ANNO PRIMEIRO.

_-.i).iV mu».111« jmiu_iW_i^i, SABBApo 21 DB MARÇO

DE I8-Ò\
N 3-
,. .

JORN £iti 11 XICNSE.

i^^-J^^ ».—._«..-

Uixiás Typ. Imparcial

,__*>***"*,i t1^***.—**_*¦

ucde -1J üa
^—— ria &* I -Leite.
;> b
Uua a
Auçústà
^ „-...'- ~
' .¦¦*¦-.¦ r s— _______ . O
n. 1 i-

rente, pagos ttdwnlwlos. hto è *iu_„io

_o_ habitar.,
ten d-rstaCulaclp; os «le fora onde vio '"O"? íara
af;a, °o 1W S* <? ?"' , e vS
konçalo, * * ,. ~ .«ga-.sados, porem a redacção do jornal nào li
r^.;°«*sabr..l,sa. pela., opiniões -ostentadas
Ra,a
io. pagarão fi.-OOO por semestre 10: .00 Corre' * Oeiras oòs dias 5o. n'es-sai
° Sett° daS f0te- $K*por*^« o-=» por 0«*/..,.c*-_l\,-u.%
anho^íof rata 1 Cto pot cento.-Algodão Í$8'4i)ll P?bI'C»voe8.—Os asi-oantes tem lü linha»
7m
160 tZreis em prata cn & lp: v. ant. no Maranhão 4$<Z00 á 4^400 Couros ^ **- "r,andare"*: Publicar, _ excedendo £.«_.,,
a custa
P-ifa-
______k\H%liÍb Por.£ Wutà tóVá VÁ nn. ,B„in rao ,pc por «.„,..„,,„
cada,Jinha -*w 40 n».
rs. em prata valor ant--c
àfei_£
"
-lil?£Lle?^_q8il'g"antP- 80 rs na, mesma moeda.
EXTERIOR.
caÚlVrè _. 8, 10, |'2, |6,
WeM, % o. O coronel D. Ramon noongues
soldados arge.nMnos seus ei-
peitos heróicos todos os cotemaudantes das baterias,
O ÇORONET.. CHEFE AtClDKNTAL DV so.bre as esplanadas. Esfe^, e a soa frenie -os oíliciaes e todo*.
JM.íTE DO COMBATE sWU^TAlKr o Sr. general, di.puf avãose os .soldado?, cumprirão herói*;
perigos do -camente seu dever.
mmm m baterias^ .vutf??
DI-QBLIGADOCONtUA AS E3ÓU
combate e a honra de sustentar a dierni. 'Os
inimigos soíTrlfáp g-rande
AD í*í dadç do pavilhão argentino. perda;
INGLEZA IS FRANCESAÀGIIL^SOrÍs Depois"3 de de vida». Erao vistos continuamente ar--
fito horas-de encarniçado
IMO RIO PARANÁ' ^^^UHAh combate, va rojar-se de bordo os cadáveres dos
loroso de uma e outra o se-is.
parle, dominante mortos boiávâo nâ;3 agoas do Paraná..-.
Acampamento, SI de novembro de 1845. fogo do inimigo apagou os nossos, d«.s que
montou parte dai.., nos-as Calcula se qoe o numero dos mortos e fe-
peças, deslruio ndos tIo inimigo é mais do dobro dos
Ao Sr. general primeiro ájudaotè os e nossos artilheiros n'o'gi
de rao parapeitos, cs ulMmos cartuxos, ficando acabadas queima* sos. Tres dos seus vasos í.,c-â;tão fora
do>
campo de S. Ex. D. Manoel' Corválan. combate, e os outros soffíêrão consida-
toaas a*, noséas rm/nições.
ràveís aVaria3 e estragos» uo velame,
Ò abaixo nssignado recebeu ordem Arrojou se então o inimigo a mas*»
do Sr. commándintecm chefe accidental desejpbarque; um treação e lios cascos
protegido por sua poderosa ;}# Ds chefes, offi.ciaes e tripulação
.40 departamento do norle artelhar.a. O Srr general ao conduzir itiimigo corresponderão dé»
geneial D. valentemente nesta renhida ac-
Lo.io Mancillà, para dirigir a V. S. em pes.oa, n.esle acto à iri-
a çao áo nome e fama de valor de que go-
parte do fcoii-Míe q*»e suèten.éíão hontem tanlanapara carregar a b/aírinéta- foi derri zao ás marinhas de ínglaterra e .França.
a» b.terras ná Vuelta de übíigado con bado por um
golpe de o.êtralbá eobré o - O inimigo teve oceasião de
jra as esquadras invàsòuras combinadas, estômago,,-quc. de.graça .km ente presen*
o deixou ciar a heróica defesa lhe oppOz
ingleza e franceza. JNflo sendo possivel sem sentidos e fora de combate. que esta,
devisao do exercito ã^gentiqp d^ indeperU
ao Sr. general fazer a narração ter O abaixo assignado,
por
sido ferido, dando a esta divisão um ex- receber uma contusão, tomou que acabava de dericia; soberania é hnnra nacional,
o commando Ua nossa parte morrernb çombatèri****
emplo de valor.heróico» teca áo abaixo e ordenou a.9 coronel ajudante
de campo do com heróico valor o
a.signado esta honra. ae b. üx. D. Ramon Rodrigues,
de primeiro tenénto
que se marinha D. Joze Homero, os
No dia 18 do corrente fundeou a oppozesse as forças inimigas de dezem-
ditos J) Marcos Rodrigues e D ^gundot Fausjinfj
esquadra combinada franceza e ingleza a barque. Assim o fez, arrostando o fortis- Medrano,
dous tiros de peça de nossas baterias. simo fogo da. artilharia inimiga fe o» aífçrea fvlartínes e Sancíief?,
seus è sessenta soldados das baterias, alem. do£
Ordenou ò Sr. general Coberto o inimigo corri este
bareaçoes pequenas explorassem que três {.ui- projectis. que morrerão com igual deiiodo no Mom-
âtc meio poder, estando apagados ja nossos foffos te úe Obligadò, doríde se sustentou o fo.
tiro de peça dás esquadras inimigas desmontada'parte de nossa ai tilha,riá,
para lem go até a meia noite. Seu nujnero; in-
conhecer suá .attitude e disposições:. estás munições, e postos fora de combate
por clusive os das baterias^ calcula-se eni cen«
-lhe* fizerão fogo ê as mortos e feridos na sua maior
pèrseguirão até que parié os to e cincoentà. "T
se recolherão sob as baterias serti res- nossos improvisados artilheiros, co.nseguio
o inimigo penetrar no , Receberão Honrosas ferida* comb,a*_,
ponder. ponto das baterias fendo com valor o n.ajor
No diá 19 preparou-gé .0 inimigo destruídas por seus fogos. D: u Avelina.
