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Diretor — Mário Alves
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Gerente — Gutt Tiberg Cavalcanti
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/¦ JBIB ¦ li Reportagem na 4' pág. do V caderno
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MACIÇAS manifestações dos dirigentes sindicais, dialos, assegure também em benefício do
flS proletariado
em São Paulo e no Rio,
de apoio à candidatura a solução dos problemas gerais da nação. E tal eami-
Lott-Jango sugerem considerações de diversa
natureza. nho, na presente campanha eleitoral, é o da eleição da
de mais nada, destaque-se o chapa nacionalista, com a derrota dos
^NTES que significam que pretendem,
esses pronunciamentos para a campanha eleito- com a subida de Jânio Quadros e sua camarilha ao
rol. As forças mais expressivas do movimento poder, entregar inteiramente as rédeas do governo ao
opera-
no tomam posição ao lado dos candidatos nacionalis- agentes do principal inimigo de nosso ppvo, o impe-
tas. E não se trata apenas de apoio de simples rialismo norte-americano.
eleito-
res, qi« em conjunto tornassem
pública sua decisão MO RIO -e em São Paulo estão as duas maiores con-
de votar em determinados candidatos. Mas são
diri- centrações operárias do país. E numerosos têm
gentes operários, são líderes que se manifestam. Au-
tênficos e combativos cabos eleitorais, digamos sido, em diversos outros Estados, os pronunciamentos
assim,
pHanna»: Art. 58 da lei Prestes e de novo tipo, porque não se movem a troco de fa- dos trabalhadores em apoio a Lott e Jango. Por isso
mesmo, as manifestações dos dirigentes sindicais
vores pessoais, mas empunham bandeiras de lutas pau-
um assalto eleitoral viola na terra reinvidicatórias. E
que lutas são essas?
listas e cariocas possuem o sentido mais amplo de
uma efetiva tomada de posição do movimento oporá-
PRECISAMENTE outro aspecto importante das ma- rio brasileiro na campanha eleitoral. E essa definição
imperialista a Constituirão dos pampas
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nifestações. Os dirigentes sindicais não realizaram dos trabalhadores significa, ao mesmo tempo, uma de-
vazios atos eleitorairos, com muitas finição das duas candidaturas. Mostrando de que lado
palavras e nenhum
projeto apresenjado ao Governo conteúdo. Ao contrário, souberam colocar o
^^ J^EMBRANDO que o povo brasileiro ^URANTE
uma semana rrestes esteve preto no estão os operários, mostra de que lado estão os inte-
brasileiro pelo «Hanna» — ela- está sendo chamado às irrms branco. Não apoiam apenas rêsses nacionais. Mostrando quais os candidatos
em visita a quatro cidades do por apoiar. Mas na base que
borado por um grupo de entreguistas, para, a 3 de outubro,'eleger os seus de compromissos em torno de merecem o apoio dos operários, mostra os candidatos
Rio Grande do Sul, onde cumpriu in- programas concretos. E
com Lucas Lopes e Roberto Campos à dirigentes, o jurista Sinval Palmeira vimos, na manifestação dos trabalhadores cariocas,
tenso programa. ,endo como finalida- um que merecem o apoio cte lodo o povo- E a importân-
frente — levaria, se ap»jvado, à cria- considera que o momento é oportuno fato inédito. Os candidatos assinaram, conjuntamente :ia particular revela a decisão dos líderes sindicais
de principal a intensificação da cam-
ção de um monopólio estrangeiro im- para o debate em torno do artigo 58 com os dirigentes sindicais, a mensagem dirigida íaulistas. tles estão na chamada cidadela janista e sa-
panha da chapa nacionalista que con- à
perialista do nosso minério de ferro, da lei eleitoral, que cria casos de inele- nação, na qual se comprometem a realizar o bem por experiência própria (muitas vezes através da
correrá ao pleito de 3 de outubro, o progra-
/través da virtual ocupação das linhas gibilidade não previstos — como acen- ma mínimo apresentado. E esse "spressão policial mais criminosa)
líder comunista brasileiro visitou Bagé, programa não indica quem é o amigo de
da Central do Brasil, dt um parlo tua em seu artigo — na Carta Magna apenas solução para
Livramento, ' Uacjuaiana — cidades problemas do interesse peculiar Rockefellcr. E foram '181 dirigentes sindicais (8 presi-
oceânico exclusivo, de tratamento cam- do país. O dr. Sinval Palmeira caràc- e imediato dos trabalhadores, mas abrange, igual- dentes ds federações, °ó presidentes de sindicatos e o
onde.eslivera pela última vez em 1946
bial favorecido e da exploração pre- teriza claramente como inconstitucional — e Porto Alegre. Recebido m-ente, os problemas essenciais de todo o nosso restante, diretores dc federações, sindicatos e associa-
enlusiàs- povo.
eialória do mais rico minério de ferro o artigo 58, em virtude do
qual uma ticamente por seus conterrâneos, Pres- OPERÁRIOS revelam, assim, o ;ões profissionais) que assinaram o Manifesto de apoio
do mundo (a hemalita), com o aban- considerável parte do povo fica QS grau de consciência
priva- les concedeu inúmeras entrevistas, avis- a Loll e Jango. ' !•'
política que já atingiram. Não se amarram a ex-
dono das reservas de itabirilo, a «Han- da do direito de eleger os represen- tou-se com prefeitos,
parlamentares, clusivismos, porque sabem enquadrar as questões de
na» passaria a ser um colossal império tantes de sua preferência', irnpossibili- magistrados e outras autoridades, e DOR outro lodo, em ambas as manifestações os con-
sua própria classe dentro da
lem nosso país, levando à liquidação perspectiva do desenvol- tinuistas foram devidamente advertidos. E a ad-
tados de concorrer ao pleito em virtu- realizou .três grandes comícios. O vimento do conjunto da sociedade
o Companhia Vale do Rio Doce e sa- que brasileira. Lutam vertência deve, sem duvida, ajudá-los a compreender
de dos dispostivos antidemocráticos houve na excursão, no terreno exatamente para
crificando profundamente os interesses político- que esse desenvolvimento percorra o que. ao contrário do que talvez pensem, estão remando
eleitoral, é contado na I ó* caminho que, l-evando à solução dos
nacionais. (Reportagem na 1? pág. do do referido artigo. (Lei na 3" página do problemas ime- contra a maré. E contra maré enchente...
página 2' caderno, em reportagem de Luiz Fci-
2* caderno) do primeiro caderno). nando, nosso enviado especial.
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NOVOS RUMOS í'a 7 de julho dei 960-.'
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*',o5Ato'foklí ™3 .."¦ ¦ "'MgMflj H em transportes marítimos, fluviais e ção de tripulantes; b — Padronização
£* twÈ Mm M£f*OwM MFyVi Amazônica deverá se fazer tendo co*
lacustres de todo o país, continuam Regional dos salários; c — Regime ali- me base a tabela de salários paga
empenhados na preparação do seu II mentar à bordo.
Congresso Sindical Nacional, que se pelo SNAAPP (Serviço de Navegação
— Os resultados das discussões Amazônica e do Porto Pará). Nos de-
realizará de 4 a 7 de agosto próxi- que se fizerem em torno dessas quês- mais Estados, inclusive Bahia, também
mo, no Estado da Guanabara. A se- toes — declarou Sebastião Jaccoud — a padronização salarial deverá ser fei*
cretária do conclave, funcionando na constituirão a plataforma com a qual ta em conformidade com os vendmen«
¦J.. y"''^¦ ,;&#lff ff?tf ':>'>'%il RI Kl l^r dfl sede da Federação Nacional dos Ma- os marítimos se apresentarão no lll
*jti-:''' '¦¦^Iw |'t^'V',T|HpjpjBj B>PJ aB ¦'?'3''-á™ tos recebidos pelos trabalhadores das
rítimos, mantém-se em comunicação Congresso Sindical Nacional, convoca- empresas antárquicas.
permanente com todas as entidades do para 11 de agosto próximo.
.' ¦;.':«'^-'#jfl BfiJ^ MT#IB sindicais, que já estão promovendo as- A criação do Estatuto do Pessoal
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¦ da Marinha Mercante, que vem sondo
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'tf sembléias para discussão dos itens do Padronização dos salários
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V^-^vflflflfl HHBpml Hff AmMV ^^ÉHHHHH¦ temário e eleição dos seus delegados reclamado como um instrumento capax
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ao Congresso. O II Congresso Nacional dos Ma- de solucionar inúmeras controvérsias
BB Mw B rítimos reunirá representantes de 48
Dentro das recomendações divul- que ocorrem freqüentemente na quali-
sindicatos e de 4 federações, ficação e no aproveitamento dos tra*
gadas pela Comissão Organizadora, já que con-
gregam todos os trabalhadores em balhadores, deverá também ser objeto
manifestaram sua adesão ao Congres- navegação marítima, fluvial e lacustre de estudo. Ligado a êsse problema exi-
so, elegendo os seus respectivos de- do pais. O seu grande objetivo, ao reu-
legados, os Sindicatos dos Comissários gem os marítimos a criação do Depar*
nir-se 14 anos depois do I Congresso, lamento Autônomo da Marinha Mar*
em Transportes Fluviais, dos Motoristas é formular a carta geral de reivindi- cante, para o qual deverão convergir
e condutores em Transportes Fluviais e
cações da categoria. Nessa carta de todos os assuntos relacionados com as
dos Taifeiros, todos do Pará. No Es-
reivindicações deverá salientar-se a reivindicações dos trabalhadores em
tado da Guanabara, prosseguem tom-
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;i-'.v>.-.., ¦¦-.. t Constitucionais: a —- Liberdade o
ROBERTO MORENA autonomia sindical, revoga ão do De-
As declarações do grupo restrito a licença prévic não seria mais solici- deravam «filiados à CIOSL», repre»en- creto 9.070; b — Defesa do Marinha
de dirigentes da CNTI, CNTTT e CNTC, tada (em cada caso) ao Congresso Na- Mercante; e — Voto a bordo; 2) »re-
tando o total de 3.575.000 de ade-
aparecidas em 1 e 26 de maio p.p., vidincia Social; 3) Assuntos Nacionais
cional, mas ao Presidente da Repúbli- rentes. Aí começou o engano, a vio- ¦¦3: vM mtM MlW :,3
como «delegados das Confederações ca, que no caso afirmativo expediria da Marinha Mercante: a — Criação do
lação da vontade dos trabalhadores LmK'* jgH IWBr yr - r ^^B Mr^ JÊEmm
brasileiras filiadas à Confederação In- um decreto. Departamento Autônomo da Marinha ¦vÍ!vM$m\ ^1
organizados de nossa pátria. Jamais ^^¦^8 Bu?^l S^' á''-'¦ ^MMMmJ 'ffi&íM
ternaeional de Organizações Sindicais
A CNTI solicitou ao Corgresso Na- essa filiação foi submetida à discus- Mercante; b — Ampliação do ensino MW^zMijM MMkwmF- ívMMm
Lives e à Organização Regional Inte- técnico profissional da Marinha Mer-
cional sua adesão à CIOSL, através são e à aprovação do movimento sin-
ramericana de Trabalhadores», puseram cante e classes anexas; c —- Fundo da
uma Mensagem do Poder Executivo, em dical e, nem mesmo do seus Conse- F™ BjÉy&isS Msà^-íM M
em evidência uma importante questão
1952. Nessa mensagem havia ataques Marinha Mercante e Portuário; d — ioili^l
lhos de Representantes, ê, pois, uma ^B LJji^J^B WBE&M MmMr1. ^f^Mã
para o movimento sindical de nosso e injúrias à FSM e exaltação à filiação compulsória, olvigatória, sem Estatuto do Pessoai da Marinha Mer-
país: suas relações com os de outros
paises e as organizações sindicais in-
CIOSL. Depois de muitos debates e reconhecimento tácito dos trabalho- conte; e — Construção naval; f — Cor-
tão de lotação; 4) Assuntos Regionais
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pressão do Poder Executivo, principal- dores do Brasil.
•emocionais. da Marinha Mercante:'¦¦1 a — Atualiza-
mente liderado pelo deputado Arman-
O que reclamamos, cm nome"* da
Convém esclarecer alguns pontos do Falcão, atual ministro da Justiça liberdade e autonomia sindical, é o
dessa questão. O artigo 365 da CIT, foi dada a licença prévia. Mas essa
direito de livre e voluntária filiação e
na redação do decreto-lei 3.532 de
1 de maio de 1943, proibia que as
«prévia licença» constituiu uma afron-
ta e um engano ao Congresso Nacio-
relações internacionais de acordo com Golpe
as aspirações dos trabalhadores. Este
«entidades sindicais reconhecidas» fi- nal, como provei da tribuna da Câ-
zessem «parto d* organizações inter- mara dos Deputados: um folheto
é um assunto que está sendo debatido dos senadorot
agora pelos trabalhadores e suas or-
nacionais». Depois, d* acordo com a oficial da CIOSL de n° 1, noticiava que
nova redação dada pelo decreto-lei em novembro de 1949 (três anos an- ganízações sindicais. Com as notas de contra aposentadoria
e 26 de maio passado das 3 Con-
9.502, d* 23 de Julho de 1946, as tes), no Congresso constitutivo da O Senado enviou è Cornara dos
federações é que o caso veio à luz
entidades sindicais para «filiar-se ou CIOSL (depois da cisão que os agen- Deputados, inteiramente desfigurado,
do sol. Até, então, estava encoberto
mcnter ralações com organizações in- tes imperiâlistas fizeram na FSM), a
p&: - MM
o Projeto de Lei da Previdência Social. mim W&&M
ternacionois» deviam obter «prévia
licença do Congresso Nacional». O
CNTI, a CNTC, a CNTTT, a FN dos
Trabalhadores em T. Marítimos, F. em
para a grande massa trabalhadora.
Só alguns sabiam e nossas denúncias A Comissão de Estudos, eleita na I
Conferência Sindical Nacional, que
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não tiveram muito eco.
Parlamento modificou essas disposi- Empresas em Carris Urbanos, FN dos vem acompanhando atentamente a M':'?'¦>¦' MMMm*ll£'M
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A primeira manifestação mais os- MW&&$^WmM\Mm*W$^ÜW&ylMM
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ções. Polo decreto e» 41.081 de 2 de Empregados em Turismo e Hospilali- tramitação do Projeto, examinou as ai- mm$mMMg-ymM flflss&SíHÍss^í&flfl ¦¦
março do 1937, ficou estabelecido que dade e FN dos Rodoviários, se consi- tensjva dos representantes da CIOSL-
teraçães feitas pelos senadores, * con-
ORIT no Brasil, com a presença dos
cluiu pela necessidade de se iniciar a
«eus máximos dirigentes, Oldenbroek
luta pela rejeição de 19 o pela apro-
e Sanchez Madariaga, secre:;'rios
prin- vaçâo de 9 das emendas apresenta*
Nota A
cipais dessas organizações internacio-
nais, foi de levantar os propósitos di-
das. Thaumaturgo da Silva Gayo, presidente
visionistas e discriminatórios: «evitar
Um memorial contendo o pensa- Gayo convocou da Federação Nacional dos Trabalhadora»
Contra o (ontinuísmo
e de
candidato. Nem o fato de uni ser mais católico do que o outro constitui1 outro
nos, em particular, motivo de louvor. .Mas u nenhuma para
autoridade da Igreja
pode ser reconhecido o direito, por outro lado, de especular com a fé católica
do uma liou parto do nosso povo cm favor de posições que, segundo salta
aos olhos, não podem encontrar apoio no simples bom-senso das massas re-
ligiosas, porque violentam abertamente a realidade, E' o que acontece com a
atitude que acabam de assumir aqueles eclesiásticos.
làn nome de quê o padre Negromonté se sente autorizado afirmar Perante centenas de lideres sin- gentes sindicais do Estado da Gua-
votar em Jânio Quadros é «votar bem, segundo os interesses daa Pátria e que só é possível em bases nacionalistas, salários, visando conter a ação antt
da dicais e de grande massa trabalha- nabara e os candidatos nacionalis- b) — Defesa intransigente do mo- -social dos monopolistas no merca-
Igreja»? Quanto aos interesses da Pátria, já nào é necessário discutir aqui: dora, e sob calorosa ovação, os can- tas — Marechal HENRIQUE LOTT
está enraizada u convicção de que enquanto Eott é o candidato nacionalista, nopeflio estatal do petróleo e pug- do de gêneros de primeira necessi-
Jânio o um agente dos trastes norte-americanos, apoiado pela Standard Oil didatos nacionalistas Lott e Jango e JOÃO GOULART — reunidos, nar pela, gradual nacionalização da
e u Embaixada dos Estados Unidos. Nesse ponto, dificilmente o assinaram, na noite de terça-feira, declaram-se plenamente de acordo dade e reduzir os dissídios entre
padre Ne- venda de seus produtos, c) — Cria- empregados e empregadores; c) —
gi'omonte conven á os católicos realmente patriotas. Mas quanto aos lute- no ato realizado na ABI, a platafor- com as diretrizes que sé seguem,
resses du Igreja? Não somos defensores desses interesses, como é claro nem ma que lhes foi apresentada pelos como sendo as indispensáveis ção da indústria nacional da ener- Examinar, através de comissões
pretendemos aparentar /.elos hipócritas, Sltuamo-nòs apenas no terreno da dirigentes do movimento operário assegurar o desenvolvimento para gia elétrica instituindo a Eletro- paritárias, a instituição do salário
objetividade. Mus será que algum religioso sensato, conheça as coisas eco- brás e tomando medidas contra as
e os homens da política brasileira, poderá levar a sério que carioca. A defesa da soberania na- nômico a serviço d0 povo brasileiro: profissional tendo em vista a es-
as afirmações daquele forças econômicas e políticas que trutura econômica do país.
dirigente da Igreja? E' pouco provável que se verifique semelhante engano, cional e do.s interesses de nossa eco-
sobretudo quando a opção se dá precisamente em torno de Lott e Jánlo. O nomia, a reforma agrária, a aboli- quiserem impedir tal realização. (1)
candidato dos nacionalistas sempre se caracterizou por ser um homem de — Consolidar a economia das em-
atitudes firmes e inurredúveis — um homem de palavra. ção de restrições antidemocráticas Posição política
Jânio, ao presas de transportes aéreos e ma- Previdência Social
sempre se distinguiu pela leviandade e o oportunismo, não tendo umcontrário, compro'
da legislação eleitoral, a limitação rítimos nacionais, e) — Ampliar a
misso sen a duração, às vezes, de horas sequer. Afirmar a fé católica de da remessa de lucros, a criação da a) — defender e ampliar as li- indústria nacional da construção
um aventureiro como Jânio Quadros — que sempre fêz quepolítica acendendo Eletrobrás, a ampliação das rela- a) — Entregar a direção dos
uma vela a Deus e outra no diabo — corresponde mais aos Interesses da berdades democráticas expressas naval e material ferroviário, incre-
ções comerciais e diplomáticas do em nossa Carta Magna; b) — Ação Institutos aos contribuintes; b) —
Igreja do que a honesta simplicidade com que o marechal Lott se declara um mentar a de caminhões, tratores e Tomar medidas para que a Previ-
crente é pretender impor, arbitrariamente, uma mentira grosseira e indis- Brasil, a instituição da escala móvel contínua na luta pela liberdade eco- máquinas agrícolas, bem como de-
de salários, a entrega da direção dos nômica e social do País; c) — Com- dência Social seja exclusivamente
Não é êsle o único aspecto odioso no atitude dessas duas fender a de produção têxtil, f) — destinada à assistência social dos
Institutos aos trabalhadores e a bater a alienação, a quem ouer
da Igreja. Ha mais, e Isto precisa ficar bem claro, porque diz autoridades que Estabelecer o controle efetivo do contribuintes e suas famílias; c) —
respeito já
agora, aos interesses do nosso povo. E' que o apoio dos dois clérigos a Jânio garantia do direito de greve — eis seja, de qualquer parte do solo Estado sobre as comunicações te-
alguns pontos da plataforma nacio- Ampliar as bases do seguro social
quadros decorre du posição democrática do candidato nacionalista a favor pátrio; d) —- Democratização do legráficas, radiotelegráficas e ra- em termos de uma assistência mais
da escola publica, contra a ameaça que pesa sobre a infância e a -Juventude nalista
~nada e democrática que, já assi- ensino, através da preservação e diotelefônicas em todo o território
brasileiras de se transformar o Estado — mais ainda do por Lott e~ Jango, receberá efetiva aos trabalhadores e suas
eiador dos industriais do ensino, que enriquecem à custa que ho|e — em finam fortalecimento da escola pública, nacional, g) — Disciplinar a apli- famílias.
ciliar, convertida em rendoso negócio. Lott é um partidário dado escola parti- agora a assinatura da grande maio- tornando-a obrigatória e gratuita cação de capitais estrangeiros, re-
tinto e^obrigatório, como formalmente prescreve a Constituição ensino era- ria dos líderes sindicais do Estado para todos; e) — Realizar a refor- gulamentando especialmente a re-
.amo Quadros forma ao lado de Carlos Lacerda, o desmoralizado enquanto da Guanabara. ma agrária, estimulando e facilitan- messa de lucros para o exterior, bem
cios donos de colégios, com os quais tanto se confunde a alta hierarquia porta-voz Direito de greve
da Além dos dois candidatos, estive- do a posse da terra àqueles que de- como restringindo aos cidadãos
Igreja Católica no Brasil, ' "cultivá-la,
Insistimos em que não é o nosso propósito defender a ram presentes ao ato o ministro do sejem os quais disporãò brasileiros a direção e a proprieda-
vicçoes católicas de quem quer que seja. Mas não pureza das con- de facilidades de crédito e de legis- de de bancos de depósito, li) — a) — Assegurar o amplo e de-
poderíamos silenciar diante Trabalho, sr. Batista Ramos, o se- mocrático direito de greve, levan-
do abuso que representa essa intromissão de dirigentes da Igreja nador Lima Teixeira, os deputados lação social adequada, o que ralun- Ampliar nossas relações comerciais
litua, procurando usar uma autoridade que na vida no- do em conta que a greve é um
devia ser levada mais a sério paru tentar ' último de Carvalho, Celso Brant, dará na ampliação do mercado in- e diplomáticas na medida em que,
terno, em dias prósperos para a in- consultem os verdadeiros interês- fenômeno social que eclode nos
impor ao eleitorado católico um candidato José Talarico e Walter Ataide, o
que é, não só um entreguista irremediável, embaixador Batista Luzardo e dústria e na melhoria de condições ses do País. i) — Medidas enérgi- países latino-americanos por força
mas um exemplo de oportunismo e falta de Almir Matos de vida para o povo; f) — Refor- cas contra os açambarcadores e os do baixo nível de vida dos trabalha-
seriedade. outras personalidades. dores e visa sempre defender o di-
mar a lei eleitoral, de modo a (lar sonegadores dos gêneros de primei-
Em nome dos trabalhadores, o direito de voto ao analfabeto, aos ra necessidade, j) — Amparar, no reito de sobreviver; b) — Ter como
falaram os srs. Jaime Correia (pre- cabos e soldados das forças arma- mercado da carne, o pecuarista na- princípio, em todos os litígios, esta-
e Representação
condições de prosseguir com o
lhadores brasileiros em face da luta maior entusiasmo a luta contra o
sucessória: o apoio às candidaturas subdesenvolvimento dando à nossa
de Lott e Jango, por serem elas as Economia nacional a) — Encaminhar as revisões do
salário-mínimo, bem como os acôr- Pátria o lugar que lhe é devido no
que oferecem ao povo as garantias dos salariais, assegurando o incen-
conceito das Nações.
SINVAL PALMEIRA de um governo capaz de imprimir a) — Afirmar que o êxito na
na direção do pais uma orientação tivo à qualificação da mão-de-obra; Rio dç Janeiro, 28 de Junho de
As vésperas rie um pleito eleito- mundo a guerra fria e toda a poli- luta contra o subdesenvolvimento b) — Empreender a escala móvel de 1960
ral para escolha do Presidente e nacionalista e voltada para os inte-
tica internacional inspirada de resses das massas. O líder têxtil
Vice-Presidente da República, Go- Washington se fundava na crença
vernador e Constituintes do Estado condenou com veemência as mano-
do monopólio da bomba atômica e bras continuistas, advertindo que
da Guanabara, me parece da maior na perspectiva de uma guerra pró- os trabalhadores estão vigilantes
oportunidade abrir-se o debate, xima. O Governo brasileiro de
sereno e construtivo, entre os júris- na defesa da Constituição e das li-
então procedeu dentro dessa filoso- berdades democráticas. ^fl ^k ¦ >' ¦¦¦mm ^m
tas brasileiros, sobre o tão discutido fia política e exigiu em meta funda- mwBsííMvvi^mmii mt m
art. 58 da lei 2330. Oportuno mental a destruição do movimento O sr. João Goulart referiu-se à mm> *-.*". t^' . :-,¦¦ ^^^^^^R
porque estamos vivendo em clima comunista brasileiro. justeza das reivindicações dos tra-
'dn legalidade democrática, em que -.Dentro dessa ordem de,idéias, balhadores é afirmou.estar empe-,
todos os cidadãos se sentem reíati- foi fechado o Partido, foram cas- nhado em apressar a solução dó
vãmente tranqüilos e dormem sem sados os mandatos, mas necessário problema da escolha do candidato P^RH m w&wR•*'««'., < ¦ ^mm\ ¦feilPl
lanto medo da policia política... O seria impedir voltassem comunistas ao governo da Guanabara. Nesta
Governo enfrentou oposição nem às casas do Parlamento. É o art. altura, prorromperam grandes ma- - jÁ«4,ÜM*» BJfl
sempre serena e justa, duas suble- 8- da Reolução 4.711 do Tribunal nifestações ao nome do deputado mu mÊW^M^^m^ÊÉmW''*^Mm\
vações militares e saiu fortalecido, Superior Eleitoral, transformado Sérgio Magalhães, que recebeu
sem recorrer ao estado de sitio oti depois no art. 58 da lei 2.550:
a qualquer medida de restrição às «Será negado o registro a can-
também as homenagens do presi-
dente do PTB. O sr. Goulart anun- I^ '*'-.' ' 'HH1 flfl mM*WmW™t -t|
liberdades e garantias do cidadão. didatos que, pública ou ostensiva- ciou, por fim que no próximo dia 6
Por força do um despacho judicial, mente, façam parte ou sejam adep- estará reunido durante todo o dia
sábio e jurídico, os lideres comunis- tos do partido político cujo regis- com os dirigentes sindicais. ^H ^B^*Sn:
^^mmmímtàitmWr»- "^^mmm."**'-'''-':-'-' '^8M
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tas, à frente Luiz Carlos Prestes, tro tenha sido cassado com funda- wr-- w\é ' '¦ ^mmiÊ-7^mmf''
voltaram à vida lesai e à cena mento no art. 141 § 13 da Consti- Em seu discurso, que teve em
política, na imprensa e nos comícios, Uiiçào Federal». grande parte o caráter de uma pa-
sendo certo que daí resultou maior Nunca se legislou para caso lestra informal com os trabalhado-
fortalecimento da ordem jurídica. certo, fim determinado, como nesse res — algumas vezes em forma de
Nesse instante, força é pensar no art. 58 transcrito. diálogo -— o marechal Lott insistiu '
'•>•**$• -^ÍMRaV^C^ i^fmmÂ^*^ aSS^^wAüJBp^- -mt
como está fora do tempo e do es- Ocorre, porém, que tudo hoje é na defesa da escola pública e rea- iVI Bmu
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mm$fâff:
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paço, divorciado da vida e em diverso dos idos de 1946. Certeza firmou o compromisso de fazer um
governo identificado com as aspi-
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choque com os interesses da própria
sociedade, o art. 38 da lei 2.330;
de que a guerra não é inevitável,
dada a força indiscutível do mundo rações nacionalistas do povo e as ífl
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mEte*- '•¦¦•••**¦•"¦'¦¦'•'¦ -r- •¦ •"*«í:'~-*%--^'ífl
O Tribunal Superior Eleitoral, socialista e pelos desejos de paz de reivindicações dos trabalhadores.
em mais de uma oportunidade, con- todos os povos da terra; certeza de Ensurdecedores aplausos recebeu o
^WMMMMM^^ v^ ^|g;||Pfl '; :%:r-^
candidato popular quando, referin-
siderou essa norma válida, face à
Constituição, dizendo-a mesmo «co-
que a sociedade humana se trans-
forma, buscando fórmulas mais do-se a certos países onde as liber- | ^W
rolário lógico do í; 13 do art. 141 justas e realistas de convivência; dades democráticas existem apenas
da Constituição*. Não. O art. 38 é certeza de que esse caminho pode na aparência, citou o exemplo de
corolário lógico de uma sentença ser pacifico, dentro de uma ordem uma naçáo «onde há uma grande
injusta e injuridica que cancelou o jurídica democrática, sempre em estátua com a mão apontando para
registro eleitoral do Partido Comu- transformação no sentido de mais o alto, como a dizer: a Liberdade
nista do Brasil. É corolário lógico integral democracia. Assim vivemos está lá fora».
da lei 211 cassando o mandato dos no Brasil, dentro desta certeza. O marechal Lott, referindo-se
representantes comunistas nas di- Como, pois, comparecermos a elei- à carestia, ressaltou a necessidade Aplausos ensurdecedores ouviram-se na ABI quando o marechal Lott, refermdo-s»
versas casas do Parlamento. Tudo ções nessa hora diversa, com dis- de uma melhor utilização dos recur- Palmas para a c-erto país onde as liberdades existem só na aparência, declarou: «Há tun*
isso em divórcio com a Constituição, criminação de outros tempos, for- sos públicos e encerrou o seu dis-
— não só o § 13, mas sobretudo mulas mortas de um direito fossili- grande estátua apontando para o alto, como a dizer: a Liberdade está lá fora».
curso defendendo a ampla partici- No ato da ABI cs trabalhadores cariocas reafirmaram seu apoio a Lott-Jangâ
os §ü 3" e 8"do art. 141 e art. 138 zado? Urge uma solução. Seria a
revogação do art. 58 ou a procla- pação dos trabalhadores na vida o marechal e rechaçaram as manobras conünuista*.
da mesma Constituição. política e o seu dever de filiar-se aos
De fato, a Carta Constitucional mação de sua inconstitucionalidade
partidos para melhor defender os
fixa a regra da inelegibilidade dos pelo Supremo Tribunal. Os verda- seus interesses.
inalistáveis. A contrário senso, são dei ros democratas, os juristas fiéis
elegiveis os alistáveis. É o art. 138.
Os Comunistas são alistáveis e,
mais, são obrigados ao exercício do
voto, sob pena de sanções. Sc são
à sua cultura o à sua formação
devem influenciar nesse sentido, em
favor da Democracia Brasileira.
Nas eleições em que participaram
os comunistas sob sua legenda par-
É o seguinte o documento subs-
crito pelos srs. Teixeira Lott e João
Goulart: Fora de Rumo Poulo Motta Lima
Legalidade Para o
.^MmmJWWSr»''^.
As Manobras Continuístas
produtivo ou improdutivo, e transferir de arroz em Cuba atingiu o valor de
tellai
para as mãos daqueles que realmente 27 milhões de dólares, enquanto que
trabalham a terra a posse da mesma, o país dedicava 50 milhões à Importa- «Requeremos à mesa, na forma regi»
dando afetiva cobertura econômica e cão para poder garantir o consumo da mental, seja solicitado ao Exmo. Sr,'
social ao homem do campo, levando- Presidente da República a legalização
população.
no Estado da Guanabara
lhe a assistência agronômica, médica, Este ano, «a produção de arroz do Partido Comunista do Brasil, a fim
dentária, financeira, técnica e social, deverá atender 45% da demanda, de que a plenitude dos direitos cons-
resultado obtido graças ao trabalho titucionais seja assegurada e a llber»
conjunto de técnicos nacionais e japo- dade de pensamento se torne uma rea-<
nêses, que vêm desenvolvendo um pro- lidade. Não é possível respirar-ss o,,i
deral».
jua sem que ha-
ja Integral repilo à Constituição Fe-
Carta do Sertão Juscelino Kubitschek, a quem cabe ter Orlandini * Waldir Medeiros, do
Rumos se comprovam inteiramente. de um poste de luz ou de uma bica PR; e Andrade Figueira e leonides Só-
Neste importante centro eleitoral, dágua, Sette faz o contrário, os hos- promover tal entendimento, até hoje
não tomou qualquer iniciativa nesse crates Batista, do PTN.
as candidaturas nacionalistas vêm tiliza, fazendo-os passar-se para
penetrando no seio das massas, mas o campo do adversário, por puro sentido. Prefere manter Adhemar e
graças tão somente aos esforços dos ressentimento. enfraquecer Lott. Isto está dentro
Comitês Nacionalistas, cios comu- de seus cálculos continuístas.
Istado da Guanabara, Cantadores do Brasi; Sette Câmara não toma conhe-
trinta do mis qui findo vô lis pidi um favo, nistas, de elementos de base de cimento de partidos como o PR, o Diante dessa situação delibera- NOVOS RUMOS
Dona Maria do Céu: num dêxem morre a obra outros partidos e populares sem PRTeo PSP que, juntos, obtiveram damente confusa, os comunistas, os
Meu» respeito a sua dô> da «Casa dos Cantado». partido. As direções partidárias — cerca de 200.000 votos nas últimas socialistas e demais forças que Diretor — M&rio Alves
Morreu Dumlngo Fonseca Passarins de minha tem
do PSD e PTB — até hoje não eleições, Dai resulta que esses par- apoiam, de fato, a chapa Lott-Jango Gerente — Guttcmberg Cavalcanti
o seu ispÔ50 Istimado. vocês percisam dum nlnr moveram uma palha, permanecem tidos já se passaram ou estão em levantam a candidatura do deputa- Redatorchefe — Orlando
Cabôco de pele iscura, pra canta arrlunido, na mais tranqüila indiferença o, vias de marchar para Jânio Qua- do Sérgio Magalhães, já indicada Bomfim Jr.
mas, mostra sê gente pur» para fica garantido não raro, sabotam a.s iniciativas dros. oficialmente à Convenção do Parti- Secretário - Fragmon Borges
na frente do seu reinado. o valo dos passarim.
que visam popularizar Lott. e João do Socialista. Embora deixando a REDATORES
Sua viola d« pinho Vai sè lá im Furtaleza, Goulart. Essas direções chegam ao O outro campo onde se faz sen- porta aberta para possíveis enten- Almir Matos, Rui Facó, Paulo
para sempe se calo. a furtaleza de vós. ponto de hostilizar e discriminar dimentòs, já a esta altura o nome Mota Lima, Maria da Graça, Luís
tir com intensidade a ação dos pes- Ghilardini.
«Outoi dedos num II tocn»J Morreu Dumingo Fonseca! contra alguns de seus elementos de cadores de águas turvas é o da es- de Sérgio Magalhães está sendo MATRIZ
Dona Marta falo. Foi um gorpe munto atroz. base que se incorporam ao movi-
Vai fica como bandéra Podrém, no qui fô pussiv» colha do candidato a Governador, levado às massas, onde encontra a Redação: Av. Rio Branco. 257 17'
da «Casa dos Cantado». jderão conta cum nós, mento ativo pró Lott-Jango. É que deverá enfrentar o lanterneiro melhor receptividade. andar. S/1712 — Tcl: 42-7844
claro que não se trata somente das Carlos Lacerda. Procuram unir-se * * * Gerência: Av. Rio Branco, 257,
O Plol tá de luto Dona Maria do Céu: direções regionais, que são em boa em torno de Eurico Dutra, nome Os comunistas da Guanabara e 0f andar S/905
peta morte do seu fio, Deus li dê força e saúde. medida meros reflexos das direções
Um nome qui vil do Nort* Nessa cartlnha slntida capaz de congregar os reacionários todos os que lutam sinceramente SUCURSAL DE S. PAULO
vi dlnhíro cá no Rio. nacionais. da UDN e do PSD, diminuir a área Rua José Bonifácio, 29 — 10"
O fêi e mago negrlm
j fiz tudo quarto pude
O Comitê Interpartidário Ca- pela vitória de Lott e Jango não andar — S/ 103
pra cura sua sodade.., de oposição e dar uma base reacio- acreditam na possibilidade de êxito
parida um passarlm pode sê qui a divindade rioca, que chegou a reunir-se duas nária às manobras continuístas. Na das manobras continuístas e con- Tel: 37-52 64
santando im tempo d'lstlo. nesse ponto II ajude. vezes com a presença de represem Enderôço telegrâíico —
impossibilidade de conseguir tal in- fiam que, em relação ao candidato «NOVOSRUMOS»
Já teve um céu cá na terra, Se vlé cá pressas bandi
tantes oficiais do PSD e rio PTB, tento, porque isso representa um ao governo do Estado, se chegará a
o céu de Dona Maria! pru Istado da Guanabara praticamente dissolveu-se, logo após verdadeiro escárneo ao eleitorado, uma composição de forças capaz de ASSINATURAS
Foi seu carlm, seu conuôlo. Tem o puéta vaquêro uma das vindas aqui do sr. Jusceli- as direções do PSD e do PTB vencer Lacerda. Reconhecem, no Anual ¦¦
sua constante aliaria. aué tombem «pau de arara»! no Kubitschek, em fins do mês de Cr$ 250,00
deixam o tempo correr, realizando entanto, que o caminho para se Semestral > 13000
'70I0O
maio e exatamente depois que se reuniões sobre reuniões, das quais chegar a uma definição de posi- Trimestral >
realizaram certas reuniões secretas, nada de sério e positivo resulta. A Aéroa anual, mais Cr$ 100 00-
ções, por parte dos dirigentes do
por êle orientadas. cada 24 horas surge um candidato PSD e PTB, é o da critica e da de- semestral, Cr.? 50,00; trimestral'.
Zé Praxedi O Interpartidário Nacional, novo que, imediatamente, recebe núncia severa, perante as massas, Cr$ 30,00.
instalado na rua do Carmo, ê ape- Numera avulso Cr$ 5,00
estimulo de Juscelino e João Gou- de suas manobras conciliador»c Número atrasado » s,W-
nas um salão e um nome. Ali não lart. Na verdade não auerem esco- protelatórias e confusionistas.
- V a 7 de
julho de 1960 NOVOS RUMOS
5 —
Algodão V*
*'¦*.
Beatriz
Menos na
*• ¦¦ -V'-
Teatro BANDEIRA
.'."• :*,,
Diversas
um periodo tíe cal-
ATRAVESSAMOS
ma, no ambiente da crítica tea-
Reportagem de AMARO VALENTIM trai. Entretanto, como sempre acontece,
j^fSÈtmÊmm^ inúmeras estréias se anunciam para esta
¦¦¦¦ - ,. r./ ..:•:..,-.:¦.¦!¦:..¦. ¦."¦¦; wiSbTf^B 9 >1 W semana. Esse sistema de lançamentos
BBBÉ^k. üêk
Terras ferieis são « do Engenho beca, à quase simultâneos traz um problema para
procura de outro local onde o critico semanal: vai comentando oa
Salgado, situado no município do Tim- pudesse ganhar o pão de cada dia. espetáculos um a um de sete em sete
baúba, em Pernambuco. O seu pro- Em sua peregrinação de homem sem dias e, geralmente, quando chega ao*
tj[>i|rij m KllniKJ!3 H I I asBBBBM Htl Dn LIi':> últimos o comentário já perdeu a opor-
prietário, Joel Borba, serve-se disso pa- terra, mas desejoso de plantar e pro- tfV-4 lM
HPÍl M" Ê *»W aBRtBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBWS^BBKnBKsHu^X
HBwHBWaVtM'9V U ¦ wJ^êkmW mm- $ffflrmmmmmt^mmm***m-
'&3k-IébbbbbbbbV Wmm)mmmL ~
WWaÉMBaK BH H ¦'¦*-»**v/v!mm tunidade. Há, contudo, uma grande van-
ra impor aos lavradores sem terra um duzir, o lavrador foi parar com sua fa- ^mbW bbI B^K^Va^KHj^BUBIHHtS^BBaBBn
bbbbbh*b1bbbbb1 bW bbI bbI
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bbV >íü ¦¦
mM bbHMbMbbbb^bbbbbbbb»Ii$k£Ík9^'
Hlif^f
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.JV ^BsbbbbI bB3Ibbb|i«bbbÍ ~~ Mm
¦ :v:::?V'.'ifl K ' -VÊm bbbbbI ^mM mmmmWÊtáÈ^^:--' V'f' tagem: pode selecionar as peças, dei,
^jgl ^^BaB bHbbbbbI
K wÈEwík HHV^bI bH mW' ' WBmA
sistema de trabalho muito semelhante mília na Fazenda Santa Luzia, situa- IÍb^b^bJbI MbTI^Hb3^T|^bKmÍi>i'-
ao da escravidão. Vejamos alguns fa- da a um quilômetro da cidade de Tim-
¦q ¦¦
ÍbÍWbbI' ^bbbbbÜbbbbbI
^1
bbbbP^bbI
UMHtpS ni lvj
BBBWflBBBVaB bB'*¦*' bbbbbbbbbbbHbM xando de vér coisas à base de striD-tease
WÊk m^kmW bbVIbbVbbbbb! bbHbbbI ^mk\*.
'^B pornografia e chanchadas.
tos: O sr. Joel Borba é um dos maio- baúba. Lá a coisa parecia ser diferen-
res fornecedores de cana de açúcar à te, o contrato é feito em outras bases.
EB
mm^mW^kMmt
bbbbH WÊ»
mmm MMSw As próximas estréias
^HbMbJIlW BBBBt:^^B WÊM...' ™*w
Usina olho D'Agua. Esse fornecimen- O agricultor paga 100 cruzeiros ao bbbbbI LbbbbKV^Lb! LbKv«'-4H bbBt'
bbbbb! bbbb^bB bbbbbbÀ V^bbb! bÜmCbI bWtbT O «Studlo A» uma das mais novas
to, entretanto, é feito, em grande par- ano pelo arrendamento de uma quadra
companhias de comédia atuando no Rio,
te, às custas do trabalho gratuito dos de 50 braças, e fica obrigado a aten- anuncia para breve o lançamento de sua
lavradores, que arrendam as referidas der às seguintes condições: 1) cultivar segunda peça «Conheça seu homem» de
terras para o cultivo de legumes e de Henrique Pongettl no Teatro Dulclna,
preferentemente algodão, feijão e ri-
^^m^^.í^mm^Êmmmmuwmmm^t^^y^mW^^^^r^^^^^^^ •"'•"™55SB»5l?'v^*l-'t^9^B^BBBBBBBBBBBBKBB^UB^HRt «Eva e seus artistas» se apresentará
cereais, pagando dois mil cruzeiros por lho; 2) Vender o algodão à Fazenda l&^J bFSL^jií w *> KtJl itrmmhii^mm^m^rTv^ti,!\^Jm*&&/!$S9mmmwmwM&r
BEaBBjBUUBBl |MBfâ^BBlBBBE?ÍiahÀJ]^BBBI Bi*J ™ v
BMBBBBV^Bl BBmSH^VBkl W^ também provavelmente esta semana no
uma quadra (50 braças em quadro), obrigatoriamente, e não plantar outras
Br^^^CRei S*bbf^^ '*^^b ™ BBWBK^l'C---.'^t^3BT?jeW bb»<*> ! confortável Teatro Ginástico, em «Amor
ficando sujeitos, obrigatoriamente, às sementes que não estejam especifica- .' em Hi-fi» de Barrilet e Gredy.
S^ÉBBBBa
fls ^^&v kiMK-
R^ *wÊk
Va. 4
iB B»nm
^SlÉCl^Ljl
SBbbbI Bpf^S.¦ . Sérgio Cardoso anuncia as ultimai
seguintes condições: 1) plantar algo- das no contrato. flUlI bfBI sA''éVtl !¦&- jÊmj!$»!»m\ mmMmr^r-ç~.*?*
dão; 2) venda do algodão produzi- bbbbbbI
¦Ma BBBm:jBH
mm bbBbI WâL. ^Ta
¦^mt^m^k] WEzMmm ICr^W
WmmmW^y • -> *,.. '*'
m/F"' •'&$*'¦ 'iifcT^Si»*^»'*' m*mcs. «Xj.-fsw^íW.-./.t'
à*&^^^^^é^j;up
semanas do seu atual cartaz, que felis-
mente não vimos, e o lançamento no,
^^HeBBBHBk BBBBB^èBBBH BBBB^^BBl^BWyZ:í^"B(u.
do ao dono do Engenho; 3) promo- A primeira vista parece que esse con- BBBBBT-^VbBBBI " "^^«B wM&Smfô'---- ¦v.m4Víi>&j>Z2&
BBBBBx. ¦¦' ^"
mmWámmWmTwítm^3Êf^^^^'..'
'.- ^^JiJ2mmimtr*ft/t*.fclftrA^«'^./^ifc íJStA^^v
ver, gratuitamente, a limpeza de uma trato é mais liberal. Parece, mas não
b^bbbt^bbbI
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bbbKé^bbbI bbK^*^^bbb^bbbT ^t* '
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/¦¦'¦**.' ¦ 'jvjitfffifâi&J&SmtJm IHC^BBB^BBMflBSBBSkv >¦ *%&'•''
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Teatro Mesbla, onde atua com sua com-j
panhia, da belíssima peça de Guilherme'
'r:*a*HBBBBBrÍaOlBBBBi1t' ' ¦
mnfitm Wm*"''"[ M4^)i^^ffíBlM^^^^k ^
ÍU"ri^M
conta de terra plantada de cana, de é. A balança da Fazenda Santa Luzia
^Fm mWmWZ?..)}. "\m% - SbsbE8bM3bbbbbmí ¦ '^Mlr 'mm^m^imtw^^mw "' de Figueiredo «A raposa e as uvas». So
alguém ignora, informamos: «a rapo-
12 por 13 braças, na razão de cada é tão velhaca quanto a do Engenho Wfm Hi VV BMW*"*T ,'r>.''' "^^ . flKBBJnflw'^>^*'4BB^>i<lL'TTl''^»
50 braças arrendada. Salgado. Dez quilos de algodão pesa- ¦IH ft RPSÉBkl'-1 i wW]AW. y ¦'Tmvmmmf^^kW^ÊF^m*^
-#&';'àífàmmW&^MmMÈkmammi^teàmm^^^
' v t sa...» está traduzida em vários idioma*
^Q^mmmmmmmÊÊámWmmWímmmm^- e já foi encenada nos principais centros
do pelo lavrador só valem cinco qui- BBBbH^LbI ^MW^^r™** *4gf imA* BBbBbBBBbI BBBBbKj " é^^T màV WM ¦$JKT^BbI BB^B^*BBeCT»%ÍB»^rV^BâBl bbbB W I Al V t
LmtKt^lRll Kb V. . W m mWmm mmmmWv9&&&*!*&f!£>. 5 teatrais do mundo, inclusive na UniSo
los na balança da Fazenda. Além dis- Soviética e na China do poeta Mao. As.
