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c a p i t a l i s mi nd
o us tri al
e a
do difus ã o dos ide a is
a e xpa ns ã o
me re publica no,
de m ocrá ticos
do mund om ode rno.
os ca minhos a be rtos à a qã o cria dora da inte llgé nc, Anotaç ôe s so b re Capitalism o Ag r á r io e
E m fa ce dis s o, a e
da j u ve n t u d e pe rm a ne ce m os m e s m os . Ele s pode m,
m
ome nta ne a me nte , Mudança S o cial n o Br a silt
e a l i o u ma is difice is a li e a c o l á _O e s s e ncia l é
s e rm a is e s tre itos a qui que
s e r o u s u p ri m i d o sPode m os pe rcorrê -los até
eles n â op u d e ra m bloque a dos
tinha m os de c o nfenra o Bra s il
0 fun e com o s p ro p ó s i t oque s a utonomia
e cultura l. O a lca nce do q u e você s p o d e rã ore a liz a r nã o
e conômica , politica
c o ntrári oO , s e ntido do proce s s o his torico
fo ine in será c o m p ro m e t i dAo o e s de os ñns do s é culo XVI I I a té nos s os
e s tã o com a s ve rda de ira s ca us a s de nos s a dia s , o s e s tudioms vê m
e forta le ce os que épo ca O s ignifica do
prote ge da e conomia a grá na
e m que a s d e ñ n i ç ô e com s e ça m a torna r- te nta ndo e xplica r pra tica da no B rm e
e de nos s a c i ma çã o. N u m a fase
com os outros ra m os da e conomia
re la qôe s e com a
no ce ná rio nac i o nalvocê , s pode rã o cons - suas orga niz a qâ o da
s e ma is cla ra s , e xtre m a s e dura s bra s ile ira . A importà ncia da e conom ia agrária
s ocie da de a
brilha nte a ge ra çã o a q u e pe rte nce m . para a cum ula çã o
tmi , um d emo his tórico pa ra Tudo
e a de m
ee da gra nde z a q u e você s re ve l a re mn a e s colha o ri g i n á ridea c a p i t a l e xpa ns ã o pó lo e conômico
urba - m ode rno,
da o b j e t i vi d a d
de pe nde rá
e do á nim o com q u e você s s e e mpe - no-come rcia l, já foi a ge ra da ,
pa ra e m s e guida s e rmbestimada. O" ca mpo',
dos v0 5 a s e re m a tingidos vi d a s o c i a l " c i vi l i z a dtaambé
com o núc l eoda " , m já fo i s upe re s tima dq pa ra
e s tra té gica
de ta is a lvos . Se você s s oube re m
nha re m n a concre tiz a çã o his tórica re s pon-
de pois s e re s q u e c i d o .
de r às e xigê ncia s da s itua qã o, na da ne m ningué m p o d e rã oi m p e d :-l o sde
s ob a pre s s ã o dos O pre s e nte ca pitulo nã o pre te nde re tom a r todos o s pmble m escla-
fa z e r da s ua a prime ira ge ra çâ o a
n ã o s e r e mpurra da ,
o u a pe na s le va nta dos a o longo de tã o e xtms o de ba te Ele po ssui um
fa tos , pe la e ncos ta da his tória .
O u seja, conve rtê -la na prime ira ge ra qã o bra -
reciclo s
e no dom inio intento teó ri c olim ita do, p ro p o n d o -sveentila r Ce rta s q uestô es inte rpre ta tiva s
s de ira que logra rá u m mi ni mo de his toricida de na pe rce pçã o
de alcance ma is ge ra l, q u e p o d e mla nça r luz s obre a n a t u re zdoa c a p i m o
da his tória e t a m b é m pa ra s ub-
do re a l-condiçã o pa ra s e p re ve r o s rum os
a gra riq que s e c o ns ti tui no Bra s il, e s ua s influências ma is profunda s s obre a
me té -los , onde isso já é pos s ive l, à vonta de h u ma n a .
