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Copyright CO 2017 por Augustos Nicotic mus Lopes
Publicado por Editora Mundo Cnstáo

Os textos das referencias bíblicas foram extraídos da Almeida Revista e A rúa tizada, 2- ed,
(RA), da. Sücícdadc Bíblica do Brasil, salvo indi cacao específica,

1 odos os dircitos reservados e protegidos pela Lci n- 9*610, de 1 9/02/1 998ÿ

É exprés samen te proihida a reprodujo total ou pardal deste livro, por quaisquer meios
(ele t ron icos, mecánicos, fotográficos, gravado e o u tros), sem previa autorizará», por
escrito, da editora.

Equipe MC: Mauricio Zágari (editor)


Heda Lopes
Natalia Custodio
Diagretmaÿdo: Luciana Di lorio
Preparando: Cristina Lemandes
Revisao: Luciana Chagas
Capa: Douglas Lucas
VEagramadlo para e-book: Yu ti Freire

ClP-BrasiL C{iíalogct(áo-na-Publfca£áo
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, R]
N337c
Nicodemus, Augustus
Cristianismo descomplicado [recurso de tronico] : qu es toes
di ficéis. da vida crista de um jeito fácil de entender i Augustus
Nicodemus, -- I ed. -- Sáo Fíiuiu : Mundo CrJstáo, 2017-

recurso digital

Formato: epub
Requisitos Jo sistema: adobe digital editions
Modo de LICCSSíK world wide web
ISBN: 978-83-433-0236-2 (recurso ektróníoo)

1, Vida crista, 2, Cristianismo, 3. ígreja - Bnsmamenros


bíblicos. 4. Livros clctromcos. 9. Título.

CDD: 220.6
17-41026
CD Ib 27-276

Categoría: Inspi raÿáo

Material com dirertos autorais


SUMARIO

Ágradecimentos
Prefacio
Introdugáo

1 . Djficuldades da fé
2. Dificuldad es dos nossos tempos
3. Dificuldad es sobre sófrimento
4. Dificuldad es sobre disciplinas espi rítuais
5. Dificuldad es sobre sexo, familia e casamento

Sobre o autor

Material com dj re i tos autorais


AGRADECIMIENTOS

Muita genre contri bu íu para que este livro existisse.


O Conselho da Prirfíeica Igreja Presbiteriana de Goiánia
autor izo u e bancou o programa de radio Em poucas palavras, que
deu origem a este livro.
O Seminario Presbiteriano Brasil General abriu as portas de seus
estudios para que Nátsan Manas e eu gravássemos, se nía nal men te,
os programas.
Centenas e centenas de seguidores mandaram pelas rnídias
sociais suas dúvidas e perguntas, que foram solucionadas por Nátsan
Matías e depois respondidas no programa por mím.
Este livro nao existiría se nao fosse o Gustavo Carneíro de
Men doñea, Cerro di a, recebi um v-rnail dele di /en do que era
ouvinte do programa Em pf rucas palavras e que esta va fazendo a
transen cao de alguns dos programas, Colocándole a disposicáo
para transe rever rodos cíes, caso eu tivesse interesse em publicar o
material em formato de livro. Converse! com Nátsan Matías a
respeito e acharaos que seria urna boa ideia. Mauricio Zágari,
editor da Mundo Cris rao, també m aehou. Durante meses Gustavo
trabalhou íncansavelmente na transa icao dos programas. O
resultado ó a obra que o leitor tem em máos*
A todos voces, mlnha gratidáo.

Material corn di re¡tos autorats


PREFACIO

No exaro momento em que recebi o e-mail do pastor Augustus


Nitodemüs me convidando para ser o p refací ador desre livro, sen ti
o peso da tarefa sobre os ombros. Se é urna honra ser convidado
para escrever o prefacio de urna obra do irmáo Augustus, também é
urna grande résponsabil idade. Afinal, trata-se de um dos mais
gabaritados teólogos brasilciros, cuja voz e referenda para dezenas
de mil hares de pessoas no Brasil e mesmo no exterior,
De ¡mediato, pen se i em enfatizar ueste prefacio características do
irmáo Augustus, como sua ampia bagagem de conheci memos
bíblicos OLí sua gentileza no trato intcrpessoal. Tambcm me passou
pela cabeca ressaltar aspectos nao do individuo, mas de seu
ministerio, como as viagens mission arias ao ser rao, as ¡grejas
provenientes de seu i rabal ho evangel ístieo, ou a época em que
pregava em praca pública e ia de porta em porta distribuindo
literatura crista* Cogitei sublinhar sua veía académica, desenvolvida
em países como África do Sul, Holanda e Estados Unidos e em
instímiGÓes de ensino como a Universidade Presbiteriana
Mackenzie. Ou, aínda, mencionar sua atívídade pastoral em i grejas
de diferentes cidades do país e do mundo.
No en tanto, foi ao leí atentamente o conteudo das páginas a
seguir que me de i coma de que devería focar as atenÿóes em urn
lado nao multo comentado da atuaÿáo do irmáo Augustus: o de
tradutor.

Material corn direilos auti


Sim, caso voce minea ten hapercehido, Augustus Nicodemu# é
um eximio tradutor do teolvgues pará o portugués. Neste lívro, ele
fez o que de melhor um teólogo que segue o espirito da Reforma
pode fezer para educar e edificar o povo de Deus: em vez de
abordar quest oes difíceis da fe na hermética linguagem da
academia, limitada ao clero ou a urna elite do pensamiento, de
traduz para o en tend ¡memo do le i tor com urn questóes que
poden am render densas dissertates, explicando assuntos
complexos e, por vezes, con troversos, numa linguagem acessívd ate
para o recé m-co n vertido.
Costume dizer que falar bonito é bonito, mas falar de modo que
mesmo as pessoas mais simples entendam é lindo. Se é assim, nesta
obra o autor póe seu discurso no elevado patamar de lindeza que so
a símpHcídade é capaz de alcanzar* Com isso, irmáo Augustus
caminha ñas pegadas do reformador Joao CMvino, que defendeu a
simplificadlo da ttánsmissáo do evangelho quando, em l$64> um
mes antes de morrer, com parti Ihou com ministros de Genebra: “Ao
ser tentado a requintes, resistí á tentacáo e sempre estudei a
simplickladc . O autor honra, dessa man eirá, o modus operand! da
Reforma: levar ao entendí memo do cidadao conuim o que poder i a
dear resulto as torres de marfim da intelligentsia teológica.
Se ate bem pouco tempo atrás era ncccssário participar de urna
conferencia ou 1er revistas e livros especializados para saber o que os
principáis pensadores erístáos tinham a dizer, nos últimos anos o
fenómeno da Internet transportou o discurso dos eruditos ao pé do
o infido das massas, A era da comunicadlo virtual aproximou, como
nunca antes, o pulpito dos bancos da igreja. Irmáo Augustus
adaptou-se rápidamente e com maestría a essa realidade e, boje,
com seu poder de tradujo, é um dos intelectuais que mais
alcancam o crisráo cornum no Brasil, por meio de redes sociais,
vídeos, podcasts c outras ferramentas tecnológicas* Em suma, sua

/latería! corn direitos auti


voz e sm letra tornaram-sefíéqu entés na vida de péssoas que;
ávidas por conhecimentos bíblicos, dispóém de um computador óu
uro smartphone.
Este livro é reflexo desse modo a tual e singelo de proclamar e
desvendar a fé crista* O autor lauca mao da boa traducáo do
3 i

teologués para o portugués a fim de tratar de temas que dáo nó nos


neuronics de mui tos cristáos, como ideología de género,
sol rimen to, divorcio e novo casamento, submissáo feminina,
sexuaíidadc sadia, possessáo demoníaca e suicidio* Se a Jinguagem é
simples e acessíveb a profon didade teológica é a mesma de semprc*
Com isso, irmáo Augustus consegue quebrar as paredes da
academia e levar a todos, sem restrigóes, ensi ñamemos bíblicos bem
fundamentados na Palavra, de forma pcrfcltamente comprecnsível*
Lcmbro-me de certa vez em que irmáo Augustus me dísse, eom
educada en fase, que prefería nao ter a fotografía de seu rosto
estampida na capa de sens livros, para náo parecer amogloriíicagáo
do homem. Por isso, durante a leí tura, é importante uer em mente,
no melhor espirito reformado do Soli Deo Gloria, que este livro náo
é urna ode aos muiros predicados do escritor: acima de rudo, seu
contend o apoma para Cristo* Se ueste prefacio é riiéu papel
destacar qualidadés da obra e do autor, ñas páginas adíame o papel
do texto c faiar sobre a obra de Cristo e sobre o Autor da vida, E c
isso e}ue ele faz.
A leitura de Cristianismo descomplicado vai ajudar a deseo replica r
o cristianismo aos sens olhos e a tornar menos di ficéis as
dificuldades da fé. 1 enlio certeza de que vocé chegará ao final da
leitura sabendo transitar melhor ñas searas maís espinhentas da vida
crista e de $ua relaqáo com a sociedade náo cristS, por compreender
melhor as Escrituras e sua aplicado plática no di a a ctia.

