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O que é MMC e MDC:

MMC (mínimo múltiplo comum) e MDC (máximo divisor comum) são regras matemáticas ligadas, respectivamente,
ao múltiplo comum e ao divisor comum de dois ou mais números.

São ferramentas utilizadas para facilitar a resolução de problemas e equações.

O MMC é o menor valor que pode ser múltiplo de dois ou mais números. Já o MDC é o maior número que pode
dividir vários números ao mesmo tempo.

O que é um número divisor e um número múltiplo?

Para compreender melhor os conceitos de MMC e MDC é preciso saber o que é um número divisor e o que é um
número múltiplo.

Um número é chamado de divisor quando a conta da sua divisão por um outro tem como resultado um número
inteiro.

Exemplo: o número 36 pode ser divido por: 1, 2, 3, 6, 12, 18 e 36.

Já os números múltiplos são os números que são resultado de uma multiplicação feita entre um número escolhido e
qualquer outro valor.

Veja o exemplo dos múltiplos do número 3.

Múltiplos

3 3 (3 x 1), 6 (3 x 2), 9 (3 x 3), 12 (3 x 4), 15 (3 x 5), 18 (3 x 6), 21 (3 x 7)...

MMC

O cálculo do mínimo múltiplo comum (MMC) serve para facilitar a resolução de problemas matemáticos que
envolvam dois ou mais números. O MMC será o menor número múltiplo comum encontrado entre dois ou mais
números.

Veja neste exemplo os múltiplos comuns entre 2 e 4.

Múltiplos de 2 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20...

Múltiplos de 4 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36...

Números múltiplos comuns entre 2 e 4 0, 4, 12...

Como calcular o MMC

Para determinar qual é o mínimo múltiplo comum entre dois ou mais números é preciso seguir dois passos:

1. Encontrar quais são os múltiplos dos números.

2. Verificar qual é o menor número que é múltiplo de todos.

Para compreender melhor, veja este exemplo de cálculo do MMC entre 4 e 6.


Múltiplos

4 4, 8, 12, 16, 20...

6 6,12, 18, 24, 30...

MMC (4,6) 12

Neste exemplo o menor número que é múltiplo de 4 e 6 é 12.

MDC

O máximo divisor comum (MDC) é o maior número que divide vários outros números ao mesmo tempo.

Como calcular o MDC

Para calcular o máximo divisor comum é preciso decompor os números através da fatoração.

1. Faça a decomposição de todos os números.

2. Encontre os números comuns em todas as decomposições.

3. O MDC será o valor da multiplicação dos números comuns.

Veja o exemplo do cálculo do MDC entre os números 20 e 50.

Decomposição

20 2 x 3 x 5

50 2 x 5 x5

MDC (20,50) 10 (2 x 5)

O resultado do MDC entre 20 e 50 é 10. Para saber o resultado do MDC é só multiplicar os divisores comuns (2 e 5).

Diferenças entre o MMC e o MDC

As formas para calcular o MMC e o MDC possuem algumas semelhanças. Por isso, é importante ficar atento para não
confundir os conceitos.

A forma mais fácil de entender as diferenças entre eles é conhecendo as aplicações práticas de cada um.

MMC

O primeiro passo é verificar se o problema exige que seja encontrado um número mínimo ou múltiplo que
simplifique a resolução. Nestes casos deve ser usado o MMC.

Ele pode ser usado, por exemplo, para resolver equações que tenham frações com denominadores diferentes, pois
o mínimo múltiplo comum facilita a resolução desse tipo de problema.

O MMC também pode ser usado para fazer uma comparação entre frações diferentes, para determinar se elas são
equivalentes.
MDC

Já o MDC deve ser usado quando o problema envolve alguma questão sobre cálculos de divisões.

Por exemplo: o MDC pode ser usado para resolver problemas em que é preciso determinar o maior ou o menor
tamanho de alguma coisa.

