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ASSIGNATURAS--: POR TRIMESTRE 5/000=! POR SEMESTRE 6/000 s POR ANNO . . . . 12/000 =3 PAGAS ADIANTADO^
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ADVEUTENCIA. DESIGNAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS. PARTIDAS DOS CORREIOS. CÂMBIOS DO DIA 29 DE OUTUBRO.
O DIÁRIO NOVO publica-se lodo-; os dias Segun la-feira — Audiência do juiz de órfãos e Goyanna, Parahyba, e Rio Grande do Norte, se- Camb. sobre Londres,27 l|2d. p. líft) a60§I.
que não forem domingos e dhs santos, para elle municipal cia segunda vara. giradas e sextas feiras. » , i Paris 545 réis pôr franco.
subscreve-se fia typ. imp.. dj rua da Praia N. Terça — llelação.\\ud. do juiz de dir. da 1." v. Cabo, Serinhaem, Rio Formoso, Porto Calvo, e » » Lisboa 100 p. c. pr. p. m.
55, e no páteo do Collegio N.2, onde lambem se Quarta — Aiuí. do j. de dir. da 2. e mun. da 1. Maceió, no 1°, 11 e 21 de cada mez. Desc. de let. de boas firmas 1 4 p. o. ao mez.
vende avulso a 160rs. Pablicãp-seos annuncios Quinta — Audiência do juiz de órfãos. Garanhuns e Bonito, à 10 e 24. OURO—Onças liespanholas 50,^000 a 31.^200
assignantesa 20-rs. a linha, ea 40 rs. em Sexta — Aud. do juiz de direito da 1. vara. Pajeú de Flores, e Boa-vista a 13 28. » Moeda de G.flv400 vel. 16.^200 a 16.^400
maior;. as rep -tições pela. metade: e os Sabbado-- Relação. Aud. do j. de dir. da 2. v. Sanio Antão nas quintas. » i de 6,^400 nov. 16^000 a 16.^200
què-Mo'forem assigoant>*s pagiraõ 81) rs. por Olinda todos os dias. » de 4.^000 . . 9^100 a 9#S200
liòha. e 16L)ein typo miior por cad i publicação. PMAZES DA LUA NO MEZ DE OUTUBRO. PRATA—Palacôes brasil. l$990a.2&NK>0
As correspondências o annuncios não coirimcr- Lua cheia á 4, as 7 horas e.45 min. da larde. » Pezos columnares. lJjft990 a 2&O0O
ciaes serão puros a arbítrio. = As assignaturas Quarto ming. â 12, á 1 hor. e46 min. da manhã. PREAMAR DE HOJE. j Ditos Mexicanos . l.ft.920 a J&940
pari o interior õu para outras proviimiis são a Lua nova á 20, á 1 hora e 23 min. da manha. Primeira, ás 1 horas e 18 minutos da manhãa. - .......miúda .
Prata 1&760 a 1&800
fr% rs. por, quartel, 811) por sem. e t(>^ p. an. Quarto' crescente á 27, aos 48 minutos da tard. Segunda, ás 1 horas e 42 minutos da tarde. Moeda de cobre ao par
souro provincial, com as mesmas declarações já Relator ;— Então nunca tratou de publicar? Relator: —Quanto tempo se demorou lá ?
indicadas — Peixoto de Brito — Rego Mon- estes versos aos homens de côr ? O Sr. Ponce : — Não esteve na Sabinada ?
loiro, j Paciente:—Nunca, Exm. Sr. Paciente : —Não, senhor ; toquei lá em 39:
Continuou alB discussão do projecto n. O Sr. presidente :— Se esse homem deo- quando cheguei em Pernambuco tinha o$iv
ASSEMBLEA PROVINCIAL.
34 addiado pela hora na sessão antecedente, e lhe o papel, como você ignorava que o tinha ? presidente Pinheiro.
ACTA DA 20a SESSÃO ORDIfíAttU DA ASSEMM.ÉA I.E- encerrada a discusáüo,
foi approvado para pas- Paciente:—Eu disse, Exm. Sr., que o ti- O Sr. Presidente: —Não se pergunta isto; #v
GISLATlVA PROVINCIAL DL' 1'ERXAMàLCO AOS sar á 2." nha....
M guarde esta respo>ta para quando se lhe per-
27 DE OÜTÜBRÒ DE 4840. Entrou em 3 discussão o projecto n.-16 O Sr. presidente:—Não é isto, que pergun- guutar : a que annos esteve na Bahia . a 2, w
• Presidência do Sr. Souza Teixeira. com as emendas approvadas cm 2 ° discussão. to. Este homem para que lhe deu esse papel ? a 3, a 4 annos ?
Vierão á meza as seguintes emendas : e se elle lh'o deo, como ignorava você que Paciente : — Não, senhor, v
A'sll horas da manhãa acbaudo-se reunidos Do Sr. Carneiro da Cunha. — Emenda o tinha? *Sa-
25 Srs. deputados, o Sr. presidente abriria suppressiva. — O Sr. Ponce : —-Conheceo na Bahia
sessão, c lida a acta da antecedente foi appro- — Fica supprimido o art. 2~. ° Paciente :— Porque não sabia se o tinha bo- bino ;
Carneiro da Cunha. tado fora. Paciente: — Eu quando estive^no Rio de
vada. Faltarão com causa participada o<S'rs. :
José Pedro, Machado Rios, íRego Monteiro,'" _
Do Sr. Nunes Machado. —A emenda do 0 Sr. presidente :— O que leu nesse papel ? Janeiro , conhecio-o, quando elle estava pre- m
Sr. Lopes Netto ao art. 1°, acerescente-se Paciente :—Não estou presente, tanto caso sona fortalesa da Santa Criiz', estando eu deS-
Abreu eLima, Duarte Pereira, Álvaro e Ti- no*
• ( final.—Não podendo o privilegio durar fiz eu delle. laçado.
burtino. ":','•>
mais de 13 annos, sendo a ponte pensil, e 21 O Sr. presidente :— Então você principiou O Sr. Ponce : — Você entrou nesta com-
O Sr. 1 ° secretario deu conta do seguinte: ânnos
sefòr de pedra e cal. — Nunes Malhado. e não acabou de ler ? moção ?
