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Quando falamos com amigos e familiares utilizamos a linguagem informal. Entretanto, se estamos
numa reunião na empresa, numa entrevista de emprego ou escrevendo um texto, devemos
utilizar a linguagem formal.
A linguagem formal, também chamada de "culta" está pautada no uso correto das normas
gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras.
No âmbito da linguagem escrita, podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e
informal.
Dessa forma, quando os estudantes produzem um texto, pode haver dificuldade de se distanciar
da linguagem mais espontânea e coloquial. Isso acontece por descuido ou mesmo por não
dominarem as regras gramaticais.
Assim, para que isso não aconteça, é muito importante estar atento à essas variações, para não
cometer erros.
Duas dicas muito importantes para evitar escrever um texto repleto de erros e expressões
coloquiais são:
Exemplo 1
Doutor Armando seguiu até a esquina para encontrar o filho que chegava da escola, enquanto
Maria, sua esposa, preparava o almoço.
Quando chegaram em casa, Armando e seu filho encontraram Dona Maria na cozinha
preparando uma das receitas de família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual aprendera com
sua avó Carmela.
Exemplo 2
O Doutor Armando foi até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso, a Maria ficou
em casa preparando o almoço.
Quando eles chegarão em casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da família
boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.
Aquele que ela aprendeu cum a senhora Carmela anos antes da gente se casâ.
De acordo com os exemplos acima fica claro distinguir o texto formal (exemplo 1) do texto
informal (exemplo 2).
Questão 1
− Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que sabia? Hum, hum...Cavalo seu é esse
só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado. Presta mais não.
(ROSA, João Guimarães. Estas estórias: Meu tio o Iauaretê. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969, p.126)
Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso de:
a) linguagem marcada por construções sintáticas complexas e inapropriadas para o contexto, responsáveis por
truncar a comunicação e dificultar o entendimento.
b) linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nível culto da linguagem, sendo, portanto, adequada à
situação em que o falante se encontra.
c) gírias e interjeições, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os jovens, sendo assim, incompatíveis
com a situação em que o falante se encontra.
d) coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a situação de informalidade em que o
falante se encontra.
Questão 2
A penúltima reunião de negociação antes da conferência do clima de Copenhague terminou ontem em Bancoc,
Tailândia, com duas promessas: uma dos países desenvolvidos, de que vão acabar com o Protocolo de Kyoto em
favor de um acordo do clima único para ricos e pobres. A outra, dos países em desenvolvimento, de que não
deixarão isso acontecer. "O Grupo da África se opõe à substituição do Protocolo de Kyoto por quaisquer outros
acordos. Vou repetir: o Grupo da África se opõe à substituição do Protocolo de Kyoto por quaisquer outros acordos",
declarou o representante da Argélia numa das plenárias finais do encontro, ontem de manhã. Foi apoiado por todo o
G7, o grupo dos países em desenvolvimento, que o Brasil integra.
O título da notícia jornalística “Reunião sobre clima termina com racha” apresenta marca de variação linguística
própria
a) da expressão retórica no nível lexical.
Questão 3
Duzentas gramas
Tenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto – já que a forma
correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as
regras de pronúncia e de ortografia, já que existem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara
que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.
Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de
outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de
correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse
prova de virtude e integridade. Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala
“duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter
ao ignorá-la em benefício dos outros – só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem
e não o faz comete pecado” – parece concluir.
Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso
deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me
interessam. Não que – por exemplo – a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em
favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer – sobretudo na linguagem falada – é ignorar a
norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente
repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:
− DUZENTAS?
− Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.
a) Em situações formais de interação verbal/interlocução, é recomendável que seja utilizada a linguagem culta
(norma-padrão da língua portuguesa).
b) Mesmo dominando a linguagem culta (norma-padrão), os usuários das línguas devem selecionar os níveis de
linguagem considerando o contexto discursivo e o nível de formalidade entre os interlocutores.
c) A linguagem coloquial é empregada em situações informais, com os amigos, familiares e em ambientes e/ou
situações em que o uso da norma culta da língua possa ser dispensado.
d) A linguagem coloquial é mais utilizada oralmente e, pelo fato de ser utilizada em nosso dia a dia, não requer a
perfeição em termos gramaticais.
e) A existência de diferentes níveis de linguagem não significa que podemos utilizar sempre a linguagem coloquial, já
que sempre prevalecerá a língua padrão em quaisquer situações comunicativas.
Questão 4
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
Com relação ao contexto discursivo e aos níveis de linguagem empregados, julgue qual das alternativas a seguir
está correta:
a) Na terceira e última fala do “Gerente”, ocorre um desvio de nível de linguagem que impede a compreensão do
enunciado por parte do “Cliente”.
b) Devido à diferença de níveis de linguagem no diálogo entre Gerente e Cliente, é possível dizer que o nível de
formalidade entre os interlocutores é muito alto.
c) Mesmo sendo “Gerente” e “Cliente”, aparentemente, próximos/conhecidos, devemos sempre utilizar a linguagem
culta com quaisquer interlocutores em sinal de respeito.
d) A flexão do verbo “dispor” (“Nós dispomos”) está incorreta e, dessa forma, podemos afirmar que a linguagem
coloquial é predominante no trecho do livro de Ricardo Bortoni.
e) O “Gerente” adequou o nível de linguagem no decorrer do diálogo porque considerou o contexto discursivo e o
nível de formalidade com seu “Cliente”.
Questão 5
a) linguagem formal/padrão da língua, porém, escrita da mesma forma como é pronunciada pelos falantes.
c) linguagem informal, gírias, estrangeirismos, abreviações e palavras que não se relacionam à norma culta da Língua
Questão 6
A terra é naturá
(PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará,
2008.)
b) As palavras “dotô”, “conoré” e “muié” revelam uma característica exclusiva do dialeto nordestino da língua
portuguesa brasileira.
c) A linguagem empregada no poema é padrão, embora haja poucas palavras, como “dotô”, “conoré”, “muié” e
“dexê”, que são utilizadas na linguagem coloquial.
d) A linguagem do poema é coloquial, já que é construído a partir da reprodução fiel da fala de algum nativo da
língua portuguesa.
e) A linguagem empregada no poema é padrão. O que ocorre é que as palavras “dotô”, “conoré” e “muié” eram
assim escritas antigamente.
Questão 7
(ENEM-2001) Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha:
(MENDES, Murilo. Murilo Mendes - poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.)
→ Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em:
As preposições são palavras usadas para marcar as relações gramaticais que substantivos, adjetivos, verbos e
advérbios desempenham no discurso. Em outras palavras, as preposições são unidades linguísticas dependentes de
outras, ou seja, elas não aparecem sozinhas no discurso e servem justamente para estabelecer a ligação entre dois
termos. Vejamos alguns exemplos:
Camila gosta de praia.
A preposição de une o verbo gosta ao termo complementar “praia”, gerando relação entre essas unidades
linguísticas e, também, sua função gramatical no discurso: “praia” é o complemento relativo de gosta.
Essa é uma pessoa de fibra.
Nesse outro exemplo, a mesma preposição de une o substantivo pessoa ao substantivo “fibra”, mas aqui a relação
estabelecida entre as palavras é diferente: “fibra” será adjunto adnominal de pessoa.
Por isso, as preposições, apesar de parecerem palavras pequenas e superficiais, são tão importantes nos
enunciados.
A classe das preposições está dividida entre as preposições essenciais e as preposições acidentais.
Preposições essenciais
São aquelas que só aparecem na língua propriamente como preposições, sem outra função. Nos exemplos
anteriores, vimos como a preposição de manteve-se sempre sendo preposição, embora tenha estabelecido relação
entre unidades linguísticas diferentes, garantindo-lhes classificações diferentes de acordo com o contexto.