e da s ocida de de cla s xs Ape s a r
form a qá o do c a p i t a l i s murba
o no-indus tria l
Pe ço-lhe s que m e dite m s obre e s s a spa la vra s , q u e na s ce m no fundo da
trinta
l a m n m a inda a s inve s trga qóe s Fealizadas nos últimos
a lca n- e xis te nte s ,
m inha Ela s c o n t m a l i n i c ah o m e n a g e m
cons ciê ncia . que e s tá a o m e u
a nos eda r
s s e re a lm e nte ous a do, que na o pre te ndcm oe
ce pre s ta r a um a turma de e s tuda nte s que s e no tab i hz opuors ua conduta va :O- pe rmite m pa s s o,
s e nã o s uge rir, a tra vé s da s re fle xõe s a qui re s umim
ros a , De s e jo que 0 t a l m t oe a s outra s virtude s e ncontre m
q u e de m ons tra ra m
0 ma is ca ba l re conhe cim e nm , a prove ita me nto e re compe ns a . Que 0 é xito s e ja
ml, por T amâs
m
Szmreisinyi
Tra ba lho e s crito pa ra Vidi+ m m l e muda nça o fganizado
os s e u s os
s uficie nte me nte gra nde pa ra e nche r de júbdo e de orgulho
m
parentes,
e Editora Na ciona ]. O a utor E
oriowa ldo que da e publica do pe la Com pa nhra
s e tH a migos e os profe s s ore s , que ja m a is s e e s que ce rã o de vmé s . do tra ba lho n e s te V olum e
Editore s agradecem a a utoriz a qã o pa ra a repro dução
170
em n m a e voluçi}o his tórico-s ocia l. N o e n t a n t o o, s proce s s os
a tra ve s dos
e s e tra ns forma m as form a qôe s mra is e
qua is s e orga niz a m u rb a n a s -c o rn
s ociocultura is e política s -s ã o
s ua s funçõe s e conômica s , proce s s os d e ri
va do S
e s e cundm o£ Ele s conta m com um a re de p ró p ri a e e s pe cifica de ca us a s
e
obs e rva dos e inte rpre ta dos
e fe itos Ma s na da e xplica m, s e nâ o fore m e m te r-
inclus ivos , ma cros s ociológicos ,
mos de e s trutura s e dina m is m os que co ndi-
pos iqã
0 he te ronômica da s ocie da de X
bra s ilel ira , O
que l h cte m
1l ' " Devi d oà
N â o p re t e n d e m o re de ca s ta s e e s ta m e gtos fa ha do, ta nto
histó riccpso ciais, a
que s e liga m. s s s us cita r a
s ob
0 re gim e q u a n t o 0
polé m ica re gime de chm,
e ntre a s s ociologia s re te r e re e la bora r s ob. é vita -
das re la çôe s ]ógica s e s pe cia is e os hda de pa ra a utonoma me nte ta is
ultra pa s s a da mode los
a nte s q u e p ri vi l e g i a mo s e s tra tos dina m is m os _As
e xplica tivos funda me nta is da s ociologia . Poré m , que ocorra e ntre nó s lorqa s his tórico-s ocia is pos s uidore s e 0 de s m -
onde os urb ano ' "o p "o
0 q u e s e ve ri fi c o unos Es ta dos Unidos , s ociólogos re ta lha ra m volvim e nto da m u
s ocie da de na ciona l pa ra e xp l i c á -l a
a os pe da ços e de pois n ã o s oube ra m bus -
a
e fe itos
c o n s t ru t i fo'"tam :
vo s )
pe los e s tra tos pos s uidore s e
nq a S ocid (e de s e u s
m
pe rma ne nte e de
da e c o n o m i aagrá ria . Os
a vis o r e a m a ra orie nta çã o que nos pa re ce m a is corre ta . cs polia qã o
s is te má tica e s tra tos pos s uidore s
o u t ra te ndê ncia s implifica dora ]ogrou pe ne tra r ne s s e ca m po de e s t u - s e re s s e nte m
dessa s itua çâ o, p o rq ue eles e m a e m dc a mbos o s
proce s os 0
de c a p i t a l i s mde mo d o m u i t o l i vre e impreciso , rel ati vode s ua p ró p ricondiqã a
do& Us a -s e 0 conce ito o p n vi l e g i a m e n t o o e conômica , s o c i o mtm
que a e conom ia c o l o ni al
e a produqã o e politica . O m e s m o n ã o s uce de com a s mma s
tom a ndo-s e p o rs upos to mra va gis ta de s pos s uida s Tura is , que sc
mode rno" ,
0 " c a p i t rl i s m o sem s e p ro c urars a be r e m que s e ntido vê e m i rre m e d i a ve l m e n t ecompe lida s ao
pa upe ris m o e conde na da s à m a r-
e xprime m
0 s is te ma colonia l e 0 tra ba lho e s cra vo s e re la ciona m com 0 de s e nvol- p e l a e xi s t ê n c i adessa s itua qâ o. Ê ne s s e nive l
a ntigo gina liz a qã o, que s e de we nda m
vi mento do c a p i t a h s m on a, Europa e no Bra s il. M e s m o a utore s que s e pre - i ni q i i i d ad eesa impotê ncia da e c o n o m iagrária
a brasdeira, uma mm
s u m e mm a rxis ta s a dotrm s e m e lha nte proce dime nto. Es ta mos l o n g eda pre - que de s trói, ine xora ve lme nte , os a ge nte s hum a nos de s ua tona de tra ba lho.
