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PORTUGUÊS

RESUMIDO
PA R A C O N C U R S O S P Ú B L I C O .
2023
INTRODUÇÃO
Bem-vindo ao eBook "Português Resumido para Concursos
Públicos"! Este material foi cuidadosamente elaborado para oferecer a você
uma abordagem clara e simplificada da língua portuguesa, com foco na
preparação estratégica para concursos públicos.

Sabemos que a língua portuguesa é uma disciplina essencial em


diversos certames, e compreender suas particularidades gramaticais,
vocabulário e técnicas de interpretação é fundamental para obter sucesso
nas provas. Pensando nisso, este eBook tem como objetivo fornecer os
fundamentos essenciais de forma concisa, objetiva e direcionada aos
principais temas cobrados em concursos públicos.

Com uma linguagem clara e acessível, abordaremos os conceitos-


chave da língua portuguesa, as regras gramaticais mais relevantes, a
interpretação de textos e os principais tópicos de redação. Além disso,
apresentaremos dicas valiosas para otimizar seu estudo e aprimorar seu
desempenho nas provas.

Este eBook é uma ferramenta confiável e completa para sua


preparação em língua portuguesa, visando maximizar suas chances de
sucesso em concursos públicos. Estamos aqui para ajudá-lo(a) a conquistar
a tão sonhada vaga e alcançar seus objetivos profissionais.

Vamos juntos embarcar nessa jornada de aprendizado e dedicação.


Prepare-se para dominar a língua portuguesa e destacar-se nos concursos
públicos!
Rodrigo Sousa
Sumário
TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
ORTOGRAFIA
ACENTUAÇÃO
COESÃO E COERÊNCIA
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
MORFOLOGIA
PRONOMES
SINTAXE
TIPOLOGIA E GÊNEROS
TEXTUAIS
Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. Em outras
palavras, tipos textuais são segmentos de diferentes características
que constituem um texto; segmentos esses que podem ser reconhecidos
pelas regularidades no emprego de determinados recursos linguísticos.

1- Narrativo: exposição escrita de fatos reais ou fictícios. Tem como


centro um fato, um acontecimento.
2- Descritivo: tem por objetivo descrever algo(objetos, pessoas,
ambientes).Está sempre presente nas narrativas quando o autor quer
enriquecer seu texto descrevendo personagens , ambientes etc.
3- Dissertativo: tem como centro um tema, um assunto, uma ideia. É o
texto em que se desenvolve um tema. Muitas vezes encontra- se um
trecho narrativo em um texto dissertativo como forma de enriquecê-lo.
4- Ensaístico: é o texto em que o autor desenvolve um trabalho sobre
determinado assunto. Ex: Ele escreveu um ensaio sobre Machado de
Assis. Ela fez um ensaio sobre a obra de Pablo Picasso.
5- Epistolar: texto escrito em forma de carta. Ex.: as epístolas dos
apóstolos
6- Subjetivo: texto em que o autor expõe sua opinião. É também
chamado de opinativo.
7- Injuntivo: é o texto de caráter formal. Um tratado, uma lei, um
documento oficial.
8- Informativo: é o texto que tem o objetivo de informar, noticiar,
reportar. O texto jornalístico é informativo.
9- Lírico: é aquele em que o poeta expressa suas emoções.
10- Editorial: é o texto que exprime a opinião do próprio jornal ou
revista. Expressa a visão do jornal, não de um articulista do jornal.
11-Didático: é o texto em que se ensina algo. É o texto do livro escolar.
12- Normativo: é o texto que ensina normas de procedimento, de
conduta etc.
Ex.: o texto que é afixado na empresa para informar os funcionários
sobre as normas que devem seguir, como: horário de entrada e saída, uso
do uniforme, horário de almoço etc.
COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Interpretação de textos é, compreender o que se leu. Não existe uma
fórmula mágica para interpretar um texto de forma correta, mas é
necessário que o aluno leia com atenção o texto. Vale ressaltar que uma boa
leitura e interpretação de texto não te ajudará somente na disciplina de
lingua portuguesa como nas demais disciplinas.

Abaixo vou deixar algumas orientações importantes na hora da prova.

1- Faça uma primeira leitura, já sublinhando palavras que considere


importantes.
2- Marque em cada parágrafo o que representa a ideia central, a tese.
3- Quando encontrar algum trecho que suscite dúvidas, marque-o, faça uma
interrogação na margem da folha para chamar sua atenção. Caso haja
alguma questão acerca daquele momento do texto, você estará atento.
4- Muita atenção aos enunciados! Muitas vezes o candidato perde uma
questão por não entender exatamente o que pede o enunciado.
5- Muita atenção a palavras como: SÓ, SOMENTE, APENAS,
TAMBÉM, MESMO, UNICAMENTE etc. Muitas vezes, uma delas basta
para alterar o sentido de uma alternativa, e, se você não está atento, erra a
questão.
6- Lembre-se de que existem dois tipos de questão de interpretação: a de
recorrência e a de inferência.
RECORRÊNCIA: como o nome diz, é aquela em que você
recorre ao texto e encontra a resposta.

INFERÊNCIA: é aquela em que você é levado a inferir,


deduzir, concluir algo sobre o que leu.
7. Muito cuidado com o erro de extrapolação! Esse erro é muito comum
quando o texto tem como tema um assunto de que gostamos ou julgamos
dominar. Ao respondermos as questões, extrapolamos, vamos além do que
diz o autor e erramos!
8. Tenha cuidado com as “paixões” e ideologias pessoais, lembre-se você
está fazendo uma prova objetiva não responda segundo suas paixões
responda de acordo com texto etc.
9. Muitas vezes, ao lermos as alternativas, eliminamos duas ou três e
ficamos com dúvida entre duas, as vezes três. Releia o enunciado
atentamente e procure exatamente o que a banca pede! Pode haver duas que
não sejam erradas, mas uma é mais correta ou mais completa que a outra.
10. Não é raro o candidato perder a questão por não dominar o vocabulário.
Ex.: A questão questiona em qual alternativa observa-se
INTERTEXTUALIDADE POR ALUSÃO.
O que é isso? Como responder se eu não sei o que significa
INTERTEXTUALIDADE?
INTERTEXTUALIDADE significa ligação de textos, textos interligados.
Como assim? Ex.: “.... e até na economia a esperança pode mover
montanhas...”.
Observe que ao escrever sobre a economia do país, o autor se remeteu a
um provérbio popular e mesclou-o a seu texto.

11. Quando você estiver com muita dificuldade em determinada questão,


não se prenda muito tempo a ela. Continue a responder as questões
seguintes. Muitas vezes, ao ler uma outra questão, você encontra dados que
ajudarão a responder aquela anterior.

12. Fique atento ao ler o enunciado, circule, se possível sublinhe o comando


da questão, veja se está pedindo o item CERTO ou ERRADO.
13. Dica de prova: se você olhar as questões da sua prova no dia, é perceber
que as questões mais fáceis são as de conteúdo gramatical, responda as
mais fáceis primeiro. Muitas vezes o examinador coloca textos longos e as
vezes até complexos de início para cansar o candidato.
Garanta seus pontos, porque é melhor um passarinho na mão do que dois
voando (rs). Depois volte as questões de interpretação com mais calma e
tempo.

14. Outro ponto que normalmente suscita dúvidas é quanto à classificação


de textos. Narração, Descrição ou Dissertação?
Veja!

NARRAÇÃO: é aquele texto em que há um fato sendo narrado.


geralmente tem um narrado e uma sequência de fatos, noção de
tempo decorrido, há personagens, há descrição do ambiente etc
pode ser um fato real ou fictício.
DESCRITIVO, é necessário que o centro do texto seja algo
sendo descrito: um lugar, uma pessoa, um objeto.
DISSERTAÇÃO: o centro do texto é uma ideia, um tema, um
assunto.

15.Lembre-se os textos não são estáticos. É possível que um mesmo texto


seja dissertativo, narrativo e descritivo ao mesmo tempo. Cabe ao candidato
identificar tipologia que predomina no texto.

16. Por último, faça e refaça muitas questões de interpretação de textos e


leia bastante, isso irá te ajudar muito no dia da prova!

Por fim, ressalto a importância de fazer muitas questões de provas,


treinando você irá perceber que muita coisa se repete e ficará preparado
para pegadinhas das bancas.
ORTOGRAFIA
Ortografia é o conjunto de regras que normatiza a escrita das palavras.
Nas provas de concurso geralmente é cobrado juntamente com outros
assuntos. Por isso estude com atenção as regras a seguir.
1. Usaremos um “x” após ditongo.
Exemplo: Caixa, feixe, trouxa, peixe, queixo, baixo, desleixo.
Exceções: recauchutar e caucho.

2. Usaremos “x” em palavras iniciadas por “en”


Exemplos: enXame, enxada, enxaqueca, enxoval, enxugar.
Exceções: encher, enchovar, encharcar, encapelar, enchumbar.

1. Usaremos “x” em palavras


iniciadas por “ME”. Exemplos:
meXerica, meXilhão, MéXico, meXer.
Exceção: mecha(substantivo)
Não mexa (Verbo mexer) na mecha (Substantivo) do meu cabelo...
2. Usaremos “x” em palavras de origem indígena ou
africana: Exemplos: faxina, roxo, xenofobia, xereta,
bexiga, caxumba, xícara.
3. Usaremos “G” em substantivos terminados em “-AGEM”, “-
IGEM”,”-UGEM”.
Exemplos: folhagem, plumagem, fuligem, coragem, moagem, barragem,
garagem, viagem.
Exceções: pajem, lambujem
4. Usaremos “ss’’ em substantivos derivados de verbos (2° e 3° conj)
com “CED”, “GRED”, “MIT”, “PRIM”, no radical.

Exemplos
CED Ceder cessão
MIT Omitir omissão
GRED Agredir agressão
PRIM Oprimir opressão

5. Usaremos “s” em substantivos e adjetivos que definem origem,


profissão, nacionalidade, títulos, etc.
Exemplos: francês, holandês, inglês, marquesa, duquesa, portuguesa.
6. Usaremos “z” em substantivos derivados de adjetivos.
Exemplos: clareza(claro), beleza(belo), aspereza(áspero), boniteza (bonito),
rigidez (rígido), leveza(leve).
7. Usaremos “s” em expressões femininas.
Exemplos: poetisa, pitonisa, sacerdotisa.
8. Usaremos “s” em substantivos derivados de verbos com “rt”, “nd”,
“rg”, “pel” no radical.

EXEMPLOS
Reverter reversão
Pretender pretensão
Emergir emersão
Inverter inversão
Expelir expulsão

9. Atenção aos verbos com terminação “isar”, etc.

S --------------- - SZ- - Z
Pesquisa – pesquisar Capuz – Encapuzar
Liso – alisar Vez – revezar
Paralisia – paralisar Cicatrizar – cicatrizar
Análise – analisar Raiz – Enraizar
Improviso – improvisar Menosprezo – Menosprezar
Cicatrizar – cicatrizar

*E QUANDO NÃO TEMOS “S” NEM “Z”? USE “Z”


Padrão Padronizar
Aval Avalizar
Região regionalizar
Frágil fragilizar
Cristal Cristalizar
Legal legalizar

ATENÇÃO AOS VERBOS ABAIXO:


Catequese catequizar
Ênfase enfatizar
Síntese sintetizar
Parabéns Parabenizar
Hipnose Hipnotizar

RESUMO DO HÍFEN
Palavras com letras iguais separam-se com
hífen. Palavras com letras diferentes, junta e
não utiliza o hífen.
Se a letra “H” não tem personalidade (som). Separa com hífen.
Quando as letras “R” e o “S”, estão perto das vogais, são dobrados e
não se utiliza o hífen. Mas não se juntam com consoantes, utilizando o
hífen nestes casos.

USO DE PORQUE, POR QUE, PORQUÊ, POR QUÊ:


1 – Porque = pois, já que, visto que, uma vez que.
Exemplo: Ele venceu porque lutou muito.
Porque perdeu o anel, ficará deprimida?
Porque joga muito bem, foi convocado apesar da indisciplina.
2. Por que
a) Usado quando pudemos subentender as palavras MOTIVO ou
RAZÃO após o termo (observa-se a pergunta implícita)
Exemplo: Não entendi por que (MOTIVO/RAZÃO) ele não
gostou da peça. Todos me perguntaram por que
(MOTIVO/RAZÃO) o diretor pediu demissão. Eles não tinham
ideia por que (MOTIVO/RAZÃO) não haviam sidos convidados.
3- Porquê – é um substantivo e vem precedido de
artigo/determinante.
Exemplo: Não sabemos o porquê de tal atitude tão
drástica. Desconhecemos o porquê de tanta
revolta.
Quem descobriu o porquê para
aquela briga. Não havia um porquê
para aquela briga.
4. Por quê – usado quando pudermos subentender as palavras MOTIVO
ou RAZÃO após o termo e houver uma pausa na ideia, representada por
uma pontuação.
Exemplo: mesmo que não saibamos por quê, ele será
demitido. Os imóveis tiveram seu preço reduzido e
não sabemos por quê.
A despeito de nunca entender por quê, acatava as ideias do irmão.
*Observação: não se usa quando estiver marcando uma oração intercalada.
“O aproveitamento da oportunidade que estão surgindo é valioso
porque, além...
profissional, é um atalho..."
ACENTUAÇÃO
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, algumas regras de
acentuação foram alteradas enquanto outras permaneceram iguais. Estude
com atenção, as tabelas foram inseridas para facilitar o entendimento do
assunto. Bons estudos!
Vamos !
Sílaba tônica: é uma sílaba que é pronunciada com mais força
dentro de uma palavra como por exemplo: café, janela,
abacaxi, urubu, animal, relâmpago, boneca, mesa.