MAURICIO ZáGAKJ

/laten rene
Escritor, teólogo, jornal ista e editor

Material com dirertos autorais


INTRODUCÁÜ

Nenhuma religiáo no mundo levanta tantas questóes para seus


adeptos como o cristianismo histórico, conservador e bíblico.
Ex i stem varias razóes para isso.
A primara é que o cristianismo bíblico ab range todas as áreas da
vida. Ele nao se limita apenas as questóes esp i riruais referentes ao
alem. Ao contrario, tem implicares que váo desde a cscolha do
cónjuge ate a maneira como as autoridades devem governar este
mundo. Nao há urna única área da existencia humana sobre a qual
o cristianismo nao tenha algo a dizer. Da criagáo de filhos até a
maneira como devo me divertir c gastar meu dinheiro, da política
até a minha maneira de me vestir. E nao somente isso. O
cristianismo também tem multo a dizer sobre o mundo em que
vivemos e até sobre outra raÿa de seres racionáis que com part ilham
esse planeta conosco, que sao os anjos. Nao é de se admirar,
por tanto, que os crístáos tenham murtas perguntas.
A segunda raza o é que o cristianismo histórico se baseia num
livro, a Biblia. Esse livro é amigo, foi escrito em línguas que nao
sao mats faladas em nossos di as e em culturas que nao existem mais.
Nem sempre o sentido pretendido pelos sens autores é claro. Mui to
embota os grandes temas centráis da Biblia sc jam suficientemente
claros, varias passagens requerem mais pesquisa para serení
entendidas. O que quero dizer é que o cristianismo se baseia num
texto que requer interpretadlo. E, como os crístáos nem sempre

later i al com dirertos aute


conseguem concordar sobre qual interpretado é a certa, as
perguntas aparece rn.
A terceira razáo é que o cristianismo histórico emende que este
livro, a Biblia, é a infalível e í Herrante Palavra de Deus. boi
somente por meio déla que o Deus vivo, criador dos ecus e da térra,
revelou-se a nos. Portanto, suas afirmares e declarares sobre o
hornero, o mundo e o prop rio Deus devem ser recebidas como
verdade absoluta — o que de imediato já póe os cristaos em rota de
colisáo com outras relígióes, com o ateísmo c o naturalismo que
domina m hoje a cieñe i a e demais áreas du saber humano. Como
reconciliar as afirmares da Biblia com os dogmas da razáo, as
descobertas científicas e os postulados da filosofía? Essas questóes
tém surgido e permanecido durante a longa historia da Igreja.
A quarta razáo c a natureza radical das reivindicares do
cristianismo. O cristianismo bíblico se apresenta como sendo a
única religiáo verdadeira; proclama jesús Cristo como Deus e o
único caminho de salvacáo que existe; afirma que ele nao somente
morreu numa cruz pelos pecados do honiem como também
ressuscitou dos mortos, literalmente, depoís de tres di as sepultado;
retrata céu e inferno como realidades eternas depots da mor te; e fala
do retorno de Jesus Cristo a este mundo e do dia do juízo final. E
natural que essas reivindicaÿ óes desper tem mui tas perguntas,
mesmo entre os que se consideram cuistáos.
Quinta, o cristianismo histórico, especialmente depois da
Reforma Protestante, incentiva sens seguidores a buscar respostas, a
ler e estudar a Biblia, a investigar a verdade e a nao aceitar como
final qualquer resposta que náo possa ser prova da pela Escritura.
Crista os estáo sempre fazendo perguntas.
Mas, aquí, eu gostaria de mencionar ainda outro fator causador
de duvidas entre os cristáos, algo que náo está relacionado com a
natureza do cristianismo, mas com a nossa natureza. Somos

Material com dirertos autoi


pecadores. Atamos manchados pelo pecado, que corrompen todas
as nossas facilidades, como ú voiitaoe, a consciencia, o arbitrio, o
discerní mentó e á razan. Somos limitados no con heci memo das
coisas de Deus. Na verdade, há urna inimizade natural em nosso
curasao a tudo o que diz respeito a Detis. Muirás pergimtas
decor re m da nossa falta de enten dimentó espiritual; o u tras tantas,
da diireza do coradlo. Recusa m o-nos a aceitar respostas que
exigiráo de nos arrepend¡mentó e mudanza de vida. Casos assim
nao requeran um livro com respostas, mas quebrantamemo e
homildade.
Metí objetivo neste livró foi temar responder, de maneira fácil,
breve e direta, a muirás das pergumas que os cristáos tém e para as
quais gostariam de urna res posta ‘em poucas palavrasN Nao
pretendo esgotar os temas propos tos. É bem possível que cada um
deles exija um livro inteiro ou máis. Este livro pretende funcionar
como urna especie de primei ros-socorros para cristáos
gemí inamen te ahitos com perguntas para as quais gostariam, ao
menos, de urna direÿáo.
Dese jo urna boa leitura a todos.

Material corn di re¡tos autorats


1

DIFICULDADES
DAFÉ

Material com direftos autorais


O QUE VEM DEPOIS DA MORTE?

É comum, quando se questiona o que acontece depois da morte,


que as pessoas rcspondam: l¿Como vou saber? Ninguem nunca
voltou para contar15. A resposta bíblica é que existe, sim, alguém
que íbi e voltou: jesús. Por essa razáo, o que ele diz vir após a mor te
é urna fon te segura de informado (Mr 25-33-34,41; Jo 5-24). A
Biblia apresenta o testcmunho de centenas de pessoas que cstivcram
com Jesus depois que ele ressuscitou dentre os morios e apareceu a
muita gente, nos qua renta dias em que permanecen na terra entre a
ressurreicáo e a ascensáo aos ceas (Cf, Me 16.14; Le 24.13-34; Jo
20.15-17; 26-29; lCo 15.6)-
Primeiro, c importante que lem bremos a causa da morte: o
pecado da humanidade. O homem foi feito para a comunháo com
Deus, mas desobedeceu-lhe e vírou-lhe as costas. Como resultado,
o ser humano separou-se do Senhor, a fon te da vida. A morte,
assim, entrón no mundo por causa de nossa desobediencia (Rm
6.23), Pelo lato de sermos pecadores, todos estamos igualmente
sujeitos a morrer; certa men te, urn dia a morte baterá á nossa porta.
A grande questáo sobre o que vem depois da morte é que nossa
cultura oferece mui tas respostas diferentes.
Há, por exempio, a resposta dos materialistas, que negara a
ressurreicáo de Jesus e a Biblia, Para eles, a morte é o finí de rudo,
Blecaute. A pergunta é: qual é a prova? Como sabem e tém certeza
disso? Imagine que um materialista passo u a vida toda acreditando
que a morte é o ponto final e, assim que mor re, descobre que há

later i al com dirertos aute


um pós-morte, urna realidade de sofrímento aguardando aqueles
que nunca se preocupararn com Deus* É urna aposta complicada. A
pessoa aposta sua eternidade na possihilidade de que depois da
morte tudo se acabe. E se nao acabar? Essa é a posiÿáo de unía
minoría; a maioria das pessoas ere que existe algo no porvir*
Tía, aínda, aqueles que falam em reencarnado , Para os tais, após
a morte o espirito fica vagando pela terra ou transitando por outros
mundos espir i tiráis até receber a oportunidade de volcar em forma
material. Eles acreditam que viveráo urna nova vida, com urna nova
idemidade, sem, no entanto, rer lembranÿas da existencia anterior,
Vejo mu it a dificuldade em apoiar e fundamentar essa teoría, que se
torno u popular especialmente pelos escritos de Alian Kardec.
Todavía, a luz da Palavra de Deus nao é possívcl concordar com a
ideia de reencarnado? poís el a nao coaduna com os ensinos de
Cristo, Náo ha na Biblia nenhuma mendo a essa “segunda
chance"; pelo contrario, quando o texto bíblico se refere a morte,
diz que se trata do ponto final da existencia terrena, á qual segue-se
o juízo final. Para o bem ou para o mal, náo ha nenhuma
perspectiva de retorno a este mundo (Hb 9.27)- Além disso, se
pudermos sempre reencarnar, obedecendo a um ciclo, por que
jesús Cristo morrena por nos? A Biblia toda deixa claro que Jesus
morreu na cruz para nos salvar, isto é, para nos livrar da morte, da
condenado eterna, do justo juízo que nossos pecados me receñí*
Tsso seria desnecessário, se o que viesse após a morte fosse a
reencarnado.
Outros creem que a alma, depois da morte, entra em um estado
de solio* Seria urna especie de insensibilidad c, mediante a qual a
pessoa náo se apercebe do que está acontecen do á sua volta,
despertando somente no dia do juízo final. Essa visáo, porém, é
problemática, pois ha na Biblia referencias a pessoas que estavam
morcas, mas conscientes, e que se lembravam claramente de sua

Material airertc
vida pregressa na terra. Na historia do rico e de Lázaro (Le 16.19-
31), os do is personagens tém consciencia do que passaram neste
mundo. Além disso, em cerra ocasiáo, Jesus disse que na eternidade
nos assentaremos com Abraáo, Isaque e Jaco (Mt 8.1 1). Como isso
seria possível se cu nao me lcmbrasse de quem sao Abraao, Isaque e
Jaco? O livro de Apoca]ipse contérn, aínda, urna menea o á alma
dos mártires que cobram de Deus justiÿa aquí na terra contra
aqueles que os marririzaram (Ap 6.9-1 1). Portanto, toda evidencia
bíblica apoma para o fato de que, depois da morte, a pessoa
continua cíente de sua vida na tena e sobrevive em espirito
consciente, com memoria das coisas que aconteceram aquí. Por
isso, a teoria do sono da alma nao encontra fundamentado.
Existem também os que creem que ha vida após a morte, mas
que a felicidade é para todos. Creio que essa se ja a teoria mais
comum em nossa cultura. Mui tas e multas pessoas creem e
afirmam algo como “Depots que todo mundo mor re, val para um
lugar bom”, “Fulano está em um lugar melhor” e “Eoi para o andar
de cima". Mas, q Liando tomamos conhccí mentó da historia de vida
do falecido, vemos que houve traiÿóes eon jugáis, negligencia
paterna, violencia doméstica, desonestidade financeira e outras
falhas de caráter. A mor te parece fazer desse individuo um santo,
com as pessoas amenizando seus muiros pecados. A posiÿáo niais
correta e sensata c o que a Palavra de Deus nos ensilla. A morte
vem como resultado de nosso pecado. Nos morreremos e
depararemos com Deus, urna vez que depois da morte segue-se o
juízo. E há apenas duas possibilidades: a vida e a lelicidadc eternas
ou a condenacáo e o sofrimento eternos.
A vida eterna é concedida aqueles que, nesta vida, se arrependem
de seas pecados e recebem Jesus Cristo como seu único e suficiente
Salvador, Nao por causa de seus méritos ou obras, mas pela graÿa
de Deus (El 2.8-9), concedida medíante o sacrificio vicario de

