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REVISTA MARÍTH
^BRASILEIRA
=5s___l__i
—O SUMARIO
=
Almirante Frederico Ferreira de Oliveira — Capitão de
Fragata Dídio I. A. da Costa 629
-
Duguay Trouin no Rio de
Janeiro — Trad. — S. de S. 643
Síntese de Comando — Trad. — A. 655
A Ignição nos motores a explosão — Continuação — Ca-
pitão-Tenente (QM) A. Viana Sá 669
A importância do estudo das campanhas
passadas — Con-
tinuação — Capitão de Corveta Carlos Penna Botto 681
Biografia— Capitâo-Tenente A. M. Braz da Silva .... 709
Estudo comparativo entre os cursos das Escolas Navais
do Brasil, Argentina e Chile — Continuação — Ca-
pitão de Fragata Renato Baiardino 715
Revista de Revistas — A. 739
Aviões e Submarinos — C. F. 775
Respiga ....••.. 807
Bibliografia — D.
829
Noticiário - 837
Necrologia 849
§1 , .. -Q MINISTÉRIOdaMARINHA O
IMP. NAVAL RIO DE JANEIRO
Biblioteca da Marinha
11 /&W -1-
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OFICIAL DE
CALDEIREIRO
Rua Visconde da Gávea n. 125
Telefone 23-0503-CAIXA POSTAL n. 1596
RIO DE JANEIRO —
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AO REI
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MARES
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Artigos
Artigos sanitarios
sanitários «
e canalizapoes
canalizações submarinas
submarinas «
e
MEDEIROS
MEDEIROS SERTÕES
SORTOEE k
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G.
Successores
Successores de MEDEIROS & BORGES
BORGES J
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RUA TEOFILO OTONI, 162
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TELEFONE: 24-1096
24-1096 jj
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RIO
RIO DE JANEIRO
JANEIRO S
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ADMINISTRAÇÃO DE BENS
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ESCRITÓRIO: 23-1830 27-7313 e 47-2001
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Madeira e A<p6res,
Açôres, pela
f 4CO
Ano LIX JANEIRO - FEVEREIRO DE 1940 Ns. 7 e 8
SUMÁRIO
Respiga 807
Bibliografia — D. 829
Noticiário 837
Necrologia 849
REDATOR-CHEFE
REDATORES
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- 1928)
(1849
grande autoridade.
Em 1880, fez de
parte uma comissão, nomeada por Aviso de 30 de
jelt de 25 mm.
deou em Itacurussá.
Ajudante.
a efeito o seguinte":
Io — A na escala
planta do litoral da baía do Rio de Janeiro,
1
de , adotada de cons-
por aquela Repartição para os planos
20000
636 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
1
2o — A planta do mesmo litoral, na escala de , abran-
5000
gendo a distância entre a ponta do Calabouço e a do Leme, inclusive
a baia de Botafogo.
3o — A planta desse litoral, na escala precedente, compreen-
dendo o trecho entre a ponta do Calabouço e a da Gamboa.
1
4o — A planta do mesmo litoral, na escala de , compre-
1000
endendo o cais da Alfândega e o do Arsenal de Marinha, e as ilhas
Fiscal e das Cobras, com os canais que as separam.
1
5o — A planta, na escala de , da ilha das Enxadas.
1000
6o — A planta, nessa mesma escala, da ilha da Lage, com o
canal que fica entre ela e a ponta fronteira à fortaleza de São João.
* *
638 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
de Oliveira.
ra de então.
* *
"Frederico
Ferreira de Oliveira era já antigo Io Tenente,
que, logo que entrei para a Escola, conhecedor que eu já era dos
pos em fora".
Bolívia.
Dídio Costa.
DUGUAY-TROUIN
NO RIO DE JANEIRO
(Tradução)
Para além desses fortes fica a ilha das Cobras (1), ao alcance
rior ha duas praças darmas que dão guarida a mil e quinhentos ho-
solidamente.
fizessem na cidade.
era atrair-nos aos seus redutos, tática idêntica à que causara a der-
rota de Du Clerc.
e nas montanhas.
tugal.
de outros homens que lhes caíram nas mãos, fez-lhes nascer a idéia
de curioso estratagema.
Um normando, chamado Bocage (2), que em guerras precedentes
comandara um dos navios franceses armados em corsário, passou-se
para o serviço de Portugal. Naturalisado, comandava no Rio de
Janeiro o segundo navio dos que tínhamos encontrado, e depois de
o ter feito explodir, foi servir como guarda dos redutos beneditinos.
Portou-se tão bem, fez trabalhar os canhões tão a propósito, que
os nossos transportes foram muito molestados, bem como as nossas
chalupas, que sofreram muitos maus tratos. Uma, entre outras,
carregada de quatro canhões, foi arrombada por duas balas, e afun-
daria, si eu não a tivesse avistado da ilha das Cobras e feito rebocar
pela minha canoa.
Esse Bocage, para atrair popularidade e conquistar a confiança
dos portugueses, aos quais, como aos franceses, era um tanto sus-
peito, imaginou disfarçar-se em marinheiro, com um gorro, uma
blusa e umas calças alcatroadas. Assim, fez-se conduzir
por quatro
soldados portugueses à prisão onde os nossos se encerravam. Meteu-
se em ferros no meio deles, fazendo-se
passar por marinheiro da
guarnição de uma das fragatas de Saint-Malo que se desviara de
nos, tomada por uma força
portuguesa. Desempenhou tão bem o seu
Papel que conseguiu dos nossos pobres compatriotas, iludidos pelo
seu disfarce, todos os esclarecimentos
que o faziam conhecer o forte
e o fraco das nossas tropas. Graças a isso, os inimigos tomaram a
deliberação de atacar o nosso campo.
Antes do alvorecer, fizeram sair mil e quinhentos homens dos
seus redutos, que avançaram, sem ser descobertos, até ao
pé da mon-
tanha ocupada pela brigada de Goyon. Essas tropas foram seguidas
por um corpo de milícias que se postou à metade do caminho de
nosso acampamento, ao abrigo de um bosque, a ponto de reforçar
aqueles que nos vinham atacar. O posto avançado que eles preten-
diam estava situado numa eminência onde havia uma.casa com
ameias que nos servia de corpo de
guarda. Quarenta passos abaixo
ficava uma enseada fechada uma barreira. Os inimigos fizeram
por
passar por aí diversos animais. Um de nossos sargentos e quatro sol-
dados, tendo-os visto, abriram a barreira com o fim de os tomar sem
avisar ao oficial. Súbito, os
portugueses emboscados fizeram fogo sobre
eles, mataram o sargento e dois soldados e
penetraram no corpo da
guarda. Liesta, que vigiava esse posto com cincoenta homens, em-
bora surpreendido e atacado vivamente, reagiu e deu tempo a
Goyon de enviar Boutterville coni as companhias de Droualin e
d'Auberville. Ao mesmo tempo, despachou um ajudante de campo
para informar-me do que se passava. Aguardando minhas ordens,
meteu em armas toda a brigada,
que ficou pronta para o assalto.
No mesmo instante, fiz partir duzentos granadeiros por um ca-
minho limpo, com ordem de atacar os inimigos de flanco, enquanto
as outras tropas se punham em movimento.
648 K&VISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
"O
rei meu senhor, querendo uma reparação da crueldade exer-
e estando bem informado que após o massacre dos cirurgiões que per-
rável. Não exijo a vossa rendição, nem farei vossa cidade em, cinzas,
nem vossos canhões, nem vossas barricadas, nem todas as vossas tro-
decisiva. De outro modo, ficai sabendo que, si até hoje vos poupei,
com os culpados"'.
DUGUAY-TROUIN NO RIO DE JANEIRO 649
longo da costa com a sua brigada e atacar o inimigo por outro lado.
pela cidade para saquear os logares mais ricos. Isso excitou a avidez
dos nossos, que foram logo por mim severamente castigados. Depois
Com o espírito tranqüilo, por êsse lado, dei a maior atenção aos
interesses do rei e dos armadores. Os portugueses tinham ocultado
o seu ouro nas matas, incendiando e afundando os melhores navios
e destruído os armazéns mais ricos. O resto estava entregue à sanha
dos soldados,
que nada poderia deter. Demais, era impossível guardar
a praça, em virtude da escassez de víveres e da dificuldade de pe-
netrar nas terras para os adquirir. Tudo isso-bcím considerado, fiz
ver ao governador que si êle tardasse em recuperar a cidade por
meio de um resgate, eu a reduziria a cinzas e a arrasaria totalmente.
Para tornar êsse aviso ainda mais veemente, destaquei duas compa-
nhias de granadeiros para queimar todas as casas de campo de
meia légua em redor. Êles executaram a ordem, atacados por
porém,
um corpo de portugueses muito superior, teriam sido trucidados si eu
nao houvesse enviado em seu socorro duas outras companhias co-
mandadas
por Brugnon e Chéridan, as reforçadas minha
quais, pela
companhia de caporais, rechassaram o inimigo, mataram muitos ho-
mens e puzeram o resto em debandada.
O comandante adversário, chamado Amara (4) homem de repu-
ação entre os seus, foi despojado Brugnon de suas
por armas e de
seu cavalo, um dos mais belos tenho visto. Êsse
que oficial distinguiu-
se muito durante toda a ação.
Mais tarde,
para que a empreza não se tornasse perigosa devido
a visinhança
do campo inimigo, fiz avançar dois sob o
batalhões
comando de Beauve,
que penetraram no acampamento e incendia-
ram a casa do comandante, retirando-se.
Após essa derrota, o governador enviou-me o da Ca-
presidente
mara de Justiça com um dos seus mestres de negociar
campo, para
o resgate da cidade. Começaram por me dizer que o povo os tinha
652 REVISTA MARÍTIMA BJ AS1LE1RA
situação, seria
.Nessa, temeridade, mesmo loucura, expormo-nos
a esses contratempos
(6).
chevres". no original,
rín ?eÍ
B°^fe' natural
de Cherburgo, entrou para a ma-
rinha nnrtmmLo
¦ Av° de Manoel Maria Barbosa Du Bocage,
granrip « +em -
nnptl
que esteve no Rio de Janeiro, em 1787, como
euarrin-mnvf PortuSues,
comissao as índias, tendo habitado
casa Ha i13, tí? para uma
Violas, hoje Teófilo
Bocairp Ottoni. Em 1717, o marujo
/nmJf "Nossa
nau Senhora das Necessidades",
estpvp n° m
esteve í?0U-a que
Mediterrâneo de socorro contra os Turcos.
Morro do Castelo.
rí!
<4) Bento do Amaral Gurgel.
Padre Antônio Carneiro, a cavalo,
ífi) ? de bandeira branca.
Presente tradução foi feita diretamente "Mémoires
Mnncimir das de
lieutenant — des armées navales,
coimndpiir HgU^rouin' général
°rdre Royal & Militaire de S. Louis", editadas em
Ronpn r.o t
' na ^Prensa Privilegiada,
em 1779.
S. de S.
"COMANDO"
SÍNTESE DE
condições e de comando)
qualidades
A QUALIDADE DE CHEFE
(Turpin de Crissé)
(Marechal Foch)
(Turpin de Crissé)
(Turpin de Crissé)
instruções.
(Turpin de Crissé)
gência e saúde.
(Marechal de Saxe)
{Marechal Foch)
(Fortescue)
tintas entre si; o primeiro pode nascer com as qualidades necessárias para
(Napoleão)
(Pericles)
(Gneisenau)
• A IDADE DO COMANDO
velho\; entre 30 e 60 e por vezes até aos 70 anos de idade. Aos 30 ant>s o-
contrario não se manifestarão nunca. Si com essa idade o homem não apre-
(Turpin de Crissé)
Condi, 22. Frederico II, 29. Alexandre, 22. Aníbal, 26. César ao vencer
sua glória. Carlos Magno, quando submeteu os saxões, 34. Gustavo Adolfo,
em Lutzen, 36. Carlos XII foi morto aos 37. O grande Turenne foi Coman-
dante em Chefe aos 32 e Malborough aos 35. Lafayette, em Yorktovvn, tinha 26.
(Turpin de Crissé)
(Turpin de Crissé)
16 — Drake tinha 32, quando deu a volta ao mundo. Boscawen foi promo-
vido a contra-almirante aos 37. Rodncy tinha 61 ao assumir comando em
campanha de Coromandel.
(Turpin de Crissé)
sua afeição a estas cousas é uma prova de seu desapego a estudos mais
elevados.
(Pericles)
SÍNTESE DE COMANDO 657
não possa chegar a ser um bom Chefe de Alto Comando, porque ha muitas
exceções a êsse respeito, para tornar-se apto para tão elevado pôsto
porém
êle deve tratar de esquecer que lhe será bastante dificil) todos, ou pelo
(o
menos parte dos detalhes do material de que foi técnico. O bom especialista
(Baudry)
(Tucker)
no político ou civil.
(Mahan)
(Castex)
a condição fundamental para que se possa ser um bom Chefe, um bom condutor
a alma) na raiz dos quais encontra-se a idéia de como sucedeu cada cousa,
(Conde Schlieffen)
ao seu desenvolvimento. Formam porém leaders bastantes aptos para bem desem-
(Jomini)
(Mahan)
Alto Comando, embora muitos imaginem que êle é apenas uma questão de
nante da guerra moderna, mas também que para aplicar os sfeus princípios
necessita-se do senso comum em sua forma mais cuidadosa e sã. De todas
devem sua fama mais às suas concepções estratégicas do que à sua habilidade
tática.
(Henderson)
{Marechal Foch)
Também não se nasce sabendo. Cada um deve forjar por si mesmo sua fé,
suas convicções, seu conhecimento das cousas. Isso porém não se poderá
{Marechal Foch)
Vosso espírito assim iluminado vos fára repelir conceitos opostos aos
guerra.
daqueles homens. A história dessas 83 campanhas, cuidadosamente
grandes
narradas,constitue um tratado completo da arte da guerra: os princípios
(Napoleão)
(Napoleão)
(Jomini)
(Arquiduque Carlos)
(Napoleão)
(M. Pattinson)
(.Prof. J. A. Thompson)
660 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
CONSIDERAÇÃO DE PLANOS
CONDIÇÕES DO COMANDO
(Napoleão)
provável que nunca tenha existido outro Chefe com maior gênio militar
Era temerário, de uma temeridade calculada, que os fatos nunca dei-
porém
xaram de êxitos foram devido à sua rapidez de movi-
justificar.Seus grandes
mentos o levava diante do inimigo antes que êste tivesse suspeitado de
que
sua aproximação. Percorria, vezes, centenas de milhas dia lendo ou
por por
escrevendo em sua carruagem, através de sem estradas e vadeando rios
países
sem pontes. Nenhum obstáculo era capaz de dete-lo o impelia um
quando
objetivo definido.
— "César")
(Froude
seus oficiais e soldados, seria dizer que era amado por êles. Porém não era
assim. Fazia tudo o que podia para inspirar fé mas pouco que pudesse
suscitar afeto. Reconheciam todos que era maravilhosamente capaz porém
Que não havia nascido com o supremo dom da simpatia para os demais.
— "Weilington")
(C. W. Oman
(Napoleão)
ORDENS E OBDIÊNCIA
passiva quando dada por um Chefe que estando presente no proprio terreno
(Coronel Repington)
"
50 — A expressão francesa Doctrinaire" assinala o perigo que espreita
Não era necessário fazer sinais a não ser para corrigir irregula-
56 —
tinham de fazer. ,
— "Nelson")
(Mahan
— "Nelson")
(James
(Almirante Vernon)
RESPONSABILIDADE
(Nelson)
— "Nelson")
{Mahan
{Nelson)
(Marechal Foch)
O OFICIAL
Deve se-lo, sem dúvida mas também muita coisa mais. Deve ser igualmente
e do mais exigente sentido da honra pessoal. Não só deve saber exprimir-se com
clareza e convicção em sua própria lingua, sob a forma oral ou escrita, como
quanto militar e em tais casos deve agir sem oportunidade para consultar seus
para si proprio.
(Paul Joncs)
(Paul Joncs)
perguntas sem reservas. Será vantajoso para o serviço, que exista cortezia
e cordialidade de sentimentos entre oficiais superiores e subalternos. Constitue
uma péssima política a de alguns superiores mantém com os seus
que para
"altura"
subordinados uma arrogante como se êles fossem de classe inferior.
Homens de espírito liberal, acostumados a mandar, não tolerar serem
podem
" "
considerados como zero outros que, devido à uma autoridade temporaria,
por
consideram tal cousa como inherente ao mando. Se tais homens recebem um
(Paul Joncs)
E assim, mesmo que empregue a fôrça para impor proibições ou castigos, tudo
o que pode, apenas conseguirá ter um navio de infelizes com caras tristes e
{Paul Jones)
exercidas oportunamente, produz tal impressão sôbre aqueles sob suas ordens
que não é preciso mais do que ver surgir uma vela inimiga no horizonte para
estar seguro da vitória que o espera. Mesmo em casos supremos, justificáveis,
pode provar a dedicação de seus homens afundando o navio diante de inimigo
(Paul Jones)
justiça dos principios pelos quais lutamos, nunca serão êles inteiramente apli-
caveis a bordo dos navios, fóra do pôrto e em alto mar. Embora pareça um
(Paul Jones)
está intimamente ligada à moral. Evidencia-se pela cortezia usual e pela urba-
nidade baseadas no respeito pelos direitos dos demais e por certo refinamento
(Elbridge Colby)
ESTADO MAIOR
(Castex)
Parecer.
(Conde Schliefen)
(Marechal Foch)
(Barns)
cialidade em tudo aquilo que não tem similares em tempo de paz. Por con-
(Cor. Michels)
(Almirante Jellicoe)
(Almirante Jellicoe)
668 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
(Almirante Staff)
A EXPLOSÃO
IV e V)
(Lição
LIÇÃO IV
Fôrça contra-electromotriz
forte centelha.
fraca.
arestas desta came são tão vivas, que o martelete recebe golpes
\^J
\^y yjfy
yjfy
y^y
fig. ^V
A IGNIÇÃO NOS MOTORES A EXPLOSÃO 671
telete.
Saltos do martelete
do seguinte modo:
deveria fechar.
venientes.
marteletes.
carnes.
"DEVE
Um martelete dêste tipo SEMPRE ABRIR AN-
LIÇÃO V
SUA CONSTRUÇÃO
interpolar.
electromotriz.
devido ao tempo de
dade aumentasse, não haveria saturação
a saber:
Figura 5 —¦ Número 1 —
retorno.
14 — Ponta de bakelite.
diâmetro.
espiras.
~|
~i
<-—igC
<-—jgc N
N 0. ;
*
—
0
'
^
|
A IGNIÇÃO NOS MOTORES A EXPLOSÃO 67 7
o núcleo.
Figura 5 — Número 2.
no número 2 são:
— 4 — Terminais do circuito
primário.
— Reostato.
— Condensador.
— Base da bobina.
— Enrolamento do circuito
primário.
10 — Enrolamento do circuito secundário.
11 — Núcleo da bobina.
12 — Massa isoladora.
construção.
mento do circuito.
678 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
superaquecer.
Figura 5 — Número 3.
— Caixa de bakelite.
— Tampa de bakelite.
— Reostato.
minal (1).
— Terminal do circuito
primario.
— Enrolamento do circuito secundario.
10 — Massa isoladora.
13 — Enrolamento do circuito
primario.
14 — Extremo do fio do enrolamento do circuito primario.
tensão e ao ruptor.
(7)
com a temperatura.
"válvula"
Podemos dizer esta resistência é uma de ele-
que
de corrente da bateria.
Figura 5 — Número 4.
— 16 — Terminais do secundário.
— Terminal do primário.
fim.
12 — Terminal do
primário.
14 — Reostato.
"re-
Esta bobina foi imaginada, traçada e construída para
sultados" — não competir
para em preços. O seu tipo a aproxima
(Continua)
A. Viana Sá
"enfiada".
dra atacante ao fogo de
elaborado".
planos de batalha.
aludimos.
franceses, em Aboukir:
o mar.
— "Vanguard" —, atingir o
coluna Inglesa o com Nelson a bordo,
— Com seu acurado senso tático, não seguiu nas águas dos 5
"geral"; a cumprir
ainda mais, êle estava autorizado
plenamente
"exames"
os das situações que se apresentassem.
"doutrinamento" os
como havia na Esquadra Inglesa; mostra como
mesmos moldes.
de comunicações".
"siniile" de
Aboukir, na Campanha do Egito, foi o perfeito
"em comu-
mal sucedidos terra" tiveram cortadas as suas
porque
"marítimas"
nicações com a mãe-Pátria.
só se fazem com
Conquistas além-mares, de caráter permanente,
"poder certeza de
a sanção do naval", com a prévia poder
prévia
linhas são de impor-
manter livres as linhas de comunicações; que
686 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
e empreendimentos ...
paradoxal!
de Bonaparte.
às veleidades da Napoleão.
"Trigre",
e o de 80...
naval!
no Egito, sob as
lhavam o Mediterrâneo. O Exército Francês,
prida ...
"Destruir
a frota de Villeneuve" era a Missão da
precisamente
Esquadra de Nelson, e essa Missão êle a cumpriu mau o
grado
sabilidades".
almejados.
sivo da ação".
"sistemática"
Pode-se dizer, com efeito, que a aplicação dêsse
"princípio"
se deve a Nelson; e esta aplicação se tornou
que possível
"concentração",
O Memorandum consolidou a tática da ou o
"massas"
emprêgo das na batalha naval; sem descermos à sua
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS CAMPANHAS PASSADAS 691
rr i:
namentos.
Superioridade.
"grande
d) — Necessidade, ou pelo menos conveniência", que
inimigo.
"sem
e) — Batalhas não ser correr riscos", nem
podem ganhas
"perdas
sem e danos", e Nelson frisou tal com ênfase no
ponto
"Quando
exclamar: — encontrarei um Almirante consinta em
que
plicidade.
inteira autonomia para manobrar com a sua Fôrça, como apelou para
amplos limites.
"perse-
— Finalmente, acentuou a importância da
j) grande
"divisão
Em Trafalgar houve uma de forças", propositadamente
tático ...
"divididas"
Naquela batalha as naus-de-linha Inglesas foram
diferentes.
