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r. Te«xtiraE^^ao ,a Ptotade

VERDADE E LUZ

REVISTA QUINZENAL DE ESI'IRITUALISMQ SCIKNTIFICO

Organdn Instituição Christan Nascer, morrer, renasctr

Verdade e Luz ainda e sem-


progredir
Tal é a lei.
pre.

S. PAULO BRAZIL

Anno XVII 15 de Janeiro dc 1907 N. 399

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COLLABORADORES DIVERSO?

RrdacçXo e officina Rua N.° 28.


Espirita
2

ifiiTM i Mki

aspecto rqais bellu do o do homem


Haverá, que
porventura,
o seu abre as azas toia do
quando medita, quando pensamento
e ergue o vôo espaço em lòraí
seu cárcere de carne 9.fíue
sc IIlg 110 sGinbÍ3.ntG? ciíc diííun-
gug é dG vgíigfcLvgI pintíi
quer
certo ar de mysterio e alguma coisa de
de então o olhar com

assoma então na altitude e silenciosa.


augusto se lhe grave

esse orgão sagrado e occuito da medita-


Muito nos impõe

ellc ser o centro das coisas santas do espirito.


e deve
ção;
da meditação boa e sadia, dessa' meditação suave
Falamos
cm claros mananciaes de amor pelos fuu-
corre saltando
que
meditação sem falada, sem sous
dos leitos interiores; palavra
vibrantes lancem óra as musicas se-
externos, sem lábios que
obstante, com se em sons
cretas, e, não palavras que propagam

e soam em lábios calados.


profundos
o levamos dito; mas ruidosa a
Parece paradoxo que quão

ruidos vão c vêm como rumor so-


alma medita, que que
que
se dilata dentro de nós. Nun-
lemne do abysmo formidável que
nem tanto no amago das
ca ouvimos melhor penetramos pa-

meditamos. Em tal attitude o pensamen-


lavras como quando
sç concentra, volta sobre si mesmo, se
to se isola, se recolhe,

e se desdobra como a ioiça supiema e


intensifica e se aviva,
vaga, indecisa, e o loco, foi te,
fecunda. Não é já a claridade,

o raio os objectos, é o mesmo


deslumbrante; não é que pinta

em de luz. .
sol plena gloria
esta iilusão de cinza que se
Como não somos passageira
tão somente um quando des-
chama corpo, senão pensamento,
deixal-o livre dentro, exercemos
ligamos ®ste de íora para por

alta funcçâo do nosso destino. Julgamo-rios


sem duvida a mais

homens mais pensamos.


quando
á memória a lembrança de duas medita-
Saltea-fios agora

aquelle soberbo de Pythagoras, ennobreci-


antigas: gesto
ções
immensa, escutava o canto dos as-
do por uma poesia quando
de dor humana no Jardim das Oliveiras.
tros; e aquelle poema
ao Universo e adquirindo a pro-
Um'meditava associando-sc

eternos, como a que cai nos


dos seus concertos gotta
priedade
dos rumores oceânicos. Pytha-
mares adquire a propriedade
confundiam, e formavam uma só quanti-
soras e a natureza se

harmonia, de amor, esses dois


dade, de quantidade
quantidade
iniinitos sommados.
musica, escutava angustias. ti.ra o vai-
Jesus não escutava

oiicíg ciilluiíini íXw-» ldgiiinüb do 10


le amplo g timcivGl píiríx gGiK

gtíi uiníi (íiíi o niuíido,


linimino, Jgsus teto pouco pGi'SOiiíxli(iü'do,
o inundo triste, (jue sua sangue 110 ic-
mas o mundo soffredor,
VERDADE E LUZ 8_

amargura c nos seus profundos desfallecimentos


tiro da pede
da esperança o do consolo.
a bebida
fez o espaço dentro de si para collocar o uni-
Pythagoras
Jesus fez o mesmo collocar a humanidade. E ara-
verso; para

representam uma augusta.


bos plenitude
dois silenciosos antigos, dentro de cujas organisações
Esses
cabiam as espheras e os homens, chegavam da me-
admiráveis
solemne da caridade e do amor, meditação muda e so-
ditação
ella não ora senão na casa do silencio.
litaria; porque
apostolos de todas as dou-
Políticos, philosophos, poetas,

sacerdotes de todas as religiões, procurai um sitio á


trinas,
alli e meditai, meditai longa e
detende-vos profunda-
parte,'
com bondade e carinho, e sereis os mais eflicazes
mente, mas

activos reformadores da vossa raça.


e mais
vêm da meditação. São o de um
Os produeto pen-
gênios
e definido. Pensam alto; e como a func-
samento constante

orgão, criam o cerebro digno daquella attitude. As-


faz o
çíio
de Platão resoou como o instrumento mais
sim a lingua que.
nas azas do vento hellenico. Assim Paulo cjue le-
harmonioso
verbo a herança do Nazareno o desatou os seus
vava no seu
110 deserto do templo latino.
inspirados
psalmos
encerra o segredo da nossa sorte. Pensai o
A meditação
as suas bruscas linhas nas vossas fei-
mal, e o delicto traçará

surprehendeis um sobrecenho carregado como


ções. Quando
sombras sinistras, c certo brilhar terrível nas
um bulcão de pu-

o rosto contrahido ferocidade dos musculos


lixas, e pela
pilas
desse corpo o de uma medita-
occultos, dentro preside processo

E suave é a culis do sanlo e a da creança; e


lugubre ...
ção
¦'¦rave dos sinceros. O guerreiro tem
a physionomia pensadores
e dominador; o commerciante, esse o tem secco
o rosto rude
como o interesse; o asceta o tem de santo,
o calculo, frio
como
sábio, suave á maneira de caricia e sorridente
de creança, de

maneira de flor matutina.


á
de sao a expressão
E esses diversos generos physionomia
de internos. Ha
sensível dos diversos generos pensamentos
não só serve de molde á carne, mas
ainda: o de dentro
mais
do destino, e ciia tam-
modela a vida. A vida é*a physionomia

bem a imaginação*
sombria e cega, torpe o obstinada;
Essa vida ahi vedes,
qse
cálice de amargura, cheia de so-
outra, dolorosa como um
essa
mundo como uma triste
sai do berço e desliza pelo
luços, que
de doçura e de mel para todos
lagrima eterna; aquella outra,
todos os olhos,
os lábios, de e de pedra preciosa para
pureza
uma ros.a aberta de milagre no ver-
rica de aroma feliz como

mais, ramo pelos ventos,


<'el humano; e aquella outra quebrado

alma arrebatada discórdia da


á mercê das ondas, pela
prancha
vidas nascem do genero de
adversidade, todas essas pensa

mentos internos.
4

O mestre disse nesta synlliese soberba:

«Semeia uma acção e oolherás um custume; semeia um

costume e colherás um caracter; semeia um caracter e colhe-

rás um destino.»

Acção intensa e forte, acção de alcance profundo e amplo

é a meditação.

Meditai o bem, succo de no acto meu-


ponde generosidade
tal, amor, muito amor, a esse canalha, a esse inimigo perenne,
a esse do e da caridade, a essa mesma desgraça
pedinte pão
vos constringe e vos soffoca nos seus anéis fataes, e ado-
que
um nobre costume, e obtereis um elevado caracter e for-
ptareis
mareis um bello destino.

Se move este braço, dizem os phvsicos que acciona o as-

tro mais distante do ceu . . . Detende, malvado, o vosso


pensa-
mento: estais accionando a todo o humano. Perseve-
genero
rai, santos, 110 vosso bom estais levantando a vos-
pensamento;
sa redimindo a vossa raça, fornecendo alimento divino
paf.ria,
ao mundo.

0 homem presente é um producto da meditação do


passa-
do; o homem futuro, o producto da meditação do preseute.
cumprir o voâso dever ?
Quereis
Meditae e amai.

Ponto e vírgula.

( Dharma ).

mm 1 -> mm*.*»**-**-

0 ESPIRITISMO E SOCIALISMO RAMAL.

Eis aqui duas que symbolizam todo o futuro da


palavras
humanidade. Nellas se encerram todas as aspirações do lio-

mem se diz irmão dos outros e que conhece que a condição


que
eterna do ser livre é o trabalho. Nenhuma alliança dar
pode
ao socialismo bem entendido, maior força philosophica do que
a do Espiritismo. Nenhum bem realizará esta nova crença mais

transcendental a melhoria das classes trabalhadoras, ele-


que
vando-as á categoria de representantei do direito e do dever

sobre a Terra.

Para acceitar todas estas verdades, basta analysar succin-

tamente os socialistas tanto agitam hoje o mun-


princípios que

do e fazem sentir a sua influencia entre nós, e os


que já prin-

cipios Espiritas, comparando-os entre si. Do exame resulta ne-

cessariamente as leis de moral espirita, razão harmônica


que
do da alma, são a melhor de que o seu tri-
progresso garantia
umpho será também a apotheose das reformas radicaes na so-

ciedade; não desse socialismo desenfreado que pretende matar

a estimulo da civilisação.; não das utu-


propriedade, principal
sangrentas têm um bandeira de morte, c de
pias que passeado
VERDADE K LUZ
5

vergonha sobro a Terra, senão do socialismo, cujo ideal é o


devem ter, não do communismo, senão da Fraternidade e
que
da Justiça.

O socialismo é a religião do direito compen-


philosophico
sado com o dever; o Espiritismo explica o porque dos
perpetuo
direitos e dos devores; e se queremos reformar os costumes so-

ciaes até o axioma: «Não ha deveres sem direitos, nem


que
direitos sem deveres» seja respeitado universalmente, é neces-

sario busquemos na moralização o auxilio mais etíicaz e


que
essa moralisação só se pôde conseguir actualmente diffu-
pela
são da fé espirita.

(La Fraternidad).

A ALMA-

A Machado da Rosa.

De larva escura o involucro deixando,

Livre e mimosa, a borboleta voa

Pelas campinas, sem cessar, atoa,

Da Hor o mel, sedenta, . . .


procurando
/

E nao socega: á rosa se dirige,

Beija o do cravo a côr desbota;


jasinim,
E assim, das flores, toda a essencia oxige.

A alma também, na terra abandonando

O envoltorio carnal, o entoa


psalmo
Da liberdade, e azul revoa
pelo
De mundo em mundo, o mel do amor buscando . . .

Mas, descobrindo-o na vivenda ignota

Do bem, descança, e nunca mais se afdige,

Porque, do Christo, nunca o amor se exgotta.

Casimiro Cunha.

(Aves impluiites—inédito).

Falsas Meias sobre a morte.

(Coutinuaç&o do u.° 398).

Provas fornecidas pelo espiritismo.

Uma outra via onde muitos viajantes têm voltado é a oí-


por que

v

llfK
6 VERDADE E LUZ

ferece o espiritismo moderno. Sei ha muitas, fraudes e mystifi—


que
sei também, investigações ha muita
cações, mas por pessoaes, que

o investigador iníatigavel. Entretanto, a não ser espe-


verdade para
na alta clarividencia, o investigador se acha
cialmente desenvolvido

de muitas entidades se disfarçam, e estas investigações


& mercê que
cheias de laços nos os imprudentes facilmente caliem. Po-
*âo quaes
de-ue dizer, seja o valor dos testemunhos espiritas, clle
qualquer que
consideravelmente diminuido não são sempre concordes e
é porque
feitas espiritos em momentos e logares differentes
as narrações pelos
ás vozes consideravelmente. Isto e verdade e
variam perfeitamente

nâo todas as espiritas sejam igualmente admit-


pretendo que provas
dizer em numerosos casos, a entidade se
tidas. Mas posso que, que

communica exprime a verdade, tanto a conhece, e a di—


quanto que

vergencia entre as allegações de duas entidades é devida a suas ma-

neiras de ver.

Por exemplo, a maior dos se exprimem por meio dos


parte que

mediums nos christílos, descrevem o estado segue á mor-


paízes que

te como uma vida não é mais uma reproducçao


progressiva, que que
embellezada na terra; e no se refere aos ensinos religiosos,
que quan-
do os dâo, è sempi-e uma sorte de christianismo dulcificado, mais lar-

e menos rigido a idéia orthodoxa.


go que
Habitua-se tanto a isto, me recordo de ter sido xurprehendi-
que
do, na sessão assisti em Ceylilo, de ver que todas as
primeira que
entidades entravam em communieação eram boudhistas e
que que,
além da tumba, tinham também achado a confirmação das concepções

religiosas tinham antes, exactamen te como os membros das diffe-


que
rentes seitas. Mas taes differenças tornam se facilmente explicáveis

se comprehende depois da morte, como antes, os seme-


quando que
lhantes se attrahom e as da mesma raça, da mesma reli-
que pessoas
ou da mesma casta, se reúnem e conservam-se izoladas do resto
gião
da humanidade, nessas regiões, da mesma maneira aqui.
que

MkTHODO MAIR SEGUliO.

Se bem seja verdade se obter informações sobre o


que que possa
estado segue á morte, reunindo as fornecidas diversas
que provas por

apparições, intermedio dos mediums espiritas, ha entretanto um


por
methodo muito mais e mais satisfaetorio, graças ao nos
preciso qual
ao corrente dos menores detalhes da vida do outro mun-
pôr
menos, nos é de o comprehender no
o, tanto,
Íodemoa pelo quanto possivel pia-

no onde estamos ainda. E' possivel para um ho-


physico porfeitamente
vive, como se diz, do nesse outro mundo e
mem emquanto penetrar
examinar á vontade, do communicar com seus habitantes e vol—
de o

a nosso estado actual de cxistencia e descrever o que viu. Como


tar

é isto ? E' o vou expor.


possivel que
com o nos tão familiarizados,
Este corpo physico, qual julgamos

não é o único vehiculo atravez do a alma do homem se ex-


qual pode

nem os cinco sentidos os únicos caminhos


primir, physicos, pelos qua-

informações ou impressões lhe chegar do munc^o exterior.


podem
1-J LUZ 7
VEiU)A'¦)['!

Como São Paulo o notou ha muito tempo: ha um corpo natural, e ha

um corpo espiritual; o, comquanto ao dizer isto não tinha


provavelmente
em vista esta da constituição do homem riós, theosophos,
parte que
collocimos em um nivel consideravelmente mais elevado o astral,
que
suas se adaptam, todavia, muito bem á descripçâo desse
palavras grau
inferior igualmente. Porque ó verdade todo homem em si
que possue
mosmo um corpo subtii, além de seu corpo physico.
Ainda mais, unia analyse exacta demonstra que.a alma
possue
vários vohiculos, entrelaçados uus nos outros, e cada um delles
que
tem seus sentidos o modos do adaptando-se ao
particulares percepção,
da natureza a corresponde. (1)
plano que
A theoria dos da natureza nâo ser explicada ao
planos pi'ecisa
estudante do theosopliia; mas aborda vez os ensi-
quem pela primeira
nos da Religião-Sabedoria, deve, como estudo se esforçar
preliminar,
comprehender existe em nosso systema solar uma serie de
por que
ou mundos definidos se interpenetrain e
planos perfeitamente que pos-

suem cada um sua matéria era de densidade differentes;


própria, graus
e o conjuncto do mundo ordinariamente percebido por
que physico,
nós, não constitue mais um desses o mais inferior de todos.
que planos,
E' certo o homem contem em si diversos de matéria tira-
que graus
dos respectivamente de cada um dos sobro os sua evolu-
planos quacs
tem lògar neste momento; e, assim como a actividado habitual
ção
dos sentidos lhe receber impressões do universo
physicos permitte
assim também a aetividade dos sentidos subtis, elles
physico, quando

estão despertados, 1 lie receber as impressões dos mundos de


permitte
matéria subtii os cercam.
que
oceasião da morte, o verdadeiro Ego ou alma do ho-
Quando, por
mem é finalmente separada de seu corpo adaptar-se
physico,,procura
á sua nova condição e apprende a servir-se dos sentidos de seu novo

vehiculo nós chamamos o corpo astral. Este o em condições


que põe
de tomar conhecimento desse mundo astral se approxima mais do
que
mundo densidade relativa da matéria o constitue.
physico pela que

Por conseguinte, vermos e tomarmos na vida que sue-


paru para parte
cede immediatamento á tumba, é necessário apprendermos a nos servir

desses sentidos astraes durante a vida terrestre.

O de objectiva sobre todos os está latente


poder percopção planos

em cada homem, sem duvida, mas, a maior será necessa-


para parte,

ria uma longa evolução a consciência funccionar nes-


para que possa
ses vehiculos superiores. No concerne ao corpo astral, a
que que3-

tão ó um differomte; de facto, era todas as pessoas pertencentes


pouco
As raças mais adeantadas, a consciência está capaz,
já perfeitamente
não sómente de responder a todas as vibrações lhe são commu-
que
nicadas atravez da matéria astral, mas lambem de fazer uso de seu

corpo astral de modo definido como um vehiculo e um instrumento.

NOTA— Assim c qua o som lambulo c o h/pnotisado podem


(i)
ver com os olhos vedadoç não só os objectos çon)o os es-
proximos que
longe. — tradnctor,
tão muitíssimo Nota do
8 VERDADE E LUZ

NOSSO ESTADO DUKAVTE O S0MV0.

Não é sómente occasiãO da morte o homem se separa do


por que
seu vehiculo e faz uso do corpo astral, cada vez
physieo pois que se
entroga ao somno faz esta oxperioncia, se bem o laço entre
que estes
dous vehiculos de modo a a volta a
persiste, permittir-lhe este
plauo.
Effectivamente, em todos os casos ordinários, é esta retirada do cor-

po astral constituo o somno do corpo natural-


que physieo; porque,
mente, não é o homem mesmo dorme, mas sómente seu corpo
que
physieo, para refazer as forças neces3arias a este plano.
As de falamos têm, aétualmente, seus sentidos
pessoas que as-
traes desenvolvidos, do sorte se fossem suficientemente
que incitadas
a oxaminar aB realidades lhes cercam durante o somno,
que seriam
capazes de as observar e de apprender dollag muito. Porém na
grande
maioria dos casos, isso não tem legar e a maior
passam parte de suas
noites em meditação sobre
qualquer pensamento que preoccupou seu
espirito, no momento de adormecer.
Elles as faculdades astraes, mas mal se servem
possuem d'ellas.
Certamente então despertam nesse nílo sentem
plano, porém n'clle, e,
por conseguinte, si tem consciência do os cerca, é apenas
que va^a-
mente.

Como se pôr em estado de observar ?

Quem segue um regimen occulto definido apprendo desde o co-


meço a sacudir este modo de e a ver o mundo
pensar, novo cheio de
bellezas o cercam, afim de estar apto' a funccionar
que intelligente-
mente. Mesmo então, não se segue necessariamente
que possa trazer
á sua consciência, no estado de vigilia, alguma recordação de suas
experiencias astraes. Esta da memória depende do
questão poder de
transferir a consciência, sem descontinuidade, de um a outro,
plano e
esta faculdade é independente do facto de funccionar livremente no
superior. Mas, no curso da evolução, esse nos virá
plano poder igual-
mente e se chegará a fazer uso de sua consciência astral ao mesmo
tempo da de fôrma a colher o beneficio do emprego
que physica, dos
sentidos e dos á tanto na vigília
poderes que pertencem primeira, co-
mo no somno. o homem chega a esse de
Quando grau progresso, é
capaz do continuamente, a seu redor, aquelles chamamos
perceber que
mortos e de estudar suas condições de existencia.
Elle fica assim em condições de fornecer todas as informações as
mais detalhadas e exactas se desejar sobre esta existen-
que possam
cia do além tumulo, o é das narrações feitas taes observadores
por
que podemos obter os conhecimentos os mais seguros e completos a
respeito desse outro mundo. E' verdado as observações
que pessoaes
não offerecem directa senão ao observador; mas, mesmo
prova para
outros, essas affirmações são têm algum valor, menos
provas que pelo
o de serem apoiadas em uma observação vantagem
pessoal, que nunca
fornecer nenhum dps modernos instruetores da orthodoxia occi-
ental.
Sóde (guando certo numero de taes investigadores têm feito
pes-
9

separadamente, e comparado em seguida suas observações e es-


quizas
tas concordam sempre em todos os importantes, as fi-
pontos provas
cam consideravelmente reforçadas.

emíim, se verifica essas investigações confirmam


Quando, que pie-
namente e mesmo, em certos casos, explicam os ensinos dados, a este

respeito, todas as velhas religiões do globo, evidentemente & isto


por
um forte apoio em seu favor e seria absurdo não conceder a
querer
importancia elles merecem na discussão de taes matérias.
que
Nós vemos a hypothese offerecida elles ó a única
que por que
abrange e explica, de modo satisfactorio, todas as differentes sortes

de se apresentam constantemente á nossa attençáo e,


phenomonos que
como demonstramos, nada existe nas doutrinas as mais antigas e

mais verdadeiras do •Christianismo contrario de modo algum este
que
ensino. Naturalmente, esses estudantes de theosophia, tra-
para que
balham constantemente no astral, sua existencia está tào abso-
plano
lutamente demonstrada e constituo um facto de experiencia diaria tan-

to como a existencia do e ha assim entre os theoso-


plano physico;
um numoro sempre crescente de as essas
phos, pessoas para quaes

coisas são nao um assumpto de conjecturas, mas factos conhecidos.


já,
Os extensos conhecimentesquo ellas adquirem assim, foram indica-

dos e se vê sao d 3 caracter o mais sncorajador, porque demon-
que
stram a morte nâo è mais um incidente no curso de uma vi-
que que
da immortal, incidente longe do dever ser deplorado ou temido,
que,
deve, ao contrario, ser acolhido como abrindo o accesso a uma exis-

tencia mais real e mais elevada» ^

(Continua).

0 Espirita CoMoIaior.

XXXVIII EFFUSÀO

*iackts&'

A TERRA SE ELEVA.

(Continuação)

O auetor da Imitação e os rnysticos nos dizem, senhora: <Des-

a terra e buscai o ceu;» em os positivistas que-


prezai quanto que
rem «esqueçamos o ceu e cuidemos da terra». Os
que primeiros
fazem os povos tristes e os outros os tornam corrompidos. Nós
po-
róiu repudiamos como erros igualmente funestos tanto o roysticismo

como o e dizemos: «Façamos da terra um estrado


positivismo para
subirmos fio ceu, tramitoriiB ceterna.»
qttoere
Lemos, com ©Afeito, na Éscriptum esta sentença profunda e tfto

Cíímprehendida: «Deus o homem na terra elle


pouco poz para que

a constitua na justiça e na equidade». Isto dizer o homem


quer que
10 VERDADE E LUZ

aqui em baixo tem uma dupla missão: a de se Aperfeiçoar e a de

ee fazer aperfeiçoando o habita. Os espirites


progredir, globo que
encarnados devem subir luz e virtude, embellezando ao
pela pela
mesmo tempo, artes, industria, o mundo é o theatro
pelas pela que
de suas actividades e fazel-o civilisação na hierarchia
progredir pela
das espheras. Devem, tornando-se melhores, melhorar a sociedade

e fazel-a do estado de incolierencia ao estado de «harmonia».


passar
Estamos sem duvida alguma muito longe d'esse tempo e tere-

mos de muito até então, mas apesar d'isso e do dizem


progredir que
as almas mofinae, o mundo caminha e a terra se eleva. Elevasse

em despeito dos consideram a sciencia como inimiga, e o


que pro-
gresso como uma calamidade. Eleva-se, não obstante, a conjuração
dos têm culto rotina, tiram de todos oa
que pela porque proveito
abusos.

Debaixo de um de vista material, o nosso mundo,


ponto pequeno
mais bem cultivado, melhor explorado, se einbellezou tanto nfio
que
se reconhece mais. A raça adamica, regenerada Christo ex-
por
tende cada vez mais o seu império, repellindo ou assimillando as

raças inferiores. Sulca todos os continentes com as suas estradas


ferreas e todos os mares com os seus navios. Supprime todas as

barreiras e impõe a sua vontade ao senhor do celeste império e ao

tyranno do Dahomey. O seu ousado envolveu o nu-


gênio planeta
ma rede magica de lios transmitíem o eeu com a
que pensamento,
velocidade do raio, de Pariz a Caicuttó, ou de Londres a Melbourne.

Quando se repara no nosso elle se nos representa um corpo


globo,
humano cujas artérias são os rios, cujos mneculos são as estradas
de ferro, cujos nervos são os telegraphos. Pode-se dar uma volta
completa nelle em oitenta dias, isto é, em mbnos tempo do seria
que
necessário ha dous séculos contornar a França.
para

Nada detem nem desanima os nossos intrépidos viajantes eu-

ropeus. Com uma admiravel tenacidade, esses homens heroicos têm

explorado os mais inaccessiveis da Asia; têm percorrido a A-


paízes
merica meridional, detde as do Pacifico até á embocadura do
praias
Amazonas. Deram-nos a conhecer «o mar de fôrma
pedras» que
o centro da Australia; e vão nos desvendar o mágico explendor

d'es8a terra mysteriosa é a África equatorial.


que

Conhecemos emfim as nascentes do Nilo, com o curso do Zam-

b<B8e e do Congo, aos trabalhos d'esses heroes, d'esses marty-


graças
ree. Onde se não existirem senio areias, elles encontraram
julgava
mares l Onde imaginavamos uma elles descobriram um
geherma,

paraizo nos vai abrir seus thesouros.


que

Não, não é negar o material da nossa esphe-


possível progresso
ra. ao moral, deve nos muito
Quanto progresso que preoccupar

mais, caminha bem mais devagar. A nossa civilisação


vemos que
apurada, multiplica nossas necessidades, as síitisfaz e, exci-
porque
tanio os nossos deeejos, concorre a corrupção. D'ahi essas as-
para
rações dolosas chamar o roubo em grande eeçala a
pi que pod«u»os
VEKDADE E LUZ 11

este adagio de um homem € Negociar é apa-


que justifica pratico:
nhar o dinheiro dos outros» I D'ahi eBsa falta de caracter, de con-

vicção e o culto fervoroso esse deus omuipotente se chama


por que
o interesse.

Oomtudo, as almas elevam-se e as instituições tornam-se melho-

res. Quasi em toda a o direito desthronizou o poder arbitra


parte
rio. Os reis appurentemente mais absolutos têm o cuidado
proprios
de dar uma outra côr ás suas medidas injustas. Elles têm ás vezes

inspii ações sublimes e nfio recuam deante de obstáculo algumi


para
as realisar. Assim vimos o tzar de todas as Russias libertar,
por
um movimento maguanimo, todos os servos do seu vasto império.

Podemos dizer, sem os lisonjear, a maior dos actuaes so-


que parte
beranos são admiraveis, oa comparamos com os dos séculos
quando

passados.

E' de bom tom no nosso inundo, eu sei, lançar anathema sobre

a Revolucção e maldizer não sómente os seus excessos como os seus

Entretanto a Revolução, bem comprehendida, não foi


princípios.
mais do que a explusao da consciência nacional revoltada por abu-,

sos intoleráveis. Na sua estenda, não foi e nem é mais o


que
christianismo realisado nas instituições e sociaes, E' o
politicas
íeinedo da todos em substituição do reinado do favor
justiça para
alguns. E' a liberdade abolindo a escravidão; a lei em logar
para
do arbítrio. Esta immensa obra, ah 1 custou muitas lagrimas, mui- «

to eangne e eu também, como vós, maldigo essas paixões atroses

se desafogai am nesses dias tempestuosos. Todavia, ee devo


que
acreditar num historiador, o Terror não fez mais deze-
grande que
seis mil victimas. Foi muito, é verdade, mesmo muito, mas foi
pou-
co ee tivermos em vista as dezoito mil victimas queimadas pela in-

sómente na de Sevilha; aos milhões de soldados


quisiçâo provincla
immolados em estereis satisfazer o orgulho de um des-
guerras para

pota.
Hoje a inspira horror aos a neces-
guerra proprios que julgam
saria. Quantas hesitações antes de a emprehender 1 quantas com-

biuações declinar a responsabilidade da offensiva 1


para quanta
em acabal-a I respeito os feridos, para os
pressa quanto pífra prisio-
neiros ! Bate-se honra, dever, mas sem odio. Sente-se
pela pelo
instineto que toda a é uma civil, porque é uma
pelo guerra guerra
fratricida; e se o vencedor ainda bebe o vinho do vencido,
guerra
não se mais com o direito de manchar o seu lar.
julga

O nivel da consciência elevou-se, e se a força bruta tem


publica
ainda do seu lado a victoria, não teia mais a estima. A admiração,

tanto tempo deseucaminhada, o seu equivoco, volta-se


por percebe
oa homens da idéia, dando as costas aos arrastam sabres.
para que

A lheocracia agoniza apesar do apoio de todas as oligarchias turbu-

lentas, e a democracia deixa de ser violenta, tem a certeza


porque
da victoria. A historia se recompõe, Burge a luz. 89 os se-
porque

nhores y&o uo, cresce o numero dos apoatolos, e apparecera os liber-


12

tadores e a sombra de Ezequiel exultar realisaçflo


grande pôde pela
da sua visão: «Espirito, vera dos veutos; assopra sobre estes
quatro
ossos seccos, e estes mortos revivam I O espirito veiu, o sopro
que
entrou nelies; elles se levantaram feitos um exercito. Então a voz
disse: 8ereis uma nação, não tereis outro outro rei senão a
juiz,
mim; e eu serei o Deus tem um e vós sereis ura
que povo povo que
tem am Deus».

N&o; aterra não é mais o valle tristonho que os norsos


pacs
regaram com as suas lagrimas amargas. Apesc.r dos soffriinentos

que me cercam, das me aoabruuham, affiriuar


provações que posso
que para a maior a vida é boa neete nosso tempo, sobretudo
parte

quando ee trata de viver bem. A vida é longa, ainda mesmo


para
os morrem cedo, muito viram e muito sentiram. Outr'-
que porque
ora, um velho monge resumia nestas os acontecimentos de
pelávras
um anno «Duro inverno» 1 Os annos tornam-se séculos nós
para
que sentimos a repercussão de todos os acontecimentos, do
planeta,
onde tudo caminha, movo e inclusive os cerebros, os cora-
palpita,
çõe8 e as locomotivas. Ninguém mais moço eeja, morre
por que
Bem ter vieto surgir uma nova invenção, e o octogenário antes de
descer ao turoulo narrar as de dez revoluções Mui-
pôde peripecias
tas peeeoas sensatas tudo isto é em demasia, mas ellas
julgam que
seriam as se de monotonia, se tudo
primeiras que queixariam esti-
vesse em calmaria. Soffromos os solavancos desta marcha apressa-
da, mas não temos razão de nos
queixar.
Se um Parizieuse do anno mil voltasse á sua velha Lutecia trans-
formada e visse as maravilhas da nossa civilisação moderua, amou-
toadas nos campos Elyiseos ou no Trocadero, estar
julgaria sonbau-
do. O eeu assombro seria semelhante ao teria um Parizieuse
que
actual accordasae dontro da capital maravilhosa de algum
que pia-
neta encantado. Entretanto, senhora, eu não me engano no
ponto
de desconhecer as tristezas e enfermidades da nossa moradia. Sei

quanto progresso ainda temos de realizar, até a nossa Terra


que pos-
sa ser classificada ante os mundos felizes. Emquanto a fo-
política
rnentar a guerra, o dogma estabelecer a oppreseão com o terror, a

palavra fôr amordaçada e o opprimido; emquanto não


pensamento

pudermos serei nceros sem incorrer no anatheraa, ou sem


generosos
passar por tolos, dizer que o mal subsiste e a victoria
podemos que
do Christo ainda não foi obtida. Ah 1 venha autes
que quanto a era
b6mdita de vermos a religião eem a intolerância, a sem a com-
pa/.
pressão, a liberdade sem o abuso e o desarmamento universal no
amor.

Esee dia vai chegar, vejo despontar a aurora e isto me conso-



la das tristezas da hora «Deixando os mortos sepultar os
presente.
seus mortos» ouvir aB melodias do futuro e ouço a harpa
procuro
de David cantar a alegria dos resgatados caminham na santa li-
que
berdade dos filhos de Deus.

Até agora tudo se faz reprimir a vida, com o fim de fazer


para
VERDADE E LUZ_ 13

a vontade ao Pae, como se eile afio fosse o Deus dos viveutes, o ser
infinitamente activo na luz o no amor, como se não tivessemos a
obrigação de desenvolver toias aa nossas energias nos
para parecer-
rnos com Elle I Admirais as virgens de Fra-tugelico: são bellas com
effeito, mus um tímidas de mais e doentias. Almas encanta-
pouco
doras, caminham vacillaudo sobre nossa terra, mui-
que que parece
to dura 03 seus pés delicados. Anjoa desterrados em nosso
para
mundo e que murmurarão com o Paalraista; «Quem nos dará
pobre
aa azas da nos levar ás collinas celestes» ? Ali! com-
pomba para
as impaciencias, os suspiros dessas santas extraviadas,
prehendo
mas eu as virgens de Raphael. Nestas virgens adiniraveis/
prefiro
vô-se uma alma sau, livre e feliz sente-se a no seu corpo,
que gosto
o domina, como um raio de sol num
porque penetrando-o, penetra
crystal uma alma sabe apreciar tanto as alegrias da vida
puro; que
activa ci> 113o as da vida contemplativa e facilmente da
que paaea
terra ao ceu; uma alma serene, harmoniosa se curva
grande, que
ao real, o ideal e te aproveita do natural attin-
procurando que para
ao divino.
gir
Essas obras primas viva? aão raras ainda na nossa terra, mas

o sopro fecundo do Espirito Consolador as multiplicará. Emquanto

esperados, vamos dizendo contentes esta estrophe do sueco:


poeta
«Avança, humanidade, tè alegre! O de o
que pensaste justo, que
sonhaste de bello, o no teu amor, nada de tudo isso
que quizeste
ó uma colheita está abrigada do tempo:
pódo perecer; que pertence
á eternidade».
«Pae ncaso estais no ceu, santificado seja o vosso Nome»'.
que
Oh 1 sim, fazei os homens tenham uma idéia bastante da
que justa
vossa grandeza, da vossa bondade, a blasphemia não man-
para que
che mais os seus lábios. «Venha a nós o vosso reino», o
porque
vosso reino, ó meu Deus, é o reino da o reino da na
justiça, paz
ordem e no amor». «Seja feita a vosso vontade, assim na terra co-

mo no ceu». Oh 1 sim, as vossas leis santas e eternas sejam


que
observadas neste nosso mundo, como ellas o são nos mundos
pobre
felizes humanidades mais adeantadas a nossa. Que sejais
pelas que
servido, amado cora alegria nossos corações fieia, como mere«
pelos
ceis ser e a terra se eleve, aproximando-se do ceu oa
que para que
vossos chcrnbina tenham menos de vós. «O nosso de
piedade pfto
cada dia dos dai hoje»; isto é o viatico indispensável aos espíritos

condem nados a comer viver até o termo de suas


para peregrinações.
«Perdoai-nos as nossas culpas, como nós aos nossos de-
perdoamos
vedores». Oh 1 não, não sereis inexorável os corações mise-
para
ricordiocos; não o homem seja melhor vós.
permittireis que que
«Não nos deixeis cahir em tentação», conheceis toda a nos-
porque
sã fraqueza e evitareis sejamos demasiadamente em
que provados
vossa virtude. «Mas livrai-nos de todo mal»; do mal physico que
nos opprime e os arroboa do espirito; mas sobretudo do
p&ralysa
mal moral que embaraça a nossa ascenção a luz e amor, de
para
6oio o fóco. (Continúa).
quo
14 VERDADE E LUZ

NOTICIÁRIO.

Boas festa».—A Verdade e Lus agradeça o retribue a todas


as que tiveram a de enviar.lhe felicitações
pessoas gentileza e são
os srs.: Igaaeio Ernesto Nogueira da Gama, de Juiz de Fóra; d. So-
Eliza Tank, d. Maria Tank e José Pinto Ferreira, Limeira;
phia An-
tonio F. d'Alroeida, Araraquara; Luiz Ruvald, Bello Horizonte; Jo-
fio Climaco Guimarães, Cananéa; 1. Philomena Alvea Nigro, 0. Al-
ves Nigro, Estação do Sampaio; JoSo Castanho de Almeida, Santa
Cruz do Rio Pardo; Directoria da Sociedade Leitura de Propaganda
Pau d'Alho; José Simas Pimenta, Arrozal de S. Sebastião
;' Alberto'
Cardoso, Capital Federal; Augusto Benedicto Tank e Familia Lf-
ineira; Ângelo Guilardi, Álvaro Alvas, capital; A Directoria da U-
nião Operaria Beneficente, Diamantina; A Biblioíheca de Pau d'A-
lho, Pernambuco; Bernardo Pestana, Juiz de Fóra, Custodio Lopes
Santos; Deocledes Garcia, Penedo; d. Edla Cardoso, Capital Fede'
ral; Eloy Lacerda, Itapetininga Ercoles Laurenzano, Limeira
; Es.
;
vam Teixeira Júnior e Familia, Arsenal de Marinha; F. R. Ewèrton
Quadros, Capital Federal; F. C. Ourique de Carvalho, Capital-
Francisco do Nascimento, Jaguar?; Gabriel Estevaradè Abreu è
Familia, S. Manoel: Gabriel Roland, Capital; Gabinete de Leitura
da Aug.\ e Resp.\ Loj.\ «Evolução 2.a», Natal; João Maroiliò e A-
velina Rivera Marciho, Campinas; J. L. de Almeida Nogueira, Ca-
José Barros e Familia, Capitai; João Fructuoso
pitai; F. da Costa
Cataguazes; José B. de Amorim e Familia, Campinas; José Eloy
Pupo e Gabriella Pupo, Botucatú; Luiz B. de Carvalho, -
Capital
Liberato Fortes, Jaboticabal; Manoel José da Fonseca, Jundiahy'
d. Maria B. ümgelberg e Evaristo C. Engelberg,
Manoel' Capital;
Pinto Fonseca,
da Capital; Osorio Barros, Barrettos;
"do Ò Greinio Lit-
terario t José Patrocínio», Diamantina; O Club Commercial
Es-
tancia; Serafim Florindo de Almeida, e Taneredo Braga, São João
d'El-Rey.

ConvbksIo.—O eminente Richard


pastor protestante Hebos-
Newton, ex-reitor de ia Ali Soul's Church, de Nova Yoik, depois de
um estudo dos espiritas, acabou
phenomenos por proclamai-os pu-
blicamente, convertendo-se ás verdades da nossa doutrina.
Outro tanto fez o archidiacono anglicano Colley, reitor de Stoc-
kton, o nfto sómente acceitou as alludidas e bellas
qual doutrinas,
mais ainda começou a entre os seus
propagahas por parochianos
disposto a implantabas na sua diocese.

Cknteo Espieita «Bezebka de Menezes».—Esta benemerita


aggremiação, mantendo aulas noturnas de ensino
gratuito para ho«
mens e meninos, e não dispondo de recursos
para custeai >as, ac-
ceita e até aos dignos assigaantes desta revista
pede e aos espiritas
em obulos e offeria* de utensílios escolares,
geral, mesmo usados,
E LIJZ 15
VERDADE
livros didáticos, lousas, papel, tinta, etc., que poderão ser endereça»

dos ao Centro Espirita Bezerra fie Menezes—Vassouras—Estado do

Rio, ou ao U03S0 confrade Casirairo Cuuha residente na mesma ci-

dade. A directoria conta ser o seu appello bem acolhido entre oa

nossos confrades, e, desde já, test9raunha aos seus bemfeitores


pro-
funda gratidão.
Expontaueamente offereceu-se, para auxiliar do sr. Viriato

Moreira—digno da aula primaria este Centro man-


professor que
tem, o sr. Francisco V. da Rose. E''nos noticiar o fe-
gratíssimo
cundo exemplo tão expressivo de dois artistas apesar de
pobres,
eximios nâo poupando esforços, após as rudes lidas do dia, de»
que,
dicam'06 á instrucção doa empregando assim o
pequeninos, pouco
tempo lhes sobra para o desçauço, 11a do bem. São na
quo pratica
verdado dignos de npplausoa e de imitadores tão laboriosos confra-

des.

Augusto José da Silva. — Uma commiasão composta


Db. de

distinctos cavalheiros na cidade do Caldas, no dia 19


promovoram
do dezembro ultimo, ás 7 horas da noite, uma commemoraçfio civi-

ca feita á memória do eaudosissimo dr. Augusto José da Silva, cu-

sentida desencarnação se dou no anno naquella data.


ja passado
Agradecemos o convite se nos fez.
quo

Espiritismo em Babbetos.- Daquella cidade se nos


prospera

commuuica no dia 25 de dezembro ultimo foi alli devidamente


que
installado um espirita, cuja Directoria ficou assim composta:
grupo
Pedrosa e Silva; vice—Josó Antonio Bernardes
presidente—Manoel
— Azarias F. de Mello; thesoureiro—Osorio Bar-
Ferreira; secretario

roa; 1 ."procurador—Arnaldo de Mello; 2.° dito—Francisco Honorato.

Aos novos obreiroa saudamos e desejamos toda a aorte de


pro-
speridades.

A sociedade espirita <Pae, Luz e Amor», de Cataguases, Mi>

nas, teve a de communicar nos a 14 de nowmbro ul-


gentileza que
timo á eleição da sua nova directoria, dando o seguinte
procedeu
— Hélio de
resultado: Presidente—Alfredo Couto; Secretario Gua-

mão; thesoureiro—João Fructuoso Ferreira da Costa.

Continúa coloo daa sessões o nosso incançavel con-


presidente
frade Antonio da Silveira Tindó.

Ficou assente a associação criará e abrirá ao uma


que publico

bibliotheca, a a cooperaçfto de todos oa amigos do


para qual pede

progresso.
a distincta aggremiaçSo consiga com o maior brilho a rea-
Que
ligação do seu elevado são os nossos mais sinceros votos.
projecto,

• •

Desencabuação.— Deu-se nesta cidade no dia 3 deste mez na

sua residencia à rua Aurora n.° 106 a do nosso presado confrade


'
.16 VERDAJDE E LUZ .

Br. Autonio Stoif, e redactor do Luz dá Ver-


proprietário periodícó
dade.

Apresentamos á sua familia e pedimos a ttfdos os ir-


pesames
mãos o contemplem nas suas
que preces.

a olêo.— O hábil amador fluminense sr. Alberto Car-


Quadros
nosso dietincto confrade, eypóz á venda no bíàzay d .a Associ-:.
doso,

Feminina Beneficente-ç Ias'r iotf v'a .1» E^udo dl «São Paulo,


ação

á rua Direita n.° 32, desta Capital, alguns doa seus mais apreciados

de cuja vonda íerá applicada a metade, era iguaes,


trabalhos, partos

. áquella associação e á Instituição Obristaa Verdado e Luz

Aos amantes da reçomdienda.itf$a aquolleg tj^lsnlhos,


pintura
de adquirindo-oa, ficarSb com boas Ud»a e praticarão ao
certos que,
mesmo tempo um acto de caridade.

RELAÇÃO DAS PESSOAS DE. QUEM TEMOS RECEBIDO

A IMPÒRTANCIA DE SUAS-ASSINATURAS, AUXILIO A'

INSTITUIÇÃO E A' PROPAGANDA, NO'CORRENTE ANNO.

Estado deSfto Paulo. Guararema: Elisiauo Pinto Moraes. 1,500.

Batataes: Cândido Ferreira da Luz, 3$, d. lí'"nvin ! Maria da-Sil-

ya, 3$. Ibicaba: Antonio Dyonizio Sunclioí Sobrinho, 6$, Joaquim

Ferreira das Neves, 3$ Sorocaba: Bernardo Piuíolguaoo, 3$ Ber

nardo dos Santos, 3$. Santos: Custodio Lopes, 1$, Oswaldo Severo,

500, índio Brazil, 500, Nascimento, 500, Joaquim Ferreira Leal,

5$, José Coelho, 3$, Magalhães & C.ia, 5$. Villa doP&ruahyba:

José Joaquim Oliveira, 2$, Ainbroíio Silva Serra, 2$. d. Joanna Sil.

va Serra, 2$. Bragança: Florencio Rocha, 3$. São Manoel do Para-

izo: Jacomo Osttan, 10$500. Sfto Paulo dos Agudos : Juvencio Car-.

doso Gomes, 2$. Capital: João Pereira doa Santos, 3$, Joaé Nasci-

mento Pires Carvalhaes, 3$, Getulio Braga, 3$, Ssveriuo Gonçalves,

1$, Carlos Cavalheiro, 1$.

Estado do Rio de Janeiro. Nitheroy: Joaquim Alves Cardoso,

3$. Areai: Abilio Augusto Rodrigues, 3õ$.

Capital Federal. Emydgio Maria Lopes, 6$, Alberto Cardoso,

6$, d. Anna Maria Cerqueira, 3$, d. Ataliba Lara, 5$, Luiz Pedro

Montvni, 3$, Felippe Nery Trindade, 5$, Manoel Feruandes Figuei-

ra, 5$, José Miguel Araújo, 2$, Baroneza de Tres Serros, 5$, T.

Monteiro de Castro, 3$, dr. Augusto César do Amaral, 3$.

Estado de Minas. Estação d. Euzebia: Francisco José da Silva,

3$. Villa Silvestre Ferraz: Orestos Ribeiro de Andrade, 7$. São Se-

bastião do Paraizo: José Aureliano de Paiva Coutinho, 6$. Estação

Santa Helena: Gregorio Pires de Mendonça, 21$, de 7 assignaturas.

Portugal. Chaves: Firmino de Assumpção, 4$.

lyp. da Instituição Ghristan.


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'/sEDi

.DS -jJS.
.jü

Pedimos aos nossos assisti a n|es que se digném satisfazer a

importância das suas assinaturas, agora no começo do auno, a

fim de regülar a vida economica da revista e sabei-


podermos
mos com podemos cftúar.
quem
Aos rtftàrdatarios ver-uos-lx- nos obrigados a suspender a

remessa delia. *

São Paulo, janeiro de 1907. <*

Antom i(f Goni ai.ves' da Silva Batuira.


** ** v-

ALMAS GEMEAS-
_

O Reformador em seu uuinoit do l.° de Janeiro do correu-

te anuo, occupa-se em artigo editorial da nossa humilde revista.

O iIlustre colltga applaudi ihsk-o artigo uma do ar-


parte
tigo sob o-iituTo,/asamenlo por amor publicou a «Verda-
que,
de e Luz» em seu numero de H ) de Novembro do anno p. pas-
sado, e diz sente tei Iriugir seu applauso.,
que qui .iv por que
O aiydor do ar tigo-. d a «Verdade e iJto/.» recorre d velha theoria
•c-teruar.,
das almas yenisas àú liib-tades theoria condem nada
Apropriou pela
razão e n uma certa medida, pelos fados.
Cumpre-nos agradecer o applauso e dizer
jenhorado.* que
nossa sentimos o collega não nos tivesse com-
por parle 'por que
e que, espirito de intolerância sectaria, e
prehendido por
má vontade contra essa iheoria obsol-Ha- e contra as philosophi-
as orientaes, não tenha pereêbidp~que a citação dessa hypothe-

se nós feita não tinha valor ba ico, mas secundário.


por
O do col.ie:ra é insolito, e vem nos
procedimento provar
de facto ha um núcleo dei súbitas fina força
que quo-á quer
dar ás obras kardecislas ut.i valor qm o Kardec não
proprio'
lhes attribuia: o valor de sciéncia absoluta e infallivel.

Mas em o eollega nos dirige insinuações não


quanto que
acceitar, os inim; o ; do espiritismo espreitam-nos e

uscam
Eodemos constantemente occa:-.iào, entrar em hostilidades
para
contra os adeptos do espiritismo.

Em o artigo—casamento por amor—falámos da vida mun-

dana leva a maioria dos sacerdotes, impede de dis-


que que ps
tinguir o laço muDico <. k w;a. as duas metades i>o mesmo

espirito encarnado .10 marido e na mulher.

Ora os do espaç «pie, como temos são


padre:; presenciado
indispensáveis na . m iões espiritas, assim o crê
partes pelo
menos uma boa do adeptos, ouviram a
parte provavelmente
VK,K.1)ADE_E LUZ 3

leitura do nosso artigo, e, naturalmente, ficaram


grandemente
irados. .

E o Collega foi o instrumento elles escolheram


que para
exercer vingança, contra nós. Assim o compreheiule um certo
numero de espiritas.

Ora o collega não reparou apenas de


que passagem, inci-
dcntemente, citamos a antiga theoria das almas
gêmeas, e que
esta theoria não era o objecto do nosso modesto
principal ar-
°i
tigo

O collega não a citação


percebeu que preferimos desta tbe-
oria, ter ella intima connexão com o aphorismo
por
popular—
o casamento e a mortalha nó ceu se talha, dictado muito coube-
cido.
O collega não percebeu apresentamos a hvpothese
que do
espirito bipartido 110 sentido de cm
partido parte e não coin-
dividido em duas
pletamente partes distinctas; sendo «jue é
neste sentido que o Livro dos Espíritos condemua tal theoria.
O collega, além disso, modificou completamente o nosso
emprestando-nos idéias não manifestamos,
pensamento que pois
não dissemos que os espíritos tinham sexo.
gêmeos
GonvidoU-nos por fim a retractarmo-nos como se de facto
tivesse auctoridade para tanto, em nome da orientação dos nos-
'sos
11 mil leitores, esquecido de
que até hoje temos exclusiva-
mente recommendado a leitura dos de A. Kardec.
livros
Mas seja-nos licito
pensar, que a theoria das almas gemeas.
comquanto antiga e não laça
parte da bagagem scientifica do
espiritismo moderno, referir-se real
pôde a um facto da Natu-
reza, tão real como o facto da reencarnação que, também, é
theoria dos antigos
priilosophoS, e entretanto, moderna-
que,
mente não é universalmente acceita as escolas
por todas do
moderno espiritualismo: os espiritas inglezes e os norte ameri-
canos, exemplo, não admittem, a reencarnação.
por como sabeis,

A theoria das almas


gemeas não offerece ao nosso ver diiíi-
culdade de
comprehensão, são en-
pois é sabido que os gemeos
tes distinctos entre si. O mesmo, dizer
porém, não se pode da
hypothese por nós apresentada de um mesmo espirito animando

ao mesmo tempo aos dois esposos. metaphysico.


Isto é deveras
Mas, que sabemos nós da natureza, do modo de ser, das
do Espirito?
possibilidades
P-jde elle concentrar-se num 011 dilatar-se
ponto exiguo
em fôrma extensa t

A nossa Hazão respondi-


que sim; o Espirito é um
porque
ente de ordem superior.

Ora na ordem natural das coisas o activo é analogo ao


macho e o analogo á femea.
passivo
Mas a proposito. Não conhece o algum casal em
collega
que
as naturezas parecem invertidas, em a mulher é activa.
que
trata de ncgocios, iaz emliin vezes em
de marido (não ordem
o VEKDADE É LUZ

não haja trocadilho), ao passo que o marido se


physiologica,
deixa governar pela mulher?
passivamente
Será este facto o resultado de temperamento ou o de um

erro da Natureza, ou será uma prova da nossa hypothese, e ao

envez do activo do Espirito se ter encarnado 110 homem,


polo
se encarnou na mulher, e vice versa, o polo passivo encarnou-

se no homem ?

Gomo bem vê, é tudo isto mera hypothese, collega, e não

serve de melhorar a condição social do homem e da mulher, na

nossa sociedade!

E desculpe o collega affirmarmos esta levan-


que questão
tada imprudentemente, sobre a velha hypothese das almas
ge-
meas, é semelhante a muitas outras que cie vez em são
quando
calorosamente debatidas entre oppostos e de cuja
partidarios
lucta nenhum resultado é colhido, senão se azedam
pratico que
os ânimos, cavam-se mais fundo as separações entre irmãos,

acirram-se os odios e tudo só porque o egoísmo e o orgulho hu-

mano se esforçam por fazer prevalecer opiniões individuaes, ou

de seitas ou de escolas.

Não desprezamos a auctoridade dos modernos,


philosophos
mas acatamos reverentes a dos antigos; se nos afigura
porque
os velhos philosophos são mais sábios; seus conhecimentos
que
mais a sabedoria dos moços; a sabedoria da-
profundos que
é calma, reflectida. meditada; sua sabedoria adquirida
que'les
numa longa vida das gerações estudiosas e meditativas.

Revelações tem-nas tido o mundo ein todos os tempos; e,

ellas são verdadeiras, se referem a uma verda-


quando
e, tanto
Suando valem as modernas como as antigas.

Temos, pois, caro collega, procurado explicar o nosso


pro-
cedimento, porque realmente não nos sentimos obrigados a re-

ctificar o nosso artigo: apresentamos o argumento do espirito

bipartido como hypothese de uma verdade; mas não a inculca-

mos como scientifico, nem como de fé.


principio ponto
Elle serviu apenas para apoiar fracamente o objecto de
notfso artigo que, como muito bem sabe o iIlustre e presado
confrade, tocava uma questão sociologica e não psychica.

Não é illogico conceber que o Espirito sem se fraccionar

ligar duas ou mais a Força liga os átomos e as


pôde pessoas,
moléculas.

Somos cultores do Bem, procuramos remedio e lenitivo,

as dores e moraes; o cauterio, para as chagas


para physicas
das nossas imperfeições; a solução, todos os problemas
para
sociaes.

Detestamos, como nocivas as inúteis questiunculas


porém,
ou religiosas têm servido mal do homem.
philosophicas que para
Somos desgraçados, segundo a biblica alíirmação,
porque,
Adão e Eva comeram do fructo da arvore da Sciencia do Bem

e do Mal
5

Infelizes continuaremos em quanto tivermos o espirito de

curiosidade, é o elemento da sciencia, e,


que principalmente
em debatermos quesliunculas de e de crença.
quanto principio
O é livre como a consciência. E assim cada alma
pensamento
livremente pensar, meditar sobre tudo que a affectar.
pôde
Querer, porém, impôr como verdade o fructo de suas ope-

rações mentaes é estultice, é crime de lesa irmandade, porque


toda a alma pode por si mesma chegar ao sentimento da Ver-

dade Eterna, virtude da sua natureza divina.


por
E' o nos occorre oppor ás considerações do collega,
que
respeito ao nosso artigo.

E desculpas falta que tenhamos


pedimos-ihes por qualquer
coinmettido no correr destas despretenciosas linhas.

CARTA ABERTA

AO 111.'"° Sr. Dií. Fernando de Alencar.

ESTAÇÃO HENRIQUE G AL VÃ O.

Meus votos de felicidade. ,

Tive satisfacçâo ao encontrar nas columnas do n.* 1 do


grande
«Reformador» do 1." do corrente a sua delicada resposta á pergunta
lhe havia feito, sua opiniilo acerca da natureza de Jobus.
que pedindo
Nâo lhe respondi, ha mais tempo, devido a estar ausente e só ter

recebido esse ante-hontem.


jornal
Li com o maior cuidado a exposição clara e caprichada que fez

sobre a matéria; nessa exposição, estribado numa argumentação toda

apresenta-me varias considerações e offerecL-me um que—


philosophica,
sito á solução, esse encerra uma das bases da sua argu-
quesito que
mentação.

Devo responder-lhe, como em minha carta^ e,


prometti primeira
fazel-o agora, divido a em duas 1.*—Jesus
para proposição partes:
não é Deus; 2.*—o seu corpo não era material, mas sim fluidico, as-

trai.

A não soffre contestação, isso a minha fraca o-


primeira por que
da sua, senão' em toda a linha, ao menos em seu
pinião participa ponto
extremo :• Jesus não é DEUS.

Tem origem em Deus, fonte de toda a vida, luz universal, como

origem têm todos os outros seres, todas as outras creações, desde as

manifestações mais até as mais como elles também


grosseiras puras;
elle obedece ao systema eosmogonico da involução e evolução e, em-

bora na curva desta enorme trajectoria, se ache enormemente dis-

tanciado de nós, nem isso lhe foram menos ásperas a abrolhadas


por
VERDADE E LUZ

de espinhos, do nos fã o e serão, as estreitas veredas nos hão


que que
de levar a maior
perfectibilida.de.
DEUS —o absoluto—<5 inteiramente Jesus não o <5;
perfeito.
trabalha osse desidcratum, mas, como o é infinito, se-
para progresso
elle, na sua maior elevação, sómente «ttingir a
gue-se que poderá per-
feição divina menos um: logo não é DEUS.

Quanto á segunda sinto dizer ao meu illustrado confrade


parte,
as suas razões não me convenceram.
que
Senão vejamos:

Se Jesus não teve corpo carnal, durante todo o seu convívio com

o humano, não foi mais um agenere.


genero que
Ora, de tudo se conhece sobre leis flui dicas, actualmente,
que
nenhum exemplo, nenhum facto vem em abono dessa asserção.

Essas leis ensinam taes inaterializações se fazem e se desfa-


que
zem repentinamente, sem longa duração, apresentando um typo dif-

ferente do natural, de um timbre de voz diverso e insensíveis d dor,

á fadiga- e a toda a cspecie de sentimento 'physico.


(Cap. 14,
parag.
36, Hs. 371—Genese—Allan Kardec).

A de Jesus sobre a terra foi muito longa; sua vida,


permanencia
como homem, não apresenta nada de anormal; seu olhar é sereno,
seus movimentos naturaes, seu metal de voz humano, sente dor, fome,

fadiga, fraqueza e receio: fraqueza corporal, tomba tres


quando por
vezes sob o madeiro o deve levantar no cimo do Golgotha;
pesado que
receio de succumbir em meio de sua róta, no horto de Getli-
quando
açmani, depois de implorar de seu Pae a de afastar de si a-
graça
calix de amargura, vem a seus discipulos e lhes diz: «Orai,
quelle
orai, o espirito está mas a carne é fraca». O abatimento e
prompto,
a succedem-se nos últimos dias do sua existencia.
prostração
Eil-o, pendente da cruz, no da dor> a clamar com
paroxismo
desalento: «Eli, Eli, lama sabachthani».

E depois de um martyrio cruciante, sangrando em todo


quando
o corpo, com as carnes dilaceradas fúria de sous algozes, elle sente
pela
avizinhar-se da morte, com a bocea resequida febre lhe re-
pela que
o corpo, eil-o «Tenho sede».
queima que pede poragua:
Haverá manifestação mais franca da fragilidade humana, expres-
sões que denunciem com mais nitidez todos esses sentimentos hete-
rogeneos da vida material de um indivíduo V

Certamente não. E, se Jesus, trazendo um corpo fluidico,


que
e, isento de toda a sensação inherente á matéria, se houves-
portanto,
se conduzido de fôrma illudia a attenção voltada nesse
que geral,
momento seu ingente vulto, essa burla teria sido o maior escar-
para
neo atirado á face de um de ura mundo, não da sua época, en-
povo,
tão ignaro e barbaro, mas de 2.000 annoB depois.

Como moral essa finta então com arte, seria


philosophica jogada
de funestos resultados, se foi mais seu exemplo a sua
porque, pelo que
doutrina arrebanhou adeptos, esse merecimento desappareceria, ago-

ra, uma vez constatado elle era todo apparente !


que
Na existência de seu corpo carnal, ahi onde o meu illustrado con-
-u.i <•. onde
irado encontra uai monosc-abo ;>ar.i p.-ss.ri., justamente
eu entrevejo o seu nwi r wreeimen

E' irmanando-se eomnosco, s ¦.•ifrendo um mesmas privações, ser-


-e in a darmos maia uma
ven lo do mesvno fel cjao olle nos passada
110 caminho do o.
progròs;
Fazei como eu figo, softYei como ou soffro e não soffrais como eu

mando, fazei como eu digo; esto ti o maior exemplo, é a mais vi-

brante licção ello nos ter legan ).


que podia
na sua exposição, •• ueu illustiwio confrade allega
Continuando

nâo encontra dispar.dada alguma nas <iun.-> da cxistencia


que phaees

de Jesus, isto (5, antes e depois de sua . Oi faetos, entretanto,

nao são favoraveis a essa opini;>.

Exminemol-OB:

Durante a sua > e te íando, nunca os seus após-


perogrmaç't por
tolos o discípulos, esse-,
viviam com ello em franca intimidade,
que
'<
nunca, repito, desconheéeraiD-n ou «<••• essa sensação
penmeiitarara
indefinivel de surpresa, i: spin uma especie de temor.
particular, q:
'72),
Cap. 14, )W>, fl*. c é do agene-
(Genese para;;. que propriedade

re, ao depois de sua ni e nas sua.; appariçôes, quando


passo que
tratava exclusivamüiti u um corpo astral, isso se repete
então se

varias vezes.
por
E ¦ub dito L-st >, voltou-se traz
Maria M igdalena, í para

em :-úm </"• <'r « Je-uis*. João, cap. 20,


ç viu Jesus porém n.lo (S.
pó,
vers. 14).

E noutra n dois ílollcr*


dep is mtiuijC.stoic-86 que

o campo». Marco-... <¦ 10, vero. 12).


iam para (S.

E, Ji--US se apresentou na po-


sendo manhã, praia,

>a Jeeut». João, cap. 21,
rém os discípulos não conheceram , (S.

vers.-4».

coisas, o mesmo Jesus^se apre—


E falando elles destas
coinv osco. E elles es-
sentou nomeio dello e di íe-llie ja

</c viam algum espirito*. (S. Lu-


e atemorizados ^cisavam
pautados
cas, cap. 24, vers Í!6e37)
terrena < xemplos nestas condições,
Existem durante sua vi la
comprovada a naoireza
deixem com'mais realce perfeitamente
que
de seu corpo Huidico'? Creio não.
que
operada Jesus deante de tres
Referindo-se á transfiguração por
confrade e do opinião que so coui
de seus apostolos, o meu illustrado

astral Jesus ter assina so metamorplioseado.


um corpo poderia
no Capitulo 14, 39,
Nao diz isso AUan Kardec paragrapho pag.

373 da Genese, onde termina da seguinte fôrma:

...... e distinguido do commum dos


Sc o espirito encarnado,

do mundo espiritual, a expressão


homens, se identifica com as poisas

bella, radiante e <ís vezes mes—


de uma íeia. tornar-se,
physionomia pôde
mo luminosa

E «Oeuvre 3, 48:
também nas suas posthúmes» parag. pag.

Tcl de- oó sous le nom de transfigu-


est lo
phénoraénc
8 VERDADE K LIJ£

ration, assez et se
phénoméní/ frequent qui produit Iorsque des cir-
constances uno expansion abondante de »
provoquent plus fluido . . .
Note-se bem: assaz freqüente!
phenomeno
Nem convém adeantar mais sobre o facto em face da explicação
concisa de Allan Kardec. Genese, cap 15, 43,
parag. pag. 423.
Resta-me responder agora ao o meu illustrado con-
quesito que
frade levantou o onde espera, talvez, naufraguem todos
que os meus
esforços, nesta controvérsia nascida unicamente da sua
generosa a-
mabilidade em ter-me dadc attenção, e onde, afastando toda a inten-

çfio do amor ou eu só se divise


proprio jactancia, quero que nestas
linhas um de consideração á sua
preito pessoa.
Se o corpo de Jesus não era íiuidico, como se explica o seu des—
apparecimento do sepulcro ?
Esta é a Respondo:
pergunta,
Eu trasladar aqui, ainda, a valiosa opinião
podia para do saudo-
«o mestre A. Kardec 15, 64, 65 e 66,
(cap. parag. pag. 445 a 449).
Nossa dissertação de uma lógica e em c^ue
palpável se apresen—
tam as duas correntes de opinião mais em voga: — ou Jesus tinha cor-
Huidico ou o seu corpo carnal foi subtraindo do sepulcro,
po alie, ao
fechal-a com uma solida argumentação, opta negação
pela da
primeira,
mas tem o cuidado de não nos dizer se é partidario da segunda.
Isso não enfraquece, entretanto, a sua opinião
Accostumado a tirar os seus argumentos dos
proprios factos
neste, do infelizmente nada nos dizem os
qual apostolos,* ellc
prefere
abster-se do fugir ao systema usado.
que
Deixemos, de iado a hypotliese de subtracção
porém, e busque-
mos nas nossas forças outra explicação
próprias plausível.
Sobre a theoria da invisibilidade, diz A. Kardec, o meu
predile-
cto consultor:

...... La forme materielle


peut dono disparaitre sous le fluide

perisprital, mais il n'y a necessite ce iiuide de


pas pour revêtir un
autre aspect; il simplemento voiler un corps
peut parfois inerte ou
vivant, et le rendre invisible aux d'une ou
yeux plusieurs personnes
comme le ferait une couche de vapeur». (Ocuvres posthumes, par 3'
pag. 49).

Nós sabemos todo o espirito desencarnado


que age com muito
maior precisão e energia o espirito aos laços carnaes.
que preso
Se o meu illustrado confrade tiver a do consultar
paciência a vida
da conhecida instruetora M."" IL P. Blavatski, verá esta
que eminen-
te occultista tem familiai-iedade com esse de invisibilidade
processo
podendo furtar-se ás vistas de seja oin um momento
quem quer que
dado «Os de Philadelphia»—Extraindo do «Old
phenomenos Dea-
ry's Leaves» Cap. 3—Memórias do Coronel II. S. Olcott. Presi-
dente da Sociedade Theosofica—Mundo Invisível -T. Sobral).
Porque, então, não o espirito de Jesus com a sua
poderia reco-
nhecida superioridade ter velado o seu corpo carnal, inerte,
já sem
vida, aos olhos curiosos o foram ?
que procurar
Ha incongruência nesta hypothese ?
o

Fóge ella ás leis naturaes conhecidas ?

Veiamos outra.

Referindo-se á theoria sobro «transportes», o meu illustrado

confrade no caso de ter sido carnal o corpo de Jesus, se ó


pergunta,
acreditavel olle o houvesse conduzido, então, o seu meio
que para
onde deve sei1 e immaterial.
puro
Euobjecto: Para se effectue um transporte será necessário
que
ello, entfio, só se opero o local, o plano em habita
que para para que
o espirito ?
productor
Absolutamente. Os objectos são deslocados e conduzidos
para
onde melhor lhes apraz. É' isto nos dizem Crookes, Delanne,
que
Aksakof, e outros.

Porque não Jesus ter transportado seu corpo carnal


podia para
um sitio deserto, uma voragem desconhecida, o fundo do
para para
mar ?

Ha incongruência também nesta hypothese ?

Responda o meu illustrado confrade.

Terminando eata missiva, vai longa, estou certo es-


que já que,
cudado na opinião de A. Kardec, demonstrei-lhe
preponderante que
as suas asserções sobre transfigurações e transportes sfto contrarias ás

actuaes theorias, sinto repetir não lhe acompanhar em sua


que posso
idéia relativa á natureza de Jesus, e deixando-lhe toda a liberdade

as duas hypotheses levantei são inexequiveis, se-


para provar que que
resumidos conhecimentos temos, actualmente, sobre leis
gundo que
naturaes, seu relevamento a ousadia tome'i e apre-
peço-lhe para que
sento-lhe os meus mais respeitosos cumprimentos, rogando a Deus
que
nos il lamine e
guarde.
Creado e Admirador.
Arthur Baptista.

São Paulo, 25 de Janeiro de 1907.

SI É VERO ...

Ue uma carta dirigida ao sr. capitão Mezencio, vice director do

Instituto de Sciencias e Lettras desta capital, por pessoa de elevado

conceito, residente em Passos extrahiinos a seguinte narra-


(Minas),
tiva nos interessante:
que pareceu
«Na fazenda do coronel Elysiario Lemos, pertencera ao ca-
que
Bernardino Borges, fallecido ha 19 annos, em logar limpo
pitfto (pau-
tos), trabalhavam retocando uma cáva margeia um corre-
que pequeno
tres homens, entre elles um italiano, inteiramente descrente.
go,
Era uma bolla hora, foram surprchendidos barulho do
pelo peda-
ços de madeira e cahiam de si, o a
pedras que junto que principio

pouco os incommodou attribuirem á de alguém delles


por graçola que
se approximasge.

Continuando, tal coisa com mais insistência, e os


porém, projeteÍB

v
d VKllDADK K utz

a cahirem n'agua lhes molhava, as roupas, dispuzeram-se a


que pesqui-
sar o descobrir era o engrqçado tal modo os perturbava,
quem que por
o fizerem sem nada encontrar, indo em seguida dar ao
que parte pa-
trão,

Isso feito, voltaram ao serviço seguidos de mais co-


pessoas que,
mo elles, as mesmas scenas, accrescidas então de gemi-
presenciaram
dos, soluços e risadas estridentes.

O trabalhador italiano havia ridicularisado os companheiros


que
trazerem orações e alli rezarem, começou a repetir ditos de mo-
por
fa sempre ouvia os e risadas. De repente cai um era-
que gemidos
neo humano o italiano colloca na de um toco, menos
que ponta já
arrogante. Em seguida, ouvem ruídos maiores, grande vento, e a

caveira desapparece do logar entro extranhas risadas, com do


pasmo
todos.

Os e choros eram ouvidos de muito simulta-


gemidos perto, quasi
neamente com as risadas virem de mais longe. De
que pareciam
mistura com tudo isto, ouviam vezes falar do restituição de terras
por
nas Areias, etc.

Isto durou até o fim do 4.° dia em acabaram o serviço.


que

Chegados á casa, concertaram o de voltarem ao logar dos


plano
acontecimentos, e animados coronel Elysiario, lhes ensinou
pelo que
— seguiram, ao escurecer, cinco dos
como deviam fazer as perguntas
mai>: corajosos, sendo uai delles o italiano, e estiveram um bom es-

dfe tempo no logar sem nada ouvirem.


paço

desacoroçoados de esperar se dispunham a regressar,


Quando
ouviram novamente os o choro o as risadas a maior distancia.
gemidos,
Perguntou um delles: — Quem está abi? diga o que
deseja.—

Ouviram em resposta:
Quero fazer uma restituição, estou ha vinte annos —
penando
comprei umas torras a Ferreira Muniz o não Peço amor
paguei. pelo
do Deus façam essa restituição.'
que
Quem deve essas terras, fala ?
quem
—Sou eu, Bornardino Borges. Disseram—esteja tranquülo,
que
faremos tudo se realiso o deseja. Precisa de mais al-
para que que
coisa ?—E' só isto. No cou os esperarei.
guma

Emquanto isto se as risadas eram ouvidas, como


passava, que
Disse-me João Orlando, o Italiano está im-
os que
para perturbar.
níto sabendo rezar nem uma Ave-Maria, está-
pressionadissimo; que,
confessar-se, inteiramente convertido. Os filhos
se
preparando para
Borge3 estão meios de fazer a res—
do capitão Bernardino promovendo
tituição pedida.
compadre Benevcnuto, sabendo as faladas terras das Arei-
O que
as á fazenda «Corrego Fundo», ao capitão Do-
pertencem perguntou
de as comprou o ello esclareceu um tanto o caso,
miciano quem pois

comprara taes terras de Bernardino Borges e naquelle


disue que que

morara Ferreira Muniz, e este se mudara o logar onde


logar que para

hoje 0 Novo, dizendo esse nogocio de terras íGra feito


t' Arraial que
VERDADE K LWZ 11

lia mais do 40 annos. Nas o respostas acima, nao repro-


perguntais
duzi as como c fácil avaliar: resumi como pude.
palavras, 'da
O coronel Elysiario está convencidíssimo veracidade do caso,

conhecer de as o presenciaram».
por perto pessoaB que
Interessante, como vêem, o como tal o reproduzimos na certeza

de si noa è vero, è benc trovato, como dizem os italianos.


que
Commercio de São Paulo). >
(Do r
R«as;>

NÜTICIARIO.

AVISO.— Aos sre. «ssignantes da Verdade e Luz. O abaixo

assignado, tendeee desligado de auxiliar da administraçfio desta

revista, avisa a todae as com ella têm relações que to-


pessoas quo
da a correspoudencia a elU dirigida deve ser endereçada ao Br. Au-

tonio Gonçalves da Silva Batuira ou ao sr, Geneeio Rodrigues. Rua

Espirita, 28. SAo Paulo.

Sfto Paulo, 20 do de 1907.


janeiro
^ntonio Vikiba Macedo.
> •

A mokte ou a vida.—Duas ás primeiras


palavras proferidas
de terra sobre o cadaver do meu amigo Ângelo Gonçalves, no
pás
cemiterio do Araçá, desta Capital, om 6 de de 1907.
janeiro
Senhores 1 — O homem tem tres na nua vida, vegeta, lu-
phases
cta c cai; na lueta adulto, iinpellido
vegeta adolescência, quando
essa força invencível a chamamos vulgarmente lueta
por que pela

existencia e cai, o determinam as leis naturaes, dei-


quando assim

xando na terra dos seus feitos bons ou maus.


os vestígios

Não tudo termina aqui, não. O corpo


julgueis, porém, que
aqui de onde sahiu; é atirado ao monturo
que vêdes volta á terra

farrapos ou muito tem-


como os de um vestuário que por pouco por

nos depois de vílho, e roto, achacoso e


envaideceu, e gasto
po que
sujo, se nos tornou imprestável!

* raateriaes, existe tudo, e digo tudo,


Mas acima destes despejos

da vida etherea, o espirito, a alma,


porque tudo é o ser, a essencia

etymologistas, mas que animou a ma-


como lhe chamar os
queiram
voltar á vida normal do espaço,
teria e agora abandona para
que
em outro immenso do uuiverso, livre dos
pleno deste laboratoiio
neste oarcere que agora se quebra.
gi ilhões pesados que a tinham preta
A morte, é nós a aurora, o principio da verda-
portento, para
deira da e assim eu vos que, feita abstrac-
vida, vida ditosa, peço

das falsas eleveis unidos aos meus os vos>


çâo crenças theologicas,

sos a lhe sua infinita bon-


pensamentos Deus, rendendo graças pela

dade de haver libertado da e?cura da matéria aquelle


prisão que

na sua este vale de lagrimas foi um bom marido,


peregrinação por
um bom pae e um bom amigo.

Oremos elle.
por
$8# Paulo, 6 dó de 1907. F. P. dos Santos.
janeiro
12 aVERDADE E LUZ

Pela Paz e piíla Justiça.— A excellento revista espirita pu-


erto<riquenee « El buen sentido» encabeça todos os seus números

com a seguinte recQmmendRção noa seis leitores: * Rogamos ás pes-

soas que têm supremo ideal o Bem Universal concentrem o pen-


por que
simento todos os dias ás doze e ás oito da noite durante cinco
(m)
minutos ciia vee desej mio Pas e Justiça e essas
que pronumiem pa-
lavras nas suas saudações

A sciencia assevera que isto melhorará, as condições moraes deste


mundo.—A Dieecçâo.

Congresso de occultismo.—Em reunião havida


preparatória
em dias de setembro, do anno passado, ficou assentada a idéia de se
fazer um congresso de occultismo 110 corrente aauo de 1907 em
Pariz.

Phenomk.-^s hedianimicos de La Plata.—Continuam


provo-
cando legitimo interesse 03 notáveis se têm reali-
phenomenos que
zado naquella cidade argentina, nas seãsõoa da so^ieda-ie — Luz dei

Porvenir.

A revista «Constancia» tem algumas


publicado photographias
tiradas nas occasiões em que os phenomeno3 sa têm produzido.

Auxilio á Federação Espirita Brazileira.—O nosso dia-

tincto coufrade sr. Antonio Lima, desejando cooperar no


para que
mais breve seja levado a effeito a construcção do
prazo, prédio que
aquella agremiação levantar, resolveu reunir em volume,
pretende
alguns versos seus, fructo da sua mocidade, e appellar os auai-
para

gos e confrades 110 sentido de acceitarem um exemplar


pelo preço
a generosidade delles estabelecer.
que
Em caso de annuencia, a quantia facultativa deve ser remetti-

du ao mesmo sr, Lima, á rua do Rosário n.° 97 — Capital Federal e

logo será expedido o volume a ella correspondente.

Grupo Espirita « Maia Lacerda » da Capital Federal.—Esta

distincta associação leve a gentileza de communiear-nos que no dia

13 do mez findo, elegeu a sua directona para o anno de


proximo
1907, recahindo o mandato du no er. Floriano Martins do
presidente
Espirito Santo do vice 110 ar. Pedro Napoleão de Azeve-
(re-eleito);
do; de 1.° secretario no sr. Gt unaro Colombino Millas; de 2.° dito

no sr. Francisco Carvalho; do zelador no sr. Henrique Meinicke.

E'-nos registrar também 11a sóde do Grupo foi in-


grato qae
etallada urna escola sob a competcnte direeçâo da nossa
gratuita,
irman ex.'"a sra. d. Miqutlina Louzada.
presada
Congratulam o• noa sinceramente com oa esforçados irmãos do

Grupo e escola «Maia Lacerda», fazendo votos trilhe uma


para que

vereda cheia de prosperidades.

La Revue Sfirite, do Pariz, fundada AUan Kardec, en-


por
E LUZ, 13
VERDADE

trou com o n.° de 1.° do Janeiro no seu 50 anuo de existencia;


quer
isto dizer durante de rueio soiulo tem
quo perto combatido déno-
dadamente em prol da Boa Causa, enchendo o mundo coutempo-
raneo com os efüuvios do um ideal santo ha
quo de trazer a felici-
dade do
planeta
Para celebrar tão auspicioso snccosso, deu um numero especial,
trazendo 96 e 17 finíssimas
photcgraphiás dos
paginas seu3 winci-
paes collaboradores. 1

Parabéns e longa vida.

Conclusão do primeiro congresso nacional da Oonfede-


RAÇÃO ESPIRITA MEXICANA,

1.a Deus existe e é a causa de toda a existencia.


2.a O espirito e persiste eternamente.
preexiste
3.11 A habitabilidade dos mundos é innegavel.
ft
4 A supervivencia da alma c verdade demonstrada
pelos methoios
scientificos e especialmente experimentação meüanimica
pela
5.a Os estados ou infelizes na vida humana são consequen•
felizes
cias de actos realisados nesta existencia ou cm vidas anteriores.
6.» O do espirito através das formas, estados e
progresso mundos
é infinito.

7.a Na esphera terrestre asnm como em outros mundos, o espirito

passa por múltiplas reencarnaçÔes.


8." A solidariedade de existencia e destino de todos os seres se ma-
nifesta na harmonia universal.
9.a A solidariedade na especie humana eonstitue a Fraternidade.
10.a A Fraternidade humana impõe como necessidades urgentes

para o progresso: o ensini obrigatorio da sciencit leiga, a liberdade


dentro da e a meio do arbitramento.
justiça pacificação por

A sra, Pkpper na Europa.—Esta ara. fundou na America


que
do Norte, eas Brooklin—New York, 0 templo espiritualista
primeiro
se acha actualmente 11a Europa. As suas faculdades medianimicas

têm-lhe angariado na sua uma elevada consideração. Os a-


patria
deptos do seu templo uma admiração os dis
profespam grande para
cursos inspirados a rev.""1, como lhe chamam, profere todos os
que
domingos nas reuniões espiritualistas.

A era. Pepper intenoona visitar Berlim, São Petersburgo, Pa.


riz, e dar das suas admiraveis faculdades ás «Sociedades
provas
de Investigações Psychicas» dessas diversas capitaes.

As conversões em virtude dos numerosos «tests»


que, (<-xperi-
encias), ella dar aos investigadores, não se contam. A
poude já
sinceridade e lealdade de a ara. Pepper dá têm conside-
que prova
ravelmente contribuído lhe crear a situação excepcional de
para que
rlla entre os espiritualistas americanos. Assim se exprime a
goza
Revista do Espiritualismo Moderno.
• , *•
%
«Chntíio Pwyohioo de Gaeieté» dia 25 de de-
(Bahia).—No
Í4 VÊKDaDK E Lü|

zetnbro ultimo, esta distiuéía agremiação soiômuisou,


perante grau-
de concurso de pessoas da melhor sojieda le local, o primeir j anui-
versario da sua fundação. Por essa occaaiAo foram distribuídas es-
molas aos necessitados, approvaram.se os estatutos, fez-se a oleição
da nova directoria, adinittindo-se ao mesmo tempo mais 15 socios.
A directoria ficou assim orgauieada: Director—Lima Juuior
(reelei-
to); vice—Emilio Elysio; 1.° secretario—Autouio Neves; 2." dito —
Francisco Fagundes; 1.° thesoureiro —João Gomes; 2.° dito -Fran-

cisco Fernandes; eelador—Edoeio Santos.

Aquella associação conta e um socios,


quarenta e muitos fissÍ3-
tontas tratam d6 iiistruipaG, não sóment© lendo aa obras <ju$ são
adquiridas em profusão, mas ainda ouvindo aa couferencias
que
constantemente se realizam.

Como 86 vê, a obra da V6rdad6 ©ngraudocô^Sô u&<|ti6iia circum-


scripção, devido sem duvida alguma aos bons elementos de que dis-

põe.
Parabéns ao Espiritismo em c aos
geral parabéns esforçados
irmãos caetetéenses.

Sociedade Espirita de Estudos Pbyohicos e Philosophiccs


«Deus e Renascença».—Debaixo desta deuorninação, fundou-se
no dia 7 de agosto do anuo findo, na cidade de Pernambuco,
p. mais
uma agremiação de estudiosos e amigos da verdade
que ee
propõem
os ensinamentos espiiituaes.
propagar
Grato» pela gentileza da communicação, desejamos
que a nova
associação viva vida longa o feliz.

CONFEDERAÇÃO ESPIRITA ARGENTINA.—A' feição do


qUO em
Hespanha se fez em 18D8, esta importaute entidade
já resolveu dis-
tribuir, famílias em cujo seio se dê a de<?eucamação
pelas de al-
dos membros dellas, o folheto intitulado: Os mortos
guns vivem, não
os choreis !

Resolveu também a mesma associação se funde


que um perio-
dico seja o seu orgam na imprensa.
que
Como ae vê, o Espiritismo na Argentina
progressista vai a
rápidos.
passos
• .
• •

O de. Carlos de Laet e o espiritismo.—Causa


pena a
pobre-
za de argumentos e a má fé com um homem do do
que valor dr.
Carlos de Laet procura não discutir, desacreditar o espiritis-
porém
mo, falseando os seus ensinamentos.

E* inútil argumentar com não ter idéias


quem pôde próprias
sobre religião: por ser escravo do dogma romano. Alem disso mui-
tos laços prendem o sr. dr. Carlos de Laet á egreja: é professor no
seminário, no convento de 8. Bento e redactor do orgão catholico
Jornal do Brazil.

Acreditamos uo desinteresse do ilíustre escriptor catholico, o


aliás não exolue a com os seus bemfeitores.
que gratidão para
VERDADE K LUZ lr>

Eu também fui catholico e mais aimíi — noviv»


já de convento
— ser christfio tive abandonar o habito e aegreja
para que catholica.

O dr. Laet concilia bem o catholicismo com o christianismo;


faz bem, está no seu pleno direito.

Uma lembrancinha, terminar, encontrei na jRevista Es•


para que
de Guaratinguetá:
pirita
S. s. traduziu do italiano uma obra de um sobre o espi-
padre
ritismo; porque não faz o mesmo com a do dr. Lapponi, medico

do Papa ?

Abi fica lançada a idéia, a nfio requeiro nem 40 dias


para qual
de indulgência.

Gustavo Macedo.

do Gommercio, de 30 de outubro de 1900).


(Jornal

P0STAE8 ESPIRITAS.

A illusfio é um ahysmo cor de rosa, noa attrai e seduz, á


que
sua vontade, depois nos atirar a um outro abysmo—a realidade
para
Maeio Cis.
*
$ :f*.
E' eminentemente moderno, aquelle que se coudoe com os sof-

frimentos dos animaes.


ReCLÜSIANJ».

¦ «t eg3»°>~-

Agente da Verdade e Luz, na Capital Federal.— E' agente desta

revista naquella cidade a ex.""1 sra. d. Edla Cardoso que reside á

rua S. Francisco Xavier, n.° 132, e com a poderão entenderão


qual
todos os interessados sobre negocios relativos a este quinzenario.

..w^ixgrr^»" ¦¦

RELAÇÃO DAS PESSOAS DE TEMOS RECEBIDO


QUEM
A IMPORTANCIA DE SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO A'

INSTITUIÇÃO E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE ANNO.