Sílaba átona: corresponde a sílaba que é pronunciada com menor intensidade


sonora.

Veja os exemplos a seguir:


a-ba-ca-xi: xi é a sílaba tônica; as outras
são átonas. u-ru-bu: bu é a sílaba tônica; as
outras são átonas.
a-ni-mal: mal é a sílaba tônica; as outras são
átonas. te-le-fo-ne: fo é a sílaba tônica; as
outras são átonas. Palavras: oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas
Oxítonas: palavras cuja última sílaba é tônica. Exemplos: me-trô, su-flê,
su-por.
Paroxítonas: palavras cuja penúltima sílaba é tônica. Exemplos: ca-rá-
ter, ca-va-lei-ro, pa-pa-gai-o.
Proparoxítonas: palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. Exemplos:
es-tá-di-o, sí-la- ba, sub-sí-di-o.
Oxítonas Paroxítonas Proparoxítonas
Eficaz (e - fi - Caráter (ca - rá - Máquina (má - qui - na) Míope
caz) Hangar ter) Lêmur (lê - (mí - o- pe) Gramática (gra
(han - gar) mur) Fêmur (fê - - má - ti - ca)
Anel (a - nel) mur) Éden (é - Patético (pa - té - ti - co) Plástico
Arroz (ar - roz) den) (plás - ti - co) Gênero (gê - ne - ro)
Rapaz (ra - Abdômen (ab - dô Ética (é - ti - ca) Rápido (rá - pi -
paz) Xerox (xe - men) Clímax (clí do) Física (fí - si - ca) Ínterim (ín -
- rox) - max) te - rim)
Frenesi (fre - ne Lápis (lá - pis)
- si) Menu (me - Tênis (tê - nis)
nu) Boletim (bo Sótão (só - tão)
- le - tim) Jejum Órfão (ór - fão)
(je - jum)
Cupom (cu -
pom)

REGRAS ACENTUAM-SE EXEMPLOS


REGRA 1 TODAS OXÍTONAS revês, sofá, ninguém,
terminadas em A(S), E(S), intervéns, atrás,até,
O(S), EM, ENS. compôs, também
REGRA 2 TODAS tórax, júri, bônus, nêutrons, mídia,
PAROXÍTONAS éter, pólen, móvel
terminadas em: R, N, L, X,
I(S), U(S), UM(S), ON(S),
Ã(S), PS, DITONGOS.
REGRA 3 TODAS as página, tímido, médico,
PROPAROXÍTONAS. trânsito, córrego,
pedíssemos
REGRA 4 OS MONOSSÍLABOS sós, nós, vês, lá, pás, nó, prós
TÔNICOS
terminadosem: A(S), E(S),
O(S).
REGRA 5 OS DITONGOS ABERTOS carretéis, troféu, lençóis,
ÉI(S),
ÓI(S), ÉU(S), quando na papéis, destrói
sílaba
tônica de uma oxítona. ATENÇÃO!!!
Quando esses ditongos
abertos estão na sílaba
tônica de uma paroxítona,
NÃO mais apresentarão
acento!
Ideia, apoio(verbo), joia,
apneia, assembleia, boia
Regra 6 Acentuam-se o I e o U, saída, moído, prejuízo, cairmos,
quando: TÔNICOS, formando faísca, saúde, baú, egoísta
hiato com a vogal
anterior,sozinhos na sílaba ou ATENÇÃO! Quando
seguidos de S e tão somente de seguidos de NH, não recebem
S. acento!
caindo, moinho, bainha, tainha,
rainha.
Palavras que não recebem
acento: bocaiuva, Sauipe saiinha
(saia pequena), cheiinho (cheio),
feiura, baiuca.
Decore: Guaíba e Guaíra são
acentuados.
Os hiatos EEM e OO não recebem mais acento! Veja: enjoo, magoo, abençoo,
veem,
leem, creem. E não temos mais o trema!!!
Mantiveram-se os PÔR (verbo) X POR (preposição) PÔDE (pretérito)
acentos X PODE (presente)
diferenciais:
E atenção aos na terceira pessoa do eles têm, eles vêm
verbos TER e VIR: plural do
presente do indicativo
na terceira pessoa do ele obtém - eles obtêm
singular leva acento ele intervém - eles
agudo; na terceira pessoa intervêm
do plural
do presente levam
circunflexo
COESÃO E COERÊNCIA

Elementos de coesão: os elementos de coesão são utilizados para


criar a relação entre os termos do texto.
CONJUNÇÕES: as conjunções são utilizadas como elementos de coesão.

Veja abaixo as principais CONJUÇÕES:

CONSESSÃO ADVERSIDADE CONCLUSÃO CAUSA TEMPO


Embora, ainda Mas, contudo, no dessa forma, Porque, Quando, na
que, se bem entanto, todavia, logo, portanto, pois, já hora em
que, mesmo se bem que, assim sendo, que, visto que, logo
que, por mais porém, por conseguinte que, uma que, assim
que. entretanto. vez que que

Exemplos:
Ontem o dia foi bom porque vi Rodrigo. (Ou seja, o dia foi bom PORQUE
vi o Rodrigo.
“Porque” é o elemento de coesão que liga ideias.)
Ontem o dia foi bom apesar de eu ter visto Rodrigo. (Ou seja, o dia
foi bom PORQUE vi o Rodrigo. “Apesar de” é o elemento de
coesão que liga ideias.)
Ontem o dia foi bom apesar de eu ter visto Rodrigo. (Ou seja, o dia
foi bom PORQUE vi o Rodrigo. “Apesar de” é o elemento de
coesão que liga ideias.)

O que torna um texto coerente? Coesão e coerência andam juntas!


Então o que é coerência? É o sentido do texto, um dos elementos que
torna um texto coerente é a escolha correta das conjunções

Prioridade
Tempo
Comparação
Adição/continuação
Coesão Sequencial pode denotar Dúvida/hesitação
Textual Pode denotar Certeza/
ênfase Ilustração
Finalidade
Síntese
Oposição
Referencial (interna ao texto) Anáfora (retomada)
Catáfora (antecipação)

Anáfora: faz referência a um termo anterior no texto.


Exemplo:
Mariana comprou um novo carro. O veículo é o
lançamento do ano. Perceba que “veículo” retoma a
palavra carro.
Catáfora: faz referência a um termo posterior no texto.
Exemplo: Só desejamos isto: férias!
Perceba que “isto” faz referência
CONCORDÂNCIA VERBAL E
NOMINAL
Introdução
A concordância verbal e nominal é a correspondência entre os verbos e os
substantivos em uma frase, de acordo com o gênero, número e pessoa
gramatical. É importante observar a concordância para que a frase fique
gramaticalmente correta e possa ser entendida de forma clara pelo leitor
ou ouvinte.
A concordância verbal ocorre quando o verbo da
frase está de acordo com o sujeito em gênero,
número e pessoa. Por exemplo, "Eu canto" é uma frase
com concordância verbal correta, pois o verbo "canto"
está de acordo com o sujeito "eu" em primeira pessoa
do singular. Já em "Eles cantam", o verbo "cantam" está
de acordo com o sujeito "eles" em primeira pessoa do
plural.

A concordância nominal ocorre quando os


substantivos da frase estão de acordo com o verbo
em gênero e número. Por exemplo, em "As meninas
cantam bem", o substantivo "meninas" está de acordo
com o verbo "cantam" em gênero feminino e número
plural. Já em "O menino canta bem", o substantivo
"menino" está de acordo com o verbo "canta" em
gênero masculino e número singular.

Observar a concordância verbal e nominal é fundamental para a


construção de frases corretas em português. É importante prestar atenção
às regras de concordância para que a comunicação seja clara e eficiente.
Concordância Verbal
A concordância verbal é uma regra da gramática que diz que o verbo deve estar de
acordo com o sujeito da frase em gênero, número e pessoa. Isso significa que o
verbo precisa mudar de forma de acordo com o sujeito para que a frase fique correta e
fácil de entender.
Por exemplo, se o sujeito é "eu", que é a primeira pessoa do singular, o verbo deve ser
conjugado na primeira pessoa do singular também. Então, a frase "Eu canto" está
correta, porque o verbo "canto" está de acordo com o sujeito "eu" em gênero, número
e pessoa.
Mas se o sujeito é "eles", que é a terceira pessoa do plural, o verbo deve ser conjugado
na terceira pessoa do plural também. Então, a frase "Eles cantam" está correta, porque
o verbo "cantam" está de acordo com o sujeito "eles" em gênero, número e pessoa.
É importante prestar atenção à concordância verbal para que as frases fiquem corretas
e fáceis de entender. Além disso, é sempre importante ler e escrever muito para
aperfeiçoar a compreensão e o uso da língua.

Na frase "Advogado e clientes lutaram por uma vitória justa", o verbo


"lutaram" está de acordo com o sujeito "advogado e clientes" em gênero, número
e pessoa. O sujeito "advogado e clientes" é composto por dois elementos, e o verbo
está concordando com o elemento mais próximo dele, que é "clientes".
O sujeito "clientes" é a terceira pessoa do plural, então o verbo "lutaram" também está
na terceira pessoa do plural, o que é o que chamamos de concordância verbal. Isso
significa que o verbo mudou de forma de acordo com o sujeito para que a frase ficasse
correta e fácil de entender.
Portanto, a frase "Advogado e clientes lutaram por uma vitória justa" está
gramaticalmente correta, pois o verbo "lutaram" está de acordo com o sujeito
"advogado e clientes" em gênero, número e pessoa. Além disso, essa frase está clara e
fácil de entender, pois a concordância verbal está correta.

SUJEITO VERBO FRASE


Os meninos jogam Os meninos que moram na rua do lado da escola
costumam jogar bola todos os dias depois da aula.
A mãe prepara A mãe dos gêmeos que moram no prédio da esquina
sempre prepara o jantar para eles às seis da tarde.
O avô gosta de pescar e O avô que mora na fazenda longe da cidade gosta de
caçar pescar e caçar animais selvagens.
A tia adora A tia que mora no apartamento no topo do prédio
adora ler livros de mistério e ver filmes de terror.
O primo gosta de fazer O primo que mora na casa no meio da floresta gosta de
fazer trilhas e acampar ao ar livre.
O late O cachorro que mora na casa ao lado da nossa late
cachorro todas as noites quando o dono sai para trabalhar.

Concordância Nominal
Os artigos, adjetivos e verbos sempre concordam com o substantivo a que se referem.
Quando houver mais de um substantivo:

Exemplo: Era obrigatório usar calça, camisa e avental brancos.

Exemplo: Era obrigatório usar calça, camisa e avental branco.

Exemplos de concordância nominal:


SUBSTANTIVO VERBO FRASE
Criança brinca A criança brinca no parquinho.
Gato dorme O gato dorme no sofá.
Meninas cantam As meninas cantam muito bem.
Menino canta O menino canta no coral da escola.
Árvores crescem As árvores crescem muito rápido.
Cidade é A cidade é muito grande.
Carro está O carro está estacionado na garagem.
Mulher é A mulher é muito bonita.
Homem é O homem é muito alto.

Observe que, nesses exemplos, o substantivo e o verbo estão de acordo em gênero e


número. Isso é o que chamamos de concordância nominal. É importante prestar
atenção à concordância nominal para que a frase fique gramaticalmente correta e
possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte.
Exemplos de concordância nominal com adjetivos:
SUBSTANTIVO ADJETIVO VERBO FRASE
Casa grande é A casa grande é muito confortável.
Cidade pequena é A cidade pequena é muito charmosa.
Menina bonita é A menina bonita canta muito bem.
Menino alto é O menino alto joga muito bem basquete.
Árvores altas são As árvores altas são muito bonitas.
Carro velho é O carro velho ainda funciona muito bem.
Mulher inteligente é A mulher inteligente é muito bem- sucedida.
Homem forte é O homem forte levanta muito peso.

Observe que, nesses exemplos, o substantivo, o adjetivo e o verbo estão de acordo em


gênero e número. Isso é o que chamamos de concordância nominal. É importante
prestar atenção à concordância nominal para que a frase fique gramaticalmente correta
e possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte.

Além disso, os adjetivos também precisam estar de acordo com o substantivo a que se
referem, pois são os que dão as características aos substantivos. Por exemplo, "a casa
grande" e "o carro velho" são frases corretas, pois o adjetivo "grande" está de acordo
com o substantivo "casa" em gênero feminino, e o adjetivo "velho" está de acordo
com o substantivo "carro" em gênero masculino.

