra. Os
guarda-
acometeu-o.
O temporal durou a noite tôda.
I
PACJFICAÇAO DOS CRICHANAS 101
"Carainà
lhes: con ma
Barbosa Rodrigues ordenou quecon
rastos. As
quinquilharias, pobres ousadia, os selvagens sentem-se
uma de se valia
presença que para
Pouco a besouros,
pouco, quais
angariar a simpatia dos silvícolas,
os índios, esquecendo o
perigo,
dirigiu-se ao onde a ubá se
ponto
atrás daquilo ofuscava, atrás
que
detivera, não sem antes industriar
fortalecendo-lhes Se os civilizados os
dios, o ânimo, porventura
noção do e tomavam,
a perigo
Conversa em nheengatu
taram, em Barbosa
prorromperam gritos se enganam as crianças.
ameaçadores,
quebrando galhos, Rodrigues falou-lhes. Queíia ser
o intérprete, atemori-
çava que,
cobiça e a dúvida.
"Meceri
obterem o
tação,: ma ca- que, para que prome-
queman,
sentes).
chegar ao indicado, os au-
ponto
-
Barbosa Rodrigues as dádivas, vores, nas moitas, nas canoas.
CULTURA POLÍTICA
102
do se vinha
meira investida. que processando.
falou-lhes da bênção
todos acom- pacificador
taram. Por
quererem
brancos.
esta virou e todos caíram no rio.
Custou, a fazer-lhes
à terra com Barbosa princípio,
Voltando
"Inhi!
nham êle os
Maiá! Chubra! Ca- que quisesse prender.
vam:
acariciam e domesticam.
tirar-lhe as ar-
quanto procurava
taram... Disse-lhes era
que para
nejar as flechas.
condução tôdas.
para
não desanimava,
gues, que pro-
O civilizador vestiu-lhes calças,
os da tribo, a
guerreiros prontos
dos civilizados. Passaram os bra~
a notar as fisionomias a
que que guinchos.
PACIFICAÇÃO DOS CRICHANAS 103
cumprir o E
Curiosos, tiravam-lhe os botões que prometera. par-
normas do civilizador.
tirou-lhes um a fome.
pouco
"Carainá
engulir o frágil barco.
camarará! Ca- para
ram:
nheiros os esperavam na
Barbosa Rodrigues reafirma a que
lancha.
do coração do índio.
grandeza
embarcação da
Subiram a
mais canivete trazia no para
um
que
maquinismo a fa-
diam-se do que
Afinal, depois de se mostrarem
Os índios interessam-se
casas, desde não por
protegê-los, que
*
104 CULTURA POLÍTICA
"eicuru", .
peitados O coração do índio é
o o
pacificador para
um tesouro! Deixai-o virgem,
banquete da
paz.
como virgens são as florestas, à
sombra das
se formam.
quais
CHANÁS
neis!"
(1)
II O banquete da con-
fraternização
O banquete de confraterniza-
trai descrição, narrou-nos o
que
aproximava-se.
ção
foi essa catequese esplêndida,
zonas. teristicos.
Destacamos dali —-
esta Dentre eles Tomini
passa- (o
gem: chefe).
"Os
De Pacificação dos
(1) Crichanás.
\
PACIFICAÇAO DOS CRICHANAS 105
de introduzido
pimenta, que, pela
Tinha as trêmulas, an-
pernas
nal de confiança.
ter visto ,um homem mordido
por
elas os sentidos
Barbosa quase de
Rodrigues abraçou-o. perder
cheias, e chatos,
pés pequenos
tão dóceis.
gos,
Transpiravam abundantemente
verdadeiros modelos de
ginastas.
vens mais bravos. Nessa ocasião dondos, faces salientes. Côr mo-
¦- •* w
ia ser comido
gues pensou que
Ferviam as
Pobre índia! O cristianismo panelas.
da natureza sábia ! A
ravilhosa
deira do Império fazia vibrar o
"Era
bem o diz Barbosa Rodrigues:
então: a nação inteira a
"Como
"contemplar
em tôdas as tribos, ela é
aquela cena. O sol-
de de viagem, redes,
provisões pa- coço do branco e êste
para passar
nelas e filhos".
o filhinho lhe dos
que pendia
a fadiga influir no
porque poderia
dos demais, falou :
"dêle,
presença
recém-nascido sòmen- "Ucueré
que
tequipumam serê teua-
te. descende"... os
Julgam que
Cortesia violenta
cificador.
Enquanto fazia reparos e to-
/./
PACIFICAÇÃO DOS CRICHANAS 107
à defesa, direito do
própria
Aportou em Moura, a 16 de
homem.
abril, sob surprêsa dos o
que jul-
das selvas.
entregou o seu relato-
propusera,
ofício ao de local, no
juiz paz nalizando-o com as Seguintes
pa-
sentido de a de tar-
proibir pesca
lavras:
novo horizonte se
côbro a rixas entre brancos e
pôr
entre os
povos.
GETÚLIO VARGAS —
A Nova Política do
do Brasil, vol. X. .
»
Um sertanejo
problema
COSTA PÔRTO
Diretor do D. A. C. de Pernambuco
teóricos de O drama
gabinete po- do
O drama sertanejo é a
mem sertanejo. grande
falta de água.
A verdade é em nenhuma
que
desequilíbrio é
as regiões castigadas gritante que qua-
que povoa
se registem
que quedas pluvio-
rascais desnudos do sertão igno-
tas verdes —
secam as torrentes
o rodeia.
que
mem à terra; repele-o a ausên-
"centauro
e e a se vem
túnios. jusantes pecuária
de tudo, o serta-
A despeito
certeza de água e de
pela pasta-
nejo não emigra.
gens.
à terra combusta.
Cose-se
É a solução a economia
para
teimosia férrea, lhe dá
numa que
sertaneja.
estóico e de tresloucado.
ares de
"hinteeland"
a recuperação das zonas
do ginar
gida.
Ao seu solo feraz falta, ape-
No dia em o fe~
seiva vivificante, sur-
nas, a que, que governo
açudagem, e os re-
da
pequena unidas aos efeitos da
pequena
sultados o acêrto de
justificaram açudagem, fixarão melhor o ho-
sua objetiva.
política mem à terra, dando às nossas
zendas.
como fôrça viva, abrirá no-
que
egoístas. está em
preocupações Quando o destino
jôgo
GETÚLIO VARGAS —
A Nova Política do
do Brasil, vol. X. %
188.«87 — 8
F.
A radiodifusão
educativa na Inglaterra
ALVARO SALGADO
considerada a da
pioneira glaterra.
SE
radiodifusão no mundo,
utilizava a radiotelefonia o
uma estação de Chelmsford para
(1)
ceptores.
O relatório dessas observações
A British Broadcasting
Corporation
Committee.
são-escolar levadas a efeito
pela
realizaram-se em 1923.
(2)
tia o Wieeless discussion
progama
antena.
do segundo
e 649 instituições
Central Council
O for
schools) se-
que
School Broadcasting grau (secondary
da rádio-
as transmissões
guiam
School Broadcasting,
for
Council ano, essas irradiações
Nesse
do
de representantes
composto história da Ingla-
constaram de:
de autorida-
Board of Education, do
impérios
terra, os
grandes
da Associa-
locais,
des escolares e folclo-
antigo, história
mundo
dos Preceptores,
Nacional vida social in-
ção história local, a
re,
Ensino do
do
das Associações os
na Idade Média,
pionei-
glesa
escolas livres
das
segundo moderna, a origem
grau, ros da Europa
da Associação
e a marinha
preparatórias, das leis na Inglaterra,
bem como
escolas normais, da
das da história
inglesa,
primórdios
da administra-
de representantes iniciação mu si-
curso de
Europa,
e local, dos
escolar central inglesa,
ção literatura
cal,
geografia,
e do Mi-
da Escócia
ciências, etc.
professores francês, alemão,
do Norte da
nistério da Educação
eram as
Muito pa-
populares
Irlanda.
viagens e música,
lestras sôbre
a esse comitê:
Competia as escolas
organizadas pri-
para
o horário márias.
1.°) Determinar para
deve
a radiodifusão-escolar, que de 1.700 esco-
1936, mais
Em
rias;
relhos receptores.
investigações sôbre
2.°) Fazer Escócia
Na
radiodifusão no en-
a utilidade da
aplicável à rádio-escola;
A British Broadcasting Corpo-
transmissões, a
Essas prin*
siste- que
relatórios
5.°) Promover
sôbre fran-
savam
principalmente
da instrução;
crianças de
cês elementar
para
a e
5.°) Organizar publicidade
doze a anos.
quinze
boletins
distribuir
gratuitamente
francês, auxilia-
Um
às escolas; professor
muita faciliadede e
logando, com
da BBC»
rádio-escolar
• aproveitamento.
do escolas e se-
Em 1933, havia escolas de 3.017
pri- primárias
\
A RADIODIFUSÃO EDUCATIVA NA INGLATERRA 117
na transmissão.
parte
ted teachers, if the oppor-
given
rádio-escola, uma os
possui (conferencistas)
"broadeasting".
discussão.
Education o desenvolvimen- (4).
para
to da educação rádio.
pelo Em 1939, inaugurou-se uma sé-
tes.
inglesa, constatou-se
prosódia que
e os não as seguiram
que (con-
de de 1939 era de 9.816
junho
vintes.
1.024 escolas secundárias e 1,492
escolas ou secundárias
Programas simples primárias
especializadas.
Os elaborados
programas pelo
A de aproveitar a
Central for preocupação
Council School Broa-
número de na Inglaterra,
(4) O groups", no outono de 1933 era
PROGRAMAS
V e VI 51 180 231
Alemfi para o o graus
43 169 212
Alemão o V grau
para
31 181 212
Alemfio o VI grau
para
199 206 518 624 717 830
Palestra o VI grau
para
• 2.143 41 60 1.816 2.203
escolas rurais. 1.775
Curso para
"I
of the
vinte ou trinta alunos the most important
presentes, part
lições.
Um inquérito
Colaboração dos
professores
Em 1942, enviámos
questioná-
escolar.
rádio-escola, como tam-
sões da
o aperfeiçoamento dêsse
ram, destacou-se a Grã-Bretanha.
para
for-
Os americanos reco- se estiveram às
perguntas
próprios
as trans-
nhecem o da rádio-es- muladas, motivo
por que
progresso
1.000.
na Inglaterra?
nização?
na Inglaterra, mas há
pré-escolar
secretariado independen-
próprio,
A radiodifusão
pós-escolar para te dó controle da BBC. Esta e o
ma de sériadas, forman-
palestras sendo, exemplo, a respon-
ço, por
da BBC.
ras e são
não visa ensinar (oficiais particulares)
principalmente
1.*
fornecer não es- pergunta?
c elementos
que
cola.
