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ANO II

Redafor-Chefe — Oriarido Bòmfím Jr.

Trabalhadores Estão. , '-MG**,.,


Rio de Janeiro, sèrnaha de V a 7 de fulhb de T 960

¦
Diretor — Mário Alves

,
Gerente — Gutt Tiberg Cavalcanti
N? 70

7\ Ml/w// I Je^cr

Com Lott e Jango


Contra o Continuismo
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A SEMANA passada tm São Paulo
esta semana no Rio, os. traba-
lhadores doe dois principais centros do
país tornaram claro, om grandiosas ma-
nifestações públicas, que estão deci-
sZá.vMmzÊ BB»HEBESrw«R^vA ^M^flKflfl HflflflB didos a levar à vitória a chapa nacio-
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'f^MHBH4^'* " ffXI I nalista Lott-Jango e a rechaçar as ma-
^' " -WvaHl nobras continuítas. Os atos do Rio o
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mmm\mmmwmtJ*TD? Wf *¦» WÊm fl de São Paulo revestem uma enorme âU B'
importância : mostram que a classe
operária não admite que a Constitui-
fl BE"" , -^y ¦^^mBÊÊmSmmm H ção seja violada para impedir o triun-
¦Rf-í f-L #1 *'''l/TLi V^flflflflflPflfl fo dos candidatos que têm o apoio dos
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flfl flflWSlfc.£Z • x -^a ,„ai>V jjflf^g,*slWKJflHBgyBflflj flfl trabalhadores. (Reportagem na 3" o
aV !¦ ¦^H^Í'S : '^~?3Éllgfl BlB KfóSB ¦ 8' págs. do 1' cademo)
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n-.o-b r a s continuístas. A propaganda
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MACIÇAS manifestações dos dirigentes sindicais, dialos, assegure também em benefício do
flS proletariado
em São Paulo e no Rio,
de apoio à candidatura a solução dos problemas gerais da nação. E tal eami-
Lott-Jango sugerem considerações de diversa
natureza. nho, na presente campanha eleitoral, é o da eleição da
de mais nada, destaque-se o chapa nacionalista, com a derrota dos
^NTES que significam que pretendem,
esses pronunciamentos para a campanha eleito- com a subida de Jânio Quadros e sua camarilha ao
rol. As forças mais expressivas do movimento poder, entregar inteiramente as rédeas do governo ao
opera-
no tomam posição ao lado dos candidatos nacionalis- agentes do principal inimigo de nosso ppvo, o impe-
tas. E não se trata apenas de apoio de simples rialismo norte-americano.
eleito-
res, qi« em conjunto tornassem
pública sua decisão MO RIO -e em São Paulo estão as duas maiores con-
de votar em determinados candidatos. Mas são
diri- centrações operárias do país. E numerosos têm
gentes operários, são líderes que se manifestam. Au-
tênficos e combativos cabos eleitorais, digamos sido, em diversos outros Estados, os pronunciamentos
assim,
pHanna»: Art. 58 da lei Prestes e de novo tipo, porque não se movem a troco de fa- dos trabalhadores em apoio a Lott e Jango. Por isso
mesmo, as manifestações dos dirigentes sindicais
vores pessoais, mas empunham bandeiras de lutas pau-
um assalto eleitoral viola na terra reinvidicatórias. E
que lutas são essas?
listas e cariocas possuem o sentido mais amplo de
uma efetiva tomada de posição do movimento oporá-
PRECISAMENTE outro aspecto importante das ma- rio brasileiro na campanha eleitoral. E essa definição
imperialista a Constituirão dos pampas

nifestações. Os dirigentes sindicais não realizaram dos trabalhadores significa, ao mesmo tempo, uma de-
vazios atos eleitorairos, com muitas finição das duas candidaturas. Mostrando de que lado
palavras e nenhum
projeto apresenjado ao Governo conteúdo. Ao contrário, souberam colocar o
^^ J^EMBRANDO que o povo brasileiro ^URANTE
uma semana rrestes esteve preto no estão os operários, mostra de que lado estão os inte-
brasileiro pelo «Hanna» — ela- está sendo chamado às irrms branco. Não apoiam apenas rêsses nacionais. Mostrando quais os candidatos
em visita a quatro cidades do por apoiar. Mas na base que
borado por um grupo de entreguistas, para, a 3 de outubro,'eleger os seus de compromissos em torno de merecem o apoio dos operários, mostra os candidatos
Rio Grande do Sul, onde cumpriu in- programas concretos. E
com Lucas Lopes e Roberto Campos à dirigentes, o jurista Sinval Palmeira vimos, na manifestação dos trabalhadores cariocas,
tenso programa. ,endo como finalida- um que merecem o apoio cte lodo o povo- E a importân-
frente — levaria, se ap»jvado, à cria- considera que o momento é oportuno fato inédito. Os candidatos assinaram, conjuntamente :ia particular revela a decisão dos líderes sindicais
de principal a intensificação da cam-
ção de um monopólio estrangeiro im- para o debate em torno do artigo 58 com os dirigentes sindicais, a mensagem dirigida íaulistas. tles estão na chamada cidadela janista e sa-
panha da chapa nacionalista que con- à
perialista do nosso minério de ferro, da lei eleitoral, que cria casos de inele- nação, na qual se comprometem a realizar o bem por experiência própria (muitas vezes através da
correrá ao pleito de 3 de outubro, o progra-
/través da virtual ocupação das linhas gibilidade não previstos — como acen- ma mínimo apresentado. E esse "spressão policial mais criminosa)
líder comunista brasileiro visitou Bagé, programa não indica quem é o amigo de
da Central do Brasil, dt um parlo tua em seu artigo — na Carta Magna apenas solução para
Livramento, ' Uacjuaiana — cidades problemas do interesse peculiar Rockefellcr. E foram '181 dirigentes sindicais (8 presi-
oceânico exclusivo, de tratamento cam- do país. O dr. Sinval Palmeira caràc- e imediato dos trabalhadores, mas abrange, igual- dentes ds federações, °ó presidentes de sindicatos e o
onde.eslivera pela última vez em 1946
bial favorecido e da exploração pre- teriza claramente como inconstitucional — e Porto Alegre. Recebido m-ente, os problemas essenciais de todo o nosso restante, diretores dc federações, sindicatos e associa-
enlusiàs- povo.
eialória do mais rico minério de ferro o artigo 58, em virtude do
qual uma ticamente por seus conterrâneos, Pres- OPERÁRIOS revelam, assim, o ;ões profissionais) que assinaram o Manifesto de apoio
do mundo (a hemalita), com o aban- considerável parte do povo fica QS grau de consciência
priva- les concedeu inúmeras entrevistas, avis- a Loll e Jango. ' !•'
política que já atingiram. Não se amarram a ex-
dono das reservas de itabirilo, a «Han- da do direito de eleger os represen- tou-se com prefeitos,
parlamentares, clusivismos, porque sabem enquadrar as questões de
na» passaria a ser um colossal império tantes de sua preferência', irnpossibili- magistrados e outras autoridades, e DOR outro lodo, em ambas as manifestações os con-
sua própria classe dentro da
lem nosso país, levando à liquidação perspectiva do desenvol- tinuistas foram devidamente advertidos. E a ad-
tados de concorrer ao pleito em virtu- realizou .três grandes comícios. O vimento do conjunto da sociedade
o Companhia Vale do Rio Doce e sa- que brasileira. Lutam vertência deve, sem duvida, ajudá-los a compreender
de dos dispostivos antidemocráticos houve na excursão, no terreno exatamente para
crificando profundamente os interesses político- que esse desenvolvimento percorra o que. ao contrário do que talvez pensem, estão remando
eleitoral, é contado na I ó* caminho que, l-evando à solução dos
nacionais. (Reportagem na 1? pág. do do referido artigo. (Lei na 3" página do problemas ime- contra a maré. E contra maré enchente...
página 2' caderno, em reportagem de Luiz Fci-
2* caderno) do primeiro caderno). nando, nosso enviado especial.

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NOVOS RUMOS í'a 7 de julho dei 960-.'

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.'.':¦ J -¦¦¦.¦¦?-,'?álÍ5hei£-S?Wa^6»r ^^^^P H ": Mais de cem mil trabalhadores cão do rol de equipagem e concentra-
.^&M W* ; ^ Elui salários dos trabalhadores da Região
*',o5Ato'foklí ™3 .."¦ ¦ "'MgMflj H em transportes marítimos, fluviais e ção de tripulantes; b — Padronização
£* twÈ Mm M£f*OwM MFyVi Amazônica deverá se fazer tendo co*
lacustres de todo o país, continuam Regional dos salários; c — Regime ali- me base a tabela de salários paga
empenhados na preparação do seu II mentar à bordo.
Congresso Sindical Nacional, que se pelo SNAAPP (Serviço de Navegação
— Os resultados das discussões Amazônica e do Porto Pará). Nos de-
realizará de 4 a 7 de agosto próxi- que se fizerem em torno dessas quês- mais Estados, inclusive Bahia, também
mo, no Estado da Guanabara. A se- toes — declarou Sebastião Jaccoud — a padronização salarial deverá ser fei*
cretária do conclave, funcionando na constituirão a plataforma com a qual ta em conformidade com os vendmen«
¦J.. y"''^¦ ,;&#lff ff?tf ':>'>'%il RI Kl l^r dfl sede da Federação Nacional dos Ma- os marítimos se apresentarão no lll
*jti-:''' '¦¦^Iw |'t^'V',T|HpjpjBj B>PJ aB ¦'?'3''-á™ tos recebidos pelos trabalhadores das
rítimos, mantém-se em comunicação Congresso Sindical Nacional, convoca- empresas antárquicas.
permanente com todas as entidades do para 11 de agosto próximo.
.' ¦;.':«'^-'#jfl BfiJ^ MT#IB sindicais, que já estão promovendo as- A criação do Estatuto do Pessoal
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¦ da Marinha Mercante, que vem sondo
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'tf sembléias para discussão dos itens do Padronização dos salários
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V^-^vflflflfl HHBpml Hff AmMV ^^ÉHHHHH¦ temário e eleição dos seus delegados reclamado como um instrumento capax
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ao Congresso. O II Congresso Nacional dos Ma- de solucionar inúmeras controvérsias
BB Mw B rítimos reunirá representantes de 48
Dentro das recomendações divul- que ocorrem freqüentemente na quali-
sindicatos e de 4 federações, ficação e no aproveitamento dos tra*
gadas pela Comissão Organizadora, já que con-
gregam todos os trabalhadores em balhadores, deverá também ser objeto
manifestaram sua adesão ao Congres- navegação marítima, fluvial e lacustre de estudo. Ligado a êsse problema exi-
so, elegendo os seus respectivos de- do pais. O seu grande objetivo, ao reu-
legados, os Sindicatos dos Comissários gem os marítimos a criação do Depar*
nir-se 14 anos depois do I Congresso, lamento Autônomo da Marinha Mar*
em Transportes Fluviais, dos Motoristas é formular a carta geral de reivindi- cante, para o qual deverão convergir
e condutores em Transportes Fluviais e
cações da categoria. Nessa carta de todos os assuntos relacionados com as
dos Taifeiros, todos do Pará. No Es-
reivindicações deverá salientar-se a reivindicações dos trabalhadores em
tado da Guanabara, prosseguem tom-

Telefonistas Têm Nova Sede bém com entusiasmo os trabalhos de


preparação do conclave qu* já conta,
entre outras, com a adesão dos Sindi-
questão referente a padronização re-
gional dos salários, a exemplo do que
já foi conseguido no Estado da Gua-
nabara, Santos, Macau e Areia Bran-
navegação marítima, fluvial e lacustre.
A criação desse Departamento, na opi-
nião dos líderes marítimos, facilitará
O Sindicato dos Trabalhadores a solução de inúmeros problemas dos
guração realizaram-se no sábado últi- corporação, catos dos Marinheiros e Contra-mes-
que atualmente encontra- ca, onda os salários dos trabalhadores trabalhadores, problemas êsses que,
em Empresas Telefônicas do Estado da mo, e contaram com a participação de três, Mestres de Pequena Cabotagem
se em luta das empresas particulares são equipa- atualmente, arrastam-se pelas gavetas,
inúmeras autoridades e de dirigentes por melhores salários, ao Comissários, Foguistas e Taifeiros e
Guanabara inaugurou a sua sede pró- rados aos do Loide Brasileiro. Deba- ora do Ministério da Fazenda, ora do
sindicais cariocas. A nova sede, dota- lado de todos os trabalhadores do Culinários.
pi' localizada na rua Moraes e Silva, tes já promovidos em torno desse as- Ministério da Viação ou do Trabalho,
da de melhores acomodações, marca Grupo Light. Na foto, um aspecto das sunto, levaram inúmeros líderes marí-
94, na Tijuco. As festividades da inau- ou da própria Comissão de Marinha
uma nova etapa na vida da grande solenidades. Temário timos a concluir que a equiparação dos Mercante.

Relações Intern acionais O líder sindical Sebastião Jac-


coud, secretário da Comissão Organi-
ifii I
do Movimento
zadora do II Congresso dos Marlti-
mos, declarou a reportagem que o
temário do conclave sofreu algumas ' i^ÊMMwmfW$Ê*muuuuM
Sindical do Br il
alterações, ficando estabelecido que as
discussões serão feitas na base dos se-
guintes pontos: 1) Assuntos Nacionais
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t m -¦ ¦ "té^mWsMMMMMMMMWjmVt ~ **¦> ^y^wSSt^*$^GMMÍGÇMv^ifeMM\

HWP?íBII I
;i-'.v>.-.., ¦¦-.. t Constitucionais: a —- Liberdade o
ROBERTO MORENA autonomia sindical, revoga ão do De-
As declarações do grupo restrito a licença prévic não seria mais solici- deravam «filiados à CIOSL», repre»en- creto 9.070; b — Defesa do Marinha
de dirigentes da CNTI, CNTTT e CNTC, tada (em cada caso) ao Congresso Na- Mercante; e — Voto a bordo; 2) »re-
tando o total de 3.575.000 de ade-
aparecidas em 1 e 26 de maio p.p., vidincia Social; 3) Assuntos Nacionais
cional, mas ao Presidente da Repúbli- rentes. Aí começou o engano, a vio- ¦¦3: vM mtM MlW :,3
como «delegados das Confederações ca, que no caso afirmativo expediria da Marinha Mercante: a — Criação do
lação da vontade dos trabalhadores LmK'* jgH IWBr yr - r ^^B Mr^ JÊEmm
brasileiras filiadas à Confederação In- um decreto. Departamento Autônomo da Marinha ¦vÍ!vM$m\ ^1
organizados de nossa pátria. Jamais ^^¦^8 Bu?^l S^' á''-'¦ ^MMMmJ 'ffi&íM
ternaeional de Organizações Sindicais
A CNTI solicitou ao Corgresso Na- essa filiação foi submetida à discus- Mercante; b — Ampliação do ensino MW^zMijM MMkwmF- ívMMm
Lives e à Organização Regional Inte- técnico profissional da Marinha Mer-
cional sua adesão à CIOSL, através são e à aprovação do movimento sin-
ramericana de Trabalhadores», puseram cante e classes anexas; c —- Fundo da
uma Mensagem do Poder Executivo, em dical e, nem mesmo do seus Conse- F™ BjÉy&isS Msà^-íM M
em evidência uma importante questão
1952. Nessa mensagem havia ataques Marinha Mercante e Portuário; d — ioili^l
lhos de Representantes, ê, pois, uma ^B LJji^J^B WBE&M MmMr1. ^f^Mã
para o movimento sindical de nosso e injúrias à FSM e exaltação à filiação compulsória, olvigatória, sem Estatuto do Pessoai da Marinha Mer-
país: suas relações com os de outros
paises e as organizações sindicais in-
CIOSL. Depois de muitos debates e reconhecimento tácito dos trabalho- conte; e — Construção naval; f — Cor-
tão de lotação; 4) Assuntos Regionais
É^^l Kl feVfl 1^1
pressão do Poder Executivo, principal- dores do Brasil.
•emocionais. da Marinha Mercante:'¦¦1 a — Atualiza-
mente liderado pelo deputado Arman-
O que reclamamos, cm nome"* da
Convém esclarecer alguns pontos do Falcão, atual ministro da Justiça liberdade e autonomia sindical, é o
dessa questão. O artigo 365 da CIT, foi dada a licença prévia. Mas essa
direito de livre e voluntária filiação e
na redação do decreto-lei 3.532 de
1 de maio de 1943, proibia que as
«prévia licença» constituiu uma afron-
ta e um engano ao Congresso Nacio-
relações internacionais de acordo com Golpe
as aspirações dos trabalhadores. Este
«entidades sindicais reconhecidas» fi- nal, como provei da tribuna da Câ-
zessem «parto d* organizações inter- mara dos Deputados: um folheto
é um assunto que está sendo debatido dos senadorot
agora pelos trabalhadores e suas or-
nacionais». Depois, d* acordo com a oficial da CIOSL de n° 1, noticiava que
nova redação dada pelo decreto-lei em novembro de 1949 (três anos an- ganízações sindicais. Com as notas de contra aposentadoria
e 26 de maio passado das 3 Con-
9.502, d* 23 de Julho de 1946, as tes), no Congresso constitutivo da O Senado enviou è Cornara dos
federações é que o caso veio à luz
entidades sindicais para «filiar-se ou CIOSL (depois da cisão que os agen- Deputados, inteiramente desfigurado,
do sol. Até, então, estava encoberto
mcnter ralações com organizações in- tes imperiâlistas fizeram na FSM), a
p&: - MM
o Projeto de Lei da Previdência Social. mim W&&M
ternacionois» deviam obter «prévia
licença do Congresso Nacional». O
CNTI, a CNTC, a CNTTT, a FN dos
Trabalhadores em T. Marítimos, F. em
para a grande massa trabalhadora.
Só alguns sabiam e nossas denúncias A Comissão de Estudos, eleita na I
Conferência Sindical Nacional, que
KP1
não tiveram muito eco.
Parlamento modificou essas disposi- Empresas em Carris Urbanos, FN dos vem acompanhando atentamente a M':'?'¦>¦' MMMm*ll£'M
m >¦' "*.***M K'
A primeira manifestação mais os- MW&&$^WmM\Mm*W$^ÜW&ylMM
< Sft fl H
PPH a-> II
ções. Polo decreto e» 41.081 de 2 de Empregados em Turismo e Hospilali- tramitação do Projeto, examinou as ai- mm$mMMg-ymM flflss&SíHÍss^í&flfl ¦¦
março do 1937, ficou estabelecido que dade e FN dos Rodoviários, se consi- tensjva dos representantes da CIOSL-
teraçães feitas pelos senadores, * con-
ORIT no Brasil, com a presença dos
cluiu pela necessidade de se iniciar a
«eus máximos dirigentes, Oldenbroek
luta pela rejeição de 19 o pela apro-
e Sanchez Madariaga, secre:;'rios
prin- vaçâo de 9 das emendas apresenta*
Nota A
cipais dessas organizações internacio-
nais, foi de levantar os propósitos di-
das. Thaumaturgo da Silva Gayo, presidente
visionistas e discriminatórios: «evitar
Um memorial contendo o pensa- Gayo convocou da Federação Nacional dos Trabalhadora»

Sindical Ministerial que os inimigos da democracia pos-


mento dos trabalhadores acerca das
referidas emendas foi levado à Cama-
•m Transportes Marltlmog e Fluviais, é
um dos signatários do manifesto de con.
sam infiltrar-se em nosso movimento
sindical e utilizá-lo para seus
ra dos Deputados, na última segunda- o Congresso vooaçío do II Congresso Naolonal doa
Marítimos,
próprios feira, por uma comissão de dirigentes
e sinistros propósitos políticos e de
A corrupção de fiscal* do Ministério do Trabalho é um fato que con- sindicais cariocas.
outras índoles.» (1-5-60) Apertados
ttnua desafiando, Já nio dizemos aos ministros, que não tomam providências Dentre as emendas aprovadas no
porque nào querem, mas aos dirigentes sindicais, que nio sabem mais para
quem apelar, » fim de fazer cumprir a Legislação Trabalhista, pelo menos
e encostados ò parede pelos protestos
provindos de todos os lados, modifi-
Senado e repudiadas pelos trabalha-
dores encontram-se a de número 2],
Defende Teu Direito
em aooa aopeoio* mais elementares, entre os quais se encontram a legaliza- coram essa introdução, retirando êsses
oAo do trabalhador como empregado, com a sua Carteira Profissional devi- ao artigo 25, alterando para 2/3 do
dameate «minada o a nu associação aos institutos de previdência regulari- conceitos divisionistas. (26-Ò-60). Esta
salário o valor da responsabilidade do CAS.
¦•da. *«Beee «io condições indispensáveis para que o assalariado possa gozar foi a primeira derrota e um recuo tá-
empregador nos primeiros 15 dias de
(Rio de Janeiro)
os mínimos direitos que lhes são assegurados por lei. Mas inúmeros empre- tico, para amainar a crítico. Mas em O consulente é motorista de táxi. Paga ao dono do veiculo Cr$ 8,00
(adores uegomoe até mesmo s atender a essas duas questões básicas. A Im- afastamento do serviço pelo emprega-
ambos os documentos exaltam e por quilômetro rodado, e trabalha de 8 às 20 horas. Jamais recebeu féria*
prensa denuncia diariamente fatos dessa natureza. As denúncias crescem e glo- do, quando o projeto original prevê o
rificam a CIOSL—ORIT, «como repre- e repouso semanal remunerado (as contas são feitas diariamente). Por igual,
com ela* o «Uêcio do* órgãos reponsávcls pela fiscalização. As autoridades pagamento integral do respectivo ta- não tem anotada a sua carteira profissional, porque o dono do carro alega,
se omitem, enquanto milhares de trabalhadores continuam destituídos dos sentantes legítimos dos trabalhadores
lário naquele prazo. Emenda 29 ao não ser o consulente seu empregado.
seus direitos, servindo apenas como instrumento para a formação de gran- sindicalizados do mundo», o que cons-
des fortunas, k sombra das quais vive a maioria dos fiscais do Ministério titui uma grande mentira e uma afron- artigo 32 e parágrafos, alterando para
do Trabalho, tanto no Estado da Guanbara como nos demais Estados. ta a milhões de trabalhadores dos 60 anos de idade a aposentadoria in- A questão não é nova e os Tribunais do Trabalho não têm tido com
Ma* há omissão da fiscalização que se reveste de um aspecto mais cri- tegral que o projeto estabelece para o respeito à questão, uma uniformidade de entendimento Ora entendem que,
minoso e desgraçadamente irreparável, a falta de repressão ao trabalho ilegal países socialistas, dos que não são fi- em tais casos, há um autêntico contrato de trabalho, disciplinado
na* fabricas onde se opera em condições de alto perlculosiilade E é Justa- liados a nenhuma organização interna- contribuinte aos 55 anos de idade e pela Con-
sohdaçao das Leis do Trabalho, com todas as vantagens daí decorrentes
mente nessa* empresa» onde maior número existe de operários funcionando cional e que nos países que dizem aos 35 de serviço. Emenda 30 ao ar- entendem que não há contrato de trabalho, mas locação de coisa móvel ora
ilegalmente, sem a* sua* carteiras assinadas, sujeitos, portsnto, a ierem ex- tigo 33, reduzindo à metade o valor re-
representar (como o nosso) são con- guiado pelos art. 1.188 e seguintes d0 Código Civil. Quem assim focaliza o
tropiados ou mortos nos acidentes constantes, som poderem contar, o* opera- do benefício-maternidade, que hoje é problema, argumenta que a prestação de serviço é feita sem qualquer ves-
rio* ou suas famílias, com qualquer beneficio. trários à sua orientação e ação. Es- tigio de subordinação (que caracteriza, em última análise, o contrato de tra-
áia* * D"™*0*1» d» Sindicato dos Trabalhadores em Produ- pago na base do salário mínimo re- balho), nao havendo, ainda, pagamento de salários
quecem-se ou fingem ignorar que exis-
tos *J?á•pOa00¦
Quimicon de Nova Iguaçu denunciava nominalmente as empresas Bun- te a Federação Sindical Mundial, cria- gional, no caso de ser prestada assis- Entendemos nós, com o devido respeito pelas opiniões em contrário
turtta S/A de Explosivos, Brada Fábrica de Pólvora e Explosivos S/A, Fá- tência médica à gestante. Emenda 31 que existe, entre as partes, um autêntico contrato do trabalho Há um de!
vJtlv*nml UáM- * Química Tupam, como verdadeiros cemité- da no Congresso Sindical Mundial de terminado tipo de subordinação, condicionado, está visto, às
2?J, f-P? ao artigo 35, eliminando a assistência peculiaridade» da
A BuPturlta, P>« citar apenas esse exemplo, tem 28 de setembro a 8 de outubro de prestação de serviços. E é sabido que, nos contratos de trabalhe? ifffsí
íf"re*»íl_r
í_^2i"^,^re"-
empregado*, mas apenas 180 possuem as suas carteiras assina- financeira que os Institutos vem pres-
1945, da qual participaram os atuais na° setexpressa sempre e necessariamente com a mesma
^
das. Ocorre, entretanto, que mesmo entre êsses 150 existe um grande número tando aos segurados, através de em- ,fiaCir°'m S6rVen inten-
componentes da CIOSL, até que tenta-
f í16 ^.rueir°'. Um trabalhador a domicílio um
que nio goza férias há mais de 4 anos. Mas o fato mais grave não está ainda ram levá-la paro as águas dos impe- préstimos simples e financiamentos pa- ffi&í
viajante e um profissional liberal, por exemplo, quando empregadosvendedor
Sv
na subtração dessa velha conquisto dos trabalhadores que é o direito de fé- ra aquisição de casa própria. Emen- vam a graduação hierárquica que caracteriza o contrato
Rabalh? que
'Jril
2* ,
"^T *r*ve' qu* reve,a a conipllcldade da fiscalização no morti- rialistas e depois dividi-la.
das 134 e 135 aos artigos 201 e 202,
expressa, contudo de maneira desigual uaraino, oue éô
ciuso orlminoso de trabalhadores e no desamparo total de suas famílias está O Congresso Sindical Nacional ** aS atinentes a° salário- deixemos falar o Ministro
na permissão para que essas empresas funcionem sem observar as mínimas extinguindo o monopólio pelos lAPs Saraiva3"3"10 Oscar
dos Trabalhadores a realizar-se no dia
regra* de segurança e sem terem ainda legalizadas a situação de seus em- do seguro contra riscos de acidentes
pregados, ameaçados de perderem a vida a qualquer momento 11 de agosto vindouro, incluiu essa de trabalho e o conseqüente aprovei-
Na primeira explosão ocorrida na Rupturita, om 1954,
\ulhadores
SÜ!*™-
* 4 o»*™0* No Mimo acidente, ocorrido emperderam a vida
1959, 4 traba-
morreram e 21 ficaram cxtroplados. Nenhuma das vidas foi até
questão no seu temário. Temos certe-
za de que os seus participantes recla-
fomento dos empregados das atuais
carteiras nos quadros do pessoal dos
^S%SôSÉgSsend0 os recorridos (no caso' UStslISrS
marão e aprovarão, em primeiro lu- d1 3°"1-195B' que altcrou dispositivo do De-
hoje indenizada, porque a Eupturita não tinha os seus empregados lAPs. creto dl. 181 de 25-7-19o2, W
3Íei8iaÍde°2?firqe40 já regulamentou definitivamente a auest-v, nt
trados no seguro. Crimes dessa natureza ocorrem desgraçadamente em reiris- gar, o direito de livre escolha pelos Dentre as emendas apresentadas acordo com o Decreto referido, os táxis podem operar nTLii 7 ' ,
escala cm todo o pais, com a cumplicidade oficializada da fiscalização latira sindicatos, de suas relações e de sua
terlal. Alegai que poucos são os fiscais. Por minis- no Senado, que os trabalhadores de-
constantes sugestões das entidades sindicais que, então, não se aceitar a» filiação a organismos internacionais.
cidiram apoiar e lutar pela sua apro-
para que se delegue podêres de Só assim é que poderemos saber o
fiscalização aos diretores de sindicato? E não se diga que vação na Câmara encontram-se as se-
que não há verba, por- se passa nestes organismos e o
que os trabalhadores oferecem-se para fiscalizar gratuitamente, sem ônus que guintes: a número 50, suprimindo o
decidem, bem como, ter a certeza de
para o Estado. A verdade é que os órgãos competentes d0 Ministério do Tra- artigo 52 que transfere para a atual tonstas profissionais proprietários de um táx im ! i a«ionomos os mo-
balho continuam se omitindo, enquanto vio- que o pensamento dos trabalhadores Fundação da Casa Popular toda a as- um profissional em seu Veiculo corno autóSo^S?.0 ,matnculaI' mals de
do Brasil seja ampla e dareme-nle ex- sistência habitacional, que vem sendo cleae.de no mesmo, ou como SéndaTário na " * apr°Vacáo de s»
Ia-se diariamente a Legislação Trahalhista e
mata-se impunemente a milhares de. traba- presso nesses conclaves, porque os de- prestada pelos lAPs; a de número 51, forma desta lei»,
Nilson Azevedo legados não serão nomeados por de- A limitação de espaço, impede
lhadores, deixando-se ao completo desampa- que altera o artigo 71, alíneas e pa- estendamos em m ras considerações que nos '%>$&%rtfo^
creto, mas sim pela vontade livre e rágrafos, fixando- em 8% a contribui- sobre a
ro ag suas famílias. questão. Oportunamente, entretanto, voltaro-
vaberana dos mesmos trabalhadores.
ção máxima para os Institutos. ao assunto
— Ta 7 de julho de 1960
NOVOS RUMOS 3 —

anòrama Jânio Não Enganará TRABALHADORES CARIOCAS REAFIRMAM


Kxahtovi&m,
o Eleitorado Católico
l.in discursos
clenl -liiniie (ninara epronunciados
nu Confederação Católica Brasileira, o car-
o padre Alvuro Negromonlé concitaram abertamente os
católicos brasileiros a não dar os seus votos uo marechal Teixeira Lott Im-
plicitaineiite, a votar em Jânio Quadros. Vê-se, por ul, a que extremos de
incoerência cliegam certas autoridades da Igreja em smi intolerância
ou no oposição a interesses realmente populares como a escola política
Ao Lado de Lott e J
Não nos cabe; evidentemente, atestar o catolicismo de um pública.

Contra o (ontinuísmo
e de
candidato. Nem o fato de uni ser mais católico do que o outro constitui1 outro
nos, em particular, motivo de louvor. .Mas u nenhuma para
autoridade da Igreja
pode ser reconhecido o direito, por outro lado, de especular com a fé católica
do uma liou parto do nosso povo cm favor de posições que, segundo salta
aos olhos, não podem encontrar apoio no simples bom-senso das massas re-
ligiosas, porque violentam abertamente a realidade, E' o que acontece com a
atitude que acabam de assumir aqueles eclesiásticos.
làn nome de quê o padre Negromonté se sente autorizado afirmar Perante centenas de lideres sin- gentes sindicais do Estado da Gua-
votar em Jânio Quadros é «votar bem, segundo os interesses daa Pátria e que só é possível em bases nacionalistas, salários, visando conter a ação antt
da dicais e de grande massa trabalha- nabara e os candidatos nacionalis- b) — Defesa intransigente do mo- -social dos monopolistas no merca-
Igreja»? Quanto aos interesses da Pátria, já nào é necessário discutir aqui: dora, e sob calorosa ovação, os can- tas — Marechal HENRIQUE LOTT
está enraizada u convicção de que enquanto Eott é o candidato nacionalista, nopeflio estatal do petróleo e pug- do de gêneros de primeira necessi-
Jânio o um agente dos trastes norte-americanos, apoiado pela Standard Oil didatos nacionalistas Lott e Jango e JOÃO GOULART — reunidos, nar pela, gradual nacionalização da
e u Embaixada dos Estados Unidos. Nesse ponto, dificilmente o assinaram, na noite de terça-feira, declaram-se plenamente de acordo dade e reduzir os dissídios entre
padre Ne- venda de seus produtos, c) — Cria- empregados e empregadores; c) —
gi'omonte conven á os católicos realmente patriotas. Mas quanto aos lute- no ato realizado na ABI, a platafor- com as diretrizes que sé seguem,
resses du Igreja? Não somos defensores desses interesses, como é claro nem ma que lhes foi apresentada pelos como sendo as indispensáveis ção da indústria nacional da ener- Examinar, através de comissões
pretendemos aparentar /.elos hipócritas, Sltuamo-nòs apenas no terreno da dirigentes do movimento operário assegurar o desenvolvimento para gia elétrica instituindo a Eletro- paritárias, a instituição do salário
objetividade. Mus será que algum religioso sensato, conheça as coisas eco- brás e tomando medidas contra as
e os homens da política brasileira, poderá levar a sério que carioca. A defesa da soberania na- nômico a serviço d0 povo brasileiro: profissional tendo em vista a es-
as afirmações daquele forças econômicas e políticas que trutura econômica do país.
dirigente da Igreja? E' pouco provável que se verifique semelhante engano, cional e do.s interesses de nossa eco-
sobretudo quando a opção se dá precisamente em torno de Lott e Jánlo. O nomia, a reforma agrária, a aboli- quiserem impedir tal realização. (1)
candidato dos nacionalistas sempre se caracterizou por ser um homem de — Consolidar a economia das em-
atitudes firmes e inurredúveis — um homem de palavra. ção de restrições antidemocráticas Posição política
Jânio, ao presas de transportes aéreos e ma- Previdência Social
sempre se distinguiu pela leviandade e o oportunismo, não tendo umcontrário, compro'
da legislação eleitoral, a limitação rítimos nacionais, e) — Ampliar a
misso sen a duração, às vezes, de horas sequer. Afirmar a fé católica de da remessa de lucros, a criação da a) — defender e ampliar as li- indústria nacional da construção
um aventureiro como Jânio Quadros — que sempre fêz quepolítica acendendo Eletrobrás, a ampliação das rela- a) — Entregar a direção dos
uma vela a Deus e outra no diabo — corresponde mais aos Interesses da berdades democráticas expressas naval e material ferroviário, incre-
ções comerciais e diplomáticas do em nossa Carta Magna; b) — Ação Institutos aos contribuintes; b) —
Igreja do que a honesta simplicidade com que o marechal Lott se declara um mentar a de caminhões, tratores e Tomar medidas para que a Previ-
crente é pretender impor, arbitrariamente, uma mentira grosseira e indis- Brasil, a instituição da escala móvel contínua na luta pela liberdade eco- máquinas agrícolas, bem como de-
de salários, a entrega da direção dos nômica e social do País; c) — Com- dência Social seja exclusivamente
Não é êsle o único aspecto odioso no atitude dessas duas fender a de produção têxtil, f) — destinada à assistência social dos
Institutos aos trabalhadores e a bater a alienação, a quem ouer
da Igreja. Ha mais, e Isto precisa ficar bem claro, porque diz autoridades que Estabelecer o controle efetivo do contribuintes e suas famílias; c) —
respeito já
agora, aos interesses do nosso povo. E' que o apoio dos dois clérigos a Jânio garantia do direito de greve — eis seja, de qualquer parte do solo Estado sobre as comunicações te-
alguns pontos da plataforma nacio- Ampliar as bases do seguro social
quadros decorre du posição democrática do candidato nacionalista a favor pátrio; d) —- Democratização do legráficas, radiotelegráficas e ra- em termos de uma assistência mais
da escola publica, contra a ameaça que pesa sobre a infância e a -Juventude nalista
~nada e democrática que, já assi- ensino, através da preservação e diotelefônicas em todo o território
brasileiras de se transformar o Estado — mais ainda do por Lott e~ Jango, receberá efetiva aos trabalhadores e suas
eiador dos industriais do ensino, que enriquecem à custa que ho|e — em finam fortalecimento da escola pública, nacional, g) — Disciplinar a apli- famílias.
ciliar, convertida em rendoso negócio. Lott é um partidário dado escola parti- agora a assinatura da grande maio- tornando-a obrigatória e gratuita cação de capitais estrangeiros, re-
tinto e^obrigatório, como formalmente prescreve a Constituição ensino era- ria dos líderes sindicais do Estado para todos; e) — Realizar a refor- gulamentando especialmente a re-
.amo Quadros forma ao lado de Carlos Lacerda, o desmoralizado enquanto da Guanabara. ma agrária, estimulando e facilitan- messa de lucros para o exterior, bem
cios donos de colégios, com os quais tanto se confunde a alta hierarquia porta-voz Direito de greve
da Além dos dois candidatos, estive- do a posse da terra àqueles que de- como restringindo aos cidadãos
Igreja Católica no Brasil, ' "cultivá-la,
Insistimos em que não é o nosso propósito defender a ram presentes ao ato o ministro do sejem os quais disporãò brasileiros a direção e a proprieda-
vicçoes católicas de quem quer que seja. Mas não pureza das con- de facilidades de crédito e de legis- de de bancos de depósito, li) — a) — Assegurar o amplo e de-
poderíamos silenciar diante Trabalho, sr. Batista Ramos, o se- mocrático direito de greve, levan-
do abuso que representa essa intromissão de dirigentes da Igreja nador Lima Teixeira, os deputados lação social adequada, o que ralun- Ampliar nossas relações comerciais
litua, procurando usar uma autoridade que na vida no- do em conta que a greve é um
devia ser levada mais a sério paru tentar ' último de Carvalho, Celso Brant, dará na ampliação do mercado in- e diplomáticas na medida em que,
terno, em dias prósperos para a in- consultem os verdadeiros interês- fenômeno social que eclode nos
impor ao eleitorado católico um candidato José Talarico e Walter Ataide, o
que é, não só um entreguista irremediável, embaixador Batista Luzardo e dústria e na melhoria de condições ses do País. i) — Medidas enérgi- países latino-americanos por força
mas um exemplo de oportunismo e falta de Almir Matos de vida para o povo; f) — Refor- cas contra os açambarcadores e os do baixo nível de vida dos trabalha-
seriedade. outras personalidades. dores e visa sempre defender o di-
mar a lei eleitoral, de modo a (lar sonegadores dos gêneros de primei-
Em nome dos trabalhadores, o direito de voto ao analfabeto, aos ra necessidade, j) — Amparar, no reito de sobreviver; b) — Ter como
falaram os srs. Jaime Correia (pre- cabos e soldados das forças arma- mercado da carne, o pecuarista na- princípio, em todos os litígios, esta-

Democracia sidente dos comerciários) e Hércu-


les Correia dos Reis (secretário dos
têxteis). Em seu discurso, constan-
temente aplaudido, o dirigente dos
das e aos trabalhadores do grupo
de transporte em viagem ou fora
da circunscrição, bem como abolir
as restrições antidemocráticas exis-
cional e os interesses do povo con-
sumidor.
belecer negociações multilaterais,
visando solucioná-los de forma a
evitar as greves.
Isto posto, nos declaramos em
têxteis definiu a posição dos traba- tentes. Salários

e Representação
condições de prosseguir com o
lhadores brasileiros em face da luta maior entusiasmo a luta contra o
sucessória: o apoio às candidaturas subdesenvolvimento dando à nossa
de Lott e Jango, por serem elas as Economia nacional a) — Encaminhar as revisões do
salário-mínimo, bem como os acôr- Pátria o lugar que lhe é devido no
que oferecem ao povo as garantias dos salariais, assegurando o incen-
conceito das Nações.
SINVAL PALMEIRA de um governo capaz de imprimir a) — Afirmar que o êxito na
na direção do pais uma orientação tivo à qualificação da mão-de-obra; Rio dç Janeiro, 28 de Junho de
As vésperas rie um pleito eleito- mundo a guerra fria e toda a poli- luta contra o subdesenvolvimento b) — Empreender a escala móvel de 1960
ral para escolha do Presidente e nacionalista e voltada para os inte-
tica internacional inspirada de resses das massas. O líder têxtil
Vice-Presidente da República, Go- Washington se fundava na crença
vernador e Constituintes do Estado condenou com veemência as mano-
do monopólio da bomba atômica e bras continuistas, advertindo que
da Guanabara, me parece da maior na perspectiva de uma guerra pró- os trabalhadores estão vigilantes
oportunidade abrir-se o debate, xima. O Governo brasileiro de
sereno e construtivo, entre os júris- na defesa da Constituição e das li-
então procedeu dentro dessa filoso- berdades democráticas. ^fl ^k ¦ >' ¦¦¦mm ^m
tas brasileiros, sobre o tão discutido fia política e exigiu em meta funda- mwBsííMvvi^mmii mt m
art. 58 da lei 2330. Oportuno mental a destruição do movimento O sr. João Goulart referiu-se à mm> *-.*". t^' . :-,¦¦ ^^^^^^R
porque estamos vivendo em clima comunista brasileiro. justeza das reivindicações dos tra-
'dn legalidade democrática, em que -.Dentro dessa ordem de,idéias, balhadores é afirmou.estar empe-,
todos os cidadãos se sentem reíati- foi fechado o Partido, foram cas- nhado em apressar a solução dó
vãmente tranqüilos e dormem sem sados os mandatos, mas necessário problema da escolha do candidato P^RH m w&wR•*'««'., < ¦ ^mm\ ¦feilPl
lanto medo da policia política... O seria impedir voltassem comunistas ao governo da Guanabara. Nesta
Governo enfrentou oposição nem às casas do Parlamento. É o art. altura, prorromperam grandes ma- - jÁ«4,ÜM*» BJfl
sempre serena e justa, duas suble- 8- da Reolução 4.711 do Tribunal nifestações ao nome do deputado mu mÊW^M^^m^ÊÉmW''*^Mm\
vações militares e saiu fortalecido, Superior Eleitoral, transformado Sérgio Magalhães, que recebeu
sem recorrer ao estado de sitio oti depois no art. 58 da lei 2.550:
a qualquer medida de restrição às «Será negado o registro a can-
também as homenagens do presi-
dente do PTB. O sr. Goulart anun- I^ '*'-.' ' 'HH1 flfl mM*WmW™t -t|
liberdades e garantias do cidadão. didatos que, pública ou ostensiva- ciou, por fim que no próximo dia 6
Por força do um despacho judicial, mente, façam parte ou sejam adep- estará reunido durante todo o dia
sábio e jurídico, os lideres comunis- tos do partido político cujo regis- com os dirigentes sindicais. ^H ^B^*Sn:
^^mmmímtàitmWr»- "^^mmm."**'-'''-':-'-' '^8M
HP^^SH
tas, à frente Luiz Carlos Prestes, tro tenha sido cassado com funda- wr-- w\é ' '¦ ^mmiÊ-7^mmf''
voltaram à vida lesai e à cena mento no art. 141 § 13 da Consti- Em seu discurso, que teve em
política, na imprensa e nos comícios, Uiiçào Federal». grande parte o caráter de uma pa-
sendo certo que daí resultou maior Nunca se legislou para caso lestra informal com os trabalhado-
fortalecimento da ordem jurídica. certo, fim determinado, como nesse res — algumas vezes em forma de
Nesse instante, força é pensar no art. 58 transcrito. diálogo -— o marechal Lott insistiu '
'•>•**$• -^ÍMRaV^C^ i^fmmÂ^*^ aSS^^wAüJBp^- -mt
como está fora do tempo e do es- Ocorre, porém, que tudo hoje é na defesa da escola pública e rea- iVI Bmu
•w >¦
mm$fâff:
II uõik.HJ ' %*'ÍÍfc'i40HMÍ!ÍSjfi3ts<»Sll*(|
paço, divorciado da vida e em diverso dos idos de 1946. Certeza firmou o compromisso de fazer um
governo identificado com as aspi-
'"¦'¦*%$'¦''\s-.--,íi.um\
choque com os interesses da própria
sociedade, o art. 38 da lei 2.330;
de que a guerra não é inevitável,
dada a força indiscutível do mundo rações nacionalistas do povo e as ífl
f m^
II
WÊWw&mWBÊU
M!^»j'
mEte*- '•¦¦•••**¦•"¦'¦¦'•'¦ -r- •¦ •"*«í:'~-*%--^'ífl
O Tribunal Superior Eleitoral, socialista e pelos desejos de paz de reivindicações dos trabalhadores.
em mais de uma oportunidade, con- todos os povos da terra; certeza de Ensurdecedores aplausos recebeu o
^WMMMMM^^ v^ ^|g;||Pfl '; :%:r-^
candidato popular quando, referin-
siderou essa norma válida, face à
Constituição, dizendo-a mesmo «co-
que a sociedade humana se trans-
forma, buscando fórmulas mais do-se a certos países onde as liber- | ^W
rolário lógico do í; 13 do art. 141 justas e realistas de convivência; dades democráticas existem apenas
da Constituição*. Não. O art. 38 é certeza de que esse caminho pode na aparência, citou o exemplo de
corolário lógico de uma sentença ser pacifico, dentro de uma ordem uma naçáo «onde há uma grande
injusta e injuridica que cancelou o jurídica democrática, sempre em estátua com a mão apontando para
registro eleitoral do Partido Comu- transformação no sentido de mais o alto, como a dizer: a Liberdade
nista do Brasil. É corolário lógico integral democracia. Assim vivemos está lá fora».
da lei 211 cassando o mandato dos no Brasil, dentro desta certeza. O marechal Lott, referindo-se
representantes comunistas nas di- Como, pois, comparecermos a elei- à carestia, ressaltou a necessidade Aplausos ensurdecedores ouviram-se na ABI quando o marechal Lott, refermdo-s»
versas casas do Parlamento. Tudo ções nessa hora diversa, com dis- de uma melhor utilização dos recur- Palmas para a c-erto país onde as liberdades existem só na aparência, declarou: «Há tun*
isso em divórcio com a Constituição, criminação de outros tempos, for- sos públicos e encerrou o seu dis-
— não só o § 13, mas sobretudo mulas mortas de um direito fossili- grande estátua apontando para o alto, como a dizer: a Liberdade está lá fora».
curso defendendo a ampla partici- No ato da ABI cs trabalhadores cariocas reafirmaram seu apoio a Lott-Jangâ
os §ü 3" e 8"do art. 141 e art. 138 zado? Urge uma solução. Seria a
revogação do art. 58 ou a procla- pação dos trabalhadores na vida o marechal e rechaçaram as manobras conünuista*.
da mesma Constituição. política e o seu dever de filiar-se aos
De fato, a Carta Constitucional mação de sua inconstitucionalidade
partidos para melhor defender os
fixa a regra da inelegibilidade dos pelo Supremo Tribunal. Os verda- seus interesses.
inalistáveis. A contrário senso, são dei ros democratas, os juristas fiéis
elegiveis os alistáveis. É o art. 138.
Os Comunistas são alistáveis e,
mais, são obrigados ao exercício do
voto, sob pena de sanções. Sc são
à sua cultura o à sua formação
devem influenciar nesse sentido, em
favor da Democracia Brasileira.
Nas eleições em que participaram
os comunistas sob sua legenda par-
É o seguinte o documento subs-
crito pelos srs. Teixeira Lott e João
Goulart: Fora de Rumo Poulo Motta Lima

cidadãos brasileiros, se no gozo de Mensagem a todos os


seus direitos políticos ,na forma rio tidária, representaram dez por Chega de Brasília uma notícia to, depois da tomada do pròvidên- A noticia chegada de Brasília, por
art. 130, pergunta-se: poderão ser ccnlo do eleitorado brasileiro. trabalhadores do Brasil Inesperada. Km plena sessão da (â- cijia ^a «v,icm técnica, sua originalidade, pode ter sido lnes-
considerados inelegíveis por lei or- .Será democrático e mesmo da mais unira, com um orador na tribuna,
perada, pelo menos pura as pessoas
verificou-se um mau cheiro que se-
dinária? Essa é a questão sobre a elementar ética política obrigar Os brasileiros, a 3 do outubro «iindo alguns correspondentes, foi não maliciosas. Essa denúncia das
qual estimaria falassem os juristas esses dez por cenlo a votar, negan- de 1960, irão às urnas reafirmar insuportável. Kssa deve ter sido manobras bolicistas dos governan-
tlo-lhes, porém, o direito de eleger Mas não se pode dizer por fcso tes das potências ocidentais, no en-
brasileiros. Para abrir o debate, sua posição nacionalista, já niani- também a opinião do bravo general tanto não eleve surpreender. Esta
o candidato que exprima seus .Meneses Cortes. Como militar, lo- que haja alguma coisa de podre na
respondo que não. Em primeiro festada em 1955, quando elegeram (amara ou no reino da üinamai- de acordo com tini velho figurino.
lugar, é pacífico entre os constitu- ideais, que atue na cena política à o Presidente JUSCELINO Kl BI- go percebeu que a situação exigia ca. As coisas vão mal, isto sim, em E' o figurino da partilha do mundo
luz da mesma filosofia de vida? decisão rápida, entre as grandes potências, parti-
ciorialistas que a matéria do incle- TSCHEK DE OLIVEIRA c o Vice- (üenehra, não obstante ser a Suíça
Seria isso eleição livre? Penso que uni dos países mais limpos da bem lha feita, quando possível, nas chan-
gibilidades é de essência e do forma Presidente JOÃO GOULART. cuidada Europa. Verificando que as celarias diplomáticas, ou mesmo nos
constitucional. Por outro lado, tra- não. E estou certo de que atingimos campos de batalha.
a maioridade política e não há por- Os trabalhadores c o povo sem- potências ocidentais pretendiam
tando-se de grave limitação ao exer- T)e louco no nariz, como se usas- transformar a Comissão do Desar-
ciclo dos direitos decorrentes da ei- que recear os fantasmas criados pre aprovaram as iniciativas do so máscara contra gases, o herói
do Jl de Novembro apanhou viva-
mamentio num órgão de espionagem Os dirigentes das potências capi-
dadania, não há como se interpretar pela propaganda interessada. Elei- Governo, no sentido de acelerar o mente um microfone e p?diu o lo-
militar legalizada, a delegação so- (alistas não querem aceitar uma st-
ções livres e democráticas somente ritmo da economia nacional, que vlética e os representantes dos de- Inação de fato: o surgimento do
o art. 141 ü 13 da Carta Constitu- vanlamento da sessão, o que eqtti- mais países socialistas retiraram-se inundo socialista, Não se conven-
cional combinado com o art. 132, o serão na medida em que todo o veio projetar o Brasil perante o valia a uma retirada em ordem. dela. Eni mensagem que enviou aos cem do que. estamos vivendo nova
como permissivo de regulamentação povo delas participar, sem cons- mundo civilizado. Na presidência, 0 sr. José. Bonjf;'i- chefes de governo das potências ca- era na história da humanidade. O
irangimento nem discriminação. A O desenvolvimento precisa, no cio informou oficialmente que fora pitalistas Kruschiov ligou a orien-
ordinária restritiva. um bu.jão de gás que vasara. Pri-
biijão de sãs, vasado também em
O Tribunal Superior Eleitoral, revogação do art. 58 será mais um entanto, dar maior passo à frente, (ação seguida pelo bloco ocidental Genebra, é prova dessa Incompre-
meiro-secretário, responsável pela na Comissão aos últimos atos do cs- ensão, velha incompreensão que só
d!zendo de forma diversa, o fêz passo 110' sentido da integração do a fim de atender mais diretamente administração o policiamento da pionagem aérea dos Estados Unidos lem acarretado derrotas para as po-
ainda no espirito que informou sou Brasil no sistema do Estado de Di- às necessidades materiais do povo casa, o sr. Josá Bonifácio é Iam- na CIÍSS. A espionagem era assim lências imperialistas, desde os seus
bem d0 partido da eterna vigilân-
julgado cancelando o registro do reito, na Democracia Representati- brasileiro.
cia, Estava assim a coisa em boas
elevada pelos americanos ã catego- primeiros atos de asTossão que ob.
Partido Comunista. Iniciava-se, no va. Imbuídos desse conceito os diri- ¦naus c tudo foi ria de iMilitica de Estado, observou jctlvavam imitar uo nascedouro, em
resolvido a conten- Kritócliiov <ÍU7, a Revolução .Socialista.
novos RUMOS 1'a 7 de julho de 1960 —

Reforma Agrária Cubana: - _„ j-aAMffMI DEPUTADO CARLOS QUINTELLA A NR:

Legalidade Para o
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Agrônomo Paulista Gostou ' m'


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«A r.'jrma agrário que vimos e


que está em execuõo há um ano
aindu náo peimite conclusões definiti-
vos. E', sem dúviHc, urr, esforço no sen-
liHo de romper uma estrutura agrária
objetivando a elevação de seu padrão
do vida e criando concomitantemente
uma consciência nacionc.1», disse o dr.
Paulo Camargo.
A assistência governamental ao ^W [ ifil
Exigência Democrática
«Quero a legalidade para o Partido "jV1" "
ticdicicnal, anliquada e obsoleta em homem do campo, prestada por inter- '""¦'' ' " ¦-'"¦'¦'¦" — ¦ "'II II i nu .! I I «I II !¦¦
Comunista do Brasil porque entendo ^
que se coirídcra a recompensa pelo médio do Instituto Nacional de Refor-
trabalho e a distribuição dos benefí- ma Agrária, abrange lambem a arma- que a nossa Constituição nacional deve
cio» muito falha. Essa estrutura favore- ser respeitada, em seu espirito e em
zenagem e comercialização dos produ-
ce a formação de categorias de indi- sua letra, suprimindo-se a indefensá-
tos agrícolas. Como exemplo dessa
viauos que vivem relativamente bem, assistência, o diretor do Depurtamento
MM': '*<"'¦jfl vel discriminação que atualmente
pe-
mantendo, no enlanto, a grande mas-
Lal ¦¦¦ ^^íl bIB^' ''Jm\\\ IÍH sa sobre os adeptos deste Partido».
de Mecânica, citou o incentivo à pro-
sa trabalhadora em situação de ver- Assim iniciou suas declarações a NO-
dução de tomates, que levou à expor-
dadeira VOS RUMOS o deputado udenista flu-
indigência, sem o mínimo tação de quase dois milhões de dóia-
minense Carlos Quintella, autor de uma
indispensável a uma existência huma- res para os Estados Unidos, com reais
moção apresentada à mesa da Assem-
na e condigna.» Esta a visão geral da benefícios para os plantadores.
bléia Legislativa do Estado do Rio, com ">
reforma agrária cubana apresentada Outro ponto importante da ajuda -5^S«1pto ' ^Jam^àmu^^^^^ã^mmW
31 assinaturas (sobre um total de 54
pelo dr. Paulo da Rocha Camargo, di- aos campo.ieses é o plano de constru- EL... mWÈ deputados), pedindo ao Presidente da
retor do Deparlamente de Mecânica da ção de casas. No ano passado foram * tàtfàtteMÍA^ÍlM^M mmm '•$¦' * '.vV1' w' '^^¦¦•¦'¦¦¦¦iííif-^l^iH >>¦
República a providência da legaliza-
Secretaria de Agricultura do Estado de entregues 10 mil casas, vendidas a
S'"o Paulo e que representou a Socie- ção do Partido Comunista. Disse o re-
krgos prazos. Esse ano deverão ser
dade Paulista de Agronomia no III ^jM presenlante udenista que aqueles que,
entregues mais 20 mil casas para os
Congresso Nacional de Engenheiros ramponeses. Também se preocupa o Ww ' Ü como êle, não concordam ou mesmo se
oponham às idéias comunistas, deve pro-
Agronômicos de Cuba. Governo cubano com a construção de
Finalizando sua conferência na escolas no campo para acabar com o S *:i V wÊ WêSskp curar combater essas idéias com outras
idéias, e não com argumentos de fôr-
Sociedade Paulista de Agronomia sô- analfabetismo da população rural.
ça e de coação. «A legalização do Par-
br» sua visita a Cuba, disse o dr. Paulo
tido Comunista — acrescentou — sá
da Rocha Camargo: «Nâo se poderá As cooperativas trará benefícios ao nosso regime demo-
aquilatar os reais resultados da refor-
crático, que s>erá mais digno desse no- Hfe ''^H ^A "1áL *^9Ê mm
ma agrária cubana senão depois de
alguns anos, pois o tempo decorrido
«Dentro do programa de Reforma
Agrária e daquilo que tivemos opor- Gostou me quando não encobrir injustiças, de-
(unidade de ver, parece que, de fato, sigualdades ou discriminações, contra ¦¦Bsí'"-' Mm\\\ b»^L»v íi&j^BM
é insuficiente para que se faça uma
análise bem fundameníada. Uma coi- o maior interesse e esforço está sendo da Reforma esla ou aquela corrente de opinião».
*» r^sP"»
concentrado nas cooperativas, cujo nú- Quanto ao argumento segundo o %W %W' Mm\ mW
ia, porém, nos parece positiva desde
iá, E o despertar de um sentimento
mero, alé o momento, atinge a 1.269
O engenheiro Paulo da Rocha Caniaiyu
foi a Cuba: viu a reforma agrária do
qual os comunistas são «agentes do es- I IH mVfy-"
unidades. Essas cooperativas de pro- trangeirof, «agitadores perniciosos»,
em todo o pais de que o homem que pais antilhano e voltou para o Brasil
dução diferem daquelas que estamos entusiasmado. Féz uma conferência e ou coisa semelhante, comentou o sr.
trabalha a terra e dela retira os ele-
acostumados a ver no Brasil, isto é, disse muita verdade, Carlos Quintella que, em sua vida pú-
mentos que produzem a riqueza na-
or-de os proprietários, grandes ou pe- blica, tem estado em contato com mui-
cional tem direito a uma vida melhor,
quenos, é qi« se inscrevem como só- tos comunistas, aos quais sempre con-
gozando dos benefícios que uma ei- mil hectares) de terras dedicadas à siderou como patriotas e homens de
cios. Em Cuba, pelo menos nas
vilizoção moderna e cristã pode e de- produção de açúcar na província de
cooperativas que visitamos, os coope- boa-vontade, e não viu até hoje razão
vi proporcionar a todos o1 cidadãos, Camaguey, representando mais de um
rativistas são instalados numa grande para pensar de outra forma. «De res-
tem distinção de credos, de cores ou quarto da superfície total da província.
fazenda, onde é constituído um núcleo to — prosseguiu o representante ude-
it condições sociais.» Nas outras províncias a situação é
residencial, uma cidade em miniatura. nista — precisamos acabar com essa
mais ou menos a mesma. Se se levar indústria de tproveitamento dos votos
Trabalham nos diversos setores agríco-
Ajuda aos camponeses Ias da propriedade, conforme os seus
em conta não a superfície total, mas dos comunistas; certas pessoas ou gru- liflt^-" MmTjÀm n B
a superfície dedicada à agricultura, ob-
ponderes ou especialidades, nos pia- pos partidários não desejam a legali- ¦¦W. ^km ¦TWJI »»w 5 mm mm
Falando sobre o que pôde obser- serva o dr. Paulo Camargo, então mais zação das atividades do Partido Comu- WÈ$$*?'r Mwmt p>I*fl M2^m\ H
var durante sua visita a Cuba, o dr. nos de produção elaborados pela co-
de metade das terras de boo nista porque têm esperança de apro-
Paulo Camargo destacou a importan- operativa, recebendo um salário diário qualida- M\\LÍ^^ Pv"aHn !»W
de estão em poder das empresas açu- veitar os votos comunistas para seus
cia do plano de assistência aos cam- de 3,52 pesos e, no fim do ano, uma
careiras. nomes, ou suas legendas. Isso não é
poneiei por meio da venda de artigos percentagem sobre o luiro verificado» Hh-v' .'/, ^SB m*\Wfâ<-&-MmmmwM
Uma dezena de empresas norte- só uma irregularidade.- é uma imorali- mÊm%Z^m mW^-mmm
necessários a preços reduzides. O Go- disse o dr. Paulo Camargo. Deve-se
americanas possui cerca de um milhão dade».
vêrno Cubano acrescentar que a diária do cooperati-
organizou cerca de e duzentos mil hectares, igual número
vista corresponde aproximadamente a
1.500 entrepostos chamados «Tendas de grandes companhias cubanas con- Apk(ausos
da Povo» que vendem produtos in- 500 cruzeiros, ou seja, um salário men-
trola mais seiscentos mil hectares; en- Embora não faltem os amigos t elei-
dustriais, instrumentos agrícolas e ou- sal de cerca de 15 mil cruzeiros.
quanto a superfície total cultivável é (ores ultra-reacionários, ainda
troí artigoi a preços 20% ou 30% que O deputado Carlos Quintella falou st
mais baratos dos de Havana. Esse sis- Primeiros resultados de oito milhões e oitocentos mil hecta-
res. Grande parte das terras das em-
poucos, para protestarem, essa inicia-
tiva do deputado Carlos Quintella lhe
Defende NR justificando a posição da maioria
dos parlamentares do Estado do Rloi
tema libertou os camponeses da ex- Em sua conferência, o dr. Paulo presas açucareiras, entretanto, disse o
ploração desenfreada a que estavam Camargo citou, como primeiros resul- dr. Paulo Camargo, não era utilizada,
tem grangsado crescentes o intensos
aplausos e incentivos, de todos os rin- a liberdade liberdade total sõ com legalidade para
o Partido Comunista.
submetidos pelos comerciantes que tados da reforma agrária e da politi- o que sujeitava ao desemprego cerca cães do Estado do Rio. (la mostrou ao
compravam a preços vis e vendiam por co agrícola do Governo cubano o de 800 mil homens que dependem repórter de N.R., em sua mesa da tra- tos de trabalhadores, comissões de ve- aplauso e solidariedade diante de suo
preços txorbitantes. florescimento da produção de tomates, dessa atividade, cerca de um oitavo da balho, dezenas e dezenas de tetegra- readores, •estudantes, advogados, oo- atitude.
«Verificamos que há a preocupa- acima referido, e a importante cul- população cubana. mas, moções e mensagens, de sindica- merciantes e fazendeiros, exprimindo E' o seguinte o texto da moção en-<
cão da eliminar o latifúndio, seja tura do arroz. Em 1959, a produção
caminhada pelo deputado Carlos Quin-

As Manobras Continuístas
produtivo ou improdutivo, e transferir de arroz em Cuba atingiu o valor de
tellai
para as mãos daqueles que realmente 27 milhões de dólares, enquanto que
trabalham a terra a posse da mesma, o país dedicava 50 milhões à Importa- «Requeremos à mesa, na forma regi»
dando afetiva cobertura econômica e cão para poder garantir o consumo da mental, seja solicitado ao Exmo. Sr,'
social ao homem do campo, levando- Presidente da República a legalização
população.

no Estado da Guanabara
lhe a assistência agronômica, médica, Este ano, «a produção de arroz do Partido Comunista do Brasil, a fim
dentária, financeira, técnica e social, deverá atender 45% da demanda, de que a plenitude dos direitos cons-
resultado obtido graças ao trabalho titucionais seja assegurada e a llber»
conjunto de técnicos nacionais e japo- dade de pensamento se torne uma rea-<
nêses, que vêm desenvolvendo um pro- lidade. Não é possível respirar-ss o,,i

Estudos grama de fomento à cultura rizlcola


e de combate a pragas e doenças que,
até então, impossibilitavam a implan-
A denúncia feita por Novos
Rumos, contra o golpe continuísta
se encontra sequer um cartaz de
propaganda dos candidatos. Uma
0RESTES TIMBAÚVA RODRIGUES
lher candidato algum porque sabem
regime de sã dp--

deral».
jua sem que ha-
ja Integral repilo à Constituição Fe-

que um candidato a Governador,


Sociais tação desta cultura. O mesmo esforço
é observado em relação às culturas de
algodão, tomate e café.»
que está sendo tramado pelos
homens do Governo, conluiados
com elementos de cúpula da oposi-
ção, representa uma valiosa contri-
comissão dita de «meios» — melhor
seria chamar-se do fim — só faz
«cozinhar» os que a ela recorrem,
das forças nacionalistas e popula-
res, traria automaticamente um re-
forçamento à candidatura Lott. E
Segue-se a assinatura do autor, e d*
mais de 30 deputados: Rubens Leite,
Renato Lessa e Sá Rego, da UDN; Pai-
w 8 buição às forças nacionalistas, na
em busca de materiais de propa- é isto o que querem evitar. mir Silva (líaW do Governo na As-
Monocultura açucareira ganda. sembléia), Aristóteles Miranda, Jayme
Em breve conjuntura política da hora presen- • • • Os comunistas, os nacionalistas Bittencourt, Romeiro Júnior, Daso Coim-
Revelou o dr. Paulo Camargo que conseqüentes e todos os que apoiam
te. Efetivamente, dentre os que se O Governador Sette Câmara, bra, Antônio Curvelo Benjamin, e Ar-
à vinda em existe em Cuba uma verdadeira mo-
empenham realmente na campanha seguindo instruções de Juscelino, Lott e João Goulart, defendem uma souval Macedo, do PTB; Sávio Gama,
nocultura açucareira, sendo que mais
tidas as banca. pela eleição do Marechal Henrique desenvolve uma eficiente atuação posição de princípio nessa questão Teixeira Campos, Gouveia de Abreu,
de 80% da exportação cubana é re- de candidato a Governador da
Lott e do Vice-Presidente João no sentido de desagregar as forças Altineu Cortes Pires, Murilo Cabral,
Cri 30,00 presentada poi este produto. Sòmen- Goulart, nas eleições de três de Guanabara. O candidato deverá re-
te seis companhias norte-americanas políticas que podem, devem e que- sultar de uma composição com o Freire de Morais, Geraldo Di Biasi,
outubro, não há quem não perceba rem apoiar a chapa Lott-Jango. Em João Silveira e José Haddad, do PSD;
possuíam 56 mil «caballerias> (750
que algo de estranho e maquiavéli- vez de compor-se com os diversos sr. Adhemar de Barros, no plano
Rodrigues de Oliveira, João Fernandes
co está sendo tramado nos bastido- federal, a fim de que seja retirada
grupos e facções da chamada poli- sua candidatura divisionista à Pre- e Sulmar Batista, do PSB; Beningno
res. tica carioca, atendendo suas mo- Fernandes, Durval Gonçalves, Ordemr
No que se refere ao Eslado cia destas reivindicações, que muitas sidência da República e reforçada
Veloso e Barcelos Martins, do PSP; Wal-
Guanabara as denúncias de Novos vezes não passam de um telefone, a posição de Lott. No entanto, o sr.

Carta do Sertão Juscelino Kubitschek, a quem cabe ter Orlandini * Waldir Medeiros, do
Rumos se comprovam inteiramente. de um poste de luz ou de uma bica PR; e Andrade Figueira e leonides Só-
Neste importante centro eleitoral, dágua, Sette faz o contrário, os hos- promover tal entendimento, até hoje
não tomou qualquer iniciativa nesse crates Batista, do PTN.
as candidaturas nacionalistas vêm tiliza, fazendo-os passar-se para
penetrando no seio das massas, mas o campo do adversário, por puro sentido. Prefere manter Adhemar e
graças tão somente aos esforços dos ressentimento. enfraquecer Lott. Isto está dentro
Comitês Nacionalistas, cios comu- de seus cálculos continuístas.
Istado da Guanabara, Cantadores do Brasi; Sette Câmara não toma conhe-
trinta do mis qui findo vô lis pidi um favo, nistas, de elementos de base de cimento de partidos como o PR, o Diante dessa situação delibera- NOVOS RUMOS
Dona Maria do Céu: num dêxem morre a obra outros partidos e populares sem PRTeo PSP que, juntos, obtiveram damente confusa, os comunistas, os
Meu» respeito a sua dô> da «Casa dos Cantado». partido. As direções partidárias — cerca de 200.000 votos nas últimas socialistas e demais forças que Diretor — M&rio Alves
Morreu Dumlngo Fonseca Passarins de minha tem
do PSD e PTB — até hoje não eleições, Dai resulta que esses par- apoiam, de fato, a chapa Lott-Jango Gerente — Guttcmberg Cavalcanti
o seu ispÔ50 Istimado. vocês percisam dum nlnr moveram uma palha, permanecem tidos já se passaram ou estão em levantam a candidatura do deputa- Redatorchefe — Orlando
Cabôco de pele iscura, pra canta arrlunido, na mais tranqüila indiferença o, vias de marchar para Jânio Qua- do Sérgio Magalhães, já indicada Bomfim Jr.
mas, mostra sê gente pur» para fica garantido não raro, sabotam a.s iniciativas dros. oficialmente à Convenção do Parti- Secretário - Fragmon Borges
na frente do seu reinado. o valo dos passarim.
que visam popularizar Lott. e João do Socialista. Embora deixando a REDATORES
Sua viola d« pinho Vai sè lá im Furtaleza, Goulart. Essas direções chegam ao O outro campo onde se faz sen- porta aberta para possíveis enten- Almir Matos, Rui Facó, Paulo
para sempe se calo. a furtaleza de vós. ponto de hostilizar e discriminar dimentòs, já a esta altura o nome Mota Lima, Maria da Graça, Luís
tir com intensidade a ação dos pes- Ghilardini.
«Outoi dedos num II tocn»J Morreu Dumingo Fonseca! contra alguns de seus elementos de cadores de águas turvas é o da es- de Sérgio Magalhães está sendo MATRIZ
Dona Marta falo. Foi um gorpe munto atroz. base que se incorporam ao movi-
Vai fica como bandéra Podrém, no qui fô pussiv» colha do candidato a Governador, levado às massas, onde encontra a Redação: Av. Rio Branco. 257 17'
da «Casa dos Cantado». jderão conta cum nós, mento ativo pró Lott-Jango. É que deverá enfrentar o lanterneiro melhor receptividade. andar. S/1712 — Tcl: 42-7844
claro que não se trata somente das Carlos Lacerda. Procuram unir-se * * * Gerência: Av. Rio Branco, 257,
O Plol tá de luto Dona Maria do Céu: direções regionais, que são em boa em torno de Eurico Dutra, nome Os comunistas da Guanabara e 0f andar S/905
peta morte do seu fio, Deus li dê força e saúde. medida meros reflexos das direções
Um nome qui vil do Nort* Nessa cartlnha slntida capaz de congregar os reacionários todos os que lutam sinceramente SUCURSAL DE S. PAULO
vi dlnhíro cá no Rio. nacionais. da UDN e do PSD, diminuir a área Rua José Bonifácio, 29 — 10"
O fêi e mago negrlm
j fiz tudo quarto pude
O Comitê Interpartidário Ca- pela vitória de Lott e Jango não andar — S/ 103
pra cura sua sodade.., de oposição e dar uma base reacio- acreditam na possibilidade de êxito
parida um passarlm pode sê qui a divindade rioca, que chegou a reunir-se duas nária às manobras continuístas. Na das manobras continuístas e con- Tel: 37-52 64
santando im tempo d'lstlo. nesse ponto II ajude. vezes com a presença de represem Enderôço telegrâíico —
impossibilidade de conseguir tal in- fiam que, em relação ao candidato «NOVOSRUMOS»
Já teve um céu cá na terra, Se vlé cá pressas bandi
tantes oficiais do PSD e rio PTB, tento, porque isso representa um ao governo do Estado, se chegará a
o céu de Dona Maria! pru Istado da Guanabara praticamente dissolveu-se, logo após verdadeiro escárneo ao eleitorado, uma composição de forças capaz de ASSINATURAS
Foi seu carlm, seu conuôlo. Tem o puéta vaquêro uma das vindas aqui do sr. Jusceli- as direções do PSD e do PTB vencer Lacerda. Reconhecem, no Anual ¦¦
sua constante aliaria. aué tombem «pau de arara»! no Kubitschek, em fins do mês de Cr$ 250,00
deixam o tempo correr, realizando entanto, que o caminho para se Semestral > 13000
'70I0O
maio e exatamente depois que se reuniões sobre reuniões, das quais chegar a uma definição de posi- Trimestral >
realizaram certas reuniões secretas, nada de sério e positivo resulta. A Aéroa anual, mais Cr$ 100 00-
ções, por parte dos dirigentes do
por êle orientadas. cada 24 horas surge um candidato PSD e PTB, é o da critica e da de- semestral, Cr.? 50,00; trimestral'.
Zé Praxedi O Interpartidário Nacional, novo que, imediatamente, recebe núncia severa, perante as massas, Cr$ 30,00.
instalado na rua do Carmo, ê ape- Numera avulso Cr$ 5,00
estimulo de Juscelino e João Gou- de suas manobras conciliador»c Número atrasado » s,W-
nas um salão e um nome. Ali não lart. Na verdade não auerem esco- protelatórias e confusionistas.
- V a 7 de
julho de 1960 NOVOS RUMOS
5 —

