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Baseada nos conhecimentos dos membros do Conselho Internacional

de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta de Burra segue linhas de


orientação e conservação e gestão dos sítios com significado cultural.
Escrita na Austrália, ela reconhece a necessidade de envolver pessoas
nos processos de formação das decisões.

CARTA DE BURRA
A Carta de Burra foi criada pelo ICOMOS em sua conferência de 1979
em Burra na Austrália, daí veio o nome Carta de Burra. Para dar início a
carta, o ICOMOS, buscou trabalhar numa versão local da Carta de
Veneza de 1964, em consideração as resoluções da 5.ªAssembleia
Geral do Conselho Internacional para os Monumentos e Sítios em
Moscou/1978.Desde então, o ICOMOS vem adotando revisões da Carta
de Burra em suas reuniões gerais anuais. As revisões levam em
consideração os avanços na prática da conservação que ocorreram
durante a década posterior que Carta tenha sido atualizada.Principais
características da Carta são:
Manter a preservação e conservação de um determinado local que
tenha significado cultural;
Assegurar que o local de conservação vai estar protegido e seguro;
Entender o fundamento de objetos, acessórios que contribuíram para
que o sítio fosse selecionado;
Obter a participação das pessoas que tem nesse lugar significados
especiais, associações ou responsabilidades sociais e espirituais;
As alterações do sítio são indesejáveis desde que ela reduza o
significado cultural;
Só é aceitável fazer a restauração quando houver evidencias suficientes
do estado anterior do sítio;
É admissível uma obra nova no sítio desde que ela não distorça ou
obscureça o significado cultural do sítio, ou desvirtue a sua
interpretação;
Todas as alterações ou informações adquiridas devem ser somadas
comas correspondentes.

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