"Victory" "Redou-
cêrca das 13.00, a entre o
rompeu passando
que
"Bucentaure".
table" e o
com um intervalo de 50
As 2 colunas atacaram, portanto,
minutos.
inimigas, — 6 naus.
com que êle contava, se verificou:
"concentrar"
A idéia de Nelson era (embora para
predominante
"dividir" 2
tal êle tivesse, algum tempo, de as suas naus em
por
forças) massas superiores sôbre os da formatura inimiga que
pontos
inglesas, e decisivo da
e posteriormente, o agudo
passado período
batalha,
combater as 20 naus inimigas restantes".
^° nada se
de a respeito. São casos em que
„ . . paradoxal
clivide 'concentrar"
para em seguida, o que só é aliás aconselhável
"con-
bloco, podem contudo ser considerados de certo modo como
de Batalha.
situação" . ..
"divisão
Conseqüência: — uma de forças" desastrosa e fatal!
"divisão"
Tal foi a que Beattv operou entre seus Cruzadores
de outro.
"divisão"
Em Trafalgar a foi preconcebida, estava
premeditada,
"Nelson
devidamente integrada na touch"; na Jutlandia foi operada
de 1 : 1,22 !
proporção
importa sobremaneira
o número pequeno, quer seja grande, o que
seja
"moral"
é que o seja elevado, e que haja a firme vontade de combater
e de vencer!
"dinheiro" "armamentos".
rioso: — e Dinheiro, em sufi-
quantidade
industriais.
rios de agora.
vimento.
surprezas do inimigo.
da formatura adversária.
"arieta"
Mais tarde Tegetthoff os Encouraçados Italianos Ré
a pique.
e o arietasse.
"melée"
Depois de uma terrível a batalha foi interrompida,
"cunha"
A formatura em foi assim adotada em Lissa
pela
diametralmente opostos.
alta importância.
intenção de quem o adota, esses sim são os elementos que lhe empres-
centração de forças".
"prin-
Nelson empregou tal em Trafalgar com auxílio do
plano
"fogo
contra os navios chineses, os só responder com da
quais puderm
oposta.
a transferir pavilhão.
— "uma
Seria igualmente verdadeiro dizer: Marinha que
Santiago de Cuba.
forneceu: —-
— como razoável. A explicação êle próprio a
parecia
"fator
O valor do moral" é também flagrante nessa
guerra.
derrota ...
do inimigo ...
"Tais "inversões"
foram particularmente interessantes sob o
"decidir"
Para da batalha Togo diminuiu a distância; ainda
"princípios"
Os fundamentais da foram observados
guerra pelos
— "moral" "vontade
tudo alicerçado pelo elevado e firme de
pela
vencer". Togo manobrou sempre obter táticas
procurando posições
"concentração"
vantajosas, que permitissem eficaz de fogos sôbre
o inimigo.
das guarnições.
os combatentes,
permeava todo o ambiente da luta! Quando favoravel
"ruptura"
a uma das Esquadras, a fazia sentir instantâneamente
quasi
efeitos benéficos sôbre todos os componentes dessa Esquadra; fica-
Inversamente, "ponto
o revés sofrido outra Esquadra, no
pela
"concentração"
decisivo" onde a de forças originara uma decisão
vencer ...
"fracasso'
O num da formatura, era como um sinal
ponto que
de defecção içado nas vêrgas do navio ou navios derrotados.
Tsushima foi
ças) para os navios. assim, de certo modo, o berço dos
"dreadnougbts",
dos navios Encouraçados armados de
grandes pos-
Capitão de Fragata
BI
BIOGRAFIA
mais à bilheteria.
Mas o cinema não tem sido um' bom aliado das biografias. Os
ignorados.
"tipo
Todos os fatores influíram no atual brasileiro" estão
que
desprezados.
à literatura.
"Negra
de Lima contou-nos isso em Fulô".
Jorge
mação e desenvolvimento.
rançado...
e aclarando penumbras.
Ha exemplos a imitar.
— 1940.
Janeiro
A. M. Braz da Silva
Capitão-Tenente
no MM! EOTRE OS GURSOS
Mffllfl E CHILE
(Continuação) (1)
Chilena.
prejudicar:
GEOMETRIA ANALÍTICA
I — Introdução
Transformação de coordenadas.
Circunferência de círculo.
Lugares geométricos.
Tangentes e normais. Assimptotas.
Centros e diâmetros.
esféricas.
Transformação de coordenadas.
Esféra.
Lugares geométricos.
Generalidades sôbre linhas e superfícies. Geração e classificação das super-
CALCULO INFINITESIMAL
I — Cálculo diferencial
sucessivas.
variável real.
Mudança de variáveis.
Máximos e mínimos.
Aplicações geométricas.
II — Cálculo integral
Equações diferenciais.
ordens.
GEOMETRIA DESCRITIVA
menores:
O ponto.
A linha recta.
O — Epuras.
plano
Rectas e combinados — Paralelos, intersecções,
planos perpendicula-
res.. Epuras.
Epuras.
Epuras.
Epuras.
extensão, compreende:
químicos.
Oxigênio. Óxidos.
Landolt. Deutério.
Noções de iodometria.
tículas.
Neumann e de Mitscherlich.
compostos.
Sody e Fajans.
postos de ferro.
QUÍMICA ORGANICA
rina. Niírocelulose.
Petróleos e derivados.
FRANCÊS
redacção.
No Departamento Náutico:
NAVEGAÇÃO ESTIMADA
tica tipo. Condições a que deve satisfazer. Modernos tipos de agulhas. Taxi-
um ponto, pelo telêmetro e pela combinação das ondas sonoras e rádio tele-
Tábuas empregadas.
Registrador de rumos.
a vela.
OFICINAS
preparo e aplicação. Tincal. Calibre para tubos. Preparo dos tubos de ferro
e de cobre para canalização.
ARGENTINA
grama:
Primeiro período
variações.
a
de . Mesmo dado sen. a. Interpretação da ambigüidade
problema
2
a
Exprimir tang. em função de tang. a.
2
Segundo período
pontos inaccessíveis
"
Livro texto: Trigonometria" do professor M. Ferro.
FÍSICA
Primeiro período
Palmer.
memente variado.
Segundo período
perficial. Capilaridade.
¦de um fluído.
de ondas estacionárias.
QUÍMICA i |
Primeiro período
Segundo período
de transcrever os respectivos
programas.
gramas.
"Cuerpo
Para o General":
Primeiro período
Caldeira Yarrow.
outra de secção octogonal, quadrada, etc. Recortar uma chave de acordo com
um desenho.
Conhecimento dos materiais empregados para fazer uma junta para água,
Trabalhos demonstrativos:
Segundo período
e acessórios.
Trabalhos demonstrativos:
"Cuerpo
Para o Ingenieros":
Primeiro período
posição e função.
TRABALHOS DE OFICINA
TRABALHOS PRÁTICOS
car zinco. Vedar tubos. Desarmar e limpar níveis e hastes. Limpar conden-
Segundo período
fechado.
TRABALHOS DE OFICINA
exercício (B) uma travessa de ferro. Soldar a forte no exercício (A) uma
núcleo (A). Confecção de um molde. Moldagem de uma peça com núcleo (B).
Moldagem com placa. Efeito da contração, precauções. Fundição de ferro
TRABALHOS DEMONSTRATIVOS
DESENHO
Primeiro período
Segundo período
ambas navais.
Primeiro período
Mensagens.
Semáforos.
Semáforas . . . 2 palavras
Projector . . . . palavra
Tubo 1 palavra
Segundo período
Semáforas 4 palavras
Projector 2 palavras
Tubo 2 palavras
Primeiro período
Relações de solidariedade.
outro militar. Da discreção nas conversas. Dos deveres para com seus pais
e parentes.
Do rancho. Da conduta e aplicação. Das visitas e comportamento na
Segundo período
com o Exército.
ARMAMENTO
Primeiro período
Segundo período
material.
CHILE
ARITMÉTICA
ÁLGEBRA
nenciais.
Progressão aritmética.
" Matemáticas
Anuidades — Resoluções de problemas gráficos (Do livro
Aplicadas" de Clapham, Capítulo IX).
Livro texto: Curso de Matemáticas Elementares (Tomo III) de Poenisch
e Prõschle.
GEOMETRIA
TRIGONOMETRIA PLANA
QUÍMICA
exemplos).
e síntese.
molecular.
Ácidos halogenados.
Definição dos ácidos, das bases e dos sais. Suas propriedades. Nomen-
Clorato de potássio.
Água do mar.
Equivalentes dos corpos simples, dos ácidos, das bases e dos sais. Gramo
de ar necessária na combustão.
Óxidos de nitrogênio.
Arsênico e Antimônio.
Salificação e hidrólise.
resumidamente, são
NÁUTICA
»
navio — Idéia das peças que formam um navio
Estrutura de um geral
velos. Adriças. Talhas das vergas. Vergas de gávea duplas. Cabos com que
sua manobra.
DESENHO
e paizagens.
OFICINAS
cantoneiras.
oxigênio.
ESTUDO COMPARATIVO 737
peratura cada dois minutos e confeccionar um gráfico. Por meio deste encon-
trar a temperatura de ebulição.
Princípio de Arquimedes.
E' o seguinte:
Sinais de pontuação.
Números.
Sinais de pontuação.
Chile.
(Continua)
Renato Bayardino,
Capitão de Fragata
•IS*
REVISTA DE REVISTAS
nha — A mercante —
dos Estados Unidos marinha germânica
"Orange" —
O novo a motor A
paquete proporcionalidade
DA MARINHA FRANCESA
128 milhões.
REVISTA DE REVISTAS 741
atual.
efeitos destruidores.
posta (II).
II
Em Embar- Em Embar-
2/7 5/7
Japão.
"CAMUFLAGEM"
A ARTE DA MILITAR
tores impressionistas.
militar.
aglomerações urbanas.
da retaguarda.
teatro "enganem
procuram, sobretudo, criar volumes os olhos"
que
Jsto é, destinados a mascarar objetos insólitos. Tal conseguem
de floresta.
maravilhosamente
para confundir com o terreno ao redor obras
748 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
observador.
do Comércio, 19-11-19).
{Jornal
NAVAL
autor.
o tem
problema que de ser resolvido Frota Britânica é radical-
pela
mente diverso do se apresentava no das
que principio grandes guerras
do inclusive a de 1914-18.
passado,
"Na
hodierna — escreve Richmond — começamos as
guerra
hostilidades no em os nossos antepassados se encontravam
ponto que
depois de anos de hostilidades, a luta o domínio do mar
quando para
havia sido efetuada; devemos enfrentar uma intensa de côrso
guerra
em o inimigo empregará todas as suas forças".
que
mente reforçada.
"Na
optimista nos termos: atual situação não ha
seguintes política
bro, em Sedan.
determinar a decisão.
praticamente impossível.
AS LIÇÕES DO PASSADO
1870
Froeschwiller.
homens.
de Verdun.
1914
vitória do Mame.
A SITUAÇÃO ATUAL
defensiva para mais tarde voltar-se contra ela. Durante êsse tempo,
calma.
o territorio de um neutro.
país
METEOROLOGIA E GUERRA
o navio não mais está a mercê do capricho dos ventos. Por outro
tivos para essas operações limitadas não exigem com efeito, muito
marítimas.
ratura.
atmosférica (cuja variação com a altitude está bem longe de ser regu-
grandes distâncias.
.zonas de operações.
AMERICANA
construídos no pais.
°/o
de serviço de 15,5 nós sendo 50 mais rápidos do a
portanto que
dores privados.
motores Diesel.
Estados Unidos-Mediterrâneo.
geiros.
passageiros.
recente.
de velocidade.
j 1 Capitão de corveta
3 Oficiais médicos
e vela
Ministério do Comércio.
"ORANGE"
O NOVO PAQUETE A MOTOR
da a França — diretos a
O custo total guerra para gastos para
que foram dados como caídos nas linhas alemãs, mas não as vitórias
Jornal — 3/12/39).
(O
mostrado merecedores.
as ocorridas montaram em
mercantes unidades bélicas, perdas
por
na de 866.000 toneladas.
proporção
daquela cifra record até ao ponto de poder ser compensada pela tone-
fixamos:
EM 1.000 TONELADAS
No mês de Junho
do Comércio — 3/12/39).
{Jornal
REVISTA de revistas 769
nha Polonesa.
bases e o pessoal.
nesa no Báltico.
quer para os inferiores e praças) não podia ainda ter recebido uma
anos de vida e seus alunos não podiam ainda ter recebido encargos
marinheiras.
— —
Primeiro Ministro na Câmara dos Comuns. O quarto Wicker
cados alemães, quatro dêles teriam sido destruídos nos primeiros dias
das hostilidades, mas essa notícia não parece exata; de acordo com
dos acontecimentos.
Bushnell.
portos da costa oéste dos Estados Unidos será feita quando houver
"Com
respeito ao reconhecimento feito Bushnell no arqui-
pelo
Jornal — 10/12/39).
(O
A. R.
AVI Õ ES
e£~
yUBMARINOy
A aérea — Em do avião
guerra prol propulsionado pela rea-
bardeio aéreo —
Várias.
daí, para terem sua velocidade e' seu raio de ação aumentados em
proporções imagináveis.
em Seattle.
tosféricos providos.
cabina era de dimensões mui vastas para ser contida num sino metá-
previstas.
altitude.
o ar escapando-se.
vemos aqui uma notícia, embora mui sucinta, inserta na Revista Mari-
"Depois
de sete anos de experiência foi aperfeiçoada uma das
de encontro às rochas.
da cerração. soa o
sitivo ordinário que anuncia o perigo Quando
estiverem a 3 milhas.
meios.
apropriadas.
instrução B. I. 9.
confortável. Nada ficou exposto aos azares da sorte, tudo está previsto
das guarnições.
AVIÕES E SUBMARINOS 783
"Em importante
artigo estampado no Figaro, Thomazi publica
toneladas, em construcção.
mezes de guerra.
paração.
"Em linha maior numero de
1916 a Allemanha fez entrar em o
por semana.
"Essas Os sub-
unidades não eram todas da mesma dimensão.
"Com
efeito e preciso que os motores a electricos,
petroleo,
empregados.
"Ignoramos
certamente qual o typo dos submersiveis a
que
Allemanha constróe actualmente. Caso se trate de unidades de 250
"Desde
que se admitta a média de 8 mezes para a construção,
para produzir 12 por mez de modo regular, seria necessário tçjr nos
das hostilidades.
"Quanto
á possibilidade de entrega de um submarino dia,
por
segundo foi annunciado irradiação allemã, bas"ta considerar
pela que
para tal seriam necessários 250 estaleiros, com organização tão per-
feita que parece irrealizavel mesmo para os allemães.
"Mas,
verdadeiramente impossível é fornecer a tantos navios,
"Como
poderia a Allemanha utilizar um pessoal sem o necessa-
"Em
summa é licito affirmar nem como valor militar nem
que
CAÇA OU BOMBARDEIO
'1 ' y
c • L . J • ¦ • - -
atenção. Ei-las:
"Proteger-se-á
contra o bombardeador inimigo pela caça obri-
formances.
cia dos tiros das metralhadoras melhorou, tanto para a defesa como
A GUERRA AÉREA
"A — se
conduta da se faz abstração de seus aspectos diplo-
guerra
da guerra.
vitória final.
L' Illustration.
aterraram.
que durante cinco horas lançam sem sucesso mais de cem bombas.
790 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
donados.
Mas a dos
propulsão aviões igualmente ser assegurada
pode pela
reação, fazendo escapar em velocidade um fluido
grande qualquer
792 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
Km./h.
parte extremamente ativa e até mesmo das mais brilhantes, nas ope-
"Graças
pelo seguinte motivo: à à decisão e à perseve-
prontidão,
rança de seu contra-ataque mui destruiu, de noite, um
provavelmente
submarino inimigo".
inimigo".
especiais.
busca de aventuras —
percebeu qualquer coisa aproximando-se na
mas, com este mar, êste vento, e, esta lua, ora encoberta, ora clara, a
^ -¦¦• '
I m* "IT
^jjj£ * • -5
jf^Jj
^
^^
Mui lentas 110 ar, essas máquinas eram no entanto mui rápidas
"mudança
no solo, porque despidas desta de velocidade aérea" cons-
aparêlhos.
— "ocultos
Esta época heróica dos Fonck e dos Guynemer por
tempo de evitá-lo.
tralhadoras quádruplas.
lheiresca.
Acidentes-tipos
Eis um acidente-tipo:
O piloto prepara-se para aterrar regularmente, hélice volteando
pouco, abas completamente disparadas. Si êle percebe que está muito
comprido, isto é que o avião não poderá parar dentro da extensão
798 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
de terreno, êle o piloto, deve ganhar altura, girar, para então voltar.
Si êle fugir para pôr dentro suas abas afim de ganhar velocidade, o
avião cairá de ponta ou horizontalmente. A perda instantânea de
altitude pode atingir 60 metros.
"acidente
Outro acidente que é um de virtuoso": O pjlôto faz
uma descida com numerosas evoluções sobre a asa para alongar seu
percurso; no decorrer de uma última virada na vertical êle sente em
sua estrutura um remoits denunciador e o aparelho cai em parafuso.
Este acidente é devido a uma ação aero-dinâmica particular das abas,
as quais, nestas condições mui especiais, vêm perturbar o escoamento
do ar pela parte de ré do avião.
(Ulllustration)
AVIÕES E SUBMARINOS 799
em 1939 —
Os resultados da campanha submarina
prirríeiros
dução aqui.
"O
caráter da naval, manifestou-se nitidamente desde os
guerra
submarina.
decisão:
O periscopio denunciador
AVIÕES E SUBMARINOS 801
haviam subscrito".
FOTOGRÁFICAS
descolagem.
informações.
deslocamento.
exata do aparêlho.
aviação de guerra.
VÁRIAS
o inda não foi verificado, sendo que Nova York fica hoje a
que
C. F. X.
RESPIGA
AS CONSTRUCÇÕES NAVAES
"
Nestes dois arsenaes, emquanto houver espaço e homens de boa vontade,
"
iremos collocando quilhas, fazendo surgir navios para a defesa do Brasil.
situar as obras do couraçado Minas Geraes, hoje em virtude dellas ínais effi-
ciente do que o era novo, pois foi actualisado: possue linhas elegantes
quando
e dispõe de artilharia adaptada a todos os aperfeiçoamentos balísticos, graças
á competencia, á direcção dos trabalhos, do reputado engenheiro naval
quanto
almirante Júlio Regis Bittencourt e, quanto á efficacia do fogo, do comman-
dante Ayres Pinto da Fonseca Costa.
E' certo que não estamos ainda apparelhados para a execução de um plano
sobre nossas condições internas, estas mais angustiadas pela carência de orga-
nização, mostram-nos que o tempo que vae correndo correrá em pura perda
qualquer artificio. Suas indicações estão bem claras na marcha dos aconteci-
As transições históricas são por via de regra funestas aos povos fracos.
Costa Rego
OS GAROTINHOS DA ESQUADRA
Fomos vê-los.
A nossa visita foi assim uma especie do que se passa com certos tios
alcoviteiros que vão ver os sobrinhos do peito passar, formados, pela primeira
vez, vestindo a fardasinha do Colégio Militar.
uma como que entrada no Colégio Militar... Sim! Porque não têm ainda
I
Aos nossos olhos, tudo neles é inteligência, é graça, é esperança, é
perfeição.
E' a força e eloqüência que promete o porvir magnifico, é a certêsa que
hão de chegar á maturidadee, como as criaturas nascidas para engrandecer
á Pátria.
Carioca e Cananéa, são para a nossa imaginação esses dois garotinhos que
fomos ver envergando, com garbo, o uniformezinho colegial, mas já alçando-
rado pela dignidade congênita, pela honra e pundonor militar.
Eles hão de crescer. E de curumins travessos e celerepes hão de passar
á juventude e envergar outros uniformes quando forem torpedeiros e submer-
siveis e chegarão á mocidade com os nomes de outros cruzadores.
Hão de crescer e aperfeiçoar-se. E, de posto em posto, ainda havemos
de vê-los almirantes, na farda de aço de grandes e poderosos couraçados cons-
truidos nos nossos arsenais.
Tudo isto é um simbolo — mas um símbolo que será realidade porque o
Brasil assim o quer e assim ha de ser.
Carioca e Cananéa, garotinhos da Esquadra, com que ternura vos olhamos
como se fosseis realmente meninos que, não só amamos, mas já admiramos
pela certêsa do que representam de trabalho patriótico e pelo que chegarão a
ser para o nosso orgulho.
Como sois lindos! Lindinhos!
Que altiva faceirice no porte marcial das vossas silhuetas! O vosso esmero
e perfeição!!!
O garbo com que viestes, pela primeira vez, ao regaço da Terra aben-
coada de todos nós, é uma hora feliz e propicia que enche de alviçáras a alma
dos brasileiros — dos verdadeiros brasileiros que vos amam no fundo do coração.
Na mão de Deus, ao alto dos estelarios, a poeira lutninosa dos astros
desce na ampulheta da eternidade. Que cada um grão de pó seja a benção da
vossa felicidade. Em cada onda do mar brilhe a gloria dos vossos destinos.
C. Paula Barros
A NAVEGAÇÃO DO PARNAÍBA
neira aflitiva, pesando sobre uma região digna de melhor sorte, cesse, ou se
atenue. E' o que almeja todo o imenso e rico territorio, que o Parnaíba corta
e fertiliza.
Assis Memória
(Dia do Marinheiro)
Fragata, Ref.°.
mais sãos princípios da bôa moral, dificultam cada vês mais a vitória na luta
pela vida. Por isso, aos raros profissionais que realmente logram vencer só
do patriotismo.
E' jus':o que assim se proceda porque desse modo não só se rende uma
louvável homenagem aos esforços das classes laboriosas que, com a sua inte-
ligencia, a sua ciência e a sua arte, tanto concorrem para a evolução do pro-
e política por que as nações vem passando nesse apóz-guerra, que para comemo-
rarmos o dia do marinheiro, ha quatorze anos, instituído nessa data, pelo saudoso
suas necessidades, de uma margem dos rios ou lagos para a outra, fronteira.
