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Critérios de Divisibilidade: Regras para Descobrir se um Número é Divisível por Outro

Os critérios de divisibilidade são regras que permitem determinar se um número é divisível por outro, sem a ne-
cessidade de realizar a divisão completa. Eles são úteis em muitas áreas da matemática, incluindo álgebra, aritmética e
teoria dos números.
Existem vários critérios de divisibilidade que podem ser usados para determinar se um número é divisível por
outro. Aqui estão alguns exemplos:
Critério da divisibilidade por 2: Um número é divisível por 2 se o seu último algarismo for par. Por exemplo, o
número 48 é divisível por 2, pois o seu último algarismo é 8, que é par.
Critério da divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 se a soma dos seus algarismos for divisível por 3.
Por exemplo, o número 327 é divisível por 3, pois a soma dos seus algarismos (3+2+7=12) é divisível por 3.
Critério da divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 se os seus dois últimos algarismos formarem um
número divisível por 4. Por exemplo, o número 1.232 é divisível por 4, pois os seus dois últimos algarismos formam o
número 32, que é divisível por 4.
Critério da divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 se o seu último algarismo for 0 ou 5. Por exemplo, o
número 755 é divisível por 5, pois o seu último algarismo é 5.
Critério da divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 se for divisível por 2 e por 3. Por exemplo, o
número 66 é divisível por 6, pois é divisível por 2 (o seu último algarismo é par) e por 3 (a soma dos seus algarismos é
12, que é divisível por 3).
Critério da divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 se a soma dos seus algarismos for divisível por 9.
Por exemplo, o número 2.277 é divisível por 9, pois a soma dos seus algarismos (2+2+7+7=18) é divisível por 9.
Critério da divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 se o seu último algarismo for 0. Por exemplo, o
número 230 é divisível por 10, pois o seu último algarismo é 0.
O critério de divisibilidade por 11 é um dos critérios de divisibilidade mais simples e úteis que existem. Para veri-
ficar se um número é divisível por 11, basta somar os dígitos do número em questão em duas colunas alternadas e sub-
trair a soma da coluna da direita da soma da coluna da esquerda. Se o resultado for um múltiplo de 11, então o número
original é divisível por 111.
Por exemplo, para verificar se o número 12321 é divisível por 11, somamos os dígitos em duas colunas alter-
nadas:
1+3+1=5
2 + 2 = 4 Em seguida, subtraímos a soma da coluna da direita (5) da soma da coluna da esquerda (6):
5 - 4 = 1 Como o resultado não é um múltiplo de 11, concluímos que o número original não é divisível por 11.
Esses são apenas alguns exemplos de critérios de divisibilidade que podem ser usados para determinar se um
número é divisível por outro. Eles são muito úteis em problemas de matemática, permitindo que você economize tempo
e evite a necessidade de fazer divisões completas.
Números primos
Os números primos são um tópico fundamental na matemática, com várias aplicações práticas. Um número primo
é aquele que só é divisível por 1 e por ele mesmo. Por exemplo, 2, 3, 5, 7, 11 e 13 são números primos.
O Filtro de Eratóstenes é uma técnica para identificar todos os números primos menores que um certo número n.
Para aplicar o filtro, escrevemos todos os números de 2 a n em uma lista. Começamos marcando o número 2 como
primo e eliminando todos os seus múltiplos da lista. Em seguida, marcamos o próximo número não eliminado como
primo e eliminamos seus múltiplos. Repetimos esse processo até que tenhamos marcado todos os números primos
menores que n.
Por exemplo, para encontrar todos os números primos menores que 30, começamos escrevendo os números de 2 a
30 em uma lista:
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Em seguida, marcamos o número 2 como primo e eliminamos todos os seus múltiplos da lista:
2 3 X 5 X 7 X 9 X 11 X 13 X 15 X 17 X 19 X 21 X 23 X 25 X 27 X 29 X
O próximo número não eliminado é o 3, que marcamos como primo e eliminamos seus múltiplos:
2 3 X 5 X 7 X X X 11 X 13 X X X 17 X 19 X X X 23 X 25 X X X 29 X
Continuamos esse processo até que todos os números primos menores que 30 tenham sido marcados:
2 3 X 5 X 7 X X X 11 X 13 X X X 17 X 19 X X X 23 X X X X X 29 X
Os números que não foram eliminados são os primos menores que 30: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23 e 29.
Os números primos têm várias aplicações práticas, como na criptografia, na geração de números aleatórios e na
teoria dos números. O estudo dos números primos é uma área ativa de pesquisa na matemática, com muitos problemas
ainda não resolvidos.
Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum

O mínimo múltiplo comum (MMC) e o máximo divisor comum (MDC) são dois conceitos importantes da
matemática que estão relacionados com a divisibilidade dos números naturais. O MMC de dois ou mais números é o
menor número natural que é divisível por todos eles. O MDC de dois ou mais números é o maior número natural que di-
vide todos eles. Por exemplo, o MMC de 12 e 18 é 36, pois 36 é o menor número que é divisível por 12 e por 18. O
MDC de 12 e 18 é 6, pois 6 é o maior número que divide 12 e 18.
Para calcular o MMC e o MDC de dois ou mais números, podemos usar diferentes métodos, como a fatoração em
primos, a decomposição em fatores primos ou o algoritmo de Euclides. A fatoração em primos consiste em escrever
cada número como um produto de potências de números primos. Por exemplo, 12 = 22 ⋅ 3 e 18 = 2 ⋅ 32 . Depois, para
obter o MMC, basta multiplicar os fatores primos comuns e não comuns elevados ao maior expoente que aparece em
cada fatoração. Assim, MMC(12, 18) = 22 ⋅ 32 = 36. Para obter o MDC, basta multiplicar os fatores primos comuns ele-
vados ao menor expoente que aparece em cada fatoração. Assim, MDC(12, 18) = 2 ⋅ 3 = 6.
A decomposição em fatores primos consiste em dividir cada número sucessivamente por seus divisores primos até
obter o quociente igual a 1. Por exemplo:
12 2
6 2
3 3
1

