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ARQUIVO NACIONAL
BR.AN.RIO.TT.O.MCP.AVU.8
UD 2
75 folhas/ 75 páginas
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i'-.,/- o j u i í ' « i coHeitada f.o l'Unieiro do £:•!.órcxí-íj- ptio* c.-v.'itsr da « •
Militar- o. Constituição de» cy Concelho Espoeial do Juígas-eato*
- Na ciciado fluminense de Petrópolis, aauncioa-s« o jalgaíaeato do 5S poesoaa - 2
Dodices e 51 oper.árieo - acr.Rc-.deri do teatarca roorgsaiz«r o PCB« Dessas pessoas,r
encontra-se preso Apolônio- do Carvalho» ' cuja $rie>&o tove ropercusnao internacional
Apolonio do Carvalho participou como voluntário da luta contra o casi-faseiene na
guerra oi vi À eapaBhola(l03ô-19SS) o aa Rosis toaria Francesa na XI Guerra MuudSai *
Sua prisão o c trate acato bárbaro que 2ko foi dado eafceo» provocou protestos da A
ssoelaçno doa ex-coosubatoatoo da RooistenCift Fraracaoa » 0» d essai s »ousados são cs"«"
eoguiateûíAlcebíades de Araújo Ro&aol&édieo)» Aatôaio do Valo, Adalberto Araújo»A
r&ey Freitas do S osso? Âcsér ic o J&esd«» Fabrício Alvos do Uuodros, Franc i eco Xámoa&e
Ge-aldo Pirceniôi$ João Pitaentel» Juarez do Almida» João Anésio de Oliveira, Laís
Fi .icisco Morut,Maria S Maauol ÍCuais Pereira, Maria Mateo de Lourdes» Nilo*
Canela, Rúbea Guayer Wanderley (saédico) » S&ul Alvoo do guadros, Sebastião Goewa 1 •
Soares» Valter lio ta, liai ter Fartado da Costa, Aloacci* Tosas Gonçalves, Alcides Jjs
00 do Sousa, Alazde Costa Antonio Boeay» Camaie Lai ta» Antônio Lais de Alsseida»"*"
Bjalwa Cossio da Costa» Bidicso Pereira «acedo, Flaasiao Antônio de Val a » Flori al »
Garcia, Ercílio Soares de Roaoadô, lorasel Galdino» José do Araújo Aranha, Joao ' •
Alfrodo Pereira da Silva» Joao Pedro Bernardo Wee&auller, José Pereira Pauîino»Jo
só Parûdola Neto» Jos Cardinolli» Lais Cardo/io de LSÍSOS» Lauridea Barbosa dos Ro-
is ^^aaucl Lo al Ferroira» Nelson Correia de Oj.ivei.ra» Nil toa Ursula, Paulo José *
dc.^P&atos, Rubens do Oliveira Xavier e Saturnino d a Silva.
- Ho dia 13/5/70 - A Secretaria de Segurança do RGS pediu a prisão proves ti va dcs
19 pessoas» das quais 17 se ©acoatroeî aos cárceres da ditaibar&î Edssur Péricles do
Camargo» Paulo Roberto Telles Franck» Gastai Ba&rque Schiller» Igao* Maria Sorpa
de Oliveira» Jeao Batista Rita» Jorge Fraacisoo îîaacfl» Dario Vicaa doa Reis.
tuliu© Garcia ida Silva» Francisco Sí ar tines Torres, Índio Bra® Vargas» Ail toa Re-'
drigues» Jcao Carlos B„ Garcia» Ireeu Jeo® Hosegoa^ Fernando Baaatta Pimentel, Mi
guel EJarquea» Ataíde de. Silva ïeiseira o Edílio Joao Pedro He tas.
~ No dia^SS/e/70 - 0 BOTS do Ru-S anunciava a prisão do Félix Silveira Resa Netta»
Irgoa Joac Meáegen o Fernando da Matta Pièeatol. Ccssanicava ainda tor sido pedida
& prisão preventiva dos troa acisaa citados e de Gregório Mendonca.
- No dia 24/õ/70 - Biaata da celou&a provocada pelo assassinato do operário Olavo
Haasea, o governo aauueiou já teresa sido libertados os 17 operários presos janta-
Eoato eoa îîaasea. Sois dos operários teria© sido postos es» liberdade ao dia íi de'
caio» outros seis no dia 10 de is&io o os devais pogí>erionnsaie, Keab^rj dolos cea-
seguia falar cosa Olavo Hauaen(eujo assassinato pela policiada ditadura consta de
oaf.ro trecho deste relatório) desde o ueseato de sua detoasao» sogaado iaforaaress
aojLdirigeates doa vários si»dioatos a que pertencera«
A ao dia 24, iaf orsaava-sâ qi»e ao dia anterior» o 3 aia-auditor da 5a. Região «
MiTTtar(Caritlba) aceitou denúncia do prenotor daquela circunscrição 0tearcouo 1
jíúgaaeato de 10 ostUíiaatos que se enoõatraa presos aáqualo Estado» Sao êlocî Car
los Frederico Sousa Filho, Béa Silvia Pereira, Elinor Brito, Maria Joaquina liar-»'
que s Brito» Násio Jacques Pereira» Olieu LUB toca de Morais» Rosa Viana Caotro» Jjo
só dos Reic Garcia e Rosou B&rtiol«
-No dia 28/5/TÔ - 0 Conselho Especial de Justiça da la« Auditoria da Sa. Região •
Militar,, ea Porto Alegre» condenou o ex-deputado e es-goveraodor Leonel Brisolla*
a 3 anos de prisão e à suspensão do oeua direitos políticos por laais 6 anos. Jun~
tsuseate cosi o ex-governador for ata condenados os seguintes ex-isi li tares, todos a 2
î s de o cora direitos políticos auoponsoa por qxiairo aaosi Atilo Cava-*
1 beiro Escobar j José Vilaça da Si Iva j Asaadeu Folipe da Lua Forre ira o aiáda o do-,
putedo cassado Beno Orlando Baraaaa.
lio rscúiao dia anunciava-se que o Conselho de Justiça da ia» Auditoria da Marinha '
coadeaou ao dia anterior» no Rio» a seis rsoso» do detenção os estudantes Ëiio j es
tc Miranda da Cxxah& o Joaó Laia líossem da Costa, acusados de ao dia 13 do caio do*
2.96% teresa distr&buído panfletos contra & ditadura dos exploradores, na favela '
do Jacarèaitíio.
Alóis disso o Superior Tribunal Militar» STLü» não concedeu o "hábeis corpus"®
impetrado o» favor do Mário Foaseca Rodrigues. Alterou a eentoaça da auditoria da
7a. Região Militar, para condenar o civil Ivair Gabriel Barroto a uri ano do doten^
çaco „ '
-No r.ecao dia anunciava-se u pri s ao de Luís André Favero» os-presidento da/^aino*
Gaúcha dos Estrdantes Secmvlárioo» de nua nulher Clara Isabel Fave.ro» de .J.Òpo Apa-
rício Goricaao» de Benedito Osório Bueno, de Alberto Favero, do Gilberto Jl$£i-o'--SÍ£?
voira, do Jc-só Deodato Mota e de Adão Pereira Rosa. Foraui proses -por for Aç-á
n-y -• -i. c - - .. . _ _ •
- Mosso dia, à tarde» c advogado Paulc do Coufco o Silva passeava ca lincha polc
Guaíba tesdo ca ««a companhia sou rilho Marcelo de 7 anos»Toneioaaude chegar à
Praia da Alegria o, poster ic-ruroat©? & Bo lá« J^Sve, e advogado passos ceie a e^bar
caças aos proximidades da XIha Presídio? oado se oacoatraa recolhidos sob ferio
guarda, presos ..políticos« Quando a lancha sa aproximava da ilha, seatiu que es-
tava acaáo alve/ode por tiros do esatraibodora e, rapidamente deaciou para alcon
ç&r o Clube dos Jangadeiros* Foi iss isento, aeahw» dos tiros atingíreis a lancha«
Maia tarde, foi procurado, já ea sua residência, por cficiaio da Brigada '
Militar, quü indagar ao a lancha ç*ue passara nas proximidades da ilha era do'
ena propriedade, tendo respondido afirmativamente« Os oficiais perguntam*, cisa
da, por quais razoes, apesar do advertido ccca megafone pela guarda,^passou no »
ocal proibido« 0 advogado reepoadea que^nao ouvira qualquer advertência o nao'
notara a oxistÕacia de bóia ou sinaliaação proibitiva de tráfego naquela área«
Foi instaurado inquérito para agurar as responsabilidades, isas, era conse-
quência de incidente a delegacia da Capitania dos Portos proibiu a savegaçao,'
sob qualquer pretexto, nas proximidades da ilha, num raio de 200 laetros, bai-9
xando a seguinte MOTA OFICIAL? "A Delegacia da Capitania dos Pertos do Estado'
dc Rio Grande do Sul, ea Perto Alegre, corsnalca a todos os usuários do rio Gua
£ba qv.o, por solicitação da Secretaria do Negocies de Estado do Segurança, 6 *'"
coibida a »avegaçao, sob qtsalquor pretexto» nas presissidedea da Ilha das Po-»
^ ^ as Brancas, ataa círculo cosi raio de SOO jaetros, toraado como centro o neio da
Woferida ilha, que taiabcn ó conhecida por Ilha do Presídio".,
Os presos políticos, ouja existência cjaogada ciaíoosoate pela ditadura,'
sao pois confinados cb campos de concentração, isolados o vivendo a cerce de 1
seus algozes. A aproaisação do qualquer pessoa, destoo lacais, seria para a re
pressão a coafircsaçao do tortura«, saaas tratos o péssiaaa «audições de vida esa
que se oaooatraaa os presos polxticosj o o sedo de m a possível libertação des-
tes por seus companheiros os leva ao pânico dc notralbareia pessoas indefesas '
ocra & tsossor advertência, voado faatasss&s ao taeio-dia®
Ne dia 2/6/70 - Os estudantes daJ&ti veraidade de aota oficiai di-
vulgada oatea^desuneiarcs a prisão de cinco alunos daquela eatid&do e anuncia-
d a s os seus novaes s iJolcao Rodrigues Correa Filhe, e Gilson 2}*avt&s Sa&tcaa, do*
•Instituto de Ciências Biológica»j Abaeté Sasaâ» da Faculdade de Ciências Médi-
cas 5 Edvaldo Bias C&rvelfeo, do Instituto Contrai de Artesj e Maria Regina Pei-
xoto, dc Instituto de Ciências Sujaoaas.
A nota oficial caracteriza a prisão cosao "invasão do d caiei lio eoa .lEiasds-
to judicial".
Ainda no dia 30/3/70 - Foi detido na Guteabara, o es-Pedro Alípio Cristiano do
^ ^ eitaSp que reconheceu sua quaíidado do silitanto revolucionário c integrante
V t e Comando Kaeiossal do PST(Partido Revolucionário dos Trabalhadcroa). 0 os-padre
Alípio já foi condenado a 6 aaoa de reclusão pela 7a»Asdátor£a Milites*(IBS da
SÜP21A) e a S anos do reclusão pela 7a. Auditoria Militar(IFM~FRANCíSCO JULIAO).
Ho jaecao dia, as seguintes coadenaçoes* 0 Conselho Poraaaeute do Justiça da 2a.
Auditoria da Ea.Regiao Militas* condenou oata» os seguistes réuss Gérson Choni-
charro e Manuel Ferreira de Liaa(quatro caos do reclusão), Teresinha Vilanova o
Aprígio Ferreira da Silva(três anos), Orlando Jacinto, Israaol Mesquita e Levi"
Bertina dos Santos(dois anos).
No dia 3 /6/70~Jíot& relativa aos acontecimentos do Valo da Ribeira-SP, divulga^
•Ya, apesar de sao citar nos®o, a prisão dc combatentes revolucionários ao local j
•Alguns subversivos que ali ao encontravaa feras localizados o responderão peran
te a nação pelos erir.es praticados, havendo, ao entanto, a possibilidade de ou-
tros teren EO evadido".
No eeesKo dia: "0 Conselho Permanente de Justiça da sediado es Juis de F©
ra, iniciará às ShSGas dc assanha o siuiário da culpa do 70 pessoas denunciada» no
processo que apura as atividades da Corrente, principal organização subversiva'
de Minar?« „ A
Ê a seguinte a rolaçao dos denunciados polo premo ter Jeaquisi Sise 0.0 de Faria:
Abner do Sousa Pereira, Afonso Garlos Vítor Fa«s*caus, Ana Lúcia Batista^ Antô-
nio Carlog Bicalho Lana, Antônio Carlos Madeira, Antônio José do Oliveira, An-
tônio Magalhães, Antônio Maria Claret Torres, ,y Antônio de
... Resende
, Guedes, /r
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Costa Rosa, Arcando Teixeira Fr fátuos o, Brás Teixeira da Crua, ^alco
beiro, Conceição iM&culada de Oliveira, BeguJe de F ro itas Castro , chtl n
Rocha Ribeiro, Efigênia Mario de Oliveira,. Kl ias- • Siqueira,'JEi^a Ber oir^V.Erstá. '.r. ;
quie Pinto do Oliveira, ^arid Melou, Fernando do' *rpite's Picab«i4 Frar.^i-èoo'r.?ai-
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C TELEFONE
- consiste na aplicação do golpes simultâneos aplicadvO
nos ouvidos» que levava à aurdea» perda de sentidos e
cegueiras momontaneas» quando repetido, muitas vc?.<.»!:
a operaçao«
VIOLÊNCIAS SEXUAIS contra jovens.
TOíVrüRADCRES - Os carrascos vestem-se â paisana, sendo alguns da polícia civil,
outros das Forças armadas<, Tais faseínoras sao especialistas no sofrimento huaauo»
Eis alguns nomesÍ o soldado SÉRGIO» o mais detestado pelos presos, cujo maior pra
»er é interrogar os prisioneiros despidos, principalmente moças.
~ o elemento conhecido como MSACA~KÔLUAS"9 que parece comandar*
as torturas.
- o inspetor BONECKER» cujo passado criminoso é conhecido de to
des.
- trabalham todos subordinados ao I c tenente SABÓIA o ao coman-
daste CLÁUDIO»
- a supervisão geral está a cargo do comandante da Ilha» capitão
de mar-e-guerra CLEMENTE J0S$ MONTEIRO FILHO, responsável divo
to por tudo que ocorre aos interrogatórios. '
- dcfítaca-so também o sargento MARTINHO, verdadeiro animal na ma
neira como trata os presos»
TORTURADOS - Oa presos considerados "nao perigosos" sao torturados cem espancamen-
tos durante vários dias» até o esgotamento físico o psicológico» Uma
.das vítimas dêate método é Antônio da Silva» que vem sofreado violcn
tas dores de cabeça que o impedem de dormir, em consequência daapaa-
eadas levadas.
Nomes do presos que estiveram na Ilha das Flórea^
- oa estudantes Hilda» Jamila, Antoni© £&?lor. e Fernando» da UF2J.
- Gilda o Crietof» da PUC. "
- liaria Luisa Garcia Rosa» da FAFIUEG. ''
- Wilton, Leda e Plínio Montenegro, este último» pai dos dela priuxei
ro a»
- Jeaa Mare - presidente da UNIÃO NACIONAL BOS ESTUDANTES(UNE) jsofroa
choques» pancadas nos ouvidos» tentativa de afogamento
pau de arara»
- Solange Maria Santana - estudante de Sociologi^-foi barbar amento :
torturada» tendo em consequência perdido a raaao por longo período»
- Mèffyjoao VieiraJLisboa, 22 anos» ano do C»Sociais do IÍ-CS(VT?J),
• ' doente do coração o compleição franasiaa» levou choques elétricos»*
violentas pancadas, tendo sido acometida de violenta crise cardía-
ca.