EXPEDIENTE. lMnda a discussão, foi rejeitada a emenda Paciente ;— Pouca idéia faço de motes. Paciente:—Entrei aqui em 24 , era offi-
Um officio do secretario Interino da provin- do Sr. Nunes Machado, e approvada a emenda Relator — O chefe de policia diz que sendo ciai dc milícias ; em obediência ao commau-
cia, participando de ordem do Exm.-presiden- do*St\ Carneiro da Cunha, e o você perguntado disse que este documento lhe dante das armas. 4
te da provincia, que remetteo a câmara muni- a projecto ap^.
provado em 3 discussão ria fúrma emenda- pertencia. O Sr. presidente : — De que corpo era?
cipal da villa de Flores á copia do parecer da do na 2 M c foi mandado a commissão Paciente: — O. que eu disse ao chefe de Paciente : — Do 4 o batalhão.'
; para
respectiva commissão, approvando as contas de redaccão. . -.-.';-;'. policia digo agora a V. Ex. Relator: — Quando foi preso cora quem
da dita câmara do anuo que findou em Entrou em 3 M discussão o projecto n. 17 Relator:— Então o que foi que disse ao estava '.. ;
1 845 : — In .errada. . • . ' deste anno, e foi approvado. chefe de . Paciente : — Estava na casa de um homem
policia.
Oiilrò do mesmo; communicando qne o O Sr. deu para ordem do dia, Paciente :-— O que eu disse ao chefe de po- que está preso comnugo ; estava era conver-
Exm. presidente acaba -.deferi vta-r á câmara mo-- leitura de presidente epareceres, 1 M discussão ljcia foi que esse papel tinha vindo.de Goi- saçào com elle acommodando-o.
nicipal de tá* cidade'para..informar, o requeri- dos projeçtos projeçtos
ns.' %\e 32!,- 2 P discussão dos anua; que um homem chamado Hyppolito Relator: — Tinha muita gente ?
mérito dos proprietários da rüà da Praia : —In- projeçtos ris. 22, 24, 25, 26, 28, 21)e30; tinha dado a minha mulher, e ella tinha elle Paciente : —Tinha algumas mulheres e 4?
téirada. ,,; 3 ° disciisslão dos projeçtos ns. 19; 20 e 21 • no caixão de costuras. Foi o que eu disse homens.
¦tt Qjttro do mesmo, participando que o Exm. e 2 M discussão das posturas dá câmara muni- ao chefe de policia. Relator: — Quantas mulheres ?
presidente expedio ordem ao juiz municipal, cipal da Boavista,' c levantou a sessão ás duas Relator:— A quantos dias está preso ? Paciente : —Não sei dar definição.
e de orphãos do termo'dèGoianna para remei- horas da tarde. ¦ ¦ ¦ • . . • Paciente:—Faz 37 hoje, Exm. Sr. Relator : — Você foi chamado para açora-
ter, com urgência, o original do compromis- Manoel de Souza Teixeira, Relator:— Então a 37 dias não sabe o mo- modar. esta gente?. .
so porque se i*ègc a irmandade do Santíssimo -?''"', Presidente. tivo porque está preso? Paciente : — Elle foi quem me chamou.
Sacramento daquella cidade, segundo a exi- Felis Peixoto de Brito e Mello, Paciente :— O motivo ignoro porque não Relator : —Vocç não diz que tinha esta-
gencia desta aíSáiiblêà : — Inteirada. °'secretario. tenho crime algum. beleeido uma seita religiosa, da qual era o di-
O Sr. Joaquim Vilella mandou a mesa o se- Joaquim José Nunes da Cunha Machado, O Sr. presidente :— Donde é natural ? viuo mestre ?
guinte i*eq.uerimento, tjtie, sendo apoiado foi ° secretario. * Paciente :— De Pernambuco. Paciente : — O povo é quem diz isto.
depois approvado. V' 0'Sr. presidente :— De que freguesia ? . O Sr. presidente : •-— Porque livros tem es-
:-« 'Reqüeiro,- que por intermédio,dst Paciente ;•— Da da Boa-vista. . tildado? Pelo novo ou velho testamento ?
presi-
dencia se peieão informações a*' respeito Tribunal da Relação. » O Sr. presidente:—Que idade tem? Paciente: —Pela escriptura;.'
dos accionistas , que compõe a cjpmpa- SESSAÕ EM 26 DE OUTUBRO DE 1846.
.Paciente— 47 annqsv O Sr. presidente: —Nãò acredita na co-:
ííhia encarregada cia obra do theatro, e dlquel- O Sr presidente
, :—rlie casado? munhão da igreja? .
les cPentre elles, que tem concorrido para a rc- (Dez. de semana o Sr. Ponce.) Paciente :— Casado, sim Sr. Paciente : — Acredito ení tudo que está es-
ferida obra, designando-se as quantias, com O Sr. presidente:— Nunca sahiu d'aqui ? cripto por lei de Deos
—Joaquim INTTERROGATORIO,
que cada um tem entrado Vilella.» Paciente :— Fui ao Rio de Janeiro. O Sr. presidente : — Você acredita que lia
ORDEM DO Dl!® Feito ao preto Agostinho José Pereira, intitíl- ' Presidente : — Com,quem aprendeo a ler ? Deos ?
Forão lidos e approvados os seguintes re- lado divino mestre e seus companheiros por Paciente : — Em Pernampuco. Paciente : — Acredito, e na escriptura qué f.
querimentos, das commisões' de constitui- oceasião de terem requerido habeas corpus. : — Quem o mandou ensinar a a igreja romana prega.
jPreíidente
ção, fazenda, e orçamento. Ao meio dia, achando-se reunidos os meu- Ia''**$¦ \«v*r'i'¦ 'i>*
. ,
"
¦' ' Relator: — Você tem propagado estas"
.
< A commissííò -de constituição e poderes, cionados indivíduos, n'uma das salas conti- Paciente :.— Minha mãi que era cria de. ca- idéas? :; •È&fflíií'
para poder dar o seu parecer sobre o officio cio guas, a do tribuna)', o Snr. presidente manda za,--e.éiia yayá a estimava muito.. ¦ Paciente : — Eu tenho tão somente escla-
Exm. presidente da província, acompanhado que seja chamado Agostinho José Pereira, e Presidente:—Cria, escrava de quem ? recido algumas pessoas da -minha amizade que
de outros'da thêsouraria provincial e procura- estando este presente, o Sr. desembargador Paciente : — De Maria Euzebia da As- me pedem que lhes explique; porque, Exm.
d oi* fiscal, relativo a opposição, què fizera o juiz Rastos, como relator interroga-o da maneira sumpeão. " t"* .1 , Sr. , todos os homens são meus inimigos ,
dos feitos da fazenda á decisão desta assem- seguinte: {ator: —'Que doutrina segue vosse ? porque não dão cumprimento ao que está es-
bléa, concedendo uma moratória ao coronel J.. Relator*.— Como ge chama? • Paciefite —- A-de Jesus, Christo. cripto na lei de Deos. .
