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PRESIDÊNCIA DA MEPÚBUCA

ARQUIVO NACIONAL

Coordenação de Documentos Escritos


Documentos do Executivo e do Legislativo

BR.AN.RIO.TT.O.MCP.AVU.8

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75 folhas/ 75 páginas
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ílesde X9S4, a ação represeiva do ditadura já atingiu, segundo o iaavispeito rc


ropreceataate «lo imperial issao, een&dor Eduard Kennedy, cerca do 20.000 psssoaftjprS
s-"1 sob oa maio diversos pretextos* líco tersaaos coso reln.ciop.ar esauotiv^anto oo
p.. „a«>a politic oo existentes atualmente. Sabe-so quo o seu aábscr© e superior a <st '
10.000 pessoas. Para torraoa usa idéia» apenas, da fúria^reprocoiva doo atuais d©-*
tentares do pcder, rolacioaaarenjes abaixo apeaao ao prisões o eoadonaçoos por rebo-
ca politicas aauaeiodas era álgeas poucos diaa quo procederão à elaboração do pre-'
GQ'-VLO ÚQBBÍ
Ao priscas cs sucedera» nua delírio punitivo, onde o arbítrio © tanto mais fn
ciliaeato exercido qeaato se eabo que a eupreosac-jlo "habeas corpus" para os delitos
políticos o a abolição doo prases legais de prisão, ccaverteraa o preso político su-n
vo ^leiro pária o eade íié«Jao ntxw pária ora potencia^., poio sua liberdade dopoudo
dos^Ptcatores do poder.
Coso oo cárcerea já aao eao suficientes para recolher tantos presoo políticos,
o regie© gorila, coso ea seu torapo Mussolini aa Itália^ou os c©roseis da Grécia de
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Aléia disso e da iaplaataçao de v-sa "lei do Soguraaça • . ^* ; -r-.-.;. •/':. * • .. •
do Estado",, totalmente oposta, aos princípios de direito u f
Diversa!iseuts reconbscides, a ditadura crio« ç/ji processo *
espoliai o excepcional para oo chamados delitos políticos
qua elimuou pràtioacjeate os Baios jurídico» de defesa»Os
advogados QUO se apressa teaa para defender 00 prêsoo polí-
ticos sao ajaeaçadoo e pressionados do têda forma. Titos'
foro« detidos e outros submetidos a processes polo fato osi
elusive do euisprir seu dever profissional.
Por caaaa das torturas, que s&ut ilesa es presos o tor-',
nasi impossível «oatrá-los, foi instituída a incc&unicabiH
do*^^ liaitotfa. Apeoos do tedo o rigor da legislação ÍES-
pji pelo regia®, aquelas leianque de algum Ejaneira .. . .
deveria» proteger es detidos, nó sao ctrapridas quoad o 00 ' ^.l-V'
cilitares eu a polícia o peraitoai.
Os julgaseatoo, quando so- realism, sao verdadeiros'
farsas. Enquanto a acusação pode apresentar três testem*-' j v ' » ' .
c&a» que sao obrigadas a comparecer ao tribunal para deporí." .. v% ^
cob pena de prisão, a defesa 06 pode apresentar duas
teste
rauahas, .que nao teia obrigação de cojsparocor. Coiso as tosteasunhao do defosa correra'
tau risco corto, sao intinidodoa e pressionadas, o acusado, quase cetspro prece, se
vo iudofeso, salvo era alguns poucos cacos ca que oa defensores consegue» vencer to
t 3 03 obstáculoo e apresentar alguin teetoffiuabo do dofesa.
Os coaseíboe de justiça - ainda que a rogulasaeataçao diga outra coiso - sao 1
dcsxgnsdoa prrlticaaeute a dedo. Sao fornados por 4 oficiais dos forças arcades e fc,
juis r.uditor^ Co oficiais devem cor e or toado.o triceafcralrjonte entro os mixta-'
res das guarnições do todas ao Areias da «oaa. Mas on oficiais que participa« nos '
sorteios sao poucos o por "casualidade" por tone ea soiapro ao 3 or&ooa do segurança '
das forças amadas.
Esta absoluta falta de garantias foi denunciada por varies juíser. cor;o o Ur»An
toai o Arruda Harquoo, da Auditoria de J U Í R do í'or a, suspenso era 1900 per ter deuut»
ciado a ilegalidade da constituição doo Conselhos de Justiça e outras irrogularido.
dos.
2ía Guanabara feran p7.mi.d00 poio ir.osmo nativo cu outros scniülbantes, oa juíaos
Pr o.Mari o woreira o Arnaldo Caraaoialo. • <"'
As prisões de milhares c tail bares do horsoaa e laulheros, jovens c ve^.-ioa'^e.-,,at--"íN'í\ ^
crianços(por c:corcplo, os filhos do Antoni© Lucena, posterioru-onto liberties iutra- ,\:?A
vós do sequestro do eSusul japonês, o waa sobrinho do J«oro?s Guisar aos •;«>,..>.
penas 2 anoo de idade.) por r.etivcí} políticos, e o a v í ? r t e r « n m u ^ V y - ^ - "
1 ecdio cotidiano braoileiro, do operário, do estudante,
^ do
u iutelxso-f-^a^rNd^^ir-..v '
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iíticos R a fexprcficeo n a t a c l a r a «lo "espírita-" d o regi:.-!.1 ,
E i s e.qui w s a iciue.v.o d e r e c e « t 3 » prisões o Que iiu^v-ra v ritrí-o
do trabalho d a ditarfuraj segundo iuf ercíaçoas colhidas através d » itapreaop, dié-*»
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~ H e d i a 2-3/3/70 ~ aeat© d i a f o i j p a b l i e e d a a seguict© reio$a© d o p r o s e s p o -
Jlíticosjie S.Paul© o Guanabara: 2«João Batista de SeusaO-íauro), 2-Carles Uaria-
no Oalvoo Uueao(i>eltr?.o), 3~£ei>.edit© Antonio Ferras (Aatc-ai o), 4<» Jeao Asevodot,
5- Franklin Be lano Lcp&s, 8«- Joso"Olavo Leite Ribeiro(Marcon), ^ca liaria Qc-
Dws da 841 Isabel 8- Dilaa Va&a Rou/ssef Antônio do '
àxsa Aer<?3&0ú£«io), 10- Alfreda lit>mRi\ o)? H ~ Autõaic Fro&ciaco
viir(DaaiÍo), 12- Jc&o Ruaro Filho (a alisa), 13- José V£C©at6 Correia (Migue!)> c
I4«€arl©a Savério Ferrante (Adilson) , Natael Custódio Barbosa( Paul o }, 16 «Gil
'ssrto Martins Vascoacolos(Rviv©), Í7~ Paulo César Xavier Pereir&(fi©nrique), 1S~T
doíaa do «Souza Rangel(&ársia), 12- Jcaquits venturini Filho(J OÃõ)} 2 G— liou«'''
ria Messias da Cnnha(liarina^Dlari.a Joana Telles Cubas.22- J«*** ^«•«•r«» Asârodo,
23- Val de vi no Raimundo da Silva(ôtac£lio)f 24- José Msniwtffie Porreira Aires, ft
25- Aretusa Rabelo Garibaldi, 2G- Carlos ilínk B a ^ e l d , 2?- Dalila Coaira áa C&£
ta, 28-Delco José Ribeiro Façanha, £9«- FrancSee* Celso Galiaoa Ferreira da Silva,
üO-Januário José Pinto do Ateeidá u íí.^eíisAj 31-Jose-Dourado Carvalho Neto, 32-
Luís Antonio do Medeiros Neto, 33- Karift AwciJíadora Lara Barcelos, 32- Haria *
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ãüfsa Me*« de /i^íi-iawi^ua, sa- Reinaldo José de Ho lo, 33-' Silvio Piropo
Kxttj. 37—Asailcar Baiardo, 38- José Bonedito de Freitas, 30- João Eateuacb~i
o(Joae), 40- Siraactiac© Gosses da Silva(Aftivi). 41- Maria Aparecida dos Santos (Vil
taa), 42- Celse Antunes Horta, 43- Manuel-Cirilo do Oliveira Ntefcc(Sergio ou £©&©)
44- Carlos Eduardo Pires Fleury(Teixeira), -15- Paulo de Tarso ^eu?eslau(Geraido
ou Machado), 46- Cássio Astorim SayooC&aércio), 4?- Ks.ria Aparecida Costa(C?igti
na), 4Ô- Eaas Radolf líans (JerSaiao}, 40- Jeao Adolfo Coe ta Pisto,fiO-ôs-srald©Leu
renjg©(Peres), 52- Aitsar Biu(Paulo), 52- Atoa Von Filbo(Ivo), 53- Otávio Arrolo
(t.i ao), 54- Francisco Bispo de Carvalho Filho, 55- Bargival de Sousa Basíasceno,
55- Oaeailda Alice G&rcia(Aiice), 57- Lauro Montenegro Nogueira, 53- Geraldo *
Snntana, 53- Clóvis de Castro, GO-Aírtea Kedeiro«^C&lderill»(Rea&ss) , 01- Diva»
Maria Faria Bouvier, C2- Assar ice Loure&ç© íiasseat Laoeabe, 33- Medes to de Soar a
Barros Carvalhosa, 64— Antonio Roberto .Spinosa«.
- No dia 27/3/70- 0 procurador Humberto A. da S« Easaos, da Justiça Militar, deu
parecer no soa tido de sor negado, pelo Superior ^ribuaal ^ilitar, o pedido de
ralasaisôato da prisão preventiva doa civis MISAEL PEREIRA DüS SÂÜT03", ALÍPIO "
RAPlüisBO VÍ^NÀ FREIRE o CARLOS YOSHIIÍASÜ ÍAIÍA0SA.
- Jio dia 28/3/70 - 0 sr. Luxa Nucci, "hippie" cogoado o noticiário dos .jornais,
íci levado preso para a base aérea de Brasília por n&o ter dado explicações que
Ílatisfiseaaeiíi os militares, quanto aos motivos que o 1 evarais a acompanha? os se_
questradorea de um aviae "para uao perder a oportaaidode de conheoer Cuba sasa 1
pagar USÍ centavo", scgyjado declarou. LuCs. ^
Ainda neste dia foi noticiada a seguinte reloção de psssoas que se encontrai pro
cas<aa GB$ Jerônimo Mariuho da Silva, Fernando de Almeida Sá, Cláudio Torres da
Silva, Jíaria Luisa Garcia Rosa, Jovanildo Gilberto Ü&vaatano, Antônio Carlos Ro.
driguea Pereira, Liso de Sá Ferreira, Carles iWaardo í/eiaer, Carlos Avgusto ' *
Silva 2iiio, José Roberto Spiegner e Leonardo deft5?.ovwl<tCarneiro.
~ No dia 3/5/70 - í?a la. auditoria da Acrosátitieat - suesjn-io de culpa dos estu-
dantes Eu»ar Soares do Oliveira c Claádio Augusto Alencar Cunha.
- 2a. auditoria da Marinha: suatário do culpa de Aldany Gosses de Oliveira,
aedito Matos' da Costa, Jairo de Barros Ferreira, Lenine Audiel de Seu%a, Milton
Carrera Machede, Wadeiau Coutinho e Gerson Cunha Bastos.
- No dia 5/5/70 - A la. auditoria de Meirinha condenou o estudante Carlos da Ro-
cha Muller, iocvírso na "Lei do Seguroaça N&cxonal", sob a acucaoao de ter di/s-'
tribuído boletiaa ooneidertidos subversivos, a 0 aieses do priuao.
- No nsaono dia a Coiriasória da ^rnsoiro do Sul, Guaraciaba do Fonseca Patilc Ma-
relli foi eaqvuwirada no Código Penai Militar, art.47, por n&o ter comparecido à
audiência da la- auditoria do Aoroaíutica Cue prr^eeftso pa^a o qual fora arrolada
coifto testesíwiha do acusaçao. „ .
- Em Juis íJo Fora, o Conselho Pernuaente de Justiço da 4a. Região Milí
nou seis acusados dewatividades cubveraivaaw a diversas pesas de recluâ^jades-^
tc» ©noon trtua-se presos $ Jergo Batista e Parco Aatôaie lícior. V • •. "•
- No dia 10 de m i o do 1970- PENA BE MORTE -
Ea Recife foi pedida a pena do laorte para Rhcliae Sondo Cavalcanti,

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i'-.,/- o j u i í ' « i coHeitada f.o l'Unieiro do £:•!.órcxí-íj- ptio* c.-v.'itsr da « •
Militar- o. Constituição de» cy Concelho Espoeial do Juígas-eato*
- Na ciciado fluminense de Petrópolis, aauncioa-s« o jalgaíaeato do 5S poesoaa - 2
Dodices e 51 oper.árieo - acr.Rc-.deri do teatarca roorgsaiz«r o PCB« Dessas pessoas,r
encontra-se preso Apolônio- do Carvalho» ' cuja $rie>&o tove ropercusnao internacional
Apolonio do Carvalho participou como voluntário da luta contra o casi-faseiene na
guerra oi vi À eapaBhola(l03ô-19SS) o aa Rosis toaria Francesa na XI Guerra MuudSai *
Sua prisão o c trate acato bárbaro que 2ko foi dado eafceo» provocou protestos da A
ssoelaçno doa ex-coosubatoatoo da RooistenCift Fraracaoa » 0» d essai s »ousados são cs"«"
eoguiateûíAlcebíades de Araújo Ro&aol&édieo)» Aatôaio do Valo, Adalberto Araújo»A
r&ey Freitas do S osso? Âcsér ic o J&esd«» Fabrício Alvos do Uuodros, Franc i eco Xámoa&e
Ge-aldo Pirceniôi$ João Pitaentel» Juarez do Almida» João Anésio de Oliveira, Laís
Fi .icisco Morut,Maria S Maauol ÍCuais Pereira, Maria Mateo de Lourdes» Nilo*
Canela, Rúbea Guayer Wanderley (saédico) » S&ul Alvoo do guadros, Sebastião Goewa 1 •
Soares» Valter lio ta, liai ter Fartado da Costa, Aloacci* Tosas Gonçalves, Alcides Jjs
00 do Sousa, Alazde Costa Antonio Boeay» Camaie Lai ta» Antônio Lais de Alsseida»"*"
Bjalwa Cossio da Costa» Bidicso Pereira «acedo, Flaasiao Antônio de Val a » Flori al »
Garcia, Ercílio Soares de Roaoadô, lorasel Galdino» José do Araújo Aranha, Joao ' •
Alfrodo Pereira da Silva» Joao Pedro Bernardo Wee&auller, José Pereira Pauîino»Jo
só Parûdola Neto» Jos Cardinolli» Lais Cardo/io de LSÍSOS» Lauridea Barbosa dos Ro-
is ^^aaucl Lo al Ferroira» Nelson Correia de Oj.ivei.ra» Nil toa Ursula, Paulo José *
dc.^P&atos, Rubens do Oliveira Xavier e Saturnino d a Silva.
- Ho dia 13/5/70 - A Secretaria de Segurança do RGS pediu a prisão proves ti va dcs
19 pessoas» das quais 17 se ©acoatroeî aos cárceres da ditaibar&î Edssur Péricles do
Camargo» Paulo Roberto Telles Franck» Gastai Ba&rque Schiller» Igao* Maria Sorpa
de Oliveira» Jeao Batista Rita» Jorge Fraacisoo îîaacfl» Dario Vicaa doa Reis.
tuliu© Garcia ida Silva» Francisco Sí ar tines Torres, Índio Bra® Vargas» Ail toa Re-'
drigues» Jcao Carlos B„ Garcia» Ireeu Jeo® Hosegoa^ Fernando Baaatta Pimentel, Mi
guel EJarquea» Ataíde de. Silva ïeiseira o Edílio Joao Pedro He tas.
~ No dia^SS/e/70 - 0 BOTS do Ru-S anunciava a prisão do Félix Silveira Resa Netta»
Irgoa Joac Meáegen o Fernando da Matta Pièeatol. Ccssanicava ainda tor sido pedida
& prisão preventiva dos troa acisaa citados e de Gregório Mendonca.
- No dia 24/õ/70 - Biaata da celou&a provocada pelo assassinato do operário Olavo
Haasea, o governo aauueiou já teresa sido libertados os 17 operários presos janta-
Eoato eoa îîaasea. Sois dos operários teria© sido postos es» liberdade ao dia íi de'
caio» outros seis no dia 10 de is&io o os devais pogí>erionnsaie, Keab^rj dolos cea-
seguia falar cosa Olavo Hauaen(eujo assassinato pela policiada ditadura consta de
oaf.ro trecho deste relatório) desde o ueseato de sua detoasao» sogaado iaforaaress
aojLdirigeates doa vários si»dioatos a que pertencera«
A ao dia 24, iaf orsaava-sâ qi»e ao dia anterior» o 3 aia-auditor da 5a. Região «
MiTTtar(Caritlba) aceitou denúncia do prenotor daquela circunscrição 0tearcouo 1
jíúgaaeato de 10 ostUíiaatos que se enoõatraa presos aáqualo Estado» Sao êlocî Car
los Frederico Sousa Filho, Béa Silvia Pereira, Elinor Brito, Maria Joaquina liar-»'
que s Brito» Násio Jacques Pereira» Olieu LUB toca de Morais» Rosa Viana Caotro» Jjo
só dos Reic Garcia e Rosou B&rtiol«
-No dia 28/5/TÔ - 0 Conselho Especial de Justiça da la« Auditoria da Sa. Região •
Militar,, ea Porto Alegre» condenou o ex-deputado e es-goveraodor Leonel Brisolla*
a 3 anos de prisão e à suspensão do oeua direitos políticos por laais 6 anos. Jun~
tsuseate cosi o ex-governador for ata condenados os seguintes ex-isi li tares, todos a 2
î s de o cora direitos políticos auoponsoa por qxiairo aaosi Atilo Cava-*
1 beiro Escobar j José Vilaça da Si Iva j Asaadeu Folipe da Lua Forre ira o aiáda o do-,
putedo cassado Beno Orlando Baraaaa.
lio rscúiao dia anunciava-se que o Conselho de Justiça da ia» Auditoria da Marinha '
coadeaou ao dia anterior» no Rio» a seis rsoso» do detenção os estudantes Ëiio j es
tc Miranda da Cxxah& o Joaó Laia líossem da Costa, acusados de ao dia 13 do caio do*
2.96% teresa distr&buído panfletos contra & ditadura dos exploradores, na favela '
do Jacarèaitíio.
Alóis disso o Superior Tribunal Militar» STLü» não concedeu o "hábeis corpus"®
impetrado o» favor do Mário Foaseca Rodrigues. Alterou a eentoaça da auditoria da
7a. Região Militar, para condenar o civil Ivair Gabriel Barroto a uri ano do doten^
çaco „ '
-No r.ecao dia anunciava-se u pri s ao de Luís André Favero» os-presidento da/^aino*
Gaúcha dos Estrdantes Secmvlárioo» de nua nulher Clara Isabel Fave.ro» de .J.Òpo Apa-
rício Goricaao» de Benedito Osório Bueno, de Alberto Favero, do Gilberto Jl$£i-o'--SÍ£?
voira, do Jc-só Deodato Mota e de Adão Pereira Rosa. Foraui proses -por for Aç-á
n-y -• -i. c - - .. . _ _ •

- Mosso dia, à tarde» c advogado Paulc do Coufco o Silva passeava ca lincha polc
Guaíba tesdo ca ««a companhia sou rilho Marcelo de 7 anos»Toneioaaude chegar à
Praia da Alegria o, poster ic-ruroat©? & Bo lá« J^Sve, e advogado passos ceie a e^bar
caças aos proximidades da XIha Presídio? oado se oacoatraa recolhidos sob ferio
guarda, presos ..políticos« Quando a lancha sa aproximava da ilha, seatiu que es-
tava acaáo alve/ode por tiros do esatraibodora e, rapidamente deaciou para alcon
ç&r o Clube dos Jangadeiros* Foi iss isento, aeahw» dos tiros atingíreis a lancha«
Maia tarde, foi procurado, já ea sua residência, por cficiaio da Brigada '
Militar, quü indagar ao a lancha ç*ue passara nas proximidades da ilha era do'
ena propriedade, tendo respondido afirmativamente« Os oficiais perguntam*, cisa
da, por quais razoes, apesar do advertido ccca megafone pela guarda,^passou no »
ocal proibido« 0 advogado reepoadea que^nao ouvira qualquer advertência o nao'
notara a oxistÕacia de bóia ou sinaliaação proibitiva de tráfego naquela área«
Foi instaurado inquérito para agurar as responsabilidades, isas, era conse-
quência de incidente a delegacia da Capitania dos Portos proibiu a savegaçao,'
sob qualquer pretexto, nas proximidades da ilha, num raio de 200 laetros, bai-9
xando a seguinte MOTA OFICIAL? "A Delegacia da Capitania dos Pertos do Estado'
dc Rio Grande do Sul, ea Perto Alegre, corsnalca a todos os usuários do rio Gua
£ba qv.o, por solicitação da Secretaria do Negocies de Estado do Segurança, 6 *'"
coibida a »avegaçao, sob qtsalquor pretexto» nas presissidedea da Ilha das Po-»
^ ^ as Brancas, ataa círculo cosi raio de SOO jaetros, toraado como centro o neio da
Woferida ilha, que taiabcn ó conhecida por Ilha do Presídio".,
Os presos políticos, ouja existência cjaogada ciaíoosoate pela ditadura,'
sao pois confinados cb campos de concentração, isolados o vivendo a cerce de 1
seus algozes. A aproaisação do qualquer pessoa, destoo lacais, seria para a re
pressão a coafircsaçao do tortura«, saaas tratos o péssiaaa «audições de vida esa
que se oaooatraaa os presos polxticosj o o sedo de m a possível libertação des-
tes por seus companheiros os leva ao pânico dc notralbareia pessoas indefesas '
ocra & tsossor advertência, voado faatasss&s ao taeio-dia®
Ne dia 2/6/70 - Os estudantes daJ&ti veraidade de aota oficiai di-
vulgada oatea^desuneiarcs a prisão de cinco alunos daquela eatid&do e anuncia-
d a s os seus novaes s iJolcao Rodrigues Correa Filhe, e Gilson 2}*avt&s Sa&tcaa, do*
•Instituto de Ciências Biológica»j Abaeté Sasaâ» da Faculdade de Ciências Médi-
cas 5 Edvaldo Bias C&rvelfeo, do Instituto Contrai de Artesj e Maria Regina Pei-
xoto, dc Instituto de Ciências Sujaoaas.
A nota oficial caracteriza a prisão cosao "invasão do d caiei lio eoa .lEiasds-
to judicial".
Ainda no dia 30/3/70 - Foi detido na Guteabara, o es-Pedro Alípio Cristiano do
^ ^ eitaSp que reconheceu sua quaíidado do silitanto revolucionário c integrante
V t e Comando Kaeiossal do PST(Partido Revolucionário dos Trabalhadcroa). 0 os-padre
Alípio já foi condenado a 6 aaoa de reclusão pela 7a»Asdátor£a Milites*(IBS da
SÜP21A) e a S anos do reclusão pela 7a. Auditoria Militar(IFM~FRANCíSCO JULIAO).
Ho jaecao dia, as seguintes coadenaçoes* 0 Conselho Poraaaeute do Justiça da 2a.
Auditoria da Ea.Regiao Militas* condenou oata» os seguistes réuss Gérson Choni-
charro e Manuel Ferreira de Liaa(quatro caos do reclusão), Teresinha Vilanova o
Aprígio Ferreira da Silva(três anos), Orlando Jacinto, Israaol Mesquita e Levi"
Bertina dos Santos(dois anos).
No dia 3 /6/70~Jíot& relativa aos acontecimentos do Valo da Ribeira-SP, divulga^
•Ya, apesar de sao citar nos®o, a prisão dc combatentes revolucionários ao local j
•Alguns subversivos que ali ao encontravaa feras localizados o responderão peran
te a nação pelos erir.es praticados, havendo, ao entanto, a possibilidade de ou-
tros teren EO evadido".
No eeesKo dia: "0 Conselho Permanente de Justiça da sediado es Juis de F©
ra, iniciará às ShSGas dc assanha o siuiário da culpa do 70 pessoas denunciada» no
processo que apura as atividades da Corrente, principal organização subversiva'
de Minar?« „ A
Ê a seguinte a rolaçao dos denunciados polo premo ter Jeaquisi Sise 0.0 de Faria:
Abner do Sousa Pereira, Afonso Garlos Vítor Fa«s*caus, Ana Lúcia Batista^ Antô-
nio Carlog Bicalho Lana, Antônio Carlos Madeira, Antônio José do Oliveira, An-
tônio Magalhães, Antônio Maria Claret Torres, ,y Antônio de
... Resende
, Guedes, /r
•• • • iiv,'rx
Costa Rosa, Arcando Teixeira Fr fátuos o, Brás Teixeira da Crua, ^alco
beiro, Conceição iM&culada de Oliveira, BeguJe de F ro itas Castro , chtl n
Rocha Ribeiro, Efigênia Mario de Oliveira,. Kl ias- • Siqueira,'JEi^a Ber oir^V.Erstá. '.r. ;
quie Pinto do Oliveira, ^arid Melou, Fernando do' *rpite's Picab«i4 Frar.^i-èoo'r.?ai-
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P.c'vi '.ÏOWI^Vt» Ju.Ur do 015 voira Ia*tforo. J Pöring es F&íí/ÍCUV.II'-, Jo; \ e


Antc-nia cia Fonncea» Joaqtúw Cpsara Ferreira» Jone Adao ir5ato, Joso Alfredo, Jo-
ró Antônio IM ato Pin&ciro» José da Silva 'I'avareo, Joaó Júlio do Araújo, Jon:''1 f
Martin« da Silva» Jcsc Kataiiao Magalhaea, Jr-U;3 Tadou Tibárcio, Juvoraino CCa~
dído da Silva» Leila Dia» Araújo» Liueoin Rasso» Viana, Lívio Lopes, Laia 0a va?«
do Carnoiro Rodrigues* Lxíeáe Dias» Nogueira, Marcelo Ribeiro ^an do Arcos, , Mar
cio Araújo de Lacerda» Margot de Alvarenga Araújo» Maria Imaculada Biais, Maria
Mondes Barbosa, Marília Angelica do /.sarai» MaOt&s Goa»o Barbosa, Mouir ,£e>ítaa *
Sab» Olavo Gualberto Frees» Omar Batista Pereira, Osvaldo Ssvoriea© da Silva» 0
távic Reis da Silva ilesos, Oto José Valter Schneider» Paulo Geraldo Ferreira, '
Pedro Paulo òe Audrado Cruaöi'ro» Rachid de Araújo Filho» Ricardo Apgaua. Paulo *
Guilherme» Rebordar .lo Dinia Valério» Salatiel Teixeira Roliça, Sérgio Bittencourt
Siqueira» Sônia Maria Ferreira L'iiaa, Ione de Sousel Grossi e Wilson Roa&u.
Ho dia 4/3/70 - 0 CONSELHO PERMAMENBE DB JUSTIÇA da Sa, Auditoria de Guerra per
unanimidade condenou enteia a 24 caos de reclusão o ex-capit&o ^arlos Laaorca» d^
nap.ciado por furto de ornas de regimente do Infantaria» no dia 24 de janeiro
do 19GÖ.
Forca condenados taiabéc* aeus subordinados» ex-aargentojõerci Rodrigues a 16
anos e o esr-cafcò José Marianne Ferreira a 12 anos de reclusão.

FICA ASS BI PROVADO» ATRAVÉS BS DADOS DA PRÖPRIA IMPRENSA BïffiGUSSAÎQUB SE EST


« O U T R A SÛEÏIE CßNSIBA DIRETA BA DITADURA, DIVULGANDO 0 £UE ELA PERMITE),filiSm
APENAS S llâSES, A DITADURA PRENDEU, CONDENOU E PROCESSOU POR MOTIVOS POLÍTICOS »1
MAIS DE SOO PESSOASo
E 0 SR.GARRASmU» ATRAVÉS BE SEUS SEQUAZES» EBTRE OS fiUAIS 0 INTEGRALISTA
RAIMUNDO PADILHA E OUTROS DO G0V2RH0 MILITAR BURGUÊS» CONTINUA NESANDO A EHS-«
TÊNCIA BE PRESOS POLÍTICOS NO BRASIL.

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"«OO TEMOS CONSCIÊNCIA DA DUBA SITÜAÇAO EM £ÜE E S - ^MCiíllfSlii


TAMOS, MAS CONTINUAMOS FIRMES, MAIS FIISIES QVE »«
NUNCAJ A PRISÃO TEM SIDO UMA ESCOLA, ESCOLA BE RE
VOLÜÇAO. APRENDEMOS MUITO NESSES TEMPOS,

ESTAMOS CONVENCIDOS DE QUE A P R I S Ã O , AS TORTO


RAS E A MORTE, ESTÃO DENTRO DA LÓGICA DAS P R O B A B I -
LIDADES KA V I D A DE UM REVOLUCIONÁRIO. ESTAMOS CADA
ii:-'^
VE2 M A I S FIRMES EM NOSSO PROPÓSITO DE LUTAR E DE

ESTE, O NOSSO TRIBUTO AO POVO E AOS CGS5B£NHEX


ROS TOMBADOS NA U J T A . "

(Trecho de usa carta de. usa proso poli«»


ticc da Colônia Penal de Linhares) t£*?:-í v - • > . •' /•.Xv-.-vtt—

•PRESOS POLÍTICOS m S.PAULO - Jeová Assis GOGOS- estudante da USP, incorzunieável


por cais do «3 oca, foi violentamente espancado, toado braços o pernas quebrados»
Sebastiana- esposa de uzs taédico* Encontra-se no Presidio Tiredeatos. $stá louca
ca virtude de torturas <juo sofreu. ,
Renato Garvo.Iho Tapajós- estudante do Ciências Sociais, preso .decdc agosto do GO.
lacossunicávol, encontra-se no Presidio Tiredcntea o não teta processe fornado»
Misael Pereira doa Sautor:-eatydante de ciências sociais, detido desde o ano pas-
sado, está ainda incoasaaieávol.
Vicente GOGOS *'eijó~ estudante de lotrae, detido ea 31/8/GS, eincomunicável por »
por mais do SO dias, acha-so hospitalisedo coa nefrite»
V/illiaí» Dittar - preso S/D/GÔ, violentamente torturado. Incomunicável no Presidi O
Tiradoatca.
Sérgio l-Vancisco dos Saatoü-estudante socundarista detido eu julho do GO.
Bchorto"Cesoáe- estudante do direito da PUC, detido 02a scteiahre de GO, inceauaicá*
volt, Fci torturado.
Sergio Mascaro- detido ca csaió de GO* Tanibóta ínees'.xniicávei e submetido a torturas.
LVvia Antonio «aeieí - jomaíistô.^ preso erá seiéâbro do GO. Iac6úuaicávôl# -TcrtrarA
d e , ..•."*
Dauiel -Jaircr - ÊVrli- Carvalho - foríu-i presós óà' liaío, ihdôsáaaieavoie, ospàacedós
o-- to r tur cd o a'«.
do Taraci Vvòhcdalau-
decorreacia das torturai,
Tirc-dcr.tos sendo trat?
I <.'•*• m ..rs .rr^í-
AKgeaor Meyer- detido no Preaídio Tiradoute.-ii Pr-e^é^ss.-.-.«'«JfSafer 3*,i?reaatido ma
ia rio GO dias incomunicável. Àngenor foi t r a t a i a p & s a e c e m o cor
po todo ingeaoodo.
Alípio Vieira Freire- jornalista, detido a 31 de c . g S c t o / 8 9 , permanece« loego t*
tempo incomunicavo 1. Aâípâo./ foi torturado«
Carlos Liai instein~ estudante preso ha mais de 65 dias» Foi violoatamento espan
eado, encontrando-se no Presídio Tirodenteo todo engessado*
Paulo Freteschi- jornalista, violentamente torturado.
l&ml Okmc»- eatudant© de B i o q u í m i c a , submetido a t o r t u r a s no P r o o i d i o T i r o d o a * -
tes.
Carles Alberto Lobão da Silveira - estudante de geologia da USP. Foi torturado*
'violentaneato.
Valter Hiroshi Yemegushi- estudante do Politécnica-USP. Torturado por 5 dias o'
depois solto sem processo«
Fernando ^arganiello- 2 2 ano de Letras Orientais, JJoraaaecett mais de 2 «essa in
comaaicáwl, foi submetido a torturas. Posteriormente solto eea processo. Sen *
crime era sor residente ao CRUS?- Conjunto Residencial da Universidade de Sao '
Paulo.
Sergio Brasil Scala- estudante de Física da DSP. Preso esa fias de outubro« Tor-
turado com choques elétricos e espancamentos« Os carrasco» tentaram arrancar ' •
seu bigode co» pancadas» Foi solto seja processo»
André Ota- estedaate de Física da USP, preso em outubro. Supliciado côa choques
elétricos e espancamentos, solto ee$s processo.
Fernando BK Giorgi- estudante de Matemática da USP. Torturado com choques elélri
cos, pando croata e espancamentos, teve usa costela fraturada» Residente no CEUSP.
Lucrécia -^errara- professora detida incomunicável, provavelmente por constar da
lista do endereços de algum preso. Foi solta soa processo«
Lúcia Novais- funcionária do tribunal Regional Eleitoral, detida incomunicável*
desde setembro de 1909. ^
F&aílu da Rua Pedro T&quea- (Soasôlaçao-eomitério)- 5 pessoais foram detidas por
"engano" deis a troa dida»
Xavier- 'aepfeteiro da MOCA, detido esais de 80 dias incomunicável, provavelmente*
per ter encomendas para fabricar botas»
Sirlene ^cndai\olli~ estudante do 2 C auo de ciências sociais ons Guarulhos. Foi 1
presa em dezembro de 6S« Mantida incomunicável o solta cota processo ei3 maio do'
1059« Re is ideai© nu CRUSP»
Hilda Gemes\da Silva- prosa no Tiradontea eaie de 2 mo ses ineonuaicácel, tea'3
filhos t usa do 1 aea, roa da 7 anos e um de Oanos. As crianças ficarem pree&s 2 '
ou 3 dias.
Mario da Rocha Filho- estudais to, O 2 ano do Física da US P.Pr esc e ineomuni cairel*
por tsaia de 2 meses. Foi solto sem processo,
Antonio Carlos Bosquoiro- professor universitário cm Sto.Andre» Ficcu preso 4 *
dias, mantido incoatsaicáirol»
Margarida Maria do Assar a 1 Lopes- secundar ia ta de 1G anos detida a 31 de agosto»
f i£ou incomunicável«
Maria C r i s t i n a Cortes- presa a mantida m a i s de uei mes incomunicável» Solta ses'
processo« Residente no CRU3P.
Tarei lia- estudante do geografia da USP, ficou iucoisunicável durante 40 dias»
Roriato—Sanches- detidos duraste 4 dias incomunicáveis» Foram soltos ses proco_s
«o.
Bisa Lobo - funcionária autárquica. Detida «ai» de 20 &Sas, ficando ineomunicá
vel»
Industrial france« Jacques e oua esposa Nair-presos o mantidos inccmunicavoA.. p
por mais do GOdiaa,
Ginásio Estadual "Eurico de Figueiredo" (Jaçana)- 3 secundaristas ferem presos
ao que ceaata? por pedirem «selíber curriculuat . Boi» fora» soltos em fias de ao
vertbro» César o outro. Oamir de Jeaua Kuaea, ao que consta, contihua preso.
Jcao estudante de-Direito, USP- ficou prose £4 dias incomunicável.
Carlos/íaJsacJía - estudante de Ciências Sociais» Foi preso durante G4 dias o foi
solto sem processo. Residia no CEUSP.
Narciso- estudante do Odontologia. Ficou detido durante 4 mosca. Solto sem pro-
cesse. „ ^
Turista alemão- preso fotografando prédios. Ficou incomunicável per dojvroü- trò)K,
meses. Solto som prccogao. Jgf >V
ítusApc-.
Cousin, Luis
há mais de 3( JJ :v j
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Desde o golpe gcrila do lÊjSe abril do 1ÜG4, o Bra<-i.


ce converteu on uma iiaeasa prisão, onde milhares de pre-
ços políticos, OÜ EÔSEO pessoas'sem quaisquer ligações 5 >r " V ; .7
políticas, detidos ao acaco, s ao oolvagemente torturados .r - -.-'-'íS
muitos deles sao assassinados diretamente aos cárceres, *
quartéis e campos de concentração, a medida que outros ' W^&jSk 'm -
morrera ezi consequências de torturas e seus cadáveres apa
receia atirados nas ruas ou estradas, ou mesmo ea necrote "
-ios corso indigentes. A*--- "^.-ÄVy.
^^ 0 governo Garraotasu, apesar de ter se iniciado ceta
a farsa de ^apurar ca fatoa" a respeito dao torturas, na
da fers, a nao ser acaientar cada ves raais o número de • pri-
sões, torturas e assassinatos. A insistência do ditador o seus asseclas es» negarem*
a existência de tais práticas, frisando a inexistência de presos políticos e tortu-
rados no país, sé fas comprovar o seu cinismo e a sua responsabilidade cosi o mandan-
te dos torturadores, a«segurando a impunidade às ações dêstes.
Os fatos contudo falam maia alto o nao há mordaça à imprensa ou qualquer outra
medida que possa sufocar as denúncias dos crimes da ditadura fascista e ocultar a 1
responsabilidade direta dos doaoa do poder por tedoa os atos de selvageria que hoje
marcam a vida'do povo brasileiro.

I)- GUANABARA - Em relatório recentemente divulgado, um dos^prisieneiros políticos


da liba das flórea denuncia crimes neste campo de concentração da Ditodxira brasile^i
ra, quo nada devoluoa similares nazistast
As vítimas aao torturadas geralmente numa casa afastada, no outro ledo da liba,
^fet casa 20 ou a "Casa J-raaca", coco todos a ch&saam. As torturas infringidas a todos
^Wa prisioneiros, normalmente, durante a noite, sao as raais variadas o possível», do_
sunsanaa: ESPANCAMENTOS - a tortura começa sempre com um espancamento sistemático.
Üuando decidem prolongar esta face, utilizara cassetetes de
madeira ou borracha e sequeiras. Locais preferidostrim, ojs
tômego, órgãos geuitaia, costas e ombros. As manchas roxas
e esquimosses causadas pelo espancamento sao trotadas até*
o desaparecimento, antes dos presos seroa apresentados aos
parentes e visitas.
COUTE A NAVALHA- ua sola dos pés.
PAU DE ARARA - pessoas sao penduradas pelos pés duraate hora;;.
m PALMATÓRIA - nas saaos, nos seios do moças o senhoras e nos pés.
liANHO ELÉTRICO - itaers ao das vítimas, despidas eu banheiras cheias d« água
e sujeitas a violentas descargas elétricas.
ESTERILIZAÇÃO - mediante a aplicação do maçaricos nos órgãos genitais.
RI NGO - bá também um cachorro, o Rirgo, cuja especialidade é pre:i
der os testículos entre os dentes e apertá-los até que os
prisioneiro resolva falar.
Depois de torturadoo^os prisioneiros sao levados para a 5
"guarita", uma cela isolada, do míuimns-dimensões, no sopé de uma pequena elevaçao,
sujeita a fortes ventos dui'ante a noite, osido, expostos à chuva, es pr i s i ene ir os^fi^
cum ate que desapareçam as marcas das torturas efetuadas.
Todas as torturas sao assistidas polo oficial-médico, tenente COUTIl^iO^^speciã
lista em apostar como supliciar os proses sem risco de morta. /&/ . \
TENTATIVAS DE AFOGAMENTO- Pode ser empregado simultaneamento a^^pavv
ra" e aos choques. Puxa-se a cabeça ^A^pçoseVe' so'-,
despeja^por nua boca o Baris baldes d'\r-ga".
ï'xz '"\ h- > parcial.
jrn» » Outra format cobrir\i:iS'V»b
wut/tu xviuui v«m *»
Í- I T f'V-Cfji um aaco plástico e mergulhá-la na águaV es
i\>- o > ío .•:'. y: .. o .•':. r. t i.•. • í'. • .>•••-..•. ; • • • ; :'. ,,. :;..'.•. •'. •• v-. . .;>.'.:• . ,
ÍAmj XüíTENSA roa olhos,durante rm> longo período.
FÜX3IAMENT03- aimtil adoa ** /V

C TELEFONE
- consiste na aplicação do golpes simultâneos aplicadvO
nos ouvidos» que levava à aurdea» perda de sentidos e
cegueiras momontaneas» quando repetido, muitas vc?.<.»!:
a operaçao«
VIOLÊNCIAS SEXUAIS contra jovens.
TOíVrüRADCRES - Os carrascos vestem-se â paisana, sendo alguns da polícia civil,
outros das Forças armadas<, Tais faseínoras sao especialistas no sofrimento huaauo»
Eis alguns nomesÍ o soldado SÉRGIO» o mais detestado pelos presos, cujo maior pra
»er é interrogar os prisioneiros despidos, principalmente moças.
~ o elemento conhecido como MSACA~KÔLUAS"9 que parece comandar*
as torturas.
- o inspetor BONECKER» cujo passado criminoso é conhecido de to
des.
- trabalham todos subordinados ao I c tenente SABÓIA o ao coman-
daste CLÁUDIO»
- a supervisão geral está a cargo do comandante da Ilha» capitão
de mar-e-guerra CLEMENTE J0S$ MONTEIRO FILHO, responsável divo
to por tudo que ocorre aos interrogatórios. '
- dcfítaca-so também o sargento MARTINHO, verdadeiro animal na ma
neira como trata os presos»
TORTURADOS - Oa presos considerados "nao perigosos" sao torturados cem espancamen-
tos durante vários dias» até o esgotamento físico o psicológico» Uma
.das vítimas dêate método é Antônio da Silva» que vem sofreado violcn
tas dores de cabeça que o impedem de dormir, em consequência daapaa-
eadas levadas.
Nomes do presos que estiveram na Ilha das Flórea^
- oa estudantes Hilda» Jamila, Antoni© £&?lor. e Fernando» da UF2J.
- Gilda o Crietof» da PUC. "
- liaria Luisa Garcia Rosa» da FAFIUEG. ''
- Wilton, Leda e Plínio Montenegro, este último» pai dos dela priuxei
ro a»
- Jeaa Mare - presidente da UNIÃO NACIONAL BOS ESTUDANTES(UNE) jsofroa
choques» pancadas nos ouvidos» tentativa de afogamento
pau de arara»
- Solange Maria Santana - estudante de Sociologi^-foi barbar amento :
torturada» tendo em consequência perdido a raaao por longo período»
- Mèffyjoao VieiraJLisboa, 22 anos» ano do C»Sociais do IÍ-CS(VT?J),
• ' doente do coração o compleição franasiaa» levou choques elétricos»*
violentas pancadas, tendo sido acometida de violenta crise cardía-
ca.
- Victor Hugo Glasbaua- l s ano de Filosofia(UFRJ), incomunicável há»
40 dias, longo tempo num cubículo pequoniníssiao oo cível do tsar o
o vi jeito às intempéries» Pay. de arara e outros tonaea -c.es.
- Sérgio Rolim - 20 ano», proso na casa de na amigo» 20 dias na aoli
tária, espancamentos diários durante «ao mes» perda da moméria depo
is de 10 dias de cheque» elétricos» pau de arara» internado no ma-
nicômio Judiciário devido a seu atual estado montai. Está na Ilha'
das Cobras, num cubículo cavado n& rocha.
- Francisco Soriano - aluno do Economia, levou choques elétricos e 1
foi oncerrado na solitária.
- Antônio fiueiró» - sexagenário, barbaramente torturado, acusado sem
nenhuma prova» de haver falsificado xsma chave»
- Wellington Rocha Cantai ~ advogado,•preaideato de uma oub-seçao da
Ordem dos Advogados, recebeu no Regimento da tóscpla de Infantaria*
UE3I ~ na Vila Militar» .constantes espancamento e choques nos„o.
dos com eletricidade.
• "

Outros presos na Ilha das Flores-í A costureira LESA VIEGAS, A oi


presa a 7 de agosto de 09» na entrada de sua casa» por uej
da Delegacia de Furtos e Roubos. Seu apartamento ootava^arwòmuady»/.^
e guardado por aoldadòa da Polícia do Exército, arm^vlos cc^CyAo.tyaJ-^
| ~ Z T ~~—haderras^.JMl^j, havia desaparecido» além de livras o d ocvaaeísibs
f 111 \t/ máquina fotográfica, «ai craxêfiso de otòkyi.>r*;
'— — r i s de curo» dois jogos do caneta», NCrO 140,oo e;.v di-
Y-

ribeiro o outros objetos» "'</i levada piu r. c Pol ícv.a do Exército, par» revelar ri;-.'o
estaria sou rórido« Sofreu espancamentos o torturas« öova Karido PEDRO FRANÇA VLvI-
CAS, foi, proso a 14 cio agosto do G9 ps ia Marixíba. J á baleado, foi torturado er- /o
gra dos íleis(.local da prisão) ao 1Q distrito naval»
- K & ai. rd a n a Ilha d a s Flôre s a o p e r á r i a D0Rí£A, q u o .passou p o r toda
série do t o r t u r e s : cheques e l é t r i c o s , afogamento parcial com jato d'
g u a , e s p a n c a m t n o , estiletes e n f i a d o s n a s vinhas, que se a p r e s e n t a m in-
f l a m e d o s , alicates nos seios» E m virtude dessas torturas, sofreu 24 '
heraß do hemorragia interna, sendo assistida por dois módiece,
OUTROS LOCAIS DE TORTURAS E SEUS MÉTODOS -
- K o s q u a r t é i s d o E x é r c i t o , p a r t i c u l a r m e n t e n & P o l í c i a do E x e r c i t o ( P E ) o no®
R E S I , onde foi t o r t u r a d o o a d v o g a d o a c i m a m e n c i o n a d o , os m é t o d o s s a e s e m e -
lhantes aoa d á Ilha d a a F l o r e s .
- VIIA,MILTTARÓ^R) - Um visitante que^porcorreu as instalações da Vila Mili-
tar, ao descobrir uai lago com criarão de jacarés, indagou da sua finalida-
de ao oficial que o acompanhava» Kao merecendo resposta. Posteriormente vie
mos a doscohrí-ia. Usaram um desses jacarés para torturares! uma estudante
cardíaca, que, posteriormente, teve de .ser internada*
TORTUllADORES - Col. Ary Pereira de ^ ar valho, major Lacerda, Major José do Ribama^,
Zamith, Cap.Vioira, Cap. Lauria, Ten. Ailton, Major Pede«tá, Cap,®
Ronald Carvalho Cru«, Gel. Câmara, Sarg. Antunes, Sarg.Pevejari, ?
Sarg. Nei da Rocha Mendonça, Sargento Adilson Ö ardo so Guimoraes, ,c
Sarg. Silva, ete.
TORTURADOS - Joaquim Fernando Lapoeate(jornalista), *vcil de Norosha(ex-mi 1 itar),'
Túlio ßuintilia&o(estudante), José Mendes(operário), Severino Bea-''
tris(operário), Elcotéria(eatudante), Wellington C&atal(advogado) e'
muitos outros.