- Victor Hugo Glasbaua- l s ano de Filosofia(UFRJ), incomunicável há»
40 dias, longo tempo num cubículo pequoniníssiao oo cível do tsar o
o vi jeito às intempéries» Pay. de arara e outros tonaea -c.es.
- Sérgio Rolim - 20 ano», proso na casa de na amigo» 20 dias na aoli
tária, espancamentos diários durante «ao mes» perda da moméria depo
is de 10 dias de cheque» elétricos» pau de arara» internado no ma-
nicômio Judiciário devido a seu atual estado montai. Está na Ilha'
das Cobras, num cubículo cavado n& rocha.
- Francisco Soriano - aluno do Economia, levou choques elétricos e 1
foi oncerrado na solitária.
- Antônio fiueiró» - sexagenário, barbaramente torturado, acusado sem
nenhuma prova» de haver falsificado xsma chave»
- Wellington Rocha Cantai ~ advogado,•preaideato de uma oub-seçao da
Ordem dos Advogados, recebeu no Regimento da tóscpla de Infantaria*
UE3I ~ na Vila Militar» .constantes espancamento e choques nos„o.
dos com eletricidade.
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ribeiro o outros objetos» "'</i levada piu r. c Pol ícv.a do Exército, par» revelar ri;-.'o
estaria sou rórido« Sofreu espancamentos o torturas« öova Karido PEDRO FRANÇA VLvI-
CAS, foi, proso a 14 cio agosto do G9 ps ia Marixíba. J á baleado, foi torturado er- /o
gra dos íleis(.local da prisão) ao 1Q distrito naval»
- K & ai. rd a n a Ilha d a s Flôre s a o p e r á r i a D0Rí£A, q u o .passou p o r toda
série do t o r t u r e s : cheques e l é t r i c o s , afogamento parcial com jato d'
g u a , e s p a n c a m t n o , estiletes e n f i a d o s n a s vinhas, que se a p r e s e n t a m in-
f l a m e d o s , alicates nos seios» E m virtude dessas torturas, sofreu 24 '
heraß do hemorragia interna, sendo assistida por dois módiece,
OUTROS LOCAIS DE TORTURAS E SEUS MÉTODOS -
- K o s q u a r t é i s d o E x é r c i t o , p a r t i c u l a r m e n t e n & P o l í c i a do E x e r c i t o ( P E ) o no®
R E S I , onde foi t o r t u r a d o o a d v o g a d o a c i m a m e n c i o n a d o , os m é t o d o s s a e s e m e -
lhantes aoa d á Ilha d a a F l o r e s .
- VIIA,MILTTARÓ^R) - Um visitante que^porcorreu as instalações da Vila Mili-
tar, ao descobrir uai lago com criarão de jacarés, indagou da sua finalida-
de ao oficial que o acompanhava» Kao merecendo resposta. Posteriormente vie
mos a doscohrí-ia. Usaram um desses jacarés para torturares! uma estudante
cardíaca, que, posteriormente, teve de .ser internada*
TORTUllADORES - Col. Ary Pereira de ^ ar valho, major Lacerda, Major José do Ribama^,
Zamith, Cap.Vioira, Cap. Lauria, Ten. Ailton, Major Pede«tá, Cap,®
Ronald Carvalho Cru«, Gel. Câmara, Sarg. Antunes, Sarg.Pevejari, ?
Sarg. Nei da Rocha Mendonça, Sargento Adilson Ö ardo so Guimoraes, ,c
Sarg. Silva, ete.
TORTURADOS - Joaquim Fernando Lapoeate(jornalista), *vcil de Norosha(ex-mi 1 itar),'
Túlio ßuintilia&o(estudante), José Mendes(operário), Severino Bea-''
tris(operário), Elcotéria(eatudante), Wellington C&atal(advogado) e'
muitos outros.
TORTURADORES!- Inspetor José Pereira Vasconcelos, chefe das torturas e chefe da ae^
j ç&oj Teohaldo Lisboa, funcionário da Justiça da Guanabara e que pe-
diu para ir para o setor de torturas por vocação e insanidade msr>tal;
I Mario Öorges, detetive e outros.
TORTURADOS - - Leoni1 Lara, Euclides Dias Leal, Sebastião Nogueira, Ubirajara Bo£
G<èts<>. José Maria Pinto, Odilsoa Pacheco, e outros.
. j-âiP rTTl
ria eseHte a oi-rtu que Slss ;--.ih!, ic-vam «ca joruai?«.
Ca dominicano^ revoltados cor« ostc moNstruosa oscíaree^an a
taos I.) a pessoa nao ora jovem o oiça uma senhora de 40 o poucos a»os$ 2) ora
o iqui librada, tanto mental cos&e orno cl oralbviuto j 3) aae poderia escrever tal caí-
ta, pois era analfabeta®
fi)~ SÃO PAULO -
Klf3S£í)5CS ias SAG PAULO - RECOLHIMENTO DE PRESOS, TXRADEKTES t centenas do pre-
sos políticos vive« aí, nas sa&is precárias coudiçoes. 0» rapares, em cela Qjr8,J
para 10 pessoas, a ao amontoados om número do a 20« Aa talheres fàeaia em núm©
ro de era cada cola cem 8x4 de dimensão. Êste presídio já foi i&clusivô coadje
nado para reeolMneato do presos. K&o há ao mínimas sendiçcea d© higiene, es f.?
proses políticos sao amontoados êss celas comuas, com proso» comuas«
DJ3PS (Delegacia de Ordem Política o Social)* iaújseros presos políticos ©o encon-
tram ali recolhido«. $ o principal presidio on&© todos sao tor ter ados o maltra-
tados. As colas sao da 1® por 1,50« do diseasae c aelas sao coloccdas quatro pe^
ssoas. Aléia desces locais, ©e quartéis estão locados da presos políticos.
OPERAÇAO t funcionando em Sao Paulo, este aparelho repressivo ehcsia
do Operação"Bandeirantes é coastituíde pelo POPS, Polícia Federal, Serviço Score
to do Exército e dirigida pelo CENIMARc Tem sedo própria onde ficam oo presos 4
políticos« Funciona com dois actores de interrogatório o outro de capturas»
Nos interrogatories funcionais 3 comissee®, cada taaa cem vasa função determinada.
Iniciam com intensa pressão moral e vao ato es torturas com choques elétricos,'
corto de navalha, pau de orara, etc* Os respoas ave is pelos interrogatórios sao1
os policiais que ecm&nd&R o Eaqu&dr&o da Marte o trabalhosa com onrgiaais. A tá-
tica usada nos depoimentos 6 Áe que ceda preso terá de diser o uotse de 5 pesso-
as de seu reiaeieu&meato(f ami 1 ia, amigos, etc). Nas salas da 0BAK(situadas no I
birapuera) eaeo&trsa-ae detidas de 25 a 30 pessoas em coda sele.
A comissão do capturas executa batidas em residências, conventos, etc. Com a
da de toda a força pública o exército, fazem grandes batidas nas ruas príncipes-
icjj prendem e torturam cs Ksuspeites". Reviste:» todos^oa carros, exigem todos A
es documentos das pessoas que pcr^qualquer pro bl ornais ao vít-maaa de dures inter- .
rogatories nas próprias ruas de Sao Paislo. A oporaçao bandeirantes e dirigida'E
pelo major Tíaldir, ree eahee idsete ate fascista o sádico. Segundo algumas fontse a
0BAH é sustentada também jjelos grandes industriais o banqueiros paulistas. ílcco.
bem ajuda' vultuosa do governo militar c compram viaturas e novos armamento;?..
TOMADOS-
ADSRVAL ALVES CORDEIRO(operario, 82 ©ao a, casado)-Prêso pela PS em maio, foi ter
turado, mesmo ferido na cabeça por vua t:iro de raspão. Subsaetido a choques o pan
cadas por 3 dias? desmaiou ao ser dependurado no pau de arara. Foi-lhe aplicado
pento tal (soro da verdade). Teve fratura do cranio, das costelas, necrose de teeji
dos em várias partes do corg»-o„
ALÍPIO RAIMUNDO ViAKA FREIiU2{ artista plástico, 84 aaos, roltoiro)-Preso_es agos-
to, além de choques o paheedas, foi obrigado a limpar cosa a língua o chão da sa
la de TORTUROSO Em estado febril, foi CORRODE COB ciatur&O^earregfcdo de balas,a
loa de noves choques, tudo por ordem direta do major Beltrão. Foi rm&raetido a a
tropelamento simulado. Teve fratura de & costelas, dentes quebrados e necroses.«
ANTENOR MAIA(universiterio, 20 anos, solteiro)~Ao tentar fugir, depois de um ti.
roteio na rua Epitácio Pessoa, 10?., cala do andar.- Com femur direito fratura
do, foi torturado a secos epontepés, principalcaeate na região da fratura« Teve*
rompida a bexiga o o pulso fraturado, quando foi puxado e arrastado peles alge-
ma «»
ANTONI0 CARLOS F0N(jornalista, 24 anos, soltoiro)-pro»o como réfen, em outubro,
para que seu irmão Atoa Fon Filhe aa entregasse. Em consequência das torturas,®
sofreu eletrolise, com o que todas as obturaçees d a senc. doutos cairom.
ANTONIO CARLOS MADERA(médico, 42 anos, casado)- foi torturado por um os» e meio
em Sao lV\ulo o Minas, sofrendo até fu«ila«eate simulado» Foi ameaçado do t?.^^..
©ou filho de 10 anos eubmotído àf masaaç torturas que sofreu» choques, pft'SS'.^rw'^'o,
rara, espancamentos violentos. /£/ \
ANTONIO Ê£PS.OIT0CAllVALiiO PERELRA(advogado, ST anos, casado)-?»reso cm sayjço.-,
torturado an diante de sua esposa, também torturada& »Sofrea choques
corpo, inclusive no QISOG O no reto. Teve seus 3 irmãos, a 'secretária é^í?'
to;; também torturados. A filha Teresa Cristina,-dsJlO^aaca, foi interrogada
lo capitão Pi vate. } ./"•'r^".. •'
CARLOS AVEXiINE(advogado} ex-deputado gancho, teredo dia
\
rianetr-o òa 15 horas, o depois teve aeu íálho Cvvb.?, de njso.ft„ t-wdréss tí-rti.-r-
••ado«, Ameaçado de tor' prosa toda sua fats:í'iia> tem toa o «suí-cidio» ecr a aos tac'<
de &r tórios, ao que A oi impedido por a ene cowpauheáro» do cela, que aií:".;:,'^ •
ot-ngue escorrendo do banheiro* Foi cosduvtid-j estado de cosa ao Hospital ?.?íjs
tar »
CARLOS EDUARDO FLEURY (uaivara it&rio» 24 oaoa» scltoiro)~»tingIdo por xm tire de
Winchester 4<2» quo' lhe fraturou o f ornar direito» Lavwie para e- Ko spit ai das Cl£
uicas teve apen&a o sangue estancado. Rt «revida par» a i>aud<4raa.toaf. fTi
torturadot pusavwa ô boi&RS&vaa a peraa quebrada» èlfar&*»8.lia*tórjíui<$ placada.«
per «sais de S horaa. í?a seguida voltou e.a eatedo. quaae coawtaso sdsir{fc ô Hospital
Militar» % ' *'
CECIO^AGAPJTOÇaecuadaria 1 Oaaoc)~a»quiaofrSaleo» foi torturada 0 ísot«
poraçao B&cdeíraates.» Seu crimes enviou asa bosba pelo Correio para usa oaàgv* j»^
quem se desentendera. Os paia avisaram os militares da Operação Baudeiraatea da
tratamento a que estava sondo submetido pela avia, esquizofrenia* Esteve • caso açode
de perder uma perna ee coasequêneia da «sá cireul&çao de casgue»
DANIEL JOSE D 33 CARVALHO (operário» 24 aaos» cansado)-tortured o pelos delegadas Eu_
.sei Megaotti e Sérgio Fleury» no 2)210«, em maio quando foi preso» Transferido pA,
ra o D0?S, foi torturado pelo delegado Fábio Lassa a oa i ave a tig odores Trail ler»
Oliveira» Takiyoshi ou China» Luia^e Antonio» i?oi torturado ainda pelos agentes
^^prinhelro a Santiago a pelo capitão ^ivato,sofreu? queiísaduraa do pontas do cj^
^Parras» espancamentos? pau de.arara, eLsques(«oTLo esoeaaa de choque;?.» o artelho
principal da perna esquerda perdoa a articulaç&o)« Pemwaeao inc-eiaauicávol»
DIíRLT JOSÉ DE^CitRVALÍjO(-opsvário, 2? aaoã, casado)-líder tsotalnrglce do Sao sba*-
nardo» foi. preso cm essão» passou peia© Ejeaaaa. torturas que seu irmão Daniel o*'
aofreu Ameaça» de teruaua. esposa o os &-filhos peedurados ao pau da arara« Em ?
consequência de usca coronhada na cabeça» levou 8 pontoa na testa« A equipe do &
delegado Sérgio Fleury saqueou sun casa, enquanto pansaueoia luusa solitária por
mais de 2 meses,
- KULGS DE SOUZA MAXA(at£Ís» 20 enes, solteiro,£-torturada na Felícia do Exército»
foiflôvieiod*várias vazes, alguasia doa. quais a«, presençatíooutroápresos« Obri
goram presos a aplicareis cheques an aua vagina» .... - •'•' v
FRANCISCO SALLES G02ÍÇALV£S(uaiv^raitária, 28 eao», ..e.assâe}«4Vi torturado jeuto
ê, esposa Lúcia» e cri ciada i>alos'policiai® na sua presença» Aplic arara-lhe vibra-
doras elétricos no roto»
ISAÍAS DO^VALE ALMADA(jornalista» 2? aaoa, casado)~tóvo como principal tortura
s aplicação do cheques ao reto«.
JACfcEFS EsilLI FREDERIC ESSYT0N(industrial, 48 aaoa» eaead©)-alá® de tortsra4cs
teve seu filho Freda?!e» de 2 anos presa e sua acpcea Nair Benedito Searturoda«•
^ O A O APARECIDO DA SILVA(apararies 20 aaos, solteiro)-com 5 tiros quo levou
tiroteio do. Largo da Bauasxa(Saa Paula), eorreu ao Hosgital Militart para onda*
foi levado em junho* 0 Hospital alegou aaa ter caaáiçae».doatoaâa-la«. Morreu *
ess
JOÃO SU2U22(artista plástico, 22 anos, cacada)-proaa quando passeava com coq 6
filho de 2 a . q u e ficou abandonado üésiiuho no local da prisão« Foi tortura-
do durante tr«a kçs e teutou o suicídio atesado fogo Ba cala -ess quo estava preso.