RESPIGA 813
Exige do homem, que a ela se dedica, uma forte e especial estrutura física
e uma adequada e eficiente realização das suas várias finalidades. Não basta
víduo. E, por isso, entre os marítimos, um tal indivíduo é raro e torna-se então
caráter já formado. E' com o correr dos anos que, com suas extraordinarias
O mar é a mais vasta e a melhor escola da vida prática. Tudo êle nos
çador. Porem auando fica raivoso, vingativo e impiedoso e que Neptuno arre-
tam a maior tragédia com que a Natureza, por suas invisíveis e conjugadas
E' assim que, junto ás costas africanas, poderá sentir um calor senegalêsco
ou bárbaro, vêr miragens das dunas de areia ou dos desertos saáriânos e até
trar no Gulf Stream e ser beneficamente impelido para o norte com velocidade
francas relações com algum desvairado ciclone, ver bacalháus nas águas da
Em que outro palco, sinão o Mar, poderia apreciar tão variado e portentoso
programa? Que emprezário humano poderia apresenta-lo assim tão belo, artis-
fôr deve mais, ter bom coração não se tornar mao, ser
Si guerreiro, para
ventos, pesca nas águas mansas e entre pedras os moluscos, camarões e peixes
sistematisada, bôa educação, bons sentimentos, compreensão real dos seus deveres
imenso mar, na sua superfície, quer no seu fundo, o infinito ar, na atmos-
quer
féra e na stratosféra, eventualmente alguns rios e poucas vezes lagos e terra
séculos, ela ainda estaria próxima da sua idade infantil, pois foi somente
depois das famosas descobertas dos séculos XV e XVI que a civilisação humana
Fôram eles que deixaram provado, e cada vez mais afirmam, que as nações
dos mares, ruiu fragorosamente o poderoso império e sepultou nos seus escom-
o Mundo.
Foi ainda no mar que uma legião patriótica de brasileiros e bravos mer-
póvos.
RESPIGA 817
sidão dos mares que homens desvairados, ferozes e deshumanos, para quem
o ouro era o seu Deus, como corsários e bucaneiros, apresando navios, saquean-
humano. Eis, aí, rapidamente repassadas algumas das mais importantes ações
das até as honrosas e profícuas, com as quais, atravéz dos séculos e entre
sação da Humanidade.
cm beneficio da Humanidade.
bridores porém que já possuímos bravos e heróis, que se chamaram João das
nenhuma nação pode oferecer cidadãos de tal quilate ás dúzias, pois eles são
cuja história é mais curta que a do Exército, pois que nasceu com a indepen-
com a sua própria vida, durante sessenta e sete anos contínuos, a vida da sua
conta dos cronômetros do seu navio, isto é, dava-lhes córda diariamente, com-
recebia o seu batismo de fogo, tendo se destacado como um bravo, num combate
contra os portugueses.
militares de valor, teve a grande sorte de ser proclamado cadete aos cinco anos
onde viu nascer a luz, quando teve ordem de desembarcar, apenas com um
não se enganou.
Si, de fato, não cresceu tanto como Nelson, o herói de Trafalgar, foi porque
as suas ações no mar desenrolaram-se sempre em limitados setores, quer nas
águas nacionais, quer nas internacionais, contra inimigos de confuso valor bé-
movimentou não lhe permitiram grandes expansões, todavia sempre foi ven-
cedor em todas as ações que dirigiu. E, si as suas vitórias não foram mais
daré, cujo carater rigido, leal, generoso, patriótico e clarividente, foi sublimado
dez e da clareza nas intenções e não apreciava a figura de Janus dos diplo-
quivel execução.
em geral é a Poli-
sabia as guerras são feitas pelos militares, porém, que,
que
diplomacia encaminhar as
rante era quem estava com as razões, pois a pode
circunstancias imponderáveis.
Tamandaré fez-se no mar, desde a sua infância, pois nasceu numa inhóspita
fissão que seguiu e que tanto honrou. Nela galgou por destacado mereci-
decreto especial que o isentou da idade compulsória, dois mezes apóz o seu
uma fisionomia simpática, emoldurada na sua alva e bem cuidada barba, que
Era bom, liberal, disciplinado, desprendido da vida, realmente bravo, sóbrio nos
costumes e hábitos e no trajar. Possuia uma cultura que não era vasta, nem
escolhida, mas que era própria do seu tempo, da sua profissão e de acordo
não tendo pertencido a nenhum partido ou facção, nem exercido nenhuma função
civil, pezar dos seus titulos, honras, mercês e funções, nunca foi um homem
"Cananéa" —
Os exercidos de hontem do Pela 1." vez, no
xandrino de Alencar...
por algumas horas, para a ventura, ainda não experimentada por outro jorna-
lista, de assistir ao primeiro exercício de caça-minas realizado no Brasil com
as modernas paravanas.
Esse vaso de guerra não tem grande poder offensivo. Destina-se ao lan-
" ",
çamento de minas e, ao contrario, á pescaria se não é desapropriado o termo,
Livres que estavamos do perigo do ataque por agua, foi dado alarma de
hypofhetico avião de bombardeio.
arco de sessenta metros, o que quer dizer que os dois abrangem uma faixa
houver alguma mina, é abraçada pelo fio que sustem a paravana e conduzido
"navalha"
a uma que automaticamente a liberta, fazendo-a flutuar. A mina
que fluctua não offerece grande perigo á navegação. E' vista e destruída.
pouco, de modo que passam sobre ellas sem perigo e as paravanas as colhem.
Creio não precisar de dizer que estou repetindo uma liçãozinha theorico-
convidados. (2)
preso, pelo coração, tal a fidalguia com que me trataram. E, como brasileiro,
orgulhoso por ver que renasce, para a grandeza de nossa patria, a Marinha
de guerra nacional.
Mário Melo
"
Que bella morte assim! mortalha o fumo,
"
Sacerdote o canhão; sepulchro as aguas !
da Província Cisplatina.
ficarem a dita ilha e assim barrar a passagem dos barcos brasileiros. Infeliz-
mente para elles, a pequena escuna, depois de defender-se com denodo, foi presa
dos nossos.
não muito venturoso ás costas do Império; e este, sem demora abriu velas ao
II
III
das aguas subia, divisaram os brasileiros as sombras escuras dos vasos inimigos
calmamente que o inimigo entrasse na zona mortífera dos mesmos para desen-
com seus vivas á Patria... e, qual éco multiplicado, freme a nossa corveta
— "
Mariath sobe resolutamente á trincheira e, com firmesa, brada: Pelo
auxiliares, vae transmittindo, como encarregado dos signaes, aos navios tres-
" " "...
malhados as determinações do Chefe: — União"... Atacar o inimigo
"
O Chefe lembra a gloria da Nação neste dia e espera que todos se batam
fúria destruidora.
de Buenos Aires: — " Puede usted hacerce cargo si se hacia fuego de buena
nuestro General (Brown) mui pagado, pues ha conocido que el que lo man-
"A
daba (Mariath) és un bueno oficial... Ias siete — prosegue o informante
— volvimos a la carga lo hiciemos con mas rabia que antes: pero, amigo,
y
IV
Aqui, uma bala inimiga desmonta uma das da bateria e abate, mal
peças
feridos e agonizantes, cinco soldados e marujos de sua dotação; mais adiante,
o 2° Tenente Oliveira Figueiredo é lançado ao convez, ferido
gravemente na
face e com um braço estraçoado metralha.
pela
Vizinho ao sereno Chefe que não cessa de estimular a sua gente, o Guarda-
marinha Thomé Gonçalves, calmo, risonho, cabellos ao vento, óculo de alcance
a tiracolo, folheia o confuso Codigo de signaes, interpretando as mensagens
dos companheiros distanciados.
Eis senão quando, num regougo sinistro, ricocheteia na borda e vae es-
magar as duas pernas do Guarda-marinha
galhardo e o arroja desmaiado de
encontro a amurada num lago de sangue.
Mariath, o bravo commandante, volta o rosto para não vêr aquelle dolo-
roso quadro. Incita ainda mais a sua brava maruja. E, tomado de súbita
inspiração, ordena que se carreguem as — "Rapa-
peças com quatro munições.
ziada!... ou vae ou racha!... Precisamos varrer os gringos!... Fogo!..."
RESPIGA 827
Martim Garcia.
tico e vaidoso sua vontade, e, mais um feito heroico era gravado com letras
moço heroe.
o corpo, tendo-se-lhe ligado d'antemão aos pés duas balas de calibre 24.
"Guarda-marinha —
— Thomé Justiniano Gonçalves, vae com Deus!..."
ella e precipita-se nas aguas esfloradas, vem á tona, balança em larga reveren-
VI
Tijuco (hoje Diamantina), Estado de Minas Geraes, onde veio á luz em De-
da Conceição.
828 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
VII
precários, de cursos d'agua na mór prate secundários das nossas fartas bacias
fluviaes!...
"Esta
magnífica obra do Almirante Oscar di Giamberardino
foi traduzida exclusivamente com objetivos didáticos e de cultura
militar.
tação gráfica quanto precioso pela matéria que contém, exposta em quasi
SOO páginas.
O Dr. José Estelita, conhecidíssimo pela sua grande cultura, geral e espe-
João Correia Lima, Álvaro Palhano, Pelópidas Silveira, Álvaro de Sousa Lima
Uma indicação apenas, se acha êste grande estudo do Dr. José Estelita: O canal
"da
de acesso ao porto do Recife e a moderna teoria italiana linha neutra"
dadas à crítica serena que possue força construtora. Valfrido Piloto conseguiu
A BANDEIRA DE 22 E A DE 89 — F. Pe-
"O
Neste opúsculo, de 53 páginas, trata o autorizado escritor de inimigo
Não é com menor satisfação que registramos o aparecimento agora dos dois
E' para imenso proveito, pois, que aparece reeditada a utilíssima obra
Montevideo, 1939.
Uruguai tem o seu título estampado no alto da capa dêsse excelente e exhaus-
brasileiro, através de narrativa leve e escorreita. Pelo que descreve êsse livro,
nosso país.
das terras, a seu conduziu e fixou imigrantes, àquela jarra, que tanto
que pai
andou e não se também nos enche de saudade daquilo que não vivemos
partiu,
como êle viveu, mas sentimos pelas páginas que pôde escrever com senti-
que
mento e proficiência.
digno do trabalho notável do conferencista, cujas obras são tantas e tão larga-
neiro, 1939.
Porto Alegre.
Aires.
" "
Revista de Mackensie" — Centro Acadêmico Horácio
Engenharia
" —
Lane S. Paulo.
brinho — Fortaleza.
D. C.
NOTICIÁRIO
BRASIL
"Boletim
Conforme foi 110 do Ministério da Ma-
publicado
rinha", n. 52, de 28 de Dezembro de 1939, o Sr. Presidente da
ESCOLA NAVAL
cimento de ensino.
dos alunos.
"Greenhalgh"
O prêmio
"Greenhalgh",
O conferido ao Guarda-Marinha Paulo
prêmio
Esperidião Corrêa de Andrade, pelo brilhante curso que fez, é
turma
A CATÁSTROFE DO "AQUIDABAN"
PASSAGEM DO HUMAITÁ
Visconde de Inhaúma
ATOS ADMINISTRATIVOS
B. 1/940.
Boletim n. 6/1940.
providências.
ARGENTINA
"GRAF
OS MARINHEIROS DO SPEE"
"A
boa conduta observada pelos marinheiros do couraçado
CHILE
DA ARMADA
"Faleceu
esta manhã, cm Vina dei Mar, o Almirante Juan
ESTADOS UNIDOS
SUPER-CRUZADORES
"O
Almirante Stark, chefe das operações navais, declarou
seu país.
"O
Almirante Stark, Chefe das Operações Navais, em novas
jetadas.
O compreende a entrada em serviço de 145 novas
programa
unidades e de número não revelado de aviões.
dólares."
NOTICIÁRIO 847
PAÍSES LATINO-AMERICANOS
"Foi
adiada, sine die, a apreciação na Alta Câmara do pro-
de lei qual se autoriza a construção de navios de guerra
jeto pelo
e armamentos para os paises latino-americanos.
da União.
próprias
"Julgo
deveríamos toda a nossa ajuda possível
que prestar
os outros americanos se possam defender".
para que paises
ITÁLIA
URUGUAI
EM CIRCULAÇÃO
"A
chancelaria uruguaia pôs em circulação, hoje, o livro
"Antecedentes
azul intitulado relativos ao afundamento do cou-
VICE-ALMIRANTE, REFORMADO,
DE 1." CLASSE,
Freire.
— — a
CAPITÃO-TENENTE DA RES. DE I CLASSE,
QM
DE 1." CLASSE,
sentidas condolências.
REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
I. A. da Costa 425
"La
Argentina" (Cruzador-Escola) 111
Oliveira Belo 13
"História
Tobias Monteiro do Império" de) — Dídio
(A
Costa. 277
imiiiiiniüiiuiiiuíioThiiiiniiuiiiiiiiiiMiEiiiiiiiiiiiiiaiiiintiMiiriiiiiiiMiiiiuiinniiiiiiEiiiiiiiii^niiiiiiniiiiciiiiuiiiiiiiaiiiiiiiiiiiic»;
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_____
EXTRATOS DO REGULAMENTO DA BIBLIOTECA. AR-
"REVISTA MARÍTIMA",
QUIVO DA MARINHA E
APROVADO PELO DECRETO N. 17358, DE 2 DE
DEZEMBRO DE 1926.
CAPÍTULO X
ASSINATURA ANUAL
Brasil Estrang.
PAGAMENTO ADIANTADO
Os de assinaturas, de anúncios, de
pagamentos, quer quer
residam fora desta Capital, só ser feitos me-
pessoas que poderão
RFVISTA MARÍTIMA
^BRASILEIRA
^ „
/tf***-- %L .•»-¦ JÁ**2
MéJÈl- I V
Vi --L i-wjBj
"""sPÍ
\ - ; |p --,- ¦" "- I >
=D SUMARIO Cr
Mariano de Azevedo — Cap. de Fragaia Dídio I. A.
da Costa 855
Academia Brasileira de Ciências 86n
de Léry no Rio de Janeiro — S. de 879
Joáo
Incorreções a evitar — Evandro Santos e Renato Bayar- '
dino 899
A ignição nos motores a explosão — (Continuação) — Ca-
905
pitão-Tenente, (QM), A. Vianna Sá
A Marinha Alemã —- W. L- de Castro Guimarães 911
A importância do estudo das campanhas passadas —
(Continuação) — Cap. da Fragata Carlos Penna
Botto 925
A visita do Sr. Presidente da República ao Sul 947
Estudo comparativo entre os cursos das Escolas Navais
do Brasil, Argentina e Chile — (Continuação) — Cap.
de Fragata Renato Bayardino 955
Rev/sta de Revistas — A.R 977
Aviões e Submarinos — C.F.X 1017
Respiga ¦.. .. 1041
Bibliografia — D. 1055
Noticiário 1063
Necrologia 1079
O MINISTÉRIOdaMARINHA -
IMP. NAVAL RIO DE JANEIRO
Relação das Revistas estrangeiras recebidas Biblioteca
pela
df Marinha
.
w
.
¦
'd
t:,• V, ito de
— — U. S. Naval
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INGLATERRA The Journal of the Royal
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Cavalcade thc fíriiish Neivs
— — Aeronáutica — L'África
12 ALIA Rbisfa Marittima Rivista
Ejercilo y Armada.
'edade
— de de Lisboa — das
PÒR'1 CJGAL So Geografia- Anais
¦Anais •
do Clube Militar-Naval. ,
.
*1. 'Aeronáutica.
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RIO DE JANEIRO
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ANO LIX MARÇO - ABRIL DE 1940 Ns. 9 e 10
SUMÁRIO
da Costa 855
dino 899
Respiga 1041
Bibliografia — D. 1055
Noticiário 1063
Necrologia 1079
REDATOR-CHEFE
REDATORES
Mariano de Azevedo
DO CONSELHO NAVAL
(1827- 1884)
"volume
Examinando o capítulo II do livro, informemos sôbre o
mulação.
— "obra
obra dita o consumado, cuja é
propriamente profissional
"como
Cientista, tinha Mariano de Azevedo, de
predestinado
Minerva, todos os conhecimentos humanos. Verdadeira enci-
quasi
"amava
clopédia viva". Artista, a a música, a arquitetura
poesia,
predestinado".
e esplendor.
MARIANO DE AZEVEDO 859
de dedicação e patriotismo.
pio
todos nós.
para
* *
* *
Hospital, 19-3-1848.
de qualquer comando.
Março de 1867.
da Secretaria de 16-10-1867).
Janeiro, 22-6-1857.
Tenente, 9-8-1894.
bara e Niterói.
deral, a fim de impedir que todo e qualquer recurso fosse fornecido aos
do Vai.
Faleceu, 1889.
Dídio Costa
flCHDEim BRASILEIRA E CIÊNCIAS
Silva, secretário.
primeiro
intelectuais.
demia.
Permiti, Senhor, vos diga, não por minha única valia, mas por
bancos.
"...
haver chegado ao conhecimento existência de
"...
consta existência de nenhuma obra moderna, es-
pecialmente consagrada às se em
pólvoras, que possa por
a qual,
"...
conferindo-lhe o almejado, nada mais fará
prêmio
"A
obra que apresenta à Academia Brasileira de Ciên-
de receber Levi-CiviTA.
da relatividade.
ferência sobre de
pólvoras guerra, pondo
"...
em destaque o grande valor da cultura intelectual
rência...",
"como
si se tratasse de obra didática de velho e expe-
rimentado
professor".
mie Industrielle".
cadeira que hoje tenho a honra de ocupar, muito antes que vos
"Assisti,
em verdade, ao desabrochar do vosso espírito,
grandiosas e fecundas".
ctual e afetiva.
872 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
rompedores.
da Técnica e da Indústria.
cepções comuns".
perigosamente"...
gigantes.
longínquos.
Andrade Ramos.
"
E abençôo a colmeia nos cobre.
que
junto à ilha.
Eis aí, em suma, o que foi a nossa navegação, o que nos acon-
Coligny.
E não só porque nos livrámos dos perigos que tanta vez nos
um opôs outro. De rosto franco, êle nos acolheu muito bem, aos
guintes palavras:
(1) Guanabara.
880 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
centou:
neste mundo, nada fez para si, e sim para nós. Deste modo, espero
em Deus ter vida afim de nos estabelecermos neste país, e que pos-
sais confirmar essa obra sem mim, para isso viestes. Delibero fazer
assado à maneira dos índios, outras raizes cosidas nas cinzas, e por
bebida, onde não havia agua doce, a agua da chuva, verde e suja,
nistros pregariam duas vezes no domingo e uma hora nos outros dias.
tres de navio, marinheiros e todos mais, não tinham feito ainda pro-
tal mistério. Fe-los então retirar-se, não permitindo que se lhes mi-
pre atraz) e pronunciou em voz alta duas orações, das quais tirei
cópia afim de que cada entenda melhor como êle conhecia mal o
'Meu
coração humano. Deus, abre os olhos e a boca de meu enten-
imortal, Pai eterno de teu Filho Jesus Cristo Nosso Senhor, que, por
de tua Igreja, plantada por tua graça neste país, que nada tenho con-
seguido por minha fôrça e prudência, sinão que todo o meu sucesso
que, sem a luz de teu Santo Espírito, só tenho sido impelido a pecar.
Nesta fé, pois, meu Deus, rendo-te graças de todo o meu coração
dade, reconhecemos que teu Filho Nosso Senhor Jesus é o único Me-
Igreja para nos fixar em unidade e temor de teu santo nome, afim
Praza a ti, Nosso Senhor e Pai, estender tua benção a este forte
vel refúgio daqueles que, sem hipocrisia, aí terão socorro para co-
duta, de sorte que não me afaste do caminho reto e resista aos obstá-
todos os países.
Que vivas e reines com Êle e o Santo Espírito por séculos e sé-
davam acertados ao dizer que não era de boa praxe fazer por muito
"Porque,
qualquer que êle seja (dizia Villegagnon e Cointa),
"Êste
estas palavras é meu corpo, êste é meu sangue" não podem
ser tomadas de outro modo, sinão que o corpo e o sangue de Jesus
Cristo aí se contêm".
"Calvino
De fato, eu o escutei declarar várias vezes: é um dos
maiores sábios que têm existido desde os apóstolos, e até hoje não
"Tomarei
em conta o conselho que me derdes em vossas cartas,
Assim, temos feito ler vossas cartas em assembléia, e por essa leitura
lheres e crianças.
Passy. Este fez batisar o índio, que ainda conheci depois do meu re-
gresso.
Morto algum tempo depois, deixou à esposa por herança toda a mer-
entre os índios.
ano, que, avançando para as terras, ela tem cêrca de doze léguas
resto, bem que as montanhas que a cercam não sejam tão altas que
as que fecham o lago de agua doce de Genebra, existe grande seme-
quebrar.
teiga (1).
teir (2). Foi aí que Villegagnon, à chegada, colocou seus moveis e sua
da maré.
mais longa que larga, rodeada de pedras à flor dagua, de maneira que
os navios não podem se aproximar dela mais que um tiro de canhão.
pôrto, si ela fosse bem resguardada, não seria possivel força-la nem
(2) Bou-re.
888 KSVISTA marítima BRASILEIRA
de todas as cores, fizemos delas, para dar aos índios, casacos e cal-
outra vez.
Maria (por causa dos portugueses), tenho a dizer que elas andam
col, e assim continuam, até que a cara fique toda borrada de azul,
Trazem também alvos colares a que chamam boré (2), que elas usam
nos diziam:
O que significa:
Aos pentes chamam guap ou knap. Aos espelhos, aruá (1). E são
ninharias das que elas mais apetecem.
guns dias, mais de uma dúzia de vezes. Por isso, dizem que lhes seria
dificil despirem-se tão continuadamente, razão seria inútil con-
que
testar.
Isto é:
(3) Mauroubi.
(1) Aroua.
890 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
pondem pela afirmativa, leva logo dali a noiva consigo. Si lha re-
cusam, sumariamente o candidato desterra-se.
das nossas parteiras, que os afilam para lhes dar maior beleza.