Material aírenos
Cristo na cruz. Essas pessoas, pela fe, recebem o perdáo de Deus
em Jesus e ganham a vida eterna. Depois da marte, elas já en tram
em estado de felicidade na presenta de Deus. Como Jesus disse ao
ladráo que morreu ao seu lado: lHoje estarás comigo no paraíso”
(Le 23.43). Como aquele criminoso havia se arrependido de seus
pecados e crido em Jesus> foi-!he concedido entrar com jesús no
paraíso, nome que a Biblia dá para o céu que nos espera. Isso é para
aqueles que creem em Cristo como seu Senhor e Salvador.
O cristáo deve encarar a mor re como algo natural, resultante do
pecado, mas sabendo que sua esperan ca está para alem déla. Cristo
afirmou: “Quem crer em mim nao tnorrerá, mas vivera
eternamente” (jo 1 1.26). O que ele quis dizer é que tal pessoa nao
ficará morta, mas haverá de ressuscitar e vivera para sempre. Paulo
escreveu: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o
teu aguilháo?” (ICo 15.55) porque a ressurreifáo tirou o poder da
morte sobre a raca humana. O apóstol o também afirmo u que “nao
somos como os demais que nao tém es peían ca. Porque se creimos
que Cristo ressuscito u dos mor tos, Cristo haverá de trazer em sua
viuda os que já mor reram” (lTs 4.13-14), isto é, o Senhor Jesus e a
ressur reiÿáo e a vida. Somente ele é a nossa esperanza.
A outra alternativa que a Biblia nos apresenta á salvaqáo é a
condenacáo e o sof rimen to eternos. O que poderia esperar a pessoa
que viveu neste mundo sem considerar a presenta amorosa e
graciosa de Deus, nao aceitou Cristo como seu Salvador, quebrou
todos os man dame ritos do Senhor e fez o que Ihe vinha á mente?
Ser promovida para qual destino? Essa pessoa collier á o pecado que
plantón durante toda a vida. E o salario do pecado c a morte.
Aquele que em vida semeou a sementé do pecado e da
desobediencia colherá, certamente, condenacáo.

Material com dirertos autoi


SAULE A MÉDIUM DE EN-DOR

A Biblia relata um episodio peculiar que gera militas dúvidas entre


os cristáos, O reí Saul está prestes a travar urna batalha contra os
fi üsteus, c seu coradlo está pesado, corn medo do en fr en t amento.
Fie terna consultar Deus, mas so encomra o silencio. Angustiado,
Saul decide, entáo, consultar urna necroniante que vivia na
localidad é de En-Dor. Ele se distarla, val á noitc ate ela e Ihc pede
que invoque o espirito do profeta Samuel dent re os mottos, a fim
de tentar saber do futuro por meio dele, O que se segue é
enigmático.

Entáo, Ihe disse a nuil her: Quem re fare i subir? Responden ele [Saul|;
Eazc-me subir Samuel. Vendo a mulher a Samuel, gritó u em alta voz; e a
nmllier disse a Saul: Por que me enganaste? Pois tu mesmo es Saul.
Rcspon deu-Ihc o reí: Nao temas; que ves? Entáq* a mulher respondeu a
Saul; Vejo um deas que sobe da tena, Perguntou ele: Corno é a sua
figura? Respondeu cía: Vera su bindo um anciaó e está envolto mima capa.
Enrendendo Saul que era Samuel, indínou-sc com o rosto em terra e se
prostrou, Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fa/.endo-me subir?
Entáo, disse Saul: Vfui angustiado es ron, porque os fi listens guerreiam
contra mini, c Deus se desvío u de mim e já nao jne responde, nem pelo
ministerio dos profetas, nem por sonhos; por Eso, te chame i para que me
reveles o que devo fazer. Entáo, disse Samuel: Por que, pois, a mim me
perguntas, visto que o SENHOR te desamparan e se fez ten i n imigo?
Porque o SENHOR fez para coiuigo como, por meu intermedio, ele te
dissera; tirou o reino da tua mió e o deu ao ten companheiro Datvu (lomo

Material corn direitos aute


tunao deste o uvidos a voz do SENHOR e nao ejecutaste o que ele, no furor
da sua ira, urde non contra Amaleque, por isso, o SftÑHOR te fez, hoje, Ísto.
O S! N! 31 R entregará tambero a Israel contigo ñas ruaos dos fílísteus, e,
amanhá, ru e teliS filhoS estaréis comigo; e o acampa me uro de Israel o
$ENHOR entregará ñas máos dos filisteus. De súbito, eaiu Saul estendido
por terra c fbi tomado de grande medo por causa das pala v ras cic Samuel;
e íaltavam-lhe as f o reas, porque nao comerá pao todo aqueje día e toda
aquel a noite,
1Samuel 28. 1 1 -20

Para compreendermos ü que oeorreu nesse episodio, precisamos


comear 1 embrando o contexto em que oeorreu. Saul esta va em
guerra contra os filisteus e encontravaáse multo a ílíto porque esta va
perdendo. A essa altura, o rci de Israel havía desobedecido a Deus
varías vezes e provocado a ira do Senhor, o que levou Deus a
manter-se em silencio quando procurado por Saúl, que só o estava
buscando por interesse pessoak Saul decid iu, entáo, fazer algo que
era proibido pela Leí de Moisés: consultar os morios por meio da
necro maneja (Lv 19.31; Dt 18.10-12), Ele queria fakir com o
profeta Samuel, ja falecido, É quando ocorre o episodio descrito
nessa passagem,
Na sequen cía do relato bíblico, acontece Cxatamente como lora
descrito por Samuel. Depois de deis ou tres dias, Saúl, é cercado
pelos filistcus, após seus filhos ja tcicm morrído (lSm 31.2). O rci,
en rao, se ve pressionado e pede a um escudeiro para matado com
urna espada- O escudeiro se recusa e o prop rio Saul se lanqa sobre a
arma, suicidando-se (lSm 31.4-6).
A grande questao é: quem de lato aparecen quando Samuel foi
invocado, considerando que Deus proibiu tal p rabear Tres
respostas costumam ser dadas a essa pergunta.
A primeira resposta assevera qué foi Satanás quem aparecen, Ele
teria aproveirado aq riele momento para se manifestar como se fosse

Material corn diremos auto


Samuel. Embota o diaba nao pudesse prever o futuro, ele pode
vislumbrar o desfecho da guerra, ém vista da situado. Essa é a
posicáo da maioria dos cristáos, qué creem néssa teoría por tres
motivos. Primeíroi des nao acreditan! que Deus teda atendido Saul
por meio de um método que o próprio Senhor condena. Segundo,
se de fato fosse Samuel, isso contrariaría a afirmadlo bíblica de que
morros náo poaem volrar a se comunicar com os vivos. Te redro.,
porque ha um forte vínculo de Satanás com as práticas ocultistas.
O problema com essa interpretado e que o texto bíblico nao
menciona Satanás. Em nenhum momento se refere a ele como
participante da cena. Em omras ocasióes, quando Satanás está
agindo, a Biblia deixa isso claro. É o caso da serpen te do Éden ou
de quando Pedro quis impedir jesús cié ir para a cruz, ao que o
Senhor Ihe dísse: "Arreda, Satanás!” (Mt 16.22-23). Portanto, caso
se rratasse de Satanás, nada impedirla o autor bíblico de expor essa
realidade. Nos prop ríos livros históricos, há narrativas em que o
texto reférase di reta men te ao di abo, como em "E Satanás incitou a
Davi a contar todo Israel" (ICr 21.1) e no livro de Jó, que comeca
dizendo que Satanás aparecen e desafiou Deus a destruir o patriarca
(Jó 1.1 1). A perguma entáo permanece; se de fato era Satanás, por
que o autor do texto nao deixou isso claro?
A segunda intcrprctacáo é que a mulher seria urna charlará. Ela,
na verdad e, nao tena visto nada. E, como acontece milito nessas
situacóes de invocacóes espiritas, a médium, percebendó que esta va
diame do rei Saul, com ego u a imitar Samuel. Assim, ela teria feito
toda urna pantomima para simular a presenca do profeta morro.
Essa linha interpretativa também oferece um problema: o relato
bíblico náo nos dá o menor sinal disso. A mulher parece ter sido
£en ui ñámente apan had a de sur presa, e a desai cao do que
acontecería días depots é precisa.

/laten rene
A interpretadlo diz que se trata va de Samuel mesmo, Em
tercet ra
termos exegéticos, essa é a posiÿao que mais se aproxima do relato
bíblico. Veja estes Versículos: “Vendo a muí her a Samuel, grito u em
alta voz (v. 12), “Entendendo Saul que era Samuel, inciinou-se
com o rosto em térra e se prostrou (v. 14), "Samuel dissc a Saul"
(v, 15), “Entáo* disse Samuel: Por que, pois, a mim me perguntas,
visto que o SENHOR te desamparóla e se fez teu inimigo?” (y. 16). O
escritor do livro de Samuel acredita va que quem aparecerá naquela
ocasia o era mesmo o profeta Samuel, E essa é a mi n lia posicáo.
Por que acredito que Deus lez isso? Para que o castigo de Saul
fosse aumentado e ele fosse ainda mais repro vávcl diantc de Deus.
O faro de que Deus assim procedeu nao quer dizer que é possível
fazer isso boje. Precisamos lemb rar que o mesmo Deus que fez as
normas pode suspende- las, em ca rater excepcional. A aparicáo de
Moisés c Elias ao lado de Jesús, por ocasiáo da transfigurado,
tamban exempli fica esse ponto. Moisés havia morrido e Elias fora
levado ao céu. El es en tiara m na gloria celeste, estavam na prese nca
de Deus. Contado, o Senhor permit i u que el es, seguios depois,
volrassem momentáneamente e aparecessem ao lado de Jesus, na
presenta dos discípulos: "Eis que ciois varóes talavam com ele:
Moisés e Elias, os quais aparecerani em gloria e falavam da sua
partida, que ele esta va para cumplir em Jerusalem, Pedro e seus
companheiros aehavam-se p re mi dos de so no; mas, con servan do-se
acordados, viram a sua gloria e os dois varóes que com ele estavam”
(Le 930-32). Eoi urna ocasiáo única. Moisés e Elias re p resen tam a
Eei e os Profetas. Era preciso que os discípulos vissem que Jesus era
o Messias, o Filho de Deus anunciado na Eei e nos Profetas, Nao
temos mais néuhum registro bíblico de que Deus ten ha permitido
isso outra vez. Na verciadc, somos crismados que os morros nao
voltam a este mundo.

