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r fi MW VAITSMAN, Jeni. Flexiveis e plurais:
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"' Identidade, casamento e família em «W/Pe cz/t 1;-L-tW;@<;`»-¢¿-Qf& " 7`””Q'd*“”`“ WQ*
fi 'ii circunstâncias pós-modernas. Rio de ¬/%Í_ "Í¿o.c<1@._ *W534 . H '
Janeiro: Rocco, 1994.
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mento liberal clússico, Locke loí precursor desta/n_Qva.ctšncep_
1 cão de igualdade, pois l`oi a partir dele que a Qerarquizvdeixou
1
de ser pensada como pertencente t`1 ordem naturaløe começou
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:1 ser vista como algo dcco_r¿e¿i_t_e do mur_i_d_o social. Através da
concepção de propriedade, Locke negaria ontol'oši_c*amente a hie- ›
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. .› ~+›- 1 Lukas (1983) isolou quatro ideias-unidude que o conceito de individualismo pas-
t sou ci englobnr: dignidade humana. autonomia, privdcidade e autodesenvolvimento.
Enquamo a primeira correspondería ix noçåo de igualdade. as trës ultimas correspon-
\ deriam ct de Iiberdade.
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› zs Ftexiveis E Ptuimis A PERSPECTIVA TEÓRIC.-\ 29
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deu o mundo em comum aos homens: mas como o fez para l a hierarquia se justifica não apenas através da categoria de clas-
b`ë`ïi"`ë_fmicio`dÉ-Él`es e mz`1`iör"E"5ñVëíi'êïicia da vidãÍç'1ïí€TÉm ¿- se, mas também de género. Eisenstein (1981), concordando com * f
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1 -te , pazes de retirar dele, não é possivel supor tivësse em mente que a critica de MacPherson, argumenta que uma vez que a_l_ib_er-
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¬; '-'~=\=.í'~,t=_é¬.;-ì-"- ' devesse”ñEzìTseñipre comum e inculto. Deu-o para uso do dili- dade e a racionalidade dosçiridividuos são definidas em nin-
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gente e racional (...)” (Locke, I978, p. 47). Em Locke e no pen- çzìo da propriedãdïï resultado do esforcoxdos diligentes -
*`~.ï`f-fzàreffi-iå-ä;ç=` Í ;-t:.-;.-
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samento liberal que se desenvolve por volta do seculo XVIII no P ' eral clássic -Ov sur 35 classes econòmi- 1
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e const it uira
` ' um d os fundamentos ideolóvicos , da construcão, cas: s_}ind_t¿s_t¿iosos)rac_i9nais proprietári por um lado,
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das sociedades modernas, os liomens são obra de Deus e entre e. por outro /' H =- ta con icão, isto é, além dos ï_›
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cles ` ha' desigualdades
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'i ' : re sultam_ d6Íiš'5` ao - propriear
` ' ' 7 A › ff ¦" a.it ( 1990 ) também mostra a,__
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queTizeram de seu ešforco para apropriar-se das forças da na- e ~ soos o uminismo, como Kant, nã asma- . .
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iureza. Ou seja._ta.i-no/a'ï›ropri _ ` to a dši ualïìade lhere na populaeäo capaz de conseguir libertar-se das formas " 1
¬ - ìïL¿Íïå'Íl ^ ¡ tricionais de autoridade. Erani"Íiefinidas como incapazesï "
Qaparecem como trrtit `
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iscutindo como as representaçöes tradicionais sobre a i emañcipar-se e a elas não s am os coriceitos de auto- i
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nattireza das relaçöes sociais romperam-se com o advento do 1 noiñia e razãof ' L _',
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peiisatiiento moderno, Dumont argumenta que o fato de `”E'r'›Í)_r_<qÍe as mulheres t`oram excluidas das nocòes que.
considerar-se a propriedade como fruto do trabalho implica artictiladamenie. vieram configtirar a concepcão de individuo t
dar as eoisas exteriores um significado a partir daquilo gue. enquanto categoria liistorica? .-\s causas são inúmeras e variam
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realmente e de forma mais evidente. pertence ao individuo - de acordo com diferentes contextos histórico-eulturais. .\/las par-
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seu eorpo e seu esforco. Deixa-se de pensar a propriedade e. te delas. pelo menos. deve ser buscada no proprio desenvolvi- =
de um modo geral, as relaçöes sociais." `t:o“rn'o determinadas p`or* ».› _. ,_ " = mentodas sociedades modernas. iiiseparavel do dcsenvolvimen-
-
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1
uma ordem holística. hierárquica.- tipica das sociedades tradi- to do capitalismo industrial: ao ptisstir pelas relacòes de pro-
cionais, onde as posicòes sociais são atribuidas por força de priedade. a genesc da ctite-_¿oriti iiidiv idtio passou também pe-
uma natureza desigual entre as pcssoas: em vez disso. passa-se * la |`orni;i como estas relacòes <e orgtinizaram socialmente. Es-
a pensa-las como derivadas de uma qualidade intrínseca as pes- í ta orgtiiiizticíin ieve pelo menos tltitis ctirticteristicas fundamen- `
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1
soas como individuos. Assim, negam-se ontologicamente os - tziis para ti-eoiistrticíio social do -__'enero iiioderna. Primeiro, a
valores hierárquicos que caracterizam as sociedades tradicio- Ir dit`ereiiei:iet`io insiiiiieioiittl entre distintas atividades fa-
tiais. substituindo-os pelos valores igualitários que vieram ca- ¿endo com que a familia pcrdessc seu caráter de unidade pro-
e-,';^.L,=-«.†=,¢<.»--.¿_¬,. -_.
racterizar as sociedades burgiiesas modernas. dtitiva voliadti para oïierctido. Seï_;ïii'iiWcloÍ"a hierarquizacíio en-
A hierarquia de classe l`oi apontada por varios autores co- treÍ1Íatividades a partir de entä_t_)_elassil1i¶a.š"tÉ"t5'rtïo prošlïitvi-
mo incongruente ii idéia de igualdade surgida com o pensa- vas e improdutivas.<§'tfiividades produtiv'tiQ- o traballio re- «
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mento liberal. Nesse sentido. c 0 proprio Dumont quem ob- iiitïïíiíì Ã ioriìiìaraiiÍÉ iniofisciilino. Éas* impro- i›
serva que. embora n jodos sejam repre- dutivas - o traballi , domestico - um dominio feminino.
