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editor: alvaro duarte fl Hl W fl fl m W ¦ fl
secretários: pagú e queiróz lima

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J| Bk B
"27 num. 1
anno I são pauto, de março de 1931

a cidade, o paiz, o planeta


anárquica da offerta e da procura, os bars da industria da caridade os desoccupados
ordem e progresso teriam prosperado como o café aqui sob a
operosa vigilância dos srs. Lazard Brothers e ao regime dos em-
—o—-

teria perecido a metalurgia. Uma notável entrevista


Não temos yeneraes nem prophetas. Somos Mas na Pátria de Lenine deu-se o contra- prestimos
a opinião livre mas bem informada. —O.—" V, Ha curiosos aspectos do problema dos
rio. Nunca houve super-producção de casas de Os infelizes que se sem-trabalho na Inglaterra e no mundo. Por
Sabemos nos colloear no espaço-tempo.
pasto e a metalurgia que a principio foi subsi- nos deparam em cada esquina, de mão exten- exemplo, 'ha duas classes de desoccupados
Sabemos que existe em S. Paulo uma cor- diada, centraliza hoje os maravilhosos resul- dida, implorando um nickel para matar a fo- —
rente separatista que prefere a occupação ex» me, sempre contaram com uma terrivel con- uns que passam fome, roem osso de pre-
tados do plano qüinqüenal.
trangeira á evolução do Brasil na direcção correncia — a esmola organizada pelo cleri- sunto nas sargetas, nao têm nem comida
Aqui, os capitães extrangeiros deformaram calismo. Da mesma sorte que o grande indus- para si nem remédio para os filhos doentes;
do estouro do mundo pela guerra e pela re- trial esmaga os pequenos manufactureiros — outros
extranhamente a nossa economia.
volução social. as confrarias, ordens, irmandades, etc. acabam que viajam, fazem caçadas na Afri-
Dum paiz que possue. a maior reserva de tomam carras-
Sabemos que nas fronteiras do sul existe por annullar o esforço dos humildes pedantes. ca, com todas as garantias,
ferro e o mdis alto potencial hydraulico, li- dizem besteiras sensaçio-
um grande chefe capas de crear uma aven-
zeram um paiz de sobremeza. Café, assucar, Percorra-se o Bra- panas de Whisky, de melhor trote.
tura de caracter romântico popular. sil de Norte a Sul. Não ha cidade, villa, arraial, naes e caem dos cavallos
fumo] bananas. ba- Com uma destas desesperadas victimas da
Sabemos que o partido communista) auxi- povoado que escape aos pedinchões de cousa
liado pelos jactos, prepara as massas das of- Que nos sobrem ao menos as bananas! tina. A organização dessa gente é uma crise, um jornalista teve a idéa de palestrar,
Os capitães extrangeiros compraram as nos- feroz. Domina o E' a "Standard OU" da
paiz. de que elle gostava. Eis o que
fic&ias e dos campos, emquanto a resistência sas quedas d'agua e crearam um sórdido e pedincharia. Assim como a empreza do pode- afim de saber
Kulak se forma na âissolvencia natural dos meigo urbanismo colonial que passou a ser o rosissimo Rockfeller installa bombas de gazo- o fera respondeu:
latifúndios. Nesse sector o determinismo his- lina em cada curva de estrada, em cada canto O desoccupado não supporta ostentação
que elles queriam — um dos melhores mer- das cidades, a padrecada distribue os seus de accommodações exaggeradas. Prefere o
torico se biparte e defronta. caãos para os seus productos e chocalhos. agentes por toda parte, ensinantlo-lhes o re- simples conforto ao luxo. Offereçam-lhe um
Sabemos que ha mysticos estômagos vasios Senão assim, o ouro entra pelo café e sahe virar de olhos commqy^nte, o tom de voz pun- simples, mas muito espa-
no Nordeste, cavadores ao Sul, inãifferentes
pelo escapamento dos automóveis. Gastamos gitivo, a passividade que vence os corações dormitório arejado,
a Oeste, coSn.hões imperialistas no nosso mar. m-Usi endurecidos. ' coso. O leito rleve ser macio, e d espaço de
trezentos mil contos por anno,em pnçvh>it~;- ... . .- ífor veaea, a-efaxi-
modo algum sobrecarregado de moveis e ac-
^p.tc:c'.:^i.:^t£.existe a alti canhatr no ?r..un~ cos, gdzoiirüü oK. M-aisor^ÚrecMúi-E a Aihàzw a dade para essa gente se transforma em
do e aqui. NeÚa se encartam os que acredi- da borracha e a baixada do alcool-motor pe- nova forma de caftinagem. Quando o cessorios inúteis. 0 desoccupado ama um
».Si-
{} tando ser da esquerda, não passam de direi- recém. publico se mostra arisco, espantadiço, dormitório confortável, em que tenha a sua
tistas confusos. apertando os cordões da bolsa, os mise- hora "pessoal", para dar liberdade e alegria
A nossa capacidade interna de consumo raveis se soccorrem, das lindas creaturinhas a
Entre uns e outros nos collocamos com uma para o café (40 milhões de habitantes) seria que ninguém sahe resistir. E temos por ahi o á sua imaginação. Jamais se levanta passa-
immensa e clara sympathia pelas reinvindi- normalmente de 5 milhões de saccas por anno. "Dia da margarida", o "Dia do cravo", o "Dia das as 8 horas. E, então, o que mais ambi-
"Dia da flor do sabugueiro" ciona é um banho morno, um excellente ba-.
cações da nossa gente explorada. Mas quem foi que disse que o paulista ou edanãoorchidea", o
Nosso programma é simples — basta en- sabemos que mais expedientes malandros
qualquer outro litorâneo rico jamais se en- para explorar a libido do brasileiro. Este, como nho de immersão, seguido de estimulante du-
trarmos na nossa bandeira. Dar vida, força commodou sinão lyricamente com as popula- se sabe, é capaz de resistir a tudo, menos a cha. Os saes perfumados, no banho, são tidos
e sentido a um lemma que até hontem pare- "melindrosa". Brasileiro por mu- pelo desoccupado como flagello. Após o ba-
ções esfomeadas do Nordeste ou com os es- um sorriso de
cia vasio e irônico — ORDEM E PROGRESSO. cravos recentes de Mister Ford? Protegemos lhero énosso como macaco por banana: não resiste. nho não dispensa o desoccupado a meia hora
Milagre das idéas chamadas subversivas! E' fraco, que querem? de gymnastica. Prefere o almoço servido na
o sal da Hespanha contra a producção das
Queremos a revolução nacional como etapa salinas do Rio Grande do Norte. Comemos Pois, a famosa Or- intimidade do seu apartamento. São"break- o seu
da harmonia planetária que nos promette a dem dos Benedictinos, no momento em que o menu': os famosos cereaes de uso no
maçã da Califórnia, bacalhau e sardinha mas Brasil se debate nas
éra da maquina. no mais aviltante dos niveis bai- garras negras da crise, fast", torradas, frutas frescas e café.
mantemos no instante em que precisamos evitar as re-
Contra os grandes trusts parasitários que xos o productor das melhores fructas do messas ouro para o estrangeiro, afim de sal- A grande paixão esportiva do desoccupa-
vivem do nosso banho turco de povo lavra- mundo e o pescador do farto peixe dos nossos var o cambio da tremedeira em que se acha; do actualmente, ainda é oj golf. E o seu maior
do?>, Queremos a revolução technica e por- a Ordem dos Beneditinos vae contrahir um
rios e do nosso mar- Se não compramos nada empréstimo de 4.000 contas na Suissa, hypo- desvanecimento é enfrentar golfers de bô"
tanto a efficiencia americana. Admiramos a dos outros Estados, é mais que lógico que es- thecando aos compatriotas de Guilherme Tel. marca. E' o que mais o lisonjeia.
Rússia actual, pois desordenados ainda, te- tejamos engasgados com 22 milhões de saccas os bens patrimoniaes da Abadia do Rio de Ja- 0 menu' do lunclh preferido: filet de pei
mos que respeitar as casas com escripta. Com- de café, inclusive a pedra! noiro. A historia dessa hypotheca é uma cousa xe ou frango, legumes, modesta fatia d
bateremos pois ao lado da racionalisação eco- complicádiiisima que, com mais vagar teremos dcce e frutas.
nomica e. contra a cabra-cega da producção No bonde em que entramos, no cinema onde de contar ao publico. Sabe-se, afinal, que a As tardes do desoccupado devem ser ale
sii/uação financeira da Abadia carioca foi com-
capitalista. Ordem econômica, progresso tech- vamos, no pão que comemos, pomos sorrindo
promettida por uma série de absurdos. Gas- gres, tonificadas de passeio, e um tantfc
nico e social. .Em'1923, a Rússia tinha um de- o obulo generoso de mais de 50 o|o para os tou-se á larga. Para conseguir a licença do alheiadas de protocollo. Gosta do contacto
ficit de perto de 6 milhões de rublos na sua pobrezinhos extrangeiros que ajudaram a Governo, afim de fazer a tal operação com os com o povo. E nessa parte do dia a sua pai-
metalurgia, emquanto prosperavam espanto- crear a nossa grandeza. suissos, os benedictinos, que são de muita for-
ça e pouca paciência, inventaram umas his- xão esportiva é o tennis. Em todo o caso a
E' essa a situação do Brasil, onde o O HO- tonadas
samente as brasseries e os pequenos bars. Em de arrosaes de Pendotiba, estrada de equitação é o seu segundo bom esporte. E
qualquer paiz capitalista, orientado pelas MEM DO POVO se situ'a para dizer o que sof- rodagem e outras patranhas. Tudo muito mal sobre uma sella, covalgando bom animal,
forças cegas d0 mercado e pela ganância fre, o que pensa e o que quer. contado...
deixa se escoarem facilmente, umas quatro
O que nós sabe-
o s w a I d andrade mos, o que os mais ingênuos percebem, é isto: horas.
o tal empréstimo exigirá remessa de juros E a bebida? Como bom inglez, a prefe-
para o exterior e, no estado em se acham "wisky
que rencia do desoccupado é o and soda".
as taes finanças benedictinas, e também as
finanças geraes do Brasil, não é de esperar-se
uma applicação remuneradora dos 4.000 con-
tos, que além de tudo serão para tapar bura- expediente
cos e que buracos!
Os juros e parcel- Redacção do Homem do Povo
Ias destinadas á amortisação, fatalmente te- Praça da Se 9 E3
rão de sahir da "cacunda do povo", como di-
ria o coronel Pulgencio de saudosa memória. Telephone 2-2069
Os benedictinos redobrarão de fúria esmola-
dora. assignaturas 40$000
Os mendigos au-
thenticos vão ser arrasados desta vez... preço de venda 200 reis