6.* pergunta: Como orienta e
aproveitamento?
constitui um esforço de co*
país
operação no o Estado é, o
: O aproveitamento (i.
Resposta qual
foi respondida.
é responsável Resposta: Já
Broadcasting, que
no CCS rece>-
fito dessa colaboração muitas escolas
O que possuem
"broad-
fazer com o
não é que e não estão registadas
ptores que
siga a orientação
casting" escolar rá-
como ouvintes das lições
pelo
Estado, mas
desejada permi-
pelo dio.
es-
tir a radiodifusão-escolar
que
8.* Há técnicos em
direto com as pergunta:
teja, contacto
pelo
radiodifusão-educativa?
mais íntima comunhão
escolas, em
de estúdio e de
pedagogia.
dio-recepção?
A luta emancipação econômica do está
pela país
GETÚLIO —
VARGAS A Nova Política do
do Brasil, vol. X.
Comei cio exterior do Brasil
agrícolas e extrativos.
produtos
geral.
cia:
2.° Matérias
primas:
3.° Manufaturas.
2.° Matérias
primas;
"in
terior em 1943 e no
semetre de 1944.
primeiro
estrangeira, ainda em
gação em comboio
parte tornou-se
protegido,
crescerá vier a de
quando Volta Redonda. A indústria
produção
muitos outros
produtos.
borracha e
pneumáticos.
c 1943.
M
* #
CULTURA POLÍTICA
126
EXTERIOR DO BRASIL
COMÉRCIO
Participação das 15
percentual principais
base o valor
Em 1943
Em 1934
Mercadorias %
Mercadorias %
10,2
Trigo cm 12.7
grão Trigo em
grão
••••••••• 8.7
galhões)
Carvão de 3.4
pedrá
Produtos e farmacêu-
químicos
Carvão de briquete c
pedra, Sais minerais 2.1
coque 3.6
Celulose 2.0
Gasolina 3.5
Querosene 1.9
Embarcações e seus acessórios U
Seda animal . . 1.8
(mat. prima)
Participação das 15
percentual principais
base o valor
TABELA 2
Em 1934 Em 1943
Mercadorias Mercadorias
% %
Vemos na importação
em 1934, 15
que, alcançavam
produtos
fridas rúbricas:
pelas máquinas
e aparelhos, ferro e aço, auto-*
papel,
ou foram desaparecendo
até 1943, como farinha de trigo e outras;
em 1934, vemos
produtos em 1943 foi de 79,9
que a altura de
%
do mesmo número
percentagem de maiores rúbricas de exportação, o
demonstra a melhor
que distribuição na nossa balança de exportação,
nestas O cacau
ções posições. do 3o. 4o. lugar, mas
passou para
triplicaram sua
percentagem.
guintes:
(
^w-;<?w^\ J1&&T
:v*'HT^pW^SF'r?7T',|,rvT ks
*.. * " -
'I5~-: 4 ." \
*VT^r • ,i! """^* . ••
W^pFWs1^*^: NPfP^T^W* ^,
%f'
• \
POLÍTICA
128 CULTURE
aquela
importação e exportação, porém
a
volume, cresceram
Em
a crise de im-
unais, superando
estamos comprando
mostra que
que
da tonelada comprada
valor\ médio
aumento do
Mas, o
portação.
Como a tonelada
k>i de 15%-
tonelada vendida
18% e o da
foi de
do o da tone-
aumeko menor
mais alta, este que
vendida estava
já
sensível. Temos;
no entanto, batante
comprada torna-se,
lada
Cr$ 2.818,00
Cr$ 1.547,00
1942
,Cr$ 3.237,00
Cr$ 1.839,00
1943
do Norte con~
importação da América
da nossa
A
percentagem
importado, em-
foi de 62% do^tal
de 1942, e
servou-se a mesma
os suj-america-
maiores. Com
as cifras de valor sejam países
bora
22% 26%.
importado de
aumento para
nos tivemos um percentual
no Brasil aumen-
América do Norte
as compras da
Por outro lado,
exportação total.
na nossa
47% 52% em
taram de percentagem
para
menos, e sua
nos comprou par-
A América do Sul
pèrcentualmente
a nossa expor-
18%, diminuiu
de 23% porque
ticipação para
passou
e outras manufaturas»
tação de tecidos
comprador na
Unidos, o nosso
os Estados principal
Vemos
que,
maior comprador em
sendo o nosso
do Norte, continuam
América
do Sul, a Argentina
vendedor. Na América
e o nosso maior
geral
e o maior
14% da nossa exportação,
maior comprador, com
é o nosso
diferença^ te*
embora aquela
maior do a importação,
é em valor
que
os Estados Unidos
a Argentina. Com
apreciaveis com
mos saldos
mais de um bi-
em 1943 foi de
também saldos,
temos que
grandes
lhão de cruzeiros.
um comprador destacado
continua sendo
A União Sul-Africana
este mercado é
a mas, com possível que
descobrimos com
guerra;
que
continuar
no entanto,
mude nossa poderemos
o após-guerra posição;
manufaturas baratas,
freguês, não só em
abastecedores deste
sendo
madeiras, matérias
alimentícios, carnes,
como também em
gêneros
é a de 10.°
atual da União-Sul-Africana
,etc. A
posição
primas
os nossos com-
o 4.a lugar entre
fornecedores, e
lugar entre os nossos
pradores.
intercâmbio diri-
de metade do nosso
tínhamos mais
Em 1934
do nosso comércio
1943 temos mais de
a Europa; em %
gido para
mudança realizada
americanos. Esta
externo com os grande
países
da nossa eco-
a capacidade de adaptação
demonstrou
pela guerra,
e ma-
mais de matérias
a ser fornecedores primas
nomia. Passamos
de monoeul-
da nossa caraterística pais
nufaturas, e nos afastamos
o volume
isto é, embora
mais a nossa
tor, diversificando produção;
café, ca-
do
na exportação, especialmente
dos alimentícios,
gêneros
COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL 129
térías e manufaturas.
primas
no após-guerra, as
que perdurarão devemos nos
para quais prepa-
186.687 —
F. 9
CULTURA POLÍTICA
130
mais dc tais
1944 nos ainda perspecti-
O ano de põe próximos
e em conferências internacionais,
no âmbito nacional
mos realizando
e capacidade de organiza-
nossa madureza econômica
demonstra a
aprofundarmos e desenvol-
ainda a fôrça e razão
cão. Cresce para
exterior no 1.°
aspectos do comércio
agora alguns
Examinemos
representaram 79%
1944. Doze mercadorias
semestre de principais
mais do em
O café subiu a 38%, que
do total exportado. portanto,
de alimentícios,
do
car 2%. Êstes produtos, grupo gêneros
quatro
Cr$ 2.242.957.000
total exportado, somando
tomaram 45% do
mesmos atin-
do ano estes produtos
e no mesmo semestre passado
folga de navegação é o
1.434.225.000,00. A
a sona de Cr$
giram
alimentícios, e o
tal aumento nos
maior desponsavel genêros
por
logo de-
o segundo lugar na exportação
ocupam geral,
godão, que
O ter-
representando Cr$ 442.569.000,00.
do café, com 9%,
pois
de 7%; assim,
Algodão em rama,
do matéria que passou
pela prima.
nos dá mais de
algodão e rama)
como no ano o
(tecidos
passado,
a um consumo
exportação, além de atender
16% da nossa grande
a assinalar a cera
matérias temos ainda
interno. Entre as
primas,
3%, bor-
4%, cristal de rocha com 2>]A %,
de carnaúba, com pinho
com menores
couros 2]/2 e outros
racha 3%, e %> produtos
peles
cerca de 26%
formam uma exportação de
os citados
percentagens;
no mesmo semes-
do total, valendo Cr$ 1.268.542.000,00,
quando
1944 a soma de
exportámos em 6 meses de
811.425.000,00. Afinal,
a mais do
4.993.489.000,00, sendo Cr$ 1.271.824.000,00 que
Cr$
mais do em igual
sendo 174.236 toneladas a período
neladas, que
de 1943.
aparelhos e uten-
agora a importação. As máquinas,
Vejamos
4%;
16%; os veículos e acessórios
sílios têm o lugar com
primeiro
mais de
2%; trilhos, cremalheiras e acessórios
as folhas de Flandres
mais do em igual
cêrca de 300 milhões de cruzeiros a período
que
Entre as matérias
importadas,
prima$ temos, ferro e aço em
combustíveis e lubrificantes
3%. Representam estas mercadorias 14%
do total importado,
somando Cr$ 501.074.000,00,ou,
seja Cr$ ..
87.500.000,00 a mais do no
que semestre de 1943.
primeiro
alimentícios, está
gêneros o trigo em lugar, com
primeiro
outros
em menor escala.
produtos Estes dois representam
produtos
do nos seis
que ditos meses do ano
passado.
Afinal, os doze
principais importados dão
produtos uma
per-
Cr$ 3.561.023.000,00
ou Cr$ 1.157.278.000,00
a mais do em
que
Cr$ 1.432.466.000,00.
Percentualmente,
ao volume,
quanto o
e de 34% na exportação.
portação,
mento
da tonelada importada foi
percentual de cêrca 18% em vlaor,
os da nossa economia
geral.
Por exemplo, os
portação. e artefatos de borracha,
pneumátiços
que
artigos manufaturados.