/laten rene
Tentar consultar os morros continua sendo proibido, assím
como continua sendo impossível que os morros falem com os vivos,
como Jesus mesmo afirmou na historia do rico e de Lázaro.
Quando o rico, que esuava no inferno, quis voltar para o mundo
dos vivos, foi-lhe dito que os de la nao podiam mais passau para cá
(Le 1 6.26),
O ocorrido com Saul nessa passage m fof por tanto, urna exceÿáo.
Pols Deus mesmo faz as regias e as suspende de acóido com sua
soberana vontade e com scus propósitos.

Material com dirertos autorais


BLASFÉMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO

O único pecado que a Biblia afirma nao rer perdao é a blasfemia


contra o Espirito Santo, mencionada cm Marcos 3.22-30 c Mateus
12,22-32, Mas o que significa exatamente esse pecado
imperdoável?
Comecemos com a definirán de “blasfemia contra o Espirito
Santo''. A palavra blasfemar tem origem grega c quer dizer “talar
maE, “falar contra’. Blasfemar contra o Espirito Santo seria falar
mal dessa pessoa da Trindade. Ou seja, condena- la, criticá-la ou
tratada de forma madequada a como se de ve tratar a Deus. O
Espirito Santo c Deus, enviado pelo Pai e pelo Filho para efetivar a
nossa salvaÿáo* Ele habita em nos, nos santifica, nos esclarece e
ilumina: é o nosso Mestre que nos guia ñas palavras de Jesus, E o
selo e penhor de nossa salvacáo (2Co 1,22; 5-5; Ef 1.13-14; 4.30),
É por essa razáo que esse é Lira pecado rao grave, urna vez que falar
contra o Espirito Santo ou resistir-] he é ir contra aquele que foí
enviado da parte do Pai e do Filho para convencer-nos do pecado,
da justiqa e do jinzo, levando-nos aos caminhos de Deus (Jo 16,8),
O episodio em que Jesus mencionou esse pecado cinha como
contexto unía determinada ocasiao em que, após o Senhor expulsar
ura demonio, os fariseus haviam dito que ele fizera aquilo pelo
poder de Belzebu (Mt 12.24), Os fariseus estavam muito
incomodados com os feitos de Cristo e, aquel a altura, ¡á haviam
decidido eliminado. Jesús atraía mukidóes para ouvido pregar a
verdadeira mensagem, aqueta que os fariseus haviam deturpado,

later i al com dirertos aute


falseando os ensinamentos da religiáo que o Sentí or havia revelado
á Moisés no An rige Testamento, Jesus, emao, chegou na condicáo
de ubi reformador, crazendo o verdad e i ro significado das Escrituráis
e se apresen tan do como o Messias.
Essa postura ameacava a posiÿáo que os fariseus e demais líderes
religiosos ocupavatru Por essa ra/io, eles já haviam decidido que
Jesús náo era o Messias. Porém, isso trazia em si um grande
problema: se Jesús náo era o Messias esperado de Deus, como ele
cxpulsava demonios? De onde vinha o poder que rinha para
ressuscitar moftos, curar os doentes e fazer o bem de forma
sobrenatural? Os fariseus chegaram, assim, á conclusáo de que Jesus
iazia essas coisas pelo poder de Satábás* Para eles, jesús era um
endemoniado, Queriam que todos cressem que ele rcalizava seus
f eiros extraordinarios por meio do poder de Belzebu, o maioral dos
demonios. Para os fariseus, se Jesus rinha algum poder, era
satánico*
Cornudo, como Jesús de fato realizava tais atos extraordinarios
pelo poder do Espirito Santo, do qua! ele era cheio, pleno, como
homem encarnado que era, entao os fariseus, a o afirmarem que
Jesus jagia pelo poder do demonio, estavam falando contra o
Espiritó Santo, Aqueles ho mens atribuíam a Satanás urna obra que
era, na verdade, do Espirito Santo. Tratava-se de urna rejcieño
deliberada, consciente, maldosa. Os fariseus agiam com dolo. Náo
se trata va de urna afumadlo descuidada vindá de gente que esta va
ñas trevas da ignorancia. Os fariseos sabiam o que estavam

afirmando pender sámente quando disser am que Jesus agia com o


poder do chcfe dos demonios.
Foi nesse contexto que Jesus reagiu, di/endo que o que dissessem
contra ele mesmo seria perdoado. Mas áquele qué falasse nial do
Espirito Sanco, esse náo teria perdao nem aquí neni no sáculo
vindouro (Mt 1231). A blasfemia contra o Espirito Santo é

/latería
considerada um pecado para morte: urna vez praricad o , nao Ká
retorno, O castigo é irreversívél aqueles que chegaram a cometédo.

Essa passagém infelizmente rem .sido usada de mancira distorcida


e tora de contexto. Ha líderes religiosos que usam esse texto para
justificar seus falsos ensinos. Isso se da q liando cíes dizem
infimláveis bobagens a igreja, trazem falsas profecías, faxem coisas
ridiculas que envergonham o no me de De LIS, OU tomam decisóes
dizendo que íoram levados pelo Senhor e, caso alguém os questionÿ
sobre suas palavras ou aros, entáo logo se dcfendem, dizendo:
“Vocé está blasfemando contra o Espirito Santo, Nao ha perdáo1 .
Também há o caso dé cremes que sao criados ém igrejas
pentecostais, em que há nianifestáqoés de variedade de línguasjj
profecías c outros dons — ou dizem que há. Quando algum eren te
cometa a questioner se aquelas línguas sao verdaderamente as
faladas pela inspira cao de Deus ou se as profecías vieram da parte
do Senhor, emáo acaba m sendo rebatidos com as mes mas pa lavras:
"CALí dado. Vocé está blasfemando contra o Espirito Santo \
Blasfemar contra o Espirito Santo nao é nos questionarmos se
determinada manifestabaÿ de faro vem de Deus. Nao posso
concordar com péssoas que nao perm ítem que tais aids e pa lavras,
que supostamente sao da parte de Deus, sé]am ah alisados e
examinados á luz da Biblia. A propria Escritura alerta contra falsos
profetas e milagros, contra demonios operadores de sin ais,
Portan to, é preciso discernir para julgar o que vem de Deus ou nao.
A Biblia também alerta que de vemos examinar todas as coisas e
reter o que é bom (l i s 5-21),
Em vista disso, nao pode ser considerado blasfemia contra o
Espirito Santo questionarmos se determinada pessoa é profeta
mesnio, se o que ela afirma vem verdaderamente da parte de Deus,

Tais línguas sao faladas de lato por obra do Espirito Santo? Essa
visáo ou revelacáo vem ele lato da parte de Deus? As pessoas podem

/late nal coi rene


e devem ser livrés para examinar. É necessário que seja assim* Caso
contrario, multidóes podem ser engañadas por um falso profeta,

por idé i as vi n das di retain eme da cabeca de alguéni que se passa por
liomcm OLí mulher de Deus. A Biblia nos manda analisar e
ponderar tais man if estatúes á luz da sá don trina ensinada por
Cristo e pelos apestólos (At 1 7 A 1 ).
Por tanto, blasfemar contra o Espirito Santo cortamente nao é
questionar essas manifestacóes. Seria, sim, blasfemia queStfipnar
Jesus, como os faríseus fizeram* Dizer, por exempio, que Jesús
Cristo era um endemoniado, que nao falava da parte de Deus, mas
da parte das profundezas do inferno. Urna pessoa que chéga a esse
pomo, especialmente alguém que faz isso depois de ser exposto ao
cvangelho, vírando-sc contra Cristo c atribuindodhe acusaÿoes
grav%|mas como as que mencionamos, atingiu um estado rao
severo de incredulidade que nao ha chance de conversáo e retorno á
verdade. El a trilhou urna estrada sem volia e se tornou apóstata,
E possível, sim, alguém cometer esse pecado em nossos dias. Há
pessoas que diegaram a um ponto em que nao há mais retorno*
Zombam, escarnecen! de nosso Salvador e cstáo entregues á própria
sorte, Nao creí o que alguém que aja dessa man eirá se con ve riera.

Sua obstinacáo pela láisidade é Laman ha que nao pode ntais voltar
atrás, ncm sc arrepender. E, se essa pessoa estivesse dentro da igreja,
estarla Hngindo ser urna dentre os salvos*
Por fim, é preciso dizer aínda que há pessoas que peniam que
blasfemaram contra o Espirito Santo q Liando, na verdade,
simplesmcnre sc questionaram a respeito de um profeta, de línguas
f aladas que foram atribuidas á inspirarán divina, de um su pos to
mi lugre e coisas assim* Se é o seu caso, entendu que urna pessoa que
está preocupada com a possibil idade de ter blasfemado contra o
Espirito Santo provavel mente nao biasfemó ti. Porque somente um
crente de verdade f i caria preocupado com isso. O apóstata, pelo

Material com directos auti


endurecida
contrario, tern a consciencia e, por isso, simplesmente
nao dá a mínima se blasfemou ou nao.