Oarmendia, ajudante do Sr.
para atacar; e no dia 20 às 8 horas da Restiluio-se lhe todavia, disputando- general, om
manhãa, toda a esquadra manobrou ha- lhe sempre o terreno, e salvando toda primeiros tenentes de , marinha1 D., Xavièç
a Gomes è D. N. Corrêa, o segundo
biimente. sobre as baterias. Na vanguar* artilharia volante. clito
D. Victor Fernando Èlizalde, os
dá èstavao em linha As esquadras ingleza é franceza des- marinhas guà-tU-i
quatro brigues de D. Thomas Hallet e D. Fer-
guerra, um inglez e tres francezes; no cfírregárão incessantemente sobre nossas narido Pastor,
centro os vapores Fulton, Gorgoií e Fi- trageis o tenente D. João Gain.
r r o _*-_¦•» _.«_•<-.
esplanadas
a ~ •** 1., —...
uma chuva ¦ de bombas,
_
za, o alteres
rebrandr é na retaguarda duas coivetas e granadas; bailas e D. Francisco Esteves; è no,
projectis, com á promp- venta e tres soldados
dous brigues. tidao, boa direcção è destreza dé seus há-
A'§ nove é meia da manhãs/ estando beis artilheiros. Tarabem morrerão Com heroísmo
al-
o Sr. general à frente das forças das ba- gumás virtuosas senhoras que se conser-
Esta immensa desproporçSo não servio varão durante
entoou se o hymno nacional da senão este sanguinolento combata
Jèrras, para angmentár o valor dos nossos ao lado de seus maridos, filhos e
Confederação Argentina, a banda de chefes, officiaes e soldados, e do Sr. paren-
mu ge- tes, soecorrendo aos feridos e ojudando
íica tocou alvorada, e começou o combate. neral,
que dignamente e com tanto deno- aos combatentes na defesa dá b.onra
O inimigo atacou com intrépido ar- do os commandãva, e ar-
que em üm momen- gentina.
to o e com o poder de Mà
tahbres de 2*, 3^ 48, 6* e 80, peças dos to tão importante cahio glofiogámérite O abaixo assignado.cumpre com
susteh- ferido. dever dè apresentar, por intermédio o
tando sem intervallo algum um foyo vi- de V.
vissimo, bem dirigido è abrasante dè to- O commandante do brigue nacional S-, e por ordem, de sen \a!enie
de guerra Repuülicano, D. thopias Craig, Sr. chtfe o
da á linha sobre aí frente è flahco de'-rios- general O. Lúcio Màncilia, a corrsi-
depois de haver consumido toda. ais suas deraçao do Exm.
Bas baterias. Sr. governador e ra.
muníçõe**, queimou o ?eu navio, e arros- I da província, ..brigadeiro f>.
A este forte ataque oppozerão as ba tendo intrépida mente os fogos iuimio-oB* í pifio-pencral
Unas um rigoroso íugo de 35 4*ao Manoel de Rosas a ^irtode - o
peças de i incorporou-se á foi^á de terra. i denodado
valor dos cfatfçe, officiaes e tol-

dados qu3 combaterão neste dia de honra
M gloria, contra mn inimigo, igual em
valor, porem muilo superior nos meios dc
destruição e no pessoal da artilharia.
Ueüi guarde a V. S. muito* mino».
¦ Francisco Crespo,
,^Do Jotnúl do Cotnmet cio.)
s Casamento na dbyssinia.\
Vamos a dar sos nossos leitores oi-
curiosas,
gumas noticias, que julgamos
sobre a maneira porque «e verifreâo os
casamentos na Abyssinia; (iradas da re-
laçâo de hum viajante inglez, que^assis-
tio a todas as solemnidades da união da
filha de hum dos chefes das tribus abys-
sinias com o filho de bum rico proprie*
tario. Oito dias antes do CM«ameuto Vão
os lavradores e rendeiros do pai da noiva
a casa deste levar os presentes do esijlo
levando hum liiuna vacca, outro Inima
mel, aquelies ricos vasos
grande bilha de
cheios de licores espirituosos, este sabo-
rosas tortas amassadas com leite, &c. Tres
dias antes nas habitações, nos jardins, e
ate no campo se veern grandes mesas cheas
de toda a ciasse de manjares, e os sons
do Tamboiil e de huma espécie de cia-
rineta aununciãu o começo da festa. As
todos, e
portas da casa estão abertas para
dão-se grandes bailes á moda do paiz; mas
os rapazes e velhos abandpnao as danças
para «onerem ás mesas, onde os vinhos,
as carnes, e as aves de mil espécies se sue-
cedem a cada momento.
No fim da tarde chega a noiva ro-
deada de hum grande numero de criados,
muitos delles a eavallo e perfeitamente
arruados, e oecupandó o principal logar
na sala he servida pelos convidados das
mais exqursitas iguarias. Depois hum pa-
gem de honra conduz a joven a huma
éspicie de circo, onde dificrenr.es.mancebos
a eavallo moíitrao a sua perícia nos ex-
ereieios eqüestres. O noivo toma p&rte
líèllés, sendo o prircipal o da argolinha,
que. om cavalleiro lira aó outro, e qne
este deve tornar a recuperar, tudo isto ao
galope, paia o que se necessita huma des-
treza admirável. Depois seguem se as
danças, e chegada á noite, a noiva volta
para casa de seu pai, e os convidados
passão com o noivo á sala do banquete.