18 2
9 3
3 3
1

Depois, para obter o MMC, basta multiplicar os fatores primos que aparecem nas duas decomposições sem repe-
tir. Assim, MMC(12,18) = 2 x 2 x 3 x 3 = 36. Para obter o MDC, basta multiplicar os fatores primos que aparecem nas
duas decomposições repetidos uma vez. Assim, MDC(12,18) = 2 x 3 = 6.
O algoritmo de Euclides consiste em aplicar sucessivamente o teorema de Euclides, que afirma que o MDC de
dois números é igual ao MDC do menor número com o resto da divisão do maior pelo menor. Por exemplo:
MDC(12,18) = MDC(18-12,12) = MDC(6,12)
MDC(6,12) = MDC(12-6-6,6) = MDC(0,6)
MDC(0,6) = 6
Assim, MDC(12,18) = 6. Para obter o MMC a partir do MDC, podemos usar a seguinte relação: MMC(a,b) x
MDC(a,b) = a x b. Assim,
MMC(12,18) x MDC(12,18) = 12 x 18
MMC(12,18) x 6 = 216
MMC(12,18) = 216 / 6
MMC(12,18) = 36

Dica sobre MMC e MDC

• Você está fazendo uma conta de matemática e precisa do MDC ou do MMC? Não se desespere!
Nós temos a dica que vai te salvar! Veja a diferença entre essas duas operações e como fazer cada uma delas!
O MMC (Mínimo Múltiplo Comum) é o menor número que é múltiplo de todos os números dados. Para encontrar o
MMC, você deve decompor os números em fatores primos e multiplicar todos os fatores que aparecem. O MMC é us-
ado quando você quer saber quando dois ou mais eventos vão acontecer ao mesmo tempo; quando você quer
igualar as frações com denominadores diferentes; ou quando você quer encontrar o menor número que divide
todos os números dados.
• O MDC (Máximo Divisor Comum) é o maior número que divide todos os números dados. Para encontrar o MDC,
você deve decompor os números em fatores primos e multiplicar apenas os fatores que aparecem em todos os
números. O MDC é usado quando você quer saber quantas partes iguais você pode fazer com um conjunto de
objetos; quando você quer simplificar as frações; ou quando você quer encontrar o maior número que é divi-
sor de todos os números dados.

Sistemas de Numeração: Binário, Decimal e Hexadecimal

Os sistemas de numeração binária, decimal e hexadecimal são amplamente utilizados em áreas como a com-
putação, a eletrônica e a matemática. Cada sistema de numeração utiliza um conjunto de símbolos e regras para repre-
sentar números.
O sistema de numeração decimal utiliza 10 símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) e é o sistema de numeração mais
comum no mundo ocidental. Cada dígito em um número decimal representa uma potência de 10, começando da direita
para a esquerda. Por exemplo, o número 1234 pode ser expresso como 1 × 103 + 2 × 102 + 3 × 101 + 4 × 100 .
O sistema de numeração binária utiliza apenas dois símbolos (0 e 1) e é amplamente utilizado em eletrônica e
computação. Cada dígito binário representa uma potência de 2, começando da direita para a esquerda. Por exemplo, o
número binário 10011010010 pode ser convertido para decimal usando o método da divisão sucessiva, resultando em
1234.
O sistema de numeração hexadecimal utiliza 16 símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F) e é fre-
quentemente usado em programação e eletrônica. Cada dígito hexadecimal representa uma potência de 16, começando
da direita para a esquerda. Por exemplo, o número hexadecimal 4D2 pode ser convertido para decimal multiplicando
cada dígito pela potência de 16 correspondente, resultando em 1234.
Para converter entre esses sistemas de numeração, existem diferentes métodos. Para converter um número decimal
em binário, podemos usar o método da divisão sucessiva. Para converter um número decimal em hexadecimal, podemos
dividir sucessivamente por 16 e substituir os restos maiores que 9 pelos dígitos hexadecimais correspondentes. Para
converter um número binário em decimal, podemos somar as potências de 2 correspondentes a cada dígito binário. Para
converter um número binário em hexadecimal, podemos agrupar os dígitos binários em grupos de 4 e substituí-los pelos
dígitos hexadecimais correspondentes. Para converter um número hexadecimal em decimal, podemos somar as
potências de 16 correspondentes a cada dígito hexadecimal. E para converter um número hexadecimal em binário, pode-
mos substituir cada dígito hexadecimal pelos seus 4 dígitos binários correspondentes.

Questões para fazer


MMC E MDC: 21, 25, 28, 24, 26, 27, 23;
Divisibilidade: 1, 5, 17, 20, 16, 18;
Inversamente e diretamente proporcional: 29, 31, 32;
Sistemas de numeração: 9, 11, 10, 12;
Números primos: 15;
Códigos e dígito verificador: 2, 3,

Exercícios do livro

1. Em uma escola, cada aluno recebe um código de 4 dígitos (algarismos) acompanhado de um dígito verificador. Com
isso, cada aluno é identificado pelo código ABCD-E, e o dígito E é determinado pelo resto da divisão de F = A + 10B +
20C + 25D por 11. Das alternativas a seguir, a única que pode ser um código de um aluno dessa escola é
A. 5486-2.
B. 5486-3.
C. 5486-4.
D. 5486-5.
E. 5486-6.

Resolução

Considerando A = 5, B = 4, C = 8 e D = 6, tem-se que:

F = 5 + 10 ⋅ 4 + 20 ⋅ 8 + 25 ⋅ 6 = 355

Como 355 = 32 ⋅ 11 + 3, o dígito verificador é 3.

2. (Enem) Uma repartição pública possui um sistema que armazena em seu banco de dados todos os ofícios, memoran-
dos e cartas enviados ao longo dos anos. Para organizar todo esse material e facilitar a localização no sistema, o com-
putador utilizado pela repartição gera um código para cada documento, de forma que os oito primeiros dígitos indicam a
data em que o documento foi emitido (DDMMAAAA), os dois dígitos seguintes indicam o tipo de documento (ofício:
01, memorando: 02 e carta: 03) e os três últimos dígitos indicam a ordem do documento. Por exemplo, o código
0703201201003 indica um ofício emitido no dia 7 de março de 2012, cuja ordem é 003. No dia 27 de janeiro de 2001,
essa repartição pública emitiu o memorando de ordem 012 e o enviou aos seus funcionários. O código gerado para esse
memorando foi
A. 0122701200102.
B. 0201227012001.
C. 0227012001012.
D. 2701200101202.
E. 2701200102012.

