Você está na página 1de 20

«rr

S. Paüb, 3 de Janeiro de 1914


Wsf
• x:

'
iL :-; ^~^amW\\ ^ iB^r^f/^ I ^H^i • B ¦ ^üáA r í*

Ò futuro remodelado!» de S. Paulo ¦I

im nmriii ¦^tr7TUSfemm^f*^Ê^^^l^'^'^^^^^^f^^f^^SAm^A. ¦ i
a 1
mi. ¦¦ ir,

*~s-

'"'' '
*I aVxP*?is9iiflBL ^B -áÀvBÊ

¦ >dH Hb&Sbt ,»íB

¦
-~-T4.-J^; .'. *.
"I^^^^^^^^E»-^-''-—:^ '^
¦.-.'._ v.- . . --— ~*~

. WASHINGTON LUIZ PEREIRA DE SOUZA

HIII1U flfeuoTBFc:;"1" |yí


6 Wf/to «lí^ >•#

il ¦ lÉidT
M
...-
m

' ¦]ãm

Annuncios por mez 15$000


TYPOQRflPHin
II Cqvfíbfb Commepcialc de

dedicado aos interesses II


'
Corriere Conunerciale
da classe commercial
Rua Anhangabahú, 8-b
Publica-se aos domingos Executa-se qualquer trabalho
, Assignatura animal 10$000 com perfeição
Náo se veode avulso
I Grande sortimento de cartões
Rua Anhangabahú N.. 8-b de Boas Festas e Folhinhas

¦WfígjgXggig

¦•

1111

Concurso anual de beleza


— Qual é na opinião dç v. s. a lenho-
rita mais belia de S. Paulo.

Casa Baruel
li \f>-

Bebam todos o
Premiada na
Exposição de S. Luiz Vinho Baruel
Rua Santa Ephigenia I N
H.'-'
N. 110
E O MELHOR

*
jl fjttjt> 3 Janeiro de 1914

Seraanariodííi istra3^v

PIRRALHO NUMERO 124'


cfimportajbf'
4 t> »

Uedaccão: Rua
J&iir^-
«
IfcU :

asstin*tan por Anrky lOfiQOO. Caixa do Correio, 1026

dos annos se ella é unicamente illu-


ANNO NOVO Coisas da Rua são?
.', MK De facto. Envelhecemo - nos e o
Natal! Anno-Bom ! Bôas-Festas!...... tempo no renovar constante e eterno
O anno de 1913, muito acertada- 913 que sáe, corrido a ponta-pés, dos seus annos, dá-nos a grande prova
mente cognominado o anno da ca- 914 esperado entre sonhos formosos, da sua juventude eterna, da eterna
guira, mercê de Deus, já dobrou a anhelos de felicidade. potencialidade de quem não envelhece
esquina e desappareceu nas trevas para E' o instante de transição este, que nunca!
todo o sempre e, por vingança dos nos traz uma porção de saudades, uma 913 se foi....
filhos de Eva, elle ha de permanecer Sobre elle que nada me deu de
porção de esperançai, punhado de an-
eternamente 110 mais negro e pro- ceios; porção1 de desilluzões!... bom, a não ser a sua morte, deposito
fundo esquecimento. Aos lábios de muitos, da grande uma lagrima de saud de, porque todo
Elle partiu carregado de males, maioria talvez, um suspiro de alivio o passado é bom. O meu maior
magro, faminto, andrajoso e teve tanta veio aflorar, saudando a agonia de desgosto no anno que morreu, foi
vergonha do seu.estado miserável, que um anno mal fadado; no rosto de « um-paraíso aberto » porque foi filho
sahiu á franceza, como se diz vulgar- muitos, uma expressão de pavor estará do meu immenso, do meu grandioso,
mente, sem se despedir de ninguém. neste momento estampada, temendo o do meu sincero Amor....
E o anno novo entrou exhuberante que estará reservado para o 914 cum- 914 ahi está...
prir, no seu fadado, que pôde ser Vendo-te, anno novo, envio te o meu
de vida, radiante de alegria, enchen-
bom, feito de rizos e.flores, que pôde viva, o meu evohé, a minha saudação
do-nos de uma seiva nova, communi- supplicante de uns dias felizes, de paz,
ser máo, de amargor e de prantos!...
cando-nos novo vigor e nova intensi- Emfim, a duvida sempre, sempre o de tranquillidade, de bondade e de
dade. contraste!... Amor.
Pela seqüência natural dos factos o 913 se foi». "y, Natal! Anno-Bom! Boas-festasU
anno de 1914 deve ser deveras pro- Nós ficamos, repetindo com o poeta Sonhos formosos, anhélos de feli-
picio, porque depois da chuva vem o aquelle conceito: se olhamos para o cidade, saudosa recordação, eterna sau-
bom tempo. E é porisso que todos passado, èsmaga-nos a saudade; se dade!
esperam um anno de calma, de far- MARCUS PRISCUS
olhamos para o presente anima-nos a
tura e de arame, pois o 1913 só dis- esperança!
tribuiu guerras, carestia, crise e que- Saudade, sentirão aquelles que tive-
Emílio de Menezes
Recebemos do genial poeta da Marcha
jandas misérias. ram no anno que morreu, venturas Fúnebre, o expleodido soneto que hoje abri-
Nós, porém, que vivemos neste mil, mil prazeres gosados! lhanta as colnmnas do Firralho.
E' sempre com o mais vivo prazer, que
paiz, por mais que nos alente a es- Esperança, roseamente sonharão recebemos notioias de Emilio, essa grande
aquelles, que viveram doze mezes de alma aberta sempre para as suaves oouso*
perança, assalta-nos a todo o instante lações amigas, que elle nos dá, daquelle
martyrios, de decepções de torturas, enorme talento sempre escravo da sua arte
..um cruel presentímento, porque ve-
de maguas.... eâ, pura, sincera, perfeita.
mos que a mesma corja que nos go- O soneto qus Em lio nos enviou ó um
E nós vamos ficando... Esse passar dsquelles que vão constituirá nova serie de
vernou durante p fatídico 1913, diri- de annos, traz-nos o desconsolo, de nos seus versos na segunda edição, do seu livro
Pomas que se acha no prelo.
gir-nos-á durante o anno que se inicia. fazer lembrar, que o tempo não enve- Afora essas gratíssimas noticias que da-
E' o que nos amedronta e nos faz lhece nunca, é sempre o mesmo, mos aos nossos leitores, aocrescentamos mais-
como a mais agradável talvez, a da sua en
tremer; é a nuvem lutulenta que pa- moço, bello, seductor, e não o velho, trada quasi certa para a gloriosa Academia
tropego, enrugado que a «iconogra- Brasileira de Letras.
rece continuara a toldar o nosso ceu Emilio de Menezes, jà conta com os vo-
azul, mas si durante o anno novo ella phia universal decretou ». tos de quasi todos os immortaes e, para
a gloria de S. Paulo intelleotual, Vi-
reapparecer, negra e agoureira, sem Por isso é que Oscar Lopes, ter- cente de Carvalho, o irmão em Arte do
minou assim uma sua chronica: grande Emilio, vae consoienoiosamente lhe
duvida alguma um raio benéfico a dar seu voto para substituto de Salvador de
Na verdade, por que symbolizar o Mendonça, no velho cenaculo.
destruirá fazendo surgir uma aurora Tempo á custa de um velho tremulo, Com essas boas notioias que o Pirralho
radiante de luz e de felicidade.] dá aos seus leitores, vae também a jóia fi-
se nós é que passamos na corrente nissima, do bello soneto de Emilio, que hoje
gL Que|F nos sejaJpropicio o 1914! da vida? E que importa a^successão publicamos.
• ¦

,
¦

':XXX-^,',
¦ ¦ '¦
j;
¦
.