cis ã o dos p i o nei ro da
s
inve s tiga çã o s ociológica do c a p i ta l i s mo na Europa
(e s p e c i a l m e nde
te como Ma rx, M . We b e r e S omba rt)
a utore s e a inda ma is
Jonge do mo d el o
de d mç âo e de i n t e rp re t a ç ã dia
cons trutiva s
o lé tico dos ca ra cte re s , for-
do c a p i t a l i s m o
1-0 c a p i t a l i s m o ag rári o bra s ile iro
ma s p e m é n c i a e influé ncia s
de a g rá ri o(a re s -
do q u a l 0 h wo de Lê nin, s obre O de s e nmluimmto do c a p i t a l i s mnoa mu i to
pe ito os e s tudos s obre a e conom ia a gra ria brme ira m, até hoje ,
c a p i t a l i s m cn]
o ma
c a t e g o ri ae lá s tica , ela de ixa rá de
e xplica çã o s e r útil à fonte s dis ponive is 0 seu e s tudo qua lita tivo e q mti tati voD. o u t rola dq
p a ra
s ocioJ¢ gjca . Por ma is que pos s a mos de s e ja r 0 c o n t rá ri o 0 c a p i t a l i s m oc o m o fm -s e e s m-
ma lgra do os a va nqos e m a borda ge ns parei ainda estão pm
motto e s is te ina de produçã o c o ns ti tuiuma m a n j fe s t a ç ã ota rdia da e vo l u q a o dos s is te má ticos s obre a popula qà o bra s ile ira , do mo XVI a os nos s qrs &
e conóm ica i a l Bra s d. El e nã o e s ta va incuba do
e h i s t ó ri c o -s o c do n o a ntigo sis- inte rna M mo a utore s m
forma s de tra ba lho e a e vo l u q à odo m e rca do
t mr s rrrvoll u n n a
ms s n
S e n o ror
0
m xlm i
is ta wgundo
na s m e m a s
condiçõe s
e ca ra cte riz a ra m
os re q u i s i t o s
de
de
um a
dessa
um a
(ou c a ra c t e ri z a m )
e conomia
0 s is te ma
de me rca do
de
e c o n o m i ac a p i t a l i s t a va n q a d aNa
o ri e n t a q ã aos s e m e lha -s e
à c o ri
,
fus ã o
Ca
produqã o
ve r-
p i ta l i s l a
cs cra -
HX° u;
na tura l
a:X
o u de o utra,O s e u de s e nvolvime nto. Por isso , a ec o no mi aa grinia
stJbmo
de um a forma bra s ile ira n u n c ate nha s ido
Embora
pa ra b m e fi c i a r, o u de d e p e n d ê n c i ai nd i retatra duz e m-s e , na ul..
bam
u m a fó rm unjfonre
ne ocolonia ] de s cobrir á lida
o s vinculos colonia l,
i nve rs â o re a ltda de (como s e a ec o no mi ace ntra l i rn p o s s i ve l mi.e'c"lm""ara,
e vo l u q õ e s e, a s e m p re foi a p a rte
da
0 n0
S e
mia
; M· avarnria r t,"is
um a I
da
pa ra al i mmtar nã o 0 seu
pritica , por re vé s , suas
ifé rica ao de
a fcta da
ec o no mi ad o mi nante).Em
en pe la c o nd i q âo
a ponta da de
O d e s e n vo l vi m e n t o
da h e t e ro n o n m
03
ma s am , ao
, inculo cm
se
de s e nvol* ime nto, S pa s s a r do e s ta do colonia l
do a ge nte p o d e s e r p o s t u l a d ae
ec o nô mi c o re pre -
pa ra o
ne ocoiom.