Estado de São Paulo. Piracicaba": D. Adelaide de Souza Morei-

ra, 3$, d. Idalina Correia Bosco. 3$. Ribeirão Preto: João Baptista

Parmigiani, civil), 8$. Rio Claro: Major Modesto Anto-


(engenheiro
nio Pereira, 3$. Jaboticabal: Manoel Teixeira Portugal Freixo, 00$,

(para passagem). Itapetiningr : Eloy Lacerdn, 23$. Arnraquara: An-


tonio Francisco de Almeida, 2$, Guilherme Ekniko, 3$, Olímpio de
Camargo, 2$, d. Maria de Almeida, 1$, Raul.de Oliveira, 1$Õ00, Jo
nquim Pires, 2$, Ter^siano Pires, 1$, ©ctáviano Marcondes, 4$, d.
Barbara Generosa, 1$500, João Ferreira de Almeida, 1$, d. Maria

da Comerão, 1$, (Vario Batista, 500, Benedicto Vioiia, 500, Au-


91 VffKDADK E LUZ

Vieira, 500, Frau.-isco Fincatt?, 500. Ribeirilositibo: Augusto


gueto
Tavares, 4$, Salvador'Paseafaro, 5u!>, Joaquim Martins, 4$, Virgi-
Jio Carvalho; 500, Joaquim dá Silva, 1$, João Evangelista Carvalho,
500, d. Francisca do Punia,'500, Pedro Fortine 500 Bebedouro:
Caetano Grauier, 10$. Mayrink: Custodio-José Martins, 5$, Marti-
nho Pehlmeyer, 6$, Framisco Antonió Lemos, 3$, Baptista Nf greli,
3$. Campinas: Alfredo Jquker, fif. Sorocaba': Autouio Mattos
d?
Vaz, 3$, Miguel Jardim, 10$. CVpital: Salvador Meiatesla, Fran
3$,
cisco Fernandes de Oliveira, 3$, JoSo Pedro de Oliveira. 3$, Fran-
cisco Luiz Pereira, 3$, Baldomero Garcia, 10$, d. Lúcia Maria, 10$,
d. Anna Rosa Simões, 5$, Francisco Pereira Cesta Santos,
d* 5$. Ó
cofre da Instituição rendeu no mez de 91$100.
janeiro,
Estado do Espirito Santo. Natividade r Leopoldo de Mello C«r-
neiro, 3$, Francisco Ferreira de Andrade, 7$ Baixo Guandá: Fran-
cisco Fèrieira da Silva Jtyiior. 14$, FabricAno Teixeira de Almei-
da, 3$. Estação do Castello: Alexandrino Brito, 3$.

Estado do Rio. Cascatinha df Petropolis: Franc at o de Queiroz


Teixeira, 15$, Spartaoo Bau-.l, 3$ Viila izabel; Manoel Luiz de'
Almeida Júnior, 3$. Fabrica Brazil Industrial: Manso•jíLuiz de Ab'
meida, 3$. Ponte de Piiabanha: ChristovÃo Puüig, 5$.'Siunidouro •

Domingos Ferreita Braga, 12$. S. Antônio de. Imbé: Autubll de


Paula e Silva, 3$. Angra dos Róis: Thoinee H. M. Cornik, 3$.

Estado de São '


Miiws, João d'Elrcy: Pmlo G-niz.'-.. f>|. Vai?»
Platina: Manoel Villòja de Andrade, 10$. UVrub i: é Vilúh de
Andrade, 30$ Lavras: João Alves de Azevedo. 3S. Est-sc;. Ibiíuru
na: Emilio de Castro, 3$.

Estado do Pará. AbaeM: José Cavul yuste da Costa, 20$.

Estado do Maranhão. Burra d > Corda, : Manoç! Ferieira da Mal


lo Falcfio, 3$. Carolina: !> Chrisantina d • Bimj- Montéil, 3$, for-
nardino Aquino Pereira, 3$, Jofio José de Souza Mibortiern 11$
*3$
Estado^ da B^hi;',.. Ventura : A átomo' Qccí; iflio' liVrè» Ma-
noel' Francisco A. Barreto, 3$, Theodoric> Fehittlides Fnruss, 3$
Elpidio dos Santos, 3$, Bsrtev^nuto Alve-? •••>,'
Barrr 8$.. S." Salvador-
•*$.
Dr. Cincinato Pinto-da-Silva, Areia: ManoeT-üíasciraento'Santos'

3$. Abbadia: Dr. Francisco Borges da Sirva, 3$.

Portugal. Lisboa: D. Anna do Caato Lwerda Lima,-3$500.

Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: lrineu Trajano da


Silva, 3$, Oswaldo Rentzcb, 3$, Alfredo Silveira Dit^s', 3$.

Estado de Sergipe. Aracaju: Aptonio Martiús de Almeida, 3$.

lyp- da 'Instituição
Christan,
Grupo Espirita «Maia Laoorla»
JL
de Carvalho 8
t. Teixeira
Estação da Piedade JHt

VAfl

VERDADE
E LUZ

Revista qüdízkual de Espihitüalismo Scientifioo

Organ da Tuslituiçiíq Christan Nascer, morrer, renascer


Verdade e Luz airtda e sem-
progredir
Tal é a lei.
jpre.

|g;.-PAifoft " BRAZIL


~N.
Aniio XVil 1.) le Fevereiro deXüU7 401

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Redacçío r opficina
Rüa Espirita N." 28.

ALMAS GEM EAS^

: «Ir
am seu artigo inserto fio n. ue lanei-
O Reformador,
tfttos n. a ¦>"! do eap. V !,
ro do corrente anuo, citou os
¦'<
Espíritos, como subsidio sua asserçao
II, do Livro dos
parte
tinha, errado <_• commettí«? > nma
de a Verdade e Taus gran-
que
inculeamdo » doutrina nrrònca (!) \mMmt*
de inconveniência,
"- ¦¦
evidenciar a.exoellencia, das 1 ijja.ç.õ rm-i^aes.
gemeas, para
dissemos no artigo anterior, o cdlc;;a nao nos
Ora, como já
tomou ao da lc.lt.ra a n<-ssa expressão,
comprehendeu, pois
• ¦
—a -e o entido
alma se biparte- não percebeu palavras;

uma metade animar e ixhpirm: o homem e outra metade


indo
animar o inspirar e_ não encarnar.
a mulher. Dissemos, pois,
et-sas duas metades #;>o optavam in-
E, no nosso pensamento,
separadas, mas, contrario; intim; mente ligados,
teiramente pelo
em outro lo<-:ar do artigo. de farto assim
como affirmnmos

o deixar de ser, visto tratar-se de um laço ligando


não podia
seres, de fôrma os e a mt.ade, lhes
a-dóis que pensamentos
uma vibração unisona, isto é. como se fossem forma-
fossem

das de duas vozes iguaes entre si.

Mas examinemos as e as respostas consti-


perguntas que

os números 298 a :>01 do cap. VI, 11, do Livro dos


tuem par£e

e o façamos a fim de tirarmos todos os


Espíritos, por partes,
altos ensinamentos que encerram.

€ As almas se devem màr seio desde . origem


298. que
a essa união ? f-
predestinadas
em algum. do uuive)\;<> sua meia-
Cada um de nós terá ponto

a um dia será unido ? .


de que fatalmente
« nãcijexiste união e mire duas almas.
Não; partimlar fatal

entre todos os Espíritos, tuas em grau differente,


A união existe
isto é, segui >o <>
segundo a elles occupam, perfeição
posição que
adquirido. maior for a sua perfeição, mais
já têm Quanto
que
tinidos. Da discórdia nascem todos os males dos huma-
elles são

da concórdia, a sua completa felicidade. »


nos;

Como se vê, o Espirito respondeu com uma evasiva.

Em linguagem vulgar, se empregam as alma e es-


palavras
com a mesma significação. ,
pirito
Mas na resposta examinamos, não; em imeito logar
que pi
observar a almas tem a inicial minúscula
deve-se que palavra ;

a Espíritos, a inicial maiuscula. Mas porque décla-


e palavra
rou o Espirito não haver união particular e fatal entre duos

almas e accresceiltou a união existe entre todos os espiri-


que

Porque não disse a união existe entre !od;<s as almas?


tos? que

A illação se tirar «' aiiaa ...;.o têm


que pode que

(1) O griplio é nosso.


VERDADE
J^LUZ 3

existência idêntica: a alma vive sepanqjá uma da outra, ô Es-


contrario, é unido a todos os Espíritos.
pirito, pelo
O celebre escriptor moderno Papús Encausse)
já (dr. apre-
sentou, poi oocasião do Congresso espirita e espiritualista de
1889, um estudo comparativo do homem segundo a concepção
do espiritismo moderno e do homem segundo a concepção do
antigo espiritismo ensinado Ivabala.
pela
Este conhecia o homem como formado do corpo
physico
do ; astral), ia alma e do
perespirit.o (Espirito) Espirito, coinci-
o.elemeulo >-:i.les
dindo p0r conhecido denominação alma
pela
com o espiritismo chama espirito. antiga
que A escola
philoso-
affirma, pois, a existencia dum elemento
phica mais íino no ho-
mem i-. principio), elemento ainda
( que não é conhecido
(?) pe-
los espiritas.

Se acreditarmos na asserção deste homem de sciencia, tere-


mos a explicação do motivo
por que o Espirito interrogado a
respeito da ligação de duas almas, respondeu
pela fôrma que iá
sabemos.
Mas lepitamos a resposta do «,1
Espirito: união existe en-
tre todos os Espíritos, mas em
grau differcute, segundo a posi-
elles occupam. isto é, segundo
çao que a têm
perfeição que já
adquirido. Quanto maior a sua mais elles
perfeição, são uni-
dos». I a poi tanto, menos
quanto perfeitos, menos unidos 6 Io-
gico.
^
Esta resposta nos faz entrever
que os Espíritos formam um
ser collectivo, especie de Sol ou de estrella radiante, cujo nu-
cleo é formado Espíritos e cujos raios,
pelos perfeitos me-
pelo
nos perfeitos.
Estes raios dirigindo-se aos milhões sobre os mundos ha-
bitados raça adatnica devem natureza
pela possuir bipolar,
po-
sitivo-negativo ou activo-passivo; e naturalmente cada uin dos
deverá procurar o ente lhe é mais sympathico:
polos que o ho-
mem ou a mulher, segundo a lei da affinidade.
Este ser collectivo estende seus raios salvadores aos filhos
de Adão-Eva, para salval-os da bruteza da animalidade, do e-
os torna infelizes, os elevar á união, á frater-
goismo que para
nídade; e é por isso o Espirito, em sua resposta, accrescen-
que
tou: «Da discórdia nascem Iodos os males dos humanos', da con-

cordia a sua completa, felicidade-». E isto dizei' da união de


quer
todas as almas humanas.

Mas da resposta deste Espirito alto conceito de A. Kar-


(no
dec a ordem mais elevada os outros Espíritos
pertencente que
se referiram á existencia das almas dessa respos-
que gemeas),
ta alíirmando a concordia como da felicidade huma-
principio
na, não se pode inferir uma negação, mas antes uma allirmação

da existencia das almas ou das almas irmans.


gemeas
Mas prosigamos o uosso coinmentario.

«299. Em sentido devemos entender a metade


que palavra
M LÜZ __
VflttDADE

designar os Espíritos
de se servem certo»Espiritos, para
que
sympathicos ?» .. ,
inexacta: se um Espirito fosse a metade
«A expressão é

separados, seriam incompletos».


do outro, quando
é inexacta» respondeu o (espirito e nos ac-
«A expressão
é conforme em todos os pontos com a
isto não
crescentamos:

realidade do facto. _
uma expressão nao corresponde exa-
Dizer-se porém, que
se manifestar, não é negar a
ctamente a uma idéia que quer

dessa idéia. ...


realidade
constantemente da ínsuííi-
Ora. os Espíritos queixavam-se
humana, exprimir factos do ordem
ciência da linguagem para
falta de adequadas; pelo que, mui-
extra terrena, por palavras
a usar de expressões figuradas.
tas vezes eram obrigados
deve ser, tomada como e-
A idéia das almas gemeas pois,

xemplo desse recurso.


-iOíK o Espirito ainda responde com uma c-
No paragrapho 'novo
da a união entre todos os Espíritos
vasiva, afíirmando

attingiram a perfeição.
que
-E seguintes, nada disse representasse
uos que
paragraphos
do íiguradamente é conhecido por al-
uma formal negação que

mas ou irmans gemeas. •


gemeas
um íirme de nada dizer
Nota-se, contrario, proposilo
pelo
ou nao enunciar de um
claramente a respeito, porque pudesse

o facto, ou tivesse os recondi-


modo porque peneirado
positivo
de seus interrogantes e nelles tivesse encon-
tos pensamentos
de natural repulsa união de dois seres, da-
trado vestígios pela

de idéias egoisticas ainda nos anima.


da a corrente que
a nossa individualidade: eis o mais elevado
Nunca perder
ideal de nossa raça na actual idade.

não nos ter dado o Espirito superior noticias


Em vista de

seres compostos de natureza dual e de nao


exactas sobre esses

formalmente a existencia deiles, nós estamos


haver desmentido
o não teve razão alguma para
no direito de julgar que çollega
a contas, muito embora o tivesse feito com a in-
nos chamar
a de defender os nossos 11 mil leitores
tenção mais louvável:

idéias orientaes, e de nos advertir que não é


das perniciosas
andar a mettida com os velhos philoso-
nada moderno gente

Ph0SÈm
subsequente havemos de demonstrar que não
artigo
falso como o collega a suppoz; e, para
estamos tao em principio

necessidade de argumentos fóra da


isso, não temos procurar

doutrina espirita. ,
t
o collega de acceitar os protestos de
Digne-se, entretanto,

nossa elevada estima e consideração.


VERDADE E LUZ 5

UM PASSO MAIS.

Sâo vários os fazem ecco da importante descober-


poriodicos que
acaba de fazer o Ehnet' (lates, do Washington, rea-
ta que professor
lisando experiencias com varias classes dó cores.

a cor violeta, descobriu elle uma classo de ondas, bas-


Estudando

com as os raios Roentgou, com a


tante parecidas que produzem par-

de as cllo descobertas, ofTerecem ao ex-


ticularidade, porém, que por
um assás curioso, ácerea do se fizeram
phenomeao qual
pcrimentador
repetidas, uma das vou agora relatar.
experiencias quaes

em um tubo foi collocado deante destas on-
Um rato encerrado

sombra sobrei a mas esta sombra desap-


das e uma placa;
projectou
animal deixou de existir. No momento, porém,
tanto o
pareceu, que
morrer, o mais inesperado e surprehendente phenome-
de produziu-se
absolutamente idêntica á do animal,
no: uma sombra transparente,

se tivesse saído do tubo e não tardou


sobre a como
passou por placa,
a desvanecer-se.
todos os seres vivos
Nas demais experiencias, comprovou-se que
sua sombra, em os mor-
expostos a estas ondas, quanto que
produzem
tos, não. ,
,
desta descoberta, no caso de
Nilo ha a importancia
quo ponderar
sua utilidade geral será
fique ella devidamente comprovada, pois,
que
da maior importancia. , ,
^
tal descobrimento e dotados
Uma vez devidamente comprovado
chegar-se-á a evitar o
os cemiterios dos necessários apparelhos,
todos
do sermos enterrados vivos,
a todos estamos expostos,
perigo que
antes de se enterra-
todos os cadaveres devem ser submettidos
pois
rein, á accão destas ondas poderosas.
terá tempo para vol-
Se -produzirem sombra, a Sciencia preciso
ser dados á sepultura; pois,
vel-os á saúde; contrariamente, poderão

estão realmente mortos.


chegam a cem as pessoas
as ultimas estatísticas, que
Segundo
dos médicos, erros por outra
se enterram vivas erro
annualmente por
meios de dispõem
se se attende aos que
parte desculpaveis, precários
descoberta chega a confirmasse,
comprovar a morte; mas se esta
para
viver livres
erros razão do ser, c todos poderemos
não terão estes

temor de sermos enterrados vivos.
do
• Esta sombra transparente
Agora, entremos em outro assumpto.
comprovar de um modo
sair do tubo, não chegará a pre-
que pareceu
outro eu tão debatido pelas
a existencia em nós outros deste
ciso

materialista o espiritualista ?
escolas
de um modo estupfaciente a
Esta sombra não nos demonstrará
se verifica sua separação do
do espirito e de modo
que
pxistencia
corpo, no momento da chamada morte
feita com o rato, com o ser
Se se chega a realizar a experiencia,
níU> fará nenhum movimento que
essa sombra ao despedir se,
humano,
nells* «« realiza «
WrçÓ çjue
intelligçáoiáj <ÍC
jfcjsiowtw
VERDADE E LUZ

Sc nas expcriencias do tnaterialização de


pliantasmas, pelo estylo
das verificações na Villa Carmen, se dispor
pôde de um apparelho

productor destas ondas e a ellas submetter-se o


phantásma, projectará
este, ventura, a sua sombra como os seres vivos ou nilo
por ? No ca-
so aflirmativo, ter-se-ia resolvido o de a vida
problema que é
propri-
edade da alma e não um attributo da matéria; cm fim, sfto tantos os

problemas que antevemos resolver-se meio da des-


que poderão por
coberta do Gates, sua simples enumeração encheria
professor que se-

guramcnte as paginas deste


pcriodico.
De todos os modos, bom será nossos homens de sciencia n0o
que

percam de vista este importante descobrimento, nelle


pois pôde a-
eontecer esteja a chave de muitos hoje se consi-
que problemas que
doram intrincados.

Chegaremos, accaso, no futuro a ver as almas dos nossos defun-


tos dar-nos o «adeus» do despedida antes dó desvanecer-se sua som-
bra na ?
placa
Podemos chegar a a sombra iectefli
photographar qr..- pr> nossos
ecres amados sobre a dita ao despedircm-sc de nós'?.
placa
So se chegar, algum dia, a descobrir outras ondas
que nos
per-
mittam ouvir o «adeus» das almas dos defuntos, assim como as do

professor Gates, seguramente, nos deixarão ver o movimento com


que
o acompanhem ?

Quem sabe !

Se, verdadeiramente se deu um mais no


paeso caminho nos
que
ha de conduzir a estabelecer seientificamente a existencia do nosso
eu espiritual, teremos direito a esperar nào tardará muito a dar-
que
ae o mais importante, o nos collocará na
que cuspide de todas as cx-

perienciaa nesta serie de trabalhos se vêm realizando.


que

J. Enttcva Mauata.
(Los A Ibores de La Verdad).

O Espirito Consolado?.

XXXIX EFFUSÀO

Oa TEMPOS NOVOS.

(Continuação)

Eu sou um «expatriado» como dizeis, senhora,


porque vivo
menos no do no futuro; mas este meu
presente que peccado é o de
U88Í todos os outros. Vivemos sempre
quasi mais de esperanças
o de realidades; e a noeea existencia te reduziria
que a di-
poucos
as «e eupprimir o espaço de
pudeseemos tempo nos separa do
que
objecto dos nossos desejos. Os desejos
meus têm, um cara-
porém,
(«ppew! qne Ih deeculpiidoF, eepenwâo
pfar que Mo fífah
7

mais da miii" existeneia aetual, considero como falhada,


que quasi

quanto a felicidade, volvo os olhos para oh tempos novos h&o


que
de ver a iea ligação dos meus sonhos.

Traugporto.me pelo j eusamento a alguns séculos adeante e


vojo desenrol • x um
quadro que
ata enleva. Ouço esses via-
se acotovelam na < estação de Orleans». Uns bi-
jantes que pedem
llietos Samarcaude, outros Pekin com correspondência
para para para
ledo. Embarcado com ellea, eu o? deixo em Vienna através-
para
sar a republica federativa dos Balkans e chego á cidade livre
que
se banha 110 Rosphoro, onde a cruz de ouro substituiu
gaudo que
o crescente n >. empola de Santa Sophia. Deixo em Damasco a grau-
de linha <><-> -'alcutta Babylonif e Delhy descer o Jordão.
par pura
Margeio d'alli e o lago santificado de Tiberiades, saudando á
pouco
direita o cimo Io Tabor, o dopoiü de algumas horas de recolhimento

de espirito e compungido, ouço uma Voz que grita:


profana
«Jerusalém 1»
1 n. 'L
Su: lo Si fulcro e vojo com espanto e alegria os
que
monges não j bateià mais com os monges latinos. Isto
gs-egot
; fio i mais heretioos, nem sehismaticos e nem excommun-
porque

gados. Não !v6em mais senão christSos e esses christãos unidos re-

pudiam tud- os desunir a isso em lettras de


que pôde por gravaram
ouro em • . do do Redemptor:
tumulo a grande palavra
glorioso,
«Amai a Doas de todo o vosso coração e ao vosso como a
proximo
vós mesuios: eis a lei e os proplietas».
À America mudou muito, sobretudo a America meridional.

Rasgaram ha muito tempo o isthmo de Panamá e a locomotiva sul-

ca, fumegante e alterosa as duas encostas das Cordilheiras até o

estreito de Magalhães. Cidades importantes embellezam as margens

do Amazonas e os Patagões orgulham-se da sua magnífica Academia.

As ilhas do oceano Pacifico deixaram do ser de forçados, são


prisão
republicas florescentes onde brigam ainda, mas nfio se comem mais.

A África, nfio a reconhecemos mais. As aguas do Mediterrâneo,

ao canal de Tunis cobrem cs areaes do Sahara, e os negros


graças
do Congo trazem em vapores, ao de Biskra, os seus pós de ou-
porto
ro e dentes de elephantes. A estrada de ferro de Alexandria sobre o

Nilo Kartoum e Iíondukoro até o lago Victoria, com um


por pro-
longamento até o cabo da Boa Esperança lago Tanganika. Um
pelo
novo Paria se ediücou nas margens encantadoras do Nianea e um

soberano discute os interesses da Republica e-


parlamento grande
numa sumptuosa casa branca.
quatorial,
E a nossa Europa 1 Ah 1 ella desvanece-se por ser fe«
querida
liz. Os Estados Unidos do velho continente sfto, com effeito, e des-

de ha muito uma esplendida realidade. A Republica francesa ap>

no meio das suas filhas, como uma mamã muito a>


parece, grande
legre e muito venerada. Em vez de sessenta ml milhões em
gastar
trinta annos e de fazer matar um milhfio de soldados em guerras

fratricidftír oh libertados acabaram comprehender ti-


povoa por que
.* íleokliísdo m litígios
jiba.fi !'íííí>
pelo
8 VERDADE E LUZ

Desde então não existem mais exercitos nem serviço


pe:m«nentes,
obrigatorio e nem orçamentos de guerra. O importo de sangue Bup-

a cresceu trabalho e as. economias da


primido, producçfio pelo pa-
tria, não sendo mais eiu sua defesa, filo empregadas era em-
gastas
bellezal-a. A liberdade do. commercto trons» a frsternidade dos

e multiplicou os negoeios, dos.mvolvendo a Exis-


povos producçfio.
tem ainda mas não se vê mais miséria A e a
pobres, paz justiça
abraçando-se, a abundancia. A íaaciâna, diminuindo o
produziram
trabalho do homem, augmentou o seu deserdo. O traba-
proprio
lhador dos campos tornou-se sensível ás grandes poesias da nature-

za, o seu espirito está melhor cultivado as suas terras.


porque que

Os tocam na flauta bellas e os velhos, vendo os


pastores paetoraes
dançar nas sombras das ti lias, irur muram este oráculo do
jovens pro-
« Vou fazer de Jerusalém uma cidade de alegria e de seu
pheta: po-
vo um contente».
povo
Zombai um de mim, senhora, se isso vos agrada, mas
pouco por
favor, deixai o meu sonho, que me ajuda a acabar de viver. Sou

dos não ousam limite ao 110 caminho do bem,


que pôr progresso por-
creio no do Espirito e na bondade divina.. A palavra
que poder
«impossível» não só não é franceza como não é humana. A igno-

rancia difficulta a marcha da humanidade, porque multiplica os


jun
zoa e opiniões erradas que perpetuam o odio, mas, subindo a
para
lux, avançamos no amor.

Durante essa lueta lamentavel que chamamos a da Ven-


guerra
déa, um soldado da Republica tendo derrubado um soldado do rei,

dissedhe: «Entrega-me as tuas armas», e o outro respondeudhe:

«Entrega-me o meu Deus 1» Esses dois filhos da França


generosos
eram dois heróes, um valia o outro, eram dignos de se amarem. Se

se odiavam, era oorque um dos dois pelo menos, era cego. O sol-

dado podia responder ao soldado de Charette: O teu Deus,


patriota
ir.eu amigo, nfio é outro senão o meu, não ha mais um.
porque que
Elle chama-se Justiça e Caridade, e eu sou seu soldado. O Deus

crês te bates e por quem morres, não é o verdadeiro


por quem que
Deus: é nm Dsus inventado pelo3 que te opprimem e que querem
a tua escravidão. Abandona o teu idolo, meu irm&o, e a-
perpetuar
nossas mãos.
pertemos
Muitas almas orthodoxas hão de que o soldado vendea-
pensar
no está ha muito tempo entre os eleitos e que o soldado da Repu-

se torce nos brazeiros do inferno. Eu penso que tanto um co-


plica
mo o outro estão em um mundo melhor, no seio de uma luz, faz
que
com elles tenham compaixão de nós. O Vendeuno os
que perdeu
seus e diz ao seu amigo que se tornou mais compassi-
preconceitos
vo: «Ohl sim, vejo agora éramos insensatos, lá em
que quando
baixo nós nos batíamos no bosque, no Bocage».

E assim dissentimeutos hão de desapparecer mais tar-


quantos
de na luz 1 Afigura-se-ice o augusto Fio IX encontrando>se, em

um mundo melhor, o bravo Victor Emmanuel e dizendo-lhe: < Vem,

filho, fthraçar-te, bom imito po mm eoregflo


pien quero I JS«t&Y§«
9

mos de boa ló lá em baixo, eu te excommuagava,


quando para a
maior de Deus e tu me rosistias, em beneficio da nos-
gloria quando
sa querida Itaíia. O filho, concordo, via as coisas melhor do o
que
pae, porque eJle escutava a consciência não engana, em
que quanto
que o ouvia coneelh* irr>? ie muitas roses enganam».
pae

Pôde ser algum dia, na terra, se vojam uns belloa tratados


que
de causem alegria no ceu !
paz, que grande
Dentro de alguns eoculos o fanatismo não será mais
possível.
Um concilio verdadeiramente ecumenico terá engrandecido Deus, e
a sua Egreja reconciliando o Genesis com o catechismo. Esse con-
cilio, composto de todos os interpretes auctorisados da revelação e
da scienci», assignará a concordata definitiva entre a auctoridade e a
liberdade, entre a crença e a ra»ão. Então os se ainda os
padros,
houver, compreheuderílo não têm outra missão senão a de con-
que
solar e abençoar. As featas sagradas do templo serão ainda mais
alegres as festas civis do fórum, os terão fim
quo porque povos por
comprehendido o sentido divino do banquete eucharistico. O do-

mingo será na realidade o dia de Deus e o dia do homem; dia

bemdito em brotará do coração de todos este grito de acçfio de


que
graças e de amor: «Deus ó Deus é santo, Deus ó bom I
grande,
Elle é o Pae e nós somos seus filhos. Que todos os lábios o bemdi-

gam e que Elle seja em todos os mundos I »


glorificado

Os nossos sábios terão encontrado o segredo de augmentar ain*


da mais o império do homem sobre a natureza. Os nossos
pintores
hão de saber representar as fôrmas ethereas das almas libertadas

pela morte e nos mostrar radiantes do esperança. Os


physionomias
nossos abandonando as ficções infantis da mythologia, can-
poetas,
tarão a epopéa da nossa raça cahida dos ceus e
grande que para
lá torna a subir. Narrar-nos-hão, Bob o sopro de uma inspiração

celeste, os dramas se tramam num mundo e que se desenredam


que
noutro, e os amores sobrevivem a todos os fallecimentos. Repe*
que
tir-nos-hfto o idyllio encantador das almas se irmanam na terra,
que

que se reconhecem em Júpiter o se em extasis em ou»


que juntam
tras constellações. Onde bem encontrar algum Dante re-
podemos
encarnado, nos çante o Redemptor e nos descreva o traço fui-
que
com -bulosas desde o alto do Empireu
gurante que rasgou as n até
ás do limbo.
profundidades

Oh I sim, a terra será boa então, será a morada em-


porque
bellezada almati bellas. Será tão cheia de encantos, os
por que
grandes espíritos a atravessavam como meteoros terão vontade
que
de voltar. Sócrates nfto correrá raaia risco de beber cicuta
por ter
ensinado não ha mais um Deus. Joanna d'Are não
que que será
mais condemnada á fogueira ter acreditado nas vozes do
por ceu e
Galileu não terá mais a scienoia, era nome do
de repudiar dogma.
Todos os inventores, ficarão
todos os precursores glori a Sabedoria
Eterna, contemplando o resultado dos seus trabalhos; se considerai

m f
10 verdade e luz

manidade recolher com alegria a soara elle3 na


quo prepararam in-
certeza e na dor.

Qual o motivo um lugubre


porque pagamento vem
perturbar
este bello sonho ? Nilo
podemos negar, o korW-iile oetá nos»ro
por«
que a humanidade tem
pela ftjfote um medonho dilerama. Asisti-
moe á batalha
grande quo se trava entre o Vaticano e a Revolução,
entre a theocracia e a democracia, ou, se qnizerdes, entre a Egrejà
e a sociedade moderna. E' a
preciso para que paz se faça entre es-
sas duasformidáveis,
potências ou quo o Víiücano ío retrate, se
desapprove, ou
que o mundo se resigne a recear até á idade media.
Ora o Vaticano declarou-se a não vjóde
infalKvel desdizer.ee, sem
dar á egreja romana um -
golpe mvr-.al: por «:utro lado, Roekdadé
moderna está cada voz mais dispor;ia ir p;v:<i a /rente o nâo recu-
ar. Portanto o conflicto ó iaeiactavel e nóa veremos. o 6ai 1
Eeira é a razão, senhora, da \ ! - za
profunde doa tempos
pre-
sentes e obriga as abres n
que p80i:;:»i8 íevr-atar, o.ncief;\a, os olhos
para os tempos vêm.
que
Então os rrarão resolvidos
grandes problemas á lua da nova
revelação. •
Oi) corações* diluem os
p«1h o • < íc. nnça, :.i! rio reunir «se
fascinados este oráculo <' vir-;; :
por Iró:> Ia : ftu ) , sal-
-
vação I» leso será o a^bntecimento tfie
desejado Ví>;\i.j-.íoira E-
catholica, annunciada '
greja Sc !«.» .-va : «Le-
pel; 'ir.x,
propheta, qi:
vanta.te, Jerusalém, e recebe . . v] ; Senhor
potqviâ
inundou-te com os seus raios. • álhos
Levanta*. o'vè-. «„ i ls filhos
"o
virão de longe, e as tuáfe filhas aflinir ti de todas as
para partes».
* Gloria a Daus
. no mais alto dos cousl» Assim- cantavam os
anjos, nas campinas de Bethlem, anauneiavam ao mundo
quando o
nascimento do Redemptor. < Gloria & Deue no mais alto dos ceus 1»
taes foram as
primeiras palavras que o da Re-
presidente grande
publica americana dirigiu, cabo transatlantico,
pelo & rainha da
livre Inglaterra, e affirmam
que a nova aeeenção do nosso
globo
milagres da «ciência. «Gloria
pelos a Deue no mais alto dos ceus I»
tal é o hymno de acção de reboará
graças qvíe algum dia em todos
os da nossa terra transforme d !*,
pontos para a-atar a victoria defi-
nitiva da luz sobre os trevas, do bem «abre o ma!, pela vinda do Es-
pirito Consolador.

(Oontinúa).

Falsas Meias a mirta.

(Continuação do 3'á9).

Resultados jjk oíiskrvaí^õks.


«

.estas falses «on'cepv(í"W 'lati'""" « >rte


Quandd o. í5o afastadas
0 íáçtos osonh«-'i<ía'-i •
ps éw.m ••• y<"
¦ ' ¦' > • ¦
todo i-s 1 de <%!}« o «renda *•. unifica nina falta
¦
da or-poí ic

Nlo 5iómn)'«. • ¦ .<-• <ij.s assombroso, de se


quo
-st». . ¦ or<?o
cdfet*' iv :¦ ¦¦ .• »>• hroiiismo, uma
1< r.edia,
vorgonl" sv dr mas os
or.
. , tendóm manifestar,
pszare.. '
:
e.v) ;¦ iimorianoia e falta de

fi5. T c), • ente lhe 6 caro


que
entrou ha fetifiidoà* .j« .' > seú Senhor, náo deveria celebrar
prcgshç*.
tal • .'endo om tarjado
papel
. •.<.>.
do ne , . .tbendo seu a-
que
" • . • as-
nugo . i . z no plano
traí, ' <=' ! i, ào mundo ce-

leste.

!: aí h j./roposito da

nuv ... :i loraucia do


'feeto^ mas tamijeaq .v.de jioffrimentoB
;t- -iu ¦
absolut: n: aiu, , porque essa
•.[•¦¦iongadaft
expio- o d rd. . *d • • •.Cv pro-
i r v -• efTèHo.fl.obre o.araigo fallecido.
doze Bi o ru<tv
penivel
• incon-
na

seieucv ' • es d., oeu, é trequen-

temente .vv«r,t..?d.¦ : despistado ;í recordação


-r- .. • ¦¦ .peru
da vid'i t v : de seus

amigos tia au« v&pBJÇÍ&es n-.-.pombntes era seu cor-


próduiem
asr,. • ingado des-
po prü
animo.

- .|'Í3 .. falte sympathia


por
ai;u<'l- -"iíiem o esqueci-

meiiV! .. t :nba. Somente a-

conselham • • >¦ substituir as

imitei ; í,;, .•« U"i> votos a luz,


para

paz o ffc!

{.-ri, '¦ , i da )i"-¦ 5, v necessari—


Outr» que,
ainento, I- .<••-. . •» ser levada ao nu-

mero das íalsád ¦ v >ue <.:• ByjnploniM desagradaveis


que
ás vez nj iv *» últimos movi-

menton do corpo 0 Ego wasoiènte o tem a-


phyaicò.^dbpois qúo já
bandonado
¦ .... : . r; ¦ uma a outra vi-

da I' • - alimentos têm sido


parece- ....
•• .
doloroso:-; ,. ... ra. .;ranquilla expres-
pi<>.
são íroqtwmteuum*;, toma o rosto depois da morte, vem em apoio
que,
desta opú ¦•.£>; k ... i i : navio directo daquèl-

lea a : id'.. i imediaUimento depois


qaeia
v v jh frescos na memória.
da norte, lavam ainda
qu
- ¦ ¦ "
Algumas :h!vok sej^-m ;«va4» oror quo, visto ser a
pir.s
"
!'• I , , os jeiípeJtfi?,
12

uma coisa tão bella e tão desejável, não devemos nos esforçar de evi-

tal-a nem conservar a vida


procurar physiea.
E' isso completo en*o e o instincto de conservação temos ira-
que

plantado em nós é bem fundado e verdadeiramente util.


"que,
Se é verdadS todos têm levado, aqui
perfeitamente para que
na terra, uma vida a todos os respeitos boa e util, a vida astral deve

ser muito mais feliz e completa esta, convém nfto esquecer o


que que
é actualmente o theatro de nossa evolução e
plano physico principal
o mais necessário não ser realisado senão neste
que progresso pôde
Cada encarnação custa ao Ego, a nua um tra-
plano. para preparação,
balho considerável, como o da infancia, du-
periodo penivel primeira
rante o elle não adquire senão e á custa de muitos
qual gradualmente
esforços algum dominio sobre seus novos vehiculos. Por sonseguinte,

terminou sua tarefa e formou para si mesmo u-


quando penosamente
ma serie de corpos convenientes, é claro também lhe cumpre ti-
que
rar o maior o os conservar cuidadosamente. Por cer-
partido possivel
to, não deveria de fôrma alguma os abandonar, antes Karma não
que
os obrigue, excepto o cumprimento de um dever superior
para que
lhe fosso imposto, como o do soldado se sacrifica sua
que por patria.

Erros das religiões oocidentaes Sobre a mortn.

Tratemos agora de uma classe de falsas concepções sobre a morte,

se attribuir á religião. Elias não são absolutamente devidas


que pôde
ao christianismo mesmo, mas á nossa absurda mania moderna de ma-

terializar tudo. Refiro-me a esta doutrina esclarecida, segun-


pouco
do a aquelles morrem immediatamente a um inferno
qual que passam
ou a um eternos, doutrina é sustentada algumas das
paraizo que por
seitas menos esclarecidas, têm feito muito mal de differentes fór-
que
mas e seu evidente absurdo, têm causado a incredulidade.
que, por
E' tão evidentemente impossivel as coisas ser assim bem
que possam
reguladas, as acceitassem esta maneira de ver se a-
que pessoas que
chariam collocadas entre duas alternativas.

Ou tudo é obscuro e sem significação e os homens deviam se

deixar, em uma incommoda incerteza, ao chamam graças; o


que que

eqüivaleria dizer esperam vagamente sua divindade poderia


que que
ser melhor seus dogmas não o ou então, adoptaria a
que permittiam;
theoria de uma mudança completa e repentina no
pouco philosophica
momento da morte, á o fallecido instantanea-
graças qual perderia

mente todas as suas más e, transformado em anjo, se a-


qualidades
charia assim o ceu, ou, contrario, se suppunha
preparado para pelo
abandonava todas as todos os reflexos de bem
parcellas, que po-

ia
3ue ter si, tornar-se um completo demonio.
perante para
Parece inútil mostrar falsa e despropositada è semelhante
quão
doutrina. A natureza não caminha aos saltos e, nella, todo o

é se o não é bom deve ser eliminado ou o


progresso gradual; que
é fraco tornar-se forte, o deve realisar-pe a pouco,
que processo pouco
a naturalmente, um desenvolvimento normal, e pfto
passo passo, por
uma iuteirmiçfto sobrenatural.
fnjla^rogamtiioíe, por
mort

Se duranl

brilhante inl

pois da morte; se^

pensamentos vis e dest

qualidades ao transpor a
pòrfl
aíFecta absolutamente o homem rê?
não altera sua natureza, corno o nfto fal
Desde o homem comprehende istòT"
gado. que
natural da natureza como os outros conhécemo^^ãp?
processo que
nfto tem necessidade de seu tempo esperando alguma
que perder mi-
raculosa metamorphose, mas ao contrario deve fazer-se
que por si
mesmo, lentamente e com constancia, o deseja ser, tra-
que porque
balha sob uma lei eterna e immutavel, se bem nada dá sem
que, que
esforços, nunca deixa de remunerar com exactidâo mathematica.

BIBLIOGRAPHIA.

Recebemos e agradecemos.

Relatorio da Associação Commercial do Ceará apresenta-


do respectiva directoria na sesfôo de assembleia realisa-
pela geral
da no dia 30 de outubro de 1906, a eleição de nova directoria.
para
Fortaleza—1906.

Pequeno Gtjia para o tratamento de algumas enfe&mida-


des com os específicos da antiga e conceituada homeopa-
pharmacia
tica «Souza Martins» da Capital Federal.

Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo—

Volume X—1905.
• «

O Poder do homem. Breve noticia sobre os doa


progressos
discípulos do dr. Marx Doris no BraV.il. Como sabem os nossos lei-
toreB, trata-se de um livro de magnetismo pessoal.

Citración de i,a hibteria el hipnotismo dr. Brünet.


por pelo
Versfio hespanhola do distineto escriptor E. £. Garcia.

Catalogo da Bibliothkca do « Club Littkrario » de Para-


naguá, fundado em 9 de agosto de 1872.
• •
• •

Ephemeros.—Collecç&o de inspirados versos do dopso talento-


so confrade e fino cultor das lettras sr. Mario Cie.—1906.
.
¦F

•v.v^:1:-' ' ¦ "


l; /
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u: ôtün -a

. nj.UÍiO '.t.iS

o. Ferrari,, eoníevenoia rs-

i; •?¦;¦? c.-siífci^xictss rspiri-


em J3 fie «4:
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Facto CI«!
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(Ceará) por pessoa que-
peu
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seeuinte trecho a que, por scj--/.' pubjcidade.-
1 •-
i~ •¦& •-¦. kjí-s ;-,!• O: íavio
O.tavio
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JJU* V«»v.
ditti,jj >^ -.
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• onc-
ídt • ¦* -: -; l-
io. - de ura
Gurgel Guedes,
' - T-1
00; : !
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S-
furto de 140,00
140 , qu&l
farto
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fcuse lioeba.
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presentou '
¦ ' >¦ <| -»" * '.'" ^ mo-
Perguntado
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roça). Os
(na
íueiftdo. O
fa>- / q'< -u-'
poseivel ¦ -., •¦, ¦;
catcg - v u..- ia i,m- to-
espirito respondeu
' : V xaiú- ooati-
pu
do o possivel.
so achava, íeoha-lo, foi
ao metabelecin;"!^
guo ¦ '
o <« uh v-> d »'í; .. f^etO OS
encontrado '>¦ A
Gn«d« kmio
sre. Àbfflo Gurgel '
¦ v>-. (k:;vipm •
idera; Oetavf< wueoí1.
Nogueira,
W : -
te, funccicúíírk

: •: ¦¦
5'.8PIÍiií'í • >¦•¦" 0' ;;nicta
FkDBEAÇÃO
' ¦ z-'1, eifdçfto
teve -¦ qoi»,' pro-
associação gü-' 0
> ; ¦
cr; o
no dia 20 do j presidente
cedida '• ''"ria
' .r-v" PCT3 demaia
qb
vice-presider!
ir Vigente
eleitoK *i 10
membros v• -.
'i jT""nnnit-co 'le
NafCÍl«e!
ir r- ós Scvss«; i.v.(fafourei*
Paula Cs;-
rxú^í Ait :ííj iíovo-.— Oommiséões:
Domingo- ttw {
ro

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* >,

¦ - ¦
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Espfrmjotro ....
'a
çâo», «IJ' !«'o K- .n.,

auçfja nas ?.-'des dw-Brupotf ...


«Par, ?Sgp»rtttjç?r> Fd>-e, tahre.»,

O' ííxtta •-Ej.f.í-.


hem'ràáie:idí> rerioílioo^a^SiaTT^ww^pBBB
• •••;
eme vê a : =
publicidade cr- ^mvx completou o seu
atino primeiro
do uni oxir^neja

Parabéns e vida longa.

O. ESPIK1T2STÍ > Kft Gv\„* «ia • tto


(® Gkosbo). Pela leitura
- que
nofirpibf.í-rcioi»- • o apr» sin vario O Rebate
^iadc>na- que se
publica
quella cidndc,
ve^ os» â.m-, vvEmento, espiritismo vai
que o na-
longinqv ¦
quella papital m caminho franco de devi-
prosperidade,
do ao effica* esforço do- um punhado-de imfíos dedicado?, a cuja
frente vemos o illusiradQ cõuferencista 'sr.
Vianna de Carvalho
pre.
sideiue do Centro Espirita de Oqy&tá. '
Este Centro líií uiem
homeopathica ama j.lwrmacia
que forne-
ce medicamentos fomente
qre alll vSo em busca de allivio
grat>
ás suas do.-es. !iums
Ha alli bona mt reodtistas
que se prestam de
boa vontade a ter lotarsifdittic' ! o espíritos dedicados ao bem da
humanidade. Era o n.° delles ;>e contam os srs. Desembargador
dr
Luiz Alves da Silva Carvalho, • '-o
Luiz Autouio, Antonio Ladis-
lau de Souza Aguiar, CypriaiíO Cosia Campos.
O Centro também ir aos
pretende poucos pondo em
pratica
muilas das medidas contidas nor «eus Estatutos, a saber, creaçfio
do fundo de reserva ua necçsnitadcp,
pari distribuição de roupa ou
de mantimento aos mesmos, estabelecimento de escolas
para a in-
fancia, bibliotheca, hospitaes.
Ao terminariflbs esta breve noticia, fazemos nossas as
palavras
do excellente orgão a acima nos referimos:
que
'Ao á sociedade em
publico, t;eral, cumpre apoiabo, com o des
interesse merecem as causas
que grandes para que se tornem effe-
ctivas e fruetifiquem os de tfio
germens elevadas aspirações».

NOVOS AGENTES <>A - VERDADE E LUZ.»

Na íiviacáo de iYes ietado do Rio de Janeiro, o sr. Ma-


j°r Ananias Churem. Sa ^ .
'5«ttfido
Ei»' Fort»!^!. do Ceuta, o sr. Luiz Coelho.

¦i:
¦rn.

¦r

oco.do Alrnçi-
Brnco.'do .AIm?i- '•:3*'i
iru, 10$, Joaé
Joa^ Hon-
_
^HpP^Knl,
'03,' íf
BB^Wjcs,' n$, . Mancar
ManoM Teixeira

„ yúba: FrarfcíiVío
Frac.ciVjo Qop^alvca de
de
P^'ufca: Gonçalves
'* '¦*¦ 'l*- '•?$,
*;i': V*>¦:,
V i5f,'3$, Tlíomass Thomas Roeem*,
¦i^^'1'
wr Reeemá,
¦p^^nftma* n<nuu4 >;. •>$.
>:. divertóa,
diveriJoa, í»$. Barretes:'Ffan-'
Barretca: Fhm
'"vare»,-Jff An"' - ,::mo
'.-.
*#, An mo F, F.-fle
«e MoIím,Mol] .>, 5|;
^^^^^^^¦l^SBWSHJilvares,„ 5$, Csaar Tò-
físsar To¬
nel;
ne), 6$, Ozono Barws,
Barroe, 5$, DoaawS^nc
Doa<«kao ¦
Alvc?
Alve? Fe-vokft,
Ftr^ira, Alvuro
Álvaro •"
lorxrn I r-r% T?^ >•» th.-.. ,.ii. pí /*» ¦* •. $%5$;
,v -.
i\piO
Apio de* Carvalho, 5$. !V!J}-}O<5 -
tyrsncHco Klaor&to ._<'¦>:¦'¦• 5;? Mn-.-v? P-Arona » i
8
' fFodM|fa
Silva 10$. Saptos:
Sigos: MagalUsí^s'<®,
M»gaMo«'«g^.r- ;>$, J/;èo
J<:So Gdtyul^ Go%lv£ Nieolau.
Nicolau, \|
gj£M°* • ., n,./\ •Nss'»ciia«ato'
>? '
¦
2$500 , Sepo.,
2$500 êepol, 1$, Aucyvm •, 1:,^
Aucnv:no>,' ir^ - ¦
verR-?<<0 ¦'V, i.» MCMSUQUkU,
rT.. . • * ^.jaldo-S-
f
,' -.
500, Jayuse
Jaynie Garcia, oW;, 500, Garce»;
Garoe/.; 500,
600, Cí/ií< CJut < >«¦-H
n.; =H 50,1. ;E.,500
R „5<>0 Iudioíndio ' 1
Brazil, 500,
Brasil, Lusa, oOO,
Uma, F. Mv500.
MviW; . 500. Oraugf..
C*augf-. 500, 600,: I^beiro
R;5eir6
400. Botacalá:
Botacald: Dr. Jorge M*ia,
Dk Miu a, 5ü.
0£. Juntiiaay;
Jc.ndiahy-: Xfxfjaciaeo
Ihekmiaeo GtWcalvee
Goaçalveè
Dias, 3$. Farnabybu:
Farnahyba: Axítouio
Aatoaio Atexii.dfC
Ak,s„i,^c d» Ja C ua, r.
4t.
aft, $$. O. i>ital-
;,iU- Ln-
Lu¬
-vua, "Brc-vci-,
"Brsvcs?,
W Maiuardi, 3$,
is Maíuardi, José
Jos« Mi-rtins^^
MterllnB^ OJrijrwía,
Ob jJt)|,
?0|,' J.\cü
C.scm ò$
5$

Estado de Minas.
Mines. 'íiW 'Comidâ^do
Jftguuy,:
Jagntry,: ;; i6l RiW
i«<u,bAel 3|.
3$. ^nedcfe'd'o
*X)?
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Rio Verde: Francisço
Francisco Brâfcw,
BrStas, Vo-ieskio:
Vcritfuo: Jos^Fintc
joíé-Pinto de
de-Tol*
Tolo.
do, 3$. Coimbra Raphael da ttih
Coirobra: :;Rapliael. «:• » y àraojo,
Arm jo. -Augueto
10$, Àvgwt* Cesar
Oeear de
- do
r Abreu, 5$. Leopoldma;
iveopoldma; Aníonio Z
Autonio 2 -rino
da Sily*á,
Silya, 3| Sunt'Anna--
SànfAcma
Izaiae da
Isaiaa Silva Boíges,
da Süva Borgee, 5#. •uMauhafe
5f. Maahúfe vú: ii: Sama'4
S&mb-l CiiTi-itiauo
Christiano <j«
i-Cas-
<W:
tro, 3$. Santa Mergarida
Margarida do ManLrv
Manl.;-, ^: á: Emilio
Emilia Cindido
Candida Ferreira
Fcrreirn,
3$
8$ Montes Claros:
Claros:: Grupo
Grupo> E^irita
Espirita. .- Jí o
oC«ridade»,
Caridade», 3$, Major Da' I)a!
mel Pereira da Costa, 3$, Cap. Jorr Jos- Faugtiao
Fausti®) de Sá 3 a « Silva,
Silva 2$.
2$

Estado da Bahia, Conquista: l>r. Jt>âo Diogp Sá Barreto, 8$.

Estado do íará. Santarém: Auí ,nio Gonçalves Gentil, 4$.

^•'üoRibeirRo: Manoel
„., B José da
Silva, 3$. Sant Anna <lo ítabapoaurt : AdSo Csrdoso Fonseca Lame-
5$. Amparo: Grupo Espirita «Sú,
go, jofto Baptista,
30$ Jorae
á
Augusto Gripp, 4$. v'

Estado do Ceará. Cidade do Viv a. Cap. Inuocencio Joaquim


de Aragão, 3$, cap. Antouio Joeé à!;vcs d^ Costa; 3$.^'

Estado de Pernambuco. Goyamu Braziliano Senna Costa, 5$,


Joaquim Fonseca, 3$, Joaquim Gomea Palmeira, 2$, Avelino André
do Carmo, 1$500.

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da Instituição Christan.
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2 VERDADE E LÜZ

AINDA AS ADIAS GEME AS-

Referirao-nos; no artigo anterior, a ura estudo comparativo

do homem, segundo a escoia espirita e a escola kabbalistica.

Vimos as duas escolas estão de accordo


que perfeito quan-
to ao corpo ao perespirito e ao espirito ou alma huma-
physico,
na, elementos de que se compõe qualquer homem. Mas Papus

affirma, sem razão, que a escola espirita desconhece um ele-

mento superior ao espirito, elemento que é, todavia, conhecido,

desde tempos immemoriaes, pelos kabbalistas. Este elemen-

to, segundo diz, acompanha o homem, porém, não está, em


encarnado nos indivíduos das actuaes, salvo
geral, geraçõps
em raros casos, o homem tem adquirido, seus
quando por es-
forços, elevação moral.
grande
Pois bem. O espiritismo ensina a theoria do irmão espi-
ritual ou anjo da guarda, desse protector segue o homem
que
inspirando-o o bem, ajudando-o a subir, a escabrosa
para tnon-
tanha do bem, Espirito elevado, ser que está collocado ao nosso
lado, ordem de Deus, nos e
por para proteger guiar.

Este irmão espiritual age por inspiração e velar,


pode ao
mesmo tempo, vários indivíduos, se bem o faça,
por que espe-
cialmente, lhe é mais sympathico.
pelo que
Ora eis aqui como o espiritismo nos revela a existencia
9
de um ser superior, (muito semelhante ao
quarto principio, o
espirito dos kabbalistas), seguindo o seu irmão, como uma
sombra; inspirando-o, attrahindo-o
para o bem, mas irrespon-
savel actos «protegido»
seu commette.
pelos que Elle é, por
isso, chamado, em kabbala, o inconsciente superior.

Vemos, pois, que o collega disse bem, affirmou


quando que
não era necessário recorrermos aos da antigüidade,
philosophos
evidenciarmos a excellencia das ligações espirituaes.
para

Não era de facto. Mas devemos lembrar se


que, quando
escreve, as idéias occorrem são as servem
que primeiro que
principalmente quando se quer guardar certa independencia, c'
não se tem amor algum ao sectarismo.

Mas o collega attrahiu-nos, sem o ao estudo de


prever, u-
ma que, a principio, apenas nos interessava. Real-
questão
mente, é coisa secundaria saber se ha almas ou não:
gemeas
o nos interessava e nos interessa muito, é sabermos de
que que
modo nos tornaremos melhores, mais amorosos, mais benevolen-

tes, mais caritativos, menos orgulhosos e menos egoistas.

Desejar conhecel-o é, na verdade, desejar a verdadeira sa-


bedoria...

Vimos 110 artigo anterior que o Espirito, nas respostas


que
deu, nos 298 a 801, p." II, cap. VI, do Livro dos Espíritos,
§ §
não negou, a existencia das almas mas
positivamente, gemeas,
VERDADE E LUZ

contrario, fortaleceu a idéia, aíiirmando a união como


pelo
da felicidade.
principio
Vamos, agora, conhecer o caracter destes entes, pelas re-

de um Espirito se deu pelç nome de Salem Her-


velações que

mes. (*)
Mas transportamos aqui apenas alguns fragmentos
para
communicações, motivo que mais adeante declara-
dessas por

•nos. .

Referindo-se a uma visão de dois pontos luminosos, Her-

esta revelação, sendo homem; e uma ex-


mes diz: «Tive
de meu espirito investigador da Verdade,
cessiva curiosidade

a única impressão <^ue me atfectava».


era
«Os dois lixos brilhantes desapparecoram».
pontos pouco
«Ouvi de novo a Voz secreta».

«Hermes, um daquelles contem a inteira substan-


globulos
teu ser isolado, e o outro toda a substancia do ser
cia do que

complemento, também, isolado».


é teu
—diz Hermes—que o homem não é mais
«Comprehendi

vital, e que a verdadeira Vida consiste na fusão


uma fracção
que
numa fôrma única». «E disse com-
de dois unidos
princípios
«Cremo-nos na verdadeira Vida, e isto assim
migo mesmo» :

realidade, se de facto ha separação de dois


não o é em princi-

bem se tratava do masculino e do


pois que percebi que
pios;
feminino».
dois brilhantes, seyundo sua arte,
Hermes constroe globulos
scientiíica, imaginando representar um
uma experiencia
para
masculino, e o outro, o feminino.
delles o principio
tempestuosa elie vê, com surpreza, apparecer, á
Uma noite

fôrma feminina que, como impedida


luz dum raio, uma por

foi collocar o rosto entre-os dois pontos brilhantes,


um corisco,

elle construídos.
por
como Hermes explica este phenomeno:
Eis aqui
de meu ser, feminino, vivendo
«0 complemento principio

tinha sido fortemente evocado por circum-


como eu separado,
revelações e fabricação de meus e
stancias de minhas globulos

«Os cliimicos tinha empregado,


imagens». iproductos ^4^?.
e seus dilferentes effeitos reuni-
figurar os dois princípios
para
com a evocação espiritual, uma
dos ou disjunctos, produziram,
e absorvente, sobre o organismo material
impressão suggestiva

até então ignorado por mim»


desse segundo ser,

«Feliz aquelle conhece a alma irmã de sua


E ajunta: que
«aquelle se elevou á perfeição neces-
alma».' Mais ainda: que
a vida na Unidade do duplo —
saria, alcançar principio
para
isto é um verdadeiro ser, á itna-
em breve se comprehenderá

de Deus».
gein
«Quanto ama a humanidade e maior o de-
mais sc. quanto

L. Lettres tltf l'Esprit Salem Heimes.


(*) Hab Granges.
4 VERDADE E LUZ

votamento pelos irmãos, mais proximo se está do conhecimen-

to do enigma da esj hinge ti dos mysterios do duplo... do triplo


ou outros, que vos exporei em tempo opportuno, demou-
para
strar o são as famílias de almas,as legiões, etc.».
que

«Antes que haja fusão de duas almas irmãs, é necessário

se tenha primeiro dado a união atlracções magnéticas


que por
alheias aos interesses».

Desej aramos dar, na integra, essas tão bellas -


quanto inte
ressant.es comraunições, pela elevação dos seus conceitos; mas
uão é visto como temos nos limitar ao nosso
possível, que as-
sumpto.

Essas commutiicações, porém, se harmonisam


perfeitamen-
te, com o do nosso artigo—Casamento amor pois
proposito por
Unhamos em vista, escrevendo-o, a harmonia dos esposos,
que,
da naturalmente, decorrem resultados de ordem moral
qual, è
social, de um alcance elevadíssimo.

Mas, o collega não o desconhece, e, apenas, não concordou


com a idéia de (pie a alma se bipartir, isto é,
pudesse dividir
em duas distinctas.
partes
Nós, temos feito nossos esforços desfazer
porém, para o e-
em que cahiu o collega suppondo:
quivoco

a) <pie fàlavamos dos espíritos imperfeitos


(espíritos erran-
tes) se reenearriam, os como é bem sabido, não
que quaes, bai-
xam da mansão celeste, mas vêm do da erraticidade;
plano
h) concebíamos a alma inteiramente dividida, de
que mo-
do a ficar reduzida a duas distinctas;
partes
c) apresentando a «alma», assim bipartida, não tinha-
que
mos em vista dar uma idéia da da < alma»
possibilidade poder
e inspirar a duas de sexo differente, ao mes-
pertencer pessoas
mo tempo, estabelecendo desfarte um laço invisível entre ellas.
Explicámos que o contrario disso era o nosso
pensamento,
procurando tirar argumentos do Livro dos Espíritos, cotejado
com outros auetores, melhor evidenciar a verdade dos
para
Pactos em
questão.
Do estudo comparativo fizemos, ficou
que patente que os
Espíritos, de pleno accordo, a união e a concordia
proclamam
como a condição do aperfeiçoamento da alma humana e da'
sua felicidade.

O Espirito de Salem Hermes foi, mais minucioso


porém,
a esse respeito, revelando esta união e concordia, tem
que
por
começo a fusão dos dois masculino o feminino,
princípios, os
do homem e da mulher, formarem, um ser dual
para juntos,

perfeito, á imagem de Deus.

Hermes allirma, como se .viu, categoricamente, o facto.

Para os vivem dominados pelo principio do egoísmo, a


que
idéia desses seres compostos não pode deixar de absur-
parecer
VEHDAOK E LUZ 5

da, apesar de termos, exemplo, as flores hermaphroditás,


para

que são a viva de ante a Natureza, tudo é


prova que, possível.

O botânico acha muito natural que do centro da mesma

flor nasçam os estames e os pistillos, o orgam masculino e o

feminino. E achará, também, naturalissüno que o orgam mas-

culiuo e o feminino da flor, tão differeutes, pela fôrma e pela


natureza das funcções vão desempenhar, produzam ideu-
que
tico resultado da acção de um sobre o outro.

Mas, as flores são assim conformadas por mero capricho

da Natureza ?

Porque a Natureza não que o fructo nascesse


permittiu já
conformado, sem o luxo da dum orgam masculino
producção
e de outro feminino, como irmãos da mesma
gerados, gemeos,
raiz, se dar o acto da fecundação ?
para

A estas responda conhece todos os segre-


perguntas quem
dos da Natureza,.

A separação dos sexos no reino animal, é uma mera


ques-
tão de ordem anatomico-physiologica. O ser que sente e peil-
sa, está mais ou menos ligado ao outro ser pelos laços do a-

mor e da sympathia.

Gomo as fontes, cada alma pensante ou sensitiva nasce

dum Resetvatorio oceulto; corre livre um momento,


grande pa-
ra logo ligar-se a outro veio ãagua, e, successivaiuente, no cor-

rer da evolução, lá vão ambos os veios, já então um só, con-

traindo enlaces,- formando regatos, depois ribeiros, rios e


novos

rios è, todos em fim, rios de almas espiritualisadas,


caudalosos,

vão confraternizar no seio commum do Grande Oceano !

Oceano está desfarlc ligado aos Keseryatoriòs


E o Grande

occultos do Universo.

Ainda temos de explicar a nossa idéia—salvar o Hotneyi

da também meròceu um reparo, do


animalidade, que por parte

fez a critica do nosso artigo—Casamçnto


collega, quando por

amor.

Mas, nos desculpe o collega dizermos que esse reparo


que
infundado e é conseqüente da falta de meditar os énsinamen-
é

tos dos Espíritos.

Para ter a explicação, basta o collega attenda a


que que,
ensinamentos dos Espíritos—o que pensa e sente,—quari-
pelos
do desencarnado é Espirito, encarnado é alma.
quando

Como complemento do estudo das almas irmãs—almas


— metades eternas, a fomos arras-
gêmeas—irmão espiritual que

tados, não representarmos, nossos 11 mil leito-


para perante
res e, alguns milhares de leitores do collega,
quiçá, perante p
da Triste Figura, dizendo um dia, e desdizendo no
papel dia,
seguinte,—como inconscientemente o desejou o nosso nobre

collega,—teremos ainda de est udar a questão, sob o de


ponto
vista—da discórdia,—causa do mal, da nossa infelicidade, co-
E LUZ
VERDADE
',
no 298, II cap. VI
mo aflirma o Revelador paragrapho parle

do Livro dos Espíritos.

ficará, o seguinte ar-


O estudo complementar porém, para

tigo. ,
entretanto, ardentemente o nosso estima-
Desejamos, que
e com os nossos bons leitores, venha a
do collega, comnosco

cadeia de espíritos duaes a o espiritismo, co-


fazer da que
parte
supplementar do Christianismo, nos impelle.
mo uma força

Nossos effusivos cumprimentos.

Bella Licçào cio A.mxynr


T_Jxxi»
& Caridade.

n' «A Estrella Pollar», do Diamantina, n.° de 31 de de-


Lemos

do um artigo calumnioso, requinte das mais desea-


zembro passado,
diffamações e vis insultos, dirigidos a um nosso irmão espi-
belladas
absolutamente, não é merecedor de tal.
rita, que,
Ficamos muito admirados este facto extraordinário, que es-
por
mesmo os mais refractarios aos sentimentos de honestidade
candalisa
ao mesmo tempo as nossas almas se enchiam de com-
e pudor, que
e indulgência articulista christão, assim revela con-
paixão pelo que
entranhado amor ao seu c cumprir com fidelidade os
sagrar proximo
do Amantissimo Pilho de Maria Santíssima !
preceito»
Verdadeiramente, é admiravel o caso de tão dcscom-
gratuita
nem sequer figura o nome do nosso irmão no arti-
postura, pois que
allude o Rev. representante do e tanto lhe infla-
a que papa, que
go
mou a cólera.

tiver lido n' «A Opinião do Norte», desta cidade, o tal


Quem
saberá os signatarios do mesmo contra di-
artigo, que protestavam
commettidos sr. bispo de Diamantina, em sua vi-
versos abusos pelo
e entre elles a de uma imagem em S. José do
sita pastoral, quebra
«ob o írivolo de tinha a um maçon !
Gurutuba, pretexto que pertencido
Mas, o bom christão—representante de N. S. Jesus Chris—
julgou
to, na terra, segundo diz—que, ao invez de impugnar o artigo do
que

tratava, ser inexacto o foi a Afirmado 60


provando que por pessoas
isto do certo o illustre discípulo de Jesus se viu fraco), era me-
(para
lhor, bastante e de bom aviso, toda a aua rhetorica mimoseante
gastar
—cumulo de dicterios soezes, de injurias, diffamações, as-
palavras

e indignas—com o nosso irmão em crenças, estamos cer-


peras que,

não o considera como inimigo, mas como um irmão em Deus, e


toa,

deve amar, assim o ordena o Divino Mestre.


elle porquanto
que
sr. articulista, as vossas infâmias e abjecções
Felizmente, porém,
e nem attingirão o nosso irmão espirita e sua digna
não attingiram

não conseguistes realizar o vosso intento, errastes o alvo.


esposa:

ha de assim acontecer, so tenta contra a ver-


E sempre quando

dade, esta se confunde. Ainda mesmo


que procureis
porque jamais
7

sepultal-a no charco lodoso e itnmundo da ealumnia vil c da


proter-
via insolente, ella, como a renascia das suas cin-
phenix que próprias
zas, surgirá altaneira, limpa e brilhante, para levantar o opprimido,

rehabilitar o innocente aviltado, proteger o contra a ma-


justo quem
ledicencia audaz tenha armado suas ciladas e atirado seus dardos en-

venenados e mortiferos, em fim, para fazer reinar a luz e a justiça on-

de houver trevas e injustos soffrimentos e


perseguições.
Nâ.o lograstes, ministro de Christo, ferir as nossas al-
fervoroso
mas e desfallecer-nos o animo, explodindo o vosso rancoroso odio o

atirando-o em feros estilhaços contra o nosso irmão, com a


quando,
vossa especial benevolençia e caridade, lhe enviais, de vossa livre e

espontanea vontade, as mimosas de calumniador, meu-


qualificações

tiroso, hypocrita, néscio, etc., etc.


' tao duras,
Reaiinente, c incrível que palavras tao acrimo-
quasi
niosas e arrogantes, tenham saído da bocca, ou melhor, do coração

de ser discípulo e substituto do Christo na direcçâo moral


quem quer
da humanidade!

Não vos censuraremos o caridoso filho da Egreja


procedimento,
de Roma; somente vos lembraremos aqui as seguintes e-
passagens

vangelicas, não zangueis por isto:


pedindo-vos
«Raça de víboras, como falar coisas boas, sendo maus ?
podeis
a bocca fala o de está cheio o coração». (S. Math, XII, 34).
porque que
«Pois eu digo-vos: todo o se ira contra seu irmão, será
que que

no o o <jue disser a. seu irmão, Raça, será reu no conse^


reu juizoj
disser: E's um tolo, será reu no fogo do inferno».
lho; e o (Isto
que
do remorso, os soffrimentos) (S. Math., V. 22).
é, o inferno

Estareis cumprindo, irmão, essas do Mestre ? Te-


prescripções

devida interpretação ás suas palavras, aliás, são bem


reis dado a que,

claras P

emtanto, vós mesmo dizeis ainda, com toda a acrimonia,


E, no que
em crenças está louco, do demonio, doentio
o nosso irmão possesso

do corpo e do espirito !

exemplificação dos ensinamentos do Meigo e Divino


Que bonita

E esta antigualha, esta sediça aceusação desde remotas


Mestre ! que

fazendo aos amigos da luz o da verdade, ainda se repete


eras, se vem
com tanta insistência ! Ja assim não diziam os
nos tempo6 modernos,

? N. S. Jesus Christo maravilhava o


escribas e phariseus Quando

as suas curas extraordinarias, os seus ditos milagres, o seu


com
povo
exemplo de atnor, humildade e caridade, não affirmavam
admiravel

Mestre fazia tudo isto em virtude de Beelzebub ? Não ad—


elles o
que
Rev. articulista, hoje digais o mesmo de vossos irmão»
mira, que
pois,
disse: «Apprendei de mim,
são da daquslle que que sou
que parte
manso e humilde de coração».

a vessa tarefa de maldízente, ainda dizeii


Continuando gloriosa
amigo e irmão em creuças vive fazendo mal ao
que o nosso povo, que
elle é um amasiado, é casado só civilmente; <5
porque que prejudici-
alissimo aos costumes, como o com o seu exemplo,
porque, professor

leva os meninos á lubrieidade.


8

Certo, nos è muito mas nos nessa dif-


penoso perguntar, pondes
fiei! conjun atura: — Quem estará fazendo mal ao levando as
povo,
ereanças á irreligiosidade, ao sensualismo e outi-os vicios degradan—
tos, o nosso irmão espirita, apenas trata de cumprir os
que seus do—
veres, como homem como homem
quer publico,quer particular, ou os
muitos dos vossos custos companheiros,
que vivem íiffront&ndo íi so—
«iedade e a religião com as suas concubinas ? ! Além disto, não sa-
bei» a Republica Brazileira só reconhece o casamento
que civil e
que,
os casados neste regimen estão verdadeiramente
portanto, casados
as leis do nosso Paiz, a sociedade civil,
perante perante e também
Deus, desde o movei do matrimonio realizado seja
perante que um
aftecto sincero, um e verdadeiro amor existente entre os
puro conju-

ges?
Não sabeis também a Egreja está separada
perfeitamente que do
Estado, todos os cultos são tolerados 110 Brazil, e
que que, por conse-
nada tem o ver com religiões na escola ?
guinte, professor que Como
sr. articulista, dais a entender o nosso irmão está ensinando
poií, que
Espiritismo aos seus discípulos ? Como nos isto
provareis ?
A' vossa murmuração e ousadia não escapou a esposa do nosso
irmão, a quem não tivestes o menor escrupulo de dirigir
palavras
ignominiosas e insolentes, faltando assim ao acatamento e respeito de-
ridos á mulher casada e honesta.

Esbravejais contra o casamento civil, chamando amancebados os


ae casam apenas civilmente, infiltrando 110 coração
que de seus secta-
rio»» o odio o o escarneo contra os filhos do mesmo Pae, o Creador
UniverBal.

E não dizeis « em todos os tempos


porque que o direito attribuiu
ao casamento a fôrma civil», e a Egreja
que própria romana assim o
reconhecia, e não havia nenhuma dessas formalidades religiosas, visto
o matrimonio era, como deve ser, do domínio das leis
que civis,
que
ordenavam o acto fosse de inteira como
que publicidade, hoje ? Por-
não dizeis também só em 1563 o concilio de Trento
que que (e não
íí. S. Jesus Christo, sendo no seu tempo o casamento era de
que ca-
raeter civil) o casamento se realizasse
prescreveu que perante o
pa-
TÒclio e na de duas testemunhas, consummando-ue
presença o acto
com a benção nupcial ?

Quaes são, as razões vos levam a lançar o


pois, que anathema so-
bre uma instituição não foi condèmnada Divino
que pelo Mestre e é
protegida pelo direito civil ?

Demais, com injuriosas e aviltantes é


palavras que en-
quereis
ninar áquellos transviados ? o Divino
que julgais Quando Mestre dou-
tfihava o não usava de brandas, de amor
povo, palavras plenas e ca-
ridade, e não dava o exemplo da doutrina ? E
que prógava vós sr.
íèdaetor d' «A.Estrella Polar», ao euvez de seguir o exemplo de Jo-
•ús, que fazeis ? usais do caridade,' das armas da e
persuazão da cor-
durar—Não; vituperaie, calumniais, ultrajada deaapiodadamente os
vobbob irmãos, em flagrante contradicção com o
que prescreve o Amo-
roíissimo Doutrinador! . . . Elle, cheio de amor seu
pelo Pae eter-
E LUZ 9
VERDADE

de amor humanidade, cuja salvação


no o enviou, cheio pula por
que
morte, ensina o amor ao com
supportou a mais ignominiosa proximo

as seguintes palavras:
vós outros, me ouvis : Amai a vossos mi-
«Mas digo-vos a que
vos têm odio. Dizei bem dos dizem
migos fazei bem aos que que

vos ealumniam ... E se vós amais aos


mal de vós e orai pelos que
è o vós tereis ? os pec-
vos amam, merecimento que porque
que que
os amam a elles . . . Amai, a
também amam aos que pois
cadores
e emprestai, sem d aln esperardes nada:
inimigos: fazei bem,
vossos
recompensa, e sereis filhos do Altíssimo, que
e tereis muito avultada
são ingratos e maus. Sede, miseri-
aos mesmos lhe pois,
faz bem que
Pac é misericordioso. Não e
como também vosso julgueis,
cordiosos,
condemneis, e nao sereis condemnados; per-
nao sereis não
julgados;
e dar-se-vos-á . . . Porque, for a
e sereis Dai qual
doai perdoados.
os outros, tal será a se use vos.
vós usardes que para
medida que para
aresta 110 olho do teu irmão, e não repa-
E vês tu uma
porque
olho ? Ou como tu dizer a teu
na trave tftn no teu podes
ras' que
do teu olho uma aresta, tu
Deixa-me, irmão, tirar-te quando
irmão:
trave V Hypocrita, tira a tra-
vês tens no teu uma primeiro
não que
tirar a aresta do olho de teu ir-
do teu olho, e depois verás para
ve
a da fiuctos maus
Porque não é boa arvore que
mão.

VI, 21-43). '


-
com intolerância e incríveis infamias que
E' Rev. sr.,
portanto
em Deus ? E' assim amais a Deus
aos vossos irmãos que
perdoais
e ao proximo como a vós mesmo V E com essa
sobre todas as coisas
feia maldade, de ferino odio, usais de mi-
saciada de que
linguagem
considerais vossos inimigos ? Ou
sericordia com aquelles que
para
«Perdoa-lhes, Pae, elles não sabem
sublimissima porque
esta phrase:
últimos o angustiados momentos da tern-
nos
o que fazem», proferida
da bondade e da mine-
vel tragédia do Calvario, pela personificação
se submcttia á sanha tignna de seus
ricordia o Divino Mestre,
quando
o mais odio aos teus irmãos,
duros algozes, significaVota profundo
sê afco*, sê verdugo de teu ? !... Se
vinga-te, não proximo
perdoa,
e ensinais aos fieis as de Jesus, es-
assim é interpretais palavras
que
esta não <5 a doutrina do Manso Cordeiro de
tamos perdidos, porque

Deus! ..
Rev. sr., monopolisar o estudo e a ín-
E no emtanto, procurais

das Sagradas Escripturas ! Mas, N. S. Jesus Christo man-


terpretacâo
o Evangelho a todas as nações,
dou seus discípulos pregassem
que
o conhecimento da sua Boa Nova fosse
não estabelecendo que pre-
seja.
vilegio de quem quer que
a despeito da vossa censura, a estudar e
Assim continuaremos,
do Divino Mestre, em espirito e ver-
a interpretar os ensinamentos
de S. Paulo: «A lettra mata e o espi-
âáâe secundo as instrwcções
aos Cor., III, 6), e de S. João: «O espirito é
vivifiea*. Ep.
ú& (2.'
nada aproveita: as palavras eu vos
o vivi fica, a carne para que
que
c vida». (Ev. VI, 64).
disse são espirito
de Christo, nos vos emprazamoB
Agora, bom ministro para que
10 VEKDADE E LUZ

nos apresenteis as irrefutáveis


provas do vosso libello diffamatorio
contra o nosso irmão espirita e sua digna esposa,
porquanto, pensa-
mos, deveis estar
preparado para isto. E se em breve não satisfizer-
des o exigimos, demonstrando
que cabalmente, irrefragavelmente, a
veracidade do affirmastes no vosso
que jornal, teremos a liberdade de
considerar-vos (não dizemos
proclamar, porque queremoB ser carido-
sos) como um homem leviano, e não tem amor á verdade
que
Estamos a lucta e não
promptos para a tememos; mas as'pugnas
para as estamos dispostos são as
quaes pugnas do
pensamento as
pugnas das idéias, em busca da verdade,
que é nossa rnéta. As dis-
putas pessoaes, as invectivas, evitaremos sempre,
porque dellas só
poderão nascer odios e e nunca a verdade
paixões, e a luz.
Não terminar estas linhas sem
podemos deixar aqui consignado o
sincero reconhecimento ás muitas
pessoas desta cidade, nos
que apre-
sentaram os seus sentimentos de
pesar pelo modo indigno com que
foram tratados o nosso irmão e sua consorte,
pelo bom christão da fo-
lha catholica de Diamantina, assim
que deu a mais bella licçdo de a-
mor e caridade aos fieis da Ègreja romana.
Concluindo, Rev. sr., nos
pedimos-vos, perdoeis, se no correr des-
tas ligeiras, humildes e incompletas considerações, vos offendemos.
A paz de N. S. Jesus Christo esteja comvosco.

Ezequiel J. S. Pereira.
Manoel José da Silva Pereira.
Antonio de Araújo Loureiro.
Augusto Dias do Abreu.
Ulysses Pereira da Silva Leal.

,r Cândido José de Souza.


Montes Claros, 17 de Janeiro de 1907.

DOIS CORPOS E UMA ALMA.

A mulher seja igual ao marido

Nas idades antigas, em tanto se estimava


quando o da for-
poder
ça, era a mulher se assujeitasse ao marido,
justo que porque, em fim
este representava o valor, a força muscular, ao aquella
passo que era
a timidez, a fraqueza mas no momento
physica; presente, quando o
da força é substituído força do a mulher deve
poder pela poder, collo-
car-so na al tura do homem, deve ser tanto como o homem.

O espiritismo assim o considera e assim o e o consi-


proclama,
dera e o três razões.
proclama por
1.*, porque o sexo é o accidental c não o substancial no espirito;
2.*, porque não reconhece outras hierarchias além das
positivas
moraes; e

3.*, porque, companheiros inseparáveis em missão, o homem e a


mulher se completam mutuamente na fusão generativa.
VERDADE E LUZ 11

Nfto ha, superioridade nem inferioridade devida ao sexo: ha


pois,
complemento mutuo: deve haver igualdade de considerações.

Se a mulher, sua condxçào, é o centro da familia, o homem


pela
è o mathematico desse centro; os dois se eqüivalem.
ponto

Quilogo.
(Nueva Vida).

ORPsmos.

E' um mysterio impenetrável

Este senhor Mario Cis:

Fica logo pensativo,


Se mo vô toda feliz,

A minha filha beijando,

A minha loura Nair I

E' um com franqueza,


problema,

Que nSo definir,


posso

—-Dizeis vós. E' senhora,


que,

Quando vos vejo beijar

A fronte desta creança,

Logo me a scismar:
ponho

Ha no mundo tantos seres

Som um beijo maternal;

Tantas almas pequeninas,


'
Entregues ao venci aval

De uma sorte avara e negra,

Sem o carinho e a atfeição

esta creança desfrueta,


Que
Sem mSe, som pae, sem irmão I

Maeio Cis.

Vassouras, Dezembro de 1906.

NOTICIÁRIO.

Eus a pia Paladino km Gênova.—No mez na residencia


passado
do sr. Berizzo, em Gênova (Italia) realizaram-se seis sesâões em
que
serviu de médium a sra. Paladino. Acompanharam as sessões os srs.
Morselli, Bozzano, Venzano, etc., o bem assim o sr. Luiz Barzini
que
dellas dará uma desenvolvida notícia no Corviere delia Sera.

Consta á revista Lua e Ombra as sessões deram resultado


que

I
VERDADE E LUZ

satisfactorio, tanto assim o sr. Morselli, ao se decidiu


que que parece,
finalmente a o seu famoso livro sobre espiritismo, o
publicar qual
mantinha in mora louvável escrupulo scientifico.
por

U^ia carta uo Professor Lombróso acerca da obra do sr. V.

Tümmolo.—Dentre as innumeras cartas ácerca da sua importante


que
obra: Sulle basi dello Spiritualismo, o nosso illustrado con-
positive
frade sr. Professor Vicente Tummolo recebeu a seguinte carta do ce-

lebre Prof. C. Lombroso:


psychiatra
111. Coll.

Os meus mais calorosos agradecimentos vossa carta,


pela presada
e vosso másculo livro em do Espiritismo, o tivestes a
pelo prol qual
coragem de e no se acha accumulada tanta de logi-
publicar qual força
ca e tão collectanea defactos, convencerem ainda
grande proprios para
os mais reluctantes. Mas os adversarios fecham os olhos não
para
ver e tapam os ouvidos não ouvir. — Quando se trata de um vo-
para
lume como o vosso, elles se assustam, a sua leviandade não lhes
porque
consente uma attenção ;—existem, verdadeiros sugges-
prolongada pois,
tionados um com o sr. Sergi, apesar da vossa
por preconceito, que, po-
derosa lógica, não se deixou Eu espero encerrar a minha
persuadir.
CARREIRA COM UM ESTUDO EM QUE O VOSSO VOLUME ME SERÁ DE GRANDE

AUXILIO.

Mil agradecimentos do vosso admirador

C. Lombroso.

Turim, 6 do Novembro de 1906.

Apparelho de transmissão do pensamento.—Parece o sr.


que
J. Allix, diz a revista «Nueva Vida» de S. Salvador, acaba de in-

ventar um apparelho a transmissão do á distancia.


para pensamento
Munidas desse apparelho, duas ou escre-
pessoas poderão falar-se
ver-se, a hora do dia, o a distancia em se achem.
qualquer qualquer que
Na sociedade «Luz Verdade» estam-se fazendo experiencias
y
nesse sentido, e opportunamente alguma coisa diremos a tal respeito.

Grupo * Fé e Esperança», de Lagoa de Gatos (Pernambuco) E'

este o titulo, de origem espiritual, com naquella povoação, foi


que,

baptisada uma nova agremiação debaixo da criteriosa direcção do


que
magistrado dr. Alfredo Odilon se a estudar e a
provecto propõe pro-
a verdade. Aquello núcleo, formado sob tão bellos auspícios,
pagar
conta seis membros são os sra. Pedro Soares Lyra, Alexandre
já que
Joaquim Soares Moreira, d. d. Francisca Pimentel Silve—
José Soares,

rio Coelho, Thereza Soares Lyra, e o citado.


primeiro
Desejamos ao núcleo longa vida, cheia de prosporidades.

Espiritismo na Califórnia.—Vinte e nove sociedades estive—


O

no undecimo Congresso annual da Associação Ls-


ram representadas

do Estado da Califórnia. O sr. A. S. Owe, editor do


piritualista
«Mystico Occidental» foi unanimidade roeleito da
por presidente
VERDADE E LUZ 13

Associação. Em reconhecimento dos bons serviços á soei-


prestados
edade, íoi elle com um relogio de ouro e uma medalha do
premiado
mesmo metal. A sra. M. E. Ilowe foi eíeita missionaria do Estado.

Reinou no Congresso o maior enthusiasmo, do com a maior bar-


par

monia.

Roque —Esta importante


Centro Espirita nu São agremiação

de estudiosos, funcciona na vizinha cidade de S: Roque, realizou


que
no dia 17 do andante a eleição da sua nova directoria, dando o se-

resultado:—Presidente João Baptista Negreli; vice Martinho


guinte
1.° secretario Jorge Henrique Stevaux; 2.° dito Domin-
Oehlmeyer;
«•os thesoureiro coronel Bento Antonio Pereira (reeleito).
Moraes;
contem 52 socios, tem tres espiritas
Este centro, que grupos que
filiados, a saber: «.Estreita da Verdade » fundado ha 3 e meio
lhe são
^ fundíido híi dois Aiinos^ c « l^zctov Hugo*
annos c Gavid&dc^
Os dois funccionam, o
fundado ha tres annos. primeiros primeiro," aos

e o segundo na séde do Centro.


ás O tercei-
sabbados quartas-feiras
na sua própria sede em Mayrink.
ro funcciona
esta grata noticia, enviamos aos esforçados confrades
Registando

um fraternal abraço, fazendo votos


para que sempre u-
s. roquenses
cada vez mais na sen da do bem.
nidos vfto progredindo

'lia-
de Pelotas e a Associação Beneficente tf. João
Club Caixeiral

capital, tiveram a de communicar-nos a eleição


desta gentileza
ptista,
directoria o corrente anno.
da sua nova para
fazemos votos sua
Gratos, pela prosperidade.

de Occultismo.—A commissâo organisadora deste


Congresso
do occultismo a realizar-se em Pariz, a 9, 10 e 11
congresso
primeiro
corrente, enviou uma circular a todos os occultistas con-
de maio do

se fazerem representar no referido congresso a fim de


vidando-os a

consiga o maior êxito possível.


que
de adhcsão <5 inteiramente gratuito, mas a commis-
O principio
da sympathia dos adherentes subscripçaes fa-
sfto acceita generosa
lhe dirigir para fazer face ás despezas
cultativas que quizerem grandes

do Congresso.
dos subscritores e as enviadas seriío
Os nomes quantias publica-

Voile d'Isis e na Initiation.


dos no
informações dirigir-se em Pariz, caes Saint-Michel
Para maiores
a09 Etienne fíellot e Paul Marchand.
srs. dr. Papús,
• «
• t

espirita em pkrgamino a revis-


Officina (Argentina).—Diz
o nosso prezado confrade sr. Prudencio Diez
ta < Conetancia» que
terreno uo centro da cidade do Pergaoiiuo
adquiriu um (Província
Aires) e se de accordo com outros espiritistas o-
de Buenos propõe
seja uma Officina Espirita ondo se as
difical'0 para que propaguem

nossas doutrinas.

f?r. Diez, como é natural, pede o apoio de todos cs espiritistas


O
f 7.:
14 VERDADE LUZ

e esse fim fez a eaaiesSo d» 8)) aoç>es dó de?. cada


para peso3
uma vale cerca de 1704 ra. da nossa moeda) para os
(cada peso
contribuir tão benefica obra.
que quizerem para
O sr. Diez requerer ao Governo nacional argentino
pretende
a sociedade «Consuelo dei Alma» esja reconhecida como
para que
a fim de adquirir bens de raiz.
pessoa juridica que possa

POSTAES ESPIRITAS.