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os dois elementos mantëm entre si. V a conccpcao econornica que passoti a representar como pro-
»-s.e-¬.,.-¬¬M."›.-L-.a›.>,=. .-' Estas criticas, contudo, ignoram uma parte da historia que , dutivas apenas as rclacöes exercidas na esfera do trabalho re-
o olhar feminista tem visto: na gênese da ideologia moderna. munerado. Construia-se ___tim mundo_,_.__../_
leminino. privad da casa, _
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A PERsi>eCrivA rEoRicA si
L io rtexivisis E Ptuimis
' - viduais por meio da legislação referente às atribuiçòes de ca-
-Í., _, ,, que passou a se colocar como oposto a um mundo . blico, .
da género no casamento e na familia, definindo-se com isto 1
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da rua, que se tornou, no imaginario social e na ideologia ofi-_
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.;.=,' ,- ¿J *-'”_ - -'Ñ-'-'”'_` /----†"“' os direitos civis e politicost desigualmente para homens e mu-
i~_ _j',/' f cial,in_'i,rg¿1rido_mas_culino. este processo - que aqui e des-
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31
Q/ \____V crito como um tipo ideal - grande parte das familias, pelo
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lhggs (Davidoff,Í983; Marshall, ÍÉ67; DonzelotÍT§77; Sayers,
1982; Costa, 1983; Pena, l981a). _
' C09-0/,, menos as que neste tempo tornavam-se urbanas, perdeu sua Desenvolvia-se, assim, a forma moderna de reclusão fe-
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_”Ji_',/0* _ {Á¿_¿~›/0- furi_§a_o de gi3}_çl_u1_ir bens para o proprio consumo e ou pg@ minina a um dominio que se íornava *doméstico e privado,
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I _L, a tro_ca. Ernbo_ra,_c_omo muitos trabalhos recentes tem mostra- reelaborando-se as antigas - e também hierárquicas - fron-
_ do, isto nao_signifique que a familiatenha perdido_su_as tun- teiras do feminino e masculino em termos de socialização
ìå _ 0 coes produtivas, as atividades que vieram a ser “oficialmen- e comportamentos. Nos lugares e entre os grupos sociais on-
' 0/Á '” te” consideradas como económicas foram aquelas efetuadas
de a fa_m_il_i_a conggal moderna institucionalizou-se, isto 'se
t yytçy-*i:i›gCV em unidades organizadas com este fim especifico, assentando se deu junto à construgio de toda uma cultura familiar qge
it sobre o trabalho remunerado.: O trabalho. ou melhor, as ati- enfatizava a pri_\/gggdade, 0 amor materno e a criança. fazen-
' 0) g vidades que a partir de então passaram ti ser definidas como
do da mulher a ação « uilo que a
'da '-.¬.f'-._ 0,' Í trabalho foram fundamentalmente aquelas exercidas na est`e- vida privada e familiar passou a significar no plano do imagi-
AÄtͬ'A ra regida pelo principio universalista do mercado, segundo o
nario social. Foiyesta cultura que"no mundo ociderital veio
/ -«F` 'Í "`/` qual qual utr m'dïviÍl`uo
- podia concorrer livremšmš
-----f _ ali
- para
. legitimar, durante mais de três séculos, a segregação das mu-
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/df (_ tsQ ./0, ra da qiial_. as __ mulheres foram .oficialmente
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excluidas.
vender
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.¬-- sua lorca de trabalho,
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serviços. lheres da nova sociabilidade pública, lugar privilegiado das
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J . . . , . ~ . ativTd`zTd'e'§_politicas, educacionais, artisticas, e-
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da ideologia
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que leuitimou
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a dicotomia
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entre publico e priva- sariïišfcientificas e`administratiÍ(ãs. A familia centrada nos
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_ o sexo. Elas_passaram__a ser definidas
_ socialmente
t`i-lhos; naconcepcão de amor moderno e materno. ria mulher
L/b¿,_,`} 0/;¿)7 segundo os re`quisitos'de um mundo ”publico"ao'qu'al nao ti- rainha do lar e no pai nrovedor financeiro. dominaria, então,
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V nliam ticesso. porque seu lugar era numa esfera privada det`i- senão as pr' -ieas~.1T€fo_"n'renes.a concepcão burguesa de famí-
CW W, \1' _ nida pelos principios particularistafe hierarquicos das relaçòes lìaap t`r i do seculo
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. lll Euro p a (Aries, 1981; Shorter,
¿$92 atribuidas com certos homens, como filhas e esposas. e nao 1975. Ussel. l . Badinter l9bO) nos Estados Unidos (De-
/try "C-t numa esfera pública definida pelos principios universalistas e gler. l98l; Lasch. 1979; Coontz, 1988) e no Brasil a partir I
4›L~¢ ¡...4-»¡\.me
`;›¢ //igualitarios do mercado e, mais tarde. da cidadania. do final do seculo .\'lX (Freyre. 1961; Costa, 1983; .\/lello e 'É
ww. 92/ L” 3/ _Como se vé, o individuo que nasceu junto coma familia 'E
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Souza, l95l; Willems, 1953).
fi,¿<'1_ /ã0^>J coniugal moderna nunca loi universal. E logo. em diferentes A partir da concepção mode.rn-a»-de-o,uea\igualdade entre
/ (20% partes do mundo moderno, o discurso medico do século .\'l.\' os individuos l`u- ig gniversaljqxie estes pos-
_, _ _ ` 1;»/i La/veio contribuir com um fundamento "cientifico" ii razão do wì._.I,s.-_,¬.=-'
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Estadopatriarcal, definindo as naturezas feminina e masculi-
1
l suem sendo donos de seu eorpo e, conseqüentemente, de seu ãt
_! /¿_ fløï >\ Ñ,J _9 na não somente como diferentes. mas sobretudo conio desi- trabalho. vê-se por que a definicíio de individuo não incluía
as mulheres. pois efetivamente ela¿'__=n__§_9__c_letinham o controle
sí/ _ to/ 2/ fvy/W490 vuais, a partir de seus papéis nos mundos publico e privado.
9 -
nem,de/ eorpo nem de seu trabalho: de seu eorpo, porque
(3 VÁ PETB mesmo golpe. em diferentes partes do mundo burgues e
P sóñniuito recentemënte elas passãram a ter plenas condicöes
Q, _ ocidental, apertava-se o cerco sobre os comportamentos indi- tecnicas de controlar a propria fecundidade, superando então
/ '~ ï O _ um limite imposto pela naturezìí (cmbora a possibilidade de
/¿IQ A _/A 7' ' autoprotectìo contra a violència fisica e sexual, que e uma ou-
1 3 Para urna critica as teorias que tratarii rclacñes iia l`;iinili;i conto não ecoii<`›ii:¡c:i¬ tra dimensao do dominio sobre o proprio eorpo, esteja longe
*X 0,;/.'¿_ 5'/ e uma diseiissiio do eonecito de economia oficial _ ver l-raser_ l9l=-9. p.ir.i uma critica de ter sido resolvida pelo desenvolvimento tecnológico), e de seu
K / _, 0 ao paradigma do mercado e a scparacáo-entre publico e privado. ier .\lingione. ¡WL i
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~ ', interior da familia, invisivel, sem valor def`nido como impro- e de contrato entre dois individuos que decidem livremente pela
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A noçao moderna de igualdade que se definiu juntamen- ca,_como uma instituição estruturada numa divisão sexual do
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-se§ 9,0 te com esta construcao de "- - .