Bsrfe.r. ,<iJN| LUÍR bjmU| Braigi I^jr%v2«.
Balança que rouba so, o produto é pago a preço fixado sistimos há alguns ano* pela Dramática
Nacional, no Teatro Municipal. Esopo,
pelo próprio dono da terra, que é o criado por Sérgio Cardoso era comove-
Mas a exploração aos lavradores senhor absoluto da situação. Como se dor. Ignoramos como estará agora, nessa
ainca vai mais longe. O algodão pro- vê, o lavrador é roubado na pesagem, fase melancólica de sua carreira. Em
e ainda é obrigado a vender o que ^B bbbbbtV^I ^Bbbb^^ BbbbbI bbbbbbCbbÍbb^B BSBBB^^k^^sV^^LP' todo caso, é um espetáculo que recomen-
duzido é pesado na balança do pró-
lhe resta a preço inferior. Além do damos desde já, pois a peça é um canto
prio dono do Engenho, que é uma ba-
lança muito velhaca. Para cada 20 mais, fica proibido de plantar nas ter- I à liberdade e à dignidade humana. O
velho Teatro Municipal apresenta atual-
ras arrendadas os legumes e as verdu- mente uma Temporada Nacional de Arte
quilos ela só registra 13 quilos, e não
há para quem apelar. A balança do ras necessárias à sua alimentação. (ópera Lírica, gênero muito popular)
O Teatro da Praça, anuncia para o
sr. Joel Borba sempre tem razão. Barracos umidos plantados sobre um verdadeiro pantanal formado dia 30 do corrente, o lançamento de
Esses fatos revelam, à grosso modo, Justiça Caolha
Favela de pelas águas
da chuva, constituem o «grupo residencial» mais conhecido como favela. Esse
que
«Porque me ufano de meu pais...»
peça
a foto mostra é o dc Braz de Pina. Lá residem centenas de famílias que, antes de lançada já deu algumas
o grau de exploração a que estão su- que, além dc alterações: a família Afonso Celso pre-
bmefidos os lavradores que arrendam
Fatos como esses ocorrem aos mi-
Braz de Pina todos os problemas que têm pela frente, estão lutando para náo ficarem sem teto.
«Dos males, o menor» — eles dizem.
tendeu impugnar o titulo e a censura
andou se manifestando. Ignoramos maio-
as terras do Engenho Salgado. Muitos "es detalhes.
lavradores, depois de tentarem inútil- lhares no interior de Pernambuco. O
mente conseguir a sua independência lavrador prejudicado, roubado em seu
trabalho, privado dos seus mais ele-
econômica, são forçados, pelo regime
de excessiva exploração, a abandona- mentores direitos, cansa-se de apelar FAVELA DE BRAZ DE PINA Cinema Genngson
Expl oração
rem as terras arrendadas, após vários para os juizes, advogados, prefeitos, AZEVEDO
deputados, pois ouve sempre a desa-
anos de trabalho, sem receberem ne-
nhuma indenização pelas benfeitorias lentadora resposta: Quando
realizadas.
«Não tenho nada a fazer em seu Voam
Chegou
Um lavrador que foi obrigado a dei- favor, meu velho. A lei não lhe dá di-
xar as terras que havia arrendado piei- reifo. O Doutor é rico, ninguém
po-
teou do sr. Joel o pagamento de 300 de com êle. Tenha Um dos acontecimentos do ano ei-
paciência».
fruteiras que deixou plantadas. Em res- nematográfico é, sem sombra de dú.
posta ouviu as seguintes palavras: Paciência o lavrador tem mesmo, e vida, a estréia de Quando Voam as Ce.
«Arranque as suas fruteiras e le- até de mais. O espírito de submissão, gonhag (Lietiat Juravli). \ revelação
e Pa rou
da grande atriz que é Tatiana Samoi-
ve-as consigo. Por elas não pagarei na-' que é coisa diferente, é que está sen- lova já bastaria para atrair as aten.
da». do varrido da consciência dos nossos ções gerais mas, Quando Voam as Ce,
homens do campo, que começam a gonhas tem a marca do grande cinema,
E não pagou mesmo, mas até hoje reagir mais energicamente contra as das obras que ficam Incorporadas ao
continua colhendo os seus frutos. O po- brutais formas de exploração a patrimônio cinematográfico universal.
bre lavrador, sem ter para quem ape- que Tive a felicidade e a emoção de ver
são submetidos. Esse fato vem se revê- esta extraordinária película no Festi-
lar, teve mesmo que deixar todo o r • lando no crescimento das Ligas Cam- vai Cinematográfico de Cannes. ."«m-
sultado do seu trabalho de anos com o Se favelado bro-me muito bem da estrondosa ma-
ponesas, criadas para a defesa dos in- pudesse pagar alu- União, que além dos inconvenientes de ma dos favelados pode influir na quês-
dono do Engenho, e partir com sua fa- terêsses dos trabalhadores do campo, guel, não moraria em barracos sem o ordem econômica, existem os de ordem tão eleitoral.
nifestacão tributada ao filme e à jc~
mflía, levando os seus «troços» na ca- menor conforto e muitas vezes infectos. vem Tatiana, pelo público tão diverso
e para a luta pela reforma agrária. política, Muitas vezes — concluiu — o presente naquela noite. Tatiana nâo
declarou à reportagem de NOVOS — A Cruzada — disse — é uma favelado é obrigado a votar neste ou resistiu a emoção e duas lágrimas in-
RUMOS o sr. Norberto Silva, presidente agremiação dirigida pela Igreja na pes- naquele candidato apoiado pela Cru- discretas misturaram-se ao seu sorri. .
so. Durante as três semanas que pas.
Prestes Greve de
da União dos Trabalhadores do Parque
Proletário, de Braz de Pina, definindo
soa de Dom Helder. e, como sabemos zada, em troca da promessa de um
sou em Cannes conquistou a admira*
que ela dá apoio a candidatos a pos- barraco melhor. Isto, convenhamos,
ção dos jornalistas e críticos represen-
a posição dos trabalhadores favelados
saúda Cabo Frio em face à Cruzada Sáo Sebastião, de
tos eletivos, podemos afirmar que o
controle que exercem sobre o proble-
não é democrático; não permite o voto tando ali a imprensa mundial Serguei
Urussevskl, diretor de fotografia d»
livre e consciente.
Dom Helder Câmara. Quando Voam as Cegonhas e O Qua.
P.O. Rumeno acabou vitoriosa O presidente da entidade conce- dragésimo Primeiro, também lá estava
deu uma entrevista a NR, ilustrando-a com a sua enorme simpatia « súnpli.
cidade. Na noite de encerramento
Por motivo da realização do III para o repórter com a realidade: vi-
Os trabalhadores nas salinas de quando Tatiana, depois de receber o
Congresso do Partido Operário Rume- Cabo Frio, que permaneceram om sitamos em companhia do sr. Norberto seu prêmio, saudou os presentes com
greve
no, Luiz Carlos Prestes, em nome dos durante 28 dias, reclamando um roa- Silva, a favela do ParQue Proletário e um «Cest si ban. Ho-la-la!» íoi *co,
pudemos verificar as condições existen-
lhida com palmas estrondosas e entu*
comunista* brasileiros, enviou uma sau- justamento salarial o melhores condi- siásticas.
ções do trabalho, acabam de obter ex- tes no local. Vivendo nas piores con- O cinema de Mlkail Kalatoaov a
dação ao valoroso povo da Rumfinia,
pressiva vitória, firmando um acordo dições, sem nenhum amparo das au- as imagens de Serguei Urussevski tferrs
atualmente àt vésperas da realização que estabelece o pagamento dos dias toridades e submetidos a contínuas as dimensões das obras clássicas, re.
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da paralisação o a proibição de ameaças de despejo, os favelados de I
ii- *'<-*-, • . — fV
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\jm^mK^m^^*ÊááámmmmmmmmTÈÊÊÊÊÊÊmlmm7^•
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^m\ vivendo as melhores tradições dos mes-
de mait um plano do desenvolvimento qual- iíJ. v.:í" .-m .. :. • '. ,' X* it^,. KmMSr^Wm mmT ¦,
^B três russos na surpreendente monta»
quer medida punitiva contra os grevis- Braz de Pina organizaram-se na sua
econômico que terminará a construção '^B^BB^BB^BB^BB^BB^H ^
'—^ '^B *- gem. Porém, o filme de Kalatosov tem
tas. O acordo, homologado, na tarde entidade que visa, essencialmente, a BBH tm^*
além do brilho exterior uma bela his.
do socialismo. Em sua carta, Prestes conquista dos seguintes objetivos : 1) tórla sentimental (um apanhado pai.
do dia 29, no TRT, determina ainda o
reafirma a solidariedade de nosso seguinte : 1) aumento de Cr$ 1.000,00 Permanência dos moradores no ter- BB^BB^ifl^BBl lir# VI pitante da realidade soviética num pas.
reno da favela; 2) — urbanização da j^bb! bbB; Áw& ftÊWs»<,>A. mmmjJmlL i«
.«ado ainda recente) do teatrólogo Vio
povo à luta pela emancipação nacional para os operários categorizados e de tor Rozov. A simplicidade do tema
Cr$ 600,00 para os que recebem o sa- favela sem destruição dos barracos; 3) casa-se perfeitamente com o virtuosis.
o social om todo o mundo o formula
desapropriação do terreno e venda mo formal, que dá as imagens um
lário mínimo; 2) pagamento do adi-
«votos pele completo êxito de vossa dos mesmos aos favelados; 4) — ad- poder descritivo maior que o dos diá-
cional de 50%, correspondente a ati-
atividade o por novas vitórias do povo ministração das verbas a serem utili-
logos.
vidade insalubre exercida pelos traba-
zadas nas favelas. Quando Voam as Cegonhas conta
irmão da Rumânia om sua luta pela Inodoros a partir de 1/8/60; 3) regu- uma história de amor vivida por dois
conHWHÚB) do socialismo, pela con-
lamentação do trabalho dos menores jovens — Boris (Alexel Batalov) « Ve.
e observância dos dispositivos da lei; Dom Helder e o despejo rônica (Tatiana Samóilova), Os namo-
quista do uma vida feliz o de uma
4) fornecimento de material de prote-
rados passeiam despreocupadamente
Rumânia cada vez mais bela e flores- Tanto o sr. Norberto Silva, como na madrugada de Moscou, beijam-se,
ção (botas de borracha, capas, etc.l abraçam-se, fazem planos para o fu»
conte». aos trabalhadores em salinai. outros moradores que falaram à re- turo. Sobrevem a guerra e os namo»
portagem de NOVOS RUMOS, critica- rados se separam — Boris vai para a
ram as atividades da Cruzada São Se- frente, Verônica permanece em Moscou,
bastião. As notícias escasseiam e as privações
o Exército de Libertação
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ARTIGO DE mm BELKACEM
(Primeiro Viee-Presídente e Ministro da Guerra do GPRA)
As lutas continuam na Argélia.
A guerra, que já se encontra pres-
tes a enveredar pelo sexto ano, não
enfraqueceu o E.L.N., Exército de
local tem grande importância. Há
chefes militares no ELN que, polo
simples estudo aprofundado do ter-
reno, prevêem com exatidão as per-
seqüência de uma tática acertada
de nossos soldados, as tropas íran-
cesas não são atacadas isoladamen-
, \sflg jk 'ii^L^L^L^L^L^Ê
te e a aviação não faz vítimas indis-
Libertação Nacional. Ao contrário:
os contatos freqüentes com um
grande exército moderno, como o é
das que suas unidades podem so-
portar em conseqüência da luta. Se
se trata de um comboio, é preciso
criminadaniente.
O conhecimento profundo do ter- ,74 Hii /miíVlW
\^a: "Oi ^mmrr-^mmm\mmmmmmmlÊm,mW
o de uma potência como a França,
forjaram-no e desenvolveram-no.
determinar a posição exata de seus
pontos nevrálgicos ou perigosos
reno é também unia de nossas pri-
meiras condições de êxito. '¦ lÈSWkS 'WMmwW
^^imÊ ¦1: nttmí 'I BI WÈWmmWmMM
1' 1 ¦•«¦ I.
Dia a dia sua experiência é enri- (localização dos postos de transmis-
"II mhI A ¦¦¦/"¦•¦ ¦ ^MwiLBa%ãHi'v ém k *-tH H
quecida pelos obstáculos que tem a são, das armas semipesadas, etc.),
Cresce o exército
vencer, porque cada batalha lhe en- conhecer os intervalos entre os Nosso armamento era, a prlncí- mé| Íh^sv; ¦ : :• ^^^S SE3K ^^JHj ^w ^Ê ^W^M Hi^r:' ^| lEÍv: jí>^| ^1
sina uma nova maneira de agir,
permitindo-lhe vencer contlnnamcn-
veículos inimigos para se assumir
a posição mais vantajosa. A esco-
pio, dos mais arcaicos. Fuzis de ca-
ça e velhos fuzis de guerra serviam
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lili III
I
te a tática do exército francês, que lha das armas a serem emprega- para que o ELN travasse as pri- Fm m Ww fl Ir |
mobiliza todos os seus grandes es- das c sua disposição exercem gran- meiras lutas contra as forças do
trategistas. de papel numa emboscada; as me- ocupante. A força principal de nos-
Regular e moderno por sua estru-
tura e armamento, o exército arge-
tralhadoras são as armas mais im- sos soldados era, então, sua cora-
gem e a fé na causa justa pela qual
wÊÊàW li ?MVmm\\\\\\\\mL/ ^ VS «a^allllllllllllllllllllllllllllH
portantes, assim como os fuzis de lutavam. No entanto, as primeiras Hp. é v m -mÊL. El mi
liano é essencialmente revoluciona- caça. Apesar da abundância das ar- mmW W^mimXW'
rio. Seu objetivo é libertar um povo, mas de guerra, ainda se prefere
vitórias contra os soldados france- wm
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a fim de que este possa conquistar
uma condição melhor. Deve, por-
utilizar o fuzil de caça quando se
trata de emboscadas. Carregada de
ses permitiram-nos recuperar fuzis
de guerra modernos, metralhadoras H ?1wIniri ti H 9
tanto, tomar a iniciativa do comba- de-mão e-mesmo metralhadoras pe-
chumbo grosso, essa arma tem gran- sadas. Nosso principal arsenal era, ¦»»»»e»a»w»4; M^L^..íi..s.MÊÊKm.::MU.m" ¦¦BltMI
te: desfechar ataques fulminantes e BI U
de campo dè ação quando opera de então, o próprio exército francês. A
não permitir que o inimigo o do- perto. Enfim, é necessário sobretu-
mine. preocupação do revolucionário arge- Em 19M, quando foi Iniciada a guerra da Argélia, os combatente* argell»
Guerra militar e econômica
do evitar que a atenção do inimigo
seja despertada: não se mover, fa-
liano foi sempre a de possuir um Guerra cm nos careciam de armas e homens. Hoje, o sacrifício do
povo argeliano, a soHda,
bom exército próprio. Quantos es-
lar ou fumar, e não deixar certos riedade dos árabes e do mundo Inteiro, fizeram com
O E.L.N. perderia seu caráter re-
VnV^or^.rn se se limitasse a ata- objetos brilharem ao sol. petáculos igualmente comoventes e
admiráveis assistíamos quando via-
todos os campos que os 800 mil soldado*
franceses tenham diante de si um Inimigo poderoso e decidido.
car exclusivamente o exército regu- Confiante, o inimigo se aproxi- mos o guerrilheiro, desdenhando as
lar francês, isto é, se não consideras- ma, e depois se coloca dentro do balas que zumbiam em torno dele, e a capacidade de resistir às maio- os destacamentos dos «Fidayens». É O atentado é o estágio por que pas-
se o estado de coisas criado pela or- dispositivo da emboscada. Um tiro- saltar para arrancar a arma do ini- res fadigas. uma verdadeira organização clan- sa todo candidato ao ELN. Só se
dem social e econômica instalada ar- teiro muito brusco e nutrido marca migo, ou ousar de mil meios para Os «mussebilines» são também destina que deve abater todo colo- excetuam os que possuem uma es-
bitràriamente pelos colonialistas o início da luta. Todas as armas vo- recuperar seu equipamento! Graças nialista notório ou traidor apontado
mitam a morte. As bazukas e as guerreiros intrépidos e corajosos. pecialidade reconhecida de primeira
franceses em 1830. Uma guerra na a sua experiência e às vitórias con- Participam, com entusiasmo, das pelo serviço de informações do ELN. necessidade para o ELN.
Argélia entre dois exércitos não in- metralhadoras ribombam e redu- batalhas que o ELN trava contra o Não há um só setor do território
zem a pedaços caminhões e carros quistadas contra os franceses, à con- Os combatentes do ELN são mi-
quietaria de forma alguma os im- tribuição de todo o povo argeliano exército francês. Destroem as ricas argeliano em que o ELN não exis-
blindados. Os postos de transmissão em homens e em dinheiro , e à aju- instalações que o colonialismo cons- ta sob suas três formas: mudjahi- litantes revolucionários conscientes
perialistas franceses se não ferisse e as metralhadoras do inimigo são de suas responsabilidades. Sabem
seus interesses vitais e não lhes da dos aliados, o ELN tornou-se um truiu na planície e através de toda dines, mussebilines e fidayens.
neutralizados. Surpreendido, não exército forte por seu armamento, a Argélia. Seu objetivo é, portanto, Sua ação é sempre coordenada e quais são os objetivos, os meios e
mostrasse a precariedade de seus
pode apelar para a ajuda e nem rea- por sua vontade de vencer e de or- o de sabotar toda a infra-estrutu- dirigida por uma única autoridade, as qualidades futuras de seu país. O
privilégios e de seu poder. Era, por- gir seriamente. Não dispõe de tem- maquis é uma grande família onde
tanto, dever do E.L.N. trabalhar ganizar-se em sua marcha para a ra da administração inimiga insta- a autoridade militar.
po e nem de meios. Três ou quatro vitória final. lada no campo e nos arrededores reina uma disciplina livremente acei-
para destruir a infra-estrutura da minutos bastam para aniquilar qua- ta, a solidariedade e a fraternida-
administração francesa a fim de en-
se todas as suas forças. À segunda
A emboscada não é mais seu prin- dos grandes centros urbanos (des- Recrutamento de. No entanto, essa disciplina de
fraquecer seu potencial econômico. cipal meio de enfraquecer o inimi- truição das vias de comunicação,
fase da operação é tão rápida quan- transformadores elétricos, etc.). Fa- ferro de forma alguma impede que
Para atender às necessidades da to a primeira: assaltar. Caminhões, go. Atualmente ele inicia a luta, pro- Os jovens argelianos se oferecem todos os soldados, oficiais
luta, três corpos foram constituí- voca a peleja, organiza as incursões zem muitos trabalhos para o depar- em massa ao recrutamento, que é ciais sejam revolucionários e sub-ofi-
dos no Exército de Libertação Na- blindados e carros são invadidos por dentro das cidades, ataca e toma de tamento de engenharia do ELN. To- iguais
um enxame de combatentes que re- objeto de grande atenção: t preciso na luta e sujeitos aos
cional: o destacamento dos «Mudja- assalto os postos militares. A pas- mam de assalto granjas dos colonos mesmos sa-
hidines», o dos «Mussebilines» e, duzem a nada toda resistência. En- sagem da emboscada ao ataque e franceses, transformados em peque- possuir a capacidade necessária; a crifícios e sofrimentos. É nos mes-
fim, tudo é destruído e queimado, saúde deve ser de ferro. A vida no mos lugares e nos mesmos
enfim, o dos «Fidayens». do simples fustigamento dos postos nos postos militares, minam estra- maquia é dura. Ela exige homens que todos fazem suas refeições. pratos
anos se ter procedido à recupera- à sua destruição assinalaram uma das e ferrovias. Traçam Unhas Di-
A divisão dos «Mudjahidines», duros. A convicção revolucionaria e ferença alguma existe a êsse
composta essencialmente de solda- ção das armas e das munições do evolução muito importante em nos- de comunicações, que não constam respel-
inimigo, assim como de seus docu- a moral importam mais do que a to. O oficial só se distingue
dos aguerridos, munidos de armas sa luta. nos mapas do estado-maior do ini- saúde: a moral deve ser à toda pro- pesadas responsabilidades de perna
mentos. Tudo isso é presa preciosa O destacamento dos «Mudjahidi- migo. que m
automáticas e semipesadas, enfren- va. O terceiro problema é o do aten- acha investido. Sua
ta e persegue o exército regular para nós. Depois, por uma retirada nes» constitui, portanto, o exército Na cidade, os operários e os es- graduação 4
estratégica, nossas tropas se afãs- todo: para ser admitido nas Alei- uma carga e não um
francês. Sua estrutura é das mais tam do campo de batalha antes da propriamente dito. Seus soldados tudantes estabelecem colaboração ras do ELN é preciso abater um título e os subtítulos privilégio. (O
modernas: grupo, seção, companhia são de elite, aguerridos e disciplina- estreita. No sentido militar, formam são de res-
intervenção de reforços. colonialista ou um traidor notório. ponsabilidade da redação
e batalhão. Essa estrutura pode, dos, vigorosos e rápidos na luta. São de NR)
Quando bem realizada, a embos- geralmente recrutados ípós um es-
porém, modificar-se, o que é exigi- cada é a operação mais vantajosa ARGÉLIA
do pela diversidade das ativida- tágio no corpo dos suplentes, onde
des militares e pela variedade dos para nossas tropas e a mais fatal passam por duras provas.
para as forças inimigas. O adver-
campos de operação. A estrutura
de um exército não pode ser a mes-
ma na montanha e na planície.
sário é surpreendido e aniquilado
antes de poder esboçar um gesto. As
vezes pode, porém, degenerar-se em
Os suplentes que atuam nas ei-
dades se chamam «mussebilines» e
«fidayens» os que atuam no cam-
Guerra só Acaba
A distribuição dos combatentes po.
no território leva em conta os pro-
blemas políticos e militares apre-
sentados por cada região. Natural-
peleja em que as forças são geral-
mente_ desiguais. O exército fran-
cês põe em ação o grosso de suas
Camponeses, operários e
estudantes
se Houver Liberdade
tropas estacionadas no setor e uma
mente, a presença do exército é em aviação que se eleva a dezenas de Os «mussebilines» são campone- As conversações preliminares
toda a parte indispensável, mas va- ses e os habitantes da montanha. garantias de que o povo argeliano anterior das manobras do colônia-
aparelhos. Nossas unidades devem, entre os representantes do Govêr- poderá decidir em completa liberda- lismo francês na própria Argélia «
ria com os objetivos militares e se- então, enfrentar um inimigo em di- Os camponeses ocupam lugar desta- no Provisório da República Arge-
cado na guerra da Argélia. São a de o seu próprio destino. em outros lugares não pode inspi-
gundo a presença do inimigo era versas frentes. A vantagem perten- lina e do Governo francês, que
nosso solo. imagem dos resistentes argelianos Como será garantida esta li- rar confiança a ninguém. No Viet-
ce ao que mantém o sangue frio, tinham se iniciado mal, parece que berdade? Com os 800 mil homens Nam, por exemplo, as eleições B-
de todas as épocas. Os postos mili- se encaminham nos últimos dias pa-
que condiciona um tiroteiro preciso tares do ELN que dirigem nas zo- armados que defendem o colonialis- vres jamais se realizaram e a reu-
As emboscadas e ordenado.
nas proibidas ou livres, e através
ra um acordo inicial sobre os proce-
mo francês na Argélia? Quais os nlficação do país foi inteiramente
O contato com o exército fran- Nossas tropas devem preceder g dimentos das negociações. A pri- «observadores» internacionais que sabotada pela França. Sem retirar
de todo o solo da Pátria, simboli- meira medida concreta do Governo
cês é feito de diversas maneiras, inimigo e instalar-se diante dele em zam a Argélia combatente de Iiá irão inspecionar o plebiscito e como o exército francês do território ar-
saiba êle, ou não, de nossa presen- pontos estratégicos do campo de ba- -os e de há cem anos. Suas francês dificilmente poderá ser con-
ca. O princípio fundamental é, no
mil siderada como outra coisa que não poderão fazê-lo? Quando será rea- geliano e sem que os representar)-
talha. Trata-se de camuflar os mor- atividades são variadas e penosas. lizado o referendum e quem o orga- tes do Governo argeliano tomem
entanto, o de manter sempre a ini- teiros e outras armas semipesadas. uma provocação. Os franceses en-
Dia e noite, mantém vigilância ri- viaram a Túnis um avião militar nlzará? Estas e outras perguntas parte ativa na organização do refe>
ciativa na luta, a liberdade de tra- As metralhadoras devem ser colo- rendum a paz é Impossível na V
vá-Ia ou de evitá-la. No comêoo o gorosa. Ninguém pode deslocar-se para conduzir o representante arge- precisam ser esclarecidas para que
cadas sobre as cristas das colinas de um lugar para outro sem que seja realmente possível acabar com República, da mesma forma que
exército argeliano se limitava sobre- mais altas para dominar o inimigo liano à França, o que eqüivaleria a
seja controlado e seu trajeto deter- um prelúdio de «rendição» com o a guerra da Argélia. A experiência antes.
tudo em armar emboscadas aos em terra, enfrentar a aviação c ata- minado. Os «mussebilines» recebem
comboios militares e em fustigar cala. É também preciso lançar mão o correio e as provisões, fazem sua qu;'.! os argelianos não poderiam
seus postos para neles implantar o de alguns estratagemas, efetuar des- concordar. Afastada a provocação,
terror. Baseada em informações ou
ícastonal, a emboscada exige uma
locamentos rápidos e inapercebidos
de algumas de nossas unidades,
distribuição ou os encaminham de
um posto a outro. Servem de guias
o representante do G.P.R.A., Bou-
menjel, dirigiu-se à França.
Nota Eisenhower Quer
verdadeira arte. Ê preciso saber porque sua qualidade de montanhe- Chegando-se a este ponto, co-
lançar na liça os efetivos e o arma-
para lançar a confusão entre o ini-
migo, por exemplo. Poucos são os
ses lhes dá aptidões que os outros
não possuem: conhecimento profun- meçam a se definir as negociações Internacional Guerra a Cuba
mento necessários. A escollia do combates, contudo, em que, em con- do do terreno, agilidade inigualável propriamente ditas. Trata-se de sa-
ber como será reconhecida a delega- A comissão da agricultora do Senado norte-americano rcmlveu voltar
^-"•¦'•¦'•¦¦'- "¦' WS! vv«"«"v ção do GPRA que participará das atras de sua decisão anterior e aprovou por unanimidade o projeto defeav
-"¦¦''" ' negociações e as questões que serão dido pelo Governo qua ooneede ao presidente poderea para modificar as cotas
discutidas. Os colonialistas france- de importação de açúcar. A reviravolta se deu depois que a comissão ouvia
o Secretário de Estado Christlan Herter em sessão secreta. Depois da reu-
ses usaram e abusaram do «argu- nlao Informou-se que o pretexto alegado por Herter é o suposto fato de que
mento» de que nâo havia possibili- Cuba nao disporá de quantidade suficiente de açúcar para fornecer os trea
dade de entabular negociações para milhões de toneladas de sua cota. Na verdade, Cuba já exportou este ano
acabar com a guerra porque não um milhão de toneladas para os Estados Unidos e se nao exportou mais nio
haviam «negociadores válidos». foi ent virtude de soas vendas a outros paises, como alegam os norte-ame-
rteanos, mas porque o boicoto a Caba já começou de fato.
Agora, depois do discurso de de A pressa e a insistência de Eisenhower e seus conselheiros poilUcos
Gaulle, a posição é outra: «todas e militares em ver aprovada a nova lei sobro a importação de açúcar deixa
as correntes» participarão das ne- claro que »e pretende lançar contra Cubs, ainda este ano, durante o resto do
mandato de Eisenhower, uma vasta campanha de Intimidação e agressão.
gociações. O único representante Esta afirmação é confirmada por várias atitudes e medidas adotadas pelo Go-
válido do povo argeliano, entretanto, vôrno ianque, entre m quais podem ser citados os preparativos na base mili-
$y^^4mm\mmwlmtmM^* ^B^A^m^a^KK^M' MmW HanPr^^^^^Ma^^Bl^' «ra»» ^^BfiIw8fflHBC^^>&\ûjfftrEvly.'-r .'¦ ^>. ^À. ¦. j -iTB^^^B OMmMMM mmwÊdt'. é o Governo Provisório chefiado por tar de Guantánamo para uma campanha armada, as sucessivas provocações
Ferhat Abbas, e não se pode colo- de altos funcionários norte«merlcanos. inclusive a do subsecretário de Estado
cá-lo em pé de igualdade com quais- Douglas Dillon que afirmou publicamente <|ue Cuba é um «satélite da URSS»,
a apresentação pelos norte-americanos de uma acusação contra o Governo de
quer outras «correntes». A guerra Fldel Castro na OEA • a obstinação das companhias petrolíferas, apoiadas e
de libertação nacional da Argélia é defendidas pelo Departamento de Estado, em não refinar o petróleo soviético
dirigida pelo GPRA e só êle poderá adquirido por Cuba,
negociar a paz. A manobra ianque é muito clara. Por um lado, organiza** uma agres-
sao econômica, concentrada principalmente no açúcar e no petróleo. Presslo-
nado pelos trustes, 9 Governo cubano, para não capitular, será obrigado a
Referendum e garantias tomar medidas drásticas para poder sobreviver a uma diminuição de sua ro-
celta de divisas, provocada pela queda no valor das exportações, e a unia
Em segundo lugar, se o Govêr- crise de combustíveis. Para os brasileiros, esse tipo de chantagem é fácil-
no francês propõe substituir a atual mento compreensível, pois é o mesmo praticado contra nós no caso do café
e nas tentativas repetidas de liquidar a Petrobras e colocar o pais á merca
guerra por um referendum em que dos trustes do petróleo. Por outro lado, quando estivesse em auge a crise,
o próprio povo argeliano decidiria começaria então a fase militar das operações com a Intervenção direta a
de seu futuro, é preciso que as con- indireta dos Estados Unidos. Para preparar esta segunda fase o Departa-
dições desse referendum sejam dis- mento de Estado Já apresentou á Organização do» Estados Americanos uma
cutidas com os combatentes. E' in- acusação a Cuba por «ameaçar a paz nas Caraibas», e vem pressionando dn-
ramente os governos latino-americanos para quo coonestem sua agressão.
concebível quo os representantes do A guerra que o Imperialismo norte-americano está preparando contra
O Exército dn Llbertaçlío Nacional da Argélia começou com um número povo argeliano concordem com um Cuba, entretanto não visa apenas o Governo
Emboscadas nilir/.iili. ele combatentes c dispondo de anuas àntiquattos e Incomparavelmente
itilerlnre.s às dos franceses, No processo (|a lula, os argelianos armavam embos-
cessar-fogo que conservaria a
mesma situação existente antes de
de Fidel Castro. E' uma guerra contra o nio-
vimento de emancipação econômica e politi-
ca da America Latinn, contra o desenvolvi- Fausto Cupertino
contra os franceses cuiliis ao l.vcicilo francês >• este íui durante muito tempo seu principal meio do
ubier urnitis c uiiuipaiuculos,
ser iniciada a guerra. Para que a
euerra cesse, é preciso dar todas as
mento democrático e independente dos povos
latino-americanos.
MANIFESTO DE 500 LÍDERES .SINDICAIS .vt,.
"•
Trabalhadores Paulístt
Lado Lott Jango
CONSTRUÇÃO CIVIL São Paulo (Da sucursal) — O apoio maciço dos trabalhadores e do sr. João Goulart. Os trabalhadores de todo o Brasil encontraram
ABC — Pedro Daniel de Sousa, Nil- de São Paulo à chapa nacionalista Lott-Jango ficou positivado no sempre apoio da parte do ex-ministro da Guerra e do PAPEL E PAPELÃO
gran- vice-presiden-
to Cândido, Otávio Teixeira, Artibano dioso ato realizado no dia 25 no cine Oberdã, sob o patrocínio dos te da República para as suas reivindicações mais sentidas. MOJI DAS CRUZES — Josué Ribas
C arizo, Dario de Albuquerque, Orlan- Verificam de Moraes, João Soares Fernandes, An-
líderes sindicais paulistas. Milhares de pessoas lotaram as dependên- que existem pontos de vista muito semelhantes entre os destes can-
do Furlan, Sebastião Rodrigues, Aclisio tenor Cardoso, Oscar Lemes da Silva
cias do Oberdã, onde se encontravam o vice-governador Porfírio da didatos e os do movimento operário brasileiro a respeito e André Rodrigues de Sousa.
Dalaruvesa, Orácio Rucei e José Soa- dos pro-
Paz, senador e numerosos deputados federais e estaduais. Os discur- blemas mais importantes do País:
re:. petróleo, defesa das liberdades GRÁFICOS
SÃO PAULO — José Xavier dos San- sos proferidos pelo marechal Lott e o sr. João Goulart foram aplau- democráticas, emancipação nacional, CAPITAL — Benedito Lucas Sales,
preservação de nossas riquezas
tos, Armando Remédio, Benedito de didos com extraordinário entusiasmo pela grande massa. No momento, e minérios atômicos. Luís Ferreira da Silva, Evaristo Moreno
Sousa, José Cubertino de Novais, João foi feita a entrega ao marechal Lott de um manifesto assinado Perez, José da Rocha Mendes Filho e
por São bem conhecidas, agora, as
Louzada, Antônio Pedro Androde, Eli- posições assumidas pelo can- Cruz F. Silva.
cerca de 500 dirigentes sindicais do Estado abrangendo quase todas didato Marechal Lott e o sr. João Goulart em favor do
sio Lopes de Carvalho, José Modesto voto ao anal- SANTOS — Orlando Sposito.
as categorias profissionais. E' o seguinte o texto do manifesto, com fabeto, pela reforma agrária,
de Sousa, Tarciso Rodrigues, João Sa- pelo direito de greve, em defesa da VIDREMOS E LOUÇA
cone, José Augusto de Barros, e Cin- as respectivas assinaturas: educação do povo, pelo fortalecimento dos sindicatos
e pelo apri- CAPITAL — Albertinò dos Saniot
frônio de Sousa Nunes. moramento da legislação trabalhista e da
previdência social e pela Alves, Alonso Massucei, Franeiieo Al-
GUARATINGUETA — Durval Neri, «Os dirigentes sindicais do Estado de São Paulo que têm se revisão do salário mínimo. fredo de Sousa • Sérgio Alberto Viola.
Ângelo Sales e José Palmeira.
mantido permanentemente na posição de defesa dos interesses mais Os dirigentes sindicais conclamam, assim, o
LIMEIRA — Manuel Angelino- povo de São ENFERMEIROS
sagrados dos trabalhadores, compreendem perfeitamente Paulo a unir-se em torno dos nomes do Marechal Lott
CAMPINAS — Pedro Segundo Simio- que esses e do sr. João CAPITAL — Vidal Mendes, Humber-
fiato, Dourival Cita, José. Clemosco, Ar-
interesses estão estreitamente relacionados com a situação econômi- Goulart. to Romualdo de Castro, Olívio Morei-
ca, política e social de nosso País. Por isso mesmo estão convencidos ra, Ari Moreira Marques, Carlos Augus-
lindo Pinto de Camargo, Hercilio Ro- Tudo pela vitória de Lott e Jango, a 3 de outubro!
zendo dos Santos, Geraldo Gimenez, de que os trabalhadores não podem ficar alheios a um fato to Gonçalves « Joaquim Pereira Sousa.
político Unidos, lutemos pelo salário mínimo,
Fiancisco Merendo, Adelino Raizer, pela regulamentação do CAMPINAS — Hugo Albertinò, Vitó-
de tamanha importância como é a sucessão presidencial. direito de greve, pela aprovação da nova Lei de Previdência Social!
Olavo Flutuoso de Morais, Nelson Gus- rio Chinaglia e Manuel Gonçalves
é essa a razão que nos leva, neste momento, a apelar Nessas condições, os que este subscrevem se constituem em Cunha.
tódio Martins e Plinio Vagner. para
JUNDIAl — Alexandre Galvão. os trabalhadores e o povo em geral do Estado de São Paulo, movimento que se denomina: FRENTE ELEITORAL DOS TRABALHADO- TAUBATÉ — Valdemar Ferreira Coe«
que
SANTOS — José Alves Navazo. cerrem fileiras em torno das candidaturas do Marechal Teixeira Lott RES PAULISTAS PRO LOTT E JANGO. lho.
MOJI DAS CRUZES — Alberto Po- CARRIS URBANOS
Voas, Tomás Gomes dos Santos, Bene- CAPITAL — Luís Lourival de Goit,
dito Gomes de Lima e Zeferino Vaisset. Paulo Seviliano, Antônio Bella Marti-
ne, Francisco Benedette e Séverino Si-
MARCENEIROS
mão.
SAO PAULO — Salvador Rodrigues, í!t» '"^.iBbsI Ur' ¦::,'-''^^BmmW-:''''
^•'^'¦^^mmmTmm jj^J IH SANTOS — José Maria Santos, José
Nelson Dias, José Flores Navarro, Ar- aj*y
Barreto, Augusto Marques, João Fio-
mando de Morais, Mariano Vilorino K» í$imM
IB v'--":-i-:áfiiM - -v
B1"'. '¦¦¦¦¦ Immm vt&fl
¦*í*"b1 bH
H rêncio Leite e Ariovaldo Vicente.
Lopes, Olívio Polastrini, Domingos Pe- mWfai* &;íw$mSSM BBb?
¦Pa mH Iía •• '<
Bit|
drão, Mário Augusto da Costa, Grego-
rio Barbero, Cicero Muniz dos Santos
¦fã-:
¦¦KV;- ir^^ímm mm
tÉIB m": -'t /^5B Bi
HIDRO-ELETRICO
CAMPINAS — Joaquim da
BR----- ¦¦¦¦¦'¦-'¦¦¦¦'¦"¦> ¦WÊmmm mmi^i-'' ¦'-¦'-'M-M -'WM wPPJm* Bp Silva IN
Mário Pires. ¦BS-ir: - Wfii^ÇxjBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB:^*;¦ ¦'£>';¦'• .'JJF.- Mf, . VvIZMiBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBWIlBBBBBBBBBBBBBBBf 'áÉMÉÉK' ' ¦ :'SBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHbW-
"s^BBBBBBBBBBBBBRBBBBBBBBBBBBBBBk ma, José O. Curatti.
BBC f:V &&--V^BBl BBBH BBL^"-' - .V&MtfXfiiBZL. !,- s:9| B^IH ¦'¦IP^i
¦Et*. ^B BilH • J BHlá^^m BlV ¦
TÊXTEIS CHAPELEIROS
SAO PAULO — Artur Avalone, Ma- CAPITAL — José Corlote, Antônio
huel Lourenço, Arlindo M. de Oliveira, ^^,; ¦'¦ Vv ""fT*--'- v-x0*.;'Z^ê
isüí-'- \. BB?: ^iB B'ÍBk
mm^x m >írVr^ãmm mm
WM bkIÍheiIh
Fernandes, Fernando Galhardo, Nicola
Antônio Chamorro, Luis Firmino de Li- iw« \ \- Tá, >*.' IflB bL-
wtssk CiM
BB* „»j»,. l. ^¦WmmMmW^mfw-^i'
mmW '¦¦¦¦'¦¦ ^Bjb\BZ i .a'¦:::;' ^aH^BBnmBBBBBaW. Mm •*'¦¦?$ -\> v^W-' %!dlB
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Ferro, José Rocco.
ma, Mário Emílio da Cunha, Narciso
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Bfi< BBBiAlfil li^^B Bb»!.**7 ^- %
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"•'-'": ''"¦*" - "*> '' ' -t *.' "V- '"/' ' *' Idks-Àmfwm tmf^^ Embota seus propagandistas tom da Cia. Vale do Rio Doce, aumentando Rio Doce do mercado • substituir, com
Travesti de consu tores técnicos) nrr,- ... • f
¦'*;;' './.-• .>'::j;',i'-. ••"»' •',' -.V ...,-'¦'. pre|"'xo$ para a nação, as expoita-
,. r.';.'¦ J^^KP^**"1 ¦;-.._ .^,-l:'-:V.' curem fazer r«r „„f I.
,J°SMp0rt050M
- a recei,a £ambial do País» e'»á cada
Sõe. hoje feitas pela empresa
Pdo estalai
*.1'-minério jde ferro da «Hanna.» irão vez mais -iclaro que ......
o truste s.derur-
, peqüenos minJadofe$ Va|„ do
somente se acrescentar às exportajões
gico irá apenas deslocar a Vale do Paraopeba.
Breve Histórico
do Projeto "Hanna f f
— Compra da "St. John presas: uma para explorar o ouro t 3 — Montagem do "holding"
Del Rey" outrq para explorar o ferro de lua
propriedade. A primeira, Mineração
A «Hanna» começou comprando Morro Velho S. A., foi entregue a um
Da segunda empresa, exclusiva-
as ações da «St. John Del Rey
Mi-
mente para a exploração do ferro, a
grupo chefiado pelo Sr. Fernando de
ning Co.» aos ingleses em 1956.
As- Souza Mello Viana, mantendo a «Han-
«Hannq» conservará 99,7% das ações.
sumiu o controle do «St. John» no
ano na», formalmente, apenas 25% das Segundo o projeto submetido a* §•-
passado, tornando-se proprietária de ações.
vêrno, ainda está em constituição, •
uma extensão de 720 km* de terra se chamará Mineração • Indústria Va-
•m pleno quadrilátero ferrífero de Mi- Com esta manobra mal disfarça- le do Paraopeba S. A., fazendo parta
nas Gerais. Em sua atual da, conseguiu a «Hanna» livrar-se da do «holding» que a «Hanna» tonta
propriedade exploração deficitária do ouro e da
existem estimadas mais de 3 bilhões constituir no Brasil.
de toneladas de minério de ferro, responsabilidade pelo próximo fecha-
qua- •
Bfc. '' -Jjfefl fl Bf flfll^fl*'1**'*'^^ »t todo de alto teor (a chamada hema- mento da mina, fugindo aos gastos em Além desta empresa proprietária
idenizações com os operários — mui-
^íÊÊ&&wfW?<' - m***mu*FmX ; fita com teor 67 a 69%, o mais das jazidas de ferro, o «holding» cons-
¦ alto teor ferrífero do mundo), e uma tos deles com dezenas de anos de ser- tara de uma 3a. empresa, encarrega-
mina de ouro ao centro. viço — e à hostilidade popular que da propriamente da extração da ml-
este fechamento • a miséria de 4.000 nério o de seu embarque no Parta
— Doação da mina de ouro mineiros e suas famílias acarretará. Exclusivo de Guaibinha, o de uma 4a.