às compras no ex-
até retraídos
dentes, e em certos quanto
pontos
de momento de transição na
Mas, é fenômeno momentâneo
terior.
a evolução da impõe
fim ano. E' verdade guerra
e de de que,
guerra,
funcionamento. Agora os
a entrada de mercados em preços
des, com
O estacionamento dos
certo, e cedo encontrarão.
do um nível
que
tendência a retomar
espera, se realizará com quase
como se
preços,
os acontecimentos con-
alta normal, se
imediatamente uma
pequena
em certas mer-
suportamos. Na medida
turbações as que
que que já
o odioso mercado
todo o alimento e oportunidade
saparecetá para
e a escassez da
a necessidade do consumidor
negro, com
que joga
e seus apa*-
medidas de controle do
mercadoria, e contra as govêrno
dos ou controla-
feitas através de aparelhos
muitas serão govêrnos,
desastrosos ou calamito-
estes aparelhos, evitar
das para preços
por
des-
aquisitiva de empobrecidos
sos a capacidade pelas
povos
para
na medida em
imenso a da humanidade,
e fará um bem parte
grande
vista da vitória
de transição a em
Este fim de ano e paz,
para
o ano
logo comece
detendo as compras, que
.está porém,
próxima
um vigo-
ficarão mais firmes, despertando
as„ transações
próximo,
com-
a sentir o mercado brasileiro pelos
Começa-se procurado
;
futuras, na medida
europeus, operações
e vendedores para
pradores
<
das conseqüências da
irão ficando livres proximidade
em eles
que
suas com- I
Inglaterra intensificar
de combate. A
das linhas procura
terrível 1
na
também vender o
de muito e que pode,
que precisa,
pras,
Itália e í
teremos a França,^a
em se acha. Com
situação que pouco,
intercâmbio. m
as bases de novo
começando a lançar
outros
países
COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL 133
os etc. A concurrência
prazos» européia
comjprar e, sobrêtudo,
para
encontrará o comércio
para §vender, americano do norte bastante forte
e clientela segura
poderoso prestígio no nosso mercado, com a segu-
e exigências do mercado
Ções brasileiro de após~guerra, mercado
que
evolução econômica.
pria
manobras dos
tnists ainda ficarem, depois da revolução
que esta
que
Em um surto de
geral, se anuncia o nosso in*
progresso para
mais do subconsumo; no
proveniente sentido de dar a todos
progresso
reais oportunidades.
necer os de
produtos paz.
econômico.
de organização, resolvidas,
de vultosas e que,
ante graves questões
nossa e in-
nosso favor a atividade da
transformarão a produção
de e com
fazendo com produtores primários
tercâmbio, que passemos
de bens de e con-
métodos semi-coloniais, produtores produção
para
e aumentarmos a nossa
nível de vida do nosso
o baixo povo,
perismo,
econômica estamos
crise e que
a se refazer da guerreira
do-a grande
melhor.
Depois da tempestade abala o mundo, fazendo
que
bem-estar e maior
prosperidade número de seres
para
humanos.
justiça.
agricultores —
todos nesta abençoada terra
quantos
do'Brasil, vol. X.
Um mês de realizações
governamentais
Outubro de 1944
Cunha.
A Semana da Asa
A Escola de Aeronáutica
' —
derá o ensino das seguintes matérias: instrução fundamental
por-
— —
e instrução militar ordem unida, instrução
geral (noções gerais
constitui, também,
inglesa nos três anos. o
estudo da língua que
o
aérea e do desenvolvimento
decorrentes da
namentos guerra próprio
conhecimento do
do 3.° ano leva também ao
A instrução aeronáutica
como das
emprêgo, não só das forças aéreas,
o do
cadete processo
aéreo na de
Escola, no bombardeio e prática
relhos a
que possui
— de assegurar e orientar
ensino órgão encarregado
A direção do
— do ensino, depar-
• a secretaria
da instrução compreende
a execução
e corpo de cadetes
técnico fundamental
tamento de vôo, departamento
a execução e
vôo tem a cargo o
de preparo,
do ar. O departamento
o tra-
vôo, de acordo com
tôda instrução de programa
o controle de
e a secção de
compreendendo a- chefia
direção do ensino,
çado pela
de tiro e
e avançado, a secção
básico
os estágios
operações, primário,
a seu cargo o
tem
técnico-fundamental
O departamento
bombardeio.
da instrução técnica
fundamental e
controle da instrução
e o
preparo
manutenção de
também assegurar a
aeronáutica, competindo-lhe
da
do ar tem
O corpo de cadetes
em serviço da Escola.
todos os aviões
o con-
de todos os cadetes e preparo,
a seu cargo o enquadramento
as.
compreende esquadril
militar e
e execução da instrução quatro
trôle
além da ins-
física terá a seu cargo,,
de edução
O departamento
• da instrução ficou
a execução
Sôbre a orientação para
cialidade. geral
instrução da Escola,
de
o seguinte: o
estabelecido programa geral
comandante, deve
do Ensino e aprovado
Direção pelo
organizado pela
de vôo
o treinamento
a soma de conhecimentos e
estabelecer qual
qual
as funções um
levando em conta que
ao concluir o curso,
do cadete
e o tipo de material
nos corpos que
aviador irá desempenhar
oficial
também, os
estabelecerá,
utilizado. O
êle será programa geral
por
fases da instrução
matéria nas diferentes
atingir em cada
objetivos a
os conhecimen'-
ministrar aos cadetes
de maneira a
e será organizado
antes de eles
do vôo, que
necessários à realização
tos teórico-práticos
e básico
de vôo nos estágios
aplicar. A instrução primário
os pricisem
no estágio avan-
cadetes; a instrução
todos os
será a mesma
para
avançada em avião
e constará da instrução
será especializada
çado
bimotor, destinadas,
em avião
da instrução avançada
monomctor e
de mo-
os aviões
formação do guerra
& piloto para
respectivamente,
da instrução
a natureza especializada
Dada
nomotor e multimotor.
importancia
nunca será atribuída
instrução
de vôo, cuja
para perfeita
a é os conhecimentos
ao valor têm
ou exagerada que prática
excessiva
de sua direção,
do encarregado
da mesma parte pessoal
detalhados por
instrução de vôo ou de
esquadrilha de
de
as funções de comandante
CULTURA POLÍTICA
140
tiverem sido, no
exercidas oficiais
deverão ser pelos que
P.S.V. só
as
da instrução correspondente;
um ano. auxiliares
mínimo durante
sido, no
aos oficiais tiverem
de estágio caberão que
funções de chefe
instrução do
de esquadrilha de
um ano, comandantes
mínimo durante
estágio em
questão.
da Escola determinam
o funcionamento
As novas instruções
para
caberá
comandante do estabelecimento
da função de
o exercício
que
de vôo,
de chefe do departamento
de coronel-aviador; a
será
privativa
major-aviador. Também,
chefe de estágio, de
a de
de tenente-coronel;
do de oficiais-aviadores.
aos oficiais
de quadro
atribuídas preferência
capítulos, dos
compreendendo outros
instruções tratam ainda,
As
e ins-
e dispensa dos
da nomeação professores
de ensino,
conselhos
da ins-
verificação do aproveitamento
escolar, da
trutores, do regime
matrícula, dos
curso, da admissão e
da conclusão do
trução de vôo,
disciplinar, terminando
do ar, do sistema
de cadetes
desligamentos
nomeação e dispensa
trata da
No capítulo
sições transitórias. que
não fôr
enquanto
instrutores, estabelece-se que.
dos e
professores
Aeronáutica, os
da professores
o de
constituído quadro professores
de acordo com
nomeados Ministro,
fundamental serão pelo
do ensino
espaço de dois
da Escola,
feitas comandante pelo
as pelo
propostas
anos.
à Marinha Brasileira
Unidade incorporada
outubro último
Laje foi entregue em
Pela Organização Henrique
última da série
Barreto de Meneses,
Armada Brasileira a corveta
à
unidades entre--
da Marinha, e cujas já
o Ministério
construída
para
Matias
receberam as seguintes denominações:
anteriormente,
gues
Fernandes Vieira e
Henrique Dias,
de Albuquerque, Filipe Camarão,
à nossa Marinha
A nova corveta. incorporada
Vidal de Negreiros.
Barreto de Me-
traz o nome do bravo português
de Guerra, general
em reside
cada vez mais a aeronáutica, que
Procurando incentivar
interno c econômico,
futuro, ao desenvolvimento
o nosso
quer quanto
baixou um decreto,
à defesa, o Governo
à segurança e
quer quanto
normal no Aeroporto
Transportes, com sede
Aérea: o 1." Grupo de
Aeronáutica; o 2.°
Ministério da
Dumont, subordinado ao
Santos
«
141
DE REALIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
UM MÊS
Aérea: o 1.°
Aéreas; na 4.a Zona
à Diretoria de Rotas
bordinado
Técnica de Avia*-
dos alunos da Escola
destinado à instrução
Paulo e
Grupo de Bom-
integrante; o 2.°
Paulo, da é
de São qual parte
ção
Paulo; na 5.*
Base Aérea de São
com sede normal na
bardeio Leve,
normal na Base
Aviação, com sede
o 5.° Regimento de
Zona Aérea:
do 1.° Grupo de
Aviação ficará constituído
O 5.° Regimento de
Base Aérea de
transferida da
Caça tem sua sede
O 2.° Grupo de
1.° Regimento de
de integrar o
a fim
a de Santa-Cruz,
Natal
para
Aviação.
à lavoura canavieira
Proteção
no mês de outubro
atos do Govêrno
dos mais importantes
Um
"foi
sobre a lavoura
Getúlio Vargas
do Presidente
o decreto-lei
último
de cana e dos
dos fornecedores
sobre a situação
dispondo
canavieira,
realizam a expio-
ou colonos
rurais. Os lavradores que
trabalhadores
—
— em terras
o decreto
açúcar estabelece
da cana de
ração agrícola
colonato, copar-
o regime de
a terceiros, sob
às usinas ou
pertencentes
1. do
fornecedores pelo parágrato
ou considerados
ticipação parceria,
a situaçao regu-
Canavieira, terão
da Lavoura
artiqo 1.° do Estatuto
ou instruções
T. A. A.
aprovadas pelas
lada convenções pelo
pelas
decreto.
disposições do
as presente
êste baixadas, observadas
por
exercer sua
fornecedor,
lavrador, reconhecido
o colono ou o
Quando
às usinas ou distilanas,
ou locadas
em terras
atividade pertencentes
as xnstru-
canas fornecidas
total das
deduzir do
estas poderão preço
sobre o
dispõe, em seguida preço
O decreto
êste baixadas.