Notas Sobre Livros PALESTRO E ÜH-PJIUL SflRTRE


? Macha<,° do Assi» &<"»»» *» » di» novas e mais amplas
eamcd l, ,eitores.
iííl. * . m?so\alndtt «um crescente desmentido aqueles que a Julgavam -- o
~ ln»~lve| ao ALEJO CARPENTIER
~
K«« «d'5t«« • "Çkson Ju,ffam pando públh» J4 „£, faUmt
que so multiplicaram a partir dVl937 outr»V«ar^
trZ "££? <ÍHim0íl dois
3
anos' e n,a,s out™« se anunciam pariTbrevT O (Serviço Especial da PRELA)
Uni aspecto de corrW» Bntre os^ditore. Pr" Já se disse, com uma ironia jus-
So fofo° cdltor
ó!íuSi!,,0A<0,nUnd0
Afíul,ar. com uma. bonita apresentação de toda a obra dito a mais de um escritor de nos-
!!!»/? ,,
naeiadlana em 8 volumes da Biblioteca Luso-BraS? em papel Bibilí tifiçada por numerosos exemplos, sa America. Transcrevo neste curto psicológica do século XIX. Procuro — «Não esqueçamos, contudo,
edição bem cuidada, feita sob suaa direção que o intelectual francês «não é outra forma de dizer as coisas, mas
de Afranlo CouttAhT texto revisto artigo, um fragmento do diálogo que esta consciência da forma atra-
uma mercadoria destinada a expor- não a encontrei." sou, retardou durante algum tem-
que nos levou, naquela oportunida-
tação» . Existe algo certo nisto. de, a abordar questões relativas ao — «O senhor não acredita po, a ação do testemunho de quem
mance^He!!^ '?«S<ni «»*« "o, sucessivamente, 4 ro- Amiúde, ao ser conduzido a um país que
£*&Cubas,
Hclena. Brás KSED'!G,RA-
Qulncas Borba, A M&o e a Luva, com revisão cinema (Sartre está é mais urgente encontrar novos me- podemos qualificar, com efeito: de
d. *Zi'
de textos e prefácios de H. Pereira
«ma das maiores do País, da Silva. A editora^CuI&^ueVhoJe estranho, o intelectual francês su- agora um filme sobre preparando
a vida de canismos para o diálogo? Parace- «testemunho fiel» ...Um testemu-
Já havia dado a lume, há ma*TdTuiHno uíit mamente brilhante, ágil e atualiza- Freud), à literatura durante a Re- me que o diálogo novelesco, tal co- nho fiel», seja dito de passagem,
Reais, org«ntado e pref«üm0 por F*rn«doOoie agora do, quando é conhecido em Paris, volução Francesa, e muitas outras, mo está sendo escrito correntemen- que cantou o Requiem de uma so-
imeUntJ" ,losa M^° ~ SsASEE transforma-se, diante da paisagem que, devido às suas infinitas corre- te em nossa épooa, é tão falso ciedade-à qual, entretanto, adora-
e AMo è atuí*,
--„*; a JjUva SfrtJX* T*1 ^r°m,tt,c«"
onfeixados num só volume A Coleção Saraiva, na.» »»i que lhe é exótica, diante de uma Isçoes, convidavam à dispersidade. quanto o do teatro de Victorien va».
história que lhe é alheia, diante de Chegamos, logo, a um terreno onde Sardou, por exemplo.» — «Sua obra, continuou Sastre,
em ed,ça<!s »"*eriores de Ialá Garcia e O AÜenlsta.
OuS«^Sí' Td* * uma realidade que desaponta seus a palavra de Jean-Paul Sartre fica- por isto mesmo, é obra de uma tes-
° C'Ub€ d° Unoi pubUc°u em »» Sartre: «Concordo inteiramente.
FlumCn^^?, TT**' v0,ume\«»n Prefacio de Afonso SchmMt. «• Gertum Contos hábitos de valorização e de medida, ria revestida de singular autori- temunha fiel. O que é um escritor
Carného^ttó"/0»'&
P^"1»?':. «Po Uvro*.bolso, lançou no mercado! num personagem apagado, tímido, dade: O diálogo novelesco estereotipado digno de ser qualificado como tal?
reeentémVnte\ M«e°° r°m*nc4,S: Helena' Ialá sem graça, que acaba não entenden- é-nos intolerável. Entretanto, o pú-
üorba, Dom Casmurro. Outra editora das maisGarcla-
Borban™'p Brá* Cubas, Qulncas «Observo» — disse — blico está tão habituado com suas
E' aquele que cria uma certa dis-
ativa* CorinnlataVt«» J^Z do o que contempla. Perdura nele que tância relativamente ao observado;
há muito tempo que o senhor não voltas, com os tratamentos conven-
aquela incompreensão do distante,
pírt:>[rIl^v?,rorn^,,MStra,:5es "dequ,,dM e prefM,,,do 55** que Montesqueiu experssava admi-
escreve uma novela. Terá achado, cionais da linguagem falada, que
aquele que não tem o nariz metido
nas coisas; aquele que não repete o
por acaso, que o teatro constitui quando o novelista procura novos
nh« 2' aÍ"*^ i1"0.de ev,dento «l"c ^sse empenho dos editores
Assis obedece a necessidade de atendera emLadivulgar . ràvelmente, pondo na boca de suas
um meio mais direto de expres- caminhos, deixa de segui-lo.» que é conveniente que cs jornais
mal procura
maior por parte do público iedor. Eis pois a grande verdade cada
n^".<h8d0 ve* personagens a famosa pergunta: são?» repitam. E' aquele que trata, numa
llbíáru «Mas... será que alguém pode ser «... acontecendo então o que obra, de apresentar as coisas com
Sastre — «De forma alguma. Te-
persa?»... Vimos, mais de uma nno enormes desejos de escrever ocorre com os escritos de um Sa- uma certa perspectiva que permita
vez, perdido em nossas ruas ame- muel Beckett? contemplar uma totalidade. Con-
uma novela atualmente. Mas devo
ricanas, este homem, para quem o templada esta totalidade pelo pró-
dizer, de uma vez por todas, Sartre: «Exatamente. Mas esta
persa é uma personagem inberossí- que prio escritor, acontece que se veja
mil — devido a que vive demasiada- jamais terminarei «Os caminhos da evidência, todavia, não exclui o
m„ h! ri. T VrUlcos transvl»*>s danam-se com a substância social do. no*, Liberdade". Tudo que me faltava levado a dizer «não» diante de coi-
Camv°h e, isso em non,c de ""» estétlcTsupwtaSteínovTé mente longe do Sena — e que, problema da forma. Ninguém pode sas que, inicialmente, deviam leva-
nu™ li ven5adc bcm ve,ha narrar neste ciclo ficou demasiada- acreditar que a preocupação pela
5,Sa»Wn • J» Prlnclp.lmentePcnrde imíuía* diante de monumentos erigidos a
mente longe de nós.» Io a dizer «sim».
grandes homens ignorados; diante forma pode desaparecer na arte,
"a pílnleira ,,nha sal" «davam-se» em vei de danam-se»- «Além do mais, o senhor não — «O que seria a negação do
Aitim/ílüíü
última linha, «anotações» cm vez de «conotações» ^
e na de horários que não são os seus; sem que a arte desapareça ao mes-
,s para baixo' na últim» frase do " acha que a novela necessita de no- mo tempo. A arte é forma. E' «pôr compromisso».
^. *.« diante de manjares que nada dizem vos planejamentos quanto à for-
penúltimo em forma». Dito isto, existe tam-
parágrafo, escaparam dois enga-
nos de menor importância: «verbeto» a seu paladar, permanece absorto, ma?» Sartre ~ «Surpreende-me como
de «verbete», e «separar» em vez de em vea descobrindo, talvez demasiadamen- bém o formalteta, aquele que tem se fala tanto de «compromisso» do
«re- AUroiildc Pu rtiro Sartre — Tanto acredito uma forma antes de ter um contou-
u&rflr>, te tarde, que existem no mundo que
talvez seja esta a razão pela qual escritor nestes dias, quando é certo
Desculpem o mau Jeito. pessoas cujas noções, devoções e do. Mas quem tenha tirado um con- que o escritor está sempre compro-
vacilo diante do trabalho de escre-
costumes não são semelhantes em junto de experiências, de ações ou metido. Quando diz a verdade, com-
"Belém tudo às suas.
ver outra novela.
E' evidente que nossa visão do
de paixões, ou faz uma reportagem, promete-se com a causa da verda-
do Grão Pará Jean-Paul Sartre, hóspede re-
cente de Cuba, apareceu-nos desde
o primeiro momento, numa dimen-
homem atual, em função de seus di-
versos contextos — no social, no
coletivo, no subconsciente; em sua
sè adota a forma comum, ou é ar-
tista — autenticamente realista —
se deixa que o «por dizer» desenvol-
de. H0 diz a verr><*de a meias,
está comprometido com os que so-
nham com uma meia verdade. E,
tle Oalcídio Jurandir são diferente. Dotado de um pro-
digioso poder de compreensão, sor-
ridente, ativo, metido em tudo, ob-
vontade de dizer «sim» ou «não» a
tudo que o cerca — pede um novo
tipo de novela. Mas, ainda continua-
va suas próprias exigências de fo-
ra. Recordemos o exemplo de
Proust, que foi uma testemunha
quando não escreve, também está
comprometido. Comprometido em
relação aqueles que querem escon-
Lançado pela editora Martins, quinto volume servava as realizações da Revolução fiel de sua época, mas altamente der uma verdade». (Copyright
da série Extremo mos presos nas ramas da novela consciente do problema da forma.»
de São Paulo, está nas livrarias o Norte: «Passagem dos Inocentes». Cubana com extraordinária agude- Prensa Latina)
novo romance de Dalcídio Jurandir Dalcídio Jurandir é um escri- za de julgamento.
Belém do Grão Pará, que continua tor Ia de Havana para Santiago, e
a série «Extremo Norte e da qual sua arte, aperfeiçoa
que
sua
constantemente de Santiago até Havana, vendo tu-
técnica
já saíram três romances: «Chove sua linguagem, em de romancista, do que havia para ser visto, pro- mjjtíMfh,tí^^*^'t-¦¦-¦'¦•- <'^üv&»m
nos Campos da Cachoeira», «Mara- têm reconhecido que os críticos vando tudo que tinha para ser pro- ÊÊI;'i ^xíatl '¦¦¦.«è$$$Êjm
-¦¦ ":fe^
força e originali-
jó» e «Três casas e um rio». dade. Perfeito conhecedor da região
Fora da série, que forma uma onde nasceu,
vado, passando do automóvel para o
avião, e do avião para o helicópte-
¦¦ MÊÊÊmrm
¥ màmÁ- \
:7fm\ Bliiíiiiiiiie-Mi
unidade, tivemos no ano passado habitam na ilhadasde populações que
outro romance de Dalcídio Juran- tremo norte
do Pais,
Marajó e o ex-
cuja vida está
ro, conduzido por um incansável de-
seja de informações. Dormiu nos fim
vm
m I v
mJmWSL^"..::
3 HSI li . 1"¦ *^.Tllai»,
tJ^*àmm\mt^
dir — «Linha do Parque», editado leitos das cooperativas. Visitou cam-i
í•1 m inUvflaMI L JnLkLUbAJI 19 9l
presente em seus romances, Dalcí-
pela «Vitória», baseado em episó- dio Jurandir, pos e arrabaldes. Examinou mapas j mr>m m?Am m \^m mW* m M7JFjiSMtrmw m
dios de luta revolucionária na cida- há muitos anos,embora viva no Rio e planos. Consultou estatísticas./ Im mrm wm WM ¦ am wmJ V*/MC^^W^
XM *** -; JWrmÈ\Wk\
mantém profundas
de do Rio Grande. raízes em sua terra natal. Daí a au- Estudou os problemas econômicos'
do país em função do passado e do
9
H
lia
¦ ^9
fim'^^M\
aW^al mmmb^b^*hí m m < aV Bar vmmmmP I ^aaf^WH
O autor, trabalhador incansá- tenticidade e o vigor de suas narra- Hé^bI bV^b1!^bV^Bmm Stt ' *^^ mmrmm\kmmFmmAmmWm' WmmJ' - I^B^II PV^
vel, já entregou ao seu editor o tivas, que o
projetaram como um presente. mm mm LwB m • ^m iH Uf^m\jÊmt!mÉ/mM m
dos melhores hedonistas brasileiros Ao mesmo tempo, o poeta jo-
da atualidade. Dai também o me- vem, o novelista principiante, que
Eneida: recido êxito de seus romances, que aproximaram-se dele para expor
certamente acompanhará também alguma angústia de caráter literá- ^m\ ¦ ¦' ~/^V kkSIV LSalB9l M
êste Belém do Orão Pará. El Ir ^c^wfl JPkEI Wm
rio, encontraram-se com Sartre,
voltará sempre disposto a dar amplas e 'Àm]
m\ uiW mmmmmÈmi^t9mmmumm%
' ^M^M^M^M^M^M^M^MBS^^^^tt'is^^mWE&*m
nutridas respostas às suas pergun- fm
tm M\i0
m^» \m\ wÈtef?imm/Ê
na próxima Jornalistas tas. E êste homem miúdo e cor- Wmmm\ mm. ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m^mmmmmtmmmrwmM
^--mM
dial, bom apreciador da batida Da- aBafl
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aBí*'
^^L\ jí^Lb
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PVmM jAAÍaiM Mm
Infelizmente, o.s leitores de quirí, fumante de tabaco forte,
NOVOS RUMOS estão privados da conduzido por uma portentosa
crônica de Eneida, neste número. energia, ainda encontrava tempo
Motivos de saúde impediram a con- para escapar à solicitude de seus
sagrada escritora de comparecer
discutir admiradores, indo passear despreo-
com sua crônica, como todas as s«- cupadamente, na companhia de Si-
manas. Entretanto, podemos infor- A Comissão Organizadora da IV Con- mone de Beauvoir, pelas ruas da
mar que Eneida está se restabele- feréncla Nacional de Jornalista» já ic velha Havana — Havana que che-
cendo rapidamente e já no próximo encontra Instalada em Manauí, traba-
lhando ativamente para a reunião de 17
gou a conhecer em seus mais recôn-
número aqui estará com sua cola- a 14 de julho. O programa da Confe-
ditos recantos.
boração. réncia prevl, além da teitlo prepara- Tive a sorte, durante um dês- Jean-Paul Sartre, o famoso escritor.francês foi ver a revolução cubana
Em sua residência, onde perma- tória, duat setsSei aolenei e dlverta*
sessSei plenárias. Mala de cem delega-
tes passeios furtivos, de falar com
êle sobre um assunto que muito me
Foi ver de perto.
Disse que gostou e deu inteiro apoio aos barbudos, Airora, vem ao Brasil Sua
nece em repouso, por prescrição dos debaterão o temário da Conferência,
interessava, e que deve preocupar Chegada está anunciada para os próximos dias. Snrlre visitará o Ho. São Paulo,
médica, Eneida tem sido muito visi-
tada e juntamos aqui os nossos
que tem como pontos fundamentais o
projeto dos jornalistas, a Imprensa e a muito, neste momento, assim acre- Cuba Salvador e Recife. Fará conferências e participará cio Congresso du Pen
Clube.'
votos e os dos seus milhares dn lei- valorização da Amazônia, e a liberdade
de imprensa. Os delegados serão esco-
tores para que ela se restabeleça o
quanto antes.
Ihidos de acordo com as normas apro-
vadas em reunião patrocinada pela FNJ «MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS» OBRA DE EMiÇitO E DE CM1BATE
EVA FERNANDES
Tópicos Típicos No conjunto da obra de Breclit, mo sendo opiniões do autor, parti- ças, apesar da ruma c da fome, da da, o programa, através de foto-
toda ela obra de intenção, de ten- cularmcntc em relação às canções morte de seus filhos, nada apren- grafias, o peso dos orçamentos de
dência, de ideologia, destaca-se c dcclamácõcs intercaladas no tex- de. A propriedade continua sendo, guerra: o preço de uni canhão pa-
Que dizer de nm sujeito capaz de adotar o deprimente pseudônimo de «Mãe Coragem e seus Filhos» co- to. .Mas seria opinião de Brecht o para ela, o maior bem da vida, e gnriit uma escola; o preço de um
«AU Rlght»? Está com o reino dos céus garantido, no mínimo. (Cristo mo a mais decisivamente contra a
meteu-o aos pobres de espírito, lembram?) pro- qua diz a Mãe Coragem em sua a guerra um meio do consegui-la. bombardeiro pagaria uni hospital;
guerra. Escrita às vésperas da Sç- «canção comercial» que abre a Críticas foram feitas a Brecht por unia divisão blindada, uma colônia
Trata-se do eolunista Aderson Magalhães, que, no «Correio da Manhã»
de 23-6-60, faz a seguinte e melancólica observação: gunda Guerra Mundial, no exílio peça? causa desta sua atitude, reclamnn- operária, e um eneoiiracado, toda
«.. .na atividade das nossas padarias, o pão é o de me- imposto ao grande poeta e drama- do que uma condenação nítida e unia instalação industriai. K o pró-
turgo alemão pelo Estado nazista, «Marchar pra morte, comandantes, clara da guerra fôsse proferida no
nos. O que faz as prósperas, no ramo da farinha de prio Brecht diz o seguinte, à guisa
trigo, são os «doces», os biscoitos e manipulações cor- traz o subtítulo — «Uma Crônica Não pode um homem sem comer. fim da peça pela personagem prin- de introdução:
relatas.» da Guerra dos 30 Anos». De fato, Deixai o_ue os cure a Mãe Coragem cipal. Brecht respondeu a essas cri- «Pelo infeliz dcscnláce das Guer-
A propósito, vale a pena recordar a história da rainha Maria Anto- o autor utiliza a figura da vivandei- Com vinho bom do seu sofrer! ticas: «... a Coragem nada apren- ras Camponesas fórum, por assim
nieta, que, na época da Revolução Francesa, ouvindo o clamor do povo Não é saudável, comandantes,
do pão, indagou, com a maior ingenuidade: pedin- ra cognominada «Coragem», trans- deu das catástrofes. A peça foi es- dizer, arrancadas as presas da Re-
— Por que não comem biscoitos? mitida pela História, para, num cs- Canhões com fome enfrentar erita em 1938, quando o autor pre- forma, no nue concerne as social
tílo que deve muito aos antigos can- Mas quando de barriga cheia, vira uma grande guerra. O autor Bastavam os negócios c o cin'S'no
Vale a pena recordar, também, o triste íim da coitada.
• » t
(adores populares, lançar a sua acu- Podeis pro inferno os arrastar!» não estava convencido de que os A Coragem — desejo salientar "stt;
sação contra aquele «negócio con- homens aprendessem, de per si, as para ajudar a representação toa-
No último suplemento do füiário de Noticias:>, o camarada Corção
desenvolve uma complicada teoria sobre a bondade, segundo a qual «é impôs- tinuado com outros meios» que «'• Todas as peças de Brecht têm desgraças que sobre eles certamen- trai — juntamente com seus «mi-
si vel ser bom pai sondo mau vereador». a guerra. a finalidade de «ativar socialmen- te iriam recair — e, nisso revelou- !íos e hóspedes e quase a totnTda-
Como todo mundo sabe, o camarada Corçiio foi encarregado, há \sm- Brecht não se contenta nn acu- te» o público, como dizia o poeta. -se realista. Mas, embora a Coragem de dn gente, reconhece o earátei
pos, pelo velho Stalin, de se infiltrar nas hostes tomistomlstas, a íim de pro- sar a Guerra como flagelo do des- O espectador é compelido a refle- não aprenda, o público pode apren- puramente mercantil di guerra; c
vocar a confusão no seio delas. E tem-se esforçado bastante por bem cum- tino, como desgraça caída (Io céu. tir, a participar dos acontecimen- der algo ao observá-la!»
prir a tarefa. Honra lhe seja feita. justamente isto. ene n atrai. Acre-
Não. Deixa evidente .mie a Guerra los, a completar os pensamentos No programa que acompanha a dita na guerra até o fim. Nüo com-
? * *
é idealizada e executada por lio- expressos e ilustrados no palco. «In- «Mãe Coragem» do «Berliner En- preende sequer euc é neccsàVci
O jovem Intelectual Cláudio Mello e Souza não gostou do filme sovié- mens, sujeita às leis do homem. K vejável aquele, livre das grandes semble» (que era a companhia de
tico «Quando voam ns cegonhas». ÊLE e o Moniz Vianna. possuir uma tesoura bem jinmdr
íío «Diário Carioca» de 25-6-60, o Cláudio pontifica:
as suas personagens, com a Mãe qualidades humanas», — diz a can- Brecht na República Democrática para ter a possibilidade de cortai
«O filme tem momentos razoáveis, um bom (qual será?
Coragem à frente, constituem o ção «Contestação dos Grandes Es- Alemã, e que, após a morte do úm pedaço para si. Os esueclatlo-
o nosso articulista de cinema espera ansioso a «deixa»), exemplo: o autor faculta-lhes cons- píritos», cantada pelo cozinheiro, posta, ocorrida em agosto de 1956, res de catástrofes aguardam em
mas os defeitos continuam presentes, inúmeros.» (...) tantemente a escolha de participar, quando, naquele terrível inverno, continua a sua obra), a intenção vão «ue os atingidos aprendam nl-
«A trama obedece a um esquema, já saturado» (...) ou não, d?, guerra. O drama, nar- pede tuna sopa quente. K, realincn- sigitativa dn peça é sublinhada por go da desgraça. Enquanto a m"*-
«O médico é bom, a mocinha boa — em todos os sen- rado no estilo brechtiano do «afãs- te, todos os filhos da Mãe Cora- textos e fotografias. Assim, faz-se sa lôr apenas objeto da polítíc c'i
tidos — (observação de constrangedora grosseria) o
queno herói ó puro, o irmão é um vilãoslnho. Há ainda
pe- tamento», exige a participação ati- gem, perdem-se, morrem, por causa o paralelo entre o corajoso feito da somente poderá reconhecer cor*o
o aproveitamento da guerra, outro vilão.» va do espectador. De fato, os ato- tle suas melhores qualidades. O muda Catarina, filha da Mãe Co- destino aquilo que com ela neo«-
Fica, port»..co, o diretor Kalatosov advertido da vei deve
res não se identificam com as per- público vê-se, portanto, coagido a ragem, cuja advertência salva a tece como experimento; aprende
ser menos esquemátlco, menos sensual, e apresentarque,uma próxima mais bonl- sonagens por eles interpretados, refletir e a compreender: desgraça- cidade do aísalto polo inimigo e tãc) pouco d?\s catástrofes como n
tinha — que diabo! — para agradar o Cláudio. Aliás, espera-se guerra
a qualquer mas, delas «afastados», agem qual da a sociedade em que ns melhores que é fuzilada pela soldadesca, e o cobaia de lilolo^1:'.. Não comn?Ji co
momento que o camarada Kruschiov convide o Mello e Souwt
um pouco o saber marxista, pois, segundo para beber-lhe cantores populares, contando um qualidades humanas levam à per- da jovem Raymondc Dien que, em autor fazer a Coragem, no finei,
o citado esquerdista, da corda bamba, «Marx», «causo» no público. diçãõ. fevereiro de 1!).">0, se jogou à fren- adquirir visão — e!n começa a ver
Engels e Lenin nunca foram lidos pelos men- O espectador poderá, facilmente, A «Mãe Coragem» é uma vivan- te de um trem de transporte de ar- algo, lá pelos meados da pe'"i, per-
tores russos com atenção e cuidado*. Pedro,Severino ser levado a compreender as opi- deira, uma mercadorn. Segue os mas para a guerra da Indochina, dendo a sua visão em seguida —
niõ:\s das personagens, ditas dessa exércitos para comerciar e, apesar sendo lançada à prisão pelos tri- o quo interessa ao autor é que o es
Êta diabretc esperto! forma diretamente ao público co- de todas as vissicitudes e desgra- bunais franceses. Demonstra, ain- pectador veja.>
r
NOVOS RUMOS 1" a 7 de julho de 1960

Algodão V*
*'¦*.
Beatriz

Menos na
*• ¦¦ -V'-

Teatro BANDEIRA

.'."• :*,,
Diversas
um periodo tíe cal-
ATRAVESSAMOS
ma, no ambiente da crítica tea-
Reportagem de AMARO VALENTIM trai. Entretanto, como sempre acontece,
j^fSÈtmÊmm^ inúmeras estréias se anunciam para esta
¦¦¦¦ - ,. r./ ..:•:..,-.:¦.¦!¦:..¦. ¦."¦¦; wiSbTf^B 9 >1 W semana. Esse sistema de lançamentos
BBBÉ^k. üêk
Terras ferieis são « do Engenho beca, à quase simultâneos traz um problema para
procura de outro local onde o critico semanal: vai comentando oa
Salgado, situado no município do Tim- pudesse ganhar o pão de cada dia. espetáculos um a um de sete em sete
baúba, em Pernambuco. O seu pro- Em sua peregrinação de homem sem dias e, geralmente, quando chega ao*
tj[>i|rij m KllniKJ!3 H I I asBBBBM Htl Dn LIi':> últimos o comentário já perdeu a opor-
prietário, Joel Borba, serve-se disso pa- terra, mas desejoso de plantar e pro- tfV-4 lM
HPÍl M" Ê *»W aBRtBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBWS^BBKnBKsHu^X
HBwHBWaVtM'9V U ¦ wJ^êkmW mm- $ffflrmmmmmt^mmm***m-
'&3k-IébbbbbbbbV Wmm)mmmL ~
WWaÉMBaK BH H ¦'¦*-»**v/v!mm tunidade. Há, contudo, uma grande van-
ra impor aos lavradores sem terra um duzir, o lavrador foi parar com sua fa- ^mbW bbI B^K^Va^KHj^BUBIHHtS^BBaBBn
bbbbbh*b1bbbbb1 bW bbI bbI
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bbV >íü ¦¦
mM bbHMbMbbbb^bbbbbbbb»Ii$k£Ík9^'
Hlif^f
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.JV ^BsbbbbI bB3Ibbb|i«bbbÍ ~~ Mm
¦ :v:::?V'.'ifl K ' -VÊm bbbbbI ^mM mmmmWÊtáÈ^^:--' V'f' tagem: pode selecionar as peças, dei,
^jgl ^^BaB bHbbbbbI
K wÈEwík HHV^bI bH mW' ' WBmA
sistema de trabalho muito semelhante mília na Fazenda Santa Luzia, situa- IÍb^b^bJbI MbTI^Hb3^T|^bKmÍi>i'-
ao da escravidão. Vejamos alguns fa- da a um quilômetro da cidade de Tim-
¦q ¦¦
ÍbÍWbbI' ^bbbbbÜbbbbbI
^1
bbbbP^bbI
UMHtpS ni lvj
BBBWflBBBVaB bB'*¦*' bbbbbbbbbbbHbM xando de vér coisas à base de striD-tease
WÊk m^kmW bbVIbbVbbbbb! bbHbbbI ^mk\*.
'^B pornografia e chanchadas.
tos: O sr. Joel Borba é um dos maio- baúba. Lá a coisa parecia ser diferen-
res fornecedores de cana de açúcar à te, o contrato é feito em outras bases.
EB
mm^mW^kMmt
bbbbH WÊ»
mmm MMSw As próximas estréias
^HbMbJIlW BBBBt:^^B WÊM...' ™*w
Usina olho D'Agua. Esse fornecimen- O agricultor paga 100 cruzeiros ao bbbbbI LbbbbKV^Lb! LbKv«'-4H bbBt'
bbbbb! bbbb^bB bbbbbbÀ V^bbb! bÜmCbI bWtbT O «Studlo A» uma das mais novas
to, entretanto, é feito, em grande par- ano pelo arrendamento de uma quadra
companhias de comédia atuando no Rio,
te, às custas do trabalho gratuito dos de 50 braças, e fica obrigado a aten- anuncia para breve o lançamento de sua
lavradores, que arrendam as referidas der às seguintes condições: 1) cultivar segunda peça «Conheça seu homem» de
terras para o cultivo de legumes e de Henrique Pongettl no Teatro Dulclna,
preferentemente algodão, feijão e ri-
^^m^^.í^mm^Êmmmmuwmmm^t^^y^mW^^^^r^^^^^^^ •"'•"™55SB»5l?'v^*l-'t^9^B^BBBBBBBBBBBBKBB^UB^HRt «Eva e seus artistas» se apresentará
cereais, pagando dois mil cruzeiros por lho; 2) Vender o algodão à Fazenda l&^J bFSL^jií w *> KtJl itrmmhii^mm^m^rTv^ti,!\^Jm*&&/!$S9mmmwmwM&r
BEaBBjBUUBBl |MBfâ^BBlBBBE?ÍiahÀJ]^BBBI Bi*J ™ v
BMBBBBV^Bl BBmSH^VBkl W^ também provavelmente esta semana no
uma quadra (50 braças em quadro), obrigatoriamente, e não plantar outras
Br^^^CRei S*bbf^^ '*^^b ™ BBWBK^l'C---.'^t^3BT?jeW bb»<*> ! confortável Teatro Ginástico, em «Amor
ficando sujeitos, obrigatoriamente, às sementes que não estejam especifica- .' em Hi-fi» de Barrilet e Gredy.
S^ÉBBBBa
fls ^^&v kiMK-
R^ *wÊk
Va. 4
iB B»nm
^SlÉCl^Ljl
SBbbbI Bpf^S.¦ . Sérgio Cardoso anuncia as ultimai
seguintes condições: 1) plantar algo- das no contrato. flUlI bfBI sA''éVtl !¦&- jÊmj!$»!»m\ mmMmr^r-ç~.*?*
dão; 2) venda do algodão produzi- bbbbbbI
¦Ma BBBm:jBH
mm bbBbI WâL. ^Ta
¦^mt^m^k] WEzMmm ICr^W
WmmmW^y • -> *,.. '*'
m/F"' •'&$*'¦ 'iifcT^Si»*^»'*' m*mcs. «Xj.-fsw^íW.-./.t'
à*&^^^^^é^j;up
semanas do seu atual cartaz, que felis-
mente não vimos, e o lançamento no,
^^HeBBBHBk BBBBB^èBBBH BBBB^^BBl^BWyZ:í^"B(u.
do ao dono do Engenho; 3) promo- A primeira vista parece que esse con- BBBBBT-^VbBBBI " "^^«B wM&Smfô'---- ¦v.m4Víi>&j>Z2&
BBBBBx. ¦¦' ^"
mmWámmWmTwítm^3Êf^^^^'..'
'.- ^^JiJ2mmimtr*ft/t*.fclftrA^«'^./^ifc íJStA^^v

ver, gratuitamente, a limpeza de uma trato é mais liberal. Parece, mas não
b^bbbt^bbbI
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BBBBm-^^BB
bbbKé^bbbI bbK^*^^bbb^bbbT ^t* '
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/¦¦'¦**.' ¦ 'jvjitfffifâi&J&SmtJm IHC^BBB^BBMflBSBBSkv >¦ *%&'•''
wMtmC^Bw^s^'v
Teatro Mesbla, onde atua com sua com-j
panhia, da belíssima peça de Guilherme'
'r:*a*HBBBBBrÍaOlBBBBi1t' ' ¦
mnfitm Wm*"''"[ M4^)i^^ffíBlM^^^^k ^
ÍU"ri^M
conta de terra plantada de cana, de é. A balança da Fazenda Santa Luzia
^Fm mWmWZ?..)}. "\m% - SbsbE8bM3bbbbbmí ¦ '^Mlr 'mm^m^imtw^^mw "' de Figueiredo «A raposa e as uvas». So
alguém ignora, informamos: «a rapo-
12 por 13 braças, na razão de cada é tão velhaca quanto a do Engenho Wfm Hi VV BMW*"*T ,'r>.''' "^^ . flKBBJnflw'^>^*'4BB^>i<lL'TTl''^»
50 braças arrendada. Salgado. Dez quilos de algodão pesa- ¦IH ft RPSÉBkl'-1 i wW]AW. y ¦'Tmvmmmf^^kW^ÊF^m*^
-#&';'àífàmmW&^MmMÈkmammi^teàmm^^^
' v t sa...» está traduzida em vários idioma*
^Q^mmmmmmmÊÊámWmmWímmmm^- e já foi encenada nos principais centros
do pelo lavrador só valem cinco qui- BBBbH^LbI ^MW^^r™** *4gf imA* BBbBbBBBbI BBBBbKj " é^^T màV WM ¦$JKT^BbI BB^B^*BBeCT»%ÍB»^rV^BâBl bbbB W I Al V t
LmtKt^lRll Kb V. . W m mWmm mmmmWv9&&&*!*&f!£>. 5 teatrais do mundo, inclusive na UniSo
los na balança da Fazenda. Além dis- Soviética e na China do poeta Mao. As.
Bsrfe.r. ,<iJN| LUÍR bjmU| Braigi I^jr%v2«.
Balança que rouba so, o produto é pago a preço fixado sistimos há alguns ano* pela Dramática
Nacional, no Teatro Municipal. Esopo,
pelo próprio dono da terra, que é o criado por Sérgio Cardoso era comove-
Mas a exploração aos lavradores senhor absoluto da situação. Como se dor. Ignoramos como estará agora, nessa
ainca vai mais longe. O algodão pro- vê, o lavrador é roubado na pesagem, fase melancólica de sua carreira. Em
e ainda é obrigado a vender o que ^B bbbbbtV^I ^Bbbb^^ BbbbbI bbbbbbCbbÍbb^B BSBBB^^k^^sV^^LP' todo caso, é um espetáculo que recomen-
duzido é pesado na balança do pró-
lhe resta a preço inferior. Além do damos desde já, pois a peça é um canto
prio dono do Engenho, que é uma ba-
lança muito velhaca. Para cada 20 mais, fica proibido de plantar nas ter- I à liberdade e à dignidade humana. O
velho Teatro Municipal apresenta atual-
ras arrendadas os legumes e as verdu- mente uma Temporada Nacional de Arte
quilos ela só registra 13 quilos, e não
há para quem apelar. A balança do ras necessárias à sua alimentação. (ópera Lírica, gênero muito popular)
O Teatro da Praça, anuncia para o
sr. Joel Borba sempre tem razão. Barracos umidos plantados sobre um verdadeiro pantanal formado dia 30 do corrente, o lançamento de
Esses fatos revelam, à grosso modo, Justiça Caolha
Favela de pelas águas
da chuva, constituem o «grupo residencial» mais conhecido como favela. Esse
que
«Porque me ufano de meu pais...»
peça
a foto mostra é o dc Braz de Pina. Lá residem centenas de famílias que, antes de lançada já deu algumas
o grau de exploração a que estão su- que, além dc alterações: a família Afonso Celso pre-
bmefidos os lavradores que arrendam
Fatos como esses ocorrem aos mi-
Braz de Pina todos os problemas que têm pela frente, estão lutando para náo ficarem sem teto.
«Dos males, o menor» — eles dizem.
tendeu impugnar o titulo e a censura
andou se manifestando. Ignoramos maio-
as terras do Engenho Salgado. Muitos "es detalhes.
lavradores, depois de tentarem inútil- lhares no interior de Pernambuco. O
mente conseguir a sua independência lavrador prejudicado, roubado em seu
trabalho, privado dos seus mais ele-
econômica, são forçados, pelo regime
de excessiva exploração, a abandona- mentores direitos, cansa-se de apelar FAVELA DE BRAZ DE PINA Cinema Genngson

Expl oração
rem as terras arrendadas, após vários para os juizes, advogados, prefeitos, AZEVEDO
deputados, pois ouve sempre a desa-
anos de trabalho, sem receberem ne-
nhuma indenização pelas benfeitorias lentadora resposta: Quando
realizadas.
«Não tenho nada a fazer em seu Voam

Chegou
Um lavrador que foi obrigado a dei- favor, meu velho. A lei não lhe dá di-
xar as terras que havia arrendado piei- reifo. O Doutor é rico, ninguém
po-
teou do sr. Joel o pagamento de 300 de com êle. Tenha Um dos acontecimentos do ano ei-
paciência».
fruteiras que deixou plantadas. Em res- nematográfico é, sem sombra de dú.
posta ouviu as seguintes palavras: Paciência o lavrador tem mesmo, e vida, a estréia de Quando Voam as Ce.
«Arranque as suas fruteiras e le- até de mais. O espírito de submissão, gonhag (Lietiat Juravli). \ revelação

e Pa rou
da grande atriz que é Tatiana Samoi-
ve-as consigo. Por elas não pagarei na-' que é coisa diferente, é que está sen- lova já bastaria para atrair as aten.
da». do varrido da consciência dos nossos ções gerais mas, Quando Voam as Ce,
homens do campo, que começam a gonhas tem a marca do grande cinema,
E não pagou mesmo, mas até hoje reagir mais energicamente contra as das obras que ficam Incorporadas ao
continua colhendo os seus frutos. O po- brutais formas de exploração a patrimônio cinematográfico universal.
bre lavrador, sem ter para quem ape- que Tive a felicidade e a emoção de ver
são submetidos. Esse fato vem se revê- esta extraordinária película no Festi-
lar, teve mesmo que deixar todo o r • lando no crescimento das Ligas Cam- vai Cinematográfico de Cannes. ."«m-
sultado do seu trabalho de anos com o Se favelado bro-me muito bem da estrondosa ma-
ponesas, criadas para a defesa dos in- pudesse pagar alu- União, que além dos inconvenientes de ma dos favelados pode influir na quês-
dono do Engenho, e partir com sua fa- terêsses dos trabalhadores do campo, guel, não moraria em barracos sem o ordem econômica, existem os de ordem tão eleitoral.
nifestacão tributada ao filme e à jc~
mflía, levando os seus «troços» na ca- menor conforto e muitas vezes infectos. vem Tatiana, pelo público tão diverso
e para a luta pela reforma agrária. política, Muitas vezes — concluiu — o presente naquela noite. Tatiana nâo
declarou à reportagem de NOVOS — A Cruzada — disse — é uma favelado é obrigado a votar neste ou resistiu a emoção e duas lágrimas in-
RUMOS o sr. Norberto Silva, presidente agremiação dirigida pela Igreja na pes- naquele candidato apoiado pela Cru- discretas misturaram-se ao seu sorri. .
so. Durante as três semanas que pas.
Prestes Greve de
da União dos Trabalhadores do Parque
Proletário, de Braz de Pina, definindo
soa de Dom Helder. e, como sabemos zada, em troca da promessa de um
sou em Cannes conquistou a admira*
que ela dá apoio a candidatos a pos- barraco melhor. Isto, convenhamos,
ção dos jornalistas e críticos represen-
a posição dos trabalhadores favelados
saúda Cabo Frio em face à Cruzada Sáo Sebastião, de
tos eletivos, podemos afirmar que o
controle que exercem sobre o proble-
não é democrático; não permite o voto tando ali a imprensa mundial Serguei
Urussevskl, diretor de fotografia d»
livre e consciente.
Dom Helder Câmara. Quando Voam as Cegonhas e O Qua.
P.O. Rumeno acabou vitoriosa O presidente da entidade conce- dragésimo Primeiro, também lá estava
deu uma entrevista a NR, ilustrando-a com a sua enorme simpatia « súnpli.
cidade. Na noite de encerramento
Por motivo da realização do III para o repórter com a realidade: vi-
Os trabalhadores nas salinas de quando Tatiana, depois de receber o
Congresso do Partido Operário Rume- Cabo Frio, que permaneceram om sitamos em companhia do sr. Norberto seu prêmio, saudou os presentes com
greve
no, Luiz Carlos Prestes, em nome dos durante 28 dias, reclamando um roa- Silva, a favela do ParQue Proletário e um «Cest si ban. Ho-la-la!» íoi *co,
pudemos verificar as condições existen-
lhida com palmas estrondosas e entu*
comunista* brasileiros, enviou uma sau- justamento salarial o melhores condi- siásticas.
ções do trabalho, acabam de obter ex- tes no local. Vivendo nas piores con- O cinema de Mlkail Kalatoaov a
dação ao valoroso povo da Rumfinia,
pressiva vitória, firmando um acordo dições, sem nenhum amparo das au- as imagens de Serguei Urussevski tferrs
atualmente àt vésperas da realização que estabelece o pagamento dos dias toridades e submetidos a contínuas as dimensões das obras clássicas, re.
¦ . ¦ ¦ a> .
da paralisação o a proibição de ameaças de despejo, os favelados de I
ii- *'<-*-, • . — fV
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\jm^mK^m^^*ÊááámmmmmmmmTÈÊÊÊÊÊÊmlmm7^•
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^m\ vivendo as melhores tradições dos mes-
de mait um plano do desenvolvimento qual- iíJ. v.:í" .-m .. :. • '. ,' X* it^,. KmMSr^Wm mmT ¦,
^B três russos na surpreendente monta»
quer medida punitiva contra os grevis- Braz de Pina organizaram-se na sua
econômico que terminará a construção '^B^BB^BB^BB^BB^BB^H ^
'—^ '^B *- gem. Porém, o filme de Kalatosov tem
tas. O acordo, homologado, na tarde entidade que visa, essencialmente, a BBH tm^*
além do brilho exterior uma bela his.
do socialismo. Em sua carta, Prestes conquista dos seguintes objetivos : 1) tórla sentimental (um apanhado pai.
do dia 29, no TRT, determina ainda o
reafirma a solidariedade de nosso seguinte : 1) aumento de Cr$ 1.000,00 Permanência dos moradores no ter- BB^BB^ifl^BBl lir# VI pitante da realidade soviética num pas.
reno da favela; 2) — urbanização da j^bb! bbB; Áw& ftÊWs»<,>A. mmmjJmlL i«
.«ado ainda recente) do teatrólogo Vio
povo à luta pela emancipação nacional para os operários categorizados e de tor Rozov. A simplicidade do tema
Cr$ 600,00 para os que recebem o sa- favela sem destruição dos barracos; 3) casa-se perfeitamente com o virtuosis.
o social om todo o mundo o formula
desapropriação do terreno e venda mo formal, que dá as imagens um
lário mínimo; 2) pagamento do adi-
«votos pele completo êxito de vossa dos mesmos aos favelados; 4) — ad- poder descritivo maior que o dos diá-
cional de 50%, correspondente a ati-
atividade o por novas vitórias do povo ministração das verbas a serem utili-
logos.
vidade insalubre exercida pelos traba-
zadas nas favelas. Quando Voam as Cegonhas conta
irmão da Rumânia om sua luta pela Inodoros a partir de 1/8/60; 3) regu- uma história de amor vivida por dois
conHWHÚB) do socialismo, pela con-
lamentação do trabalho dos menores jovens — Boris (Alexel Batalov) « Ve.
e observância dos dispositivos da lei; Dom Helder e o despejo rônica (Tatiana Samóilova), Os namo-
quista do uma vida feliz o de uma
4) fornecimento de material de prote-
rados passeiam despreocupadamente
Rumânia cada vez mais bela e flores- Tanto o sr. Norberto Silva, como na madrugada de Moscou, beijam-se,
ção (botas de borracha, capas, etc.l abraçam-se, fazem planos para o fu»
conte». aos trabalhadores em salinai. outros moradores que falaram à re- turo. Sobrevem a guerra e os namo»
portagem de NOVOS RUMOS, critica- rados se separam — Boris vai para a
ram as atividades da Cruzada São Se- frente, Verônica permanece em Moscou,
bastião. As notícias escasseiam e as privações

Palavras Cruzadas A organização orientada


Dom Helder Câmara — afirmou — é
por

a principal responsável pelas constan-


y::-''^y:--Jmm ^P-v.;.'.
Ib^bb^bb^bb^bb^bb^bb^bL. bb^V
- ^mTy^mm^^t^^ ^H'*^bb1bb4bb^bl4^'
fl M. ^B
: i^á'
^Sb^bb^bV
aumentam, Verônica é assediada pos
um primo de Boris (A. Chvorine), os
bombardeios de Moscou obrigam à mu-
dança para a Sibéria. A moça espera
les ameaças de despejos que pesam ':
jfl bb^br^^^c'''-^bbB
9^M mWt J»»9^-<-/^^mWÊmwy^'mmm^^^^/J,^mm cada dia notícias de Boris, vivendo um
F. Lemos sobre os favelados. Além disso, a pu-
¦¦ ¦y^.^mM ^mí\---.'¦¦¦'¦:¦'¦ mmf - flwffix'w™'^mm\ m\\. ¦mP^^ £mí
pesadelo onde a ansiedade, a poesia •
' -Mm
a brutalidade se mesclam.
PROBLEMA N' 17 cem o artigo definido A. 11 — Grande
ave trepadora, semelhante ao papagaio
blicidade que se faz em lôrno de pre-
tensas benfeitorias realizadas nas fa-
:^:ifl
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A câmara de Urussevskl realiza
prodígios de dinamismo para captar ot
HORIZONTAIS: 1 — Vlvenda. 5 — Kj: W VwlW 'fl
(pi.). 13 — Fruto da «morelra. 15 — velas por instituições as mais diversas, J^ Htl m drama interior de Verônica. O opera-I
Afeiçáo profunda, 8 — Que tem eleva- Nome próprio feminino. 16 — A
pri- máhmÀ^kW. j B '9 IUÍbK, mm\ dor segue-a no meio da multidão, numa)
não corresponde à realidade, servindo
çâo. 10 — CcntraçSo da preposição DE meira mulher, segundo » Bíblia. 17 -— louca corrida para a tentativa d* sui.j
Nome próprio feminino. 18 — Andado; somente para abafar os protestos dos oídio ou quando está a sós com o priJ
I I I I Í7 viajado. 19 — Intriga; ardil. 21 — Re- favelados contra a má administração mo de Boris durante um bombardeio.;
I WÊ
L_J
|l tiraram-se. 23 — Transportar.se de um das verbas destinadas às favelas. bbB4bb^bPí% bb^bbWS A fragilidade, a beleza, a angústia, a.
lugar para outro. 24 — Que revela dor, cólera, o cansaço, a elevação de Ve-'
magoado; lastimoso. 26 — Gostei muito wm&:>^m\ mwhmSmw^A wÈÊÊ$$. -mm
UíS
gu k :'*<m
BMH m
¦""" bb^kS
j^bpbbI
m rônica, traduzem.se no rosto singelo
10 ¦p 12 de. 27 — Pedra, em tupi-guarani (pi.). Os barracos da cruzada '/ da grande atriz soviética em magni.
ÍbbT< Lbt -j^bb^**bb2 fica sucessão de planos.
L_i_ Kalatosov soube mostrar de ma.
VERTICAIS: 1 — Transija. 2 — Rua Alguns dos moradores da favela,
ou avenida orlada de árvores. 3 — Igreja I^S biBjbI I^bT^bbÍ HP<^^^bb^bbB^':' *'' '*';í'fl bbR<ÍPR neira lírica a descoberta do amor deste
em contato com a reportagem, denun- casal de adolescentes, com dramatici-
episcopal. 4 — Mesquinha. 5 — Nome
ciaram o plano de «urbanização» que dade a- tragédia da separação, com an.
próprio feminino. 6 — Casa de habitação.
7 — Nome de uma flor muito comum. está nas cogitações da cruzada de Dom gúslia a infidelidade e a desilusão. O
màW 2o 9 — Pedra de altar. 12 — Aquele ou Helder. roteiro de Rozov, no entanto, exprime
aquela que é natural do Aname. 14 — O que eles pretendem — dis- com calor, de maneira emocionantp
Que tem a forma de um ovo, 17 — Abas- mesmo, a confiança naquilo que há
IL_ ^ seram alguns — é nos expulsar da de mais puro no ser humano: a ra-
teci de municies. 18 — Chamariz; en-
gódo. 19 — Igual; semelhante. 20 — favela, derrubá-la e depois vender os íi^S':
'''
W&/SmTmwÈÍSSm\ zuo, a inteligência e o amor.
Medida agrária (pi.). 22 — Corta com terrenos onde estão construídos os bar- Voam as Cegonhas é um destesQuando raros
os dentes. 25 — Navio transporte racos. E vão se aproveitar também do
filmes em que o comovente sentimen.
(abrev.). talismo se traduz num raio de espe
material para construir novos barracos rança, num poético raio de luz a ilti.
e alugá-los. minar o futuro.
RESPOSTA DO PROBLEMA N< 16 Favelado só ouvp falar om organizações Nâo deixem do ver
Fazendo dc assistência aos moradores uns bar- as Cegonhas, um filmo Quando Voam
HORIZONTAIS: 2 — Treva; 6 — Oleoso; 8 — Ti; 9 — StSr; 11 — Armar, A cruzada e as eleições racos da «belacap», Só ouvem, porque generoso, belo
o tocante, uma obra do excepcional
ver o receber auxilio í-les nâo cnnse- va-
M - Vão; 14 — Iam; 16 — Scala: 18 — Loca: 20 — In; 21 — Boinas; 23 — Ciúme- lnr plástico e cinemarográíico
Riiem, Quando se tem qur- fazer alçu- quo a
VrTriCAIS: 1 — Potável: 2 — Te;
10 — Remanso; 12 — Moscou; 15 —
3 — Roça; 4 — Estria; 5 — Vôa;
Alia; 17 — Caim; 19 — Obi; 22 —
7 — Lira;
NE.
Declarou ainda à reportogem a
sr. Sevcrino Brasilio, vice-presidente da
alguma coisa ma coisa, o .ji'ilo 0 arrecadar alguns
Palma rio Ouro» do Festival Cinema,
logn'>flco> dc Cannes premiou há dois
caraminguás c tocar prá frente, anos alias,
— Ta 7 de
julho de 1960 NOVOrRUMQS

C orno Ati na Argélia de hoje


Atua ~i. í£&-J&Mm^
'J^Tofi
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^^m i^sk^MHfc .aaA^f^»^r»^^^^»_f_f_»_»-^r^B^B^isMltMMV' ÜhH

o Exército de Libertação
'r^ Pi ' am ÀmmÊÊmmrk. MmrWÁh. ' jMmmm wtw^mmmmmmmmm^MK JJkmiii
J~\ Jm
fflgWm^ :P 1; JP E|l|l>!ài1 ^
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L - *•* M mrSkwt **M a^flBBWPW^^HB I
ARTIGO DE mm BELKACEM
(Primeiro Viee-Presídente e Ministro da Guerra do GPRA)
As lutas continuam na Argélia.
A guerra, que já se encontra pres-
tes a enveredar pelo sexto ano, não
enfraqueceu o E.L.N., Exército de
local tem grande importância. Há
chefes militares no ELN que, polo
simples estudo aprofundado do ter-
reno, prevêem com exatidão as per-
seqüência de uma tática acertada
de nossos soldados, as tropas íran-
cesas não são atacadas isoladamen-
, \sflg jk 'ii^L^L^L^L^L^Ê
te e a aviação não faz vítimas indis-
Libertação Nacional. Ao contrário:
os contatos freqüentes com um
grande exército moderno, como o é
das que suas unidades podem so-
portar em conseqüência da luta. Se
se trata de um comboio, é preciso
criminadaniente.
O conhecimento profundo do ter- ,74 Hii /miíVlW
\^a: "Oi ^mmrr-^mmm\mmmmmmmlÊm,mW
o de uma potência como a França,
forjaram-no e desenvolveram-no.
determinar a posição exata de seus
pontos nevrálgicos ou perigosos
reno é também unia de nossas pri-
meiras condições de êxito. '¦ lÈSWkS 'WMmwW
^^imÊ ¦1: nttmí 'I BI WÈWmmWmMM
1' 1 ¦•«¦ I.
Dia a dia sua experiência é enri- (localização dos postos de transmis-
"II mhI A ¦¦¦/"¦•¦ ¦ ^MwiLBa%ãHi'v ém k *-tH H
quecida pelos obstáculos que tem a são, das armas semipesadas, etc.),
Cresce o exército
vencer, porque cada batalha lhe en- conhecer os intervalos entre os Nosso armamento era, a prlncí- mé| Íh^sv; ¦ : :• ^^^S SE3K ^^JHj ^w ^Ê ^W^M Hi^r:' ^| lEÍv: jí>^| ^1
sina uma nova maneira de agir,
permitindo-lhe vencer contlnnamcn-
veículos inimigos para se assumir
a posição mais vantajosa. A esco-
pio, dos mais arcaicos. Fuzis de ca-
ça e velhos fuzis de guerra serviam
I hkSrn
* sll ' ^1
lili III
I
te a tática do exército francês, que lha das armas a serem emprega- para que o ELN travasse as pri- Fm m Ww fl Ir |
mobiliza todos os seus grandes es- das c sua disposição exercem gran- meiras lutas contra as forças do
trategistas. de papel numa emboscada; as me- ocupante. A força principal de nos-
Regular e moderno por sua estru-
tura e armamento, o exército arge-
tralhadoras são as armas mais im- sos soldados era, então, sua cora-
gem e a fé na causa justa pela qual
wÊÊàW li ?MVmm\\\\\\\\mL/ ^ VS «a^allllllllllllllllllllllllllllH
portantes, assim como os fuzis de lutavam. No entanto, as primeiras Hp. é v m -mÊL. El mi
liano é essencialmente revoluciona- caça. Apesar da abundância das ar- mmW W^mimXW'
rio. Seu objetivo é libertar um povo, mas de guerra, ainda se prefere
vitórias contra os soldados france- wm
^^'.'lí
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mU mm^Lt^^^Ê^mm^mW ¦aaam»a»llBW^H ^K.^^1
WW wSÊ WÊ I
a fim de que este possa conquistar
uma condição melhor. Deve, por-
utilizar o fuzil de caça quando se
trata de emboscadas. Carregada de
ses permitiram-nos recuperar fuzis
de guerra modernos, metralhadoras H ?1wIniri ti H 9
tanto, tomar a iniciativa do comba- de-mão e-mesmo metralhadoras pe-
chumbo grosso, essa arma tem gran- sadas. Nosso principal arsenal era, ¦»»»»e»a»w»4; M^L^..íi..s.MÊÊKm.::MU.m" ¦¦BltMI
te: desfechar ataques fulminantes e BI U
de campo dè ação quando opera de então, o próprio exército francês. A
não permitir que o inimigo o do- perto. Enfim, é necessário sobretu-
mine. preocupação do revolucionário arge- Em 19M, quando foi Iniciada a guerra da Argélia, os combatente* argell»
Guerra militar e econômica
do evitar que a atenção do inimigo
seja despertada: não se mover, fa-
liano foi sempre a de possuir um Guerra cm nos careciam de armas e homens. Hoje, o sacrifício do
povo argeliano, a soHda,
bom exército próprio. Quantos es-
lar ou fumar, e não deixar certos riedade dos árabes e do mundo Inteiro, fizeram com
O E.L.N. perderia seu caráter re-
VnV^or^.rn se se limitasse a ata- objetos brilharem ao sol. petáculos igualmente comoventes e
admiráveis assistíamos quando via-
todos os campos que os 800 mil soldado*
franceses tenham diante de si um Inimigo poderoso e decidido.
car exclusivamente o exército regu- Confiante, o inimigo se aproxi- mos o guerrilheiro, desdenhando as
lar francês, isto é, se não consideras- ma, e depois se coloca dentro do balas que zumbiam em torno dele, e a capacidade de resistir às maio- os destacamentos dos «Fidayens». É O atentado é o estágio por que pas-
se o estado de coisas criado pela or- dispositivo da emboscada. Um tiro- saltar para arrancar a arma do ini- res fadigas. uma verdadeira organização clan- sa todo candidato ao ELN. Só se
dem social e econômica instalada ar- teiro muito brusco e nutrido marca migo, ou ousar de mil meios para Os «mussebilines» são também destina que deve abater todo colo- excetuam os que possuem uma es-
bitràriamente pelos colonialistas o início da luta. Todas as armas vo- recuperar seu equipamento! Graças nialista notório ou traidor apontado
mitam a morte. As bazukas e as guerreiros intrépidos e corajosos. pecialidade reconhecida de primeira
franceses em 1830. Uma guerra na a sua experiência e às vitórias con- Participam, com entusiasmo, das pelo serviço de informações do ELN. necessidade para o ELN.
Argélia entre dois exércitos não in- metralhadoras ribombam e redu- batalhas que o ELN trava contra o Não há um só setor do território
zem a pedaços caminhões e carros quistadas contra os franceses, à con- Os combatentes do ELN são mi-
quietaria de forma alguma os im- tribuição de todo o povo argeliano exército francês. Destroem as ricas argeliano em que o ELN não exis-
blindados. Os postos de transmissão em homens e em dinheiro , e à aju- instalações que o colonialismo cons- ta sob suas três formas: mudjahi- litantes revolucionários conscientes
perialistas franceses se não ferisse e as metralhadoras do inimigo são de suas responsabilidades. Sabem
seus interesses vitais e não lhes da dos aliados, o ELN tornou-se um truiu na planície e através de toda dines, mussebilines e fidayens.
neutralizados. Surpreendido, não exército forte por seu armamento, a Argélia. Seu objetivo é, portanto, Sua ação é sempre coordenada e quais são os objetivos, os meios e
mostrasse a precariedade de seus
pode apelar para a ajuda e nem rea- por sua vontade de vencer e de or- o de sabotar toda a infra-estrutu- dirigida por uma única autoridade, as qualidades futuras de seu país. O
privilégios e de seu poder. Era, por- gir seriamente. Não dispõe de tem- maquis é uma grande família onde
tanto, dever do E.L.N. trabalhar ganizar-se em sua marcha para a ra da administração inimiga insta- a autoridade militar.
po e nem de meios. Três ou quatro vitória final. lada no campo e nos arrededores reina uma disciplina livremente acei-
para destruir a infra-estrutura da minutos bastam para aniquilar qua- ta, a solidariedade e a fraternida-
administração francesa a fim de en-
se todas as suas forças. À segunda
A emboscada não é mais seu prin- dos grandes centros urbanos (des- Recrutamento de. No entanto, essa disciplina de
fraquecer seu potencial econômico. cipal meio de enfraquecer o inimi- truição das vias de comunicação,
fase da operação é tão rápida quan- transformadores elétricos, etc.). Fa- ferro de forma alguma impede que
Para atender às necessidades da to a primeira: assaltar. Caminhões, go. Atualmente ele inicia a luta, pro- Os jovens argelianos se oferecem todos os soldados, oficiais
luta, três corpos foram constituí- voca a peleja, organiza as incursões zem muitos trabalhos para o depar- em massa ao recrutamento, que é ciais sejam revolucionários e sub-ofi-
dos no Exército de Libertação Na- blindados e carros são invadidos por dentro das cidades, ataca e toma de tamento de engenharia do ELN. To- iguais
um enxame de combatentes que re- objeto de grande atenção: t preciso na luta e sujeitos aos
cional: o destacamento dos «Mudja- assalto os postos militares. A pas- mam de assalto granjas dos colonos mesmos sa-
hidines», o dos «Mussebilines» e, duzem a nada toda resistência. En- sagem da emboscada ao ataque e franceses, transformados em peque- possuir a capacidade necessária; a crifícios e sofrimentos. É nos mes-
fim, tudo é destruído e queimado, saúde deve ser de ferro. A vida no mos lugares e nos mesmos
enfim, o dos «Fidayens». do simples fustigamento dos postos nos postos militares, minam estra- maquia é dura. Ela exige homens que todos fazem suas refeições. pratos
anos se ter procedido à recupera- à sua destruição assinalaram uma das e ferrovias. Traçam Unhas Di-
A divisão dos «Mudjahidines», duros. A convicção revolucionaria e ferença alguma existe a êsse
composta essencialmente de solda- ção das armas e das munições do evolução muito importante em nos- de comunicações, que não constam respel-
inimigo, assim como de seus docu- a moral importam mais do que a to. O oficial só se distingue
dos aguerridos, munidos de armas sa luta. nos mapas do estado-maior do ini- saúde: a moral deve ser à toda pro- pesadas responsabilidades de perna
mentos. Tudo isso é presa preciosa O destacamento dos «Mudjahidi- migo. que m
automáticas e semipesadas, enfren- va. O terceiro problema é o do aten- acha investido. Sua
ta e persegue o exército regular para nós. Depois, por uma retirada nes» constitui, portanto, o exército Na cidade, os operários e os es- graduação 4
estratégica, nossas tropas se afãs- todo: para ser admitido nas Alei- uma carga e não um
francês. Sua estrutura é das mais tam do campo de batalha antes da propriamente dito. Seus soldados tudantes estabelecem colaboração ras do ELN é preciso abater um título e os subtítulos privilégio. (O
modernas: grupo, seção, companhia são de elite, aguerridos e disciplina- estreita. No sentido militar, formam são de res-
intervenção de reforços. colonialista ou um traidor notório. ponsabilidade da redação
e batalhão. Essa estrutura pode, dos, vigorosos e rápidos na luta. São de NR)
Quando bem realizada, a embos- geralmente recrutados ípós um es-
porém, modificar-se, o que é exigi- cada é a operação mais vantajosa ARGÉLIA
do pela diversidade das ativida- tágio no corpo dos suplentes, onde
des militares e pela variedade dos para nossas tropas e a mais fatal passam por duras provas.
para as forças inimigas. O adver-
campos de operação. A estrutura
de um exército não pode ser a mes-
ma na montanha e na planície.
sário é surpreendido e aniquilado
antes de poder esboçar um gesto. As
vezes pode, porém, degenerar-se em
Os suplentes que atuam nas ei-
dades se chamam «mussebilines» e
«fidayens» os que atuam no cam-
Guerra só Acaba
A distribuição dos combatentes po.
no território leva em conta os pro-
blemas políticos e militares apre-
sentados por cada região. Natural-
peleja em que as forças são geral-
mente_ desiguais. O exército fran-
cês põe em ação o grosso de suas
Camponeses, operários e
estudantes
se Houver Liberdade
tropas estacionadas no setor e uma
mente, a presença do exército é em aviação que se eleva a dezenas de Os «mussebilines» são campone- As conversações preliminares
toda a parte indispensável, mas va- ses e os habitantes da montanha. garantias de que o povo argeliano anterior das manobras do colônia-
aparelhos. Nossas unidades devem, entre os representantes do Govêr- poderá decidir em completa liberda- lismo francês na própria Argélia «
ria com os objetivos militares e se- então, enfrentar um inimigo em di- Os camponeses ocupam lugar desta- no Provisório da República Arge-
cado na guerra da Argélia. São a de o seu próprio destino. em outros lugares não pode inspi-
gundo a presença do inimigo era versas frentes. A vantagem perten- lina e do Governo francês, que
nosso solo. imagem dos resistentes argelianos Como será garantida esta li- rar confiança a ninguém. No Viet-
ce ao que mantém o sangue frio, tinham se iniciado mal, parece que berdade? Com os 800 mil homens Nam, por exemplo, as eleições B-
de todas as épocas. Os postos mili- se encaminham nos últimos dias pa-
que condiciona um tiroteiro preciso tares do ELN que dirigem nas zo- armados que defendem o colonialis- vres jamais se realizaram e a reu-
As emboscadas e ordenado.
nas proibidas ou livres, e através
ra um acordo inicial sobre os proce-
mo francês na Argélia? Quais os nlficação do país foi inteiramente
O contato com o exército fran- Nossas tropas devem preceder g dimentos das negociações. A pri- «observadores» internacionais que sabotada pela França. Sem retirar
de todo o solo da Pátria, simboli- meira medida concreta do Governo
cês é feito de diversas maneiras, inimigo e instalar-se diante dele em zam a Argélia combatente de Iiá irão inspecionar o plebiscito e como o exército francês do território ar-
saiba êle, ou não, de nossa presen- pontos estratégicos do campo de ba- -os e de há cem anos. Suas francês dificilmente poderá ser con-
ca. O princípio fundamental é, no
mil siderada como outra coisa que não poderão fazê-lo? Quando será rea- geliano e sem que os representar)-
talha. Trata-se de camuflar os mor- atividades são variadas e penosas. lizado o referendum e quem o orga- tes do Governo argeliano tomem
entanto, o de manter sempre a ini- teiros e outras armas semipesadas. uma provocação. Os franceses en-
Dia e noite, mantém vigilância ri- viaram a Túnis um avião militar nlzará? Estas e outras perguntas parte ativa na organização do refe>
ciativa na luta, a liberdade de tra- As metralhadoras devem ser colo- rendum a paz é Impossível na V
vá-Ia ou de evitá-la. No comêoo o gorosa. Ninguém pode deslocar-se para conduzir o representante arge- precisam ser esclarecidas para que
cadas sobre as cristas das colinas de um lugar para outro sem que seja realmente possível acabar com República, da mesma forma que
exército argeliano se limitava sobre- mais altas para dominar o inimigo liano à França, o que eqüivaleria a
seja controlado e seu trajeto deter- um prelúdio de «rendição» com o a guerra da Argélia. A experiência antes.
tudo em armar emboscadas aos em terra, enfrentar a aviação c ata- minado. Os «mussebilines» recebem
comboios militares e em fustigar cala. É também preciso lançar mão o correio e as provisões, fazem sua qu;'.! os argelianos não poderiam
seus postos para neles implantar o de alguns estratagemas, efetuar des- concordar. Afastada a provocação,
terror. Baseada em informações ou
ícastonal, a emboscada exige uma
locamentos rápidos e inapercebidos
de algumas de nossas unidades,
distribuição ou os encaminham de
um posto a outro. Servem de guias
o representante do G.P.R.A., Bou-
menjel, dirigiu-se à França.
Nota Eisenhower Quer
verdadeira arte. Ê preciso saber porque sua qualidade de montanhe- Chegando-se a este ponto, co-
lançar na liça os efetivos e o arma-
para lançar a confusão entre o ini-
migo, por exemplo. Poucos são os
ses lhes dá aptidões que os outros
não possuem: conhecimento profun- meçam a se definir as negociações Internacional Guerra a Cuba
mento necessários. A escollia do combates, contudo, em que, em con- do do terreno, agilidade inigualável propriamente ditas. Trata-se de sa-
ber como será reconhecida a delega- A comissão da agricultora do Senado norte-americano rcmlveu voltar
^-"•¦'•¦'•¦¦'- "¦' WS! vv«"«"v ção do GPRA que participará das atras de sua decisão anterior e aprovou por unanimidade o projeto defeav
-"¦¦''" ' negociações e as questões que serão dido pelo Governo qua ooneede ao presidente poderea para modificar as cotas
discutidas. Os colonialistas france- de importação de açúcar. A reviravolta se deu depois que a comissão ouvia
o Secretário de Estado Christlan Herter em sessão secreta. Depois da reu-
ses usaram e abusaram do «argu- nlao Informou-se que o pretexto alegado por Herter é o suposto fato de que
mento» de que nâo havia possibili- Cuba nao disporá de quantidade suficiente de açúcar para fornecer os trea
dade de entabular negociações para milhões de toneladas de sua cota. Na verdade, Cuba já exportou este ano
acabar com a guerra porque não um milhão de toneladas para os Estados Unidos e se nao exportou mais nio
haviam «negociadores válidos». foi ent virtude de soas vendas a outros paises, como alegam os norte-ame-
rteanos, mas porque o boicoto a Caba já começou de fato.
Agora, depois do discurso de de A pressa e a insistência de Eisenhower e seus conselheiros poilUcos
Gaulle, a posição é outra: «todas e militares em ver aprovada a nova lei sobro a importação de açúcar deixa
as correntes» participarão das ne- claro que »e pretende lançar contra Cubs, ainda este ano, durante o resto do
mandato de Eisenhower, uma vasta campanha de Intimidação e agressão.
gociações. O único representante Esta afirmação é confirmada por várias atitudes e medidas adotadas pelo Go-
válido do povo argeliano, entretanto, vôrno ianque, entre m quais podem ser citados os preparativos na base mili-
$y^^4mm\mmwlmtmM^* ^B^A^m^a^KK^M' MmW HanPr^^^^^Ma^^Bl^' «ra»» ^^BfiIw8fflHBC^^>&\ûjfftrEvly.'-r .'¦ ^>. ^À. ¦. j -iTB^^^B OMmMMM mmwÊdt'. é o Governo Provisório chefiado por tar de Guantánamo para uma campanha armada, as sucessivas provocações
Ferhat Abbas, e não se pode colo- de altos funcionários norte«merlcanos. inclusive a do subsecretário de Estado
cá-lo em pé de igualdade com quais- Douglas Dillon que afirmou publicamente <|ue Cuba é um «satélite da URSS»,
a apresentação pelos norte-americanos de uma acusação contra o Governo de
quer outras «correntes». A guerra Fldel Castro na OEA • a obstinação das companhias petrolíferas, apoiadas e
de libertação nacional da Argélia é defendidas pelo Departamento de Estado, em não refinar o petróleo soviético
dirigida pelo GPRA e só êle poderá adquirido por Cuba,
negociar a paz. A manobra ianque é muito clara. Por um lado, organiza** uma agres-
sao econômica, concentrada principalmente no açúcar e no petróleo. Presslo-
nado pelos trustes, 9 Governo cubano, para não capitular, será obrigado a
Referendum e garantias tomar medidas drásticas para poder sobreviver a uma diminuição de sua ro-
celta de divisas, provocada pela queda no valor das exportações, e a unia
Em segundo lugar, se o Govêr- crise de combustíveis. Para os brasileiros, esse tipo de chantagem é fácil-
no francês propõe substituir a atual mento compreensível, pois é o mesmo praticado contra nós no caso do café
e nas tentativas repetidas de liquidar a Petrobras e colocar o pais á merca
guerra por um referendum em que dos trustes do petróleo. Por outro lado, quando estivesse em auge a crise,
o próprio povo argeliano decidiria começaria então a fase militar das operações com a Intervenção direta a
de seu futuro, é preciso que as con- indireta dos Estados Unidos. Para preparar esta segunda fase o Departa-
dições desse referendum sejam dis- mento de Estado Já apresentou á Organização do» Estados Americanos uma
cutidas com os combatentes. E' in- acusação a Cuba por «ameaçar a paz nas Caraibas», e vem pressionando dn-
ramente os governos latino-americanos para quo coonestem sua agressão.
concebível quo os representantes do A guerra que o Imperialismo norte-americano está preparando contra
O Exército dn Llbertaçlío Nacional da Argélia começou com um número povo argeliano concordem com um Cuba, entretanto não visa apenas o Governo
Emboscadas nilir/.iili. ele combatentes c dispondo de anuas àntiquattos e Incomparavelmente
itilerlnre.s às dos franceses, No processo (|a lula, os argelianos armavam embos-
cessar-fogo que conservaria a
mesma situação existente antes de
de Fidel Castro. E' uma guerra contra o nio-
vimento de emancipação econômica e politi-
ca da America Latinn, contra o desenvolvi- Fausto Cupertino
contra os franceses cuiliis ao l.vcicilo francês >• este íui durante muito tempo seu principal meio do
ubier urnitis c uiiuipaiuculos,
ser iniciada a guerra. Para que a
euerra cesse, é preciso dar todas as
mento democrático e independente dos povos
latino-americanos.
MANIFESTO DE 500 LÍDERES .SINDICAIS .vt,.
"•

Trabalhadores Paulístt
Lado Lott Jango
CONSTRUÇÃO CIVIL São Paulo (Da sucursal) — O apoio maciço dos trabalhadores e do sr. João Goulart. Os trabalhadores de todo o Brasil encontraram
ABC — Pedro Daniel de Sousa, Nil- de São Paulo à chapa nacionalista Lott-Jango ficou positivado no sempre apoio da parte do ex-ministro da Guerra e do PAPEL E PAPELÃO
gran- vice-presiden-
to Cândido, Otávio Teixeira, Artibano dioso ato realizado no dia 25 no cine Oberdã, sob o patrocínio dos te da República para as suas reivindicações mais sentidas. MOJI DAS CRUZES — Josué Ribas
C arizo, Dario de Albuquerque, Orlan- Verificam de Moraes, João Soares Fernandes, An-
líderes sindicais paulistas. Milhares de pessoas lotaram as dependên- que existem pontos de vista muito semelhantes entre os destes can-
do Furlan, Sebastião Rodrigues, Aclisio tenor Cardoso, Oscar Lemes da Silva
cias do Oberdã, onde se encontravam o vice-governador Porfírio da didatos e os do movimento operário brasileiro a respeito e André Rodrigues de Sousa.
Dalaruvesa, Orácio Rucei e José Soa- dos pro-
Paz, senador e numerosos deputados federais e estaduais. Os discur- blemas mais importantes do País:
re:. petróleo, defesa das liberdades GRÁFICOS
SÃO PAULO — José Xavier dos San- sos proferidos pelo marechal Lott e o sr. João Goulart foram aplau- democráticas, emancipação nacional, CAPITAL — Benedito Lucas Sales,
preservação de nossas riquezas
tos, Armando Remédio, Benedito de didos com extraordinário entusiasmo pela grande massa. No momento, e minérios atômicos. Luís Ferreira da Silva, Evaristo Moreno
Sousa, José Cubertino de Novais, João foi feita a entrega ao marechal Lott de um manifesto assinado Perez, José da Rocha Mendes Filho e
por São bem conhecidas, agora, as
Louzada, Antônio Pedro Androde, Eli- posições assumidas pelo can- Cruz F. Silva.
cerca de 500 dirigentes sindicais do Estado abrangendo quase todas didato Marechal Lott e o sr. João Goulart em favor do
sio Lopes de Carvalho, José Modesto voto ao anal- SANTOS — Orlando Sposito.
as categorias profissionais. E' o seguinte o texto do manifesto, com fabeto, pela reforma agrária,
de Sousa, Tarciso Rodrigues, João Sa- pelo direito de greve, em defesa da VIDREMOS E LOUÇA
cone, José Augusto de Barros, e Cin- as respectivas assinaturas: educação do povo, pelo fortalecimento dos sindicatos
e pelo apri- CAPITAL — Albertinò dos Saniot
frônio de Sousa Nunes. moramento da legislação trabalhista e da
previdência social e pela Alves, Alonso Massucei, Franeiieo Al-
GUARATINGUETA — Durval Neri, «Os dirigentes sindicais do Estado de São Paulo que têm se revisão do salário mínimo. fredo de Sousa • Sérgio Alberto Viola.
Ângelo Sales e José Palmeira.
mantido permanentemente na posição de defesa dos interesses mais Os dirigentes sindicais conclamam, assim, o
LIMEIRA — Manuel Angelino- povo de São ENFERMEIROS
sagrados dos trabalhadores, compreendem perfeitamente Paulo a unir-se em torno dos nomes do Marechal Lott
CAMPINAS — Pedro Segundo Simio- que esses e do sr. João CAPITAL — Vidal Mendes, Humber-
fiato, Dourival Cita, José. Clemosco, Ar-
interesses estão estreitamente relacionados com a situação econômi- Goulart. to Romualdo de Castro, Olívio Morei-
ca, política e social de nosso País. Por isso mesmo estão convencidos ra, Ari Moreira Marques, Carlos Augus-
lindo Pinto de Camargo, Hercilio Ro- Tudo pela vitória de Lott e Jango, a 3 de outubro!
zendo dos Santos, Geraldo Gimenez, de que os trabalhadores não podem ficar alheios a um fato to Gonçalves « Joaquim Pereira Sousa.
político Unidos, lutemos pelo salário mínimo,
Fiancisco Merendo, Adelino Raizer, pela regulamentação do CAMPINAS — Hugo Albertinò, Vitó-
de tamanha importância como é a sucessão presidencial. direito de greve, pela aprovação da nova Lei de Previdência Social!
Olavo Flutuoso de Morais, Nelson Gus- rio Chinaglia e Manuel Gonçalves
é essa a razão que nos leva, neste momento, a apelar Nessas condições, os que este subscrevem se constituem em Cunha.
tódio Martins e Plinio Vagner. para
JUNDIAl — Alexandre Galvão. os trabalhadores e o povo em geral do Estado de São Paulo, movimento que se denomina: FRENTE ELEITORAL DOS TRABALHADO- TAUBATÉ — Valdemar Ferreira Coe«
que
SANTOS — José Alves Navazo. cerrem fileiras em torno das candidaturas do Marechal Teixeira Lott RES PAULISTAS PRO LOTT E JANGO. lho.
MOJI DAS CRUZES — Alberto Po- CARRIS URBANOS
Voas, Tomás Gomes dos Santos, Bene- CAPITAL — Luís Lourival de Goit,
dito Gomes de Lima e Zeferino Vaisset. Paulo Seviliano, Antônio Bella Marti-
ne, Francisco Benedette e Séverino Si-
MARCENEIROS
mão.
SAO PAULO — Salvador Rodrigues, í!t» '"^.iBbsI Ur' ¦::,'-''^^BmmW-:''''
^•'^'¦^^mmmTmm jj^J IH SANTOS — José Maria Santos, José
Nelson Dias, José Flores Navarro, Ar- aj*y
Barreto, Augusto Marques, João Fio-
mando de Morais, Mariano Vilorino K» í$imM
IB v'--":-i-:áfiiM - -v
B1"'. '¦¦¦¦¦ Immm vt&fl
¦*í*"b1 bH
H rêncio Leite e Ariovaldo Vicente.
Lopes, Olívio Polastrini, Domingos Pe- mWfai* &;íw$mSSM BBb?
¦Pa mH Iía •• '<
Bit|
drão, Mário Augusto da Costa, Grego-
rio Barbero, Cicero Muniz dos Santos
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HIDRO-ELETRICO
CAMPINAS — Joaquim da
BR----- ¦¦¦¦¦'¦-'¦¦¦¦'¦"¦> ¦WÊmmm mmi^i-'' ¦'-¦'-'M-M -'WM wPPJm* Bp Silva IN
Mário Pires. ¦BS-ir: - Wfii^ÇxjBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB:^*;¦ ¦'£>';¦'• .'JJF.- Mf, . VvIZMiBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBWIlBBBBBBBBBBBBBBBf 'áÉMÉÉK' ' ¦ :'SBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHbW-
"s^BBBBBBBBBBBBBRBBBBBBBBBBBBBBBk ma, José O. Curatti.
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TÊXTEIS CHAPELEIROS
SAO PAULO — Artur Avalone, Ma- CAPITAL — José Corlote, Antônio
huel Lourenço, Arlindo M. de Oliveira, ^^,; ¦'¦ Vv ""fT*--'- v-x0*.;'Z^ê
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Fernandes, Fernando Galhardo, Nicola
Antônio Chamorro, Luis Firmino de Li- iw« \ \- Tá, >*.' IflB bL-
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Ferro, José Rocco.
ma, Mário Emílio da Cunha, Narciso
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Camarote, José Molinidio, Primo Salva- AMBULANTES


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dor, Rossi, Nivaldo Fonseca, José Pe-
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reira da Silva, Audalio Fernandes, Má- "jfl BnBBBH sk • ¦¦
^^BÍ«b1 BBBT^BB«fe^F^'"'^ mes Filho, Antônio Maida.
rio Perassi e Francisco José Teixeira. w m> ?' ÍL**^ B*$LiàÍÍB TRAB. EM EDIFÍCIOS — José Silvério
GUARATIN — Valter Vilela Pinto *
BraMB^Éra
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:-mW' ~^B BbbB Btofl da Rosa.
ZELADORES — Renato Moreira.
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Orlando Rolando. nÉSia K/Vi |P.aá-;> A.BMBI'*-' »¦ ,*^PMl| ^1 lll
SUSANO — Francisco Pinto Ferrei- WmwWÊmWmWmmmmmmmmw&Wmm
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K^VbH-^^bjbbbbbbbbbbbbbbbbI ÓTICA — Juvenal P. Lagos, Regls
m Bi è/lm Br->> : ^mmmT - AÚmt '.- ^^^mmmmmmmmmmmmmmmm
ra. Wtèm ¦P^i
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PC mMtf0mlmmJÊ f ¦¦'^Mmmmm^^êÈmr^
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Puiipi.
SOROCABA — Luis Gonzago de
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bjbbbbbbbbF' BaV-^H i:'rmrm*rM?mmmm
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m CINEMATOGRÁFICOS — Carlos
Sousa, Celso Ferraz, Antônio Navarro, mmmmmwtjm. *¦ mmmLAmr^ m* À yttt^ ^ébmbbbbK!\im j# ¦ ¦ \- yk\ Chioti.
* - -¦• ~*r***m ¦ CORTUME — Remigio PerroH, Ma-
Romão Rodrigues, Benedito de Almei-
mmmmm\\^ÍLm^mmmmmim&i^mmmm\^K, W. rV^^PTi^ mm nuel Ribeiro, Osvaldo Rodrigues dos
da, José de Araújo e Antônio Tovilla.
bibcb mmhà-: m mmw^sm m\yvifm mÈt~ s--m-¦¦ • • J»t ¦-¦ ^1 K m Santos, Miguel Antônio Dinardo, José '
ARARAS — Antônio Mareta, Valter
bj B>Í2dMB^I InH P^ ^ mm mr^m^m^m^m^m^m^mm
Zeni e Fortunato Boghin. •^i1^^4^ S^ÊÊmS^mm\ - L mmW ^mmmmmmmmmmmmm\W Martins.
MÚSICOS — ConrtanKno
JUNDIAl — Benedito Camargo, An- Milano
tônio Galdino, Lourindo Dias de Al- mWF^ '\'*)r "-^8* "^^1 mmWw <M
Neto.
meida, Mário Scrico, Pedro Cardoso de iJ^^B/ H ^kkC^^^HB^^^^^^BBBBBBK AEROVIARIOS — Raimundo P. de
limo, bsonel luchetti, Hans Hoffman, lima.
EMPREGADO COMPRA E VENDA t
Franlc, João Manuel de Sousa e José ' ^1 BbÍW^ ''^sL: %
mWfk ^^ '^b! HI ^''LébÍ bbbíbb J^éuÃ^V'Ébbbk»^II bbT
Ramolrto.
TATUI — Antônio Bastos.
.rraMp Lfí«!-- ^¦¦-' ¦% VJJBr «bj k ^Ê^^^^^^MFr ^tt m Bi'':flSj9 B
LOCAÇÃO DE IMÓVEIS — Alceu Vi-,
eira. ¦a
U >^ *Kj*
P Mmá MOTORISTAS AUTÔNOMOS — Jefis
mmmB^k^ BBBk^Kl
bjbI ¦ L. ^BBBB^f^Bk
^MWmmmmmtáMí^mmmmmmtmâ>
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AMERICANA — Valentim Pio, Paulo mmWm
Grumari, Nelson Baretti, Antônio Ben- ** wHbbbI w vf.lftK ¦ mmmmmmmmm
m WM m.MmWmm wmwÈ ¦ Carrascosa.
CALÇADOS — José Brasil d* Cas-
to Gonçales, Sebastião S. Zonuti e Se- jj ijpr- -^t av n BflrW
"" i ^bbbbbbE- mWíZ ^Mm^m^m^m^mWmm* ¦ ^m^m^m^m^m^m.
bastião de Almeida. JBj^ m r<:-'-;: -.':.^m. mm\ tro Alves — Vicente Asica — Vitor
iff''''mmW- * mmm m Provensono, Gerônimo Maroloto, Ni-
ATIBAl — Álvaro Vucano, Sidnei dos
' "jji '
Santos, Benedito Cardoso e Sebastião wl^JÊ'. mf S'' jfr^jB ^g ^^^^^^^P^*"a-^S bbbbbbbbbbbBBL ^'^VBBbbbbbVVv ^Bbbbbbbbbbbbbbbc cola Ângelo.
de Almeida. '-J FERROVIÁRIOS — SOROCABANA,
S. C SUL — Francisco Ferreira de mmmw'ímX'\i/^rMmmmW- fcT jÉbb IrJl I ftl B Guarino Fernandes, Airton Pascoal,
Brito.
¦^^¦^^^^^^^^^^^^^bb^bbbbbbbbb^BH Carminio Caramante, Júlio Ribeiro, Pe-
«Quando digo que a PetrobrAs é intocável eitou dizendo, dro Segura, Antônio Pereira Dias, An-
PIRACICABA — Antônio Aires No- em forma condensada, que as rlqueeas do solo brasileiro devem
gueira, Luís Antônio Rodrigues, Vicente Trabalhadores sabem ser usadas pelos brasileiros, em benefício do
i-ott no ato em que os trabalhadores progresso e do
paulistas hipotecaram
bem-estar do povo brasileiro» — afirmou o marechal Teixeira
apoio à chapa nacionalista Lott-Jango. Durante a solenidade
tônio Martini, José Corria, Joaquim
Messias dos Santos.
Fe.raz de Oliveira, Iraci Rosa Pertille, que superlotou o cine Oberdã na capital paulista, foi entregue ao marechal Lott um manifesto assinado por cerca de 500 SANTOS A JUNDIAl: Antônio Domo,
Jacob re8t,fll"°* l,d*re* »indie«i» de todo o Estado e de
Parcia, Goerino Bucelli, Ana
Stocco de Morais, Ester Basso Gova, o que querem: Lott t^i"V
trabalhadores paulistas i um expressivo fndiee
nacionalista Lott„J3ngo,
da enorme pen
quase todas as categorias profissionais. A manifestação dos
etraçâo que vem alcançando entre o povo paulista a chaoa
Pedro Barbosa, Antônio Pet«r»on PHho,
João Falcochio, Rafael Martineti.
Mário Teixeira e Maria Nervaes de Ar-
MOJIANA: João Batista Francisco.
ruda. cos Andreoti, José da Cruz, Guerino Fi- Chiaparin, Eurides Raimundo, Simão Deus, Maria Sílvia Rodrigues, Osvaldo
S. BERNARDO DO rezzato, Armando Piani, Pedro Fran- CENTRAL DO BRASILi Ercilio Homem
CAMPO — José namori, Etorri Cataruzzi Antônio Puli- dos Santos, Rubens Hoffmann, José Vatrim, Manuel Luís Pinheiro, Aída Mar- cisco lovine, Otávio C. Machado, Ru- de Macedo.
Serario Fernandes. ni, Onofre José Ferreira, José Guilher- Clementino Ferreira, Yoroslav Menro- tins Spessi, José Rocha de Freitas. bens Vasconcelos, Abélcio Bittencourt RODOVIÁRIOS — S. ANDRÉ: Gildo
S. J. CAMPOS — Francisco Moreno mino de Oliveira, Gilson Ferreira Lima, Ia, Séverino Bento Sobrinho, Jovinia-
CUBATÃO — João Roberto de Tole- Dias, Vicente de Oliveira e Silva, Min- Gambá, Luis Batista.
Ariza, José Maria da Silva, Ivan Viei- Juliano Dias Palácio, Firmo Ricardo da no Marcolino. do, Antônio Capello, Teófilo Emperia ton Pereira Marcondes, José Américo TELÉGRAFOS
ra de Sousa, Benedito Crispim de Go- Bebidas — Leonardo Canalo, E COMUNICAÇÕES i
Silva, Miguel Vieira Cordeiro, Juvenal Magalhães, Cláudio José Ribeiro, Luis Godói.
doi( Reginaldo José Monteiro.
Rodrigues Malhares, Garcia de Oliveira, Donato José de Alimentação — Francisco José de de Carvalho Brurle- SANTOS — Augusto Vernell. EMPRESAS IMOBILIÁRIAS: Alceu VI-
Adolfo Mariano dos Santos, José Mário Oliveira, Manuel Oliveira.
Prado Rodrigues, QUÍMICOS — João Marques de Si- TAUBATÉ — Marcos Flávio Pompeu, eira de Andrade. .
d>e Oliveira, José Felix, João Manuel de Amélio Paulo Taquine, Eduardo Jesé CAMPINAS — Irineu Simionato, Ar- queira, José Silva, Eloi Malias Filho, Irineu de Siqueira, José Toledo. MARÍTIMOS: Henrique
Sousa, José Ramalho. Egídio dos
Oliveira, Geraldo Luis Nogueira. lindo Martins, Osvaldo Alves Arruda. Antônio O. da Silva, Mauro Vicente dos RIB. PRETO — Roberto Benedete.
BRAGANÇA P. — Mateus Saviello, Sanlos, Ernani Leite Ribeiro, Sebastião
LIMEIRA — Vladimir Jorge Schoer. LIMEIRA — Célio Tuntore. Santos Filho, Feliciano José Peixoto, S. J. CAMPOS — Clementino Espi-
Benedito José dos Santos, Luis Mateus Assis Barbosa, João Augusto de Brito,
BRAGANÇA — Antônio Romão Pin- SANTOS — Raimundo F^reira de Antônio Biagino Pereira, Natanael Sou- rito Santo Ayrosa Rangel.
Neto, Raul Rizzardi. Adalberto Silveira, José Gomes Teixei-
Io, Munir Santos de lourença, Apare- Sousa, Armando Ferrari. sa, Domingos Francisco Porto. GUARATINGUETA — Genézio Ran-
SALTO — Flávio Costa. ra.
cido Bassi, José Vilalobos- GUARATINGUETA — Pedro Cruz, PETRÓLEO DE CUBATÃO — Ubira- nâ, Francisco de França Cipolle.
RIB. PRETO — Alaíde Costa. PORTUÁRIOS, ESTIVADORES E EN-
S. CAETANO — Antônio Cândido Antônio Alves de Oliveira Filho, João S- CAETANO — Sinval dos Sanlos
jara Franco, Gelezio Fernandes Aires, SACADORES: Felipe Rodrigues Ramos,
SANTO ANDRÉ — Antônio Deniz, Lindolfo, José Fuche, Benedito da Sil- Martins da Costa. Adelço Cubas. Grillo. Osvaldo Pacheco da Silva, Valdemar
Gerado Rodrigues, Antônio R. de Go- va, J. B. Lima, Sebastião Cândido Lin- RIBEIRÃO PRETO — José Sampaio. SUSANO — Aimbere Campos Gui- Neves Guerra, René Silva, Vitorio Pes-
doi, José Alves Palmeira, João de Sa- dolfo, Manuel Corrêa Filho, Marcilio COMERCIARIOS
SOROCABA — Francisco N. Ribeiro. marães, Benedito Alves Sarmento,
vino, Antônio Uzai, Nelson so, Osni Neri Sanlos, Manuel Louzada,
Gomes, de Oliveira, Ângelo Segatfi. PIRACICABA — José Micheletli. Milton Alves Penteado, José Pereira, CAPITAL — Job Vaz do Amaral.
José Severiano, Aurio Heleno, Paulo Mário da Silva, Osvaldo Lourenço, An-
CAMPINAS — José Pascoal. Amâncio Dias Simão, Paulo Gonçalves, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS — Manuel
Facino, Benedito M. dos Santos, Rai- tônio Rodrigues, Sebastião Assis Bezer-
JUNDIAl — Luis Prestes, Alcino Be- QUÍMICOS B. Amâncio.
Alcides Teodoro de Oliveira. ra, Sérgio Martins, Ângelo Osvaldo
mundo Lopes da Silva. ternitez. CAPITAI — José Adalto Dantas, Ga- JABUTICABAL — Louribim Homem. RIBEIRÃO PRETO — Pedro Pereira. Mestilini, Alberto P. Barbosa, Manuel
S. B. DO OESTE — Sebastião Poli- SANTOS — José dos Reis Barros. briel Alves Viana, Floriano Francisco LORENA — Geraldo Ribeiro da Sil- SANTOS — Bernardo de Abreu Ma- de Almeida.
tana. SOROJABA — Jairo de Castro, Lá- "José
Dezem, Júlio Ávila, Adelço da Almei- va. deira e Antônio Carneiro. TÊXTEIS: de São
S. R. DO PASSA QUATRO — Antô- zaro de Toledo, B-enedito de Almeida. dos Campos:
da, Manuel Montagnani, Fidelcino ATIBAIA — FÓSFOROS — Francisco TAUBATÊ — Valdemar Ferreira José Felix; de São Paulo: Ismael Fer-
nio Holentino. MOJI DAS CRUZES — Manuel Be- Qiwiroz dos Santos, José Severiano, Tomazzine. Coelho. nandes Sanches; de Itatiba: Felício
/".rSTRES E CONTRA-MESTRES — nedito de Lima, Manuel Cândido do Ribeiro José Brandão, José Ferreira da PEDREIRAS — Artemio Muchele. Fontana (presidente); de Itatiba: Be-
Silvio Aguilar, João Cortona, Arlindo Nascimento, Manuel Silvestre Campos, HOTELEIROS
Silva, José Rosa Jr., Francisco Bezerra nedito Cirilo; de Susano; Valdemar Pa-
Duarte de Oliveira. Antônio Francisco de Sousa. de Araújo, Agenor Pinheiro de Albu- BANCÁRIOS José Luís da Silveira, Luís Cristofol-
JACAREl — Geraldo Braga. pás (presidente); de Guaratinguetá:
S. J. CAMPOS — Benedito Domin- leli, Ricardo Segundo Guerra, José da
TAUBATÊ — Benedito Nunes da Sil- querque. João Ignácio Filho, José Gomes • José
gues. PLÁSTICOS — Miguel Pereira Lima, CAPITAL — Salvador Romano Lo- Silva Passos, Sebastião David, Raimun- Braga.
va, Joaquim Rodrigues do Prado, Elcio sacco, Jairo Costa Bonilha, Sebastião
ALIMENTAÇÃO — João de Morais, José Augusto Júnior, do Feitosa de Abreu, Silvério V. Rodri- VESTUÁRIO — Rio Claro: Hugo Ho-
Zanth. CAPITAL
João Gabriel de Sousa. Francisco Borges, Osvaldo Soares Ca- gues e Purcina E. Campos.
S. ROQUE — Durval Bezerra, Sebas- hene.
PADEIROS — Gentil Neves Correia, VALINHOS E CAMPINAS — Albino
Hão Domingues da Silva, João Macha- Adolfo Schiaverin, Olímpio Antônio da Bonon, Urias Marcos de Lima, Alonso
do. . . Silva, Reginaldo Dias Nascimento, Gripa, José dos Santos, Mário Mana-
,.';'MOJI DAS CRUZES — Armando. Luís Corrêa do Nascimento, Raimundo li, Sílvio, Pereira Lima, Irineu luis Tre-
AmaVo Núrfes, Maria Júlia Varda, Rute Pereira de Sousa, Arlindo João, Eva- visar)).Albino Bonessu, João Cano, An-
Vijsira, Francisjéq Afonso. risto do Valle, Francisco E. Ribeiro, tônio Bianquine, Sílvio Rodrigues,
• METALÚRGICOS Carlos Bezerra. Narcisio de Camargo, Lucidio Sumera|
í •$. PAULO — José de Araújo Pláci- Laticínios — luis Tenório de lima, Rafael Gláculo, Antônio de Paula, Pri-
dei, José.Bustos, Eugênio Chemp, Aldo Santo Bobadilla, Silvano Martins de mo • Zanela, Hermínio Baumgarlhner,
Lcynbprdi» Afonso Delelis, .Albano Ne- Sousa, Antônio José dos Santos, João Onofre Bucarle.
ri Seco, Marcili M. Araújo, Pedro José, Posso Prado, José lourenço dos San- JUNDIAl —José Barea, Dionizio
Joaquim José de Souza, Ercilio R. de tos, Lourival de Lima Costa. Soti, Joaquim de Moraes, Luis de Ca-
Campos. Massas Alimentícias — Domingos margo, José Gomes, Sebastião Bu-no
"SANTO
i ANDRÉ — Fhiladelfo Braz, Savino- TINTUREIROS DE SANTOS — Bene-
.Miguel Guilem, Ernesto Corraine, Mar-' Carnes e Derivados — Romildo dito dos Sanlos, João Marques
de
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"•'-'": ''"¦*" - "*> '' ' -t *.' "V- '"/' ' *' Idks-Àmfwm tmf^^ Embota seus propagandistas tom da Cia. Vale do Rio Doce, aumentando Rio Doce do mercado • substituir, com
Travesti de consu tores técnicos) nrr,- ... • f
¦'*;;' './.-• .>'::j;',i'-. ••"»' •',' -.V ...,-'¦'. pre|"'xo$ para a nação, as expoita-
,. r.';.'¦ J^^KP^**"1 ¦;-.._ .^,-l:'-:V.' curem fazer r«r „„f I.
,J°SMp0rt050M
- a recei,a £ambial do País» e'»á cada
Sõe. hoje feitas pela empresa
Pdo estalai
*.1'-minério jde ferro da «Hanna.» irão vez mais -iclaro que ......
o truste s.derur-
, peqüenos minJadofe$ Va|„ do
somente se acrescentar às exportajões
gico irá apenas deslocar a Vale do Paraopeba.