"•«aVa 'ws. "~^l/^S *>wSafcr\ ¦_- iwàiz^


• ry*l ¦ ¦' ' .' t'At\' i ^\ IVrA^fj e^m| jí, t> Jüli SÍT^íS _

Houve ontras razões, porem, sendo uma W nossos jorailistis em evidencia


Historia do Brasil do Hermes d'ellas o sacrifício que seria para a hygiene
pessoal de cada um, acceitar
a convivência
(Impresões de um imarmanjo»)
da pallinha que durante um tempo quente Mariano Dias . , o mais amigo do
CAPITULO III como o que atravessamos, atnra a intimidade Mascigrande
tumultuosa do sr. Hermes da Fonseca. Ariosto Azevedo . . . ,, „ conven
proclamação da Republica - Vi-a saltar do
cido.
Conheci-a pela toilette Pinhtiro Júnior >. . - . „ „ mettido
Depois da guerra do Paraguay teve a pro- "Casa Allemã,,.
automovele entrar na a sebo
clamação da Republica, que foi meu tio Dei uma volta pelo triângulo e qnando . . „ „ picareta
á Hormisdas
Deodoro que organizou. voltei, jà o automóvel não estiva mais J.ão Si vera Júnior . ,; ,, coiòsem
O Braz il era governado por um império e porta. sorte

meu tio não gostava muito disso, porqne Entrei na " Kosmos „ e encontrei o Góes. Wolgrand Nogu.ira „ feij
a
podia mandar no Brazil quem pertencessetio- Feitas as compras, retiramo-nos e fomos Plinio Barbosa . » „ eachris-
família imperial. Em vista disso meu tomar um " apperitvo „ nos Castellões. tão.
combinou com uns companhe:ros a proola- Sentamo-nos a ultima mesa, lado esquerdo. „ „ trpado
Araújo Guerra
macão da Republica e no dia 15 de Novem- Olho, pari a minha direita, e quem havia ,, „ ehuleiri
Manduca
bro, m-ndou um soldado gritar: Viva a Re- do ver? — El!a!Ü banane-
viva e o Domenico Angernmi >> li

publica, os outros responderam Pobr^sinhal Ficou vermelha como uma re.


D. Pedro II teve que sahir daqui. groselhn. Pareceu-me ató, que
lhe vi rolar . „ menino
Heikr Gonçalves . j
Não houve batalhas, nem guerras no dia pela faoe uma lagrima.
da proclamação, porque meu tio mandou Puz me a reflectir. . . . » » hermes
Maiio Gnastini
avisar os delegados e a ordem foi mantida. A minha imaginação conj etnrou tle todo AmaucioR diigues dos Sant.s „ „ bicheiro
Depois de proclamada a Republica o titio modo. . . » » idem,
Armaudo Mondego
foi nomoado presidente, mas como elle não En estava assombrado. Ella,. a virtw sa-.. idem.
teve 400.000 votos como eu, elle só ficou acompanhada ? .'.,,„ quadru
anno. Garcia Redondo .
presidente durante um Acaso não saberia que a'li era o rendez- do.
Depois da Republica o Brasil melhorou vus das artistas ? . „ ., ar ra
Alfredo Boucber Filho.
muito, ató em adeantamento e progresso. No Resolvi avisal-a. . . • >. >» ^ôbo
João de Souza
tempo do império não havia luz electrica, Nisto, percebendo sem duvida qu> eu lhe . , ., » uaha dü
Ângelo Pocci. . .
automóveis, bondes electricos, telephone, te- Ia dizer alguma coisa, levou o seu dedinho fome
legrapho sem fio, aviador e balão que car- enluvado a bocea, oomo que implorando o ';".- . • » » marmo-
Padaline. .
rega gente e muitas outras coisas que não ó meu silencio. reo.
preciso dizer. Comprehendi tudo. Vi o cavalheiro abrir Nota da Redaeção; O nosso fornecedor des
Foi só no tempo republicano que appare- a carteira e dàr-lhe, dobradinhas, umas ce-
' tas impressões, esqueceU-se, lamentavelmen
ceram todas essas novidades e si não fosse dulas vermelhas. te, dos nossos jornalistas de verdade.
o titio o Brasil ainda estaria muito atrazado, Retirei me apavorado, deixando o Góes
ninguém pensou
porque antes do que elle em companhia de outro amigo. Seu aueto-
em proclamar ou si pensou não teve cora- Com vistas aos senhores senadores e deputa-
movei alcançou-me no Viaduol.o.
Viva a dos. Até agora não podemos comprehender
gem de dizer ao soldado para gritar Chamoa-me. 7 do Senado e
Republica. Perguntei-lhe immediatamente, o que que- porque os senhores parasitas
No dia da proclamação deu-se um facto da Câmara qué têm entrada franca nas Se-
ria dizer tudo aqnillo!
interessante, que não se pode deixar de — üma tragédia, respondeu-me ella solu- cretarias depois de 11 horas, só procuram
narrar. Quando o soldado gritou, viva a Re- os illustres titulares na hora do expediente ?!
império, çande. Os que tem interesses a tratar nas Secre-
publica, um moço muito amigo do Estamos pobres. Não ha d nheiro que che-
disse baixinho, não viva I Mas titio ouviu tarias, perdem horas e horas, dias e dias a
gue, para elle jogar. espera que os secretários por amer de Deus
tudo e quando foi nomeado presidente man- Obriga-me a esses vexames.
dou prender o mocinho e deixou cinco me- Para que lhe arranjasse emprestado esse
os recebam.
zes na cadeia sem comer e beber. Assim como os illustres secretários, têm
dinheiro, tive que entrar onde me vio.
(Continua) I... horas marcadas para falar com o pnblico
.-.„i. ;i~..;..tv, TYinv/>.nv nina hnra t>ara os

%Uy garbosa e Alfredo Ellis renunciaram vadios dp Congresso.


à disputa da cadeira pre?idenciil que está Da Casa Duprat & Co., recebemos ura livro to-
Quanto aos jornalistas, pensamos, que
mineiras " e duas opti- dos os secretários deveriam adoptar a norma
pois fadada a receber as gorduras para borrador „ commeroial
do Judas de 2.a classe, depois de recolher mas cadernetinhas de notas, como brinde do do i Ilustre dr. Altino Arantes que não tem
marecha- anno bom daquella conhecida papelaria da
quatro annos o budum da farda hora e nem dia para recebei os. Recebe-os
licia. Rua Direita N. 26. sempre bem.
Declararam os dois grandes brasileiros Retribuindo as boas festas, o Pirralho ó
a casa muito agradecido, aos srs. Duprat & Cia.
que o motivo da sua renuncia ó estar
roubada egjpntanto t-er?;desnecessário
arlhe a guarda.
mon*
m
Femina N.
Lecture pour tous; Touche a' tont; Miroh,
AgeílCÍa de Fcmlnã, N. especial; Les annales; Pages fo!-
JOmaeS
commum;
51 Rua 15 de Novembro 51 Encontra-se a venda: fe u m^^^^l^MB
lustration;
Etudes Academiques; La Vie au fcrana Air,
S. PAULO Pèle-Mèle;
Le Rise; Fantasie Petit Journal; Le Journall