Colocado em liberdade» mostra sinais do desequilíbrio jaeutal». ^
J0S2 -ANSE050 DA SILVA(operá!?io» 27 anos, casado)-tcrturado paia Operaçae iíaixíajL
raataa pelo capliao Pi-mto, o no DOPS, pele^cgeats Santiago» entro outroa« Em 1
uai sc dia, ficou 10 horas no "trcao da dragao''» 'fava poloa arrancados com alicia
ta, cigarras apagados em seu corpo o um caasetote iutreduaida ao anua»
LUI3 RAUL D02SW'ORXH(vicc-pr&Kidcnte da UNE» 22 aaoa, sol toiro)-além do tertura-
tove aplicado o peatotal(aSro da verdade)» Mostra sinais do abalo Ksatal»
LUIS SERGIO NICOLETTI (bancário, 24 anas» casado J-preaa'co>a a esposa Vera» sob a
suspeita do c-enJaecer 2 soeundaristas« Üuiaoraiii obrigá-lo a aplicar cheques elé-
tricos na vagina do sua esposa* Cerne rocuaaoea, foi gtapeadurade no pau^de arara»
er^uaata Vera recebia choque o naquela região» embora manatruada.a sae foi tam
bém^detida o ameaçada.Após' 20 dia© de tortiu'a, o casal foi. libertado» som
caçoes4
MANOEL
tembro,
dos
pan de arara, foi osseaçade do morte pelo agente Awérica« v?;, , VlC:\
MARIA APARKCÍDA.D0S SANTOS (enforma ira", t^oa, seltaira)~per G borrrgiÍlò\vV;;r.
pendurada no pau do arara, levou choques na vagina o palmatória», F i ^
der comer e andar por vários diaaA oa cont'.é«!uônciar-d-a-ilXc-klvj^^» rctC^cií^v^-í':;,:v ;i'-'V•'/••'
do aaogue nasv>eraaa» Diabética, nac recebe-u rafada:to •.»'
" ÍL (,.) i
PS féc
NO 11.- "i XZ.UL) (co;y.crciar>a, 35 arte.'.?, c ac Í: -A a) ~-r-j.es a;* cia {.•/.. . . '. 'v. ' •
na Operação bandeirantes em maio e janho. Choques, espancamentos , aí ora do
canso to te íío anus, e;a seguida na boca o na vagina» Tor Viradores :capitao .Viva-
to * agentes Santiago c Marinheiro. Testarem• obrigá-la a manter reJLacees nosn-
cio cota Jose wo* estado do coou foi coxsduviida a Santa Casa, de onde 1
conseguiu fugir.
NA III J3ENEDlTG(prendas domésticas, 29 anos, casada}- dependurada por 2 e l/2 ho
ras no pau do arara, teve cigarros apagados na planta de seus pós o foi sub««*
tida a afogamoatos-água pelas narinas. Recebeu choques ca vagina o nos seios.
Trituradores* éQuipô dotíôiôgÊáôHfiiii Ferroára» on
RENATO'CARVALHO TAPAJÓS(c ineas ta, 20 anos, casado)-foi dependurado durante G
horas diante da esposa &aio Cartado Tapajós, tambérai torturada. Teve seu big£
de arrancado con alicate. Foi torturado também no D0PSc
RICARDO ZARATINI(engenheiro, casado)- alea de dependurado por várias horas, r
recebeu pancadas cca uma viga do madeira nas pernas e cabeça, que o deixou *'
traumatizado e soía poder andar por vários dias. Ficou 48 horas sem poder dor?-
«ir, respondendo a contínuos interrogatórios. Teve fuzilamento simulado na es.
trada de Cotias.
SüiRGIO FRANCISCO DOS SANTOS (estudante, 2?. anos, sol teiro)-preso ern agosto, ape.
sar de cardíaco, sofreu choques sobre o coraçao. Sofreu também fuzilamento si-
mulado.
ITAKAO AMANO(universitário, 21 anos, solteiro)-ferida a bala na perna, no dia
24 de setembro^ quandojfoi preso, foi medicado àspresoas no Kospitai das Clí.
nicas o Levado a Operação bandeirantes,.sofreu^novao torturas, principalmente
na região ferida. Tentou suicídio. Seia condiçoes do andar, foi obrigado a ca
ciinhar no dia seguinte, a socos e pontapés. Além d»» outros doeates, soldados
e irmãos de caridade, assistiu às torturas o agente- Pereira, da Polícia Mari-
tima, hoje na guarda pessoal do ministro Delfim Neto. Retornando à 03 foi no-
vamente torturado.
WILSON C0STA(estndanto, 22 anos, solteiro)-depois de espancado na Polícia do*
Exército, teve.de percorrer o pátio do quartel, coir uma corda araarrada no po£
coço, sendo obrigado^a latir. Levado ao canil, foi obrigado a coiser toda a co
sida posta para os caes policiais.
Outros torturados-: William João Bittar, Durval de tara Filho, Carlos Cintra,
Carlos Takaoka, Isaami Nakamura Okano, Celso Fratesuhi, Paulo de Tarso ^eaces.
lau, Paulo Miguel Novais, Carlos Eduardo Fernandes da Silveira, Carlos Alber-
to Lobão-da Cunha, Daniel Katsuolci Tanafca, Roberto Ricardo Comodoro, Jarbas"
Teobaldo dos Santos, Margarida do Amaral JLopes, Cleuaer de Barros, Slávio Di-
nia, José Machado, Jeová Assis Gomes, João Mauro Boschechi, todos estudantes %
Wilson Palhares, Luiz Antonio Maciel, Lais Furtado Japajés,todos jornalistas;
João Amano, Paulo Fratoschi, técnico e desenhista industrial; Oscar Akihiko *
Torada, Cid Barbosa L^ma Júnior o José Luis Novais Lima, engenheiros; Wilson1
Miller, Abel üolla, AJLmir Mar ura, Walmir Morua, Misaet Pereira doa Santos, baa
cáries 5 Genésio pargos de Melo, contabilista; Jairo José de Carvalho e Joel *
José de ''orvalho, operários; Sérgio Mas saro ,professor universitário; Vicente
Eduardo Roig, Filson Rampazzo, Vil ma Aparecida ÍJarba , Arlete, ^enasolli, ^igu
el Gomes Filho, professores eecundaristas; Lúcia Novais, funcionária pública;
Omar da Rocha Júnior,programador de computador eletrônico; Sebastiana Guina-'
raes e Elsa Lobo, prendas doméstico»« 5 Ajrlésio Homem da Silva, selador? Afonso
Moretti, vendedor; Farid $©lou, arquiteto; 0sisar Angelo Souza, alfaiate? Iri-
neu de Morais,^eletricista; José Paulo Reis, dentistaVelfBar Rodrigues, cro-
nometrista; João Caldas Valença, José Eduardo Augusti, Ivos do Amaral Losbau-
pin, Tito Alencar Lima, Giorgio ballegari, sacerdotes.
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'SÍC wUsJ à W L h s MtLffoJ
DENUNCIAS:
DE FORA .
lo 0owFAT05
» Frustrados na t e n t a t i v a d e * f u z i l a m e n t o , os p o l i c i a i s passaram a
espancar os presos com moi' r v i o l ê n c i a , ' cem rs carregadores das metra-
lhadoras-. Tcdos f - r a m espancados], quase iodos tiveram c o r t e s pr.'fundos
na cabeça, i n c l u s i v e Maurício ^uc, "apesar de- ri- m mesmo aguentar manter-
se de pé. tcvx a cabeça tno machucada que, mais t a r d e , no pronto s o c o r -
r o , os médicos acharam que ' e s t i l i " v i a sid.ó a t i n g i d a por uma b a l a . ^ i n -
du na casa da Rua Itacarambu foram algemados c amarrados com arames nos
pulsos ne pescoço, tendo alguns o o l i e i a i s tentado e n f o r c a - l o s com Cs-
s - s arames.
Cs ore ses foram então levados para a Delegacia cie* V i g i l â n c i a So-
c i a l (DVS)* - ( a n t i g o POPS) - uma Rural ' - ' i l l y s j onde c i n c o , i n c l u s i -
ve Maurício., f -iram" j o -fi los :_>-> por »••.• 1 -as .• tomo Maurício t i v e s s e suo.
p-.rna e n r i j e c i d a em consequência ào t i r . - no j o e l h o , f o i obrigado a i r
tombado cm cima do encosto d<- banco t r a z e i r r , aumentando seu s o f r i m e n t o .
Chec'"'peo ao DVS frram novamente cepnnd-s ccm punho_, carrer-idores de
si», tralhade ras • chuix.s, M ao r e s i s t i n d o oca er.panea;iv nt:• s - es t va san-
grando havia mais de -ima 'nor:'. - Mauricio ? a au' no clavo, ainda aiqomadc
amarrado r.-,om aram., s - Após o cs2:ar cnmonto-. f o i separado V-e outros com-
panheiros e . i l i f i c o u , jo.p.; o r.o ehdo por é-uito o c o ; r ainda , sendo ;|<
vez emrquandm ehutade/por acne ,p n;M c i a i s . eram uu.;se o i t o horas,
quando 3;-solveram l e v á - j c per- c 'pronto se .'.erre, rarque - d i s s e e D;.to-
gado Thacir Ke-v S La - " ë l e nvt- i a -corn r mosmr-", \";r,w:cu > p o r t a n t o ,
ao P. Sc c o r r e <ua{r-- OCT--s depois de • a i 1 ^Ido ealea.'e ,
^Po.1 L e i a i s p \ r t i cjq ar es da .Uli.-/?ncia, o r i s oc s spaacomentes
•Sr. Luis Scares de hocha (s uoe siuV-r.de nte "de. c o i i c i a m e n t o c o r - 1 de d s t a -
do de Minas S e r a i s , u l,.q-.dcs Lora Resende, Mario Cano i d o ,t- Ricin (da-
Delegacia de f u t o s c .roubos-)do Boi,. Horizonte, Jose P e r e i r a , íiaydu Sarai-
va e José Reis (também da f u r t o s e roubos), aícm de outros p o l i c i a i s c
guardas c i v i s ,
• Apo? os i n t e r r o g a t r i c e na Delegacia de P o l í c i a , os p r e s o s ^ f i c a -
ram à disposição das autoridades m i l i t a r e s da Colônia penal Magalhães
Pinto, r-nde ficaram também -posteriormente, v á r i o s outros presos p o l í t i -
cos. Ficaram vários meses incomunicáveis, proibidos de conversar, em ce-
las cem as janelas' fechadas e;pintadas de p r e t o , proibidos do d e i t a r - s o
•ou f i c a r em oe, - na cela (deveriam f i c a r todo o dia scntadçs ho chão-
;nã>. havia camas) 0, as v e z e s , proibidos d,. 1er e fum^r por várias sema,-
•V>-s? s e m ' d i r e i t o a .'descer ao p á t i o para tomar s o l . Vários adoe-curam
nesta época J-.^lev S e r g i o ostevo durante w todo e s t o tempo ;>.:• o do
a s s i s têricia médica por possuir ura a. l e s ã o gravo r;o ouvido osquerdoaAs ay
t o r i d a<3 a s, c om o ' o Ce? 1 » 01 a v i 0 A g uia r d o Kc do d r o a , f o r o m, i n f o rs ». a d o s d e s o \i> -
estado/Jo saúde por intermédio do seus familiares^cern torrvr qualquer -->
p r o v i d ê n c à ' a 1 - . . s p ^ i t o . T o d o s , i n c l u s i v o o D i r e t o r da Prisão-.foram 'rir,'for-
modos do que - s t a v acontecendo com "fiilo o . . i n c l u s i v e t i v e r a m conhceimcn
t o do d i a g n o s t i c o do Pr.Idaimo Duarte aielami Passinfr,11Mandar ülj) o
da indicação e x p l i c i t a . f í a t a por e s t e modicojde umn i n t e r v e n ç ã o e i r ú r g ò
ca imediata no i n í c i o do mês íte MioJïftcî:), cUsso f o i levado emconta,.
Duron.to e s t o p e r í o d o deu-se proGég^iísohto- iXO I h c u e r U o Voli
c i a l - m i l i t a ) ; v o g o r a sob a p r e s i d ê n c i a do C e l . O t o v i o .«.pular de Medeiros,
Os i . n t e r r o g a t ó r i o s eram r e a l i z o d o s numa sala e s p e c i a l do OPOR
de os presos eram submetidos: a d i v e r s a s c v i r i a s formas de coação moral
6 pressão p:ivicol6g:Uip.>ficamïo-eluran.tei a prestação do seus depoimentos,.--
coisa que as veï.;eè durava v a r i a s s emanarem colas s u j a s , sem cama ./x.m^-
c h u v e i r o , e t e ? «Os ras, pensáveis p e i o i n q u é r i t o noo t i v e m m maior interoe«-
seem aumentar as t o r t u r a s jja s o f r i d a s pelos pïCs&Sjporque .ia Unham ob-
t i d o as informações eue lhes. intoressavanuriesmo assim r?orge ríaimundo i£>.
has f o i t o r t u r a d o naquele quarte 1,numa sala do Departamento do .duc.F.í-
nica,para c o n f i r m a r depoimentos c p r e s t a s ouuir<vnntin"u (secundo o tenen
t e f t a s ^ l « : « jlnlmenesi) novas informacoes rFoi t o r t u r a d o com choques cd«.i
t r i c ô s produzido por um aparelho normalmente uíiado p a n comunica.çoe.c no
:xor c i t o , alem do s e r obrigado a s u b i r em l a t a s pequenas de. bordas c o r - '
t a n t o s , :is s a t o r t u r a f o i f e i t a a mando do Col.Medoiros o do Cap».,lmoida.
por « Cap » P o r t e l a , l ' e n O c l m e n e s i , sor g . Cle.be .r , s arg • r»va rno> cabo n i rc s , pol .1-1
c i a i Vicente e um c i v i l ( o r o v a S - ^ l é e n t e m agente do S í U ) de nome A f o n s o -
Paulino. «•
Ainda na D - l a g a c i à de Furtos e Roubos de Bit s o f r e u t o r t u r o -
Antonio P o r r e i r a Matos„Foi pendurado no "pau dá a r a r a " , , r e c e b e i e&eques-e
e l é t r i c o s durante 12 horas * juntaranto com espancamentos com a oalmato-'
r i a de b o r r a c h a p o r todo o" c o r p o " t e l e f o n e " nos ..ouvidos»pontapés -
nas narinas M êonsoquoücAa das t o r t u r a s s o f r i d a s t e v o que tomar a n t i -
b i ó t i c o s durante 30 d i a s « F o i ameaçado de .i;r para a "mesa do aps raçao''-<
^segtuado os t o r t u r ^ d o r e s t r a t a - s e de ursa mosa do f e r r o , o n d e o t o r t u r a d o
e amarrado munido de- d i s p o s i t i v o que gaa os pichar o corpo da v:r.tima5
enquanto se lhe rosgaríi os ossaos das c o s t e l a s com um e s t i l e t e longo)..
^esta. D e l e g a c i a morreu. João. Lucas A I V Q S ^ex-sargcnto da »vero
náutica,que havia s i d o preso no f i m do ano a n t e r i o r na GB o para a 'Dele
g o c i a do Furtos t r a n s f e r i d o após as p r i s õ e s r e a l i z a d a s em Bl^om Janeiro
de 69»João LUqas A l v e s f o i brutalmente t o r t u r a d o na D e l e g a c i a de Furtos-
segundo o g . p r ó p r i o s delegados c i n v e s t i g a d o r o s daquela Delegacia,perqu.
nao queria a d m i t i r sua p a r t i c i p a ç ã o cm. a s s a l t o s a bancos«Os p o l i c i a i s a
firmam que João. Lucas s u i e i d o a - s è com sua propria, calça (enlorcando^sc:)
* em uma c e l a onde f o r a colocado *. %
V•i
• 'o;i Vamar• rao o /•"j
a como es tornozelos» A borra ó passada por'h"'i x.o -o
ho r •0\ CO
j ec .1 0 uo W ooios entro cs braços do indivíduo curvado pr.;-.:. ;V>
te o A 1)0A V.