Breve Histórico
do Projeto "Hanna f f
— Compra da "St. John presas: uma para explorar o ouro t 3 — Montagem do "holding"
Del Rey" outrq para explorar o ferro de lua
propriedade. A primeira, Mineração
A «Hanna» começou comprando Morro Velho S. A., foi entregue a um
Da segunda empresa, exclusiva-
as ações da «St. John Del Rey
Mi-
mente para a exploração do ferro, a
grupo chefiado pelo Sr. Fernando de
ning Co.» aos ingleses em 1956.
As- Souza Mello Viana, mantendo a «Han-
«Hannq» conservará 99,7% das ações.
sumiu o controle do «St. John» no
ano na», formalmente, apenas 25% das Segundo o projeto submetido a* §•-
passado, tornando-se proprietária de ações.
vêrno, ainda está em constituição, •
uma extensão de 720 km* de terra se chamará Mineração • Indústria Va-
•m pleno quadrilátero ferrífero de Mi- Com esta manobra mal disfarça- le do Paraopeba S. A., fazendo parta
nas Gerais. Em sua atual da, conseguiu a «Hanna» livrar-se da do «holding» que a «Hanna» tonta
propriedade exploração deficitária do ouro e da
existem estimadas mais de 3 bilhões constituir no Brasil.
de toneladas de minério de ferro, responsabilidade pelo próximo fecha-
qua- •
Bfc. '' -Jjfefl fl Bf flfll^fl*'1**'*'^^ »t todo de alto teor (a chamada hema- mento da mina, fugindo aos gastos em Além desta empresa proprietária
idenizações com os operários — mui-
^íÊÊ&&wfW?<' - m***mu*FmX ; fita com teor 67 a 69%, o mais das jazidas de ferro, o «holding» cons-
¦ alto teor ferrífero do mundo), e uma tos deles com dezenas de anos de ser- tara de uma 3a. empresa, encarrega-
mina de ouro ao centro. viço — e à hostilidade popular que da propriamente da extração da ml-
este fechamento • a miséria de 4.000 nério o de seu embarque no Parta
— Doação da mina de ouro mineiros e suas famílias acarretará. Exclusivo de Guaibinha, o de uma 4a.
O segundo passo da «Hanna» foi empresa, para transportar o minério
Mello Viana entra na história co-
<£. \/í-^a'íI '-'^' '"'•^"'-k.-^^^^w''"- :^i>:* J$ftt#gi * desmembrar a «St. John» em duas em-
i^m A^^^KmmXméÊmmw'*&¦-'*'¦ mo simples testa-de-ferro da «Hanna». das jazidas até o Porto.

fll^M^^^.' »m XI j^PjTjl,». '¦¦'' ^-*


Funcionamento
do "Holding"
O capital nominal da empresa de toneladas por ano. Com capacida- zidas e Guaibinha, para o que recebe-
proprietária das jazidas de ferro, a de para exportar mais 3 milhões de ria desta um financiamento de 6,5 mi-
Mineração e Indústria Vale do Porão- toneladas anuais de minérios não che- Ihões de dólares. Mas a Cenlral teria
,Ub'r" " mlnéri0 exPlorado Pela Companhia
Nas caçambas V.UCeJl*p.!
do Vale do Rio S!l'
Dooe fV"08 í8:'
4 transportado por caçambas (foto) para Itabira de onde é
conduzido para o porto de Vitória, A. instalações e o
peba, será de 1 bilhão de cruzeiros,
mas seu patrimônio i centenas de vê-
ga a exportar nem 1 milhão por ano.
E dentro em breve, em virtude de
posteriormente que uesconlar
quantia dos fretes ou pedágios da
esta

trabalho realizado pela Vale zes maior: considerando-se seus 3 bi- obras que já estão sendo realizadas,
do Rio Dooe, empresa estatal, correm o risco de subsidiária transportadora da «Han-
para Itabira o$. pretensõei do^truitt ianque «Hanna».
liquidação, caso sejam atendidas Ihões de tonelcdas de minério de
ferro ao preço d>e 10 dólares
por to-
poderá exportar mais de ó milhõe' de
toneladas de minérios.
na». Dessa forma, a Central é que
estaria pagando obras para aprovei-
nelada (mais ou menos o preço in-
tamento exclusivo da «Hanna».
ternacional), teremos 30 bilhões de
dólares, ou, à taxa de 200 cruzeiros, Contrabando de minério
6 trilhões de cruzeiros! Legalizado Central: estrada cativa no
"Hanna"
projeto
"Royalty" Além disso, os responsáveis pela
por minério extraído concessão são os mesmos que pieju- Segundo cálculos do engenheiro

RUMOS
dicaram o programa de expansão Maurício Joppert, a Central
das exportações da Cia. Vale do Rio poderia
Mas a proprietária das [azidas atender, com sacrifícios, oo transporte
(99,7% de ações da «Hanna») nãn Doce com o atraso na dragagem do de 5 a 6 milhões de toneladas, de
mi-
explorará suas jazidas diretamente. porto de Vitória. nério. Mesmo com base em dados
do
Ela apenas cobrará «royallies» a uma Há mais de um ano a Vale do Superintendente da Central, engenhei-
3a. subsidiária da «Hanna", à razão Rio Doce vinha pleiloando a draga- 'O Jorge Schilling, a Cenlial
por'erá
de um dólar por tonelada. Para uma gem desse pôrlo que atualmente só transportar no máximo 9 milhões
de
ANO fl Rio de Janeiro, semana de, V a 7 de exportação de 6 milhões de ton,, isto recebe navios de 10.000 toneladas, lon. de minério por ano.
julho de 1960 Nf 70 representará 6 milhões de dólares de para que pudesse receber navios de Ora, a «Hanna • anda alardean-
lucro por ano para a subsidiária n» 35 a 40 in I toneladas, o que facilita- do a inlcnção cie exportar 20, e
até
2 da «Hanna», pelo simples foto de ria a exportação. Somente no fim dês- 30 milhões de ton. Aceitando agora a
BBÊm ser proprietária do solol te ano a DNPRC terminará esta draga «Hanna» como cliente privilegie do,
A subsidiária n' 3, encarregada gem. assumindo o compromisso de resgatar
da extração e do embarque no Porto Se lembrarmos ainda que o pió- equipamentos que esta lhe financiaria,
Exclusivo, teria o nome de Mineração prio pôrlo de Vitória lem condições de a Cenlral estaria em perigo de ser
ser ampliado para receber navios de gra-
i
- > r-. .-, < ^
Águas Claras: a «Hanna» teiia 1/3 dólivãmenle qbrorvida p-!o lrci:-scor-
,'' fe>;^M^iJ^iiac^:?.i.',;i^EÍ^8iL,? iili?St,l
de suas ações e o restante ficada em 60.000 Icielaclas, a concessão de um le ciosas cjrandes
quaniidades de mi-
po^er de outras companhias sidecúrgi- porto exclusivo só servirá ao contra- nério da Hanna , com grave pre>i-
cas européias e norte-americanas. Seu bando de minérios e ao superfalura- zo para a região servida
É:¦;¦?•'¦: - - - jJgffllHiflWBBpii* yflw-'-'^ -'^y|W pela feirovia.
capital seria de 20 milhões de dóia- mento das importações de carvão e
%¦.>.-":&;:
¦ ¦'*-. ¦¦ :W:::'::'/:-:-vv''-:::;'':''^-''
¦¦¦'¦''fitmwsBm -t'^
Wmlm^&iffijümmmmm '. iy.^Wjmt WÊmÊmâ HH res (equivalente a 4 bilhões de cru- lubfaluramenlo das expo;!ações de
f-;;': - ^' ^vsRgímlm wm^M^^LWmmmt mmmm\
zeiros): 12 milhões para instalação da minério, que garantiriam à «Hanna» Hanna" quer t:id"o e mais
mina a céu aberto, com a importação superlucros fabulosos. um pouco
cie escavadeiras, britadores, correias,
^^flBHnL' i , éésmI B
Knl^Hflflflnsi^flfl I eic. e 8 milhões a serem aplicados na
construção do Porto de Guaibinha.
Central construirá ramais
"Hanna"
Grande parle do-, investimentos
da empresa de extração (Águas
Cia-
lflflfllÉ^íÉflM4^^->^lffl para ras) irão se originar de emprcslír.ios
externos. Também a subsidiaria r. ,1
"holding*
Sabotagem do Departamento O que a «Hanna» (Auxiliar de Transportes) devcia 'ç-
¦w^fl^s^^^flflHBH •¦¦ de Portos, Rios e Canais pretende montar não se limita a uma
empresa de mineração de ouro aban-
vanlar 17 milhões de dólares
EXIMBANK, paia a importação de lo-
r.o

donada, o uma empresa proprietária comolivas diesel e come a de vago--.",.


O terreno parn a construção do das jazidas recebendo *:royallies< e Para estes empresamos e finan-
porto privativo, na ilha de Guaibinha, uma empresa operadora (extração e ciairenlos, a «Hanna
foi cedido à «Hanna» pelo Sr. Canedo pleiteia registro
embarque). Haveria ainda uma 4a. na SUMOC, a fim de que
Magalhães, diretor do Departamento possa recm-
subsidiária, a Cia. Auxiliar de Tians- bolsá-los a cânbio de cuslo (CrS
Nacional de Portos, Rios e Canais portes, para transportar o minério das 100,00).
(D.N.P.R.O). jazidas alé o pôrlo Particular. Esta Eis os principais itens do esquema
A concessão da ilha constituiu-se companhia possuiria trens completos, de funcionamento do «holding-, se-
nitidamente em ato de sabotagem con- particulares, que utilizariam as linhas
fl^mflBsH swJ^^msfl ciundo o projeto apresentado ao Go-
tra a Cia. Vale do Rio Doce. Em pri- da Central do Brasil pagando um
Kyié»%#wl B*BWrw ¦
BSI
meiro lugar, ninguém melhor do que dágio, a ser negociado.
pe- vêrno. Como se vê, a '«Hanna- .|jer
tudo e mais um peco. Vantagens nc.o
ISlinisfll Kl o Departamento de Portos sabe que o A Cenlral teria que construir pa- oferece nenhuma. Seus «assessoies»
porto do Rio tem atualmente uma ca- ra a "Hanna^ dois trechos necoi'.c.lios não liveram nem a inteligência de dou-
6 BK^h Ip' tfl flfl Hfl! pacidade ociosa de mais de 2 milhões para complelar a ligação entre us ja- iar a pílula.

fl ^wS Wmu

Os Agentes
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KlHHB^^É3BrfllBfllr¥^#lSèflBwB6Nfl*K
M^^aDs»ANaBCT-^»g>.s»m\iBa^R'«Jg^r>«wi8KSjT8^sMr.- /-aBi

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"Hanna"
?w^^Bra^^*^^^^^^^ÉIflJ^iBfll m&WMÊz&êeêM Embora a apresentação formal «Consullec» que cobe o papel re Humb?rlo Bastos, membro do Confi-
de seu projeto ao Governo seja reta- agentes da «Hanna». Fcizcm paite Hês- lho Nacional de Economia. Suei Ir «-
tivamente recente, já há muito tempo se grupo: Lucas Lopes, Robei»o Crtm- fa ó a mais desprezível: anda con * n
que a «Hanna» tem os olhos vollcdos pos, João Pinheiro, Mcuio da Silva livro de cheques no bolso
para o nosso riquíssimo minério de Pinto e outros apcítriclas — enfim, a para fr: -r
as barganhas com a imprensa de a!u-
ferro. Um de seus magnatas, o ex- fina flor do enli^gulsmo. Êise ninho
secretário do Tesouro dos EUA, Geor- guel.
IrMiHHfTnswBtWifnWrMiiM de traidores que é a «Consullec» rece-
MflsMiÉ^BiiBsW^ ^KaaMBl Bflifrifll laM^^Wp!^^-;'- í*••<-*f ívíSíswS^ssS; J^í^Wà
ge Humphrey, há vários n.ios vem bou da «Hanna» em 1959 a bagatela O assallo pretendido
agindo junto ao Governo brasileiro, de 23 milhões de cruzeiros, a título pela «Um-
no» e os sorviç/os
tanto através do sr. Walter Moreira que lhe picilc.m
de «ass.stcricia técnica». Isso ajuda a naus brrsileiios coi»o os acima cilrí.
As reservas de hematita - o mais rico minério Sales, como dire: ^ante, inclusive iun- compreender até que ponto vai a «ho-
Garras da «Hanna» ate de 69% - seriam em pouco tempo esgotadas
de ferro do mundo com um teor to oo sr. Kubi'schek, com
quem já dis- nesfidade" de »estas-de-ferro como Lu-
dos serão certamente apurados
Comissão de Inquérito da Câmara rios
pela
pela «Hanna», num crime impe- cutiu o assunto. ' •'->$,
rlalista contra o Brasil, se o grupo entreguista de cas Lopes e Roberto Campos. Como Depi
sobre Ilabfra conseguisse fazer com que o projeto do truste ianque
Lucas Lopes e Roberto Campos
fosse aprovado.
Mas é principalmente ao gripo figura de segundo plano, acha-se
já insttilada e em funciona-
mento. E' o que todos os
patriotas es-
de notórios entreguistas reunidos ra lambem a serviço da «üanna» o sr.
peram do Parlamento.

([
— 2
NOVOS RUMOS V a 7 do julho de 1960 —

ENQUANTO FAZENDEIROS ENRIQUECEM

Brasil Afogado Num Mar de Café Dicionário


Ações
Rtportagtm dt JOSUÉ ALMEIDA
Dizerp os lavradores de cate arrastando a nossa moeda a nova milhões de sacas. Portanto, nada
que nenhum adubo é tão bom desvalorização e aumentando o mais vasto quanto maior fôr aquê- saca, por mês, ou cerca de 140 A ação, seg-undo dtflniçio corren-
menos de 31 milhô>s de sacas le excedente. tf, é m unidade de capital das no-
quanto a chuva. Mas o que mos- custo de vida, enfim, a economia ou três quartos do consumo mun- cruzeiros por saca, anualmente. i-iedades anônimas, representada
tra o simples exame das estatís- nacional vé-se comprimida num in- Para 45 milhões de sacas, teria-
d tal em um ano — estão empilha- Estoques no Brasil mos uma despesa de armazena-
por títulos que representam os di-
ticas é coisa diferente: tambc.n fernal circulo de ferro que lhe das em diversos países e, reitos e obrigações de proprielári»
A partir de 1956, quando a dessa unidade, isto é, do acionista.
para o cate o melhor adubo são tolhe a expansão. desgraça nossa, principalmentepara
no
mento da ordem de 17 bilhões de
os ;% tos preços papos pelo governo Para um consumo mundial de Brasil. produção brasileira, nesta última cruzeiros. Um fazendeiro de S. As ações podem ser ordinária»,
aos latifundiários e exportadores. fase, começou a superar as expor- Paulo, procurando confundir as ou comuns, e preferenciais. Má ain-
II milhèes de sacas pelos paises tações, o governo adotou a política <l» outros ti|>os, mas pouco difundi-
O resultado aí está. O país ato- importadores, a produção mundial coisas, afirmou que o país não
Trustes e posição estatística de comprar toda a safra. Com essa perde com isto, pois ao comprar a
dos. São chamadas ações preferen-
gado em café, os armazéns abar- no ano cafeeiro de 1959 1960 ai- ciais aquelas que conferem aos res-
rotados, os preços externos caem, garantia, os fazendeiros passaram safra de café fica de posse de pectivos titulares alguma preferen-
cançou a cifra espetacular de 72 Com uma oferta quase igual a se despreocupar com a existên- imensa riqueza. .. Mas, que rique- cia. Antes de tudo, essa preferen-
ao dobro da procura, os manipu- cia ou não de mercado — uma za é essa que não pode ser vendida cia consiste na prioridade na distri-
MM flW9l ^"BflflflBflftflfll flflrflTfQtBflBflflt^flflflflfliflflfllB
ladores dos preços internacionais vez que tinham no governo com- nem trocada por coisa alguma, hulção dos dividendos, Se. por
flflflV fl^L^E^flHBjW dos exemplo, unia sociedade anfctima
"";. ^"-fll '^BB FJ produtos primários — entre prador certo para tudo o que pro- pelo menos agora, neste momento? tem um capital de 20 milhões de
BsB BsV\ém( P»- os quais o café — encontram o duzissem. Os estoques foram se De fato, a riqueza não é uma cruzeiros, dos quais 15 milhões em
campo ideal para a ação. E, como acumulando nos armazéns do Ins-
kl H lilii*mHm fmmmim mostram as estatísticas, essa ação tituto Brasileiro do Café de safra
coisa, um objeto, 45 milhões de
sacas invendáveis de café; mas
ações ordinárias e S milhões etu pre-
ferenciais, cniii um dividendo fl*«
más rj( fl^iSP5rtL^i™flflii é no sentido de uma desvalorização
sistemática dos preços dos
para safra. A 30 de junho de 1959. sim uma relação social... já o de 12 por cento e se a sociedade
dispuser de um mllhio de crusei-
tàfllfG 17.Iw^ilPI l^k BBVflJli tores produ- já estavam armazenadas 24,6 mi-
lhões de sacas. Atualmente, com
ensinou Marx há um século. ros para distribuir como dividendos,
primários, em favor dos pai- as ações preferenciais receberá»
M m£ WÍmm\mT'm\ b% CV^^BtTgl ses produtores de manufaturas. a safra recorde de 19591960, de loco 600 mil cruzeiros, restando ape-
mais de 43 milhões de sacas, os
0 caminho do bom-senso nas 400 mil para as ações ordiná-
Haf '^C Mmm^^JBf^^^mmmm IflL 'flflBfll ¦& Ao focalizar o problema do
RSlaHl rias, apesar de serem estas em
Lu HrB llirv^l
BlBBfli Ml
Vsk_jfll HxníwJPfll lÜBtBfl^fl^
café, os economistas burgueses de- estoques em poder do IBC ele-
vam-se a cerca de 45 milhões de Qualquer governo sensato, em maior número. Geralmente, a*
têm-se em geral, no exame da tal situação, tomaria o único cami- ações preferenciais náo (lio direilo
¦H Etlí''/i i^áT^L^Bfl» iflflfl ^flBr^^lai^flfl^fll »r^B B»SPNyTÍPPrtW»^l chamada posição estatística, ou sacas. nho certo: desestimular a produ- à participação na administrnçáo da
seja, não vão além da esfera da A que se deve esse aumento? ção de café, pelo menos até que sociedade.
lei da oferta e da procura. 'Os À ausência de geadas e outras ca- a nossa produção encontrasse mer- Quanto às ações ordinárias, sáo
cos são baixos, afirmam, pre- lamidades na natureza? Nada dis-
Lfl U Bt;P'flr -^ fl ifliflul porque cado. Não é isso, porém, o que se unidades do capital social que con-
LflJÜ PI iaàf ¦ *^ BflrBBsWm B ha café em excesso (relativamente so. As esmagadoras safras de café vê. No momento em que redigimos ferem aos seus proprietários náo só
a destes anos são uma decorrência o direilo de receber dividendo (ain-
BBj^flBflB flflflf^fll AmmV flflV^P^IT^^fH*^ wMSÍRMLv \ ' "si procura). Isto, porém, é apenas estas notas, anunciam os jornais da que não prioritariamente), como
lBflr<*flHk!mÉfl] ¦ »^fl HB^tBh flfc*^HM^^^Hl Hin*^flLJÍNfl|B" flflr ^L^ssr parcialmente verdadeiro. Para não direta dos altos preços que o go- que o governo pretende fixar as o direito de participar na adminls-
flkg BéB fl Jl ¦aWmH IJPVjflflB Mi entrarmos em maiores vèrno vem pagando aos cafeiculto- seguintes normas gerais para a tração da sociedade.
fl flBNBBl ^¦Jfl BflyB flfl B.sfll PSiÉfctl ções, basta observar queconsidera- mesmo res, notadamente depois da refor- safra 1960 1961: adquirir, como As ações podem, ainda, ser ao-
quando havia relativo equilíbrio ma cambial inaugurada com a o vem fazendo, toda a produção, minativas ou ao portador. No pri-
entre oferta e procura, os Instrução 70, em 1953. Um cafeei- à razão de 3.000 cruzeiros meiro caso. são titulo* pertencentes
do café eram baixos e só em preços ro requer de três a cinco anos saca no Interior (em vez dos
por
2.100 àquele em cujo nome estão reg-is-
dos breves e excepcionais perío- (nos para se tornar produtivo. Quando cruzeiros pagos atualmente) e ele-
Irados em lugar competente, tio

W^flflfl^flflflflfllflM9A%ii! anos de 1953 a 1955, -por exemplo,


em conseqüência de calamidades
começou a adubagem da cafeicul-
tura com cruzeiros do governo, no
var o dólar-càfé, propriamente dito,
para 90 cruzeiros, em vez dos 76
um bem de pessoa determinada.
Quanto ás ações ao portador, sen
dono e simplesmente aquele em
naturais) alcançaram c o t a õe s ano de 1952 53, havia no pais 2 cruzeiros atuais. cujas mãos se encontrem. O dnno
mais elevadas. Nos períodosç em
¦Li HE ^^ mT íSÍij
fl Bk ' r A^mm^ sHs^Hf^iL™ oferta pelae da rC que, simples ação da lei da
milhões 380 mil pés de café em
vprodução; seis anos
antes, no ano
cafeeiro de 1946 47, esse número
Que representará tal política?
No plano interno, o estímulo ao
da ação ao portador é quem a pos-
sul, não Importa onde se encontre.

procura, o café pode- aumento da produção, com o agra- A ação é uma categ-oria econômi-
ria ter tido seus preços elevados, era quase o mesmo, isto é, de 2 vamento do problema cafeeiro. Aos
ca histórica, tiplea do capitalismo.
os trustes sempre encontraram milhões 130 mil pés. Entretanto, 1'ode-se diier que nasceu com èle.
apenas cinco anos de favores • preços atuais está demonstrado As primeiras sociedades anônimas,
meios pars limitar os ou sociedades por ações, surgiram
'
lfl/ B» flflatv .*. TaWML< ¦*'¦**M*mmm «TB* fl B ximos do nosso produto, preços má- que o café é um dos melhores ne-
lá* WfinV^
¦ mmmVmmmmm^¦*mmiA^Am m\mmm\*JÊmM\ Km jSasiiM notada- privilégios para a cafeicultura fo- gócios do Uma
ligadas aos grandes descobrimentos,
\9W mente através do governo de Wa- raiTL °. oastante para que em pais. alta fonte em princípios do século XVII, mas
afl^HflH^Hi flw <flBflT' !¦ Rfl^rfl HB^Tflt '9fl lflBBHB> J^flH Bn do IBC declarou-nos, há dias, que
shington. Como se sabe, os Esta- 1957 1958 o número de cafeeiros foi na elapa Imperialista do capita-
'J*: ¦ dos Unidos são os maiores impor- em produção ji se tivesse elevado no Sul de S. Paulo e Norte do
Paraná há fazendeiros que, já
lismo. nos últimos oitenta anos, que
alcançaram sua máxima difusão.
^jPsBflflP^B? iSbí mW$Ê mÁ
«ssuw -.^assssssssjjsr wVMssMBtuèeVssaakwk... ¦» «cíui*» .ü*'"v •»<<SsBmBhSJ
tadores de café (mais de 50
cento das importações mundiais). por
a 3 milhões 350 mil, com um
attniento. portanto, de quase 41 possuindo uma ou duas fazendas Os apologistas ito capitalismo
de café, saem procurando outras apresentam a ação como uma coisa
Portanto, o excedente da ofer- por cento, em relação a 1952 1953.
ta sobre a procura não t São o« cafeeiros plantados naque- para comprar, sem a menor preo- que tem a mágica virtude de modi-
o ele- cupação de melhorar ficar a natureza do capitalismo,
Apesar rias exportaçSes brasiltiras de le» anos que agora estão a produtivi-
Só uma parte café terem aumentado no ultimo ano fa
mento essencial na desvalorização
dos preços do café; é, repetimos, do essas safras colossais,
produzin- dade ou a qualidade da bebida. lal (5 o raso, por exemplo, dos
pugnadores do «capitalismo popu-
pro-
custa de uma enorme reduçSo no:
pre- cansam indigestão ao país. que Até mesmo um órgão conservador lar». ,S(.»iiii(lo esse» economista», a
ços) nossas vendas para o evicrior ainda uma condição mais favorável como *0 Estado de S. Paulo» não
tem mercado e^tão muito abaixo dai possibilidades di a ação dos trustes.
que
para
passam Negativo pelos dois lados pode deixar de reconhecer que a
\ eiida dè ações das empresas ao
bllco «democratiza» a propriedade,
prt-
produção. a ter um campo de manobra concessão de tão escandalosos pri- lirando-a das mãos de um
tanto Num país subnutrido como o vilégios pequeno
grupo de acionistas e transferindo a
aos latifundiários e expor- par» as dos numerosos proprietá-

Deformação da Opinião Pública Brasil, o problema poderia ser tadores


apenas econômico se a superpro-
Mas, • d* café que se trata. E o con- ços
do café «estimula o em-
dução fosse, por exemplo, de trigo. prego irracional de terras, bra-
• capitais em uma produção
rios das ações. Na verdade, •
»e dá é precisamente • contrário!
por meio das ações, as
que
grandes em-
presas apoderam-se da propriedade
¦umo interno, apesar dos preços in- destinada, em proporção crescente, dos pequenos proprietários (ne en-
CATÜLL0 BRANCO ternos de venda serem baixos (cerca t ser armasenada por prazo inde- •o suas pequenas economias). a«-
com grandes e aMçarefras noff- 23.360.000,00 (dólares). de 40 finido». mentam „ capital dn* empresas «,
cias tomamos conhecimento da meros dão Estes nu- Quando, em 1949, pela primeira no, nio cruzeiros o quilo), é peque- Ao mesmo tempo, no que se com isso a massa de lucros. Cens*
inauguração do mais um grupo novas uma idéia da ordem rias vw se discutiu a possibilidade de d« atingiu sequer os 5 milhões refere aos preços externos do café, o controle das empresas nio fngn
de suas mãos, já que na ações ven*
turbo gerador a vapor, de 125.000 realidadereivindicações da Cia.. Na um empréstimo de 90 milhões de estoques sacas. Portanto, o acúmulo ds *
persistência do governo nessa didas ao público são ptilverisadas
kw., em Sto. Amaro. Tal unidade corrido, tem o nosso Governo con- dólares à Light, inúmeros foram os blema de café nio resolv*
pro- política só pode resultar numa entre milhares de pessoas •
que an
constitui uma ampliação da usina mas náo só para a Piratininga, protestos. Dai por diante, a propa- algum «, «o contrário, é nova passa na verdade *. que seu poder
todas causa desvalorização do nosso prin-
tennoelétrica de Piratininga. Não Light,para as demais obras da ganda dos trustes e de seus de seríssimos problemas. D« cipal aumenta. Agora mesmo, a S. Pau-
porta- produto de exportação.
vamos hoje tecer novas considera- de 90 desde o celebre empréstimo vozes foi, pouco a pouco, vencendo um lado, exerce constante pressão
Io Light anunciou a venda de um
Se, de
milhões de dólares fornecidos as resistências e hoje
em dia novos para faz a baixa dos preços externos, aos homens imediato, é possível milhão de ações preferenciais (que
Ções sobre o que representa a mon- à Cia., em 1949, logo do café manter uma "Ao düo direilo à participação na
tagem de grandes usinas térmicas cessão após a Con- e novos empréstims vão sendo feitos pois com que as disponibilida- certa euforia, administração do truste) ao públi-
do desvio de Barra do Pirai aos trustes estrangeiros exportáveis excedam de várias em face da anuncia-
onde ainda existem mananciais e construção da redução co. Com isso, o capital da Light
da Usina N'ilo Peça- qualquer protesto. Os sem vezes as possibilidades de nossis da safra prestes a ini- aumentará em uni bilhão de em-
i hidro-elétricos de fácil aproveita- nha. A quanto montará o o jornais até •xportaçòee. Dt
ciar-se (a safra 1960 1961 é esti- zeiros, aumentando o poder doa
mento, como. no caso. o de Cara- Governo que nos falam dos acenos aprovadoie» outro lado reprt- mada em cerca de 30 milhões Henry Borden, dos Antônio Gaita*-
já forneceu â Light sob do Sr. Presidente da República, sentam um fator que puxa para sacas), o mesmo de
guatatuba, além de outros exemplos. várias formas? não ocorre em ti t Cia.
Agrava o erro da usina térmica rie rar. As formas É difícil de se apu- em resposta às reivindicações dos trás a economia do país: aio mais relação aos próximos anos. Pois I>e fato, a venda de ações ao
Sto. Amaro a sua localização acima são também são várias e várias Diretores da Cia. de 80 bilhões de cruzeiros imobi- pá-
as fontes; desde o hzados, a ajravar já se prevê que no ano cafeeiro de btico, ao invés de significar a «de-
do planalto que, para os 200.000 Banco Nacional o processo infla- 1961 1962 serão colhidas mocratização» do capitalismo, re-
de Desenvolvimen- O Governo do Estado de S. cionário, mais do que de 45 a
ku\ anteriores à ampliação, já to Econômico qualquer 50 milhões de sacas, a menos que presenta uma concentração colossal
exibia o transporte de 1.000 toiiela- até os auxílios e Banco do Brasil, Paulo procurou mesmo legislar tal outro fator. Mais ainda: como c da propriedade dos meios ds
rias diárias de óleo combustível. vários Estados, fornecidos pelo* conduta em 19õó, ao apresentar o mercadoria que precisa de ser con- ocorram geadas ou outras calami- dução em mãos de uma minoria. pro- t7
dades atmosféricas. Mas, será liei- o processo normal de desenvolvi-
Com a potência atual, se quisermos dimentos havidosnos diversos enten- seu «Plano de Eletrificação» enea- servada, absorve elevados gastos to confiar às calamidades naturais mento do capitalismo, tnl conto •
alimentar esta usina com carvão de Estaduais dentro dos Planos minhando Mensagem à Assembléia de armazenamento. Há
de Eletrificação. Legislativa, com um projeto de Lei me tais gastos em 12 cruzeiros quem esti- a missão de evitar os desastres previram os clássicos da ciência eco-
Sta. Catarina, seremos obrigados a sociais? nôntlca marxista e que condutirá
em seu Art. 2", propunha por inevitavelmente ao socialismo
transportar serra acima cerca de Mas podemos, no momento, que,
2.700 toneladas de carvão poi' dia, deixar de lado o quanto destas «Ajustes» entre o Estado e as Con-
o que viria comprometer o tráfeco operações e discutir a deformação cessionárias visando à «cpparticipa-
da Estrada de Ferro Santos-Jundiai, que se operou na opinião pública Ção e à ação prática...» Nota Um Bom Acordo
criando óbices insuperáveis. Há, relativa ao aspecto jurídico da pivs- E então perguntamos: como se
porém, um outro aspecto nesta tação de Serviços de Utilidade Pú- explica o fato destas empresas es-
questão, não menos importante. blica. tarem, sem um protesto, recebendo Econômica Comercial
Entre as muitas noticias da E é especialmente a jurispru- bilhões e bilhões de cruzeiros (nem
inauguração desta 3'. unidade da dência americana se sabe ao
Usina Piratininga, realizada com a Serviço de que conceitua o tirado do justo sob quanto); dinheiro
forma de Im- Depois de duas semanas de negociações, foi finalmente
Utilidade Pública como povo
presença do Snr. Presidente da Re- uma obrigação do Estado, posto de Consumo, uo Governo Fe- firmado o ncôrdo comercial entre „ Brasil e a Tchecosto- nas « equipamentos de todos os tipos para fábricas «• rf
pública, destacamos a do <0 Estado ser exercido podendo deral, e de Vendas t> Consignações, váqula Pelo governo brasileiro assinou
o documento o ml-
de S. Paulo» (14-6-60). .transcrevei!- forma de por particular sob no Estadual, os chamados impostos nistro Horário Lafer, cabendo ao vlcemlnlstro do Comércio nl ifi JL '^Vt nm «K»""««» nas menrfe
Exterior, sr. Jaroslav Kohut. faxè-lo em nome daquele ' P0*1*1*0 sp|-
do o discurso do Snr. Galotti, vice- estes mesmosConcessão. São ainda da fome? Uma resposta bastante pais nr^Ui de
portações a motores dlesel,fe»»* PPl» Tchecoslováqula ?»•
amigo. ™ tubos e bomba» para. pi
juristas que definem trobrás, á semelhança, ,li*s, do 01U! fM
presidente da Light: estes Serviços como monopólio de documentada e convincente nos é O comércio entre • Brasil e a Tchecoslováqula tem
>o que se refere às exportações brasileiras com\ «ri.
«E reivindicou para as emprê- fato, fugindo às leis de livre con- dada no pequeno folheto de propa- profundas raízes e com «le tem lucrado ambos os paises
'•Produto a considerar o primei-
Nos últimos dez ou quinze anos, é. naturalmente,
sas privadas nesse ramo dc servi- corrência. Estes conceitos foram ganda do General Lott, intitulado porém,
das transformações operadas na Tchecoslováqula
em conseqüência ° S'
,,rw,",°' ° *ovêr»o tehecoslovaeo têm £
Pa* aí
ços públicos — sob acenos de apro- definidos em nosso Pais, em 1934, «Jânio e a Petrobrás-, uo trecho tura dis trocas entre os dois paises mudou com sensível
a estru- TZ? ¦nado medidas ,mSSO destinadas a ampliar-lhe 0 consumo uma da»
vação do presidente — um trata- na legislação intitulada Código de cm que seu autor, José de Balsamo, proveito para o Brasil: nas exportações tchecas para cá os quais foi . recente redução do preço do"café SS õ^nsí
mento adequado por parte da ad- Águas. Mas teriam sido comunis- nos relata, documentadamente, meios de produção tem amplo predomínio, o àl'*YHÍÍ S" ",rna»"» * TcnLsTo~áq°«nm
que só rara oo^,rlí,eM
dos fortes compradores tio nosso minério
ministração. Se a iniciativa parti- tas os propugnadores do Código? como os jornais dos EE.UU., do mente ocorria aates da última guerra. Tal fato não é, õb-
v.amente, casual, mas também reflete os particular apresenta uma Inestimável vantarem *Ahr-.Hem»
de ferro
cülâr contribui de modo tão im- Não. O jurista Rio e de S. Paulo se coordenaram procossos de de- •dos Unidos: JV1
que por ele se bateu no sentido de determinada senvolvimento econômico que se operam lá e aqui „ão ,lnp<> nenhuma conTéSK?Sa. hant
portanto para a solução do proble- desde 190-1 foi Alfredo Valadão. Dessa maneira, o novo acordo firmado entre os dois tuais. par. comprar „ nosso minério, «nuío menos a tíanl
propa- formação de n«ss.s Jazidas cm
ma da energia — acentuou — Em São Paulo, um engenheiro, ganda. No Brasil, estes jornais países veio como que sacramentar aquilo que a vida já minas «•.tiv"»^^ í\*.
gem os monopólios siderúrgicos norte.a.nerlc.nos
justo era que o Estado lhe desse Anliaia Mello, com grande devoção eram, principalmente, o Correio vinha indicando: a necessidade de tornar mais estáveis
mais amplas as trocas brasllelrotchecoslovacas
e outro aspecto que cumpre destacar
um tratamento compatível com a e inteligência, divulgou, em 1929, ria Manhã», o 'Estado de S. Paulo* estes objetivos estão configurado»
Ambos possibilidades econômicas no acordo *à* ..
d, TchwwlovaSiiaíiu
sua importância.-- os princípios e doutrinas que, alguns e «O Globo* que receberam cm O intercâmbio brasilelro-tchecoslovaco
no acordo ora assinado. sentarmos pe.„ Índice 100 seu K33S8 íde^'"^
Em resposta, o Sr. Juscclino anos depois, viriam a fazer
referiu-se à ''.substancial participa- de nossa legislação, no capituloparte
19o7, só do truste do petróleo, res-
do pectivamenle,
r>,7 — 3,6 _. e 43
Hiões de dólares, aproximadamente, eni 1W9 que foi de 4« mi-
as exportações « importações -. deverá ampliar-se inicial-
mente para 7* milhões de dólares, prevendo-se
— computadas assasse ísataií jssa-S ^S
ção do Banco de Desenvolvimento Código referente à fiscalização dos cruzeiros por exemplar de jornal chegar aos IM milhões de dólares anuais nos que poderá
Econômico» naquele empreendimen- Concessionários. A conversão do publicado, segundo a Comissão do». Também o prazo de vigência do acordo é de molde
dois senti-
to da Ga.. Sabemos, através de de- Código de Águas em lei, foi o grau- Parlamentar de Inquérito, criada favorecer o desenvolvimento das trocas. Com efeito, a
apurar atividades políticas da o acôr-
claração da própria Light em folhe- de trabalho com para do será válido por cinco anos, podendo ser renovado
que nos beneficiou por
to propaganda, que só para esta o então coronel Juarez Tavora. Mi- Shell e da Esso no Brasil. outros cinco, e assim sucessivamente, sempre isso con-
suite os Interesses das duas partes. E' certo que o
ampliação da usina Piratininga, já nistro da Agricultura de Getúlio É com despesas desta natureza, cio brasi elro-tchecoslovaco já vinha sendo realizado que comer-
havia o Governo fornecido um Vargas. Entre as doutrinas ves atra-
fi- os trustes estrangeiros vão do- de ajustes firmados em 1950 e que vêm semlo sucessi-
bilhão e trezentos milhões de cru- guram no Código há uma quo se que minando os veículos de propagan- vãmente renovados. (Aliás, tal praxe
persistirá até que o
zeiros. A noticia da inauguração relaciona diretamente ao que (ongresso Nacional formalize o novo acordo)
ria, deformando Entretanto
problema a conceituaçáo pú- firmando um convênio por cinco anos, as relações econômi-
pela -"Folha da Manhã» (16-6:60) rios empréstimos: é o art. 158 — blica sobre determinados °* doi* nalsM «ornar-se-So mais estáveis,
nos dá ainda alguma informação: a alínea a) — e que exige do reque- mas, sugando proble- !'?*;*m,r*
hilitando operações de financiamento a possi-
ii-ina fora orçada, em 1957, em rente de Concessão, e enviando para o ex- prazos maiores e
de ido- terior o fruto das escassas econo- portanto, com maiores vantagens para o Brasil
C"S 1.09T.400.000.00 e mais U.S.S. neidade financeira. E prova nem se pode- mias do nosso povo. povo de Duas listas de mercadorias a serem exportadas e im-
2"660.000,00 (dólares) o, no ontan- rá admitir, que um candidato a siib-desenvohido pais portadas pelos dois paises foram elaboradas Da do
e cuja emancipa- Brasil, serão exportados principalmente café. cacau parte
to, "eu custo real iá atingiu agora Concessão seia lambem candidato a <,ao nao e minérios de feiro e também carne, semente oleaçinnsav
couros
Cn> 2.671.000,00 e mais U.S.$ .... dinheiros públicos. pode prescindir da libcrda-
dc dc imprensa. madeiras dures, mamou», manteija ri* rarou c|(. \ t,,|„..
cuslováquia, por t,ua vez, exportará para o Brasil ináqul-

K
— Ta 7 de
julho de 19Ó0
NOVOS RUMOS
3 _
^^^^^^ __p __

Em dois artigos
que já tive oportu.
fiidade de escrever neste debate,
pro-
JOSÉ A. DE CASTRO (S. Paulo)
curei abordar alguns tioa de Libertação Nacional com hegemo-
problemas do Par-
tido e certos aspectos das Teses. Preten- nia do proletariado», ma», laso resultava
do agora tecer mais algumas conslde-
por nâo tomarmos conhecimento da rea-
rações sobre as Teses e sobre determi-

0«N ovo» e o «Velh O»


lidade brasileira e nâo podemos
nadas opiniões externadas permitir
por alguns que Isso continui.
oamaradas.
~ As Teses Nossa prática tem revelado
rompem com o sub. que a fren-
. ,,' te única surge na base de um
Jetivismo do Programa, prooesee
que não tomou objetivo e subjetivo. O processo eeonômi-
conhecimento do desenvolvimento
capi- co, social e político determina seu surgi-
talista nacional e afirmava
que o Bra- mento e suas forças, como é e caso do
•H marchava
para a colonização total, surgimento do movimento nacionalista.
um melhor conhecimento
da realidade Amadurecem certa» manifestações centra
toi o que
permitiu às Teses enunciar o Inimigo comum,, por vezes independen-
que apesar da opressão imperialista
norte-americana, fator fundamental tes, por» vtae» unidas. Sofre mutação
ad- interna e externamente, segundo o
verso do progresso do peso
pais e do bem-es- (Obras Escolhidas, Tomo II, 104, especifico crescente de cada classe, suas
tar das massas, o capitalismo pág morial da Federação das Associações necessário c abandonar 'justa
nacional, Buenos Aires), e sabido os esquemas me- força» e partido» polftlqo»,
progressista, se desenvolve. Desenvolve. que oõ chineses Rurais de S. Paulo ao governo do Estado mandados realizar aquelas ações na Alta pela
so começaram a trilhar certo canicos, dogmáticos
o caminho reclamando contra a ação da «Anderson e siibjetlvistas sobre Noroeste — linha 9 de abril, Sorocabana orientação • ação. A orientação e ação
»e em condições desfavoráveis, as contradições c o
dada a revolucionário quando fizeram uma processo, e também — S. Anastácio, Mogiana em S. pJmIo. dos partidos e demais força» da frente
dependência em ruiu- Clayton» e da «Snnbra», chamando-as de sobre a forma da frente
que nos achamos em re- ra profunda e sem dó com os única. única são o fator subjetivo. A Interven.
lação ao imperialismo e dado dogmas, empresas estrangeiras em Agora, na base daquelas experiènctee e
o mono- o «esquerdismo» e as poderosas, Quem não admite alianças
poho da terra. Mas, mesmo assim es.se posições de direita, detrimento dos interesses dos lavradores c unidade com a nova política de massas, os traba- ção indispensável do fator subjetivo nao
quando fundiram a verdade universal cio oe ação de forças antagônicas
seu desenvolvimento choca-se com rie algodão. Estes latifundiários náo pe- contra um lhadores e os comunistas fazem ingentes pode ser, porém, arbitrária, mas de
a ação marxismo-leninismo com a realidade inimigo comum, como querem
dos trustes norte-americanos e chi- dem licença para lutar contra os trustes alguns esforços para se refazerem dos estragos acordo com a realidade e justa perspec-
com' o nesa e acertaram sua orientação em re. poucos, presos ás idéias velhas e supera- tlva política.
atraso no campo, norte-americanos e em defesa dos seus das, jamais ajudará n chegar sofridos em conseqüência dos nossos er-
provoca novas con- lação à burguesia. a uma fren-
tradições com essas forças do interesses. Esta contradição continua a te única qualquer. ros e da atuação da reação, tal como Como, então, incorrer no equívoco,
atraso e
antinacionais. (Teses 12 e 13) A concepção do camarada Grabois existir, e quem se der ao trabalho de es. acontece em Pernambuco e em outros como o faz o camarada Grabois,
de 16
parte do geral, mas nada quer com o tuclar o de desenvolvimento Alguns querem atribuir Estados. Exemplos disso, embora peque, admitir na frente única aquelas força»
As teses 14, 15 e 16 mostram processo nosso alraso
que, particular, o local. Não foi essa uma dê-te produto concluirá logo que tende no problema do campo nos são os debates realizados pelo Con- que devem continuar até o fim da re»pec-
apesar deste aspecto historicamente a atual política
pro. das causas da linha errônea do Progra- a agravar-se. Nesta luta contra a «An- do Partido. Na verdade, gresso Sindical do Estado de S. Paulo tiva etapa da revolução e aceitarem
gressista do capitalismo tal fato decorre des-
nacional, êle ma? Como é difícil, derson Clayton» e «Sanbra» uniram-se antes de tudo de uma sobre a questão agrária e as resoluções de o início como uma fatalidade
traz em seu bojo uma crescente expio- por vezes, abando- situação objetiva a dire-
nar o «velho»! grandes fazendeiros, arrendatários e pe- que requer mais pesquisas. É notório aprovadas, seja repelindo a «revisão ção do proletariado? Isto parece-me sec.
— ração dos-operários^-agrava-o—desmvol- que
.quenos sitiantes todos- produtores de nunca tivemos uma agrária» do governador Carvalho Pinto, tárlo, e que já comprovou nossa
vimento desigual do 2" — No capitulo IV, as Teses carac- política agrária como prá-
país e torna difícil algodão, o que ocorre também no caso temos, por exemplo, seja determinando aos sindicatos de tra- tiea, da mesma maneira como reflete
« situação das massas. Por isso mesmo terizam as contradições na sociedade uma política sindi.
do ameclolm, base da produção de óleo, "i — E os camaradas bilhadores nas cidades que dêem uma uma concepção de direita acreditar
* que se faz necessário um outro brasileira. Destacam as contradições Maurício e Ama- que
pro- e outros mais. "nas, depois de 15 anos, ajuda concreta ã organização dos seus tôda-s as forças que
cesso, um outro curso de desenvolvimen- fundamentais, que devem ser soluciona- dirigentes participam agora da
máximos, náo abordam irmãos do campo: são as ligas campo- frente única podem ir até o fim do
to, com soluções de acordo com os inte. das nesta etapa da revolução antiimpe- este problema pro-
Uma frente única eventual com espírito autocritico, nesas em Pernambuco e o movimento de cesso revolucionário nesta etapa.
rèsses da nação, cio povo, um desenvol-' rialista e antifeudal e enunciam como contra o mas culpam a
inimigo principal não exclui, Declaração» e a atual Formoso, e a solidariedade do proleta-
vimento que abra caminho no .sentido do uma das principais contradições dentro entretanto, direção por esta Dai minha insistência,
nem ameniza as contradições situação. Todos reconhecem riaclo paulista à luta dos camponeses de poi* nâo tendn
socialismo e nâo no sentido de capita- da frente única a existente entre o com os mes. há atra- como centro de análise
pro. mos, — porque os arrendatários so no movimento camponês que Sta. Fé do Sul pela permanência na a critica do. erro?
letariado <¦ a burguesia, contradição' se e pouco tra- do passado, não
lismo monopolista. que uniram aos fazendeiros nesta luta que balho sistemático terra e contra a demaqogia e a reação do querendo aorecíar do
Mas o camarada Grabois e seus deve ser impulsionaria através da luta prós- nessa direção, embora Ponto de vista construtivo
dois seguem na luta permanente contra exista uma importante governo do sr. Carvalho Pinto, etc. as exoerlên
adeptos atribuem a estas teses de classes, mas que não poderá ser «o- os comissão de tra-
o sentido fazendeiros por melhores contratos "alho de campo, com
de apologia do capitalismo iGrabois — lucionada nesta etapa da revolução. e pela camaradas capazes "nica, para descobr
po-se da terra, e os comunistas estão em e alguns deles escrevem Acredito que a questão camponesa r o que exii». w.
N. Rumos 22-4 — Pomar, Nesse capitulo se afirma bem claramente muito sobre o novo a fim de realmente
N. Rumos todas estas lutas. É claro: assunto. requer uma pesquisa mais profunda da Snfr ?Smí
6-5). Eles querem uma formulação que nos'o povo só encontrará felicidade os comunis-
como tas do campo, As Teses não complexa realidade do nosso campo e a * W SSK
a do Programa, material e espiritual no socialismo, meta afirmam que Seria falso, entretanto, ta ;S?utueraaV3nÇar'
que negava a realidade os latifundiários fazem abandonar o sistematizaçáo das experiências, a fim de ° Pa8Sado- D"' d"»»
do desenvolvimento capitalista final pela qual luta o P.C.B. parte das forças esquema de forças determmado concenoa» J°0m
nacional. permanentes da frente única, em cuja tradição principal pela con- traçarmos uma política agrária mais rT£!/
nas Teses, a ,d0
erese"* e a d0 futuro!
ou uma formulação semelhante. tecla bate insistentemente e voltar à linha do do passado, no Programa
Os ca- Na base da pesquisa mais profi |'a o camarada completa e uma tática diária adequada .A
maradas que não Grabois, por encontrar-se programa como comunga o Os r—!->•¦—o
partem da critica aos da sociedade brasileira e da sltuaC.o em sua cabeça. citado arti. prática que tivemos, a orientação das . pequenos pousos
passos com a
erros do passado e da nossa autocrítica cuiista. se assim aliada», com as massa», a», força»
Não só os latifundiários, mas também agíssemos, seríamos teses e as contribuições que surgirem
por esses erros — comd método leninista
internacional, enunciam as Teses
que a airastados a erros passo,
porém seguro, não se coadunampequeno,
equen
outras forças aliadas na luta graves, com0 o de com os debates muito no$ ajudarão na
de superação das contradições contradição principal é a que existe en-
imperialismo. — demonstra
contra o arrancar lutas ainda
não amadurecidas, reyoluclonarismo com 1
com
dentro do tre a nação e o imperialismo norte-ame- a prática, a fim de vencermos elaboração de tal documento. s grandiloqüente
Partido — são obrigados não chegarão até os objetivos finais nosso atraso, como
a ficar no se ricano e seus agentes internos. Partindo des- izemos no passado.
cundano, em detrimento do
fundamen- ta etapa. As forças Os resultados prá- Assim com a hegemonia
nos levou estabelecer
tal. Em lugar de destacar desta formulação marxista e real, define permanentes da re- ticos da linha esquerdista na frente prazos' nar* a
o erro sub- as forças de classe e políticas que se volução são a classe operária,
os campo-
na política do umea terá de ser conquistada ^ a'9UnS m0™t0' SW
jctivista praticado durante anos a fio —
chocam contra o inimigo principal da neses. a pequena burguesia e
campo sao a quase liquidação
do Partido cretada terá de sê-lo também
e não de «Ha
teria d'
do» nosso
n Partido, certos dirigente»
o desconhecimento do desenvolvimento a buroue. e das organizações de massas, como é a aliança
'-ia e seu núcleo operáno-camponesa. A C°m° mé,0d0 ° baluartismo
capitalista nacional — erro de nação e seus agentes internos, bem como principal e a aliança do conhecimento de todos. Nisto questão da frente
operana-camponesa. Cada uma não vai umea e bastante complexa, den rnT,
dentro e fora do país, érr0 do
que rc<ul- aquelas que fazem parte da frente única destas negativismo dos movimentos qual par-
taram conclusões erradas em porém decisi-
o ?SírMCaiamen0reloca' du""t«
relar.Jo ás nacionalista e democrática, até o fim forcas tem seu papel diferente e lutas das va para a revolução. Ao
contradições, á frente única. às formas na frente quais o Partido participou e tempo do Pro
desta etapa da revolução. As Teses si- única e na revolução, segundo que dirigiu. grama, procurávamos enquadrar mand°nist«. mas ci.la
de organização e de luta — os as tarefas Mas quem quiser averiguar a reali- Isl I*-m5 repeti-
câmara- ria me«ma e a situaç,"í0 concreta o que real- dade do dogma — e o camarada Cão nâo desejo. A fraseolopi,
tuam. porém, em toda sua linha, na aná. oue en- mente ne passou eleve ouvir Grabois, revolucio-
das se preocuparam, de forma exagera- frentará durante o os trabalha- nárla, sem uma ação
lise da realidade, das classes, das contra- processo. O que é fores do campo e das justiça lhe seja feita, é política e ideo-
da, com determinadas formulações, cidades que foram persistente em
que dições, do caráter da revolução e da suas velhas idéias, de «Frente »er* "radicada
nào modificam a essência do fato Democrá. do nosso
oo no..CCDeT.,n:!'nte'
do frente única, a interligação da contradi- Partido.
enunciado novo que rejeita o velho.
Mas ção principal com as demais contradi-
o pecado vai além: em lugar
o fundamental dentro disso —
de destacar cões. A solução de toda etapa da revo- ROBERTO MORENA (E. da Guanabara)
que é o lução está condicionada 1 solução defini.
qravamento da contradição da burque.
tiva das suas contradições fundamentais
«ia com o imperialismo — se apegaram '—
destacaram exageradamente o a nacional e a democrática — e a
secun- um sensível avanço para a solução das

Sentido D OS Deb ates


dárlo nesta etapa da revolução brasilei-
outras contradições no terreno político
ra — que é a exploração
pelo capita- — isto é, passos
para o socialismo. Por-
lismo — coisa Inevitável. Surpresa nes-
tanto, não é como afirma o camarada
te fato da exploração do capitalismo na-
Grabois, que ha uma separação mecânica
eional «6 denota Ilusão de classe.
das duas contradições. k ¦ >, . ¦ *un**mm»r
Por outro lado, aqueles Entretanto, com0 não podia deixar de
camaradas J
exagorr->m l*...-»-,. •> 0 sVnèc»n ocorrer, os camaradas não aceitam a
,,,,
vinculas H-, c-nP.ilUmo nacional contradição principal entre a n..ção e o Os debates sôhre a oriontaeãn do
com alheios às lulas parlamentares. Emho- eais
e sistema ImpedalNa mundial,
escnn opre sor estrangeiro e seus agentes in- Partido Comunista devem ser ia, em nossa orientação, muito se fa- comunistas, movimentos
eendo cs a^ectos interno'-, locais
do ternos. Eles conservam o mesmo ponto islo o. amplamente difundidos públicos,
? As di- lasse em e reivlndlcatórios. grevistas ed0P°vo de nosso
me»m-v nu- *0 o fundnmental de vista do Programa — de vergciicias entro os comunistas us di- combater as reminiscéncias .Somente em 1951, levados pela fôr- eomumstas SL^Íirme0^
pnis, a firmeza e a conseqüência
enunciam a-, contradites desta
quando se que a con. do anarquismo e do anarco-slndicalls- rio»
etap-, ria tradição principal é entre o imper.alismo rorcnles pontos de vista, a critica dos mo. de onde proviemos, mantivemos ca meluiável dos fatos e pela vontade desses movimentos. que se puseran Jf^Jg
revolur-ão no país. Desta mrneira. ficando norte-americano somado com alos e aspectos da atividade prática dos de militantes de nosso Partido voltados Foi fruto da uni
no sl'blcti»l:rr.O ,i0 Invés de
os lati- uma posição antlparlamentar, No dade dos que lutam
fundiários e Os grandes capitalisias, de comunistas e, mesmo, da ação pas- para o movimento de massas, é ver ?]£
realidade brasileira, fiando no
pesquisar a
um lado, e o povo brasileiro do outro, de seus militantes ou dirigentes, pessoal
sado, fizemos um dóbil ensaio no Bloco
retornamos aos sindicatos, mas ainda que ?>1 liberto das forças para econômicas dos
leubestlmando
geral e devem uperâiio e Camponês; Depois de 1945 '"m mperlalistas,
o particular, só podiam uma vez que não admitem como contra- ser também igualmente públicos c co- com nossa legenda, fizemos expressi- "-'^'«"•strições ou desconfian- abrindo assim o caminho
eair no rlogmatrmo e na esquerda >, diçáo principal aquela entre a nação e nhocidos ? vas bancadas, que no ças. i-.m U56, e que conseguimos ven- que nos levará ao socialismo.
nossa velha tradição o imperialismo norle-americano e seus parlamento fica- cer essa linha oportunista com foros ,i„. a.ça? dos c°m»nistas é
Essas dúvidas, lembres e iiicdnv iam na sua maioria confinadas em si de purismo" e "revolucionária". qu* ie
agentes. E na prática também não acci. con«n»Wa
A que visa a apreciação unilateral,
tam a existência de umi contradição preensões preocupam a muitos cumpn- próprias, sem procurar formar qual- a aplicação de uma linha Com Dll a-la. Uma discussão acadêmica, e am
VSnUm,arH,para
arbitrária e subjetivista do camarada nnciros. Alguns,condenam a discussão quer bloco parlamentar antiimperialis- pia, de participar ativamente politica am- I licada, escondendo os com-
Grabois? Ela visa pôr em dúvida principal entre as duas fundamentais, ta e democrático. Depois, das lutas fatos, esgrirrdn-
o ca. muito embora o camarada Grabois afir- da forma comoVa estamos fazendo p, ficamos com cia vida sindical, do palavras somente, não
ráter das contradições e da contradição" oulros vão mais longo, culpam-na pela dois deputados, eleitos cm outras le- na Declaração de março que teve expressão grandes resultados. pode dar
principal, visa pôr em dúvida o fato de
me, acidentalmente e em palavras, que
debilidade (dizem eles) do Partido. E geridas, sendo um deles Diogònes Arni- \'e uma renovação de 1958, hou- tão fazendo. Agora Ê o que muito. V,
concorda com isso. Permitam-me os ca- no movimento sin- e torrentes escrevem toÍEntes'
¦ burguesia ser, hoje, uma força revolu-
maráda» dizer que Isso constitui erro voltam-se para o passado tle rigorosa da, que, ocupando um posto da mais dical e os comunistas rie palavras.. E pior é que
eionlria, embora vacilante, e,
ilegalidade; alegando que "nesse alta importância no Partido, não utili- fundamental na tèm um papel '^"Buem
portanto, teórico. Diz o camarada Mao Tse-Tung: lem- unidade fazer girar os debates
de estar em condições de ser üma
aliada «Em todo caso é absolutamente certo po" os comunistas Unham disciplina, zóu a tribuna parlamentar como vei- gânica dos trabalhadores.de ação e or- em
nossa. Aquela apreciação leva à
conclu-
que em cada uma das diferentes etapas do
unham unidade, Muitos, a grande culo de esclarecimento, combate r- dou- tos de vista, desviando
a atenção rin«
•So de que dentro da frente única,
de desenvolvimento do processo não hn mais maioria que assim pensam e se expies- trinação. Da tribuna parlamentai-, no- Ainda outra questão. Quando de- membros do Partido duMffS
¦cordo com nossa determinação
certos sam desse modo, são ativos e eficien- dçriam divulgai- as idéias, os princi; mos forma prática à luta dis
que uma contradição principal, que joga anti-
eetores da burguesia não cabem,'de
que o papel dominante» (Obra citada, tomo tos militantes comunistas. Esses estão pios e as palavras de ordem do Parti- imperialista, mobilizando popular o povo e os
* necessário excluir do
plano todos os II, página 267. (O grifo é meu) Por ou- apenas equivocados, ou melhor, se res- do. Ambos, Arruda e Pomar, se confi- trabalhadores na batalha qUo Veio dePois
grandes capitalistas da frente única, co-
tro lado, a posição dos camaradas revela sentem de uma verdadeira compreen- naram na ilegalidade e não souberam poho estatal do petróleo, também pelo mono- nhecidos os documentos do XX de co-
nheetrio?^0"''.0
sur- gresso do PCUS, Con-
mo formulava, mais ou menos
o Mani- um insuficiente conhecimento da reali. são do importante papel que devem de- combinar a ação no parlamento com giram as dúvidas e o combate dos "pu- foi 0 resultad?do'«-
festo de Agosto de 1950, e de forma
dade brasileira. Na verdade, o imperia- semponhar os comunistas na socieda- o trabalho de massas, mantendo-se listas , dos que naquele momento ampIa diseussãoVo d -
pouco melhor o Programa. Esta, e não"'
Mame, em particular o norte-americano, de capitalista, como a que vivemos em mais como
"perseguidos"
que como vam om derrubada do "governo fala- de
EngTnt?,da d0Arerceamento
do. de-
outra, é a linha do camarada.
nossa terra. comunistas que lutassem pelos manda- traição nacional de batesí f,iCa' transit0 de °Piní°<*
e seu$ agentes constituem hoje, no
pro- tos que o povo lhes havia confiado. Vargas", em lutas lartido. Part do ni'/1'6 "o
As Teses reconhecem cesso atual, o principal obstáculo mais altas e vigorosas" (Manifesto Houve erros, desabafos e mui.
que em toda ao Para que tornemos o PC, um au- de laneiro de 19481, qUe ficavam apre- tas questões pessoais. Mas o que se w-
burguesia há sempre agentes do impe. desenvolvimento nacional e democrático tênlico partido legal, isto é, para aluar-
rialismo norte-americano. É isto
que cor-
do pais e a avanço acelerado na con-
Na batalha eleitoral
mos dentro do chamado mecanismo ad- so( tivemos de enfrentar deunia5950 não ensivos pelo fato do monopólio esta- dena esperar de uma situação cnV
responde à realidade brasileira. Mas o íuista da completa independência eco. mliiistrativo, com suas leis, seus códi- brutal, mas a orientação reação tal do petróleo ser entregue a um es- lL^asJl,:b,lrariedad^. <iue »e come-
dogma adotado no Programa dividia me- lômica e política do pais. que recebia- tado capitalista e. sobretudo, de "trai- -ífh£L * °" que ]lItavam * M
gos e seus costumes mais ou menos mos da direção naquela oportunidade
gos çao nacional". Recordo-me da dificul- houvesse debates,
cânicamente a burguesia em dois cam- consagrados, os comunistas que com- Íamos às fábricas! às SSf1!?
Ao tratar da dialética, Lenin afirma coSntrações " 'rie que tive ?Ue
poi, tanto do ponto de vista político
que o essencial no marxismo, sua alma
põem o Partido, têm que compreender operárias, aos morros não nara soli- primeiras mesa-redonda para enfrentar uma das ?»r M^snif?nJuntasKr Um °-ue P3" » nosso
Parüd0 de
quanto econômico e do principio ao fim analisar, intepietar, criticar tudo isto, Citar votos, mas da TV sobre aefio
desta etapa da revolução. viva, é a análise concreta de uma para esclarecer só- o problema do petróleo. Tínhamos que poliS?SS9
çao concreta. O surgimento de uma con-
situa- paia que possam lutar vantajosamen- mente o nosso programa. E que pro- defender o monopólio estatal, mas vaci-
te para lutar por sua transformação, grama ! O Manifesto de agosto. Os debates agora nos
Devemos então ficar com o dogma e tradição principal no processo de Depois lavamos quando tínhamos de eoncreti-
uma até atingir seus objetivos li- de eleitos, pouca atenção tivemos do sai-lo. Ainda duzir a reforçar a unidade devem con-
não com a realidade? As Teses reconhe- determinada etapa é uma
questão con- eos, que são de estabelecer programa
uma socie- nosso Partido, como direção, no mo- palavras do meu companheiro tenho no pensamento as de nosso Partido. coSenfe
cem que a burguesia é heterogênea: que creta de uma situação concreta. Isso
é dado sem classes, onde náo mais sub- mento em que travávamos de ban- O conjunto do PárS
ela é revolucionária, porque se encontra o inverso do subjetivismo, do dogmatismo,
sista a exploração de uma classe por como a do Acordo da Assistência batalhas cada na Câmara dos Deputados, o com- do está adquirindo consciência de seu i
em um país dependente; que tem con. que se recusa a analisar situações con- outra, do homem pelo homem. litar Brasil-Eslados Unidos, os Estatu- Mi- pandeiro Lobo Carneiro, um dos mais JE 'n Sücipdadf! e como cumpr ir seu
tradições com o imperialismo norte-ame- ativos ec brilhantes batalhadores dever. Para lss,°
isso ^uerem
pela rlhn rJi I?
cretas de uma maneira concreta. É certo querem saber saber o ter-
tos dos Funcionários, aumentos conse- defesa do pela
ricano. mas que é vacilante e conciliadora que as contradições se encontram inter.
Quem pode íàzê-lo ? Em primeiro cutlvos dos funcionários petróleo na arena parlamen- ÍS2, j£LqUe pisam- os Problemas que
l>or fraqueza econômica e por temer a ligadas, mas a principal, não é escolhida"
lugar, a classe operária, que é sem maçao da União Latina públicos a for- tar e no esclarecimento e arregimenta- dPwm ,™, 8i fi as í**8085 °°m
que
ação revolucionária da classe operária; arbitrariamente, nem transplantada de
dúvida a maior vítima das injustiças Acordo de Washington, etc. Americana, o va» popular. Quando terminou a apro- "rn„fc P;U"1 a .Vl,órin de nossos
que é incapaz de levar até o fim os ob- outros paises. A vida real ai está: hoje vnçüo final do de n
sociais, da exploração do sistema eco- projeto lei (sem que S?^n?H'qtó;aitó^^«^
SI: discutisse.as emendas °,,
'
do S(,etarismo, não
,,í. de p°. °, C°m
jetivos desta etapa da revolução. Mas choca-se com o imperialismo norte-ame-
¦ sua maioria tem objetivamente con- ricano praticamente a nação, todo o
nomico capitalista. Ai reside a maior e Por que assim sP procedeu ? Pri- miya a distribuição que determi- estar podem
po- :i mais eficaz força revolucionária. Para meiro, pela linha do petróleo pela ,u(t vHv»'rT„ um Partido que
tradições antagônicas com o imperialis- vo, com exceção dos que servem ao política esquerdista, Peirobras), o que seria motivo de ou- quer \
atingirmos a consciência, a compreen- principalmente .expressa lp«atol,'nt<'. que tem êsse
mo. opressor estrangeiro. Isto não
pressupõe, sào de milhares de homens do traba- de agosto e no Manifesto ira campanha, o companheiro Lobo S°r P°r,ador das M«a«
ma?°eX?rr
do trabalho Carneiro teve que fazer um discurso mais amorosas e justas rie emancipa-
lho, para que sua mentalidade esclare- 'e massas, pelo é desprezo
Pensemos um pouco, sem nenhum nem as Teses afirmam, que esta seja
o único que decide contra os fundamentos Ção de humanidade da situação de an-
cida dos males dessa divisão em elas- da aplicação que
paralelismo e sob o pontode vista geral, obrigatoriamente a contradição
princi- da
não é um fato que em Cuba a. burgue- pai até o fim da atual etapa da revolu.
ses e da exploração de uma pequena rie nossos objetivos. Pelrobrás, êle que havia principais sido um dos p"r,icio%so!rimo,-,to ««fWvía
•ia mostrou.se revolucionária em condi- ção brasileira. «Aquela que, em certas minoria sobre milhares e milhões de nao _ Um outro aspeto que nos debates seus principais artífices ! S nJ
'm na° 1om <iue esconder-
condições, é fundamental, deixará de sé- esta
pessoas e para que todos êsses esclare- necessário sendo
ções de aproveitar todas as contradições,
iniciou, e dirige uma revolução nacional Io em outras, passando a ser secunda-
encarado como seria Quase que se anulava o grande dos SPr Uma spila de encapuça-
e democrática? Certamente é uma parti- ria, e vice-versa» (Ver «Fundamentos da clmentos e essa tomada de consciência nas lulas fazê-lo é a nossa posição e vitorioso esforço patriótico do nosso Nós
cularidade em Cuba, mas não deixa de Filosofia Marxista» —
de seu valor se transforme em força balhadores pelas reivindicações dos tra- Partido nessa grande batalha, só por- gal, comoqueremos o nosso Partido
está sendo legal
" le-
Academia de atuante, é necessário que se trave um ação social e do povo. m uma Jol-ís- que. mantinhamos a linha de "derru- nosn
¦er uma manifestação particular das leis Ciências ria URSS — 1959 — Insti- (ou molho,, há desde discussão Queremos o n&ò Part do
debate no próprio pensamento de cada bada rio governo de traição nacional atuando
gerais da revolução em pa,ises dependen- tuto de Filosofia de Moscou — pág 265)
um. o tempoi e um sistema sindical mui- do Vargas". De outro livremente. Não é nenhum fa-
tes. — Isto é viável porque são duas as
con. também há anos vigora no que lado, sem a me. o. Somos dos mais conseqüentes
tradições fundamentais que devem ser Mas não é só isso. í: preciso, so- sa ia pais. A nos- nor análise, tentou-se criar a Liga de adores lu-
As nossas conclusões são extraídas bietudq. que cada um veja a realida- conjunto) posição de nosso Partido em Kmancipaçào Nacional, como sempre pclos direHos c ^
solucionadas nesta etapa da revolução ".dP
exatamente da análise real do desenvol- e se encontram estreitamente interliga- de diante de si. para que este debato, to dessas era do quase dosconhecimeii- embrião da frente democrática de li- í;também "osso povo- 0s de°ates
esse sentido. Quem nos têm
vimento capitalista cm nosso país e não êsse diálogo com outros e consigo pró- dente leis que vigoravam indepen- bertação nacional (com maiúscula lè
das, de ou e analisa as nossas idéias, pode com-
no Canadá, ou Turquia, nem mesmo prio possa ser útil e crie assim cm que a elas.nossa vontade e rie nosso ata- minúscula), sem primeiro ampliar
Em torno de sua aplicação consolidar os Centros e Preender quais os nossos objetivos os
1 3' — Os que não aceitam tal tese cada um a consciência de sua força.
giraram (e ainda giraml uma grande Petróleo e da Economia de Defesa do "ossos métodos,
Cuba. Mas é uma heresia, dizem os afer-
rados às velhas idéias do Programa, marxista e fecham os olhos à realidade Este é o sentido de nosso debate. camada Nacional. Ain- nós ingresse em para que confie em
enunciar a realidade como ela se apre- concreta do pai» não admitem alianças Não é possível que os trabalhadores valeram de dirigentes sindicais que se da por cima, tentou-se instalar na Li- çando-o nosso Partido, refor"
e se valem delas para vive- ga uma parte do movimento sindical para que ser o mais forte
senta e ter uma posição critica justa. ou frente única, mesmo eventual e em e o povo entendam os comunistas se artífice da frentepossa
Os camaradas chineses não temem tal
certas circunstâncias, com setores de êsle debate assumir apenas um aspecto aremluta folgadamente, írear e retardar remanescente da linha de 1947 numa Io movimento única, da unidade
dos trabalhadores e, muitas vê- incompreensão operário sindica],
latifundiários cujos interesses se chocam de torneio literário, incompreensível e zes,
traí-la. Êsse período foi, particu- sultado foi a da frente única.' O re- anca que sob nossa e direção a es-
restrição dos objetivos pei
epiteto de apologistas do capitalismo. Em
com imperialismo alheio à vida e às próprias Iransfor- larmente, possa
Z!X^molhores e sua '•""»*¦•«
1939, o camarada Mao Tse-Tung escre- o norte-americano.
Mas a vida é mai» rica do inações que se operam em nossa terra Aovo. agurio durante o Estado ria Liga e sua ineficiência, não se ipleta
veu: «O capitalismo nacional se desen- que o desejo fizemos po-
de alguns. e em todo o mundo. Que nós os comunistas'.' dendo defender, posteriormente, dos gol-
volve em certa medida e desempenha Adotamos (com raras exceções) Este é o sentido de nosso debate.
papel considerável _ Nos debates, não se submeteu à "ha politica de 19-17, tentando a li- pes da reação.
na vida política e Queremos citar um fato entre outros
critica a nossa atuação anterior, em organismos formar Mas tudo isso se deu por acaso Não é para mostrar erudição somente
cultural da China, porém não se con- numerosos. Em janeiro deste ano, os toda a sua amplitude. Veiamos alguns desencadear paralelos sem expressão o ou por falta de atividade e nem para fazer citações. É
verteu em principal forma econômica» jornais de S. Paulo publicaram um me- rie cima o com sacrifícios ou de abne- por a todo o para ex-
aspetos. Por muilos anos ficamos de o qu,. pensa e o
muitos abnegados dirigentes sindi- gação dos comunistas? Os nossos éxi- que faz nosso povo Partido. E assim terá
tos foram çrrandes, atestando o valor
confiança ilimitada em nós, comunistas
NOVOS RUMOS 1'a 7 d* julho de 1960 —

E. R. LEDA (Ceará)

Segunda Contradição Fundamental:


Dissimulação
H. MACEDO
Das Contradições Internas
A luta do opiniões que se trava existe todo um complexo de contradi*
'entre
1 rJSES os comunistas, em tomo das ções internas. O fundamental, nesse ca-
PARA DISCUSSÃO, é uma' lu- so, consiste em determinar, dentro desse