Fraco e vario o coraçao,

8ei é;
que
Pois em meio á provaç&o,
Muitas vezes, seus raafto,

Perde a fé,

Descrendo da redempçâo.

Mario Cis.

AGENCIA BIBLiOQRAPgiSCA.

Catalogo de obras sobre espiritismo e sa faci-


psychología que
litam intermedio desta administração mediante o accrescirao
por pa-
°[0
ra de 20 sobre o marcado.
porteamento, preço

(Continuação)
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DE SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO A'
A IMPORTANCIA
E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE ANNO.
INSTITUIÇÃO

do S. Paulo. Campinas: Aristophano Leite de Meirelleg,


Estado
16 VERDADE E LUZ

3$. Santos: José Lino de, Andrade, 6$, Francisco dos Santos, 3$. Am-
Antonio José Poeira, *J.
paro: tif. Pirajú: Prestes, 3$. Morro Pella-
do: Manoel Pedroso Pinto, 10$. Ribeirãosinho: João Haptista de Ca-
margo, 10$. São JoséMo Rio Bffeto: Constantino Ai.dmolo, 3$. BSrrc-
tos: Antonio José Moreira, 3$. Cordeiros: Theophilo de,Campos Ca-
margo,3$. Estação de Canchas: Virgílio
proí. Vay, 10$. Capital: Cru-
Espirita Familiar, 8|, Nilo. Rugna, 3$, o
po cofre da Instituição ren-
deu no mez de fev&reirq,~£8$700l Qouoral Eugênio de Mello, 5$ Lau-
rentino Mendes Moraes, 3$, Júlio Dias, 3$, Assumpçâo Domingues, 1$:

Federal. João Rodrigues Gonçalves


Çapital do Macodcr, 3$ Ge-
neral Climaco dós Santos Souza, 5$, Capitão de Mar e Guerra Estevão
Teixeira Júnior, 6$.

. Estado de Mi^us, Monte Alegre: Antonio Fernandes Villela de


Artdráde, .6$. Santa Cltora do Lámego: João Fonseca Lamco 3$
S. Francisco de,Paula do Machadinho : Agenor. «fc> Rego Cavalcante?'
3S. Villa Pinheiros; Jcrâo Rodrigues Junqueira, -'4$.'
Juiz de Fóra'
Manoel Joaquim Macçdò, 2|. Villa Platina: íg^iacio Antonio Franco'
3ft, d. Luiza Martins de Andrade Villela, José
3$, de Paula'
Çyrillo
3$, d. Philádelphia Maria de Andrade, 3$, Geronymõ Martins de An-
drade/5$, Joaquim Machado. Vieira, 3|>. -

Estado do Rio de' Janeiro. Nitheroy: Anjonio Alves Teixeira


'3$, 3&
Carlos Augusto Malta, 3$, .Manoel Paiva Porto, Joaquim Cordeiro'
3$, Augustq Evamsto da Silva,. 3$, Alfredo Antunes Ferreira 3$. An-
dos Reis: Júlio Honorato, 3$.
gra

Estado de Pernambuco. Lagoa de Gatqs: dos


srs. dr. Alfredo Odilon
Silveira Coelho, d. Francisca Pimentel Silveira Coelho, d. Thereza
'Lyra,
Soares Pedro Soares Lyraf Alexandre
José Soares e Joaquim
Soares. Moreira, recebemos 8$.

Estado do Ceará'. Crát^eus: Cesario de Mollo Silva 3&


do Piauhy; Parçahyba: Miguel Moura, 5$, Gentil Ribeiro,
a4S TEstado
3|>, J°a° Reg°? 3% Theodoro-Saldanha, 3$, Antonio Paz, 3$, Satur-
nino Dutra, 6$, Luiaj de Moraes Correia, 3$.

Estado do Espirito banto. Cachoeira .dt) Itapemirim: Victorino


Caetano, 10$, Antonio Borges de Athaide, 3$, d. Maria Augusta Sou-
za, 3$, João Antonio Mendes, 3$, Aristides Gama, 3$, Jòão Et de Li-
ma, 3$, Francisco Duarte ígnez, 3$. S. Gabriel: Joaquim da Costa
Jeronymo, 3$, Antonio Raphael de Oliveira, 3$.

Estado do Maranhão. Vianna: Arthur Pereira Fernandes, 3$.


Estado do Rio Grande do Sul. Bagé: Dr. Fernando Martino, 5$.
Estado do Paraná. Villa Deodoro: Pedro Martins Saldanha, 6$.
Estado da Bahia. Cidade de Prado : José Braz da Fonseca, 9$.
Portugal. Carrazeda de Anciães: José dá Silva Andrade, 3$.

Typ. da Instituição Ghrintnn.


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Am.J y'vii 15 dc'lffi" N. 403

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SedaoqAo i? .v/fiotxa RUA Egpirita N.° 28.

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m'. '"i <
BHoKi'tv'
»

Vj::vM?AMG
E LUZ

¦ ¦
O IIEFOMADÍIII E AS ALUAS OKMEAS-

o collega tomou da para commentar o ar-


Quando penna,

da » Verdade c Luz», intitulado casamento por amor; quan-


tigo

indignando-se termos ci Lado a opinião d? antigos


do, por phi-

e um aphorismO verberou o nosso


losophos popular, procedi-

como ctmirario á boa doutrinação dos nossos leitores,


mento,
delicadamente, que corrigíssemos o que julgou ser er-
e exigiu,
custava, talvez, de suppor que, entre as respostas
r0;—longe
-que ei n a. a apoiar a sua aíiirraação de
dos Espíritos, pa que
faísa a tlieon a' tax 1'ineas,—estava esta sentença:
era
« '<'s
/w* <'< doè humanos, da concordià
l)a discórdia,

a sua cowptvfa. f, lU-.i /V


resulta
O collega i) ii. por. essa fôrma, com-
para
não 1 i-íkcliu, : : o nosso decoro de escri-
nosco, que

sincero, n: :> .e »i . ir antè semelhante disparate, e


ptor
¦ <- •,
de fórm al ui: possível aceeitar insinuações
que,
de mais a mau i n um descredito a Verda-
que, para

ae e Imz.

Errar, todos erram, o .< copio o Papa, para os seus crentes,

está visto.
¦ ntal, como o estudo
Màs nuinii. queslã da vida
••• a .. !gura existe, firmar
espiritual, quaur-o para

de ir a isologica, a não serem
o critério p ; as re-

em cheias de ambigüidades, de
velações, geral, ¦ ob-

ou formula ! em ntido figurado, —quem


scuridades, pôde,
ailirma unia verdade ou uma
sem orgulho, proclamar que

falsidade _
'
ue de a iue.orrecção,do collega, e,
Lamentámos, para
termos o desgosto d ver ab Tta entre a Verdade e Luz
não e o
• uma lueta is» loria, e, temendo ella desçam-
Reformador, que
-atoria,
basse o terr ao da oojur preferimos buscar nos li-
para
vros espiritas ou em outros, argumentos, a fim de sem of-
que
seja, provarmos as nossas affir-
fensa, para quem quer que que
re nexos cia verdade.
mações eram, pelo menos,
i.
Aparámos, o e mas não deixámos com a
pois, passar
vida, o da discordi. tinha despertado no espirito do
germe que-

collega.

Sempre pensamos que, melhor que todas as questões deba-

tidas sobre rc c >s ou scientificos,transcttndenta.es,


princípios
' l'a./em,
todos os esforços M!l para supplantar o egoísmo,

não é mais um > >duct.o da necessidade, na vida


que que or-

ganica.
se a nossa alm eacvío de dos anti-
#Mas, que—a pliüosophia
ensinava, a alma a.o baixar á terra se bipartia—pudes-
gos que
se ter conseqüências fune-;!.as, como exemplo, um cataclis-
por

mo, uma em muitas vidas fossem ceifadas,


guerra, que jamais
VERDADE Ê LUZ »

nos furtaríamos pela humilhação, que o collega nos im-


passar

poz.
Mas não. A idéia da alma que se biparte —alma composta

duas almas amorosas--de modo' algum aterrou, cremos,


de

de nossas leitoras; mas, parece, essa hypothe-


qualquer gentis
lhes terá afigurado como um doce sorriso da Providencia,
se se

de bellos e,felizes casamentos, de laços matrimoni-


promissor
atados esse amor immorredouro !
aes por
Mas, ah! Porqiie não será uma verdade essa idéia fagueira?

duas almas já se amavam ternamente, na er-


Porque que
não ter, como a flor, uma raiz commum?
raticklade, podem
Mas. vamos, agora, o nosso commentario, dedu-
proseguir
dos malori''.es já temos accumulado e de
zindo argumentos que

outros ainda vamos apresentar.


que
r>relações do Livro dos Espíritos,
,íá sabemos, pelas que
«rfoito- ou ipenores, são todos unidos.
os Espíritos p Isto
•> • •>..
seuüm vontade e o pensamento dessa
dizer, que
quer
vib-a sempre num unisono rico de sonoridades,
collectividadtí,
entro elles roina a mais perfeita concordia.
isto é, que
•> do
apr o.!»1- revelações Espirito Salem
Também,
a o máximo goso, que a maxima fe-
Hermes, que perfeição, qnc

li cidade está no farto d; !'•: ••!<> do principio espiritual mascu-


" .".o mo complemento do
li no com o temi nino, o mudo primeiro.
te/prim constituo, pois, a imperfeição, o
O isolamento jle pio;
dos- K ipiritos desintegrados.
desprazei-, infelicidade

é bom não confundir masnuliuu e


Mas principio principio
com sexo masculino e feminino.
feminino dos Espíritos

Espíritos encontramos a implícita coníir-


No Livro dos (1)

mação do vimos d" expor:


que
«Os Espíritos têm sexos?»

não, os sexos dependem da or-


«Como vós o entendeis, pois

ganisação.»
vós o não. Daqui podemos deduzir
Gomo Jsntendkjs. que
têm or;;;ams sexu;: ss, mas algo analogo aos
os Espíritos não

algo distingue o í.pirito principio, masculino do


sexos, que
feminino, como o homem se distingue
Espirito da
principio
inherentes aos res-
mulher, pelos característicos physiologicos

pectivos sexos.
•Ora, no homem e na mulher, se observam, respectivamente,

na volição, nos sentimentos, os a-


no ideal, quer quer que
quer
nimam, differenças notáveis.

exemplo, domina vontade activa o energi-


No homem,
por
'ca. -eiii, riiffprentes.
eoi • em gr-' é certo—,como
ousadia,
- .>"•••»• lN:i ni dher domina,
seus principaes predica'! j#.;/. ao

contrario, limiuez, cado/a, donde a inconstan •


sensibilidade, qui.

cia, a hesitação, em também, diflerentes.


graus,

'200, l'ivro «los Kspiritos.


(1) Ver». parte II, ra»p» IV,d"
4 E LUZ
VERDADE

Falamos das faculdades são ao homem e á


que peculiares
mulher, que lhes são mais particularmente nelles
próprias, que

porquanto as mesmas faculdades têm inversamen-


predominam;
te, existencia nos indivíduos dos dois sexos, isto é, o homem

todas as faculdades da mulher, assim,


pôde possuir psvchicas
como, esta pôde possuir as faculdades psychicas do homem.

Possuem-n'as em estado latente ou em estado manifesto,


po-
rém, de modo differente. Por exemplo: a vontade do homem

é activa, a vontade da mulher é e, assim, a vontade do


passiva,
• homem domina a da mulher.

A sensibidade da mulher é activa, a do homem é passiva,


e, isso, quando ella não o pôde convencer com razões, lança
por
mão das lagrimas.

Agora perguntamos:
1." Os Espiritos encarnados suas manifestações
por psy-
chicas, estão ou não representados duas naturezas distin-
por
ctas, entre si? Pertencem ou não, uns, á natureza activa
mascwlino) e outros, á feminino)?
(principio passiva (principio
2." Em caso negativo, ainda: então o «lio-
perguntamos
mem» não 6 o Espirito, (2) e este encarna-se, as
para possuir
faculdades do organismo, como o actor se adapta ao seu «per-

sonagem» melhor represental-o?


para
Se não admittimos que os Espiritos estão divididos nas
diías naturezas, e que uns em activo, as faculdades
(B) possuem,
masculinas, e, em passivo, as faculdades femininas,
princípios
masculinos; e outros, ao contrario, em activo, as
possuem, fa-
culdades femininas e, em
passivo, as faculdades masculinas —
—cahiremos,
femininos fatalmente, na theoria mate-
princípios
rialista, segundo a todas as faculdades são o resultado
qual
das fuucções organicas.

Ou, então, teremos que admittir os Espiritos, em


que ge-
ral, são uns excellentes actores e representam, com a mes-
que
ma facilidade, o de homem como o de mulher.
papel E, para
isto, basta o Director espiritual da Terra, distribua os
que pa-
segundo convenha.
peis,
Nesta hypothese, os Espiritos não seriam mais do uns
que
farçantes coinmovein o publico, e, depois, entre bastidores,
que
vão se rir das lagrimas que fizeram derramar.

Mas não estamos a architectar theorias novas.

A Natureza inteira, como composta dum mascu1


principio
lino e dum feminino, é concepção muito antiga.
principio

o indivíduo tinha perdido o espirito


(2) Os Judeus diziam que quando enlouquecia.
(3) A theoria contraria a esta, e, segundo nos parece, muito corrente entre os
espiritai" — theoria do « Reformador » — é conseqüente da falta de estudo comparativo
e meditado das diversas partes do espiritismo.
O estudo flomparativo dos versículos ns. Í200 e 201 do Livro dos Espiritos, modi-
ficard por completo aa idéias a respeito da natureza dos Espiritos. No corpo deste
«rtigo, já explicamos o sentido do versículo ¦ n. 200.
Mas accresceutamos que a idéia falsa dei que os Espiritos não tím naturezas dif-
ferentes, provém de se mio ter feití) até asjÁra distiueç&o entre o que constitne os
•exo s e entre o que coustitue oj principio» sdxuaes : u activo e y passivo.
K LÍJZ _ f>
VERDADE

Não são os Espíritos só os que obedecem a essa regra: o


Principio das coisas—Principio era considerado
primeiro,—já

|>elos kabbalistas como tendo uma existencia dual em essencia.


Daqui a lenda bíblica de Adão e Uva (i). Eva formada
duma costela de Adão, isto é, dcllc derivada.
')
mde deduzimos os Espíritos são derivados ou antes
que
^cos» dos Adão e Eva.
princípios
E assim como Eva. não se pôde tornar Adão, mas, vir a-

de novo integralizal- >, assim, também, ou Espíritos


penas pas-
— deverão,
sivos feminino, Eva ) por effeito da evo-
(principio
lucão. o aperfeiçoamento, completar os Espíritos activos
para
-i-principio —em virtude do
masculino—Adão que a felicida-

de se estabelecerá no Universo, e o legendário «paraíso terre-

al» será reconquistado filhos de Adão-Eva.


pelos
Ha, entre os Espíritos, a differença notamos en-
pois, que
tre as manifestações do cerebro e as do coração ?

Esta theoria, comtudo, não destoa radicalmente do ensi-


namerito espiritista, como vimos, acima.

Não destoa, também, das communicações dadas moderna-

mente, em Pariz, Espirito Salem Hermes, em af-


pelo quefcfoi
firmada a separação do masculino e do feminino, e
principio
a sua reunião como um bem; princípios esses
que propende-
rão, cada vez mais, effeito do aperfeiçoamento á união.
por
Podemos concluir dos dados apresentados que o Espirito,

attingiu á é completo pela união de seu


que perfeição, prjn
cipio feminino.

O Irmão Espiritual, o anjo da considerado como


guarda,
um Espirito superior é completo pela reintegração do seu

principio feminino?

Se a se afere de união, e se a felicida-


perfeição pelo grau
de absoluta resulta da concordia, não é racional suppôr
que
a missão do Irmão Espiritual, é conseguir nova união, nova

fusão de dois e feminino) se acham


princípios (masculino que
separados ?

E, admittido, ainda hypothese, que a natureza do


que por
Irmão Espiritual é dupla e feminina), não é raci-
(masculina
onal acreditar este ser, tendo de agir sobre dois
que princi-
separados e feminino), melhor conseguira o
pios (masculino
seu intento desdobrando-se, em a fim de ex-
parte, que, por
emplo, o seu feminino inspire o principio masculino,
principio
inferior se vai encarnar ou já está encarnado),
(Espirito que e
elie—o — como masculino,
Irmão Espiritual, principio inspire
o feminino, inferior (Espirito que, também, se vai
principio
encarnar ou está encarnado ? )

Se as informações dos Espíritos, que citámos, são verda-

deiras as deduções delles fizemos, não o também,


que podem,

(4) Adiio e Eva—principio <|í vicj* —'«oiiroolorçicfls c uflo nnj


bw» mulher, ¦ n
ç
R

deixar de ser. :

O é digno de nota é a Biblit, a Kabbala, o Livro


que que
dos Espíritos, as Cartas de Salem Hermes, todos concordam

o do mal está na d suuião e na discórdia, o que


que principio
o do bem está na união e na concordia.
principio
E', evidente essa união e concordia devem co-
pois, que
meçar casamento amor; m.-s c amor verdadeiro e
pelo por
inextinguivel, só sei' inspirado por esse principio que
pôde
sobre nossa cabeça Irmão l*>; iritual) <> se apro-
paira (o que

xima, se fazemos o bem e se nilasi-' ;e mal.


procedemos
Ávida social, com suas exigencia . com snas combinações

egoisticas, com suas convenções. co 11 s- us erros, com seus ru-

mores, com mil outros defeitos priva a maior parie das gen-
tes, dos aífagos e da inspiração, do amor e dos conselhos intu-

itivos desse Irmão.

Na ti rase do dr. Couto de Magalhães, em seu romance Oe


p
Guayanazes—só o selvagem sabe amar, só elle comprehende os

encantos e a doçura da mulher, e lia. ;i neces idade do braço

forte do homem.

Rodeado de perigos incessantes, só o amor os anima, os

confona, os consola ...

No amor resume-se, pois todo o ideal, toda a vida do sei-

vagem . . .

O selvagem, a nosso ver. está. apesar da sua bruteza, mais


da união e da. concórdia; vivendo vida sim-
proximo porque,
suas necessidades são muito limitadas e o egoismo é-lbe
pies,
desenvolvido.
pouco
*
* *

Os espiritas crêem na ex.istencia. do Irmão Espiritual, o

anjo da a existenci;- desse ser e«';: .illlrmada


guarda, porque

no Livro dos Espíritos. Devem mesma razão crer na u-


pela
nião dos Espíritos como signal de elevação e na concórdia co-

mo da felicidade.
principio
Daqui a crer na dualidade da natureza dos Espíritos su-
fusão do principio masculino' com o feminino, é,
periores, pela
apenas, um visto como temos vehementes indícios des-
passo,
sa lei de amor.

a nós, emquanto o collega não apresentar


Quanto provas
da não existência das almas gêmeas, não attendel-
poderemos
o, e corrigir um erro nos imputou, mas do (|ual ainda não
que
estamos convencidos; porquanto a temos colhi-
provas que
são a favor da existencia de, -cs se es
do compo-los de natu-

reza d uai.

As o collega adduziu, são demasiadamente fra-


provas que
umas, as desfizemos com a anàlyse dellas mesmas; as
géis:
ultimas, as (pie se referem iis somnambidas, (pie reconheceram

suas fwoariwçOçB rowçüliníw .o femininás iiarin


pussad^,
» '

VEÍUMD;?.. k Í.ííz ?
. m

deantam visto como não pu/em >s i iuvida o faeto de um


i ¦ -;n
Espirito encarnar-se como . ou tom.» mulher.
podei
o collega aJ ?:ids ühecido . o veja
Estude se

não algum em ;; <;e o o homem


encontra que e
>• •!
o homem ser a mulhov m os psychicos
p&roc que
caracterisam cada sexo, e, u-tic.ilanmmle. manifestam no

homem ou na mulher.

O ESPIRITO CON^OLADOR.

*
tirai- em livro c a monumental obra,
Temos resolvido

ora terminamO . o d; o subam


cuja publicação jue pedidos
-'ais m menos, as despesas da
a mil e que possam garantir,
para
edição. Por isso os quizn que se edite
que
livro, eml. - seus a esta
tão poderão pedidos
precioso
do o > do exemplar será o mais
Administração, certos que pr-
v
modico t
possivel.

0 Espirito Gonsol&íí.or.

xxxx í: ! l^ÃO

O VOO SOLTO.

(Continucçfio)

- o • D.uis será o
será o mau meu Deus».
«O teu po/o ',
povo
Ruth dizia a N de as dizer ao
Estas palavras que
e r • lie
ermitao, senhora, , pôde morrer. Mas
vosso pobre
tantas possam moderar
porque quereis que palavr >
T- ¦ !. ?
alegrias deveis á
as santas que
«as voa : 1' t : u muito das
Disseram-vos que puras
' •
i cjuc vos t.1 ' na, vez í]U8 ©Has são
doutrinas romünflsi>
¦>«'. ' ? A -• tentam
cbristftos, catholicas, porque quo per-
esta? b" ¦' U-vr-s de a ia santo bispo:
turbar-vos repetir p
podeis
-ou,
«Eu não sou netn uHraanout.m t' porém, pe-
«supra . untí i: altas espheraa é
la de Deus,
graça
;,o
com o Ch.'- Ias ; almas elevadas
est«r «ra communhão

fórmam a sua Egreja.


que
imitar r > r:\?n > moirador vos «pro-
Admiro, sem poder que

e vos (,:.e i.» contra a scien-


hibe raciocinar» pede ni

a eciencia, eu creio, , < mcou modas certos


cia. A razfto e para
homens. E' » ta i ates, almas manea-
textos e certos '
para preci
- •
e Bonapre dispo: r> n suas pateyrfts.
Y0Í0 feto ét cego?

!
VERDADE E LUZ

o que lios explica a antipa' hi->. íôí» íua e a aversão mal


q pd
dissimulada mostram . i'> -fi li t> u- a E'
que pol propaga.
um ¦. '.'o:n
procedimento coumodo, u: vistas de
Deus e com o r,upprifr> ' as?
profundo Será
pos-
'
sivel a Rnzão etem». 1 ai . <! > -
que no* ra::'• ;»-n aos impedir
de raciocinar ? A este espirito, < .*«*t • :•»!,<-,lha '' vi na da
que vivo
verdade como o >•••••! • .;ar
corpo vivo do u :-ua ração,
p"
condemnando.o á dieta s;,<v ouro é
para que
luz e subamcs a jSlk iüe? 1 Não, o «Deus das
que quer que ;..o!„
scienciaa» não
pódo nos incri r -iunr i.;r«r :<fti;«>icia. A verda
'•»
deira sciencia, com effeito, nâo w-i n rí»vo'•••/'• > das leis da na-
tnreza, que são também lei» Ora !).< us ufio se
pôde
contradizer, e se uma egreja te o a • ?
qualquer isão da sciencia,
'
«fiirmar .->• ' ^1.
podemos que ella rão v<.: Ha
precau-
ções que denotam medo e o medo i \ ( :-r não se está muito
que
certo de ter razão.

Sim, durante annos, o vosso « limado infeliz»


quarenta gozou
de uma certa tranquillidade, s r r >dido <w cego; mas
por a sua
boa fortuuç não era senão appar? <;• I) tvirias terríveis incea-
que
santemente ranasciam a dop r.)e-
proposito problemas que vós
lhe expuseates não o deixavam v . ,> .•>. Atorm? >tado, inquieto,
ia folhear os livros antigos, interrogando oa doutores, implorando',
toda ». essa taça de ngua vív • s«
por parte, que chama a verdade!
Mas os livros, os doutore* deixavam
que .•> ma
pobre alma se abra-
zasse na 6ua sêde, como Agar no de. «••••to.
Eníáo, o anjo tocando-o
com a ponta da sua aza lhe disse: Olha ! Slle olhou e eslremeceu
como o artista obscuro depois do ter limpado a
que, poeira de um
velho num • /'!< ro,
quadro que achou vê espantado deante de si a
Transfiguração de Kaphael l Viu, c ir- : milhões de mundos nos
abysmos do ceu e milhões de século > outoa<'ó nos abysmos sem
fim dos tempos. Viu as nebvk a <i-> c oaço condensarem ou
rarefazerem.se alternativamente >elo sopro do Todo.Poderoso e
transformarem-se nessa soes. Corno Israel,
grande viu
descer os anjos de Deus e subir ía*.• !a esca-
p grande
da mysteriosa. E então sentiu a alígt o rHoneirO acabava
; que
de se ver livre de um calaboug i < - ; dc. O infinito do
on-iveis
tempo, o infinito do espaço fora n a
do
infinito divino e couiprehiiudi u .. «... \y • i u
qu:j i acto de grau-
de amor e não de cólera.

Não, elle não é um «te. odiado > :u u.. •


p ,f.: audoriuha
que
)ios annuncia a dos ceus.
primavera

As eaas idéias não muito sn.;vai ro? die devem


portanto
ser «suspeitas». Mas essas idéia? r< -jhíí v.lliu
que todas as bi-
blias e ainda fossem nova , : u. uiaa razão se
que para
desconfiar dellas. E' ser oovo, ficar ve-
preciso principiar por para
lho. Tudo o se tornou commui. -ví>r ?<. r novidade;
que
tudo o venceu, começou sem'': ' as coiíai fo-
que que
• ->n
rnm jufamadíis, Mo l h j liberdade, «em
perseguidR8,
E
VERDADE JLUZ 9
eciencia, nem religião, nem Nao se á
philosophia. homem de ama-
nhan, se não renunciar ser o horaam de hoje. Não fôrma
se a o-
pinião sem que se a anticipe, o a anticipar é contradizei.a. O Chris-
to, vós sabeis, foi crucificado como «inuovador»
pelos conservado-
re* <*• evnagoga.

, ;n. pobre, isolado, doente ou me considero feliz


' quau
.'iw c ífjj o aos homene generoso? nos desbravaram oca-
que
::ave». de tantos espinhos. O meu coraçõo, instincto,
por
e«i > emprc - lado dos martyre3, dos
prosoriptos, dos vencidos;
não se faz fortuna com semelhante companhia, sente-se
porém qoe
é boa. e isto basta. Tenho, confiança os vencidos de ho-
porém, que
je serão os vencedores de amanhan, Uma batalha se trava
grande
entre as coisas morrem o as nascem: eu tomo o lado do
que que
berço e não o lado do tumulo; estou com os esperam e não com
que
os se dóem. Os cantam a aurora, em
qne passarinhos quanto que
os morcegos saen? ao crepuscnlo: eu tnotto^me entre os
passari-
nhos applaudir os seus cânticos são ao mesmo tempo
para, que pre-
ces e prophecias.
«Todas as mulheres s&o ura ralhadoras» e é
prudentes ponco
sem duvida este censurais « meu ex-
para justificar provérbio que
cesso de franqueza». Convenho tendes razão e esse defeito tem
que
me causado muitos dissabores; mas não conceber supplicio
posso
igual «o de um hcmem, cujao e cujos actos estão em
palavras per-
petuo desaecordo cora o seu Ora estes tristes martyres
pensamento.
são muito numerosos e o mais faz falta em nossa época, é talvez
que
a sinceridade. Consultam.se mais os interesses do «»tie as su-
proprios
as convicções e os os contrariem, toma.se
por pouco que princípios
o partido de os abdicar. Esta habilidade, confesso, nüo me causa
inveja e nem admiração, me sinto tocada estas duras
por quanto por

palavra# e&táo em minha memória : < A verdade tem


que gravadas
a cara eatanhada e todos os a conhecem fisam atrevidos como
que
ella».

A é uma bella virtude qne ajuda siugularmente um


prudência
homem a caminhar neste mundo inferior, mas minha infelicida
por
de ella me seduz tanto menos mais d'ella. Ser
quanto preciso pru
dente, é calcular, desconfiar, calar muitas vezes, ás vezes rastejar; é
imitar a serpente melhor se defender das serpentes. Ora,
para como
S. Francisco de Salles, «eu daria de boa vontade vinte serpentes
por
uma Eis ahi aspiro outras espheras, onde
pomba», porque possa ser
imprudente sem onde as não tenham mais medo
perigo, pombas daa
viboras.

Quando se compara a serenidade do ceu e da terra com aa tor-


mentas abatem a* almas em nosso tempo, fica-se commovido
que
com immensa A religião ó feita unir os homens,
pena, para unin-
do-os a Deos; os satisfazer favorecendo a constante
para aspiração

que têm ideal. Entretanto, é era seu nome os filhos


pelo que de
Deus se dividem, se offendem e se J5' em seu
perseguem. nome
üfifl tneso? de fftitJj.Ua surgem discussões irritantes
que próprias e
10

contristadoras; a affeiçíSo se e?fria


que entre o esposo e a esposa,
entre o irmão e a irman; o é devido a fillu que um mal-
profundo
estar atormenta as nobres nações latinas. Ah 1 como seria bom
viver se todos respeitassem essa cousa migrada se chama uma
que
convicção; ou po noenon compreht-ndéssem
qce que o
proselytismo
não é legitimo e nem fecundo senão
quando se apoia no amor do-
siuteressado, e nSo usa de aspereza
quando ou d*a violência.
Por favor, amemos uns aos outros como o Chrieto nos amou e
evitemos infiingir-nos o supplicio dos ànmnadog neste mundo com
o do escaparmos d'ell© 110 outro.
pretexto
Vós eonheceia o meu bonito OhrÍ3to de marfim,
parque sabeis

quanto elle vos custou. lagrimas tenho derramado


Quantas a seus

pés I Quantas vezes, commovido, larguei a


penua para exclamar:
«O' Jesus, meu doce Mestre, se estou erro,
em por favor, tirai de-

pressa esta venda me cobre os olhos. Dizei-me se,


que para vos a-
mar, é fdii<r o a liberdade, meu século
preciso progresso, e meus
contemporâneos; dizei.rne se, vos servir, é
para preciso absfar a mi-
nha eonscien ia e abdicar a minha razfio; dizei-me se devo mentir !
8e
quer eis que eu proceda assim, ó meu Deus, fazai um ultimo
milagre, modificai completamente a minha alma,
pobre porque ella
vos pertence 1 Entfto, essa adoravel imagem se animou ante meus
olhos humidos, e os seus lábios se abriram me responder:
para < A
razão e a consciência vêm do Deus: tudo o as
que desgosta ou of-
fende é obra dos homens. Pôde morrer em paz quem puder dizer,
com toda a sinceridade no ultimo momento: Eu não senão
procurei
a verdade, não senão o bem »
quiz
Nós chegamos, tanto um como o outro, senhora, a esta época
da vida em se volta lançar, com tristeza,
que para um olhar
para
o caminho Para vós essa vista deve ser
percorrido. a fonte de
pu-
ras alegrias, os vossos dias são cheios
porque deaute do Senhor.
Vós tivestes a rara ventura de amar, sacrificando-vos, de soffrer serc
vos e de fazer muitos, felizes sem vos vangloriar.
queixar E eu, a-
pesar da minha vida tormentosa, vejo os meus dias
que estão muito
vazioe e nem me atrevo a contar meus desfallecimentos. Através-
sando a existen^ia sem conhecer as santas e profundas alegrias d'es-
se mysterio se chama o amor, o meu
grande que coração ha de ces-
sar de bater antes de encontrar o seu e o
posto meu espiritb, a
que
dilatou não fez mais do multiplicar as suas
que tempestades.
O meu corpo succumbe com o da minha
peso alma, e a minha
alma succunibe com a carga dos seua pensamentos.
Eu seria, apesar de tudo, um ingrato se ousasse
qiueixar.me. Filho
pervertido do eeu, eu tive a extraordinaria felicidade da eucontrar
um amigo ! E amigo ? um homem bastante
que nobre honrar
para
a santa causa da liberdade de re fez soldado:
que e cuja estima é
um escudo contra a injuria; um homem de
grande coração,
que
eoube me dizer: «Sêde sincero, e ficai em Contai
pél commigo, não
vos deixarei correr na miséria, nero sepultar-vos ao esquecimento I»

E coro e*te amigo encontrei o aujo. de ma brancas, cujas oiSoe


VERDADE E LUZ 11

aos meus lábios a taça de Joaquim de Flora.


bencoadas levaram

vinho bebi, sinto uma alegria indiziyel só


Graças «o generoso que
deixarei em tempo este mundo onde nfio
eir revisar que pouco já
• o " V, Pvtrane;eiro. V,vjo daqui a minha Jerusalém que

U(J, H rnetico, desde ha muitos aunos, incitar


0i parece
¦<» e h cujo adro talvez as minhas dores, na falta de
ao « u livram*»
arribar. E' lá a bondade indulgen-
n»nh»e obras, me permitiam que

uma doce desforra aos espíritos incomprehendi-


te do Pfie concede
foram tidos como loucuras, e aos corações quebra-
dofl cujos sonhos
Lá, nfio se vêem mais que se
dos' não se exasperaram. povos
que
amaldiçoam, nem corações mal combi-
assassinam, nem padres que
toda a almas livre?, e coraçõ»*
suspiram, mas por parte
nados que
o amor faz cantar.
illuminadoa que
tanto tenho sofírido e brevemente vou dti
O' Terra onde que
ti sen&o uma viva a um
xar eu nfio sinto por gratidão junto pouco
foste o meu corpo um calvario e
de Amo-te, porque para
piedade
um Amo-te, pude caminhar
a minha alma purgatorio. porque
para
escabrosos, com espíritos nobres e grandes cora-
em teus caminhos
Deus se digne att«nder á de um espirito que
Oh I prece
ções que
e tu verás em tempo levantarem-se
se partir pouco
prepara para
mensageiros celestes farfio toda a parte a der-
bellos dias Os por

espessa das mentiras seculares e os corações co-


rubada da floresta
se alargarão. A vida então nfio será mais uma
mo os horieontes
sombras, mas uma festa fraternal dada em
batalha travada nas pie-
- vendo a tua alegria, annunciarfto áa espheraa
no sol e as espheras,
irman ao numero das mâia velhas.
a ascensão de sua pequena
Fim.

. oüfemido1* «sojaa. Dacaau


14* aísaaipWi

da Caridade da iissm do S. Paulo.

xcv

Damas da Caridade. Talvez 03tejais 18


Nobres que já persuadida!
Ninguém se cançou na ingloriosa faina de aprqfüai
ar
de o humilde
que
e os maus dos nossos irmãos e compa-
aqui os bons procedimentos
na terrestre.
nheiros deJornada peregrinação
mas sim o aecumulo de trabalho temos tido
Naonscançaço, que
catholicos, é nos tom de cumprirmos e«-
com os vossos que privado

com os nossos deveres. Deveres, dizemos bem,


trictamente porque,
mensageiros do Alto nos trazem a luz, é bem a collo-
os que
quando
em sitio bem elevado para que allumie maior de es-
quemos porção
maior numero de indivíduos
o o possível.
paço
nossa, nobres Damas, vós, como o nosso bom
E' convicção que,

Morçwnjicir Ct PAiialacqua, dey«i


ítoAu e ftroipo

4
1? VERDADE E LUZ

siinas com a temos feito da bella obra de um


publicação que padre
catholico, a a concluir-se, tem titulo O Espirito
qual, prestes por
CONSOLADOK

O successo essa obra tem alcançado não ser mais li-


que podia
songeiro, e temos centenas de tiral-a em livro. De
já pedidos para
boa vontade satisfaremos esses uma vez elles correspon-
pedidos, que
dam a mil exemplares, só assim teremos de fazer
porque probabilidade
face ao custo da edição. Já se sabe, o de cada exemplar será o
preço
mais modico segundo tem sido a nossa norma de
possível, proceder.
Por isso os concorrer a far-nos-hão
que quizerem para publicação,
os seus com antecipação ter assim uma base.
pedidos para podermos
*
* *
Nobres Damas. Como vos dissemos, grande tem sido o nosso

esforço em na medida das nossas fracas forças o bem estar
promover
e moral dos isso se valem da nossa obscura indi-
physico que para
vidualidade. Procuramos ministrar-lhes o remedio o corpo de
para
com o remedio a alma, e assim, ao Bom Pae Celestial,
par para graças
nos é dado restabelecer a saúde ao maior numero e a saúde
physica
moral a todos. Força é, confessar que esse labor vai
quasi porém,
além do nossa capacidade, sendo-nos impossível attender a todos os

desejam a nossa
que presença.
D'entre os chamados de todas as nos affluem, deste e
que partes
d'outros Estudos, recebemos um de nosso irmão em Deus sr. Manoel

T. Portugal Preixo, residente na cidade de Jaboticabal, lá irmos


para
não sómente no interesse de alguns doentes como da propaganda.
Acceito o convite, lá chegamos, animado como sempre em
prol
da nossa causa. Realizamos duas conferências no espaçoso salão da-

nosso irmão, achando-se alli numeroso concurso de


quelle pessoas
illustradas.

Nessas conferências sempre ao auditorio não accei-


pedimos que
tasse as nossas affirmações e commentarios como de fé, como
pontos
dogmas, mas sim como matéria de livre exame, e se alguns dos
que
circumstantes se dignasse refutal-os, de bom acceitariamos a
grado
controvérsia. Como ninguém usar da declaramos
quizesse palavra,

silencio reinava no auditorio, parecia que as idéias es—


que, pelo que
se não eram vencedoras, eram menos sympathicas alli,
piritas, pelo
em face de tão seleeta reunião.

Em casa do mesmo irmão a nos vimos referindo, encontra-


que
mos outro irmão espiritista residente numa vizinha. E' fa-
povoação
zendeiro de café, de canna de assacar e fabricava aguardente em

íjrande escala. Esse bom irmão nos declarou que dalli em deante ia

limitar a sua industria ao fabrico do assucar, porque, como espirita

era, lhe corria o dever de combater os vicios e nâo favorecer o


que
seu desenvolvimento, criando-lhe mormente em se tra-
possibilidades,
tando do alcoolismo tão funesto o corpo como a alma.
para para
Por nossa estamos certos de o nosso irmão Monsenhor
parte qiw

C. Passalacqua, e as nobres Damas da CaHdade não regatearão ap-

ao daquelle honrado iraao,


plauao# procedimento

A
K LUZ
VERDADE 13__

As nobres Damas hão de estar lembradas de em o nosso ul-


que
timo artigo relatamos as curas operadas nas cidades de Limeira e

Rio Claro, no affirmamos no espaço de duas horas, tan-


qual que que
taB foram as nos demoramos nesta ultima cidade, fomos ver um
que
doente fazia 6 aniios nâo cortava os cabellos, nem as unhas
que que

nem trocava a roupa.

Conseguimos esse doente cortasse os cabellos, as unhas, mu-


que
a roupa e fizeinol-o^ahir do Ao despedírmo-nos, dei-
dasse quarto.

a conversar muito na sala com uma sua irman.


xamol-o jovialmente
se ir desta Capital a Jaboticabal, tem-se do
Como para passar pe-
de Rio Claro, escrevemos um cartão ao nosso bom
la cidade postal
Prado, a nossa esta
irmão Esperidião participando-lhe passagem por
e então desejariamos vel-o na Estação.
ultima cidade que
encontramos e insistiu comnosco fossemos ver um
Lá o para que
nâo se alimentava havia 6 dias. Nâo nos sendo
doente que possivel
na volta satisfaríamos o seu e men-
respondemos que pedido,
parar,
ao Bom Wae fizesse o doente acceitasse ali-
talmente rogamos que que

o deixasse morrer de fome. De volta, fomos


mento e nâo quando
leite, agua e comia mingau.
vel-o, bebia

*
* *

Damas, e ao nosso irmão e amigo Monsenhor Passa-


A's nobres
certamente despercebido o acto irrefietido da
l^iqua nâo passou gen-
«Reformador.» chamar a conta um dos nossos redactores,
te do que-
a de um artigo intitulado Cassa-
rendo dar-lhe um quinau proposito
c[UCj hft iüczüSj foi íia !• cvdü/flc c laiz.
manto J\.tíiovy publicado
pov
comnosco hão também de crer as nobres Damas,
Cremos, e que
uma boa occasião de ficar calada.
aquella gente perdeu
ou fingimos não saber aquella não
Não sabemos por que gente
feito ella o ella nunca imaginou fazer
nos aprecia; temos por que

ella só tem tido para nós olhos vesgos de rancor.


nós. Entretanto
por
dos nossos anteriores artigos os at^
Dissemos num que peiores
de combater eram os do casa. E realmente
versarios tinhamos
que
nas mesmas fileiras os aguardam occasião
são os combatem que
que
logar apropriado para nos ferirem com mais segu-
azada e escolhem
uma confirmação do nosso dito. Pouco importa
rança. Temos agora
se atravez delia se descobre o veneno
a linguagem adocicada, que

irmãos mostrar mais realistas do


Aquelles nossos querem-se que
do o Ivardec. E no emtanto, ain-
o rei, mais Kardecistas que proprio

festejarem a memória do mestre, foi em


da há ao proposto
pouco,
de todos os convidados delegados dos Es-
sessão eem presença (
plena
de Roustaiiuj fosse adoptado em todos os
tados,) o Evangelho yru-
'a que
sendo ipso atirado ás ortigas o Evan-
e estes recomrtondado, fado,
pos
mestre Allan Kardec, uma das boas obras do illustre
do nosso
gelho
nessa mesma occasião celebravam. Em de
varão, cujo centenário prova
a verdade, aos nossos leitores leiam o
só dizemos pedimos que
que
Espirita Brazileira, o Refoi-mador, e lá encon-
organ da Federação
14 VERDADE E LUZ

trarão a do Evangelho de Roustaing como


publicação que, catliolico,
coisa melhor do o nosso Mestre.
fez que

Que orientação e coherencia têm os futuros do Es-


que papas
Que ensinamentos e bons avisos nos está dando inconsci-
piritismo!
entemente aquelle Vaticano em Deus vela bôa
perspectiva! pela
sorte do Espiritismo.

Aquelles irmãos a discussão, hão de tcl-a,


querem pois por-
nós, entidades livres, a ningiem damos direito de chamar-nos
que que
a contas, sabemos cumprir o nosso dever, verdade e
pugnando pela
liberdade de é o mais bello lemma do Espiritismo.
pela pensamento que
Ninguém.

•- • »m*««£. »

.(MHMfOMüO

Ouvindo ler Gautier.

Dos ninhos vao-se os mal no~oriente


pombos,
O sol desata a espessa e rubra coma;

E só do dia aos últimos lampejos

Torna aos a escolta.


pombaes peregrina

Também, ave do ceu, mal no levante

Da vida espiritual, os teus olhos


para
Meigos, abriu-se em leque a aurora eterna,

As brancas azas celeres abrindo,

Tudo deixaste como as outras aves !


Mas, como os saudosos, voltam
pombos que,
Riscando o azul e a da tarde,
purpnra

Eu creio—um dia voltarás ao ninho


Palpitante de amor e de esperança,
Onde deixaste o companheiro e a
prole,
Casimiro Cunha.
Aves implwrn.es—inédito.

POSTAES ESPIRITAS.

A benção nos dá, manhã e á noite.


que pela
A nossa mãe, sabei, é um de ar sadio,
jacto
Que a alma nos avigora e alenta a insana
para
Lucta deste viver asperrimo e sombrio.

Mario Cis.
VERDADE tí LUZ m

PINTURA,

no saldo da Instituição diversos representando \.


Acham-se quadros

marinhas, etc., devidos ao amestrado do distincto


pincel
paysagens,
nosso confrade sr. A. Cardoso, da C.-Federal..
amador
adquirir desses quadros pode conseguil-o,
Quem quizer qualquer

em favor da Instituição um donativo.


fazendo

«*»&>!&( —>

NOTICIÁRIO.

Espirita «Luz e Amor». Esta distinta agremiação


Confraria
sua sede em Morro do Chapéu (Estado da Bahia) teve a
tem a
que
gentileza em consequencia da eleição reali-
de communicar-nos que,

zada em 15 de Janeiro p. p.,


a Directoria que vai reger o seu 3.° anno,
— Gabriel Ribeiro dos Santos;
assim composta: Presidente vice—
ficou
- Antonio Octacilio Alves
Nunes; 1.° secretario Barreto;
Esperidião
Costa.
thesoureiro—Affonso
aos esforçados confrades a fineza da
Agradecendo participação,
o «Luz e Amor» vá sempre em mares de rosas.
desejamos que grupo

Espirita de Estudos Psychicos e. PhilosopHioos


Sociedade
Na cidade de Pernambuco, em o dia 7 de
«Deus e Renascença».
com'o titulo nos serve de epigraphe, uma
Agosto fundou-se, que
p. p.,
fim os estudos eapirrttiaes.
associação tem por
que
funcciona á rua Antonio Carneiro n.° 118, 1," andar,
A Sociedade
Velha), freguezia da Boa Vista. Tal é a communi-
da Ponte
(antiga
sr. Manoel Ramos Júnior.
cação do seu 1.° secretario

auguramos vida longa e


Ao novo prospera.
grupo

«José do Patrocínio», de Diamantina


O Grêmio Litterario
«União Operaria», de Santos, e a Associa-
(Minas)- A Sociedade
Commercio, de Taubaté, tiveram a amabili-
dos'Empregados no
ção
a das suas novas directorias o
dado de comniuiiic&r-nos posse para

corrente anno.
fazemos votos para tão distinctas cor-
Gratos que
pela gentileza,
vão sempre em prosperidade.
porações

e dedicado confrade sr. José Simões


Preces. O nosso presado
de S. Sebastião, Estado do Rio, está,
Pimenta, residente em Arrozal

affectado de unia moléstia da larynge


ha niais de um anno, pertinaz

lhe causado um soffrimento atroz.


que tem

os nossos irmãos se lembrem delle nas suas


Pedimos a todos que

a fim de se allivie tão dura provança.


preces que
16 VERDADE E LUZ . *

RELAÇÃO DAS PESSÒAS Dji QUEM TEMOS RECEBIDO""*


A-IMPÓRTANCIA DE SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO A'
INSTITUIÇÃO E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE„ANNO*.
t,/
Estado de São Paulo. Môgydas Cruzes:' Cap. Mariano de Souza
Mello, 40$000. Jundiahy: Manoel José da Fonseca,, 10$. Taubaté: B.
'Piracicaba:
Herculano Vaquier,'8$. Lazaro R. Lozano, 8$. Santos:
Magalhães & C.', 5$, Custodio, 2$, Nascimento, 2$, Álvaro,' 500, Gar-
cez, 3$yOswaldo Severo, 200, Jayme, 1$, índio Brazil, 50.0, Anonymo,
500, Góes, 50Q. Villa de Parn/ihyba: Augusto'Marques de Carvalho,
3£>. Itapetininga: D.Philomena Lacerda, 10$, Ricardo Nunes da.Còsta,
2|,* José S cabra de Almeida, 500: Sorocaba': João F alicia no de Oli-
yeira, 3$,.Bernardo Pinto Ignacio, 1$, Antonio Mattos V'az, 1$, San-
«os*:- Um Espirita, 5$. Osasco: Manoel Pirès, 4$. Campinas: Reynal-
doMayér, lf; Iolanda, 1$, Cacilda 1|, Duilio, 1$, Oscar, 1$, Alice,
1& Luiz, 400, Thereza, 1$, Álvaro, 1$,
São JManoel do Pa«-aizo: Paulo
'2$,
Pereira, Capital: Carlos-Cavalheiro, Zeferinp G.onçAíves, 2$,
Julip Dias, 5$, d. Bertha Lànatrois, 3$,'' Maurício Levy, ,3$, .Antreíó
Siqueira Rita, 3f. O cofre da Instituição rendeu no mez.de marco
* cor-
rente, 91$560. '

Estado de Santa Catharina.' Burnai iirin :


^raranguá;: ac
10|). Lages: José Luiz de Castro, 5$. ' .
'
Estado. dcMinas.. Rio rias Velhas: Luiz' Auv . 4j. .
v> 4
5$. Agua, Limpa de AJfenas: José Ferreira Nobro.. v
José.Feliciano da Silva, 6$. Soledade,do Chiador.: Elisario Alvt ii's,
Reis, 5$-. Palmyrti :• Pedro Simeão dos Reil, 80$. Salinas:' •
}'a<nri,qo
Tolentino dos S. Caldeira*; 3$, Elonio Feíreifa da Cftniára,'"<}$, Antonio
Castro, 3íjj>, Ozorino f^rreiía de Almeida, 3$, Prol Elidio Duque Ro-
dçigues, 3$. Villa Nôma de Lima: Geraldo.Soldam, 6$v
Estado do Rio São João Mdrcos: Dr. João Piragyba, 6$, Ántõ-
nio Pedro da Costa Docca, 5$j Eduardo Peçanha, 5$. Passa Tres:
Ananias de Sá Cherem, 3$. Santo Antonio de Padua: Domingos Pia-
nura, 3$, Francisco Pimentel, 3$. Pai*aty : Domingos Feliciano Cor-
reia, 3$. Cascatinha do Petropolís: Grupo Espirita dé Cascatinha
50$, Leo Quadrio, 3$, Cândido Dutra da Silveira,. 3$, João Cândido
Lima, 3$, Bernardo Tosta, 3$, Jcfoo Çarneirò'de'Carvalho, 3$,' José
Vieira, 3$, Olivio de Faria, 3$, Domingos José Vieira, 4$, Manoel Le-
al Ferreira, 3$. . Entre Rios: Carlos- de Paula Carmo, 12$, Francisco
da Silva Gomes, 3$, Antonio João, 3$, João Henrique da Silva, 3$,
Manoel Pessoa Campos, 3$, Joaquim Valente, 3$, Henrique Ikptista
3$. Estação do Funil: João de Oliveira Ilerdy, 8$900. Estadão'Gly-
cerio: Antonio Braz da Luz, 5$. S. Fidelis: D. Clementina, Laura
Ferreira e Silva, 10$. Estação da Concordia: José JoaquimDutra, 3$.
Capital Federal: João Vianna, 3$, Custodio Silveira Souza Júnior,
3$, Mariano Machado, 3$, José Carlos Eperty, 3$, Gustavo Macedo,
6$, Antonio Pereira de Andrade, 5$, José de Oliveira e Silva, 4$.

lyp. da IsntituiçAo Christnn.


J
Jgftllk

COL £R/\

E DESENVOLVI-|l|
EDUCAÇÃO

DA VONTADE.—PA-
MENTO
|*
FORTE, VI-1
HA SER FELIZ,

TER ÊXITO EM ^ triumphar


GOROSO E Arte de

TUDO.

na vida

DOS MELHORES
COMPILADO

COM FIGURAS
AUCTORES ¦O •—
.Tygttta—rw fcr
— Uni volume
EXPLICATIVAS.

car tonado cm 8o. 2$0OO

XÍDKÍÈÍ
~

svmpathiV confiança," a amiza


cc^frmca/aamiza e ó' amor dos seus semenfantes
consider;iB|a a
af consider;,

e á
£ fortuna ou menos ao bem estar todos dêse-
dese-
as ao poderio pelo que
srUir
guir
immediatamente em contacto com as energias ambientes e nos
[amos.
jamos. Est^pifluef^^^^Hõe
Est^^fluef^^^^H(5e permittc

fixarmol-as
fixarmol-as em nós
n6s a nossa individualidade e moral. Dá
Da ao magnetizador o
<>
pa^^Hfrandecer
pa^^Hpindecer physica

de operar,
operar. mesmo
mesiuo iWislancia,
^nstancia, curas extraordinárias,
extraordiaarias, e ao hypnotizador o de suggerir o *£
<S
ooder que quizer;
poder
nos dá a intuição, «ssa intima nos habilita a distinguirmos o bom e util do
elle que percepção que pre-

judicial.
indivíduos—os^orte», os conseguem o objecto dos seus desejos —, naturalmente
Alguns que possuem

mnju| ou menos elevado; outros adquiril-a, em todos existe em esta-


essa influencia em grau podem pois

do latente, a d«senvi)lver-se.
prestes
exiscê. A Providencia não está fóra, mas dentro de nós mesmos ; a naturera não
A casualidade não

obedece ao nosso impulso, ao nosso desejo, á nossa vontade; é o campo


nos dominr. elo contrario

cultivarmos o nosso desenvolvimento e donde sempre colheremos o


á r< . disposição para que
posto
elaboramos a nossa ou a nossa desgraça, asseguramos o nosso
houvermos semeado; numa ..palavra: felicidade

dtstino. T*? ..... _ _


conseguir o nosso destino seja tal o concebemos ? Qua-
meios devemos empregar para que qual
Que
com o nosso caracter modificar, com a orientação
si todos estão relacionados que podemos que po-
elles
habituaes e especialmente com a energia da vontade
dermos dar á corrente de n#sos pensamentos que

Mas modificar vantajosamente o seu caracter; sempre util-


sempre desenvolvei para para pensar
podemos
é saber; e, saber, é necessário apprender. Para esta
mente e com preciso para
para querer pfeWtencia,
de todas as intelligencias, foram redigidas estas licções verdadeiramente
educação, 'que está ao alcance
que
mais simples dominarmos os nossos desenvolvermos e
ensinam os meios para pensamentos,
praticas,
e assegurarmos todos os meios de acção nos chegarmos
fortalecermos a' nossa vontade que permittam

dos nossos desejos. .


mais seguramente ao objecto

livro se deve estudar e meditar seriamente. Prestará os maiores


Magnetismo é um que
O pessoal
e será tão apreciado no do rico a a fortuna não faz feliz,
serviços a todas as classes sociaes palacio quem

obreiro, aspira a melhorar a sua E' uma verdadeira revelação


como na choupana do honrado que posição.

contem o segredo da audacia e do valor, da força, da saúde


todos os o comprtóhendem, pois
para que
do êxito no se emprehender; o da bondade, da virtude, da sabedoria;
e moral; o segredo; que
physica
a chave da Magia e das sciencias chamadas occultas.
o segredo de todos os segredos;
^Está
conciso e simples, apesar da aridez apparente do assumpto, o ao
escripto em estyfy- que põe

alcance de todas as intelligencias.

fflquirirem 5 exemplares receberão a revelação de um alto segredo


Todas as que grátis psy-
pessoas
de importancia na vida e isoladamente custa 1$000 •
chico-physiologico grande pratica que

venda rê;.appl içado ao custeio da Instituição Christan Verdade e Luz.


A da
produeto
—¦»

imm e luz
*
*

Revista quinzenal nu I^pikitualismo Scientifico

Organ da Instituição Ckrisían Nascer, morrer, renascer


'
e Luz minda e
Verdade progredir sem-
Tal é a lei.
pre.

S. PAULO BRAZIL 4

Anno XVII 31 de Março de 1907 N.. 404

fel

C OLLABORi DORES DT YV.RS,O?

ReDAOÇÍO K OÍVIÇINA lí)7A ESPIRITA N.® 28.


2

NiTlillEZA ESl'llSHUAL F. (iORl'OBAL-

Não ha duvida alguma não é do organismo physico,


que
do se encarna, segundo o
mas sim Espirito que que, principio

ou feminino a elle natureza, pro-


masculino que pertence por

moraes do homem ou os da mulher.


vêm os caracteres

sem alma é um montão de carne sem intelltijcncia,


O corpo

tudo o excepto um homem. (1)


que quizerdes
reftecte-se no corpo; é certo este só é matéria,
0 Espirito que

é modelado capacidades do Espirito, que


mas apesar disso pelas
certo caracter, na phijsionomia. (2)
lhe imprime principalmente
unindo-se ao corpo conserva os attributos da
O Espirito

NATUREZA ESPIRÍTUAL. ('•>)


tem sempre as lhe são próprias;
0 Espirito faculdades que

ora não são os orgõoe que lhe dão as faculdades, porém estas que

impulsam o desenvolvimento dos orgãos. (4)


_
domonstrar existe uma certa autono-
Comecemos por que

mia entre o Espirito e o organismo physico.


tem mostrado sempre os indivíduos de
A experiencia que

os sexos até a não são aptos, pai a a


ambos puberdade, procre-

ação.

O menino se confundiria com a menina, se


physicamente

não fôra a differença dos orgãos sexuaes.

emtanto as inclinações do menino ou da menina são já


£ío
maior das vezes, á imitação dos actos
tendentes, pela parte

das dos sexos a elles pertencem.


pessoas que
meninos e meninas são activos, traquinos,
Ha, porém, que

educaveis, á insubmissão; outros, me-


difficilmente propensos

ou meninas, contrario, passivos, quietos, dóceis,


ninos pelo

submissos, em fim.

concluimos, o homem e a mulher se manifes-


Do que que

actos manifes- muito antes que se possam


tam por psychicos,
inherentes aos respectivos sexos.
tar por actos
physiologicos,
E, assim não o podia deixar de ser, por quanto o Espirito

vprdadeiramente, o homem; os sexos são meras condi-


é que é,

necessarias a procreação.
ções para
Mas o organismo animado é também um ser; mas um ser

analogo ao vegetal.

A distineção, entre o organismo material e vivo e


porém,
o ser espiritual, intelligente e sensitivo e notável.

Podemol-a observando o indivíduo adormecido e,


perceber
depois, esse mesmo indivíduo accordado.

E de facto.

Ü) Livro dos Espirito», vers. 136.


idem, vers. U17.
(2) Idem,
vers. 367.
(3) Il>idom,
vers. 370.
(4) Idldeni,
VERDADE E LUZ 5

O homem dorme representa apenas o organismo vivo:


que
a vida nelle revela-se unicamente por funcções
physiologicas,
taes como a respiração, o latejar do coração e das artérias, o

calor.

O homem accordado revela-se, principalmente, mori-


pelos

mentos voluntários, intelligentes e conscientes.

Mas o melhor a autonomia do organismo é não


que prova
o Espirito agir directamente sobre certas partes do cor-
poder

po. (5) l
O mesmo facto se observar no reíem-nascido,
pode princi-
accordado, então a é concludente,
palmente quando porque prova
a creança, nos primeiros mezes de sua exis-
Effectivãmente

não manifesta a minima intelligencia; seu olhar é vago,


tencia,

vontade, nulla, os seus movimentos, machinaes. Respira,


sua
mama, vage instinctivamente, mas o instin-
o coração palpita;
cto lhe é rudimentar.

de dois mezes é ella começa a comprehender,


Depois que

a manifestar alguma intelligencia.

a intelligencia se lhe vai desenvolvendo com o correr


Mas

do com a lentidão com que cresce e se desenvolve um


tempo,

vegetal.

aos mezes é que a creança articula íi


Dos treze quinze
o o Espirito consciente e in-
primeira palavra, que prova que
a tomar daquelle gentil ser orgânico
telligente começou posse

dos orgãos necessários á sua manifestação está


e que algum
e funccionar.
já desenvolvido prompto para
não é o Espirito que dá a vida
Vamos, pois, percebendo que
é evidente a prova da vida consci-
organica á pessoa, pois que
inconsciente, no indivíduo; assim, também,
ente e a da vida

não é senhor absoluto do organismo, visto como


que o Espirito
funccionam independente de sua vontade.
ha orgãos que (6)
e o, seu funccionamento são do
Ora os orgãos genitaes
não estão sob a iinmediata dependencia
numero daquelles que
são pela alma organica.
do Espirito; elles governados (7)

mesmos, a verificamos
nós que podemos abrir e fecliar os
(5) Reportando-nos
a lingua, os braços, as pernas,. respirar; mas náo podemos,
olhos. mov«r o queixo,
o fígado; em fim, fazer funccionar todos os orgàos inter-
em geral mover o coração,
sangue nas veias, directamente, e com a mesma faci-
nos, fazer, á vontade, girar o
lidade com que movemos um braço.
não tem consciência dos passos que dá; vai seguind.»
(6) Quem caminha absorto
neste caço, obedece á primeira impulsio da-
seu caminho, guiado pelo instincto que,
Este instincto,^ alma organica comtnum a todos os animaes, »*,
da pela sua vontade.
origem inicial no é uma herança EUr
quiçá, aos vegetaes, teve sua germen, ^ paterna.
terrestre de que o hspirito necessita, para estabelecer
não é mais que o perispirito
e, morre com o organismo. Elle, com ,,
suas relações com o orgadismo; portanto, or-
homem, sendo que as outras duas ne íu&ni*
gauismo lihysico, é a terceira pessoa do
no CeretW e no coração, os centros de suas accões.
festam claramente
As manifestações do ce.rebro» c as do coruçüo distiuguem-se de tal modo umas dai
outras que uenluiuiit duvida re^ta que ftUiH emanam da natureza dupla do Espirito.
consulte-se Papus 1 uaite' mb'tiiodiquk de sci-
(Para maiores esclarecimentos,
KNCK OOCULTE). , „
da vontade do Espirito, mas elle r n:i: «tlri-
(7) O amor é também independente
bato do coraçào e n&o da alma organica.
4 VERDADE E LUZ

uma distincção entre as


Se podemos perceber perfeita
do Espirito consciente e intelligente e os da alma in-
funcções

instinctiva, traçando limites ás acções de cada um


consciente e

do mesmo modo comprehender um Ls-


de per si, podemos que

activo ou masculino ou feminino, po-


pirito passivo, principio
como homem como mulher, sem que
de encarnar-se quer quer
de um Espirito activo encarnar-se numa mulher ou
do facto

um Espirito encarnar-se num homem, resulte qualquer


passivo
contrariedade ou desordem organica, visto estar bem claro

as funcçOes do Espirito são independentes das funcções


que
da alma organica.

E' certo uma mulher, cujo espirito é activo, será pou-


que
co dócil, meiga, resignada, mas corajosa, valente,
pouco pouco
arrojada, o de modo algum impede ella .possa desem-
que que
o de uma boa mae de família. (8)
penhar papel
Mas é concebivel as reencarnaçOes por esta fôrma não
que

constituem regra, mas antes, excepçOes: são a consequencia

dos actos anteriores.

Em regra, segundo a lei analógica, o Espirito-principio-

masculino,— o activo—deve-se encarnar naturalmente como

homem e o feminino,—o mulher.


principio passivo—como
Mas aqui levantar-se-ha talvez a seguinte objecção: se os

espíritos, natureza, são activos ou passivos—principio mas-


por
cuíino ou feminino: e se, por outro lado, elles proprios mode-

Iam o organismo pelas capacidades delles, (9) como pode o

masculino, exemplo, modelar o organismo femi-


principio por
nino t

Respondemos por uma comparação:

alguém tem de construir uma casa para a habitar


Quando
ou um objecto seu uso, faz 1
qualquer, para que
Primeiramente no objecto, depois idealisa-o com to-
pensa
dos os requisitos desejados e dá-lhe, assim, uma fôrma men-

tal fim, não por si mesmo encarregar-se da


(10); por podendo
construcção, communica o seu a uma compe-
projecto pessoa

Comquanto o Espirito (alma) deva participar do acto erotico physiologioo, elle i


força que o solicita, e neste caso, 'elle
a issocompellido por uma t passivo de um

poder extranho— o poder


da Natureza. Quanto mais o Espirito se tem ligado á alma
organica, mais elle acceita com prazer essa passividade e «té deaeja constantemente
renovar o acto que o degrada.
Ninguém ama quando quer, nem a quem convém amar ; mas ama sâmente quando
recebe uiiia imputado especial, que n&o sabe como veiu nem donde Yeiu.
(8) Podíamos, se necessário fôra, citar factos, tanto particulares como historicos,
de mulheres cuja energia era superior & dos homens do seu tempo. As antigas pau-
listas, por exemplo, exigindo que os maridos, filhos, noivos se armassem, para irem
á capitanii de Minas Qeraes, vingar os Bandeirantes alli assassinados, á falsa fé, peloi
' Capito da
Portugueses, no, desde entüo denominado Trahiç&o, é um facto histórico
tem fsisante.
negue que a guerra não i contraria a todos o« sentimentos femininos 1
Ijiniii ha que
A (ser equilibrado
mulher pelo espirito passivo) como representante nato do prin-
cipio conservador, n&o pode deixar de, naturalmente, ser inimiga figadal ..do principio
destruidor.
(!);
-Livro dos Espiritas — vers. n'.' 217.
Actos particulares do Espirito.
(10)
VERDADE E LUZ 5

—um engenheiro constructor—o qual levanta a planta


tente
a construcção ü mestre de
do terreno e desenha projectada.
artistas operários e outros auxiliares,
obras, auxiliado pelos

realiza a construcção.
e a construcção da casa tem obeuecer
Mas o que
projecto
leis municipaes, e ás condições topographicas
ás exigencias das

do logar. ., .
considerar nessa empresa o auctor on-
Temos, pois, que
o executante, e as leis que regularizam
o intermediário,
ginario,
a construcção.
dá-se com a creaçao do ser orgânico que
Facto analogo
'de e de instrumento ao Espirito.
deverá servir supporte

erraticidade, tendo meditado maduramente


O Espirito na
encarnação, ou dese-
sobre os actos da sua próxima passada
ou tendo resolvido a reparar o mal
ser util a alguém,
jando
a fôrma da sua nova reencarnação, de
feito tem já idealizado
desejo e com os dictames da sua conscien-
accordo com o seu

®líl •
de um intermediário, para a realização
Mas elle necessita
intermediário é um casal de esposos.
Esse
do seu projecto.
concebeu, o Espirito age transmittmdo,
Lo"o a mãe
que
do ser orgânico elle idealizou;
delia a imagem que
ao cerebro
e modificando-a, talvez, segun-
e ella adoptando essa imagem,
a alma organica do feto. E esta, re-
do seu ideal age sobre
a creação dos orgãos fetaes, se-
a impressão, realiza
cebendo
lhe é constantemente transmittido pela
Kundo o modelo que
ou femea, <
Assim a creança será macho
nnairinação materna.
segundo o desejo e a vou-
disso, uma fôrma physica
terá além
este deve contar com os acontecimen-
do Espirito. Mas
tade
desfavoráveis, lhe crear
as circumstancias que podem
tos com
desagradaveis, e modificar seu projecto,
inesperadas e
situações
anterior ; acontecimentos que,
da encarnação
em consequencia
conformação do feto, impressionando a
vão influir na
também,

imaginação materna. (11) , „ ,


, , ,
de expor e verdade, o facto de al-
se o vimos
Assim que
viveram ora como homem
terem revelado que
euns Espíritos
suas encarnações successivas, não infir-
ora como mulher, em

lei, segundo a o Universo esta cal-


modo algum a qual
ma de
básicos: o masculino (activo) e o
cado Bobre dois princípios
se derivou a lerda creação de
dos quaes
feminino (passivo),
representam na Bíblia estes dois
todos os seres. Adáo-Eva (12)

princípios.
creancai tem nascido defeituo»a« devido
/m K.I.- que muitan „or «xi>«riencia
deiagradavel noffrida pel. quaudo gravida; o
a ui l.to topre»\o
«u iCi
matorua «c refleete na imaginajfto do feto, tramumttlndo-
qne^roTa que a jm«Kin«S4o
f^^^dio-Evtt^^rlDcipiu^coamolojlicoii
e nto ura homern e uma mulher. Kites aio
do hu.uauo, ma, ta.nbem de tod™ o, vivente. ;
o Muitor • » KenitK X ?e..ero
quo 0" 0 ? MP !??
• Vmt im
r}fijWlt»4M till rM»f

p''-
7;;;1W'-

VERDADE K LUZ

A educação e ;i especial o homem e ü mulher


posição que
devem ter na terra, determinam certamente uma temporaria
modificação 110 caracter do Espirito a final, amolda-se a
que,
essa a teve de se sujeitar, com contraria
posição que quanto
í sua natureza.

Attendendo-se, o feminino é comple-


porém, que principio
mento de masculino, as alternativas das reencarna-
principio

ções masculinas ou femininas, em nada vexar aos Es-


podem
piritos. Elias são ou uma compensação ou uma u-
provação:
ma compensação, a mulher foi maltratada ma-
para que pelo
rido, e uma este.
provação para
Flammarion em seu romance «Urania» refere-se a um ca-
sal de esposos tendo na Terra, se foram reen-
que, perecido
camar 110 Urano, de modo inverso a esposa
planeta porém, :
da Terra tornou-se esposo, em Urano, e o esposo, contra-
pelo
tornou-se a esposa. O auctor do romance não dá,
,rio, porém,
a razão desta troca, os seus eram
por quanto, personagens
esposos muito unidos.

Em conclusão diremos não é mais sustentar


que possível
os Espíritos não se differenciam naturezas
que por analogas
aos sexos : o activo e o passivo.
Contra a theoria da unidade da natureza dos Espíritos,
levanta-se o ensinamento do Livro dos
proprio Espíritos, se
bem que de modo velado. Levanta-se a nossa observação e
estudo, quer da nossa natureza, da
própria quer natureza do»
extranhos.

A sciencia do Espiritismo estudada confronto


em com ou-
tros auctores, têm feito o estudo da
que natureza humana e
o da natureza do Universo, se torna mais comprehensivel,
por-
que esse estudo aclara apenas
pontos que estão esboçados nas
obras de A. Kardec.

Este estudo, longe de ser é,


prohibido, pelo contrario, a-
conselhado pelos Espíritos.

Por falta deste estudo é ainda se


que levantam duvidas
sobre factos de ordem natural, ha muito
que foram reconlie-
cidos, pelos philosophos, como verdades.

Desse numero são os de nos temos


que occupado nestes
últimos tempos.

Estavamos escrevendo este artigo, nos


quando chegou ás
mãos o Reformador de 15 de Março.

Pois, senhores, este collega assentou de tomar-nos á sua


conta: no numero de 1.° de Janeiro, exigiu
que corrigíssemos o
nosso artigo — casamento por amor. Agora nos manda calar!
Além disso, trata-nos como um
professor severo a um dis-
cipulo relapso uo cumprimento do seu dever 1
tem graça!
fieajjrçente,
E LUZ
VERDADE 7_

A's Muíheres,

O D!'.-3TI\'0 DA MO LHE K. A SUA MISSÃO NA TKRRA.

MATKLMOMIO E A MATERNIDADE SÃO UMA LEI DE DEUS.


O

e m&e: eis aqui o destino da mulher, a sagrada missão


Esposa
Deus ao envial-a sobre a terra.
que Lixe couiiou
deram de chamar-nos de seres fracos, sem refleetir
Os homens
a nossa mesma fraqueza consiste a nossa fortaleza e
sequer em
que
nos considerar a sociedade, nos tornamos fortes na-
assim
que, por
mesmos em a dor os faz desfallecer, em
momentos que quanto
queíles
a nós nos dâ força..

de fracas, nos confiam o encargo mais dilfi—


Chamam-nus quando
vontade: — a virtude.
o derranda mais força de
cil de cumprir, que
ahi mais sublime o destino da mulher: esposa
coisa ha que
Que
aversão ao matrimonio, falsa castidade
e mãe ? A'queHa que por por
religioso se oppõe ás leis de Deus o da
ou um caracter puramente
por
dar nem um instante o nome de mulher,
Natureza não se deveria por
a Deus não ter o valor bastante
renega por para
porque quasi que
na terra, a santa missão de esposa e mâe! . . .
cumprir a sua missão
na terra ? Deve-se ventura incriminar
Ha mulhereB culpadas por

• Ém a mulher é culpada, mas a sua cul-


a mulher cai ? . . parte
que
educação se lhe dâ; a culpa maior, a
vem da falsa que
pabilidado
de todos os seus inales, têm-na seus r-
origem pães,
culpa primitiva,
sabem fazer no coração a no-
ou maridos mio germinar-lhes
mãos que
Os deveriam
do bem, da moral pratica. paes, principalmente,
cão
bem do mal, e, como um Espirito superior
a distinguir o
ensinal-as
falando da nmlhei .
nos disse numa occasiüo,
e o mal theorico; se lhe enst-
«Ensinai-lhe o bem pratico porque

6 bom. e lhes occultardes o mau, ter d


unicamente o finai-
nardes que
o lhe rodeia é bom», e então, se cai, nâo
crer tudo que
mente que que
um cego d beira de um abysmo, sem o sai-
«se que
a culpeis- puzerdes
ha do fazer a mulher
nelle se
precipite. Quê pobre
ba, é possível que
a sonda onde caminha ? Ha
ás escuras, como o cego, não vê por
que
de cahir no abysmo. , >
so nos deve occultar o encerra o
um absurdo crer que que
E'
mãe e fazer-nos chegar ignorantes ao thala-
de esposa e
nosso porvir
creança se nos ensina a ver com desconfi-
nupcial desde
mo Quasi
de dizer-se-nos: eis ahi o teu companheiro, o
o homem, em vez
anca
mais tarde, as tuas e tuas ale-
ha de comtigo, penas
que partilhar
a carregar a cruz do matrimônio;
errias o ha de ajudar-te pesada
que
elle será no futuro teu pae, teu esposo, teu
ama-ó e respeita-o, que

irmáç> e teu guia.


a senão á mulher, a mãe se devo
Se o homem è mau, quem que

é má, a senão á mulher se ha de incri-


o seja ? Se a mulher quem

0 » 0
nos ft aramos respeitarmos »
VERDADE E LUZ

mdade será boa ! '.xiUo


Quanto mais longe estivermos do homem,
meuos o conheceremos. Dar-se-nos
por inimigo aquelle mais tar-
que
de ha de compartir as
penas e os do lar, as duvidas e as espe-
gozos
ranças, c negar o bem
que existe na terra; e, não deixar-nos conhe-
cor as armas de combate do terrível adversario, é conduzir-nos á
moite, impcilir-nos no abysmo da deshonra, é fazer nos de antemão
sucumbir ! . . . O inimigo,
para podenuo-nos livrar dos seus ataques,
e necossario terraol-o frente a frente.
Estamos destinadas á maternidade,
porque assim deve ser,
por—
que é uma lei de Deus: «Crescei e multiplicai»
; e no emtanto a cada
passo se nos diz: do homem, é o
fuja que peior ser da creação, e a mu—
lher se confunde, não sabe fazer,
que e duvida de tudo, até de Deus
mesmo, Elle disse, ao fazer os mundos:
porque Eva, ahi tens o teu
companheiio, c apontou com a sua divina destra o nosso
para pae
Adão . . . !

Graziella.
(Nueva Vidaj.

O ESPIRBTSSIW0 E O CHR3STiANflSMO.

XII

Deu origem a está serie de artigos uni folheto apocrypho com o


titulo acima, combatendo a doutrina Espirita. O auetor delle, aliás
desconhecido, apadrinhou-se com o nome illustre do distineto oscriptor
portuguez A. Herculano, servindo-se de uma nada tinha
phrase que
com o Espiritismo. Em nossa refutação atai folheto,
_ provamos que
o sr. A. llerculano
jamais tinha escripto, em todas as suas obras, uma
única contra o Espiritismo.
phrase Um ministro
protestante da sei-
ta Jiaptista, de nome José Nigro, tomou o á unha e apresentou-
pião
se em campo, defendendo o tal folheto, dando a entender ser seu au-
ctor; mas, em vez de discutir o assumpto, começou a tratar de nossa
pessoa nada lhe devia, como nada tinha
que com o caso, visto qu« só
doviamos discutir e não individualidades.
princípios
Mais tarde o sr. José Nigro descambou
para o terreno
gramraa-
tical, dizendo nossos artigos não obedeciam
que ás regras da
gram-
m«tica. fugindo sempre do assumpto em
questão. Pedimos a S. S. a
gentileza de citar as incorrectas de nossos
phrases artigos, não' por-
duvidássemos das do sr. José Nigro,
que palavras mas sabermos
para
quaes eram esses erros e corrigirmos o nosso •
modo de escrever en-
tretanto S. S. nada disse a tal respeito. O sr. Pranklin do Nascimento
ex-ministro da egreja Presbyteriana em Nictherov, capital do Estado'
do Klo, foi mais e delicado
gentil para com S. é. Tende o sr. José
Nigro um livro de na
publicado homílias, major copiado do
parte ou-
tf'09 )iyrQ3, íé o <p (jiííe o sr.
%ro) ensertou ftlguwfl
próprio çojsft
VERDADE E LUZ 9

do .-orn Ire císas homílias, mas com tAuta infelicidade a


que
foi trucidada S. S. Bem dó nem assim o dis-
grainmatica por piedade;
se o sr. Franklin do Nascimento, fez a critica a esse livro, mos-
que
trarido com toda a delicadeza os erros nelle contidos, o S. S. não
que
fez a nofjso respeito Assim a bazofia e litteraria do sr.
grammatical
Nigro ruiu terra em face de uma critica seria e O sr. Josí
por justa.
Nigro, apesar de ser sabido, lido e relido nos livros sagrados, nfto se

lembrou daquella Jesus disse a Pedro, na occasifio em


phrase que
foi tua espada na bainha, á espada
que preso:—«Mette porque quem
matar á espada morrerá».

No ultimo artigo S. S. escreveu, a 20 de Fevereiro de 1905,


que
em combate á doutrina Espirita, mas afinal nada combateu,
que pa-
recia no futuro tomaria uma nova orientação, digna de um
que pole-
mista delicado e serio; mas foi engano de nossa S. S. recolheu-
parte,
se ao mutismo, ovo na barriga. A' vista deste
quebrando procedi-
mento, nós também tivemos de parar com nossos artigos, nfto
que-
rendo nem desejando affligir o afflicto, recitando em nosso foro intimo,

fazem os em frente de um cadaver, na occasiio de lhe


(como padres
darem bilhete de o tumulo)—Jiequiescat in
passe para pace.
Ha dias chegou-nos ás mãos um outro folheto com o titu—
poucos
lo: « Recncarnaçfto e Regeneração», da lavra do nobre Al-
paladino
varo Reis, combatendo o Espiritismo. Sempre os em sc©-
protestantes
na! sempre o espirito de intolerância e falto de caridade desses ho-

desleaes, só si o respeito e a toleransia


mens que querem para para
religião, nfto tendo elles a menor delicadeza e tolerancia com os
sua

nfto crêem era seu modo de


pensar.
que
Vaoios autopsiar o folheto em e em nossas humildes
questão, pon-
sou auctor não tem razão. Uma das tira-
derações provaremos que

das do nobre combater a crença na doutrina das Reen-


paladino, para
tanto neste como em milhões de outros
carnações, planeta que povo-
am os espaços do infinito; assim como a Regeneração da humanida-

a seguinte:—«Mysteriosa ó a concepção não m»-


de, é physiologica;

mysterioso é o renascimento do Espirito, segundo a theologia»


nos (?)•
verso; agora o não «S ser verdade. Eis o argumen-
Parece que parece

S. S. apresenta. Continua a dar-nos uma descripçAo


to que physio—
logica-embryonaria, dizendo:—«Em um certo momento, no ser fe-

opera-se a concepção. (?) Igualmente, no ser evange-
cundado, (?)
no ser racional já attendeu á voz do Evangelho, se dá,
lizado, que

em certo momento, a regeneração».

O meu nobre irmão representou um papel nesta descripçfto mixto,

foi de ou de mcdic.o-padre. Se são só estes os argu—


que padre-medico
mentos contra o Espiritismo, pode o meu irmão limpar as mãos i pa—
rode, são de valor.
pouco
Disse um sábio naturalista, Carlos Linneu,— *Non taUtot*
fácil
nu1,1, k\!iu, uieu nobre irmão, a natureza não dá saltoA, e fazendo
' natureza, el!a,
a íiv :i.-idade <v da sua vez, não dá saltos; as-
por
'íí«U01w;A^ do indivíduo n&o é em
piiíi, ; r qualquer um momenW da-

mas f*im; «tfoowjrftroenffj e uw* croluçfto continua, 19


Üo, por
iO VEKOADK
E LUZ

manifesta n s ao tos de sua vicia externa, como em um sentimento in—


terno só alie conhece;
que e é nos soffrimentos da matéria a hu-
que
inanidade o espirito,
purifica rarefazendo, cada vez mais c mais, a at-
mospneia carregada e den^a o rodeia, até seu espirito mais
que que
. desprendido de - matéria
grosseira o rodeia, se ala mundos
que para
mais do
perfeitos que este em vivemos actualmente, e isto sempre
qne
e sempie, alé a consummaçãó dos séculos, se é os séculos têm fim,
que
.pois nos cremo,na
que infinidade de sua durai;ão, como infinito é
Deus, e inlinitas são as de suas obras.
perfcições
U meu nobre irmão, em crê 110 acabamos de expor,
parte, que
auto (Ijz, a
que mesimi 3 de seu. folheto, o seguinte:—«... em
pagina
ceito. nioiueuto, o coração é regenerado, mas o
gradativamente espi-
rito .se desenvolve,
pela assimilarão constante e da verda-
progressiva
< o. revelada, ate se tornar em santidade, e, então,
perfeito passa da
.tona para a ceu e vai sempiternamente. conviver com Deus».
Quanto
a doutrina da reenerirnação, nós sua realidade com argu-
provaremos
nioutos
positivos, ecom o Decalogo, de Moysés. O nobre
próprio
paladino Álvaro lieis, ao terminar seu iolhoto, cita
quasi a
passagem
cio ladrão arrependido,
que foi crucificado com Ckristo,
juntamente
• disse a este: «Senhor, lembra-te de mim, entrares 110 teu rei-
quando
n?»• E Jesus lhe respondeu: «Em verdade te digo : hoje serás
Que
commigo no
paraíso». (São Lucas, XXIII, v. 42 e 43).
Peço ao meu bom irmão
permissão para pôr em duvida esta
pas-
sugem, e isto mais
por de um motivo. Primeiro: Lucas não conhe-
ceu Chnsto; sendo ello companheiro de Paulo, de íoi secreta-
quem
rio, fo seu intermédio
por que soube alguma coisa relativamente a
Jesus; Paulo mesmo não o conheceu, sendo convertido ao chris-
pois,
tjanismo 11a occasiio da jornada que fez á cidade de Damasco, em
perseguição aos christâos, dois annos depois da morte
quasi de Jesus
não o tendo.-conhecido, como não teve sciencia das se
peripecias que
deram no alto do Calvario, a não ser ouvir dizer
por a outros. Os
únicos dizer alguma coisa relativamente
que poderiam ao colloquio
entre o ladrão arrependido e o Christo, eram Matheus e João, de
que
longe acompanhavam o Mestre até o logar de seu supplicio, e, com
especialidade João, esteve da cruz até Jesus
que perto render o Espi-
rito ao Senhor dos mundos. Entretanto nenhum destes dois evange-
listas disse coisa respeito de tal colloquio.
qualquer a
Segundo: Além do acima expomos, .0 Discípulo
que amado, João,
faz uma narração completamente opposta á
que estamos discutindo.
. Tendo-se Jesus encontrado com Maria Magdalena, no
primeiro
dia da semana, Domingo', depois de sua resurreiçâo e
percebendo que
ella se dirigia a elle disse-lhe Jesus: «Não me toques,
para o abraçar,

porque ainda não subi a meu Pae». João, c. XX, v.


(São 17).
Como é, meu nobre irmão, Jesus, 11a sexta-feira,
que á tarde, á
hora de nôa, três horas da tarde, ao ladrão
prometteu arrependido
estar crmi elle no nesse mesmo dia, e ao terceiro
paraizo dia depois
da sua morto elle encontra-se com Maria Magdalena, e *Noq
diz-lhe:

mt' tOfiat, u_,inda não tubi-a Meu Pm»


porque, ?
E LUZ _ 11
VERDADE

Meu nobre irmão, falou verdade ? foi Lucas ou João ? Co-


quem
mo vemos, estas duas narrações são diffioeis de conciliar-se honesta-
mente, logicamente.

Nós preferimos a narração de João, ter sido elle testemunha


por
ocular dc tudo se era redor da Cruz,, até á occasiao em
que passou
Christo exclamou: Consum.matum est. João, c. XIX, v. 30).
que (São
Lamentamos que o nobre Álvaro Róis seja tão Severo
paladino
com o Espiritismo, e isso, com os Espiritistas, usando
para por para
de um estylo agreste, duro, indigno de uma mentalidade educada, in-
compatível com o homem se de uma alta dose de
que presa possuir
illustração sociologica, usar de termos injuriosos,
que jamais pode
descendo até o terreno da calumnia.

Jesus, quando palestrou com a mulher Samaritana, lhe fez


jamais
insinuação alguma, em de seita- religiosas, contrario,
questões pelo
elle mostrou não dessas dizendo á mulher,
gostar purcialidades, que
Deus, mais tarde, não seria adorado no monte de Samaria, nem no

Templo de Jerusalém, sendo Deus Espirito, em Espirito seria


pois,
adorado, até no logar mais recôndito de uma aleova, sem apparato al-

dispensando templos e casas de oração inúteis, visto o


gum, por que
lar de cada família é seu templo, sua egreja, sua casa de oração, ver-

dadeiro systema patriarchal.