O segundo passo da «Hanna» foi empresa, para transportar o minério
Mello Viana entra na história co-
<£. \/í-^a'íI '-'^' '"'•^"'-k.-^^^^w''"- :^i>:* J$ftt#gi * desmembrar a «St. John» em duas em-
i^m A^^^KmmXméÊmmw'*&¦-'*'¦ mo simples testa-de-ferro da «Hanna». das jazidas até o Porto.
trabalho realizado pela Vale zes maior: considerando-se seus 3 bi- obras que já estão sendo realizadas,
do Rio Dooe, empresa estatal, correm o risco de subsidiária transportadora da «Han-
para Itabira o$. pretensõei do^truitt ianque «Hanna».
liquidação, caso sejam atendidas Ihões de tonelcdas de minério de
ferro ao preço d>e 10 dólares
por to-
poderá exportar mais de ó milhõe' de
toneladas de minérios.
na». Dessa forma, a Central é que
estaria pagando obras para aprovei-
nelada (mais ou menos o preço in-
tamento exclusivo da «Hanna».
ternacional), teremos 30 bilhões de
dólares, ou, à taxa de 200 cruzeiros, Contrabando de minério
6 trilhões de cruzeiros! Legalizado Central: estrada cativa no
"Hanna"
projeto
"Royalty" Além disso, os responsáveis pela
por minério extraído concessão são os mesmos que pieju- Segundo cálculos do engenheiro
RUMOS
dicaram o programa de expansão Maurício Joppert, a Central
das exportações da Cia. Vale do Rio poderia
Mas a proprietária das [azidas atender, com sacrifícios, oo transporte
(99,7% de ações da «Hanna») nãn Doce com o atraso na dragagem do de 5 a 6 milhões de toneladas, de
mi-
explorará suas jazidas diretamente. porto de Vitória. nério. Mesmo com base em dados
do
Ela apenas cobrará «royallies» a uma Há mais de um ano a Vale do Superintendente da Central, engenhei-
3a. subsidiária da «Hanna", à razão Rio Doce vinha pleiloando a draga- 'O Jorge Schilling, a Cenlial
por'erá
de um dólar por tonelada. Para uma gem desse pôrlo que atualmente só transportar no máximo 9 milhões
de
ANO fl Rio de Janeiro, semana de, V a 7 de exportação de 6 milhões de ton,, isto recebe navios de 10.000 toneladas, lon. de minério por ano.
julho de 1960 Nf 70 representará 6 milhões de dólares de para que pudesse receber navios de Ora, a «Hanna • anda alardean-
lucro por ano para a subsidiária n» 35 a 40 in I toneladas, o que facilita- do a inlcnção cie exportar 20, e
até
2 da «Hanna», pelo simples foto de ria a exportação. Somente no fim dês- 30 milhões de ton. Aceitando agora a
BBÊm ser proprietária do solol te ano a DNPRC terminará esta draga «Hanna» como cliente privilegie do,
A subsidiária n' 3, encarregada gem. assumindo o compromisso de resgatar
da extração e do embarque no Porto Se lembrarmos ainda que o pió- equipamentos que esta lhe financiaria,
Exclusivo, teria o nome de Mineração prio pôrlo de Vitória lem condições de a Cenlral estaria em perigo de ser
ser ampliado para receber navios de gra-
i
- > r-. .-, < ^
Águas Claras: a «Hanna» teiia 1/3 dólivãmenle qbrorvida p-!o lrci:-scor-
,'' fe>;^M^iJ^iiac^:?.i.',;i^EÍ^8iL,? iili?St,l
de suas ações e o restante ficada em 60.000 Icielaclas, a concessão de um le ciosas cjrandes
quaniidades de mi-
po^er de outras companhias sidecúrgi- porto exclusivo só servirá ao contra- nério da Hanna , com grave pre>i-
cas européias e norte-americanas. Seu bando de minérios e ao superfalura- zo para a região servida
É:¦;¦?•'¦: - - - jJgffllHiflWBBpii* yflw-'-'^ -'^y|W pela feirovia.
capital seria de 20 milhões de dóia- mento das importações de carvão e
%¦.>.-":&;:
¦ ¦'*-. ¦¦ :W:::'::'/:-:-vv''-:::;'':''^-''
¦¦¦'¦''fitmwsBm -t'^
Wmlm^&iffijümmmmm '. iy.^Wjmt WÊmÊmâ HH res (equivalente a 4 bilhões de cru- lubfaluramenlo das expo;!ações de
f-;;': - ^' ^vsRgímlm wm^M^^LWmmmt mmmm\
zeiros): 12 milhões para instalação da minério, que garantiriam à «Hanna» Hanna" quer t:id"o e mais
mina a céu aberto, com a importação superlucros fabulosos. um pouco
cie escavadeiras, britadores, correias,
^^flBHnL' i , éésmI B
Knl^Hflflflnsi^flfl I eic. e 8 milhões a serem aplicados na
construção do Porto de Guaibinha.
Central construirá ramais
"Hanna"
Grande parle do-, investimentos
da empresa de extração (Águas
Cia-
lflflfllÉ^íÉflM4^^->^lffl para ras) irão se originar de emprcslír.ios
externos. Também a subsidiaria r. ,1
"holding*
Sabotagem do Departamento O que a «Hanna» (Auxiliar de Transportes) devcia 'ç-
¦w^fl^s^^^flflHBH •¦¦ de Portos, Rios e Canais pretende montar não se limita a uma
empresa de mineração de ouro aban-
vanlar 17 milhões de dólares
EXIMBANK, paia a importação de lo-
r.o
fl ^wS Wmu
Os Agentes
¦MjrjhaLyLaBBy
KlHHB^^É3BrfllBfllr¥^#lSèflBwB6Nfl*K
M^^aDs»ANaBCT-^»g>.s»m\iBa^R'«Jg^r>«wi8KSjT8^sMr.- /-aBi
1 ^^^^^^W^l
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K !¦
"Hanna"
?w^^Bra^^*^^^^^^^ÉIflJ^iBfll m&WMÊz&êeêM Embora a apresentação formal «Consullec» que cobe o papel re Humb?rlo Bastos, membro do Confi-
de seu projeto ao Governo seja reta- agentes da «Hanna». Fcizcm paite Hês- lho Nacional de Economia. Suei Ir «-
tivamente recente, já há muito tempo se grupo: Lucas Lopes, Robei»o Crtm- fa ó a mais desprezível: anda con * n
que a «Hanna» tem os olhos vollcdos pos, João Pinheiro, Mcuio da Silva livro de cheques no bolso
para o nosso riquíssimo minério de Pinto e outros apcítriclas — enfim, a para fr: -r
as barganhas com a imprensa de a!u-
ferro. Um de seus magnatas, o ex- fina flor do enli^gulsmo. Êise ninho
secretário do Tesouro dos EUA, Geor- guel.
IrMiHHfTnswBtWifnWrMiiM de traidores que é a «Consullec» rece-
MflsMiÉ^BiiBsW^ ^KaaMBl Bflifrifll laM^^Wp!^^-;'- í*••<-*f ívíSíswS^ssS; J^í^Wà
ge Humphrey, há vários n.ios vem bou da «Hanna» em 1959 a bagatela O assallo pretendido
agindo junto ao Governo brasileiro, de 23 milhões de cruzeiros, a título pela «Um-
no» e os sorviç/os
tanto através do sr. Walter Moreira que lhe picilc.m
de «ass.stcricia técnica». Isso ajuda a naus brrsileiios coi»o os acima cilrí.
As reservas de hematita - o mais rico minério Sales, como dire: ^ante, inclusive iun- compreender até que ponto vai a «ho-
Garras da «Hanna» ate de 69% - seriam em pouco tempo esgotadas
de ferro do mundo com um teor to oo sr. Kubi'schek, com
quem já dis- nesfidade" de »estas-de-ferro como Lu-
dos serão certamente apurados
Comissão de Inquérito da Câmara rios
pela
pela «Hanna», num crime impe- cutiu o assunto. ' •'->$,
rlalista contra o Brasil, se o grupo entreguista de cas Lopes e Roberto Campos. Como Depi
sobre Ilabfra conseguisse fazer com que o projeto do truste ianque
Lucas Lopes e Roberto Campos
fosse aprovado.
Mas é principalmente ao gripo figura de segundo plano, acha-se
já insttilada e em funciona-
mento. E' o que todos os
patriotas es-
de notórios entreguistas reunidos ra lambem a serviço da «üanna» o sr.
peram do Parlamento.
([
— 2
NOVOS RUMOS V a 7 do julho de 1960 —
procura, o café pode- aumento da produção, com o agra- A ação é uma categ-oria econômi-
ria ter tido seus preços elevados, era quase o mesmo, isto é, de 2 vamento do problema cafeeiro. Aos
ca histórica, tiplea do capitalismo.
os trustes sempre encontraram milhões 130 mil pés. Entretanto, 1'ode-se diier que nasceu com èle.
apenas cinco anos de favores • preços atuais está demonstrado As primeiras sociedades anônimas,
meios pars limitar os ou sociedades por ações, surgiram
'
lfl/ B» flflatv .*. TaWML< ¦*'¦**M*mmm «TB* fl B ximos do nosso produto, preços má- que o café é um dos melhores ne-
lá* WfinV^
¦ mmmVmmmmm^¦*mmiA^Am m\mmm\*JÊmM\ Km jSasiiM notada- privilégios para a cafeicultura fo- gócios do Uma
ligadas aos grandes descobrimentos,
\9W mente através do governo de Wa- raiTL °. oastante para que em pais. alta fonte em princípios do século XVII, mas
afl^HflH^Hi flw <flBflT' !¦ Rfl^rfl HB^Tflt '9fl lflBBHB> J^flH Bn do IBC declarou-nos, há dias, que
shington. Como se sabe, os Esta- 1957 1958 o número de cafeeiros foi na elapa Imperialista do capita-
'J*: ¦ dos Unidos são os maiores impor- em produção ji se tivesse elevado no Sul de S. Paulo e Norte do
Paraná há fazendeiros que, já
lismo. nos últimos oitenta anos, que
alcançaram sua máxima difusão.
^jPsBflflP^B? iSbí mW$Ê mÁ
«ssuw -.^assssssssjjsr wVMssMBtuèeVssaakwk... ¦» «cíui*» .ü*'"v •»<<SsBmBhSJ
tadores de café (mais de 50
cento das importações mundiais). por
a 3 milhões 350 mil, com um
attniento. portanto, de quase 41 possuindo uma ou duas fazendas Os apologistas ito capitalismo
de café, saem procurando outras apresentam a ação como uma coisa
Portanto, o excedente da ofer- por cento, em relação a 1952 1953.
ta sobre a procura não t São o« cafeeiros plantados naque- para comprar, sem a menor preo- que tem a mágica virtude de modi-
o ele- cupação de melhorar ficar a natureza do capitalismo,
Apesar rias exportaçSes brasiltiras de le» anos que agora estão a produtivi-
Só uma parte café terem aumentado no ultimo ano fa
mento essencial na desvalorização
dos preços do café; é, repetimos, do essas safras colossais,
produzin- dade ou a qualidade da bebida. lal (5 o raso, por exemplo, dos
pugnadores do «capitalismo popu-
pro-
custa de uma enorme reduçSo no:
pre- cansam indigestão ao país. que Até mesmo um órgão conservador lar». ,S(.»iiii(lo esse» economista», a
ços) nossas vendas para o evicrior ainda uma condição mais favorável como *0 Estado de S. Paulo» não
tem mercado e^tão muito abaixo dai possibilidades di a ação dos trustes.
que
para
passam Negativo pelos dois lados pode deixar de reconhecer que a
\ eiida dè ações das empresas ao
bllco «democratiza» a propriedade,
prt-
produção. a ter um campo de manobra concessão de tão escandalosos pri- lirando-a das mãos de um
tanto Num país subnutrido como o vilégios pequeno
grupo de acionistas e transferindo a
aos latifundiários e expor- par» as dos numerosos proprietá-
K
— Ta 7 de
julho de 19Ó0
NOVOS RUMOS
3 _
^^^^^^ __p __
Em dois artigos
que já tive oportu.
fiidade de escrever neste debate,
pro-
JOSÉ A. DE CASTRO (S. Paulo)
curei abordar alguns tioa de Libertação Nacional com hegemo-
problemas do Par-
tido e certos aspectos das Teses. Preten- nia do proletariado», ma», laso resultava
do agora tecer mais algumas conslde-
por nâo tomarmos conhecimento da rea-
rações sobre as Teses e sobre determi-
E. R. LEDA (Ceará)
Alguns Aspectos do Papel ta de caráter essencialmente ideológica, complexo geral, qual das contradições
quer queiramos ou não. No geral, esse exerce o papel do principal, dominan-
choque de idéias 6 um reflexo das con- te. Aquela que superada abrirá cami-
tradições objetivas existentes na socieda- nho à superação das demais. Isto só
cie brasileira. E mais particularmente, é possível, no entanto, na base de um
e um reflexo da contradição entre duas estudo profundo de cada um dos as-
da Burguesia na Revolução Brasileira (I) torças sociais, ideologicamente antagô- pectos das contradições, de eada uma
n.cas, em luta pela hegemonia da íren- das contradições, do conjunto de con.
1c única democrática e nacionalista em tradições, tudo examinado em seu pr*
formação -- o proletariado e a bur- cesso de desenvolvimento e em sua re«
guesia — cada qual pretendendo im- lação mútua,
primir um curso mais consentânco com A caracterlzaçiCo da contradição
os seus interesses
Quando se reuniu em Moscou, cm lismo à condição de países capitalistas 1953. Mao Tse-Tung — «Sur los C!as-' um movimento de tipo liberal-democrii- etapa da revolução de classe, a atual principal dentro do complexo geral de
lüv'2, o Primeiro Congresso da* Orga- (ou com estrutura capitalista ampla- ses de ia Sociolé Gllinoise», Oeuvres tico como a insurreição em Cuba, com (a enfim, entre brasileira. Uma lu- contradições intemf.s, tem uma Impor*
nizaçÒe.s Comunistas c Revolucionárias mente dominante), com independência Cholsles, I, 11 Paris 1933. Mao Tse- as transformações ocorridas ou em de- mundo c das coisas: duas concepções do tância capital. E' ela quem determina
d» Úxtrcmo Oriente, Ficaram btm ex- politiea, entrosados no sistema mundial Tung - • i-a Revohuio.n Chinois? et le senvolvlmento no Iraque. Neni tão pou- tcriallsta dialética a concepção ma- n caráter da revolução na etapa que
pliultàs, nas intervenções dos diversos do capitalismo. Sob a hegemonia da Parti Communlste Chinois-., Oeuvres c'o lii?iitif?car movimentos antlimperla- e a concepção meta- lhe corresponde, seu objetivo estraté-
física ou evolucionlsta vulgar. gleo, a disposição das íórqas sociais que
delegados, as dificuldade", da análise burguesia po.Mii, pois, ser realizados Cholsles, III, S4, Paris. 1936. Mao listas como os do Brasil com os movi-
teórica sobre o papel da lula dr liber- alguns, ou a maior parte, dos objetives TsMiing - «Loa Tachas du Par- mciiíos análogos do Hglto ou da (ndia. duas Doconcepções resultado do embate entre estas se contrapõem em frente única, 0 per-
(ação nacional dos povos oprimidos no da revolução denioeráticoburguesa. ti Còmmuniste Chinois dans Ia Pe- Tal Idnilificaçflo leva ao total abando- ideológicas, dependerá mltea elaboração de uma linha pollti-
movimento geral do proletariado. Re- Entre os fatores objetivos gerais que rloCe de Ia Reslstancc au Japoir. no de qualquer concepção materialista » caráter quo se venha a Imprimir ao ca tática geral (para toda a etapa) •
rtetlii! o esta dificuldade uma resolução aluai curso da revolução, no Brasil. Ou particular.
permitem a hegemonia política da bur- Oíuvres Cholsles, I, 310, Paris. Mao histórica da luta antiimperialista. (7)
mais precisamente: se como resultado Vejamos, agora, que método adqta-
do Congresso sobre a questão nacional guesia são importantes: Tié-Tung - -.La Nouvelle Dcmocratlr;,
c colonial afirmava: Oeuvres Cholsles; III. 125, Paris. 1936. i71 A superação do esquema do VI da lula ideológica que se dá nas filei- claraçao ram ces «.teóricos;- metafísicos da De-
«(O Congresso).., acentua ainda a — 1) O continuado desenvolvimento Mao Tse-Tung — «Ucber die Koalitions- Congresso da I.C, consiste, ras comunistas, vencer a concepção de março de 1938 o das TE-
necessidade de uma justa compreensão das relações de produção capitalistas regíerung*, Ausgewaehlte Sehrlften, IV, te. na realizarão da independência prpclsamcn* ideológica da burguesia, a concepção SES PARA DISCUSSÃO, a íim de en-
da I g»Ção entre os movimentos nacio- nos países coloniais c dependentes. A 317, Berlin, 1936. Mao Tse-Tung - - lhe cional sob a hegemonia da burguesia na- metafísica, o proletariado será impelido contrar a contradição principal. Nso
naís revolucionários de um lado. e a In- formação de uma base capitalista rela- Figlit for a New China, New York. 1954. cie alguns a abdicar do seu objetivo estratégico admitindo contradições internas na so-
ta dos trabalhadores pela sua emanei- livanlente ampla dá à burguesia forca Mao Tse-Tung -- La Dietatiire de Ia l>e- damcnialmenie, pais;>s. liste íato altera, íun- na atual etapa da revolução brasileira: Piedade- brasileira, - como-bens metaft.
inocratie Populalre, Pokin, 1949. Tchen a ação cia ciasse lodo o esquema para a conquista de um poder
paçilo social; de outro.» (1) c interesses suficientes para enfrentar
operária. E' curioso, lhe garanta a transição para político que slcos que são, buscaram a contradição
o imperialismo e conquistar posições Po Tia — Ia Théorie de Mao Tse-Tung o socla- principal, em suas causas externas (as-
li i Der Erstc Kongross der konv de sócio e concorrente na exploração sur Ia Révolutlon Chinoise, Pekin, 1933, que alguns teóricos do esquerda não lismo, que lhe permita um desenvolvi- pecto antiimperiallsta da revolução
levem conta esta realidade, concen- mento não capitalista da sociedade bra- brasileira). Vendo assim as cousas
miutistisehen und revólutionaeren Or^.-.- das niHsas trabalhadoras dos respecti- As Tesas políticas fundamentais do tràndo em de
n ationen des Fernen Ostens», LM, vos países. esquema foram pela primeira vez for- cultam «ua a
análise nos fatores que düi- sileira. Coníormar-se-â em
conquista da participar
hegemonia pela da Frente Única; simplesmente como te, só puderam conceber um desenvol.
fora, unilateralmente, superficialmen-
M i;n\. 1922, A concepção predominante na poli- nuiladas explicitamente no VI Congros- burguesia,
tica das forças de esquerda, especial* so da I.C. e constam do Programa da em longuissimo K, Arismendi, por exemplo, força auxiliar e caudatária da burgue- vimento uniforme, compacto,
A questão colocava-se, com multo artigo sobre a burgue- sia, sem objetivos e maiores geral (na-
mente nos partidos comunistas, é a de I.C. Ver. a propósito. Thèses et Réso- sia latino americana preten- Ç*° °u nação em desenvolvimento).
maior acüidadc (Io quo durante o Se- apenas se refere soes que rião o reforçamento do atual Dal haverem caracterizado
que o desenvolvimento das relações de lutions du VI Congrès de i'I.C, 78/132, ocasionalmente e com muitas contradi-
triindo Congresso da Internacional Co-
produção capitalistas nos países colo- Paris, 192S. Frogranim der Komniunls- a esta restrições poder político em que predominam os ção principal como uma acontradição
iiiunista (1030) pois se tratava de de- E mais ainda: pa- interesses dos latifundiários e da
terminar, concreta e claramente,' a cs- nials não leva ao reforçamento político tlscheh Internationale, 47, Moskau, 1932. ra éle possibilidade. todas as conquistas antiimperia- cie burguesia ligada ao imperialismo, gran- entre a nação ou nação em desenvolvi-
mento de um lado e de outro o impe-
Iratéçla e a tática ilos part'dos comu- e econômico da burguesia porque: •'• um Só muito recentemente tentam os listas, no terreno político e econômico, lerá que aceitar um desenvolvimento rialismo norteamericano e seus
nistas em países colou ais como a Chi- desenvolvimento pequeno c limitado; é agên-
reali/ado sob a hegemonia cio impelia- partidos comunistas rever algumas das realizadas pela burguesia são não con- deformado da economia nacional, que tes internos (considerada a primeira
na, (urchi. .Fava, etc. As teses centrais Teses do esquema central especialmente saqilcncia dos inteióssos de classe e da resultará em imensos sacrifícios
do II Congresso serviam como lnd*ca- lismo ou de .seus agentes internos e por
a que se refere às possibilidades revo- ação dirigente da burguesia mas só- a classe operária e o para contradição fundamental). Aconteça
i.¦ i s gerais mas nfio bastavam como não isso mesmo distorcido e unilateral; é povo brasileiro, que ao determinar essa contradição co-
um desenvolvimento que leva ao retor- lucionarla» da burguesia. A discussão, mente conseqüência da pressão das entravará o desenvolvimento da revo- mo a contradição principal, traíram-se
podiam bastar para a elaboração de pelo menos no que se reflete na atua- massas sobre a burguesia. Com o que lução social no pais. porque negavam o aspecto democráti*
uma minuciosa linha politiea de luta ço político da classe operária que, por
sua combatividade e atividade política, ção dos uferente» partidos, ainda nio se chega à conclusão: o processo de A luta de opiniões entre os comu-
co. Interno, da revolução brasileira em
revolucionária nos países subdesenvol- chegou a resultados mais substancio- passagem ao capitalismo c impulsiona- nistas, sua atual etapa histórica,
vidos. (2) arrebata a direção das mãos da burgue- sos. Alguns elementos da discussão fo- do pela ac.áo das massas trabalhado- caráter portanto, terá que tomar esse volução democrática é umComo a re-
sia. (,'i) ram publicados em «Sobre o Papel da ras, (ver R. Àrisrnsndi, 'Acerca do pa- cessidadeideológico, imposto por uma ne- universalmente aceito, adotaram.na principio
i2' ibi;L, 121, As Teses rle G. Safa-
(31 A teoria marxista-leninista oa re- Burguesia no Movimento de Libertação pel da burguesia nacional na luta anli- contradiçõesobjetiva: o agravamento das malmente, dogmaticamente, através for-
íov. api ovadas pelo Congresso, pouco Nacionais-, Problemas da Paz « do So- imperialista . Problemas da Pa/ e do internas entre as forças da
avançam sobre as Teses de Lenin no voluçüo nos países coloniais e dependeu- clalismo, 6, 7S, Rio, IM». Idem, 7 77. .Socialismo, 3, Rio, 1959, Idem. 4, Rio, produtivas cm desenvolvimento e as esdrúxula formulação pseudocIenti;i.
II Congresso da I.C. À questão c tia- tos, adotada pelos partidos comunistas, Rio, 1939. JHòfli. atuais relações de produção que as ca: contradição entre as forças produ-
pode ser resumida nos seguintes pon- írciam. tivas em crescimento, e o monopólio da
táda apenas cm termos gerais. terra,
A possibilidade — aberta pela Revo-
los; 11 a revolução nacional, depois da Em alguns países, porém, esta aná- Dai porque não se pode resüinjir sendo dee um mais particularmente como
Revolução de Outubro, só pode ser \\- lise parece falsa. E' o que ocorre no — 2) O segundo a luta ideológica entre os ponto de vista de classe,
lução de Outubro — da realização de toriosa sob a hegemonia do proletária- Brasil. O surto industrial posterior à vorece à itrupo de raiões que fa- unicamente como comunistas, uma contradição entre os latifundiários
hegemonia da burguesia é o uma luta entre ten-
movimentos operários revolucionários do, 2) A vitória do prol:tariado nos pai- Primeira Guerra Mundial, o grande im- enfraquecimento, em escala ciências de direita « de esquerda, uma ecriada as massas camponesas. Estava assim
uns países coloniais c dependentes ele- ses capitalistas só pode ocorrer se liou- pulso econômico que se seguiu à Se- mundial, dn imperialismo n histórico- vez isto significa travar a batalha o artificialmente subjetivamente,
vara para primeiro plano o problema ver aliança deite proletariado com o gunda Guerra, o acentuado processo de ta nu impede a Utilização das que difieiil- em que campo inimigo, isto é, dentro dos contradição que apelidaram de uma segunda
dn choque entre duas linhas ántagônl- movimento de libertação dos povos co- iiiNisfrialiração dos últimos anos, leva- clássicas formas fundamental, dando a en-
i ;is de desenvolvimento — a linha pro- da opressão internacional. limites da concepção metafísica, sub- tender, mas nã« sendo, uma espécie
loniais e dependentes, 3> O movimento ram a formação de ampla base capita- e unilateral.
Icíária e a linha burguesa. de libertação dos povos oprimidos polo lista que j* ê predominante em parle A situação internacional e a tendeu- jetivista Em
d« segunda contradição principal. Im-
Cm dos elementos centrais cia i>oli- imperialismo só pode vencer em alian- do pais. O centro da economia desloca- cia u^ral de sua evolução dificultam a terialista contraposição dialética,
à concepção ma- pressão
que aliás logo desfuem na te-
tica do movimento operário passou a ca com o proletariado do? países capi- se do setor primário para « secundário Intervenção direta do imperialismo nos categoricamente, a alei metafísica da
nega, s« 55 quando
contradição
afirmam: cColoeavamoai
ser o da caracterização do papel que a tallstas. -li A revolução nos países co- enquanto no tereiário manifesta-Se for- assunto* interneis de alguns países se- e da unidade dos contrários, subjetivamente essas contradições nev
burguesia ocupa ou pode ocupar no loiiais e dependentes difere, essencial- te tendência à ativação O aumento do inicie •nvolvirios e a adoção da força a (ôdas as coisas « fenômenos inerentes mesmo
da natu* primeira plano, não percebendo que J
processo de emancipação nacional. Da monte, da revolução nos países impe- consumo interno, a primazia da produ- como recurso para Impor sua política reza e ria sociedade humana. Partindo delas a» tornava « principaV
nnálise concreta deste papel decorrem rialistas. Nestes ó fator nacional è um ção industrial sobre a agrícola, o au- (exemplo de Suez). O fato de existirem da teoria lançada pelo* partidárioa do no presente momento, a que exere» m-,
as formas de luta dos partidos opera- fator de opressão. Naqueles o fator na- mento da rede de transportes, $ã0 in- obstáculos a tais processos não impede materialismo mecanieiata, do fjuêneia dominante sobre oa
proeetW
rios, o.s seus objetivos estratégicos e a cional e um fator de luta pela liberta- diclos cie que o desenvolvimento do ca- que formas modificadas de Intervenção mento mecânico no espaço, dadesloca- £* ^'j?* £"nom,c* • Política de pai»,
sua tática. çâo. 5) A libertação nacional não pode pitalismo no Brasil não * pequeno ou e opressão sejam possíveis Os exem- exterior ou impulsáo exterior, como a causa ENQUANTO O DESEJsTROLAR n*
No artigo seguinte analisamos ai- ser fruto de um processo evolutivo, sem limitado. Apesar da existência LUTA AGRARIA, KMQUEMBE Süí
guiis aspectos do problema no caso bia- explosões. A libertação nacional só é de rela- pios ils Algêrla (Intervenção hnperla* forma universal do movimento, os me- IMPORTANaA
eô>s de trocas internacionais de tipo lista militar) e o da Guatemala (inter- tafísicos só MJtTOAMKsItSSusÍ
-sileiro. conseguida com a revolução. 6> O mo- semicolonial (exportação de gêneros venefio imperialista encoberta na ação menos e na» coisas, podem admitir noa fenô* SUBORDINA AO CURSO DA
a existência de cau- AN?ÍIt>,,P1t?I^LISTA> LUTA
A hegemonia da burguesia
vimento de libertação dos povos oprimi-
dos pelo imperialismo só pode ser In-
alimentícios, importação de produtos de grupos internos) ilustram dois ca- sas externas ou contrários externos, — (* «rJ£
í-kll Já ai cama se vt, t segunda "., fiSS
manufaturado») a economia brasileira sos extremos. de aspectos externos da contradição. Só contradição
feirarnente vitorioso eom a aliança. desenvolve-se no sentido da ampliação Ao lado das formas modificadas de aceitam o movimento como modifica- mo fundamental aparece eo*
A desagregação do sistema colonial f«poia e ajuda do campo do socialismo. « abastecimento do mercado interno, ou atividade fundamentai no sentido de subordi-
clássico do imperialismo mostra que os Este esquema é analisado, parcial ou seja. no sentido cia Integração de todas métodos politiea estabelecem-se novos ção de volume e quantidade, comQ r«. nada. Tentam
a ação econômica do un- petição, negam por conseguinte as con- a revolução democrática separar rneclnlcarnerta
processou para a conquista da Indepen- tolalmente, nos seguintes trabalhos: Le. as atividades econômica* n0 sistema ca- perlalismo,paraO desenvolvimento tradições internas, o aspecto interno, antiimperialista, dl revolução,
dência nacional dos países colonals, de- nln, V. -- .Die Sózlallstlsche Rèvolu- dos mer- «mo se isso íosva*
pltalista. A ação do Imperialismo nio eados Internos de alguns países semi- dinâmico • mais importante do movi-
pendentes e semidependentes apresen- liou und das SeltessUmmüngsrèchl der eslá impedindo, no fundamental, esta dependentes torna útil, vantajosa pcfislvel, e acabam negando una •
iam grande variedade. Apesar de um « mento, o aulomovimento, o autodesen-
conjunto de traços gerais comuns é im-
Nationen . Saemtliche Werke XIX. 39,
Wlen-Bcrlln, 1930. Lenin, V. -
evolução. (4) necessária para o Imperialismo a ado- volvimento, quando reconhecem tr,ans- outra. Vejam quant» confuile.
Es- Nessa segunda contradição funda-
possível, * um esquema único, enqua- bozo Inicial de Ias 'Pesis sobre ei Pro- ção de novas formas para obtenção de formações nas coisaj e nos objetos, mental
•Irar todas as nuances que já se evlden- Mj Não pretendemos, neste artigo', lucros. Km relação a estes só aa admitem com relação a redução que nos pretendem impinjirJ
blema Nacional o Colonial \ Obrai Es. analisar detalhada, e concretamente "os os quais 0 Brasil esta, índubitàvelmen- países (entre
ciaram ou que, aparentemente, podem cogidas, IV; 441, B. Aires. 1916. Lenin, ou aumento quantitativo. Negam, por- há uma escamoteação ne sua lamu-
lação para a qual chamamos a aten-
se evidenciar. aspectos do deíJnvolvlmento capitalista ir, incluído) o imperialismo desenvolve tanto, a transformação
V. •¦- «Discurso ao 11 Congresso ria I. do pais e, em particular, o seu deseiv industria* de base e pesadas qualitativa nos ção. Caractenzam-na como contradi-
Em cada caso concreto a posição da C», citado por Varga, E. - - I)eux Sy*. para apro- fenômenos, como uma coúa se traiu-
\olvimento industrial. O leitor inicies- voltar e explorar o mercado Interno formando noutra, c assim por diante. cão entre u forças produtivas em «re»
burguesia na luta pela independência temes, 330, Paris, 1938. Stalin. J.'•- sacio não. terá dificuldade de aoJsso às expansão. O Imperialismo torna-se as- Porque não cm cimento « o monopélle da tawa. eu»
nacional assume características própria* «El Marxismo y Ia Cuestion Nacional , na essência dos mais
e definidas quer pelas alianças que rea- Obras, II. 309, Moscú, 1933. Stalin J.
fontes de Informação existentes, sim um fator para o desenvolvimento objetos, tm penotram seu conteúdo Interno, o* entre precuamtnte, uma eantradiciV
Acompanhando tal desenvnlvlmen. das forças produtivas. Tais países pas- filósofos metafísicos, vêem as coisas e camponesas. m latifundiáries e as massas
Hza com as outras classes da socieda- — 'EI Planteamento de Ia Cuesllóh Na- Acontece que a formula*
de, quer pela atitude que assume dian- cional , Obras, V. 54. Moscú, 1933, St a* to a burguesia reforça-»* econômica- sam, desta maneira, da categoria de os fenômenos isolados uns dos outros,
mente, índice expressivo desta ascen- simples exportadores de matêrlasprl- em estado de repouso, Inimitáveis, £*• «"••*« * a segutnts: contradição
te das forças políticas internacionais. lin, J. — 'Los Fundamentos dei Leni- entre as forças produtivo om st«sei.
A primeira questão que se.coloca é nlsmo>, Obras, VI. 71, Moscú, 1953. Sta- são é, o fenômeno da concentração de mas ou gêneros alimentícios ã catego- constatam a presença de fenômeno ou mento
a de saber se a burguesia tem condições renda que apresenta, no pais, níveis ria de mercados capitalistas suscetl- ria massa de fenômeno, mu não po- o as atuais relaoéas do piedueeo
Ifn, J. — <La Cuestion Nacional y ei
— objetivas e subjetivas — Lenlnlamo»; Obras, XI, 353, Moscú, elevadíssimos. Em contraposição a és- vels de aproveitamento pelo imperlalis- dem compreender a sua diferença qua- que as íteiam. Substituindo o aspocto
para dirl- (« reforçan\enlo a participação da cias- mo. (s) litativa. Enfim, negam o desenvolvi- da contradição, relaeaea do pradaçto
gir o processo da conquista da Indepen- 1934. Stalin, J. — Las Perspectivas de monopólio d* torra, pretendem-nos
dência nacional. A resposta é positiva: ia Revoluelon en China», Obra». VIU, se operária na renda nacional tem mento como o resultado da luta entre por dar a entender que signirleam
manecldo, mais ou menos, estaciona* per- os contrapostos internos, vêem a mos-
na situação atual do mundo existem 377, Moscú. 1934. Stalin, J. — .-Proble- (81 As perspectivas de um desenvol- Só nos
condições que permitem à burguesia de mas de Ia Revoluelon em China-, Obras. ria. (5) \imento deste tipo não estão abertas objetos e nos processos um desenvol- ma cousa Nadg mais falso. Das foreas
que dominam nas relações do produ-
determinados países dirigir e conquis- IX, 227, Moscú 1.954. Stalin, J. — -La para qualquer pais, em cir- vimento superficial, compacto, geral.
tar a Independência nacional. Revoluelon en China e las Tarsàs de Ia (3) Excelente estudo sobre a concen* (jUlislância; Evidentemente qualquer admitir que Ensina-nos o camarada Mao-Tsí-
cao na sociedade brasileira, ntrtlel-
Isto significa que sob a hegemonia Internacional Comunista»; Obra«,lX 291. lração de renda no Brasil foi apresen- a evolução de todo o sistema colonial Tung que, i Contrariamente à concep. pam alem dos latifundiários, a oureúe-
da burguesia, podem ser reallsadas as Moscú, 1954. Stalin, J. — --Xota* scV tado por Desenvolvimento e Conjuntu- do imperialismo siga tal rumo ê admi- cão do mundo metafísico, a concepção -sia ImperialUt* (exercendo papel de-
tarefas d» revolucio nacional, isto *, bre Temas de Atualidade., Obras IX. ra, II, 10,93, Rio, 1938. ü grupo de «em- tlr a absurda transformação integral e do mundo dialético-materialista exige minante a norte-americana), a grande
burguesia
sob a hegemonia d« burguesia, deter ml- 332, Moscú. 1954. Stalin, J, - - «Dis- pregadores;-, representando 3,1 'At da básica da própria natureza do capita- que, quando estudamos o desenvolvi- associada brasileira intermediária e a
nados países podem passar da condição ¦população economicamente >e- lismo monopolista. mento das coisas e dos fenômenos, par- ««latas. Enquanto a empresas industriais impe-
curso de Encerramento-, XIX Congre». ativa-
da dependência e submissão ao impe ria- «« «to P.O. (b) da C.R.S S., .11, Rio. ielx* 38,3:;, da renda nacional. O Para certos países, porém, que dis- tamos do seu conteúdo interno, da re- dutivas em desenvolvimento, que, das forças pro*
gui-
po de -empregados em geral, autóno- põem de ampla base material para o de- e as lação existente entre a coisa estudada fazem
BELARMINO A. MARREIRO mos e demais categorias, recebe ape- ssnyolvlrhento econômico 'recursos na* outras coisas, isto é. que conside- parte as seguintes íôrç« sociais: pro-
m3Sav<r«IUM»"»«.
«ÍL. '7?' d* ren('a apesar de constituir turais, extensão territorial, população. ramos o desenvolvimento das coisas e SÍm-Í burguesia e a burguesia Pequena
96.9Ç. da população. A renda ca- ele.\ que devido a circunstâncias his- dos fenômenos como seu movimento necessidade Ideológica de nacional. A
per
Pita oscila entre Cr$ 2.7S7.000.00 para tórlca.< já têm uma base capitalista im- próprio, interno, indispensável, estando as contradições dissimular
""*""¦¦""""¦""¦¦—"¦ii1 ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦
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-ililliÉ WS^BSETP^Wmnsi^BssMRtBmBs^m^M^M
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¦ t riaWiSfwiilSíiSlMWÈàWmmÈMGS^
a Healida,,e'
CAIO PRADO JÚNIOR VICENTE AMORIM FILHO
Sigamos o Exemplo
deixar de ser abordado pelas Teses, e acho, companheiros, que precisamos viver
se Impõe também, e podemos mesmo dl- a realidade. A realidade objetiva, e paro
que precisa figurar no Programa do P. zer sobretudo, para o fim de dsr novo isso é necessário que nos liguemos aa
Em primeiro lugar porque, como foi re- rumo ao desenvolvimento econômico, massas, que saiamos dos gabinetes, viva-
ferido acima, e as comprovará em se- rumo esse adequado as necessidades es- mos com as massa» os seus problemao
guida. • processo de concentração pro- sencials e mais profundas da massa da diários, nos clubes, nas sociedades do
greaaiva do comércio exterior nas mãos
do Camarada Prestes
do btado, só é praticávei o realmente população brasileira. A consideração daa melhoramentos, nos sindicatos, nos Io-
debllidades da economia brasileira, da cais de trabalho, enfim, aonde estiver
vantajoso, se acompanhado da uma pia- sua baixa capacidade produtiva que de- as massas, lá 6 que 4 o nosso lugar,
niíicaoio que sirva de norte para a ação riva de vidos profundos que se trata
estatal Em segundo lugar, o emprego para quando chegar ocasiões como esta,
precisamente de corrigir, essa considera- quando o Partido precisa realmente co-
que aa Teses faaem de expressões como ção leva à conclusão de que se Impõe na nhecer a realidade brasileira, e balancear
«interesses» ou cneoessldades» nacio- atual conjuntura brasileira uma opção Opiniílo de um estivador. os seus efetivos com capacidade de pre».
nais, «mprêgo esse de que citei acima ai- de cuja alternativa não há como fugir. que fizemos? Conseguimos a Direção estoicismo vergava-se a realidade dos ta.r aa Informações necessárias, de ana.
gumas instâncias, nio tom sentido ai- Não é possível ao mesmo tempo, no Sou contrário às opiniões tle Grabois da Associação Beneficente e a transfor- fatos, e novo reexame da
politica do lizarem nos mínimos detalhes o qu» vai
gum — porque deixadas ao arbítrio de Brasil de hoje, e num prazo que certa- e dos que se colocam contra a linha po- mamos numa seção do Partido (multo Partido. Conclusão: em
não se sabe quem — se nio se funda- mente não é multo breve, sustentar os litica atual, porque elas, no meu enten- embora prestasse bons serviços A cole- a direção lançava em março de 1958
um do-
pelo Brasil, a fim de que aeja possível
tividade portuária). E na luta sindical cumento, restabelecendo púbilco uma linha d« apoio nas massas, a exem-
rem em critérios objetivos, critérios és- altos padrões de alguns reduzidos seto- der, incorrem em èrr0 pior do que os com correções pio da experiência chinesa, o que noa
ses que somente podem sor configura- res e classe da população brasileira, apontados por eles. Tenho a impressão, nos púnhamos a brigar com o pelêgo a nova linha
Jonas, em vez de procurarmos uma tá- vada pela direção politica do Partido, apro- vemos em grande quantidade, são pole-
dos num plano econômico. como está ocorrendo, e paralelamente que, dessa forma, seus objetivos não e
Mas seja como for, o certo 4 que na atender às necessidades básicas do pais visam um futuro rauioso nem para nos- tiea de frente-única, ou coisa que o va- todo o Partido. Peloposteriormente
menos, íoi o que
por mizaaores preocupados com a conoordán-
reestruturação da economia nacional so povo, e muito menos paia o P.C.B. lha. Resultado: um conflito numa As- se constatou cia ou discordância de terceiro» Sou
e da massa de sua população que se acha sembléia, morte de um dos pelegos, ele- iitantes, através pela manifestação dos mi-
que se trate de objetivar, o P. nio pode relegada a um segundo e afastado pia- Não sou nenhum sábio, mas acho que da favorável a discussões, a debates, entre-
deixar de tomar posição, firmar diretri- no. Já me referi acima a essas neoessida- não é preciso ser, para ver e para sen- mentes de massas feridos à bala, gente Pelo que se sabe, estesnossa hoje imprensa.
diver- tanto sou mais favorável em ajudar o
foragida até hoje, processos criminais, gem também o aprovaram. que
zes. E isso precisa constar do Programa. des, que podemos dizer se situam ainda tir o quanto a Declaração de Março de Para ser Partido, dando.lhe, dentro de minha pou-
Não se trate, é claro, de traçar e desen- 1958 tem ajudado o Partido. Na minha etc, etc. Estes são apenas dois erros, claro, repito
no plano mais elementar da «acomoda- digo, dois exemplos dos erros cometidos admito quantas vezes fôr preciso: ca capacidade, o máximo que eu puder
volver no Programa um projeto de pia- cão geográfica» do povoamento. O que opinião, antes de se manifestarem Cs- podemos até abusar do di-
nificaçio. E sim de firmar a neoessida- ses lideres divergentes deviam au.scul- nessa época devido à orientação pollti- reito de queerrar, ma8 não é possível, de- para que possamos andar dentro da rea-
precisamos, em matéria de desenvolvi- ca. Todos nós sabemos que o pior era pois de tanto batalharmos,
de dessa planJficação e apontar as suas mento, é antes de mais, tornar o pais tar a opinião de alguns camaradas de e os íatos lidade de c&dá locaf, dentro, natural-
diretrizes fundamentais. Tanto mais que habltável, com um mínimo de conforto, base. Não certa qualidade de militan- prosseguirmos nos erros da forma co- demonstram que a linha politica hoje mente, da Interdependência de outro» lo-
a planiflcação do desenvolvimento eco- tes, que sempre dirigiram o Partido mo fazíamos. Erramos até q fim de está certa, não é
para a grande maioria de seus habitan- 1947. Foi então quando surgiu o Manl- guns camaradas digam possível, digo, que ai- cais etc. E a maior realidade hoje quo
nòmloo Já se tornou uma necessidade tes que ainda não contam com as mais sem sentir na própria carne, em seu ainda que está
geralmente reconhecida da administra' rudimentares exigências da vida moder- próprio ser, as conseqüências dos erros festo de Janeiro de 1948, dois anos de- tudo errado. O Voltar precisamos viver, 4 o desejo dos povoa
de Agosto que querem?
de 1950, e quatro anos ra o passado? avançar adiante do pa-
ção publica, e bem ou mal vem sendo na. Saúde e alimentação adequada, edu- da época de 1915 a 1954. Não me refi- pois o Inclusive o brasileiro, de Paz, para poder
ro a êsses, mas sim a camaradas depois, no 4' Congresso, reajustávamos não é permitido que
empregada no Brasil em escala crescen- cação, moradia condigna, limitação do realidade nacional? ir se emancipando, Ir se libertando do
te. Só que essa planiflcação, tal como é dispêndio de energia física, adequação do conseguiram sobreviver aos golpes que e restabelecíamos novamente a orlen- Repito: avançar pela adiante do que não é
da tação politica. Dessa vez houve traba- permitido colonialismo e do imperialismo norte-
realizada, além de fragmentaria e des- meio geográfico ao homem e suas ativi- reação. Não me refiro aos mandões, e pela realidade nacional?
conexa — refletindo com isso muito bem dades: é isso que ainda espera a maior sim aos soldados do Partido. Êsses anô- lho positivo, houve, sempre há, ninguém Apresento estes fatos para demonstrar americano. E ae nóa tivermos capacidade
a natureza dos interesses que predomi- parte do pais. K para quem conhece o nlmos camaradas de base, se fossem aus- por mais desonesto que seja pode negar a Declaração de Março está justa: de compreendermos que dentro do Bra-
nam atualmente na politica econômica Brasil atrás da fachada vistosa e enga- eultados sobre o que pensam sobre a li- Isto. Os comunistas sâo homens hon- que 1 — sil existem condições para que ae pro.
brasileira — não atende aqueles dbjeti- nadora de alguns setores de seus prlnei- nha política atual, tenho certeza rados e sinceramente desejosos de lu- mos em Nos todos, Prestes, etc, esta-
liberdade. Será que isto acon-
que tarem pelo bem-estar do povo, e pelo tece cesse de maneira mais rápida do quo
vos pelos quais o P. deve propugnar. pais centros urbanos c arredores mais responderiam 0 seguinte, por exemplo: 2 — não há repressão
Doutro lado, a planificação se realiza no próximos, sabe muito bem como a ta- por causa de um erro na orientação po- progresso da nação. Mas, prestem bem contraporas acaso? julgamos, a organização do povo contra
interior de reduzidos círculos onde não refa a realizar naquele sentido é linen- litica, em 1946, em «amos, na célebre atenção. Como sempre, no balanço das Melhora liberdades democráticas. 3 — a penetraçSo imperialista pela nossa
se fas ouvir a opinião pública, em par- sa, exigindo para ser levada a cabo cm atividades do Partido constatou-se que vidades o trabalho de —massas, nas atl- emancipação politica e econômica, noa
greve contra os navios espanhóis, dei- havia erros, e o Informe do camarada balho do Partido. 4 Melhora o tra-
ticular a daqueles setores da opinião previsível período de tempo, um maxi- xamos de conduzir os operários sindical, aqui em Santos somos deixaremos de lado as picuinhas aa con. '
que o P. representa ou deve represen- mo de recursos e esforços disponíveis nos, objetivamente, para as suaspôrtua- Prestes nesse 4' Congresso apontou-o considerados
reais e com firmeza. Furos sérios, principal- benéfica uma íôrça, com influência cordanciaa ou discordânetas, e, fraternal-
tar. E no que diz respeito às diretrizes que não poderão durante largo prazo reivindicações, prolongando sem neces-
gerais da planiflcação, aquela opinião é ser desviados para outros fins menos sidade uma greve que podia ser apenas mente na linha política, e o Congresso mais umapara o movimento operário, E mente noa abraçamos, para marcharmos
aprovou o Informe, o Grabois aprovou, derão série imensa de íatos que po- com o nosso povo no largo caminho
que deve decidir: trata-se de matéria po- prementes. um protesto de 24 horas. Resultado-
litica, e não simplesmente técnica. Não Ora essa direção predeterminada a ser derrota, humilhação, dispersão de com- o Amazonas também. Muita bem, a luta rio, e ser apresentados, se íôr necessá- conduzirá a nossa Pátria partt dias cheios
que
existe aliás ainda no Brasil consciência dada às atividades econômicas, óbvia- continuou. por muita gente.