'V í. vr^.f,
.. »r tanto,- por cima dos onto-feraoos• As extremidades
das oa rr .,1 o aao o.oó
s.i. U ^
d Oi 15 c 1 • « !
»•v
. .c . •.••a0* t
c.
tóntad po ia a rt ic-
opj 00 ,' tio um oes o
d p•./ w oi isso •V >
pois Ç.\o JAU • thora .
•nf\
•f, . .'4 •
,1
• ! U pui;;
M
, . 14
os o d •s»
pode m a c i r c ul Cl !"i
p 00 voc A do i ni c i a li
çao progressiva o, enfim, de p l e t o r a , Q torturado pensa ou o a quniquer
monubáto gouá d odes vão estourar fazendo correr o °ííau.!dó azul pardo"
quo escuroco ,« f a z inchar cs seus memoros * tíssa sons ação e veí orçada por
palavras "amáveis" dos toreuradores que a cada momento insinuam I s t o ou
aquilo que 'vai acontecer com os seus'dedos, com sua coluna v e r t e b r a l , cot.-;
V H . ' . , U i < V v i » W k l p e i A w , W ' - t i »"> V •«• A v v U j i I » «.'ti.
>1 e iv» pui moo 6oSj,§, e tect.c íista parte d e ' t o r t u r a que f o i incorporada do inüerro-
vatorio d(o oriminosoa-comuns aos inquéritos p o l í t i c o s chama-so w«iuptQSt»M»
a » HIDIl/CULidA"
A h i d r a u i i a © apenas uma das- fornias de afogamento p a r c i a l ,
assim batizado na d e l e g a c i a ' d e f u r t o s c roubos em BK. - Um tubo do borro*«
cha que so introduz no .nariz do torturado o pelo qual so i n j e t a água.
Todavia, a injocòío de água pelas narinas pode ser f e i t a (o o c ) do rn.il
e uma formos d i f e r e n t e s s por meio de esponjas, do panos, vasl.Hus, e tc,
tapasse a boca da vitima para que esta não possa r e s p i r a r » Quando o tor-
turado inspira pelas narinas, recebe a i n j e ç ã o de aguo. Começa a t o s s i r
doeesp'.radánu ntc procurando expulsar a água'o; inspira procurando um pou-
co do a r , recebendo ontao, de novo, j a t o do n&uaf o assim roooonl.vom.. nt>. *
$ o. sensação do. quem está se afogando o do v o z q u a n d o vã.ta \ fona«,
o do8 pioros «[torturas« Quando um tortu.rndo está prestos a uosmaiar, ou
ránte n ano- de 6?< Assim também. o DFJ.C de São Paulo«. A çrimoira compa-
nhia do P o l í c i a do E x e r c i t o na ' v i l a m i l i t a r da ÇjB, também especializa-
'da nâ 'repressão dos'marginais dos morros, ali.^proximos 5 agora se dedica
a interrogátórios•• do p r e s o s ' , p o l í t i c o s « Cs'=proprios sargentos o cabos,
. e s p e c i a l i s t a s d a l i , chamam'a PE de Gestapo. Desde o comandante da cor;.«
: panhia,-Major Ènio Albuquerque"'de ' A c o r d a , passando pela o f i c i a l i d a d e -
í cap, Guimarães, cap. João Buís - (da c a v a l a r i a '" CIG) ? • ton« ILaylton, • po-
Ion sarf',9 Anarade^'Oliveira r "Rangel5 Montes, Rossoni? pelos cabos -Ken-
.donoa, P o v o r c l l i , pelos .sóldádòs Sosa, Marcôliho.. «todos, torturam presos
p o l í t i c o s o nisso são apenas''inigualáveis,- . ,
.••..• a prova, da i n s t i t u c i o n a l i z a ç ã o da tortura esta a l i onde a
to.ri.mra é ensinada, ' onde. s a èe Atos do e x e r c i t o , da marinhado da a^ronau-
• t i e a vão aprender no a.^codos''acimas. d e s c r i t o s , com projoçoes de s l i d e s
de tortura oo vivo*"Um dos•cursinhos. l o i ministrado polo ton» Haylton
para mais do com sargentos reunidos« A Í se f e z á demonstração ao v i v o do
pau de arara, dos elioquos, das • l a t i n h a s , das palmatórias, e t c « Natural-
mente um ou outro tom o'estômago mais f r a c o , . N a o e talhado para t a l t a -
um Oestes s a r g e n t o s n o cursinho acima, ao ver aquela posição de
ptesos- nus, um no pau.rte arara, outro gritando desesperadamente ao r e c e -
ber os- choque.s5 e t c , xião aguentou, o saiu da sala aos vómitos« O p r e s i -
dente Medici diz que não haverá - mais t o r t u r a s , o minfts.tro da 'Justiça-',in~
' t o r f e r o ' diretamente e r Conselho.de.Direito da Pessoa .Humana q mobilizado
• „ '•' ' < Más como. acabar com a tortura sem acabar com a própria repres
são p o l i t i c a ? A-tortura e-hoje-; a. sua mola p r i n c i p a l , P a r a . citarmos '.os
três maiores ccntros s 'GB, ôm-.todos-os .lugares-onde se fazem inquéritos
o u - i n t e r r o g a t ó r i o s h á torturas5 no Cc-nimar, na P o l í c i a do E x e r c i t o , no
Dopá. -Em Sao Paulo, idem, no Dopa'o-da P3e Em Belo Horizonte, idem, no
Dops, na-Delegacia do f u r t o s o. roubos (da P o l í c i a M i l i t a r ) > .no 12.ft.EI,
etc» • '" • ' - - . ' , ' ' .;"
A tortura está nas /èntranhás-> da repressão p o l í . t i c a . íí1 uina
• do--suas InntituiçosTj 9 dis sp*. A., tortura c um dos-, baluartes -da
•Justiça;.: M i l i t a r i Basta que' so^a examinado um processo . p o l i t i c o ir;Tudo en-
contra seu centro.de irradiação-, 'sua pedra de toque no,depoimento do reu.
.Durante, o i n q u é r i t o p o l i c i a l - m i í i t a r o . e x e r c i t o , os centros."de; informa-
.çãó.;e';'a-policia orientam-se exclusivamente po&iXs informaçoeâ. obtidas sob
/tortura«; Procuram, t e r i a s indicações das provas..materiais çara incriminar
"'o. p r o c r i o reu, • seuâ. companheiros,: ou/um outro ^acijsado p o l í t i c o , nó i n t e r -
r o g a t ó r i o sobApancadas o "O i n t e r r o g a t ó r i o do reu e poça* orientadora;'.fun-
da mon 'bal;- do todas as demais poças do processo p o l í t i c o . - •
. . . ' "'• Enfóm, a t o r t u r a -e a manifestação e v o ailméhto de-, uma,,vio-
l ê n c i a maior que, a -repressão p o l í t i c a pôs em -marcha« A v i o l ê n c i a e x t e a -
vasa-a- simples" fase-do i n t e r r o g a t ó r i o de suspeito, b .peno tra'-todas":;'as 0 -
" tapas.-e procedimento da repressão, p o l í t i c a . Basta.-olhar a^forma como são
'• conduzidas .as . d i l i g e n c i a s para a e f e t i v a ç ã o de p r i s õ e s . São verdadeiros
•massacres» A ^resistência armada., a prisão dos presos p o l í t i c o s e,:-õm
p a r t e , cons.equor.icia d i s s o . A r e s i s t o n c i a se motiva-; muitas.-Vezos.;np co-
nhecimento que; ó procurado p o l í t i c o do .que e l e i r á "passar nos quartéis
' e ^delegacias. A tortura e a í mais uina .vez q centro motivador. E o i n d i -
viduo que R e s i s t e e ainda'mais'' torturado'.' E-uma verdadeira bola doVncce
de - v i o l ê n c i a . )•, o. caudal da -violoncia não se mostra apenas a i * .Os o f i c i -
a i s nos quartéis., ciosos do p r i n c í p i o da! geração da v i o l ê n c i a , assustam
• seus s e n t i n e l a s ; qualquer 'sombra e-suspeita do t e r r o r i s t a í Os sentinelas
atiram e tem ordem para i s s o « Recentemente no Rio ^f o i morta uma moça que
passava dentro j í o um laaxi porto de.-um q u a r t e l « li á dezenas do casos'as-
sim. A população se ve ánvolvida-inadvertidamente ^ne-sse caudal .de v i o -
l ê n c i a o. As f a m í l i a s dos presos • que ^fazçm esta .nonun c i a , f oraip,'. malt ratai-
da £-erí todos' os centros do. repressão p o l í t i c a . ' I s t o ó'um .sinal ao. radica-
r: '-ll'zaãoo.' Outro", .de outra..'parte.o ".o a v i s o que os revolucionários fizdram
•por ocaçiao do rapto do embaixador» ~'do' que os torturadoros ponham as
barbas.de molho, pois. o .-'sua Jáora é. a sua voz, estão em'' choque„ '
• "SEGUEM'AS- ASSINATURA - 1Ç DOS TORTURADOS
. Este documento (a 'sua copia o r i g i n a l ) , quando estava sondo t e r
minado, f o i aprrondido polo dirotor^da p e n i t e n c i á r i a de Linhares, para
sor examinado * "Sabendo do sua e x i s t ê n c i a através do ton. comandante da
'guarda externa, o ma3 « 1 Vicc-ntò-Teixeira, da P o l í c i a - M i l i t a r de MG, v e i o
ate esta Tr.nitonciária c disso oo d i r e t o r que tinha autorizaco'-. do Gel,
Lei o r responsável no 00 do Lv-& RCM pelos presos p o l í t i c o s pura t i r o r uno
cópia do documento. 0 d i r e t o r , na maior boa Pr., o u t r o l h e o manuscri-
t o (que iá estava assinado por treze de p ó s ) , com o compromisso oe que se-
r i a d e v o l v i d o na q u a r t a - f e i r a , dia 17,"as l d horas. Depois d i s t o o ma o»
T e i x e i r a desapareceu com o documento, vindo o d i r e t o r da prisão a saoer
posteriormente de que o C o l . Ledo não havia dado nenhuma ordem a nehhum
)T11 01* ti
• -e
Do DV3' i n v e s t i g a d o r Poroctua
A . . .
, ! « A < •
i A declarante f o i prosa em 15 de „junho do 19^9? as 17?30 /
hora s 9 cm sua 'ro sidonciç ? situada ; a rua Ho l i ùm 9 Li 7 9 -, o nd o morava com/
sua amiga J Maria do-Rosario da Cunha P e i x o t o « . ! casa f o i invadida /
pola-cquipo do d o l i g e n c i a s do 2xer;cito o da ' P a l e i a " M i l i t a r de MG,/
composta polo Cap, P o r t e l a « ' T e n « P a d u a 5 Sarg.Loo^Cap.Podro I v o , M a j o r
Rub o n s X e x » c h o f e da G25PMMG)«Sm moio a g r i t o s c ofeiisas do mais b a i -
xo e l a a o , dospiram a declarante violentamente,sendo levada pai,:a a
. cozinViQ»sondo brutalmente espancada, com golpes de karate o socos,./
no estômago, i n t e s t i n o s , ' r i n s o nádegas^ alem do •violentos pontapés,
nos tornozelos«O Cop. Podro I v o depois iovou-o o um quarto.o a espa
neou no r o s t ç , fazendo-a sangra£ 5 alem de apagar um^cigarro o um. 7
f o g í o r o na pelo nua de seus'estômago.Ko mesmo d i a , as 23,3o horas ,
f o i - levada poro a G2sna Praça da Liberdade, onde nóvamohto f o i des-
pida pelós o f i c i a i s m i l i t a r os \ tendo' a f r o n t e o Co.]). Porte l e , quo /
queria f o r ç a - l a ao s t r i p t e a s e . O Copr, P o r t e l a também Ic-vou a d o c l a -
rqrrfco para a t o r t u r a dos choques e l é t r i c o s na mosnn n o l t o ? cóm uma
maquina chamada " m a n i v e l a n a qual se l o a i n s c r i ç ã o US ARMY,Duran-
t e V) - dias a declarante apresentou manchas roxas no corpo,, s e u s ' t o r -
nozelos ficaram inchados, na o podendo andar durante uma scmana-As /
consequências das t o r t u r a s foram testemunhadas por outros, p r i s i o n o i
ras .politicas-(corao Vera Magalhães,Maria do E s p i r i t o Santo,*Emily ? /
Loreta«Morio do R o s á r i o . G i l s e ) o ' m i l i t a r e s ( c o m o o Col, K o t o s , Co -
mandante do DI, C o l . Drumond, da PM, Cao. C i c e r o , da PM, Cabo M a t i -
as Martins,,da PM, Ten. Ribas, da PM), õ enfermeiros Wanderley o
An.drod.JcO medico quo o atendeu, pensando cm f r a t u r a s , determinou /
quo fossem t i r a d a s chapas dos t o r n o z e l o s no H o s p i t a l M i l i t a r , quo
se encontram com o advogado da do o1aro nt o « Duro nt o o„tcmpo que f i c o u
no DI sofreu continuamente t o r t u r a s f i s i ó o s e sexuais, sempre dos -
c r i t á s cóm r i q u e z a s de detalhes polo Ton.Ribas, nas horas do almoço
e j a n t a r , em "conversas amigáveis "o Foi t r a n s f e r i d a , dia 20 de junho
para .a P e n i t e n c i a r i a 'de Mulheres,onde-ficou 60 d i a s incomunicável em
uma colo imundq.Ko dia 18 do j u l h o , r e i n i c i a r a m - s e as t o r t u r a s , f o i -
t a s no c o n s u l t ó r i o medico da P e n i t e n c i a r i a ? começando pela t o r t u r o / •
da 11 la tin? j o."., obrigada polo Capo J o f r e Lá cord a o Cap. Scb.ubo.rt, aiòm
.do invosi/i.goaor Jose Perpetuo 'de. Rezende*rio dia 19., r e p e t i u s e o i n -
terrogatories o a t o r t u r a , com a- presença também dos mesmos m i l i t a -
ros o mais do Cap« Sobosoioo Geraldo do Poixoo.Ko dia no mesmo
l o c a l , cnohoram uma banheira do agua 9 'planejando manteria doclaran-
to nua .o' -imersa por tempo do terminado«.'s çmo.aças} pressões ç: oícii »
sas continuaram durante todo o i n i e r r o g a t o r i o d a g lG hs ato a ma -
drug a do -, diariamente«
V.'iT, ; • :
íook m
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lù Af flc.il
eciicjuoo
- ameaQKda^coguiclaiaoato do eor^lovada a vm.a padrcira ^»«acisia• pS'esi.dio para pn
vXciaa (a oyto local « porquo ormo-~ ostavevia acado, ooaduyidoa vaj-doo prccea quo .
oram viotoa rctornar aa calaa cm cetado lastimvdli ' ' .- ' •.--. : •
- vitima
Dinia Vol
goato par
ralo do
estado cc
! (triata) dias„
•i ^ .Jb) BiACUIADA DISIS, braalldira, Boltoira3'; advogada, iaocrita aa'
OAB/rn„ roaideato ©a Bolo J?ori»6ato» A « .. . -: • . '
- proaa por deauacia cm ^2/4/69 cm §aa rsaidoaoJxij •
i - coaduzida dirotamoata a poaitcaoiaria ladolra, no muaioiplo do Kevoa, lift
deatuadc a proaog do coxo raaoulino o la jaaatida par 13(dosoitc?.)dlas m cola co».