PIADAS PARA LACTANTES

A censura prohibiu as noticias sobre a elegância do Príncipe de Galles.


ajk I

Porque? y-w-< >


Pertrufba a marinha.
à disposição do príncipe

» •
O HOMEM DO POVO Sexta-feira,, 27 de Março de 1<_

Mulher fl\ulher . dois syndicalismos


l—o—
^ Contra o socialismo da segunda Interna-

yUkHEtM
As nossas meninas cinemafographicas cional que durante muitos annos, no pano-
não criam juizo e continua n com a máu. rama social do avant-guerra fingia comba-
de nomes arrevezados, mal pronunciados, ter o capitalismo — appareceu como remédio
ternas, apaixonadas de americaninhas espi- salutar o syndicalismo revolucionário. Os fa-
e sem
gadas e cabeças sem sombrancelhas ctos apontam os homens da 2.a Internacional
miolos. como trahidores que pouco a pouco passam
Meninas doentes nervosas e impoissin claramente para o campo opposto ao do'pro-
veis — catholicas, ranzinzas e implicantes, letariado. Emquanto isso se dá também no
zombando sinceramente de uma figura iuH
nosso paiz, onde seus adeptos se mascaram
aatma ¦¦- nmmmWTirmTmWmm1~~TVr^T*7Vr^\T'V*:f'tM*^
teressante que passa, incapazes de uma aven-
opportunismo, o movimento syndical re-
tura que saia do domínio de um bigodinho de
flValtus i^Sem ou de uma baratinha.
Sempre ojbdientes ao cocktail obriga,,
volucionario surgiu contra a ultima guerra
imperialista, desenvolvendo-se depois, tendo-
estão para ser se reunido em Congresso á 30 de Junho do
Excluída a grande maioria de pequenas econômica e social ainda torio, ou ao chá insipido e á tofradinha
a i lus- medida, descorada e imbecil, capaz de 1920. As massas coniprehendendo que só o
burguezas cuja instrucção c feita nos livri- resolvidos. Seria mui ò engraçado que guiar
de Moura fosse um automíovel de luxo e manejar um golf syndicalismo revolucionário attendia ás suas
.nhos de belleiza, nas [palavras estudadas dos tre poetisa D. Maria Lacerda
Briànd, para em miniatura, mas incapaz de um esporte reivindicações immediatas têm--se manifestado
meninos de baratinha, nos gestos das artis- ensinar a 1 ei de Maltus ao sr.
mundial atirando sadio, de um trabalho forte manual ou de cada vez mais favoráveis a este, deixando os
tas de cinema mais em voga ou no am- que elle evitasse a guerra
biente isemiiamiliar idos cocktails modernos a bocea ávida dos imperialistas gananciosos, produzir uma geração intelligente e uma chefes opportunistas eollaborarem com os go- ;
— temos a atrapalhar o movimento revo- um punhado de livros sobre maternidade raça perfeita. Eternas indipostas. pensando, vernos fascistas e burguezes.
•lucionario do Brasil uma elitejzinha de «João consciente. Marx já passou um sabão no celi- chorosas as gorduririhas nascentes — tor- Aqui, foram ainda os opportunistas dc
da re-! furadas
Pessoa» que sustantada pelo nome de van- batario Maltus, que desviava o sentido! pela dor de cabeça quotidiana e 1914 e 1920, intelleetuaes sem direcção, que
a favor da volução um detalhe que a Rússia por. por educação falsa.
guardistas e feministas berra para
resolveu. O maierialismo solucio- discutiram na sua Federação, sem se impor-
liberdade sexual, da• maternidade! .consciente^ exemplo já — V. não
cultas» nando maiores faz com • Mulher idiota percebe que tar com a situação miserável em que se en-
do direito do >voto para «mulheres problemas essas americanas despeitadas pela mascu». contram os trabalhadores.
achando que a orientação do velho Maltus que esse problema desapareça por si.;
Unidade — estão francamente em decaden,*! Na conferência syndical, patrocinada pela
resolve todos os problemas do mundo. O batalhão «João Pessoa» do feminismo; ' cia? Estamos na pre-epóca da mulher pro- C. G. F- foi o contrario.
Estas feministas de elite, que negam ideológico tem em D. Maria Lacerda de
letaria c instruída, explendida de formas. J
,o voto aos ..operários e trabalhadores sem Moura um simples sargento reformista (pie Mulher do trabalho, mas bem1 alimentada. Discutiram-se os problemas dos trabalhado-
instrucção, porque, não lhes sobra tempo precisa extender a sua visão para hori- Esportiva, sim, mas sem um regimen can* res dos campos e das cidades e na assisten-
Üo trabalho forçado a que se têm que en- tzontes mais vastos afim de melhor actiíàr salivo e obrigatório. Mulher sadia, sem cia, ümpa de intellectuaes opportunistas;,
tregar para a manutenção dos seus filhos, no próximo Congresso de Sexo. confraternizem authenticos operários e cam-
vislumbre dc masculinidade.
se esquece que a limitação de natalidade haviam deixado officinas e fa-
•quasi que já existe mesmo nas classes mais Si a mulher em vez das noites de dan». ponezes que
Paq-.'1 zenclas para tratar de seus direitos.
e os todos da vida cings e dos dias de torrada, tomasse uma
pobres que problemas
. _-j__«BaBie^ESBBEB*aBSst^rog^^*^*groB alimentação explendida, um esporte dosado, COBRA.
^_^i___I_-_í_-_^-3-_»: -^.-^i-_vtíl-^U_i. __J_.-i_l__i-___r 3 -"-.li
um trabalho sadio e uma educação intel-
-sionano burguez O teu divertimento predilecto? — ligente, longe de se masculinisar nem de
Dansar. crear um typo rachitico, seria a verdadeira
—o— Os imposlos sobre os ricos.
O que é o ciúme? — Sem ciúme não mulher. Bem mulher e bem forte. Só.
' Dizia-nos ha tempo um nosso
— Dc um caderno ha amor. 2^IÍ^SL\Em^^Em\ESB^^£*^S&SESs&g im-igò, chefe: de pouco firma exportado1"3
(Autentico
de normalistas —) O que mais te aborrece? — Ter de grande
trabalhar. Os melhores figurinos na 3in Londres: i
Marianinha — 20 annos As classes ricas aqui estão muito b
Qual o seu maior defeito? — Sou ca- Emquanto estas doidas cabeças ocas se fídENClP. SCflFFUTO
protegidas. Os impostos no Brassil são 1
prichosa. i divertem e espalham1 abertamente a suaiinen-
O que devemos incutir na creança? — talidade gastando em jnuti.idades e pequei- çados de forma que o povo pobre é q
Idéas Religiosas. ( ninas devasaidões encasacadas pela ~iissa *-_n___w**a>«_*»*_^^ '" concorre quasi com tudo para o orçam
*«r^BS5»_a-K___-SS3M -_i_B_a»a__-» __ _ to da receita, poi quei as taxas direc
Qual o seu ideal? — Possuir uma ba- das onze, o
<4inlisi.-.o. csvini-qiiidn-daijf
subr«_ os rioovs são miuitloi bai.^ii',- daiidoi-lí
ratinha. operárias e trabalhadoras, estas Af\f\ mtJLZtm éo plfço do café a
— concebendo um*, 1UU rSIS no Bar ECONÔMICO possibilidade dc resarcir immediatame
O que causa a ruína de um paifc? — faliam de sói a sói o que pagam, cobrando essas taxas c
A revolução. nova geração de opprimidos doentes e mal- PRRCF. PA SE', 9-F
do suor pobres, por meioi do augmento nos prei
O que desejas ser? — Uma mulher tratados na eterna transformação das mercadorias, nos alugueis de casas, r
invejada. em cocktail.
juros sobre os capitães que emprestam, tie
Na Inglaterra, França, Itália ie| outros
Para esse fim faça-se um! comício em
Alugueis de Casa preços de viver.es, alugueis' de casa eoutras paizes essas taxas são formidáveis. Eu corri-
adequado, afim de ventilar esse magno
utilidades no sentido de limitar a vesga logar prei uma fabrica de papel na França cujos
Emquanto na Itália são mettidos na ca- cupidez desses amadores de cunha ou pé de ássumpto. impostos de transmissão e outros se ele-
deia os que infringem a lei sobre alugueis cabra. varam a 37 o/0 sobre o Valor da compra.:
precisas» de u m incluindo nesse valor as próprias ma-
que limita a usura dos senhorios, em1 S. Os inquilinos devem, semi perda de
Paulo surgem pela imprensa os buenos tempo, reclamar essa medida do Sr. Inter- chíhas.
amadores de cunha, despejando sarcasmo e ventor. Linofypisía Vocês aqui pagam o imposto de renda
cynismo acanalhado, a desafiar a paciência que querem1. Quando vos convém fazem
dos inquilinos. Se fosse noutros paiizes um arranjo na contabilidade. Lá, a fiscali-
que saiba frabaihar em machina zação é rigorosa, e as penas por contraven-
onde a 'opinião publica funeciona, esses ca- de PINTURA j>
valheiros estariam correndo perigo de sahir OFFICINA ção são muito severas. , i
Placas de Crystal, Reclames em = typoáraph Os impostas
a rua. Espelhos, Letreiros em Geral o principaes aqui são índi-
Em oceasiões anormJaes, a civilizadissi- RUA SEN-vDOB FEIJÓ, 12 2. rectos, (importação, consumo, circulação, etc.) \
TEIXEIRA ROCHA ° e representam' cerca de 90 o/0* dos orçal-J
ma Europa, nunca encontrou difficuldades Tratar à rua -Augusto de Queiroz 28 mentos.
de natureza jurídica ou moral para fitfar i i

