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Classificação dos tipos
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O tombamento consiste em uma intervenção branda do Estado na propriedade privada com o fim de preservar bens
móveis, imóveis, corpóreos ou incorpóreos que detenham relevante valor histórico, científico, tecnológico, artístico,
cultural, arquitetônico e ambiental para a população, conforme dispõe exemplificativamente o artigo 216 Constituição
Federal e em seus incisos.
O proprietário do bem tombado deverá preservar e manter as características do mesmo, entretanto, não é vedada sua
alienação, desde que o Poder Público seja devidamente notificado e exerça seu direito de preferência na compra do
bem. Entretanto, as possíveis obras realizadas para a conservação do bem deverão ser previamente aprovadas pelo
órgão que efetuou o tombamento. A aprovação está vinculada ao nível de conservação do bem.
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Conceito
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Origem
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Significado
O tombamento é um ato administrativo realizado
pelo Poder Público com o objetivo de preservar,
por intermédio da aplicação de Leis específicas,
bens de valor histórico, cultural, arquitetônico,
ambiental e de valor afetivo para a sociedade.
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Definições por diversos autores
Segundo José Cretella Júnior, tombamento: “É restrição parcial ao
direito de propriedade, realizada pelo Estado com a finalidade de
conservar objetos móveis e imóveis, considerados de interesse
histórico, artístico, arqueológico, etnográfico ou bibliográfico
relevante. Restrição parcial do direito de propriedade localiza-se no
início de uma escala de limitações em que a desapropriação ocupa o
ponto extremo”
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Constituição Federal
“Art. 216 – Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens
de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I – as formas de expressão
;
II – os modos de criar, fazer e viver;
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Tipos
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Eficácia de um bem
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Indenização
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Esferas
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Objetivo
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Inventário
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Processo: tramites legais
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Salvaguarda
A importância da preservação do Patrimônio
Cultural não é importante somente para os órgãos
de preservação, mas também para toda a
sociedade. Preservando os bens culturais, estamos
dessa forma garantindo a possibilidade de que
nossos descendentes desfrutem das belezas que
hoje desfrutamos.
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O que é tombamento parcial e integral ?
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Tombar é o mesmo que desapropriar?
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O tombamento é um ato autoritário?
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O tombamento é prejudicial ao proprietário do imóvel?
O tombamento se restringe ao
impedimento da demolição,
ampliações e reformas do bem,
descaracterizando-o; entretanto,
agrega importante valor ao mesmo.
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Área preservada
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Importância do tombamento
O tombamento preserva?
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Mudança de Uso
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Até que ponto posso modificar ?
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A questão da autenticidade
Carta de Nara
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Restauros fora do contexto
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Restauros fora do contexto
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O que é restauração?
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Qual a diferença entre Retrofit e restauração?
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A quem se dirigir caso um bem tombado esteja sendo
descaracterizado ou demolido?
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Qualquer profissional pode trabalhar ?
Resolução 51 CAU\BR
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Meu imóvel está tombado. O que isso significa?
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Meu imóvel está situado em área ou espaço envoltório
de um bem tombado. O que isso significa?
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Caso sejam realizadas obras em um bem protegido,
sem prévia autorização, haverá alguma penalidade?
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Um bem tombado pode ser alugado ou vendido?
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Existem prazos determinados para a deliberação final
de um processo de tombamento?
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Como é possível impedir a destruição de um bem que
interessa preservar?
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O que é necessário para aprovação de um projeto para
execução de obras em imóveis tombados ou localizados
em áreas de entorno?
Os projetos deverão ser encaminhados à apreciação das equipes
técnicas dos órgãos responsáveis pelo tombamento dos mesmos. O
IPHAN faz as seguintes exigências: estudo preliminar ou projeto
definitivo:
1) planta de situação e localização, com escala e endereço completo;
2) plantas baixas, cortes e fachadas, com especificação de
revestimentos externos, desenhos das esquadrias e da cobertura;
3) desenho das fachadas voltadas para a via pública, do imóvel
tombado e das edificações vizinhas;
4) fotos abrangendo o terreno e seu entorno imediato;
5) projeto elaborado de acordo com os códigos vigentes e atendendo
às exigências específicas para o local;
6) definição do uso da edificação;
7) identificação e endereço do responsável técnico.