Exemplos
Preposições acidentais
São aquelas que não possuem originalmente a função de preposição, mas que podem acabar exercendo essa
função em determinados contextos.
Exemplos
As preposições são palavras essenciais para a gramática de nossa língua, mesmo não trazendo consigo muito
significado.
É importante ressaltar que as preposições podem combinar-se ou contrair-se com outras palavras, mesmo que
sejam de classes gramaticais diferentes. A combinação ocorre quando, ao juntar-se a outra palavra, não ocorre
redução da preposição, não havendo, portanto, alteração fonética.
a + o = ao
a + os = aos
A contração, por sua vez, ocorre quando, ao juntar-se a outra palavra, há redução da preposição, podendo, inclusive,
haver alteração fonética ou junção de sons — geralmente, estamos falando de preposição + artigo (definido:
o/a/os/as, indefinido: um/uma/uns/umas), ou pronome (pessoal na 3ª pessoa: ele/ela/eles/elas, demonstrativo:
este/isto/esse/isso/aquele/aquilo e suas variáveis no feminino e no plural).
a + a = à
a + as = às
a + aquele = àquele
a + aqueles = àqueles
a + aquela = àquela
a + aquelas = àquelas
em + o = no
em + os = nos
em + a = na
em + as = nas
em + ele = nele
em + eles = neles
em + aquela = nela
em + aquelas = nelas
por a para de em
o pelo ao pro do no
a pela à pra da na
um dum num
Alguns verbos podem exigir que uma preposição venha acompanhada para dar sentido ao enunciado. É o que
chamamos de regência verbal. Observe o exemplo:
O enfermeiro assistiu o médico.
A criança assistiu ao desenho na televisão.
Locuções prepositivas
Quando temos um grupo de palavras com valor e emprego de uma preposição, damos a esse conjunto o nome
de locução prepositiva. As principais locuções prepositivas são constituídas de um advérbio ou de uma locução
adverbial seguido da preposição de, a e com. Alguns exemplos de locuções prepositivas estão na tabela a seguir:
EXERCÍCIOS DE GRAMÁTICA
Teste os seus conhecimentos: Faça exercícios sobre Preposição e veja a resolução comentada.Publicado por: Vânia
Maria do Nascimento Duarte
QUESTÃO 1
Quanto ao valor semântico estabelecido pelas preposições, ambas apresentam semelhança de sentido? Explique.
QUESTÃO 2
Com referência às alternativas propostas, analise-as de acordo com o código em evidência, levando em consideração
o valor semântico estabelecido pelas preposições destacadas:
A – Causa
B – Posse
C – Companhia
D – Finalidade
E - Assunto
QUESTÃO 3
Atente-se para os fragmentos poéticos, identificando a classe gramatical referente à palavra que se junta às
preposições em destaque:
c – “Todo mundo sabia da existência desses trens que estavam sendo ocultados.” (Bernardo Élis)
QUESTÃO 4
As expressões destacadas são introduzidas por preposições. Tais preposições são usadas, nesses versos, com a ideia
de:
QUESTÃO 5
As lacunas em evidência devem ser preenchidas utilizando-se corretamente dos termos que a elas são atribuídos:
a – O médico não assistiu ______ paciente, pois preferiu assistir _____ filme juntamente com os amigos.
b – A garota era obediente ______ professora, razão pela qual foi promovida ________ representante de classe.
c – Depois de ter proferido _______ palavras, demonstrou-se alheio ______ atitude que tomara.
d - Falar _____ telefone quando estamos ______ trânsito é infração prevista em lei.
e – Eu me aproximei ______ você, pois precisava ter afinidade _____ todas as pessoas com as quais eu convivia.
Sujeito e Predicado
Sujeito e predicado são os termos essenciais da oração. Enquanto o sujeito é aquele ou aquilo
de que(m) se fala, o predicado é a informação dada sobre o sujeito.
Uma forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o que?
Exemplo 1:
Os estudantes organizaram a homenagem.