¦
M

Pirralho patinador nito, verdadeiro. Infelizmente, não po-


O Coronel Pica-Fumo demos lhe dar nenhuma informação. I
Nossos applausos á directoria do Não conhecemos. Será o Dr. Cezar
Engraçado appellido tinha o Coronel. Vergueiro ?
Nunca me acostumei a chumal-o de. Pioa- Rink.
Fumo, muito embora elle, ás vezes, me cha- A matinée de sabbado passado es- Mme. Secundlna - Escreva ao
masse de filho, de genro e o diabo a quatro. teve boa, entretanto, a de terça-feira sr. Dr- Mello Nogueira na redacção
O Coronel en viuvou-se em 1890. esteve explendida. do Commercio de S. Paulo. Elle é
Tem uma única filha. Talves os senhores muito gentil, muito sympatico e muito
a conheçam.
Não faltaram nenhuma das nossas
amiguinhas. attencioso.
E' normalista, diplomada. Alta, bonitinha, - Infelizmente não
vae ao Rink, gosta do High-Life e não perde Todas traziam no rosto a grande ale- fl\lss Qypson
os bailes do Club Regatas de S.Paulo. conhecemos ?. Miss Jenny. Ha muito
gria de viver.
digo
Que indiscreção... Daqui a pouco ",'¦'''¦¦' Quantas traziam o coração ferido tempo que não recebemos collabora-
tudo. '.'¦;
Seu genro, quer o Coronel que eu seja. e procuraram o Rink para um escjue- ção delia. Não sabemos porque. Sem-
Eu não quero. Não, porque me antipathise cimento ephemero? pre ás suas ordens. Obrigado.
com a pequena* mas porque, embora a crise Como deve ser delicioso a gente Mlle. Vvonne-Consulte ao nosso
seja horrenda, a menina continua valendo amar e ser amado naquella confusão Ruy Bias. Será attendida prompta-
2000 coutos. mente.
Vejam si eu não tenho razão ;
de zigs-zágs!
A menina ó rica. Eu sou um pobretão. Vimos: Monsieur )(... - Está espiri
A menina é diplomada pela Escola Nor- Mlles. R. P., S. P., C. B., A. S., tuoso, mas ... não pode sahir publi-
mal — jà ó um partido, que muita gente não Z. N., T. N., A. M., V. P., S. A.P., cado.
rejeita; eu, não tenho nem si quer um di- A. N., N. A. L., G. C, J. C, M. M. Um seu amláo - Não escreva
ploma de 60$000. C. e Mm M. C, D. P., B. P. S., A. carta anonyma. E' muito indigno isso. II
Tudo isso contribuio para que eu recusa- Como proliferou o zéagudismo no-
sse a mão, da pequena. S., B. B., I. B., A. T. N., S. V., M.
O Coronel não se conformou. Convidou-me V. e A. A. P. jento !... Estamos sempre na re-
para um jantar intimo... Quando mlle. Z. N. deu entrada no dacção.
Custei a acceitar, mas fui. Graças a Deus Rink julgamos, por não conhecel-a, Hermes II - Outra coisa pôde
a menina não estava em casa. ser. Aquillo não. A's ordens. Obri-
A galante Z... fora buscal-a para assiste- que fosse a Princeza da Itália; B. P.
rem à matinèe do Internacional. S. com elegante «abat-jour» servindo gado.
AZAMBUJA, administrador
Là pelas tantas appareoeu-me a menina. de chapéo.
Estávamos na sobremesa. M. S. que nos desculpe a indiscre- õ Paiz, no firme propósito de seguir
Confesso que fiquei aborrecido.
ção de vel-a insistentemente pintando sempre seu triste e sórdido programma de
Aborrecido, não sei bem porque. chaleirar a gente do governo, teve o topete
o lindo rosto.
Tenho visto tanta coisu... Depois, não me de verberar o Imparcial, porque nas offici S
podem chamar de tCaçador de dote...
V. P. assustando-se a todo momento. nas desta importante folha carirca foi im
Não sou como muitos — desculpem me a S. V. e M. V. dançando o tango presso um patriótico boletim em que se
aconselhava, francamente, a revolução.
rude franqueza — que andam procurando argentino. Bem melhor seria que mlles. Ora, o Lage já é bastante célebre no ca-
« flirt » com meninas que teem dote e he- dançassem á brasileira. pitulo da malandragem e, apesar de ter
rança. apanhado muitas vezes, não quer se cor-
A. N. encantadoramente alegre. rigir.
Eu sou convidado — uma bruta honra para Não seremos nós, portanto, que indireita-
mim — para ser genro do Coronel e mari- I. B. sempre séria.
remos o mariola e, porisso, conteotamo nos
dinho dà... deixem estar, que se não desço- Madame S. P. e monsieur T. P., em, mais uma vez, escarrar-lhe nu careca
brirem eu lhes direi quem ó.... depois de dando a nota alegre do tango. luzidia...
casado. Mlle. R. P. um tanto tristonha.
Sò a felicidade de não ter sogra I
S. Mlle. G. C. patinando para ema- Boas Festas
grece. Recebemos, agradecemos e retribuímos.
fl carestia da vida General Tbaumaturgo de Azevedo, Dr.
Em eras de junho e julho Pirralho... carteiro Irineu Machado, Dr. Barbosa Lima, Dr. Al
O Povo, a Democracia fredo Ellie, L. Perroni & Cia, Joaquim de
Andou fazendo barulho - Não Assis Baptista, Salvadí r Jacobucci, General
í!\onsieur J. *. Prado Menna Barreto, Emilio de Menezes, C( nse-
Por causa da carestia. lhe podemos mais attender. Uma vez lheiro Kuy Barboza, Dr. Baptista Pereira,
Houve discursos em penca só basta. Obrigado. Dr. Gaiheâo Carvalhal, Ângelo Franchi, Syne-
De S. Francisco no largo. Mlle- fl\» V. - Ainda não tivemos sio Rocha, Dandt Laugunilla, Dr. Cândido
Porem, terminada a encrenca, noticias nenhuma delle. Outro dia, Rodrigues, Pérsio de Arruda, João Antônio
Ficou mais barato... o esparge Julião, Dan;e Mussolin, Gomes da Silva
terça-feira, cremos nós, vimol-a no
G. Sirraelno, Barão Tefíó e família, Bispo
A carne subiu de preço. Rink- Sua prima é muito graciosa. e Ribeirão Preto, Coi. Leão Pio de Freitas,,
Subiu de preço o feijão...
ffilie. Symm passos— O seu Gabriel Goeta, Define & Cia, Reverendo
(Foi uma estatua de gesso bonito nome falso, não pode, com- Jonas do Prado, José Osvialdo, Dr. Presci-
Feita em honra de Platão).
(Dos Pingos e Respivgos].
tudo, oceultar o seu não menos bo- liano Ferreira de Brito Franco.

_ 9 ¦'iiíô^r-fh^
?M««^»TJT-^'!í'r>"n' —~-dSl
mércio, que devem ir em seus auxílios.
Nefasto Prefeito O Carnaval O carnaval ao menos apparentemente
dá nos a alegria do viver.
Três annos de vergonhas, três an- Estaremos acaso, condemnados a De Roma, < nde se acha, teve a gentileza
nos em que São Paulo envelheceu, vêr o Carnaval, privado dos magnifi- de enviar-nos. afíectmso carlão de felicita-
cem. Felizmente é chegado o momento cos prestitos organisados pelas sym- ções pela entrada d > anno o ovo, o illustre
em que todos os paulistas, todos os nathicas sociedades carnavalescas «Fe- pintt r Pablo Salinas que aqui já expoz
uma
collaborando
que convivem comnosco, nianos» e « Excêntricos»?
vez, com ruidoso suecesso.
nos diversos ramos da actividade hu- Acreditamos que não. Que mono-
Ao velho amigo, o Pirralho agradece.
mana, nesta, Capital rejubilem com a tonia, e que tristeza nos causaria a Temos sobre a mesa o primeiro numero de
sahida a muque do nefasto prefeito, âffirmação dolorosa de que por falta ma:s uma nova rovisia que se publica nesta
causador e responsável por todas as de'" auxilio „ quer os Fenianos, quer capita], sob o gracioso nome de São Paulo
calamidades que infelicitão São Paulo. os Excêntricos deixariam de saioir á Chio.
A muque é bem o qualificativo, rua emprestando, o enegavel brilham E' uma bem feita revista, trazendo nesse
voz do povo
porque não é somente a tismo dos seus prestitos em honra do
numero de estréa, bellos instantâneos, boas .
inepto admi- charges e um texto variado.
que^e rebella contra o Deus Momo. Vida longa e muita ventura, desejamos de
nistrador, contra o myope Prefeito e Crise!? E' uma phantazia» Demais, coração ao São Paulo Chie.
boçal Barão Papalino, mas também o o nosso grande commerçio è vasto:
lhe de-
próprio Governo que nunca Agora, que todos sabemos a resolução Os manequins á porta dos cinemas. Hoje, já
positou confiança. tomada pelas sociedades carnavalescas, não é só o humilde cai pirão que estaciona
Tivesse s. ex. um vislumbre de brio nada mais fácil de que cada casa com- á porta dos nossos cinemas para ouvir um
a Prefei- trecho de musica.
que ha muito teria deixado ' mercial votar apenas um auxilio para • ¦

São os moços chies que impedem a entrada


tura. • coadjuvar a realisação de um único de famílias com as suas impertinentes») con-
Infelizmente, s. ex, sempre se fez
" '

prestito, denominado o «Carnaval Pau-


i,r

ferencias, feitas.á portt dos nossos cinemas.