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Quais os 5 princípios básicos de qualquer
intervenção de restauro?
Compatibilidade
Intervenção mínima
Reversibilidade
reconhecimento
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Respeito pelo original
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Compatibilidade com os
materiais originais
Não produzindo danos físicos ou estéticos aos
mesmos. Escolha criteriosa de todos os materiais e
produtos a utilizar durante todas as fases de
intervenção por forma a garantir este princípio.
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Princípio da intervenção
mínima
Efetuando somente o mínimo indispensável, evitando
provocar «stress» físico à obra e garantindo manter as
informações históricas e constituintes da peça.
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Reversibilidade da
intervenção
Ao nível dos materiais e técnicas, sem
danificar o original.
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Reconhecimento da
intervenção
Distinguindo-a da original sem causar distúrbios à
leitura e longevidade da obra.
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GRAUS DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICA
SUTIL: quando há um respeito completo ao que existe previamente, tanto em função dos
novos componentes sugeridos como dos novos usos previstos. Muitas vezes, é bastante difícil
identificar o que foi reformulado
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Restauro
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Mudança de uso
Localizado na Praça Tiradentes, centro da
cidade do Rio de Janeiro, o Solar do Rio Seco é
uma edificação de estilo neocolonial do século
XIX, tombada pelo patrimônio histórico nacional
(IPHAN). Com a necessidade da criação do
novo CRAB, o SEBRAE aproveitou a
oportunidade para abraçar o desafio de
reformar a notável edificação, conferindo-lhe um
novo uso, e contribuindo positivamente para a
revitalização da cidade, e especialmente do seu
centro histórico
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Projeto
O CRAB é um complexo institucional aberto ao público. O acesso principal é feito pela Praça
Tiradentes, e logo ao adentramos o conjunto, transitamos por uma “rua” com grandes aberturas e
iluminação zenital. De lá, com percurso livre, é possível acessar os diversos pavimentos, com suas
salas de exposição (permanente e temporária) ou visitar a loja / mercado com peças de artesanato
de todos os pontos do Brasil.
No primeiro pavimento, a praça coberta com bistrô funciona como espaço de convivência, e nos
conecta à midiateca, com o acervo de mídias e publicações do SEBRAE sobre o tema. No
pavimento superior, as oficinas, a sala multiuso, e o terraço aberto para as atividades de
capacitação e interação. E ainda, um restaurante com vista para a praça e a administração
completam o programa principal.
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Salas de exposição
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Salas de exposição
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Cafeteria e
Biblioteca
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Espaço
Multiuso
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Biblioteca
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Salas de cursos
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Estudo de Caso I
CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro
Sala de cursos
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Estudo de Caso II
Casa da Glória 18A
O projeto de restauração
e reforma da Casa da
Glória, uma edificação
datada do início do
século XX, pertencente
ao Corredor Cultural., foi
adaptada para se tornar
a sede da Mayerhofer e
Toledo
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Estudo de Caso II
Casa da Glória 18A
Escritório
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Estudo de Caso II
Casa da Glória 18A
Escritório
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
Restauro
Localizado na rua do Riachuelo no centro da cidade do Rio,
o hotel Vila Galé Na restauração a fachada histórica foi
preservada, assim como grande parte dos detalhes da
arquitetura original do casario, de estilo eclético ,onde por
muitos anos funcionou um tradicional colégio.
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
Internamente
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Estudo de Caso III
Hotel Vila Galé, Rio de Janeiro
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Tombamento e quais são suas consequências
A palavra tombamento, tem origem portuguesa e significa fazer um registro do patrimônio de alguém em livros
específicos num órgão de Estado que cumpre tal função.
Ou seja, utilizamos a palavra no sentido de registrar algo que é de valor para uma comunidade protegendo-o por
meio de legislação específica.
Atualmente, o tombamento é um ato administrativo realizado pelo poder público com o objetivo de preservar,
através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo
que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
Portanto, o tombamento visa preservar referenciais, marcas e marcos da vida de uma sociedade e de cada uma de
suas dimensões interativas.
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O que pode ser tombado
O tombamento pode ser aplicado a bens móveis e imóveis de interesse cultural/ambiental em várias escalas interativas como
a de um município, de um estado, de uma nação ou de interesse mundial, quais sejam: fotografias, livros, acervos,
mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças, bairros, cidades, regiões, florestas, cascatas, entre outros.