panheiros, do Partido, e o inicio do iso- O que nos íalta mesmo é disposição,
O Partido, dirigido pela orientação coragem de felicidade e de progresso, com o nosso
da necessidade de levar o debate do as- mente só é possível através de um pia- lamento da vanguarda. Pelo mesmo para o trabalho, e quadros com
sunto para a luz do dia. e fazer com nejamento em que se fixem prioridades motivo, nQ setor Docas, perdemos um das resoluções do 4» Congresso, tomou nível querido Partido na legalidade, desfral-
que nele se ouça também o pensamento e precedências. O mesmo se dirá de outra terreno precioso, quando tínhamos no novo alento. Mas os anos passaram-se êxitos melhor, para vermos coroados de ciando a bandeira de todos os
e o Programa não se adaptava à reali- campo está o nosso trabalho em geral. O povos, a
popular. tarefa, ligada a esta que acabamos de ver, porto condições ótimas para influenciar- aberto, vamos sair da toca, foice e o martelo, símbolo da união doa
1/ assim multo importante a inclusão e de fundamental importância. Trata-se mos em qualquer movimento sindical dade nacional, em grande parte. Nova- e nos ligarmos operários e camponeses de todo o mundr»
do principio da planiflcação no Progra- do subcmprêgo crônico que grassa na dos portuários, mesm0 sem termos o mente chegamos à conclusão que a coi- mos o exemplo todos às massas. Siga-
ma do IJ., a fim de colocar o assunto, maior parte do país, ftsse fato, que e blncllcato em nossas mãos. Mas, a lal sa não estava completamente certa, ha- rada Prestes, do nosso grande cama- Santos, 16 de junho de 1960
desde logo, no terreno üo debate políti- notório, não precisando ser aqui com- linha de orientação não ajudava, e via erros, então mão à obra, A dire-
o çáo dava provas sinceras, honestas, com Viva o P.C.B, Vicente Amorlm Filho
J'
— Ta7deiulho de 1960
NOVOS RUMOS 7 —
^^^^^^^"^^^^ff^wiijiiiiiyiijjijjfT^—i\r$ymtovmKmmmnmmmummmvmv!ii^^ ¦
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Por
internos e a nacio a razio
nação e, conseqüentemente, de sua llbcr- rie
dade política, e que noa podem ser su- as
•nàriamente tachadas de «seus agentes
ser de todas as demais contradições,
contradições secundárias inerentes à
internos». A consciência deste fato está fase vêatual da vida brasileira; e aquela
longe de ser generalizada. Não se pode que entreessa mesma causa ha contradi-
or U ma Política de Cl asse
ção as forças produtivas em crês-
P elo Socialismo!i
resolver o problema ignorando-o, pura e cimento e o monopólio da terra em têr-
simplesmente para se concluir por uma mos de
unidade nacional que não existe e opô- as massas classe, entre os latifundiários e
•Ia ao imperialismo. camponesas. Temos assim
Os caminhos
se chegar a este resultado são um para duas lutas paralelas, limitadas cada qual
mais complexos. pouco a seus objetivos próprios e, conseqiien-
temente débeis, fato aliás patente na
O que existe, sim, são contradições en- incompreensão da massa e prin- A abertura dos debates dentro do volta, com a discussão de suas
lie o imperialismo, e diferentes classes cipalmente camponesa, popular, cansa na- P.C. abre novas perspectivas para a As «Teses» são perigosamente idéias. Ê preciso dizer claramente o
que es- A luta antiimperialista
da nação, cujos interesses o imperialismo cionalista. O que é pela movimento identi- tá na cabeça de muitos: o nacionalis-
preciso é fundir es- revolucionário do pais. A ficadas com as idéias de Agildo e do mo não constitui
fere de um modo direto « inequívoco: a sas duas lutas numa única adquira atuação de todos os marxistas, mui- ISEB; dedicam dez ou mais páginas para a atuação da plataforma política
contradição entre o imperialismo e cer- proporções de um verdadeiroquemovimen- tos dos quais no momento fora do Par- à Fronte-única, e algumas linhas ao classe operária. Um A luta antiimperialista é a que apre-
tos setores da burguesia nacional que se to nacional. O que só será tido — se volta, extremamente grande número de artigos têm chega- senta com mais clareza a necessidade
se inte- movimento operário, defendem uma po- do a fórmulas cuja conseqüência
esforçam por desenvolver no Pais as suas compreendermos que ambaspossível, resultam ressada, para esta grande discussão. No lítica a cujo respeito falaremos adian- lógica de uma política operária independente
«Hvidades Industriais; a contradição en- de uma mesma contradição fundamental Partido Comunista, neste momento, se te, mas é exatamente esta, a de demonstrar e intefnacionallsla.
que é direitista e pró-burguesa que, numa época de ascenso do sócia- internacional dos pela solidariedade
tro o Imperialismo e os nossos produto- que se desenvolve dentro do mesmo dá um importante processo de fermen- ao mais alto povos coloniais e se-
pro-
res, cujas mercadorias adquirem por cesso e em conseqüência desta compre- taçàa política, reflexo de novas condi- grau. lismo e das lutas de massa, não é micoloniais, contra o imperialismo, pe-
A outra tendência — representada possível conter as ações populares den- o apoio incondicional
prego vil, entre os quais se pode incluir, ensão elaborar-se o programa do Par- ções, excepcionalmente favoráveis ao alguns artigos, como os dt Daniel- tro dos esquemas teorizantes de apoio ionial. É preciso aceitar à imediatamente revolução co-
era mato de um caso, os próprios Iatifun- tido. ; socialismo, que ie vêm criando no por li, Grabois te. —
diários; a contradição entre o imperia- é constituída de ve- a burguesia • aos latifundiários a a proposta da Central de Trabalhado-
lismo • a massa trabalhadora do País, Na realidade, sob o manto da língua- mundo, ew especial a partir da vitó- lhos dirigentes, saudosistas de antigos quem atribuem as «Teses» res Cubanos
dialética, as teses nada mais fazem ria da Revolução chinesa. métodos, mas que vêm com clareza que antiimperialistas que estas qualidades (jà aceita Central
que êle explora em suas atividades eco- gem Durante anos o P.C. desempenhou um assim é impossível continuar e classes Unica de Trabalhadores pela Venezuelana)
nômloas em nossa terra; a contradição brasileira do que aplicar no estudo da sociedade que o pouco possuem. de formação de uma Central Unica Re-
entre o imperialismo e as forças demo- metafísico, o método descritivo, isto é, todos papel ímpar no pais, por capitalizar Partido caminha para o arrebentamen- Denunciar estes fatos implicará em volucionária de Trabalhadores da Amé-
os ascensos
traficas da naçáo, em virtude do apoio decorrem da em que as conclusões não massas, do movimento de to. Nestas condições, procuram, apoi- expor outro rica Latina. A CTAL, que o Partido
sistemático que presta às correntes dições, em ação reciproca das contra- por se reforçar com as vitó- ando-se nas resistências da base á po- em torno de programa, si a classe
que possa unir apoia,
operária as Centrais "Operárias" do im-
função da contradição prlnci- rias do proletariado e do povo. Ag con- lltica da direita, encaminhar para seus massas. Nâo se trata, e as
mata reacionárias do Pais, em vista de dições que se criaram em 194547 e objetivos a luta .interna. Deste modo, portanto, de sim- perialismo lORIT e CIOSL.t que o Par-
preservar uma estrutura econômica da te, pai qu desempenha o papel de domlnan plesmente fazer uma viragem tido tolera, devem ser a primeira
mas resultam de uma visão subjetiva que levaram a um espantoso cresci- o debate é deformado, pois passa a re- lltica do Partido na po- dis-
qual se beneficia e arregimentar o nos- dos fatos enumerados. A mento numérico do Partido, não ío- íletir discussões Comunista, de ineli- solvida por sectária e isolada dos pro-
so pais em sua política de guerra e an- se verifica mesma falha pessoais entre dlrigen- ná-la um à esquerda, de acen- cessos reais revolucionários da Améri-
ticomunista. nos debates em geral, do ram, entretanto, suficientemente expio- tes, cada qual acusando q outro de tuar um pouco mais a necessidade da ca Latina e as segundas denunciadas
todo radas, toda a errado pouco
São grandes esses setores. Mas a uni- qual ausente.
pensamento dialético parece
naquele
pois política do Partido, e oportunista. Ná0 são estes aliança opVráiio-cnmVoncsV^e^mn'^ ^ implacavelmente
dade nacional que justificaria so falar sia sobre E' o que explica a controvér- momento, se limitava à prega- problemas que Interessam ao comunis
da «União Nacional», à linha direi- mo. A discussão pessoal representa a rário-burguesa. Isto seria
»--'-
cq menos a '•-• de¦ -
necessidade aliança ope-
em contradição entre o imperialismo e integrar quais as classes suscetíveis de ção simplesmente
uma nação, só se verifica em caso de exercer a hegemonia, frente nacionalista ou de nela tista que a Declaração de Março e as degeneração dos quadros,
tTeses demonstra pretender que o apoio ao nacionalis- Desenvolvimento planificado
a chegando as teses para discussão» criticam, aliás sua vaidade incomensuràvel. mo burguês é correto,
guerra de agressão quando, no dizer de a nela incluir os tudo o
Mao-TseTung, em seu trabalho, Em próprios latifundiários! superficialmente, para em seguida apli- Finalmente, restam os quadros que que ocorre no mundo e quando no país tFron- No terreno nacional, luta pela ex-
Torno da Contradição, «suas diferentes blema se Sob o ponto de vista marxista o pro- carem uma linha quase semelhante. se opõem às "Teses" dizi "traindo" propriação sem Indenização rlas empré-
coloca de forma Inteiramente O que ocorre no Partido? mas que não se U Argentina, N a s s e r sas imperialistas, sua èstatlzáção seu
«•lasses, com exceção de um pequeno identificam com Grabois ou Danielli. e Kassem evoluindo para a direita
nhado de traidores à nação, podem unir- pu- diversa. O marxismo, definia Lenin, ê a Porque é Estes uma Nehru reprimindo controle operário e popular,
que, neste momento, se dá quadros querem política re- greves, Juscelinò Çómeçári-
¦se provisoriamente-na guerra nacional ciência de libertação do proletariado. Pa- um processo de tal ordem dentro do almente comunista — nem as Teses, unindo-se ao imperialismo, o Exército do por aquelas de que se serve o im-
ra esta ciência o que interessa é a con- P.C? Nunca perialismo controlar
contra o imperialismo. Neste caso a con- tradição a discussão foi tão lon- nem o Manifesto de Agosto, nem o intervindo brutalmente em greves co- para a economia
tradição entre o imperialismo e este pais fórieo: a básica contradição
de todo o processo his- ge, e nunca uma série de dirigentes, Programa de 1954. mo há alguns dias no Estado do Rio, do pais, como a Light. Bond and Sha-
se converte em contradição principal e entre as forcas de como Grabois, Pomar, etc, vieram a Por que a discussão é ainda abstrata? etc) indica o erro desta posição re, as siderúrgicas, as empresas de ex-
todas as contradições entre as diferentes produção e as relações de produção. Es- expor suas Hc-je, é preciso efetuar uma modifi- ploração de minerais, os moinhos e íri-
ta é a contradição genérica que, em têr- do Partido. público divergências dentro A discussão continuará abstrata en-
classes no interior do país (incluindo a mos de classe, se apresenta nas diferen- cias eram cuidadosamente Durante anos as divergén- quanto não se colocarem os reais pro- caça0 de 180' na política do PC colo- gorjficos; a indústria química, ò trans-
contradição principal, aquela entre o re- les etapas escondidas, blemas do Partido: a vida interna do- ca-la realmente a serviço objetivo Ce dos pone. Cnirio a isto. luta pela defesa
feudal da história da humanidade não somente subjetivamente, pelas in- sob monopólios eslatais, colocando-os
gime e as massas populares) pas- como a contradição enlre senhores e es- para que se pudesse ostentar uma fie- mocrática, cam direito a tendência, uma controle operário, o único capacj-
t*am transitoriamente para o segundo tícia unidade. Hoje, tençõesi das massas,
cravos na antigüidade; barões e servos a situação nacio- vez aceita
nal se tornou tào grave, e tão eviden- tiea da minoria à maioria, a recoloca-
a subordinação na ação prá- necessidade e no realapoiada nas reais tado para evitar sua transformação em
plano e ocupam uma posição subordina- na sociedade feudal; processo de organizações rle
da». Referia-se a etapa da revolução chi- proletariado e bur- te a contradição entre as condições ob- ção do eleitoral, a lula. chantagem da burgue-
guesia na sociedade capitalista; e, na problema revisão dn O programa da Revolução brasileira •sia e que são sabotados e escamotea-
nesa em que o Kuòmitang, empenhado etapa favoráveis à revolução e a po- política sindical, o apoio aberto à Re-
na guerra de libertação nacional, aplica- ciedadeatual do desenvolvimento da so- jetivas iitica medíocre e limitada que o Parti- volução será assim uma decorrência do que dos pelas classes dominantes e pelo
Latlno-Americana.
va os princípios fundamentais de Sun- a massa brasileira, entre latifundiários e do aplica,
camponesa; a segunda contra- tinuar que se torna impossível con- Os chamados «esquerdistas* são acu- revolucionárias
existe no mundo, do nível das lutas imperialismo.
Yat-Scn: A aliança com a União Soviéti- dição mencionada a sacrificar a clareza internas e internacio-
ca, aliança com os comunistas e apoio uma das contradições nas teses como sendo e a luta interna conseqüente,das idéias sados de sectários. Creio que realmen- nais. Em lugar, como mui- senvolvimento. Levar o país a um verdadeiro de.
fundamentais. a uma te o sào, mas nào deixam primeiro
aos trabalhadores e camponeses. Che- (De unidade formal e de fachada. Na rea- íensores das atrás os de- tos camaradas já o acentuaram, é pre- ta a serviço com sua economia
grande interesse nesta sentido é
gando, porém, as forças nacionalistas ao artigo do Nestor Vera, que ê. um tes-o lidade a consciência dos homens mar- maior grau os últimos, Ambos, e apli-
«Teses*. em ciso forjar a aliança nperário-campo- rias massas implicará pr~- em
Yang-Tse-Kiang, em 1927 e passando-se tem unho da realidade brasileira). cha a reboque dos acontecimentos; por car uma procuram nesa; isi0 significa que o proletariado um plano nacional de desenvolvinv n-
política errada, oportunista, leva seu programa agrário ao campo to, que planificadamente coordene glo-
a burguesia para o campo imperialista, Intimamente ligada a esta contradi- mais que muitos dirigentes e militan-
tes de base ainda se mantenham amar- com métodos sectários e impositivos. e ganha, deste modo, os camponeses balmente a economia e os recursos na-
entrou a revolução chinesa em sua se- ção O é sectarismo? É fundamental- para seu lado. O
principal, que desempenha o turals.
gunda fase, caracterizada por Stálin, no de dominante, está a contradição papel rados a concepções burocráticas (uniria- mentequeformular
entre de administrativa tarefas movi- programa do proleta- necessárioPara a
isto será absolutamente
encampação
seu conhecido trabalho sobre a China, o proletariado e a burguesia. A natureza sem direito a discus- mento de massas para o riado e dos camponeses é a Reforma das grandes
publicado no sen livro «O Marxismo e o especifica destas duas contradições é são e a tendência, etc), se é obrigado nhas, que não correspondam que lhe sejam ostra- Agrária feita pelas massas e defendi- empresas nacionais, seu controle ope-
Problema Nacionnl e Colonial», como a mesma, fato do a aceitar formas de discussão que, ao tado de espirito a seu es- da pelas próprias massas armadas — rário e sim coordenação pelo Estado
sendo aquela cm que o fio da revolução mente a aliança destas qual decorre natural- menos superficialmente, são democrá-
atual ou ao desenvol- milícias camponesas — como em Cuba lulas Portanto, diante das massas, de suas
duas classes na ticas. vimento de sua consciência. É no fun- e como com as Comunas e de suas necessidades será im-
dirigido na etapa anterior contra o im- luta pela sua libertação econômica, do, vir de fora e atribuir às massas forma Agrária não chinesas. Re-
soli significará simples- empresas fazer uma diferenciação enlre
possível
perialismo estrangeiro, passa a ser dl- a direção do proletariado, em virtude de Na véspera de um Congresso é in- pensamentos e ideais lhe são es- mente dividir as terras e assegurar nacionais e estrangeiras. O
rígido contra os inimigos internos, con- esta classe representar dispensável que
uma etapa mais que todo Partido tome co- tranhos. Deste modo será sectarismo sua defesa critério para a encampação será de
tra os feudais, contra o regime feudal. avançada no desenvolvimento da socie- nhecimento das várias posições políti- construir sindicatos pelos camponeses, mas tam- sua necessidade, da importância dn se-
Referindo-se a esta etapa tia revolução dade humana. cas representadas na direção e que política aventureira,paralelos, ir a uma bém em levar adiante, imediatamente,
chinesa que qualifica de revolução de- mas também o formas de cooperativismo seml-socla- tor, do peso político do proletariado ai
Mas a luta pela libertação destas duas possa, para melhor escolher sua linha será atribuir às massas política listas, toda vez que isto seja possível empregado. É evidente que subsistirão
mocrático-burguesa, não fala Muo-Tsc- e seus dirigentes, identificar os ho- nacionalista que elas nuncaumaseguiram.
•Tung de contradição entre o iniperialis- classes, por sua vez, depende do reco- mens com as e que os camponeses estejam conven- empresas particulares, mas todas elas
nheciniento à massa dos trabalhadores posições. A formação de Onde podem ser citados exemplos de cldos desta necessidade. subordinadas, não a um estado bur-
mo e a nação, mas sim entre o impe- tendências é assim inevitável, pois a ações de aliança com a burguesia como o pretendem as «Teses..
riallsmo e as diferentes classes da na- dos seus direitos democráticos, necessá- •/Ida se reflete dentro do Partido, atu- realmente mobilizem que
as massas popu- nacionalistas nada têm
Observe-se, aliás, que os programas guês, Estado êsle que seria fatalmente do-
cão. rios para levar a Iwm êxito esta, sua ando como a oferecer ao
permanente e poderoso di- lares? Muitos participantes do debate movimento camponês. minado e controlado pela burguesia,
Apresentando como contradição fim- luta. a qual, portanto, se liga à luta em ferenciador. Proibir tendências é. aliás, aceitam idéia de basear a política do mobilizar os camponeses do impossível
fi
damental a que opõe o imperialismo defesa destes mesmos direitos pelas fôr- proibir uma realidade existente: não há P.C. na aformação desta aliança, como em defesa da indústria nacional, de mo na China, que se encarregaria da Nordeste mas um Estado operárío-camponês co-
norte-americano e seus agentes internos ças democráticas da nação — classe mé- dúvida que neste momento existem, no se se tratasse de apertar
e a nação, as teses, ou seus autores, na- dia, intelectuais, profissões liberais em minimo, duas tendências na direção cio dizer às um botão e modo a insistência na perspectiva construção do socialismo.
massas, mostrando a bur- de umaque«etapa nacionalista.-
da mais fizeram do que se iludir, pois a geral — que deles necessitam para com- Partido: uma contra a outra a favor guesia: "Eis teu aliado! Alia-te!" acaba es- A luta contra a carestla, pela eleva-
contradição apontada como principal, a bater a exploração capitalista, intima das «Teses», O fato de que, apesar de A
camoteando a luta revolucionária do
ção real do nivel de vida das massas
mento ligada ao imperialismo. (í*»m sua existência real e objetiva, formulação da Fronte-única como Nordeste c abandonando estas massas
qual deveria explicar a existência e o de- que sal- fundamental de nossa política é sem um programa revolucionário, ft deverá constituir outro ponto do pro-
senvolvimento das contradições seeiin- mencionar a exploração direta da mas- ta à vista, estas tendências estejam base
darias, encerra diversas contradições di- sa popular pelo imperialismo, esta liga- proibidas, deforma a realidade, impede bastante dúbia. Como o formulam as assim que os -amplos- e «inimigos do grama. Para tal, as únicas soluções são
ção resulta do apoio este. dá às - Teses:;- ou Grabois é insuficiente e não sectarismo,., como Gorender e Mário Reforma Agrária, encampação das em-
íerentes. Não realizaram, portanto, o que uma luta interna clara, isola a base corresponde,
sen objetivo de explicar dialèticamente forças mais reacionárias da nação a fim de modo nenhum, à renli- Alves, tornam-se os maiores sectários, presas nacionais e estrangeiras que
que passa a entender muito o dade do pais, em as massas se por privarem o proletariado de um dominem a economia ou que tenham
o desenvolvimento da sociedade brasilei- de manter uma estrutura econômica da que se passa. Vem ura dirigentepouco o diz chocam com esta burguesia que importância e controle operário e sin-
ra, de modo a engendrar a compreensão. qual se beneficia e arrastar o País na uma coisa, vem oulro e diz o oposto, bois que Grá- aliado da importância do.s camponeses, dlcal sobre
IMmitaram-so a enumerar, na melhor sua política de guerra e sua luta anti- sem que qualquer uni dèlcs esclareça, tar como aliada e Gorender insistem em apresen- oferecendo-lhe ern troca um aliado da mercadorias.as riquezas e os preços rias
tradição metafísica, as classes do pais in- comunista.) A luta pelos direitos demo- diante dos comunistas, às massas. Aliás é bem «qualidade» da burguesia nacional.
a razão característico que Grabois, embora de-
teressadas na luta antiimperialista, de- criüieos, isto ê, contra as diferentes for- destas divergências. Deste qual modo. a dis- minciando
Km segundo lugar, é preciso insistir
.Síio estas as linhas essenciais
vendo a suposlu contradição entre o im- mas de opressão que pesam sobre aque- cussão continua de cúpula, uma grande quantidade de na luta realmente antiimperialista. le- pro-
— las classes, as une contra as íôrçns burocrática fatos corretos, apresente um vántada em termos
perialismo e a nação isto é, a expul- opressoras — e isolada dos grandes problemas que a idêntico, ou programa independentes, pro- gramáticas que poderiam renortear o
são dos imperialistas — resultar da luta os latifundiários, a bur- base sente
e sendo os fundamen- quase, ao das 'Teses;. Os leiários. Isto não quer dizer que se de- Partido Comunista, colocá-lo a
exploradora e o Imperialismo. que, dois primeiros (política exter- vam serviço
espontânea de cada uma destas classes, guesia tais, deveriam ter uma importância na independente pontos desprezar as possibilidades de
movidas pelo seu interesse particular iMas o progresso destas forças no sen- correspondente nos debates. e representação incle- frentes-únicas eventuais com setores ria Revolução. As «Teses*, diante ria
J(ou mais exatamente aquilo que as te- tido de uma maior democratização do pendente na ONU) são ridículos e cons- da burguesia nacional para medidas realidade nacional e latino-americana,
Mesmo feitas estas restrições, fica tituem o cúmulo de sectarismo:
ses consideram que deva ser o seu in- rais. Irá aguçando as contradições entre, claro que, destas duas tendências, uma tender incorporar pre- imediatas. Mas é necessário mostrar a surgem como um instrumento
iterêsse) contra o inimigo comum. Este o proletariado e a burguesia nacional e delas, a que defende as «Teses.,'reflc- às lutas dos camponeses estas reivindicações inconscqüència e as limitações do Pro- netração rie Ideologia burguesa rie pe-
do Nordeste grama nacionalista e apelar através tido, no Par-
é o motivo por que disse que as teses entro este e o imperialismo, na moda- te a pressão da burguesia nacional den- ou dos operários de exaltação capitalista.'Saibamos,
acham-se situadas dentro dos princípios lidade em que esta contradição tem um tro do Partido. Trata-se de um setor o impossível. do pais é pretender das organizações de massa para a Fren-
do liberalismo econômico, segundo os caráter de classe, pela exploração da que, na minha opinião, -afasta-se do te-única antiimperialista. encabeçaria diante delas, reagir, levantando bem
Quais as tarefas da Revolução bra- pela classe operária com seu próprio alta a bandeira ria Revolução e do So-
quais o homem, guiado pelo seu inte- íôrça de trabalho nacional. Porém a con- comunismo c que deve ser chamado de sileira';
programa. cialismo.
- '•"'«^•wiFwinjjpjjp bj
— 8
NOVOS RUMOS r n7do julho do 19Ó0 —
Encerramento do Debate
tor*
fundiários, como o chamado reajusta- maneceram nas mãos dos elementos personalidade. nassem francamente esquerdistas e r«-
porém' eslava er<*<lo voluclonários». E mais: —- «Se a luta
mento econômico que beneficiou os mais retrógrados. Ultimamente, contra- Hon^üí
Só
daquela £ínà0t época para cá temos um acervos entre as forças opostas, a luta entre
grandes fazendeiros. posteriormente, rlando o que dizem as Teses, o exército de trabalhos positivos, conto
com o maior ritmo de desenvolvimento vem sendo uülizado como íôrça de B h,ta pela classes antagônicas, faz avançar o de* A comissão responsável
da indústria nos anos do Estado No- policia para reprimir movimentos gre- se bem e senvolvimento das classes exploradas, pela «Tribuna de Debate» comunica
vo e, especial, no período da guerra, vistas e ações populares desencadeados naelonal.reforml.sta, q, Sc ficasse numa posição dai decorre a seguinte conclusão; Não a todos os companheiros que, de acordo com as normas
é que a burguesia começou a íortale- contra a carestia de vida e pelas liber- sionista, no francamente, revi- devemos dissimular as contradições da estabelecidas
cci ^uas posições na máquina do Es- rládes. Ainda na semana passada, abandonar-se „ desenvolv. sociedade capitalista, mas a nu; para a preeente discussão, o prazo para recebimento dos
um «•'""/o d. luta permitindo ,„, pô-las artigos e
tado, contingente do exército de anil duzentos tal imperialista e cslrangeü-o Não devemos frear a luta de classes, cartas destinados a publicação expira no dia
29 de julho.
continuasse mas levá-las até o fim».
• 7Í
i .C '
— V a 7 de julho de 1960
NOVOS RUMOS 9 -i
MOLA
u ma Concepção
JACOB GORENDER u ma Orientação
p olíti ca
Al gumas Lições da Vida Prática TESESComo não podia deixar de ser. as marcam o caminho para o movimento
DÔ PARTIDO,
*a resistência d'algiina estáo tendo csr- de massas. E isso é o importante. (J
elementos ex* partido deve assentar a tarefa de cort-
Seria profundamente errôneo supor temente». Disse, com isto, íirigentes, Náo «-a meu propósito In- quistar a legalidade como se concebe
<ne a linha poUUca atual resulta de pu- verdade: o Partido cresce, enquanto uma grande A essência da questão reside em que «¦«peõe, revisionistas, tervir no debate, pois tenho diíiculda* nas
an- não mais nos embevecemos com a que floresceram
fra- durante a crise partidária de IAM e le em escrever, dada vida teses, se quer ser grande e forte.
rei considerações teóricas. Ela nasceu, tes se enfraquecia. Os
antes de tudo, da experiência prática, peraram o isolamento comunistas su- seologia e com a autofagia «à beira da 1957. Os revisionistas pregavam, aa- \.'mo camponês. Entretanto os que tenho A tempera revolucionai ia, a. hegemo-
político consti- revolução». Compreendemos flnalmen- quela época, entre outras artigos nla no movimento se conquista na
dos ensinamentos colhidos, ao vivo, com tuem força de Teses, a llqol- .cia companheiro Grabois e sua plata- ação diária entre os trabalhadores •
a aplicação, durante dei anos, de uma frente única, fortalecem-se prestigio numa ampla te, que a revoluçio deve ser preparada oaçao do Partido • sua substituição pe torma me levaram a reagir. Admiro o
Unha sectária e aventureira. Mio creio, wçoes de massa (sindicais, nas orjranl- pela acumulação de forças e que esta Ia frente única nacionalista, a hegemo- tua inteligência e sinto que teime em povo.
estudantis, acumulação de forças nó se dará na lu- nla da burguesia so Invés A luta nacionalista deve ter o me-
por Isso, que aos militantes mais liga- etc.), aumentam a sua influência no da hegemo- manter a poslçáo esquerdista que sus- lhor de iioéso
aos ao trabalho direta com as massas selo da Intelectualidade, ta por um determinado curso antiimpe- nla d0 proletariado, a Importância tenta. esforço. Fazer recuar o
ou k agitação a céu aberto seja especial- pltelütar o deslocamento começam a ca- rlallsta e democrático conseqüente, do cundiria da aliança operárlocampone- te- colosso Yankea não é tareílnha, como
das massas pa- desenvolvimento econômico e político ¦*¦ Grabois fala de autocrítica, cita os muita gente Imagina. Êle usa
mente difícil compreender as rasdes im- ra a esquerda, **^* "«hnpertaHsta e usará
perativas da reviravolta consubstancia- tuado, engrossamquesuas
agora é mais acen- do pais. A luta por este curso deve ser e ántlfeudal !.-d,Tírto dam revMuçao principais erros do passado desde o a corrupção e até o envenjnamento
fileiras em duas fa- IV Congresso, mas, muito serenamente,
da na Declaração de março de 1958. O com elementos estáveis próprias Iniciada, nio amanhã, em condições ses distintas, de tal maneira
«ne as ta, não diz que éle foi dos principais res- como servir(esquerdlsmo
ideológico ou dlreltlsmo)|
que esses militantes conseguem perce- antes, como Já disse um (aocompanheiro. passo que utópicas, mas hoje, no próprio regime refas antiimperlalistas,
em supeatemente ponsáveis. Autocrítica assim
melhor na ocasião, para
é sobre- quebrar o movimento. Se Isso não bás-
oer, em geral, pela própria experiência se uns entravam vivemos. A acumulação de fòr- características da
no Partido por uma ças, que que Implica na conquista de pro- riam separadas de primeira
fase, fica, mesa. E píor ainda, pretendendo 'fie pôr tar usará até as armas. Os
prática, sem a necessidade de compli- porta, número maior sais
cadas discussões teóricas Cabida que es- Se tomamos um por outra). fundas reformas de estruturas, não é tarefas democráticas,modo mecânico das em dúvida a declaração Março • o ta» americanos têm o Brasil Imperialis- como sè«
problema especifico da sinônimo de graduallsmo, de evoluclo- m^S*TÍrto' Inclusive a refer- trabalho atual do partido, frear a lu-
ta* sejam também Indispensáveis), tor- máxima Importância, »^to*sda« kl- ta revolucionária. quintal, e perdê-lo é para eles um dos
na-se bem menos acessível a outros entre os camponeses, como o trabalho nismo, como afirmam os camaradas poiétiea segunda fase, para orna mais duros golpes.
podem
L inguagem Simples, companheiro Prestes — retardou a com
ofensiva
gutm
dúvida
contra os revisionistas. Ai-
acreditará nisso?.. Prestes, sem pagando,
as massas das cidades e dos campos,
todos os meios modernos de pro»
o que quer o movimento na-
donallsta, seu programa, o que devo
política tem um grande e merecido aportar de bem estar para o povo doa
L inguaqem Simples!
«Ue' neste p«Ho- que, utilizando linguagem demagógica, prestigio no nosso Partido; entre es
li MÍ55^onhece
do (1948-1957), os chamados partidos enganem as massas e as arrastem a trabalhadores e o povo em geral. E? o o*m??V- iu old,d««; «nfim para o
conservadores - PSD, UDN, PB, etc. uma política contra os seus próprios in- resultado de seu aacriflcio e honradez Brasil. Digo com os meios modernos do
— perderam considerável
terreno ou teresses». revolucionária. E, na minha epi- propaganda, porque até agora nosso
simplesmente estagnaram, enquanto Ninguém de bom senso negará que riifio é. um c o p i t a l forml* veiculo de 80 chegar até o povo é o mes-
mY*nS"*m> dirigidos por diversas ira- M possibilidade» de êxito aáyel organização. mo de há «nos atrás e o movimen-
para os de- para nossa Tlvés-
ções burguesas e pequenoburguesas, magogos aventureiros continuam a exls- semo» rmiltos assim. Porém, entre nos, to nacionalista pode e deve usar novoa
tir e perdurarão por algum tempo. Mas Analisando as tejes riuc foram aprc?en- as personagens do culto eram outras. alto-falantes, meios. Estações de rádio e Televisão,
^chamados partidos populistas: PTB, saram da confiança do conjunto sendo »lei.
caravanas que percor-
Ç®E» *^B. fTN, etc. Houve, portanto, é P^ls» lembrar ao camarada Amazo- ladaii pelo Partido para a dlsciisÉio, olwenei tos para cargos de maiore» responsahilMiJe», Duvido que alguém acuse Prestes de ram o
nítido deslocamento das massas ÍUft ° mBÍS perigoso demagogo que os camaraitss resporuiveis
pela apresentai respeitando mandarlsmo e arbitrariedades em nos- nlzaçfio etc. Para interior em propaganda e orga*
esquerda, em que Influiu, sem dúvida, para nM' sempre a democracia partidária,
*P»"*»do no pais desde 1945, ou seja, ção das teses, preocuparamie muito em mos,- ou seja, o poder d* maioria relativa, impe»- •aa fileiras. Mesmo porque estava au- cessa ganhar o povo é ne-
o peso cada vez maior do eleitorado ur- ex***mente, o sr. Jânio Quadros, féz Irar ao Partido cm geral as suas «randes ca- sibilitando os desvios do sente. rio Ir até onde êle vive ou traba-
ban0 com relação ao eleitorado rural. sua ve,oz carreira política naqueles pacltlades <;m analisar todos os a.-ptctos da prático. Camaradas, fazendo Centralisrno Deme- lha. e convencè-lo de sou interesse no
um esforço rra- Precisamente a Discussão sobre o XX
«jue aconteceu, porém, neste mesmo pe- "fM m «u« ní«. os comunistas, apll- conjuntura nacional, econômica e política, dei- mendo devido ao baixo nível cultural 9 tee< Congresso do P.C, da Unlío Soviética movimento. Também
riodo, ao nosso Partido, àquele
que deve càv»n>0" » orientação da qual 0 cama- xando de faier a mesmo com o aspecto iocia! rico dou a minha opinião vem afirmar a situação. Foi uma du- nossa posição nafrente questão eleitoral e de
representar a orientação de esquerda ^*ía Amaaonas ainda ó Intransigente e cultural, questão esta que julgo de maior pttulos que consubstanclsm sobre wi oito ca-
os 72 pontos das cha no mandonlsmo, ro sectarismo celino, o sectarismo daquele
ao governo Jus-
mais conseqüente, a orientação B »«o se diga Inexiste importância, devido • qututão social e <ultu- teses. compá-
qualquer
proleta- def«n*0'- relação que IM Situação internacional • dogmático e nos pequenos burgueses nheiro está
ria autêntica? entre a linha anterior ral falar bem de perto tôbre a atuação do brasileira : resumo reconhecendo revoluçâe • st- revisionistas. Aquele congresso, no seu
pa(en;e. Acha que o esíôr-
Ag<perseguições policiais e os obs- *, ° *«w,9o político do sr. Janto Partido a que pertencemos. Nestas condições inação internacional é favorável ao seeialismp. A
que' ço do partido não adianta, pois o pre-
Qua- balanço, aportava ao movimento mun-
ticulos* derivados da clandestinidade ,""• P»^»* a carreira deste foi exce- e que procuro dar a minha opinião sôlirc ai revoluçio brasileira precisa contribuir com á tua dial novas questões, e novas táticas. sidente substitui uns entregulstas por
outros. Mas o azar é dêlc. As massas
Máa> direção, adubada pelo, nossos teses.^ Considero os camaradas realiuf-
i**^?"?» Peta depois ««"««monte desas- que parcelai 2') Característica do desétiVòlviman. E' que mundialmente o socialismo se «tão vendo isso. E compreendendo
de 1950) de modo algum sio suficlen- **« oWtorais em Sio Paulo, em 1953 mente ram ésie grandioso trabalha, fiaera-no única- to nacional: resumo, não nego um surto in-
el954. torna dia a dia, mais potente, enquan- que temos razão. Nossa
° nosso temendo dentro de suas capacidades teóricas e dustrial, mas este desenvolvimento muito er.e» to o imperialismo, envelhecido, estre- justa. posição foi
iü,J?\?iíÍ!MV,,c*r
recuo eleitoral, a enorme perda de ter- nsÊt' * *"ootofh» intelectuais, disputando entre si a verdadeira Se Juarcz estivesse no governo
i £n*ír?' da Unha ultrarevo- roso para o povo devido baietr-se no isvaa- bucha.. . síria a reação dura contra tudo qüé
luctonária anterior e capacidade de análise da conjuntura nacional
i»M e 196^ houve quase total afasta- sectarloa, que se praticavam em osseu atos no- nismo « internacional dentro do marxismo e leni-
timento constante dt rapitais estrangeiros n- Novas táticas, inclusive,a possibl- cheirasse a nacionalismo e progresso
ploradores, nio havendo portanto melhoria para lidade,.em certos países, da conquls- para bendita glória dos Trustes amei
mento das organizações de massa), a me. nio foram capazes de Impedir, mas, que é a teoria válida para todos os o povo em geral; 3') Às classes sociais, Es-
queda de prestigio dos lideres peio contrário, favoreceram o ascenso partidos que sejam realmente comunistas. Essa ta do poder sem apelar 4 insurreição. ricanos. (
tas mais conhecidos (enquantooomunls- novos erelro, o prestigio de massas de um aventu- pretensão erudita dos camaradas apresentan. i<io afirmo
tado • instituições do Brasil, resumo, sSbrt Na Espanha, o heróico partido comu- Grabois, jovem ssgaz, deu a seu*,
que é hoje o líder nacional tea das teses fizeram com que nos debates
reconhecer válida somente duaa nista, que vive na mais fero* Üegali- artigos a o titulo de "Duaa
«cal declínio de nossa Imprensa entreguismo, lançado à disputa da do sòbre as próprias lesos surgissem classes exploradas e exploradoras com «s se- dade, chama todos os democratas e Tática sTl.plataforma Embancielrou-se p a r,4
(ape- sldêncla pre- contra as teses, camaradas, Ruintes designações, proletariado, burguesia, antlfranqulstas 4 luta contra a dita- fazer
¦ar dos Imensos sacrifícios susten- da República. Em que pesem a favor das tese* e outros passar seu contrai
para
tala e apesar da Nberdade de circula- os matizes diferenciais, o mesmo se dando auas
camponeses • latifundiários, estando as insti- dura; em protostos, greves de massas, bando esquerdista. Nosso mesué/
reconquistada depois de 1950) o es- de dizer do demagogo oposicionista Car- po- evitar maioresopiniões intermediárias procur.indo
choques nos debates. Tudo es-
tuições do País nas mios da classe domi- exigência de eleições livres etc. Nio Lenlne, em "Duas Táticas", malha oa
fUi nante, ou seja, exploradora; 4») ë contradi-
«»«|tamento da Influência no selo da los Lacerda, atual candidato da reação taria muito bom se não estivesse havendo as propaga a consigna de guerra civil. Os nwnchevlques, porque Jà antes dei
tetectuaHdade e a ausência de um In- a governança - ,., -• da Guanabara.
—-. »»«cr*«i Observe- discriminações sobre os camaradas que estão
ções da sociedade e a etapa da revolução, re- partidos italiano e irancêe estlo pron- 1903 não queriam a hegemonia do pro*
aanelro combate ás correntes Weolóffl- M! ver- sumo, penetração « investimento de capitais tos a partldpar de governos saldos vi- letariado na revolução democrático^
ílé"í il**°> l1** «mbos, Jânio e La. debatendo as mesmas. Digo isso pelo fato de estrangeiros explorador e empobrecimento »!•
eaa burguesas (considerando <5erdm'tèm "UM ^sei naquelas regifles ter notado noa debates, uns considerando as povo o seu toriosos cem seu apoio em eleições. O burgueza de então e igualmente eram
eombate nio se faz com chavões que este em maiores poder aquisitivo; 5') A Frente P. C. da Indonésia convidou o presi- conti-R a hegemonia do no
que tese»
sio os contingentes co- dente da republica Suksrno ao seu con- governo revolucionário aproletariado
e ei munlstas. com graves desvios de direita ou total- Única
«ações escolástlcas), etc., etc. Porque nio nos curvamos mente direitistas, os defensores das teses afir- consideroNacionalista muito essa
e Democrática, resum»,
etapa
surgir do mo-
humildemente de luta, mau de. gresso. Seu discurso foi Interesaantls- vimento. Os mencheviques de então são
»i„f°nSIul"3eL1 P°rtan*o. q««, num pe- tos, todos nós diante da llçao desses fa- são mando que os oponentes às linhas das toes vemos manter sempre • nossa independência, slmo. Essas lutas pacificas des parti- os socialistas oportunistas que ainda
riodo de fortalecimento dos partidos que. embora em trraus esquerdistas desojosos de poderem voltar
para que não sejamos confundido* pela .tares
burgueses e pequenoburgueses, diversos, tivemos responsabilidade a dirigir o Partido nos método» do passado. dos Irmlos nada tem de oportunistas. atualmente servem sua burguesia n|
se pe- Aqui trabalhadora de nossos propósito*; 6') O < a-
revestem de certa coloração de esquer- que los erros cometidos no passado? eu faço unia pergunta ; por qua isso minho Para um Poder das Em nosso pais, a luta legal, a * rança, Inglaterra etc. Lenine era exa»
«U e buscam o apoio das massas traba- *tu»l está acontecendo '/ Eu procuro responder : te- Forças Anti-
frente única de todas as forças demo- to. Nos estamos com êle. Querernoji
nasceu dessas impéràllstas
lhedoras, 0 Partido Comunista foi o iM„JLÜ!'h* Impiedosas fi0?*1» e antifeudai», resumo, dentro das
lições da vida prática. Nas- nho a impressão que isso acontece porque contradições, aguçar a luta de classe; 7') criticas e antiimperlalistas por objetivo* que o proletariado conquiste a hege.
único a se debilitar com InUudivel ceu da Inolvldável llçâo, não tem havido na prática unia maior preo-
q„e (Icou da cüpação em analisar Uma Política de Soluçõea Nacionalistas e De- comuns é expressáo do marxlsmo-le- monla no movimento nacionalista corri
*%'»*. «a- nlnlsmo, Claro está que nossos mestres sua ação, suas demonstrações etc. Pen-
de to'Siversar em tór- perplexidade, d. Impotência e d" ames a realidade social e oul- mocráticas, resumo: As contradições e as
lno deste fato !"vé8obJeUvo,
o nosso dever se qulnhamento do Partido durante a cri- veis tural entre os mais responsáveis e responsa-
lutas de classe na conquista de seus objeti- sempre aconselharam que se deve so eu que o oportunismo com rótulo d«'
consiste em reconhecê-lo e dai tirar política de agosto de 1954, a mais aplicação que é o conjunto de todo o Partido na vos determihsrão as fórmulas mais justas atuar de acordo com a Bltuaçto objeti- esquerda é hoje o maior perigo; por»
«ções decorrentes. as do sua linha revolucionária, fies- par* va e conereta de cada momento e oue esconde a passividade no palavrea-
«oorrlda os objetivos da Classe Operária; I») Análi-
O período iniciado com a Declaração desde .ZÍT1* término da Segunda „„
0 frl8e1"oll»c» pâls pondendo a minha própria pergunta é
Guerra q;,e se Critica da Atuação do Partidos resumo,
cada pais ou lugar. E essa luta legal do revolucionário. As teses frisam bem
de Março de 1958 ainda nio é brilhar.- Mundial. Nascei, também de uma ev também faço algumas restrições na forma im aqui é que fundamento essa minha eentri- que fastidia os dogmáticos, — caíram que nós tudo faremos, teórica e prài
»e para o Partido, uma ves ptrlencla «""o 'oi que foram apresentadas as teses, pois, as velhas fórmulas — multo tlcamente, para que o proletariado co-
a grandiosa campe- dificultam buição aos debates, desejando que e Progra- co-
tuaçáo na alta direção se encontra que a si- pe'.° mon°P<M° estatal para a grande maioria dos responsáveis trio ma a ser elaborad muns na América latina de gritar mo classe o seus aliados naturais te»
o seja de fácil comprou- "abaixo o
ge de ter sido saneada e não cheaou edo nos
lon- S« petróleo, JLlí""^?. toda ela, nos seus acertos Partido uma perfeita discussão e contribuição governo" por qualquer coisa, nham o papel fundamental na luta o
à sua culmüiação o processo autocri- seus erros, prova flagrante da para melhoria e correção das própria» teses, são, para que possamos atingir os ebj^tlvos sem ter forças para tal, Puro qulxo- no governo que a de libertar o pais.
tico desencadeado em 1956. Mas falsidade da linha política sectária e-* en faço justificando a resposta de minha da tese n' 72 e conseguirmos a confiança «tas tlsmo, Afinal, companheiro Grabois, não
o pró- por fique "estação" como
prto camarada Amazonas reconhece, no mo slgnif plópriá pergunta. Incluindo-me entro os rea> mansas trabalhadoras, determinantes da Revo- O esquerdismo de Grabois tem roça. na
"pedigree", Largue
se diz aqui na
•rtigo citado, que «o Partido cresce len- cação de uma reform» antl- ponsávei» pelo Partido e encontrando dificul-; lúcio, seja ela 4 de O subjeti- sua plataforma que 4
revolucionária ou muito qualidade.
C0n,l"isteíla e de- dades para dar maior contribuição nos de bales, revolucionária, nio importa. Esses conceitos vismo dele e Arruda, antes da Declara- multo
pouco bonita « brilhante, mas política-
SM—*?» qwnd0 mTns> alnda laço um apelo para que o programa a ser ex- mente fofa e multo envelhecida.
S
Coes % do K atual» regime.
nas condi- traído da sabedoria colei iva do Partido, seja espero que sejam válidos para outros d»-
cào de março, era tio acentuado que, una 83 anos
talvez tivesse"7
H*
sucesso.
um enquanto o*
ci.H«"""» os Jornais
jurnaus da
aa alta
ai» finança
nnança im-
m- ., vr"*
Os camaj-adas, que atuam nos sin- trabalho que demonstre a capacidade ttó- cunientos teóricos e programátieos que sur- periallsta, "Financial Times" de Lon- Aimra nã* v dLíidL*
At*t*t*
Retifiícaçâo «cotos, no campo, nas organizaçfies
tudantls e cm outras organizações es-
rica e pesquisadora dentro do marxismo le-
nlllisino du nossos camaradas mais esnun- girem do interesse da luta partidária, dres e "Journal
York — « também aa estatísticas do
0f Commerce" de New
tanto
tanto, mais
tido.