TORTURADORES!- Inspetor José Pereira Vasconcelos, chefe das torturas e chefe da ae^
j ç&oj Teohaldo Lisboa, funcionário da Justiça da Guanabara e que pe-
diu para ir para o setor de torturas por vocação e insanidade msr>tal;
I Mario Öorges, detetive e outros.
TORTURADOS - - Leoni1 Lara, Euclides Dias Leal, Sebastião Nogueira, Ubirajara Bo£
G<èts<>. José Maria Pinto, Odilsoa Pacheco, e outros.

TORTURADORES-- Major Fontanolli, major Manhaes, capitao Leão,sargento Antunes, d&-


tétive ^imótoo(da D0P3) e muitos outros militares e civis. Todos
sob a responsabilidade do coronel Nei Antunes, comandante do Quar-
tel., que sabe das ocorrências.
RTURAflOS . - Fausto Freire, Maria Valderea(estudante), José Duarte dos Santos,'"
. André Borges, Antônio Guimarães(menor), Flávio Tavares(j ornai ista)
e professor, Euclides Dias Leal(operário), Pedro Viegas(ex-militar),
Ariceu Viei.ra(operário) c centenas do outros.
TIPOS DE
TORTURAS t Noa locais citedos, os tipos de torturas m i s preferidos: cedo, fo
me, choques elétricos em todo o corpo, principalmente nos órgãos '
genitais, socos, pau de arara,^fuzilamentos eisulados,"telefone",f
injeções de pentatol, introdução de cassetetes e outros objetos no
ânus dos presos, introdução de agulhas sob ao unhas, chutes com
magômáatos dos testículos ou introdução do objetos nas vaginas das
presas. 0 sadismo dos tcrturadoros volta-se centra aojfomílias dos
presos políticos também. Passam por vexames quando vao^visitá-los,
na única visita mensal eue una poucos conseguem penaissao.
Sé parawir k Ilha das Flores, cada pessoa gasta NCrOoO,Oß. Os adve
gados eao ameaçados e impedidos de vorem seus constituintes.

OUTROS PRESOS E TORTURADOS -


Marco Antonio Nascimento-prêso a 12,/}.?,/CS e condenado a dois anos--'dev r oölu-
naO}4 sofreu
não, soi reu severa»
severa?« torturas.(Faculdade
verduras. ^ractue&ao de
ae Ecouoraia-UFRJ)
ücouoraia-uevw ; '
Eduardo Tavares Körnern - cucofi&cr de Marco Antônio na presidenta dçr^DAy pro \
.... A /1» / A /-i • . i > <*>« «e» . . . / i..< / . V- T" • • 1 i V /
Jfolla Uiiviïirz* .'•:,•.;.:•.!•:.:;, Siv.<?.»sv ES I da A l c i d a » RUr-vd^ Vilas ««a? -le Sú f
Ragc {1 ibosrîr£'.sï« nZïcsrCdi d a soques C-ro i\o ombaix&dor americano) c Roberto ils 1 :
Silva Co.v;t&;i que teve têàa sua £a>sili& detida- tcdoa alunos do Instituto de*
P a l o e l o g i a - da UFiAî.
- * *

Valdisey- da Escola de Oui-mica». toi preso e espancado polo Exército.


0 os tudante de agronomia Rubsnc e sou^colega do Engenharia Florestal, Ri c are o »
ambos da UNIVERSIDADE RURAL, forezî presos e as autoridades tentarem car&cterí-
«á-las cerne assaitantes.
Celso» alune? da Facr.lds.de de Blreito- preso e torturado durante S dias»
Edtailaoa « FAFI« preso duas WAOG.
Manuel- FAFI - ex-presidente do BA, preso 4 vesea» tende sofrido torturas -^J
espancamentos»
. Maria Tereaa Lopes- FAFI - teve a«a casa invadida por duas vasca pelo CEN2>?AR,
perdendo KCr01 «000,00 em Lvsroa que fornia levados como"provaa5
•Aluisio Teixeira- FAFI - preso por ser filho de usa oficial -general da Aor^aíu
tica caseado» sofreu espancamentos a aplicaç&o do cigarros ocesca sobre t- cor
pe» além de choques elétricos» " •
Alberto Fraseari- preso e levado para a Ilha das Flores.
Cláudio Torres - preso» muito torturado o sofreu a aplicação de psicotrópicos
determinados polo médico» encarregado pelas autoridades navais de acompanhar'
as seções de tortura». Sa te médico é f ormado> há dois anos pela Escola d«s i'.c-di
cina o Cirurgia do Rio de Janeiro e engajou-se na Marinha para assumir o tris
to papel de torturados "científico".
Tânia Eicalho - estudante de história natural da UFRJ» presa polo CENBiAR e 1
recolhida à Ilha das Flores no início do 03, sofreu um sério colapso, resulta
do das brutalidades de que foi vítima. Eatá era tratamento médico.
Upa doa casos de violência mais eat&rrecedora foi o de Ney Freitas Quadros»
engenheiro» ai uso do C0PP(pés grada&ç&o do Sageharia da UrKJ), Sua esposa, Mor
ta Teodosia .Quadros» estudante do 3û ano de Medicina da UFRJ» Nejs foi preso cm
maio db 60» Para prender sua esposa, es agentes do D0FS sequestrar car. o filbeft
do cas pi, Eduardinho de S mesea de idade» A criança foi liberada par ordem e s -
pressa1 do Juisado de Menores. Koy e Marta foram muito torturados»*
Yara Matos - pernambucana» viúva cem ? filhoa, hóspede em casa de Ney e Mart?,,
£oi presa e torturada com requintes» estando recolhida ao presídio de mulheres
Sao Judas Tadeu» '
«
• POLÍCIA BA DITADURA NA GITANAJHRA $ Nae sa conformando cora centenas e centenas do h
presos políticos, cem oa maia violentos crimes aos quartéis e delegacias, a Ditada
ra Militar Burguesa continua prendendo indiscrimiaadameaço todos os dias»- laeaaaa*
batidas aao feitas semanalmente es» bairros da GB. Neraa única noite foram presas 4 »
Jfe Vca de 1.500 peaaoas(T/l2/ôS}« Para estas batidas sao mobilizadas todas as dcls-
^j&cifs criminais e pôlíticas{»0PS, S0PS, CENIMAR, SNI, e t c ) e também tropas do £~»
sereite» Marinha o Aeronáutica. A Ditadora faw uma J* guerra sem quartel" contra o 1
povo» Invade casas», igrejas, escolas, conventos. Sao formadas cm volta de seus 5*
quartéis ontens&s zouac de segurança. Fusilam quaiquex* pessoa que delas se aproxi-
marem, come aconteceu com o casal Francisco Eduardo Ferroira e Bernadete Morais,'*,
que foram atingidos pelas sentinelas do Corpo de Fusiloiros Navais, quando penetra
ram em Zona Militar(loia Tribuna da Imprensa- K/X/TO}.
OCUPAÇÃO MILITAR t 0 Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, há algum tempo a-'
t-^ás* foi cercado de arame farpado» o hoje vive sob permanente ocupação militar. ^
C ;»X Instituto teve mais de 10 professores e quase 25 alunos expulsou e váric* estão
presos; condenados e torturados« Reina um clima de intranquilidade nas salas do ou
la» diariamente vigiadas poios esbirros da ditadura» Um aluno foi agredido a ponta
• pés por cm polieial o uma alana foi aeviciada per "agentes da ordem" CARLOS ALBER-
TO a*EBMÜNB0, uo Gabinete da Diretor» 0 conhecido dedo duro EDUARDO PRADO é rcapón
sável pela delação de inúmeros professores c «luaos.
TENTATIVAS DE SUBÔSÎÏ0 t Ur» garoto de 14 anos» aluno do cr-«o FISTï, ux« universitário
da Escola Nacional de Engenharia, c uma estudante da faculdade -"acíazial de Direito.,.»
doauuciaram tentativas de suborno- (400,00, V00,00 o S00,00 cruzeiros no^c^jí^eàpev^s^
tivamento)4» A polícia çjueria transformá-los cm informantes, em
a proposta recusada, sao ameaçados.
TENTATIVA DE DESMORALHAÇAO DA IGREJA t Cs agentes da »itadus-a tentamriíte&sr;:ó7J
meraliaos' a Igreja - public arais cm todos os jornais da Guanabara uma
brejama eoásoía que tinha se suicidado no Convento d ca Dominicanos, Por c o'^v
versa o de atoa agentes s díseeraa que a pessoa tinha 23 anos o que tinha a î.uc:>;->adUw
• da per um frei, e» portanto, deaoaporp:Va--ac-stufiÍ£ia>vi»
ûoeoapotfaîla-ac-ftuifiiâs.^.*./untos
Aaioa do
do morr-
morrer a " v i t t a

. j-âiP rTTl
ria eseHte a oi-rtu que Slss ;--.ih!, ic-vam «ca joruai?«.
Ca dominicano^ revoltados cor« ostc moNstruosa oscíaree^an a
taos I.) a pessoa nao ora jovem o oiça uma senhora de 40 o poucos a»os$ 2) ora
o iqui librada, tanto mental cos&e orno cl oralbviuto j 3) aae poderia escrever tal caí-
ta, pois era analfabeta®
fi)~ SÃO PAULO -
Klf3S£í)5CS ias SAG PAULO - RECOLHIMENTO DE PRESOS, TXRADEKTES t centenas do pre-
sos políticos vive« aí, nas sa&is precárias coudiçoes. 0» rapares, em cela Qjr8,J
para 10 pessoas, a ao amontoados om número do a 20« Aa talheres fàeaia em núm©
ro de era cada cola cem 8x4 de dimensão. Êste presídio já foi i&clusivô coadje
nado para reeolMneato do presos. K&o há ao mínimas sendiçcea d© higiene, es f.?
proses políticos sao amontoados êss celas comuas, com proso» comuas«
DJ3PS (Delegacia de Ordem Política o Social)* iaújseros presos políticos ©o encon-
tram ali recolhido«. $ o principal presidio on&© todos sao tor ter ados o maltra-
tados. As colas sao da 1® por 1,50« do diseasae c aelas sao coloccdas quatro pe^
ssoas. Aléia desces locais, ©e quartéis estão locados da presos políticos.
OPERAÇAO t funcionando em Sao Paulo, este aparelho repressivo ehcsia
do Operação"Bandeirantes é coastituíde pelo POPS, Polícia Federal, Serviço Score
to do Exército e dirigida pelo CENIMARc Tem sedo própria onde ficam oo presos 4
políticos« Funciona com dois actores de interrogatório o outro de capturas»
Nos interrogatories funcionais 3 comissee®, cada taaa cem vasa função determinada.
Iniciam com intensa pressão moral e vao ato es torturas com choques elétricos,'
corto de navalha, pau de orara, etc* Os respoas ave is pelos interrogatórios sao1
os policiais que ecm&nd&R o Eaqu&dr&o da Marte o trabalhosa com onrgiaais. A tá-
tica usada nos depoimentos 6 Áe que ceda preso terá de diser o uotse de 5 pesso-
as de seu reiaeieu&meato(f ami 1 ia, amigos, etc). Nas salas da 0BAK(situadas no I
birapuera) eaeo&trsa-ae detidas de 25 a 30 pessoas em coda sele.
A comissão do capturas executa batidas em residências, conventos, etc. Com a
da de toda a força pública o exército, fazem grandes batidas nas ruas príncipes-
icjj prendem e torturam cs Ksuspeites". Reviste:» todos^oa carros, exigem todos A
es documentos das pessoas que pcr^qualquer pro bl ornais ao vít-maaa de dures inter- .
rogatories nas próprias ruas de Sao Paislo. A oporaçao bandeirantes e dirigida'E
pelo major Tíaldir, ree eahee idsete ate fascista o sádico. Segundo algumas fontse a
0BAH é sustentada também jjelos grandes industriais o banqueiros paulistas. ílcco.
bem ajuda' vultuosa do governo militar c compram viaturas e novos armamento;?..

TOMADOS-
ADSRVAL ALVES CORDEIRO(operario, 82 ©ao a, casado)-Prêso pela PS em maio, foi ter
turado, mesmo ferido na cabeça por vua t:iro de raspão. Subsaetido a choques o pan
cadas por 3 dias? desmaiou ao ser dependurado no pau de arara. Foi-lhe aplicado
pento tal (soro da verdade). Teve fratura do cranio, das costelas, necrose de teeji
dos em várias partes do corg»-o„
ALÍPIO RAIMUNDO ViAKA FREIiU2{ artista plástico, 84 aaos, roltoiro)-Preso_es agos-
to, além de choques o paheedas, foi obrigado a limpar cosa a língua o chão da sa
la de TORTUROSO Em estado febril, foi CORRODE COB ciatur&O^earregfcdo de balas,a
loa de noves choques, tudo por ordem direta do major Beltrão. Foi rm&raetido a a
tropelamento simulado. Teve fratura de & costelas, dentes quebrados e necroses.«
ANTENOR MAIA(universiterio, 20 anos, solteiro)~Ao tentar fugir, depois de um ti.
roteio na rua Epitácio Pessoa, 10?., cala do andar.- Com femur direito fratura
do, foi torturado a secos epontepés, principalcaeate na região da fratura« Teve*
rompida a bexiga o o pulso fraturado, quando foi puxado e arrastado peles alge-
ma «»
ANTONI0 CARLOS F0N(jornalista, 24 anos, soltoiro)-pro»o como réfen, em outubro,
para que seu irmão Atoa Fon Filhe aa entregasse. Em consequência das torturas,®
sofreu eletrolise, com o que todas as obturaçees d a senc. doutos cairom.
ANTONIO CARLOS MADERA(médico, 42 anos, casado)- foi torturado por um os» e meio
em Sao lV\ulo o Minas, sofrendo até fu«ila«eate simulado» Foi ameaçado do t?.^^..
©ou filho de 10 anos eubmotído àf masaaç torturas que sofreu» choques, pft'SS'.^rw'^'o,
rara, espancamentos violentos. /£/ \
ANTONIO Ê£PS.OIT0CAllVALiiO PERELRA(advogado, ST anos, casado)-?»reso cm sayjço.-,
torturado an diante de sua esposa, também torturada& »Sofrea choques
corpo, inclusive no QISOG O no reto. Teve seus 3 irmãos, a 'secretária é^í?'
to;; também torturados. A filha Teresa Cristina,-dsJlO^aaca, foi interrogada
lo capitão Pi vate. } ./"•'r^".. •'
CARLOS AVEXiINE(advogado} ex-deputado gancho, teredo dia
\

rianetr-o òa 15 horas, o depois teve aeu íálho Cvvb.?, de njso.ft„ t-wdréss tí-rti.-r-
••ado«, Ameaçado de tor' prosa toda sua fats:í'iia> tem toa o «suí-cidio» ecr a aos tac'<
de &r tórios, ao que A oi impedido por a ene cowpauheáro» do cela, que aií:".;:,'^ •
ot-ngue escorrendo do banheiro* Foi cosduvtid-j estado de cosa ao Hospital ?.?íjs
tar »
CARLOS EDUARDO FLEURY (uaivara it&rio» 24 oaoa» scltoiro)~»tingIdo por xm tire de
Winchester 4<2» quo' lhe fraturou o f ornar direito» Lavwie para e- Ko spit ai das Cl£
uicas teve apen&a o sangue estancado. Rt «revida par» a i>aud<4raa.toaf. fTi
torturadot pusavwa ô boi&RS&vaa a peraa quebrada» èlfar&*»8.lia*tórjíui<$ placada.«
per «sais de S horaa. í?a seguida voltou e.a eatedo. quaae coawtaso sdsir{fc ô Hospital
Militar» % ' *'
CECIO^AGAPJTOÇaecuadaria 1 Oaaoc)~a»quiaofrSaleo» foi torturada 0 ísot«
poraçao B&cdeíraates.» Seu crimes enviou asa bosba pelo Correio para usa oaàgv* j»^
quem se desentendera. Os paia avisaram os militares da Operação Baudeiraatea da
tratamento a que estava sondo submetido pela avia, esquizofrenia* Esteve • caso açode
de perder uma perna ee coasequêneia da «sá cireul&çao de casgue»
DANIEL JOSE D 33 CARVALHO (operário» 24 aaos» cansado)-tortured o pelos delegadas Eu_
.sei Megaotti e Sérgio Fleury» no 2)210«, em maio quando foi preso» Transferido pA,
ra o D0?S, foi torturado pelo delegado Fábio Lassa a oa i ave a tig odores Trail ler»
Oliveira» Takiyoshi ou China» Luia^e Antonio» i?oi torturado ainda pelos agentes
^^prinhelro a Santiago a pelo capitão ^ivato,sofreu? queiísaduraa do pontas do cj^
^Parras» espancamentos? pau de.arara, eLsques(«oTLo esoeaaa de choque;?.» o artelho
principal da perna esquerda perdoa a articulaç&o)« Pemwaeao inc-eiaauicávol»
DIíRLT JOSÉ DE^CitRVALÍjO(-opsvário, 2? aaoã, casado)-líder tsotalnrglce do Sao sba*-
nardo» foi. preso cm essão» passou peia© Ejeaaaa. torturas que seu irmão Daniel o*'
aofreu Ameaça» de teruaua. esposa o os &-filhos peedurados ao pau da arara« Em ?
consequência de usca coronhada na cabeça» levou 8 pontoa na testa« A equipe do &
delegado Sérgio Fleury saqueou sun casa, enquanto pansaueoia luusa solitária por
mais de 2 meses,
- KULGS DE SOUZA MAXA(at£Ís» 20 enes, solteiro,£-torturada na Felícia do Exército»
foiflôvieiod*várias vazes, alguasia doa. quais a«, presençatíooutroápresos« Obri
goram presos a aplicareis cheques an aua vagina» .... - •'•' v
FRANCISCO SALLES G02ÍÇALV£S(uaiv^raitária, 28 eao», ..e.assâe}«4Vi torturado jeuto
ê, esposa Lúcia» e cri ciada i>alos'policiai® na sua presença» Aplic arara-lhe vibra-
doras elétricos no roto»
ISAÍAS DO^VALE ALMADA(jornalista» 2? aaoa, casado)~tóvo como principal tortura
s aplicação do cheques ao reto«.
JACfcEFS EsilLI FREDERIC ESSYT0N(industrial, 48 aaoa» eaead©)-alá® de tortsra4cs
teve seu filho Freda?!e» de 2 anos presa e sua acpcea Nair Benedito Searturoda«•
^ O A O APARECIDO DA SILVA(apararies 20 aaos, solteiro)-com 5 tiros quo levou
tiroteio do. Largo da Bauasxa(Saa Paula), eorreu ao Hosgital Militart para onda*
foi levado em junho* 0 Hospital alegou aaa ter caaáiçae».doatoaâa-la«. Morreu *
ess
JOÃO SU2U22(artista plástico, 22 anos, cacada)-proaa quando passeava com coq 6
filho de 2 a . q u e ficou abandonado üésiiuho no local da prisão« Foi tortura-
do durante tr«a kçs e teutou o suicídio atesado fogo Ba cala -ess quo estava preso.
Colocado em liberdade» mostra sinais do desequilíbrio jaeutal». ^
J0S2 -ANSE050 DA SILVA(operá!?io» 27 anos, casado)-tcrturado paia Operaçae iíaixíajL
raataa pelo capliao Pi-mto, o no DOPS, pele^cgeats Santiago» entro outroa« Em 1
uai sc dia, ficou 10 horas no "trcao da dragao''» 'fava poloa arrancados com alicia
ta, cigarras apagados em seu corpo o um caasetote iutreduaida ao anua»
LUI3 RAUL D02SW'ORXH(vicc-pr&Kidcnte da UNE» 22 aaoa, sol toiro)-além do tertura-
tove aplicado o peatotal(aSro da verdade)» Mostra sinais do abalo Ksatal»
LUIS SERGIO NICOLETTI (bancário, 24 anas» casado J-preaa'co>a a esposa Vera» sob a
suspeita do c-enJaecer 2 soeundaristas« Üuiaoraiii obrigá-lo a aplicar cheques elé-
tricos na vagina do sua esposa* Cerne rocuaaoea, foi gtapeadurade no pau^de arara»
er^uaata Vera recebia choque o naquela região» embora manatruada.a sae foi tam
bém^detida o ameaçada.Após' 20 dia© de tortiu'a, o casal foi. libertado» som
caçoes4
MANOEL
tembro,
dos
pan de arara, foi osseaçade do morte pelo agente Awérica« v?;, , VlC:\
MARIA APARKCÍDA.D0S SANTOS (enforma ira", t^oa, seltaira)~per G borrrgiÍlò\vV;;r.
pendurada no pau do arara, levou choques na vagina o palmatória», F i ^
der comer e andar por vários diaaA oa cont'.é«!uônciar-d-a-ilXc-klvj^^» rctC^cií^v^-í':;,:v ;i'-'V•'/••'
do aaogue nasv>eraaa» Diabética, nac recebe-u rafada:to •.»'
" ÍL (,.) i
PS féc

NO 11.- "i XZ.UL) (co;y.crciar>a, 35 arte.'.?, c ac Í: -A a) ~-r-j.es a;* cia {.•/.. . . '. 'v. ' •
na Operação bandeirantes em maio e janho. Choques, espancamentos , aí ora do
canso to te íío anus, e;a seguida na boca o na vagina» Tor Viradores :capitao .Viva-
to * agentes Santiago c Marinheiro. Testarem• obrigá-la a manter reJLacees nosn-
cio cota Jose wo* estado do coou foi coxsduviida a Santa Casa, de onde 1
conseguiu fugir.
NA III J3ENEDlTG(prendas domésticas, 29 anos, casada}- dependurada por 2 e l/2 ho
ras no pau do arara, teve cigarros apagados na planta de seus pós o foi sub««*
tida a afogamoatos-água pelas narinas. Recebeu choques ca vagina o nos seios.
Trituradores* éQuipô dotíôiôgÊáôHfiiii Ferroára» on
RENATO'CARVALHO TAPAJÓS(c ineas ta, 20 anos, casado)-foi dependurado durante G
horas diante da esposa &aio Cartado Tapajós, tambérai torturada. Teve seu big£
de arrancado con alicate. Foi torturado também no D0PSc
RICARDO ZARATINI(engenheiro, casado)- alea de dependurado por várias horas, r
recebeu pancadas cca uma viga do madeira nas pernas e cabeça, que o deixou *'
traumatizado e soía poder andar por vários dias. Ficou 48 horas sem poder dor?-
«ir, respondendo a contínuos interrogatórios. Teve fuzilamento simulado na es.
trada de Cotias.
SüiRGIO FRANCISCO DOS SANTOS (estudante, 2?. anos, sol teiro)-preso ern agosto, ape.
sar de cardíaco, sofreu choques sobre o coraçao. Sofreu também fuzilamento si-
mulado.
ITAKAO AMANO(universitário, 21 anos, solteiro)-ferida a bala na perna, no dia
24 de setembro^ quandojfoi preso, foi medicado àspresoas no Kospitai das Clí.
nicas o Levado a Operação bandeirantes,.sofreu^novao torturas, principalmente
na região ferida. Tentou suicídio. Seia condiçoes do andar, foi obrigado a ca
ciinhar no dia seguinte, a socos e pontapés. Além d»» outros doeates, soldados
e irmãos de caridade, assistiu às torturas o agente- Pereira, da Polícia Mari-
tima, hoje na guarda pessoal do ministro Delfim Neto. Retornando à 03 foi no-
vamente torturado.
WILSON C0STA(estndanto, 22 anos, solteiro)-depois de espancado na Polícia do*
Exército, teve.de percorrer o pátio do quartel, coir uma corda araarrada no po£
coço, sendo obrigado^a latir. Levado ao canil, foi obrigado a coiser toda a co
sida posta para os caes policiais.
Outros torturados-: William João Bittar, Durval de tara Filho, Carlos Cintra,
Carlos Takaoka, Isaami Nakamura Okano, Celso Fratesuhi, Paulo de Tarso ^eaces.
lau, Paulo Miguel Novais, Carlos Eduardo Fernandes da Silveira, Carlos Alber-
to Lobão-da Cunha, Daniel Katsuolci Tanafca, Roberto Ricardo Comodoro, Jarbas"
Teobaldo dos Santos, Margarida do Amaral JLopes, Cleuaer de Barros, Slávio Di-
nia, José Machado, Jeová Assis Gomes, João Mauro Boschechi, todos estudantes %
Wilson Palhares, Luiz Antonio Maciel, Lais Furtado Japajés,todos jornalistas;
João Amano, Paulo Fratoschi, técnico e desenhista industrial; Oscar Akihiko *
Torada, Cid Barbosa L^ma Júnior o José Luis Novais Lima, engenheiros; Wilson1
Miller, Abel üolla, AJLmir Mar ura, Walmir Morua, Misaet Pereira doa Santos, baa
cáries 5 Genésio pargos de Melo, contabilista; Jairo José de Carvalho e Joel *
José de ''orvalho, operários; Sérgio Mas saro ,professor universitário; Vicente
Eduardo Roig, Filson Rampazzo, Vil ma Aparecida ÍJarba , Arlete, ^enasolli, ^igu
el Gomes Filho, professores eecundaristas; Lúcia Novais, funcionária pública;
Omar da Rocha Júnior,programador de computador eletrônico; Sebastiana Guina-'
raes e Elsa Lobo, prendas doméstico»« 5 Ajrlésio Homem da Silva, selador? Afonso
Moretti, vendedor; Farid $©lou, arquiteto; 0sisar Angelo Souza, alfaiate? Iri-
neu de Morais,^eletricista; José Paulo Reis, dentistaVelfBar Rodrigues, cro-
nometrista; João Caldas Valença, José Eduardo Augusti, Ivos do Amaral Losbau-
pin, Tito Alencar Lima, Giorgio ballegari, sacerdotes.

MINAS GERAIS - transcrevemos nas páginas seguintes os relatórioc-denúncioa cn


viadeo pelos presos políticos de Minas. •

Y—v

A-
•• . ... í-t VV- •*• \ ".«vy
e
s r ç p ç P í l i S T l t è I S
'SÍC wUsJ à W L h s MtLffoJ

TRANSCREVEMOS A SEGUIR REL ATOR IOS-DENÜNCIAS

CIRCUNSTANCIADOS ACÊRCA BAS TORTURAS A QUE

FORAM SUBMETIDOS SEUS SIGNATÁRIOS E DIVER-

SAS OUTRAS PESSOAS, FIUASE TODOS AINDA EOJE

AO ALCANCE DE SEUS TORTURADORES, POIS POU-

COS SAO OS QUE NÃO MAIS SE ENCONTRAM NOS

CÁRCERES DA DITADURA» T A I S DEI'OIMENTOS SAO

PORTANTO NÃO APENAS IMPORTANTES PROVAS DOS

CRIMES DA DITADURA, MAS TAMBËM ATOS DE GRAN

DE CORAGEM PESSOAL E FIRMEZA REVOLUCIONARIA.

DENUNCIAS:

1 - DOS PRESOS POLÍTICOS DA PENITENCIÁRIA DE

LINHARES, MINAS GERAIS. .

2 - DAS PRESAS P O L Í T I C A S DE MINAS GERAIS, A-

TUALMENTE NA PENITENCIARIA REGIONAL DE JUIZ

DE FORA .

3 - DAS PRESAS POLÍTICAS DA ILHA DAS FLORES.

4 - DO PADRE ALBERTO SOLIGO, PRESO EM OSASCÜ

5 - DO PRESIDENTE DA UNE, JEAN MARC VAN DER

WEYÛT,. PRESO EM SÃO PAULO.


G-- DO PADRE TALPE, PRESO EM SAO PAULO.

7 - DO FREI TITO DE ALENCAR LIMA, DOMINICANO,

PRESO EM SÃO PAULO.

8 - DO ADVOGADO LEOPOLDO HEITOR .


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apreso atamos ao c*>nsolhc de- àofesa-'da Feasea :jUïï;**.r:5\ osta aemva-


c i a , na és reraara de que os f a t o s cor. vide s averiguados por
e s t e C^nsolh-; ; ara '-'que nos colccam^s desde .já à sua i n t e i r a .dispo-
s i ç ã o para^testemunharmos. ^u para -quaisquer e s c l a r e c i m e n t o s c;ur ^se f a -
çam n e c e s s á r i o s , Para nos!. pr r -s"s da P e n i t e n c i a r i a de Linhares, e e x -
tremamente d i f í c i l frrr.ecôr*, de i m e d i a t o , prova dos fat^-s que vamos re
l a t a r , mas, desde que se e u ó i r a rc-rtl;:io r.r-ó lançai lus sobre t a i s Ca t o s -
c o i s a ' q u : a g r e d i tarns e e t ê r a--ora r Cansei ix. de Defesa a procurando f a -
z e r -- pod erros i n d i c a r novas testemunhas e sur.erir d i l i g e n c i a s e a v e r i -
guações qu: podarão tuO? e l u c i d a r , Além .disso, tontos testemunhos cuan
tos o., eue apresentamos, tod cs absolutamente v e r í d i c o s i s e n t o s de; a -
r.imq, sao prova s u f i c i e n t e de t a i s f a t o s , Tanto assim e que oara nos
já é penosa f a z e r a p r o p r i a "denuncia, ,;á que na n, ssa s i t o a e a o encontra
po-nos ainda ao alcance daqueles que já tanto mal nes i n f l i g i r a m . Cons-
o l o s , t o d a v i a , de nosso d e v e r humano de a u x i l i a r na e x t i r p a ç a e desse
cancro aua procura c o r r c e r nas p r i s õ e s , nos quar ce i s e ras ù e l e j a c i a s ,
a f i b r a "moral de que e c o n s t i t u í d a nessa juventude- decidimos e n t r e g a r
nas maos de Conseille, juntam..nte ccm e s t a denúncia, a res p'. n s a b i l i d a d e
•ia v i g i l â n c i a , sobre o que possa nos aecnt-, ccr daqui por d i a n t e , no que

d i z r e s p e i t e a nossa intetrriSado' f í s i c a o moral.

lo 0owFAT05

1.1 DILiaÊ^ClAS' .E .PklSOJ.S


As p r i s õ e s de Murilo P i n t o da S i l v a , Maurício V i e i r a de P a i v a ,
Afense Ce. I s o Lara L e i ce, Jorge Raimundo linhas x Maria Jose Carvalho
Kahas, l ü l o S e r g i o Menezes Macedo c J u l i e Antonio B i t e n c o u r t de A l m e i -
da, ocorreram, p^r v o l t a das quatro heras da madrugada do d i a 29 de j a -
n e i r o de 1^69, na Rua Iticarambu, no B a i r r o Sa- Geraldo' em Belo Horizon
t e . î'o memento da p r i s ã o Maurício f . - i a t i n e i d e p->r luas baias d i s p a r a -
das pelos p o l i c i a i s . :
Todos os presos fcrara em sentida encontrados na parede dos fundos
ria casa, seb i n û n s c esparcamento, para serem f u z i l a d o s pelos p o l i c i a i s
que e x a l t a d o , checaram a armar as metralhadoras, A ação f o i impedida
pelo Sr., Luís Soares da Rocha, chefe-da d i l i g e n c i a , que f i c o u temeroso
das conseouencias eue aquele ato poderia o r o v o e a r .

» Frustrados na t e n t a t i v a d e * f u z i l a m e n t o , os p o l i c i a i s passaram a
espancar os presos com moi' r v i o l ê n c i a , ' cem rs carregadores das metra-
lhadoras-. Tcdos f - r a m espancados], quase iodos tiveram c o r t e s pr.'fundos
na cabeça, i n c l u s i v e Maurício ^uc, "apesar de- ri- m mesmo aguentar manter-
se de pé. tcvx a cabeça tno machucada que, mais t a r d e , no pronto s o c o r -
r o , os médicos acharam que ' e s t i l i " v i a sid.ó a t i n g i d a por uma b a l a . ^ i n -
du na casa da Rua Itacarambu foram algemados c amarrados com arames nos
pulsos ne pescoço, tendo alguns o o l i e i a i s tentado e n f o r c a - l o s com Cs-
s - s arames.
Cs ore ses foram então levados para a Delegacia cie* V i g i l â n c i a So-
c i a l (DVS)* - ( a n t i g o POPS) - uma Rural ' - ' i l l y s j onde c i n c o , i n c l u s i -
ve Maurício., f -iram" j o -fi los :_>-> por »••.• 1 -as .• tomo Maurício t i v e s s e suo.
p-.rna e n r i j e c i d a em consequência ào t i r . - no j o e l h o , f o i obrigado a i r
tombado cm cima do encosto d<- banco t r a z e i r r , aumentando seu s o f r i m e n t o .
Chec'"'peo ao DVS frram novamente cepnnd-s ccm punho_, carrer-idores de
si», tralhade ras • chuix.s, M ao r e s i s t i n d o oca er.panea;iv nt:• s - es t va san-
grando havia mais de -ima 'nor:'. - Mauricio ? a au' no clavo, ainda aiqomadc
amarrado r.-,om aram., s - Após o cs2:ar cnmonto-. f o i separado V-e outros com-
panheiros e . i l i f i c o u , jo.p.; o r.o ehdo por é-uito o c o ; r ainda , sendo ;|<
vez emrquandm ehutade/por acne ,p n;M c i a i s . eram uu.;se o i t o horas,
quando 3;-solveram l e v á - j c per- c 'pronto se .'.erre, rarque - d i s s e e D;.to-
gado Thacir Ke-v S La - " ë l e nvt- i a -corn r mosmr-", \";r,w:cu > p o r t a n t o ,
ao P. Sc c o r r e <ua{r-- OCT--s depois de • a i 1 ^Ido ealea.'e ,
^Po.1 L e i a i s p \ r t i cjq ar es da .Uli.-/?ncia, o r i s oc s spaacomentes
•Sr. Luis Scares de hocha (s uoe siuV-r.de nte "de. c o i i c i a m e n t o c o r - 1 de d s t a -
do de Minas S e r a i s , u l,.q-.dcs Lora Resende, Mario Cano i d o ,t- Ricin (da-
Delegacia de f u t o s c .roubos-)do Boi,. Horizonte, Jose P e r e i r a , íiaydu Sarai-
va e José Reis (também da f u r t o s e roubos), aícm de outros p o l i c i a i s c
guardas c i v i s ,

" 1.2 OS INTERROGATÓRIOS . ' . .

1 . 2 . 1 NA D'JIIEOACIÁ DE, VIGILLNCIA SOCIAL (DVS)


0 espancamento teve i n í c i o quando os presos l á chegaram e con-
tinuou durante todo o tempo que a l i permaneceram. Logo que chegaram foram
colocados de em uni xadrez, cm o r o s t o voltado para a parsde o assim
ficaram, sem água nem alimentação, ate a madrugada do dia s e g u i n t e t o -
do o momento chegavam p o l i c i a i s do DVS, da Guarda C i v i l e da P o l í c i a Mi-
l i t a r que passavam a b a t e r - l h e s com c a c e t e t e s , chutes e murros, deixan-
do-lhes ulcerações por- todo o corpo. A Quase todos tiveram que l e v a r pon-
tos na cabeça. Além disso sofrerara toda a especie de tortura p s i c o l ó g i -
ca,- com ameaças de morte a toda a hora.
0 delegado Thacir S i a , durante todo o primeiro dia do i n t e r r o -
g a t ó r i o afirmava a Murilo Pinto da S i l v a que acabaria matando-o "'como
havia ja f e i t o muitas v e z e s , som que ninguém- soubesse". Levado para f a -
z e r uma d i l i g e n c i a Murilo f o i cutucado com pontaa de faca durante todo
o t r a j e t o pelos integrantes da d i l i g ê n c i a , comandada pelo Delegado Thacir
Sia.
Maurício, por t e r sido operado, prestou seu depoimento no Pron-
to Socorro. Devido a i s s o , não f o i -espancado nesse primeiro i n t e r r o g a t ó -
r i o , tendo s i d o , e n t r e t a n t o , ameaçado de morte c.dc ser levado naquele
mesmo^dia para o DVS onde "o cclccariam no pau-de-arara e lhe dose;-riam
o c a c e t e " , palavras de e s c r i t o r dv> DVS Ari^svaldo Hora, qu«.. o interrogou
na presença do Sr.' Fabio Bandeira.
| Angelo Pezzuti da Sifbva e Erwln Rezende Duarte, ambos .presos na
madrugada do dia w 15 de j a n e i r o de 1969? também passaram pc;l* DVS," tendi»
a í levado poscoçoes a chutes do delegada Thacir S i a , Também f o i espanca-
do no- DVS- José Raimundo de O l i v e i r a , tendo sido v á r i a s vezes.pendurado
pexo pescoço. , •
Alguns dias após M a u r i ^ t e r chegado ao Pronto Socorro (uma
semana mais ou menos), a l i chegou António José o l i v e i r a , com ferimen^
tos gravíssimos a b a l a . Havia f i c a d o jogado em uma IA DVS durante
mais de duas horas "a espera de que morresse", segundo os p o l i c i -
a i s daquela Delegacia o sido submetido a espancamentos g e n u ^ l i z a ü o s c
Dois dias d e p o i s , chegou o Pronto Socorro D e l i o F a n t i n i , '3stavc- « o m ^
pé e ura braço quebrado, em várias partes, ulcerações em v a r i a s par^-o
corpo e -vários "cortes na cabeça. Delio Fantini f o i seviciado no DVS, v. .
de partilhou uma cela com J u l i o Antônio Bittencourt de Almeida qu~ o v i u
conduzir l o g o após as t o r t u r a s . Segundo J ú l i o , D e l i o Fantini estava com
"os dentes arrancados, o braço : quebrado, t o r t o para um l a d o , os dedos
dos pós macetados, as pernas muito inchadas, a cabeça com dois cortes pro
fundos q todo o corpo marcado de cacotetes e queimaduras de c i g a r r o s " .
Tal era seu ost%dc, segundo Maurício, que,as pessoas que trabalhavam,no
Pronto Socorro, quando ê3e a l i chegou, (médicos, enfermeiros, e t c ) , b i -
caram horrorizados com a s e l v a g e r i a p o l i c i a l ,
Irany Campes. deze-Sâete dias apos t e r sido submetido a uma ope-
ração de ruptura de f í g a d o , com escoriações, por todo o corpo (Irany f o r a
vítima de um acidente de ônibus no Viaduto^das Palmas - BH.Rio «- ondw
morreram t r i n t a pessoas), com um abcesso pós-operatorio, f o i colocado nu-
ma cela suja no DV3. onde dormia no chão e não tinha assitência medica.
Somente depois de alguns dias lhe deram uma cama cora c o b e r t a s , c o m o
a s s i s t ê n c i a medica, por i n t e r f e r ê n c i a do d i r e t o r do Pronto Socorre, quo
afirmou quo seu estado inspirava cuidados,. Não se -iliraentava ? p o i s , da-
vam-lhe de comer arroz cru e f e i j ã o a<sêdo. Foi também ameaçaao de ser
torturado.
yortúradores do DVS, Thacir Menezes^Sia, A r i o s v a l d o Hora, Sco-
l a r i c k Jose do Carmo, J o e l , Cabo F e r r e i r a , Mareio, -Jose Aparecido, Ané-
s i o , Geraldo, Vander, Bicaího,
1.2.2 IU D.Ü;;GACIA PE FURTOS •; ROUBOS

Os primeiros i n t e r r o g a t ó r i o s do i n q u é r i t o foram realizados na -


) : ; j. o [/.ri cia cio fux^los c- roubo:-; cio bolo Horizonte • 0 px-csidoace c ."> ..
to ' :ca o-Sr„ Luis Soarcs ; da Rocha, supcrintcndo-nte.de policiai, ml j .-••
• r a l ao Estado, A inando dolo c dos delegados Lara^Rezende o Mar:!o CÜr.dic-c
da Rocha, .os presos-^que por a l i passaram-foram barbaramente torturadoo *
• 03 primeiros>VÂngolo Pezzuti dá S i l v a o /Jrvih Rezende Duarte,
foram p a r a - á l i levados' por duas. vezes.na- segunda quinzena f de j a n e i r o de
1969* 'Srvrin Rezende Duarte .-foi obrigado V deitar-se-mo chão, nu c bru-
talmente espancado ; chtado em todas as. partes do corpo-por Lara Rezen-
de » ^ i á r i o Candido da-. Rocha, os p o l i c i a i s ' R o d r i g o , S a r a i v a e outrc;2 « 0 ca-
p i t ã o do exercito,Gomes Parheiro, que ali'- estava presente, também o e s -
pancou aplicando«--lhe ( t e l e f o n e s ) , (bate-se com as plamás das maon-abor-
t a s . com f o r ç a , : cv simul-tâneariiente nos dois ouvidos)» -Jm outra ocasião,
aplicaramr-lhé choques, e bateram-lhe com a palmatória, alem d'e ameaça-lo
de morte, de prender- seus. f a m i l i a r e s , e t c . Ângelo P e z z u t i da S i l v a f o i
espancado no pau-de-arara por. José P e r e i r a . 7Jnquanto este lhe aplicava
a " h i d r á u l i c a " ^ (ãgua no..nariz) Jose Maria lhe espancava viokentamento
a s - s o l a s dos pés com uma'-'palmatória de borracha e o süb-inspetor Co e l i -
des ? juntamente^com o delegado Mário Candido da Rocha lhe aplicavam che-
ques com o aparelho p o r t á t i l . d'é "manivela" o
3m fevereiro de 1969,- os demais presos, que se encontraram no
DVSjjOU na colônia pe-Lial Magalhães Pinto, começaram a ser interrogados
na elegadia de furtos. ,
Nilo Sergio Menezes Macedo'foi', ali espancado por vários dias pe-
los delegados Lara Rezende e Mario Rocha, pelos investigadores Jose Po-A
reira o Ha£drí Saraiva e outros. Foi colocado nu, durante três dias e tre
noites numa cela infecta, mal cheirosa o' cheia de,enormes ratazanas que
à noite o impediam de dormir. Ângelo e Uruin também -dormiram nesta cela «
Por fim, os elementos citados,^penduraram Nilo Sergio no "pau-de-arara",
espancavam as solas dos seus pes com a palnntria de borracha, aplicavam-
lhe ^choques elétricos o o sufocavam com uma osçonja embebida em agua..
Jose Na ha g-. foi torturado nesta ^Delegacia 'por Mario Candido da-'Rocha, Jo-
sé Pereira, Haydu Saraiva, Jose Maria e Pionoro, que usavam choques eleo
tricôs e palmatória» Ficou cpm as mãos o -as unhas arrebentadas o o corpo
todo marcado. Pedro Paulo B r e t a s o i ali- torturado em janeiro de 19ó$
pelos delegados Lara Rezende o Mario Rocha e pelos Investigadores Adão,
Haydu Saraiva, Jose Pereira o outros. Foi pendurado no pau-de-arara e
submetido a choques elétricos e palmatória» Permaneceu na' cela .cheal de
ratazanas.-por très dias o três noites.
Na delegacia de furtos e roubos torturaram adolescentes de 12
a- 15 anos « presos comuns - na presença de ^ângelo Pezzuti da Siihva, Br-
vin Rezende Duarte, Pedro Paulo Bretas e Julio Antônio Bittencourt de
Almeida, a fim de-induzi-los a falar«^ - »
.. Conduzido a esta Delegacia, Julio Antônio, foi colocado numa ce-
la com instalação sanitária estragada, onde o ar era praticamente-irros-
pirável e onde havia dezenas : e enormes ratazanas Durdnto todo o tempo
em que ali permaneceu, ouviu gratos de pessoas sendo torturadas. Viu 15
a 20 pessoas .numa cela de 2 por £ metros,
Mauricio Vieira do Paiva, quando foi depôr naquela Delegacia,
apesar de ferido c rocem operado., foi espancado,1 inclusive no locais dos
!
•ferimentos, "•-..-. . . .-r'.
.As torturas perpetradas na Delegacia de furtos roubos foram,
a mando dos Sr. Luís'Soares» da Rocha' e- dos delegados Lara Rezende c Ma-
rio Candido da Rocfca, • com a oònivância e o assentimento do -comandante
do CPOR na epoça«' «ovoujel Otávio- Aguiar de Medeiros, 'representando pes-
soalmente em vários -interroga torios. na delegacia do furtos pelo cap.
Almeida. . . • • ' • '
1,2.3-. KO l g o . REGIMENTO- DE .JKFAN^RIA (RI)
. . . '!