Material com dirertos autorais


SORTEE AZAR EXISTEM?

Nao raramente ouvimos: “Boje é meu dial Estou com sor te”, Em
ou tras ocasióes: “Hoje nao foi mcu dia... acho que estou em unía
maté de azar”* Será que ísso existe mesmo? O que a Biblia diz sobre
sorte ou azar? Antes de responder di rotamente a essas questóes,
preciso explicar nin potico daquilo que chamamos de cosmovísóes,
is to é, maneiras de enxergar a reaíidade. Existem básicamente tres.
A primeira e a cosmovisáo materialista. Para as pessoas que
enxergam a realidad e desse modo, rudo o que existe é somente a
materia. O que existe é o que há. É o que vemos, o que tocamos e
sentimos. Ou seja, nao existe nada além da rcalidade física.
S entinten tos e emoqócs, como amor e saudade, seriara apenas
reaÿóes químicas que ocorre m no cerebro, O materialismo nao cié
em nenhuma realidade forado mundo material.
Para os materialistas, nao existe nada subjetivo. Para eles, nao há
sorte ou azar; rodas as coisas acontecem de acordo com as leis que
governam o mundo. O universo seria, entao, um sistema fechado
de causa e efe i to, onde o determinóme seria o fator de comando. O
que acontece e o que existe nao poderiam ser atribuidos a sorte ou
azar, mas seríam fruto de agries acumulativas ao longo do tempo
que gerariam efeitos sobre pessoas e coisas em algum momento e
lugar. Essa sequen ci a de acontecí men tos nao teria propósito nem
sentido. Tudo o que acontecesse ocorreria sem quaíquer elaboraqáo
ou plano previo, mas, simplesmente, porque determinada causa
teria gerado determinada consequéncia*

Material com rertos aute


A segunda é a cosmovisáo maníqueísta. Pam seus adeptos, a
realidade é go ver nada por duas realidades: o bem e o mal, forjas em
constante conílito que se opóem mutuamente, em plenas condicoes
de igualdade. Urna torca nao é melhor ou maior que a ouna. Nessa
cosmovisáo, em sua concepcáo ocidcntal de influencia crista, Deus
representa o bem e o diabo representa o mal Nos países orientáis, o
bem e o mal sao representados por outras forjas. Para essa forma de
enxergar e interpretar a realidade, o homem acaba sendo um
jogucrc disputado entre o bem c o mal. Quando o bem vence,
coisas boas acontecen! as pessoas. Quando o mal vence, entáo
temos aquel a realidade de “mará de azar”.
A terceira cosmovisáo é a crista, completamente diferente das
outras duas. Ela cometa com a afirmado da realidade mais
fundamental: existe uni Deus. Esse Deus c o criador de todas as
corsas. Ele é eterno, todo-poderoso, onísciente, onipresente,
on ¡potente, sábio, bom, justo, verdadeiro e misericordioso. Deus
gover na o mundo de acordo com seus planos. Soberanamente, guia
todas as coisas segundo seus propósitos elaborados antes mesmo
que o mundo fosse criado.
Essa cosmovisáo também se fundamenta na afirmaban de que
Deus nos fez conforme sua imagem e semelhanqa (Gn i .26).
Como resultado disso, todos podemos seguir em determinada
direÿáo ou em outra. Podemos fazer escollias. Temos consciencia c
somos diretamente responsáveís por aquilo que fazemos. Em outras
palavras, na cosmovisáo crista emendemos que col hemos aquilo
que plantamos (G1 6.7). E tudo isso sob o governo do Deus que
está acima de todas as coisas.
O Senhor está nos detalhes, governando sobre tudo e todos, mas
nunca de urna man eirá que exclua nossa responsabilidade, Assim,
nos, cristáos, nunca poderemos falar de sor te como resultado de
algo impessoal, que dependa da configurado das estrelas e dos

/aterís dirertc
planetas. Ou afirmar que algo ocorreu por causa de "bons fluidos
ou de “energías pos i ri vas". Isso parque mío existe nada. qué nao
este ja sob o contróle di reto de Deas.

Ele é quem tíos abenÿpa, ele é quem nos taz prosperar, ele é
quem nos da a viró ría e c ele também que permite que
determinadas coisas nos acontecí m, nem sempre com resultados
visíveis agradáveis* Deus permite que acó rued memos desagrada ve is
nos acome tam com o objetivo de nos cortígir, nos ensillar e nos
iazcr perceber que este mundo, bem como toda a $ua realídade, c
passage! ro e de nada vale em comparadlo a realídade que está
preparada para nos, de acordó com a Biblia, na vida eterna, qua n do
finalmente víveremos em plena comunfiaÓ com o próprio Deus.
Porra nto? para nos, cristáos, nao existe sor te nem azar. E
inadmissível, a luz da Biblia, acreditar que o mundo foi criado e é
govern ado por torcas cósmicas ¡mpessoais e caprichosas que fazem
que tudo dé cerro para nos em determinado dia e, no dia seguinte,
lazeni que tudo dé errado. Nos rejei tamos a ideia de que o mundo
c guiado pelos astros, por cdrmd de vidas passadas, por sor re e azar,
poís tudo tsso é frontalmentc contrario á cosmovisáo bíblica,
O que a Biblia nos ensí na é que toda a realídade é controlada e
guiada por um Deus criador, todo- poderoso, que é bom o tempo
todo. Esse Deus nos chama ao arrependimento c á mudamja de
vida, e nos deu seii bilbo, Jesus Cristo, como pagamento pelos
pecados daqueles que se arrependem. Por isso, precisamos sempre
olhar a realidade da perspectiva de Deus. Em tudo o que nos
acontece há um Deus por tras, que tudo vé, julga, abcmgoa e que
está no controle de todas as coisas.
Muirás vezes, ocorre a desobediencia á vontade de Deus, o que
gera Consequé nejas para nossa vida. Por exemplo, o cidadáo resolve
beber e depois dirigir, acarre lando o a tropel amen E o de alguém. Ele
nao poder á dízer: “Que azar! Atropelei alguém! \ Nao se trata de

/latería rene
azar. Ele fljBtá colhondo o resultado d aquilo que plantón. Boa parte
do que nos acontece é apenas resultado das acóes e escolhas que
íizernos previamente. A Biblia diz que aquilo que o honiem
plantar, certamen ce colherá. Essa co Ib eirá é aqui ueste mundo e
lambería na vida eterna (Gl 6.7).
Claro que o Deus todo-poderoso poderla evitar, se assim
quisesse, que determinadas coisas ruins acomecessem as pessoas.
Joda via, de urna maneira que nos nao conhecemos e nao
entendemos sempre, Deus usa eventos ruins para cumplir scu
propósito. Pode ser um acídente ou urna doenca que taz que a
pessoa se ar repetida de seus pecados e reconhega sua frágil idade e
dependencia de Deus. Esse individuo perceberá que errou e se
voltará cm arrependimento paja Deus, recebe ndo Jesús como seu
Sentó r c Salvador. Assim, are mesmo ñas coísas ruins que
acontecem pódennos ver a providencia divina, E Deus guiando a
historia para o finí, abencoando e trazendo o bem para seu povo no
final, milito embota, no processo, ten hamos dores e sofrimentos.
O universo nao e governado por sorte ou azar ou por torcas
impessoais. Ha um Deus no controle de rudo. Ele o conhecé e sabe
quais sáo os seus pensamenros. Espera que vocé se volte para ele e
que o busque mediante o arrependimento de seus pecados.

Material corn di re¡tos autorats


SUPERSEDES

13 a ter na made ira tifs vezes para espantar mau presságio, evitar
passar debáixo de escada para nao atrair má sorte* quebrar espelhos
e gan ha r sete anos de azar, fugir de gatos pretos.4 Vivemos cercados
por superspfóes e ere mi ices populares, Até mes mo pessoas cultas e
altamente educadas tém esses costumes. Por vezes nos perguntamos
como as pessoas sao capazes de acreditar nessas coisas. Muitos,
inclusive, nao querem acreditar na Biblia, mas creem firmemente
em tais superstiÿóes,
C) problema com a superstigáo é a crética. que esLá por tras déla,

Quando a pessoa bate na madeira tres vezes para nao ter azar, o
pensamento que orienta essa at i rude e que existem forjas ocultas do
bem e do mal atuando na vida dos individuos de acordp com a
prática de determinados costumes, E tais forcas, malignas ou
benignas, poderiam ser repelidas ou atraídas por meio desses ri ruáis
ou Ideias, que chamamos de superstiÿáo* O cerne do problema jaz
ai: o mundo é goverúado por essas forcas do bem e do mal?
A Biblia nos en si na que Deus é quem estíi por tras de todos os
acontecí men tos. Ha um Criador dos céns e da ierra que é bom,
sabio, justo, verdadeiro, misericordioso, oinsciente, ©ni poten te,
oní presente, eterno. Da mesma forma que esse Deus críou o
mundo do nada, ele govern a tudo o que trouxe a existencia com a
íorÿa de seu poder. Nao atrai remos a atendió e o favor dele por
batermos na madeira, pois o Senhor nunca se relaciona conosco
rendo por base prátícas antibíblieas como cssas.