, Carlos Teixeira, precisa ter o officio ou ordem Paciente :— Agostinho José Pereira. iR.êÍat'or: E', cátholico romano ? Relator: — Esses que o consu.ltão são ho-
do mesmo Exm. presidente, mandando cum- Relator :— Sabe porque está preso ? &m Paciente Sou christão. meus pretos ?
prir aqiíella decjsao, assiuveomo o officio, or- Paciente:—.Ignoro, Exm. Sr. :, , Relator:— Pergunto se é catholico romano? Paciente:—,Sim Sr., mais mulheres do
•dera, despacho,-; ou sentençado.juizdos feitos, • — Sigo.'a lei de. Jesus Chri.-to.
Relator:— Oh ignora 1... e quer o habeas Paciente : que homens.
m negando-se a lhe dar cumprimento; e para isso, corpus?! ¦ J. Relator ; — Seseguea lei que a igreja en- O Sr. presidente :-— Aí mulheres é que
requer, que', taes documentos se peção ao go- Paciente:— Não sei porque motivo estou sina, ide Deos, Padre Eterno e Jesus Christo? querem a você para »xplicar-lhes ?
verno S. R. •—Nunes Machado. -—• Joaquim prezo. ;- ! Paciente : — A lei anda pelo mesmo, Exm. Paciente : —Algumas mulheres é que teem
•
Vilella.— Mendes da Cunhai» Relator:— Você é o autor dos versos inti- Sr. , tanto faz a de Jézus Christo , como do se sujeitado á lei de Deos, os homens não que-
« A commissão de fazenda e orçamento re- tulados abe? Pájdre Eterno. : • i ¦rem pela sua rèlaxação.
quer que se officie ao Exm. presidente da pro- Paciente :— Não Sr., achei-os cm minha O Sr. Villares:—Fez mais alguma viagem; :, O Sr. presidente: — Você nào conhece
vincia, afim de exigir do thesouro
provincial casa. , ' :',< . não foi a mais proyipcias ? : Santos ?
uma informação' circumstanciada , acerca da Relator :— Com que vistas tinha você es- Paciente: — Não,, ;5r., ^ Paciente : — Conheço ura só Deos.
preterição do tenente-coronel Manoel Joaquim ses versos? O Sr. Ponce : —ÇNaoí'esteve em 39 na O Sr. presidente : --- Não conhece Santos ?, l[
do Rego e Albuquerque, conrdeclaração dá na- Paciente:—Com vista nenhuma, Exm. Sr.: Bahia? ./ ; Paciente : —;.Sam<>s são umas estatuas; ea
turesa da dividaVse çstá nos termos da lei de 8 eu até ignorava que elles existião ; porque.ha Paciente: —Fui no Rio de Janeiro. lei de Deos não manda reconhecer á estatuas r;
de ruiiio de 1843, se nãoibrão estabelecidas as 3 para 4 annos que minha Sra. recebeo esse O Sr. Presidente : — Não se pergunta isto ; feitas pelas niãos dos homens.
barreiras determinadas, e se tem havido paga- papel de ura homem, cujo pai chama-se Ale- se esteve na Bahia ,'-,'•;; O Sr. presidente : —Você não acredita que
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mento dos juros vencidos, enviando-se para xandre; o sobre nome ignoro .... foi thesou- Paciente : — Vim do} Riu dc Janeiro para houvessem homens.virtuosos ?
isto a. petição.- reiro da irmandade dos Martyrios em Goian- Pernambuco. Paciente: — Acredito, por que estem tem;
' c 'esteve
Por esta oceasião a commissão requer, que na. Recibi os versos, e não fiz conta delles. Relator : —Se já na provincia da espirito, mas as estatuas só teem fôrma e nau"
'?vf espirito.
se exija igualmente, com a maior urgência, Relator:—Sabe ler? - Bahia ; na cidade., ^
uma relação de toda a* divida passiva do the- Paciente:—Sei, sim Sr.. Paciente : — Toquei na Bahia.. \
; Relator : -^ Você por quem foi doutrinado ?
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Diário Novo.
'tVasciraento —
¦ ---Por uma inspirado divina Paciente: —Ha muito que eu leio, mas uâoí que estava na casa de meus pais ; masdeixei-a :. Solteiro.
Paciente: (hi- . Relator :— Porque está preso ?
dificultosa. depois que Deos me chamou.
iaridadè)..; -.; -#' podia segui-la porque era ^Relator : — Quando a chamou elle? como? Nascimento.: — Não seu
Relator: -j- Então é verdade ,que você se O Sr. presidente : — Está bem certo na Relator —-Ha
. em sonho; em visão? quantos dias está preso ?
suppôe diviüO; mestre,, por que diz que foi Biblia . —
Paciente :—Estou certo, sim senhor. A preta: — Eu o vi em visão. Nascimento : Ha 37.
inspirado?... fy f vio estava açor- Relator: — E nunca ninguém lhe disse,'
?: Pacienlf: -r*!E';incli{ferente a inspiração O Sr. presidente: — Quantos livros tem ? Relator:—Quando você
Paciente : — Eü não estou ao facto. dada? , nem os seus companheiros, porque motivo es-
divina pára que*o povo me trate com este — Estava assentada, e vi as nu- tava preso ?
.<home. ; Relator: — Quando o Agostinho explicava A preta :
a Biblia era a você. só, ou tinha mais gente ? vens descendo, e quando ahrio-se vi a Deos Nascimento : — Porque] seguia a relegiãc
0*Sr. presidente.:— Você é profeta ? ¦
Pacienté^-qrBeoà sempre os tirou d'entre Paciente : — Erão 5 ou 6. com uma túnica roxa, assim como o Senhor de Jezus Christo.
Relator: — Também estas pessoas ião pa- dos Martyrios. 'tf}. Relator: — Quem foi que o induzio ?
as famílias *humildèá. -
ra o mesmo fim, para que você ia ? O Sr. presidente : — Vio se era branco ou Nascimento : —Ninguém.
O Sr. presidente:— Tem visto a Deos ?