Apenas estes se achão sentados a rneza,.
que ao som dos clarins aparece na sala
bum homem trazendo sobre os seos bom-
bros huma mulher. Esta he a noiva, e
aquelle homem o seu pagem de honra. En-
tão o futuro esposo levanta-se, e sahe ao
encontro da sua promettida consorte, cruza
a sua mão com a delia, e diante da silen-
ciosa assembléa jurão eterna fidelidade. Isto
feito seritãò-se logo um ao lado do outro,
e. assistem ao banquete, findo o qual a
noiva torna para sua casa na mesma fòr-
ma em que tinha vindo.
No dia seguinte deve eífetuar-se o
casamento, e desde o amanhecer começao
as danças e as musicas. A's dez horas
da manhãa comparecem na sala principal
da casa da noiva todos os parentes e eou»a sobre a rocusa que nos faz a Gran-
testemunhas. Entilo o pai delia, tendo Bretanha de satisfazer os damnos que rios
"no
n« mão huma luz acceza, e meio de tem causado o mau proceder dé «eus of-
hum silencio sepulcral, se dirige ao noivo, i ficiae» de Marinha empregados na repreB-
e lhe pergunta solemuemente se prometia tão ào trafico de escr&Yus, cunforme os
«OMB*
mnxxt CÂXíENsiE.
ser fiel a tnuíhor, <\uc vai ser sua espo?a;.
se jura nào dissipar nunca o seu dote; ao
"Eu o
quê o noivo respontje "Se juro." üe-
niio cumprira
0i o i-ivi lhe replica:
a iuv,:"pakvrn, que a tua familia e a tua
como eu apago
posteridade se e-xd-irg-ãb
esta liz." O que 'faz efrecti\ameute, e
derramando hum vaso de licor, acrescenta:
" Assim tua fotiuna se disperse como 'b«im. este
Acabado isto, tona então
iicOr."
lenço, e o entrega as testemunhas. Tor
minada esta - ceremonia, os parentes e a-
migos í fferecem cada hum o1 seu presente,
o dote du
que senem para augmenlar"
noiva. : Secundo o ciislumeastestemiinlvas
desta ceremonia devem acompanhar o cor-
tejo nupcial a casa do noive, e esta espécie
de precisão con*ta as vezes de mais de
trezn.il pessoas. Durante a marchai apertir
da distancia e do calor, a noiva Tjz o
transito sobre os hon:-bros do págem'como
entra na sala dos convidados, Tendo che-
en-
gado á casa do noivo, r,eeem-casad»s
rerrão-sc bas suas habitações, onde per-
manecem sem subir pelo espaço dc quinze
dias, e sem receber outra visitas mais que
as de -seus pais. Comtodo as danças e os
festins coutinuuo por iodo este espaço de
tempo.
Este casamento só he temporal, e
admitte o divorcio: no fim de certo tempo
se Os esposos não reconheceião entre sí
gênero alguio de incompatibilidade, utíem
se com laços indissolúveis caisondo-se na
io-reja por meio da eommunhSo. Esta
época chega quando a desposadá tem
sabido do fun eiro, pratica singuiar da*
mulheres na abysbinia.
Depois dò» primeiros dias da intimi-
dade conjugai, de que ja falíamos, a es-
posa volta para casa de sen pai,
onde
communica-
permanece por tres.mezes sem
se com o seu marido. Durante todo este
tempo vive em hum quarto retirado, eu-
berta com hum Vestido de lã, que Hão
tem mais que huma abertura da testa até
á barba para jyoder respirar. Debaixo
deste vertido aeoendem «e alguns ramos
odorificos, e o forno atacando a pelle a
destroe, de maneira' os tres
'sájiè que passados
mezes íi jovpn dalli com huma cutis
nova mais branca e mais macia que a
hum he-
primitivai He isto sem duvida
rotsmo da preso n>p ção.
(Do Periódico cios Pobres.)
G ttiLti ENFORCA BãA ILEIRÓsÍ
«f Brasil" de lò de novembro:
Lê-se no
O bill de Lord Aberdeen contra o Brasil*
À boa fó da Gran-Bretanha1, a fé de orna
Nação de negociantes T a
punica Jidès
*{" de nova Carttfagd'! da amiga eda pro-
tpetora dp Gopenhagtie! da Nação que
nunca adinittiu um só capitulo de moral
em seü código político j
Não sustenta ella
hoje ás escanca-
ras; p coií» tdntd despejo, que è seu de
direito tiidd quanto puder, por quaes-
; quer meios, hav^f ?
(jefferson —Carta ao Governador Langdoii.)
Foi já de passagem escripta alguma
«i
l
>??•-
c< niriiiffões nix-
julgados das competeníeti
i iià\ cita mos ai/: o ris (r (<. h os ti os dc* | a c hos
rmie Ní til.am dcxhfzidas .•« ra-
e notas, 'fuiidftí/ci.to
d'cslc passo: i ;5« nos
zões eo
fona porém ihto da
"obiigaçTio cn. (jiic cs-
li!i(cni;os
tamos de, Com muis/largucv.n,
d'este pont< ; e pdis
;qi)c 'ogoía rc nos of-
ferece oceasião, cabe-nos antes dc ..tudo
dizer que nunca o Co ver no Bi ira nico se
houve com tanta ftaude na posse da fa-
alheia.
zénda'!Couta
tc qre potências tem havido
de tão má fé qóe, de caio ptiisado, in-
serem cm Seus'contractl s iirtigos ohscu-
- roc,
para d'elles te MCtAiíCm a bem dos
seus intéfesíCf-. (\)
D-1 tlcouicnes lemes o Talco de ter
dado tregons por sete dias 'icrecira aos Arianos,
e de tel os acon;n cttido na "ttegoas noite-,
terem sido'noit.es. dadas
pela ra/íío de'tíao |ss
pura diai»; e para (<?)