• Apo? os i n t e r r o g a t r i c e na Delegacia de P o l í c i a , os p r e s o s ^ f i c a -
ram à disposição das autoridades m i l i t a r e s da Colônia penal Magalhães
Pinto, r-nde ficaram também -posteriormente, v á r i o s outros presos p o l í t i -
cos. Ficaram vários meses incomunicáveis, proibidos de conversar, em ce-
las cem as janelas' fechadas e;pintadas de p r e t o , proibidos do d e i t a r - s o
•ou f i c a r em oe, - na cela (deveriam f i c a r todo o dia scntadçs ho chão-
;nã>. havia camas) 0, as v e z e s , proibidos d,. 1er e fum^r por várias sema,-
•V>-s? s e m ' d i r e i t o a .'descer ao p á t i o para tomar s o l . Vários adoe-curam
nesta época J-.^lev S e r g i o ostevo durante w todo e s t o tempo ;>.:• o do
a s s i s têricia médica por possuir ura a. l e s ã o gravo r;o ouvido osquerdoaAs ay
t o r i d a<3 a s, c om o ' o Ce? 1 » 01 a v i 0 A g uia r d o Kc do d r o a , f o r o m, i n f o rs ». a d o s d e s o \i> -
estado/Jo saúde por intermédio do seus familiares^cern torrvr qualquer -->
p r o v i d ê n c à ' a 1 - . . s p ^ i t o . T o d o s , i n c l u s i v o o D i r e t o r da Prisão-.foram 'rir,'for-
modos do que - s t a v acontecendo com "fiilo o . . i n c l u s i v e t i v e r a m conhceimcn
t o do d i a g n o s t i c o do Pr.Idaimo Duarte aielami Passinfr,11Mandar ülj) o
da indicação e x p l i c i t a . f í a t a por e s t e modicojde umn i n t e r v e n ç ã o e i r ú r g ò
ca imediata no i n í c i o do mês íte MioJïftcî:), cUsso f o i levado emconta,.
Duron.to e s t o p e r í o d o deu-se proGég^iísohto- iXO I h c u e r U o Voli
c i a l - m i l i t a ) ; v o g o r a sob a p r e s i d ê n c i a do C e l . O t o v i o .«.pular de Medeiros,
Os i . n t e r r o g a t ó r i o s eram r e a l i z o d o s numa sala e s p e c i a l do OPOR
de os presos eram submetidos: a d i v e r s a s c v i r i a s formas de coação moral
6 pressão p:ivicol6g:Uip.>ficamïo-eluran.tei a prestação do seus depoimentos,.--
coisa que as veï.;eè durava v a r i a s s emanarem colas s u j a s , sem cama ./x.m^-
c h u v e i r o , e t e ? «Os ras, pensáveis p e i o i n q u é r i t o noo t i v e m m maior interoe«-
seem aumentar as t o r t u r a s jja s o f r i d a s pelos pïCs&Sjporque .ia Unham ob-
t i d o as informações eue lhes. intoressavanuriesmo assim r?orge ríaimundo i£>.
has f o i t o r t u r a d o naquele quarte 1,numa sala do Departamento do .duc.F.í-
nica,para c o n f i r m a r depoimentos c p r e s t a s ouuir<vnntin"u (secundo o tenen
t e f t a s ^ l « : « jlnlmenesi) novas informacoes rFoi t o r t u r a d o com choques cd«.i
t r i c ô s produzido por um aparelho normalmente uíiado p a n comunica.çoe.c no
:xor c i t o , alem do s e r obrigado a s u b i r em l a t a s pequenas de. bordas c o r - '
t a n t o s , :is s a t o r t u r a f o i f e i t a a mando do Col.Medoiros o do Cap».,lmoida.
por « Cap » P o r t e l a , l ' e n O c l m e n e s i , sor g . Cle.be .r , s arg • r»va rno> cabo n i rc s , pol .1-1
c i a i Vicente e um c i v i l ( o r o v a S - ^ l é e n t e m agente do S í U ) de nome A f o n s o -
Paulino. «•
Ainda na D - l a g a c i à de Furtos e Roubos de Bit s o f r e u t o r t u r o -
Antonio P o r r e i r a Matos„Foi pendurado no "pau dá a r a r a " , , r e c e b e i e&eques-e
e l é t r i c o s durante 12 horas * juntaranto com espancamentos com a oalmato-'
r i a de b o r r a c h a p o r todo o" c o r p o " t e l e f o n e " nos ..ouvidos»pontapés -
nas narinas M êonsoquoücAa das t o r t u r a s s o f r i d a s t e v o que tomar a n t i -
b i ó t i c o s durante 30 d i a s « F o i ameaçado de .i;r para a "mesa do aps raçao''-<
^segtuado os t o r t u r ^ d o r e s t r a t a - s e de ursa mosa do f e r r o , o n d e o t o r t u r a d o
e amarrado munido de- d i s p o s i t i v o que gaa os pichar o corpo da v:r.tima5
enquanto se lhe rosgaríi os ossaos das c o s t e l a s com um e s t i l e t e longo)..
^esta. D e l e g a c i a morreu. João. Lucas A I V Q S ^ex-sargcnto da »vero
náutica,que havia s i d o preso no f i m do ano a n t e r i o r na GB o para a 'Dele
g o c i a do Furtos t r a n s f e r i d o após as p r i s õ e s r e a l i z a d a s em Bl^om Janeiro
de 69»João LUqas A l v e s f o i brutalmente t o r t u r a d o na D e l e g a c i a de Furtos-
segundo o g . p r ó p r i o s delegados c i n v e s t i g a d o r o s daquela Delegacia,perqu.
nao queria a d m i t i r sua p a r t i c i p a ç ã o cm. a s s a l t o s a bancos«Os p o l i c i a i s a
firmam que João. Lucas s u i e i d o a - s è com sua propria, calça (enlorcando^sc:)
* em uma c e l a onde f o r a colocado *. %

. Terminado %o i n q u é r i t o em BH os presos aí%c3.O PessutijHttriJQ


P i n t o da S i l v a , Ni l o S é r g i o Macedo, £ u l i o A... Betone ourt de almeida t ^ f o n s o -
Coiso Eara L e i t e e Pedro Paulo Bretas foram enviados' para o. Conca-
nia do d x c r c i t o - P f ; ) a. pedido do ccl^nry^cncarregado do um i n q u é r i t o po-
l i c . l a l - m i l i t a r 5 n o d i a 1B d.c agosto de íí§*Qs pr.sòs. foram t r a n s p o r f d o s -
numa parte t r a p e i r a dc% ueja r a d i o patrulha 3 os s e i s .amontoados e algema-'
dos entre s i , s o m a r , t e n d o quase todos passado mal a vomitado uns nos ou
tros,sem que lhes s s e n , a t e m p o desde. 3H à üB,Foram transportados p e r "
p o l i c i a i s da DVS ( e n t r e e l e s ós t o r t a r a d o r e s S c o r a l i e k e „ r i o s v . a l d c Mo-
r a ) c p e l o t o n , d o oxorcito,Karcolo^Chegando a p : íoram r e t i r a d o s da ra-
d i o patrulha aos po caçoo s 'e pnntapés »desprovidos do s. as roucas e - a t i r a
dos após o p a n e j a i s n t o - e m duas c o l a i ('-> cm uma e 1 em outra)lodri3.ha-. 1
das4,de 2 metros por Z metros do área cn.de permaneceram nus'pop ?»i d i a s -
som condicoes mínimas de hi^iqnou Poste r i orme n te c, coroa de um mos úcvoíh-
foram enviados para a. P í í ^ S u r i c i a Vieira f de x aivn o l.rany Campus«,
rios duas primeiras n é i t c s após sua chegada,os presos foram-
p r o i b i d o s de dormir,sûndo enriçados a permonccer dó pe por 9o horas,o «
de momontq a momento j a t o s do agua f r i a ioga^os por um1'- rnn>;uçi'i'a»l)ura.vj
t o todo o tempe^que permanece raia ma F": os presos c i t a d o s passaram fome,;
som nenhum exagerOcA alimentação recebida nao dava para encher m copo
^^ V í> fÇO

.i -i.i .>,'• 'Oi J.O.y ijCi kj:" . .: , •• '


es-ca par ac gás. ,r-a:a proibido.o d o cor. c cigarro::,ou-. -o • • .rar.:-
motiv.o do ,riis espancamentos c t o r t uris .Os presos emagreceram t i n t o c -
t i o rapidamente -apesar da inação absoluta em que^fieayan nas cc.las-qUv
assusihvam seus f a m i l i a r e s . P a r e c i a m espectros' rocem saídos do campo do-
concoritração.idlas,os terturadores da P\ se orgulhavam de r e p e t i r sem-'
pre que " . a l i era a ' "GESTAPO BRÁSILEIR^", S •
.•im setembro de 6$ foram submetidos a tortura na Kj:Murilo
Pinto da S i l v a , t o rturado com choques e l é t r i c o , p a l m a t ó r i a de madeira,20-
òês~i .ehutai pop li horas ininttruptag ,Torturadores -Major '.Jnio de Albu-
querque de Lacerda (comandante de P j ) , cap. João MliS ( c a v a l a r i a ClG), ten*
Haylton (P-.-GB), sarg. O l i v e i r a ,-sàrg,Montes .estando ainda presentes sar-í
gento Rangel e Cel.Ary (presidente do inquérito).Durante as torturas o -
ten.Hayltibn introduziu n a ' s a l a uma criança de 8 anos aproximadamente.Os
terturadores pararam um momento a tortura,10 tjuc ten,Haylton disso:"náo
ha problemas.Podem c o n t i n u a r . l i e ( r e f e r i a - s e a criança)pre cisa i r se a-
costumando a isso1),, ' *
, Pedro Paulo Bretas,pendurado no pau de arara,espancado com a p a l -
ma t o r ia",torturadó"cõm choques e l e t r i c o s e .com pequenos f e r r o s de ?.() con
trímetros de comprimento que comprimem os dedos,por dois dias o duas - 1
n o i t e s . F o i torturado peio cabo Mendonça,Povoreli e G i l b e r t o a mandado d
do cap o João Luís e do tem.Haylton.Os f e r r i h h o s eram manejados pelo sarg
Andrade.
Angelo P e z z u t i da o i l v a , t o r t u r a d o com choques e l é t r i c o s o com a -
palmat"ó"ria"de madeTra»Chegando'a um determinado ponto de tortura Angelo
não suportou mais c atirou-se na janela de vidros da sal.a?cortando-se -
em v á r i o s partes do corpo c perdendo os sentidos»Foi levado para o hos-
pital m i l i t a r da v i l a , o n d e recebeu vários pontos nas costas o nos braço
^ua entr-ida naquele h o s p i t a l foi a ] i r e g i s t r a d a .
'•Afonso Celso fcara fceite - torturado com choques c l * . t r i c ô s , s o c o s c
" t e l e f o n e , r p o r " v a ç i a s horas,pelo sarg»Andrade-,que,mesmo depois de term.i
nado o . i n t e r r o g a t ó r i o , c o n t i n u o u dando-lhe choques afim do-pre.senc.iar as
contractos " i n t e r e s s a n t e s " que o choque produzia no corpo de ...fonso,
Angelo P e z z u t i ' f o i torturado pelos cabos Mendonça e P o v o r c l i a - 1
mando do ten.Haylton,
•Júlio Ã.Betancourt de Almeida - Foi pendurado,no pau de arara,sub
metido ã choques , ""telefone" ,espancamento com palmatória e introduziram-
lhe um c a c e t e t . no ânus,Foi torturado pelo cap.Guimarães,sarg.Andrade,-
cabos Mendonça e P o v o r c l i . soldado Marcolino, ^ ' ,
No dia 8 dc outubro houve.na PB uma instrução sobre i n t e r r o g a t o r !
os para um grupo de cerca de 100 m i l i t a r e s , a maioria sargentos das 3 " r
•mas,Antes dessa intrução Maurício f o i submetido a choques e l e t r i c o s " p a -
ra ver se o a p - r e l h o estava, funcionando bem",segundo disse o cabo de no
me Mendonça,A hora da instrução,cerca dc 1.6 horas,os presos Mauricio de
Paiva, ;Ngélo Pezzuti,.Murilo Pinto,Pedro Paulo Brotas,Afonso Ccldo Bara,
N i l o ; S e r g i o , J u l i o .-.ntônio,Irany Campos,um ex-PM da ÇB e um outro preso-
conhecido por Zèzinhoforam^lévadcs para as proximidades da sala onde es.
tava se realizando a reunião, mi seguida fizeram-nos ent'rar na . s a l a , t i r a
as roupas e,enquanto o ten,Haylton p r c j c t a v a " s l i d e s " explicando a forma
da tortura,suas c a r a c t e r í s t i c a s e e f e i t o s os sargentos Andrade,Oliveira
Rossoni,Rang: - 1, juntamente com os- cabos Mendonça e ^ o v o r e l i e o soldado»
Marcolino,torturaram os presos f r e n t e aos cem militares,numa demonstra-
ção v i é o dos v á r i o s métodos de torturas empregados .Maurício recebeu-
ehcquos,Brotas teve o dedo comprimido pelos f e r r i n h o s , M u r i l o teve que -
subir nas l a t i n h a s de bordas cortantes,pezinho f o i pendurado 110 pau de-
arara,oex-PM f o i espancado com-a palmatória,enquanto N i l o S e r g i o d e v e r i
a f i c a r segurando pesos com os braços abertos ,ecu.i3 ibrando-se numa per-
na só.- ^
Enquanto estiveram na PE, os presos, quando não estavam sendo t o r -
turados, ouviram inintoruptamentc. g r i t o s do pessoas sendo torturadas noi
te c> 4 aia,chegando a d i s t i n g u i r , d e p o i s de certo tempo,pelos g r i t o s e ou-
tros s o n s , o - t i p o de t o r t u r " que estava sendo utilizado."'nquanto a l i e s -
tiveram foram torturados Marco AIU\: l i o - j o r n a l i s t a "copy-desk" do "Corro
i o da. manha".Rocobou choques.socos,foi queimado com' ponta do cigarro,Os
torturadores queriam que e l e ' c o n f e s s a s s e o a s s a l t o a uma agência banca-
r i a de Bonsuc.-sso.Como era.. professor de i n g l ê s de. sra.do presidente da-
@ ./ í 7II

dc ,cs capar a continuação das t.e-r'curas o t e r oportunidade oc s..,r 1. vad.>-


ato a r e s i d ê n c i a do presidenta às Light par > que pudesse denuanoiar a -
sua situação (o.sque de f a to aconteceu) «.Foi Também óbriço.do a denunciar -
Almir e ''almir^como culpados do a t i v i d a d e s r e v o l u c i o n a r i a s «.'-'almir Mbrum
Cury e A l a i r Má rum Cury' - foram presos c l-vados para a Pw-'almir f o i «
colocado na nesma cela qtu. Maurício V.de Paiva ..Passados .alguns momentos
passaram a o u v i r g r i t o s / desosperados J,'o.lmir disso a Maurício que reeonhe
cia naqueles g r i t o s a voz de seu irmão «Após meia hora do g r i t o s i n i a t e r "
raptos os t or tu.r adores vieram..ate a cela onde estavam e disseram a "iaal-
r . i l r j , ! M ü is? abrindo logo o jôgo,quo a g o n C voos"»Quqki isso» a l o
vou cm seguida v 'alrair f o i o sarg . O l i v e i r a ..Logo am seguida os probos pas
saram a o u v i r g r i t o s e os sons da palmatória»Mais de uma hora depois de
t e r saído ' tr a.imir f o i jogado novamente dentro da cela e seu estado l a s t i
mavelísuas macs «. seus pós estavam roxos,sangrando a inchados como uma-
bola «Suas costas .nádegas' o coxas est-vftro co carne v i v a , s e u p e i t o estava,
.queimado o o r o s t o inchado,
Ko dia 1U de outubro f o i levado para a PS,Reinaldo J.KolOiOs
presos ouviram s..us g r i t o s o os- sons do espancamento de 10 horas da noi
te ate as h horas da manhã,Foi pendu/çado no pau de arara,recebeu choques
" t e l e f o n e s " , f o i espancado com palmatória,. Os presos viram-no p a s s a r a m -
f r e n t e à. sua ca l a , de pois'd?, t o r t u r a , t o d o machucado, cheio de uiceraçoAa,
com os membros inchados.
Carlos Mine Bouzeno - torturado com coronhada« de r e v o l v e r , -
choques e l e t r i c o s , " t e l e f o n e s " e espanoanento^com palmatória de madeira»
Também esse rapas*nao suportando a continuação das torturas ? a t i r o u « s e -
a uma janela de v i d r o , o que lho causou v á r i o s coçfeés nas c o s t a s . F o i no-
dieado no h o s p i t a l da V i l a M i l i t a r f a r t o s Miner o a~uor de idade e seu-
curador f o i o ten.]íay!tton,o mesmo que mandou t o r t u r a - l o »
J a i m e , f i l h o do gerente doBanco ào B r a s i l , a g e n e i : } L o b r o n , f o i ~
torturado com choques e l e t r i c o s 3espaneamento.com a palmatória de madei
r a . Ba. t d ram-1 he com uma caixa na cabeça., Ficou cheio de ,,qzemas. o u l c e r a « , ,
çoes profundas nos pós . j o e l h o s , etc,. com as unhas, arrebentadas
Salvador Sales " o y "(chamado china-ex-opera r i o da Romingto»,-
submetido a choquesspancamento com palmatória por um agente da p o l i c i a
f e d e r a l quo o l e v o u ao P i para issoo v
Aldo de Albuquerque de Alcântara - (morador a rua Gosta Fr^lho
Bloco B,apart,.3OÍ4/proso 'na Guanabara como suspeito do f u r t o do automóve-
i s .Foi pendurado no pau. de arara,onde o balançaram.Devido a i s s o adqui-
r i u duas enormes ulcerações nos ante-bra.cos,nas r e g i õ e s ondeppassava o -
pau de a r a r a . F o i submetido a v a r i a s sessões de choques e espancamentos-
com palmatória do madeira.Os espancamentos lhes provocaram um desloca-*
mento, na espinha, 0 seuA. vero ^ n i j / s branco c u t i l i z a d o pelos tortura d e -
res da PE oh suas d i l i g e n c i a s ,
Uma senhora - Da? Angolina,sogra d.o Juarez Guimarães de B r i -
t o , que .st*.va sendo procurado p e l ' p o l i c i a - e s t e v e presa na p;: por ma-
i s qe um mes.Um garotinho de nome *m&ro f i c o u groso co.n e l a , . t olc diziam
ensinar civismo (ásperas palavras de baixo c a l ã o )
NaT"; os presos ^Ngelo,Murilo,Nilo x Julio»»%rons o C.'lso v Br-tas,
Maurício e Xranv com Marco ..jjt.iuio . l e v e d o i'i-:.\rov}Pau."
t o Machado b u e i r o , Jose Roberto menteiro, Jose Cosmo o t o , S e r g i o
t e r Fernandes de ^raujo e outros presos que llv s relataram as atrocidade;
r-ue se cometiam na Fàjdesde março do ó'9»Harco .•wttdui'i Meyer,encontra-so
hoje preso com.os primeiros na P e n i t e n c i á r i a ds Linhares.
março de 196$'
SroSuclid.es - p r o p r i e t á r i o do uma casa de sombrinhas,
i s de 60 anos.Foi torturado com choque-a o espancado com. a p a l v n t o r i :
madeira-e a3.gema.do na parta da cela,nas- g r a d e s } p o r mais dc Zk horas,
. Gcralcio/marifiheiro da marinha mercante.Foi barbaramente c s - 1
paocçdo c algemado nas grados da cela por mais dc Zk horas,

maio -•' 5unho do 19Ó9


T ú l i o - quintanista do medicina da GB »Foi pre;?,o proque As-.u -
endereço f o i cncontrado^com te estudante proso em BH (deu o endereço ao
estudante em uma oxcurçao qu>. e s t e havia' f e i t o com outros colegas à (}.:>)
F o i torturado com choques o .. sponeado com palmatória.
iv-yi V- >• ': -• •';; - PO • p-r.qOe 3.1-.-OW . S . :,
:..-.o\o ; c o : : e . • . -\fc?. jcpado e.o em u u cola o ou:'no c f. o a,-;. • ,.
SOU íavis de 100 dias »
V a l d i r do .Incida - sarç«paraoucõit\ta idem
fîoycrina Doatria .d.-- S i l v a >•'• Qx«p?o&Xâuhtc do :-:<vi:.:•••.';:•• d-:•;•
motorista autonomes da- 03,, 'Z *un senhor de mais do anos .Moi torto;.-;.'...
5>o r mais de jû dias ido a isso pormauceep minando sangue por muito
tempo c t v., ceo. so submeter a o p e r a r e s nos olhos. A
Valter Fernandes de Xko.V.lo - trocador de• ônibus J>ubaetido a-
choquas c barbaramente espancado eom a palmaiorM o<p -
•quo »ormaneoor do cuooh na cela par * ,
pançudo e o m ' p a l m a t o ^ - , ' - ^ abrigado a confessar o a s s a l t o a ura q ^ - h e i ,
•coisa que n u u g ^ í ^ ^ a a r ^ . da Pm da GD»-torturado ooa choque (no
v. A- cte<)com socos u p a l i t o r i a •.-.Urvou tantos u toi... Tone ;>n <j«c a
cMnC surdo do ouvido direJto.Ooso Neves a f i r m a r t e r v i s t o ca toos da?
pernns^ds'viana Oallou aparecendo,de tantos pontapés que
ncva.ria.no Viana Caliou - sar<m. Vi ana à proso em- «4 a j . . o f - ó o Pc...
Pe?o«.Fo': barba romeutr. torturado e,-1 se viciado,.dor oíjlí m D'MOs. iorUuedor., s
^f-.'vnam -ctiê e l e suicidou-se coma própria calça».; í'a!ío sabido por i*
as" possoasque c s-iveram .na P..^todavia 3 qua cs presos ficam nus ou ap, na-%
de due cas nus .ceias v • • •' .. i. r„ ,
•:,ui* S t a l i n - govern .de i? an.es,preso para avora&uaçoeíí ..ïra v-
1KPV- lomo' pescador.foi vicl^ntamenta esperneado »
' .'Fausto >6'clpd.o F'roiro - chafe do Divisão cb:;« u;G*Foi t o r t u r a -
do com echoques p a l m a t ó r i a s > socos o. chutes .»Passou também muito tempo nas
celas seis colchão,com fome'«Sm outubre teuton matar^se cem t i r a s do c a l «
oh ao nor nao suportar mais tc-rturasVdtv..ran l e v a - l o paruo houju d.a«
Vila Militar. v o •
I Karoo Antonio -sovado Koyer ' - f o i torturado porpaois de ll\. -
•horas no GB» \rcm-.lf.i. os pedaço go madeira ao unuSsMspaaea-
r.am-l.hé com socos r chutes -, com algemas i t e r a m - l h e com. uma toalha no -
r o s t o v obrigaram-lhe a f i c a r suportando pesos tendo damaaiudo^eso s o -
dvü no dia 3.8 de maio á.è Xiixs ^uiiho3forans
•rido para a pm^enâo f o i "submetido a chccjues (anus .maus } restar mamw
r i a ) s soc-OÍ;,pontapés ? palmatoria, u tel..feíi, w o f e r r i n h o s o s , P a s s o u
'SO dias dominríQ no chao^Em outubro de í>9?quando os presos AagolOjHuri-
l o í K i l o J J u l i o ï B r o t , M a u r i c i o J í a t t o s y J o n s o - Ce^orali stavàm -
noyamente f o i submetido ao poõ do arâra,«iioquoa ? pal»uato^i*iSjote»
- «-• •

Junxio « Julho de 19í>J/ '


vTosu Roberto Monte;Iïo ~ ^ngonhviro do IBR-i « submetido a cho
que s o.l; t r i c e s por todo o corpo«, «st a preso por m a i s d e ua anoÇsem julfta
'mento) aponce põV t e r vCtprssfcado seu Yollîsvâgc». a ^oao-Lucas sar
geuto que morreu na de Ibarrola, d-5- Burtos c Roubos d.e EK.
Jos/' Cosme Ib^o '«- d i r e t o r da Ci^our.tsos do KlíS.fd do Arte Mo-
de.en.a-v. preso por t e r alè^adir cm sua residência a govern XiOtu.SjS.ua nano-
rod.a.-que era cassada por s e r cunhada dà Juare;-? Guimaraes>tido' c«aao s-ub-
vcrsivo^Ficou uma ««nana som dormir* (^'o^av^m ô?tuá sua cela to-õa o.
noite, jda iiora. em hora) »Do d i a era obrigado/t T l ? a r corre^dp em c i r c u l e s •
Recebeu choques t socos e pancadas da palmatória cr..;. t0,dcA0 co3?po*M?i;jor la
• cvrrda}.com.anáanté da pm^quoria 'arrancar uma c e n f i s s a o ' dele cio qual.qu^r "i
raanairaM.'» com.o o nosmo h.avia i d o . f e s t i v a l do cinema no Peru :,ro ore «
s-mitando a Cinomatacs',air.^vw que o mesmo t e v e com os g u e r r i l h e i r o s po.
ruanos »Passou do 60 dias do cuocss nas celas, f : como nada f o i srrovo
do ou. "arr^üoado11 f o i remetido para o coni^o^jonde joxist;cw r.\sto-^
dos perfeitos.
P ton.,. Bayltik'î da Pi espancou barbar amento a um proso comua -
.(um rapas de oor^seux-a?f«>rt- ,do uns Zk a n o « > s o por ter bridado com-
ua saldado do Mxóroito)'apenas a título de inti^aidar Vera •rrwbei a no-»
'vas confis soe s,.\rera ^ -stuàante de Ciências sociais da universidade I'e-
do rol Fluminense e \ s.o encontrava condonad ; ha h anes v
• O cabo Maroo .^ntonio Povore.ll do pq. cm mar. dii^encia açer-*
tom 2 tiros do pis teia calibro região an.o.1 do um rapão; que^^d. ro-
v.ncon trava pre so-, acenas porque acreditou mia .cie /<tluhu ,:>. in te nono ^ de-
esboçar alguma rea^^o^O rapa« ^rá um pacato•operário«
te 'i.:-.yltc o. Cum-* r aos$ sar^ou^o ftliv^iça^ Vf.cnoo , . ..
to l S ft*1« > i-cvw'lli^ Gabo rioíi-.ioa• oo., o; ..o:o-o o,
«WlOítflO K ^ i t o o . - fcO&OS OU QUO.So t'0-lOS ..< é;eo,o'oO Oo

cïa sous & v m > s > $


Atuado-a* o Uíiftvros $ 0 afp"
SA* preso« iï* í^vxso m Maââ tci- M t S j .A jvosaa n K s n o
s o è m <0 çstogrôta àixotor aos-
èt t^ltemitoiîi elogia o o r ^ o r t t ó m o ) » ^ f è ^ s oind* s^vaootMos
ä vK*i&» s o ^ o t ^ r t e ö 0 ^igo«* p^nitoooiaxdo üo
üUiil e s t e & s isô&te pola loi <&• seg&tftivjft natóotó.*
/ÔOÏUÙOS oolos assers.^fè&srçstU'î^iac > pwibidos
•fosiOKn Sosmta* revista^ ou «estios das eelas*
•oodcsos yooobos* livros^ oxrcto os Xivvros /iMutioos„ Aft visita <&o ül-
riWil^éÂS' po'itxs vXig&íwtias râo e possível contato :roscrvado
soa.03 vagados5

' ik tostei ^dsito © o lao^-o mJLs tr-a^a-


SO, »OïlOS UltäUff»***; ^ ^ à o ooto-
,7Í V : ; o v ns roraâ* o Kèlvmhxs m s

«SIRO^TSMO <È ^O UIÄ C < M A Í S T & 5 P ^ U M I Ö © ^I-CI-OÔ


Jóus Q o Ä t o s ^ çonpafth&iroô} «hö^s» - no uMimios^ vie suo
üé SQCs'l^l^it^,^ ^t'O« Fi^M-Oftào-ôô am sus^oito«, &
!ót>$ sôï- alguô-íí! l i ^ ^oïïi-2«, ^.ndo^çoj
ÍRAÍÍ .IXXÇA M «ÂIS Á ^ ^ S S A Ó , OSTS. '{MI'cù P O S S I B I L I ' D ^ S . ^
VÀA AAFÍTTÍIIA FÂÂ ^SI D ^ S o u V Í Â V Ô ) E B T ^ R I^L^LDESRÁÍÍTO L ^ X O X I ^ ^ A O .
ft ix&ä tôíatâ^v» teiA giÄRö^i S o r^oa^r^ ál« íis. tortura flea.
E mvm trabalhoso» ' ^ p t ò fe 'praticíi ^ tort^i^&dö^ ÖÄÖ-
a m® mit® tóisc. o rso-c^s sé .ri-o jnal feo
íMtis ^^li^íxôisi WM diligt^l^) coatsatoftac do
^Hl^-dOÃ ÒU^Ú-' j f A m i M o ^ s m t è â ou ^aliaar i m íâvos«.
tl^i^Eöj. ^ gsKxl» sc-- ^ii'o pajÄ s a . m . m p&^mnò -çimeulo o^m oia
re j óXgUííiá axillars$ Älgüxns apasrèlbos frlmx- -ao arteiro t
'•''V^vXi ptex f-alsty t^io o sabe"*, ftào se
tea « iïXrdm intliù&o&v û® qm Svlaxto s&b£> fewtöm-so at^ <|Uo ^ta«
^ 'O nwtoíso 'd'0 vlr-ôíi o oamiiiÄtia ettgûlo Ä iífig^».
qu^s) -, cí-s ^ m s ^ & m t a ^ s i ^ suas sú^aioaJs » a
sifaOfciNà iâís S^ÃS ^msssats iáôiqu^i è iiora i'sa^-r ma
SÍV Ú M I F I D Í M ^ ^.BÍÂ O Ú JMHS* SK&PLSS & MIT?, I&VTL*
kl o «last» bufe «ot ® o* ïjfôtod-ô sais brutal» 4
•ôiô. ôisso -satÄ ßKt Qu® o. br-ütíxlid^kí cs v^xXu-oicnàrios
.groti^i'GCi ©s » & m&örist l^toíiss^fito p w . « ï a -cip:-
slïib^s os èo&uriiafc&s ag^^o^si «oïifôâoîrôs do
ç^.j o tstó.o y -poï-tuât^aào fe «CSÄ tr^carr al^^ns tii-os „cm
ou ovitii^. ftsMèâô, a o&fôrbit&s- 0 s^u'^dio a^nicíu-o^s ta »
tia} vii'oto ííesaosj QUÎÎ v "espírito d-a eorpo ^ roprossao^ quo l^ve
Hé. ^ fôm /i boutura? 0.0 îsôsîr'Ô teïswo quni
iim eots^ftsâ^ aXiffiönto Isso c-dic* F-oiSj 0 rovoiuolonàrios$
ixa xVâ'o-T r^lixr âssíííi uo-s sfsssoos, ou outrá;?-., dei-
oobî/o-^'Âo outro íMXe o .fuXritvo omitiu algt^a coisa ou ir^/s.-aiu»
ftXo podo OÄcitia'r -dos t^rtuysiòoí-és contra os ^orvaradcs
•do CUÕ O 'C&mt&t&Ç&O <l0 '.}UC ÔSoOv, VíxrlSS SÔSSOÍSS torút-ivkj
aiivda ^ g o a ^xd-ob^a o furor 'dos ^oráariò-oros^ cue
ïaosôio' o torííUTOílo O tiui ponto noc hav,va «íiti-do o n-ro so
tOsiha fr.ois ÍÍXÍÍ.0 î^ygua^r-T/.h'î} v o l t o ÍI crtm^r» -'x-cy^ss^o^-ç
•como óe. fir/^o 'ter^a o. oon^oiõnoió. liv^pov, tal ó
o nou selo íoirvorôso o-ok O toi -a sua om nao so
«doixur onawnar por sisteua ao ^oal o.fttv-öoa.roi-! próprio a-Umu
ï?i-asiX:, 10oí>>. as tortero.s oxí^oeniavoio o mux la
íicorovon sobïo íDoà^viAj- <:uo a ^.s^ivorda brasil., ira se ro-
wO:.'íí?ôã mais ou coaos da .inUee: ;-. , : -,
Oït quo o S'OlpO Q OS 'SKavi&OÚtGS (Je &SSSa OC'66 « 67/"- o O ).' V
depois qua so or^aaisou novfuae-nto, o so loacoá d pratica. daquilo
quo nunca- havia f e i t o " a n t e s s a s s a l t o s a bancos, a casas de- &rc&s, a quar-
téis,, para noras formas do lutas o.r-opostac} o do pois que
como'uma das consequências dessa tentativa-, muitos jovens estudantes
porá r i o s foram presos cesso suspeitos , i n i c i a l m e n t e cm Minas, Sao Paulo
e Guanabara, e depois em quase todo o B r a s i l , as torturas duplicaras^
tXipXImft&z intensidade-, o® crueldade., chapand;o a ' t a m a n h a v i o l ê n c i a
s i s t t f â a t i e â contra og ^fgOfij qtt§tëStft-,por SÏ SOv e x p l i c a r i a os movi-
fesatos de contestação violentando poder«,

• s • Depois do todo osso tempo de u t i l i z a ç ã o sitomatica da t o r -


t o r a , os métodos na o so tornaram r a i s complexos> maâs engenhosos ou ma-
is
'cruentos $ r&uito poio c o n t r a r i o , aao tem a eo mpae xld ad e dos i n s t r u -
mentos medievais como os oursoqui^s, e t c » Por outs/o lado* aao^devo d e i -
xar marcas, p o i s s a t o r t u r a aáo 4 permitida 1 ;- Contudov com toda a sim-
p l i c i d a d e a som d e i x a r muitas mutilações (.fisioas.. naturalmente)* ou
Èaroas por mais de alguaias sommas ? poda«ss r e a l i s a r um. iouvavol tra~
b&lfco dó t o r t u r a cors os sogulntos instraRftfttwg« 1) o pau-de-arara £) o
choqus e l o t r i o o 5 ) a " b i d r a u l i o a " 3 ) a palmatória 5 ) algumas l a t a s ó )
paqikoAS burras do f e r r o do laguos aiiXxaietros de espessura e cerca da
. £0 ceafcisa&Aros do ' cos^xlmoat^»" Êsses iastrusieatos, usados isoladamente,
ou combinados y recebendo o mtoão o nom que a g í r i a da repressão na
o g i a o consagrou, podem provocar sofrimoatos simplesmoata insuportáveis*
Jo que tesa sido f o i to ceia bastante sucesso, cm eue poso pequenos dos-
l i s a s t ooav a l g u n s mart-es ^ mtiXaç-oes QUO, ao computo g e r a l , m o tem
qualquer' s i g n i f i c & e n o e s t a t í s t i c a « Mes so. houvasso computo^geral do
sofrimeuto provocado pelas torturas .(dàgaaos só do presos p o l í t i c o s )
o fiséssofaos uïvia compararão e s t a t í s t i c a 'cosi os sofriícsatos oaasados ps- •
l a s p i o r e s o mais dolorosas dceacas' ao' B r a s i l fios últimos dois anos ,
viúumos que qualquer destas doenças tenha Ousado mais sofrimento que
a tortura, '
Has cosao medir o sofrimoato? Po l o intensidade dos g r i t o s ,
' p o l o pu&glnuia dos gemidos., pola verossirailhunea das coavulsoos c p i l o p ~
t l f ornes» pela « r á c i o s « auitlfousas quo assuras à dçr c .o ^ososporo na
f|sioaofrda do torturado? Nao* Tudo i s s o © imensurável, So a qualidade
Cosset s of rirre ato podo aos dar alguma indica oao do sua grandesa*
Às vitimas da tortura oue aorrerom ou perd -ram a ro.sao o®
são muitas* Podemos c i t a r João "Lucas /aves, Severino Viana Criou o
Fausto Kaohado Freire,, 0 primeiro correu aa Dcícgacia de f u r t o s e rou-
bos do A. p o l e i a a f i r & a qu-s eia se suicidou com a propria calça na
c e l a « ^xistoráj caatudo s aa primaira a u d i t o r i a da Marinha ha GB.% f o t o -
g r a f i a s do sou oadavor, onde sao evidoátos as marcas © mutilações d e i - .
x-aüas t o r t i m u Viáaa Caiòu morreu m prises i r a Companhia de P o l i c i a
do . t o r o i t o j. na m * Também a l i disown quo o í e so matou, Oaf orçando-s o com
a cueca na cola dois t
Mesmo admitindo o s u i c í d i o do ambos, poisa bastante,discutida
aao. pcrâofâos d e i a a r do a f i r m a r s e m a os seus torturadores seus v e r d a d e i -
ros aasaçssiaôs» Pois qualquer pessoa submetida à t o r t u r a durante uma
sèssao do pau-do-ararei coá choques ou " h i d r á u l i c a " > matar-'Se-ia para o s «
capar ao s of r i meat o se caooutrnssc uaa' oportunidade. qualquer preso
^'politico quo ;pa passou 'por qualquer costas sessões> so pudesse optar, .
p r e f o r i r i a p r s r quo v o l t a r « ser torturado, Fausvo F r o i r o perdeu a ra-
« a o - d e v i d o às torturas « Parcialmonte recuperado, continua em tratamento
1
psiquiátrico« .
ãJMMJMãk
ÍJar« barra do. f o r r o ou. do madeira do comprime ato de um;/ ca-
bo de vassoura o c « i a espessura v varia• Na l e l c r u c i a de f u r t o s o roubos
. d m J>Vâ do Ml tom uns d o i s ceatímedros.do diâmetroj aa prii.'<ei.ra comcs-
ah ia d e p i ' da QB, - uns très centímetros., assim como no DPS do Soo Parlo«.
Quanto x7iai.fi grossa t. mais "pessu a. t p o i « mchuca considoravqi!.-an-
ta mais os hr:'í;o-3 do acusatVi, còao será explicado» Os pulsos da v i t i w a
a
-o_

V•i
• 'o;i Vamar• rao o /•"j
a como es tornozelos» A borra ó passada por'h"'i x.o -o
ho r •0\ CO
j ec .1 0 uo W ooios entro cs braços do indivíduo curvado pr.;-.:. ;V>
te o A 1)0A V.
'V í. vr^.f,
.. »r tanto,- por cima dos onto-feraoos• As extremidades
das oa rr .,1 o aao o.oó
s.i. U ^

d Oi 15 c 1 • « !
»•v
. .c . •.••a0* t
c.
tóntad po ia a rt ic-
opj 00 ,' tio um oes o
d p•./ w oi isso •V >
pois Ç.\o JAU • thora .
•nf\
•f, . .'4 •
,1
• ! U pui;;
M
, . 14
os o d •s»

pode m a c i r c ul Cl !"i

p 00 voc A do i ni c i a li
çao progressiva o, enfim, de p l e t o r a , Q torturado pensa ou o a quniquer
monubáto gouá d odes vão estourar fazendo correr o °ííau.!dó azul pardo"
quo escuroco ,« f a z inchar cs seus memoros * tíssa sons ação e veí orçada por
palavras "amáveis" dos toreuradores que a cada momento insinuam I s t o ou
aquilo que 'vai acontecer com os seus'dedos, com sua coluna v e r t e b r a l , cot.-;
V H . ' . , U i < V v i » W k l p e i A w , W ' - t i »"> V •«• A v v U j i I » «.'ti.

>1 e iv» pui moo 6oSj,§, e tect.c íista parte d e ' t o r t u r a que f o i incorporada do inüerro-
vatorio d(o oriminosoa-comuns aos inquéritos p o l í t i c o s chama-so w«iuptQSt»M»

do, para f r o n t e o para t r a s , coisa que os torturridoros fu^ctf constante--


fticntuj rindo c, pilner^ando entre s i , como se estivessem fazendo tmo brin-
cadeira» o torturado â *oendurado y nu no pau de arara,' a l i ficando muito;:
*

horas.» Do voz om quando e necessário desamarrar os pulsos? o os .ternoao«


l o s , poj.2 do c o n t r a r i o o torturado perderia as mãos ^o os pea por iropu.«
mio. q necrose * Mas, o pau de arara, rari^simamonto 6 usado isoladamento»
is) tsais um ponto de r e f e r e n c i a , um começo, uma oxcelenty pos.i.çiíov para a
aplicação das demais formas de torturas o choque- e l é t r i c o , a palmatória,
a "hidráulica",

a » HIDIl/CULidA"
A h i d r a u i i a © apenas uma das- fornias de afogamento p a r c i a l ,
assim batizado na d e l e g a c i a ' d e f u r t o s c roubos em BK. - Um tubo do borro*«
cha que so introduz no .nariz do torturado o pelo qual so i n j e t a água.
Todavia, a injocòío de água pelas narinas pode ser f e i t a (o o c ) do rn.il
e uma formos d i f e r e n t e s s por meio de esponjas, do panos, vasl.Hus, e tc,
tapasse a boca da vitima para que esta não possa r e s p i r a r » Quando o tor-
turado inspira pelas narinas, recebe a i n j e ç ã o de aguo. Começa a t o s s i r
doeesp'.radánu ntc procurando expulsar a água'o; inspira procurando um pou-
co do a r , recebendo ontao, de novo, j a t o do n&uaf o assim roooonl.vom.. nt>. *
$ o. sensação do. quem está se afogando o do v o z q u a n d o vã.ta \ fona«,
o do8 pioros «[torturas« Quando um tortu.rndo está prestos a uosmaiar, ou

oi ei \ to (porque cofiS elentowcntG a v i t i m a s s e m duvida, p r e f e r e imnnv o l o -


go, mas não eonsoguc deixar do procurar'avidamente tomar a r ) anxms r do
um pouco do ar-, aquele t o s s i r gorgole j a n t e , aquele' dose s pe rs do a r j u O - n -
goir!
i oo..*. t u d o -j st o r e •p e t• i d o ,< doa-,
i
v i n t e vozes»' indef in.i 'oi v..; mento , :•: :*. i no--
p j.0S!:;Gíi to 'l no nar rava; 1,
4 .
n f MO -•..'•:] O '• V ""üj-.