Principais regras de concordância nominal e verbal:


1. O verbo deve concordar com o sujeito em gênero, número e pessoa. Por
exemplo: "Eu canto" (primeira pessoa do singular), "Eles cantam" (primeira
pessoa do plural).
2. Quando o sujeito é composto por dois ou mais elementos, o verbo deve
concordar com o elemento mais próximo dele. Por exemplo: "Eu e minha irmã
cantamos" (primeira pessoa do plural), "Minha irmã e eu cantamos" (primeira
pessoa do plural).
3. Quando o sujeito é um pronome pessoal oblíquo (me, te, nos, vos), o verbo
deve concordar com o sujeito indireto. Por exemplo: "Ele me dá um presente"
(terceira pessoa do singular), "Eles nos dão um presente" (terceira pessoa do
plural).
4. Os adjetivos devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero e
número. Por exemplo: "A casa grande" (feminino singular), "Os carros velhos"
(masculino plural).
5. Os pronomes possessivos (meu, minha, meus, minhas) devem concordar com o
substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "Meu livro"
(masculino singular), "Minhas revistas" (feminino plural).
6. Os pronomes demonstrativos (este, esta, estes, estas) devem concordar com o
substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo: "Este livro"
(masculino singular), "Estas revistas" (feminino plural).
7. Os pronomes relativos (que, quem) devem concordar com o substantivo a que
se referem em gênero e número. Por exemplo: "A mulher que canta" (feminino
singular), "Os homens que cantam" (masculino plural).
8. Quando o sujeito é um pronome indefinido (algum, nenhum, todo), o verbo
deve concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Todos os livros
são interessantes" (masculino plural), "Nenhuma revista é muito chata"
(feminino singular).
9. Quando o sujeito é um pronome neutro (tudo), o verbo deve concordar com ele
em gênero e número. Por exemplo: "Tudo está pronto" (neutro singular).
10. Quando o sujeito é um pronome indefinido com um adjetivo
qualificativo (muitos, poucas), o verbo deve concordar com o adjetivo em
gênero e número.
Por exemplo: "Muitos livros são interessantes" (masculino plural), "Poucas
revistas são muito chatas" (feminino plural).
11. Quando o sujeito é um pronome de tratamento (senhor, senhora,
senhores, senhoras), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por
exemplo: "Senhor, o livro é seu?" (masculino singular), "Senhoras, as revistas
são delas?" (feminino plural).
12. Quando o sujeito é um pronome reflexivo (me, te, se), o verbo deve
concordar com ele em gênero e número. Por exemplo: "Eu me divirto"
(primeira pessoa do singular), "Nós nos divertimos" (primeira pessoa do
plural).
13. Quando o sujeito é um pronome possessivo (meu, teu, seu, nosso,
vosso, seu), o verbo deve concordar com ele em gênero e número. Por
exemplo: "Meu livro é muito bom" (masculino singular), "Seus livros são
muito bons" (masculino plural).
Essas são as principais regras de concordância nominal e verbal em português. É
importante observar essas regras para que a frase fique gramaticalmente correta e
possa ser entendida de forma clara pelo leitor ou ouvinte.
ALGUMAS DICAS FINAIS

A concordância verbal e nominal é um aspecto importante da gramática da língua


portuguesa, pois é através dela que as frases ficam gramaticalmente corretas e são
compreendidas de forma clara pelo leitor ou ouvinte. Além das regras já mencionadas,
aqui estão algumas outras informações sobre concordância verbal e nominal em
português:
Alguns verbos são invariáveis em gênero e número, ou seja, não mudam
de forma independentemente do sujeito. Esses verbos são chamados de
"verbos auxiliares" e incluem os verbos "ser", "estar", "ter" e "haber". Por
exemplo: "Eu sou feliz", "Eles estão cansados", "Ela tem muitos livros",
"Há muitas pessoas aqui".
Alguns verbos só podem ser conjugados na terceira pessoa do singular,
independentemente do sujeito. Esses verbos são chamados de "verbos
impersonais" e incluem os verbos "nevar", "fazer frio" e "fazer calor". Por
exemplo: "Está nevando", "Faz muito frio hoje", "Faz muito calor hoje".
Alguns substantivos só podem ser usados no singular ou no plural,
independentemente do verbo. Esses substantivos são chamados de
"substantivos invariáveis" e incluem palavras como "jeans", "óculos" e
"tênis". Por exemplo: "Ele está usando um par de jeans", "Ela está usando
um par de óculos", "Eles estão usando um par de tênis.
Alguns substantivos podem ser usados tanto no singular quanto no plural,
mas têm formas diferentes para cada caso. Esses substantivos são
chamados de

"substantivos polissêmicos" e incluem palavras como "pão", "fé" e "mão". Por


exemplo: "Eu como um pão" (singular), "Eu como pães" (plural), "Ela tem
muita fé" (singular), "Eles têm muitas fés" (plural), "Eu tenho uma mão"
(singular), "Eu tenho mãos" (plural).
Alguns adjetivos têm formas diferentes para o masculino e o feminino,
mas são usados da mesma forma no singular e no plural. Esses adjetivos
são chamados de "adjetivos invariáveis" e incluem palavras como "forte",
"bonito" e "inteligente". Por exemplo: "Ele é um menino forte"
(masculino singular), "Ela é uma menina forte" (feminino singular), "Eles
são meninos fortes" (masculino plural), "Elas são meninas fortes"
(feminino plural).

Alguns adjetivos têm formas diferentes para o masculino, o feminino e o


neutro, e também são usados de forma diferente no singular e no plural.
Esses adjetivos são chamados de "adjetivos variáveis" e incluem palavras
como "alto", "grande" e "pequeno". Por exemplo: "Ele é um menino alto"
(masculino singular), "Ela é uma menina alta" (feminino singular), "Eles
são meninos altos" (masculino plural), "Elas são meninas altas" (feminino
plural), "Isso é uma coisa grande" (neutro singular), "Essas são coisas
grandes" (neutro plural).

Essas são algumas informações adicionais sobre concordância verbal e nominal em


português. É importante prestar atenção às regras de concordância e aos diferentes
usos das palavras para que a comunicação seja clara e eficiente. Além disso, é sempre
importante praticar a leitura e a escrita para aperfeiçoar a compreensão e o uso da
língua.
MORFOLOGIA
Introdução
A morfologia é a parte da gramática que estuda as formas e os significados das
palavras. Ela analisa como as palavras são formadas e como elas podem ser
modificadas para criar novas palavras e significados.
Por exemplo, a morfologia pode estudar como os prefixos e sufixos são adicionados
às raízes das palavras para criar novos termos, como "inativo" (formado a partir da
raiz "ativo" com o prefixo "in-"), ou como os verbos são conjugados para indicar
diferentes tempos verbais, como "canto" (presente), "cantei" (pretérito) e "cantarei"
(futuro).
A morfologia também pode se concentrar em como as palavras são classificadas em
diferentes categorias gramaticais, como substantivos, verbos, adjetivos e advérbios, e
como essas categorias são usadas em diferentes contextos.
Em resumo, a morfologia é uma parte importante da gramática que nos ajuda a
entender como as palavras são formadas e usadas em diferentes contextos e idiomas.
Classes Gramaticais
São dez as classes gramaticais ou classe morfológicas.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Substantivo Advérbio
CLASSES
GRAMATICAIS Artigo Preposição
Seis são variáveis; quatro Adjetivo Interjeição
são invariáveis. Numeral Conjunção
Pronome
Verbo

1. Substantivo: É uma palavra que representa pessoas, animais, coisas, lugares


ou conceitos. Exemplos: "casa", "gato", "árvore", "paz".
2. Advérbio: É uma palavra que modifica o sentido de um verbo, um adjetivo
ou outro advérbio. Exemplos: "rapidamente", "felizmente", "claramente".
3. Artigo: É uma palavra que se coloca antes de um substantivo para determiná-
lo ou identificá-lo. Em português, os artigos são "o", "a" e "os"/"as".
Exemplos: "o gato", "a casa", "os livros".
4. Preposição: É uma palavra que liga um substantivo ou pronome a outra
palavra da frase, geralmente indicando relações de lugar, tempo ou sentido.
Exemplos: "em", "de", "para", "sobre".
5. Adjetivo: É uma palavra que modifica um substantivo, descrevendo-o
ou qualificando-o. Exemplos: "vermelho", "feliz", "grande".
6. Interjeição: É uma palavra que expressa emoção ou surpresa e que não se
encaixa em nenhuma outra categoria gramatical. Exemplos: "uau!", "oi!",
"ah!".
7. Numeral: É uma palavra que representa um número ou uma
quantidade. Exemplos: "dois", "três", "dez".
8. Conjunção: É uma palavra que liga duas orações ou palavras e indica
relações de sentido entre elas. Exemplos: "e", "ou", "mas", "portanto".
9. Pronome: É uma palavra que substitui um substantivo ou um outro
pronome. Exemplos: "eu", "tu", "ele", "ela", "nós", "vós", "eles", "elas".
10. Verbo: É uma palavra que expressa uma ação ou estado e que pode ser
conjugada em diferentes tempos verbais. Exemplos: "cantar", "correr",
"ser".

1. Substantivo
Comum: designam seres de uma espécie.
Próprio: dá o nome a pessoas, cidades, países.
Concreto: designam os seres propriamente ditos, instituições etc.
Abstrato: designam ações, noções, estados, qualidades.
Coletivo: são substantivos comuns, que no singular, designam um conjunto de
seres ou coisas de uma mesma espécie.

2. Advérbio - É elemento modificador do verbo, do adjetivo ou de outro advérbio. Observam-se advérbios de diferentes
naturezas:

1) de intensidade: muito, pouco, então…


2) de afirmação: sim, certamente, sem dúvida…
3) de dúvida: talvez, quiçá…
4) de lugar: aqui, ali, lá, acolá…
5) de modo: assim, alegremente, seriamente, à toa…
6) de negação: não, de forma alguma, de modo algum…
7) de tempo: hoje, ontem, sempre, em breve…
8) de companhia: com ele, com ela…
9) de instrumento: com a faca, com o serrote…
10) preposição: elementos invariáveis que relaciona dois termos de uma oração.
São elas: a, antes, até, após, com, contra, de, desde, hein, entre, para, per, perante, por,
sem, sobre, sobre, traz.
Temos ainda as locuções prepositivas.
Vejamos algumas: Abaixo de, Acerca de, acima de, a despeito de, ao lado de, ao
redor de, a par de, debaixo de, em cima de, junto a, diante de…
Os advérbios são palavras que modificam o sentido de um verbo, um adjetivo ou
outro advérbio e que geralmente respondem às perguntas "como?", "onde?",
"quando?", "por quê?" ou "em que condições?". Aqui estão alguns tópicos sobre
advérbios:
Formação: Muitos advérbios são formados a partir de adjetivos,
acrescentando- se o sufixo "-mente" ao radical do adjetivo. Por exemplo,
"feliz" é um adjetivo e "felizmente" é o correspondente advérbio. No
entanto, alguns advérbios não são formados dessa maneira e têm formas
próprias, como "aqui", "ali", "agora", "depois".
Classificação: Os advérbios podem ser classificados de acordo com a
função que desempenham na frase. Por exemplo, os advérbios de modo
indicam como algo é feito ou como algo acontece, como "rapidamente",
"lentamente", "sutilmente". Já os advérbios de lugar indicam onde algo
acontece ou se encontra, como "
Já os advérbios de tempo indicam quando algo acontece ou se prolonga,
como "agora", "ontem", "depois". Os advérbios de causa ou motivo
indicam o porquê de algo, como "por isso", "porque", "então". E os
advérbios de negação ou de dúvida indicam o oposto ou a incerteza de
algo, como "não", "talvez", "quem sabe".

Usos: Os advérbios podem ser usados de diferentes maneiras na frase. Por


exemplo, eles podem ser usados como modificadores de verbos, como "ele
corre rapidamente" ou "ela canta lindamente". Eles também podem ser
usados como modificadores de adjetivos, como "ela é extremamente
bonita" ou "ele está terrivelmente cansado". Eles também podem ser
usados como modificadores de outros advérbios, como "ela canta muito
bem" ou "ele corre muito rápido".

Posição: Os advérbios podem aparecer em diferentes posições na frase,


dependendo do seu significado e da sua função. Por exemplo, os advérbios
de lugar geralmente aparecem depois do verbo ou do objeto, como "ela
colocou o livro ali" ou "ele está aqui". Já os advérbios de tempo
geralmente aparecem no início ou no fim da frase, como "agora vamos
sair" ou "ela veio ontem".

Concordância: Os advérbios geralmente não concordam em gênero e


número com os substantivos que modificam. Por exemplo, "ela canta
muito bem" e "ele canta muito bem" são corretas, mesmo que os
substantivos "ela" e "ele" sejam de gêneros diferentes. No entanto, alguns
advérbios têm formas diferentes para o masculino e o feminino, como
"bem" e "mal", que têm as formas "bem" e "mal" para o masculino e
"bem" e "mal" para o feminino.
Exemplos: Alguns exemplos de advérbios em português são "rapidamente",
"lentamente", "sutilmente", "aqui", "ali", "agora", "depois", "por isso",
"porque", "então", "não", "talvez", "quem sabe".

Em resumo, os advérbios são palavras que modificam o sentido de verbos,


adjetivos ou outros advérbios e que podem ser classificados de acordo com a
função que desempenham na frase. Eles podem ser usados de diferentes maneiras
e
aparecer em diferentes posições na frase, mas geralmente não concordam em
gênero e número com os substantivos que modificam.