IVlemora-se . tau bem o íucío de Fran-
cisco I," para desobrigár-se da promessÉa.
(lesas-
qne fuera a Carlos V-, depois dos
tres da batalha de Pa\i;i, de ir recolher se
de novo á prisão cm MadruK ter ievan»
tado, nas portas de Patiz, o famoso cas-
tello de Madrid, e de'emno tempo contrac-
tadon'elle recolher-se prisão, (3) Àin-
da d'esse niesmo Carlos V se conta que,
'sua
sendo de intenção e capricho ter em
Hesse,
pri.ao o landgràve Fhilippe de,
(iz*ra ha esiipujação de um tractado subs-
(ituir a letra- W —pela letia—N —. na
—
palávr—-rnc/g--, de modo qui', ficando
cm/g—e oáo--c?~;>tg—l, á cstipuíaçao, que
tirava toda a idea de prisão,.que expres-
samente a rxcluia com as palavras—fleiri
alguma prisau — por esta alle*acào a ad-
mittiu, exprimiodose tl'este modo—sem
'outro* factos se
prisão perpetua.^— Muitos
apontam (4) d'èsta ntfturçzà. Tudo.pckie
daf-se; mas o que é atima.de toda a ex-
teia sue-
pecVaçãòj o que póticas vezes
cedido, ou parece que nunca h«"ive, é o
passo do Governo de um povo enilisado,
recuiihecendo á obrigação que contrahiu,
e
pretender livrar se d'ella"tempor enliços
burlâs como ás de que a Inglaterra
usado pára com 0 Brasil, no ique toca á
iudémnisaçáo dos prejúisbs causados pela
arbitraria e ille^al captura dos nossos bar-
cos mercantes, reconhecida por sehtençaâ
dos tribunaes eompetchtes.
Quaes as Vasõès cm que fuhdá a Gran-
Bretanha-este seu procedimento ? Já em
outro logár de jiascagem às referimos,^e
não importam outra cousa senão — o nao
quero, porque nílo quero —. Assim ode-
mon9t.rou eè«e Governo quando, em res-
declarou
posta ás nossas reclamações, noa
M. B.
que. visto nenhuma duvida ter S.
de que taes navios he destinavam e foram
esquipados rife um modo próprio para o
trafico de escravos, não podia ter logar
e indemnisaçfio decretada pelas commis-
soes mixta«, (5)
o Brasil
[1] A Inglaterra assim praticuu com
na reducção do art. 28 do tratado de comiuercid
e amizade, cie 17 de agosto de 1827,
[2] Montagne, liv. 1°, cap..6.°
[3] Historia tie Franca, por AhquêtiU
completo d6
[41 Conde de Gardem.— Tratado
Diplomacia,—Gwc\o Direito da Paz e da Guerra^
e Vatel Direito das Gentes, trazem d inerentes ou-
tros exemplo* de fraudes gro-seiias e indignas d»
oecuparem as paginns da historia.
do nosso Ministro ao
[5] .Relatório de 1835,
Negócios £ütraiiseuo, pag* 8' J

N'cs<e sentido são todas a* respostas
«qno, utn sem -numero de vezes o nosso Go-
'dn
VeYuo (Vm recebido Governo Britânico;
e quando se lhe replica com razoes
que
pela sun fortaleza desarmam seus minis^
tro*, estes contentam' .-e eom responder^
como em outras ocasião dissemos,
qnc
iac.-i razões não 1 ira va m o :Qp ver no de S.
M. B. da convicção em que se achava, fi)
Que at len,iam os homens impar cia es
para este procedimento, tão contrário ea
quebrantadur da fé dos tratados existen-
tes!.... Na verdade ai y oro tá e irrita
que
assim pratique o Governo de um povo
ei vi lisa d o !
Que a Inglaterra confrahiu com o
Brasil a obrigado de inriemnisar todos
estes damnos que mencionamos, a juizo
c á vista das sentenças das coinríjissões
mixtas, e cousa fora de toda á duvida.
O art; 5. ? ú\i convenção de i$ de
julho de ISl7 contém a seguinte mui clara
e ícrminaote esdipulação; - -«•' 'A*? duas Al-
ia* Partes Contractantes se obrigam, un^á
para com outra, ii indemnisaçâo cía« perdas
que os seus vaesallos respectivos houve-
f-ertí de soffrer pela detenção, arbitraria
e sem causa lega!, dós seus navios. *•
Afora esta disposição, ha uma espe-
ciai ;\ Inglaterra, e 6 a do arl. 10 da
mesma convençiío. Eil a:—8. M. B. se
obriga a pagar, o mais tardar, um ánnò
depois da data de cada sentença} as so-
niás.que pelas commissões mixtas men-
çio.nadás furem concedida*, aos indivíduos
que tiVérèm o direito de reclamar.—
N'e,ste .sentido tambem foi redigida
a -eguinte parre do art. 6. ° do regula-
nreritq das commissões mixtas: —" A* duas
a!í;is partes contractantes se obrigam a
satisfazer, no prazo dc um anuo, desde
à dttia da senleriça, as indemnidades que
. por todos os pnncipíos de justiça estava
forem concedidas pela dita commissão.