O que é fração?
Fração é a representação matemática das partes de determinada quantidade que foi dividida em
pedaços ou fragmentos iguais.

As frações são úteis em várias situações, principalmente para representar algo que não
conseguimos apresentar através de números naturais.

Escrita de uma fração e significado de cada termo


Vamos utilizar como exemplo a seguinte situação:

Maria comprou uma pizza e dividiu em 4 fatias iguais. Como não estava com muita fome, ela
comeu apenas uma fatia. Que fração da pizza Maria conheceu?

Vemos no texto acima que das 4 fatias de pizza que Maria tinha, ela comeu apenas uma, ou seja,
1 de 4. Isso pode ser escrito como uma fração:

Os termos de uma fração são:

Numerador: vem do latim numeratus e significa “contar”.


Denominador: sua origem é do latim denominatus e significa “dar nome”.
No nosso exemplo, o número 1 representa o numerador da fração e indica quantas partes foram
tomadas. Já o número 4, representa o denominador da fração e indica em quantas partes o todo
foi dividida.

Por ter dividido a pizza em 4 partes iguais, então uma pizza inteira corresponde à fração, ou seja,
um inteiro.

Regras para leitura das frações


O denominador de uma fração deve ser diferente de zero e é ele que dá nome a fração. Portanto,
repetimos o numerador e mudamos a forma de pronunciar o denominador.

Quando o denominador está entre os números 2 e 9, lemos da seguinte forma: 2 (meio), 3 (terço),
4 (quarto), 5 (quinto), 6 (sexto), 7 (sétimo), 8 (oitavo) e 9 (nono).

Já as frações decimais, ou seja, com denominador 10, 100, 1000…, utilizamos a nomenclatura:
10 (décimos), 100 (centésimos), 1000 (milésimos), e assim por diante.

Para os demais números, ou seja, os que estão após o 9 e não são decimais, utilizamos a palavra
avos após o denominador.

Veja a seguir exemplos de frações, seus termos e como devem ser lidas.

Fração Numerador Denominador Leitura


um dois um meio
dois três dois terços
três quatro três quartos
Fração Numerador Denominador Leitura
sete oito sete oitavos
oito onze oito onze avos
sete vinte e um sete vinte um avos
nove dez nove décimos
nove cem nove centésimos

Tipos de frações
Fração mista
É formada por dois termos: um representa uma quantidade inteira e o outro corresponde à parte
fracionária.

Exemplo:

Observe que cada pizza foi dividida em 8 partes iguais e cada uma delas representa um inteiro,
ou seja,.

A quantidade de pizza que vemos na imagem corresponde a duas pizzas inteiras, com 16 fatias,
mais 5/8, ou seja, 5 fatias de uma pizza dividida em 8 partes.

Portanto, temos:

Lê-se a fração mista da seguinte forma: dois inteiros e cinco oitavos.


Ao dividir uma pizza em 8, 4 e 2 partes iguais, respectivamente, e comermos a metade dela,
estaremos consumindo a mesma quantidade de pizza.

Ao simplificarmos as frações, dividindo o numerador e o denominador pelo mesmo número,


chegamos a uma fração irredutível, que corresponde a uma fração que não mais pode ser
simplificada.
Além dos exemplos vistos, as frações também são classificadas como:

 Fração própria: fração menor que um inteiro, pois o numerador é menor que o denominador.
Exemplo:
 Fração imprópria: fração maior que um inteiro, pois o numerador é maior que o denominador.
Exemplo:
 Fração aparente: pode ser escrita como um número inteiro, pois o denominador é divisor do
numerador. Exemplo:
 Fração geratriz: a divisão do numerador pelo denominador resulta em uma dízima periódica.
Exemplo:

Operações com Frações


Adição
Para somar frações é necessário identificar se os denominadores são iguais ou diferentes. Se
forem iguais, basta repetir o denominador e somar os numeradores.

Contudo, se os denominadores são diferentes, antes de somar devemos transformar as frações


em frações equivalentes de mesmo denominador.