ções por
estabe-
e financiamento,
de
da cana e várias percentagem
questões
seguintes bases;
nas
assistência técnico-agrológica
lecendo ainda a
me-
àcêrca dos melhores
do fornecedor
orientação e instrução
a) a
b) o tor-
respectiva colheita;
lavoura e
tratamento da
todos de
plantio,
mudas de: varie-
de
de pagamento,
independente qualquer
necimento,
da
estações experimentais
e aconselhadas pelas
dades selecionadas
Instituto e ?u^ar_
da usina, ou
serviço técnico pelo
reqião. pelo
modo de combater
sôbre o
do fornecedor
c) a instrução
do Álcool;
mesmo, mdepen-
fornecimento ao
bem como o
da lavoura
as pragas
mgre-
dos materiais,
suplementar,
remuneração
dente de qualquer
usina o
técnicos da para
dos canaviais
inspeção metódica por
d) a
e) a manutençao
dos mesmos;
o estado de sanidade
efeito de verificar
trabalhos especiali-
os
e laboratórios para
de
de gabinetes pesquisas
bem como
assistência técnico-agrologica,
com a
zados, relacionados
<
os técnicos necessários»
POLÍTICA
142 CULTURA
"
l 4f" I
|
Assistência Médico-Social
o decreto a
igualmente,
Estabelece,
manutenção de
médica» dentária e
bases: a) assistência
nas seguintes
de creche
hospitalar; c) manutençãoção
b) assistência
ambulatórios;
e de cursos
manutenção de escolas prá-
d) primárias
c maternidade;
e de seus
filhos de colonos fornecedores
ticos de agricultura para
manutenção de instituições
e) peri-esco-
agregados ou empregados;
de recreativos para
estudo; manutenção
bolsas de parques
lares e f)
adultos; realização
instituições de recreação g)
e de para
crianças
necessários a fim de
se tornarem ga-
serviços de saneamento que
dos
ou agregados.
e seus empregados
os trabalhadores rurais
decreto estatui que
O artigo 19 do que
de áreas e
de serviço e os empreiteiros
salário tempo
por
percebem
ser inclui-
e não
remunerados em dinheiro possam
tarefas certas, que
do Es-
do artigo 1.° e seus
nas definições constantes parágrafos
dos
regulada em con~
terão sua situação
tatuto da Lavoura Canavieira,
aplicáveis. Para
lhes sejam
disposições das leis trabalhistas
das que
rural o
neste artigo, é trabalhador que presta
os efeitos do disposto
ou transitório.
—
— os trabalhadores
diz o decreto
reputam fornecedores
Não se
de áreas
serviço e os empreiteiros
tempo de
salário
por
que percebam
lavradores dc engenho
dinheiro; os
remunerados em
e tarefas certas,
satisfazendo as
10; as embora
se refere o artigo pessoas que,
a
que
interessadas, acio-
sejam
do artigo 1.° e seus
condições parágrafos,
ou distilarias; os
das usinas parentes
nistas. sócios ou
proprietárias
de usinas ou distilarias.
dos ou
até o 2.° proprietários
grau possuidores
do Álcool, sempre
Instituto do Açúcar e
Os do
procuradores
de cr me ou
verificarem a
de suas funções, prática
no exercício
que,
competente termo, a
• a lavrar o que jun-
contravenção, são obrigados
depoimento das
bem como o
a documentação encontrada,
tarão tôda
ao órgão
essas diretamente
ouvidas, encaminhando peças
testemunhas
do Tribunal de
Público ou ao Presidente
competente do Ministério
Álcool autorizado a
do Açúcar e do
Segurança. Fica o, Instituto
de sua Comissão
meio da resolução
lamentar o decreto,
presente por
Executiva.
o Ministro Marcondes
exposição de motivos
Na sua esclarecida
nas uv.
nino explicou o seguinte: uueren^aa
da lavoura
as origens e o desenvolvimento
social, os métodos adotados,
sabedoria. Toda*
revestem da mais alta
medidas se
e que
provocaram
impõem a fixação
nas duas regiões
via, as existentes
peculiaridades
condição do colono,
visando à caracterização da
de normas especiais,
açucareira se implantou
No norte, a usina
seus direitos e seus deveres.
UM MÊS DE REALIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS 143
deu motivo à
dutos. Em Pernambuco, a cultura
grande preexistente
instalada,
criação da usina; em São Paulo, a usina,
preliminarmente
escala. Pro*
o aparecimento da cultura da cana em
grande
provocou
em direção oposta à
históricos díspares colocavam o colono
cessos
surgiam dentro de um
mesma atividade Dois aspectos
na
produtiva.
resumir.
central de um sistema se
Escola Técnica Nacional, núcleo que
último a
ano, vinte
industrial, freqüentados, no corrente quase
de ensino por
mil colonos. -i
mais cinco em
tipo da Escola Nacional encontram-se
Do mesmo
Pelotas, em funciona-
Luís, Vitória, Goiânia e
Manaus, São pleno
53 milhões de
aplicado nessa realização
mento, tendo o Governo
a construção de outra
Deverá ser iniciada imediatamente
cruzeiros.
o da Escola
estando concluído projeto
Escola, em Belo-Horizonte,
já
ao lado dos
estabelecimentos do mesmo que, parti-
instalados gênero,
à nacional
equiparados e reconhecidos, # juventude
culares, prestarão
—
instalações laboratórios,
mais amplas e modernas
Dotada das
-
salas de aula a
oficinas, magníficas
médico e dentário,
gabinetes
no continente, está
não similar perfeita-
Escola Técnica, possui
que
achava em funcio**
muito, entretanto, se
ela de há
no dia 7 de outubro,
repartições do Go-
de Motores e outras
Redonda, Fábrica Nacional
a os tra**
chamando atenção
Capanema começou para
nistro Gustavo
POLÍTICA
144 CULTURA
Vargas: a
do Presidente plu-
administrativa
da
cos marcantes política
educaçao se
terreno da
como no
E acentua
e a magnitude.
ralidade
O
essa marca pluralista.
tem revelado
ao sistema
ensino, imprimir
do
tradicionais
as categorias
reoraanizar
novos
criar e orgamzar
era forçoso
viu mais
vital; que
um sentido
novas rc^ad" P
e fazer funcionar
estruturar J
ordenamentos,
e inseguro.
de modo esporádico
c tratadas
desconhecidas
antes
gicas. vida
de nossa
"O férteis terrenos
era dos menos
ensino industrial
antigas e
— escolas havia,
E* certo
— S. Excia. que
escolar observa
e ascria-
de Nilo Peçanha
A obra
do
em vários pais.
novas, pontos
Faltava,
ser esquecidos.
estaduais não
podem
de alguns
ções governos
nem ordem,
se deu
nnnca plano,
ensina industrial
sistema: ao
SSm o
falha e reduz.da^nao
a rêde escojar.
Faltava o nümero:
Lm diretriz.
teor.o
Faltava^o
da industria.
com as exigências
de acordo
crescia
a sen
não buscava
dos casos,
maior número
ensino, no
o
múltiplas exigenicas
com as
sem comunicação
funcionava
Capanema que
então o Mhustro
Mostra
devia corresponder."
a
que
se «racte-
uma obra
referido setor que
realizar no
entrou a
O Governo
sob todos
foi conaderada
A matéria
vigor.
método e
riza pelo
^ío E depois
segura solução.
dar a mais
a tudo se
os aspectos e procurou
do Governo
a obra
Excia. menciona
técnicas. S.
escolas
de aludfràs
e manter
Para organizar
de Aprendizagem.
relação às Escolas
com
do ensino
a legislação
destas últimas,
o sistema !nd^trial
d e
em
obra realizada
cu,a
Industrial
de Aprendizagem
viço Nacional
e
cifras: cmqiienta quatro
traduz nestas
anos. se
mais de dois
pouco
do
em vanos pais,
foram instaladas pontos
escolas de aprendizagem já
mü aprend
sete
áno, de
neste quase
com a matricula,
mil trabalhadores
mais de seis
e ainda de
menores,
trabalhadores
e acom-
da rede escolar
esforço desenvolvimento
E êsse para
adultos.
no sentld°
diversas e adequadas
mais
das iniciativas
panhado ^ ^ e
flexível estrutura
método e clareza,
industrial do
ao ensino pais
o sentido e
com a forma^
ativo, em correspondência
funcionamento
Termina -
industriais.
nos estabelecimentos
viqor do trabalho
discurso salie"ta"dorc°^
seus expressão
nistro Capanema
Getuho V
Presidente g
do
o objetivo supremo
ciativas
justificam
econômica.
nosso uma potência
de fazer do pais grande
da enfermagem
O
problema
Ministro da
do
com a
Amaral Peixoto, presença
Pelo Interventor
ois im-
outubro último,
dia 18 de
no
foram inaugurados,
Educação,
de
Escola Fl"™nenSe
do Rio: a
«o Estado
melhoramentos
pOTtóntM em Ni-
Alegre, ambos
Vista
do Educandário
Enfermaaem e a creche
ocasião da
discurso por
terói. Em pronunciado
ser uaw°te
considerou
Ministro Capanema
Escola, o
o
0
se debate
com
mais angustiosos que
um dos
magem
^lmente
reside na
o trabalho essencial
em vista
É ter que
Brasil. preciso
#
W-Fm
•I
O Ministério da Edu-
Estado do Rio, São Paulo e Minas Gerais.
às instalações da Escola
da enfermagem. Referindo-se, então,
ensino
isso com,
considerou-as excelentes, congratulando^se
Fluminense, por
do edifício e cuidando
não esperando a construção próprio
problema,
é de construção moder-
destinada aos filhos de hansenianos,
dia e
A ligação Rio^Baía
ferroviária
da Viação, fêz
Mendonça Lima, Ministro
viária Rio-Baía, o
general
o relevante empreendi-
importantes declarações sôbre
a imprensa
novo surto de
infinidade de cidades e progresso.
pequenas povoações
ao toque de
agrupamentos urbanos, como
E surgem igualmente novos
senão imbuídos do
caráter transitório,
uma vara mágica, sem
qualquer
em Minas,
Orion, Solidão,
Quem~Quem, Janaúba,
"Mesmo
os trilhos declara
lugares onde não chegaram
nos
ou mesmo
e as boas iniciativas por
ridades municipais particulares,
trabalhadores, os
nossos engenheiros e
de
mera ação de
presença
se multiplicam,
de e de animação promissores.
sinais
progresso
Do sul o norte, a
trabalhos é a seguinte: para
A situação dos
1.116 da
extensão de
Claros, numa quilômetros
de Montes
partir
trafego 63 km dc
do Brasil, estão em
Estrada de Ferro Central já
inaugurasse no dia 10 de
tudo destinado a
as estações marginais,
136.687 — F. 10
POLÍTICA
146 CULTURA
da
Pa» além
aü
Viação passou.
da por
o Ministro
novembro, quando
o «s a°
km dc lei p
mais 29 .