surdo, ante os clamores públicos, ora lista». v Acreditamos que si houvesse um pouco de
recebendo as mais fortes censuras A companhia Antarctica, que usu- bom senso, òs nossos moços bonitos desisti-
da Imprensa, ora sendo desprestijiado frue lucros fabulosos, a São Paulo ram de persistir num " habito „ que alem
pelo Governo do Estado. Railway, a Sorocabana Railway, a de pouco recommendavel á sociabilidade de
E' que s. ex, foi sempre simples " lança cada um, é condemnado pelas Empreza
Ligth e os importadores de
como impecilho ao transito dos innumeros
instrumento para assignar concorda- perfume „ têm, não como dever mas freqüentadores dos cinemas
tas immoraes. como uma obrigação, cooperar para
E ahi está um indivíduo, que a ves- o bom êxito do Carnaval, este anno, Deu-nos o immenso prazer da sua visita,
ga politicagem de 1910 transformou auxiliando as velhas associações. trazendo-nos pessoalmente as suas
" boas
da noite para o dia, de caixeiro de Não sè entende, porque tendo a festas ", o illustre jornalista e c -nhecido ho-
papelaria em Prefeito Municipal. companhia Antarctica sua sede em mem de letras, sr. dr. Estevam Leão Bour-
A culpa de tudo isto, cabe ao go- São Paulo e sendo nesta Capital, o roul.
verno perdulário do sr. Albuquerque consumo da sua cerveja uma coisa O velho jornalista citholico, veio encora-
Lins. assombrosa, no Rio, ella auxilio cada jar-nos, pois visitando-nos, nada mais fêz
do que trazer-nos a coiagem para a lueta,
Felizmente, será eleito Washington sociedade com 5c ontos e aqui apenas representante que è do jornalismo velho e ex-
Luis. com 200 mil reis miseráveis. presidente que filia e anima ao jornalismo
E' desnecessário que repitamos que A Ligth está no mesmo caso. - ¦ moço e talvez sonhador, representado por
o illustre remodelador da Força Pu- Ora, o que são 5 ou 10 contos para nós.
a São Pau.o Railway, a Sorocabana, O dr. Bourronl, trouxe-nos também um
blica, será o mesmo trabalhador incan- exemplar do trabalho seu intitulado o Sana-
savel, reformando e embellezando a a Antarctica, a Ligth? Nada. Um grão
torio São Luiz de Piracicaba, essa útil crea»
nossa capital, desgraçadamente victi- de areia no Deserto.
ção de um meigo espirito de mulher que è
ma das garras aduncas dos cavadores 0 Pirralho, jamais deixará de dár a exma. sra. D. Lydia de Eezen.de.,
ignóbeis, membro: u cr/erva do Snr. o seu apoio às sociedades carnavales- Ao nosso volho amigo, agradecemos a gen-
Duprat. cas que ora esperam anciosas pela voz tileza da visita, e sinceramente retribuímos
S. do Go';c;n ¦, da Câmara e do com- as " boas festas „.

Laboratório : HÜA J.5 L>E NQVEMBüO, õu-B


A. DE BARROS LOBO Wá
&z TELEPHONE rs6i - S. PAUI

mm Photographo do
"PIRRALHO" e "CARETA"
Especialista era Ampliações- Reportagens e Photographias de
Encarreg -se na capiul e no interior de todos os tiãbalhos con-
cernenies á suaar.e, como sejam ; Retratos, Visias, Instanta-
neos, Reproduções e Ampliações atè 2 metros pnr 1, Moveis,
Reportagens de'Festas, Banquetes, Pic-nics eic. '/ ..itende a chamdos
Luz lciBipfaj
Normalistas diplomadas em 1913

*'*' ¦ 'i'- y.yio¦jPT^3,süOJaJ^!ftSuy 'MÊIÊ^Ê mmmm^^mm^^m^^^BÊ^^^^ÊmfímmmmWÊtMm]B^^ÊIÊMi^SBt'^^^mm^Êi jsl^^^^^Cv&^^i^I^KSdShKK^H BflE^. ' '- 3

'í#^''' ¦'*¦*'-"•^"ií^^Bii^B m^k"¦ ¦¦¦'¦"' ibkS BBB*-.-.!.\ '-:»v:i' ¦ ¦ ¦'jmSsISI B^Bt^^¦ ¦ ^>i^í^^^B . .!jBm^< ¦ ?

. 1'is,-.,-1 •¦¦¦ /« BPT'""' >*v1»S& i^ '*' ;'

"ft.&V-.-:/* ^^¦S^BHE-^-—'.".-,'¦ .¦•!" • ÍJ


>''!-.-^'::'v-
'- -S» jfSfVk.Y'- •• .-"¦•'. I

1 Adelina Sette — 2 Esther S. Guimarães — 3 Kosalina F. Machado — 4 K0Sa F. Silveira — 5 Maria C. Assumpção —
6 Gillette M. de Oliveira — 7 Elvira Pereira — 8 Genoveva Gonçalves — 9 Maria Clotilde Machado — 10 Iracema Stein — 11 Aurora
Villela — 12 Germina Pauperio

• -
¦"P>»M^»^I ... ,

•&S
m flLMfl TEDIOSA M
mm fl SOUZA COSTA

melancholia,
Quando o tédio nos tira atè a
a surpresa,
Quando nos tira a dor, o praser, treva fria, ÍÈÈÊÈ>
0$S A alma se nos confrange e, pela
Como ao clarão do sol, é a mesma a natureza. ;

Nao n'a escurece a noite e á luz não irradia.


Não tem linha, nem côr, nem forma, nem belleza; 7
E' sem aroma o odor, sem musica a harmonia:
Não ouve, aspira ou vê quem delle é a inerte presa. WÊÈ
. E' o cansaço? Talvez. Mas talvez não n'o seja ^mmM^y^2l^smm\W

Mais do que não poder sentir esses cansaços


De trabalhar em prol do que mais se deseja.
1 ' lassos
; Arte ingrata! Arte hostil! Em vão meus versos
Busco em ti refazer renovando a peleja
Para amar-te, cingir-te e vencer-te em meus braços!
EfllItlO DE ÍDCIIÍZES
c2$& Rio — Dezembro — 913.

z1"^^
^^^^jjCi«»t»»tS^ " 'é£>\ ^-rííkf 1 ^fcc

Num leque -0-


\j jMmS^J

Adeus!... Guarda comtigo esta lembrança;


'
Si pensam em mim de quando em quando,
Verás meu coração todo esperança,
Na plinna deste leque palpitando...

Adeus, senhora minha e meu encanto!


Si esquecem o amor que vaes jurando,
1
Verás meu coração banhado em pranto,
Na plinna deste leque palpitando...
PAULO SETÚBAL
Dezembro •— 1913.

m
X\\
"Pirralho"
Homenagem do ©

\ I

SYcifí YY '"',;.-lB ^r' ¦

A Santos Dumont, o grande precurssor da sciencia da aviação


wo
BCD

I >

o
p- cm !•; •
¦

¦s
! tf

»-s ">

I—'
&
O

>
o
Q
o
<

i
g
pj
O

QQ

P
Pj
O

I
afl

L./ '-'-r.-,
f -1* ' / ¦ .
,_
. _-li-J
' ¦ ~
in
'
i
pp-
_£•.
'
'
~~*•"
** .1. ¦¦ "'¦'.'-"
_____
¦¦¦¦::...
: ¦¦¦
——
*
¦»*- .--^ ******
r11-'.' . . :¦¦ -.- v ,-••*• *-' .; >»* » "¦"
%,SV . * -* *? ¦ « ''•'• .\;' -•.¦¦'>' ¦ *¦ . ¦

*-?v

-..! f

— -¦' -flÉsS-^ "'^^^HH^MíÍÉÍâ -


:--^r* .•'•¦¦¦¦' ';;^^:-^^^™SHI;-'

