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Aula: Morfossintaxe – 04
Professor (a): André Moraes
Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida
Aula 04
Artigo
Adjunto adnominal
(concorda em gênero e
SUJEITO
A (artigo é sempre
número com o substantivo
adjunto adnominal)
que acompanha)
Adjunto adverbial
PRÓXIMO Advérbio de lugar (advérbio é sempre
adjunto adverbial)
7) Bordam camisas.
O uso da terceira pessoa do plural, sem referência a um sujeito, indica um caso de sujeito
indeterminado.
O verbo assistir na terceira pessoa do singular indica o sujeito desinencial, implícito, elíptico ou
subentendido (antes chamado de sujeito oculto).
Sintaticamente, “aos jogos” será objeto indireto, sendo “jogos” o núcleo do objeto indireto e o artigo
“os” adjunto adnominal (pois artigo sempre exerce função sintática de adjunto adnominal).
Adjunto
AOS Preposição “a” + artigo “os”
adnominal
Objeto
indireto
Núcleo do
JOGOS Substantivo
objeto
EM
Locução adverbial de lugar
Adjunto adverbial de lugar
(preposição + substantivo)
CASA
“À pátria” complementa o adjetivo “úteis”. Sempre que um termo com preposição complementar
adjetivo ou um advérbio, o termo será sempre complemento nominal.
PÁTRIA Substantivo
“O aluno preguiçoso” é objeto direto, sendo “o” um adjunto adnominal, “aluno” núcleo do objeto
direto e “preguiçoso” um adjunto adnominal.
Dica: inverter a posição do adjetivo. Se, após inverter sua posição, o adjetivo continuar junto ao nome
será adjunto adnominal; se ficar separado do nome será predicativo. Em “o aluno preguiçoso”/“o preguiçoso
aluno”, o adjetivo “preguiçoso” permanece junto ao nome “aluno”, logo é adjunto adnominal.
Adjunto
O Artigo
PREDICADO
adnominal
Objeto Núcleo do
ALUNO Substantivo
direto objeto direto
Adjunto
PREGUIÇOSO Adjetivo
Adnominal
“A” não é artigo, pois “Abel” é uma palavra masculina, e o artigo deve sempre concordar com o
substantivo. “A”, nesse caso, é uma preposição, logo “Abel” pode ser sujeito. Diante disso, verifica-se que a
oração está invertida, e se nota que “Caim” é o sujeito (“Caim matou a Abel”).
Se a preposição não fosse usada, haveria dúvidas em relação ao sentido, podendo parecer que “Abel
matou Caim” (dessa forma, “Abel” poderia ser o sujeito). Para evitar tal confusão semântica foi usada a
preposição, indicando, sem dúvidas, qual termo é o sujeito (“Caim”) e qual funciona como complemento (“a
Abel”).
Matar é um verbo transitivo direito, logo “a Abel” funciona como objeto direto preposicionado (o
objeto direto é acompanhado por uma preposição para evitar problemas de compreensão).
Chamar (no sentido de “apelidar”, “qualificar”) pode ser transitivo direto ou indireto.
O termo “o” substitui um nome, portanto não é artigo, mas sim um pronome oblíquo átono, que tem
função de complemento (pronomes pessoais do caso reto, diferentemente, têm função de sujeito ou
precativo). Por imposição gramatical, o pronome oblíquo “o” funciona como objeto direto (de modo diverso,
o pronome “lhe” funciona como objeto indireto).
“Vadio” é o adjetivo de quem foi assim chamado, portanto funciona como predicativo do objeto
direto “o”.
CHAMEI Verbo
A preposição “de” não é obrigatória. Segundo Bechara, poderia ser utilizado “como” ou “de”, e, todo
modo, “vadio” ainda funcionaria como predicativo do objeto direto.
“Chamar” (no sentido de “apelidar”, “qualificar”) pode ser transitivo direto ou indireto. Como foi
utilizado o pronome oblíquo átono “o” (que funciona como objeto direto), o verbo será transitivo direto.
CHAMEI Verbo –
DE Preposição –
Se fosse utilizado o pronome “lhe”, que funciona como objeto indireto, “vadio” seria predicativo do
Página
objeto indireto. Para o professor Celso Cunha, este seria o único caso de predicativo do objeto indireto
admitido na língua portuguesa (usando “chamar” no sentido de “apelidar”, “qualificar”).
Segundo Celso Cunha, “obedecer” e “desobedecer” já foram verbos transitivos diretos. Hoje, contudo,
segundo a gramática esses verbos são transitivos indiretos (quem obedece, obedece a alguém ou a alguma
coisa). Portanto, “lhe” é objeto indireto (“nós lhe obedecemos”/“nós obedecemos a ele”).
OBEDECEMOS Verbo –
O verbo “perdoar” pode ser transitivo direto e/ou indireto. O que se perdoa será objeto direto; e a
pessoa a quem se perdoa será objeto indireto.
Portanto, na oração, “os erros” será objeto direito e “lhe” será objeto indireto. O verbo, nesse caso,
será bitransitivo (transitivo direto e indireto).
Verbo transitivo
PERDOEI –
direto e indireto
Adjunto
OS Artigo
adnominal
Objeto
direto
Núcleo do
ERROS Substantivo
objeto direto
5
Página
O verbo “preferir” não admite expressões de reforço (ex.: “prefiro muito mais”, “prefiro mais do
que”).
Verbo transitivo
PREFEREM –
direto e indireto
Adjunto
O Artigo
adnominal
Objeto
PREDICADO
direto
Núcleo do
CINEMA Substantivo
objeto direto
Adjunto
AO Preposição “a” + artigo “o”
adnominal
Objeto
indireto
Núcleo do
TEATRO Substantivo
objeto indireto
Obs.: assim como as conjunções, preposições não exercem função sintática na língua portuguesa.
“Três” é um numeral adjetivo porque acompanha “casas”, que é um substantivo. Por ser um numeral
adjetivo, terá função sintática de adjunto adnominal.
VENDERAM Verbo –
Adjunto
TRÊS Numeral adjetivo cardial
Adnominal
Objeto
6
direto
Página
Núcleo do
CASAS Substantivo
objeto direto
ABRIU Verbo –
Adjunto
A Artigo
Adnominal
Objeto
direto
Núcleo do
PORTA Substantivo
objeto direto
COM
Locução adverbial de
Adjunto adverbial
A instrumento (preposição +
de instrumento
artigo + substantivo)
CHAVE
APRESENTO Verbo –
Núcleo do
AMIGOS Substantivo
objeto direto
ANTÔNIO Substantivo
JOSÉ Substantivo
7
Página
“A aluna” é um aposto – substantivo posto junto a outro substantivo ou a termo equivalente (neste
caso, um termo pronominal).
A Artigo
Aposto explicativo
ALUNA Substantivo