Somente é aplicado a bens de interesse para a preservação da memória e referenciais coletivos, não sendo possível utilizá-lo
como instrumento de preservação de bens que sejam apenas de interesse individual. O ideal num processo de tombamento
é que não se tombem objetos isolados, mas conjuntos significantes.
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Quem pode executar um tombamento
O Tombamento pode ser feito pela União, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo Governo
Estadual, através da Secretaria de Estado da Cultura - CPC, ou pelas administrações municipais que dispuserem de leis
específicas. O tombamento também pode ocorrer em escala mundial, reconhecendo algo como Patrimônio da
Humanidade, o que é feito pelo ICOMOS/UNESCO.
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O ato do tombamento e a desapropriação
São atos totalmente diferentes. O Tombamento não altera a propriedade de um bem; apenas proíbe que ele venha a
ser destruído ou descaracterizado. Logo, um bem tombado não necessita ser desapropriado, mas deve manter as
características que possuía na data do tombamento.
Muitos pedidos de tombamento são feitos por indivíduos ou prefeituras pressupondo que se o objeto for tombado o
Estado restaurará e manterá tal bem. Porém, se o bem continua a pertencer ao proprietário, o Estado, não pode
investir recursos públicos em sua conservação por não lhe pertencer. Mas, o artigo 16 da Lei 1211 de 16/9/1953 afirma
que se houver necessidade de obras para a preservação do bem e, se o proprietário protocolar no Protocolo Geral da
SEEC um comunicado à CPC de que tais obras são urgentes e o proprietário comprovar não ter recursos para
executá-las, o Estado é obrigado a custear tais obras, mesmo sendo o bem privado e sem a anuência do proprietário.
O mesmo artigo afirma que o Estado tem seis meses de prazo para dar início às obras e, caso não as execute, é
direito do proprietário entrar com um processo no Protocolo Geral da SEEC e outro processo civil solicitando a
anulação do tombamento.
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Locação ou venda do bem tombado
Desde que o bem continue sendo preservado com as
características que possuía na data da sua inscrição
no livro do tombo da CPC/SEEC, não existe qualquer
impedimento para a venda, aluguel ou herança de
um bem tombado. Portanto o tombamento não altera
as características fundamentais da propriedade
privada, especialmente a compra, a venda e a
hereditariedade que são as questões fundamentais
da propriedade privada.
A partir da Constituição de 1988, a propriedade
privada não se sobrepõe aos interesses sociais. No
Capítulo 1º, Artigo 5º , parágrafo XXIII da
Constituição Federal afirma que a propriedade
atenderá à sua função social.
No caso de venda, o proprietário deverá notificar
previamente a instituição que efetuou o tombamento
para que esta atualize seus dados
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O tombamento e a preservação
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Além do tombamento, existem outras formas de preservação ?
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Outras formas de tombamento
Na escala municipal, é possível que feito o levantamento dos bens de interesse de conservação, mesmo que não
tombados, o departamento municipal responsável pela emissão de alvarás de construção, demolição e alteração das
edificações tenha um aviso na documentação de cada bem alertando que ele é de interesse ao patrimônio
cultural/ambiental, de modo que se possa negociar com o proprietário a conservação do bem ou medidas mitigatórias
em suas intervenções. Nesse sentido as câmaras, prefeituras, departamentos ou casas de cultura municipais podem
firmar acordos de cooperação técnica com a SEEC – CPC.
A CPC também orienta as câmaras e secretarias municipais de cultura na criação da legislação e gestão do Patrimônio
Cultural que mesmo não sendo significativo para o estado, é significativo para o município ou região.
No caso do Patrimônio Ambiental e proteção de ecossistemas, existe uma ampla Coletânea da legislação ambiental
estadual e federal que está à disposição do público na Secretaria Estadual de Meio Ambiente/IAP, sendo a Ação civil
pública via Ministério Público um dos principais instrumentos de exercício da cidadania. O tombamento também pode
ser um instrumento de reforço à proteção do em torno de áreas protegidas pela legislação ambiental estadual e federal
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Entorno de imóvel tombado
É a área de proteção localizada na circunvizinhança dos bens tombados que é delimitada junto com o processo de
tombamento com objetivo de preservar a sua ambiência e impedir que novos elementos, obstruam, reduzam sua
visibilidade, afetem as interações sociais tradicionais ou ameacem sua integridade. A área de em torno não é apenas
um anteparo do bem tombado, mas uma dimensão interativa a ser gerida tanto quanto o objeto de conservação.