onosso programma lielio negro


No Brasil já existem sociedades de ho-j
As velhas formas de producção. & con- Somente nesta ultima forma de produc- afim de que esta aprenda a opinar. mens e,mulheres chiques para o aperfeiçoa!-*
sumo estão ameaçadas em todo mundo, Estes problemas, com raras excepções
ção, cessará a lueta. violentíssima que hoje — tratados á biscoito
assim como as velhas formas de autoridade. se observa ventre capital e trabalho, porque tratados pelos grandes órgãos da imprensa, mento de cachorros
A manutenção de instituições que não somente o. sócio sente estimulo para produ- peccam por omissões propositaes, porque «Marie»; mas .não se sabe de nenhuma so-
correspondem mais ás modernas necessi- zir bem, muito e com economia. esses órgãos de publicidade, geralmente, re- ciedade de cachorros que tenha um poucoj
de piedade pelos homens que semeiam,
dades dos povos, geram violências ino- Toda a producção e todo o consumo de- presentam os interesses dos seus grupos fi- colhem e morrem de inanição.
minaveis que collocam o mundo inteiro verão ser organizados por cooperativas fi- nanceiros e políticos, não lhes convindo, por
em pé de guerra e a autoridade impotente nanciadas e fiscalisadas pelo Estado. esse motivo, esclarecer a opinião publica, E o imposto único? — Emquanto, nãoj
seus interesses vem coisa melhor também1 terá o nosso
para manter a ordem com justiça. A producção deve ter por base as ne- senão no sentido dos apoio.
O homem de bem sente-se mal neste cessidades collectivas e não o lucro de ai- oceultos.
ambiente de crimes e ameaças. Ninguém1 guns indivíduos ou classes. > Nós não queremos depender dos favo- O abatimento nos alugueis de casas éj
dos ricos nem dos e
está seguro do dia de amanhã. Essa é \2i única maneira de organizar a res governos, porisso medida que ha muito tempo os proceres da
desapparecerá
No mundo ha superproducção de tudo a nossa modesta publicação revolução deveriam ter executado. Esse
producção econômica e a distribuição dol apparece hoje, se
e nunca houve tanta miséria. —- E' o pa- consumo com1 amanhã como por ven- acto de justiça sensibilizaria até as pedras
radoxo e o suplício de Tantalo. justiça. A desoecupação for- tura lhe ivier a faltar o apoio moral e mau
cada de homens validos por falta de traba- terial das classes da calçada num movimento de appla,,í"x
Milhões de homens validos de braços ího e a miséria do pobres, umeas que devem
povo, impedido de pro- merecer a fnossa defesa. E nós não consi*. Os proprietários, alem de estarem
cruzados, recubendo o obulo aviltante do duzir utilidades conveniência das classes
Estado, na posição degradante de obnoxios e a
por
sentença dè morte da or- déramos somente classes pobres os traba- bendo juros de usura pelo capital empre-
de quem desertou o pudor. parasitárias
da e lhadores ruraes e urbanos, mas também gado, teem ainda a vantagem! de usufruir
individualista
Quando as sociedades humanas chegam ganização
producção os indivíduos que pertencem á miséria de a valorização natural da propriedade im-
consumo. mobiliária á-custa da collectivídade. Tendo
a este estado de desorganização e decaden- Nos nâo estamos filiados a nenhumi par: gravata.
cia — o fim está próximo. este factor econômico em1 consideraçãoj ie
tido, mas faremos da fraqueza força em O nosso combate principal será eml prol também
Qual o remédio? — a restauração da apoio da esquerda revolucionaria para a do Jeca Tatu — o filho mais útil do porque o capital assim' collõcado),
não i corre risco, a taxa de juros nãd
justiça. «Faz aos outros o que desejarias realização das reformas necessárias ao bem «Mãe Pátria» e também1 o mais desprezado quasi deve ir falem' de 5 o/o. v
que outros te fizessem em1 igualdade de estar da Nação. por essa senhora, que até parece madrasta
de condições». Pe-ra tal fim', descutiremos todos os proí. de certos filhos. A renda que os proprietários estão re- j
A producção de escravos, servos e pro- blemas sociaes, econômicos e financeiros, A medida econômica de maior alcance cebendo vae de 10°/o a 1000 o/ó, confor-i
letarios precisa completar a sua evolução em forma popular, para serem comprehen- para a Nação é valorizar o capital-homem, me o tempo em que adquiriram' os ter- j
até a producção dos associados. didos pela massa menos culta da população, criador de todos os outros capitães. renos e construíram as casas.
Sexta-feira, 27 de Março de 1931 O HOMEM DO POVO

ouvido, só lhe resta o direito sagrado do es-


sava sobre as cabeças, senão com o recurso Trópicos
pol itica das coisas
natural da insurreição armada... ,-Sf
tnllo. Para isso surgimos. Para estrillar. Es- Hoje, elles se voltam contra o soldado que
tamos agora em dias calmos. As pessoas pa- lhes deu a mão, generosamente. E querem
O Sr. Plinio Saldoce quer que.haja
Acabamos de passar por uma meia dúzia catas respiram entre dois sustos. Mas ao governar sosinhos... Isso demonstra — preste
attenção o soldado aos perigos a que se ex- classes, mas classes eguaes. Ou nós somos
de dias bem engraçados. Dias bem brasilei- Mamem do Povo não interessa que estes dias
põe... — que os herdeiros felizes de uma uma sue- muitos burros ou o Sr. Plinio é uma besta.
¦*

ros, bem sul-americanos nesta phase de Uri- sejam calmos. São calmos para os outros. A cessão immoral não queriam, no fundo, Classes' só podem existir erm funeção
burus, de Sanchez Cerros, de Alanen Galindo. fome e a oppressão apertam cada vez mais Revolução, mas um pronunciamento. de uma desegualdade. Ou o sr. Plinio dá
A Revolução viria contra os seus desejos,
Nada de positivo. Só temores, só espectati- o gasnete do Homem do Povo. Só nisto, só a noção de classe o sentido anedoctico