Alguns Aspectos do Papel ta de caráter essencialmente ideológica, complexo geral, qual das contradições
quer queiramos ou não. No geral, esse exerce o papel do principal, dominan-
choque de idéias 6 um reflexo das con- te. Aquela que superada abrirá cami-
tradições objetivas existentes na socieda- nho à superação das demais. Isto só
cie brasileira. E mais particularmente, é possível, no entanto, na base de um
e um reflexo da contradição entre duas estudo profundo de cada um dos as-

da Burguesia na Revolução Brasileira (I) torças sociais, ideologicamente antagô- pectos das contradições, de eada uma
n.cas, em luta pela hegemonia da íren- das contradições, do conjunto de con.
1c única democrática e nacionalista em tradições, tudo examinado em seu pr*
formação -- o proletariado e a bur- cesso de desenvolvimento e em sua re«
guesia — cada qual pretendendo im- lação mútua,
primir um curso mais consentânco com A caracterlzaçiCo da contradição
os seus interesses
Quando se reuniu em Moscou, cm lismo à condição de países capitalistas 1953. Mao Tse-Tung — «Sur los C!as-' um movimento de tipo liberal-democrii- etapa da revolução de classe, a atual principal dentro do complexo geral de
lüv'2, o Primeiro Congresso da* Orga- (ou com estrutura capitalista ampla- ses de ia Sociolé Gllinoise», Oeuvres tico como a insurreição em Cuba, com (a enfim, entre brasileira. Uma lu- contradições intemf.s, tem uma Impor*
nizaçÒe.s Comunistas c Revolucionárias mente dominante), com independência Cholsles, I, 11 Paris 1933. Mao Tse- as transformações ocorridas ou em de- mundo c das coisas: duas concepções do tância capital. E' ela quem determina
d» Úxtrcmo Oriente, Ficaram btm ex- politiea, entrosados no sistema mundial Tung - • i-a Revohuio.n Chinois? et le senvolvlmento no Iraque. Neni tão pou- tcriallsta dialética a concepção ma- n caráter da revolução na etapa que
pliultàs, nas intervenções dos diversos do capitalismo. Sob a hegemonia da Parti Communlste Chinois-., Oeuvres c'o lii?iitif?car movimentos antlimperla- e a concepção meta- lhe corresponde, seu objetivo estraté-
física ou evolucionlsta vulgar. gleo, a disposição das íórqas sociais que
delegados, as dificuldade", da análise burguesia po.Mii, pois, ser realizados Cholsles, III, S4, Paris. 1936. Mao listas como os do Brasil com os movi-
teórica sobre o papel da lula dr liber- alguns, ou a maior parte, dos objetives TsMiing - «Loa Tachas du Par- mciiíos análogos do Hglto ou da (ndia. duas Doconcepções resultado do embate entre estas se contrapõem em frente única, 0 per-
(ação nacional dos povos oprimidos no da revolução denioeráticoburguesa. ti Còmmuniste Chinois dans Ia Pe- Tal Idnilificaçflo leva ao total abando- ideológicas, dependerá mltea elaboração de uma linha pollti-
movimento geral do proletariado. Re- Entre os fatores objetivos gerais que rloCe de Ia Reslstancc au Japoir. no de qualquer concepção materialista » caráter quo se venha a Imprimir ao ca tática geral (para toda a etapa) •
rtetlii! o esta dificuldade uma resolução aluai curso da revolução, no Brasil. Ou particular.
permitem a hegemonia política da bur- Oíuvres Cholsles, I, 310, Paris. Mao histórica da luta antiimperialista. (7)
mais precisamente: se como resultado Vejamos, agora, que método adqta-
do Congresso sobre a questão nacional guesia são importantes: Tié-Tung - -.La Nouvelle Dcmocratlr;,
c colonial afirmava: Oeuvres Cholsles; III. 125, Paris. 1936. i71 A superação do esquema do VI da lula ideológica que se dá nas filei- claraçao ram ces «.teóricos;- metafísicos da De-
«(O Congresso).., acentua ainda a — 1) O continuado desenvolvimento Mao Tse-Tung — «Ucber die Koalitions- Congresso da I.C, consiste, ras comunistas, vencer a concepção de março de 1938 o das TE-
necessidade de uma justa compreensão das relações de produção capitalistas regíerung*, Ausgewaehlte Sehrlften, IV, te. na realizarão da independência prpclsamcn* ideológica da burguesia, a concepção SES PARA DISCUSSÃO, a íim de en-
da I g»Ção entre os movimentos nacio- nos países coloniais c dependentes. A 317, Berlin, 1936. Mao Tse-Tung - - lhe cional sob a hegemonia da burguesia na- metafísica, o proletariado será impelido contrar a contradição principal. Nso
naís revolucionários de um lado. e a In- formação de uma base capitalista rela- Figlit for a New China, New York. 1954. cie alguns a abdicar do seu objetivo estratégico admitindo contradições internas na so-
ta dos trabalhadores pela sua emanei- livanlente ampla dá à burguesia forca Mao Tse-Tung -- La Dietatiire de Ia l>e- damcnialmenie, pais;>s. liste íato altera, íun- na atual etapa da revolução brasileira: Piedade- brasileira, - como-bens metaft.
inocratie Populalre, Pokin, 1949. Tchen a ação cia ciasse lodo o esquema para a conquista de um poder
paçilo social; de outro.» (1) c interesses suficientes para enfrentar
operária. E' curioso, lhe garanta a transição para político que slcos que são, buscaram a contradição
o imperialismo e conquistar posições Po Tia — Ia Théorie de Mao Tse-Tung o socla- principal, em suas causas externas (as-
li i Der Erstc Kongross der konv de sócio e concorrente na exploração sur Ia Révolutlon Chinoise, Pekin, 1933, que alguns teóricos do esquerda não lismo, que lhe permita um desenvolvi- pecto antiimperiallsta da revolução
levem conta esta realidade, concen- mento não capitalista da sociedade bra- brasileira). Vendo assim as cousas
miutistisehen und revólutionaeren Or^.-.- das niHsas trabalhadoras dos respecti- As Tesas políticas fundamentais do tràndo em de
n ationen des Fernen Ostens», LM, vos países. esquema foram pela primeira vez for- cultam «ua a
análise nos fatores que düi- sileira. Coníormar-se-â em
conquista da participar
hegemonia pela da Frente Única; simplesmente como te, só puderam conceber um desenvol.
fora, unilateralmente, superficialmen-
M i;n\. 1922, A concepção predominante na poli- nuiladas explicitamente no VI Congros- burguesia,
tica das forças de esquerda, especial* so da I.C. e constam do Programa da em longuissimo K, Arismendi, por exemplo, força auxiliar e caudatária da burgue- vimento uniforme, compacto,
A questão colocava-se, com multo artigo sobre a burgue- sia, sem objetivos e maiores geral (na-
mente nos partidos comunistas, é a de I.C. Ver. a propósito. Thèses et Réso- sia latino americana preten- Ç*° °u nação em desenvolvimento).
maior acüidadc (Io quo durante o Se- apenas se refere soes que rião o reforçamento do atual Dal haverem caracterizado
que o desenvolvimento das relações de lutions du VI Congrès de i'I.C, 78/132, ocasionalmente e com muitas contradi-
triindo Congresso da Internacional Co-
produção capitalistas nos países colo- Paris, 192S. Frogranim der Komniunls- a esta restrições poder político em que predominam os ção principal como uma acontradição
iiiunista (1030) pois se tratava de de- E mais ainda: pa- interesses dos latifundiários e da
terminar, concreta e claramente,' a cs- nials não leva ao reforçamento político tlscheh Internationale, 47, Moskau, 1932. ra éle possibilidade. todas as conquistas antiimperia- cie burguesia ligada ao imperialismo, gran- entre a nação ou nação em desenvolvi-
mento de um lado e de outro o impe-
Iratéçla e a tática ilos part'dos comu- e econômico da burguesia porque: •'• um Só muito recentemente tentam os listas, no terreno político e econômico, lerá que aceitar um desenvolvimento rialismo norteamericano e seus
nistas em países colou ais como a Chi- desenvolvimento pequeno c limitado; é agên-
reali/ado sob a hegemonia cio impelia- partidos comunistas rever algumas das realizadas pela burguesia são não con- deformado da economia nacional, que tes internos (considerada a primeira
na, (urchi. .Fava, etc. As teses centrais Teses do esquema central especialmente saqilcncia dos inteióssos de classe e da resultará em imensos sacrifícios
do II Congresso serviam como lnd*ca- lismo ou de .seus agentes internos e por
a que se refere às possibilidades revo- ação dirigente da burguesia mas só- a classe operária e o para contradição fundamental). Aconteça
i.¦ i s gerais mas nfio bastavam como não isso mesmo distorcido e unilateral; é povo brasileiro, que ao determinar essa contradição co-
um desenvolvimento que leva ao retor- lucionarla» da burguesia. A discussão, mente conseqüência da pressão das entravará o desenvolvimento da revo- mo a contradição principal, traíram-se
podiam bastar para a elaboração de pelo menos no que se reflete na atua- massas sobre a burguesia. Com o que lução social no pais. porque negavam o aspecto democráti*
uma minuciosa linha politiea de luta ço político da classe operária que, por
sua combatividade e atividade política, ção dos uferente» partidos, ainda nio se chega à conclusão: o processo de A luta de opiniões entre os comu-
co. Interno, da revolução brasileira em
revolucionária nos países subdesenvol- chegou a resultados mais substancio- passagem ao capitalismo c impulsiona- nistas, sua atual etapa histórica,
vidos. (2) arrebata a direção das mãos da burgue- sos. Alguns elementos da discussão fo- do pela ac.áo das massas trabalhado- caráter portanto, terá que tomar esse volução democrática é umComo a re-
sia. (,'i) ram publicados em «Sobre o Papel da ras, (ver R. Àrisrnsndi, 'Acerca do pa- cessidadeideológico, imposto por uma ne- universalmente aceito, adotaram.na principio
i2' ibi;L, 121, As Teses rle G. Safa-
(31 A teoria marxista-leninista oa re- Burguesia no Movimento de Libertação pel da burguesia nacional na luta anli- contradiçõesobjetiva: o agravamento das malmente, dogmaticamente, através for-
íov. api ovadas pelo Congresso, pouco Nacionais-, Problemas da Paz « do So- imperialista . Problemas da Pa/ e do internas entre as forças da
avançam sobre as Teses de Lenin no voluçüo nos países coloniais e dependeu- clalismo, 6, 7S, Rio, IM». Idem, 7 77. .Socialismo, 3, Rio, 1959, Idem. 4, Rio, produtivas cm desenvolvimento e as esdrúxula formulação pseudocIenti;i.
II Congresso da I.C. À questão c tia- tos, adotada pelos partidos comunistas, Rio, 1939. JHòfli. atuais relações de produção que as ca: contradição entre as forças produ-
pode ser resumida nos seguintes pon- írciam. tivas em crescimento, e o monopólio da
táda apenas cm termos gerais. terra,
A possibilidade — aberta pela Revo-
los; 11 a revolução nacional, depois da Em alguns países, porém, esta aná- Dai porque não se pode resüinjir sendo dee um mais particularmente como
Revolução de Outubro, só pode ser \\- lise parece falsa. E' o que ocorre no — 2) O segundo a luta ideológica entre os ponto de vista de classe,
lução de Outubro — da realização de toriosa sob a hegemonia do proletária- Brasil. O surto industrial posterior à vorece à itrupo de raiões que fa- unicamente como comunistas, uma contradição entre os latifundiários
hegemonia da burguesia é o uma luta entre ten-
movimentos operários revolucionários do, 2) A vitória do prol:tariado nos pai- Primeira Guerra Mundial, o grande im- enfraquecimento, em escala ciências de direita « de esquerda, uma ecriada as massas camponesas. Estava assim
uns países coloniais c dependentes ele- ses capitalistas só pode ocorrer se liou- pulso econômico que se seguiu à Se- mundial, dn imperialismo n histórico- vez isto significa travar a batalha o artificialmente subjetivamente,
vara para primeiro plano o problema ver aliança deite proletariado com o gunda Guerra, o acentuado processo de ta nu impede a Utilização das que difieiil- em que campo inimigo, isto é, dentro dos contradição que apelidaram de uma segunda
dn choque entre duas linhas ántagônl- movimento de libertação dos povos co- iiiNisfrialiração dos últimos anos, leva- clássicas formas fundamental, dando a en-
i ;is de desenvolvimento — a linha pro- da opressão internacional. limites da concepção metafísica, sub- tender, mas nã« sendo, uma espécie
loniais e dependentes, 3> O movimento ram a formação de ampla base capita- e unilateral.
Icíária e a linha burguesa. de libertação dos povos oprimidos polo lista que j* ê predominante em parle A situação internacional e a tendeu- jetivista Em
d« segunda contradição principal. Im-
Cm dos elementos centrais cia i>oli- imperialismo só pode vencer em alian- do pais. O centro da economia desloca- cia u^ral de sua evolução dificultam a terialista contraposição dialética,
à concepção ma- pressão
que aliás logo desfuem na te-
tica do movimento operário passou a ca com o proletariado do? países capi- se do setor primário para « secundário Intervenção direta do imperialismo nos categoricamente, a alei metafísica da
nega, s« 55 quando
contradição
afirmam: cColoeavamoai
ser o da caracterização do papel que a tallstas. -li A revolução nos países co- enquanto no tereiário manifesta-Se for- assunto* interneis de alguns países se- e da unidade dos contrários, subjetivamente essas contradições nev
burguesia ocupa ou pode ocupar no loiiais e dependentes difere, essencial- te tendência à ativação O aumento do inicie •nvolvirios e a adoção da força a (ôdas as coisas « fenômenos inerentes mesmo
da natu* primeira plano, não percebendo que J
processo de emancipação nacional. Da monte, da revolução nos países impe- consumo interno, a primazia da produ- como recurso para Impor sua política reza e ria sociedade humana. Partindo delas a» tornava « principaV
nnálise concreta deste papel decorrem rialistas. Nestes ó fator nacional è um ção industrial sobre a agrícola, o au- (exemplo de Suez). O fato de existirem da teoria lançada pelo* partidárioa do no presente momento, a que exere» m-,
as formas de luta dos partidos opera- fator de opressão. Naqueles o fator na- mento da rede de transportes, $ã0 in- obstáculos a tais processos não impede materialismo mecanieiata, do fjuêneia dominante sobre oa
proeetW
rios, o.s seus objetivos estratégicos e a cional e um fator de luta pela liberta- diclos cie que o desenvolvimento do ca- que formas modificadas de Intervenção mento mecânico no espaço, dadesloca- £* ^'j?* £"nom,c* • Política de pai»,
sua tática. çâo. 5) A libertação nacional não pode pitalismo no Brasil não * pequeno ou e opressão sejam possíveis Os exem- exterior ou impulsáo exterior, como a causa ENQUANTO O DESEJsTROLAR n*
No artigo seguinte analisamos ai- ser fruto de um processo evolutivo, sem limitado. Apesar da existência LUTA AGRARIA, KMQUEMBE Süí
guiis aspectos do problema no caso bia- explosões. A libertação nacional só é de rela- pios ils Algêrla (Intervenção hnperla* forma universal do movimento, os me- IMPORTANaA
eô>s de trocas internacionais de tipo lista militar) e o da Guatemala (inter- tafísicos só MJtTOAMKsItSSusÍ
-sileiro. conseguida com a revolução. 6> O mo- semicolonial (exportação de gêneros venefio imperialista encoberta na ação menos e na» coisas, podem admitir noa fenô* SUBORDINA AO CURSO DA
a existência de cau- AN?ÍIt>,,P1t?I^LISTA> LUTA
A hegemonia da burguesia
vimento de libertação dos povos oprimi-
dos pelo imperialismo só pode ser In-
alimentícios, importação de produtos de grupos internos) ilustram dois ca- sas externas ou contrários externos, — (* «rJ£
í-kll Já ai cama se vt, t segunda "., fiSS
manufaturado») a economia brasileira sos extremos. de aspectos externos da contradição. Só contradição
feirarnente vitorioso eom a aliança. desenvolve-se no sentido da ampliação Ao lado das formas modificadas de aceitam o movimento como modifica- mo fundamental aparece eo*
A desagregação do sistema colonial f«poia e ajuda do campo do socialismo. « abastecimento do mercado interno, ou atividade fundamentai no sentido de subordi-
clássico do imperialismo mostra que os Este esquema é analisado, parcial ou seja. no sentido cia Integração de todas métodos politiea estabelecem-se novos ção de volume e quantidade, comQ r«. nada. Tentam
a ação econômica do un- petição, negam por conseguinte as con- a revolução democrática separar rneclnlcarnerta
processou para a conquista da Indepen- tolalmente, nos seguintes trabalhos: Le. as atividades econômica* n0 sistema ca- perlalismo,paraO desenvolvimento tradições internas, o aspecto interno, antiimperialista, dl revolução,
dência nacional dos países colonals, de- nln, V. -- .Die Sózlallstlsche Rèvolu- dos mer- «mo se isso íosva*
pltalista. A ação do Imperialismo nio eados Internos de alguns países semi- dinâmico • mais importante do movi-
pendentes e semidependentes apresen- liou und das SeltessUmmüngsrèchl der eslá impedindo, no fundamental, esta dependentes torna útil, vantajosa pcfislvel, e acabam negando una •
iam grande variedade. Apesar de um « mento, o aulomovimento, o autodesen-
conjunto de traços gerais comuns é im-
Nationen . Saemtliche Werke XIX. 39,
Wlen-Bcrlln, 1930. Lenin, V. -
evolução. (4) necessária para o Imperialismo a ado- volvimento, quando reconhecem tr,ans- outra. Vejam quant» confuile.
Es- Nessa segunda contradição funda-
possível, * um esquema único, enqua- bozo Inicial de Ias 'Pesis sobre ei Pro- ção de novas formas para obtenção de formações nas coisaj e nos objetos, mental
•Irar todas as nuances que já se evlden- Mj Não pretendemos, neste artigo', lucros. Km relação a estes só aa admitem com relação a redução que nos pretendem impinjirJ
blema Nacional o Colonial \ Obrai Es. analisar detalhada, e concretamente "os os quais 0 Brasil esta, índubitàvelmen- países (entre
ciaram ou que, aparentemente, podem cogidas, IV; 441, B. Aires. 1916. Lenin, ou aumento quantitativo. Negam, por- há uma escamoteação ne sua lamu-
lação para a qual chamamos a aten-
se evidenciar. aspectos do deíJnvolvlmento capitalista ir, incluído) o imperialismo desenvolve tanto, a transformação
V. •¦- «Discurso ao 11 Congresso ria I. do pais e, em particular, o seu deseiv industria* de base e pesadas qualitativa nos ção. Caractenzam-na como contradi-
Em cada caso concreto a posição da C», citado por Varga, E. - - I)eux Sy*. para apro- fenômenos, como uma coúa se traiu-
\olvimento industrial. O leitor inicies- voltar e explorar o mercado Interno formando noutra, c assim por diante. cão entre u forças produtivas em «re»
burguesia na luta pela independência temes, 330, Paris, 1938. Stalin. J.'•- sacio não. terá dificuldade de aoJsso às expansão. O Imperialismo torna-se as- Porque não cm cimento « o monopélle da tawa. eu»
nacional assume características própria* «El Marxismo y Ia Cuestion Nacional , na essência dos mais
e definidas quer pelas alianças que rea- Obras, II. 309, Moscú, 1933. Stalin J.
fontes de Informação existentes, sim um fator para o desenvolvimento objetos, tm penotram seu conteúdo Interno, o* entre precuamtnte, uma eantradiciV
Acompanhando tal desenvnlvlmen. das forças produtivas. Tais países pas- filósofos metafísicos, vêem as coisas e camponesas. m latifundiáries e as massas
Hza com as outras classes da socieda- — 'EI Planteamento de Ia Cuesllóh Na- Acontece que a formula*
de, quer pela atitude que assume dian- cional , Obras, V. 54. Moscú, 1933, St a* to a burguesia reforça-»* econômica- sam, desta maneira, da categoria de os fenômenos isolados uns dos outros,
mente, índice expressivo desta ascen- simples exportadores de matêrlasprl- em estado de repouso, Inimitáveis, £*• «"••*« * a segutnts: contradição
te das forças políticas internacionais. lin, J. — 'Los Fundamentos dei Leni- entre as forças produtivo om st«sei.
A primeira questão que se.coloca é nlsmo>, Obras, VI. 71, Moscú, 1953. Sta- são é, o fenômeno da concentração de mas ou gêneros alimentícios ã catego- constatam a presença de fenômeno ou mento
a de saber se a burguesia tem condições renda que apresenta, no pais, níveis ria de mercados capitalistas suscetl- ria massa de fenômeno, mu não po- o as atuais relaoéas do piedueeo
Ifn, J. — <La Cuestion Nacional y ei
— objetivas e subjetivas — Lenlnlamo»; Obras, XI, 353, Moscú, elevadíssimos. Em contraposição a és- vels de aproveitamento pelo imperlalis- dem compreender a sua diferença qua- que as íteiam. Substituindo o aspocto
para dirl- (« reforçan\enlo a participação da cias- mo. (s) litativa. Enfim, negam o desenvolvi- da contradição, relaeaea do pradaçto
gir o processo da conquista da Indepen- 1934. Stalin, J. — Las Perspectivas de monopólio d* torra, pretendem-nos
dência nacional. A resposta é positiva: ia Revoluelon en China», Obra». VIU, se operária na renda nacional tem mento como o resultado da luta entre por dar a entender que signirleam
manecldo, mais ou menos, estaciona* per- os contrapostos internos, vêem a mos-
na situação atual do mundo existem 377, Moscú. 1934. Stalin, J. — .-Proble- (81 As perspectivas de um desenvol- Só nos
condições que permitem à burguesia de mas de Ia Revoluelon em China-, Obras. ria. (5) \imento deste tipo não estão abertas objetos e nos processos um desenvol- ma cousa Nadg mais falso. Das foreas
que dominam nas relações do produ-
determinados países dirigir e conquis- IX, 227, Moscú 1.954. Stalin, J. — -La para qualquer pais, em cir- vimento superficial, compacto, geral.
tar a Independência nacional. Revoluelon en China e las Tarsàs de Ia (3) Excelente estudo sobre a concen* (jUlislância; Evidentemente qualquer admitir que Ensina-nos o camarada Mao-Tsí-
cao na sociedade brasileira, ntrtlel-
Isto significa que sob a hegemonia Internacional Comunista»; Obra«,lX 291. lração de renda no Brasil foi apresen- a evolução de todo o sistema colonial Tung que, i Contrariamente à concep. pam alem dos latifundiários, a oureúe-
da burguesia, podem ser reallsadas as Moscú, 1954. Stalin, J. — --Xota* scV tado por Desenvolvimento e Conjuntu- do imperialismo siga tal rumo ê admi- cão do mundo metafísico, a concepção -sia ImperialUt* (exercendo papel de-
tarefas d» revolucio nacional, isto *, bre Temas de Atualidade., Obras IX. ra, II, 10,93, Rio, 1938. ü grupo de «em- tlr a absurda transformação integral e do mundo dialético-materialista exige minante a norte-americana), a grande
burguesia
sob a hegemonia d« burguesia, deter ml- 332, Moscú. 1954. Stalin, J, - - «Dis- pregadores;-, representando 3,1 'At da básica da própria natureza do capita- que, quando estudamos o desenvolvi- associada brasileira intermediária e a
nados países podem passar da condição ¦população economicamente >e- lismo monopolista. mento das coisas e dos fenômenos, par- ««latas. Enquanto a empresas industriais impe-
curso de Encerramento-, XIX Congre». ativa-
da dependência e submissão ao impe ria- «« «to P.O. (b) da C.R.S S., .11, Rio. ielx* 38,3:;, da renda nacional. O Para certos países, porém, que dis- tamos do seu conteúdo interno, da re- dutivas em desenvolvimento, que, das forças pro*
gui-
po de -empregados em geral, autóno- põem de ampla base material para o de- e as lação existente entre a coisa estudada fazem
BELARMINO A. MARREIRO mos e demais categorias, recebe ape- ssnyolvlrhento econômico 'recursos na* outras coisas, isto é. que conside- parte as seguintes íôrç« sociais: pro-
m3Sav<r«IUM»"»«.
«ÍL. '7?' d* ren('a apesar de constituir turais, extensão territorial, população. ramos o desenvolvimento das coisas e SÍm-Í burguesia e a burguesia Pequena
96.9Ç. da população. A renda ca- ele.\ que devido a circunstâncias his- dos fenômenos como seu movimento necessidade Ideológica de nacional. A
per
Pita oscila entre Cr$ 2.7S7.000.00 para tórlca.< já têm uma base capitalista im- próprio, interno, indispensável, estando as contradições dissimular

Minha Opinião ?.'.8?nÍ55„emPr*Sildo*,e3


Cr». 3.000,00 (por ano!)
inadores na agricultura! para
necessário acrescentar para tornar
industriais e portante, que não estão sob a interven- cada coisa (fenômeno) ligada em seu limitar o conceitointernas,
os traia, ção militar direta do imperialismo, um movimento à» outras coisas ou íenõme-
Pouco mais é caminho deste tipo parece Intelramen- nos que a cercam, exercendo sobre eles ção.
te viável.
tente a diferenciação capitalista de pa- coloca-se, Na dúvida, América Latina o Brasil sua influência e sofrendo a influência d.içao. «ntre a nação
deles v. (1)
contrario teriam que negar s contra
conduzi-os a
relações de produ-
* monopólio da terra, porque do
«, a imperialismo
Venho acompanhando através de prir sua função histórica, * vitória do cias- sem entre tais países.
NOVOS RUMOS os debates ora em Socialismo e do Comunismo, não pre- «es na sociedade brasileira.
As contradições InterlmperlalLstas — 19.58 Tanto a Declaração de Março de iSfânt2 *¥»),; como a eontauSo,
curso nas fileiras do Partido. Até bem cisa mudar o nome como propôs o ca- Politicamente a correlação das fôr- em acentuado aprofundamento nos úl* como as TESES PARA DISCUS- principal, dominante.
pouco tempo não tinha o propósito de marada Luiz Gonzaga Vagconcellos. ças d* classe no Brasil abriu à burrue- tlmos anos — SAO
levam a diferentes for- metafísica ou a evolucionlsta
partem, meu ver, da concepção dur, Mae, vejamos ainda, ao
haverem oaracterixatlo a que
oon-
pronunciar-me, não por desinteresse ou Outra sugestão que eu considero um sia a possibilidade de participar do mas vulgar da contradi*
po- cados de atuação para a disputa dos mer- negação çao principal, como contradição ontre
alheamento, absolutamente. Presumo alelj&o, pelo perigo que encerra, * a do der e de ir diminuindo, pouco a mundiais. O marcado interesse de sociedade das contradições internas na a nação
e o imperialismo. O conceito
que acontece comigo o mesmo em relação camarada José Maria do Nascimento, a área co domínio dos senhores drpouco, capitalistas alemães e Japoneses pelo te": não buscam brasileira, Ou mais elaramen- ™J0.taJ,lí> em quo dsveráo fazer
a uma grande parte do elemento oporá- ao declarar ser sectária a declaração de ra. A forte ofensiva da burguesia e ter- n*. mercado brasileiro, onde se chocam com nas a fonte de seu desenvolvimento,
nas suas causas inter-
rio do Partido, baixo nlvcl intelectual princípios do Projeto de- Estatutof.quan- qiiena burguesia na década de vinte o os norte-americanos, é um exemplo des- cimo
e Ideológico, observa-se isto no decor- do diz, o Partido se orienta a base do período da ditadura e»tadonovl»U. a ta atividade. resultado da luta entre as for- mantn da
e todas as classes e camadas
sociedade
MARXISMO-LEN1NISMO <j do INTER- çhs sociais contrapostas, razão por que se operária aos brasileira, tato é da cias" <
rer dos debates, pois, os que cRcrevcm inexistência de uma Justa t clara latifundiários (e não
dando suas contribuições são os intelec- NACIONALISMO PROLETÁRIO. No tica da classe operária, impediram, poli- nfio puderam compreender o caráter apenas
tuais, deve ser assim ? Acho que não. meu entender esse camarada Ignora o ale — das próprias contradições externas, Na grupos de latifundiários). AgV
agora que as massas trabalhadoras te- 3) Finalmente o terceiro grupo de P,r* «nquUtar o
Não temos culpa por sermos intelec- que seja a ideologia do proletariado eu ia nliant Uma participação direta no
poder vazões que favorecem a hegemonia bur- verdade, acabam negando uma e outra
ou as aceitando formalmente, dogma* mí.^ST0*, que? Participando com semelhantes
tualment atrasados so isto é conse- lórça inquebrantave] está no INTEKNÀ- político ou alê mesmo ameacem guesa nas revoluções nacionais é o da ticamente. Negando as contradições de
qüência do próprio regime om que vi- CIONALISMO PROLETÁRIO -- como conquistar k burguesia que
vemos; os camaradas como eu, opera- também não sabe o que representa para cela do aparelho cie Kstado. qualquer par- existência de um campo socialista com um modo geral, passam a reconhecer poderá obter será e reforcamonto
acentuado e crescente desenvolvimento, do atual
rios, devem tomar parte nos debates a vitória do Socialismo os ensinamentos Km alguns outros palse« caracteris- abrindo às burguesias de determinados apenas a existência do aspecto exter- minam, poder político om
decisivamente, os que prode*»
não importa que não escrevamos bem, de MARX e LENIN, Suprimir dos Es- tica» semelhantes (nãn idênticas nare- naises semidependentes, a possibilidade no da revolução brasileira, seu aspecto de classe dos latifundiários interesses
e da grau*
importa a nossa vontade de servir ao taiutos dp Partido, esta declaração. se- cem estar presentes. («) de. temporária e taticamente, utilizar antiimperiallsta. Negam o seu aspecto
interno, democrático, negam um e ou- da burguesia. Apesar de em palavras
Partido. Declarei no inicio que até bem ria um reviilonismo vulgar com o qual as contradições gerais entre o capitalis- tro. pi'?Vr*m,
pouco, eu não tinha o propósito de pro- ninguém concordaria; quanto a mami- iü> Entre estes poderíamos apontar j nio e o socialismo em seu próprio pro- Por isso o documento torna-se antifeudal, * "yducia *ntilmporialista,
nunclar-me pelos motivo s expostos teneão da declaração não será de "con- adia. unu iniorMMnlt exposição velto. confuso « prolixo. Difícil de ser etiten* verdade nâonacional e democratíeiT»5
admitem nenhum* traní
acima, mas, dado um acontecimento seqüência decisivamente desfavoráveis bre o problema de desenvolvimento só- Política deste tipo « executada
dldo pela massa de militantes comu* formação
revolucionária, euajiuttva-
que reputo seríssimo tomei esta resolu- para as aspirações de todos os comu- d*
economia Indu .(nitidamente capitalista) burguesia indu. Tal pela nistas e acredito até) mesmo pelos negam a
çflo; não é por acaso que alguém in- nistas brasileiros" io grifo é meu encontra-se em Plannlng Commisslon- conliadai orientação i pre- que o elaboraram.queAfirma üma cousa possibWdado de t classe ope*
gressa no Partido, mas, sim pelo sou B. M.i Govemement oi índia ~ The Xew In. leira por setores á> burguesia brasi- numa tese para logo em seguida e e dirigindo
patriotismo, pela sua condição revo- t preferível o Partido continuar na dia, New York, .1938. que vêem nos contatos comerciais mais adiante nejá-la. Partindo de afir- moeritioaa a frente única das forças da-
luclonàrin, por saber que o P.C.B. é a ilegalidade a se cometer um crime des- • culturais com o campo socialista uma mações dogmáticas cal em afirmações e antllmperialistas vir o
A existência de palse* onde há for- perspectiva consolidar e ampliar objetlvlstas. De conquistar um poder
única força capaz de comandar as de- ta ordem; era isto o que eu desejava par*
•nt,l|n»P«rl»"»*«. apesar o potencial d* ação e manobra frente levado posições esquerdistas é pelHIeo que lhe
mais camadas progressistas da nação trazer ã Tribuna de Debates, não sei íia TkiS*".10
debilidade ou Inexistência de uma à burguesia norte-americana. a posições direitistas. Em pala-
para os objetivos da nossa revolução, se terei contribuído favoravelmente, s« nfraeslrutur* de tipo capitalista, vras, admite as transformações revo- O objetivo das TBSES, portanto, não é
jogo, o P.C.B. é um partido diferente terei sido útil, em todo caso aqui vai tra que a marcha para a Independência mo»- Para o Brasil as possibilidades da ltlclonárlas mas, em essência, as ne- fuí* J*â.1i«iel0 d*r«voluelo democrá-
plija teoiiu cientifica ntènde os Inferes- o meu protesto contra sugestões de nacional pode ser realizada sob burguesia na utilização do campo so- gam. Confunde tática com objetivo es-
se* dn, classe operurln c da nação. O Luiz Gonzaga Vasconccllos o José Ma- fia de.nutras força» «ocials Seráa che- rialista em seu beneficio ainda são res- tratêglco. Evolução com Revolução, da classe
conciliação de classe, eondurir a
operária «reforçar
pvplotàrlfldo brasileiro tem o seu Par- tia do Nascimento, ure-
ciso distinguir a correlação de forcas tritas. Uai a debilidade dss Iniciativas Enfim, confunde tudo e a todos. Se- der político ai existente. o atual po*
tido cujo nome glovinso ú, Partido Co- BELARMINO ALVES MARREIRO r.terna, e s Influèiicls rios falóres tendentes ao restabelecimento de rela- não vejamos.
niunisia. do Brasil, que pau aini" .Manaus -¦- Amazona» teniadon.M». Náy é |k>m|vC| «»»Unilar In- ções comerciais com os países soclalis- Num pait: de economia semjfcii. (1) Sobre a Contradição -•-
ta». (Continua) dal e semicolonial, como no Brasil, MaoT«*
Tung -Problemas/ av a . pat, 7,
¦S*-^'-*1* WtftHMMfôMuttiFSHI *fi+m.

Ta 7de Julho de 1960


NOVOS RUMOS 5 —
;",i""TfT'fin
RUI FACÓ
•VM-.«BÉ—. "•_»• àl&L. "v mt •- 'PE
'- aãnanav má' • ím-• <¦'"*
¦ ¦ IDUnCl C ICr mmmmWf 5| 1* llf RH a<S
PEDRO MOTTA UMA
" ¦¦- — ¦—-¦¦ '¦¦¦¦ ¦ ¦¦¦—....... _ ,. ..„.-„.,...„,t,.w.^^.»„. Awmtmmm i i iaJ ^^k^^^—J
s Intelectuais e o Partid o
c r r i g i r Métod o
Tese? ora em 5hS«««s«
nistas bí«ltoíí.n»
™^&^é&&$PiíT
UwidádS-Jno^^*
rnexe?em casf ce J?l,°i0^
evl?entes das
.pelos
comu-
n.,eleC'
quisesse
maribondo ou .as te.
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deve
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Se/5f *acil. explicar-se <W ««to se
à inconstância, as vaeilações ine-
'
Picasso, Aragon, cientistas famosos
como Joliot-Curle. No Brasil, particu-
«° P?«-«eno burguês imprensado larmente no após-guérra, numerosos
re °,prülClariad0 revolucionário c a intelectuais se tornaram comunistas,
^gU0J'dl
dela.
en're a r.evol"«ã° e a ca- com o accleramento do
Mas está não é toda a verdade, ferenciação nos
processo de di'
S™„.cabd meios intelectuais

Buscar *»? Praticarem°s «m grave equivoco, pre- Foi, no entanto

Unida de Pornüenão TnT^


aviln «ímnio
^uP0?,e admitir M'
blema Ê^&p8U-bes.t,ínacao
e seri0 e num
nem recente ' constituiu um dosPassa-
dn hfm
«o
tenha
do Pro"
Judicaremo8 nossa própria compreen-
sào f,a
que as !;ealidade
se "a° constatarmos
deserções nem sempre íoram
motivadas pelos enormes atrativos que tuais. Não
pSupaçaoí>dlíí-
geiUes do Partido, além de destituir
intelectual de suá qfflidade de
lectual, isolá-lo dos demais intelec-
"nteo

As Teses Discussão represen- pon- acaso foi Incluído nos


çm y.ir, a capacidade de generalização e de nesses pobres. De exclusão em exclusão, «aL7Í!
d.!beis.r!a
y'.da Partidária. Do- a burguesia oferece hoje à intelectua- Estatutos doporPartido o famigerado
-11!.""' ?HSPlcio(so avanço no caminho síntese. Não podemos esquecer a im- acabaríamos sozinhos — bom! — ponto de vista histórico, é igualmente lidade, na medida em ela mesma tigo 13,
ar-
aberto com a Declaração do Março de portftncia atribuída por Lenin a0 fator sem companhias Incômodas. que inadmissível 0 silêncio tumular cresce ¦multiplica seusquelucros. No melhor com seu caráter medieval: a
195* para'o ajuste de nossa orientação subjetivo — «sem
teoria revolucionária ses-sobre as relações entre os das Te- e
Brasil de hoje os intelectuais . ativa- capacidade de discernir
expressão da desconfiança na
politica à realidade brasileira. intelec- dos
não há movimento revolucionário» — Com o método adotado na elabora- uiaís e o Partido. O socialismo
mar- mente reacionários são uma minoria. tuais membros do Partido. Era intelec
Nelas procuremos fixar, antes de nem tampouco a sua advertência de ção das Teses não haverá lugar para -\ista sempre encarou a intelectualida- As próprias classes dominantes se êle pró-
tudo o qtie é fundamental. K veremos, que de como uma das íórças básicas prio o objeto da desconfiança decla-
se a prática sem teoria é cega, a teo- as incompreensões, no antigo estilo de cias- mostram inquietas ante a poderosa in-
assim, que estão caracterizando corre- ria desligada da prática, o doutrinaris- subjétivlsta, a respeito da frente úni- se, ao lado do proletariado e do rada. Na realidade, assim agindo, o
cam fluència exercida pelas idéias socialis- Partido se confessava impotente
tamenle a soclcllade em que vivemos mo, peca pela esterilidade. ca e dos objetivos imediatos e finais, pesinato, cm que deve apoiar-se a re- tas sobre a nossa intelectualidade. mpotente paraüàra
* a etapa atual «o seu desenvolvimen- Por que insistir nesse verdadeiro dos prazos, das etapas que a pressa voluçôo. Nos paises onde se constrói ,..,;, dar ao intelectual a ideologia marxis-
Io. Oferecem-nos o quadro da distribui- rruismo ? E' porque, não obstunte a sua pequeno-burguesa sempre imaginou nos- socialismo o problema da intelectual!-o Então, por que muitos intelectos
ta, para reeducá-lo ideologicamente,
sível «queimar». As Teses apresentam ttade tem sido objeto de debates integra-lo no Partido. Porque ficou
çáo de forças' sociais, com suas a tini- repetição |>or todos nós e a ênfase per-
honestos se afastaram do Partido?
iladcs, as contradições internas de cada que
lhe davam nos próprios cursos de orien- o processo da luta nacionalista e demo- manentes e os intelectuais se tornaram provado que não bastava encher as ca-
«ma' é as que opõem classes e cama- (.Tática através do desenvolvimento si- uma força ponderável na difusão das Devido à becas de fórmulas teóricas. O intelec-
tação dogmática, nós só o reconhecíamos principalmente politica tual continuou um
das umas às outras, mais ou menos an- teoricamente, ignorando-o, contrarian- inultâiieo das duas correntes fundamen- idéias marxistas. errada do Partido para com os intelec- deslocado no Parti-
tagônicaniente. Assinalam as ineompa- do-o sempre na tais, sendo que a predominante, a an- tuais. A presença de intelectuais no do, porque alvo permanente de hostili-
tibilidades de umas e as vineulações de prática. tiimperialiste, como cio principal que é . , Por que então ..„...„.» a ausência do Partido íoi sempre encarada com sec „m„ dade, quando não aberta, velada, -foi
Será com essa preocupação vigilan- da cadela das demais contradições, U1,..r.pro-
,,.,,. ..,.
outras com o capital financeiro inter- ar- blema rvm rl<> I»*.-.
da intelectualidade ii i
brasileira tarismo. Achava-se que o intelectual ma P011."1-'* extremamente prejudicial
nacional, particularmente com os mo- te e sem apego pequciio-burgiics a ve- insta a um agtiçamento cada vez maior nas Teses que estamos discutindo? Só aue vinha Para o Partido devia abdicar ao ProPrl° Partido,
nopólio* norte-americanos énqulstadòs lhas posições ultrapassadas, fora de e mais rápido todas as outras. se pode atribuir a um motivo : receio antes de tudo à sua condição de inte- Acontecia, aliás, entre nós, mais ou
em nosso pais. Colocam bem o proble- toda pretensão individual ou de grupos
— inadmissíveis em nossas fileiras O falo de que certos setores de la- pela tangente
de ferir sensibilidades. Mas esta saida lectual. Era como se esta fosse um menos o que ocorria, por exemplo no
«ia das forças motrizes, das reservas — não resolve de maneira °Próbrio, uma vergonha, uma íalta da Partido chinês em certa época. Intelec-
({fundiários já tenham participado, ain- alguma a
diretas e Indiretas, para estabelecer a que facilitaremos ao coletivo, através da questão. Ela permanece e se qual deveria livràr-se. tuais chineses, segundo Chou En-lai
orientação do gol|»e principal. do seu órgão supremo, o empenho em que ocasionalmente, da frente única lmp.õe; dia a dia, queixavam-se de que "os utilizavam
alcançar a unidade de pensamento que nacionalista, não prejudicou em nada o cie enfrenta-la só e a falta de coragem O mal vem de longe, desde os mais do
E' a verificação dessa realidade ob- levará à unidade de ação. curso do movimento antifeudal. Temos o seu agravamento. pode contribuir para tempos da formação do Partido, que os ajudavam" e não os
letiva, na base de dados concretos, o Para verificar se as Teses deixa- um exemplo cm Pernambuco. Usineiros, quan- procuravam senão com três objetivos:
do o atraso teórico e ideológico de para dar-lhes tarefas,
que estamos procurando comprovar no ram de ser o fruto de elocubrações para prestarem
curso do presente debate * da discus- dentes, e ar- latifundiários, tem-se luaulíêsiado a fa- Será talvez um truismo afirmar-se seus quadros gerou uma falsa diíeren- conta de sua vida
ou
procuram refletir a realida vnr da coloração dè seu açúcar no mer que o problema da intelectualidade en- ciaçao entre "gravatas" » "tamancos" tiam erros. E acrescentaquando come-
são orgânica, nos diversos escalões. de, vale a ,a<l" ao «'"tema socialista, inclusive na tre nos deve ser debatido dentro o dirigente
Contribuiremos dessa forma pena abordar algumas das do fruto da hostilidade surda e descabida chinês: "Efetuar a reeducação ideoló-
para que questões mais debatidas. China, contrariando dessa forma os de- problema geral da luta de classes. Mas contra os intelectuais. Na realidade o gica
por métodos brutais nào dá ne-
nossos delegados definam a situação Discute-se o caráter de nosso tle- signios do Departamento de Estado é necessário haver uma compreensão Vle se Pretendia era reduzir o "gra"-
com • máximo possível de ciarem e senvolvimenlo econômico, "tamanco", nhum'resuTtãdó
ianque,
que, portou- illl'/ÍYI«t (iiialoininsem que. essa atitude haja pro- clara disso para não o abordarmos de vata a um o intelectual a
adotem a ação tática, as formas e os to, já não é negado subjetivamente.
E duzido qualquer efeito tempo de nos convencermos
a^níl/k negativo
miiraüii/. na AnnwA hI -. —
ati' maneira
na —4i. in n noU... __...(...!
empírica, como ... um
foi no passado. um "proletarização" operário num processo artificial A- n
melo» de luta correspondentes ao desen- ¦idade — e não contribuir ,SS0, ".u- ¦ q"e' que se^am os vaivéns
eis uma peça ,. .„ mestra
.... ,..„ da ,.„ construção
,„„,,, „,. de vidad das ligas camponesas. Em ou- O Partido precisa ter em vista
que os (le
de um" «"^«tóffia.que nossa linha politica, resultante do t ros ""' termos: não se trata de paralisar intelectuais que dele se aproximam ou ')ara a reeducação ideológica do inte- ° mo.vimento revolucionário, éle con-
não ÜIÜ?*0motivar controvérsias — já
* pode resültani x antifeudal
"<:á '"' a" fim """
em- avanço que fizemos no processo do co- ou entorpecer a ação "igressam em suas fileiras
provêm das lectual e admiti-lo na atividade parti- tinuara
avançando e a intelectualidade
hora tenham surgido, aqui e ali, certas nhècinicnto. Dessa verificação (,(' que
de m"' se «ganhem»
« setores do mono- camadas médias da população. como intelectual. a fornecer combatentes pa-
dúvidas não confessadas abertamente, as Teses partem Sentem ílaria Nào; o que se contlnuara
a pesquisa de fatos sul)- po,io 4,a !<','ra nara a ,rrnle rtnica an e sofrem as mesmas dificuldades era um "praticista" um simples r,a as J ,ras comunistas. Ela não po-
expressas apenas em vaeilações e con- seqüentes, para como 0 do agravamento das tiimperialista. forque também a ação (pie passa o povo. Trabalham multas "c«mpridor de tarefas", sem compre- subtrair-se a um processo que atin-
por ctueria
fusões sobre os objetivos imediatos, contradições entre unitária dos trabalhadores, por exemplo, vezes arduamente a tó as camadas
na devida gradarão ascendente, e os fi- nal e os monopóliosa burguesia nacio- através de suas organizações para ganhar a vi- °"der-se que o intelectual poderia ser P to acontecerá não obstantepopulares,
is
estrangeiros, em e seus da como escritòrês,rjõrnaíistasi um combatente pela causa dõ"socialTs- Partido. o% erros do
nals,, em toda sua extensão e altura. pinto- Mas o importante é que o Par-
particular os norte-americanos, entre meios de luta específicos, não se amor- res. arquitetos, advogados, médicos, mo. Precisamente desempenhando sua
Poderia parecer fácil a realização do as novas forças tido procure acertar em relação
produtivas, resultantes tece nem se anula devido a que a rias engenheiros, técnicos. São vitimas tam- açao no campo da intelectualidade, co
telectuais, como procura acertar in-
aos
propósito comum a Iodos os comunis do desenvolvimento capitalista, e as v« se operária apareça, noutro plano, jtin bem da organização da sociedade tal mo intelectual comunista. nos
tas, que é o da busca da unidade de lhas relações de produção pré-ranitalis to à burguesia, fazendo frente a um como existe hoje em nosso Pais. demais terrenos, como, por exemplo
pensamento quanto às condições obje Inimigo comum, seja o imperialista ou vitimas ainda do São Creio que esta discriminação con- na sua politica para subtrair a classe
tas, entre a necessidade
iivaa e seü enquadramento nos princl- atividades industriais de expansão das o feudal. O que a vida nos mostra, afi- poder de corrupção
e a cxigiiidade do por parte da burguesia. Sua condição tra o intelectual tem uma origem mais "furaria à influência nefasta da ideo-
Ptos teóricos do marxismo-leninismo. mercado interno, nal de contos, e não ignorar, de classe os torna mais susceptíveis de longínqua, pois foi mais ou menos co- lo8la burguesa, que ainda domina en-
rara isso dispomos de dados estalísli- rismo da massa atrofiado pelo paupe- como antigamente, é podemos a posição não só se influenciarem pelas idéias burgue- num a todos os partidos. Existe uma tre nos * s"a maior parte. E quanto
camponesa, etc.
eos fidedignos sobre a composição da Nossos olhos se abrem, afinal, pa- da burguesia.como de setores do mono- sas p são forçados muitas vezes a velha carta de Engels a Bebei (de mais revolucionária fôr a nossa classe
sociedade, conhecemos as característi- ra a nova isso) na qual o colaborador de Marx °Peraria, maior será a sua
correlação de forças que não pólio da terra, uma posição pràticamen- abandonar a causa revolucionária que força
••as das relações de produção, lanto no ver antes. Dentro dela, por te nacionalista e, portanto, em frente haviam abraçado com o natural entu- faz referencias a "raciocinadores ins- at|-açao sobre as demais camadas de
ramo da economia capitalista como no queríamos um lado, não se pode fazer abstração única com as demais forças que se es- siasmo da juventude. Em fins do sé- truídos" na Alemanha daquela época, Povo' inclusive sobre os intelectuais
do
¦«T1ária' ™m ¦» Peculiar!- do papel que vem desempenhando a tão alinhando para a batalha pela eniau- culo passado, Silvio Romero considerando-os "pessoas
d!*£5 • constata- as mais peri- Es,e Poder de atração tem a seu favor
° ,M,iV d,i ca<la rl" b"rJÍ«esia nacional tanto na vida econõ- cipação nacional. va que entre nós os arroubos revolu- gosas" e acrescentando: "<> Marx è eu o formidável avanço do socialismo no
»fa« TÍffiMi.
Iflão^Testemunhamos fatos ilustrativos mira como na
política, na participação Para não alongar a citação com vionários "são partilha da primeira jamais deixamos de combatê-las des- mundo, ao qual nada mais pode se
de c,asse,i- de rin« do governo e na utilização crescente outros exemplos, que nos dão a garan- mocldade, são um fruto da quadra aca- de 1845. Desde ™™ que "«e admitidas no Par- opor Embora temporariamente, no
i-iJ!? ,LIIf* *
cId8,,es ^^, Brasil,
5M nocampo. Abre-se dos órgãos do Estado em seu interês- tia de. maior de acerto na demica». Com o surgimento Procuram. sempre ocupar os a burguesia em ascensão,
*
possibilidade gimento da classe 5SEÜ.SI!??
S5me?r2f ES™.
prmiPlros lugares, e necessário esfot oferecer a uma parte da intelectuali- possa
-MíJ2"vir ",lancas 1?Hno* ol,,os o panorama se e não mais no interesse quase exclu- elaboração- de nossa linha e em sua operaria, o crescimento de suas filei- <,ar'se em rebaixa-]as sem cessar, da(|e grandes vantagens materiais, ou-
e rompimentos, sivo dos latifundiários e dos agentes do aplicação junto às massas, observemos ras, o aumento de sua combatividade por-
5«í — * r,ecuos- das a. m°mento opõem seu ponto ".'f Parte. talvez a mais considerável,
«ULiSf509n» «rela movediça sucessivas imperialismo o que acontecia sobretudo que é com o mesmo; critério que as Te- a fundação de um partido operário re-
mndMçaa V* a ^ueno burguês ao das mas- olna Para ° futuro com a aculdade
dos parti- antes de 1930. Por outro lado, sobe o ses levantam os pontos programáticos, voiucionário marxista e, sobretudo, sobretudo V
¦os • grupos, onde, entretanto,
já "" *~~~ especifico
se peso '"'—"¦v" *'° proletariado, e não visando k solução dos problemas ime com a vitoria do socialismo em vários sas proletárias..." lhe é própria. E no futuro ela, vê o que
nntm im ™í^. • •-¦ ent>.e apenas
so-
1v>a.« «u-T "»<««*nicas ?e P°'arta,Çao quantitativamente, pois seu crês- «Halos e à efetivação de reformas de países do mundo, uma parcela consi- -r^„.
Tornou-se ,absoluto rialismo, que na vida de duas^treracõe*
principais, cimento e sua participação cada vez profundidade na estrutura econômica derável da Intelectualidade brasileira de En«lT^áitT^l0 ^,e este conselno
conselho muapu
mudou a face do mundo. Se oo operário
». .S.1CS?1.
nacionalista e a entreguista. ,,,„ mais atlv*
*»«i«~^r"-«- i~?i"*"""". ^,als ativa no* no» acontecimentos sociais sociais nas Instituições poUtlcas. Com „ mes- foi afirmando mais decididamente sua e todas L Zc, „«,Krf..^f 1" ep°CaS ^ a-° socialismo pelo caminho de
_JfÍW no» faliam esses ele- .determinam mudanças qualitativas dr 1110 critério buscam o caminho pftriflro, posição ao lado das forçai revolucio- sen?^?,8 senv conta, ^ífeÈ
^ °S ™* ^ W"» de <**£• O Intilectuí
rea,ida- segundo as possibilidades * existentes, >nanas, Outra parte. * claro, se foi de- ao que têm sido prejudiciais e conduzido ao
ne em
de èi?«n? A^XíT^Tt0
sua dinâmica, ã l«z íade um ra-
q!Ie ° nosso
nista é uma expressão.
pró,)ri0 movimento comu- Partido e ao movimento comunista. sua sensibilidade mesmo caminho pela
para um governo das forças nacionalis- inundo ao lado da burguesia e da rea- Tivesse ante as transforma-
aoável domínio teórico, e, além disso, se Discute-se cm que grau a burguesia Ias e democráticas, mediante mudanças ç;io. havido semelhante discrimina- ções a que assiste
temos a nosso dispor um rico ção na Rússia na sociedade e no
patrimó- nacional desempenha seu |iape| entre que reflitam, em cada oportunidade, a e Vladimlr Uliánov, fi- mundo em que vive. E o intelectual
nio de experiências internactonais e na- as forças motrizes da revolução agra- composição e o crescimento da frente Mus o quo Im de altamente lho de um mestre escola, de um fun- brasileiro não foge à regra
cionais -- mesmo as negativas — onde ria positi- cionario czarista universal:
e aiitiimperiallstos. O reconheci- única. mi entre nós é quo. sobretudo no pequeno-burgués, êle ele nao é diferente às grandes trans-
reside a dificuldade para a eliminação mento ridilq qiie se seguiu á Segunda Guer- pe- próprio um intelectual, diplomado em formações
de divergências essenciais? sem reservas desse papel cons- N'o conjunto e em suas linhas ge- ra Mundial, que se operam dia a dia an-
titui outra retificação importante. As numerosos intelectuais jurisprudência, não teria sido Lénin... te os nossos olhos. Desta ou daquela
Nossa tradição de luta interna in- Teses rais, as Teses nos brindam um instru- abraçaram as idéias forma
felizmente não é das melhores. Talvez o assinalam com mais clareza do socialistas e mui- Depois da vitória da Revolução so- vam, participa das lutas que se tra-
que os documentos anteriores, inclusive mento para a ação que será aprimora- tos ingressaram no Partido. Alguns cialista na Rússia, em meio a avanços e retrocessos
isso não ajude a convergência de esfor- do, certamente, 110 decurso do presente eram ja então homens a intelectualidade
honestos quando frizam de maneira inequívoca debate. Esperemos de renome en- em todo o mundo sofreu enormes ns vezes com crises de desalento, ou-
ços em busca da unidade de as contradições internas que ao fogo da cri- tre escritores, poetas, trás com manifestações de entusiasmo,
pensamento, de maneira a isolar mais por não ser ela hemogênea,da burguesia, tica. mesmo quando exagerada, de um letos. Constituíam um capitão pintores, arqui- transformações. Em todos os
seu caráter intelectuais paises, alternativas que lhe são próprias Mas
rapidamente as influências estranhas e vacilante, ângulo 011 de outro, forjemos nossa para o Partido. No precioso de renome aderiram ao depende muito mais
as posições de classe não proletárias. nária, como sua inrnnseqüênria revolucio- entanto, muitos dê- movimento comunista ou do Partido do que
unidade, melhorando formulações, su- les se afastaram lhe deram a mesmo dôlp sim integração
Ao longo de toda uma história de sua classe exploradora que é, primindo falhas, embora náo pareça que Partido. posteriormente do sua solidariedade ativa, como Gorki nas lutas
trinta e oito anos, o que ressalta propensão ao compromisso com os tenhamos de introduzir modificações na Barbusse, Romain Rolland, H. Mann, que travamos e cujo objetivo é o so-
latifundiários e com o imperialismo clalismo,
contrário, é a esquivança à autôcrí- estrutura
0 que, «le resto, é pacifico em nossa li- correspondee na essência da política, que
"f °StÍmUl° * Crítíca' ,fira,"ra c,assl=â e « fatos Squeiros ao momento atual e a toda
SrErTr, sis- ««""Provam exaustivamente na ^experl- a etapa antiimperialista e antifeudal da LETÍCIO DE CAMPOS
temá^Aí.ejí,^'?ra'c,m"'.c-
tematicamente, a1 cc«rção afogava encia nacional como na internacional. revolução brasileira. DANTAS (Amazonas)
opiniões, de modo às vezesquetão brutal Levanta-se mais uma vez a discus-
* tão doloroso para muitos de nós. Dai Ainda que reconheça a modéstia de
são que vem de longe, repontando de meu subsidio critico, não terminarei
os resultados mais funestos. Porque, ao
mesmo tempo que se cometiam Injus- em quando em quando: sobre se há ou não sem apresentar alguns reparos. 1)
tiças, manictando, deformando ou des- uma nossa tática a predominância de Acho necessário formular uma tese só-
«ruindo quadros sem a resistência tais, das duas contradições fundamen- bre o desenvolvimento cultural brasllei-
moral e a firmeza ideológica indispen- As Teses a antiimperialista e a antifeudal. ro, como fator relevante c não apenas
Sôb
obre a Solidariedade Comunista
veis à espera de um reexame dos aqui elucidam a questão, ainda mero reflexo, do progresso operado nas
à luz de fatos irrecusáveis. Real- últimas três décadas. 2) Embora já não <f — esforçar-se pelo aprimoramento
"n'a. rí'al"l1i,a«;üo. «"a^ '"ente. ascontraTlíçõeVqurrsw-icdnde fujamos a uma caracterização mais jus- uma norma sagrada na vida do Par-
IZnnTZ Í sempre maior do espirito de so- tido. E a maior fartura de solidariedade presen-ia do Partido atuando em seu
mar,a,Ia brasileira encerra não atuam em com ta do movimento popular de 1930, con- dariedade favor nas horas de aflição. Quantos,
dtffitaSÍ? llwW «servas - ao qüe não partirhentos estanques. Suscitam ,novi comunista» CProjeto de comunista conduz invariavelmente ao
ÍLü^Sü-? tinuamos a esquivar-nos, no capítulo da Estatutos). por essa via, náo vieram já engrossar
mentos específicos, que tendem a unir análise crítica da atuação do partido, desejo de conquista no terreno
político as nossas fileiras; quantos
lM,Wh? SP ,m,ma so C8,,(,aI revolucionária, à ao dever de autocrítica em relação aos e ideológico, para melhor servir ao Par- pensamento»
SlirílÜêmi -^'rir' Salve, salve, salve — três verei — o de carinho e quantos gestos de conside-
sof"a,nos prejui- medida se acumulem tremendos erros sectários, tido. E' que a solidariedade, nas suas
*«?L ™.i u , que 1 do pior cunho preceito estatutário relativo ração nâo terá conquista para nós «
,,ao. raro W* d<> desempenhar até subjétivlsta, dogmático, cometidos por dade comunista. Engalanadaà solidarie- mil maneiras de aparecer, ora se revela
Ia correção de erros que se avoluma- tarefas históricas, na etapaao fim suas nós naquele episódio,
J^J^0V^:„,mpediase por um materialmente, ora espiritualmente. Uma
solidariedade comunista além das fron-
vam, de reincidência em reincidência, Mas dentro em curso. a que poderíamos magnífico dispositivo de lei teira» do Partido!...
das condições peculiares a ter dado outro rumo, no sentido de nos- a solidariedade comunista é partidária, oferta em dinheiro ou de objetos nSo
assim desorientando o nosso destaca- nosso colocada alegra mais do que > ajuda Intelectual Seria erro entender a solidariedade
mento de vanguarda e através dele os desejospais, que não obedecem a nossos sa emancipação nacional e social. 3) obrigatoriamente no pedestal que me- apenas como uma obrigação de comu-
ou a esquemas Não é admissível, tampouco, a ausên- rece. Observada a lei rigorosamente, que dá ao companheiro. E aquele que re-
trabalhadores e o povo, que mais de desenvolvimento arbitrários, o cebe, mesmo sabendo que se trata de nista para comunista, num maior ou
uma vez perderam, por isso, oportuni- encontra seu independente da Nação cia, por demais prolongada, de uma de- talvez seja eliminada fria Indiferença menor grau de iniciativa pessoal. O
a algo comum entre comunistas,
dades magníficas é amargaram sérias principal obstáculo na ex- tinirão autocrítica mais aprofundada do que ainda anda por ai prejudicando tan- lha mais
se orgu-
grande valor da solidariedade comunis-
ploração imperialista norte-americana. movimento de 1935, apresentado apenas to as relações Internas do Partido. de pertencer ao Partido, morre
derrotas. ta aparece melhor quando ela nasce de
Então a contradirão antiimperialista em tom apologélieo — a heróica insur- por êle com um sorriso nos lábios.
Agora, apesar dé falhas naturais, e aparece-nos, A solidariedade, todavia, nunca ter* uma decisão de qualquer organismo, em
através de várias manifes- reição armada de novembro daquele feição definida se baseada apenas nas Quando destaco a teoria como fator função de outro ou considerando um
graças ao exercício da luta de opiniões, tações, como a principal e decisivo
neste clima de democracia interna predominai!- ano. Sem negar o lado positivo do mo- emoções e nas simpatias pessoais. Um para o exercido da solidarie-
dade nâo induzo a que sejamos frios e
simples companheiro. E' » vontade cole-
respiramos pela primeira vez, começa- que te na sociedade brasileira. vimento de 1935, precisamos extrair de simples episódio, num
choque de contra- tlva que afirma em ato o humanismo
Dada a magnitude dessa contradi- sua experiência lições muito .sérias 110 dições Incompreendidas analíticos, retos mas desumanizados. O
mos a corrigir não apenas unia linha entre dois, rom- socialista, é o principio empolgando e
ção principal teriam de ser logicamente que diz respeito à mesma velha raiz de pe o elo da simpatia ou desvia os efel- humanismo socialista nos ensina que o
politica ocasional. Corrigimos 0 meto- mais amplas as forças impulsionando a coletividade num hino
que já se colo- um subjetlvlsino sectário, então não tos do Impulso emocional. Além disto homem é o principal capital. Mas acho
do falso de análise dos fenômenos, de cam ou de amor dedicado á vida. Pensando as-
podem vir a colocar-se em fren- mais expresso na triste omissão de cin- o fenômeno da simpatia, arvorado em que será negativo, nefasto mesmo, dei- sim, agindo assim, o organirmo jamais
caracterização dos fatos e seus agen te-única nacionalista. Aliás, não se tra- ro anos antes, mas num radicalismo instrumento de ligação entre camaradas, xar que a solidariedade comunista fique
tes, de colocação anulará as iniciativas pessoais. Ao con.
"1 dos 1 "problemas
- ------ e es * ta de
>¦¦ um
¦•¦¦! i"«nu «i-
plano de frente-única
1M-U11--1111H-11 previa- que nos isolou c nos arrastou, a todo gera o putrefatlvo compadrlo eliminador ao sabor do chamado amor ao próximo.
(•kaianin»!. d?.S •S0luç<ws trário, passa a ter um sentido de força
«Nuaflus. mente traçado por nós e destinado a o povo brasileiro, a duras e prolonga- da critica fraternal • construtiva. E a Por certo ninguém está impedido de
íB^S?ent5
Ijevandona devida conta o processo de estimulante e controladora da norma ei-
«atrair» tais e quais forcas de nossa das conseqüências. 4) Se bem que te- emoção, praticar a solidariedade comunista mo- tatutárla que Impõe a tarefa de aprimo-
elaboí*ya? e discussão das Teses ora por sua vez, será sempre uma vido pela bondade inata, mas o erro está
preferência e simpatia. As Teses s" ha nliamos dado agora, nas Teses, uni fonte intermitente, base que ramento do espirito de solidariedade co-
em debate, reconheceremos que êle, selam, aí também, numa realidade. Se- pouco mais de importância ao surto re- no momento mais necessário. pode falhar em contentar-se com isto apenas e re-
NSo sig- munlsta. E' agradável receber a visita de
por si só, constitui um dos mais impor não, vejamos. O noticiário dos jornais visionisfa, ainda não saímos, como en- nifica isto gozljar-se como um herói generoso, pois um companheiro qiA, vem saber de nosi>a
tantos êxitos da reviravolta que só vem nos mostra importante que o gelo e a antipatia de- o maior mérito será dizer a si mes-
setor dr latifun- tendo que é preciso lazer, da posição vem ter a sua vez... que saúde ou trazer algo de que precisamos,
operando em nossa orientação em nos- diários em mo que cumpriu com um dever revo-
de frente-única com que pode gerar atitudes negligentes,
soa métodos, em nossa própria meu- as forças posição As
vale multo uma explicarão sobre
qual-
te. £s«e processo exprime, sem dúvida, que não mais se .submetem quando sustentamos que no Brasil, ao o ódio amarguras das lutas de classe e
necessariamente dedicado aos ini-
lucionário, sem sombra de favor para
quer ponto obscuro do programa ou da
passivamente ao imperialismo norte- contrário do que recomendam os parti- o companheiro, honrando a condição de teoria. Mas,
«ima superação dos mais graves erros americano. Keferimonos é muito mais construtivo e
dos irmãos rni sua quase unanimidade, migos do povo, quando a solidariedade membro do Partido. E esta compreensão
dogmáticos do passado, desde que o féicultores. Contrariando ao setor de ca- é ao dogmatismo comunista é esquecida ocasionam muitos nSo será obra do espontanelsmo e do
enche de alegria o coração da gente ouvir
as diretrizes temos de dar e uma frase assim:
partido começou a sair da confusão cri- do Departamento de Estado, 0 Instiln- principal combate. que danos ao amor
Nas condições inter- devem uns aos que os comunistas te baixo nivel teórico e político.
Companheiro, a nossa OB decidiu
ada por tantas incompreensões ê deses- Io Brasileiro do Café outros em todas as clr-
promove relações nacionais e dada a gravidade cunstáncins da vida. E esse Dir-se-ia, então, que a solidariedade
peros que, se refletiam, em grande par- com o mercado do sistema socialista e com que o presentes fenômeno se revelou em nos- amor, o
comunista vem a ser » impulslonadora
chamar o médico. . .
Fere e maltrata muito, por exemplo,
te, ar influência da propaganda inimiga, inicia negociações inclusive
com a Chi- sas fileiras, atingindo elementos do (o- maior que a história já conheceu, náo de tudo? NSo chegarei a afirmar tanto. ver morrer e enterrar pai, mâe e irrr.â,
restiltavam, sobretudo, do impacto pro- 1111 Popular c a Alemanha Democrática, initê Central pode ser sacrificado em momento algum,
duzido pelo XX Congresso do P.O.U.S. Estados não reconhecidos e do próprio Presidium, nem mesmo em Afirmo apenas que, sem ela, organização sem a presença ao menos de um com-
nome da fibra de aço
sobre a rotina e o conformismo em que governo de Washington até hoje pelo é mister que ponhamos termo a toda é mister possuir no fragor das lu- alguma pode merecer o nome de Par- panheiro de Partido. Nada explica, nada
e ainda sem subestimarão dos danos causados j>elo tas imprescindíveis, que tido Comunista. E' através da solidarie-
afundáramos coletivamente. E aqui é ra- justifica isto, mas tal coija ainda acon-
acesso à ONU, a máquina ianque revisionismo. Urge desmascará-lo ri» ciocinar preciso dade que se pode melhor identificar »
Valorizemos êsse êxito, essa verda- de votar continuaquedesvirtuando. suas mais sutis manifestações, eararte- torno que também a luta interna, em verdadeira condição de comunista de um
tece entre nós. E' terrível procurar ai-
deira conquista alcançada sobre nós de se coloca no âmbito guém que se diz comunista, a fim de
O argumento de a «inclusão» rizando-o como fruto de ideologias es- traçada princípios, homem e a vitalidade do Partido em
mesmos, redobrando a vigilância contra (acaso por nós?) de que setores dos lati- tranlias ao proletariado, e não mero E' uma desgraça pelo compasso da solidariedade. assinar uma lista de auxilio para custeio
o regozijo diante das qualquer parte. Imagine-se que prodi- do sepultamento da esposa de um com-
• volto aos erros não apenas de orien- fundiários na frente única antiimperia efeito, em contrapartida, do dogmatis- gios nâo realizou a solidariedade comu-
tação politica para uma dada etapa re- lista prejudicaria a mobilização campo- dcbllidades de companheiros que nao ai- panheiro e obter em resposta algo assim:
"'o e das deformações inspiradas no slmilam nista, a fim de que Prestes e outros Ora. devemos é tratar dos vivos.
volucionària, como da atitude ante os nesá obedece ao mesmo raciocínio o novo e teimam na defesa do
acontecimentos e seus fatores objeti- nos levou no que culto da personalidade. Uma tal earacte- velho e do superado, E' o triste exemplo camaradas pudessem vencer tantos anos Nem a simpatia nem a emoção se
a excluir a bur- rização em parte o absolve c lhe dá de falta de solidariedade. de dura clandestinidade.
vos e subjetivos. Eliminemos de nosso guesia, sem o passado — sustentava-se — salvo-conduto.
revelou no episódio verdadeiro, falhou s
trabalho os resíduos do método sul)- o proletariado se desinteressaria que Mas o exercício da soli- O vinculo da solidariedade comunista, compreensão de que o defunto era >
permanente
da ftstes reparos, especialmente o pri- dariedade comunista, capaz de resistir a entretanto, vai além das fronteiras ao ra?.1o suprema para fazsr funcionar a
Setivista, sem descambar, é claro, para questão nacional, Por extensão, teria- meho
o rmpirismo. Combinemos, em nossa mos de excluir também os camponeses e o último aqui esboçados, merc- tudo, é fruto da vigilância ditada pela Partido, alcança a classe operária toda solidariedade comunista. O amor ao pró-
rem uma fundamentação e maior dr- teoria revolucionária do proletariado. em certas circunstâncias, protege os ximo foi às favas. Triunfou a falsa du-
posição diante da vida, o sentido obje- ricos e os médios, já que eles são pa- senvolvimento, reza revolucionária dr qurm tem a bar-
tivo do pesquisador com a sabedoria irões e exploram a força do 0 que tentarei fazer, se Quanto mais se adquire conhecimentos amigos e simpatizantes. Como seria pro-
trabalho
teórica, a faculdade do induzir c dedu- dos assalariados ayrícolas, dos campo- me sobrarem tempo e espaço, em arti- tanto mais se compreende que a solida- veitoso se todos compreendessem o es- riga cheia t n cérebro vasio.
gos especiais. riedade comunista tem de ser sempre tado de espirito do amigo que sente a Campos Dantas
— 6 NOVOS RUMOS 1'a 7 de julho de 1960 —