genero impediu _
que os direitos de tr-_a_a›lho, tendo como objetivo a criação e procriação dos fi-
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cidadania inicialmente se aplicassem igualmente a homens e lhos: divisão fundada numa hierarquia entre os sexos, uma vez -_. .-_v.¢-ums øatr
1 mulheres nos paises em que foram adotados_ Marshall, em sua que aloca as mulheres a posicòes subordinadas na hierarquia v
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- ti- ›=-,_ _- clzissica analise do processo de formação da cidadania através que se instituiu entre o conjunto das práticas sociais. Ou seja, ›
sociedade moderna, com a eliminação de barreiras de status. mens e mulheres passam a se ver como igU2US, CH21m'5¢ C°“Éí1'
religiosas, o declinio d_a_aut_oridad_e paterna __e a iiberdadede C òes so L.'iais particularmente favoráveis Para qU¢ f-'SW Conmo
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1 . . ' ' se ara oes. .
mobilidade, 'seja social ou geog:r'iífica."Amplioti-se o circulo de se manifeste, levando a um maior numero de p ¢ __
1-5-";=. a-. pessoas que se tornaram passiveis de escolha como parceiros Nluita coisa mudou desde Simmel. Que» U0 f-'“mm°' la
no casamento, ampliando também a liberdade de escolha. Ago- "lava no inicio do século XX o conilito estrutural da re-
ra o casamento será justificado pela nocio romántica de indi- ac
ilmzlìrtiçde *_
casamento l`undada na livre escolha . dois indivi-
entre
vidualidade e de amor modernos: “Por tudo isso, a selecão duos' conilito que explodiria algumas decadas mais tarde, quan-
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¬, individual é muito mais rígida, um fato e um direito que en- do as nocöes de individualidade e de individuo sofreriam no-
volvem uma inelinacão totalmente pessoal. A conviccão de que - d`f`ca öes.
-s»_. - de toda a liumanidade, duas e somente duas pessoas são 'fei- ms n(1)O *itslamçento fundado na concepcão IHOÓCFHG de amor
tas' uma para a outra atingiu agora um estagio de desenvolvi- s'lfl guia;. eterno e dirigido
-= a um individuo
_ _ único e insubstitui-
-
mento de que a burguesía do século .\Vlll ainda não ouvira Wgiyque povoa o imaginario social romantico e burgues do pe-
_ Ífgfš ' * - - - ' _ \( s
t fl falarf' (Simmel, 1971, p. 269) riodo de ouro da modernidade. Pflfefie Éef f1C«1d0 P_2_1_f¡1d"ï-Sas* ¿_
-3 _ " Ai residiria uma das grandes contradicöes do casamento _- _ nS¡¿~m¢¡¿(5 higrórieas atuais, a noçao de eterni a e _
moderno, fundado no amor e na livre escolha. Pois, embora ilrïu dos sentimertos foi abalada e isto manifesta-se no la-
0 objetivo do amor moderno seja a reciprocidade e a comple- tmftciesqeue
o e láioride o individuo encontrava maior estabilidade
ft;
ii. . . mentaridade entre dois individuos, a individualidade de cada _
e seguranca, casamentos ' ' ' passara m a desfazer-se e
e familias
um ergue barreiras entre os dois, fazendo do outro algo de ina- ` -_ ontinuamente. _
tingivel que é determinado pela individualidade. Ou seja. a con- rcmzgtsçtiï moderno de familia e casamento entrou em crise
tradição mesma do amor e do casamento modernos advém do fãiam abalados seus fundamentos: a divisão sexual do
próprio desenvolvimento e da singularidade da individualidade. iminqiilìo
ra a e a dicotomía entre DÚUUCO C DYÍ*/ado
. atribuida
- - Se'
. - - f do
O amor moderno, partindo da individualidade e instittt- ' gundo o genero. Em varios luâï1f€5 do “åunqo lnfjusmdšïìziìiaf
“ - - - ~ '~ a *ao ue -
como parte da propria dinamita da mo erniz t, fl
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.-El-.4±'^ -_-›~.“.=«g.-à1>_?›Í*”f-›,\,
¬ _ _ ip , tm"- ndo publico a
.«¡~.`.=nf` †-tf»--ri tando sua partici ` - ' S mulheres foram ¿Um de pós-modernos. Embora heterogêneos entre si, têm em co-
_*-\›1›¬›¿,¡H›.«†-Lt vr: --,-1-..~ . _r15§,0na,s_
, _ pomcas, P219210 no ens - nas atmdades
sindicaís lålrïíšgpfif10r, . . en'
pro-
Ãix.- 1 ha-14, \ mum o fato de que, por diferentes vias, vêm revelando os im-
Í¡'7f='~Í'~`iY.'šif,{-t/I. , ' ummas décadas redefimnddas F ¡cas e culturais a partir das
passes a que chegaram as sociedades modernas, onde os prin- _1
"a%s';t;;.› -fr ._ =- - ~:- tu ,-,-= pmado ambuídas Segundo O ênronteiras entre 0 público e 0 cipios universais da modernidade não conseguiram ser reali- `l
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l condiczìo no estado da cultura apos transformaçöes que vêm 1
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ea; ás* › »se afetando as regras do jogo da ciência, da literatura e das ar-
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te dos movimentos e tendências uca. L “.O“¡Cmp0n.U.ma' E pal' to em processo de autoconhecimento, ou a marxista. sobre o
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se s l`im da alienacão e da di'-'isão social do trabalho levando à so-
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-c¿.' 1 ¿.`l¡L1r_“`-S como vozes de diferentes liateìbliasam qllmntcs lu- ciedade igualitaria via tomada do poder pela classe operária.
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c ntcas _- lu _ = - - c1a1s.sexu"-
sai; Opressão Desfäggìecgolrgtâtš e localizadasdljse que representaría os interesses universais da humanidade.
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105 G ¡.¿nd¿nc¡aS Se conformamm ` es e scculo,_c_stes mo\imen_ .-\s przíticas dìscursivas, cientificas. politicas, modernas 1
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.if rural e política a algumas das coiioflno UT'-a “mm ï"0°l3l~ “UL insercm-se em metanarrativas abrangentes que as legitimam e
. " --1,-W l
_ 'ã"'k nantes no mundo moderno xšurasoes de poder domi- garantem que elas se constituam como as práticas corretas. O
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c, por rsto, têm sendo ,_--.mmadog ponto de Lyotard e que. na condicão pos-moderna, estas me-
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:_-\ tanarraxivas tornaram-se obsoletas.