3. Artigos

Os artigos são palavras que precedem os substantivos e servem para determiná-los ou


identificá-los. Em português, os artigos são "o", "a" e "os"/"as".
Os artigos podem ser definidos ou indefinidos.
Os artigos definidos são "o" e "a", e são usados para se referir a um objeto
específico ou a uma pessoa já mencionada anteriormente. Por exemplo:
"O gato está dormindo no sofá." (referindo-se a um gato específico)
"A casa é muito grande." (referindo-se a uma casa específica)

Os artigos indefinidos são "um" e "uma", e são usados para se referir a um objeto ou
a uma pessoa de maneira geral ou não específica. Por exemplo:
"Eu vi um gato na rua." (referindo-se a qualquer gato)
"Há uma casa à venda na minha rua." (referindo-se a qualquer casa)

Tabela de artigos :
Artigo Gênero Número
O Masculino Singular
A Feminino Singular
Os Masculino Plural
As Feminino Plural
Um Masculino/Fem. Singular
Uma Feminino Singular

Exemplos:
Frase Artigo Substantivo
O gato está dormindo O gato
A casa é muito grande A casa
Os livros estão na mesa Os livros
As flores são lindas As flores
Eu vi um gato na rua Um gato
Há uma casa à venda Uma casa

Além dos artigos definidos e indefinidos, existem também os artigos partitivos, que
são usados para se referir a uma parte de um conjunto ou quantidade. Em português,
os artigos partitivos são "alguns" e "algumas". Por exemplo:
"Eu comprei alguns livros na livraria." (referindo-se a uma parte dos livros disponíveis na livraria)
"Há algumas pessoas na festa." (referindo-se a uma parte das pessoas presentes na festa)

Os artigos também podem ser usados para enfatizar ou destacar um substantivo. Nesse
caso, são usados os artigos demonstrativos "este", "esse", "aquele" e "esta", "essa",
"aquela". Por exemplo:
"Este livro é muito interessante." (enfatizando esse livro em particular)
"Aquele gato é muito bonito." (enfatizando aquele gato em particular)

Em resumo, os artigos são palavras importantes na língua portuguesa que servem para
determinar ou identificar os substantivos, podendo ser definidos, indefinidos ou
partitivos, e também podem ser usados para enfatizar um substantivo.
4. Preposições:

As preposições são palavras que relacionam um substantivo ou pronome a outra


palavra na frase. Elas indicam posição, tempo, lugar, modo, meio, finalidade, entre
outros. Em português, algumas das preposições mais comuns são "em", "de", "a",
"para", "com", "por", "entre", "até", "desde".
As preposições podem ser simples ou compostas. As preposições simples são aquelas
que não possuem mais nenhuma palavra junto a ela, como "em", "de", "a", "para". Já
as preposições compostas são formadas por duas ou mais palavras, como "com",
"por", "entre", "até", "desde".
Algumas preposições também podem ser usadas como conjunções, como "e", "ou",
"mas", "porque", "assim que", entre outras. Nesses casos, elas servem para ligar duas
ou mais palavras ou frase.

Tabela de algumas preposições:

Preposição Significado Exemplo


Em Lugar Estou em casa.
De Origem Ele é de São Paulo.
A Direção Ele vai ao mercado.
Para Finalidade Ele comprou pão para o café da
manhã.
Com Meio/companhia Ele vai ao mercado com a mãe.
Por Motivo/meio Ele fez isso porque queria.
Entre Separação Ele está sentado entre os amigos.
Até Limite/finalidade Ele vai até o fim da rua.
Desde Início/tempo Ele está aqui desde as 9h da
manhã.

Exemplos:
Frase Preposição
Eu estou em casa. Em
Ele é de São Paulo. De
Ele vai ao mercado. A
Ele comprou pão para o café da manhã. Para
Ele vai ao mercado com a mãe. Com
Ele fez isso porque queria. Por
Ele está sentado entre os amigos. Entre
Ele vai até o fim da rua. Até
Ele está aqui desde as 9h da manhã.

As preposições são palavras muito importantes na língua portuguesa, pois ajudam a


relacionar os elementos da frase e a transmitir informações importantes sobre posição,
tempo, lugar, modo, meio, finalidade, entre outros. Algumas preposições também
podem ser usadas como conjunções, ligando duas ou mais palavras ou frases.
É importante lembrar que as preposições devem sempre vir antes dos substantivos
ou pronomes aos quais se relacionam. Além disso, elas geralmente são seguidas por
um artigo definido ou indefinido, dependendo do contexto da frase. Por exemplo:
"Eu estou na casa da minha tia." (preposição "na" se relacionando com o
substantivo "casa", seguida do artigo definido "a")
"Ele comprou pão para o café da manhã." (preposição "para" se
relacionando com o substantivo "café", seguida do artigo definido "o")

É importante também prestar atenção nas regras de acentuação das preposições, pois
algumas delas exigem acento agudo quando estão seguidas de palavras tônicas. Por
exemplo:
"Ele está sentado à mesa." (preposição "à" com acento agudo, pois está
seguida da palavra tônica "mesa")
"Ela vai para o mercado." (preposição "para" sem acento agudo, pois
não está seguida de palavra tônica)

5. Adjetivos:
Os adjetivos são palavras que modificam ou qualificam um substantivo ou
pronome, transmitindo informações sobre cor, forma, tamanho, idade, material,
entre outras características. Em português, os adjetivos vêm sempre antes dos
substantivos ou pronomes aos quais se referem e podem ser usados tanto no singular
quanto no plural, conforme o contexto da frase.
Alguns exemplos de adjetivos em português são: grande, pequeno, vermelho, bonito,
velho, novo, branco, preto, feliz, triste, etc.
Os adjetivos podem ser classificados de acordo com sua terminação:
Adjetivos terminados em -o (no singular) e -os (no plural) são os chamados adjetivos de primeira
classe. Alguns exemplos são: bonito, grande, velho, pobre, etc.
Adjetivos terminados em -a (no singular) e -as (no plural) são os chamados adjetivos de segunda classe.
Alguns exemplos são: bela, grande, velha, pobre, etc.
Adjetivos terminados em -e (no singular) e -es (no plural) são os chamados adjetivos de terceira classe.
Alguns exemplos são: alto, feliz, inglês, feliz, etc.

Tabela de exemplos de adjetivos em português:


Adjetivo Significado Exemplo
Grande Tamanho Ele tem uma casa grande.
Pequeno Tamanho Eu tenho um cachorro pequeno.
Vermelho Cor A maçã é vermelha.
Bonito Aspecto/aparência Ele tem uma camisa bonita.
Velho Idade Ele é um homem velho.
Novo Idade Eu comprei um celular novo.
Branco Cor A neve é branca.
Preto Cor Ele tem um carro preto.
Feliz Emoção Eu sou uma pessoa feliz.
Triste Emoção Ele está triste hoje.

Aqui estão mais alguns exemplos de frases com adjetivos:


1. "Ela tem um cabelo longo e liso." (adjetivos "longo" e "liso")
2. "Ele é um jogador rápido e habilidoso." (adjetivos "rápido" e "habilidoso")
3. "Eu tenho uma cama confortável e macia." (adjetivos "confortável" e
"macia")
4. "Eles são amigos leais e confiáveis." (adjetivos "leais" e "confiáveis")
5. "Ela é uma professora experiente e dedicada." (adjetivos "experiente" e
"dedicada")

Além disso, os adjetivos podem ser graduados, ou seja, podem ter graus de
comparação (maior, menor, igual) para indicar relação de intensidade ou comparação
entre dois ou mais elementos. Por exemplo:
6. "Ele é mais alto do que seu irmão." (adjetivo "alto" no grau
comparativo de superioridade)
7. "Ela é menos bonita do que sua amiga." (adjetivo "bonita" no grau
comparativo de inferioridade)
8. "Eu sou tão inteligente quanto meu irmão." (adjetivo "inteligente" no
grau comparativo de igualdade)

6. Interjeição: elemento usado para expressar emoções, reações.


Exemplo: Ah!, Oh!, Bis!, Psiu!, Alô!, Ui!, Ai!, Oxalá!…
As interjeições são palavras que expressam emoções ou surpresa e que não se
encaixam em nenhuma outra categoria gramatical. Elas geralmente são usadas para
chamar a atenção de alguém ou para expressar sentimentos fortes, como alegria,
tristeza, medo, surpresa, etc. Alguns exemplos de interjeições em português são:
"uau!", "oi!", "ah!", "oi?", "uh!", "eu!".
As interjeições não têm uma função sintática específica na frase e podem aparecer em
qualquer lugar, geralmente no início ou no fim da frase. Elas também podem ser
acompanhadas de gestos ou expressões faciais para reforçar o sentimento que estão
expressando.
As interjeições são palavras que podem ser usadas tanto na fala quanto na escrita,
mas são mais comuns na fala, pois permitem que as pessoas expressem seus
sentimentos de maneira mais imediata e espontânea. No entanto, é importante lembrar
que as interjeições devem ser usadas com moderação, pois podem ser vistas como
informais ou inadequadas em alguns contextos mais formais, como em um texto
acadêmico ou em uma apresentação profissional.
Além disso, é importante lembrar que as interjeições podem variar de acordo com o
idioma ou a cultura. Por exemplo, o "oi!" usado em português pode não ser usado em
outros idiomas ou pode ter um significado diferente. É importante conhecer as
interjeições comuns no idioma que se está falando ou escrevendo para evitar confusão
ou mal-entendidos.
Em resumo, as interjeições são palavras que expressam emoções ou surpresa e
que podem ser usadas tanto na fala quanto na escrita, mas devem ser usadas com
moderação em contextos mais formais. Elas podem variar de acordo com o idioma ou
a cultura e é importante conhecer as interjeições comuns no idioma que se está
falando ou escrevendo.
Atenção: as interjeições geralmente não são cobradas diretamente em provas de
concurso, mas podem aparecer em questões de interpretação de texto ou em
questões de gramática ou redação, onde é importante conhecer o seu significado e o
seu uso correto na língua. Além disso, é importante estar atento às normas de
formalidade e saber quando e como usar as interjeições de maneira adequada em
diferentes contextos.
7. Numeral: cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários.
Cardinais: dois, cinco, nove, mil.
Ordinais: décimo, nonagésimo, milésimo, segundo, vigésimo.
Multiplicativos: dobro, triplo, óctuplo.
Fracionários: Terço, meio.
8. Conjunção: elementos que servem para relacionar duas orações ou dois termos
semelhantes da mesma oração.
ATENÇÃO: CONJUNÇÕES CAI MUITO NAS PROVAS!
As conjunções dividem-se em coordenadas e subordinadas.
Coordenadas: liga orações independentes.
1. Aditivas: e, nem.
2. Adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, todavia.
3. Alternativas: ou (repetida ou não), ora, quer, seja, nem.
4. Conclusivas: logo, então, portanto, pois, por conseguinte, por isso, assim.
5. Explicativas: que, porque, pois.
Aqui está uma tabela com exemplos de conjunções aditivas,
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas em português:

Conjunção Função Exemplo


E Aditiva "Eu gosto de ler e escrever."
Nem Aditiva "Ele não gosta de cachorros nem de gatos."
Mas Adversativa "Eu queria ir, mas não posso."
Porém Adversativa "Ela é muito inteligente, porém muito tímida."
Contudo Adversativa "Ele estava cansado, contudo decidiu continuar a
caminhada."
Entretanto Adversativa "Eu estou com fome, entretanto vou esperar mais um
pouco para comer."
Todavia Adversativa "Ela está chateada, todavia vai tentar superar."
Ou Alternativa "Ela quer ir ao cinema ou ao teatro, ou talvez
(repetida) ficar em casa."
Ora Alternativa "Ele ora fica em casa, ora sai com os amigos."
Quer Alternativa "Eu quer vou ao parque, quer vou ao shopping."
Seja Alternativa "Ele seja vai de ônibus, seja vai de carro."

Conjunção Função Exemplo


Logo Conclusiva "Ele terminou o trabalho, logo foi embora."
Então Conclusiva "Eu acabei de comer, então vou descansar."
Portanto Conclusiva "Ela estudou muito, portanto foi aprovada."
Pois Conclusiva "Ele trabalha muito, pois quer ter sucesso."
Por Conclusiva "Eu me exercito todos os dias, por
conseguinte conseguinte
estou em forma."
Por isso Conclusiva "Ele é muito inteligente, por isso foi aprovado
na faculdade."
Assim Conclusiva "Ela é muito corajosa, assim superou todos os
obstáculos."
Que Explicativa "Eu acho que você está certo."
Porque Explicativa "Eu não posso ir porque estou doente."
Pois Explicativa "Ele não foi porque estava ocupado."
Subordinadas ligam orações dependentes
1. Causais: porque, pois, como, pois, que, já que, uma vez que, visto
que, portanto.
2. Concessivas: embora, ainda que, apesar de, mesmo que, conquanto, se bem
que, por mais que, por menos que, posto que, malgrado, não obstante, em que
pese.
3. Condicionais: se, caso, contanto que, sem que, desde que, a menos que, a
não ser que.
4. Finais: para que, a fim de que, porque (=para que)
5. Temporais: quando, antes de, depois de, até que, logo que, sempre que, assim
que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal.
6. Consecutivas: que (combinada com tanto, tão), de forma que, de maneira
que, de modo que, de sorte que.
7. Comparativas: que, do que, quanto, como, assim como, bem como, que nem.
8. Integrantes: que e se(=isto)
9. Conformativas: Como, segundo, conforme, de acordo com, para.
10. Proporcionais: à medida que, à proporção que.

Aqui está uma tabela com exemplos de conjunções causais, concessivas,


condicionais, finais, temporais, consecutivas, comparativas, integrantes,
conformativas e proporcionais em português:

Conjunção Função Exemplo


Porque Causal "Eu não posso ir porque estou doente."
Pois Causal "Ele não foi porque estava ocupado."
Como Causal "Eu não consigo dormir como você."
Pois Causal "Ele não foi porque estava ocupado."
Que Causal "Eu acho que você está certo."
Já que Causal "Ele já está atrasado, já que não pegou o ônibus."
Uma vez que Causal "Eu vou fazer o trabalho, uma vez que foi pedido
pelo
professor."
Visto que Causal "Ela vai estudar, visto que tem prova amanhã."
Portanto Causal "Ela estudou muito, portanto foi aprovada."
Embora Concessiva "Eu quero ir, embora esteja chovendo."
Ainda que Concessiva "Ela vai tentar, ainda que saiba que é difícil."