que eram os de conservar o mesmo espirito,
va. Boatos a dar com um páu. Dias enervan- em apertar o seu gasnete estão de accôrdo a mesma mentalidade e os mesmos processos profissional
— classe dos dentistas, classe
tes para o pessoal de roda de café. aquelles que brigam por causa do funding e que desgraçaram a nação e arruinaram a sua das parreiras. Se é isso, épura má fé. O Sr.
esse, sim, cor-
economia. O pronunciamento, "regeneradores'':
0 Homem da Povo esperava, portanto, do empréstimo. Plinio sabe muito bemi como o soldado
respondia aos seus pruridos
metter o nariz para fora em uma oceasião Comecemos, portanto, a estrillar. seria uma parada brilhante, um golpe de força vermelho de John Reed já sabia, que ha
mais agitada, em uma dessas oceasiões agi- bruta para apeiar das posições os oppressores duas classes —< a dos opressores e a dos
PLEBEU. do dia, substitiuindo-os por outros eguaes ou, oprimidos. O fresto jé /besteira. Nem sfci 7
tadas em que elle não apparecerá apenas
talvez, peiores ainda. de classe-,
para espiar e para resmungar, mas para pode de facto conceber uma lueta
Uma pergunta, portanto: foi uma Revolu- e dentistas* Isto
entrar também no samba e tomar conta do ção ou um pronunciamento que o Exercito por exemplo, entre parreiras
terreiro. Mas aquella meia dúzia de dias pas-
"0 palavras ao exercito fez? Si foi uma Revolução, como conceber que
elle atraiçôe o povo, para o qual ella se fez?
é, pode: o Estado concebe. O Estado é o
órgão de insensatefe nacional e da má in-
sou. que é que ha?" Nada. Agora, nada.
Assim, surgimos quando as pessoas pacatas Não é um contfasenso imaginar que o Exer- formação. O Estado ficou atrafc do Sr.
A saudação do "Homem do Povo" ao Exer- cito, agora, abandon o povo, collocando-se ao Saldoce. Disse que as classes são mesmo
respiiam entre dois sustos e suspiram pen- cito tem a sua razão de sêr, a sua lógica, a sua lado dos que o martyrisam com a servidão eguaes pois que os cidadões são eguaes
sandci no futuro nacional. verdade. Não distinguimos o Exercito do pove econômica em que elle vegeta? não
Entretanto, a embrulhada em que nos ve- pois é no povo, na massa anonyma e soffre- Está no Exercito a salvação nacional. perante a Constituição... E no Estado
dora dos que trabalham, e não nos interesses Não no dominio da casta militar, note-se é má fé. E' bôa fé. Da boa!
mos se aggrava. Agora mesmo quando estou bem. Mas, na alliança perfeita e inquebran-
¦
; i
creados que accidentalmente o conduzem, que
escrevendo isto veio aqui um sujeito dizer o Exercito tem as raizes profundas da sua tor- tavel do slodado com o homem do povo. Nao ALCOOL-MOTOR
que o cambio entra novamente em deliquio. ça. Força que se traduz pela alta expressão no militarismo da farda, mas no militarismo
ü cambio cáe. Todos se assustam. E' pre- moral de uma vontade esclarecida e de uma da nação em armas.
. de
"salvação". consciência lúcida: á vontade do povo, a A militarisação do Brasil parece-nos móis-'
ciso buscar novos caminhos"especialista" pensavel. As massas devem militarisar-se,
consciência do povo. im-
Já está ahi sir Niemeyer, fa-
Trabalhadores e soldados não se differen- para apurar a sua pugnacidade e o seu HUQO MAIA
moso que só receita remédios inglezes, pre- grande
peto construetor* Esqp será o primeiroExercito,
ciam no processo social. Ambos caminham saudação ao DESPACHANTE ADUANEIRO
Dahi a nossa
parados em pharmacias inglezas. 0 especi- para o mesmo destino. Inútil, portanto, é se- passo.
symbolo dessa etapa inicial que marcará na
fico indicado para o momento é o funding. paral-os. Rua Libero Badaro, S&5
No Brasil, todas as grandes campanhas, <ie historia o começo da libertação brasileira. 5' AiNDA-^
Mas indicado porque é o único que neste mo- reivindicações ou de puro idealismo, encon- SPARTACUS. TET.. 2 - 1803
mento pôde ser aviado nas pharmacias in- traram sempre o Exercito e o povo unidos por SANTOS : : : : : Tel. 2775
"especialistas"
glezas. Ha outro grupo de uma fidelidade inquebrantavel. Foi assim na
Abolição, quando o syndicato e-scravagista teve
que discorda. Prefere um novo empréstimo.
E dessa discordância surgem os boatos que
corriam ha poucos dias.
de ceder ao impulso das massas estimuladas
pelo apoio do Exercito. Foi assim na Republi-
ca, quando o throno do Bragança capitulou,
justiça mina. E' por isso que a justiça é uma
e de-
vencido, deante do Exercito identificado com justiça de classe e as suas sentenças
E'ssa gente que tem relações pessoaes com cisões visam a manutenção e o fortalecimen-
o sentimento popular victorioso.
o cambio, que entende os mysterios das fi- Enganam-se, pois, os saudosistas e os ro- Em regimen de divisão de classes a to dessa classe. , ,
nanças officiaes é assim. Não se põe de ac- manticos que buscam separar o Exercito do organização da justiça ha.de, forçosamente, Todo o mundo sabe que as prisões
côrdo. Uns se batem pelo funding. remédio postulados democráticos reflectir o predomínio de uma destas classes.
povo, em nome de"camouflage" burguezas se acham repletas de indivíduos
que são apenas a torpe dos ap-
inglez, outros pelo empréstimo, remédio ame- Em regimen capitalista a classe que cujo único crime é o de serem' proletários
petites de tyrannia que os devoram.
ricano. Essa gente está convencida daquillo A intriga é ngenua bastante para que se domina é a classe rica e, portanto, a sua ou o de terem tomado, pela, palavra e por
que o sr. Assis Chateaubriand confessava h'à acredite nella. Não ha receio, pois, de que o justiça e.uma justiça de classe rica. Como escripto, a defesa desta classe contraia classe;
uti-:^ semanas, com uma lealdade commove- soldado se desintegre da multidão, para servir este regimen só pode subsistir a custa da dominadora. A justiça, condensando e en-
de joguete ás vocações de oppressores que?opr exploração do pobre, do proletário, a jus- carceraliído toda esta gente por ser ella
dora, em'isto-'«rtigG sobre' os pruridos nacio- ahi pullulam. ,
,_•¦•••'¦# da classe rica, consagra, sane- pobre ou visar a defeza do pobre, clara-
Daliâta-/. «áff-v' Eegí|o Revolucionaria de São Cumpre, entretanto, ,gue essa manobra a&s-j «ca, justiça
^aílloi\r^í«>vSiasUVsb,Tià chiaa
-realidades eco- leal seja Aaesmascarada. Os que pregam aojT ciôna, naturalmente e inevitavelmente, essa mente revela a sua funeção de classe rica,
nomicas: Londres e Nova York. Convenci- Exercito o seu alheiamente da politica, falan- exploração. affecta á defeza desta classe.
do em publico em tom conselheira! e doutrl- «A lei é eguai para todos» é uma ver-
/ dos disso, só divergem na escolha da melhor nario e falando á surdina, nos seus clubs ricos, E' bem sabido que os juizes não fazem
"realidade"... — "o dade se acerescentar-mos «para todos os
brasileira. em linguagem mais clara e intelligivel as leis. Applicam-nas. Mas como estas leis
Brasil não deve sêr governado pelos tenentes" emanam da classe dominadora e se dirigem ricos». O pobre nada tem a ver comi essa
Quem está de fora é só 0 Homem do Povo. — foram os mesmos que appellaram para o contra a classe dominada, os
I Elle não entra em nem um desses negócios. juizes e tri- justiça, pois que não é a «sua justiça.
Exercito e o incitaram a luta quando se viram da sua applicação
No entanto, é o principal interessado, por- ameaçados pelo poder e não contavam para bunaes encarregados
escapar da sentença inflexivel que lhes pe- fazem, egualmente, parte da classe que do- RAUL MAIA
que é quem paga. E, como paga e nãc é