Compete ao órgão que efetuou o Tombamento estabelecer os limites e as diretrizes para as interações sociais nas
áreas de em torno de bens tombados. Portanto, quando algo é tombado, aquilo que está próximo, em torno a ele, sofre
a interferência do processo de tombamento, embora em menor grau de proteção, não podendo ser descaracterizado à
revelia da SEEC/CPC. Assim, intervenções próximas a bens tombados devem ser comunicadas antecipadamente à
SEEC – CPC para a aprovação dos projetos.
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O tombamento de edifícios ou bairros inteiros e a modernização
das cidades
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O tombamento não é um ato democrático
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O conceito de bem tombado
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Como abrir um processo de tombamento
A abertura do processo de tombamento de um bem cultural ou natural pode ser solicitado por qualquer cidadão, pelo
proprietário, por uma organização não governamental, por um representante de órgão publico ou privado, por um grupo
de pessoas por meio de abaixo assinado e por iniciativa da própria Coordenadoria do Patrimônio Cultural.
De qualquer modo, é fundamental que o solicitante descreva com a máxima exatidão possível a localização ou
dimensões e características do bem e uma justificativa do porque está sendo solicitado o tombamento.
Além disso, para acelerar o processo convém que junto com a solicitação de tombamento sejam anexadas cópias de
fotos antigas e atuais do bem com os negativos, a documentação cartorária que é composta pela transcrição das
transmissões, plantas arquitetônicas e tudo o mais de documentação que for possível enviar em anexo com a
solicitação que justifique as pesquisas sobre o valor social daquilo que possivelmente seja tombado.
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Encaminhamento do pedido
Como já dito anteriormente qualquer pessoa física ou jurídica poderá solicitar o tombamento de qualquer bem ao Iphan,
bastando, para tanto, encaminhar correspondência Ao IPHAN em seu estado à Presidência do Iphan, ou ao Ministério
da Cultura. Para ser tombado, o bem passa por um processo administrativo que analisa sua importância em âmbito
nacional e, posteriormente, o bem é inscrito em um ou mais livro de tombo. Os bens tombados estão sujeitos à
fiscalização realizada pelo Instituto para verificar suas condições de conservação, e qualquer intervenção nesses bens
deve ser previamente autorizada.
Sob a tutela do Iphan, os bens tombados se subdividem em bens móveis e imóveis, entre os quais estão conjuntos
urbanos, edificações, coleções e acervos, equipamentos urbanos e de infraestrutura, paisagens, ruínas, jardins e
parques históricos, terreiros e sítios arqueológicos. O objetivo do tombamento de um bem cultural é impedir sua
destruição ou mutilação, mantendo-o preservado para as gerações futuras.
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Como abrir um processo
Após a oficialização do pedido no protocolo geral da SEEC, a equipe da CPC elabora uma pesquisa exaustiva visando o
embasamento técnico e documental do processo para emitir um parecer sobre o valor do bem, o qual será encaminhado ao
Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico.
Caso o pedido obtenha parecer favorável do Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico o proprietário será notificado e
terá um prazo de quinze dias, estipulado pela Lei Estadual n.º 1.211/53, após a notificação, para contestar ou concordar
com o tombamento. A partir desta notificação, o bem já se encontra protegido legalmente contra destruição ou
descaracterizações até que haja a homologação do tombamento com inscrição no Livro do Tombo específico e averbação
em cartório de registro de imóveis onde esse bem estiver registrado.
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Modalidades de tombamento
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Modalidades de tombamento
Quando o tombamento é definitivo, todos os efeitos já foram produzidos, chegando-se assim ao fim do processo de
tombamento.
Na modalidade individual, o tombamento incide sobre apenas um bem, diferentemente da modalidade geral, que
incide sobre uma universalidade de bens, como uma cidade, a título de exemplo.
Compete concorrente à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre o tombamento, conforme disposição do
artigo 24 da constituição Federal. Em relação à competência para a execução do tombamento, estão autorizados a
União, Estados e Municípios.