""*""¦¦""""¦""¦¦—"¦ii1 ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦
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i - i riMurici de ii
iÜ.^tt^iiUiriMiVu líiarfi
¦ t riaWiSfwiilSíiSlMWÈàWmmÈMGS^

a Healida,,e'
CAIO PRADO JÚNIOR VICENTE AMORIM FILHO

As Teses e a Revolução Brasileira m¥i¥an,os


Companheiros
Não hi alia* que Julgar étie monopó- co. Abre-se com isso a perspectiva para provado, constitui um dos mais graves cante item onde há referência à «inter- Ao participar doa debates
aa, desejo, em primeiro lugar,pela impren- sições do trust, além de ter que passar
a carga fora da barra quando o navio d
Ho uma medida extremada, poli o siite- o P. de conquistar posições nesse deba- problemas sociais do pais, e não veneno do Estado no processo da indus- deixar ela-
ma, de licenciamento de exportação e te, e influir mais ou menos na elabora- ser ignorado na análise da situação pode
bra- triulização» (Tese 39, Item b). Parece
ro que a minha preocupação e tão ao- de caiado qu» não pode atracar no porto,
importação em vigor no Brasil há mais ção dos eventuais futuros planos eco- sileira, e em particular no Programa do mente a de colaborar com o nosso Par- A essas realidades, poderíamos juntar
nômlcos. P. Tanto mais que reflete um estado de que os elaboradores das Teses supõem tido, a fim de que éle possa, na medida outras. Eu pergunto por exemplo por que
de dei anos, constitui um primeiro e de- que o livre Jogo da iniciativa capito-
clsivo passo que o monopólio do comer- Além isso, admitido, como não pode desorganização econômica que tem pro- lista, acompanhada de simples reoomen- que a minha colaboração refletir a rea- que pese outros fatores — o movimento
cio Mterior levará *» auaa naturais e deixar de ser, o princípio do monopólio fundas raízes históricas c que porisso lidade, aproveitá-la para, juntamente com pela reforma agraria ainda não ganhou
daçôes a ela dirigidas em programas po- as demais que estão sendo as amplas massas de camponeses, eu
necessária» conseqüências. Aquele liste- estatal do comércio exterior, segue-se somente poderá ser corrigido através de litlcos, seja suficiente para ordenar e encaminha.
ma pôe nas mãos das autoridades mone- providências de larga envergadura. Sem daa, formar uma opinião melhor, está ainda em estado embrioná-'
necessariamente o da planificação, pois encaminhar as atividades econômicas firmar, alterar ou negar que possa con- rio? Por que não existe movimento de
tárlss, em particular da SUMOC, a po- um não vai sem o outro. Sem planos entrarmos aqui na apreciação pormeno- nos rumos propostos. Ora 4 certo que aa teses apre-
der decisório absoluto em matéria de rizada do assunto, o certo é que uma sentadas para os debates ora se tra, base! Porque não existe movimento de
prefixados, o Estado ficaria privado de os estímulos naturais e espontâneos da- vam em todo o paia Sim, que base, aqui no estado de Sâo Paulo por
comércio exterior. Se assim é, porque critérios adequados na condução de sua parcela apreciável da população de dl- quela iniciativa (e que são os do lucro companheiros,
eu acho que as teses são uma tentativa
atribuir a particulares o exercício de ação. No que se refere as importações, ferentes regiões do país, de Minas Ge- capitalista), mais atuantes na economia exemplo ? Porque é subestimado êsse pro-
uma função de que efetivamente é o tivemos uma amarga experiência disso rals e Kio de Janeiro paia o norte, bem brasileira, a levam por caminhos bem honesu da direção do nosso Partido, no blema, essa que 4 a realidade. Ou tal-
Estado quem de antemão determina a» no regime anterior à Instrução 70 da como, embora com menor gravidade, no distintos, que são aliás aqueles em que. sentido de abrir os debates era torno da vez, haja desconhecimento da realidade
circunstâncias e condições em que deve SUMOC, quando a administração públi- extremo sul, na zona de fronteira do realidade brasileira (realidade objetiva), objetiva existentes em determinados mu-
nos achamos engajados e que se trata sem nos esquecermos, naturalmente, de
ser desempenhada? O passo decisivo e ca não teve outro critério para a con- itio Grande, não conta com ocupação c nlctpios, os quais, a meu ver, existem'
trabalho estável e seguro, e não tem precisamente de modificar. São Inclusl- que esta é influenciada pela situação In- condições de ae criar um forte movimenta
final do sistema de licenciamento, para cessão de licença prévia que a ordem ve, como ainda teremos ocasião de ver, ternaclonal. Após esses debates, externo
o monopólio, não é assim muito grsnde: cronológica dos pedidos, «Ordem» essa portanto sua subsistência normalnien- os do crescente envolvimento e penetra- de massas camponesas com o auxilio dl-
constitui o natural e necessário dcsdo- te garantida. A reforma agrária (que e interno, com base naturalmente reto da classe operária e ate dos estu.
que naturalmente logo degenerou para çao do imperialismo. Mas as informações que nesse Ínterim em
dantes, dado a aproximação que existo
bramento do sistema em vigor e se en- outra que não é preciso caracterizar alias, diga-se de passagem, também não A questão da relativa extensão e das
se poderá desenrolar adequadamente Ihea chegar às mãos, traçará entre todos. D no entanto, no município
quadra perfeitamente, por conseguinte, aqui... Quanto ao sistema da licitação relações mútuas da iniciativa privada e ¦e denomina — linha aquilo que
na situação atual. Não tem nada de introduzido pela Instrução 70, êle cons- sem unia planificação rigorosa) contrl- ação econômica do Estado, precisa ser política — que eu que eu vou citar, está tudo «na santa
extremo e «berrante do que já se aclus tituiu, de fato, um recuo e retorno par- tinirá em grande parte, sem dúvida ai- cuidadosamente considerada e analisada enamaria de — aztmú de marcha — sus- paz do senhor», não há movimento de
consagrado e instituído em nossa legis- ciai para a liberdade cambial, com todos guina, pura a solução do problema. Mas em profundidade. Em primeiro lugar ceptivel, naturalmente, as circunstâncias geito nenhum. Refiro-me ao município
laçüo, seus inconvenientes, ou quase todos. essa solução, de um modo geral, deve de cada estado, município, vila bairro de Sâo Carlos, maior centro industrial
porque já se propõe claramente na fazenda, local de trabalho, etc. êtc. do este do estado, com um contingente
ser prevista de maneira mais especifica.
Além disso, não seria necessário, des- O mais importante contudo está em
A reestruturação da economia brasilei-
utuai conjuntura politica brasileira. As considero portanto, as teses como Nâo um operário multo grande, pois dtversaa
de logo, o monopólio integral. Dada a que nas condições atuais da economia e fôrçag conservadoras já se definiram ex- documento acabado, porque acabada
estrutura do nosso comércio exterior, das contas externas brasileiras — con- ra, e sua reorientação por novos rumos pressamente, tomando posição bem mar- grandes fábricas de tecidos lá existem,
em que uns poucos itens, sobretudo na — o que constitui ou deve constituir a cada, como não podia deixar de ser, em também nâo é a vida e nem tampouco grande fábrica de geladeiras (Indústria
(lições essas que não oferecem perspec- a realidade objetiva. Todos nós sabemos, Pereira Lopes * Oia), grande fábrica da
exportação ronde precisamente se en- tlvas próximas de melhoria apreciável linha mestra do Programa do P. — pre- favor da mais ampla e irrestrita uber-
— o pais sofre um déficit crônico no cisa levar em conta o fato daquele su- uns mais outros menos, na vida tudo lápis (Jhonn Faber & Cia.), diversas fi*
contra a principal fonte de divisas abas-
tcccdoras do cambio negro), represen- bemprêgo crônico, pois vai nisso, para
dade da iniciativa privada; só admitindo
a intervenção do Estado em assuntos »e transforma, nada é que imutável, a rea. bricas de móveis, Indústria» Apoio (pa.
balanço de contas que deriva do vulto lidade de hoje nâo o aerá de amanhã, e nelra, corotes, arames, pregos, sabão,
iam uma parcela considerável do total das importações que se fazem necessá- os comunistas, não só um imperativo econômicos para o fim de proteger, fa-
daquele comércio, é possível avançar que deriva imediatamente, não é preciso vorecèr e amparar aquela iniciativa, am- em política, quem nâo quiser errar, deve alumínio etc), grande concentração fer-
rias, em confronto com os insuficientes olhar para a frente e nâo para trás. roviária, regular concentração doa ser.
muito no sentido do monopólio, sem recursos em divisas com que podemos insistir, tia própria natureza da ideo- pliando-se as oportunidades. E essa po-
modificações sensíveis da situação atual. Iogia que defendem, bem como dos in- siçao das torças conservadoras vem sen- Assim sendo, vamos analisar a vida a vidores do D.E.R., uma já desenvolvido
contar. Nesse quadro sombrio que tem partir do nosso bairro, cientes de que este indústria de extração de pedras, etc.
Asse seria particularmente o caso da constituído o mais grave problema fi- teresses sociais e políticos que essencial- do por ela» defendida e propugnada em
iiioiiopollzação da exportação de café e mente representam; como ainda uma con- aberta ofensiva. sofre a influência do município, o muni- A concentração estudantil 4 também
nanceiro com que nos defrontamos, é clpio do estado e o estado da união e muito grande, pois há diversas escolas de
cacau, que representa em redor de 63% possível introduzir a prazo relativamen- diçào fundamental do desenvolvimento E' claro que em frente a isso, o P.,
de nossas exportações totais, e no qual econômico, tal como há de ser entendido vice-versa, e assim entre países etc. Ve- grau médio e superior (escola de ange-
te curto, algumas correções (como a que por sua natureza e conteúdo ideoló- Jamos por exemplo a correlação existente nharia, superior de educação física etc.)'
n listado já exerce efetivamente um con- redução progressiva dos compromissos por todos aqueles que vêem nesse de- gicò se coloca em posição diametrahnen- entre um problema do bairro em cuja
trõle absoluto. O comércio exterior de externos derivados da remuneração de hcnvolvimento algo mais que uma sim- te oposta (pois a livre iniciativa bur- Porém, 4 um município com grande eoe-
«afé e cacau se tomou realmente uma pies maneira de ampliar as oportunida- Sociedade de Melhoramento eu mlHto e flciente de camponês pois é, ou era,
empreendimentos estrangeiros, e com guesa e capitalista não passa, em últi- a contradição fundamental, eu seja, uma até bem pouco tempo, o qu» maior indica
atividade estatal delegada • firmas par- pagamento de fretes, pontos êsses pre- dtj kie negócios. «Desenvolvimento eco- ma instância, da liberdade de explora-
ticularesq ue nada mais faaem, de fato, nómico*, naquele sentido, quer dizer au- dai contradições fundamentais levanta- de analfabetismo registrava, dado e mu
vistos na Tese 40). Mesmo assim contu- çào do trabalho humano, e nunca das nas teses, a qual seja, a do mono-
que viver parasisàriamento da delegação do, a dificuldade em atender ao paga- mento da riqueza coletiva, e isso vem a rá por isso ser aceita, ma* apenas pode-
tole-
mero de fazendas que rodeiam a cidade.
que o Estado lhes outorga. Suprima-se mento de nosssa importações continua- ser incremento da produção e portanto í.ma dentro dus mais estreitos limites póllo da terra, Ou melhor, aa forças Quem conhece S. Carlos, deve conhecer
pois essa delegação, e nada de substan- rio, e tendem mesmo a se agravar. de força atuante de trabalho. E' pelo possíveis), o P., através da seu Pro- produtlvss »m crescimento e o monopó. o movimento tio» domingos doa campo-
ciai se modificará. Os exportadores de trabalho humano que se cria riqueza, lio da terra. Quem conhece Santos, sabe neaea que vêm ã cidade comprar naa
Isso porque enquanto aquelas neoessida- grama, Não pode deixar de definir aque- qu» 80% das terras que ae constituem vendas, no mercado ate. Lamenttvstmen*
café e cacau (aliás em boa parte, no des crescem com o desenvolvimento eco- e a riqueza brasileira e pois desenvolvi- ia sua posição, e traçar os limites da
caso do primeiro firmas Imperiâlistas) mento econômico do pais, serão medi- sua tolerância. os morros santlstaa, sâo propriedades da te, não aentlmos lá, a presença do Par*
nómico, as exportações, única fonte latifundiários, dai a impotência do mu- tido. Entretanto, eu penso, que as vives-
serão privadas do aea negócio atual, o apreciável de divisas com que puder- dos pelo grau em que a capacidade de Mas não é só a posição dos comums-
trabalho da população fôr devidamente nlclplo (já declarado pelo atual pra- semos a realidade, poderíamos eriar um
que não constitui certamente grande mos contar, nio oferece perspectivas tas. no momento, em frente à questão feito), de proceder aa obras necessárias movimento entrosado entre operários,
mal para o pais. E com suas atividades muito animadoras, apesar do otimismo aproveitada e eficientemente emprega- das relações entre a iniciativa privada
se eliminará a principal fonte atuai de da. Há nesse terreno uma ampla tarefa a melhorar as eondiçoe» de habltabill- camponeses e estudantes, e agora no
ás vezes manifestado por quantos pre- e a ação econômica do Estado, que de- dade dos mesmos, e nós sabemos que es
que se abasteça o cambio negro. tendem evitar, a todo custo, qualquer a realizar no Brasil, tarefa que se encon- ve ser abordada. Há que analisar a ação período eleitoral, uma frente unlea eona
tra entre aquelas que devem ter prece- econômica do Estado em «eu desenvol- morros estão afetos so estado a a união, todas essas forças, inclusive os iaduo.
Não pretendo me estender excessiva- alteração do nosso atual sistema econõ- mais que ao município, entretanto, o
mute no assunto, • quis apenas mostrar mico. Haverá pois que empregar nossas dència absoluta, e que somente será vimento e projeção futura, onde se pro- triais que sofrem a eoneonOneta do ms*
em linhas multo gerais, que o monopólio divisas com a maior parcimônia e segu- levada a cabo planificadaiuente. põe a perspectiva do avanço da revolu- poder dos latifundiários, nio se fas sen- periaHsmo nortejunerteano e ate seto*
tir somente no campo, aqui dentro da rea de latifundiários, para a candidatura
do comércio exterior, ou pelo menos as rança. E isso somente será possível den- çáo brasileira para novas formas cidade estão Mes agindo em prejuh» de
disposições preliminares e Iniciais para tr0 de uma planificação geral das ativi- serão as do socialismo. E* indubitávelque
— considerável parcela da população
nacionalista de Lott-Jango. Mas a roa*
dades econômicas do pais, a fim de evi- A planificação, nos moldes em que se e ainda voltaremos «o assunto — que a lidade lá 4 outra, e quem sita Influas»
a instituição desse monopólio, não cons- (40.000 pessoas aproximadamente) pois ciando sio os «tiaguista*. (flafdstoa).
tituem nada de extremado, e cabem per- tar o desperdício • Importar justo o es- propõe na atual conjuntura da ecuno- contradição entre a Intervenção estatal
mia brasileira, e em função dos obje- é «ias o número dos moradoras dos mor. Outra realidade objetivo existente aqui
ícitamente mesmo numa politica eco- seuclal s absolutamente necessário. no domínio econômico, e o livre inicia- ros, Mas, poderio argumentar que aqui
ndmica burguesa, O monopólio estatal tivos que devem ser os do Programa do tiv» privada, constitui uma daa motas no estado de S. Paulo e que ata respeito
Nesse ponto, a vags referência da P., requer, como logo se vê, uma larga não existe camponeses e portento não se ao movimento de reforma agraria, ew
do comércio exterior Já tem sido aliás
francamente advogado no Brasil em
círculos burgueses, e excluídos os meios
diretamente interessados nele, a mono-
Tese 40, item d, à «proteção e estimulo
da produção nacional substitutiva das
importações» — que constitui aliás a po-
litica que vem sendo seguida —, é Intei-
ação e intervenção do Estado e seus
órgãos na atividade econômica, Apresen-
ta-se aqui uma das questões politico-eco-
nômicas máximas, se não a principal,
principais da futura transformação ao-
cialista do nosso pais. E ela já se faa
sentir desde agora
O silêncio das Teses na matéria se
trate de ama das conUodtoBoj funda-
mentais levantadas nas tesea Eu direi
simplesmente que 4 o monopólio da ter-
ra, é o latifundiário em ehoque direto
melhor, que oferece poasibUldados da i
uma fácil aglutinação de forças saasjin
nessa, 4 o litoral sul, onda a» está «ver»
siflcando a produção, onde está havendo*
I
WS
polização das nossas transações externas ramente insuficiente, e mesmo, sob cer- explica (mas evidentemente nio se jus- com a classe operária, pois os habitantes
encontraria por certo ressonância fa- que o Prograhia do i\ deve enfrentar, tifica) em face da maneira com uma corrida capitalista para o eampoj
tos aspectos, errada. Não é qualquer im- se do» morros, são todos operários, e por-
vorável em largos setores da opinião, portação que deverá ser substituída, a
a saber, a da extensão respectiva e re- referem, ou antes não se referem que ao so- tanto, existe relação entre este proble-
no afã de adquirirem berras para o cul*
uma vet o assunto bem esclarecido. Na- lacionamento reciproco da iniciativa eco- eialismo no Brasil. Afora a simples pro- tivo de seringueiras, cacau, criação da
fim de não cairmos no que atualmente nòiuica pública e privada O assunto é ma dos morros de Santos s a contradi- búfalo, chá, industrialização da banana
da impede assim, mas antes tudo indica ocorre com o desvio de Iniciativas e re- fissão de fé socialista, em termos antes ção fundamental levantada nas teses em etc, etc., existe neste região grandes
a conveniência de a idéia ser adotada extremamente complexo, unia vez que retóricos, do final da Tese 26, e uma
cursos nacionais para a produção de ar- não se propõe desde logo a eliminação e um de seus aspectos. Outro problema Io. áreas de terrai pertencentes ao «atado,,
no Programa do Partido, dada a sua es- tlgos suntuários e outros que em nossas referência Incidente ao socialismo na cal em relação direta com a contradi-
senciaudade para a realização, e mesmo condições não é interessante produzir
substituição integral das relações capita- Tese 27, nada mais se encontra no do- que estão sendo adquiridas por Japone-!
listas de produção em que se fundamen- ção fundamental levantada nas tesea a ses, com vistas a conclusão da ponto
simples inicio da efetiva reallsaçio de no pais. A fórmula simplista da substl- ta a economia brasileira. Mas se essas cumento a propósito daquilo que afinal da Nação e e Imperialismo norte-ame- aôbre o rio Ribeira, a qual irá propor-
qualquer modificação séria e fundamen- tuição dai importações é da maior in- relações são conservadas, doutro lado a do contas constitui a meto final doa co- ricano e seus agentes internos, 4 o da clonar a toda a região, facilidade» de es*
tal em nossas relações com o Imperia- conveniência (salvo para os felizes be- livre iniciativa privada que constitui a munistas, os brasileiros inclusive. Ao Companhia Docas da Santos e a Petro- coamento de todo e qualquer produto,,
lismo. neficlados com o grande negócio que essência do capitalismo, não pode dei- Tesea são ou pretendem ser prepara- brás; aquela Impedindo a construção de Não se poderia levantar um profundo!
•Ma* o monopólio do comércio exterior essa substituição proporciona), pois em xar de ser grandemente restringida e tôrias do futuro Programa do P. E «Pro- um Terminal oceânico na Praia Grande movimento camponês apoiado pela elassa
não constitui apenas o instrumento in- muitos casos será preferível abasteeer- limitada na realização da política eco- grama» é mala que simples plano tá- ou em São Sebastião, obrigando a en- operária no sentido do governo do estado)
dispensável ao Estado para o exercício -nos com importações; e noutros, a so- nômica a ser incluída no Programa d» tico ou estratégico: é com a afirmação trada de petroleiros no estuário em con. distribuir essa» terras de sua própria-
do efetivo controle das relações íinan- lução não está em substituir Importa- P., e em particular na execução dos dus objetivos que os comunistas ae pro- dade, ao lnvéa de calarmos em face do
ceiras com o exterior, controle êsse ne- diçoes difíceis, por falta de calado o ou-
ções, e sim em modificar a composição planos que essa politica implica. põem realizar, a análise e exposição dos paeuda «reforma agrária» (reforma tri-
cesaário na ação contra o imperialismo. da demanda no mercado interno. meios oonducentes a êsses objetivos. troa detalhes, e esta, a Petrobrái, obri-
O monopólio do comércio exterior im- As Teses são omissas na matéria, e Tê-lo-ão esquecido os elaboradores das butária), que demagogicamente vem pro-
Alcançamos aqui o fundo da questão mal abordam a questão num insignifi- gada a pagar caríssimo a entrada dos palando? Enfim, por que a frente único
plloa e ao mesmo tempo Impõe medida relativa à necessidade da planificação Teses? ¦eu» petroleiros e se sujeitar as impo- em S. Paulo nâo se fortalece, aa 4 quo
de muito mala larga expressão e com- geral das atividades econômicas, o que existe? No movimento nacionalista •
plexidade, mas Indispensável, que vem se Impõe nio apenas em função da re- FRANCISCO GARCEZ (Santos - E. de S. Paulo) nossa participação 4 limitadíssima? (refl-
a ser o planejamento da economia nacio- gulamentação do comércio exterior e da ro-me a capital fundamentalmente). ¦
nal. Asse é um ponto que não poderia necessidade da poupança de divisas. Ela

Sigamos o Exemplo
deixar de ser abordado pelas Teses, e acho, companheiros, que precisamos viver
se Impõe também, e podemos mesmo dl- a realidade. A realidade objetiva, e paro
que precisa figurar no Programa do P. zer sobretudo, para o fim de dsr novo isso é necessário que nos liguemos aa
Em primeiro lugar porque, como foi re- rumo ao desenvolvimento econômico, massas, que saiamos dos gabinetes, viva-
ferido acima, e as comprovará em se- rumo esse adequado as necessidades es- mos com as massa» os seus problemao
guida. • processo de concentração pro- sencials e mais profundas da massa da diários, nos clubes, nas sociedades do
greaaiva do comércio exterior nas mãos

do Camarada Prestes
do btado, só é praticávei o realmente população brasileira. A consideração daa melhoramentos, nos sindicatos, nos Io-
debllidades da economia brasileira, da cais de trabalho, enfim, aonde estiver
vantajoso, se acompanhado da uma pia- sua baixa capacidade produtiva que de- as massas, lá 6 que 4 o nosso lugar,
niíicaoio que sirva de norte para a ação riva de vidos profundos que se trata
estatal Em segundo lugar, o emprego para quando chegar ocasiões como esta,
precisamente de corrigir, essa considera- quando o Partido precisa realmente co-
que aa Teses faaem de expressões como ção leva à conclusão de que se Impõe na nhecer a realidade brasileira, e balancear
«interesses» ou cneoessldades» nacio- atual conjuntura brasileira uma opção Opiniílo de um estivador. os seus efetivos com capacidade de pre».
nais, «mprêgo esse de que citei acima ai- de cuja alternativa não há como fugir. que fizemos? Conseguimos a Direção estoicismo vergava-se a realidade dos ta.r aa Informações necessárias, de ana.
gumas instâncias, nio tom sentido ai- Não é possível ao mesmo tempo, no Sou contrário às opiniões tle Grabois da Associação Beneficente e a transfor- fatos, e novo reexame da
politica do lizarem nos mínimos detalhes o qu» vai
gum — porque deixadas ao arbítrio de Brasil de hoje, e num prazo que certa- e dos que se colocam contra a linha po- mamos numa seção do Partido (multo Partido. Conclusão: em
não se sabe quem — se nio se funda- mente não é multo breve, sustentar os litica atual, porque elas, no meu enten- embora prestasse bons serviços A cole- a direção lançava em março de 1958
um do-
pelo Brasil, a fim de que aeja possível
tividade portuária). E na luta sindical cumento, restabelecendo púbilco uma linha d« apoio nas massas, a exem-
rem em critérios objetivos, critérios és- altos padrões de alguns reduzidos seto- der, incorrem em èrr0 pior do que os com correções pio da experiência chinesa, o que noa
ses que somente podem sor configura- res e classe da população brasileira, apontados por eles. Tenho a impressão, nos púnhamos a brigar com o pelêgo a nova linha
Jonas, em vez de procurarmos uma tá- vada pela direção politica do Partido, apro- vemos em grande quantidade, são pole-
dos num plano econômico. como está ocorrendo, e paralelamente que, dessa forma, seus objetivos não e
Mas seja como for, o certo 4 que na atender às necessidades básicas do pais visam um futuro rauioso nem para nos- tiea de frente-única, ou coisa que o va- todo o Partido. Peloposteriormente
menos, íoi o que
por mizaaores preocupados com a conoordán-
reestruturação da economia nacional so povo, e muito menos paia o P.C.B. lha. Resultado: um conflito numa As- se constatou cia ou discordância de terceiro» Sou
e da massa de sua população que se acha sembléia, morte de um dos pelegos, ele- iitantes, através pela manifestação dos mi-
que se trate de objetivar, o P. nio pode relegada a um segundo e afastado pia- Não sou nenhum sábio, mas acho que da favorável a discussões, a debates, entre-
deixar de tomar posição, firmar diretri- no. Já me referi acima a essas neoessida- não é preciso ser, para ver e para sen- mentes de massas feridos à bala, gente Pelo que se sabe, estesnossa hoje imprensa.
diver- tanto sou mais favorável em ajudar o
foragida até hoje, processos criminais, gem também o aprovaram. que
zes. E isso precisa constar do Programa. des, que podemos dizer se situam ainda tir o quanto a Declaração de Março de Para ser Partido, dando.lhe, dentro de minha pou-
Não se trate, é claro, de traçar e desen- 1958 tem ajudado o Partido. Na minha etc, etc. Estes são apenas dois erros, claro, repito
no plano mais elementar da «acomoda- digo, dois exemplos dos erros cometidos admito quantas vezes fôr preciso: ca capacidade, o máximo que eu puder
volver no Programa um projeto de pia- cão geográfica» do povoamento. O que opinião, antes de se manifestarem Cs- podemos até abusar do di-
nificaçio. E sim de firmar a neoessida- ses lideres divergentes deviam au.scul- nessa época devido à orientação pollti- reito de queerrar, ma8 não é possível, de- para que possamos andar dentro da rea-
precisamos, em matéria de desenvolvi- ca. Todos nós sabemos que o pior era pois de tanto batalharmos,
de dessa planJficação e apontar as suas mento, é antes de mais, tornar o pais tar a opinião de alguns camaradas de e os íatos lidade de c&dá locaf, dentro, natural-
diretrizes fundamentais. Tanto mais que habltável, com um mínimo de conforto, base. Não certa qualidade de militan- prosseguirmos nos erros da forma co- demonstram que a linha politica hoje mente, da Interdependência de outro» lo-
a planiflcação do desenvolvimento eco- tes, que sempre dirigiram o Partido mo fazíamos. Erramos até q fim de está certa, não é
para a grande maioria de seus habitan- 1947. Foi então quando surgiu o Manl- guns camaradas digam possível, digo, que ai- cais etc. E a maior realidade hoje quo
nòmloo Já se tornou uma necessidade tes que ainda não contam com as mais sem sentir na própria carne, em seu ainda que está
geralmente reconhecida da administra' rudimentares exigências da vida moder- próprio ser, as conseqüências dos erros festo de Janeiro de 1948, dois anos de- tudo errado. O Voltar precisamos viver, 4 o desejo dos povoa
de Agosto que querem?
de 1950, e quatro anos ra o passado? avançar adiante do pa-
ção publica, e bem ou mal vem sendo na. Saúde e alimentação adequada, edu- da época de 1915 a 1954. Não me refi- pois o Inclusive o brasileiro, de Paz, para poder
ro a êsses, mas sim a camaradas depois, no 4' Congresso, reajustávamos não é permitido que
empregada no Brasil em escala crescen- cação, moradia condigna, limitação do realidade nacional? ir se emancipando, Ir se libertando do
te. Só que essa planiflcação, tal como é dispêndio de energia física, adequação do conseguiram sobreviver aos golpes que e restabelecíamos novamente a orlen- Repito: avançar pela adiante do que não é
da tação politica. Dessa vez houve traba- permitido colonialismo e do imperialismo norte-
realizada, além de fragmentaria e des- meio geográfico ao homem e suas ativi- reação. Não me refiro aos mandões, e pela realidade nacional?
conexa — refletindo com isso muito bem dades: é isso que ainda espera a maior sim aos soldados do Partido. Êsses anô- lho positivo, houve, sempre há, ninguém Apresento estes fatos para demonstrar americano. E ae nóa tivermos capacidade
a natureza dos interesses que predomi- parte do pais. K para quem conhece o nlmos camaradas de base, se fossem aus- por mais desonesto que seja pode negar a Declaração de Março está justa: de compreendermos que dentro do Bra-
nam atualmente na politica econômica Brasil atrás da fachada vistosa e enga- eultados sobre o que pensam sobre a li- Isto. Os comunistas sâo homens hon- que 1 — sil existem condições para que ae pro.
brasileira — não atende aqueles dbjeti- nadora de alguns setores de seus prlnei- nha política atual, tenho certeza rados e sinceramente desejosos de lu- mos em Nos todos, Prestes, etc, esta-
liberdade. Será que isto acon-
que tarem pelo bem-estar do povo, e pelo tece cesse de maneira mais rápida do quo
vos pelos quais o P. deve propugnar. pais centros urbanos c arredores mais responderiam 0 seguinte, por exemplo: 2 — não há repressão
Doutro lado, a planificação se realiza no próximos, sabe muito bem como a ta- por causa de um erro na orientação po- progresso da nação. Mas, prestem bem contraporas acaso? julgamos, a organização do povo contra
interior de reduzidos círculos onde não refa a realizar naquele sentido é linen- litica, em 1946, em «amos, na célebre atenção. Como sempre, no balanço das Melhora liberdades democráticas. 3 — a penetraçSo imperialista pela nossa
se fas ouvir a opinião pública, em par- sa, exigindo para ser levada a cabo cm atividades do Partido constatou-se que vidades o trabalho de —massas, nas atl- emancipação politica e econômica, noa
greve contra os navios espanhóis, dei- havia erros, e o Informe do camarada balho do Partido. 4 Melhora o tra-
ticular a daqueles setores da opinião previsível período de tempo, um maxi- xamos de conduzir os operários sindical, aqui em Santos somos deixaremos de lado as picuinhas aa con. '
que o P. representa ou deve represen- mo de recursos e esforços disponíveis nos, objetivamente, para as suaspôrtua- Prestes nesse 4' Congresso apontou-o considerados
reais e com firmeza. Furos sérios, principal- benéfica uma íôrça, com influência cordanciaa ou discordânetas, e, fraternal-
tar. E no que diz respeito às diretrizes que não poderão durante largo prazo reivindicações, prolongando sem neces-
gerais da planiflcação, aquela opinião é ser desviados para outros fins menos sidade uma greve que podia ser apenas mente na linha política, e o Congresso mais umapara o movimento operário, E mente noa abraçamos, para marcharmos
aprovou o Informe, o Grabois aprovou, derão série imensa de íatos que po- com o nosso povo no largo caminho
que deve decidir: trata-se de matéria po- prementes. um protesto de 24 horas. Resultado-
litica, e não simplesmente técnica. Não Ora essa direção predeterminada a ser derrota, humilhação, dispersão de com- o Amazonas também. Muita bem, a luta rio, e ser apresentados, se íôr necessá- conduzirá a nossa Pátria partt dias cheios
que
existe aliás ainda no Brasil consciência dada às atividades econômicas, óbvia- continuou. por muita gente.
panheiros, do Partido, e o inicio do iso- O que nos íalta mesmo é disposição,
O Partido, dirigido pela orientação coragem de felicidade e de progresso, com o nosso
da necessidade de levar o debate do as- mente só é possível através de um pia- lamento da vanguarda. Pelo mesmo para o trabalho, e quadros com
sunto para a luz do dia. e fazer com nejamento em que se fixem prioridades motivo, nQ setor Docas, perdemos um das resoluções do 4» Congresso, tomou nível querido Partido na legalidade, desfral-
que nele se ouça também o pensamento e precedências. O mesmo se dirá de outra terreno precioso, quando tínhamos no novo alento. Mas os anos passaram-se êxitos melhor, para vermos coroados de ciando a bandeira de todos os
e o Programa não se adaptava à reali- campo está o nosso trabalho em geral. O povos, a
popular. tarefa, ligada a esta que acabamos de ver, porto condições ótimas para influenciar- aberto, vamos sair da toca, foice e o martelo, símbolo da união doa
1/ assim multo importante a inclusão e de fundamental importância. Trata-se mos em qualquer movimento sindical dade nacional, em grande parte. Nova- e nos ligarmos operários e camponeses de todo o mundr»
do principio da planiflcação no Progra- do subcmprêgo crônico que grassa na dos portuários, mesm0 sem termos o mente chegamos à conclusão que a coi- mos o exemplo todos às massas. Siga-
ma do IJ., a fim de colocar o assunto, maior parte do país, ftsse fato, que e blncllcato em nossas mãos. Mas, a lal sa não estava completamente certa, ha- rada Prestes, do nosso grande cama- Santos, 16 de junho de 1960
desde logo, no terreno üo debate políti- notório, não precisando ser aqui com- linha de orientação não ajudava, e via erros, então mão à obra, A dire-
o çáo dava provas sinceras, honestas, com Viva o P.C.B, Vicente Amorlm Filho

J'
— Ta7deiulho de 1960
NOVOS RUMOS 7 —
^^^^^^^"^^^^ff^wiijiiiiiyiijjijjfT^—i\r$ymtovmKmmmnmmmummmvmv!ii^^ ¦
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Num primeiro artigo intitulado «Pia-


fliflcaçSo de Nossa Economia — Solu- ELIAS CHAVES NETO (São Paulo) cisamente a classe operária e campone*
çao Nacionalista» sustentei 0 ponto de sa, distinguindo nesta luta, que é In-
vista «Ie que era a partir <la contradição dl visível, duas etapas distintas, a primei-
entre o proletariado e a burguesia (con-

A Contra dição P rincipal


siderada nas teses como não fundamen- ra na qual todas as classes lutam Juntas
tal e. não exigindo nina solução-radical contra o imperialismo e a segunda em
no momento atual), qiie deveria ser que as classes camponesa e operária se
elaborada a política do Partido Comu- defrontarão com os latifundiários e os
nista — a política qúe fazendo da solu- capitalistas. Nada mais falso do que
semelhante visão da revolução brasilei-
çao dos problemas de vida imediatos tio

B ase de Uma S olução Marxista


ra. E' no próprio processo da luta anti-
|H»vo brasileiro o seu objetivo, deveria imperialista que a classe camponesa e
arrastar a nação à luta antiimperialista, operária vai resolvendo as suas contra
condição necessária para a solução da- (lições de classe, porém de forma tal
qucles problemas. Procurei ver como o •Mie também corresponda (em todo o
desenvolvimento daquela contradição caso durante determinado período) aos
condiciona o desenvolvimento das con- interesses da burguesia.
tradições secundárias entre as diferen- rêsse, e lutando por êle, resolve o pro- tradição entre e a bur- ação da vontade humana o sentido
tes classes da nação e entre elas « o Im- blema de todos no seu conjunto. 0 proletariado pró- mo se dá com relação à classe operária. E' no processo da luta
guesia nacional pode encontrar uma so- prlo da filosofia marxista. vai se for-
perialismo, as quais reagem sobre a con- Mas as teses não se ativeram a isto. lução momentânea em medidas de un- Esta deve reivindicar para si todos os mando a aliança entre asqueclasses cam-
tradição principal, Influenciando a sua Além de apresentarem como contraiu- paro governamental * • » benefícios inerentes do progresso do ponesa e operária as demais classe» da
solução em sentido1 favorável ao interfis- ção principal, uma contradição desenvolvimento da
que estimulem o
indústria nacional e Mostram inundo moderno, tanto materiais quanto, nação em vista dee objetivos comuns. A
se <la massa operária e camponesa. E' cerra diversas outras, « de não que en- uma exata compreensão
ignora- permita que esta possa satisfazer as eona marxista quando, reconhecendo daa técnicos e culturais, não colocando, pa-,. luta dos operários e camponeses peta le-
nisto, me parece, que consiste a aplica- rem «ser absolutamente indiscutível reivindicações da classe operária. Essas importância dos fatores exteriores no rém, a questão do socialismo. Sâò as fc-alidade do Partido Comunista é
Ção do método dialético na solução de em cada uma das diferentes etapas que medidas que devem conjugar os lnterês- vara as forças democráticas a unlrem-se que le-
do medidas, permitindo que a burguesia desenvolvimento do processo da contra- ses
um problema político. das diferentes classes da sociedade a estas duas classes em seus esforços
desenvolvimento
Nào foi o que as teses fizeram. Par- existe mais do de um processo não nacional se liberte da tutela econômica dição, as teses, n0 capitulo I, descrevem brasileira, levando a solução de suas es^ objetivo. A legalidade do Partido por
que uma contradição» em que hoje se encontra do iniperialis- a situação internacional em se contradições se-
tinclo do pressuposto de que o imperia- conforme se depreende do artigo de .Ia- mo e realize ela própria os lucros hoje tua a revolução que si- a evoluir no seu sentido rá assim o selo da aliança firmada entre
•ismo norte-americano é o maior empe- cob Gorender em brasileira. Assim a so- histórico, isto é, do Interesse da massa essas classes e o primeiro passo
cillio so desenvolvimento do Pais * verl- este trecho de Mao-Tse-Tung, que cita precisamente realizados pelo imperialismo, ou aqueles Iuçao da contradição principal — a con- popular do Pais, que se levar as massas à luta antiimperialista, para sa
as teses que é obrigada a dividir com êle, ativam tradição entre os latifúndios e a massa de política nacionalista. Medidas pode chamar
ficando que ao mesmo se opõem vários apontam como origem do desenvolvi- a contradição entre a burguesia nacio- camponesa — se que Im- criando-se a força política imporá
Interesses da sociedade brasileira, con- mento do
processo da sociedade brasilei- nal e o imperialismo e a leva a se aliar de contradições quo evoluem favorável-
desenvolve em função portam numa planiflcaçâo de nossa
eco- ao governo uma orientação que em defesa
eluiram ser a contradição entre o impe- ra na etapa atual, não uma, mas duas com as demais forças da nação em mente aos interesses nomia de modo a permitir o surto das da economia nacional, livre das inlun-
rialismo norte-americano e seus agentes destes, donde a forças produtivas da nação, resolvendo ções Imperialistas,
contradições
internos e a nação, a contradição fun- imperialismo principais: aquela, entre o luta contra o mesmo. Ter-se-á arrastado aliança que vai se formando entre as as contradições e orientada no sen-
e seus agentes internos e à luta contra o latfúndio e o Iniperialis- classes reciprocamente interessadas nos seu desenvolvimento. que hoje emperram o tido de possível solução dos
problemas
«lamentai na etapa atual do processo liis- a nação e aquela existente entre os lati- mo grandes setores da nação brasileira, mesmos objetivos. E' lógico do povo dentro, do atual regime — a
torloo do nosso País. que nessas Não constitui sectarismo, como solução, embora —¦
fundiários e a massa camponesa. em função de uma Identidade de lnterês- condições não cabe à massa operária e sam alguns, ver pen- parcial da contradi-
Não resta dúvida, em todo o caso
para Estamos em plena confusão. Se o co- comoque não existe
se« no momento atual, camponesa lutar por soluções lio radi- naquela existente a contradição principal cão fundamental. E' esta força resultam
os comunistas, que todas as atividades as teses, mas cas entre os latifundiários te da união daquelas classes
nheimento de um fenômeno nada classe operária pensam criada pela que rompam esta aliança. Assim, e a massa camponesa, intimamente importantes que levará
econômicas do imperialismo em nossa mais através de suas reivindl- com relação à reforma agrária, li- setores da burguesia nacio
é do conhecimento não se gada com a existente entre a classe ope-
íerra são' prejudiciais ã nação e que, volvimento que o do desen- cações, a desta forma, Impõe a sua pode colocar o problema de confisco da rária nal a lutar contra o imperialismo.
portanto, deveriam uni-la na luta anti- que o originou;processo
do da contradição vontade àsqual, demais classes, orientando-as propriedade rural ou de formas de desa- tira nae maneira a burguesia. Sectarismo só exis- E' nesses termos que, me
ser colocado o problema daparece, deve
imperialista. Não é, porém, o que acoii- esta contradição a maneira pela qual no sentido dos seus interesses. E' precl- propriação excessivamente radicais. A lucionar as contradições pela qual se procura so- revolução
tece. Inúmeros são os brasileiros, a co- principal condiciona a samenie nisto que consiste uma política aplicação de legislação em questão. brasileira dos quais decorre naf iiralmen-
social ao campo, Sem dúvida,
meçar pelo presidente da República, que existência e o desenvolvimento das con- marxista, baseada
tradições secundárias; como as contra- em seu movimento no estudo dos fatos o reconhecimento aos trabalhadores dos vir de base àas soluções que devem ser- te a ação do Partido e nio em termos
dialético que não seus direitos democráticos, fortes impôs- ta sao aquelas ação do Partido Comunis- de soluções que por efeito de persuasão
pensam que a vinda de capitais estran- dições secundárias sua ves influen- se limita a interpretar a vida e como devem unir as mais a semelhança dos
giros em busca do aplicação direta em ciam a contradição por
principal; se 4 nisto zem as teses, mas em modificar o curso especulativo da que
fa- to» territoriais visem baixar o preço variadas classes que da sociedade brasileira programas dos parti-
atividade econômica em nosso País, são terra etc. são talvez, as na dos burgueses, devam levar o povo à
que consiste o conhecimento de um pro- das forcas sociais, nele Intervindo luta antiimperialista e contra
favoráveis ao seu desenvolvimento. Nem cesso não estamos multo adiantados se pela medidas adequadas no momento. O mes- íúndlo. mas que não afasta da lutao lati- luta antiimperialista, como fazem as
«e pode negar os enormes interesses em vez de pre- teses.
uma, nos apresentam duas BERNARDO
comerciais que ligam grandes camadas contradições
do processo em questão.
BORIS
de nossa população aos interesses impe- Temos duas explicações
rialistas, as quais não vêem em suas fenômeno: de um mesmo
transações com o imperialismo uma di- entre aquela que vê na contradição
miuiçào da independência econômica da seus agentes o imperialismo norte-americano e

Por
internos e a nacio a razio
nação e, conseqüentemente, de sua llbcr- rie
dade política, e que noa podem ser su- as
•nàriamente tachadas de «seus agentes
ser de todas as demais contradições,
contradições secundárias inerentes à
internos». A consciência deste fato está fase vêatual da vida brasileira; e aquela
longe de ser generalizada. Não se pode que entreessa mesma causa ha contradi-
or U ma Política de Cl asse
ção as forças produtivas em crês-

P elo Socialismo!i
resolver o problema ignorando-o, pura e cimento e o monopólio da terra em têr-
simplesmente para se concluir por uma mos de
unidade nacional que não existe e opô- as massas classe, entre os latifundiários e
•Ia ao imperialismo. camponesas. Temos assim
Os caminhos
se chegar a este resultado são um para duas lutas paralelas, limitadas cada qual
mais complexos. pouco a seus objetivos próprios e, conseqiien-
temente débeis, fato aliás patente na
O que existe, sim, são contradições en- incompreensão da massa e prin- A abertura dos debates dentro do volta, com a discussão de suas
lie o imperialismo, e diferentes classes cipalmente camponesa, popular, cansa na- P.C. abre novas perspectivas para a As «Teses» são perigosamente idéias. Ê preciso dizer claramente o
que es- A luta antiimperialista
da nação, cujos interesses o imperialismo cionalista. O que é pela movimento identi- tá na cabeça de muitos: o nacionalis-
preciso é fundir es- revolucionário do pais. A ficadas com as idéias de Agildo e do mo não constitui
fere de um modo direto « inequívoco: a sas duas lutas numa única adquira atuação de todos os marxistas, mui- ISEB; dedicam dez ou mais páginas para a atuação da plataforma política
contradição entre o imperialismo e cer- proporções de um verdadeiroquemovimen- tos dos quais no momento fora do Par- à Fronte-única, e algumas linhas ao classe operária. Um A luta antiimperialista é a que apre-
tos setores da burguesia nacional que se to nacional. O que só será tido — se volta, extremamente grande número de artigos têm chega- senta com mais clareza a necessidade
se inte- movimento operário, defendem uma po- do a fórmulas cuja conseqüência
esforçam por desenvolver no Pais as suas compreendermos que ambaspossível, resultam ressada, para esta grande discussão. No lítica a cujo respeito falaremos adian- lógica de uma política operária independente
«Hvidades Industriais; a contradição en- de uma mesma contradição fundamental Partido Comunista, neste momento, se te, mas é exatamente esta, a de demonstrar e intefnacionallsla.
que é direitista e pró-burguesa que, numa época de ascenso do sócia- internacional dos pela solidariedade
tro o Imperialismo e os nossos produto- que se desenvolve dentro do mesmo dá um importante processo de fermen- ao mais alto povos coloniais e se-
pro-
res, cujas mercadorias adquirem por cesso e em conseqüência desta compre- taçàa política, reflexo de novas condi- grau. lismo e das lutas de massa, não é micoloniais, contra o imperialismo, pe-
A outra tendência — representada possível conter as ações populares den- o apoio incondicional
prego vil, entre os quais se pode incluir, ensão elaborar-se o programa do Par- ções, excepcionalmente favoráveis ao alguns artigos, como os dt Daniel- tro dos esquemas teorizantes de apoio ionial. É preciso aceitar à imediatamente revolução co-
era mato de um caso, os próprios Iatifun- tido. ; socialismo, que ie vêm criando no por li, Grabois te. —
diários; a contradição entre o imperia- é constituída de ve- a burguesia • aos latifundiários a a proposta da Central de Trabalhado-
lismo • a massa trabalhadora do País, Na realidade, sob o manto da língua- mundo, ew especial a partir da vitó- lhos dirigentes, saudosistas de antigos quem atribuem as «Teses» res Cubanos
dialética, as teses nada mais fazem ria da Revolução chinesa. métodos, mas que vêm com clareza que antiimperialistas que estas qualidades (jà aceita Central
que êle explora em suas atividades eco- gem Durante anos o P.C. desempenhou um assim é impossível continuar e classes Unica de Trabalhadores pela Venezuelana)
nômloas em nossa terra; a contradição brasileira do que aplicar no estudo da sociedade que o pouco possuem. de formação de uma Central Unica Re-
entre o imperialismo e as forças demo- metafísico, o método descritivo, isto é, todos papel ímpar no pais, por capitalizar Partido caminha para o arrebentamen- Denunciar estes fatos implicará em volucionária de Trabalhadores da Amé-
os ascensos
traficas da naçáo, em virtude do apoio decorrem da em que as conclusões não massas, do movimento de to. Nestas condições, procuram, apoi- expor outro rica Latina. A CTAL, que o Partido
sistemático que presta às correntes dições, em ação reciproca das contra- por se reforçar com as vitó- ando-se nas resistências da base á po- em torno de programa, si a classe
que possa unir apoia,
operária as Centrais "Operárias" do im-
função da contradição prlnci- rias do proletariado e do povo. Ag con- lltica da direita, encaminhar para seus massas. Nâo se trata, e as
mata reacionárias do Pais, em vista de dições que se criaram em 194547 e objetivos a luta .interna. Deste modo, portanto, de sim- perialismo lORIT e CIOSL.t que o Par-
preservar uma estrutura econômica da te, pai qu desempenha o papel de domlnan plesmente fazer uma viragem tido tolera, devem ser a primeira
mas resultam de uma visão subjetiva que levaram a um espantoso cresci- o debate é deformado, pois passa a re- lltica do Partido na po- dis-
qual se beneficia e arregimentar o nos- dos fatos enumerados. A mento numérico do Partido, não ío- íletir discussões Comunista, de ineli- solvida por sectária e isolada dos pro-
so pais em sua política de guerra e an- se verifica mesma falha pessoais entre dlrigen- ná-la um à esquerda, de acen- cessos reais revolucionários da Améri-
ticomunista. nos debates em geral, do ram, entretanto, suficientemente expio- tes, cada qual acusando q outro de tuar um pouco mais a necessidade da ca Latina e as segundas denunciadas
todo radas, toda a errado pouco
São grandes esses setores. Mas a uni- qual ausente.
pensamento dialético parece
naquele
pois política do Partido, e oportunista. Ná0 são estes aliança opVráiio-cnmVoncsV^e^mn'^ ^ implacavelmente
dade nacional que justificaria so falar sia sobre E' o que explica a controvér- momento, se limitava à prega- problemas que Interessam ao comunis
da «União Nacional», à linha direi- mo. A discussão pessoal representa a rário-burguesa. Isto seria
»--'-
cq menos a '•-• de¦ -
necessidade aliança ope-
em contradição entre o imperialismo e integrar quais as classes suscetíveis de ção simplesmente
uma nação, só se verifica em caso de exercer a hegemonia, frente nacionalista ou de nela tista que a Declaração de Março e as degeneração dos quadros,
tTeses demonstra pretender que o apoio ao nacionalis- Desenvolvimento planificado
a chegando as teses para discussão» criticam, aliás sua vaidade incomensuràvel. mo burguês é correto,
guerra de agressão quando, no dizer de a nela incluir os tudo o
Mao-TseTung, em seu trabalho, Em próprios latifundiários! superficialmente, para em seguida apli- Finalmente, restam os quadros que que ocorre no mundo e quando no país tFron- No terreno nacional, luta pela ex-
Torno da Contradição, «suas diferentes blema se Sob o ponto de vista marxista o pro- carem uma linha quase semelhante. se opõem às "Teses" dizi "traindo" propriação sem Indenização rlas empré-
coloca de forma Inteiramente O que ocorre no Partido? mas que não se U Argentina, N a s s e r sas imperialistas, sua èstatlzáção seu
«•lasses, com exceção de um pequeno identificam com Grabois ou Danielli. e Kassem evoluindo para a direita
nhado de traidores à nação, podem unir- pu- diversa. O marxismo, definia Lenin, ê a Porque é Estes uma Nehru reprimindo controle operário e popular,
que, neste momento, se dá quadros querem política re- greves, Juscelinò Çómeçári-
¦se provisoriamente-na guerra nacional ciência de libertação do proletariado. Pa- um processo de tal ordem dentro do almente comunista — nem as Teses, unindo-se ao imperialismo, o Exército do por aquelas de que se serve o im-
ra esta ciência o que interessa é a con- P.C? Nunca perialismo controlar
contra o imperialismo. Neste caso a con- tradição a discussão foi tão lon- nem o Manifesto de Agosto, nem o intervindo brutalmente em greves co- para a economia
tradição entre o imperialismo e este pais fórieo: a básica contradição
de todo o processo his- ge, e nunca uma série de dirigentes, Programa de 1954. mo há alguns dias no Estado do Rio, do pais, como a Light. Bond and Sha-
se converte em contradição principal e entre as forcas de como Grabois, Pomar, etc, vieram a Por que a discussão é ainda abstrata? etc) indica o erro desta posição re, as siderúrgicas, as empresas de ex-
todas as contradições entre as diferentes produção e as relações de produção. Es- expor suas Hc-je, é preciso efetuar uma modifi- ploração de minerais, os moinhos e íri-
ta é a contradição genérica que, em têr- do Partido. público divergências dentro A discussão continuará abstrata en-
classes no interior do país (incluindo a mos de classe, se apresenta nas diferen- cias eram cuidadosamente Durante anos as divergén- quanto não se colocarem os reais pro- caça0 de 180' na política do PC colo- gorjficos; a indústria química, ò trans-
contradição principal, aquela entre o re- les etapas escondidas, blemas do Partido: a vida interna do- ca-la realmente a serviço objetivo Ce dos pone. Cnirio a isto. luta pela defesa
feudal da história da humanidade não somente subjetivamente, pelas in- sob monopólios eslatais, colocando-os
gime e as massas populares) pas- como a contradição enlre senhores e es- para que se pudesse ostentar uma fie- mocrática, cam direito a tendência, uma controle operário, o único capacj-
t*am transitoriamente para o segundo tícia unidade. Hoje, tençõesi das massas,
cravos na antigüidade; barões e servos a situação nacio- vez aceita
nal se tornou tào grave, e tão eviden- tiea da minoria à maioria, a recoloca-
a subordinação na ação prá- necessidade e no realapoiada nas reais tado para evitar sua transformação em
plano e ocupam uma posição subordina- na sociedade feudal; processo de organizações rle
da». Referia-se a etapa da revolução chi- proletariado e bur- te a contradição entre as condições ob- ção do eleitoral, a lula. chantagem da burgue-
guesia na sociedade capitalista; e, na problema revisão dn O programa da Revolução brasileira •sia e que são sabotados e escamotea-
nesa em que o Kuòmitang, empenhado etapa favoráveis à revolução e a po- política sindical, o apoio aberto à Re-
na guerra de libertação nacional, aplica- ciedadeatual do desenvolvimento da so- jetivas iitica medíocre e limitada que o Parti- volução será assim uma decorrência do que dos pelas classes dominantes e pelo
Latlno-Americana.
va os princípios fundamentais de Sun- a massa brasileira, entre latifundiários e do aplica,
camponesa; a segunda contra- tinuar que se torna impossível con- Os chamados «esquerdistas* são acu- revolucionárias
existe no mundo, do nível das lutas imperialismo.
Yat-Scn: A aliança com a União Soviéti- dição mencionada a sacrificar a clareza internas e internacio-
ca, aliança com os comunistas e apoio uma das contradições nas teses como sendo e a luta interna conseqüente,das idéias sados de sectários. Creio que realmen- nais. Em lugar, como mui- senvolvimento. Levar o país a um verdadeiro de.
fundamentais. a uma te o sào, mas nào deixam primeiro
aos trabalhadores e camponeses. Che- (De unidade formal e de fachada. Na rea- íensores das atrás os de- tos camaradas já o acentuaram, é pre- ta a serviço com sua economia
grande interesse nesta sentido é
gando, porém, as forças nacionalistas ao artigo do Nestor Vera, que ê. um tes-o lidade a consciência dos homens mar- maior grau os últimos, Ambos, e apli-
«Teses*. em ciso forjar a aliança nperário-campo- rias massas implicará pr~- em
Yang-Tse-Kiang, em 1927 e passando-se tem unho da realidade brasileira). cha a reboque dos acontecimentos; por car uma procuram nesa; isi0 significa que o proletariado um plano nacional de desenvolvinv n-
política errada, oportunista, leva seu programa agrário ao campo to, que planificadamente coordene glo-
a burguesia para o campo imperialista, Intimamente ligada a esta contradi- mais que muitos dirigentes e militan-
tes de base ainda se mantenham amar- com métodos sectários e impositivos. e ganha, deste modo, os camponeses balmente a economia e os recursos na-
entrou a revolução chinesa em sua se- ção O é sectarismo? É fundamental- para seu lado. O
principal, que desempenha o turals.
gunda fase, caracterizada por Stálin, no de dominante, está a contradição papel rados a concepções burocráticas (uniria- mentequeformular
entre de administrativa tarefas movi- programa do proleta- necessárioPara a
isto será absolutamente
encampação
seu conhecido trabalho sobre a China, o proletariado e a burguesia. A natureza sem direito a discus- mento de massas para o riado e dos camponeses é a Reforma das grandes
publicado no sen livro «O Marxismo e o especifica destas duas contradições é são e a tendência, etc), se é obrigado nhas, que não correspondam que lhe sejam ostra- Agrária feita pelas massas e defendi- empresas nacionais, seu controle ope-
Problema Nacionnl e Colonial», como a mesma, fato do a aceitar formas de discussão que, ao tado de espirito a seu es- da pelas próprias massas armadas — rário e sim coordenação pelo Estado
sendo aquela cm que o fio da revolução mente a aliança destas qual decorre natural- menos superficialmente, são democrá-
atual ou ao desenvol- milícias camponesas — como em Cuba lulas Portanto, diante das massas, de suas
duas classes na ticas. vimento de sua consciência. É no fun- e como com as Comunas e de suas necessidades será im-
dirigido na etapa anterior contra o im- luta pela sua libertação econômica, do, vir de fora e atribuir às massas forma Agrária não chinesas. Re-
soli significará simples- empresas fazer uma diferenciação enlre
possível
perialismo estrangeiro, passa a ser dl- a direção do proletariado, em virtude de Na véspera de um Congresso é in- pensamentos e ideais lhe são es- mente dividir as terras e assegurar nacionais e estrangeiras. O
rígido contra os inimigos internos, con- esta classe representar dispensável que
uma etapa mais que todo Partido tome co- tranhos. Deste modo será sectarismo sua defesa critério para a encampação será de
tra os feudais, contra o regime feudal. avançada no desenvolvimento da socie- nhecimento das várias posições políti- construir sindicatos pelos camponeses, mas tam- sua necessidade, da importância dn se-
Referindo-se a esta etapa tia revolução dade humana. cas representadas na direção e que política aventureira,paralelos, ir a uma bém em levar adiante, imediatamente,
chinesa que qualifica de revolução de- mas também o formas de cooperativismo seml-socla- tor, do peso político do proletariado ai
Mas a luta pela libertação destas duas possa, para melhor escolher sua linha será atribuir às massas política listas, toda vez que isto seja possível empregado. É evidente que subsistirão
mocrático-burguesa, não fala Muo-Tsc- e seus dirigentes, identificar os ho- nacionalista que elas nuncaumaseguiram.
•Tung de contradição entre o iniperialis- classes, por sua vez, depende do reco- mens com as e que os camponeses estejam conven- empresas particulares, mas todas elas
nheciniento à massa dos trabalhadores posições. A formação de Onde podem ser citados exemplos de cldos desta necessidade. subordinadas, não a um estado bur-
mo e a nação, mas sim entre o impe- tendências é assim inevitável, pois a ações de aliança com a burguesia como o pretendem as «Teses..
riallsmo e as diferentes classes da na- dos seus direitos democráticos, necessá- •/Ida se reflete dentro do Partido, atu- realmente mobilizem que
as massas popu- nacionalistas nada têm
Observe-se, aliás, que os programas guês, Estado êsle que seria fatalmente do-
cão. rios para levar a Iwm êxito esta, sua ando como a oferecer ao
permanente e poderoso di- lares? Muitos participantes do debate movimento camponês. minado e controlado pela burguesia,
Apresentando como contradição fim- luta. a qual, portanto, se liga à luta em ferenciador. Proibir tendências é. aliás, aceitam idéia de basear a política do mobilizar os camponeses do impossível
fi
damental a que opõe o imperialismo defesa destes mesmos direitos pelas fôr- proibir uma realidade existente: não há P.C. na aformação desta aliança, como em defesa da indústria nacional, de mo na China, que se encarregaria da Nordeste mas um Estado operárío-camponês co-
norte-americano e seus agentes internos ças democráticas da nação — classe mé- dúvida que neste momento existem, no se se tratasse de apertar
e a nação, as teses, ou seus autores, na- dia, intelectuais, profissões liberais em minimo, duas tendências na direção cio dizer às um botão e modo a insistência na perspectiva construção do socialismo.
massas, mostrando a bur- de umaque«etapa nacionalista.-
da mais fizeram do que se iludir, pois a geral — que deles necessitam para com- Partido: uma contra a outra a favor guesia: "Eis teu aliado! Alia-te!" acaba es- A luta contra a carestla, pela eleva-
contradição apontada como principal, a bater a exploração capitalista, intima das «Teses», O fato de que, apesar de A
camoteando a luta revolucionária do
ção real do nivel de vida das massas
mento ligada ao imperialismo. (í*»m sua existência real e objetiva, formulação da Fronte-única como Nordeste c abandonando estas massas
qual deveria explicar a existência e o de- que sal- fundamental de nossa política é sem um programa revolucionário, ft deverá constituir outro ponto do pro-
senvolvimento das contradições seeiin- mencionar a exploração direta da mas- ta à vista, estas tendências estejam base
darias, encerra diversas contradições di- sa popular pelo imperialismo, esta liga- proibidas, deforma a realidade, impede bastante dúbia. Como o formulam as assim que os -amplos- e «inimigos do grama. Para tal, as únicas soluções são
ção resulta do apoio este. dá às - Teses:;- ou Grabois é insuficiente e não sectarismo,., como Gorender e Mário Reforma Agrária, encampação das em-
íerentes. Não realizaram, portanto, o que uma luta interna clara, isola a base corresponde,
sen objetivo de explicar dialèticamente forças mais reacionárias da nação a fim de modo nenhum, à renli- Alves, tornam-se os maiores sectários, presas nacionais e estrangeiras que
que passa a entender muito o dade do pais, em as massas se por privarem o proletariado de um dominem a economia ou que tenham
o desenvolvimento da sociedade brasilei- de manter uma estrutura econômica da que se passa. Vem ura dirigentepouco o diz chocam com esta burguesia que importância e controle operário e sin-
ra, de modo a engendrar a compreensão. qual se beneficia e arrastar o País na uma coisa, vem oulro e diz o oposto, bois que Grá- aliado da importância do.s camponeses, dlcal sobre
IMmitaram-so a enumerar, na melhor sua política de guerra e sua luta anti- sem que qualquer uni dèlcs esclareça, tar como aliada e Gorender insistem em apresen- oferecendo-lhe ern troca um aliado da mercadorias.as riquezas e os preços rias
tradição metafísica, as classes do pais in- comunista.) A luta pelos direitos demo- diante dos comunistas, às massas. Aliás é bem «qualidade» da burguesia nacional.
a razão característico que Grabois, embora de-
teressadas na luta antiimperialista, de- criüieos, isto ê, contra as diferentes for- destas divergências. Deste qual modo. a dis- minciando
Km segundo lugar, é preciso insistir
.Síio estas as linhas essenciais
vendo a suposlu contradição entre o im- mas de opressão que pesam sobre aque- cussão continua de cúpula, uma grande quantidade de na luta realmente antiimperialista. le- pro-
— las classes, as une contra as íôrçns burocrática fatos corretos, apresente um vántada em termos
perialismo e a nação isto é, a expul- opressoras — e isolada dos grandes problemas que a idêntico, ou programa independentes, pro- gramáticas que poderiam renortear o
são dos imperialistas — resultar da luta os latifundiários, a bur- base sente
e sendo os fundamen- quase, ao das 'Teses;. Os leiários. Isto não quer dizer que se de- Partido Comunista, colocá-lo a
exploradora e o Imperialismo. que, dois primeiros (política exter- vam serviço
espontânea de cada uma destas classes, guesia tais, deveriam ter uma importância na independente pontos desprezar as possibilidades de
movidas pelo seu interesse particular iMas o progresso destas forças no sen- correspondente nos debates. e representação incle- frentes-únicas eventuais com setores ria Revolução. As «Teses*, diante ria
J(ou mais exatamente aquilo que as te- tido de uma maior democratização do pendente na ONU) são ridículos e cons- da burguesia nacional para medidas realidade nacional e latino-americana,
Mesmo feitas estas restrições, fica tituem o cúmulo de sectarismo:
ses consideram que deva ser o seu in- rais. Irá aguçando as contradições entre, claro que, destas duas tendências, uma tender incorporar pre- imediatas. Mas é necessário mostrar a surgem como um instrumento
iterêsse) contra o inimigo comum. Este o proletariado e a burguesia nacional e delas, a que defende as «Teses.,'reflc- às lutas dos camponeses estas reivindicações inconscqüència e as limitações do Pro- netração rie Ideologia burguesa rie pe-
do Nordeste grama nacionalista e apelar através tido, no Par-
é o motivo por que disse que as teses entro este e o imperialismo, na moda- te a pressão da burguesia nacional den- ou dos operários de exaltação capitalista.'Saibamos,
acham-se situadas dentro dos princípios lidade em que esta contradição tem um tro do Partido. Trata-se de um setor o impossível. do pais é pretender das organizações de massa para a Fren-
do liberalismo econômico, segundo os caráter de classe, pela exploração da que, na minha opinião, -afasta-se do te-única antiimperialista. encabeçaria diante delas, reagir, levantando bem
Quais as tarefas da Revolução bra- pela classe operária com seu próprio alta a bandeira ria Revolução e do So-
quais o homem, guiado pelo seu inte- íôrça de trabalho nacional. Porém a con- comunismo c que deve ser chamado de sileira';
programa. cialismo.
- '•"'«^•wiFwinjjpjjp bj

— 8
NOVOS RUMOS r n7do julho do 19Ó0 —

III —• 0 movimento de 30 e a MAURÍCIO GRABOIS nele representados aqueles elementos


influencia da burguesia no que expressam a parte da
grande burguesia qua ora,
aparelho estatal
Não RETORNAR 0 0 S ERROS
resiste e, ora, condita com o imperia*
lismo. Mas admitindo a existência ds
A ,i:;ãli>c ilus Tcsc-s sobie o desen- tais elementos que, em diferentes opor-
voj\ i,'.-,i.-,.i, .li-ioiito do Bàludo biasi- tunldades, assumem atitudes nacionalis-
li i; » (tPjift l\) nao visa jciiãy exultai o tas e democráticas, náo aprovo as Te*
papei t« 'niiííuosid, apresentar es.a ses quando concluem que o governo
'..a.-..-; «utWi como fator de
itciítii .1 'iiioç.dUzacuü uo regime esta-
tal ..gíntê no pais. v'eja-sc, por exem-
p,u, ii exume -|uc o documento em de-
peioia-
00 PASSADO, NEM PERSEVERAR atual é composto, no mesmo nível de
iníluênda, de um setor entreguista •
de um setor nadonaliita (ou "setores
nacionalistas" como quer o camarada
M, Alves).
bato m dos acontecimentos dc itfoú.
A» Üiét ddú aqueles acontecimentos
um cunjlo exclusivamente ourguès, dis-
s.imilaü.io elementos que contribuíram
decisivamente paia a sua '.'clos.io. Con-
íeiom ao movimento de >*« reiòrmas
NOS DESVIOS 00 PRESENTE (Conclusão)
Do exposto nas Teses sobra o regi-
me estatal brasileiro, parece que, pau»
latinamente, o atual Estado explora-.
dor irá se aperfeiçoando, se democra-
tlzando, até que um dia se tornará um
de cootfudo uomocrati.co que nenhuma O grande destaque que as Teses homens ocupou militarmente Estado defensor dos interesses das mas-
ielaíao com ele tiveram, lá indiscutível atrlbuim ao papel desempenhado a ei- Ainda de acordo com aquele documento, fundiários e a grande burgueila, sas. É a subversão total da teoria le*
dade Uummense de Cabo vAo, omie que
que esi«! movimento armado tugiu ao ad ..^.burguc-s.a no* acontecimentos de pela ^30 a composição do governo determina é constituída
quase uma centena de opera- s.ias vacilações inote-se bem, apenas imperialiimo epor uma
ninista sobre o Estado. E' possível que,
parte aliada ao
estilo aos cnaniauos pronunoiaiiient os .'%Tsa apenas, justilicar a delinição que prendeu nos, invadiu residências e interditou vacilaçõesj e que estas "trauuzem slste, por outra que ora re- com o correr do tempo, o atual Estado
miiuarcs íaUno-umeiicunos. Mas as a lihi fazem do atual Estado brasileiro, uês sindicatos, visando esmagar ora concilia com os monopolistas poderá vir a ser um "Eitado burguês
Toses a ele atribuem a realização de a tim tle esconder a predominância qua- simples uma igualmente a dualidade da burguesia, - estrangeiros. Juitamente nesta compo- moderno", se antes dliso as classes ex-
tais tnuuu.eavoi.-s na soc.eciacle brasi- se absoluta das íó.ças mais reacioná- Nem no greve por aumento de salários. isto é, de um lado, a sua fisionomia slção comiste o caráter heterogêneo pioradas não o aniquilarem. Mas para
do
loira que se conclui ter se operaiio nu- vias nele representadas — os latüun- utilizado Esiacio Novo o exército íoi revolucionária, de classe oprimida pelo governo, nela reside a causa da exis- o proletariado e seu partido de van-
para tão humilhante íunçáo. imperialismo, e de outro sua falta de tenda em teu selo de elementos guarda um Eitado daquele tipo não
q>K.u época uma autentica revolução. diários e os setores da burguesia liga- que
Aiiás, este ponto de viita não é origi- da ao imperialismo n o r t e-americano. co.jgLm para enfrentar o imperialis- tomam posições nacionalistas e demo- pode ser um objetivo. No entanto, as
. Quanto ao governo, a cúspide do mo e os reacionários". De tudo isto se crátieas. Esta foi a opinião Teses defendem a conservação do atual
nal. Tese semelhante era levantada, en- fura isso procuram fantasiar o Estado EsLicio, em sua composição expendi
tao, por aiguns ex-militumes do l'ar- brasileiro e afirmam falsamente nará. as íôrças prcdómi- deduz que o governo do sr. Juscelino em artigo anterior. Mas, oquecamarada Estado s sua transformação gradual
ttuo que consideravam o movimento de a democratização do regime que tne L'-iln« ... kmv.4 — _*._ reacionárias
.„-—- e entreguis Kubitschek é apenas vacilante face ao M. Alves dela discorda. Defende a tese em outro Estado, que não se sabe bem
3u cumo a revoluçào democrático-bur- tomou impulso com os acontecimentos político ias. íaiar, portanto, em "vacilações" _
imperialismo, é também revoluciona- de que no governo existe todo um se- o que será, talvez uma instituição por
ou em d u a 1 íd a d e característica do rio. Penso ser dispensável mostrar
g^a e que o tírasil ingressava na de 1930, devido à participação que nê- atual governo" é uma íorma de com tor nacionalista. Interroga-me, dma das dasies, no estilo do atual
e>apa oa revolução socialista. K certo les teve a burguesia, enga íatos o quanto é falsa a conclusão curando saber qual a classe social pro- exérdto brasileiro que o documento em
"revolução de 30" mo- nar as massas, de esconder o seu con- de que o governo atual expressa a aqueles elementos representam que
discussão, pelo visto, náo considera uma
que a chamada teúdo reacionário e o caráter, essen- . "fisionomia revolucionária" da burgue- no apa-
vim^ntou em todo pais imensos con- cialmente, antinacional e antipopular de sia. Quais as medidas revolucionárias relho Estatal. E acrescenta nova per- instituição claniita, a serviço dos ex-
tingentes da população trabalhadora e IV — As teses e as funções sua É certo gunta: "Sua presença no governo e no ploradores. Que Ilusões se semeará nas
tua influência penetrou íundo no seio politica. que em seu seio deste governo 7 Estado não imprime a êites um caráter massas com esta teoria! Não assinalam
surgüm, voz por outra, elementos na-
do povo. Esta mobilização de massas, do Estado brasileiro cionalistas
Agora, no curso do debate, atemo- heterogêneo, contraditório?" Tais inda-
com os quais os comunistas rizado com o rumo que as coitas to-
as Teses que o atual Estado — militar,
vc.uadeiramente grandiosa, nào lhe e toda argumentação exposta policial e burocrático — asfixia as
precisam marchar, ou apoiar, em mui- mam na análise das Teses, o câmara- gações
deu, contudo, um caráter de revolução, Na idealização do atual Estado, as tas questões. Mas não são estes elemen- da M. Alves, em seu artigo "Revolu- por M. Alves visam dar a imprenão grandes massas populares, que pagam
não conduziu a uma transposição de Teses cliegam ã conclusão de estou em choque comigo mes- a sua manutenção (23% da receita or-
classes no poder. O movimento de 30 mado que o cha- tos que dão a tônica na politica go- cionarismo em Palavras, Oportunismo mo: que de um lado atribui-me a idéia çamentária são gastos somente com as
de democratização se vernamental. As Teses estão, portan- na Prática", apressa-se em fazer um de
evidenciou que o povo brasileiro, in- reflete processo no Parlamento. É evidente to, completamente que considero o governo um bloco forças armadas). A polida oprima dire-
satisfeito com o atual estado de coí- nas ciuas casas do Congresso que fora da realidade adendo à caracterização daquele monolítico, isento de contradições; de tamente o povo e a queitão operária,
sas, ávido por uma solução para seus encontram-se numerosos Nacional quando, sobre a composição do atual documento sobre o governo. Êite, se- outro
deputados governo, afirmam o " lado apresenta-me como parti- quando as lutas se aguçam, passa para
problemas, mais uma vez, íoi enganado senadores que têm posição dumocrâti-e tude do caráter da seguinte: «.Em vir- gundo o articulista, realiza uma poli- dário da heterogeneidade, do governo
coligação de que tica de conciliação com o imperialismo conforme salientam ai Teies.
a alçada do Conselho de Segurança.
pelos setores das classes dominantes Esquecem-se que as forças armadas,
-- latifundiários e grande burguesia ca e patriótica, fato que já se obser- surgiu, o governo Kubitschek tomou e de concessões às íôrças reacionárias". Tudo que o camarada M. Alves ar- jungidas como estão ao imperialismo
— que empunhavam a bandeira dema- vava desde o período da Constituinte. uma feição heterogênea, mais caracte- Tal afirmativa não consta do documen- mou, apresentando norte-americano pelo Tratado do Rio
?«ias a maioria dos parlamentares sem- rizada do que as precedentes, tendo um to em discussão, pieudo-incoeréncias
gógica da Aliança Liberal. pre íoi composta de representantes das setor entreguista ao lado de um setor ter do atual governo quando define o cará- em meu primeiro artigo, tem em viita de Janeiro, podem, através de uma de*
(t. 18). Assim, o dissimular o fato de que as forçai rea- cisão da OEA, ser arrastadas a uma
O movimento de 30 precisa ser en- iòiças reacionárias, dos latifundiários nacionalista burguês. Sua composição camarada M. Alves faz rneritória tenta- clonárias dominam no governo, ditam
carado em suas justas proporçüis. Isto e da grande burguesia. Não expressa é o resultado de um compromisso en- Uva de elaborar uma segunda edição, aventura guerreira dos monopolistas
só será possível com o estudo das cau- a verdade a afirmativa "que vem au- tre as duas alas que o integram" (tese aumentada e melhorada, das Teses. a politica externa do Brasil e influem, ianques ou levadas a intervir em qual-
sas reais que o engendaram. Embora montando nas sucessivas legislaturas 18). Por esta citação, pode-se verificar o Se deciiivamente, na conduta governa- quer pais latino-americano que com-
concilia permanentemente mental em relação aoi
não se deva incidir no mesmo erro da o número de parlamentares nacionalis- que, segundo as Teses, o governo é comgoverno o capital monopolista estrangeiro nos. quiite sua emandpaçâo nadonal.
problemas inter-
análise que, no passado, o Partido in- tas e democráticos". Quais o» fatos que composto de "um setor Segundo u Teses, o Estado surge
entreguista" e cede aos reacionários, não pode dei- Não nego, repito, a heterogeneida-
corria ao examinar aquele movimento, confirmam o que dizem as Teses ? No e de "um setor nacionalista burguês", xar de realizar, como uma instituição intocável, uma
considerando-o resultado exclusivo da que se refere a este crescimento, se colocados em pé de igualdade, em per- tica antinacional na prática, uma poli- de do governo. Além das divergências
e antipopular.
vez que não vão além das modifica*
existem entre
luta em que se empenhavam pela su- se fizer uma justa avaliação, as modi- feito equilíbrio. E se permitem os ca- Também não é correta a interpre- aquegrande burgueila, osa latifundiárioi e
ções possíveis nos marcos do atual re-
premacia na vida econômica e politi- flçações na composição do Parlamen- maradas, poderia acrescentar que en- tação das Teses sobre a heterogenel- das contradições prlndpal fonte
gime. Neste aspecto o documento em
ca do Brasil o imperialismo inglês e to, de legislatura para legislatura, se- tre as duas alas vagueia, como alma dado do no selo do governo (e
debate coloca oi comunistas em poiição
o imperialismo norte-americano, não rão mínimas. Porém, o mais impor- penada, o sr. Juscelino Kubitschek... do Estado,governo. Neste, como cúpula que nâo devem ser exageradas) de força conservadora e não revoludo-
estão tapresentados os lati- vêm preciiamente, do fato ds estarem pro-
se pode deixar de levar em conta, no tante é o resultado da ação parlamen- nària,
exame imparcial dos acontecimentos tar. Neste sentido, as Teses dão ar-
de 1930, a grande influência que neles gumentos contrários à sua
exerceu aquele choque interimperialis- constatação, ao enumerar o própria
ta. A verdade * que a partir daquele das votações em problemas decisivos: H. G. RIBEIRO (Marília — São Paulo)
resultado
ano. no pais começa a declinar a pre- a aprovação do Acordo Militar Brasil-
pondertncia dos monopólios inglesei e Estados Unidos, a rejeição de todos oi

Teses, Rntiteses: Síntese


as inicia a ascensão vertiginosa -do ca- projetos de reforma agrária, a recusa
pitai Imperialista dos Estados.Unidos, de uma legislação social aos trabalha-
para depois alcançar uma posição ds dores do campo, a cassação dos man-
grande superioridade lace aos (temais datos dos parlamentares comunistas,
imperiauimos. etc. Contam-se pelos dedos ai leis apro-
O movimento de 30 eclodiu em con- vadas em favor do povo. Sobre as leis
seqüência de uma série de latôrei de que ferem os interesses do imperialis- - Saudar-se o aparecimento do Projo- s explorar
ordem externa e interna. Além da in- mo não ê necessário falar. São quaie
inexistentes. to de. Estatutos e das Teses para Dis- da importaçãopovo,
o dominando s setor Eweve mala adiante: tmrguests, com a fhbsltdsda «ta rsmtar
terfertncfa direta do Imperialismo nor- O projeto de lei que re- cussão em • exportação de peáro- «O materlallsme a olbjBiqsta pouttoorinaneelra, a
público, às massas e nos ml- leo e derivados. Inclui, por aaon
te-amsrieano (a Cia. Força e Luz de gUlantenta o direito de greve em bases Htantea do Partido, após o
democráfcas «me- A luta em dizer, e espirito de Partido, obrigando, • «tofssisofa dos tateeâsses nossonssqos o
Minas Gerais, subsidiária da Bond * do, até hoje não foi aprova- .'• dieval» do Partido Comunista do Brasil, período prol ds pas s pala nio» nos sm qualquer snálse dos seonted- ds grupo, eatdtaltatas.
Share, financiou diretamente « oligar- Ilação enquanto o projeto sobre a reava- é realmente participação do Brasil ns guerra ds Co-
dos uma satisfação tio grande, réia e outras lutas, foram, francamen- mestos, a estoreimo-nes «raia s Ira»
quia ds Minas na preparação do movi- tamente os ativos, que beneficiou dire-
monopólios estrangeiros, que reflete bem o modo de «ntlr de te, decisivas. Porém, F. Noronha, Be- osmsnte, «o ponto de vista es «m se- etllatorta, sem s ariiisilt «ta «nsV Ms»
mento armado) a da disputa do poder teve uma nova forma, — realmente merxls- forma ?ettnlnsdo grupo social — * 4o cãtsss ças asma frrata entoa naeloztTdtasã,
sua aprovação sem qualquer reiis- Agrária, cassação doa mandatos, ps*
central pelas oligarquias estaduais do ta, — de encarar-se o Partido das mas- cassação do registro do PCB, revelaram opersria>. E mais: — «Nio se trás» ds rs combater « bnr"
Rio Grande do Sul e Minas Gerais, vi- tenda séria. Recentemente, a Câmara sas, em .Tf^ue^^^ir,^r. stt-^JtSsr-^* ro, 4 e mais para
sando a derrubada da oligarquia pau- dos Deputados manlfestou-ie a favor plena conexão com a vida po- __
lista das posições de mando na vida trizei do projeto reacionário sobre as dire- litico-sodal e econômica brasileira e in- uma análise retrospectiva autocrítica, í jE2uí*Lí!L22ÍKÜ ""***"* unlreelo a quem quer aos _™ „__
do pali, todo um conjunto de circuns- apresentaram e bases da educação. As Teies ternaclonal. surgida e consubstanciada ns na Declarar
Declara- !.5l7!t,í*
ela se manifesta í* P**Prt«* »*!# «*» quais defender os seus Interesses s os Is sem
como realização do Par- Nem quase podemos crer que tenha ção de Março e, agora, nas Teses para peculiar». sempre de maneira grupo. Mss ale darão om passo sa»
táncias determinou a queda da chama-
da República Velha: o descontenta- lamento, em l« anos de existência, a se passado tanto tempo, para compre- Discussão, que tem sofrido criticas se- quer aWm daqueles que pernütam sm*
A necessidade 4 Inseparável de nnl* Interesses, se nio forem
mento popular gerado pela difícil si- aprovação da lei que criou a Petrobrás ender-se que o desligamento das quês- em veras ou elogios apologétlcos, mas que
versai. forças maiores. Nio podomoa
arrastados par
tuaçlo das massas em conseqüência exportação e do projeto que mandava cessar a toes afetas ao Partido, são questões ate- essênda, devem ser encaradas co- Se sabemos, pela prática, que sa ta* desprendimento por parta da
da crias econômica de 1929, que influiu tais leis, de minerais atômicos. Mas tas ao povo, e que se tenha mantido nio documentos Importantíssimos para
conseguirmos tmm salariais nio resolvem os problemas ala, pois sabemos que
também aa deflagrado de outros mo- srrancadas reconhecem as Tesei, foram uma diretriz antlmarxista, sem consl- uma nova Unha progra- econômicos
(pode-se dizer a fórceps) do derar-se a le| da dialética da unidade mátlca dentro dos prlncipioa do mate- daa massas trabalhadoras Juntos até onde oa nossas tal
vimentos sm vários palies da Améri- Já que s taffcsção tudo devora, esmo fundem cem os deles. 8e
ca Latina, que ocasionaram a dtrru- Poder Legislativo pelas massai. e da luta dos contrários. Essa é a lei rialismo dentifico.
bada ds Legia no Peru, Sileg na Bo- rege o desenvolvimento de todos Esses documentos oaracterisam-se poderíamos refrear sa latas sslsrisli a a êJea 4 porque há rnlnrMtaais ds
A realidade é que as forças rea- que taxá-las ds economtetoo, Impedindo, sa- terêsse entra noa, eles o
livia s Wgoyen na Argentina; a sai- donárias dominam o Poder Legislati- os fenômenos da natureza animada e pela modificação de uma linha extre- sim, s dtoaeavolrimsats d»
mamente polMiecão do povo, — sue 4 • mWtaçso «a~ü»
genda da pequena burguesia — expires- vo s o documento em debate foge a Inanlmada e que é, ao mesmo tempo, acusada deesquerdista nadonalreformlsta.
para uma outra das mesmas? m povo do Julgo 4o
sa nos levantes militares de 1W* e .. essa conclusão. Consulte-se oi Anais do universal
cimento
e cientifica; permite o conhe-
mérito está em si mesmo, ou
Mas
seja, sa
o
4 - A f«JU da Mgacse entre s tra* trangetie. Será, pois, Importais»»» eson
' s»
*•?*. — Pela reforma das Instituições Congresso s veriíicar-se-à como e possibilita caminhar com se-
as em- mudanòa dos métodos do Partido, que balho parlamentar — federal, estadual nosso « desprendimento, ao *
políticas, reclamando, em especial, o presas imperialistai sto beneficiadas. gurança na pesquisa dos fenômenos no- de uma maneira ampla e democrática, a municipal, s o trabalho shtdkssl-ieglo. nosso spoto m ilee. Sabemos,
voto secreto; a luu da classe opera- No Parlamento brasileiro não vos; ensina-nog a procurar a origem, - ao trabalho partidário organiza* vãmente,
se legisla ou seja, a essênda deles. Vê-se, quão livre e igual, procura colher os elemen* nal que «puta» o tnjMrtttame
ria por suas reivindicações econômicas contra os latifundiários. Todoi os ar- tos Indispensáveis para a formulação do, nio tom sMo «mrarado esmo ama norte*n»wfoano e folgando a soe stssa*
s políticas, através de greves t demons- gumentos das Teses sobre o reflexo da nebulosa e prejudicial foi a posição sec- de uma nova linha, tese mérito nia- das debilldades de Partido, qua «Io tem ção, os aliados ds hoje, tof-aaresã*
trações de certa envergadura; o crês- democratiiação no Poder Legislativo, tária e dogmática daquela época. aproveitando nossos inimigo, cie amanhã. Já «os es
cimento da burguesia industrial a sua objetivam convencer guém poderá contestar. O demérito se- as possIMIldadea legais,
que é viável em No seria, porém, a força daquelas rá o de, diante do material colhido (te para tnoaformá-las em realidade. seus Interesses centndbem-ss essa sa
maior participação na politica nado- sucessivos pleitos, mudar Idéias que impulsionaria o Partido e as forma tão ampla nas
nal; etc. completa-
mente a fisionomia do Parlamento, massas para alcançar a meta revolu- nossas necessidades e conhecimentos, fontes reais daa 8 — Pslsvrssde*ordem como «medi* Interesses das massas, às quais • toe»
das de reforma agraria», «nio encam- tido defende.
Apesar de que a burguesia já exer- através da eleição de uma maioria na- donirla e disso se capacitou 0 Partido, não venha a ser completamente apro- nação de empresas nacionais», As contradições entre noa «tavsm e
cesse influência na vida política bra- cionalista e democrática, hipótese im- frente aos resultados contraprodnoen- veitada para a formulação da nova dl* uma posição antlrevoludonária, revelam svolu* pedem ser superadas. As «mtndisões
sileira a tivesse participação ativa no possível de se concretizar enquanto per- tes da má orientação Impressa à nossa retriz. olonlsta como bem define Stattn: — o entre nós o éiea, nao! £ multa inenee
movimento de 30, este movimento nio siitirem ai restrições antidemocráticas diretriz, Integrando-se, finalmente, no Esperamos, porém, que Isso nio movimento é evoluclonlsto quando ele* sa contradiçâe. entro nós. stas s e to>
adquiriu um caráter puramente bur- inerentes ao atual regime político. materiallsmo cientifico. aconteça, pois o Partido parece ter açor. mentes progressistas continuam traba* perialismo norte-americano.
guês, como dão a entender as Teses Errar é humano e corrigir os erros dado e procura, realmente, viver dlalè- lhando espontânea •diariamente, In- tato devemos deixar bem ceara, s ps*
s é opinião ofkial ds Instituições cul- Parlamento. Mas ai Tese* nào se limitam ao é sensatez. Porém, os erros e os ira- tlcamente. e
Prosseguindo na idealiza- «reduzindo pequena, tranefonraçoes tente. £ nisto é ao meu ver, a maior
turals burguesas. Se esta caracteriza- cassos podem e devem ser evitados ou — As Teses estão quase perfeitas quantitativas na velha ontem ds coisas; falha que reside nas Teses.Além de se
ção fõsss verdadeira, como explicar, ção do Estado brasileiro, estendem o amenizados, segundo as quatro regias e elas, em si mesmas, chocam-se, vio* torna-se êle revolurionárlo, quando es fazer a apologia do deaenvolvlmontia-
então, o fato de que, em 1933, a bur- processo de democratização ao Judicia- cientificas da lógica dialética de Lenin: lentamente, com a atual posição do Par- mesmos elementos se unem, se compe- mo, — termo em voga — sem ssotare*
rio e ao Executivo. Porém, em con-
guesia industrial paulista (que contro- liste tal democratização ? Nas que «1 — Para se conhecer realmente tido. Essa posição é de muito pior con- netram de uma só Idéia e se lançam con* cer-se que 0 desenvolvlmenttamo do
lava mais de W% de indústria do pais), do atitudes um* coisa dição ideológica, do
juntamente com os latifundiários, or- Juiz Monjardim, relaxando a prisão é preciso, em primeiro lugar, que se Teses pro- tra o campo Inimigo, para extirpar a •waljrovêrno não tem sentido rsvolu*
preventiva dos dirigentes comunistas, e abranger e estudar todos os seus aspec- põem para o futuro. Corrigidas as fa- velha ordem de coisas, pela Introdução cionário marxista, mas simplesmente
ganizasie « desencadeasse a luta ar- governador Brizzola, encampando a tos e todas as suas conexões e elos in- dlsmo,de teremos
lhas direita, sem cair-se no «squer- de transformações qualitativas a Instau* evoluclonlsto ou revoludonártoburguto.
mads contra o governo ditatorial, sur- do Bond termediários. Jamais as melhores posstbilide- rar uma nova ordem de coisas»
"reformas A Share no Rio Grande do Sul ? conseguiremos E' preciso fixar-se que o stajsl da*
gido em 1930? As de ca- Seria irrisório isso totalmente, mas essa exigência nos
des de avanço no caminho da revolu- «Não é a transformação gradual e senvolvtmentismo,
rátet burguês", mencionadas pelas Te- generalizar alguns atos evita erros £ão. está benetlcasnds,
e fracassos. lenta das condições de vida da socieda- em grande escala, aos trustes
ses como prova do "novo impulso" que democráticos, tornar dominante aquilo —¦ Os capítulos n e III, na parte de capitalista, mas a transformação donals, aos capitalistas naelonsts Interna-
adquiriu o processo de evolução do Es- que é exceção. As Teses vêm reflexos í — Considerar o seu desenvolvi- da análise
geral da conjuntura nacio- s ao
tado brasileiro no sentido dt um Ei- da democratização até nas forças ar- mento, automovimento, transformação qualitativa do regime capitalista por fisco governamental, do qne se«
madai, — nal, são falhos por não terem feito um meio da revolução, com a criação de l»»*>r«s • às dasses médias,
tado burguês moderno, nào foram fru- principalmente no exército. Se .. ,s ,^»rt'dpar, praticamente, da de- estudo aprofundado da situação real dos quo se>
tos exclusivos do movimento de 80. A iuo é real, por que, entfio, nâo existe flniçâo humana total da coisa, tanto co- trabalhadores daa cidades e do campo novos fundamentos para a vida sodal, *rem a», maiores agruras, reeadtasttoa
reforma eleitoral, realizada com o Co- no paii, um regime verdadeiramente mo critério da verdade, quanto à deli- (político, econômico e social), falhas ca- que decorrem como conclusão prática, da política econômica vigente, O nado-
digo de 1932, resultou dos protestos po- democrático 7 Será que o principal ór- nição prática da coisa em si, como tam- sas, que acabaram dando uma caracte- dos princípios da dialética materialista». nallsmo nada mais é que 0 aguçamento
pulares contra o regime discricionário do, gão de repressão do aparelho de Esta- bem à sua ligação com » necessidade ristica «apologista» ou «rósea», como « — Sabemos que com a Ilegalidade, das contradições existentes entre aa
então imperante e da ação demagógi- o exército, perdeu seu caráter de do homem. pioraram as condições de luta, enquan* classes sociais brasileiras, que vêem ¦
bem fixaram Pedro Pomar e M. Gra-
ca realizada pela oligarquia paulista instrumento das classes que detêm o 4 — Não há verdade abstrata, ela bois. Realmente, é essa a to não se empregaram os meios legais, sua renda, tomada ou ffimtnuMa. om
primeira im* os quais, por sua vea, eram
em nome da reconititucionallzacão do Poder para garantir a exploração das so é concreta». que se tem. tão amplos favor dos mais poderosos.
pais, palavra-de-ordem que se tornou grama detrabalhadorai
masiai 7 Errava o Pro- «Por desprezar-se o estudo da reali- pressão — Na tese n' 63, letra b, quando e se expandiram tanto, que estão aendo Quanto a nós, vemos
bandeira das manas. A legislação tra- 1954 ao afirmar que "nossas dade (verdades concretas) ainda mal aproveitados. Os quadro* do das massas trabalhadoras, a evaaãodae eopolladle
forçai armadai são brasileira define que «os portadores dessa tondén- a
balhista não foi dádiva da burguesia, submetidas ao co- menosprezandose as lutas legais (Uriio' cia», não compreendem que a contradição Partido Já nio chegam para oa traba- nossas riquezas, a descapItaHsecio de
mas sim resultado de durai lutai do americanos", mando de oficiais e largento* norte- rando-se QUE FAZER? de Lenta), per entre a classe operária e a burguesia lhoe, faltando tempo e pessoal para aa «*1í*Pen<,*ncl» da nação aos Es*
• que não é exato e cons- deu-se de vista o movimento real da vida só tarefas que se acumulam e provocam F"i'
proletariado deide 1917. Quanto ao sia- tltui um doi exageroí pode ser resolvida numa etapa pos-
tados Unidos,
característicos social, econômica, e política brasileira, terior k desorganização. Contradltõrlamente,
tema bancário, sua ampliação só se ve- revolução», e que «encerrar-se aa Ilegalidade Dada a complexidade da conjuntura
rificou anos apói os acontecimento! de daquele documento. Mas, em que pese deixando-se dc aplicar os princípios nos estreitos marcos daa reivindicações d0 Partido permanece, com • a complexidade
1930, em virtude, entre outros fato- algumas tradições patrióticas « demo- (leis) universais do marxismo-leninls- econômicas contra os aa inconcebíveis medidas restritivas á '**« do material apresen-
nas Teses para Discussão, a exl*
res, da intensificação do desenvolvi- crátieas e a existência de uma corrente mo, as particularidades específicas do renunciar às lutas patrões significa liberdade de de reunião,
antiimperia- pensamento, guidade do tempo disponível, toraa-so
mento capitalista, particularmente no nacionalista no seio da sua oficialida- nosso desenvolvimento histórico» (Da listas, para se adotarpolíticas o mais vulgar eco- associação, etc, asseguradas na carta necessário a contribuição
curso da segunda guerra mundial. de, o exército brasileiro em seu con- Declaração de Março) magna brasileira, e Inconititadonalmen- menor que seja, a fim de todos por
junto, como instituição, é uma íôrça Teses e Antíteses.' Perfeito! Da lu. nomismo», esse trecho parece eivado de
ecletismo. Nesse sentido, vale a pena te derrogadas por uma lei ordinária. de tomaree o
Os acontecimentos de 1930 não sig- reacionária, está a serviço das classes ta entre o8 contrários ' **• Em essência, «•*» ""tado possível, na eon*
nificaram de Imediato "o antagônicos, sal- citar um episódio contado por Lenin: o FBSr2?
que pretende solidação do Partido, como
íortalecimen- exploradoras. Se de tuai fileiras sur- rá a síntese
to das posições da burguesia no apa- giram para vida pública patriotas da programática «Não foi a casualidade, mas a necessi* a reação é colocar-nos a reboque da voludonário a o partido daa partido re.
bem assina'a Pedro Pomar: dade econômica, que provocou o fato
relho estatal». Tanto isso é verdade, envergadura de Siqueira Campos e de Or» XX vvnJ? Congresso do PCUS,
que, logo após a derrocada da Repú- Prestes, ou democratas como Estilac te devido à contribuição dadafoi relevan- de que, após a dissolução da Duma, o
blica Velha, o governo provisório to- Leal e muitos outros, os altos coman- mento do sectarismo, ao sanea- proletariado, 0 campeslnato e os
mou medidas que favoreceram os lati- dos, com raras: exceções, sempre per- culto à dogniatismo e do no burgueses pobres da cidade, sepeque*

Encerramento do Debate
tor*
fundiários, como o chamado reajusta- maneceram nas mãos dos elementos personalidade. nassem francamente esquerdistas e r«-
porém' eslava er<*<lo voluclonários». E mais: —- «Se a luta
mento econômico que beneficiou os mais retrógrados. Ultimamente, contra- Hon^üí

daquela £ínà0t época para cá temos um acervos entre as forças opostas, a luta entre
grandes fazendeiros. posteriormente, rlando o que dizem as Teses, o exército de trabalhos positivos, conto
com o maior ritmo de desenvolvimento vem sendo uülizado como íôrça de B h,ta pela classes antagônicas, faz avançar o de* A comissão responsável
da indústria nos anos do Estado No- policia para reprimir movimentos gre- se bem e senvolvimento das classes exploradas, pela «Tribuna de Debate» comunica
vo e, especial, no período da guerra, vistas e ações populares desencadeados naelonal.reforml.sta, q, Sc ficasse numa posição dai decorre a seguinte conclusão; Não a todos os companheiros que, de acordo com as normas
é que a burguesia começou a íortale- contra a carestia de vida e pelas liber- sionista, no francamente, revi- devemos dissimular as contradições da estabelecidas
cci ^uas posições na máquina do Es- rládes. Ainda na semana passada, abandonar-se „ desenvolv. sociedade capitalista, mas a nu; para a preeente discussão, o prazo para recebimento dos
um «•'""/o d. luta permitindo ,„, pô-las artigos e
tado, contingente do exército de anil duzentos tal imperialista e cslrangeü-o Não devemos frear a luta de classes, cartas destinados a publicação expira no dia
29 de julho.
continuasse mas levá-las até o fim».
• 7Í

i .C '
— V a 7 de julho de 1960
NOVOS RUMOS 9 -i

MOLA

u ma Concepção
JACOB GORENDER u ma Orientação
p olíti ca
Al gumas Lições da Vida Prática TESESComo não podia deixar de ser. as marcam o caminho para o movimento
DÔ PARTIDO,
*a resistência d'algiina estáo tendo csr- de massas. E isso é o importante. (J
elementos ex* partido deve assentar a tarefa de cort-
Seria profundamente errôneo supor temente». Disse, com isto, íirigentes, Náo «-a meu propósito In- quistar a legalidade como se concebe
<ne a linha poUUca atual resulta de pu- verdade: o Partido cresce, enquanto uma grande A essência da questão reside em que «¦«peõe, revisionistas, tervir no debate, pois tenho diíiculda* nas
an- não mais nos embevecemos com a que floresceram
fra- durante a crise partidária de IAM e le em escrever, dada vida teses, se quer ser grande e forte.
rei considerações teóricas. Ela nasceu, tes se enfraquecia. Os
antes de tudo, da experiência prática, peraram o isolamento comunistas su- seologia e com a autofagia «à beira da 1957. Os revisionistas pregavam, aa- \.'mo camponês. Entretanto os que tenho A tempera revolucionai ia, a. hegemo-
político consti- revolução». Compreendemos flnalmen- quela época, entre outras artigos nla no movimento se conquista na
dos ensinamentos colhidos, ao vivo, com tuem força de Teses, a llqol- .cia companheiro Grabois e sua plata- ação diária entre os trabalhadores •
a aplicação, durante dei anos, de uma frente única, fortalecem-se prestigio numa ampla te, que a revoluçio deve ser preparada oaçao do Partido • sua substituição pe torma me levaram a reagir. Admiro o
Unha sectária e aventureira. Mio creio, wçoes de massa (sindicais, nas orjranl- pela acumulação de forças e que esta Ia frente única nacionalista, a hegemo- tua inteligência e sinto que teime em povo.
estudantis, acumulação de forças nó se dará na lu- nla da burguesia so Invés A luta nacionalista deve ter o me-
por Isso, que aos militantes mais liga- etc.), aumentam a sua influência no da hegemo- manter a poslçáo esquerdista que sus- lhor de iioéso
aos ao trabalho direta com as massas selo da Intelectualidade, ta por um determinado curso antiimpe- nla d0 proletariado, a Importância tenta. esforço. Fazer recuar o
ou k agitação a céu aberto seja especial- pltelütar o deslocamento começam a ca- rlallsta e democrático conseqüente, do cundiria da aliança operárlocampone- te- colosso Yankea não é tareílnha, como
das massas pa- desenvolvimento econômico e político ¦*¦ Grabois fala de autocrítica, cita os muita gente Imagina. Êle usa
mente difícil compreender as rasdes im- ra a esquerda, **^* "«hnpertaHsta e usará
perativas da reviravolta consubstancia- tuado, engrossamquesuas
agora é mais acen- do pais. A luta por este curso deve ser e ántlfeudal !.-d,Tírto dam revMuçao principais erros do passado desde o a corrupção e até o envenjnamento
fileiras em duas fa- IV Congresso, mas, muito serenamente,
da na Declaração de março de 1958. O com elementos estáveis próprias Iniciada, nio amanhã, em condições ses distintas, de tal maneira
«ne as ta, não diz que éle foi dos principais res- como servir(esquerdlsmo
ideológico ou dlreltlsmo)|
que esses militantes conseguem perce- antes, como Já disse um (aocompanheiro. passo que utópicas, mas hoje, no próprio regime refas antiimperlalistas,
em supeatemente ponsáveis. Autocrítica assim
melhor na ocasião, para
é sobre- quebrar o movimento. Se Isso não bás-
oer, em geral, pela própria experiência se uns entravam vivemos. A acumulação de fòr- características da
no Partido por uma ças, que que Implica na conquista de pro- riam separadas de primeira
fase, fica, mesa. E píor ainda, pretendendo 'fie pôr tar usará até as armas. Os
prática, sem a necessidade de compli- porta, número maior sais
cadas discussões teóricas Cabida que es- Se tomamos um por outra). fundas reformas de estruturas, não é tarefas democráticas,modo mecânico das em dúvida a declaração Março • o ta» americanos têm o Brasil Imperialis- como sè«
problema especifico da sinônimo de graduallsmo, de evoluclo- m^S*TÍrto' Inclusive a refer- trabalho atual do partido, frear a lu-
ta* sejam também Indispensáveis), tor- máxima Importância, »^to*sda« kl- ta revolucionária. quintal, e perdê-lo é para eles um dos
na-se bem menos acessível a outros entre os camponeses, como o trabalho nismo, como afirmam os camaradas poiétiea segunda fase, para orna mais duros golpes.