CS*-'
"Pirralho"
Instantâneos tirados na Rua 15 especialmente para o

£
—rHOAsac- ^ -

H§M
M de, que mu-ito ajuda a-belleza da.si-,-
"Pirralho chie 5? "
O "¦ tango „ e o one-step ,, ja fize- lhueta actual.
nos
rama sua entrada triumphante As saias com volantes, que ordina-
In- como são, tão
A's festas ofíerecidas pelo Club nossos Salões. Sendo, riamente levam três sobrepostos, se-
e Anno com certeza em
ternacional, nos dias de Natal adimiradas, estarão uns dos outros, na ordem do
a tempo. parados
Bom, aluiu, como sempre,
elegante grande moda daqui pouco
dia da Moda, ainda oecupam um lo-
no
e distincta concorrência. Daremos, #$>'
gar saliente.
próximo numero os nomes
das ex.mas Está -abertovum concurso de belleza
famílias que lá compareceram. feminina* Aquelles volantes são altos por-
$$ A's vencedoras serão, como nos an- diante e descem pouco dos lados,
As «soirées chies» dos nossos
ci- teriores, oíferecidos bellissimos pre- e, por trás, são baixos. Nas saias for-
nemas, realizam-se nos seguintes
dias mios, alem menções honrosas. mam assim uma pequena cauda, que
da semana: A commissão julgadora será com- dão á esthetica feminina uma graça e-
cujos no- um chie irresprehensiveis.
Radium: ás quartas e sabbados posta de distinetos jornalistas,
Royal: ás quartas e sabbados mes publicaremos opportunamente.
Pathé: aos sabbados Em uso estão também, e muito, os.
High-Life: ás quintas e domingos. Os votos deverão ser assignados e vestidos de gase, adornados de pelles;
No Skating-Palace, a nossa elegante enviados á redacção do Pirralho. muitos preferem a amarella e outros,
casa de diversão, as matinées e soirées a marron.
e
chies realizam-se ás terças, quintas A titulo de curiosidade, e com a A novidade que faz furor é a das
sabbados. venia devida, transcrevemos hoje para
combinações de sapatos de cabrito,
esta secção, uma oarte da chronica
" azul marinho, que se usam com ves-
Consultas: elegante da Gazeta de Noticias „ es-
tidos de setim azul.
N'« O Pirralho chie », Ruy Bias dar? cripta pelo apreciado Figueiredo Pi-
consultas sobre assumptos que ser "
nentel, na secção Binóculo „. Não nos furtamos ao prazer de dar
lacionem com esta seçção. Aconselhamos a sua leitura ás nos-
- Mlle X: Não poden-os attendel-a alguns dos mais novos modelos de
51
sas elegantes amiguinhas:
o próximo blusa, que acabam de chegar de Pa-
por emquanto; aguarde ris, a cidade da elegância, da arte¦ e,.
numero. Para os novos tailleurs faz-se a ja-
em summa, o extraordinário centro,
Mr B. F. A.: A sua opinião é accei- quette ou muito comprida ou exces-
onde tudo, em apuro, attingiu ao ma-
tavel; achamos, porem, que melhor sivamente curta. Usa-se mesmo uma
ximo.
ficariam os sapatos amarellos... espécie de pequenos paletós á guisa dos
Mr Z. H.: Sim, em termos. Com- que traziam as nossas avós e que por
»
Ssteve deslumbrante o • corso realizado
prehende ? uma antithese agradável dão um ar domingo ultimo na Avenida Hygienopolis.
Mie Ivonne: Aconselhamos a m.lle absolutamente jovial á silhueta. Viam-se elegantes senhoritas em automo-
veis lindamente ornamentados, carruagens
o uso do H2 O2, único remédio para e
luxuosas fazendo o circuito da avenida
o caso. Ainda está se usando muito o ves-
à\'i ruas Maranhão e Veridiana Prado.
tido de charmeuse de seda souplé, Ao que soubemos, as familias da avenida
ti As alunnas do Conservatório Dra- que se presta tanto para o enveloppe- Paulista promoverão também elegantes cor-
¦ matico e Musical, solennisando o en- ment e o drapage das saias actuaes, sos, á semelhança dos da avenida Hygieno-
cerramento do anno lectivo, promo- que são mais do que nunca, relevées polie. .£
veram, no dia 27, uma soirée dançante, ou retroussées; muito estreitas em Consla que no segundo sabbado do
mez.
nos
que se revestiu do maior brilhantismo baixo, alargam-se, no emtanto, corrente, o Club de Regatas S. Paulo pro-
da.
possível. quadris, de fôrma quasi despropor- moverá uma Gardenparty na Chácara
A's senhorita Rosa Abrantes, Rosi- cional. Floresta.
Está sendo esperada com anciedade a ele-
nha Medeiros, Iole Herminio, e as suas iniciativa coube
mt Em todo o caso essas novas, saias gante festa do S. Paulo, cuja
companheiras da Commissão, agrade- ao nosso amigo dr. Rophael Gomide.
mesmas do verão passado,
cemos o convite que nos dirigiram, e que são as
têm um Ruy-Blas
as gentilezas com que cumularam o com pequenas modificações,
nosso representante. cachê especial de originai simplicida-

«Época», «Jornal do Brazil»,


«Agente geral da «Careta», «Coneio da Manhan», «Impaacial»,
nü»,
ANTÔNIO DE MARIA a mm«ife^c «m^o», «tíc0-tíc0», «ru» ^n^ ^«g*
i. de
Atente a~ Jornaes ivrns —- Fornecedor
i„,„oac ae lUvros Fnrnecedor das Estra
Estra- :^5
«Tenente Gallinha».
— Rua Boa São encontrados também nesta agencia o «Dioguinho» e
as de Ferro — Caixa 821 Escrlptorlo
Brevemente o «João Mineiro», continuação das aveutur^oj^|^^J3^
/ Vist*5 ¦— S.PAULO
<^^^'§M^(^Í^?iMlM^Srv
Cortando Messieurs Pernilongos
tC=5.*t<^
^^m\ HBs&bBI 39' Hff« tbH \. Estou certo, que si o leitor me pudesse
castigar, mandaria darmejumit sova de pau.
Decididamente madame tem pouco Não sei porque, escolhi o dia de hoje pa-
juizo. Aproveitando-se da ausência do ra rabidcir contra messieurs Pernilongos
marido, já abusa descaradamente ap- Si pudessem advinhar, quem são elles?
parecendo no Parque Antarctica, sem Aposto, que estão imaginando, que se tra-
o menor temor. Ia de uma sociedade de homens de pernas
compridas.
Se assim continuar, ternas escândalo Pois não é. Também, não vão pensar, que
para breve. se trata de dois mancebos, altos e elegantes
* * que às vozes usam monoculos e outras vezes
Mlle. parece que ticou amuada com chapees de feltro com fraks claros.
o Pirralho. Agora que está de ferias Não sei como'começar... Vá lá. De qual-
quer modo tenho que escrever. Começarei
porque não nos apparece? Porque
pelo principio.
no Rink finge-se nossa desconhecida? Dr. Meirelles Reis Filho secretario Estávamos n'uma noite de pesadello : Eu
*
* * da Presidência do Estado e o Ruy Blas, tinhames terminado de lèr as
Monsieur X... foi um dos que se «ultirras d'elle»
revoltaram contra a «Berlinda». As nossas c »mas estavam insupportaveis.
Lembramo-nos que em carta diri- sadas, onde o 1914 foi saudado a es- Virávamos de u n lado para outro ; acari
touros de champagne. ciávamos o travesseiro, cjbriamos e desço-
gida a esta redacção' affirmou-nos Seguiu se um estupendo programma briamos a cabeça, contávamos as tabônhas
ser uma calumnia da Sherlock fe-mi= do tecto, faziamos cálculos aritbmeticos,
cinematograr- bico em homenagem á
nina. praticávamos exercidos, hypnoticos e nada
luxuria paga.
Nós, entretanto, observamos no Rink * do somuo chegar!,..
* *
•que o lindo par patinou todo o tempo, Convecemo-nos de que o sr. Morpheu ha-
Foram muito reparados os dois via reunido todos os seus subditos, para ou-
sem um minuto de descanço. noivinhos, que na sala do Interna-
'¦?$?'•>!
virem a chata forma do sr Wenceslau.
*
cional abrigaram-se atraz de um Ruy Blas, mais conformado, conclaia que
Outro revoltado, que também affir- instante era uma viügança do Marechal.
reposteiro, ouvindo-se a cada
mou a «Berlinda» ser uma série de Assim permanecíamos, quando se nos atl-
estalinhos sonoros.
perfidias, não deixou mlle., nem um *
gurou a approximação de uma «Serenata».
segundo. Caladinhos, puzemo-nos a escuta.
-* Não gabamos o gosto de mlle. fa- Oh ! que delicia... Tr?hos da Eva, do Con-
«
Mlle. é que pensa bem. Quando vae zendo questão de saber quem corr.pa- de e do Sonho de Valsa.
ao Skating, traja-se a «sans dessous». receu ao «regabofe gênero livre» no Jà não nos continbamos na cama, e pre-
O'. Pois não vê que seria o diabo ? paravamo-nos para nos levantar, quando sen
Porque mlle que é magririha e bai- timos umas «ferretuadas» no rosto.
xa não adopta a «jupe-culotte»? *
¦i