«íu £. que
gen,«, M ll!*,r'
há democracia no Par»
massa, podem recordar as aventuras do sáveis e que também seja um trabalho pio- Brasil -. afirmavam que nosso pais nao Quero dlier-lhe, companheiro,
O artigo «A contradição fun- in- grainiitório de fácil eompieensão para todo o São Paulo, 19 do junho de 1960
crescia no ha duas concepções nem duas que Tá*
damental e o duplo caráter da quallflcáveis, que se praticaram duran- Partido, possibilitando a todo» os militantes campo industrial ( é claro no Partido, mas sim uma, a qne
te longos anos, em detrimento das orira- GENTIL NEYES CORREIA que com deformações grandes), «até Jicas
espoliação do povo sergipano», nlzações de massa e das levarem suas programações partidárias às ;:r.in- começava a produzir meloe e produção, .Ia vem mostrando o trabalho de mas-
do camarada Nery Reis, do Partido. Contrastemospróprias forcas des massas trabalhadoras, sejam ela» do ampo aqueles companheiros afirmavam o sas a frente única nacionalista, etc,
publicado essas S ou da cidade. 0 etc. e que a Direção enviará em formar
na edição dt NR de 17-6-60, saiu »«tea de uma linha dn nosso grande mérito dos teóricos contrário; que o pais recuava no ter- fif-ilMM
com uma incorreção que retifica-
Zuí.7 ^i1?^0 Partido será o da capa.idade
Correspondência reno Industrial. De duaa uma: ou ten- pBra Mr*m examinadas, cor-
slbilldades, oferecidas pela linha analítica da situação brasileira em todo* os tavam falsear a situaçSo real para ' até totalmente
mos a seguir: polftiea «eu» aspectos dentro da teoria inaixista e !L.«S' ?1*lhortd»s
modificadas se
atuai no sentido uc açào unitária, adaptá-la ao seu esquerdlsmo ou vi- 03 congressistas assim
Antônio Gonçalves (S. Paulo).
Na terceira coluna, onde se influência política e ideológira e, o de fazer com nue inslriimenln seja
que esse instrumento »ii;i ¦!,
de fácil viam fora da realidade. Como s«
o entenderem. O Partido é soberano.
pode
li — «Os operários o os campo- (l° vc<-dadelr'a «oni- que assimilação para tudo o Partido pwsibilihín- Fldelcino Oliveira Santos (S.
ser dlrigentu) assim? E quem sofreu foi Mas a discussão, suponho eu, será em
hHlrjr,°-rJa"lIíiS,Ím0*
batlvldade de massas. A passividade é dn a aproximação e canMsnte ligação entio Paulo). o partido.
torno das Teses e nào de sua platafor»
neses nordestinos são forças das hoje, apanáirio dos sectários as massas traliallindoru». Sem isso ram 11 idas ma.
e J. Santos (Bauru — S. Paulo). As teses vão ser discutidas e cor-
mais combatidas na luta
pela li- visionlstas, agrllhoattos, uns e dou outros
re-
jiin» que após u «leliute leremos como nao
Manuel R. Caçador (S. Paulo) rigldas. Na questlo do campo acho orlentaçío, nâo de direita,Teses com a
Do debate sairão as
bertação nacional — dove-se subs- !uç;io unia programação
pela mesma «consciência infeliz» de lura
transvlados do marxismo, dr um livro a exemplo das
qu.: daria pjra a lei- — Seus arflgot nâo serSo publi- qti« devem ser ampliadas. Igualmente querda, nem do centro, masnem de es-
será a li-
tituir a palavra «cc.sbatldas» por quanto aos próprias ti «a no que se referem so movimento
em debates, mas nunca aquele instrumento sin-
«combativas». comunistas, que atuam nas organiza- «adoi por Infringirem es normas
dlcal, para reforçar esse* organisnw. multiplicação uiJVi,tâ do tr»balho de massas, de
Coca de massa, nunca forem |ã0 coniba- de udc fácil compreensão
para tudo " I .111 ido. estabelecidas para o premente de- IX»vom também, sr teses, B*r refundi- rias, camponesas, estudantis,
das organizações opera-
tivus e cauazes de. liderança yi' falo cm lainnruilas mai de orga-
icluouiu aqueles que un »cus oiüanisníu!, bate. dss d'algumas ropetlçd>K, Mas, seu nizações nacionalistas,
go. cewKtf, seu, conteúdo central,, é justo, c b«ande tarefa de etc. para a
libertar o Brasil,
— 10 NOVOS RUMOS V a 7 de julho cie 1960 —
O problema do caminho da revo- MARCO ANTÔNIO COELHO camponesa sob a direção do proletária-
do; 3 — existência de um clima de
lução brasileira constitui uma das quês-
teõs mais candentes dentro do nosso amplo democratlsmo na vida política
movimento. O seu exame possui grande do pais, de completa legalidade para
importância pelo fato de, no dia a dia, a classe operária e seu partido politico;
milhares de trabalhadores e Intelectuais
o formularem diante dos comunistas,
exigindo í„ nós uma resposta clara e
bom fundamentada.
A Possibilidade do Caminho Pacífico 4 — as classes e camadas progressis-
tas terem força superior, inclusive mi-
litar. à das classes retrógradas da so-
ciedade brasileira para impor sem con-
ciliação o caminho não violento. que
Quando em março cie 1958 a Dc-
claração, elaborada pela direção do Par-
tido. apresentou a possibilidade do ca-
minho pacífico no Brasil houve uma
natural confusão em nossas fileiras.
Muitos militantes, educados pela nos-
I
daR evolução Borasneira não exclui choques; 5 — forte movimen-
tação das massas, sobretudo dos ope-
rários e camponeses, em defesa de
suas reivindicações econômicas, politi-
cas e sociais, de forma independente e,
finalmente e não menos importante, o
sa larga tradição só admitia as mento econômico, político o social, vi- maneira oposta, uma ativa e constante tudo do uma série de questões da luta sem toda a sua atuação, porque nada
"formas mais altasquee elevadas de lu- ainda tom comprovado que o caminho
partido politico do proletariado deve
mos que surgiu uma situação que leva participação da vanguarda da classe politica do maneira nova e criadora. estar política, orgânica e ideológica-
t a s", quedaram aturdidos. Alguns en- os comunistas a acreditarem na viabili- operária no processo politico real, mo- Mas a experiência internacional in- da revolução brasileira é o caminho pa- mente preparado e também as massas
tenderam a formulação do caminho pa- dade de uma solução não violenta para a bilizando as grandes massas popula- dica que só a conjuntura mundial não cifico". Reflete neste trecho, como em para qualquer solução, pacifica ou não,
ei fico como uma manobra tática, como revolução brasileira. Significa, ainda, res na luta contra os seus inimigos. determina o curso da revolução em outros, a sua profunda descrença no derrotando em seu próprio selo, os
uma propaganda, para a conquista de que a transformação dessa possibilida- Sem essa ação política diulurna é im- cada pais. Normalmente, as condições caminho pacifico, o que representa uma oportunistas e conciliadores" (N.R. n.
determinados setores do povo. Com o de real om realidade depende dc uma possível uma acumulação do forças, ca- internas sfi<> as decisivas. No Brasil, resistência aberta à autocrítica dos 63), Como se vê, nesta relação de con-
passar dos tempos, posições de direita série de fatores que se falharem pude- paz de conduzirmos às modificações de são elas favoráveis ou não a um cur- erros do Manifesto de agosto de 1950 dições só está ausente a tomada do
foram Igualmente aparecendo, toman- rio determinar um outro curso á revo- qualidade; Como dizem as Teses, não so pacifico ? A Declaração de março e do Programa de 54, de que é um dos poder...
dose o caminho pacífico como uma so- luçáo. ó possível que a revolução siga por de JOãR já proclamava : "O caminho maiores responsáveis o camarada Gra- Os dois camaradas incorreram
lução reformista. Um falso dilema me- um caminho pacífico sem a conquista pacifico da revolução brasileira é pos- bois. numa elementar confusão entre a pos-
tnfislco foi surgindo nos debates inter- de "reformas profundas e conseqüentes sívcl em virtude de fatores como a de- No segundo artigo, (N.R. n. 61) slbilidade e a realidade. Tal baralha-
nos entre os sectários, advogados das Os comunistas não são adeptos na estrutura econômica e nas institui- mocratização crescente da vida politi- embora faça uma declaração formal mento dos conceitos não é íortuito e
soluções violentas, e os direitistas, de- ções políticas", o que deponde das lu- ca, o ascenso tio movimento operário e de que julga não ser "inevitável a luta pode ser facilmente explicado. Eles não
íensores de caminhos reformistas. da violência tas do massas o, principalmente, da o desenvolvimento da frente única na- armada e a gourra civil" e de que "a tem coragem de dizer abertamente que
força o da pujança da frente naeio- clonallsta e democrática". Afora os ca- revolução brasileira poderá trilhar por são contra o caminho pacifico, que o
Procurando contribuir para o me- nalista e democrática. maradas que fecham os olhos à ren- um caminho pacifico", apresenta um ra-
lhor esclarecimento do assunto, agora Uma incessante campanha ideoló- julgam impossível no Brasil. A razão
lidado, porque incapazes de interpreta- ciocínio assás curioso, que é repetido desse receio reside no fato de conhece-
que os debates das Teses agitam o gica promovida pela reação apresenta O caminho pacifico não é uma con- Ia e transformá-la, quem pode negar a em outro artigo posterior (N.R. rr. 671.
movimento comunista, creio ser útil, os comunistas como provocadoTõi da rem a opinião generallza;dá~dõs nossos-
copçáo oportunista gradualista, onde veracidade dessas palavras ? Afirma o camarada Grabois que as militantes, que estão escaldados com
de início, conceituar do ponto de vista violência, como partidários pcnnanen- somente se tem om mira as pequenas "premissas"
marxista o que se entende por possi- tes das guerras civis e das insurrél- È evidente que esses elementos po- estabelecidas na Declara- os tradicionais erros "esquerdistas" e,
reformas graduais, que parte do falso ção, para justificar a possibilidade ainda, porque sabem que a maioria dos
bilidade e realidade. Isto é indispensá- ções. Infelizmente, tal campanha con- sitivos da nossa realidade são relati-
seguiu influenciar alguns setores da pu- pressuposto de que o desenvolvimento vos e não significam que o Partido real do caminho pacifico, são "falsas, partidos comunistas já inscreveu em
vel porque muita confusão deriva dos is forças produtivas nos levam, por ou hipóteses ou unilaterais". Refere-
pulação, em virtude de nossa longa possa estar satisfeito com o nivel do seus programas a tese do caminho pa-
próprios conceitos dessas categorias do üi só, ao socialismo. O caminho pacifi- tlamocracia existente e com a situação se éle à democratização crescente da cifico. Sendo assim, apresentando tais
materialismo dialético conforme se ob* tradição de palavras de ordem poi pis- co implica, repetimos, nas transforma- vida politica no Brasil, ao ascenso do
serva nos artigos dos camaradas Mau- tas, aventureiras e "esquerdistas", quo ções de qualidade, revolucionárias, na
aluai do movimento sindical e da íren-
movimento operário e ao desenvolvi-
exigências para que se configure a pos-
ricio Grabois e_Carlos Danielli, (N.R. culminaram com o Manifesto do agosto sociedade de nossa Páiria. to única. Porém, ao assinalá-los, grifa- sibilidade real do caminho pacifico, eles
do 1950. O fato mais sério está cm mos o fato de que o Brasil não o um meu de frente única nacionalista e negam que já agora exista esta possi-
números 63 o 671, democrática. (De passagem, é preciso
que nas nossas fileiras alguns câmara-, Proclamando que o Partido bata- daqueles paises onde haja um podero- bilidade. Voltam, pois, praticamente às
Na natureza e na sociedade, o de- das, de baixo nivel ideológico o poli-' lha pelo caminho pacífico, não escon- so aparelho de repressão das classes que se diga que Grabois eludiu o ou- posições do Programa de 1954. Fica-
senvolvimento tem sempre um cará- tico, assimilaram esta falsidade propa- • demos às massas que. contra a nossa dominantes, capaz do oferecer uma ro- lio elemento essencial, colocado na De- mos, no entanto, com a Declaração e
ter de orientação. A possibilidade é a lada pelos inimigos. Não é por acaso vontade e a de milhões de brasileiros, slstència desesperada e brutal às trans- claração e nas Teses — as radicais as Teses que abrem desde logo a pers-
tendência do desenvolvimento que ex- vezes se ouve expressões podem eriar-se condições para uma so- formações da sociedade. Não vivemos modificações na situação internado- pectiva da solução pacífica da revolu-
"A que muitas
pressa essa orientação. posslbllida- como: "Só à bala é que isto se re- lução não pacifica, se as forças reacio- numa África do Sul, ou na República nal). Negando aqueles fatores, acros- ção brasileira.
de é aquilo que surge à base das leis solvel», etc. e etc. nárias empregarem a violência contra Dominicana. Quando alguns câmara- centa que a possibilidade real para um A posição incorreta de Grabois e
objetivas que regem o desenvolvimento o povo. Tal alternativa leva o nosso das. como M. G r a b r o i s e Carlos Da- caminho pacifico só haverá quando sur- Danielli os leva a becos sem saídas. Por
do mundo material, mas que ainda não Um dos méritos do XX Congresso Partido a advertir sobre a necessidade nielli. não entendem isto, nada mais fa- girem outros elementos, ou seja: "A exemplo, o camarada Danielli afirma:
se realizou, não se tornou realidade. do P.C.U.S. consistiu cm colocar com de jamais zem do quo manifestar uma absoluta existência da plena democracia, a pre- "Admitir a
de vista a possi- possibilidade do caminho
A possibilidade inclui tanto aquilo qué ênfase esta questão, dando-nos uma ex- bilidade dá perder-se
revolução trilhar falta rio confiança nas forças popula- dominância dos patriotas nas Forças pacifico como real, neste momento, sig-
ainda não se realizou, mas necessária- traordinária lição ao reafirmar e re- caminho violento. Isto está por um res e nacionalistas brasileiras. Armadas, a consolidação da frente uni- nifica desarmar o proletariado, deixá-lo
lembrar as posições de principio for- claramente nas Teses. previsto ca sob a direção da classe operária".
mente deve realizar, como aquilo que a repetir apenas que o cami-
perplexo,"pacífico",
pode realizar-se, mas também pode não
realizar-se". (S.B. Morochik, "Questões
muladas por Marx. Engels e Lenin. Di-
zia, então, o informe apresentado por As críticas de "esquerda" à Vejamos de perto esta assertiva.
Quando forem criadas essas três con-
nho é é necessário lutar
pela solução não violenta, para criar
de Filosofia", n. «\ 1954, Moscou). Exis- Kruschiov: "Os Inimigos gostam de Fatores que condicionam o Declarações e às Teses lições teremos não a possibilidade real as condições favoráveis à sua realiza-
tem as possibilidades abstratas e as apresentar os leninistas como partida- .io caminho pacifico. Aí estaremos já ção prática"-, (idem). Então, como po-
possibilidades reais.
"Se as possibilida- rios da violência, sempre e em todos os caminho pacífico no Brasil trilhando o próprio caminho pacifico. deremos mobilizar o proletariado para
fenômeno são tfio casos... Dizer que reconhecemos a vio- Nos debates surgiram criticas sec- A possibilidade real terá se transíor-
dos para qualquer farias e oportunistas de "esquerda" às lutar por uma coisa que não tem pos-
insignificantes que combinam com a lência e a guerra civil como < único Por que afirmamos de forma cato- mado em realidade. sibilidade real ?
caminho de transformação da eda- górica que existe a possibilidade real formulações da Declaração de março O camarada C. Danielli cometeu — o
impossibilidade, ou se para realizarem de 195S e das Teses. ,
estas possibilidades não há, em deter- de, não corresponde à realidac. . Pro- do caminho pacifico da revolução ? o mesmo engano, sendo que as con-
minada situação concreta e histórica, blemas" n. 73, pág. 42) O camarada M. Grabois, no pri- dições que estabelecia, para verificar- O movimento comunista rechaçar*
as condições objetivas necessárias, en- Em primeiro lugar, esta possibili- meiro de seus artigos, (N.R. n, 60i, se a possibilidade real, foram ainda todas essas posições de negação de pos-
tão não se deve contar com elas na ati- A Declaração de Março de 1958, dado real foi condicionada pelas mu- além de deturpar visivelmente a De- mais exigentes: "l — a existência de sibilidade real do caminho pacífico,
vidade prática. Estas possibilidades são que modificou radicalmente as nossas danças radicais na situação internado- claração, "caminho
quando a acusou de apresen- forte e poderoso partido politico do oriundas de uma conduta oportunista
concepções políticas, muito justamente nal, ocasionadas pelos incomensurá- tar um róseo". sem como-
abstratas. Ao contrário destas, aquelas dedicou todo um capitulo a esse pro- veis êxitos do sistema socialista e do proletariado, estreitamente vincula- cie "esquerda", sectária e aventureirista
possibilidades que têm raízes na pró- ções sociais o choques violentos", (Má- do às massas e por estas aceito como pequeno-burguesa, ao mesmo timpo
blema, para remarcar bem a autocri- movimento de libertação nacional dos rio Alvos já esclareceu este ponto), sou dirigente; 2 — uma ampla frente
pria vida e nas quais é necessário ba- tica das posições subjetivas e "esquer- povos coloniais e semicoloniais. Só um diz; "Os comunistas preferem este ca- que eliminará as interpretações direi-
sear-se para a atividade prática, são única das forças interessadas na vitó- tistas e reformistas sobre esse elemen.
distas" do Programa aprovado no IV dogmático empedernido pode fechar os minho. Mas cometeriam grave erro se ria da revolução antiimperialista o an-
as possibilidades reais", (idem). Congresso do Partido. Confirmando e olhos a esta realidade, que exige o es- io essencial de nossa orientação po-
nele (caminho pacifico, M.A.C.) apoias- tiíeudal, baseada na aliança operário- lítica,
Em relação à possibilidade, a rea- enriquecendo a Declaração, as Teses
lidade é a possibilidade que se acha colocam também acertadamente o pro-
realizada, ou, em outras palavras a blema.
realidade é a consecução da possibl- JUAREZ ARAÚJO BRAGA (São Paulo)
lidade.
Caminho pacífico é revolução
Quando se afirma, como na Decla-
ração de Março de 1958 e nas Teses, que
existe a possibilidade real do caminho Quando defendemos a existência da
pacifico da re\ jlução brasileira, o que
isto significa? Examinando as condições
concretas existentes no mundo e no
possibilidade real do caminho pacifico
entretanto, rechaçamos a compreensão
oportunista e direitista que o vê como
Gorendcr ou Mao-Tsé-Tung?...
pais, a correlação de forças na arena uma solução reformista e conciliado-
politica, as tendências do desenvolvi- ra para a situação brasileira. Ora, sa-
bemos que a revolução enveredando
por um caminho pacifico será sem-
Joaquim Alves ou a Dialética?...
pre revolução, nos levará às transíor-
mações revolucionárias na sociedade
JOÃO AMARO brasileira, que exigem para a sua eíe- Ao entrar no debate pelo jornal análise do método de mobilização dos tortamente será pacifico. O que não po- que a contradição anttimperialtat» ma
tivação a atividade revolucionária das quero saudar os camaradas, e muito camponeses, lemos: «A aliança do pro- demos perder de vista è a possibilidade é a principal, comete dois erros: o pri-
massas de milhões de brasileiros. Por especialmente o nosso Partido. Como letariado urbano oom as massas traba- de um ou de outro, de acordo com o meiro, deturpação, o segundo, dogma-
isso, dizem as Teses: "O caminho pa- elemento novo no Partido, nao tinha lhadoras do campo é condição básica movimento de nossa sociedade. A Te-
Algumas ciíico da revolução é inconcebível sem intenção de entrar nos
a ação enérgica das grandes massas ro, porque, não tendo participada das
-lei»tos;
primei, (o grifo é meu, J.A.B.) para que Ale
possa Imprimir ao movimento revolu-
se 36 diz: — «Quanto ao proletariado
e aos seus aliados, ao tempo em que
tismo.
Deturpa porque Mao, neste «pita.
do, não fala em contradição Interna ou
trabalhadoras e populares". (Tese n. .. lutas passadas, pouco poderia opinar sô- cionário uma direção firme». lutam e acumulam forças para trans- externa • sim em aspectos principais
Sugestões 35), por outro lado, não se pode con- bre elas.
fundir caminho pacifico com o amai- Mas, lendo os documentos passados
namento das lutas de classes. Muito do Partido, e sendo o Programa do IV
Aqui estamos de acordo, os que são
contra as Teses e as Teses. Portanto,
partamos para a prática, vamos mobl-
formar em realidade a possibilidade (o
grifo é meu J. A, B.) da solução paci-
fica, não devem jamais perder de vista
ou não daa contradições. Mesmo por-
que a contradição contra o Imperiali*.
mo é também lute de classe, • « hita
As leses que aí estão e tem dado ao contrário. Êle exige a necessidade Congresso um avanço em relação a lizar os camponeses, Eu, que sou do que estas forças podem vir a ser ne- de classe é contradição interna do pro-
uma série, de documentos «esqnerdis- ciimpo, informo que lidar com campo- cessárlas para tornar a revolução vi-
lugar a importantes debates, a meu ver de a classe operaria e as amplas mas- tas», g«ndo este documento a descida da neses não é «bicho de sete cabeças».
cesso do desenvolvimento social De-
deverão ficar como um ponto histó- sas trabalhadoras desenvolverem as lu- torlosa por outro caminho — o da so- turpa ainda quando diz: «Está explicita
• rampa duma série tivera como 2' O embelezamento do capitalis- lução não pacifica (grifo meu J.A.B.).
rico na vida do Partido, dado, o cui- tas de classe para a defesa de seus cume o Manifesto dc que Agosto, sou obri- mo e da burguesia Para um pais que 4" O último ponto, que tem surgi
a opinião de Mao-Tsé Tung de que a
dado que tiveram seus dirigentes no interesses específicos e dos interesses contradição interna é a principal • que
a reconhecer publicamente que a está em transição do feudalismo para
sentido de reverem os erros do passa- gerais da Nação, conforme já traçava fiado Declaração é, em relação ao Programa, n capitalismo, é o capitalismo um fator
do nos Debates, são as dúvidas que ai- somente (o grifo é meu, J. A. B.) «em
do e, ao mesmo tempo, oferecer opor- o Documento de março de 1958. guns camaradas estão lançando sobre caso de guerra de agressão do» Impe-
também um avanço. E não foi a De- revolucionário, (isto também é maneis- a contradição principal. Quero destacar rialistas contra um tal pais...» «a oou-
tunidadés para que sejam combatido» É um ledo engano supor a so- claração o primeiro documento do Par- mo) e o apoio ao capitalismo nesta tran-
que
por todos os militantes, simpatizantes lução pacifica da revolução será ró- tido que foi elaborado maig voltado pa- o artigo do camarada Joaquim Alves tradição entre o imperialismo • este
sição não é nenhum embelezamento, e que, depois de «tentar» refutar o cn- pais torna-se a contradição principal!...»
e até por pessoas de contrárias cor- sea, sem e dificuldades, Quan- ra a realidade brasileira? sim é um apoio ao progresso. Quais os marada Gorender e dizer que éste cita
rentes partidárias, mas que estão ad- do se falapercalços em caminho "pacifico" isto nossos objetivos? O que diz a introdu- Mao-Tsé Tung sem entendê-lo, tenta
Este somente aqui é criação do cama-
mirados com a nova politica dos co- rada Joaquim. Mao cita este exemplo
não significa que passamos a deíen- E' lógico que, no momento em que ção de nossos Estatutos? Diz: «O P.C.B. mostrar uma confusão no que Goren- não como um «esquema», como quer
munistas. der uma tática gandista ou que este- o Partido abandonou a revolução «im- orienta-se pelo marxismo-Ieninlsmo, pe- der cita de Ma© e no que o próprio fazer crer dogmaticamente o camarada
Uma coisa também muito impor- jamos agora a fazer"Sea apologia daque- portada» e a «curto prazo», e passou a los principio» do Internacionalismo pro- Gorender diz sobre as contradições. Ve- Joaquim. Vamos a este trecho do ca-
tante faltou aos companheiros que as les que dizem: mo esbofoteiam estudar mais objetivamente a nossa ietário. Tendo como objetivo programa- jamos as 2 citações: marada Mao: («Sobre as contradições»,
redigiram: o cuidado de que as mes- numa face, ofereço-lhe a outra"."paci- Di- realidade, este estudo como o do ini- fico final o estabelecimento do socialis- 1') «Em todo caso, é inteiramente edição em espanhol -1- Ediciones ei»
mas deviam ter sido menos extensas, zemos que o caminho pode ser eiante reflete o grau primário. As Te- mo e do comunismo...> (o grifo ê meu, indubitável que, em cada uma das dl- IiCnguae Extranjeras, Pequim) «Nos
no sentido de facilitar sua leitura e fico" porque a solução final propondo- ses, já com dois anos decorridos, (se- J.A.B.). E quero chamar a atenção ferentes etapas do desenvolvimento do países semicoloniais, como a China, a»
interpretação por pessoas que lêem com rante pode excluir a necessidade do gundo ano primário) corrige alguns que as palavras grifadas não são capi- processo, existe somente uma (grifo de relações entre as contradições princi-
dificuldade e dispõem de pouco tempo. uma insurreição e de unia guerra civil. erros da Declaração. «Santo Deus», is- talismo. Joaquim Alves) contradição principal, pais e as secundárias constituem com-
Nesse sentido vários companheiros têm Porém, isto não significa que forçosa- to não Outra
é autocrítica? Alguns camaradas . estão dizendo que desempenha o papel dirigente.» plicado problema, Quando o imperia-
enviado sugestões para esta coluna de mente inexislirão choques violentos em coisa: os documentos antiga- que a burguesia trai a frente única, (Texto de Mao, citado jior Gorender e lismo lança uma guerra de agressão
debates, porém os mesmos companhei- certas regiões ou em determinadas fa- mente, eram de «marxismo criador,) e quo ela se alia e se associa econômica- reproduzido por Joaquim). confia um pais deste tipo, as diferentes
ros continuam pecando ldenticamente. ses da própria luta. É tão desigual o não podiam portanto ser contestados, mente com o imperialismo, que ela va- 2f) «Em primeiro lugar, em parte classes neste pais, com exceção de um
Parece que só estão olhando para trás curso da revolução nos Estados brasi- ((uando rcções
não postos em prática, as di-
não faziam autocrítica e a cul-
cila, que não é conseqüente, etc, c que alguma das Teses — como também da punhado de traidores, podem unir-se
e não para a frente. Continuam escre- leiros que é difícil acreditar que tildo não devemos criar ilusões nela. .Alas, Declaração — foi afirmado que a con- temporariamente em uma frente de lu-
vendo de forma que, para ser publi- se dará da mesma forma. Seria um pa era posta nos elementos de orga- camaradas, a contradição que há entre tradição antiimperialista possuí caráter ta nacional antiimperialista. Em tal ca-
cado, vem tomando quase uma pági- grave erro levarmos ao absoluto a tese de nisnío intermediários e nos elementos a burguesia nacional e o imperialismo de principal para toda etapa da revolu- so, a contradição entre o imperialismo
do caminho pacífico, somente admitiu- base, acusados de não saberem levar é a mesma contradição que há no seio ção. (Trecho do artigo do Gorender e este país passa a ser principal...»
na do jornal, quando, a meu modo de do formas de luta não violentas. As a linha à prática. Hoje, a tendência da própria burguesia, é a luta pelo mer- reproduzido por Joaquim.)
ver, uma página daria para serem pu- Teses expõem isto sem criar dúvidas de alguns destes mesmos elementos é Isto não é «dogma fechado», e o
cado. Ideologicamente, não há mesmo A confusão está formada, diz o ca- camarada Mao nâo diz que é .òmente
bücadas 3, 4 e até 5 opiniões. Já sabe- naqueles que as estudam som espirito cair no extremo oposto: a culpa toda
"A os- é du linha política...
contradição entre elas. Tanto a eons- marada Joaquim Alves. No que estou neste exemplo.
nws que precisamos conversar pouco, preconcebido. Lá está escrito: Vou analisar 4 aspectos em que ns
ciência da burguesia imperialista, como de acordo, pois o camarada Joaquim Nós constatamos a presença do im-
colha das formas e meios para libertar da burguesia brasileira, será sempre forma uma confusão dos diabos, que periallsmo no Brasil? Os próprios opo-
com o cuidado de sermos bem entendi- a Nação e transformar a sociedade bra- Teses são atacadas. Antes, porém, que- «consciência burguesa», e as pequenas
oportunida- quero esclarecer. Este somente uma da sitores das Teses também não afirmam
dos. Assim sendo haverá siloira não dependo sòmonto do pro- ro lamentar que, até agora, os ataques diferenças que possam aparecer será citação de 3Iao quer dizer que não são que a nossa economia se desenvolve en»
de para todos, quo desta coluna quei- letariado e das demais forças revolu- feitos às Teses eu comparo aos «Sócia- pelo grau de desenvolvimento de uma duas m mesmo tempo, ou seja, a con- dependência ao imperialismo? O Impe-
ram fazer uso. clonárlas. Devemos tor sempre em vista listas Feudais» do «Manifesto» de Marx e de outra. Portanto, queixar-se da não tradição principal será uma e nunca rialismo também nâo é interessado em
que os inimigos internos e externos do e Engels: são uma tentativa de volta radicalização da burguesia é que é ter duas, três ou quatro. O que o câmara- nos manter no atraso? Nó8 não tomou
No que se refere ao Projeto do povo brasileiro resistirão à perda de uo passado, à linha «esquerdista», aos ilusão nela. O proletariado se aliará da Mao-Tsé Tung diz é que uma mu. um movimento político antiimperialisf»
Estatutos tenho algumas observações suas posições. Em desespero de causa, métodos «mandonistas) de intimidação, com a burguesia tendo como objetivo tradição que é principal hoje poderá que está em voga? Não temos na su-
tais inimigos podem vir a empregar a etc. As Teses devem ter erros, os pró- o socialismo, e a burguesia tendo como deixar de sê-lo amanhã. Mesmo porque perestrutura mn movimento artístico
a fazer: violência contra as forças revoluciona- prios elaboradores admitem, porém o objetivo o ganho do mercado. A classe negar isto seria ver as coisas paradas, nacional? (Exemplo: Teatro de Arena).
Em vez de Partido Comunista do rias e progressistas, criando uma -situa- nivel teórico em que está o Partido, operária é radical, a burguesia não. Não portanto, de modo antidialético. Só Isto acontece por obra do acaso?
Brasil, seja Partido Comunista Brasi- ção em que, ao invés de solução paci- (vou voltar a falar nisto no fim deste é a classe operária mais radical que a existe uma contradição principal em isto é o aguçamento da contradiçãoNão'an'.
fica, a revolução não teria outra possi- artigo) c o conhecimento ainda prima- camponesa? E por isto devemos ser cada momento histórico, mas uma eon- tiimperialista.
leirò — também, fazendo desaparecer bilidade senão a de uma solução pela rio da realidade brasileira nos impedem contra sua aliança? A Tese 17 diz isto tradição não se perpetua na história. Sobre o nível teórico do Partido
as palavras: marxismo •— leninlsmo e luta armada". (Tese n. 36) de fazer uma crítica às Teses de u*a da burguesia: — «A burguesia, tomada Uma contradição hoje pode não ser que tenho a dizer é que nós, comunN-
o
do internacionalismo. maneira revolucionária: no seu conjunto, apresenta duplo cará- principal. Pode, porém, desenvolver-se tas, temos para análise das nossas ex-
princípio As Teses seguem, assim, o velho 1") A aliança operárin-oamponesn. ter. Pertencendo a um país eçmA*">'- c amanhã ser, o que não implica que perlencias o método cientifico chama-
Opino que, na direção do Partido, conselho marxista de não atar as mãos E' ponto pacifico, f porque isto é mar- mente explorado pelo imperialismo, ó outras contradições ém desenvolvimen- do «materialismo dialético», e
xismo) que a classe operária alcança força revolucionária. Mas seu m» . to não possam depois de amanhã dosa- direções hoje, embora reconheçam que as
seja no Comitê Nacional ou em seus dos revolucionários no futuro. Lutando a hegemonia
diversos organismos, passe a ser eons- na frente única, à medida
por um caminho pacifico, o proletária- que se une, e à medida que se alia com
cionarismo é limitado, como a de toda lojar esta de primeiro plano. O que não lor do estudo, não tomam medidao va- rie.
classe exploradora.> (o grifo é meu J. podemos admitir é que duas possam nhuma para levar éste método às mas-
tituidò da seguinte maneira: Presiden- do deve estar preparado para quais- os camponeses. A hegemonia não é «da- A. B.). ser principais na mesma fração de tem- sas do Partido. Para se estudar no
te — Vice-Presidente, Secretário — quer dificuldades, para choques isola- da» à classe operária pelos «seus lindos A burguesia, historicamente, quan- po. Iarticlo é con autoclldatlsmo, com
to-
Vice-Secretário, Tesoureiro e Vice, como dos ou gerais com as forças da rea- olhos», é uma hegemonia conquistada,
(cimo? A medida que a classe operária
do luta contra o feudalismo é revolu- O que é difícil é saber com clareza, dos os perigos que isto representa co-
ção que, por esse ou aquele motivo, se cionária, quando no poder é conserva- em dado momento, qual é a contradição mo o perigo das confusões. Os dirigem
acontece com os demais Partidos. tornarem inevitáveis. seja forte, e a classe operária será ver- clora. principal, a não ser quando esla eon- tos que não procuram criar
Recife, 14 dc junho de 1960 dadelramente forte quando se unir aos 3" O caminho pacífico. As Teses tradição salta nos olhos. nao sao revolucionários quadros
'AMARO O caminho pacifico não o a espora camponeses. As Teses omitem ,stn? não apresenlain ii""luim «i <"jii»m«», O camarada Joaquim depois do J»«ròz
,.. Araújo Braga
JOÃO passiva da revolução. Êle exige, de Não! Na Tese DO g b, depois duma nem afirmam que o caminho obriga- uma série de argumentos para provar fcao „Paulo,
,
20 de junho do 1960.
h
— Va 7de
julho de 1960
NOVOS RUMOS
11 —
^^ " "sssTsWlirBiÉ
'¦¦-m-'mWÊ9mMmMmMÊ^mmmm
B^MWni.: 11^ saTMÉsTi ¦slíM iiii lB
wÊ"
Vitória do socialism JORGE DA CUNHA (E. da Guanabara)
nossos dirigentes; para Inttrulrmo.nos,
* fora de dúvida cada vez mais.
que o socialismo
V*£Ll?,!0,Bdo no n,undo"
quer quanto á Disciplina para acatar a decl tio os
substituição d« roalme oapitallsta em
Al Qumas F a h
vários países, quer quanto ao dasenvol- maioria, dentro doa Estatutot;
para nle
vimento mais rápido qut êle, socialismo, aer falador, nem fanfarrlo; para ttr uma
a s
proporciona ao país tm que M instala. vida particular equilibrada, tem eocln-
° daloi, nem tiblezas.
Pr°Bre»»<> espetacular da
• iD.. cuja, sooladadt
URM, já ia prepara para Camaradagem para tratar os compa-
s forma comunista de vida. nhelroe com reepeito e alegria;
Al está o próiooe Impressionante para aju-
dá-los na formação, cada vsz melhor;
o o solto ehlnêi, entremostrando que
para respeitar a personalidade da cada
alcançar e comunismo em prazo poder
N a s T eses
mais um; para ajudar oi companheiros den-
•"SSÜ*';* nptw l,l°' •"'•. «Mm da tro da possibilidade
própria.
experiência proporcionada pela ravolu-
«Io soviética, deve-te notar que o atraio Apoiados dessa forma, poderemos
Oa China data do mola dúzia de séculos manter efetiva vigilância eontrs a
pena-
traçáo de Idéias estranhai aot Interesses
¦P»nas. A expressão «atraso milenar
da do proletariado, Interessei
Chino» s erro histórico . que sio a búe-
qu., incorri- sola dei comunistas.
preenelvelmente figurou nas Teaet.
Ao Repúblicas Populares, apesar teses Interesses exigem a futa
de Influência, estará o privilégio da terra per-
um pouco amperreadai — devido a Nio aproveitando oi vazios interna, mo a da reavaliação de ospltal das em- manente contra as acomodiçfies de elas-
rnanencla, ali, de peças capitalistas per. sem defesa séria. ganlsada. Ela ettá na Idéia o sem defi-
a, clonala a, também, as férças livres na presas, leis que sio verdadeiro see, a açlo enérgica contra Os extremli-
também, paio bombardeio Ideológico A luta contra o Imperialismo nâo po- conjuntura atual do mundo, como vêm caudal niçéea.
• da Inflaçlo e da ganância. Registre-se, moa, em suai aventuras golpistas
tabotsdor que sofro dos vizinhos capl- dera ler luta suicida, de esquerdlimo. fazindo a índia, a República Araba Uni- Nio possuindo um mínimo da organl- ou ns
aqui, que as Teus elaudloam a> dlser Isolaclonlsmo dogmático e, ainda
talletae — apreaenUm visíveis Também náo pode ler manobra envol- da a, agora, Cuba, o atual desenvolvi- zaçlo, nio te pede dizer que ela existe. flsca-
progret- que a inflaçlo eité Implícita na processe lização fraternal dos companheiros
aot na construção da uma base econô- vente, de alcance muito longo, que vai mento brasileiro vai exigindo redobrado Apenas eeus elementos principais estio bt-
de desenvolvimento, eem sublinhar qulrrotos,
mies aoclallita. confundlr-se com o revlslonlsmo. Deverá sacrifício da parta do povo trabalhador. está Implícita nesta forma da desenvol-
que por aí, tm busca de erganlzaçio. Ela
Tle seguro mostra-ia o ascanso so- ter o caráter de choques sociais, apro. O aumento de custo de vida que, no vimento. podo ser uma realidade, através doi mo-
elallsta que dá margem ao aparecimen veitando-ie as contradições dos grupos Brasil, noite séoulo, ainda nio foi Inter- Também, sob a alegação da ler ne.
vlmentoa sindicais, parlamentares, estu- Da discussão nasce a lux
4o-de-una-fcrma-eapltallstsi-qus-nao-se- _naclonals-8 moblllzando-as massas, com- dantls e culturais, desde que te
rompido, agora adquiriu velocidade que eesiárlo fortaleoer e oapital brasileiro, é planifique
«ntrega totalmente ao Imperialismo do- o trabalho. Na época de Stâlln, usava.se dizer
palavras de ordem corretas. nunoa teve e que somente foi entrevista deixado livre o preço doi
«ninante. Eisa forma, qua é a chamada produtos In- Seus motivei da aglutinação tio aqui. qu-* era bom que as discussões fossem
Existe ainda multa gente que nao em época de guerra. dustrlals básicos, enquanto sa congelam enérgicas e acaloradas, chegando
3» Posiçle, é aplleada por países outros. Daí decorrem duas conseqüências Im que falam de perto ao povo a aoa quaia
poten- percebeu que o Imperialismo é, entre nós, A Inflaçlo faz o preço das utilidades interéatat dt oertoa iitorea progressistas às vias de fato. Naquela ocasllo ot co-
clalmante fortai, porém de dinâmica eco- Instabllfsslmo, alterando-se sempre para Inevltávala, Isto é, a especulação deson-
as empresai estrangeiras instaladas no — luta contra a eareitia, mostrando munistas Já estavam no poder.
eiômloa Impreolia, tali sejam índia In- Brasil. E, também, leus testai de ferro, mais, desde o preço do alimento até o freada o o desleixo a
«lonésla o Iugoslávia. O asoemo sócia- pala parta eotnémlea Influência das empresas aatrangelrai a
que vivem na administração brasileira da diversão. da produçlo. Agora, neste começo de ditcuttlo té-
llita funciona, ainda, como aitimulanta oertoa lucros exagerados (note-se
ou na política naoional. Tudo Isto, por quê? Assim o desenvolvimento brasileira, que a bre as Teses, discussões escritas, esta-
#ara a libertação da povoa ou palies, carestla nio foi devidamente focalizada
toroldo e sem apoiar-se nas linhas moa vendo que ot camaradas, embora
«ais sejam República Árabe Unida, Mar- Nosso dever é denunciar, seguldamen- Porque • Governo considera sagrado d» pelai Tetts); fortalecimento da Petro.
o grande luore das empresas estrangei- abrandamento das eifaras da Influénoias bráe; chave da eletrioidadt tm mio bra- pertençam, uns I corrente antiga, outroa
roces, Iraque, Argélia a outroa, ontr» os te, essa situação, mostrando com sxem- internacional!, é à nova fase ou bossa nova, ambot está o
ouala a Impressionante luta do valente pios o argumentação clara que ela é a rai qus operam ne pais • qua remetem presa fáell para o ca- eilelra, bem como a da energia nuclear;
Pitai estrangeiro e é um farde pesado fixação ns Brasil de luero dai empresas; seguindo aquele preceito de discussão
povo eubano. responsável pela carestla de vida qua para fora seus lucres, cada vez maiores. acalorada. Entretanto, alguns
aflige o pais. Denunciar nosso governo, E que exigem, através de seus ambaixa. para o povo trabalhador de Brasil. defesa da demeeraela, Incluindo uma Já astlo nt
O asoento socialista é a realidade po- limite da via de fato, ao empregar
Oa Se década do séoulo, como evolução que permite tal situação, pois, nio po- dores, quo aaja garantido êseo lucro far- Ktlea txteritr de conteúdo democrático. pa.
lavras que mali parecem dirigidas
«ta faao do desenvolvimento pacifico, demos enganar o povo. A vanguarda do to, bem como sua remessa. Nosso caminho Para termos eficientes na poilçlo na- a Inl-
que eienalltta t nela termos Influência decl. migos confessos da classe operária. O
sa sagulu á 2» guerra mundial. No fim proletariado, gula do povo, nio pode dei- Além disso, eertoi setores da Indus- calor exagerado, na fase atual, é
dessa guerra, foram libertados xá.lo anestesiado. Precisa alertá-lo. 80- trlalizaçlo representam formas dilfar- slva, para dirigi-la, precisamos tetar flr- ptrl-
pelos A idéia nacionalista, mercê de nosao mei em nonas batei. Essa firmeza goso.
exércitos soviéticos, através da luta con- mente assim a vanguarda terá condlçSes çadas de exploraçlo do pala pele capital pode
estrangeiro. Assim, por exemplo, o go- trabalho, do trabalho da Intelectualidade ser alicerçada em três Item: reiponsabf- Façamos a dlscusslo, mas guardemot
tra o nazi-fasclsmo, forçai revoluciona- para motivar e mobilizar as massas.
rias que puderam, entáo, organizar as vêrno descura das ferrovias, a fim da progressista brasileira, da alguns Indus- lidada, disciplina t camaradagem. as palavras ultrajantes para ot verda-
trlale a de alguns fazendeiro*, deiros adversários, que, nesta hora,
republicai populares. garantir maior luero ao oapital estran- patriotas Retpontabflldada para aceitai- tare- et-
E possfvet que, dentro em pouco, o Governo vacilante gelro na indústria brasileira de automó.
e de vislo, vai ganhando novas camadas
fas, dentro de nossa possibilidade, medi- tão de palanque, observando o
qut élet
veit. a pode tornar.se o núcleo da frente únlea. ocnsam aer a nossa briga.
socialismo Implante-ia em algum pais e entreguísta da sinceramente: para tomar Iniciativa,
Eisa frente, quo pode ter chamada
por via pacifica. Até hoje, o capitalismo, Ainda mali, confeeelonam.se leis, co- dentro da Unha política aprovada:
de poslçlo nacionalista, para Jorge da Cunha
com suas organfzaçSes — tribunais, Igre- precisa ser sr- criticar o levantsr erro», nossos ou dt
t fora de dúvida que o atual govêr- E. da Guanabara
Jas, propaganda, etc. — tem obstado
étie caminho. Pode-ie constatar Isso, no nio é homogêneo e que nele existe
observando o que vem acontecendo na uma parte progressista, principalmente
França, Itália, Inglaterra, índia a Amé- na Câmara dos Deputados o nos seto- PAULO DERENGO (Porto Alegre - R.G. do
rica Latina. res administrativos de segundo plano.
Cremos, também, que a maior parte do
exército é progresiiita; mai êste nio é
As T eses
Coexistência pacifica governo.
Pela tônica dominante em sua atua-
E' aceitável a tese da coexisténoia
çâo, podemos classificar o Governo oomo
saclfloa de regimes diferentes, na fase vacilante e entregulsta. t vacilante quan-
atual, porque temos visto, em todas to às medidas patrióticas, exigidas pelo
con-
Junturas sociais da humanidade, nos nacionalismo na hora atual, e é entre-
tempos modernos ou nos tempos
antigos guista no mais.
uma forma social avançada coexistir
•om formai atrasadas. Vacilações podemos ver, facilmente,
e os JJovens
O socialismo pode, no setor de medidas nacionalistas. Haja
Partid o
pois, coexistir com
e « com outros regimes mais vista para a Petrobrás, de polítloa Inde.
no
capitalismo
retrógrados. cisa e dlverslonlsta; haja vista para a
Coexistência pacífica, mineração, de burlae ou transgressões ao
porém, nio quer
dizer coexistência harmínlca. Estarão Código de Minas, quanto ao aeu conteúdo
«m desenvolvimento, sempre, em alguma nacionalista; para a energia elétrica, de
área do regime de retaguarda, movlmen- política bifronte, quanto às empresas da
tos o choques tendentes a transformar economia mista; haja vista para a Indus-
velho em novo.
