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→ Atitude crítica = a busca por não ser → Conecta-se com o movimento pós-
governado deste modo. Dessubjetivação colonial (origem no grupo de estudos
(que é sempre uma nova subjetivação) chamado subalterno que começa a
através da ruptura de algum tipo de poder, questionar a necessidade de se retomar
e do estabelecimento de uma nova relação uma autonomia)
de poder através do questionamento ao
→ Até o começo esse grupo tinha um
governo pela referência a alguma verdade
diálogo com a América Latina
relevante
→ Antes da decolonialidade, havia uma
discussão entre o centro (Europa e EUA) e
MODELOS DE PODER E IMAGENS DO periferia (funcionamento integrado,
DIREITO relação de dependência) (desenvolvido e
subdesenvolvido)
A) Modelo da Soberania
Giro Decolonial
Pós-colonial: Esforço de articulação de
vozes subalternas que buscam se tornar
sujeitos da sua própria história
Narrativa eurocêntrica da
modernidade
Como se não existissem anteriormente ACESSO À JUSTIÇA COMO
relações sociais genuína, remetendo a um PAUTA SOCIAL
estado de natureza, a um estado de início,
historicamente invariante >> Acesso à justiça: uma expressão com
significados distintos
(“Ou Estado, ou caos”)
- "possibilidade de as pessoas
reivindicarem direitos e, ou
resolverem conflitos no judiciário”;
(Mauro Cappelletti)
PLURALISMO JURÍDICO
Definição básica
→ Contradições se condensam na criação
- “possibilidade de alcançarem
de espaços sociais, mais ou menos
resultados individual e socialmente
segregados, no seio dos quais se geram
justos" (Mauro Cappelletti)
litígios ou disputas processados com base
em recursos normativos e institucionais Possibilidade reais
internos
- “todo cidadão tem a liberdade de
Esses espaços sociais variam segundo o litigar em nome da defesa dos seus
fator dominante na sua constituição direitos” - perspectiva liberal
(socioeconômico, político ou cultural) e
segundo a composição da classe social Uma lógica de mercado: quem tem
possibilidade irá reivindicar e quem não
=== Situa-se nos marcos de uma visão do tem não irá
direito ampliada, construído pela
sociedade, que reconhece a existência de - “todo cidadão deve ter acesso ao
múltiplas manifestações normativas e judiciário e condições reais
também que grupos sócio-culturais (econômicas, sociais, culturais e
produzem normatividades que regulam institucionais) para acioná-lo -
suas relações sociais. Nesse sentido, opõe- perspectiva da justiça social
se ao monopólio da produção do Direito
por parte do Estado
O crescimento da demanda por acesso à
justiça insere-se no contexto de valorização
e reconhecimento da centralidade do coletividades não precisariam empreender
Estado na vida social ações individuais)
Primeira Onda
Segunda Onda