Cada pai de família possue ainda outras terras onde fazem suas
roças, plantam mandioca e outras raizes. Mas, quanto à divisão de
heranças e questões de limites e separação de domínios, delegam
esse cuidado para os gananciosos cá da Europa.
As mulheres, alem das redes de algodão, fabricam potes e vasi-
lhas de barro para conservar o cauim, panelas redondas e ovais, fri-
gideiras de vários tamanhos, pratos e outros utensílios, vidrados no
interior com certo licor branco que endurece, como não os preparam
os oleiros destas bandas.
Adornam esses objetos, com tintas pardacentas e pincéis finos,
de pequenos ornatos, ramagens, lavores eróticos e outras galanterias.
Serão, contudo, incapazes de repetir os motivos de certa pintura,
porque, fazendo-as ao capricho da imaginação, não lhes conservam
desenhos nem modelos.
De cabaças e outros frutos grossos e ocos fazem taças ou cuias
de beber. Tecem também variados cestos com muita delicadeza, uns
de junco, outros de ervas flexíveis como o vime e a palha de trigo.
A esses chamam panacuns, e neles guardam farinhas e outras coisas.
Os tupinambás são em geral hospitaleiros. Depois da nossa che-
gada à ilha de Villegagnon, visitei-os em três ou quatro aldeias.
892 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
Marapê-dererê te
(como chamas?)
E em sinal de gratidão:
Erê
jubê? (vieste?)
Feito isto, si o de fóra quer comer, manda vir uma bela vasilha
pescaria.
Um dêles disse-me:
aplaudindo-lhes a agilidade.
disse:
nagem que ora hospedo. Si êle tem tantas riquezas, devemos con-
Paris.
Disse-me:
E' meu.
Que em troca do ?
queres pato
E êle prontamente:
Uma faca.
uma foice por um pato, acontecia que eu não dispunha dêsse instru-
Então indaguei-lhe:
Em seguida, saiu. Foi buscar uma clava grossa de uns seis pés
espicaçava-me:
palavras, sem que ninguém nos apartasse a luta, vi que o meu agres-
sor se afastava, ébrio de cauim como estava, e foi dali dormir e co-
da Natividade.
do ocidente..
S. de S.
INCORREÇÕES A EVITAR
ou bússola.
"Cochilos
Aliás já na sua crônica Náuticos", incluída em seu
"Rajadas
livro de Glórias", Gastão Penalva, outro não
primoroso que
desacerto.
meios marítimos.
Escola Naval.
vãmente.
Leste.
West.
"leste"
Na Marinha a corrente é
portuguesa palavra (Vide
"Guia
de Navegação" Antonio de Macedo Ramalho Ortigão —
por
Lisboa, 1905).
Daí uma terrível confusão com essas trocas, pelo que o acon-
selhavel é não sairmos do nosso clássico sistema, tanto mais que, como
rente. (2)
Evandro Santos
Renato Bayardino
— Ideni — SS.
(3) pg.
AIGNIÇÃO DOS MOTORES
A EXPLOSÃO
LIÇÃO VI
lenta.
algum do motor.
ponto
não é máxima.
motor.
à sua passagem.
da ignição.
"bons
E' lógico" que resultados, bons cabos".
para
(Continua)
A. VIANA SÁ
Capitão-Tenente (QM)
* * «
'
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C| r\ r- / ^
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X X X
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N^Ejj n^
r-.y^k
J
F\<h.
F\<k.
t-° 6. CeJV^y7
|-°
A MARINHA ALEMÃ
*Marinha
Io) A de Bismarck.
Até fins do século XIX, ela não tinha tido, por assim dizer,
"Em
todos os do os subditos alemãis são
pontos globo
da Ingleza.
trial e Colonial.
"Kaiser
É a serie dos couraçados Friederich III", de 11.000 tons.,
de 13.200 tons., armados com' a nova peça de 280 m/m, e com marcha
"Schleswig-Holstein",
de 18,5 nós, para chegar em 1906 ao tipo ultimo
dos pre-dreadnoughts.
nos meios marítimos por essa unidade, que seu nome ficou designando
iguaes aos seus, suas ilusões porém, pouco duraram. A Alemanha não
nought".
— "Dreadnougth"
Em 1906 ano do aparecimento do — a Ma-
"Drcad-
O seu primeiro couraçado chamado a corresponder com o
"Nassau",
nought", foi o unidade de uma serie de
primeira quatro
"Entente
d tão famosa Cordiale", e aumentou ainda mais o seu
Poder Naval.
seguintes navios:
"Deutschland" "Lothringen",
Seis couraçados, tipo ou seis cru-
referido acordo...
r
Composição da Frota Alemã.
tidos em navios-alvos.
"couraçados "Deutsch-
Encabeçam essa frota os tres de bolso":
"Admirai "Admirai
land Scheer" e Graf Spee"
(1931), (1933),
6.750 hp cada um, ou seja uma força total de 54.000 hp. Esses
105 m/m, VII metr. a/a e seis tubos lança-torpedos de 533 m/m.
"Scharnhorst" "Gneisenau".
2 couraçados de 26. t. e
2 "Adm. "Blucher",
cruzadores de 10.000 t. Hipper
pesados e
A MARINHA ALEMÃ 919
unidades:
"Von
2 couraçados de 35. t., Tirpitz" e Bismarck",
"Graf "B",
porta-aviões de 19.250 t., Zeppelin" e
"Prinz "Lützozv "L '
cruz. de 10.000 t., Engen", e
pesados
12 laça-minas.
mente...
foram lançadas ao mar em' fins de 1936. São navios de 226 metros
''Blüccr" ""Admirai
Os cruzadores e Hippcr", do pro-
pesados
dos com oito canhões de 203 m/m, doze de 105 m/m anti-aereos, etc.
"Liitzow",
O do de 1936 foi lançado em Bremen em 1 de
programa
"L"
de 1939, é o quarto navio desse modelo, o está em cons-
Julho
trução adiantada.
navios levam alguns aviões a bordo. Uma terceira unidade desse tipo
Pelo nos foi dado ver até agora, a Alemanha está utilizando
que
reníos "Graf
os dois porta-aviões de 19.250 t. : o Zeppelin" e o
"B".
A primeira dessas unidades foi lançada ao mar em fins de
A MARINHA ALEMÃ 921
60 viões.
sua — II m.
tando também a profundidade
cluido esse curso, são embarcados durante tres mezes a bordo dos
"Gorch "
veleiros-escola da Marinha Alemã: Fock" e Horst-Wessel",
W. L. de Castro Guimarães
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS
CAMPANHAS PASSADAS
(CONTINUAÇÃO)
a Esquadra "domínio
Inglesa, ter exercido, desde logo, o
por
os fatores (a) e .
(b)
gar com acerto e com isenção de ânimo; está ainda sujeita a inú-
meras controvérsias.
"distância",
A na História, é representada anos e anos de
por
"verdade
Pois bem, no caso da Grande Guerra a histórica"
elaboração!
"poder
Desde o início da Guerra, em Agosto 1914, o naval"
Alemão !...
"guerra
A de côrso", empreendida desde logo Cruzadores
pelos
banham o litoral chileno, tinha lugar uma notável batalha naval, que
guerra ...
"Coronel",
A batalha, chamada do foi travada entre uma força
fôrça 7.
pequenas guinadas.
"pôr
Von Spee abriu fogo 9 minutos depois do do sol".
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS CAMPANHAS PASSADAS 929
"campeões
anteriores, os de tiro ao alvo" da Marinha Alemã, ao
destreinadas.
o dia?
com sucesso?
o inimigo.
2 Gneisenau 4, e no entanto os
nhorst foi atingido vezes e o
fôrça alemã!
"tático"
O desastre de Coronel resultou, em magna parte, de um
"tático"
erro estratégico, como dissemos; pois bem, o sucesso das
estratégica.
Macedônia.
Bank.
"em
Feriu-se uma ação retirada", de resultado indeciso!
"princípio" —
Os ingleses se esqueceram do Nelsoniano: não
enorme.
"distribuição
Durante a batalha houve um grave erro na do fogo"
"fora
dos CBs ingleses, do que resultou ficar um CB alemão de
ingleses.
Força eram:
Batalha alemão".
"concentrada", de
Fôrça êle devia ter adotado um Dispositivo
"concentração".
Cruzeiro tornasse fácil e rápida tal No entanto,
que
fatigable!
Superioridade) ...
de 30 segundos !!
do Objetivo ...
de navios,
24 Encouraçados) !
"desenvol-
Revelando profundo senso tático, Jellicoe ordenou o
mente do inimigo.
à vante dela.
"desenvolvimento"
Pouco antes de terminado tal a situação do
"crítica",
Corpo Principal alemão se torna a extensa coluna de
pois
"com
16 Es e 6 OEs do Almirante Scheer apresenta curvatura e fica
— "obter
parcialmente empregar) era a de: forte concentração, com
torpédicos".
"esmagar
A sua tática era, em suma: — uma do inimigo
parte
mente Nelsoniana!
preponderante .. .
"organizações" "combates
É claro que existem para noturnos";
na escuridão.
retaguarda.
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS CAMPANHAS PASSADAS 941
manhã de Io de Junho.
"informações"...
Mas, 2a vez, faltaram-lhe as Durante a
pela
pregadas minas.
decorrentes!
942 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
ao desastre!
— "se
Constatámos, assim, a História efetivamente repete";
que
"pensar "decidir
E não só depressa" como com rapidez"...
fogo sobre a Victory, muito tempo depois de estar sob fogo a testa
da coluna de Collingwood.
naus de linha de 75, 120 e até 130 canhões; ou, como se dizia na época,
aviões.
cação que é hoje feita mais ou Menos nos moldes das batalhas da
Capitão de Fragata
(FIM)
t .
A VISITA DO SR. PRESIDENTE DA
REPÚBLICA AO SUL
imprensa local:
"Rio —
Bordo do Grande do Sul", 9, O Rio Grande do Sul passou era
"Rio —
Bordo do Grande do S-ul", 9 Apesar do Rio Grande do Sul
blica acompanhou, com grande interesse, essas provas, indagando dos seu-c
"Rio —
Bordo do Grande do Sul", 9 O Rio Grande do Stú continua
"Rio do —
Brdo do Grande Sul", 9 O Sr. Ministro Aristides Guilhem
"Rio —
Bordo do Grande do Sul", 9 O Rio Grande do Sul chegou á
Manuel dos Anjos e do S'r. Decio Coimbra, assistiu o vaso de guera fundear.
"Rio —
Bordo do Grande do Sul", 9 O Sr. Presidente da Republica entre-
porto, etc.
"Rio
Bordo do Grande do Sul", 9, — o Rio Grande do Sul, em
Quando
marcha reduzida, passou em fre.ite á Vila Bela, na Ilha de S. Sebastião, a
população local fez subir aos ares grande quantidade de fogos de artificio,
das referidas obras. De bordo, foi ouvido o Hino Nacional, executado por
uma banda de musica de Vila Bela, enquanto foguetes estrugiam no ar, sau-
"Rio —
Bordo do Grande do Sul", 9 (A. N.) Por ocasião da passagem
do cruzador por S'ão Sebastião, o Sr. Ministro Aristides Guilhem fez, ao
Sr. Presidente Getulio Vargas, detalhada exposição das obras daquele porto,
acentuando a sua importancia, pois irá desafogar o porto de Santos.
"Rio
Bordo do Grande do Sul", 9, N.) — O Sr. Presidente Getulio
(A.
Vargas despertou cedo, hoje, subindo imediatamente para o tombadilho, onde
"Rio —
Bordo do Grande do Sul" 9 (A. N.) O programa das nomeia-
"Rio
Bordo do Grande do Sul", 9, N.) — O Sr. Presidente da
(A.
Republica inaugurou a base de combustíveis na ilha Rita. Esse importante
lancha, diretamente para a ilha Rita, onde está situada a base para combustíveis.
discurso:
A VIACfiM DO SE. PRESIDENTE DA REPÚBLICA AO SUL 951
"
A inauguração das obras que incluem São Francisco entre as bases
colher, agora, impressões bastante satisfatórias, tanto com referencia aos seus
Quem ocupa, na extensão do litoral atlantico, área tão vasta, tem, por
outro do país e aos portos de outras nações. Até mesmo a liberdade de aí ir,
Depaiis desta visita, que vai sendo tão grata, prosseguirei para o Sul,
Senhores.
para a realização desta obra, renovo os meus ardentes votos pela maior gloria
da Marinha Brasileira".
e Ataualpa Neves.
Grande do Sul, que havia partido desta capital, no dia 8 do corrente conduzindo
o Chefe da Nação á sua viagem até aquele Estado de onde seguiu para o
á Ilha Fiscal.
acompanharam S. Ex.
Cerca das 9,30 horas, o Sr. Ministro da Marinha tomou a lancha que o
havia ido receber, chegando dez minutos depois, ao Cais dos Almirantes no
tel, Durval Teixeira, Milciádes Alves, Lucas Boiteux, Gustavo Goulart, Oscar
REGRESSO DO SUL
nado por tudo que vira e que se relaciona com a nossa Marinha de Guerra.
Nas visitas realizadas aos pontos do litoral de Santa Catarina, como o porto
de S. Francisco, a Ilha Rita onde ficou instalada a Base de Combustíveis, do
para a instalação da séde da Capitania do Porto, onde S'. Ex. de igual modo
Silvio de Noronha.
cionando.
Outras iniciativas serão tomadas por S. Ex. que apenas, espera o regresso
que lhe foram prestadas em Santa Catarina, notando o quanto aquele estado
para sua residencia, afim de receber os cumprimentos das pessoas de sua fami-
¦nn e cie
(Continuação) (1)
BRASIL
vimerito circular.
Equações polares.
larização do movimento.
— — dos
Teoria do efeito girostático princípio fundamental paralelismo
e aos aeroplanos.
Leis de Kirchoff.
mo. Imans naturais. Acção da terra sôbre os imans. Campo magnético. Po-
Regra de Faraday.
dades.
tadores indusriais.
Radiogoniometria.
Noções de radiotelefonia.
E COMBUSTÍVEIS
TERMODINÂMICA:
Sistemas de unidades.
Misturas gasosas.
Equações de Wan-der-Waals e de Clausius.
Coeficientes calorimétricos.
COMBUSTÍVEIS:
VAPORIZADORES E DISTILADORES:
RASCUNHOS COTADOS
Generalidades. Instrumentos.
Parte aplicada:
OFICINAS
exame. Areia fina e doce; sua aplicação. Barro para macho. Grau de hu-
ARGENTINA
Primeiro período
Segundo período
FÍSICA
Primeiro período
Sensações térmicas. Termômetros. Correção de leituras. ,
Dilatação linear dos sólidos. Dilatação cúbica dos sólidos isotropos. Apli-
cações da dilatação dos sólidos.
Dilatação absoluta e aparente dos líquidos. Medição do coeficiente de dila-
tação. Dilatação da água.
Dilatação dos gases; fórmulas. Idcm a pressão C0n3'.ante. Idem a volume
constante. Termômetro de gás, escala de hidrogênio.
Gases perfeitos. Densidade dos gases. Equação geral dos gases perfeitos.
Calorimetria. Quantidade de calor; caloria. Calorímetros c mé.odos de me-,
dida. Calor específico da água. Calores específicos dos gases.
Propagação do calor. Condução do calor. Estados caloríficos variáveis e
estacionados. Fundamentos da teoria da condução calorífica. Comprovação ex-
perimental e medição do coeficiente. Resfriamento.
Teoria do fluido calorífico e teoria mecânica do calor. Teoria cinética dos
gases perfeitos. Leis de Avogrado e de Gay Lussac. Equação de van der Waals.
Energia mecânica e calor. Equivalente mecânico da caloria. Princípio da.
equivalência.
Impossibilidade do moto perpétuo; primeiro princípio da termodinâmica.
Energia interna; conservação da energia.
Número de fases que constituem uru sistema. Sistemas formados por um
único corpo simples; mudanças de estado físico. Sistema líquido-vapor. Resul-
tados experimentais; ponto crítico. Evaporação; ebulição. Calor de vapori-
zação. Liquefação dos gases. Máquinas frigoríficas; fabricação do gelo.
Fusão. Sistema sólido-líquido. Solidificação; superfusão. Volatilização;
sublimação. Sistema sólido-vapor. Misturas. Ligas. Soluções; misturas frigo-
ri ficas; criohidratos.
Segundo período
Fundamentos da electrostática. Indução eléctrica. Distribuição dos condu-
tores. Poder das pontas. Massa eléctrica. Teorema de Faraday. Máquinas elé-
ctricas.
Campo electrostático. Descrição das propriedades do campo eléctrico; indu-
cção e intensidade. Potencial. Representação gráfica das propriedades do campo
electrostático. Superfícies equipotenciais, linhas de inducção.
Capacidade — Constante dieléctrica. Esfera carregada num meio homogêneo
indefinido. Condensadores.
ESTUDO COMPARATIVO 963
QUÍMICA E EXPLOSIVOS
"
(Programa para os alunos do Cuerpo General")
Primeiro período
sidade de carga.
vivas c lentas... Condições que deve reunir uma pólvora impulsiva. Densidade
regressivas e progressivas.
Segundo período
de produzir a inflamação.
geno. Uso táctico do fósgeno. Meios empregados para descobrir o fósgeno no ar.
QUÍMICA
"
(Programa para os alunos do Cuerpo Ingenieros")
Primeiro período
Segundo período
tema. Compostos anti incrustantes, anti ebulientes e anti corrosivos, para cal-
deiras. Composição dos mais empregados. Inconvenientes que origina seu em-
para alimentação.
GEOMETRIA DESCRITIVA
Primeiro
período
de rectas concorrentes.
ESTUDO COMPARATIVO 967
por seus traços. Rectas especiais de um plano. Ponto situado num plano dado
Segundo período
"
(Somente para os alunos do Cuerpo General")
Nota: Esta aula não se pode considerar como o estudo de matéria inde-
— E' aula complementar o
pendente. e objectivo que tem em vista é fazer
o aluno adquirir flexibilidade para o cálculo.
METAIS E MATERIAIS
— Laminação em geral.
DESENHO
Primeiro
período
Segundo período
çado do rascunho e sua cotagem. Convenções usuais para a indicação dos dife-
MÁQUINAS
Primeiro período
— Trabalhos práticos.
Ajustagem.
Máquina de furar.
Segundo período
cedor de alimentação. Percurso do vapor desde que sai da caldeira até que
volta à mesma onvertido em água de alimentação.
— Trabalhos práticos.
Tôrno.
perá-las.
Centrar entre dois pontos uma barra de ferro e tornear dois cilindros e
MAQUINAS E OFICINAS
Primeiro período
rediça.
ESTUDO COMPARATIVO 971
Rotorcs — '.ambor.
Generalidades. Rotores de tambor, de rodas, de disco e
Eixos de turbinas. Materiais empregados na construção de rodas, tambores
e eixos.
Trabalhos
práticos.
Segundo período
das válvulas.
Conector.
Solex.
de pás reversíveis.
Trabalhos práticos.
MECANISMOS
grama é o seguinte:
ESTUDO COMPARATIVO 973
ARMAMENTO
Primeiro
período
AULAS TEÓRICAS.
AULAS PRÁTICAS.
Segundo período
Armada.
AULAS PRATICAS.
SINAIS
Primeiro
período
Semáforas 5 palavras
Projector 2 palavras
Tubo 2 palavras
ESTUDO COMPARATIVO 975
Segundo período
cirnais.
megafone.
Projector 3 palavras
Tubo 3 palavras
REGIME MILITAR
Primeiro período
Segundo período
(Continua).
Renato Bayardino
REVISTA DE REVISTAS
— a invasão — A debatida
da Suécia As Ilhas Britânicas e
— — Projeto
memto no Japão Os novos cruzadores germânicos
lha de
Punta dei Este; como a descreve o comandante do
"Exeter" —
— Pode o bloqueio marítimo assegurar a vitória ?
da Frota.
Register).
a novas construções.
grados
de 14 milhões.
defensiva necessaria.
Navy Register).
histórica viagem.
de volta.
REVISTA DE REVISTAS 983
(via Trinidad-Honduras).
Bretanha.
do Comércio, 28-12-39).
(Jornal
ARMAMENTO NO JAPAO
enquanto °/o.
que a da indústria têxtil baixava de 37,3 % a 25,6
•
O rápido desenvolvimento das indústrias de armamento em de-
"pacíficas"
trimento das sofreu nova aceleração em 1938 e especial-
toneladas.
era insignificante.
986 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
tinuou em 1938.
-navios
Que espécie de são os novos cruzadoses germânicos de
como são êles couraçados? De acordo com a prática usual dos esta-
10.000 tons.
10.000 tons. —
O cruzador de
primeiro pesado germânico,
de execução.
um delicado.
problema
CONTRA-ALMIRANTE HARWOOD
"Eu
sabia um corsário alemão que suspeitava ser o aludido
que
velocidade.
incêndio a bordo.
REVISTA DE REVISTAS 991
demais. Seu tiro era muito certeiro mas os cruzadores não foram,
NAVIOS DE CIMENTO
produtores de cimento.
embarcações semelhantes...
empregado.
madura.
vendido três anos mais tarde como carcassa, por 5.375 dólares.
no mar.
de classificação.
994 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
truido em 19224
zador de batalha.
duplas ou singelas.
2.461 lbs.
em explosões de canhões.
pêso assim economisado pode ser utilisado para outros fins, princi-
novos encouraçados.
o batimento da respectiva
quilha.
BYRD
lômetros.
gências.
neutro da neve.
Electric.
Jornal, 18/1/40).
(O
GUERRA E RADIO
ramente novo meio, que se veiu ajuntar aos outros com se conduz
que
esta atividade com muita atenção mas as funções do rádio não ficam
o mundo.
em luta.
tinúada.
"EXETER"
descreve o comandante DO
As admiração
primeiras palavras que lhe saem dos lábios são de
"maravilhosas"
na luta contra os submarinos Modesto,
germânicos.
Exeter foi sete vezes atingido, mas, sua vez, atingiu oito vezes o
por
adversario, durante o combate recebeu sessenta descargas de
que
me encontrava.
"Quando
Depois de alguns segundos de silencio, disse-nos: par-
timos o combate, conhecíamos o armamento e a reputação do
para
de cada vez".