Coexistência pacífica, que é
o
Justa e
trlallzaçâo, deixando setores fundamen-
tala, como de áloalls, de enxofre, de má- JLSzzrss&x- s&íSJTSJSSJit ffçrrafJtssrrt ssaas^ *-—..
progreaslsta, pode ser obtida mesmo a
eontra-gósto da parte atrasada. Mesmo
que ela nio o queira, a coexistência pa-
efflca aerá possível, Para Isso é necessá-
quinas geratrlzes; para a parte cultural,
fazendo proliferar o sistema de bolsas
e de oomplementaçáo financeira, que é
o sistema mesquinho e improdutivo de
r==«=£2S asagarars ;fr.ssEH
«<«"— SEEStSEE; ^^^" stósSlEs EFSEHrE
rio que o regime adiantado formar cultura relacionada com o inte- a emitir algumat opiniões sobre a or-
possua for-
maa econômicas, polítieai e, até, rêsse nacional.
rae, mala capazes que o outro.
guerrel- ganização juvenil verdade é que nio obstante toda a -le- Sou. portanto, pela unidade das LmSaP^íw*»^ ^"^ *&
Quando nâo é vacilante é entregulsta. rocidade com que a burguesia Investiu n*38"» de milhões de espoliados con- £!í!e!!.„ie._qUê alguns ião .multo !r* i°-
* o que aeonteco no mundo atual.
Entretanto, a coexistência pacífica Haja vista para quando faz finanoia- sobre a classe operária o o nosso Par* tr» ° Imperialismo, seus agentes Inter- vens para ingressar no Partido. Ainda
mentos ou garante empréstimos para em. tido, ela nio conseguiu nos esmagar. no*> • todo» aqueles que reduzem o aqui achamos que as soluções seráo
elo é um ensarilhamento de armas, nem encontradas
despreocupação. Ela exige que, embora presas estrangeiras (Llght, etc); haja A respeito das Teses Tevt sempre o apoio dos patrões de P°vo brasileiro à miséria constrange- estudando-se com o decorrer do tempo,
cada caso destes e deíinln*
nio se chamando ás armas o adversário, vista para aumentos de tarifas que con- fora, mas a nossa vitslldsde resistiu. dora * •¦ trevas da ignorância.
cede a empresas eitrangelras, lançando marcos foram sendo fincados o a do te há ou nâo responsabilidade tu-
éle seja tratado de modo a nio nos sur- P» ficiente de parte do menor para inires-
Sireender eu a nio cometer uma traição, as forças armadas paru garantir tala Além de elevar o nivel político ideo- burguesia mudou do tática. Amaclou. Acerca da orfanixarnA
lucrot exagerados; haja vista para van. lógico>r, dos
rin= militantes,
mim.»*,.. as„. Teses
tw. dão
a. um Parte deis viu mus lucros diminuídos sar no Partido.
como é multo fácil na fase Imperialista, »ri«nw«çeui
Isto é, na «sise adiantada do capitalismo, tagens e aumentos concedidos a frlgorí- exemplo de como os comunistas atuam pela concorrência norte-smeriesns. Vol- juvenil As características, os métodos do
ainda Individualista e interesselra. ficos estrangeiros; haja vista para a en- tara aos braços do antigo patrão se recrutamento, a idade, constituem um
trega de Fernando de Noronha como base internamente e de que maneira particl- puder continuar espoliando o (A
Nio se pode, levianamente, abraçar pam da vida política do pais: debatendo Instrução 113 da SUMOC, vempovo. A importância da na so- ponto. A organização no Partido, ou-
alguém, que talvez esteja com um pu- de potência estrangeira, caso virgem na
democraticamente e analisando todos os a ca- ciedade brasileira o nasjuventude lutas dos tro. Parece-me que o segundo é
ehal na mio. história do Brasil Independente; haja
aspectos e contradições da realidade so-
lhar...) no mundo atual sio o maior povos o
argu- solvidofundamental, mas que para ponto ser re-
vista para a permissão que foguetes tele- deve levar em consideração o
ciai, preparando decisões que terá o mento om favor da organização dos
guiados, o talvez flsseis, sobrevoem o Enquanto isso as Teses subestimam jovens comunistas. A maioria de nos- primeiro ponto.
território brasileiro; haja vista grande improtância nas transforma-
Posição defeituosa do Brasil para a a contradição entre...a estrutura..„
agra- sa é jovem, e um exemplo
aquiescência a embaixador estrangeiro ções e nos embates futuros da socieda-
de brasileira e do nosso povo. ria atrasada e as próprias exigências de população
sua combatlvidade pode ser sore- ¦ Todo o trabalho o a — organização
viver em apologia públloa de sistemas econômicas da sociedade. As medidas sentado pelo movlmentoMtudantll ~muni8t?
9 socialismo se fortalece no mundo. eoonômlco e político; haja vieta que m tÍ^T ,,deve **TÜr *¦
Países, antes oprimidos, llbertam-se e para as Como análise da situação real e de Reforma Agrária das Teses sáo poé- apesar de flutuações e instabilidades 2?1?,8, 3u^eni" e e8tudantis do P»rtt-
posições e votações deste governo nas ticas. O obscurantismo medieval da é7m dos boJuarSTdí lutalontra *aculdade< «¦"«••
buscam nova potlolo capitalista ou a resoluções e votações na ONU. objetiva que se desenrola sob og nossos o "AÍmK.&'B.Í clube> P°T ]?cal
forma socialista. Outros conquistam a olhos, as Teses constituem um traba- Igreja provoca reformas no sistema imperialismo. Dai a atenção * *¦¦»•"•
de ensino, que Impedirão a cultura de forças obscurantistas que as Bail?0\
Independência ou lutam por ela. A lista nâo é pequena e nela sáo lho de importância fundamental. O do- o reacionárias n„ ^iiWif quf ,eJa ""^
ir às massas. Isto numa época em
Netas cenário, nosao Brasil figura vistos casos em que aparecem laivos de cumento nos traz dados valiosos e cl-
os homens sobem aos planetas... que
como o clero, dâo ao trabalho juvenil ;*!;'J,?
e«£.t,e"ta" . J^.1"™0, aA ,olu«*°
coordene-
eomo o país que se desenvolve capita- traição nacional. iras precisas. Constata e pesquiza fa- Os criando entidades, espalhando círculos Sos £L° ?°,BB" <•
partidos políticos nacionais perdem a ex- juvenis etc. ' seUi problemas juvenis próprios, sua
llstlcamonte, burguêsmente. tos e situações que até então desço- forma
País que náo teve uma revolucio Sua classificação, portanto, deve ser
nheciamos ou fazíamos por desconhe- pressão, é inegável. Alguns demagogos melhor de atuação será trocada
sangrenta vitoriosa, até agora, parece
de vacilante e entregubta.
cer. No entanto ao traçar a linha po- já andam a dividi-los em fatias como Também o nosso Partido compre. P°.r u"Jjr°,mlt* JuvenJ1> tirado das p*6-
"ideologias
querer vir a ser grande potência, sem Devemos proclamá.lo, para náo enga- litica para a força proletária de van- bem querem As nacionais" endeu tal importância e dedicou aten- prla* 5°BB- A direção do Comitê Ju-
enfrentar as lutas Internas que as outras nar o povo, embora se proclame, Um- aparecem, fazem barulho, mas logo vão cáo ao trabalho entre os jovens. Criou- veiú\ ,deve ser Integrada na direção
guarda, parece-me que as Teses agem se Juntar aos coros de louvor que a bur- ** * Uniâo da Juventude Comunista. mun|cipal onde atuem as OO.BB. Onde
•nfrentaram. bém, que nele, até o ano passado, amai- de um modo subjetivo e confuso.
Sua situaçlo no cenário internado- naram as perseguições antidemocráti- guesia canta aos monumentos faraó- Concordo com a intervenção do ca- nao "°uver Distrital seria integrada no
nal é ehocante. Seu povo vive com difl. cas, que as eleições vêm-se nlcos do "desenvolvimentismo". O marada Mário Rodrigues (lO-e-SO NR) C.Z.-._—.._«--- Dal partiríamos para o plano es-
processando Que a contradição principal nos nosso próprio Partido sofre com isto e Quando êle diz que a criação da U.J.C. tadual, que seria por sua vez, intt-
cuidados, numa natureza favorável. Seus com regularidade e que parece dias atuais é entre a nação brasileira
trabalhadores náo têm acesso a uma área
preten.
der assentar relações comerciais com os e o imperialismo norte-americano, to- se vé Impedido de desempenhar a ta- (e,ta pretensa "organização de massa") grada na direção regional do Partido.
de aproximação com as comodidades da dos sabemos. Aliás, o imperialismo ian refa de vanguarda da revolução brasi- e. os seus métodos de trabalho decor- Posteriormente para o plano nadonal.
países do campo socialista.
burgueala. da média burguesia, dos altos aue constitui * VnirnimT«5„T.i aÍ ]c1tsi- °» princípios leninlstas de orca* liam d* íalsa compreensão do Parti-
nlfCão estão aWado, e o «ponta- do Tudo isto deve ser feito sem gren-
comoVita de heróis, do de riTdezTemTsauemXmó?
funcionários, civis e militares. Uma par- 9?u asnalões fdStoíS cípovo»
te doa trabalhadores é subnutrida, isto é,
Desenvolvimento brasileiro do mundo. ,Ldeea %£t< a <BS nCiím° e ° aITÍv1'™ ™«ra«>- ** Comunista, Acres-
e no ^T^L^"1 .«fe 2 ^«.Tp^o^SS j
nio dispõe de alimentação suficiente contra as quais se dirige em o qual só Ingressariam após esta- comunistas não deve ser a de se orga-
«salário de seis mil cruzeiros, nos gran- Sem regularidade e sempre limitado ódio da burguesia internacional, poso
até Não basta que a luta anti-imperia-
rem cobertos de mecUUaas. nizar apenas por amor aos esquemas o
dei centros, com carne de segunda a a poucas áreas, o desenvolvimento bra- Japão, Cuba e o Brasil, dando, pois, H»ta prossiga. É necessário irmos à vi- às organizações, mais importante
sessenta cruzeiros, gordura a cento e sileiro vem sofrendo a falta de
planiflca- volta ao mundo. Tentando oprimir os Formou-se então
tória. E para que possamos levar ao mas sem membros. Sema grande cabeça, que elas sejam. Oporimportante
trinta, feijáo a quarenta, leite a qua- çâo, desde sua origem. Na Monarquia, bases. A U.J.C. é levsr
à guisa de roteiro, havia a Fala do Tro-
povos. Engolindo o alimento que terão povo brasileiro a possibilidade de uma desenvolveu campanhas em conta que estamos no Partido que
torzè, etc). de vomitar. Apesar disto as forças antl vida feliz no regime socialista, é pre- como organismo gloriosas, mas deve
Enquanto o povo vive mal, o govêr- no. Na primeira fase republicana, tudo imperialistas do mundo inteiro se for ciso bater o imperialismo, e seus agen- de massas, falhou. dade resolver brasileira
as contradições da socle-
se limitava às plataformas presidenciais Era, antes, uma miniatura do Partido, oprimidas e libertar as classes
no brasileiro quer desenvolver o pais ca- talecem radicalizando suas lutas e re tes internos. Devemos levar avante a onde os da exploração capitalista e
pltallitlcamente, no estilo clássico da do candidato. Na Ditadura, procurava-se solvendo suas contradições internas. luta da Frente ünlea Nacionalista e métodos sectários de trabalho da podridão burguesa..E a melhor for-
exploraçlo do homem, sem nada Inovar, atacar os problemas emergentes e fazer Democrática Anti-Imperlalista, tendo predominavam. Uma ponta de lança do ma dos comunistas apressarem tais so-
aeja na estrutura econômica, quer seja aflorar os problemas fundamentais. Ain-
Que só através da unidade das íór- Partido
como aliados a burguesia que tem seus marés que se movia ao sabor das liiçôes é possuírem um
no mecanismo de trocas Internas ou ex. da na Ditadura (15 anos), começaram a de agitação. Mas descuidou-se massas, cujas forte Partido de
ças anti-imperlalistas poderemos che- interesses contra o imperialismo norte- palavras de ordem se-
ternas. ser organizados centros de estudos da
gar à vitória, não há dúvidas. Toda- americano, mas sem idealizá-la e sem do trabalho ideológico de formação de jam diretivas para as massas e cujo
Ao passo que outros países, de nível estrutura econômica do pafs. via, ao traçar a formação e o caminho superestimá-la. Devemos dar mais aten- quadros que fossem verdadeiros comu-
aemelhante, procuram modificar as suas Ultimamente, duas tentativas surgi, da Frente única Anti-imperlalista pa- nistas e quando vieram os choques mais prestigio se consolide cada vez mais.
ção para os grandes setores da peque- violentos o movimento
estruturas econômicas e racionalizar pe- ram procurando um ritmo racional rece-me que as Teses reiegam para um na burguesia urbana que já provou na nista ruiu. juvenil comu- Náo pode, pois, haver duas linhas,
para Veio a crise Interna no Par- uma do Partido
ças básicas da produção, a fim de rests- o desenvolvimento brasileiro, como melo segundo plano as lutas de classe que prática sua disposição de luta. E fun- tido e muitos dirigentes o outra da Juventude. Oa
tlr ao Imperialismo, o Brasil Impressiona de combater a3 crises periódicas e como só fortificarão e darão conseqüência à damontalmente concentremos nossa maram da UJC tn- jovens comunistas devem integrar-se no
o mundo construindo uma bela e avan- Frente única, e que existirão, com ou atenção na aliança com o campesinato. diwolvldaposições oportunistas. Estava Partido e -dal partir
exiçiência da intelectualidade progressls-
*a lur para as lutas ob-
cada capital. ta do pais. sem a nossa participação. Ao lado die- Lutemos pela Reforma Agrária, mas u""'u'>'ua UJU jetlvas e conseqüentes. Para tal é Im-
Quer dizer, bela condecoração em pel- to, super-estimam e idealizam o papei não apresentando apenas medidas de Levando em conta a experiência portante conquistar as enormes massas
to cavo e desnutrido. Na primeira, chamada Plano Salte,
o imenso esforço de coleta de dados es-
desempenhado pela chamada grande super-estrutura que não favorecerão parece-nos acertada a resolução da di- da juventude que ainda estão longe de
E as Teses, surpreendentemente, dei- buiguesia nacional. Esquecem que
xam criar um clima de confiança e de parsos, de estudos e sistematlzaçâo, foi para elevar o nivel de vida de milhões reção nacional recomendando a estru- nós. As decisões que o Partido tomar
tremendo e, por Isso, o trabalho foi mo-
enorme é o setor da burguesia que de espoliados. Que a Reforma Agrária turação de Bases Juvenis do Partido em tal sentido são muito importantes.
expectativa amável, quanto a esse de. esta ligada ao latifúndio e se desen- se transforme na bandeira de luta de Todavia há que levar em conta as E é no sentido de auxiliar tais deci-
senvolvlmento defeituoso. roso e o próprio Governo (Dutra) nlio
chegou a eruender-ihe a importância. Foi da *"?» mill,lões dc ca"-P°nese, contra a brutal peculiaridades regionais, os q"? Jifêf8e"l°,
abandonado pelo Governo seguinte.
lf^'TL^^Tr^Uo
grandes P°r
banqueiros. Ora, uma tal cias- exploração. Os camponeses, em luta, se- trabalho e as característicasméíòdÒs de aos S" camaradas mais„esta^,ntrlb!,iSa0
experimentados
se não tem interesse de romper com rão os grandes e naturais aliados próprias do que os jovens, mas igualmente
Conseqüências para nós Com o atual governo tivemos a se- as relações semifeudais- no campo, que da juventude ao partirmos para tal cupados em encontrar
o caminho para
preo-
as classes oprimidas derrotarão o lni- tipo de organização. No Rio de Janel-
gunda tentativa, denominada Programa é a fonte onde se abeberam. Por ou- migo explorador. O exemplo de Cuba ro pude observar uma sólida organização juvenil parti-
Se o cenário Internacional é o que vi- das Metas. Com maiores facilidades tro lado, politicamente hesitante e inici- que ta] método está
mos e se já identificamos a contradição
para
recolher d.i:!os, as Met.is foram bastan. e o melhor e o mais próximo (mas não sendo aplicado com êxito no setor dos daria. Isto só virá reforçar a impor-
dominante que aflige o Brasil, devemos te aprofundadas e visaram números con- piente, a participação da grande bur- é um modelo). Ali os camponeses for- estudantes universitários. Já em Pôr- tâncla da atuação dos comunistas como
colocar-nos em posição de luta contra o guesia no que poderíamos chamar de necerarn os maiores contingentes quan- to Alegre, numerosos são os forjadores de uma nova era de felici-
cretos. Faltaram-lhe, contudo, o entrosa- marcos gloriosos da emancipação na- do a luta estava fase armada. Agora ganlzados em Bases de estudantes jovens or dade para o nosso povo e
inimigo principal, que é o imperialismo, mento racional e, principalmente, a en- para todos
como dizem bem as Teses, Derrotado o trosagem com a dinâmica internado-
cional (Petrobrás, Encampação da Bond constituem o grosso dos que apoiam cundários e hà possibilidade de se se- os povos do mundo !
and Share, etc) quase nada siginifica o governo anti-imperialista na sua fase truturarem Bases juvenis operárias. es-
imperialismo, ou mesmo amortecida sua nal. frente às lutas populares, da' classe PAULO DERENGO
de construção independente e de modi- Vastos setores juvenis precisam ser Pôno Alegre RS, junho de 1W0
— 12 NOVOS RUMOS Va7efe julho cie 1960 —
«MpCIPlJIciq
i'^SoRiulS mim. mI ¦ iMfe «¦«*
A Tendência de «Esquerda»
ZULEIKA ALAMBERT (Estado da Guanabara)
Causas
do Seu Surgimento
A Declaração de 1958
e o Trabalho Entre os
Os debates em torno das Teses para
Estudantes atrás do uma
Discussão revelam a existência de uma xista, vão até apseudo
tendência esquerdista dentro do Par- dos documentos em debate,
tido muito coerente no que se refere e ao infantilismo
linguagem mar.
falsificação deliberada
ao ridículo
politico. Leiam os
à comunhão de idéias, Até ai nada do camaradas a tese n. 5 do I capitulo
A lese do XX Congresso do PCUS dus mesmas formando ao lado daqueles sa em face dos mais variados grupos suas boas intenções concorrendo liones- mais já que é sempre bem haver a luta das Teses
de que o socialismo ultrapassou os li- que tinham o «ulto privilégio» de com- políticos que atuam no movimento es- tamente para o desenvolvimento da uni- de idéias, a discussão sempre acesa em para Discussão, assim como
a tese n, 35 do VI capitulo e verão o
niites de uni só país e se transformou proonder nossa linguagem e nosso pro- tudantil, compreendendo que todos eles dado no movimento estudantil. torno de como fazer avançar o movi- quanto de falsificação existe nas afir-
em sistema mundial Iriiinfaiite e irro- grama «prelehsamcntc» revolucionários podem ser unificados, pois possuem A mudança dc tática no movimento mento revolucionário em nosso pais; macões do camarada Maurício Gra-
Vjprsiyel aluiu paru toda a humanidade mas que impediam qualquer ação práti- pontos comuns cm seus programas. estudantil levou-nos necessariamente à mais do que bom, é necessário a exis. bois quando diz
um novo capitulo na história de suas eu concreta em beneficio da revolução Agindo assim será isolado o pequeno mudança de nossos métodos de trabalho léncia de controvérsias nas fileiras que se pretende obso-
lutizar o caminho para a re-
lulas e conquistas, brasileira. grupo mais reacionário e entreguista. e e formas de organização junto aos es- partidárias denotando, assim, que há voluçào brasileira. pacifico Observe-se também
Os PP.CC. e Operários do mundo Poi o período áureo dus lutus de gru- as fôrças mais vacilantes que em ge- tudantes comunistas. E ali onde as di- preocupação, em solucionar
rui pendem para o lado que tem mais reções compreenderam esta necessida- e que, felizmente vamos nos problemas o quanto há de ridículo na afirmação
inteiro, em maior ou menor escala, vi- pos dentro das escolas. libertan- do camarada Pedro Pomar que, no seu
rum os esquemas políticos em que ba- Modestamente, saudemos os estudam força e melhores argumentos aderirão de cresceu o ativo partidário e se for- do definitivamente daquele velho tem- afã
em denegrir a declaração política
seavam sua ação serem abalados atilo tes comunistas que a partir de 55, por ao movimento nacionalista e democrá- faleceram nossas raízes entre a massa po — saudoso
para alguns — em que e as teses, perdendo completamnte as
o impacto causado por aquela trans- cimn de qualquer direção, ou «diretiva tico». Foram então esboçados alguns estudantil. se dizia amem a toda e qualquer opi- estribeiras, conclui (em artigo acima
ceniiental formulação teórica. Todos do ulto», resolveram pôr fim ao desça- pontos para ações comuns de en verga- (remos que o que foi dito ainda não nião «vinda de cima». Infelizmente, citado)
elos, sem exceção, baseavam-se até laliro em que vinham se afundando. dura sempre dentro dos temas: naciona- é tudo. Pulhas e erros ainda persistem que o imperialismo implica num
porém, essa tendência, já em seu nas. progresso do ponto de vista econômi.
aquele momento numa situação quo vi- Alertados pelo avanço geral da frente lismo, democracia, reivindicações especi- entre nós om relação a esse trabalho. cedouro não usa métodos lá muito rc- co, justamente numa época
nha se tornando superada desde o inicio iinlca nacionalista e democrática que ficas. em que
São elus oriundas da herança deixada comendáveis ao defender sua plata- não é necessário se ser economista para
do 2' após-guerra <¦ onde as forças du se vinha forjando no país, sobretudo a Outro importante problema foi en-
pela antiga linha subjetiva, sectária que forma, numa demonstração clara de perceber que o imperialismo entrava
paz, da democracia c do socialismo con- partir dc 24 de agosto de 54 e com eon- tão abordado na ocasião: a aplicação
permanece agarrada como ostra na ca- desprêso pela capacidade de racioci- as fôrças produtivas e o progresso
sideradas muis fracas, segundo pensa- tornos muis claros depois de 56, e por de semelhante tática exigia entre ou- beca de nossos militantes. Se dc um la- nio das bases do Partido e, ainda por técnico, que entre a capacidade
mento predominante, só podiam «uir suas próprias experiências, passaram a Iras coisas o crescimento da militância do a pro-
juventude em geral ainda não me- cima, dela participam camaradas os dutíva e o que realmente se produz
tomo fator influente e nunca doternii- adotar uniu linha de conduta onde a partidária dentro das escolas, a con- roce de nossa parte a necessária aten- mais responsáveis de quem se devia atualmente nos imperialistas
nanto cios acontecimentos. unidade eru o traço principal. O divisor quista de novos camaradas e amigos cão e respeito, de outro ainda não ven- esperar, pelo menos, compreendessem existe, hoje, uma paises distância do céu a
A mudança de qualidade na correia- do águas a base do comunismo o cias com fundas raízes no meio estudantil temos o velho c prejudicial.preconcei-_ a_inuÜlidade-de-esforcos-em--preten-
terra. Sem- dúvida,- aqui-entre nós,
ção do forças, que até hoje iniilos fin- alias tarefas que tínhamos na cabeça brasileiro. to contra os estudantes e a intelectua- der arrastar o Partido para posições tendência de «esquerda» conta com um
gem ignorar ou nãu a perceberam, cru foi substituído por algo menos fantas- O resultado não tardou. lidado em geral, filho do obreirismo não aventureiras, não para solucionar os eminente teórico.
uni convite obrigatório ao reexame das magórico para o momento e que nas- Os estudantes comunistas acolheram de todo eliminado de nossas fileiras. problemas brasileiros, mas para aten-
posições láliciis e estratégicas adoiadas ciam du própria realidade nacional: na- a Declaração e as conclusões que dela Aqueles que elaboraram as «Teses der a inclinações pessoais. Mas, qual E. o que se deduz das opiniões do
pelos PP.CC. e Operários no mundo in- cionalisnío e democracia. Estava assim camarada Calil Chade em seu traba-
poderiam ser tiradas com vistas a fu- pura a Discussão» começaram a com- a causa fundamental do surgimento de lho «A linha oportunista
loiro. duelo o primeiro passo para a unidade turas posições cin seu setor de traba- preender esta verdade e não é por aca- tal tendência em nosso Partido? Por. da declara-
Os que acompanharam com atenção dentro dus escolas. E entre outros fa- Iho com a alegria e a simpatia daque- so que desdobrando o pensamento da que ela procura arrastar o Partido ção» ? Em primeiro lugar um infan-
os debates que se travaram na improii- tôres foi graças a éle que em J956 o les que sempre esperam de boa von- Deciuração em relação aos estudantes para posições isolacionistas ? Por que til ciúme do ISEB. Todavia, o mais
su mundial comunista naquele período movimento estudantil brasileiro rein- tade a transformação em realidade dc mostram em diversas passagens de seus se prosterna tanto ante o passado do grave é sua pretensão em que passe-
podem afirmar: em todos Os PP.CC. gressou na trilha de suas gloriosas tra- uma idéia nova. numerosos capítulos o papel que hoje Partido e foge, como o diabo da cruz, mos a atacar o aparelho de Estado em
sem excepção surgiram duas tendências dições patrióticas e democráticas. E se houve um meio onde a nova desempenham os estudantes dentro da do presente, da realidade atuante bloco e não os elementos reacionários
claras o definidas. De um lado, u cios (inundo ia muis aguda a luta de orientação ganhou corpo e vem se trans- frente única em desenvolvimento. que deste, já que, cego como se revela, não
nos rodeia ? Antes de mais nada, c b-
que .já vinham se batendo há algum opiniões entre os comunistas, hossmis formando om ação foi entre eles. Os latos exigem a rápida compre- serve-se que os teóricos dessa tendên- percebe a existência de representantes
tempo pelo reexame das referidas po- companheiros estudantes, balanceando Hoje om todo o pais é bastante re- ensão da verdade seguinte: já temos cia sempre foram homens de gabine- das fôrças antiimperialistas e demo-
sições, a fim de pô-lus em harmonia os resultados colhidos com a mudança duzido o número de organizações estu- uniu posição certa dentro do movimen- te nestes últimos 13 anos, acostuma, cráticas nos postos de governo, alia-
com a nova situação surgida no unindo. de sua tática, apesar de toda a coiifu- dantis que ainda podem ser postas a to estudantil, Agora resta fundamen- tios a dar ordens e idealizar soluções, cios, portanto, do proletariado no atual
J)e outro, a dos que, diante dos novos são política, teórica e ideológica que en- serviço da reação e do entreguismo. tulmente colocar n trabalho entre essa afastados das massas de quem eram e momento histórico. Evidentemente de-
fenômenos internacionais, permanece- tão so revelava em nossa imprensa, de- Confirmando a verdade de que o mo- camada da população brasileira como são conhecidos simplesmente através seja uma situação mais ou menos idên-
ram intransigentes nu defesa dos velhos rum novos pnssos no sentido de precisa- vimento estudantil brasileiro é um dos ponto d? concentração em nossa politi- da imprensa partidária e não através tica a Agosto de 1954 quando, só com
esquemas. Ia melhor. Diziam então: «Nossa tática mais democráticos e patrióticos do mun- ca juvenil. o tiro que fulminou Vargas chegamos
da luta diária à frente dos trabalha-
K' claro que entre a primeira o a se- em geral no movimento estudantil de- do está o fato de que todo êle, salvo Nos paises subdesenvolvidos como o dores e do povo. Quando muito, se a despertar para a realidade amarga
gtinila tendência não faltaram os tra- ve ser uma tática de unidade de ação raras exceções marcha ao lado das fòr- nosso, o movimento estudantil constitui ligavam às massas através desse ou que era sem nenhum disfarce o fato
dicionuis pescadores do ãguas turvas... de traliulbo com todos, acima de gru ças mais progressistas da nação. Suas um importante fator nas lutas de mas- daquele ato público, onde comumente de estarmos, na prática, fazendo a po-
O mesmo sucedeu entre os comunistas lios ou organizações, objetivando unii atividades enchem ag páginas da im- sas pela democracia e a independência compareciam como medalhões. O mar- litica do imperialismo norte-americano.
brasileiros. os estudantes em torno de suas entida- prensa brasileira. São jornadas patrió- nacional. Assim ocorreu na China. As- xismo ensina e a prática o compro- A questão de só vermos a frente úni.
A «Declaração Politica lançada em dos. Só assim e mantendo a nossa in- ticas como as desencadeadas em defe- sim ocorre hoje na Ásia, na África e na va. que o homem pensa conforme ca do ponto de vista de cúpola e de
março de 1058 foi o primeiro passo sé- despresamos as reivindicações dos
dependência poderemos contribuir para sa do Monopólio Estatal do Petróleo, em América Latina. Ainda repercutem na vive. Se nos integramos na sociedade, que
rio e positivo no sentido de solucionar ajudar a incorporar os estudantes na defesa da indústria nacional, contra os imprensa mundial o eco das gigantes- vivemos seus problemas e sentimos trabalhadores em beneficio da frente
a contradição existente entre nós. Ou- l rente única nucionalista e democrática. trustes da energia elétrica, contra a re- cas manifestações de massas dos povos em nossa carne suas dificuldades, dal única — conforme acusa o camarada
fros documentos anteriormente torna- 13' uma tática que nos permite, traba- mossa de lucros para o exterior; jor- turcos, coreanos do sul e japonês, on- nasce o imperativo da lula Calil Chade — não merece sequer res-
dos públicos como «A Situação política. Ibando <om todos, levar-lhes palavras nadas de solidariedade ao» povos que de uma boa parto e quase sempre a lução das questões pela so. posta. Em nenhum trecho da declara-
»• nossas tarefas atuais», a «Curta de que nos preocupam, afirma tal absurdo e se há ai-
de ordem de acordo com a compreensão hoje com armas ou não às mãos lutam parte iniciante foram os estudantes. luta concreta, objetiva e real. Para ção as
Prestes» sobre os debates, a posição po- o alcance das fôrças que compõem a por sua independência como Cuba, Es- E isso não ocorre por acaso. Em um marxista que viva os guém capaz de enveredar por esse ca-
problemas
litica de certos camurudus dirigentes frente única. panlia, Portugal, Argélia, Camerum, tais paises, dado o atraso geral, são os do povo abre-se, portanto, todo um minho serão sem nenhuma dúvida ou
etc. não passaram de atitudes uniliite- etc; jornadas puramente de Interesses estudantes que dispõem de melhores amplo burocratas distanciados das massas e
A publicação em 1958 da «Declara horizonte na aplicação da teo- de seus
ruis que muis males do que bem causa- estudantil como a batalha que atual- meios para sentir e avaliar os aconte- ria à prática diária problemas. Tem razão o cama-
ção Política» constituiu importante pa* fàcilmen-
rum ao movimento comunista em nosso so no processo da formulação da no» mente travam pela Reforma do Ensino cimenfos em marcha. E também por- te compreender certaspodendo mudanças, mes- linha
rada Gorender quando afirma que a
pais. Todas elas tinham o seio prejudi- su tática no movimento estudantil. Esse e contra o Projeto de Diretrizes e Ba- que nesses países eles. em sua maio- mo bruscas, impostas geral da oposição esquerdista
ciai do dogmatismo que quer solucionar ses da Educação Nacional. Todas elas ria, pertencem à burguesia ou à peque- teoria, enriquecendo esta. pela prática à é a de pretender assustar o Partido.
importante documento, além de confii» Exemplifl.
as contradições não à base da posqui- mar a Justeza das posições que vinham mostram de que lado marcha o grosso na burguesia, que quer se livrar do im- quemos: Marx e Engels, em seu tem- Iremos mais além: a linha geral da
sa cientifica dos caminhos que condo- sendo adotadas pelos estudantes comi» das entidades estudantis. perialismo que as oprime e impede sua po, só admitiam a vitória do socialis- tendência «esquerdista», seu objetivo
zem a isso mas à buse pura e simples da nistas, forneceu novos elementos para A razão do êxito é simples. Não es- expansão. principal, é o torpedeamento da poli-
mo em todos os ou na maioria tica de frente única
liquidação dus mesmas através de solu- tá no fato de que elas estejam domina- Por seu lado os imperialistas ao pri- dos paises. Marx, países preconizada
ções de força.
a sua ampliação. Iufundiu-Ihcs nova»
das pelos comunistas ou «Inocentes var os povos dos direitos mais elemen- dado de alertar porém, teve o cui- pela Declaração de Março de 1958, quer
energias. o marxismo não pelas Teses quer
Rompendo com uniu concepção poli-
Dizia-se naquele documento: «Com« úteis» como apregoam os mal-lntencio- tares In li crentes à pessoa humana, o é um dogma, mas que um guia para a ação. mente para Discussão. Evidente-
tica errada a Declaração foi a primeira nados. Nada disso. E' que elas são di- que atinge todos indistintamente, acar- Ora, Lenin como bom estudioso doa é uma linha inglória que prima
tentativa honesta embora bastante difi- setor mais combativo da intelectualida-
de, o movimento estudantil tem dad» rigidas por moços nacionalistas, demo- refam sérias conseqüências ao ensino, problemas • como homem eminente- pelo idealismo mais puro, já que a po*
cil de elaborar o esquema da revolução cratas. patriotas que saíram vitoriosos à cultura que tão diretamente interes- mente litica de frente única não é uma in-
importante contribuição às lutas do po- como um verdadeiro venção de sábios de
brasileira com seus objetivos finais e os dos pleitos eleitorais onde as chapas de sa aos estudantes: impedem a ampla marxistaprático, e nflo um simples decorador reflexo obje'Vo das gabinete, mas o
prováveis caminhos pura alcançá-los Vo brasileiro. A unidade dos estudam atuais condiçoea
les das mais diversas tendências dou- unidade, organizadas independentemen- cooperação cultural técnlcocientiflca en- de frases, em polvorosa os «teó- brasileiras. M tendência
partindo de nossos próprios conhecimen-
.rinárias o políticas é um fator essen te de ideologia, partidos políticos ou cre- fre os povos, denigrem a cultura naeio- ricos» da II pós Internacional e toda a so- de «esquerda»,
tos, esforço e oapaeidade. do religioso, expressam a vontade ma- nal, impõem às universidades progra- ciai democracia do ocidente com Kauts- assim, tal como Dom Quixote, se ba-
E' possível que ao empreender tão ciai para o fortalecimento das orgam
znções estudantis, universitárias e se- joritária no movimento estudantil. Aos mas de ensino inteiramente alheio» às kl à frente, afirmando audazmente ser terá contra moinhos de vento. O sub-
árdua tarefa tenhamos cometido erros comunistas cabe apenas um mérito: lia- necessidades nacionais. jetivismo revelado pela tendência «es-
em virtude do grau ainda bastante fra- cundárins, que têm sido baluarte da
ver contribuído sinceramente para a de- possível a revolução em um só pais querdista» está implícito na própria de-
frente única nacionalista e demòcrá- Os estudantes brasileiros não pode- separadamente. Sabe-se Lenin ti-
co de nosso conhecimento da realidade lesa dos interesses estudantis ajudando riam fugirá regra geral. que formação de seus arautos que não re-
brasileira. K, portanto à buse de novos tica». nha razão e que Kautski, Plekanov velam
u unidade entre os estudantes em tôr- Suas posições patrióticas, demorráti- & Cia. não tinham. Lenin, à frente do nenhum desejo, até o momento,
conhecimentos muis recentemente ad- Apoiados nesse documento nossos no de um programa comum onde o na- cas, ao lado das grandes causas de nos- Partido Bolchevique conseguiu de se libertarem dos erros que domi*
quiridos correções tenham que ser in- jovens companheiros chegaram a novas galva-
cionalismo. a democracia e suas roivin- so povo, prolongam-se em todo o curso nizar as massas, assaltar a fortaleza naram o Partido pôr mais de uma di.
traduzidas àquele documento. constatações. Ficou evidente para eles dicações são o fio condutor. de nossa história. Atravessam o Bra- do imperialismo até então inexpugná- cada. Observe-se que até o momen.
As «Teses para a Discussão» tentam que, apesar das grandes vitórias otiti- Com a experiência colhida até agora, sil colônia, o Brasil império, projetam- vel e entregar as rédeas to, felizmente, nenhum dirigente ou mi-
iniciar êsle. processo. Ajudemo-lo com cias em 5f> persistia ainda em muitos novos passos devem ser dados, Atual- se pelo Brasil república, estendem-se classe operária russa. Kautski do poder à litante ligado realmente às massas le-
n conhecimento teórico que cada um cumuladas a tendência sectária como com todo vantou-se contra
possui em maior ou menor dose, mus resquício da linha adotada de 60-5-1.
mente estamos convencidos de que as pelo Brasil moderno. o seu apego à letra do marxismo, a tidária. E nunca a éatual orientação par-
atuais coligações eleitorais podem ser A compreensão deste ponto é fun- retalhos de frases marxistas, foi rolan- demais alertarmos
não esqueçamos aquela verdade secular: Haja visto o apoio dado por certos ca- ainda mais amplas, partindo-se do pcm- damental para vencermos o que agora do de falsificação em falsificação, caiu as bases do Partido, estimular cada vez
há muito São Tliomé espalhado pelo muradas à idéia cie se organizar a Mo- to de vista de que no movimento es- ainda dificulta nossa ação entre os es- no ridículo e na mais o espirito de independência doa
transformou- camaradas
mundo, e, para èle.s o que vale são os cidade Nacionalista Brasileira, que fe- tudantil não há lugar para entreguis- tudantes brasileiros: a.subestimação de se num cão de filaprática do Imperialismo.
a fim de que não se dei»
fatos... li/monto morreu antes de nascer. No- tas e reacionários. Existem sim inte- seu importante papel dentro da frente xem influenciar, na elaboração de nos.
Com esse espírito entro no debate. vos pontos ficaram então esclarecidos. rêsses pessoais ou de grupos ou apenas única. Nossa tendência esquerdista, «11- sa linha política, pelas concepções de
* * * «A política de unidade significa sobre-
tudo uniu posição de independência nos-
equivocados. E a estes devem ser da- O resto? Sim, o resto é conseqüên- cercada em lideres de gabinete, conhe. quem quer que seja, mesmo os maio-
E' sabido que os moços, mais do que das novas oportunidades para provar cia. cenda de cor e salteado o marxismo, res medalhões, em tempo de Parti-
ninguém, são sensíveis aos movimentos deverá estar tão preocupada no estu- do ou fama de teóricos. O que se acha
de renovação e às mudanças que ocor- do da teoria e na assimilação de fra- em jogo não é a posição que A ou B
rem no meio em que vivem. Os estu- ARTHUR BARROSO ( Santos — ses, que até agora não acordou para ocupem nas fileiras partidárias mas,
dantes comunistas como jovens não po- L S. Paulo) o que ocorre atualmente no Brasil e sobretudo, a formulação de uma poli.
deriam escapar à regra geral. Desde o no mundo. A declaração politica ? Ora, tica capaz de nos aproximar da reali-
primeiro instante estiveram sempre nas a declaração politica nos obriga a en- dade objetiva a fim de que possamos
primeiras fileiras dos que se bateram
ardorosamente pela adoção de uma no-
va politica para o movimento comunis-
Análise Crítica e Construtiva trar em contato com as massas, com aplainar o mais possível a luta de li-
os partidos políticos e com as classes bertação do nosso povo das garras do
que não pensam como nós; !sto nos imperalismo norteamericano e dos res-
ta. Estavam certos de que isso abriria
um caminho mais vasto para sua ação
no meio dos estudantes brasileiros.
Dos Debates em Geral levará obrigatoriamente à necessidade tos feudais. A fomulação de uma ta!
de estudarmos os problemas relacio- politica exige, entre outras coisas, aci-
nados com essas massas, com essas ma de tudo honestidade de propósitos1
Podemos afirmar que para ôles a bus- classes e com esses partidos, se é que e não falsificações e vaidosismos, es-
ca de uma nova orientação política co- Camaradas: do fôrças do campo do socialismo a máxima consideração e respeito, pretendemos realmente influir na fren- tudo aprofundado dos problemas e não
meçou a partir de 1955 quando ,jú nu no mundo avança a passos gigantes- apesar de ainda não ter tido oportuni- te única antiimperialista e antifeudal, observações superficiais, atividade de
prática passaram a adotar novas posi- Em primeiro lugar saúdo a todos cos; ó necessário que nós, os comunis- datle de abraçá-lo pessoalmente. Nes- lutar pela hegemonia do movimento massas e não atividade de seita.
ções que embora se chocando com a di- os camaradas que até hoje tiveram a tas, nos libertemos desta herança lor se refere com muita justeza à Re- de libertação nacional e ganhar, para Aos componentes da tendência de
retiva geral do nosso Programa, aproxi- Iniciativa úc tomar parte nos debates maldita quo é o preconceito o o soe- forma Agrária. Mas, sendo o latiíún- a classe operária, essa hegemonia. As «esquerda», damos um conselho: Para
mava-os mais e mais das mussiis estu- sobre as Teses e o Projeto de Estátu- tárismo, de uma vez para sempre, e clio um ponta de apoio do imperia- teses para discussão ? Ora, ora... as que possam começar a enxergar a rea-
dantis. tos. Isto porque é mais do que neces. também da roupagem da burguesia, va- lismo, caso tentarmos uma Reforma teses para discussão não são mais do lidade procurem se ligar concretamen-
Levou-os a isso a amarga experiência sário que haja amplos debates em nos- diante a todo momento. E quanto à Agrária imediatista, sem primeiro ter- que a repetição melhorada da declara- te às massas, não através da impren-
colhida na atividade sectária desenvolvi- sas fileiras; só assim chegaremos ao formulação «deputadozinho* não se mos preparado consciente e ideològi- ção politica de Março de 1958. Não sa ou de contatos casuais, porém atra-
da entre os anos de 50-54, o que so Im- conda vo máximo cio nosso partido, no ajusta, o é diminuição; isto porque não camente os camponeses, nãó estaria- seria melhor simplificar as coisas ? vês do entrosamento na luta diária,
soava no Manifesto de Agosto e, pos- qual lemos que dar o máximo das nos- nos consta quo nossos parlamentares mos caindo numa aventura? Pois é Não seria mais fácil e mais cômodo seja nos sindicatos ou locais de tra-
feriormente, no Programa. sas contribuições para que possamos tenham deixado de corresponder à con- claro que o imperialismo viria em so- adotarmos uma espécie de politica que balho, seja no movimento nacionalis-
Que se dizia em essência naqueles do- sair mais unidos, mais fortes o assim fiança nólos depositada; e se algo acon- corro de suas- bases, Meu ponto de afastasse esse negócio de frente única ta como militantes ativos desse movi-
cumèntos? Que eram tarefa» imediatas possamos servir melhor á causa pela locou é caso rarissimo do carreiristas, vista pessoal seria, então, criar o (Deus nos livre de latifundiários) que mento, seja em seus bairros residem
para todos os comunistas o tlesencadea- qual lutamos: a causa da autodeter- o já não nos enganam mais. E sai- maior número fie Associações campo- se voltasse àqueles velhos tempos da ciais ou em todas essas frentes de
mento da revolução agrária e antiimpe- minação dos povos o também da libér- bam quo ser parlamentar neste regi- nesas,, sindicatos rurais, sindicalizando oposição sistemática a tudo e a todos, combate ao mesmo tempo. Só assim
rialista no pais. a substituição do govêr- tação do homem pelo homem. Mas la- mo não é comer manjar do céu. Mas flostle o assalariado agrícola até o reinando a paz do Senhor entre nós, sentirão a necessidade de uma poli-
no de latifundiários e grandes capitalis- monto que os debates ate agora não sim pôr uma coroa do espinhos na ca- camponês remediado, fazendo com quu som a necessidade de alterar nossa tica de frente única. Procurem estu-
tas por um Governo Democrático dc Li- representassem ainda o quo realmente beca. E' também necessário que nós, estes passassem a gozar dos benefí- rotina de intermináveis reuniões in- dar, e não somente ler o pequeno mas
hertação Naeionul, à buse da construção são as fileiras de nosso partido. São os comunistas, compreendamos que cios da Consolidação das Leis do Tra- ternas e sem tanto quebra-cabeças ? fabuloso artigo do camarada Nery
da mais ampla frente única antiimpe- pouco e, além disso, ainda dão uma estamos lutando por uma frente uni- balho; pois a falta desses benefícios Caminho pacífico ? Mas será que essa Reis, de Sergipe, Intitulado «Marxismo
rialista e antifeudal. demonstração de quo ainda não pode- ca. o não podemos usar aqueles mé- no campo cria o qiv> se pode chamar gente não sabe que não somente Marx ou Subjetivismo»? NOVOS RUMOS,
Traçando tarefas acima dus possibi- mos sair dos métodos tio passado. Pois todos do passado, om quo pousávamos do primo rico e primo pobre. Pois, e Engels, mas também Lenin e Stálin 27/5 a 2/6/60. Em minha opinião seria
lidados imediatas de nosso povo, pro- gostaria que, ao chegar ao fim dos dc- que nós é que sabíamos tudo, que éra- com tal avanço, criaríamos condições sempre disseram que a burguesia só conveniente republicá-lo, em negrito,
curando forjar a frente única que ti- bales, pudesse ainda aprender muito mos capazes do tudo; tudo tinha que tic luta pela Reforma Agrária. Qual cederá às exigências do proletariado dada a sua objetividade em agarrar ca
nhamos adrede preparada mi cabeça com 'is camaradas, so uns debates apa> ser foito por nós. o hão admitíamos o camponês que não quer o seu pe- através da violência ? A apologia ao divagadores pelas orelhas. Ah... sim...
que fizemos no movimento estudantil? recessem intervenções o novas ações. aliança com ninguém; pensávamos ser daço do terra? Nestor se refere à capitalismo levará ao elogio ao im- e não se assustem
Contribuímos aceritiiadaníentc pura dl- Pois isto seria de grande ajuda. Mas pois o ISEB não vai
os super-homens; quo éramos gênio; subestimação do partido nela aliança perialismo que «do ponto de vista eco- nos engolir, o desenvolvimento do ca-
vldi-io em comunistas o «reacionários» d que vemos é quo os camaradas, em quando isto levou-nos ao isolamento. opernrio-camponosa, enquanto faz íren- nómico implica também num progres- pitalismo e seu reconhecimento pelo
denominando deste último modo todos alguns de sons artigos dão a impres- E hoje a prática do dia a dia está de- te única com a burguesia. E' justa sos (Analise marxista ou apologia do Partido não alterará a ordem das coi-
os que resistiam a se infiloirar ao nos- são de que estão om desespero, A gran- monstrando a realidade dos fatos. Ca- tal formulação, pois, enquanto a bur- capitalismo ? de Pedro Pomar —- NO- sas no sentido da marcha do nosso
so lado na luta pela derrubada do go- do maioria do artigos até agora me maradas, so nosso objetivo o a frente guesia luta por lucros e posições e VOS RUMOS. 6 a 12/5/60. O grifo é povo para o socialismo, E, sobretudo,
vêrno. O resultado foi desastroso. Ante parece ser de camaradas intelectuais' ou única contra o imperialismo norte- vacila diante do imperialismo, o cam- nosso A. A. L. — E. quem disse que não se atemorizem tanto com os lati-
a impossibilidade de ganhar adefos paru operários aburguesados. Pois, sendo a americano, devemos dar mão de ami- ISEB pode emitir algo de certo que fundiários, pois se nâo sabem, eles,
maioria de nosso partido do operários posinato luta para sair da servidão e o
uma tal politica dentro dus escolas e go a todos, contra êsso inimigo. Mas atraso em que vive. Pois compreen- a proletariado possa aproveitar ? Será historicamente, constituem uma classe
das organizações estudantis, retirava- braçais, pouco- parecem tor debatido ° devemos sempre estar vigilantes com demos que este é o principal aliado que estão todos malucos e não perce- em decadência, aliás a mais decadente
mos nossos companheiros estudantes do projeto tio Estatutos o as Toses. Num relação ã nossa linha política, mesmo da classe operária. A preparação do bem que no Instituto Superior de Es- por sinal, incapaz, assim, de impedir
meio em que deveriam viver para faze- rios artigos até agora lido tivo o dos- dentro do todas as contradições, pois eamoesinato, numa forte aliança com tudos Brasileiros pontificam os eco- que o proletariado e o campesinato
•los trabalhar nas portas das fábricas prazer cie analisar que o camarada dá elas existem, entro as duas classes: a classe operária, é nosso objetivo. nomistas burgueses ? Finalmente, a dentro de mais algum tempo
uma demonstração do incompreensão e (não se
ou nos bairros como meros grupos de burguesia e classe operária. E' claro Aliança essa quo selada irá até o po- quem pertence a verdade, ao ISEB ou apressem tanto) realizem
seu objetivo
agitação. Muitos chegaram mesmo a desespero quando diz que o partido está que cada qual defendo um ponto do der. Mas essa luta é algo difícil. Acre- a nós, marxistas puros ? (Veja-se <sA supremo. Meditem bem nisso. Para
abandonar os livros e bancos escolares. dividido; que às vezes somos colocados vista; pois sabemos que a burguesia dito
que nosso partido tem dificulda- linha oportunista da declaração;» de nós que conhecemos e admiramos tan.
