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Questão
Explicação:
O núcleo do sujeito é o item que forma e relaciona o sujeito com itens da sentença. O núcleo do sujeito é o item com maior relevância
semântica na sentença. Sendo assim, os sujeitos podem ser classificados em determinado (simples, composto e oculto) inexistente
ou indeterminado. O núcleo do sujeito pode ser formado por um substantivo; um pronome; uma palavra ou expressão que tenha valor
de substantivo ou uma oração.
Para o gramático Evanildo Bechara, o complemento relativo deve ser denominado de complemento de relação. Tal
complemento, na visão dele, tem o valor de:
predicativo.
objeto direto.
objeto indireto.
adjunto adnominal.
adjunto adverbial.
Respondido em 17/09/2023 12:51:27
Explicação:
Evanildo Bechara elaborou sua gramática com base na Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), assim, Bechara sempre traz a
indicação de que, para a NGB, tal complemento é considerado objeto indireto.
(Adaptado de: VUNESP - Prefeitura da Estância Turística de Guaratinguetá - auxiliar jurídico - 2019)
"Sarampo mata
As primeiras mortes por sarampo no estado de São Paulo em 22 anos, confirmadas nesta semana, servem como um
alerta lúgubre dos perigos dessa doença que voltou a se alastrar no Brasil a partir de 2018.
Na quarta-feira (28), soube-se do caso de um homem de 42 anos que não possuía registro de vacinação e apresentava
vulnerabilidade para infecções. Nesta sexta, anunciaram-se os óbitos de dois bebês, na capital e em Barueri, em
decorrência da enfermidade.
Considerado altamente infeccioso, dado que um indivíduo com a doença pode contaminar até 18 pessoas, o sarampo
provoca manchas vermelhas na cabeça e no corpo, tosse, dor de cabeça, coriza e conjuntivite.
De 5% a 10% dos casos evoluem para quadros mais graves, como pneumonia e complicações neurológicas.
Neste ano, a unidade mais rica da Federação contou 2.457 casos da moléstia, dos quais 1.637 na capital, e responde
pela quase totalidade das infecções confirmadas no país. Outros 12 estados, no entanto, registram surto ativo da
doença.
Esse número tende a crescer, já que é alto o volume de ocorrências ainda sob investigação. O último boletim do
Ministério da Saúde apontava 10.855 casos suspeitos - e estes são corroborados em cerca de 25% das vezes.
O ressurgimento do sarampo ocorre após o Brasil ter dado a doença como eliminada em 2016. A causa mais provável é
que portadores vindos de fora tenham trazido o vírus ao país. Em 2018, refugiados venezuelanos buscavam abrigo em
estados do Norte e, neste ano, pessoas provenientes de Israel e da Europa, suspeita-se.
A moléstia, porém, só se disseminou por aqui porque encontrou terreno propício. Como regra, epidemiologistas
preconizam que 95% do público-alvo deva ser imunizado para bloquear a transmissão de sarampo. Desde 2016, no
entanto, o Brasil não alcança essa marca. Em 2018, a taxa foi de 90,5%.
Embora não exista um diagnóstico preciso para essa queda, as razões aventadas para tanto incluem desde a dificuldade
dos pais em levar os filhos aos postos em horário comercial até a influência de fake news sobre os riscos da vacinação,
passando pela falsa sensação de segurança advinda do sucesso na eliminação da doença.
A preocupação, no entanto, vai além do sarampo. Atualmente, 7 das 8 vacinas recomendadas para bebês apresentam
cobertura abaixo da meta. Urge, pois, que os governos de todos os níveis ajam para reverter esse quadro, por exemplo,
intensificando campanhas educativas e realizando mutirões.
Assinale a alternativa que apresenta, nos parênteses, uma expressão equivalente ao trecho antecedente de acordo com
a norma-padrão da língua portuguesa quanto ao emprego e à colocação dos pronomes:
...caso de um homem de 42 anos, que não possuía registro de vacinação... (...caso de um homem de 42 anos,
que não possuía-o...).
..um indivíduo com a doença pode contaminar até 18 pessoas... (...um indivíduo com a doença pode
contaminar-lhes...).
...95% do público-alvo deva ser imunizado para bloquear a transmissão de sarampo. (...95% do público-alvo
deva ser imunizado para lhe bloquear.)
A causa mais provável é que portadores vindos de fora tenham trazido o vírus ao país. (A causa mais provável
é que portadores vindos de fora tenham-no trazido ao país.).
...refugiados venezuelanos que buscavam abrigo em estados do Norte... (...refugiados venezuelanos que
buscavam-o em estados do Norte...).
Respondido em 17/09/2023 13:08:31
Explicação:
A colocação pronominal em "tenham-no" está correta, pois corresponde a "tenham trazido ele (o vírus)", substituindo "o vírus" pelo
pronome oblíquo "o" acrescido da letra "n" por vir após forma verbal terminada em "m". Nas demais alternativas, as expressões
equivalentes incorrem em erro gramatical; por isso, elas devem ser corrigidas para: "pode contaminá-las"; "que não o possuía"; "que o
buscavam"; "para a bloquear".