| mum cuja doacrigao ooaota do capitulo a porta. Koatea prorrogativa do advogadai,
! militaato, profiaaioaalp dovida Ihe f o l concodlaa, toado ocsapro 00 eacarregacl>a1
rccoi-rido ao ^to lactituoioaal para aega-la0
2ft) m P S i i m c x t o UUTXU IADSIEA (OB HfiOAiaSES'PIHTO), NKVBS^.-Ku. - SBAS GOP-
c;: ".•} •'. At : ' •. ' ,• Ï"y < ; v.\, ítf.tt\0 0v;.O • .•'•• '.;'-
ao c
JLV.'ûïiW M33CÍW3 0 - s - -'V: ^OO OOOOi Ci C ,, •
P "' ' K'ssô oa'ir.-Âuo^à f c r M ß & w K,~í Jaihcíx?*?áwrm-l® /.vorte sc^rdísSs répo-
ièsiSo K-afifeî^ dias' o m ''t'Çv^^ii-Xvi'^O»«, '
ï^o-s o oro ci gœ. Qr/í ou n
ïclrio do erreebs do ^-t.í cottj xi^pi.'xocs «vci^iSOßS^-fe^ofe
ítná. ia'iuiS'kô-o^to äos^My-o ÍÍÂ föW.poroo^v^ â'io
OCIV& o. A 'szxf/áà or-B ^wO^^Í^SÍ nSípo o cç
5
^L.-^ , 'Í - o ^ i c o \teoI r-fe-to ic::.: yo;.^'do
ö tôs5^'®^ ^m-f^ú^O^z^ãtí -is's'sp^o-fe'p^^-cô^f.s^âao;:- vil-
- vo? o ççtfio 'aovo tffÄSaä^a» "üs^o; pavo? ca
fíc-u /. " ./ • . )/ ' ó o - \ ' /. : - '
M oîï -ss^öcrsi^cs'dvi fíl^^ffós So^vH^^s ro^í.s víeAos^oaasto-o
tv^ã oôros « m s o o^iäviä so m-Jiwô
do-Doçs o do ês-í c t o ^ ^ 9 so ^ MAO 'ii r.:3 p
PXH20 M luivV« KOT io^íèv-iS^ .C,è tess»» ; ù&àvklkè'Q&^cQQa ûë
ïiïlîcîtô dovivb ^eooí- o irora^'O: : . •• " ' ""• p ' •_••• -. ' ' V. '•'•'• ' '
terrugrulo» Outra mui?!er grávida foi tor tiu*«da o.té abortar, morrendo a cr j (.nça <.- '
ela" mof-MU deep"ÍA . Enfi avia consolos naß vag i naa d«a mui höret: c no a nun dos homo
»>;;, .Mae,' pai, a w ulhcr, í'i lho ou irmão c r w pre soe como reféna e tor turad on até '
eacoútrnr a povoou do • intern fee d o l e » »
'Foi torturado o «.d vorwarf o Antônio Expedito Pereira, nua mulher, «eu motorista .
íiua o«« cr otária» o irmno d o ?. o» porque foi encontrada com .lio uma Jinta doa preso«'
que doyeri-'fe. defender. ( ./•
Ö medico Antonio CHHCJS Madeira cououltou alguum« peaaoaa pre « A S . A ditadura
• f» jii'ci!'.:eu c por medo do povo que o conhecia ora S.l'&ulo, .U-varaw-nò para Minas e '
1
1<>(• fvvi!'> <".~uo- lá» duraiH-ö ura môo» 0 nsocrao aconteceu coo o arquiteto Caride»
0 gráfico Jo«<? Paiva, pai de 4 criunçao, ferira 3VAn telão andando scrap*
pro'' Hifai xodó', depo iß do serem presaa e torturadas su«. mulher» «ua wae e «eu ir-'
mao. A «Jessé de Jejíua, bilheteiro de loteria, fizeraw o «ocao; e«te$ apoßor de pre
poupado cqdí ««a e«pò«a grávida há- 6 pjêaee.» aprendeu ler o cecrever conosco ua prj.
u o n , o p o r á r i o » ratrtalúrgico» A n t ô n i o Ubaldino, e t c . . .
Enfim estávamos todo« iucoranuicavoic, soro defeso» coro «aber o que podia kcom
jcer a cd?, ww. de.nó.a no d.i.'v «o£Uia£c., nao tae.ee desta crirainooa Oftadura V.i 1 i W »
qwaac todos «afrontando .cérç^M-vos '.,o úóró|.camonto éa torturas, «abendo <jklX, *
doyíamoó pasçar por i f i - o pare- deôõójh^izfcr- K Ditadura £S:ÜitarA' iaiwiga do povv bra
Js^íoiro oriospreparar para' isaiorea 'cacrifíeiorj'psla 'libertarão do povo» .'• •
íttKS.OS'-*"rV; kl! T ? Í ^ H ^ S ^ -
Vi vÄoraoo na» o elos, SETA roupão eüficieutea o o ESS cöocio» «CM nada para OOÍ; •
cobrir, comendo aewpro a meesia cosida frio» coa gorfiahoa o colherinliaa de pl^aU
co» raramente^com bsnho e barba(o?:iotÍQ tjsi chuveiro piará ö0 e, 70' preoò«),"«a& c'o~
Íôá com V i i Y Í ã a o com «».uitáríoe, vítimas do tortureis o itnusidíeio« de percove.ioo, 1
puÍg'p.oT o tas, às vosoo ßoes oorsoo Gtoßdidoo para tirar o lixo» etc. Seia wses^s
cem taber o que era o scl oleosa l«a fort£üßic.a aeo.oa a noite inteira» «em ter MO-
ÇÃOt digo, «era tor maia noção do que 6 a escuridão» Som oabor aotíci.an do povo.
Tod o a o/s fftb^/i^y í-ubia o pedido doa proooc para a taiaaa» Htuica foroenftt.vv.ij»
dòc, porque iccot-ao; & avoid«. A revelia colobrccoa a libertação do todo o povo «a
Póneoo.» inovwxnicsLVtíia ua.o colaa* Um dia Todpo o cu aubimoa algemados, escol tad<••:
corj fusía ii/i oo^i^a ponto d» bala» Eapercßoo an «ala do delegado do culto, v
colega» J:'í.A.foiufjiv da %roja Na »Sa. do ^raail» que ao o ofereceu a 1'á«/', . '
r^sficifloa-íbe tv-ièitwáocoff e que os outroß pronoa tarab«« q «o ri am» Expl i'" tu
" .,e como po--»amo& r,. pàaoó» do presoa» comunicamos-Hi» qvo tcJoa o» nr" too- ^v-s
rinsi a rs/-.-r:':.«-apr-íioíj quo par causa do. i ac osnty» loa bí i id od a, par» pvJsrotf
elo» podiam :('c.ior&r. o um para todos »ao» Nôo re®poa4i»®oa ao etc caso,'
„preferida;, «elkúfsiitn aop presos o íamon até o ««cri/auio de a«o fa^oraoa1"
a Páscoa, Kicwíajpc? ^í.a- a Wcooa^aaja «acrifácio de união o aoiidariedr.àe aos «< •
troa preane» i'ßlo ÖUIAK ...;/ti.ví>, »ao celöbrtvrCftraos aoaaa miß3a individuslment*
iso bavin Cí.-io proíwtftido, ßies inaiatirara ha opinião dêloo o nós na noaaa» Ko.i r,« •
cai taraoa a psrapoctiva dêlc«»
í?» ano E»fiis&,» o Cardeal Rosais * Vtp>.
1» roaporváv.:-! Jfrrojatío*« ^ '.J' .r
r c a i l a a /inita o«.. Pi -eH
e o t i 7 f t ; > . 1 - í i l i >>*.. ,. Xi^vV.v........ *
lie;
dele
informado poio Miai atro «a d •>.* * . .'>'•.. .' • ^ m ^ ^ - j « « » ' V'-v !
tiça doo tortura« qv. iú-Ut^/ ' •• ' ''
ocado aplicada« ao»» p- •..«.-e^ , Kw1 j ; ' l i . ' -/^ro v
;
entanto continua • — ' r X;
" autoridade.*" , ' ' • -r:'^:' .:.'? "" " .:'; ' - V " ' ; -"'a
Eu cativo ui»-cola i , d o ' '.. •'.2 ':>•'• > > . ' • : « • •'
ÜOPS^deadf ató i-5/6/00, « ;; . v
<; !l
uß 10,30b«. i-!,.;.}<-,--a." '" -''•'•'v'': *-r • . '•.'/•• '• '. " r.' •. ' ''''
paasaraui-«>or tor raa nco lauip1 .„•':'• -r V . r ^ r r ' r -r .V.'.''•'•.:' ,'..'•'
diverso» i-J dom ói>c: c melaluiTi ' V;'..' " r'-^'"": - ..-.'•'• ';..'
:cAj.ntôaio übrddiao, o c r a V o ' "i
«íohS IV.iy<s, o operário octalúrgico O&valdo dos Santosf o cx-;:t;v••• •:. . : :•••
1/V.V5£?..'•'> Peroira da Silva » o cx-sarge&ta do Exército, «assado, ••.•.•'•• •• : .: o
bv If/st.'firo do loteria, José de '^esus, o módico Antônio Carlos aú ••:'..:.•.t o >•..' •.-
ir-vi o Marcílio líriggor, o padre cioutistc. Jan U»Taipo, o biólogo Clor.vss Frsv
rico Augustiu Achrcge, o escriturário do Oaasco, Martinen« Alguns rc-:.-í-.'.t .».•-% i\ •>• r?
doa pelo "soro da verdade" poio delegado Fábio Lês««» Um quase chcgev-, ..•:•
pol a tortura do espaacamonto das veia» jugulares« Vi Joel c- Argonaut/.- «or-.v.:
dicador.» peio colega preso, o 1- cora o po carcomido poio efeito de •?.*•:• oi-;--
tricôs; o COM costelas fraturadas, ^eleoa Chavea torturado, tomV-v.v l'v;. •.-:•>::•.*
colega de cola.
Knii outraa Calws* José Xbrahisís, Rpcjuo Aparecido, Pedro Lobo, H.?..v.s ,'
uranville Ponce, Bofcnaso e out.ro«, todos torfcurados»
Os soldados O ias o Gomide, o cabo Aristides e o fiarg. Cajapos «./.a ?'a,C-->-.::. v-
rhio. do guarda viam as aossas necessidades ao plantão úôleo o se esforçava:-:- pa
re »'.'.•-•:: ofereço:* um tratamento melhor com asseio, céwpraa e divortipvatos, f
detidej e- obrigado« a responder processos? cumprindo penas do prisos ou ov.'.vaa,
•zl ^oopectxvo quartel o no t>G do íbirapuera. Os responsáveis par'«;!:?,
c O a t. i.uía Pólipo Guedes} encarregado dos lPI>ís no DOfS, o iutorveaí or i.v> '
líwi-S Ce 1 «.Ênia».o ex-diretor do DOPS WandcriC-o—Arrud-a do Morais, o corr.-ir.c-ar,*;« <:a
7a. Companhia de Guardas o o eoraand.aute da Polícia do Exército do Üv.ortc-i do x-
bJrapuôro. -"
COKFI \itEI KA PITADUitA-tíU NO POVO?
Eu fui s oito depois de O meseo depriaao, o atando o meu procoaao panv-o.
t.'.e ar.igos, o prvdro Jan IJ.Taipo e Clemens Frederic Scharaguo - forni;) d'»
Nrasil «em julp;amentot por coraoterera o crime de seres: amigos do povo brjiaí.ief r«>
()j;ii;!.i processo foi iniciado e eacamiphado com matéria que assinei forçv:e; oo-'í «
rao fiz, assinada sob ef oi. to de torturas: aao-c-onsta nele o que depu-, ; r « -' .'•• •
"•j
•'••v
é acceasário^oHto docwse&to que ora passo ao cojníso cimento do público) se.
s oh insinuação e violência de oeua ißterrogadoreß militares encarregados i-o ÃPI-;.,
queriam nie enquadrar e kg condenar. O próprio delegado do culto» A) c^daa I«r.-:< •:•.»:• '
Filho, d oJSSPS, cjue me viu das duas vê se o » esguiado a mesma orientaç-.-> d a a wií.j.--.
tava5sj a'ao mo dando oportunidade para esclarecer os pontos contraditório.*." do
depoimento, que aoaiaei forçado, sabendo <pie aaa era vc-rdado.
Outros ainda est&o presos, iaeotauaicáveitf „ COEI defesa, nem juJgwr^wtta, ov.'
se julgados cumprindo penas i a j us ta»; Oxt tr os bau ido«t outros inválido:*., co--íi
coapor.ôa maranhense Maaae 1 dr. Conceição^ por oa tiro na perna dado pela «róJ/c:a
na ca|:ialm, e owtror; ate rj.orto.sr como João Araújo Nóbrega, Amilton Pornaado?}, Jo
ao i.-r.toaio Abad, José Wilson Saga, Amíltoà -1'achcco da Cunha, João íucas Aívov,-'
Marco« Carvalho, Padro Henriquo, ao ^ecifo, Sarg .Soar e a no Sul, e aqv.í.-?a .•vxl'-.t ?
grávida e nua crionça ainda eem nome e igoceate, violentamente agredida ;?•:.'<.::.
•ii.^-yaa ditodura militar, qu.e a r.atou no venír-s do sua rviae\»
!:.\t sou acusado do atentar coutra a lei do "SEQUÃ-MíÇA NACIONAL" pc--:-. vi«.:--!^
i"v;. er.qurtdrado nela cem processo ora andamento»
Como posso eu acreditar na ditadura tailHar? Nas suas leis? Se ela c; o o
a ^vpulsao, banimento, prisão perpetua, pena de morto, deixando ..impydèü oe orpí^i
redores e assaosinos de. nosso povo aao fabricas, nas fa^onda«-? Ne.o confio.
d ;.t'.:dure. Portanto, a ao vou responder o processo o nora cumprir a pena quo o": a í a
vos',ou a "mou respeito» Eu confio no povo brasileiro que "certar.ieate derrube«-*.': c-'
d::..vi ura militar. .E expulsará os imperial is tas nor^to^amerieauoo»
Devemos oombater r&uêioo que- utilisaní para enganar o confundir c p.v
v-> Tirando da laia e submetendo—o a--céu <J omni os "nao julgue?!« que via t r !
a paa à terra, «ao vira trazer a. páa, mas »Mateus, 10»E4r,
1
O povo brasileiro deverá ter «a direção do sua Ayta a cl aos o operari.-. *
1
.-••j'-oita ligação ecrji 03 cwsposiosea e &pi>inú.oB poluo caimwlns r o v o l u c i o n á r i « j
c.M-.rtdantes, 00 iatolectv-ain^os profissioaaig í.iboraia, oô meus colcgaapcd/'-o --í
rol^.gioaooj es que creoía.o aao croen» ca fíoao, os proprio» soldados do Exerci to'
jC[-<\v roalwoato- oonlieôem o sorvem o povo9 o qive na o soo souív-traidorcs«
TODOS TE/tAO IPÍA SÖ PUTA E TOPOS TW.IAO UM }MWnmD<'?Mil £'EÍ.O POVO.