At maioria. dos tortovaooroe u t i l i z a - s e do-.?' •>:• •,)•.-'• :>oo •. la r oi •


k:qc w e t á t o i s ! í.o bom «fue cm muitos lugares anliea~s<>. no ra l i a m.o:
o, (•':,•..;U(V obtido om corrente, comum«, Com os aparelho?, por». to:i o COOOO.MU.-
-j gerolmcnto , iJ.ív v o l t s , o o o' s u f i oi o n to, CnTim, o um "\yo ee lo ••» .too
ui.ia mauj.vola, cuja'voloo,idade do rotacao, oúo a »•! i^.^-o- .impviía',.,
. a o.).i'..n i:/.1. o c^imínui corro ntc. >J dois f i o s (os eiu Credos > -c>~o i ,i'.odo-: :••
1 ' • • • •' v-' i-• o-..•->V-, r, (•• •' yrirl i -i r nvAPoQ': ndo c.liQ-.! o., ••...
•v. a o .amarr ados,, as sim como os t o r n o z e l o s . A barra ó passada por b ti xo :<;>£
;)oc.l.!ioa o ao' soo colocados entro os brocos do indivíduo curvado por; f j v n
t o , A berra passa, portanto,- por cima dos ante-oraços• k> cxt.nv.mí bides
das barras s Ko apoiadas cm aois suportes que podem'sc-r doas uk rsr. ou
dois c a i x o , o" torturado r i c a suspenso,'sendo o peso'do a u corp .- »cus«
ton tá ci o pela aptiçuiacoo dos j o e l h o s , o pelos ante-braços. o como ac so
opiicMsííC; um poso de '/O q u i l o s , (se e auc a estas alturas o lulono a i n -
da poso i s s o ) , a um determinado ponto dos anto-braços durante horas « ))*>
pois co meia hora'a coisa começa a f a g e r s e n t i r os 'seus e f e i t o s ; as amar-
ras dor. pulsos e^dos to mos o l o s , forçadas pelo pes o do corpo quase
pedem a c i r c u l a ç ã o do sangue• As maosf os pes ficam roxos, inser.su v o i s ,
provocando inicialmente uma sensacao de .formigamento, depois de incha-
ção progressiva o , enfim, do p l e t o r a » O torturado pensa quo a quelquer
momento «cus dedo? vão estourar fasenao correr o "líquido^asui pardo"
quo o s curo co inchar os seus membros * Sssa sensação e ref orçada por
palavras "amáveis ' doc torturad.ores que a cada momento insinuam i s t o óu
1
aquilo que v a i acontecer com os seus dedos, com sua coluna v e r t e b r a l , com
seus puxões,, e t c . >ista parte cie'tortura quê f o i incorporada do i n t e r r o -
g a t ó r i o de criminosos' comuns aos inquéritos p o l í t i c o s chama-so "suposta" v
a pressão p s i c o l ó g i c a destinada a'abater,moralmente o torturado»
^P Dopois do pmais algum'tempo o peso nos ntc-bcaços começa a-
provocar uma dor t e r r í v e l , como se os e s t i v e s s e quebrando'naquele ponto
eoj que su«tonteai o poso aò corpo ? aumentando quando balança no tevfc»ira-
do, para f r e n t e o para t r á s , coisa que os torturadores fa^cm constante-
«ia n t e , rindo e pilneriando entre s i , como so estivessem mV, end o uma b r i n -
cadeira* O torturado ó penduradopre no pau de arara, a l i ficando mui tus
boras * De voa ora quando* e necessário desamarrar os pulsos: c or. torno,sc."
l o s , pois do c o n t r a r i o o torturado perderia as mãos js os pe:: por .trapu,-
);jia e necrose« Mas, o pao. do arara, rarilssimaniento 6 usado .Uoladnmon>o »
ïù mais um ponto de r e f e r ê n c i a , um começo, uma excelente posição, pare a
aplicação das demais formas de t o r t u r a ; o choque e l é t r i c o , n* palmatória,
a "-hidráulica" , .. , .

tl aídr-aulia e apenas uma das» formas do afogamnuo p a r c i a l ,


assim batisado na Doloiiacia de f u r t o s c roubos em Bíh Um tubo do b o r r a -
cha quo so introduz no ,caris do torturado c pelo qual co i n j e t a :'u;uo -
Apoda v i a , a invoca o de água pelas narinas pode sor " f e i t a (o o o ) do mil
^ uma f o risa s ùUfcrontosî por meio de esponjas, de panos, vai»,ilhas, e. t.c,
Tdpo-so a boca ca vitimo para que esta não possa r e s p i r a r » Quando o tor-
turado inspira pelas narinas, recebo a i n j e ç ã o de água. Comera a bor.air
docoep'. radanu nte procurando expulsar a água e; inspira procurando um pou-
co de a r , recebendo então, de novo, j a t o "do a£ua, o as alta succss.lvam.. nm. «
^ a sensação do quero esta se afogando o do vestem quando v o l t a à tonaf,
b das piores t o r t u r a s . Quando un»"torturado está prestos a desmaiar, ou
uvais comumontcquando desmaia.. deixam-nô r e s p i r a r c rveuporar-co um po:*-
co para r e i n i u M r cm coguida, k h i d r á u l i c a , ou outras forma:., ok; a Topa -
monto p a r c i a l , eão .aplicadas geralmente quando o torturado et-t.a no nau do
açora*. O torturado pensa quo seguramente v a i morrer afogada, «a aquoJo an-
gus t i a > da morte iminento por a s f i x i a , aquela busca dose A perada, ineons-
eiouto (porque conscient emento a v i t i m a s s e m duvida, profere morrer "lo-
go v mas não consegue deixar de procurar'Avidamente tomar a r ) animar d-.-
um pouco de- ar-, aouo}e t o s s i r gorgoleJonte, aquele ' dos.. v> pe-r-.uiv ar ^prd-a-
fíonjoo5 tudo icro^repoc-ido, doa, v i n t e veaes, ir.defin.itlv-um-nt-e. sim-
plecOiicntc inenarrável.

ti, m si or ia dos torturadores uti.1 j.sn~so dos" o;, u-clboc <. y • r i -


cos porta {-.ois \ o. o bt.a-i que em muitos lugares apl.ioa-se, ».a f \ i ta do s m.-;: ,
a ci »•'.,; no obtido o m co r ve nte. comum » Com. os aparelho'- ooreCi.ei e ^ consoe
v gcrolmcntc ? 3 j.O v o l t s » e é o' s u f i c i e n t e , dnfim, 6 it*?t aparelha .:p>o
povíuvi wan «.vela, cuja ' velocidade de rotaeoo, que a o! imprima,
aur.»v.« o diminui n; corrente* dois f i o s (oá eis .trod o;;} e-'ie.« .! i ' p û ^ - ao.
corpo da vitimo Couinndo-sV:' o c i r c u i t o c produzindo eboqu.,-,
/.
A imaginação cios t o r t u r a d o r e s ' regula os l o c a l s onde no o-
pllcam os choques no corpo do t o r t u r a d o » A maneira maia simples e en-
r o l a r - s e os .Cios nos dedos das mãos ou dos pés« Era seguida g i r a r - s e a
manivela» A descarga e l é t r i c a provoca no t o r t u r a d o uma sensação d i f í c i l
d e ^ d e f i n i r - s e . Um estremecimento f í s i c o e psicolog&co' chei'0 de fagulhas
e l e t r i c a s que juntamente'com o tremor c o n v u l s i v o o o d e s c o n t r o l e muscu-
l a r , dá ao t o r t u r a d o o ^sentido de perda', de atração, i n e l u t á v e l daquela
turbilhonnnte t r i t u r a ç ã o e l é t r i c a ç A" • ,
0 choque provoca no tiniscu Bio um estimulo I d e n t i d o a ó , e s t i m u l o
da f i b r a s nervosas e o musculo responde com uma c o n t r a ç ã o . Os músculos
e x t a n s o r e s e f l e x o r e s reagem, provocando movimentos desordenados, i n c o n -
t r o l á v e i s , scmelhanter/ a c o n v u l s õ e s A o p i l e p t i f ormos c.
. , ' 0 t o r t u r a d o . g r i t a com'todas as suas. f o r ç a s , procurando tomar"
ç e , a f i r m a r - s e j i a q u e l e caos de convdlsoOS', estremecimentos 'o f a g u l h a s »
n e c e s s á r i o não se d e i x a r perder, 1 d e s v i a r dessa sensação d e s e s p e r a d o r a .
'Para o t o r t u r a d o , neste momento, qualifu©r outra forma do ^ t o r t u r a ? palma-
] t ó r i a 5 por exemplo* é ura a l i v i o , pois d e s v i a a sua a t e n ç ã o , prendendo-o
oi t e r r a , ao seu p r õ p r i o corpo oue parece e s c a p a r - l h e » A dor o s a l v a e o
espancamento o resgata< Ê l e p r o p r i o procura S O a . i n f l i g i r d o r » b u s c a n d o ba-
t e r com a cabeça no chão, repetidamente, .com 'todas as fi.uas f o r ç a s . Mas
geralmente esta amarrado, pendurado no pau de arara e nem desse recurso
pode v a l e r - s e . 0 choque em determinadas partes do corpo o ra quinto , a d i -
c i o n a l , no r o s t o , nos orgãos g e n i t a i s e nó anus. No r o s t o e n e c e s s á r i o
cuidado, p o i s o d e s c o n t r o l o muscular l e v a o t o r t u r a d o a e n g o l i r a l í n -
gua „" Em Sao Paulo, na PIS, o choque e dado dentro do i n d i v í d u o , sendo os
e l e t r o d o s i n t r o d u z i d o s ' d e n t r o dé um tubo^de p o l i e t i l e n o , dentro dos i n -
t e s t i n o s c A Í o choque provoca a i n c o n t i n ê n c i a u r i n a r i a fecal»

A PALMATÓRIA ' '

/ ' j A plamatoria é apenas o espancamento menos - i n d i s c r i m i n a d o um


pouco o O espancamento i n d i s c r i m i n a d o também e x i s t e , , .mas 6' uma. forma d e -
masiado g r o s s e i r a , pouco t é c n i c a « f j o j e em d i a costumasse bàtOícv mais nas
palmas das mãos, nas plantas dos pos 5 nas nádegas, .com a p a l m a t ó r i a , Es-
ta v a r i a enormemente em forma e m a t e r i a l , podendo s e r de macieira, de ^bor-
racha, de a l u m í n i o , com ou sem f u r i n h o s , e t c . As mãos, os pés e as nado-
gas aumentam quatro vezes de volume f i c a n d o em-carne viva«. As pancadas,
i n i c i a l m e n t e , vão formando bolhas, de sangue, que vão. estourando, saindo
pelo juntamente -coçi sangue ( à s j / ê z q s também algumas unhas, mas i s t o o
mais r a r o ) « A palmatória das mãos é ..geralmente a p l i c a d a com o t o r t u r a d o
cm po, em cima de duas l a t a s pequenas, que depois de algum tempo, come-
çam a p e n e t r a r dolorosamente nos pés do i n d i v í d u o . Ainda com o i n d i v i d u o
om cima das l a t i n h a s costumam a p l i c a r os f e r r i n h o s no dedos das mãos.
São u n s ' f e r r i n h o s do uhs. v i n t e , cm de comprimento e alguns de espessura
que se colocam e n t r e os dedos para serem apertados e n t r o d i » Provocam
uma dor l a n c i n a n t e j l e esmagamento» São uma e s p é c i e d e - l u v a s borsequins„
A listas são apenas .algumas formas de t o r t u r a , as mais usadas •
p o i toda -a parto5 nataraImante, em cada l u g a r onde se t o r t u r a , encontram-
se formas v a r i a n t e s das mencionadas, que se desonvolvoram segundo o g o s -
t o sádico dos torturadores., Em ° ã o Pa.ulo, por exemplo, na PE, ao i n v é s do
pau'do a r a r a , penduram o t o r t u r a d o de cabeça para baixo, introduzem ca-
bos do vassoura, c a c c t e t c s , e t c , no ânus do t o r t u r a d o » Ás mulheres são
seviciddas., quase' sempre.

A . irfôT 1 TUCIQNALIZàÇitO DA • TORTURA, ~ QUEM TQRTUR'\?

, , 'A t o r t u r a no ^ B r a s i l e s t a sendo usada em tão l a r g a e s c a l a o.ue-


ja o quase uma i n s t i t u i ç ã o dentro da repressão p o l i t i c a . Tem a sua p r ó -
p r i a c u l t u r a , seus v a l o r e s , seu aprendizado, sua linguagem propriVu Os
t o r t u s a d o r e s possuem seus f e i t o s g l o s a d o s , sua fama, suas c a r a c t e r í s t i -
cas que os distinguem e os fazem r e s p e i t a r entro seus c o n f r a d e s » Um e s -
p e c i a l i s t a passa a t e r . o a p e l i d o do, "pau do arara-", c y c »
. Os métodos de t o r t u r a u t i l i z a d o s h o j e na repressão p o l í t i c a ,
foram incorporados-.da.:polícia c i v i l - c m sua longa p r a t i c a de repressão ao
marginalismo. Os métodos e os elementos da D e l e g a c i a do f u r t o s q roubos
do BK foram usados nos i n t e r r o g a t ó r i o s do dezenas dó presos, p o l t i c o s du-
© . ^
6 ,$«

ránte n ano- de 6?< Assim também. o DFJ.C de São Paulo«. A çrimoira compa-
nhia do P o l í c i a do E x e r c i t o na ' v i l a m i l i t a r da ÇjB, também especializa-
'da nâ 'repressão dos'marginais dos morros, ali.^proximos 5 agora se dedica
a interrogátórios•• do p r e s o s ' , p o l í t i c o s « Cs'=proprios sargentos o cabos,
. e s p e c i a l i s t a s d a l i , chamam'a PE de Gestapo. Desde o comandante da cor;.«
: panhia,-Major Ènio Albuquerque"'de ' A c o r d a , passando pela o f i c i a l i d a d e -
í cap, Guimarães, cap. João Buís - (da c a v a l a r i a '" CIG) ? • ton« ILaylton, • po-
Ion sarf',9 Anarade^'Oliveira r "Rangel5 Montes, Rossoni? pelos cabos -Ken-
.donoa, P o v o r c l l i , pelos .sóldádòs Sosa, Marcôliho.. «todos, torturam presos
p o l í t i c o s o nisso são apenas''inigualáveis,- . ,
.••..• a prova, da i n s t i t u c i o n a l i z a ç ã o da tortura esta a l i onde a
to.ri.mra é ensinada, ' onde. s a èe Atos do e x e r c i t o , da marinhado da a^ronau-
• t i e a vão aprender no a.^codos''acimas. d e s c r i t o s , com projoçoes de s l i d e s
de tortura oo vivo*"Um dos•cursinhos. l o i ministrado polo ton» Haylton
para mais do com sargentos reunidos« A Í se f e z á demonstração ao v i v o do
pau de arara, dos elioquos, das • l a t i n h a s , das palmatórias, e t c « Natural-
mente um ou outro tom o'estômago mais f r a c o , . N a o e talhado para t a l t a -
um Oestes s a r g e n t o s n o cursinho acima, ao ver aquela posição de
ptesos- nus, um no pau.rte arara, outro gritando desesperadamente ao r e c e -
ber os- choque.s5 e t c , xião aguentou, o saiu da sala aos vómitos« O p r e s i -
dente Medici diz que não haverá - mais t o r t u r a s , o minfts.tro da 'Justiça-',in~
' t o r f e r o ' diretamente e r Conselho.de.Direito da Pessoa .Humana q mobilizado
• „ '•' ' < Más como. acabar com a tortura sem acabar com a própria repres
são p o l i t i c a ? A-tortura e-hoje-; a. sua mola p r i n c i p a l , P a r a . citarmos '.os
três maiores ccntros s 'GB, ôm-.todos-os .lugares-onde se fazem inquéritos
o u - i n t e r r o g a t ó r i o s h á torturas5 no Cc-nimar, na P o l í c i a do E x e r c i t o , no
Dopá. -Em Sao Paulo, idem, no Dopa'o-da P3e Em Belo Horizonte, idem, no
Dops, na-Delegacia do f u r t o s o. roubos (da P o l í c i a M i l i t a r ) > .no 12.ft.EI,
etc» • '" • ' - - . ' , ' ' .;"
A tortura está nas /èntranhás-> da repressão p o l í . t i c a . íí1 uina
• do--suas InntituiçosTj 9 dis sp*. A., tortura c um dos-, baluartes -da
•Justiça;.: M i l i t a r i Basta que' so^a examinado um processo . p o l i t i c o ir;Tudo en-
contra seu centro.de irradiação-, 'sua pedra de toque no,depoimento do reu.
.Durante, o i n q u é r i t o p o l i c i a l - m i í i t a r o . e x e r c i t o , os centros."de; informa-
.çãó.;e';'a-policia orientam-se exclusivamente po&iXs informaçoeâ. obtidas sob
/tortura«; Procuram, t e r i a s indicações das provas..materiais çara incriminar
"'o. p r o c r i o reu, • seuâ. companheiros,: ou/um outro ^acijsado p o l í t i c o , nó i n t e r -
r o g a t ó r i o sobApancadas o "O i n t e r r o g a t ó r i o do reu e poça* orientadora;'.fun-
da mon 'bal;- do todas as demais poças do processo p o l í t i c o . - •
. . . ' "'• Enfóm, a t o r t u r a -e a manifestação e v o ailméhto de-, uma,,vio-
l ê n c i a maior que, a -repressão p o l í t i c a pôs em -marcha« A v i o l ê n c i a e x t e a -
vasa-a- simples" fase-do i n t e r r o g a t ó r i o de suspeito, b .peno tra'-todas":;'as 0 -
" tapas.-e procedimento da repressão, p o l í t i c a . Basta.-olhar a^forma como são
'• conduzidas .as . d i l i g e n c i a s para a e f e t i v a ç ã o de p r i s õ e s . São verdadeiros
•massacres» A ^resistência armada., a prisão dos presos p o l í t i c o s e,:-õm
p a r t e , cons.equor.icia d i s s o . A r e s i s t o n c i a se motiva-; muitas.-Vezos.;np co-
nhecimento que; ó procurado p o l í t i c o do .que e l e i r á "passar nos quartéis
' e ^delegacias. A tortura e a í mais uina .vez q centro motivador. E o i n d i -
viduo que R e s i s t e e ainda'mais'' torturado'.' E-uma verdadeira bola doVncce
de - v i o l ê n c i a . )•, o. caudal da -violoncia não se mostra apenas a i * .Os o f i c i -
a i s nos quartéis., ciosos do p r i n c í p i o da! geração da v i o l ê n c i a , assustam
• seus s e n t i n e l a s ; qualquer 'sombra e-suspeita do t e r r o r i s t a í Os sentinelas
atiram e tem ordem para i s s o « Recentemente no Rio ^f o i morta uma moça que
passava dentro j í o um laaxi porto de.-um q u a r t e l « li á dezenas do casos'as-
sim. A população se ve ánvolvida-inadvertidamente ^ne-sse caudal .de v i o -
l ê n c i a o. As f a m í l i a s dos presos • que ^fazçm esta .nonun c i a , f oraip,'. malt ratai-
da £-erí todos' os centros do. repressão p o l í t i c a . ' I s t o ó'um .sinal ao. radica-
r: '-ll'zaãoo.' Outro", .de outra..'parte.o ".o a v i s o que os revolucionários fizdram
•por ocaçiao do rapto do embaixador» ~'do' que os torturadoros ponham as
barbas.de molho, pois. o .-'sua Jáora é. a sua voz, estão em'' choque„ '
• "SEGUEM'AS- ASSINATURA - 1Ç DOS TORTURADOS
. Este documento (a 'sua copia o r i g i n a l ) , quando estava sondo t e r
minado, f o i aprrondido polo dirotor^da p e n i t e n c i á r i a de Linhares, para
sor examinado * "Sabendo do sua e x i s t ê n c i a através do ton. comandante da
'guarda externa, o ma3 « 1 Vicc-ntò-Teixeira, da P o l í c i a - M i l i t a r de MG, v e i o
ate esta Tr.nitonciária c disso oo d i r e t o r que tinha autorizaco'-. do Gel,
Lei o r responsável no 00 do Lv-& RCM pelos presos p o l í t i c o s pura t i r o r uno
cópia do documento. 0 d i r e t o r , na maior boa Pr., o u t r o l h e o manuscri-
t o (que iá estava assinado por treze de p ó s ) , com o compromisso oe que se-
r i a d e v o l v i d o na q u a r t a - f e i r a , dia 17,"as l d horas. Depois d i s t o o ma o»
T e i x e i r a desapareceu com o documento, vindo o d i r e t o r da prisão a saoer
posteriormente de que o C o l . Ledo não havia dado nenhuma ordem a nehhum
)T11 01* ti

Por coincidência o moj. T e i x e i r a e um dos mais contumazes_ter


turadores de MG» Mais de uma dezena de companheiros presos aqui em Linha
res atualmente foram torturados pessoalmente por e l e . .^stes companheiros
também estão preparando a sua denúncia« ?Jsta t a l v e z s e j a a que o maj.
• T e i x e i r a tenha ouerido f a z e r desacarecer, p o i s , os s i g n a t a r i o s de docu-
mento mu, olw roubou ( não pode haver outra palavra para c a r a c t e r i z a r a
sua a ç ã o ) , sobre e l e não teriam nada a r e l a t a r uma vez que ele nao par-
t i c i p o u dos i n t e r r o g a t ó r i o s destas, pessoas. De qualquer maneira o moj,
T e i x e i r a eleve a c r e d i t a r que está prestando um serviço^aos seus companhai
res torturadores, procurando impedir que a denuncia, sobre seus atos i l e -
gais cheguem ao conhecimento do Conselho de Defesa o do jgovo b r a s i l e i r o .
^ Felizmente pudemos r e c o n s t i t u i r o documento (e d i f i c . i l esque-
c e r o que passamos) e. faremos tudo para que'chegue ao conhecimento de
maior número p o s s í v e l de pssoas, , .
Linhares, 19 de dezembro dc 19ó9> por todos os s i g n a t a r i o s :
Angelo Pczzuti d". S i l v o »
* * * * * * *

• -e

TT^EÍ)JVJR.DAU03 < M F-UALQUER »ESTAS TOMÇAS M M . CAUSADO ÜAIS SOHIUISIJTO 0^11


A TOiVfüUAo
MAS CCJJO K3SDIR 0 SOMMETLFO? PELA. INTENSIDADE DOS GRITOS, PEÍ.A VINIOSV-
C I A DOS GEMIDOS, PELA \HLIOSB,3XIÍ!ANÇA DAS C0NVULS0ES EPXDSPTZFONUUS. FEM
" F A C Í E S " HÍULTÃFOJ&S FIUB JÍSMÍE A DOR E 0 DESESPÊRO KA FISIONOMIA DO TO
DO? ÍÍAOO TUDO XSSO^Ê HmSmíWL. Sb A ^ A L I D A D E »SSSII SOSTTIÜKHTO M S ÜCS ~
DAR ALGUMA IKDXCAÇAO DE SUA GRAÍÍDSKÍA."
(Roletórí.© líej.írácáts. do« pro/soe políticco ctO Linliarca-IIG)

-oo/I /"f/'.'//:; ,0.7,0 f * m n g / \ a / n a c o 7 ™ , ^


A
li«
R
..*>:> iU.Uu:w 5 «.j. . i U i >CUt J.O

Depoimento» do GlLSE 1-ieRIA COZSüZíi AVELAR»'LORETA' XI3FER VALI-


DARES, DSLCY GONÇALVES DE PAULA j. iiiRIA DO ROSÁ-
RIO CUíJHA PEIXOTO o LAUDETJrb* MAIilA CARB3IR0»

P r i s i o n e i r a s p o l i t i c o s desde junho do 19o9? atuclrncnto no Porá


t e u c i o r i o Regional do Juis do Poro, a áspero de julgamento pe-
la A u d i t o r i a M i l i t a r da IV Região M i l i t a r »

oo p r i n c i p a i s ^ i l i t a r e s - t o r t u r a d o r o s o.os m i l i t a r e s que preson


ciaram as torturas os p r i s i o n e i r a s p o l i t i c a s
Exercito Tcn-Celo WALDYR TEIXEIRA• GOES (presidente do IPM)
CopcJofrc Lacerda o C a p ^ e b a s t i a o G.Paixao(mem-
bros da Comissão d o . I n q u é r i t o ) . .
Capitáo LacerdajCap/,PortolajCap«Gomos Carneiro«.
Tenente Marcelo e Sargento Costa

Policia Militar Sargento Leo Machado


Capitão Josu,Capitão Pedro I v o , Capitou*,,
Schubort ••
Tenente Pádua,Tenente Machado
Major T e i x e i r a , Major Rubens
Tenente Franklin c Tenente Praxedos
Coronel Drumoná
Coronel Halos, ccmandanta do Í)I

Do DV3' i n v e s t i g a d o r Poroctua

Testemunhas dos t o r t u r a s e de seus e f e i t o s

DraoBahyl^a e Drx» Alternar, médicos da


P e n i t e n c i a r ! o d do Hulhoros
i
& Funcionárias Maria Jose A r a u j o , A d e l i n a ,
N a t a l i a , Georgina,Justina,
Genny - todas do P e n i t e n c i -
aria do Mulheres..
D i r e t o r da P e n i t e n c i á r i a de Mulheres,s-r»
Edson C a v a l i e r i *

Mi no s Gerai s, 10 do -janeiro' do 70,


rua Leopoldina ,nr«. i y6 , cm 13 cl o horizon:. •
ma da peia Escola de Serviço Social da universidade Coí o.;: /
do Minas Gorais, em 1967 «Tera uma f i l h a , n a s c i d o em 27/2/1

A declarante f o i presa no dia 17/6/1909*sendo tratado aos em


purroes e bofetadas,conduzida ao'Dl,onde' só encontravam,prosas dezenas
de pessoas «Durante os cj.oz dias que permaneceu no DI f o i ' s u b m e t i d a 2 o-
normes pressões p s i c o l ó g i c o s poios i n t e r r o g a d o r e s , o f i c i a i s do E x e r c i t o
e do Pc/liciá do MG,através de" araeças o sua f i l h a de tires meses de i d a -
d e } na epoc69í3ua f i l h a é gemes prematura.tendo v i v i d o em constante r i s -
co de vida.A doolorante paira b poucos dias do hospital>onda gua f i l h a
e s t i v e r a internada quase agonizante,tratada a soro e transfusões de /
sangue.Os i n t ç r r o g a d o r e s afirmavam que iriam^buscar a criança o descrev
iam o que pretendiam f a z e r na' presença da mae: deixar a criança sem o
l i m e n t o s , c o l o c a - l a em uma baçia de agúa f r i a , e t c . No dia 22/6a docla -
r a i j t e , junto com outras p r i s i o n e i r a s , f o i t r a n s f e r i d a para a Peniten -
c i a r i a de Mulheres "Estevão P i n t o " e colocada incomunicável em uma dos
cela Sc d e s c r i t a s no f i n a l pestes depoimentos «ria cela nr«5 <, ande f i c o u /
durante dois meseg 5 havia lampada de 100 v/ats, c l a r i d a d e ofuscante em um
cubiculo com uma única e miniraa aberturaAFÍCOU i m p o s s i b i l i t a d o de dor-
mir durante n o i t e s seguidas,pois a luz nao era apagadasendo acometida
f o r t e s perturbações nervosas e visuais^estando atualmente i n c a p a c i -
^ da para qualquer trabalho que e x i j a e s f o r ç o i n d i v i d u a l .
, Po d i a d e agosto, às 17*30 h o r a s , f o i r e t i r a d a da P e n i t e n -
c i á r i a e levada á presença do T e n - C e l « V a l d i r T e i x e i r a Goes,no 12GRI da
LiadEOgiao j ^ i l i t a r ,onde se encontravam ò C a p d o f r e Lacerda e as p r i s i o -
n e i r a s p o l í t i c a s Delcy. Laudelina e Loreta e 0 Ten-Cel,Goes afirmou à do
clárantê quo ela ' ••• ' ' .,
. '. ...' s e r i a entregue aos torturadores Ccp3Jesu e SargcLeó 5 am~
. ' boa da ^Policia M i l i t a r de MG,que se encarregariam, de
espanca-la, c o l o c á - l a no " p a u - d e - a r a r a d i v e r t i r - s e /
. . . . com o seu corpo o , f i n a l m e n t e s v i o l e n t a r i a «
A f i n a l i d a d e era f o r ç a r à declarante "assinar c o n f i s s õ e s " rs
l e t i v o s a pretensos crimes p o l í t i c o s que 0$ m i l i t a r e s desejam provar,a
leni de obter informações que julgam necessárias para novas deligencias"
contra outras pessoas«à r e s i s t e n c i a da d e c l a r a n t e a estas a r b i t r a r i e d a
des, determinou suo uresança naquele l o c a l e l o g o f o i entregue aos t o r -
turadores. x * \ •
' - , As 19 horas do mesmo A dia(23/c) f o i conduzida p e l o Cap0J'seu„e
Leo era um j i p e por a um p os t o p .polic i a I Ispláado-, cuia l o c a l i z a çao
e impossível determinar, pôi; não conheòer os " l o c a i s ermos dos arre
dores de Be.lo Horizonte e por ja^ser noite«Mas,„pode f p m o c e r os soguin
t e s dados:énuma pequena construção do 3 ou l\ comodos,a beira de uma es,
trada e no móiq do'mato,na d i r e ç ã o dó caminho que leva ao município de
Neves.0 Sarg.Lèo comentava com o Gap. Jesu 3 r e s p e i t o do l o c a l :
„ • ' • - aqui
nos podemos trabalhar a voAi;ade porque ninguém v a i ouvir òs g r i t o s /
dessa gente.Vou r e q u i s i t a r e s t e l o c a l para semp.ro«
/ ' Neste l o c a l a d e c l a r a n t e f o i torturada das 20 hs do sábado
ate a<j 5 horas do domingo,oor ambos, a u x i l i a d o s por um tercoD.ro h.o -
mom 3 na o i d e n t i f i c a d o , A p ó s t e r sido violentamente despida, de modo a
flca^'.totalmente • nua a d e c l a r a n t e esteve entregue durante nove ho -
ras a sanha desses p o l i c i a i s , q u e alternaram ou combinaram os mais di
versos t i p o s de t o r t u r a s f i s i c a s , p s i c o l ó g i c a s e sexuais, como:
1«ESPANCAMENTOS - socos em todo o corpo, golpes do lcorate./
no estomago o pescoço, .bogetadas,violentos.ap'ertoes 11a base dos ouvi
dos e do p e s c o ç o , b e l i s c õ e s o torceduras -nos b i c o s dos s e i o s , g o l p e s /
de cassetetes-» ' • ' • ' •
.. » 2o "TELEFONES" - tapas f o r t í s s i m o s nos ouvidos,simultâneos.»
CHOQUES ELETP.ICOS a' declarante f o i ^colocado em cima do
uma 150.a o atados aos dedos dós -seus 'pós f i o s e l e t r i c o s do uma peque
rua maquina chamada " m a n i v e l a U m dos p o l i c i a i s i m o b i l i z a v a a docla ~
ranto sobro a moco,o segundo' taoava-lho a boca com um pai)o y cnquòni;o/
o t e r c e i r o acionava a "manivela" ? produzindo descargas oletrica"s.So /
interrompiam osso tratemento quando percebiam estar a declarante ouo
so som sentidos«.bracos o v^r-nn n n n - s - ^ - . ^ - i - —
o t e r c e i r o acionava a ^manivela";produzindo descargas e l é t r i c a s . . S o i n
terrompian este tratamento quando" percebiam estar a declarante quodo/
sem sentidos-braços e pernas contorcidos,espamos c tremores«
Í4o "LA TIM HA," ~ ej dcc.lora r/c c ? dose a l ç a , f o i obrigada a f i c a r , /
por longos p e r i o e o s . d e pe em cima da parte aberta de uma ou duas la -
tas de s a l e i h a , d o alturas diferentçsoEm poqco tempo as l a t a s começa -
vaui a se afundar nas plantas dos pes, os musculos das •'pernas q n r i j e c i
am, provocando uma dor enormejquando perdia o e q u i l í b r i o o ca.i,a, s era
espanando o rooolooado no lügoçiflcío conseguindo se manter orn po oo«i-
nhã, era segurada pelo sorgo Leç>? que qa mesmo tempo 'torcia.-lhe òs
b i c o s dop sei o s e acrescentava à dor f í s i c a atorturo moral, acariciam
do-lhe lúbrica mento todo o corpo»
5,"PAU~DE«ARAR&" - ja havia sido levado do 12«RI um pedaço/
do madeira, semelhante a um babo do vassoura»A declarante f o i o b r i g a -
da a abraçar os próprios j o e l h o s dobrados, com os pulsos algemados ,
sendo-lhe introduzido n o " i n t e r v a l o formado entre o s w j o e l h o s o o c o t o - '
. v e l o j o pedaço de madeira e Este f o i colocado em posição h o r i z o n t a l a um
metro do chão, tendo uma çla se extremidades' apoidda a uma mesa e a outra
a uma pilha do gavetas sobre uma cadeira.Ficou a declarante dependura
da do cabeça para baixo,.enquanto o Cap.^Jesu f a z i a f u n c i o n a r , a "manlve
l a " dos choques e l é t r i c o s y o o Sarg* -Leo espap.cavq-lhe as nádegas ? as
j o r n a s c v s plantas dos pes com um c a s s e t e t e . A s v o z e s ç o Sarg.Loo m -
terrompia o espancamento para se dedicar o atos sexuais no corpo da
declaranteo Quando os torturadores percebiam que-a .torturada estava f i
cando sufocada e prestes a perder o sentido, levantavam-lhe um pouco7'\
a cabeça, v o l t a n d o , e n t r e t a n t o , a t o r t u r a r - l h o assim quo se reanimava.
j 6cTORTURAS SEXUAIS - tendo permanecido nua durante toda a /
n o i t e , a dec, lo rente f o i vitima d,e todo", o t i p o de v i o l e n t o s atendados /
ao pudor-,so f a l t a n d o ao Sarg„Leo f o r ç a - l a o r e l a ç õ e s sexuais comple -
taSc Enquanto estava colocada nas " l a t i n h a s " ou dependurada no "pau-de-
a r a r a " , manuseavam-lho todo o corpócíjm cercas horas, o Cap» Jesu se /
r e t i r a v a do l o c a l , deixando o sarg.Leo a sos com a d e c l a r a n t e , propo-
s i t aclame nte ? p ar a que este t i v e s s e mais l i b e r d a d e de açoo.Para A o .que /
se compreenda o que i s t o s i g n i f i c a é necessário e x p l i c a r que e s t e sor
gente; 6 portador de uma anomalia sexual denpmidada "sadismo", ou se ~
j a , .e uma pessoa que se e x c i t a sexualmente a v i s t a do çofrimento cau-
sado a uma mulher.,Tal afirmação nao so se baseia na analise das v i o -
l e n c i a s sexuajg impostas a declarante,como^por t e r sido esta anomalia
reconhecida'até por dois membros da comissão'do IPM, o p r o p r i o Cap.Je
su, c o-Çapo J o f r e Lacerda 5 do E x e r c i t o o 0 Cap. Lacerda afirmou, 110 dia"
22. de agosto,o seguinte; ' • • . * A >
"vou lhe dar um Qonselho,porquo voce e urna se
nhora casada e mae de uma f i l h i n h a do t r e ç meses e cCi, pessoalmente , .
nao desejo quo lho aconteça o que lhe eçta planejadoJ ? aça q.m depoimen
t o comovo C e l , Goes quer, p o i s do c o n t r a r i o e l e v a i e n t r e g a - l a ao sar
gento Leo9o voce não,sabe o que i s t o s i g n i f i c a : e um homem tremenda -
mente v i o l e n t o , um sádico que sentre prazer^om t o r t u r a r o ou nao.o a-
ce.ltqria para trabalhar comigo, porque se nao o vigiarem atentamente,
e l e e capas ; de tudo"« , f , ' .
' v ••'•' - Após estas e x p l i c a ç õ e s , e f a o i l imaginar o que o,
conteceu a d e c l a r a n t o / f e v e çeu corpo manuseadosbo:L£ado o mordido de
forma t a l que, por motivos o b v i o s , " e l a não tem a coragem de descrever
eirL detalhes nesta carta « P e l o s mesmos motivos ? deixando c i t a r os comeu
t o r i o s o f e n s i v o s que, em p a l a v r a s do mais'baixo c a l ã o , f o i obrigada a
escutar durante todo o poriodo da t o r t u r a «
V /v
, ' As ^,50 hso da manha a ' d e c l a r a n t e f o i reconduzida a P e ç i t e n
c i a r i a "Estevão P i n t o " polo saçg.Lêç?sendo recebida pela funciqnaria*/
chefe do plantao,Da* Maria Jose AraujocJunto com outra f u n c i o n a r i a , P 0
Justino, soo testemunhas do estado f i s i c o em que se- encontrava a*
c l a r a n t o j p o i s tiveram qúp^auoia-Ia par;.} que conseguisso chegar ato ,.a
cola »Outras t c s t oiaunhas, sa o as f u n c i o n a r i a s D,Georgine (que v i u 0, do' -
cgaranto sor r e t i r a d o s a b a d o j , d i a a s 1 7 , p o j i s « , c m boas condições de
saúde,o t e r encontrado a decolar ontem, na manha do dia seguinte.. desma-
iada cm sua'cola,após c r i s e do Vómitos$tendo chamado a médica do esta
beiocimento,Durante t r o s dias,D.Georgino a u x i l i a v a 'o declarante a-saJ.r
manonas Tcy.r.s jinchaço nos pcs c ivri-oorio cstodo g ç r a l d o s- oco}.. ;} me
dica DrOc iMch;'0.n.?(. chomoda* com urgência dia ?ii/b,os - hs, do manha,po
ro medicor o d o o j a r o nt c * Ex om i ncu~ a, tornou conhecimento das causas do
sou o s t n tio, nvb se r.; v endo medicamentos paro dores o th g e r a l , dores nos /
ouvidos, o st orno so, 0 ealmontos, oleia do o r i e n t a r AD O Georgina no tocante
a alimentação o ao banho do t o r t u r a d o ) , o as prosas Deicy,Loreto,Emi
ly(estudante do P s i c o l o g i a do U n i v . C a t ó l i c a do MG) o,Elza(advogada
que se oncontravoiii o m c o l a s ao lado da dcclarantOíAlerp d i s s o , cs pro
sos oue estiveram no alojamento c o l e t i v o da P e n i t e n c i a r i a com a do -
c i a r á n t o ( D o l c y C o n a c l ç c o do o l i v e i r a 5 -lona G r o s s i , E m i l i o K i t n ^ a u d e -
l i n a , LOJ. o t o , Mario ^maculada Diniz ,1-îaria Naha s « LoretoX,Mario Mendes
Barbosa..Mori a do Rosario)< Por sua v e z , a declarante também testemu-
nho as torturo-, imoostas os n r i s i o n e i r a s p o l i t i c a s DELCY GONCALVES /
"JE P.AULA,LORETA KIEPER VALADARES,I,AuDEL'INA MARIA CARNEIRO o MàRIA.DC
.ROSAR-IO C^NRA PEIXOTO, é o l a s t i m á v e l estado f i s i c o cm que se encon-
travam após as t o r t u r a s r ' . .
É necessário e s c l a r e c e r , f i a n l c m e n t e 5 q u o as absurdas p'rcton
soes dos i n q u i s i d o r e s , a r e s p e i t o dos pretensos crimes p o l í t i c o s da
d e c l a r a n t e , " n a o ficaram "provados" como pretendiam 5 fnosmo apos as /
barbaras t o r t u r a s determinadas pelos chefes dos I P M 3 « 0 s atos da de -
e l a r a n t e , em suo vida u n i v ç r s i t a r i a , onde f o i d i r i g e n t e estudantil, /
i ^ n o D CE da Um ver sida do C a t ó l i c a de MC-, estão provados pela sua. pro
^ ^ p r i a . condição o são. conhecidos por todos que conviveram com a mesma,
assim como os suas i d é i a s em f a v o r da l i b e r t a ç ã o do povo b r a s i l e i r o
e de-1 sua determinação d o ' l u t a contr.p a ditadura rçjilitar c o sistema
do exploração o opressaOoAçóes ç i d e i a s que mantém o as quais soo /
selo necessárias t o r t u r a s p v i o l c n c i ò s para afirmor ? p o i s suo vida os:
ta voltada a esta causa, unicamente, " • '*'

LORETA KISFSR VALADARES,brasileiro,casado, com Antonio Mel-


';' ' .. .gaço Valadares^nascida em Porto A~
l o g r o ora. X/5/13-advogada formada'pela Faculdade de D i r e i t o
da Universidade'Federal da Bahia,

. Prosa no madrugado'do 10/6/196$ qupndo so encontrava dormin


do no coso dó uma amigo,srta=Vera Magalhães,a rua Estevão Pinto,em Bo
l o Horizonte..A equipe do captura tinha por chefe o CapePOrtcla, do E-
x e r c i t e , o' .dcz c omponc n t e s , t o d o s empunhando metralhadoras«Estavam na
~ cosa,também» Luis Raul Machado , c x - d i r c t o r da UNE, o outra pessoa quo
nao conhece.Todos foram arrancados da como,sendo os d o i s rapazes bru-
talmente espancados o. levados todos para a Central d o J P o l i c i n ( G 2 ) s na
• Praça da Liberdade, i n c l u s i v e a declara£te 5 de quer.ua não,sabiam nem o
noa;OvChegada a C-2 as duos horaç do manha? a declarante l a permaneceu /
ate as k horas numa s a l a ' c o m . v a r i a s pessoag prcsóSoDepois f o i conduzi
da polo Cap. Portela ? Cap.Pçdro l y o ò Ten.pQdua, da PMMG, aos chutes .V
empurrões, .golpes d ç f k a r a t o :no boca do estômago(apesar^de t c - l o s ovli-
so do quo s o f r i a do ú l c e r a ) o no p e i t o , bofetadas ò puxões de -cabolo ?
a uma sala onde.- minutos antes, tinham sido torturado-? as prisibmaoi -
ras p o l i t i c a s Dclcy,Laudelina e Maria do Rosário« . .
Noqso sala f o i submetida« pelo Cap, P o r t e l a o . p ó l o SargcLeo,
a choques e l é t r i c o s , c u j o s .-.fios' foram enrolados nos braços,Depois fo:ís/
levada a outra sala«onde ó ,Cap, P o r t e l a lho aplicou g o l p e s ' d ó icaratc,
.sondo-lho apontados '-revólveres no r o s t o por outros m i 1 i t a r o s E ó t o v a m /
presentes' aç ato: Ton; Marcelo',do Exercito? J-fajor Texè^.ra, Cap,Pedro/
I v o s o Ton.Poduo, "todos, do PMMG» Apos o sessão do ka:-;otõ f o i rccímduzi
da a solo anterior v súbmetida.„novamente o choqüos o l o t r i c o s 5 com os f i
os enrolados nos dedos dos pos,estando prcsoiâtçs: • Sarg.Loo," quo rodava
a "manivela"; Cap» Portela,",q'uo 'lho b a t i a nó r o s t o ; um s u b - o f i c i a l da
PM, quo iho tapava a boca com um lenço5- Ton,Machado, quo.ajudava a bq
. ter5. Major Teixoiró : ; quo n.qQ torturava,mos d i z i a nada podor ,-Çazor; o.
outros assistentes. f ' A sessão do tortura terminou com o dia já c l a r o /
com a chegada do Col.. Drumond, dá PM, quando os t o r t u r a dor o o estavam/
arrancando o roupa da declara:Vco„2-m consequência destoo primeiras tor.
. tu.ros, o declarante oasseu a t e r tremores .do corroo.csnitcí•nnnni-,-.
ronco NU D o rouco do occior onto* "ÕN consequência O. •..:,•.-
turas,a doçloruni:o passou o ter irqmoros deneorpo5 especial;' crU; ros
nervös .do.1:; -o ornar», o os do dos dos pós ficaram queimados.
•' A Estas t o r t u r a s visavam a quo a doclaranto dissesse colono/
do i n t e r e s s o 'dos rorturadcrco-militoros2que bancos tinha assala todo,
que organização p o l i t i c a p e r t e n c i a , quem 6ram seus amigos,', onde c-les
'se reuniam . que atos vinho protico.neioj e t c c Repelidos nestas preton
soes, os t ó f t u r a d o r e s acenas se desesperavam* aumentando a br0.talido
de dos t o r t u r a s , p o i s na o conseguiam " p r o v a r ã o .qua dbsc j avast«
Ás ih horas do dia lé da jiüihõ 'foi levada poro' h Debata
monto do I n s t r u ç ã o ( D I ) da PMMG?juntumonte.coop outros'prosos s c todos
OCRIAONO ceram CJA'.carteiras^c-soolaros .durante,,^. hQ%asoAté..o dia de-
junho " f o i " submetidas a • c o h s t a n t e s - i n t e r r o g a t o r i ó s , a s s i s t i d o s p e l o /
Coió Halos ? comandante, do D I , sondo constantemente amo amacio de t o r t u ~
rasíi-iesto rompo também tostcmunhoi'uo estado fá&ieo p r e c ó r i ç , f o c e as
t o r t u r â s s o f r i d a s no l o a c l j . das presas Dclcy, Horia do Rosario o Luo.
dolina 9 ao ponto das duas últimas terem i d o para a e n f e r m a r i a « .
Dia 2.8/6 f o i ,conduzida, junto com outras p r i s i o n e i r a s poli>•
t i c o s . p a r a a P e n i t e n c i a r i a de Mulheres "Estevão P i n t o " , f i c a n d o numa
cela durante b/j dias,em condições precaríssimas,còmo descrevo p o s t e «
riormentçoFoi mantida incomunicável neste' n o r i o do «'.Coda s,, a s n o i t e s , d a s
19 hs pto' as 5 hs« da manha, ora submetida a i n t e r r o g a t ó r i o s p e l o A /
Ceio Góes «.Mo d i a . 15 de julho,, como forma do prossioriQ-la5 foram p r e -
sos suo cunhada, Marilene Melgaço Vpladares 9 o sou A sègro, I r i n e u ê/o«
ladares da Ponsecasenhor idoso que permaneceu presos V j dias 5 pri\oq
do do uso de seus óculos,sem os quais mql consegue ernrarg arà-io dia /
12/7$no c o n s u l t o r i o medico da P e n i t e n c i a r i a , p o r ordern do Ten-CeX0; /
G o e s , f o i torturada p e l o Cap»Schubert s da PM, através .do processo 'ubiio
minado "por na l o t i noa " <, colocando-o descalça'em cima do . Iqta com à
borda para .cimo .para encravar o'"pe*Ao mesma tempo,' enchia «-so uma ba-
nheira* de água f r i a 5 ameaçando-a de sor nela jogada» Raa.sala ao lodo -
do c o n s u l t ó r i o oro interrogada c torturada polo mesmó processo« a p r i
sione:].ra Laudolina Mario Carneiro, , p e l o Capo Lacc^da.o'flo dia 23 de ju
l h o , c e r c a das 15 horas, f o i r e t i r a d a , d a Penitenciárias'juntamente . /
com Dolcy Gonçalves do Paula ( f u n c i o n a r i a de plantão era D#íiatalia ) 5 e
levadas cara o 122RI,do onde, por ordem do Ton»CcleÇoes«-foram l o v a »
dos p e l o Copi Jesu, da PM, para o C o l é g i o M i l i t a r o L a f ó i o declaran-
t e submetida a t o r t u r a s f i s i c a s , morais e sexuais pessoalmente mini;-
trados polo,Cap> Gomos Carneiro ? do E x e r c i t o , na presença do Ton0 /
Marceloçdo ^ x e r c i t o , c do Capo J'esu« As torturas' consistiam em c a r i -
cias polç> corpo Q sussuros nos ouvidos, l o g o transformadas cm g o l p e s
do karatè no estômago, bofetedos e principalmente v r i o s golpes nos
ouvidos {J'.'telof onc")«qúe quase lho causam o surdez ( f i c o u dois diqs /
som p o s s i b i l i d a d e d.o o u v i r ) , sondo examinodo^pcla' Dra» NobylcUo,medica
da P e n i t e n c i a r i a 5 q u c òonstatou todas os losoes 9 o estado f i s l c o , g e -
r a l bastante procario^Agrovou-so à situação da ulcera 5 tendo -a medi-
ca ordenado,alimentaçaS 'de duas cm duçs h o r a s ' e pensado em a p l i c a r ~
lhe sõro„Alem do d i r e t o r da P e n i t e n c i a r i a , sr /Edson • "ca v o l i e i r i t e m /
conhocimcnto dos inatos as seguintes f u n c i o n á r i a s s A d o l i n a , Maria Jose
Araujo 5 Conny ? MaialiayGoorgino.
/finalmente, na madrugada do dia 1/9/19^9 í ó i r e t i r a d o da ?
P e n i t e n c i a r i a , polo Cap»Jesu e levada ao 12R1,onde a s s i s t i u dusante /
mais do duas horas, ao espancamento de, seu marido $ Carlos Antonio Mel
gaço- Valadares,quq vinha sendo espancado do são os 19 hòra.CuO espanca
mento dou-so no p á t i o do l£ßRI ? sondo tòr-turodoros o Ton«Pádua ? Sorge. •
Leo,o na-presença do Ton-Celj-Goos,Cap 0 Lacerda? Cap» JcsttcO esposo/
do. declarante âóf.rou f r a t u r a do t o r n o z e l o o teve s o i s c o s t e l a s quebro,
das e outras l o s ò o s , çondo levado ao H o s p i t a l M i l i t a r ? p n d o f i c o u / l u -
r a n t e / í o i s me ses «Tombem no 12RI a doclaranto v i u , crç estado^ p r e c á r i o
do saúdo,algemados, descalços e sem camisa, os o p e r á r i o s Enió deabia,
Mario Bento.) o advogado Jose Afonso, o o s r . Ricardo Ar.golim» •
Após esto sistema, do^torturos, proeintiram . a n ' m e d i d a > de
const ragime nt o - coação o pressão por parto 'do.ç militar o . n o sentido
V -^kD J ,v • ^
^ \ O, ,6*