O que? “Algo” foi modificado. Essa é informação dada sobre algo, logo, esse é o predicado da
oração.
O que foi modificado? O discurso. É do discurso de que se fala, logo esse é o sujeito da oração.
Ordem do Sujeito na Oração
A ordem so sujeito na oração nem sempre é a mesma, podendo ocorrer de três maneiras:
Núcleo do Sujeito
O sujeito das orações podem ser formados por mais do que uma palavra. Nesses casos, o núcleo
é a palavra principal, a que tem mais significado para o sujeito. Lembre-se que o verbo deve
concordar com o sujeito.
Exemplos:
O discurso foi modificado.
Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: simples, composto e oculto.
Os predicados podem ser:
Questão 1
Qual o tipo de sujeito da frase "A folha caiu no outono"?
a) sujeito simples
b) sujeito composto
c) sujeito oculto
d) sujeito indeterminado
e) sujeito inexistente
Questão 2
Qual das alternativas abaixo representa o núcleo do sujeito da frase: "Os avós, os pais e seus
filhos viviam na fazenda da família."?
a) avós
b) avós, pais
c) avós, pais, filhos
d) pais, filhos
e) filhos
Questão 3
Qual das frases abaixo temos um predicado nominal?
Questão 4
Qual das frases abaixo o sujeito é oculto?
Questão 5
Temos um sujeito inexistente em:
Questão 6
Qual o núcleo do predicado da frase: "Os alunos saíram do teatro encantados"?
a) alunos
b) saíram
c) encantados
d) saíram encantados
e) saíram do teatro
Questão 7
Qual o sujeito e o predicado na frase: "Os formandos organizaram a homenagem"?
Questão 8
Identifique a frase em que o predicado é verbo-nominal.
Questão 9
Leia as frases abaixo e assinale a alternativa que identifica corretamente os sujeitos:
Questão 10
Temos um sujeito composto em:
Transitividade verbal
A transitividade verbal indica a relação entre os verbos transitivos e os seus complementos. Isso
porque, sozinho, o verbo transitivo não tem sentido completo, o que significa que ele tem que
transitar para um elemento que o complete.
Exemplos:
Entregaram a encomenda.
Vendo quadros.
Segure isto, por favor!
De acordo com o tipo de complemento os verbos são classificados da seguinte forma:
Assim, o verbo transitivo direto e indireto precisa de dois complementos, um dos quais sem
preposição obrigatória (objeto direto) e outro que exige preposição (objeto indireto).
O objeto direto e indireto completa o verbo com a informação sobre o quê a quem.
Exemplos:
Enviei os postais aos clientes. (Enviei o quê a quem? Os postais aos clientes)
Agradeceu a oportunidade ao chefe. (Agradeceu o quê a quem? A oportunidade ao chefe)
Expus minhas dificuldades ao professor. (Expus o quê a quem? Minhas dificuldades ao
professor)
Transitividade X Intransitividade verbal
Enquanto a transitividade do verbo indica a necessidade de completar o seu sentido com
complementos, a intransitividade verbal indica que os verbos têm sentido completo. Assim,
sozinhos, os verbos intransitivos conseguem transmitir a informação sobre o sujeito.
Isso não quer dizer que uma oração cujo verbo seja intransitivo tenha obrigatoriamente que
acabar nesse verbo, mas se acabasse no verbo a oração seria compreensível.
É que muitas vezes, com os exemplos dados de verbos intransitivos, os alunos acabam
concluindo que não há mais nada depois dele, e quando há, descartam logo a possibilidade da
intransitividade.
Muito facilmente os alunos identificam "João nasceu", "A planta morreu", "Adormeci" como
intransitivos, mas se acrescentamos algo a mais, eles param e ficam pensando…
Exercícios
1. (FCC-Adaptada) E como dizer que a cidade, ao fim, deixara de corresponder à modernidade
empenhada?