13 fl Para ele, na sociedade contemporánea a vida cotidiana é ¬
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lragmentada. descontinua e heterogénea e por isso conclui que gi
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_ L- tra da necessidadc-_ O lmbflh . ` __ o pertence a esfera ptlblicu qualquer crítica só pode ser pragmática. local e contextual. Por *N
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Cm" "Ll“'l0 LUN uorrentcs marvisla l'h U L^\l'rL¡d0 ¡Um de cuvu nio rcri-1 n¬d:t u l isso também. nega qualquer possibilidade de pensar o social fi,
da ~1c:io¿-eri'.m\aeorr'1halhonf
` ' ' › M' r 1 emls chat U-'im de - public-o`
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\l\|c:i<›t1-,\,¿_,l ¡_. * - n1asum.|1›
.mcuma.1t.1o. . . '- -"dlt›-_ en _ l
através de uma idéia de historia universal da humanidade, tf;
:7 HH. mm ` nm."~ -- Porque _ o I 1r:1l›^1ll1 › -' _
- _<Án.u›curnawciioncrnc ` “ mm
'ri- *-lfl' U*-l¡1Fl;x¢uo-_-
,_ '1- P ¡ 0' recusa-se a estabeleccr qualquer sentido de totalidade, de uni- 52'
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« 1 I __ P LJ qm, por \1_ ¡ot-C U hhcrdudc _ V c .m\n_ ,_¡n¡¡¬¿,¡,L.0 mm”
l U `lllu0_ ¿mg L- U c\ .¡ _ d_ _ ~ llul H) [¬<>d¡_- ek-¡ con U, ,_ld_ versalismo. Lil
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1 us mullrcrut . t uic wmprc
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'~ '› 1 U G.Élzmnorrzmle
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-«W . Também a visito de Foucault (1990) sobre o poder já se
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_ _ en1,;mudude\
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- Á ' qm« n Pa
pam da csíerct da cultura e da *ID-1'eac›e st eottstitutrcurtm ¬uJt-um qU¡,m¡ , _ ". `.0 tornou clássica, como uma ruptura em relação a uma concep- Í'3
C¿“L,_`,(m¿h `0L_m_` po ima. O mc-«mo se pode di/C; m rm R10» tu. .|c1. \ l,-_ §
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l ` ' " ' * V doulriis cão totalizante dos processos sociais: o poder não está no Es-
tado, mas em todos os lugares, descentralizado, exercendo-se laÉ
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A PERsPECTivA TEOR 39
. ._f.~^¬, _~f- -*.†- através de seus múltiplos mecanismos, na vida cotidiana en-
.. - -*_.- :É
quanto micropoderes, com técnicas, táticas e trajetórias pró- _ _ . - Os" (I-Iartsoc k , p'
¿¿ -..-.-f;-¿E--_
¢= ¬ .~ i:§_~_,.« ~
*-:'- ¡1 muiçäo dos silenciados como suiäïovimcntos politicos, cul-
- `~'.z›'†ï..=;*`.ì` '__'
Í f. ;` prias.
..._ - .»,-. - ;11,.,.›=, .f.-`lf<f;r-- i - ' ›› 204) que se desenvolveram ctom_oO a diferentes tipos de dm-
'* 6 ñlosoficos
- - de con tes_ a<;21 oderna.
; fl›.:›fi¬e'“z“;;*l."!t'i*:-*_-.
,_--__ -_¿~.--.~.r».¬-- ¬_ =.›“.;.§;§_«*'
..- _
*'§.-*f?:e+¿-.-tme.”a›“"=- A desconstrução dos pressupostos e propostas de univer- turaxs
a _-.-«† _=.- __ es-_-_ +3 › _-_
=*- ev- -_ im,*wfw «1
salizacão que mzucam a cultura, a arte e o saber modernos
-É%.§t¡" ' ee'
-¬-'f“°.¬,__; -¿esq .usa ' a
tornou-se uma noção pós-moderna a partir da leitura que Der- SUB*ld a des Pffifieflfes
- ' “ad Sociedade@
eaprOX1m0 da Cnnc ' ' a p ós-moderna,
,-
' ni. _-_;-, -¬._§. .11 I. ;
- f.
; rida fez de Heidegger, embora Harvey (l989, p. 49) afirma que - Tendo Vistomemeafasta
veiamos Oque
on ednl
e a com o instrumento de analise dos
formação Soc¡a¡_ . _ _ d.S_
_ “~<-±=›'Latc“É:«¬.-'-~'.ì-'=-'›* -
,-_.. ___.-» i,,..._.._ ._ ,.__,.¡¿ esta interpretaçao tenha sido feita menos no sentido de uma
.-1';›.",2_'.;;¿2:ï,-,,›..'-.-= -r
posição filosófica e mais como um modo de se pensar sobre Wcessos de mms' 90 mostram as limitacoes do i
. mi-»;-=, -fi †=?`. ir 1'-:fé-*±~.=*g`-'zts e ler textos como intercalados, gerando múltiplos significados, p Nicholson 5 Fmseariiìì
' _ m_° demo eåte nega- Clllalfluef possibüidade
'-_
ss.-T.Tf..-l“;'~*'=-1-'-,:-'.f--í' i
z¿;¿¿,_;:¿§j»i,;'¡j1¬--ì>.',;;†&='i-,
._ -_~.¬±;›-_~. if" *- -_
¬ =- _ ' curso P05 _ qu -_ ¿ga 30 parte Clâ DFOP ' ria con-
_
rupturas e recombinacöes. Desconstruir, enquanto noção pos-
\ ___ -. 1;- _,-re. › , v. .
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-¿A “ ' 'i-«T-É*-ge'-_'t-/›_'. f Í» f›\'ì±;'›,“š
__-. . -
_.: >-¿. 't_---^†l."»
f¬> ¿H
¡.17
"i É nesta perspectiva, concordando com a critica pós- _ - - lesmente uma rebeiiao,
sim _ mas
_ .r
*_
'f~`§i'›? Cam alšum tipO'den§äãi:`i$s?:o° Cgnsistiria num estilo ou sim- i
fšifii
f moderna às metanarrativas de legitimacão, mas sem descartar
- ¿il-›v=›s*«r=ft:h.A«" deritro 0 PTOPUO . . -
uma análise teórica das transformacöes macro-históricas, que '
lesmente um conceito de P eriodizaçzio? Ou uma me ra comer-
g-§g¢¡.¿r3`¿'4-_tg\›¡¿`*-¡^-áãfw
»¡
me situo para focalizaras relaçöes de género, familia e casa- P _ - - dernismo
- transforma do em
-. ui_' mento. Embora na sociedade contemporánea as identidades gializaçao e domesticaçaodo m0 , 1 . , - ¿O
-H . do? Tena um pOt€nCia 1 revolucionario p
¢¢ 1 ws mo de merca `
.J
sejam complexas e fragmentadas e sua análise não possa basear- ' ocurar ouvir vozes há
¿Iii fato_ de se OPOY ` m etanarrativas
215 . e PT
se em categorias gerais como classe ou género, por exeiiiplix _ - - . ?F.ate ue PONG as lutas, locais con-.