YO , > 11.000o • - .'„; .. 1.o /


": L.VV. O - O U ' ! S E S S A S LO;'"EUROS, ou cnoiOO I:. .
corooftvúrom moa-;' r 00 acusações' como do.so jovoiruEsta ccçta volojoosim,
não "pp.ep.oo-. coro »-.mb denuncia 00 sistema, do torturas o as prisões om /
Hinos' 'Gor 010 pias -poro f.ozcr ver que/ríiesmo depois do s e i s meses, as "
.prova procuradas'polo Exercito j i a ó foram encontro dos, mas apenas f i ~ .
cou.provado os- iatos r e f e r e n t e s as atividades da declarante om f a v o r /
do > um^rogime^realmente domocratiço o popular para o'nosso p a í s , na do
f e s a cias li bar l o dós'para o desenvolvimento nacional« - • . '•

'•• - - ' m C Y 00KÇALV3S DE P A U L A , b r a s i l e i r a , s o l t o i r a ? n o s c i d a em ?o~


, k A té'(MG ),om li/Z/lÇlfí)professora p r i
maria o'estudante-de Ciências S o c i a i s na Pae« de F i l o s o f i a /
da UFMG « • ' . ' . ' " i • •

A , d e c l a r a n t e f o i presa na ruh s no diâ ll\/6/l9690c l e vida pa.ra


a P e n i t e n c i a r i a do mulher os. em Bolo Horizonte «Retirada da P e n i t e n c i a -
r i a nò d i a ' i a , o s 2o horas, f o i levada „a uma casa desço n'no c i d a $ no bai?"
ro da Bonaoosça; onde f o i espancadajapos spa roupa t o r sido arrancada/
completamento'pólo Cap» Pedro I v o , dã PM«Sofreu,gùlpos de karaté no
pescoço, estômago,rins5 socos'no r o s t o e pontapos«Ao sen ameaçada de
cor seus s e i o s queimados cpum uma vela acesa no momento, <3 declarante
aumento os g r i t o s o o Cap P o r t e l a , temendo chamar a atenção do v i z i ~ .
nhança,deu ordem para interromper as torturas^Mesto cgsa a declarante
presenciou o ospaneamonto do Loudolina e Maria do Rosario,nomos q u o ' /
veio-a''saber ma p r i soa, ' p o s t e r i o r m e n t e c a s a estavam 0 Cap-« Porto ~
la,>Cap-» Pedro I v o , Ton«Padua, Sarg« Leo, Major Rubem e outro nao i
d e n t i f l c a d o i todos'torturadoros«Somente as 22 horas f o i leVada para o
G2(Central da. P o l i c i a ) , junto com as duas moças s colocadas om c e l a s s e -
paradas» ' ' ' '
. • 'da 02,por ordem c}o Ton0--Padua , f o i totalmente despida,do f o r «
ma v i o l e n t a , o o sargento ^Lc-o-passou. a o.spancarom-com um cipturao, ju.p-
t o com-outro m i l i t a r , ate as duas da maníia,Foram chamados às sala cor
ca do v i n t e , p o i j eiaiS;. para assistiram o o sp anã c amo nt o 5 1 o d o s r i n d o ? f a .
zondo piadas •"• comentário s „do mais baixo calao« 0' espancamento parou 7
com,a chegada oo.tr o s presos p o l í t i c o s , e n t r o e l e s , Luis-Raul, d i r e -
t o r i a Uni ao ï-;ao:< çnal dos Estudantes«Ma s logo. continuou, tendo o Capo
Portela d mo i-Io;'cr'Rubem r e i n i c i a d o as sevícias,puxando os cabelos, t ô r
condo o po^f-oço v batendo nas óostas com os r e v o l v e r e s , provocando muT
tas contusoes c mancha5 roxas«Ern s e g u i d a , f o i levada a-outra sala,- -on-
de estava Mai^a do Rosario,- tota'lmento transtornadas sendo submetida
a choques e l é t r i c o s .dó aIta„vòltagom ? caindo ao chao pela f o r ç o dos
choques o sendo chutadg,ontao«Os choques eram dados pelo Cap« P o r t e l a
e pelo sargnnòo"I,oo. ; alcm da prcsohça do Cap« Pedro Ivo o Major Buborn«
Assistiram, também,'o Major Vicente T e i x e i r a e o To nont o Praxed.es, "da
PM«Çs mesmos tortúradoros aplicaram s e v i c i a s cm Laudolina 0 Maria' do
Rosario, . ' • " • ' * '
• Tc rumina do a -sossao de tortura as Li, 35o horas, f o i levada /
paya uma roside.ncia na rua Osvaldo Cruz,onde continuaram as t o r t u r a s
idênticas* Alem do " t o l o f ones", golpes do ko roto e outros o spo.no orno ro-
t o s , ' o Cap.« P o r t e l a passou,a. aportar-lhe os -seios, que chegaram a son
c g r a r jilstava.m torturando,.alem do-.Cop« Portela.; 'o Cap«* Pedro I v o c o /
sorgonto Leo: o a s s i s t i n d o 'estavam-'o major Vicente T ç i x o i r n ? o ' s o l d a d o
Vicente, da PM(chqfor do'Mpjo'r. T e i x e i r a K o tenant o Padua, o tenente/
Praxados o-o'múj or .Bubem« AS nove horaç. f o i ' - l e v a d a do v o l t a para a /
Central do P o l i c i a o depois para o DI,,a's 1 í\ horas, com outros presos«
Kõ D r - f i c o i ] soatudoi ;2i| horas c-m c a r t e i r a s e s c o l a r e s g, 'apoiar do seu cs/ '•
tacto do saúdo p r e c á r i o j . e s p e c i a l m e n t e as cosua.s o.nadcgas*'
",/4. Ko dia",18 d cr j unho, às 16,00 horas-, f o i r e t i r a d a do DI polo •
sarg., Lo o o. ton.. Padua * quo'a l o vor 0. m' o oro a Central d o ' P o l i c i o , o n d e f o i
torturada novamente.,.O Comandante Hclos,. do DI, tinha assegurado quo /
era o rcsponsávol"pola^into.grldada. f í s i c a '-dos p.rosos s garatindo a *so v
gurança do -coò^s o o na o uso* da ' v i o l ê n c i a ©
MARIA DO ROS-PÕO D\ CUAHA PEIXOTO , b r o s i l o i r a , s o l t e i r o , n o
clda o lS/5/19ii3,ç3 Almo
nl£r a. município do Jequitinhonha,MG,-professora primária o
conoíuinco do curso,dG H i s t o r i a do Faculdade do F i l o s o f i a /
do Universidade C a t ó l i c a do Minas Gerais» • .

A . . .

, A de c l ar ante fo;l presa no dia l 5 . d e jp.nho'de 19o 9 p e l o sor


fíento Lo o Machado, do'Pi'bàs 2 Í horas,ao chegar .a suo casa, tomada po-
l o Major Rubens c Ten ( Paduo.chegando l o g o depois o Cap» P o r t e l a o o
Cap* P o d r e " I v o , q u e arrancaram g roupa do d e c l a r a n t e e o•ofenderam /
cora palavras do mais baixo Qalao«Po| brutalmente espancado p o i o s mi-
l i t a r e s com g o l p e s de karáto no estômago'e p e i t o , s o c o s no r o s t o 5 " t e -
l e f o n e s " e b e l i s c õ e s nos b i c o s dos seiosoMa mesma easp estava prosa
Laüdelino Mo^ia Carneiro,espancada em outro quarto,o as 21 horas-cho
gou outra p r o s o , que v e i ó o sabor depois sor. Doloy Gonçalves cio Pau-
la,espancada também p e l o Capc Pedro í v o e Cap»PortoIa«As 2*533o horas
f o i Itevoda para a 02(.Contrai de P o l i c i a ) e ameaçada polo Ccl» Drumond
a t e r sua f a m í l i a presa e dela p r ó p r i o ser colocada numa co3.a com to. _
I*Ocios sexuais»Imediatamente, f o i ohtçoguc ao Cap> P o r t e l o , que a dcs._
piu v i o l e n t a m e n t e , passando a espanca-la com o sou sapato o dc-pois 7
com um cinturão da PM, enquanto o major Rubens a i m o b i l i a a v a . P ô s t c - .
riormehte, passou a ser espancada polo Cap» Pedro Ivo,. que lhe a p l i -
cou novos g o l p e § de k a r a t o , a c r e s c i d o s de chuto,$ nos p e s « F o i submeti-
da 6 choques õ l c t r i c o s l o g o opos« acionada o maquina"manivela"'pqlo'
Cap„ Pgrtcla.; e cçm a p a r t i c i p a ç ã o do Cap 6 J?edro I v o o do sarg«Leo <,
A sessão durou a t é as quatro horas da rnanha«havendo um i n t o r v a d l ò , o
depois a coiVci nuidade dos espanocamentos o dos choques o l e t r i c o s ç no
mesmo l e c o l o A s lL; horas f o i leveda para o DI,6om outros presos,onde
f i c o u 2l\ horas sentada cm c a r t e i r a s * e s c o l a r e s « '" • .. w
* 8
Permaneceu no D*í ate o dia 25 de junho,sendo interrogada /
sempre sob ac)oaçads.„.quarondo oí&nqui s i d e r e s sabor, de sua p a r t i c i p a
çao4om. pretensas ações t e r r o r i s t a s , s a b o r de nomes do pessoas, do en~
derb'ços 9 otc«A p o s i ç ã o da d e c l a r a n t e f o i cio r e p e l i r t a i s a r b i t r a r i e d o
.dos e mánt,or-se f i r m e nas p o s i ç õ e s assumidas como estudante o profos.
sr^a "primaria j ^ em dof escudos d i r e i t o s do povo b r a s i l e i r o a um gim o
s o c i a l j u s t o , ó l i b e r t a ç ã o • d a opressão o exploração por porto do dí
tadurç m i l i t o r o Seu estado f i s i c o ora p è o c a r i o , estando sob a s s i s t ê n -
cia medica pormanento.no enfermaria»As costas o as nádegas estavam /
inteiramente roxos devido os-pancadas, f e r t o s dores musculares,nos A ~
tas r e g i õ e s , r o s t o i n c h a d o , ' f e b r e , contusoes o inchações nos p o s j v o « '
mitos e toneuras f r e q u e n t e s » . A

Bo dia 2c do juçho, juntamente com outras presas, £oi t r a -


n s f e r i d a para a P e n i t e n c i a r i a ' d o Mulheres, co-lecodn incomunicável nu-
ma colaram condições possiaasçon^c permaneceu d o i s mosco,gOndó i n t e r
roga dg, .todos as n o i t e s , d a s 19 ato as h ou 5 horas da manha« Os p i n t o r -
r o g a t o r i o s . o r a m r e a l i z a d o s dentro do um-banheiro da P e n i t e n c i a r i a , /
com os p o r t a s trancadas« sendo u t i l i a s a d a s t o r t u r a s corno g o l p e s ' cio
k o r o t e e chutos PP o diq, Ê1 do j u l h o , o sargnnto Loo o submeteu o t o r -
turo dos " l a t i n h a s " ( p ó s descalços cm cima'do l a t o s com b o r c o s ' o b o r -
t a s ) » com a presença cio Cap„ Schubcrt,Co;o» Josu, Ten~Col»Goos 0 Dios
d e p o i s , numa t o r ç a f o i r a , f o i novamente i n t e r r o g a d a no bohhoiro p e l o
sargneot Lao, que l h e o p l i c c u A g p l p o s de karato pia c l a v í c u l a e no ba-
se dou ouvido«Po d;i,o l o do agosto, corca das 15 horas,ainda no ban -
h o i r o da P e n i t e n c i a r i a , ' f o i submetida a tortura sexual ? que c o n s i s -
t i u em t e r o corpo a c a r i c i a d o , i n c l u s i v o nas p o r t e s i n t i m a s , por sob/
a„roupa,O Cüp, L a c e r d a ' a segurava enquanto o~Cap, A Jcsu p e r c o r r i a o
moo no sôu corpo. b o i j a v a - l ^ o o ' r o s t o , pescoço o' boca-' o b e l i s c a v a - l h o
os seÍ.&s«,Logo chegou o Tcn~Col* Goes que p a r t i c i p o u . d p a t o , sondo o /
'declarante omòoçodo'cio ser levado para algum l o c a l onde pudcçsom cof\
p l o t a r .0 ato soxuolddo dia seguinte, domingo, f o i ' s u b m e t i d o a .moima/
t o r t u r a , n o mesmo . l o c a l , poios t r ê s ror t ur a dor o s ^.dur a nt c toda n noí «*
"to. "A ' *• • •.••"'••
Mo dia 15 de agosto,segup.da.-foiro, f o i levado polo Cop>Jo-
su^ 00 onde se encobtravam a .sua espora o Gap» Lacerda o o /
:,on.o subi a" oido r na sol: oo intoi.; -.o;:; ..or.' os, o í; Oi-i.ve; o <....:..• ..o
"pou-do-ororo"5'opcsor do sofrer desvio do coluno vertebral; scráo/
do spida v i olo nt anont o p o lo s t or t ur a dor o s»A11 o r na do DO nt o, o s t or t urp.
dores passvam suas maos polo corpo da doclaranto , beijavam-lho o 7
rosto o o pescoço, mordiam.-lho os solos, inclusive chegando o int.ro
dUK.tr os dedos cm sua vagina«O sargento Leo, qlcm dos torturas do /
natureza sexual, espancava' a' declarante nas nádegas-c nos pos,muni-
do do um pedaço do pau.Tais sovicias/luraram a noite inteiro, sondo
a doclaranto reconduzida a Penitenciaria as sete horas do manha«Ao/
moio dia a declarante f o i transferido da &ola para ò alojamento co-
l e t i v o das-prisioneiras políticos^ onde todas e l a s /pudoram v e r i f i
cor o sou estado £ i s i c o c ' p s i e ó l o g i o o ? s e n d o nocossorio chamar a mu-
clica do ^'cnitonciorla,dr a. P.aljylda<.Dois .dias apQS sua chegada, soube
quo Smilia Emiko K i t o5 que Ia se encontrava preço «f o i levada a um /
posto p o l i c i a l afastado da cidade, e submetida a t o r t u r a do ."pau~do
•»arara l! jassim, como a Gilse Cénzenza Avolór. . ' . ... •

LAÜDELlPiA MARIA CARBEIRO, br a s i l o i r a 5 22 anos' do Í d a d c ? f o r -


mada pela „Escola d e s s e r v i ç o ' S o - •
c i a i da P o n t i f i c a Universidade*Católico do Sao Paulo«

, ! « A < •
i A declarante f o i prosa em 15 de „junho do 19^9? as 17?30 /
hora s 9 cm sua 'ro sidonciç ? situada ; a rua Ho l i ùm 9 Li 7 9 -, o nd o morava com/
sua amiga J Maria do-Rosario da Cunha P e i x o t o « . ! casa f o i invadida /
pola-cquipo do d o l i g e n c i a s do 2xer;cito o da ' P a l e i a " M i l i t a r de MG,/
composta polo Cap, P o r t e l a « ' T e n « P a d u a 5 Sarg.Loo^Cap.Podro I v o , M a j o r
Rub o n s X e x » c h o f e da G25PMMG)«Sm moio a g r i t o s c ofeiisas do mais b a i -
xo e l a a o , dospiram a declarante violentamente,sendo levada pai,:a a
. cozinViQ»sondo brutalmente espancada, com golpes de karate o socos,./
no estômago, i n t e s t i n o s , ' r i n s o nádegas^ alem do •violentos pontapés,
nos tornozelos«O Cop. Podro I v o depois iovou-o o um quarto.o a espa
neou no r o s t ç , fazendo-a sangra£ 5 alem de apagar um^cigarro o um. 7
f o g í o r o na pelo nua de seus'estômago.Ko mesmo d i a , as 23,3o horas ,
f o i - levada poro a G2sna Praça da Liberdade, onde nóvamohto f o i des-
pida pelós o f i c i a i s m i l i t a r os \ tendo' a f r o n t e o Co.]). Porte l e , quo /
queria f o r ç a - l a ao s t r i p t e a s e . O Copr, P o r t e l a também Ic-vou a d o c l a -
rqrrfco para a t o r t u r a dos choques e l é t r i c o s na mosnn n o l t o ? cóm uma
maquina chamada " m a n i v e l a n a qual se l o a i n s c r i ç ã o US ARMY,Duran-
t e V) - dias a declarante apresentou manchas roxas no corpo,, s e u s ' t o r -
nozelos ficaram inchados, na o podendo andar durante uma scmana-As /
consequências das t o r t u r a s foram testemunhadas por outros, p r i s i o n o i
ras .politicas-(corao Vera Magalhães,Maria do E s p i r i t o Santo,*Emily ? /
Loreta«Morio do R o s á r i o . G i l s e ) o ' m i l i t a r e s ( c o m o o Col, K o t o s , Co -
mandante do DI, C o l . Drumond, da PM, Cao. C i c e r o , da PM, Cabo M a t i -
as Martins,,da PM, Ten. Ribas, da PM), õ enfermeiros Wanderley o
An.drod.JcO medico quo o atendeu, pensando cm f r a t u r a s , determinou /
quo fossem t i r a d a s chapas dos t o r n o z e l o s no H o s p i t a l M i l i t a r , quo
se encontram com o advogado da do o1aro nt o « Duro nt o o„tcmpo que f i c o u
no DI sofreu continuamente t o r t u r a s f i s i ó o s e sexuais, sempre dos -
c r i t á s cóm r i q u e z a s de detalhes polo Ton.Ribas, nas horas do almoço
e j a n t a r , em "conversas amigáveis "o Foi t r a n s f e r i d a , dia 20 de junho
para .a P e n i t e n c i a r i a 'de Mulheres,onde-ficou 60 d i a s incomunicável em
uma colo imundq.Ko dia 18 do j u l h o , r e i n i c i a r a m - s e as t o r t u r a s , f o i -
t a s no c o n s u l t ó r i o medico da P e n i t e n c i a r i a ? começando pela t o r t u r o / •
da 11 la tin? j o."., obrigada polo Capo J o f r e Lá cord a o Cap. Scb.ubo.rt, aiòm
.do invosi/i.goaor Jose Perpetuo 'de. Rezende*rio dia 19., r e p e t i u s e o i n -
terrogatories o a t o r t u r a , com a- presença também dos mesmos m i l i t a -
ros o mais do Cap« Sobosoioo Geraldo do Poixoo.Ko dia no mesmo
l o c a l , cnohoram uma banheira do agua 9 'planejando manteria doclaran-
to nua .o' -imersa por tempo do terminado«.'s çmo.aças} pressões ç: oícii »
sas continuaram durante todo o i n i e r r o g a t o r i o d a g lG hs ato a ma -
drug a do -, diariamente«
V.'iT, ; • :

»ÍO;'- d e d o < ; o mo o ( m ausência- do •':;;.< veia" 1 or an orrec »..•• J s v : /


ura i n t e r r u p t o r do luã.c enrolados- nos dedos da declarando ) ; 2 ) Ir,ymp-
pce sexuais, sendo -completamente dospidç, colocada en uma ca do ira 5 o ? ao
ÜosuK) tempo'que davam choquesc. o sarg.»Leo acariciava as ponnar, solos
o ventre/' b c í j a n d o - l h o os l o b í o ç , -orelhas c pescoço«Em dado momento., a
declarante perdeu os sônt:Ulos 5 -sô'Voltando a s i as v i n t e h o r a s . O s t e r -
tur ador'es foram .o sorgo Léo, o ten»Podua, e os assistante:-; o ton,Frank
l i n , d a PH, o o 'tenente do a i a , da G2cDe v o l t a para a"DX os 21ho.ras, /
f o i medicada no dia seguinte(19/6) pelas enfermeiras» Além dos posso-
, as que estavam presos no,DI(cerca de 3o o t|o pessoas ). podem, a t e s t a r /
seu estado f í s i c o lasthímavol, o eomandanto Ho l o s , o c o l » . Drunond, o t o
nento R i b a s j da PM, o todos os sargnotos c soldados A da PM que do d i a /
lo a do junho foram escalados p a r a guardar os presos«
A ' p a r t i r do l 6 do julho foiom i n i c i a d o s os i n t e r r o g a t ó r i o s
peitas responsáveis polo IPM, que, interrogando a docloranto todas as
noit.es, durante mais do t r i n t a dias í ,das M 19 as 7 horas, desejavam sa-
ber'.os seus " d e l i t o s p o l í t i c o s " „ A posição da - declarando era'de. dei ~
xar clara a suo poisçao de defeso-' dos d i r e i t o s dos estudantes o dç
povo b r a s i l e i r o c-m f a v o r de um regime verdadeiramente l i v r o , ejomoern
t i c o e popular, afastando os ditadores m i l i t a r e s do poder, alem de 7
, expulsar.do nos&ojpais os exploradores nortoamcricanos quo levam-os
nossos r i q u e z a s a o contentos com estas afirmoçoeg, os m i l i t a r e s do~
sojovam extoriiuir " c o n f i s s õ e s " das coisas que estão nos suas cabe -
ças doentias«Mos mesmo, com t o r t u r a s , i s t o ero i m p o s s í v e l «
Os dohos f í s i c o s o p s i c o l o g í c o s .egusados polo s torturai; a n '
terio.res colocavam a declarante em-estado t a o l a s t i m a v o l que, ato o
i n i c i o dos i n t e r r o g a t ó r i o s , ainda s o f r i a consequências das tçrturas.;
complota insensibilidade,,nos seios* descontrole emocional^ c ó l i c a s /
estomacais,. vômitos j insonías.Mo ,dia l.í| de julho f o r a medicada p e l o /
Dr* Alternar, medico da P e n i t e n c i a r i a , tendo esto aplicado i n j e ç õ e s /
de sonotorapia,para que o declarante dormisse Zl\ horas sucessivas.
; Po dia 21 d o ' j u l h o , a s 2o horas, a dooloronto f o i acerado /
com suo irmã Zuleiko G0 Drumond, 'que se encontrava detida no 12^'RX /
desde' as t r è s horas da^madrugad.a^S"a irmã e casad^ mac c)o cinco f i -
l h o s , vivendo cm condições f i n a n c e i r a s extremamente precárias,sondo /
obrigada a trabalhar em cása(fazendo docos c como l a v a d e i r o ) p a r a . a j u
dar o A sustonto do familia«.Obrigaram-na'a qssinar um depoimento sem /
quo f o s s o permitido a l e i t u r a do-mosmOoLogo cm seguida, a doclOranto
f o i submetida a t o r t ù r ç da " l a t i n h a " durante duas horas o meia, sen-
do torturador o sp ; rg c Leo,da PM, na presença do Cap„ Sebastiõo Geraldo
da Poixao, e s c r i v ã o do IPM,estando toda a equipe do SPM no .recinto / .
da P e n i t e n c i a r i a , i n c l u s i v e o'"Président o . C e l 8 W a l d i r T e i x e i r a Goes,
que as'cistâu parvo da .torturo,Esto t o r t u r a f o i r e a l i z ç d a as 21 horqs
nó sa!';a aò Çado da sala do d i r e t o r , t e n d o como f u n c i o n á r i o 'de plantão
DcMorio «loso /vi'auj oj.que ouviu os g r i t o s da declarante e v i u como f i -
caram seus pRs.Tambe-fó,viram como f i c o u a declarante depois das t e r -
turas, as prosas p o l i t i c a s Fernanda Colqs Arontes,Emily, Neuza Mar-
condes, assim como a medica da P e n i t e n c i a r i a , droó i°.ahyida,que aten-
deu a declarante dia 22, e a enfermeira D0 Holena«Po mesmo dia f o i /
torturada a p r i s i o n e i r o p o l i t i c a Loreto Veladores »
Mo dia 25 de julho* prosseguiram as torturas,,A d e c l a r a n t e ,
junto.com L o r e t a , f o i conduzida pelo Cap».Josu, ao C o l é g i o M i l i t a r «
•Foi ameaçada do t o r t u r a s p e l o Cop„ Gomes Carneiro o tenente Marcelo
que entravam o saiam constantemente, do ala onde estava a declarante
e se d i r i g i n d o para a sala onde estava Loreta sendo t o r t u r a d a , L i m i »
taram-se : o tortura p s í e o l o g i c a , fazendo 'com que a declarante f i c a s s e -
a , o u v i r os g r i t o s de Loreta s P'Cíxqroni-na a n o i t e num bonhçíro do Co-
l é g i o Mi l i t , a v « tomada de do se ont r o l o nervoso o sentindo c ó l i c a s esto
ma c a i s o .vómit o s « Finaítmoni o, no dia 2p do agosto, v e i o a conhecer t o
das as t o r t u r a s eplicadas'em G i l s e Condensa . » v e l a r , r e c o l h i d a cmA /
péssimo estado f í s i c o oc- alOfr'cmçnto d o s ' p r i s i o n e i r a s p o l i t i c a s «.To v
dos c s . t o r t u r a s apenas valeram p a r a ' r e a f i r m a r as posíçoos d a - d o e l o - .
r e n t e o comprovar o sistema ' . i n q u i s i t ó r i a ! c de sadismo imposto pe -
l o s m i l i t a r e s aos - p r e s o s • p o l í t i c o s nq B r a s i l e
Ifl
o torturei 1 em< suo proseaça, sou noivo o soo moo . o lor.,--c-e ir..
x ô i r o ü ocs chegou o expedir ordem dó pris00 paro a moo da deoloronto
que f o i revogada por ordem superior»Mosco assim,. passou o fosor amc/i
cas d i r e t a s , a sua mae?scmprc quç vinho v i s i t a r , a d e c l a r a n t e , chegan-
do a submeto-la a .um i n t e r r o g a t o r i ò derdes horas, na presença do Gap
Lacerda o do i n v o s t i g a d ç r P e r p e t u o ^ 'mao d.q. d c c l a r ç n t o , que conta /
com 1\6 anos o e s t a v a " g r a v i a ( a declarante e f i l h a uniço) 9 s o f r e u uft
aborto em consequência das t o r t u r a s p s i c o l ó g i c a s que f o i submetida o
Ho dia ll| de setembro do-1969; a d e c l a r a n t e , numa das sa
û J
Ins do lH 'Rû|lracnto * "" " ' ' * ""
vada polò Capó Lacord
polo Cape Lacerda, Ca... -, —
Ó cap« Schubert cnroulou fio/; o l c t r i c o s iyos braços c nos pcsj-.o Cap«
Paixão acionava a "manivela"oA tortura so f o i interrompido quando a:
doóloronto. perdeu os sentidos 9 caindo da cadeira on<le estava coloco..
daofj-'ostcmuníioram-sua s a í d a ' o v o l t a ' a s f u n c i o n a r i a s da - , e n i t c n c i a r i à 9
Maria.Joèo Araujo o outros s como D« Laurentino 5 Adelino, Justino o'
Georgina«A d e c l a r a n t e tamboom testemunhou os espancamentos o top tu
ras Cohtra as nos soa s do Maria do M o s é r i 0 daCunha PoixotQ, Dclcy--. 7
Gonçalves do Paula, Loreta K i o f o r Valadares c G i l s o Consens?..Avelar«
0 motivo das p r i s õ e s c- t o r t u r a s contra a declarante c ou -
Gras p r i s i o n e i r a s p o l i t i c a s ? e de toda esta sanha dososporoda dos'
m i l i t a r e s , e t ç n t a r e x t o r q u i r c o n f i s s o o s para montar XPMs contra 0&
tudantesj o p e r á r i o s « camponeses e pessoas do povo em goral«Agcm i n -
distindomonto contra moços o v e l h o s , c aplicam'todos os sistemas do
t o r t u r a s possive.is para eonsogUir sous i nt o nt o s o E nt roto nt o, a f i r m o -
feo demonstrada por todos 9 110 g e r a l 9 f e z rccuàr aos i n q u i s i d o r e s , que
nao contavam com quó9 moças > e tapares estudantes$„os enfrentassem /<
dc modo digno o c o r r e t o s alem de f i x a r suas posiçoos cm -defesa do. /
nossa liberdade o de uma nova democracia« '•

CO'wDïÇÔSS D-»S CELAS ïl\ PEfí ITEPC LA-ÎIA DE MULHERES "ESTSVnO /


PISTO»,EM BELO KORIZGBTEZ.OílDE ESTIVERAM PRESAS AS DECLARAK
TES E OUTRAS PRISIONEIRAS POLITICAS DURAil TE VÁRIOS MESES« /

As condições das c o l a s da ^ e g i t e n c i a r i a "Estevão P i n t o " , ha-


bitualmente usados'paro. c a s t i g o das presas comuns9 noò permitem nem i-ícsm
mesmo uma permanência curta e muito menos uma pormoncjonôio do sessenta
d i a s , como f o i o caso da móioria das doe Torontos, ou do V)0 d i a s , no /
caso do Mario Jose i'iahos« **s celas soo om numero dc novo, sondo que/
uma d d l a s , ha um chuveiro, servindo, portanto^ do banhoiro«Cada uma/
delas modo aproximadamente l 9 70m ; do largura por 2m do comprimento« J*
metade da cola c dó cimento,on.de se acha implantado o son^torio s que
por s i n a l . n a o possui dcsç.arga«na oardde, ao lado do s a n i t á r i o , a uma
altura tpinima do chòo$ ha uma pequena t o r n c i r g « D o lado esquerdo da
c o l a , ha ura banco dc cimento(ue so prolonga sobre 3 parte acimenta «
d a ) , d c l ? 60cm do comprimento o 0560cm„d.c' largura sobro o qual c c o l o
cado um "colchão".; cm péssimas condiçcos«As c e l a s sao hermeticamente
fechadas por-uma porta do f o r r o s q u e possui como cobertura-uma v i s e i -
ra dc 30cm aproximadamente s que pormonooo fechada, so" sondo aberta /
para passar alimentos o para "contagem dos presos«Quosc junto ao t o o ,
na p a r o l e do' fundo, existo-Uma abertura .quadrangular, gradeada, me -
dindo cerca do 60cm dc Iado«Devido . o o tamanho mínimo desta' abertura' •
o a c x i s t c n c i a dó Uma marquise do lado do- f o r a s .torno-se i m p o s s í v e l
a entrada do s o l « A s colas são, consequentemente, bastante f r i a s « A s /
l'l horas sao acesas as lâmpadas (quó. variam do A oo a l o o v e l a s ) q u c so
sdo ap.agad.os as 79 00 horas'da manha«Dovido a c o r citar a -da' pintara /
das parados, o r ò f l o x o da' l u z torna-se ma is,.intonso,.o quo i m p o s s i b i -
l i t a qualquer repouso, provocanc-o perturbações nervos as. c f í s i c a s ( .
principalmente nos o l h o s , cepo' c o caso do G i l s e d 'do imaculada Dl -
n i z ) « A contagem das prosas ó f e i t a no mínimo duas vasos por d i a s o /
1*0

O QUO SÍgD i c o o.o subir o abaixar dos v i s e i x ; cio o cr o.provocando


grande barulho5 QUO von ..aumentar mais cindo o tensão oro ocionol de
quçrn osto dentro «Como. j ó f o i ' d i t o ? une dos colas possuo' um cdo,voiro
que, invoriovólnente.;
e l é t r i c o cue« invar.i nnõ f u n c i o n a , ou por f a l t o do aguo- ,
ou por o t o r ostro godo o Consequentorno nto ? os banhos r i con b cs l'AÍ; o 7
reduzidoí 9 Gildo l o i r o 5 ccutigui: f r i o en I o t a s , d e n t i s do proprio
cola 5 tornando-o nois.únido»Por outor l a d o , como o r a • p r o i b i d o os ao
c I a r a n t e s enviar suas,,roupas para a lavanderia ou para os í'anilias'7
foram obrigarias o l a v á - l o s dentro dó suas próprias c e l a s , no cheio
devido a ausonqia do bacios ou piascPolo f a t o do' passar um r i o at&ó
s da p e n i t e n c i á r i a o nao hovor descargos nos pr.ivadas, 'as coj.os -sao
i n f e s t a d a s do b a r a t a s , pulgas, pernilongo?« iiiè/nm do;odor f a t i d o ...o-
manado^das primada s « Pcdo»so .. :'n
o tví vr. vir» ;•do
miniirjo V.n
condiçoos h i g i é n i c a s c s a n i t a r i a s quo p o o s i b l l i t o a uria pormononeia/
de pessoa hunono por proso pequeno, euonto main por 6O ou 150 diaso
hos. o i t o dios^quef antecoderam a remoção das prosas poro Juiz do Po-
r o , 'estando j o i:ódos nun alojamo.nto c o l e t i v o , foram novamento man -
dodos de v o l t o as c e l a s , sendo e s c o l h i d o s ' p o r ' s o r t e i o , indo nove /
presas para os celas, e duos para o„al?Vjanonto« As novo presas seio. í
Maria Jose Carvalho ^ohas* Conceição imaculada do O l i v e i r a , Maria /
Mendes, Loreta K. Valadares, Doley Gonçalves de Paula, í í i i s c Maria
Conzonza A v e l a y , Laudolina Marina Carneiro, Mario Imoculodo D i n i s ,
Ione G r o s s i . R e s s a l t e - s e que Ione Grossi ? cm consequência deum ocl -
d e n t o . s o f r o do um .desvio na' oeliuia v e r c ç b r a l , acndo^&ho p r o i b i d q /
a permanência em qualquer, lugar f r i o ou úmido-; seu-problema 'de. saú-
do d gravo, solido necessário i n c l u s i v o o ÚSQ constante do um apare-
IhooSua permanência por o i t o dias-na c o l a j a d e s c r i t o , acarretou- /
- l h o uma'crise, chegando çm Juiz de Fora cm estado gravo, quaso-pa?>
r a l i s a d a - F o i carregado ato a cela da P e n i t e n c i a r i a cm Juiz do Fora-,
onde pormoneceu em repouso durante muito tempo» : Coube a Mario Im'aeu
lodo D i n i z , p e l o s o r t e i o , o colo quo sorvei de banhoiro.sondó e l a o -
brigado a permanecer,'apesar da'umidade das pcredos o ao chao, cóna
tantomonto encharcado»A l f i de outubro do 19o9,foram os-•presas' eme
se encontravam nas c e l a s , o mais Maria do Hosario p transportadas" /
pa'ra ó D I , , ondop assaram a n o i t e sob' o mira do mo t r a Ih odor o s * P q ma «
drúgada do dia 2 do outubro, foram transportadas algemadas( moo cc'""
qUéfrda do uya contra a moo esquerda do o u t r a ) 4 do ônibus,/ com gra.vw'
de aporto bélico,-para a P e n i t e n c i a r i a Regional de Juiz dó Fora, on-
de as d e c l a r a n t e s , o as outras prosas moncionadasp permanecem a?
dando julgamento, atualmente, : . . . "
1
r- - rr, " t' .* .
« M í f-CO': «

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Sârníêmmm t m ^ m m ^ ^mi^ií U "
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o r&Uïteo mi\ ixmmvmm ssmio E* O m m QUS coras* 'ùwjcwzo caijwcs o
CRÎQÎièli & WjPOA ÊRimS »0 WJSSna-BÛS G&QBSS m ' m X S m , •

Helût-orio o dnc c'o

lù Af flc.il

« Capitao do ïkoreito Portëla ' .'- ; •


« Capitao <Ja Pedro Ivo : ' ' .. • •
« Sar&oato da ÏÏZ48 po Mac&adô • -Vf' -o
- Tônciïfco da KiMG'Badua ...-:. - o''
«. Kajos,» âavBSîCf VIccato ïcteoiro^ osertrao do;IH-r. •• • ".•' •>•
•;. - ïOnento : 'v.,- P
. ; E GO:" —• /u-,...
too crfcsiaocoi;
Cil BslO Hoi'd .
preea par doaunoia ca 6/7/69
« co;
nava
to:
no
.dospiûu violoatKiae&to pojp. voxAixa ;4rSaéa-- pgl© Bop«
obrigacb. a août» nua fronts a uaa asaiotlaeio ; éopsota, cbs E&Xîta^oa- cacassc^ 1
d o où iioo eaeorro^a&oa do iaquorito«, IsoIbîvô'îSo ooe&tô»'-ûo^âKqçak^o %
.©oireç Toixelra (ïïàG)j ' V • '•5 '4, . / r ' / .*>•' ''' • .
Gopaùcu&û ces»- ehivfccs oAgolpao do teamta Bas • jsc>0|asp ' ^oirfîèV ; piàaà •'o^c.o^horib te*
po* boliccacla, coa violcaoia» nos Efe©il©& a jtàg&aa glutaa "poloo
Pcclr? Ivo o tonottto que roforearosi Gssooj0.9000 ( patron;00 buia.ef
calcoj • ..'•'•' . ^ ' ' •• v-'V-'V/^v;^:';--^..a: ;•"• : ••' " ' a ".'-
1 • ;
'i'Qzqcda a f:ioar ûo po e nua-rma' eotMro ôadé o; Êî^âa&o '-î^o -.ï^cfeCo iruo^e-vcu
00 oiiotrÏGoo naa 0 aoa pie, produsiado a"/eogaSs foriîca '
qao à jogarom no c-îiaoj ' ' • «W: - " . •'. - * "''
vXt^jo do tontotiva do 0f3twag»la!aéa^ pelo ;oap5.taô- Podro Iw^ëcaucai^lUjc. npn-
x5.q parcial o contw&ao no psseo§©5 • _ • ' ' • • ' ;
vitioa do'Hclo?onô ;j(t5.ps 6.6 tbvte&si m/ff»' so bat,o ôcq aa,maoa '0cpo2ioac!aa.)àûo or.
w
vido'p caesndo proosao doloïosa inswpostavol) o pracaior^neoitO doo msa'-loo dà s.*o-
giao eupra. oecapulas?» •. '••..••' ' • . •. : ' '."
' ilo acfcja rolatado acraseontou-ca c<uo pox'" todo o 'tempo' quo Cuyca a
ra^latorrogatorlo f o i a vitioaHûgraeioch{} eeoi propootoii indooorooan (v'ondo
oivo' eic'o sortoada' entra op po'oocatOB) o rltro.jada ec-o; as nais -ic^oboia ccqe'ocoo
iapablicovoiop AEOot'oa o atos (o tonaato n agre&li-^a.
cciâ un caecc-tota) no m i s violenta, e v i l ataqaa ao pudor quo; no poooa càraotori-
Bar« ' ' . , ;; : / '"• . •• ^o.. • '
B) 7orw*>, .g^o.QBii. brasiioira coltotoa, -eociiologap rosidciv'co cm'
Bolo Rorf-sonto, '" '" •" "V ' '"o ••'
-pr&najpor'ouopsita ca 13A/69, ca sou local do trabaJioî Isotit^io Kaoîcàal do f
Pr^idônoia ÇïKru)« • ' ' ' • •• #
« condasida c.lg.'^iacl-i, à viota'do qnsntoa a l i polao csoaferiaa do pro~
dio e ruas ûa cidodo ato 0 carro polici.ol ua C-2 <3.a . , •
- lovùd.1 a U^te 00 (Quartel do dopartszolta do i'ootror-oo (Dï oo p.:;•!•) 'or;cb psw-
l-JL

oXthrascfv^&'cradydado qiya'J/V'o* np^tt^liiuo qua ; w.s o asa ;•• • „ •. . a^of:


« co'vauoid?., wwn'.'O'b, cUgvasxVij »& laidra^da do din ^ogaXnts a pcadtsocicarfeii
Sutra lad-alra f3rto)?.ao imtdciplo do Ko*o'i>
pogrdo juqsxf.ffl'ifiQ&IfoiQ^ai poinaeoccaclo por-cos-aa eo troso (33) dlaaj e.vado
nutu&ento iaiarrbgada« ,, A •'•'
- isocao oataado gravcbonto caiorma .Coil Mpatido. cola durante oot-a tcopoj, y "o
Dio eondo foraoeido aos doia primoiroa diaa -gczxo t?:i oololiao aucaobiep. o pic© (ea,
la o. acadifjoaa goraia do prosidio daaositoa a p a r t e ) • . •• .
- XiWada £oi aeoraotida de osmcaia total a-« rolacjao aoa (totalises do

« fato da maior gravi&ado- oeorrido nesto parioSoi .-eotando a preea &apaeslMHts>\'-


da.da co locosaovor foi-lho ««« (.tlogivolO e ad qual^fci ebrigada a apas? oca
assiaaiura sob a emaaga do ho? .iranoportada'a panita&gtaria. do -Iicnroa^para. toyfca-«
rao fislcas»- AcoasolUiada'pslo director do c'at&baleei&eatq eosso s-todico .0
estava coaseicato tte s&ii eeta^o c do qua a aeesa aao rssictirla ne&s mac-aa .a vi.t«
gea, aesiaou (a vie gem E de oerea GO 30&A©)O • V • ,PVOTT' • . P. ."'
~ traaoforida para a peaiteaciaris. do 3aiM& viao oa" reeuporau doc'
mas fieiooa 0 psiqideos eofscidoo» •. • • o ; o o , •".. • 0. : . ••'••'-' •
C) CONOBIQ'iC) Itfl.OUtAPA. GLTii^RA^'Ji^aailoira^' aoltolriv^-operaria. o '
- preaa por cu&paiia ma 9/4/69?- ..< ' ' • "• ••> '"do. .d- '• '-.
« coadtxslda. por mill teres da G2 da BSJG^ciob'gritoa a &ncagac-clo. quarto! do 12*
0 .:.. ; ; ' , /-
« condusida dopoir^ da mos al^saadas as e o s a peaitsaclaria iSaoe^llaa fotra
ladoira(ou Magalbaos 'Hnto)ao. i-jiiaicipio on&pfoi- a
•do por cam, noo prdmeiros diae, m eolehao 'o.'tvawssoiro'nud o 'itedenj - .. . ,
« comscados 00 iat&rrogaterio^ ileciatiissivic-dob-fort est torttrao^p^ioploglcooj cp; :

eciicjuoo
- ameaQKda^coguiclaiaoato do eor^lovada a vm.a padrcira ^»«acisia• pS'esi.dio para pn
vXciaa (a oyto local « porquo ormo-~ ostavevia acado, ooaduyidoa vaj-doo prccea quo .
oram viotoa rctornar aa calaa cm cetado lastimvdli ' ' .- ' •.--. : •
- vitima
Dinia Vol
goato par

ralo do
estado cc
! (triata) dias„
•i ^ .Jb) BiACUIADA DISIS, braalldira, Boltoira3'; advogada, iaocrita aa'
OAB/rn„ roaideato ©a Bolo J?ori»6ato» A « .. . -: • . '
- proaa por deauacia cm ^2/4/69 cm §aa rsaidoaoJxij •
i - coaduzida dirotamoata a poaitcaoiaria ladolra, no muaioiplo do Kevoa, lift
deatuadc a proaog do coxo raaoulino o la jaaatida par 13(dosoitc?.)dlas m cola co».
| mum cuja doacrigao ooaota do capitulo a porta. Koatea prorrogativa do advogadai,
! militaato, profiaaioaalp dovida Ihe f o l concodlaa, toado ocsapro 00 eacarregacl>a1
rccoi-rido ao ^to lactituoioaal para aega-la0
2ft) m P S i i m c x t o UUTXU IADSIEA (OB HfiOAiaSES'PIHTO), NKVBS^.-Ku. - SBAS GOP-