Neste caso, calculamos o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) entre os denominadores das frações
que queremos somar, esse valor passa a ser o novo denominador das frações.

Além disso, devemos dividir o MMC encontrado pelo denominador e o resultado multiplicamos
pelo numerador de cada fração. Esse valor passa a ser o novo numerador.
Subtração
Para subtrair frações temos que ter o mesmo cuidado que temos na soma, ou seja, verificar se os
denominadores são iguais. Se forem, repetimos o denominador e subtraímos os numeradores.

Se forem diferentes, fazemos os mesmos procedimentos da soma, para obter frações


equivalentes de mesmo denominador, aí sim podemos efetuar a subtração.

Multiplicação
A multiplicação de frações é feita multiplicando os numeradores entre si, bem como seus
denominadores.

Exemplos

Divisão
Na divisão entre duas frações, multiplica-se a primeira fração pelo inverso da segunda, ou seja,
inverte-se o numerador e o denominador da segunda fração.

Exemplos
Potenciação
O resultado de uma potenciação é obtido pelo produto de fatores iguais e a sua representação é dada por an = a .
a . a . a ...

A operação realizada na potenciação é uma multiplicação e é representada da seguinte forma:

an = a . a . a . a …
a = base
n = expoente
a . a . a . a … = produto de n fatores iguais que gera como resultado a potência

Para compreender melhor, acompanhe os exemplos abaixo:

⇒ 23 = 2 . 2 . 2 = 8

2 = base
3 = expoente
2 . 2 . 2 = produto de fatores
8 = potência

Como o expoente é 3, tivemos que repetir a base, que é 2 três vezes, em um produto.

⇒ 54 = 5 . 5 . 5 . 5 = 625

5 = base
4 = expoente
5 . 5 . 5 . 5 = produto de fatores
625 = potência

Como o expoente é 4, tivemos que repetir a base, que é 5 quatro vezes, em um produto.

⇒ 102 = 10 . 10 = 100

10 = base
2 = expoente
10 . 10 = produto de fatores
100 = potência

Como o expoente é 2, tivemos que repetir a base, que é 10 duas vezes, em um produto.

Tipos de potenciação
 Base real e expoente inteiro

Quando o expoente é inteiro, significa que ele pode possuir número negativo ou positivo.

⇒ Expoente positivo: Quando a base for um número real e o expoente for positivo, obteremos a potência efetuando
o produto dos fatores. Acompanhe alguns exemplos:

2+2 = 2 . 2 = 4
0,3+3 = 0,3 . 0,3 . 0,3 = 0,027
(½ )+2 = ½ . ½ = ¼

⇒ Expoente negativo: Se o expoente é negativo, devemos fazer o inverso do número, que é trocar numerador com
denominador, para o expoente passar a ser positivo. Observe alguns exemplos:

2-2 =   1  = 1 . 1 = 1
        2+2     2   2    4

0,3 – 3 = (3)-3 = (10)+3 = 10 . 10 . 10 = 1000 = 37,037


           (10)-3     (3)+3        3 . 3 . 3        27

(½ )-2 = (2/1)+2 = 2 . 2 = 4

⇒ Expoente igual a 1

Quando o expoente for igual a um positivo, a potência será o próprio número da base. Veja os exemplos abaixo:
a1 = a
21 = 2
41 = 4
1001 = 100

⇒ Expoente igual a 0

Se o expoente for 0, a reposta referente à potência sempre será 1. Acompanhe os exemplos:

a0 = 1
10000 = 1
250 = 1

Propriedades da potenciação
As propriedades da potenciação são utilizadas para simplificar os cálculos. Há, no total, cinco propriedades:

1. Produto de potências de mesma base: conserva a base e soma os expoentes. Exemplos:

an . am = an + m
22 . 23 = 22 + 3 = 25
45 . 42 = 45 + 2 = 47

2. Divisão de potências de mesma base: conserva a base e subtrai os expoentes. Exemplos:

an : am = an = an - m
              am
56 : 52 = 56 = 56 – 2 = 54
             52
92 : 93 = 92 = 92 – 3 = 9-1
             93