Resolução

Pela data indicada, tem-se que os dígitos iniciais do código são 27012001. Como se trata de um memorando, os
dígitos sequentes são 02 e a ordem denominada por 012.

Reunindo esses códigos, tem-se: 2701200102012

3. A pontuação de um estudante em um concurso leva em conta as questões corretas, que valem 7 pontos, e as questões
erradas, que valem 2 pontos. Se o estudante tirou nota 50 nesse concurso, qual o maior número de questões que ele pode
ter errado?
A. 10
B. 15
C. 18
D. 20

Resolução

Atribuindo "C" para as questões corretas, "E" para as erradas e entendendo que ele ganha 2 pontos em cada
questão errada, podemos escrever: 7C + 2E = 50. Como cada questão errada vale 2 pontos (e ele obteve 50
 50 
pontos), podemos concluir que o candidato errou menos de 25 questões e < < 25 . Dessa forma, os
 2 
possíveis valores de "C" serão:
Erros (E) Fórmula Acertos (C)
25 (Não serve) 7C + 2 ⋅ 25 = 50 0
18 7C + 2 ⋅ 18 = 50 2
11 7C + 2 ⋅ 11 = 50 4
4 7C + 2 ⋅ 4 = 50 6
Conclui-se, portanto, que o máximo que ele pode errar é 18 questões (acertando 2 questões).

4. (FGV) Um código numérico tem a forma ABC − DEF − GHIJ, sendo que cada letra representa um algarismo difer-
ente. Em cada uma das três partes do código, os algarismos estão em ordem decrescente, ou seja, A > B > C, D > E > F
e G > H > I > J. Sabe-se ainda que D, E e F são números pares consecutivos, e que G, H, I e J são números ímpares con-
secutivos. Se A + B + C = 17, então C é igual a
A. 9.
B. 8.
C. 6.
D. 2.
E. 0.

Resolução

DEF é par consecutivo, portanto, podemos ter essas opções: 420, 642, 864... (essas são algumas das possibili-
dades para o meio do código); GHIJ são ímpares consecutivos, portanto, essas são alguams opções: 7531, 9753
(essas são as possibilidades para o final do código). Entretanto, falta determinar as possibilidades para a parte
inicial do código, ABC, cuja soma dos algarismos é 17. Para isso vamos testar, por inspeção, várias com-
binações.

Vamos testar a sequência: xxx-864-7531 → Nesse caso 0 (não aparece nem em 864 e nem em 7531, idem para
os outros números) → 920 → mas 9+2+0=11 (não serve)

Vamos testar outra sequência: xxx-642-7531 → Nesse caso 0 (não aparece nem em 642 e nem em 7531, idem
para o 8 e o 9) → 980 → mas 9+8+0=17 (isso serve)

Dessa forma, concluimos que uma possível sequência para o código é: 980-642-7531
5. (UERJ) O código de uma inscrição tem 14 algarismos; dois deles e suas respectivas posições estão indicadas abaixo.

5 8 x

Considere que, nesse código, a soma de três algarismos consecutivos seja sempre igual a 20. O algarismo representado
por x será divisor do seguinte número:
A. 49.
B. 64.
C. 81.
D. 125.

Resolução

5 a b c 8 d e f x

5 + a + b = 20 então, a + b = 15, mas a + b + c = 20 ☞ c = 5. Dessa forma 5 + 8 + d = 20 ☞ d = 7.

8 + 7 + e = 20 ☞ e = 5 → 7 + 5 + f = 20 ☞ f = 8 → 7 + 5 + f = 20 ☞ f = 8 →

5 + 8 + x = 20 ☞ x = 7 → b + 5 + 8 = 20 ☞ b = 7 → a + 7 + 5 = 20 ☞ a = 8

5 8 7 5 8 7 5 8 7

o valor de "x" é 7 - que é divisor de 49 (9 ⋅ 2 − 4 = 18 − 4 = 14 ☞ 4 ⋅ 2 − 1 = 7).

6. (Enem) Os números de identificação utilizados no cotidiano (de contas bancárias, de CPF, de Carteira de Identidade
etc.) usualmente possuem um dígito de verificação, normalmente representado após o hífen, como em 17326-9. Esse
dígito adicional tem a finalidade de evitar erros no preenchimento ou na digitação de documentos. Um dos métodos usa-
dos para gerar esse dígito utiliza os seguintes passos:
I. multiplica-se o último algarismo do número por 1, o penúltimo por 2, o antepenúltimo por 1, e assim por diante,
sempre alternando multiplicações por 1 e por 2;
II. soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplicações que for maior do que ou igual a 10;
III. somam-se os resultados obtidos;
IV. calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, obtendo-se assim o dígito verificador. O dígito de verificação
fornecido pelo processo acima para o número 24 685 é
A. 1.
B. 2.
C. 4.
D. 6.
E. 8.

Resolução
Número Multiplicador Teste Produto
2 2 2⋅1+0 2
4 1 4⋅2+0 8
6 2 6⋅1+0 6
8 1 8 ⋅ 2 + 1(maior que 10) 17
5 2 5⋅1+0 5
s+=38
Dividindo 38 por 10, obtém-se → 38 = 3 ⋅ 10 + 8, portanto, o resto da divisão é 8.