O mesmo Christo, para provar o sentimento sectário e reli-
que
ostensivamente manifestado, nfio tem valor algum, figura em
gioso,
suas um Israelita atacado na estrada ladrões e ura Sa-
parabolas pelos
maritano foi lhe todo soceorro de o ferido necessi-
quem prestou que
tava, apesar de outro credo religioso.
professar
Mas o nobre Álvaro Reis, se diz discípulo Jesus,
paladino que <de
não assim, segue orientação opposta, atacando, sem dó nem
já procede
num estylo de arrieiro, (perdoe a dureza do termo) todos os
piedade,
credos religiosos c não estão de accordo com seu
philosophicos que
modo de Aprova demol-ajá. Lendo os escriptos de meu
pensar.
nobre irmão contra o Espiritismo, encontramos os seguintes concei—

tos: « Os Espiritas são manifestações do di.ibo; o Espi-


phenomenos
ritismo é uma mentira; o Espiritismo é uma falsidade; o Espiritismo

é uma Sendo assim, os Espiritistas têm com o di-


patacoada». parte
*ão mentirosos; os Espiritistas
abo; os Espiritistas sâo falsos; os Es-

vivem mystiíicados no meio da


piritistas patacoada.
Com franqueza, o estylo é pouco parlamentar, pouco generoso,
tendo, ainda, as circumstancias aggravantes de de
pouco gentil; partir
uma elevada illustração e de um discípulo daquelle offen-
que jamais
alguém em suas crenças, a não ser os ou sacerdotes d»
deu padres
religião a Christo de: Escribas e Phariseus hypocritas.
quem qualificou
Meu nobre irmão, vós destes aos Espiritistas tudo
quanto tendes
de sobra, mas os Espiritistas não acceitam tão amáveis de—
dadivas, e
volvem a seu auetor, intactas, suas amabilidadee, dignas de as
quem
Não vos mal isso, e vos
forjou. queremos por já perdoámos ha muito
tempo, ao Senhor dos Mundos também vos
pedindo que perdoe, não

secundo o vosso moveçiroerito, mas secundo & grande raesso do wiw

BRA8S.
12 VERDADE E LUZ

ricordias Elle distribue a seuu filhos,


que sem cogitar a seita re—
que
ligiosa elles
pertencem.

T (Continua).
Jundiahy.

Manoel José da Fonseca.

¦ '£si
gflBntggjflBd 103» ¦

AVANÇANDO-

Como uma de vâo avançando


prova que a* nossa* idéia»,
podcaoi
citar o íacto de como a coisa
que, mais natural do mundo, se oeeu-
pam dellas os nao no sentido
periodicos, de burla, como fatiam dan-
tes, senão com a seriedade exige a sua natureia.
que
Da importante revista de Barcelona Lmbor Nueta, transcreve-
mos o segue, como a mais
que prova edificante do vimos de ex-
qu«
pandir.
PoKQÜE OS ESPÍRITOS SE APRESENTAM VESTIDOS ?
Bastantes estão dispostas a crer
pessoas, que na appariçfto e ma-
terializaçâo dos espíritos, conservam sua inéi*edülidade, não com-
por
prehender a causa os espíritos se apresentam vestidos.
por que
Com effeito, todas as
photographias? pois, que se have-
pretende
rem sido feitas no momento de sua apparição, nos mostram os espi-
ritos vestidos como todos os seres realmente1 viventes neste mundo.
A 0-,cult Review começa de
perguntar porque vâo vestidos os
homens. Nao é abrigar-se do frio, íesponde
por o articulista
porque
nos onde essa necessidade nao existe, o»liseus
paizes, habitantes tam-
bem se apresentam com vestidos variam' de fôrma
que e de cor ao
infinito.

Certos trajos e determinadas cores suggerem a idéia d« estados


funcções e condições especiaes; é, evidente
portanto, que, ás vetes
os homens levam um vestido tem objecto
que por exteriorizar um

pensamento: a idéia abstracta da auctoridade ou a concreta da indi-


vidualidade. Todo o espirito foi antes um homem; todo
! o homem será
um espirito, e, natural o espirito se
portanto, parece que vista como
o homem exprimir sua individualidade ou auctoridade,
para ou seja

para identificar-se com a ou de sua vida terrena.


posição período
E' evidente a base de toda a manifestação é o No
que pensamento.
estado deve-se fazer um esforço dar á idéia in-
physico grande para
visível a rapidez e fôrma constante, único modo de ser util no esta-
do material da existencia. Porém, nas espheras ethereas, onde resi-
dem os homens invisíveis, dominam seguramente circumstancias mui
diversas.

E' mais no estado da vida etherea, sejam capa-


que provável que,
zes as idéias de Uma iinmediata realização de fôrma, mediante um

esforço da vontade, o as fôrma# assim manifestadas se dissolvam,


que

fipenft» desapareça tt força da yofltede Por»


potente çonstruotorft,
VERDADE E LUZ 13

tanto, um espirito veste-se do mesmo modo ura homem, isto é,


que

exercitando seu o sua vontade. De modo não ha ne-


pensamento que
de suppor a immortalidude ou resurreiçao dos trajos antigos.
cessidade
seja difficil explicar de onde tiram os espíritos
Talvez poder-se
necessário os seus trajo». Para explical-o valer-nos-
o material para
uma comparação material. Os gazes são invisíveis e, sem
hcmos de

se ha demonstrado elles tomar fôrmas líquidas e


embargo, ' que podem

agua transformar-se em solido, e vapor.


sólidas. A pôde
contem, conseguinte, todas as e
A atmosphera por propriedades

terra solida, e ha sempre emanações, invisíveis,


da porém,
qualidades
sem cessar, do estado invisível ao visível. Do
continuas, que, passam
etherea sufficientes raateriaes
mesmo modo ha na atmosphera para per-
toda a classe de vestidos á vontade dos espi-
mittir a de
producçAo
ritos.
Âlborci dt la Verdad).
(De L—

POSTAES ESPIRITAS.

crente; levanta,
Faae-te

aeronave da oração,
Na
A Virgem Santa,
A tua alma

E a Jesus o coraçio;

todas supplanta;
A» dores

do mundo a illusão,
poge
Que sómente encanta;
os fatuos

E terás resignação.
Mario Cis.

F&ts&a idéias sobe# a morta.

do u.® 399). •
(Continuaçfio

PRBrARAÇÃO PARA A MORTE.

mais tolerante algumas sertas; ella re-


é sempre que
A Ecreia
administração de diversos sacramentos,
quan-
commenda fortemente,a
• condemnar um homem simplesmente
á "r"e 6 possível, ma» prohibe
sem r«cehel-os. Outras confissões, ao contra-
acontece morrer
eterna de úm tomem, absolutamente, do
o fazem dopend«r *
de morrer; se elle estó e?n ettado
An seu MpijátP no,momento
como em de
nfeíse, momfnío .pôde,ser,considerado çondições
7, Znca
não estó nessas cond^, o melhor é
IW? »e
enS ts G^po.
soa condição ultenor. Esta extraordinária
o menos d»
diwr possireí
salvação em te sentmdo .alvo-
hysUria-da
theoria da ^ação por

3 ¦ SI
ÉÈ
i |jflj§ HH J

OI.
14 VERDADE E LIJZ

5 talvez unia das mais espantosas do intéllecto humano,


produe.çSes
se se suppor o intelleeto tem alguma coisa ver com se-
pôde que que
melhante superstição. Este erro extranhò é cruel
particularmente
em seus effeitos: assim uni homem morre repentinamente e
quando
longe dos seus — o soldado, na batalha — é claro os
porexcmplo, que
estarão impossibilitados de conhecer em estado de espi-
parentes que
rito estaria elle nesse momentó, o conseguinte dá logar a
que, por
temores e anciedades inúteis.

A única a morte, util e de importancia real, é


preparação para
uma vida bem empregada. Se um homem isso, importa
possuc pouco
nisto ou naquillo no momento em a morte o alcança;
que pense que
se elle não tem isto como base de seu futuro, nâo esperar mu-
pode
dar este futuro um espasmo de arrependimento, no momento su-
por
Sem duvida, um homem tem estado no erro mudar
premo. que pôde
totalmente e arrepiar carreira; e se o temor da morte lh'o
próxima
impelle, isso será muito util.

Isto não altera o Karma lhe é exgottar, mas se, no


que preciso
outro mundo, elle em sua boa resolução, isto mudará effe-
persevera
ctivamente o nodo como tomará esse Karma e modificará igualmente

as addições fará a seu credito no futuro.


que
Não seria, comtudo, exacto dizer o ultimo antes
que pensamento
de morrer é sem importancia; ao contrario, em uma
pessoa pouco
desenvolvida, este ultimo pensamento tel-a. A direcçâo de
pôde geral
seus seria de importancia, durante a noite
pensamentos porque como
durante o dia, seu espirito conservaria sua direcção
provavelmente
costumada, exactamente no caso do commam dos homens: os
pen-
samentos favoritos durante a vida terrestre determinariam
provável-
mente sua maneira de proceder durante a vida astral e a idéia
que
occupal-o no momento da transição importancia teria.
poderia pouca
Mas, alguns Egos não desenvolvidos e cuja consciência as-
para
trai fosse ainda vaga, a importancia deste ultimo
pensamento poderia
ser muito maior, o espirito iicaria occupado elle durante
porque por
longo tempo; conseguinte vale a fazer elle
por pena procurar que seja
bom.

A ATTITUDE QUE SE DEVE GUAIiDAR A RESPEITO DA MORTE.

Discutindo os diversos conceitos erroneos e religiosos


populares
concernentes á morte, indiquei a attitude tomada a esse respeito
pelos
estudantes de theosophia. Conforme nesse de vista, não
ponto pode-
mos consideral-a como assumpto (le menos importancia a alma do
para
homem, do se lhe attribue Para a media dos occi-
que geralmente.
dentaes, a vida physica parece apresentar-se como uma linha recta
que
começa bruscamente com o nascimento é do mesmo modo na
pára
norte. Mesmo se considerarmos sómente o cyclo limitado de uma u-
nica encarnaçâo, a existencia nos antes como um
physica parece pe-
arco de circulo, o nascimento e a morte sèndo apenas os
queno pon-
tos onde a circumferencia desse circulo cruza uma determinada linha

recta representasse o limite entre o* e astral.


que plmfios physico
VEKDADE E LUZ 1T>

Nosso conhecimento da na viagem da alma,


porção,.
que,prende
ao nascimento, no curso de sua descida a encafnaçftó,- é talvez
para
mui sufficiente nos construir uma escala
para permittir exacta. um di-
agramma syinbolisando a media de seu movimento. Mas se esta teh-
tativa fosse feita, é evidente, esta viagem seria indicada
que uma
por
curva fechada do Egs e voltando a eHe dapois
partindo ' de sua
paksa-
mundos inferiores. I
" I : • t I,
gera pelos
O Ego, em seu vehiculo superior, seria representado
por um
pon-
to inicial na divisão superior do mental, e a curva,
plano indicando o
curso de que è como um fragmento destacado,
personalidade desceria
á divisão inferior desse mental, cruzaria
primeiro plano depois a linha
marca o limite superior do plano astral, c, tendo >
que passad por to-
das as divisões desse plano,' passaria então uma'diminuta
por parto
de sua extensão, abaixo da linha de ?bparaçã> dos
planos astral e
subir em seguida atravez dos diíferentes
physico, para planai até seu
de partida.
ponto
Um calculo mostrará a representando a vida
que poVçâo
physica
não deve ser mais a trigesima .da totalidade,' 1
que parte e em muito
casos ser ainla menor; só coaaprehendemos h t:n este
pôde q-iaado la-
cto, começamos a ura as verdadeiras
perceber pouco proporções que
tem o em relação ao nào
plano physico physico.

O PONTO MAIS IMPORTANTK.

Não ha razão alguma considerar os especiais


para pontos
que
nesta circumferencia, 110 ou sâem
penetram plano phy-ico deli!»,--
o nascimento e a morte — como os mais importantes. Ao contrario o
único realmente importante <5 aquelle situado eritye os
ponto dois.
Esse deveria figurar, 11a vida do homem, o momento
ponto em
que
as coisas deste mundo cessassem de o absorver, em elle
que voltasse
definitivamente seus para as coisas mais elevadas:
pensamentos evi-
dentemente é este muito mais importante na vida
ponto que o nasci-
mento ou a morte elle marca o limite
physica, porque da expansão
da energia do Ego, a mudança, por assim dizer, de sua expiração.em

inspiração.

E' claro se a curva fosse regular, essa mudança


que, teria logar
no meio da vida O homem ahi chegaria
physica. gradualmente' exa-
ctamente como um chega ao seu aphelio, e esto
planeta ponto deve-
ria estar a igual distancia do nascimento e da m orte. Isto copcorda
sabedoria dos ¦:
com uma regra estabelecida pela ti tigos no Oriente.
Segundo ella. um homem consagraria os 21 annos
primeiros á sua
educação, os 21 annos seguintes aos deveres de sua casa e direito
da familia; mas, então, não attingindo o meio de sua vida, abandona-
va completamente os cuidados deste mundo, entregava casa e bens a
seu filho e com sua esposa iria habitar um retiro
proximo onde con-
sagrava os 21 annos seguintes ao repouso, á cultura espiritual e á me-
ditação. Vinha depois o estádio, o do isolamento completo
quarto o
da contemplação na floresta se o e assim o
preferia; meio da vida
'
16 VERDADE É LUZ
1 ^ ——fj—» ,
j "A"t "
era a verdadeira fôccirdar oue
poitfe giratória. Pode-se nó Pérú aniji-

go a idade de 45 annos era açiüfi éra *que oVojriém' fiçawi livre «de
todas as obrigações do mundo e tinha a
possibilidade
"lhe 4e «eq. consagrar,
inteiramente aò d^estud-o mais
genero qiíe ^grudasse.
No occidente, nossa èxistencia foTrloji-se tão contrária á %iatu-
reza, mesmo em idade avançada, muitos ainda
que, jiOmens pi)o'curam
com ardor os tormentps e'ás competeçQias dòs. ílegocios domado,
de sorte sua vida é.mal
physica propordopatU
^que
desarranjado. O trabalho de e desprendimento, de-
purificação que'
varia ter sido emprehendido oo mèio dá vida, é até
protelado que á
morte chega, o deve conseguinte ser réalisado no astral,
por plano
em vçz d® o ser no Uma demora inútil é assim
plpno physico. pro—
dutida e, ignorância do verdadeiro sentido da o
pór yidá, progresso
do homem é mais lento *
do deveria ser.
que
'¦ *" '
^ t.ÇÒDtinúa). *

V - ¦* + r
t m

RELAÇÃO DAS PESSOAS DE QUEM, TEMOS RECEBIDO


A IMPORTANCIA DE SU Ag ASSIGNATURAS, AUXILIO A'
INSTITUIÇÃO E A' PROPAGANDA', NO
CORRENTE ANNO
• ' *. vv
í- ¦ • • .¦ ¦ . .
, .'
Estado de Sap Pautò Santos: Ovidio Vital Dias, Í6$, Custodio
1$, Oswfddo 500, Severo,
Zetano, 500, M^uro, 500,
0.' §. 700 Jáy-
me Gurcia, Fernandes',-1$, NingU^n,
500, 60O,^Indi'O Brazil
3&5Ü0
"Júnior,
Anonyno, 1$, J. Efc Fonseca 3$, iManoel
,Curado G íruldVe»
João Pompeu,. 10$, Vicente Farinelli,
. 5#. Campinas: l >f. Cnutfirò:
Alexandre da Cunha Reis, 6$;' Antpnio José Gofiçalves,
3$ J \ fcih
Damaso Duarte Silva, 3$, d, Itelyina Brandão, 2$500;

Estado de Minas. Poços de Caldas: Dois socios, iOi? .foi. Jtufcs


dos Santos, 3$. ,

Estado do Piauhy. Therezina: Antonio MartinB, 6$:


Estado de Pernambuco. Cidade de Philomeno
^Bonito: José de
Carvalho, 3$.

Estado do Ceará. Canindé: Odilon Xavier Macambira, 3$.' São


Benedicto: Joel Kezerino de-Oliveira Freire, 10$. Assaré: Elyseu
Horbster, 3$, Raymundo C. Elyseu Rodrigues, 3$, José de Amarante
Brandão, 3$.

Estado dá Bahia. S. Salvador: Zacharias N. da Silva Freire, 5£.


Capital Federal. Manoel Ferreira Santiago, 3$ Eduardo da Silva
Santos, 3$.

Estado do Espirito Santo. Iconha: João de Almeida Coelho, 5$.


Alegre: Pedro de Souza Lima, 6$. Baixo Guandd: Alfredo Martinhò
Barbosa Castro, 6$.

Estado do Rio Grande do Sul. Alegrete: Pedro Souza Bisch, 5$.

7yp. da Tsntituiçâo Ghrittr.n.


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• Nascer, morrer, renascer .
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Qrgan Instituição t
e Luz "jaindet' e sem-
VByactADE progredir . *. , ¦ (
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L.:: v

diverso? f :
COLLABORADORE§

a ovfictna Rua Espirita N." 28.


RkdaoçIo

;• y. í

t:.
i verdadè e Ltri

Carta Aberta.

Ao III."10 sr. d'. Fernando de Alencar—Estação de Henrique Galvão.

Meus cumprimentos.

Tenho o n.° 5 do «Reformador»


preBente pelo V. S.* conti-
qual
núa a defender a hypotheso da immaterialidade do corpo de Jesus, e
só agora venho responder-lhe, devido a ter estado doente.

Dê-me licença de dizer-lhe, antes de tudo, na


que jamais peftsei
orientação tem tomado esta rapida tive ensejo
que palestra, quando
de dirigir-lhe a minha primeira carta.

Em assumpto tão discutido e apreciado competências, ra-


j<í por
r.i será a face nova se apresentar e não serei eu, com cer-
que possa
te/.;), a desbaste, depois de haverem ahi trabalhado tantos mes-
quem
tre» insignes. Entretanto, deante da sua ultima exposição, não
posso
fazer silencio.

Sem me occupar mais dos refutados minha ulti-


pontos já pela
ma, do agenere e transfiguração) e não foram con-
(qualidades que
traditos, a considerar a sua citada.
passo
*
* *

O soffrimento deve ser o único caminho a


physico para perfecti-
bilidade, nós habitantes do Terra. Aquillo se faz na
para planeta que
carne, só carne se redime.
pela
O meu illustre confrade julga estou illudido sobre este
que ponto,
entretanto, se isso ó facto, não sei como se explicar a lei da re-
possa
encarnação, angular de toda a doutrina. Se o espirito deve ou
pedra
soffrimento moral, elle então effectuaria essa
pode progredir pelo
marcha ascendente no estado errante, sem necessidade de re-
quando
tornar a este mundo tão ingrato.

não conseguir seu aperfeiçoamento alli, naquelle


Quem preteriria

meio onde são extranhos todos os soffrimentos e onde o nos-


physicos,
so eu de todas as suas faculdades em um outro de elevação
gosa grau
não nos achamos chumbados a um corpo material ? No
que quando
astral ha soffrimentos (moraes, se vê) de muita intensidade,
plano já

segundo a região kamalocika correspondente, assim nos diz a


profun-
occultista M.m° Annie Besant em sua monumental obra « The An-
da

cient Wisdom», e no emtanto não ha progresso o espirito


para que
atravessa. Elle limita o sou trabalho em armazenar uma
as grande
em retemperar suas forças as futuras de sua
energia, para provações
reencarnação, revistas as de suas existenciaa findas
paginas
próxima
a somma de esforços nellas empregada.
e pesada
meu illustre oonfrade a tonalidade do soffrimento
O quer provar

em com o sua resultanteo suicídio.


moral, paralello physico, pela

Permitta-me dizer-lhe ha nisso manifesto engano. Ponho de


que parte
I

5_
VERDADE E LUZ jj

o desequilíbrio mental, a incapacidade c reacção anemia de


por cul-
tivo intellectual ou Jegeneraçào, o scepticismo, a intemperança o ou-
troa mil motivos que cm aos casos de suicídio:
presidem geral isto
iria nos custar um longo estudo de e anthroposopliia.
phrenologia
Vamos retalhar a de um só uma fôrma sim-
questão golpe, por
e applicavel aos factos era lia ausência completa de
pies que qualquer
dos agentes citados.

Porque razão um indivíduo em uma morte muito maÍ3


procura
dolorosa, lonitivo um sulFnmento moral ?
para
Será elle encara este aijuclla ?
porque peior que
Não, nunca. Elle aquella, ser o único meio
procura porque julga
mais depressa so libertar deste.
para,
Elle não faz sclecção de mas sim de Se
qualidade, quantidade.
elle, meio da uma morte morul, se libertar de uma dôr
por pudesse
não titubearia em applicil-a.
physica,
Digam, muito embora, o suicida é um heróe; a san
que philoso-
sempre o taxar de uui homem anormal, de um degenerado.
phi»
regra eile se estabelecer é falsa e V. S.* foi
Qualquer que por queira

um tanto infeliz indo a sansçüo de um argumento.


pedir-lhe

A dôr nüo ser comparada ao loffrimento moral en-


physica pode

nós e muito menos ao de um espirito superior como o era Jesus,


tre
repito, se o seu corpo nào era material, seus exemplos, sua
e, portanto,
e sua morte foram uma verdadeira blaijue impingida á huma-
paixão
nidade.

Eu enfrental-o e dizer-lhe:
quizera
Rabbi, como eu te siga se a fome e a sêde te são des-
queres que
se não sentes nem o frio enregela nem o calor
conhecidas, que que
se as cutiladas recebes não te inflainmam a cutis e nem
suffoca, que
te sangram o corpo ? ! Se tu és forte eu fraco, se tu és an-
os golpes
eu homem ? !
jo
Eu acompanharia Leblois nesta expressão:

«Tu luctas coia um successo certo contra as tentações da vida,

estas luctas nada te custam !


mas
«Pftro, santo, desde tua apparição no mundo, tu fazes
poderoso
natureza, da mesma maneira o sol espalha luz !
o bem por que

«Âo eu, miserável, vivendo incessantemente entre


passo que o

a lei, entre a e o dever, entre as tentações do mundo


desejo e paixão
a Deus, não caminhai' direito senão esforços
e a obediencia posso por
as mais das vezes estéreis !

«Não, senhor, tua lei de santidade não é feita mim.


para
«O modelo tu me offereces em tua éstá acima das
que pessoa

forças. Vai em outros mundos seres dotados como


minhas procurar
sobrehumanas » !
tu de faculdades

homem, soffrendo o nós sofFreraos, é um modelo digno


Jesus, que

de admiração.

Jesus, astral, fingindo soffrer comnosco, é um actor ridículo.

* *
E LUZ
VERDADE

e sede, soffrimentos esses inhe-


Eu disse Jesus teve fome
que
rentes á carne. .
e diz laconicam»nte: «JNego a ve-
meu illustre confrade vem
O

racidade desta proposição». ^


Nega, porque ? So faeto de negarr
Perdoe-me a pergunta: pelo

é interessante ! E depois diz:


Esse modo de refutar

«De os Evangelhos afirmam Jesus durante quarenta


feito que

noites no deserto».
dias e quarenta jejuou
rectitique: Os Evangelhos dizem.:
Permitia-me que
dias e noiteE, depois teve
«E tendo quarenta quarenta
jejuado
— S. Lucas, cap. 4, vers. 2).
Mathcus, cap. 4, vers. 2
fome». (S.
dizem Jesus teve fome; na
Aqui são os Evangelistas que que
clama: «Tenho sede».
antes de expirar é elle proprio quem
cruz,
de comer, ter sêde, vontade de
ter fome não representa vontade
Ora
não são inherentes ao corpo humano ?
beber, e estas duas necessidades

o V. S." negar !
Éu não sei, pois, que pode
encara a de Jesus um
O meu illustre confrade personalidade por

differente do meu ; dá-lhe sobrehumanos, qua-


muito poderes
prisma
excepeionaes: 6 lá onde nílo chegar.
lidados todas posso
Toi um homem como outro um refor-
Jesus, mim, qualquer,
para
Antes delle outros existiram, cujas doutrinas
iúador como muitos.

similares e cujas obras eram de admiração.


nasciam de alicerces pasto
o mesmo da igualdade.
Filon, o precedeu, prégava preceito
que
vivera 551 annos antes, tem sua de
Confucio, que philosophia

uma belleza e alcance admiraveis.

antes, maximas tão tocantes e


Hillel, viveu 50 annos possue
que
de muita analogia com as suas.

sua obra «A China e a Europa» affirma que,


Joseph Ferrari, em

defendia sua doutrina em Jerusalém,


na mesma época cm Jesus
que
desempenhava o mesmo papel!
na China, Uang-mang
o vinha implantar idéias de li-
Jesus, não era, pois, primeiro que

igualdade e amor ao proximo.


herdade,
destaque dos demais foi a sua extraordinana a-
O o em
que poz
cxacto em a Judeia sentia em seu seio uma
ctividade no momento que
da época; seu caracter todo espe-
das maiores fermentações políticas
cxcrcia soforo as massas ^ a nenhuma distmcçílo
ci fascinação c^nc

de classes exigia e á apotheose


•¦ raças e nivelamento que gigante

• '!(¦ e escalvado cume do Golgotha.


teve lugar no negro
d'ahi essa lenda com o envolveram
D'ahi sua immortalidade, que

de Platão nascido de Ampliyctione e de A-


desde o berço, especie

P(>11°Nao
ou avilte; longe de mim esse
eu o escarneça pensamen-
que
deante de sua mas do Jesus filho
o admiro, eu pessoa,
to Eu pasmo
affirmou, o não de um Jesus
como'elle phantasti-
do homem' proprio
sobre a terra, incorporeo, insensível, li-
co. de um' anjo resvalando
escapo de todas as fraquezas.
vré de todos os desejos,
VERDADE E LUZ

'pela
O meu illustre confrade provar transfiguração a imrna-
qoiz
terialidádo do Corpo de Jesus; mostrei-lhe a nullidade desse argu-

monto. Agora, registrando a no lago de Tiberiade, onde


passagem
Jesus andou sobre a água, serve-se delia o mesmo fim o resolve
para
a com muita seriedade:
questão
«Ainda outro facto vein em favor da incorporeidade de Josus: é

o seu sobre a superfície do mar sem Elle se submergisse».


passeio quo
Eu lhe respondo:

ao das levitações
Esse phenomeno quo pertence genero (« La
Levit.ttion » — Albert de Rochas) é muito conhecido.
'attençfto
O meu illustre confrade não demorou bem a sua sobre

o texto evangelico, senão veria Pedro também o


que produziu.
Vejamos:
«E Pedro descendo do barco andou sobre as aguas para ir ter

com Jesus. Mas sentindo o vento forte, teve medo e começou a afun-

dar-se
«E Jesus extendendo-lhe a mão disse-lhe: Homem de íé,
pouca
duvidakte ? » (S. Mntheus. cap. 14, vers. 29 a 31).
porque
O apostai", andou sobre a agua, nãó conseguindo
proprio pois,
uma do lhe faltou a fé. Pc-
perfeita producção phenomeno, porque

dro seria também um agenere ?

*
* *

«Porque eu sahi de Deus e vim

«Eu sahi do Pae e vim ao mundo, outra vez deixo o mundo,

etc. ...
«Vós sois deste mundo, ou não sou deste mnndo, etc. ...»

Estas de Jesus não uervern, como V. S." de


palavras pretende,

apoio ri sua asserção

ellas Jesus não se nato ern condfções diversas do


Por julgava go-

e nem não habitar este mundo, Elle visava,


nero humano affirmava

exclusivamente o lado moral da questão.


do seu conhecendo mais intimamen-
Compenetrado grande papel,
do homem com Deus, despido de todos os
te as relações para precon-

saturado de todas as virtudes, elle, moralmente, não


ceitos sociaes, já
mundo, não mais se banhava nesta atmosphe-
mais a este jií
pertencia
ra de vicio o corrupção.

vendo regenerados os seus discípulos, isto è


E assim é que pai

elles das suas idéias e votando-so aos mesmos sacrifícios, elle


ticipando

lhes disse:
«Se o mundo vos aborrece, sabei primeiro do a vós me
que que

Se vós fosseis d<> mundo, o mundo amaria o


aborreceu a mim. que

seu, maa, não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mun—


era porque
isso o mundo vos vlnrrece». (b. João, cap. 15, vers. 18 e 19).
do, por
adefc ;»i ' aos discípulos:
E mais

«Dei'lhes a o u mundo os aborreceu, não


tua po.lo.vra pjty
porque

cow° do ixinjicto flfto fforç»>


$0 rçptjo,
6

E repete:
«Não silo do mundo, como eu do mundo não sou». João, cap.
(S.
17, vers. 14 e 16).

Veja em contradicção V. S.a cai! Se affirmar a


que pretende
incorporeidade de Jesus textos citou, estes tem de af-
pelos que. por
firmar o mesmo seus discípulos. Não ha meio termo.
para

«Mulher, me yai a mim e a ti nisso» ?


que
Outro V. S." chama em seu auxilio. Respondo: Jesus,
ponto que
tinha tal despretenção tudo a este mundo que
por quanto pertencia
nâo ligava maior importancia á sua filiação. Os laços sangüíneos,

elle, eram objecto secundário e não via ahi senão um meio de


para
reencarnação.

Todos os seus cuidados se voltavam sua obra e o seu mys-


para
ticismo Bem limites aao deixava espaço a considerações nós re-
que
de importancia no mundo material.
putamos
Escute o meu illustre confrade estas <jue sào do
palavras próprio
Jesus:
«E a ninguém na terra chameis vosso um só ó,o
pae, porque
vosso Pae, o está nos ceus». (Sito Matheus, cap. 23, vers. 9).
qual
«Se alguém vier a mim e náo aborrecer a seu e mâe, e mu-
pae,
lher e filhos e irmãos e irmans, e ainda também a sua vida,
própria
nâo Ber meu discípulo». (S. Lucas, cap. 14, vers. 26).
pode
Creio bastarem estas
provas.

* * . /
«Na verdade vos digo entro os nascidos de mulheres, nâo
que,
se levantou outro maior do João Baptista».
que
Outra hypothese sua.

Respondo:•

Vamos acreditar seja eu o elemento mais da classe


que pujante
a Nessa hypothese se o meu illustre confrade me
que pertenço. per-
era o vulto mais saliente dessa classe, a delicadeza, o
guntasse quem
bom tom me obrigariam a declinar dessa honra em
proprio proveito
do meu immediato, ainda eu reconhecesse notoria diffcrença entro
que
nosgas aptidões. Eu assim e, entretanto, nfio nem
procederia possuo
um ceitil de resignação, humildade e tolerancia do meigo Nazareno.

Quer V. S." elle dissesse:


que
O maior homem nascido de mulher sou eu, Jesus V

Essa affirmativa nfco virá do encontro a unia das bases de sua

doutrina—a humildade ? E' obvio. N.\o se contestar.


pode
*
* *
Vai longa esta missiva.

Para finalisal-a, respondo sua ultima pergunta:


«O fez Jesus entre 12 e 30 annos» ?
que
O modo V. S.* me endereça tal fíiz-me acre-
pelo qual pergunta
ditar o meu illustre confrade, nào encc :\it ndo no-, Evangelhos
que
traço algum d» vida de Jesus durante esse espaço de tempo, Mo da-
VERDADE E LUZ 7

vida acreditar, admittindo a sut ino^rporeidade, elle haja


que parti-
do sua região celeste, regressando na época do começo de seu
para
martyrio.

Bem este original argumento é completamente inac-


ponderado,
ceitavel, dando-nos uma apparencia de poça magica.

Os evangelistas não nos descrevem essa de sua existência,


parte
ella é despida de interesse, mesmo assim têm valor estas cita-
porque

ções.
«E chegou e habitou numa cidade chamada Nazareth, etc. (São
Matheus, cap. 2, vers. 23).

Ainda esta:
«E desceu com elles e foi e era-lhes sujeito
paa^Nazareth
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em com
graça para
Deus e os homens». Lucas, cap. 2, vers. 51 e 52).
(S.

Esta expressão «e crescia em sabedoria c estatura» é muito si-

O seu ser acompanhado; era visível.


gnificativa. progresso podia
Ha historiadores nos dizem algo rclativameute á
profanos que

de Jesus? Rénan, exemplo, nol-o apresenta em sua obra


juventude por
« Vie de Jesus » e tratando de sua educação, narra-nos elle lia de
que

as santas escripturas, livros esses seus e


preferencia predilectos que
sobre seu espirito.
tinham uma influencia poderosíssima
A lembrança V. S.' teve, dirigindo-me esta pergunta, suggere-
que
me urna outra:

na occasião em Jesus com sua fa-


Nós sabemos que partira
que
e delia alli se apartou, José e Maria vivamente
milia Jerusalém
para
desapparição, n o toda
impressionados com esta procuraram por parte,
eneontrarem-n'o. E' crivei segundo sua
«fflictos e chorosos até que,

abandonado este mundo 18 annòs e Maria


hypothese, Jesus haja por

tão facilmente com essa fuga ?


se tenha conformado
desolada não bem alto e a historia
O amor dessa mãe gritaria

facto ? Ou José e Maria partilhavam da comedia


não registraria esse

hypothetico i*
da vida de seu filho

*
* ,

a V. S.' não houve ingenuidade


Eu tinha desejo do provar já que
sobre a hypothese que levantei Acerca do
da minha resposta
primeira
de Jesus. 0 tempo é escasso, entretanto,
desapparecimento do corpo
não merece a de corrermos
e o assumpto é tão secundário que pena

assim •
de voltar á terei o
Em havendo opportunidade questão, prazer

de me desobrigar desse compromisso. ....


desvio de delicadeza ter
Desculpe-me V. S."qualquer que possa

correr deste e
tido comsigo no
para
Oreia-me sempre

Seu amigo e admirador


Akthür Baptibta.

S. Paulo, 2 de Abril de 1907.


8

(Collaboração.)

'ireii(l
r nciafs

Sr. Director da « Verdade e Luz».

Ás considerações no numero da vossa revista, fi-


que, penúltimo
zestes a respeito do acto do «Reformador» chamando a contas, em

artigo de fundo, a um dos reduetores delia acerca de um inci-


ponto
dente de doutrina, suggeriram-nos algumas idéias que puzemos por
escripto, e a se conveniente, dar certo
que, julgais podeis publicidade,
de ellas exprimem o nosso mod de ver sobro a matéria
que pessoal
e as expomos com a rude franqueza nos caracteriza.
que que
Assim, pois, sem mais rodeios, entramos em'assumpto.

Uma das faces mais sympathicas do espiritismo, llie imprime


que
um caracter indestructivel, 6 nâo ser elle um codiço cerrado, feito do

todas as peças, um conjuncto de dogmas intangíveis, oppondo um

abafadiço ás irradiações da razfío humana, mas sim uma


quebra-luz
doutrina eminentemente progressiva, altamente ecleetica, assimi-
que
la a si todas as legitimas conquistas da humanidade t: rejeita tudo

reconhece ser erro, uma doutrina cresce com a civilisa-


quanto que
é, a nosso ver, a mais bella conquista desta, fala
ção, porque pois que
a tempo á intelligencia e ao coraçfio, prõpondo-se a satisfazer as nos-

sas. mais aspirações; n3o diz: «Creio, é absurdo-»


justas que porque ;
mas: * Creio, é crivei, a e-rperiencia e a razão, com a
pon/ue porque
irresistível dos com a luz deslumbrante, da evidencia, me
força factos,
obrigam a crer». Uma das características do verdadeiro espiritista

é, como observa o adeantado espirito de Marieta, ter os olhos bem

aberto» ver, examinar todas as coisas, as outras


para para quando
religiões requerem os seus sectários tenham os olhos fechados;
que
antes dé tudo o espiritismo nito crentes cegos, fanaticos
porque quer
allucinados, senão adeptos convencidos si mesmos da verdade e
por
da cxcellencia dos seus ensinos. Penetrando num mundo invisível,

totalmente desconhecido, o espiritista careço de ter todas as


quaai
suas faculdades álerta, todos os seus sentidos bem apurados, como o

o seu barco entro nevoeiros em mar de


piloto que j»uia por povoado
syrtea. O mestre Allan Kardec aconselha o espiritista
proprio que
faça funccionar a sua razão antes de tudo, e se acceitem as com-
que
municaçõos, n»o são emanadas dos espíritos mas se
porque porque
harmonisam com a razão, assim a razão, o livre-exame como o
pondo
critério da verdade.
principal
Do mesmo modo têm comprehendido Os espiritistas sinceros,
por-
vemoUos confraternizados oom os livres-pensadore», veiaol^os to-
que

RSf.çnfiQ ei todos o? do liyre-pcnswíwntOj


pr
VERDADE E LUZ 9

todas as festas da liberdade de consciência, não res-


gar e applaudir

a sua regeneradora acçao a combater unicamente os ensinos


tringindo
liberdade de ó a expansão natural deste
da igreja, porque pensamento
em todas as espheras, na moral como na
em todos os sentidos, politi—

ca, na religião como na sciencia.

do « Reformador», do órgão da Federação Espirita


O acto, pois,
encher-nos de tristeza e até de apprehensões o
Brazileira veiu para
• vemos essa revista, aspira aos toros
futuro dó tristeza, porque que

opinião, menosprezai, com o maior desassombro, o


de ?iontadora da
-»\o —a liberdade do de ap-
ren.it.' kllo fio do espiritismo: pensamento;
•jívS>.">-•-><*» laturo, é não fará aqueila gente
o porque—qao quo
para
de auetoridade, exercer algum mando,
algo quando
quando possuir
dá mostras de ser tão irreverente com a opinião
elíu desde agora
que
muito bem, sr. Director; está alli um vati-
alheia ? Dizeif, portanto,
está alli um em embryão. Dai-lhe o
cano era papado
perspectiva,
e vel-o-heis desde logo alçar a fronte, sobrecar-
bastão do commando
o Index, instituir o Santo Oficio, accender as
re.rar 0 cenho e crear
mil machinismos apropriados torturarem
fogueiras e engendrar para

não do conformidade com o infaUivei


a todos os que ousarem pensar
Crê ou morre! tal será a divisa virá
do velho orgão. que
redactor
evolucionista. Ma" como evoluir, quando e
substituir o seu peviodico
evolucionista ? Ser ou nao
e com o ser dogmático, quando
dogmático;
Congressos os espintistas, occultistas,
em diversos que
ser' Entretanto
e magnetistas têm realizado, vimos rei-
theòsophistas espiritualistas
escolas nelles representadas a maior eordia-
nar entre as differentes
á opinião alheia, chegando mesmo a ser arre-
o maior respeito
lidado
certas theses em insoluveis e
tela da discussão por quanto
dada-'da
desharmoniaso nde só deve a concordia.
euscitar primar
aue poderiam
isso ? Não. De cada Congresso o espiri-
a causa com
Perdau
mais forte, mais apparelhado o
sabido mais vigoroso, para
tismo tem

seu elevado destino. .


sabemos, o espiritismo não e um credo cerrado,
Se como todos
sobre elle descança está ainda e estará
de iactos que
se o coniuncto
estudos, exercendo a acção dos sábios, é codo
tempo em
por mui'o
dar como vordade inconcussa o a-
dogmatizar, para que
demais para
no terreno das conjecturas.
tem ser depurado
inda que
intempestivo e leviano foi o acto do rrdactor
Portanto incabido,
nos a vossa re-
do «Reformador»; primo) porque parece que
chefe
laço algum de dependencia ou de subordina-
tem com elle
vista não
• ainda oxistisse esse vinculo, o meio em-
secundo) que
ção porque
á ordem não é o mais adequado ás leis da cor-
chamal-o
pregado para
o espiritismo não ter dogmas.
tercio) pode
tezia; porque
em nome dos 11 mil leitores da * Verdade
F ila o «Reformador»
• mil leitores o encarregaram dessa incumben-
elu~> mas esses 11
'que
é julgam que a orientação do velho
cia v" Se o encarregaram
Veiamos agora sa os fact"» confirmam eBta dor-
orão é a melhor,
roUíorío ooliwp»
bypathoiQ, UÍtlsw
freira
10 E LUZ
_ VERDADE

«Reformador» vimos ver o


(e pode que numero total
quem quizer)
dos seus assignantes não attinge a 500 e numa cidade, como a
que,
do Rio, cuja «5 superior a 812,000 almas, essa revista não
população
conta mais de 90 assignantes ! Isto dupois de 24 annos de
(!) pro-
E' o «Reformador», em vez de andar deante,
paganda! que para
caminha traz; em vez de olhar o futuro, lança as vistis
para para
o em vez de combater os numerosos inimigos a to-
para passado; que
dos os instantes e todos os meios tolher a marcha as-
por procuram
cencional das nossas idéias, trata do armar com os ca-
questiunculas
maradas ao lado delle combatem sinceramente, á sombra da mes-
que
ma bandeira; em vez de como orgão de uma Federação,
procurar,
crear a harmonia sem a não haver nem felicida-
qual pode progresso
de, cava ciumentamcnte odios, e discórdias. Será indicio vehe-

mente de boa orientação ? Responda


quem puder.

* * *

A'ceíca da sua the .ri.i do corpo transcrevemos aqui uma


ftuidico,
local do « Mundo Occulto », de Campinas, a vem corroborar os
qual
nossos dizeree.

Eil-a:
«Corpo fluidioo ? — Um conhecido e
popular
sacerdote desta

cidade, á mostra os nossos erros, anda a os


querendo pôr pregar que
espiritas aceeitam a theoria da corporcidadc fluidica do Christo.
« Pois fiquem todos scientes de ha realmente alguns espiritas
que
desorientados e da nossa imprensa acccitam e defendem tal
parte que
theoria, apesar de bastante errônea. Mas o verdadeiro Espiritismo

atira essa burla o rói das coisas velhas e inacceitaveis ».


para
Em artigo subsequente, mostraremos a theoria sustentada a
que
contra-gosto vosso redactor não é tão abstrusa como ao
pelo parece
redactor do velko orgão.

Santos, 6 de Abril do 1907.

Luiz Ffchrkira.
-mechanico.
Operário

0« Pioneiros cl o SC^plritismo

em xv&,'mx.

Documentos a formação de um Livro de ouro das


para
sciencias recolhidos J. Malgras, com 02 retratos
psychicas, por
afora os textos. Volumosa obra se divide em duas
que partes.
l.il) A dos segundo a expressão de
pagina primogênitos,
Carnille Ghaigneau, onde estão representados, por extractos de

suas obra? relativas ao espiritismo ou inspiradas elle, to-


por
dos os homens da segunda metade do XIX século, taes
grandes
como Honoié de Balzac, M.1"" de Girardin, Jeun Reynaud, Bou-

cher de Perthes, Allan Kardec, Alexandre Dumas Th, Gau-


pae,
VERDADE E LUZ 11

tier, Jacques Babinet, J. Michelet, George Sand, Victor Hu«£


J. B. André Godin, Villiers de 1'Isle-Adam, Louis Figuier, Gh.

Faüvety, Eug. Nus, Aug. Vacquerie, Gh. Lomon, Sadi Garnot,

etc.., etc. . . .

2.") Os Contemporâneos (e esta é a mais importante


parte
da obra) bem expor nos estudos, na maioria inéditos,
que quiz
sua opinião sobre o espiritismo e a sciencia Entre es-
psychica.
tes vêm se alistar, outros: os Victorien Sardou, Flammarion,

Richet, coronel de Rochas, Emmanuel Vauchez, e ou-


professor
tro numero de conhecidas todas
personalidades pertencentes

ao mundo dos intellectuaes: dos membros da Imprensa litte-

raria ou da Imprensa espirita, dos escriptores conhecidos, po-


etas, conferencistas, artistas, sábios, médicos, altos funcciona-

riorf e da Universidade, offlciaes superiores do exer-


professores
cito, de antigos e do povo.
parlamentares
Com immensa satisfacção apresentamos aos nossos leitores

noticia extrahida do «Journal du Magnetisrçie», n.°


a presente
do.l'" trimestre do corrente ánno—e ella se verifica a
5 por

importancia á nossa doutrina dão os intellectuaes da Ci-


que

dade— Luz.
Edi,a.

O Espiritismo.

riquíssima, sciencia occulta-


E'uma doutrina philosophica
foi lobrigada por este ou aquelle
transcendente, que jamais phi-
este ou aquelle scientista, mas dimana dos eleva-
losopho, por
. dos espíritos felizes e sofifredores em re-
d usinos proprios
sívu ou atrazo moral, conforme o
la<-:(o ao progresso professa
* ripfor espirita Allan Kardec, entre outros, nas suas
eminente
intituladas «.Livro dos Espíritos, Ceu e Infer-
estimadas obras

no», etc.
deve ser considerado ao mesmo tempo como
O Espiritismo

adendas occuttas e como philosophia das religiões,


synihese das

fraternalmente ao seu gentilissirno


acolne grêmio.,
que
a fé dogmatica cega, a excelsa doutrina kárde-
Repellindo
acceita a fé racional como emanação do
ciana somente proprio
infinitas moraes, ao aquella
Deus vivo de perfeiçOes passo que
homem, sujeito ao erro e aos sociaes,
do preconceitos
procede
e dos em seus concilios religiosos,
digo, do papa padres os

honrosas excepções, se intitulam sem razão


salvo os
quaes,
os representantes do Christo na terra devido
vigários ou á sua
enganando os lieis cotn sophismado
condúcta censurável, já
os templos em verdadeiros
ensino, já transformando balcõe
12

mercantis a preço ao contrario, deviam' deixar ad


fixo! quando,
libitum a remuneração, a titulo d'emolumontos, dos serviços

espirituaes prestado! aos crente-1.

A Theologia dogmatica, na verdade, os mais ab-


professa
surdos ensinos, haja vista a infallibilidade do Deus é
papa (só
infallivel), as eternas do inferno caso Deus não
penas (neste
seria um Pao de infinito amor e com suas crea-
piedade para
taras como de facto o é, mau e vingativo), a unidade
porém
em vez da pluralidade real das nossas existencias em successi-
vas encarnações e reencarnações terrenas ou se-
planetarias
guudo professa o Espiritismo, etc.

Enifirn o Christianismo espirita, actualmente acceito e pro-


fundamente estudado á luz da moderna Psychologia theorica
e experimental mai ¦; eminentes scientistas
pelos europeus e a-
mericanos taes como, entre outro -, William Grookes, o Viscon-
de de Torres Solanot, o Coronel de Rochas, Russel Wallace, C.
Flammarion, etc., será no a religião dominante no nos-
porvir
so contando só nos Estados Unidos da America do
planeta,
Norte para cima de 17 milhões de sectários.

Rezende, Abril de 1907.

Hií-fi.

NOTICIÁRIO.

Promotor que promette.— Diz «O Industrial» de Cametá,

E. do Pará, o de Limeira, em Pernambuco, re-


que promotor
fossem excluídos da lista dos todos os es-
quereu que jurados

piritistas.
A apostar em como nenhum espiriti -ta lhe ficará
queren-
do mal por isso.

Num em todos erram, quem poderá ser


planeta que juiz
do outro, sem commetter injustiças?

Centro Espirita «Bezerra de Menezes», de Vassouras,

Estado do Rio. - observancia aos seus estatutos, esta


Em pu-
agremiação, realizou, no dia 25 do corrente, data do seu
jante
1.° anniversario, a eleição de sua nova directoria ticou as-
que
sim composta: Presidente — Teixeira de Carvalho; vice—Matto-

Plácido; 1.° —
so Camara; thesoureiro— cap. Victor secretario

major J. Caravana; ±" dito—01iveiros"de Castro ; [.".procurador


— — Antenor Caravana; l.il e 2.1 bibliothe-
F. V. da Rosa;'2." dito

carias — d. d. Cecília Capute e Olivia da Rosa; Gon-


e zeladoras

selho Carvalho e iMello, Pauliuo Mattoso e Alipio de


flaoal—dr.
— d, Pacielo,
aoa neceaaitaãon d, \JiDerinda
Oliveira, AüsUtencia

M&rlwm e Morjo Dovbped,


y\)?,ira
/
/

VERDADE E LUZ 13

Com tão excellentes elementos, o Centro não senão


pode
caminhar de em prosperidade, é o de
prosperidade que que
coração lhe desejamos.

Gentilezas.—Os Clubs União Caixeiral, de Estancia, »,Tosé

do Patrocínio», de Bello Horisonte, o dentro Artístico dearense,

a Associação dommercíat do dmrá, tiveram a amabilidade de

cotnmunicar-nos elegeram e empossaram as suas novas di-


que
rectorias.

Gritos, auguramos-lhes todas as venturas.

Sociedade Theosophica. Tiramos do nossa collega «La

Verdacl» de Buenos Aires:

«Ao entrar o a nossa revista, recebemos «The


paia prelo

Theosophical Review», de Londres, a qual registra uma triste

noticia no seguinte telegramma de Adyar (índia) onde se acha

o General da Sociedade Theosophica .-—Fevereiro 17


quartel
<ie 19()7-r«Presidente falleòeu ás 7 da manhan de hoje».

De uma nota de 7 de Janeiro ultimo, firmada coronel


pelo

Olcott, e a citada revista ingleza publica, tiramos o se-


que

guinte paragrapho:
«Na noite, em de testemunhas, apparece-
ultima presença

do meu leito os Mahatmas (I ) M. e K., tornando-se


ram á beira
olhos e falando com voz audível
visíveis aos nossos physicos,

ouvidos me disseram que nomeasse


os nossos physicos,
para
successora minha. Declararam-me mais
a Anilie Besant que,
o nomeado, haveria sempre alguns descon-
fosse fosse
quem
todas as contas, elles consideravam
tentes, mas deitadas que
a maior idoneidade paia o cai^o.
ella reunia em si

triste nova da morte do Presidente Olcott nos


Junto com a

do sr. Alcad, editor da revista supracitada,


chega uma carta
a de uma circular nos re-
nos pede publicação que
pela qual
combate a candidatura da sra. Besant
mette e (jual para
pela
I heosopliica. l^ssa cit cular nos íaz
da Sociedade
presidente
em vésperas de contemplar uma
entrever nue estamos profun-
da referida Sociedade».
da divisão no seio

Limeira.— Como estava determinado, rea-


Espiritismo em
cidade, no dia de Mar<jo, as 4 ho-
lizou-se naquella prospera
solenne do edificio o
ras da tarde, a inafigura?io proprio para
«Luz e Caridade».
Grupo Espirita
foram distribuídas esmolas em di-
Antes da inauguração
a mais de cem pobres.
nheiro e alimentícios
generos

TjT esta» encarnados, e uni ciellea resicle em Cachemira


alludidos
Os Maliatmas
Possuindo o poder de degpreuder conscien-
e o outro ' segundo cremos, em Benarés.
Ja car„0 astral do seu , corpo physioo, puderam trasladar-se para Adyar
sem necessidade de empregar o vapor ou o'ferro-carril
noprimeiro VsXorpM,
« La Verdad » )
( N. D.
IHRp.
1HK!

14 VERDADE E LUZ

Em seguida deu-se inicio á sessão solénne, foi aberta


que

pelo sr. J. Marcondes de Oliveira, do Grupo, servin-


presidente
do de orador official o sr. dr. Luciano Esteves Júnior, que pro-
duziu um eloqüente discurso allusivo ao acto.

Depois, uraram da os oradores inscriptos, srs. An-


palavra
tonio Gonçalves da Silva Batuira, Antonio B. Vieira, Benedicto

Florencio e dr. José Barbosa de Oliveira, desempeiihando-se

todos mui da sua tarefa e sendo calorosamente


galhardamente
applaudidos.

Encerrou-se a solennidade com uma sessão medianimica

a da Direotoria, nosso director sr. A. G.


presidida, pedido pelo
da S. Batuira.

Estiveram representadas na sympathica festa aff seguintes

agremiações: Fraternidade, de Jundiahy, nossos illustres


pelos
confrades srs. Luiz Martins Cruz/ Silvano Pinto, Francisco

Baunilha c dr. José Barbosa de Oliveira; Centro Espirita São

Luiz de Campinas, pelo sr. Benedicto Florencio; o Mundo

OccultOy da mesma cidade, pelo nosso illustrado collega Antonio

Baptista Vieira, e Instituição Christan Verdade, e Luz,


pelo
nosso director.

Abrilliantou o acto, executando as melhore- do seu vas-


peças
to e variado repertório a briosa banda da musica local Xyxiry

regida provecto maestro sr. Zeferino X. Guimarães.


pelo
Um bravo, pois, aos denodados confrades limeirenses!

Desencarn ação.—Deu-se no dia 8 do corrente a do nosso

confrade José Simões Pimenta, residente em Arrozal


prezado
de S. Sebastião—E. do Rio.

Era um esforçado e sincero propagandista da nossa dou-

trina.

Dando pesames á sua ex."" família, pedimos aos nossos ir-

mãos delle se lembrem nas suas preces, a íim de o


que que
seu estado de perturbação seja breve.
• .
• •

DesASSOCIAÇÃO DA MATÉRIA soii A INFLUENCIA DA LUZ E DO

calor.—Subordinada a este titulo, o dr. G. Le Bon acaba de

communicar á Academia de Sciencias de Pariz uma nota, cuja

analyse aqui damos:

«O sr. Le Bon já tem feito numerosas experiencias tendeu-

tes a demonstrar a desassociação dos corpos luz; os srs.


pela
Ramsay e Spencer, na Inglaterra, realizaram sua voz
por
mesmas experiencias que os levaram a idênticas con talaçõ* ;
reconheceram sob a influencia dos raios luminosos, a ma-
que,

teria soffre uma verdadeira desintegração, cujos são


produetos
electricas capazes de, como os raios elect/icos, atra-
partículas
vessar delgadas laminas metallicas e de ser desviadas um
por
campo magnético. O sr. Ramsay chega até a afflrmar o
que

I
VERDADE E LUZ 15

soffreu uma verdadeira transformação.


metal desassociado
dos srs. Rainsay et Spencer, repetidas so-
As experiências
numero de corpos simples ou compostos,
brc um lhes
grande
determinarem a aptidão para a desassociação de
permittiram
diversas substancias.
admittir que a luz desassocia a matéria;
E' necessário, pois,
intensidade é sufficiente para aquecer as substan-
mas se a sua
á sua acção, elle opera, além disso, no sentido
cia* submettidas
quantidade de elementos radio-acti-
de expellir uma pequena
as substancias encerram em consequencia
vos todas da
que
expontaaea
sua desassociação
semelhante disposição, basta rodear a bo-
Para evidenciar
carregado de um cylindro metallico dei-
la de um electroscopio
como o capitei habitual desse apparelho. Se se
"ado disposto
ao sol, verifica-se que as lollias de ouro se
expuzer o cylindro
uni-as das outias, mas a descarga de-
alguns graus
aDroximam
recomeça senão quando se substitue ou-
lo^o e não por
tem-se
foi actuado pelo sol.
tro metal o que
resun;iuo« meiiuuus, operando-se na obscuri-
^Alcancam-se
aproxima do cylindro que rodeia a bola do e-
iiuando se
dade, "
n m corno aquecido a 400 ou 500 graus, ou ainda sra-

levada um tubo para do cylindro.


por junto
zosl(lTuma°chamma
correspondente a uma centena de volts,
uma descarga
Produz-se
varias vezes, mas decorrido Pempo,
repetir pouco
oue se podem
mais, sejam forem as lavagens se
não opera quaes que
o metal
um repouso de diversas semanas, o metal re-
lhe façam Após
de descarregar o electroscopio.
cuDera a propriedade
tão rapidamente esta ultima
o metal toma propriedade
Se
de um calor não eleva a sua tempera-
influencia
da que
debaixo
b20 é se sob a influencia desse
que produz,
tura a mais de graus,
de uma provisão de partículas ra-
calor uma expulsão pequena

fórmam expontaneamente em todos os cor-


se
dio-activas que
repouso depois de a terem
estes recuperam pelo per-
e que
pos
^^°Êsta
é uma nova prova da radio-actividade
experiencia
o radium e o uranium
da matéria, propriedade que
universal
elevadíssimo e que todos os corpos não
a um grau
possuem
muito fraco.
têm senão num grau
depois de terem soilndo a influencia do
Não é sómente
a sua faculdade de emissão ra-
os metaes perdem
calor que
o mesmo efleito, se bem em
A luz produz que grau
dio-activa
a fonte luminosa não tenha elevado sen-
menor e até quando
Um metal capaz de dar urna des-
sivelmeute a temperatura.
no electrometro, opera cada vez mais
carga instantanea
quasi
srs. Ramsay e Spencer dá a esse
lentamente. Os phenomeno

dos metaes e elles attribuem essa a


o nome de fadiga
fadiga
de equilíbrio dos elementos atomicos da sua
uma modificação
16 VERDADE E LUZ

da de um certo numero de
superfície, em consequencia perda
desintegração da matéria, (La Jour-
electrom produzidos pela

nnl du Maynetimne).

Agrícola dk Espiiutualismo.—A revista


Uma Colonia
Tombe, de Charleroi,' aiinuucia a fundação,
belga La Vie d'Outre
"Bélgica,
colonia agrícola de espiritualistas, a qual
na de uma

meio de colonos as manufacturas


se ampliará depois por para
O fundador dessa obra é o dr. Fosse,
e para o commercio.

de sociologia na Escola de Estudos Superio-


sábio professor
reside Bruxellas.
será iundada segundo a moral e os prmci-
Essa colonia
e o.; adherentes terão o devçr de sus-
pios do esplritualismo
é o fundamento da sciencia e da
o Ideal que
tentar grande

philosophia.

POSTAES ESPIRITAS.

uma sórdida consciência, *


De
lhe a noite escura,
Rasgando
vez rompe e fulgura
Muita
'que
raio, a enche ltüE.«
Um
(le um ás vezes,
Assim, pantano,
e cresce, iramaculada,
Brota

linda flor nevada,


Uma
aromas a tlux. Mario Cis.
exhala
Que
—u.™.

DE QUEM TEMOS RECEBIDO


RELAÇÃO DAS PESSOAS
SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO A'
A IMPORTANCIA DE

PROPAGANDA, NO CORRENTE ANNO


E A'
INSTITUIÇÃO

Manoel Portugal o d." Nônê,


de S.Paulo. Jaboticabal:
Estado
desta villa, recebemos, 6$. Faxina:
HH 9nnto Amaro: do» espiritas

3$, Gabriel Scdano Rodrigues, 2$, Ade-


Dias de Camargo,
Marcolino
de Camargo, 2$, Elyeio Pedroco,
Sedano 2$, Honorato Carneiro
liho
Theodoro do Amara), Jf, Antonio Benedi-
oS de Mattos, 2|,
Yntonio
Pereira de.Oliveira, 1$, Francisco Louren-
s«nf.8,1$, Manoel
dc Mattos,. 50Q, Pacifico de Mattos,
Oliveira 500, d. Idalina
de
S. João da Bocaina: -Joaquim Rangel,
de 500.
500, Casimiro Queiroz,
Vieira Simões, 5$.
Capital: D. Anna
11$'
de Fóra: Luiz Ruvald, 8$.
de Minas. Juiz
Estado
Cacboeiro de Itapemirim: Manoel
do Espirito Santo.
Estado
Martins dos Santos, 3$, Franòis-
da Conceito, 3$, Francisco
Cardoso
Nunes Machado, ¦•3$. ,
Santiago, 3$, Manoel
co José Alvefj

Typ. da Instituição Christan.


=£j

E LUZ
nwl

Rkvista quixzenal de Espiritualismo Scientifico í

Mc, '•JNAS '


Organ da Instituição Christan Nascer, morrer, renatcer
/ |
Verdade e Luz ainda e seny
progredir
Tal é a lei.
pre. /

S. PAULO

Anno XVII 30 de Abril do 19U7 N. 406

-fr]
.

COLLABORADORES DIVERSOS

RkdaoçIo s officina Rua Espirita N.* 28.

TH

NECESSIDADE DE NOVOS RUMOS- (1)

os enthusiastas da nossa doutrina, mas o


Digam o quizcrem
que
espiritismo estancado, e não
certo e é o jaz praticamente
positivo que
certas camadas sociaes, suas luzes e meios
Be diffunde entre que por
em condições de poder lazer muito em beneficio
materiaes se acham

a referida escola sustenta.


das idéias que philosophica
vezes tenho dito e repetirei de novo, ainda incor-
Por diversas

de ferir certas su.sceptibilidades que de modo al-


rendo 11 d
perigo
é notorio e demasiado sabido que os centros
offender,
gam quizora
enírac|U.ccidos excesso de communicações e
espiritas se acliam por

falta de estudos sobre a alma.


por
o devem comprehender os directores dessas agrupaçôes
Assim

vêem obrigados a levar áquelles centros algum amigo da3 nos-


se
que
rompa com a aridez e monotonia do sermão dominical,
sas idéias que
se acha encarregado um ou dois individuos se dizem me-
de que
que
como taes são considerados e cujo verbo não difFunde ou-
diurna ou
as espiritista noviço sabe, ha tempos, de
tras luzes que que qualquer

memória.
ordinário, as coinnmnicaçôes não brilham certamente sua
De por

nem alargam mais os horisontes da sciencia e do amor.


novidade,
as «sede bons» em mil historias e outras tan-
1' iraphraseiam palavras
mas se se a um desses mediiims nos diga co-
us narrações, peile que

interpretar a lei, e, descendo a casos


aio devemos particulares, pedi-
acerca do manejo das forças mentaes, nao vos da-
mos ensinamentos

alguma, não achar escripta, e commentada nas


rá palavra que possais
de si numerosas sobre o assumpto se têm escripto.
obras já que
Vamos aos centros ouvir phonographos vivos, e isto é de
para
effeito o luz abrir caminho en-
para pensador que pede para
péssimo
tre a tormentosa lueta existencia.
pela
D'ahi vem conforme eu disse anteriormente, certos di-
que, já
hajam comprehendido a necessidade de romper com a cos-
rectores
monotonia dos centros, convertidos a maioria delles em
tumada pe-

capellas, sem santos, mas ainda assim com idolos, o é


que
queninas
e comprehendendo é necessário ir em busca de algo
muito peior, que
estabelecem conferências, engrandecem a
signifique progresso,
que
bem com os ensinos dominicaes e tratam de assimilar lu-
esphera do

com mais acerto na sciencia do vi-


zes intellectuaes para governar-Se

ver.
de tudo os assistentes não recebem com
Apesar parece que gran-

as luzes da sciencia, lh'as ministra um conferente


de prazer quando
abortos, mas se o faz, ou ainda menos, com os olhos fc-
com os olhos

è recebido com applausos.


chados,

m Por julgarmos de toda a utilidade a'leitura do presente artigo, transerevemol-o,


recüiüitiendando-o aos que se interessara
coiu a devida venia, para as nossas eoiuutuás,
das nossas idéias.
pelo progresso
e luz 3
verdade

E' realmente lamentavel hoje, existem obras de


que que muito
mérito referentes ao manejo dos fluidos e á cultura da vontade se
abandone um terreno ainda tfto virgem, engrandocsr
que poderia
muito a doutrina, separando-a do fanatismo, ao mesmo tempo
que
nos em condições de luctarmos vantajosamente e
poria pelo pão polo
amor, ensinstndo-nos a sermos conscientemente bons e fortes, com o
teríamos a dupla chave da felicidade, começando a
que participar
delia, nos limites do razoavel, aqui na Terra.

De tod.is os modos, estou convencido nao tardarão muito
que
tempo os centros espiritistas em reconhecer a benefica vereda
pouco
ora estão mettidos, e comprehendendo indispensável d
que quão a,
vontade toda a classe de se empenhem cm estudar
para progressos, a
nlludida faculdade da alma, fazendo desse estudo a aspiração
principal
das suas tarefas, assim, se chegará a construir um
porque procedendo
espiritismo forte e illustrado, que proporcionará muitos e bons ade-
á boa causa, os verão sua vez compensados os seu»
ptos quaes por a-
fatia e estudos, encherfto de licito e nobre a alma
porque gozo dos
correligionários.

Victor Melcioh.

de Estados Psi/chicos de Valparaiso).


{Revista

A mullier em face do e»piritl«mo.

A humanidade, caminhando a passos tardios


para o ama-
nlían, impoz á mulher a lei de oppressão; obrigou-a ter sub-
missão e respeito especial ao homem, vedou-lhe a educação,

afastou-lhe da vista tudo quanto pudesse illustral-a, e fechou-


lhe a a sciencia.
passagem para
O homem tem sempre considerado a mulher como objecto
de luxo ou de recreio, agradavel até certo isto
... ponto, é, em
conserva o brilho da' sua belleza. Apagado
quanto este, é

necessário descartar-se delle; é assim que este
proceder tão
digno tem estragado o coração da mulher e o ha
pouco enchido
de lodo; só tem visto nella o gozo material, e, abusando
da
sua fraqueza, tyrannizou a sua vontade, convertendo-a
em sua
escrava.

A mulher, é terna sensitiva, inclinou a sua haste


que ante
esse feroz egoismo raio devastador,
j" que, qual penetrou na sua
alma anniquilando-lhe os mais bellos sentimentos. Mas esta
não carece de inventiva, desejosa de adquirir algum
que do-
minio sobre tanto a escravisava, concebeu a idéia
quem do
luxo, cobriu o seu corpo de impiensas riquezas, realçou a sua
belleza material e fascinou o homem arrastando-o mais
pura
o vicio. Satisfeita de haver adquirido esse
pequeno predomi-
nio, não vacillou ouro a mãos cheias não
gastar para deixar
eclipsar a sua deslumbrante belleza.
VERDADE E LUZ
_ _

Pobre sei'! Joguete das do homem, não via um


paixões
além! Este 11a sua cegueira, não vendo na mulher senão um

agradavel em vez de ief;ear o seu luxo, a deixou


passatempo,
impellir elle; tanto se a encontra mal vestida, a en-
por que,
cara com indifferença tal, a mulher, ferida no seu amor
que
se esquece de seus deveres, empanna o crystal
proprio, puro

da sua consciência, a sua alma em insondavel abys-


precipita
mo, e arrastada corrente do orgulho e da ambição, sem
pela

comprehender a sublime missão lhe foi conliada, tudo a-


que
vassala, não ha ninguém a detenha na vertiginosa carrei-
que
^ .«.té chegar a dominar o coração do homem; porque
poder
esta é um ser como os outros e não ser desprezada nem
quer

abatida; a sua única arma : é o luxo.

A sud. belleza é o baluarte onde declara ao homem,


guerra
mas este, com a sua astucia, a obriga a render-se e a mulher

cai no seu poder como a ave vacillante aos pés do caçador.

Desde os séculos do mundo, a mulher tem sido


primeiros
o alvo dos desgarros do homem e um mytho as artes e
para
a sciencia.

Todas as leis que se têm ditado e todas as crenças


que
se hão formado, muito pouco ou nada têm concedido á
quasi
mulher; as leis a têm escravizado menosprezando-lhe o mais

legitimo direito; as crenças religiosas cobertau sempre com o

v.Mi do mysterio, hão offuscado de tal modo a sua intelligen-

ria.,que a puzeram na dura necessidade de ser egoista; por-


a maioria das religiões lhe ensinam somente a-
que que
ru in ao: que professam a crença cada da humanida-
que grupo
de para si formou.

Assim é que cada mãe, pertencente a differente religião, e-

duca os seus lilhos de diverso modo, e eis aqui a causa das

luctas encarniçadas a humanidade ha tantos séculos vem


que
arrastando atraz de si. Todos se odeiam; não amam uns aos

outros; todos são altivos, ninguém é humilde; todos falam,

todos todos a sua voz domine os outros,


gritam, querem que
todos pensam têm razão, muitos se têm approximado delia,
que
mas ninguém, absolutamente ninguém, nos ha demonstrado

uma verdade tão clara como o Espiritismo.

Talvez muitos digam como espiritista sou,


que que, que
fji sondo a minha crença como fazem a maioria das religiões;

nada disso; não é uma fanatica me cega, senão a


paixão que
luz da razão assim o dita, e além disso nós, os espiritistas,
que

provar com factos a verdade do está escripto


podemos que pe-
lo nosso bom mestre Allan Kardec: isto é, nós
podemos pro-
val-o theorica e em quanto as demais seitas não
praticamente,
da theoria.
podem passar
Pois bem; eu até conhecer o Espiritismo não havia visto

moral mais pura, esta ensina a caridade e o amor uni-


porque
VERDADE E LUZ

versai sem distincção de nenhuma classe, nos diz: «amai


pois
aos vos fazem bem e compadecei-vos dos vossos inimigos,
que
e é esta a moral a mulher, essa <>-
precisamente que grande p
fessora do Universo deve ápprender; é ella *»'!••
porque quem
o homem, liie fôrma o coração de creança, lhe in-
quem quem
cuíca os bons ou os maus sentimentos e mais in-
quem pode
fluir no seu moral.
progresso
O Espiritismo desenvolve a intelligencia da mulher, torna-

a resignada nas vicissitudes. simples e humilde naopulencia


;
sabe acaba a vida material, a vida espi-
que quando principia
ritual, sabe o espirito não tem sexo e se agora é mu-
que que
lher, em outra reeticarnação ser homem, e portanto, por
pode
seu bem, deve semear boa semente no coração do ho-
proprio
mem outro dia colha ella mesma os seus fructos.
para que
A. mulher, verdadeiramente espirka, é o prototypo das mu-

lheres, ella comprehende muito bem a delicada missão


porque
vem a cumprir; não ha duvida a que observar a moral
que que
espirita, dê má educação a seus filhos, senão que pelo contra-

rio será ella sempre a esposa humilde e criteriosa; mãe digna


•e virtuosa, zelosa honra de seu esposo e da educação dos
da

seus pequenitos.
Oh! A mulher em face do Espiritismo 6 o anjo do lar, ó

a vestal o fogo sagrado 110 intimo de sua alma, é a


que guarda
sacerdotisa do templo do amor. O seu coração é o altar onde

eleva a Deus as suas e lhe offerta as bellissimas flores


preces
dos seus filhos, educados na mais virtude, têm a
que, perfeita

da sensitiva e o suave aroma do jasmim.


delicadeza^

do Espiritismo, do errante viageiro da vida,


Oh! sol guia

de salvação os infelizes luctam no


taboa para que procelloso

da duvida, faz teus ensinos penetrem nos-


mar que puríssimos
amor divino: a. tua luz allumie a
so coração, inflarnme-o que

salve-nos da tempestade da ignorancia, ; sim, tu,


nossa alma e

da virtude, a aurora da humanidade; eu tp


o astro brilhante

saudo.
Candida Sanz.

Vida).
(Nueva

a.3ítt;npt3s offastóios ás etárias. l)a,raas


ÍM73PS33

Carriáaâa dl áiaaesa d» S. Paaio.


da

XCVI

Nobres Damas da Caridade, Não deveis deixar de crer o


que
uos leva a confabular constantemBnto co'nvo«co á o <le
intuito que

89 TQH cfo ÍRfllÇIWl 4o MMtira, cnjua oupk


YfirnjQ!» pw
6 VERDADE E LUZ

namentos recebeis intermedio do nosso


por bom irmão e amigo Rcv.™0
D.' Monsenhor Passalacqua com
que ella tem andado e ainda anda,
como temos estes artigos.
provado por
Muitas e até algumas das se dizem espiritistas,
pessoas, que se

persuadem de odio ou despeito, movemos ao nosso


que, por guerra
amigo Monsenhor. Nem uma nem outra coisa, taes sentimen-
porque
tos nunca tiveram em nossa alma: o
guarida que desejamos é a
que
verdade appareça em toda a sua nudez. Estamos certos de aquel-
que
U irmão, illustrado como é, nos fará inteira
justiça.
Immensa satisfação temos ao defrontarmos com uma
pessoa que,
graças ao seu esforço e intelligencia, conquistou saliente
posição na
sociedade. E' o succede com o nosso amigo Monsenhor.
que

*
* *

Nobres Damas, como vos dissemos em o nosso anterior o


artigo,

pae da mentira é o causa maior confusão e desordem


que no seio das
religiões; o espiritismo é o foi, tem sido e ha
que de ser o mais per—
seguido elle, 6 o encerra
por porque que maior somma de verdades;
ei» a razão os nossos irmãos estilo
porque que á testa da Federação
Espirita, na Capital 1' ederal, foram niystificados,
quando fizeram aquelle
artigo em com a maior sem ceremonia, intimaram
que, a desdizer-se o
Auctor do artigo tem titulo «Ás almas <jp.mvn,8».
que por Mas nue
audacia!

Agora o auetor do alludido artigo estsí


que provando a verdade
do affirmou, o « Reformador», como
que papa do espiritismo, convida
o nosso rodactor a termo na
que ponha questão, como se a
provoca—
nao
çfto partisse daquelle orgão. Tenham
paciência os nossos irmãos
do «Reformador», nos não os deixaremos sem lhes dizer algumas
verdades, ainda amargas, sempre
que porque entendemos é util
que
viver ás clara».

Aproveitaremos a opportunidade confessar-lhes


para o
que pen—
nAmofl relativamente á direcção ou orientação da Federação Espirita
Brazileira. Assim o assim o terão.
quizeram,
Muitos irmãos têm ido á Capital
provincianos que Federal
para
assistir aos trabalhos de diversos dalli têm
grupos, voltado horrovisa-
dos maneira com vão sendo dirigidos.
pela quo Viram abrir-se as
•essõe», começando com ladainha, outras com a salve vaínha. E cjuem
o culpado ? Naturalmente a Federação. A ella
que cabe a tarefa de,

por meio de uma commissão? fiscalizar os ijije lhe


grupos são subordi—
nados, imprimindo-lhes uma direcção de accordo com os
princípios
da nossa doutrina, ejíão um mystiforio catholico-espirita.
Temos assistido a algumas sessões na sede da Federação e com
franqueza e magua o dizemos: Não da direcção
gostamos dão aos
quo
«eus trabalhos, o, se fossemos o
presidente, poríamos em o jse-
pratica
guinte alvitre: — Como o seu edifício contem tres
grande pavimentos;
J'J o terroo em funcciona um estabelecimento
quo commercial; 2") o

Pi <jug íunççjon» a mui


q çstó Urraria; o
E LUZ 7
VERDADE

ealâo das sessões na frente do e outro salão no fundo, nós fa-


prédio
riamos na sala das sessões, ninguém fumasse, a fim de nâò viciar
que,
o ambiente. Vimos vezes, terminada a sessão, o
por que, presidente
accendia um cigarro e se a fumar.
punha
Somos de opinião o espiritista deve esforçar-se dominar
que por
os vicios e mio ser deltas escravo; mórmente os se acham invés-
que
tidos do cargo de hao de ser o exemplo, a norma
presidentes, que para
os os acompanham, se ó obter ensinamentos extre-
que que querem
mes do influencias baixa», se é que desejam ser bem assistidos. Gran-

de é, a sua responsabilidade, sua inadequada di-


pois, quando, pela
recçfto, appareçam as mystificações com o seu inseparavel cortejo de

obsessões, ou seja transformado o bello ideal espirita numa mixórdia

de crendices consideravelmente concorrem desacreditar a


que para
¦doutrina,
fornecendo assim armas poderosas aos adversarios delia. E

na Federação existe mystificaçao, o facto do seu chefe ad


que prova

vitam chamar a contas a nâo lh'as deve.


quem

Urge, aquelles irmãos, inspirando-se melhor no


pois, que papel
lhes cabe, imprimam nova orientação na sua maneira de
que proceder,
se desejam a uniào espirita brazileira seja uma realidade", o
é que que
nao se consegue somente dirigindo palavras amaveis aos nOv
que
e aos anniversarios das revistas lhe silo adhesas. E'
grupos que pre-
alguma coisa real, e mascula, de modo cada
ciso mais positiva que
federado veja no «Reformador» um baluarte das suas idéias e na Fe-

cidadella capaz de offerecer-lhe seguro abrigo em todas


deraçao uma
díi vid&« lPrccis&nios niíiis d© bo&s obrAB do cjiic
fiB einer^encias pn—
mais de bons actos de doutrinas, discussões es-
lavras amaveis, que

injustificáveis insufladas pela espirito da vaidade, a


tereis, de guerras
uma lettra a mais ou uma virguta a menos, do Livro dos
de
pretexto
Do levamos dito, urge, pois, a Federação tome
Espíritos. que que

senflo as coisas lhe irão de mal a


melhor rumo, peior.

Damas da Caridade hâo de estar lembradas de es-


As nobres que
Jaboticabal onde realizamos duas conferências. Os nos-
tivemos em

irmãos daquella localidade obtiveram do illustrado dr.


soa prezados
de daquella cidade permissão uma commissao
delegado policia para
nos acompanhar numa visita ás daquelle
de cinco espiritas prisões
so achavam encarcerados grando numero de in-
lugar, nas quaes
felizes, criminosos e loucos.

cerca de uma hora, dirigindo-lhes de


Alli permanecemos palavras

conforto.
nos narrou a sua historia, è a seguinte:
Um dos presos que
tomou alguns colonos ao seu serviço, figurando
Certo fazerideiro

uinft fíimilifl» dô cfl-hibrczos^ compostíi do um filho


nesse numoro p&6,
filhos e filhas menores. O chefe da familia era aleijado de
moço e
jfí
valendo oase defeito o peu o convi-
uma nulo, nâo para que patrfto

iw fowiwtoiro m yfotojw, A
ifcwe p»rft «wmíw |oi rç«
ppoefo

i
8

pellida, pois o italiano declarou viera de tão longe


que para ganhar
polo trabalho honrado e nílo assassinato.
pelo O fazendeiro fez o
inosrno convite ao moço, filho do colono, sendo a
proposta, como sem-
repellida e os colonos continuaram na fazenda
pre, o seu trabalho.
Acontoccu, mais tarde uma filha do
porém, que calabrez adoeceu e
a *aade delia nfto achou melhora no tratamento dos médicos. Ora, o
fazendeiro vizinho era humanitario, fazia com êxito as suas applica-

Ç0e« homeopathicas. Sabendo um colono do fazendeiro vizinho


que
tinha uma filha doente, offcreceu-se cural-a. Em tão
para boa hora o
fez, que em dias estava san.
poucos
O colono foi contar ao a cura o fazendeiro vizinho
patrao que
tinha leito em sua filha; tanto bastou o ficasse
para que patrão sus—
em de da cura da filha, se achava
peitando que, paga gratidão o cala-
brez comprado inatal-o e isso mio hesitou cm mandar liqui-
para por
dar com o seu colono, encarregando dessa empreitada um
preto. Este
desfechou um tiro no italiano, mas o ferimento nfto foi mortal e este
•arou. O fazendeiro entendeu entfto elle mesmo cabia acabar
que com
o italiano o começou a a opportunidade. Este, sabendo
procurar dessa
resolução, preveniu-se andando sempre armado. Um dia houve o
encontro do ambos c a sorte das armas decidiu o fazendeiro
que fosse
morto, e o italiano foi na cadeia.
parar
O jury condemnou este homem a 12 annos de
pobre prisão, sen-
tença se acha cumprindo. Parece-nos a decisão nfto
que que foi das
mais elle, se matou, o fez em defesa
justas, porque própria. Entre-
tanto entendemos o melhor alvitre a seguir, entre o assassinar
que e
o ser assassinado, era retirar-se da localidade. Uma licçfto se tira
desta triste historia e é o matar fazendeiro
que que queria o vizinho
foi o veiu a ser morto, mais uma vez
precisamente que justificando-sé
li maxima:
« Quem bem si cuja reciproca «
faz para faz», é (luem mal
faz
si
para faz*.
Por hoje, basta.

Nincíokm.

ÍMteratnra Espirita.

CELESTE.

(Novela de Enrique Lozada).

Jevoudrais ne rien avoir à moi; . . .


que la
lumière ne me vint que par tes
yeux, comine ma
derive de ta
peiisée pensée; je ue craindraia plus
de foffetíser en te renvoyant aiuni les reflects de
ton âme, les inots de totx coeur, le jour de tou
jour, comme nous renvoyona & Dieu les contem-
jjlatioiis dont il nourrit nos esprjts. ,íe voudrais
etre toute à toi

A esse misterioso ({ue apenas chega


VERDADE E LUZ 9

do nossc cárcere iuhospitaleiro, banhava, dt>s-


obscura morada,
essência, as variedades infinitas da profusa
em sua pura
pida

paisagem. , ., , ,
rochas translúcidas, em complicadas cryw-
Nada era opaco;
a velozes cascatas de etber <jue
tallizações, davam passagem
com as ondas espumosas.
se levantavam
a vegetação até no Ceu,
Crescia vertical gigante perder-se

miúdas e intelligeotes ramificações te-


com suas
produzindo,
ctos de dourada filigrana.

e symetrico, tudo collocado em seu com-


Tudo harmonico
suprema intelligeucia niveladora. Todos
petente lu"ar pela
a seu fim, caminho mais curto
marcharam, sem vacillar. pelo
Parecia aquillo um immenso quadro
na corrente creadora.
leis da harmonia paia ptoduzir
mecânico movido pelas perfeita

a belleza.
perfeita
a nossa noite: mas. que noite!
Era a hora correspondente
110 Occidente, deixando o lio-
O Sol azul estava já occulto

dos seus resplendores, e o Sol ro-


risonte com o ultimo adeus
chegada roseando o
xo, o immenso, anuunciava sua próxima

Oriente com seu fulgor incendiario.


luminoso mais te-
A Lua era branca, desse branco que ja
neila sua luz com co-
mus visto; os astros do dia, ptojectando
o branco dupla reílecç&o.
ves complementares, por
produziam
coberta de neve; poiem,
com este fulgor a Natureza
Só parecia
esverdeava as sombras da primeira
outra Lua cor de esmeralda
seus contornos de
emquaiito outra ainda puipuieos
pintava
a um fiam mi gero rubi.
reflexos, semelhante
ditoso não fazia falta a luz tio ueu.
Mas, a um mundo tão

brilhava em caprichosos debu-


A electricidade da atmosphera
boreal: os objectos reluziam,
chos, como uma extensa aurora

era luz, um iuextinguivel de


os mares chispavam, tudo pharol
variedade innumeravel do novas
resplendores, formando uma

dos nossos olhos.


cores desconhecidas
transbordamento de luz que, em confuso
Era um continuo
reflectia e, em reflexos infinitos,
chaofi. brilhava, projectava,
illuminava circulo.^ concentricos* exten®
em divergentes raios,

limites e, de symetria em symetria, harmo-


dia espiraes sem

detalhe até chegar á matéria mais densa.


nisava o menor

vista, caso resistir a tal impressão, se-


X' nossa pudessemos
massa informe de luz; porém, os
ria aquillo uma grande para

aquella luz adquiria infinitas variedades sy-


seus habitantes
a mais expressão da harmonia, em cujas
métricas e era pura
a reger a absoluta belleza, formando a
fôrmas começava própria

temos tentado descrever.


paisagem que
este bello nãouma chimera da
Ah! desde que quadro

esperança mentirosa e sim uma brilhante intuição da sciencia,

dia mo importuna e os taw do


a luz do nosso pajlidos
pobre

IjOiígO Sol «IO irii»Upp9rtftt$l8!!


10

II

Envolta nas impalpaveis (lo fluido, rodeada de seus


gazes
mysteriosos effluvios. estava Celeste, com o olhar fixo na iníini-
ta imrnensidade dos espaços. Seu corpo irradiava a luz dos

espíritos, a força do se dilatava em éolicas vi-


pensamento que
brações, em commoção os mundos e os systemas.
pondo
Escutava a musica dos astros, o concerto da Creação, con-
vergiudo ao foco infinito em eternas.
preces
Uma elevação, branca e vaporosa como uma nuvem, lhe
servia de defendida de fôrmas
pedestal, por grupos phantasticos
perfeitas.
Seu olhar contemplava a infinidade de estrellas se vi-
que
am atravez do espaço como as areias no fundo de um lago
crystallino, porque a luz daquelles soes, sem deixar de ser in-
tensa, ao atravessar atenue atmosphera, não era deslumbrante

permittindo aos astros longiuquos transluzirem em seu puro


Ceu.

Ditosa creatura aquella! Sua alma, de um


prisioneira pa-
raiso encantado, desfazia com um leve abalo suas .frouxas li-

gadura^ para elevar-se ao bello da Creação, logo


panorama
voltando, cheia de excels i beatitude. a repousar de sua viagem
vertiginosa em seu elevado ninho donde contemplava o* seres
se cruzavam adeante, sempre impellidos vôo do
que pelo pro-
gresso.
Caravanas errantes,' espheras de espíritos, centros de in-
telligencias, formavam a do tempo marcha sem
procissão que
cessar sendas do espaço.
pelas
Celeste olhava extasiada. O amor rodeava seu corpo co-
mo uma fulgida aureola: em sua fronte ardia o fogo da inspi-
ração; em seus olhos brilhava a luz da intelligencia, em seu
estalava o enthusiasmo. . . .
peito

(Continua).