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está empregado em:
a) Houve um sonho monumental...
b) Nada superará a beleza...
c) Filho de fazendeiros, fora o único ateu e comunista da família...
d) No Planalto Central, construíra a identidade escultural do Brasil.
e) Brasília [...] resultara em alguma decepção.
2. (FCC-Adaptada) ... Glauber Rocha transformaria, com Deus e o Diabo na terra do sol, a
história do cinema no Brasil.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está em:
a) ... e que os “primitivos” africanos não lamentariam a terra natal e a família abandonadas à
força...
b) ... essa questão assume uma importância central...
c) ... as expressões vocais e faciais desses parentes evolutivos próximos são semelhantes às
nossas próprias reações...
d) ... isso depende da definição escolhida.
e) ... uma vez que a escravidão lhes assegurasse a sobrevivência do ponto de vista físico.
Modo imperativo
O modo imperativo é um dos modos verbais de conjugação da língua portuguesa, assim como o modo indicativo e
o modo subjuntivo. O modo imperativo é usado para expressar ações que se exige do interlocutor, por meio de
ordens, pedidos, sugestões ou conselhos.
Por se tratar de um modo verbal com a função de impelir ações a outra(s) pessoa(s), o modo imperativo não é
conjugado na 1ª pessoa do singular (“eu”). É, portanto, conjugado na 2ª pessoa (do singular, “tu”, e do plural,
“vós”), na 3ª pessoa (pelo uso do pronome de tratamento “você”, no singular, e “vocês”, no plural) e na 1ª pessoa
do plural (“nós”).
O modo imperativo, diferentemente dos demais modos, não possui tempos verbais.
O imperativo tem duas formas: o imperativo afirmativo e o imperativo negativo. A conjugação entre essas duas
formas se difere na 2ª pessoa, tanto do singular (“tu”) quanto do plural (“vós”), tendo formas diferentes de
conjugação quando no afirmativo e quando no negativo. A conjugação das demais pessoas no imperativo não se
altera.
Como a 2ª pessoa (“tu” e “vós”) tem caído em desuso no português brasileiro, que passa a adotar cada vez mais a 3ª
pessoa por meio dos pronomes de tratamento “você” e “vocês”, há uma tendência cada vez maior no português
brasileiro de não haver distinções entre o imperativo afirmativo e negativo.
Ainda assim, observe como se dá a distinção entre as conjugações do imperativo afirmativo e negativo a seguir.
Formação do imperativo afirmativo
Imperativo afirmativo
No imperativo negativo, a 2ª pessoa do singular (“tu”) e do plural (“vós”) apresenta forma diferente. Observe:
Imperativo negativo
1. Nas frases abaixo, identifique o verbo no modo imperativo, classificando-o em imperativo afirmativo ou
imperativo negativo. Diga, também, em que pessoa o verbo está conjugado:
__________ (bater) os ovos com o açúcar, óleo, achocolatado e farinha, depois ____________ (adicionar) a água
quente e por último o fermento em pó. __________ (assar) em forno com temperatura média por 40 minutos,
___________ (desenformar) quente.
Cobertura:
_________ (colocar) todos os ingredientes em uma panela e __________ (levar) ao fogo até que levante fervura,
___________ (despejar) ainda quente em cima do bolo.
__________ (bater) os ovos com o açúcar, óleo, achocolatado e farinha, depois ____________ (adicionar) a água
quente e por último o fermento em pó. __________ (assar) em forno com temperatura média por 40 minutos,
___________ (desenformar) quente.
Cobertura:
_________ (colocar) todos os ingredientes em uma panela e __________ (levar) ao fogo até que levante fervura,
___________ (despejar) ainda quente em cima do bolo
4. Use I para Modo Indicativo, II para Modo Subjuntivo e III para Modo Imperativo:
c) Vá logo.
d) Faça silêncio.
e) Creia em Deus.
f) Dê atenção a todos.
simples ind.)
(ler – pres. ind.)c) Ela ______________________ por notícias tuas. (ansiar – pres. ind.)
do ind.)