libe rda de ma e c o n o m i a c a p i t a l i s t ad e p e n d e n t e .
m
a
cons e qüê ncia ,
de e de pe ns a me nto, i m p e ra n t e s
O de Con tm no que
m
a çã o na
m mns fo rmaq m na na ture z a m
para à
me s ma s ca te goria s
s e nta da pdas
ide ologia de uma s ocie da de colonia l, ne ocolonia l e conoma a gra ria , vinN m m i a o a s m
e conom ia c m t rd üá que a
fo ram me nos a ce ntua da s do que s e
a s condiqõe s de he te ronomia no mai s , vp m a ser a nomia s ce ntra is p ns umi rre nAn
o u d e p m c i e n t ema
, ntida s a s i t u a q ã ogloba l da ec o no mi a
O q u e s e concre tiz a
Toda via , c o mo eill v is la bra s ile ira , na s m
dife re nte s -cpoca s
ide ologia da s ocie da de m e tropolita na ).
da e do re a is , é a ne ga qã o da nmca s " . A ra z ã o dis s o re pous a e m m
fa to bcm conhe cido: fora m 0 com e r-
libe rda de e fe tiva , no pla no a qã o pe ns a me nto
i n d m i a , e
libe rda de do a ge nte ec o nô mi c(m o e s m owe e le s e ja u m a ge nte e co- oq a as fula nqa s os s e rvi ç o sque ma is a p ro ve i t a ra m » n]cessim
própria da n a t u re z a dos
na ec o no mi acolonia l vi n d o s nm
como s uc d eu com 0 s mhor, e ua ns forma qm e conóm icos as
re la qôe s coe n
nô mi c op ri vi l eg i ad o , c e n t ra i s .A e c o n o m i aa grinia
o u s uce de no pre s e nte , com 0 g rane e mpre s cirio). A libe rda de e cmomia s bra s de ita , me s mo onde cla m ç ou
n
ne ocolonja l,
vinculos de h e t e ro n o m i a cons is te nte s c o m a e vo l u q ã ointe rna do
é contida d enuodos m a rcos e s ta be le cidos pelo s ope cima qôe s c ap i taM nm
M 0 la inb
i ns trmental pa ra Mu itosa u t o re se m p re g a m0
'
ec o nô mi m
e a ca ba toma ndo-s e a a firma çã o dos inte re s - me nta ra " pa ra fora " . te rmo· rolnnia lim o ia rte r·
sese da vonta de do a ge nte ec o ni }mi cqou e de té m 0 controle d i retoo u indi- n o ' pa ra de s igna r essa moda lida de de tra ns iqã a Fbndus e de
re t o da re la çã o e conôm ica colonia l, ne ocolonia l ou de d e p e n d ê n c i aEle. l ri ti voe he mco do conce ito, q u e nà o p re t e n d e m ocso l m m
c o n t ac o m um a m a rge m de a utcinre a liz a çã o, de ntro da qua l concre tiz a sm a qui, é
q u e e le c i rc u n s c re veuma re a lida de i n e g á vdA
e vide nte . e clos h mn-
fins e conôm ico£ Ma s €ssa m a rg e mé limi ta da , p o rq ues e d efine como ma mda qã o e e xp a n s ã o de u m a ec o no mi ade me rcMo esp xilica mmte tnpita -
de de pe ndê ncia ,
m
fa ce dos focos e conômico urba .