¦Paciente:-— Tenho visto. Paciente:—O Agostinho ensinava a reli- preto? Relator: — Ha quantos tempos segue essa
O Sr. presidente—Como tem visto? gião de Deos, a ler, e a lei de Deos. A preta : — Era acabocolado. (Risadas.) religião ' s :;
— ensinava Sr. : — Acabocolado como ? Nascimento: — Ha 5 annos.
Paciente :—Em espirito como homem. O Sr. presidente : Também O presidente
O Sr. presidente:— Elle lhe tem dito que mulheres ? A preta : — Como cabolo ! . . Relator :•¦— Quem lhe disse que seguisse es-
éelle mesmo
1 Paciente : —Ensinava algumas que queriào. | O Sr. presidente :— O que disse elle ? ta enão a outra ;\
A preta : —Nada. —Meu mestre, me ensinou.^?
Paciente Elle dá conhecimentos aosho- O Sr. presidente : — Quantas erão ellas ? Nascimento:
Paciente : — As que aqui vera. O Sr. presidente;: — Para onde foi elle ? Relator:^—Em vez de ensinar o Padre-
roens.
O Sr. presidente:— Quando servio a re- O Sr. presidente : — Quando você foi pre- A negra : — Correo pelas nuvens. Nosso e outras eousas ?
ligião catholica romana nunca vio a Deos ? zo estava aprendendo ? Relator: — Desde quando segue esta re- Nascimento : — Estava escripto, acho di-
Paciente:— Agora que sigo a lei de Jezu- Paciente : —Não, senhor ; a casa onde ligião? ' ; reito.
A preta :—Não sei. 1 O Sr. presidente : —-Que officio tem ?
Christo é que o tenho visto. aprendia era na Boa-vista, e nó* estava-
O Sr. presidente : — Nunca sábio de Per- Nasciraeuto r — Carpinteiro.
O Sr. presidente :—Que religião segue? é niosem S. José, onde o Sr. Agostinho foi .te-
cominodar uma mulher que estava brigando nambuco ? O Sr. presidente : -— E como ia na casa do
a catholica romana?
A preta: —Não, Sr. ;• Agostinho, sendo carpinteiro e elle alfaiate?
Paciente:—• Não* Sr. A religião catholica com o marido, dizendo o Sr. Agostinho que a .
O Sr. presidente : — Nunca foi ao Rio ? Nascimento : — Elle era meu mestre de pri-
romana éque dá conhecimento da lei dè Je- lei de Deos nilío permittia que o marido bri-
A preta : —Não, Sr. meiras letras. . .
zu-Christo, mas não dá cumprimento dos man- gasse com a mulher, nem a mulher com o ma- O Sr. : — Elle ensina a todo o
Relator: -j- vocês todas são casadas ? ] presidente
damentos, que, tem todo o vigor, porque é obra rido.
O Sr. presidente : — Você não conhece o "Relator(a Uma voz: —Tem solteiras também. mundo?
e não palavra. — Nascimento : —Não tinha aula aberta.
Relator: — Onde aprendeu isto ? novo testamento ' ,;.; uma das taes): Você éa mu-
lher do Agostinho ? - O Sr. presidente : —Você édaquelles mes-
Paciente : — Por isso é que eu digo que é Paciente ;—E-,tou ao facto.
O Sr. presidente : — Não sabe quem é Je- A mesma : •— Sim, Sr. mos ?
inspiração divina. . Os mandamentos de Deos Nascimento : — Saberá V. Ex, que sou..
*
manda que quando levarmos uma bofetada na zus Christo? . Relator : — Quando casou com elle ?
Paciente : — O meu Salvador. A tal preta : — Eu sou casada ha 12 annos; Relator: — Seu pai é da mesma religião?
direita pffereçamos a esquerda.
O Sr. presidente : ¦— Crê na religião calho- Relator : — E quem os casou tf Nascimento : — Não, Sr.
Os Sr. presidente :-—Quando foi inspira- — Você dava mais cre-
do, dormindo Ou acordado ? lica romana ? A preta: — Deos : na'lei cie Deos foi que |0 Sr. presidente :
Paciente :—Dormindo. Paciente : — Acredito certas eousas. me casei. dito a seu mestre do que a seu pai ? e o viga-
O Sr. PÓnce : — Foi por alguma visfío, ou O Sr. presidente : --. Quaes sJío as eousas Relator: —Então não foi padre que a casou ? rio riso lhe ensinou a doutrina ?
romana? A preta: — Não, Sr. ; nós nos casemos por (São houve resposta ). ;gj
em sonho? que não acredita na religião catholica Relator:—Ha annos não se confessa?
Paciente:—Em visão. Paciento : —Não acredito nas estatuas, es- um coutracto, até que Deos fôr servido, porque quantos
Nascimento-: — Nunca rie confessei.
Dado por findo o precedente interrogatório,' sas imagens chamadas santos ; uma cousa que bem casado está quem boa vida lazi
foi introduzido á sala do tribunal um outro não tem espirito, e que eu faço com as minhas RclStor: — Antes deste tempo já segqia a Relator: — Nunca nir.guem lhe ensinou a
da maneira seguinte: religião delle?- doutrina deJêsus Christo ?
foi interrogado nulos.
preto, que
O Sr. presidente : — Não acredita no Sa- A preta: — Nào, Sr/ ;; -. .; v Nascimento : —Saberá V. Ex. que não.
Relator: —Gomo. se chama ?
., ¦ craniento ? - Relator : — Elle foi que lhe ensinou ? * Relator • — Como se deixou persuadir do
Paciente:—Joaguim José Marques. seguir éstà ?
Relator : — Porque está preso ? Paciente : — E' a mesma cousa que as inia- A ríreta Foi a escriptura que me ensinou. seu mestre para —
— Quem foi que lne deu a escri- Nascimento : O que está no Evangelho é
Paciente:.—-Ignoto. gens Relator:
Relator: —! Ha quantos dias está preso ? O Sr. presidente : — Você é casado ou sol- ptura ? que eu seguia,.
Relator: —O Evangelho é de Jezus Christo,
Paciente: — Ha 37. teiro r" % , A preta : — Quem trouxe para esta terra.
a etc : é isto uma doutrina de Jezus
Relator: — E' possível que não saiba ares-1 Paciente : — Casado. :'; ..-,•••;- O Sr. presidente : — Comprou na loja de tradição
Christo e também a religião do estado. Como
te tempo porque está preso ? ... Qual é a lei O Sr. presidente : — Não sabe que k reli- livros? "seu
mestre uina cousa que não é^es- -
«ião do império é a catholica ? A preta : — Levarão para minha casa duas. ensinava
de Deos ? ta? Qual é a razão porque yoásè se deixou
Paciente : — A que está escrípta na Bíblia. Paciente ¦ : — Porque está escripto. Relator: — Quem foi que levou ?