"Tivemos
Com um sorriso, o Comandante Bell acrescentou:
sorte".
resoluto.
efetivo até a entrada dos Estados Unidos na guerra, não tendo sido
foram sentidos mais pela população civil do que pelas forças armadas
germânica.
1010 REVISTA marítima brasileira
incumbe à Grã-Bretanha.
potências:
T ipo •§
|
^
| *?-» e*
O h. tq
Estados Unidos
Navios capitais 14 15 8
Porta-avioes 2
Cruzadores pesados 1 17 17 1
Cruzadores ligeiros | 17 17 8
Contra-torpedeiros j 54 221 43
Submarinos 22 89 25
Gra Bretanha
Navios capitais 18 18 9
Porta-avi5es ! 7
Cruzadores pesados 15 15 0
Cruzadores ligeiros 24 47 25
Submarinos | 45 55 18
revista de revistas 1011
-2 e
-C
Tipo ^
X.
Q
Q Ê-H
Japao
Navios capitals 10 10 3
Porta-avi5es 11 11 2
Cruzadores 12 17 0
pesados
Cruzadores ligeiros 15 23 5
Contra-torpedeiros 75 111 9
Submarinos 40 59 3
Franqa
Navios capitais 4
Porta-avioes 2
Cruzadores 0
pesados
Cruzadores ligeiros 11 11 3
Contra-torpedeiros 70 71 30
Submarinos 75 75 27
Italia
Navios capitais 4
Porta-avioes 0
Cruzadores 0
pesados
Cruzadores ligeiros 12 14 14
Alemanha
Navios capitais 7
Porta-avioes 0
Cruzadores 3
pesados
Cruzadores ligeiros 6
Contra-torpedeiros 32 44 10
Submarinos 50 50 21
A RESISTÊNCIA CHINESA
O "QUEEN ELISABETH"
de inverno.
Elisabeth.
à sua passagem.
do Comércio, 8/3/40). A. R.
(Jornal
Avio
yÜBMARINOy
— — Segurança da
0\ aéreo na moderna
Sumário fator guerra
—
Incremento da aeronáutica dos Estados Unidos
produção
— Base aerea de Dakar
Aeronave o serviço de patrulha
para
à noite — Várias.
tégico
"Examinando-se
o desenvolvimento dos elementos essenciais de
envolvimento.
"total"
No quadro de a arma aérea dispõe dos mais
guerra
ções civis.
fora de ação.
contra o litoral.
tância também.
da coalisão.
tégia geral, mas ainda constitue o fator dominante. Nem daí resulta
disputar enérgica-
quando, se está em posição de poder ao menos
mente o espaço ao adversário.
— No domínio da estratégia em geral, não resta dúvida que
numa guerra futura não será necessário que ela tenha todos os
característicos da última guerra e que o conjunto dos páises seja
"total"
considerado como um objetivo de guerra. Numa guerra
como essa, a potência exata, absoluta e relativa dos meios aéreos não
é conhecida, por falta de uma experiência real, de modo preciso;
mas não se pode negar que a aviação constitue um imenso perigo.
A disputa pelos armamentos aéreos claramente patenteia ser mister
"sob o
encarar a futura guerra ponto de vista de bombardeio aéreo,
dos canhões e das metralhadoras de tiro rápido". O cuidado des-
envolvido em alguns páises na preparação da defesa contra os ataques
aéreos, juntamente ao desenvolvimento dos meios capazes de
realizá-los, confirma outrossim a existência e a importância do perigo
e permite avaliá-lo.
Na verdade, o perigo aéreo, permanecerá por longo tempo prin-
cipalmente como de ordem psicológica. Alguns aparelhos podiam
porém provocar um estado de alarma sobre toda uma extensa porção
do território, mas seu efeito material não podia ser senão local e daí
resultar não ser êle de grande importância. Hoje em dia não mais
"massa" aérea e da
é comum, em seguida ao aparecimento da possi-
bilidade de mantê-la, permitir-se o comando aceitar as perdas em
relação aos resultados previstos.
É que o A. observando que a formação de uma poderosa frota
aérea faz passar o perigo do domínio psicológico ao domínio da
realidade, detem-se em considerações sobre o desenvolvimento da
força aérea germânica. A Alemanha, vinculada à legislação do
Tratado de Versalhes, em breve tempo construiu uma força aérea,
mares, for-
que constitue uma ameaça latente às fortificações e aos
mando um belo exemplo — diz o A. — do que o Almirante Castex
chamou estratégia do tempo de paz.
acima do solo.
interessantes.
"Lorenz"
Um novo sistema de ondas curtas, me-
governo por
nores de 10 metros, foi aplicado em diversos aeródromos alemães
SUBMARINO CAÇADO
mais longe.
escapando-se.
1026 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
foi destruída.
e guarniçao.
DEFESA ANTI-AÉREA
missões instantâneas.
quasi
às novas condições.
confiança.
de pôpa.
necessário.
1/3/1940 1/1/1940
Bell $
7.000.000 $ 8.000.000
B°eing
21.000.000 23.000.000
Brewater 22.000.000 10.000.000
Consolidated
49.000.000 37.000.000
Curtiss-Wright
150.000.000 145.000.000
Douglas
100.000.000 76.000.000
Grumman
6.000.000 4.200.000
United Aircraift
145.000.000 140.000.000
Vultee 50.000.000 6.300.000
$ 717.400.000 $ 621.900.000
AERONAVE
PARA O SERVIÇO DE PATRULHA
A avy Regisler —
que a Marinha britânica, decorrente da lei de
1032 INVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
(Rivista Marittima).
(Rivista Marittima).
AVIÕES E SUBMARINOS 1033
a de importantes
posição objetivos à aviação adversária.
de Londres.
Aeronáutico,).
(Rivista
de — lê-se no
As operações aéreas dos primeiros meses guerra
de fogo.
potência
atingido e abatido"...
siva do adversário.
o reconhecimento fotográfico e
o tiro anti-aéreo é eficaz. Em 1918
(Rivista Aeronáutica).
ESTADOS UNIDOS
Submarinos 22 89 25
Navios aeródromos 2
GRÃ-BRETANHA
Submarinos 45 55 18
Navios aeródromos 7
JAPÃO
Submarinos 40 59 3
Navios aeródromos 11 2
AVIÕES E SUBMARINOS 1037
FRANÇA
Submarinos 75 75 27
Navios aeródromos 2 2 2
ITÁLIA
Submarinos 98 105 28
Navios aeródromos 0 0 0
ALEMANHA
Submarinos 50 50 21
Navios aeródromos 0 0 0
"A
máscara contra é o único sistema utilizável para a
gases
construídos.
da Fôrça Aérea.
VÁRIAS
de guerra.
Ao que parece tudo indica haver sido agora tal sistema de ataque
atual guerra.
C. F. X.
RESPIGA
MAR E CÊO
que nos abrasava. A vida de Miguel Couto era uma nobre existencia votada
ao dever Elle só se sentia á vontade no collectivo, colaborando
publico. quadro
com elites e massas nalgum de ordem impessoal. Seu discurso era
problema
uma pequena obra renaniana, estabelecendo o solidariedade civil com o
prima
labor militar. E no enthusiasmo da fé renovadora, nos a todos,
que possuía
Miguel Couto annunciava a marinha uma era nova em sua historia.
para
Foi a affirmação do hontem César, de um
grande patriota que Paulo portador
amável convite do almirante Guilhem, nos ver concretizada em
permittiu
íactos objetivos. Uma das causas secretas do nosso scepticismo é nem
que
sempre observamos. Negamos o brasileiro, bem como as etapas da
progresso
libertação nacional da subordinação ás fontes estrangeiras. As
productoras
conquistas acabamos de ver da marinha, na superfície das suas necessi-
que
dades fundamentaes em matéria de aviação, contestam o O
pessimista. que
sonhavamos em 31 é a realidade de 40. Encontremos em nosso a
patriotismo
imparcialidade necessaria o labor silencio realiza o
para julgar que em governo
do Sr. Getulio Vargas no terreno da defesa militar do paiz.
1042 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
adestrou engenheiros navaes e, ao cabo desse vasto esforço, poz a sua maquina
" Arse-
a render. Hontem vimos o monitor Paraguassú", construido aqui no
aprovisionamento, dos quaes nos separa o mar. É preciso cortar cada vez mais
para impor a sua voz mo Atlântico Sul elle age conduzido por um seguro
mecânico está imbuido da altitude da sua tarefa. Quem suppõe que no Brasil
mais uma vez. Ao terminar a visita, tive ensejo de lhe dizer que aquella offi-
esquadra e das suas forças renovadoras. Voltamos a possuir uma elite naval
que constroe, que faz navios para lançal-os ao mar e aos rios do nosso systema
fluvial, quando até oito annos atrás não construíamos nem encomendávamos
santo dia.
Assis Chateaubriand.
serviço de inspecção medica, que foi inaugurado. Mas, ali, a aptidão procfis-
"
sional reuniu o que havia de scientificamente mais adequado para o test"
de um piloto do ar. Está apta a Marinha para dizer quem pôde servir nas
suas esquadrilhas aereas. É triste pensar que a aviação civil mão disponha
de material equivalente.
esses navios, que offerecem ás novas gerações de brasileiros uma sensação inédita
da capacidade da nossa engenharia naval, lançando ao oceano monitores, navios
mineiros e destroyers de alto mar, que ha um lustro ninguém imaginava pudes-
sem ser construídos nesta parte do Atlântico austral. Profundamente renovadora,
do ponto de vista da technica e do patriotismo, essa creação do Brasil novo traduz
o elan de viver por si, da personalidade actual da Nação. Não ha um senti-
mento de dignidade da marinha, no seu gesto, sabendo o com
paiz, parcos
recursos, para conquistar a independencia naval, vir ella demonstrar a
própria
efficiencia dos seus peritos, através da mova frota, capaz de dar o sentido da
verdadeira grandeza nacional?
Assis Chateaubriaiui.
I
1046 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
A aviação militar, por todo mundo, começou por ser um sport heróico e
trágico. Os aviadores eram tidos como voluntários da morte, olhavam-nos por
isso ternura e emoção e assim viviam á margem dos regulamentos estrictos,
"azes" insubstituíveis.
podiam ter caprichos de
Os progressos da sciencia e da technica modificaram essa situação excepcio-
nal, a carreira do aviador normalizou-se aos poucos, enfeixou-se na disciplina,
substituiu a inspiração do piloto pela pratica segura de uma nova arma
de guerra.
Hontem, numa cerimonia simples mas tocante, o Sr. Ministro da Marinha
entregou os certificados de conclusão do curso á nova turma de aviadores
da Reserva Naval, bem como aos officiaes do Corpo da Armada especializados.
A parada esteve impeccavel na ordem, correcção e aprumo dos que nella
figuram. O Sr. Almirante Henrique Aristides Guilhem disse aos seus jovens
camaradas as palavras próprias a suscitar graves pensamentos na cerimonia
de iniciação de uma carreira profissional tão exigente da attitude moral dos
que a abraçam.
Além da Escola de Aviação Naval e do Quartel da Base, nos últimos
annos da actual gestão da pasta da Marinha, surgiram nos terrenos baldios
magníficas construcções que respondem a um plano estabelecido e que se vai
realizando aos poucos. Afora cs galpões de apparelhos, erigiram-se esplen-
didas officinas, sortidas de moderna machinaria, aptas a revisar, reparar e
construir os aviões necessários ao serviço naval. Hontem mesmo, foram
inaugurados serviços de inspecção medica e prompto soccorro verdadeiramente
notáveis, tanto pelas installações e instrumentos de que dispõem, como pelo
corpo de médicos especializados que honram a administração da Marinha.
O asseio, a ordem, a disciplina em tudo reinantes, dão inequívoco ambiente
"inevi-
de Marinha ás organizações da ilha do Governador. Nem lhe falta o
tavel tradicional" que condemna os officiaes da nossa Armada a fazerem
tudo com esforço dobrado, com pesadas contribuições pessoaes, pondo constan-
temente do seu para remediar as carências do Poder Publico, apresentando
assim mesmo resultados taes, que o visitante desprevenido não nota os sacrifícios
que custaram.
Entre as obras criteriosamente planejadas e executadas com ratinhadas
sobras de verba ou verbas arrancadas a boticão, apparece uma disciplina inacabada
que os officiaes vão erigindo penosamente e que entretanto faz parte do plano
geral projectado. A Marinha sempre foi um parente pobre da familia
governamental; o seu nivel cultural inhibe exigências que nem sempre o erário
poderia satisfazer, mas a delicadeza do seu conformismo dá logar a abusos
lastimáveis.
No regime actual vai-se modificando aos poucos esse panorama mais
próprio das situações políticas; o Sr. Presidente da Republica tem manifestado
o seu propósito sincero de dotar as forças armadas dos indispensáveis recursos
á efficiencia da defesa nacional. O SV. Almirante Guilhem prosegue num
programma meditado de criar no paiz verdadeiras raizes do poder naval para
RESPIGA 1047
J. E. dc Macedo Soares
FESTAS DA MARINHA
É uma alegria espiritual esse convivio, que nos afervora o civismo e incute
* * *
* * *
por sua vez apaixonados da seara que se lhes deu a lavrar. Hoje, beneficamente,
Viriato e dos Setúbal, muito contribuiu, escoimado o joio, para que o publico
ledor, notadamente o aluno das escolas, perdesse a antiga ogerisa pelo emara-
grandiosidade que teriam mais relevo com diverso labor e outras tintas. E a
historia, que deve ser antes ilda e considerada como a romanceação calorida e
mais a pintura de Watcrloo que Vitor Hugo incluiu nos Miseráveis do que
toda a historia napoleonica edifiçada por analistas inteiriçados. E o velho
com o nome de romance historico", do que nos rijos calhamaços que ame-
heróis e dos seus fastos de honra, graças ao monumento cultural que acaba de
cujo esforço tem saído tanta coisa de mérito e tanta pagina de realçado valor.
Para não falar das citadissimas e Famosas Armadas que Portugal mandou ás
placida e sile.ite, ha de encontrar alguma coisa ereta, acima dos seus olhos,
altas virtudes.
Castão Ppnalva
pescador na Guanabara
para nos dizer que havia descoberto um novo typo de rêde destinada á pesca
do camarão.
AUGMENTO IMPRESSIONANTE
boletim, que o joven Hugo Barroso deixou em nosso poder, vê-se que a quan-
"
tidade de camarão verdadeiro" vendida no Entreposto de Pesca, desta capital
desta capital.
A NOVA RÊDE
*
Hugo explicou-nos, então, o seu invento:
cone é preso ao cofre da primeira téla por quatro fios tensos, de modo a
E, accentuando:
O "
camarão surprehendido pelo candomblé" vae ao cofre volta ás tra-
lhas e tenta fugir, sendo barrado pela porta. E, depois, é só ser entregue ao
resultados.
Junho de 1938.
melhor do mundo.
RESPIGA 1051
Não requereu e nem quer privilegio algum para a nova rede em todo
o Brasil.
Hugo acha que o interesse do pescador não é vender o peixe caro, mas
sim por baixo preço e em grande quantidade.
Deseja ainda que a nova rede seja experimentada no "arrastão" de alto
mar pelas grandes empresas nacionaes de pesca. Acredita que os resultados
serão tão excellentes como os já registrados em pescarias por elle próprio
realizadas dentro da Guanabara.
UM PEDIDO AO GOVERNO
Depois de nos convidar para ver a nova rede, que se encontrava em seu
barco atracado ao cáes do antigo Mercado Municipal, Hugo terminou a entre-
vista, dizendo-wos:
— Nos Estados Unidos queimam-se dollares e pestanas em experiências
para o descoberta de uma rede efficiente para e pesca de camarão em larga
escala. Essa rede ideal eu consegui realizar agora. Naturalmente os ameri-
canos do Norte vão interessar-se pelo assumpto. Peço, por isso, que o nosso
governo consiga um privilegio de exploração dessa rede no estrangeiro, de
modo que os iucros disso resultantes venham beneficiar uma instituição nacional
qualquer, como por exemplo, a Confederação dos Pescadores.
alma heróica.
neto dêle), preferindo partir-se com brio a embainhar-se com deshonra. Espa-
plias viçosas sobre as eíigies dos protetores, para o deslumbramento das gera-
vive nos ouvidos aflitos, e parecia dizer a cada um, como no tempo em que
falava aos homens: Não matarás ...
ela, deslocada de novo para as o idas donde nasceu e refluiu consolo dos
para
homens, seguirá com êles, desvendará para os seus olhos moçoçs e curiosos a
rosa mistica dos ventos como um sereno desfolhar de aventuras, e singrará na
RÉSPIGA 1053
crista das procelas com as suas vergas cruzadas, sob os teus mágicos auspícios
— oh! Maria Estrela dos Mares! —
que nunca sáis da crença das esquadras.
Castão Penalva.
CARVÃO NACIONAL
lhe dispensa.
Francisco Lopes.
1939.
Corrêa, Ribeiro Couto, Euclides da Cunha, Armando Erse (João Luso), Luiz
Guimarães Filho, Múcio Leão, Levy Carneiro, Alceu Amoroso Lima (Tristão
de Atayde), Barbosa Lima Sobrinho, Alcides Maia, Alcântara Machado, Xavier
Orico, Rodrigo Otávio, Roquette Pinto, Garcia Redondo, João Ribeiro, Paulo
Setúbal, Aldemar Tavares e Celso Vieira têm excerptos das inúmeras e brilhan-
tes páginas que produziram estampadas neste belo livro-índice de talento e cultura
plar dêsse trabalho, tão importante e útil, à altura do natural interesse sôbre
o assunto entre os nossos técnicos. Aos distintos autores de tão bem traçada
memória apresentamos as nossas felicitações.
cife, 1939-1940.
Ilustrado com arte, redigido com esmero, rico de dados históricos, o folheto
se apresenta realmente digno do maior aprêço. Compondo-se de vários capítulos,
sob os títulos Primeiros Anos, O Holandês, o Português e o Ancoradouro,
Século XIX, Os Antecedentes do Novo Pôrto e o Atual, ilustram êsses capítu-
los preciosas estampas: Ancoradouro do Recife do século XVI e século
(fins
1058 revista marítima brasileira
ao Pôrto.
— Recife, 1939.
largos traços. E' uma sucessão de instantâneos felizes, uma série de figuras
tanta arte, com tão cuidado e reverência pelo festejado escritor Célio
piedoso
Meira.
DESENVOLVIMENTO DA COLABORA-
INTERNACIONAL D O CAMPO
ÇAO
E SOCIAL — Sociedade das
ECONÔMICO
histórica Garcia d'Ávila, a qual tem por ação o Rio de Janeiro e Baía e época
histórica.
todo em todo útil, elaborado pelo distinto Engenheiro Naval, Capitão de Cor-
"Regulamento
veta, Luciano Álvares de Azevedo. Baseado no para a determi-
se acha redigida em espanhol e inglês. E' um prazer ler as suas páginas e ver
público em geral uma obra que deve ser lida com o maior interesse, alcançando
páginas sucintas.
de C. M. Garrido.
Março, 1940.
— Ano III — N. 9
Revista da Academia Paulista de Letras
Março, 1940.
Curitiba.
Fevereiro, 1940.
1939 — a Dezembro.
Julho
¦— S. Paulo.
de Aeronáutica Civil —
Boletim do Departamento Julho-Setembro,
nambuco) — Ano II — N. 7.
D. C.
NOTICIÁRIO
BRASIL
Alencar.
sua família.
CONTRA-ALMIRANTE
"Boletim
Conforme foi no do Ministério da Ma-
publicado
rinha" n. 9, de 29-2-1940, o Sr. Presidente da República resolveu
CONTRA-ALMIRANTE
"Boletim
Conforme fez o do Ministério da Marinha"
público
n. 8 de 22-2-1940, o Sr. Presidente da República, por Decreto
Bandeira.
ESCOLA NAVAL
A do novo diretor
posse
confiadas.
"Comandante
Na de esportes Santa Cruz", no dia 4 de
praça
Abril, manhã, o Corpo de Fuzileiros Navais realizou a sua
pela
anual festa esportiva, instituída na do Comandante Mil-
gestão
cíades Portela.
cepcional carinho.
Tiago de Figueiredo.
39 faleceram.
veira Belo.
de Oliveira Belo.
dades locais.
brasileira.
Nunca como hoje, dise o orador, foi mais intenso o afeto dos
e Silva:
"Rio
de Janeiro, 29 de Dezembro de 1939.
Senhor Ministro
INSTITUTO DO CEARA
ATOS ADMINISTRATIVOS
de 1940. B. 10/940.
B. 11/940.
providências. B. 12/940.
do Rio de — O Aviso
Escola de Marinha Mercante Janeiro
ARGENTINA
"Comunicam
de Mar Del Plata se revestiu de grande
que
brilhantismo o banquete o Ministro da Marinha, Vice-Almi-
que
rante Leon Scasso, ofereceu ao Presidente Ortiz e altas autori-
ESTADOS-UNIDOS
"MOORE
A. ENTREGA DOS NAVIOS DA MAC CORMACK"
AO LLOYD BRASILEIRO
"Moore
A causa dessa demora reside no fato da Mac Cor-
mack" ter procurado modificar as condições contratuais com o
"Lloyd
Brasileiro" a fim de colocar vários navios em serviço na
linha Estados Unidos-Bergen, visando tirar maior com
proveito
o aumento dos lucros na navegação a Europa.
para
"Uma
arma secreta — bomba de ar líquido aperfeiçoada —
químicas."
NOTICIÁRIO 1075
EQUADOR
BELIGERANTES
GRÂ-BRETANHA
ASSALTO A UM TORPEDEIRO-MOTOR
gados ontem.
"Distinguished
decorou com a medalha do Service", 7 membros
ITÁLIA
"LITTORIO"
O COURAÇADO
"Os
italianos apresentam o seu novo couraçado Littorio,
"o
de 35.000 toneladas, como sendo mais navio do
poderoso
mundo".
URUGUAI
"United
A Press", em despacho telegráfico datado de 1 de
"O
govêrno alemão, por intermédio do seu ministro nesta
"Admirai
cidade, Sr. Otto Langham, vendeu os restos do Graf
Castilho.