"),
b a o m e t r o o n o m i o
tres palavras •0 , II2ÍU1
cambio § finanças
O Homem do Povo começa a cumprir o «seu
Um dos directores deste jornal foi «fl MtoÍAS'ÍMENí^i>$C?^OJ&í» EdBWWES ^ programma de demonstração viva e graphica
buscar um simples ledor de Economia Po* "i xh da decadência em que vamos entrando.
«» Para todos os olhares, de leigos e entendi-
litica para dirigir esta secçao.
Temperamento desapaixonado, açpstu- dos, fica a prova incontestável do que foi o
&. \ crescimento de todos os despotismos, de todas
mouse o autor destas linhas a apreciar os os nossos desgovernos.
factos como os factos se apresentam, e O graphico inserto abaixo, para quem quei-
assim a exercer a critica dos mesmos de ra relacionar os distúrbios da vida social com
modo a não ultrapassar nunca os limites as perturbações econômicas, é vivo e incisivo.*
As grandes quedas de nível cambial ajustam
da elucidação. J se com uma perfeição extraordinária á fabri-
Sendo um jornal diário destinado á cação estúpida de leis de excepção, de formu-
leitura das massas, os gphenomenos econot* Ias compressoras da actividade e da liberdade
micos serão descriptos aqui ent linguagem dos brasileiros. Nas próprias oscillaçoes vamos
verificando, "pari-passu" as crises de mando-
accessivel a todos. nismo. Os fins de governo, com a queda do
Faz-se mister, todavia, a publicação de prestigio dos robas em declínio e a esperança
uma serie de notas explicativas de comia messiânica óe suecessor melhor, operam como
esses phenomenos se seguemi para que hormônio. Estimulam e criam reacções nota-
elles possam ser realmente comprehendidos, veis. (Vide graphico do anno de 1926).
Para o homem que trabalha e pensa, para
muito embora não tenham acontecidopara o homem do povo que su'a os erros dos gover-
que sejam sentidos... ' ¦• , , ¦.. ' ." -<y ,.)
nantes, e a falta de directriz, e as oscillaçoes
Não se conhece na historia dó Brasil .njjJWUip^ii-JJ-i"»"^-»^
ll-l»JJA>C-"J.Pl«ilJJ»S0«a.(plM(,i*ll)ll3jl"«"J
nas directrizes tomadas, as incertezas de pro-
phase tão aguda quanto a que presente- .920 .»¦?. 19*2 1923 190*. 1920 IWp 192" 19 ih 1929 1930** OJ grammas sérios, o tactear ignorante dos pro-
homens, — os falsos pro-homens do regime —
mente atravessa, e aggravada como está
' por
essa grande depressão econômica mün-
dial jamais registrada na historia ella ne- BRASSERIE PAULISTA SATjAO VKRDE ->:
O CHÁ EIíTBGANTG DA CIDADE
1 um simples graphico de 10 annos, de 1920 a
1930, mostrando com clareza o que tem sino
a nossa decadência, a nossa desvalorisação nos
\ cessita, não só dos seus filhos como tato* mercados mundiaes, e é mais eloqüente que
\d
liem dos que aqui vieram! em busca de tra-
telho, de grandes sacrifícios, de muita te-
na(5dade, e de uma orientação firme para

Restaurante a lá carte Variado e bom = Almoço e Jantar
m.uiiiiiimimiimiiii PRÉDIO MARTINELLI iiiiiiiiiiiiiiii-H-M---" i todos os discursos e todos os requisitorios. Ahi
vae pois como um depoimento que é um pro-
testo:

podV conquistar a liberdade.


i%nhum povo ainda conseguiu ser pie-
2. - 1 - 831 I
antártica
nameite «livre» antes de ser econômica- os grandes productos
mente \ico», e isso só se consegue comi o

..-¦
«trabalhí», pois este gera a «riqueza» e
esta, corr© torça social, gera a «liberdade.

\
anonimus •HM-"**|
do mercado
cervejas "licores

Este é o telefone das perfumarias mais finas
e dos melhores charutos Havana
I
\\

'**•-.
Sexta-feira, 27 de Março de 1931
O HOMEM DO POVO.

Nunca poderei ser estrella de revista.


rir. Mas o rice Chevalier e Claudette Coibert Mais: um Porque, perguntam-lhe?
i as operas faladas de pois é sabidamente uma coisa para
espectaculo simplificado da senhora Berta e jornal e um desenho. Poltronas: 4?0üü. O porque é simples. Não sei cantar neir
PARATODOS - 14, 16, "Valentes20 o 22 - Harry
tão magro de qualquer polpa, que .nem mesmo a força- dansar. E accrescentou:
berta Laugdon e Bessie Love em
ta- Complementos: um jornal e uma comedia. O emprezario Macedo tomou o bonde er-
¦y... ;•• D?tudo'aquillo, agradável, bonito, bem estudar Poltronas: 3$000. _ „.._.
•cado.
lhado só um pijama. Mas afinal para - 21,30 - Dois. filmes dc
¦ A snra.
' Berta Singermann continua um ha- e eosar a elegância dos pijamas nao e pre- REPUBLICA 19,30 e
"Amor de Satan", com Barbara O "Prato do Dia" que os communicados revis-
—, num palco que sonoros: Empreza, do Apollo, annunciam como
bito de prima-donas, desempregadas veio ciso ir o teatro. Nem é mesmo linha dos pija- Stanwich e "O mysteno das Sete cnaves , "grande sucfcesso' ob-
'fazer America. Não veio da Europa, mas ja melhor podemos apreciar a ta "formidável", e que
Buenos Aires tambem exporta material de maS • * GAZ com Richard Dix. Poltronas: 3$000. — Lrl1" teve na Capital Federal, e que aqui esperara
arte para ò Brasil. Porque, na verdade, só o ASPHIXIANTE. ROSÁRIO — A partir
"Ladrão
das 14 horas •'o mesmo successo", no que parece seia du-
em
bert Roland"Metrotone irresistível" Com- tadouro como o foi no. Rio. Veremos.
Bràstt hoje é a terra americana própria ao News". A' tarde 3§ e a
cogumelar de celebridades. Nem a Bolivia, nem plemento:
noite 4$000.
o-l Chile nem o Peru', supportam bem ou se ESTRELLINHAS DE S. JOAO )• TO»,
agitam de entusiasmos fora de propósito, ^troT^oucos dias, debutará no,
diante de qualquer cabotino qué appareça, Lia Tora tro Sanía Helena, o casal Hortencia-Restier,
vendendo velhas coisas, como grandes novi- E' o destino das meninas brasileiras que das mal-
dkd6S querem faber cinema nesta terra
de tradições A temporada não promette serapresentará
evidente- promissoras, pois Restier Jr
Na palpavice o Brasil continua fun- — o brilho.fugaz e espalhafatoso nas mãos mas já conhecidas .
m^nte vanguardeirò. Fomos assistir uma cousas inéditas
cão da judia, argentina senhora Berta-scenanos Smger- dum emprezario aproveitador que se diverte. de Plaj
caduca e sem O elenco já conta com nomes comotendo
mann E depois lembrando aquelles barroco- Paiz entravado por uma moral cido Ferreira e Cordelia Ferreira, «*
de falsa arte moderna, umas coisas e sentido, não será aqui na terra das senhoras frente o nome de Hortencia Santos, por de-,
futuristas cheias de douradinhos pingando com mais conhecida entre nós. ãi-sSSrifl
católicas cheias de pecado e apavoradas
>-:t0>*
o inferno, que se possa cultivar o interesse A estréa se dará nos primeiros dias de abn><
da
da tela,.como não se cultivar o interesse CASINO ANTARCTICA
vida. A soubrette de operetás Clara Weiss, accei-
de se
Uma vocação cinematográfica deixou tou o convite de alguns collegas actualment»
de mais. E nesta capital para despedir-se do povo pau
precisar porque podiam beijal-a o emprego lista, realizando 3 espectaculos neste theatro,
que galaris! E o homem que perde sendo o primeiro delles na noite de 4 de abai,
cara sisuda de pae "Boccaclo".
porque tem que passar na amai- com a opereta cômica
de filhos cinco potes de tinta. A mulher será em véspera! de domingo,
mostrado O segundo"Santarellinha"
dicoada e afastada de todos por ter com
dia 5, "Os e o lutimo a p.oif
e nem seu
;»;i-;WJ
um pedaço de perna a quem não com Sinos de Corneville".
marido.
uma sa- A artista Weiss nos declarou que irá deoy. a Tta
Cinema noIBrasil! A necessidade de lia organizar uma grande companhia, do Sul. \
-
rabanda. que acabe com todas as hipocrisias retas para uma tournée á America
da tela, O seu embarque se dará á 4 de maio, peloj
afim de se criar uma grande arte "Conte Rosso".
ficamos pen- sob a luz tropical do nosso ceu.
ares novo-rieo de ultima moda, G. LÉA. "O Homem do Povo" deseja á queri«q- »*.-/
naquella menin^ que* MM*
SAo menma e^egan tista um bom naufrágio,
Jbsbp.á sahida Diziamasa a°n"
Não entendi nada, £"
, t 1928!
de hoje wz a fracassada ^g^^ \
programmas V. f
SS£PXr WÊ™ SS*. aa «.TTJAMTffiA — 14 16, 18, 20 e 22 —Con- A Cia. Arco da Velha, sob a direeção do
POLLO
10 Concurso do Cornem do povo
fS actriz Feliz brasileirinha! dc, Ri.paia
emprezario Macedo, abalou-se 1
nos mimosear com ^^fcu}0Sj2Jl°J& a sete Qual é o maior bandido do Brasil
nada,.Aquilo na verdacieep, , velha, retirados dos bahu's fechados
Resposta .
mÊÊÈãmmB Mais: um jornal, uma comedia
e 21,30
e um filme chaves.
- *"¦
nSkWTNT"- Z Paramoünt, com Mau- mentava1:
- A actriz Olga Navarro, outro dia, com- enviar à redacção
»-, dá
«W» «a aflnaçáo. Pe- MS
^Srumlntos, m