Relator : —Então não acredita no que é da O Sr. presidente : — Não sabe que é um A preta : —Uma escriptura era de cava. persuadir do seu raeotrc enãodoseu '.¦. paiedo
• .¦¦¦.;.v^..-^;W,,;
Igreja ? crime seguir outra religião que não seja a dp Relator :—Você.''quando foi para a com- vigário?' .., ,r-
mulher ) (Não houve resposta).
Paciente : — Se é de Deos acredito, porque império? . , panhia delle não foi como Relator: -— Você costumava assistir algu-
acredito em tudo que é de Deos. Paciente ; — Se soubesse que era crime não A preta: Quando fui para a companhia
di_er mas reuniões, que se fazião em caza de seu
Relator: — Mas não acredita que a Igreja o tinha feito ; se estava escripto é porque delle foi que fiz esse contracto. Ouvi
catholica é de Deos? nào é crime. Deos quando tirou Eva da costella de Adão mestre? o que se tratava lá ne,ssa' occasião?"
que e só di.se: — Está do Evangelho de Jezu-tlhristo? -
Paciente : — Não sei. Acredito na lei de Relator : — Se não e crime religioso, e cri- não os casou com padres, Nascimento:— A reunião era para explicar
Deos. me civil você introduzir um scisma. a carne da tua carne, o osso de teu osso.
Evangelho.
Relator : —Você é amigo do Agostinlm ? O Sr. presidente: — Para que não profes- Relator : — E quando Deos os botou no Pa- o
Relator:-- Costumavão reunirem-se mui-
Paciente: — Sim, senhor. sa a lei de Mafoma, também está escripta. raiso não foi o mesmo que se os casasse ? estão, prezos?
Relator: — Porque motivo ? Relator : — Entre estes que estão presos ^ preta Nós somos os filhos de Eva que tos, ou só são estes qüe .'¦.'•'¦:•"¦'"/„
Nascimento:— Nãò^Sr.
Paciente: —Ha 37 annos que tenho araiza- existem escravos ¦¦[¦¦ estamos degradados neste vallc de lagrimas.
Relator (dirigindo-se a outro preto:— Co-
de com elle. Paciente : — Não, senhor. Eu creio, Sr., que um filho é herdeiro de seus
mo se chama?•;:/
Relator :—JE quem foi que primeirainen- Mandou-se retirar o precedente responden-
te seguio, esíayteligião de Deos, e não a da te, e pouco depois forão conduzidas,ao mesmo O Sr. presidente : — O seu marido deixou- O tal:— Thomaz Francisco de. Almeida.
de outro ? Relator:— Porque está prezo?
Igreja?, lu'»ar 7 pretas de timão; que forão interroga- lhe a liberdade de ser Almeida:— Porque me prenderão.
Papiente : — Foi elle. das da maneira seguinte : A pveta: — Não Sr. , foi de casar com pes-
Relator: — Quem foi que lhe ensinou esta Relator:—Você não segue esta religião?
Relator : — Qual é de vocês a Magdalena ? soa nenhuma. ,
Almeida':— N|o, Sr. ,
doutrina ? Uma das pretas : —O povo é quem diz. : — íem ensinado esta
jO Sr. presidente outros aítirmão não é da religião-
Paciente : —Eu mesmo por ver elle pra- Relator: — E' casada ou solteira ? doutrina a alguém ? (Os que
;' seguem esta reli- delles).
ticar. :tf.\ • , A mesma preta : —Casada com um ho- A preta : — As Sras. que
— induzio Relator:— Nunca foi nesta caza?
Relator: Qual foi o facto que o mem que está ahi. }r § gião são as presentes, a mestra dellas ? Almeida:—Não, Sr.
a praticar tf Relator : — Como o povo chama a elle ? i Relator: Você é Relator:—Não lhedisserão porquê estava
Paciente: —Elle lera Biblia eesclarecer a A mesma preta : — Elle não tem nada com A preta:-—Não, Sr.; porque ellas sabem ler.
lei de Deos, conforme devemos seguir. isto. , , Relator : — Quem lhe deo os versos que prezo? —Não,
í,
y Almeida: Sr.
Relator: — Elle foi que disse ? r O Sr. presidente : — Qual é de vocês que se acharão na sua casa foi um homem que Relator : —Você tinha amizade corai o-
Paciente: — Eu reconheci tjue a lei era boa. teve um barulho com o marido por motivo de A preta : — Esse a b c
Relator : — Sabe ler e escrever ? religião . ftf. veio do sertão que me trouxe ; eu tomei-o co- Agostinho ?
Paciente: —Sei, sim senhor. Uma voz : — Aqui não se acha eHa. mo Sra. e achei-o bonito, mas nunca mais me . Almeida: — Tinha de vista. , # .
,. Relator
: —-E' africano? O Sr. presidente: — Ella como se chama ? lembrei delle com o serviço
da casa. Relator: -- Então qual é a sua religião ?.
Paciente : M Sim, senhor. O Sr. presidente : — Tantas erão as oceu- Almeida : ~- A .minha religião é os dez^
Uma das referidas:— Maria (que mesmo
Relator: — De que terra ? de ler esses versos ? mandamentos da lei de Deos. ;,
não sei o sobrenome delia....) pacòes que não teve tempo menos ha
Paciente: —De Angola. A preta :— V. S. pouco mais ou Relator: —tíão ouve Missa ?
O Sr. presidente:—(a uma das pretas) Quem
O Sr. presidente :—E'.liberto ? a induzio a seguir uma religião contraria a de cie saber a vida do pobre. Almeida: —r Não ouço Mis__ jiorque estoui(
Paciente: — Sou, sim senhor. -.. O Sr. presidente : — Como se chamava es- no meu trabalho. -0
seu marido ?
O Sr. presidente: — Quem foi seu senhor ? A mesma : — Pessoa nenhuma. se homem que lhe deu papel? o
— Relator: —- Qual è o seu oíficio ?
Paciente : — O desembargador José Mar- O Sr. presidente : — Oh ! você é casada, I A preta : Hippolyto. 0i
— officio tem seu Almeida .^— Calafatè.
quês da Costa. seu marido segue uma religião, você segue ou- O Sr. presidente; Que Relator l>— Você não se confessa ? %
O Sr. presidente :—Esteve na Bahia ? tra ? ! Foi inspirada para deixar a religião de marido? Almeida: —Não me confesso porque não-
: —Alfaiate.