LocnliKada proxtea* a aodo do Kimicctpio •d.arbieo a Bole 'Karii-oVita, ecrca . '


do 3Q Jaa, eota paaitoaoiariaj, para presos ec- eoaotiUti do vnrioa golpco'j
uia dciloa codido a eacorrogados do IB-Jo .^ara roacBdme;ito dos IrBivwr ocio prccoj'
politico^ o ei?.;jcrr Uopoadoaciaa rao tsabea utij/ircxt-i.; para lntorcogatorj.o3« 0 p.v- ,
viUmo rcno;-.vu'Io ooo preaoc politicoo ccata^apro^imidiioanta com c \laa cptrcl ."
tac o ocaux*aa, pcsaufcdo jaaclar.q» maa qua rao pcccU-m'sor abortaa (clibara total-» .•
.1 "
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r. o a ò: .. •:•.; < e
Cce>» preta cio trrror poieológioo o.i>, Xaaoa doo cole« orcoa
im; dyroato ß noite, > n ;
« um colobooAvolîio do eap&a cobro o piso o rorpoo tv •
Xhas fccxoroxO;,'.: <5 .-.v.-oiíi do mr-itu iasiotcooiá doo proses (a tóaiorla o
oondlçÕoe fiöicao) o uuo. nuaca ore» mudada»«
h cúL1á*>»tn$ao a waio ropsgaaate coi vaeiîfcaa éo -o&Pauöis u->
û'«a; cio ly.-a iosraolra ceasa ca cfei do vaso casivorio» colocado o -U:í cento
a cala çao possuiu qualquer antoparo ou proteção^ /^aibit^ epe':! q&ér qtv* poesauso-
^OÍÍIÍO A ftradoacVt (o itfto aeoatooia iaocntavedn o do noite )
curprob^ia o prono nó d/3 ßtiftS ftóoÍWgiçap^ V ''{ -
. £q-1. (Á o cob o^cas cd^oios-'etsôlpço:! quo ootli^oxn;.(iodr.ío pJcteQ,

jvintçrïoîïfco cca^coocsos-cio OU'^OÎÎ proooop


taroc (do i&quorito ou nao)' »a ver, " i^tsr^gas? eu Àv&gi? palovroo de/*
roop&itosae, eoaotraBgidos uoraXacato o abaladas cm sou -teatural rcoato ci pudor.
feaininos» • ; ' • . " ' '.
3o)Dii HOTranita estevXo ztmoj . m o jsomtiqm» J o k a s , ; e a a o
COiTidigOOS! . ' . '

• ïouto oo i&diciadas, aeiaia roXaoi$&sds% ; eo GorrS-ito"1


o outras ïaalo.
Horlsoato no prlmoi:
polo Colo V?aXdlr 'M
trannforidas doa loeoio prisoiroa do prioao para ©atà po^'îû^iaria^i^îxliio^- o
KOI» («a todos oo eaeoo-ja limitas• oa.t&tsapsisaa&H».-oa inoir;^
aioabiXidade, m&atidas por ordea dos ïp-îg es
feas ..,• v .. '••". 'HoM;?^ v AXe. ' • "
Hofc&i^roHai&a^s* 'o o fesser al'Acr à
colas cspeoiaio tl?k poaitonàioria 'I^tovae BatO f o l çoaotraidaoecoi'.ci

pa da c&lo. « a quo.tihsaisa'läcurdaR «» eubí^üo' do ^ciao t-oio Xriro fe-^lo^S


sanitária,. c:á quo são a pio o água ( « ) autores gl'avo»1, ;
' As celsi3 esudeiaia a — ^--«-'•i;
ic são quo cubículos o^ocí âo « a , olt^nclo.o o
nada cc ctooiroo c?oo Xacloö de m oorrodor m i t o .oatrcotôo- (mo/jO• o.uro^oro
f r i o o coe^o». Cada cola poí? porta jn
'•wiisiclo. abanas i^a viseira do 15 X 30cp,s .qáe-w' aberta^ para ö'jaßaaissää. de
t o s - o psu.*«.«m> .horas.-.inoártso o e n t e a d a s c u ? » . - a o ^ a l ' ö o t-a
pares©" jimto ao tato, uai-qMaâraáô -do O^öQä X 0,'60rsõ Por
casta o:o.loto^aa.lajo do 3sa X 0,6öa sobre a qucoírsô deewaaoíia.suiTad».csolefeac1
do capiog ha roupa doACsaa. A '
; • ' Coroa do 1/3 desto espaço o e i « t a . d o o nolo ao teplanta v^ vaso gtin&
t á r i o ' " •• •/ . . . ' ; . •
J'/ao Isa aol« il umidade o ec^atsato« e : . •.•..;••.. .'
i l o g l v ô X ) ^ » j & • o-•• o''caasqu' (ccro eo.J-
verificouvx-atoriornoato) distúrbios ocalaroo- CGSIO co^aativlto. e. eaaaaço ' virowl«,
Hoatoe* cubícaloe eativercan, atoadoado ao dlepooitiya Xogol CÃ ircc.uv-
nioabilidatío por de:? (10) dias &a soguiutsa pessoas, uoa toaipos oeso.'.so Cesses •
aj Polo IB1 presidido polo Gel, Otwio Hodeirosi
1, Maria José Carvalho Kahaoj porXSO diaa (;:.'9/l a $/*!) ' • •
íi, Caraola Pessuti ? 'por 4-8 dias (13/2 a 14/4)
b) Polo ÏBÎ profddido.polo..l'ca« CélCornarão /dtaquorque
X. ï'nr:>. KsaaorXada bivii'o ; 'por 50 dícia (9/5 a -.27/6) •••• / '
Ooatíoiaoo 5.voiraj por >0 dias (9/5 a â?/6)
do 015:
3, Víar,f. Haadoo Barboaaj por *I0 dias ciiço (6/7 « S)
/.. Jovno î &moaGrcoaij por clioc (ilorivol) •« •
Korbi Piüítor i\nióia!.vaa (gravida)j por dis.0- (iXt\>vol;
.! - O.:,.' •• •;.•.,. .•'...• I
J>« O :. Pito. Orr... f w;« é> db-a (. .. , O .. . . '..' •)
Gilsc b^Ccreana /:TO3í» f poso-O dias (. p::;-.. . <" uratcj
/,,-' I<va$oÍiaa i-i'.v CarnoirO , pos» C/J Cia» ( a ^ a r i & i t o m i o )
i>-> PP do Itosário roiootc,, por.' di (ipra: '•"' •" •/<.) '••.• '
Alem do varias outras pooooco? prrm: vlca/nov^ 1'bar .-..'• o. n cv.jo
ps imposto cio Inecmio&Úl&ribi saaten: f o i Sruerior a 20 (vtoto^diao, cântaro olas:
ôitttdantd do psicologia, fae. Gatolicíi B.ííar&scaio (2&1 Gdâat* Gsçno&ya)
teia do Socox-xo Xtosiva, ttsia&ato do eiascr* {ZZJ Vtâzo&ra tfcio)$ Iara imololín«
EãlliaaUfi coordcaãdora <fa r««SacB6o do Giml (SEi Ciais j* X'..rl?.ia K&o,.
douto«, <va© èóad quae©-todas:««' ao *
Gois à todas ©s _qoe> t i v e r a .cáa .pairai v-tt
'tapada» • ....... »' ' f
Ao gostosa qao èetô/vitetât^ã^saiii-cao•teto^jt^ha?a©,cstí>
' do .í£c£oo' o p::u%iica lastfesstfè:1. "em voltivaa-
espsciaJstôatoí •'"' . V. •': ' . '\r •/.••. ó, '*'•'. • % .• '.d
• Palsy Goaeriivos do Paula• . .eV " , •• "'o-v '
Garota Kifer Valadares ó ..•'':..'/'•;'',. . -o •
Gilce Maria Çbranaa Avelar/' q estasf' • . • •••'•,•;;•' • '
Movia do Kooãrio Gsxiia Poixot-o o. ^dlls..K33ço, o w • A
tratadas afcaaboo'da ogua s oomprsssas, j^asssge^s e áS&acatagao Icnrcda a loca po*'
loa físsaalo companheiras,' ja quo' a cfjsistoaeia afíáica-dsisata » « i t s . a. ; ;;;
• Ja.dvT awito caoorrados o» iata^rogatórioa o ctsapridoó-ea-'praaco
soivea da do inquérito o que. as pooaoaa aqui roolooicaadia :Zo::c~i. írcooCcoi'
. dão ara alojcmeato oolotivo (oada proosaeiorem. 93. fetoo^lc^ doa«acltv2ay
alardeado - íviao-na fora do praao legal., a aaá^lbarócao' dá' podido do ppoyaativiv
todos foitop a SO o 90 dica da dota da prioao, -r '
' fmmm mm,m.s m m iam®* m m x ^ x M ^ sm^m nau
y'â0 HiíXOí- do carjaeiacato • 6..(iloglvd)'dó íion-.fâetors V •" •; "
• ' •'.':"'..' ^•••••'"'"•'" ' o- "':. o •••. ri'" ...
>fJo intcxTogatosios- do W.fõâa^i^á S a i s . . f e r i a r . ^ a . p a ^ t o fcslo'oa
. a altas Porhc da jjoita ca dopondoaeiGí3 cadSdss: paid' diretor .tr« U
forca rX^Sas do torturas, ca eeado qac daó, toàtuíáo••fioicaSp en g o r - i ^
: rw< >c-los. iutç^agadorca as qna iirabjctib/o&Of'-c^oos:. •
• Jiotiafca avoa" éo2w?&ff*o 'cm ãea pã o m pota .vasio erects da
Í a vsar wriei» IÍCA-Asj • • ' • . , . . . • • : :. ' pv
Mlatinlmn « vcsriaato da pjf&aoi«** quo .ao SSÍWÍ latas da cfiàsiowa«' •^ '" . '
'fioto^tipa do tosftara psodaa eoatasão Ruosalar doa pey © indfO'
; gão gorai dos pós o tosínosalcso • '<• -•,••/'' ' ' • '•• '.0., , |
! '-'toaljo" » coasista csa ei}elt03? «aa bsaaoira cb çgúa f r i a o c;t ura d'lntcw5
ZTogáda por varias horas». • ^ ,0 .. w
! ' KoGsa^tá^so quo, cabosâ' 'katada, esto'jactado hao-foi asado por oirerap-
j taaciü'0 cÚÜwias a voutada.dos iatei4rogadoraSo -.. • . , '
Sbi ?J/9/b2s estando.ae probas no alcjmeato, ilias f o i dada orfei. paio
diretor da pealtoacicria da %'otonrorem as colas do irxüomwaícaMlidàíão - .cia,
rtaaoro- o 1 baabslra fora^a' eosrtoacteí? (obasaro-oa o raquiato) j^oXáa aovo prosas»
Couba a Sssaeiílada o baruia^a^ local ucido. (sia^ao c&oio da Xodo) •, v-u CàlooÁ
vol)«,o, sua ooporfríclGs cujo chavoiro cs^aosiido gotejava iaçossaatcaóato cr. efinsa?8
do vaso s:oiitã:f;lo3 prodasíado vgyáadoira. tos?fJK?a,teeatalj alça da ualhtsx- n do
aor.rc o cumtario«* K esds, ctsao ano cm permitido (ilegível)tó«/.a co/t-ro l o c l ,
e-ata "caiu1' ficava a míor^porte do temps • EostCi-uado«.' c.ktábras» doiíos »;
aoralisadaa mo axtioalagõos^ tosso» ' - •;
Pasta vos, aojtavas cie lusos aaosao psaaaacâtGasatòi o ala ora mcv;tid.iJ
aa waie ooaplota escuridão doado que a. noite ccá".«5cova«
Í2sta ato do-sadismo daroa roa cemeaa,' quaada • catco 'õob o
lav aparato bolico, foram transportadas 00 q^íartol dá Ki (a-M) cada ptm"caoarsv
««o (ilogrtvcl) no« no dí.a(SoguSto transportado a algemadas a JUÍK do IVra, io.iiteoo^
ciaria onda até bop.psrmsacoo a -aguardando irJ.eio do processo»
MIMVOÜ M I S - 0 3 A T O S DA K L I S Ã O , A C U S S & , A B U S O S , .•
(iXeg.ívül)0(,0 •

Situação coansa a todos oo IK-íeí ' ' „ ' 1


~ no prioõas foram foitas arbitràpicaeato ccm invasão, do doinio^lic, sem quolquor
«andado expedido pola autoridade competente$ ' ,
- as bocas cia rooidcrciao do preços ou'do oiraploo otaspoltoí?, • raalinadas/cc^ca f ^
ac01 o nseossário mandado do busca, o ícals, foito.o"ao barbara ootiio^vondaZo e '/
movais, apropriaç.aor da livros- o» caapldoradoQ. tvio. óvl/-/oro;'. •
vos), do"objo toa do valor, saímos á ga!UiM.i'& oto* fcapless a*6»àdoncàa& â»'.Ctos&'
t» K> Taladaroà,' Ea^doltea Cssaoiro» ' '.V ' . ' . ;•••
-'prisão © :Urí.orrogatõrio do parasitas, -pais dá'indielôdoa^-css qunlqúà? -ocái^o• .
cciii os fatos investigados, atos dos quais-JM psdo óoaoliXlr soja apegas iria das 5
fueos da dotoialeacao da dis?;oaji&ar âadicc^3aiaadasaoato o i^lOii» ' '• • .
Bo aqui ralatado damos FÊ o .ÍÉS2EÍOHHO o pedimos MSTXQÂ
• • • JUIZ B3 pCRA , (iÍog£vol)/(ilcg£vol)/l9ó9 ••

• caguem as assinaturas dos KâRIÀ BfAOULâBA taCZ - advogada '.'


o . .
IÍARIA í-SJBES BARBOSA - universitária '
\ . s''"y
J: •
SVÍÍ tïïtizw m. SKÎA && ( sso I>T3 } t |
^IZ'.'to îroarwo^r; qro e> oerr-o." ro.0o d" o flrc»
OSdaiea -oo coroOra rr-o prea&iiÄoo d© pa"? o oorivo. nyonoa .•Ktf.eoo, 0
en ^T&wrUraost© vaaãHe -cdî-oSa es «S'Mibr qr:o tvAo or .a.wo poo
o WO cor ecro e• rrifticco^roo .da M o a deus FSoroûi., por òrt DWWÍUO de;.;**
CRTÂMFIFE-ÁST A WÏIÏISIA TÖFFSÄ « OFTFTLISTÒUB LOAIA D© ESRÓ O DXB.
fiQBQB C3 DCyfôÂI E3 W3SNB& li' JPjOSÇO Dl&fâS »A K Ä M M I i fibjsoo
iv-v;,:;; o tonta: "." wao dess ío^trrno c'jcâ cecrrl'.îoa o : :> j,. "..víí o.!,::.::;!
do^.ootAç-a o da verdade <S noa«© doo-:.;? ferrooor & rr/jlfo o roftc&o 'do ; faion tw . .
CROTOE Ç.C© o?.o >(F.rSs) ß DOOSRÁOOO DOI T Ó ^ O ^ E » . « IÓWV V-ORIÍE ÍWW-
«edíjgó 6e$a JLoâfey"paroãersãô SÔ-^CÎq .âo-tsá.r$oaa •
tido &M&& isM$ao)| '«eaa&o&i eooílèí*- •
tóã «9'qc» teloa^c^äco'í^o'pmàs^&ââSorôcdo 6 çofi/r
epsta^i». doa ©ato carta
imfyrrjrj&bo poro c r l e o ^ o ß ^ s a © ^ ß - Ä ^ a o - . ß c i b ' íô.-pff-ôíaoa- dó
'SO 0 SO CÄ©% ooes «sa-do G3 ©aos,' datada â9-;Éî/lS/Gô)«'-,y -'wo •.."•'.' '
mKte&tf&O DO EÛB3S' AKiöwlO 'X2 E25£&SZ?jO'E3 C^JSÜ O
. Î6/2/Ô9)' . " . '•••.
'. S-5B ca des .pojröß'SöMorj. ftola crAoi^so à&tcâWG,'zálltz? qto no®'V
tcdô poyo brczíáioârc»«. Esta psmoscáçae-.aa posro-.psio cosa^aMcy»•• áá9--'•
«5 t/^.ito ca r/3& MB'Ò£víq>o Gh m^üQon tm^edoffe-a do- taôs^ rcgâco m ixã.í&t; '
paáo- Mwaföäi oco cos-ajóseasíâ^ do E91-C G 1910-ccn.tcâas cs- evias!^eca«.; .
para deferúor ca ie^aa • e^o .0 oxércâto. .dcffus^c-jre(y- ;
Ehcaa o c.câ m^ôa ^asa'-t>sâos:- ©3 üo'ro^aßeß cö -defoaiUca oca paoj
ferro2Aeataa9 oßpäifgsss'draa .»í^alfeo^vt^as1 oo-. ^rrcs o ais cníre-->c.
gCÄ» t\ óczzzJúa o f j ^ c r - c \ cui-rira
d e Cesaiea^Gidoo' ': "•'.- :-v ' ; ••• - . v,: '.•' '• ': .-" ' • • :.•• - ••
A .ôot^íCitííiâô 'oat^s^oivá-m^à^&úxsL. ao toyyea <s':.otatycâ--,.ôcsapàsôf;»© virdes dor<v
rostos .que cc^-rc^a dcao''.ôôâêoias.'-pîssia; jjfeiGro^.^atóAlrvr-Ê^tea -A
1 a rcgâtícÂ^o f e ^ í á s ^ ô í K Í D O o s & s t e ä caai e^oreeer •
a hÂntt^Âa de. iraíloao ao. per» ç-sÊo cscroS^ ocyttïrz- '.
na nzmî orjív^Aoâ o.'.Ur^câttoi ttsa toscas atS EÖ 'easoQo.mp&iß £*
loöo^ia 0 •oöC'Ze-.da ca Oae PaaSo o co forcoâ_ Sfe&ro od ßä'asioi) dc^eüo dcotti

Kö DA" BS SAO ESÍJS.Ô «>.' ' ' •'..


Gern vjÄrfecv dí-Cííeoiúâo ora nadíí ßc^o do eoooÂllíl ù' c
doe Cc3ÍMc-:*ó%. per cou o' dop • 0 .o- r^.-ddefii?
rfo Oeßr^taX dca^Gâ&sâGaa e r o e i ^ o â td'fes'ûEdo -do'doenteo c . Ce,-la dá o-co tv;;:-^
v » v a oõio ísoS-ôidao .sog fóleo d o piîgâs'ès'd» c^VaSatoriíco o proirto o e o c w o o 'aVoIos '
Slofl ore-o ^ e r .que? , '''•••.
Vâsrdco do Ü'OS o de íoerto^ do -Èaterier o do c&dsdo* oá-ojo geato o torA.
to li-oOß iate?,tea © eepasesp diopootoß o sov-a -EeäÄg'Gatcö- c^om» outrera
oro» dasí*"fá^àoee .0 doo fa'oeadosc îeâos t i ^ m azitfcgcAû: essa
do9 tcclGo t,irihü.rji dado oea a v:ídap cos- gros^oa oq^rooorhQO ' ôroorlo!i;>oí:oo?
eco io.-feâfcndâcSriosj, ßca. ßrasrdea iUsduistrâeifco •© grsMeo. ^
ïèdos 0I03 öii^K'äesä de tsaa deeago» espiâotmi todee aa eutraas A TZí&ImMSX
fj'ooa ãoüL'(jc:3 i'jtßdößS ooa tedeo'co isalos erooä aistco^e-ees-oroteo do qra ô roa o^r^
Dido o o no! qco ccasô a corpSero^H-e de. trae-aSsso BAg a neAto sorrio j-reita 1
ß e n t e entoa d o a C Ô anes« «côoo r o d d â w d o 'vido qvss íáí© paooava d o o CO
S o b fíiyãAiu* v.üotoa c - m - â a jsaât-o r a i a g o a t o d e qcs© p ' ^ o a a G m Koî^ror^ 00
trxta iront© d o iivita p o r á or^i^.Cí.oor o egrea/íer • A r g o t s í O icrjíorÃoS&rro íoCrte ; word
ccr.0 e aera Kaued00 f e ditodra'o. íoiiitoVo pe:ooeeâ o pregar" a o p o v o o qv;-ï r.'i-o'ua«,--4
Pro1.-»arara r-oaXAí^ir qv.:oo O r e à 00 ß-srordso eolpcioa-o 00 priiaoirea
era aát^^ea© d o do Vírrloi ©irtoe croloeAau 00
0.0,, co í,rr :• Ai-duot'j'iaia e oa'fc-iarqcetîrçajj qo.o Xîî-ea" av'^ôve-r. teio o ao'rg;:.>P ^ c.-:\
gJliiío d.oÄoa to.lo 0 trr'oiOb r a âpJiûatriû c a n » © a ti'ooa d © txi udíierãveS'
o ao 'v:;r? c.. ;0ro?.c\:"o p e X o íwrôoho d a dâttv.3nri4o • • '
tííssâtrava-rdie« ao lutas o'ot./rio:-;o do rwooe pavoü Ca^ndoß-» XrCc/^s 0 o
ra d© Cca-tcnrocdO» © a roac'âo ir< ddooa de tw.-oÃí.oAre?. josotra^
aa c ..-:•:•-•; vui:o ^va ov.trea povoo iTilooroa ne aoí^-í.-t.aio © 00o catâ
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c;: ".•} •'. At : ' •. ' ,• Ï"y < ; v.\, ítf.tt\0 0v;.O • .•'•• '.;'-
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jisi.es^jöö^ smJíflBRSCÀr ( . ,'• -X ;• /••'• •


lice úoíwara o«i>vt.8,is» «à.'sjvojfàff,*? o fcWâa y/-
da Sut»a cvo pssiß ftiftas'iô COS O« tspAOs-a^c^oOi. xioSc.tero

fôíSOG W i m ' HSäi-fe-ai^ö.


M 's&XB&Ö- A ' o s í ^ v â dedada? o 'G- ÇiwStg» pareSop ao ç^
teiasavsti iVA a^Ä »;'q?tœ&tov»œ t^satáí«via. eaará:© VC^STÃS $ pââreysfctasó 'Co
'•feLsintoa liapfoaa-*«) aa/í-aao. o d £ p ^ M m á-^uaao ^ooa c ta'«'
ïk'visiRhQj. psir a» yc^a^ä-.ßs^o^-Kfaacso>„ covroa
da ôs^acatô ato'casava» léo u^Äay doíirôfesj a eos"c»& dáfaaít !
An^arãiff ã p&aasg&s-a ehrigen a difcaám-a & ôcàaí^.çiár o ^'/
•HÄ trafeaîfiiojl s© ôôaüç^sr oss» 'opgF&pâo ^sta'ff&v /
o ?0'-Kil©s)<> gaSâ&va-tfàa^ôfea^a gás1» ca Krà&a-t « ?
'. cidoòj» ßo&aiäfO da .gt&sto&aaf» ptéíva da Sego o äs - a s " " a . .."
gassisatf tea do víáe.o cera icsaísísyMsája» Oes todos o» ...s*-/
cré- e laaö&a ooiaa* 'Paira ofeodoso:? a Soà cio áiéoâisaao iacs ttfsr s o o c ^ /at/.-. o. -
e^o^sva inel&orés o saa S60- ©-.©pofísírâo • ' «ra&àUg»» S horcs acw
alisado epísta^c; SSfrÖ. Ô^SO'o o do ^o^vlao vjj-lêtn, K í i f - o , -
cscao' o^àrêv.^a eÜc- à &<ms iatv> ó'i;;\
0 & piinds^ saía tMo.dââ c^cte^^ct'?
Sortirá*?®® do aOo ernfei^cíí? -ísovaô c ã teto gas^av>apa-oao'•
o .uJà'iioSû Ks âa'va'Cfa & rsv^a &• «ôr^&'-fsv, •m&y'.a târifj.ijj
.sSo.fäÄTa^'-Bs'ö goat's t&dtfxgZGlo' Ogs^ô do. C^-KC-^O.0- (
di«So 'Cóâos^ otaaáos toa- Vô^oifaa pco .g-v^-ß'.ßö&sar
• • 4. -• • ' • : . " • : . h.
' ïîl Z&2A- cm omiZüim. - ' . •• '• .;..
C.9 opSÂ'àrâôS J-aiavÃíS.o dat^a d'0fõ:3 goàpas do
Zorm' ooaa^íMa©, ö m&xisth' .©O' «ooooa «4 vâãsa .úcjzcf.a do p::;,':..-'ò *
ikoá^âac^fts c.'^OEoiï.oioo resaîvas'^» nsó -cosaa* wai« .na ^dbï'Âoa toAoir o
de s-a^aiv^*' c -Ä-i» a ocsaîda i'ooôo o& ffá&ràaa«. ^
• Kos» tieM'^«) es Joryîi&lsâsiio çïic ocístóôvô cv 5?ai;c» Snti^o ;•
ßt'vS êprss} fsâ'&c.o iü.i-a 'e aproas^iavA o q m íi^ao-s» jaá; îwta .ôooé?.:.o*'.ò<i
Kaitiîvcrsôô co^sv-if/.ifeii do » da OOJOSO^o aaSs^-iaS. o -a paitda doõ ioO^
torveatos'ca da' d-? dös fsat-^C'^a«?^ «Sopaadiã do r^a.^tO

.çoíjs .ffeát-a« KW.Äöfjyica paio do t-aa dp ao^vi^o* J.;;; v; S>;>


• cîiàwia dò o o.a péSioiai» dajçlcos^
Cai iT^iUíva a'^via o do«, o.norfpr-lcía coáfrrú tí
riztâi ao2îj?r»'Xii.ôiro{) do- ïbimo •lif-^ovXsã.>1./;-.«^ o , Xctàíílou^nx
dia*;, tíiiâtoa'o ' ..."- ' • ' .'. ' • ••: '• •• • ••'''' ' • • -
4
tíwyixUúò ó.. Pr-^o •' : • • • ;..; * ' "X"
'•-. • Q i'rjr c.o.ootí':;.Juto do /'Ir'io^ iîporaoio'i?:^ CS svv'. id .~i."'ft a "o Codas c:d {
v
da -.»••.,•ji-ior^Oíóo aotoovlr.-os.icuVva paoa pyc-.xP.a*, tovî^cc o rr.via'r'^a í."-' ..; . :'.'•
d.-, jvovo" brrasÎL'sU'Ow n ^ r -n R d ^ w 'O w ívac dasp-ali.i.'.os "o^a'do ; '
".:•'. /I-a^-ais ou Aa'. caaxavj..^v-:-::-;.''\ /.; r ",.:'.o /.'."v ..
.'.•.': .'-.w> i-S"-, rai pro.Oo o ; , ; 0 7 o v . o oi.: ; : O ' dd O •/.•. ''
««'•.oa-ía-ai ea-firaa •• s dó (a: • o-
VíatiOa.i Aataaio ».'ioKoa^fvív O4-vÀ-voií-.1 -.'.c-'o : • • ; .'!. J >...
j ^ ï j Ç ^ v S o . O f-Y&ÍÁ&Xíía,. & o "ia^^iro aa^UCAIT® DASÁA^Ô^^^UÀÍ C^ÍÍIÍÍASÊ«
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fefifriirriiittiiii li'*' ' •' l . o o' .; ' 4 ,. '
ô iiir.; o»»nauc.tòos A SSÍT/ÍJ?,
2' C C Í À ? 3 E A ' W s i í f S í í ? « Si Lata?
'TW RVAISCJII?;: MO

BKK&CÍAS rr-jL^' ru-SÍSS .v/.


HgPTrftscs&ZA LP^-ÍES, usiias
v>;TE sopsta MTIL::-
C-Í.T?U rvá-r:-: jL>Sf*i*i-«i L-or-M-níi,
:. VMHSORIÇAO KA "iOiiMA .{.7.1,3 SK SS -
GUE VISA A Cô^0VAÇ"AO*''-(S2 AS CÓVI
DAS AXNBA ' T M ' Í & G A E ) BOS C M K S S RE-*

•JiATABOS BI8STE DôCUJlMD.'


O r.3LAVÍIiXC -SEIÍwíIOXA BOfc íHiK
SOS BE LINHARES DIZ BASTANTE POIÍ
53(5' IIA PlilílEZA RÉVGLUCION Ai'iXA D08-SI6
»tòXRIOâí:'A'-' SABER; • •••• .. n
ejmcs
ÍMQBhO PJ&2UTX BA SILVA
P M Ô PAULO' PRETAS
ANTONIO PffilBÍBA MATTOS " ' '
MAURÍCIO VIEIRA PAIVA
AFONSO CELSO LANA LEITE
, TSmXLO PINTO SILVA
JtíLlO ANTÔNIO "BITTENCOURT' AUÍEXBA
KARCO ANTONIO AZEVEDO MESTER
JOSÉ £AYMUN2)0 UE OLIVEIRA
JORGE IlAILíUUIíO N Ali AS
EitV/IN REZENDE BUARTE
Aiça;* 4X gre-ttf-aia '^V. .'*'.» a •:';. ca^o* ;• :.:.'.; jx<?,y v;o: V :. ?,o j
Xos £sÓS$- do a*?.;OÇ:< ^ á«- gfQS^à ÎÏ3 ttZüÚ OS
pOS O or. tC-Pa: r.?. Cs d--? t . . d.; O L'••'.•';.}:•: VA^S'-iSip«
Cor?os J'cac^o:», # s v.^s-, 5» Vx-<á:: p^ra jsvirataij' er.:pa ta {
fo.i taa'a'.a prosft ioiap» pa^iicc^ oi-Ví .fio• vi;:P> por jr.j „soa
tortvaoio«. • . ,
'áa .scacnfi da^ol* o TaSpi! ofói.aCreras;?*. í^av.-xryâé es&frVavc a ^'.-Mss, ces
invccao do Áó&íáâiio pcp.o IV SS ô-v o pVi Ú%úi?-Ú>hn KM
••• ßi« ^«SJffiSÄ^li« ö á» wiAá'4»vî^v^^ât*^ eesWd
' & ru» o iawsáiwi» pas1' -Wni-sa loooo »vyiij 'jow^i'v^PY^ ^irpsi^/'Ecvaaio pst
«i rosset) -csis.cv'i« So« >s?tvM,-5; ft • 09$$$» UtfâTCxa'ß&rpoQ. <£ca pró-
prias p r e M ^ » « pia'a • <St i^oßäes* ssiâ
o Pedro tóp? o t«. <3
oxör&ito para s'o-rvesrfcso«Sf99& jsi^-í^lá sc?.; .oM'b pfit&ùoti*.
ß<5 es coisas aas r à ^ f de- äpar^os «Âoiffíaiccs .ß
jservÀçodo Pio® TaP&s-^.Híâs. iÍGA-aai y. :J
^ Cs visitai? Sqíax dop«?. -é t i l s r f d a r iafoiaav®
coos y C'îos kos sosivjo á;.'a?oe.áo Lí^çcdíís c áatsrossoícü ps?,
.bo« éo povo o n. iíC;?ríi<rti»é ilcs tUài-oeiíía sfc'&Äö- 'fiiab^oyíJãves®
> : ' ' . - ' " ' ! ; / . • / .

P "' ' K'ssô oa'ir.-Âuo^à f c r M ß & w K,~í Jaihcíx?*?áwrm-l® /.vorte sc^rdísSs répo-
ièsiSo K-afifeî^ dias' o m ''t'Çv^^ii-Xvi'^O»«, '
ï^o-s o oro ci gœ. Qr/í ou n
ïclrio do erreebs do ^-t.í cottj xi^pi.'xocs «vci^iSOßS^-fe^ofe
ítná. ia'iuiS'kô-o^to äos^My-o ÍÍÂ föW.poroo^v^ â'io
OCIV& o. A 'szxf/áà or-B ^wO^^Í^SÍ nSípo o cç
5
^L.-^ , 'Í - o ^ i c o \teoI r-fe-to ic::.: yo;.^'do
ö tôs5^'®^ ^m-f^ú^O^z^ãtí -is's'sp^o-fe'p^^-cô^f.s^âao;:- vil-
- vo? o ççtfio 'aovo tffÄSaä^a» "üs^o; pavo? ca
fíc-u /. " ./ • . )/ ' ó o - \ ' /. : - '
M oîï -ss^öcrsi^cs'dvi fíl^^ffós So^vH^^s ro^í.s víeAos^oaasto-o
tv^ã oôros « m s o o^iäviä so m-Jiwô
do-Doçs o do ês-í c t o ^ ^ 9 so ^ MAO 'ii r.:3 p
PXH20 M luivV« KOT io^íèv-iS^ .C,è tess»» ; ù&àvklkè'Q&^cQQa ûë
ïiïlîcîtô dovivb ^eooí- o irora^'O: : . •• " ' ""• p ' •_••• -. ' ' V. '•'•'• ' '

^ c í o j os -vy'.Es a O-apnaj s^oês'o poatí.pis o eitiçgí.^e. so::q


Prlovot-j G pisáveis ooa csc^ v
b3 '-eitsa'cîdAùiïxki--shs oosioâtía o okt-oj,^'
iîo'.vaoÂo feifep^sáâítiõft^ \ ^J^ ;,: ' ' .j
orq, .oûjatc.âo • efrp jo^sáo fôo^éhão^' fekis-^oo^o új/Zca^ .
de/ p?à ts-scs 'ô-dss'doiï. toS o.tïissflp ro
v.ov-oO;"ó,:íj )so ipôxris o cíb,í'í9 oocotîi'op por do \ziitr-6 koeatf^ési coasíicátoíü
ebo^ris e'esâa.vas waâs fcotsd.^ àc^'t-rft Wtâhx EO&vdla,Jí^tó« pa
sa qaîî os o^o^os -fikiôçoi vílo/.aa^-sí.. c '' ? • . ,-
Sa f e i / c t a r a : vacá-^y Jisgí .ví j o atía ßor.savä ÄopaÄs^
ao dia ÍQ/íj/dpp tCwí-^o^aiaa ác-á.íirT.asi'sisîaâa ca corara s-
toL'tïiras« fie widí • à *.jlio'^r.-Crerdes
ten^MfsU'o Sciarioao Oatrs o ^^'''biASiic jü.ci-ic^-'.j '
^ivvloö PiVát-», c^V^ccc^ätvsPj' da PcíJaia do
_ í&a dp yía ao^^riÂ^-ca^i'^irïàMcroô co^aa; ç-;-. Jc.çîoSo'/'i'lr. 0 ta:.-.- .
*• aost-i-rlvoV"0"'cr.'tpct•tt'oo '/iitiCaiiö Pcàsi'ccj aatdiíaalde. ee.aa Osi-.? íoí .ví.Í:<
da co.lo j coaasâo óo-a aàe, ^oo^&aáü? sardo visto por.ic-o
ooZogrJio aa fai. do "Saaan" é m^trcoa do ssrvàço» " s
feíPôá 'j / •/ V
1 \ ' ; ,. Ä

I \ /lo c.ortores raoaííspa-íca dicv o di.Ca.oc '.•'•.VÏ'A.^ov!«-


c oca rbres iatsrs^.^sa, dvafcac oç. s-^is" r.v.iaa ca ips-í a,:-, i a do PP
.ttsa,' d-.;; .ac/vv. üct.' i-.svro pyn.roj, oo c\ r.aa-v. d .a
r cv ' :0 c..v-.c/vC d^çí-atíc/a-.d i - o >-•,/.« t;a v.:."c>v.;>, Y.\ o.:.-; \ aw.- ç
"tiráa" oa;f! de o v ^rçoüw.-so p-ircoòo os c í:\.,v'0':.ca: ;; coe <:<"
onírcatacca c w i a ' t V i ^ • fxfei^ oiaa«. zu-írri
.vokío TTGihos»c»o-XV»jä0 htwr.3 iartwrhd*** utsa.csâ-'
'da-çr do ícai").ic.; t>a ít^íLü 'ta "t^í^pie•w-a-ido, ora XavO. o íj
••<• \ , . ..
57)
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terrugrulo» Outra mui?!er grávida foi tor tiu*«da o.té abortar, morrendo a cr j (.nça <.- '
ela" mof-MU deep"ÍA . Enfi avia consolos naß vag i naa d«a mui höret: c no a nun dos homo
»>;;, .Mae,' pai, a w ulhcr, í'i lho ou irmão c r w pre soe como reféna e tor turad on até '
eacoútrnr a povoou do • intern fee d o l e » »
'Foi torturado o «.d vorwarf o Antônio Expedito Pereira, nua mulher, «eu motorista .
íiua o«« cr otária» o irmno d o ?. o» porque foi encontrada com .lio uma Jinta doa preso«'
que doyeri-'fe. defender. ( ./•
Ö medico Antonio CHHCJS Madeira cououltou alguum« peaaoaa pre « A S . A ditadura
• f» jii'ci!'.:eu c por medo do povo que o conhecia ora S.l'&ulo, .U-varaw-nò para Minas e '
1
1<>(• fvvi!'> <".~uo- lá» duraiH-ö ura môo» 0 nsocrao aconteceu coo o arquiteto Caride»
0 gráfico Jo«<? Paiva, pai de 4 criunçao, ferira 3VAn telão andando scrap*
pro'' Hifai xodó', depo iß do serem presaa e torturadas su«. mulher» «ua wae e «eu ir-'
mao. A «Jessé de Jejíua, bilheteiro de loteria, fizeraw o «ocao; e«te$ apoßor de pre
poupado cqdí ««a e«pò«a grávida há- 6 pjêaee.» aprendeu ler o cecrever conosco ua prj.

. () od^srpv'? Marc£lio Krig&er, ßaiu da cela a® .2. do HOPS, as 7 hiif da rianba c*


fió YOltivs kit 14 ha., permanecendo tpdp opte toiapo debaixo do tortura« o voltriudo'
ÇTFMÀGADO, COM OISCÓRIAÇ-OCÔ divorcaß, todo o lodo direito i NC had o, pormanec end p auj.c
de 80 d iiia «ob control o medico eje /sou colega proa o.
E s t o u r a r a m ' ú t a p a i ? y coia' ao cJua« »»óa 'jisatac, o« ouvidou do un no.nhor de 53 a

u o n , o p o r á r i o » ratrtalúrgico» A n t ô n i o Ubaldino, e t c . . .
Enfim estávamos todo« iucoranuicavoic, soro defeso» coro «aber o que podia kcom
jcer a cd?, ww. de.nó.a no d.i.'v «o£Uia£c., nao tae.ee desta crirainooa Oftadura V.i 1 i W »
qwaac todos «afrontando .cérç^M-vos '.,o úóró|.camonto éa torturas, «abendo <jklX, *
doyíamoó pasçar por i f i - o pare- deôõójh^izfcr- K Ditadura £S:ÜitarA' iaiwiga do povv bra
Js^íoiro oriospreparar para' isaiorea 'cacrifíeiorj'psla 'libertarão do povo» .'• •
íttKS.OS'-*"rV; kl! T ? Í ^ H ^ S ^ -

Vi vÄoraoo na» o elos, SETA roupão eüficieutea o o ESS cöocio» «CM nada para OOÍ; •
cobrir, comendo aewpro a meesia cosida frio» coa gorfiahoa o colherinliaa de pl^aU
co» raramente^com bsnho e barba(o?:iotÍQ tjsi chuveiro piará ö0 e, 70' preoò«),"«a& c'o~
Íôá com V i i Y Í ã a o com «».uitáríoe, vítimas do tortureis o itnusidíeio« de percove.ioo, 1
puÍg'p.oT o tas, às vosoo ßoes oorsoo Gtoßdidoo para tirar o lixo» etc. Seia wses^s
cem taber o que era o scl oleosa l«a fort£üßic.a aeo.oa a noite inteira» «em ter MO-
ÇÃOt digo, «era tor maia noção do que 6 a escuridão» Som oabor aotíci.an do povo.
Tod o a o/s fftb^/i^y í-ubia o pedido doa proooc para a taiaaa» Htuica foroenftt.vv.ij»
dòc, porque iccot-ao; & avoid«. A revelia colobrccoa a libertação do todo o povo «a
Póneoo.» inovwxnicsLVtíia ua.o colaa* Um dia Todpo o cu aubimoa algemados, escol tad<••:
corj fusía ii/i oo^i^a ponto d» bala» Eapercßoo an «ala do delegado do culto, v
colega» J:'í.A.foiufjiv da %roja Na »Sa. do ^raail» que ao o ofereceu a 1'á«/', . '
r^sficifloa-íbe tv-ièitwáocoff e que os outroß pronoa tarab«« q «o ri am» Expl i'" tu
" .,e como po--»amo& r,. pàaoó» do presoa» comunicamos-Hi» qvo tcJoa o» nr" too- ^v-s
rinsi a rs/-.-r:':.«-apr-íioíj quo par causa do. i ac osnty» loa bí i id od a, par» pvJsrotf
elo» podiam :('c.ior&r. o um para todos »ao» Nôo re®poa4i»®oa ao etc caso,'
„preferida;, «elkúfsiitn aop presos o íamon até o ««cri/auio de a«o fa^oraoa1"
a Páscoa, Kicwíajpc? ^í.a- a Wcooa^aaja «acrifácio de união o aoiidariedr.àe aos «< •
troa preane» i'ßlo ÖUIAK ...;/ti.ví>, »ao celöbrtvrCftraos aoaaa miß3a individuslment*
iso bavin Cí.-io proíwtftido, ßies inaiatirara ha opinião dêloo o nós na noaaa» Ko.i r,« •
cai taraoa a psrapoctiva dêlc«»
í?» ano E»fiis&,» o Cardeal Rosais * Vtp>.
1» roaporváv.:-! Jfrrojatío*« ^ '.J' .r
r c a i l a a /inita o«.. Pi -eH
e o t i 7 f t ; > . 1 - í i l i >>*.. ,. Xi^vV.v........ *

lie;
dele
informado poio Miai atro «a d •>.* * . .'>'•.. .' • ^ m ^ ^ - j « « » ' V'-v !
tiça doo tortura« qv. iú-Ut^/ ' •• ' ''
ocado aplicada« ao»» p- •..«.-e^ , Kw1 j ; ' l i . ' -/^ro v
;
entanto continua • — ' r X;
" autoridade.*" , ' ' • -r:'^:' .:.'? "" " .:'; ' - V " ' ; -"'a
Eu cativo ui»-cola i , d o ' '.. •'.2 ':>•'• > > . ' • : « • •'
ÜOPS^deadf ató i-5/6/00, « ;; . v
<; !l
uß 10,30b«. i-!,.;.}<-,--a." '" -''•'•'v'': *-r • . '•.'/•• '• '. " r.' •. ' ''''
paasaraui-«>or tor raa nco lauip1 .„•':'• -r V . r ^ r r ' r -r .V.'.''•'•.:' ,'..'•'
diverso» i-J dom ói>c: c melaluiTi ' V;'..' " r'-^'"": - ..-.'•'• ';..'
:cAj.ntôaio übrddiao, o c r a V o ' "i
«íohS IV.iy<s, o operário octalúrgico O&valdo dos Santosf o cx-;:t;v••• •:. . : :•••
1/V.V5£?..'•'> Peroira da Silva » o cx-sarge&ta do Exército, «assado, ••.•.•'•• •• : .: o
bv If/st.'firo do loteria, José de '^esus, o módico Antônio Carlos aú ••:'..:.•.t o >•..' •.-
ir-vi o Marcílio líriggor, o padre cioutistc. Jan U»Taipo, o biólogo Clor.vss Frsv
rico Augustiu Achrcge, o escriturário do Oaasco, Martinen« Alguns rc-:.-í-.'.t .».•-% i\ •>• r?
doa pelo "soro da verdade" poio delegado Fábio Lês««» Um quase chcgev-, ..•:•
pol a tortura do espaacamonto das veia» jugulares« Vi Joel c- Argonaut/.- «or-.v.:
dicador.» peio colega preso, o 1- cora o po carcomido poio efeito de •?.*•:• oi-;--
tricôs; o COM costelas fraturadas, ^eleoa Chavea torturado, tomV-v.v l'v;. •.-:•>::•.*
colega de cola.
Knii outraa Calws* José Xbrahisís, Rpcjuo Aparecido, Pedro Lobo, H.?..v.s ,'
uranville Ponce, Bofcnaso e out.ro«, todos torfcurados»
Os soldados O ias o Gomide, o cabo Aristides e o fiarg. Cajapos «./.a ?'a,C-->-.::. v-
rhio. do guarda viam as aossas necessidades ao plantão úôleo o se esforçava:-:- pa
re »'.'.•-•:: ofereço:* um tratamento melhor com asseio, céwpraa e divortipvatos, f
detidej e- obrigado« a responder processos? cumprindo penas do prisos ou ov.'.vaa,
•zl ^oopectxvo quartel o no t>G do íbirapuera. Os responsáveis par'«;!:?,
c O a t. i.uía Pólipo Guedes} encarregado dos lPI>ís no DOfS, o iutorveaí or i.v> '
líwi-S Ce 1 «.Ênia».o ex-diretor do DOPS WandcriC-o—Arrud-a do Morais, o corr.-ir.c-ar,*;« <:a
7a. Companhia de Guardas o o eoraand.aute da Polícia do Exército do Üv.ortc-i do x-
bJrapuôro. -"
COKFI \itEI KA PITADUitA-tíU NO POVO?
Eu fui s oito depois de O meseo depriaao, o atando o meu procoaao panv-o.
t.'.e ar.igos, o prvdro Jan IJ.Taipo e Clemens Frederic Scharaguo - forni;) d'»
Nrasil «em julp;amentot por coraoterera o crime de seres: amigos do povo brjiaí.ief r«>
()j;ii;!.i processo foi iniciado e eacamiphado com matéria que assinei forçv:e; oo-'í «
rao fiz, assinada sob ef oi. to de torturas: aao-c-onsta nele o que depu-, ; r « -' .'•• •
"•j
•'••v
é acceasário^oHto docwse&to que ora passo ao cojníso cimento do público) se.
s oh insinuação e violência de oeua ißterrogadoreß militares encarregados i-o ÃPI-;.,
queriam nie enquadrar e kg condenar. O próprio delegado do culto» A) c^daa I«r.-:< •:•.»:• '
Filho, d oJSSPS, cjue me viu das duas vê se o » esguiado a mesma orientaç-.-> d a a wií.j.--.
tava5sj a'ao mo dando oportunidade para esclarecer os pontos contraditório.*." do
depoimento, que aoaiaei forçado, sabendo <pie aaa era vc-rdado.
Outros ainda est&o presos, iaeotauaicáveitf „ COEI defesa, nem juJgwr^wtta, ov.'
se julgados cumprindo penas i a j us ta»; Oxt tr os bau ido«t outros inválido:*., co--íi
coapor.ôa maranhense Maaae 1 dr. Conceição^ por oa tiro na perna dado pela «róJ/c:a
na ca|:ialm, e owtror; ate rj.orto.sr como João Araújo Nóbrega, Amilton Pornaado?}, Jo
ao i.-r.toaio Abad, José Wilson Saga, Amíltoà -1'achcco da Cunha, João íucas Aívov,-'
Marco« Carvalho, Padro Henriquo, ao ^ecifo, Sarg .Soar e a no Sul, e aqv.í.-?a .•vxl'-.t ?
grávida e nua crionça ainda eem nome e igoceate, violentamente agredida ;?•:.'<.::.
•ii.^-yaa ditodura militar, qu.e a r.atou no venír-s do sua rviae\»
!:.\t sou acusado do atentar coutra a lei do "SEQUÃ-MíÇA NACIONAL" pc--:-. vi«.:--!^
i"v;. er.qurtdrado nela cem processo ora andamento»
Como posso eu acreditar na ditadura tailHar? Nas suas leis? Se ela c; o o
a ^vpulsao, banimento, prisão perpetua, pena de morto, deixando ..impydèü oe orpí^i
redores e assaosinos de. nosso povo aao fabricas, nas fa^onda«-? Ne.o confio.
d ;.t'.:dure. Portanto, a ao vou responder o processo o nora cumprir a pena quo o": a í a
vos',ou a "mou respeito» Eu confio no povo brasileiro que "certar.ieate derrube«-*.': c-'
d::..vi ura militar. .E expulsará os imperial is tas nor^to^amerieauoo»
Devemos oombater r&uêioo que- utilisaní para enganar o confundir c p.v
v-> Tirando da laia e submetendo—o a--céu <J omni os "nao julgue?!« que via t r !
a paa à terra, «ao vira trazer a. páa, mas »Mateus, 10»E4r,
1
O povo brasileiro deverá ter «a direção do sua Ayta a cl aos o operari.-. *
1
.-••j'-oita ligação ecrji 03 cwsposiosea e &pi>inú.oB poluo caimwlns r o v o l u c i o n á r i « j
c.M-.rtdantes, 00 iatolectv-ain^os profissioaaig í.iboraia, oô meus colcgaapcd/'-o --í
rol^.gioaooj es que creoía.o aao croen» ca fíoao, os proprio» soldados do Exerci to'
jC[-<\v roalwoato- oonlieôem o sorvem o povo9 o qive na o soo souív-traidorcs«
TODOS TE/tAO IPÍA SÖ PUTA E TOPOS TW.IAO UM }MWnmD<'?Mil £'EÍ.O POVO.
Entregar a vida ausa luta darr, o pro?.oag;u«JLs -pelo. libertação do povo
rodo eoprív-ido.
ÍWZJQ E"J CONFIO. NISSO EU ESI'WiO»
NISSO EU SOU CAPAS DE ETTYÍLKGAK A M Í K I A VIDA»
N.'-TA; A imprensa escrita o foiacXc. ílitadura notioior.:
-Po-Jan T a i o opj 0»tar-ws o.nvo.lvidos cow wulhoros awaatc-s o que, inclusiv-: c«:..
o.-.Xaria cascdo|*-atyo eendo «aia podrâ. Mao caso» 0 non padro» l'erßpectiva <"..- idt>»
Tulpe e a minha» Permanecemos o pcratanoccrowo» padres fluis aos nossos voív;. '
.servir.do 'to pcvtt cois» à, jaosaa {j rondo feaíJão0 S o tlyóeaôwoo tido cu'., •'••'..aa'.?
t'iAv1..i<:•'• \v(\ intenção? naa tiisîiwuos porqUe eaiondor oo povo* <> po\n
ne?; £• eià «ontóo podo teâts^Mïh&r que a dii&mra jRb»t*» <t^ïcc-.rc.iVraicato»
v'i-.; dois aaigca Iwwssoá noîBoa qu» casaient* warcado para*
aqU*) c,-;ÎVC A I Î Î a o eervin d on to ûwiùpto a divaZgo« os coinon «oBtra-
diiép.:J diw.s a nosao respeito»
c>o que dolarai no tortura de îioïBaa c um I&oros» ici»! torno condiçesa '
de fc-vcj' ne« j u l A s n t o & di.tiaiara © esuà ogonteo» &otcta que ôios tentaram do»
rcea»o cwdo ataaar a ne«./, do ffi nssaaaianda pW oiua»