Siy^iNSBaííszHS assa?. * -xos .a-»:


companheiros que, durante muitos anos, que o podemos afirmar Amazonas e Grabois, E nio o é, porque Que diferença entre a autocrítica i.„ „,-„„,, o°„ nacionalismo
„„„,„„„„,,„.,. ée* de» .....
foram obrigados a uma vida partidária pequena que hoje se fax, embora ainda em esta acumulação de forças e somente A Declaração refutou todas estas dele e a oue fa7 * nirorãn aÀ nortu* iNo . Brasil, ar*ai,< de>
escala, é muito mais conslsten- ela poderá conduzir — Teses do revlsloaisme • stão se arregii
exclusiva ou predominantemente inter- te, duradouro expõe-no clara- os tando todas as camadas sociais
¦a, impedidos, assim, de manter o con- maior e promissor do que a mente o capitulo VI das Teses — à ai- princípios da necessidade doproclamea Partido Co- fura armar nossos camaradas para evi- •ão prejudicadas pelo Imperialismo. quo
parte das tentativas, nlo poucas teraçáo radical da correlação de forças munlsta e da sua independência poBrl- ter novos erros, enquanto aquele com aa massas Sa
tacto direto com as massas. A superlo- vêxes funestas, camponesas não fazem par»
rldade da pratica sobre a teoria — empreendidas no nas- que permitirá o salto revolucionário re- ca, organlzatlva e ideológica, d» hege- panheiro só procura cobrir seu secta- te ainda do movimento é
dpio básico da teoria materialista prln-
sado. presentado pela conquista do um poder nwnla do proletariado, da ImportAncla rumo; foram alcançadas. O movimento porque hão
dia- Permito-me apresentar ao camarada antiimperialista básica da-al|»I,ç»-0pw4rtwmmp<méiS?~ Os-artigos de> Grabois, hão1e~IF nalista: aevé nacl»
lítica do conhecimento — aqui se con- Amazonas uma e ántlfeudal sob a dire- perièTrar nelas e òrgam-
'•""V onmo em qualquer outra esfera prática, na questão iminentemente cão do proletariado. A acusação de da atual etapa da revoluçio com© mitam a cviücar as teses da direção zA-las. Essa é a verdade. Oresto é
qual estamos interessados graduallsmo reformista e Inteiramente Ç*Mo único, csxacterisaáe pela neceesl- pre*
da atividade humana. Devemos dtri- todos os militantes: ou a emendá-lai como é dever de to- fantasia. fr
t?artjsíprtmei? sr* à no»- »-**» °»• •w.rp^bwto7„mi; que linha política, vã, uma vea que à tática da acumula- dade da solução de duas contradições dos os comunistas. Não. Apresentou Os esquerdistas nos seus artigos ae
Ção de forças sio Inerentes, constltuln- fundanjentals, a anriünpertalkta e a an- logo uma .- plataforma contra — ai teses mostram recelosos de sermos embru*
n,
A luz da Unha política, que lições cum- de conquista doda seu
do a essência conteúdo, as idéias tlfeudai. Ao mesmo tempo, corrigindo ¦ Wz èI« lhados P«Iá burguesia. Não há porqua
daroentaçao da linha política atual. hegemonia do prole- um erro essencial de Programa do IV que5°5é ^l0,,00"^,*,,01™^0' trabalho Individual. Oxalá seja! recelar.*0 e seus anadoa
£' precisamente isto 0 que nio faz em 1960, HüE
pnHI2!L d"« Voà&to *> Partido tarlado e de alteração na corrolação de
1955 e 1980T ZSS^J'^"!*"**
tradição -
*Êttnml • «•• "!?•_.¦• 9"««quer forma e caminho naturais sãoproletariado numericamente muito
forças em
• camarada Joio Amasonag. Nos seus O absurdo abstendonlsmo de 1950 e de que seja favor aberto
da revolução, a fim
o caminho "nlr em
principal
qualquer
que é preciso de- perigoso, é um começo de rutura, e fortes. Depende de boa orientação po*
- uma tomada
*S» «fUios Já publicados (V. NOVOS os frustrados e lamentáveis a um no- ptocesea como sen* de poslçáo contra a or- Urica. Trabalho de organização.
BUMOS, 10 e 17 de Junho), afirma que 1955 nio foram episódios zlg-xags de vo poder político, capas de realizar as do a contradiçio •¦tra • napie brasllei- ganlzaçfto. K, o P.C. tem de ser mo- No movimento nacionalista esta»
acidentais, transformações radicais da atual etapa ra e o imperialismo mrtoanierkano • flolltico. mos aliados com todos que tenham dl»
nio pretende a volta ao passado e se mas decorrência lógica de uma Unha e os seus agentes
refere, multo de passagem, sem cita-los política. O camarada Amazonas preparar a transição para a etapa so- Internos. Grabois acusa a Direção e as te- ferenças contra o Imperialismo ameri-
de modo especifico, a erros políticos e rá dar, sobre Isto, o seu valioso teste- pode- cillsta. O debate ora en curso já é suficlen- «es de "oportunistas de Direita", e pa- cano: trabalhistas, socialistas, comu-
Fala-se, porém, de manifestações te
métodos de trabalho. Mas, em que pe- munho. Também a nossa para demonstrar que a mais perl. ra tal diz que no documento nâo se nistas, movimento sindical e até alguns
«e tal afirmação, 0 que o camarada atual campanha sucessória,posição na concretas de tendências de direita
Apoiar a linha política atual slgnl- batidatendência gosa antlmarxlsta a ser com- estabelece a forma de governo que de* elementos Importantes pessedistas ia
Amasonas prega, do principio ao fim tempestiva, unitária, coerente eposição Inde- ficará negar que exultem e se manlfes- direção, continua en particular aa sua lista. conquistar no Partido, verá o movimento naclona. udenlstas. E' um conjunto realmente
dos seus árticos, é a volta integral ao pendente, é conseqüência necessária de tem sendo a tendência dog- teses 25 Nlo é aaslm. Basta que leia as heterogêneo. Mas, se estudarmos a
tendências de caráter direitista? máOca e sectária. A no final a 88. Está lá bem cia- fundo o núoleo central destas forças (•
passado, é a restauração completa da outra linha política, essencialmente dl- Significará desconhecer pretexto d# com-
antiga linha política. De nada lhe va- versa da anterior. Ao invés da desorien- dênclas que estas ten- bater tel seria, porem, ex- ro. E sua plataforma qut traz de no- multas outras que deverão ser atrai-
sio perigosas e merecem o mais tremamentetendência,
le a prática, se nio confirma os seus tação, do desconcerto e do reboqulsmo, decidido repúdio se nlo queremos sair oportunismo nocivo fazer concessões ao vo? Nada. Velhoa chavões; os dogmas das) vemos logo que elas são funda-
preconceitos dogmáticos. Nem mesmo que caracterizaram nossa atuação em da t esquerda» de direita. Refutado ao esquerdistas, o medo ao movimento de mentalmente populares. O P.T.B., ape-
¦e perturba diante dos fracassos, dos lWJê « 1955, tomamos, Já nos para naufragar na di- ** Prtadploa, • eporrutamo de massas, a pouca fé na frente única na- •ar de alguns tubarões, nâo é Iguala
desastres e da gravíssima crise parti, dlos da atual campanha sucessória, primor- relta? $***
direita nio deixa ainda de cionalista. Nao o dfe abertamente, •eu colega inglês, nem o Brasil se pa-
em Este
daria, que resultaram da linha política 1959, verdadeira posição de vanguarda, clarecldo,é um ponto que precisa ser es- fusões e de criar sérios estorvos provocar eon- mas seus artigos
à are* e o sumário ou plata- rece com a Inglaterra Imperialista. Ò
aplicada de 1948 a 1957. Não submete *em "Wo* P*1* nÓ8' ,onte de pres- querdlstas» porque, a seu respeito «es- prática. E' Indiscutível atual taforma estão saturados desse eportu* P. S. B. também é multo diferente dos
«üí e direitistas se dão as min nha que a li-
socialistas europeus. SSo forças um'o
os seus conceitos à critica da realidade tiglo perante as massas trabalhadoras para estabelecer inaceitável confusão. política nio poderia desenvolver nismo esquerdista.
?iva, mas, ao contrário, tortura a rea- e todas as forças antiimperlalistas de- Desde se. nem sequer afirmar-se, se nio fosse Por Grabois nao faz um outro da burguesia progressista e so-
lidade no leito de Procusto de suas fl- mocráticas. Nio nos deixamos surpre- e a sua formulação Inicia] na De- realizado, que pouco bretudo da
de 1958« à SUm formulação qua- mascaramento doa dois passo a passo, * enérgico de» de auto critica à sua atuação na dire- pequena burguesia urbana
MÇflfs snbjettvlstas. Enfim, também ender, nem no« atrasamos mas ao con- «w?5** inativamente tipos de oporia- çao do Partido? A Declaração de mar- que, aliadas aos trabalhadores, farão do
superior, nss Teses de nismo, o de «esquerda» e
doa Bourbon se diria, após a sua res- trário. «tercemos Inegável Influência abril de
19M, ~a atual «¦•"»¦ linha puiiiica
nolítíca re- re- Eata lata Ideológica em duas • de direita. ço de >• pode ter erros. Mu, foi posi- movimento nacionalista uma alavanca
muraçio no trono de França, na- num ocessn
processo nnllHn»
político <s«ni.i»«
decisivo, «^~. «»„.„_» _. .*~ fre- tes tiva, desfex a seita que estava na Dl- da libertado e progresso de nosso
d* Mviam esquecido e nada que haviam Unhamos e tomos aquela Unha política inha «esquerdista» do
porque presentou não somente a negação da deve prosseguir,
porque 4, segundo reçáo. Foram esses companheiros, pais.
s*pteewloo. revolucionária, que nos permito encon- igualmente, passado, como Os temores esquerdistas se detev
a completa derrota das con- penso, absolutamente indispensável ao completamente divorciados do movi.
fortalecimento do Partido
Ma, por exemplo, e que o camarada trar, a tempo o elo principal de cada mento de massas e da base do parti- tem logo ao calor da própria luta. Dis*
Amawna» afirma do reowtJssImo conjuntura da vida brasileira. Este elo do que fizeram vista grossa aos, revi- putarmos agora bisantlnamente da
pe- é, nas circunstancias será o governo, como quer Gra>,
itodo de aplicação d» Unha política presentes, a luta sionistas qu* pretendiam destrui-loa. quem
'SP " P«tt*» • «• correntes da frente nacionalista e democrática, E' que ea revisionistas e oi esquerdls- bois é pura infantilidade. Nosso Pai*
2Í"1'.
itooplnJâo da burguesia, que se forte- em particular das suas forças mais ra- tas Ho irmãos gêmeos, tentando Im- tido em suas teses e Estatutos não eaV
2JSP •Bt*B *• massas» (V. NOVOS dlcate, pela eleição do marechal Telxel- GENTIL NEVES CORREIA pedir que 9 proletariado siga teu ca- mo e até
conde sua* finalidades: pelo socialis*
WÜM08, MVM9W). Ora, Justamente ra lott à presidência da República minhe histórico, pelo comunismo * pela ho»
«na foi uma característica do longo Tal questão nos leva a comentar Dis 6 culto a gemonia dos trabalhadores. Mas, ago-
pe- outro trecho do segundo artigo quo personalidade,
— qu« segundo êle, no Brasil era ao ra, o importante é esclarecer o povo,
riodo da linha anterior, com o acresci-
mo de que, no seu transcurso, se en- marada Amazonas. Afirma êle: «Esta
rraqueçeu gravemente o nosso
• partido do proletariado.
Nenhum estudioso da vida
partido.
7'"
insatisfação das massas e a ausência de
^ uma orientação Justa do Partido
levar.ao surgimento de aventureiros
do ca-

podem
L inguagem Simples, companheiro Prestes — retardou a com
ofensiva
gutm
dúvida
contra os revisionistas. Ai-
acreditará nisso?.. Prestes, sem pagando,
as massas das cidades e dos campos,
todos os meios modernos de pro»
o que quer o movimento na-
donallsta, seu programa, o que devo
política tem um grande e merecido aportar de bem estar para o povo doa

L inguaqem Simples!
«Ue' neste p«Ho- que, utilizando linguagem demagógica, prestigio no nosso Partido; entre es
li MÍ55^onhece
do (1948-1957), os chamados partidos enganem as massas e as arrastem a trabalhadores e o povo em geral. E? o o*m??V- iu old,d««; «nfim para o
conservadores - PSD, UDN, PB, etc. uma política contra os seus próprios in- resultado de seu aacriflcio e honradez Brasil. Digo com os meios modernos do
— perderam considerável
terreno ou teresses». revolucionária. E, na minha epi- propaganda, porque até agora nosso
simplesmente estagnaram, enquanto Ninguém de bom senso negará que riifio é. um c o p i t a l forml* veiculo de 80 chegar até o povo é o mes-
mY*nS"*m> dirigidos por diversas ira- M possibilidade» de êxito aáyel organização. mo de há «nos atrás e o movimen-
para os de- para nossa Tlvés-
ções burguesas e pequenoburguesas, magogos aventureiros continuam a exls- semo» rmiltos assim. Porém, entre nos, to nacionalista pode e deve usar novoa
tir e perdurarão por algum tempo. Mas Analisando as tejes riuc foram aprc?en- as personagens do culto eram outras. alto-falantes, meios. Estações de rádio e Televisão,
^chamados partidos populistas: PTB, saram da confiança do conjunto sendo »lei.
caravanas que percor-
Ç®E» *^B. fTN, etc. Houve, portanto, é P^ls» lembrar ao camarada Amazo- ladaii pelo Partido para a dlsciisÉio, olwenei tos para cargos de maiore» responsahilMiJe», Duvido que alguém acuse Prestes de ram o
nítido deslocamento das massas ÍUft ° mBÍS perigoso demagogo que os camaraitss resporuiveis
pela apresentai respeitando mandarlsmo e arbitrariedades em nos- nlzaçfio etc. Para interior em propaganda e orga*
esquerda, em que Influiu, sem dúvida, para nM' sempre a democracia partidária,
*P»"*»do no pais desde 1945, ou seja, ção das teses, preocuparamie muito em mos,- ou seja, o poder d* maioria relativa, impe»- •aa fileiras. Mesmo porque estava au- cessa ganhar o povo é ne-
o peso cada vez maior do eleitorado ur- ex***mente, o sr. Jânio Quadros, féz Irar ao Partido cm geral as suas «randes ca- sibilitando os desvios do sente. rio Ir até onde êle vive ou traba-
ban0 com relação ao eleitorado rural. sua ve,oz carreira política naqueles pacltlades <;m analisar todos os a.-ptctos da prático. Camaradas, fazendo Centralisrno Deme- lha. e convencè-lo de sou interesse no
um esforço rra- Precisamente a Discussão sobre o XX
«jue aconteceu, porém, neste mesmo pe- "fM m «u« ní«. os comunistas, apll- conjuntura nacional, econômica e política, dei- mendo devido ao baixo nível cultural 9 tee< Congresso do P.C, da Unlío Soviética movimento. Também
riodo, ao nosso Partido, àquele
que deve càv»n>0" » orientação da qual 0 cama- xando de faier a mesmo com o aspecto iocia! rico dou a minha opinião vem afirmar a situação. Foi uma du- nossa posição nafrente questão eleitoral e de
representar a orientação de esquerda ^*ía Amaaonas ainda ó Intransigente e cultural, questão esta que julgo de maior pttulos que consubstanclsm sobre wi oito ca-
os 72 pontos das cha no mandonlsmo, ro sectarismo celino, o sectarismo daquele
ao governo Jus-
mais conseqüente, a orientação B »«o se diga Inexiste importância, devido • qututão social e <ultu- teses. compá-
qualquer
proleta- def«n*0'- relação que IM Situação internacional • dogmático e nos pequenos burgueses nheiro está
ria autêntica? entre a linha anterior ral falar bem de perto tôbre a atuação do brasileira : resumo reconhecendo revoluçâe • st- revisionistas. Aquele congresso, no seu
pa(en;e. Acha que o esíôr-
Ag<perseguições policiais e os obs- *, ° *«w,9o político do sr. Janto Partido a que pertencemos. Nestas condições inação internacional é favorável ao seeialismp. A
que' ço do partido não adianta, pois o pre-
Qua- balanço, aportava ao movimento mun-
ticulos* derivados da clandestinidade ,""• P»^»* a carreira deste foi exce- e que procuro dar a minha opinião sôlirc ai revoluçio brasileira precisa contribuir com á tua dial novas questões, e novas táticas. sidente substitui uns entregulstas por
outros. Mas o azar é dêlc. As massas
Máa> direção, adubada pelo, nossos teses.^ Considero os camaradas realiuf-
i**^?"?» Peta depois ««"««monte desas- que parcelai 2') Característica do desétiVòlviman. E' que mundialmente o socialismo se «tão vendo isso. E compreendendo
de 1950) de modo algum sio suficlen- **« oWtorais em Sio Paulo, em 1953 mente ram ésie grandioso trabalha, fiaera-no única- to nacional: resumo, não nego um surto in-
el954. torna dia a dia, mais potente, enquan- que temos razão. Nossa
° nosso temendo dentro de suas capacidades teóricas e dustrial, mas este desenvolvimento muito er.e» to o imperialismo, envelhecido, estre- justa. posição foi
iü,J?\?iíÍ!MV,,c*r
recuo eleitoral, a enorme perda de ter- nsÊt' * *"ootofh» intelectuais, disputando entre si a verdadeira Se Juarcz estivesse no governo
i £n*ír?' da Unha ultrarevo- roso para o povo devido baietr-se no isvaa- bucha.. . síria a reação dura contra tudo qüé
luctonária anterior e capacidade de análise da conjuntura nacional
i»M e 196^ houve quase total afasta- sectarloa, que se praticavam em osseu atos no- nismo « internacional dentro do marxismo e leni-
timento constante dt rapitais estrangeiros n- Novas táticas, inclusive,a possibl- cheirasse a nacionalismo e progresso
ploradores, nio havendo portanto melhoria para lidade,.em certos países, da conquls- para bendita glória dos Trustes amei
mento das organizações de massa), a me. nio foram capazes de Impedir, mas, que é a teoria válida para todos os o povo em geral; 3') Às classes sociais, Es-
queda de prestigio dos lideres peio contrário, favoreceram o ascenso partidos que sejam realmente comunistas. Essa ta do poder sem apelar 4 insurreição. ricanos. (
tas mais conhecidos (enquantooomunls- novos erelro, o prestigio de massas de um aventu- pretensão erudita dos camaradas apresentan. i<io afirmo
tado • instituições do Brasil, resumo, sSbrt Na Espanha, o heróico partido comu- Grabois, jovem ssgaz, deu a seu*,
que é hoje o líder nacional tea das teses fizeram com que nos debates
reconhecer válida somente duaa nista, que vive na mais fero* Üegali- artigos a o titulo de "Duaa
«cal declínio de nossa Imprensa entreguismo, lançado à disputa da do sòbre as próprias lesos surgissem classes exploradas e exploradoras com «s se- dade, chama todos os democratas e Tática sTl.plataforma Embancielrou-se p a r,4
(ape- sldêncla pre- contra as teses, camaradas, Ruintes designações, proletariado, burguesia, antlfranqulstas 4 luta contra a dita- fazer
¦ar dos Imensos sacrifícios susten- da República. Em que pesem a favor das tese* e outros passar seu contrai
para
tala e apesar da Nberdade de circula- os matizes diferenciais, o mesmo se dando auas
camponeses • latifundiários, estando as insti- dura; em protostos, greves de massas, bando esquerdista. Nosso mesué/
reconquistada depois de 1950) o es- de dizer do demagogo oposicionista Car- po- evitar maioresopiniões intermediárias procur.indo
choques nos debates. Tudo es-
tuições do País nas mios da classe domi- exigência de eleições livres etc. Nio Lenlne, em "Duas Táticas", malha oa
fUi nante, ou seja, exploradora; 4») ë contradi-
«»«|tamento da Influência no selo da los Lacerda, atual candidato da reação taria muito bom se não estivesse havendo as propaga a consigna de guerra civil. Os nwnchevlques, porque Jà antes dei
tetectuaHdade e a ausência de um In- a governança - ,., -• da Guanabara.
—-. »»«cr*«i Observe- discriminações sobre os camaradas que estão
ções da sociedade e a etapa da revolução, re- partidos italiano e irancêe estlo pron- 1903 não queriam a hegemonia do pro*
aanelro combate ás correntes Weolóffl- M! ver- sumo, penetração « investimento de capitais tos a partldpar de governos saldos vi- letariado na revolução democrático^
ílé"í il**°> l1** «mbos, Jânio e La. debatendo as mesmas. Digo isso pelo fato de estrangeiros explorador e empobrecimento »!•
eaa burguesas (considerando <5erdm'tèm "UM ^sei naquelas regifles ter notado noa debates, uns considerando as povo o seu toriosos cem seu apoio em eleições. O burgueza de então e igualmente eram
eombate nio se faz com chavões que este em maiores poder aquisitivo; 5') A Frente P. C. da Indonésia convidou o presi- conti-R a hegemonia do no
que tese»
sio os contingentes co- dente da republica Suksrno ao seu con- governo revolucionário aproletariado
e ei munlstas. com graves desvios de direita ou total- Única
«ações escolástlcas), etc., etc. Porque nio nos curvamos mente direitistas, os defensores das teses afir- consideroNacionalista muito essa
e Democrática, resum»,
etapa
surgir do mo-
humildemente de luta, mau de. gresso. Seu discurso foi Interesaantls- vimento. Os mencheviques de então são
»i„f°nSIul"3eL1 P°rtan*o. q««, num pe- tos, todos nós diante da llçao desses fa- são mando que os oponentes às linhas das toes vemos manter sempre • nossa independência, slmo. Essas lutas pacificas des parti- os socialistas oportunistas que ainda
riodo de fortalecimento dos partidos que. embora em trraus esquerdistas desojosos de poderem voltar
para que não sejamos confundido* pela .tares
burgueses e pequenoburgueses, diversos, tivemos responsabilidade a dirigir o Partido nos método» do passado. dos Irmlos nada tem de oportunistas. atualmente servem sua burguesia n|
se pe- Aqui trabalhadora de nossos propósito*; 6') O < a-
revestem de certa coloração de esquer- que los erros cometidos no passado? eu faço unia pergunta ; por qua isso minho Para um Poder das Em nosso pais, a luta legal, a * rança, Inglaterra etc. Lenine era exa»
«U e buscam o apoio das massas traba- *tu»l está acontecendo '/ Eu procuro responder : te- Forças Anti-
frente única de todas as forças demo- to. Nos estamos com êle. Querernoji
nasceu dessas impéràllstas
lhedoras, 0 Partido Comunista foi o iM„JLÜ!'h* Impiedosas fi0?*1» e antifeudai», resumo, dentro das
lições da vida prática. Nas- nho a impressão que isso acontece porque contradições, aguçar a luta de classe; 7') criticas e antiimperlalistas por objetivo* que o proletariado conquiste a hege.
único a se debilitar com InUudivel ceu da Inolvldável llçâo, não tem havido na prática unia maior preo-
q„e (Icou da cüpação em analisar Uma Política de Soluçõea Nacionalistas e De- comuns é expressáo do marxlsmo-le- monla no movimento nacionalista corri
*%'»*. «a- nlnlsmo, Claro está que nossos mestres sua ação, suas demonstrações etc. Pen-
de to'Siversar em tór- perplexidade, d. Impotência e d" ames a realidade social e oul- mocráticas, resumo: As contradições e as
lno deste fato !"vé8obJeUvo,
o nosso dever se qulnhamento do Partido durante a cri- veis tural entre os mais responsáveis e responsa-
lutas de classe na conquista de seus objeti- sempre aconselharam que se deve so eu que o oportunismo com rótulo d«'
consiste em reconhecê-lo e dai tirar política de agosto de 1954, a mais aplicação que é o conjunto de todo o Partido na vos determihsrão as fórmulas mais justas atuar de acordo com a Bltuaçto objeti- esquerda é hoje o maior perigo; por»
«ções decorrentes. as do sua linha revolucionária, fies- par* va e conereta de cada momento e oue esconde a passividade no palavrea-
«oorrlda os objetivos da Classe Operária; I») Análi-
O período iniciado com a Declaração desde .ZÍT1* término da Segunda „„
0 frl8e1"oll»c» pâls pondendo a minha própria pergunta é
Guerra q;,e se Critica da Atuação do Partidos resumo,
cada pais ou lugar. E essa luta legal do revolucionário. As teses frisam bem
de Março de 1958 ainda nio é brilhar.- Mundial. Nascei, também de uma ev também faço algumas restrições na forma im aqui é que fundamento essa minha eentri- que fastidia os dogmáticos, — caíram que nós tudo faremos, teórica e prài
»e para o Partido, uma ves ptrlencla «""o 'oi que foram apresentadas as teses, pois, as velhas fórmulas — multo tlcamente, para que o proletariado co-
a grandiosa campe- dificultam buição aos debates, desejando que e Progra- co-
tuaçáo na alta direção se encontra que a si- pe'.° mon°P<M° estatal para a grande maioria dos responsáveis trio ma a ser elaborad muns na América latina de gritar mo classe o seus aliados naturais te»
o seja de fácil comprou- "abaixo o
ge de ter sido saneada e não cheaou edo nos
lon- S« petróleo, JLlí""^?. toda ela, nos seus acertos Partido uma perfeita discussão e contribuição governo" por qualquer coisa, nham o papel fundamental na luta o
à sua culmüiação o processo autocri- seus erros, prova flagrante da para melhoria e correção das própria» teses, são, para que possamos atingir os ebj^tlvos sem ter forças para tal, Puro qulxo- no governo que a de libertar o pais.
tico desencadeado em 1956. Mas falsidade da linha política sectária e-* en faço justificando a resposta de minha da tese n' 72 e conseguirmos a confiança «tas tlsmo, Afinal, companheiro Grabois, não
o pró- por fique "estação" como
prto camarada Amazonas reconhece, no mo slgnif plópriá pergunta. Incluindo-me entro os rea> mansas trabalhadoras, determinantes da Revo- O esquerdismo de Grabois tem roça. na
"pedigree", Largue
se diz aqui na
•rtigo citado, que «o Partido cresce len- cação de uma reform» antl- ponsávei» pelo Partido e encontrando dificul-; lúcio, seja ela 4 de O subjeti- sua plataforma que 4
revolucionária ou muito qualidade.
C0n,l"isteíla e de- dades para dar maior contribuição nos de bales, revolucionária, nio importa. Esses conceitos vismo dele e Arruda, antes da Declara- multo
pouco bonita « brilhante, mas política-
SM—*?» qwnd0 mTns> alnda laço um apelo para que o programa a ser ex- mente fofa e multo envelhecida.
S
Coes % do K atual» regime.
nas condi- traído da sabedoria colei iva do Partido, seja espero que sejam válidos para outros d»-
cào de março, era tio acentuado que, una 83 anos
talvez tivesse"7
H*
sucesso.
um enquanto o*
ci.H«"""» os Jornais
jurnaus da
aa alta
ai» finança
nnança im-
m- ., vr"*
Os camaj-adas, que atuam nos sin- trabalho que demonstre a capacidade ttó- cunientos teóricos e programátieos que sur- periallsta, "Financial Times" de Lon- Aimra nã* v dLíidL*
At*t*t*
Retifiícaçâo «cotos, no campo, nas organizaçfies
tudantls e cm outras organizações es-
rica e pesquisadora dentro do marxismo le-
nlllisino du nossos camaradas mais esnun- girem do interesse da luta partidária, dres e "Journal
York — « também aa estatísticas do
0f Commerce" de New
tanto
tanto, mais
tido.
«íu £. que
gen,«, M ll!*,r'
há democracia no Par»
massa, podem recordar as aventuras do sáveis e que também seja um trabalho pio- Brasil -. afirmavam que nosso pais nao Quero dlier-lhe, companheiro,
O artigo «A contradição fun- in- grainiitório de fácil eompieensão para todo o São Paulo, 19 do junho de 1960
crescia no ha duas concepções nem duas que Tá*
damental e o duplo caráter da quallflcáveis, que se praticaram duran- Partido, possibilitando a todo» os militantes campo industrial ( é claro no Partido, mas sim uma, a qne
te longos anos, em detrimento das orira- GENTIL NEYES CORREIA que com deformações grandes), «até Jicas
espoliação do povo sergipano», nlzações de massa e das levarem suas programações partidárias às ;:r.in- começava a produzir meloe e produção, .Ia vem mostrando o trabalho de mas-
do camarada Nery Reis, do Partido. Contrastemospróprias forcas des massas trabalhadoras, sejam ela» do ampo aqueles companheiros afirmavam o sas a frente única nacionalista, etc,
publicado essas S ou da cidade. 0 etc. e que a Direção enviará em formar
na edição dt NR de 17-6-60, saiu »«tea de uma linha dn nosso grande mérito dos teóricos contrário; que o pais recuava no ter- fif-ilMM
com uma incorreção que retifica-
Zuí.7 ^i1?^0 Partido será o da capa.idade
Correspondência reno Industrial. De duaa uma: ou ten- pBra Mr*m examinadas, cor-
slbilldades, oferecidas pela linha analítica da situação brasileira em todo* os tavam falsear a situaçSo real para ' até totalmente
mos a seguir: polftiea «eu» aspectos dentro da teoria inaixista e !L.«S' ?1*lhortd»s
modificadas se
atuai no sentido uc açào unitária, adaptá-la ao seu esquerdlsmo ou vi- 03 congressistas assim
Antônio Gonçalves (S. Paulo).
Na terceira coluna, onde se influência política e ideológira e, o de fazer com nue inslriimenln seja
que esse instrumento »ii;i ¦!,
de fácil viam fora da realidade. Como s«
o entenderem. O Partido é soberano.
pode
li — «Os operários o os campo- (l° vc<-dadelr'a «oni- que assimilação para tudo o Partido pwsibilihín- Fldelcino Oliveira Santos (S.
ser dlrigentu) assim? E quem sofreu foi Mas a discussão, suponho eu, será em
hHlrjr,°-rJa"lIíiS,Ím0*
batlvldade de massas. A passividade é dn a aproximação e canMsnte ligação entio Paulo). o partido.
torno das Teses e nào de sua platafor»
neses nordestinos são forças das hoje, apanáirio dos sectários as massas traliallindoru». Sem isso ram 11 idas ma.
e J. Santos (Bauru — S. Paulo). As teses vão ser discutidas e cor-
mais combatidas na luta
pela li- visionlstas, agrllhoattos, uns e dou outros
re-
jiin» que após u «leliute leremos como nao
Manuel R. Caçador (S. Paulo) rigldas. Na questlo do campo acho orlentaçío, nâo de direita,Teses com a
Do debate sairão as
bertação nacional — dove-se subs- !uç;io unia programação
pela mesma «consciência infeliz» de lura
transvlados do marxismo, dr um livro a exemplo das
qu.: daria pjra a lei- — Seus arflgot nâo serSo publi- qti« devem ser ampliadas. Igualmente querda, nem do centro, masnem de es-
será a li-
tituir a palavra «cc.sbatldas» por quanto aos próprias ti «a no que se referem so movimento
em debates, mas nunca aquele instrumento sin-
«combativas». comunistas, que atuam nas organiza- «adoi por Infringirem es normas
dlcal, para reforçar esse* organisnw. multiplicação uiJVi,tâ do tr»balho de massas, de
Coca de massa, nunca forem |ã0 coniba- de udc fácil compreensão
para tudo " I .111 ido. estabelecidas para o premente de- IX»vom também, sr teses, B*r refundi- rias, camponesas, estudantis,
das organizações opera-
tivus e cauazes de. liderança yi' falo cm lainnruilas mai de orga-
icluouiu aqueles que un »cus oiüanisníu!, bate. dss d'algumas ropetlçd>K, Mas, seu nizações nacionalistas,
go. cewKtf, seu, conteúdo central,, é justo, c b«ande tarefa de etc. para a
libertar o Brasil,
— 10 NOVOS RUMOS V a 7 de julho cie 1960 —

O problema do caminho da revo- MARCO ANTÔNIO COELHO camponesa sob a direção do proletária-
do; 3 — existência de um clima de
lução brasileira constitui uma das quês-
teõs mais candentes dentro do nosso amplo democratlsmo na vida política
movimento. O seu exame possui grande do pais, de completa legalidade para
importância pelo fato de, no dia a dia, a classe operária e seu partido politico;
milhares de trabalhadores e Intelectuais
o formularem diante dos comunistas,
exigindo í„ nós uma resposta clara e
bom fundamentada.
A Possibilidade do Caminho Pacífico 4 — as classes e camadas progressis-
tas terem força superior, inclusive mi-
litar. à das classes retrógradas da so-
ciedade brasileira para impor sem con-
ciliação o caminho não violento. que
Quando em março cie 1958 a Dc-
claração, elaborada pela direção do Par-
tido. apresentou a possibilidade do ca-
minho pacífico no Brasil houve uma
natural confusão em nossas fileiras.
Muitos militantes, educados pela nos-
I
daR evolução Borasneira não exclui choques; 5 — forte movimen-
tação das massas, sobretudo dos ope-
rários e camponeses, em defesa de
suas reivindicações econômicas, politi-
cas e sociais, de forma independente e,
finalmente e não menos importante, o
sa larga tradição só admitia as mento econômico, político o social, vi- maneira oposta, uma ativa e constante tudo do uma série de questões da luta sem toda a sua atuação, porque nada
"formas mais altasquee elevadas de lu- ainda tom comprovado que o caminho
partido politico do proletariado deve
mos que surgiu uma situação que leva participação da vanguarda da classe politica do maneira nova e criadora. estar política, orgânica e ideológica-
t a s", quedaram aturdidos. Alguns en- os comunistas a acreditarem na viabili- operária no processo politico real, mo- Mas a experiência internacional in- da revolução brasileira é o caminho pa- mente preparado e também as massas
tenderam a formulação do caminho pa- dade de uma solução não violenta para a bilizando as grandes massas popula- dica que só a conjuntura mundial não cifico". Reflete neste trecho, como em para qualquer solução, pacifica ou não,
ei fico como uma manobra tática, como revolução brasileira. Significa, ainda, res na luta contra os seus inimigos. determina o curso da revolução em outros, a sua profunda descrença no derrotando em seu próprio selo, os
uma propaganda, para a conquista de que a transformação dessa possibilida- Sem essa ação política diulurna é im- cada pais. Normalmente, as condições caminho pacifico, o que representa uma oportunistas e conciliadores" (N.R. n.
determinados setores do povo. Com o de real om realidade depende dc uma possível uma acumulação do forças, ca- internas sfi<> as decisivas. No Brasil, resistência aberta à autocrítica dos 63), Como se vê, nesta relação de con-
passar dos tempos, posições de direita série de fatores que se falharem pude- paz de conduzirmos às modificações de são elas favoráveis ou não a um cur- erros do Manifesto de agosto de 1950 dições só está ausente a tomada do
foram Igualmente aparecendo, toman- rio determinar um outro curso á revo- qualidade; Como dizem as Teses, não so pacifico ? A Declaração de março e do Programa de 54, de que é um dos poder...
dose o caminho pacífico como uma so- luçáo. ó possível que a revolução siga por de JOãR já proclamava : "O caminho maiores responsáveis o camarada Gra- Os dois camaradas incorreram
lução reformista. Um falso dilema me- um caminho pacífico sem a conquista pacifico da revolução brasileira é pos- bois. numa elementar confusão entre a pos-
tnfislco foi surgindo nos debates inter- de "reformas profundas e conseqüentes sívcl em virtude de fatores como a de- No segundo artigo, (N.R. n. 61) slbilidade e a realidade. Tal baralha-
nos entre os sectários, advogados das Os comunistas não são adeptos na estrutura econômica e nas institui- mocratização crescente da vida politi- embora faça uma declaração formal mento dos conceitos não é íortuito e
soluções violentas, e os direitistas, de- ções políticas", o que deponde das lu- ca, o ascenso tio movimento operário e de que julga não ser "inevitável a luta pode ser facilmente explicado. Eles não
íensores de caminhos reformistas. da violência tas do massas o, principalmente, da o desenvolvimento da frente única na- armada e a gourra civil" e de que "a tem coragem de dizer abertamente que
força o da pujança da frente naeio- clonallsta e democrática". Afora os ca- revolução brasileira poderá trilhar por são contra o caminho pacifico, que o
Procurando contribuir para o me- nalista e democrática. maradas que fecham os olhos à ren- um caminho pacifico", apresenta um ra-
lhor esclarecimento do assunto, agora Uma incessante campanha ideoló- julgam impossível no Brasil. A razão
lidado, porque incapazes de interpreta- ciocínio assás curioso, que é repetido desse receio reside no fato de conhece-
que os debates das Teses agitam o gica promovida pela reação apresenta O caminho pacifico não é uma con- Ia e transformá-la, quem pode negar a em outro artigo posterior (N.R. rr. 671.
movimento comunista, creio ser útil, os comunistas como provocadoTõi da rem a opinião generallza;dá~dõs nossos-
copçáo oportunista gradualista, onde veracidade dessas palavras ? Afirma o camarada Grabois que as militantes, que estão escaldados com
de início, conceituar do ponto de vista violência, como partidários pcnnanen- somente se tem om mira as pequenas "premissas"
marxista o que se entende por possi- tes das guerras civis e das insurrél- È evidente que esses elementos po- estabelecidas na Declara- os tradicionais erros "esquerdistas" e,
reformas graduais, que parte do falso ção, para justificar a possibilidade ainda, porque sabem que a maioria dos
bilidade e realidade. Isto é indispensá- ções. Infelizmente, tal campanha con- sitivos da nossa realidade são relati-
seguiu influenciar alguns setores da pu- pressuposto de que o desenvolvimento vos e não significam que o Partido real do caminho pacifico, são "falsas, partidos comunistas já inscreveu em
vel porque muita confusão deriva dos is forças produtivas nos levam, por ou hipóteses ou unilaterais". Refere-
pulação, em virtude de nossa longa possa estar satisfeito com o nivel do seus programas a tese do caminho pa-
próprios conceitos dessas categorias do üi só, ao socialismo. O caminho pacifi- tlamocracia existente e com a situação se éle à democratização crescente da cifico. Sendo assim, apresentando tais
materialismo dialético conforme se ob* tradição de palavras de ordem poi pis- co implica, repetimos, nas transforma- vida politica no Brasil, ao ascenso do
serva nos artigos dos camaradas Mau- tas, aventureiras e "esquerdistas", quo ções de qualidade, revolucionárias, na
aluai do movimento sindical e da íren-
movimento operário e ao desenvolvi-
exigências para que se configure a pos-
ricio Grabois e_Carlos Danielli, (N.R. culminaram com o Manifesto do agosto sociedade de nossa Páiria. to única. Porém, ao assinalá-los, grifa- sibilidade real do caminho pacifico, eles
do 1950. O fato mais sério está cm mos o fato de que o Brasil não o um meu de frente única nacionalista e negam que já agora exista esta possi-
números 63 o 671, democrática. (De passagem, é preciso
que nas nossas fileiras alguns câmara-, Proclamando que o Partido bata- daqueles paises onde haja um podero- bilidade. Voltam, pois, praticamente às
Na natureza e na sociedade, o de- das, de baixo nivel ideológico o poli-' lha pelo caminho pacífico, não escon- so aparelho de repressão das classes que se diga que Grabois eludiu o ou- posições do Programa de 1954. Fica-
senvolvimento tem sempre um cará- tico, assimilaram esta falsidade propa- • demos às massas que. contra a nossa dominantes, capaz do oferecer uma ro- lio elemento essencial, colocado na De- mos, no entanto, com a Declaração e
ter de orientação. A possibilidade é a lada pelos inimigos. Não é por acaso vontade e a de milhões de brasileiros, slstència desesperada e brutal às trans- claração e nas Teses — as radicais as Teses que abrem desde logo a pers-
tendência do desenvolvimento que ex- vezes se ouve expressões podem eriar-se condições para uma so- formações da sociedade. Não vivemos modificações na situação internado- pectiva da solução pacífica da revolu-
"A que muitas
pressa essa orientação. posslbllida- como: "Só à bala é que isto se re- lução não pacifica, se as forças reacio- numa África do Sul, ou na República nal). Negando aqueles fatores, acros- ção brasileira.
de é aquilo que surge à base das leis solvel», etc. e etc. nárias empregarem a violência contra Dominicana. Quando alguns câmara- centa que a possibilidade real para um A posição incorreta de Grabois e
objetivas que regem o desenvolvimento o povo. Tal alternativa leva o nosso das. como M. G r a b r o i s e Carlos Da- caminho pacifico só haverá quando sur- Danielli os leva a becos sem saídas. Por
do mundo material, mas que ainda não Um dos méritos do XX Congresso Partido a advertir sobre a necessidade nielli. não entendem isto, nada mais fa- girem outros elementos, ou seja: "A exemplo, o camarada Danielli afirma:
se realizou, não se tornou realidade. do P.C.U.S. consistiu cm colocar com de jamais zem do quo manifestar uma absoluta existência da plena democracia, a pre- "Admitir a
de vista a possi- possibilidade do caminho
A possibilidade inclui tanto aquilo qué ênfase esta questão, dando-nos uma ex- bilidade dá perder-se
revolução trilhar falta rio confiança nas forças popula- dominância dos patriotas nas Forças pacifico como real, neste momento, sig-
ainda não se realizou, mas necessária- traordinária lição ao reafirmar e re- caminho violento. Isto está por um res e nacionalistas brasileiras. Armadas, a consolidação da frente uni- nifica desarmar o proletariado, deixá-lo
lembrar as posições de principio for- claramente nas Teses. previsto ca sob a direção da classe operária".
mente deve realizar, como aquilo que a repetir apenas que o cami-
perplexo,"pacífico",
pode realizar-se, mas também pode não
realizar-se". (S.B. Morochik, "Questões
muladas por Marx. Engels e Lenin. Di-
zia, então, o informe apresentado por As críticas de "esquerda" à Vejamos de perto esta assertiva.
Quando forem criadas essas três con-
nho é é necessário lutar
pela solução não violenta, para criar
de Filosofia", n. «\ 1954, Moscou). Exis- Kruschiov: "Os Inimigos gostam de Fatores que condicionam o Declarações e às Teses lições teremos não a possibilidade real as condições favoráveis à sua realiza-
tem as possibilidades abstratas e as apresentar os leninistas como partida- .io caminho pacifico. Aí estaremos já ção prática"-, (idem). Então, como po-
possibilidades reais.
"Se as possibilida- rios da violência, sempre e em todos os caminho pacífico no Brasil trilhando o próprio caminho pacifico. deremos mobilizar o proletariado para
fenômeno são tfio casos... Dizer que reconhecemos a vio- Nos debates surgiram criticas sec- A possibilidade real terá se transíor-
dos para qualquer farias e oportunistas de "esquerda" às lutar por uma coisa que não tem pos-
insignificantes que combinam com a lência e a guerra civil como < único Por que afirmamos de forma cato- mado em realidade. sibilidade real ?
caminho de transformação da eda- górica que existe a possibilidade real formulações da Declaração de março O camarada C. Danielli cometeu — o
impossibilidade, ou se para realizarem de 195S e das Teses. ,
estas possibilidades não há, em deter- de, não corresponde à realidac. . Pro- do caminho pacifico da revolução ? o mesmo engano, sendo que as con-
minada situação concreta e histórica, blemas" n. 73, pág. 42) O camarada M. Grabois, no pri- dições que estabelecia, para verificar- O movimento comunista rechaçar*
as condições objetivas necessárias, en- Em primeiro lugar, esta possibili- meiro de seus artigos, (N.R. n, 60i, se a possibilidade real, foram ainda todas essas posições de negação de pos-
tão não se deve contar com elas na ati- A Declaração de Março de 1958, dado real foi condicionada pelas mu- além de deturpar visivelmente a De- mais exigentes: "l — a existência de sibilidade real do caminho pacífico,
vidade prática. Estas possibilidades são que modificou radicalmente as nossas danças radicais na situação internado- claração, "caminho
quando a acusou de apresen- forte e poderoso partido politico do oriundas de uma conduta oportunista
concepções políticas, muito justamente nal, ocasionadas pelos incomensurá- tar um róseo". sem como-
abstratas. Ao contrário destas, aquelas dedicou todo um capitulo a esse pro- veis êxitos do sistema socialista e do proletariado, estreitamente vincula- cie "esquerda", sectária e aventureirista
possibilidades que têm raízes na pró- ções sociais o choques violentos", (Má- do às massas e por estas aceito como pequeno-burguesa, ao mesmo timpo
blema, para remarcar bem a autocri- movimento de libertação nacional dos rio Alvos já esclareceu este ponto), sou dirigente; 2 — uma ampla frente
pria vida e nas quais é necessário ba- tica das posições subjetivas e "esquer- povos coloniais e semicoloniais. Só um diz; "Os comunistas preferem este ca- que eliminará as interpretações direi-
sear-se para a atividade prática, são única das forças interessadas na vitó- tistas e reformistas sobre esse elemen.
distas" do Programa aprovado no IV dogmático empedernido pode fechar os minho. Mas cometeriam grave erro se ria da revolução antiimperialista o an-
as possibilidades reais", (idem). Congresso do Partido. Confirmando e olhos a esta realidade, que exige o es- io essencial de nossa orientação po-
nele (caminho pacifico, M.A.C.) apoias- tiíeudal, baseada na aliança operário- lítica,
Em relação à possibilidade, a rea- enriquecendo a Declaração, as Teses
lidade é a possibilidade que se acha colocam também acertadamente o pro-
realizada, ou, em outras palavras a blema.
realidade é a consecução da possibl- JUAREZ ARAÚJO BRAGA (São Paulo)
lidade.
Caminho pacífico é revolução
Quando se afirma, como na Decla-
ração de Março de 1958 e nas Teses, que
existe a possibilidade real do caminho Quando defendemos a existência da
pacifico da re\ jlução brasileira, o que
isto significa? Examinando as condições
concretas existentes no mundo e no
possibilidade real do caminho pacifico
entretanto, rechaçamos a compreensão
oportunista e direitista que o vê como
Gorendcr ou Mao-Tsé-Tung?...
pais, a correlação de forças na arena uma solução reformista e conciliado-
politica, as tendências do desenvolvi- ra para a situação brasileira. Ora, sa-
bemos que a revolução enveredando
por um caminho pacifico será sem-
Joaquim Alves ou a Dialética?...
pre revolução, nos levará às transíor-
mações revolucionárias na sociedade
JOÃO AMARO brasileira, que exigem para a sua eíe- Ao entrar no debate pelo jornal análise do método de mobilização dos tortamente será pacifico. O que não po- que a contradição anttimperialtat» ma
tivação a atividade revolucionária das quero saudar os camaradas, e muito camponeses, lemos: «A aliança do pro- demos perder de vista è a possibilidade é a principal, comete dois erros: o pri-
massas de milhões de brasileiros. Por especialmente o nosso Partido. Como letariado urbano oom as massas traba- de um ou de outro, de acordo com o meiro, deturpação, o segundo, dogma-
isso, dizem as Teses: "O caminho pa- elemento novo no Partido, nao tinha lhadoras do campo é condição básica movimento de nossa sociedade. A Te-
Algumas ciíico da revolução é inconcebível sem intenção de entrar nos
a ação enérgica das grandes massas ro, porque, não tendo participada das
-lei»tos;
primei, (o grifo é meu, J.A.B.) para que Ale
possa Imprimir ao movimento revolu-
se 36 diz: — «Quanto ao proletariado
e aos seus aliados, ao tempo em que
tismo.
Deturpa porque Mao, neste «pita.
do, não fala em contradição Interna ou
trabalhadoras e populares". (Tese n. .. lutas passadas, pouco poderia opinar sô- cionário uma direção firme». lutam e acumulam forças para trans- externa • sim em aspectos principais
Sugestões 35), por outro lado, não se pode con- bre elas.
fundir caminho pacifico com o amai- Mas, lendo os documentos passados
namento das lutas de classes. Muito do Partido, e sendo o Programa do IV
Aqui estamos de acordo, os que são
contra as Teses e as Teses. Portanto,
partamos para a prática, vamos mobl-
formar em realidade a possibilidade (o
grifo é meu J. A, B.) da solução paci-
fica, não devem jamais perder de vista
ou não daa contradições. Mesmo por-
que a contradição contra o Imperiali*.
mo é também lute de classe, • « hita
As leses que aí estão e tem dado ao contrário. Êle exige a necessidade Congresso um avanço em relação a lizar os camponeses, Eu, que sou do que estas forças podem vir a ser ne- de classe é contradição interna do pro-
uma série, de documentos «esqnerdis- ciimpo, informo que lidar com campo- cessárlas para tornar a revolução vi-
lugar a importantes debates, a meu ver de a classe operaria e as amplas mas- tas», g«ndo este documento a descida da neses não é «bicho de sete cabeças».
cesso do desenvolvimento social De-
deverão ficar como um ponto histó- sas trabalhadoras desenvolverem as lu- torlosa por outro caminho — o da so- turpa ainda quando diz: «Está explicita
• rampa duma série tivera como 2' O embelezamento do capitalis- lução não pacifica (grifo meu J.A.B.).
rico na vida do Partido, dado, o cui- tas de classe para a defesa de seus cume o Manifesto dc que Agosto, sou obri- mo e da burguesia Para um pais que 4" O último ponto, que tem surgi
a opinião de Mao-Tsé Tung de que a
dado que tiveram seus dirigentes no interesses específicos e dos interesses contradição interna é a principal • que
a reconhecer publicamente que a está em transição do feudalismo para
sentido de reverem os erros do passa- gerais da Nação, conforme já traçava fiado Declaração é, em relação ao Programa, n capitalismo, é o capitalismo um fator
do nos Debates, são as dúvidas que ai- somente (o grifo é meu, J. A. B.) «em
do e, ao mesmo tempo, oferecer opor- o Documento de março de 1958. guns camaradas estão lançando sobre caso de guerra de agressão do» Impe-
também um avanço. E não foi a De- revolucionário, (isto também é maneis- a contradição principal. Quero destacar rialistas contra um tal pais...» «a oou-
tunidadés para que sejam combatido» É um ledo engano supor a so- claração o primeiro documento do Par- mo) e o apoio ao capitalismo nesta tran-
que
por todos os militantes, simpatizantes lução pacifica da revolução será ró- tido que foi elaborado maig voltado pa- o artigo do camarada Joaquim Alves tradição entre o imperialismo • este
sição não é nenhum embelezamento, e que, depois de «tentar» refutar o cn- pais torna-se a contradição principal!...»
e até por pessoas de contrárias cor- sea, sem e dificuldades, Quan- ra a realidade brasileira? sim é um apoio ao progresso. Quais os marada Gorender e dizer que éste cita
rentes partidárias, mas que estão ad- do se falapercalços em caminho "pacifico" isto nossos objetivos? O que diz a introdu- Mao-Tsé Tung sem entendê-lo, tenta
Este somente aqui é criação do cama-
mirados com a nova politica dos co- rada Joaquim. Mao cita este exemplo
não significa que passamos a deíen- E' lógico que, no momento em que ção de nossos Estatutos? Diz: «O P.C.B. mostrar uma confusão no que Goren- não como um «esquema», como quer
munistas. der uma tática gandista ou que este- o Partido abandonou a revolução «im- orienta-se pelo marxismo-Ieninlsmo, pe- der cita de Ma© e no que o próprio fazer crer dogmaticamente o camarada
Uma coisa também muito impor- jamos agora a fazer"Sea apologia daque- portada» e a «curto prazo», e passou a los principio» do Internacionalismo pro- Gorender diz sobre as contradições. Ve- Joaquim. Vamos a este trecho do ca-
tante faltou aos companheiros que as les que dizem: mo esbofoteiam estudar mais objetivamente a nossa ietário. Tendo como objetivo programa- jamos as 2 citações: marada Mao: («Sobre as contradições»,
redigiram: o cuidado de que as mes- numa face, ofereço-lhe a outra"."paci- Di- realidade, este estudo como o do ini- fico final o estabelecimento do socialis- 1') «Em todo caso, é inteiramente edição em espanhol -1- Ediciones ei»
mas deviam ter sido menos extensas, zemos que o caminho pode ser eiante reflete o grau primário. As Te- mo e do comunismo...> (o grifo ê meu, indubitável que, em cada uma das dl- IiCnguae Extranjeras, Pequim) «Nos
no sentido de facilitar sua leitura e fico" porque a solução final propondo- ses, já com dois anos decorridos, (se- J.A.B.). E quero chamar a atenção ferentes etapas do desenvolvimento do países semicoloniais, como a China, a»
interpretação por pessoas que lêem com rante pode excluir a necessidade do gundo ano primário) corrige alguns que as palavras grifadas não são capi- processo, existe somente uma (grifo de relações entre as contradições princi-
dificuldade e dispõem de pouco tempo. uma insurreição e de unia guerra civil. erros da Declaração. «Santo Deus», is- talismo. Joaquim Alves) contradição principal, pais e as secundárias constituem com-
Nesse sentido vários companheiros têm Porém, isto não significa que forçosa- to não Outra
é autocrítica? Alguns camaradas . estão dizendo que desempenha o papel dirigente.» plicado problema, Quando o imperia-
enviado sugestões para esta coluna de mente inexislirão choques violentos em coisa: os documentos antiga- que a burguesia trai a frente única, (Texto de Mao, citado jior Gorender e lismo lança uma guerra de agressão
debates, porém os mesmos companhei- certas regiões ou em determinadas fa- mente, eram de «marxismo criador,) e quo ela se alia e se associa econômica- reproduzido por Joaquim). confia um pais deste tipo, as diferentes
ros continuam pecando ldenticamente. ses da própria luta. É tão desigual o não podiam portanto ser contestados, mente com o imperialismo, que ela va- 2f) «Em primeiro lugar, em parte classes neste pais, com exceção de um
Parece que só estão olhando para trás curso da revolução nos Estados brasi- ((uando rcções
não postos em prática, as di-
não faziam autocrítica e a cul-
cila, que não é conseqüente, etc, c que alguma das Teses — como também da punhado de traidores, podem unir-se
e não para a frente. Continuam escre- leiros que é difícil acreditar que tildo não devemos criar ilusões nela. .Alas, Declaração — foi afirmado que a con- temporariamente em uma frente de lu-
vendo de forma que, para ser publi- se dará da mesma forma. Seria um pa era posta nos elementos de orga- camaradas, a contradição que há entre tradição antiimperialista possuí caráter ta nacional antiimperialista. Em tal ca-
cado, vem tomando quase uma pági- grave erro levarmos ao absoluto a tese de nisnío intermediários e nos elementos a burguesia nacional e o imperialismo de principal para toda etapa da revolu- so, a contradição entre o imperialismo
do caminho pacífico, somente admitiu- base, acusados de não saberem levar é a mesma contradição que há no seio ção. (Trecho do artigo do Gorender e este país passa a ser principal...»
na do jornal, quando, a meu modo de do formas de luta não violentas. As a linha à prática. Hoje, a tendência da própria burguesia, é a luta pelo mer- reproduzido por Joaquim.)
ver, uma página daria para serem pu- Teses expõem isto sem criar dúvidas de alguns destes mesmos elementos é Isto não é «dogma fechado», e o
cado. Ideologicamente, não há mesmo A confusão está formada, diz o ca- camarada Mao nâo diz que é .òmente
bücadas 3, 4 e até 5 opiniões. Já sabe- naqueles que as estudam som espirito cair no extremo oposto: a culpa toda
"A os- é du linha política...
contradição entre elas. Tanto a eons- marada Joaquim Alves. No que estou neste exemplo.
nws que precisamos conversar pouco, preconcebido. Lá está escrito: Vou analisar 4 aspectos em que ns
ciência da burguesia imperialista, como de acordo, pois o camarada Joaquim Nós constatamos a presença do im-
colha das formas e meios para libertar da burguesia brasileira, será sempre forma uma confusão dos diabos, que periallsmo no Brasil? Os próprios opo-
com o cuidado de sermos bem entendi- a Nação e transformar a sociedade bra- Teses são atacadas. Antes, porém, que- «consciência burguesa», e as pequenas
oportunida- quero esclarecer. Este somente uma da sitores das Teses também não afirmam
dos. Assim sendo haverá siloira não dependo sòmonto do pro- ro lamentar que, até agora, os ataques diferenças que possam aparecer será citação de 3Iao quer dizer que não são que a nossa economia se desenvolve en»
de para todos, quo desta coluna quei- letariado e das demais forças revolu- feitos às Teses eu comparo aos «Sócia- pelo grau de desenvolvimento de uma duas m mesmo tempo, ou seja, a con- dependência ao imperialismo? O Impe-
ram fazer uso. clonárlas. Devemos tor sempre em vista listas Feudais» do «Manifesto» de Marx e de outra. Portanto, queixar-se da não tradição principal será uma e nunca rialismo também nâo é interessado em
que os inimigos internos e externos do e Engels: são uma tentativa de volta radicalização da burguesia é que é ter duas, três ou quatro. O que o câmara- nos manter no atraso? Nó8 não tomou
No que se refere ao Projeto do povo brasileiro resistirão à perda de uo passado, à linha «esquerdista», aos ilusão nela. O proletariado se aliará da Mao-Tsé Tung diz é que uma mu. um movimento político antiimperialisf»
Estatutos tenho algumas observações suas posições. Em desespero de causa, métodos «mandonistas) de intimidação, com a burguesia tendo como objetivo tradição que é principal hoje poderá que está em voga? Não temos na su-
tais inimigos podem vir a empregar a etc. As Teses devem ter erros, os pró- o socialismo, e a burguesia tendo como deixar de sê-lo amanhã. Mesmo porque perestrutura mn movimento artístico
a fazer: violência contra as forças revoluciona- prios elaboradores admitem, porém o objetivo o ganho do mercado. A classe negar isto seria ver as coisas paradas, nacional? (Exemplo: Teatro de Arena).
Em vez de Partido Comunista do rias e progressistas, criando uma -situa- nivel teórico em que está o Partido, operária é radical, a burguesia não. Não portanto, de modo antidialético. Só Isto acontece por obra do acaso?
Brasil, seja Partido Comunista Brasi- ção em que, ao invés de solução paci- (vou voltar a falar nisto no fim deste é a classe operária mais radical que a existe uma contradição principal em isto é o aguçamento da contradiçãoNão'an'.
fica, a revolução não teria outra possi- artigo) c o conhecimento ainda prima- camponesa? E por isto devemos ser cada momento histórico, mas uma eon- tiimperialista.
leirò — também, fazendo desaparecer bilidade senão a de uma solução pela rio da realidade brasileira nos impedem contra sua aliança? A Tese 17 diz isto tradição não se perpetua na história. Sobre o nível teórico do Partido
as palavras: marxismo •— leninlsmo e luta armada". (Tese n. 36) de fazer uma crítica às Teses de u*a da burguesia: — «A burguesia, tomada Uma contradição hoje pode não ser que tenho a dizer é que nós, comunN-
o
do internacionalismo. maneira revolucionária: no seu conjunto, apresenta duplo cará- principal. Pode, porém, desenvolver-se tas, temos para análise das nossas ex-
princípio As Teses seguem, assim, o velho 1") A aliança operárin-oamponesn. ter. Pertencendo a um país eçmA*">'- c amanhã ser, o que não implica que perlencias o método cientifico chama-
Opino que, na direção do Partido, conselho marxista de não atar as mãos E' ponto pacifico, f porque isto é mar- mente explorado pelo imperialismo, ó outras contradições ém desenvolvimen- do «materialismo dialético», e
xismo) que a classe operária alcança força revolucionária. Mas seu m» . to não possam depois de amanhã dosa- direções hoje, embora reconheçam que as
seja no Comitê Nacional ou em seus dos revolucionários no futuro. Lutando a hegemonia
diversos organismos, passe a ser eons- na frente única, à medida
por um caminho pacifico, o proletária- que se une, e à medida que se alia com
cionarismo é limitado, como a de toda lojar esta de primeiro plano. O que não lor do estudo, não tomam medidao va- rie.
classe exploradora.> (o grifo é meu J. podemos admitir é que duas possam nhuma para levar éste método às mas-
tituidò da seguinte maneira: Presiden- do deve estar preparado para quais- os camponeses. A hegemonia não é «da- A. B.). ser principais na mesma fração de tem- sas do Partido. Para se estudar no
te — Vice-Presidente, Secretário — quer dificuldades, para choques isola- da» à classe operária pelos «seus lindos A burguesia, historicamente, quan- po. Iarticlo é con autoclldatlsmo, com
to-
Vice-Secretário, Tesoureiro e Vice, como dos ou gerais com as forças da rea- olhos», é uma hegemonia conquistada,
(cimo? A medida que a classe operária
do luta contra o feudalismo é revolu- O que é difícil é saber com clareza, dos os perigos que isto representa co-
ção que, por esse ou aquele motivo, se cionária, quando no poder é conserva- em dado momento, qual é a contradição mo o perigo das confusões. Os dirigem
acontece com os demais Partidos. tornarem inevitáveis. seja forte, e a classe operária será ver- clora. principal, a não ser quando esla eon- tos que não procuram criar
Recife, 14 dc junho de 1960 dadelramente forte quando se unir aos 3" O caminho pacífico. As Teses tradição salta nos olhos. nao sao revolucionários quadros
'AMARO O caminho pacifico não o a espora camponeses. As Teses omitem ,stn? não apresenlain ii""luim «i <"jii»m«», O camarada Joaquim depois do J»«ròz
,.. Araújo Braga
JOÃO passiva da revolução. Êle exige, de Não! Na Tese DO g b, depois duma nem afirmam que o caminho obriga- uma série de argumentos para provar fcao „Paulo,
,
20 de junho do 1960.

h
— Va 7de
julho de 1960
NOVOS RUMOS
11 —

^^ " "sssTsWlirBiÉ
'¦¦-m-'mWÊ9mMmMmMÊ^mmmm
B^MWni.: 11^ saTMÉsTi ¦slíM iiii lB
wÊ"
Vitória do socialism JORGE DA CUNHA (E. da Guanabara)
nossos dirigentes; para Inttrulrmo.nos,
* fora de dúvida cada vez mais.
que o socialismo
V*£Ll?,!0,Bdo no n,undo"
quer quanto á Disciplina para acatar a decl tio os
substituição d« roalme oapitallsta em

Al Qumas F a h
vários países, quer quanto ao dasenvol- maioria, dentro doa Estatutot;
para nle
vimento mais rápido qut êle, socialismo, aer falador, nem fanfarrlo; para ttr uma

a s
proporciona ao país tm que M instala. vida particular equilibrada, tem eocln-
° daloi, nem tiblezas.
Pr°Bre»»<> espetacular da
• iD.. cuja, sooladadt
URM, já ia prepara para Camaradagem para tratar os compa-
s forma comunista de vida. nhelroe com reepeito e alegria;
Al está o próiooe Impressionante para aju-
dá-los na formação, cada vsz melhor;
o o solto ehlnêi, entremostrando que
para respeitar a personalidade da cada
alcançar e comunismo em prazo poder

N a s T eses
mais um; para ajudar oi companheiros den-
•"SSÜ*';* nptw l,l°' •"'•. «Mm da tro da possibilidade
própria.
experiência proporcionada pela ravolu-
«Io soviética, deve-te notar que o atraio Apoiados dessa forma, poderemos
Oa China data do mola dúzia de séculos manter efetiva vigilância eontrs a
pena-
traçáo de Idéias estranhai aot Interesses
¦P»nas. A expressão «atraso milenar
da do proletariado, Interessei
Chino» s erro histórico . que sio a búe-
qu., incorri- sola dei comunistas.
preenelvelmente figurou nas Teaet.
Ao Repúblicas Populares, apesar teses Interesses exigem a futa
de Influência, estará o privilégio da terra per-
um pouco amperreadai — devido a Nio aproveitando oi vazios interna, mo a da reavaliação de ospltal das em- manente contra as acomodiçfies de elas-
rnanencla, ali, de peças capitalistas per. sem defesa séria. ganlsada. Ela ettá na Idéia o sem defi-
a, clonala a, também, as férças livres na presas, leis que sio verdadeiro see, a açlo enérgica contra Os extremli-
também, paio bombardeio Ideológico A luta contra o Imperialismo nâo po- conjuntura atual do mundo, como vêm caudal niçéea.
• da Inflaçlo e da ganância. Registre-se, moa, em suai aventuras golpistas
tabotsdor que sofro dos vizinhos capl- dera ler luta suicida, de esquerdlimo. fazindo a índia, a República Araba Uni- Nio possuindo um mínimo da organl- ou ns
aqui, que as Teus elaudloam a> dlser Isolaclonlsmo dogmático e, ainda
talletae — apreaenUm visíveis Também náo pode ler manobra envol- da a, agora, Cuba, o atual desenvolvi- zaçlo, nio te pede dizer que ela existe. flsca-
progret- que a inflaçlo eité Implícita na processe lização fraternal dos companheiros
aot na construção da uma base econô- vente, de alcance muito longo, que vai mento brasileiro vai exigindo redobrado Apenas eeus elementos principais estio bt-
de desenvolvimento, eem sublinhar qulrrotos,
mies aoclallita. confundlr-se com o revlslonlsmo. Deverá sacrifício da parta do povo trabalhador. está Implícita nesta forma da desenvol-
que por aí, tm busca de erganlzaçio. Ela
Tle seguro mostra-ia o ascanso so- ter o caráter de choques sociais, apro. O aumento de custo de vida que, no vimento. podo ser uma realidade, através doi mo-
elallsta que dá margem ao aparecimen veitando-ie as contradições dos grupos Brasil, noite séoulo, ainda nio foi Inter- Também, sob a alegação da ler ne.
vlmentoa sindicais, parlamentares, estu- Da discussão nasce a lux
4o-de-una-fcrma-eapltallstsi-qus-nao-se- _naclonals-8 moblllzando-as massas, com- dantls e culturais, desde que te
rompido, agora adquiriu velocidade que eesiárlo fortaleoer e oapital brasileiro, é planifique
«ntrega totalmente ao Imperialismo do- o trabalho. Na época de Stâlln, usava.se dizer
palavras de ordem corretas. nunoa teve e que somente foi entrevista deixado livre o preço doi
«ninante. Eisa forma, qua é a chamada produtos In- Seus motivei da aglutinação tio aqui. qu-* era bom que as discussões fossem
Existe ainda multa gente que nao em época de guerra. dustrlals básicos, enquanto sa congelam enérgicas e acaloradas, chegando
3» Posiçle, é aplleada por países outros. Daí decorrem duas conseqüências Im que falam de perto ao povo a aoa quaia
poten- percebeu que o Imperialismo é, entre nós, A Inflaçlo faz o preço das utilidades interéatat dt oertoa iitorea progressistas às vias de fato. Naquela ocasllo ot co-
clalmante fortai, porém de dinâmica eco- Instabllfsslmo, alterando-se sempre para Inevltávala, Isto é, a especulação deson-
as empresai estrangeiras instaladas no — luta contra a eareitia, mostrando munistas Já estavam no poder.
eiômloa Impreolia, tali sejam índia In- Brasil. E, também, leus testai de ferro, mais, desde o preço do alimento até o freada o o desleixo a
«lonésla o Iugoslávia. O asoemo sócia- pala parta eotnémlea Influência das empresas aatrangelrai a
que vivem na administração brasileira da diversão. da produçlo. Agora, neste começo de ditcuttlo té-
llita funciona, ainda, como aitimulanta oertoa lucros exagerados (note-se
ou na política naoional. Tudo Isto, por quê? Assim o desenvolvimento brasileira, que a bre as Teses, discussões escritas, esta-
#ara a libertação da povoa ou palies, carestla nio foi devidamente focalizada
toroldo e sem apoiar-se nas linhas moa vendo que ot camaradas, embora
«ais sejam República Árabe Unida, Mar- Nosso dever é denunciar, seguldamen- Porque • Governo considera sagrado d» pelai Tetts); fortalecimento da Petro.
o grande luore das empresas estrangei- abrandamento das eifaras da Influénoias bráe; chave da eletrioidadt tm mio bra- pertençam, uns I corrente antiga, outroa
roces, Iraque, Argélia a outroa, ontr» os te, essa situação, mostrando com sxem- internacional!, é à nova fase ou bossa nova, ambot está o
ouala a Impressionante luta do valente pios o argumentação clara que ela é a rai qus operam ne pais • qua remetem presa fáell para o ca- eilelra, bem como a da energia nuclear;
Pitai estrangeiro e é um farde pesado fixação ns Brasil de luero dai empresas; seguindo aquele preceito de discussão
povo eubano. responsável pela carestla de vida qua para fora seus lucres, cada vez maiores. acalorada. Entretanto, alguns
aflige o pais. Denunciar nosso governo, E que exigem, através de seus ambaixa. para o povo trabalhador de Brasil. defesa da demeeraela, Incluindo uma Já astlo nt
O asoento socialista é a realidade po- limite da via de fato, ao empregar
Oa Se década do séoulo, como evolução que permite tal situação, pois, nio po- dores, quo aaja garantido êseo lucro far- Ktlea txteritr de conteúdo democrático. pa.
lavras que mali parecem dirigidas
«ta faao do desenvolvimento pacifico, demos enganar o povo. A vanguarda do to, bem como sua remessa. Nosso caminho Para termos eficientes na poilçlo na- a Inl-
que eienalltta t nela termos Influência decl. migos confessos da classe operária. O
sa sagulu á 2» guerra mundial. No fim proletariado, gula do povo, nio pode dei- Além disso, eertoi setores da Indus- calor exagerado, na fase atual, é
dessa guerra, foram libertados xá.lo anestesiado. Precisa alertá-lo. 80- trlalizaçlo representam formas dilfar- slva, para dirigi-la, precisamos tetar flr- ptrl-
pelos A idéia nacionalista, mercê de nosao mei em nonas batei. Essa firmeza goso.
exércitos soviéticos, através da luta con- mente assim a vanguarda terá condlçSes çadas de exploraçlo do pala pele capital pode
estrangeiro. Assim, por exemplo, o go- trabalho, do trabalho da Intelectualidade ser alicerçada em três Item: reiponsabf- Façamos a dlscusslo, mas guardemot
tra o nazi-fasclsmo, forçai revoluciona- para motivar e mobilizar as massas.
rias que puderam, entáo, organizar as vêrno descura das ferrovias, a fim da progressista brasileira, da alguns Indus- lidada, disciplina t camaradagem. as palavras ultrajantes para ot verda-
trlale a de alguns fazendeiro*, deiros adversários, que, nesta hora,
republicai populares. garantir maior luero ao oapital estran- patriotas Retpontabflldada para aceitai- tare- et-
E possfvet que, dentro em pouco, o Governo vacilante gelro na indústria brasileira de automó.
e de vislo, vai ganhando novas camadas
fas, dentro de nossa possibilidade, medi- tão de palanque, observando o
qut élet
veit. a pode tornar.se o núcleo da frente únlea. ocnsam aer a nossa briga.
socialismo Implante-ia em algum pais e entreguísta da sinceramente: para tomar Iniciativa,
Eisa frente, quo pode ter chamada
por via pacifica. Até hoje, o capitalismo, Ainda mali, confeeelonam.se leis, co- dentro da Unha política aprovada:
de poslçlo nacionalista, para Jorge da Cunha
com suas organfzaçSes — tribunais, Igre- precisa ser sr- criticar o levantsr erro», nossos ou dt
t fora de dúvida que o atual govêr- E. da Guanabara
Jas, propaganda, etc. — tem obstado
étie caminho. Pode-ie constatar Isso, no nio é homogêneo e que nele existe
observando o que vem acontecendo na uma parte progressista, principalmente
França, Itália, Inglaterra, índia a Amé- na Câmara dos Deputados o nos seto- PAULO DERENGO (Porto Alegre - R.G. do
rica Latina. res administrativos de segundo plano.
Cremos, também, que a maior parte do
exército é progresiiita; mai êste nio é