Finalmente, ate no artigo ultiriio
d'es te mesmo regulamento; esta obriga-
ção foi consagrada: ahi se diz: —. ,E o
Governo, ao qual pertencer o cáptor; fi*
cara obrigado a satisfazer plenamente as
indemnidades que sp deverem.—
Tanto ha reconhecido o Governo Bri-
taniico a existência d'estás é^tipulacões que*
nas instruções qiie em junho rie 1844 deu
aos «eus cruzadores, no tocante aos navios
brasileiros; lhes recommendoú muito—-e
que ti.vys5.ern' sempre em memória qne á
Inglaterra era responsável e estava obri-
gada a fazer boa toda a perda e damrio
que 6cbreviesse aos subditos brasileiros,
de arbitrarias e illegaes capturas de seuá
bárco9 mercantes. (7) "
;' Sobre esta
provil Lord Aberdeen ain-
da nos deu Outra no seu projecto rie con-
venção do 1.° de fevereiro de 18*2; que
cffereceu á considerarão do nosso Governo,
Ko art. 5. ° d'exse projecto. a exempção d*
essa obrigação, dada umà oo mais círcürii-
tanrias da9 mencionadas no art. 2. ° (S) pu-
des.e ser provado, ainda mesmo no caso
de que o navio não tivesse sido condem
ha io pelas commissões mixtas. (9)
[6] Um srande numtro d'estas respostas devem
d. > - xistir no archivo
da Legação Brasileira em
' i<- (Ire»;.,
[7] Instrueção para cuia dos oííieiaes de Marinha
en primados na n-pressão (!(• trafico <le escravos.
[8] Por exemplo', duas alemãs, duas caldeiras a»»« -«eus discípulos.
dt tamanho ordinário.
\y\\ Eis o ori&iual que se acha á pag. 292 da j gar citado.; -
JORNAL CAXIENS,
A deposição d'es,e artigo, uniria ao
contexto da parte do despacho ilo rnWmó
ministro, dirigido a % cfs feV.creiro tio mes-
j o de não t-erem feitas pors f ceL oaí õ-
mo anno ao Sr II a ini:!., o, reJaii.vá i,-a mes.
mo objecto, põe fora do dòmiiniòíil.aj?
toes e das duvidas a cVúLctiein- de líteji qúes-
tal
convicção. Eis o que ehcoo.ràínoa .rcs-ia
peça official:—." O art. 5. => copio r,.-;! pYO>
posto pelo Sr, Aureliano, a.icíori-;jndo
bills de iuderonisação para semii sá-Cisfei-
tos íi vista, e alterado. A convenção de
28 de julho de 1817, no art. 6. ° do Vo-
gula meu to das com missões roixla*", tendo
ja marcado o termo dentro do qual a in
demnisaçao deve ser feita, dispen-à esfou-
tra^provideneia."—Em vez d'esla èstipu-
laçao, proposta pelo Sr. Aureliano, a que
foi inserta no (ratado das cinco
potência?',
estabelecendo a exempção da 'obrigação
de toda e qualquer iiuieinnisação, no caso
de parcial esquipamento pára o trafico,
deve de adoptar se. —O artigo de esqui
pao>cn(o limita o direito de detenção arj3
casos dos nâvio9 terem sido armados c
appãrclhados de um modo apropriado ao
transporte de escravo*: a estipulação por-
tanlo, negando toda a indemnisaçao, dada
á detenção em virtude da achada de taes
preparos e armamento, é por certo mui
justa. CIO) . E em todos os casos em que se passar
Até aqui o Sr. Conde Aberdeen,
Do que acabamos de mostrar segue-
se que a Inglaterra, jà contra as mui cia-
ras e feroVinaittes disposições, das conveii-
ções qiie celebrou com o Brasil, já^con-
tra a. convicção cm qoe esta da exi/ten-
cia d'está obrigBçSr», foge e nega-se à sà-
tisfazer um emptiiho sagrado, a que,
(quando outra razão não houvesse) por
io.portar, attenta a sua natureza, um pro*
veito tirado, sem direito, da fazenda alheia,
subjeifá,
Se temo9 um direito perfeito de exi-
gir satisfação d'esta promessa, esta recusa
importa a violação do nosso direito; esta
violação ê uma perfídia, e por consequ-
encia uma injuria, (li)
Sendo á fé dos tratados garantida pelo
direito dás gentes; como cousa saneta e
sagrada, e recommendada por todas as re-
ligioes (12) e seitas, a quebra de suas dis-
posições não pode deixar de ser um aí-
tentado contra esse direito, nma infâmia
para os que o commetíein; (I3> preciso é
portanto que um grande e pooderoso mq-
tivo forçasse uma Nação civilisada a fal-
lar assim t3o ás cancaras á um empenho
tão sagrado; e â levantar se com a fazenda
alheia.
Lórrespondence zcith foreirig pozeers de 1S42: —
Art. 5. Ifany one ormòre of the lliiug specjlied
in Art. 2 sliàll be found oii board of á dvtauied
merchnot-vessel, or sliall be p.-oved to liave bun
on board of her duringe the vo^jiç ou wliich she
was procee ding wheti captured, tio ctwt/iensution
for losses, doma£*>s, or expenses, consequent uonn
the détentión of such vesseh schall In an\j eme
bc gràntlctl, eitHer to the master or to the owner,
or to auy other pérèon int-rested in lhe equip-,
ment or in the Idding, zorn t/ióngh sentence of
conUenintitiod should rtot br- pfononared (igainst
the vcsscl, as the re^uít of her detenfion.
[10] A mesma çnm»spon leiicia; pag. 290.
[11] Vattel.— Direito das Gentes, liv. 2.°
ca >. 1.2
[12] O próprio Mabomet recommendo a muito
j
[13] lleal—Sciencius do Governo,— Vattel, Io-
E qual 8ciá:csiè mpfív.ò? ainda umn
vez o perguntai eme:-.