Sendo a o H o do rtovGswatoffiqîtaidcfciîl* ppj? S horas un delegacia


de policia. - Po-ts Grosaae Paraaó, por suapotta do Pv^a do priaa-Oo *»cccb:i v w
do prisão do 3 policiais à paisana» dopais do ter percebido çu» o^a cernida 5
par ô?.oo o ter procurado iacal au&a- casa« 0 nao adientMîj UÎ-i'»--^
poXiftiaia c&cîcartta aa û&ci e"ico coadusircvà à tewoaào cv do
waa dit&'eiro para pog&R A eond RocScisoi o oao adiantou» Sles nao KO devoP

Ârasies comigo viaa córià. ííookaSa do œe-ïs superior«tf«Jâli'aÎ-Janaro co pc».Er


uc.-i v.'i/'i j do Xojsero, VideirajSG» A o or ta foi 'toisttda o aborta polos policiais»
viol os« v sigilo» Poy causa dos ta carta o xs»u case ora devolvido novamente*
no esxav.iic « o .
di>./.v\-c.rora o padre para a© fasos* oscwao do Satina ajudo« resolver o pro-
blosia '.lîisfoaàndo para S.Pnulo oo Pdo« Bonato Paacal» %
Pui eolto e C O M Í S B O Já tiaBa perdido o troa que UTE conduziria A casa de
»eu« Ça^illaren» Julguei a partir., deste que o pro blessa do isialsa. acgu-
v^'-'oal no tornou grave» Eu s ai aï o BOPS eea alvará do aolturc». Voltar pa
r& ! iamiî icroa ou para qualquer' easa do tainha «omuaidedo roiigioaa^ eroa os
Icoaîa v-Rdo ©aia fácilueato a criaiaoSa ditadura fâiUtar podia «o pagar do novo,
iovai'-î?é a outro quartel qualquer? tert^rm?-©!» »to taatas*^»» ^
Sïatcadi ©ais tssa vos tpao dofo o.ervij* ó povo «ua luta d«
A .(ata do povo liSfaciïeiro Mngu^a» vçwcerá.» .^ia aerã- vitoriosa»

CARTA PO llfiSIDSfïTE »A US8 - JBMT AOS EaASïSiîïÎlD^î •

CoEipa*â?i roo V
©irdunoiâaciao cada vos taáiô ooia Qaa ^gg^ôSîtîSSBgpt^ïSa^»
pr^Mi. M »oasas forças para sdrvir a-revolução£U>.aoâ <$sa2c>»
irivr.'.^. vfííilftaaSç «a» tsiïia outres tsaaos, maa ooasoioat;as do aoapa P^c^aesa8
tudo v.v.;;-.',-: feito para aos irenei'oraansog o csautarjsoa firctoa a parspootàva. de
c'e:'ir.•.•::S9èaa vida ao povofcraaileárocTeraoâ avançado nrjfvto» Avida na co-
la ce íii.v.üApláaa tv?ora dentro do usa objetJvo aito7 do aoyvir o povo» Ti
llovr.lrçzolí^ Nao vegotaaos aquiî travaraoa a lata no io^mio -«saia. difftr&l do Ca
doa ? «as «sãos da iaittlgo» Ko» preparados para as íoago période nossa oittto»^
çc»o o ^.v.-ï^n par» ftbreviar Sete período«
pírapanhoiroa quo nua EsoolcaA eas »ao í©ferica©t coc.poa o Kdara
fíovrot « porto a latias contra a opressão do ditsjdupp» ouviaœos o aossa brado
de cãotaulo,wj«u-Êo cora ca roí>ojsí»»'i«ço©s quf> Ifeoa padoa aor O írata do
uofiçif >apôrioacïg soSs as torturas 4a ditadura serd rematido açoita que a
naa aia v>faa t is aç&o « ííertio atais f» ou troa Gosapanheiro© quo vioresa a c&ir ca lu
ta.
nao a t-OKa-S a oortaaa. do Que^todc-a aquSloô <3ou çv.íts cc.a
vivotes, ce« qtxow orahrosaos aa lata ano dosmaiwarcio,oa A todos veaôs, o capa-»
túiQiví>§f quo Xoatbreáça só perisana$a» a do que a queda do ca» Xv.tador dava
íiervi-i- ao estámaio para /jus soja io$e> aufe^tituíde» JjSuo nos ao Ht;« ar <yoja
prooae.a.1 do por vco-Ôu, ccafianUsiros, poio agora lutaaioa uoatra Pronto»
•vn-'.' aaíroEoo C . a q « cXarc^ o coi4 voocSç. coa todo o pt?vo« aerrtnoa
Ihooy do Jv.toílaroB» K saremos iaUativois»
O íwp€:riaüs;.?o treaoj) oapalso do Viciar., Kooco <? Os to,. Vx Îz1m?ù
ncvttfi í.»italPas r;vStv<-.rao o uor.o do 'i'-p^alc do P.nperialiaaot c. /acri^a Latina.
Avó i*', préxÁiua» l-ie«ao^coraçao baùo Poria por vccCs tedes « '
Nao rod»*scna aaa-ua & viçiXâacia» voaêa sao procioaeô a£ iorc»
• J-'Cvf.-itcr'ia Co n.uo, 5v-f.a «'«•, «tote» pera r.u\ v•>/•.:.«fv a »
5
>,?. I'd s.;! o 0 ao cí^ts-S-Xo pr-iv-ris do x>oa' deritS.v.ao £oev.r.:r3 u'.-
RÍ.V rï^iv, ooXegas câo&tiat&s qui* êâsísi pooqúis&a ca p\v*veí.to d-- par* «aao »
do /ratwrc-sssí» eatrnsgolro.1!)» .öaa^avia d? íicor :.>v, ps?
in ensino Uwc-y aborta a todos c- adepisdo «s ..»ocftsaÃdadoa do rosso p?r/.>? o nao
oceravissedtf psiaO laterossoetaàdi&içrs'dosgi^w'o?- trust'isa o'« Gos-
taria do copj vcsnQ, ccïc^ô e ar.içee de-, per.«* «ia acdvsrs'i táry.-v. row. /iprd
fr^dar ti da o^or 15vA.ryo?,Us y.tn-M^ a v i í S & t t i a r t - v -:• í•."•f.a*.•
ç w eataega cocao povo"® . • ,• '•.•' .. .;. •,.
. . . . • \ ,':. • • •••'• •' > ' " "' '•• •/ ; , :• _ ;
BECUKAÇÍLO i>£ Ï.»??X3 MSB»- /•,' ,
• ~"]i:;trx'.ö£2. ha.? -garrai) 'Sontttznô nà.fctèBÒ a r^v.uo*'
cfca de nsítaa já acs ür-voia d / d o ifá-y;} &'<?.» rova'i íx-nv?* cs ©
$ e nossoato dociöivii sa ' pro-çisr.fco d e / t i d o o X o g i a a v cio.»5.*: 'da
tuoodaraoatraaao» auita Mi (vides s do''tœ'lcdo' o iarèaig'o, o,fcastiaHdad-s. w: s
ce Î.C0Ï9& ooQfcra ca eoj&bate&tos do povo» apsaaaâaasáoj fcortsratxdo* do
or.tvCj a £orç& erogeeats do povo,; .0 coápaahair ?.oao «peto crosse Raa piores coadi-

eïso ©çoea dos oatádfavtoa tnsirwsitãríaa o • poevvdarista.?. j ao


toiôciaoat» da o't'a * Coaf iasoí? - vitórias orda v«» jfcaioroo, rotfiUcoa
sa saporaç.-ín dos tnmatsSas 'difieuldsSa-i? da àcra prosem-.',o"' •
PEPOPJCriíO »3 IM P&ÊSO.'rc^ïtfôy..TOÍ-.^XÎO'bá LLriCAE'T'T-UAj aaos, .áas-iiísÃúo^ft

cia do Erxoríiito}./ ao i«-7Ct>«ir<vt foirrV b-onv*« O^ítyí.tno


i-íoio Qttò vaio btaaokr-K-s -cr^ co»sp«:<5jSa do ia pèll ciaia dicíei ""voaJ c-g^ra
ccsihoôoff /úgíïawfs jaiaíáaa'-emoti*. Jo^arawf-sa ao •
leia da' porca« Wo eôsárii® ©'« "tûrtarûû- tivoraa laíei^í cuti led as» • ná c aboe-a o ao »
poaoaço5 ea^ ' ''•' ••••••• . v -. •."••• • "
-
<?roc.a desaio aovc^yo 'do s ca .|á'li&>rJt& siift'to^nrM» i '?cv PÏÏ'ïi?« fío^orabt»«
í.ivô ixlsfcev prisas provoöta'-a^crotácía íi:ú AviUtcria do.ô^orr« de. n^royi-
co wiiitiV.'» .e.oh «v.ráõpaíssaUiZ '<Jo J^tíí-a^íá.tar,
ßoubo paots'ric?rjJt-ô » w Sst« jüi«featarir-oNTA5vXs!bã ivia - para o. OB äs-'j _
do o i 5 . .
Ao cbftfVtV,;» tS .fai cesá&sitôs à d®"tetcrrogat-Srio.'.»»- A cepsipí d^ cnp^t^o
Maurício paason a s-íarcar-iMO «.»a» d na s pcosôai?» 0 aaofcata rofória-se 00
da UHH osi î'ïiiwt, o» do dS.« epae oa oecSaroosefic* Satc»' •• •
Apasor de- ô.oolarar sia?>©r&-'iaaintáa,3 par^ o,r.c ^
P0V.00 dapoírt para o d-s srara^tf-Pependuraiofâ?.,cos? «coe» o: jwíf »'iiyrudoii, r
rccohi c ^ ' i - t t r i c o a ; do pilha ßocu9 aos teaÄors d-os p;*ö e'.no eahe-ja« i'r?.2e
ce its es toi-twí-dar^^j, coiscstdwioo p'?ïo c^pátao Jáaiarícâo« '»àvera-aa to lor { •
par; noa ß u v M w ) o Uorrars» issprapori-v«* Sato d^rou .corçà do .ísoya, ïioscar<-» .
t?o4 15 mSsw.tcfí fíor rotlred» do paiv. «rur&» C< xrtorragatoria jroí&icic«« .
wc&ma-s pcrf;'uo.tîi« «oJj o ßu&öto saía 's^.aA« Cor ta o as ptí
»aMa'dtf A jLortarat ai tirania de porga-ntso, pro^aogíiiu ato ào harec. A© «aiv4 •
da «aia, fctaba o í-osfpa arccâa do ho^atan-sas, o rosto inchada> a cabaça.pooría' o'
doiorMa» «oidado at<5 a Cola S ( crido Ssq^.zi .Era cta co-
la do oîisis do « t^rr.ívAlroa«,eb.fí.ro, fara colchão o «-sa s
oo?JortftrD Por.si da fco.vrtoais» ír-àtocv o civs-üaf-o .3
Ha •Î-ûoi'eSra tui á.-r. Ob», .^«îji para a sa?.a d-â íatarrogatóriati o.~dò
o cfp'Apo do capátaa F.coo.'V-'c aaps-ra^a-cas « R o p c t Ä r c » ; povgv.atar,' da dia'*
c.'.torior» A «ôada roapsata rcaoM«. iÄV ;>.a rsîa hraî«>:j f-
sei íroo«o o iaíeio da wv.'ta, .<,ervirw.>;v3 ar
pri^ira raíoiç^a mkkíxz'; hü« 5 íaijas c avi pe-daço cia casw« t'ra prc.co
na CO.ÎS te? 'iv- »jforoco«-*r» v.,a copo, <?vy-a o a abortar.. Fui dormir
a advartêacÂ-a do çî.pitao do qno KO dâa'tíegisinte-oairoi^tr-i'ia f» t-.:,v;... .dr> '
poßc<d&« ' . •4
Ka S po.1ir?iaf.a a3ordarc.:>'v.c îMfr.^.a 'hora do d? a' tntcrícr.ra onts
vai'iio, para a a ni a do ár.tcrro;jatório>;<» V::: ocrarrío par rc.a c-k
vc-îv.(»u as aata-i-ay porguxttaa^'K-ai tor fcd.t r «.-••auQ. cá ß-'.i; riorto daM
to«,» 'togo dftpoio v* qv.a isto zw jau*, apo^aa vv-aa • crc. d vr.u eert-rs-
jiíi, f>e«tara!;i-::í' ßa "etMÎeira'do drogao"(OOÔÎ chcpzn wptáAic-^.o t- decaasvgv.
rregareri cbcfpaas ar: <3 tsaas, »tarj pão, asa oavidoü oataaa* î-oi/î Ci oc for;.-: a-
w.-.o -,;:.•;.:>ií.:.- . O :: y? ^ ^ t '.':v .'< do c:..-"; . -S p'
r;o p-MVA •» ' ••••vy. iP:.- JSiis ca^quos, •/ais pw&r/ínfl ks pjHo o aa.v'ooraur; o
c&x\y v.:à :•-•:>:». cXviö «ó. crcävÄVSij pwf». ojfcviav. c. &ot*-thsii\ bora dopoitsj VôS; o; corpo
tòdo o las^rc-atfe, doSR&ioi'Pai deí-eaarrodáj.o • rs outeaâo... Coadv-airravao
V.iiV-'- o ÍKC-j:.-.lo qao ' p a s s a ' ' « o r g ß pcr'a &ííO ..vói is « Ps de• qvs.. íTcdtASaoí;v
ato:-.'. - •ror'V îv'so" okegaríva a^'eao-do«- Voltarés porguata'»' o-.Paísrsasn ív.V;',
•ca. pa3.r.-'>.t.íriaó». Ac isaoss .ficarm rosa«?a. iaftítaâ&a o. 'psaio do t'.Qsö'jdöV5'
;
rl-is-v com! p.'-;ÍE:-c» í-íovas
tírir-tO»pcr&Hdc-s* Era
Ac ixnos. .plbarcimporá
-fii rosa«?2&..iSïd>or'qts&ia parts
'psato.'do
tïi$'' sj'.ueV5'do
».QOoipio
aaio parecia r<wssaor a do "'aao pcdpris.'- rcspoudor porg'sai&s í a r<v-!
ia ?
ciecísio- iußoioasv'va «als* • restava apensa o desejo d^pordar o
tido,, 1 qússriotóiego«6 «cpitSo A3ttorttfiß« "Iîoâso ftcwiaîo^^î^''S'3ui!'? • -:<
c.r?j\i'i<j.. 'CS.jj.oi3 os 4 ioß osï Cievsis org&oa gcoitáiofc^vsftado-cíieso'. a öS'doijco o caro,-

ton;- aonos-o apároihss{oadoreços d©..- peascas) í •'fittiSKdo rcspourîi' "»A .


rosp'a. ";aa -descarga oiotrioa-tao foFto' dirgtasieutc Xigadcv-ô-'^oasda^ -qí«.»; iioaao-. v. •
«a doss-vatrcd-o do cilîdîas Íaaçoeí^ fioiolígi.cfes« .0 c a p i t ã o ! ' o a d.isso&í:-:-.
onde -xo-cá o Haisoa« üoáo -aao-so^basso/^loaoi' cUoqaos^dvíranto'"dO ..justesc *
ôr.crià sa èõasoá do padres 4o ^aô.Paalcj.'ïïlO' o ^cKf-Horiioaib.."»oi;idea aa
soo"» Porí-ia póiv£t a mvskljs'."Qk&iàpoiròs- r
Por .<iao 'a lã» .
gro^a oï:paPso-aVooos? ßaosj sao os -outros:psvi.roíí éo'rroris-tftsijfoto.«^ JVÍ-Í
qua s- irrtsjrro^r.tório dos doiaiaièosos fei'to.-pci.d COpSrt'io&a.-.sido-•'ô.-'i'toqua .

vaSffepïScavun-ra•aíioqáos^dav^-a^.nc$afcn.pô«? cooos e-psaJtidftO' 'aaá 'costas» ••/-..o^a


o'eopiteo AX^orSiO/a jsjasdóu éu' aferisíio c> 'bo»» 'para^recóbas» a t!í;ia-
ti?:- s,».;;-' ïiitrodussiu o 'ç.2õirico^ -fiqy.Víi .tsdo'-isoSsad'«-Sûè-p^dpr.' iyoP'a
:

gttojrriDítí-i;^ o doviíi o star eoooadsádo partie ip'affeo.veci .ássôi tob' o ÍVÍBOC?-;' O

u
f.o jxví.vac - 2 vr' « Ávi«arsses OKO GSDIÍÍO orpf a.-ofj^roia ds-qao - iris,
oiia-a.'-a «.a: f.v/iva-:? dv^vri^tí^oa» ögieorasi duroato •
f, aoií-.o V..J .;:•••,.; w^i o capitão AÍbon*as obja^eif.s -".^ao• ó • so?.. xtw.if.
SiCKf" KX&. hit tv i-r, > _ wä S h ' . • «"f r-.-.'i.o ùCsvà qaoàrodo. psr dóavar-y-pois sxî-op
toso .s.?: c o i ß o ' /rirjbrov-iWr» .^.a^is'osÎÎo•:•:••• á
o prsfo do ßtttf . ^ »-»• p .,,,....... } .-aa •_ a •
. M'u.t 'devoir«. A dor cresci«V» C Í J * s » t i j v a ca ••
boca tvos V..-W a.^A-vr qua-' o .a %poseiî:-stid«de do cut-rfrú.-
des sc^'r^roa o 1fírc. preciso per ua i'i« oqoiio» a.sso icv .
KÂÍC O prólergcde»- Sã havia 'ussa »©i«ç&ót smtar-aa» Pa -coia cJvoia^d-s*
XÍJÁC, caecatrèi lota. -va5jiaÄ (Panosesi 'a s.KoXer poafcn".fio circoRtc» C proso1"'
fto ledo pressentiu «i.tdi» dooicõ«» c podia qao oa ce.-fccediaecse,• ßavift sofrido rav-
ie quo eu, " to va es tc;')tfo«J.os o mo-' cho/;orr» «o dewespero» vu» <?
reu CAW, troí.ava-so do dr«pcdir.quo."ovitvoa x'ießsojs a cer -í^rtuvc.deo 'o deauadiuv
a epi ai ••«.••> pública o a X^reja o quo go 'passava noa», cárceres bxvft»i loiros» i':> o ok* ;
dó »áafe» vid&j, isso ccria pesoivoi, pensei*. Oûrao havia
trxi'ï.'S;-"' ' ,î.i a. Paí.aao bega^do í5<.rJatoao<. 0 Peu havia esrî^ido. o ;
'•y» o.-»..« de • acs höKüäsiä* J>jߣ-.o«oi c-iá dor 'o-fc-bro«- \ .-:."• •

soo .Uavia cercado' vai iv^-aV^ád OÍ; ^corí^s»' Ceirtius«oi eroiardo-, r. Pi


r.'.'.R ;•;<> quo pir.asso'-<« <a-í?«f .FTÕfôSio.di«» Eu iria para S'peni'touoli'V • PÍÍ.-.V.oí®
•.:•',.- •• i'»-ont« Koopital liili tar Ar, (553» Maio tardo tr-;r£crJv>r.wO ; •,
.«•;., . lui Militar» 0 Exercito io: .d a po 2 d . 1 vuJlg a<;«.*.o do qv.o •mt^sc-ra i...v-. .» »
••• r. ;! o it í ), x tar o cap» Maurício di.»ía dacosporado GO C.ótiioo 'uV-'• . <• lo
:•: :.•••.• •:.«-.: rt.r cio .jeito noahuV •1 "Tc.-sor. que £a«er do trc-Í«» ccpi.n ost:;>í:er. ido,
'do » -.svi*.t> a Ou ÚÍ.xv.Oi: G /»sisado; :.
SR.BA.'.O T.ÍVC IAÍEIO p, TORTURA PS-DOE L Ó G I C A - IHSIÍ-.«ÍMA CITRAEUO VAI P: :;Ç
;v, v » , - q u o c vr.;;; padre suicida o terrorist'.'.» A Ig.veja vai -ov.pu) oá-.lo, <:t *..'•' ;•:•.:<'
dyS.v.vv.-j (]'.",: ou rofutas 30« ,v.'í;e o tido o aoatrjvarc ostérian catrar;.».;-., •• '
'!?<»••• vo'.v. 1 ego qr.$ a fira do fugira?? da ro&pcapafciI id sá o do juavs ato, o o
'.:V.oric-a quo ^ ou ea 1 o aqr.o o o s c o *
Ka oeguada a reste reco ti n riisiia do ukí jîa'L" a«vis tor aec/.parvîiedo de ira pa-'
dr-v do souvoato e «ci bispo »uai li-ir de .l'a o I'avdo. ''aviar? sido ovisoda.v peï sa
(•cz p.vl do Presidio Ti rui or: te s o vjk ecnîiso do itoepitaî asa^üo e
;
»>.•;•:.•••.•• ..v:yaf,va:-ido os Lo.'uatvi^fus'e cicatrises, os pontapés recebido?; e ara ,*.'.••
vt'rtaias» O juia: declarou que "aqui.?,o era uga que iria apuras roi--
pr v.<: AM 1 id ode s « Só pedi a ele garantir que eu «as vol tosa e à C7J{ o quo prov.-.'v.va !
. »o fato, fui bsss tratado polos veilitaros do 1!.Militar. orceto da '..;>:•:•:
iss guarda ens sou quarto. As ir;-.ar; Vicentinas dort-^.-nie teda a aCsiss.v.-.-.'M.
i-. Mao »ao o o cvsapriu a professa do jui:;. Ma sexta foira» dia f:7 fui
1
ia ..t. maniai para a OB» Piquei auesa Oôla até o fiada tardo sen corder,
iox.f-.tj o fraco pois havia perdido tsaito «or.guo o os for inenfcas coes ça van a o ;.cat
»ar, A «oito eatregareia-ae do volta ao Pros/d i o^Tir ad o Rtr» •
S preciso dir.er quo c quo ocorro« coligo nac c? exceção; e regra, ^arv- .o ff
1
pt" .«,po.\/ticos qxio aao sofreu tortv.r«s.j isaitos, co:r>o Chaôl Schroider O Viy«yi/io
Qo.oi'À »erreraa sies rales de tortura.» Outros ficara;« surdos, estéreis ou ccv- av.-»*c
<-••>•;• defeitos físicos«
A «sporança desses presos coloca-se a& ïgreja, úr.ica instituição for-i d-.'' ooj^
irôív oüt^taí -militar. Sua aias ao d defender e prosovor a dignidade . ù.'-v.-.o1
ho«*!"«.»: w hoiziçm sofrendo é o Mestre quem sofre«
t hora do nossos bispos diacre» BASTA ÂS TOílTUll/:S 10 INJUSTIÇAS PR/.MOVÍVd
LO >733» anto<? quo asja* tardo. A IQgJXTA FAO PODlí OMITIR-SE» AS VüQVíbjllX
'::•:/•.'! îvîOS PO COUVO, »So a igreja aao se icaai gostar contra cata situação, qcev. «
f.u*.("•>:: .voría r.-jseasário qua ou ciorroase pare. que urí-a atitude íôpee tecida? Ni'.»-,'
n?or.'.v'><;•:• ei'.t« o fíiiênoic ô ocíinaao» Se faiar ô u-a risco, muito «ai;.1 o c.v to«~-
tv.vo^vír .*.» J-CC^.i/' «sisto roa-u sisal.e Kaorgísonto da .-paitiça do Pous na K s W ) : > a o
Xrii-.-.V.*:.. v.no I G N O R E in A atribularão suo asa sobreveio. FORM: s awl'...'-a OP
r J i . 5 - . do '»essas forças, a poato da os perdids a osp^j'.ar.ea do '
Auir s-v.v viv.t< * Z?ï:v.;-.r.-.-y. » d«?;;\ro de aór «ecssoa a routoviça do ic.au t s t ÁO-ÍO po
ra m ptc aorfiaaça, aao es »tas que rer>ri-:s.'.i<a <.£, •
U-OÎ-Î-ï.-;-1 „•:':•!•:, y-» ' •
o - s va deauacia a fis) de que eo ©vite w^aaha a tiiai.o
o / •.•.•; or; v.vx to ;.>eia tortura."
m wwiït *
AONDE flUSn QUS A MORTE ï£B.S«BPRËK»J)Af 5
ELA SEJA SEfcVIÎ?}A» OUTRA liAO SE iîS'i'KÎDE"! PA
RA 0 Kb? XL 12Î.I KSIO AO MATRAQUEAR. liAp"
KETRAiüA.E0RAS, E A HOYOS CAJíTOS DE GUSíiRA ví :HÎ
VÏTCP.IAJ"
Che Guevara

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CSáPtfiA, C&Xfcám «ay©SK»ITÒ MS
SKS&SSAS n ^ o s X-A
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Gttâ V2S& A {KBTOTftçS^ (SB ab ~
DAS AIBDA; te i&w.) COS GBXUSS' KB-*
íi&mos HÈSSS socustEBío.
o agu^taio-BSKSscxA
i ;. BOS
SÒS BE LINHARES DIZ BASTANTE POR SI
S<J DA FIUM122A REVOLUCIONÁRIA DOS SIG
líATÁRIGSj A SABER:
IRANY CAMPOS
ÂNGELO MZZUTI DA SILVA
PEDRO PAULO BRETAS
ANTÔNIO PEREIRA MATTOS
•MAURÍCIO VIEIRA PAIVA
AFONSO CELSO LANA LEITE
MURILO PINTO SILVA
JULIO ANTÔNIO BITTENCOURT ALMEIDA
MARCO ANTONIO AZEVEDO MEYER
JOSE RAYMUNDO DE OLIVEIRA
JOUGE RAIMUNDO l-lMUS,
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3.61'uuit..muuxo...áfktip^oíQ-JKe'N I
Lo .^oc^fo. t o d o s - " Í m ) t c v M t . ' Ohajl U > ' j a r v . I
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voiitcioaari»;.,. C-.PV.VFWVV-so NO terror is3talo:io JSO pair; C Q W , A cada ilia O J.I
iioadc •••-•>c-Ava-U'-i-a wilitwfcar^sosa,$ 6»t.O torrop» &«GSUf.o-9n do» mStorito
pj.a'pvia fciv.v-»'*«*. « iUtie-d», coaoto ca atos nvds i.w> v.-.".« »av.'-
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cwoi3 ^cosfvvyivjc •• •"'•a ©Shacas i a a w a , Ssi-as ja as -t&rff/srfi/a Iaj;av v.v.v. v. va-.
t rat ass iioac^avv a ^reseda i V « -i--.' taia ditf.dws qtio ©avergosda*. o pain o qaw urea-»»'
' '5r»? das* arajis o psi* terror oiTieieuissdOj a opross&o wails y cdio".••>!... c
^spicraj&o rav.iiC- 'vv>«!.»
. S a i'V/i'.-w c o ^ A a doa pros«.-5 poii&ieoo» ecsja naioria» occrc-v on?» v.?.
ros tcir-'.arf 'j,' 'i:••:•.•;•..safrsa t^r o pc&or oprosscsr, a difcadtt^a wi'ii bvuv.; v:-v
dotoa «csitao :•>:•"'•:., wa-v pods-ado abater a aoral doe 'ro?olacsioaaricSj iiatitviu 0 i

CoGpaaV.airos Aa.-av-.vji.'.ados s Chc-gas? sa*:$o&to(Capa?a£)


I-iauooi S&i««:od© Sswoa, carceaio(SS)
^^ Jc-aa X^sa.*? Airos, sargeato (KS)
•.•:•.•;• ,• V..»» *«-.-»«.?> A«-»«..? 4 «.»..OTJ
ti'ii-a1)

estrda&to (<GB)
ostaicait©(Viia Koeaoa-QB)
Mario Aivcro, jcraalista(<JB)

1
b&K«Srio(S?)
PcAdro Aatcaio ^oariauo i'areire ^ota, (PS)
Gi&vo HaasaeaA op*r&;io(SP)
Jcares Gu-isaeraoa Erito, o©pioi©go(&3i)
o dosca&s do oatrea ccapacheiroSf «,-»£•>/.<•• a- .
soaogai.cs as ioceSliaa, cosstiieoaa » i dio
tires <ia Itsv©In2$fci>,
Vcdoii ^avrOi.*!&af dai'oaioa&o bravos-oato era ido&iu peioa qvi^i« i.-Ataw-w.,
A baadoira da «^TyAtl^AO aoo caia cos. oloo coia 001a 0.0 dees?.5a .•>»•.•.«..«Arv»?. ... .-.
ooisxodofi. BXa coativ.v.wv' coado oiapxraiiada por todes os qr.w pr^awvai aa
cUvuivo poles (ioi'i^ >•'."• prosos politico.-; quo, das easusorras, d f t ^ a M i .0 i'osiv.ao s-.c
dao ecatiaaidudo a v-'.-,tai.ha quo afcai'gjrosianao pedsra crater.,
co^b^teatos do ^iotoricdoj repronoatastes do futaro sociarista •
coacrotir-.avao» eabi-rao vicgar 00 coMpeadtoiros quo touibar&a froiois..', dev. a;>-.• .:.•.
hlbim/jy?. 0 ua R>.aai •.;:.•
o v:. C'.lc, CO ;•;•.•• io, cos outros Iß o p f t ":.:•:•-vid .5 :.••;.
p:..«..í1'- contra u ditadura^. Olt-.y* L'arxssa, £?. «aos, .vlny do íf.i-^-w/.lvS1^
• *•••.. do l b A ' - d r o , j:>c<> foi rr-ir vjUto ccvo vida» fLn ea;po r.l.vio ».'.o ov-'l*
ui> v .v. •'iifrv'virlo nor to do ! btscu P-v-d o.
1
I v a : : f ;-:oí.aresisaouto .Co5, dedo polo. poXícia acerca dan ctreerasteacias do
werte, ivtf.' refits dúvidas do quo ostú ccerreu aa prisco, aaa j.*.r,os dos próprios t
poli'ciii/it1!.
A pwi fzin política rooorrou aos aegaintes artifícios quo a cotroros»to.ro:-? aiadu'
mais el a r a w a t e tí) embora o a tested o de óbito diga que sua-sorts ocorreu no dia 9, sc
>"oi tOítiV-urivívh à família quatro dins depois -- o elo portava docrasatoaj 8 ) as atosts
do, a sortis e iud orpiaeda {ter mo er.pregrsdo qxtoado o médico--legi st a SUÍO pode*
"a"tí,p<>* dotierisento que cauocu a norte) 5 3 ) o corpo foi ceio-.-od o cai
:;äo loera-lo eade so via apoaas o rosto através do ura visor.
, deauseiaado osso cris.es ao Coagreoso o apelando iautiliscatG pers
u ^ustitpi da T r p r i a ditedura assassina«, 0 deputado Freaoo líontoro? do MS)B, rcsasaXto
{"Olavo foi, iaieialsteato, recolhido a usa colo UQ polícia é cfc caiado, a noitó,
para i r» < toado voltado depois de usai tas Loras esa condioc-^s f ísioas Ir^ti^ívo
ia, na«*c^j.-'S^-aiEido pernaBôcor do ps. Fipou as c-Sfgo clgtsio c ü m f?c..i ça
o v-ir; ccasc^ulr ar iaer «•"
*" "ii^" /roflsaiaiitos do £1 s i n d i c a t o s o 2 f e d e r a ç õ e s os t a b e l e s sraa t n presso para o t o
t a l oí-sl areo iz-aato d e s t e a s s a s s i a a i o , f i n d o o qual' d i r i g i r a o ira docmrseato à
ço.0 2at?!.rnasio\«al do Trabalho - 0E2T«. Molhor feriara s e , ao i u v é s du ao d i r i g i r à or«»
g20ôisa«;as> d o * p e i o g e a i a t e r a a c i o a a i o , toBiasseta desde l o g o a i n i c i a t i v a do » s o b i l i s o r
para a l u t a os t r a b a l h a d o r e s , que aao p r o c i e e a de aoahtsa esc?.arociiuoato da ditavrared
para ido&tí.Sáo.-v ca e v i d o r . t c s culpados*

JOÃO V2CAS ALVES


Preso or.í aovoebro do GS, aa GB, foi asoasaiacâo era fevereiro do CO, aos pc-roes
do PO.VfVj, ca *Vil© íloriaoate, BIS«. Seu atestado de óbito, publicado pola írpréasa loceX
o dp.de X-nva en seguida eono falac,(cordo publicado entro quo' diöia tor.o i-ovoiroioj\á
rio se i u i d o ) , e e a s t a t a v a cquiuiosooß o . ea todo corpo, fericjoátos uas nd!o~
o ao ualiaa arraaecdas®
Júo-.o XÍVAVKS Al voa, era Ksiütoàto d a Vossgtíarda Aroada I S o p a l r s « C Í ~ PaIn-.iro.'j(ri
quola coKsiao «ixid» chas»do GöL'£LTA)„ ßoti ce-npcrtarreato xia prisão, rusistiado aeo iu-
terre^atóríom ^ravmentOp Eootro« ser elo r©voltt®âoaario dedicado totalcieato à f
causa da por6 •i.vplorade, daado por eí.a asa própria vida», por isso, or. esbirros da <H
tadura adlit^r bsrjjuoa» o tsatarasu A justiça revolusicaária saberá virgs'~lou

PAJOilW AUÍÔMO ligSJiilßlES PE2BXRA I3E20


O Lcdra Asitcaio ^earáqua, atasiXias* do DoKeldcr Câmara, a r c e b i s p o do Olinda o Po
ftifo, p r o f e s s o r c a i v e r s i t á r i o ' e s Poraaabíieo, f o i aeaasoiaado ao d i a fí? d.o r-mio do
lOÔOe Kra coràxscido por eaas pr'eg&goöo p r o g r e s s i s t a s , doaanciaade sesspro aa i i o r r i v e i «
e o a d i ç o e s de speist S a c i a do povo a o r d e o t i s o « .
Coat ó depyâi^eato d a professora ilisoXeta Cavai o cat i > iafo rrea^to v.o Serviço Se.aro
to d a Poli«.i© íiv.liter do Pes^asaabuco, sogurdo elo tsofiss» s.r.r.f<;.\300} oal esoXa
roei das o ac-;soa:.:iaatojdo Pedro i-eariqus e o atestado ccõví-ra c- dvÄdiilo Pin-
to, presidente da Ur.iao ^stadsal de í&sfcedasitoa de Ponwishs?^
Sogxsado a iafor.uaato da PoMcF», ela própria teria aSd;-: d-a ;-,dse00 do 1 •
cucoatrcr os ostudajxtos Marcos Burle o C Sad ido Piate, e.-sv? Cities y&trcddv.vío pouco 1
autos do assr.íp.iaato do sacerdote. Seguado oatrosjSopoir.'.oat«s, foi oscÀarf.-íi.l-í' qr.o o
sacerdote o 00 tí<oais forca portos pela orgeaiRaçao faci'sta do:acr:iradu 'L. >-• •.
do do Caça o o:« Ccsauaistafi, d a qual fas ca parte, eat.ro outra;-'; or.-i t'ecif .. •> :*.v.\ .vütd.;.-.
dor de polícia Uivei ílooJifo{quo dirigiv» o KcraM utilisí-ia parti c do P;- ".ru
Poariqu.o)j «:•: ncaiooáyios Cícero AXbu^uorquo, Lnís Wir^.:^^.. o;-. í / : v I ' d : > IVd!:• o d;•,-•»
go o íi'igtóo2 '•'•íh.j o toaeato L'orreira^ -c iavestig-ador Livv?i P.oeíia, o ?.\>x<-.\iu f • :;cr.*.<> d
Matos, V,: aeri-o Jerc:>ino? sebriaLs dc Kdrotor do ^ e p a v ^ ^ e n t o de CA'tipssa da Po
lícia do ílccirloj BerteXorjctu Gibi;c;-.s a, finuli.i-anto a prv:?esaSra 1'cisoXtta -.ati ,
ratos citcda»/
A í.%s-;:-.v' or.-tvo os dois.: criv.vO foi cor-firrv-da air-'a polo f/Ar» do Fo. Vro FeL'er^
Cr.;:crc. tor recebido Uia lista ps?.os i»itogrt-..r.tes da ergauinafpio oÃ;.:-.',o..a.rrd
fancltíta C«.C»C., «a qual ost-avf:« i-aoXuídos cs aor-5os do estr^eute Ca- .Udo to - de*
Pc ",ro ' 'C; 'r/quo,, outro es posso;-'? qee ß o r i m Xiqaidadea a Laia por soror. 2 .w.-. ::
à sociedade".
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Preso 'rs-, Giuatabara, no» d i a 2 1 do R O V O ^ b r o do 1 S C 9 » após ec;;.BVITO trav.do por «';'..••