Conjunção Função Exemplo


Mesmo que Concessiva "Eu vou tentar, mesmo que não tenha certeza de
que
vou conseguir."
Conquanto Concessiva "Ela vai tentar, conquanto saiba que é difícil."
Se bem que Concessiva "Ele vai tentar, se bem que não tenha certeza de
que
vai conseguir."
Por mais que Concessiva "Eu vou tentar, por mais que saiba que é difícil."
Por menos que Concessiva "Ela vai tentar, por menos que não tenha certeza de
que vai conseguir."
Posto que Concessiva "Ele vai tentar, posto que saiba que é difícil."
Malgrado Concessiva "Eu vou tentar, malgrado não tenha certeza de que
vou conseguir."
Não obstante Concessiva "Ela vai tentar, não obstante saiba que é difícil."
Em que pese Concessiva "Ele vai tentar, em que pese não tenha certeza de
que vai conseguir."
Se Condicional "Ele vai sair se você quiser."
Caso Condicional "Eu vou ajudar, caso você precise."
Contanto que Condicional "Eu vou com você, contanto que você me leve."
Sem que Condicional "Eu vou sair, sem que você saiba."
Desde que Condicional "Eu vou com você, desde que você viaje comigo”

Conjunção Função Exemplo


A menos que Condicional "Eu vou com você, a menos que você não
queira."
A não ser que Condicional "Eu vou com você, a não ser que você não
queira."
Para que Final "Eu vou estudar para que eu possa passar na
prova."
A fim de que Final "Eu vou me exercitar a fim de que eu fique em
forma."
Porque Final "Eu vou me exercitar porque quero ficar em
forma."
Quando Temporal "Eu vou me exercitar quando tiver tempo."
Antes de Temporal "Eu vou me exercitar antes de ir ao trabalho."
Depois de Temporal "Eu vou me exercitar depois de chegar em casa."
Até que Temporal "Eu vou me exercitar até que eu esteja cansado."
Logo que Temporal "Eu vou me exercitar logo que acabar o
trabalho."
Sempre que Temporal "Eu vou me exercitar sempre que puder."
Assim que Temporal "Eu vou me exercitar assim que acordar."
Todas as vezes Temporal "Eu vou me exercitar todas as vezes que tiver
que tempo."
Cada vez que Temporal "Eu vou me exercitar cada vez que tiver tempo."
Apenas Temporal "Eu vou me exercitar apenas quando tiver
tempo."
Mal Temporal "Eu vou me exercitar mal posso."
Que(combinad Consecutiva "Ele foi tão longe que não conseguiu voltar."
a com tanto)

Conjunção Função Exemplo


De forma que Consecutiva "Ela estudou tanto de forma que foi aprovada."
De maneira que Consecutiva "Ele trabalhou tanto de maneira que conseguiu
pagar a conta."
De modo que Consecutiva "Eu me exercitei tanto de modo que fiquei em
forma."
De sorte que Consecutiva "Ela se esforçou tanto de sorte que conseguiu
o
emprego."
Que Comparativa "Ela é tão inteligente quanto ele."
Do que Comparativa "Ela é mais inteligente do que eu."
Quanto Comparativa "Ela é tão inteligente quanto eu."
Como Comparativa "Ela é tão inteligente como eu."
Assim como Comparativa "Ela é tão inteligente assim como eu."
Bem como Comparativa "Ela é tão inteligente bem como eu."
Que nem Comparativa "Ela é tão inteligente que nem eu."
Que Integrante "Eu estou cansado, isto é, vou descansar."
Se Integrante "Eu estou cansado, se você quer saber."
Conjunção Função Exemplo
Segundo Conformativa "Ele vai viajar, segundo o que ele disse."
Conforme Conformativa "Ela vai viajar, conforme o que ela disse."
De acordo com Conformativa "Eu vou viajar de acordo com o que eu disse."
Para Conformativa "Eu vou viajar para o que eu disse."
À medida que Proporcional "Ele vai ficando mais velho, à medida que o
tempo passa."
À proporção que Proporcional "Ele vai ficando mais velho, à proporção que
o
tempo passa."

9. Pronomes: elementos que acompanham os substantivos ou os substituem.


São eles: Pessoais: retos e oblíquos.
a) Retos: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.
b) Oblíquos: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, nos, conosco,
vos, convosco, o, a, os, as, lhe, lhes.

Pronomes de tratamento: você, senhor, senhora, Vossa Excelência, Vossa


Majestade, Vossa Eminência, Vossa Alteza, Vossa Reverendíssima, Vossa
Magnificência, Vossa reverendíssima, Vossa santidade, vossa senhoria…
Pronomes possessivos: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, tens, tuas, seu, sua, seus,
suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas.
Pronomes Demonstrativos: este, esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas, aquele,
aquela, aqueles, aquelas, isto, isso, aquilo, o, a, os, as → podem ser demonstrativos,
quando puderem ser substituídos por: aquele, aquela.
Relativos: que, quem, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas,
quanto, quantas, quantos.
Interrogativos: que, quem, qual, quanto.
Indefinidos: algum, alguns, alguma, algumas, alguém, nenhum, nenhuma, nenhuns,
nenhumas, tudo, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, muito, muita,
muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, certo, certa, certos, certas, vários, várias,
tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, cada,
cada qual, quem que quer, todo aquele que, seja quem for, seja qual for, etc.

10. Verbos
O verbo é uma palavra que indica uma ação, um estado ou uma ocorrência. Em
português, os verbos podem ser classificados em diferentes conjugações (1ª, 2ª, 3ª) e
tempos verbais (presente, passado, futuro), de acordo com o contexto da frase e o
sentido que se deseja transmitir.
Alguns exemplos de verbos em português são: falar, correr, pular, comer, beber, amar,
ouvir, ver, etc.
Os verbos também podem ser classificados de acordo com a sua conjugação, que
determina a forma como eles são flexionados para se adequarem ao sujeito da frase e
ao tempo verbal em que são usados. As conjugações de verbos em português são:
1ª conjugação: verbos que terminam em -ar, como falar, trabalhar, amar, etc.
2ª conjugação: verbos que terminam em -er, como comer, beber, vender, etc.
3ª conjugação: verbos que terminam em -ir, como partir, sentir,
mentir, etc.

Tabela de exemplos de verbos:


Verbo Significado Exemplo
Falar Comunicar Eu falo português.
Correr Mover-se rapidamente Ele corre todas as manhãs.
Pular Saltar Ela gosta de pular corda.
Comer Consumir alimentos Nós vamos comer sushi hoje.
Beber Consumir líquidos Eu bebo água todos os dias.
Amar Sentir afeto Eles se amam muito.
Ouvir Escutar Eu ouvi uma música legal hoje.
Ver Observar Ele viu um pássaro voar.

Exemplos:
Frase Verbo
"Eu estou falando com você." falar
"Ele corre todas as manhãs." correr
"Ela gosta de pular corda." pular
"Nós vamos comer sushi hoje." comer
"Eu bebo água todos os dias." beber
"Eles se amam muito." amar
"Eu ouvi uma música legal hoje." ouvir
"Ele viu um pássaro voar." ver

Tempos Verbais
Os tempos verbais são classificações dos verbos de acordo com o momento em que a
ação, o estado ou a ocorrência descritos pelo verbo ocorrem. Em português, os tempos
verbais são:
Presente: indica uma ação ou estado que ocorre no momento em que se
fala. Alguns exemplos são: "Eu estou falando com você agora." (verbo
"estar" no presente), "Ele corre todas as manhãs." (verbo "correr" no
presente).
Passado: indica uma ação ou estado que ocorreu no passado. Alguns
exemplos são: "Eu falei com ele ontem." (verbo "falar" no passado), "Ele
correu na maratona no ano passado." (verbo "correr" no passado).
Futuro: indica uma ação ou estado que ocorrerá no futuro. Alguns
exemplos são: "Eu vou falar com ele amanhã." (verbo "ir" no futuro),
"Ele vai correr na maratona no próximo ano." (verbo "correr" no futuro).

Além disso, os verbos também podem ter outros tempos verbais, como o pretérito
perfeito (indica uma ação ou estado que ocorreu no passado e teve um resultado no
presente), o pretérito mais-que-perfeito (indica uma ação ou estado que ocorreu no
passado anterior a outra ação ou estado no passado) e o futuro do pretérito (indica
uma ação ou estado que ocorreria no futuro anterior a outra ação ou estado no
passado).

Aqui estão mais alguns exemplos de verbos em diferentes tempos verbais:


"Eu falei com ele ontem." (verbo "falar" no pretérito perfeito)
"Ele correu na maratona no ano passado." (verbo "correr" no pretérito
perfeito)
"Eu havia comido o almoço antes de chegar em casa." (verbo "comer" no
pretérito mais-que-perfeito)
"Eles tinham vendido a casa antes de se mudarem." (verbo "vender" no
pretérito mais-que-perfeito)
"Eu vou falar com ele amanhã." (verbo "ir" no futuro)
"Ele vai correr na maratona no próximo ano." (verbo "correr" no futuro)
"Eu teria falado com ele se ele tivesse me ligado." (verbo "falar" no futuro
do pretérito)
"Eles teriam vendido a casa se tivessem encontrado um comprador."
(verbo "vender" no futuro do pretérito)
Verbos irregulares:
Os verbos irregulares são aqueles que têm conjugações diferentes das conjugações
regulares em alguns ou todos os tempos verbais. Isso ocorre porque esses verbos têm
raízes diferentes das raízes dos verbos regulares, ou porque têm alterações na vogal
temática ou no radical das conjugações. Alguns exemplos de verbos irregulares em
português são: ter, ir, ser, dar, ver, etc.
Aqui está uma tabela com exemplos de conjugações de verbos irregulares em
diferentes tempos verbais:

Verbo Presente Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro


Ter Tenho Tive Tinha Terei
Ir Vou Fui Ia Irei
Ser Sou Fui Era Serei
Dar Dou Dei Dava Darei
Ver Vejo Vi Via Verei

Exemplos:
"Eu tenho um carro novo." (verbo "ter" no presente)
"Eu fui ao cinema ontem." (verbo "ir" no pretérito perfeito)
"Eu sou professor de português." (verbo "ser" no presente)
"Eu dou aula para crianças." (verbo "dar" no presente)
"Eu vejo um pássaro na árvore." (verbo "ver" no presente)
"Eu havia comido o almoço antes de chegar em casa." (verbo "comer" no
pretérito mais-que-perfeito)

Algumas dicas adicionais sobre verbos para a preparação para provas de concursos
1. Conheça bem os tempos verbais e saiba aplicá-los corretamente na escrita de
frases e textos. Muitas vezes, as provas de concurso exigem que o candidato
escreva redações ou textos dissertativos, e o uso correto dos tempos verbais é
fundamental para a coerência e clareza da escrita.

2. Pratique a conjugação de verbos em diferentes tempos verbais e conjugações.


É importante que você tenha uma boa noção da flexão dos verbos e saiba
conjugá- los corretamente de acordo com o sujeito da frase e o tempo verbal
em que estão sendo usados.

3. Atenção ao uso do verbo "ser" e "estar". Muitas vezes, as pessoas têm


dificuldade em escolher qual desses verbos devem usar em determinadas
frases. Lembre-se de que o verbo "ser" é usado para descrever características
permanentes ou inalteráveis, enquanto o verbo "estar" é usado para descrever
estados momentâneos ou transitórios.

4. Fique atento às irregularidades dos verbos. Alguns verbos têm conjugações


irregulares em determinados tempos verbais, e é importante que você as
conheça para não cometer erros na escrita. Alguns exemplos de verbos
irregulares são "ter", "ir", "ser", "dar", "ver", entre outros.

5. Utilize os verbos de maneira adequada em relação ao contexto da frase e ao


sentido que se deseja transmitir. Por exemplo, não utilize o verbo "ter" no
sentido de "possuir" quando o verbo correto é "haver" (exemplo: "Há muitas
pessoas aqui." ao invés de "Tem muitas pessoas aqui."). Além disso, não
confunda verbos com o mesmo ou similar significado, como "dar" e
"entregar", "falar" e "dizer", "fazer" e "executar", etc.
PRONOMES
Os pronomes são palavras que substituem os nomes e outras palavras de
lugar (como verbos, adjetivos e advérbios) em uma frase. Em português,
existem vários tipos de pronomes, como pronomes pessoais, possessivos,
demonstrativos, indefinidos, relativos e reflexivos.
Pronomes pessoais:

Primeira pessoa: "eu", "meu", "me"


Segunda pessoa: "tu", "teu", "te" (usado apenas em Portugal) ou
"você", "seu", "se" (usado no Brasil)
Terceira pessoa: "ele", "ela", "você" (usado no Brasil), "nós",
"vós" (usado apenas em Portugal), "eles", "elas"
Pronomes possessivos:

Primeira pessoa: "meu", "minha", "meus", "minhas"


Segunda pessoa: "seu", "sua", "seus", "suas" (usado no Brasil)
ou "teu", "tua", "teus", "tuas" (usado apenas em Portugal)
Terceira pessoa: "seu", "sua", "seus", "suas" (usado no Brasil) ou
"seu", "sua", "seus", "suas" (usado apenas em Portugal), "dele",
"dela", "deles", "delas"
Pronomes demonstrativos:

"este", "esta", "isto" (para coisas perto do falante)


"aquele", "aquela", "aquilo" (para coisas longe do falante e do
ouvinte)
"isso", "isso" (para coisas perto do ouvinte)

Pronomes indefinidos

"alguém" (alguém, alguns)


"ninguém" (nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas)
"qualquer" (qualquer, qualquer, quaisquer, quaisquer)
"todo" (todo, toda, todos, todas)
"muito" (muito, muita, muitos, muitas)
"pouco" (pouco, pouca, poucos, poucas)
"todo" (todo, toda, todos, todas)
Pronomes reflexivos:

"me", "meu", "minha", "meus", "minhas" (referem-se ao sujeito


da frase)
"te", "teu", "tua", "teus", "tuas" (usado apenas em Portugal) ou
"se", "seu", "sua", "seus", "suas" (usado no Brasil) (referem-se
ao objeto direto da frase)
Pronomes relativos:

"que", "quem", "cujo", "cuja", "cujos", "cujas"