As T eses
Coexistência pacifica governo.
Pela tônica dominante em sua atua-
E' aceitável a tese da coexisténoia
çâo, podemos classificar o Governo oomo
saclfloa de regimes diferentes, na fase vacilante e entregulsta. t vacilante quan-
atual, porque temos visto, em todas to às medidas patrióticas, exigidas pelo
con-
Junturas sociais da humanidade, nos nacionalismo na hora atual, e é entre-
tempos modernos ou nos tempos
antigos guista no mais.
uma forma social avançada coexistir
•om formai atrasadas. Vacilações podemos ver, facilmente,

e os JJovens
O socialismo pode, no setor de medidas nacionalistas. Haja

Partid o
pois, coexistir com
e « com outros regimes mais vista para a Petrobrás, de polítloa Inde.

no
capitalismo
retrógrados. cisa e dlverslonlsta; haja vista para a
Coexistência pacífica, mineração, de burlae ou transgressões ao
porém, nio quer
dizer coexistência harmínlca. Estarão Código de Minas, quanto ao aeu conteúdo
«m desenvolvimento, sempre, em alguma nacionalista; para a energia elétrica, de
área do regime de retaguarda, movlmen- política bifronte, quanto às empresas da
tos o choques tendentes a transformar economia mista; haja vista para a Indus-
velho em novo.
Coexistência pacífica, que é
o

Justa e
trlallzaçâo, deixando setores fundamen-
tala, como de áloalls, de enxofre, de má- JLSzzrss&x- s&íSJTSJSSJit ffçrrafJtssrrt ssaas^ *-—..
progreaslsta, pode ser obtida mesmo a
eontra-gósto da parte atrasada. Mesmo
que ela nio o queira, a coexistência pa-
efflca aerá possível, Para Isso é necessá-
quinas geratrlzes; para a parte cultural,
fazendo proliferar o sistema de bolsas
e de oomplementaçáo financeira, que é
o sistema mesquinho e improdutivo de
r==«=£2S asagarars ;fr.ssEH
«<«"— SEEStSEE; ^^^" stósSlEs EFSEHrE
rio que o regime adiantado formar cultura relacionada com o inte- a emitir algumat opiniões sobre a or-
possua for-
maa econômicas, polítieai e, até, rêsse nacional.
rae, mala capazes que o outro.
guerrel- ganização juvenil verdade é que nio obstante toda a -le- Sou. portanto, pela unidade das LmSaP^íw*»^ ^"^ *&
Quando nâo é vacilante é entregulsta. rocidade com que a burguesia Investiu n*38"» de milhões de espoliados con- £!í!e!!.„ie._qUê alguns ião .multo !r* i°-
* o que aeonteco no mundo atual.
Entretanto, a coexistência pacífica Haja vista para quando faz finanoia- sobre a classe operária o o nosso Par* tr» ° Imperialismo, seus agentes Inter- vens para ingressar no Partido. Ainda
mentos ou garante empréstimos para em. tido, ela nio conseguiu nos esmagar. no*> • todo» aqueles que reduzem o aqui achamos que as soluções seráo
elo é um ensarilhamento de armas, nem encontradas
despreocupação. Ela exige que, embora presas estrangeiras (Llght, etc); haja A respeito das Teses Tevt sempre o apoio dos patrões de P°vo brasileiro à miséria constrange- estudando-se com o decorrer do tempo,
cada caso destes e deíinln*
nio se chamando ás armas o adversário, vista para aumentos de tarifas que con- fora, mas a nossa vitslldsde resistiu. dora * •¦ trevas da ignorância.
cede a empresas eitrangelras, lançando marcos foram sendo fincados o a do te há ou nâo responsabilidade tu-
éle seja tratado de modo a nio nos sur- P» ficiente de parte do menor para inires-
Sireender eu a nio cometer uma traição, as forças armadas paru garantir tala Além de elevar o nivel político ideo- burguesia mudou do tática. Amaclou. Acerca da orfanixarnA
lucrot exagerados; haja vista para van. lógico>r, dos
rin= militantes,
mim.»*,.. as„. Teses
tw. dão
a. um Parte deis viu mus lucros diminuídos sar no Partido.
como é multo fácil na fase Imperialista, »ri«nw«çeui
Isto é, na «sise adiantada do capitalismo, tagens e aumentos concedidos a frlgorí- exemplo de como os comunistas atuam pela concorrência norte-smeriesns. Vol- juvenil As características, os métodos do
ainda Individualista e interesselra. ficos estrangeiros; haja vista para a en- tara aos braços do antigo patrão se recrutamento, a idade, constituem um
trega de Fernando de Noronha como base internamente e de que maneira particl- puder continuar espoliando o (A
Nio se pode, levianamente, abraçar pam da vida política do pais: debatendo Instrução 113 da SUMOC, vempovo. A importância da na so- ponto. A organização no Partido, ou-
alguém, que talvez esteja com um pu- de potência estrangeira, caso virgem na
democraticamente e analisando todos os a ca- ciedade brasileira o nasjuventude lutas dos tro. Parece-me que o segundo é
ehal na mio. história do Brasil Independente; haja
aspectos e contradições da realidade so-
lhar...) no mundo atual sio o maior povos o
argu- solvidofundamental, mas que para ponto ser re-
vista para a permissão que foguetes tele- deve levar em consideração o
ciai, preparando decisões que terá o mento om favor da organização dos
guiados, o talvez flsseis, sobrevoem o Enquanto isso as Teses subestimam jovens comunistas. A maioria de nos- primeiro ponto.
território brasileiro; haja vista grande improtância nas transforma-
Posição defeituosa do Brasil para a a contradição entre...a estrutura..„
agra- sa é jovem, e um exemplo
aquiescência a embaixador estrangeiro ções e nos embates futuros da socieda-
de brasileira e do nosso povo. ria atrasada e as próprias exigências de população
sua combatlvidade pode ser sore- ¦ Todo o trabalho o a — organização
viver em apologia públloa de sistemas econômicas da sociedade. As medidas sentado pelo movlmentoMtudantll ~muni8t?
9 socialismo se fortalece no mundo. eoonômlco e político; haja vieta que m tÍ^T ,,deve **TÜr *¦
Países, antes oprimidos, llbertam-se e para as Como análise da situação real e de Reforma Agrária das Teses sáo poé- apesar de flutuações e instabilidades 2?1?,8, 3u^eni" e e8tudantis do P»rtt-
posições e votações deste governo nas ticas. O obscurantismo medieval da é7m dos boJuarSTdí lutalontra *aculdade< «¦"«••
buscam nova potlolo capitalista ou a resoluções e votações na ONU. objetiva que se desenrola sob og nossos o "AÍmK.&'B.Í clube> P°T ]?cal
forma socialista. Outros conquistam a olhos, as Teses constituem um traba- Igreja provoca reformas no sistema imperialismo. Dai a atenção * *¦¦»•"•
de ensino, que Impedirão a cultura de forças obscurantistas que as Bail?0\
Independência ou lutam por ela. A lista nâo é pequena e nela sáo lho de importância fundamental. O do- o reacionárias n„ ^iiWif quf ,eJa ""^
ir às massas. Isto numa época em
Netas cenário, nosao Brasil figura vistos casos em que aparecem laivos de cumento nos traz dados valiosos e cl-
os homens sobem aos planetas... que
como o clero, dâo ao trabalho juvenil ;*!;'J,?
e«£.t,e"ta" . J^.1"™0, aA ,olu«*°
coordene-
eomo o país que se desenvolve capita- traição nacional. iras precisas. Constata e pesquiza fa- Os criando entidades, espalhando círculos Sos £L° ?°,BB" <•
partidos políticos nacionais perdem a ex- juvenis etc. ' seUi problemas juvenis próprios, sua
llstlcamonte, burguêsmente. tos e situações que até então desço- forma
País que náo teve uma revolucio Sua classificação, portanto, deve ser
nheciamos ou fazíamos por desconhe- pressão, é inegável. Alguns demagogos melhor de atuação será trocada
sangrenta vitoriosa, até agora, parece
de vacilante e entregubta.
cer. No entanto ao traçar a linha po- já andam a dividi-los em fatias como Também o nosso Partido compre. P°.r u"Jjr°,mlt* JuvenJ1> tirado das p*6-
"ideologias
querer vir a ser grande potência, sem Devemos proclamá.lo, para náo enga- litica para a força proletária de van- bem querem As nacionais" endeu tal importância e dedicou aten- prla* 5°BB- A direção do Comitê Ju-
enfrentar as lutas Internas que as outras nar o povo, embora se proclame, Um- aparecem, fazem barulho, mas logo vão cáo ao trabalho entre os jovens. Criou- veiú\ ,deve ser Integrada na direção
guarda, parece-me que as Teses agem se Juntar aos coros de louvor que a bur- ** * Uniâo da Juventude Comunista. mun|cipal onde atuem as OO.BB. Onde
•nfrentaram. bém, que nele, até o ano passado, amai- de um modo subjetivo e confuso.
Sua situaçlo no cenário internado- naram as perseguições antidemocráti- guesia canta aos monumentos faraó- Concordo com a intervenção do ca- nao "°uver Distrital seria integrada no
nal é ehocante. Seu povo vive com difl. cas, que as eleições vêm-se nlcos do "desenvolvimentismo". O marada Mário Rodrigues (lO-e-SO NR) C.Z.-._—.._«--- Dal partiríamos para o plano es-
processando Que a contradição principal nos nosso próprio Partido sofre com isto e Quando êle diz que a criação da U.J.C. tadual, que seria por sua vez, intt-
cuidados, numa natureza favorável. Seus com regularidade e que parece dias atuais é entre a nação brasileira
trabalhadores náo têm acesso a uma área
preten.
der assentar relações comerciais com os e o imperialismo norte-americano, to- se vé Impedido de desempenhar a ta- (e,ta pretensa "organização de massa") grada na direção regional do Partido.
de aproximação com as comodidades da dos sabemos. Aliás, o imperialismo ian refa de vanguarda da revolução brasi- e. os seus métodos de trabalho decor- Posteriormente para o plano nadonal.
países do campo socialista.
burgueala. da média burguesia, dos altos aue constitui * VnirnimT«5„T.i aÍ ]c1tsi- °» princípios leninlstas de orca* liam d* íalsa compreensão do Parti-
nlfCão estão aWado, e o «ponta- do Tudo isto deve ser feito sem gren-
comoVita de heróis, do de riTdezTemTsauemXmó?
funcionários, civis e militares. Uma par- 9?u asnalões fdStoíS cípovo»
te doa trabalhadores é subnutrida, isto é,
Desenvolvimento brasileiro do mundo. ,Ldeea %£t< a <BS nCiím° e ° aITÍv1'™ ™«ra«>- ** Comunista, Acres-
e no ^T^L^"1 .«fe 2 ^«.Tp^o^SS j
nio dispõe de alimentação suficiente contra as quais se dirige em o qual só Ingressariam após esta- comunistas não deve ser a de se orga-
«salário de seis mil cruzeiros, nos gran- Sem regularidade e sempre limitado ódio da burguesia internacional, poso
até Não basta que a luta anti-imperia-
rem cobertos de mecUUaas. nizar apenas por amor aos esquemas o
dei centros, com carne de segunda a a poucas áreas, o desenvolvimento bra- Japão, Cuba e o Brasil, dando, pois, H»ta prossiga. É necessário irmos à vi- às organizações, mais importante
sessenta cruzeiros, gordura a cento e sileiro vem sofrendo a falta de
planiflca- volta ao mundo. Tentando oprimir os Formou-se então
tória. E para que possamos levar ao mas sem membros. Sema grande cabeça, que elas sejam. Oporimportante
trinta, feijáo a quarenta, leite a qua- çâo, desde sua origem. Na Monarquia, bases. A U.J.C. é levsr
à guisa de roteiro, havia a Fala do Tro-
povos. Engolindo o alimento que terão povo brasileiro a possibilidade de uma desenvolveu campanhas em conta que estamos no Partido que
torzè, etc). de vomitar. Apesar disto as forças antl vida feliz no regime socialista, é pre- como organismo gloriosas, mas deve
Enquanto o povo vive mal, o govêr- no. Na primeira fase republicana, tudo imperialistas do mundo inteiro se for ciso bater o imperialismo, e seus agen- de massas, falhou. dade resolver brasileira
as contradições da socle-
se limitava às plataformas presidenciais Era, antes, uma miniatura do Partido, oprimidas e libertar as classes
no brasileiro quer desenvolver o pais ca- talecem radicalizando suas lutas e re tes internos. Devemos levar avante a onde os da exploração capitalista e
pltallitlcamente, no estilo clássico da do candidato. Na Ditadura, procurava-se solvendo suas contradições internas. luta da Frente ünlea Nacionalista e métodos sectários de trabalho da podridão burguesa..E a melhor for-
exploraçlo do homem, sem nada Inovar, atacar os problemas emergentes e fazer Democrática Anti-Imperlalista, tendo predominavam. Uma ponta de lança do ma dos comunistas apressarem tais so-
aeja na estrutura econômica, quer seja aflorar os problemas fundamentais. Ain-
Que só através da unidade das íór- Partido
como aliados a burguesia que tem seus marés que se movia ao sabor das liiçôes é possuírem um
no mecanismo de trocas Internas ou ex. da na Ditadura (15 anos), começaram a de agitação. Mas descuidou-se massas, cujas forte Partido de
ças anti-imperlalistas poderemos che- interesses contra o imperialismo norte- palavras de ordem se-
ternas. ser organizados centros de estudos da
gar à vitória, não há dúvidas. Toda- americano, mas sem idealizá-la e sem do trabalho ideológico de formação de jam diretivas para as massas e cujo
Ao passo que outros países, de nível estrutura econômica do pafs. via, ao traçar a formação e o caminho superestimá-la. Devemos dar mais aten- quadros que fossem verdadeiros comu-
aemelhante, procuram modificar as suas Ultimamente, duas tentativas surgi, da Frente única Anti-imperlalista pa- nistas e quando vieram os choques mais prestigio se consolide cada vez mais.
ção para os grandes setores da peque- violentos o movimento
estruturas econômicas e racionalizar pe- ram procurando um ritmo racional rece-me que as Teses reiegam para um na burguesia urbana que já provou na nista ruiu. juvenil comu- Náo pode, pois, haver duas linhas,
para Veio a crise Interna no Par- uma do Partido
ças básicas da produção, a fim de rests- o desenvolvimento brasileiro, como melo segundo plano as lutas de classe que prática sua disposição de luta. E fun- tido e muitos dirigentes o outra da Juventude. Oa
tlr ao Imperialismo, o Brasil Impressiona de combater a3 crises periódicas e como só fortificarão e darão conseqüência à damontalmente concentremos nossa maram da UJC tn- jovens comunistas devem integrar-se no
o mundo construindo uma bela e avan- Frente única, e que existirão, com ou atenção na aliança com o campesinato. diwolvldaposições oportunistas. Estava Partido e -dal partir
exiçiência da intelectualidade progressls-
*a lur para as lutas ob-
cada capital. ta do pais. sem a nossa participação. Ao lado die- Lutemos pela Reforma Agrária, mas u""'u'>'ua UJU jetlvas e conseqüentes. Para tal é Im-
Quer dizer, bela condecoração em pel- to, super-estimam e idealizam o papei não apresentando apenas medidas de Levando em conta a experiência portante conquistar as enormes massas
to cavo e desnutrido. Na primeira, chamada Plano Salte,
o imenso esforço de coleta de dados es-
desempenhado pela chamada grande super-estrutura que não favorecerão parece-nos acertada a resolução da di- da juventude que ainda estão longe de
E as Teses, surpreendentemente, dei- buiguesia nacional. Esquecem que
xam criar um clima de confiança e de parsos, de estudos e sistematlzaçâo, foi para elevar o nivel de vida de milhões reção nacional recomendando a estru- nós. As decisões que o Partido tomar
tremendo e, por Isso, o trabalho foi mo-
enorme é o setor da burguesia que de espoliados. Que a Reforma Agrária turação de Bases Juvenis do Partido em tal sentido são muito importantes.
expectativa amável, quanto a esse de. esta ligada ao latifúndio e se desen- se transforme na bandeira de luta de Todavia há que levar em conta as E é no sentido de auxiliar tais deci-
senvolvlmento defeituoso. roso e o próprio Governo (Dutra) nlio
chegou a eruender-ihe a importância. Foi da *"?» mill,lões dc ca"-P°nese, contra a brutal peculiaridades regionais, os q"? Jifêf8e"l°,
abandonado pelo Governo seguinte.
lf^'TL^^Tr^Uo
grandes P°r
banqueiros. Ora, uma tal cias- exploração. Os camponeses, em luta, se- trabalho e as característicasméíòdÒs de aos S" camaradas mais„esta^,ntrlb!,iSa0
experimentados
se não tem interesse de romper com rão os grandes e naturais aliados próprias do que os jovens, mas igualmente
Conseqüências para nós Com o atual governo tivemos a se- as relações semifeudais- no campo, que da juventude ao partirmos para tal cupados em encontrar
o caminho para
preo-
as classes oprimidas derrotarão o lni- tipo de organização. No Rio de Janel-
gunda tentativa, denominada Programa é a fonte onde se abeberam. Por ou- migo explorador. O exemplo de Cuba ro pude observar uma sólida organização juvenil parti-
Se o cenário Internacional é o que vi- das Metas. Com maiores facilidades tro lado, politicamente hesitante e inici- que ta] método está
mos e se já identificamos a contradição
para
recolher d.i:!os, as Met.is foram bastan. e o melhor e o mais próximo (mas não sendo aplicado com êxito no setor dos daria. Isto só virá reforçar a impor-
dominante que aflige o Brasil, devemos te aprofundadas e visaram números con- piente, a participação da grande bur- é um modelo). Ali os camponeses for- estudantes universitários. Já em Pôr- tâncla da atuação dos comunistas como
colocar-nos em posição de luta contra o guesia no que poderíamos chamar de necerarn os maiores contingentes quan- to Alegre, numerosos são os forjadores de uma nova era de felici-
cretos. Faltaram-lhe, contudo, o entrosa- marcos gloriosos da emancipação na- do a luta estava fase armada. Agora ganlzados em Bases de estudantes jovens or dade para o nosso povo e
inimigo principal, que é o imperialismo, mento racional e, principalmente, a en- para todos
como dizem bem as Teses, Derrotado o trosagem com a dinâmica internado-
cional (Petrobrás, Encampação da Bond constituem o grosso dos que apoiam cundários e hà possibilidade de se se- os povos do mundo !
and Share, etc) quase nada siginifica o governo anti-imperialista na sua fase truturarem Bases juvenis operárias. es-
imperialismo, ou mesmo amortecida sua nal. frente às lutas populares, da' classe PAULO DERENGO
de construção independente e de modi- Vastos setores juvenis precisam ser Pôno Alegre RS, junho de 1W0
— 12 NOVOS RUMOS Va7efe julho cie 1960 —

ARLIHDO A. LUCENA (Santos - S. Paulo)

«MpCIPlJIciq
i'^SoRiulS mim. mI ¦ iMfe «¦«*
A Tendência de «Esquerda»
ZULEIKA ALAMBERT (Estado da Guanabara)
Causas
do Seu Surgimento
A Declaração de 1958
e o Trabalho Entre os
Os debates em torno das Teses para
Estudantes atrás do uma
Discussão revelam a existência de uma xista, vão até apseudo
tendência esquerdista dentro do Par- dos documentos em debate,
tido muito coerente no que se refere e ao infantilismo
linguagem mar.
falsificação deliberada
ao ridículo
politico. Leiam os
à comunhão de idéias, Até ai nada do camaradas a tese n. 5 do I capitulo
A lese do XX Congresso do PCUS dus mesmas formando ao lado daqueles sa em face dos mais variados grupos suas boas intenções concorrendo liones- mais já que é sempre bem haver a luta das Teses
de que o socialismo ultrapassou os li- que tinham o «ulto privilégio» de com- políticos que atuam no movimento es- tamente para o desenvolvimento da uni- de idéias, a discussão sempre acesa em para Discussão, assim como
a tese n, 35 do VI capitulo e verão o
niites de uni só país e se transformou proonder nossa linguagem e nosso pro- tudantil, compreendendo que todos eles dado no movimento estudantil. torno de como fazer avançar o movi- quanto de falsificação existe nas afir-
em sistema mundial Iriiinfaiite e irro- grama «prelehsamcntc» revolucionários podem ser unificados, pois possuem A mudança dc tática no movimento mento revolucionário em nosso pais; macões do camarada Maurício Gra-
Vjprsiyel aluiu paru toda a humanidade mas que impediam qualquer ação práti- pontos comuns cm seus programas. estudantil levou-nos necessariamente à mais do que bom, é necessário a exis. bois quando diz
um novo capitulo na história de suas eu concreta em beneficio da revolução Agindo assim será isolado o pequeno mudança de nossos métodos de trabalho léncia de controvérsias nas fileiras que se pretende obso-
lutizar o caminho para a re-
lulas e conquistas, brasileira. grupo mais reacionário e entreguista. e e formas de organização junto aos es- partidárias denotando, assim, que há voluçào brasileira. pacifico Observe-se também
Os PP.CC. e Operários do mundo Poi o período áureo dus lutus de gru- as fôrças mais vacilantes que em ge- tudantes comunistas. E ali onde as di- preocupação, em solucionar
rui pendem para o lado que tem mais reções compreenderam esta necessida- e que, felizmente vamos nos problemas o quanto há de ridículo na afirmação
inteiro, em maior ou menor escala, vi- pos dentro das escolas. libertan- do camarada Pedro Pomar que, no seu
rum os esquemas políticos em que ba- Modestamente, saudemos os estudam força e melhores argumentos aderirão de cresceu o ativo partidário e se for- do definitivamente daquele velho tem- afã
em denegrir a declaração política
seavam sua ação serem abalados atilo tes comunistas que a partir de 55, por ao movimento nacionalista e democrá- faleceram nossas raízes entre a massa po — saudoso
para alguns — em que e as teses, perdendo completamnte as
o impacto causado por aquela trans- cimn de qualquer direção, ou «diretiva tico». Foram então esboçados alguns estudantil. se dizia amem a toda e qualquer opi- estribeiras, conclui (em artigo acima
ceniiental formulação teórica. Todos do ulto», resolveram pôr fim ao desça- pontos para ações comuns de en verga- (remos que o que foi dito ainda não nião «vinda de cima». Infelizmente, citado)
elos, sem exceção, baseavam-se até laliro em que vinham se afundando. dura sempre dentro dos temas: naciona- é tudo. Pulhas e erros ainda persistem que o imperialismo implica num
porém, essa tendência, já em seu nas. progresso do ponto de vista econômi.
aquele momento numa situação quo vi- Alertados pelo avanço geral da frente lismo, democracia, reivindicações especi- entre nós om relação a esse trabalho. cedouro não usa métodos lá muito rc- co, justamente numa época
nha se tornando superada desde o inicio iinlca nacionalista e democrática que ficas. em que
São elus oriundas da herança deixada comendáveis ao defender sua plata- não é necessário se ser economista para
do 2' após-guerra <¦ onde as forças du se vinha forjando no país, sobretudo a Outro importante problema foi en-
pela antiga linha subjetiva, sectária que forma, numa demonstração clara de perceber que o imperialismo entrava
paz, da democracia c do socialismo con- partir dc 24 de agosto de 54 e com eon- tão abordado na ocasião: a aplicação
permanece agarrada como ostra na ca- desprêso pela capacidade de racioci- as fôrças produtivas e o progresso
sideradas muis fracas, segundo pensa- tornos muis claros depois de 56, e por de semelhante tática exigia entre ou- beca de nossos militantes. Se dc um la- nio das bases do Partido e, ainda por técnico, que entre a capacidade
mento predominante, só podiam «uir suas próprias experiências, passaram a Iras coisas o crescimento da militância do a pro-
juventude em geral ainda não me- cima, dela participam camaradas os dutíva e o que realmente se produz
tomo fator influente e nunca doternii- adotar uniu linha de conduta onde a partidária dentro das escolas, a con- roce de nossa parte a necessária aten- mais responsáveis de quem se devia atualmente nos imperialistas
nanto cios acontecimentos. unidade eru o traço principal. O divisor quista de novos camaradas e amigos cão e respeito, de outro ainda não ven- esperar, pelo menos, compreendessem existe, hoje, uma paises distância do céu a
A mudança de qualidade na correia- do águas a base do comunismo o cias com fundas raízes no meio estudantil temos o velho c prejudicial.preconcei-_ a_inuÜlidade-de-esforcos-em--preten-
terra. Sem- dúvida,- aqui-entre nós,
ção do forças, que até hoje iniilos fin- alias tarefas que tínhamos na cabeça brasileiro. to contra os estudantes e a intelectua- der arrastar o Partido para posições tendência de «esquerda» conta com um
gem ignorar ou nãu a perceberam, cru foi substituído por algo menos fantas- O resultado não tardou. lidado em geral, filho do obreirismo não aventureiras, não para solucionar os eminente teórico.
uni convite obrigatório ao reexame das magórico para o momento e que nas- Os estudantes comunistas acolheram de todo eliminado de nossas fileiras. problemas brasileiros, mas para aten-
posições láliciis e estratégicas adoiadas ciam du própria realidade nacional: na- a Declaração e as conclusões que dela Aqueles que elaboraram as «Teses der a inclinações pessoais. Mas, qual E. o que se deduz das opiniões do
pelos PP.CC. e Operários no mundo in- cionalisnío e democracia. Estava assim camarada Calil Chade em seu traba-
poderiam ser tiradas com vistas a fu- pura a Discussão» começaram a com- a causa fundamental do surgimento de lho «A linha oportunista
loiro. duelo o primeiro passo para a unidade turas posições cin seu setor de traba- preender esta verdade e não é por aca- tal tendência em nosso Partido? Por. da declara-
Os que acompanharam com atenção dentro dus escolas. E entre outros fa- Iho com a alegria e a simpatia daque- so que desdobrando o pensamento da que ela procura arrastar o Partido ção» ? Em primeiro lugar um infan-
os debates que se travaram na improii- tôres foi graças a éle que em J956 o les que sempre esperam de boa von- Deciuração em relação aos estudantes para posições isolacionistas ? Por que til ciúme do ISEB. Todavia, o mais
su mundial comunista naquele período movimento estudantil brasileiro rein- tade a transformação em realidade dc mostram em diversas passagens de seus se prosterna tanto ante o passado do grave é sua pretensão em que passe-
podem afirmar: em todos Os PP.CC. gressou na trilha de suas gloriosas tra- uma idéia nova. numerosos capítulos o papel que hoje Partido e foge, como o diabo da cruz, mos a atacar o aparelho de Estado em
sem excepção surgiram duas tendências dições patrióticas e democráticas. E se houve um meio onde a nova desempenham os estudantes dentro da do presente, da realidade atuante bloco e não os elementos reacionários
claras o definidas. De um lado, u cios (inundo ia muis aguda a luta de orientação ganhou corpo e vem se trans- frente única em desenvolvimento. que deste, já que, cego como se revela, não
nos rodeia ? Antes de mais nada, c b-
que .já vinham se batendo há algum opiniões entre os comunistas, hossmis formando om ação foi entre eles. Os latos exigem a rápida compre- serve-se que os teóricos dessa tendên- percebe a existência de representantes
tempo pelo reexame das referidas po- companheiros estudantes, balanceando Hoje om todo o pais é bastante re- ensão da verdade seguinte: já temos cia sempre foram homens de gabine- das fôrças antiimperialistas e demo-
sições, a fim de pô-lus em harmonia os resultados colhidos com a mudança duzido o número de organizações estu- uniu posição certa dentro do movimen- te nestes últimos 13 anos, acostuma, cráticas nos postos de governo, alia-
com a nova situação surgida no unindo. de sua tática, apesar de toda a coiifu- dantis que ainda podem ser postas a to estudantil, Agora resta fundamen- tios a dar ordens e idealizar soluções, cios, portanto, do proletariado no atual
J)e outro, a dos que, diante dos novos são política, teórica e ideológica que en- serviço da reação e do entreguismo. tulmente colocar n trabalho entre essa afastados das massas de quem eram e momento histórico. Evidentemente de-
fenômenos internacionais, permanece- tão so revelava em nossa imprensa, de- Confirmando a verdade de que o mo- camada da população brasileira como são conhecidos simplesmente através seja uma situação mais ou menos idên-
ram intransigentes nu defesa dos velhos rum novos pnssos no sentido de precisa- vimento estudantil brasileiro é um dos ponto d? concentração em nossa politi- da imprensa partidária e não através tica a Agosto de 1954 quando, só com
esquemas. Ia melhor. Diziam então: «Nossa tática mais democráticos e patrióticos do mun- ca juvenil. o tiro que fulminou Vargas chegamos
da luta diária à frente dos trabalha-
K' claro que entre a primeira o a se- em geral no movimento estudantil de- do está o fato de que todo êle, salvo Nos paises subdesenvolvidos como o dores e do povo. Quando muito, se a despertar para a realidade amarga
gtinila tendência não faltaram os tra- ve ser uma tática de unidade de ação raras exceções marcha ao lado das fòr- nosso, o movimento estudantil constitui ligavam às massas através desse ou que era sem nenhum disfarce o fato
dicionuis pescadores do ãguas turvas... de traliulbo com todos, acima de gru ças mais progressistas da nação. Suas um importante fator nas lutas de mas- daquele ato público, onde comumente de estarmos, na prática, fazendo a po-
O mesmo sucedeu entre os comunistas lios ou organizações, objetivando unii atividades enchem ag páginas da im- sas pela democracia e a independência compareciam como medalhões. O mar- litica do imperialismo norte-americano.
brasileiros. os estudantes em torno de suas entida- prensa brasileira. São jornadas patrió- nacional. Assim ocorreu na China. As- xismo ensina e a prática o compro- A questão de só vermos a frente úni.
A «Declaração Politica lançada em dos. Só assim e mantendo a nossa in- ticas como as desencadeadas em defe- sim ocorre hoje na Ásia, na África e na va. que o homem pensa conforme ca do ponto de vista de cúpola e de
março de 1058 foi o primeiro passo sé- despresamos as reivindicações dos
dependência poderemos contribuir para sa do Monopólio Estatal do Petróleo, em América Latina. Ainda repercutem na vive. Se nos integramos na sociedade, que
rio e positivo no sentido de solucionar ajudar a incorporar os estudantes na defesa da indústria nacional, contra os imprensa mundial o eco das gigantes- vivemos seus problemas e sentimos trabalhadores em beneficio da frente
a contradição existente entre nós. Ou- l rente única nucionalista e democrática. trustes da energia elétrica, contra a re- cas manifestações de massas dos povos em nossa carne suas dificuldades, dal única — conforme acusa o camarada
fros documentos anteriormente torna- 13' uma tática que nos permite, traba- mossa de lucros para o exterior; jor- turcos, coreanos do sul e japonês, on- nasce o imperativo da lula Calil Chade — não merece sequer res-
dos públicos como «A Situação política. Ibando <om todos, levar-lhes palavras nadas de solidariedade ao» povos que de uma boa parto e quase sempre a lução das questões pela so. posta. Em nenhum trecho da declara-
»• nossas tarefas atuais», a «Curta de que nos preocupam, afirma tal absurdo e se há ai-
de ordem de acordo com a compreensão hoje com armas ou não às mãos lutam parte iniciante foram os estudantes. luta concreta, objetiva e real. Para ção as
Prestes» sobre os debates, a posição po- o alcance das fôrças que compõem a por sua independência como Cuba, Es- E isso não ocorre por acaso. Em um marxista que viva os guém capaz de enveredar por esse ca-
problemas
litica de certos camurudus dirigentes frente única. panlia, Portugal, Argélia, Camerum, tais paises, dado o atraso geral, são os do povo abre-se, portanto, todo um minho serão sem nenhuma dúvida ou
etc. não passaram de atitudes uniliite- etc; jornadas puramente de Interesses estudantes que dispõem de melhores amplo burocratas distanciados das massas e
A publicação em 1958 da «Declara horizonte na aplicação da teo- de seus
ruis que muis males do que bem causa- estudantil como a batalha que atual- meios para sentir e avaliar os aconte- ria à prática diária problemas. Tem razão o cama-
ção Política» constituiu importante pa* fàcilmen-
rum ao movimento comunista em nosso so no processo da formulação da no» mente travam pela Reforma do Ensino cimenfos em marcha. E também por- te compreender certaspodendo mudanças, mes- linha
rada Gorender quando afirma que a
pais. Todas elas tinham o seio prejudi- su tática no movimento estudantil. Esse e contra o Projeto de Diretrizes e Ba- que nesses países eles. em sua maio- mo bruscas, impostas geral da oposição esquerdista
ciai do dogmatismo que quer solucionar ses da Educação Nacional. Todas elas ria, pertencem à burguesia ou à peque- teoria, enriquecendo esta. pela prática à é a de pretender assustar o Partido.
importante documento, além de confii» Exemplifl.
as contradições não à base da posqui- mar a Justeza das posições que vinham mostram de que lado marcha o grosso na burguesia, que quer se livrar do im- quemos: Marx e Engels, em seu tem- Iremos mais além: a linha geral da
sa cientifica dos caminhos que condo- sendo adotadas pelos estudantes comi» das entidades estudantis. perialismo que as oprime e impede sua po, só admitiam a vitória do socialis- tendência «esquerdista», seu objetivo
zem a isso mas à buse pura e simples da nistas, forneceu novos elementos para A razão do êxito é simples. Não es- expansão. principal, é o torpedeamento da poli-
mo em todos os ou na maioria tica de frente única
liquidação dus mesmas através de solu- tá no fato de que elas estejam domina- Por seu lado os imperialistas ao pri- dos paises. Marx, países preconizada
ções de força.
a sua ampliação. Iufundiu-Ihcs nova»
das pelos comunistas ou «Inocentes var os povos dos direitos mais elemen- dado de alertar porém, teve o cui- pela Declaração de Março de 1958, quer
energias. o marxismo não pelas Teses quer
Rompendo com uniu concepção poli-
Dizia-se naquele documento: «Com« úteis» como apregoam os mal-lntencio- tares In li crentes à pessoa humana, o é um dogma, mas que um guia para a ação. mente para Discussão. Evidente-
tica errada a Declaração foi a primeira nados. Nada disso. E' que elas são di- que atinge todos indistintamente, acar- Ora, Lenin como bom estudioso doa é uma linha inglória que prima
tentativa honesta embora bastante difi- setor mais combativo da intelectualida-
de, o movimento estudantil tem dad» rigidas por moços nacionalistas, demo- refam sérias conseqüências ao ensino, problemas • como homem eminente- pelo idealismo mais puro, já que a po*
cil de elaborar o esquema da revolução cratas. patriotas que saíram vitoriosos à cultura que tão diretamente interes- mente litica de frente única não é uma in-
importante contribuição às lutas do po- como um verdadeiro venção de sábios de
brasileira com seus objetivos finais e os dos pleitos eleitorais onde as chapas de sa aos estudantes: impedem a ampla marxistaprático, e nflo um simples decorador reflexo obje'Vo das gabinete, mas o
prováveis caminhos pura alcançá-los Vo brasileiro. A unidade dos estudam atuais condiçoea
les das mais diversas tendências dou- unidade, organizadas independentemen- cooperação cultural técnlcocientiflca en- de frases, em polvorosa os «teó- brasileiras. M tendência
partindo de nossos próprios conhecimen-
.rinárias o políticas é um fator essen te de ideologia, partidos políticos ou cre- fre os povos, denigrem a cultura naeio- ricos» da II pós Internacional e toda a so- de «esquerda»,
tos, esforço e oapaeidade. do religioso, expressam a vontade ma- nal, impõem às universidades progra- ciai democracia do ocidente com Kauts- assim, tal como Dom Quixote, se ba-
E' possível que ao empreender tão ciai para o fortalecimento das orgam
znções estudantis, universitárias e se- joritária no movimento estudantil. Aos mas de ensino inteiramente alheio» às kl à frente, afirmando audazmente ser terá contra moinhos de vento. O sub-
árdua tarefa tenhamos cometido erros comunistas cabe apenas um mérito: lia- necessidades nacionais. jetivismo revelado pela tendência «es-
em virtude do grau ainda bastante fra- cundárins, que têm sido baluarte da
ver contribuído sinceramente para a de- possível a revolução em um só pais querdista» está implícito na própria de-
frente única nacionalista e demòcrá- Os estudantes brasileiros não pode- separadamente. Sabe-se Lenin ti-
co de nosso conhecimento da realidade lesa dos interesses estudantis ajudando riam fugirá regra geral. que formação de seus arautos que não re-
brasileira. K, portanto à buse de novos tica». nha razão e que Kautski, Plekanov velam
u unidade entre os estudantes em tôr- Suas posições patrióticas, demorráti- & Cia. não tinham. Lenin, à frente do nenhum desejo, até o momento,
conhecimentos muis recentemente ad- Apoiados nesse documento nossos no de um programa comum onde o na- cas, ao lado das grandes causas de nos- Partido Bolchevique conseguiu de se libertarem dos erros que domi*
quiridos correções tenham que ser in- jovens companheiros chegaram a novas galva-
cionalismo. a democracia e suas roivin- so povo, prolongam-se em todo o curso nizar as massas, assaltar a fortaleza naram o Partido pôr mais de uma di.
traduzidas àquele documento. constatações. Ficou evidente para eles dicações são o fio condutor. de nossa história. Atravessam o Bra- do imperialismo até então inexpugná- cada. Observe-se que até o momen.
As «Teses para a Discussão» tentam que, apesar das grandes vitórias otiti- Com a experiência colhida até agora, sil colônia, o Brasil império, projetam- vel e entregar as rédeas to, felizmente, nenhum dirigente ou mi-
iniciar êsle. processo. Ajudemo-lo com cias em 5f> persistia ainda em muitos novos passos devem ser dados, Atual- se pelo Brasil república, estendem-se classe operária russa. Kautski do poder à litante ligado realmente às massas le-
n conhecimento teórico que cada um cumuladas a tendência sectária como com todo vantou-se contra
possui em maior ou menor dose, mus resquício da linha adotada de 60-5-1.
mente estamos convencidos de que as pelo Brasil moderno. o seu apego à letra do marxismo, a tidária. E nunca a éatual orientação par-
atuais coligações eleitorais podem ser A compreensão deste ponto é fun- retalhos de frases marxistas, foi rolan- demais alertarmos
não esqueçamos aquela verdade secular: Haja visto o apoio dado por certos ca- ainda mais amplas, partindo-se do pcm- damental para vencermos o que agora do de falsificação em falsificação, caiu as bases do Partido, estimular cada vez
há muito São Tliomé espalhado pelo muradas à idéia cie se organizar a Mo- to de vista de que no movimento es- ainda dificulta nossa ação entre os es- no ridículo e na mais o espirito de independência doa
transformou- camaradas
mundo, e, para èle.s o que vale são os cidade Nacionalista Brasileira, que fe- tudantil não há lugar para entreguis- tudantes brasileiros: a.subestimação de se num cão de filaprática do Imperialismo.
a fim de que não se dei»
fatos... li/monto morreu antes de nascer. No- tas e reacionários. Existem sim inte- seu importante papel dentro da frente xem influenciar, na elaboração de nos.
Com esse espírito entro no debate. vos pontos ficaram então esclarecidos. rêsses pessoais ou de grupos ou apenas única. Nossa tendência esquerdista, «11- sa linha política, pelas concepções de
* * * «A política de unidade significa sobre-
tudo uniu posição de independência nos-
equivocados. E a estes devem ser da- O resto? Sim, o resto é conseqüên- cercada em lideres de gabinete, conhe. quem quer que seja, mesmo os maio-
E' sabido que os moços, mais do que das novas oportunidades para provar cia. cenda de cor e salteado o marxismo, res medalhões, em tempo de Parti-
ninguém, são sensíveis aos movimentos deverá estar tão preocupada no estu- do ou fama de teóricos. O que se acha
de renovação e às mudanças que ocor- do da teoria e na assimilação de fra- em jogo não é a posição que A ou B
rem no meio em que vivem. Os estu- ARTHUR BARROSO ( Santos — ses, que até agora não acordou para ocupem nas fileiras partidárias mas,
dantes comunistas como jovens não po- L S. Paulo) o que ocorre atualmente no Brasil e sobretudo, a formulação de uma poli.
deriam escapar à regra geral. Desde o no mundo. A declaração politica ? Ora, tica capaz de nos aproximar da reali-
primeiro instante estiveram sempre nas a declaração politica nos obriga a en- dade objetiva a fim de que possamos
primeiras fileiras dos que se bateram
ardorosamente pela adoção de uma no-
va politica para o movimento comunis-
Análise Crítica e Construtiva trar em contato com as massas, com aplainar o mais possível a luta de li-
os partidos políticos e com as classes bertação do nosso povo das garras do
que não pensam como nós; !sto nos imperalismo norteamericano e dos res-
ta. Estavam certos de que isso abriria
um caminho mais vasto para sua ação
no meio dos estudantes brasileiros.
Dos Debates em Geral levará obrigatoriamente à necessidade tos feudais. A fomulação de uma ta!
de estudarmos os problemas relacio- politica exige, entre outras coisas, aci-
nados com essas massas, com essas ma de tudo honestidade de propósitos1
Podemos afirmar que para ôles a bus- classes e com esses partidos, se é que e não falsificações e vaidosismos, es-
ca de uma nova orientação política co- Camaradas: do fôrças do campo do socialismo a máxima consideração e respeito, pretendemos realmente influir na fren- tudo aprofundado dos problemas e não
meçou a partir de 1955 quando ,jú nu no mundo avança a passos gigantes- apesar de ainda não ter tido oportuni- te única antiimperialista e antifeudal, observações superficiais, atividade de
prática passaram a adotar novas posi- Em primeiro lugar saúdo a todos cos; ó necessário que nós, os comunis- datle de abraçá-lo pessoalmente. Nes- lutar pela hegemonia do movimento massas e não atividade de seita.
ções que embora se chocando com a di- os camaradas que até hoje tiveram a tas, nos libertemos desta herança lor se refere com muita justeza à Re- de libertação nacional e ganhar, para Aos componentes da tendência de
retiva geral do nosso Programa, aproxi- Iniciativa úc tomar parte nos debates maldita quo é o preconceito o o soe- forma Agrária. Mas, sendo o latiíún- a classe operária, essa hegemonia. As «esquerda», damos um conselho: Para
mava-os mais e mais das mussiis estu- sobre as Teses e o Projeto de Estátu- tárismo, de uma vez para sempre, e clio um ponta de apoio do imperia- teses para discussão ? Ora, ora... as que possam começar a enxergar a rea-
dantis. tos. Isto porque é mais do que neces. também da roupagem da burguesia, va- lismo, caso tentarmos uma Reforma teses para discussão não são mais do lidade procurem se ligar concretamen-
Levou-os a isso a amarga experiência sário que haja amplos debates em nos- diante a todo momento. E quanto à Agrária imediatista, sem primeiro ter- que a repetição melhorada da declara- te às massas, não através da impren-
colhida na atividade sectária desenvolvi- sas fileiras; só assim chegaremos ao formulação «deputadozinho* não se mos preparado consciente e ideològi- ção politica de Março de 1958. Não sa ou de contatos casuais, porém atra-
da entre os anos de 50-54, o que so Im- conda vo máximo cio nosso partido, no ajusta, o é diminuição; isto porque não camente os camponeses, nãó estaria- seria melhor simplificar as coisas ? vês do entrosamento na luta diária,
soava no Manifesto de Agosto e, pos- qual lemos que dar o máximo das nos- nos consta quo nossos parlamentares mos caindo numa aventura? Pois é Não seria mais fácil e mais cômodo seja nos sindicatos ou locais de tra-
feriormente, no Programa. sas contribuições para que possamos tenham deixado de corresponder à con- claro que o imperialismo viria em so- adotarmos uma espécie de politica que balho, seja no movimento nacionalis-
Que se dizia em essência naqueles do- sair mais unidos, mais fortes o assim fiança nólos depositada; e se algo acon- corro de suas- bases, Meu ponto de afastasse esse negócio de frente única ta como militantes ativos desse movi-
cumèntos? Que eram tarefa» imediatas possamos servir melhor á causa pela locou é caso rarissimo do carreiristas, vista pessoal seria, então, criar o (Deus nos livre de latifundiários) que mento, seja em seus bairros residem
para todos os comunistas o tlesencadea- qual lutamos: a causa da autodeter- o já não nos enganam mais. E sai- maior número fie Associações campo- se voltasse àqueles velhos tempos da ciais ou em todas essas frentes de
mento da revolução agrária e antiimpe- minação dos povos o também da libér- bam quo ser parlamentar neste regi- nesas,, sindicatos rurais, sindicalizando oposição sistemática a tudo e a todos, combate ao mesmo tempo. Só assim
rialista no pais. a substituição do govêr- tação do homem pelo homem. Mas la- mo não é comer manjar do céu. Mas flostle o assalariado agrícola até o reinando a paz do Senhor entre nós, sentirão a necessidade de uma poli-
no de latifundiários e grandes capitalis- monto que os debates ate agora não sim pôr uma coroa do espinhos na ca- camponês remediado, fazendo com quu som a necessidade de alterar nossa tica de frente única. Procurem estu-
tas por um Governo Democrático dc Li- representassem ainda o quo realmente beca. E' também necessário que nós, estes passassem a gozar dos benefí- rotina de intermináveis reuniões in- dar, e não somente ler o pequeno mas
hertação Naeionul, à buse da construção são as fileiras de nosso partido. São os comunistas, compreendamos que cios da Consolidação das Leis do Tra- ternas e sem tanto quebra-cabeças ? fabuloso artigo do camarada Nery
da mais ampla frente única antiimpe- pouco e, além disso, ainda dão uma estamos lutando por uma frente uni- balho; pois a falta desses benefícios Caminho pacífico ? Mas será que essa Reis, de Sergipe, Intitulado «Marxismo
rialista e antifeudal. demonstração de quo ainda não pode- ca. o não podemos usar aqueles mé- no campo cria o qiv> se pode chamar gente não sabe que não somente Marx ou Subjetivismo»? NOVOS RUMOS,
Traçando tarefas acima dus possibi- mos sair dos métodos tio passado. Pois todos do passado, om quo pousávamos do primo rico e primo pobre. Pois, e Engels, mas também Lenin e Stálin 27/5 a 2/6/60. Em minha opinião seria
lidados imediatas de nosso povo, pro- gostaria que, ao chegar ao fim dos dc- que nós é que sabíamos tudo, que éra- com tal avanço, criaríamos condições sempre disseram que a burguesia só conveniente republicá-lo, em negrito,
curando forjar a frente única que ti- bales, pudesse ainda aprender muito mos capazes do tudo; tudo tinha que tic luta pela Reforma Agrária. Qual cederá às exigências do proletariado dada a sua objetividade em agarrar ca
nhamos adrede preparada mi cabeça com 'is camaradas, so uns debates apa> ser foito por nós. o hão admitíamos o camponês que não quer o seu pe- através da violência ? A apologia ao divagadores pelas orelhas. Ah... sim...
que fizemos no movimento estudantil? recessem intervenções o novas ações. aliança com ninguém; pensávamos ser daço do terra? Nestor se refere à capitalismo levará ao elogio ao im- e não se assustem
Contribuímos aceritiiadaníentc pura dl- Pois isto seria de grande ajuda. Mas pois o ISEB não vai
os super-homens; quo éramos gênio; subestimação do partido nela aliança perialismo que «do ponto de vista eco- nos engolir, o desenvolvimento do ca-
vldi-io em comunistas o «reacionários» d que vemos é quo os camaradas, em quando isto levou-nos ao isolamento. opernrio-camponosa, enquanto faz íren- nómico implica também num progres- pitalismo e seu reconhecimento pelo
denominando deste último modo todos alguns de sons artigos dão a impres- E hoje a prática do dia a dia está de- te única com a burguesia. E' justa sos (Analise marxista ou apologia do Partido não alterará a ordem das coi-
os que resistiam a se infiloirar ao nos- são de que estão om desespero, A gran- monstrando a realidade dos fatos. Ca- tal formulação, pois, enquanto a bur- capitalismo ? de Pedro Pomar —- NO- sas no sentido da marcha do nosso
so lado na luta pela derrubada do go- do maioria do artigos até agora me maradas, so nosso objetivo o a frente guesia luta por lucros e posições e VOS RUMOS. 6 a 12/5/60. O grifo é povo para o socialismo, E, sobretudo,
vêrno. O resultado foi desastroso. Ante parece ser de camaradas intelectuais' ou única contra o imperialismo norte- vacila diante do imperialismo, o cam- nosso A. A. L. — E. quem disse que não se atemorizem tanto com os lati-
a impossibilidade de ganhar adefos paru operários aburguesados. Pois, sendo a americano, devemos dar mão de ami- ISEB pode emitir algo de certo que fundiários, pois se nâo sabem, eles,
maioria de nosso partido do operários posinato luta para sair da servidão e o
uma tal politica dentro dus escolas e go a todos, contra êsso inimigo. Mas atraso em que vive. Pois compreen- a proletariado possa aproveitar ? Será historicamente, constituem uma classe
das organizações estudantis, retirava- braçais, pouco- parecem tor debatido ° devemos sempre estar vigilantes com demos que este é o principal aliado que estão todos malucos e não perce- em decadência, aliás a mais decadente
mos nossos companheiros estudantes do projeto tio Estatutos o as Toses. Num relação ã nossa linha política, mesmo da classe operária. A preparação do bem que no Instituto Superior de Es- por sinal, incapaz, assim, de impedir
meio em que deveriam viver para faze- rios artigos até agora lido tivo o dos- dentro do todas as contradições, pois eamoesinato, numa forte aliança com tudos Brasileiros pontificam os eco- que o proletariado e o campesinato
•los trabalhar nas portas das fábricas prazer cie analisar que o camarada dá elas existem, entro as duas classes: a classe operária, é nosso objetivo. nomistas burgueses ? Finalmente, a dentro de mais algum tempo
uma demonstração do incompreensão e (não se
ou nos bairros como meros grupos de burguesia e classe operária. E' claro Aliança essa quo selada irá até o po- quem pertence a verdade, ao ISEB ou apressem tanto) realizem
seu objetivo
agitação. Muitos chegaram mesmo a desespero quando diz que o partido está que cada qual defendo um ponto do der. Mas essa luta é algo difícil. Acre- a nós, marxistas puros ? (Veja-se <sA supremo. Meditem bem nisso. Para
abandonar os livros e bancos escolares. dividido; que às vezes somos colocados vista; pois sabemos que a burguesia dito
que nosso partido tem dificulda- linha oportunista da declaração;» de nós que conhecemos e admiramos tan.
Procuraram trabalho nas fábricas com a reboque do outras forças, isto a tro- é a classe patronal, que procura ti- dos de quadros para essa preparação. Calil Chade — NOVOS RUMOS, 13 a to alguns cios componentes da tendên-
o objetivo d.e se «prolclari/.ur». Trans- co de elegermos alguns vereadores ou rar todo o proveito da ciasse operária; Mas estejam certos, camaradas, que 19/5/60). cia de (.esquerda», seria uma verda.
formados em péssimos estudantes c um ¦ dcpiitadozinho . Tais alegações mas tal contradição não impede do lu- vocês do campo e nós da cidade ha- Tais são as tiradas teóricas de deira lástima vè-los trilhar por cami.
maus defensores dos interesses estu- não so ajustam às realidades do mo- tannos junto contra o inimigo comum. veremos do criar condições nara oue nossos elementos de ¦.•esquerda... Tais nhos falsos. Decididamente,
menio. Camaradas, passem om rovis- Camaradas: li em nosso jornal nm ar- Pm ritos nf>o tniiifr* 'oiirf° i^vr^-prons são seus argumentos para justificar não que
dantis, apareciam nas escolas às véspe- remos sentir esse desgosto,
ras Qõg pleitos eleitorais o como ilustres Ih a situarão dc 1018 e 19^5. e ciai aos ligo escrito pp'i c-"A,"',i<t:i y^stor do ver concretizadas nossas aspira* ataque ao esforço autocritico do Par- Santos, 30 de Maio de 1960
desconhecido:, piccurHvtim participar dias tic hoje. E \crão que a correlação Vera, camarada esse pelo qual tenho ções. tido. Para tanto, mesmo escondidos ARLINDO A. LUCENA
W ' l»,*l ¦VMT^pf^l*^»TW~—WP

*Í?IBP

-— lf a7 3e íulho cie 1960


NOVOS RUMOS 13

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w''ki '''7'M K^^.

ei I
A «Trfcuna de Debate» vem focall-
«ando, cora insistência, o problema dos AP0LÔNI0 DE CARVALHO
«••minho» da revolução, no Brasil. Os uma nova sociedade. Essa dupla carac-
amaradas Grabols e Daniel! estão en- terisfica marca toda a ação política dos

Sobre o Papel do Partido


tre os que dedicaram boa parte de seus comunistas. Somos a força mais demo-
artigos a esta questão. Ambos negam, crática, mais patriótica, mais ligada ao
de forma absoluta, a possibilidade real povo, mais capaz de Integrar-se na vida
««n»inho pacifico. Na melhor das iiacionai. E somos uma íôrça autônoma
JfJjW
hipóteses, transferem essa possibilidade que luta para estender muito além os
para um momento em que uma nova marcos da democracia burguesa, dar-

e os Caminhos da Revolução
correlação de forças assegure a hege- lhe novo conteúdo, transformar a
monta da classe operária. Relegam a sociedade cm que vivemos. Mas o
questão, assim, para a fase de coroa- proletariado não pode fazer essa tians-
mento das tarefas fundamentais de formação — nem isolado, nem de um
nossa etapa. golpe. Deve realizá-la com as grandes
Deixemos de lado o que há de dis- solula. Ela subordina tudo às condições massas da nação, ajudando-as a fazer
cutivel, nessa confusão entre o hoje internas e externas, à situação concre- proletariado brasileiro, que cresor com essa classe nova tem interesse na le sua experiência E deve piepa-
o amanhã — « também, em boa par- Ia cm que se desenvolve cada fenôme- o próprio desenvolvimento capitalista. gallriáde democrática, (isto é, mima |«. burguesia, que
brasileira, e dos setores da pequena rá-la, através daprópria. luta diária,
ainda nas através política
te. entre possibilidade e realidade A no. Não poderia, Já o movimento de HO vem ligado, em
endossar boa parte, aos Interesses da burguesia galidádc democrática burguesa) que mãos a direção doguardam movimento naciona-
do soluções concretas e viáveis
portanto,, serve íi expansão du suas iniciativas, i lista e democrático, E seria, para os da vida, disputando
primeira coisa a' constatar é que, ne- esse caráter de fatalidade com que se industrial. A
insilgaçáo à violência, entrelaçadas ao capitalismo do Estado. esquecer i|iie os comunistas, também às demaisproblemas forças a confiança e a in-
gando toda possibilidade real de um procura apresentar o caminho da vlo- como forma como re- liiiência sobre o
outro caminho, nas condições presen- lenda, entre nós. Ao contrário: ensina de luta, a resistência do.s K' uma classe em ssoenso que tem si- volucionários, povo. Assim, a mar-
grupos dominantes a uma política na- não temos o tabu do ca- dia
tes, nossos' camaradas levam ao abso- que, cm todo de desenvolvi- cional e democrática, explicam ainda,
nal aberto paia a conquista de novas minho
pacifico; e so mesmo tem- para o socialismo insere-se na
luto o caminho nãó-pacifico, o caminho mento, a passagem de uma a processo posições políticas — e, porisso mesmo, que. perspectiva do desenvolvimento demo-
da guerra civil e da insurreição arma- qualidade, de um a outro estado — o ao lado de outros fatores, mesmo
outra um a subversão da ordem vigente já nào po quo procuramos preparar a classe' . erático.
operária o todo o
Esquecer esse período de pre-
movimento como o de 1035 — quando lhe interessa, de imediato. E' povo para transfor^'" paraçáo, ver a revolução sem
da. Assumem, assim, uma atitude In- salto — pode fazer-se
leiramente unilateral que não leva em ou métodos: através por
dois caminhos Já a classe operária avançara bastante
que, em sua ação política Intervém, çlarò mar em realidade essa possibilidade processo revolucionário, seria negarver tô-o
da violência, «da real, o fazemos, também, para enfiou- da
conta nossa realidade c não ajuda a explosão», num ato único; ou através no domínio de sua organização, de sua inevitavelmente, a influência da contra- tar
quaisquer eventualidades.
a experiência acumulada pelo mo-
Integrar-se com ela. iminência, e de sua política de alian- iliçãb a opõe, vimento social.
da passagem gradual de um estado a que de maneira perma-
Não se pode negar que a sociedade outro, pela acumulação ças. 1987 marca, ainda, esse caminho iiente, à classe operária e à sua lula Como se vê, nossa realidade; nossa As Teses partem, Igualmente, de
brasileira está cm transformação. Ora, limitada dos elementos da gradual e pro- de violência, como instrumento e olistá- IHir uma democracia conseqüente, nossa experiência recente. Durante cor-
nova quali- culo face à pressão das massas, ao pelo ciência social, nossa história não
o qtié caracteriza toda transformação dade e a redução,
paralela e gradual, processo eleitoral, a um sentido conse- ilo mana, também, etapas
socialismo. Não sem razão, esse
perio- apoiam dos que negam a posslbillda- (o tempo confundimos o papel do Par-
são mm condições nnvas.-as-premissas dos elementos da velha de repressão de de um caminho pacifico, em nos- tido, que é o papel grandioso e difícil
nova» que geram e tornam viáveis no- mo na história da sociedade, qualidade. Mes- quente para as soluções que se vão dura e cruel ao movimento operário e sa revolução. Não rie vanguarda — mas apenas de van-
o salto incorporando à vida, com o desenvolvi- ilsmocrático, como se pode, porém, ver — com 0 pa|>ol das
voa fenômenos. A possibilidade do de- baseado na violência, sob forma
de mento capitalista. Tudo indica, no en- em 1036-37, 1010-11, ii compreensão dos caminhos da revo- guarda grandes
senvolvimento da revolução por um ca- 1017-48. A possibilidade do caminho lução com(l algo isolado: ela está liga- massas do povo, quo são a força real
pa-
minho pacifico está no quadro desses COn,° Hn,a ne*
ciflco não se baseia na modificação dn da à maneira como se
encaram o pa- ta que transforma a sociedade. E, em cer-
fenômenos novos. Não surgiu por aca- SdJé "«n 11mP°e' Ue vlraiem. A diferenciação de classes, essência do reglmo capitalista, medida, fomos levados também a
nem na rio Partido e o
so, nem caiu do céu: vem da ação das minho . inh ,í' : ?"de.e eq"*nd.0'
do surgimento
no ca- ° «í»Ç*niento das contradi contratações
çõei internas atenuação tia resistência dos trabalha- pol massas
papel das grandes confundir a revolução com
d0 povo, as contradições exis- as mudanças
desenvolvi- • externas, o choque, entre o capitalis- dores à exploração
leis de nosso desenvolvimento social, mento das forças novas, sedo apresentam n á opressão poli- tentes em nossa sociedade, as forcas bruscas, violentas, explosivas, no cará-
mo em ascenso « 0 domínio <los se- tira. Todo o contrário: ela é
em particular das leis do desenvolvi- obstáculos de tal forma vigorosos,
que nhores de terras, a presença da classe justamente, marcada, do que depende a revolução em nos- ler do Estado e na estrutura econômi-
mento capitalista e da lula de classes. só podem ser afastados através
da vlo- operária como força independente, na de classes, pelo nguçaniento da lula sa etapa, a forma como -flui o -pro- ca. Desligamos o coroamento da revo-
justamente é ainda lenda. A pela revelação e o acirra- cesso revolucionário, as experiências lução do processo que o prepara e
jE porque uma pos- dialética chama, que
wibiiidade, embora real, não exclui ain- l«r, a não confudir o salto em— partlcu- lsl0
vida nacional, tornam difícil, já nesse mento das contradições existentes. En- recentes
por que O câmara-
o provoca. Essa atitude devia levar-nos,
da a possibilidade oposta — a do ca- a mudança de qualidade, a revolução é, momento, o desenvolvimento de uma tretanto, a classe operária não levanta, da Grabols afirriia passamos. necessariamente, a uma concepção fal-
que as teses tomam
minho violento, do recurso à guerra — com a «explosão», Isto é, a violência, política continua de reação. A partir niiula, a bandeira do socialismo, como por base «a suposta sa do que deve ser a ação prática, a
civil e à insurreição armada. A contra- a guerra civil, de enláo, as novas condições criadas objetivo imediato — e, possibilidade real atitude política da classe operária e dos
que constituem apenas tornam possível o avanço da luta de em sua corrida do caminho pacifico da revolução bra-
dição eslá presente em tudo — c, daí, uma de suas formas. para o lucro, a burguesia tem comunistas, diante da sociedade e da
E Isso se explica, classes, a resistência ao monopólio da peta sllelra», estabelecerem «a política fpoca
o* dois caminhos possíveis: uni, a ser- pois o elemento determinante frente a concorrência imperialista, no geral, as para formas de luta e os métodos em quo vivemos. Dal, a tendem
viço das forças mais avançadas,' e que, pre. as condições em são, sem- tarra « à opressão imperialista, sob terreno da idealista a ditar leis á realidade, a
do mercado interno, d» torne- de organização para a classe operária
que o movimento formas de luta viáveis no dn pe- cimento de matérias-primas e, mesmo, e seu interpretar segundo nossos desejos o
a meu ver, abre caminho e se impõe, se processa, a correlação de forças em ilodo anterior. pouco A pressão de massas du mercado exterior, ftsse choque com básico Partido». Já para Danleli o erro curso do.s acontecimentos, a Impor for-
enre nós; o outro, nas mãos das forças presença. Compreende-se das Teses Ce da Declaração)
que, em nos- Já utilizar as contradições revê- os imperialistas só lem perspectivas de consiste em
que ,vio sendo superadas, no Brasil e sa época de transição do capitalismo pode lates e cm curso de agravamento no êxito se se apoia nas massas
mas de luta c de organização
que partem do desenvol- forças revolucionárias, a criaràs demais
«o mundo ¦— e que, sempre que possi- ao socialismo, de crescimento do povo vimento capitalista no Brasil. Na ver- volução a curto uma re-
vel, levantarão obstáculos a nosso avan- mento operário e comunista, do movi- seio dos partidos, dos governos e das — e, iinles de tudo, em sua força
mais dade, as Teses partem da análise da praso. As Teses pro-
e do mo- próprias forças de reação. E pode-se avançada e curam corrigir êsses erros, e chamam-
ço político e social. Uma vez que as vimento de libertação nacional — e observar organizada: a classe ope- realidade internacional e nacional —
duas possibilidades coexistem, dado o quando o capitalismo que. a partir desse momento, rária. E esta conta já com seu Partido nos a integrar-nos n0 processo demo-
Ji não é mais as reivindicações populares e nacionais Comunista, conjuga para situar, junto a todo o nosso povo, cTático, como força atuante e Indepen-
caráter contraditório de nosso desen- sistema homogêneo, — as condi- passam a abrir seus objetivos pró- a missão da classe operária e
. . Intento, a
tolt ""' caminho, predominante- prlns aos interesses nacionais, está o papel dente.
questão está em saber ções favoráveis a uma transição nacl mente, por via pacifica. Em maré,, de mais interessada rie nosso Partido. Partem de que a A compreensão de que já é tam-
filial . rlx»lfa« tende
qual-delas ^Art/ln am avançar,
a a>n........
a— prevale-
1- €'.,.- fica tendam a_j_ tornar-se mais * *
freqüên- 1938, o povo carioca ajuda o que a própria burgue- classe operária é fruto de nosso desen-
cer sobre a outra. tes. E' verdade que, em 1917, dentro de governo sia no movimento nacional e democrá- volvhnento social, c bém possível uni caminho pacífico de-
I Aqui somos chamados a levar em das condições de sua época, ao Vargas, apesar do Estado Novo a
procla- repelir o levante integralista. De 1910
tico — e luta, junio às demais forças
revolucionárias pma levá-lo ate o fim. experiências
quo sua
pode ser desligada das condições e das e dessa compreensão
ação não cone dossa análise de nossa realidade
conta » verdade concreta de nossa rea- mar a possibilidade de um caminho do conjunto da noção bra- do papel do Par-
lidada e de nossa época, e o sentido pacifico para a revolução socialista a 1944, a pressão de massas, apoiando- Aos Interesses e ã tido e das forças da revolução. Não é
na »« numa situação externa toda espe- duas classes novas, é influência dessas Sllelra. Sua lula de classes deve pro- base do partida: é reflexo, é decorreu.
permanente .em que se desenvolvem os Rússia, Lenin advertia que sa tratava dal, necessário acres- longar, deve elevar e coroar as lutas
acontecimentos, dentro e fora de nosso de «uma oportunidade estraordlnàrla- impele o governo a romper rela- centar as fortes tradições dcmocrútl- du. Cabe, agora, perguntar: de onde
com o Eixo fascista, a enviar a c»s e patrióticas das classes médias de todos os trabalhadores, de todas as vem a recusa obstinada
país/Vivemos a época de transição do mente rara, na história das revoluções». Ções FEB à Europa, e a tomar as em forças de progresso, liberdade e Justl- caminho? Também aqui, a admitir êsso
capitalismo- para o socialismo — c é 15 verdade, também, nosso país, em particular da intclectua- a comprecn-
que, em «O mar. medidas sérias de defesa de primeiras nosso pe- lidado o das Kòiças Ainuiilas. Com isso, tória. Justamente ça social que vem fazendo nossa bis- sao do
caminho da violência deve ser
claro que a balança tenderá, sempre xlsmo e os problemas de lingüística»,
mais, a favor das forças de democrá- Málin considerava ainda obrigatório tróleo. Em 1945-46, dentro de uma con- ao lado das mudanças ua situação rie luta e de organização porisso, 0s princípios vista como decorrência de unia atitude
ela e.de. progresso social. caminho violento, o «sallo com expio- o junlura Internacional favorável, suce- internacional, crescem as condições fa- do não são estranhos às doexperiências proletária- política, face às forças da revolução
e
dem-se a no processo revolucionário
A* .«Teses para Discussão» admi- são», para a revolução nas sociedades a legalidadeanistia aos presos políticos, vnníveis à pressão de massas, :'i
grgá- acumuladas por todo ,, povo, em suas torno que flui em
tem .essas duas possibilidades e pio- de classes antagônicas. O XX do Partido Comunista, a ni/ação chis lõrçiis do povo, às tiqns- lutas anteriores; Ao contrário: de nós. A meu ver, ela vem de
curam fugir a toda atitude unilateral. so do TCUS e. logo após,
Congres- campanha eleitoral para a Constituiu- formações democráticas. E os falos sua slstemiillzação, em uni nível são a unia compreensão do papel do Parti-
a Declaração te. ftsse processo de democratização mostram que, nestes últimos 20 anos, alto mais do o do proletariado,
Relelaiii-se, em particular, as teses :tt>, de -Moscou dos Partidos Comunistas
e continua com as eleições de 1950 e 1Ó5S que corresponde à agudeza da lu- prática, acima de nossa que os coloca, na
46 t, 63 (Itens d e b). Não têm razão Operários, não apoiaram, — o recurso à violência parle, justamente, Ia do classes, nossa época, realidade o à
"*" ser"¦" as "* afirmações
"""""-''A "¦ " ' porém essa e com o conteúdo novo que o cho- das forças de reação interna, a serviço são libertadora c à mis- margem de nosso povo. Dai, a resis-
rte de que. elas le tese de Slálin. Ao contrário: negaram- que o proletariado traz
que entre as forças nacionalistas e as do imperialismo iiortennicr.jcano; a 2!) consigo. Basta rever nossa tenda a reconhecer o
vam ao absoluto a possibilidade de um na. rara isso, anolaram-se,
antes de tu- forças entreguistas, e a história pa- em nossa vida social que há de novo
caminho.pacifico. E quem menos pode do, na experiência participação de outubro de 1045. para barrar o pro- ra sentir, cm essência, e política, a in-
'•wr, essa acusação são qs camaradas formações .revolucionárias prática das trans- popular crescente — passam a intprl- cesso a continuidade tegrar.se com o
se ope- mlr às campanhas eleitorais. doniucrállco em marcha o tentar •' o desenvolvimento de co- processo democrático
Danleli q Grabols, Na realidade,,se. ai- ram em nossa época, sob unia que impedir as eleições dfl 101(1; u 21 de mo a solidariedade, internacional princípios em avanço, e a aceitar, com a nova
nova Em tudo Isso, está prenonte, sem- a niica, ações de nosso passado recen- po-
guém leva ao absoluto um dos .canil- correlação de forças. E voltaram aos agOfiio do 105*1, visando impedir ii.s elei- combinação do cçiitrallsiuo
-r- pre mais, a ação itaclasse operária o c democrá- te. I ma Inl orientação só pode levar a
nho*, e no casei é o caminho da ensinamentos de Marx e de Lcnlti Çfles de lOõõ; cm novembro rir 1055, cia, a Importância das massas campo- iiiiiii
violência .—, sáo êles mesmos. Não há reconheciam a coexistência que do» comunistas. O papel básico cabe, puni anulai' os avanços que as eleições ncsiis, como parte da forca social ne- tática incoerente, à confusão en-
dúvida que há, ainda, nas teses, multo possibilidades, segundo as condições das duas ainda, porém, *« exigências do di'sen- recentes representavam. tro os desejos c a realidade, a um mix-
volvinienta capitalista • k Influência da cessaria à revolução. Porisso mesmo, o Io rie radicalismo, na forma, e de
que esclarecer o corrigir, .Elas. repre- existentes — e a prevalência de uma ou hurgueila Industrial: às posições marxismo jamais poderia ser uniu dou- siyldadè, pas-
sentam o avanço que símios capazes rie de outra, segundo a correlação de
fôr- passa a exercer na economia
qu« E' claro que isso não significa que. liinii exótica. E' a ciência de unia rins recuar à na prática. Só pode fazer-nos
antiga concepção ria revolu-
fazer, no momento. E' possível que a ças internas e externas, t esta «' no selo ns Milueõos por meios violentos estejam (luas classes fundamentais
a tese do» partidos político», dos governos da socleihv çao a curto
coexistência tias duas possibilidades que. desde então, o movimento comunis- afastadas d.» ação pulilicn rins forças de moderna — ria classe eslá prazo, Não resta dúvida de
reais, dos dois caminhos, necessite ser ta vem adotando, cm '«(Miliials e, mesmo, do Poder central. de progresso c de, democracia, cm nus- integrada, como um que que, paru um» revolução idealizada des-
países de democrá- 1'odendo já apoiar-se uns Invcstlnion- so pilar, na vida eco-
exposta com mais clareza. Não se cor- ila avançada, e mesmo em países de to» oficial» e no Tesouro de Estado, pais. Afiriiiar o contrário seria cs- iiômiea c política, e, ao mesmo tempo, ese damodo, o caminho da guerra civil
»'ige, porém, um aspecto de unilateral!- ditadura — como a Espanha c Portu- qnocer a lhcoiisoqUénviu ilu biirgursiii c->lá chamada a tniiislorniála, a criar inevitavelmente,: insurreição urinaria tem
que ser'
dade -— se.é quo.êle existe — com uma gal. „ único caminho.
posição unilateral levada ao absoluto. Resta, ainda, a experiência MACHADO DA SILVA (Poá - S. Pau>o)
GraDols afirma, também («Novos da e presente de nosso povo. O passa- cama-
Rumos», n, 67), que as Teses não apre- indu Danleli admite
que, já mais de
sentam fato», e argumentos que com- unia vez, nas condições
provem a possibilidade real de uni ca- o coroumento, o salto de qualidade, se
minho pacifico,, hoje, no Brasil. Tam- pode fazer sem guerra civil; foi o
bém .aqui, não e.'dmcll constatar que ria Abolição, foi o caso d» Republica.
de nosso pais,

caso Das Teses Para um


Grande Partido, Adiante!!
não são liarticulawtonte as «Teses pa- Seria muito útil que nossos camaradas
ra Discussão» que pecam por essa falta acompanhassem essa constatação
de argumentos. Elas partem, precisa- as causas e rezões com
que (ornaram possi-
.1 mente, do estudo de nossa realidade, vel essa solução
de sua transformação Incessante, de roce bem que ela por via pacifica. Pa-
não foi devida
suas. forças econômicas e sociais, de apenas a influências externas —- A apresentação das «TESKS» para as Teses aquelas que julgamos funda- tiram para a esquerda ou
suas cpntraillçíjes. Levam eín conta que, também, e sobretudo, a acumulação mas a discussão por todos os comunistas é, para. a direi- fiaquoclmcnlo do poderio feudal e da
mentais o lhe demos uma nova ordem Ia o que a estas horas Já so encontram eliminação da uluul
sem procurar orlentar-sc por uma aná- indubitavelmente, um grande e magnl- di! numeração. estrutura ar-níria,'
paulatina de elementos da formação fico esforço Colocamos como n" 1 a cura a cara no ponto morto du contra
Use materialista, dificilmente se põe o rconômlco-soclal capitalista, como no sentido de armar-nos » Tese n» 22, Esta Tese ciuacterisii a re- assim como u transformação dn* nfuni
revolução (Lenin), ou-.pergunto,
pé eni terra, ao definir uma linha po- lidade nova — ao mesmo tempo qua- todos com uma diretriz política Justa volução brasileira e seus objetivos fun- o (lliellisnío, aonde o esquerdismoaonde estrutura agrária está subordinada i\
Htlca. Porisso mesmo, esforçam-se por que e consentAuea com a realidade nado- rins eliminação ria exploração imperialista
o quadro econômico e da velha nal-, Nada adiantam clanienluis. Diz: «... a revolução no Teses alé aqui. Na forma? Porque a erradicação, o
refletir "o que tíá de novo no mundo, sociedade escravagista político se reduzia e tlvos e a o» anseio» subje- Brasil, na sua uluul ntutiu ê nntlimpe- no fundo das retraiam a realidade ob- capital financeiro, da economia nacional do
a nova correlação de forças, os fenô- buscava caminhos de adaptação pressa pcqueno-buriíiiesa ipin rialista e antifeudal, naeiniiitl e tfcmio- jelivn e subjetiva da revolução no Bra- grande baluarte do
menos novos que vêm abrindo posslbl- sobrevivência. Ao lado disso, nilo * de levam ao campo do esquerdismo e, poi • criitlca». As Teses 7, 8, 2,">, 28, 20 o sil.
monopólio da terra o das aluais rola-
seria tanto, ao campo da contra-revolução. de produção pré-capilalislas no
lldades.novas para a humanidade: co- justo esquecer as
particularidades na- Nada adiantam o» desejos SO, liiriictcrisani u correlação de forças As Teses ns. n e 10 continuam do- ções campo, A Tese de n, ,'if, mostra
mo a possibilidade de evitar as guerras, clonals e, em primeiro lugar, o que há pequeno-hiir- no inundo, o desoiivolvimónlo rio capi- senvolvpndo a Tese central isto é a rie „ pa-
no plano geral; como a possibilidade de dn característico cm nossas forças giifses acnmodatíclos e a super estima- tiilismo no Brasil, «, lulas dos povos la- n. 22 e mostram a dependência diante pel que a classe operária deve dosem-
trilhar caminhos sem guerra civil, no macias, sua grande vlnculaçAo ar- Ção da determinados fatores, penhar a fim do evitar
os óculos lino-iimericiinos contra o imperialismo, rio Imperialismo, o choque do desenvol- que burguesia
«aso particular de certos países.'Em suas tradições democráticas, o ao povo, côr de rosa que conduzem an comoills- Isto é, caiuiterisuni e determinam o dnieiilo da economia nacional contra o bro os
nriiislrlal progressista descarregue sõ-
194» já admitíamos essa terreno mo, que vêm tudo como o melhor dos campo estratégico us forças <|ue ombros ria classe operária o do
possibilidade aberto que constituem para as idéias mundos e nos possíveis companheiros
poilem Imperialismo e a estrutura agrária ba- campesinato
todos „s ontis ria industria-
também em nosso pais. Mas a baseava- de progresso e liberdade. e devem compor u frente única anlliin- soada no monopólio du terra e
nas re- «ação. nos seus movimentos do conci-
mos «penas nas mudanças Intervindas Passemos, porém, a nosso século. d* viagem de uma etapa os melhores peiialistu, justificando a afirmativa iui- lações feudais de produção, Mostram "«ção
«o panorama mundial. Mesmo em mar- Será justo dizer « mais perfeitos aliados. A super-cMi- ciai dn Tese n" 22, assim como também com o Imperialismo. Diz a leso n
que a possibilidade de também a acentuação da penetração ¦ii>: «O caminho
ço de 1058, ao constatar essa posslbllldn- se superarem, por via pacifica, as con- mação da» forças do proletariado, da delineiam ok objetivos táticos lundu- Imperialista, apesar da Indiistrlallsnção pacifico ria revolução
de, a Declaração a compreendia, ainda, tradições fundamentais de nossa atual etapa do desenvolvimento nado- incutais da revolução no Brasil. implica necessariamente om desenvol-
etapa, do pais e do fortalecimento cia burgue- ver
como unia decorrência da nova correia- não existe também hoje? e nal, Isolam a» forças motrizes da revo- A Tese n" õ analisa o caminho que sia industrial c progressista, Em segui- As Teses a lula de classes doutro do pais »
que ela não
ção de forças, existentes no mundo. vai abrindo caminho entre nós? Os i\|. lução * levam água ao moinho do liai- deve .seguir a revolução no Brasil e diz, riu temos a Tese n. 17 qu,. mnls uma rie ns. 18, 51,61,63 o (17. ana-
Agora, as «Teses para Discussão) de- tlmos 10 anos parecem indicar mijo. A subestiniação do papel do pro- como afirmativa contrai; «,., o r.ami- l saiu os erros o acertos ,|(- nosso Par-
o con- letariado, da aliança voz eaiiulerlsn, agora mais esquematl-
monstrain que essa possibilidade decor- trário, E' certo que, a
principio, oi operário-campónc- li ho pacifico para a conquista «ío poder saitameiile, o campo òstrutégico. Do lido. riisiuii mais uma vez a posição rios
«¦e. também, do quo há de novo em movimentos de sa, do papel hegemônico da classe ope- lio Brasil não exclui, •> sim prrssupou, comunistas na formação da Crente i ni-
protesto de nosso povo terminado o campo estratégico a Tose
nosso pais, nasce de nosso própria di- tomam um caminho violento: rária conduwm em linha reta à cola- a intensificação dn lula classes ca, fazem u autocrítica ria direção in-
de do rie ii. :i(l mostra com clareza mori(|l»ua
námlca Interna: das transformações lembrar 11)82. 19SM-26. 1930, Até basta boração d* classes, «o revisionismo, à proletariado, oxigo a formação de gran- :i posição do proletariado dentro desse (Meando assim o caminho a' seguir na
então, contra-revolução.
que se vêm operando-em nossa ecoiio- a burguesia Industrial e A saída justa mesmo des movimentos de massa, Nada tem a campo e aponta o dosenvolvlmnto lá- escolha rios novos dirlgenles e mostra
mia,- em nossa vida política, na -esti-u- as forças novas de nossa 0sociedade, proletariado, o aquela
que se atéin ao realismo dn ver com » política de colaboração tio tico rie sua ação frente às
a Iodos os comi*istas a necessidade du
tura de classes de nossa sociedade, no ainda, no Brasil, classes relativamente são analise marxista leninista, isto é, a mui- classes, nem com a transformação gru- ' çòes rias forças Inimigas possíveis rea- elevação (lo nivol Ideológico o teórico
l»e objetiva da realidade ambiente, rea- iluol do capitalismo om socialismo, Te- do progresso (Io lartldo, o
caráter c na composição dos partidos jovens, com participação ainda
inclui- lidade na o da libertação nacional, assim como que virá evitar no futuro
* do próprio governo. Elas indicam, ente em nossa vida política. O» qual move-se e otua o comu- ses (lliuncliilas pelos revisionistas o so- mui posição paralelamente às forças desgarramento por caminhos incer-
ioncretanicntc, porque essa nova govor- nista, Quem se move em mundos cs- rialistas do direita, O caminho quo há cio' aliadas, na aluai etapa do tos,.
pos- nos exprimem ainda o domínio massiço movimento Diz a sabedoria popular
niblltdade se tornou real entro nós: dos senhores de ferra, em estreita vln- tranhos corre 0 risco de cair na órbita seguir a lula pelo socialismo não depen- icviludntiário. que «bons
mostram seu conteúdo econômico (te- culução com o capital financeiro, sobre- da Ena... de apenas do proibia rindo, mas também conselhos «• caldo rie gojiuha não tazem
A Tese n. li continua Iratando do
•ea ns' 12 e 18), seii contendo político tudo inglês. K é pela força c As «TESKS» apresentadas dis- das classes dominantes. Onclc us fõiçus mal a ninguém», Seria muito aconsii-
pela rrsu- cussão não são perfeita*. Têm paia desenvolvimento tático o focallsa o
(teses 8, 18, 19, 20, 34, 47 e'56), seu - de que se Impõe, erros « reacionárias uiiipregnrcni a violência con- blema fundamental riu revolução pio- lliar alguns camaradas que aparecem
conteúdo social (teses 17, 20 e 21). Ao vontade rias classe» dominantes. Asa permanentemente talhas. ,SSu dispersivas na forma, ho na Iriliuiiii rie Debates do N.R ,- ou-
«('• tra os Irahalhuriiiri-s paia Impedir sua Brasil: A REFORMA AGRARIA Ann
final dos três primeiros capítulos, que eleições marcam a vontade de nerahsani muito. Ressentem-se multo ascensão ao tios cm,- ul não aparecem, a
unia «as fraquezas ideológicas poder, estes inrãn que ull- li.-in o problema e dá os meios táticos modestos e humildes serem muis
estudam a nova situação Internacional minoria, e sito falseadas máquina r.eus autores, e políticas dos li/ar a violência em defesa rios seus le- no sentido de alcançar esse objetivo. da Iiuinildarie dig-
pela na du classe
«* a realidade brasileira, alinham-se, com dos grupos regionais e d0 Poder
cen- que são, por sim vo-/,, a «itinios direitos ilomoerálicos». Até Reforma agrária pressupõe paiii todo nulor.rilicn, operária, fazendo «apenas»
o devido senso de responsabilidade, as Irai. Assim, c» ainda multo estreito o expressão das debllidades ideológicas «> aqui Indo muito objetivo, Deti-iniliia- marxista leninista (o a discussão •• en- nulas esperam que é o que Iodos os i-amu-
fontes dos estudos realizados. São. sem campo iln.s ações dfl massas o. das for- políticas de todos nós. de todos os en- (,'Ao do ctirálor ria revolução, localização lie marxislas-loitlnistas) rides e não como o es-
dúvida, conclusões discutíveis. Mas con- mas de luta legais, como Instrumento munlstaj du Brasil. Mas, se as anili- dessa revolução nu espaço <> a mobilisação tun la/.eiulo Mo é, surgindo
nu tempo, rins forças decisivas paia sim conse- («om deu-
venhamos em que, pura refutá-las, não de pressão sobre os sarmos bem, se procurarmos com oli- i -terminação rias forças •srs Ironanies e possuidores rie ioda a
governantes, de c rio método. ciiçào,- isto é, cm prinieii',1 lugar a for- sabedoria?
liasta afirmar, como o faz Grabois, que agiiçaineuto de suas contradições, de jetivos construtivos e honestos, nelas Depois disto, sinceramente, ncrcdltamos inação o fortalecimento Pergunta: seii,, muito acon-
encontraremos o material necessário à nu transcorrer solhá-los? Seria muilo
tudo ali não passa de «palavras ao ven- mudança da política oficial, e de que alifuns camaradas que têm pailicl- riu lula, ile uma PODEROSA ALIANÇA 'pois rie Iodos pedir-lhes que
to», de nrrfiilssas falsas, de «hipóteses flcaçõcs sucessivas na estrutura modl- formulação de um programa justo o pado desta tribuna de debates, analisa- OPERÁRIO camponesa |tlnuem a o.s seus erros não con-
exls- objetivo o u marcha cometer muis estas tle super-
ou constatações unilaterais». tente. O levante armado é, então a que virá delinear os caminhos rum outros documentos ou pensameii- paralela com as demais forças
aliadas, csi|iiei'riisnio que ora cometem?
E' ciaro que a análise de nossa rea- forma de luta que a violência, os obs- de nossa marcha ascendente para o so- tos que (inbam nas próprias cabeças... permanentes durante uma etapa ou oca- multa pedir-lhes Seriu
lidade c de nossa época ainda não é táculos que os grupos governantes cialismo, dentro das condições da reali- As Teses ns. 1, % c .'!, analisam o de- sionnis durante tuna escaramuça...
A que adotem „ exemplo
tudo. Resta saber se, ao negarem toda opõem a todo progresso dado existente no Brasil, Nenhum old- clinio do sistema imperialista e o asceii- Tese n. ,W formula O de humildado dos camaradas rie Korala
político e su- problema da fren- Ua Indonésia, da China o du Orando
possibilidade de um caminho pacifico, dal e a toda partilha de poder, colo. T0 .rm'ontra n°s jszlmenfos de argila so do sistema socialista, A Tese n" ,'5 te única, critica os erros do
nossos camaradas não esturão apoiados cam na ordem do dia, A os tijolos prontos, neles encontra o bar- aflrm» como passado c nlão Soviética, farol sempre aceso, da-
proporção, ro para amoldá-lo». Mas... vamos ponto central: «... A re- coloca dentro da realidade a da reaiido o caminho pura
na essência revolucionária (le nossa porem, que como classe os capitalistas às volução nacional rios países coloniais o hegemonia ria classe operária,questão A Tese que (>s Iransvia-
doutrina e no «caráter inevitável» de acumulam forças, e avançam o» etapa Teses. dependentes funde-se e< i revolução li 55 continua a desenvolver a Tese i as não se percum? Pela continuação
«im caminho violento, iimn vez que vi- ria indústria média à etapa das IndiU- Transmita aqui uma experiência que socialista mundial, abalando os alicçr- n II e coloca da discussão das Teses eni moldes lio-
o da subordl- "lestos. cm moldes liiuiMislii.s-lenillisUs,
vemos numa sociedade dividida em tiias de base. cresce sua Influência us vem dando bons resultados Junto ao» res do sistema imperialista o nrlvan- nação ila reforma problema agrária, à
classes antagônicas. A dialética mate- viria econômica e política nacional. Pa- camaradas que conosco estudam e dis- riu-o de siuis reservusi. Esta afirmativa imperialista, n inter-relaçho rins luta anil- «¦ni moldes iiuo
ifois unidade garantam uma maior
Mltem as Teses. Visando simplificar n é antes
ilallsta é. porém, contrária a lóila po- ralelamcntc. firma-se na arena
política, sua compreensão
de muis nada uma Iranscriçào problemas, pnis, é evidente que o for- dermos para o nosso Curtido, para po-
slção unilateral, a toda afirmação ab- como íôrça independente, a c a sua discussão por de Lenin, Aos caiiiuiuriiis dizer: Pala diante camarada»,
presença do aqudes camaradas, separamos que piirlin- Inlcelmeiilo riu movimenta de emanei- P'»r um
dentre do de uni mesmo ponto rio círculo pur- paçào nacional está subordinado ao eu- grundo Partido, para o **ift-
iv-.niu::
_ Ia NOVOS" RUMOS Ta 7 de julho de 1960