No âmbito federal, o órgão competente para executar o tombamento é o instituto brasileiro do patrimônio histórico
Nacional (IPHAN- Autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura). No âmbito estadual e municipal, a competência
é atribuída ao órgão criado para essa função.
O tombamento não gera para o proprietário direito à indenização, pois o bem continua no domínio e na posse do
proprietário. Este somente terá tal direito se houver dano no bem.
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Como saber se uma edificação histórica tem
licença para ser realizada uma obra
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O que é tombamento
O tombamento é o mais antigo e conhecido instrumento de preservação do patrimônio cultural. Foi instituído
em 1937, por meio do Decreto-Lei n. 25, e permaneceu muito tempo como o único instrumento da política de
preservação; por isso, ainda costuma ser entendido como seu sinônimo. Já se utilizou o tombamento para
proteger 1.219 bens culturais de natureza material. Destes, 167 (14%) foram tombados na década de 2000.
A abertura de um processo de tombamento pode ser iniciada pelo próprio Iphan ou solicitada por prefeituras,
órgãos públicos, organizações sociais ou mesmo por um único cidadão. A solicitação é analisada
previamente pelo Iphan. Se considerada procedente, inicia-se a instrução do processo, que pode ser
realizada pelo Iphan ou por outra instituição sob sua coordenação
.
O processo constitui-se de pesquisa aprofundada sobre a história do bem e de seu contexto, descrição
minuciosa de suas características, contextualização geográfica ou urbana, análise de seu significado
histórico, social ou artístico e documentação iconográfica.
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O que é tombamento
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Tombamento
O tombamento tem uma série de efeitos e obrigações que visam proteger o bem tombado. Dentre esses
efeitos estão a demarcação da área de entorno do bem, à qual se estende o efeito da proteção; o
estabelecimento de normas de preservação específicas; a obrigatoriedade de autorização do Iphan para
qualquer proposta de interferência no bem ou em sua área de entorno; a responsabilização legal do
proprietário pela manutenção e preservação do bem e a proibição de venda ao exterior de bens móveis
tombados (incluindo acervos de arte ou bibliográficos).
Atualmente há um esforço para que a delimitação da área de proteção no entorno do bem e a normativa de
preservação, que eram ações posteriores ao ato de tombamento, sejam desenhadas durante a instrução do
processo. Desse modo podem ser antecipadamente pactuadas com os envolvidos e discutidas no âmbito do
Conselho Consultivo, aproveitando o conhecimento e a experiência dos conselheiros para eventuais
aprimoramentos.
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Posso indicar um bem cultural para tombamento
É direito de todo cidadão fazer um inventário e um pedido de tombamento de um bem material.
Pela Constituição Federal de 1988, Art. 216, o inventário já é um instrumento de proteção e preservação
do patrimônio.
O tombamento poderá vir depois, mas os imóveis inventariados já ficam protegidos pelo Poder Público
municipal. Entre em contato com a prefeitura de sua cidade e com o órgão estadual de patrimônio cultural,
indique a importância do bem e sugira que seja realizado um inventário participativo com a população para
indicar os bens imóveis e móveis a serem protegidos.
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Como saber se a casa é tombada ?
Para saber, o meio oficial é fazer uma consulta formal (presencial ou,
a depender do caso, por telefone/ouvidoria/e/ou e-mail) nos três
níveis de governo: Prefeitura (por exemplo, Secretaria de cultura,
Departamento de Patrimônio Histórico etc); Governo do Estado (por
exemplo, Secretaria de Cultura Fundação de Cultura,
Instituto/Conselho de Patrimônio); e Iphan (federal).
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Como solicito o tombamento de um bem material ?
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Como obtenho informações sobre um processo de
tombamento ?
Você deve consultar as instituições oficiais de patrimônio, preferencialmente nesta ordem: 1. Locais, sejam elas
específicas para o patrimônio, como Conselhos municipais, ou a própria Prefeitura; 2. Estaduais, em geral,
representadas por órgãos próprios de patrimônio ou, quando não, pelas secretarias estaduais de cultura; e 3.