Catena) corn di re¡ios a a+j


A Biblia também nos ajüda a entender que boa parte dos
problem ás que acontecem sao resultado de decisoes que lomamos,
de escaldas que fazemos. Se meus reíacionamemos nao tém sido
be m -sucedidos, nao devo su por que estou em urna “maré de azar
por ter cruzado o caminho de uní gato preto ou ter passado
debaixo de unía escada. Nada disso. As coisas estao dando errado
em meus relacionamentos porque devo ter tomado urna decisáo
errada. As vezes, eu é que nao perdoei, nao compreendi, nao
cscutei, nao fui firijie quando deveria ter dito “nao”, Isso nao tcm a
ver com sor re ou azar; cada pessoa col he exata men re o que plan ron,
como esta escrito na Escritura: ' Aquilo que o homem plantar, istij
certameme ceifará” (G1 6.7).
Esse pensamiento mpstta como a cultura brasileña foi permeada
por HID “cristianismo;53 que nao c o autentico, o bíblico* Nossa
form acao é católica romana desdé o descobri mentó. Antes do
catolicismo., havia as religióes indígenas, essencialmeme mis ticas,
volcadas para adoracao e apaziguamento de forjas da nacureza.
Aparentemente, o catolicismo nao füi capaz de transmitir tima
visito de mundo aos brasilciros que deixasse de fora a possibilidade
de existencia dessas forjas. Na hora em que se fala em valorizado
de reliquias, veneradlo de imagens e mediacáo de santos, por
cxcmplo, acaba-se abrindo um mundo espiritual em volta das
pessoas levando-as a crer em f o reas irreais, inexistentes.
O evangel í io bíblico nos diz que so há um poder nos céus: Deus.
Diz, aínda, que os poderes malignos — Satanás, inclusive — estao
debaixo da autoridade de Deus ( J ó 1.12). Esses poderes malignos
atuam com limites bem definidos e nao conseguem fazer tu do o
que querem, Náo é questao de briga do bem contra o mal. Há
somente um poder, que e o de Deus; todos os demais estao sujeitos
a ele.

/laten rene
As pessoas perguntam: uEntáoy por que algumas coisas nao dáo
cerro?". A resposta é que as coisas dáo errad o > primeiro, em
decor réncía de nossos pecados, que sao res pon save is di re La men te
por esse tipo de acontecí mentó negativo (Lm 3.39). Segundo, Deus
permite que essaS coisas aconteÿam para nos lembrar de que
precisamos de um redentor, de su a grapa, de sen perdao. Mas o
homern é táo corrompido em süa eáséncia, sua mente e seu corapáo
que, em vez de se volcar para Deus., ar rependido dos pecados,
crcndo no Scnhor Jesús como scu Salvador, p refere recorrer a
eren dices sem sentido. A real idade é que fazer ou deixar de fazer
algumas dessas coisas nao altera a vida em nada, nem para o bém
nem para o mal. Esse é o problema das supersdcóes. Elas deixam
Deus de for a, negando sua acáo soberana, c dáo crédito ao
pensamento de que há poderes ocultos caprichosos que nos faráo
mal caso nao realizamos determinados rituais.
O mais triste é que há Versees evangélicas dessas superstipoes. É
possível encontrar no meiq evangélico objetos ungidos que
su postamen te atraerá benpáos para seus do nos, como "rosa
ungida1', sal grosso e “óleo ungido”. Os adeptos dessas ideias creem
que; se usarem tais objetos e ungilfem outtós, acra i rao a a t en pao e o
favor de Deus para si,
Qual é a díferenca, portan to, entre um evangélico apegado a tais
crencas e um deseren te que se prende a o u tras superstipoes visando
a atrair sorte para si? Nao vejo diferencia alguma, poís ambos tém
crencas desprovidas de qíialquér base bíblica. Nao há nada na
Biblia que nos informe que, se tivermos e utiiizarnios objetos
“ungidos'1, Deus nos abcnpoará*
Há outras crendices bem populares no meto evangélico, como a
“quebra de ma Id i cao". Esse pen samen to afirma que, se no passado,
antes de conhecer Jesús, o individuo praricou ocultismo ou lez
qualquer outra coisa errada, mesmo que creía em Cristo agora e

/latería
tenh& recebido p perdao de seus pecados e a vida eterna, ainda está
preso a poderes malignos. Para desíazer tais supostas maldicóes,
seria necessária urna cerimónia em que um líder pronuncie a
quebra délas. Esse ato faria sua vida prosperar e nao Hear mais presa
as maldicóes. O problema e que nido ísso sao pláticas sem base
bíblica, criadas pela cabeca do homem, de vi do ao pecado que
distorefe o emend i memo de seu corarán. A pessoa que tém essa
crenca deve se ar repender diame de De us, pois é ele, e so menee ele,
quem irá abencoá-la, protege-la, livrá-la do mal e conduzi-la nes ta
vida. Como diz a Palavra: “Entrega o ten caminho ao Senhor,
confia nelé, e o mais ele fkrá” (SI 37-5).

Material corn di re¡tos autorats


JOGOSDEAZAR

A Biblia nao condena de forma explícita apostar dinheíro em jogos


de azar* Apesar disso, pessoal mente sou contra essa prática. É
eunium pessoas me perguntarem: “Onde está na Biblia 'nao

jogaras f , e é claro que esse mandamemo náo existe de forma


r

literal. Todavía, a ética crista náo é elaborada so men te no que a


Escritura ensina de mancira díreta; tambera nos valemos do que
pode ser legítimamente derivado e inferido do texto sagrado para
construir nossa vi sao ética*
Ha diversos principios bíblicos que deveriam fazer o cristáo
hesitar antes de apostar cm jogos de azar. Por cxcmplo, o trabalho é
visto pela Biblia como o caminho normal para ganharmos os
recursos fmancei ros de que precisamos. O apóstelo Paulo escreveu:
"Aquele que turra va nao (urte milis, Antes, fazendo com as maps
aquilo que é justo para que ten h am com o que atender aos
nccessitados (Ef 4.28) e “Aqueíe que náo quer rrabalhar que
também náo coma (2Ts 3.10).
Q uando a pesspa náo pode trahalhar, por motivos que vao do
desem prego até a incapacidadÿ física, deve procurar out ros meios
de sustento, sempre buscando Deus por meto da oraÿáo, país a
Biblia nos orienta a levar a ele todas as nossas ansiedades* A
possibil idade de a situacáo do desenipregado piorar aínda mais caso
gaste sen pouco din heir o em jogo é mui to grande. Náo será a
lotería federal que resolverá o problema de desem prego.

late nal corn di re lías auto


Oía tro principio que teiíios Escrituras é que rudo ó que
ñas

ganhamos pértence a Deus: "Do SF.NHOR é a terra e sua plenitude7'


(SI 24.1). Assimj na posiÿáo de mordonaos, encaífegados de gerir os
bens que o Sen h or nos concede tiesta vida> náu somos livres para
usar o dinheiro como bem entendemos, mas, sim, para cumprir os
propósitos de l)eus, como suprir as necessidades da familia (1 1 m
5-8), com pamlb ar com os i roíaos que tem necessidades c sustentar
a obra do eyangelho (2Co 9).
O Senhor usa o dinlietro para cumprir al guns impon an tes
propósitos em nossa vida pessoal. Por exemplo, suprir minhas
necessidades básicas, modelar o meu carátcr, guiar-íhe cm
determinadas dccisóes e mostrar seu poder soberano ele forma
sobrenatural em meio a qualquer circunstancia.
Bíblicamente, a cobija é pecado (Ex 20.17) e o amor ao dinheiro
é a raiz de toda sortc de males (lTm 6.10). O que ocorre c que a
cobiea e o amor ao dinheiro sao, na maior parte dos easos, as
m o ti vaques básicas para as pessoas aposta reí n em jogos de azar. A
a r radio e a ten taca o para ganhar dinheiro fácil fascinam a mui tos,
inclusive evangélicos. J dgar na lotería, por exemplo, é urna rental iva
de obter recursos para adquirir bens e ter acesso a servíaos que, pelo
nabal ho ejercido a tu al mente, nao seria possíveL Isso demonstra
um coracáo insatisfeito com aquilo que somos e temos.
Aiém disso, a Biblia traz diversas advertencias sobre dinheiro que
podem ser aplicadas a jogos de azar. Por exemplo, Proverbios diz
que o desojo de enriquecer rápidamente traz castigo (Pv 28.20);
que o dinheiro que se ganha rápidamente se vai da mesura forma
(Pv 13.1 1); e que a riqueza acumulada da forma errada prejudice a
familia (Pv 15-27).
É importante lembrar, por Km, que jogos de azar sao
responsáveis por muitos males sodais, emocionáis e jurídicos na
sociedade, como o empobrecí mentó. Algumas pessoas sao car i va das

/latería
pelo vicio de jogar e fazem isso eom regula ridade. Como súmente
um ou poucos gánham, muiros passam a vida toda jogando sem
ganhar hada, Nao sao porteos aqueles que perdemm rudo o que
tjnham em jogos. Muiros país de familia pobres gastam o dinheiro
da feira para jogar. O vicio faz isso. Jogar e urna rcntacáo que
cometa cedo a estimular urna com pul sao entre crianzas e i o veris a
adquirí rem o hábito de arriscar a sorte, Milháres de jovens sáo
viciados em jogo, algo que foi facilitado enormemente pela
Internet.
E convém lembrar que apostar em jugos de azar é, para a maictria
que nao ganha, jogar dinheiro fóra. As chances de ganhar na lotería
sao menores do que se supoe. Para se ter urna ideia, a probabilidade
de urna pessoa ganhar na lotería é risívd: se algucm comprar
cinquenta bílhetes a cada semana, ganhará o premio principal urna
vez a cada cinco mil anos. Essas sao as possibilidades. Alguém
pedería alegar que a quantia que se gasta na aposta é mui to
pequeña. Concordo. Mas é urna questao de principio, e nao de
quantidade. Quando estáo em questao os principios, um centavo
vale tanto quanto um milhao.
Por fim, gestaría de abordar urna perguma frequeme que me
iazem quando o assunto sáo jogos de azar: as igrejas dévem receber
ofertas e dízímos de dinheiro ganho em lotería? Mínha posicáo é
que nao. Guardadas as devidas proporeóes, no Antigo lest amento
o sacerdote era proibido de receber oferta de dinheiro ganho na
prostituirán. }á no Novo Testamento há o episodio em que Pedro
recusou o dinheiro de Ananias e Safira porque ípra dado de forma
fraudulenta (At 5*2-3). lambem no Novo 1 estamento, Simáo, o
mágico, quería comprar o dom do Espirito Santo, mas Pedro
recusou (At 8.1 8-20).
Devemos usar o dinheiro de mane ira sabia, cor reta e de modo a
trazer edificadlo para os outros, sustento para a familia e gloria a

Material corn disertos a f,+j


Deas.