no mundo e na ponte grande


apre-
PAULISTA A Portugueza tem treinado bastante,
no seu quadro,
cargo oo INICIO DO CAMPEONATO sentando algumas modificações
'i.T.H. i a narte do programma literária, a Kokama, DE FUTEBOL
tafent^o Von Juker e do almirantefamoso ba- zagueiros e alguns elementos
da Unha.
explicação—o—
SrSmuâcal interpretada pelo
Vachêché e Domingo, 29, terão inicio os jogos da divisão os
E' o franco favorito desse prelio.
Ko Seo DonMarcelito Baldua. principal da A. P. de E. A.
ffi notaverme^tre de musicas fez
prof.
toda sorte de DIVISÃO MUNICIPAL
B#Si á^ssistenca, que ter- SANTOS X S. PAULO. ^Belmiro. .
Don Marcelito, que Campo do Santos, em Villa
rigida-pelo valoroso espMí^ r(?s Shoha hicluisive uma *W°»*¥ã»S| Rustichelli. , CASTELLÕES x ESTRELLA DO
PARY.
ten-a, mar e m. e indígena, o S^fazóndo Juiz, Carlos
do esporte ^^ esttangem^ todas auebrando portas e atirando copos, vascos, Salvo modificações, o S. Paulo aP^^à E. C REPUBLICANO PAULISTA x C. A.
glorias
"Anjo", nome ^b^eSXTestoangeiras. S o ar, Sta foi a terceira e ultima parte o mesmo conjuneto que disputou o torneio üú~
§o prSgramma, que assim terminou com pie- cio domingo ultimo* O Santos bastante ttei- BRASIL
Exma. Snra. Da. Justa, res- nado apresentará um quadro disposto a nao Campo da A. A. Scarpa.
na autorisação da VILLA ES
no gênero0 *-°á*3£ Seiteve^Sona, pela qual nós todos sempre deixar sahir a victoria de sua casa. A A ABÍLIO SOARES X UNIÃO
JgT^
d0 reíenmo-nos^a u^*y* gao f^^J fa- tivemos o maior respeito possivel x C. A. YPIRANGA. TK& DA MOO'CA X A. A. VHM
_eral C. A. JUVENTUS
destinada a fazer e aos Campo do Juventus. deodÒro. ,de ^Ouro.
ctos referentes w«jrt* ^ terá Juiz, Attilio Grimaldi. Campo do Estrella
apre-
Victoria dos brasileiros no Campeo- sentará Com uma rapaziada nova
decidido
o
a
Ypiranga
fazer bastante JARDIM AMERICA X E. C. HÚNGARA
K$

nato de Remo realizado em Montevldéo força, poisum o quadro Juventus encontrara pela frente X E. C. DEMOCKATICOS
ririca n^^^^^SKarios e elementos como Ache I e II, Apprá e Zuanella, T"C^ GERALDO
W0) bastante conhecidos do nosso publico. as fa- PAULISTA.
íf^ttflSlargamente conhecidos
inve^o^er^sobreslhindo os seus Campo do Roma F. C.
entre O Juventus está disposto a reproduzir
çanhas do campeonato passado. PELA VÁRZEA
Bom jogo.
VILLA MONU-
.
a.sua excessiva mod^tiy A. A. S. BENTO X SANTISTA. A. A. 28 DE ãETEMBRO x
SKcrdevido mas a pediaos Campo dó S* Bento. MKza-se domingo, -^e^P0
Icompletamente desconhecida, paxen- Barros. no próximo
Stentes de seus numeroso*jantoue Juiz, Cândido de
ScFinclusive o de uma família das suas reia Depois do brilhante feito de domingo, o San*
afogada no naufra- tista deverá levar a melhor nessa partida.
ç&^receu todinha a açceitar a dire O conjuneto do S. Bento jogando com en- sede social.
W& Titaíüc, elle resolveu õhusiasmo como domingo, offerecera forte re- /
M?oS^s^TaISco F sistencia.
de cet. ás 4 horas, e 120
,°Sn^l5 do mez
mhmtos em ponto, no salão preto do
"João t> S. C. INTERNACIONAL X PORTUGUEZA. fÒI VEHPIPO P*R* 0 W
SS? (Siot dizer venda do João, traduzindo Campo do S. Paulo.
inversa) pTesente números e sele- Juiz, Carlos FrièdenTeich.
da ordem e nem se- lei- o cam-
rtaSencia (sem campainha
verda- Graças á televisão podemos dar aos nossos O Internacional depois determinado apresentou
ltero-muscal vezes de Camargo. - /
íríàfleu inicio o festval prolongou- tores o prazer de assistir tambem a chegada dos peonato passado, poucas as férias.. {Se. clovis^Kns
Í! So acontecimentose artístico,
sabe.
que
Inossos campeões...
em campo, aproveitando
se até quando não
5
O HOMEM DO POVO
Sexta-feira, 27 de Março de 1931_