'ft“'. 1
que de fato não dão conta da multiplícidade dos determir.an- llllllw “mw sìlcniladaq do eaigltnlisiiio. alo lilvelà Lllå W GUN” ›
tes das identidades sociais, elas não devem ser excluidas da aná- tm as termas dommamcs roeressista contra a €XD¡0fa9ã° Ca'
lise. Constituem pontos de referência para se estabelecer vín- tituírem como um 21ÉHš1\Ífiñm.Cará[€r readonário? Estas e ou-
culos entre as narrativas locais,-os problemas contextuais e as P italista.
_ N30 “Sum”- , 1939 faz, tentando estabele-
transformacòes macro-históricas. tras sa0 Pffšumas *We Hzmey- ( ) ' - dernismo.
- - ~ rnism0 ¢ P°5.,_FP§?..t..»«_ .
As' prziticas que em diferentes cenas e sítuaçöes da vida cer zi distin¢ï10 Em” . - › W999-=~^""
' ' - ectos sobre os QUFUS
cotidiana desafiam as relacöes de género hierárquicas contri- Odëlííte e fertil e tem mult1plOS 1159 › ¿1 sintese
.
- posso me esten der aqui.- Farei- uma Pequm da re- ›-._; ¢-,.~ nÍ_\m¡'šIÍ2'
buem para tornar obsoleto o individualismo patriarcal. São, nao . _ e o ós-moderno eo-
contudo, práticašwoøuehse afirmam co`ííö`lïšrï"¿ïnì;Eå:ñöÍs`Históricos, flexão sobre a_ diferenca
- entre~e0 m0d¢m0
~ survida
ao ' daP LU
~ ltura urbana
porque produzidos por atores que se localizam numa rede de
mo uma tendencia' umaforbks çiøçara entšo discutir em que me.
relaçöcs sociais e culturais. ocorrendo dentro de um determi- e dos valores contempmïme
. - , _ demo 'pode ser usa da na analise
- - das re-
nado espectro temporal. dida a n0¢f10 de
_ POS mo mo no casamento e na familia.
_
Sendo assim. por um lado, o surgimento do individuo pa- centes mudan<-HS de Comfiomme d
triarcal assiin como o seu'quesiíöii`hnìento é parte dc trarisl`or`-" ' . - dificuldades dfi $5@ belecer fronteiras €-
..
- Rehoflheifendo
._ -_. .
0 'os-moderno,
as ,
3 -~
H' rx,-ev em uma
2\`~.~\.›-,'
1¢ - - ¿mag pos-moderna. .
\
1 »Í âk
11 “O pós-modernismo nada, e talvez se atole, nas correntes de _:
4*
-=§ mudança caóticas e fragmentárias, como se isto fosse tudo o Ao valorizar as experienciz_i_s D__a;i;:________am qualquer idéia
la
Mr, t
que existisse." (Harvey, l989, p. 44) - ' dënciaS P05'm0 el . . - i
:'*§ " dmduos' as ten ¬ historia universal da <
'
de totalidade, dCS de a conceD¢H0
_ _ dd uma
, . -lo Ou Soluçao _ mg.
- ¡, «
Embora a concepcão moderna do mundo - na arte, na .J
'
humanidade ' dominio de um unico
ate 0gata em pos-moderno.
_ esti
_ na ¿mg na _
_ arqu1_
H
'1
-_; 1
filosofia, na literatura, na cultura ou na teoria _ veja a reali- . SeJ__§_____ _ , _. i f
**i-.
dade como complexa e através de múltiplas perspectivas, ten- nica. Quando se _ _ _ a na polmca 4*
.-
. _ l terario, na economi . _ _ _ .u
de no entanto a trata-la como uma singularidade; uma con- Ieïdfdt nd Cu1tura',nO[çu-0 1 . c ' * istenem € ¡i
cepcão pos-moderna, por outro lado, pensa o mundo como du na. am” ' '(5205
` e de mundos, do recon _ _ __ _ da he-
` hecimento ~.
*a
t
pluralidades de realidades que “coexistem, colidem e inter- dd
i ml-“um
' de co " " te na sociedade
' - oranea'- mas so-__ “<
contemp _ .,
penetram-se". (.\lcHale, 1987, in Harvey, l989, p. -11) ïdfdgeneldade que ms - “ uer reconhect-
Huyssen (1984), ao mapear o pos-moderno no campo da bretudo de uma heterogenci= dade
_ _ _ _ GU@ dëdfd Se1 mlidude
d 0 Papt
- ` '' No pos-modernismo, ii P U '
arte. mostra que esta tendôneiai stirgiu como uma critica .tos da
_ como_ leglflmïh
_ _ t ~t -_~=:tidctasdeum
_ .. -(1 21 d e. de ssem!- e .›.
itttpasses do modernismo. desdobrando-se por su`à`T"êZ'èNrì't"iiò`ï HCUÍHF L ¡mal Lommpofm `L Q eiso do modernismo. .i-
vas c diferentes tendencias. Um dos dilemas dogniodernismo de universal, Ctufe constituemmOd_._n_Sm0 O pÓS_mOd__m_Smo :H
¬'/_.
'.r
-r
teria sido sua inc_a_p_acidade. apesar das mclhores intëiicöes. para . Dd mdsma Orma que 0 ao cosmopolmsmo,
'' ' embora esta .›-
_
e um. fenomeno urbano.
¡mdp
= ja
_ _ tenha nasci.d o na Socledade
_¿e
ti
mi
,_
taz-er uma critiÍ7a“cÉi`iÍ"ã à modernizacão e a modernidade bur- _ _~ ' ovo _ _ _
gueïas. Nìtscidos juntos. _o`.mod.e_rni_smo e a modernizac-ao in=`*` t “Pac” “fé "mw f mms
S -_ Hšleålïggšum
_¢_Qn.5umo..tecr_šolo¿1ica. . - - - , ¿ ominadapea
' - como
penwdor l intormacao
Baudni-
_ _»
dtistriiil eotivergirani iialidåia de que a modernidade so pode- -t
ria ser condtizida por tneio de uma vanguarda iluminada. em e pelo video. neste se _ _ _ _ . dans como cemro ›
qualquer campo do social. A critica a esta concepcão. hojc di- md (1981) ve .~ os- sistemas -*de_ stanos
_- e as ima=_ . ¿mens dos Ã
ticil de sustentar. estaria no cernc da sociedade pos-inodcriizt. da organizacao da \i_da__t._tJ_t_âf_l_1___Í1___ da Publicidade mam (iese-.