Paciente: — Fui ao Pará e do Pará vim pa- seu marido, em que foi nascida e criada ? A preta tenho podido.
eu tinha fé O Sr. presidente : — Nos domingos e dias
racá. A mesma preta :--* Foi porque
nunca teve a curiosidade de ver o que Relator: — Você crê na confissão ? •
e elle não tem fé. santos
O Sr. presidente : --- A Biblia que lia era no Altíssimo Senhor, lhe ne- continha no ? Almeida: — Ha muito tempo para cá não
O Sr. presidente:— Quem foi qüe papel sei se ha confissão; pôde ser que me confess-4
na lingua do paiz? uma ma- A :—Não Sr.
sinou a ter fé no Àltissimo Senhor de preta Relator: — Vücê é cazado ? •
Paeiente: — Era, sim, senhor. neira differente da de seu marido ? Mandarão retirar as pretas, e era lugar dei-
Relator : — Quem é o autor da traducção ? ias vierãó 7 pretos. Almeida: —Não.
A preta: — Pessoa nenhuma. Relator: — Felippe Santiago também e dos
Paciente : —Um padre fulano de tal An- — De freguezia é ? Relator Qual e de vocês Manoel do
O Sr. presidente: que a tal religião ?
tonio. A preta: — Sou da freguezia em que nasci, Nasc mento? que seguem—Sim,
O tal: Sr.
Relator: — Quem lhe deu esta Biblia? dentro do Recife. Ura dos taes : — Sou eu. —Porque razão?
Relator:
Paciente: — Não estou ao facto. O Sr. presidente: —Você não aprendeu a Relator : — Você que idade tem ? — Porque, via as conversações
-.—Desde : — 46 annos. Santiago :
Relator re- doutrina com o seu vigário ? Nascimento
pequeno segue esta — E' casado ou solteiro ?.
'do Sr. Agostinho que lia o Evangelho.
ligião?. A preta _— Sjra, Sr< 4 aprendi no tempo Relator:
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MUTILADO 1 *
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Diário Novo.
Relator : — Votiê também é discípulo redueto, o punhal eo bacamarte os seus sol-i ver, pode então aproveitar-se da instrucção
delle ? dados. Ura presidente houve que sendo po- adquirida antes da sua cegueira, e em conse-
DECLARACÕS5S
Santiago : — Nio, Sr. brissimo, dispondo somente de tenué ordena- quencia delia servir-se desta inachina para
Relator: -?-. Então para que foi lá ? do, aqui se apresentou com um tratamento de escrever. A administração das obras
publicas compra
Santiago: -^ Porque sabia da noticia. » príncipe ; introduzio o luxo desregrado, e com O cego sabe formar as letras, e pode seguir o seguinte: meia arroba de pregos de costado,
Relator (dirigindo-se a outro) : — como se seu raáo exemplo, com sua palavra mesmo en- como dedo uma linha recta ; assim como quan ditos ditos de forro grande. A adirjjnistracão
'
eharaa "-*? t, „ sinou a população que não devia fazer muito* do tinha vista escrevia as letras umas depois das obras publicas 27 de outubro de 1846.
O tal: Agostinho da Cruz. escrúpulo dos meios, e com a rapidez do raio de outras, com os espaços convenientes,- se- José de Barros Falcão de Lacerda,
. Relator (a outro) : — e você ? estragador, tudo foi modas, petimetrismo, li- guindo com os olhos a direcção da liuha. Mas Administrador.
O tal': — João da Costa. cenciosa familiaridade ; esses costumes siinpli- &os cegos é preciso suprir com um mecanis- «I «
Relator: — Você é daqui ou da Bahia ? ces e honestos, essa ingenuidade e honradez de- mo o sentido, que lhe falta: é preciso que Pela secretaria de policia desta
provincia,
Gosta : — Nunca sahi daqui desde cheguei palavra que faziào o timbre de nossa gente des- a sua penna seja derigida mechauicamente co- se faz publico, que na cadeia desta cidade, se
moleque. apparecerão absolutamente, sendo o calote, o mo dantes o era pelos olhos. acha preso o pardo Amaro, natural da Bahia,
Relator: — Como tomou amizade com o furto, e o roubo boas maquinas de fazer di- Foi isto o que fez Mr. Barrochin. idade que representa trinta a quarente annos,
Agostinho ? nheiroi ; mas como não era possivel esperar O seu aparelho consiste em uma delgada baixo, fugido ba sete para oito annos, diz ser
Costa : —i Na praça da Boavista, eu ven- uma degradação geral, e muitos espíritos no- estante, tendo vasada no meio por uma aber- escravo do Revercndissinio Di\ Porto, lente,
«pendo capim, que ouvi fallar nisto. bres se apresentassem reagindo contra tão as- tura rectangnlar, e com duas pequenas mo- que foi da. Academia Jurídica de Olinda, cujo
Relator: — Elle então o que disse ? querosa immoralidade, accorHoú-se nos antros Ias, cuja resistência a penna pode vencer sem escravo foiapprehendido pelo senhor do enge-
i.-?Çpsta-.:''r— Elle disse que me pozesse de da devassidão em abafar por* meio de assassi- esforço. A mão do escrevente conserva-se nhoSibiró da Serra : a pessoa que se'julgar
joelhos com os olhos no Céo a louvar a Deos : natos as vozes da mais justa indignação ! n'uina posição invariável sobre a estante; o com direito ao mesmo pardo apresente-se nes-
e que Jesus Christo estava para descer das ai- Daqui uma peleja renhida , duradoura, e de papel está lixo sobre uma taboinha, que se ta secretaria munido de seus títulos. Secreta-
turas. ;; sacrifícios, donde derivarão todos esses borro- move da direita para a esquerda, caminhando ria da policia 23 de outubro de 1846.
Relator: — Jesus Christo não veio uma res de que fomos desgraçadas testemunhas; es- a cada instante, por meio de uma outra nio-r O amanuense-,
vez ? E' outro Jesus Christo ? s sa desenvoltura dos criminosos incorajados Ia, o espaço de uma letra. O escrevente mette Joaquim Affonso Ferreira.