o am-
America far-se-ão representar, como tem muel Gracle. Hontem no Itamaraty pnn-
da Sente era de profunda sympathia pelosemoção
tentaram repetidamente penetrar nos aposen- m- acontecido nas Exposições anteriores de pequena
no aqui, diversas c pe SS um momento
a carniça está gostosa tos oecupados pelo Mahatma Gandhi,
Segundo noticias correntes ser servido o café na
tuito de o entrevistar. O leader nacionalista, esquadrilhas estrangeiras visitarão este paiz auando logo depois de
—o— que não receia conferenciar comverdadeiro os represen-
em homenagem ao importante certamen. So&cà do Itamaraty o princ.pe £0£
durai; tantes do governo inglez, tem pa- —o—
Só o burguez ocioso, ou o uidiviiiuo de balanço e vor dos delegados revolucionários sahidos aa
bado- pela gorta a uma cadeira CONTINUA BEM A BANANA...
ler, tem tempo de ler as co- massa popular. Dahi, que tenha recusado at-
capaz dc ler, pode "Camisas Vermelhas", os quaes to-
Suas kilometricas de telegrammas que entu- tender as Jawarhalal RIO, 26 (A. B.) — O ministro das Relações
de imprensa como. e o ram recebidos pelo gandhista . Exteriores communicou ao encarregado do
lhain os grandes órgãos «O tstado». Nehru. Não satisfeitos, os revolucionários sa-
que. Al
caso, por exemplo, do venerando cedo a rua aos gritos de: Gandhi e expediente do Ministério da Agricultura do con- Coelho Messeder, cap. de corveta^PorteUa cm
O homem do povo, que brabatola, que escnptono, sai hirâm para communicacão telegraphica Pinto. O conselheiro ac
fabrica, a officina, o o responsável pela morte de Baghat Smgh. segundo sulado do Brasil em Paris, é desconhe- ves, major Souza Gracie recebeu uma^ca, ei-
de casa para a —o— geral btixfda Samuel
o armazém, só dispõe para tanto odos poucos
mi- cicla ali a campanha contra as bananas bra- «arreira, contendo iniciaes, pois ] a possma a
nutos da viagem de bonde, e que lhe mi- TOURADAS POLICIAES sileiras, de que tratou a Sociedade Rural Bra- coad coração conferida aos officiaes brasi-
rápidas, concisas, concretas. Paulo, em officio dirigido ao Mi- leitos, encantador.
porta são as noticias
além de novo MADRID, 26 (H. P.) - Noticias vindas das sileira de daS. Agricultura, gesto que. todos acharam
E' o qne este novo jornal, que conta da gran- nisterio esperar
é pequeno e hão pretende chegar a, vennerando, prihcipaes cidades do paiz dao no espirito pu- —o— Os agradecimentos não se fizeram
vai fazer, nesta pagina, sumariando em quatro de effervescencia provocada homenagem feita ao governo^brasileiro
aqui verificados hon- DISTRIBUINDO CRACHA'S E DANSANDO pela Getulio Vargas collocou a t ta
linhas os acontecimentos mundiaes da véspera. re* blico pelos confiictose os estudantes. De toda MAXIXE O presidente
Bem entendido, não como papel carbono, cm tem entre a policia centros univeisita- de Gran Cruz e foi alvo de «^MS
noticiário telegraphico nbtadamente dos de sidáde de todos os convivas, quando Ppetrou
sumindo servilmente o
será compii-
parte,
de solidariedade e sym- RIO, 26 (A. B.) — Não se pôde deixar Mais um traço mteres-
2-eral ü nosso serviço do exterior rios chegam protestos registar o ambiente mais desafogado que do- na sala de recepção.
da brutalidade policia! de_ Galles
mido, denso, tanusaüo, não só qualitativamente berviço subs-
pathia pelas victimas
dos Estudantes Hespanhoes, em minou hoje a capital. As causas? Não seriam sante: á ultima hora seuo príncipe discurso, deixando-
mas sobretudo qualitativamente, A União üos talvez tão imponderáveis como querem fazer modificou o texto cio
tancioso. O sueco dos telegrammas signal de protesto, ordenou a greve geraimeie- acreditar os pessimistas que máo agouro. Po- ae levar pela emoção que lhe causara a cor-
santíssimos espirros do Papa;» ou-mais
Os'queda estudantes de todo o paiz, por tempo ciemos, desde já, citar duas, cuja importan- dialidade do acolhimento
do Brasil.
tio Frmcipe dc üahes, tinido
uma de cavallo cia é capaz de provocar uma radical trans- RIO 26 (A. B.) — O principe de Galles,
ou o sorisso basbaque dc M. Doumegue mteiessar nao nos A Universidade de Madrid foi fechada por formação na orientação dos acontecimentos
com a sra. Carlos Guinle,
interessam, absolutamente, nem podem a tocos ordem do governo. têm sido effectuadas at e da gente: a presença do principe de Galles dansando, hontem,
a quem tem o que fazer na vicia. Oaos quenossos lei- Numerosas prisões irmão, o Jorge, e a reacçáo ao som de um languido maxixe, tomado peia
e de seu principe ••gente do povo-, S. A. disse que encontrava
nos interessa, ao nosso jornal, e elementos considerados subversivos. do mercado cambial.
ccouo- Em nota fornecida á imprensa ,a direcçao acceritüádá
império britannico ainda algumas difficuldades para interpre-
fores são as noticias sérias, dc naturezatodas, as enérgico protesto O principe herdeiro do mais legitima dansa popular, pois
micta, rolitiea c social. As encrencas da Casa dei Pueblo lavrou mais agradável da cidade. Con- tar a nossa
tremendas encrencas do mundo, na hora presente. contra a maneira feroz com que a policia é a oecupacão
sobre o somenee dansara o maxixe, pela primeira vez,
ae hontem tam-se aneedotas, factos, casos, jo-
As conferências pacifistas para o augmento .dos agiu por oceasião dos confiictos nota é reclama- vem principe de que resulta a sympathia
com ha 5 dias.
armamentos Mussollnl prestes a bancar o Jul-o com os universitários. Nesta a impres-
aftu- o povo que o colheu. Pouco a pouco
Prestos (mo mínimo). Nove milhões de onera rios da a demissão do chefe da- Segundad, serão são do primeiro momento se accentuae
sem trabalho nos Estados , jiuclos (com Ttiça Os do mando-se ainda que os acontecimentos
Eduardo de Wihdsor conquista uma multidão
agora chéFe C)s"a'd: Híp Mn, Hoover!) acompanhados com a devida attenção pelos de amigos.
communistas dc Tháelmahn surrando os «nazi» de dirigentes da Casa dei Pueblo. Tudo tem corrido tão bem, o protocollo se
finanças internacionaes
Hitler. Greves na '1 Hcsnanha' Alais estado dc —o—
desenrola menos rigido, — amável quasi, em
de sitio em Cuba. remedera de baiichez Cerr. PÁSSAROS QUE VOLTAM A' GAIOLA
torno dos príncipes que mais um tempo
Trezentos mil soldados vérmelWòs da Uuna so- — reaes sentir-se-hiam O sr. Numa de Oliveira, distineto banquei*
— Já foram re- e os nossos hospedes
vi ética (30.000 WO dc Wabitantes) batendo, palmo MONTEVIDÉU, 26 (H. P.) nacionalista, acaba de ser con-
imnenalistas. O plano .um» todos os sentenciados que fugi. aqui perfeitamente em sua casa, como hon- ro nacional é S. S.
a palmo, os bandidos capturados tem teve o principe de Galles a gentileza de ra endireitar as finanças da Inglterra.
oiienal sendo realizado cm 4 annos. A casa de ram da Penitenciaria. dizer no seu discurso de resposta ao presi- a principio hesitou, mas insitado pelos Drs. Al-
tróisKy negando rogo. O general p-Fumi'. q"e —o—
dente Getulio Vargas. P.), Vicente Ráo (P- D.) e
a imprensa brasileira teima cm eliminar de Uri- AINDA NÃO ESTÃO SATISFEITOS... ü embaixador britannico não esconde seu tino Arantes (P. R.
hiiríi, ' entèri-atido a an-Kqa n-ronerfdade argentina. contentamento, apesar da sua conhecida dis- Alcântara Tocci (Revolução) acceitou. Como
Etc. Etc Etc. O mundo cm convulsão. Con- TIIERESINA, 28 — Não agradou a escolha "like
que tudo corre clok- todos sabem, as coisas na loira Albion estão
fcustão. Vulcãio Revolução. do snr. João Borja Peregrino para Interven- crecão, dizendo funeciona um bom reio- "The Thing are black" (Shakespea-
*¦- Taes noticias é Qüe vale a pena a gente ler, tor. work", isto é. como pretas —
gio. Os jornalistas inglezes que acompanham
reflectir sóbrè el'as, rummar o sen conteMo. No- so-
v— o—
os hospedes reaes á sua visita á America do "Itambé" re). O distineto financista seguirá pelo vapor
titias oue estimulam o áoètíte dc estômagos O PERU' CONTINUA... y " enthusias- até o Tâmisa, onde adoptará o sug-
lidos e saudáveis. Para dentes de hlomens de il tambem se manifestam com"Daily
d'por tudo, informando que o Mail" gestivo nome de Numayer of Ottoliveira.
povo. Carniça gostosa LIMA, 26 (H. P.) — Foram presos no; filica vá, hoje, um teiegramma disondo que o
generaes leguistas. . j ivernò brasileiro foi de um hospitaleiro ca-
&*
v AURELINIO CORVO Nos últimos distúrbios desta capital e oa
lao houve apenas 10 mortos e 65 feridos. iho á toda prova, tudo prevendo a tempo
a hora, e que o povo foi de uma grande ex-
RECRUDESCEM OS CONFLICTOS LINHA AÉREA PRA ÁFRICA ntaneidade, nas suas acclamações, sendo a miss universo
NAS ÍNDIAS :epção a mais bella da America do Sul.
PARIS, 26 — Foi inaugurada com êxito ^ fi' justo que se diga que o ministro Mello
RANGOON, 26 (H. P.) — Recrudesceram linha aérea Paris-Madagascar. Franco muito se esforçou para esse resulta- Miss Universo virá a São Paulo tomar con-
nestes últimos dias os confiictos entre popu- —o—f do, tendo sido auxiliado pelo ministro Mau-
trabalho do povo. Irá espiar do
laves e tropas ao serviço dos imperiahstas. li ricio Nabuco e pelos snrs.: Macedo Soares, tacto com o
mortos, entre elles dois chefes revolucionários, NÃO HA MAIS ADJECTIVOS Renato Almeida, Guerrero de Castro e Sa- Trianon as chaminés das fabricas do Braz.
resultaram destes confiictos, nos quaes inter-
ROMA, 26 (H. P.) — Por oceasião da inau-
vieram forças de reserva de Magayi, perten-
centes ao regimento de Pundjab. guração, esta manhã, dos trabalhos da Con-

Já está á venda em iodas


ferencia Preparatória do 2.o certamen mun-
Novos ataques foram feitos pelos revolu- dial do trigo, o chefe do governo, sr. Musso-
cionarios contra o posto policial de Tharra- lini
waddy, morrendo 4 pessoas e ficando feridas sublinhou pronunciou importante discurso em que
com eloqüência os objectivos do re-
outras 4. . , ferido certamen. Este discurso foi muito ap-
De Cawnporé noticiam officialmente que,
em conseqüência das lutas travadas
mahometanos e hindu's, morreram
jnente 50 pessoas, sendo algumas mulheresva-
entre
ultima-
e
plaudido
pela
pela
imprensa.
assistência e muito elogiado
Parece que não sobrou nenhum adjectivo as Livrarias
xireancas, subindo o numero de feridos a
rias centenas. Estes confiictos religiosos dis-
íomentados pelos imperialistas, que assim inde-
para elogiar o discurso que o primeiro minis-
sao tro italiano
reuna em
deverá pronunciar quando se
definitivo a Conferência. "S. Paulo - Metrópole
trahem o povo da verdadeira luta pela
pendência do paiz. —o— '•
<JANDHI PREFERE TRTAR COM OS
MISAS BRANCAS" DA METRÓPOLE'
"CA-
VOANDO PRA CIMA DA SUÉCIA
STOCKOLMO, 26 (H. P.) — A Exposição
Internacional Annual de Aeronáutica devera
do Brasil - Colônia"
inaugurar-se nesta cidade á 15 de maio pro-
KARACHI,
nização
26 (H.
revolucionaria
P.) — Membros
"Camisas
da orga-
Vermelhas"
ximo.
Quasi todos os paizes da Europa e alguns PREÇO 2$000

m al.akabeça fanika e kabelluda

*£*'¦ J
^^
- Kabelluda resolveu fuudar um jor, incitou Malakabeça a organizar uma grande _ ^^ — O jornal fechou-
nal do povo. s empre .a. >
O HOMEM DO POVO Sexta -feira, 27 de Março de I931

h o n t e m ama h oi n h a n
Negou ao Brasil o nosso cemitério no bre
maior credor ^-n *y%v? ^y^A

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S. *. MÍVKIFESTiA-SE F*V0R*VEL JAO iAFUNPINQ DO BRASIL ISSES-ãvr HOç,PiTRL / r=jgD p-«