- _- -' ~ a aatual,once as im_- --Z
te-i
sen. l9S-1. p. 49). Nos anos 70, os limites da modernizacão I`i- e de imaaens. Tudo teria se _ ___ 1 [emm paS_ ›
_ “ _ . - _ _~¬0,aes Ontanei QC@ tt
( caram mais evidentes, e seus cteitos excludentes que impeoiarrt da realidadc. O impu_ls_§_>_,_å>_åìÍ_S_;J___O_ ___ _l_3_fd__ Cotidiana C ¿_ Cultura J
/¬
os principios universalistas da modernidade de realizar-se em-
piricamente se escancararam. .\-las isto não quer dizer, como Sado J pmpimdertarrrigorânea
na metropo e con e seriam marcadas por estes trasos.
atirma Huyssen. que se tenha neccssariamente que cair na ir- l
...f:
racionalidade ou no frenesí apocaliptico. Dicotomias que eram
Pós modernismo e pós-modernidade ' 't'-i
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=n[¡1r105, \'0iZì[LlS. 0 Pap@~ldaima-
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~f-'_H.*i_.' "ffs -1:"-_-^ = Kirk, . '~ 'É\
J- _
diu proditzio y
_ V samente a ' _ mas
*_ FHHIS puras e ex' a _ campo de heterogeneidade estilistica e discursiva, sem uma nor
ei. -__ _-r ~ _:17_
'- A estera .da Cukura diêÍ21) aråeas ate entao não mercantilizaäag ma unificadora: “Senhores sem rosto continuam a determi-
_'-l
rf: f 1
nivel
_ entre outms da v _ u esersemi-autô - e_ ' nar as estrategias económicas
ï';7:Z: -' '*;~"'/_*
a
veis do social. Aeora
- nomâ, isto
Social' e expiodiu para todos os ¡nm _ _ que_ constrangem
_ nossas
d existente ¬\`
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te) .efe-.'
'fx '-É .
.› cias, mas não precisam mais nos impor seu discurso ( oravan
-
* '~ económico à Drøpria .~ _ 1est -o em zi;
-~ì*Í-*±›r..ï =~'ì-”¬:-_`= ›>=`_= -_z¡'ïlåïìf
~-~7:' -..`~_ì~^,~'=_=›.'3_..
,_ _-.;...-›.Y.-:_~
'f"~_._' ¡
g.<i»\_t_¡__,;_›-..'_#;~¡.
..,,,..,-_ _› h J_, - nossa_ vida so cia ' 1 - do val@I' não conseguem mais fazê-io).” (Jameson, 1984, p. 65) _»
1'....,
-*vì1=ïD~›'_._,,_v_.¿_,
'-rif -i ' f-:T-;±« _~'. *,,__.._
_Íí.-7---§l'%_f>:,¡ derd o Estado _ tornou-se ` “^“~ra
cul; da p S1 Q u ei Passando pelo . pO_F Outro autor que contribui para este debate é Berman (1986,
› ,_
_' ,_-'W i-
.
_,
-_ s-el
_"!ïfiL_7;¿,','__ ':_'-=*_;i §:t«f“.{ -¿_'J__=_i_I~¿'¿;*t_ï _;
, .,,
talmente orizinal em mk, _ ural, num sentido fu;-¡dame 1992), que, contudo, recusa o referencial da pós-modernidade.
ri.
--e
'
- d 0 Lapitalismo
~ ' - n- Ele vê na dinámica da sociedade contemporánea justamente
-'-_ '_'-¿ly-, _, ,','«›f- 21, _1
, ..- _
._ X
mode ' ,_ ._ _ “Q “O period ' a radicalização do potencial destruidor e criativo da moderni- _ iz
2.,
de hQ.r¢nì›S~m(d. 21 Experiencia
l_ 40 _0minadas por me O - psíquicare asïirlijrecedente
ãuagens cultumís ao MO dade e sobretudo a reafirmação de seu sentido clássieo. profe- ¿Y
›
_¬:.¬.-4-
u-be.-_¬Iëãhf. ' .<_ »_ \ ¡ q-¡g pga
Do. Esse dominio do espa O d 2' rias de espaço e não de tem rizado por Marx, de que “ tudo que e" solido
' ` desmanc
>¬ *h a no ar"_ _“_'_. ; ¬
i
`I”,¡ ii
¢ao do sujeito ao longo (fo e a logica espacial dificulta a Rua. Berman levanta um ponto essencial sobre a experiència .§¡
tiji li de seu futur0 e seu passado Cfipectro tem P o fa l <.- a oreaniz' - Q ~` _
*iii ã. n urbana da modernidade que. ao anular fronteiras_ geográficas.
_ _ da
¦` - * -¬ -~ Um = '~ - ~ “#30 raciais, de classe. nacionalidade, religião e ideologia, uniria to 9:5-
-Pl
¡ 'li
IM
_ , di;-tJnlL0CpaSSa a pffdominar
na_- V onseqüt-me _ ha.isobïetšpãnenfm
___. . __ - izleronico Coefefiff-
na» V*'d HOcoti-
sin-~ .¬
a especie humana. Esta união ocorreria. poreni, atraves de uma
ricid - meme
_ _'dos ¬~ _
Um _ entra_ ClUu.im_ento _ i
l
` ade, tanto na relaçao Su. da histo- unidade paradoxal. uma unidade na desunidade, despejando lt
; como nas novas formas d _ mms wm a H'5¡Ó"Íf1 Pública ' ' por este
todas as pessons atingidas › movimento
›' num tur uiifo
i a J',
W eompanhil. O'”*ô“öF¡š†;“'¡,um, _ _D_ e osensorial não socio-economicos que estariam rcvolucionando os usos e os la il
`-Í#4
se localizar ' › . _.__+1“0 Individual * _ signilicados do espaeo e do tempo ei ponto de afetar radical- ii
_ .organizar pcrçgm ¡ r, nao eonsenue
te sua posícão num m.ühd_ ua mentee mapear codnitivamei
conseouemma 0 0¬'<terno_ Os individ `; '`
mente as lormus artisticas, culturais. l`i1osól`ica.-s e politicas de
representacão.