3. Potência de potência: devemos multiplicar os expoentes. Exemplos:

(an)m = an . m
(74)2 = 74 . 2 = 78
(123)2 = 123 . 2 = 126

4. Potência de um produto: o expoente geral é expoente dos fatores. Exemplos:

(a . b)n = ( an . bn)


(4 . 5)2 = (42 . 52)
(12 . 9)3 = (123 . 93)

5. Multiplicação de potências com o mesmo expoente: conserva o expoente e multiplica as bases. Exemplo:

an . bn = (a . b)n


42 . 62 = (4 . 6)2
73 . 43 = (7 . 4)3
A equação de 1º grau é um conhecimento matemático obrigatório para se resolver certos
problemas numéricos. Essa matéria, embora exija um nível de raciocínio lógico avançado, não
deve ser necessariamente considerada difícil. Afinal, para dominar a Matemática e suas
Tecnologias, basta utilizar os procedimentos corretos.

O importante é saber elaborar cada problema de maneira adequada, tendo o passo a passo
bem guardado na mente. Afinal, esse é um tema que surge cada vez mais no Enem, e pode
representar um diferencial na avaliação do exame.

O que é uma equação de primeiro grau?


Em Matemática, equações ou funções matemáticas podem ser classificadas de acordo com a
quantidade, ou o grau das incógnitas que apresentam. Incógnita, vale lembrar, é a grandeza
que deve ser determinada durante a resolução do problema. Sempre que há letras e números
separados por um sinal de igual, temos uma equação.

A equação 3x + 1 = 10, por exemplo, é uma equação de 1º grau, com uma incógnita apenas.
De 1º grau, porque a única incógnita presente (x) tem expoente 1, sendo que x1 = x. Tem uma
incógnita, porque se deseja descobrir o valor de uma única variável, representada por x.

O modelo geral para uma equação de 1º grau com uma incógnita, portanto, será sempre ax +
b = 0. Os itens a e b são chamados de coeficientes da equação, sendo b conhecido como termo
independente também.

Porém, a coisa pode se complicar. Há equações de 1º grau com número superior de incógnitas,
nas quais é preciso determinar duas ou mais grandezas. Por exemplo, na equação 4x + 3y = 38,
é preciso determinar os valores de x e y.

Mas não se preocupe. Considerando a frequência no Enem, podemos nos concentrar nas


equações com uma incógnita. Veremos, a seguir, como é simples resolvê-las de maneira
satisfatória.

Em resumo, equação de 1º grau com uma incógnita é uma expressão algébrica que segue o
formato ax + b = 0. Elas podem ser muito úteis para traduzir problemas matemáticos em uma
linguagem numérica.

Como deve ser feito o cálculo, na prática?


Para calcular uma equação de 1º grau, nesses termos, basta isolar a sua incógnita. Os números
são manejados, até que a solução seja obtida. Tudo que for feito de um lado da equação, deve
ser feito do outro também. Por exemplo:

10x + 1000 = 5000 (deseja-se descobrir o valor de x)

10x + 1000 – 1000 = 5000 – 1000 (retira-se 1000 de ambos os lados da equação)

10x = 4000

10x/10 = 4000/10 (divide-se os dois lados por 10)

x = 4000/10 (x agora está isolada, estamos próximos do resultado)

x = 400

Exemplo: a equação é: 13x + 900 = 2187;

 passo 1: colocar todos os termos que apresentam incógnita para o lado esquerdo. No
caso, basta subtrair 900 de cada lado. Teremos 13x + 900 – 900 = 2187 – 900.
 passo 2: fazemos as subtrações indicadas. Teremos 13x = 1287.
 passo 3: queremos saber o valor de x, não de 13x. Para isso, devemos dividir a equação
toda por 13. Teremos 13x/13 = 1287/13.
 passo 4: realizamos as operações de divisão indicadas. Para visualizarmos melhor,
vamos dividir primeiro só do lado esquerdo. Teremos x = 1287/13.
 passo 5: pronto! Agora é só fazer a divisão e encontraremos o valor de x. Teremos x =
99.