Em provas de concursos públicos, os pronomes podem ser cobrados
principalmente em questões de gramática e interpretação de texto.
Algumas possíveis questões de exemplo poderiam ser:

"Substitua o termo sublinhado por um pronome pessoal


adequado: A menina está lendo o livro DELA." (Resposta: "A
menina está lendo o livro dela.")
"Substitua o termo sublinhado por um pronome possessivo
adequado: O cachorro lateu para O DONO." (Resposta: "O
cachorro lateu para o dono.")
"Identifique o pronome reflexivo presente na frase: Eu me
arrependi de ter feito isso." (Resposta: "me")
Além disso, é importante lembrar que os pronomes também podem ser
cobrados em questões de concordância verbal e nominal. Alguns exemplos
de possíveis questões nesse sentido seriam:

"Assinale a opção correta: Eles (a) foram para a praia ontem. (b)
foram para a praia ontem." (Resposta: "Eles foram para a praia
ontem.")
"Assinale a opção incorreta: Eu (a) estou cansado. (b) estou
cansada." (Resposta: "Eu estou cansada.")
"Assinale a opção correta: A menina (a) está com seu livro. (b)
está com seus livros." (Resposta: "A menina está com seu
livro.")
Existem outros aspectos relacionados aos pronomes que também
podem ser cobrados em provas de concursos públicos. Alguns exemplos
incluem:

O uso de pronomes oblíquos átonos (me, te, o, lhe, nos, vos, os)
e tonos (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu)
O uso de pronomes empregados em vez de substantivos em
frases elípticas
O uso de pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles,
elas) e oblíquos (me, te, lhe, nos, vos, lhes) em construções
verbais
O uso de pronomes em formas enclíticas e proclíticas
O uso de pronomes enclíticos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos) e
proclíticos (eu, tu, ele, ela, nós, vós) para enfatizar ou dar ênfase
a determinadas palavras
Além disso, é importante lembrar que, em provas de concursos públicos, é
importante ficar atento às regras de ortografia e às normas de concordância
dos pronomes com os verbos e substantivos da frase.
Próclise, mesóclise e ênclise
Proclise, mesoclise e enclise são termos usados para se referir ao
posicionamento dos pronomes em relação ao verbo na frase.
Proclise é o nome dado ao posicionamento do pronome antes do verbo. Por
exemplo: "Eu vou à praia" (proclise de "eu").
Mesoclise é o nome dado ao posicionamento do pronome no meio do
verbo. Por exemplo: "Ele vai à praia" (mesoclise de "ele").
Enclise é o nome dado ao posicionamento do pronome depois do verbo. Por
exemplo: "Você vai à praia" (enclise de "você").
Esses termos são usados principalmente para se referir ao uso de pronomes
pessoais oblíquos (me, te, lhe, nos, vos) em frases verbais. No entanto,
também podem ser usados para se referir ao uso de outros tipos de
pronomes, como os pronomes reflexivos (me, te, se, nos, vos) e os
pronomes enclíticos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos).

Algumas regras gerais para o uso de proclise, mesoclise e enclise são:

Proclise é usada principalmente em frases afirmativas simples.


Por exemplo: "Eu gosto de viajar" (proclise de "eu").
Mesoclise é usada principalmente em frases negativas simples.
Por exemplo: "Ele não gosta de viajar" (mesoclise de "ele").
Enclise é usada principalmente em frases interrogativas. Por
exemplo: "Você gosta de viajar?" (enclise de "você").
Além disso, o uso de proclise, mesoclise e enclise também pode depender
do contexto da frase e do estilo do falante. Por exemplo, alguns falantes
podem usar proclise em frases interrogativas ou mesoclise em frases
afirmativas, dependendo do contexto.
É importante lembrar que o uso de proclise, mesoclise e enclise é uma
questão de estilo e não de correção gramatical. No entanto, esses termos são
comumente cobrados em provas de concursos públicos e em outros exames
de língua portuguesa, por isso é importante estar ciente dessas regras.
Aqui estão algumas das principais regras de uso dos pronomes:

Os pronomes pessoais sujeitos devem concordar com o verbo


na pessoa. Por exemplo: "Eu canto" (1ª pessoa); "Você canta" (2ª
pessoa); "Ele canta" (3ª pessoa).
Os pronomes possessivos devem concordar com o substantivo a
que se referem em gênero e número. Por exemplo: "meu livro"
(masculino singular); "minhas roupas" (feminino plural).
Os pronomes demonstrativos devem concordar com o
substantivo a que se referem em gênero e número. Por exemplo:
"este livro" (masculino singular); "estas roupas" (feminino
plural).
Os pronomes indefinidos não concordam em gênero e número
com o substantivo a que se referem. Por exemplo: "alguém tem
um livro" (masculino singular); "alguém tem algumas roupas"
(feminino plural).
Os pronomes relativos devem concordar com o substantivo
antecedente em gênero e número. Por exemplo: "O livro que
comprei" (masculino singular); "As roupas que comprei"
(feminino plural).
Os pronomes reflexivos devem concordar com o sujeito da
frase em gênero e número. Por exemplo: "Eu me olho no
espelho" (1ª pessoa); "Você se olha no espelho" (2ª pessoa); "Ele
se olha no espelho" (3ª pessoa).
Os pronomes oblíquos tonos (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu)
devem concordar com o substantivo a que se referem em gênero
e número. Por exemplo: "meu livro" (masculino singular);
"nosso carro" (masculino singular); "minhas roupas" (feminino
plural).
Existem alguns elementos que atraem os pronomes.
Os amigos QUE me ajudaram são
PRONOMES RELATIVOS sinceros.
A região ONDE se plantam uvas...
PRONOMES Isto se aprende na escola.
DEMONSTRATIVOS Aqueles nos disseram a verdade.
PRONOMES Alguém me poderia mostrar a saída?
INDEFINIDOS Todos nos deram atenção.

PRONOMES
INTERROGATIVOS Quem me ofereceria o lugar?

EXPRESSÕES
Que Deus me ajude!!
EXCLAMATIVAS
Ele foi demitido porque se mostrou
CONJUNÇÕES egoísta e desonesto.
SUBORDINATIVAS A despeito de nos oferecermos para
ajudar, rejeitaram qualquer ajuda.
PREPOSIÇÃO EM Em se falando de bons vinhos, já
SEGUIDA DE podemos orgulhosamente mencionar os
GERÚNDIO nacionais.
Ontem os vi por aqui.
Semana passada me encontraram
ADVÉRBIOS sozinho na praia.
Sempre lhes ofereço ajuda.

Os pronomes são uma parte importante da gramática da língua


portuguesa, pois servem para substituir os substantivos e evitar
repetições desnecessárias. Existem diversos tipos de pronomes, como os
pronomes pessoais, os pronomes possessivos, os pronomes reflexivos, os
pronomes demonstrativos, os pronomes indefinidos e os pronomes
relativos.
Em provas de concursos públicos, é comum que sejam cobradas questões
sobre o uso correto de pronomes, incluindo sua concordância em gênero e
número, seu posicionamento na frase (proclise, mesoclise, enclise) e sua
função sintática (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.). Além disso,
é importante estar atento aos casos especiais de uso de pronomes, como os
pronomes reflexivos e os pronomes enclíticos, que podem apresentar
algumas particularidades na sua forma e posicionamento na frase.
Para se sair bem em questões de pronomes em provas de concursos, é
fundamental conhecer as regras de uso desses elementos gramaticais e
praticar bastante para fixar o seu uso correto. Além disso, é importante
estudar os exemplos de uso de pronomes em contexto, para que se possa
identificar as diferentes formas de uso desses elementos na língua
portuguesa.
Alguns pontos importantes a serem lembrados sobre o uso de pronomes
em provas de concursos são:

A concordância em gênero e número: é fundamental que os


pronomes concordem em gênero e número com o substantivo a
que se referem. Por exemplo: "A menina está com o livro" (o
concorda em gênero com menina); "Eles estão com os livros" (os
concorda em gênero e número com eles).
O posicionamento na frase: é importante saber se o pronome
deve vir antes, no meio ou depois do verbo, de acordo com a sua
função sintática na frase. Por exemplo: "Eu gosto de viajar"
(proclise de eu); "Ele não gosta de viajar" (mesoclise de ele);
"Você gosta de viajar?" (enclise de você).
A função sintática: é importante saber se o pronome está
agindo como sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc. na frase.
Por exemplo: "Eu gosto de viajar" (eu é o sujeito); "Ele me deu o
livro" (me é o objeto indireto); "Ela viu você" (você é o objeto
direto).
Os casos especiais: é importante conhecer os casos especiais de
uso de pronomes, como os pronomes reflexivos e os pronomes
enclíticos, e saber como eles se comportam na frase. Por
exemplo: "Eu me lembro dele" (me é um pronome reflexivo);
"Ela viu você?" (você é um pronome enclítico).
SINTAXE
Introdução
Hoje vamos falar sobre sintaxe de português, um assunto fundamental para a compreensão da
língua portuguesa e para a elaboração de textos corretos e bem seguros. A sintaxe é a parte da
gramática que estuda a ordem e a função das palavras em uma frase, bem como os elementos
que as ligam e as relações sintáticas que estabelecem entre si.
A sintaxe de português é um assunto complexo e requer muita prática e atenção para ser
dominado, mas com o estudo adequado e a prática constante, é possível adquirir uma boa
compreensão das regras e particularidades do uso da língua em diferentes contextos. Além
disso, a sintaxe é um tema importante em provas de concursos públicos, por isso é
fundamental dedicar um tempo adequado ao seu estudo.
Espero que essa introdução tenha despertado o seu interesse pelo tema e que vocês estejam
ansiosos para mergulhar mais a fundo nesse assunto tão importante e fascinante.
Elementos básicos da sintaxe de português.
A frase é a unidade básica da sintaxe e é formada por um sujeito (que é a pessoa ou coisa
de que se fala no texto) e um predicado (que é a parte da frase que diz algo sobre o
sujeito).
Por exemplo:

O gato está no telhado. (sujeito: o gato; predicado: está no telhado)


Eu gosto de ler. (sujeito: eu; predicado: gosto de ler)
Além do sujeito e do predicado, a frase também pode conter outros elementos, como objetos
diretos e indiretos, adjuntos adverbiais e adjuntos nominais.
Por exemplo:

Eu dei o livro para ela. (sujeito: eu; predicado: dei; objeto direto: o livro; objeto
indireto hoje)
Outro elemento importante da sintaxe é o verbo, que é a palavra que indica a ação ou o
estado expresso na frase. O verbo pode ser conjugado de diferentes maneiras, de acordo com
o sujeito e com o tempo verbal em que é usado. Alguns exemplos de verbos conjugados em
diferentes tempos verbais são:

Eu caminho (presente do indicativo)


Eu caminhei (pretérito perfeito do indicativo)
Eu caminharei (futuro do pretérito do indicativo)
Além do tempo verbal, o verbo também pode ser conjugado em diferentes modos, como o
indicativo (que expressa fatos reais ou que são considerados verdadeiros), o subjuntivo (que
expressa dúvida, incerteza, possibilidade ou desejo) e o imperativo (que expressa ordens ou
pedidos). Alguns exemplos de verbos conjugados em diferentes modos são:
Eu gosto de ler (indicativo)
Eu gostaria de ler (subjuntivo)
Leiam o livro (imperativo)
Outro elemento importante da sintaxe são os adjetivos, que são palavras que modificam ou
qualificam substantivos ou pronomes. Alguns exemplos de adjetivos são: bonito, grande,
vermelho, feliz, etc. Os adjetivos podem ser usados para indicar características físicas,
emocionais ou morais de uma pessoa ou coisa.
Por exemplo:

O gato é grande. (adjetivo: grande)


Eu sou feliz. (adjetivo: feliz)
Os adjetivos podem ser flexionados em gênero e número, de acordo com o substantivo ou
pronome que estão qualificando. Alguns exemplos de adjetivos flexionados são:

O gato é grande. (adjetivo: grande)


A gata é grande. (adjetivo: grande)
Os gatos são grandes. (adjetivo: grandes)
As gatas são grandes. (adjetivo: grandes)
Além disso, os adjetivos também podem ser usados em diferentes graus de comparação,
como o comparativo (que compara duas coisas) e o superlativo (que compara uma coisa com
o resto de um grupo). Alguns exemplos de adjetivos em diferentes graus de comparação são:

O gato é grande. (adjetivo no grau positivo)


O cão é mais grande que o gato. (adjetivo no grau comparativo)
O elefante é o animal mais grande do zoológico. (adjetivo no grau superlativo)
Esses são alguns exemplos básicos do uso de adjetivos em português.
Outro elemento importante da sintaxe são os advérbios, que são palavras que modificam
verbos, adjetivos ou outros advérbios. Alguns exemplos de advérbios são: rapidamente,
felizmente, bem, etc. Os advérbios podem ser usados para indicar modo, tempo, lugar,
intensidade, etc. Por exemplo:

Eu canto bem. (advérbio: bem)


Eu canto muito bem. (advérbio: muito)
Eu canto muito bem agora. (advérbio: agora)
Os advérbios podem ser flexionados em gênero e número, de acordo com o verbo ou adjetivo
que estão modificando.
Alguns exemplos de advérbios flexionados são:

Eu canto bem. (advérbio: bem)


Tu cantas bem. (advérbio: bem)
Nós cantamos bem. (advérbio: bem)
Vós cantais bem. (advérbio: bem)
Além disso, os advérbios também podem ser usados em diferentes graus de intensidade,
como o comparativo (que compara duas coisas) e o superlativo (que compara uma coisa com
o resto de um grupo). Alguns exemplos de advérbios em diferentes graus de intensidade são:

Eu canto bem. (advérbio no grau positivo)


Eu canto melhor do que tu. (advérbio no grau comparativo)
Eu canto o melhor de todos. (advérbio no grau superlativo)
Esses são alguns exemplos básicos do uso de advérbios em português.
Uma importante questão da sintaxe é o uso de conjunções, que são palavras que servem para
ligar duas ou mais palavras, frases ou orações. Algumas conjunções comuns em português
são: e, mas, ou, porque, pois, entre outras. Alguns exemplos de frases com conjunções são:

Eu vou à praia e tu vais ao cinema. (conjunção: e)


Eu quero ir à praia, mas não tenho dinheiro. (conjunção: mas)
Posso ir à praia ou ao cinema? (conjunção: ou)
Eu vou à praia porque está bonito. (conjunção: porque)
As conjunções podem ser divididas em diferentes categorias, de acordo com a função que
desempenham na frase. Algumas categorias de conjunções são:

Aditivas: ligam termos que acrescentam informação. Exemplos: e, nem.