7. (Enem) Para cada indivíduo, a sua inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é composto por um número de 9
algarismos e outro número de 2 algarismos, na forma d1 partir da esquerda, da seguinte maneira: os 9 primeiros algaris-
mos são multiplicados pela sequência 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 10, o segundo por 9, e assim sucessiva-
mente); em seguida, calcula-se o resto r da divisão da soma dos resultados das multiplicações por 11, e se esse resto r
for 0 ou 1, d1 é zero, caso contrário, d1 = (11 – r). O dígito d2 multiplicados pela sequência dada são contados a partir
do segundo algarismo, sendo d1 divisão por 11 das somas das multiplicações for 0 ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s).
Suponha que João tenha perdido seus documentos, inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda na delegacia, não
conseguisse lembrar quais eram os dígitos verificadores, recordando-se apenas que os nove primeiros algarismos eram
123.456.789. Neste caso, os dígitos verificadores d1 e d2 esquecidos são, respectivamente,
A. 0 e 9.
B. 1 e 4.
C. 1 e 7.
D. 9 e 1.
E. 0 e 1.

Resolução Efetuando a regra do CPF para o número apresentado, tem-se:


1 ⋅ 10 + 2 ⋅ 9 + 3 ⋅ 8 + 4 ⋅ 7 + 5 ⋅ 6 + 6 ⋅ 5 + 7 ⋅ 4 + 8 ⋅ 3 + 9 ⋅ 2 = 210

O resto da divisão de 210 por 11 é 1. Logo, de acordo com o texto, d 1 = 0

Com o primeiro dígito verificador, passa-se a ter a seguinte expressão (contando à partir do segundo algarismo):

2 ⋅ 10 + 3 ⋅ 9 + 4 ⋅ 8 + 5 ⋅ 7 + 6 ⋅ 6 + 7 ⋅ 5 + 8 ⋅ 4 + 9 ⋅ 3 + 0 ⋅ 2 = 244

O resto da divisão de 244 por 11 é 2, portanto, d 2 = 11−2 = 9.

8. (Enem) Uma das características da sociedade moderna é a identificação cada vez mais precisa dos indivíduos. Um
exemplo é o CPF (Cadastro de Pessoa Física), um registro na Receita Federal composto por 11 dígitos, sendo os dois
últimos verificadores, para se evitarem erros de digitação. O número do CPF tem a seguinte configuração:
N 1 N 2 N 3 N 4 N 5 N 6 N 7 N 8 N 9 − N 10 N

N 1 a N 8 são os números-base, e N 9 define a região fiscal, por exemplo, N 9 = 9 para Paraná e Santa Catarina. N 10 e N 11
verificam os números anteriores. O algoritmo para obter o dígito verificador N 11 é calculado a partir da soma:
S 10 = 11N 1 + 10N 2 + 9N 3 + 8N 4 + 7N 5 + 6N 6 + 5N 7 + 4N 8 + 3N 9 + 2N 10

Dividindo S 10 por 11, obtém-se o resto R desta divisão. Se R = 0 ou R = 1, então N 11 = 0; caso contrário, N 11 = 11−R.
Considerando o número de CPF 094.610.079−9X, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o valor de X.
A. 0
B. 3
C. 6
D. 8
E. 10

Resolução

Com o primeiro dígito verificador, passa-se a ter a seguinte expressão:

0 ⋅ 11 + 9 ⋅ 10 + 4 ⋅ 9 + 6 ⋅ 8 + 1 ⋅ 7 + 0 ⋅ 6 + 0 ⋅ 5 + 7 ⋅ 4 + 9 ⋅ 3 + 9 ⋅ 2 = 254

O resto da divisão de 254 por 11 é 1, portanto, de acordo com o texto, N 11 = x = 0.


9. (Enem) Os incas desenvolveram uma maneira de registrar quantidades e representar números utilizando um sistema
de numeração decimal posicional: um conjunto de cordas com nós denominados quipus. O quipus era feito de uma
corda matriz, ou principal (mais grossa que as demais), na qual eram penduradas outras cordas, mais finas, de diferentes
tamanhos e cores (cordas pendentes). De acordo com a sua posição, os nós significavam unidades, dezenas, centenas e
milhares. Na Figura 1, o quipus representa o número decimal 2 453. Para representar o “zero” em qualquer posição, não
se coloca nenhum nó.
Quipus
Milhares

Dezenas

Unidades

Figura 2

O número da representação do quipus da Figura 2, em base decimal, é


A. 364.
B. 463.
C. 3 064.
D. 3 640.
E. 4 603.

Resolução

O número é: 3 ⋅ 103 + 0 ⋅ 102 + 6 ⋅ 101 + 4 ⋅ 100 = 3064

10. (Unicamp) A representação decimal de certo número inteiro positivo tem dois algarismos. Se o triplo da soma
desses algarismos é igual ao próprio número, então, o produto dos algarismos é igual a
A. 10.
B. 12.
C. 14.
D. 16.

Resolução

Tomando um número de dois algarismos como AB, é possível escrevê-lo como A ⋅ 101 + B ⋅ 100 . Assim:
10 A + B = 3( A + B)→7 A = 2B

Calculando o máximo divisor comum entre 7 e 2, obtemos: MDC(7,2)=14. Dessa forma, 7 A = 14→ A = 2 e
2B = 14→B = 7 e, portanto, A ⋅ B = 7 ⋅ 2 = 14

11. (CPII-RJ) O sistema binário ou de base 2 é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se
representam com base em dois algarismos, zero e um (0 e 1). Para converter um número da base decimal para a base
binária, pode-se utilizar o algoritmo ilustrado na figura a seguir. Nesse contexto, o número 99 convertido para o sistema
de base binária será representado por
A. 1 100 011.
B. 1 100 100.
C. 1 100 010.
D. 1 011 001.

Resolução

Para converter o número 99 para a base binária, basta dividir o número sucessivamente por 2 e anotar o resto de
cada divisão. O processo pode ser ilustrado da seguinte forma:

1. 99 ÷ 2 = 49 (resto 1)
2. 49 ÷ 2 = 24 (resto 1)
3. 24 ÷ 2 = 12 (resto 0)
4. 12 ÷ 2 = 6 (resto 0)
5. 6 ÷ 2 = 3 (resto 0)
6. 3 ÷ 2 = 1 (resto 1)
7. 1 ÷ 2 = 0 (resto 1)

Ao final do processo, os restos são escritos na ordem inversa, resultando na seguinte representação
binária: 1100011

Assim, o número 99 na base binária é 1100011.