indus tria l. E s s eproce s s o nã o de s a pa re ce
n o -c o m e rc ieaurba l no g ra d u a l m e n t e ,
m a ior inte gra qá o inte rna da ec o no mi ade
à me dida que s e obté m m e rca do
ele s e inte ns ifica , pois
e m mpa ns ã o. Ao contra rio, a. M e t ro p o l i z a -
ca pita lis ta do ei xo Rro de
cida de s e a i n d u s t ri M z a ç â o J a n e i rb s ã o
qã o de a jgum a s gra nde s
e conômica . Em t e rm o s
Pa ulo e xigia m um a va s ta re ta gua rda c o m p a ra t i voas ,
e a inte ns iñca qà o do p ro «
e s s o p o d e pa re ce r-norma l" , já que e le
pe rs is tê ncia
e no Ja pâ o, n o c o ntextoda Re V
s e dm n a Europa , nos m d o s
lim dos
oluqâ o
Ê O cre s cim e nto dos p ó l o s " m o d e rn o urba s " , no-come rcia is o u urba nm
que
a de pe nde r, forma da
indus xria is , pmam de pe rma ne nte , ca pta qâ o de e xce -
fa to, a m , do a funciona r
deos tina
s u b c a p i ta l i s m c o m o fo rq ade a lime nta ça o,
de propuls ã o e de s us te nta çã o d o s " p ó l odinâ
s micos " da ec o no mi ainte rna . O
pior é que 0 nive l de de s e nvolvime nto c a p i t a l i s tdo
a s is te ma de produqa o
urba no-cme rcia l e urba no-indus tria l nà o e ra ba s ta nte forte
pa ra e s ta be le ce r
efeito s circula re s com pe ns a dore s . A e conom ia a g rá ri a vi u -s e conve rtida em
de ca pita lis mo de pe nde nte . conve rte ria t ra n s fo rm a q âes o trutm da e cono-
ec o nô mi c os, ociocultura l e p o l i ti c otorna -s e d entro de pa drôe s p u ra m e n t e ca pita lis ta s ). A te rce ira
z a çã o do de s e nvolvime nto mia a grá ria , tmdê n-
D o u t ro la do, à me s ma s itua qã o s e pre nde a u m p a d rã o de como um proce s s o de riva do da s outra s
impra ticá ve l. a pa re ce d u q jà de s crita s . Ê
da ec o no mi aa grá ria q u e e nge ndra política s e conôm ica s e s tre i- mo a ê nfa s e de libe ra da , dire ta e indire ta , na
cre s cim e nto que m e rca nbliz a qiu dos
ta s , e m todos os níve is pos s ive is (no da a çã o dire ta dos e mpre s á rios e de p ro d u t o as g rá ri o s
e
pre fe rê ncia a p orforma s pr a pita lis ta s de
e xplora qã o
de " cla s s e " ou n o da inte rve nqâ o e s t a t a l , induz ida do mba lho na e c o n o m i a a g rá ri a re dunda m e m a trofia me nto
s ua s a s s ocia çõe s pe los crô nico da
inte re s s e s e m p re s a ri a i s s),is te m a tica m e nte volta da s p a ra a m e rc a n t i l i z a q ã o inte ns ida de do d es envo l vi mentoc a p i t a l i s t n
a o ca mpo. Da dos a a bundâ n-
ec o no mi aa g rá ri a .Prim e iro, a te ndê ncia a b l o q ueara tra ns forma qã o cultu- ¢ na tura l q u e 0 s ub d es envo l vi mento
re s trinja 0 inte re s s e dos a ge nte s ecu
ra l da própria ec o no mi aa g rá ri a ,Es s a te n d in c ia s e rel ac i o nacom dois p ro - nô mico s p ri vi l eg i ad o se da s e lite s e conôm ica s por form a s de pmuçã o
ce s s os c o nc o mi
ta nte s . D e u m la do, a inda pre va le ce , a pe s a r do corls ta nte agraria p u ra m e n t e c a p i t a l i s t a sS.e proce de s s e m de o u t ro modo, e s ta ria m
progre s s o
da pe ne tra çã o do ca pita lis mo n o c amp o , a d i s s o c i a q ãeontre as concorre ndo p a ra financ i ar a re voluqã o da e conom ia a grá na ,
a tra ve s de
179
e fo rmaq ão d a s o c i e d a d e de
2-Cap italismo a g rá ri o cla s s e s
a p o n t a d oé red uz i d o
a ma re la qâ o p o ta de s e ntido único, e ntre " ca mpo" e
"cida de ". Por M te nde a s cr a va lia do qua ntita tiva me nte , pe lo volume de
181
Fto * rfr« p rrw,