Costa:—Jesus Christo do Céo. por seus complices constituídos no poder, e co- a sua penna ua abertura retangular, da qual
'Relator-(a outro) :—Também segue esta mo compêndio de tudo as difficuIdades que a pequena mola inferior tapa outro quadro í
religião .;;-;'. hoje se oppoem ao rápido melhoramento da e só com o mover da penna, sem obrigar nen- ('OMMFÂICIO.
O tal preto : —Sim, Sr. província.. huma das duas pequenas molas, se escrevem
Relator:—Antes disto era christão ? Foi o dia 2 de fevereiro de 1844 o dia da as letras a, c, e, i, m, n etc., que nào teem ALFÂNDEGA.
O preto: — Sim, Sr. victoria ; triumpharáo com elfeito a razão e a haste; obrigando a mola suppenor, que cede
Relator: — Você brigou com sua mulher verdade, oecupando o poder, a justiça e odi- facilmente,' pode a penna avançar para cima Rendimento do dia 28 de outubro 12:383^802
. por causa de religião .< reito, mas por onde estender sua benéfica in- e escrever as letras b, d, h, l, etc. , e obri- Dito do dia 29. . . 15:702#010
O -preto : — V. Exa. bem sabe, que quem Uuencia ; em que estado deplorável se nào gando a mola inferior descer para escrever Di;sC\UUEGAÕ HOJE. ' "
, V
tem a sua casa, pôde dar o ensino : o senhor achava a massa dos governados ? Hábitos ad- as letras f, g, p, q, etc. A cada letlra com-
Escuna— Carolina — Mercadorias. V
Agostinho foi-me accommodar, dizendo que queridos, uma tendência para os crimes, des- prime o escriptor còm o dedo outra mola, a Brigue —Minerva— Idem.
Deos não queria que levantássemos a, mão para honestos interesses inteiramente contrariados, qual faz andar o papel'para a esquerda oes-
Barca — JVm.. Russell— Taxas de ferro. W-
outro ; que devíamos respeitar áo nosso, seiae? em fim a sociedade retalhada por ódios ranço- paço de uma letra; e assim escreve-se o que
Brigue — Riflemati^— Bacalháo.
lhante. 4H, . ¦ rosos, paixões indomáveis, eis a (acedas cou- se quer até ao fim de uma linha.
O Sr. presidente: —-Ella levaYitou anião sas, cuja completa desordem difliculta e con- Terminada esta, faz-»o subir o papel para
Outubro 28 de 1816.
para você *, traria os effeitos dos melhores desejos, a persis- cima, por meio de outra mola, o intervallo Rendimento dó consulado
0 prelo : —Não, Sr. tencia do patriotismo. Jaz por terra, é um fa- de uma linha de escripta, e do mesmo modo
O Sr. presidente: — Em que consistia a cto, a serpente dò erro, porem todo o ar infec- muda da esquerda para a direita, desorto que %»l . 480 $-106
Provincial 349^8o!)
sua bulha ? cionado com o seu alito corrupto, nullifica, e a machina fique correspondendo ao principio
O preto : — Por estar minha mulher bri- nulliíicará ainda por algum tempo as mais ajus- da linha ; podendo-se dota maneira escrever
tadas applicações da medicina social ; não ha a segunda e mais linhas. Assim é o papel que 829#)65
gando com minha mui que não tem bom juizo,
e cu lhe disse que não se importasse com ella, inimigos armados para combater, cessou oes- se move em todos os sentidos, sendo a mão
lado violento e ameaçador da contenda', eu- sempre firme. Outubro 29.
porque tinha cazado comigo. Rendimento do consulado.
O Sr. presidente: •—¦ .Quem foi que o in- tretahto temos um corpo doente,vchagas can- Este pequeno instrumento é realmente útil;
crozas que demandão o mais aceurado trata- e ha muitas pessoas que o estão usando c ma- Geral 266^'664
duziò ?
Provincial . 214#935
O-preto :—O Sr. Agostinho me disse, mento, todos os cuidados, csem o poderoso nejáo com bastante rapidez. Existe iun sys
que aquella religião era a de Jesus Christo. apoio do tempo de certo a saúde nào aparece- leil>a mui antigo, divido a Mr. Saint-Leger,
Retirárão-se todos; rá perfeita. Portanto se ha razão de queixa, nüoí[aP ^^ se dá o nome de taboinha discreta, 481 #599
são por certo os autores de tantas ruínas os ha- mui âimilhaute.á primeira vista ao instrumen
belitados para nos sensurarem, antes o múo to, que descrevemos. Este systema compõe- AVISOS -MARÍTIMOS.
DM10 NOVO. estado do presente é uma circunstancia de mais
que aggravá as culpas de nos,os adversários,
se
mais
de um fio, que
fixo e iininovel.
*e colloca
A mão
sobre
segue
o
o
papel,
fio em
rege
:^^^^^^m***—*—*^—*m*^mmÊmmÈim^miÊÊÊmmÊÊmmÊWmmMmm*
que talvez bastasse um acto da mais 'Arsenal de Marinha facturas : sexta feira 30 do corrente ás 10 ho-
«uliares circumstancias , estando a corte tão rigorosa acabar com o mestre e seus . Inspector interino do
policia para desta Pravincia, e nella Capitão do Porto, ras da manhã, no seu armasem, rua doTrapi-
i apartada das provincia nüo pôde o governo bem discípulos, todavia como semelhante facto tem xc Novo.
avaliar a capacidade real de cada um, e a sim- excitado a curiosidade do aqui damos por S. M. o I., que Deos Guarde etc
publico,
pliciflade c abnegação do povo nüo contrariào os interrogatórios q' no tribunal da relação se Faz saber a quem convier que desde o dia
semelhante pretenção. Tal suecedeo com es- fizerão a esses réus de policia. 23 deste mez até 5 de novembro próximo deve- AVISOS Dl V li USO b.
ta provincia, aonde alguns individuos sem mais rão ser arroladas iiesta capitania todas as ca-
titulo que serem filhos de certas senhores de noas, ou outras quaesquer embarcações miu-
«ngenho, se forãojnsiuuando, e subindo com Noticias scieiitificas. das, do trafico das rios navegáveis desta cida- S£j* Desappáreeeu na noite do dia 23 um
o impulso de algumas erupções populares por de, pertencentes a 4 rt secção— Porto das ca- preto africano que pouco falia, com o
¦elle* mesmos promovidas e animadas astuciosa- pescoço
Machinas de escrever para os cegos.—; Mr. noas da freguzia de S. Fr.'Pedro Gonçalves do meio torto, levando calça azul e camisa bran-
mente ate que galgarão o poder, e este foi a Barrochin, cirurgião que perdeu a vista ua Recife—, e matriculados os iudividuos nellas ca. A pessoa que o achar, leve-o á rua da
-
iporta para todas as ambições as mais extrava- idade de 32 annos, inventou uma machina empregador ; assim como os que occupào-se Guia, numero 26, que será recompensado.