1) Resolva as equações a seguir:

a)18x - 43 = 65

b) 23x - 16 = 14 - 17x

c) 10y - 5 (1 + y) = 3 (2y - 2) - 20

d) x(x + 4) + x(x + 2) = 2x2 + 12

e) (x - 5)/10 + (1 - 2x)/5 = (3-x)/4

f) 4x (x + 6) - x2 = 5x2
A reta numérica é, essencialmente, uma reta onde são marcados e ordenados todos os números reais. Isso é feito de
modo que nenhum número real seja utilizado duas vezes na reta ou que nenhum ponto da reta represente dois
números reais positivos.

Construindo uma reta numérica:

Para construir uma reta numérica, três passos devem ser seguidos:

1 – Tome uma reta qualquer e marque um ponto nela que terá o valor 0 (zero) e será chamado origem.

2 – Partindo da origem, escolha um sentido positivo crescente na reta numérica. Por exemplo, supondo que o
sentido escolhido seja da esquerda para a direita (como é feito em todos os livros de Matemática), os números à
direita do zero serão positivos e os números à esquerda serão negativos. Além disso, qualquer número x à esquerda
de um número y obedecerá à relação x < y.

3 – Escolha uma unidade de medida e marque todos os números inteiros na reta (os possíveis, pois as retas são
infinitas). Desse modo, se a unidade de medida for o centímetro, marque os valores: - 1 cm, - 2 cm, 0, 1 cm, 2 cm etc.

Feito isso, a reta numérica estará pronta para uso. Qualquer número real poderá ser encontrado nela e, se tiver sido
construída conforme os exemplos acima, poderá ser comparada a uma régua.

Formalização de uma reta numérica:

Dada uma reta qualquer, cada intervalo entre dois pontos pertencentes a essa reta é chamado de segmento de reta.

A cada segmento de reta é atribuído um número real positivo, chamado de comprimento do segmento. É isso que
permite estabelecer uma relação entre os números reais e a reta. Essa relação é chamada biunívoca, pois é uma
função que leva cada ponto da reta a um número real único. Considerando o segmento de reta que tem início na
origem e finda no ponto A, da coordenada x, seu comprimento sempre será expresso por um número real obtido por
|x – 0| ou apenas |x|. O exemplo abaixo se trata de um segmento AB de comprimento 10 tomado em uma reta
numérica:

Medida do segmento com início em 0 e fim no ponto 10

Essa função é, de certa forma, bijetora. Cada ponto da reta é representado por um número real único e, além disso,
não existe qualquer número real que não seja representado por um ponto na reta ou qualquer ponto na reta que não
seja representado por um número real.  Essa relação entre reta e números reais é o que define a reta numérica.

Exemplo de reta numérica contendo a origem e explicitando a orientação positiva

Um equipamento que pode representar essa relação biunívoca é a régua. Esse objeto é utilizado para desenhar retas
e é graduado de modo que a cada distância é atribuído um número real. Contudo, sua precisão é limitada, fazendo
com que aqueles que a utilizam para atribuir medidas limitem-se a utilizar números racionais, que também são
números reais.
Transformação de números decimais em frações
decimais
Observe os seguintes números decimais:

 0,8 (lê-se "oito décimos"), ou seja,  .

 0,65 (lê-se "sessenta e cinco centésimos"), ou seja,  .

 5,36 (lê-se "quinhentos e trinta e seis centésimos"), ou seja,  .