Adversativas: ligam termos que apresentam oposição ou contraste. Exemplos:
mas, porém, contudo, entretanto, todavia.
Alternativas: ligam termos que apresentam escolha ou exclusão. Exemplos: ou
(repetida ou não), ora, quer, seja, nem.
Conclusivas: ligam termos que apresentam conclusão ou consequência.
Exemplos: logo, então, portanto, pois, por conseguinte, por isso, assim.
Explicativas: ligam termos que apresentam explicação ou justificativa.
Exemplos: que, porque, pois.
Vejamos alguns exemplos de frases com conjunções dessas categorias:

Eu quero ir à praia e tu vais ao cinema. (conjunção aditiva: e)


Eu quero ir à praia, mas tu vais ao cinema. (conjunção adversativa: mas)
Posso ir à praia ou ao cinema? (conjunção alternativa: ou)
Eu vou à praia porque está bonito. (conjunção explicativa: porque)
Esses são alguns exemplos básicos do uso de conjunções em português.

Uma questão importante da sintaxe é o uso de pronomes, que são palavras que substituem ou
complementam o nome de uma pessoa ou coisa. Alguns exemplos de pronomes são: eu, tu,
ele, ela, nós, vós, eles, elas, etc. Alguns exemplos de frases com pronomes são:

Eu vou à praia. (pronome: eu)


Tu vais ao cinema. (pronome: tu)
Ele vai à praia. (pronome: ele)
Nós vamos à praia. (pronome: nós)
Os pronomes podem ser divididos em diferentes categorias, de acordo com a função que
desempenham na frase. Algumas categorias de pronomes são:

Pronomes pessoais: representam as pessoas que falam, ouvem ou são faladas.


Exemplos: eu, tu, ele, nós, vós.
Pronomes possessivos: indicam posse ou pertencimento. Exemplos: meu, teu,
seu, nosso, vosso.
Pronomes demonstrativos: indicam a posição de uma coisa em relação ao
falante. Exemplos: este, esse, aqueles, aquelas.
Pronomes relativos: introduzem orações subordinadas e estabelecem relação
entre elas e a oração principal. Exemplos: que, quem, o qual, a qual.
Vejamos alguns exemplos de frases com pronomes dessas categorias:

Eu vou à praia. (pronome pessoal: eu)


A praia é minha. (pronome possessivo: minha)
Este livro é meu. (pronome demonstrativo: este)
O livro que estou lendo é

Sujeito, Oração Sem Sujeito, Predicativo do Sujeito,


Claro! Vamos continuar o nosso estudo sobre sintaxe de português e apresentar mais alguns
conceitos importantes.
Sujeito: o sujeito é o termo da oração que realiza a ação do verbo ou sofre a ação do verbo.
Ele é aquele que "faz" algo ou "é feito" por algo. Por exemplo:

"O menino comeu a maçã." (O sujeito é "o menino", que realiza a ação de
comer.)
"A maçã foi comida pelo menino." (O sujeito é "a maçã", que sofre a ação de ser
comida.)
Oração sem sujeito: é uma oração que não possui um termo que possa ser identificado como
sujeito. Isso pode acontecer quando o verbo é impessoal (ou seja, não possui um sujeito
explícito) ou quando o sujeito é oculto (ou seja, não é mencionado na oração). Por exemplo:

"Choveu muito ontem." (O verbo "chover" é impessoal, então não possui um


sujeito explícito.)
"Está frio aqui dentro." (O sujeito "eu" é oculto, então não é mencionado na
oração.)
Predicativo do sujeito: o predicativo do sujeito é o termo da oração que completa o sentido
do sujeito. Ele pode ser um adjetivo, um substantivo ou um advérbio. Por exemplo:

"O menino é alto." (O predicativo do sujeito é "alto", um adjetivo que descreve o


sujeito "o menino".)
"A menina é professora." (O predicativo do sujeito é "professora", um
substantivo que identifica o sujeito "a menina".)
"Eu estou cansado." (O predicativo do sujeito é "cansado", um adjetivo que
descreve o sujeito "eu".)
Objeto Direto, Objeto Indireto, Predicativo do Objeto

Objeto direto: o objeto direto é o termo da oração que recebe a ação do verbo diretamente.
Ele é o "alvo" da ação do verbo. Por exemplo:

"Eu dou o presente para o menino." (O objeto direto é "o presente", que recebe a
ação de ser dado pelo sujeito "eu".)
"O gato comeu o rato." (O objeto direto é "o rato", que recebe a ação de ser
comido pelo sujeito "o gato".)
Objeto indireto: o objeto indireto é o termo da oração que indica para quem ou para o quê o
objeto direto é dado ou dirigido. Ele é sempre um pronome pessoal (me, te, lhe, nos, vos) ou
um substantivo. Por exemplo:

"Eu dou o presente para ela." (O objeto indireto é "ela", que indica para quem o
objeto direto "o presente" é dado.)
"O menino escreveu uma carta para o pai." (O objeto indireto é "o pai", que
indica para quem o objeto direto "uma carta" é dirigido.)
Predicativo do objeto: o predicativo do objeto é o termo da oração que completa o sentido do
objeto direto. Ele pode ser um adjetivo, um substantivo ou um advérbio. Por exemplo:

"Eu vejo a menina bonita." (O predicativo do objeto é "bonita", um adjetivo que


descreve o objeto direto "a menina".)
"Ele fez o trabalho difícil." (O predicativo do objeto é "difícil", um adjetivo que
descreve o objeto direto "o trabalho".)
Adjunto Adverbial
O adjunto adverbial é um elemento da oração que complementa o sentido do verbo ou de
outro elemento da oração. Ele pode ser um advérbio, uma expressão adverbial ou uma
locução adverbial. Alguns exemplos de adjuntos adverbiais são:

"Eu vou ao cinema amanhã." (O adjunto adverbial é "amanhã", um advérbio de


tempo que indica quando a ação de ir ao cinema será realizada.)
"Ele estuda muito para passar no exame." (O adjunto adverbial é "muito", um
advérbio de intensidade que indica o grau de intensidade da ação de estudar.)
"Ela fala muito alto quando fica brava." (O adjunto adverbial é "muito alto",
uma expressão adverbial de intensidade que indica o grau de intensidade da ação
de falar.)
"Eles viajaram pelo mundo inteiro durante as férias." (O adjunto adverbial é
"pelo mundo inteiro", uma locução adverbial de lugar que indica o local da ação
de viajar.)
Os adjuntos adverbiais são importantes na sintaxe de português, pois ajudam a completar o
sentido das orações e a especificar o contexto em que as ações são realizadas. Eles são muito
comuns em provas de concursos públicos, por isso é importante estudá-los e compreendê-los
bem.
As vozes verbais são formas de conjugação dos verbos que indicam a relação entre o
sujeito da oração e a ação expressa pelo verbo. Em português, existem três vozes verbais: a
voz ativa, a voz passiva e a voz reflexiva.
A voz ativa é a forma mais comum de conjugação dos verbos e é usada quando o sujeito da
oração é o agente da ação expressa pelo verbo. Por exemplo: "O menino comeu a maçã." (O
sujeito "o menino" é o agente da ação de comer, portanto o verbo está conjugado na voz
ativa.)
A voz passiva é usada quando o sujeito da oração é o paciente da ação expressa pelo verbo,
ou seja, quando o sujeito é o receptor da ação. Neste caso, o verbo é conjugado com o
auxiliar "ser" e o agente da ação é mencionado no complemento agente. Por exemplo: "A
maçã foi comida pelo menino." (O sujeito "a maçã" é o paciente da ação de comer, portanto o
verbo está conjugado na voz passiva. O agente da ação, "o menino", é mencionado no
complemento agente.)
A voz reflexiva é usada quando o sujeito da oração é o próprio agente e o paciente da ação
expressa pelo verbo. Neste caso, o verbo é conjugado com o pronome reflexivo e pode ser
usado tanto na voz ativa quanto na voz passiva.
Por exemplo: "O menino se lavou." (O sujeito "o menino" é o agente e o paciente da ação de
lavar, portanto o verbo está conjugado na voz reflexiva. Nesta frase, o verbo está na voz
ativa, pois o sujeito é o agente da ação.) "O menino foi lavado por si mesmo." (Nesta frase, o
verbo está na voz reflexiva e na voz passiva, pois o sujeito "o menino" é o paciente da ação
de lavar, mas o agente da ação é ele mesmo, mencionado no pronome reflexivo "si mesmo".)
As vozes verbais são importantes na sintaxe de português, pois indicam a relação entre o
sujeito e a ação expressa pelo verbo. É importante compreender bem as diferenças entre as
vozes ativa, passiva e reflexiva para poder usá-las corretamente na linguagem escrita e
falada.
Agente da Passiva
O agente da passiva é o termo usado para se referir ao sujeito da oração passiva, que é o
responsável pela ação expressa pelo verbo. Em orações passivas, o sujeito é o paciente da
ação, ou seja, o receptor da ação, e o agente é mencionado no complemento agente, que é um
complemento obrigatório das orações passivas.
Por exemplo: "O livro foi escrito pelo autor." (Nesta frase, o sujeito "o livro" é o paciente da
ação de escrever, portanto o verbo está conjugado na voz passiva. O agente da ação, "o
autor", é mencionado no complemento agente.)
É importante lembrar que o agente da passiva deve ser mencionado sempre que a oração é
passiva, pois ele é o responsável pela ação expressa pelo verbo. Além disso, o agente da
passiva pode ser um substantivo, um pronome ou uma expressão, desde que indique
claramente quem é o responsável pela ação.
exemplos de frases com agente da passiva e uma breve explicação de cada um:

1. "A casa foi construída pelo arquiteto." (Nesta frase, o sujeito "a casa" é o
paciente da ação de construir, portanto o verbo está conjugado na voz passiva. O
agente da ação, "o arquiteto", é mencionado no complemento agente.)
2. "O jantar será preparado pelo cozinheiro." (Nesta frase, o sujeito "o jantar" é o
paciente da ação de preparar, portanto o verbo está conjugado na voz passiva. O
agente da ação, "o cozinheiro", é mencionado no complemento agente.)
3. "O carro foi vendido pelo dono." (Nesta frase, o sujeito "o carro" é o paciente da
ação de vender, portanto o verbo está conjugado na voz passiva. O agente da
ação, "o dono", é mencionado no complemento agente.)
4. "A mensagem foi enviada pelo remetente." (Nesta frase, o sujeito "a mensagem"
é o paciente da ação de enviar, portanto o verbo está conjugado na voz passiva.
O agente da ação, "o remetente", é mencionado no complemento agente.)
5. "O livro foi lido pelo leitor." (Nesta frase, o sujeito "o livro" é o paciente da ação
de ler, portanto o verbo está conjugado na voz passiva. O agente da ação, "o
leitor", é mencionado no complemento agente.)
Frase Agente da Passiva
"A casa foi construída pelo arquiteto." arquiteto
"O jantar será preparado pelo cozinheiro." cozinheiro
"O carro foi vendido pelo dono." dono
"A mensagem foi enviada pelo remetente." remetente
"O livro foi lido pelo leitor." leito

Adjunto Adnominal
O adjunto adnominal é um elemento da oração que se liga a um nome ou a um pronome e
que funciona como um modificador desse nome ou pronome. Ele é sempre um substantivo
ou um adjetivo e pode ser definido como um "aditivo nominal", pois acrescenta informações
ao nome ou ao pronome ao qual está ligado.
Aqui estão alguns exemplos de frases com adjunto adnominal e uma breve explicação de
cada um:

1. "Eu vi o filme de terror mais assustador de todos." (Nesta frase, o adjunto


adnominal "de terror" modifica o substantivo "filme" e especifica o gênero do
filme em questão. Já o adjunto adnominal "mais assustador" modifica o adjetivo
"terror" e intensifica o seu significado.)
2. "Ele ganhou o prêmio de melhor ator do ano." (Nesta frase, o adjunto adnominal
"de melhor ator" modifica o substantivo "prêmio" e especifica o tipo de prêmio
em questão. Já o adjunto adnominal "do ano" modifica o substantivo "ator" e
especifica o período de tempo em que o prêmio foi concedido.)
3. "Ela comprou um vestido vermelho para o baile." (Nesta frase, o adjunto
adnominal "vermelho" modifica o substantivo "vestido" e especifica a cor do
vestido em questão. Já o adjunto adnominal "para o baile" modifica o
substantivo "vestido" e especifica a finalidade para a qual o vestido foi
adquirido.)
4. "Eles vão viajar para a praia de férias." (Nesta frase, o adjunto adnominal "de
férias" modifica o substantivo "praia" e especifica o período de tempo em que
eles vão viajar para a praia. Já o adjunto adnominal "para a praia" modifica o
verbo "viajar" e especifica o destino da viagem.)
Complemento Nominal
O complemento nominal é um elemento da oração que se liga a um verbo e que completa o
sentido desse verbo. Ele pode ser um substantivo, um adjetivo, um pronome ou uma
expressão, mas, independentemente da forma que assumir, sempre tem a função de
especificar ou identificar o sujeito ou o objeto do verbo.
Aqui estão alguns exemplos de frases com complemento nominal e uma breve explicação de
cada um:

1. "Eu sou advogado." (Nesta frase, o complemento nominal "advogado" completa


o sentido do verbo "ser" e especifica a profissão do sujeito da oração. Neste
caso, o complemento nominal é um substantivo.)
2. "Ela é muito bonita." (Nesta frase, o complemento nominal "bonita" completa o
sentido do verbo "ser" e especifica a qualidade do sujeito da oração. Neste caso,
o complemento nominal é um adjetivo.)
3. "Ele me deu um presente." (Nesta frase, o complemento nominal "um presente"
completa o sentido do verbo "dar" e especifica o objeto do verbo. Neste caso, o
complemento nominal é um substantivo.)
4. "Nós vamos ao cinema." (Nesta frase, o complemento nominal "ao cinema"
completa o sentido do verbo "ir" e especifica o destino do sujeito da oração.
Neste caso, o complemento nominal é uma expressão.)
5. "Ela fez o dever de casa." (Nesta frase, o complemento nominal "o dever de
casa" completa o sentido do verbo "fazer" e especifica o objeto do verbo. Neste
caso, o complemento nominal é um substantivo.)