«
Na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, fa-
leceu, a 3 de Fevereiro do corrente ano, o Capitão de Fragata,
graduado, reformado, Eleutério Barbosa de Gouveia.
— "A
3.° assignatura gratuita do jornal Voz de Santc
= Antonio", com 8 cada vez.
paginas
—
LUCE» Caixa 23
«PRO posto,
zz
—
Estado do Rio
Petropolis
5>>3lllllllll!IIE3lllllllll!IIC]UllllU!IIIUIIIIi:illli:C3lllllillllllEllltltlllllllC3imil!IIIIIU<lllllll!llin!IIII!IIIII!ai|]IIIIU]ll[3!lllllllil!IE31lli:iJliÍu
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RIO DE JANEIRO
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Representantes dos Sri.
Srs. CORY BROTHERS & CO. LTD., de Cardiff • Londras
Londres „
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CARVÃO DE PEDRA — SERVICO
SERVIÇO DE
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REBOCADORES, EMBARCAgOES,
EMBARCAÇÕES, ETC. *
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construcção naval, na Ilha
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dos Ferreiros
Ferreiros J
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TELEPHONES:
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0376 J
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Officinas 28 - 5464 J
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Endereço "CAMBRIA"
H Postal: CAIXA 774 Enderefo
Endereço telegraphico:
telep.pl.ico: J
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COMMISSOES,
COMMISSÕES, CONSIGNAÇÕES
CONSIGNAQOES E CONTA PROPRIA,
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AVIAQAO
AVIAÇÃO MILITAR E CIVIL.
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REPRESENTANTES DE:
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VICKERS-ARMSTRONGS LTD.
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Constructores
Constructores de navios de Guerra de todos os typos.
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Artilharia
Artilharia — Municoes
Munições — Motores Diesel, etc.
etc. *
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THE DE HAVILLAND AIRCRAFT CO..
CO., LTD.
LTD. 3
Aviação
Avia?ao em *
geral.
geral.
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THE FAIREY AVIATION CO.. LTD.
LTD. 3
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Aviação
Aviagao Militar.
Militar. »
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COMMERCIAL UNION ASSURANCE CO.. LTD.
LTD. 3
COMMERCIAL
Seguros terrestres e maritimos.
marítimos. 3
Seguros
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MERRYWEATHER & SONS LTD.
LTD. J
Material
Material para extinc;ao
extincção de incendio.
incêndio. 3
LOBNITZ
LOBNITZ & CO.. LTD.
LTD. E
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Dragas
Dragas em geral.
geral. M
OLEOS
OLEOS LUBRIFICANTES DE ALTA CLASSE
CLASSE 3
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"GRIFFON" b
Marca
Marca J
LIPTON
LIPTON LTD.
LTD. I
Cha,
Chá, Conservas, etc.
etc. h
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LONDRES
LONDRES 3
JACOB
JACOB WALTER :
& CO., LTD.
LTD.
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N> 66 VICTORIA STREET - WESTMINSTER. W. 3
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CASA DODSWORTH
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MRNFREDO CCS5TM
COSIffi &
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ÍIV1 PORTADORES
SEGQAO
SECÇÃO DE MACHINAS E MATERIAL FERROVIARIO
FERROVIÁRIO
REPRESENTANTES DE:
Associagao
Associação "V. "
de Fabricas de Tornos D. F.
Gebr. Boehringer G. n.'.
ri.'. H., Goeppingen
Franz Braun A. G., Zerbst
Heidenreich & Harbeck, Hamburg
H. Wolhenberg K. G. Hannover
"Standard
Tornos
Tomos rápidos
rapidos - V. D. F."
Tornos —
Tomos revolver e automa-
automci-
ticos — Machinas — Plainas
para frezar cngrenagens
engrenagens para
fiara engrena-
— Plainas
gens de meza a um e dois montantes — Tornos
Tomos frontaes —
Machinas de
furar radial — Machinas especiacs
especiaes
Maschinenfabrik Weingarten, Weingarten
Tesouras, Prensas e Puncgoes
Puncções
Wilhelm Hegenscheidt A. G., Ratibor
Tornos
Tomos para rodeios de vagoes
vagões e locomotivas
Friedrich Schmaltz G. m.
ni. b. H., Offenbach
Machinas para Vectificar
Wanderer - Werke A - G, Chemnitz
Chemniiz
Frezas
Prezas de precisao
precisão de qilalquer typo
Les Ateliers Metallurgiques
Métallurgiques S-A, Nivelles & Les Usines,
Forges et Fonderies de Haine, St. Pierre
Locomotivas, carros passageiros, vagoes
vagões de carga — Material
Ferroviario
Ferroviário cm — Pontes ce superestructuras
superestrucUiras metallicas
geral
Machinas de solda ELECTRIC
ELBCTRICA A — Electrodos
SECgAO
SECÇAO DE ELECTRICIDADE
tensão — Material
Importadores de material para alta e baixa tensao telepho-
telcpho-
nico — Chaves desligadoras — Fios e cabos electricidade
para
—Escovas de earvao
carvão para dynamos e motores — Especia-
elecitricas —
lidades elec\1ricas ¦— Fabrcagao
Fabrcação
End. Teleg.:
Teleg. : DOSRIO - Telephones 23-3589 e 23-2757
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MATRIZ
MATRIZ: : Rua Boa
Bôa Vista, 144
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Construqao
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Fundado em 1921
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Projeta,
Projeta, Administra, Fiscaliza, Em-
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Obras hidraulicas,
hidráulicas, Con-
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preita,
preita,
creto
creto armado, Instalacoes
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e eletricas,
elétricas, j
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industriais
Estradas
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e Rodagem
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Avenida
Avenitía firaca
Braça Aranlia,
Aranha, 62-2°—Fone 42-B088--Rede
42-60B0--Reüe interna. RIO DE JANEIRO
JANEIRO
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- AVENUE
21OO CRESTON
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21 OO CRESTON AVENUE
NOVA YORK
REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
ASSINATURA ANUAL
Brasil Estrang.
Para oficiais 8Ç000 12$000
1 Exército
•Para e "..«.v».
Armada.
3ub-Oficiais
| 7Ç000
Para oficiais de Marinha Mercante e empregados civis do
Ministério da Marinha 9$000
Associações das Marinhas e Repartições 9$000 14$000
! Associações estranhas à Marinha 14Ç000 14$000
Civis estranhos à Marinha 10$000 14S000
Número do mês 1$500
Número atrazado 2$000
PAGAMENTO ADIANTADO
marítima
REVISTA
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11 de de 1940
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Quirino 1171
Respiga 1301
Bibliografia — D. j^o
Noticiário 1
Necrologia 1343
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Biblioteca da Marinha
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Telhas, manilhas, tijolos, areia,
cal, cimento, ferro, tubos
de cimento e barro refratário.
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Artigos sanitários
e canalizações submarinas
TELEFONE: 24-1096
RIO DE JANEIRO
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ADMINISTRAÇÃO DE BENS
TELEFONES:
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23- 1830 —AGÊNCIA: 27-7313 e 47- 2001
ESCRITÓRIO:
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COMPANHIA AGA
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Marítimos e Aero-ma-
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pos, a Acetilene e Electricos.
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illuminação de campos de aterragem.
RADIO-PHAROES
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Agência Financial de Portugal
RIO DE JANEIRO
V A Ç, O
ANO LIX MAIO-JUNHO DE 1940 Ns. 11 e 12
SUMÁRIO
Brasil 1117
11 de de 1940 1131
Junho
da Fonseca — S. de 1171
Quirino
Rodrigues 1181
Respiga 1301
Bibliografia — D. 1319
Noticiário 1325
Necrologia 1343
redator-chefe
REDATORES
ASTRONOMIA
(Memória apresentada àquele Congresso,
" Instituto Brasileiro de Cul-
promovido pelo
tura", sob os auspícios do Governo Federal,
e reunido no Rio de Janeiro, de 24 a 30 de
Maio de 1940, sob a presidência do Desem-
bargador A. Saboia Lima, sendo secretário
Renato Travassos.
* *
expôs um a respeito.
pequeno quadro
" dos
Se fosse possível colocar-nos num qualquer espaços
ponto
os sobre si mesmos
globos planetários, todos os globos-satélites girarem
do sol, assim como os satélites são retidos pela atranão mais fraca dos
a sua última direção, como pedra lançada por funda. Essa fôrça, de
para durar.
ser conhecidos por nós. As distâncias que nos separam dêles são tais
via, nos são insensíveis, por causa da imensidade que delas nos separa;
foram precisos séculos para que as menos lentas dentre elas pudessem
ser nitidamente constatadas.
Vemos, com efeito, como os êrros produzidos pela ilusão dos sen-
desaparece. A terra não é mais imensa, os astros não mais estão muito
Hervé Faye a traduzi-la toda e com ela honrar êste trabalho. Faye,
cosmogônicas.
medida de tempos.
drantes solares.
geográficas.
* *
maravilhosa.
de Euclides.
"o
No seu Almagesto do 180 Séciâo, Laplace não só reuniu que
as ciências matemáticas e físicas haviam inventado e serve
já que
de fundamento à astronomia, como acrescentou a essa ciência des-
àquela solução.
a uma transmissão sucessiva, como a da luz. Por aí, êle não pôde
nores detalhes.
cou a eternidade.
para
* *
de método positivo.
1100 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
deixe transviar.
Io — a observação fenômeno
propriamente dita, isto é, o exame do
ciência matemática.
R.M. B.2
REVISTA Marítima brasileira r
do século XIX.
2.Ü.ÍZ
1° CONGRESSO CULTURAL BRASILEIRO 1103
de um observatório, dotado e
de egrégios observadores poderosos
instrumentos, uma infinidade •
de elementos se encadeia e sucede,
* * . .
originais.
astronômicas.
a Nicolau Copérnico".
"cujo
Depois de Copérnico, se elevou à concepção dos
gênio
gório XIII.
das órbitas".
des Peuples.
Descobre-se
grande número de nebulosas, resolúveis e irresolúveis.
Assim, a agulha
giroscópica substituiu a bússola
determinação da latitude.
Use harmônica).
Catálogo de de estréias
pares para
de Zinger.
O moderno da hora.
problema
Determinação da latitude.
suposta rígida.
Determinação da latitude.
horário.
tos astronômicos. , .
Determinações do azimutc altu-
por
ras iguais de duas estrelas.
'iompleta
Manuel Pereira Reis Teoria dos cometas.
* *
"
Um dos primeiros que se ocuparam de Astronomia no Observatório do Rio
substituído pelo eminente Emmanuel Liais, francês, sob cuja direção o Obser-
tabeleeimentos congêneres.
Comça a publicação dos Anais com os resultados dos trabalhos bem como
ü Europa. c i
1° .'CONGRESSO CULTURAL BRASILEIRO 1111
de aprendizagem.
Geodésia e Meteorologia.
publicados de ambos.
A êle deve-se a descoberta do grande cometa que traz seu nome e cuja
buscar melhoras para sua saúde, gravemente alterada pelo desempenho de uma
serviço da hora e que com justiça deveria receber seu nome, se êle num admirá-
novo pavilhão com o nome do Dr. Luiz Cruls, homenagem também por todos
necessário.
Observatório.
O Dr. Nuno Duarte fez seus estudos iniciais em Gand, vindo depois para
o Rio de Janeiro, onde tirou o curso de engenharia civil Escola Politécnica.
pela
Io CONGRESSO CULTURAL BRASILEIRO 1113
¦cialmente encarregados.
Por ocasião da reforma da Repartição, em 1909, foi convidado pelo Dr. Morize
posições geográficas.
REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
'Rodrigues
- ¦ D.r./Mário Dfí —
Souza Engenheiro civi!. Entrou o
para
observatório por ocasião da reforma de 1909,, como assistente da secção de
Astronomia e Geodésia. Desempenhou diversas comissões, entre as a do
quais
levantamento magnético do Estado do Rio de Janeiro c de fiscalização das
obras de construção do novo Observatório no morro de S. Na
Januário.
Observatório, exerceu por algum tempo a chefia do serviço da hora.
E por tudo isso, ainda hoje, sentem seus antigos subordinados, seus nume-
Dídio Costa.
•**m*B*_f___Bkmm**
____*(_^—
—_rí ' IW
i-f i r' ¦ J
¦'l--««_i_SH ^¦i>?
_H__________Í^V-K________Í
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v.^^». <.*¦;.':.' ____^^__!_!__lS_$r
¦¦'*,*-)**h_'^»b..
R.M.B. 3
08 CENTENÁRIOS PORTUGUESES
E A MARINHA DE GUERRA DO BRASIL
"ATenhuma
demonstração de apreço à Nação portuguesa, por ocasião
dos seus centenários de 1940 — dis S. Excia. — pareceu mais
expressiva à Marinha de Guerra do Brasil do que a oferta,
que ela fas à gloriosa Marinha de Portugal, do grande símbolo
e herói, valoroso traço de enorme significação entre as almas
luisitanas c brasileiras".
1120 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
lhamos de pertencer.
da Marinha".
Portugal".
DO BRASIL
"Senhor
Embaixador Nobre de Melo.
do Brasil.
brasileira.
nia predestinada.
tini Afonso...
inexprimível felicidade.
"ENTRE
O ACONTECIMENTO DE OURIQUE E O DA
Ouro de Portugal"...
o mundo"...
gações e conquistas".
OS CENTENÁRIOS PORTUGUESES E A MARINHA DE GUERRA DO BRASIL 1125
A. GUILHEM".
"É
PENOSO ESTAR AGORA EM GUERRA A CIVILIZAÇÃO
r
!
Marinheiro e escritor dos mais ilustres e vigorosos do moderno
de Sagres.
gloriosa.
o Brasil.
de Sintra, Diniz Dias, Eanes da Grã, Álvaro Gil, Diogo Gomes, Pedro
1128 l-JÍVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
DIDIO COSTA
"ALMIRANTE
A PARTIDA DO SALDANHA", RUMO A
LISBOA
'•
•
As visitas de despedidas
¦., i
¦
j *
v.
•E
11 DE [H
JUNHO )E
DE 1940
solenidades:
"AS
SOLENES COMEMORAÇÕES DO 75.» ANIVERSÁRIO
"Minas
Falando no almoço realizado a bordo do Gerais", o chefe do Governo
"Marchamos
disse, a certa altura do seu discurso: para um di-
futuro
verso de quanto conhecíamos em matéria de organização econômica, social
popular.
A ORDEM DO DIA
"A
Marinha Brasileira mais uma vez comemora a data em que
um grande feito darmas, mostrou evidentemente sua razão de existir.
CHüELO.
muita coisa se fará e dia virá em que o Brasil viva tranqüilo, sempre
HOMENAGEM DO CHILE
"
Não há nada mais grandioso que o culto prestado aos que
com suas façanhas e glórias, conquistaram a simbólica coroa de
NA ESCOLA NAVAL
A REVISTA NAVAL
Heitor Varady.
" Novo,
Ainda em fase das primeiras realizações do Estado
pátria.
batalha de 1865.
discurso:
"A
significação do Onze de Junho é bem maior que a de uma
nunca foi mais viva do que nos dias atuais. Estou certo de que
pela vida.
"Juventude
Brasileira". O Centro de Preparação de Oficiais
da Reserva vos saúda e com a devida permissão de S.Excia. o
Senhor Ministro da Guerra, General Eurico Gaspar Dutra
— satisfazendo as aspirações
promete patrióticas dos seus chefes
— acolher em suas fileiras, de braços abertos aqueles de vós que
quiserem, dignamente, figurar entre os se orgulham de
que pro-
'"Pertencemos
clamar: ao Exército nacional".
tado ao outro.
AS COMEMORAÇÕES NA PREFEITURA
ricamente "Greenhalgh",
álbum encadernado, contendo o de
poema
autoria do Dr. Lacerda Coutinho.
policiamento.
de baile".
A BATALHA DE RIACHUELO
inimiga, afim de dominar as águas do rio Paraguai por onde se devia fazer
porados à Esquadra Brasileira, oito navios dos quais dois monitores, Pamaíba
Caravelas e Camaquã.
"
Mais seis destroyers" serão construidos nos nossos arsenais para subs-
"
tituir os destroyers" que foram requisitados pela Inglaterra ao romper da
MARCÍLIO DIAS
"
Palestra realizada na Casa do Mari-
que todos devemos aos heróis e aos mártires, àqueles que ofereceram à pátria,
na defesa do seu território, na salvaguarda da sua soberania ou na desafronta
de seus brios ofendidos, o sacrifício maior que um ser humano pode oferecer
— o sacrifício da vida!
própria
território cortado por sem número de rios navegáveis, precisamos, sem dúvida,
"
Aqui na Casa do Marinheirocomo parte do programa de comemo-
rações deste dia, estamos agora reunidos sob a orientação e sob a presidência
do seu ilustre Diretor, Comandante Braz da Franca Veloso, para evocar,
ordinário tão bem documentado e tão completo nas suas asserções, afirma
"Efemérides
erradamente nas Brasileiras", ter ocorrido no dia 11 a morte
do bravo marujo.
Sabemos que o retrato tão nosso conhecido de Marcílio Dias, que admi-
Marcílio Dias.
sido berço.
Vê-se por tudo isso, como afirmei, quanto era pouco conhecida em seus
da Parnaíba.
dizes Marinheiros.
" É raríssimo
Fato interessante, como rtota Alcides Bezerra: aparecer
firma de marinheiro em livros de bordo; mas tendo acontecido ligeiro engano
num fornecimento de fardamento feito a Marcílio Dias, a bordo da fragata
Constituição, foi êle chamado a subscrever a retificação. Graças a isso, pode-
mos hoje admirar o fac-simile de sua assinatura que se vê no folheto em
apreço e também em cartão postal, distribuído pelo Arquivo Nacional.
A 11 de Maio de 1862 foi Marcílio promovido a imperial marinheiro de
segunda classe, ganhando 10$000 por mês, e a 14 de Janeiro de 1863 é matri-
culado na Escola Prática de Artilharia. A 19 de Dezembro presta exame
final do respectivo curso obtendo aprovação plena. É classificado artilheiro
e recolhido ao Quartel Central dos Imperiais Marinheiros.
A 29 de Dezembro de 1863 embarca, afinal, na Parnaiba. Em Janeiro de
1864 faz a sua quarta viagem a Montevidéu. O navio, de volta, toca no Rio
Grande, retorna depois às águas platinas. Nuvens escuras toldam a pureza
do céu, para as bandas do Sul. Delineam-se os primórdios da Cam-
panha Oriental.
O Almirante Tamandaré assume o comando das forças navais brasileiras
em águas do Prata. Diante de Montevidéu alinham-se as canhoneiras Par-
naíba, Belmonte, Mearim, Araguarí, Avaí e Jcquitinhonha, o vapor Recife, a
fragata Amazonas.
Pela ordem do dia de 26 de Julho de 1864, do Corpo de Imperiais Mari-
nheiros, Marcílio Dias foi promovido à primeira classe.
Era tempo. A glória espreitava-o, pronta a arrebatá-lo do convés da
Parnaiba para a galeria dos heróis!
As reclamações brasileiras não são aceitas pelo governo de Montevidéu.
Fracassa a missão conciliadora chefiada pelo Conselheiro Saraiva. Nossos
tratados são queimados pelos " blancos" em praça pública. Nossa Bandeira
é desacatada nas ruas da capital uruguaia.
Começam, inevitavelmente, as represálias. Dentro em pouco é a guerra.
O Brasil reconhece a beligerância e dá mão forte ao chefe dos " colorados"
nossos amigos, General Venâncio Flores.
Paisandú é a grande cidadela dos " blancos"', considerada inexpugnável.
Comanda-a Leandro Gomez, inimigo acérrimo dos " colorados", inimigo acér-
rimo dos brasileiros.
Em torno de Paisandú o cerco se vai fechando. Salto é dominada. E a
6 de Dezembro o ataque é iniciado. Entre as nossas forças de terra está um
contingente de marinha composto de 100 fuzileiros navais e 100 imperiais ma-
rinheiros. Entre os marinheiros está Marcílio Dias que, então, em terra,
recebe o seu batismo de fogo. O combate começa pela manhã, com valentia
e ardor. No correr do dia o Almirante Tamandaré envia um reforço de mais
100 marinheiros. Os canhões de bordo auxiliam a investida. Os atacantes
progridem. Chegam mesmo às primeiras casas. Mas o terreno é ganho palmo
a palmo com um sacrifício terrível de vidas. As munições escasseiam. Às
quinze horas cessa praticamente o combate. As posições são conservadas, mas,
à noite, os nossos recuam para a linha anterior do cerco.
11 DE JUNHO DE 1940 1149
R.M. B.4
1150 revista marítima brasileira
Lutando, com valentia e bravura, caem Pedro Afonso, Andrade Maia, outros
muitos. Marcílio Dias está na primeira fila.
"
A parte oficial diz assim: O imperial marinheiro de classe
primeira
Marcílio Dias, que tanto se distinguira nos ataques de Paisandú, imortalizou-se
ainda nesse dia. (Refere-se ao dia 11 de Junho). Chefe do rodízio raiado,
abandonou-o somente quando fomos
abordados, para sustentar, braço a braço,
".
a luta de sabre com quatro paraguaios
"Marcílio
(*) Edgard Fontoura — Dias".
TRATAMENTO DA AGUA DE
da escória dura.
Io Tipo — Águas de de
fonte ou poços.
em terrenos pantanosos.
altamente corrosivas.
com os metais.
ou permanente.
1) Incrustações de sulfatos
na caldeira:
TABELA — I
, _
NTJMERO] NOME DA SUBSTANCIA FORMULA GRAOS POR GALAO
QUIMICA|
J
-
| Carbonato de magnesio . MgCO3 7.4
I
Hidroxido de magnesio . Mg (OH)2 0.84
. !
j Nitrato de calcio Ca (NO3)2 84,840.0
j
I
1 Cloreto de magnesio .... Mg CI2 37,870.0
I
j Sulfato de magnesio ... Mg SO4 23,310.0
,
| Nitrato de magnesio ... Mg 50,890.0
j (NO3)"
temperatura.
alimentação, etc.