Entregar a vida ausa luta darr, o pro?.oag;u«JLs -pelo. libertação do povo
rodo eoprív-ido.
ÍWZJQ E"J CONFIO. NISSO EU ESI'WiO»
NISSO EU SOU CAPAS DE ETTYÍLKGAK A M Í K I A VIDA»
N.'-TA; A imprensa escrita o foiacXc. ílitadura notioior.:
-Po-Jan T a i o opj 0»tar-ws o.nvo.lvidos cow wulhoros awaatc-s o que, inclusiv-: c«:..
o.-.Xaria cascdo|*-atyo eendo «aia podrâ. Mao caso» 0 non padro» l'erßpectiva <"..- idt>»
Tulpe e a minha» Permanecemos o pcratanoccrowo» padres fluis aos nossos voív;. '
.servir.do 'to pcvtt cois» à, jaosaa {j rondo feaíJão0 S o tlyóeaôwoo tido cu'., •'••'..aa'.?
t'iAv1..i<:•'• \v(\ intenção? naa tiisîiwuos porqUe eaiondor oo povo* <> po\n
ne?; £• eià «ontóo podo teâts^Mïh&r que a dii&mra jRb»t*» <t^ïcc-.rc.iVraicato»
v'i-.; dois aaigca Iwwssoá noîBoa qu» casaient* warcado para*
aqU*) c,-;ÎVC A I Î Î a o eervin d on to ûwiùpto a divaZgo« os coinon «oBtra-
diiép.:J diw.s a nosao respeito»
c>o que dolarai no tortura de îioïBaa c um I&oros» ici»! torno condiçesa '
de fc-vcj' ne« j u l A s n t o & di.tiaiara © esuà ogonteo» &otcta que ôios tentaram do»
rcea»o cwdo ataaar a ne«./, do ffi nssaaaianda pW oiua»
CoEipa*â?i roo V
©irdunoiâaciao cada vos taáiô ooia Qaa ^gg^ôSîtîSSBgpt^ïSa^»
pr^Mi. M »oasas forças para sdrvir a-revolução£U>.aoâ <$sa2c>»
irivr.'.^. vfííilftaaSç «a» tsiïia outres tsaaos, maa ooasoioat;as do aoapa P^c^aesa8
tudo v.v.;;-.',-: feito para aos irenei'oraansog o csautarjsoa firctoa a parspootàva. de
c'e:'ir.•.•::S9èaa vida ao povofcraaileárocTeraoâ avançado nrjfvto» Avida na co-
la ce íii.v.üApláaa tv?ora dentro do usa objetJvo aito7 do aoyvir o povo» Ti
llovr.lrçzolí^ Nao vegotaaos aquiî travaraoa a lata no io^mio -«saia. difftr&l do Ca
doa ? «as «sãos da iaittlgo» Ko» preparados para as íoago période nossa oittto»^
çc»o o ^.v.-ï^n par» ftbreviar Sete período«
pírapanhoiroa quo nua EsoolcaA eas »ao í©ferica©t coc.poa o Kdara
fíovrot « porto a latias contra a opressão do ditsjdupp» ouviaœos o aossa brado
de cãotaulo,wj«u-Êo cora ca roí>ojsí»»'i«ço©s quf> Ifeoa padoa aor O írata do
uofiçif >apôrioacïg soSs as torturas 4a ditadura serd rematido açoita que a
naa aia v>faa t is aç&o « ííertio atais f» ou troa Gosapanheiro© quo vioresa a c&ir ca lu
ta.
nao a t-OKa-S a oortaaa. do Que^todc-a aquSloô <3ou çv.íts cc.a
vivotes, ce« qtxow orahrosaos aa lata ano dosmaiwarcio,oa A todos veaôs, o capa-»
túiQiví>§f quo Xoatbreáça só perisana$a» a do que a queda do ca» Xv.tador dava
íiervi-i- ao estámaio para /jus soja io$e> aufe^tituíde» JjSuo nos ao Ht;« ar <yoja
prooae.a.1 do por vco-Ôu, ccafianUsiros, poio agora lutaaioa uoatra Pronto»
•vn-'.' aaíroEoo C . a q « cXarc^ o coi4 voocSç. coa todo o pt?vo« aerrtnoa
Ihooy do Jv.toílaroB» K saremos iaUativois»
O íwp€:riaüs;.?o treaoj) oapalso do Viciar., Kooco <? Os to,. Vx Îz1m?ù
ncvttfi í.»italPas r;vStv<-.rao o uor.o do 'i'-p^alc do P.nperialiaaot c. /acri^a Latina.
Avó i*', préxÁiua» l-ie«ao^coraçao baùo Poria por vccCs tedes « '
Nao rod»*scna aaa-ua & viçiXâacia» voaêa sao procioaeô a£ iorc»
• J-'Cvf.-itcr'ia Co n.uo, 5v-f.a «'«•, «tote» pera r.u\ v•>/•.:.«fv a »
5
>,?. I'd s.;! o 0 ao cí^ts-S-Xo pr-iv-ris do x>oa' deritS.v.ao £oev.r.:r3 u'.-
RÍ.V rï^iv, ooXegas câo&tiat&s qui* êâsísi pooqúis&a ca p\v*veí.to d-- par* «aao »
do /ratwrc-sssí» eatrnsgolro.1!)» .öaa^avia d? íicor :.>v, ps?
in ensino Uwc-y aborta a todos c- adepisdo «s ..»ocftsaÃdadoa do rosso p?r/.>? o nao
oceravissedtf psiaO laterossoetaàdi&içrs'dosgi^w'o?- trust'isa o'« Gos-
taria do copj vcsnQ, ccïc^ô e ar.içee de-, per.«* «ia acdvsrs'i táry.-v. row. /iprd
fr^dar ti da o^or 15vA.ryo?,Us y.tn-M^ a v i í S & t t i a r t - v -:• í•."•f.a*.•
ç w eataega cocao povo"® . • ,• '•.•' .. .;. •,.
. . . . • \ ,':. • • •••'• •' > ' " "' '•• •/ ; , :• _ ;
BECUKAÇÍLO i>£ Ï.»??X3 MSB»- /•,' ,
• ~"]i:;trx'.ö£2. ha.? -garrai) 'Sontttznô nà.fctèBÒ a r^v.uo*'
cfca de nsítaa já acs ür-voia d / d o ifá-y;} &'<?.» rova'i íx-nv?* cs ©
$ e nossoato dociöivii sa ' pro-çisr.fco d e / t i d o o X o g i a a v cio.»5.*: 'da
tuoodaraoatraaao» auita Mi (vides s do''tœ'lcdo' o iarèaig'o, o,fcastiaHdad-s. w: s
ce Î.C0Ï9& ooQfcra ca eoj&bate&tos do povo» apsaaaâaasáoj fcortsratxdo* do
or.tvCj a £orç& erogeeats do povo,; .0 coápaahair ?.oao «peto crosse Raa piores coadi-
u
f.o jxví.vac - 2 vr' « Ávi«arsses OKO GSDIÍÍO orpf a.-ofj^roia ds-qao - iris,
oiia-a.'-a «.a: f.v/iva-:? dv^vri^tí^oa» ögieorasi duroato •
f, aoií-.o V..J .;:•••,.; w^i o capitão AÍbon*as obja^eif.s -".^ao• ó • so?.. xtw.if.
SiCKf" KX&. hit tv i-r, > _ wä S h ' . • «"f r-.-.'i.o ùCsvà qaoàrodo. psr dóavar-y-pois sxî-op
toso .s.?: c o i ß o ' /rirjbrov-iWr» .^.a^is'osÎÎo•:•:••• á
o prsfo do ßtttf . ^ »-»• p .,,,....... } .-aa •_ a •
. M'u.t 'devoir«. A dor cresci«V» C Í J * s » t i j v a ca ••
boca tvos V..-W a.^A-vr qua-' o .a %poseiî:-stid«de do cut-rfrú.-
des sc^'r^roa o 1fírc. preciso per ua i'i« oqoiio» a.sso icv .
KÂÍC O prólergcde»- Sã havia 'ussa »©i«ç&ót smtar-aa» Pa -coia cJvoia^d-s*
XÍJÁC, caecatrèi lota. -va5jiaÄ (Panosesi 'a s.KoXer poafcn".fio circoRtc» C proso1"'
fto ledo pressentiu «i.tdi» dooicõ«» c podia qao oa ce.-fccediaecse,• ßavift sofrido rav-
ie quo eu, " to va es tc;')tfo«J.os o mo-' cho/;orr» «o dewespero» vu» <?
reu CAW, troí.ava-so do dr«pcdir.quo."ovitvoa x'ießsojs a cer -í^rtuvc.deo 'o deauadiuv
a epi ai ••«.••> pública o a X^reja o quo go 'passava noa», cárceres bxvft»i loiros» i':> o ok* ;
dó »áafe» vid&j, isso ccria pesoivoi, pensei*. Oûrao havia
trxi'ï.'S;-"' ' ,î.i a. Paí.aao bega^do í5<.rJatoao<. 0 Peu havia esrî^ido. o ;
'•y» o.-»..« de • acs höKüäsiä* J>jߣ-.o«oi c-iá dor 'o-fc-bro«- \ .-:."• •
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CSáPtfiA, C&Xfcám «ay©SK»ITÒ MS
SKS&SSAS n ^ o s X-A
PSKXX^CSI&XA sa LíNííAKS*, líSfeâS"
', JíUüásfívVü stàistâ.
tíS-íPABO QVTrJi IV&Tàfi&ttR36&SSSiS.
,%VA íUASSaaiÇAO.KÃ W #U3S 88 SíS ~
Gttâ V2S& A {KBTOTftçS^ (SB ab ~
DAS AIBDA; te i&w.) COS GBXUSS' KB-*
íi&mos HÈSSS socustEBío.
o agu^taio-BSKSscxA
i ;. BOS
SÒS BE LINHARES DIZ BASTANTE POR SI
S<J DA FIUM122A REVOLUCIONÁRIA DOS SIG
líATÁRIGSj A SABER:
IRANY CAMPOS
ÂNGELO MZZUTI DA SILVA
PEDRO PAULO BRETAS
ANTÔNIO PEREIRA MATTOS
•MAURÍCIO VIEIRA PAIVA
AFONSO CELSO LANA LEITE
MURILO PINTO SILVA
JULIO ANTÔNIO BITTENCOURT ALMEIDA
MARCO ANTONIO AZEVEDO MEYER
JOSE RAYMUNDO DE OLIVEIRA
JOUGE RAIMUNDO l-lMUS,
EltWIN REZENDE DUARTE
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( g )
o o o
estrda&to (<GB)
ostaicait©(Viia Koeaoa-QB)
Mario Aivcro, jcraalista(<JB)
1
b&K«Srio(S?)
PcAdro Aatcaio ^oariauo i'areire ^ota, (PS)
Gi&vo HaasaeaA op*r&;io(SP)
Jcares Gu-isaeraoa Erito, o©pioi©go(&3i)
o dosca&s do oatrea ccapacheiroSf «,-»£•>/.<•• a- .
soaogai.cs as ioceSliaa, cosstiieoaa » i dio
tires <ia Itsv©In2$fci>,
Vcdoii ^avrOi.*!&af dai'oaioa&o bravos-oato era ido&iu peioa qvi^i« i.-Ataw-w.,
A baadoira da «^TyAtl^AO aoo caia cos. oloo coia 001a 0.0 dees?.5a .•>»•.•.«..«Arv»?. ... .-.
ooisxodofi. BXa coativ.v.wv' coado oiapxraiiada por todes os qr.w pr^awvai aa
cUvuivo poles (ioi'i^ >•'."• prosos politico.-; quo, das easusorras, d f t ^ a M i .0 i'osiv.ao s-.c
dao ecatiaaidudo a v-'.-,tai.ha quo afcai'gjrosianao pedsra crater.,
co^b^teatos do ^iotoricdoj repronoatastes do futaro sociarista •
coacrotir-.avao» eabi-rao vicgar 00 coMpeadtoiros quo touibar&a froiois..', dev. a;>-.• .:.•.
hlbim/jy?. 0 ua R>.aai •.;:.•
o v:. C'.lc, CO ;•;•.•• io, cos outros Iß o p f t ":.:•:•-vid .5 :.••;.
p:..«..í1'- contra u ditadura^. Olt-.y* L'arxssa, £?. «aos, .vlny do íf.i-^-w/.lvS1^
• *•••.. do l b A ' - d r o , j:>c<> foi rr-ir vjUto ccvo vida» fLn ea;po r.l.vio ».'.o ov-'l*
ui> v .v. •'iifrv'virlo nor to do ! btscu P-v-d o.
1
I v a : : f ;-:oí.aresisaouto .Co5, dedo polo. poXícia acerca dan ctreerasteacias do
werte, ivtf.' refits dúvidas do quo ostú ccerreu aa prisco, aaa j.*.r,os dos próprios t
poli'ciii/it1!.
A pwi fzin política rooorrou aos aegaintes artifícios quo a cotroros»to.ro:-? aiadu'
mais el a r a w a t e tí) embora o a tested o de óbito diga que sua-sorts ocorreu no dia 9, sc
>"oi tOítiV-urivívh à família quatro dins depois -- o elo portava docrasatoaj 8 ) as atosts
do, a sortis e iud orpiaeda {ter mo er.pregrsdo qxtoado o médico--legi st a SUÍO pode*
"a"tí,p<>* dotierisento que cauocu a norte) 5 3 ) o corpo foi ceio-.-od o cai
:;äo loera-lo eade so via apoaas o rosto através do ura visor.
, deauseiaado osso cris.es ao Coagreoso o apelando iautiliscatG pers
u ^ustitpi da T r p r i a ditedura assassina«, 0 deputado Freaoo líontoro? do MS)B, rcsasaXto
{"Olavo foi, iaieialsteato, recolhido a usa colo UQ polícia é cfc caiado, a noitó,
para i r» < toado voltado depois de usai tas Loras esa condioc-^s f ísioas Ir^ti^ívo
ia, na«*c^j.-'S^-aiEido pernaBôcor do ps. Fipou as c-Sfgo clgtsio c ü m f?c..i ça
o v-ir; ccasc^ulr ar iaer «•"
*" "ii^" /roflsaiaiitos do £1 s i n d i c a t o s o 2 f e d e r a ç õ e s os t a b e l e s sraa t n presso para o t o
t a l oí-sl areo iz-aato d e s t e a s s a s s i a a i o , f i n d o o qual' d i r i g i r a o ira docmrseato à
ço.0 2at?!.rnasio\«al do Trabalho - 0E2T«. Molhor feriara s e , ao i u v é s du ao d i r i g i r à or«»
g20ôisa«;as> d o * p e i o g e a i a t e r a a c i o a a i o , toBiasseta desde l o g o a i n i c i a t i v a do » s o b i l i s o r
para a l u t a os t r a b a l h a d o r e s , que aao p r o c i e e a de aoahtsa esc?.arociiuoato da ditavrared
para ido&tí.Sáo.-v ca e v i d o r . t c s culpados*
F• "
-ooooOoeoo-
CKASL
CHAdLES
SCíIIUálEP. t^V^vX^Tf »'• . '.f .. -dd-
.• V. . V
. - .,'.- !