, atingir
de w
30 km De
Janaúba, ^ para
numai drstencia
obras apenas
encetar as
faltando
Azul.
Monte pon«fSAtaSÍ Departamento
do
aere abril
de Estradas
Nacional o trecho
ano,
do corrente
uurives, novembro
a
de Contendas
o trecho mar-
estava
o 1
Para
a Umburana.
de Ourives nrumado e tantos
Dos 200
°d Drrrt
££?$
r ?£
se arti^r^
do
vias. A Central apto-
trilhos,
tssspzr&zs
si
de Montes
rSa^ortea
e vice-versa.
o norte
Claros para
de
gasogênio
Racionamento
inúteis
de evitar gastos
imperiosa
t An om Vista a necessidade
de-eSu,^ -
de "a^efe;.nc;a
fins
e nao nos
para
coletividade
em da
a^
e caminhôes
caminbonetes
ônibus,
autoíotações!
de e
a
solveu partir c
proibir, 5 horas
no.te, en dêsses
a
durantt
a
de gasosen.o,
passeio
das^|l^ho^
a
e leriados. partit
nos doming(^
do Dls-
Pública
de Segutança
nto Federa,
do Departam
d^Tráfeqo
com-
veículos,
dos referidos
do trânsito
. finalização
instruçoes.
às
desobedecerem presentes
os
apreender que
petindo-lhe
conceda
entretanto,
do Tráfego poderá
O Diretor
nas hora
carros,
os aludidos
,
nais de trânsito para
trânsito,
desse
a necessidade
devidamente provada
cionados, quando
147
MÊS DE REALIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
UM
civis e tnilitãrés
Pensões de
dispondo sôbre
assinou um decreto-lei,
O Presidente da República
e militares. O
relativa de civis jul-
registro da despesa a
o pensões
meio soldo e de
da concessão da de
da legalidade pensão
gamento
implica, automàti-'
militar, Tribunal de Contas,
montepio civil ou
pelo
cons-
cuja classificação
registro da despesa correspondente,
camente, o
O título de
de habilitação.
desde logo, do respectivo
tará, processo
reconhecer o di-
apostila. A autoridade que
em definitivo, mediante
a
ordenará, imediatamente,
à da
reito pensão provisória
percepção
mensal da
em fôlha de
inclusão do nome do beneficiário pagamento
pensão.
funcionário contribuinte
de 1945 nenhum
A de 1 de
partir julho
remuneração ou
receber vencimento, provento,
do montepio
poderá
Os órgãos de
de família. pes-
haver feito declaração
sem a de
prova
de 1945, ai
até 30 de
Ministro deverão junho
soai do promover,
das for-
de família,
das declarações quais
revisão ou a apresentação
declarantes. O órgão
aos funcionários pagador,
necerão ressalva
o número da declaração
anotará em fôlha
da ressalva referida,
vista
1945, de três
feita, a de
A revisão será
em cada exercício. partir
tes,
em três anos.
títulos da dívida
de pública
Juros
de títulos da dívida
de
simplificar o juros
A fim de pagamento
um
assinou dois decretos-leis,
Getúlio Vargas
o Presidente
pública,
da
o regulamento,
outro modificando
formalidades e
simplificando as
às novas disposições.
adaptá-lo
Caixa de Amortização para
aplicam aos
não se
fica decidido
dêsses atos que
No
primeiro
as disposiçoes
ou municipal
federal, estadual
títulos de dívida
pública
ficando, con-
do Código Civil,
único
artigo 1.509 e seu
do parágrafo
dos Muni-
dos Estados e
da União,
a fazenda
seqüentemente, pública
nesse ou em
da intimação
da formalidade prevista
cípios excluída
de recupe-
reguladores do
dispositivos legais processo
outros
quaisquer
referidos ti-
Os dos
extraviados. juros
de títulos ao
ração portador
repartições competentes,
nas épocas pelas
tulos serão próprias
pagos
destes e
verificada a autenticidade
cupões respectivos,
vista dos
a
dêsses
O juros,
de outras formalidades. pagamento
independente
in cpen e
nos Estados,
do Tesouro Estadual
delegacias fiscais
pelas
de fun-
feito movimento
a ser por
de crédito,
de distribuição passando
cauçao de
Fica dispensada para
a Caixa de Amortização.
dos com
da
se refere a parte
a certidão a primeira'
títulos ao que
portador
"a", Geral
850 do Regulamento
do artigo
alínea parágrafo primeiro
da Caixa
do regulamento
Pública. modificações
As
de Contabilidade
c
os artigos
maneira:
foram feitas da seguinte
de Amortização
CULTURA POLÍTICA.
148
de 18 de abril
o decreto 17.770,
baixado com
164 do regulamento
—
art. 159 Verificada
a seguinte redação:
a ter
de 1927 passaram
dan-
o respectivo pagamento,
dos cupões. cfetuar-se-á
a autenticidade
de Amor-
livros da Caixa
seguida, nos
baixa, em próprios
do-se-lhes
— exercerá rigorosa
A Primeira Secção
Parágrafo único
tização.
métodos convenientes,
adotando
sôbre êsse
fiscalização pagamento,
164 O
Administrativa. Art.
aprovados pela Junta
prèviamcntc
respectivos cupões,
títulos ao c
de portador
de substituição
processo
Amortizaçao, de
Caixa de
couber, correrá
casos em pela
nos que
legislação vigente.
acôrdo com a
I
dominados os
Depois de alcançá-la,
aproxima-se.
os inimigos de
externos, vencer
inimigos precisamos
são as dis-
outra ordem e não menos
perigosos, que
de classe, a in»
a incompreensão, o egoísmo
córdias,
A liberdade, no
transigência dos interesses
privados.
sempre em licen-
dência econômica converte-se
quase
de os labutam em
dos meios perma-
produção-e que
o indispensável à subsistência.
quirir
- A Nova Política do
GETÚLIO VARGAS
Brasil, vol. X.
de Imprensa
do Departamento
Atividades
e Propaganda
POLÍTICA
DE CULTURA
ESPECIAL
REPORTAGEM
ao Brasil
pelo
serviços prestados
e
os inúmeros grandes
Entre
da unidade
o da consolidado
1937, ressalta
em
reaime inaugurado
e mcon-
de modo ineqmvoco
atualmente,
se apresenta,
nacional que
a orça-
verificava antes quando
o se
com
em contraste que
fundlvel 'política
federalismo,
a mal concebido
adstrita
da República,
nização
centra P
relação ao
centrífuga em poder
de atuação
cada pa
fragmentar-se,
Pátria caminhava para
a nossa
de
que
comasoutras.
em comparaçao
do autônoma
mais que
surgindo
^Cada
sempre »
nem
s"? naturalidade,
distinguiam pela
Tos sdeusSafSilhosrtse
nacona* se
as_ regiões
de todas
os brasileiros
Tão que
permitiam
e em obrigaçoes.
em direitos
iguais
considerassem
dos dest,-
a responsabilidade
tinham
homens que
Os públicos,
uma sup^ederatfo.não
3 era. assim,
denota liga.
etmològicamente
do vocábulo que.
ígnlSo
próprio
centr.fug.smo,
afastamento,
e nunca
centripetismo,
apZLTão.
todo*r MP~-
em
intervir
o Brasil pôde
moral com
A fôrça que
'utna
das
2= ^coÍXe
vigente.
do regime
conquistas
ente ,
o pode,
fomentavam, governo
e as partidárias
facciosas pugnas
CULTURA POLÍTICA
152
e fortalecer os
num terreno seguro
energias brasileiras
as
coordenar
em todos os
de contactos diários, pia-
meio
dessa unidade, por
laços
melhor se lhe
—e nenhum veículo
Para isso
ação nacional.
nos de
mi-
completa, pelo
— utilizou a propaganda
ofereceu propaganda,
escrita, com
tribuna falada e
tela, pela
crofone, pela pela
pelo palco,
das refor-
as massas da necessidade
externos e convencer
internos e
com as instituições.
os indivíduos
operadas, entrelaçando
mas
o zênite da civi-
se acreditava residir
foi o tempo em
se que
Já
um absolutamente
cabendo ao Estado papel
rêsses da coletividade,
nem sequer as
dessas iniciativas,
de simples espectador
decorativo
as facções se
mas que
ou orientado-as, permitindo
coordenando,
e essa orientação.
essa coordenação
disputassem
situação de impassibilidade
de lado a
O Estado Nacional,
pondo
diretor e de
as funções de
coletivo, assumiu
diante do interêsse
mesmo, não
em favor do per-
esforços desenvolvidos
orientador dos
individuais mas,
dissipação das energias
assim, a e a
mitindo, perda
o melhor aproveitamento.
seu
disso, disciplinando-as para
ao contrário
ideologia, mas
a
não está subordinada qualquer
Tal que
política,
o mundo, é a
dos fatos, em todo política
dimana da lição
quotidiana
à fortaleza dos
elementos essenciais povos
ordem, da disciplina,
da
e das nações.
criação de um
a idéia da
foi nasceu
Dessa compreensão que
referida e distri-
a centralizar a
organismo destinado propaganda
alia essa
do Estado, organismo pro-
oficial que
buir a
publicidade
tempo vigilante
numa ação ao mesmo
à defesa do Brasil,
paganda
instituições nacionais.
do e as
país
e Difusão Cultural;
Departamento de Propaganda
A
principio.
êsse organismo
Nacional de Propaganda,
mais tarde, Departamento
,ou sim-
Imprensa e Propaganda
Departamento de
chama-se, hoje,
e como se
no inteiro
tal como é conhecido país
D.I.P.,
plesmente
lhe
e relevantes serviços
através dos inúmeros que
impôs ao
povo
de atividade ininterrupta.
em cinco anos
tem
prestado,
há a
engrenagem interna,
sua organização e pouco
Dêle, da
orgânica de 17 de
vieram da lei
Além das cinco divisões que
o
n.° 1.915). criou-se, posteriormente,
de 1930
dezembro (Decreto
serviços auxiliares
enfeixa os onze
Serviço de Administração, que
da seguinte
novos, hoje distribuídos
e mais dois
antes existentes
Sec-
Secção de Contabilidade
maneira: Secção de Comunicações,
Disco-
Biblioteca, Tesouraria,
Secção do Pessoal,
do Material,
ção
Secção de
Palácio Tiradentes,
Superintendência do
teca, Filmoteca,
-v
¦
rWMn
r *
m*í ¦
153
ATIVIDADES DO D. I. P. 1
Médico.
serviram com'*
outras alterações realizadas para
Essas e
pequenas
Imprensa e
ação do Departamento de
e ampliar ainda mais a
pletar
isolado de cada um
como veremos adiante no estudo
Propaganda,
de seus setores.