Material corn diretios autorats


COMO POSSO IDENTIFICAR A VONTADE DE DEUS?

Todos gastaríamos de saber a vonrade de Deus* porque eremos que


ele existe e ó um Deus pessoal, com um querer, um piano, um
propósito, Q uando fajamos, entao, sobre identificar sua vonrade,
nos referimos ao fain de que ele planejou todas as corsas para cada
um de nos e para o mundo como um rodo. Assim, o desejo de
querer saber qual é a vonrade de Deus é multo bom, pois
demonstra a crenqa na existencia do Criador e no faro dé que sua
vonrade é boa, perfeita e agrada vei e mu i to melhor que a nossa,
Contiido, o querer de Deus é misterioso. Nao podemos 1er sua
mente, acessar sen íntimo, descortinar scus planos por nos mesmos,

Se o Seühor nao tívesse manifestado e revelado sen querer, nao nos


seria possível em absoluto saber mínimamente o que ele deseja de
nos e o que deseja do mundo como um todo. Isso porque Deus é
totalmente outro. Um ser eterno, invisível, todo-poderoso,
onisdente, on ¿potente, on ipresen te, justo c perieito em todos os
seus caminhos. Nos, por outro lado, somos criaturas limitadas,
finitas, com existencia dependente daquele que nos criou. Nao nos
seria possível saber nada sobre esse Deus, mas ele, graciosamente,
misericordiosamente, se revelo u a nos.
Essa revelacáo foi dada primeramente a um povo oriental
escolhido, que conhecemos como a n aqáo de Israel descendentes
de um nómade chamado A b rano. Deus, pois, se revelou aquele
povo e escolheu-o. Dissedhes seu nome e deudhes um propósito,
urna missao. Fcz-lhes promessas, das quais a mais importante era a

/late nal corn chreilos autoratí


de que, á aquel a nafáo el cita, vina alguém que seria o Salvador do
mundo- Ele nos salvaría de nossos pecados e rnmsgressóes.
Mais larde, q Liando encarnou o Salvador, descend eme daquile
poyo, ele nao ve i o somente realizar o plano do Senhor para nos
salvar, mas também nos revel o u mais da vontade e do reino de
Deus* ble falou mais sobre o ser de Deus, su a bondade e sua
misericordia. Con ton parábolas belfísimas, como a do filho pródigo
e a elo bom samar i laño, que il us tram limito bem quem Deus é e
qual é o seu plano para nos. Jesus, o Salvador, também cons ti tu i u
apostólos, chamados especialmente por ele mesmo, para registrar
essa reveíalo de Deus, que expressa a sua vontade, o seu querer.
Por Lanío, se alguém deseja identificar qual é a vomade de Deus,
deve antes de tudo recorrer á Biblia. Todavía, vocé nao encontrará
na Escritura urna revelado específica de Deus sobre assuntos como
a cor da camisa que rern de vestir hqje. O qué encontraremos é a
reVelaqao do carátér de Deus¿ de seu plano e sua vontade geral para
a humanidade. Por exemplo, lendo a Biblia pereebemos que a
vontade do Senhor e que sejamos honestos. Os apóstelos de Jesus
também insistirán! na importancia de que trabalhássemos em
a ti vi dad es legáis para garantir o prop río sustento (2Ts 3,8).
Em que ¡sso me ajuda a saber a vontade de Deusr S upon hamos
que um jovem tenha concluido seu curso universitario c es teja
procurando urna oportunidad e de em prego, Surgem propostas para
col oca cao no mercado de traba! h o, mas urna délas envolvería algum
tipo de desonestidade. Ora, a pessoa que que ira saber a vontade de
Deus para sua vida profesional nao precisará perguntar ao Senhor,
pedindo-lhe urna revelaqáo específica sobre Isso* Esse jovem nao
de veri a perguntar 'Senhor, qual em prego d ese jas que eu aceite: \
Se o que está em jogo é um t rabal ho que envoi ve desonestidade,
mentira e abuso do próximo, enquanto o outro, por sua vez,
consiste em um trabalho honesto, a pessoa ja tem a res posta mui to
*

/laten
clara para a que$táo- Nao precisará vír um anjo do céu trazendo
urna revelando de Deas para dizer que a venta de divina é que ele
acéité o emprego honesto.
Devemos nos perguntaí sempre ppr que queremos saber qual é a
vontade de Deus. A única razáo pela qual devemos desejar conhece-
la é para obedecer a ele! De nada serve querer saber qual é a
vontade de Déus para depois dizer “nao quero seguíi la” ou - i s to
nao me convém ueste momento .
O utro exemplo: o apóstolo Paulo cscrcveu que a mulher que
ficar viúva é livre para casar com quem quiser, desde que seja no
Senhor (ICo 739), Vé-se que o principio é que o casamento deve
ser no Senhor. Em linguagem bíblica, isso quer dizer, em poucas
palavras, que crcnte tcm de casar com crentc. So que Paulo diz que
a mulher pode casar com quem quise r entre os irmáos. E como se
Deus deixasse a nossa escolha, mas res peí ran do esse principio.
Assim, milito embora nao ten hamos na Biblia urna revelado
específica da vontade Deus para rodos os assunros específicos,
temos principios que nos dáo o norte para diversas situado es da
vida.
O referencia! maior para nos é sempre a Palavra de Deus.
Podemos nos aconselhar, mas precisamos sempre ter como criterio
absoluto os principios da Biblia, que expócm a vontade de nosso
Pan O órente que le a Escritura, nela medita día e noire (SÍ 1.2) e
procura viver seus principios (Tg 1 22) estará mais próximo de
vi ver com harmonía a vontade revelada de Deus.

Material corn diretios auto


POSSESSÁO DEMONÍACA

Conseguimos ver na Biblia, especialmente no Novo Testamento,


varios casos de pessoas que eram possüídas por demonios. Em
nossos dias> vemos que algumas igrejas fazem questao de divulgar
na mídia, por meib de sens programas de televisao e radio,
situacóes em que as pessoas sao a presen, radas como possessas. Essa
situacáo faz Surgir dlívidas: trata-sc de situaqoes rcais ou nao?
Existan posséssóes demoníacas atualmenre?
Minha posiqáo é que ex i stem, sim, possessors em nossos di as,
Esse lato, poré ni, nao significa que rudo o que vemos em certas
igrejas e cm sens programas de televisan seja realmente casos de
pessoas possüídas por demonios. Precisamos ter urna comprecnsáo
bíblica a respeito desse assunto.
O que a Biblia nos diz é que de jfato exisrem espirites maus,
malignes. Nao sabemos q uantos ha, mas a Biblia nos diz que eles
sao numerosos, perversos, mal -intencionados e rem como alvo
destruir o ser humano, afastá-lo do reiacio ñamen to com Deus,
corná-lo infeliz e miserável tanjo quanto Ibes seja possível Esse é o
proposito desses demonios, que a Biblia também chama de
"espíritos imundos" (Le 8.29), “espíritos malignos" (Le 8,2) e
'anjos caídos" (Ap 1 2.7-9) > alem de utilizar nomes para grupos de
seres demoníacos, como "principados", "potestades", “dominadores
deste mundo tenebroso” e hostes espirimais do mal3 (Ef 6. 12).
A origem dos demonios nao c conhecida com precisan. Multo
provavelmcntc, de acordo com Isaías 14 e Ezequiel 28, eram alijos

Material corn direilos auti


que foram criados por Deus em estado de ptrfeípio, beleza, graqa,
poder e gloria, mas usáram de seu livre-arbítrio, de sua vontade, e
resolve ram se rebe lar contra Deus, liderados por Satanás. NessÉ
tebeliSo ele at rain uní grande número de an jos para sua causa e, em
razáo disso, Deus os condenou eternamente ao estado de
sofri mentó e á exclusáo de sua presenta, Tais demonios estáo em
nosso mundo. Sao seres invis (veis que estáo ao nosso redor,
agualdando o momento em que seráo laucados no lago de fogo e
cnxotrc para sofrerem eternamente. Enquanto aguardan! esse dia,
ern ato de revolca e rebel i áo contra Deus, fazem todo tipo de
estrago que Ibes for posstvéL
be urna pessoa nao está protegida por Cristo, fien sujeúa a ser
oprimida e possessa por demonios. As pessoas que nao estáo
debaixo da prorecáo de Deus mediante Jesús, que nao tena Cristo
como sen Senh or e Salvador e que, portanto, nao tém o Espirito
Santo habitando em seu fcórifáo estáo vulneraveis. Elas sao como a
casa varrida, limpa e organizada, mas que está com as jane las todas
abertas, e as portas, des trancadas, o que permite que os demonios
entrena.
De acorde com a Biblia* os demonios podem ex creer diferentes
gratis de influencia sobre as pessoas. Podem lázer sugestóes mentáis
(Mt 16.22-23) c emocionáis (Jo 10.20), e inclinar urna pessoa a
p ranear o pecado, ahmdando-a cada vez mats em uní abismo lüílge
de Deus (ICo 10,13). Támbém podem oprimir um individuo, istó
é, gerar urna angustia que consiste nüma profunda dor menial e
emocional, capaz de trazer confusáo e paralisia á vida das pessoas.
Os demonios podem tamban infligir doencas: jesús certa vez
curou urna mulhér oprimida por um. demonio havia dezoito anos
(Ec 13.16). I íá varios casos nos evangeíhos em que Jesus curou
sardos, nítidos (Me 7.31-37) e cegos (Me 10.46-32) simplesmeme
expelíndo os demonios que estavam tides. Trataya-se de doencas

/late nal corn rene


causadas por espirites malignos. Portan to, todas essas stmaÿóes sao
passiveis dé acontecer por atos de demonios na vida daqueles que
nao estao em Cristo.
.i*