Procuraram trabalho nas fábricas com a reboque do outras forças, isto a tro- é a classe patronal, que procura ti- dos de quadros para essa preparação. Calil Chade — NOVOS RUMOS, 13 a to alguns cios componentes da tendên-
o objetivo d.e se «prolclari/.ur». Trans- co de elegermos alguns vereadores ou rar todo o proveito da ciasse operária; Mas estejam certos, camaradas, que 19/5/60). cia de (.esquerda», seria uma verda.
formados em péssimos estudantes c um ¦ dcpiitadozinho . Tais alegações mas tal contradição não impede do lu- vocês do campo e nós da cidade ha- Tais são as tiradas teóricas de deira lástima vè-los trilhar por cami.
maus defensores dos interesses estu- não so ajustam às realidades do mo- tannos junto contra o inimigo comum. veremos do criar condições nara oue nossos elementos de ¦.•esquerda... Tais nhos falsos. Decididamente,
menio. Camaradas, passem om rovis- Camaradas: li em nosso jornal nm ar- Pm ritos nf>o tniiifr* 'oiirf° i^vr^-prons são seus argumentos para justificar não que
dantis, apareciam nas escolas às véspe- remos sentir esse desgosto,
ras Qõg pleitos eleitorais o como ilustres Ih a situarão dc 1018 e 19^5. e ciai aos ligo escrito pp'i c-"A,"',i<t:i y^stor do ver concretizadas nossas aspira* ataque ao esforço autocritico do Par- Santos, 30 de Maio de 1960
desconhecido:, piccurHvtim participar dias tic hoje. E \crão que a correlação Vera, camarada esse pelo qual tenho ções. tido. Para tanto, mesmo escondidos ARLINDO A. LUCENA
W ' l»,*l ¦VMT^pf^l*^»TW~—WP
*Í?IBP
ei I
A «Trfcuna de Debate» vem focall-
«ando, cora insistência, o problema dos AP0LÔNI0 DE CARVALHO
«••minho» da revolução, no Brasil. Os uma nova sociedade. Essa dupla carac-
amaradas Grabols e Daniel! estão en- terisfica marca toda a ação política dos
e os Caminhos da Revolução
correlação de forças assegure a hege- lhe novo conteúdo, transformar a
monta da classe operária. Relegam a sociedade cm que vivemos. Mas o
questão, assim, para a fase de coroa- proletariado não pode fazer essa tians-
mento das tarefas fundamentais de formação — nem isolado, nem de um
nossa etapa. golpe. Deve realizá-la com as grandes
Deixemos de lado o que há de dis- solula. Ela subordina tudo às condições massas da nação, ajudando-as a fazer
cutivel, nessa confusão entre o hoje internas e externas, à situação concre- proletariado brasileiro, que cresor com essa classe nova tem interesse na le sua experiência E deve piepa-
o amanhã — « também, em boa par- Ia cm que se desenvolve cada fenôme- o próprio desenvolvimento capitalista. gallriáde democrática, (isto é, mima |«. burguesia, que
brasileira, e dos setores da pequena rá-la, através daprópria. luta diária,
ainda nas através política
te. entre possibilidade e realidade A no. Não poderia, Já o movimento de HO vem ligado, em
endossar boa parte, aos Interesses da burguesia galidádc democrática burguesa) que mãos a direção doguardam movimento naciona-
do soluções concretas e viáveis
portanto,, serve íi expansão du suas iniciativas, i lista e democrático, E seria, para os da vida, disputando
primeira coisa a' constatar é que, ne- esse caráter de fatalidade com que se industrial. A
insilgaçáo à violência, entrelaçadas ao capitalismo do Estado. esquecer i|iie os comunistas, também às demaisproblemas forças a confiança e a in-
gando toda possibilidade real de um procura apresentar o caminho da vlo- como forma como re- liiiência sobre o
outro caminho, nas condições presen- lenda, entre nós. Ao contrário: ensina de luta, a resistência do.s K' uma classe em ssoenso que tem si- volucionários, povo. Assim, a mar-
grupos dominantes a uma política na- não temos o tabu do ca- dia
tes, nossos' camaradas levam ao abso- que, cm todo de desenvolvi- cional e democrática, explicam ainda,
nal aberto paia a conquista de novas minho
pacifico; e so mesmo tem- para o socialismo insere-se na
luto o caminho nãó-pacifico, o caminho mento, a passagem de uma a processo posições políticas — e, porisso mesmo, que. perspectiva do desenvolvimento demo-
da guerra civil e da insurreição arma- qualidade, de um a outro estado — o ao lado de outros fatores, mesmo
outra um a subversão da ordem vigente já nào po quo procuramos preparar a classe' . erático.
operária o todo o
Esquecer esse período de pre-
movimento como o de 1035 — quando lhe interessa, de imediato. E' povo para transfor^'" paraçáo, ver a revolução sem
da. Assumem, assim, uma atitude In- salto — pode fazer-se
leiramente unilateral que não leva em ou métodos: através por
dois caminhos Já a classe operária avançara bastante
que, em sua ação política Intervém, çlarò mar em realidade essa possibilidade processo revolucionário, seria negarver tô-o
da violência, «da real, o fazemos, também, para enfiou- da
conta nossa realidade c não ajuda a explosão», num ato único; ou através no domínio de sua organização, de sua inevitavelmente, a influência da contra- tar
quaisquer eventualidades.
a experiência acumulada pelo mo-
Integrar-se com ela. iminência, e de sua política de alian- iliçãb a opõe, vimento social.
da passagem gradual de um estado a que de maneira perma-
Não se pode negar que a sociedade outro, pela acumulação ças. 1987 marca, ainda, esse caminho iiente, à classe operária e à sua lula Como se vê, nossa realidade; nossa As Teses partem, Igualmente, de
brasileira está cm transformação. Ora, limitada dos elementos da gradual e pro- de violência, como instrumento e olistá- IHir uma democracia conseqüente, nossa experiência recente. Durante cor-
nova quali- culo face à pressão das massas, ao pelo ciência social, nossa história não
o qtié caracteriza toda transformação dade e a redução,
paralela e gradual, processo eleitoral, a um sentido conse- ilo mana, também, etapas
socialismo. Não sem razão, esse
perio- apoiam dos que negam a posslbillda- (o tempo confundimos o papel do Par-
são mm condições nnvas.-as-premissas dos elementos da velha de repressão de de um caminho pacifico, em nos- tido, que é o papel grandioso e difícil
nova» que geram e tornam viáveis no- mo na história da sociedade, qualidade. Mes- quente para as soluções que se vão dura e cruel ao movimento operário e sa revolução. Não rie vanguarda — mas apenas de van-
o salto incorporando à vida, com o desenvolvi- ilsmocrático, como se pode, porém, ver — com 0 pa|>ol das
voa fenômenos. A possibilidade do de- baseado na violência, sob forma
de mento capitalista. Tudo indica, no en- em 1036-37, 1010-11, ii compreensão dos caminhos da revo- guarda grandes
senvolvimento da revolução por um ca- 1017-48. A possibilidade do caminho lução com(l algo isolado: ela está liga- massas do povo, quo são a força real
pa-
minho pacifico está no quadro desses COn,° Hn,a ne*
ciflco não se baseia na modificação dn da à maneira como se
encaram o pa- ta que transforma a sociedade. E, em cer-
fenômenos novos. Não surgiu por aca- SdJé "«n 11mP°e' Ue vlraiem. A diferenciação de classes, essência do reglmo capitalista, medida, fomos levados também a
nem na rio Partido e o
so, nem caiu do céu: vem da ação das minho . inh ,í' : ?"de.e eq"*nd.0'
do surgimento
no ca- ° «í»Ç*niento das contradi contratações
çõei internas atenuação tia resistência dos trabalha- pol massas
papel das grandes confundir a revolução com
d0 povo, as contradições exis- as mudanças
desenvolvi- • externas, o choque, entre o capitalis- dores à exploração
leis de nosso desenvolvimento social, mento das forças novas, sedo apresentam n á opressão poli- tentes em nossa sociedade, as forcas bruscas, violentas, explosivas, no cará-
mo em ascenso « 0 domínio <los se- tira. Todo o contrário: ela é
em particular das leis do desenvolvi- obstáculos de tal forma vigorosos,
que nhores de terras, a presença da classe justamente, marcada, do que depende a revolução em nos- ler do Estado e na estrutura econômi-
mento capitalista e da lula de classes. só podem ser afastados através
da vlo- operária como força independente, na de classes, pelo nguçaniento da lula sa etapa, a forma como -flui o -pro- ca. Desligamos o coroamento da revo-
justamente é ainda lenda. A pela revelação e o acirra- cesso revolucionário, as experiências lução do processo que o prepara e
jE porque uma pos- dialética chama, que
wibiiidade, embora real, não exclui ain- l«r, a não confudir o salto em— partlcu- lsl0
vida nacional, tornam difícil, já nesse mento das contradições existentes. En- recentes
por que O câmara-
o provoca. Essa atitude devia levar-nos,
da a possibilidade oposta — a do ca- a mudança de qualidade, a revolução é, momento, o desenvolvimento de uma tretanto, a classe operária não levanta, da Grabols afirriia passamos. necessariamente, a uma concepção fal-
que as teses tomam
minho violento, do recurso à guerra — com a «explosão», Isto é, a violência, política continua de reação. A partir niiula, a bandeira do socialismo, como por base «a suposta sa do que deve ser a ação prática, a
civil e à insurreição armada. A contra- a guerra civil, de enláo, as novas condições criadas objetivo imediato — e, possibilidade real atitude política da classe operária e dos
que constituem apenas tornam possível o avanço da luta de em sua corrida do caminho pacifico da revolução bra-
dição eslá presente em tudo — c, daí, uma de suas formas. para o lucro, a burguesia tem comunistas, diante da sociedade e da
E Isso se explica, classes, a resistência ao monopólio da peta sllelra», estabelecerem «a política fpoca
o* dois caminhos possíveis: uni, a ser- pois o elemento determinante frente a concorrência imperialista, no geral, as para formas de luta e os métodos em quo vivemos. Dal, a tendem
viço das forças mais avançadas,' e que, pre. as condições em são, sem- tarra « à opressão imperialista, sob terreno da idealista a ditar leis á realidade, a
do mercado interno, d» torne- de organização para a classe operária
que o movimento formas de luta viáveis no dn pe- cimento de matérias-primas e, mesmo, e seu interpretar segundo nossos desejos o
a meu ver, abre caminho e se impõe, se processa, a correlação de forças em ilodo anterior. pouco A pressão de massas du mercado exterior, ftsse choque com básico Partido». Já para Danleli o erro curso do.s acontecimentos, a Impor for-
enre nós; o outro, nas mãos das forças presença. Compreende-se das Teses Ce da Declaração)
que, em nos- Já utilizar as contradições revê- os imperialistas só lem perspectivas de consiste em
que ,vio sendo superadas, no Brasil e sa época de transição do capitalismo pode lates e cm curso de agravamento no êxito se se apoia nas massas
mas de luta c de organização
que partem do desenvol- forças revolucionárias, a criaràs demais
«o mundo ¦— e que, sempre que possi- ao socialismo, de crescimento do povo vimento capitalista no Brasil. Na ver- volução a curto uma re-
vel, levantarão obstáculos a nosso avan- mento operário e comunista, do movi- seio dos partidos, dos governos e das — e, iinles de tudo, em sua força
mais dade, as Teses partem da análise da praso. As Teses pro-
e do mo- próprias forças de reação. E pode-se avançada e curam corrigir êsses erros, e chamam-
ço político e social. Uma vez que as vimento de libertação nacional — e observar organizada: a classe ope- realidade internacional e nacional —
duas possibilidades coexistem, dado o quando o capitalismo que. a partir desse momento, rária. E esta conta já com seu Partido nos a integrar-nos n0 processo demo-
Ji não é mais as reivindicações populares e nacionais Comunista, conjuga para situar, junto a todo o nosso povo, cTático, como força atuante e Indepen-
caráter contraditório de nosso desen- sistema homogêneo, — as condi- passam a abrir seus objetivos pró- a missão da classe operária e
. . Intento, a
tolt ""' caminho, predominante- prlns aos interesses nacionais, está o papel dente.
questão está em saber ções favoráveis a uma transição nacl mente, por via pacifica. Em maré,, de mais interessada rie nosso Partido. Partem de que a A compreensão de que já é tam-
filial . rlx»lfa« tende
qual-delas ^Art/ln am avançar,
a a>n........
a— prevale-
1- €'.,.- fica tendam a_j_ tornar-se mais * *
freqüên- 1938, o povo carioca ajuda o que a própria burgue- classe operária é fruto de nosso desen-
cer sobre a outra. tes. E' verdade que, em 1917, dentro de governo sia no movimento nacional e democrá- volvhnento social, c bém possível uni caminho pacífico de-
I Aqui somos chamados a levar em das condições de sua época, ao Vargas, apesar do Estado Novo a
procla- repelir o levante integralista. De 1910
tico — e luta, junio às demais forças
revolucionárias pma levá-lo ate o fim. experiências
quo sua
pode ser desligada das condições e das e dessa compreensão
ação não cone dossa análise de nossa realidade
conta » verdade concreta de nossa rea- mar a possibilidade de um caminho do conjunto da noção bra- do papel do Par-
lidada e de nossa época, e o sentido pacifico para a revolução socialista a 1944, a pressão de massas, apoiando- Aos Interesses e ã tido e das forças da revolução. Não é
na »« numa situação externa toda espe- duas classes novas, é influência dessas Sllelra. Sua lula de classes deve pro- base do partida: é reflexo, é decorreu.
permanente .em que se desenvolvem os Rússia, Lenin advertia que sa tratava dal, necessário acres- longar, deve elevar e coroar as lutas
acontecimentos, dentro e fora de nosso de «uma oportunidade estraordlnàrla- impele o governo a romper rela- centar as fortes tradições dcmocrútl- du. Cabe, agora, perguntar: de onde
com o Eixo fascista, a enviar a c»s e patrióticas das classes médias de todos os trabalhadores, de todas as vem a recusa obstinada
país/Vivemos a época de transição do mente rara, na história das revoluções». Ções FEB à Europa, e a tomar as em forças de progresso, liberdade e Justl- caminho? Também aqui, a admitir êsso
capitalismo- para o socialismo — c é 15 verdade, também, nosso país, em particular da intclectua- a comprecn-
que, em «O mar. medidas sérias de defesa de primeiras nosso pe- lidado o das Kòiças Ainuiilas. Com isso, tória. Justamente ça social que vem fazendo nossa bis- sao do
caminho da violência deve ser
claro que a balança tenderá, sempre xlsmo e os problemas de lingüística»,
mais, a favor das forças de democrá- Málin considerava ainda obrigatório tróleo. Em 1945-46, dentro de uma con- ao lado das mudanças ua situação rie luta e de organização porisso, 0s princípios vista como decorrência de unia atitude
ela e.de. progresso social. caminho violento, o «sallo com expio- o junlura Internacional favorável, suce- internacional, crescem as condições fa- do não são estranhos às doexperiências proletária- política, face às forças da revolução
e
dem-se a no processo revolucionário
A* .«Teses para Discussão» admi- são», para a revolução nas sociedades a legalidadeanistia aos presos políticos, vnníveis à pressão de massas, :'i
grgá- acumuladas por todo ,, povo, em suas torno que flui em
tem .essas duas possibilidades e pio- de classes antagônicas. O XX do Partido Comunista, a ni/ação chis lõrçiis do povo, às tiqns- lutas anteriores; Ao contrário: de nós. A meu ver, ela vem de
curam fugir a toda atitude unilateral. so do TCUS e. logo após,
Congres- campanha eleitoral para a Constituiu- formações democráticas. E os falos sua slstemiillzação, em uni nível são a unia compreensão do papel do Parti-
a Declaração te. ftsse processo de democratização mostram que, nestes últimos 20 anos, alto mais do o do proletariado,
Relelaiii-se, em particular, as teses :tt>, de -Moscou dos Partidos Comunistas
e continua com as eleições de 1950 e 1Ó5S que corresponde à agudeza da lu- prática, acima de nossa que os coloca, na
46 t, 63 (Itens d e b). Não têm razão Operários, não apoiaram, — o recurso à violência parle, justamente, Ia do classes, nossa época, realidade o à
"*" ser"¦" as "* afirmações
"""""-''A "¦ " ' porém essa e com o conteúdo novo que o cho- das forças de reação interna, a serviço são libertadora c à mis- margem de nosso povo. Dai, a resis-
rte de que. elas le tese de Slálin. Ao contrário: negaram- que o proletariado traz
que entre as forças nacionalistas e as do imperialismo iiortennicr.jcano; a 2!) consigo. Basta rever nossa tenda a reconhecer o
vam ao absoluto a possibilidade de um na. rara isso, anolaram-se,
antes de tu- forças entreguistas, e a história pa- em nossa vida social que há de novo
caminho.pacifico. E quem menos pode do, na experiência participação de outubro de 1045. para barrar o pro- ra sentir, cm essência, e política, a in-
'•wr, essa acusação são qs camaradas formações .revolucionárias prática das trans- popular crescente — passam a intprl- cesso a continuidade tegrar.se com o
se ope- mlr às campanhas eleitorais. doniucrállco em marcha o tentar •' o desenvolvimento de co- processo democrático
Danleli q Grabols, Na realidade,,se. ai- ram em nossa época, sob unia que impedir as eleições dfl 101(1; u 21 de mo a solidariedade, internacional princípios em avanço, e a aceitar, com a nova
nova Em tudo Isso, está prenonte, sem- a niica, ações de nosso passado recen- po-
guém leva ao absoluto um dos .canil- correlação de forças. E voltaram aos agOfiio do 105*1, visando impedir ii.s elei- combinação do cçiitrallsiuo
-r- pre mais, a ação itaclasse operária o c democrá- te. I ma Inl orientação só pode levar a
nho*, e no casei é o caminho da ensinamentos de Marx e de Lcnlti Çfles de lOõõ; cm novembro rir 1055, cia, a Importância das massas campo- iiiiiii
violência .—, sáo êles mesmos. Não há reconheciam a coexistência que do» comunistas. O papel básico cabe, puni anulai' os avanços que as eleições ncsiis, como parte da forca social ne- tática incoerente, à confusão en-
dúvida que há, ainda, nas teses, multo possibilidades, segundo as condições das duas ainda, porém, *« exigências do di'sen- recentes representavam. tro os desejos c a realidade, a um mix-
volvinienta capitalista • k Influência da cessaria à revolução. Porisso mesmo, o Io rie radicalismo, na forma, e de
que esclarecer o corrigir, .Elas. repre- existentes — e a prevalência de uma ou hurgueila Industrial: às posições marxismo jamais poderia ser uniu dou- siyldadè, pas-
sentam o avanço que símios capazes rie de outra, segundo a correlação de
fôr- passa a exercer na economia
qu« E' claro que isso não significa que. liinii exótica. E' a ciência de unia rins recuar à na prática. Só pode fazer-nos
antiga concepção ria revolu-
fazer, no momento. E' possível que a ças internas e externas, t esta «' no selo ns Milueõos por meios violentos estejam (luas classes fundamentais
a tese do» partidos político», dos governos da socleihv çao a curto
coexistência tias duas possibilidades que. desde então, o movimento comunis- afastadas d.» ação pulilicn rins forças de moderna — ria classe eslá prazo, Não resta dúvida de
reais, dos dois caminhos, necessite ser ta vem adotando, cm '«(Miliials e, mesmo, do Poder central. de progresso c de, democracia, cm nus- integrada, como um que que, paru um» revolução idealizada des-
países de democrá- 1'odendo já apoiar-se uns Invcstlnion- so pilar, na vida eco-
exposta com mais clareza. Não se cor- ila avançada, e mesmo em países de to» oficial» e no Tesouro de Estado, pais. Afiriiiar o contrário seria cs- iiômiea c política, e, ao mesmo tempo, ese damodo, o caminho da guerra civil
»'ige, porém, um aspecto de unilateral!- ditadura — como a Espanha c Portu- qnocer a lhcoiisoqUénviu ilu biirgursiii c->lá chamada a tniiislorniála, a criar inevitavelmente,: insurreição urinaria tem
que ser'
dade -— se.é quo.êle existe — com uma gal. „ único caminho.
posição unilateral levada ao absoluto. Resta, ainda, a experiência MACHADO DA SILVA (Poá - S. Pau>o)
GraDols afirma, também («Novos da e presente de nosso povo. O passa- cama-
Rumos», n, 67), que as Teses não apre- indu Danleli admite
que, já mais de
sentam fato», e argumentos que com- unia vez, nas condições
provem a possibilidade real de uni ca- o coroumento, o salto de qualidade, se
minho pacifico,, hoje, no Brasil. Tam- pode fazer sem guerra civil; foi o
bém .aqui, não e.'dmcll constatar que ria Abolição, foi o caso d» Republica.
de nosso pais,
DOS COMUNISTAS N O ESTADO DO RIO presente debate. O fato revela qnP já dos seus magníficos estudos. «A propó-
se inaugurou realmente uma nova fasu sito das classes na sociedade chinesa»
interna, em (|iie desaparece o etillo da (murçn de 11)2(1), Kntào, esclarecia:
personalidade, o culto do chefe, <! quo <• \esle pais economicamente atrasado,
Os comunistas fluminenses vem Nestas condições,--surge a porgun- governador nacionalista 'embora em Svretario cio Trabalho, sr. Jonas Ba- o centralismo democrático deixou de senii-coloninl (grifo nosso)> é a Chi.
obtendo importantes, êxitos em seu tra- ta: será devido au sectarismo da clil'0- legenda oposta à Coligação Popular hi 'uso. elemento estreitamente ligado ser uma fórmula vazia para converter* Mil, a classe dus proprieláriosque territoriais
balho de unir e organizai' as massas çáo restrita, como afirma o câmara- Nacionalista), do tinia maioria nacio- •ne 4*iii carne e sangue du e n burguesia «conipradoru» são, na
ás lutas patrióticas o democráticas, Sob própria orgu*
nas organizações sindicais, carripoiie- da Miguel Batisia dos Santos, quo não nalista na Assembléia Legislativa e t.n pressão recuou na luta pela en- nização. O acontecimento nos parece ul- plena acepção da palavra, os vassalos
ses e populares. Cfescernm bastante os se encnmpa a empresa norte-americana em inúmeras Câmaras Municipais, de lampação da CBEE, da aprovação do tamente significativo, de repercussões da burguesia internacional, A existén-
efetivos partidários em quase todos os ou devido às vacilações o recuos do go- inúmeros prefeitos Integrados ou com- Plano Piloto (e Ação Agrária e, de tão fortes e benéficas, paia ser obscuro- cia e o desenvolvimento dessas classe*»
municípios e localidades após a uniti vernàdor'.' E' evidente que a responsa- prometidos com as lutas patrióticas o cerla forma, afastou-se do contacto chio por quaisquer restrições ile nnli ni siilinietenise aos interesses do Impe.
caçãu du trabalho orgânico e político biliclaclc é do governo estadual. Sem o aumento substancial dos representam mais estreito com a.s massas, estlmu- teórica que tenhamos a oferecer ás Te* riallsmo, Essus elases inciii-iiani as rela*
cm tudo o Es'.ado, o que mostra a jus- negar que precisamente mobilizar mais tes. comunistas tiveram o lôm uma sig- laudo o aceitando apenas as manifes- ses, ções de produção mais atrasadas <* inali
toza de tal medida. Podemos afirmai- e mais as massas para exigir o tomba- nificaoáo política que náo pode ser su- laçõos de apoio á sua pessoa com ou Concordamos com o documento qunii- r ¦ ic ouiirlas <¦ constituem obstáculo ao
tjut soinus hoje. de certa forma, mais mento imediato cia empresa, medida beslimada. mas precisa ser ..examina- sem motivo, manifestações das quais do situa a revolução brasileira no plano desenvolvimento dus forças
fortes que uo próprio período da le^a- que pode ser adotada, sem necessidade da sem óculos de aumento, manter se Inúmeros comunistas, de uma transformação democrático liin-- dn Chliía, Seus Interesses são produtivas] absoluta*
participaram
lidado de Partido. Cada dia que passa, cie nenhuma loi, como passo inicia! pa- nos marcos de uma apreciação equili- pai iinilai mente dirigentes sindicais.' guesa, islo é, de uma revolução agrária mente iin-oiiipiiliveis com os objetivos1
os comunistas adquirem mais pn-sti- «i a encampação. Isso é o que deve- brada. Tal vitória das forças núeiona- e aufiimpci-lalisla. Concordamos, Igual* da revolução chinesa, Islo é
O governo estadual tem sem dúvi- mente, com o prognóstico do desenvol* inenie exiifn quanto aos grandes particular-
giu v autoridade entre as massas que flffios exigir do governo. listas não conduziu, no entanto, a mo- da posições nacionalistas que elevemos pro*
nos confiam, em escala crescente, pus- cllflcações radicais do classes no poder. vimento pacifico dessa mesma (niiislor* prieláriiis leiiilorials e os com-
QliaiHo ao plano Pilôtq de Ação
tos dirigentes em suas organizações, Agrária, através de dois artigos por Latifundiários e chirogulstus dispõem
apoiar, assim como várias Iniciativas maçüo, mas advertimos quanto uo pei-i- piadoies. ,|ue se colocam grandes sempre a"
,i favor do povo como os planos de al-
devido ao lato de qui somos os mais mim assinados o publicados em "No- do grande força no executivo, legisla- laiieti/.açáo, de obras e reparos, ele. «o de tomarmos a formulação de iiiiinel* lado do imperialismo e que constituem
firmes c abnegados defensores de suas vos Rumos" a direção tomou posição livo e judiciário. Isso explica, em par- ra absoluta, como algo lixo. vizinho da n força roíifru-rcwiliicioliái-ia extrema.»
Em lace das liberdades democráticas Inflexibilidade de uma linha rela. o
reivindicações. favorável á sua aprovação, apesar de to, a não aprovação cie medidas ion- tem uma posição perigosa. Conquan- (Obra cilada, pág. 12 — grilos nossos).
Üs resultados cio pleito eleitoral de dentes à aplicação dos dispositivos liem 34 das Teses afirma: «A pnssl* Xessu época — nole-se bem — Mao-
quo o mesmo continha erros. Nossa tu haja um clima de relativa liberdade hllldade do caminho pacífico da revolu. ¦Tse-Tung ulio üiliniiin nenhuma divi-
lí'.'>S no Estado abriram para nós no- posição permitiu a mobilização dos progressistas da Constituição Estadual nu Estado, nao havendo violências po- ção está condicionada pela prosénle si- são eiilre os lnlifundiiírlos. E se fala
vas possibilidades para o trabalho en- camponeses fluminenses que tomaram do üO-7-47, a não adoção de medidas ielais por parte clò governo estadual,
-lie, as piassas prineipajjisnccto da ali- inúmeras iniciativas, culminadas com práticas visando os trustes oslrnncei- tiiucão Internacional, em que Influem em «imperialismo», em geral, como nós
a não ser em casos excepcionais como de mudo decisivo a existência e o Inrla- também habitualmente falamos
Viciado partidária. So tais possiuiucta7" ã realização vitoriosa cia Coiiíci énria- (leorreii rluriiiiipCjT greve dos rodovia- no Bra-
dos não são mais aproveitadas devem- Estadual dos Lavradores o Trabalha- O sr. Roberto Silveira é um nacio- loclnien),-, do sistema socialista mundial sil, é porque a freiile-iinlcti eontra-revo-
rios em Caxias, 5 si', Roberto Silveira?; e os éxTícís- (Io movimento ilcllbei-tnçáo hjekwtlf-lii- no apro.imita.v-a Inlgirra, en*
se aos defeitos e falhas manifestados duros Agrícolas Fluminenses que rcü- nalista. O Partido ao qual pertenço
pede ou permite a intervenção de tro- nacional dou povos. A possibilidade do tão, sem brechas apurenles, sem con*
em nossa atuação, a erros políticos. A liiÜ mais de 600 delegados de '-'ti mu- tom um programa nacionalista. O go.
pis federais sempre que as massas
discussão cie tais defeitos, falhas e cr- niciplos o, após osta. com a constitui- vernaoor foi eleito por uma coligação caminho pacifico da revolução se loriia tradições internas consideráveis, iniedia*
vão á luto. Tal falo se deu nos acon- real em virtude dos fatores internos, Ias, concretas, que justificassem, uma
rus pode nos ajudar a corrigo nossa ção de inúmeras Associações de Lavra- de torças heterogêneas (PTB, PSD, leeimenlos das Frotas Carioca e Bar-
atuação, melhorá-la no sentido de cs- dores. Entretanto,' embora apoiando a comunistas, UDN, etc.), na qual' pi edu- reto. na luta contra a carestla cm Ni- que aluam em nosso pais, como a ile* mudança d» látieu,
treitármós nossas ligações com us iniciativa progressista clò governo esta- minaram as forcas nacionalistas. inporatlzaçãò crescente da vida politica. Diz o ilem 35 das Teses: «Xo que se
terói e agora com as greves de Cabo o ascenso do movimento operário, o de-
massas e nos reforçarmos política, or- clual cio iniciar a regulamentação da Os comunistas não só o apoiaram, Frio. Compete áo governador zelar pe- refere ás contradições existentes na so-
gánica e ideologicamente. Constituição Estadual no que se refere mas lutaram conseqüentemente para scnvolvlmchiò da frente nacionalista « ('iodado brasileira não compreendíamos
Ia autonomia estadual e não contribuir democrática.»
Alguns artigos publicados em "Tri- ao problema da terra, propunliiimo- que em torno de seu nome so unissem para possibilitar as violências que as-
ile niillieiru correta a relação entre a
buna oe bsbátes" sobro a politica Ihi- nus a apresentar emendas ao projeto as forças nacionalistas o democráticas Lembramos, a êsie propósito, que os contradirão que opõe a nação ao impe-
sistimos nos últimos tempos, pois tan- êxitos indiscutíveis do sistema sucialis* riallsmo iinric-uniéricaho e seus agentes
minense, tendo o mérito tio trazer á o,. Lei, emendas elaboradas conjunta- do Estado do Rio, aluando como força to faz ser espulcleirado, preso e éspan-
discussão problemas a ela ligados, monto com técnicos na matéria. Fa- ta. o fortalecimento econômico e mili- internos <• a eonlradiçáo entre as forças
do coesão o com espirito unitário, in- eado pela policia estadual como por tar da URSS, se por um |.|,|„ neulrali- produtivas e o monopólio da terra. Colo-
apontando falhds em nossa ativ.clade, /.ir.mos i fazemos restrição, particular- tervindo sempre paia mántei a uni- lúrça do governo federal, Se o clese-
n p entanto, contém erros de llitcrp.-c1 mente, à exigência cia criação de coo- zain a agressividade belicosa dos cavamos subjeliViiiuoiitc essas contra-
cinde quando surgiam discórdias' e jasse, o governador contaria com o KH.UU., não têm impedido lõda uma dições uo mesmo
tação e análise da realidade pohiica perativas sob a direção do Estado, su- disputas no seio da Coligação Popular apoio decidido dos trabalhadores e do série, nada pacifica, cie explosões pur- que a primeira delas plano, não percebendo
no Estado, atribuindo fracassou cie vá- bslitiitivas das associações dp lavrado- Nacionalista. Os comunistas compro- se iornava a prin-
povo fluminense om defesa da auiono- ciais: Venezuela e (ulia. mi América ripai no presente momento; a
rVnjs iniciativas governamentais, apoia- res. como condição paia obtenção da endiamos que aj.coligaçáò eleitoral que mia estadual. Os trabalhadores, Inde- Latina, Coréia, Turquia, Argélia, para ce influência dominantes sobrequeos
excr*
nas pur nós, ao socialismo e as posi- torra, crédito é demais bencíicios cio p ideriá eleger o Sr. Roberto Silveira pendentemente da posição do governa- pro*
eiiar apenas casos recentes. Mesmo no cesseis da vida econômica e do
çõ's errôneas dos dirigentes comunis- projeto de lei, assim como a obrigaln- nào poderia ser confundida com a fren- dor, eriticando-o quando permito a in- Brasil, vivemos ameaçados de 8'tilpe.s ar* pais. enquanto o desenrolarpolítica
ta-, \áu nego que hajam erros do nos- íieoade de cultivar determinados pro- ie única nacionalista e democrática, lòrvenção federal nos assuntos esta- da lula
su parte, que hajam uns poucos cama- dutos, Tais dispositivos eram e são macios lie direita, desde <> II de nuvem- agrária, em que pese a sua importância,
Foi mais ampla, que esla, abrangia duais, luta decididamente em defesa bro até as frustradas tentativas de «la- funitiimenial, se subordina ao curso da
radas quo consideram o governo'do sr. inaceitáveis para nós comunistas e pa- torças quo não eram nem riacJonaljs* ila autonomia do Estado, como vimos
Roberto Silveira igual aos fias srs. Ma- ra as próprias massas. A substituição careacanga «* Aragarças. lula anliiiuperialista.»
Ias nem democráticas, como por èxenv pela enorme onda de protesto e amea- Com estas reservas, Julgamos aoeria*
cedo Soares ou Amaral Peixoto, que rias associações pelas cooperativas, or- pio a ala da UDN estadual ligada ao Nttdn mais infeliz
não aproveitamos todas as posslbiliua- sr. Jüraci Magalhães que na esfera le-
ça de greves se não fossem retiradas da a diretriz preconizada, o a ria volta- borillnur-se» aplicadodo que o verbo «su*
gani/ações com tarefas p objetivos di- as forças federais de Cabo Frio, reinos a seguir, para examiná-la sob um ao caso em apre-
des abertas pelos resultados dos últi- f crentes, visava colocar os camponeses dera) entrava em choque com os ele- Claro que os comunistas não po- novo Angulo. ço. Se euiniinarinns o exemplo da Chi*
mos acontecimentos políticos, Inclusive a serviço dos detentores do poder esla- , mentos mais reacionários (Lacerda, mi e iiuiis reeenlemenle o de Cuba, ve-
o |)lcito de 1958. Mas não as aproveita- clual, a liquidar suas organizações in-' Raul Fernandes, Prado Kelly, etc.I. dom concordai' com tais posições erro- Uni dos erros consideráveis das Te- remos não é possível dissociar a
mus devido muito mais ás posições de dependentes, Nós. comunistas, somos noa do governo estadual. O camarada ses está em que, expondo e defendendo reforma queagrária
Daí considerarmos importante o apoio Miguel Batisia dos Santos assinala embora a doutrina, plenamente aeeilá* i.i. A da lula anlilmperialis-
reboque em relação ao governo esta- favoráveis a um movimento camponês da UDN estadual que so dividiu. Com primeira é apenas unia modalidade
clual de que às manifestações isoladas com justeza que precisamos ter uma vel. do caminho pacifico, valoriza fenô- Ua segunda.
independente o não subordinado ao o objetivo de coordenar a candidatura E' a própria luta antiinipe-
de posições esquerdistas c seeiárias. posição independente face ao governo. menos earaeieristieos ,|e uni período de riiilislu não apenas
governo, o que era e é o objetivo do nacionalista ao governo do Estado, su- tle modo indireto,
Ü camarada Miguel Batista dos governo estadual e do PTB que, co- hordinamos tudo às exigências da po-,
Mas será independência não criticar os guerra. Com efeito, diz o item 17, falan- sentido de quo solapa socialmente no ou
Santos, em seu artigo "A vida cònfir- aliados quando recuam ou vacilam? do dos latifundiários: «São, em seu con-
nosco, disputam a direção das massas. litica estadual, subordinamos o parti- Creio que náo. Isso não reforça a fren- pilares de apoio do imperialismo dentro
ma plenamente a atual linha política Apesar dessa restrição, mobilizamos a.s ciliar ao geral. Para apoiar a Coliga- junto, a classe mais reacionária da so- de. nosso mus até mesmo de modo
no Estado do Rio" (Novos Rumos - - massas para apoiar tal projeto que vi- te única, debilita-a. Quando tomamos ciedade brasileira, encarnam as relações direto.. E pais,
çáo. a UDN. entro outras, fazia exi- uma posição efetivamente independeu- de produção mais ntrasuilas e consii* qii"'ni o afirma são as pró*
•". a 9-6-GOi comete . alguns equívocos. sava regulamentar a Constituição Es- prins Teses, no jfcni n, .,\f „„ enumerar
gônciiis da Prefeitura como as do NL- to lace ao governo, como vem ocorreu- tiiehi um obstáculo * expansão das fôr* algumas
Depois de afirmar que ha flagrante taclual. O envio do Plano Piloto por terói, N. Iguaçu, etc, Nossa ação foi «medidas» de reforma agrária,
contradição entre as enormes possibl- iniciativa do governo, altamente posi- unitária, dirimindo as dúvidas . Nessas do nos últimos dois ou três meses, ças produtivas. Seus interesses ecòiiômi* recomenda o documento: «Proibir
mais particularmente, agora, no caso co» entrelaçam-se, na maior parle das frigoríficos estrangeiros aos
lidados abertas pelos resultados do tivo ao ascenso do movimento campo- condições, foi errado apoiar o sr. ,Ió- a recria e en*
de Cabo Frio, unimos em torno dt nós vezes, com os da grande burguesia co-
pleito de 1958 e a persistência por par- nês no Estado, refletia as modifica- sé Leomil como candidato a prefeito de gado. Construção de frigori-'
te dos comunistas fluminenses mais as massas, isolamos o» inimigos e oi merda!, exportadora e bancária, e, gorda ticos nacionais, de preferência do És*
ções trazidas na politica estadual com de Niterói como foi dito por um cama-
derrotamos, fortalecemos eventualmente, com o* da burguesia In- lado
responsáveis cm se aterrarem às po- a derrota do P.S.D. partido tradicional- rada em artigo há pouco publicado? a frente ou sob controle eslatal. sobretudo
siçõçs sectárias, assinala que "essas mente ligado aos latifundiários. Mesmo Náo, foi certo. Era uma das condições única e aumentamos o prestigio r a dusli-ial. Sáo fortes os seus laços com nas regiões
autoridade dos comunistai no «eio das o Imperialismo, estabelecidos principal* suam.» pecuárias que não oi nos*
grandes possibilidades reais cie apliea- com a derrota do Plano Piloto e a apro- liara fortalecer a Coligação estadual e
cão da nova orientação, com residia- vaçâo de um substitutivo anônimo, ela- massas. mente «través do comércio exterior e Ora, se numa rase rudimentar, numa
garantir a vitória do sr. Roberto SU- ilos empréstimos estrangeiros ao Brasil, medida
dos positivos de enorme rtjpércussãc borado pelo sr, -Mário Guimarães, secre- veirá, O sr, José Leomil é um antigo O acelerado desenvolvimento eco- parcial de reforma agrária JA
para o prestigio cio Partido o paia tário cio interior, elemento notòriamen- nòmicò do Estado no qual joga um multas 'vezes realizados para satisfazer enfrentamos
patriota e democrata que tom posições aos interesses dos latifundiários. Isto, o imperialismo através dos
aplicação de suas ligações comjas mas- te ligado aos grileiros, nossa posição firmes e decididas face aos problemas papel destacado as grandes empresas poderosos grupos frigoríficos domi-
sas, não foram o não estão sendo apto- foi do lutar pela sua regulamentação básicos nacionais desde o tempo quo dp capitalismo cie Estado (Cia. Sicle- porém, náo exclui o falo de que em de- liam inleiranienle o mercado que da carne
veitadas om virtude da persistência de acordo com os interesses da mas- rúrgica Nacional. Fábrica Nacional de terminadas conjunturas produzirem-se em nosso
foi deputado federal na primeira legis- choques entre os interesse de setores país, que dizer quando avan-
dos erros sectários, que nos levam a sa e sua imediata aplicação, posição latura. A critica pela sua nào eleição Motores, Refinaria da Petrobrás e Cia. çarinos mais nesse ierreno, até a na-
uma compreensão e uma atuação nega- Nacional de Alcalis), processo ¦ que de latifundiários e os do imperialismo cionalização.
que mantemos até hoje. Cónsubstan- deve ser dirigida ao PTB e. em parle, que eliminará, ainda nos
mistas frente ao Governo estadual, no cia e comprova tal afirmação a regit- vem sendo sabotado impe- (grifo nosso)».
que resulta uma passividade clara- lamentação, há pouco publicada
a UDN que náo o apoiaram como era
riallsmo particularmente através do
pelo O documento nSo o diz, mas lemos so- quadros damonopólio revolução democráiico-biir*
no devido. Na prá li ca o traíram. O erro liras de razões para supor que nesta guesa. o da terra?
mente oportunista e prejudicial" e, Diário Oficial, para a qual colabora- na campanha para prefeito cio Niterói, Banco Nacional de Desenvolvimen- A conclusão se impõe, portanto: a luta
mais adiante assevera quo tal atitude mos. to Econômico; a concentração de mais parle, como em outras de importância, agrária não se
de negação do processo real cm curso
foi que alguns camaradas inclusive um
da metade do proletariado fluminense seu autor ou autores se inspiraram em ela Intimamente, subordina, mas ge nies-
Quais as causas da derrota do dos articulistas, esqueciam-se dos cau- notável artigo de MaoTseTung escrito desde já, k luta antiim-
iefietiram-se nos episódios do Plano Plano Piloto? Foi devido ao sectaris- didatos aos demais postos eletivos, la- om empresas de mais de 500 operários;
Piloto de Ação Agrária e no tomba- o crescimento do proletariado agríco- em 27 de dezembro de l!)3õ (Oeuvres periulista. Tendo deslocado artificialmente o een-
mo dos dirigentes comunistas, como ziam só a campanha do candidato a
mento determinado há mais de um Ia. representando quase metade da Clíolsis, Tome I. pags. 18(1 e seguintes tio de
afirma o camarada Miguel Batista dos prefeito. O que era pior é que nem — Editions Soeiales). Nesse trabalho gravidade de ação imediata do
ano pelo Governo dos bens da Cia. Santos'.' Náo. A derrota do Plano Pi- sempre no terreno político, do explicar população economicamente ativa no o Partido na lula agrária para a luta an-
Brasileira do Energia Elétrica, conelu- campo; a grande concentração da pro- grande revolucionário preconizou uma tüinpei-ialista, como se não se tratasse
loto, que representou uma séria derru- porque o apoiávamos o porque o povo mudança de tática para os comunistas do mesmo
indo que se não tomássemos posição ta não só para os camponeses como devia nele votar, mas levantando ar- priodade da terra em mãos de uma processo, as Teses Incidem
sectária face a tais iniciativas essas chineses. K por que 0 fêz? Porque a na velha confusão
para o próprio governador quo patro- gumento de caráter sentimental que pequena minoria (l;7Çi da população situação em seu país já não era a mes- iiioeiático-burgiiesa entre as etapas ile-
teriam resultados positivos. finava tal projeto, deveu-se a várias não convencia ninguém. agrícola possui 61,7% da* terras cie e socialista da re-
Na primeira parto, há evidente- mais de 30 hectares e menos de 100 * ma existente nos anos l!)2õ-27. Com o volução. ííste equivoco
causas. Sem dúvida quo influiu a insu- A politica do Partido visava, antes avanço das tropas imperiâlistas do -Ta- nora, foi característico como não se ig-
mente exagero ao se referir às posi- ficionte, mobilização de massas pela sua de tudo, fortalecer as candidaturas es- apenas 976 grandes proprietários pos- das ilusões pe-
ções negativistas face ao governo e, aprovação, assim como falhas e erros tacluais em lula com os candidatos suem 30,3% da terra das proprieda- pSo, a China se encontrou na iminência queno-Inirguesas dos socialistas
de ser transformada de semi-colonia em eionários russos, revolu-
na segunda, atribui aos comunistas a do próprio projeto que permitiram apoiados por forças reacionárias e en- des de mais de 100 ha.), enquanto for- que Lenin combateu
responsabilidade pela não aprovação Ireguistas. Se não apoiássemos o Sr, ma-se uma imensa massa que não pos- colônia. Mao Tse-Tung o diz com niuila com tanta
energia.