Sabecós quo uss revolucionário nada podo ocpcrar do «si^tsríbuanl Ur. bar, i >sia? o.
aao ner o. nua condenação» Embora a regra soja esta, ioso aao iispcde, o vordi do, qvjoj,
era nlgu:aao rara» oportunidades, u s combatente aa luta contra a C3Spi»;raçno cset.-pe por
outro aw nalhao da justiça burgxxeoa, soja por aigusa circunstancia particules* d_i
Pi culta o Pune ioaasiea r-o da isáquiaa repressiva d a bar«: \ sèja por se rou-, tireis con
diçoos políticos tais •. que o, pressão d a opinião pév . • *» o desgaste político quo*
a o ordenação acarretar;-.:-. a s.-.vi;aiíate ier •:•••:• v.v/iayei a condenação do pro,
so político«
Para un revolucionário, íivi ^.or. interesses; do pro;./tan.aáo o denaia trabalhado
reis oprimidos polo capitalismo, aao restera ilusocv «se a justiça burguesa» A'
sua própria absolvição o assin, vista por ele, ce«o ua oojetivo noeunáárí.oc KXo pro-
curará atingir osso objetive quando isco aao prejvdiear o objetivo principal r. ser A
alcançado $ transformar o tribuaai da ditadura nrasua i v m ; tribuna para a luta contra a
exploração o-ia opressão polít.i.M<, a quo estão submetidos oo trabalhadores»
I/o Eraail do hoje a jactiva burguesa aparece EGZI r-vs-aares» Vir.o» neste relatório
( Pagina l) coao oe julgenoatoo se tranof orçar asa ora verdadeiros farsas, coa a^dofesa*
totalisent© licitada e os tribunaie till iteres, escolhidos a dedo entro 00 orgc.cs de
nogurs r,ça(CEÍÍRlAll, S»S» A», S.Secreto Exorei to, SIíZ, etc) das forças a m a d a s , proso io
nondo do todas as foraao a defesa e suas testemunhas, para assegura.- o ro.multado pró
fabricedo» Isso tudo, aliás, ó bastanto secundário, taua ves que t a ! eis faseintao
CiSs-'-dan de "segurança nacional" porr-itcís oaquadror coao criice qual'p.-:r cruifeotaçao
política coatra o r eg ice de exploração e violente ayraaoao política t::a que. vivons;:-»
Pada disso impede que os revolucionários sousofsuw*vc que sub.<cdinr.r5 os oetts *
interesses pessoais às necessidades da lata contra o imperialismo o a ditadura rd li-
ter brrgueca, deea a todo conçut» exemplos magníficos do firn:o«a e dcdicaçao»
f- A ,
neconioiíoute tiverroc m i e usa demonstração dessa fisvaeca, dada por troa reus a a
Justiça tfilitnr que essusirew a ronponsabd 1 id ado do aequo s tr 0 do roprosenácaie of ici
al do is.perialir.sno ao Brasil, erabaixt-dor Earhc Elbrieln, dos Esttdon laido.
Cláudio ïvrros d a Silva, do 2d ar.or., Peruando Gaboira, d e fîO axa:) o ib.nnQi C/ri
lio do Oliveira Po to, do S3 ones, pr oc lonara-u-so culpadca da açr.o quo lio,' era irxav»
te da pela justiça burguesa o essvairer. a defesa d a legitimidade revolvais. ária do
qvestro do ïdr. KUiricfc»
I.V.1 pleno tribunal m i l i t a r , aa l a » Auditoria do Exército dotvsr.cicrani rs tort.. -
;asr aa ao» «vs ;.' v xt-i?.-: d n o s
res <3o, d i t ' íduro i " s".A .
• * í.
• -•> VK••d".,'.
Ina. ó Û - í n í : '.'J
ESAVOS* CCiSPAt!':.:
a,: / " V ^ V V M
•VV,./'. .v\;V. :• •'.: v.-••'• .'• » : .i
MSaá fei»
•^.a-.-a.a.a • • •'
d •
v^'-a'vv. -va;./
...
ditador Garraste«« e »ca-mini o iro da justiça'* (responsável pela :••',. . . '< ' •!}
rocoubr-ccrom era alio c bosí som êsse faio clamoroso :"Nao.. admitir-'. : a ai" - <• t : •.
governoj íK".- houvercs reopoaoávois serão punidos"( declaração do d no i> 'cio*
do «eu governo)« Outras personalidades "respeitáveis" do ponto do vi.si a d . 1 vrg d»:.
recoa-beeera'ia o prcc-Xamaraa esses fatos»
Logo, porei», se verificou que a atitude inicial do novo d/irdor n •.-.•> pau-
sava do ui.u». tirada demagógica iaconaeqr.enie*» d. i»«prensa que 'se aventurou a fa?er '
estardalhaço era torno da mor te de Chael Charles Schroier foi ficvorr.mouto avocada*
pelos militares 5 o próprio ministro Bunsdd mandou nua nota.de aivertcr.oin ao a jor-
nais, faseado com que retomas sen o antigo silêncio« A força da .mármrina represei va,
o seu caráter de instrumento necessário da atuai ditadura militar se fr/.ia M M t i r »
A partir do então o governo defífeehcu ur.a violenta c»«perdia de contra-iníorua
çao r. respoitoadas torturar?, negando as evidencias, chegando ao ponto de diaer que
no Brasil.»'»"íJao há presos políticos"(Nota oficiai' da Presidência)«
• A defensiva da ditadura e dos iortnradores tornou-se ainda na is nervosa o in-
tensa a medida que iam ausentando as denúncias e os protestos no usado inteiro»
Quando o incucpeito(para a burguesia) oenader Edward Kouacdy se uniu aos qtte«
denunciava-a es prisões aos f i l h a r e s , as torturas e os assassinatos, a ditadura o- 1
xasporou-oo» ISa sue ânsia de granjear as simpatias da opinião pública, Kosnody l e -
vava o "jogo da verdade" ta o faiado por Garras toai? a ua extremo muito perigoso, ro
conhecendo que o imperialismo deu o dá apoio econômico o militar à ditadura o exi~~
giudo que êsee apeie fosse retirado»
Logo o Senador Mes de Sá, honsm do confiança da ditadura, tratou de atacar o f
uou colega ianque<, Mas ao faso-lo, curvou-se à ovideucir, dos fatos, tenteado ape~*
nas j u s t i f i c a r a ocorrência doseoa cri ri aa osa nossa torras "violências o crimes dec
toda espécie ocorre» hoje cm todo mundo", efirisou. A propósito das denúncias f e i - '
ias por Koanedy tivemos eateo debates vesa-ainooos no Congresso» O integralista Rai
puado.padid.hu, líder do governo (ARESJA) na Câmra preto o t ou contra "oa dif s^adoros1-»-
sistemáticos de Brasil, ua dos quais c alegre, o l i g e i r o , o talvcíi fotegSnico Sen,
Edward Konnody." Falando cm resposta' ao deputado ffcaborto Lucena, líder da "Oposi-
ção" (MDB), o fascista Padilha ridicularizou o discurso do f;r» Lucena mostrando que
o líder 1 da "Oposição" nao tinha sido capes do aseusair pessoalissute qualquer raspou
cabilidado nua discurso "algo enonieo e algo apócrifo"(paievreo do B,Padilha)»
Nesse ponto estamos todos de acordo» Á oposição de fachada(M23) tar.Lum cjixía a xlu
dir o povo, faseado apelos do seguinte tipo a ditadora:"o que er.» per ano.o o desejamos
do Presidente Medici, ilustre Presidente da República, que tantas vSssou toa repisa-
do os seus firme» propósitos de instituir a pas, manter a ordem, defender es direi-*
tos funil ornem taí a do henoia ó que curapra a l e i o distribua a justiça a iodos ori
l o i r o s " , afirmou o líder do MSB no Senado, Aurélio Viana» E o deputado Lucena, no •
discurso a que se referiu o integralista í-air.undo Padilha,. chegou a dittcraque "a i -
ufigcia do )?axs está desfigurei» no exterior". Bela ewteira de fxaor oposiçãoy quando
Kcnaody denuncia ao torturas nó Brasil, a chamada oposição 00 preocupa "cem a áoa-»
gein doscigureda(?) do país no exterior"» Sc-rá que "desfigurada" quer dia cr f a l açodai
• Mas deixemos do lado a oposição consentida, "c-sperando" contada pela justiça'®
do ditador Medici.
A ditadura continuou mobilizando toda a fauna de poria-voaoo das classes domi;*>
acates para saírem e/a sua dofesa(e, obviamente dos tortursdoros). Foi a vftts dos bij?
pco couservsdoros fasorem coro coa os políticos e os generais».D»Eugênio Sales, l e -
gado pontifício ao Ceugrosao Eucarístico Nacional declarou, o era cus ar negar frontal
incuto as torturas:"ewbora reconheça a existência, no do alguns fo,tos 1
táveis, contra os quais j á mo manifestei em público, há no ontar.to um verdadeiro *'
exagero, com intuitoa políticos, criando UEI clina muito deprimente para o Brasil CO
me UMÇUO civilizadu"» Acentuou que "teve do j u s t i f i c a r os erros para rowicbelosor a.
verdade" (quanto a nós, preferíamos que o ar. Cardeal restabelecesse do fato a ver-
dade, «ondonendo "os erros", isto ó, os crimes monstruosos dos tovturadores)»
Kao foliarem também es representantes do nosso "mvnido das finanças", e\,.v nao* *
podem dispensar o regime das torturas como garantia do seus fabulosos lucros» O co-
nhecido Octávio Bulhões, ministro da f&sonda do ditador Castelo Branco, d:>c?arou 15
que "uma certa imprensa" estava promovendo o descrédito do Brasil, noticiando toví^
rafl de presos políticos e matança do indígenas»
A ditadura teve o cinismo de lançar una nota oficial nogando as torturas o atá
raesna 1* existímeia de proses políticos no Brasil, o que sugere a possibilidade do hn
vor ar.:! ivoaino* do h\v>)or negro na assessoria do garrastr.au«, Mandou einda seus ministro
Vellcso o Bolfim lie to à metrópole imperialista nor ie~a%?ar ic aua soado toa tarr; \ r...i.,f
u%a voa negar aa .evidencia:;.
Iht/.aid voltando à carga, negou em presença dos bispos reunidos cu Br na 5 * ia, «
$ u
i c; -O;xC. .-"ul-, <ju? híV;?, tenter;-; de p:u i ;:rpol 'tico/.: r.o lf>.u J.S
testado por alguns bispes» 0 Bispo D.dosé Peviro Costa, da C -,«> «T.'. M
r out ir ter sido /"Cr- •o Oô casos do tortura só na Guanah: v: •
Cf;,'
»se;>-u».do oo.u s.V.v.or , Igu.na bispos vvmrcw ainda quo »ao há qvoíqaor 'v
re/ipoito poio?; ir^itov. d.-. o.-:v.f?•;,•.» r v vii:::>.' .vV. .j ticos quae o m a p r o f<a ',•< do r. 1 *
uma a ti tudo do issue.
X!or tudo so, o ciniaoo a coroge«;: d« .-d'Lrmar, que nao foi tau u djtfdufftç'
uao Bio ad i untar ao do nada poio a continuidade da^luta revolucionária a obriga a®
dosaso-ssorar-ne• 0 mundo inteiro reconhece a oscistcncia de torturas e c "tenebroso
Brasil"$ como diss a imprensa internacional, só ó comparado'ao regime fas cio ta dos
coronéis- gregos.
A evidencia de que os generais brnailoiros "seque«tr*arcja um povo iritciro"(pa
lavras da revista JJ Express,- publicada na França) tranap^rece nas denúncia« que1'
surgem de todos os lados, inclusive feitas per personalidades como D,Holder Câma-
ra, Jean 1'aul Sartre., Kennedy e até o Papa Paulo VI*
Biante disso c inútil atribuir a planoa subversivo/- imaginários a oxistCnoia
da campanha de denúncias das torturas^ no Pais e no exterior»
Ao denúncias existem e continuarão enquanto houver torturas. Entretanto a ln
ta don trabalhadores nao parará por mmis^que ee moltípliqueia as prisões, as torto
r'u» o o» assassinatos.^Os torturodores nao ficarão impuaes e oo exploradores quo'
lhos dao cobertura serão varridos para o mor;te de Xixo da História»
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"Haverá ropr©sso© ein« 25 dura "ílas, ncraa çp«t\ ca sue r-a C.,.. ruja^ií, i
o áupii:ueóvó£. kc.a apnhás con todas ao a m a s do nua nora doutrina* cad-era .niX
tra o «riáô o só o©atro cri- • vOsss érássâaoca, no prepart. para o ataquei a
minosos« K eosia« a onda so- ©rdosj osistoato p a outra parto sé ptdo resistir«
va ('•'• ." . a nação haverá cio lho senproiiso a-iotsr fõraaí «a do n.rva fó po-
dar £©rça o fô ao governo»o«'5 lítica? era nooso caso, co trocar a soa?:.a do r. 'a
(uarrasirau Mediei* discurso defesa fraca o covarde paio grito do g u e r r a ô v a
oen&siorativ© do G G cxiivors»- ataque oniraoso o L^wtaX«" (&ão%£ fiitler, , J M a b a
rio do golpe de 1CS4^. Luta", preconizando foroao do luta centra
o Karxicno.) (snblinhacü© por nós)*
(J govSrn© busca o. "coesão cs»
oia£° o (Jn defôosruaia p©i£ii
^ ^ a ea clãnsica nao podo* con
^P^rdOp ser mautida paro
, J.o objetivo, seguado o ceu
trad;icional ©stilo". (Garrai
tor.u íí odiei - ISoar^eta ao (rn
grosso líacioa.Vi),
~oeooC?»coc—
Duss cla-vsos doe idos ho^o e sorte da sociedade brasileira o da - coei da-
do ceste-!: porcaoa gorais a burgussia iaperi^J.ista o o 0 ultàra© ro
curso da bargaosia o o fassisns, quo a liberta éi qualquer liai taças na luta pala*
propriedade capitalista« O fato do capitalismo n© Brasil cor atrasado o totalaaa-
to dopondonto da KatrópolO norto-orsoricaua-, d á a sociedade brasileira algursa ca-
racterísticas bastante distintas das dos paísas ea qne arcoiipütrnosidadoss.',ti-fas-
cista surgiu-o dotránou, isarcasaio o reiaado de capital coss criròrc sen pr^esdeutes.