O adjunto adnominal e o complemento nominal são elementos da oração que desempenham


funções diferentes e que, por isso, devem ser diferenciados.
O adjunto adnominal é um elemento da oração que se liga a um substantivo e que modifica
ou complementa o sentido desse substantivo. Ele pode ser um adjetivo, um pronome ou uma
expressão, mas, independentemente da forma que assumir, sempre tem a função de
especificar ou identificar o substantivo.
O complemento nominal, por sua vez, é um elemento da oração que se liga a um verbo e que
completa o sentido desse verbo. Ele pode ser um substantivo, um adjetivo, um pronome ou
uma expressão, mas, independentemente da forma que assumir, sempre tem a função de
especificar ou identificar o sujeito ou o objeto do verbo.
Adjunto Frase Complemento Frase
Adnominal Nominal
"carro "Ela tem um carro vermelho." "advogada" "Ela é
vermelho" advogada."
"professora "Os alunos têm uma "livro interessante" "Eu estou lendo
simpática" professora simpática." um livro
interessante."
"casa nova" "Eles compraram uma casa "presente" "Ele me deu um
nova." presente."
"carta triste" "Ela escreveu uma carta "praia" "Nós vamos à
triste." praia."
"irmã mais "Eu tenho uma irmã mais "dever de casa" "Ela fez o dever
velha" velha." de casa."

Classificações da Palavra “SE”


A palavra "se" pode assumir vários papéis diferentes na sintaxe de uma frase, sendo uma das
palavras mais versáteis do idioma. Algumas das classificações mais comuns da palavra "se"
são:

Conjunção subordinante: A palavra "se" pode ser usada como conjunção


subordinante para introduzir orações subordinadas. Por exemplo: "Se você tiver
algum problema, me avise."
Pronome: A palavra "se" também pode ser usada como pronome para se referir a
si mesmo. Por exemplo: "Eu me perguntei se estaria fazendo a coisa certa."
Pronome reflexivo: A palavra "se" pode ser usada como pronome reflexivo para
se referir a um objeto que é mencionado anteriormente na frase. Por exemplo:
"Ele se cortou com a faca."
Pronome enclítico: A palavra "se" pode ser usada como pronome enclítico para
se referir a um objeto que é mencionado anteriormente na frase. Por exemplo:
"Ele foi com seus amigos."
A palavra "se" também pode ser usada como agente da passiva em frases na voz passiva.
Neste caso, "se" é usado para se referir à pessoa ou ao agente que realiza a ação descrita no
verbo da frase.
Por exemplo:
"A casa foi construída por um arquiteto famoso." (Neste caso, "arquiteto" é o agente da
passiva e "foi construída" é o verbo na voz passiva.)
"O livro foi escrito por um autor conhecido." (Neste caso, "autor" é o agente da passiva e "foi
escrito" é o verbo na voz passiva.)
"A prova foi aplicada pelo professor." (Neste caso, "professor" é o agente da passiva e "foi
aplicada" é o verbo na voz passiva.)
Exemplo de "se" como conjunção subordinante: "Se você não souber a resposta, pergunte
ao professor." (Neste caso, "se" introduz uma condição na frase.)
Exemplo de "se" como pronome: "Eu não sei se vou conseguir fazer isso." (Neste caso,
"se" é usado como um pronome interrogativo para perguntar se algo é verdadeiro ou não.)
Exemplo de "se" como pronome reflexivo: "Ele se olhou no espelho e se viu careca."
(Neste caso, "se" é usado como um pronome reflexivo para se referir ao próprio sujeito da
frase.)
Exemplo de "se" como pronome enclítico: "Ela foi com seus pais." (Neste caso, "se" é
usado como um pronome enclítico para se referir a "pais" e formar o objeto indireto da
frase.)
Exemplo de "se" como agente da passiva: "O livro foi escrito por um autor conhecido."
(Neste caso, "se" é usado como agente da passiva para se referir à pessoa que realizou a ação
descrita no verbo "foi escrito".)
Espero que esses exemplos possam ajudar a ilustrar os diferentes usos da palavra "se" na
sintaxe de português.
Classificação da Palavra “QUE”
A palavra "que" é um termo muito versátil na língua portuguesa e pode ser usada como
conjunção, pronome ou até mesmo como partícula. Algumas das principais classificações da
palavra "que" e alguns exemplos de seu uso são:

1. "Que" como conjunção subordinante: "Que" pode ser usada como conjunção
para introduzir uma oração subordinada na frase. Alguns exemplos são:

"Ele disse que vai ao mercado." (Neste caso, "que" introduz uma oração
subordinada com o verbo "vai".)
"Eu acho que você está enganado." (Neste caso, "que" introduz uma oração
subordinada com o verbo "está".)

2. "Que" como pronome relativo: "Que" pode ser usado como pronome relativo
para se referir a um termo anteriormente mencionado na frase. Alguns exemplos
são:

"O carro que estou usando é meu." (Neste caso, "que" se refere ao carro
mencionado anteriormente na frase.)
"A casa que você comprou é linda." (Neste caso, "que" se refere à casa
mencionada anteriormente na frase.)
3. "Que" como partícula: "Que" pode ser usada como partícula para dar ênfase
ou expressar uma dúvida ou uma incerteza. Alguns exemplos são:

"Eu tenho certeza que vou conseguir." (Neste caso, "que" é usada como partícula
para dar ênfase à certeza.)
"Você tem a chave que abre a porta?" (Neste caso, "que" é usada como partícula
para expressar uma dúvida.)
Mais alguns usos do “Que”

1. "Que" como pronome interrogativo: "Que" pode ser usado como pronome
interrogativo para perguntar sobre uma coisa ou pessoa. Alguns exemplos são:

"Que livro você está lendo?"


"Que carro é esse?"

2. "Que" como pronome exclamativo: "Que" pode ser usado como pronome
exclamativo para expressar surpresa ou admiração. Alguns exemplos são:

"Que dia lindo!"


"Que casa incrível!"

3. "Que" como pronome possessivo: "Que" pode ser usado como pronome
possessivo para indicar pertencimento ou relação. Alguns exemplos são:

"Esse é o livro que eu estou lendo." (Neste caso, "que" indica que o livro
pertence ou está relacionado ao falante.)
"Essa é a casa que você comprou." (Neste caso, "que" indica que a casa pertence
ou está relacionada ao ouvinte.)
Oração e Período
Oração é uma unidade da fala que possui sentido completo e pode ser dividida em duas
partes: sujeito e predicado. Por exemplo:

"O menino brinca com o cachorro." (Neste exemplo, o sujeito é "o menino" e o
predicado é "brinca com o cachorro.")
Período é uma sequência de orações ligadas por conjunções ou por vírgulas. Por exemplo:

"O menino brinca com o cachorro, mas a menina prefere ler um livro." (Neste
exemplo, o período é formado por duas orações ligadas pela conjunção "mas".)
"O menino brinca com o cachorro enquanto a menina lê um livro." (Neste
exemplo, o período é formado por duas orações ligadas pela conjunção
"enquanto".)
"O menino brinca com o cachorro, a menina lê um livro, e os pais assistem
televisão." (Neste exemplo, o período é formado por três orações ligadas por
vírgulas.)
Além disso, o período pode ser classificado em diferentes tipos de acordo com a estrutura da
frase e com a relação entre as orações. Alguns exemplos de classificações de períodos são:

1. Período simples: é formado por uma única oração. Por exemplo: "O menino
brinca com o cachorro."
2. Período composto: é formado por duas ou mais orações ligadas por conjunções.
Por exemplo: "O menino brinca com o cachorro, mas a menina prefere ler um
livro."
3. Período complexo: é formado por duas ou mais orações, sendo que uma delas é
subordinada à outra. Por exemplo: "O menino brinca com o cachorro enquanto a
menina lê um livro."
Orações subordinadas são aquelas que dependem de outra oração para formar um período
completo. Elas são classificadas de acordo com a função que desempenham na frase.
As orações subordinadas substantivas são aquelas que desempenham a função de sujeito
ou objeto da oração principal. Elas podem ser introduzidas por palavras como "que", "quem",
"o que" ou "a quem". Exemplos:

Eu sei que você está certo. (oração subordinada substantiva de objeto direto)
Ele me contou quem foi o vencedor. (oração subordinada substantiva de objeto
indireto)
O que eu devo fazer agora? (oração subordinada substantiva de sujeito)
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que desempenham a função de adjunto
adnominal. Elas podem ser introduzidas por palavras como "que", "qual" ou "quanto".
Exemplos:

O livro que eu estou lendo é muito interessante. (oração subordinada adjetiva


restritiva)
A casa, que fica no topo da colina, tem uma vista espetacular. (oração
subordinada adjetiva explicativa)
O quanto você ganha não me interessa. (oração subordinada adjetiva de valor)
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que desempenham a função de adjunto
adverbial. Elas podem ser introduzidas por palavras como "que", "quando", "onde", "porque"
ou "como". Exemplos:

Eu vou à praia quando tiver tempo. (oração subordinada adverbial de tempo)


Eles moram onde há muito sol. (oração subordinada adverbial de lugar)
Eu faço isso porque sou obrigado. (oração subordinada adverbial de causa)
Tabela com exemplos de orações subordinadas:
Oração Subordinada Tipo Frase
Que você está certo Substanti Eu sei que você está certo.
va
Quem foi o vencedor Substanti Ele me contou quem foi o vencedor.
va
O que eu devo fazer Substanti O que eu devo fazer agora?
va
O livro que estou lendo Adjetiva O livro que estou lendo é muito
interessante.
A casa, que fica no topo da Adjetiva A casa, que fica no topo da colina, tem uma
colina vista espetacular
Orações Subordinadas Substantivas:
Subordinada Tipo de subordinada Exemplo
Que Objeto direto O livro que eu li foi muito bom.
A quem Objeto indireto Eu dei o livro a quem pediu.
De quem Possessivo O livro de quem falei é muito interessante.

Orações Subordinadas Adjetivas:


Subordinada Tipo de subordinada Exemplo
Que Adjunto adnominal O livro, que é muito bom, foi escrito por um
amigo.
A que Adjunto adnominal A casa, a que eu fui, era muito bonita.
De que Adjunto adnominal O livro, de que falei, é muito interessante.

Orações Subordinadas Adverbiais:


Subordinada Tipo de subordinada Exemplo
Quando Temporal Eu lembro da viagem que fiz quando era
criança.
Onde Local Eu gosto de ir ao lugar onde posso descansar.
Por que Causal Eu quero saber por que você fez isso.

Orações Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo são aquelas que possuem um


verbo no infinitivo, mas não possuem sujeito explícito. Elas são usadas para introduzir um
objeto direto ou indireto. Alguns exemplos de orações subordinadas substantivas reduzidas
de infinitivo são:

Eu gosto de ler (o que é) interessante.


Eu dei o livro (a quem) pediu.
Já as orações subordinadas adjetivas reduzidas de infinitivo são aquelas que possuem um
verbo no infinitivo, mas não possuem sujeito explícito. Elas são usadas para introduzir um
adjunto adnominal. Alguns exemplos de orações subordinadas adjetivas reduzidas de
infinitivo são:

Eu gosto de ler (o que é) interessante.


Eu gosto da casa (a que) vou todo verão.
Eu gosto do livro (de que) falei.
Além das orações subordinadas substantivas e adjetivas reduzidas de infinitivo, existem
também as orações subordinadas adverbiais reduzidas de infinitivo. Elas são aquelas que
possuem um verbo no infinitivo, mas não possuem sujeito explícito. Elas são usadas para
introduzir um adjunto adverbial. Alguns exemplos de orações subordinadas adverbiais
reduzidas de infinitivo são:

Eu quero ir (onde) puder me divertir.


Ele vai viajar (quando) tiver férias.
Eu vou fazer isso (como) puder.
É importante lembrar que essas orações subordinadas reduzidas de infinitivo só podem ser
usadas em frases em que o sujeito da oração principal é o mesmo que o sujeito da oração
subordinada. Por exemplo: "Eu gosto de ler (o que é) interessante", não pode ser usado "Ele
gosta de ler (o que é) interessante", pois o sujeito da oração principal ("ele") não é o mesmo
que o sujeito da oração subordinada ("eu").
Rodrigo Sousa
O Tempo Rege o Ato.
www.cavernadoconcurso.com.br

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