do Plano Piloto e o náo tombamento da
unir-se os latifundiários e seus repre-
José Leomil. quem apoiaríamos? O siti nenhuma ou pouca terra; a inten- clareza: «Em que a época adiai di- nliain a convicção Realmente, estes li-
sentanles nas Associações Rurais, e fere da de 1927, ano em que Cliang-Kal- agrária se de que a reforma
C.B.E.E. Vamos aos fatos. Após sua dentro e fora do governo, pressionan- Sr. Wilson de Oliveira, vitorioso mas sificação ela brutal exploração da» revestia de earáter socialis-'
eleição, sob pressão dos trabalhadores, chek traiu a revolução? Naquela época Ia. pois viria estabelecer a «partilha
do o governador. A causa fundamen-' apoiado pelas forças reacionárias, em- massas trabalhadores e da cidade e do
particularmente da CBEE que lovan- hora seja Um nacionalista'.' campo, cujo salário real é hoje inferior a China náo era mais do que unia se- igualitária dn terra». O
tavam a bandeira do aumento de sa-
tal foi que, pressionado pelas forças mi-oolônia, ao passo que atualmente ela (em de comum com esta marxismo nada
reacionárias, particularmente após os As posições errôneas lace ao go- ao de 1913; tudo isto conduz a ttm está em vias de ser transformada em sina doutrina, e en-
iários, só conquistado agora em recen- acontecimentos de 22 cie maio em Ni- vêrno estadual se derivam da incom- agravamento sem precedentes das con- que mesmo levada a suas ultimai
te e memorável greve, o governo os- colônia.» Esta circunsiftncia exeepe.io- conseqüências, isto é, eliminado o nio-
terói (caso das lanchasi e assustado preensão do seu caráter, das torças po- tradições de classe. Possibilitam um nal introduziu alterações na posição nopólio da
taclual prometeu, p nada mais que is- desenvolvimento amplíssimo da lula
so, fazer o tombamento dos bons da
com o crescimento du movimento cam- liticas quo o compõem, Candidato por não apenas da chamada «burguesia na- ziieão, ainda (erra, através da nacional!-
estaremos dentro dos liml*
nês de forma independente, o gover- uma coligação de forças políticas om patriótica em defesa das empresas de cional» como dos próprios lalifiindiá- (es (to capitalismo,
subsidiária do trustes norte-americano. capitalismo de Estado como base da
Mas não foi adotada nenhuma medida
nador e seu partido fizeram um acór- que os nacionalistas predominavam, rios. Quanto a estes, afirma Mao-Tse-
do com os latifundiários, fato noticiado enfrentando candidatos igualmente na- luta nacionalista, em ligação com a to- •Tung: «No momento em Se as Teses fazem a mesma
prática nesse sentido. Autocritieamen- inclusive pelos jornais, enterrando seu eionalistas mas apoiados por forças mada das posições do imperialismo, co- que a lula é são a respeito das duas etapas, confu* come-
to, reconheço que a luta não se am- dirigida contra o imperialismo japonês, leni
projeto original e determinando a ela- reacionárias o sr. Roberto Silveira só mo no caso da C.B.E.E., da.luta con- os lacaios dos americanos, e mesmo dos laliciimenle não apenas um erro teórico, ma»
pliou, não adquiriu caráter de massas, horação do substitutivo que passou a poderia realizar tuna campanha na- ira a Light, etc; o aprofundamento mergulham n0 oportunis-
visando à concretização de tal promes- Ingleses, podem, segundo o vigor das
denominar-se Plano d-e Colonização e cionalisla e democrática radical, la- das lutas reivindicatórias da classe invectivas de seus senhores, lutai- secre- mo. O problema agrário já adquiriu no
sa. Agora novamente volta à baila a
questão da encampação. Frente a
Terras do Estado. Até agora nada de zendo promessas importantes ás mas- operária expressa nas últimas grandes tamente e mesmo abertamente conii-a Brasil a maior atualidade, e em rela-
prático foi feito para entregar terras sas. Isso foi positivo, Hoje lutamos greves dos trabalhadores de todos os os imperiâlistas nipônicos e seus ageii- ção a êle o Partido adotou uma atitude
frente tom os operários em greve, de aos lavradores, limitando-se o governo Io cumprimento de suas promessas. pe- setores profissionais; o desenvolvi- tes.»
de estranha passividade. Em São Paulo
novo o Sr, Roberto Silveira prometeu a criar a policia rural que, faça-se jus- Mas. se na campanha, pelos fato- mento das lutas das massas campone- é a oligarquia capitalista quem,
a encampação mas, passado já algum O pensamenio fecundo, perfeitamente lerniédio por In-
tiça, não tom tomado posição contra as res apontados, predominaram as fôr- sas pela posse da terra e outras reivin- dialético de .Mao-Tse-Tiuig não deve ser apresenta do governo Carvalho Pinto,
tempo, nenhuma medida prática to- massas. Devido ao prestigio adquirido ças nacionalistas na Coligação que se dições; das masas populares em deíe- na Assembléia Legislativa
mou. Quem teve a iniciativa de apre- simplificado como o fêz o ilem 17 das
sentar à consideração da Assembléia
entre as massas pelo Plano Piloto, pro- formou, após o pleito, o secretariado sa cie seus direitos democráticos, etc, Teses. O dirigente chinês partia de uma um projeto malicioso e velhaeo, o qual
lenla transformar fazendeiros
curando criar ilusões e salvar as apa- então constituído já não correspondeu Para unir todas essas correntes, situação concreta, isto é, a divisão dos sulai-ium que as-
Legislativa projeto de lei visando tal réncias. a propaganda oficial apresen- ao caráter da campanha, Nele foram dezenas de operários rurais
íim foi o deputado Adolfo de Oliveira, no momento em que se aprofunda a Ju- latifundiários em face do choque iniedin- em «pequenos
ta o Plano de Colonização como se fô- incluídos elementos bastante reacioná- ia nos vários setores, é imprescindível to, do choque militar entre dois podei o- isso, om Siiiila proprietários». Enquanto
ria U, D. N., elemento que, desde há ra o próprio Plano Piloto. rios, tanto da UDN (Mário Guima- Fé do Sul, um grupo
muito, destaca-se nas lutas patrióticas. uma posição clara e definida do par- sos agrupamenfos imperia listas. Era aguerrido
Essa a realidade dos falos quo rães, secretário cio Interior, Alberto tido do proletariado face aos vários normal, portanto, que o PC, Chinês de arrendatários, de modo es-
Os dirigentes comunistas vem estu- Torres, secretário do Educação), do ponlâneo, levanta-se contra as mano*
ciando tal projeto, particularmente no não podem ser contestados. E' uma problemas políticos e o governo. Face procurasse manobrar episòillcameiite. bras de corfo latifundiário
posição falsa substituir-se a critica aos PSB (Newton Guerra, secretário do ao governo estadual compete-nos ter em proveito de suas posições táticas, no de que
aspecto de sua constitucionalidade, ao
aliados, quando estos erram, vacilam, Saudei como cio próprio PTB (Cordo- uma atitude independente, o que não expulsá-los das glebas onde preten- se en-
mesmo tempo que conclamam as mas- inlerior «dessa briga de cães». (A ex- contraiu.
lino Ambrósio, o integralista Plínio Uni
sas. a lutar pela encampação da C. B. recuam ou traem, pela critica ao Par-
Leite. etc.}.
significa oposição sistemática nem pressão, brutal nia.s justa, é do próprio Camponesas», Pernambuco, as «Ligas
tido e seus dirigentes que elevem ser tampouco expectativa. Partindo da Mao Tse-Tung). já vitoriosas no caso do
E.E. que, diga-se de passagem, não «Engenho
íôssé uma negociata realizada ao tem- criticados quando erram. Essa posição Não dispondo seu partido rle maio- unidade, lutamos dentro da frente úni- O que proclama 0 ilem 17 dus Teses «soeiali.sla» fialiléia», são lideradas pelo
po do governo Amaral Peixoto e por
náo conduz à tomada ,1a posição indo- ria na Assembléia pata governar sò- ca para dar-lhe conseqüência e firmeza é coisa inteiramente diversa, file exa- ri Federal, Francisco .Julião. Na Cama-
pendente em face do governo como zinho (deve-se assinalar quc atual- o que se conseguirá somente se esta mina o panorama de uma simples fren- valonnti, elemento foi ,, deputado Coutinho Ca-
ésle patrocinada, já pertenceria ao pa- mente nenhum partido sozinho dá Frente Xaeioiia-
trimônio estadual sem nenhum ônus proclama o articulista, pode coutar com o apoio popular, sobretudo te-úniea antiiniperlalislu num período lista,
governar o Estado do Rio) o sr. Ro- dos operários e dos camponeses, para o autor do mais notório projeto
para os cofres públicos. Qual a causa mais profunda das berto Silveira precisa do apoio cia pacífico. Apesar disso, adverte quaiifo de reforma agrária.
Quando a luta se desenvolve pela posições de direita na atividade politi- atingir uma unidade mais sólida, mais à possibilidade de, «em determinadas São faleis que não podem ser Ignora*
UDN. Isso explica, em parto, as vac-i- estável, superior. A unidade e luta é conjunturas» (não esclarece quais), dos
encampação, elementos ligados ao go- ca dos comunistas no Estado do Rio? laçõos, e recuos do governo c do PTB pelo Partido. Urge que se reúnem os
vernàdor lamentar a tese de que é A causa mais profunda é a incompre- uma constante na frente única, a dia- «produzirem-se choques entre os inle- melhores
não só .nas questões locais, como iam- lética de seu próprio desenvolvimen- rèsses de setores latifundiários e os cto "nais publicistas do Partido, os quo
melhor dedicar os recursos financeiros ensão do caráter do governo do sr. Ro- bem nas questões mais gerais Vacila- conheçam a questão, para olalio-
que seriam dispendidos para a onc-ani- borto Silveira, governo de compromis- to. Esquecer um desses aspectos é co- imperialismo.- (grifo nosso). •'••¦• ¦•¦¦' «Programa
. paçáo ao desenvolvimento da indústria so mas chamado do "popular e nacio- ções cm lançar-se a campanha dos meter sérios erros quo enfraquecem a Veja-se que pérola ele raciocínio nio- ,I''.I."1''"' '' diretrizesAgrário» suscetível
candidatos nacionalistas Lott-Jahgo}. inequívocas aos
de energia elétrica do Estado. Essa é nalista" não só pela propaganda ofi- O governo do sr. Roberto Silveira é", própria frente única. As massas só vi- tafisico, isto é, anlidialéticn, resultou miliduilos, cuja
ciai como. inclusive, por alguns dirigon- rão para a frente única se levantai-mos disso furto. .íá não se (rata chi lula ile cavei neste perplexidade é indisfar-
uma posição errônea e sumamente pre- assim, essencialmente um terreno.
.judicial. Nâo se trata, apenas, de dis- tes comunistas de Niterói, a incom- governo dé com firmeza e decisão suas justas rei- dois ou mais grupos iniperialislás, eúi Neste debate já S(, alrihuiu às Teses
compromissos, em que elementos rea- vindicações. políticas e econômicas. fase historicamente determinada, mas o-objetivo
pender recursos para a eletrificação, preensão de que na frente única há eionários encontram-se tle embelezar o capitaliámo.
sempre unidade e luta. em Devemos, pois, ter uma atitude ativa, do «imperialismo» eiii geral. 0 que vu-
medida necessária e útil ao desenvol- chave, O camarada Miguel \). dospostos-San- lutar pelas reivindicações da massa,
«íamos longe
le dizer, do imperialismo abstraio, Ksla deus lorinuladasde endossar todas as cri*
vimento da economia estadual estran- As eleições de 1958, tiveram e têm tos afirma que o governo atual não é, nesse .sentido, Todavia,
exigir a saida do seio do governo dos generalização deslocada no tempo é no urge reconhecer
guiada pela falta de energia elétrica, profunda significação na vida politica essencialmente, um governo d,. elementos reacionários, batalhar pela espaço colide com a situação real do eumiüUo as que, se sobram no do-
mas, sobretudo, golpear um dos pon- do Estado do Rio. A derrota do PSD com.
tos de dominação norte-americana, li- significou não só uma derrota de en-
promisso. Dessa incompreensão dn ca- organização e tomada de posição in- Brasil, cuja economia ,já se tornou quii- '"'•'«••biirgui -,soluções do reforinismo li-
lhe fiílfa o que podemos
ráter c!o governo estadual dependente das massas. Só assim, com- se que um monopólio de um único im
vrar a população da exploração desen- ireguistas conhecidos como Amaral pai tem as iie-signar como a
posições errôneas em face do sr 'após Ro- batendo as tendências sectárias o es- perialismo, o norte-americano, listamos isto o. a «tirmafivaperspectiva leninisla,
freada de truste internacional, Com a Peixoto, Barcelos Feio o outros como. berto Silveira. Particularmente leórica. .já provada
encampação, e a experiência do Rio também, uma derrota dos latifundiá- os acontecimentos de 22 de maio querdislas de isolamento e unilateralis- portanto incliimdos » acreditar, ale pro- l"-n lii-.'ona, de que
Grande do Sul já demonstrou à sacie- rios. base principal do partido que cio- os mo e as de direita, roboquistas. opor- va concreta em contrário, que o estatlu \«- m:i:--!i;..i- ao longo „ proletariado de* '
elementos reacionários do e lunistas, enfim, estaremos dando pas- de coisas analisado poi' Míio-Tse-Tung, '•'.• da estraita demo-
dado. poderiam ser diminuídas as tari- minava o Estado do Rio há quase duas governo uirguesa de olhos abertos,
do fora dele aproveitaram as vacila- sos para ligar o Partido às massas, ga- em 1ÍW."), (litifiliiienlc se nprosou!una; ' ¦ nem
ias e acumular meios para desenvol- dezenas de anos. A eleição do sr. Ro- u-.ivs. emn o espii-Ho
ver a indústria ele energia elétrica. berto Silveira, assim como do um vice-
çoes do governador para pressioná-lo, nhá-las para a frente única que iam- nos próximos anos. dentro cie no o país, '¦''""'• '' '¦¦"i*: 'H ssa critico liem agu*
exigiram o conseguirain a demissão bom assim se reforçará. A situação brasileira de nossos dias se estrada resulta
du (Conclui na l,v pág.i
•r . „T. . . «v^S
— Ta 7 de
julho de 1960
NOVOS RUMOS
15 —
Prestes Contrariou
O Termômetro: T ransmitiu
Calor ao Povo Gaúcho í> *¦*'¦' ^Hfl ^^k*1*^'
'" y?"1'
li *
'V ,rX '¦ ^lÊÊÍ
mmWw^^T&XsvSumm^B^mmi mmmr''' ^^?.' ^Mp^UtAfH HP^^^I^S^^h Lüva^
(Conclusão da 16' pág.) mes retratos de Lott, Jango • Jusce- da escolha dos nomes para os princl-
zes, promotores e advogados locais,
lino, puderam conversar.
fazendo o elogio do caráter democrá- pai» postos eletivos do país surgem es-
1 tico de nossa magistratura. Ainda no
E' uma honra receber
um pa- pontãneomenle do povo, acima das
triota como o senhor — afirmou o manobras • conchavos das cúpulas, e
Fórum, foi entrevistado pela Rádio Cul- pr«-
feito. mesmo contra esses conchavos e
tura, que além de transmitir na hora,
manobras que tentam entravá-las, duas
aravou a entrevista para retransmilí- A palestra girou em torno dos pro-
candidaturas que podem unir os tra-
la a noite. blemas eleitoraii, ressaltando-s» a uni-
balhadores, os nacionalistas, o povo
dade existente entre os trabalhadores,
inteiro, »m defesa de seus interesses e
Noite fria, corações quentes principalmente os comunistas e traba- contra os interesses dos monopólios es-
I distas.
trangeiros. E' nosso dever assegurar
Um banco à frente do Já ouvira falar das uma vitória esmagadora da chapa Lotl
que está- proezas
vamos no avião que nos tirou de Bagé congelantes do minuano. Nessa noitt t Jango no próximo 3 de outubro —
• deixou em Livramento, viajava a srla. — 23 para 24 de declarou, ante o entusiasmo da mui-
junho, considerada
Edda Loges, «Miss» Rio Grande do Sul. a mais longa « mais fria do ano — tidão.
Saltou antes de nós, e a multidão que constatei que êsse vento • capai dt
»• encontrava no aeroporto aplaudiu-a, fazer tremer todos os órgãos internos E se não passou de quatro mil o
faiendo-me recear que sua presença da pessoa. Pois bem, foi exatamente número d* assistentes ao comício, foi
pudesse atrapalhar a recepção ao nessa noite, com o minuano oprando porque a Rádio Cultura, com sua trans-
«Velho», Mas quando êle surgiu no—. g.ejadçj do Uruguai para cá — qut em missão, permitiu aos mais friorentos o
?ôpo da escada e alguém gritou «Viva Livramento a gente vai andando por conforto de ouvir em casa o que lhes
,Luir Carlos Prestes >, o foguetório es- uma rua e, quando menos espera, saiu dizia Prestes.
pocou, a niassa deslocou-se em sua Hõ~ Brasil • está caminhando no Uru- mSmmmS
direção, • fiquei com um pouco de guai — Prestes fêz seu comício na-
"Somos
muito mais O candango vlv» hoje na eipectatlva de um futuro
pena da linda moça, mais linda ainda quela fronteira. Cerca de quatro mil
cristãos..."
ÊI c s sombrio. Muitos deles, c,;
já nio «neontram trabalho na Nova Capital, vém sendo escorraçados
•m seu desapontamento. pessoas, tiritante o corpo, a alma em de seus
barracos « jogados na rua com suas famílias,
A caravana, uma vintena de au-
tomóveis, rumou direto para a Pre-
fogo, ouviram o «Cavaleiro da Esp»-
rança» esboçar um panorama vivido — Somos muito mais cristãos, com
constróem mente a monumental obra que construíram.
que passam a olhar melancólica-
feitura, e lá entrou incorporada, aos de nossas condiçõti de vida t quais nossos sentimentos de fraternidade e
«vivai», obrigando o prefeito Camilo os caminhos a seguir, a eleição de união, qu» alguns desses senhores que
Giler (PTB) a refugiar-se numa sala
com Prestes, onde, num sofá sob enor-
Lolt-Jango um deles, para melhorá-las.
— Pela primaira vex na história
v»stem batina para criar divisão e fa-
xer provocações. Brasília: Madrasta
Prestes referia-se,
DO
com aplausos
da multidão, ae padre de Uruguaiana
"
qu», pelo rádio, andou concitando os
fiéis o não comparecerem ao comício
do dia 24. A resposta, o povo deu na
s Cand angos
tmW& ¦ ¦ IDUna QQ mmmHmt$wtÊÊ$riTéfi Av. Presidente Vargas, praça Argenti-
Reportagim di JOSÉ ALBERTO SILVA
na, comparecendo em cerca de 10.000
Milhares de candangos, a «invasão»: centenas da candangos,
petsoas, quase um quarto da popula- pioneiros da do os terrenos, aberto dezenas d»
ção da cidade. A rádio ChaTua trans- construção de Brasília, vivem hoje mi- •oilnhoi tu acompanhados da suas fa- po-
seràvelmente, à margem da mais me- ços e levantado mais da três mil bar-
mifiu para o interior o «meeting».
Perspectivas Leninistas derna capital do mundo, sem terem on-
mlllas, começam a seguir o mesmo ro- racos, surge uma nova intimacão dos
teiro. Em poucos dias, um novo bairro srs. Israel Pinheiro, prefeito, e Osmar
Para a Revolução Brasileira Depois do comício, que terminou de morar, comendo • dormindo ae ra- d» gante pobre »stó plantado em Bra- Soares Dutra, chefe de polícia, ord»-
P«rt6 das onze horas da noite, o líder lenlo como se fossem animais s»lva- sllia. Eis» » um aspecto do drama da nando que os candangos s» mudas-
(Conclusão da 14' pág.) Estes ensinamentos, pelo seu valor comunista foi homenageado com uni gens. habitação para es candangos da No- som da «invasão» do IAPI para uma
> da Na* «ontingência dos países atrasa- teórico geral — o que vale dlier. es- coquetel na Confeitaria Campana, O candango, cantado »m va Capital. O outro salienta-se
da* ou subdesenvolvidos. Trata-se a ri- tiatégico — nio devem ser esquecido» por prosa • pelo outra já autorizada, em laguatingá.
iniciativa d» pessoas de todos os verso como o heiói onònimo da cons- stu colorido trágico, • • marcado
gir, de uma prévia «limpeza do ter- no momento em que examinamos o pro- grupos pe-
reno», a fim de que a luta de classe blem» agrário brasileiro, sua* vincula- * tendências, inclusive lideres jarístas trução de BraslUs, *, »m sua maioria, Ia brutalidade da policia
qu» investe
Odisséia
doa trabalhadores se processe de modo ções rie classe • suas perspectivas. locais, com o comparecimento de mais um homem condenado a viver long» da impi»desam»nt» contra isses aglome- A autorização para transferência dos
mais nítido, desta vez contra a burgue- d» cem uruguaianses. família, da mulher • dos filhos, até rodes humanos, derrubando os seus candangos para Taguatingá foi leva-
sia • no sentido do socialismo. Lenin Que concluir de isso tudo? Concluir
ensinava que, no seu desenvolvimento que não preconizamos nenhuma aventu- que o Presidem» da República ou pr»- barracas • expulsando os s»us mora- da por um membro do PSD, d» nome
Depois d» alguns discursos, feito do novo Distrito F»d»ral enfrente dores qu» passam novamenl» a Dimas. Novamente os candangos se
superior, a etapa democrático-hurguesa ra, mas sim testamos a que m distin- pediu peram- pu-
se combina com a etapa socialista. gam as fases diversas na agricultura a palavra um membro do PRP, de Novo com seriodad» o problema da moradia bular pela cidad», olhando o» luxuosos seram em movimento, derrubando os
A este respeito, a.s insuficiências das de nosso pais: uma, de caráter latifun- Hamburgo, que saudou Prestes, con- paia os trabalhadores pobres- •difícios qu» se constróem com o di- seus barracos dos terrenos do IAPI
pa-
Teses *ko particularmente sensíveis diário précapitalista; outra, de cará- f«ssando-s* seu admirador. Lá O candango, com a impetuosidad» nh»ire dos Ins.iijlos, dinl.eiio do tra- ra levantá-los em Taguatingá. Levados
ter capitalista já bem definido (compre- pelas
quando se focaliza a questão agrária. endendo médias e até me»- tantas, afirmou : balhador, mas ond» não pela nova promessa de sossego, os tra-
Em artigo publicado no «Froletarb, n" pequenas, que coiacteriza o homem do Norte • podam mo-
19, de 14-9-1905, Lenin advertia quanto mo grandes propriedades, altamente — Sinfi-m»
do Nordeste do Brasil, começou a re- rar. balhadores levantaram mais d» dois
concentradas, nio poucas das quais já pequenino c abalado
dupla tarefa que, relativamente a esse entraram
mesmo no estágio da meeani- diante da grandiosidade da festa
solver por suas próprias mãos a
quês- Arbitrariedades mil barracos nos novos terrenos, onde
problema, se oferece ao nosso trabalho /.ação). A fase que tão de sua residência. Conseguindo um pensavam conseguir realmente um pou-
ao erro que cometeria um marxista primeira justifica plena- foi o comício. E, após ouvir as Hó poucos dias, na Vila Amaury,
mente a palavra de ordem democrático- pala- co de tranqüilidade, uma vez
em simplificá-la ou comprimi-la em caminhão carregado de madeira velha, os seus habitantes foram intimados a que a
•burguesa da partilha. Dirige-se e»sa vras d» Prestes, conclamo todo o povo lá área por eles ocupada eslava fora dos
«uma Anica e simples tarefa» (Obras vai êle em direção às terras situa- s» mudarem
palavra de ordem, de preferência aos a votar *m lott, mesmo ignorando para o Núcleo Bandeiran- limites do Plano Piloto. Mes a sua
Completas, tomo IX. pág. 22, Editorial das nas redondezas de Brasília, den- te, situado nos terrenos do referido Ins- pere-
Cartago-Buenos Aires). sitiantes arruinados, aos arrendatá- qual a posição que será tomada pelo
rios que cultivam as terras de ou- tio ou fora do Plano Piloto, grinação não havia terminado. Uma
meu Partido. para cons- titulo, sob a promessa de que ali
po-
Ora, no item 17, as Teses afirmam: trem. a certas camadas de parceiros que tiuir, com autorização de um manda- nova ordem de mudança lhes é levaac
«No proletariado brasileiro distinguem- deriam ficar sossegados. Muitos aten-
tornar-se pequenos proprietários. por uma guarr.ição ca polícia. A pa-
se várias camadas. A diferença prin- Apodem segunda, interessando ao proletariado
chuva qualquer da Novacap, o seu bar- deram à intimação. Alguns, «ntretanto,
•Vpal é a existente entre o urbano e o agrícola
(colonos das fazendas de cate.
Câmara parou raro, o abrigo .e sua família. A notícia
p»rman»c»ram na Vila Amaury,
ciência dos canLanr-os passava por orna
rural.» (grifo nosso). As Teses, in- pcóes. camaradas, enxadeiros, operário* de um homem e de seu barraco levan- c'ura prova, e já esava esgotaca. Êlss
;ioís nâo acreditavam nas promessas
felizmente, não se abalançaram a ex- das usinas de açúcar, etc.) ultrapav A Câmaro Municipal lado em qualquer parte das terras de negaiam-se a uma nova mudança, mas
nlicar em que consiste essa «diferença sou a etapa já de Póito das autoridades. Parece que advlnha-
pequeno-burguesa da revo- Alígr» suspendeu temporàriamenle sua Planalto se propaga imediatamente. a polícia nío permite quo se consirua
principal». Lançimun a afirmativa sem lução e proporciona os elementos eco- vam. Dias depois, quando já haviam
sessão do dia 27, segunda-feira, es- Dá-se, ontão, o fenômeno denominado neniium ouíio barraco na icferida lo-
a menor demonstração. E tal omissão nômicos e sociais do avanço derrubado as grandes árvores, limpa-
não nos parece de somenos importância. cialismo, E' esta a para o so- calldade. Enqianro isso, milhares de
perspectiva lenlnlst». pacialmonte para que os vereadores
Se a análise, que faltou, fosse levada Comecemos o nosso trabalho, imedia- candangos continuam ao desabrigo, co-
pud»ssem encontrar-se com Prestes.
a efeito, teríamos uni resultado opôs- lamente, tendo em vista a primeira fase, mondo e dormindo ao lelenío como bi-
to, isto é, teríamos mais semelhança*, que se integra assim na luta antiimpe- ehos.
parentescos, identidades, do que desi- niilista, (Irmocrátiro-burgtiesR. Julga- Todos os vereadores presentes à
xualdadcs e, dlssemcllianças entre os mus taticamente indispensável este casa dirigiram-se ao Gabirele da Pre- Campos de concentração
dois proletariados — o urbano e n ru- comportamento político. Mas nio des- sidência, onde o submeteram a inien-
ral. Quem ensina o marxismo? Kn- prezemos, em momento algum, o sábio so Mas não é apenas negando abrigo
bombardeio de perguntas sobre aos trabaliiadoies e a suas famílias que
sina que os assalariados consttucm conselho ile Lenin: não estanquemos na
uma classe única, típica <ki momento metade do caminho desde que percor- questões da atualidade nacional e in- Brasíüc se apresenta como a madras-
histórico em que surjfe e se desenvolve rido, e bem percorrido, o primeiro tre- ternacional, principalmente as próximas ta cruel dos candangos. A polícia, com
o capitalismo. Se as Teses admitem que eho da jornada. •l»içõ«s d» 3 de outubro. Prestes, pro- sua contumaz violência, encarrega-se de
já existe um proletariado rural, impll- Ainda, para terminar, uma sugestio, curando «vitar todas as arestas cria-
éitamente estão admitindo que o capi- e um lembrete. Me parece sumamente tornar mais triste e miserável a exis-
talismo ji penetrou na agricultura bra- estranho que nos itens referentes à r*- da» no ambiente de parlamentares de tência dos candangos, qua se empe-
sileira, que nesta já se formou uma forma constitucional preconizados no vários partidos antagônicos na luta su- nharam com toda a sua energia e dos-
burguesia rural. item 31 das Teses, nio constem a abo- cessaria, sxpôs as opiniões dos comu- prendimento na construção da mais be-
O campo russo, apesar de seus for- lição do Senado e a abolição dos Im- nistai a respeito do assunto, receben-
tes resíduos feudais, oriundos da servi- la a moderna capital do mundo. Tra-
postos indiretos. O quadro das relvln- do, ao fim da
dão, também apresentavam em 1905 es- dicaçóes apresentadas nos parece tlml- palestra, inúmeras pa- balhadores são freqüentemente presos
ta particularidade. Daí o motivo por- do o insuficiente, se não juridicamente lavras elogiosas dos edis, alguns dos pelo fato de serem surpreendidos sem
que Lenin, com uma insistência que Inadequado. Com efeito, de todos os In- quais confessaram-se seus admira- a Carteira Profissional, e mantidos vá-
durou anos, chamou a atenção para a risos sugeridos, apenas o de direito de dores. rios dias num verdadeiro campo de con-
dupla tarefa que os bolcheviques tinham voto para os analfabetos, soldados e ca-
a enfrentar em relação ao problema bos das forças armadas, se inscreve- contração, situado em Paranoá sob a
agrário: «Apoiamos o movimento cam- realmente nos objetivos de uma refor- Com o comício realizado dois dias denominação falsa de Colônia Agiíco-
Iioné* porquanto é um movimento revo- ma constitucional, pois os demais per- antes na capital gaúcha — no largo la. Na Colônia, que o povo apelidou
luokmário-democrático. Preparamo-nos tencehi ao âmbito da legislação ordlná- da Az»nha — completava sua excur- de «papuda», os trabalhadores
(agora mesmo, imediatamente) a lutar ria. Se fôssemos nos ater apenas aos são pela terra natal, onde deixou um presos
contra êle quando comece a aluar como itens referidos, a rigor, a reforma cons- rastro Injustamente são submetidos a um re-
de Otimismo, atraindo para a
movimento reacionário anti-proletárlo. liturlnnal deixaria de ter finalidade. g me de trabalho forçado que se ini-
Toda a essência do marxismo está nos- Xo que se refere à abolição dos Im- chapa nacionalista grande número de cia às 5 horas da manhã e só vai ter-
ta dupla tarefa, que só quem não com- postos Indiretos, será que nio constou novos votos. minar às 7 horas da noite. O opera-
preenda o marxismo pude simplificar e por esquecimento? Ou será que nio rio Osmani Cardoso, empregado da
comprimir numa única e simples tare- constou para náo se apresentar uma
fa». E no mesmo artigo: «Xo movimen- reforma tributária, na qual a burgue- Construtora Bita Ltda, esteve preso du-
to camponês haverá sempre aditamen- sia nacional e os «setores de latifun-
tos reacionários, e de antemão nós lhe. diários» — com os quais tanto se quer
Rádio Moscoi rante 15 dias, porque estava sem os
seus documentos, e submetido a Iodos
declaramos guerra. O antagonismo de fazer aliança — teriam de arcar com os vexames e violências. Assim vai Bra-
classe entre o proletariado agrícola e a parte maior dos impostos? Continua- A Rádio Central de Moscou es'á
sília, voltando às costas aos milhares
a burguesia rural é inevitável, e nós rito os tributos a serem arrancados do transmitindo '¦ ¦;*¦ ¦'^v7'5ftijK ** ^SÊ^^jfêSvMmmmT'"''*'<*X
o denunciamos antecipadamente, o ex- diariamente para a Brasil, Wm^mm^BÈÈm&te'màWÊF'Í& de candangos, que lhe deram vida.
povo, através dos impostos indiretos,
|)Iicamos e nos preparamos a lutar nes- mesmo eom um governo nacionalista e uma «missão diurna de 13,30 às 14
se terreno. Lm dos motivos desta luta democrático? horas, hora do Rio de Janeiro, pelo
pode ser muito bem a questão de saber Não temos a pretensão de haver es- Sergipanos
a quem e como entregar as terras con- cotado todos os aspectos controvertido* comprimento de onda de 16 metros,
Teses. Nosso Intuito foi apenas nas freq"íncias de 17,78 megacictos a
/iscadas. E nós não obscurecemos esla das na batalha
abordar os temas fundamentais, aqué-
questão, não prometemos a partilha les que nos pareceram de atualidade 17,88 megaclclos.
igualitária, a «socialização» etc. Ao con- mais premente, (le sentido político mal» salarial
trário, dizemos: então lutaremos outra adiante. Kmpenhamo-nos em corrigir Como anteriormente, a emi<sí;o
vez, voltaremos a lutar, lutaremos num formulações duvidosas ou espúrias, principal da-Rádio de Moscou Os trabalhadores na indústria de f'o
para o
novo terreno e com outros aliados; en- acusar omissões indesculpáveis, Para Brasil continua cão e tecelagem de todo o Oslccic òi
tanto, apelamos para as lições de gran- sendo das 19 às 21 ho
tão estaremos incondicionalmente ao la- S^igipe encontram-se emponhados na
des mestres, como Lenin e Mao-Tse- ras, hora do Rio de Janeiro.
do do proletariado agrícola, de toda a •Tiing, mas sempre tendo bem campanha pela conquista de um au-
pre-
classe operária, e contra (grilo de Le- sente a realidade brasileira, »eu mo- Poderei» ouvi-la diariamente no mento saiaiial de 50% sobre os níveis
nin) a burguesia rural.) mento histórico, suas peculiaridades (ca- aluais. Outras categorias, enlr:- as
¦ninho pacífico) e os pontos de contato comprimento de onda de 16 metros, quais
a dos comerciemos, bancários e
r Lenin antecipava, igualmente, que «da que ela indiscutivelmente tem com as nas freqüências d» 17,82 megacicios a gráfi-
cos também esteio voltados para o mo-
revolução democrática começaremos a revoluções de outros países. 17,88 megaclclos.
O nosso sincero desejo é cooperar, vimento em defesa de melhores sa!á-
passai*, em seguida, e precisamente na
ns* medida de nossas forças, rios. A atividade dos sindicatos sergi-
medida de nossas forças, das forças do o Partido vença, sem maiores para que
abalos, a
Em 19 metros, nas freqüências de
* ^nmitMtMmMK *UmmmmwtÊ$V*fatMmmmxmmM*mwff.i& mmM MlMNMAfóÁ <«;<..,.
e organizado, ã 15,10 megaclclos a 15,44 megaciclos. panos vem se caracterizando nestes úl-
proletariado consciente luta ideológica estabelecida em seh seio.
limos mesos por uma intensa movi.
revolução socialista;). Friziivu ainda: Somos marxistas e não liberais bur-
E, em 25 metros, nas freqüências Hoje o que existe na Nova Capital é menlcição dos i abalhadores em defe-
«Somos partidários da revolução inln- gueses. Procuramos aplicar ao Brasil, Rias não tem uma preocupação Indicfar-áv l ria5 auto.
cm Ioda a sua latitude, a crítica do nia- d» 11,79 megaciclos a 12,02 megaci- sa de melhores scilcirios e contra a ca-
terrupta. Não estacaremos na metade terialisiiio dialético. Por isso nrlades locais de afa:tar do Planalto, e
é que afir- afa:tar de rrodo cruel o de umano, os réstia da vida, sendo que os ferrovia-
do caminho.» (Obra cilada, i>iii;s. 2'IZ, mamas e reafirmamos: a linha justa é cios.
226). a. linha leninista mesmo! ond c morar conrtrutores da mais moderna cidade do
mundo.
rios. estivadores, padeiros, marceneiros
z professores já conseguiram aumento.
P sPv .ti
'^'BhMUjB
fl .^BataBai a^iisiiaa^ KA TÊRBA »0 ^MPÀ
Prestes Contrariou
o Termômetro: Transmitiu
Calor ao Povo Gaúcho
'•^«?*
Oa LUIZ FERNANDO
-¦ aw. ¦i ¦ ¦
sfJ bbÍsm^ ?íFí*H™ ¦ /¦- i- # Enfiado especial de NOVOS RUMOS
'*! ar -yIbmÜ&£.
Lm'' -^ filia* I Ir -" 1 jéjT ¦ÈS,>':-A',^t' £ A «lournée» previa quatro cidades soube garantir a legalidade e impedir
Lm. iaf I I 1I Wi- ¦¦ "^H 1 Lili lilsl '•¦ àmW^mfmk
Sj&fll Mb-\y*¦ . -Mm aaaa- - 'MvK^^li^^-^alnKãlBffôl do Rio Grande do Sul — Bagé, tivra- o golpe das forças reacionárias. Pre-
Prestes, notadamente em relação òi
I lll 11 Rs^^s^l II N¦
bbbY'-''Ibbb aB bbbT'''- ^H bbbt aaaajj bbbt.^:
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IIIM/MM MmWSsMF' JsSÊmmrím
K«a a
mento, Uruguaiana e Porto Alegre. Mas
já em Sâo Paulo, primeira escala do
cisamos agora, à frente da Nação,
de um patriota honrado. E o maré-
reformas no ccmpo, à inflação e ao
perigo de uma terceira guerra mundial.
Encerrado o ato, bem umas du-
B, (í V Bál^av Br- ^A m ''bbbb
àm mwAW
bbY^bbb «Convair*, Prestes mal teve lempo de chal o é.
Bv<k^i>^Li Lb^K:' ¦" Yaal Lbbb zentas mãos vieram apertar a do líder
tomar um cafezinho e foi abordado por Após alertar a massa contra as comunista, havendo mesmo. difículda-
1-iCJ bbbÉÉÊ^bbI lll dois jornalistas locais para rápida en-
Irevista em lôrno da sucessão piesi-
tentativas conlinuíslas
que dia a dia des para que êle saísse do auditó*
se acentuam, frisando
que só pode ha- rio. Pelos comentários do dia seguinte,
dencial. ver continuismo com o desrespeito à todos os habitantes da cidade que pos-
Afável, sempre disposto a cum- Constituição, com a ditadura, Prestes
saai BBBVáBBBal Mfcj^PH Laa^^l H' ^^^ai suíam um aparelho ç>e rádio ouviam
prir à risca os programas traçados conclamou .- a transmissão da assembléia, aplaudin*
'¦ V
Laao LaaÍ.^Bam pelos companheiros das cidades por — Em lôrno dos nomes do ma-
do tanto quanto os presentes,
onde passou, o Capitão — capitão, rechal Lott e do sr. João Goulart é Ainda em Bagé, Prestes foi rece-
<k'Àl Wjmmf ^^JS general, marechal, ou o simples cama- que podemos unir todas as forças na-
I9 BE rada, são alguns dos títulos concedi-
bido na Municipalidade pelo prefeito,
¦jb1¦ LfcafB
Hali ¦¦fiFlW
ai ' dos pelo carinho popular ao líder co-
cionalistas. Não poupemos esforços dr. João Batista Fico (PTB), com
quem
para assegurar sua vitória eleitoral e,
f ¦¦ ^P^^ ' ^^^ajjBPBK^Bi W\W^^ RI
^™JÍ bbwbbbI BaK*sk\V' ' && \m> ¦' munista brasileiro — teve na terra do com isso, dar novos passos
para liber-
manteve palestra amistosa sobre os
problemas locais e nacionais de nosso
, aja aar V^arjjaj ¦a' ^va sa ai BaBaslÉ pampa, uma semana de intensa ati- tar o Brasil do jugo dos monopólios
povo e sobre a campanha sucesso-
r^Laf
B^LbbbbW
IsBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBar
''—V^H Law afl
LaT li
aYaV ^Lal LH
vidade polilico-eieitoral, o descanso re-
duzido a poucas horas de sono.
estrangeiros, limitando a remessa de ria. Na casa em que se hospedou, foi
lucros para o exterior, nacionalizando visitado pelo vice-prefeito, pelos diri-
¦JL* •**%-» LafSÍ' sa I Centenas de cumprimentos a produção • a distribuição da ener-
gentes da UBA (União Bageense de
—ba#ee4ises Agricultores), e por várim'
persònnli.
Bm.:'-!':i'';;i'«;' aa b^BBRÉé ¦'^?wl Ba e para introduzir no campo medidas de
bWViIb^1' v^lai* •¦ laaP
'*•/' BB«J*sSw
«ta^l |HI P O mau tempo, frio intenso com
reforma agrária,
dades e inúmeras pessoas simples da
U^^^^ámmmmWM I | fc# chuvas, impediu a realização do co-
tia de vida.
para barrar a cares- terra.
micio previsto paia o quarta-feira, 22, Em visita ao Fórum de Bagé, Pres-
Depois do discurso, a assistência tes demorou-se em conversa com juí*
na cidade onde nascem, segundo os
presente dirigiu algumas perguntas a
WWÍÂ mmmSmM.já W J gaúchos, as mais belas brasileiras (Conclui na 15« pág.)
Bagé. Para substituí-lo, foi organiza-
l^ PBIIPH
' ^^1 Bfc H' JH das todas, mais umas 150 pessoas com-
primiram-se de tal forma no salãp, que
1*7^ ^^P^^^SflM^^BJ
o repórter, atrasado, levou uns dez
minutos para alcançar a mesa. Im-
flfl Ha^iaaflJ ¦fl'"''JaaVmA '^aal mm^
bbbf iH
as lâfl Hl
as bkbb BjRFaB' possível entrar mais gente, uma pequena
flfl IP*1"' ^flMBaK^^^Sat^-.'í:^H fl fl^ fa multidão aglomerou-se em volta dos
aaai aaW^v;':'JbbbbI bb»P • '"•'¦£. saai
sjs*t--. . jéI samsl^iRV^: VJJ ^^ ^1 alto-falantes que, do prédio, dirigiam-
S^^^v^^^-^^ijÉÍ 1^^" BV^ II se para a rua.
— Muitos perguntam
por que não
apoiamos Jânio Quadros, que come-
çou sua vida política ao lado dos co-
munistas, lutando pela paz e as liber-
dades, e que promete o reatamento
de relações com a União Soviética, e
apoiamos o marechal lott, que é contra
o reatamento e contra a legalidade do
PCB. Mas nós con.hecemos bastante a
Sal B^^^^^?-;:-"'' ':*fe:' "'^H trajetória da maioria dos ditadores da
aa w ••sai asH América latina. Começam ao lado do
aa
|l|K^w^;..r.;.\
-¦ jBBt!
• MÊ povo, abandonando-o ao alcançar os
mwmm ¦: mm
§BM
WÊ^A
^BBaaBfsR-
mm
AMBSm postos executivos. Jimenez da Venezue-
:4:.:k Ia, Batista de Cuba, Frondizi da Ar-
aa aua».^ jésÊbtJJ
ae-ntina, eis alguns exemplos. Em Bue-
nos Aires há uma embaixada soviéti-
' BÈía]í*3|ft!^^''^,^^^:--i^Pl Baaai
^*^*^*^*^***^*,,**,***^l^,,'*^,^*T'*»»»»»»»»»»»zt««affsfBaBBSB <;*v,j-«'i^BTí^aS^aB ca. Mai não é isso que caracteriza o
Admirado por todo e povo brasileiro por rw« hrti governo do sr. Frondizi. O que o ca-
Infatlgávtl peto detabrochar ds
Nunca vida que realmente merecemos, seguido de milhíe» de p-»ioa> que no mundo inteiro
racteriza é a entrega do petróleo ar-
gentino aos trustes norte-americanos,
esposam suas Idéias, Prestes é um homem nunca está só. Onde quer que
que é a política do Fundo Monetário In-
chegue, como em Bagé, (foto) é semprs cercado
está só conseguem aproximar-se.
pele carinho ds todos que dele ternacional. E seria essa, sem dúvida,
a política ds Jânio Quadros na presi-
dincia da República.
Quando os aplausos serenaram,
Prestes pode continuar:
— Os comunistas sabemos sem-
prs abrir mão de todo exclusivismo,
abandonar todos os ressentimentos
¦ à 1 j Vi f H j ! I 1 y 1 j H
pessoais, para atender às exigências
• necessidades do povo, da pátria.
O marechal Teixeira Lott é um anti-
comunista. Mas, a 11 de novembro,
comandado pelo Ministro da Guerra, Reoebido oflolalmente peta Câmara Mu-
o exército brasileiro, ao contrário do Legal e nicipal de Porto Alegre Prestes demons-
tra que agora só falta a legalidade for-
qu« comumentt fazem os exércitos da
América Latina tomando posições em mal de seu partido. Na foto recebendo
dofesa do imperialismo « contra o povo, oficial cumprimentos do líder do PTB e do
sldente da Casa.
pre-
:»