12. (IME) Seja x um número natural maior que 2. Se a representação de um numeral N na base x é 1 041 e na base x −
1 é 1 431, então, a sua representação na base binária é
A. 10 001 111.
B. 11 011 011.
C. 11 100 111.
D. 11 011 110.
E. 11 110 001.

Resolução

Na base x → 1 ⋅ x 3 + 0 ⋅ x 2 + 4 ⋅ x 1 + 1 ⋅ x 0 = x 3 + 4x + 1 = N

Na base (x -1) → 1 ⋅ (x − 1)3 + 4 ⋅ (x − 1)2 + 3 ⋅ (x − 1)1 + 1 ⋅ (x − 1)0

= (x − 1)3 + 4 ⋅ (x − 1)2 + 3 ⋅ (x − 1) + 1 = N
Assim, a expressão expandida é x 3 + x 2 − 2x + 1 = N

Igualando as expressões (já que N=N), temos:

x 3 + 4x + 1 = x 3 + x 2 − 2x + 1 ☞ x 2 − 6 ⋅ x = 0 ☞ x = 6

Portanto, N = x 3 + 4x + 1 = 63 + 4 ⋅ 6 + 1 = 241

Para converter o número 241 para a base binária, basta dividir o número sucessivamente por 2 e anotar o resto de
cada divisão. O processo pode ser ilustrado da seguinte forma:
1. 241 ÷ 2 = 120 (resto 1)
2. 120 ÷ 2 = 60 (resto 0)
3. 60 ÷ 2 = 30 (resto 0)
4. 30 ÷ 2 = 15 (resto 0)
5. 15 ÷ 2 = 7 (resto 1)
6. 7 ÷ 2 = 3 (resto 1)
7. 3 ÷ 2 = 1 (resto 1)
8. 1 ÷ 2 = 0 (resto 1)

Ao final do processo, os restos são escritos na ordem inversa, resultando na seguinte representação
binária: 11110001

13. (IFCE) Um número natural é quase-primo quando é o produto de dois números primos distintos. Por exemplo, 91 é
quase-primo, pois 91 = 7 • 13. Outros dois números quase-primos são 2018 e 2019. Nessas condições, também é um
número quase-primo o resultado de
A. 673 • 1 009.
B. 2 018 • 2 019.
C. 91 • 13.
D. 2 020 • 2 021.
E. 20 • 1 009.

Resolução

Tem-se de verificar se, em alguma das alternativas, há números que são notavelmente compostos. Então, pode-se
eliminar as alternativas B, D e E de início, por conterem números pares. Assim, fica-se entre a alternativas A e
C. Como 91 é igual a 7 ⋅ 13, é possível eliminar também essa alternativa. A resposta é a alternativa a.
a
14. (UFRGS-RS) Tomando-se os números primos compreendidos entre 0 e 20, o número de frações do tipo , em que
b
a < b, que pode ser formado é
A. 21.
B. 27.
C. 28.
D. 30.
E. 36.

Resolução

Os números primos, entre 0 e 20, são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19. Com esses números podemos formar as
seguintes frações.
Quantidade Fração "a/b"
1 2/3 .666
2 2/5 .400
3 2/7 .285
4 2/11 .181
5 2/13 .153
6 2/17 .117
7 2/19 .105
8 3/5 .600
9 3/7 .428
10 3/11 .272
11 3/13 .230
12 3/17 .176
13 3/19 .157
14 5/7 .714
15 5/11 .454
16 5/13 .384
17 5/17 .294
18 5/19 .263
19 7/11 .636
20 7/13 .538
21 7/17 .411
22 7/19 .368
23 11/13 .846
24 11/17 .647
25 11/19 .578
26 13/17 .764
27 13/19 .684
28 17/19 .894
a
Combinações possíveis com a < b na fração .
b

15. (UECE) Seja n o número obtido como a soma dos inversos multiplicativos dos números primos positivos que são
fatores do número 195. Se p é o inverso multiplicativo de n, então, p cumpre a condição
A. 1,5 < p < 1,7.
B. 1,4 < p < 1,6.
C. 1,8 < p < 1,9.
D. 1,7 < p < 1,8.

Resolução

Inicialmente, tem-se que decompor 195 em fatores primos, que é escrito como 3 ⋅ 5 ⋅ 13. Com isso, a soma de
1 1 1 119 195
seus inversos multiplicativos é: p = + + = ☞ p= = 1, 64
3 5 13 195 119

Portanto, 1,64 está compreendido entre 1,5 e 1,7.

16. Para definir uma senha de 3 números, ABC, uma pessoa usa a regra de que A, B e C sejam algarismos, com
A2 − B2 = 11 e A + C = 10. Nessas condições, qual a senha que pode ter sido definida por essa pessoa?
A. 653.
B. 765.
C. 654.
D. 576.

Resolução

Como 11 é um número primo, tem-se que: A2 − B2 = 11 ☞ ( A−B)( A + B) = 1 ⋅ 11

Assim, é possível montar o sistema:


 A−B =1

 A + B = 11
☞ A = 6, B = 5. Como A + C = 10, então C = 4, e a senha é 654.

17. (IFCE) Se abc é o maior número de três algarismos divisível por 11, então a soma a + b + c vale
A. 18.
B. 22.
C. 20.
D. 17.
E. 16.

Resolução

[110,121,132,143,...,957,968,979,990]

A lista acima mostra os divisores de 11. Observando a lista é possível verificar que o maior número de três algar-
ismos divisível por 11 é 990; assim, a soma solicitada é: 9 + 9 + 0 = 18.

18. (Uerj) Tem-se que o número a6 a5 a4 a3 a2 a1 é divisível por 11, se o valor da expressão (a1 −a2 + a3 − a4 + a5 −a6 )
também é divisível por 11. Por exemplo, 178 409 é divisível por 11 porque: (9−0 + 4−8 + 7−1 = 11) é divisível por 11.
Considere a senha de seis dígitos 3894xy, sendo x e y pertencentes ao conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se essa
senha forma um número divisível por 99, o algarismo y é igual a
A. 9.
B. 8.
C. 7.
D. 6.