Será per ventura
C3 nos devidos termos?
h'ãi. por nrn>:
e a. vista das sentenças (ia3 < ou:.; i séeé
•üb-üis as fizemos. . fóerá por . ventVaa
porque esse tribuna! é incompetente jítira,
por meio de'suas decisões, obrigar ào Go-
verfjo Biitatiicoá satisfarão de taes
j.çr-
das e damnos? Tambem não corno mo3-
iramos com as disposições citadas, este é
já
<> tribunal competenfe
para este mister,-
o para maior prova ainda daremos aqui ai-
cop..;a do <<M;r (!e alguns artigos da con--
vcoçâo de 1817 sobre o ca^o. Art. \,°
do regulamento da-. commissões rnixtas:-U
As c:ommissões deverão dar as suas sen-
tenças....... . I. ° sobre a legitiuiidade
da captura; 2 c sobre as indemnidades
que o navio a presa d o deverrf receber, no
coso de sr lhe dar iibe, dade __ Art. 8.°
reclamação fie i ode mn idade"^fíqr
Qualquer ''occasiònatlas
perdas aes n<iv os íu.»/pei.to*
de fazerem o comriiercio iilit ito de caíra-
vos, qoe hão forem còncjçninados como»
boa presa pelns commissôts n>ixta9,—de«
verá ser igualmente recebida e julgada
pelas sobreditas cominiãsões na fôrma es-
preificada' pelo art. 3. ° d'este regulamento.
sentença de restituição,— a com missão ad-
judicará a qualquer, requerendo, com â
justa e completa indemnisacao—embeneíi-
cio das pessoas que fizerem as reclamações.,
Se nenhuma d,estas razoes sao funda-
das, sel-õ á acaso a cie querer tomar a si
a Inglaterra a revisão das sentenças das
commissões mixtas, e reformai as ou an-
nnllal-as? Tal poder e autoridade por mo-
, do algum lhe pôde caberV, O art S.?
da convenção de *« cie julho de 1817 è\,
a este rVspeitd; muito positivo.-—Estas com-»
|' nsi.vtões i^dispôz ellej julgarão sem appel*^
laçao as causas que lhe forem apresenta-»
j da», e conforme o regulamento e loâiriic-
: ções aneexas à esta convenção.
O art. ).° du regulamento referido
dispôz do mesmo modo—que estas cV*m-
n)iásões julgassem sem àpellação —; e o
art. io, na hypothesse da morte dos com-
missarios brasileiros da Lerra-Seõa, e dif-
ficuldade de preencher as suas vagas, dando*
àuetoridade áos commisgarios inglezes de
só por si julgarem os nossos navios apre-
sados, deu o direito ás partes dè appel-
larem para a commissão mixta d'esta Corter
e para tirar toda a interpretação favora».
vel á creação de uma segunde instância,
usou da seguinte expressão:=n'esle cas»
somente as partes interessadas terão o cri-
reito de àpellar das sentenças, se bem lfres
parecer, para a commissão que residir no
Brasil.
É como, com que direito pode ar*
rogar se o Governo Britânico a auetorida*
de de rever e annullar as sentenças daà com-
missões mixtas? Tão convencido está elle
do contrario, que negou se no accordo,
sollicitado pelos nossos ministros, de re-
correr*se a um arbitro, para à revisão de
muitos casos, julgados pel- s commis».a. ios
ingle/.es contra a expressa disposição da
convenção citada,—pelo fondameoto- de
que importava isto uma appellação, e que
tal recurso pra repellido pela mpsma con-
venção de 28 de julho de 1817 ((4)
iw^^:'t'*'*'*,*'"»»»»»»»»»*»»»»»*»T*^^ g
[Uj ilelatonu de lí-334.*. do nosso JMnustio dt»
 TO1WÀL CAXflN^.
l
•
Se taeB razoes níio são procedentes,;* dem da -votação houve de chegar ao Senr. Joze! os nRPHÊ8'inados-com os ferimentos, referindo 6e'p^-
• '
'ie esta auctoridade não tem o Governo Ignácio de Jesus Madeiro; qúe aceitdu o juizo la mairr parte em seos depoiinénlós » ii <:;. i,jli()g
para fazer o dito inventario. ja fallécidos, e que iissim a."coincidir confiaSao do IX. não
^loglez qual a ra/são porque se levanta com tCâte acontecimento fez-me logo ; nfo pequena' eslava no enfio de jcilgàr-se
vcoin
;i.-, oir-
^fazenda alheia, falta a fé de sens ajustes, oprebenção, porque Acit-nte da inimizade capitai.. cnmbtàhciiis do"focto at-crc-sceud» o eíro d'êl|.i ilviún-
Viola um direito,perfeito que temo», ataco que o dito Madeira metinha, « devendo
'
servir com: raíido olleo os crimes comuietlldos no anno dc i ;5íj |
o direito das gentes, pelo qual se regulam elle ; na'qualidade de eícrivão^italicio de^Orphãos. quando pèlus jtestemiíttbas, '
e por mu dncyuuiitr»
era muito pera receiar que elle se apròveilíisse da- junto 'pelo Rí o st uiotVtri: vão que i-.ao po'ii'iam Pét
as Nacõe» civilisadae, e faz-nos uma tao oeensião que se lhe úífeiecia oportuna, e lançasse comn^tidos senão em uftu^iio <ie IS'4(/.
grave injuria? mão da jurisdição, qne ia ter sobre mim para fa-, AJlegou o'Sr Vilhena <|t"if a nnulc de Jòa-
'Raimundo eia •
Por fiados iguaes a este, tm 2 de zer-me todo 0 mal-possível, e era tal conjecluia
"de
quim jus-dlioa v» I, porque <-(; liiíviíi
novembro de 1797, ern pleno Parlamento, 8 primeira idéia que oceorreo-me fói encime., dèSfíorado a limii do Reo, eS| nncado m:,i Mãy
eeciivão ajudante 'da1 escfevania do referido: a ponto de deixala
Lord Lansdown dizia com o tom da mais gar no por rnôrtae' íhçendj.ido
'seu 'P.iiys
a eiva
inventario, mais reílectindo com alguma pondera»! ameaçando c^^éoi 'Irn.'5o
e piús de a?.
profunda magoa, e como que ardendoem •ção, fcbandònei senhilhaute idéia, levado
'Müdfcirapor duus snssinalos cm tempo que r«'in;fvn \i anarcliiii, e q\n»
desespero ; s= Mister é qtie trabalhemos , considerações, primeira que o Sr. cioso., não havia Jusliçc., iu m "'niéios 'desfazer piüiir í>
'talvez de sua reputação fee contivesse denVro
sobretudo, em conquistar o bom 'conceito •circulo, que lhe prescrevem "»s leis, e os devere?
do oflVúsor, e que iiv.ss'p tinijo os rebeldes àff.bthiiia.