Mlle. appareceu no Internacional Apertamos o botão electrico. Oh! que


*
coisa barbara! Üm formidável contingente
Então mlle. ficou aborrecida ? Pe- muito carnavalesca. Deu lugar a que de pernilongos, esvoaçou, céleres, entoando
dimos mil perdões. Si soubéssemos um quintannista a chamasse «a hyste- a Carabôo.
•que mlle. era noiva, não:.teríamos cri- rica sensual». Puehal ficamos indignados.
GAVROCHE. Dêmos uma busca no quarto... Nenhum.
ticado a inconveniência do monsieur... Todos haviam batido a linda plumagem.
Aos noivos tudo se perdoa... Fechamos a luz. Estávamos, quasi dormin-
*
* .^^d| 88^. 1^^^^. do, sonhando que levantavam uma estatua
Mlle- A. S. é muito ingrata. Então ao Barão Duprat, quando ouvimos de novo
o seu ódio é tão grande contra o a orchestra que chegava.
Pirralho que bastou a nossa entrada Buy Blas. que era orador official da inau-
guração da estatua, gesticulando gritava:
nos salões do Club Internacional para fora o Baráo ! Abaixo a poeira, os accordos,
que a senhora chamasse a attenção o lixo.
de mlle. M. C. de que chegaram os Accordei o Ruy e apertei o botão.
«moços malcreados». Apanhei dois em flagrantes. Eram doia
Ora mlle! Que mal lhe fizemos? robustos e gorduchudos «Pernilongos».
Kuy Blas era de op nião que lhes perdo"
asse a audácia, eu, porem, não fui na onda
Recebemos tarde o convite para e approxinando os de um phosphoro — era
«regabofe genero-livre» que a socie- uma vez dois pernilongos.
dade chie acaba de introduzir em Dormimos o resto da noite admiravelraente.
S.
São Paulo.
A explendida festa realisou-se na Tiburtino Augusto Mondin Official
Freguezia do O' só para senhoras ca- de gabinete da Presidência do Estado
'
%, ¦^Míàr^v-'"¦" ' '•' """"T"-."'' • ¦' "^ " ''"¦¦"¦' '''»»>' ¦ ¦

3 í
3 f

o "Pirralho"
Instantâneos tirados na rua 15 especialmente para
JUrfáSXí^

Oromedarjo Inluslrato
ANARCHIA, SUCIAUSMO
LITERATURA, VERVIA
FUTURISMO, CAVACO'
-t^^ç?^

Organo Indipendènto do flbax'o Pigues i do Bó Retiro


PRORPIETÁ DA SÜCIETÁ ANÔNIMA JÜÓ BANANÈRE & CüMPANIA

ReJatforée Direttúre: JUO'BANANÈRE 1914 REDAÇQ' I FICitiA: Largo do Abax'o Pigues pigio co mlgatorio

H prataforma do Wenceslau
O minho prugrammo é uguali ao du Hermeze da Funzega
Stá fresco o programmõ
Nu urtimo banobetto pulitieo na gadêa con treiz di solitara i Arisumindo, pissoola! se io che io só pulado pur causa de
rialisato nu Rio, c'oa prezenzia una tornerigna di acqua fria in- iva cuntá tuttos amegiioramente istas fruitigna I...
di tnttos pissoalo inlustro, o goppa a gabeza. che io vò afazê ÍDzima u Rio a
Hermeze, o Piedadó,, o Pinhére Só o Giangotti chi tambê po- Janère, vuóeis gaia tuttos pa- Cenlrale
Maxucado, éce., eco., o dottore di afázê P. R. C. giuoto co Pi- traiz c'oa boceaberta!! Inda u Centrale io vò manda
Venceslau Braza, futuro Her- nhóre, ma o P.R. C. du Gian- U palazzo du Catteto vuceis afazê unas purçó dimudificaçó,
meze du Brazile, presentó a sua go.tti tê ,di sê maise piqueuo do nó s' imagina come vai fica
prantaforma, che fui indiliran- P. R. C, do Pinhóre, sino Iam- «xique». Jche illa vai fica mesmo «gotu-
tementi apraudita c'oas parma i bê u Giaügoiti vai p'aa sulitara. [ba».
co'oas batatigna. Vó manda atira as águia lá p re P'ra invitá che moitas molhes
ó moita griança fique só pais
Sua incellenza incòminció Diministraçó d'inzima o cattetto i butá nu
lugáro otras maise <gotuba». Nu i tambê sè aramo, pur causa du-
(Vista manióra: Na dimistráçó é che io vó disastrimr», io manderò butá un
meie o Hermeza, do otro lado
Mios signori: mustrá p'ra vuceis che brutto o Pinhére i disiulado o Gian- tabeliò in gada staçò, chi è ;»ur
E c'oa gamrçó travessada nu talentimo che io tegDo. causa i du funzionario afazê o
A primiera cosa che vó afazê gotte formano a divisa du pas-
meie da gargantua, che io, o sato guatrienimo: — Instupideiz, , testamento primiere di imbar-
mais asno e o maise stupido di ó caba co ministéro, pur causa cá.
che io non abbisogno n inguê çaçinatò i gattinagió. .
tuttos oradore presenfcimo, pigué Inda a porta di intradn, nu Tambê in gáda staçó sara una
a palavra p'ra lê o xique pru- p'ra agoverná giunto cumigo. Io giardino, vô manda butà nu gru «gasa Rodovaglio» co privilegi-
suzigno sê agoverná molto bê. mo di afazê interro i gaxó di
grammo prizideoziali che io In Tajubá io éro suzigno po du Hermeze c'oa Nairia, a-
mande o Juó du Rio scrivê p'ra bracciato come uno indisgrar difuntimo, co j rezzo baratissi-
mim. tutfcasvia Tajubá andava che era zialo. mamento di cinquacento massoni
(Sua incellenza incomincia ã próprio uDa billeza. O Hèrméze . Uh I porca miséria! guanfa o interro di segonda crasse.
leitura). , quando stive lá, ^parló che n'a-
robba bella che vueeis nó si Istruçó Publlga.
Sguglito dos mignos amigo e qiiillo andare, in poço tempio
carreiigenarimo p'ra subi ingop- illa saria molto maise curretto penso !I... Aòra è chi a porca torce o
di Parigi. IntervaHo dl cinques minuto p'ra rabigno pissoplo. Inzima a stru-
pa u arto cargo di guvernatore Otrò assuntimo molto impur-
du Brasile, io erigetê molto iner- aprepará a segonda parti. é cbi vuceis vó vê o
çó publica•'muque,,.
tanto só us gatunagio. Cumigo o migno
gieamente, poré o Pinbóre vignó ó novo du baraglio yógliol Chi In comiuoiano di nuovoalet-
inda migna gaza i mi pidí p'ra Artigolo I — O Rivadava non
mim o favore. di acettá, mi lem arubá vai p'ru xalindró in treiz tura da mia prataforma vò ;i- forma.
bró u tempo che fumo funzio- tempo, ma primiere io vó butá parla dus vario servizio do pu Artigolo II — Chi non sabe
nario municipale ginnto no Ta- inzima a gonstituiçó che o pri- blico du paizi. lê, steje presimo.
sidentimo non podi í p'ra ga-
juba : — Io era Prefetto e illo dêa.
Gricurtura. Io ê di agi con una brutta
era Direttore du lixo. Mi fiz inergia, porca miséria ! perchè
alembrá tambê otras. purçó de P'ra caba o'oa farta di aramo A Gricurtura, na mia piniò, a inguinoranza é a maia da is-
regordaçó du tempo di studenti, io vó amuntá una brutta fab- seno o maiore fabbricatore du curidó e io, desdi aquilla storia
quano nois era penzioniste in
brica. prugresso i o maiore nimigo da che io fiz o Giudase, tegno medo
gaza du Piedadó i passemo dis- Dista manióra. chi non' tive grise, io vó butá una speciale, do souro, piore da insombraçó.
aramo vem lá cumigo quano io tenço inzima delia, i come pri- Abaxo a inguinoranza 1 Yiva
posa un brntto galotte nelli i fô o Presidentimo, che io iín- mióra midida, vò manda arancá
non paguemos a penção. Tantas o Hermeze ! 1
robba mi diesi o iodisgraziato presto. tuttaB arve das rua i brantà só Sua incellenza fui molto com-
Tambó prometto fazê tutto o bananére, aranxièra, manghiera,
du Piohóre, che finalemente io
cafózêro ecc. ecc. primentata i tuttos pissoalo vó
accettê a mia ingandidatura, i pussibile p'ra afumentá o eu- vota nelli p*ra prisidentimo da
venho aóra espogná u mio pru- merco i a industra. Na mia adi- Di acardimo tàmbê c'oa rego- Republiga.
grammo. mistraçó, cada squina a di tê un la chi dizi che a «ginstizia in*
In guestó di boteghino uguali come o bote- gomincia di gazat, io tambê vó
Pulltlca ghino du Xico in Zan Baolo. manda arancá o giardino intiri-
A* di tê tambê fabbriça di tut- gno du Gatteto, i vó manda
non quero sabe di bringndêra: tas robba ÍDsigida da civilisaçé :
chi manda ó o Piuhóre i maise prantà là solamente cerealesos
Dinguê ! E' só elli chi tê diretto
di urganizá P. R. C. ! S; argnno
Fabbrioa di cervegia, di prego,
di parafusimo, di fósfero; fa-
come fijó, aroso, miglio, game
di vacca, batatigna, eco. ecc. Café Ghiarany
brica di keppi, uguali come Nu quintalo du Gatet4o tam-
gamarada quizé tu ganiza otro aqutllo celebro fceppi du Pie- bê io vò afazê una brutta pran- O MAISE COTUBA
P. R. C, io mando íuediatameute dado, ecc, eoo. taçó di passa i di morongracé, Bna 15 de Novembro
1 "'"'
,,-- ¦—™-~.--™"' • - l""" """""'" ¦¦¦—¦- |^ '. yg j