Resolução

Pela regra de divisibilidade por 11, tem-se que: y−x + 4−9 + 8−3 = 11m ☞ y−x = 11m

Como x e y são algarismos, tem-se que y−x + 0. . . eles acabam sendo iguais; assim, x = y. Além de ser divisível
por 11, esse número também é divisível por 9. Portanto para ver se é divisível por 9 (pois para ser divisível por
99 precisa ser divísivel por 9 e 11 ao mesmo tempo): x + x + 4 + 9 + 8 + 3 = 9n ☞ 2x = 9n−24

Vamos testar as respostas no qual x = y e a soma x + y + 24 é divísivel por 9:


I. n = 2 ☞ x = −3 (não convém)
II. n=4☞x=6
III. n = 6 ☞ x = 15 (não convém)

Portanto, x e y são iguais a 6.

19. Mostre que um número palindrômico do tipo ABCCBA é sempre divisível por 11.

Resolução

ABCCDA = A ⋅ 105 + B ⋅ 104 + C ⋅ 103 + C ⋅ 102 + D ⋅ 101 + A ⋅ 100

= 100001 A + 10010B + 1100C = 11 ⋅ (9091 A + 910B + 100C), cujo o resto da divisão por 11 sempre será nulo.

20. (Ifsul-RS) Os critérios de divisibilidade fazem parte da Aritmética elementar e são regras simples que permitem
verificar se um número é divisível pelo outro. Pode-se destacar, neste campo, os trabalhos de Étienne Bézout,
matemático francês que viveu no século XVIII. Para que o número 5A38B seja divisível ao mesmo tempo por 3 e por
10, os valores que A e B devem, respectivamente, assumir são
A. 1 e 2.
B. 0 e 5.
C. 3 e 0.
D. 2 e 0.

Resolução

Para que esse número seja divisível por 10, é necessário que B seja 0 e, para que seja divisível por 3, tem-se:
5 + A + 3 + 8 + 0 = A + 16 = 3m

Assim, como A + 16 deve ser divisível por 2, pode-se adotar A = 2.

21. (CPII-RJ) Roberto, ao escolher os números de sua aposta numa loteria, procedeu da seguinte forma:
I. 1° Passo: escolheu os números 6, 12 e 20, que são as idades, em anos, de seus três filhos;
II. 2° Passo: escolheu mais dois números, que são MMC e MDC dos números escolhidos no 1º passo;
III. 3° Passo: escolheu a média aritmética dos dois maiores números já escolhidos nos dois passos anteriores. A
soma de todos os números escolhidos por Roberto é
A. 100.
B. 120.
C. 140
D. 160.

Resolução

6 12 20 2
3 6 10 2
3 3 5 3
1 1 5 5
1 1 1
Portanto, o MMC será 2 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 5 = 60 e o MDC - que foi o único número que dividiu todos eles ao
mesmo tempo - é 2.

Dessa forma, os números escolhidos foram {2,6,12,20,60}, cuja média aritmética dos dois maiores
20 + 60
números é: x = = 40.
5

Portanto, a soma dos números será: 2 + 6 + 12 + 20 + 60 + 40 = 140

22. (Unifesp) A sequência de números naturais (a1 , 4, a3 , a4 , a5 , 3, a7 , a8 , …) em que a2 = 4 e a6 = 3 , tem a pro-


priedade de que a soma de três termos consecutivos quaisquer é sempre igual a 13. O MMC (a102 , a214 ) é
A. 3.
B. 4.
C. 6.
D. 12.
E. 36.

Resolução

Como a soma de três números consecutivos quaisquer é sempre 13, tem-se que: a1 + 4 + a3 = 13 ☞ a1 + a3 = 9

4 + a3 + a4 = 13 ☞ a3 + a4 = 9

Dessas últimas equações tem-se que a1 = a4.

a3 + a4 + a5 = 13

a4 + a5 + 3 = 13 ☞ a4 + a5 = 10

Dessas últimas equações tem-se que a3 = 3. Voltando às equações anteriores, tem-se que a1 = a4 = 6 e a5 = 4.
Assim, a sequência é: (6; 4; 3; 6; 4; 3; …)

Ou seja, repete-se a cada 3 elementos.

Como 102 é divisível por 3, tem-se que a102 = 3, e como 214 gera resto 1 na divisão por 3, tem-se que a214 = 6.

3 6 2
3 3 3
1 1
Portanto, o MMC (3, 6) é 2 ⋅ 3 = 6

23. (Unicamp) Sejam a e b dois números inteiros positivos, tais que MDC (a; b) = 5 e MMC (a; b) = 105.
a. Qual o valor de b se a = 35?
b. Encontre todos os valores possíveis para (a; b).

Resolução

a. De acordo com a propriedade: MDC(a; b) ⋅ MMC(a; b) = a ⋅ b, podemos escrever que:


5 ⋅ 105 = 35 ⋅ b ☞ b = 15
b. Como a ⋅ b é igual a 525, e 525 é decomposto em fatores primos como 3 ⋅ 52 ⋅ 7, é possível determinar
que:

• se a = 5, então b = 105; assim, tem-se (5; 105) ou (105; 5);

• se a = 15, então b = 35; assim, tem-se (15; 35) ou (35; 15).

24. (UEPG-PR) Considerando que x e y são números naturais, tais que MMC (x; y) = 102, e MDC (x;y) = 17, dê a
soma dos números dos itens corretos.
I. (01) x + y > 80.
II. (02) x e y são números pares.
III. (04) xy é um número divisível por três.
IV. (08) xy é um número menor que 1 500.

Resolução

SOMA = 5 (01 e 04)

Como x ⋅ y = MMC(x; y) ⋅ MDC(x; y), tem-se que xy = 1734, então como 1 734 pode ser decomposto em
2 ⋅ 3 ⋅ 172 .