1156 revista marítima brasileira
escórias moles.
respectivo sal.
se nas superfícies de
cálcio que na solução precipite
permanece
ocasionada sulfato.
pelo
2) Incrustações de silicatos
ha incrustações espessas de
experiências têm mostrado que quando
1158 revista marItima brasileira
pelos distiladores.
podem ser aplicados por muitos métodos. Êles podem ser adquiridos
deiras marítimas.
porcionalmente.
"briquettes"
Os ser manuseados com rapidez e o tanque
podem
de reagentes carregado com e assim a uso,
presteza quantidade para
facilmente fiscalizada. Podemos classificar os navios em três divi-
nato e taninos.
de sua análise.
continham 100 —-
foram determinados em soluções que gramas
por litro.
cias de laboratório.
1156 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
PRE-AQUECEDORES — ECONOMIZADORES
E CALDEIRAS (a-b)
galões d'água.
tanato de ferro.
de contínuas extrações.
Tradução de
Guilherme da Motta
''' 1<3Q4i~)
QUIRINO DA FONSECA
— do futuro — cometido
moços glórias marujas a empreza de escrever
fundar e dirigir um — um
da Fonseca se aprazia em jornal jornal-
grande e forte a sua raça. Mas o mar navegado com ciência e cri-
tuda. Não se arreda dos arsenais, dos museus, dos arquivos, das
citadas.
1174 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
da época".
neira dos Jal, dos Fournier, dos Le Roy, dos Navarrete e dos Cecil
e destes tempos.
autoridade.
o almejado seguimento.
conhecido.
teiras do Brasil.
mento".
lograra.
assuntos do mar.
S. de S.
O ATOL DAS ROCAS
"Ilha
Como prevemos a sua futura denominação:
precursores,
cie Rocas", augurando também, quem sabe ? a sua habitabilidade ?
ção meteorológica ?
anel quasi circular, com uma abertura que comunica o mar com a
lagoa interior.
dos recifes.
R. M. B. 5
1182 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
tros de sondareza.
4.000 metros.
abertura e vai dar num alagado onde as águas são sempre calmas e
ilha do Farol uma esfera armilar fixada numa haste de 2 metros de al-
tura, aproximadamente.
ter cuidado com uma pedra que fica próximo e a oeste, e que por vezes
descobre.
Também com bom tempo pode-se entrar pela barreta de nor-
deste e, se for preamar, chegar a encalhar na parte leste da ilha do
Farol por dentro da lagoa; si a maré estiver baixa, poder-se-á ir até
encalhar em qualquer lugar do espraiado da lagoa interior. Os reci-
fes de coral são perfeitamente vistos através da água clara.
É de boa previdência para quem desembarcar, levar água doce
na embarcação, porque o vento constante e o calor equatorial pró-
prios das Rocas, provocam uma grande e inexplicável sede.
HISTÓRIA
Os dados históricos do descobrimento das ilhas oceânicas brasi-
leiras de Fernando Noronha, Trindade e Rochedos de São Pedro e
São Paulo, são satisfotòriamente conhecidos.
Quasi nada consta, porém, a respeito das Rocas.
Parece terem passado despercebidas pelos nautas portugueses,
hespanhóis e ingleses, que começaram a cruzar os mares do mundo
depois de 1492.
Américo Vespucci na carta escrita em 1503 a Lourenço de Me-
dici, chama a atenção para uma ilha que abordou nessa sua terceira
viagem ao Brasil.
Naturalmente refere-se a Fernando de Noronha.
No livro de posse da Secretaria do Presídio de Fernando de No-
ronha, ha indicação de que a ilha foi descoberta a 3 de Junho de 1503
por Fernam de Loronha que lhe deu o nome de Sam Joan.
Os Penedos de São Pedro e São Paulo foram descobertos em
1511, por ter se perdido aí o nau "São Pedro" sob o comando de
Jorge de Brito, que os encontrou à noite pela proa. Os outros navios
da esquadra que lhe vinham na esteira conseguiram se desviar e se
salvar. Em recordação deste fato, os navegantes deram e conservam
o nome do navio aos rochedos.
Serviam também os Penedos, depois de descobertos, de ponto de
reconhecimento e passagem para os navegantes que atravessavam o
Atlântico e se dirigiam ao Brasil.
A ilha da Trindade, primitivamente chamada de Ascenção, se-
gundo Capistrano de Abreu, foi descoberta em 18 de Maio de 1502
por Estevão da Gama, companheiro de Vasco da Gama na segunda
expedição às Índias.
Outros contam ter sido a ilha descoberta por João da Nova que
lhe deu o nome de Ascenção, em 1501.
Simão Ferreira Pais, guarda dos livros da casa da Índia (164-4)
informa que Tristão da Cunha, que partira de Lisboa a 6 de Março
.
"na
de 1506, travessia do Brasil o Cabo de Boa Esperança des-
para
cobriu as ilhas a que ora chamam de seu nome".
"Desastres
Sôbre Rocas o Almirante Dario Paes Leme nos Ma-
nome ignorado, sob o comando de Gonçalo Coelho, que por êste mo-
tivo as descobriu.
A não ser êste fato não se encontram mais referências sôbre elas
de então.
desastres.
Fernando de Noronha.
embarcar víveres.
1186 JíEVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
"Nessa
situação (relatou o capitão) fui cima das rochas,
para
com a tripulação, em número de 19 inclusive os
pessoas, passageiros;
ao amanhecer o dia viu-se a lancha, muitas sacas de algodão, destro-
naufragados nas
Rocas
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rol atual).
Captain Swanson.
fes e naufragou. Somente seis homens dos vinte e dois que formavam
dor dessa casinha havia quatro tanques de ferro dos dois esta-
quais
vam vasios, um pelo meio e outro completamente cheio de boa água,
denuncie antes".
da Marinha de 1883.
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O ATOIy DAS ROCAS 1189
referidos.
"Air
Em 1934 a Companhia de Aviação France" infor-
pediu
mações sobre as Rocas para verificar a possibilidade da instalação lá
VENTOS
fria do norte, por exemplo, que vem com velocidade linear me-
polo
nor a da atmosfera na zona equatorial, é desviada mais oeste,
que para
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naufragados nas
Rocas
*-
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O ATOI, DAS ROCAS 1191
vir de sueste.
parece
rio sul.
deste do vulcão.
CORRENTES MARÍTIMAS
líquida.
"no
Na sua Physícal Gcograpliy of the Sea, Maury diz que
seu movimento as águas polares tendem para o equador e para oeste,
"a
as águas equatoriais para os polos e para leste" e que Gulf Stream
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de então.
por hora e mais ao largo, de 0,8 a 1,5 milhas hora da direção SSE.
por
1194 REVISTA marítima brasileira
reboque.
Não sofreram êles fome nem falta dágua que havia em boa quan-
tidade a bordo, mas as angústias e as incertezas que sentiram muito
água uma garrafa lacrada em cujo interior fôra posta uma papeleta
com indicação do nome do navio, hora e informações sobre
posição,
a maneira de proceder logo que a encontrassem, isto é, dar conheci-
CORAL
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1198 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIBA
"pontes
O mesmo se com o solida", coral hemisférico e
passa
sólido.
tituição espessa.
fundos pelágicos.
a — cenosarco
vés do cenosarco.
Teoria de Darwin
4.coo
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CV» 115-^ gj
K ¦ f. /
/
BRAjsJu /
O ATOL DAS ROCAS 1201
gem na baixamar e a lagoa interior cada vez se torna mais sêca, não
a pique para a parte externa; os recifes mais altos e mais largos estão
história da terra.
danças de clima.
na Noruega, silurianos.
crescimento.
b) bastante salina
favorável a 15 metros.
ATOL
variadass.
aceitáveis.
pretender que tudo se tenha passado como eu digo, mas eu afirmo que
tudo eu digo é se passar".
que possível
Afirma êle ter observado isto nas ilhas Fidgi e Seurat em Tahiti.
HIDROGRAFIA
ponta de Sueste. Este baixo médio hum piloto com huma sondaresa,
18 braças, de coral.
1852
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Rochcr Koir.
"
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Observations
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\
O AT OI# DAS ROCAS 1207
de sondareza.
braças até que o baixío demorou ao SE, onde não encontrou fundo
com 70 braças.
fes um banco.
1208 revista marítima brasileira
Não faz referências aos plantados pelo Lt. Lee 110 ano anterior,
Recomendava êle, por fim, muita atenção com o fundo nas vi-
zinhanças das Rocas.
Afirma não ter visto nenhum sinal dos coqueiros plantados pelo
Commander Parish do H. M. S. Sharpshooter.
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Oliveira" em 1934
O ATOL DAS ROCAS 1209
baixamar.
tocas; nos outros quadrantes são como já ficou dito, mais alterosas
bacia já citada é pelo N, o que se pode fazer com tempo muito bo-
nançoso, e mesmo assim o mar fica bastante grosso. Neste lugar en-
a Fernando.
1212 RÊVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
47'
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ROCAS
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fMPRtZN-SA
O ATOL DAS ROCAS 1213
de uma Comissão".
R. M. B. 6
1214 revista marítima brasileira
foi uma carta das Rocas dando Vital de Oliveira como autor.
publicada
"
JBafflSfait i «Ti lin i .,J*m*WkWs\
O farol novo
mr-'* ¦
;-
O ATOI* DAS ROCAS 1215
topogràf icamente
Perdurou êste erro nas dimensões do atol das Rocas até 1934,
da ilha do Farol.
ela com o fato material e palpável do baixo das Rocas; e não só pela
circunstância de achar-se o recife acima do nível da baixamar, limite
—
Mr. Lartigue 1825 3° 55' 07" S —33° 46' 03"W
Purdy Directory — 1845 55' 00" 29' 45"5
Bowdwitch Navigation — 1849.... 52' 00" 09' 45"5
Bowdwitch Navigation — 1852.... 55' 00" 09'45"5
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PENEDOS de
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SÃO PAULO
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De Inglez de 1921
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37 P
INFORMAÇÕES
INF ORMAC0ES SOBRE AMAR £
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Lega
Legar E>l Id
meteorologia
A barométrica média é de
pressão 759 milímetros.
porém, medonha.
1218 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
MARÉS
TRANSPARÊNCIA ÓTICA
DA ÁGUA DO MAR
FLORA
idiSSS^WMtt
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s-
F t
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*
AVES
Desde 1852, quando esteve nas Rocas o Lt. Lee, sabia-se da exis-
tência lá de número de aves, cujos ovos o Lee consi-
grande próprio
derava bons. Contudo, dizia êle não ter encontrado devido, com
guano,
certeza, às constantes chuvas não o deixava ficar acumulado.
que
"para-
Dessas aves existem nas Rocas três espécies: o mumbêbo,
sula dactylatra", com o muito mais fraco, de
parecido ganso, porém
côr branca ou escura e não se afasta muito das ilhas; a
que gaivota,
"onichoprion
fuscatus", toda escura ou branca com asas pretas e que
constitue "anous
a espécie predominante, e fim a viuva, atolidos",
por
pequena ave escura e de aparência simpática.
PEIXES, MOLUSCOS
E CRUSTÁCEOS
que, devido à limpidez das águas e à alvura das areias do fundo, so-
bresaem grandemente.
para o mar, arrastando-se nos recifes, com bastante calma e dando re-
"corrico",
Os escaleres e lanchas o
pescavam muito de como cha-
"corrida",
mam no norte, ou de
que consiste em rebocaar pela pôpa
da embarcação a linha com a isca, assim em movimento é
que pronta-
mente apanhada.
Os peixes nas Rocas
•
1
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'
Resultado de uma pescaria
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RÉPTEIS
Não são encontrados répteis nas Rocas, a não ser da classe dos
sumidores delas.
FARÓIS
Fresnel, da luz de rotação, dos sinos, dos apitos, das sereias e dos
diáfones.
do mundo.
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No entretanto ainda o de segurança
prevalece princípio que
só pode ser encontrada na certeza" e a atenção de um ente humano,
como a de um faroleiro, não ser desprezada, sem ela não
pode pois
se pode ter confiança e absoluta de as luzes estão
plena que perene-
mente acesas e em boas condições.
principal.
sistências absolutas.
quasi
de Janeiro de 1883.
toneladas de pedra, 200 de areia e 700 bar ricas de cimento. Êste ma-
terial parece não ter sido todo desembarcado nem fornecido, por não
estado.
Em 1892 foi feita uma encomenda à casa Barbier Eenard & Tu-
renne, de Paris, de um farol de 3a ordem as Rocas, tendo êste
para
chegado no ano seguinte, ficando depositado na Escola de Aprendi-
zes-Marinheiros de Pernambuco. Em 1902, com o crédito de 1:760$,
concedido Aviso n. 952, de 5 de foi reencaixotado todo
pelo Julho,
o material do farol, devido ao mau estado do madeiramento, muito
atacado cupim.
pelo
pessoal e material.
"Construído
em 20/8/935 pela guarnição do N. F. Vital de
FAROLEIROS
rante cêrca de oito anos, sofreu os horrores da falta d'água, com três
abastecimento.
por êles chamado à atenção pelos sinais de socorro feitos com as ban-
OBRAS CONSULTADAS
J. A. Alves Nogueira.
1228 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
— F. Itnray — 1884.
The seamerís to the Atlantic Ocean J.
guide
— Findlay — 1899.
South Atlantic Ocean
Geologia — Branner.
e 1936.
Museu Nacional.
CAPITÃO-TENENTE
dante Dídio Costa, Chefe da 4* Divisão do Estado Maior da Armada, sob cuja
pelo estímulo e atenção com que sempre nos distinguiu quando da elaboração
O.A.A.R.
GST1D! COifllTlVO EUR OS MSB
djis mm hub no um
MGEHTIM S m
(Continuação) (*)
CHILE
3." ANO
ANALÍTICA
ÁLGEBRA SUPERIOR.
Projecções.
Coordenadas; o ponto.
Funções: sua representação.
Linha recta.
Círculo.
Coordenadas polares.
Transformação de coordenadas.
"Elementos
Livro texto: de Geometria Analítica" por G. M. Bruno.
TRIGONOMETRIA PLANA.
problemas.
Problemas das bissectrizes dos círculos inscritos, circunscritos e ex-inscri-
tos, das transversais médias e alturas em função dos elementos do
principais
triângulo. Expressar os diferentes elementos de um triângulo em função
dos ângulos e do raio do círculo circunscrito. Problemas sobre aplicação da
Geometria plana e do espaço.
TRIGONOMETRIA ESFÉRICA.
MECÂNICA
analítico).
de Attwood.
Talhas. Cábreas. Obter a relação entre pêso e esforço quando ha uma série
de leituras.
"Elementos
Livros texto: de Mecânica" por J. M. Jamieson e
"Examples
Problemas: irt Applied Mechanics".
seguinte: í
— Triângulo de forças.
— Polígono de forças.
— Forças concurrentes.
— Forças paralelas.
— Plano inclinado.
— Torno.
— Talhas.
— Polia móvel.
— Pêndulo.
10 — Cálculo de gravidade.
11 — Máquina de Atwood.
12 — Balística elementar.
13 — Queda d'água.
FÍSICA
gases sôbre as paredes dos vasos que os contêm. Atmosfera e pressão atmos-
Limites dos sons perceptíveis. Comprimento de onda dos sons no ar. Instru-
programa.
"Física
Livro texto: experimental" por Ziegler e Gostling.
"Problemas
Exercícios: de Física" por Mahler.
QUÍMICA
1 — A inorgânica e a orgânica.
química química
— Magnésio.
gramas:
NÁUTICA
— Embarcações miúdas.
IX — Âncoras e amarras.
— Fundear.
DESENHO
peças simples.
OFICINAS
AJUSTADOR
Mudar a secção circular de uma peça de ferro para quadrada usando como
ferramentas o martelo, cinzel e buril.
"Plano
No relativo ao de Estudos" na Escola Naval do
quadro
Sinais usados.
( Continha)
RENATO BAYARDINO
REVISTA DE REVISTAS
rania da Groenlândia.
submarinos.
secreto.
em estudos mas que não foi tomada nenhuma decisão que pudesse
que nenhuma alteração foi prevista nos planos dos novos encouraçados
DEZEMBRO DE 1939
os aliados e o Reich:
Francesa . 12 56.106
Polonesa . 1 14.294
Belga 9.350
Dinamarquesa .. 22.333
Holandesa 39.243
Estoniana 396
Finlandesa 11.919
Grega 42.686
Italiana 9.339
Japonesa 11.930
Liluana 1.566
Panamense 757
Russa 963
Sueca 19 34.629
Iugoslava 6.371
229 882.081
resolver.
1244 REVISTA marítima brasileira
"Colombo
O do espaço", como êsse cientista é apelidado, espera
os peixes luminosos.
regular a velocidade.
o balão à superfície.
ou de subida.
atingir.
"Num — —
espaço, escolhido para ensaio diz êle contei 46 luzes,
I R. M. B. 7
1246 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
maiores profundidades.
foram tocadas.
do Brasil 17-3-40).
(Jornal
res ligeiros, muito menos armados, tenha ser atacado por êles
podido
frotas ?
mento, a e a velocidade.
proteção
1248 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
nem mesmo os de 152 mm. Por outro lado esses navios não são
PROBLEMAS DE PESCA
fábricas de farinha;
NO ANTARCTICO
PAQUETES
serviço seja apenas de 24 nós. Elas farão viagens de ida e volta entre
c:e 45.000 tons. seria tido como louco". Podemos estar certos de que
caso do Graf von Spce demonstrou que um navio com duas torres
temos de diminuí-las".
precisamente precisão
deada, que tivesse sido apanhada por uma paravana comum. (London
Times).
principais.
MESES
N. T. N. T. N. T. N. T.
I
Totais .... 129 I 568.493 22 | 92.346 83 231.985 235 892.824
,11
1256 REVISTA marítima brasileira
MESES
N. T. N. T. N. T. N. T.
MESES
N. T. N. T. N. T. N. T.
MESES
N. T. N. T. N. T. N. T.
|
"
iI
Setembro i
Outubro 5.051 1
.... 23.028 4 23.0s8
Novembro
Dezembro .... 44.332 1 9.389 8 53.721
I
Janeiro —
Recapitulação
MESES
N. T. N. T. N. T. N. T.
nenhuma diminuição.
ataque ao tráfego?
tes de 1917.
MARINHA ESPANHOLA
MARINHA DA BÉLGICA
NEUTRALIDADE CHILENA
R.M.B. 8
1262 revista marítima brasileira
zembro 1939).
Alemanha schnellboote.
zado pela alta velocidade, foi tal durante a Grande Guerra, que quasi
todas as nações tiveram a atenção voltada êle desde o fim das
para
hostilidades. todas as Marinhas adotaram um tipo de 20 tone-
Quasi
mente limitado. Sua única arma era um torpedo de 457 mm., pe-
seguinte:
Kgs. %
arredondada "redan"
agüentariam melhor o mar do as a e fundo
que
chato; essa afirmação, entretanto, outros especia-
é contrariada por
listas no assunto. A partir de 1930 teriam seguido um outro método
A é de 12 O raio milhas.
guarnição pessoas. de ação seria de 1.680
contra-torpedeiro do
foi facilmente distanciado. O autor projeto, que
lhas navais.
Unidos.
Jornal, 23-4-40).
(O
— —
estão sendo terminadas. O último dêsses navios o Fournier
— —
já havia entregue um varredor da mesma classe o Parker
atualmente em serviço.
"GENERAL
NAVIO-ESCOLA BAQUEDANO"
o Chile.
quanto, porém, a nossa fragata tem sido alvo de muitos projetos que
MARINHA DA IRLANDA
núcleo do a
O do Eire vem de recrutar o pessoal para
governo
sua o a acei-
nova Marinha; terminou em 9 de Dezembro prazo para
tação de candidatos.
escolta tiazv-
Já se acham em serviço ativo dois navios (antigos
Marchande).
HOLANDA
zaclores de batalha de
entre 50.000.000 e 60.000.000 guilders
Hachiro "Japão
Arita de o acentuar sua ausência de ambi-
que quer
çoes territoriais", nas zonas em encontram as índias Orientais
que se
Holandesas, mas deseja oferecer vantagens econômicas. York
(New
Herald, Tribune).
A SOBERANIA DA GROENLÂNDIA
Washington, 2 — O boletim
(H.) semanal da Forcign Office
americana.
lândia.
marquês.
A. R.
Aviões
&
^UBMARINOy
A — Navio-tender de submarinos
aviação e surpresa naval
— acreos — A sub-
passado A questão dos bombardeios fôrça
— de aviação — Várias.
marina russa Código internacional
OS AVIÕES E A GUERRA
"O
do-nos do trabalho dever das elites na defesa nacional", tradução
do Chile.
"A
Após haver discorrido sôbre lição do Passado" especialmente
"Não
a da última diz o A.: tendo sabido desde o tempo de paz,
guerra
"em na terra, nem no mar, adotar suas disposições táticas e suas
para se adaptarem.
R. M. B. 9
1278 Ajvista marítima brasileira
dos adversários.
e material, ao adversário.
"O
fato novo é o aparecimento do avião e sua na
participação
Com a conquista 'do espaço, homem
guerra. o modificará o caráter
contínua.
gases, porém estes elementos não eram bem conhecidos e não haviam
do superior a todos os
qualquer território, ataques de envergadura
ataques até
possíveis agora imaginados.
"São
as técnicas das armas fixam os caracteres
propriedades que
das Contudo, o sua última
guerras. avião inda não disse palavra.
Uia virá em ao céu
que êle ha-de se levantar
perpendicularmente
como um terreno
pássaro e pousará em terra sobre um qualquer,
libertando-se assim dos campos de aterragem.
nós.
carregavam e canhões. Do U. C. M3
minas, tubos lança-torpedos
teção as bombas de
para profundidade.
antes do armistício.
DEFENDENDO OS BOMBARDEADORES
se defenderem.
1282 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
da defesa.
só aparêlho inimigo.
é completamente absurdo...
AVIÕES E SUBMARINOS
1283
construtores do mundo.
OS SUBMARINOS E A GUERRA
saída e de regresso à sua base, de três mil milhas cada uma, teremos
dispusesse de aviões.
NAVIO-TÊNDER DE SUBMARINOS
mento "acepipes"
suas dietas têm mais os cardápios usuais das
que
de Nova York.