4a Acerto: 0,2 / 0,2
Questão
Explicação:
As duas construções se opõem e evidenciam as implicações semânticas dos sinais de pontuação, pois em I existe a interdição ao
assassinato do rei a partir da pontuação, enquanto em II o sentido é outro, com a ausência de vírgula implicando a permissão para
matar o rei. As demais alternativas apresentam afirmações incorretas sobre as construções I e II.
A ligação entre orações coordenadas pode ser realizada por meio da pontuação. Assinale a alternativa em que o ponto e
vírgula é empregado corretamente entre duas orações coordenadas.
O poder público atuou fortemente naquele caso; mas não obteve sucesso.
O poder público atuou fortemente naquele caso; e obteve sucesso.
O poder público atuou fortemente naquele caso; nem obteve sucesso.
O poder público atuou fortemente; naquele caso; não obteve; pois, sucesso.
O poder público atuou fortemente naquele caso; não obteve sucesso.
Respondido em 17/09/2023 12:57:50
Explicação:
Entre as orações, o ponto e vírgula pode ser usado para separar orações coordenadas assindéticas com evidente valor adversativo
ou conclusivo. É que acontece entre as orações "O poder público atuou fortemente naquele caso" (oração coordenada inicial) e "não
obteve sucesso" (oração coordenada assindética que expressa oposição ou valor adversativo). Nas demais alternativas o ponto e
vírgula é empregado de forma incorreta.
Explicação:
Na alternativa correta, a oração subordinada exprime a ideia de causa: a causa da dor de cabeça é a exposição ao barulho. A
conjunção subordinativa mais usada nas causais é "porque". Nas demais alternativas temos exemplos de subordinadas adverbiais
condicionais.
Explicação:
Na sentença em questão, o verbo "pressionar" funciona como um verbo transitivo direto, já que ele precisa de um agente, no caso a
pessoa que pressiona ("cara"), e alguém que é pressionado, expresso pelo "me".
Considerando que vocativo é um termo que se usa para chamar ou invocar alguém ou algo na comunicação, leia as
seguintes frases:
I. Prezados alunos, não deixem de consultar o Calendário Acadêmico.
Explicação:
O vocativo é usado tanto em textos formais quanto informais, na modalidade escrita ou falada. É o modo como chamamos o nosso
interlocutor, seja humano ou não, real ou imaginário. Pode ser um apelido, um nome próprio, uma profissão, enfim, qualquer
chamamento, formal ou informal, é um vocativo. "Turma", "pessoal", "meu povo", "galera", se estiverem na função de chamamento,
serão certamente vocativos tal como o são: "Excelentíssimo Senhor Diretor", "Ilustríssima Senhora", "Nobre deputado". O vocativo
pode igualmente ocupar qualquer posição na frase. Quando escrevemos, é mais comum colocarmos no início, sobretudo, em certos
gêneros textuais, como as correspondências. Já na fala, ele ocupa qualquer posição.
I. Conforme a norma gramatical, não devemos iniciar frases com pronome oblíquo, como ocorre em "Me empresta a
caneta". Entretanto, na oralidade, principalmente em registros mais informais, é comum essa construção.
II. No Brasil, temos a preferência pela próclise na língua portuguesa, ou seja, é mais comum o uso do pronome átono
antes do verbo, como ocorre em "O aluno se desculpou com a professora".
III. A mesóclise é um recurso da língua largamente utilizado nas falas do cotidiano, pois nossa tendência é sempre
colocar o pronome no meio do verbo.
Explicação:
A afirmativa I está correta, porque, no começo de frase, devemos ter a ênclise no lugar da próclise, ou seja, o pronome átono deve vir
antes da forma verbal, embora esse uso seja comum na linguagem coloquial. A afirmativa II está correta, pois há uma tendência no
português brasileiro pela colocação do pronome átono antes do verbo, daí ser mais comum dizer "Ele se desculpou" do que "Ele
desculpou-se". Por fim, a afirmativa III está incorreta, já que a mesóclise não é usual, sendo um recurso mais próximo de textos
literários, discursos formais ou empolados e outros registros muito formais.
No emprego da vírgula é preciso estar atento a algumas incorreções muito comuns. Um desses erros é separar por
vírgula termos essenciais da oração. Assinale a alternativa na qual a vírgula é empregada sem que haja incorreção
gramatical.
Na semana que vem os projetos de iniciação científica e de mestrado serão selecionados por uma, banca
específica
Os projetos de iniciação científica e de mestrado na semana que vem, serão selecionados por uma banca
específica na semana que vem.
Os projetos de iniciação científica e de mestrado, serão selecionados por uma banca específica na semana
que vem.
Na semana que vem, os projetos de iniciação científica e de mestrado serão selecionados por uma banca
específica.
Os projetos de iniciação científica e de mestrado serão, selecionados por uma banca específica na semana
que vem
Respondido em 17/09/2023 13:06:59
Explicação:
Somente em "Na semana que vem, os projetos de iniciação científica e de mestrado serão selecionados por uma banca específica." o
uso da vírgula está correto, pois as vírgulas são utilizadas para isolar ou separar o adjunto adverbial de tempo (Na semana que vem)
que foi deslocado para o início da oração. Nas demais alternativas a vírgula separa o sujeito de predicado e o verbo de seu
complemento, além de não isolar o adjunto adverbial quando deslocado para o meio da oração.