(Trad.) J. Marcilio.

BIBLiOGRAPHIA.

REOKBEMOS K AttHADEOEMOS

REVISTAS.

Vhudadk e Fé. E' oste o titulo de uma bonita o bem redigida

revista acaba de sahir á luz na cidade de Cametá, Estado do Pa-


que
rá. E' orgâo do Grêmio Espirita Beneficente «Romualdo Coelho».

Nos diversos mhpfqs cju© temos á ha fwrarr^vjo variado


yi?taj g
VERDADEELUZ lf

Agradecendo a honrosa visita, auguramos ao novo 1


paladino [In-
e vida.
ga prospera

* *

L'Aüréolk de la Conscience, revista mensal de ensino do No-

vo Espirítualismo fundado Antonio, o Curador. N. 1.* Primeiro


por

anno. Maio de 1907. Publica-se em Jemeppe—sobre o.Mosa, Bel-

gica. v
A base do ensino de Antonio, o Curador:

« Um único remedio curar a humanidade: A Fê; i! a íó


para que
faz nascer o amor; o amor nos mostra em os nossos inimigos Deus
que

mesmo; não amar os inimigos, è não amar a Deus; é o amor


porque

temos aos nossos inimigos que dob torna dignos de o servir; é o


que
único amor nos faz verdadeiramente amar, elle é e
que porque puro

real.
visita, estabelecemos
Gratos pela permuta.
*
X *

A Luz da Verdade, revista mensal. E' mais um esfor-


psychica
em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Adores»
çado combatente que,
surgiu com galhardia em defesa do- ideaes
(Portugal), grandes que
de regenerar a humanidade.
hão
dois números temos á vista, A Luz da Ver-
A julgarmos pelos que

vai fazer longa e <5 o de coração lhe


dade profícua jornada, quo que

desejamos.

Perinutaremos.
*
* *

Humildade, orgão do Grupo Espirita Humildade funccio-


A que
Bahia. Está sob a criteriosa e intelligente direcção do nosso
na na

confrade Manoel Anastacio Botelho. E' mais um foco de luz


prezado
ceu da nossa mostra ao o caminho da verdade.
no patria, povo
que, '
Augurando-lhe muita prosperidade, permutamos.

**

La AntigüA Frè. — Revista anti-clerical vê a luz da


que publici-
em Guatemala, America Central. Tqpio VI, num. 12. O n.*
dade
> <R í vista traz bem lançados artigos,d'entre os destacado»:
N- quaes
que
/:/ asno ; Katft-darto relú/ioso/ Vida de Farei; El mirador; Lm

Llamadu Jylesia.
boas vindas,
Dando-lhe penuutaremos.

* *

A 1-mi'iíen'sa,—revista quinzena! que nesta capital se dedica a

verdade em toda a sua E' seu redactor-chefe


pela plenitude.
pugnar
B. M. Tolosa e redactor-secretario o sr. Raul Silva, nomes
o sr. prof.
e festejados nas lides da imprensa.
feitos justamente

Desejando á nova revista uma carreira de flores,
juncada permu-

^areipos,
VERDADE E LUZ

N®T!CIAMO.

O cardeal Bona e o espiritxsmo.— O sacerdote catholico


Salvador Pons Torres, lente da
y Universidade de Vüjan Fi-
(
lippmas) escreve o segtiinté J.a regista espirita da Barcelona
«Los Alb.ore* de La Verdad»:
^ cardeal Bona na sua obra Discernimento dos espíritos,
diz:

«L motivo
para admirar tenha havido homens de
que
bom senso se aventurem
que a negar completamente as ver-
dades das apparições e communicações das almas com os vi-
vos, ou a attribuil-as a uma imaginação illudida, ou antes a
arte oos demonios». Este sábio cardeal, um verdadeiro espi-
ntista em essencia, collocou-se no meio em se
justo que pos-
tou Allan Kardec. Aquelle representante da igreja está muito
longe de attribuir todas as communicações espiritistas á arte
dos demonios, como os attribuiram o sr. Bello, o P. Tapus, e
outros faltos de senso commurn e cheios de
presumpção e de
ignorancia, (jue não sabem distinguir os limites do que é con-
demnado e do é tolerado Igreja.
que pela
O orador catholico mais celebre depois do P. Lacordaire
e do P. Didon, nas suas cartas á sra. de Th. V., em
publicadas
1!)UI na Casa Plont Nouvrit, exprime-se nos termos seguintes :
«Lu creio na influencia os mortos
que e os santos exercem
mysteriosamente sobre nós; eu vivo em communhão
profun-
da com estes invisíveis; e sinto com delicia os benefícios da
sua secreta aproximarão. Em vão
passarão os séculos não
qae
impedirão as almas de uma mesma família
que se visitem e se
amem». Este sábio sacerdote também admitte a base funda-
mental do Espiritismo : a realidade ou verdade authenticidade
e
das communicações; isto é, admitte as almas de uma
que
mesma família continuem visitando a esta, e.
por conseguiu-
te, se communiquem com ella. dizem a tudo isto P.
Que o
Tapus e o sr. Bello V •
Estas avançadas da mais illustrada do Clero catho-
parte
lico romano nos fazem entrever a futura concordia e alliança
entre o Espiritismo e o Gatholicismo lillio legitimo
(aquelle
deste), em dias não remotos, o clero esteja mais fa-
quando
miliarizado com os adeantamentos das sciencias e
positivas
conheça mais a fundo a sciencia espirita e a sua tendencia

christan. (Constância).

PüOJEGTO importante.— A JJniõo Espiritista Kardeciana

Hespanhola ado.ptar na assembléia de seua


pretende próxima
delegados a realizar-se em Junho f. um projecto de
p. grande
alc-Mioe; trata-.se d.> fundar um Montepio E-piritista Ifaspanliol

ou llinpQy.Q"AnwriwWMfy
ftlutualidadti UspiiilfaUt
VDK E LUZ 13I
VKftP

ficente de socorros, previsão e seguros mutuos sobre vidi,


a

cujo objecto é:

A creação cada um dos seus sócios de um capital


para effe-

ctivo ou uiua de retiro animal, mediante entregas desde


pensão

cinco mez, durante dez annos. resolvendo, desde a


pesetas por

idade de tres annos á de setenta, e cinco, os seguiu-


problemas
tes :

Dotes os filhos. Capital o operarjo.


para para

Credito estabelecer-se. Retiro a velhice.


para para

No intuito de pormos os nossos leitores ao corrente deste


a todos interessa,
importante projecto que publical-o-hemos

na sua integra num dos proximos números.

Es crita «P.'.rseo>vança e Fé».—D;;baixo d ista <Ie-


Grupo
inaugurou-se na cidade do S. Philippe, no Ilio Ju-
nominação
Estado do Amazonas, um espirita se acha func-
ruá, grupo que
sob a criteriosa direcção do nosso confrade sr. Tor-
cionando

Farias e Souza, digno collector de rendas da circum-


quato
scripção.
novo centro desejamos longa vida e todas as
Ao prosperi-

dades.

Espirita «União Humildade, e Caridade» de S. João


Grupo
(<om toda a solennidade ia-se realizar
Nepomuceuo (Minas).
localidade mineira, no domingo, i>8 de Abril
naquella prospera
ás 8 horas da noite, no seu salão á rua Duque de Caxias
corrente
ainstallação daquella distineta agremiação de estudi-
n. 14 A,

°S°bAugurando
ao novo um futuro brilhante, com elies
grupo

nesse dia em espirito e de coração, e a-


estaremos penhorados

o convite nos fez a commissão composta dos


que
gradecemos
Alves d/i Costa, Jayme Augusto de Castro e Ma-
srs. José Teixeira
de Castro.
noel A. Rodrigues
:—: •

de um padre ao seu hispo.—O sr. L. Verbeggen,


Carta
explica nestes termos os motivos
de Erpent (Namur),
ex-cura
a abandonar a Igreja catholica.
o levaram
que
«Monsenhor,

Deus, eu não me lembro de nunca ter causàdo mal


Perante
a quer que seja, Grande é a dor
voluntariamente quem que
a Vossa Grandeza a minha demissão de
sinto ao apresentar

e de membro do clero diocesano.


cura de Erpent
a minha vida á Igreja, eu era ainda
«Votando quando
eu não tinha outra mira não a de me dedicar
muito moço, que
eu reputava justa e santa e tornar mais se-
a uma causa que

a. minha salvação.
cura
a accrescentar além disso que, desde a minha or-
«Passo
4 vkrdadê è luz

denação, todo o meu tempo foi empregado em fazer amar Je-


sus Christo.
«Mas esses oito annos de vida sacerdotal conseguiram in-
felizmente tirar-me uma uma toda-; as minhas iIlusões á-
por
cerca da Igreja Romana. Será necessário dizer-lhe tudo
que
isso me accarretou um cruel soífrimento f

«Então duvidei, investiguei, comparei . . . e cheguei á cou-


clusão inevitável mim de servir á Igreja Romana não
para que
importava servir a Deus como elle ser, em Espirito
pede para
e Verdade*.

Não é ser ao mesmo tempo mais digno nem mais


possível
firme, tal é a opinião da Gazeta de Òharleroi, donde tiramos
esta noticia.

Grupo Espirita «Dbus e Caridade» de Jaboatão. Pov cir-


cumstancias alheias á vontade dos seus dignos associados. este
esteve adormecido por algum tempo. Graças,
grupo porém, á
intervenção dos invisíveis, já se acham removidos os obstáculos
se oppunham á sua marcha. E' assim em
que que 4 de Ou-
tubro ultimo foi reorganisado o ficando a sua directoria
grupo,
assim composta: Presidente—Alfredo Lima; secretario—Dioge-

nes dos Santos; thesoureiro—José Perciuo; — Do-


procurador
mingos Damião; bibliothecario—Jesuino Claro.

A 31 do mez de Março, anniversado de Allan Kardec, a-


irmãos realizaram no salão do
quelles provisorio grupo uma
commemoração em honra do dia, sendo essa
por occasião inau-
o retrato do nosso caro mestre. Foi uma bella
gurado oppor-
tunidade a propaganda., pois se acharam
para presentes nu-
inerosas extranhas á nossa doutrina e
pessoas que ficaram a-
impressionadas.
gradavelmente
Aquelles esforçados irmãos pretendem não
poupar esfor-
o a par dos seus melhores congêneres.
ço^ para pôr grupo
Um bravo, a elles !
pois,

Espiritismo na Grécia.— 0 secretario de uma nova socie-


dade espirita recentemente formada e;n Corfú,
ped': a-> nosso
collega da Revue du Spirüualisme Moderne, a
publicação das
seguintes linlias:

«Deliberação.—A «Sociedade Espirita de Corfú»,- na sua


sessão solenne, envia aos seus irmãos do Mundo
primeira to-
do a saudação de Amor e de Paz.

Esta sociedade, a primeira fundada na de Platão


patria e
de Sócrates, espera debaixo da de Deus,
que protecção ella
trabalhar utilmente na das verda-
poderá propagação grandes
des do Espiritismo, as reforçadas com os corollarios
quaes, da
sciencia experimental, formam a base inabalavel sobre a qual
se levanta imponente e a Fé Christan.
jubilosa
verdade e luz

Fundação de um hospital para as plantas.— Acaba de

fundar-se, em Washington, um hospital as onde


para plantas,
ellas não são somente tratadas quando, causa,
por qualquer
definham e seecam, mas também estudarem-se attenta-
para
mente as moléstias de que padecem.
médicos se acham empregados no estabelecimento,
Quinze
e, segundo um relatorio que acabam de publicar, tres mezes

depois da abertura daquelle curioso hospital, as


parece que
soffrem de mole tias exactamente semelhantes ás do
plantas
homem. O rheumatismo, a tisica e a dyspepsia causam o seu

deperecimento e lhes acarretam a morte. I£' obvio


que essas

moléstias não se manifestam da mesma maneira no lio-


que
mem, visto as plantas não poluem os mesmo* orgãos
que
respiratórios e digestivos que aquelle,- mas a analogia é incon-

testavel segundo as declarações dos médicos especialistas dos

hospitaes.

— Para substituir
Girculo Allan Kaudkc. ao Instituto da

Pariz), cujos estudos, não obstante a competen-


rua Condé (em
seus membros, não deram inteiramente os resultados
cia dos

esperavam, acaba de fundar-se, sob a do sr.


que se presidencia

Delanne e a vice-presidencia do sr. Ghevreuil e dr. Pau


Gabriel
o Circulo Allan Kardec. Kssa agremiação, in-
de Saint-Martin,

em luxuoso local, com salão conferências,


stallada grande para

inauguração ficara annuncrada para 18 de Abril, estu-


e cuja
o maior eclectismo tudo quanto se relaciona com os
dará com
somnambulicos, magnéticos e éspiriticos.
pheuomenos

POSTAES ESPIRITAS.

vossa fé inabalavel,
Se a quereis
Baseai-a na razão : /

forte uma raiz na mente


tenha
Que
forte raiz no coração.
E outra
Mario Cis.

PINTURA.

no salão da Instituição diversos representando


Acham-se quadros
marinhas, etc., devidos ao amestrado do distincto
paysagens, pincel

nosso confrade sr. A. Cardoso, da C. Federal.


amador
adquirir desses conseguil-o,
Quem quizer qualquer quadros pode
em favor da Instituição um donativo.
fazendo
16 VERDADE E LUZ __

RELAÇÃO DAS PESSOAS DE QUEM TEMOS RECEBIDO

A IMPORTANCIA DE SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO A'

INSTITUIÇÃO E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE ANNO.

Estado de Mines. S. João Nepamoceno: Manoel Honorio Alves,

6$, d. Mnrin José da Cunha, 3$, Luiz Aglio, 3$, d. Alexandrina Saar,

3$, d. Catharina Cerqueira Campos, 3$, Francisco Leocadio d« Ivn,

3|. Sete Lagoas: Pio Pereira de Freitas, 5$, João Thimotco, 3S, La-

fayctte Rodrigues Alves, 3$, Antônio Soares, 3$, Antônio CámiV •, .'»%

José Ferreira, 3§, Marjal F. Coellio, 3§, Jeremias (J. de Moura, ÜS,

Virgílio Fernandes, 3S. Pedro Leopoldo: A. S. Mello Notto, 11$. Sií—

va Xavier: Affonso Rodrigues Bi"aga, 3$. Prudente do Moraes: João

da Rocha Pitta, 3$. Mattosiuhos: Jorge Henrique Jercken, Anto-


_5S,
nio F. Garrido, 3$. Rio das Velhas; Ilermindo Tophane, 3. Tabolei-

ro Grande: D. Virgínia de Freitas Simões, 3$. Estaçíto do Turvo:

Luiz Joüo Rodrigues Valente, 2$, d. Maria Clara de Jesus Valente, 1$,

Um casal de cegos, 1$.

Estado do Maranhíío. Villa Penalva: Grupo Espirita «Caridade

e Paz» 3$.

Estado do Paraná. Assunguy de Cima: Antenor Leão da Costa,

3$, Sabino José Gomes, 3$, Autonio Costa Netto, 3$.

Capital Federal. D. Beatriz A. M. Falcão, 7§, Bennatou de Ma-


3$, Leopoldo Dias Pinto, 3$, Saturnino Sanches, 3§, d. Em-
galhftes,
ma Leite, 3$, Domingos Silverio Bittencourt, 3$.

Estado do Amazonas. S. Felippe: Torquato Farias do Souza,.


«)$>, dr. Farias de Souza, 3$, João Pires Seabra, 3$, Meton Augusto
de Moraes, 3$, José Martins Cambeiro, 3$, José C. de Alencar, 15$.

Estado de Alagoas. Penedo: Deoclides Garcia, 5$.

Estado de Pernambuco. Jaboatão: Grupo Espirita «Deus e Ca-


ridade», 12$.

Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: José Luiz Bona-


de Lima, 3$, Nery de Lima e Costa, 3$.
parte

Estado de Santa Catharina. Orleans do Sul: Estienne Stanarski


1$.

Estado de S. Paulo. Rio Claro: Esperidião Prado, 20$. Santos:


Custodio, 1$, Severo Rocha, 5$, Magalhães & C.ia, 5$, Fernandes 1$
Mauro, 500, Goos, 1$, J. Garcia. 500, Arthur, 500, Orenje, 500, Sií-
va, 1$, OswaIdo Severo, 1$, índio Brazil, 500. Jaboticabal: Manoel
Portugal Freixo, 1$. Jahú: João Ferraz do Almeida Prado, 3$. Ca-
Ernesto A. Basilio, 3$, Zeferino Gonçalves, 2$, Carlos
pitai: Cava-
lheiro, 2$. O cofre da Instituição rendeu no mez de Abril, 60$800.

Typ. da Instituição Christan.


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Nasrer, morrer,' renascer
renascer -
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< VkkdaMc
VeedadH k
kIVuz
Lt/z ainda
ainda e sem-
gem- /•^*VJ^c'_X
progredir
progi-edir
Tal
Talfalei.
fa lei. fn'-' i«p
pre.
J«*e.
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S. PAULO
EAtJLO 13RAZIL
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£8.
2

Feminismo*

sem duvida: é questão


não 1 Ha de conseguir-se
E porque
da sorte da mu -
de todos as melhoras
de tempo. Talvez que
fazer em bem
urgente. Ha muito que
lher seia esta é mais
impregnados de paiízes
das mulheres latinos,
^eit^mano,
tem uma força te
tradicção em o passado
de costumes e que
do moderno.
naz e resiste aos esforços pensamento .
deputados
dar ás mulheres o direito de elegerem
\ntes de
Marcelle ou a sra.
— o não deputadas 1 a $ra.
porque Jmaire la-
seu lugar tomando assento ao
não estão fóra do
Noailles
dar-se-lhes a igualdade
do de Mauricio Barrés—não poderia
em seus bens, na sua
maritaes, não sujeital-as ja
dos direitos
homem ante a lei as trata co-
tornal-as igúaes ao que
pessoa,
idade eincapazes «
mo menores de
os direitos seriam
não parece que políticos
Actualmente,
E' verdade ellas os empregariam
para ellas? que
orematuros
sobre as camaras e obter
influir sobre a opinião, pesar
para

haviam dG votai as rnulli6ics t


essencia, não
Em porcjuG
com o dever civico, muito
onde cumprem
ha grandes paízes
e com muita Temerão que,
bem segundo parece prudência.

homem na ignorancia, insuficientemente prepa-


m uitidás pelo
? Este receio, bas-
retardem a evolução porém, parece
radas,
as mulheres se immiscuem na politi-
tante chimerico. Quando
muito claro e vistas muito
revelam um critério positivas
ca,

nltl(pode-se
ha vitaes, de que
assegurar que questões questões

raça, sobre as as mulheres


o futuro da nossa quaes
depende
influencia: o alcoolismo, por exem-
amais salutar
exerceriam

Pl°' tão
entre nós essa praga exerça
E' muito abominável que
do olhar complacente ou resignado
ffrandes estragos, debaixo

E' inadmissível que, em consequencia


dos poderes públicos.
augmente nos ambientes obreiros
dessa incúria a degeneração
a comarcas inteiras, as
se extenda povoe
e campesinos,
de epilepticos impulsivos e criminosos,
nrkões-e os hospitaes
immoraes, fechados a todo senti-
ci ti nos, anões e monstros

mento humano. , .. . .

de o alcoolismo seria o primeiro
Pode-se estar seguro que
combateriam. Muito bem sa-
as mulheres
inimigo publico que
humildes lares esse sinistro ve-
corrompe os
bem ellas quanto
eeois.no, a selvagem sem no-
brutalidade*, o abjecto
neno, as
O alcoohsmo, consolador do po-
engendra nas almas.
me que
.n;no 'jne < uiwj <-1 (
in^idioso, o alcoi
bre e seu verdugo
instiga a co)<m... brutal e
e a dignidade, aos
arruina a vontade
VERDADE E LUZ 3

ao assassinio.

As mulheres atacariam também outros flagellos. Accaso

a sua compaixão deixaria subsistir na sua fôrma actual as du-

as servidões da domesticidade e da vida livre ? Por ventura

as mulheres consentiriam no rebaixamento, na humilhação de

tantas victimas, lamentaveis companheiras do seu sexo ? Não,

evidentemente, e contrario a sua influencia seria ahi um


pelo

beneficio.

Mas, de todas essas questões de ordem


postas parte posi-
tiva, as mulheres limitariam a isso a sua acção ? Não! Ab

são mães extremosas, esposas abnegadas, irmans fieis, fi-


que
lhas as 11a terra personificam a abnegação, a
piedosas; que
as virtudes do lar melhor do os homens, impri-
bondade, que
nas leis e nos costumes mais brandura, mais hu-
miriam
Resignar-se-hiam a que tanta miséria as
manidade. povôe
cidades, a que os velhos, depois de uma vida
nossas grandes
labor, não tenham muitas vezes um de os
de pedaço pão que
de morrerem de fome ?
impediria
Pode-se estar certo, de antemão, a todas medidas de
que
social, da mulher, do ancião, da creança, ellas acu-
protecção
com o cuidado da sua alma terna e vigilante, com o
diriam

inquieto aíTecto do seu coração.

Chamadas a compartir com os homens os empregos de

assistência, de vigilancia, que bem poderiam fazer ! Temos na

muitas santas leigas como a sra. Abril de Saint-Croix,


França
se exercia com tanto tacto como
cujo poder penetração.

Em verdade, a gente pensa nestas coisas,


quando quando
o e o contra, reconhece os homens são uns
pondera pró que

néscios em de tão precioso concurso.


privar-se

Mas Roma, segundo o adagio, não se fez num dia e pasea-


annos e annos antes que víssemos as mulheres apresen-
riam

com a sua cédula 11a mão deante da urna eleitoral. An-


tar-se

tes sejam deputadas decorrerá muito tempo ainda. No ein-


que
a mulher com o seu diploma de advogada entrou
tanto, quando
no fórum, trajando com desembaraço a sua beca, ou levando

seu capello ou borla sobre uma abundante cabelleira, foi um


o

acontecimento, matéria para artiguetes e estribilhos, nas


para

revistas de fim de anno, e agora quem faz caso disso ? O mes-

mo succedeu com as mulheres que exerciam a medicina. São

numerosas actualmente. E as mulheres dentistas ? E as pro-


fessoras, cujos desenganos e luetas a nossa amavel collega sra.

Gabriella Reval soube contar-nos em agradaveis e commove-

doras novellas ?

Não ha não tenham sido invadidas nos-


profissões que por
sas companheiras.
— «E' uma infelicidade», dizem os
grande pessimistas:—A
mulher tem tudo, ao sahir do seu lar;
que perder guardian
4

não senão dispersar-se e o melhor


das tradicções, pode perder

contacto com a vida exterior, enxameante de


de si mesma em

de cheia do desconhecido e temivel


sorpresas, casualidades,

de mysterio.
—E' Tal é, o movimento do mundo; não se
certo ! porém,
contra as leis economicas o decidem assim.
reacciuiiar que
pode
não, a mulher se associara cada vez
Quer queiram quer
vida de combate existencia. Então; porque
mais á nossa pela
o seu Ella tem manifestado
não dar-lhe generosamente posto?
aptidões, e o contingente, o auxilio ma-
bastantemente as suas

ao homem, associada no trabalho,


ravillioso que pode prestür
na sciencia, como essa valente sra. Gurie, que
nos negocios,
no mesmo em seu marido pro-
continua ensinando, posto que

fessava. , .
E de todos os modos a. vida soberana. A
E' o ?
progresso
o vento sopra e as idéias marcham.
terra trira,
Paulo e Victok Marouerita.

Vida).
(Nueva

(Collaboração.)

Tendencias

II

em o nosso artigo anterior a theoria das al-


Dissemos que

não é tão abstrusa como á primeira vista parece


mas gemeas
do «Reformacfor».
ao redactor-chefe

fosse abstrusa, estaria morta acção do tempo,


Se ella pela

a tudo não se assenta na verdade.


sorte reservada quanto
sua razão e philosophica, o vos-
A psychologica já
Quanto
redactor a deixou exhuberantemente nos
so illustrado provada

luminosos artigos nesta revista publicou.


que
resta agora fazer nestas despretenciosas linhas
O nos
que
o vosso redactor, a apoiar a sua tliese,
mostrarmos cjuc pai
de ir resuscital-a do limbo das antiqua-
não teve necessidade
tem vivaz como sustentaculo
lhas, ella permanecido
porque
importantes tradições da humanidade: a occi-
das duas mais

sendo isso de todos os tempos.


dental e a oriental, por
Moysés, com ella teoeu a
Não a abstrusa quando
julgou
Qene.se. Tr .. „ ,
26, cap. II, le-se: «E Deus creou o ho-
Com effeito. no v.
de Deus o creou : Macho e
mem á sua imagem, á imagem fêmea

cap. II: «E formára Jehoyah Deus ao ho-


os creou» ; no v. 7,
em seus narizes o r!e vida:
mem do da terra, e soprara folego

VERDADE E LUZ 5
'
e foi feito o homem em alma vivente». Isto é, Deus insufla-
ra uma alma em Adão. Vendo depois cjue não era bom
que
o homem estivesse só, fez» adormecer a sua creatura e de uma
das costellás deéta formou Eva. E Adão, ao vel-a, exclamou-
«Esta agora é osso dos meus ossos, e carne •
da minha carne
Esta será chamada varôa, do varão foi formada».
porque
(Adfio
ter accrescentado: Esta é a alma dá minha
poderia alma). áo
v. 24: «Portanto deixará o varão a seu e a
pae sua mãe e ape-
a sua malher, e serão em um% cíirne». Nesta
gar-SQ-ha redun-
ríància de palavras, se vê o intuito do legislador
que é fazer
Adão e Eva vivessem na mais estreita harmonia.
que
Da citaç 10 que acabamos de escrever, deprehende-sé
que
Deus creou Adão macho e femeá, em seguida
que insuflára
-/que •
nelle uma alma, de um costella de Adio formou Eva;
mas cm parle alguma da Bíblia se lê Deus insuflasse
que
igualm ml um . -m K'- a. Ora, todos reconhecemos
que
Eva, como toda.-, - , tem uma alma. concluir
Que
então d'ahi t Naturalmente q-ie ao bipartir-se, uma
por cos-
tella, o corpo de Adão para constituir Eva, bipartiram-se-lhe

também, o mesmo fim, as potencialidades


para psychicas e a-
nimicas; e considerada a esta luz, não deixar de ser
pode ver-
dadeira a do vosso redactor, das almas bipartirem-se.
phrase
no sentido em que clle emprega este termo.
"original,
Houve depois a queda, isto é, o cuja
peccado cnn-
sa, demais metaphysica, não noí cabe indagar aqui.
por
Complelou-se então a separação das almas, tendo cada u-
ma, assim dizer, a sua economia
por própria.
Dando á Genes» mosaica esta interpretação, estaremos for-
o sentido das ou transgredindo as regras
çando palavras da
hermeneutica ?

Para acharmos uma contra prova dos nossos dízeres,


pe-
netremos no amago mesmo dos ensinos do legislador hebreu,
doutrina elle apprendeu nos mysterios do Egypto
que e que'
reconhecendo os maus negocios de Israel, de viva voz confiou
a homens de fidelidade a toda a encarregados
prova de a trans-
mittir no segredo do sanetuario a outros homens
que, trans-
mittindo sua vez de época em época, a fizeram
por chegar á
mais remota posteridade. Referimo-nos á Kabala.

Que 6 a Kabala ?

Diz o sr. Adolpho Franck, membro do Instituto de França:

«Uma doutrina que tem mais de um


ponto de semelhança
com as de Platão e de Spinosa; sua
que, pela forma, se eleva ás
vezes até o tom majestoso da religiosa;
poesia que nasceu na
mesma terra e quasi ao mesmo tempo o christianismo
que ; que,
durante um de doze séculos, sem outra
periodo prova a
que
hypothese de urna antiga tradição, sem outro movei apparente
íjue n&Q o desejo de mais intimamente
penetrar pq sentujo «jog
c

E LUZ
_S VERDADE

Urros santos, desenvolveu-se e propagou-se á sombra do mais

mysterio: eis o que, depurado de toda a liga, se nos


profundo
depara nos monumentos originaes e nos fragmentos da Kabala».

Digamos de antemão os ensinos desta doutrina acerca


que
da constituição do Homem são analogos aos do Espiritismo,

isto ó, que o Homem se compõe de tres elementos: 1.") Ne-

PHBSCH, não é o corpo material, porque para


que propriamente
ella a matéria não existe, mas sim o dominante da
principio
fôrma material; 2.°) Ruah, analogo ao perispirito; e 3.°) Nes-

ciumah, espirito dito. Estamos, pois, invocando


propriamente
uma doutrina tem muitos de contacto com o Esr-
que pontos
como mais adeante ainda veremos.
piritismo,
Vejamos agora o a Kabala ensina a respeito da origem
que
• fltn do Homem.

De deixamos aqui consignado que questões de


passagem
origens e fins são questões de alta metaphysica que escapam

aoa dados actuaes da sciencia. Não estamos aqui fazendo se-

nlo repetir os ensinos da tradição.

<0 sr. Franck, diz Papus no seu livro A Kabala, desen-

volve muito bem estes dois pontos importantes. O Homem

yem de Deus e Deus volta. Temos, considerar


para pois, que
trea nessa evolução :
phases principaes
1.° O ponto dá Partida;

2.° O ponto de Chegada;

3.° O que se entre a Partida e a Chegada.


passa

l.# Partida.— A Kabala ensina sempre a doutrina da Ema-

nação. O Homem emanou primitivamente de Deus no estado

de Espirito A imagem de Deus constituída em Força e


puro.
Intelligencia (Chocmah eBinah), isto é, em e nega ti-
positivo
to, é constituído em macho e Adão-Eva, foYmando na
femea,

origem um único ser. Debaixo da influencia da dois


queda,

phenomenos produzem-se:
1.*) A divisão do ser único em uma serie de seres andro-
efcmeas) Adões-Evas;
gynoa (machos
1.°) A materialização e a subdivisão de cada um desses seres

anórogynos em dois seres materiaes e de serfos separados, um lio-

m*m e uma mulher. E' este o estado terrestre.

Convém ainda observar, como vimos no Tarot, cada


que
homem e cada mulher contem uma imagem da sua unidade

o Cerebro é Adão e o Coração é Eva.


primitiva:
2.° Transição da Partida para a Chegada. O homem ma-

terializado e sujeito á influencia das paixões deve voluntaria e

livremente recuperar o seu estado primitivo. Para conaeguil-o,

iem reencarnar-se tantas vezes houver mister, até


que quantas

tenha sabido redimir-se pela força universal e omnipotente


que
eatre todos: o Amor.

Kabala, <1 semelhança dos centros indús donde nos vem


A
VERDADE E LUZ 1 _

ensina, a reencarnação e
o movimento noVo-büddista, pois,
como bem nota o sr. r ranck;
a preexistência,
conseiíuintemente
das conclusões theosophica
se afasta totalmente
ella porém,
redempção, e nós não deixai-
ácerca do meio da podemos
indúas
de um dos occultistas mais iu
reproduzir aqui a opinião
de
o sr. F. Gh. Barlet.
struídos a França possue,
que
aqui uma opinião direi
«Se me é licito aventurar pessoal,
mais verdadeiras no pon-
doutrinas indúas me parecem
que as
as doutrinas christans no
vista metaphysico, abstracto, que
to de
concreto : o Ghn->tianismo,
nonto de vista moral, sentimental,
symtmlismo, deixam mais
Kabala, no seu admirável
o ZohaKa
(por exem-
mais vago na intelligencia philosophica
incerteza,
como uma fonte do ntul,
elles representam a queda
pio, quando
essa deíiniçao daiía
nem um netn outro, porque
sem deíinir

outro L'iro intellectual


questão). á .
seja materialista co-
«Mas esse indiano, quer
Pantheismo
como^na dfl Norte
do Sul, seja idealista
mo na escola quer
a repollir todo o s -a-
a desconhecer, e ate
chega a desdenhar,
com todo o seu ímmensc
timento e especialmente o Amor

cance mystico e occulto. , ,


con3n
o outro não laia senão
«Um não fala senão á intelligencia,

4 11
completamente a doutrina
«Não M pois, apanhar
pode,
o symbohsmo de um pela meta
theosophica senão interpretando
dois assim anima-
outro. E' só então os polos,
do que
physica do
resplandecer, esplendores
íi.,s um outro, fazem pelos
pelo
da linguagem aymbolica, uni-
divino, a incdvel riqueza
mundo
as da vida
reslituir ao homem palpitações
ca susceptível de

absoluta!» .

O homem deve reconstituir, pois, primeira-


3.a Chegada.—
relormar synthetica-
o seu androgynato primitivo para
mente
da divisão do grande Adão-Eva.
mente o ser primeiro, proveniente
tem, sua vez,
androgynos reconstituídos por
Esses seres
identiíicar-se com a su:i oi»-
entre si até
se gymthetizaràm
que

gem'EmTeesumoDtodos metaphysicos sobre a


esses «lados queda
a leis nós ve-
se reduzem exactamente que
e a rehabilitação
leis que se podem
dia em acção experimentalmente,
mos cada
nestes três teimos.
enunciar

I. Unidade.
da Unidade. Multiplicidade.
II. Partida

III. Regresso â Unidade».

Papus, 94).
Kabala; por pag.
(4
os ensinos occultos de Moysés
acabamos de ver,
Gomo
9# siiíi Gcn&s&j , .
pnrroborniií
ver essa theoria em
subsequente vamos posta
Em artigo
VERDADE E LUZ

relevo eminentes espiritistas modernos fazem escola


por que
na grande republica norte-americana.

Luiz Ferreira.
Operário mecânico em Santos.

O ESPIRITISMO £ O CHüBSTIAftllSftlO.

XIII

Na continuação desta serie de artigos, não temos a menor

intenção de combater o credo religioso do nobre Al-


paladino
varo lieis, elle crê, crê, é é bastante ser
porque quanto para
credor do nosso respeito; nem tão o catechi-
pouco queremos
sar o nosso modo de pensar. Nós, nossa vez, cremos
para por
na sciencia Espiritista, não baseados em uma fé negativa, mas

na certeza positiva de sua existencia real, como uma nova re-

velação por Deus, para nossa orientação sobre este


permittida
pequeno e esta nossa crença funda-se no mais eleva-
planeta;
do desinteresse.

Ora, nós que não vivemos á custa de nosso3 irmãos, nem


tão pouco ganhamos fazer apenas nos de-
para propaganda,
fend«mos das injurias homens criteriosos nos ati-
que pouco
rara, 6«não a nós, mas ao nosso ideal, é o mesmo.
que
Crendo em nosso ideal, com a melhor boa fé deste mun-
dò, temos também ao respeito dos homens educados e de
jus
boa rontade, uma vez os i\ão offendemos em suas crenças.
que
E' este o nosso modo de e obrar. Assim, se o meu
pensar
bom irmão Álvaro Reis, deseja si e seu credo religioso
para
o mais elevado respeito, tem de retribuir com o mesmo res-

ás outras crenças e a seus crentes, cumprindo com o


peito
do Bom Mestre que disse: «Não faças a outrem o
preceito que
nüp desejares outrem le faça».
que
Dadç este cavaco, continuamos a autopsiar o celebre fo-

lbeto—lieencaruação e Regeneração.

Ainda em combate ao Espiritismo, o meu nobre irmão dia

o seguinte, á II do seu folheto:—«E' notável, como em


pagina
todos os tempos, os maiores incrédulos se acovardam e aban-

donam, suas doutrinas meterialistas e atheistas,


geralmente,
nesses últimos momentos».

«Diderot, o éricyclopedista francez, foi um dos


grande
incrédulos em pleno goso de saúde, francamente
que,
Soucos
izia; \Jtfinlia depende do meu bom ou mau es-
philosophia
tado desaude. Sou atheu e deista aos semestres». «Voltaire,

noa últimos momentos, chegou mesmo a confessar-se a um

padre»,
* ,Juüo Ribeiro deu taes d© fé era Ghriesto, nos seus
provas
VERDADE E LUZ 9

últimos momentos, apesar' daqnfelle ridículo incidente do pa-


dre Seuna Freitas, que a sua esposa, conselho delle,
por pro-
curou a Igreja Evangélica Presbyteriana, onde, mais tarde, fez

sua de fé».
publica profissão

Pelo amor de Deus, meu nobre irmílo ! a vem esta ti-


que
rada em combate á doutrina Espirita ! ? O têm os Espiri-
que
tintas com o materialismo, assim como com o atheismo 1 f

Absolutamente nada! o vosso argumento é contraprodu-

cente; estais, sem o querer, defendendo o Espiritismo.

Parece-nos, em nosso foro intimo, que houve, em vós, uma

trindade de ao dar á luz esse celebre folheto;


pensamentos
combater o Espiritismo systematicamente,
primeiro, que pare-
ce ser um vicio faz parte de vosso ser ve-
já que psychologico;
encher inutilmente, sem vós, nem
gundo, papel proveito para
ninguém, a não ser para satisfazer vossa má vontade e
para
dos vossos companheiros de crença; terceiro, terdeu
para jus
ás colleetas de vossos irmãos, que voluntariamente concorrem

o vosso bem-estar, para o vosso sustento de cada dia.


para
Vós tendes razão; a adenda do povo diz: Sacco vasio não
pois,

se tem em pé.
Nada conhecemos de Diderot; de Voltaire, apenas algumas

anecdotas; a Júlio Ribeiro, conhecemos alguma coisa,


quanto
convivemos e privamos com elle por alguns annos, em
pois
e mais tarde diremos alguma coisa a respeito.
Campinas,

Não era necessário o meu bom irmão ir tão longe, á Fran-

citar mentalidades descrentes nas seitas religiosa»,


ça, para
em seu estado de saúde, e em sua decrepitude mental
quando
crerem em alguma coisa; na Península Ibérica, á mar-
parecer
do Atlântico, houve um poeta qíie melhormente ser
gem podia

citado meu bom irmão. Foi Manoel Maria Barbosa du Bo-


pelo
o erotico, do qual lemos algures, una fragmentos
cage, poeta
de dois sonetos seus diz assim: (relativamente á immorta-
que

lidífde do espirito)

«Pavorosa illusão da eternidade,

Terror dos vivos, cárcere dos mortos . . .

Ceu não existe, não existe inferno»,

e mais tarde, em seu estado de decrepitude mental, escreveu

o seguinte:

«Oh Deus! E a mortè a luz me roube,


quando
Ganha um momento o que annos;
perderam

Saiba morrer o viver não soube» !


que

Mas, afinal, òs Espiri tistas nada têm ver com isto,


que pois
elles crêm na vida de Além Túmulo: mais do isso, crêm
que

na infinidade de Mundos, pada ura emnase segundo seu


para
__10 VERDADE E LUZ

adeanlamento
psychologico, pois Jesus disse: — «Na casa de
meu Pae ha muitas moradas».

Entretanto, o meu bom irmão Álvaro Reis, um


por princi-
pio de odio ao Espiritismo;
por uma systematica, não só
guerra
a este systema
philosophico, mas a tudo e a todos não
que
pensam com o meu irmão, tem-se tornado contradictorio com-
sigomfsmo, afíirmando e negando a dos mundos
pluralidade
habitaveis e habitados; aííirmando e negando a existencia do
Espiritismo; negando o que dizem os Apostolos, relativamente
ao diabo, esse condemrxado,
pobre que se acha em cadei-
preso,
as eternas, não fazer
pode mal á humanidade, e isto sim-
pelo
pies tacto de estar esse ser
preso, que nunca existiu.

Admittindo mesmo, mera


por hypothese, a existencia des-
se patife, elle não é tão mau como o as seitas religio-
pintam
sas, e motivo de ser um bom
pelo sujeito, tem um bom carce-
rcíiro, tanto o deixa sahir
que da vir a este mundo,
prisão para
sempre suggestiortar
que quer, seus pobres habitantes, onde
existem carcereiros mais severos do
que o da cidade infernal,
roi o diabo, emliin, suggestionou
que o bom Espiritista dr. Au-
gusto José da Silva, a o nobre
quem paladino Álvaro Reis co-
nheceu muito de e com
perto, quem privou, embora
por pouco
tempo, fazendo-lhe um rasgado elogio nos seguintes termos:
«Caro doutor. Durante o tempo nessa
que passei pitoresca
cidade de Lavras, foram de indizivel
prazer as horas s. s.
que
me dispensou, honraudo-me com sua agradabilissima il-
quão
lustrada Vemos
palestra» que o diabo foi um bom sujeito, fez
um bom homem.

Apesar desses superlativos


predicados, esse homem,
que
foi uma entidade scientifica, um litterato de pulso, um beneme-
rito da humanidade, injuriou alguém
que jamais ou crença al-

guma, foi um automato, uma machina, em fim, cuja força pro-


pulsora foi o diabo, obstante estar eternamente na
(não preso
escuridão!!!) Judas, (5) segundo o
(São juizo que fazeis da
doutrina Espirita !! ! visto esse vulto
que grande foi um Espi-
ritista confesso e convicto, um médium sciente e consciente
que o era!!!

E vós não tivestes o menor escrúpulo de a dou-


qualificar
trina Espiritista de—phenoinenologia*diabólica, de mentirosa,
de falsa, de !
patacoada
Assim, esse homem, a vós lhe destes os mais elogi-
quem
osos foi um homem diabolico, foi um mentiroso,
qualificativos,
foi um falso, foi um amigo de Ou então, se não
patacoadas!
foi isso, foi um tolo, um ignorante, um idiota!

Diz o dito «Pelo fructo se conhece a arvore».


popular:
Disse Jesus: «A figueira não dá espinhos, e os abrolhos não

dão figos».

Entretanto, meu nobre irmão, vós viestes desmentir çstçg


E LUZ 11
VERDADE

aphorismos, sciencia do e <íe Jesus; o dr. Augusto


povo pois,
José da Silva, figurou os abrolhos, deu bons figos, isto é,
que
deu fructos de amor e bondade, não injuriando crenças alhei-

as, apesar de ser ou ter sido um automato, obediente á vonta-

de do diabo, segundo E vós, meu nobre irmão, que


pensais.
obedecei» ao vosso Espirito Santo e por isso figurais a figuei-

ra, tendes dado espinhos, mas os espinhos da calumnia, do in-

sulto, da maledicencia. Não vos invejamos; antes queremos

ser amigos do diabo influenciou a mentalidade do dr. Au-


que
José da Silva, do ser amigo do vosso Espirito Santo,
gusto que
vos tem inspirado a trilhar um caminho tortuoso; pois, o
que
Christo disse: «Não não serdes
proprio julgueis para julgado».

Mas vós não assim, tendef-vos constituído juiz


pensais porque

de vossos semelhantes, a priori, senão a elles, ao


julgando-os
menos suas crenças, é o mesmo.
que

Já vê o meu nobre irmão temos razão em dizer que


que
é um cidadão, amigo de suggestionar a huma-
o diabo guapo
nidade a o bem, a julgar dr. Augusto José da Sil-
praticar pelo
va e outros que conhecemos.

termina seu folheto com um hynmo que


O nobre paladino
um agonisante, também ajuda a
se usa cantar a que
junto
ir o ceu; tudo isto é muito
cantar, no pede que quer para
qual
crê vai o ceu; mas os Espiri-
bom, uma vez que para
quelllle
nesse ceu de uma eterna beatitude, de uma
tistas não crêem

sem fim, de uma bajulação ser vil a um Deus que


malandrice

não é o nosso. Os Espiritistas crêem em mundos mais perfei-

habitamos, onde existe, sempre e sempre, a


tos que este que
mais elevada actividade, na das Obras do Cre-
perfectibilidade

ador ; isso, nada de malandrice.


por
é ninguém «abe onde é o ceu,
0 é interessante que
que
mundo está; assim affirmando vão o tal
nem em que que para

dizer em lugar elle está, saber-se o ca-


ceu, deviam que para

miuho.

annos, no Indostâo, vão muitos mil indus o


Todos os para

o ceu da bocca dos crocodilos, dos leões, dos ti-


ceu; porém, para
are*, e muitos outros animaes ferozes.
das pantheras
ao nosso bom e illustre irmão por ter-
Pedimos perdão
terreno da chalaça, mas o exemplo foi o irmão
mos descido ao

no seu livro «O Espiritismo», á 29, linhas


o deu, pagina
quem
Kardec, dizendo: —
6 em resposta a uns dizeres de Allan
5 e
«Este trecho, doutor, é digno de uma estridentissima gargalha-

da ».

meu bom irmão, já os antigos, amigos da galho-


De facto,

á entrada e nas paredes dos Templos da garga-


fa. escreviam

Theatros, a seguinte inscripção—Ridendo castigat


lhada—-os

meu nobre irmão, ha dizeres só merecem, co-


mores. Sim, que

uma eterna, uma


mo resposta, gargalhada gargalhada perenne,

A\>(5T®Çf
12 VERDADE E LUZ

uma rasgada, uma mephistophelica;


gargalhada gargalhada'
mas uós não a damos, não nos está a caracter, a nos-
porque
aa idade não o
já permitte.
Estas illustre irtnão, são muito bem applica-
gargalhadas,
das ás vossas atíirmativas, ao terminar o folheto em questão.
Dizeis vós: «Oh! assim se despedem desta vida os crentes era
Jesus Christo:—na e real da salvação.
plena posse
«Não assim os incrédulos, não assim os romanistas que,
depois de todos os actos da fé e da superstição catholica, aiu-

da que confessados, sacrairfentados, ungidos e recommendados,

jamais escapam das chammas do Não assim os


purgàtorio!
espiritistas os espiritistas na berlinda!) aguardam
(sempre que
absoluta certeza de condemnação o nobre
(o que paladino
chama condemnação, nós chamamos—justiça e reparação, ten-

do a certeza não vamos eternamente era um in-


que parar
forno ticticio) a determinar-lhes uma indefinida erratk idade

no tempo e no espaço, em successivas ivencarna'çõe9 soffredo-

ras, durante milharei e milhares de annos !...


« E esse.-; credos todon não offerecem do
porque ])lena paz
consciência, (quem vos disse isso? também a
quereis julgar
consciência alheia, é o foro intimo de cada um ?) cer-
que plena
teza de salvação ?
«E* são falsas !»
porque
Assim terminou o nobre paladino. Isto de — presumpção e
agua benta, cada um toma. a
que quer.
Agora, meu nobre irmão, mettei a mão em vossa
própria
consciência, consultai vosso foro intimo, e dizei-noa, aqui,

á puridade, se esta vossa tirada, acima transcripta, juntamente


com os conceitos fazeis do Espiritismo, - diabolico, men-
que de
—merecem
tiroso, falso, patacoada ou não a vossa própria gar-
essa estridentissima vós receitastes
galhada? gargalhada que
aos dizerdes do fundador do Espiritismo — Allan Kardec?

Vós não sois ministro do Christo que, quando á


pregado
Cruz, disse: «Pae, elles não sabem o
perdoai-lhes, porque que
fazem». '

Vós sois ministro de ura Christo que a humanidade não

conhece.

Mas, vos constituiu juiz de vossos semelhantes, não


quem
de seus actos, mas também de suas consciências ? Meu nobre

não vos invejamos, vós estais sendo de um Espi-


irmão, presa

raangador, estais obsedado por um mau Espirito, embora


rito

não o acrediteis.

(Contiiiúa).

Jundiahy.
Mavokl José da Fonskca,
VERDADE E LUZ 13

GojisgIIioa ao JPap».

Jesus era o mais dos homens,


pobre
E vós sois o mais rico.

Jesus Christo nasceu entre os pastores,

Das fstreUas sámente d luz brilhante;

Pobre viveu, dos sempre amante,


pobres
E expirou numa cruz sem resplcndores.

'!
E vós, ó dos romanos imperante

Vós, ao contrario, alheio ás nossas dores

Passais a vida sob um ceu de


Jlores,

E vos dizeis de Deus representante !

Sêde mais santo e verdadeiro:


justo,
Ensinai o Evangelho d humanidade,

De norte a sul, sincero e humildemente,


i

E, exemplos vivos dando ao mundo inteiro;

Plantai nos corações a caridade,

Ou não mais insulteis o Omnipotente.

Casimiuo Cunha.

Verdade e Fé).
(Da

AS TRES VIRTUDES.

Silo as tres irlnans, bondosas, inseparáveis. Abrir o


Elias

e confiante a dellas, é merecer das tres o


coração sincero qualquer
e a mansão azulada onde ninguém
auxilio rcconforta guia para
que
6 desditoso ... ,

* *

aspectos de uma mesma figura: So o homom, re-


Elias sao tres

aspira a crer, a Fé meigamente lhe sorri;


sequido o coração,
sem odio, a Esperança consoladora lhe ex-
o homem chora
Se
e com a outra lhe aponta o ceu ; se o lio-
mão cordeal para
tende
sorve no seio fecundo da Caridade o leite de bon-
soffre, elle
mem
o'torna insensível aos proprios padeeimentos.
dRdo quo
a Fé, labor realizaria obra realmente
So não fôra que jamais

o benefica ? ...
grandiosa
vergado duvida, não so reamma com
è » infeliz que, pela
Qual
Esperança . ..
um raio da
não sentiu, na hora redemptora em o co-
o ento que que
Qual
se abre á dor alheia, passar si a onda
commovido para qu«
ração
dá o mágico de reconfortar, de curar ?
toda a dor e poder
apaga
14 VERDADE E LUZ

#
* *

O' Santos, eu vos comprehendo ! ó Santas, ou vos admiro 1 ó sa-

bios cm as virtudes desabrochain, eu vi no vosso olhar a luz


quem
inoffavel! . . . Porque os vossos olhos claros e meigos vêem mais

longe do a terra, mais alto do o nosso ceu tâo inconstante;


que que
Os vossos mo ensinaram a a uncçâo. E a maio que
gestos graça,
abençôa e consola, a alegria e o essa mao é
quo prodigaliza perdão,

sagrada . ..

E divino é o espalha as forças beneficas,


gesto que, profusamente
a todos os vencidos nas cruentas luctas da vida, o-
propicia* que,
deiam, duvidam, desesperam . . .

* *

0' Pé, estrella immaculada!

O Erro, a Duvida, a Ignorancia, têm muitas vezes dirigido os

meus incertos, vacillantes; eu sou o


passos pobre peregrino perdido

num labyrintho onde todos os são enganadores.


guias

E sinto-me, extenuado de voltar, sempre mesmas sendas,


pelas

a encruzilhada onde a sphinge se assenta, immovel e irônica!


para
Estrella immaculada! Astro divino ! 0' Pé, allumia-me o ea-

mostra-me a vereda única nos leva á verdade ! . . .


minho ' que
*
* *

O', Esperança ! Estrella amiga ! . . .

rochedo resistiria ao embate constante das vagas ? . . .


Que Quo
dotado de alma nâo fraqueou aos ataques surdos e brutaes
ser jamais

do instineto vivaz ?

Eu sou aquelle cujos olhos foram vendados dor implacavel:


pela
o é o Nada, senão a escuridão impenetrável! . . . 0'
que profunda,

Esperança, dá á minha vista, fraca e curta., a lucidez ! . . .

# ¥,

O' Caridade! ... tu me appareces como um symbolo radiante:

a razfto mesma da Vida . . .

Eu sou aquelle nada sabe e vê tão . . . e, entretanto,


que pouco
extendo o braço o Desconhecido cheio de todas as coi-
quando para
me sinto, lyra viva, vibrar ao sopro ligeiro da aragem
sas: quando
me vem do ignoro; me rolam faces as
paízes que quando pelas
que
lagrimas suaves e amargas da Piedade . . .

Não és tu, Virtude celeste, que me penetras, mo animas?


que

O', Caridade ? . . #

# #

. . . Elias são as tres irmana, bondosas, inaeparaveis. Abrir o

Bincero e confiante a doüas, é merecer das tres o


coração qualquer

auxilio reconforta e a mansão azulada onde ninguém


que guia para

é desditoso . . .
Georgks Allié.

(L' Initiation).
15 v

Visão sem olhos.—A revista «Light of Truth» narra o se-


facto
guinte
«Ethel Gilliain, de 12 annos, morreu em Palouse, Washin-

gton, mas a joven voltou á vida antes se terminasse ser-


que o
viço fuuebre. Desde esse momento tornou-se completamente
cega. Pouco a pouco se desenvolveu nella uma disposição
pa-
ra a clarovideneia lhe ver mais distinctam.ente
que permitte do

que d'antes, com os olhos materiaes; vê também mais clara-


mente de noite do de dia; descreve as coisas se acham
que que
adeante ou atraz delia; lê com a mesma facilidade 03 livros
fechados como abertos; da beileza de uin desli-
julga quadro
zando os seus dedos superfície; a iniudo descreve scenas
pela

que se estão a varias léguas de distancia, indican-


produzindo
do o logar ea hora de maneira exacta; descreve scenas espi -

rituaes á noite, quando a alma viaja es-


que presencia pelas

pheras celestes.

Médicos e sacerdotes contemplam admirados este


proble-
ma, cuja solução se mostram insuffiçientes as suas the-
para
orias sobre a vida e sobre a morte.

Nas experiencias- com ella se realizaram, fízeram-n'a


que
tocar objectos descreveu exactamente. Indica a hora a
que
um meio minuto, e a numero de moedas que tem na mão.

Em certa occasiaò viram-n'a dois senhores, um dos


quaes
levava um cartão com imagens; bastava-lhe tocar o lado das
imagens saber o que representavaiíi. Como se fez esta
para
experiencia na obscuridade, havia necessidade de aecender a
luz verificar a verdade.
para
Escreve e lê na mais profunda escuridão; come e bebe

muito em uma esta joven constitue ura


pouco; palavra, pro-
blema physico».
Magnetologica).
(Revista

Honrosa visita.—O nosso distinoto confrade sr. Joaquim

Velasco, membro da Federação Espirita Mexicana e viaja


que

America do Sul a serviço do commercio norte-americano,


pela
deu a honra, de uma visita a esta redacção. S. S. se re-
que
veiou um espirito culto e allia a seu encargo o amor das
que

nossas crenças, estuda e conhece a fundo todo o movimento

espiritualista das duas Américas.

Gratos cumprimeutarfiol-o.
pela gentileza,

Sociedade União Operaria, de Santos. Esta distincta so-

ciedade vai comraemorar no dia 25 do corrente raez de Maio

o seu 17.° anniversario, realizando uma sessão solenne e con-

ferencia itlustradé acadêmico sr. Nilo Gosta, em a séde


pelo

-
16 VERDADE E LÜZ

social ás 7 e meia horas da noite.

Apresentando os nossos emboras aos dignos associados, e

desejando á sociedade longa e vida, agradecemos o


prospera
convite com nos distinguiram.
que

O PROFESSOR OCHOROWICZ NO INSTITUTO GERAL PSYGllOLOÜI-

.no.- O dr. Julião Ochorowicz, antigo lente aggregado da uni-

versidade de Lemberg, foi chamado a Pariz, direciona do


pela

Instituto Geral Psychologico, contará desde agora com a


que
cooperação deste sábio, cujo espirito critico e prepa-
preciosa,
ro «cientifico f?áo universalmente apreciados, assim como as

suas obras sobre a suggestão mental e os seus estudos sobre

a mediumnidade da sra. Paladino.

—¦?-'Tb-Vv.V

RELAÇÃO DAS PESSOAS DE QUEM TEMOS RECEBIDO

A IMPORTANCIA DE SUAS ASSIQNATURAS, AUXILIO A'

INSTITUIÇÃO E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE*ANNO.

'Jundiahy:
Estado de S. Paulo. Saturnino Maurício dá Sil-

va, 7$, lg nacio Ventania, 3$, Joáo Christe dos Santos, 3$, Con-

rado Hona, 3$, Benedicto Saldanha, 3$, Estevã.0 G. Conalis, 3$.'

Santos: Custodio, 1$, Severo Rocha, 5$, Magalhães & G;a 5#,

Fernandes 1$, Mauro, 500, Goes, 1$, j. Gartia, 500, Arthur,.500,

Oranje, 500, Silva, 1$, Oswaldo Severo, 500, índio Brazil, 500.

Campinas: Reynaldo Mayer, 2$, Duilio Pompeu, 500, Iolanda

Pinheiro, 500, Cacilda Almeida, 500, Oscar Siqueira, 500, Alice

300, Luiz Siqueira, 200. Jabotjcabal: Dr. Libeíato da


Siqueira,

Gosta Fontes, 3$. Bebedouro: Manoel Santiago, 9$, Firmino

3$. Conchas: Bento Teixeira Pinto, 5$, d. Adelaide


Santiago,

Teixeira Pinto, 3$. Capital: José Padilha Júnior, 3$, Guilherme

Boucoult, 3$.

Estado de Minas. Santa Rita do Sapucahy: Cândido Souza

Ribas, 3$.

do Paraná. Rio Claro : Manoel Josd de Miranda. 25$,


Estado

Joaquim Pereira Ribeiro, 5$.

Italia. Nápoles: Domingos Tam.bury, 4$.

Estado da Bahia. Jacaracy: Athanasio Silva, 5$.

Estado do Rio Grande do Sul. Colônia Jaguary: . Antonio

Pinto de Souza, 3*.

Estado do Rio. Lumiar: Carlos Felippe Jacoud, 3$.

da Instituição Chrietan.
'

Raciona-

BíbUõ&sò»
M
W

I ¥ .

XVilí
AKNO

'

//•

CletBiM £m3>

SGIENTIFIGO
DE E3PIRITUALISMO
REVISTA MENSAL

«Verdade e Luz»
Christan
da Instituição
Órgão


da Batuira
Antonio Gonçalvhs Silva
Director:

—DIVERSOS.

COLLABORADORES.

o tem a sua cansa. !


Todo effeito

Todo o effeito intellirjente tem

culto mais ©levado


intoliigente. A ha
uma cau«a
po.

NJo

o da verdado.
tenela da causa intelligente es- que

na razão dirccta da magni- )


tndo do effeito. >

Preços de assiqnatura e redacção


: Administração

Anno, superior n.0


5$000. Rua Espirita 28.
pipel

« «
com 111 3$000. S. PAULO.
um

Numero avulso 300

BRASIL
MMtAH tiMitfHeKtiM
ÜO SÂltO DA htirjfpiçtô
I» VEKBA
j (vkí .i

ESPlítlTA N, 23.—S. PAULO,


—VKRIiAnií E LCZ—i RCÁ

fil brochado, 300 rs„ coitlirtua»


— la J
folh-to papel
f. k K-.Skja paginas,
O Diabo

e"í"

idem, 300, 500


«^'pÀpa^ko Ãnticbkisto—idem,

soler, folha avulsa, 100 e-


- dona Amai Domingo
ia
Mulbkres—por
ás
Manii-esto

XemN1üMt*o^ATHiA'DOT'riA

«TBrdade « Ln», MO «xemòUrea, 2,000

e eu.: .derna Ia», 10,1100


dos annos de 19J2, 190.Í.
e Luz.,
DA «Verdade
Collkcções

i)
1 OOf) Jfwv

'Otci-LTISMO de um lume ennad. 5 000


J»3o LourençD S-nu.i,
K Thkosüphia—por

Mario Cis, 1.<>U0


Ephkmeros—poesias por

Cunha, 1.S00
de Casimiro
Sinoei.os—poesias
»00

Cis,
Vario
Violetas—poesias jior

Paulo ero, WV
romance espirita,
Pródigo— por
O Fii.ho

liailllt l a todos
— MKDIUM CIIRANDEIRO—,obr1
DO que
PRKI.O (rUIA PRATICA
NO

sem de drogas. Um vo- j


auxilio
o seu semelhante
etticaz e rapi'ameMe
a eu rirem

000

aquelles desejam
il a todos
é indispensav que
livro
pes-oai..—Este
^^"netismo

s Aias liççfte», o homem ou a


das suas
vida. Mediante a
na pratica
ter íwin êxito

syrapathia, a confiança, a aini-


a
o interesse,
captar a coflBideráção,
mulher
poderão

1 eartonado, 2,000
m volume
dos seus semelhantes.
a o amor
zade

TT .,h 160,00»

Um cento,

de ira alto
«nviaremo» a revelação
1,000 r*„
no r~metter
AttMKSqI—A quem
A mesma re-
, a vida
. importância pratica.
de
se-redopsvchico-physiologic grande

do Mao.w.smo Pessoal.
décima exemplares
-«ouram.,.d,
a cada
SISuíati.

Chiwtao.
è a Instituição
da venda
O para
produeto

BlBI.lO.RAPllIOA
AGENCIA

>r
se facilitam iriter-
• e hologia p
.ol>r espiritismo psv. que

de 20 ./. so-
o aceressimo,' para port.-amento,
mediante

,nedioA'íesta0administração

marcado.
o
bre
preço

de Allas
completas
Obras Kardkc
A
HBSPA..HOI
Em LlSGfA

Edição eponomica

de 167 em 4.-
volume prolongado, J.Ú00
Um paginas
LOS Espíritos.—
DE
Ei
' lh.RO

em 4/
volume de 10Í
— prolongado. 1,000
Ura paginas
, rv. Meipicms

de 132 em
m i,
Volume paginas
ESPlRtr ^o^. pro- ^
S

ljnBlít°L'iELO
volume de 13i em
ji STfciA rov«A.—Um paginas
la
1nfier.no 6
p. El,

1,000

*'• LOS -Um


volume de 130 em
profecias, 4.
las paginas
milaobe» y

1.000

PrUl0BElsO'pó»TcMAs.-l-m

101 em 4." .000


de prolongado, 1,000
volume paginas

—Um de 5ti em !.• 500


volume paginas prelongado,
rs 11 espiritismo?

3,000 rs. o exemplar, e encadernadas


de luxo a
em edi.ão
temol-as
cbras
Estas

4,000

a
tela
em

iguez, sendo o volume encader-


obras em
as'mesmas port
se vendem
Também
3,000

nado

brochado, ,
Idem,

mais "00
e registro,
Porte

Magnético da Fran-
do Instituto
Durville, director
de Ilei ri
Mi. MBTisMO mSSOU.
"adíiccSô -eu
obra talor
auetor: grande
au.t-riiti.la pelo
pelo .que,
O, portuguesa

se toma indispensável na estante de


,,ue ericeira,
s ensinamentos
alt.
critico o'ieloi

volume
volume ulernado,
encadernado, 6,000
? i„. .,s ^KoípitiÁtà^'*
espintistdm Lm

EScfVffl&Js


dit brochado, J,0'°
Um

mais 300
e registro,
Para
porte

aqui.
Vende-se

• .bre o > dos catálogos de aviar


.. s preç ,
mediante i0
qualquer
n »,1 encarr.va-se,
uistiador

) era
o m0de.no espiritualism
sobre geral.
lativa obras
r
e„commènda
¦

: VERDADÈ

TC T.TTy:

de
Maio
de,
1907 -N.

408
sfpAULo.™-" 31

Hedac^ào
sf)
e offíclua:

Kua
Espirita
11.
üí{.

VERDADE

ELUZ

pres.eate numero,
deciQM^oitavo0
anno o
de^sía
iJíS*''?0"1
,'Vn™ia'
aProveitamos

saudar o ensejo
para a todos
auaníos

valioso l>r,esta™
auxilio o seu
moral
TSw fST

tes, aos a.s.s'gnan-


eolíaboiadores.

á impreim —f

esDhíl f^

allsta'
e á imprensa P1"
eir*
particular,

profana em riL
Sral

oGiai, comnosco
teve que
man-
permuta. '

A todos
os nossos
sinceros
agradeci
mpnf na
uraent°s.

1/ annos
de lueta! r^tp
r

líluitos
significação nào
alguma,
terá
tel-a^ha

i
par iauellííra

dedicam,
S s(ii, "*
por 8e;il »
s^Jd!„

Sd&XiíT

a em marcha
por uma
empnsa
iornnliSS corporação,

meio
do como o nosso. atraza"
onde
odnteresíe

míliS T"

SOl7e
tenção dos Loda
homens, a
at-
mormente
ou-ncln
it-

e a
Ím"
plantar uma
propagar doutrina

que
peloí seut^^
elevados fins^
tem
a e
peculiaridade
de
suscitar .10bre8
contr ,
si
mero considrf*avel um
de nu-
adversários
dp co,ltra

° *0s
variados matizes, raais
os
vêemno
quaes
deserfST0

a abolição dc?sn
propaganda d„
seu
douTio™nl°-

e a conseqüente
ruina
do seu

ganha-mo c°nsciencias

i)esvanece-nos,

porém a cnnp;,.r.L ^


roso auxilio dos
nossos
esforçados ?ene"

confrííJp^6'-™6/66

1U0
forain

do improfícuas -s de
enc-rsrias to-

por nós no t

em
acçâo:

não cahiram de
em terreno
safaro
™«JXf que
'

teinos

lhado; e, esPa-
contrario,
peio

germinaram í.mtn^6

a-m'
cresceram,
frondearam, floresceram
e fructiíicaram
,!j
í

°U

batentes C0I1>:
longo
que por tempo
anSl^°,S ,trcs

teS? 0 iabaro

redempção, cocamos da
hoje
ne°U
Lt rS

de 25 revistas para mais


e
periodicos
se
que dèd c ,mPet, íCa'
exclusivamente

dos ensinos á
propaganda espirita^
sem Ipvn

nos atiravam
de loucos,
podos que daequilibrcdos

eSM*"
E LUZ
VERDADE

deu nos des


investidas para
tantas
sciencia
que
c a própria

dos fa-
em
maravilhada presença

o embuste, parou
mascarar

fora das
dos seus
que
bocca proceres

pela
Sofe proclamou

alguma coisa ha-

seus escalpellos,
dos
da ponta
retortas,
suas

silencio do tumu-
do

não explicavam; que


leis
suas
as
v?a aue

e surgia a ver-
da morte
da região que
do nada,
império
do
ío

os factos se
confundidos,
deixal-os
e como
vida; para
d-ideira

afrontando os seus
vertiginoso,
crescendo
num
ní ilt olicaram

deixarem a menor
não lhes
de
a fim
de
precisão
appareihos

mar'ferenada

recrudesceu de outro

a tempestade,
d esse'lado

sacerdohsmo, em
é movida
. nós pelo
aue contra
,a enerra

das cha-
detentores

e pretensos
<n catholicos protestantes,
r il

nao
e interessadas
que, poden-
interesseiras

do ceu
VPS partes

negar a mesma
seria

dos factos, que


pois
á verdade
do neear

no empenho
e se unem
oppostos
de campos

evidencia, partem

demonstrando
esta,

doutrina,
a nova porque,

àe desacreditar

mas
lugares
não são
physicos,
o inferno
e
o ceu
ÍS novo que

as rezas nao e
da alma;
que
ou infelizes
felizes
tim estados

ser
sacerdote
pode-o
obras;
as boas que
mas sim
iwnm,
uuè

ser
e igreja
pode-o qual-
templo
de bem;
homem que
o
todo

completo a

vem arrumar pro-


lhes por
do universo,
lugar
auer

insidiosa,
continua,

D'ahi essa
guerra
e regalada.
S
fissão

os folhetos,
o
as púlpito
vehiculo
gazetas,
tem
trnaz que por

<!o Vaticano escre-

médicos
sábios
theologos,

os Uvros graves
dos
se uma
parte
demonstrar
que,
obras
para
vem íêsàdas

a mais
ou tia
. . ..
paite,
é charlatamce
espiritas
jhenoraenos

essa outra
se bem
sol,
luz do que
a
real como
é tão
importante,

ao trabalho de
dai em
se
e sem
!
do oemonio
de artes
nio passe

tanto co-
conierem poder
a
mythologico, quem
ser
esse
definir

fujam do
ovelhas
ás suas
que
Deus, aconselham

ao mesmo
mo

aberraçao de ra-
Por uma
da lepra
foge
como
quem
espiritismo

do mate-
a
é propaganda
essa preferível
gente
ciocinio, para

Desconhecem este
deista. que
do espiritismo
á
atheu
rialismo

áquelle.

um
paradeiro
poz

senliores. be íi
esses
ficcir dôSC3,nç3.dos pó.-

Podem porém,

em favor do espiri-
nas Alturas

foi
vencer
pronunciada
lavra

tudo e de todos.
de
apesar
ha de triumphar
elle
tismo,

ser, nós o mais humilde


de
terá
assim
^onscios de
E que

todos commungais com-


vós
como
que
combatentes,
seus

felizes em re-
sentimo-nos
..... .0 doutrina,
regeneradora
nesta

nos cabe, a cada


da missão
no desempenho que

conhecer que,

se levanta
a cada obstáculo
tropeço, que
a cada

contrariedade,

se nos mostra o ani-


vigoroso
mais
dolorosa,

na nossa jornada

ha legitimo.
não
sem esta
progresso
a lucta,
porque
mo
para

esta. revista
dei suíi existência,
novo cyclo
este
Iniciando

será
ligeira transformação;
uma pu-
sem
o faz por
não passar
VERDADE
E LUZ g

blicada mensalmente
em fasciculos
de 32
levando
paginas, a

i espectiva capa com annuncios


das obras fundamentaes
e das

revistas da nossa commuuidade


nos honram
que com a sua

pennuta.

Gomo vêem,
é
o melhoramento,
pequeno mas é sempre
um

melhoramento.

VERDADE
E LUZ.

Pedimos
aos nossos
assignantes
em atrazo
o obséquio
de

mandarem
saldar
antes
o seu
quanto debito
a fim de não nos

vermos
constrangidos
a suspender-lhos
a remessa
da revista.

S. Paulo, 30 de Maio
de 1907.

Anionio
Gonçalves
da
Silva
Batuira.

(Coíiaboração.)

Tendências

III

Sr. Direclor.—De
accordo
com
o
que disspmna o.v. ^ „

artigo anterior,
caberia-nos
agora
o
dever
de
cedermos
n°m°

lavra a eminente
espiritista
norte-americano

acerca
do
assum"

de vimos
tratando;
pto que mas
deixamos
essa
tarefa nara
õ

artigo a este subsequente


entendermos
por
de
melhor
alvftre

fazer conhecida sobre


a
mesma
matéria
a opinião
de
1

espiritista brazileiro,
de modo
que algum
merece
ser avprh í£

de suspeito «Reformado,,,

pelo

porque
pSos eonsldeml
2

como o espiritual
üessa
pae revista. ^unsiaerai-o

1 rata-se de um trabalhador
da
primeira hnn rlp

donymo assaz conhecido


dos
espiritistas
em
aue
gèrll m.is

revela do occulta
uma
que aita
iudividmliHnHn
V ,

sua vasta mentalidade,


inteireza
pela do seu
carnee
TpVa /

leradissima
posição occupa
que em o nosso
meio sJcfal
E' a"

opinião de um mestre,
de um
homem •
de resDonsnhSli

entiíica. Ora bem: em o numero


314
anno
Xl/í ív i,Cj"

'vem

e Luz», se
a 15
que publicou de Junho
de 1903

do, em artigo de
um bello
fundo, trabalho

assienadí!
nn. FP&"

tem titulo
e As iuus
por oes.E1s
que
As idéfa"
nXím»fP

íllustre
das
pelo ainda
philosopho,
sob
que fôrma
differente"

as mesmas
foram o vosso
redactor
que externou
no seu 2

amor. No
Casamento emtanto,
por ninguém
então,
nem
depois

lembrou de
se chamar o mestre
a contas,

seria
porque Snsea
VERDADE E LUZ

campo, com a de mayister, de-


veia a
ninguém pose
saio fazel-o,

elle desenvolvida no citado arti-


theoria
a bella
clarar por
que

abstrusa; não, ninguém o fez,


ou
errônea
era antiquada,

go

lógica e o bom senso não anda-


a
feliz
naquella
quadra,
porque,

como hoje; havia mais estudo e me-


cabra cega
a
vam a'jogar

do
nos que presenteiaente.
pretensões
d

i .
o valor i:i• u: cume;;-
sobre
insistiremos
Não

Freq.
to escripto
por

aos nossos
na sua integra, lei-
pedindo
o reproduzimos
Nós

os dois artigos, e, com a im-


em confronto

tores que ponham

tire as illações
ser o ca-
de justo, que
quer
narcialidade quem

a razão.
lado
de
vendo pende
que
so
permitte,

o artigo:
Eis

GEMEJAS.
ALMAS
AS

da eternidade,
através ora
' viagem èr-
de sua

N® percurso

mundos sem conta,


os disper-
habitando
ora
rante no espaço,

sempre outros
encontra a
o Espirito
quem
immensidào,
ins na

sentimentos
de seus e
pensamentos,
conformidade
«p liaa Dela

avançam
sympathicos
que
jsn-
constituindo grupos
inclinações,

luctas
em suas e

mutuamente provações,

tn« auxiliàndo-se

e alegrias uns dos


outros,
dos
.Artilhando pesares
irmãmente

na ordem
os e
prendem physica,
fluidicas que
Üílis relações

moral.
na ordem

os identifica

elo amor que

chamamos
• assim,
almas
unificados que
Espiritos
a esses
E'

termina as
• aquelle de
seio que
seu provas
„„meas é em que

a o conforto,
vai encontrar a
paz,
¦ima encarnações:
de'suas

empi enendimentos.
novos

a animação para
e
alegria

e sempre um
a matéria véu
onde es-
terrena,
vida
na
Se

daquelles com
as intenções con-
esconde quem
nos
nesso que

de um amigo são thesouros


e a estima

os conselhos
vivemos

o valerão alli
valor, onde a du-
seu que
no
justo
inapreciáveis

na alma, sobre a sinceridade


insinuar dos
se nos

não
vida pode

aquelles, cuja amisade,


manifestam cujo
nos

sentimentos que

nós confirmados innumeras


estão por
para
fraterno

amor

é nos dado ler


mentes como em
em cujas um
aquelles

provas:

vistas ?
nossas
ás
aberto
livro

longe, esses sympathicos,


bem
ainda
talvez grupos
dia,
Um

abrangerão a humanidade
inteira
aos
poucos,
extendendo-se

as venturosas
attingiremos condições
e então

do nosso
planeta,

felizes, edens de
mundos e amor
esses
paz
em
progridem
que

do Altissimo, dilectos
sim, não
os dilectos em
habiiam
onde

e injusta
arbitraria do nosso
uma selecção Pae
de
consequencia

tornaram dignos dessas


se
mas
graças
commum, parque por

na conquista do
continuados progresso
esforços physico,
#eus

faz selecções
Deus não entre seus filhos;
moral.
e
intellectual

e o vicio um
um soffrimento,
sempre
attrai prêmio
a virtude
5
E LUZ
VERDADE

a social da-
a
a crença, posição
t[ue sejam patria,

quaesquer

as
tiuelles
que praticara. .

sg Glcvai a GSòa
não
a- humanidade gian-
Emquanto,
porém,

mundo espiritual esses


mo
sempre
fòrmar-se-hão
de
perfeição,

ilhotas semeadas na
ilhas g
gxíggsos,
menos,
mais ou
grupos,

dia, vastíssimo conti-


ura
a formar,
destinadas
face do oceano,

foiem cumulados
as separam,
os espaços
que
nente
quando

cousequencia de revo-
em
solo submarino,
do
elevações
pelas

dos coraGS.
incGssanto
ou do trabalho
Iucõgs
geologicas
'

o Espirito, suas
svmpathicos quando
nesses centros que
E'

aquelles com tem


escolhe
o contrario, quem
não exigem

provas

onde o chame a
mundos,
nos outros
na Terra ou para
de viver

do seu adeantamento.
necessidade

a nossa consciência,
sempre
ouvissemos
na Yida terrena
Se

calcar nossas inclina-


das vezes,
as mais
te não buscássemos,

vaidade ou
sensualidade,
naturaes, dominados pela
pela
çõos

sexos entre nós seria


a união dos
das riquezas,
ambição
pela

de e sentimentos
uniformidade
fortalecida pensamentos
pela

necessidade de estabelecerem-se
e não haveria
dos cônjuges,

-poderá
negar ser uma fonte
ninguém
leis sobre o divorcio,
que

a sociedade, no seu estado actu-


e corrupção
de desordens para

de Daraocles ameaçando
uma espada con-
moral,
de atrazo
al

a conjugai.
e felicidade
iiuuameiá'3
,

uma educação bem dirigida não


fazer,
Mas por
quando
que

nobres e elevados no animo


sentimentos
incutir

procuramos

o caminho da da raorali-
indicar-lhes
filhos, justiça,
de nossos

capaz de conduzil-os
o único á felici-
virtude como
e da
dade

.
dade

miragem dos materiaes,


Cegos,-deslumbrados pela gosos

adquiridas sem trabalho, elles se ti-


riquezas a
e
das
posições

numa de azar
e seu
inconscientemente partida jogarão
rarão

satisfazer os compromissos então


se
ignorando
futuro, poderão

contrahidos.

aborrecimento 110 fim de algum tempo,


o
o fastio,
Dahi

as luetas de ciúmes, a destruição da


conseqüências
como
tendo

os tantos crimes vergonhosos diariamente,


e
domestica que

paz

escandalizam a sociedade.
a
toda
parte,

por

de seu e a íim de
ha em
Casos que, para punição passado

os sentimentos de antipathia experimentam


que
supplantarem

dois Espíritos encarnados em sexos contrari-


outro,

um
pelo

conduzidos seus a ligarem-se na vida


ser
por guias
os
podem

virá naturalmente; mas esplendida será


a lueta
que
terrena;

dos dois sacrificando seu


daquelle o orgulho,
victoria que,
a

a sympathia no coração do outro ! E não


despeitar
conseguir

de um tão curto lapso de tempo á


o sacrifício
a
valerif pena

o vencedor na eternidade ?
espera
infinda
que
dita

escolher
bem tiverdes de mu§
meditai
quando
Homens,
VERDADE E LUZ

bani de vossa mente todo o


companheira; egois-
pensamento

buscai uma alma da vossa, evocai vossos


tico,
gemea
guias,

a luz do Alto e não receieis a vossa escolha vos


que
pedi pos-

sa algum dia trazer o arrependimento.

a belleza as as
Pensai e riquezas são
que physica, posições

accidentes se esvaem como o fumo; buscai dotes


os mo-
que

raes, são eternos como a vida, immensidade,


como a
co-
que

mo Deus.

Federal, 24 de Abril de 1903.


Capital

Freq».

Luiz Ferreira.

Operário mecânico em Santos.

A PaixSo do Divino Mestre.

A humanidade se havia transviado. Esquecera os exemplos e

eonselhos de Abrahào, Moysés, Elias outros santos varões


e da anti-

esquecera o cumprimento da verdadeira Lei de Deus,


guidade,
para

*a ugarrar demasiado á lettra das Sagradas Escripturas, cujo espirito

devia interpretar. Os homens se haviam tornado idolatras, hypocritas

o maus.

Idólatras, adoração de idolos como


ou imagens, ainda hoje,
pela

tantos séculos, o fazem infringindo o


passados
publicamente, primei-

ro mandamento da Lei de Deus, tal toi recebida Moysés uo


qual por

monta Sinai
e tal se encontra no 2.° livro do Pentateucho
qual (1.*

da Biblia Sagrada), Êxodo, capitulo XX.


parto

Hypocritas,
capa de virtude com se apresentam ao
pela
que pu-

blico, como ainda hoje o fazem, emquanto dentro, intimamente,


por

»ó tinham vicios e maldades, como lobos roubadores, o eram, e,

que

na do N. S. Jesus Christo, no Evangelho de S. Matheus, cap.


phrase

«sáo
XXIII, v. 27 e 28, semelhantes aos sepulchros branqueados,

que

fóra formosos aos homen3, e dentro estão cheios de


parecem por
por

o»sos de mortos, e de toda asquerosidade: fora se mostram na


por

verdade aos homens, mas dentro estão cheios de hypocrisia


justos por

• iniqüidade».

Maus, ínfracçao constante do espirito da Lei de Deus,


pela cujo

cumprimento só observavam
na material e transitória,
parto a
que

doutrina de N. S. Jesus Christo veiu derribar, e definitivamente


ha de

derribar dar execussAo á verdadeira Lei,


elle mesmo
para
por quanto

disse no Evangelho de S. Matheus, cap. V, v. «Não


17 e 18:

julgueis

vim destruir a Lei, ou os nílo vim a destruil-os,


que prophetas: mas

sim a dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos afirmo


em
que,

não o ceu e a terra, não da


Lei um i, ou
passar um só
quanto passará

sem tudo seja cumprido».


(ilf
que
7
E LUZ
VERDADE

Creador do Universo:
existencia do
na
nio acreditavam
Aqui,

seus adeptos.
hoje tem
ainda
era o atheismo,
que

eram o»
ou mais deuses':
em 2, 3
polytbeistas,
Alli, acreditavam

mundo está cheio.


de o

que

Deus era tudo. era o


Deu.9 e
tudo era
acreditavam
Acolá,
que

opiniões.
algumas
vêem ainda
de se

que
pantheismo,

e
seepticos, atheus,
materialistas, polythe-
E todos, pantheistas

com os ir—
confundiam-se
devassidão,
na mais completa
istas, viviam

e esqueci-
verdadeiro lupanar,
Terra em
a
transformavam
racionaes,

unicamente
deviam render
amoroso culto
o e
ain assim espiritual que

e tudo diri-
creou
tudo
ao Deus-Uno,
notai-o bom,
ao Deus-Uno, que

Eterno Univer—
o Pae
só existe um,
Deus Verdadeiro

ge, porquanto

Jesus e
João,
Elias,
Moysés,
Abrahão,
sal. E' o monotheismo
que

e hão de
hoje, têm
e de piegar
de então
seus discípulos, prégado

dos séculos.
sempre até a consummaçâo

a huma-
de regenerar
fosse capaz
havia humano
Não
que
poder

Enviado do Altis—
So um
do Redemptor.
anterior ao advento
nidade

regiões sictt;—
das
espirito mais
o
Bimo, N. S. Jesus Christo, que
puro

tão obra,
realizar
sobre a Terra, qual
reas tem baixado grande
poderia

!
da humanidade
seja a da Redempção
progressiva

Dilecto da Virgem S.
o Filho
de Deus,
só elle, o Médium
Sim.

ardua e
emprehendimento,
a effeito tão
S., levar quão
grande
poderia

elevada missão'

dizer
nós, e seu Christo,
Deus como
Filho de que quer
Só elle,

o Ungido do Se-
—Enviado, este como
a
ser enviado
planeta
poderia

o humano !
redimir
do Altíssimo,
isto é, o Eleito genero
nhor, para

materiaes
as disposições
elle a
tal fim, começou
E
quebrar
para

concentradas
se encontram
Lei Mosayca, prin—
da
8 temporarias que

livro do Pentateucho.
no terceiro
Levitico,
cipalinente

hoje se os
sabbado, como
tempo o
naquelle guardam
Guardava-se

sempre no sab-
além de trabalhar
santos; e elle,
e os dias
domingos

«Foi
o sabbado
e curas, dizia:
fazendo doutrinação para
bado, feito

fazer o bem
De facto,
o sabbado*.
e não o homem
o homem para
para

íazer o mal todo:.,


interdictos, ao
não deve haver dia3
que para
passo

da semana, até
dia
é o
ser, desde o domingo,
o devem
primeiro
que

o sétimo e ultimo.
o sabbado, é

que

se fazendo-se
ainda hoje
materialmente, como
Jejuava-se
jejua,

dias; e elle,
alimentos em determinados
da carne e outros
abstinência

os chamados
seus discípulos, não nem
como
bem guardava
jejuava

«Não bocca faz


é o entra
antes dizia:
dias de que
que pela
preceito,

claro não é
sai». De facto, bem
o ella
mal, mas que
que por parece

a alma, mas tâo


de alimentos matoriaes o
a abstinência
que purifica

e obras, isto é,
.i abstinência de mauj
sómenie
pensamentos, palavras

Matheus, cap. XV, v. 1 a 20).


espiritual.
(S.
o
jejum

toda a mulher
e matava-se na
Apedrejava-se que
praça publica

10); e elle, a
cap. XX, v.
em adultério.
apanhada (Levitico,
fosse

adultera vel-q
e apresentaram uma
os escribas
para
phariseus
quem
8

•"
iufringir a lei mosayca e condemnal-o, escreveu com o dedo na terra

«Não aos outros aquillo não


se vos
faça»,
façais que qaereis que

«Aquelle de se
e disse: vós sem seja o
primeiro a
que julga peccado

a sua e depois do todos clles, se


atirar-lhe ca-
pedra» ; que, julgando

mais se foram retirando, sendo os


da uiais velhos os
qual peccador,

de sorte com Jesus só ficou a mulher elles trouxe-


que que
primeiros,

«Então, erguendo-se Jesus, disse-lhe: Mulher,


rtm, onde estão os

que

ninguém te condemnou? Respondeu dia:


U açoitavam? Ninguém,

Então disse Jesus: Nem eu tampouco te condemnaréi;


Senhor. vai, e

mais». de S. João, cap. 8, v. 1 a 11).


não
(Evangelho
peques

o Christo reformou as leis de Moysés, tirando


Emfim, dellas
o

de material e transitorio, em destaque somente


havia
o
para pôr
que

ser espiritual e divino.


dovia

perdurar, por
que

Não cabe nos estreitos limites do espaço de dispomos,


re-
que

ainda ligeiramente, a vida de N. S. Jesus Christo


quo gloriosa
passar,

ensinamentos e nos legou, sempre


os sublimes com
promessas que

de abater o as crenças daquelle tempo eomo as


intuito de hoje
que

de material e tornar a verdadeira religião


tinham o
grosseiro, para

fosse E isso disse elle no Evangelho


espiritual
mais
que possível. por

«E' a hora em
João, cap. IV, v. 20 a 24: chegada vós
de S. não
que

Pae nem na montanha nem em Jerusalém», «Deus


o
adorareis
porque

verdade é o devem adorar ot


e em espirito e o ado-
espirito:
que que

ram».

brutal e egoista daquellas remotas


o feroz, eras,
Mas não
povo

ainda acolhel-o e abraçar a


menos sua doutri-
comprehendel-o,

podia

contra o meigo Pilho de Maria


se foi*mou uma
na. Desde logo liga

em ficou resolvido daresn-lhe


» dentro a morte
! Elle
pouco
poderosa,

exemplificava a tolerancia, o amor, a caridade,


só c
a f<5
pregava
que

era o amigo de todos c


elle se cançava
a humildade;
de
que jamais

e consolar os afHictós; elle era


os enfermos a Verdade,
curar
que a

e a Vida, o Sol do Amor de todos


a Resurreição os amores
Luz, na

apostolo S. Paulo, foi tido e havido


do coao
um homem
grande
phrase

e inconvenientíssimo, amotinador ou sedicioso,


cujas

prejudicial pa-

e repassadas de doçura,
eloqüentes
lavras no entender
precisavam,

ser abafadas morte, dar socêgo


daquelle aos seus
pela para co-
povo,

tigrinos !
rações

ignara, o Justo era um


Para aquella criminoso,
gente mere-

que

mais barbara daquella trevosa


a éposa,
cia e
punição ve-
que poucas

applicada aos criminosos mais importantes


era !
sei

mar de fundas magoas e dores


Um banhava
os corações
afHíctcs

Immaculada Mfte e humildes discípulos,


de sua aos
elle
havia
quaes

o fim iam lhe dar o deste


mutido e seus
que príncipe le?io-
predicto

narios !