DIVISÃO DE DIVULGAÇÃO
se incluem a elu-
entre as
Consoante as suas finalidades, quais
doutrinárias do re-
nacional sôbre as diretrizes
cidação da opinião
espiritual e da civilização
cultura, da unidade
em defesa da
gime,
Bra-
editando as suas três permanentes:
continuou publicações
composto de artiguetes
ontem e de amanhã", boletim
sil de hoje, de
Dos ,
corpo redatorial Jornais pequeno
redigidos um próprio;
por
encomendados ou
outros trabalhos especiais patroci~
as e
palestras
nados D.I.P.
pelo
major Amilcar
impressa
Em 1944, com a nova orientação pelo
suspensas ceder
foram para
Menezes, essas
Dutra de publicações
'Brasil
revista de as-
Reportagens ,
outras, entre as
lugar a quais
foto-
com farto documentário
e de feição moderna,
agradável
pecto
em 1937, assun-
instituições inauguradas
e a firmeza das
nacional
e novos
outros problemas
cuidavam aquelas
tos de publicações,
que
a re-
do Brasil na
depois da entrada guerra,
notadamente
surgiram,
de fazer
aparêlho encarregado
mais do
uma cooperação ativa
clamar
a nossa
propaganda.
do D. I. P.
As novas edições
destinadas à
obras, ju-
a edição de
cultural, com pequenas
à parte
da nossa forma-
à história
vinculadas
ventude e,
preferencialmente,
Uma delas, a
então, criadas.
coleções foram,
Duas novas
cão
"Coleção transformações
refletir as profundas,
destinada a
Brasil",
instituída Governo
da nova ordem pelo
ao influxo
se operaram
que
com segurança e
Brasil a caminhar
levará o
e
da Revolução que
natural* e as
as condições
destinos,
os seus que
atingir gloriosos
Dessa coleção,
lhe indicaram. já
sempre
históricas
circunstâncias
"O
e Brasi Aero-
Brasil Econômico
entre outros,
estão circulando,
Lysias Ro-
e, este,
Djacir Menezes por
aquele escrito
náutico", por
drigues.
f
POLÍTICA
154 CULTURA
"Vultos
— Datas Realizações \
coleção, intitulada
A outra
acontecimento do
as figuras, etapas e pas-
escopo evocar
tempo
inspirar-se
a fim de as modernas possam
sado brasileiro, que gerações
nossa adqui-
a nossa terra e a
dos gente
no exemplo que permitiram
em nossos dias.
apresentam
a e o
rirem prestigio que
grandeza
"Tiradentes
Luciano Lopes;
,
dela foram por
Dentro já publicados
"A
"Matias Hino
história do
Hélio Viana;
de Albuquerque",
por
"Osvaldo
Cruz",
Amarilio de Albuquerque;
Nacional Brasileiro",
por
"Quintino
na Guerra im<-
O Brasil ,
terceira coleção, denominada
Uma
atravessamos, com
momento histórico
como reflexo do que
punha-se
catástrofe desa-
climax da enofme que
do nosso ao
a impulsão país "Os
— bra-
volumes distribuídos
mundo. Nos dois já
bou sôbre o
"Os
—
entram em ação"
front" e brasileiros
chegam ao
sileiros
a respeito da
informações parti-
reunidas todas publicadas
acham-se
e a opinião formu-
na imensa fogueira
dos nossos soldados
cipação
destemerosa e sincera
a nossa atitude
no mundo inteiro, sôbre
lada,
as nações defen-
afligem
dos sofrimentos que
ao decidirmos partilhar
a inicia*'
humanas. O presidiu
soras das liberdades propósito que
na
evitar se
coleção foi, que perdessem
tiva dessa principalmente,
em vo-
reunindo-os
todos êsses dados
dos tempos preciosos,
poeira
recordados com
aos historiadores e
amanhã, serão úteis
lumes
que,
orgulho porvindouras.
pelas gerações
justificado
esgo-
têm sido disputadíssimas,
À margem dessas coleções,
que
volumes, há a mencionar
vários milhares de
em dias
tando-se
poucos
"Edições
temas e estudos sôbre
especiais" incluem
as chamadas que
e na-
à elucidação de aspectos
tores e fonte indispensável problemas
O Estado Na-
dêsse tipo foi
O trabalho editado
cionais.
primeiro
de autoria do desem-
Novembro de 1937 \
c a Constituição de
cional
Unidãde Nacional
Bibliotecas de
14 Bibliote-
e educativo, fundaram-se
Ainda no campo cultural
Colégio Piedade,
Colégio Militar,
das, fábricas e hospitais seguintes:
Batalhão de Guardas,
Méier, do
Colégio Rezende. Ginásio quartel
da PolL*
de Artilharia de Costa,
do 8.° Grupo Móvel quartel
quartel
Central do
de Bombeiros, Hospital
Militar, do Corpo
cia
quartel
Industrial do Bra-
Vargas, Companhia
Exército, Hospital Getúlio
dos Trabalha*
Fabril e Sindicato
Companhia América
sil
(Bangú),
do Rio de
dores nas Indústrias Gráficas Janeiro.
155
DO D. I. P.
ATIVIDADES
acompanhou
a Biblioteca do Combatente, que
Criou-se, também,
da luta européia,
enviadas o teatro
das tropas para
os contingentes
Dr. Max
incluindo desde o substancioso
de obras variadas,
formada
até o ro-
etnologia brasileira,
seus estudos sobre
com os
Schmidt,
dos nossos
horas mais amenas
recreativo, as
mance ligeiro, para
valorosos expedicionários,
nacionais às
remessas de autores
ainda, feitas escolhidas
Foram,
"Instituto —
Instituto Brasil
— México", do
Brasil
bibliotecas do
"Colégio
de Bue-
de Estúdios Superiores
Libre
Unidos, do
Estados
orga-
missões diplomáticas,
ofertas a
além de
nos Aires, pequenas
Capital, nos
diversos nesta
instituições e estabelecimentos
nismos,
e no exterior.
Estados
Obras adquiridas
foram adqui-
entre outras,
tão magnífico desígnio,
Para cumprir
"Roteiro
do Tocantins , por
seguintes obras:
distribuídas as
ridas e
"Um
Brasil Gilberto
Francês no ,
Engenheiro por
Lysias Rodrigues;
"André ve-
sua autobiografia , Jose
através a por
Rebouças
Freyre;
"Formação de Andrade;
Almir
Brasileira", por
da Sociologia
ríssimo;
"Brasílio Oeste ,
Machado; Marcha para
Alcântara
Machado", por
"O
Djacir Menezes;
Outro Nordeste\ por
Cassiano Ricardo;
por
"O Freyre; Canudos ,
Gilberto
o Português criou",
Mundo por
que
"Diogo
Otávio Tar-
Antônio Feijó . por
da Cunha;
Euclides
por
"Fronteiras
Colonial . ].
Brasil no Regime por
do
de Souza;
quínio "Nordeste",
A Vida
Freyre;
Gilberto
Macedo Soares; por
C. de
Diano de
Eloy Pontes;
de Assis",
de Machado por
Contraditória
de Brito ou
Rebouças; Farias
André
Notas Auto-biográficas", por
Pratico, H
Guia
Sílvio Rabello;
do espírito",
Uma aventura por
His-
Gilberto Freyre;
de Recife ,
da Cidade por
tórico e Sentimental
Nelson
Oeste por
Pedro Calmon;
da Torre",
da Casa por
tória
"A Al
do Nordeste ,
Homem por
Morfologia do
Sodré;
Werneck
Geografia
Introdução.a
de Lima
e Andrade Júnior;
varo Ferraz
e Tra-
Regiao
Mário Travassos:_
Brasileiras", por
das Comunicações
"Reminiscências
do Rio Bran-
do Barao
Freyre;
Gilberto
dição", por "Bernardo
Vasconcelos ,
Pereira de
do Rio Branco;
Raul
co", por "O
em Minas
e o Garimpo
Negro
de Souza;
Otávio Tarquínio
por
Rolar do Tem-
Filho; No
da Mata Machado
Aires
Gerais" por
"História
de Estado ,
Dois Golpes por
de
Alberto Rangel;
po" por "Casa
Gilberto
e Senzala , por
Grande
de Souza;
Tarquínio
Otávio
Romero; A
"História Silvio
Brasileira", por
da Literatura
Freyre; "Gupila
De M.
Marguente
Filho; , por
Luiz Viana
Sabinada", por
e Ca-
"Teatro PongetU
Henrique Joracy
de Criança",
por
Ivancko
Herdeira de
"O M.
Rei de Bengala", por
Pequeno •»
marqo;
"A
das Abelhas , porf}a5Ju^®
Afilhada
M. Bourcet;
Ferlac", por
"A O Mistéri
Roger Dombre;
do Cigano", por
Herança
Riviére; "O
Lu.r
Boi Ama , )ar-
Valmor; por
de Morande", por
doCastelo
CULTURA POLÍTICA
156
"O
"A
Dickens; Plano
dc Nosso Senhor", Charles
dim; Vida por
"O
do ensino Médico e de
Winston Churchill;
grimas" por
"Perfil
da Cidade Maravilhosa",
Gilberto Freyre;
perfis", por "Vale
"Rondon",
Clóvis de Gusmão; do
Francisco Leite;
por
por
"Caxias,
um soldado do tamanho do
Itagaí", Hugo Bethlem;
por
"Presidente
de Rezende; Rio de
de Paula Ferreira Ja-
Francisco
ções", por
A Vida Exuberante
XVII", Vivaldo Coaracy;
neiro no Século
por
"Os
Soldados do Brasil ,
Bilac", Eloy Pontes; Grandes
de Olavo
por
"A
"Santos
mencionadas foi:
Em 1943 27.776
Festas e solenidades
res na da Borracha
premiados
colares referidos;
14 retretas em vários
em 10 de novembro foram organizadas
com a cooperação de
logradouros
públicos,
militares; no campo do
bandas de música
realizou-se um con-
Fluminense F. C.,
da Sin-
to, com a colaboração
Siqueira; no Museu
cia do maestro
José
exposição de
Nacional de Belas Artes, uma
exposição do livro
e mais uma
pintura,
41
de Álvaro Marins
Brasil imagem",
pela
(Seth).
festas do aniversário da
comemorativas
a 25 de
janeiro
aniversário do Presi-
comemoração do
mesmo motivo;
fogo F. C.,
pelo
com
7 em logradouros
retretas públicos,
a 19 de abril
dos asi-
de livros às crianças
distribuição
e de entradas
dos Expostos,
los e Casa
diversões às crian-
e casas de
circos
para
ças pobres;
res em Paquetá;
em comemoração
missa no Russel,
campal
a 22 de agosto
havendo à
do Brasil na
à entrada guerra,
estádio do
sinfônico no
noite, concêrto
F. G.;
Fluminense
CULTURA POLÍTICA
158
da Se-
festa infantil, em comemoração
4 de setembro
a
o D. I. P.
da Pátria", fornecendo
mana
às
merenda e divertimentos
condução,
da Boa Vista;
crianças, na Quinta
Carlos Gomes,
festa infantil, no Teatro
15 de outubro
a "Semana
da Crian-
em comemoração da
II
.