ec o nô mi c o s s ocia
, is e políticos p o l a ri z a d o ns o s e tor urba no, O e nte s oura - a e xpa ns ã o de
do home m ru ra l . É s a bido q u e forma s de
m io
no ca m po que n a cidaproduqà
e m pa ra O a pa re cime nto de o ca pita lm
me nto conve rte u-s e tra mpolim com m a i o r le ntidã o
s e cons ide ra 0 fa z e n- de . Em
é a inda ma is n i t i d o qua ndo pro cessa-se comcqúh-
ne gódo£ Es s e proce s s o
Rio de Ja ne iro n a e c o n o m i aa grá ria c o e xi s t e m d, ura nte ma iore s P¢ riodos de
d ei ro de ca fé e como e le us a va s u a sfortuna s n o o u em Sã o cia , te n N
de
D a me s ma ma ne ira , dife - Íonna s c a p i t a l i s t a s m e rc a n t i l i z a q ãcoo m forma s ou
Pa ulo (e e m o u t ra s cida de s do i nteri o rp a u l i s t a ). pré s ubca pita hs ta s
a p o up anç acom a lvos c foma s c a p i t a l i s t ade
s produqã o. Essa
coe xis tê ncia nà o é oca s iond m a s
de home ns livre s p o b re s pra tica ra m
ra t e s tipos na s itua qã o de s crita . A d re n a g e mde gra nde s
com ce rta cla re z a , m a s necessaria pa rte s do e xcde n-
ec o nô mi c oma s is o u m e n o s a mbicios os , pe rce bidos p e l a ec o no mi aa grá ria -pa ra
tc e conómico fo ra -_p a ra 0 e xte rior e pa ra o s
de c o n c re t i z a r. To d avi a, os imigra nte s q u e " t e n t a ra m a s orte no
diñce is urb ano -i nd us tri aidas ec o no mi ainte rna -combina da à
s e mi-a s s a la ria dos o u c o m o a s s a la ria dos , pude ra m fa z e r da pdoG dina miz io
B ra s d " ,c o m o m a is cria dora s da e conom ia
u m mei o de a jus ta me nto e conôm ico ati vo e enc o ntraramo p o r- das p o te n c i a l i d a d e s agrária, a pa rtir dos ce n-
p o up anç a urba nos ,red und amn o e mpobre cime nto do i mp am e s truturA e dini-
a os fins ec o nô mi c oqsu e tinha m tlos
tunida de s ma is cons is te nte s de conduz i-la s
mico de s s a ec o no mi as obre a o rg a n i z a q ãeo a do s e u próprio
cni ri m a . N o s dois e xe mplos , O que c u m p re le va r e m c o n t a é 0 a pa re ci- m e re ncia qã o
S ome nte os e m condlqiie s
c o nverti a0 e nte s oura me nto oua m e io s ocid. a ge nte s e conôm icos de pa rtitlpa r,
me nto de uma cone xã o especifica, que
A ba s e ma te ria l de ssa de um m odo ou de o u t ro , do e xce de nte e conóm ico ge ra do pe la e conom ia
e m el emmto de a c u m u l a q ã oc a p i t a l i s t a .
poupa nqa
os me nciona dos e conô- rg ri i ri ae , de ve n d e r 0 tra ba lho c o m o me rca doria (porta nto, em m n &< m
c o neM ore pous a va na s proba bilida de s que a ge nte s
do e xce de nte
dire ta - dc p a rt i c i p a de
r forma s s e m i c a p i t a l i s t aosu ca pita lis ta s de produçã o ₩I -
m icos ti nham de pa rticipa r e conôm ico a propria do
do m e oca do
bm s ã o a fe ta dos n o me io ru rd , pe la s fu n q õ e clmifrca
s dora s
me nte na e conomia a grá ria , s ua p s i c o s s o c pi arol c e d rada s o p o rt u n i d a d e s
e pe la s fu n q õ e s e s tra tifrca dora s dos modos vige ntE
gra ça s à re o rg a n i z a q ã odo me rca do
interno
a be rta s
pe lo cre s cim e nto e conôm ico,
ou de g ru
a l g u m a sc i r- Ne s s a o rd em de c o g i t a q õ e s tre
i nterno e à e xp a n s ã oda ec o no mi aurba no-come rcia l (e , e m , s ca te goria s & hdividuos
classes
A a qã o ec o nô mi c atorna va -s e e s pe cifica - pos de h d ivid u osvia m-s e I n s e ri d a sno proce s s o de forma qio&
c u n s t á n m , urba no-indus tria l).
a tra và s da s e s trutura s e dina mis mos da ec o no mi aa Rrá ria .