v. __
1 l
,J
-
lizada= Dear a _ enor 'UC ffide comun' " “O5 Lïlmpouco
, global- e multinacionalna ._
qué] › icacionai deseentm- _ Embora a fragmentação, a efemeridade e o fiuxo caótico
_ estao envolvidos{ sempre tenham sido aspectos indissocizíveis da experiència mo- _; 1
šìé
'›"-ii.-“uï -` 1 Í nacionais. a estagnacâo da capacidade fiscal do Estado nos Suntjtíjario ' ornamento_
Vefi decorG¢å0`
- deo-2am¢b.@
- tc - C095 haultno de servi<;0s aumen- I
- V _-É* 1
1:1
_t_ ` _;1=- _ :f sagem para um regime que Harvey chama. provisoriamente, de çonsumo, _ _ d ~¡¡u um grau ¢ _ _
'_ ' de acumulação ilexivelf Um regimc base-ado na lltfxibilidade _ _ oil C111* ' ' ita-
.'f_`~¿iï¿~;†_'=f ,f¡r,_:f_»'-t- '_ O sistema finance" fecedente na historia do Cap Ä
_ '«_-2*..__. ,__~l__r_i _ ¬_¦.;«›sa~v.e=-›.4n±e=-.cu-1,_¬.“'=-¬¢I=n~ _- - mduçito real sem P I _ _ eo ¡áfica ¢t€1TlP0'
relãfliao 21 D _b ¡ndo para a t'1exibil1d8dã_š_ ¿Í-ïìmdor dos ban. ^;:› -
_ ft a ,fi_¿- _»
(
__ ›
"L "sz-_;J-- . ¿~7ï* 5 Baseando-se em :ittrores da cscola de re_util:tc:it› Mglietla. 1979: Lipit-tz. 1986. e lio- lismo, COHU1 “ _ _ - _¡ Q poder isctp ~ _
~- sobre
-' acumulaçd0 de LZIDIU1 - .- _ šconñmdo
- ' Fnariceiras
_- Qmico-1 _ _ d0S *if _.
. .tw
_ver. 1986), 1-l;|r\-t-,v (1989) stirnariza o eonceito de regime de acumula-,':ìo_ que "de-.serei-e _»,w-. \:¬> ral dal ìmadonais as politicas Monetano ¡n- :lil
a estahilit/¿terio durante um longo periodo. da ulocaçãodo produto liquido entre consu- .y¡
- iljzi *i
~
_- _ \
- _ i.› l mo e acumulacäo; implica alguma correspondência entre si transiormaçtìo tanto das con- il';› i
sta 0Ls - n21<;ä0 aumentou e` em
E0513 ' 1 insti U
_.;J _
l I >f`.*T°
_,
*-¿!_
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_lr
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diçöes de produeúo quanto de reprodução dos trabalhadores asalariados" lp. 121 1. Os _ 'vlundlfi lgst, (êionalizaram a coorde- É,:T
'_
habitos, leis_ redes regulatorias. etc. implicando normas interiorimdas ecomnorr.tmentt›s e o BanC0 › _ _ tf-
garantindo a reproduczio social eont`orm:iri:im um modo de regultit,-:io_ Y_ _.¬c“-`._¿-,._ -.
L lernêcliìnïriceira
na<;ao lsfìrutura deinternaciønfll- - a ¡ambém
classes contemporagífjas- se modifi-
altamente quajj. .__«|.
.z _
" _-X ideia de Har\^c_v tem um significado mais :ibmngente do que a de z›s'pec¡al¡:uç-.iojle-
.t-(vel, descnvolvida por Piore& Sabe! (198-1), para quem as novzis tecnologias possibili. ïif
1:_'t_«
taram a dcscentt:iliz;tt;;i<› e a reordenação da produczìo e das relacoes de trabalho em rtovas cou, Auertzindo
5 ~ novas Cïlmadas pnvllegdas novas tecnologias E_
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bases sociais. economicas e geográficas. -_
fieadas, detentoras do _ con ec e admini.
d S do pjanejamento _ _ Straçao d 0 snovosa pa
do~ trabalho; ex- 11.pr l.' '
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@nCa"ega_ a ção e orientacão tecnologwfi
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FLEXÍVEIS E. _PLUlZAlS
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A i>ERsi>ecTivA rtaoizics 49 I'
-šstïf-,;r,-;_-,.±« :f;_››=; -_. pansão dos serví ços e das atividades culturais aumentou o nú- ¦
af. - que provocou um violento aniquilamento do espaço através d * ' ato de o Estado mo
'-Iii ” tempo e acentuou a instabilidade dos principios temporais que cas e eConOm1CaS)'eïâ? iiiarcado por tendências extremamen- 1
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meme "¿ï.Eurfi§a ¬onsideradas um desenvolvimento lógico da
›: organizavam a vida social. Estes processos estariam ligados àso te centra izan . s _ - eS_ «
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A PERSPECTIVA TEORICA Sl .\~_
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`,;,a1'=~'${1; fr.-*Í-Í 1 -tu "< ,_~ a_›_ da ocupação da pessoa, sua função numa esfera pública ou pri- _-. . ,.«
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._ï;Í;†¿,-_¿_..';_¡;'±_››_,=;- ~-__._'-_¬'-.1-'_ ã . ' * vada, a segunda é centrada em torno do lazer, na aparëncia, na 1613
..._.
'in-"*~ ;'›";=¡Í*.'-"`;¡*^'†ïÉ'¿:`
_ . ¿ n a ma em curso na formaçäo, _ da identidade:
- - - os egos DÓS- - _
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imagem e no consumo. Para ele, a identidade moderna ers um rršïdšrrïos tornaram-se mais multiplflfii lfililïliflflíìfì Éfliiëiitiš;
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---_ tg-.,'-~ \ .¬f$'-'›.†_<, ..i_r _- Y.
.;^§¡.*_å¿@;.«'-3%_:,z_r¡¿<f;†.F.i.-,tir; ›i . flffgócio Sério. envolvcndo escollias fundamentais d " ' W PWPUHS
_ - - da modernidade,
' fede f"ndoes-
›"=_ ft' -1-^.*i.-__ ~_ =_-.I` 1.* "`L¬' W ;`
i 3_-_t=_fl_`-*-;$_~.-if__1i-'-Í-^±« ta* ` quem era uma pessoa (proftssão, identificaçöes politicas, fami- As euiidlcófiä Im t reo- ^ .es
que eiiniam
lia). O ego moderno tinha como objetivo normativo uma iden- f onteiras, l€vaHd0 H mudança-“ 9 a pefmanen e _ -_?
tidad e estave
' l , substancial,
` embora auto-reflexiva
' e livreniente
` P-aços É rd ro`etos são levadas ao extremo sob as condi- ':1,
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escolhida. Quando assumia identidades múltiplas, sentia neces- 1 nemìiçao
çöes _a PO'senïodbrnidade
' ' que também atingem
“ OS d0mÍf1¡0$ ___*t- .›¡_;
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¡H-yfl. "'-,s. ±.¢-¡ef ;-,}=
sidade de escolher, de se definir. A instabi`lidade`in ` da intimidade. _ ëàiš'
fi. ._ trução da identidade geralmente produzia ansiedade.