Parecia a terra se cobria de lueto,


que pesado os ceus se
que

de meio a meio, e as trevas conseguiam


rasgavam
obumbrar
que
a luz

! !
nieridiana

Oh desvario humano ! .
! , ,
VERDADE E LUZ
9

OIi! dureza e ingratidão ! . . .

ao doce e meigo Jesus iam dar, na cruz, em


meio do dois Ia-

drfles, a morte mais ignominiosa e affroutosa de tenha ouvido ía-


que

lar a humanidade !

E um de seus discípulos, Judas, como muito» outro» Juda?

que

ainda existem na Terra, foi comprado vender


o seu Divino e
para

Amado Mestre, mais miserável !! . . .


pela quantia

E elle subiu o altar do mundo erigido no


Calvario. Poi ultraja-

do, insultado, flagellado, coroado de espinho», escarnecido, vergastado,

cuspido no rosto, esbofeteado, e a tudo isso aó respondia com o seu

e com o seu amor sem termo, expresso nos compaseivos


perdão olha-

res dirigia á multidão !


que

E ainda na cruz, antes de exhalar


o ultimo suspiro, as suas derra-

deiras são seus íéros algozes ! Voltando se


palavras para elle

para

«Pae,
o Alto, disse docemente:

elles não
perdoai-lhes; sabem
porque o

-.abeça
fazem», depois do inclina a
e expira!
que que

Oh! Màe S. S..


avaliar
as dores
quem poderá lhe
que
pungiam

coração! , . .
o amargurado

a mãe a intensidade
Qual dessa
que poderá julgar dor ! .. .

viu o seu filho assim odiado,


maltratado
Qual já e levado á

! . . .
cruz

E vezes não é vendido


ainda o Divino
quantas Jesus
Ju-
pelos

de hoje! . . .
das

vazes não execrado


é
escribas
Quantas e
pelos hodi-
phariseus

! . . .
ernos

vezes o não crucificamos,


sempre
Quantas infringimos
sua
que

doutrina de tolerancia, amor


gacrosanta e caridade
! .

Divino Mestre, como


Oh! o mau ladrão
ao vosso
lado crucifi-

muitos ainda hoje ha blasphemam,


cado,
duvidam
que e auathemuti-

zam!

Também a elles, Senhor,


um lampejo
da vossa divina
mis<ari-

cordia!

Riacho dos Machados, Março de 1907.

O sempre humilde espirita chrigtão,

Cickro Pkrkiba.

Reencarnação

volta á nascente o rio,


Não

o aroma delicado,
Nem

da aurora exhalado,
A' luz

á mimosa flor;
A' noite,

'-r,
a nossa alma,
O

porém,

a missão terrena.
Cumprindo
10 VERDADE E LUZ

Como ao a

jardim phalena,

Volve ao seio do Crcador.

E lá, distante dos vicios,

Longe da humana miséria,

E da matéria,
pesada

tantas vezes rolar


Que

Nos faz do3 erros no abysmo,

Prepara-se novamente

Para mais forte e valente

De novo ao mundo voltar . . .


Tal é a lei sabia e

justa

Applaudida lábios
pelos

Da moderna

geração;

explica logicamente
Que

O das nossas dores


porquê

Tristezas e dissabores,

Ao vivo sol da razão.

Mario Cis.

Verdade e Fé).
(Da

Litteratura
Espirita.

III

Putatsne íuortuus liomo russum vivat? Cunctis diebus,


quibus

nunç milito, expecto donec veniat immutateo mea.

Vocabis me ego
et respcndebo tibi;

cap. XIV, vera. 14 e 15).


(Job,

O anjo formoso extendeu sua rede sympathica


toda sua radi-
por

ante esphera
de actividade; um bando de seres, semelhantes
ás aves

buscam a
a seu lado um
e átomo
que primavera, delle
passou
pobre

o mais o
mais innocente, cahiu envolto na rede mysteriosa,
joven, em-

os demais desappareciam
marchando sob o impulso
quanto do afan

os impellia.

que

Celeste recolheu aquella alma


captiva com a attracção
dos seus

olhos divinos.

Era um homem terrestre se dirigia novamente


a este mundo
que

Bublunar sua viagem


continuar única senda
para conhecia
pela do
que

infinito; ora uma alma humilde, cheia de candida singeleza,


tre-
que

sua existencia imperceptível,


mia, em ante a immensidade
do (Jestiijo

a chamava,

que
VERDADE E LUZ 11

luz do Celeste começou a revoar alegre branca mariposa


A'

se como aquelle togo em vez de matar da-


nella
queimar; porém,
para

habitante da nossa Terra começou a crescer ao seu


vida, o antigo
va

falar.
até
abrigo
que poude

—«Eu elle; existencia chegou a respirar


adoro, disse minha
te

te rodeia e anhela consagrar-se a ti


de amor
na atmosphera
que para

»
!
sempre

inquieta.
tornou-se
Celeste

dilacerado seu coração e sua alma sen-


venenoso tinha
Um dardo

experimentam os amantes da
semelhante ao
calor
tia suffocante que

apparecia-lhe cada vez mais bella,


alma errante
Terra. Aquella
p»is

era adornada com os seus


em sua admiração,
embebida
proprios
que,

reflexos.

começou sendo affinidade, terminava ap-


A torça attractiva
que

á cohesão.

proximando-se

de um amor incognito 1
Leis occultas

tornou-se o . ter-
sem captiva d'aquella alma est
Celeste,
querer,

ser d'ella escrava !


minou
por

IV

seu novo amor, uma ligeira com-


Emquanto Celeste alimentava

a harmonia dos ditosos habitantes


moção alterou momentaneamente

rompido al-
e seguramente o equilíbrio se havia
d'aquelle astro
por

dos seus
guns pontos.

o soffrer de
Attendendo a essç facto desagradavel, observaram

Celeste, conhecimento do estranho amor.


tendo

transmitte sua carinhosa fraqueza, es-


Em seguida Celeste ihe a

equilíbrio e todos acolhem a alma ter-


tabelecendo-se novamente o

alma inferior devia ser arrojada do


restre. Porém aquella
paraíso

reclamava o deste nosso astro.


como
progresso pobre

Era

preciso partir!

de amor e ternura Ce'este despediu-se delia com um beijo


Cheia

beijo foi o a impelliu, com suave impulso, cm ma-


e aquelle
que para

r')>j ames do espaço.


if: .ide
de oherabins
continuava bebendo vida no ma-

nanei, i a» CrèaçSo, bem depressa sentiu umas tenues oscilla-


porém

desagradáveis.

ções

alma ardorosa,
Celeste, notava um frio enervante, vagamente

pa-

o neste mundo
com chamamos
reeido mal de ausência. Nâo
que
po-

a recordação da alma
deixar captiva a
dia e

que prendera passava

em continuas invocando-a,
os dias trazel-a á sua esphe-
preces,
para

throno augusto do
o Creador levantava
E ante o coro
ra.
paternal

'*
acompanhando as suas
supplicis. Ma?
eherubins, ferida do
dos

e ella não
incurável viver amor
era n o de seus
Celeste podia

amores,
VERDADE E LUZ
12

O - vista: o sol azul.


>1 .4 sua bello
rx" apasavvse
parecia-lhe

brilhavam e a natureza
objo^coâ n&o tornava-se
«5 triste; os

jjítiiiáo

nova necessidade tinhá augmentado


cada vez mai*. Uma em
murcha

novo impulso á sua existencia.


dar um
vida; ora.
sua
pois, preciso

comprehendeu a intclligencia
vel-o Assim dos
e
Era
partir!
preciso

cherubins.

o de visitar o seu
no s^u intimo a-
i r aulou
Celeste
proposito

de ser daquelle todo.


sem deixar Pre-
mante parte
pelo pensamento,

com uma
sua elevação lonta
entáo da
cipitou-se phantastica
grande

as do seu amado.
no ether, seguindo
pegadas
queda

(Gontinua).

J. Mahoilio.

(Tnfd.) J

ÜSA ASSOMBRADA.

«Petit de Pariz:
Journal»
ao
de Grénoble
Contaram

»
tem a sua casa assombrada»,
«A também
de Grénoble
cidade

verificado na tarde do terça-feira.


foi officialmente
assombramento
que

do Lyceu com uma fachada


30 da rua
tem o n.°
Essa ca?a
para

diversos negociantes e in-


é occupada
a rua Philis-de-la-Charce, por

ex-Presidentc do Tribunal
de Beylié, do
ao sr.
e

pertence
quillinos

Delphinense. No terceiro andar


da Academia
membro
Commercio,

do sr. Beylié.
reside a m3e

a casa é um espirito barulhento e adivi-


assombra
O espirito
q*ie

reveladas no meiado de dezembro e


As suas manifestações
nhador.

Natal edo Anno Bom,


do
festa
proseguiramhapou-
interrompidas
pela

horas, em um aposento do
tis 11 1/2
das 10
dias, á noite,
cos quarto

e suas duas filhas, moças de vinte


viuva Massot
occupado
andar,
pela

viuva Massot é estabelecida na rua Phi-


A sra.
e dois annos.
e vinte

venda.
uma
com
lis-de-la-Charce

«toca » andar e responde de boa vontade na


no
O espirito
quarto

«to-
das mesas mas como
adeptos
dos
habitual
linguagem que gyram,

ás ás vezes extravagantes
respondendo
com força
ca» perguntas que

deram
incommodados
os vizinhos
lhe fazem, queixa.

o ie foi ao tal andar e visi-


chefe
á noite
Sabbado policia quarto

da casa.
o forro
até
tou tudo

lhe respondeu nâo voltaria no dia


o espirito
Interrogou que que

na segunda-feira estaria ás ordens da au-


mas
domingo,
que
seguinte,

ctoridade. ...

da noite, o sr. de Beylié,


ás 10 horas
terça-feira proprietário
Na

central do Chefe de
commissario
sr. Palatant policia pos-
o
da casa

corredor e em ura armario de do


em um
no telkado, parede
taram-se

Massot.
sra. viuva
da
aposento

nos seus cada uma na seu


leitos
deitaram-se
moças
duas
As

logo respondeu—presente!
o espirito
que
Chamou-se

quarto.
£ LUZ 13

VERDADE

Durou uma hora o interrogatorio feito em regra.

Poucas, mui vezes o espirito foi apanhado em falso.


0
poucas

declarou com exactidão o numero dos funccionarios


espirito

presentes,

a sua idade, a sua naturalidade, o dinheiro tinham nos bolsos, etc.


que

Interrogado sobre a sua dizer, sobre a sua


pessoa, queremos

respondeu era do 2.° regimento de


identidade, artilheria,
que praça

ter 26 annos de idade, ter officio de electricista, haver trabalhado


nas

Saurou em Grenoble e estar apaixonado senhorita


officinas Ma-
pela

rie Massot.

«assombrada»
Em Granoble todos se occupam da casa
de

que

».
a senhorita Marie Massot conheça o segredo
talvez

0 CARLETTO.

n' O Estado:
Lemos

da rua da Carioca,
Carl«tt-i mostra-
o famigerado
Juf.tino Cario,

sosmho.
falando e
se agitado na
gesticulando
prií-ào,

ou se a terrível acena
de simulação
sabe se <5 um caso da
Não se

lhe tirar a razão.


de 1906 acabou
noite de 14 de Outubro
por

inhtm.nte,
«E'companheiro no cubículo um
de Carletto, uutro

Benedetto.
criminoso, Caetano

o seu cor
ao an-
dias este communicou
Ha que
guarda panheiro

sonhar, íahincLo confusas,


num delírio, a cia-
como phrases
dava
quo

o homem ia
Parecia-lhe a razão.
alguém.
mando que perdendo
por

não d«u maior importancia


o ao caso, com-
Ouvindo isso,
guarda

engendram no
tudo de ia»ver
ontre criminosos á
mum proposito
que

piedade.

tia, mesmo a
iusií gua transferencia
Bsneietto,
pedindo
porém,

o estrangulasse
receava Carletto também.
de cubículo,
que
pois

referiu factos.
E então

triste, comendo e dormindo.


andava
Carletto p«uco pouco

erguia-se do catre e começava


da noite, a andar
Altas horas agi-


recinto, balbuciando
estreito
tado phrases.
pelo

medonhos o matar e
fantasmas exclamava:
Via
que queriam

— sim,
! Fui eu, maldito
! Carluccio seja eu !
Carluccio Coitada

mãe !
minha
de
pobre

o rugia de cólera e tremia ao mesmo


chorava tempo,
E de modo.

as suas feições dejuudavam-se, tomando


Dia a dia um aspecto

não fazia a barba, o cabello,


mais horroroso; inculto
ainda e cres-

em torno do rosto uma moldura repugnante;


formava os olhos
cido,

saltar das orbitas. Ultimamente


esbulhados,
pareciam querer

nem comia.

vel-o hontem.
Fomos

chamamento da do cubículo,
nosso a fera, estava
Ao
porta
que
14 VERDADE E LUZ

deitada, levantou-se de um salto, fitando-nos, espantada,


atravez
da

grade.

Carletto,
não sabe com
está falando
perguntámos, ?
quem

O criminoso ficou um instante


adeantando
apenas
parado, a ca-

beça a e olhando-nos alvannente:


depois,
para porta, ero-uendo
as

mãos, num trágico e desesperado, bradou:


gesto

Fui
eu, fui eu! Carluccio me coitado
do Caríuecio
persegue,
!

E atirou-se o catre rugindo, chorando


ou
para como
ganindo um

cáo e faminto.

prisioneiro

Estirá louco Carletto, como o affirma o seu companheiro


de

pri-

induzem a crer as suas e


são o os seus esgares
palavras ?

Teria o remorso aquella alma


e revolvendo-lhe
penetrado
podre

•: r ¦
-i
vás i ¦
. ban .ido ?
k

«oração sanguinario de chacal haveria


logar
o ar-
para

»,
dando-lhe a uoção do
rep./nJiineiit seu barbaro
que,
ma-
proceder,

«ie todo no animal o resto de luz lhe


tasse mantinha
integro'o
que es-

pirito

Não se sabe.

do cubículo de Carletto
Dentro coisas tétricas,
passam-se assom-

brosas . . .

Alta hora da noite, tudo é silencio 110


casarão
quando grande da

Frei Caneca, o criminoso levanta-se, dirige-se


rua
um canto
para e

erguidas, conversa com um fantasma


alli, mãos o vem
diariamente
que

os nefandos
exprobando-lhe crimes elle commetteu.
visitar,
que

ninguém vê ou ouve; apenas


Esse fantasma
abobadas
pela3 e

da Detenção rebôa, no silencio da noite,


corredores a voz
cava
ou lan-

faciuora, clamando sempre:


do
cinante

—Carluccio
! Carluccio ! Não me ! Minha
persiga »
mãe
!
pobre

A conversão de
Lombroso.

«Jornal
do
Commercio»').
(Do

O illustre Lombroso
refere
professor no «Grand
Ma»azi

ne» as circumstancias especiaes


determinaram
que
a sua ?">n

á crença espirita.
versão

«Até 1890 o Espiritismo,


escreve
eÜe, não f <
nu

-litiu
violento e mais o
mais ío do
eu.
que

A maior da minha vida


tinha
parte sido
até então

ás doutrinas
á demonstracfão
positivistas;
grada
do facto
de

o não é senão uma


pensamento emanação
que
directa
do c?

rebro.

Além disso, eu estava no limiar


daquelle
estado
de viria

a tendencia
em
é de resistências
que geral ás novidades
mes-

mo ellas encerram
verdades
quando evidentes».
E LUZ Í5
VERDADE

sua vida de clinico, em 1892,


de
Todavia, no decurso

ver a filha de um alto futicci-


ser chamado
aconteceu-lhe para

hysteria violentíssima, com


de
a soffria
da Ifalia,
ouario
qual

inexplicáveis.
e apparentemente
symptomas extraordinários

Lombroso, comple-
escreve
exemplo, perdia
A's vezes,
por

menos meio do appare-


de ver,
a faculdade por
tamente pelo

ver ouvidos!
visual, mas
lho pelos
podia

ler algumas
vendados,
olhos completamente podia
Com os

deante do seu ouvido.


collocada
de uma
linhas
pagina

dirigidos meio de lentes


sol eram
do por
os raios pa-
Se

de deslumbramento
uma impressão
sentia
seus ouvidos,
ra os

nos olhos, o Bnorgicu,-


lhe incioiss©
sg luz prot6st<iv3,
como

cegando».
a estavam
mente, dizendo
que

sentido do deslocára-se
o seu
gosto
Subseqüentemente,

dos !

os dedos pés
pollegares
para

-
de telegiaphicos e
theatro
era phenomenos pie
Também

curiosos.
extremamente
monitores

ver seu irmão no corredor


singular
Essa creatura podia

kilometro de distancia.
a um
«music hall»
de um

de seu elle estava ain-


approximação pae, quando
a
Sentia

de metros.
centenas
muitas
da afastado

de
com cer-
extraordinaria
faculdade prophetizar
a
Possuía

lhe acontecer. Por exem-


o estava
para
teza mathematica que

dahi a dias, ás nove da


exactamente quinze
que,
pio: predisse

andar, o succedeu na hora


de
a faculdade que
noite,
perderia

dahi a um mez e tres dias,


Predisse
em que
indicada,
ponto.

necessidade irresistível de
seria accommetida
meio dia, pela
ao

todos os relogios e ou-


do seu
Removeram-se quarto
morder.

horas, mas á hora


as
de conhecer pontualmente,
tros meios

nas condições ella in-


verificou-se
o accesso que
annunciada,

de alumínio lhe curaria a


a applicação
em
Insistiu
que

ensaiaram todos os tratamentos


a rodeavam
Os
que
paralysia.

do alumínio e a doente
fez-se a applicação
afinal

possíveis,

notavelmente.
melhorou

se vira obrigado a reconhecer


nessa occasião
Lombroso

não eram concilíaveis com todas as the-

taes
phenomenos
que

ou

orias pathologicas.
physiologicas

achando-se em Nápoles, insistiram com elle


tarde,
Mais*

«médium» Eusapia Paladino. Os


visse o famoso
phe-
que
para

as-istiu foram elle descriptos num artigo


a
nomenos por
que

deixa o espirito verdadeiramente


leitura
cuja
especial, perplexo.

elle e envolverem-no
avançarem sem
Viu cortinados para que

nelles agisse. Viu sahirem de


visível do corpo
força
nenhuma

agitaram uma. campainha, estando


fluidicos
braços
Eusapia que

de Eusapia seguros Lombro-


materiaes
os braços pelo proprio

assistente.
e outro
so
16 VERDADE E LUZ

vara de Aarão se encheu de rebentos


A é nada
em
que

o incidente elle refere nestas


com linhas.
comparação
que
quatro

numa sessão a eu assistia com


Em Milão, Richet,
ca-
que

viu um ramo de roseira


um de nós crescer
da e lentamente
sa-

des nossos casacos rosas tão


das mangas frescas
hirem e viço-

houvessem sido cortadas naquelle mesmo


se momento.
sas como

sentada sobre uma balança decimal, fez


Eusapia, variar
o

mais ou menos 10 kilos.


de
seu para
para
peso

levaram Lombroso a formular


experiencias a hypo-
Taes

hystericos e hypnoticos
estes eram
these de
phenomenos
que

sensorial dos centros


a uma
devidos
projecção psychomatosos

e também de a transmissão
do médium: tele-
do cerebro que

licada transmissão
ser ex; de um
pela psycbica
podia
graphicn

analogamente ao se
outro, com a tele-
cerebro que passa
para

sr. Ermacora, «que


fios. Mas o diz
sem Lombroso,

graphia

o muito mais
espiritismo do eu»,
estudou profundamente
que

desta theoria.
a inanidade
mostrou-lhe

attingem com
telepathicas effeito
As transmissões distan-

a energia do movimento
ao vibrato-
cias enormes, que
passo

com o
diminue da distancia.
rio invariavelmente quadrado

é um instrumento collocado
não 110
disto o cerebro aito
Além

o apparelho Marconi.
immovel, como
base
de uma

teve muitas vezes


accrescenta occasiãi;, du
Lombroso que

de visitar casas
annos, onde s.e
últimos
rante estes
passam

hantées»)
e nos
extra-naturaes («rnaisons
quaes
phenomenos

a sua ausência
sem
«mediums», as
não havia que prejudicasse

manifestações.

elle cnega:
a
Eis a conclusão
que

desta natureza e
de occorrencias especialmente
Se depois

ás experiencias de Crooke3
assistido com Ho-
de haver
depois

ás de Richet
assim como e outros,
King, é me
e Katie
me que

a convicção de
a adquirir os
compellido que
senti phenomenos

são devidos á influencia «me-


em do
se grande
espiritas, parte

«influencias
attribuiveis a
de existen-
são.igualmente
• dium»,

se talvez comparar
á radio-
extra-terrestres» que podem
cias

nos tubos
ainda depois de haver des-
actividade persiste
que

a determinou.
o radium
apparecido que

os tão freqüentemente
accrescenta ob-
E que phenomenos

no movimento dos
levitação objectos, isto
de é, na
servados

da da impermeabilidade
das leis da mate-
inversão gravidade,

e espaço, suggerem influencia «me-


a do
tempo
e do
ria que

de transe ser
estado bastante
num
pode poderosa
dium»
pa-

vizinhança, o nós entendemos


na sua
leis d
ra inverter, que
por

dimensões, substituindo
de tres a essas leis as do
do espaço

dimensões, fazendo a experimental


de
espaço prova
quatro

apenas uma hypothese mathematica.


dantes
era
do
que

y-:M

....
E LÜZ 17_

VERDADE

Advertencia.

Por um ligeiro engano ím desta revista, ficou a


paginação
pagi-

na 13 ocoujjando o lagar da 12. O intelligente leitor facilmente cor-

rigirá essa falta.

LIZ E \m-

Hymno
escolar.

Companheiros de estudo, avancemos

Pela senda do bem,

gloriosa

E do me~tre os applausos teremos

E os louvores do Eterno também.

de amor e de luz,
Neste templo

Jesus.
Seja sempre comnosco

fonte de ensino, bebamos


Nesta

A agua viva da moral


pura

De Jesus, e os conselhos saibamos

Praticar, nos dão contra o mal.


que

Neste templo de amor e de luz,

sempre comnosco Jesus.


Seja

Se o mais bello dos bens


ha 110 mundo,
que

Só 110 estudo colher,


podemos

Pelas folhas do livro fecundo,

Conquistemos a flor do saber.

templo de amor
Neste e de luz,

Seja sempre eomnosco Jesus.

Mestre amado, andais


infancia
que
pela

a manná da
Destribuindo instrucção,

e sempre vos seja


Sempre a constancia

em tão alta
Companheira missão.

templo de amor e de
Neste luz,

sempre comnosco Jesus.


Seja

e amigos, avante!
Companheiros

além nos espera o


Pois . . .
porvir

a nossa divisa constante:


Seja

—Estudar,
apprender,

progredir.
lã VERDADE
E LUZ

Neste templo de amor e de luz,

Seja sempre comnosco Jesus.

Vassouras, Maio de 1907.

Mario Cís.

—Este
N. da R.
hymno foi expressamente
elaborado

para

a escola
mantida
benemerita
gratuita, Confraria Espirita
pela


Luz e Amor, de Ventura
Bahia.

Hymno
a
Jesus.

Approvado Directoria do Grupo Espirita


pela Luz
e Amor

ser cantado alumnos da Escola


para Luz e Amor
pelos desta

Villa do Ventura, no encerramento da aula.

de Pedro
Nolasco).
(Musica

Ergamos nossas Jesus,


a
preces

Mestre dos mestres, nosso Salvador,

Peçamos companheiros luz luz,


e

Peçamos com empenho o.seu amor.

Jesus, oh ! nosso

guia poderoso,

Dai-nos coragem nesta lucta inglória,

Luz e Amor nos dai, Jesus bondoso,

Façais-nos alcançar 110 Além a

gloria.

Enchei os nossos cerebros, Jesus,

Da luz tendes,sempre radiante,


que

Inspirai-nos amor e sempre á Jlux

Vos Jesus, a todo instante.


pedimos,

Affonso
Gosta.

Ventura—Bahia.

Invocacao.

*>

Lembram-te Laura? o crepusculo


era doce
como
uma
es-


—a
triste—como uma saudade
perança
paysagem se des-
que

dodrava aos nossos olhos era de um colorido


majestoso

que

só a natura ostentar. '


pode


A tua linda e loira cabeça repousava
em
meus
braços

febris e de instante a instante os nossos lábios


se uniam
e íi-

cavam alheios a tudo não fosse nosso


amor.
que

Assim se expressava Mario, torturado


saudade
pela invo-

cando ternas reminiscencias de um


feliz.
passado
VERDADE Ê LÜ2
10

«Tudo era silencio em torno a nós, os nossos


olhos esta-

mesmo tlulcissimo
raio de luz
vam e nm extremo
pelo
presos

nos deleitava a alma; ao longe, mui ao longe,


como
goso quasi

ouviam-se os accordes dolentes


um de um
queixume,
piano-mjs-

confidente dos amores languido


terioso como nós,

parecia

o do Sentimento.
dedilhar
poema

Lembras-te, Laura f . . . vendaval


veiu derrubar
Que

por

desfolhando os rosaes em flor,


teria, das nossas illusões
?

—Adormecer
em leito de arminho, entre sonhos lindos
e

despertar tendo tréva em vez de—luz—o


abandono
em vez

—e
do amor um vácuo immenso, uma tristeza
desesperadora,

dessas experimentamos, levam


que o campo-san-
quando
para

—um

to ente extremecemos,
era todo nosso
que o enlevo...
que

assim o meu despertar, te não vi mais neste


quando bárathro,

se denomina mundo.
que

Mas . . . ó minha amada, o delirio


perdoa a me arras-
que

ta esta de inebriantes
que perfumava carinhos—a
paixão, mi-

nha vezes dolorosas, neste


peregrinação, por
planeta.

Perdoa, alma formosa, e baixa o teu vôo


e vem
té teu
ao

misero amante, as aspirações immateriaes


permutar e sübli-

mes, se desfructam na região azul onde


que
paira':.

Vem. deixaste
de toda
pois a luz, ciliciado
que privado
_me

saudade mais intensa,


ferir um coração
pela que humano.
pode

Vem, a hora magica e nostalgica


que do crepusculo,"

violacea
na dos tons esplendidos,
penumbra se fun-
que

dem 11a téla do firmamento,


eu
grandiosa
possa o
presentír

vulto amado, me trazendo a


teu esmola
de um
puríssima leni-

tivo, as magnas e a certeza de após esta vida,


que outra
existe.

Não me abandones, ó visiio


vem
dar-me
querida, a cari-

de um sorri-o, toda de —
cia branco
vestida
symbolisando
a

de teu espirito superior.

pureza

Tem ó alma compassiva


piedade, e meiga,
deste desventn-

ainda rasteja
rado,
que penosamente, este
por
planeta,
quasi

ambiente
asphixiado deleterio
pelo das
aviltam.
paixões
que

Presta o teu
apoio amigo,
levanta-o,
conforta-o,
nos
do-

ensinamentos do
ces Ghristianismo.
puro

Vem, alma ditosa,


insuflar
a radiosa
esperança
de mundos

onde a vaidade,
melhores, a odiosidade,
a mentira, não encon-

e a lesma repugnante
tram
guarida da calumnia—não
deixa

rastro.

na invocação
\ em, sentida
de uma
saudosa!
prece

ó benehca religião
Salve,
nos
sustenta
que nos
momen-

angustiosos da existência—proporcionando-nos
mais
tos

a ven-

idealica de confabular
com os
tura seres

queridos, 'já se fo-


que

busca de mais
em ridentes,
ram plagas

porque, o disse

«Nossos
entes amados
Longfellou^
d'aqui se aiaram,
que
por

ra mais altas
espheras,
sua p nos trazem
perfeição, ao coração
VERDADE E LUZ
20

choravam, de consolo, isentas de


e aos olhos os
que palavras

chimeras».

? o crepusculo era doce como uma es-


Lembras-te Laura

— —a

como uma saudade se des-


triste
paysagem que
perança,

olhos—era de um colorido majestoso


aos nossos
dobrava
que

ostentar.
só a natura
pode

Edla.

Capital Federal.

VIDAS AMEK10HES-

a cabe<ja. a toa, o tardo


curva
passo
Quando,

desertas ruas caminho.


Por

>ob o ceu
A' hora crepuscular em
que, pardo,

demanda do ninho,
Azas se cruzam no ar em

é leve, e as auras
E o ceu é triste, e o ambiente
puras

a amargura das notas,


Deixam, suspensas no ar,

Vêm-me de existencias obscuras


recordações

da? épocas remotas.


no sepulcro estão
Que

a ler, sobrio o e voz clara,


Na índia vejo-me
gesto

escuta o sábio Verbo e o Exemplo,


A' multidão
que

e do Vedanta—Sara,
de Bhagavad
Preces

humbraes de um arruinado
os negros templo.
Sob

fui shaberon; e ainda hoje


fui fakir,
Fui cheia,

no seu vôo altaneiro


Minha imaginação,

ala-se e foge
Transporta-se,

regiões onde nasci


Para aquellas
primeiro.

Francisca Julia da Silva.

«
Republica»
).
(Da.

d. Ramào Saavedra
José
O conego

este mundo ultimamente em Santiago


Deixou um
(Chile)

sacerdotes da Igreja Chilena


illustres o
dos mais
prebendado

conego da Cathedral
Ramão Saavedra, da referida
d. José
ci-

dade.

sectário, mas sincero da verdade


Foi amante e da

justiça.

entre outras obras um cathecismo da


Deixou doutrina

serviu de texto no ensino


livro secundário
christan, du-
que

annos; um compêndio de
muitos castelhana,
rante
grammatica

doutrinas do insigne
refuta algumas mestre
em Andres
que

sobre a divindade_da Religião ém


uma obra adduz
Bello;
que
21
E LUZ
VERDADE

o facto da realidade
da alma
da immortalidade
uma
como
prova

cha-
os impropriamente
dos vivos com
que
das communicações

Gl) os
obra
da alludida
Copiamos (pagina
mortos.
mamos

relações:
a estas
referentes
alineas
seguintes

dar-se uma
da alma
immortalidade pro-
«A'cerca (1a pode

ou a evocação e
os mortos
com
facto: o tracto
do
va natural

a alma dos
um facto
mortos. E'
almas dos que
das
apparição

vivos e têm-
a alma dos
relação com
em
mortos têm-se
posto

hão
e ckristãos
Judeus,
destes.
conhecer gentios
se deixado

tingem, e se
nao se
tão
factos. Successos
crido nestes geraes

illustradas e

disso, testemunhados
acham, além por pessoas

referida a evoca-
vem
dos Reis
No livro
respeitáveis.
primeiro

Santo
de Endor.
feita
alma de Samuel
da pela pythonisa

ção

teve S. Gyrillo
sanção de almas
:i:i
relata uma que
Agostinho

iuaumeraveis
santos apresentam
as vidas !•>
de Jerusalém, e

de factos
multidão
também uma
Existem
casos deste
genero.

t ran-
alma de Benjamin
A
o mesmo.
confirmam
recentes
que

fevereiro de
em 20 de
discurso
um
klin
pequeno
pronunciou

todos
assignado
de um documento
Consta por
1850 e o firmou.

1854). ÍSessa mes-


T bl->
concorrentes parlante; janeiro,
os
(La

nos Estados Uni-


celeuma
estava levantando
ma época grande

Lm dos
de Calhoun.
o espirito presença ge-
dos o falava

que

Campbell, o sr.
Roberts,
Waddi, Thompson,
neraes Hamilton,

a em
de Calhoun,
amigos Íntimos presença
e outros
Tallmadge
°de

de Calhoun
ao espirito
de seus tilhos,
um
também pediu-se

a lettra^, e es-
sua
se conhecesse
de maneira
escrevesse
que
que

Todos
estou comvosco).
still» ainda
«I'm with
creveu: (eu
you

Hamilton observou
a sua lettra, e
aquelía era que
disseram
que

vez de I am.
I'm, em
a escrever
costumava
Calhoun

em Washington ao
«Em de Calhoun disse
1853 o espirito

espiritas era recon-


o fim das manifestações
sr. Tallmadge
que

da alma.
convencendo-os da immortalidade
os homens,
ciliar

deu igual
de Channing
Tallmadge disse o espirito
O sr.
que

outros factos
Por e muitos
em Bridge em 1850. estes
resposta

nelles uma
se acha
o sr. Tallmadge opina
análogos prova
que

da immortalidade da alma.
irrefragavel

e a in-
«Um sábio belga, sr. Jobard, a a sciencia
o
quem

das
devem importantes descobrimentos, convencido
dustria

«E' tão
espiritas,'disse: um facto actualmente
communicações

lógica não
até a um homem dotado de uma
diffundido
que

lhe é impossivel contestar, a não ser


vulgar, que
que pretendam

é louco, e só elle é bom


o mundo elle é sábio, só
todo ju-
que

da só elle é
indemne epidemia mas também
iz, só
geral, que

viu, nada ensaiou ácerca do facto mais importante


nada

que

a humanidade: a communicação directa com


visitado
tem

que

das suas apparições». Table


a realidade
os mortos, (La
par-

abril, 1854).
lante,

reputam como
et ores operações
&ii franceses pu-,
«Vários
*
VERDADE E LUZ
32

diabólicas as evocações
ramente dos espíritos humanos, e
que,

conseguinte, não favor da


em iminortalidade da
por provam

alma. Esta opinião, me inacceitavel, se-


porém, parece pelas

razões:

guintes

1." Todo o contexto da apparição de Samuel demonstra

ae ella não foi obra do demouio: aquelle espirito inspirou a

aul tamor ao de Deus, lhe


e a sua morte e a
poder
predisse

d* «sus filhos o dia seguinte, e a victoria dos


para philisteus

íiobre lsraol.

S." Se as evocações modernas fossem obra do espirito mau,

©trabalharia Gloria de Deus e a salvação das almas.


pela

«A da
negação ordem sobrenatural sido
tem victoriosa-

mente confundida estes factos, sempre ha evidente-


por pois

mente nelles um agente sobrenatural. E' Sata-


provável que

ee affane inocular nos homens


oaz a crença na ordem
para

»
sobrenatural, e o ceu ?
preparai-os para

de duas inteiras,
Mestre o sr. Saavedra sou-
qua»i gerações

o critério estreito das doutrinas


be harmonisar ensinava com
que

das opiniões se discutiam.


a tolerancia
que

nas obras do sr. Saavedra mais erudição


Nota-se do

que

mas de todos os modos foi


rardadeira um escri-
philosophia;

ser estudado com o respeito merecem


digno de os
que
que
ptor

existencia a dittundir em nossas classes


a sua
eonaagram soei-

e boa fé crêem é
sinceridade a verdade.
aes o com
que
que

Psychicos de Valparaiso
de Estudos
Centro crê da
0
que

social avivar o espirito


alta transcendência da
Biaig
juventude

á investigação scientifiea de tudo


se re-
^stimulando-a quanto

nossa alma, busca em outras fontes


com a a explica-
laciona

e só se limita, referindo-se
dos ao
psychicos
phenomenos
Çio

a deixar registrada a constancia


Saavedra, das opiniões
ar. do

sympathizou com a
sacerdote nossa
banemerito doutrina
que

organisar muitas das suas


e contribuiu idéias.
para

temos feito referencia intitula-se


A obra a
Demonstra-
que

da Religião. Publicada
cão da Divindade vez em
pela primeira

em 1874, approvada
1868, foi reimpressa em ambas
as occasi-

auetoridade eclesiástica e recommendada


ues com enthu-
pela

a sua leitura em dois documentos


annexos
giasmo ao mesmo

um de data de 9 de de 18(56,
Urro: está firmado
junho d.
por

Larrain Gandarillos, e o segundo,


Joaquim datado
de 9 de a-

mesmo anno, traz as firmas


do do Vigário
Geral sr. Var-
gosto

e do sr. Almarza.
111 da Introducção
prosecretario (Pagina

o
Sas Liirro).


de Estúdios Psíquicos Valparaiso).

(Revista

Falsas idaias sobra a aazte.

do n.° 40i),

(Ccntinueção

-
já va&T u" 'J
VERDADE E LUZ 23

(Conclusão J,

das verdadeiras condições


a respeito
da ignorância
Effeitos

DA MORTE.

ignorancia dos fá-


seja o dainno
Por pela
produzido
grande que

maior ainda depois da morte. Da-


a vida, eíle é talvez
durante
ctos,

mesmo um simples conhecimento


têm
daquelles
a vantagem
hi
que

respeito. Elles a verdadeira


a esse
ensinos occultos
dos percebem

vida em relação ao resto, e não


da
do fragmento
physico
proporção

a trigesima do
aqui a trabalhar
o seu tempo
todo porção
para
gastam

completamente as outras
negligenciando
de sua
cyclo
personalidade

consideram a vida como


mas
e nove trigesimas
vinte physica
partes;

e a vivem intelligentemente.
de um todo
a
parte

astral, não são absolutamente


e entram no
morrem
plano
Quando

os cerca e sabem como


do meio
se apercebem
assustados, que
porque

coragem e confiança em vez


lhes dá
Este conhecimento
se dirigir.

meios e recursos onde sem elles


offerece-lhes
de os tornar
perplexos;

á mercê das vagas.


navio sem leme
como um
ficariam

mesmo no caso de um homem


tem mostrado
A experiencia
que,

a verdade em uma confe-


ouvido éxprimir
tivesse unicamente

que

hypothese, não te-


a como
exemplo—e, considerando
rencia pura
por

uma vantagem consi-


mesmo neste caso,
levado ao estudo,
nha sido

desprezando a occasião
Tal individuo, mesmo
será alcançada.
deravel

recordará de seus ensinos.


mais completas, se
informações
de adquirir

lhe evita o emba-


menos, um fio conductor
tem assim,
Elle que
pelo

*por
a colloca em um
aquelles ignorancia meio
todos
r&ço sentido
que

extrauho. .
completamente

e segurança não é a única vanta-


de cjnfiança
sentimento
Este

um nitido. O homem,
de conhecimento
quo
pela posss
gem ganha

outros vêm de
do terreno, é apto a auxiliar aos
está seguro
que pas-

e entrar no mundo invisível. Assim engendra um bom


a fronteira
sar

notavelmente a sua evolução.


e apressa
Karma

tenhamos bem compreheudido ó a


Mesmo
quão pequena
quando

de cada um dos cyclos de vida se escoa no


plano physico,
que
porção

estamos ainda em condições de apreciar suas verdadeiras


não
pro-

relação á totalidade, comprehender e bem


em a menos de

porções

maior é a realidade da vida nos mundos


nos representar
quão

*apen res. E' este ui : sobre o não se insistiria dema-

ponto qual

a maioria homens está ainda tão completamente


aiado, dos
porque

domínio dos sentidos o não-real lhes ser


o
soo
physicos que parece

realidade, ao outro lado, mais uma


a única
passo que, por quanto

se approxima da verdadeira realidade, mais lhe irreal e


coisa
parece

incomprehensivel.

astral tem sido chamado o mundo de illusões mo-


O
plano por

são comprehensiveis; elle está um mais


entretanto,
tivos
grau
que

o e, conseguinte, um mais
elevad©
plano physico por grau pro-
que

mas o mais
Pode haver illusões, yeu muito
da realidade, nelle
ximo
E LUZ
24 VERDADE

as torna maiores. Muito longe


denso da matéria

physica grosseira,

clara visão abarcando todas as


está, na verdade, a visão astral da

seu respectivo mental;


coisas, como é a da alma humana em
plano

e menos sujeita a enganos,


mas om fim, ella 6 mais
que
penetrante

relação ao
nenhum dos sentidos Tal como é o astral em
phy-
physicos.

não sómente
aico, assim é o mental em relação ao astral: de sorte

que

a vida
o tempo nesse mental 6 muiio mais longo

plano que
passado

se uíilisado, ser muitíssimo


mas cada momento, á bem
pode'
physica,

fructuoso a mesma somma de tempo o ser aqui.


mais

que poderia

O OBJECTO DA VIDA PHYSICA.

exacto, a vida
é tão completamente
Isto
que physica poderia pa-

se não fosse o facto em nosso


recer sem importancia,
que, grau
quasi

muitas experiencias só adquirir


actoal de evolução, ha
que podemos

vibrações desta e matéria, e


meio das lentas
grosseira pesada por
por

nos necessaria. Na maioria dos homens, a


terrestre é
isso a vida

desenvolvida funeci-
não está ainda sufficienteniente
eonsciencia
para

vehiculos superiores, de sorte


meio dos seus
onar livremente
que
por

não ser attingida senão


nas ella
certas direcções
ha pode por
quaes

uma vez tenha sido attingida


dos sentidos
m«io que
physicos; porém,

continuar a agir nas mes-


aqui, ella
despertada,
e completamente pode

mais elevados. Assim, esta vida


nos outros mandos
mas condições

de semear, nella
é um tempo mette-
eu um sentido,
porque

physica,

nas condições muito


colheremos mais
forças
em movimento
mos que

superiores. Mas esta verdade


das espheras
e fructuosas
tavoraveis

o facto, enunciado acima,'da


fôrma alguma
de
nío modifica grande

e ella não
altas espheras, deve
superior dessas
realidade perturbar

a morte é nós,
verdade eterna na ver-
desta
apreciação que para
nossa

e o conhecemos
vida maior, aqui de
entrada de uma
a que que
dade,

ao lado das bellezas e exjjlendores


nada é, desses
e bellezas
esplendor

E isto, transpondo a
nos dá accesso.
onde ella
mundos porque,
porta

véus, menos o mais espesso


numerosos e
um dos
da morte,
pelo
pe-

é, Elle mesmo,
deante d'Aquelle explendor
nós e>
cai
sado, que
para

a existindo, tanto na vida


toda como na
o Senhor
belleza, parte
por

morte.

da vida posthuma.
Condições

bem desta verdade, da realidade


nos maior dos
8e
penetramos

nos desembaraçaremos sempre desse


superiores, fatal
mandos para

e incerteza tanta envolve


de obscuridade
sentimento para
que, gente,

Não existe maior obstáculo a uma


nâo ó san apre-
lado
physico.
que

e de sua utilidade, arma mais


do é a vida nas
ciaçflo
que poderosa

incerteza sobre a vida superior


esta ha
mio» do<* malévolos,
que que

da maioria no occidente.
o
tanto tampo caracterisa
pensamento

descrever o moio em se encontra


Recentemente
que
procurei

da morte, e as entidades
transpõe as
um homem,
portas que
quando

em rpftis
de
5ese i
em qúo
çoucjiçOfl» 4° Aquélles
fçti
25

AntvdL tem tido numerosas


os no folheto O Piano
talhes acharão
que

edições.

condições
as nas se encontrará o
Aqui bastará dizer
quaes
que

'iuctameate
i>..r elle mesmo. Os
) tão as creadu*
h pensamen-

vida
.i- ue tem alimentado, durante a terrestre, to-
c >.* elle
to» ,
j

vivas cercam e reagem sobre elle,


a forma de entidades
mam
que

<; esses
a energia j lhe t*.»i communieada.
até se cxgotte Quando
que

forem em^gieos e obstinadamente maus,


e esses desejos

pensamentos

ser terríveis; mas felizmente


assim creados
os companheiros
podem

minoria entre os hospedes do mun-


casos formam uma
esses
pequena

homens se é, depois
O o commum dos
do astral.
prepara,
peior que

n IiümI de
existencia inútil e enfadonha, conseqüência
da morte, uma

satisfações dadas ás suas 1' aqití Z B,


vida nesta terra, em
uma
gasta,

e egoísmo.
eciosidade

o homem intelligente e energieo comprehen-


Por outro lado,
que

existencia não tomou a tarefa de


de as condições dessa

physica, que

melhor acha aberto deante de si um


a ella se adaptar e tirar o
partido,

de adquirir novos conhecimentos e,


campo maravilhoso de occasiões

realizar trabalho aproveitável. Elle verifica a


ao mesmo tempo,
que

uma vivacidadc e um brilho


vida, fóra do corpo
grosseiro, possue que,

terra, são como o explendor do sol em re-


comparados ao 3 da
gosos

luz da lua, e um conhecimento uma firme


lação á
preciso,
pallida

o da vida sem limites radiando sobre


lhe mostram
confiança
poder

a cercam. Assim como foi dito antes, elle tornar-


todos os

que poderá

centro de e de alegria ineffaveis muitos de seus se-


se um
paz para

e fazer mais beneficio em annos desta existencia


melhantes
poucos

não o teria realizar na vida


astral, do a mais longa.
que podido physica

Van"tagi::-:s das noções theosopiucas a respeito da morte.

<4 aos ensina, a theosophia a respeito da


pois,
preparação pi-;-

morte ? ás vezes.
ra a Como dissemos, a única
pergunta-se-nos

realmente efficaz a morte é uma vida bem dirigida,


preparação para

menos temer sua vinda tanto


e melhor. Seguramente, convém
quanto

nos familiarisemos com os ensinos têm sido dados nas obras


que
que

sobre esta
theosophicas não somente
sa-
questão,
para que possamos

tão claramente
ber, o vai nos acontecer, mas
quanto possível,
que

ainda, estejamos
em face de
para que conjunctu-
preparados
qualquer

imprevista. E' muito importante


ra
nos habituemos a considerar
que

morte como um acontecimento


a natural
e normal e aprendamos

que

não somente sem


a cncaral-a a mais leve apprehensão,
mas com ale-

como o termo dos trabalhos


e fadigas
desta existencia
gria,
physica

de uma vida mais


e o começo elevada.

E claro mais completo


seja nosso
que quanto conhecimento
da

astral e de suas condições, mais


vida estaremos em condições
de
gui-

consolar aquelles não têm a


ar e vantagem
desses conhecimentos.
que

a encarar nossa
Se nos habituamos morte simplesmente
como ;i

uni.t auipia
>TjUv.(iA em e maia
çowplet», é evújfintfi
26 VERDADE E LUZ

a morte de um ou de um amigo tomará igualmente


que parente ura

aspecto differente. Não a sentiremos


mais como uma separação
eter-

na; sabemos uma separação


é impossível
entre as
porque que almas
e

é a de nossos amigos nós amamos e não seus vehieulos


que exterio-

res; o homem mesmo e não seus trajes.

Então conceber nosso amigo está sempre


poderemos com-
que

nosco, mesmo no simples •


de vista do espaço
ponto terrestre
physico

elle não foi longe,


ceu vago, além das
para para esstrellas'
qualquer

mas está aqui, de nós, sempre em estado de sentir


proximo nossa
af-

feição e correspondel-a, freqüentemente


mesmo, de ouvir o
dize-
que

mos e de ver o
finalmente
tenhamos
que pensamos. Quando bem

comprehendido esta da vida, nossas concepções


errôneas
perpetuidade

desapparecem e começamos a ver tudo em suas verdadeiras

propor-

Então a morte não é mais nós um tyranno


ções. terrível,
para mas

o anjo radioeo da evolução, e sabemos morrer é simplesmente


que

abandonar um traje estragado vestir um novo.


Assim
o espirito
para

abandona sua vestimenta de carne e


alegremente entra em sua
nova

residencia
com novos traje3 de matéria ao novo meio.
própria

FIM.

NOTICIAR!®.

«Allan Kardec». Debaixo


Grupo Espirita desta
deno-

no dia 31 de
rainação, foi creada e installada, Março
findo,
na
p.

«Campo Estado da Bahia, uma agremiação


villa do Largo»,

que

se ao estudo, á e á
destina cia doutrina
pratica propaganda

espirita.

o de 25 socios, cuja
Compõe-se
directoria
grupo primeira

assim constituída: Antonio


ficou Lopes
presidente Simões
da

Clémentino Ribeiro Soares: 1.°


Cunha; vice ecr etário José
Al-

vos Souza Filho 2." dito Graciliano do


de Bomfim;
; thesoureiro

Manoel Sabino de Mendonça; Manoel


procurador Cardoso
de

hibliothecaria-archivista d. Maria Benecia


Oliveira; de Jesus.

A nova sociedade a
a
caridade no
propõe-se praticar mais

lato sentido e a manter uma bibliotheca.

Agradecendo a da
desejamos
gentileza participação, ao dis-

toda a sorte de
tincto
grupo prosperidade?

Colonia Espirita Bezerra de Menezes.— Trat;.-se activamente

da fundação de uma colonia espirita sob o nome


do
glorioso
grande

apostolo foi do Espiritismo e da caridade, dr. Bezerra


de Mene-
que

zes, na cidade de Vassouras—E. do Rio.


Tão fecunda
prospera ini-

ciativa do noíso dedicado confrade e incançavel


partiu
propagandista

do moderno Espiritualismo sr. José Teixeira de Carvalho,

presidente

do Centro Espirita Bezerra de Menezes e conceituado

proprietário

naquelh cidade fluminense, Teixeira de Carvalho,


dotado
como é,
E LUZ 27

VTRDADE

de. energia e boa


vontade/eerto lavará
deante
a Ma
por esplendida

e idéia: e esse rim, trabalha


promissora ãctiyamerite
para
o
b m
para

e
da sua bella obra, cujo
proinpxi; fim é desenvolver
a lavoura

e «o ir..ía?,irias, tavorecendo,
tanto
lhe for
quanto os
homens
possível,

do trabalho.

A colonia espirita será uma verdadeira


sociedade

do»
protectora

eeus colonos. A fazenda


ao sr. Carvalho,
que pertence e
se acha
que

sitaada dentro da cidade,


foi avaliada
os devidos
já fins.
para Os

colonos terão
casas
provisoriamente moradia,
at«S
para
que possam

fazer outras dentro da colonia.


Terão
armazém 11a
fazenda
própria

fornecimento de
de
para necessidade,
generos
primeira a credito
em

Os colonos
serão
pequena quantidade. socios
nos
da fa-
productos

zenda leite, lenha e lã. &ó não terão


alguma
no
parte
gado bois

carneiros e animaes de
cavalíar,
de creaçã®.
genero
Serão
meieiros

na creação de aves,
etc. Fica,
porcos, entendido
pois, t»da
a
que

renda da fazenda
á sociedade.
pertencerá E os lucres liquidos
dessa

sociedade, serão annualmente


divididos
ao meio
com
os colonos

ou família
Qualquer entrar
pessoa
que queira essa
colonia
para de-

'
direc
temente ao sr. José Teixeira
de
Carvalho
Vas-

eouras—41. do

. arinli!.' dst educação


dos seus co—


: - -¦ -'L >
-t] ¦ de
homéopathica
pharmacia

e escola,
Ós seuu
gratuitamente colonos, comproiuetteudo-ge
para
a

A'

proporção s« for
mediuiuaicos. que

deseüyolveiidQ a colonia, tratar-se-Lão


de estabelecer,
annexos
á col*-

a ia, diversos ramos


de industria,
oficinas
e escolas
secundarias.
Per-

mitta Deus
tal exemplo 8é força
que de vontade
e amor
ao trabalho

se reproduza em todo o
e os
esforços
globo, do nosso
que caro
cou-

frade sejam coroados em breve do melhor


êxito.

PROJECTO
PARA A CREAÇÃO
DE
UM ASYEO
ESPIRITA
EM BuF-

NOS Ayres.—Da
importante
revista
buenairense «C.onbtaiifT.»
-
».

tiramos o seguinte: •

«Dando
forma
á ideia_ lançada
Director
desta
pelo Revista

sr. O. ilaiinho,
a Commissão
Dircctora
da Sociedade «Constan-

cia», sançcionou
as Bases
em seguida
geraes
que
publicamos

e deverão
serv,r
que levar
d
para o referido
pratica
proposUo

' d° em secções
correspondentes,

terá objeetof
por'

6 edU°ar
de aCC0rd°
com a san moral.

as c?eanÇ?/desiâudàs'

Para esse fim


crear
poderá também
um
Eeformatorio

para

as creanças de índole
rebelde
ou tendencias

eriminosas
LuTn-

"°S
'i""10 Estados
Unidos

« «Smá,
P»~

c° e,7ã

•{'roporcionnr

M- meios
de

protecção effectiva
a. mulher

'• •
,n""
<Juut.es.
amparando
as íi.-|»aut

que
VERDADE E LUZ
28

vicio e e tudo
arrastadas ao
procurando prestigiando quanto

de regenerar as cahirara, cujo


for era o sentido
que para
pratico

do Congresso a sancção de leis ntes.


fim será solicitada
pertine

effeitos da fundação do asylo, será nome-


Art. 2.° Para os

angariar fundos e concorrer em tu-


ada uma commissão
para

relacione com a sua construcção, composta de


do se

quanto

de escolhidas entre mais


um numero as e
pessoas qualificadas

de maior representação adherirem á idéia.


que

Art. 3.° As forem collectadas serão deposita-


quantias que

mensalmente no Banco da Nação á ordem do


das e
presidente

da Commissão mencionada, não


do Thesoureiro dis-
podendo

desses fundos outro objecto nem retiral-os sem


pa-a
pnr-se pre-

da Commissão, sob a re-ponsabilidade


via resolução
pessoal

infringirem esta
dos
prescripção.
que

a data de 25 de maio di- 1910,


Art. d'.0 Fica fixada cente-

i o inicio ios
Argentina, trabalhos
nario da Independência
par

sec<-ãdelle;
ou de urna collorar-se-ha
do asylo,
de construcção

>anle
-s
levando-se or d
a fundamental, fra-
nessa data .
pedra

balhos.

a bitrar os recur-
facultada á Commissão
Art. 5,° E'

seja sub cripções


conveniente, men-
mais por
fórina
julgar
que

conferências, kermesses,
vez,
de uma só
saes, ou
promovendo

íim fazer
cujo uso
legítimos, das
dos meios poderão
além para

recolhidas.

quantias

não chegarem
collectadas
Se as re-
Art. 6.°
quantias para

esta Instituição tem


os fins em vista
todos e
alizarem-se que

artigo destas
no Bases,
a Com-
ficam especificados primeiro

que

Constando, resolverá
da Sociedade a
Directora das
missão
qual

fundar dará
tratam de assim
se como
secções preferencia,
que

a approvação dos
<!a e
sua incumbência
será planos
presuppos-

nomeada ad hoc
a Commissão no art. 2.°.
tos
que proponha

concluído o Asylo ou uma


vez secção
7.° Uma delle,
Art.

hoc fará entrega delle á Sociedade


ad Espirita
a Commissão

direcção e administração
a sua definitiva,
com
Constancia
para

comprobatoria das entradas e despesas


toda a documentação

feito.
se hajam

que

da Commissão do asylo necessitar


8.° No caso
Art. mais

ou de ter duvidas sobre os


attribuições ministram
amplas
que

as da Commissão Directora
Bases, solicitará da Socieda-
estas

de Constancia.

—Telegrapham
e o espiritismo.
G. D'ANNüNzro de Floren-

«Stampa» em data de 7 de abril:


a

ça para

é sabido, Gabriel D'Annunzio vai


Como freqüentemente
á

marquez Clemente Origo, além


do de ser
villa um
que,
"esculptor perfei-

sympathico cavalheiro, é um dos


to e de maior mérito

Ha
e fama. muito ultimo era fery«i)te
este adepto
do
que
VERDADE E LUZ 29

entretanto, ainda tivesse


D'Annunzio, feito
espiritismo. que

alguns estudos acerca do occuitismo


esthetica
inclinação

por

e da sciencia antiga braminica, não


dos fakkes
oriental,
pren-

;sob e a sciencia medianimica


a sua attenção
de propriamente

co íhecidas experiencias de Paladino.


depois das En-
dita senão

foram feitas, ha alguns dias, na villa


os dois
tre
gentis-homens

espiritas, só deram
algumas experiencias
Origo, que
plie-

Ficou decidido entre os dois


communs. artistas da
nomenos

a mesinha devia ser mudada.


buril O esculptor
e do
que
pena

officina do Vittorio Corcos


visto na um ca-
Origo, tendo
pintor

sobre o uma copia de debuxo,


de tres
vallete
qual jazia
pés,

em outras experiencias e fez leval-o


em utilizal-o
para
pensou

a villa.

experiencias, o cavallete, meio da usual


as
Renovadas
por

disse distinctamente o nome do ser


linguagem typtologica,
que

evocado declarou ser o espírito de um


o animava. O espirito

morto lia algum tempo desastre


por
pranteado gentil-homem

Mas a surpresa foi a seguinte:


de automovel. o espirito
que

o toda a sorte de injurias


entrou a atirar sobre e contu-
poeta

os dois amigos, um tanto scepticos,


melias. A sor-
principio,

não deixar de impressionar-se


riram; mas depois com
puderam

Repetidas as experiencias,
o era estupefaciente. o ca-
caso
que

de animosidade e ira
vallete mostrou-se deminado con-
pessoal

delle levantando-se do
tra Aproximou-se chão
D'Annunzio.

comprimil-o contra a
com tal viobneia,
parecia querer
que pa-

não sem admiração dos dois artis-


rede do aposento,
grande

violência, ao exquisito
depois desta cavallete
tas. Origo,
pediu

os trabalhos litterarios D'Annunzio.


sobre O ca-
a sua opinião

tudo é fumo breve se dissipará.


respondeu Ma-
vallete que
que

Era o de uma
outro espirito. senhora
nifestou-se ha
gentil

d'entre os vivos; deu informações


desipparecida tão

pouco

o marquez Origo
seu respeito, em tele-
a
que pensou
precisas

Ponderando, na
marido delia.
ao im-
porém, grande
phonar

manifestação iria no desolado


tal esposo,
produzir
que
pressão

idéia. 0 facto desta verdadeira


a mara-
abandonou
primeira

commentadissimo. e Ornbra).
vilha tem sido
(Luce

nos Estados
falsos mediums Unidos.—O reverendo
Os dr.

Moore, da Igreja dos


R. éspiritistas
Hugh
pastor primeira
pro-

New York, acompanhado de


de um bando de Iara-

gressistas

a industria das sessões de materialização.


explorava Es-

pios

faziam de espiritos materializados;


é davam
tes charlatães
que

semana, cobrando um dollar entrada


sessões de
cinco pela
por

domingos a entrada era de 25 centimos


Nos
assistente.
cada

de 50. Uma das cumplic.es, a sra. Striklond,


nas sextas-feiras
e

um distincto moço, o sr. Robert


ser desmascarada
ao por

Ella declarou o nome


os seus comparsas.
denunciou
Crowe,
30 VERDADE E LUZ

-ias
í-ornp.i ?'-e> comadres, aliás estão
e foragidos,
que já

como o vetieravei exhibidor de


assim sua
pastor phantasmas,

-ua.s
<• duas íilhinhas, adestradas representarem
mulher o
para

de do outro mundo.
^ente
papel

Como este ha outros exploradores na republica, on-


grande

vordndei .'ri-
o deus ãollar tem tantos crentes, mas os >'< c
de

<mu:. o
se adiam empenhado- na jo!> e
tistas

i; . tos.
do trigo, o>
previnindo
joio

Alberto Sabak.— üa n ssa distincia


Da.

d. Edla Cardoso, recebemos as L alias


e dedicada collaboradora

seguem:

que


* de «Thomaz
te selecto auditorio 110 salão Costa»,
Dean

dos Empregados no Commercio, realizou a 3 do


da Associação

—o
uma conferencia sobre sciencias
corrente, psycho-physicas

Sarak—.
Dr. Alberto

é hindú— a attenção do audito-


Dr. Sarak
O
que prendeu

meia da noite até ás 11 e meia, dissertando


as 8 e bri-
rio desde

diversos tocando, eom rara


sobre
lhantemente pontos, prolici-

doutrina da reencarnação.
na
encia,


a sua disciplina nos tliemas:
Fundamentando quatro

e morrer, disse morrer é


soffrer volver
trabalhar, que
nascer,

trabalhar é soffrer
outro; é
estado progredir;
de um
para pa-

a outro estado; revelando-se


é regressar assim
e morrer

gar

no correr do
espiritualista; seu trabalho
fino e convencido
um


não o scientifico, calmo, reflectido,
espiritismo, i-
icou o
at ;

luz da verdade, mas o .


á rharía
do e estudado produzido pd

tanismo. •

-eu
advogado dos mortos; no
modo de
Constituia-se e\-

têm direito ao respeito


elles e ao repo ;so.
pensa que
pressão,

applaudido a mostrar
Delirantemente* passou
praticamente

e tantas enchiam
de mil o vasto
e deante pessoas, que salão,

e «fakires»
magistral commum dos
: isso
um trabalho re-
para
#

túnica oriental, de côr e fez em


da cinco minutos,
vestiu-se a-

alguns de alpiste,
ter semeado a
grãos
germinar
pós planta,

á vista dos assistentes


e cresceu maravilhados,
nasceu

que que

de applausos. Passou depois á


o cobriram de
prova pratica

força de vontade,
transportar de um
pela pequenos
pedaços

de visita, differentes
do salão,
cartão apresentan-
para pontos

reconstituído.
do-o
perfeitamente

dupla vista, conseguiu


Ainda com
pela os olhos
pintar,

fortes e largas tirai*de linho forrado


vendados de algodão,
por

trinta e tantos
de centímetros de comprimento,
uma tela
onde

foi descripta na
marinha occasião e
fez ürna suggestionada
que

. ao da Associação.
onferenci>ta
presidente
pelo

uma brilhante
foi mais victoria
Emfim, d'alma,
do dyna-

a matéria.
sobre
mismo
psychico
VERDADE E LUZ

A nossa Revista esteve representada nossa repm ti-


pela

na Capital Federal, a sra. d. Edla de M.


tante, Cardoso,

que

assistiu á conferencia, muito a interessava,


pessoalmente que

se dedica também a estes estudos.

pois que

Emfim, foi mais um triumplio alcançado


espiritualis-
pelo

scientifico, nos animando a eotudar cada vez


mo com mais ar-

descortinar os largos e bellissimos horisontes,


dor,
se
para
que

estudo das sciencias


desvendam
pelo profundo psycíricas.

Um sincero aos irmãos em crença,


conferen-
parabém
pela

cia marca o inicio de uma nova era de


espiritual.
que progresso


Grupo Espirita. Teve lugar no dia 5 do corrente,
nesta cida-

de, no salflo esse fim á rua Duque de Caxias, diz


para preparado, o

«Commerci j» de S. João Nepomuceno, Minas, a installação


do Gru-

*Uni3o,
Espirita Humildade e Caridade», estando
todos
po
presentes

os irmãos, a commissão de installação vinda


de Juiz de Fóra e

que

se compunha dos srs. major Ignacio Gama, orador;


tenente
Eustaehio

Ferreira, Bernardo Pestana, médium;


Christiano
Knop,
presidente;


também médium; representantes dos Grupos Espiritas
do Pomba,


de Juiz de Fóra, representantes desta folha, da Loja Maçonica
desta

cidade, cavalheiros e ex.m" famílias.

Presidiu a sessão o sr. Eustaehio Ferreira convidou


1.®
que
para


e 2." secretários os srs. José T. Alves Costa, e Jayme de Castro.

Tomando a o orador, major Ignacio Gama, oxpoz o fim


palavra

da reunião, e, dissertando sobre a doutrina, em magnífico


discurso,

claro e conciso, como reconhecido doutrinador,


é,
a atten-
que prendeu

do auditorio longo tempo, sendo ouvido com o máximo


ção res-
por

e acatamento

peito pelas presentes.

Terminando, fez um appello a todos os irmãos


evitas-
para que

sem luetas com outras religiões, visto não combater o Espiritismo


ne-

nhuma dellas, devendo, antes, acceitar tudo nellas existir


de
quanto

verdade.

Foi, em seguida, encerrada a sessão, fazendo novo convite

para

7 da noite,
as em deverá ter lugar a sessão de instrucçâo.
que

Reaberta, áquella
hora, foram major Ignacio Gama, expli-
pelo

c;tde* aípune nt v
Evangelho; e
, mostrou, comparando o velho

o ii , o « ul
com n .o,
o espiritismo é o complemento
do Chris-
que

em sua
tianismo essencia.

O Instituto Psychico
de New York.—Bons
ventos sopram so-

este viveiro scientitico


bre de New \ ork. (jue, como dissemos^
6
já,

da Sociedade
ramificação de Estudos
Psychicos
de Londres. O seu

o doutor Hyslop,
fundador, cathedratico
de lógica e ethica da Uni-

versidade de Columbia, affirm i dentro


tempo reunirá os
que (de
pouco

e milhões de de necessita
tres meio
pesos dar ao seu Instituto
que
para

vôo e amplitude exigida


todo o importancia
do seu objectivo.
pela

dias de Dezembro ultima,


Nos Hyslop
communicoü á im-
primeiros
32 VERDADE E LUZ

newyorkina descobria imã médium a seu


é au-
prensa que
que, juízo,

<1 3ra, Piper, actualments ua Inglaterra. A nova


médium esto-
perior

ve submsttida a longa e escripalosa observação na


casa do
própria

sr. Hyslop e reúne a vantagem de não ser mercenaria.


O
grande

accrescenta encontrou seis mediuins mais, dois dos


proíessor que
qua-

es são superiores,
os submetterá desde logo ao seu rigoroso
pelo que

methodo de observação experimental.

POSTAES ESPIRITAS.

Tudo é humano é mortal.


que

Grande verdade dóe;


que

Pois tudo do homem vem,

que

O homem destroe !

proprio

Mario Cis.

PINTURA.

no saláo da Instituição diversos


Acham-se representando
quadros

etc., devidos ao amestrado


marinhas, do distincto
pincel
paysagens,

sr. A. Cardoso, da C. Federal.


nosso confrade
artista

adquirir desses
conseguil-o
Quem quizer qualquer quadros pode

da Instituição um donativo.
fazendo em favor

DAS PESSOAS DE
RELAÇÃO TEMOS
QUEM RECEBIDO

IMPÒRTANCIA DE SUAS ASSIGNATURAS,


A
AUXILIO
A'

E A' PROPAGANDA,
INSTITUIÇÃO NO CORRENTE
ANNO

Estado de São Paulo. Chave Cantidio:


Cel. Cantidio
Martins
de

5$. Iguape; Tte. Joaquim José


Almeida, de Araújo,
2$. Santo
Ama-

2íj>. O cofre da Instituição


ro: Henrique, rendeu
no mez corrente.
52$

Capital Federal. Luiz Vasques, 5§, Anselmo


Duarte
Moreira

Estado do Rio Grande do Sul. Rio Pardo


: Miguel
Lino
de
Mo-

Abreu, 5$, Athayde Brandão, 3$.


raos

Estado do Amazonas. Manáos: João Antonio


da Silva,
25'3>,

Estado de Minss. Espirito Santo da Forquilha;


Cândido
Pinto
da

3$, Evaldo Henninio


Vallada, Doin,
Silva 3$, José
Ovidio
do Mello

'

Umbelino Joaquim de Mello, 3$, José


3$, Gonçalves
Novellino. ,v\.

Typ.
cia Instituição
Christan.
BHAZIL.

FOCOS I)E LUZ


Imprensa espirita f espiritualista Periodicos comnosco
que permutam

O Reformador, or£*ío da F«deraç"í<> Espirita Br&zilein. revista Anno : 6,000.


quinzenal.

Administrador Ped:o Riehard. Redacção e Administração: Rua do Rosário n. 97. .


; R. df Janeiro

mensal Grupo Espirita «Iluinildide


Humildade, orgão do e Fé». Anno: 2,000. Administração
;

Uruguayana, n. 136. Rio de Janeiro.


rua

A UniÀo, folha semanal de Gerente: Domingos Machado. Anno: 10,000. Redao-


propag.tnda.

: Rua da Constituirão, n. 28. R;o de Janeiro.

çào

A Scestklha, or^So de , ropa^mda espirita. Trimestre: 1,500. Dirrctor: José


quinzenal

Joaquitu Bandeira, rua da n. 113.


Condição* IÍitheroy. Estado do Rio.

Jornal Espirita, mensal, do Centro «União,


orgu> Espirita Humildade e Carlda-
publicai,ao

Contribuição voluntar.a, de 2,000 Juiz de Fóra,


de». cima. Estado de Minas.
para

A Alrora, de pspirta, votieioso.


orgão agand< l tterario e
Jtelactor-j>roprietario: Ray-
pro

mundo Juãçaba. Pontal, Sul de Minas.

O arrkb org* > mensal


l, de espirita. Anno: 5,000. Direclor: Jo5o Augusto
propaganda

Chaves. Uieraba. Estado de Miuas.

-.-rupo
Etermdadf, espiriti «Irmãos de Fé». Distribuição Porto
publicada pelo
gratuita.

A lkore, Rio Grande do Sul.

Revista Espirita,
de estudos e orgu> do centro espirita «Allan
p-riodico Kar-
propaganda,

dee». Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Verdade e Fé, orglo inensil do espirita beneficente «Romutllo Coelho». 3,000.


Anno
grêmio

Cameta. Estado do
Pará.

A Revelação, orgao de da «União Espirita Paraense». Contribui<;So voluntaria


propaganda

Bi:í.êm. Estado do Pará.

Verdade e Paz, revista mensal, r^*ío Federação Espirita


da Maranhense. Anno: 5,000.

Administra/ior: Osorio G. Lima, rua da Paz n. 15. S. Luiz, Esteio do Maranhão.

Aurora Espirita,
revista mensal sciencias sociaes. Semestre:
das e 5,000. Dire-
psychicas

ctor e redactor: Pedro d*Able, rua Duque de Caxias n. 25. Pernambuco#

A Sciencia, orj>3to
mensal de espirita «S5o
do Vicente de Paula». Contri-
propa^randa grupo

buiçao voluntária. Redactor


chkfe J. M. Lima. labora for diversos,
: Motta Got es : Xdminlstrador:

Manoel Joaquim Vidal,


rua do Conrercio n. 8, Maceió, Esttdo de Alagoas.

-li
A Doutrina, cação
pul mensal íllustradn, orgão da Federação Espirita do Parvná. Anno:

3,0ú#. Kedactor : \ ieente Nascimento


Júnior. Gerente: Antonio Vieira Neves. Curytiba, E. do

Paraná. .


A Cruz. rj; >o ménqil
do ripo »F«\
espiriti Esperança e Caridade». Distribuição
g
gratuita.

chefe: Satyro
Redactor de Castro Moreira. \MARANTK. Estado do Piauhy.

O Guia, org*o de
i espirita. Contribuição dr.
propagmd voluntaria. AdminlstrafiLo: rua

Moreira n. io. Manaus, EmiSo du Amaíona».

A RevelaçÀO,
orgao do of-ntro 'spirita
«Caridade
de Jesus». Contribuição voluntaria. SÀO

Francisco, Estado de Santa Catharina.

Himildadk, orgãc do —
espirita de igual
grupo nome. Director-perente : Manoel Anastacio
\

Byielho. Baixa do Bomfim.


fi. Bahia.

A Revelação,
mensal, orgSo do
publicação centro espiritista de São Paulo. Kkdacçao :
^'ova

rua > de Abril, n. 7i. S. Paulo.

A Nova Liz,
quinzenal, e-n GUAHAT1NGUKTÁ. Estado de São Paulo.
publica-se

O Mundo Ocuulto, orgao mensal ''ampinas.


da Sociedade de Estudos Psychicos de Contri-

bmf^o vrluntaria. 1 ei ctor:


Antonio B. Vieira, rua Barão de Jnguara, 7i. Campinas. Estado

ile Sao Paulo.

Clari*, orgão do espirit


O i .Amantes di
grupo Pobri»«a., do Mattlo. K. de S3o Paulo.

aç o mensal,^ or?*ío
A Luz, do <"\ântr > «
publi de Estudos Psychios Theodoro Ilansinam».

Donin-ros I> :arte Velloso


ctor : :
Diri Secretario: José Lop^È Netto Gerente :. Antonio Cor-
;

Pinto. Anuo, 3$ semestre 2s. ?reç.>


reia ; En Caixa Postal n. Curitvba—Paraná.
; 49,
X3^í3 »
FOCOi

li CONUENERE.
ESPIRITA, ESWKIXUAUSTA
IMPRENSA

co»nno3co
Periodiccs -.-iros quê permutain.

'

-
n"
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%,KTi ; ÇS&5

M' HoRIZO>s scien-


da vai,guarda
¦ m-nsal
.1 1. Revista
= Pe.--ée.
ile a Sc:*..

titaLÍ

tfííra^ffi .v-'

n, o
-w r, rue Üambetta,
: A. B M'í-N,
HiRKCToa
mo.* 6 fraucoa.
\nnos
RKDACTOR
. 3 fiancos.
bimestral. Vuno
«uitii >ii ^ «U v. ai
revista guarda,
Lv RBSVRttKCTiuN,

"•

e das Séienci-
d., ta oceultas
i* .Ul_ u,,u9;o
SK:

o. m Beaüvais.
Co,me ,

as 1

^.WuAOoa:

-»0raeB. :
Anno
, estudos'plt>l'3ophico»
, \'r '
'l».»7;..rV.n:
dei Canon, 9.
Ourin, CaUe
Santlago
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10
p.£t.is."

G^M«;vXNÍí.vnaR.-viít» J. EsfiV» Má-


!>í« .:rJR :
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33 A..n>:
m-a a! ?eL"»»

l)«rwi. terlandina,
: Santiago
Solãr. Aüai.NiSTRAUun
d. Lomiago
Amalia
Reiuctora:
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BAHCKLU.NA. .j,

principal.
p

AIa Soci-datl» de
«pirita.lista, orgSo
¦ . dLvie.icia
sol illu-'
RtWsta ro

e redac-
: 6o. A4m.rn.tr.,X,
: 3. Aval™
! r-. tr,
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! M.v.-. ,
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REV.STV n.
Bandein a,a íí Pb«T«.

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PH^aiur^w-r. xo*m ma»
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'^IflgggU, ntoSií

KD.TOR: üihkctor: -

.'o do Bande,*. m,
Rua Arco
Atolui..^!®:

l^tS^SSTSSí: 'i,S°

D» .—-LISBOA. si
1.»
ISSA.

P?ch>a
d. Socieí-le
,Boletfm

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....... H-ivis editada sra. d. Lacy


redigida e A.
mensal pela
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O,go,
.•ortl.nd,

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^xtu 103.

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J. : CalU Dr. Peyal.


ira. Arj Anno etva.
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3. Pó»** SIN
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Ps». Kditor e reJa.-tar: Flores.
'ia iraiundade/IspWt»
wúsal
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|(>t. Moxtr.RlOSV.

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.'
mensal í»»!
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•xo'e
S„r a, „. Sí. CARACAS.
; 3 bol,và.,s. Ad.
Auno
R J.Medíua.

^^V,0.

•• Vai
" ¦. Mithn Can, as. Anno : 1 Adini-
t.cr ptsof.
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ASTRAI.. .

C"n"'° K* 'V Valfaraiso oKduardo


do
4
J-.a-
«tokks: J. R»m6n Balleitero., e Tho-
o : S-O.iiJU. "'t
Sauti»g.v Ani
»,,nm de

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s, t,,,,,,r.
fípn7.1e/.
mi Rin» ,PI«a
;

elio ogia ,i sociolojísa, orglp da


:.s Sociedade
«m.. al d« ,.i
revista

•. SkcrktírIo: Pedro
fosnm Míarmo. Se:-ié. Aabo:
, , li :

!•• TuoHiuan u. BBBNOS AIRR».


.M0»
AUÍIISI.sthador:
HMÜ'Í-S'-' -leneia.
reltgno comparada e or-
.s ,t s plulosoph.a,
¦ d idos,
u." .1
t Vi-Nini, n>
revistaa
f VUJDAD.
La
HjftiM.s \»KS.
Cordóba n. 29á7.
:
o,

..rglo. Ia Sm-iedade Mapnetttfokii*


iliosuada. Ar-
mei.^1
MAGNíTtMOfllCAi paWleaçSo
RbvÍsta
\nno : i,(W DificçU
:-Jtaflnnn areia.
. 1 i« .i-m pesos.
<>vi u IÍ-1-1.
KfNt.AlHm:
eeatina.

. . . AiHKS- "
68^» Bi;
Bustamantü
5 Adii.iiÚ8tr:io*ío:

Uibecto» i Antônio Lgarte. An-


'
re. ;.jycliologi.-
La Frvterxioad.

-'CENOS Aires.
Bei^uao i-,
Adpánj»tra,I :
6
do:
petos.

Vv o Curador. Anão : 3 franco».


lado Antjnio,
vo .
ns-a do N. por
TO .
Rkv-ue _ii',v

17. LíEmií.
rue Hors-Oitateaa,
Adiuíni-ítraç-wi:
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REVISTA
MENSAL DE ESPIRITUALJSMO
SGIENTIFICO

Orgãp da Instituição Christan «


Verdade
e Luz »

jt

—Antonio
Director:
Gonçalves
da Silva Batuira


COLLABORADORES
: DIVERSOS.

Todo o effeito tem a. sua causa.

Todo o effeito inteligente


tem

uma
«».« intclligente.
A
po. ha culto mais elevado

Não
tencla da causa intelllgente
es- ,,lle
„ da verdade,

tá na razão direeta «Ia luaçjni-

tilde do effeito.

'

Preços de assignatura
:
Administração
e redacção:
j

Anno,
superior
papel 58000.

Espirita n.°
2g.
"communi Rua

« «

3í000.

S. PAULO.

¦
avulso..'
Numero 30Ó i

r* '
'
Sr *

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4

OHRISTAN BENEFICENTE
DA INSTITUIÇÃO
VENDA NO SALÀO
LIVROS \

ESPIRITA N. 28.-S. PAULO,


VERDADE^JS LUZ-Á RUA.

300 rs., oommura;


— 1e 61 brochado, .
folheto papel
Dubo e a Ei.be.tx paginas,
O

r/to*"

assetinado,
em
papel
£
500
idem, áOO,
o Antichristo—idera,
O. Papa b

Soler, .olha avulsa, 100 e-


dona Ainalia Domingo
ás Mulheres—por
Manifesto

3,000
400 rs., 1,000,
xempiares

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atrazados da
Nuwi-.ros

-ade e 1903-, encadernadas, 10,000 mm


dos ítnnos de 1902,
«Verdade
r e Luz»,
CoLLKfçõES i>a

5,000

I)K 1906, ,
,

ura 5,000 +.9


de Souza, Volume encad.
Jo;io Lourenço
e Tiíeosophia—por
OccuLtiSMo

1000
Mario Cis,
Kphemeros—poesias por

"Cunha,
1,500 4
da, Casimiro
Singelos—poesias

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Violetas—poesias
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Paulo \ ero,
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O Filho Pródigo—romance por

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J « pagina»
£I ,NIÍ1EK_S
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4", MItAOBES
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T.ÀS i-rofecias,—Um em 4.'
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de Ileisri Durville,
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Magnetismo
JMh' .
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í
s

h
*
*

Á. SÍ
VERDADE E LUZ



XVIII Junho de 1907
ANNO N. 409

S. I'Al'1,». IJHAZIL.

Keilaeção e ofiicina
:

Hua íispirita n. 2t).

~y\

tf

Ttr^ClQi\AL

o

>>

o enpíuitismu e a scrau-

Cada dia deixa uma recordação


na mente
que passa dos

reflectidos da nossa sociedade..


espíritos

Poucos annos faz a imprensa


europeia e americana
que não

cessava de atacar o espiritismo,


em nome desta ou daquella

instituição, no de tal ou
sciencia, systema
já ou
qual
politico

Com surpresa
tem-se notado
philosophico. essa mesma
que

imprensa., tão duras criticas


fulminou
que contra o espiritismo,

se converteu num baluarte


das mesmas ideins
quasi hon-
que

tem anathematizou, sem regatear


os mais indignos
apodos e

as chutas mais cruéis os diccionarios


que ministrar.
puderam

Freqüentemente os diários
mais conscienciosos trazem al-

resenha de
e experiencias
espiritas. Já
guma phenomerios em

todas as se a noticia
de os
partes propala do
que phenomerios

espiritismo estão em mãos da


mais reaccionaria,
gente
produ-

zindo isso o conseqüente alarme


entre os ainda
que pensam

o mundo deve continuar alimentando-se


daquellas insub-
que

idéias nos levaram


stanciaes ao chãos. Porque
que se embre-

nham nesse infeliz systema?


Sonham
ventura
com o a-
por

oííicial ? Não deixar de ver o movimento


poio podem anti-cle-

anti-atheu e anti-materialista
rical,
assume
que
proporções
gi-

e invade até aquellas


regiões
onde maior
gantescas •
preponde-

têm as idéias do
rancia
passado.

As manifestações
espiritas occorridas
primeiras numa

pe-

cidade americana
foram tão mal recebidas
quena como
a dan-

rans exhibida
sa das
Galvani e
por deu origem ao conhe-
que

da electricidade.
cimento Mais tarde essas manifestações
fize-

e actualmente
ram-se são
geraes conhecidas
em todas
as

par-

e os sábios mais
tes, eminentes
lhes dedicam
uma
do
parte

e alcançam
tempo os triumphos
seu
mais brilhantes
Ultima-

o sábio
mente Carlos
phvsiologo Richet
em expectação
poz

os entendidos da
só Europa,
não
mas os da America.
Os no-

de materialização
taveis
phenomenos obtidos
em Villa
Carmen

na deste
afamado
Argélia, presença homem
de sciencia
são

mais evidente
uma que da
prova cada
popularidade dia
que

as tão odiadas
vão alcançando como escarnecidas
manifestações

espiritas.

um exemplar
Possuo «Materialização'
precioso da obra

editada
Pliantasmatica», srs. Garljoiicll Estova,
pelos Barcc*
y
VERDADE E LUZ
34

na vêm resenhados adtniravelmente esses


lona.
qual pheno-

menos arrancaram a ilichet a declaração seguinte:


que

«No nem não ter


emtanto, seria dizel-o, eu creio
preciso

sido enganado. Estou convencido, contrario, de


pelo que pre-

senciei a realidades e não a mentiras. O


positivas, grosseiras

certo é não saberei dizer em consiste a


que que propriamente

ainda a solução verdadeira deste


materiálizàção,
que problema

talvez muito differente da ingenuamente lhe dão mui-


seja
que

espiritistas. A única coisa estou disposto a sustentar


tos
que

ha nestes o seja
é
que quer que profundamen,-
que phenomenos

ha de mudar um dia radicalmente as nos-


te mysterioso,
que

da e ácerca da vida».
sas idéias ácerca matéria

-
recordássemos agora as
Não seria inopportuno
que pala

experimentadòr, Lombroso,
vras de outro eminente
quando,

suas experiencias com a famosa medi-


depois de terminadas as

se dirigiu a um notável diário


Eusapia Paladino, do seu
um

assim dizia: «Es-


uma carta, cujo ultimo
com
paragrapho
paiz

de haver combatido
envergonhado com
tou completamente

do espiritismo sou escravo


tenacidade os
tanta ;
phenomenos

a sua theoria».
não acceitei
seus factos, mas ainda
dos

e chimico inglez,
Grooke.-í, o sapiente con-
William
phvsico

factos espiritas, affirmou


dos em
até á saciedade
vencido
pie-

«que
de Londres aquillo
Dialectica
na sessão da Sociedade
(os

teve á sua disposição


Este sábio o me-
era
factos)
possível».