-,;a

visitante e diz-lhe:
"V. EXA. SABE QUE Cara de Brôà
As ultimas delle EU ESTOU NOIVO ?„
VI Cheira-me mál esse ';'titulo..
uma ;
Sete por semana fgJJm joven mathematico, publicando, Exa.
Sabem porque?.
— o pouco conheci-
m\ arithmetica, mandou um exemplar a S, Imngino relevem-me
Dias depois S.Exa .encontrou-se como àuctor. mento - que ntó boje todos devem conhe-
y'{

este titulo recebemos um fo- E o S Exa., com ar bondosamente protector


: eer, caras de carne, de cera, de barro, de
Com
contendo uma •'
RECEBI SEU ROMANCE ; GOSTEI ferro, de madeira e ás vezes de chocolate.
M lheto.de 14 paginas,
d'elle. MUITO, MAS TEM ALGARISMOS
DE De carne, quando ó humana; de sebo de
collecção de anecdotas MAIS." vela quando é de cera, de tijuco ou lama
e
Esse elle, todo mundo sabe que .. VII • ;:.;';•)•, amassada: quando è de barro, de ferro
ou
dos Esta- No dia em que S.Exa. fez a primeira visita madeira ou. bronze, qujndo.è um trabalho
o Presidente da Republica
do Brazil. táo radiante
á sua noiva, voltou para casa','COLLOCOU de escnlptura e de chocolate quando com-
dos Unidos
essas e distraindo que, por engano, pro ibombons*.
No intuito de divulgarmos E Ora, não sei porque' cargas d' água, fui
desagradaram ao A BENGALA SOB AS COBERTAS
«piadas» que tanto FICOU DE PE' NO PORTA-CHAPEU". descobrir uma cara de brôa.
sete por
sr Bicudo, publicaremos Vou. lhes contar a histooiá. E\ curta.
semana das ultimas do livrinho que produziu uma Tanto Marcus Priscus, insistiu para que eu
O sr. Jtlcantara Jfiachado
recebemos. objurgatoria contra o sr. Raymundo fosse visitar a redacção do « Pirralho », que
tremenda
Hoje, divirtam-se os: nossos leitores Duprat, ria sessão de sabbado: ultimo/;; '
exa., não merece elogio algum Fui e gostei. Sò aquella saccada!
com estas: S. porém,
a catilinaria deverá ter Quanto não vale ? E .agora que se appro-
por isso, porquanto . '
sido feita muito.tempo antes e não agora, xitna o carnaval...
Contam que S. Exa. passeava
de braço
o ó um homem morto, poli- Vêr todos quo passam, a pé, de carro, de
cap do gene- que prefeito já automóvel, que tomam o bond, todos que
com sua noiva, no jardim da falando. > '
l esmagado ticámente a Casa Norder... <
' >':y-•
ral, quando um' patinho pereceu Esta observação que aqui fazemos, natu- vão
' '
A S. Exa., Vèr M.elle L. ,S., por exemplo.!.
debaixo dos pés de sua adorada. r/ilmente, fei-a também toda. a gente quo
o sueeedido, trajava
vendo a noiva encabulada com abomina,a dos que pisam cos ven- - • Divértia-me.'criticando M,Ue; que
COMO NASv politica isans-dessous» e monsieur Ê„. frack preto e
obaetvou: "NlO:FAZ MAL, •NAbUiU cidos e também os pós dos que sobem I..:1 ema-
CEU MORREU" é. explicou: calça branca J: quando deparei cjm uma
DE^ ' dáme» baixa e gorda, .como; uma baleia;
DEBAIXO DA PATA E MORREU
Bi BAIXO DE TEU PE'SINHO".
•;,„,-.;:;,'; ') ¦'¦
;! y- ...
,-- ',
Barão Raymundo Duprat Achei a sua
'ceara»'

ser mesmo esçulpturadtt pelo Starace.


monumental, digna de
p \
da Europa -.
Logo qüe; S,.' Exa; chegou Barão Duprat, è um nome execrado e. ab no «Oeste»: encontrei a
casa> elle contavaor- de bom senso, pois [ " ¦' ¦ A' tarde jantando
1 numa reunião: em sua minado por todo paulista
«sympathica iinadame Cara ;de Brô-i*.
todos os paizes 1 que hsvia visitado. s. ex. atè hoje nada fez em favor do muni 1
gulhoso,
interrompendo-o, disse-lhe : como Prefeito. , ' ; ' ps .senhores não imaginam os momentos
TTma senhorits, cipio, . uma iódigòstão. Rime
Geo- sahe agora a toque de caixa que passei. Qúasitive
TO
V. Exa. deve conhecer perfeitamente Felizmente
a valer... . . .', • •,¦ ¦ • ,. '#í /,'-y:,j
graphia, não .,.,_--. da Prefeitura.
respondeu: MINHA ex, será escolhido Pre- Para cada prato que vinha, *madame»
S. Exa., encabubdo, Falam, que, s. para
O ÚNICO PAIZ QUE da Câmara. fazia uma <careta», (eheirando-os I) calculem
SENHORA FOI sidente
li NÃO VISITEI". Será uma pouca vergonha. Sórdida baju-
como ella ficava 1
Assombrosa 1
III lação com ares de homenagem, que lhe
era todo os seus companheiros de rou- Vieram depois, quatro ou cinco espigas
O quarto de banho de S. Exa., vão prestar
de milho.
alguém lhe balheira.
forrado de azulejo, azul. Tendo moral, dos Oh 1 Madáme até. parecia descendente
de
á Nós, protestamos em noma da "i '.

observado que o azulejo era prejudicial


' •': . 1
i, : , ¦ 1 ; >

: cofres municipaes e do povo.