I. se x = 17 ☞ y = 102
II. se x = 34 ☞ y = 51
III. se x = 51 ☞ y = 34
IV. se x = 102 ☞ y = 17

01) (V) Pelos valores possíveis para x e y, tem-se que x + y > 80;

02) (F) Quando x é par e y é ímpar e vice-versa;

04) (V) Em 1 734, tem-se 1 + 7 + 3 + 4 = 15, que é um número divisível por 3;

08) (F) Como já se viu, xy = 1734 e 1734 > 1500

25. (CPII-RJ) Um estudante recebeu um kit para montagem de minirobôs. Para a parte eletrônica, havia peças de três
tipos diferentes, com as seguintes quantidades:
Espaçadores: 15 Porcas: 20 Parafusos: 30
O estudante distribuiu as peças em saquinhos, colocando um único tipo de peça em cada um deles, de modo que todos
os saquinhos ficassem com a mesma quantidade de peças. Foram necessários para distribuir todas as peças, no mínimo,
A. 17 saquinhos.
B. 13 saquinhos.
C. 9 saquinhos.
D. 5 saquinhos.

Resolução

15 3⋅5
20 2⋅2⋅5
30 2⋅3⋅5
65
A resposta será dada pelo máximo divisor comum, entre os valores, que é 5. Como são 65 peças, tem-se = 13
5
saquinhos.

26. (Uerj) Uma gerente de loja e seu assistente viajam com frequência para São Paulo e voltam no mesmo dia. A ger-
ente viaja a cada 24 dias e o assistente, a cada 16 dias, regularmente. Em um final de semana, eles viajaram juntos. De-
pois de x viagens da gerente e y viagens do assistente sozinhos, eles viajaram juntos novamente. O menor valor de x + y
é
A. 1.
B. 2.
C. 3.
D. 4.

Resolução

24 16 2
12 8 2
6 4 2
3 2 2
3 1 3
1 1

Gerente (dias) Assistente (dias)


24 16
48 ☞ 32
72 48 ☞
96 64
120 80
144 96
168 112
192 128
216 144
240 160
Dias de viagens dos colaboradores.

Para determinar quando eles vão viajar juntos novamente, deve-se identificar o MMC (24; 16), que é 48. Como
48 : 24 = 2 e 48 : 16 = 3, tem-se que depois de uma viagem juntos, x = 1 e y = 2. Portanto, x + y = 3.

27. (UFPR) Giovana deseja fazer um painel usando folhas de papel de tamanhos carta e A4. O painel será composto
por duas faixas, cada uma contendo apenas folhas inteiras de um tipo, dispostas lado a lado (sem sobreposição e sem
espaço entre elas), formando uma figura retangular, sem sobras e sem cortes de papel. As folhas do tipo carta (1) serão
dispostas na posição vertical, e as folhas do tipo A4 (2) serão dispostas na posição horizontal, conforme ilustra a figura
a seguir:

Car. Car. Car. ... Car. Car.

A4 A4 ... A4 A4

Sabendo que as folhas A4 têm tamanho 210 mm por 297 mm e que as folhas carta têm tamanho 216 mm por 279 mm, a
menor quantidade total de folhas de papel (incluindo A4 e carta) que Giovanna precisa usar para conseguir atender às
exigências do enunciado é
A. 12.
B. 19.
C. 21.
D. 57.
E. 88.

Resolução
A4 Carta
N° l p l p
1 210 297 216 279
2 420 594 432 558
3 630 891 648 837
4 840 1188 864 1116
5 1050 1485 1080 1395
6 1260 1782 1296 1674
7 1470 2079 1512 1953
8 1680 2376 ☞ 1728 2232
9 1890 2673 1944 2511
10 2100 2970 2160 2790
11 2310 3267 2376 ☞ 3069
12 2520 3564 2592 3348
13 2730 3861 2808 3627
14 2940 4158 3024 3906
15 3150 4455 3240 4185
16 3360 4752 3456 4464
17 3570 5049 3672 4743
18 3780 5346 3888 5022
19 3990 5643 4104 5301
20 4200 5940 4320 5580
Comprimento das folhas enfileiradas.
216 297 2
108 297 2
54 297 2
27 297 3
9 99 3
3 33 3
1 11 11
1 1
Deve-se calcular o MMC entre 216 e 297, que é dado por: MMC(216; 297) = 2376

2376 2376
Como se quer dividir as folhas nos comprimentos dados, tem-se que: + = 11 + 8 = 19.
216 297

Portanto, para atender às exigências necessárias, tem-se de que usar 19 folhas de papel ao todo.

28. (Enem) Um arquiteto está reformando uma casa. De modo a contribuir com o meio ambiente, decide reaproveitar
tábuas de madeira retiradas da casa. Ele dispõe de 40 tábuas de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1 080 cm, todas de
mesma largura e espessura. Ele pediu a um carpinteiro que cortasse as tábuas em pedaços de mesmo comprimento, sem
deixar sobras, e de modo que as novas peças ficassem com o maior tamanho possível, mas de comprimento menor que 2
m. Atendendo ao pedido do arquiteto, o carpinteiro deverá produzir
A. 105 peças.
B. 120 peças.
C. 210 peças.
D. 243 peças.
E. 420 peças.

Resolução

Como se quer determinar o maior comprimento possível, é necessário calcular o MDC entre 540, 810 e 1 080,
que é dado por: MDC(540; 810; 1080) = 270 cm.
540 2⋅2⋅3⋅3⋅3⋅5
810 2⋅3⋅3⋅3⋅3⋅5
1080 2⋅2⋅2⋅3⋅3⋅3⋅5
Decomposição dos números em fatores primos. Vemos que os divisores comuns são: 2 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 5 = 270

Como a divisão deve ser menor que 2 metros, automaticamente, pode-se pegar tábuas de 135 cm (3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 5).
540 810 1080
Assim, a quantidade de cada tábua que será destinada à produção é: 40 ⋅ + 30 ⋅ + 10 ⋅ = 420
135 135 135

29. Uma empresa é formada por 4 sócios, o primeiro deles investiu 50 mil reais na abertura da empresa; o segundo, 15
mil reais; o terceiro, 12 mil reais; e o quarto, 10 mil reais. Se a divisão dos lucros é feita de maneira diretamente propor-
cional ao capital investido, quanto deve receber o maior investidor em um mês cujo lucro foi de R$ 21 750,00?
A. R$ 10 650,00
B. R$ 11 250,00
C. R$ 12 000,00
D. R$ 12 450,00
E. R$ 12 950,00

Resolução

Para se dividir essa quantia em partes diretamente proporcionais a 50, 15, 12 e 10, tem-se: 50x + 15x + 12x +
10x = 21 750 ⇒ 87x = 21 750 ⇒ x = 250 Assim, é possível determinar que o maior investidor receberá 50 •
250, ou seja, 12 500 reais.