'llnB"pi»Íecia.
vao; a tjOpm Qnaifíò aKnioi le d.t iio'5
da Europa: nÓ9 o temos perdido por falta de honra e . probidade, e pór essa'coosequencia "na«" • do /{eo allegoü que o Hco k< mpie* iu'0rn oue
de moderação pelo orgttlko quenos fascina, ábuzaria dn autoridade de que ee ia revestir paia para.ella tivesse ctíncrittído cie qindíjiièr n'!.i > uu. e
e pela nossa rapacidade ! ! YI5) ?F. "fazer nfal a um sco désáfFectó; segundo
porque f\- e as tf'Éte!i.udhas ulem dos d;i"fleiió> .X^U- '! a•• U
' se ndo assás diminutos os rendimentos'dó óíTicio,
( Da Senúneíln da Monarcliia. ¦) seria para mim não sacrifício, féuunch r
apontado, deptinliám com túnt. iúcerUZa e (!'ú'\í('u
"in.por
pequeno que náo era possível "de se áo Iteo (.('tia ; ígúnfir.
•os
que me ..poderrão proporcionar a factüra d'este Foi o 'Rio "absolvido
(^NOTICIAS DIVERSAS. 4% 'inventario-para ajuda da mifntença de unia família
ambos ós é/imeft.
No terceiro processo foi Rio"Gósvme 'I »ix. ira
'numeiííza "de 'íesolvi-rne 'então
No dia 6 houve ho Porto um forte qüe soú cánegado, Lima, e queixoso ovCapiliio rjáiiifüiui ^nt(íí, ... il/ã-
enirtgar-me inteiramente a'sorte, e esperar 'resig-' chado^ sendo o leo aceusado dt; l.awi nVoito lini
temporal, que causou alguns estragos) e nado suas eventualidades; capado
'do "queíxoêo
| ara comer, e haver MüruJo
"*>ão
ás * horas da tarde sentio-se um ligeiro Veja Sr. Redactor, que taes os '"alcáilces ' em £tia casa com orna faca de ponta. './Sobre o
tremor de terra. da 'perversidade, que não despresa meios por primeiro delicto de furto de Capado
rfoi
r«ü| t;.>.dr r
"mais hidecòiosos 'solido
As noticias de IWadrid chegao a'(5 de que sejao com tanto, que leve ¦ perante o Jury, mas feito a chamada n;'o
avante os seus 'fins, e o tal lV)'adéira reconhecer», | compafeceo o queíxorto e tendo aísim '-ficadníp» ri ivpja
novembro. Na noite do dia 3 foi per- que-a qualidade
^de
juiz dava por certo mais im a aceusação, n:iõ entiriu < ni julga'nif;ulo. 0 delicio
turbada a tranguilidade publica em" Va- .portancia as suos aceusações, e que -podei ia èéWir"! foi couitilettido na l^esidelFa 'pfoXinio uo lugar
lença por vários grupos que quizerno snr- talvez de corilia pezo na balança das prova9, e isto. denominado Ponte.
tanto bastou para elle servir-se delia •ANNlTNríOS.
prender -a tropa; furão porem repellidos Confiado na imparcialidade, que enrácterisa of 'O ahnfko as.-ignado acaba de'receber fnotÍ'ciaB
e disperfados depois de algum fogo. Preii- Sr. Redactor, torno a pedir-lhe, a publicação das de sua- família bem pouco favoráveis/ obrri
derao-se muitos amotinados, e ficarão fe- presentes linhas, e responsabilisa-se por quanto-, a partir repentinamente* priva-o do prazer
qàe
gandó-o
ridos tres officiaes e muitos soldados. No* tem expendido.
'O Aní d file da Justiça* de pessoalmente (lêspedir;"6« de todas aqncil.rr.
pe'S>
meou-se uma commissão militar para jul- soas, 'que tiveram i- bondarle bonrai-o com suas
x gar os compromettidoh, e o capitão çe* TRIBUNAL DOS rüRADOS,
visitas, por L<po p* Io pre.seu';i.e de todos s="e despede,
e ofiTeiete scuh serviços no termo dó Codò, ond e
neral declarou a cidade e a piuvincia em
mora. Caxias 21 de Março de 1S-16..
esiado excepcional. ***-—N'ò dia 16 do corrente :me'z teve lugar a ;
pri ('dori-.o Antônio de Nlcsqúiita.
. . As noticias de Londres e de Paris, meira Sessão do Jury, e entraram para 6eiem jul- -^—JOZE JOAQUIM BOKGES, faz
pubíieo,
gados dous processos de crime de morte, e um em sua 'fazenda
publicadas pelas folhas de Lisboa, adian- de furto, encerrou se hontem a SestSo, e de seu
que para Caiía Vieira (Comarca
tão «ra dia as que recebemos ante-hon tem da Passagem 'Franca, desta Província ) um preto
resultado rimos dar uma suecinta analjse. escravo com os aiguaes abaixo tianscriprÒ*, e quem
pelo paquete inglez. No dia 5 de no- No"-primeiro processo que entrou eni. julga- for seo pussuidoi pode ali apresentar i;s probabi-
vembro, Sua Á Ilesa Real a Sra. Prince- menio fo'i Réo Domingos Fernandes Çorrea por
1 i ti u cl es de 0 pertencer, que à vista
'de
sua justiíi»
za de Joinville teve o seu bom sucesso, alcunha ' o Paea assada morador na Fazenda de- cação será entregue (assiin como nesta
nominafla Beleni irò Itapucurú acima, aceusado de 61dade)V
e deu a luz um príncipe robusto e são. haver assassinado sua mulher Joonna de tal com :
a respeito pode sea dono entender-se com Mono rato
Diz-se que terá o titulo de duque.de Tan- Borges da Sdya. iSi-znues—-Fiancisco-, africano, idade
uma fac'ada sobre o peito.esquerdo, Foi afecusado
2ô a 28 aiiiVos, zambro das pernas, altui'á e curpo
ger ou de Mogador, pelo Sr. Promotor Publico Frederico Jo7.e de Nó- regular, não tem barba.', mostra que ja esteve em
vàes por parte da justiça è defendido pelo Sr. üi.