gantes, as quaes escoltadas d'Um orgulho e ar- de escrever, destinada aos que se achão com- nos traklhos da estiva dos navios, e nos do SS/" Arranja-se para caixeiro de venda um
togancía desabrida não* sofJfrião çpneurrencia pletainente cegos em uma idade mais ou me- porto e barras desta cidade, sendo estes últimos rapaz, dando-se até algum interesse ua mes-
nem obstáculos ; governar sempre, possuir tu- nos avançada. a secção — Porto de Fora de
pertencentes a 1 ma conforme a sua habilidade, ou entrando com
do, eis o programma desses filhos do sol-! Esta machina , posto que utilissima, não Partas pelo lado da maré grande. Faz saber algum dinheiro : quem quizer, procure na loja
Todavia, bem que ignorantes, não lhes fal- pode ser de proveito aos cegos de nascimento; mais que tem prorogado, pelos dias a decorre- do Sr. Manoel Ferreira Ramos, que sc dirá
tou argúcia para verem que uma posição tão porque para isso seria necessário dar-lhe uma rem até o fim deste inez, o praso que ha mar- quem quer.
ante-natural não potlia ser duradôra, e que o educação completa, ensinando-os a ler e es- cado em differentes editaes para o arrolamen- S2T Das 7 até 8 horas da noite do dia 25
'da
desenvolvimento das luzes e civilisação acaba- crever, servindo-se do sentido do tacto, que to das canoas, e outras quaesquer embarcações do corrente mez, -do 2 ° andar do sobrado
* secção — Porto Ja travessa da rua do
ria com esse exclusivismo de raça, tanto mais então viria a substituir o sentido da vista, de miúdas pertencentes a 2 Queimado para a larga do
estão e chegarão a com- Lingueta, — e 3 rt dita — Porto detraz outrWa beco do Peixe-Frito, furta-
insuportável e odioso quanto a constituição ga- que privados, não por Rosário,
rantia a todos os cidadãos uma igualdade per- prehender. Todavia hoje são conhecidos ,os da rua do Brum, e a matricula da gente nellas rão um eslojo pequeno, contendo dentro além
feita de direitos, sem outra dístincçüo que as meios de ensinar a ler e escrever os cegos de empregada. de outras cousas, 2 veneras da ordem de Cbris-
virtudes e o saber: então assim ameaçados iàn- nascimento, meios admiravelmente combina- Capitania do Porto de Pernambuco 22de ou- to, 1 maior com travessa d'ouro e roseta pen-
carão mão de rneios extraordinários e reprova- dos entre si. tubro de 1846. dente também d'ouro com a cruz esmaltada no
dos; servirão-se de uma arma fatal para elles Quando porém um homem tem perdido j a Rodrigo Theodoro de Freitas , capitão do meio ; outra mais pequena com cruz também
e para a provincia ; foi a desmoralisação o seu vista, e antes da sua cegueira já sabia escre- Morto. esmaltada no meio ; 1 botão pequeno d ouro
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Diário Novo.
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contar, procure rua da Cadea de Santo An- appiehendê-ía o favor de dirigir-se á rua Nova
4 4? tonio ii. 2r.)
"$3" Um onio n. 19. • n. 46 que será bein recompeosado.
p.ilanquim novo, e bastante lindo, <£F No pateo do Collegio loja de
por preço muito commodo : qqem o quizer livros n. a continua a vender-se os se- 1 ' . .in 1
'-.*-.'..-,-i -..-.¦ • ••-••. ¦ ' comprar dirija-se :i rua do Rangel sobrado n. 52.
;.¦>¦
**"CJp" Um alambique de cobre, o mais bem MOVIMENTO
íhi Matriz da .cidade da guintes livros : A louca de Solanto, DO POKTO.
construído que pôde apparecer neste gênero, Seraô, Nápoles em 18/j.i, Descohri-
g Vieíona. novo e de uma gmssura immensa, e por isso de
muita duração, com sua competente serpentina mento do Brasil, Oltron,
Vida e A- I6
Antônio da Silva Gusmão, thesoureiro des- de estanho,"e canudos largos, leva muito mais mores, Valeria OU a alma do outro Sahida no dia 28.
* "J"ri"1"'"' Para o Maranhão a escuna brasileira Galante-
ta loteria faz ver ao respeitável publico, que de pipa de garapa : quem o pretender pode en lliunao. mundo,
1 Mestre
mesirc , assassinado, ' Napo-
cisofia&iutiuu, nano-« ... ¦ M. m dej Souza,
c
lazer andar as rodas icnder-se como abaixo assignado que 0 apre- ,. „ , p. Maria, mestre J. carga assucar o
jv-io lendo sido possível "por elle, leão ou a espadado pao doce, üero-
e dirá, o que se pretende na maisgêneros,
da mesma, uo dia 2G do corrente, como an- sentará corsário, João Fernandes
• v de .linda (lil Cadea de Santo Anlonio n. VJ. thea, Um
auncon, em razão A* «mmli; „vK,M- a, da nm- vf-n- ru:lExce|,,nlt,s
po. ven lerrenos pela sua localida-
der um crescido numero de biHietes pretende ^^^ e prnrnploS para edif.car por Andeiro,
Magdalena, Os amigos ri-
PERNAMBUCO.
írzer andar ditas rodas in.preterivelmente no ^ .. a,icerces fâ ffâfá e fundoS> prnprios vaes, A herança de meu tio, Os dous
.dia" ^le novembro próximo futuro no consis- páM vobr.idos'. com 120a220 palmos de fundo, marquezes, O segredo da confissão, TYPOGRAPHIA IMPARCIAL. \
torio da Igreja d.i Conceiç3o dos Militares e com ;> frente que os pretendentes quizerem, Leocadia, Confissão de Vicente, Clau-
p por isso pede. aos amadoures de te jogo, que na rua da Concórdia juolo ;í travessa do Montei- ,. -. 1 , Jmpressc por A. M dos S, Caminha,
era di- ama, ôeilCO,. JOlge, A caçaaa OOS 18->6.
íriulo íM^uçaò as rasõós poiidciadas no pri- *o, cuja rua parle da ponto da Boa-vista
1
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