E preciso ressalvar; embota os demonios possam tentar oprimir


u m cristáo verdadeiro, nao podem possuído. A possessao
demoníaca ocorre quando uní desses demonios entra na
persona lidade humana, tomando o controle de mente, cora cao,
émofóes e corpo, de tal maneira que tudo o que a pessoa lizer será
em consequcncia dessa acáo maligna.
Possessóes por espirites i mundos podem pcorrer boje. Mas
nunca na vida de urna pessoa que pertence a Cristo. A Biblia é
mui LO clara sobre isso quando diz que maior é o que está em nos do
que o que está no mundo (IJo 4.4) c que o que é de Cristo o
maligno nao toca (1Jo 5.18). Importa lembrar que, quando urna
pessoa se volta para Cristo, recebe o Espirito Santo (Rm 8.9; At
19.2), e onde o Espirito habita liad ha lugar para espíraos
ini undos. A pessoa que é templo do Espirito pode sofreí ten cacao e
op ressao, mas nunca de fato urna possessáo.
Quando examinamos, por meiq da mídia, as situacóes que
ocor re m em algumas ígrejas, fijamos um pouco desconfiados do
que aquilo vem a ser realmente. Por exemplo, to mam urna pessoa
su pos falliente endemoniada c a expóem, dando-íhc o micro tone,
pergu litando qual o name do tal demonio... Crentc ficnnum
deveri $ dar rmcrofoñé para demonio!
Da mesma forma, inter rom per o culto publico a Deas para que
lima pessoa su pos Lamente possessa seja liberta é algo que nao
cncontra base bíblica. Quando lemos os evangel hos e Atos, nao
vemos reuniao de übertacáo de demonios. Os apóstol os nao
andavam buscando pessoas endemoniadas para expulsar os éspí ritos
opressores, muito menos queriam conversa com eles. Ceralmente, o
encontró era sumario (At 8.6-8; 16. 1 6-1 9). Quando jesús

late nal corn di re nos auto


encontravaalguém com tais espí ritos, ele simplesmente dizía: “Sai!”
(Me 9.25)- Os apostólos, por sua vez, dizíam: "Sai em nome de
Jesus!” (Mt 7.21-23; Me 16.17).
Somente urna única vez Jesus perguntou a um endemoniado, o
gadareno: "Como é teu nome?”, pelo que ouviu como resposta:
"Eegiáo”. E como se os demonios dissessem: "Nos somos mui tos,
como a legiáo romana, com mais de cem soldados. De qual de nos
queres saber o nome?”. E Jesus nada mais pergunta (Me 5-9). Os
apostólos nao seguiram cssa plática. Nao ha um único caso no livro
de A tos OLí em urna das cartas escritas pelos apostólos em que se
recomendé esse tipo de exorcismo, ou seja, que se converse com
demonios antes de expulsados. Perguntar o nome dos demonios,
dando-lhes aten cao, questionando sobre segredos do reino
satánico,., nada disso tem precedente bíblico,

Preguemos o evangelho. Se unía pessoa se arrepende de seus


pecados e se convene, todas as maldiqóes estao quebradas, bá um
rom pimento com seu passado, e ela tornarse nova criatura. Como
diz o apóstolo Paulo; "Se alguém está em Cristo, nova criatura c.
Todas as coisas se passaram, eis que tu do se fez novo” (2Co 5.17).
Este é o foco da igreja; a pregaba o do evangelho.

Material com dirertos autorais


SUICÍDIÜ Á LUZ DA BÍBL1A

A Organizado Mundial da Saúde (QMS) destaca que o suicidio é


a tercena maior causa de m oírte entre os j ovens. O número de
pessoas que tiram a propria vida aumentou cerca de 60% nos
últimos 45 anos, sem contar as que terna ram o suicidio mas
felizmente nao tiveram sucesso. O que leva canta gente ao suicidio?
imagino que as razóes que levam as pessoas a atentar contra a
própria vida tenham a ver com o desencanto com essa mesma vida.
Por motivos varios e bastante particulares, a pessoa nao encontra
mais alegría de viver ou nao ve mais motivo para seguir viven do.
Esse ato pode ter diferentes motivacocs, como uta. desencanto
romántico, problemas financeiros, questóes ligadas á honra e á
jusrica, entre nutras. Mas, qua n do tratamos dessa questáo peíante
os j ovens, notadameme vemos que umitas vezes se trata de falta de
sentido da vida. Nao é de estranhar. A sociedade ocidenral de
nossos dias está impregnada de ideias provenientes da filosofía
ni ilista, que apregoa que a vida e o mundo nao tem sentido e que
nao existe propósito alguna nos acontecí men tos, envoi va na eles
felicidade ou dor. Por essa visafe a vida nao é mais que mn
desenroíar de acontecí men tos sem diréfáo ou propósito. O ser
humano seria apenas o resultado de um longo processo evolutivo
guiado por tima seíecáo natural cega, sem final i dad e. O resultado
normal e esperado é o ser humano ser nauito pouopc valorizado.
A humanidade, portan to, viveria apenas para comer, beber,
dormir e se divertir, aproveitando o aquí e o agora. Quando as

Material corn direilos auto


pcssoas nao ye motivam mais para fazer ncm mcsmo isso * quase
sernpre dao cabo da própria vida. Náó ha prazer, finalidade ou
razao para continuar cam inh ando sobre a ierra. Acabarse chegando
a conclusao de que a dor terminaría com urn ato que pusesse fim a
e$$e intenso e grave sofrí mentó intelectual, espiritual e emocional.

O ser humano precisa de urna razao para viver, diferente dos


animáis. Nao vemos neiihum passarinho pousádo em um galbo de
árvore se perguntando qual o objetivo de sua existencia- Ele apenas
segue os instintos, como os de reprodujo, alimen tacáo c repon so.
O ser humano e diferente. Bíblicamente balando, fot feito a
imagem e sernel harija de Deus (Gn 5 .26).
Portan LO, o ser humano é um ente moral, dotado de
autoconsaencia, com determinacáo, arbitrio e voliqáo, que
A

neccssita entender a razao de sua existencia: por que e para que ele
vive e o que vem após a marte, Qua n ti o nao se tem essas respostas,
a vida de laio per de o sentido, e a pessoa rende a ser tomada pelo
vazio existential.
Nao ha nenhuma passagem bíblica que trate do suicidio de
forma objetiva, mas a Biblia diz que tirar a vida é pecado. A
Escritura também deixa claro que vi ver em desespero é falta de
confianza em Deus e no que ele reve!o u em sua Pa lavra. A Biblia
cnsina a encontrar razao c significado para a existencia na pessoa de
Jesus: ele c o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). Portanto, a luz
da Biblia, o suicidio é pecado, pois configura urna das formas de
quebrar o mandamiento lLNáo matarás” (Ex 20. 13).
É importante nos lembrarmós de que nao se trata de um pecado
imperdoávcL Ha aqueles que dizem que quem. se suicida val direto
para o inferno. Pode ser que va mcsmo, mas nao ere i o que seja pelo
ató pecaminoso do suicidio em si. Acredito que mesmo urna pessoa
que creía em Jesús Cristo como seu Sen hot e Salvador pode vir a
ser de tal maneira afligida pelas circunstancias, pelo pecado que

/lateri; ullelK
ai nda habita em seu corado, pelo mundo ou por forte opressáo
demoníaca, que chégue ao pomo de tirar a própria vida* l ía casos
na Biblia de homer® de Deus que chegáram a desejar a mor te,
cojno o profeta Elias. Em determinado momento da vida, quando
es tava sendo fo rteniente perseguido peía rainha Jezabel, Elias pediu
a mórte a Deus (1 Rs 19.3-4), O profeta Jonas, no episodio relatado
no ultimo capítulo de seu livro, também desejou a morte (Jo 4,5-
9).
Claro que nada disso justifica a ideía do suicidio. Estou apenas
dizendo que urna pessoa que ere no Senhor Jesus como Senhor e
Salvador pode, a inda assim, ser mui to tentada a cometer suicidio.
Há casos na historia recente de cremes em Jesus que, no auge do
desespero, chcgaram a tal ponto. Outro aspecto deve ser
considerado: em al guns casos de suicidio, ficou comprovado que a
pessoa esta va tomando medica men tos que acabaran! por indu/i-la a
ésse tipo de atitude. Portan to, devele considerar também a
possibil idade de alteracáo psicológica, em que há d is tor gao da
rcalidade. Químicamente, seu cerebro e sens pensamientos podem
estaralterados c pi ejudicados,
Se aíguém esta tentado a se suicídar, eu i lie dina para tirar do
coraQo qualquer ideia nésse sentido, pois isso nao vem de Deus e
nao representa o final do sofií mentó. A Biblia nos diz que de pois
da mor te vem o juízo divino (Hb 9.27)* Se tal pessoa nao tem
Cristo como seu Senhor e Salvador, terá de prestar con tas a Deus
de séüs pecados no local qué a Biblia chama de inferno, descrito
como um ambiente de dor e soflámen to. Assim, o suicidio, longe
de ser um alivio e um meio de descanso para o sofri mentó, pode ser
a porta de entrada do so fomento eterno* Portanto, cu asseguraria a
essa pessoa qué o suicidio nao a livrará do sofrí mentó. Diría aínda
que, qualquer que seja sita dor, existe um Deus que é maior que
nossos problemas, Criador de todas as coisas e que nos da,

Material corn direftos aut<


mediante seu Filho, Jesus Cristo, perdáo, reconcíliaÿáo, conforto c
ra/ao de vi ver.
Se Vocé está pensando em se suicidar, lumbre-sé de qual é o
verdadeiro caminho para o alivio da humanidades expl icitado ñas
pala viras de Jesus: “Vinde a mim, todos vos que estáis cansadas c
sobrecirregados, e eu vos al iviarei” (Mi 11.28).

Material corn di re¡tos autorats


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