—coíuiÊSPONDEiVeíÀ.—-> ; ferros pois que indá cotHerva marca befn-como dé .
.< Frederico Joz:> Corrêa, t) Sr. Promotor Publico
eiCutrizefc de i^lho-, — Caxias 27 de Maifo de ! 84o.
fundoti a aceusaçáx» ita própria "confissão do 116o O. abaixo assignado leii para vender uma escrava
Snr, Redactor* feita por tres vezes, no aeto da prisão^ perante o com ^0 annos de idade, criolm própria para .. trhíicó
Na Província do Piauhy não pode reinar mais juiz formador da culpa, e ultimamente na Sessão de unia casa,'quem á periender clifijà-áe ao armuiioi-
aquelle socego, de que se gosou por quatro lus- dó Jury do àntio passado,( na qual tinha sido con-
antte.=-Chxias 2Í de Março de 1 8 I i.
tros; apareceo por nráo Tado doa Pianhienses um dlémrtadô a galés perpétuas,) è beíii assim no depoi-
Manoel JoaqViim Pereira iGúimàiraeiÍ3.
Souia Ramos, que veio de Presidente da Provin- mento das testeihunhi»^ dó qual constava que o Réo
cia, e não durou nesta administração um anno, desde muito tt-mpo espancava slià mulher e arhea- Vende re por pré-
porem tinha tanta habilidade para ensinar a dis- cava matala por suppor que tres filhos d'esta ha- ço comnindo sí-íí
cordia, que devidio subtMmente os povos^ até o sexo vidos na constância do matrimônio não erão fruc- ^acas próprias pa-
feminino; agora Sr. tledactor, só se vê tos d'estâ uuiaõ , Segundo alienava; D de- ra açoiijruej e uma
persegui-
çoea, duvidas, saia Vmc. entre aquelle, que he fetisot o SY. f)Y. Córrea, naõ podendo contestar o
nosso; emíim, o que chega áo poder não se im- facto á vi6ta das confissões dô Réo limitou-se a parida ;. quem us
porta mais da honra, daprobidade, só dezeja he pedir a.pena no grão rtiiiiimo por coucorrerem ve- pertcndpr tlirija-se
vingar-se. hementes indícios de que o Réo fora levado a com- a casa do finado Bento jotè Ribeiro Gui-
^gora acabo de ver uma Sentença dada
por
metter o delicto pela persuaçiõ das iniidelidades tnarãeg, onde se fará p pieço.
um juiz ad hoç no inventario do Exm. Visconde de sna mulher^ Foi condemnado em 20 annos de
da Parnahiba, de suspenção contra o escrivão vi- prisüÕ com trabalho, gráo minimo das penas do Do abaixo assi^riado fugio á 20
talicio dos Orphãos, e dos Feitos da Fazenda, Frei- art. 192 do 6'odigo Criminali
tas, e lendo o nome das pessoas que apresentou No secundo processo que entrou em julgamento dias pouco imais ou menos huiri
o dito juiz ad hoc, e a defeza, e documentos do foram Rèos liernaido Nnbts da Ahnonciaçaõ e escravo desta Cidade de nome
mesmo escrivão fiquei pasmado, vendo tãobem os seu Irrmtõ Antohio da Coita, aceusados por Iwverem
._
despachos que sustentarão sucintamente a tal sus» morto com dóus tiros v> Joaquim Raimundo m.
João Jacinthoi o qíial tem de sign^eá
penção, grande injustiça, e covardia! lugar Batalha junto a Limpeza, e a Irriiã dos mesmos mais Carateristicos os sejr .infes: alto, meid
Para não lhe roubar o precioso tempo Senr. Réos Luiza de tal cóm um tiro^ e uma facada. grosso, ja pinta, bot liêxae cabidas, meid
Redactor. imploro somente qüé haja de inserir em O Sr. Promotor Publico fundou a accüsaçuõ cambeta de uma perna o que
sua imparcial folha, uma pequena parte da res- do Réo Bernardo (haõ se tratando do limaõ por quando ca-
estar ausente ) feita no aeto de ser ihterrogad<
minha he que conheee-se mellmr, tem di-
posta que deo o mesmo Freitas, sobre os crimes versas
de qne foi arguidp o enconsiderado juiz ad hotí he sobre a morte de Gordiano de tal j dè qu. cicatrizes de brexa na cabeça, que
a seguinte. fora absolvido no Jury do anuo passado^ e igual lhe fisérão quando esteve fugido, e nessas
Por oeeasião de proceder-se bo inventario do mente no depoimento das testemunhas. O defen occasifíe3 costuma mudar o nome, o
Exm. Visconde da Parnahiba, todos os suppTen- sor dn Réo o Sr. Dr. fernaíido de A/eJlo Coutinho que
de Vilhena allegoü alanmàs nullidudes do processo. ja fez mudando-o paia o dé Pai Fran-
tes do Juiz Municipal tiverão de jurar suspeição,
bem como alguns Veriadores da Câmara Munici- como a falta de interrogatório sobre os delitos d» oiseo. Quem o pegar tragà-o ao abaixo
pai, de sorte que descendo-se a escalla pela or que sé tratava, a falta de denuncia, queixa, parti assignado que será bom recompensado,
cipação ofiirial. ou auto inicial que servisse de base Caxin» 20 de Março de I84().
Negócios Kstraniieiros, pag-, 7, à formação da cúípa, e igualmente o não estar
[15] //zuni— Direito MurMmoy-Tiiz ú trecho verificada a existência do facto pelo» depoimentos
Custodio Teixeira Mendes.
u»n«aB,- ici«*'
fPcite discurso, em rasao d« nao haver testemunhas qa© ?i8«em l
Çdxias Ty_. liu pa,cial de J. da S. Leie. J84<&