ílas ossan diferenças entro o Brasil do Garrasiáaa o a Alemanha do HitEar ca a Itá
lia do Massolini m » inpodot-s qao a burguesia snldosonvolví.dfj do I-rasil resarra a
vetí:dos sor,:.olhaates aos do neai-fo.sei.iaio para reator o sou do.aín&o soí;sv; taíoo p-»
^e© trabaXEisdor«
AtS 1GG4 os exploradores proeuro,raa o ccnsoguíraw o r-í-r; tor-rtuio'
através do forras democráticas« A daaocraaia nao iavpsdia evS.donter.-:ento m iranp-.-.y;
dosi;p Idados sociais q-so osveniavavi totalwssto a ígn-aldado do tedos os
saistante R© papel, nas leis ia-postas polo bnrgnesio^ Falar do dcaecraeis VÍVJ©
t a o se falava, quando os operários o todos os trabalhadores anda/asi fr-íaiates, inaC
vestidos,_ arruinados, torturados pela escravidão assalariada capitalista, o '
í>ar dos trabalhadores« A dousocraoia burguesa nunca passou, do vr.ua nentira hiprüri-'
taj nada uai o era do que a ditadura dos exploradores sobro as massas trabalhe deras,
democracia para os ricos« As liberdades eaistontes naq^aola óposa eoao por ea; rplo,
a libordad© do iwprensa o do renaiao nada cais eraa do que a liberdade para es rd
oes de conprarcu o_ snbornarcrj a imprense.* a liberdade para os ricos do enbrirgac:'^'
o povo oca as casatírao do jornais Lnrguesos cono o llÜLOEO:i!, «O F-stodo do Biítt Par.-'
I o » o o D I A % ©to«f. a liberdade para os ricos do ca,ator os leolhorco cdificios, as
gráficas, es dopísitos de papel ? etc«
Até 1CÍ14 a burguesia caaatovo o soa doainis» «oatrolar-á© cs trabalhe,!!ores
o sons Dioviuíintos por KOÍO de ilusões roforaistas, embora do voa ca nurardo aches-
«o necessário recorrer à vioionsia aborta« Ao preaesfrû do rof©r«r-s a sorea
r.edas poJ© gorarão eraa utilisadas pela burguesia «oa todo o apoio dos • p"d ;;CS
sindicais que ajudavra os patrões a enganar os trabalhadores» Isso era f e s ü
airda por m rolc/Sivo docoav© 1 visaonto coonSaiao, qtso porr.-itia oos iragvases c'.:.•.'••
'.-ia i;aa do ijiigaihas do que- roubavea dos trabalhadores« Assin ! .:.•,..'.o.-,
©,
a^-svaa dpesa °' > <• acatos dos /salários crua inoapaaoís de aoe.a: a •*;: ;•• os a .a V i
e<:••:• ta a a. de «vasto do v.aV a B n hora cr; lidere» r e f o r m a t a s fêsss.a L •. apnso do
;astrav crj trabalhadores o verdadeiro ob^otivo quo a luta doyori» ter«-«« o div.i do
tCdu d/.' a, •<..;': > •> - , ti o reivindicações o os moviíseatos populares se tc-mc-vc > caia
voa r.:sis fartos o es&agââofoo»
/.. nccv.Midado do oliiuinnr Gssas erroaças soaou~so c» cococsidaio do afas-
tar do pedor tiidos es clca-oatos burguesas vacilantes« Ceva o golpe do XOCd Coar/a
é Piadas SM co.-idi.yoos políticas para o arrocho sal criai* para a política do cap.lc—
vaçao AflOtMfócdr* don trabalUodoroo o, a por disso* para aaa nova oíàa.Kiva dos
uop-.il i es r.o r t -aas r i o ar o « q»o lo voa à eliminação do vasa infiuidado do peqv;s.n.»s <• 2
paç-SS^i^vl^ . ...
• ,.. a ^ssa poi^t;vaq,,co:;;.pederia asa; ceatids ;coa bsso nvn r.çgir.o do terrer sai
•Cdoidçsàvè^^ Vqaas .ea'si/-:'a' partir ..'do IÇÇd» a. oliia?.naça<> t a >
se': tuial dos direitos 'pa.liticçs dos 'cidçdaoa* cos a., abolição ..doa pártUdoa pr.Xiti-
çós 'iatFfpsosos .tradicionais*^a snulaçsè • da. coat^aès de mandatos olotivosy^a i arras
saó .do voto - direto aaselciçoás para presidente o. governadores* a stsspoaeao doo <\\
veitos ; políticas de;nilhares do cidcdáos poloprnao do, doa aaes, a instituição d a
"certificados ideológicos"'para.os candidatos a'eargoS legislativos, otc„ Tilo is
po representou* cono vi«os* a quebra total do rcgiiaa político iibaral vigente ato'
- npipyiro .do-abril do 1804. . .. 4
^k.' Òa direi mós ' civíú'"tòvcp . ql iéi, nados *. dràsticaceiato aCotados* ti;-;:,
^pçalciorito'.* oai-rcs na prátiça0. .Dessa forãia, o direito do. asses iaeao* a l i bordeio'
do' cdtodrdy O Jaboas corpás, á: iaviolabiXidcdo-do;.doaicilio* .a l i bardado do op;1,-
fip.r* a áobbrania do pçdor' Jadio.ial - .o., jpitas P^qaisias' liberais dosapà^jco
'^q-vvno curj;o' do noia^aáok ãó ditedara;-..-;' ]!:
v'-' '•; . .K olársiwaçao' restrição dos diaoitos"oraàqaista4os tr<d;.-.Íbí:do-»
rep o o .ooutpoie ^.»tai'.dps'.piádioatos pele.'l*stais' -aoatra das cariaa-, .•-.•istísãf! do
região fascista, -tar.bó:a;éc<>rrc^:nó• 'Krasil« As leis trabalhistas out^a-,;c -'as polo
os ti) dó popaíistá 'do. Vargas £'orá:a drastisa^^ate afotadaSo .fíapriiáio.
o direito Po
grevo .o .o ootahilidaáo» Atuaírioató o reataste .s&Iraiai qúardo ososro áà dá con la
V' so ca critérios arbitrarmos -dop tócusoratas' do l'iaiçjtórió do ' P l a n o i í . - t a l - »
nesátô alhoióS-.a roalidedc: do ausento do-'cpst'ó do vida« Isso sigaiiisa 'viòíoats».
confisco çarjía' Oíf.oráe -?^oduçao'do sàlário' real 'dcs..irábai.hadoroo*' qno-aofróu nes
ã wltinos .anos Vedação-vióleáta d o a - ' "••*;:• "V" ' "• '"•-
a .-'.. -' •"•-'. Junt'ás~ne .a. esse -torr|yal. psaorana.do opressão o ..oaploraçao as otroíjida
dos que foreríi óakí.li"õritp donuncicidas:. e .provadas por esto doóta;e.áto o, -por radie' i
outros' téstórsuahos'.6 toróisósHaj quedro .do _.dcstruiçco do heaora ccao ta.';, .liq,!'.daa-
do'sua digaidaie« ••' '•' .'• • '•.':• .' .. V';:':V •''•'; ''a'.. ' '. .'„,"•• • • .
' Viaes tail vofôoa repstidas as naaifcstáçoes ©áageinárias o Crfi linosas da
^R.òl%.eia• dofjençadoadà contra-o 'povo. brasileiro pelas .ciasses deaiannion» r.ssa
prc^íjao dosenfreèda prççura eaeòbyir-so^ceKí o jaauto da legítina dofesa, cccv.o o Ia.,..
drao quo. procura o#cápar:'oátro; a uráltidao* aos gritos do "pega ledreoa „ 2oatá5:.do'«"
inutií.íuente ocultar o "repúdio á^torsaôiónBl aos çriiSos .dá 'ditadnrn* os nilitr.-vts-ti
no poder procuras? teraar 'a' iniciativa* 'dçauucifindo runa' pretensa Môcsap«;jav •*'
rio/Sentra'"o.'pais nó osterior* contada o orgánisàda por aqueces que so confcr
ccai o,do>.o-avolyiiT;ontó'brasileiro dentro da liberdade!?«; (ífóta. oficio?, da Pr..«,: 5*
dCr.iOia da liepúbliea, do.. Roforça-só .aos', revolucionários ctaso "terrorista
çrií:ái»o«òs que nátan pessoas. iadofosas s acsaltaado bancos o pas-tioul". -cr»* 'saqro
troado <U pi onat as 'par a negociar saá trçaã per' prisieneiro^í5 (l?pta. of.Víial ra.it a
. ••'. A confusão d usa arraa qao nao podo ser-dispensaria pela d i t a h u a * n»\< ;)
tilo do nitlo.r o seus partidários^• Assirs tonta.distorcer o significa? ns .
rçvc.Xncio^árias qao pássára:--;'.?, 'sor.dosonvòlvidtiò ceda ves cc;da':aior toasiOi "•-*
dopais' do 10C4»" 0. oníprôgo da violêúcia rovcduaóion.sricy .ó o vlaieo emir.' q> :-v p •«
.dot-i 'seguir os oporáriçjs'' o deaai«' trabaibedorés par a par fia à tb-s i p
p ' H o s 'iap-^rianistaq, Oq'rcvolaaicáávios nas ooúltarasaa posição a a. .--.. ros; ' ,
ó. éáúrcito. a a p-oi£cia"'çosso dèstru.ncntoÃj roprossivos poswaiox-jtoa à s -rvA'.p:> <'i;.'>
qlarjses de-:vr.nst:-?/ -js pao oedepi^av o passo a ir«stsaracáo do un gc/íorns t'--ab'dh-.
dóren* r^snu-» «a-i cerdiçses do aca?SraSia hurgu-scj que permitisse > v'.i ' ab'-;
eleitoral de «i.didat-ós'-.pop*alaros« Ihosao essa hir^tose ia-.--rovávol • cai 'v tot av • • \
to r.fntaila nas ecrdiçoos atuais da do. ..hr.âçr.v. iirp-orialista i.^-bre o ílrat;LI« A r
cracá.:» ber|pa:sa liberal nao corr-uspeado cone viaros* ao cst.Tgio í*o do.", r a j
v.ii- sato da a u t s do classes entro a burguesia o o prolotaricdo o sans c \iah.s* as
• uaeinao do or.pleredoo e prit:tidos« Asoiia* a luta (isarada o hoje o único c. ai;a <> ,'
so aí;..'o para a luta pelos iatoresses atuais o histéricos dos trabaibt.deros« '••
A
0 y aíaui,?."<.: a - : . : ' • : . de /.eus ini^r^aaeu nr. Iv-.t a que trtrra a-- '
r ,;
O'-- '.''" '.'• rr d-/; r.tra.vás do trabalho paraisí-onte de eselajesí.•.:••: C •,:. ';v.--..v/'
P.-dea" V." i 0 !$ a o ciai i a t a s QVK) g e; J o r« A >. sca . a mp a r i ias
c- n c da ?.v a i. .'
c. :'...* -ia d a a i: 'aia- ; o opeatau-lho noves aamintaa em cada mamoa to da l Vai' /
a,1 vvvo.Vc'.1; Vrios tv-rn interesse em msütsr cs trabaihadorss a JJ-ÍFIV (' a /'•••,•.•.' \ .-
dedadrvS i " : . , h-sn como d o rsc oídio cer a s derrote,o o aprecic-va a-r. rií-.-vtv: do
uuvi :• v•>-".' >:evoitv:iewirio«, dava que os trabalhadores p a r t i c i p a nn 3v,b: a eu v."!a
aun £ í-vd:» a ccs. pe.i:ts-í'? .toda a sua audácia, teda a. ír.ua f ir*:*:.:a» rsya%saw*i
c. tc-vV ©«--ifif.u-ja pr-síarà» nos dirige atoa revolucionários o sanní •;, d,;.,«
iítiVi.V! da rata o doa abje^Víos a ôôrôâ alcançados».
fcearíd»; ao orgauJU&çcoo de - revolucionários praiicsra xrx& enyrep-i' do
fi? barco, n.-.a oi afeando» ctráo do nonbua disfarce e antes r o i v i n d í v ; ' . . » , . < •
ví'>.:••> a aça-.i ra:.*. iaedo.; "Ko;}», tomemos «a banco o OEpropria.ua« dos v,;;•:•/;• c u ca-
p ; . ; suo iodes «.•K-h-t.wecj, £ai surrupiado doCÜ:?JUÍassento do peva trxbatv.vd.»,, «v, *..••-,v
•v*ii ác avio-ccigalfccw; eatabalocido poio arrocho da fcrzso o do mala1'<
Oueudo v.í-jjKOwtrvuc tvs representante do imperial íimk» o cr.'.o o o: «V.»
b-'.TA.> v.i r.T.r.do (V liàv/ta-yuc d» ccmlnvtontos revolveionário», aatíwiôs?» pie ;•>».• voo
pna^abi\idade do «.aia a aia ato de guerra revolucionária*
Vsdec es ates de violência revolucionária logitinau-so pelo fato de
;:.\o o cewinhofc:*. stòricaxeute de terminado para a libertação ds- milhões o 1
«ir- b.o?í?.!.M*.« 0.-% ccôravidao quefcoasficiau» punhado da capitalista», í?ao
doo koíü fuit
to.ohr?-por cs.ro faia o a pycalas»-!O, pois nao tciacas» a eoadanaçao» o; a o rmra?. das
rvrrarj ses onpdoraderes»
Té-.a pvdsmoa permitir, entretanto, que a ditadura faSsifiqus cs fato«, f
criando proU;»««« justificativas para a sua violência criwiucaa* A.' vi o ? a vr,;?
lu^ivaária uso atingiu .v.erdívmc! vítima issoenie ou i?;doí'csa, bm apossn i«v.*
Kfuicis o militares a serviço da muf.s odiosa ditadura eus já «?» abatia a o ;v >*
i s aoseiiofí a bancos que respoudon a uva nc-r-^^aidade da ta «b vsvs
ao ps«vi'j r.ao pr^j^dSeav* easae aos monopólios intcrssxJiatiaist jv.naís os r o w
/.^íieruvrSoR f»e •;v.~c.í".edo d»? am ccntavs seçu-vr do;j
, qc-.-r- ire aavur.pirav.vad-
.vos o :•: d.u 1 v a i •v ' . t ^ ^tca-r o^-r í c-Â o a A crprspriaçras dos o;» CAÔ^d^a
•.'.o Ada«ar de f o i eu nas um verdadeiro c-.to da jv.r,t.v.;n revaJ-rciena"
-••>., d.': ravfd.uç-o c-..«:» trata/!buderse da que lhos fera. rou^ade^por v^. dor. -/aia ear-
vxpaa.v pylíliit-av crao já cc-rvirç-as à Sr-urg^taiw? K a c-ipr^çriaç?.,» do sn:-'v.; ;{:»
to? AcoíU*. irá a;nv;?..v a yv^-v kussar ava-^s paro p. c.ui,\ ââharíc.aào p-tav.':«
r..e.M ^ ^ a r ^ i H d o i n i m i g a d » o n í - r a i t o d a b u r g u e s i a ? a "aar-pv.-n-ha d i í a n u í u t r i a . e o / ; «
e ÍTÍO í^er^or" que «rlguifisa dapvr.s de tudç c ftw vda.Cij ? pvo-n -'aa •.<;
vKta dotvnas-.ta-? Kvairí do a èvidSrioía ds fatwa eus ir.oô.ojw--; uov •'..*/,?oa c-n
J.vrAfi o c-.ev.2c-j a í.sedentro S eáido a o ódio, Ao d-Ascb«i; aUa tvií
vJkf.v, e. br^at.tsira que ch«g?o> ao catrcvugeíre; p.-:".'- i- d
G^Pt ÍRtau.j /;« tín pv-vp:.ciado a .'ioli-io-riscaola zator^sa-si«a-, pava d>••</ne a"
> vvw.ía a a a p^eeí-deni^,
r^tijda.': das pac;teríeros eo ah.-.n: .tvg^
amorfo í «'.-:•:.:•:•-• íimoí d i t a r a ds darrníjtaíu Mádí/aí wo a r.u-y\ -..VJ-.vr. ;•;.>.a-
d.; ir.;-;- c d;;- (?••:• rmn eSfí-rfe que ve a dí.atim^w avv-r.v?
i o a'-::; o ar-- aà.v f •;•.-;•• ta-itu,. enu vma i^p^rir í?t»s tr a&.i* hai vro c ^ d^ríf.-rr^dí.v-
•5o z $ c d a , - . a o o próprio gavorre jvjvshr.ioau-ràVi
o IkvíOí pesdv fií?. â -tro"-bário iffip.orsü-l ista»
d /.-. M à 1 V
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A L C 0 P. A Pi A A S e a í\ .v.
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