-7'¦'"!" ...¦..¦¦.¦....,..„, ... ,, ,,„„„„ ,ii . V. A. BARUEL (São Paulo)


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Tribuna de Debate Perspectivas Leninistas


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¦'¦¦^-¦¦- Para a
CARLOS DANIELLI
Revolução.Brasileira
A VERDADE SOBRE A POLÍTICA liiicialnienle, queremos eiinipriinen- aproxima, com maior parenleseo, da
tar a atunl direção do P.C.B, pela abei- que predominava na China á época em
¦ ura, de modo amplo e satisfatório, do quo Aluo l'se Tung escreveu um outro

DOS COMUNISTAS N O ESTADO DO RIO presente debate. O fato revela qnP já dos seus magníficos estudos. «A propó-
se inaugurou realmente uma nova fasu sito das classes na sociedade chinesa»
interna, em (|iie desaparece o etillo da (murçn de 11)2(1), Kntào, esclarecia:
personalidade, o culto do chefe, <! quo <• \esle pais economicamente atrasado,
Os comunistas fluminenses vem Nestas condições,--surge a porgun- governador nacionalista 'embora em Svretario cio Trabalho, sr. Jonas Ba- o centralismo democrático deixou de senii-coloninl (grifo nosso)> é a Chi.
obtendo importantes, êxitos em seu tra- ta: será devido au sectarismo da clil'0- legenda oposta à Coligação Popular hi 'uso. elemento estreitamente ligado ser uma fórmula vazia para converter* Mil, a classe dus proprieláriosque territoriais
balho de unir e organizai' as massas çáo restrita, como afirma o câmara- Nacionalista), do tinia maioria nacio- •ne 4*iii carne e sangue du e n burguesia «conipradoru» são, na
ás lutas patrióticas o democráticas, Sob própria orgu*
nas organizações sindicais, carripoiie- da Miguel Batisia dos Santos, quo não nalista na Assembléia Legislativa e t.n pressão recuou na luta pela en- nização. O acontecimento nos parece ul- plena acepção da palavra, os vassalos
ses e populares. Cfescernm bastante os se encnmpa a empresa norte-americana em inúmeras Câmaras Municipais, de lampação da CBEE, da aprovação do tamente significativo, de repercussões da burguesia internacional, A existén-
efetivos partidários em quase todos os ou devido às vacilações o recuos do go- inúmeros prefeitos Integrados ou com- Plano Piloto (e Ação Agrária e, de tão fortes e benéficas, paia ser obscuro- cia e o desenvolvimento dessas classe*»
municípios e localidades após a uniti vernàdor'.' E' evidente que a responsa- prometidos com as lutas patrióticas o cerla forma, afastou-se do contacto chio por quaisquer restrições ile nnli ni siilinietenise aos interesses do Impe.
caçãu du trabalho orgânico e político biliclaclc é do governo estadual. Sem o aumento substancial dos representam mais estreito com a.s massas, estlmu- teórica que tenhamos a oferecer ás Te* riallsmo, Essus elases inciii-iiani as rela*
cm tudo o Es'.ado, o que mostra a jus- negar que precisamente mobilizar mais tes. comunistas tiveram o lôm uma sig- laudo o aceitando apenas as manifes- ses, ções de produção mais atrasadas <* inali
toza de tal medida. Podemos afirmai- e mais as massas para exigir o tomba- nificaoáo política que náo pode ser su- laçõos de apoio á sua pessoa com ou Concordamos com o documento qunii- r ¦ ic ouiirlas <¦ constituem obstáculo ao
tjut soinus hoje. de certa forma, mais mento imediato cia empresa, medida beslimada. mas precisa ser ..examina- sem motivo, manifestações das quais do situa a revolução brasileira no plano desenvolvimento dus forças
fortes que uo próprio período da le^a- que pode ser adotada, sem necessidade da sem óculos de aumento, manter se Inúmeros comunistas, de uma transformação democrático liin-- dn Chliía, Seus Interesses são produtivas] absoluta*
participaram
lidado de Partido. Cada dia que passa, cie nenhuma loi, como passo inicia! pa- nos marcos de uma apreciação equili- pai iinilai mente dirigentes sindicais.' guesa, islo é, de uma revolução agrária mente iin-oiiipiiliveis com os objetivos1
os comunistas adquirem mais pn-sti- «i a encampação. Isso é o que deve- brada. Tal vitória das forças núeiona- e aufiimpci-lalisla. Concordamos, Igual* da revolução chinesa, Islo é
O governo estadual tem sem dúvi- mente, com o prognóstico do desenvol* inenie exiifn quanto aos grandes particular-
giu v autoridade entre as massas que flffios exigir do governo. listas não conduziu, no entanto, a mo- da posições nacionalistas que elevemos pro*
nos confiam, em escala crescente, pus- cllflcações radicais do classes no poder. vimento pacifico dessa mesma (niiislor* prieláriiis leiiilorials e os com-
QliaiHo ao plano Pilôtq de Ação
tos dirigentes em suas organizações, Agrária, através de dois artigos por Latifundiários e chirogulstus dispõem
apoiar, assim como várias Iniciativas maçüo, mas advertimos quanto uo pei-i- piadoies. ,|ue se colocam grandes sempre a"
,i favor do povo como os planos de al-
devido ao lato de qui somos os mais mim assinados o publicados em "No- do grande força no executivo, legisla- laiieti/.açáo, de obras e reparos, ele. «o de tomarmos a formulação de iiiiinel* lado do imperialismo e que constituem
firmes c abnegados defensores de suas vos Rumos" a direção tomou posição livo e judiciário. Isso explica, em par- ra absoluta, como algo lixo. vizinho da n força roíifru-rcwiliicioliái-ia extrema.»
Em lace das liberdades democráticas Inflexibilidade de uma linha rela. o
reivindicações. favorável á sua aprovação, apesar de to, a não aprovação cie medidas ion- tem uma posição perigosa. Conquan- (Obra cilada, pág. 12 — grilos nossos).
Üs resultados cio pleito eleitoral de dentes à aplicação dos dispositivos liem 34 das Teses afirma: «A pnssl* Xessu época — nole-se bem — Mao-
quo o mesmo continha erros. Nossa tu haja um clima de relativa liberdade hllldade do caminho pacífico da revolu. ¦Tse-Tung ulio üiliniiin nenhuma divi-
lí'.'>S no Estado abriram para nós no- posição permitiu a mobilização dos progressistas da Constituição Estadual nu Estado, nao havendo violências po- ção está condicionada pela prosénle si- são eiilre os lnlifundiiírlos. E se fala
vas possibilidades para o trabalho en- camponeses fluminenses que tomaram do üO-7-47, a não adoção de medidas ielais por parte clò governo estadual,
-lie, as piassas prineipajjisnccto da ali- inúmeras iniciativas, culminadas com práticas visando os trustes oslrnncei- tiiucão Internacional, em que Influem em «imperialismo», em geral, como nós
a não ser em casos excepcionais como de mudo decisivo a existência e o Inrla- também habitualmente falamos
Viciado partidária. So tais possiuiucta7" ã realização vitoriosa cia Coiiíci énria- (leorreii rluriiiiipCjT greve dos rodovia- no Bra-
dos não são mais aproveitadas devem- Estadual dos Lavradores o Trabalha- O sr. Roberto Silveira é um nacio- loclnien),-, do sistema socialista mundial sil, é porque a freiile-iinlcti eontra-revo-
rios em Caxias, 5 si', Roberto Silveira?; e os éxTícís- (Io movimento ilcllbei-tnçáo hjekwtlf-lii- no apro.imita.v-a Inlgirra, en*
se aos defeitos e falhas manifestados duros Agrícolas Fluminenses que rcü- nalista. O Partido ao qual pertenço
pede ou permite a intervenção de tro- nacional dou povos. A possibilidade do tão, sem brechas apurenles, sem con*
em nossa atuação, a erros políticos. A liiÜ mais de 600 delegados de '-'ti mu- tom um programa nacionalista. O go.
pis federais sempre que as massas
discussão cie tais defeitos, falhas e cr- niciplos o, após osta. com a constitui- vernaoor foi eleito por uma coligação caminho pacifico da revolução se loriia tradições internas consideráveis, iniedia*
vão á luto. Tal falo se deu nos acon- real em virtude dos fatores internos, Ias, concretas, que justificassem, uma
rus pode nos ajudar a corrigo nossa ção de inúmeras Associações de Lavra- de torças heterogêneas (PTB, PSD, leeimenlos das Frotas Carioca e Bar-
atuação, melhorá-la no sentido de cs- dores. Entretanto,' embora apoiando a comunistas, UDN, etc.), na qual' pi edu- reto. na luta contra a carestla cm Ni- que aluam em nosso pais, como a ile* mudança d» látieu,
treitármós nossas ligações com us iniciativa progressista clò governo esta- minaram as forcas nacionalistas. inporatlzaçãò crescente da vida politica. Diz o ilem 35 das Teses: «Xo que se
terói e agora com as greves de Cabo o ascenso do movimento operário, o de-
massas e nos reforçarmos política, or- clual cio iniciar a regulamentação da Os comunistas não só o apoiaram, Frio. Compete áo governador zelar pe- refere ás contradições existentes na so-
gánica e ideologicamente. Constituição Estadual no que se refere mas lutaram conseqüentemente para scnvolvlmchiò da frente nacionalista « ('iodado brasileira não compreendíamos
Ia autonomia estadual e não contribuir democrática.»
Alguns artigos publicados em "Tri- ao problema da terra, propunliiimo- que em torno de seu nome so unissem para possibilitar as violências que as-
ile niillieiru correta a relação entre a
buna oe bsbátes" sobro a politica Ihi- nus a apresentar emendas ao projeto as forças nacionalistas o democráticas Lembramos, a êsie propósito, que os contradirão que opõe a nação ao impe-
sistimos nos últimos tempos, pois tan- êxitos indiscutíveis do sistema sucialis* riallsmo iinric-uniéricaho e seus agentes
minense, tendo o mérito tio trazer á o,. Lei, emendas elaboradas conjunta- do Estado do Rio, aluando como força to faz ser espulcleirado, preso e éspan-
discussão problemas a ela ligados, monto com técnicos na matéria. Fa- ta. o fortalecimento econômico e mili- internos <• a eonlradiçáo entre as forças
do coesão o com espirito unitário, in- eado pela policia estadual como por tar da URSS, se por um |.|,|„ neulrali- produtivas e o monopólio da terra. Colo-
apontando falhds em nossa ativ.clade, /.ir.mos i fazemos restrição, particular- tervindo sempre paia mántei a uni- lúrça do governo federal, Se o clese-
n p entanto, contém erros de llitcrp.-c1 mente, à exigência cia criação de coo- zain a agressividade belicosa dos cavamos subjeliViiiuoiitc essas contra-
cinde quando surgiam discórdias' e jasse, o governador contaria com o KH.UU., não têm impedido lõda uma dições uo mesmo
tação e análise da realidade pohiica perativas sob a direção do Estado, su- disputas no seio da Coligação Popular apoio decidido dos trabalhadores e do série, nada pacifica, cie explosões pur- que a primeira delas plano, não percebendo
no Estado, atribuindo fracassou cie vá- bslitiitivas das associações dp lavrado- Nacionalista. Os comunistas compro- se iornava a prin-
povo fluminense om defesa da auiono- ciais: Venezuela e (ulia. mi América ripai no presente momento; a
rVnjs iniciativas governamentais, apoia- res. como condição paia obtenção da endiamos que aj.coligaçáò eleitoral que mia estadual. Os trabalhadores, Inde- Latina, Coréia, Turquia, Argélia, para ce influência dominantes sobrequeos
excr*
nas pur nós, ao socialismo e as posi- torra, crédito é demais bencíicios cio p ideriá eleger o Sr. Roberto Silveira pendentemente da posição do governa- pro*
eiiar apenas casos recentes. Mesmo no cesseis da vida econômica e do
çõ's errôneas dos dirigentes comunis- projeto de lei, assim como a obrigaln- nào poderia ser confundida com a fren- dor, eriticando-o quando permito a in- Brasil, vivemos ameaçados de 8'tilpe.s ar* pais. enquanto o desenrolarpolítica
ta-, \áu nego que hajam erros do nos- íieoade de cultivar determinados pro- ie única nacionalista e democrática, lòrvenção federal nos assuntos esta- da lula
su parte, que hajam uns poucos cama- dutos, Tais dispositivos eram e são macios lie direita, desde <> II de nuvem- agrária, em que pese a sua importância,
Foi mais ampla, que esla, abrangia duais, luta decididamente em defesa bro até as frustradas tentativas de «la- funitiimenial, se subordina ao curso da
radas quo consideram o governo'do sr. inaceitáveis para nós comunistas e pa- torças quo não eram nem riacJonaljs* ila autonomia do Estado, como vimos
Roberto Silveira igual aos fias srs. Ma- ra as próprias massas. A substituição careacanga «* Aragarças. lula anliiiuperialista.»
Ias nem democráticas, como por èxenv pela enorme onda de protesto e amea- Com estas reservas, Julgamos aoeria*
cedo Soares ou Amaral Peixoto, que rias associações pelas cooperativas, or- pio a ala da UDN estadual ligada ao Nttdn mais infeliz
não aproveitamos todas as posslbiliua- sr. Jüraci Magalhães que na esfera le-
ça de greves se não fossem retiradas da a diretriz preconizada, o a ria volta- borillnur-se» aplicadodo que o verbo «su*
gani/ações com tarefas p objetivos di- as forças federais de Cabo Frio, reinos a seguir, para examiná-la sob um ao caso em apre-
des abertas pelos resultados dos últi- f crentes, visava colocar os camponeses dera) entrava em choque com os ele- Claro que os comunistas não po- novo Angulo. ço. Se euiniinarinns o exemplo da Chi*
mos acontecimentos políticos, Inclusive a serviço dos detentores do poder esla- , mentos mais reacionários (Lacerda, mi e iiuiis reeenlemenle o de Cuba, ve-
o |)lcito de 1958. Mas não as aproveita- clual, a liquidar suas organizações in-' Raul Fernandes, Prado Kelly, etc.I. dom concordai' com tais posições erro- Uni dos erros consideráveis das Te- remos não é possível dissociar a
mus devido muito mais ás posições de dependentes, Nós. comunistas, somos noa do governo estadual. O camarada ses está em que, expondo e defendendo reforma queagrária
Daí considerarmos importante o apoio Miguel Batisia dos Santos assinala embora a doutrina, plenamente aeeilá* i.i. A da lula anlilmperialis-
reboque em relação ao governo esta- favoráveis a um movimento camponês da UDN estadual que so dividiu. Com primeira é apenas unia modalidade
clual de que às manifestações isoladas com justeza que precisamos ter uma vel. do caminho pacifico, valoriza fenô- Ua segunda.
independente o não subordinado ao o objetivo de coordenar a candidatura E' a própria luta antiinipe-
de posições esquerdistas c seeiárias. posição independente face ao governo. menos earaeieristieos ,|e uni período de riiilislu não apenas
governo, o que era e é o objetivo do nacionalista ao governo do Estado, su- tle modo indireto,
Ü camarada Miguel Batista dos governo estadual e do PTB que, co- hordinamos tudo às exigências da po-,
Mas será independência não criticar os guerra. Com efeito, diz o item 17, falan- sentido de quo solapa socialmente no ou
Santos, em seu artigo "A vida cònfir- aliados quando recuam ou vacilam? do dos latifundiários: «São, em seu con-
nosco, disputam a direção das massas. litica estadual, subordinamos o parti- Creio que náo. Isso não reforça a fren- pilares de apoio do imperialismo dentro
ma plenamente a atual linha política Apesar dessa restrição, mobilizamos a.s ciliar ao geral. Para apoiar a Coliga- junto, a classe mais reacionária da so- de. nosso mus até mesmo de modo
no Estado do Rio" (Novos Rumos - - massas para apoiar tal projeto que vi- te única, debilita-a. Quando tomamos ciedade brasileira, encarnam as relações direto.. E pais,
çáo. a UDN. entro outras, fazia exi- uma posição efetivamente independeu- de produção mais ntrasuilas e consii* qii"'ni o afirma são as pró*
•". a 9-6-GOi comete . alguns equívocos. sava regulamentar a Constituição Es- prins Teses, no jfcni n, .,\f „„ enumerar
gônciiis da Prefeitura como as do NL- to lace ao governo, como vem ocorreu- tiiehi um obstáculo * expansão das fôr* algumas
Depois de afirmar que ha flagrante taclual. O envio do Plano Piloto por terói, N. Iguaçu, etc, Nossa ação foi «medidas» de reforma agrária,
contradição entre as enormes possibl- iniciativa do governo, altamente posi- unitária, dirimindo as dúvidas . Nessas do nos últimos dois ou três meses, ças produtivas. Seus interesses ecòiiômi* recomenda o documento: «Proibir
mais particularmente, agora, no caso co» entrelaçam-se, na maior parle das frigoríficos estrangeiros aos
lidados abertas pelos resultados do tivo ao ascenso do movimento campo- condições, foi errado apoiar o sr. ,Ió- a recria e en*
de Cabo Frio, unimos em torno dt nós vezes, com os da grande burguesia co-
pleito de 1958 e a persistência por par- nês no Estado, refletia as modifica- sé Leomil como candidato a prefeito de gado. Construção de frigori-'
te dos comunistas fluminenses mais as massas, isolamos o» inimigos e oi merda!, exportadora e bancária, e, gorda ticos nacionais, de preferência do És*
ções trazidas na politica estadual com de Niterói como foi dito por um cama-
derrotamos, fortalecemos eventualmente, com o* da burguesia In- lado
responsáveis cm se aterrarem às po- a derrota do P.S.D. partido tradicional- rada em artigo há pouco publicado? a frente ou sob controle eslatal. sobretudo
siçõçs sectárias, assinala que "essas mente ligado aos latifundiários. Mesmo Náo, foi certo. Era uma das condições única e aumentamos o prestigio r a dusli-ial. Sáo fortes os seus laços com nas regiões
autoridade dos comunistai no «eio das o Imperialismo, estabelecidos principal* suam.» pecuárias que não oi nos*
grandes possibilidades reais cie apliea- com a derrota do Plano Piloto e a apro- liara fortalecer a Coligação estadual e
cão da nova orientação, com residia- vaçâo de um substitutivo anônimo, ela- massas. mente «través do comércio exterior e Ora, se numa rase rudimentar, numa
garantir a vitória do sr. Roberto SU- ilos empréstimos estrangeiros ao Brasil, medida
dos positivos de enorme rtjpércussãc borado pelo sr, -Mário Guimarães, secre- veirá, O sr, José Leomil é um antigo O acelerado desenvolvimento eco- parcial de reforma agrária JA
para o prestigio cio Partido o paia tário cio interior, elemento notòriamen- nòmicò do Estado no qual joga um multas 'vezes realizados para satisfazer enfrentamos
patriota e democrata que tom posições aos interesses dos latifundiários. Isto, o imperialismo através dos
aplicação de suas ligações comjas mas- te ligado aos grileiros, nossa posição firmes e decididas face aos problemas papel destacado as grandes empresas poderosos grupos frigoríficos domi-
sas, não foram o não estão sendo apto- foi do lutar pela sua regulamentação básicos nacionais desde o tempo quo dp capitalismo cie Estado (Cia. Sicle- porém, náo exclui o falo de que em de- liam inleiranienle o mercado que da carne
veitadas om virtude da persistência de acordo com os interesses da mas- rúrgica Nacional. Fábrica Nacional de terminadas conjunturas produzirem-se em nosso
foi deputado federal na primeira legis- choques entre os interesse de setores país, que dizer quando avan-
dos erros sectários, que nos levam a sa e sua imediata aplicação, posição latura. A critica pela sua nào eleição Motores, Refinaria da Petrobrás e Cia. çarinos mais nesse ierreno, até a na-
uma compreensão e uma atuação nega- Nacional de Alcalis), processo ¦ que de latifundiários e os do imperialismo cionalização.
que mantemos até hoje. Cónsubstan- deve ser dirigida ao PTB e. em parle, que eliminará, ainda nos
mistas frente ao Governo estadual, no cia e comprova tal afirmação a regit- vem sendo sabotado impe- (grifo nosso)».
que resulta uma passividade clara- lamentação, há pouco publicada
a UDN que náo o apoiaram como era
riallsmo particularmente através do
pelo O documento nSo o diz, mas lemos so- quadros damonopólio revolução democráiico-biir*
no devido. Na prá li ca o traíram. O erro liras de razões para supor que nesta guesa. o da terra?
mente oportunista e prejudicial" e, Diário Oficial, para a qual colabora- na campanha para prefeito cio Niterói, Banco Nacional de Desenvolvimen- A conclusão se impõe, portanto: a luta
mais adiante assevera quo tal atitude mos. to Econômico; a concentração de mais parle, como em outras de importância, agrária não se
de negação do processo real cm curso
foi que alguns camaradas inclusive um
da metade do proletariado fluminense seu autor ou autores se inspiraram em ela Intimamente, subordina, mas ge nies-
Quais as causas da derrota do dos articulistas, esqueciam-se dos cau- notável artigo de MaoTseTung escrito desde já, k luta antiim-
iefietiram-se nos episódios do Plano Plano Piloto? Foi devido ao sectaris- didatos aos demais postos eletivos, la- om empresas de mais de 500 operários;
Piloto de Ação Agrária e no tomba- o crescimento do proletariado agríco- em 27 de dezembro de l!)3õ (Oeuvres periulista. Tendo deslocado artificialmente o een-
mo dos dirigentes comunistas, como ziam só a campanha do candidato a
mento determinado há mais de um Ia. representando quase metade da Clíolsis, Tome I. pags. 18(1 e seguintes tio de
afirma o camarada Miguel Batista dos prefeito. O que era pior é que nem — Editions Soeiales). Nesse trabalho gravidade de ação imediata do
ano pelo Governo dos bens da Cia. Santos'.' Náo. A derrota do Plano Pi- sempre no terreno político, do explicar população economicamente ativa no o Partido na lula agrária para a luta an-
Brasileira do Energia Elétrica, conelu- campo; a grande concentração da pro- grande revolucionário preconizou uma tüinpei-ialista, como se não se tratasse
loto, que representou uma séria derru- porque o apoiávamos o porque o povo mudança de tática para os comunistas do mesmo
indo que se não tomássemos posição ta não só para os camponeses como devia nele votar, mas levantando ar- priodade da terra em mãos de uma processo, as Teses Incidem
sectária face a tais iniciativas essas chineses. K por que 0 fêz? Porque a na velha confusão
para o próprio governador quo patro- gumento de caráter sentimental que pequena minoria (l;7Çi da população situação em seu país já não era a mes- iiioeiático-burgiiesa entre as etapas ile-
teriam resultados positivos. finava tal projeto, deveu-se a várias não convencia ninguém. agrícola possui 61,7% da* terras cie e socialista da re-
Na primeira parto, há evidente- mais de 30 hectares e menos de 100 * ma existente nos anos l!)2õ-27. Com o volução. ííste equivoco
causas. Sem dúvida quo influiu a insu- A politica do Partido visava, antes avanço das tropas imperiâlistas do -Ta- nora, foi característico como não se ig-
mente exagero ao se referir às posi- ficionte, mobilização de massas pela sua de tudo, fortalecer as candidaturas es- apenas 976 grandes proprietários pos- das ilusões pe-
ções negativistas face ao governo e, aprovação, assim como falhas e erros tacluais em lula com os candidatos suem 30,3% da terra das proprieda- pSo, a China se encontrou na iminência queno-Inirguesas dos socialistas
de ser transformada de semi-colonia em eionários russos, revolu-
na segunda, atribui aos comunistas a do próprio projeto que permitiram apoiados por forças reacionárias e en- des de mais de 100 ha.), enquanto for- que Lenin combateu
responsabilidade pela não aprovação Ireguistas. Se não apoiássemos o Sr, ma-se uma imensa massa que não pos- colônia. Mao Tse-Tung o diz com niuila com tanta
energia.
do Plano Piloto e o náo tombamento da
unir-se os latifundiários e seus repre-
José Leomil. quem apoiaríamos? O siti nenhuma ou pouca terra; a inten- clareza: «Em que a época adiai di- nliain a convicção Realmente, estes li-
sentanles nas Associações Rurais, e fere da de 1927, ano em que Cliang-Kal- agrária se de que a reforma
C.B.E.E. Vamos aos fatos. Após sua dentro e fora do governo, pressionan- Sr. Wilson de Oliveira, vitorioso mas sificação ela brutal exploração da» revestia de earáter socialis-'
eleição, sob pressão dos trabalhadores, chek traiu a revolução? Naquela época Ia. pois viria estabelecer a «partilha
do o governador. A causa fundamen-' apoiado pelas forças reacionárias, em- massas trabalhadores e da cidade e do
particularmente da CBEE que lovan- hora seja Um nacionalista'.' campo, cujo salário real é hoje inferior a China náo era mais do que unia se- igualitária dn terra». O
tavam a bandeira do aumento de sa-
tal foi que, pressionado pelas forças mi-oolônia, ao passo que atualmente ela (em de comum com esta marxismo nada
reacionárias, particularmente após os As posições errôneas lace ao go- ao de 1913; tudo isto conduz a ttm está em vias de ser transformada em sina doutrina, e en-
iários, só conquistado agora em recen- acontecimentos de 22 cie maio em Ni- vêrno estadual se derivam da incom- agravamento sem precedentes das con- que mesmo levada a suas ultimai
te e memorável greve, o governo os- colônia.» Esta circunsiftncia exeepe.io- conseqüências, isto é, eliminado o nio-
terói (caso das lanchasi e assustado preensão do seu caráter, das torças po- tradições de classe. Possibilitam um nal introduziu alterações na posição nopólio da
taclual prometeu, p nada mais que is- desenvolvimento amplíssimo da lula
so, fazer o tombamento dos bons da
com o crescimento du movimento cam- liticas quo o compõem, Candidato por não apenas da chamada «burguesia na- ziieão, ainda (erra, através da nacional!-
estaremos dentro dos liml*
nês de forma independente, o gover- uma coligação de forças políticas om patriótica em defesa das empresas de cional» como dos próprios lalifiindiá- (es (to capitalismo,
subsidiária do trustes norte-americano. capitalismo de Estado como base da
Mas não foi adotada nenhuma medida
nador e seu partido fizeram um acór- que os nacionalistas predominavam, rios. Quanto a estes, afirma Mao-Tse-
do com os latifundiários, fato noticiado enfrentando candidatos igualmente na- luta nacionalista, em ligação com a to- •Tung: «No momento em Se as Teses fazem a mesma
prática nesse sentido. Autocritieamen- inclusive pelos jornais, enterrando seu eionalistas mas apoiados por forças mada das posições do imperialismo, co- que a lula é são a respeito das duas etapas, confu* come-
to, reconheço que a luta não se am- dirigida contra o imperialismo japonês, leni
projeto original e determinando a ela- reacionárias o sr. Roberto Silveira só mo no caso da C.B.E.E., da.luta con- os lacaios dos americanos, e mesmo dos laliciimenle não apenas um erro teórico, ma»
pliou, não adquiriu caráter de massas, horação do substitutivo que passou a poderia realizar tuna campanha na- ira a Light, etc; o aprofundamento mergulham n0 oportunis-
visando à concretização de tal promes- Ingleses, podem, segundo o vigor das
denominar-se Plano d-e Colonização e cionalisla e democrática radical, la- das lutas reivindicatórias da classe invectivas de seus senhores, lutai- secre- mo. O problema agrário já adquiriu no
sa. Agora novamente volta à baila a
questão da encampação. Frente a
Terras do Estado. Até agora nada de zendo promessas importantes ás mas- operária expressa nas últimas grandes tamente e mesmo abertamente conii-a Brasil a maior atualidade, e em rela-
prático foi feito para entregar terras sas. Isso foi positivo, Hoje lutamos greves dos trabalhadores de todos os os imperiâlistas nipônicos e seus ageii- ção a êle o Partido adotou uma atitude
frente tom os operários em greve, de aos lavradores, limitando-se o governo Io cumprimento de suas promessas. pe- setores profissionais; o desenvolvi- tes.»
de estranha passividade. Em São Paulo
novo o Sr, Roberto Silveira prometeu a criar a policia rural que, faça-se jus- Mas. se na campanha, pelos fato- mento das lutas das massas campone- é a oligarquia capitalista quem,
a encampação mas, passado já algum O pensamenio fecundo, perfeitamente lerniédio por In-
tiça, não tom tomado posição contra as res apontados, predominaram as fôr- sas pela posse da terra e outras reivin- dialético de .Mao-Tse-Tiuig não deve ser apresenta do governo Carvalho Pinto,
tempo, nenhuma medida prática to- massas. Devido ao prestigio adquirido ças nacionalistas na Coligação que se dições; das masas populares em deíe- na Assembléia Legislativa
mou. Quem teve a iniciativa de apre- simplificado como o fêz o ilem 17 das
sentar à consideração da Assembléia
entre as massas pelo Plano Piloto, pro- formou, após o pleito, o secretariado sa cie seus direitos democráticos, etc, Teses. O dirigente chinês partia de uma um projeto malicioso e velhaeo, o qual
lenla transformar fazendeiros
curando criar ilusões e salvar as apa- então constituído já não correspondeu Para unir todas essas correntes, situação concreta, isto é, a divisão dos sulai-ium que as-
Legislativa projeto de lei visando tal réncias. a propaganda oficial apresen- ao caráter da campanha, Nele foram dezenas de operários rurais
íim foi o deputado Adolfo de Oliveira, no momento em que se aprofunda a Ju- latifundiários em face do choque iniedin- em «pequenos
ta o Plano de Colonização como se fô- incluídos elementos bastante reacioná- ia nos vários setores, é imprescindível to, do choque militar entre dois podei o- isso, om Siiiila proprietários». Enquanto
ria U, D. N., elemento que, desde há ra o próprio Plano Piloto. rios, tanto da UDN (Mário Guima- Fé do Sul, um grupo
muito, destaca-se nas lutas patrióticas. uma posição clara e definida do par- sos agrupamenfos imperia listas. Era aguerrido
Essa a realidade dos falos quo rães, secretário cio Interior, Alberto tido do proletariado face aos vários normal, portanto, que o PC, Chinês de arrendatários, de modo es-
Os dirigentes comunistas vem estu- Torres, secretário do Educação), do ponlâneo, levanta-se contra as mano*
ciando tal projeto, particularmente no não podem ser contestados. E' uma problemas políticos e o governo. Face procurasse manobrar episòillcameiite. bras de corfo latifundiário
posição falsa substituir-se a critica aos PSB (Newton Guerra, secretário do ao governo estadual compete-nos ter em proveito de suas posições táticas, no de que
aspecto de sua constitucionalidade, ao
aliados, quando estos erram, vacilam, Saudei como cio próprio PTB (Cordo- uma atitude independente, o que não expulsá-los das glebas onde preten- se en-
mesmo tempo que conclamam as mas- inlerior «dessa briga de cães». (A ex- contraiu.
lino Ambrósio, o integralista Plínio Uni
sas. a lutar pela encampação da C. B. recuam ou traem, pela critica ao Par-
Leite. etc.}.
significa oposição sistemática nem pressão, brutal nia.s justa, é do próprio Camponesas», Pernambuco, as «Ligas
tido e seus dirigentes que elevem ser tampouco expectativa. Partindo da Mao Tse-Tung). já vitoriosas no caso do
E.E. que, diga-se de passagem, não «Engenho
íôssé uma negociata realizada ao tem- criticados quando erram. Essa posição Não dispondo seu partido rle maio- unidade, lutamos dentro da frente úni- O que proclama 0 ilem 17 dus Teses «soeiali.sla» fialiléia», são lideradas pelo
po do governo Amaral Peixoto e por
náo conduz à tomada ,1a posição indo- ria na Assembléia pata governar sò- ca para dar-lhe conseqüência e firmeza é coisa inteiramente diversa, file exa- ri Federal, Francisco .Julião. Na Cama-
pendente em face do governo como zinho (deve-se assinalar quc atual- o que se conseguirá somente se esta mina o panorama de uma simples fren- valonnti, elemento foi ,, deputado Coutinho Ca-
ésle patrocinada, já pertenceria ao pa- mente nenhum partido sozinho dá Frente Xaeioiia-
trimônio estadual sem nenhum ônus proclama o articulista, pode coutar com o apoio popular, sobretudo te-úniea antiiniperlalislu num período lista,
governar o Estado do Rio) o sr. Ro- dos operários e dos camponeses, para o autor do mais notório projeto
para os cofres públicos. Qual a causa mais profunda das berto Silveira precisa do apoio cia pacífico. Apesar disso, adverte quaiifo de reforma agrária.
Quando a luta se desenvolve pela posições de direita na atividade politi- atingir uma unidade mais sólida, mais à possibilidade de, «em determinadas São faleis que não podem ser Ignora*
UDN. Isso explica, em parto, as vac-i- estável, superior. A unidade e luta é conjunturas» (não esclarece quais), dos
encampação, elementos ligados ao go- ca dos comunistas no Estado do Rio? laçõos, e recuos do governo c do PTB pelo Partido. Urge que se reúnem os
vernàdor lamentar a tese de que é A causa mais profunda é a incompre- uma constante na frente única, a dia- «produzirem-se choques entre os inle- melhores
não só .nas questões locais, como iam- lética de seu próprio desenvolvimen- rèsses de setores latifundiários e os cto "nais publicistas do Partido, os quo
melhor dedicar os recursos financeiros ensão do caráter do governo do sr. Ro- bem nas questões mais gerais Vacila- conheçam a questão, para olalio-
que seriam dispendidos para a onc-ani- borto Silveira, governo de compromis- to. Esquecer um desses aspectos é co- imperialismo.- (grifo nosso). •'••¦• ¦•¦¦' «Programa
. paçáo ao desenvolvimento da indústria so mas chamado do "popular e nacio- ções cm lançar-se a campanha dos meter sérios erros quo enfraquecem a Veja-se que pérola ele raciocínio nio- ,I''.I."1''"' '' diretrizesAgrário» suscetível
candidatos nacionalistas Lott-Jahgo}. inequívocas aos
de energia elétrica do Estado. Essa é nalista" não só pela propaganda ofi- O governo do sr. Roberto Silveira é", própria frente única. As massas só vi- tafisico, isto é, anlidialéticn, resultou miliduilos, cuja
ciai como. inclusive, por alguns dirigon- rão para a frente única se levantai-mos disso furto. .íá não se (rata chi lula ile cavei neste perplexidade é indisfar-
uma posição errônea e sumamente pre- assim, essencialmente um terreno.
.judicial. Nâo se trata, apenas, de dis- tes comunistas de Niterói, a incom- governo dé com firmeza e decisão suas justas rei- dois ou mais grupos iniperialislás, eúi Neste debate já S(, alrihuiu às Teses
compromissos, em que elementos rea- vindicações. políticas e econômicas. fase historicamente determinada, mas o-objetivo
pender recursos para a eletrificação, preensão de que na frente única há eionários encontram-se tle embelezar o capitaliámo.
sempre unidade e luta. em Devemos, pois, ter uma atitude ativa, do «imperialismo» eiii geral. 0 que vu-
medida necessária e útil ao desenvol- chave, O camarada Miguel \). dospostos-San- lutar pelas reivindicações da massa,
«íamos longe
le dizer, do imperialismo abstraio, Ksla deus lorinuladasde endossar todas as cri*
vimento da economia estadual estran- As eleições de 1958, tiveram e têm tos afirma que o governo atual não é, nesse .sentido, Todavia,
exigir a saida do seio do governo dos generalização deslocada no tempo é no urge reconhecer
guiada pela falta de energia elétrica, profunda significação na vida politica essencialmente, um governo d,. elementos reacionários, batalhar pela espaço colide com a situação real do eumiüUo as que, se sobram no do-
mas, sobretudo, golpear um dos pon- do Estado do Rio. A derrota do PSD com.
tos de dominação norte-americana, li- significou não só uma derrota de en-
promisso. Dessa incompreensão dn ca- organização e tomada de posição in- Brasil, cuja economia ,já se tornou quii- '"'•'«••biirgui -,soluções do reforinismo li-
lhe fiílfa o que podemos
ráter c!o governo estadual dependente das massas. Só assim, com- se que um monopólio de um único im
vrar a população da exploração desen- ireguistas conhecidos como Amaral pai tem as iie-signar como a
posições errôneas em face do sr 'após Ro- batendo as tendências sectárias o es- perialismo, o norte-americano, listamos isto o. a «tirmafivaperspectiva leninisla,
freada de truste internacional, Com a Peixoto, Barcelos Feio o outros como. berto Silveira. Particularmente leórica. .já provada
encampação, e a experiência do Rio também, uma derrota dos latifundiá- os acontecimentos de 22 de maio querdislas de isolamento e unilateralis- portanto incliimdos » acreditar, ale pro- l"-n lii-.'ona, de que
Grande do Sul já demonstrou à sacie- rios. base principal do partido que cio- os mo e as de direita, roboquistas. opor- va concreta em contrário, que o estatlu \«- m:i:--!i;..i- ao longo „ proletariado de* '
elementos reacionários do e lunistas, enfim, estaremos dando pas- de coisas analisado poi' Míio-Tse-Tung, '•'.• da estraita demo-
dado. poderiam ser diminuídas as tari- minava o Estado do Rio há quase duas governo uirguesa de olhos abertos,
do fora dele aproveitaram as vacila- sos para ligar o Partido às massas, ga- em 1ÍW."), (litifiliiienlc se nprosou!una; ' ¦ nem
ias e acumular meios para desenvol- dezenas de anos. A eleição do sr. Ro- u-.ivs. emn o espii-Ho
ver a indústria ele energia elétrica. berto Silveira, assim como do um vice-
çoes do governador para pressioná-lo, nhá-las para a frente única que iam- nos próximos anos. dentro cie no o país, '¦''""'• '' '¦¦"i*: 'H ssa critico liem agu*
exigiram o conseguirain a demissão bom assim se reforçará. A situação brasileira de nossos dias se estrada resulta
du (Conclui na l,v pág.i
•r . „T. . . «v^S

4i'*to* M^WMwèv '-'¦¦

— Ta 7 de
julho de 1960
NOVOS RUMOS
15 —

Prestes Contrariou
O Termômetro: T ransmitiu
Calor ao Povo Gaúcho í> *¦*'¦' ^Hfl ^^k*1*^'
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li *
'V ,rX '¦ ^lÊÊÍ
mmWw^^T&XsvSumm^B^mmi mmmr''' ^^?.' ^Mp^UtAfH HP^^^I^S^^h Lüva^

(Conclusão da 16' pág.) mes retratos de Lott, Jango • Jusce- da escolha dos nomes para os princl-
zes, promotores e advogados locais,
lino, puderam conversar.
fazendo o elogio do caráter democrá- pai» postos eletivos do país surgem es-
1 tico de nossa magistratura. Ainda no
E' uma honra receber
um pa- pontãneomenle do povo, acima das
triota como o senhor — afirmou o manobras • conchavos das cúpulas, e
Fórum, foi entrevistado pela Rádio Cul- pr«-
feito. mesmo contra esses conchavos e
tura, que além de transmitir na hora,
manobras que tentam entravá-las, duas
aravou a entrevista para retransmilí- A palestra girou em torno dos pro-
candidaturas que podem unir os tra-
la a noite. blemas eleitoraii, ressaltando-s» a uni-
balhadores, os nacionalistas, o povo
dade existente entre os trabalhadores,
inteiro, »m defesa de seus interesses e
Noite fria, corações quentes principalmente os comunistas e traba- contra os interesses dos monopólios es-
I distas.
trangeiros. E' nosso dever assegurar
Um banco à frente do Já ouvira falar das uma vitória esmagadora da chapa Lotl
que está- proezas
vamos no avião que nos tirou de Bagé congelantes do minuano. Nessa noitt t Jango no próximo 3 de outubro —
• deixou em Livramento, viajava a srla. — 23 para 24 de declarou, ante o entusiasmo da mui-
junho, considerada
Edda Loges, «Miss» Rio Grande do Sul. a mais longa « mais fria do ano — tidão.
Saltou antes de nós, e a multidão que constatei que êsse vento • capai dt
»• encontrava no aeroporto aplaudiu-a, fazer tremer todos os órgãos internos E se não passou de quatro mil o
faiendo-me recear que sua presença da pessoa. Pois bem, foi exatamente número d* assistentes ao comício, foi
pudesse atrapalhar a recepção ao nessa noite, com o minuano oprando porque a Rádio Cultura, com sua trans-
«Velho», Mas quando êle surgiu no—. g.ejadçj do Uruguai para cá — qut em missão, permitiu aos mais friorentos o
?ôpo da escada e alguém gritou «Viva Livramento a gente vai andando por conforto de ouvir em casa o que lhes
,Luir Carlos Prestes >, o foguetório es- uma rua e, quando menos espera, saiu dizia Prestes.
pocou, a niassa deslocou-se em sua Hõ~ Brasil • está caminhando no Uru- mSmmmS
direção, • fiquei com um pouco de guai — Prestes fêz seu comício na-
"Somos
muito mais O candango vlv» hoje na eipectatlva de um futuro
pena da linda moça, mais linda ainda quela fronteira. Cerca de quatro mil
cristãos..."
ÊI c s sombrio. Muitos deles, c,;
já nio «neontram trabalho na Nova Capital, vém sendo escorraçados
•m seu desapontamento. pessoas, tiritante o corpo, a alma em de seus
barracos « jogados na rua com suas famílias,
A caravana, uma vintena de au-
tomóveis, rumou direto para a Pre-
fogo, ouviram o «Cavaleiro da Esp»-
rança» esboçar um panorama vivido — Somos muito mais cristãos, com
constróem mente a monumental obra que construíram.
que passam a olhar melancólica-

feitura, e lá entrou incorporada, aos de nossas condiçõti de vida t quais nossos sentimentos de fraternidade e
«vivai», obrigando o prefeito Camilo os caminhos a seguir, a eleição de união, qu» alguns desses senhores que
Giler (PTB) a refugiar-se numa sala
com Prestes, onde, num sofá sob enor-
Lolt-Jango um deles, para melhorá-las.
— Pela primaira vex na história
v»stem batina para criar divisão e fa-
xer provocações. Brasília: Madrasta
Prestes referia-se,

DO
com aplausos
da multidão, ae padre de Uruguaiana

"
qu», pelo rádio, andou concitando os
fiéis o não comparecerem ao comício
do dia 24. A resposta, o povo deu na
s Cand angos
tmW& ¦ ¦ IDUna QQ mmmHmt$wtÊÊ$riTéfi Av. Presidente Vargas, praça Argenti-
Reportagim di JOSÉ ALBERTO SILVA
na, comparecendo em cerca de 10.000
Milhares de candangos, a «invasão»: centenas da candangos,
petsoas, quase um quarto da popula- pioneiros da do os terrenos, aberto dezenas d»
ção da cidade. A rádio ChaTua trans- construção de Brasília, vivem hoje mi- •oilnhoi tu acompanhados da suas fa- po-
seràvelmente, à margem da mais me- ços e levantado mais da três mil bar-
mifiu para o interior o «meeting».
Perspectivas Leninistas derna capital do mundo, sem terem on-
mlllas, começam a seguir o mesmo ro- racos, surge uma nova intimacão dos
teiro. Em poucos dias, um novo bairro srs. Israel Pinheiro, prefeito, e Osmar
Para a Revolução Brasileira Depois do comício, que terminou de morar, comendo • dormindo ae ra- d» gante pobre »stó plantado em Bra- Soares Dutra, chefe de polícia, ord»-
P«rt6 das onze horas da noite, o líder lenlo como se fossem animais s»lva- sllia. Eis» » um aspecto do drama da nando que os candangos s» mudas-
(Conclusão da 14' pág.) Estes ensinamentos, pelo seu valor comunista foi homenageado com uni gens. habitação para es candangos da No- som da «invasão» do IAPI para uma
> da Na* «ontingência dos países atrasa- teórico geral — o que vale dlier. es- coquetel na Confeitaria Campana, O candango, cantado »m va Capital. O outro salienta-se
da* ou subdesenvolvidos. Trata-se a ri- tiatégico — nio devem ser esquecido» por prosa • pelo outra já autorizada, em laguatingá.
iniciativa d» pessoas de todos os verso como o heiói onònimo da cons- stu colorido trágico, • • marcado
gir, de uma prévia «limpeza do ter- no momento em que examinamos o pro- grupos pe-
reno», a fim de que a luta de classe blem» agrário brasileiro, sua* vincula- * tendências, inclusive lideres jarístas trução de BraslUs, *, »m sua maioria, Ia brutalidade da policia
qu» investe
Odisséia
doa trabalhadores se processe de modo ções rie classe • suas perspectivas. locais, com o comparecimento de mais um homem condenado a viver long» da impi»desam»nt» contra isses aglome- A autorização para transferência dos
mais nítido, desta vez contra a burgue- d» cem uruguaianses. família, da mulher • dos filhos, até rodes humanos, derrubando os seus candangos para Taguatingá foi leva-
sia • no sentido do socialismo. Lenin Que concluir de isso tudo? Concluir
ensinava que, no seu desenvolvimento que não preconizamos nenhuma aventu- que o Presidem» da República ou pr»- barracas • expulsando os s»us mora- da por um membro do PSD, d» nome
Depois d» alguns discursos, feito do novo Distrito F»d»ral enfrente dores qu» passam novamenl» a Dimas. Novamente os candangos se
superior, a etapa democrático-hurguesa ra, mas sim testamos a que m distin- pediu peram- pu-
se combina com a etapa socialista. gam as fases diversas na agricultura a palavra um membro do PRP, de Novo com seriodad» o problema da moradia bular pela cidad», olhando o» luxuosos seram em movimento, derrubando os
A este respeito, a.s insuficiências das de nosso pais: uma, de caráter latifun- Hamburgo, que saudou Prestes, con- paia os trabalhadores pobres- •difícios qu» se constróem com o di- seus barracos dos terrenos do IAPI
pa-
Teses *ko particularmente sensíveis diário précapitalista; outra, de cará- f«ssando-s* seu admirador. Lá O candango, com a impetuosidad» nh»ire dos Ins.iijlos, dinl.eiio do tra- ra levantá-los em Taguatingá. Levados
ter capitalista já bem definido (compre- pelas
quando se focaliza a questão agrária. endendo médias e até me»- tantas, afirmou : balhador, mas ond» não pela nova promessa de sossego, os tra-
Em artigo publicado no «Froletarb, n" pequenas, que coiacteriza o homem do Norte • podam mo-
19, de 14-9-1905, Lenin advertia quanto mo grandes propriedades, altamente — Sinfi-m»
do Nordeste do Brasil, começou a re- rar. balhadores levantaram mais d» dois
concentradas, nio poucas das quais já pequenino c abalado
dupla tarefa que, relativamente a esse entraram
mesmo no estágio da meeani- diante da grandiosidade da festa
solver por suas próprias mãos a
quês- Arbitrariedades mil barracos nos novos terrenos, onde
problema, se oferece ao nosso trabalho /.ação). A fase que tão de sua residência. Conseguindo um pensavam conseguir realmente um pou-
ao erro que cometeria um marxista primeira justifica plena- foi o comício. E, após ouvir as Hó poucos dias, na Vila Amaury,
mente a palavra de ordem democrático- pala- co de tranqüilidade, uma vez
em simplificá-la ou comprimi-la em caminhão carregado de madeira velha, os seus habitantes foram intimados a que a
•burguesa da partilha. Dirige-se e»sa vras d» Prestes, conclamo todo o povo lá área por eles ocupada eslava fora dos
«uma Anica e simples tarefa» (Obras vai êle em direção às terras situa- s» mudarem
palavra de ordem, de preferência aos a votar *m lott, mesmo ignorando para o Núcleo Bandeiran- limites do Plano Piloto. Mes a sua
Completas, tomo IX. pág. 22, Editorial das nas redondezas de Brasília, den- te, situado nos terrenos do referido Ins- pere-
Cartago-Buenos Aires). sitiantes arruinados, aos arrendatá- qual a posição que será tomada pelo
rios que cultivam as terras de ou- tio ou fora do Plano Piloto, grinação não havia terminado. Uma
meu Partido. para cons- titulo, sob a promessa de que ali
po-
Ora, no item 17, as Teses afirmam: trem. a certas camadas de parceiros que tiuir, com autorização de um manda- nova ordem de mudança lhes é levaac
«No proletariado brasileiro distinguem- deriam ficar sossegados. Muitos aten-
tornar-se pequenos proprietários. por uma guarr.ição ca polícia. A pa-
se várias camadas. A diferença prin- Apodem segunda, interessando ao proletariado
chuva qualquer da Novacap, o seu bar- deram à intimação. Alguns, «ntretanto,
•Vpal é a existente entre o urbano e o agrícola
(colonos das fazendas de cate.
Câmara parou raro, o abrigo .e sua família. A notícia
p»rman»c»ram na Vila Amaury,
ciência dos canLanr-os passava por orna
rural.» (grifo nosso). As Teses, in- pcóes. camaradas, enxadeiros, operário* de um homem e de seu barraco levan- c'ura prova, e já esava esgotaca. Êlss
;ioís nâo acreditavam nas promessas
felizmente, não se abalançaram a ex- das usinas de açúcar, etc.) ultrapav A Câmaro Municipal lado em qualquer parte das terras de negaiam-se a uma nova mudança, mas
nlicar em que consiste essa «diferença sou a etapa já de Póito das autoridades. Parece que advlnha-
pequeno-burguesa da revo- Alígr» suspendeu temporàriamenle sua Planalto se propaga imediatamente. a polícia nío permite quo se consirua
principal». Lançimun a afirmativa sem lução e proporciona os elementos eco- vam. Dias depois, quando já haviam
sessão do dia 27, segunda-feira, es- Dá-se, ontão, o fenômeno denominado neniium ouíio barraco na icferida lo-
a menor demonstração. E tal omissão nômicos e sociais do avanço derrubado as grandes árvores, limpa-
não nos parece de somenos importância. cialismo, E' esta a para o so- calldade. Enqianro isso, milhares de
perspectiva lenlnlst». pacialmonte para que os vereadores
Se a análise, que faltou, fosse levada Comecemos o nosso trabalho, imedia- candangos continuam ao desabrigo, co-
pud»ssem encontrar-se com Prestes.
a efeito, teríamos uni resultado opôs- lamente, tendo em vista a primeira fase, mondo e dormindo ao lelenío como bi-
to, isto é, teríamos mais semelhança*, que se integra assim na luta antiimpe- ehos.
parentescos, identidades, do que desi- niilista, (Irmocrátiro-burgtiesR. Julga- Todos os vereadores presentes à
xualdadcs e, dlssemcllianças entre os mus taticamente indispensável este casa dirigiram-se ao Gabirele da Pre- Campos de concentração
dois proletariados — o urbano e n ru- comportamento político. Mas nio des- sidência, onde o submeteram a inien-
ral. Quem ensina o marxismo? Kn- prezemos, em momento algum, o sábio so Mas não é apenas negando abrigo
bombardeio de perguntas sobre aos trabaliiadoies e a suas famílias que
sina que os assalariados consttucm conselho ile Lenin: não estanquemos na
uma classe única, típica <ki momento metade do caminho desde que percor- questões da atualidade nacional e in- Brasíüc se apresenta como a madras-
histórico em que surjfe e se desenvolve rido, e bem percorrido, o primeiro tre- ternacional, principalmente as próximas ta cruel dos candangos. A polícia, com
o capitalismo. Se as Teses admitem que eho da jornada. •l»içõ«s d» 3 de outubro. Prestes, pro- sua contumaz violência, encarrega-se de
já existe um proletariado rural, impll- Ainda, para terminar, uma sugestio, curando «vitar todas as arestas cria-
éitamente estão admitindo que o capi- e um lembrete. Me parece sumamente tornar mais triste e miserável a exis-
talismo ji penetrou na agricultura bra- estranho que nos itens referentes à r*- da» no ambiente de parlamentares de tência dos candangos, qua se empe-
sileira, que nesta já se formou uma forma constitucional preconizados no vários partidos antagônicos na luta su- nharam com toda a sua energia e dos-
burguesia rural. item 31 das Teses, nio constem a abo- cessaria, sxpôs as opiniões dos comu- prendimento na construção da mais be-
O campo russo, apesar de seus for- lição do Senado e a abolição dos Im- nistai a respeito do assunto, receben-
tes resíduos feudais, oriundos da servi- la a moderna capital do mundo. Tra-
postos indiretos. O quadro das relvln- do, ao fim da
dão, também apresentavam em 1905 es- dicaçóes apresentadas nos parece tlml- palestra, inúmeras pa- balhadores são freqüentemente presos
ta particularidade. Daí o motivo por- do o insuficiente, se não juridicamente lavras elogiosas dos edis, alguns dos pelo fato de serem surpreendidos sem
que Lenin, com uma insistência que Inadequado. Com efeito, de todos os In- quais confessaram-se seus admira- a Carteira Profissional, e mantidos vá-
durou anos, chamou a atenção para a risos sugeridos, apenas o de direito de dores. rios dias num verdadeiro campo de con-
dupla tarefa que os bolcheviques tinham voto para os analfabetos, soldados e ca-
a enfrentar em relação ao problema bos das forças armadas, se inscreve- contração, situado em Paranoá sob a
agrário: «Apoiamos o movimento cam- realmente nos objetivos de uma refor- Com o comício realizado dois dias denominação falsa de Colônia Agiíco-
Iioné* porquanto é um movimento revo- ma constitucional, pois os demais per- antes na capital gaúcha — no largo la. Na Colônia, que o povo apelidou
luokmário-democrático. Preparamo-nos tencehi ao âmbito da legislação ordlná- da Az»nha — completava sua excur- de «papuda», os trabalhadores
(agora mesmo, imediatamente) a lutar ria. Se fôssemos nos ater apenas aos são pela terra natal, onde deixou um presos
contra êle quando comece a aluar como itens referidos, a rigor, a reforma cons- rastro Injustamente são submetidos a um re-
de Otimismo, atraindo para a
movimento reacionário anti-proletárlo. liturlnnal deixaria de ter finalidade. g me de trabalho forçado que se ini-
Toda a essência do marxismo está nos- Xo que se refere à abolição dos Im- chapa nacionalista grande número de cia às 5 horas da manhã e só vai ter-
ta dupla tarefa, que só quem não com- postos Indiretos, será que nio constou novos votos. minar às 7 horas da noite. O opera-
preenda o marxismo pude simplificar e por esquecimento? Ou será que nio rio Osmani Cardoso, empregado da
comprimir numa única e simples tare- constou para náo se apresentar uma
fa». E no mesmo artigo: «Xo movimen- reforma tributária, na qual a burgue- Construtora Bita Ltda, esteve preso du-
to camponês haverá sempre aditamen- sia nacional e os «setores de latifun-
tos reacionários, e de antemão nós lhe. diários» — com os quais tanto se quer
Rádio Moscoi rante 15 dias, porque estava sem os
seus documentos, e submetido a Iodos
declaramos guerra. O antagonismo de fazer aliança — teriam de arcar com os vexames e violências. Assim vai Bra-
classe entre o proletariado agrícola e a parte maior dos impostos? Continua- A Rádio Central de Moscou es'á
sília, voltando às costas aos milhares
a burguesia rural é inevitável, e nós rito os tributos a serem arrancados do transmitindo '¦ ¦;*¦ ¦'^v7'5ftijK ** ^SÊ^^jfêSvMmmmT'"''*'<*X
o denunciamos antecipadamente, o ex- diariamente para a Brasil, Wm^mm^BÈÈm&te'màWÊF'Í& de candangos, que lhe deram vida.
povo, através dos impostos indiretos,
|)Iicamos e nos preparamos a lutar nes- mesmo eom um governo nacionalista e uma «missão diurna de 13,30 às 14
se terreno. Lm dos motivos desta luta democrático? horas, hora do Rio de Janeiro, pelo
pode ser muito bem a questão de saber Não temos a pretensão de haver es- Sergipanos
a quem e como entregar as terras con- cotado todos os aspectos controvertido* comprimento de onda de 16 metros,
Teses. Nosso Intuito foi apenas nas freq"íncias de 17,78 megacictos a
/iscadas. E nós não obscurecemos esla das na batalha
abordar os temas fundamentais, aqué-
questão, não prometemos a partilha les que nos pareceram de atualidade 17,88 megaclclos.
igualitária, a «socialização» etc. Ao con- mais premente, (le sentido político mal» salarial
trário, dizemos: então lutaremos outra adiante. Kmpenhamo-nos em corrigir Como anteriormente, a emi<sí;o
vez, voltaremos a lutar, lutaremos num formulações duvidosas ou espúrias, principal da-Rádio de Moscou Os trabalhadores na indústria de f'o
para o
novo terreno e com outros aliados; en- acusar omissões indesculpáveis, Para Brasil continua cão e tecelagem de todo o Oslccic òi
tanto, apelamos para as lições de gran- sendo das 19 às 21 ho
tão estaremos incondicionalmente ao la- S^igipe encontram-se emponhados na
des mestres, como Lenin e Mao-Tse- ras, hora do Rio de Janeiro.
do do proletariado agrícola, de toda a •Tiing, mas sempre tendo bem campanha pela conquista de um au-
pre-
classe operária, e contra (grilo de Le- sente a realidade brasileira, »eu mo- Poderei» ouvi-la diariamente no mento saiaiial de 50% sobre os níveis
nin) a burguesia rural.) mento histórico, suas peculiaridades (ca- aluais. Outras categorias, enlr:- as
¦ninho pacífico) e os pontos de contato comprimento de onda de 16 metros, quais
a dos comerciemos, bancários e
r Lenin antecipava, igualmente, que «da que ela indiscutivelmente tem com as nas freqüências d» 17,82 megacicios a gráfi-
cos também esteio voltados para o mo-
revolução democrática começaremos a revoluções de outros países. 17,88 megaclclos.
O nosso sincero desejo é cooperar, vimento em defesa de melhores sa!á-
passai*, em seguida, e precisamente na
ns* medida de nossas forças, rios. A atividade dos sindicatos sergi-
medida de nossas forças, das forças do o Partido vença, sem maiores para que
abalos, a
Em 19 metros, nas freqüências de
* ^nmitMtMmMK *UmmmmwtÊ$V*fatMmmmxmmM*mwff.i& mmM MlMNMAfóÁ <«;<..,.
e organizado, ã 15,10 megaclclos a 15,44 megaciclos. panos vem se caracterizando nestes úl-
proletariado consciente luta ideológica estabelecida em seh seio.
limos mesos por uma intensa movi.
revolução socialista;). Friziivu ainda: Somos marxistas e não liberais bur-
E, em 25 metros, nas freqüências Hoje o que existe na Nova Capital é menlcição dos i abalhadores em defe-
«Somos partidários da revolução inln- gueses. Procuramos aplicar ao Brasil, Rias não tem uma preocupação Indicfar-áv l ria5 auto.
cm Ioda a sua latitude, a crítica do nia- d» 11,79 megaciclos a 12,02 megaci- sa de melhores scilcirios e contra a ca-
terrupta. Não estacaremos na metade terialisiiio dialético. Por isso nrlades locais de afa:tar do Planalto, e
é que afir- afa:tar de rrodo cruel o de umano, os réstia da vida, sendo que os ferrovia-
do caminho.» (Obra cilada, i>iii;s. 2'IZ, mamas e reafirmamos: a linha justa é cios.
226). a. linha leninista mesmo! ond c morar conrtrutores da mais moderna cidade do
mundo.
rios. estivadores, padeiros, marceneiros
z professores já conseguiram aumento.
P sPv .ti
'^'BhMUjB
fl .^BataBai a^iisiiaa^ KA TÊRBA »0 ^MPÀ

Prestes Contrariou
o Termômetro: Transmitiu
Calor ao Povo Gaúcho
'•^«?*
Oa LUIZ FERNANDO
-¦ aw. ¦i ¦ ¦
sfJ bbÍsm^ ?íFí*H™ ¦ /¦- i- # Enfiado especial de NOVOS RUMOS
'*! ar -yIbmÜ&£.
Lm'' -^ filia* I Ir -" 1 jéjT ¦ÈS,>':-A',^t' £ A «lournée» previa quatro cidades soube garantir a legalidade e impedir
Lm. iaf I I 1I Wi- ¦¦ "^H 1 Lili lilsl '•¦ àmW^mfmk
Sj&fll Mb-\y*¦ . -Mm aaaa- - 'MvK^^li^^-^alnKãlBffôl do Rio Grande do Sul — Bagé, tivra- o golpe das forças reacionárias. Pre-
Prestes, notadamente em relação òi

I lll 11 Rs^^s^l II N¦
bbbY'-''Ibbb aB bbbT'''- ^H bbbt aaaajj bbbt.^:
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BilBa
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IIIM/MM MmWSsMF' JsSÊmmrím

K«a a
mento, Uruguaiana e Porto Alegre. Mas
já em Sâo Paulo, primeira escala do
cisamos agora, à frente da Nação,
de um patriota honrado. E o maré-
reformas no ccmpo, à inflação e ao
perigo de uma terceira guerra mundial.
Encerrado o ato, bem umas du-
B, (í V Bál^av Br- ^A m ''bbbb
àm mwAW
bbY^bbb «Convair*, Prestes mal teve lempo de chal o é.
Bv<k^i>^Li Lb^K:' ¦" Yaal Lbbb zentas mãos vieram apertar a do líder
tomar um cafezinho e foi abordado por Após alertar a massa contra as comunista, havendo mesmo. difículda-
1-iCJ bbbÉÉÊ^bbI lll dois jornalistas locais para rápida en-
Irevista em lôrno da sucessão piesi-
tentativas conlinuíslas
que dia a dia des para que êle saísse do auditó*
se acentuam, frisando
que só pode ha- rio. Pelos comentários do dia seguinte,
dencial. ver continuismo com o desrespeito à todos os habitantes da cidade que pos-
Afável, sempre disposto a cum- Constituição, com a ditadura, Prestes
saai BBBVáBBBal Mfcj^PH Laa^^l H' ^^^ai suíam um aparelho ç>e rádio ouviam
prir à risca os programas traçados conclamou .- a transmissão da assembléia, aplaudin*
'¦ V
Laao LaaÍ.^Bam pelos companheiros das cidades por — Em lôrno dos nomes do ma-
do tanto quanto os presentes,
onde passou, o Capitão — capitão, rechal Lott e do sr. João Goulart é Ainda em Bagé, Prestes foi rece-
<k'Àl Wjmmf ^^JS general, marechal, ou o simples cama- que podemos unir todas as forças na-
I9 BE rada, são alguns dos títulos concedi-
bido na Municipalidade pelo prefeito,
¦jb1¦ LfcafB
Hali ¦¦fiFlW
ai ' dos pelo carinho popular ao líder co-
cionalistas. Não poupemos esforços dr. João Batista Fico (PTB), com
quem
para assegurar sua vitória eleitoral e,
f ¦¦ ^P^^ ' ^^^ajjBPBK^Bi W\W^^ RI
^™JÍ bbwbbbI BaK*sk\V' ' && \m> ¦' munista brasileiro — teve na terra do com isso, dar novos passos
para liber-
manteve palestra amistosa sobre os
problemas locais e nacionais de nosso
, aja aar V^arjjaj ¦a' ^va sa ai BaBaslÉ pampa, uma semana de intensa ati- tar o Brasil do jugo dos monopólios
povo e sobre a campanha sucesso-
r^Laf
B^LbbbbW
IsBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBar
''—V^H Law afl
LaT li
aYaV ^Lal LH
vidade polilico-eieitoral, o descanso re-
duzido a poucas horas de sono.
estrangeiros, limitando a remessa de ria. Na casa em que se hospedou, foi
lucros para o exterior, nacionalizando visitado pelo vice-prefeito, pelos diri-
¦JL* •**%-» LafSÍ' sa I Centenas de cumprimentos a produção • a distribuição da ener-
gentes da UBA (União Bageense de
—ba#ee4ises Agricultores), e por várim'
persònnli.
Bm.:'-!':i'';;i'«;' aa b^BBRÉé ¦'^?wl Ba e para introduzir no campo medidas de
bWViIb^1' v^lai* •¦ laaP
'*•/' BB«J*sSw
«ta^l |HI P O mau tempo, frio intenso com
reforma agrária,
dades e inúmeras pessoas simples da
U^^^^ámmmmWM I | fc# chuvas, impediu a realização do co-
tia de vida.
para barrar a cares- terra.
micio previsto paia o quarta-feira, 22, Em visita ao Fórum de Bagé, Pres-
Depois do discurso, a assistência tes demorou-se em conversa com juí*
na cidade onde nascem, segundo os
presente dirigiu algumas perguntas a
WWÍÂ mmmSmM.já W J gaúchos, as mais belas brasileiras (Conclui na 15« pág.)
Bagé. Para substituí-lo, foi organiza-

as Káaa* 5r« Hfcav HC da uma assembléia em recinto fecha-


do, no auditório da Rádio Difusora Voz
de Bagé, com 350 cadeiras. Ocupa-

l^ PBIIPH
' ^^1 Bfc H' JH das todas, mais umas 150 pessoas com-
primiram-se de tal forma no salãp, que
1*7^ ^^P^^^SflM^^BJ
o repórter, atrasado, levou uns dez
minutos para alcançar a mesa. Im-
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as bkbb BjRFaB' possível entrar mais gente, uma pequena
flfl IP*1"' ^flMBaK^^^Sat^-.'í:^H fl fl^ fa multidão aglomerou-se em volta dos
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sjs*t--. . jéI samsl^iRV^: VJJ ^^ ^1 alto-falantes que, do prédio, dirigiam-
S^^^v^^^-^^ijÉÍ 1^^" BV^ II se para a rua.
— Muitos perguntam
por que não
apoiamos Jânio Quadros, que come-
çou sua vida política ao lado dos co-
munistas, lutando pela paz e as liber-
dades, e que promete o reatamento
de relações com a União Soviética, e
apoiamos o marechal lott, que é contra
o reatamento e contra a legalidade do
PCB. Mas nós con.hecemos bastante a
Sal B^^^^^?-;:-"'' ':*fe:' "'^H trajetória da maioria dos ditadores da
aa w ••sai asH América latina. Começam ao lado do
aa
|l|K^w^;..r.;.\
-¦ jBBt!
• MÊ povo, abandonando-o ao alcançar os
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AMBSm postos executivos. Jimenez da Venezue-
:4:.:k Ia, Batista de Cuba, Frondizi da Ar-
aa aua».^ jésÊbtJJ
ae-ntina, eis alguns exemplos. Em Bue-
nos Aires há uma embaixada soviéti-
' BÈía]í*3|ft!^^''^,^^^:--i^Pl Baaai
^*^*^*^*^***^*,,**,***^l^,,'*^,^*T'*»»»»»»»»»»»zt««affsfBaBBSB <;*v,j-«'i^BTí^aS^aB ca. Mai não é isso que caracteriza o

Admirado por todo e povo brasileiro por rw« hrti governo do sr. Frondizi. O que o ca-
Infatlgávtl peto detabrochar ds
Nunca vida que realmente merecemos, seguido de milhíe» de p-»ioa> que no mundo inteiro
racteriza é a entrega do petróleo ar-
gentino aos trustes norte-americanos,
esposam suas Idéias, Prestes é um homem nunca está só. Onde quer que
que é a política do Fundo Monetário In-
chegue, como em Bagé, (foto) é semprs cercado
está só conseguem aproximar-se.
pele carinho ds todos que dele ternacional. E seria essa, sem dúvida,
a política ds Jânio Quadros na presi-
dincia da República.
Quando os aplausos serenaram,
Prestes pode continuar:
— Os comunistas sabemos sem-
prs abrir mão de todo exclusivismo,
abandonar todos os ressentimentos

¦ à 1 j Vi f H j ! I 1 y 1 j H
pessoais, para atender às exigências
• necessidades do povo, da pátria.
O marechal Teixeira Lott é um anti-
comunista. Mas, a 11 de novembro,
comandado pelo Ministro da Guerra, Reoebido oflolalmente peta Câmara Mu-
o exército brasileiro, ao contrário do Legal e nicipal de Porto Alegre Prestes demons-
tra que agora só falta a legalidade for-
qu« comumentt fazem os exércitos da
América Latina tomando posições em mal de seu partido. Na foto recebendo
dofesa do imperialismo « contra o povo, oficial cumprimentos do líder do PTB e do
sldente da Casa.
pre-

No cemitério de Rivcra, cidade uruguaia


Flores para ligada à nossa Livramento, o líder co-
«Nem no frio Como o personagem do samba dc NdcI. o 'Cavaleiro da Ecpc i v-- >
guaiana c, cabeça t!i :eberta — acha irt n.io fica bem falar .-,o povo C: c .
u a intensa çiiada c|'.'e se precipitou sobre
u — dii g u suas palavras à maior multidão
Uru-
munista depositou uma coroa no túmulo
rlc Santos Soares, um dos qur. em 1922, segundo os habitantes Iccais, C|u? já .ccu a um c: ¦ cio r- |"o!a . . tia da Argentina pelo ri0 Uruguai O
um fundador fundava o Partido Comunista do brasil. você crê...» povo, firme e aquecido pe:as palavrjs ardentes dc seu líder, n..j .1,1....i pó da piaça enquanto a festa náo terminou
coiiipldiaineiiie.

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