ça
históricos
Datãs c acontecimentos
ou
do Departamento, pa-
de cerimônias promovidas
No recinto
solenidades e con-
realizaram-se diversas
D. I. P..
trocinadas pelo
merecendo des-
acontecimentos históricos,
datas e
ferências sobre
outras, as seguintes:
taque, entre
morte de Tiradentes:
da
do Dia Panamericano;
Comemorativa
Brasil; en-
holandeses do
expulsão dos
centenário da
de mais um
inauguração,
da Liga de Assistência;
diplomas a legionárias
trega de
de Edu-
I Congresso Panamericano
encerramento do
e
funcionamento
de Ad-
Interamericana
idem, da II Conferência
Física; idem.
cação
inaugural e de
Freitas; sessões
de Teixeira de
vagados; centenário
cursos de medicina
Nacional;
do Congresso Jurídico
encerramento
Congresso de
Defesa Nacional;
Liga de
de promovidos pela
guerra,
inauguração do
centenário da
comemorativa do
Brasilidade; sessão
a Morse; II Reunião
América e homenagem
elétrico na
telégrafo
Cartografia; Congresso
de Geografia e
Panameric^na de Consulta
da Asso-
ensino; instalação
estabelecimentos do
diretores dos
dos
alem
Brasileiro de Escotismo,
de Rádio; Congresso
ciação Brasileira
e alunos de
de enfermeiras
colação de
de várias sessões grau
para
—'
e técnico
secundário, superior
de ensino
diversos estabelecimentos
profissional.
Divulgação man-
interna, a Divisão de
Ao lado da
propaganda
incluindo recortes de
os Estados Unidos,
o exterior, notadamente
artístico e cultural
notas e comentários sobre o movimento
artigos,
o Brazilian Informa-
Dêsse serviço,
a vida e coisas brasileiras. para
a Brasileira da Coordina-
Nova York; Secção
tion Bureau, de para
cidade; o Dr.
Affaires, na mesma para
tion of the Interamerican
Francisco da Califórnia,
Geral do Brasil em São
e o Consulado
para
até 31 de outubro
um total de 1.232, e,
foram enviados, em 1943,
e
de numerosas
mente e correspondência personalidades
por pedidos
e fornecendo ma-
estrangeiras, esclarecimentos
entidades prestando
terial de do Brasil.
propaganda
ATIVIDADES DO D. I. P.
"
BrasiUreportagens"
"Brasil-Reportagens",
uma vitoriosa.
março dêste ano, é hoje, dizer-se,
cm pode publicação
alcançado mesma:
adiante falam melhor do sucesso
As cifras pela
no sétimo número
uma tiragem, inicial, de 5 mil exemplares,
com já
" 9.333
2.°
" •• 7.350
30
»» 6.934
40
ti 11.824
5/>
matéria de
distribui, ainda, a paga
A Divisão de Divulgação
e repartições
dos organismos
origem oficial para-estatais
procedente
foi esta a
em dez meses do ano corrente, publicidade
dêsse serviço, só
distribuída:
— a 600 da Capital
Brasil 143 jornais
Do Banco do publicações
" Estados
e a 24 doe
71 " 334 •
Da Caixa Econômica
" EsUdoa
e a 302 dos
286 -
Do Dep. Nacional do Café 28 "
"
" n
Inst. Ap. P. Marítimos
^
—- "1
Inst. Nacional do Sal
n
do Dist. Federal 13 25 ^
Prefeitura
w 1
Ministério da Justiça
CINEMA E TEATRO
DIVISÃO DE
Imprensa e Propaganda,
Departamento de
organização do
Na
no tocante
útil e necessária,
missão se destaca, por
uma importante
nacionais.
teatro e à cinematografia
amparo ao
ao auxílio e
e
— de expressão do
outro formas pensamento
Tanto um como
de re-
elementos
constituem poderosos
artística que
de manifestação
do Governo do
encontraram da
— sempre parte
creação popular
estímulo revigorante.
apoio e
o mais decidido
Vargas
Presidente
nacional,
favor da princi-
em propaganda
esforço apreciável
volver
é exibido na
tírasileiro, que
do Cine-Jornal
intermédio
palmente por
e dos Estados.
desta Capital
todos os cinemas
tela de
tanto de trans-
as restrições,
assinalar aqui
que
Cabe, porém,
dos estrangeiros
cinematográfico, países
de material
porte quanto
filme, no Bra-
comercio do
do
o decréscimo
provocaram
produtores,
CULTURA POLÍTICA
160
a 1940, exemplo.
anos, em relação por
o D. I. P. foi obri-
semelhante estado de coisas,
Em face de
a restringir o número de
os seus trabalhos e, mesmo,
a limitar
gado
cópias de filmes
produzidos.
Cine-Jornal Brasileiro
69 Cine«-Jornal Brasileiro •
cm 1943, foram
Assim» produzidos
"shorts",
outubro, apenas 49
Em 1944, até 31 de
com 307 assuntos.
cópias,
"Cine-Jornal
dos 32 eram
foram executados, jor-
Brasileiro" quais
"shorts",
15.006 metros, e 303 cópias,
somando um total de
nais e 17
"Debret "Nas
"Rodovia
— Teresópolis";
interior brasileiro; Itaipava
váticas do
"Território
as ruínas de São Miguel, a ci-
das Missões'', vendo-se
em terras do Bra-
religiosa e artística edificada
dade pelos jesuítas
"Estradas
a rêde de Viação Férrea do Rio
de Ferro do Brasil",
sil;
"Marcha "Missão
da F.E.B.,
do Brasil", mostrando os exercícios
Soldados preliminares
missão de no Atlântico
aéreas e navais brasileiras em
patrulhamento
Nacional ao Rio
da Bolívia, e as excursões do Chefe do Govêrno
em vez, o
sar da carência de transportes de
que, quando provoca
24 cinemas
Capital Federal em
"
• • ^89
São Paulo ....
" "
117
Minas Gerais
_ . . « »» 1 o w
12
Paraná
t
ATIVIDADES DO D. I. P. 16!
M
Santa Catarina 10
M
Mato-Grosso 6
Pernambuco 53
Alagoas 3
Bahia 22
Sergipe 3
Goiaz H
"
Rio de
Janeiro H
O brasileiro no exterior
filme
Argentina e no Paraguai.
bravos
patrícios.
"Esforço
nossos aliados.
entre outros:
"A "Ouro
"The
e a Bolívia; e o
espaço", em espanhol, o Chile
dor do para
"Visita
do Presidente Penaranda ao
de Hoje", o Chile;
Rio
para
da especial em espanhol,
Brasil", a Bolívia, além para
produção
para
de e
Julgamento filmes programas
— f. u
13«.eS7
POLÍTICA
162 CULTURA
e continua
de atividades
soma
requer
modernos, grande
reauisitos
o seu
Foi o segumte
rigoroso critério.
o mais
»">
executada
3
até 31 de outubro):
1943 e 1944 (êste
em
movimento
1943 1944
2.221 2.053
de filmes julgados
Número
1.262.980 1.158.738
mesmos filmes
dos
Metragem
11 903 9.524
filmes expedidos
Certificados de
foram submetidos
nesta capital
funcionaram
Dos cinemas que
organiza-
5.657
ano programas
D.C.T.. no passado,
exame do
a
ano em curso.
do
até 31 de outubro
dos, e 5.200
teatro nacional
ao
defesa e assistência
de
às medidas
Quanto
aos direi-
as de amparo
destacam-se
Departamento,
promovidas pelo
contra-
dos respectivos
de registro
exigência
tos dos artistas, pela
com regulan-
sido feito
o tem
sua validade, que
de
tos e a
garantia
em vigor.
com a legislação
de acôrdo
dade,
e artistas
dé contratos
Registro
1.163 con-
foram registrados
em 1943,
dêsse critério,
Dentro
O valor des-
31 de outubro
ano. até
no corrente
contra 983
tratos,
e
de 13.098.75Ü.DU
em cruzeiros
foi, respectivamente
ses contratos
13.176.596.00.
foi o seguinte:
artistas, o movimento
registro de
ao
Quanto
. 1943 1944
Músicos registrados:
1,2S
3
Nacionais
Estrangeiros
Aristas registrados:
699 302
mi-
Nacionais
911 157
Estrangeiros
Nacionais
^
Estrangeiros
aprovaram-se
De outras diversões,
meses do ano em curso.
dez
outubro de 1944.
e 10.084, até 31 de
em 1943,
12.328
programas,
431
teatrais, e expedidos
245
Foram, em 1943, peças
julgadas
163 fo^
do ano corrente
nos dez meses
os mesmos;
certificados
para
e Teatro
a Divisão de Cinema
com essas atividades,
A
par
de di-
às casas
um serviço de fiscalização junto
exerce permanente
ATIVIDADES DO D. I. P. 165
in loco.
ções
DIVISÃO DE IMPRENSA
tôdas as esferas,
a social e a e tão necessá-
principalmente política,
de salários compatíveis.
ção
de
prêsas publicidade.