Home, com as experien-


Daniel Dunglas
dium quem praticou

com a derrota
e terminaram de alguns
mais diííiceis,
cias
que

com Giookes, haviam


da sciencia, cri-
luzeiros
que juntamente

de misericórdia no espiritismo.
boa fé dar a estocada
do de

haverá um sábio ao intentar


não a
Possivelmente
que,

deixe do fazer uma declaração


estes factos, favora-
com
prova

não
Combatem-n'os os dar-se
pseudosabios que querem
#rel.

experimentar, e se infelizmente
incommodo de experimen-
ao

comprehender a transcendência
tam, não conseguem de

phe-

de causar uma transformação


hão radical
nomenos nas
que

vastos horisontes aos olhos


sciencias, e descortinam do

philo-

sopho e do
pensador.

intentaram deter os seus


Alguns sábios oppon-
progressos

theorias elles dizem emanar


certas das sciencias.
do-lhes
que

com essa medida, vemos hoje como milhares


Contrastando de

novas experiencias deixam a


sábios confirmam sciencia
que

11a berlinda. A existencia do espirito


ou menos está sei-
mais

e não ha necessidade de
demonstrada na te-
entificamente
pôr

manifestações de nos fala


discussão as a historia
la da
que

em todos os
paízes.

muito ensinar á sciencia,


O espiritismo tem e seria
que

factos andam em mãos


van tentativa ousar negar de todos.
que
E LUZ 35

VERDADE

Felizmente as
conquistas
para da Sciencia
grandes vem
o

Espiritismo com uma nova luz


a conduzirá
ao
que cnl-
ponto

minante das suas aspirações.

Deixando de uni lado os requebros


dos

pseudosabios e as

excommunhõeá do baixo clero, temos


a
mais
que culta,
gente

do mundo se está dando o de falar


com as
gosto almas
dos
de-

functos. Ao lerem esta afflrmação,


hão de rir-se
os diminutos

representantes de vários ramos


indebitamente
chamados
sei-

entiíicos. Eu não tenho a culpa do caso,


senhores;
é a forca

indomável tos factos hontem


arrastou
que Crookes
hoje
Ri

chet, e amanhan Deus sabe se arrolará


a toda a legião

que 1"

iuda continua o direito


(jue
lhes
gritando assiste
de renuta-

retn-se os únicos cordatos. F

A sciencia está fazendo as suas ultimas


tentativas

Pro-

cura em vão o íio de Ariadna; este não


se occulta
debaixo
da

substancia cinzenta, nem nas finíssimas


malhas
do
systema

nervoso, nem nos sanguineos.


Procurara-o
glóbulos
nas for-

dynannca» regulam a acção


conjuncta
ças que desses
mesmos

agentes orgânicos, ou fora do raio do


fluido
nervoso.
Quem

sabe se um raio de luz não viria iliuminar


as tenebrosidades

do

como um monstro,
palpita desafiando
problema que
a habiíida

de de tantos mestres ? Ma-; elles caminham,

novos
quaes Dio-

engolphados 11a fé de sua fatua


sabedoria,
genes, como
se
Deus

não tivesse mais do


elles,
predilectos e como
que se a Naíureza

houvesse fechado os outros


o livro
para das relações
scienti-

ficas.

A sciencia, intermedio
dos seus
poi mais respeitáveis

co

está dando uma alta


rvpheus,
da sua
justificação incapacidade

uma sentença
condemnatoria
proferir ácerca
para
dos
pheno-

transcendentaes
menos acolá,
na
que, Villa-Carmen
fizeram

o espirito terrivelmente
commover frio
de Carlos
Richet
Ouem

de crer um sábio
havia de
que
ordem
primeira teria
de caoi-

ante o
tu lar a tantos
phautasma que fez
dar

gargalhadas ou

a sacramentai:
palavra illusão
pronunciar ! Entretanto
é esta

faz
a realidade o sangue
que paralysar até
á mesmissima
du

não é um
Richet
vida.
j.t manda
general a
que carga
contra

dos
baluarte espiritas;
o piienonienos agora
assume
simples-

de e.\;> ctador
mente o da
papel que
palmadinhas no testa
co-

adivinhar uma theoria


1110
o
querendo a
que ponha salvo
de

com as chusmas
de espiritistas
confundtr-se
os explicam
que

os são as almas
dizendo dos
phantasmas defunetos.
que

Richet abandonasse
Seria
possível que as

posições
que

nas trincheiras
occupando scientificas
vem

para
passar o
para

os espiritistas se comprazem
campo onde
em levantar
tendas

convidar as almas de Moysés, Elias e João,


se aquelles
para

a com semelhante mania ?


palma
ganhassem

inclinar-nos a crer
Richet
Queremos seja mais
que sábio

Allan Kardec, este foi uma notabilidade


porque
que pão scien-
E LUZ
VERDADE

Mas antes
da sciencia.
ramo
tal ou
em
qual
figurando
tifica

a essa idéia
objecção
fazer uma que

de tudcT permitta-se-uos

isenta de dis-
a consideremos
sem
que
como
damos possível,

CUSTtheoria

das manifestações,
o por
desde
emittida principio

dos
agentes
como
os espíritos phe-
assignalando
Kardec,
Allan

experimentados
nenhum
destruída
foi ainda por
não
nomenos,

referidas theonas,
das
uma
tem comprovado
delles
Pada ura

determinam e dando

os que
todos
plienomenos
apresentando

suü, ccitczíi. T
clu
íiovrs provas

muito acreditada em
Esteva,
Carbonell
srs. y
dos
A casa

de Aksakotf, Am-
famosa
a obra
de
acaba
publicar
Barcelona,

com da-
vem demonstrar, grandes
a
Espiritismo, qual
e
mismo

menos eminentes
nao
auctores que
de
de obras
os
Z^ic

logo examinou
Karde,.
Allan que
fez

a afíirmação que
Richet

e m os sábios
o de»
alarmar
iizeram

que
ofnheDÒmenÓs

divididos
esses
apresenta pnenomenos
nos
citada
A obra

«plienomenos
a os
abra
O
L"nndps cupos. primeiro

dentro dos limites da


se
produzem
que
inconscfentes,
nsvclücos

cujo traço
ou intra-mediammicos,
médium,
do
Ka Tnrnoral

isto e a apropri-
a ;
personificação
é
HiSinctivo principalmente

do c meter de uma
vezçs
e muitas
nome
do
adopção
ou
S

Taes suo os
médium.
á do phenome-
extvanha

personalidade

faUmte, a escnptura
a mesa

do mediamsmo:

elementares
nos

inconsciente». .
p a palavra

«plienomenos

caracterisado )y-.o, psy-


acha-se
O segundo

,ra nos Limites da esphe-


se
/
«bicos produzem
inconscientes que

do
ou extm-invlin-.mniws
(transmissão
médium,
do
ra corporal

de objectos sem
movimento
telecnesia,
telepathia,

pensamento,

materializações)». .
contacto, ,

«plienomenos
os

determinam-no principalmente
O terceiro

reco-
ici t,
em appar
porém que
e de Animismo

de Personismo

isto e,
supraterrestre,
extra-mediaiiimici,
causa
uma
nhecem

existencia». .
da nossa

da eáphera
fóra

uo e Espiritismo, sao
Ammi
de Personismo,

Plienomenos

um dos respectivos
cada
comprehende gru-
os
chamados que

«uma vez admit-


disse
Aksakoff que.
o

nos. Entretanto proprio

aypothese delles
a
ultima categoria, que
desta
os factos
tidos

categorias;
das
aos factos
primeiras
applicar-se
siíree pode

ulterior
o desenvolvimento
coisa
outra
seria que
não

pois que

das hypotheses precedentes».

as apparen-
mesmo acceitando
sábios
os srs.
que
Já vêem

fazer, sempre
desejam
os experimenta»lores

tes innovacões que

kardec,
hypothese de Allan
desprezada pa-
da

têm necessidade

se deixam
cahir,
c[ue sóem
em
quando
do atoleiro
ra sahirem

lhes explique a
achar algo
de
do desejo que
nas azas
arrastar

> com-
nã terem
desse modo
que

dos para
causa
phantasmas,

os espiritistas.
com
mungar
37

da Sciencia; emprazamo-vos,
bem. amigos
Está porém, pa-

um mais; então vereis


hajais aprofundado
ra j>ouco
quando

ou attribuir aos defunctos


um. dilemma:
não ha mais
que
que

ou exis-
estais observando, nao
os provar que
que
phenomenos

tem.

¦*
*

fazendo um exame das dif-


de continuar
Se houvessemos

experimentadores, come-
theorias apresentadas
ferentes pelos

da sensibilade a
attribue á exaltação
produc-
pela que
çando

encarece a existencia hypothe-


até a
dos
que
phenomenos
çãQ

ainda, teríamos trabalho sobe-


força não definida
tica de uma

folio; o nosso fim,


muitas em
encher
porém,
paginas,
jo para

doutrina scientifica, senão me-


um curso de
não é fazer
agora

deante dos sábios se de


o espiritismo
ramente que jactam
pôr

com os crédulos.
todo e não desejam confundir-se
conhecel-o

conselheiro do Czar
Alexandre Ak-ak#l'f,
O sábio
privado

na sua obra Animismo e Espiritismo:


Rússia, disse
da

outra coisa affirmar


«Eu não fazer
que publicamente
po?so

e e centenarèS e
visto, entendido ouvido;
o tenho
quando
que

a mesma coisa, ao
de atíirmam
milhares quanto genero
pessoas

variedade de detalhes, a fé no
apesar da infinita
do
phenomeno,

se impõe».
typo do
phenomeno

Ujpo do
agora um olhar o
Lancemos phenomeno
para que

mèntecaptada dos
vejamos s:> não é uma solenne
impõe, e
se

Romanos Zamora
affirmarem com os
que pode
pseudos-sabios

numa hora.
ser desfeita

do espiritismo invadiram a Ingla-


os
Quando phenomenos

tanto alarmada, determinou o


a opinião um
terra, go-
publica,

repressiva, e tal fim


uma medida á
a tomar
verno para propoz

de Londres uma seria


Dialectica
Real Sociedade
que praticasse

sobre os referidos
investigação phenomenos.

árduo e difficil trabalho


depois do le-
succedeu,
pois,
Que

scientifica, cuja
á Sociedade
vado presi-
pela grande
pratica

a William Grookes
estava cargo do eminente ?
dencia
physico

força dos factos,


aquella Corporação, vencida de-
pela
Que

os eram ama verdade e uma


solennemente re-
clarou que factos

fora de duvida. o estudo desses nãd


alidade Que phenomenos

á razão humana, e sim um meio de chegar ao


era
prejudicial

de uma verdade desde o


ignorada da
conhecimento
principio

das sciencias contemporâneas, taes como a chimica,


formação

a biologia e a ontologia.
a
physica,

os factos mais
Entre notáveis deram 0111 terra com o
que

dos membros da Sociedade, cita-se o das


sceptici-mo
grande

e desapparições oxpontaneas do espirito chamado


apparições

o deixou como recordação um


King, do en-
Katie qual
pedaço

o mesmo Orooke
cortou coih uma tesoura.
trajo, que

de levitaçao ero
0 de Gro*
produzido presença
phenomeno
VERDADE E LUZ
38

Home. assim como as arro-


médium
outros sábios,
okes e
pelo

dito médium com carvão


experiencias
praticadas pelo
jadas

de batista, entre as cans


finíssimo lenço
num
acceso
que poz

vestígios nejlas.
se notassem
sem
dos observadores,
d<? um que

o carvão.
era retirado

quando

sessões de Eusapia Paladi-


as
nos merecem
Igual attenção

de Lombroso.
celebre declaração
causa da
foram
no e já
que

das sessões em um
a sala
a converter
chegou
Eota médium

relampagos illu-
a trovões e
semelhantes
ruidos que
Sinai,
pois

muitas vezes deante da-


foram
a estancia
minavam produzidos

do espiritismo.
adversário
terrível

qúelle

Yilla-Carmen, Argélia, sa-


de
Dos mysteriosos
phenomenos

todas as idéias de sabi-


mudar
são sufficientes
be-se para
que

na cabeça um capa-
trazendo
Um
como Richet.
ob phantasma

do solo, semelhando a
apparecia e d^sapparecia
metálico
cete

de um dado e logo se
surge lentamente
nuvem ponto
uma
que

vista de todos.
desfaz á

de transceii-
diremos dos
phenomenos photographia
Que

e Hartmm de
Beltie de Londres
sábios
obtidos
dental
pelos

York ?
Naw

todos e
de ir enumerando
agora necessidade
Não temos

artigo, senão
este
illustrar
um dos factos
cada
que poderão

des-
os mais salientes
a attenção papel que
chamar pelo
para

de lu-
á discussão
ao serem submettidos
•mpenharam publica

suspeitos.
a ninguém devem
a«iros
parecer
que

'
Os sábios
têm-se rido dos espiritistas.
Infundadamente

a é
i, a negação
de negar a ior
nio têm direito priori
pr porque

devera
impotência, e um sábio
confissão de procu-
uma jamais

Confesso sin-
desfavorável ao seu
uma nota
rar-se
prestigio.

da veracidade de
duvida ácerca
em casos de
çeramente
que

alguma. Sou um
de fazer affirmação
um facto, me abstenho

afíirmações deveriam
mas creio as
verdade,
ignorante, é
que

e não ante uma


attenta e minuciosa,
Tir depois da observação

sempre ser filha do modo


sóe
impressão,
que quasi
primeira

as coisas.
de apreciar

repellindo estes factos das salas das A-


fez mal
A sciencia

horas seria dona de um segredo.


a estas
eademias,
grande
pois

¦Hoje
injuriar aos lbe assignalám as
não tem direito
para que

lhe corrija o seu erro, abrindo as


fraquezas e
•uas
pedem que

Psychismo ou Espiritismo transcendental:


suas ao
por-
portas

mais notáveis e foram demonstrados


os factos
palpitantes
que

e sempre acharam uma resistencia tenaz


desde o
principio por

sido os a tomal-os
deviam ter a seir
dos
que primeiros
parte

e delles dar a razão devia servir


estudal-os de
cargo que
para

homens seduzidos esses


aos
norma por phenomenó;-.

'

Rodolfo Lopez
Soto.,

Janeiro de 1907.
Moca,

de
Yaiparabo),
JSsMiw Psiqmç-08,

(Revkfa
*

"X..

VERDADE E LUZ 39

(Collaboração.)

Tendencias

IV

Desempenhamo-nos hoje da nossa cedendo a


a
promessa,
palavra

Precencio Mulford, uui dos mais vigorosos do movimento


precursores

neo-psychologista norte-americano. A sua obra As nossas


men-
forças

taes e o meio de as utilisarmos está destinada a fazer longa carreira:

taes os sublimes conceitos encerra e a convicção com


que profunda

foi escripta; dizer a Fé do Evangelho


è em
que pode-se que posta

acçâo. O capitulo intitulado leis do casamento vamos


jás reproduzil-

o na sua integra, duas razões: 1.*) não desejarmos cortar o


por por

do mestre; 2.*) estar a sua doutrina de accordo


com
pensamento por

a sociologia desta revista. Só ha lamentar tão bello trabalha


que que

saia um tanto obscurecido atravez da nossa tosca traducção;


mas aiu-

assim cremos ser sufficiente ao benevolo


da leitor
a
para provar
que

theoria das almas não é nova nem velha, mas de todos os tom-
gemeas

como affirmamos no destes despretenciosos artigos.

pos, principio

Poderíamos corroboral-a mostrando as adequadas applicações

que

delia se têm feito na litteratura espirita-occultista, entre outros An-


toinette Bourdin Deux Globes) M.'"" Ernest Bosc


(Entre en
; (Voyaye

Astral); Dario Velloso num bello trabalho seu mas seria alongarmos
;

sem necessidade este artigo :

«AS DO
LEIS CASAMENTO.

Em a natureza, o elemento subtil é feminino; a maior força con-#

structiva é masculina. 0 elemento clarovidente é feminino.


A fa-

culdade de realizar o a intelligencia feminina vê, a adaptação,


é
que

masculina. A mulher
como ser encaminhado o esforço
percebe pode

sobre o da vida mais difficil; mas o homem te acha mai» bam


plano

essa tarefa
ardua, em razlo da maior resistencia
preparado para do

seu organismo o torna apto


esse trabalho. O olhar
que espiri-
para

tual da mulher vê sempre


mais longe do o do homem. A mão
que

espiritual do homem,
ou a sua vitalidade,
tem mais
realizar
poder para

o olhar espiritual
aquillo
da mulher viu.
que A sua intuição vai sem-

na deanteira da do homem; razão as mulheres sâo sem-


pre
pelà qual

as a adherir
a todas as novas revelações.
primeiras As verdades
pre

vêm-se impor ao nosso conhecimento


contam hoje mais crentes
qua

em meio
intelligentes das mulheres entre os homens. Por isso é
que

'

os mais fieis seguidores


de Christo são mulheres. Por ipso
ê
que

se diz em «corre
também
a mulher ás conclusões
que
provérbio que

>; com
efeito sua
p capaçidatfe de sç
retire nç>
feçtf>9
prophecãa
E LUZ
VERDADE
40

deve fiar ou. aquillo de


em se
homem aquillo
cto de ensinar ao
que

faculdade de a
a sua
outros termos,
em
cjue deve desconfiar— pvssentiv

Isso decorre do mesmo


a do homem.
aguda
verdade é muito mais
que

a outras matérias,
applica também
se
da mesma lei,
e
que
primcipio

delicadamente con—
e
meteorologico
mais um instrumento

que quanto

as variações atmosphe—
regista com
tanto mais elle
struido,
precisão

vir. L assim
as mudanças
além disso
e melhor elle indica por
ricas

a devoção e continuar
ligadas
nós vemos as mulheres
permanecer
que

a Igreja tem tido e tem


religiosas:
a das observancias
porque
pratica

mundo de realidades
num
os fios vão terminar
ainda
que juntamente

religião. Poi o o—
chamam
sciencia e ellas
os homens chamam
a

que

desta verdade; albo-


os albores
mulher recebeu
lhar espiritual da
que

e mal applicados, não


mal interpretados
deformados, desviados,
re»

da intuição os
em consequencia
da verdade, mas
sua falta que

pel*

nos cabe.
mais claros
cuja de torual-os
tarefa
havia
percebido;

crescimento e de
cada tiroeinio de
torna-se, a
A visão da mulher

o homem ad-
a do homem:
maÍ3 clara
existencia,
paralelamente
que

elle deve
as idéias
maior de exteriorizar
sempre um que
poder
quira

ou indivíduo macho,
do homem
E cada
á mulher.
para poder proprio

lhe in-
feminina
senão uma única clarovidencia
nâo haver para

pode

a
feminina e
Uma intuição
o modo de a usar. predestinada
dic&r

essa força somente.


e a
de construcção masculina, Quan-
uma força

trabalham em toda
e conjunctamente
vêm cenjunctamente
do ambos

fica realizado. O es-


casamento
o verdadeiro
a medida do se*

poder,

do espirito do
necessaria e inevitavelmente
feminino faz

parte
pirito

esses elemen-
existencia em
departamento da
Em cada que
homem.

de um certo ho-
sob a fôrma
o feminino, ambos
tos, o masculino e

sentido verdadeiro das


o
e de uma certa mulher, comprehendem
mem

com elle, ad-


vida de accordo
a sua
suas mutuas relações e regulam

seus dois espiritos, na


da união dos
a cada um oriundos
YÔm
poderes

i,
as realiza. Ist
da alma humana
em a fraqueza
medida porque
que

*
ideal, toda a imaginação
todo o
domínios todo o
nesses
pensamento,

muito tempo 110 objecto


uma realidade. Nós
se torna
pensamos por

da união dos espirituaea


desejos: mas facto
dos nossos
poderes
pelo

numa ordem de
e de uma mulher,
de um homem
poderes projectados

em tempo fazer re-


mais elevada, torna-se
existencia pouco
possivel

castellos no ar.
sonhos ou
o nós chamamos
aei
que

reside no casamento: mas trata-se


capital desse
O
poder
ponto

convém, com uma mulher, como


de um homem, como
do casamento

com uma mulher, a eter-


eterno consorcio de um homem
..eonvem—o

de conseqüentes, do ho-
união e o seu cumprimento
na
pensamentos

á mulher
mem
predestinada.
predestinado

mulher é creada, não existe


creado, uma
Para cada homem
que

elle, e é a única mulher


senão elle, exclusivamente
para que
que
para

outro. No outro, elles reali-


mundo ou em
elle ter neste
qualquer
pode

conjugai; e ambos
da beatitude forem
todos oa seus ideaes
aario
quando

o
comp'ehendei'eí« sentido daa
relativamente
quando
perfeitos;
VERDADE E LUZ 41

relações, o seu aso e realização, a sua vida eterna será eterna


uma lua

de mel.

Ri actualmente não
muitos casados,
geralmente que,
pares podem

i' conjunctaraente Não viver,


r." essa felicidade. felizes, lado
podem

a L i r.a encarnaçâo Mas elles hão de encontrar se com


,
presente.


toda a certeza em outras reenc-arnaçSès, outroa lio-
physicamente

•>?
mem e mulher—e debaixo de atros nomes, os seus n
:»n«

espíritos saberão reconhecer-se mutuamente.

A verdadeira mulher de uni homem, o seu espirito se ache


quer

revestido de um corpo atravessar ;t existencia,


nào,
para presente
quer

é a única mulher no universo lhe communicar, inspirar-lhe


que pode

as mais altas idéias elle seja apto receber. Tnes idéias, vin-
que para

das de tal fonte, lhe indicarão a realização convinhavel ao seu

proprio

intellecto e á sua obra, no momento em elle as receber


própria que

delia. Elle não receber de nenhum outro ser do universo


essa
pode

idéia ou essa sequencia de idéias applicaveis ás suas


occu-
próprias

O verdadeiro marido de tal mulher, tenha ou não o seu es-


pações.

um corpo é o único homem no mundo


exte-
pirito physico,
que pode

riorizar em execussão as idéias recebeu de sua mulher.


que

A adaptação de um ao outro constitue a sua unidade.


Ella,

gra-

á delicadeza e á sensibilidade extrema da iua organisação,


recebe
ças

idéias dos mais altos domínios do


espirito. Ella uor
é,
provenientes

assim dizer, a mais sensível das


registo
placas photographica»
para

da» está intelectualmente -rieutado


Elle u. «ume»-
pa

¦¦•¦vi •
iii\ agente adverso, e,a execussão
as idéia»
pôr as-

«¦, homem uào


; é o melhor
organizado

i!|,-r'
ou» *,m s termos,
receber as rctai»
para

¦¦a
.Ail.: . : i.- f os
d do-
>res
potente*. dlrsct
pensamentos

¦ u trazidos ao mundo
foi mulheres.
O homem
pelas os tomou delia

os armazenou e,
inconscientemente, sem conhecer-lhe
a origem, lhes

toda a confiança. Em
concedeu cada
movimento
historico
grande

uma mulher
encontra-se desconhecida
geralmente foi a inspirado-
que

dos homens dirigiram esse


ra movimento.
Foi
que M.""5 Roland

qne

a Gironda a
impelliu a França
um
querer para constitucio-
governo

Lra Josephina nutria


nal. Napoleão
com as
quem idéias
tiveram
qu6

consequencia a sua triumphante


carreira
até a sua separação.
por Foi

de Hespanha sua
Isabel
que, pela opiniatica,
persistência decidiu
Feiv

a sahir da sua hesitação


nando e a dar
a Colombo o auxilio
de

que

redescobrir este novo mundo,


para cuja existencia
precisava a intui-

livre das estreitas


feminina, barreiras
do
se chama
Ção razão, lhe
que

Junto de Washington
estava sua
mulher
garantia. compartilhava

que

aborrecimento de Valley-Forge
elle o
com e
foi também
a intor-
que

das idéias e dos


ignorada recursos
mediaria
de
usou
assegu-
que
para

americana.
a independencia A todo
rar o homem
c.hega ao tri-
que

em cada em cada
nmpho, de sua vi ia,
grau, phase em todo
o negocio,

a empresa ha ahi,
em coda algures,
gloriosa, visjvei
ou
invisível,
um»

a inspiradore.
lb« íoi
jnuihor
que
VERDADE E LUZ
42

delle usa mais do realiza-


tem mais e
Agora a mulher
que
poder

dos da mulker es—


o e o effeito
Isto de
pensamentos
poder
provém que

os sentem segundo as
todos os homens
e
tao em todas as
partes que

a idéia.
sentir c de absorver
de
suas faculdades

uma invenção e to—


uma mulher
Pode succeder que
produza
que

sejam absorvidos o
a essa invenção
referentes
dos os

pensamentos

ella se ache mais ou menos


com o
um homem
obra
qual
por
postos por

de uma mulher esteja cheio


o espirito
Pode acontecer
em relação.
que

de negocios, e como
negocios e de capacidades
de idéias de que, já

e apropriado um homem, sem


isso seja absorvido
dissemos, tudo por

e sem ella o
foi ella forneceu,
se reconhecer que própria
que quem

se o espirito mais delicado


succederá, tendo
reconheça. Peior ainda,

espirito mais o
seguida com um
vos achais em relação
grosseiro, que

entretanto em
mais
delicado seja absorvido
mais grosseiro, que
pelo

Vós fazer então


vós esse mais
troca absorveis
podeis que
grosseiro.

vós sereis eBsa


tal coisa, e
esse baixo
governado por
pensamento pense

o suporior
do vosso
tal Mas não usareÍ3 então
coisa. proprio poder,

e essa raaão não


do inferior,
mas do outro,
ó o por
(qtte
pensamento),

na vossa arte.
nem triumpho
nos vossos negocios,
tereis

prosperidade

«Se
disse :
antigo escriptor
um
Tal é assignalado quando
por
prejuízo

sois não fazeis boa liga».


desiguais,

fino. Ella
«mais senão o mais é
fraco»,
não éo vaso
A mulher

do compasso 6
magnética
a delicada agulha
o homem o para
que
para

o se
faz o engenheiro
semelhança do
sextante. A'
o leme ou para
que

sendo o mais
de navio,
o seu compasso
ou o
theodolito
piloto para

ao abrigo das
ser e
ella deve
delicado instrumento,
protegida posta

tem arcar.
com as o homem
forças brutaes
que
quaes

tão delicado re-


esse instrumento
instante em
Se, no mesmo
que

a debater-se contra
for elle constrangido
subtis idéias,
cebe as mais

o instrumento fica dete-


natureza, succederá
brutas da
as forças
que

o homem não
sensibilidade; resultado:
da sua
riorado e
po-
perderá

o teria recebido de um
delle
receber interinedio
derá mais
que
por

sentir-lhe-ha os estragos na sua


e elle
melhor
instrumento
protegido,

saúde e haveres.

representa Maria como tendo es-


razão 6 o Christo
Por essa
que

não fazendo delia a exemplo de Mar-


colhido a melhor
parte, própria,

fatigando o seu corpo, Maria


de Não
tha, uma creada
quarto. podo

estado de claridade necessaria á recepção


o seu espirito num
manter

e tornais espesso o vosso corpo,


Se com effeito fatigais
das idéias.

difficuldades agir sobre elle,


outras tantas
creareis o espirito
para
para

extendêr-se Litteralmente fóra e


aspirar it
e mais ainda
para pa-
para

e muito além da corrente


modo durável, de
ra cima, de
grosseira

atirar-se a alta e subtil região


nos cercam, dos
para
que
pensamentos

mais
poderosos pensamentos.

ou não conhecer o verdadeiro sen-


não
O homem
pode
quer
que

sua verdadeira é como aquelle


com a mulher,
das suas relações
tido

servir-so d.olle, Se
reçusa responde çom ?.om»
compasso e
tem um

que
VERDADE E LUZ 43

baiia ás suas impressões, ás suas intuições, ás suas suggestôes relati-

v;is vida e modo de trabalhar delle, estraga o seu aca-


á compasso e

imprestável. N'outros termos, elle embota sua in-


ba torna!-:- a
por

;ncia, torna a sua intuição e estanca a fonte da sua in-


teiii.-
pesada

Reduz as suas de correspondência, de irra-


gpiraçâo.
possibilidades

diação e a drenagem das mais altas correntes do constru-


pensamento

Prejudica a sua saúde e a delia, o seu espirito e o delia. Pu-


ctor.

baixo, os niveis a sua vida e a delia ao mes-


xa

para para grosseiros,

mo tempo.

e forças, todas constituindo Mondo, Deus ou


Ha um
partes que

Espirito infinito do Bem ajuntou.


o

A fabula, uiythologica dc Minerva, deusa da Sabedoria, sahindo>

em do seu do cérebro de Júpiter, é a indicação

plena posse poder,

da capacidade superior a mulher absorver os mais

que possue para

subtis, os mais a maior sabedoria e transmit-


poderosos pensamentos,

tir esse todo em massa ao homem, como um bloco de ouro o ho-

que

mem tem a missão e a aptidão de obra e de fazer entrar nas

pôr por

fôrmas da belleza.

«Mas
Tem-se freqüentemente: a mulher, cont-
perguntado porque

ao homem, realiza tào coisas uo campo do es-


parativamente poucas

iorço, da invenção ou dos negocios ? Pode-se responder se em


que

todos os ramos da actividade humana não se achasse a mulher

para

transmittir o seu mai.-: original e mais fresco ao homem,


pensamento

o homem faria bem coisa, talvez nada, como conquistador


pouca quer

no campo da batalha, como inventor ou artista. Elle absorve


quer

as idéias delia sem o saber. Ella lhe envia as suas idéias, sem o aa-

ber tão Em todos os casos, o homem tem sido o inconsciente


pouco.

beneficiário da União, e a mulher a fornece inconscientemente.


que

Essa ignorancia de se ignorar


as dominadora» doe
provém que partes

seres reaes são invisiveis e essas


que partes—filamentos,
poder-se-hia

—se

dizer, de extendem longe fóra do corpo e encontram,


pensamentos

attraem, dão e recebem


misturam, um elemento invisivel é o

que

Seja como for e mesmo sem ter consciência disso, a


pensamento.

tem sempre realizado


mulher a sua tarefa, ella é a nutriz e a inspi-

de todo o homem
radora leva a efleito
alguma coisa, ainda
que
grande

esse feito seja um bem ou um mal, seja obra


grande do Luciíer ou
que

seja de Christo.

A adoração a Igreja
catholica
offerece á Virgem
que Maria in-

são o officio e a funcção


dica do espirito femimino na
quaes obra de

sabedoria, conhecimento
levar mais
e verdade
ao coração, o estado

da nossa
e existencia.
baixo grosseiro Espiritualmente
a alma de

muito longe
se extende nos reinos
Maria elevados
do espirito de onde

alma do Christo; e se não fosse


a a approximação
vem
e o estado
de

Maria com esse meio,


de ella
relação dar á luz um
poderia
jamais

convir a ura espírito tão


elevado, a um
corpo ,pudesse espirito
tal
que

'

í Em os homens
o.do mista
não adorarem nãó
como e re-r
quanto

feminino, sua alma, seu


9 elemento o espirito
vf-vpi!ciarem o
çomo
E LUZ
VERDADE
44

dá o traz mais conhecimanto ao co-


o canal, o mensageiro
meio,
que

iguaes ou talvez
capazes de su-
elles não serão
ração, possuir poderes

e nem delles usar,


aos do Christo

periores

masculina. A divindade, ou om
não é somente ou-
A divindade

o uso de tal ser


de dar, deve, ao
termos, O
tros para p«der,
poder

temos aspirações,
feminino e masculino.
mesmo tempo Quando
quan-

e elevada de é capaz
coisa mais nobre a
do alguma
que
queremos

o nosso
nós enviamos uma
de realização,
nossa faculdade pensamento,

mais alta, mais


uuma corrente de ati—
real de nós,
pensamentos
parte

envia assim muito mais fácil-


O espirito feminino
nada e
poderosa.

o espirito masculino; e ainda


do
os seun
mente
que que
pensamentos

ou outros meios
exprimir em
um homem por grandes
palavras
possa

essas idéias lhe foram


o faz senão le-
idéias, não
e bellas
porque

visível oa invisível. Ella


u ilher não
intermédio de uni
vad*s
por

o homem o faz,
fóani nem
sido capai de as cxtodorizar
teria pela que

metholo. E ella,
no sm
nem vivineal-is
as exprimir, pi'opno po-

como eu vos dar um di-


mesmo modo
dá a idéia, do
r<?m, posso

que

e o a mulher não
de lapidar
vos encarregais que
amante polir,
que

e, o ser
os diamantes ver-
aclia
Mas é ella para
fazer.
quem
poderia

de idéias. Numa união


delia diamantes
um receber
dadeiro, é
gosto

a idéia
e exteriorizar elle
do marido
a maior felicidade que

perfeita,

Mas se a
sua applicação mu-
lhe dar a
mulher e pratica.
á sua
deve

conveniente agora,
se, como
ao trabalho,
está entregue parece
lher

lhe dará senão


ella não a argilla em
esse trabalho,
ter
o homem
quer

do diamante.
lugar

o seu verdadeiro valor e


a um homem

mulher paren-
A
que

valor, não insiste seja re-


esse
uão affirma
tesco o para que
que
que

ou teimosia, mas, o
attitudes
não
conhecido, grosseiras por que
por

como rainha amante, desejo-


conduzindo-se
á sua dignidade,
convém

comniette uma falta e carrega com to-


e de contentar,
sa de agradar

resultar do com-
dos soffriineiitos
da a responsabilidade que podem

delia. E' realmente ninguém


a. respeito
do homem
que

portainento

mesmos; e é de nosso dever fazer


fóra de nós
fazer
nos
justiça
pode

valor sintamos claramente


outros o nosso
para que
constatar que
pelos

nós dal-o a conhecer, não o


a
Se aquelles
o temos. queremos
quem

de nós, até elles o vejam.


de lhe dar Se
ver, cessemos
que

podem

verificamos os nossos dons são


mal
a dar
continuamos que
quando

commettemos uma falta. Se


ou anniquillados,
empregados grande

na rua, vos importunarão


á multidão
moedas de
lançais para
prata

ninguém vos agradeça. E' muitas


e talvez
deis
quanto possuis
que

da existencia,
nas relações
mau alvitre,
vezes de prodigalizar
privadas

ella faz
os serviços um
com todos
Quando
a syir.pathia que prestar.

não é tomado a serio, aquelle


de ser apreciado,
doiíi cessa
plenamente

mais do aquelle ou aquel-


continua a dar
o
ou aquella pecca que
que

o valor daquiHo dá a
o conhece
o recebe; que pessoas
la que
que
que

achando um meio lhes


o stu saber fazer
deve
paru
o ignoram,
provar

sympatbia é uma força, Se vos


valor, A
esse
conhecer preompai*
VERDADE E LUZ 45

com alguém, e sc o V0330 espírito é superior ao dosse algaem,


muito

lhe enviais força, o alimentar, inspirai-o


vós
pensamentos que podem

no corpo e no espirito. Se, em troca, não recebeis


e coníort.il-o ama

de analoga, ha o vosso corpo


corrente e
qualidade prejuízo para
para

espirito. Fôra coaio se trocasseis ouro ferro. espirito


o vosso O
por

alimentais e confortais não está nas condições


inferior de assi-
que

senão uma do vosso ouro. O resto


milar é Pode
parte
perdido.

esse espirito inferior seja o do verdadeiro


succeder marido, cuja
que

não está ainda bastante completa apreciar


evolução o valor da
para

O homem e a mulher não começam


sua companheira a entrar no

do verdadeiro casamento senão


caminho a sua união tem
quando
por

uma melhor saúde espiritual


adquirir e, uma repercussão
fim ine-
por

uma melhor saúde e


vitavel, elles dão á sua vida um
physica, quando

elevado.
valor ideal

apprenderão se o de um dos
Elles dois é baixo,
que, pensamento

vulgar, elle acarreta um


ou um
prejuízo,
grande
grosseiro prejuízo

••
Persistir em tal é
outro. a ambos. O
pensamento prejudicar
para

ambição deveria estar na acquisiçâo


sua de elevados
alvo da
poderes

todos. o homem reconhece


de no espirito da sua
bem
Quando
para

uma fonte de idéias novas, como um ribeiro


companheira
que para

correntes de claro
encaminha a mulher re-
elle
pensamento;
quando
"conhece

no homem o necessário applicar o seu


poder para pensamento

da vida onde a sua delicada organisação não lhe


ao uso
pratico permitte

se dá o verdadeiro casamento. E ambos


então unidos, segun-
luetar:

regra, vivem na aspiração, no


verdadeira desejo c na freqüente
do a

alcançar a assistência divina, cm outros termos,


o
para para
prece

ividencia
t da sua elar e da sua sabedoria. Neste caso,
crescime> é

vida se mutuam a seus corpos,


n-'V« é uma nova vida
uma e um
que

se mutuam a seus espíritos Elles


novo revestem os seus
que
poder

de corpos novos. \ ivem então na realização do seu


espirito» desejo,

ou visível,
no mundo no muudo invisível do eapi-
physico
quer quer

lhes é dado
ao
rito,
qual pertencer.

então na senda os leva a


Acham-se até aqui desço-
que
poderes

ou ainda vagamente
em o nosso tempo de civi-
nhecidos, percebidos

e
Elles são um
imperfeita o outro
lisação grosseira, curadores,
para

amantes, o anno
e sempre do seu amor, o niez
senhores
proxinio
pro-

amor, a semana
do seu o amanhan serão mais cheios
ximo próxima,

de beatitude, de intensidade
amorosa do
exaltação, lhes è o ho-
de
que

Assim é, a sua
amor. união dessa
seu c ordem do coisas
do porque

je

«é
disse um
antigo de vida na «da
um vida», não
de que perfume
que

como existem certas uniões


morte» o amor mutuo
na e a
morte que

melhor, mais
ser amanhan do hoje,
puro, poderoso
aspiração que
para

Só a união na aspiração
mais bondade,
mais
não sanctificam. para

é o tão vanmente
Divindade,
mais que proporciona que
força, procu-

arde e não eança


sempre o amor terno
amor e,
o jamais,
ramos: que

ordinaria, tal era no tempo das nupei-


linguagem
uma qual
falar

para

não havia apagado o encanto.


indifFerença
a commurn
as,
quando
46 VfíKDADE E LÜ21

A razão os de mais de uma religião se submettem


porque padres

não reside 110 facto do casamento, encarado


ao celibato no seu

elevado, ser considerado inconveniente


sentido mais elles. Não,
para

a real mulher do verdadeiro homem


mas (5 mais evo-
padre,
porque

os o rodeiam, não viver no


laido do visível,
se-
que que pode piano

invisível; é des3e outro elle traz


não sobre o constantemente
plano que

novos ensinamentos, novas verdades, uma


novas idéias, nova
inspi-

homem se enlaçasse com outra


Se semelhante
raçArt. e désse
pessoa

e .1 sua vida todo a essa


a sua sympathia
elle
para pertencer pessoa,

a uma cujo elemento espiritual seria


achar-se-hia inferi-
preso pessoa

,lvendo-o num mais


seu: e env essa
or áio
pensamento grosseiro,
pes-

barreira e o isolaria da companheira-sacerdotisa,


soa estabelecia'ama

e essas duas metades de um ser completo


da sua mulher, de-
(ou
que

completo com o tempo) se achariam separadas temporariamen-


ve ser

separações não ser senão temporarias.


to. Taes Na-
Quando
podém

1.° deixou Josephina, era a sua verdadeira malhei-, e ca-


que
puleão

<
com Maria-Luiza, a fortuna abandonou, olle recebeu
sou-se
porque

um elemento espiritual iuíeri.u-, o


da austríaca falseou
que
princeza

toda a fonte de inspiração e de força.


e o isolou de Jo-
o seu

juizo

a fatal campanha da Rússia,


o dissuadiu de emprchender
sephina por-

confiança no e intuição
tinha uma tal do Josephi-
Napoleão
juízo
que

inuita3 vezes a ella depois da


se dirigiu sua separação.
na elle

que

lhe advinha
espiritual do seu
Mas a atmosphera
grosseira que
pres-sn-

muito delie o
estava impedisse
te casamento de
perto para que

os olhos da sua verdadeira


d'antes, com mulher,
ver, como oorque a

com viveis na intimidade


da será sempre
influencia a
pessoa quem

a despeito dos esforços fazer


vos livrar-
dominante, que podereis
para

idéias são de uma ordem baixa,


delia. Se as é um verdadeiro
des vis-

e não escapar.
estais collado
co, podeis

a outro homem ou a outra


Não 6 mulher
separar os
permittido

—uniu.
a Infinita força da bondade
Deus—ou Ellss estão desti-

que

ao outro, como o está


um ao sol
nados em roda
planeta predestinado do

gira.
qual

succeder dos dois elementos


Pode de uma união completa,
que,

ache sobre a terra, estando o outro


só se no espiritual
um ou na vida

invisível. E' também


reconhecer
possível tempo
physicamente pelo

voz das alternativas


atra de solidão e de casamento
aiíeante
que dos

haverá realização tangível de união


dois elementos, deste lado da vi-

elles tiverem desejado


caso em estar unidos
da, no sobro
que outro

ser retardada se seguissem


união outra vereda.
que poderia
plano;

se o homem se acha em semelhante


Com effeito, situação,
que se liga a

com isso achar a satisfaeçâo


mulher, elle do
outra seu corpo,
pode sem

essa mulher o torne feliz


entretanto sua influencia;
ella
que por o

arrasta longe da sua real


assedia, o companheira,
cria entre elle
para e

barreira esta ultima não


ella uma transpor
e d'ahi resulta
que poderá

muitas vezes uma ou outra reencarnaçâo


é inevitável
antes
que

que

o espirito do homem haja attingido a força necessaria

para
E LUZ 47

VERDADE

ch seus olhos espirituaes reconheçam


com bastante
que claro-

videncia a mulher lhe destinada.


é
que

Eu entendo aqui sacerdote ou sacerdotiza todo o ho-


por

mem ou toda a mulher inspirada nos domínios da


das
poesia,

lettras, da da arte, da invenção ou


brilha dura-
política,
que

velmente em domínio do espirito e de alguma


qualquer coisa

boa e todo o homem, toda a mulher


que permanece;
que pode

dar alguma coisa melhor o temos agora,


fornece
que que
que

ávida uma luz e uma feiicidade mais duráveis; medico,

pro-

fessor, actor, artista, engenheiro ou inventor,


esses digo eu,

são sacerdotes na sua vocação».

Luiz Ferreira.

Operário mecânico em Santos.

BZBLiOSRAFHIA.

Livros e
folhetos

Recebemos e agbadecemos.

A vida em Lisboa Júlio Gesar Machado


e Narrativas
por

Lp Tempo Primitivo H. G. Wells.


por

^
São oíj títulos de duas brochuras com
o nosso
caro
que

confrade sr. Antonio Nogueira de Souza, —


de S. Pompeu

brindou a nossa bibliotheca.


Ceará,

Mensagem apresentada Sub.\ G.\ Mesfr. Desembar-


pelo

Alcebiades Cavalcante de Albuquerque,


33.'. á Ass.\
Ger.\

Eador 21 de Março de 1907. Porto Alegre.


eg.\ em Officinas
typo-

da Livraria Americana. Folheto


de 80
em
graphicas
paginas

vem minuciosamente relatada


4.°, no a vida
da família
qual

riograndense do sul, no
maçonica de 1906.
período

leida Alfonso Toro no


Disertacion seu
exame de
por re-

no dia 14 de Fevereiro
cepção de advogado, de 1898, no Insti-

de Zacatecas.—Aguascalientes
tuto de Sciencias
Im-
(.México).

«El 1905. Folheto


Observador» de 20
em 4.°,
prenta paginas

DE LA JUNTA CENTRAL PERMANIENTE


CONSTITUICIÓN DEL PRI-

Espirita. México,
mer Nacional 1906.
Congresso

mundo. Elegante
luz del brochura,
Yo soy la de 100


1907. Interessante livrinho
Habana.
em 8.° escri-
paginas

um nosso confrade,
biblico dá a
em estylo razão
por que
pto

Prologo:
obra no seguinte
de ser da sua
48 VERDADE E LUZ

«O se der á leitura do opu cdo éncou1


irá
que presente

¦
«eu ura alimento sadio e
fortiíif.anl
, ,
para proveilo

delle, tomar-se-ha verdadeiramente livre,


utilizar-se u ,

teu intermedio, verá o caminho lhe cunvem .


da-
que
por

deante, deixando isso de ser


hi de coda
por partidario a
por

de seita ou coisa semelhante.


classe

«Será um verdadeiro christão em e obras;


palavras
por-

reconhecerá da sua leitura, só é


conforme christão todo

que,

de accordo com o nelle está escripto,


aquelle
que proceder que

recopilada da verdade em todos


é os tempos
que
parte
pois

viram a luz em realidade


sido e
têm
proclamada pelos que
que

hão sido crucificados e escarnecidos todos


isso
por
quan-
por

a desconhecem.
tos

«Como verá o leitor, não se lhe deparará neste


escripto

fira ameace, e sim uma linguagem amena


ou e selec-
nada
que

mais san moral, o liberta da idolatria,


adequada á
cionada,
que

a descoberto todos os consciente ou inconsci-

põe que,
porque

mas fins especulativos, costumam a disfarçar


com
entemente,

em forma de imagem ou coisa


a verdade
parecida».

não tem fixo, e o auctor, no intuito


O opusculo de
preço

segunda edição, arceita a troca de cada exem-


uma
tirar-lbo

ubulo ao seja.
u».
qualquer, por pequ quo
plar

fim, dirigir-se ao sr. Antonio Ojeda, Concordia


este
Para

Francisco A. Uuuiz, Escobar 125 Hab m; ;ba.


ao sr.
36 ou

sobre el origen del hombre. en America,


Estúdio y su

tiempos rREHiSTORicos, escripto servir


en los de in-
vida
para

um compêndio de Historia do México


a licçnci-
troducção
pelo

Toro. Brochura de 22 em 4.°.


Alfonso Impres-
ciado paginas

de Nazario Espinosa, Zacatecas—México.


nos Officinas 1906.
sa

e bem documentado
consciencios® trabalho,
Neste o au-

revela um emerito anthropologista,


se chega á con-
ctor,
que

de os americanos, seus caracteres


clusão pelos
que
physicos,

uma raça á antiquissima,


sem dependencia
constituem parte,

raças conhecidas; essa raça


das outras autochtone
que parece

continente a Geologia
America, è a
da
que de-
paleontologia

é habitado homem
desde a época
monstram
que pelo
quater-

Estudada a origem, o auctor


naria. a examinar a indole
passa

do homem americano.
e a vida
prehistorico

e Reencarnação Leopoldo
Regeneração Girne.
por De-

de Pluralidade de existencias da alma, feita


monstração no

orgão da Federação Espirita Brazileira


«Reformador»,
em res-

«Puritano», orgão da Igreja Evangélica


ao Presbybi,
iana.

posta

am 8.°. Rio de Janeiro.


de 50 1906.
Brochura
paginas

opusculo de 6 artigos :
Consta o
a
presente que pei,< prii

-cm'-,
¦
«Reformador»,
no de i .
vez a i5
fcwam
publicados
VERDADE
E LUZ 49

de Novembro de liXXi, em replica ao ataque «Puritano»


o
que

de 17 de Agosto do mesmo
anno fez á theoria da

pluralidade

de existencias da alma.

Parecia o da igreja
que pastor se contentára
presbyteriana

com a resposta categórica dada


nosso illustre
pelo confrade
L.

Girne nesses seis artigos,


não mais disse
pois uma
que
palavra,

no seu orgão. sobre o assumpto


se
bater.
que propuzera. En-

tretanto surge agora insidiosamente,


enroupado
em folheto
o

artigo de 17 de A.gosto, refundido,


correcto
e, o é mais,
au-
que

constituindo
assim um novo
gmentado,
em
processo
polemica

e demonstrando ao mesmo
tempo
o atacante
reconhece
que a

fraqueza das suas armas deante


de um baluarte
inexpugnável.

E assim é. Ao folheto
o nosso illustrado
confrade
oppoz°folhe-

to e do confronto de ambos resalta,


desde
logo, a superiorida-

de do ultimo considerado
a todas as luzes.

O trabalho do sr. Girne merece figurar na estante


de todas

os estudiosos.

^
lNSTRl CÇOES
PRATICAS
PARA rHOTOGRAPHAR
OS PHANTASMAS

E espíritos DE ALÉM tumulo


E. Anastay.— Preço,
por 50 cen-

timos.—Livraria Irradiación»,
Plaza de Ias Descaízas
num

3. Madrid.

Este^ livrinho, traducção


do nosso
illustrado
confrade
E.

0 d6 utilicls.d.6
Garcia, nxo soni6iit6
^rrcin.lc cios
cju.6 s6 dodictirn

ás experiencias mas ainda


psychicas, aos amadores
de
photo-

regras
recommenda
pelas praticas
graphia que a obtenção
para

bons instantâneos, e
de novas
fôrmas
pelas dá a conhecer
que

revelar e fixar, assim


se
como
confeccionar
para
para um
pó de

não
magnesia, fumaça.
que produz

appeudice, indica
No os meios
de conseguir
sc veiam
que

até
relevo
em tiradas
photographias em
fino.
papel

Irradiación tem
La
também
publicado diversos
folhetos

a hypnotismo,
referentes magnetismo,
transmissão
do
pensa-

muito
etc., recommendamos
mento,
que
aos nossos
leitores

cegos de Espirito
Os Ernesto
por Penteado.

edição

reformada
e augmentada.
Completamente
Brochara
río l^n

2*000. 1907.
8.°,
em Juiz
preço de Fóra-Minas
pag.

de Prefacio,
d dá
N o auctor
guisa a conhecer
a indole
do

nestes termos:
livro
seu

trate de assumptos
«Embora diversos,
ha unidade
de vis-

trabalho e esta resalta


meu do
tas no
titulo.
proprio Consi-

cegos de espirito
como todos
aquelles
derando
fecham
que os

discuto algumas das


verdade, suas idéias
á
olhos num
todo

pe-

temperamento. A franqueza,
ao meu
dentro
culiar dos limites

regras da civilidade, não é um defeito,


traçados
pelas é uma

qualidade.
oO

ainda não totalmente


a abordar ac-
Aventurei-me
questões

do espiritismo evolucionista,
adeptos en-
ceitas
porque
pelos

não occultar, somente sei


tendi do meu dever
para
gradavel

sua natureza, só mais tarde


a alguns,
que, pela
problemas po-

satisfactoriamente.
derão ser resolvidos

deve ser a divisa do espirita,


tréguas
Investigar sem
por-

e é avançar o desço-
investigar é
progredir para
progredir
que

nossa intelligencia num oceano


a de luz.
nhecido mergulhando

a igreja, a arremessar-lhe
a nossas
Nós vivemos
guerrear

vamos, no entanto, seguindo as mesmas


metralhas;
que
parece

de Deus . . .
ministros
dos
pretensos
pegadas

e, se não
tem os seus
O Espiritismo papas, garantirmos

contra os inconscientemente
a sua integridade que
philosophica

também
breve leremos o nosso
em va-
tratam de conspurcal-a,

. . .».
as nossas
ticano, nossos ritos,
os procissões

vivamente
Causa, recommendamos a leitu-
da
Aos amigos

de Espirito.
d' Os cegos
ra

Espirita. México.
Nacional Março
Congresso 31
Primer

volume de mais de 400


E' um em
15. paginas
a Abril grosso

no vem relatado
impressão, todo
de nitida o
qual
4."
grande,

importante congresso
naquelle ha
realizado
movimento pouco

theses de real valor


Traz e
no México. isso
é.
effectuado por

lida e meditada.
ser
merece
obra
que

de dor, Gustavo
um de
freira, Macedo.
Nova grito por

E' uma brochurasiuha


1907. cseripta com
Janeiro, alma
Rio de

vibrante contra a nefanda


um instituição
e talento, protesto

nada tem de humana nem de christan.


dos conventos
que

livrinlio, o nosso illustrado


o seu
Escrevendo confrade
G.

«-igualado

a sen h o
um á sockdade,
Macedo anú
prestou pondo

dos claustros.
as mazellas

e Matéria.
Alma

As forças naturaes desconhecidas.

«as seu ultimo livro,


forças desconhecidas», acaba
Em
que

chega a conclusões curiosas e


Flammarion inte-
de
publicar-se.

não muito novas, em verdade,


ressantes, ainda
que porém
que

aate a vista dos leitores.


achamos opportuno
pôr

não é dos se
O livro, muito documentado,
ex-
que podem ,

linhas; mas o mesmo auetor nos offerece


tractar em de
poucas

modo synthese nas seguintes affirmações,


certo a sua

gratas

aos espiritualistas:
È LÜ2
51

VTCRpAÜE

-resumo,

Era no estado actual dos nossos


conhecimento?

dar uma explicação completa, total,


é impossível absolita,
de-

tinitiva dos observados. A hypothese


espirita
plienomenos

ser No emtanto
não deve eliminada. admittir
a su-
pode-se

da alma sem admittir-se isso uma communica-


pervivencia por

entre os mortos e os vivos. Assim,


os factos
ção phvsica pois,

de conducentes a affirmar essa communicação


observação
me-

a mais seria attenção do


recem
philosopho.

Uma das maiores dificuldades destas communicações

pa-

é o estado mesmo da alma liberta


rece-me dos seus
senti-
que

dos corporaes.

Percebe de outro modo. Não vê, não ouve nem toca.


Co-

mo então, entrar em relação com os nossos sentidos


pode, ?

Eis aqui ura não se deve desdenhar


no os-
problema que

tudo das manifestações


sejam.
psychicas, quaesquer
que

as nossas idéias como realidades.


Tomamos Mau
é isso.

o ar não é um corpo solido;


Para nós, exemplo,
atravessa-
por

ao não atravessamos
moi-o naturalmente, ama
passo que
por-

Dá-se o contrario com a eleci ri cidade:


ta de ferro. atravesua

o ar. Para o electricista


o ferro e acha intransitável um arame

faz a electricidade atravez


é um cano da rocha
so-
que passar

vidro é opaco a electricidade


lida do ar. O o transparen-
para

magneti mo. A carne é transparente


te o os raios
X,
para para

o vidro é opaco, etc.


em
quanto que

a necessidade de tudo explicar e nos


Sentimos inclinamos

senão os factos cuja explicação obtivemos;


a não admittir
b-

não as nossas explicações sejam


«o, validas.
prova que
porém,

rxomplo, se antes da invenção da telegraphia


Assim, se
por

ai^-mado a de uma communicação


houvesse in-
possibilidade

entre Pariz e Londres, não veria nisso


se senão
stantánea uma

-J

*
ia se admittiria sob a
Maio condição de
utopia. exis-
que

arame entre as duas estações, declarando


um impossível
tisse

-em
íio electrico. Agora temos a telegra-
a communicação
que

fios, applicar a sua theoria á


sem explicação
queremos
phia

telepathicos. Mas tão está demonstra-


«tos
pouco
phenomenos

explicação seja a mais conveniente.


essa
do
que

explicar a todo transe esses


Porque ?
querer phenomenos

i ver claro neste assumpto


Os q pretendem
pare-
physiologos

Ptnlomeu obstinando-se em explicar


com os movimen-
cem-sè

a idéia da immobilidade da terra;


com com Galileu
celestes
tos

do ambar rarefacção do ar
a attracção ambi-
pela
explicando

buscando, como o vulgo, a origem


Lavoisier dos ae-
com
ente;

e negando-os; com Galvani


tempestades, via
nas
que
rolitíios

«especial».
organica Collocou-os
uma electricidade
rans
nas

duvida, e não tem de se


sem
companhia, que
boa queixar.
em

tão natural
essa tudo
não sente
que propensão para
Mas
quem

a sciencia de século
não está
que progride
explicar justificada,
È-LtíZ
VERDADE
52

conhecido hoje sel-o-ha mais


o não é tar-
século,
que que
para

saber esperar ?
ás vezes convém
de, e
que

estamos falando são manifestações


de
Os
que
phenomenos

o os nossos cinco sentidos


universal, com
do dynamismo
que

muito imperfeitamente. Vivemos


em communicação
nos
põem

onde as forças
um mundo inexplorado
meio de
em psychieas

muito insuíficientemente ob^er-


um ainda
representam
papel

vado.

superior ás forças
são de uma ordem analy-'
Essas forças

em em chimica;
em mechanica, são
sadas physica,
geralmente

é de vital e uma
têm o espe-
de ordem
que quer que
psychica,

de mentalidade.
cie

outros lados, a expli-


o sabemos
Confirmam que
por
que

da natureza é insufficiente e
mechanica
cação que
puramente

a matéria. Não
mais do é
algo ha no universo
que pretensa

dynamico e
mundo, é um elemento
a matéria rege o
psy-
que

chico.

forças ainda inexplicadas


luz trará o estudo dessas

Que

das condições da sua supervi-


da alma e
o conhecimento

para

nol-o dirá.
vencia ? O
porvir

da alma como entidade dis-


realidade da espiritualidade
A

outros argumentos.
se acha demonstrada
ti neta do corpo
por

essa doutrina; mas, mesmo confirmando-


Elles não
prejudicam

evidencia a applicação das forças


em
a, mesmo psychi-
pondo

ainda o com as
não resolvem
cks, problema provas
grande

desejariamos.
materiaes
que

desses não tem dado


se o estudo
Entretanto,
phenomenos

nem tudo o ba de dar,


o delle
ainda tudo que
que pretendemos,

tem ampliado conside-


deixar de reconhecer
não se que
pode
'que

e de o conhecimento
marco da
o
ravelmente psychologia

faculdades se tem desenvolvido


e das suas
da alma
natureza
da

horisoníes.
insuspeitaveis
irrevocavelmente
por

da vida. lias manifestações


na direcção
a natureza,
Ha, em

nos anima.es, no espirito


vegetaes e das
nos
do instineto, geral

no universo cosmico, um elemento


na humanidade,
coisas, psy-

vez melhor atravez dos estudos


cada mo-
se revela
chico,
que

de ordem telepathica
nas investigações
especialmente
dernos,

inexplicados de nos
dos oc-
e nas observações que
phenomenos

Esse eleme do, esse


livro. é
no
cupamos principio
presente

a sciencia contemporânea; mas,


co-
ainda desconhecido
para

antigos.
foi adivinhado
muitos casos,
mo em pelos

ar, fogo, terra e agua,


elementos, os anti-
Além dos
quatro

elemento, de ordem imma-


effeito, outro
admittiam, com

gos

«animus», alma do mundo,


terial, a chamavam
principio
que

animador, ether.

não é confundido
Este chico
elemento pelos philoso-
psy

E', a seus olhos,


a Providencia. alguma
com Deus e com
plios

coisa forma da natureza.

que parte
53

* *

desconhecidas de se tem falado


As forças naturaes
que

senão uma minima da realidade.


aqui uão representam
parte

outras.
Ha muitíssimas

é dotado de faculdades estudadas


O ser humano a-
pouco

«mediums»,
feitas sobre os sobre
as observações os
inda,
que

em evidencia, assim como o magnetismo


dynamogenos
põem

telepathia, a visão sem valer-se


o hypnotismo, a dos
humano,

Taes forças desconhecidas


a me-
olhos,
premonição. psychicas

no marco da analyse scientifiea. Estão ainda


entrar na
recem

não encontraram o seu Kepler nem


de Ptolomeu e o seu
época

se impõem ao exame.
Newton; mas

forças desconhecidas se revelarão


Muitas outras
gradual-

terra e os em redor do sol se-


A
mente.
planetas gravitavam

curvas harmoniosas, as theorias astro-


as suas
quando
gundo

viam nos seus movimentos mais do a com-


não
nomicas
que

de setenta e nove círculos crystallinos.


incoherencia O

plicada

cingia o nosso com as suas corren-


terrestre
magnetismo
globo

invenção da bússola nol-as assignal-a.


tes antes da
que

da telegraphia sem fio existiam antes de serem


As ondas

sua O mar se lamentava sobre as cos-


na
colhidas
passagem.

algum o escutasse. As estrellas


antes ouvido
tas
penetra-
que

as suas irradiações antes de olhar huma-


vam o eíher com
que

as houvesse contemplado.
no algum

expostas a vontade consciente,


As observações
provam que

e outra a consciência subliminal,


desejo, uma
o
parte, por
por

uma acção fora dos Jimites do nosso corpo. A natu-


exercem

alma continua ainda sendo bastante mvsteriosa


reza da a
para

e a
sciencia
para philosophia.

de notar as conclusões deste trabalho sejam


E',
porém, que

«0 •
mesmas d' desconhecido», fundadas estas no exame dos
as

de telepathia, manifestações de moribundos, communi-


factos

a distancia, sonhos Em tal livro hão


cações etc.
premonitores,

ler-se, com eíTeito, as


de conclusões seguintes:

Primeira: A alma independente


existe, como ser real, do

corpo.

Segunda : A alma é dotada de faculdades ainda desconhe-

a sciencia.
cidas
para

Terceira: A alma
obrar a distancia sem auxilio dos
pode

sentidos.

deste trabalho
As estão accordes com as do anterior, e en-

os factos estudados
aqui são completamente distinetos.
tretanto

a estas a
Junte-se conclusão de existe na natu-
geral que

«elemento
um em actividade variavel e cuja
reza
psychico»

desconhecida
nós. Felicitar-me-hia
permanece para
(essência

contribuir
minha mediante
houver
podido
pp por parte,
E LUZ
54 VERDADE

estabelecer estes importantes


de trabalhos,
duas series
para

na comprovação scienti-
fundados
exclusivamente

princípios,

estudados com o metho-


de
fica de certo numero
phenomenos

do experimental.

Camtllo FL A M M A RIO N.

Jjíi Nación).
(

ou Uesdotoramento.
Bilocaçào

se classificam hoje sob o


dos
A realidade
phenomenos quo

está agora admittida


to-
Home de
psychicos por
phenomenos

Ha numerosas tlieoria.', mui-


a
dos os estudaram
questão.
que

outras. A actualmente
umas das
to que, porém,
differentes

verdade é a do corpo astral;


á
mais chegada
me por
parece

tendem a a sua existen-


as experiencias
Isso todas provar
que

têm uma importancia


con-
a definir as suas
ela e
propriedades

é certamente
da bilocação um dos
O
siderarei.
phenomeno

interpretações.
ás outras
menos margem
deixam

qae

aqui foram observados


lembrar nu-
a
Limitar-me-hei que

santos, e immediatamente
dos á
na vida
casos passo
morosos

Os auctorès dos Phantasms


of the
experimental.
sua
producção

authenticados,
casos to-
sete
Javing citam perfeitamente que

devem conhecei-.
dos Annaes
áos os leitores

se ha alguns
outros an-
Bis aqui produziram,
que
quatro

Koemerlé, a erudita amiga


sra. Agatha de
familia da
na
nos,

ella traduziu.
obras 0 auctor
Prel, cujas
Caríos du principaes

Alma, contava então


filha cerca de de-
é sua"
da narrativa que

cedo a
annos, e r*
zoito palavra.
quem

1 Experiencia.
/

realiz©u-se em Kherson
experiencia
A (Rússia
primeira

irmão terminava os eus estudos


meu no
onde
Meridional),

de classe freqüentavam
amigos a noasa
seus ca-
Os

jjymnasio.

occupava com assumplos


mãe se
minha
«a, e como psychicos

resolvemos, uma noite,


interessavam, fazer u-
nos
a todos

que

ma experiencia.

a hora em dois desses


fixamos
que
Consequentemente jo-

tratariam de, no dia


e Serboff, seguinte,

srs. Stankewitch
rons,

ás 11 horas da noite, o
um outro
duplos: ás
seus
os
nos enviar

e conferimos os nossos relogios


Acertamos
e meia.
11 horas

Stankewitch viria, achar


sr. meu
o ir-
e convencionamos que

em o sr. Serboif
de dormir, se
quanto que
mão no seu
quarto

no salão.
mostraria

minha irman Irmã assentou-se


á noite, na
dia seguinte,
No

segundo estav combinado,


irmão,
Meu
sala de per-
jantar.

n; cama
e extendeu-se melhor
no seu
quarto para
Riwieçeu
55

sobre o espe-
a sua attenção
concentrar phenomeno que
poder

contíguo á sala de
era
rava. O de dormir
jantar.
quarto

de minha irman,
um momento
de ter estado
Depois junto

acotovelando na balaus-
irmão e, me
no de meu
entrei
quarto

horas eram. Tirou


trada ao do seu leito,
que
perguntei-lhe

11 horas. O
eram exactamente
relogio e respondeu-me
o
que

de dava claridade
tecto na sala
do
lampeao jantar
que pendia

us objectos do
se divulgar
bastante quarto.
que pudessem
para

me empurra-
eu senti coisa
mesmo instante
No que
qualquer

a muito distincta do sr.


vi meu lado fôrma
va o hombro, e a

escuro-com bo-
distinguir-lhe o uniforme
Stenkewitch;
pude

meu irmão me disse:


Ao mesmo tempo,
tões de metal branco.


immediata-
«Vistel-o ?», accrescentou
«Eil-o de ti».

junto

a apparição se
visto a
apó^
mente;
primeira pergunta,
que,

havia evaporado.

de nós di-
ouvir-nos falar, approximou-se
Minha irmau, ao

do sa-
entrar
ella vira o sr. Stankewitch
zendo pela porta
que

e depois desappa-
mesa da sala de
da
lão,
jantar,
passar junto

vestido de uuiforme e
Também vira-o
recer aos seus olhos.

metal branco.
os botões de
distinguir

pudera

todos os tres 110 sa-


depois,
Immediatamente
penetramos

da sala de
lampeão
se achava allumiado jantar,
lão, pelo
que

Não veiu senão


do sr. Serboff.
tardarmos a apparição
ag

para

mais e menos
nos
noite. Esta apparição pallida
á meia pareceu

do salão,
Entrou antecamara
a
distinguivel pala
que precedente.

avançou, ora a di-


um da
instante
onde para
junto porta,
parou

• da bibliotheca, ora a es-


n Se uma
na para
reita, parle

depois desappareceu subitamente. Guar-

parte;
querda,daoutra

algum tempo, a
ainda durante
silencio pensando
damos qu«

foi em vão.
mas
resurgiria,
apparição

então, em detalhe, em duas folhas de


irmão escreveu
Meu

da- experiencias, metteu-as em sobrescripto


o resuitado

papel,

seguinte, no meu irmão


No dia
e lacrou-os. pergun-
gymnasio,

dois amigos se se haviam esquecido da


seus
aos promes-
tou

immediatamente a. narrar, deante dos seus


sa. Puzeram-se

os detalhes exactamente
todos correspondiam
collegas,
que

meu irmão tinha escripto. Então elle lhes


tudo
com
quanto

os sobrescriptos lacrados, foram abertos e cujo


entregou
que

foi lido voz de a


em alta em toda classe.
conteúdo
presença

de ter lido a resenha dizia respeito,


do lhe o sr.
Depois
que

disse no momento salão,


de no ficara in-
Serboíf que
penetrar

:
relativamente a armário de desejava approximar-
deciso
que
"abrir

tivera a intenção de a e delia


bibliotheca to-
se,
poique

livro: mas a força de voltou


um concentração e a
mar perdera

muito fatigado, não recomeçar a expe-


si. Sentindo-se
poude

sr. Stankewitch accrescentou


O estava admirado
riencia.
que

resistência ao approximar-se
uma da cama,
de sentir

porque
VERDADE E LUZ
56

a minha aresisten-
contava com
elle não julgava
presença; que

haver-se chegado muito da


de
cia era parede, pois
proveniente

a meu irmão.
não via senão

que

sr. Stankewitcb, mas o sr. Geor-


de vista ao
Nós
perdemos

reside actuaimente em Kerson; meu


é advogado e
Serboff

ges

reside em Odessa, á rua Catharina,


Alfredo Hommerlé,
irmão,

14.

2.® Experiencia.

alguns dias no campo,


irmaa Irma foi
Minha
passar junto

eu íicava em casa de nossos


nossa, em
uma amiga
de
quanto

me separava de minha irman


a vez
Era
que ge-
primeira
paes.

me era muito resolvi


a sua ausência ir
e. como
mea; penosa,

estava fazendo.
ella
ver o
que

da noite e eu me achava deitada. Não tar-


11 horas
Eram

aposento ella
visse no com a
eu me
dou qfte partilhava
que

irman deitada no seu leito,


avistei minha com
amiga, e
nossa

um lampeão munido de
e lendo á luz de um
na mão
um livro

ergueu os
a minha olhos
verde. Sentindo
presença,

quebra-luz

notei
ella estava
do fogão.
me viu em Quando que
e
pé junto

atraz do fogão,
com receio
esco:ider-me
me olhando,
procurei

apparição, visto não


a minha estar eu
com
se assustasse
de
que

me reconhecesse.
certa de
que

os acabo de
dia seguinte, escrevi-lhe
pormenores que
No

do mesmo dia, dizendo-me


uma carta datada
e recebi
relatar,

ás 11 horas da noite,
na vespera, do fo-
me vira
ella junto
que

gão.

repetimos diversas vezes


irman esta expe-
Eu e minha
por

deu resultados satisfactorios.


nem sempre
riencia,
que

3.'1 Experiencia.

em casa cia família


noite, achando-me Spchnieff,
Uma em

sao amigas minhas,


irmans a mais velha,
ha se-
que
quatro
que

disse, com ar inquieto,


Anna, seu irmão
nhorita era
que
(que

devia no dia seguinte


e Vladivostok)
official militar
partir
para

ser subitamente atacado um violento


de accesso
acabava
por

Vendo minhas amigas tão inquietas,


febre. resolvi, voltan-
de

tratar de curar o doente


á minha casa, suggestão
do men-
por

tal.

então transportada o
Vi-me do doente; fixei-
para quarto

toda a minha vontade, suggerindo-lhe


o empregando mental-

cura completa. no dia


mente uma seguinte, fui
Quando, visi-

minhas amigas ter noticias de seu irmão,


tar as a senho-
para

me disse elle havia bom


rita Anna de saúde,
partido na-
que

manhan mesma e lhe dissera viu uma visão


que que de
quella

vira-me no fundo do sentira


noite: a minha
quarto, que
pre-

uma influencia calmante e


sença exercia ao
que mesmo tempo

deix4r»;
Jhe
E LUZ 57
VERDADE

viram também num dia em ha-


As outras irmans me
que

eu lhes apparecer.
viamos convencionado
para

4.a Experiencia.

meu, se interessava muito


Um
que pela psychologia,
primo

experiencias de desdobramento.
fez numerosas

alguns dias no campo, em casa


Nós estavamos
passando

noite, desejando eu saber se ella


minha tia. Uma
de
perce-

miaha resolvi ir vel-a sem de


beria i
presença, participal-a

antemão.

Nós nos achavamos alojados na ala direita do edifício, no

do O delia era situado ao rez do e


fundo chão
pateo. quarto

entrar dava o
eu
pela janella que para pateo.
queria

Primeiramente tentei abrir o mas não o consegui;


postigo,

então, entrar um simples acto da minha vontade.


resolvi,
por

eu íizera, ao abi ir o
O ruido aecordára
que procurar postigo

minha saltou do leito ir ver o aquillo


a
prima, que para que

Viu-me deante delia e, duvidando da mi; ha


ser. inten-
podia

No dia seguinte, ella me deu


cfiO, tranquillizou-se. da
parte

de verificar o corpo astral


sua admiração tem a fa-
poder que

de mover objectos.
culdade

senhorita Alma, eu magnetizara na sua


A
que passagem

Pariz a fim de em relação com ella, devia tentar


pôr-me
por

vir em corpo astral de Mardo na


achar-me Noruega,
partindo

onde se dirigia com sua mãe e sua irman, com destino a


para

de familia. A experiencia não


uma deu bom re-
propriedade

diversos motivos, entre os


sultado a minha aposen-
por quaes

ex-ofíieio André, e me obrigou a


tação deixar
pelo general que

e a me retirar a minha
Pariz casa de campo de Agnelas,
para

a menina Alma nunca fôra:


aonde

Eis aqui a narração


ella me fez dessa tentativa infru-
que

ctuosa.

«Mardo, na noite de 25
26 de agosto de 1906.
para

«De noite, deitar-me,


ao senti-me disposta a desdobrar-me.

Fiz a uma tentativa,


e vi a seis
principio de distancia
passos

meu corpo deitado na cama. Tornando


a mim, disse
commigo

mesma estava em condições de fazer


que uma experiencia
mai-

or. Senti-me transportada


a França; mas não tendo tor-
para

nado a ler o itinerário


indicado na vossa carta,

perguntei-me

a mim mesma
onde ficava
Agnelas. Mas no mesmo instante,

veiu-mc a idéia
de
me bastava
somente
que em vós.
pensar

Um momento depois,
achei-me ao do vosso leito.
Via-vos

nelle e vos
estendido fictava
com a intenção de me olhas-
que

seis. Assentastes-vos,
então,
olhando em redor de vós
como

alguma
coisa,
quem procurava os olhos como
piscando
quem

subitamente
desperta no meio da noite. Trajaveis uma ca mi-

r-ntri
de ampla
ftolit dormir o coljariubo dobrado;
o
es-
pescoço
58 VERDADE E LÜZ

tava um descoberto e o cabello em desordem. Em redor


pouco

de vós eu não distinguia senão o travesseiro branco


e a orla

clara do vosso cobertor. Lastimo não ter eu formulado a idéia

de ver toda a instância. Eu mo achava á vossa direita, no can-

to do do leito».

Os a menina Alma deu são «xactos,


mas a
pormenores que

8u^ banalidade lhes tira toda a importancia. E' muito

possi-

vel eu me tivesse assentado na cama, saber


que procurando o

me accord ira, mas não a


conservei disso minima
lembran-
que

ça.

Renovei diversas tentativas desse com a sra. Henri-


genero

eí.te. cujo caso o Boletim da Sociedade de estudos


de
psychicos

Marselha acaba de ellas nada


publicar; não
provaram, porque

sem duvi ía um temperamento capaz de


im-
possuo perceber

:ões dessa natureza. Mas essas observações negativas


não
pres

devem de modo algum as observações


Eis
prejudicar positivas.

aqui uma, um
esquecida hoje. é excellente. Tomo-a
pouco que

do livro do dr. Charpignon, intitulado: Pkysiologia, Medicina e

Motaphy.,ica do magnetismo:

«Em uma
outra occasião, somnambula das nossas

(d.Orle-

suas somnambulicas,
ans) desejou, numa das ir ver soa
phases

• -oahecia

i hui
irmau í se achava Blois. Ella a estrada e a

seguiu mentalmente.

Ollia
!, exclamou ella, aonde vai o sr. Jouanneau?

Onde
vós, então ?
estais

—Estou
em Meung. as bandas de Mau v es, e encontro
para

o Jouanneau, em trajos domingueiros, vai


sr. sem duvida
que

rx'algum castello.

jantar

ella continuou a sua viagem.


Depois

a appareceu exponíaneamente
Ora, á vista,
pessoa que da

era um morador de Meu


somnambula conhecido
de varias
g,

e escreveram-lhe iinmediatamente
sa-
pessoas presentes,
para

se era verdade eJle se achava


ber delle de
no lugar
que
passeio

e na hora indicada.
designado

A resposta confirmou minuciosamente


o dissera a me-
que

nina Celine.

de reflexõ.vs! de estudos
Que num esta-
que psychologicos

do tão fOrtuitamentft A visSo


desta somnambula
produzido.

não tinha saltado, o lugar desejado, como se


observa fre-
para

ella toda a distancia


de Orleans
percorrera a
quentemente;

Blois e vira,- nessa rapida viagem, o


attrahir a sua
que podia

attenção».

das Sciencias PsycMcãs).

(Annaes
VERDADE E LUZ 59

^CTIOSARÍO.

Edla de Moraes Eáta no»» talentosa corrcligi-


D. Cardoso.—

c activa agente desta Revi»ia, na Capital Fe-


collaboradora

acaba de ser nomeada membro correspondente da Sociedade


deral,

da França, instituição de l.a ordem, official « áa


Magnética
quasi qual

honorário o celebre scientista William Crook.es, 2."


é 1/
presidente

Ericausje e secr«tario o afamado magne-


dito o doutor
(Papas)
general

Durville.
tísta Benri

darmos sinceros tanto á Sociedade Ma-


E', caso de
parabéns
pois,

França como á distiucta brazileira.


da
propagaudista
gnetiea

«Caridade
Espirita e Paz», de Penalva.—Por
Grupo circular

sabemos esta dietincta agremiação


nos .oi dirigida,
que
procedeu
q;;:_

em assembléia á
dia 5 de maio ultimo, eleição da nova di-
no
geral,

o Grupo no seu 3.° anno de


tem de dirigir existencia.
rectoria O
que

o seguinte: Tergino
da foi de Araújo Cer-
resultado eleição
presidente

Lei»; 1.°
Fonelon Pinto secretario
vice Lourenço e archivista
veira:

Maciel; 2." secretario


Rocha de Andrade Telemaco José Gon-
Cavour

Gentil de Carvalho Silva


thesoureiro 1.° vogai
(reeleito);
çalves;

Braga Sobrinho; 2." voaal Antonio


das Chagas Francisco
Francisco

Sebastião Euclydes de Mello.


da Gama:
procurador

Presidente, lido naquella sessão,


relatório do «rífica-se
Do

que

sef,nndo anno social 46 sessões experimentaes


durante o com
houve

No mesmo inscreveram-se
de 457 como
a assistência
pessoas. periodo

do Grupo oito irmãos.


socios

a am&bilidade da communicação, felicitamos • Gru-


Agradecendo

«Caridade ePaz» bons resultados vai alcançando nos


pelos que
po

e lhe desejamos todas as


seus estudos,
prosperidade».

actüal do Espiritismo.— Devido á aipabilidade


Movimento do

correligionário o M. F. Falcomer,
nosso distineto recebemos
professor

do Adriático, importante de Veneza,


o n.° 63 diário no encontro-

qual

o titulo acima, um extenso e interessante


mos, sob artigo
extra-
que

no intuito de sermos agradaveis aos nossou leitores.


ctamos

O movimento espirita se extende cada vez mais na Italia, tanto

curiosidade dos seus


ou theorias como
tenaci-
pela phenomenos
pela

seus adeptos-que
dade de conseguiram vencer at« a apathia
da im-

prensa.

Adriático foi um
O dos
diários auxiliaram sempre
primeiros
que

movimento desde o
esse anno de 1887. Não têm o mesmo marito ou—

diários italianos,
tros o Corriere delia
po;iticos Sera, ex.,
em
por que

maltratava ao illustre
18.92 e cavalheiro
E. Chiaia,
professor o cha-

«fugista» da agitação
raado espirita do então,
ao mesmo tempo se as-

com Eusapia Paladino


sanhava suas
pelas faculdades animico-media—


agora me« diário defende
nimiea=i e colebra O» tempos
que (1).

:ic t> wr\ere,


o ouiüo tauio» outros,
piUtiaraai mudou de taçúea taut-
60

beatificou Joanna de Arco


da Igreja Catholica
á semelhança
bem, que

de tel-a feito como bruxa!


ordem) depois
de queimar
(médium primeira

em todas as nações mais


na Italia, mas também
E não sómente

espiritismo torna-se importante


movimento do
do mundo, o
civilisadas

nos é dado citar.


esplendido exemplo
sympathico a
e que
julgar pelo

M. Joy, ex-membro do Con-


honrado sr. T.
viuva do muito
A

Universidade o estu-
a fundação de uma
Americano, para
para
gresso

tempo uma colo-


ao mesmo
espiritas,
de todos os que
do
phenomenos

leis da vida e da ethica,


os estudiosos das
todos
nia scientifica
para

milhão de ouro.
iim um
esse
destinado pesos
havendo
para

de inestimável vantagem
será sem duvida
viuva Joy
A obra da

de uma importancia incom-


alma é
seieacia" da
a causa da
que
para

as outras sciencias
todas
maior
juntas.
que
paravelmente

a munificencia acabamos de
ou outra,
A que
por
generosidade,

o da nossa
uuiea conhecemos,
citar não è a progresso
pois para
que

sessenta mil dollares <i


>u também
Seybert deix
causa, o sr. Henry

de estudar todos os
com a cmdição
de Pensylvaaia,
Universidade

o muito especialmente
religiilo ou
is moral 6 de
system de
philosophia

mil libras
N. Aksakof deixou
A.
o moderno espiritualismo; quatro

ajuial-a na sua
Psyohical Re-earch,
á for
esterlinas Society para

o fim do dr. A.
mesmo
recebeu
a mesma sociedade
obra;
para
grande

d Esperance manifestou
1 ibr} a sra.
duas mil
e outros, outnis
Myers

instituir
suas rendas
uma das
a sacrificar para
estar disposta
parte

mediums a
de bons
a formação 5
Iiivièra uma casa prin—
sobre a
para

seu e
no
colonia de espiritistas
fundou uma grande
ceza Karadja

hão do sei
Francez
e ate ao Governo
castello áe Gouvy}
Bumptu030

uma lote-
auctorisou
syiupathiíos os estudos
algo pois que
psyehicos,

1 sy—
do Instituto Geral
em favor
milhões de francos
ria de

quatro

chologico de Pariz.

os contínuos
demonstrando
continua
O Falcomer pro-

professor

centros innumera-
esse fim meneiona
c
do Espiritismo
para
grepsos

internacionaes, cida-
nacionaes, congressos
veis, reuniões povoados,

revistas obras, ho-


federações,
do beneficencia, (1),
des, institutos

e se e tanto o
etc., etc.,
mens de sciencia,
pergunta-se
phcnomônos,

sós annos, não virá a ser


cm cincoenta
do Espiritismo
que
progresso

século ?
no fim deste

batendo cora bons argumentos


extensamente
Continua muito

a do
de nossos adversarios,
todas as theoriaa
particularmente profes-

causa do Espiritismo triumphou em 1.*


como a
Morselli e
sor j;i
prova

dos contrários.
a admissão dos
com
instancia, por parte
phenomenos

artigo com esta triumphará


o seu interessante
Finaliza pergunta:

em seus fuudamontaes, the-


Espiritismo também
a cauia do
principios

seus apostolos ? e diz: o


expostos
oricoa, doutrinaes,
por grandes

tempo o dirá.
(Constancia).

<I« 35 revistas
84 Brasil Ua mais çapiritas. nfífr-» ns
U. pnramaritç
N. O-
(1)

cosa e twumpto.
l« gccupa»
j<jraae»
qiw
profano*
jumutíerví
VERDADE E LUZ
61

Grêmio Espirita de Propaganda.- Bíirra do Pirahy.—


Em as-

realizada a 1." de maio ultimo, esta distineta


sembleia corpora-
geral

e amigos da verdade, elegeu a nova


de estudiosos directoria

çâo
que

de os destin s sociaes no de 1908, sendo


tem o seguinte
guiar período

da eleição: Presidente Manoel Santos;


o resultado vice
(reeleito)
(re-

Cel.Claudino Dias; 1.° secretario Francisco


eleito) Xavier; 2." dito

Josc Gomes; th-soureiro Luiz Daniel


Lourenço Baronto;
(reeleito) 1."

'A.°

Joaquim de Oliveira; 2." dito José da Silva;


(reeleito)
procurdor

dito José João Alve-: bihliothecario (reeleito)


Serpa Fran-
(reeleito)

cisco Moura.

seguida «Caixa
Em a esta eleição, deu-se a da Beneficente»,
sen-

do eleitos tcdos os membros do mandato assim constituído:


passado

Relator Diniz Moreira Lopes; José Jacyntho


Silveira Fialho;
provedor

zelador João de Freitas Brandão.