o crí coapaahc-iros Antonio Spánoaa o Haria Auxiliadora Moatonogr© cc.; <;•:; /-g-ntc;i da '
l
represser;, qno foraavc.-:-: v.n grupo do IS policiais, dirigidos polo coaiaoário Brito* '
polo inspetor Vasconcelos o • polo • dototiv© Antoro» A casa foi oorer o Haria Availílr
d o m , ao atender ao tcque da eaopaàaha foi lego prosa» Chaoi o A a t ô d o rcsiaiirar.)
ti vos t?a andar suporia? o só co eatrog&racs quando a emaiçao ácabort o as n v w n s do M
gás iacric©ge»e© cs obrigaras a cair» C h a d saiu oca ua loaço no n&v':» paru co prot-''.
gor cs-nUT* òs c»®00*
Ha cássia lasáragada, d e p o i s de pasaarea p o l o Í)0P3, à iH30JÍ& os t r o a f© *Í/.; ).cva~ c
doa ao q u a r t e l da p o l í c i a do ©xóreifco ua V i l a M i l i t a r y on Marechal B e f o r e . . « r b ó r M o
d o l t i e do d'ó.4?oiroy sob a r o s p o a s o b i l idade do c a p i t ã o João L u i s , ccahcoido t o r ti . í a d o r «
A i n i a nossa s-sdrugeda do sábado* poneas horas d o p o i s * o corpo do C;V a. d uva o«, .'.rada'
no H o s p i t a l C e n t r a l do B x o r c i t © , ca B e a f i c a « 0 (Sonora! do Brigada Úaícn© da l\a -V. t {
Fraaaa,, nédiSo d i r e t o r do ECS, g a r a n t o que C&aol doa 'entrado ao h o s p i t a l ;jã rarto o*
quo o e n v i o do corpo f o i apossas asa f c r & a l i d a d o , vasa vos quo pro via''.a do v s i d e d o
l i t o r « Craaprjda a f o r m a l i d ado o corpo ©aviado ao Xuetitut©'Medio© l o g a l , paru t 9
s o r autopsiaáa p o l o nsdie© Rafcoas *'edre Masnso « í a a i a i o nossa© quo, ü a a l n o a t o a e s i - '
noa o a t e s t a d o do ó b i t o » ao I n s t i t u t o l i s d i o e - L o g a ! o corpo f o i er.ibaíoarjcdoj. p
c i a pouco sc-ssca, t a l voa p a i a nocessidado de p r c s c r v á - l © e a o © • s e p u l t a : ' . a ca Sco*
Paulo o nain f e i cobrado a f a m í l i a , t r ê s d i a « d e p o i s , ' na t o r ç a ffoár-, s\ ta\do, «visai o
A r i ' S s & r o i r o r o ífcntlia Bricísaaa S o h r o i o r , o « p a i s , t o n a r a » conheci/- ,-to p u r p u r e a , 4
do quo o f i l h o e s t a v a s o r t e »
0 caso Chaol c o n s t i t u i essa prová i s e q u i v o e a d e ' c o r t o v i o l e n t e dnreoto r.) i n t e r «
r o g a t ó r i o p o l i c i a i « S e i s d i a s após o soa © a t e r r o © ' w J o r a a l da Tarde" do JV.X© p^a
b l i c o t t o' a t e s t a d o do ó b i t o do CàaoÃj datado do d i a 22, d i a seguinía A p r i m . o , a;^
t i e i a r t a jc«3 d o t a l h o s p e l o s j o r a a i c sois qualquer poaça© a f o r i a o a t o s rc-.oob:'«a.;j,, Cauaa*
c j o r t i a t " c o a t a s a o abdosdr.sí, eesa ruptura do laosoeoloa t r a n s v e r s o o K a a t m t f o i o , co:,?
Eiorragiri i a t o r a a " » Atravóa d o ' h c m s t i c a l i a g u s g e n raódica, a ceaa quo l o v o a (A.ao! à '
« o r t o traasparoco cora s u f i c i e n t e c l a r o a a » Ccatusa© e a lese© preduaida aos t o c i d c s c
p o l a poacedf:. do corpo dtxvo s o a qas h a j a rospirioato da polo«. Pod© s o r cuuí:cdn por p r a
l e d a a , poatapes, a t r o p o i a a o a t o s , quedas a o i d o a t a i o v i o l o a t a o , o t a »
Qwaado a n o t í c i a da p r i s ã o do Chaal f o i publicada p o l o s j o r n a i s c a r i o c a s , aa c-«
d i ç a o do dociiwgo, vão e s t a v a nor t o » Maa os j o r n a i s o davam cotso v i v o , coatavau Co
tuLVa.u ':c.ato a p r i s ã o , a r o r s i s t o a c i a a t o o ú i t i c o t i r o o aao í!vlcm>-i ota .qualqv.or i'o~
r i r . e a t o J.ovo on g r a v o « Ao c o n t r á r i o s soguado o " J o r n a l d o - B r a s i l " , c»o t e r r o r i s t a s c 5
p r o c u r a v a « ©Eigancir a p o l i c i a foraoooná© p i s t a s f a l s a s , l i a r i a r e s i s t i a aos i n t e r r o g a -
t o r i c o o , f i n a l m e n t e j alguns aorsoo do seus ©oapasshoiroa t e r i o a s i d o e n c o n t r a i o s^no s
ccdorao cr.anflcdo assa nóvolo Na segunda f e i r a " 0 G l o b o " i n f e r n a que cs t r e s e s t ã o o t
p r o s e s na P o l í c i a do E & ó r o i t o , V i l a M i l i t a r » lia t o r ç a f e i r a irais n o t í c i a s nos ^oroa«»
iat os t r p a ccatinuani r e c o l h i d o s » Ã t a r d o c s p a i s do CifaoX sao inforr.c.dcs do que ô l o
© « t á n o r t o o o corpo podo s e r r e t i r a d o no I n s t i t u t o M é ã i e o - L c ^ o l , soado o •rocc-rlicoi-
j.;0)it© dosíioôosonriô dada a ooiasidosoâe> das f i c h a s do i^procaooa d i / í i t a i s co:j oa-
v i n d a s p e l a p o l i c i o p a u l i s t a « P o r t a a t o f i c a c i a r a tasbén soa CÜÍ" ci-rau.rnfcfaoics quo •
coroaa a t r e g ó d i a do que a p o l í c i a manipula t o t a l n o a t o a inprpa sa/'O papel do-»
oonponliado p o l a iiaproasa c a r i c s a ó r:^ " a i s t e r i o " do f á c i l cezq;r©caono, 2>o q u m ro.ee«
bifua as i a f o r c a ç c o o sobro o ©oáportcraéato do ua v i v o quo j á o s t a v a cio.vto? l>or quo go
na quiitta f e i r a , un d i a d e p o i s da tresMsfc-râsseia do c a d á v e r , l e v e d o pr-.ra S « P a u ! o p e l a
f a v j i l i o on a v i a o c o m e r c i a l , f o r o a p u b l i c a d a s notas sobre a sua taorto o c o r r i d a i.o sá->
batío foatericr? 12 por quo nossa q u i n t a f e i r a , p o l a p r i m e i r a voa o " J o r n a l d© b r a s i l "
f a X a quo Chaol t e r i a chegado ã p o l i c i a , na n o i t e da p r i s ã o con a' cs.v\-> nanchada do»
DB>:eguoV 'Há apenas uma h i p ó t e s e sobre a origem do n o t i c i e s cSfcre» pasmos irocrrsaieáov.—
i s s vet.? da p r ó p r i a p o l í c i a » . *
Chr-'Ol f o i copultnd© no cerni t o r i © i s r a e l i t a do Soa Ba^i. o ( r e l i g i ã o ao sons p a i s ) »
0 o a i s a o f o i abort© cow d í f i c u i d a d o , t a l v o s porque as poeao^o quo o f e c h a r cai aao c s -
nhocossoa o r i t u a l Judaico da p u r i f i o a ç a © ao e e i s i t o r i © ou aao d o a c j a o s c a a a b o r t a r a "
do cniicro» CU^-a r a r e as do a u t ó p s i a , cost;u*as ao toros: o nas pe rixas o sir--ais do s c a g u j
no a a r i r , , o corpo t i n h a oircla roaas no ror.ito o tia b a r r i g a » V.:t dos p r i a >s
C.ht;ol, ao f . f í r da s a l a do p u r i f i c a ç a o 'faT.oa«"/ilc opr.'.;h©v.vo©»© un cavalo^yWe/ito. f r a ^ o
parece ccAur rosv .-ildn drawátir.anor?to a h i s t ó r i a duo horas v i v i d a s por Cimo! ;
na p r i - '
SI.'.»4
C.': Cbav-los «i.^ro&cr, cc*~-'.batcjd.sí r o vol v .si ©i .or i ©, ora m r«i!i».í.nte da Yr.g*ar-
x
dc. Ai r d a 1 'ovo 1 uei«av'ri/.- or^avraiaçao qua s<> propoo a cv -,prir an tarofaa v
da (iuos-ro ílovolucioa ' r i a o d a constr ução do I^irtido d a classo operaria, ca. : o ob^cti
v© do c©notraiy o Socialises©»
A ditídvra ndlitav- ri'-y;-rwsiyi«.*;*«;. desconfiança o t:£üO da'a Vie.O qua opar."-.)'
o cnpiora, ©otctóâô -sans y \:.v.v»»v? m' &&:«> HötOß r OVöSt^io&ur issj> i.a\fl a teil« o *
povo«'
Ko Rio Grando do opveina. -.:••• icoîade-s o cs ousas inaedidaa o re-
vistadas* erïï'oa da Poli'©*.»^*©?.« ^iro-vaí abtaa vj oireuvuî co^otfiKs'to.-.-.onto p:.\?.n oidodo1
ï'Qïi"1 /•? •; ;>-'o o • gessoes nap prosas á s&is IWVÖ ynopeita« 10b Oldau do toaror so nia
to nSbro Ci populaça©«
lias raoa aßtens!rçuaòato"p.'ol i © * fitao :padid©o doacasnto» ri qcsEqvaa
o fio por v'.'"o S ^ l i ô k ^ o ©íJto. Revo o o n t á portando* G lovedo proao ccso aeopo/jto« Fa
ve.:i&r&c;la ao YiQV&p o.e. y-aepeitos cão Aovsdco icadiatasioato f.o ßö ralar* cr.do.uao
p M o a o eondwaido» •:*. '•-va aalô^especiaS, 'pártv Meo'«r©a ouvidos"* 38o i n í c i o voú&km ca
ehoqt.o v i e l oat© m» s a>.-.vid©s para "aaolceoro^« o equilíbrio o fiera toniss« c
£o resistam sa© no Mpau-do~ar &ra'| va,*:- *•iga'soade:* oi&to^ãtici^uontoo fi9
art tortured pros^.-'©.-*: a » as' poeseaff- :••.•/.•.•a:,- áí* assoo critealo Isisterics5 para'
oo livrarci'1 do a v . í •>:•, ov. .'./.v* f i © w : t z-y.v • / . s -í-v «orca interrogadas«
Rsonalo dißrj.„ ç * favr. a^a;-.'•/<:'••.• - . r v í ^ a o s < ç a casai <pa> trabalhava aa M
vrarlafítoig?.eüor,^C:?•>•.. o ors.. \Zï.ïx* paron-v.- roo. por ra poSioial que lhos'
pedia o doeunoatc'Z»äv.> «äo »aiav«.:.* •:•»:••.•> .via >?';• forcj proso;»« lovados-a *
prisa;.», ici cada oe payw c ^ a , aio se? provoáo a ia'V-a'ncia do eabes»
A sra. /..raiva., áa ß->ite c-a quo pcsraaáocou f^tidá. .'<.•:•->: bnrbãr<": :sato soviöicda p/>
Jos (;ta>-ieaiew a guarda. dia aeguiut.o, provada ataeaSpfttíiXidcuíodo oasaïp ontri*
ioi solto« A »'.wiaer, J r.gc qao saiu, relatou tudv ioar.-Uío o desesperada^ saicidca^
ao a físto, veado a espora marta, fee o cîôûijî©« Doiaarau ooio filhes r-eaeros«
0 done da livraria procurou usa advogado o :c«sto dioso-iîio rola .poder Casar* p;rio
o casal quo poderia pi ©rar os fats?-' ocvrt©« Acoaoelhoa, na entanto* eo pat.v.v0
do casal* • colocar asa tabuleta ©at sisal d© luto* den^aeiarrio as arbits'ari-'^a ios do *
quo seus onpregades foraa vititiava« Sate assira o fer, o foi-proso, soaio solto lego ca
seguida per sor ua burguês baotanto eonb.ee ido na cidado^ .
Os viainhos o parentas do casal Aaoriia so óautârea terrâvol'.aïato rovoltt dos cca
a tragedio, o procurando» tua BOÍO do''vingaaga* esoageress» catar o prii:oiro brigi.âiaáo ç
quo vissera durante g eaterrocA repressão ••aesdraatado écis a posoibiJlidedo do i'ato ta?
nar-se^pablioop rotircu todos oc brigadioaos quo ostivoo'ccss pyóataado' serviço ans il-
isediaeooG por oado o fõrotro passaria«
Ö caso foi abafade* nada saindo m ia.prensa» " .• .
A ditadura ooatiana negando oa-.doa»'acias: foi intor^acienalccato do qtterí/a
ra e aata era suas pri'soc-ßt--At«• quando• í;-/-.-.•:• -:-«©ondOí? o-qua caía dia «o te
©aia visível para tedos'*' •

F• "

'l'A. '•••" • j ^/'a •*•:•


lio d'H >»(•: i' -J i: uzcif o Serviço de do; OS Públ J.Ct a ú.6 211 Ibróro :'.•.•:>., SÍ.íÍ i o.-.
Vox-to Alegre, dava usaa nota oficial, tentando justified o assassinato do pasaf^òjt,;.
ro do r j táxx, o cosioroiu'rie Alox&adre Eraadeo, nor to polo coatiac!a dc urra
do Dili tar dr.qcvla cidade*
0:; wil itnroo alegavas nessa ao ta quo "ó universalmente coanr-gn 'o o /.'íroí. to do
o sentinela usar sua arma ao cumprimento do. dever"*( 0 direito u vie?a do v ) . .rs
inocento pároco, a aóa, iaiaigoo da ditadura, aa direito, este o ira, v-.oiv-aa-al
Soguudo o. niotorista do táxi, sr. Agencr do Matos Guisaaraoo o sentinela it rir,5
dispor rd o quando o táxi era manobrado diaato da barreira para dar volta, t-ndo o 0
tiro atiagi.de o veicule pela fronte e o projétil ferido o comerciaria depois do a-
travessar o pára-brisa* 0 motorista teria ouvido o sentinela lamentar-se: "Co:u> foi
acontecer isso? iSu atirei para cima«" A versão dada pelos nilitares ó a do qv-o o *
táxi toria ultrapaosedo a barreira, par inprudência do motorista o quo o disparo 1
teria ai icg iJ o o veículo por irás, a 40 c cat Í E I S troo do solo, Nuri' ou ao atro cano, o
que xiao se explico é coiao «sa tiro disparado para o ar ou para o solo teria atingi«
do o consorciaria Alexandre Brandão.
Nisso tudo, poreis, tsaa coisa é novamente desoastroda: o clima do terror ioplru
todo polo ditadura, cl és do prod unir a torto o a direito vítiuas iuocontes, atingiu
já au próprias fileiras do aparelho repressivo polieiai-ciilí ter, quo JfroqncRiojaonto
ae.o coasegtóo ccater o nervosismo o o node que o donsiacisa« Elsie crime nuo podo ser •
tributado à ipperícia do eeatiaola o, osoiw, reduzido a ua fato isolado, Êlo 6 na ia
produto da máquina de terror íaoatada pela ditadtira dos exploradores!.
Sebastião Sea tos9 car,posies do Estado do Bio, proso justamente ccr;i o nevoento Covo-«
rx ano Vienna Còloa(assassinado}, foi tassbéa assassinado ea coaaequCncia des tortu-
ro« a quo foi submetido, corrosão ao cárcere*
Edson Luis ~ morto aa Guanabara ora 2S/3/03, nusa iavasao de Beotaurnnte Calabouço*
«Jeso Guicare.es ~ rcorto pelo CCC, órgão político de direita, orientado polo exército,
en Sao Paulo ao ises de seteisbro de ISCÍB®
João Roberto - estudante universitário o vice-presidente da Uai ao do» Estridentes da
Paraíba» Foi encontrado «crto, após ter sido bérbareiueaie torturado pc lo POPS, n-a
rio, com o corpo iedo esfaquode*
Sra, Martha ~ operária, depois ds «o aborto feito pelos policiais, i errou na seroeaa
seguiato*
s •
u
Bernardino Saraiva - sargento, uiorto ao Rio rasde do Sul*
Carlos físhirner - cohereionte, corto em Minas Gerais*
Fernando do Araújo -orreira ~ eorto to Sao Paulo.
José do Sousa - ferroviário, morto na Guaaabara*
Luis Cláudio estudaste, uteris aa Guanabara.
Nil tea - ferroviário, tnorto eis Sao Paulo.
Pedro JJofóienfio ~ funcionário público, morto aa Bahia*
Pedro Inácio - cesposes, corto na Paraíba*
Manoel Alvos do Oliveira - sargento, tsorto ao RioÍVde Jaaoiro*
Eliseu Melo - operário, aorto peles iorterás es Sao Paulo.

-ooooOoeoo-

v. . ..\ . b ;V-v •v.

CKASL
CHAdLES
SCíIIUálEP. t^V^vX^Tf »'• . '.f .. -dd-
.• V. . V
. - .,'.- !
Sabecós quo uss revolucionário nada podo ocpcrar do «si^tsríbuanl Ur. bar, i >sia? o.
aao ner o. nua condenação» Embora a regra soja esta, ioso aao iispcde, o vordi do, qvjoj,
era nlgu:aao rara» oportunidades, u s combatente aa luta contra a C3Spi»;raçno cset.-pe por
outro aw nalhao da justiça burgxxeoa, soja por aigusa circunstancia particules* d_i
Pi culta o Pune ioaasiea r-o da isáquiaa repressiva d a bar«: \ sèja por se rou-, tireis con
diçoos políticos tais •. que o, pressão d a opinião pév . • *» o desgaste político quo*
a o ordenação acarretar;-.:-. a s.-.vi;aiíate ier •:•••:• v.v/iayei a condenação do pro,
so político«
Para un revolucionário, íivi ^.or. interesses; do pro;./tan.aáo o denaia trabalhado
reis oprimidos polo capitalismo, aao restera ilusocv «se a justiça burguesa» A'
sua própria absolvição o assin, vista por ele, ce«o ua oojetivo noeunáárí.oc KXo pro-
curará atingir osso objetive quando isco aao prejvdiear o objetivo principal r. ser A
alcançado $ transformar o tribuaai da ditadura nrasua i v m ; tribuna para a luta contra a
exploração o-ia opressão polít.i.M<, a quo estão submetidos oo trabalhadores»
I/o Eraail do hoje a jactiva burguesa aparece EGZI r-vs-aares» Vir.o» neste relatório
( Pagina l) coao oe julgenoatoo se tranof orçar asa ora verdadeiros farsas, coa a^dofesa*
totalisent© licitada e os tribunaie till iteres, escolhidos a dedo entro 00 orgc.cs de
nogurs r,ça(CEÍÍRlAll, S»S» A», S.Secreto Exorei to, SIíZ, etc) das forças a m a d a s , proso io
nondo do todas as foraao a defesa e suas testemunhas, para assegura.- o ro.multado pró
fabricedo» Isso tudo, aliás, ó bastanto secundário, taua ves que t a ! eis faseintao
CiSs-'-dan de "segurança nacional" porr-itcís oaquadror coao criice qual'p.-:r cruifeotaçao
política coatra o r eg ice de exploração e violente ayraaoao política t::a que. vivons;:-»
Pada disso impede que os revolucionários sousofsuw*vc que sub.<cdinr.r5 os oetts *
interesses pessoais às necessidades da lata contra o imperialismo o a ditadura rd li-
ter brrgueca, deea a todo conçut» exemplos magníficos do firn:o«a e dcdicaçao»
f- A ,
neconioiíoute tiverroc m i e usa demonstração dessa fisvaeca, dada por troa reus a a
Justiça tfilitnr que essusirew a ronponsabd 1 id ado do aequo s tr 0 do roprosenácaie of ici
al do is.perialir.sno ao Brasil, erabaixt-dor Earhc Elbrieln, dos Esttdon laido.
Cláudio ïvrros d a Silva, do 2d ar.or., Peruando Gaboira, d e fîO axa:) o ib.nnQi C/ri
lio do Oliveira Po to, do S3 ones, pr oc lonara-u-so culpadca da açr.o quo lio,' era irxav»
te da pela justiça burguesa o essvairer. a defesa d a legitimidade revolvais. ária do
qvestro do ïdr. KUiricfc»
I.V.1 pleno tribunal m i l i t a r , aa l a » Auditoria do Exército dotvsr.cicrani rs tort.. -
;asr aa ao» «vs ;.' v xt-i?.-: d n o s
res <3o, d i t ' íduro i " s".A .
• * í.
• -•> VK••d".,'.
Ina. ó Û - í n í : '.'J

ea{•.••> oaa'd^a^r <d5 di sa.\ o av/na?. , •• i ' •'' V".Vv


' .; y- _
V "t r • .-.,
!••< •••'..•• .'•• .
•• '••• • ' • • •• • • - '
J/orneado ó sabido, v> prój-rio' j.?: //.--^ CsV' '
1
ív
te-ft&isMutor rooonfcooou quo .03 ße^tioatitówíJ ^-J-« J 'a ;
o trate.rasa tCda correção, -cosi cordÍAÍÍ. ï^HH*"?''' '
dado nosao«)« " ; f f i
} 00
i'or tua .o Vitoiot id os
plC, lU'itOS <
to" do rapns
pas scbrand»

• • doclarou Manoel Cyrill o do Olá voira' laoto»


A .luta do Cláuflio Corroa, Manoel' Cyrill©, Fernando Gaboira o-do raiti-s outres
que enirontasa cora^eaiaento ©a' t r i basai s da ditadura cai li tar burgus/ca, t-.n la nais o
do <juo a coatiaeaçad ©a outra trincheira da luta do povo brasileiro"'contra a espio-
raçao o a ditadura quo tonta osasgá-los ' * . .v ••

ESAVOS* CCiSPAt!':.:

CS E)CPLORADí>' . ;:•'•:, COMO d A n>X bXVO


OÜÍJIO T;. a ••'••'.

«COKíSÍAi- á-:-,À .IMPORTA»


• naa' v' i - ':,;a. a.-'-:.-,-. '-.•.•.•'.> A E.cStiîlïYa a : /..viOLVSA i<>

a,: / " V ^ V V M
•VV,./'. .v\;V. :• •'.: v.-••'• .'• » : .i

MSaá fei»

•^.a-.-a.a.a • • •'
d •
v^'-a'vv. -va;./
...

ditador Garraste«« e »ca-mini o iro da justiça'* (responsável pela :••',. . . '< ' •!}
rocoubr-ccrom era alio c bosí som êsse faio clamoroso :"Nao.. admitir-'. : a ai" - <• t : •.
governoj íK".- houvercs reopoaoávois serão punidos"( declaração do d no i> 'cio*
do «eu governo)« Outras personalidades "respeitáveis" do ponto do vi.si a d . 1 vrg d»:.
recoa-beeera'ia o prcc-Xamaraa esses fatos»
Logo, porei», se verificou que a atitude inicial do novo d/irdor n •.-.•> pau-
sava do ui.u». tirada demagógica iaconaeqr.enie*» d. i»«prensa que 'se aventurou a fa?er '
estardalhaço era torno da mor te de Chael Charles Schroier foi ficvorr.mouto avocada*
pelos militares 5 o próprio ministro Bunsdd mandou nua nota.de aivertcr.oin ao a jor-
nais, faseado com que retomas sen o antigo silêncio« A força da .mármrina represei va,
o seu caráter de instrumento necessário da atuai ditadura militar se fr/.ia M M t i r »
A partir do então o governo defífeehcu ur.a violenta c»«perdia de contra-iníorua
çao r. respoitoadas torturar?, negando as evidencias, chegando ao ponto de diaer que
no Brasil.»'»"íJao há presos políticos"(Nota oficiai' da Presidência)«
• A defensiva da ditadura e dos iortnradores tornou-se ainda na is nervosa o in-
tensa a medida que iam ausentando as denúncias e os protestos no usado inteiro»
Quando o incucpeito(para a burguesia) oenader Edward Kouacdy se uniu aos qtte«
denunciava-a es prisões aos f i l h a r e s , as torturas e os assassinatos, a ditadura o- 1
xasporou-oo» ISa sue ânsia de granjear as simpatias da opinião pública, Kosnody l e -
vava o "jogo da verdade" ta o faiado por Garras toai? a ua extremo muito perigoso, ro
conhecendo que o imperialismo deu o dá apoio econômico o militar à ditadura o exi~~
giudo que êsee apeie fosse retirado»
Logo o Senador Mes de Sá, honsm do confiança da ditadura, tratou de atacar o f
uou colega ianque<, Mas ao faso-lo, curvou-se à ovideucir, dos fatos, tenteado ape~*
nas j u s t i f i c a r a ocorrência doseoa cri ri aa osa nossa torras "violências o crimes dec
toda espécie ocorre» hoje cm todo mundo", efirisou. A propósito das denúncias f e i - '
ias por Koanedy tivemos eateo debates vesa-ainooos no Congresso» O integralista Rai
puado.padid.hu, líder do governo (ARESJA) na Câmra preto o t ou contra "oa dif s^adoros1-»-
sistemáticos de Brasil, ua dos quais c alegre, o l i g e i r o , o talvcíi fotegSnico Sen,
Edward Konnody." Falando cm resposta' ao deputado ffcaborto Lucena, líder da "Oposi-
ção" (MDB), o fascista Padilha ridicularizou o discurso do f;r» Lucena mostrando que
o líder 1 da "Oposição" nao tinha sido capes do aseusair pessoalissute qualquer raspou
cabilidado nua discurso "algo enonieo e algo apócrifo"(paievreo do B,Padilha)»
Nesse ponto estamos todos de acordo» Á oposição de fachada(M23) tar.Lum cjixía a xlu
dir o povo, faseado apelos do seguinte tipo a ditadora:"o que er.» per ano.o o desejamos
do Presidente Medici, ilustre Presidente da República, que tantas vSssou toa repisa-
do os seus firme» propósitos de instituir a pas, manter a ordem, defender es direi-*
tos funil ornem taí a do henoia ó que curapra a l e i o distribua a justiça a iodos ori
l o i r o s " , afirmou o líder do MSB no Senado, Aurélio Viana» E o deputado Lucena, no •
discurso a que se referiu o integralista í-air.undo Padilha,. chegou a dittcraque "a i -
ufigcia do )?axs está desfigurei» no exterior". Bela ewteira de fxaor oposiçãoy quando
Kcnaody denuncia ao torturas nó Brasil, a chamada oposição 00 preocupa "cem a áoa-»
gein doscigureda(?) do país no exterior"» Sc-rá que "desfigurada" quer dia cr f a l açodai
• Mas deixemos do lado a oposição consentida, "c-sperando" contada pela justiça'®
do ditador Medici.
A ditadura continuou mobilizando toda a fauna de poria-voaoo das classes domi;*>
acates para saírem e/a sua dofesa(e, obviamente dos tortursdoros). Foi a vftts dos bij?
pco couservsdoros fasorem coro coa os políticos e os generais».D»Eugênio Sales, l e -
gado pontifício ao Ceugrosao Eucarístico Nacional declarou, o era cus ar negar frontal
incuto as torturas:"ewbora reconheça a existência, no do alguns fo,tos 1
táveis, contra os quais j á mo manifestei em público, há no ontar.to um verdadeiro *'
exagero, com intuitoa políticos, criando UEI clina muito deprimente para o Brasil CO
me UMÇUO civilizadu"» Acentuou que "teve do j u s t i f i c a r os erros para rowicbelosor a.
verdade" (quanto a nós, preferíamos que o ar. Cardeal restabelecesse do fato a ver-
dade, «ondonendo "os erros", isto ó, os crimes monstruosos dos tovturadores)»
Kao foliarem também es representantes do nosso "mvnido das finanças", e\,.v nao* *
podem dispensar o regime das torturas como garantia do seus fabulosos lucros» O co-
nhecido Octávio Bulhões, ministro da f&sonda do ditador Castelo Branco, d:>c?arou 15
que "uma certa imprensa" estava promovendo o descrédito do Brasil, noticiando toví^
rafl de presos políticos e matança do indígenas»
A ditadura teve o cinismo de lançar una nota oficial nogando as torturas o atá
raesna 1* existímeia de proses políticos no Brasil, o que sugere a possibilidade do hn
vor ar.:! ivoaino* do h\v>)or negro na assessoria do garrastr.au«, Mandou einda seus ministro
Vellcso o Bolfim lie to à metrópole imperialista nor ie~a%?ar ic aua soado toa tarr; \ r...i.,f
u%a voa negar aa .evidencia:;.
Iht/.aid voltando à carga, negou em presença dos bispos reunidos cu Br na 5 * ia, «
$ u

i c; -O;xC. .-"ul-, <ju? híV;?, tenter;-; de p:u i ;:rpol 'tico/.: r.o lf>.u J.S

testado por alguns bispes» 0 Bispo D.dosé Peviro Costa, da C -,«> «T.'. M
r out ir ter sido /"Cr- •o Oô casos do tortura só na Guanah: v: •
Cf;,'
»se;>-u».do oo.u s.V.v.or , Igu.na bispos vvmrcw ainda quo »ao há qvoíqaor 'v
re/ipoito poio?; ir^itov. d.-. o.-:v.f?•;,•.» r v vii:::>.' .vV. .j ticos quae o m a p r o f<a ',•< do r. 1 *
uma a ti tudo do issue.
X!or tudo so, o ciniaoo a coroge«;: d« .-d'Lrmar, que nao foi tau u djtfdufftç'
uao Bio ad i untar ao do nada poio a continuidade da^luta revolucionária a obriga a®
dosaso-ssorar-ne• 0 mundo inteiro reconhece a oscistcncia de torturas e c "tenebroso
Brasil"$ como diss a imprensa internacional, só ó comparado'ao regime fas cio ta dos
coronéis- gregos.
A evidencia de que os generais brnailoiros "seque«tr*arcja um povo iritciro"(pa
lavras da revista JJ Express,- publicada na França) tranap^rece nas denúncia« que1'
surgem de todos os lados, inclusive feitas per personalidades como D,Holder Câma-
ra, Jean 1'aul Sartre., Kennedy e até o Papa Paulo VI*
Biante disso c inútil atribuir a planoa subversivo/- imaginários a oxistCnoia
da campanha de denúncias das torturas^ no Pais e no exterior»
Ao denúncias existem e continuarão enquanto houver torturas. Entretanto a ln
ta don trabalhadores nao parará por mmis^que ee moltípliqueia as prisões, as torto
r'u» o o» assassinatos.^Os torturodores nao ficarão impuaes e oo exploradores quo'
lhos dao cobertura serão varridos para o mor;te de Xixo da História»
r , • VI V>v

-ooeOooo-

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P Ó S V 7í A uí A U V A T O n E S K. :
.ff......
O T .ji? & C r: £ Oüa' Ví A- W tiVO i -U O R O £í K E;

D O S E M P L Q K h Q O 'ã ü S ,

"Haverá ropr©sso© ein« 25 dura "ílas, ncraa çp«t\ ca sue r-a C.,.. ruja^ií, i
o áupii:ueóvó£. kc.a apnhás con todas ao a m a s do nua nora doutrina* cad-era .niX
tra o «riáô o só o©atro cri- • vOsss érássâaoca, no prepart. para o ataquei a
minosos« K eosia« a onda so- ©rdosj osistoato p a outra parto sé ptdo resistir«
va ('•'• ." . a nação haverá cio lho senproiiso a-iotsr fõraaí «a do n.rva fó po-
dar £©rça o fô ao governo»o«'5 lítica? era nooso caso, co trocar a soa?:.a do r. 'a
(uarrasirau Mediei* discurso defesa fraca o covarde paio grito do g u e r r a ô v a
oen&siorativ© do G G cxiivors»- ataque oniraoso o L^wtaX«" (&ão%£ fiitler, , J M a b a
rio do golpe de 1CS4^. Luta", preconizando foroao do luta centra
o Karxicno.) (snblinhacü© por nós)*
(J govSrn© busca o. "coesão cs»
oia£° o (Jn defôosruaia p©i£ii
^ ^ a ea clãnsica nao podo* con
^P^rdOp ser mautida paro
, J.o objetivo, seguado o ceu
trad;icional ©stilo". (Garrai
tor.u íí odiei - ISoar^eta ao (rn
grosso líacioa.Vi),
~oeooC?»coc—

Duss cla-vsos doe idos ho^o e sorte da sociedade brasileira o da - coei da-
do ceste-!: porcaoa gorais a burgussia iaperi^J.ista o o 0 ultàra© ro
curso da bargaosia o o fassisns, quo a liberta éi qualquer liai taças na luta pala*
propriedade capitalista« O fato do capitalismo n© Brasil cor atrasado o totalaaa-
to dopondonto da KatrópolO norto-orsoricaua-, d á a sociedade brasileira algursa ca-
racterísticas bastante distintas das dos paísas ea qne arcoiipütrnosidadoss.',ti-fas-
cista surgiu-o dotránou, isarcasaio o reiaado de capital coss criròrc sen pr^esdeutes.
ílas ossan diferenças entro o Brasil do Garrasiáaa o a Alemanha do HitEar ca a Itá
lia do Massolini m » inpodot-s qao a burguesia snldosonvolví.dfj do I-rasil resarra a
vetí:dos sor,:.olhaates aos do neai-fo.sei.iaio para reator o sou do.aín&o soí;sv; taíoo p-»
^e© trabaXEisdor«
AtS 1GG4 os exploradores proeuro,raa o ccnsoguíraw o r-í-r; tor-rtuio'
através do forras democráticas« A daaocraaia nao iavpsdia evS.donter.-:ento m iranp-.-.y;
dosi;p Idados sociais q-so osveniavavi totalwssto a ígn-aldado do tedos os
saistante R© papel, nas leis ia-postas polo bnrgnesio^ Falar do dcaecraeis VÍVJ©
t a o se falava, quando os operários o todos os trabalhadores anda/asi fr-íaiates, inaC
vestidos,_ arruinados, torturados pela escravidão assalariada capitalista, o '
í>ar dos trabalhadores« A dousocraoia burguesa nunca passou, do vr.ua nentira hiprüri-'
taj nada uai o era do que a ditadura dos exploradores sobro as massas trabalhe deras,
democracia para os ricos« As liberdades eaistontes naq^aola óposa eoao por ea; rplo,
a libordad© do iwprensa o do renaiao nada cais eraa do que a liberdade para es rd
oes de conprarcu o_ snbornarcrj a imprense.* a liberdade para os ricos do enbrirgac:'^'
o povo oca as casatírao do jornais Lnrguesos cono o llÜLOEO:i!, «O F-stodo do Biítt Par.-'
I o » o o D I A % ©to«f. a liberdade para os ricos do ca,ator os leolhorco cdificios, as
gráficas, es dopísitos de papel ? etc«
Até 1CÍ14 a burguesia caaatovo o soa doainis» «oatrolar-á© cs trabalhe,!!ores
o sons Dioviuíintos por KOÍO de ilusões roforaistas, embora do voa ca nurardo aches-
«o necessário recorrer à vioionsia aborta« Ao preaesfrû do rof©r«r-s a sorea
r.edas poJ© gorarão eraa utilisadas pela burguesia «oa todo o apoio dos • p"d ;;CS
sindicais que ajudavra os patrões a enganar os trabalhadores» Isso era f e s ü
airda por m rolc/Sivo docoav© 1 visaonto coonSaiao, qtso porr.-itia oos iragvases c'.:.•.'••
'.-ia i;aa do ijiigaihas do que- roubavea dos trabalhadores« Assin ! .:.•,..'.o.-,
©,
a^-svaa dpesa °' > <• acatos dos /salários crua inoapaaoís de aoe.a: a •*;: ;•• os a .a V i
e<:••:• ta a a. de «vasto do v.aV a B n hora cr; lidere» r e f o r m a t a s fêsss.a L •. apnso do
;astrav crj trabalhadores o verdadeiro ob^otivo quo a luta doyori» ter«-«« o div.i do
tCdu d/.' a, •<..;': > •> - , ti o reivindicações o os moviíseatos populares se tc-mc-vc > caia
voa r.:sis fartos o es&agââofoo»
/.. nccv.Midado do oliiuinnr Gssas erroaças soaou~so c» cococsidaio do afas-
tar do pedor tiidos es clca-oatos burguesas vacilantes« Ceva o golpe do XOCd Coar/a
é Piadas SM co.-idi.yoos políticas para o arrocho sal criai* para a política do cap.lc—
vaçao AflOtMfócdr* don trabalUodoroo o, a por disso* para aaa nova oíàa.Kiva dos
uop-.il i es r.o r t -aas r i o ar o « q»o lo voa à eliminação do vasa infiuidado do peqv;s.n.»s <• 2
paç-SS^i^vl^ . ...
• ,.. a ^ssa poi^t;vaq,,co:;;.pederia asa; ceatids ;coa bsso nvn r.çgir.o do terrer sai
•Cdoidçsàvè^^ Vqaas .ea'si/-:'a' partir ..'do IÇÇd» a. oliia?.naça<> t a >
se': tuial dos direitos 'pa.liticçs dos 'cidçdaoa* cos a., abolição ..doa pártUdoa pr.Xiti-
çós 'iatFfpsosos .tradicionais*^a snulaçsè • da. coat^aès de mandatos olotivosy^a i arras
saó .do voto - direto aaselciçoás para presidente o. governadores* a stsspoaeao doo <\\
veitos ; políticas de;nilhares do cidcdáos poloprnao do, doa aaes, a instituição d a
"certificados ideológicos"'para.os candidatos a'eargoS legislativos, otc„ Tilo is
po representou* cono vi«os* a quebra total do rcgiiaa político iibaral vigente ato'
- npipyiro .do-abril do 1804. . .. 4
^k.' Òa direi mós ' civíú'"tòvcp . ql iéi, nados *. dràsticaceiato aCotados* ti;-;:,
^pçalciorito'.* oai-rcs na prátiça0. .Dessa forãia, o direito do. asses iaeao* a l i bordeio'
do' cdtodrdy O Jaboas corpás, á: iaviolabiXidcdo-do;.doaicilio* .a l i bardado do op;1,-
fip.r* a áobbrania do pçdor' Jadio.ial - .o., jpitas P^qaisias' liberais dosapà^jco
'^q-vvno curj;o' do noia^aáok ãó ditedara;-..-;' ]!:
v'-' '•; . .K olársiwaçao' restrição dos diaoitos"oraàqaista4os tr<d;.-.Íbí:do-»
rep o o .ooutpoie ^.»tai'.dps'.piádioatos pele.'l*stais' -aoatra das cariaa-, .•-.•istísãf! do
região fascista, -tar.bó:a;éc<>rrc^:nó• 'Krasil« As leis trabalhistas out^a-,;c -'as polo
os ti) dó popaíistá 'do. Vargas £'orá:a drastisa^^ate afotadaSo .fíapriiáio.
o direito Po
grevo .o .o ootahilidaáo» Atuaírioató o reataste .s&Iraiai qúardo ososro áà dá con la
V' so ca critérios arbitrarmos -dop tócusoratas' do l'iaiçjtórió do ' P l a n o i í . - t a l - »
nesátô alhoióS-.a roalidedc: do ausento do-'cpst'ó do vida« Isso sigaiiisa 'viòíoats».
confisco çarjía' Oíf.oráe -?^oduçao'do sàlário' real 'dcs..irábai.hadoroo*' qno-aofróu nes
ã wltinos .anos Vedação-vióleáta d o a - ' "••*;:• "V" ' "• '"•-
a .-'.. -' •"•-'. Junt'ás~ne .a. esse -torr|yal. psaorana.do opressão o ..oaploraçao as otroíjida
dos que foreríi óakí.li"õritp donuncicidas:. e .provadas por esto doóta;e.áto o, -por radie' i
outros' téstórsuahos'.6 toróisósHaj quedro .do _.dcstruiçco do heaora ccao ta.';, .liq,!'.daa-
do'sua digaidaie« ••' '•' .'• • '•.':• .' .. V';:':V •''•'; ''a'.. ' '. .'„,"•• • • .
' Viaes tail vofôoa repstidas as naaifcstáçoes ©áageinárias o Crfi linosas da
^R.òl%.eia• dofjençadoadà contra-o 'povo. brasileiro pelas .ciasses deaiannion» r.ssa
prc^íjao dosenfreèda prççura eaeòbyir-so^ceKí o jaauto da legítina dofesa, cccv.o o Ia.,..
drao quo. procura o#cápar:'oátro; a uráltidao* aos gritos do "pega ledreoa „ 2oatá5:.do'«"
inutií.íuente ocultar o "repúdio á^torsaôiónBl aos çriiSos .dá 'ditadnrn* os nilitr.-vts-ti
no poder procuras? teraar 'a' iniciativa* 'dçauucifindo runa' pretensa Môcsap«;jav •*'
rio/Sentra'"o.'pais nó osterior* contada o orgánisàda por aqueces que so confcr
ccai o,do>.o-avolyiiT;ontó'brasileiro dentro da liberdade!?«; (ífóta. oficio?, da Pr..«,: 5*
dCr.iOia da liepúbliea, do.. Roforça-só .aos', revolucionários ctaso "terrorista
çrií:ái»o«òs que nátan pessoas. iadofosas s acsaltaado bancos o pas-tioul". -cr»* 'saqro
troado <U pi onat as 'par a negociar saá trçaã per' prisieneiro^í5 (l?pta. of.Víial ra.it a
. ••'. A confusão d usa arraa qao nao podo ser-dispensaria pela d i t a h u a * n»\< ;)
tilo do nitlo.r o seus partidários^• Assirs tonta.distorcer o significa? ns .
rçvc.Xncio^árias qao pássára:--;'.?, 'sor.dosonvòlvidtiò ceda ves cc;da':aior toasiOi "•-*
dopais' do 10C4»" 0. oníprôgo da violêúcia rovcduaóion.sricy .ó o vlaieo emir.' q> :-v p •«
.dot-i 'seguir os oporáriçjs'' o deaai«' trabaibedorés par a par fia à tb-s i p
p ' H o s 'iap-^rianistaq, Oq'rcvolaaicáávios nas ooúltarasaa posição a a. .--.. ros; ' ,
ó. éáúrcito. a a p-oi£cia"'çosso dèstru.ncntoÃj roprossivos poswaiox-jtoa à s -rvA'.p:> <'i;.'>
qlarjses de-:vr.nst:-?/ -js pao oedepi^av o passo a ir«stsaracáo do un gc/íorns t'--ab'dh-.
dóren* r^snu-» «a-i cerdiçses do aca?SraSia hurgu-scj que permitisse > v'.i ' ab'-;
eleitoral de «i.didat-ós'-.pop*alaros« Ihosao essa hir^tose ia-.--rovávol • cai 'v tot av • • \
to r.fntaila nas ecrdiçoos atuais da do. ..hr.âçr.v. iirp-orialista i.^-bre o ílrat;LI« A r
cracá.:» ber|pa:sa liberal nao corr-uspeado cone viaros* ao cst.Tgio í*o do.", r a j
v.ii- sato da a u t s do classes entro a burguesia o o prolotaricdo o sans c \iah.s* as
• uaeinao do or.pleredoo e prit:tidos« Asoiia* a luta (isarada o hoje o único c. ai;a <> ,'
so aí;..'o para a luta pelos iatoresses atuais o histéricos dos trabaibt.deros« '••
A

0 y aíaui,?."<.: a - : . : ' • : . de /.eus ini^r^aaeu nr. Iv-.t a que trtrra a-- '
r ,;
O'-- '.''" '.'• rr d-/; r.tra.vás do trabalho paraisí-onte de eselajesí.•.:••: C •,:. ';v.--..v/'
P.-dea" V." i 0 !$ a o ciai i a t a s QVK) g e; J o r« A >. sca . a mp a r i ias
c- n c da ?.v a i. .'
c. :'...* -ia d a a i: 'aia- ; o opeatau-lho noves aamintaa em cada mamoa to da l Vai' /
a,1 vvvo.Vc'.1; Vrios tv-rn interesse em msütsr cs trabaihadorss a JJ-ÍFIV (' a /'•••,•.•.' \ .-
dedadrvS i " : . , h-sn como d o rsc oídio cer a s derrote,o o aprecic-va a-r. rií-.-vtv: do
uuvi :• v•>-".' >:evoitv:iewirio«, dava que os trabalhadores p a r t i c i p a nn 3v,b: a eu v."!a
aun £ í-vd:» a ccs. pe.i:ts-í'? .toda a sua audácia, teda a. ír.ua f ir*:*:.:a» rsya%saw*i
c. tc-vV ©«--ifif.u-ja pr-síarà» nos dirige atoa revolucionários o sanní •;, d,;.,«
iítiVi.V! da rata o doa abje^Víos a ôôrôâ alcançados».
fcearíd»; ao orgauJU&çcoo de - revolucionários praiicsra xrx& enyrep-i' do
fi? barco, n.-.a oi afeando» ctráo do nonbua disfarce e antes r o i v i n d í v ; ' . . » , . < •
ví'>.:••> a aça-.i ra:.*. iaedo.; "Ko;}», tomemos «a banco o OEpropria.ua« dos v,;;•:•/;• c u ca-
p ; . ; suo iodes «.•K-h-t.wecj, £ai surrupiado doCÜ:?JUÍassento do peva trxbatv.vd.»,, «v, *..••-,v
•v*ii ác avio-ccigalfccw; eatabalocido poio arrocho da fcrzso o do mala1'<
Oueudo v.í-jjKOwtrvuc tvs representante do imperial íimk» o cr.'.o o o: «V.»
b-'.TA.> v.i r.T.r.do (V liàv/ta-yuc d» ccmlnvtontos revolveionário», aatíwiôs?» pie ;•>».• voo
pna^abi\idade do «.aia a aia ato de guerra revolucionária*
Vsdec es ates de violência revolucionária logitinau-so pelo fato de
;:.\o o cewinhofc:*. stòricaxeute de terminado para a libertação ds- milhões o 1
«ir- b.o?í?.!.M*.« 0.-% ccôravidao quefcoasficiau» punhado da capitalista», í?ao
doo koíü fuit
to.ohr?-por cs.ro faia o a pycalas»-!O, pois nao tciacas» a eoadanaçao» o; a o rmra?. das
rvrrarj ses onpdoraderes»
Té-.a pvdsmoa permitir, entretanto, que a ditadura faSsifiqus cs fato«, f
criando proU;»««« justificativas para a sua violência criwiucaa* A.' vi o ? a vr,;?
lu^ivaária uso atingiu .v.erdívmc! vítima issoenie ou i?;doí'csa, bm apossn i«v.*
Kfuicis o militares a serviço da muf.s odiosa ditadura eus já «?» abatia a o ;v >*
i s aoseiiofí a bancos que respoudon a uva nc-r-^^aidade da ta «b vsvs
ao ps«vi'j r.ao pr^j^dSeav* easae aos monopólios intcrssxJiatiaist jv.naís os r o w
/.^íieruvrSoR f»e •;v.~c.í".edo d»? am ccntavs seçu-vr do;j
, qc-.-r- ire aavur.pirav.vad-
.vos o :•: d.u 1 v a i •v ' . t ^ ^tca-r o^-r í c-Â o a A crprspriaçras dos o;» CAÔ^d^a
•.'.o Ada«ar de f o i eu nas um verdadeiro c-.to da jv.r,t.v.;n revaJ-rciena"
-••>., d.': ravfd.uç-o c-..«:» trata/!buderse da que lhos fera. rou^ade^por v^. dor. -/aia ear-
vxpaa.v pylíliit-av crao já cc-rvirç-as à Sr-urg^taiw? K a c-ipr^çriaç?.,» do sn:-'v.; ;{:»
to? AcoíU*. irá a;nv;?..v a yv^-v kussar ava-^s paro p. c.ui,\ ââharíc.aào p-tav.':«
r..e.M ^ ^ a r ^ i H d o i n i m i g a d » o n í - r a i t o d a b u r g u e s i a ? a "aar-pv.-n-ha d i í a n u í u t r i a . e o / ; «

e ÍTÍO í^er^or" que «rlguifisa dapvr.s de tudç c ftw vda.Cij ? pvo-n -'aa •.<;
vKta dotvnas-.ta-? Kvairí do a èvidSrioía ds fatwa eus ir.oô.ojw--; uov •'..*/,?oa c-n
J.vrAfi o c-.ev.2c-j a í.sedentro S eáido a o ódio, Ao d-Ascb«i; aUa tvií
vJkf.v, e. br^at.tsira que ch«g?o> ao catrcvugeíre; p.-:".'- i- d
G^Pt ÍRtau.j /;« tín pv-vp:.ciado a .'ioli-io-riscaola zator^sa-si«a-, pava d>••</ne a"
> vvw.ía a a a p^eeí-deni^,
r^tijda.': das pac;teríeros eo ah.-.n: .tvg^
amorfo í «'.-:•:.:•:•-• íimoí d i t a r a ds darrníjtaíu Mádí/aí wo a r.u-y\ -..VJ-.vr. ;•;.>.a-
d.; ir.;-;- c d;;- (?••:• rmn eSfí-rfe que ve a dí.atim^w avv-r.v?
i o a'-::; o ar-- aà.v f •;•.-;•• ta-itu,. enu vma i^p^rir í?t»s tr a&.i* hai vro c ^ d^ríf.-rr^dí.v-
•5o z $ c d a , - . a o o próprio gavorre jvjvshr.ioau-ràVi
o IkvíOí pesdv fií?. â -tro"-bário iffip.orsü-l ista»

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