Registro da imprensa
periódica
901 jornais
778- revistas
874 boletins
250 folhetos
21 guias
especificadas
não
f
CULTURA POLÍTICA
164
mais
31 de outubro, registraram-se
corrente, até
o ano
Durante
e 4 o
boletins, 22 folhetins guias, que
revistas, 139
34
14
jornais»
915
jornais
R1?
revistas
1 JJJ
boletins
"Ji
folhetos
• g
guias
não especificados *
3 046
Total
e 7 agências de
oficinas publicidade.
gráficas
mais 67 oficinas
de outubro, registraram-se
Êste ano, e até 31
o total da-
o eleva
30 agências de que geral
e publicidade,
gráficas
em todo o
Registros concedidos pâís
distribuição dos
e feita a
com õs dados referidos,
De acordo
esta a situação
nacional, era ge~
unidades do território
mesmos
pelas
REGISTROS CONCEDIDOS
UNIDADES
Publi-
Total Emprê-
Oficinas
cações
das sae de
DA FEDERAÇÃO
Boletins Folhetos Guias n£o
Jornais Revistas Publi-
Publi-
cspeci- ráfica
cações cidade
ficadas
826 16 21
348 29S 141 6
Federal 30
Distrito
1 1 22
8 3 9
Alagôas
1 27
7 7 12
Amasonas
137 1 3
57 31 45 3
Bahia
3
47
18 11 18
Ceará
19 3
9 3 6
Espírito Santo
29 1
17 1 10
Goiai
6 1 20
12 1
Mato Grosso
7
6 1
Maranh&o
65 11 316
189 46
Minas Gerais
18 3 44
12 11
Pará
18
8 7 3
Paraíba
2 76
23 23 26
Paraná...
6 93
24 40 21
Pernambuco
1 18
8 2 7
Piaui
1 11
3 6
Rio Grande do Norte.
4
10 199
82 63 52
Kio Grande do 8ul...
43 5 135
60 26
Rio de Janeiro
42
34 2 5
Santa Catarina
12 28
194 356 84 930
289
Sfto Paulo
2 23
14 2 5
« A s t, I * • f
fierpl»..
2 5
3
Acre.
Amapá
T
Fernando de Noronha.
1
1
Guaporé
Iguassú
1
1
Ponta Porft
Rio Branco
67
9 3.046 30
812 1.013 272 26
Tarais. 915
%
ATIVIDADES DO D. I. P. 165
imprensa, determinada
para conflagração mundial. A importa-
pela
de 1941.
passado.
Amazonas 124.140
12.475 2.040
Goiaz
30.476 15.000
Mato Grosso
326.566 25.000
Pará
65.541 6.000
Paraíba
224.456 117.700
Paraná
639.167 903.891
Pernambuco
15.498
Piauí
264.100 21.260
R;o de Janeiro
34.049 6.000
Rio Grande do Norte
2.023.712 606.889
Rio Grande do Sul...
74.314 17.447
Santa Catarina
11.231.888 3.241.611
São Paulo
9.042 15.000
Sergipe
33.121466 12.865.469
totais
<*. •
»• *
, «
Agência Nacional
D. N. P.
de engrenagem do Departamento.
um
que jornal.
clichê.
ATIVIDADES DO D. I. P. 167
— Serviço de Recortes de
Jornais.
mento).
Serviço de Copyright.
rios).
Serviço de Radiotelegrafia.
Serviço de Expedição.
10 Serviço de Estatística.
etc.).
14 — Serviço Taquigráfico.
m
ic i
R A PI C
O C/
([ATtLCG
INTERIOR
3ooooo
3ooo °| 2673432
•
KOTKJA/I IPA LAV R A/I ®
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li
19877' \
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ATIVIDADES DO D. I. P. 169
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Legenda*
os do interior do
recebido e transmitido país:
para jornais
gráfico
Telegramas o Interior:
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Noticias 13.548 22.568 16.249 10.129
Transmissão
organizações, no em exame:
quatriênio
"recomendado"
Chegamos, assim, a do serviço chamado
parte
abrange um setor de
que atividade das mais interessantes e úteis.
«
ATIVIDADES DO D. I.' P. 171
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LEGENDA
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Distribuído na Capital
alinhadas dizer da
melhor as acima para
Nada parcelas
que
tem à imprensa
intermédio da A.N.,
o D.I.P., prestádo
que por
falhas obser-
transporte, com as conseqüentes
As dificuldades de
impediram uma
e orçjanização de comprovantes,
vadas na arrecadação
distribuída aos
da matéria
exata do aproveitamento
demônstração
do ter-
os mais longínquos
interior, e esta alcança pontos
do
jornais
Acre, etc.)»
Mato^Grosso, Amazonas,
ritório nacional (Goiaz,
mesmo insignificante,
dizer-se, muito
Contudo, pequena,
pode
rareiam e, com
interior os assuntos
No
foi a taxa de desperdício.
seguinte:
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1942. 1943 194-4
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LECSNDA: RECfc B fITm ApwoyEtT. ffTO;UNHA/TRADUZ
Serviço
paralelo é feito sôbre recortes dos
desta capital,
jornais
dos em 1943,
quais, foram manipulados 133.789 e, êste ano, até 31
No Serviço Taquigráfico,
só em dez meses de 1944, foram
,afora alguns
fs República proferidos por persona-
rj
lidades ilustres em congressos e conferências
sôbre diversos assuntos.
fotográfico,
o dispõe de
para que um amplo
e moderno laboratório e
maior
na cena nacional
projeção e mundial
e os aspectos dos
prin-
cipais acontecimentos
ocorridos no no último decênio.
país Foi êste
o movimento
do referido
Serviço:
1942 1943
a 1941 1944
A^mvojcóplas
ajkcionadas)
53.855 26.992 14.120 12.277
Laboratório
(cópias fornecidas) —
64.593 96.116 67.055
ATIVIDADES
DO D. I. P. 173
DIVISÃO DE TURISMO
Modernamente turismo
,o é um dos recursos de
grandes os
que
especializadas de certos
ções com um
países, proveito próprio, sequro
e evidente.
conforto.
entre os demais
paises.
criada
pela guerra.
de 1942, comemorar o
Federal, em novembro para primeiro quinquê-
exposições — a
tal, duas de Cooperação Brasil-Estados Uni-
grandes
abertas à visitação
pública.
sos aliados.
com o entusiasmo
geral.
se incluem as seguintes:
quais
—
Organizar um arquivo de tudo inte-
grande quanto possa
ATIVIDADES DO D. I. P 175
de residências modernas,
pitoresco (locais passeio, jardins, parques,
anos da administração,
o Go~
quer pelas privadas, que
iniciativas
e ao futuro do Brasil;
passado
; i
'
J
176 CULTURA POLÍTICA
lações externas;
provocar
aproximação mais íntima com o Serviço Nacional
manter
serviços de coordenação e cordial com as
quotidiana
—*
idêntica cooperação dos serviços de turismo da Pre-
provocar
dades brasileiras;
instituir
serviços de informações sobre a atua-
permanentes
forme as circunstâncias.
Enquanto isso,
propaganda. e antes seja restaurar as
que possível
relações com
profícuas o exterior, agora
perturbado' a
pela guerra,
tado Nacional.
O ano de 1945,
será a D.T. ano
portanto, para um de
grandeA
de modo a aparelhá-la
a retomada do turismo
para dos vários
que,
se encaminharão
países, o Brsil.
para
DIVISÃO DE RÁDIO
políticas.
"Hora
do Brasil''
"Hora
"Hora
— —
186.687 F. 12
f»'3|ü\ ff %
CULTLRA POLÍTICA
178
Estado Nacional.
"Hora
"Hora
zaram.
* •
dio, dão-nos uma idéia segura das sua$ múltiplas atividades nos anos
"Hora
1943 1944
Crônicas
248 90
"
? 2.650 outras» intermédio do seuserviço de copyright'\
por Êste
ano, e emm dez meses, apenas, tal serviço aumentou sete vêzes,
quase
elevando-se a 17.139. ^
1943 1944
Programas de 20 45
gravações
Programas de intercâmbio 46 21
(retransmissôes)
1943 1944
Música 52 84
popular
Música militar 34 26
organizações oficiais e
Ministérios, particulares.
;-T?v'!-
estações:
;
P.R.F. vêzes
p.r.d. 5 "
P.R.D. 4
P.R.E. 6 1
P.R.D. 1 vez
P.R.D. 1
P.R.E." 3 2
P.R.G. :...... 2
P.R.B. 7 I
P.R.A.
1
P.R.A.
1
SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO
fc.
•
y
Biblioteca
o ano:
v
"Empréstimos
temos:
•
)
Obras em 1.533
português
•• ti
inglês 1.055
»»
espanhol 153
• »*
francês 19
»» t»
italiano 4
2.764
• »
adquiridos 300
»*
doados 281
[XXI
Registro de decretos «... 4.000
cm 1.597
português
inglês 766
espanhol 231
francês 100
italiano 72
2.766
"Registro
consulta.
respectiva Divisão.
da
Secção de comunicações
foram registrados em
dizer que
11.409
1942 papéis
t»
1943 15.947
»»
1942 11.909
processo®
»»
1943 16.507
"Diário
em 1942 /. 6.587
"
1943 7.567
Discoteca e Filmoteca
discos cm
do D.I.P 495
gravações
cenas fixaram.
nessa data.
1
ATIVIDADES DO D. I. P. 1
"Antero
tugueses, no Brasil.
publicados
71 originais de escritores
publicados portugueses.
530
Fotos de atualidades
brasileiros 90
184
CULTURA POLÍTICA
Ainda assim, no
portes. embarque realizado,
primeiro enviaram-se
além de apreciável
quantidade de volumes de várias espécies de
pro-
(entre os
Nova Política do
quais Brasil", do Presidente
Varl
etc.
gas),
Secção, atendendo
a expressos,
pedidos ou iniciativa
por dis-
própria,
bibliotecas, institutos,
professores, intelectuais, repartições, etc.
de uma de
publicação cêrca de mil
páginas, em formato,
grande
tuguesa do D.I.P.
Em meticulosamente
pastas organizadas
Secção Brasileira
pela
D.I.P. ainda,
possue, uma coleção de recortes de artigos, cópias,
tópicos e notícias
se na imprensa
que publicam sôbre o
portuguesa
Brasil. Essas
organizadas
pastas, estão arquivadas
por quinzenas,
repercussão
teve na imprensa
que a ortográfica
portuguesa
questão
oficialmente
êste assunto está afeto), onde continuará, também, à
disposição
de interessado
qualquer ventura, a deseje cônsul-'
que, por
tar.
de crescimento
das notícias sôbre a nossa terra
publicados em Por-
ATIVIDADES DO D. I. P. 185
do ano de 1942:
1.500 recortes.
cional Português.
¦
\
1944
IMPRENSA NACIONAL.
-
RIO OB «JANEIRO BRASIL