Federal: Iphan. Vale lembrar que um processo de tombamento sempre é um expediente administrativo, portanto é um
documento público, o que garante a qualquer cidadão seu pleno acesso, via Lei de Acesso à informação (Lei Federal
nº 12.527/2011), seja no âmbito municipal, estadual ou federal. O impedimento não motivado ao acesso a um
processo de tombamento pode ser denunciado aos órgãos de fiscalização (Ouvidorias, Ministério Público, etc.).
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Efeitos do tombamento
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Efeitos para o Proprietário
3)Vedação para deixar o país, salvo quando autorizado pelo órgão competente;
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Diretrizes para Tombamento e Restauro
Roteiro para instrução de pedidos de tombamento de imóvel
1.Identificação
a) Do imóvel: proprietário, localização (rua e número);
b) Do Interessado: proprietário, responsável técnico, representante legal
2. Dados Históricos
a) Certidão ou Registro e/ou outros documentos, artigos de jornais, etc.;
b) Evolução da edificação - cronologia de intervenções e/ou outras alterações ocorridas;
c) Plantas, fachadas ou outros documentos gráficos;
d) Fatos históricos - cronologia e principais ocorrências que forneçam significado social ao imóvel;
e) Proprietários e usuários e suas relações com o uso do imóvel - suas vivências no local, histórico de ocupação;
f) Construtores - autor do projeto, construtores e outros.
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3. Entorno Urbano
a) Análise da área: considerando sua evolução em relação ao entorno e a cidade e/ou a região.
b) Fotografias antigas e atuais
c) Iconografia antiga e atual
d) Relações morfológica, volumétrica e ambiental, com o entorno (perfis, perspectivas, etc.)
5. Levantamento Fotográfico
- Interior, exterior, elementos decorativos, bens integrados, detalhes significativos sobre a morfologia, tipologia e estado
de conservação do imóvel.
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Efeitos para o Poder Público
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Efeitos positivos (de fazer)
Art. 13, § 1.º, DL 25/1937.
“No caso de transferência de propriedade dos bens, deverá o adquirente, dentro do prazo de trinta dias, sob pena de
multa de dez por cento sobre o respectivo valor, fazê-la constar do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou
causa mortis.”
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Perguntas e respostas
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Perguntas e respostas
O ato do tombamento é igual à desapropriação?
Não. São atos totalmente diferentes. O Tombamento não altera a propriedade de um bem, apenas proíbe que venha a
ser destruído ou descaracterizado. Logo, um bem tombado não necessita ser desapropriado.
Sim. Desde que o bem continue sendo preservado. Não existe qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança
de um bem tombado. No caso de venda, deve ser feita uma comunicação prévia à instituição que efetuou o
tombamento, para que esta manifeste seu interesse na compra do mesmo.
O Tombamento preserva?
Sim. O Tombamento é a primeira ação a ser tomada para a preservação dos bens culturais, na medida que impede
legalmente a sua destruição. No caso de bens culturais, preservar não é só a memória coletiva, mas todos os esforços
e recursos já investidos para sua construção. A preservação somente se torna visível para todos quando um bem se
encontra em bom estado de conservação, propiciando sua plena utilização.
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Gostaria de possuir uma formação em patrimônio cultural. Quais
são os cursos disponíveis no Brasil?
Minas Gerais
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Bahia
• PÓS-GRADUAÇÃO
Mestrado Acadêmico UFBA possui duas linhas teoria do restauro e tecnologia dos materiais
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Rio de Janeiro
Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural
Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
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Recife
Cursos de Restauros
CECI – Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada
Olinda
Fortaleza
Especialização Preservação e Restauro do Patrimônio Histórica edificado arquitetura e arqueologia
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São Paulo
Mestrado em Patrimônio Cultural: Preservação e Gestão
UNICAMP – Campinas
Templo da Arte- SP
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Pelotas
Mestrado em Memoria Social e Patrimônio Cultural
UFPel universidade Federal de Pelotas
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Referências bibliográficas:
Referências bibliográficas:
CARVALHO, Heliana Lima de. Cartilha informativa:
tombamento de bens culturais.
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretaria/cultura/conpre
sp
GRUPO DE TRABALHO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E
ARQUITETÔNICO. Patrimônio histórico: como e por que
preservar. 2.ed. Bauru, SP : Canal 6, 2008.
110
OBRIGADO
OBRIGADA
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