s ocia is I'r
i mC I
os a re n t e sec o nó mi c oprivile s gia dos , q up re a liz a va m
d i re t a m e n t e a ro,
m
continge nte fa vorá ve is de
pa rtidpqã o n
l ei ra q u e s up o rtamos m a iore s s a c ri fi c i o sde, corre nte s dos c u s t o sdire tos o u a cido i nterno e na s ocie da de na ciond. A orde m a esL
m m pctiti
indire tos da e xi s t ê n c i a de uma s m e d a d e de cla s s e s e da p ro s p e ri d a d e esses
p t a t i c a m m t e " m o rt a " p a ra s e tore s , no que tange a proca s us de m a
dos be ne ficios d a" c i vi l i z aç ão " e
urba na , ma s q u e s ã o ignora dos na pa rtilha nla çõe s pmitiva s com a s fu n q ô e scla s s iñca dora s do m e rca do i n t e rn o
e m
a funçôe s e s t ra t i t i c a d o rado
s
d o " p ro g res s o " . s is te m a de produqâ o ca pita lis ta . O m e s m o nã
m rre , poré m, com os proce s s os de s u a sre la qôe s nqa tiva s com m mma
funm a tra vé s d o s qua is e le s s ã o pe rma ne nte nie nte e s bma m C e cduiJo
185
S ob e s te pa ra ta is s e tore s
o u m a rg i n a l i z a d ossocia lme nte . a s pe cto, nã o
e xis .
te nenhuma proba bilida de ne m d e " J u s t i ç s
aocia l" ne m de " re volu\â o
S ocia l''
a bre n a dircqâ o
d mm da o rd m . O ú n ic oc ami nho ,q u e s e da
inte g ra
qã o,
cris e da ec o no mi a é
u m ca minho p ç n m , q u e passa
pe la a g rá n a ,s ua dcs a gre -
a tra vé s da s
ga çâ o e le nta re o r8 a n i z a q â eo ,s e concre tiz a m i g ra q ô e sinte
rnas.
n o va s com os
Es ta s F s ta b e l e c e m,
de lato , ponte s
p ó l o s " mo d erno s " o u" p ró s -
conve rte ndo e s pa cia l e
a m obilida de s o c i o ec o nô miecma uma
pe ros ", té cru-
c a dc re d e Ñ n i q ã oda s pos iqõe s e da s s ttua qõçs de cla s s e , a o a lca nce dos c o n -
de na dos do s is te ma . Une m-s e , a s s m , a fu g a do mei o mra l, a
dcs a gre ga qâ o de
forma s ma is o u m e n o s a rca ica s de ec o no mi aa gra ria e os dra ma s
c o l e t i vo s
com a s re a is o u fa ls a s
na s á re a s de conce nmqâ o de mográ fica e s pe ra nqa s de
conquim de m
luga r dipifica nte n a torre nte his tórica .
tural n o nive l dis s imula da e qua s e com s u a s i mp l i c aç õ esma is o u m e n o s c o m p l e xa kO que lhe s i ntuma
qua nto politico, é invis ive l, e s pe c i a l me n -
t e n o que se re fe re a os s e tore s urba nos e a os q ue a tua m a tra vé s do a pa ra to e c d u s i va m e n t eé , anul ar o u re s tringir ritmos rá pidos e incontrola ve is d
marl. El a se e s conde a trá s de propós itos tidos como d e " p re s e rva q ã oda dos orçã o da s e conomia s a grá ria s por to rmmde cre s cim e nto ou de de mvo
À luz cim a s cons ide ra qm, dois p o nto sme re ce m s e " pos tos em
vo _De u m la do, a o e c o n o m i aa grá ria n ã o é ,
m o d e rn i z a ç ãda em
re le -
si e Por
me s ma , um fa tor de muda nqa e s m t u ra l da s itua qã o o u de si
s upe ra qã o
va da s iniqüida de s e politica s . e fe ti-
s m oe conôm ica s , cultura is Co m fre qhé n
Ia ,
C
p a t e m a l i s t a se m
, crise; e s ofre m p orn â o s a be re m c o m o impor O re s pe ito às
tra ba lho, incorpora ndo-s e tota lme nte a o me rca do i nterno .De s s a pe rs pe ctiva ,
0 dile ma rura] bra s ile iro n ã o s e re duz a pe na s , c o m o mui to s pe ns a m , a que s -
tõe s de orde m ec o nô mi c ae té cnica , El e implica e impõe u m de s a fio s ocia l
cm tcmros e s p e c i fi c a m e n t peolíticos . As e conom ia s a grá ria s s e de fronta m
co m um circulo viciom, do qua l só p o d e rã os a ir s upe ra ndo e s s edile ma : ou
med i antes o l u ç õ e cs a p i t a l i s t aastra
, vé s da a bs orqâ o do pa drâ o de de s e nvolvi-
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