 0,047 (lê-se "quarenta e sete milésimos"), ou seja, 

    Verifique então que:

   Assim:

   Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o número sem
vírgula e dando para denominador a unidade seguida de tantos zeros quantas forem as casas
decimais.
Transformação de fração decimal em número decimal
   Observe as igualdades entre frações decimais e números decimais a seguir:

   Podemos concluir então que:

    Para se transformar uma fração decimal em número decimal, basta dar ao
numerador tantas casas decimais quantos forem os zeros do denominador.
Média Aritmética
Rosimar Gouveia
 
Professora de Matemática e Física

A Média Aritmética de um conjunto de dados é obtida somando todos os valores e dividindo o


valor encontrado pelo número de dados desse conjunto.

É muito utilizada em estatística como uma medida de tendência central.

Pode ser simples, onde todos os valores possuem a mesma importância, ou ponderada, quando
considera pesos diferentes aos dados.

Média Aritmética Simples


Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são relativamente
uniformes.

Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados.

Isso porque todos os dados possuem a mesma importância (peso).

Fórmula

Onde,

Ms: média aritmética simples


x1, x2, x3,...,xn: valores dos dados
n: número de dados
Exemplo:
Sabendo que as notas de um aluno foram: 8,2; 7,8; 10,0; 9,5; 6,7, qual a média que ele obteve no
curso?

Média Aritmética Ponderada


A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do conjunto de dados pelo seu
peso.

Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos pesos.
Fórmula

Onde,

Mp: Média aritmética ponderada


p1, p2,..., pn: pesos
x1, x2,...,xn: valores dos dados
Exemplo:
Considerando as notas e os respectivos pesos de cada uma delas, indique qual a média que o
aluno obteve no curso.

Disciplina Nota Peso

Biologia 8,2 3

Filosofia 10,0 2

Física 9,5 4

Geografia 7,8 2

História 10,0 2

Língua Portuguesa 9,5 3

Matemática 6,7 4
Área e Perímetro
Rosimar Gouveia
 
Professora de Matemática e Física

Na geometria, os conceitos de área e perímetro são utilizados para determinar as medidas de


alguma figura.

Veja abaixo o significado de cada conceito:

Área: equivale a medida da superfície de uma figura geométrica.


Perímetro: soma das medidas de todos lados de uma figura.
Geralmente, para encontrar a área de uma figura basta multiplicar a base (b) pela altura (h). Já o
perímetro é a soma dos segmentos de retas que formam a figura, chamados de lados (l).

Para encontrar esses valores é importante analisar a forma da figura. Assim, se vamos encontrar
o perímetro de um triângulo, somamos as medidas dos três lados. Se a figura for um quadrado
somamos as medidas dos quatro lados.

Na Geometria Espacial, que inclui os objetos tridimensionais, temos o conceito de área (área da
base, área da lateral, área total) e o de volume.

O volume é determinado pela multiplicação da altura pela largura e pelo comprimento. Note que
as figuras planas não possuem volume.

Saiba mais sobre as figuras geométricas:

 Geometria Plana
 Geometria Espacial

Áreas e Perímetros de Figuras Planas


Confira abaixo as fórmulas para encontrar a área e o perímetro das figuras planas.

Triângulo: figura fechada e plana formado por três lados.

Que tal ler mais sobre os triângulos? Veja mais em Classificação dos Triângulos.
Retângulo: figura fechada e plana formada por quatro lados. Dois deles são congruentes e os
outros dois também.

Veja também: Retângulo.

Quadrado: figura fechada e plana formada por quatro lados congruentes (possuem a mesma
medida).

Círculo: figura plana e fechada limitada por uma linha curva chamada de circunferência.
Atenção!
π: constante de valor 3,14
r: raio (distância entre o centro e a extremidade)
Trapézio: figura plana e fechada que possui dois lados e bases paralelas, onde uma é maior e
outra menor.

Veja mais sobre o Trapézio.

Losango: figura plana e fechada composta de quatro lados. Essa figura apresenta lados e
ângulos opostos congruentes e paralelos.

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