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O dia dos príncipes c-Pit-xn*» i^o- RWimb h oJ J7 J
V/t c1 A.
Fresco e jovial chegou o Príncipe de Gal- e amortizações o seu serviço annual quasi todo
les as nossas terras quentes e tristes. Seu para os inglezes é de um milhão de contos
primeiro gesto foi passar um pito no Prefei- de «réis.
to de Santos porque aqui nós mudamos os Mas o príncipe calou discretamente isso.
governos por meio de revoluções. O Prefeito, No tempo de D. João VI o cambio estava
muito encabulado prometteu a S. A. que só 64. Hoje está a 3.5|8. Mas tenhamos fé como
a
se faria outra daqui a quarenta annos. No temos café.
Rio, S A. foi vivado intensamente tanto no
centro como nas avenidas, como na Rua da O Príncipe de Galles manifestou-se muito
Candelária, no largo do Rocio e na Avenida favorável .ás combinações financeiras com
Otto Niemayer. Londres.
Nos discursos disseram-lhe que S. A. es-
tava em, sua casa. S. A. respondeu que se
A funding acaba com isso! teria dito S. A.
confidencialmente. E accrescentara:
' --= Jk * ¦

sentiu mesmo em casa. ^-O Brasil deve á In- — O que não tem remédio remediado está.
"' -. u*-.ras. Só em juros
UMA DEFORMAÇÃO SENTIMENTAL DA SO- gordos e burros e de senhoras cuja hystert1';.
glaterra cerca de Está mesmo! CIEDADE PAULISTA — Atravez de uma timi- alcança o dominio do além-tumulo.
da reportagem do "Tempo", foi posta ultima- Ha no cemitério de-!
mente em foco a existência de uma completa cães de Indianopolis uma cruz, cyprestes e de-
organização hospitalar e funerária para ca- dicatorias em todas as linguas, até em latim.
chorros de luxo, na Rua França Pinto. Esse A plutocracia paulista que hoje como hontem
insulto á miséria da cidade que estertora e fareja o poder, a dominação do pobre e a ex-
agoniza no chão da Santa Casa, é o fruto da ploração do trabalhador não se esqueceu de
insensatez das nossas classes parasitárias que dar essa prova da sua furiosa decadência. Es-
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se divertem a caminhas de mola com queceu-se porém de erguer um misero monu-
H» -;..-;;'• HjB .«- flfl/ fl I apartamento promover
^K flfl HHw ^fll m\W' «HHHfl HH Hl
HHJ Hl e louça própria para a sua ca- mento que lembrasse os factores da sua for-
chorrada, mas são incapazes de eliminar a tuna que morreram na miséria anonyma e
fome humana que os cerca nos bairros mise- desesperada.
raveis, nas usinas e nas sargetas. Ha no cerni- Onde está o tumu-
•HHHkwQf * Tfli • ' ^--^ . . fl I terio annexo ao Hospital canino, túmulos de lo do soldado desconhecido da nossa prospe-
i^ti VflHHHA fl» . flfl.Hr I ¦ mWr- '¦¦;---..<;—
'" \WM fl 1 mramore de cinco a seis contos, aliás de um ridade? O túmulo do negro que plantou com
ÍV 5^1 l«t flHHHHH 1 mau gosto repellente, com infames dedicato- seu suor e seu sangue os cafesaes paulistas?
rias sentimentaes para lulu's e outros lambe- O túmulo do italiano que o succedeu na escra-
^*^*\ '" '¦' dores, emquanto o pobre não sabe onde ama- vatura agrícola?
\W m\\»\m\\ \*\ *S iat^Ll nhã será jogado o seu cadáver. Como se vê, aA-í^"
I flV o^ ^ râflr^«4<ÍHi I O Homem do Povo queza paulista só se lembra de perpetuar(a
hhhhhhhW! BSW Wl^SBB I protesta contra essa insolencia de capitalistas i memória dos seus lambedores.

SAÚDE - AMOR... 11 amanhã <.> 1

Café PARAVENTI a tezotra popular


é essa a felicidade de todos os I
homens do povo I
por mme. chiquinha deiToso

f o I h e ¦ i m do h o m m do p o v
da floresta. Desci, único viajante, na estação igualmente nuas. O meu primeiro golpe de
de Nackendorf. Nem um taxi, nem uma tipóia. vista convence-me que são três loiras autên-
O carrito dum leiteiro puxado por um cão de ücas.
guarda. Parti a pé. Onde estou? Será uma partida de Capri-
covo, e fêz-me êle travessar a metade da Fran-
SEM O SABER... Capricovo sorriu, pensou, tirou da algibeira *
ça, a Bélgica e a Alemanha para me mandar
um livro de moradas: 1 1
descansar num...? Instintivamente, levanto a
Acabo de chegar do país da gente nua. Lá, Conheço um. Não te importas de ir até Pouca gente na estrada, tão má, por minha cabeça e
procuro por sobre o patim musgoso
mulheres, crianças, velhos, pais e mães de fa- á Alemanha? fé, como as nossas. A cada quilômetro, um ai- a lanterna encarnada
que guia, na nossa terra,
mília, virgens e adolescentes, vão e vêm, to- Na Alemanha? Não. Porquê? A'parte os deão, grande, loiro, direito como um I, que me sobre o mapa da ternura, o viajante
sequioso
mam banho, jogam, comem, bebem, cozinham, tiros... saudava fazendo continência. de amor.
totalmente, rigorosamente, integralmente nus. A guerra acabou. Passados três quadtos de hora de footing — No entanto, no
painel claro da porta, Eva
Não se Vá buscar este paraíso terrestre nos .. .Dos hoteleiros, meu velho. O marco eu não teria julgado Capricovo melhor anda- espera, surpreendida, mas tão
confusa
antípodas. Êle fica a vinte horas de Paris. No vale dez francos. rilho do que eu — desemboquei em frente dum como uma soubrette — vestida pouco — do repc
coração da Europa. Na Alemanha. E' no campo. Pensão de família. Comida tório.
* simples, mas sã. Preços moderados. Paisagem * Talvez me tivesse enganado no caminho de
Aí fui sem querer. de pinhieros. A Báltico a quinze minutos. A chalet... Experimentemos. Estendo o meu car-
Estava sentado na esplanada do Café Na- estação a meia hora de caminho. Sem tram- Um quarto de hora depois de conversar com tão:
politano. Capricovo passou. Eu conheci
Capri- ways, sem jornais, pelo menos franceses. Con- o professor Hugo, estava inteirado: estava em O profesor Hugo? E' aqui?
covo em casa de Carnudo há cerca de dezoito vém? casa de Nudistas. Sim, senhor. Tenha a bondade de entrar.
anos. Era êle então poeta e recitava com uma Dá cá a morada. lago cercado de pinheiros. Os pinheiros eram
*
voz surda estrofes enigmáticas. Capricovo era Três dias depois, partia para Nackendorf. demasiadamente verdes; o lago azul de mais. Vestíbulo alegrado por nus pintados 9 esta-
mais pobre ainda que as suas rimas; e Deus pequena aldeia dos arredores de Lubeck. Não era uma paisagem mas um bilhete postal. tuados. Cinco minutos de espera,
durante os
sabe, ainda... E em que cores! quais desfilam um quinquagenário, uma dama
Hoje, Capricovo é negociante. E' rico. Já não PRIMEIRO CONTACTO Devia ter chegado. Rememorei a descrição e duas crianças, todos os quatro nus.
faz versos, mas casacos de malha, e não guar- do meu poeta-das-duzias: á beira do lago, na Eva volta. Introduz-me num escritório se-
dou do seu passado literário senão o gosto dos EU disse vinte horas de Paris; são exacta- encosta duma colina, uma casinha romântica, vero. O professor Hugo está na minha frente:
cafés que os homens de letras freqüentam. mente vinte e duas horas. Partido da estação telhado ponteagudo, janelas em ogiva, varan- nu. , r
Não tens boa cara, disse-me êle. do Norte ao meio dia e três, estava no dia se- das floridas, patim musgoso .. Palavra que sou eu que me sinto confuso com.
Estou cansado, meu pobre velho. Gostaria guinte de manhã, ás dez horas, na estação de Cá está o chalet ponteagudo. Duzentos pas- o meu fato. Lastimo ter deixado no vestíbulo
de descansar. Nackendorf. sos. Toco. Um carrilhão tremendo. apenas o sobretudo e o chapéu.
—- Descansa. O mar, a montanha ou o cam- Uma estação pequenina no meio de bosques. E' o amigo do sr. Capricovo? Muito
prazer.
po, assim estúpidamente. A aldeia fica a três quilômetros. Os indígenas Desculpe-me de o receber assim, íamos sair.
Sim... E' sobretudo de repouso moral tinham medo do caminho de ferro; quando se
*
que eu necessito. Desejaria encontrar um can- construiu a linha, exigiram que se eòificasse Oiço passos abafados, risos. A porta abre-se. Sair? Completamente nu? Cada vez compre-
to em que não ouvisse falar de Paris, de ro- a estação a um tiro de canhão das suas casas. Tenho na minha frente uma rapaiiga que tas- endo menos. Agora já não temo de ter caído
mances, de teatro, de política, de escândalos Hoje, torcem as orelhas. quinha uma maçã vermelha. Está nua como numa casa fechada, mas num asilo de doidos.
mundanos e financeiros. Um local onde os Mas eu não ia para a aldeia. A pensão que a nosra mãe Eva no momento da prova fatal.
jornais não chegíussem. devia albergar-me fica noutro lado, no coração No corredor, passam duas mulheres novas, contínua

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