30. (IFSP) Márcia, Rosa e Vitória resolveram abrir uma loja de roupas juntas formando uma sociedade. Entraram, re-
spectivamente, com os seguintes capitais na abertura da loja de roupas: R$ 60 000,00, R$ 40 000,00 e R$ 50 000,00. No
final do primeiro ano da sociedade, a loja de roupas teve um lucro de R$ 30 000,00. Assinale a alternativa que apresenta
qual foi o lucro respectivo das sócias Márcia, Rosa e Vitória de acordo com o capital investido por cada uma delas.
A. Márcia teve R$ 12 000,00 de lucro; Rosa teve R$ 8 000,00 de lucro; e Vitória teve R$ 10 000,00 de lucro.
B. Márcia teve R$ 10 000,00 de lucro; Rosa teve R$ 11 000,00; e Vitória teve R$ 9 000,00 de lucro.
C. Márcia teve R$ 15 000,00 de lucro; Rosa teve R$ 9 000,00 de lucro; Vitória teve R$ 6 000,00 de lucro.
D. Márcia teve R$ 9 000,00 de lucro; Rosa teve R$ 8 000,00 de lucro; Vitória teve R$ 13 000,00 de lucro.
E. Márcia teve R$ 12 000,00 de lucro; Rosa teve R$ 8 500,00 de lucro; Vitória teve R$ 9 000,00 de lucro.

Resolução

Para determinar a parte que cabe a cada uma, deve-se dividir os 30 mil reais do lucro em partes diretamente pro-
porcionais a 60, 40 e 50. Assim, tem-se: 60x + 40x + 50x = 30 000 ⇒ 150x = 30 000 ⇒ x = 200 Portanto, a
parte que cabe à Márcia é de 200 • 60, 12 mil reais; a que cabe à Rosa é de 200 • 40, 8 mil reais; e a que cabe à
Vitória, é 200 • 50, 10 mil reais

31. (Enem) Para contratar três máquinas que farão o reparo de vias rurais de um município, a prefeitura elaborou um
edital que, entre outras cláusulas, previa:
I. Cada empresa interessada só pode cadastrar uma única máquina para concorrer ao edital;
II. O total de recursos destinados para contratar o conjunto das três máquinas é de R$ 31 000,00;
III. O valor a ser pago a cada empresa será inversamente proporcional à idade de uso da máquina cadastrada pela
empresa para o presente edital. As três empresas vencedoras do edital cadastraram máquinas com 2, 3 e 5 anos
de idade de uso. Quanto receberá a empresa que cadastrou a máquina com maior idade de uso?
A. R$ 3 100,00
B. R$ 6 000,00
C. R$ 6 200,00
D. R$ 15 000,00
E. R$ 15 500,00

Resolução

Como se quer demonstrar uma divisão em partes inversamente proporcionais a 2, 3 e 5 de 31 mil, tem-se:
x x x 30
+ + = 31 ☞ x = 30 A máquina com maior idade de uso deve receber = 6 mil reais.
2 3 5 5

32. (IFPE) Karla, Luísa e Raquel são as funcionárias que mais venderam no último ano, na empresa em que trabalham.
Ao final do ano, a chefia liberou um bônus de R$ 6 000,00 para ser divido entre as três de modo diretamente propor-
cional ao total de vendas de cada uma e inversamente proporcional à quantidade de faltas que cada uma teve, conforme
a tabela a seguir.
Funcionária Karla Luísa Raquel
Vendas (em reais) 220 000 210 000 180 000
Faltas (em dias) 2 3 3
Com base nas informações, assinale a alternativa correta.
A. Raquel receberá 250 reais a menos que Karla.
B. Luísa receberá 500 reais a mais que Raquel.
C. Karla receberá 1 000 reais a mais que Luísa.
D. Raquel receberá 1 000 reais a menos que Luísa.

Resolução

Karla receberá mais que Luísa e Raquel juntas. É preciso dividir 6 mil em partes diretamente proporcionais a
220 mil, 210 mil e 180 mil e inversamente proporcionais a 2, 3 e 3. Assim, tem-se:
220x 210x 180x
+ + = 6 ☞ x = 0, 025
2 3 3
220000 210000
Com isso, a parte que cabe a Karla é 0, 025 ⋅ = 2750 reais, a de Luísa, 0, 025 ⋅ = 1750 reais e a
2 3
180000
de Raquel, 0, 025 ⋅ = 1500 reais.
3
Portanto, Karla receberá mil reais a mais que Luísa
Questões extras

1 Determine se o número 312 é divisível por 3.


2 Verifique se o número 1.248 é divisível por 4.
3 Descubra se o número 1.235 é divisível por 5.
4 Determine se o número 2.864 é divisível por 6.
5 Verifique se o número 9.360 é divisível por 8.
6 Calcule o MDC de 12, 16 e 20.
7 Calcule o MMC de 6, 8 e 12.
8 Calcule o MDC de 24, 36 e 48.
9 Calcule o MMC de 10, 15 e 20.
10 Calcule o MDC de 15, 30 e 45.
11 Calcule o MMC de 5, 7 e 10.
12 Calcule o MDC de 18, 27 e 36.
13 Calcule o MMC de 3, 9 e 12.
14 Calcule o MDC de 56, 72 e 84.
15 Calcule o MMC de 4, 6, 8 e 10.
16 Converta o número binário 101010 para decimal.
17 Converta o número decimal 187 para binário.
18 Converta o número hexadecimal 2F para decimal.
19 Converta o número decimal 129 para hexadecimal.
20 Converta o número hexadecimal AB para binário.

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