Suínos.'.. ; ,• V rj V'.
saúde o S. Exa. determina a um creado Comia pela becea, '-r-'-':^- pelo nariz, pelos
"MANDE SUBSTITUIR O AZULEJO DO Protestamos, porque a nosso ver s. ex, ¦[
POR VERME- nem vereador, deveria sei eleito. olhos./ '¦'•ii-;;";-
QUARTO DE BANHO, para
i LEJO". Se se consummar
julação dos srs. vereadores, será
esse falado acto de ba-
mais uma
Duvidam?;;,'
Quando almoçarem ou-jantarem
;;!r-.:;f!;
no
.
Hote
IV
da Capital odeia o sr. do Oeste, reparem numa gordalhona *mada-
Estando a S. Exa. em visita á cadeia pu affronta ao povo que
me» baixa e'desengonçada,-
blica, um sentenciado lhe supplica o per- Duprat. um explen- Reparem atè - vejam como eu sou bis-
S. ex. ó um nullo. Poderá ser
dão. — Por que crime fostes condemnado, mas, bilboteiro - que de uma garrafa
de Saiu
- Por ter morto minha dido caixeiro ou mensageiro de recados em
pergunta o S. Exa. em nunca, nunca. taris ou Cambuquira ella faz prodígios
mãe, responde o sentenciado, debulhado . Prefeito, Presidente,
G. multiplicação.
:
lagrimas.
"NÃO.SENHOR,
_
NÃO Pôe,' meio copo de Salutaris e meio de
S. Exa., revoltado: água dá Cantareira.
se cha
%\\
CONCEDO PERDÃO A MAMÍFEROS". Perguntaram ao marechal como Uma d' água mineral dura-lhe uma
V maria o seu primeiro filho, do segundo leito garafa
• fez a visita á conjugai, e elle respondeu que si fosse mu- semana.
Quando Roosevelt primeira Bruta intelligencia III
dos cumprimentos primiti lher chamar-se-ia Nair e si fosse homem S.
S. Exa., depois emquanto, po^
nada podia dizer por porque
vós, começou a discorrer sobre importantes morto. Então perguntaram-lhe M,
este dia nascer
planos
terminou,
economioo-financeiròs.
o S. Ex.a, que
não
neW
|
Quando
uma
entender
palavra
do as-
si se^do mulher não seria possivel nascer
morta. Mas de certo que não, disse elle,
F
haavia proferido por e não abortas 11
•eurnpto, bate amigavelmente nas costas do porque bó ha abortos
1
~* ~
^B^*7 % *\£ [f

^r
Scognamiglio Caramba

_¦—_-¦—.. -^^--———-— mMWrrnmmiltx ~— .' —~** ' ~ —*^«^m—.^


; '1
J ,'¦( í
f

:^niD nn^nn^^^^nnni ¦ ** nnniHnnnnKri^^^^H

^H Wm\^^^ ' '^ÀmM^m\W^^^k\sMmMm\

SE mmW r -J*iSm\ ^5

Srta. MÍSRIS \\m\m


Prima donna da Scognamiglio Caramba
Jrta. JANKAf|CHAMPLISKA
Prima donna^brilhante da Scognamiglio Caramba
¦ ¦
»-< n
Têm estado animadíssimos todos os espe- A senhorita Emma Ivner, è outra oreatu-
ctaculos do explendido «Palace Theatre» rinha intelligente, activa, possuidora de ra
rnde se acha trabalhando com successo ros dotes artísticos, que interpreta sempre
maito justo, a justamente afiançada companhia com muita graça em precisar os papeis que
Caramba Scognamiglio. lhe são confiados.
Demais, não ó para se estranhar essts Todos os outros elementos da companhia
successos, dados os elementos artísticos de. ,são explendidos afora uma outra nota dis-
primeira ordem de que dispõe a c mpanhia' sonante, no bello conjuncto artístico da com-
De uma oompanhia que nos traz Maria pagnia Scognamiglio.
Ivanise, Janka Chaplinska, Emma Ivner,
Pasquim', Michelluzzi, Marcbetti, Borghese,
Tessari, Orlandini etc. etc.
Os coros são muit s afinados, a orchestra CASINO ANTARCTICA
é de primeira ordem, o guarda roupa lu- Enchentes e mais enchentes tem apanhado
xuosissimo e os scnarios explendidos. este esplendido thsatro da Companhia Cine-
Hoje publicamns o retrato de Ivanise, ho-
menageando assim a artista que de ha muito matografica Brazileira.
estamos acostumados a ouvir com agrado, Os programmas têm sido escrupulosamente
dados oa seus raros e attrahentes predicados confeccionados pela Empreza, com optimos
de artista e mulher, ora seduzindo-nos com números de attracção e de café concerto.
a sua graça òra encantando nos com a sua
arte sóbria e fascinante, sincera, delicada, No dia de Natal, deu-nos a Empreza um
cantando sempre com a affinação e expres- optimo baile, e sabemos que mais um ella
são, que são peculiares. nos dará brevemente explendido como a u-a
Janka Chaplinska a viva eazogada artÍ3-
Srta. Emma Yoner ta, traz uma arte nova, attrahente, cheia de tecedente.
coquetterie ao lado de uma voz agradibilis-
Prima donna da Companhia Sco- sima, capaz de satisfazer o mais exigente
gnamiglio Caramba expectador.
dSr
Ç£5£ RO^OVMHO FUNDADA EM 1889
Q
-Chauffeurs e lacaios de toda-conflanca
íí; Automóveis de Luxo para Casamentos, Passeios, etc.
m
Preço 10$000 cada hora

! BI-•'¦'¦:.'.'¦'' • .;''^l':f-;ltfp*i»fôr;{T 'yjÊà- ?¦¦¦&. )y j

I1
li

Central: Travessa da Sé, 14 — Telephone, 348


Escriptorio
\',

Grande Officina Mechanica e de Carrojserie para Automóveis


RUA DA MOOCA, 82 e 84 — Telephone 583
DERBY Rua Amaral Gurgel, 11 - Telephone 438
OARAOE ROYAL
MOOCA Rua da Mooca, 82 — Telephone, 583
OARAOE DA
/\ccç55orios para Automove'15, Gazoüna e Lubrificantes
GhiPFOn Ltd. Rua Bocayuva, 25 *- Teleph. 3777
Deposito dos Automóveis
,.11
Rodovalho Júnior, Horta & Comp.

SiSk—.
Caixa Postal, 215

m
SAO PAULO Caixa Postal, 215

4\l 2 I V^^f

ÍS-«.
é
m
a«i

¦;:,f

:.'

,.,•¦

¦ ¦¦m

Veiga Miranda I
'¦iffl

ís <f •'KM

-Depressa, meu caro. Caso contrario chegaremos tarde.


y, : %
Ouvi dizer que está quasi exgottada a edição da Redempção, m

magnífico livro de Teiga Miranda.


í* IW'

A venda nas livrarias Oarraux, Alves, Magalhães. fl

-í»
Brochado . .'. 4$000 Encadernado . . . 5$000
'¦ "¦'
' :•¦ .v
¦à^'-'A ¦ ¦ i

íj '-1 '.'«¦..,

â$S
¦fv:. ¦;&;#?}.
¦' ¦- ¦•¦a!-;*..
.' .-.- yfit.' i

.»«>O0o5^ooopoctò^^

BcW ____ I ____ J___ /^ B-^

HO

»
fi____r B

'i
Har flBw^Ln

w|
- ¦¦

h
!^l i

para 1914 ''


¦•¦*¦

Em face cio grande desenvolvimento da nossa Revista e da procura cons- ;:^

tante de assignaturas, prevenimos a todos os nossos, leitores, que, si não re-


formarem suas assignaturas até 31 de Dezembro, sus-pender-lhe-emos a remessa
«Ia nossa revista./ ff ¦ ¦ \. V'"!."' „ í»*

?»VV 'tàft
'"*¦

•''.

Pôde mandar assignatura do "0 Pir-


,

Talho" por 1 anno


E para que continuemos a '
<¦-•>,';

servir-lhes com todo o. carinho a


basta apenas que os senhores in-.
:t I..

teressados preh^ncham o presente V


®
'¦4:
«coupon» enviando-o á nossa ,r.er* residente a ¦¦•"¦••;:-V":"";""í"!É:i!i«n•'*!-¦¦
e »
•M'-i>v;--

',4'' »">;
*•.."-

**,' dâccão. :' :


"K - —VjVí* '-

*...:í

-ai*
í£5S»

I / fi u I em

**»-.
¦*:
v.i

.•^^v^^if^
*

Subscripto para o énveloppe: ;•'"***'"• ',4


,/A

***-•*

H' Redacção d'© PIRRALH© .,.-•/,


¦' -V.V-

m\. -.í :í s
r.-ü
'-: ¦
Caixa posíaí 1026 = Rua 15 de Nove mbro ,50-B '.* •• • •• ¦ ¦ - -
í **.-
V--IU. •:; *,-,-¦¦ -v •

;¦"¦-.« -

^'V

S. PAULO
A-
¦ '¦' v,.-- -.-^ .•i4l
¦-«Aí
rA ;•¦**
;t*í

CrOOÔOOOOO^^
- ;

I ¦.-'

Você também pode gostar