erente a cons-
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la A identidade pós-moderna
. se constrói
_ _mais
. em funcåo do 4
0 p0's-moderno no casamento e tt@ f0””7¡0 __;
zer, tornando-se um iogo escolhido mais livremente, uma
apresentação teatral do ego, uma apresentação de si atraves
de uma variedade de papéis, imagens e atividadesfi A identi-
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V'imos qu e o fato de as mulheres terem desafiado
- adedicotomía
' di- gi _
dade não perdeu sua retlexividade e consciëncia de que é es- , ._ - ¿1 çonce çao um in -ii Y Í
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se pode mudar a propria vi`da,_que a identidade pode ser recons-_' - " «.onJU_åÍ~1_
- ' l moderna. Íif'ff
truida. que se é livre para mudareproduzir a partir das proprias
nalizado na familia _ . d- ,- ¬›,_., _
_ - ° extensao do in ivi- _›l
tri,
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eseolhas. l-la uma nocão de identidade livremente escolhida e fa- Este proçesso de apmtundlqhmenstoaïsam a ter asDira¢öes
cilmente descartada. Perde-se a rigidez do burgués moderno. dualismo, atraves do_QUfi¡_f15 "WS _§_d¡šS exclusivamente ¿_ eS_ '_
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na". seria entcio o preciirsor da teoria da i_deniida,dc numa pt-rspcciini pos-iiiodt~m;i naram-se_ tratos_ dominantes
' ¬ e_ leeitimos.
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.\`a ~ociolovt;i
_ _ _.-^'c -_*unid esque mniptm ~ tom^' .it con-_'epe:1odo
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' como i ›t;ilid O que evidencia hoie o p0S _ mQ<-iUmf›
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iados. sem qualquer ofu tlida * 1 - t .'ìdC.
discurso so b re o C asamento e a familia "sao as caracteristicas
- _ _
de por parte do. tuo.' _ nue os papeis mio represen- _. que State) (I_99(ì) m_o_s_¬trou
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Umïl DCSQUM “U
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tre traballiadorts da industria e etro
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'fjfšäsi _
'¡,Éï¬z,¬',7¢'-+'L”¬ t - r ~ -_ . r Z sit" `
divorcio” '. Para Stacey, se existe alguma coisa que se possa cha- H. O CQNTEXTO BRASÍLEIRO ›_~;¿¡§; -.^
¡, ¿Q
niar de “l`ami'lia. pos-moderna", não se trata de “um novo mo- yr.
delo de \'id.;i familiar nem o próximo estágio numa ordem pro-
gressive na història da familia, mas o estágio em que se rompe
zi crença numa progressão lógica de estágios”. (Stacey, l990, ,é
IS). Í' s
O pos-moderno no casamento e na familia caracteriza-se _
pelo faro de que. em circunstancias contemporáneas, diferen- ifâiâ
.-
tes padròes de institucionalização das relaçöes atetivo-sexuais
r,-nsstirarn legítimamente zi “coexistin :i colidir. a interpenetrar-
- ¡_ . Â Mgmo i-; if.-\M1'i_iA NA
sel Entre grupos sociais - como as classes medias urbanas GEN›šš%`eiztêiSiÉ.Aç.Äo BRAsiLEiR._=i
- on-de predominavam normas mais rígidas de comportamen- ..,
tos. papeis sexuais dicoiòmicos, a heterogeneidade e a diversi- . , ' - ltima
› -_
decada -' lo passa-
do >€CU
tliide impiiscrum-se. como praticas e como discurso. O casa- se e
paìs escmçcram
do até age guìiszïsamuulheres eram trabalhadoras es-
entao H m1110l'1a _¬.=
_men_1o moderno e zi familiacorijug;i_l_moderna.,.ead;¿iiegämais,- , . _- - ¬o _ domestico
-« *ando _ um
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- _Q¡;_1\¡3_5 HQ .ií1\gOUÍa._Ou. '5
i passtircirn ii eonviver leg;it`iriiainentei com iimà pluralidade de - - - - - -¬ ~ ' ulheres
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na torçfi de trabalho do_
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oiitros padröes de casamento e familia. equilibrio entre håmens Íjgëdadss aoráriasy as mumeres U- ~itfir ;.2:ti›,Ma*
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Brasi-l."' __N85 gran 55 --Pm = ¬ao
_ Socia
_- id H Linidadë
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Embora ii diseussão sobre a pos-modernidade _ enquanto ›_u; .<w_-=›ivam-¬xsemntir.-1§'›:=-i< `§".'f.='.
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uma eircunstíincin histórica _ e o pos-moderno - visto co- “mm
. « dlmemes
-_ _ _ papasf para 3 repsrçijxdalin
encarreš- ' -_» <-- tanto _ de trabalhos
_
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mo um conjunto de tendencias surgidas nestas eircunstíincias
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f5'|1`-
domestica. como esâra\.ÍìšmemS mvidmes çgtidianas C185 ïâ- †
- tenha nascido no Primeiro .\Iundo, ela é uma reäerëneia obri- flfi Moura
_ quam@. asì¿Q f0up;1,cozinha,
" f~bri¬o
=1 @ de sabão e ._,_=e
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.\=.;.:i=r'`»i=r›;':a.-›
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/.deão iritegrardm-se åi internacionalizaeão da ordem mundial. nhøfasi admlmstravamdë incapwidade do mariCï0, Ešffïam 05
Tiiriibem zicgui ¿is mudanças econóinicas sociais, politicas, cul-
r.'4É-`H'Ñ›flí!¡LfÄ'lNïI\fi
no caso
, . de VIUVEZ
_ ,. UU '“"-if livres
~. _. mas PO la f es na or- .F
ttirziis. técnicas. espaciais e de género deram-se de tal Forma
1'-wifi* negocios da familia. Como mtllhšïos coljnerciantesa amsãosy
e eni tal direçíio que não apenas se exptindiu o individualis-
vw-H
-ganìzação Social formada
. . . por
, _. mr eiros rriineradores- , Que exis- .Q É
mo, mas produziram-se ditcrenezis, diversidade e fragmenta- a<1ricu1t0Yi'S de Subslsïencïafêlexillwr nasìvilas Dovoados, cida-
ti .~ _ a es. › fïïå.
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çiìo social e pessoal. Lma situaeão que não poderia deixar de tia fora das grandes ãrãprš ambulameç de produtos mesa-
¿ei podiam ser ven e or ~ , _ iͱš' '12
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rfi' ,__ 2'.
»ft ser experimentada na identidade, no plano das relaçöes inti- ,ms, faros
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por elas mesmas, emi? rev:-.idas
s nos armâlëflfi de bei-
mus. no casamento e nai familia. . ` _ - ^ ' ¬ tureíras, doceiras.
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ra de estrada, a=._¿ÉÍ%
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ã13 iii@ remi,¬.im›. ver Aswflf- “Uma l t T2)
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