"Uma
das mais difíceis tarefas da defesa anti-aérea é de
prote-
"Por
isto temos calculado que ajustando-nos ao marco dos pre-
dar uma notícia mais 011 menos bordada de comentários (pelo que
remos a êste ponto mais adiante; mas sem querer negar valor aos
ção altamente valiosa a êste mesmo fim foi conseguida pelo aperfei-
Muitas vezes foi dito e repetido que não ha uma nova arma
por hora".
"O
está indagando o aconteceu aos esperados ataques
público que
aéreas.
"Paz
A essa sucedeu a outra fase da Ofensiva". Agora nós
Inglaterra.
politicamente falando?
Stalin. um firmemente na
Joe Com tendo agora pé plantado
Joe
fronteira os Escandinavos, êle se
alemã e a outra orla contra países
militar.
motivos e ha de insucesso em
por políticos, por que possibilidade
submarina.
guerra chino-japonesa.
muito menores.
guerra aérea.
C. F. X.
RESPIGA
"
Meus prezados companheiros de 1900.
tidura que me conferiram, de falar hoje nesta reunião à nossa grande turma.
d;scurso não merecem o nome, tinha eu como escopo cômpor uma alocução
amena, recheiada de anedota dos nossos tempos de escola, uma digressão com
meu espírito, de tal modo que, vocês notarão nestas palavras uma tonalidade
sombria, ao invés da alacridade que tanto procurei. Vocês teriam sido bem
mais felizes escolhendo, para falar hoje, algum dos nossos companheiros que
sabem ter um conceito chistoso para tudo, um gracejo vivaz pronto a irromper
a todo propósito. Teria sido melhor para vocês, que agora se deleitariam
ruma audição facêta, e para mim que não me mortificaria no esforço baldado
palavrear insosso que estão ouvindo, palpita uma grande, uma imensa expres-
são de sentimento afetuoso e, ao menos por êsse predicado mereço, estou certo,
ficência de sua realidade, onde tudo é grande, até o infortúnio. Lar fabuloso
das selvas e das águas, e dêsse minúsculo Uirapuru, milagre real de sua fauna,
clarim alado que, cm cantando, faz calarem-se todas as outras aves e que,
Dêsse Pará, cheio das lendas de seu irmão maior, porisso que é Amazônia
morre um general brasileiro!" Êle tombou para sempre, mas passámos, mas
vencemos...
x:as, terra do imortal Gonçalves Dias, o mais brasileiro dos nossos poetas, o
burilador dessa joia que é Y-Juca-Pirama; de Coelho Netto, rei pela riqueza
"Aleluias",
e colorido do estilo; de Raimundo Correia, o mavioso cantor das
!jy svaram...
"árvore
a
terra da da carnaúba,
Do Rio Grande do Norte, potiguar
"Horto
vida" de Humboldt, terra da Auta de Souza, que em seu palpita
"Conselhos
religiosa; de Nízia Floresta, em a
explêndida de emoção que
terra dêsse varonil Vidal de Negreiros, que se cobriu de glória nos Guara-
rapes, contra os bátavos que sonhavam uma grande Holanda Antárctica; terra
doeiro abre ao sol ardente do trópico a alvura de seus capulhos de neve; onde
verbo inflamado clamou sem cessar pela abolição da escravatura; dêsse estra-
nhc. padre Roma que despiu a sotaina para vestir a toga e empunhar o arcabuz,
nacional; dêsse outro religioso, orador, poeta e escritor, Frei Caneca, revolu-
"
cionário de 1817 e de 1824, na Confederação do Equadorimolando-se à
causa da liberdade; terra dêsse Olegário Mariano, sagrado príncipe dos poetas
vivos, uma das legítimas últimas cigarras do Parnaso nacional; dêsse Bastos
Tigre, que nos faz sorrir por seu humorismo e nos emociona sua magnífica e
por
galharda resignação no entardecer da vida...
sua queda, o reboar das águas fragorosas da Paulo Afonso, potencial imenso
çoada, onde os filhos de Chan lograram viver seu sonho de liberdade nos
também alagoano, a qual mandou seus sete filhos para os campos do Paraguai
fachada de sua residência como para uma festa, a festa do patriotismo, para
depois, no santuário familiar, desabafar no pranto seu coração ferido...
espraiam sua poesia rústica até as cidades do litoral. Onde a praia da Ata-
laia, com seu imenso horizonte azul, .encanta os olhos, a êsse
prendendo-os
francês,
8lota Tobias Barreto, que tanto redigia cm alemão como em inglês ou
criador do alemanisrno na crítica, e, secundando von Ihering, aplicou o darvi-
nísmo ao direito; poeta, expoente do lirismo brasileiro, condoreiro, sua poesia
tinha arroubos geniais, como essa Partida dc voluntários, de uma gran-
deza épica.
cacau, o café c a
Dessa Baía, berço do Brasil-colônia, onde o fumo e o
enquanto no
mandioca avultam no esquema de nossa opulência econômica,
E, no sertão baiano as
planalto alinham-sc a riqueza mineral e a pecuária. o
a caatinga onde abundam
chapadas sucede-se o ondular dos tabuleiros,
Terra onde sobravam igrejas e onde
chique-chique, o joazeiro, a macambira.
acelerado
faltavam escolas e que, na hora que passa, desenvolve num ritmo
de saber jurídico,
a instrução do povo. Terra de Rui Barbosa, esse colosso
da força, pugnando pela
que fez estremecer em Haia o preconceito do direito
igualdade jurídica das nações; estilista inegualável, para quem o purismo
de
da linguagem era um dogma, o Direito um deus assentado no seu trono
terra desse outro colosso, Castro Alves, que fez de sua lira uma
justiça; "Navio Negreiro
clava contra a escravatura e que nos versos de fogo do "Cachoeira de
nos legou o anátema fulgurante que encheu uma época. Sua
Paulo Afonso" e a " Cabana do Pai Tomás", de Beecher Stowe, foram bem,
como disse Le Gentil, as duas obras com que a América concorreu para o
patrimônio da humanidade... Tão alto voou a poesia de Castro Alves, que
êle foi o fundador da escola comlorcira, de condor, o gigante alado dos
Andes... Terra de André Rebouças, esse dominador de abismos, sobre os
hoje
quais sua engenharia arrojada lançava viadutos atrevidos, que ainda
maravilham pela elegância e pela técnica. Terra dessa trindade feminina, Ana
Neri, Maria Quitéria e Paraguassú; a primeira, a precursora da Cruz Ver-
melha, em cuja fronte, mais que em nenhuma outra, assentaria a coroa^ de
louros cravejada de brilhantes, oferta do povo baiano, ao regressar de cinco
anos de campanha paraguaia, prêmio de um lustro de sacrifícios, de abnegação;
a segunda, figura ímpar de Jeanne D'Arc brasileira, alistando-se num regi-
mento de voluntários e batalhando pela independência nacional, só despindo
a farda quando o seu torrão natal ficou limpo das tropas lusitanas; a terceira,
" Caramurú", que na faus-
essa tupinambá esposa e companheira de luta do
tosa corte de França tanto impressionou por sua beleza e sua honestidade, e
cuja filha Madalena foi a primeira mulher brasileira que soube ler e escrever.
Terra bendita onde está jorrando o petróleo de Lobato, que concorrerá pre-
vital
ponderantemente para que nos libertemos da importação desse poduto
para a Civilização.
dável que restaura as forças; que tem o café e tem o gado e que, com toda
essa pujança, sente a ânsia do mar, por onde possa escoar os produtos mil de
sus lavoura rica, de sua indústria adiantada. Terra onde germinou a flôr
toi' Dumont com suas proezas aviatórias, empolgou Paris, que o sagrou
que,
" Carneiro,
Le Père de 1'aviation". Terra de Gomes o general heróico que
patogênico da enfermidade que tomou seu nome, aureolado pela fama na classe
médica mundial.
'"bandeira"
Dêsse Goiáz, filho da dêsse Bartolomeu Bueno, o Anlian-
"guapiaras"
yvéra, faminto das que guardavam em seu seio constelações
de ser o mais brasileiro dos nossos grandes rios; terra dêsse Xavier
glória
Curado, general e escritor, que tanto elevou por sua bravua o nome brasileiro
l.as águas do Prata; dessa Damiana da Cunha, filha de Caiapós, que pela
grandeza de hoje: em que nos lugares onde os Tamoios erguiam outrora suas
"bungalows"
tabas, elevam-se agora os da civilização; terra onde as hortên-
de um pensador, de Sil\a
primorosa e pelas idéias alevantadas, dignas grande
veemente, cujos
Jardim, republicano histórico, orador inflamado, propagandista
tudo queimava, c a quci.i
discursos eram verdadeiras torrentes de lava que
em erupção; de Miguel
o destino deu para sepulcro grandioso um vulcão plena
De Santa Catarina, terra magnífica, onde o progresso roda por uma rede
de estradas só superada pela de São Paulo; terra generosa onde milhares de
filhos da velha Europa encontraram o solo fértil que a pátria exausta já não
lhes podia dar, colonos que aos poucos vão resolvendo os quistos raciais, incor-
porando-se à comunhão nacional, e erguendo ali e acolá magníficos parques
industriais, colmeias de trabalho intenso. Terra de Anita Garibaldi, a heroína
que batalhou aqui pela nossa liberdade c, insatisfeita, acompanhou seu ídolo
à Itália, seguindo sua capa vermelha que expulsou os austríacos do Piemonte
c os Bourbons da Sicília; terra de Luiz Delfino, o sonetista primoroso,
romântico e parnasiano; de Virgilho Várzea, poeta e novelista inegualável na
pintura descritiva das cenas marítimas de seu torrão; de Vítor Meirelles, o
"
pincel incomparável da Primeira missa no Brasil", a " Passagem de Hu-
", "
maitá a Batalha de Guararapes ", o " Combate do Riachuelo " e outras telas
de valor, que em todas deixou a marca indelével de seu gênio; desse cintilante
RESPIGA 1309
Do "
Rio Grande do Sul, onde o hinterland" ácolhe, com suas cochilhas
cidade de Rio Grande, e êste na de São José do Norte, uma de cada lado do
de marinheiro...
R. M. B. 10
1310 REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
enorme, sem lutas outras que as de seu talento na defeza dos títulos legítimos
cuja morte cheia de estoicismo, após renhido combate, foi um quadro emocionante
cujos versos e cuja prosa se revestem de grande aticismo, diplomata que nego-
"
ciou 110 Prata a Tríplice Aliança o melancólico poeta do quem passou pela vida
"
cm branca nuvem ... Dêsse Rio de há quarenta anos, grande aldeia ainda
dade de Paulo Frontin. Fra um pobre Rio êsse, mas era o nosso Rio ! Não
era a Cidade Maravilhosa de hoje, não tinha avenidas largas nem orgias de luz,
não tinha casinos estonteantes nem jardins a beira mar, mas era o nosso Rio...
mil tentações de hoje nem a super civilização de agora, mas era o nosso Rio !
salitradas que vinham morrer em sua areia num beijo branco de espuma • a rua do
"trottoir",
Ouvidor era um mesquinho mas era o nosso Rio ! Nele nascêramos,
ra... Era o nosso Rio... E as ilusões, os sonhos que nos embalavam corriam
com os sonhos e as esperanças dos que vinham dali, dacolá, dalém# num
parelhas
entrelaçamento espiritual de aspirações.
Futuro.. E a Vida tomou-nos pela mão e enveredámos por uma estrada aica-
tifada de ilusões tão fagueiras que o mundo nos parecia mesquinho para
e a estréia de calouro
nosso deslumbramento era tão grande, que pequenina
"Vida Abelhas
O belga Maeterlinck, o paciente estudioso da maravilhosa das
"L'Oiseau magnífica. Êle figura a alma
tem em Bleu" uma imagem que
Mas hoje não deve ser um dia de tristeza; devemos reagir. Saibamos
entrar com galhardia na idade sombria que já nos espreita. Diz uma batida
chapa literária, que os beduinos atiram pedras ao sol que descamba, além, no
horizonte poente. Não sejamos assim, porisso que êle figura a imagem da
Na floresta emaranhada da Vida é assim também: temos todos dentro de nós, ani-
"flores
nhado no âmago do coração, uma cotovia sempre pronta a gorgear. As
d'alma" de D. Jaime não fenecem jamais. Bastos Tigre disse bem: tem cada
"en-
idade a sua juventude. Entremos sorridentes, prosigamos sorrindo, nesse
que nos cai sôbre os cabelos vendo dela, tão somente, as estrelas magníficas de
seus cristais, que são bem a cristalização de nossas esperanças, de nossos sonhos,
de nossas ilusões...
de Abril, o seu 40° aniversário de entrada para a Escola Naval, tendo sido
. nesse dia mandado rezar uma missa por alma dos seus colegas falecidos na
RESPIGA 1313
fôra o Chefe da turma do Io ano, o qual fez a chamada dos aspirantes matricula-
dos em 1900 e em seguida uni minuto dc silêncio, em intenção aos colegas fale-
dando o passado:
Presadíssimos colegas:
tradicional Escola Naval, de onde saíram grandes vultos que muito honraram
Não vão ouvir palavras que encantem e seduzam, porém frases desata-
viadas que não poderão despertar a atenção dos colegas, as quais concatenei não
com o dom oratório de um Lima, Pais de Oliveira, Regis, Belo Talma e Pedro
certos episódios da nossa vida juvenil escolar, os quais a minha fraca memória
recordá-los-à, a fim de revivê-los para que não fiquem esquecidos, porque recor-
dar é viver.
portanto, deixemos de lado o que fômos os que são atualmente alguns de V. V.,
Só lhes peço uma coisa, não me queiram mal, si porventura venha ferir
não serão mais que recordações de méros espíritos que fazíamos na turma,
que justiça seja feita, era coesa e fórte, era ela uma verdadeira liga como
é dito hodiernamente.
E assim caros colegas, vamos nos divertir e para isso solicito permissão
das altas autoridades da turma, aqui presentes, isto é, a sua magestade o Impera-
terlido algures, isto é, do celebre naturalista Darwin que todo o homem possue
Assim outra coisa, leis espíritas, o que acredito, sem abraçar êsse credo,
pelas
existiam calouros em outras incarnações foram: Imperador da Badia,
que
General, Sogra, sinal muito bela, Petronio do Quo-Vadisj Cristo e
que por
êsse a me refiro era brincalhão, Fonografo e mesmo o que nesse momento
que
lhes dirige a palavra, fôra em tempos idos a célebre cantora Clara de La Guardia,
porém feia.
Colegas, tínhamos naquela ocasião motivo para brincar, pois quem passou
pela Escola Naval em branca nuvem e não sofreu, como eu e mais alguns
aqui presentes, foi espectro de Aspirante e não foi homem, passou pela vida
e não viveu.
Para não ser muito longo nessa arenzel, direi — si o mar fosse tinteiro,
Léro-Léro, de hoje, de D. Tétéca e, para isso vou citar 3 faots que no 1110-
carteira". A resposta dada pelo nosso colega focalisado, no momento não posso
O outro fato foi com um calouro baiano, de pernas curtas, como 110 geral
o seu chapéu de côco, guarda-chuva. Pois bem; Manoel Augusto com geito
consegue amarrar a outra ponta do cordel no dolman do Sérgio que saiu cor-
rendo atrás dêle, levando com êle toda a bugiganga que estava sôbre a mesa.
"vamos
balhar trabalhar" e, quando o aluno não queria ou não sabia fazer
me parecendo que o Felipe está reclamando essa minha troça, lembrando-se que
Vomos apresentar mais alguns números, porém não pensem que sejam de
tia turma.
Possuimos na turma, como disse, um Imperador que para impôr mais res-
"Benjamim
peito quando a bordo do Constant", em viagem de representação
ac extrangeiro, deixou crescer o seu bem tratado cavaignac branco, pois inu-
que fosse troça dos companheiros de bordo, mas de fato o nosso colega fôra
Pois bem; Pedrinho, quando pegava o pinho e dedilhava com as suas garras o
mavioso instrumento, imitava eu a vóz de Clara de La Guardia e cantava uma
"Par
parodia da cançoneta la fenêtre". Não se zangue magestade, lembre-se
gênio pouco brincalhão, porém, bom camarada, tanto assim que em certa
ocasião foi recolhido ao bailéu, pelo Barão, por ser o mais antigo durante o
estudo da noite e não saber manter o silêncio no mesmo. E' que os dois mais
antigos da turma, vendo que a atmosfera no salão não estava bôa, deram o
suite, ficando assim o nosso General enrascado, não podendo destarte reclamar
a sua reclusão, por ter sido imposta por um Almirante de fato. Porém, um
"
grupo dos sempre os mesmos", constituindo um piquete de cavalaria, resol-
é demais o é bom aqui parar) pedindo a Deus mais alguns anos de vida para
todos nós e felicidades para as nossas prezadas famílias.
Após ter falado o Comandante Marcos Graça, foi dada a palavra ao Coman-
um cunho fraternal, julgando-se por isso orgulhoso, não só êle, como todos os
O MINISTRO ALEXANDRINO
da inauguração da estátua
Entre as manifestações de aprêço, por ocasião
Ministro, 110 dia 18,
do Almirante Alexandrino de Alencar, saudoso
grande
ressalta a sua argúcia e lúcida inteligência,
no Cemitério de S. João Batista,
político.
e na Marinha, possuna o
tação, em uma longa carreira no Mar, 11a Guerra
e apaixonado.
" ficou às
Foi assim desde 1907, criou o Rumo ao Mar" lema que
quando
com a palavra e o entusiasmo moço.
gerações que dirigiu e animou sempre quente
Noronha.
tel, Adalberto Menezes, Artur Elisiário Barbosa, Olivar Cunha, Nóbrega Morei-
Alvin Pessoa, Alfredo Rui Barbosa, Mário Vítor Barreto, Roberto Gama e
Souza e Silva, Lucindo Passos, Costa Lima, Manuel Espíndola, Leite de Castro,
Reis Viana e João Peixoto.
poldo Bulhões, Francisco Sá, Nilo Peçanha, Lauro Muller, Felix Pacheco,
Rodolfo Miranda, João Luiz Alves, Miguel Calmon, Barbosa Gonçalves, Se-
tembrino Carvalho, Vespasiano de Albuquerque e outros.
resolução firme. Fez a Guerra e fez a Paz, de 1914 a 1918. Seu prestígio
na Marinha subiu ao augue e jogou a vida várias vezes. ,
"de
Foi um exemplo de trabalho, patriotismo, de amor à classe. O seu nome
jamais se apagará.
Rio, 18-4-1940.
R. M. C. L.
BIBLIOGRAFIA
Janeiro, 1940.
preclaro extinto na ilha das Cobras, onde se acha o novo Arsenal de Marinha,
inaugurado a 12 de Outubro de 1926, sendo Diretores da Companhia Mecâ-
nica e Importadora de S. Paulo, concessionária das obras, os Srs. Alexandre
Pinto da Luz, José Maria Penido, José Machado dè Castro e Silva, Vagel-
Castro e Silva, pelo orador oficial, Capitão de Corveta Carlos da Silveira Car-
— " "
A VIDA Princípios — Vibrações e Flui-
dos — Alm. A. Thompson — Papelaria e Tipografia
Coelho -— Rio de Janeiro, 1940.
por fim.
É um livro que atrai os estudiosos e estes acharão nele largo motivo para
cogitações e aquisição de conhecimentos no tão interessante campo de invés-
tigações, explorado pelo abalizado e sempre aplaudido autor é o Sr. Almi-
que
rante Artur Thompson.
de Letras.
de Publicaciones Navales.
Ejercito de Chile.
D. C.
NOTICIÁRIO
BRASIL
"PARAGUASSÚ"
MONITOR
"quiseram
assim, segundo do Almirante Guilhem, dar-lhe,
palavras
deira nacional".
O ALMOÇO
concelos.
"PARAGUASSÚ"
AS CARACTERÍSTICAS DO
dade, 12 nós.
TRIPULAÇÃO
navais.
E"CARAVELAS"
Caravelas.
culto ao Brasil.
UM ALMÔÇO ÀS MADRINHAS
Beauregard.
DESFILE
das Enxadas.
vivamente cumprimentado.
"Dr.
A inauguração oficial do Pavilhão Carlos Frederico"
do Mato.
NOTICIÁRIO 1331
dioso mal.
A cerimônia
"É
— com nós, os brasileiros,
prazer que aproveitamos as opor-
Unidos".
NOTICIÁRIO 1335
"QUINCY"
OS CRUZADORES NORTE-AMERICANOS
"WICHITA"
E
"Quincy"
0
do Quincy.
"WICHITA"
O CRUZADOR
Wicliita.
patrulhamento no Atlântico.
norte-americanos.
da embaixada americana.
xador dos Estados Unidos que, após visitar o navio, conduziu os Al-
Tenente R. R. Waller.
ERRATA
CASA DO MARINHEIRO
no da Marinha de Guerra.
"Casa
A do Marinheiro" se acha definitivamente instalada nos
elementares.
BRASILEIRA i
1338 REVISTA MARÍTIMA
e 20 alunos.
do Brasil em Nova-Orleans.
ATOS ADMINISTRATIVOS
— O Aviso
Dívida particulares (instruções para cobrança)
B. 24/40.
B. 25/940.
B. 25/940.
guassú.
ESTADOS UNIDOS
"Vincennes"
O cruzador
"Há
algum tempo, os Estados Unidos compraram uma
quanti-
"A
Comissão Marítima anuncia numerosos navios dos Es-
que
ITÁLIA
"O
encouraçado Littorio, segundo das unidades de batalha
quatro
de 35.000 toneladas da frota italiana, entrou em serviço hoje.
Lemos Basto.
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DA MÀRINHA E MARÍTIMA",
QUIVO
DEZEMBRO DE 1926
CAPÍTULO X
"REVISTA
DA MARÍTIMA BRASILEIRA"
Guerra ou Mercante.
dos redator-cliefe.
pelo
44 — Ao Secretário compete:
Art.
requisitadas autores.
pelos
- 'ar.
Art. 47 ' estimulai q estudo dos ¦ • .amtor
profissionais,
'
\ -mi
Revista, p; :ina esper-.il, r< número
primeira
¦
REVISTA MARÍTIMA BRASILEIRA
ASSINATURA ANUAL
Brasil Estrang.
PAGAMENTO ADIANTADO