Agradecendo a fineza da fazemos sinceros


votos
participação,

«Grêmio»
o brioso siga cada vez mais florescente.
para que

Centro Geral do Apostolado do Bem.— Religião Psychica

Orthodo.ca. E' esto o titulo de uma nova agremiação de estudiosos

na cidade de Porto Alegre, Grande do Sul), acaba de instai-


(Eio
que,

lar-se a 1.° de do corrente anno.

janeiro

seus fins: a) o conhecimento exacto


São da» verdades
espiritas;

h) a da caridade; da beneficencia;
c) a disseminação
da in-
pratica

strucção e da sciencia.

dirigente compõe-se
A trilogia dos srs.:

José Rodrigues Vizeu, fundador.

Francisco Herzog, idem.

Huntfleisch,
Frederico idem.

José Teixeira Guimarães,


Secretario
Geral.

o Centro veja em breve coroados


Que do melhor resultado
os

nobres intuitos são


6eus os nossos sinceros
desejos.

forças naturaes
As desconhecidas.—Pela
auetoridade
do seu

e sua incontestável
nome,
scieatifica,
pela Camillo Flamma-
probidade

está com o seu


rion recente
livro sobre «forças
produzindo, as
natu-

desconhecidas», a mais viva


raes impressão
no mundo das seiencias.

Trabalhando annos no estudo


quarenta e observação
directa
das

manifestações
mais extranhas dos

phenomenos o
psvchicos, grande

naquelle livro
resume tudo
astronomo elle
verificar nos
som-
que
poude

domínios do
e mysteriosos occultismo.
brios

de factos, e não de tlieorias,


Livro
a obra de Flammarion
briga

com os
do mundo scientifico
corajosamente official,
preconceitos e

a duas conclusões
o auetor e contestáveis:
leva difficilmente
precisas

sobrevive á destruição
a alma do corpo; e o
é
que psyohismo
que

ás mais variadas hypotheses.


aberto
campo
È LÜZ
VERDADE

Flammarion, talvez se não ria sempre


o livro de da
ler

Quasn

. . .
aosaos espiritistas
dc3
crendice profissionaes

irresistivehnente a serio 110


livro obriga a
este
fí' pensar
que
que

de ò. Paulo).
Estado
íaz rir.
a muitos (Do

E O MARAVILHOSO PRESCIEXTIFICO
DE HONTEM DE
O OCCÜLTISMO

titulo de uma nova obra


e suggestivo com
é o curioso
H0JE> Tal que

o sr, J. Grasset. Esse volume,


acaba de
puccen-o
publicar que
grande

sobretudo de notável
tem a
de 400
mais
paginas, qua-
comprehenJo

em boas
do leitor, apoiando-se
os olhos um
sob
de provas,
lidaHe
pôr

servir aos deíensores da causa do ma-


de tudo
pode
resumo quanto

recolheu todos os testemunhos


com effeito,
O sr. Grasset,
ravilhoso.

sua these e é reconhecer


á
de demonstração preciso
de servir
capazes

um caracter altamente
impar-
apresenta
adoptada
a argumentação

que

'

clareza sobre
com uma o
disserta
excepcional grande
obra
Essa

a oito conclusões
e chega
do maravilhoso
prin-

terreno
perturbador

resumo de todas:
é um
a seguinte
das
cipaes quaes

pão
ocqultos
_LOb phenomenos psychiccs prescien-

phenomenos

á sciencia, mas cer-


ainda
não pertencerão
é,
isto
pertencem
tificcs

scientificos, deixarão de ser


se tornarem

amanhaa; quando
tamente

ê, corno uma Ter-


O Occultismo
e occuitos. portanto,

maravilhosos

se approxima e busca conquis-


a sci#ncia
de que
ra Promettida que

os dias.
todos
tar

com clareza, com e, o


é expressa
idéia precisão
uma que
Eis que

verdade.
com
ê,
mais

no terreno
nos collocamos scienti-
lado,
de outro
puramente
Se

dos fados rigorosamente observados, acha-


no terreno
é,
isto
fico

de uma outra conclusão'(a sexta do livro d di.


em
mo-nos presença

conseqüências não escapam a ninguém :


cujas
conclusão
Grasset),

«occuitos*
são ainda devem ser divididos em
Os
factos
que

de factos, cuja demonstração


Grupo
1.°
possível parece
dois
grupos:

esse comprehende a telepathia, as


«longínqua»;
grupo premo-
ainda

ou de outra maneira sobre factos se hão


em sonho
que
niçôes (visão

de ou melhor de adivinhação
é, uma fôrma
isto
realisar, prophecia
de

a distancias e as materializações;
os transportes
grandes
automatica),

«menos
cuja demonstração afastada»
dos factos,
Tupo parece
o
2o

ser de esse
deve
caso,
todo
em procurada preferencia; grupo
e
que,

mental, a communicação directa do


a suggestão
pensa-
comprehende:

e sem coutacto, a levitaçâo, os raps e

os transportes
proximos
mento

a clarovidencia. ,

não ignora, e, falar como o sábio au-


o
o leitor
para
A levitaçâo,

d'aujourd'hui, le merveilleux
de hier et
« Occultisme prescienti-
do
ctor

os raps são
dos transportes;
variedade
uma pequenas pan-
è

fique»

nos moveis, nos muros, etc. Não te-


«espíritos»,

dadas
cadas
pelos

relevo homens de uma intelligen-


aqui em
de
necessidade que
nho pôr

ou acreditaram, neste mun-


acreditam
ordem
de quando
cia
primeira
VEKDADE E LUZ

-
«invisível». «mesas
do, na vida 0 das moventes 4 ura
plienomeno

-
cahido ha muito no domínio das observações e scienti
facto
physicas

Hugo, o Victor Hugo, óâo se deixava fácil-


ficas. Victor
proprio que

consagrou em Jersey o em Gruernesey noites e noites,


mente enganar,

annos do exilio, a as mesas em movimento.


durante os
pôr

cabo de todas estas considerações, chegamos ao seguinte


Ao e

doutop
o livro do Grasset, sobre o Occultismo de
final resultads: lion-

de hoje, tein seu lugar designado


tem e o maravilhoso cm
prescientifico

a3 scientiíicas e traz uma tal documentação


toda3 bibliothecas ao es-


«Forças desconhecidas»,
tudo das naturaes me servir da sabia
para

suggestiva expressão de Camillo Flammarion—, é impossível


e

que

official, coagida opinião da sciencia


a sciencia independente
pela
que

não se resolva emfirn a encarar de frente


universal, o

perturbador

tantas summidades officialmcnté


aterrorisa consagradas

problema que

são verdadeiros
e tantas theorias,philosophicas, de de
que gigantes
pés

vaidade e orgulho humanos.


barro, elevados

pela pelo

«Occultismo dehontem»
leitura do impõe-se aos
A

pensadores,

aos scientistas e, em a todo o homem


aos
geral,
publicistas, que quer

e na ordem moral.
na ordem intellectual

progredir

Tribuna de Santos). Demetrio de Tolicdo.


(ü'^1

Os protestantes e o iNFERSo.— Parece o inferno anda cs-


que

torvando os reformadores, diz Luz Unión, de Barcelona.


A Luthe-
y

ro estorvava-lhe o e o supprimiu de uma


agora
purgatorio pennada;

os seus filhos não se atrevem a ir tão de mas vão, como


pressa,
podem,

deixar descançado o diabo.

Numa reunião celebrada em Valparaiso


e tres
(Indiana),
quarenta

do referido Estado convieram em «tornientos


igrejas as

que palavras

eternos» figuram no credo da communhão


sejam
que presbyteriana,

supprimidas, não constam da Bíblia, o esta doutrina


pois que porque

da eternidade das do inferno •


e desprestigia as igrejas
penas prejudica

tornando-a3 odiosas.

protestantes,

D'<tgora em deante, os dessas não cahirão


pregadores parocltias

em mencionar o inferno e as suas eternas nos seus


sermões nem
penas

em nenhum acto religioso; lá, Deus castigará cada como for


qual

e os homens, dizem esses não temos


nos
justo, protestantes,
porque

mettermos em de como e tempo, nem onde


pormenores
por quanto

castigarão a o mereça; o essencial, acerescentam, é cumprirmos


quem

divinos e evangclicos e aconteça


os o acontecer.

preceitos que

algures ha de e ainda igrejas


Por algumas ame-
prineipiar-ae,
que

e outras da Europa, ao conhecerem esta determinação,


ricanas a in-

«pastores»
não faltam e fieis
de heretica, a accei-
que
julguem
quinem

é ha muito tempo, se fala o menos


e o certo
tavel, de
que já possível

de nas igrejas
o eternidade de todos
inferno os
penas protestantes

matizes.

se teme não é mencional-o.


O
grato
que
E LUZ
VERDADE
64

TEMOS RECEBIDO
DE
DAS PESSOAS
QUEM
RELAÇÃO

AUXILIO A'
SUAS ASSIGNATURAS,
DE
A lívtPORTANCIA

NO CORRENTE ANNO.
E A' PROPAGANDA,
INSTITUIÇÃO

Manoel Portugal Frei-


Jabotieabal:
São Paulo.
de
Estado

ds Morxes
Irineu Ferrei-
da Cachoeira:
Antonio
Santo
xo, 1$.

Dias, 36.
Benedicto Ribeirão
Joaquim
das Cruzes:
Mogy
ra' 58.

Luiz Cunha, 38, Mano-


38. Santos:
Barreto,
Edmundo
Bonito:

irmãos, 5$, Qoraciano


diversos Bar-
101,
Pombaria,
el Mendes

58, d. Fanny Stamatto,


Miguel Stamatto,
Bebedouro:
2$.
bosa

Augusto Pine, 5$.


Antonio Capi-
5$. Tietê:
Venancio,
José
5$

18, Anita
Zeferino Gonçalres, Fe-
1*
Cavalheiro,
Carlos
tal*-

éia, 58, um anonymo, 28,


Cor Jo-
dos Santos
d. Lucilia
3$,
neck,

1' redeiico^Stiang, 66. O


3$, co-
de Azevedo.
Francisco
aquim

o7$600.
mez corrente,
no
rendeu
Instituição
da
fre

Taquary: Sabino Pinto,


do Sul. 5$,
Rio Grande
do
Estado

Manoel Clarimuado
Estrella: da
da
S. Gabriel
3$.
Alvim,
João

G°n<càmtal5Federal:

M. Borges Afilhado, 10?.


João Lino

Francisco J.
Bangú: Maria Bra-
de Janeiro.
do Rio
Estado

31. Petropolis : Joaquim


ís, Eleu-
Schot
Jorge
\mparo:
tra 5$

Mello Pereira e Castro, 5#.


de Esta-
3$, Gastão
da Silva.
terió

da Silva, 38. Cascatinha


Acylino
Francisco
Braga:
Vieira
ção

da Silva, 3$, Luciano


Machado Camaro-
Manoel

de Petropolis:

3$, Joaquim da Rocha


da Silva, San-
Fernandes
Jorge
38,
te

3$.
tos
'

: Ernesto Damaso Barbosa,


Conquista 3$.
da Bahia.
Estado

;>8.
Petitinga,
José
Juazeiro:

João íructuoso F.
Cataguazes: da Cos-
de Minas.
Estado

Agostinho Benetti, 3-<, José de A-


Nepomuceno:
S. João
56.
ta

de Oliveira,
Fernandes 3$. Carrancas:
38, Pedro
Andrada,
raujo

e Fortaleza», 5$. Passos: José


«Esperança Car-
Espirita
Grupo

5$.
Filho,
ralhaes

Santo. Estagao do Pombal: Es-


Espirito Grupo
do
Estado

136, Philadelpho Sardemberg, 58,


Angelica*, 0-
«
Santa

pirita

a.* F,no.lvd«a .Taccoud. IS. Emilio Rnechat lis. O-


- - -
^ ------ -; —
?') - ;
•»CIV>WUVA, J
iiviít

16. Iconha: Do
Nestor Ramos, sr. Everardo
18,
Lu/ão,
nofre

Linhares Pereira, 258.


do sr Elesbão
ordem
Dias,
por

Penedo: Nestor Cravo, 5$, Odil®n Gar-


de Alagoas.
Estado

'cia

Gomes, 3$, Manoel Brandão Filho,


Perillo 3$.
3$,
da Rocha,

Manoel Thomé de Oliveira,


Tibagy: i 1
do Paraná.
Estado

Cavalcanti: Modesto Chrisostorao


Villa
de Goyaz:
Estado

3$.
do Carmo,

Itajahy: Eduardo Miranda,


de Santa Catharina. 3$.
Estado

Typ. da Instituição Christan.


Ji

i;ií\/.i l.

FOCOS DE LUZ


f i. piriti alista Periodicos comnosco utam
Imprensa espirita
que perra

Espirita Brazileira, revista Atino: 6,000.


O Reformador, orp~o da i-Ver.-ujão
quinzena!,

H vJacçüo e Administração: Rua do Rosário u. 07. R. de Janeiro.


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<irupo «Humildade Administração;


orgão mensal do Espirita e Fé«. Anno : 2,000.
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Uruguayana, n. 136. Rio de Jane-bo.

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A semanal d? Gerente: Domingos Machado. Anno: 10,000. Red ao»


UniÀo, folha
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: Rua da Constituição, n. 2®. R o de Janb.r<>.


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Joaquim rua da Ccn-eição, n. 113. Nitiieroy. Estado Ho Rio.


Bandeira,

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Jornal Espirita, ão
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ci.na. Juiz de Fóra, Estado de Minas.


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2,000
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.agan-l > espirita, litterario e noticioso. Ray-


A Airora, de Redàctor-proprietario:
orgao
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mundo Juaçaba. Sal de Minas.


Pont ai ,

O Arreb mensal de espirita. Anno: 5,000. Director: João Augu to


r, orgão
propaganda

Chaves. Uberaba. Estado de Minas.

«Irmãos de Fé». Distribuição Porvo


Eternidadf, espirita
grupo gratuita.
publicada pejp

/ legre, Rio Grai.de do Sul.

do centro espirita «Allan Kar-


Revista Espirita, r'od'co de estudos e orgão
p propaganda,

'íranie
dec». Porto Ale;re, Rio do Sul.

Verdade Fk, «Rorauuldo Coelho». Anno 3,000.


e orarão mensil do espirita beneficente
grêmio

Cametá,
Estado do P.uá.

A «União Espirita Paraense». Contribuição voluntaria.


RevelaçÀo, orgao de da
propaganda

Belém, Estado do Pará.

Verdade Federação Espirita Maranhense. Anno: 5,000*


e Pa/, rrvi^ta mensal, orgão da

Administrador: > n. 15. S. Luiz, Est i lo do Maranhão.


Os rio G. Lima, rua da Paz

sciencias e s« ciaes. S mestre: 5,000. I>ire-


Aurora Espirita, revista mensal das
psyrhicas

ctor e redaetor: Duque de Caxias n. 25. Pernambuco.


Pedro d'Able, rua

do «São Vicente de Paula». Contri"


A SciENGl A. orj?2o mensal de espirita
propaganda grupo

-T. Lima. >ore8: Administrador
buição vol tut »ria. REDACTOR M. Motta CiUabora diversos.
CHKPE :

Manoel Joaquim VitWd, do Co u i ercio d. 8, Maceió, Estado de Aligoas.


rua

do Par.ná. Anno:
A Doutrina, mensal illustrada, orgão da Federação Espirita
publicação

Curytiba. E. do
3,000. Vicente Gerente: Vieira Neves.
Redaetor : Nascimento Júnior. Antonio

Paraná.

«Fé, Distribuição
A Cruz. r/ão mensil do espirita Esperança e Caridade».
gratuita*
gripo

Redaetor chefe: Satyro de Castro Moreira. Amarante, Estado do Piauhy.

O Guia, órgão de espirita. Contribuição Administração: rua dr


voluntaria.
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Moreira n. 45. Manaus. Estado do Amazonas.

espirita «Caridade
A Revelação, orçrão do centro de Jesus». Contribuição voluntaria. SÃO

Francisco, Estado de Santa Catliarina.

—Manoel
A Humildade, orgãc do espirita de igual : Anastacio
nome. Director-gerente
grupo

Botelho. Baixa do Bomfim, 6. Bahia.

A Nova RevelaçÀo", mensal, do centro ie São Paulo. RedacçaO


orgão espiritista :
publicação

rua 7 de Afcril, n. 74. S. Paulo.

A Nova Luz, al, Guaratinguetá. de Paulo.


em Estado São
quinzen puMica-se

O Mundo Occulto, orgão mensal Sociedade Campinas,


da de Estudos Psvchicos de Contri-

buição voluntaria. Heduclor: Vntonio B. Vieira, rua Barão Jaguara, Campinas. Estado
de 74.

de São Paulo.

O orgão do espirita «Amantes


Clarim, da Pobn-sa», do Mattão. E. de São Paulo.
grapo

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mensal. or>ão do Centr> de «
4 Luz, Estudos Psvchicos Theodoro Ilansmann».
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Espirita do Porto. números:
orgão do Centro
Revista Espirita,

Bandeirinha n. H. PORTO.
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da Costa. Administração
Francis. o Alves

Proprietário i: administrador : Joiquim A.


revista mensal
Verdade, pivcliica.
A Luz dv

DO Heroísmo.
Joaquim de Andrade. Angra
Editor : Manoel
de Lacerda


e espiritismo experimental. Director:
mensal de aniinismo ,
Revista
Estudos PsychicoS.

Rua do Arco dj Bandeira, 101,


Administração :
o Braril) 4,000.
Couto. Acio:
r>t Souza para


1.» I>. Lisboa. SUISSA.

Preço : .",0 centimr.s.


Psychica de Genebra.
Boletim da Sociedade

AMERICA DO NORTE.
UNIDOS DA
ESTADOS

redigida e editada sra. d. Lucy A.


Revista meus<il
IHOUGHT. pela
The Worids Advance

Street 195. Orgon.


íin^Sixtli Portland,
Adrainiiuação :
Anno: um dollar.
Mallory.

Central do Primeiro Congresso nacional mexicano. Pu-


da Junti
Espirita, trgão
El Siglo

DltiECTOR: V. B. Castro. Editor e Adminis-


Trimestre: um
mez. y
híica-se 3 vezes peso.
por

• n. 1/2. México. »
Botas. Calle Violeta 7.
trador José Salvadores

estudos Director REDACTOR-CHEtfE : Lu* *


mensal de E
Era, revista psychologicos.
L\ NilEVA

.'10 >'s. Ex-Meroado dei Volador, Porceli, 50 e 51. México?


r, Administração :
i, Rubin Semestre :
PORTO

RICO.

orgão do Circulo «Lúmeno e da dos Es-


espiritista, Federação
Sentido, semanário
El Bcks
r
'
Francisco .1. Arjoiia. Anno: ctvs. Calle Dr. Peyals
de Porto llieo. Director: $(.i!0
niritistaa

n. 3. Poncb. SAN

SALVADOR America Central).


(

«La Fé». Editor G. Flores.


mensal da irmandade espirita e redactor:
revista
Reencarnàcjóx, ;

C.arda. Monterrev. Ék
A.
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idos Dibbctohks : G. Knii-


mensal de est e redactorks
Vida, revista psychologicos.
Nueva

(Juelil. Exemplar, 25 civs. Administrador : Jorge R. San Sal-


K. Carlos Quehl.
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lio Âragón

VAD0R' VENEZUELA;

de tlieosophica. Director e administrador : J. J. Ben-


revista mensal
Dharma, propaganda

C. Sur 5, n. 84. CARACAS.4


5 bolívares. Administração:
e K. J. Medina. Anno:
zo

CHILE.

Director r Valôntim Cantas. 2 Admi-


theosophico. Anno:
Luz Astral, ptsos.
quinzenario

de Valparaiso)
: Casablanca
nistração (Província

mensal do Centro E. P., de \alparaiso e Eduardo La-


Psíquicos, oigao
de Estúdios
Revista

E DIRECTORES : J. Ramíin BalIesV>ros, e Tho-


Anno I Rei)ACTOW:s
: ?2Ò,000.
barra de'Santiago.

3. ValpAR.uso.
Gonzalez. Plaza Sotoiuaior,
más Rios

argentina.

de , cliologia e sociologia, orgão da Sociedade


semanal espiritualismo,
revista ps
CoNSTANCiA,

rTosmn Marino. Secretario : 1'eiro Serie. Anno : .


Redactor k director
.Pfinstancia-.
espirita

sobrado. Calle Tucuman n. 1736. Buenos Aihes. «s


Mariano
Administrador:
10 00
' pesos.

alt s estudos, sciencia, religião com e oc-


revista mensal de philõso'pliiav
Ver DAI), parati^
La

'
: Cordoba n. 2927. Buenos Aires.
: 15 fran-os. Administração,
Anno
cohiviio.

illustrada, orgão da Sociedade Magnet4bgica


mensal Ar-
ReVi.ST\ publicação
^lAtíXETOI.OfiiCA,

Rebaudi. Director : Joaquim tiarcia. Anno: 4,00 iJirecçãõ


Fundador: Ovídio pesos. *
tr-otina.

689. BUENOS AiRES.


.Vdministcação : Bustamante
e

«Antônio
estudos >s. Director : Ugarte.
mensal de An-
.revista
La Fr.vter.MDAI>» psychologic

2'J3T). Blenos Aires.


>: Belgrano
Administraç.1
no* 6 pesos.

BÉLGICA.

fundado Antônio, o Curador. Anno 3


Espiritualismo : francos.
mensal dó Shvo por
Revüe

17. LiéGE.
rue Hors-Cbatékui
Administração:

»
k.
A.v.vo Mil

j
i\3

MENSAL DE ESPIRITUALISMO SGIENTIFICO


REVISTA

«Verdade
Instituição Ghristan e Luz»
Órgão da


Antoni<?*%>nçal,ves da Silva Batüira
Director:


. DIVERSOS.
COLLABORADORES

tem a sua causa.


o «iTeito
Todo

intolliijente tem
o eltelto
Todo

iutelliyente. A \ao lia <*iiIto mais elevad


uma cama po-

<la causa iiitclliyenle es- ijue da verdade.


o
teneia

direeta da magni-
na raíio

do effeito.
tude

ASSIGNATURA
DE : ADMINISTRAÇÃO
PajÉÇOá E REDACÇÃO
j

superior 5*000. Rua Espirita n.°


Aílrtó,
papel; j .28.

« 3$000.
« commurn 1 S. PAULO.

avulso '300 |
Nurâeto

^0- !

.
1 BRAZIIv
iiitAm.

FOCOS DE LUZ


Periódicos comnosco
ramitiTA K espiritualista permutam
iMntKMK* que

Anno : f>,U00,
Brasileira, revista
da Federação Espirita quinzenal,
Ò Reformador, orgão

Rua do Rosário n. 97. R. de Janeiko.


Redacção e Administração:
Pedro Richard.
Imin&trádor ;

«Humildade e Pé». Anuo: 2,000, Adminis-


mensal Grupo Espirita
orgão do
Trihu.va ESPIRITA,

n. 136. Rio de Jane ro.


tr*çâo rua Uruguayana,
;

Domingos Machado. Anno: 10,000.


<le Gerente :
semanal
A 1'nião Espirita, folhu propaganda.

n. 28. Ro de Janeiro.
da Constituií ao,
Rua
Redacção:

Trimestre,: 1,500. Director : José


nda esjpirita.
de
ihi TirgSo quinzenal
A Scbnti propag

listado do Rio.
Conceição, n.' 113. Nitheroy.
rua da
Joaquim Bandeira,

.União, Humildade e Carida-


do Centro Espirita
ão mensal, órgão
Josnai Espirita,
publicai

de Fura, Estado de Minas.


ciiua. Jçiz
iria, de 2,000
volunt para
de.. Contribuição

notleSosol. lte-hutor-j.ropr,etário ¦
littfehiMo e ¦
espirita',
de' 9*3'
À Al RoRÂ,:oi'gão
pro'paband.

Sul de Minas. ^
Juaçaba. Pontal,
mundo

5,000. Director: João Augusto


espirita. Anno:
mensal de
O A rr eb i., or^ao
propaganda

de Minas. .ti ^ < f


Uberaba, Kstàlfó ...
Chaves. t

l-'e>. Distribuirão Porto


.Irmãos de
espirita gratuita.
KternIdaiik, pelo grupo
publicada

Rio Grande do Sul.


Alegre,

do centro espirita .AUan Kar-


orgão
de estudos e
Revista Espirita, propaganda,
periódico

Grande do Sul.
dect. Porto Rio
Aleore,

.Rçmuildo Coelho». Anno 3,000.


espirita beneficente
do
Verdade e mensal
Ei. órgão grêmio

'*
1
CaMETÃ, Estado do' Pará. 1

Paraense». Contribuirão voluntaria,


«União Espirita
da
orgão de
A küvelaçào,
propaganda

Estado do Pará.
Belém,
'mi.«al,

MatUUm Anno: 5,«00-


órgão da fèáerabão
M»rita
Verdade e Paz. revista

s. l.tJK, Estilo do Maranhão.


da Paz n. Io.
O. I.iina, rua
Osjrio
Xdminittrador:

e sociaes. S mestre: 5,000. Dire-


sciencb.s
das
revista mensal psychicas
Vckoba espirita

Caxias n. 2d. 1 ernamocco.


Duque de
dWble, rua
e redactur : Pedro
etor

.São Vicente de Paula., Contri*


espirita do
orgão de grupo
Sni xc n mensal propaganda

inret: ¦
Uma. CttUabora diversos, kdminlttrador
J. M. Moita
Red vctor chiikk :
buição voluntária.

Estado de Aligoas.
n. 8, Maceió,
rua do Co nmercio
Joaquim Vidal,
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orgão da Federação Espirita do Par.ná. Anno:


ii.aeão mensal illustrada.
Doutrina pul

Antonio Vieira Neves. CuftVTiBA. E. do


Júnior. Gerente:
Vteeutu'Nascimento
8,00«. Hedaetor:

Paraná.

Esperança e Caridaue.. Distribuição


-ão espirita *'«'•,
r do gratuita-
Cruz raensil
v gripo

Estado do Piaühy.'
Castro Moreira. Amahante.
de
Kedactor (hefe :°Satyro

Contribuição Volnntaria. Xdmiitklraçio: rua dr.


espirita.
o Guia, orgão de
propaganda

Estado do Amazonas.
Moreira n. 45. MaNaUS,

espírita «Caridade de Jesus». Contribuição SÀO


centro volnntaria.
Revki.acao, orpSo.<k>
A

de Santa Catharina.
Francisco, Estado

'7)iréctoif-&À'énteí'

—Manoel
de igual nònVe. Anastaeio
do espirita
A 1Il.mii.dade, orgãc
grupo

6. Bahia. ,.i; .u-.


Botelho. Baixado Bomtim,

orgão do centro espiritista de São Paulo. RedacçÀO


mensal, :
A Nova RevelaçaO,
publicação

rua 7 de n, 74. S. PAULO.


Abril,

em GUARATIXGUETÁ. Estado de São Paulo,


A Nova Luz,
quinzenal, publicasse

''ampinas,
da Sociedade de Estudos Psycliicos de Contri-
OccuLTÕ^ orgão mensal
O Mundo

B. Vieira, rua Barão de Jaguara, 74. CAMPINAS, Estado


iuutaria. Kedactor: Antonio
buição v

de Sao Paulo.

«Amantes da Pobresa», do Mattão. E. de Suo Paulo.


orgão do espirita
O Clarim,
grupo

-açlo Psveliieos « Theoiloro


orgão do Centro de Estudos llansinann».
mensal,
A Lufc,
publi

José Lopes Netto; Gerente:


Duarte Velloso Secretario: Antonio Cor-
Domingos ;
Director:

: Caixa Postal n. i'J, Curityba—Paraná.


semestre 2S. Endereço
Pinto. Anuo,":l$ ;
reia


l.spirita • FÉ, A MOR K Caridade» Santo Agostinho. Rio
mensal do <irupo
Luz, o rirão
A

Riia Tgaatfio ífoulart, ii.'i. Sampu


anno, 3,ooo rs, Administração : o,
:
Janeiro, \ssijnatura
de
VERDADE
E LUZ

XVIII— Julho de
ANNO 1907 —
N. 410

S. PAULO. líHAZIl»

i5eílaí'<;ào c ofilcina
:

ilun liepirita
n. LISÍ.

-0

-y\

[$;

I J
^ACION/VI-

Um mais.
\ — .9/
passo

As idéias do moderno espiritualismo


vão abrindo

entr; alas da elite


caminho
do raund»
por
pensadora

civilisado.

Observando-se a sua marcha rapida,


futurar
pode-s«

não estará muito distaate o seu triumpho


completo.
que

-Sste successo, o mais


culminante,
Yen-
grandioso
por

dos factos humanos, conseqüências


tura,
transcea-
pelas

dentaes encerra, deve-se em


á força virtual
que parte
que

destinada a vencer traz


cada idéia consigo mesma, e em

ao esforço ã constancia
abnegada
dos seus
pertinaz,
parte

a todos os ataques
adeptos contra
ella têm feito
que, que

dos mais variados matizes,


inimigos hão sabido
oppòr
a

invulnerável de uma fé
couraça elles mergulha
que para

raízes na razão e ao mesmo


suas tempo
as no coração.

não é, licito á chamada


Já sciencia
official,
pois, á

classica, indifferente
sciencia em face
permanecer deste

movimento se opera
na opinião
que Im-
grande geral.

da honra
as leis
ella lhe venha
ao encontro,
que
poem-lhe

mais com
o seu
impulsionando-o e consagrando-
prestigio

com a sua
os resultados sancção.
lhe

de se formularem
tempo
È' as leis
regem
um
que

de até
conto ha
sem reputados
phenomenos crendt-
pouco

e
hoje,
ccs, populares sua veracidade,
prejuízos que
pela

as mais
mentalidades.
graves
preoccupam

de cada
como descobrimento
E,
grande advem

para

um certo
humana numero
a familia de vantagens,
oppor-

as legislações
é também
tuno dos
que entrem
a re-
povos

si os realizados
em
flectir sciencia.
progressos
p«la

um estudo mais acurado


Com
da suggestão
e das

modalidades, da
diversas transmissão
suas do

pensamento,
E LUZ
66 VERDADE

do desdobramento fluidi-
da telepathia,
da clarovidencia,

das apparições,
do envultamento
co consciente,
(feitiço),

devem modificar-se ra-


entre outras,
as leis
etc.,
penaes,

com os
mais de accordo
dicalmente, principios
pondo-se

nova luz têm con-


debaixo de uma
da que
justiça, porque

do delicto.
os agentes
siderar

os a avaliarem
habilitará
estudo
Semelhante juizes

a responsabilidade dos
até aonde chega
mais
com
justeza

delinqüentes.

da suggestão,
o conhecimento ao
sabido
E' posto
que

trazer a socie-
uma vontade
de
alcance pode
perversa, para

mais desastrosas. Mas, como em


dade as conseqüências

mesma suggestão, ao
essa
ha compensação,
tudo posta

de direi-
ministrada
bem, habilmente
do
serviço por quem

tempo e com indiscutivel eco-


dentro de
to,
pouco
poderia,

despovoar os cárceres e
o erário
nomia pe-
publico,
para

ou forçado de
de cada detento
fazendo
nitenciarias, galés

util á republica.
um cidadão
homem regenerado,
um

têm demonstrado experi-


Notáveis

pedagogistas

modifi-
é efficacissirna
a suggestão
mentalmente para
que

corrigindo as cre-
da infancia,
o caracter
car completo

por

barbaros, in-
nellas, sem castigos
viciosas, creando
anças

mas suavemente, ca-


actual,
com a civilisação
compativeis

trabalho, de temperan-
virtuosos, de
rinhosamente, hábitos

mesmo. D est arte ella


respeito a si
de economia, de

ça,

benefícios á socie-
os mais relevantes
a
chegaria
prestar

entre os adultos a embri-


radicalmente
dade, reprimindo

a alienação mental,
salvo conducto
aguez, é um
para
que

dos lares; a a ociosi-


é a ruina
°
prostituição,
jogo, que

essas tendencias
roubo, etc., e substituindo ha-
dade, o
por

facilidade o
com
bitos contrários,
grande para policia-

incremento de e harmonia
e considerável na
mento
paz

sociedade.

de S. Paulo, manifestando
Estado
Já o
progressista

da e atilamento dos
edificadora seus
uma
previsão
prova

creou, além de uma escola correccional


administradores,

na a regeneração do caracter
os meninos, tem
qual
para

uma colonia correccional


a regra constante, onde os
sido

amplas regalias, os
de mesmos,
detentos
podendo
gosam
VERDADE E LÜ2
61

segundo o seu melhoramento moral, retirar-se


livres

para

fora da fiança idonia,


colonia mediante tempo deter-
por

minado. vê, a idéia dominante


Como se
á
que presidiu

creação é regenerar o homem


desta instituição
meios

por

coação
moraes mais do

que pela physica.

escolas nas nas


A de
creação de
prisões,
quacs, par

fossem ministrados
com a instrucção, ensinos

que provas-

de modo
sem a toda a evidencia, todo o ho-
palpavel,
que

e cuja verdadeira
mem uma alma, não
tem é a vida
patria

o espaço; cada
terrestre, mas é o
factor
que
qual principal

infeliz;
d ieliz ou sem
do seu e< esforço e trabalho
que

nem
não ha melhoramento
sua desi-
progresso,
que, pela

dia, o indivíduo secularmente


atrazado
permanecer
pode

essa medida contribuiria


e infeliz, certo efficazmente

para

moral de taes estabelecimentos.


o saneamento

mo.' xpraiar-nos sobre


Poderia o tratamento
moral

l'i dos alienados


espiritu nos
manicomios,
(obsessos)

.'
estamos seguros, daria
tratar;::. resultados
mais
que,

<!:»
a apnlicação do bromureto
de
e
positivos que
potássio

agua fru:; mas isso seria


duchas de sahir fóra
do nosso

quadro.

este ha dezenas de
Como
sociologicos
problemas da

alta importancia decorrem


mais directamente
que das

e estão
idéias espiritualistas reclamando
que a attenção

e dos amigos da humanidade.


dos
governos

a sciencia
Urge, official
abandone
que o seu
pois, em-

e venha com o seu veredictum


a sociedade
perramento
pôr

dos benefícios
no uso e das novas
idéias.
goso

mais basta.
Um

passo

Carta aberta
ao

111 .xxio sr.


Dr. FVrnnndo
de Alencar

saúde e
Desejo-lhe
paz.

non.® 13 d'«U
Reformador»
Encontrei sua resposta
á mi-

L2

datada de de Abril.
ultima
ilha

resposta, o meu illustre


Nessa confrade,
entre as diversag

me apresenta,
contra as
considerações que protesta minhas ci-
E LUZ
BS

VERDADE

da lettra e lembra-
muito ao
diz serem tomadas (!)

tações
que

dos Evan-
a serio certos
não levar muito paragraphos
de
me

estar adulteradas.
taès narrativas
isso poclem
que
por
gelhos,

do trecho citei do L-
vem a que
Essa lenbrança
proposito

de S. Matheus
vangelho (4-2). .

depois teve fome>,


dias,
«E durante
tendo
quarenta
jejuado

e nada tem
S. Lucas
é confirmado (4-2), que
trecho por
que

da sua theoria.
não
aquelles
anormal partilham
de que
para

diz ser inveri-


não o acceita,
meu amigo, porque
O
porém,

nega-o.
dico e, assim
pensando,

valor mas não en-


ter muito
pessoal,
Este argumento
pode

não esperava tal sortida,


e confesso
alguma que
cerra
prova

anciedade, eu esperava
em com
n'um
que,
exactamente ponto

sua negação.
da
os
porquês

systema não e outro


esse
dizer-lhe (que
Perdoe-me que que

illusão, uma vez adoptado, torna


nasce da

de Roustaing)
o que

baseada sobre os Evangelhos,


argumentação
inútil
qualquer

falsa, estão resolvidos os mais


aberta essa
porta

porquanto,

complexos problemas.

tem. entretanto, alguma razão.


confrade
illustrado
0 meu

a theoria v. s.a defende,


defender
que
Todos
que procurem

a esses estratagemas e de em
de recorrer
pôr
têm necessidade

de imaginação.
um excesso
uso

toda sua convicção nessa


obra
bebeu
bom amigo
O meu

obra o apreciado
or-
«Les evangiles»,
que
Roustaing quatre
de

alto como
digno colloborador
é proclama pedra
do
gão qual

de tal importancia
está-
e
de doutrina, que
que julga
angular

de traducção.
o trabalho
lhe merecendo

ao fechar o seu
orgão, artigo de
o referido
é
E assim
que

delicada referencia,
acredita
de fazer-me
e depois que
fundo,

de opinião é a falta de um estu-


minha diversidade
da
a razão

'do

estudo a deducção
assumpto, (segundo
do que
completo que

nos tres volumes da f itada


encerrado obra.
estar
tiro) deve

declarar essa obra não


de me é ex-
a liberdade
Dê-me que

de têl-a manuseado, a minha opinião


depois con-
e
tranha
que,

até hoje tenho expendido.


a mesma
a ser
tinuou que

não é filha de uma observação directa, senão


Essa obra
que

de communicações espiritas,
exclusivo este
fructo já por

que,

está longe de satisfazer áquel-


sua originalidade,
facto,
já pela

espirito de investigação.
com
a vão consultar
les
que

direito de implantar um
com
auctor
O principio
julga-se

a attenção
e, do leitor,
hoje desconhecido predispor
até para

de Crookes com a
as experiencias médium
transcreve todas

de, citando taes


intuito exclusivo
o
sra. Fox. com
phenome-

sobre a materializarão
favoraveis do cor-
nos, tirar conclusões

vai
os casos, enorme
ambos diffe-
Entre
Jesus. porém,
de
po

aquelles
so realiza-
lembrar
convindo que phenomenos
rença,
69
E LUZ
VERDADE

difficultosas e á
e
muito especiaes
condições jamais
ram em

agente destructor.
é elles um
luz solar poderoso
que para

seus reveladores,
entretanto,
suggestionado,
0 auctor pelos

se Katie se apresentava
em
inconveniente que
vê garantir
não

durante uma hora ou mais,


de Grookes,
aos olhos
materializada

disse, inteiramente especiaes,


como
sob condições,
e já
á noite,

12 annos e viver em
materializado durante
ter-se
Jesus
podia

um indivíduo
como
dia qualquer.

pleno

não vacille em acceitar um do-


a
convencer
Isto quem
pode

habitua a observar com rigor.


a se
não convence
mas quem
ema,

lhe lançam: a concepção


em
da:; difficuldades
sahir que
Para

anteriores e ao
as circuinstancias
todas
Maria, posteriores
de

Jesus, o auctor applica uma


do
á nutrição
e até
pequeno

parto

até hoje, não houve


e da
especial
toda justifica-
theoria qual

tiva.

de Jesus, momentos
a exclamação
negar proferida
Para

de expirar:
antes

»
meu, me desamparais ?
Deus
«Deus meu.
porque

a fraqueza humana,
implicitamente
revela
que
exclamação
que

toda material, o auctor declara


sua natureza
a
que
evidencia

na descripção do e taes
se enganaram
fado que
os Evangelistas

Jesus e sim um dos


não por
pronunciadas por
foram
palavras

no doloroso supplicio.
companhia
lhe
ladrões faziam
que

ainda Jesus estava


auctor reconhece
0 que perfeitamente

representava: começou enganando sua


da farça
consciente que

e terminou illucfindo a humanidade


desde o berço
mãe

própria

!
cruz
na

no meio de ingenuidades desta natureza


E assim
prosegue

«Jesus
mesmo tinha-se revestido de um cor-
confessando
que

e assim inaccessivel ás necessidades

perispirital
puramente
po

material» 123—vol. I) confissão


nossa existencia (pag.
de que,

da doutrina do meigo rabi, torna-se ir-


affecta a theoria
se não

na
risoria
pratica.

Raciocinemos:

Se Jesus não foi humano, se sua natureza é diversa da

como elle convidar-nos ?


nossa, a seguil-o
podia

O auctor, defendendo sua obra, incongruência


uma

julga

um Jesns de carne e osso, exigencia e inconce-


exigir-.-e
pueril

bivel.

ha tal.
Não

como homem,
Eu, saber até um homem
preciso que ponto

dispensar o amor ao e a humildade e a

proximo praticar
pode

resignação.

a obra de Jesus
Se foi humana creio), eu sei o
(como que

dessas virtudes
está nelle mas se ella
maximum
personificado,

ura anjo,
ideada esperarei venha um
foi por homem
que
pro-

da sua execução
^
yar-mft
possibilidnde
70

* *

incorporeo é ser insensível ? v. s.a.


Ser
pergunta-me

sim, ao lado material.


Respondo:
quanto

* *

«as
O meu illustrado confrade diz lagrimam Jesus
que que

no horto de Gethsemani um
derramou muito
foram padecimento

e intenso do as dores traduzidas


mais vivo
que physicas pelas

sangue apparentemeiite rolaram de suas


de chagas».
que
Qottas

se v. s.a crê e crê firmemente Jesus não


Ora devia
que

mais á matéria, tal o de sua como


ligar-se
grau perfeição,
po-

o acima?
de estabelecer
principio

lhe diga o espirito consegue


Permit.ta attingir
que que que

sentir nem nem tristeza,


não nem
essa
pode prazer
perfeição

nem interesse nem desaífeição.


nem sympathia,
odio

aos arrebatamentos do nem


Nem se entrega se dei-
prazer

amargura, não o commove o riso nem


ia avassaiar o en-
pela

a lagrima.
tristece

termos e seus antagonicos,


destes está o
Entre
quaesquer

vive o espirito está


squilibrio. Nelle na liar-
puro, porque já

não saliir.
do universo e delia
monia
pode

¦JÍ-
7fr

as iiisonmias
v. s.:l das'd>
Pergunta-me a
qual prefiro,
pro-

ou a motivada um remorso
uma nevralgia
vocada por voraz.
por

Respondo:

regular os meus aetos de


Tenho costume accordo
com
por

não lhe dizer a


meu coração e assim sensação
o de
posso um

voraz!
remorso

mau estar de uma contrariedade e


Entre o o de
uma ne-

o segundo é horrível.
o
vralgia,
prefiro primeiro;

V. distingue reclusão no lar e no cárcere.


s.a
N'um
ou

caso, sempre é reclusão.


noutro

Da fôrma, v. s.a arma o argumento


porém, que
qualquer

illude, e as conclusões ser-lhe-hão sempre favoraveis.


se

A tônica ahi não é a reclusão; são as condições


em

que

ella se effectua.

Assim o meu amigo estabelece:

no seio da amada
Reclusão e reclusão
família n'um
lobrego

calàbouço.

Ora, conhece uma destas masmorras


se lembra
quem logo

da fome, do frio, da falta de ar e de luz e de todo


esse
séquito

medonho de castigos terriveis acompanham


aos
que miseráveis

detentos e não maltratam o moral


e sim
o
que
physico.

N'estas condições, não é a reclusão


nos
horripila;
que são

sofrimentos, se recebem.
ahi
ps
que
VERDADE E LUZ 71

A deve ser assim estabelecida:


questão

A—em saúde está recluso em sua casa 10 dias;


perfeita por

—durante
B esse tempo está em liberdade, mas enfermo.

estado é ?
Qual preferível

O é inteiramente diverso.
quadro

Note ainda o meu illustrado confrade mesmo no ca-


que,

o condemnado se habitua; á doença, ao


labouço, sotfnmeato

haver resignação, habito


nunca.
physico, jamais: pode

* *

V. s.a não encontra differença entre um caso de levitatjão e

do corpo de Jesus!
a materialização

Não diga isso, meu amigo.

está debaixo do nosso


O dominio, temos centenares
primeiro

exemplos á mão, conhecemos-lhe a lei


de em-ina a inver-
que

de O segundo é único, desconhecemos


são o
polaridade.
pro-

ignoramos se tenha existido !


cesso,

soffi imento moral o espirito


O no as-
por que passa
plano

trai influe no seu adeantamento, assim assevera o meu illustre con-

frade.

Repito, ha engano de interpretação de sua


Não se
parte.

deve confundir com


progresso geral progresso parcial.

Expliquemo-nos.

Depois da morte, todos nós sabemos o espirito


tem de
que

as sete subdivisões kamalocikas,


atravessar do
astral,
plano

a é tanto mais longa ou breve


onde conforme a
permanencia

ou a demora elle se desembaraça «coquille»


rapidez com da
que

a cada subdivisão. N'estas occasiões,


correspondente a

prece,

bons o conselho de um mestre


os ou de um disci-
pensamentos,

conscientemente trabalhem nesse


inlluem
(que di-
pulo plano)

sobre o e acceleram
rectamente a desintegração
paciente de

«coquilles», mais
taes rapida
ascenção ao
proporcionando-lhe

*Dcvachan» onde elle deve fruir todo o bem


semeou sobre
que

a terra.

é o existe em
Este tal caso,
que mas esse
progresso
pro-

não influe na
individual
e deduzir
perfectibilidade d'ahi
gresso

meu amigo deseja, é


o contraproducente.
o
que

«KARMA»
indivíduo^ cria seu
Um durante
sua existencia

«Karma»
e esse só termina
terrena com um resgate nas exis-

subsequentes. Durante sua


tencias erraticidade,
elle não
pode

embora, como disse, elle


modifical-o, receber
já alli
possa
gran-

de bons conselhos e idéias


de e revestir-se
provisão grandiosas,

energia e força de vontade


de muita das

utili-
quaes poderá

sua vida material


na
sar-se futura.

o meu amigo teve


Imagine a infelicidade
de commet-
que

Pela sua theoria,


um homicídio. eu resgatar
ter esse crf-
posso
VERDADE E LUZ
72

soffrimento moral, isto é, remorso


me sómente de
pelo pelo

t*l-o ?

praticado

Mo, sr. Esse crime está devidamente annotado na folha

da minha vida e elle será completamente remido


corrida
por

morte violenta ou uma equivalente numa existjncia


uma
pena

posterior,

Estabelecer o v. s/ deseja é conferir injustiça


ás leis
que

naturaes.

* *

«Jesus homem
minha expressão: foi um
À cemo outro

o de vista material), suggere ao meu a-


(sob ponto
qualquer»,

a seguinte censura:
migo

«Extranho essas irreverentes sejam


escriptas
que palavras

de um sectário do Espiritismo»,

pelo
punho

e mais adeante:

«de verdadeiro
um espirita».—

na carta tive ensejo de endereçar-lhe,


Ora, a
primeira que

não foi ha o seguinte trecho:

publicada,
qual

Acostumei-me a tirar minhas conclusões


. . .

ás vezes certos desvios originados


.... abandonando da ra-

infelizmente, existe e ninguém negar,


mifieação
que, já pode

«Espiritismo».—
sciencia alcunhada
nessa

confissão não encerra artigo condemne o meu


Essa
que pro-

actual e deduzir d'ahi esteja arregimentado nas


cedimento
que

fiUiras do é um equivoco.
Espiritismo

Sou apenas um investigador, em


por quanto.

Extranheza deve, exemplo, causar-lhe a attitude da a-


por

folha na v. s.a combate, a vem de incensar


preciada qual qual

ella é francamente KardecMa.


a Roustaing,
quando

Definamos bem: entre esses dois não ha alli-


personagens

doutrinaria, e mesmo muito deferencia


aç§
pouca pessoal.

como Kardec se referiu á obra de Roustaing:


Vejamos

«De accordo com o nosso consiste em regular


principio que

marcha desenvolvimento da opinião, não


nossa daremos
pelo a

theorias, até nova ordem, nem approvação


estas nem reprova-

deixando ao tempo o cuidado de sanccional-as


ou contra-
ç&o,

disíel-as.

«Convém,
considerar estas explicações
como
opi-
portanto,

dos Espíritos as formularam, opiniões


pesaoacs que
que

ser ou e em todo o caso, têm necessi-


falsas, que,
podem justas

do exame universal, e até mais


dade da sancção ampla
que con-

deveriam ser olhadas como integrante


não
da dou-
parte
flrmação

to-km espirita».

se manifesta não approva, e


assim não appro-
Quem quem

se ella conduzir,
ra uma não deixa devendo
lei, notar-se
por

«mncçãQ» hoje nSo


a ypm
tal
ftttf
VERDADE E LUZ 73

orgão repete sempre, falando de


Ora, o apreciado Ka.rdec:

«O saudoso mestre, etc.*.


nosso

meu illustrado confrade, eu


Convenhi, divergir
que posso

de um imigo, mas nunca da de um mestre.


da opinião

No momento em eu lobrigasse um erro no seu ensino,


que

lhe conferiria mais tal titulo.


não

é o sabe bem coisa.—(E'


Mestre: a significa-
que qualquer

d» vocábulo).

ção

Perdôe-me, caro confrade, se deixo de responder sua ulti-


a

importa também na
ma resposta lhe
pergunta que
que pro-

em minha ultima.
metti

Esta vai muito longa e não me assiste o direito de fati-


attenções e nem de tomar lugar a outras matérias


tem
gar
que

a o orgão
me dá abrigo em suas co-
publicar que, gentilmente,

lumnas.

Proseguirei.

Sempre amigo e admirador

Arthur Baptista.

19—7—907.

Napoleao Bonaparte.

Victor Hugo. AilairL


Kardec,.

Tres colossos, cujo nome immortalizará


o da França.

O estrepito dos canhões do


saneou
a atmosphera
primeiro

de toda a Europa, infeccionada


miasmas
deleterios
pelos de

uma autocracia secular.

Napoleão ecpargiu ares liberdade


de e aboliu
a lei de cas-

tas, dignificando os filhos do


de simples
povo, soidados
que

elevou á categoria de reis, destruindo a ficção tradicional


do

direito divino.

pretenso

Foi um espirito a se confiara missão


ingrata,
quem mas,

em todo o caso. missão


se occasionou terríveis
que, hecatom-

bes, rasgou, em compensação,


a humanidade
amplas
pora ve-

redas de
e de emancipação.
progresso

Como instrumento
da
Providencia, só
tem
que acção no

terreno material,
ephemera
será a sua

em vida
gloria. teve

o seu occaso.

A
considerará a sua obra
posteridade com respeitoso
as-

sombro.

O livro da eternidade
levará inscripto
o seu nome,
com

lettras de sangue, na
dos
pagina
gênios.

Sic transit
mundi.
gloria

A fecundez
do segundo
portentosa serviu
de lumi*
grand^

toda a humanidade. >


nar a
74 VERDADE E LUZ

Victor Hugo foi revolucionário, foi foi


espiritista.
poeta,

da» tropas de Napoleão,


Filho de um elle mesmo
general

conta a sua meninice dizendo:

«Deu-me, ao nascer, o meu fado adverso

Por baptismal eímo


pia guerreiro,

vetusto tambor tive eu berço.


E um
por

Numa tenda, ao lampejar dos fuzis,

De rôta bandeira um carabineiro

Talhou minhas fachas infantis».


as

o é a vida, ao accaso
Antes de conhecer to-
que percorreu

hostes imperiaes.
das as do mundo subjugadas
pelas
partes

atravessou o Rodhano e
Cruzou os Alpes, em
penetrou

regia e feita
a séde a thi-
Roma onde viu destroçada
pedaços

ara

pontifícia.

a mente
bastante impressionar-lhe
Foi isto
para juvenil

e revolucionárias
radicaes
fazendo nella as doutrinas

germinar

culto ?
a mais tarde rendeu forvoroso

que

o seu Vesuvio;
Nápoles com e
Logo viu Turim, Florença,

tumulo dos
famoso mo-
admirou o Escoriai,
em Hespanha

soberba cathedral, cujas


com a sua
dernos Burgos,
pharaó:J;

a attenção
lhe chamaram o
colossaes agulhas para
gothicas

marciaes; Irún, com


torres os
as suas
infinito; Victoria, com

Valladolid, com as
vivendas; suas
madeira de suas
tectos de

as auriferas margens do
com Dar-
senhoreaes; Sevilha,
mansões

os lendários castellos
das as
ro e Genil; e t(
do
partes que
por

em versos harmoniosos.
evocará
mais tarde o seu espirito

fez a sua apprendizagem


de
Foi naquella
que
peregrinação

?
poeta

imaginação inspirou-lhe
a sua as
Mais tarde
portentosa

Burgraves, A Lencla dos séculos,


Os Nos-
celebres odes, Hernani,

Miseráveis, etc., etc. A sua mente


Os
sa Senhora de Pariz,
pri-

se extasiavam ante
seu coração as mara-
vilegiada o o
grande

vilhas do infinito.

fez espiritista ?
Foi isso se

por que

é Victor Hugo revolucionário,


como for, o facto
S<*ja
que

uma missão, e como


e espiritista, cumpriu a sua
grande
poeta

tanto no terreno material como


acção sc desenvolveu no moral

a sua memória será imperecedora.


e espiritual,

nome renasce hoje d'entre as


Por isso o seu suas cinzas,

applausos de todo o mundo.


outra Phenix, com

qual

agradecida de sua obra, o admirará.


A
posteridade,
"No

da o seu nome será inscripto


livro eternidade na

pagi-

dos redemptores.
na

A sua será eterna.


gloria

A do terceiro nrofunda muito mais longe. Toca


obra no«

humano no divino, Allan


do Kardec,
limites
penetrar
para
VERDADE E LUZ 75

ven de Isis e era communicação 09 seres


levantando o
pondo

espíritos do espaço, ajuntando todos no seio


da terra cora os

vida indestructivel immortal, imperecedora, rea-


de Deus, em

uma missão a mente humana é incapaz de a-


lizou
que poder

em todo o seu valor.

preciar

A o reconhecerá assim.
posteridade

E no livro da eternidade figurará o seu nome ao de


junto

na dos Mensageiros da Divindade.


Jesus,
pagina

A sua sempre radiante, será inextinguivel.


gloria,

Napoleão, Hugo, Kardec: vultos collossaes: espiritos

gi-

missionários intrépidos;
honra da França os
gantescos: que

viu nascer.

Bemdita a nação taes filhos


que produz!

Gloria á França!

José C. Fernandez.

Era).
.
(Nueva

SEIvI DEUS
? !

caminhar sem a sua constante ? . . .


Quem poderá Qual
presença

o mais dos homens, o mais sobrecarregado de o


pervertido
provações,

mais inveterado materialista, caminhar sem Deus, sem a


que possa

sua imperecivel, sem o bafejo da sua misericórdia iníinita, ara


graça

suave e duícissima, flor maravilhosa e de extranha essencia, bordando

a invia e triste da mais infelicitada


estrada creatura, no

que, perdida

dedalo do orgulho, nas basofias do seu saber, emmaranhada na serie

de crimes e erros commettidcs, vegeta, conduzindo o fardo exhausti-

vo de suas culpas, carregando a cruz do seu martyrio, apodada

por

todos, desprezada dos indifferentes e dos


pela desal-
quasi grey geral

mados ? . . .

Sem Deus ? ! . . .

Não I esse roteiro,


seguir o ínais
que pretendesse dos
petulante

conscio do seu valor e


homens, da superioridade
das suas doutrinas,

de orgulho a cegueira
cheio da alma faz transparecer
que no seu sem-

de de afortunado,
blante sempre
o levaria a Deus,
feliz, o bem

que

ninguém anda sem Deus,


filhos de
que um mesmo
patenteia Pae,
pois,

amor, todo bondade, Elle


todo mais acompanha
áquelles se ap—

que

da borda do abysmo,
do
dos outros
bem o amam,
proximam que
que

sentem a sua solicitude e


bem a sua
benção
!

Deus ninguém caminha


Sem ! Dentro
de cada um de nós, na

amais obscurecida,
consciência brilha,
e brilhará sempre—a
Razão,

essa luz d'Elle dimanfi, como


o ar respiramos,
que como o
que
per—

de ignota essencia nos


fume extasia os sentidos, á
que espera somente

ser vislumbrada,
de
76 VERDADE E LUZ

* í:

os adversarios do Espiritismo
Dizem nós, os seus

que propagan-

aonvictos dessa doutrina


distas, adeptos do bem, do amor incondici-

—an-
da caridade soai exterioridades nem clarins de reclamo,
onal,

Deus ! . . . Talvez no entender


damos sem dos nossos contrários,—

Belzebut, o lendário do mal, ta»s os milagres


com
príncipe fazc-
que

a chegamos, dos as lie-


mos, as deducções
que phenomenos psychicos,

recebemos dos norssos Guias, Espíritos supe-


e as luzes dos

ções que

comnosco coníabular ! . . . Seja . ... não


riores se dignam !

já que
que

com a boa vontade ampara, a treva


nos é nos
penetrar que
possível

antagonistas, deixemos elles assim nos


os nossos
envolve
que
que

não nem nós nem elles,


Sem Deus é

que proseguimo3,
julguem!

carecem do nós; o facto é co-


da sua compaixão
mais
que que,
que

um Deus de amor, de bondade; Deus


e conhecemos
mo admittimos

Deus Omnipotente, Omnisciente; nos


e sem Inferno,
sem Purgatorio

do deus dos altares e das alfaias, dos


muito distanciados
encontramos

e das excoinmunhõe»,
das bênçãos
bezerros de ouro,
nichos e dos
papaes

com o deservir
coisas irrisórias
de todas essas
e apesar que procuram

que

verdade,—amanhan os acolherá
da
filhos afastados
seus miseros
esses

como filhos transviados,


bem liU,
á sa* seara quando
ira ehamal-os

de supplices e arre-
e cheios
desilladidos pesar,
se voltarem
Elle

para

! . . .

pendidos

! U se torr.a ne-
se move
ninguém
sem Deus, que
Eis
pois, que,

sentem os effluvios
Elle andam,
com
aquelles que
cessario'é que
que

os seres, em in—
lhes cireuinda
bondade quando
sua viviticante
da que

seus irmãos atrazados,


suppücnm
de devotamento pelos
timas
preces

de amor ao
ao mundo,
á sociedade, proximo,
dão
e
que
pelas provas

das coisas mais o


e do ensinamento
de caridade que
de abnegação,

como o deste
tão impuro
num meio
planeta
tornem comprehensivel

a maior, chamar essas in—


— vez
cada
se esforcem pára
de
provações,

ao aprisco ao bem;
da verdade,
arredadas porque
creaturas,
felizes

! Afastemos os
a nossa missão
essa
nosso dever, pedroiços
esse é o

os ce^os? domos-lhcs as mílOBj


trilhal-o
cju6
do caminho
possam
pára

é amor de Deus
mostremos-lhes
do que pelo
desviemo-los
pelago,

agimos, o amor de
nós os espiritas
seus filhos, porque
com
que
py.ra

em meio das nossas


de fé e resignação
de luz.
nos enche pro-
Deus

nos transes de vicissitudes


toda a hora
a
vações, cercando-nos por

nos trouxe a sua infinita


do conforto
de
tenhamos que
passar,
que

mestre dulcissimo e abnegado—Je-


como
enviando-nos
misericórdia,

como também o seremos


um amados filhos,
seus bem
dos quan-
8Ug

cycl<- de de nos tor-


o nosso
vez. após
a nossa purificações,
do chegar

!
novos messias
narmos

a» coisas
anda, nem mesmo materiaes evo-

Deus ninguém
Sem

-:iprema sem obedecerem ás suas


utade, sabias leis,
v<
a
tem
In.,,-

;
. . o
menino
antes padessemos perceber.
que

está escada de Jacob,


ahi
felizmente
qual para
O Espiritismo,

ào seus
A eao»!acfo rtémi—os
lpy5),r-pos
prpw
LUZ 77
VERDADE E

seu desdobramento,
blemas, factos as suas theorias, o
e doutrinamento,

torçam-no, os seus
experimentem-no as formas,
todas
queimem
por

impolluta * do
livros;—das suas cinzas surgirá
phenix pensamento,

de Deus ! . . .
o a
bem assignala
presença
porque pensamento

? . . . Se ha um nilo
Sem Deus, saria da creatura
o
pae que
que

Deus; se ha um de amor e
abandona nunea filho?, é
o» seus
pae per-

dão—é Deus ! . . .

se debate e anhola a
Deus é o ideal supremo .pelo
qual pelo qual

alma humana.

e a sua Misericórdia
Tal é a sua Omnipotencia
provadas, que,

tanto mais se approxima da sua ignota


mais a alma
quanto pesquiza,

essencia, e
mais se engrandece
purifica.

Albérico Lobo.

Rio, Julho, de 1907.

DE URÜ FERETRO.
A' PASSAGEM

A Claudino Dias.

a turba indifferente,
Morreu

propala

alma e da outra vida:


da
nada entende
Que

vai. rapidamente,
E a nova triste

De bocca gendo repetida.


em bocca,

Morreu ! murmura um velho.


? antes assim

Era, noivo ! com movida,


sabe,
quem

Era o evangelho
Uma suspira.
joven


Dum lar, diz uma voz sentida.
talvez!

Mais um torna á celestial vivenda!

que

Exclama

um e um
emenda:
poeta; pensador

Que
segue rumo de ignorados

portos!

Sorrindo, um moço espirita


se externa,

A alma volvendo a vida


eterna:
para

—Maií
um surge do
dos morlos!
que paiz

Casimiro
Cunha.

implumes inédito).

(Aves

DO CALVARIO AO
APOCALYPSE.

de fruir a intensa ventura


Venho de ler as
do
preciosas paginas


»e intitula Do
magistral Calvario ao Apocalypse—
livro c
que

qúo
VERDADE E LUZ
18

de Franeisco Leite Bittencourt


espirito Sampaio ao
foi dictado
pelo

Pereira da Silva Júnior.


Frederico
médium

falhem os elementos fazer a apologia


me
Embora precisas para

em rápidos traços o
tão estupendo, teste-
um livro quero prestar
de

sincera ao lúcido espirito o dictou


homenagem e
de uma
munho que

com amavel carinho, um dos mais va-


o receberam
prestando
aos
que

á Causa
serviços professamos.
liosos que

estse não encerram senáo um mé-


Aos que palavras
que julgarem

convido a a sua leitura.


eu os

ro procurarem

preconicio,

'que

se m'impõs—ràcommeudal-o a todos o nossos


dever
um
E*

o faço em nome da Doutrina bem alto


e le-
crença
em que
iim&OB

triumphal me leva em busca


um tropheu da
como
alço, qus
vanto,

Luz.

espainem-Ee farta e
tão
escrinio
de
precioso prodigamente
Que

a Verdade em todos os seus


rans—ditfaadiado ra-
••emmas mais
as

matizes. ^
diosos

cada. em cada trecho,


vibrar em ou em
sentimos
lel-o, pagina,
Ao

aclara a alma toda,


alacridade, ba-
suggestiva
uma
que
cada
phrase

nova Luz !
de uma
sol redeinptor
no
ahando-a

esta obra
de maravilhas da iit-
um thesouro, grandiosa,
E' pleno,

e
espirita
teratura profana.

este livro
christftos, derr&ca
verdadeiros sa-
dos
o Missal que
E'

nossas fronte» vergadas


caem sobre a-
ensinamentos j;-go
lutares que

de bênçãos celestistes.
um
terrestres—como
punhado
das misérias

alma sente o mel destillado


onde a das
explendidos
Ha trechos


os
incisivos, contra no erro
outros que persistem
edenicas,
flores

lobrega.
na treva

ae uma belleza
a Maria e c«mmovedora;
.a invocação
Prefacio
No

tentasse destacar
daquelle os capítulos
seria a tarefa
que
impossivel

todos elles o são.


e instructivos,
bellos porque
mais

Espirito —
o Consolador—o da Verdade
XIII sobre
Capitulo
No

o seguinte «Perseguem,
delle trecho:
licções—é Se-
de úteis

é cheio

déste como o Consolador


nol-a falado
ti
doutrina
esta que por
nhor,

apostolos.
teus
aos

todos os espíritos—torrenta
dominará impetu-
«Ella, no emtanto,

muralhas d« erros, vencerá todas


as as
todas iniquida-
derrubará
osa

não sei seja, mas


eu am
dia, fárás
o
até qual presinto,
des que que

»
verdadeiro !
teu reino
o
da terra

ainda mais, realçar cão bella obra


accrescentar é bas-
Para para

Azevedo—que não
Arthur á nossa
doutrina,
dizer pertence
tante que

elogiosas, diz em referencia,


na sua
algumas
após palavras palestra

«0 é nestas mysteriosas
caso
: se encontram
«O Paiz» que paginas
d'

moral christan, e muitas almas


de acharão
licções nelias, se

grandes

6 conforto.
consol&ção
jig fnflàiturem,

me ninguém o
não da
isto execução
Dito pergunte que penso do

livro.

eu habito, a terra eu
tem tantos
mundo segredos,
0 que que piso,
VERDADE E LUZ

in*igaificanaia não i le não


a minha cogito nbsolu-
p penetrar,
que que

tamente em desvendar o incognoscivel.

O nos revela embora a contra ainda se


achar
que que, gosto, por

a este não deixou o conhecido homem


muito de let-
preso planeta,

expender a g'ia opinião e u do m?s:no,


tras de assim im-
prol porque

a força da realidade.

punha
"que

O sabemos é dia virá em embora à contre-coeur,

que que,

'lo
-
terá se occupar das maravilha alto
elle
que

Terminando, nos rejubilamos com s nossos irmãos


mais esta
por

conquista, mais esta concedida á nossa abençoada


do'!trm;!
graça

Edl.v.

Capital Federal.

Palestra.

O fallecido Bittencourt Sampaio contou-me um


dia

que,

uma noite, achando-se na cama, dei ido, ler


a um livro
o
que

interessava, sentiu alguém ou alguma tocar-lhe


coisa nos

pés.

e viu, na meia obscuridade do


Olhou o vulto
de uma
quarto,

mulher, dias antes, havia morrido


de varíola
em
pobre que,

casa de uma familia com elle se dava intimamente,


e na
quem

a defuneta exercia as humildes funcções de ama secca.


qual

Ao Bittencourt Sampaio estava habituado


que parece, a

tão sinistras apparições, não se incommodou


com
porque a

daqueile espirito materializado o encarava


fixa-
presença que

mente; limitou-se a
o
perguntar-lhe que queria.

A morta vinha
outra famula empregada na mesma
justificar

era injustamente
casa, accusada de haver furtado
que não sei

objecto.

que

o furtou fui eu, confessou ella,


Quem e escondi-o em tal

parte.

No dia seguinte,
o objecto era encontrado,
e a supposta

ladra absolvida
de culpa
e
pena.

Morreu,
sua vez,
por Bittencourt Sampaio; mas vez
em

apparecer
de materializado
aos amigos, manda-lhes
do outro

mundo volumes
grossos de' theologia
espirita. Já dois livros

foram, ha tempos,
ditados
«Jesus
elle
por a Ghris-
perante

«De
tandade» e Jesus
as creanças»;
agora appareceu
para

«Do
mais outro, Calvario
ao Apocalvpse»,
o serviu de
para
qual

o sr. i rederico
médium Pereira
da Silva Júnior, e de escrevente

sr. Pedro Luiz de


o Oliveira
Sayão.

São tresentas
muito
paginas bem escriptas.
Se, effectiva-

foram dictadas
mente, Bittencourt
por Sampaio,
affir-
pode-se

mar elle escie\e depois


de morto
que melhor do

que
quando

«Jesus
Já o
vivia. a
Christandade»
perante me deu
essa im-

pressão.
80

«A delle), uma
eu? morte é
digo
Mas, (são palavras
que

ella não existe senão os


verdadeiramente
ficção, para
porque

A morte só existe os rein-


na cama !
morrer
para

que querem

surdos não ouvir,


os
no crime,
que querem para
cidentes para

e cegos, mas de uma


não ver—surdos

os cegos querem
que

surdos e cegos teimosia


de obsecados,
e cegueira pela
surdez

ouFiçado de urtiga e
esse saibroso caminho,
pe-
em
palmilhar

de sonho em sonho, de
rolam as almas,
onde
dregalho, por

de um bem imaginario, no
em busca
loucura,
em que,
loucura

aos olhos do humilde


e bem e
mui
está patente
emtanto, perto

»
Evangelho !
do
na meditação
socegado,

mysteriosas se encontram
nestas
ê
caso paginas
O que

e muitas almas acharão


moral christan, nel-
de
licções

grandes

e conforto.
consolação
as meditarem,
se
Ias
'
'

ninguém o da exe-
não me
isto, que penso
pergunte
Dito

eu habito, a terra eu
O mundo
livro. que que pizo,
do
cussão

a minha insigniücancia não

segredos, pode pe-


tantos que
tem

em desvendar
absolutamente o inco-
não cogito

netrar,
que

gnosciveL

conhecida um dia
muito
anedocta que pergun-

obras e
dizer elle
o posthumas, que
a Calino queriam
taram que

auctor depois de mor-


—São o
as obras publica
que
respondeu:

t0

uma calinada ?
de ser
deixou
isso
é
E não
que

A.
A.

DE PARTE'

de luz
um altar
Sobre

ao
flores, bem
E

á cruz,
um Chriato
De
preso

a fé,
de toda
Alvo

S. Miguel,
O archanjo

rapaz,
Um bonito

azul docel,
um
Sob

Saíanaz.
Pisava

visão
aos seus
E
pés, qual

crente e
ceu,
Do gracil,

uma oração
Dizia

mais
A moça
gentil.

christã
eu, tão linda
E

assim, reftecti:
Vendo
VERDADE f£ LUZ

Esta é boa—Satã

Parece sorri!

que

Mas tem razão, vê

pois

apesar de ser reu,


Que,

Ainda tem lhe dê

quem

As delicias do ceu.

E dizer

parece

Comsigo mesmo:—Emtim,

Embora sem

querer,

Curva-se, humilde, a mim.

E assim o culto têm,

Num mesmo

pedestal,

Tanto o archanjo do bem

Como o archanjo do mal.

Mario
Cis.

Junho de 1907.
Vassouras,

E>o coração o coração.


para

Jesus, o escudo nos ampara


A nas agruras
que da vida

lios na tormenta, dirigimos


ao santelmo estas
que guia
palavras

na solidão no-talgica encarcera


nascidas cobrindo
que e reco-

de uma bruma deusa—ás almas


brindo soffrsm.
que

lactar e vencer não


Soffrer, ser vencido
para vicio:;
pelos

de instante a instante, tentam


revezes empolgar-naa,
e que. tal

e o virente louro symbolisa


a vida, a victoria,
é que

pertence

intrépido e arrojado.
mais
ao

lueta sem tréguas,


E contra tsdos
os elementos
que bete-

desor i .-nados tem


e sustentar
rogeneos a creatura
que humana!

não vos deixeis


Irmãos, vencer
na rude
o combate
prova,

mas decisivo e, se cumprirdes


é renhido, o vosso
dever,
o tri-

a vossa recompensa,
será
umpho cultivar
procurai amorosa-

em vos os espirito» os doces


mente sentimentos
nos
nobi-
qae

sanaúc.im e ele\am
ao
litam,
da verdadeira
paroxismo feliei-

dade.

oppôr ao orgulho,
Procurai a humildade,
á vaidade
a dm-

a avareza —ao
a

generosidade. odio —offe-
plicidade, o amor

uma antithe-;e
do Mal —do
recendo -que
é o Bem
Vicio
que
é

nos vem
Virtude do Alto
que como
uma excelsa
inspiração.

um d» nós
Cada tem
o amor
iynonvmo
proprio, de digni-

—que
faz destacar
o racional —o
dade do irracional
ho«em
do

bruto.

O amor comprehendido
proprio como caracter,
toda a cre-
82

alto,apreço, e infeliz daquele o


em
deve collocal-o
atura que

é o não confun Íamos om o orgulho,

não que
preciso
possue,

separa, uma muralha enorme e inaccesti-


e
é odioso, por

que

seus semelhantes/ engendrando a discórdia e


de
o homem
vel,

o mal.

um dom divino, o amor


Tenhamos, qual
porém, proprio

é a égide de todo
de caracter—que o homem
synonymo
como

façamos um labyrintho intrincado


Deus nã» em
e
de bem
por

o caracter com o orgulho.


a cada
se confunda passo

que

vemos de
e injustiças continuo ir-
blasphemias

Quantas

dos nos-íos irmãos


revoltadas encarnados
almas
das
romper

sentem o cilicio
solfrem,
desencarnados, que pungente
ou que

?
os torturar
da Dor

obsecar cegamente commettendo


vos deixais
E'
porque

vos creou com o amoravel


ao Deus—que
injustiça
uma
assim

seus filhos
incessantemente ?
véla
de Pae, por
carinho que

não ha effeito
é merecido,
o soffrimento porque
Sabei
que

hoje é a consequencia de vossa


de
e o soffrimento
causa,
sem

o vosso
corrigenda
e a necessária para
hontem pro-
de
falta

de amanhan.

gresso

não são attingidos


os virtuosos,
os jamais
Os bons,
puros,

aura beneflca os circumda


a
dos maus, que
odio porque
pelo

dermos amor recebemos


se em
más iniluencias,
as que
repelle

idêntico resultado.
o inverso
e proporciona
amor
que
permuta

a conquista da suprema
merecermos
bons
Sejamos para

tanto mais
conseguiremos rapi-
e
aspiramos
que
ventura
que

despendido em
esforço alcançal-o
for o
maior
damente,
quanto

mérito.
nosso
proprio
pelo

sem temores e sem desfalleci-


trabalhemos
bons,
Sejamos

de a Verdade
santa e con-
na obra propagar
grandiosa
mentos

Doutrina busquemos
evangelisadora que professamos,
na
tida

tenhamos esperança na recompensa


fé conforta,
na
abrigo que

a caridade é o lyrio mais alvo e


caridosos,
e sejamos porque

nos do Empyreo.
viceja radiosamente
jardins
formoso
que

a estrada recta—que em foragido


bons, sigamos
Sejamos

as maguas todas
debandada de ne-
irão em pontilham
rôo que


como as visões
liorisonte assim
nosso nos
o
que parecem
gro

empolgar.

os espíritos maus nos acompanhar


Vejamos que parecem

e o á matéria,
alma ao corpo não são
a mais
como perispirito

o nosso eu em revolta
sombra, contra
a nossa nós
própria
que

!
mesmos

lobrigar a visão tenebrosa,


o anjo mau,
Aos
que julgam

a sua funesta uma


com
determina presença
perseguição
que

diremos, com a convicção


os males todos, nos
constante,
que

vêde e meditai, a sombra


a Verdade, obstinada
empresta
que


o reberbéro de vossas
é reflexo, acções fizei
o uma
vos segue
E LUZ 83
VERDADE

descei até aos mais íntimos dos


vcr.sa consciência-
em
devassa

esmerilhai, sondai e dizei-me, com os


e recantos,
Seus castos

—se
vos illudo.
no Pae Celestial
olhos fictos

a caridade sem ostentação,


regenerar-vos,
Procurai praticai

o a direita, como nos en-


a uwo esquerda saiba
sem que fez
que

o Evangelho.
sina

—áureo

nosso lar ninho em se entre-


era
E sobretudo
que

sentimentos, sejamos bondosos,


mais sublimes
os
tecem justos

e affaveis.

da adversidade nos attingir, redobremos de


o venda/al
Se


nos cercam vivem da seiva
entes de nossa
aos
zelos que
que

se a nossa ingratidão se converte em


e succumbem
affeição
pe-

sado
grilhão.

nó? seja digno do Pae


um de nos creou o
cada
Que que

—das

nossas almas seremos


:.s responsa-
quaes
que pivscvuta


—não
odio, mas amor
accumulemos e o amparo do
veis
que

falte !
nlo nos
Alto jamais

nos ampara nas agruras


o escudo da vida—ao
A Jesus,
que

na tormenta, dirigimos
nos estas
santelmo
que guia palavras

nostalgica encarcera,
na solidão cobrindo e reco-
nascidas que

bruma densa ás almas soffrem.


de uma
brindo que

Edla.

Federal.
Capital

^iCto**i'

geral das provas)

(Esboço

demonstrar até
lei natural á s&ciedade
Esta com
pode-se

s tirados dos attributos de


e fact Deus, o
dados
o,s
progresso

as sagradas escripturas
o Espiritismo, de todos
ein os
geral, pe-

a historia,
a as sciencias
antigos, novíssimas,
vos philosophia,

da sociedade, o homem,
a evolução a natureza,
a arte, etc.
A

dada Allan Kardec


nas suas obras >mpletas,
formula, c
sua por

«Nascer, morrer. . . renascer e sempre:


é: Tal
progredir é a

lei».

se via
effeito, de investigação,
Com e como mero
por ensaio

observamos
os factos vemos,
de investigação, no huma-
geraes,

nascem,
se desenvolvem
collectivo, e morrem
no que em suas

re iascer_ de novo com mais


fôrmas, instituições,
para
perfeição,

idiomas,
litteraturas, costumes, modas,
codigos, tons caracte-

idades históricas,
de cultos, dogmas, rituaes,
risticos artes,

phi-

e sciencias e, em lim,
civilisações
inteiras.
losophias

também nos
natureza offerece as
A sua® resurreições,
como

entre outras, com as metamorphoses


succede, dos insectos
ou

e mortes dos mundos.


nascimentos
os
VERDADE E LUZ
84

as leis ou conjunctos, es-


Sendo
para pormenores
geraes

investigar methodo inductivo dos factos,


no caso de
tairios
pelo

logo synthetizar. Mas


contraprovas deductivas,
e fazer
para

é vastíssimo, concentraremos o nosso ensaio


como o asaumpto

aspectos concretos e breves.


em dois

Testemunhos históricos.

o Origenismo fosse declarado como heresia


Por mais
que

Alexandria, Ghypre, Jerusalém, Roma, Anti-


de
concilios

pelos

Florença, e Praga, nós saibamos,


ochia, Constantinopla,
que

concilios vários
disse um escriptor, cinco
como geraes,
por par-

em troca crêem hoje na reencarna-


e muitos
ticulares
papas,

de seres humanos, sem contar com os adeptos


750 milhões

ção

socialistas, racionalistas, orientalistas,


escolas naturalistas,
das

modernas do mesmo e de con-


e religiosas
criticas partidarias

numerosos textos do Novo Testamento. Mas


com
formidade

ás
provas.
passemos

antigüidade a doutrina da reencarnação


Desde remota
que

Japão, ilhas da Sonda, Tartaria, Thi-


acha espalhada
•e
pelo

índia, Arabia, Media e Pérsia, Grécia,


China, Birmania,
bet,

no Occidente.
ultimo,
Egypto e,
por

sciencias occultas, as iniciações ou especie


magia e as
A

e oráculos, acceitaram-n'a, e deparam-se


lojas, os mysterios
de

zaidos, na kabala e nos rituaes. A re-


delia nos livros
vestígio»

Encontra-se até
era idéia reencarnacionista.
surreição
judaica

México e do Perú. Na índia é desde


antigüidade do
na
geral

e a os vedas e outros codigos


de annos: consignam
milhares

multidão seitas do djeini-mo, esoterismo, brahama-


uma de
de

budhismo e theosophia.
nismo,

a herdou aperfeiçoou, tirando-a dos


O e
polytheisino grego

e mysterios e diffundindo-a na
templos
philosophia.

No Egypto succedeu a mesma coisa, como consta de nume-

documentos, e entre elles, dos monumento:; archeologicos


rosos

mesmos desenterrados dos hypògeus.


e dos

a idéia, e chegou até os druidas do


Propagou-se occidente

europeu.

de vehiculação da doutrina,
Os canaes entre
o
principaes

o Occidente, entre a antigüidade e a sciencia


Oriente e moder-

de um lado a e
na, foram
philosophia grega, particularmente

Platão, fizeram viagens


e Egypto
Pythagoras e
que pelo
pela

sábios, de outro lado, as iniciações


e outros de Essenios,
Asia,

Nazaritas e Filonianos. Destes elos,


Therapeutas, a idéia
passou

e Neoplatoiucos, entre os
os Neopythagoricos bri-

para quaos

Plotino, Proclo e outros eminentes


lharam Ao
pensadores.

ou acceitaram-n'a diversos
mesmo tempo, ra-
posteriormente,

eclecticos vários, e sobre tudo as numerosas


mos christãos, es-

foram os orientalistas daquellas epochas


colas e
que
gnosticas,
85

synthetistas, ou
os outra, secretistas,
em uni-
philosophos por

o de mais illustrado havia


ao com do ehristianismo
que e da

alexandrina.

philosophia

Da Grécia e do Egypto, a
Roma foi
passagem sim-
para

dado o incremento das communicações do império.


pies,

Em todo este immenso conjuncto historico,


e ao mesmo

e religioso,
tempo destaca-se a crença
em
philosophico
pontos

do Evangelho christão,
numerosos e da Theurgia
e re-
pagan;

estas heranças, de envolta


cebidas com as conquistas
do ori-

moderno,
entalismo contemporânea,
pela philosophia si
já por

muito fecunda, ficam atadas os lios com um formidável


teste-

em desta verdade,
munho, representa
uns 12,000
prol que ou

mais annos de existencia e umas 400


em sua
gerações,
parte

mais selecta e sabia, de todos os da terra.


povos

Em destes dados, é coisa de


presença monta
pouca
que

ignorem esta lei todos os não estudaram.


Em todas
que as sei-

encias succede o mesmo: o não estuda, não sabe. Veja-


que

de Pezzani «Pluralidade
se a obra de existencias
da alma»,
e

ella os livros completos


com de Allau Kardec
e de outros
és-

criptores como Fauvetv, de racionalistas


allemães,
etc.

Provas pelos faotos.

Considere-se sómente os núcleos


brahamanieos
que e budhi-

representam em mais
cos do duplo
população de todas
as con-

fissões christaus mas se é uma lei. e como tal


juntas; univer-

sal, claro é o seu testemunho


abarca a humanidade
que inteira.

Observemos as expiações
colleetivas, os centros
ethnogra-

com as suas diversas


condições de raças, linguagens,
phicos

tradições ou costumes;
as successões
de aristocracias
absor-

ventes, com aptidões


especiaes,
e a
coisa nos oc-
primeira
que

corre é
perguntarmos:

Porque nascerem
uns homens
nas edades de
numa
pedra,

epocha e em meio de uma


glariacia, fauna monstruosa;
e ou-

tros virem ao seio


de sociedades
já cultas, onde abundam as

e
commodidades das
prazeres artes industrias
e
e of
prodígios

sciencias applicadas
das
?

Porque virem
uns á vida social
nas epochas de ruinas
e

dos impérios,
decrepitudes
serem
de
para escravidões r
pasto

a centros conquistadores,
outros
onde brilham
a
e
philosophia

? Uns soffreram
as artes
motivo
da constituição
por

psycholo-

do seu caracter saliente,


os horrores
gica de
reli-
perseguições

tyrannias civis, ou inquisições,


e os outros
giosas, foram
ulo-

e exaltados, tal vez


rificados
por e doutrinas iden-
phenomenos

? E estes são antropaphagos


ticas
e os outros
e hu-
piedosos

?
manitarios

Esta variedade
de collectividades
grande e successos
tem

lógica reencarnação.
explicação
pela
VERDADE E LUZ
86

na observação dos indivíduos.


O mesmo succcde Uns nas-

e criminosas, em meio
cem em famílias das comi-
povoaçõea

e rodeados de todas as misérias


e degradações materiaes
pções

outros caem onde »ó


e moraes; ao os aguardam
as
passo que

regalias, riquezas, honrarias e applausog,


commodidades, sem

nada, apparentemente, uns e outros,


haverem feito
me-
para

da natureza. Este morre


recer ?stes decretos
prematuramen-

de infecções, de ignorancia, ou
t« em centro herança
dos
por

e aquelle logra uma longevidade


seu* antepassados;
extraor-

é enfermiço, rachitico, deforme, de


dinaria. Um orgãos
incom-

desequilibrados; e o outro c robusto, são


ou e vigoroso.

pleto»

espirituaes ainda são mais numerosos


Os contrastes
e as

variadas mais extensas.


series
suas

de costumes taes, viciosos


Em ou apaixonados
presença

vemos caracteres cultos,


animaes, meigos
instinctos e de-
por

E assim se nos apresentam


ou espirituaes. em detalhes
licados

expeditos; os e os
e os activos;
ch apathicos os
preguiçosos

os impetuosos e os humildes,
e os os
travessos cri-
pacíficos;

em numerosos.
e os caritativos,
minosos graus

irrecusáveis;
extremos offerecem tanto
Os provas na ani-

ou sejam
na espiritualidade, o atrazo
como ou o
malidade ade-

antamento.

em excesso, e outras inventam


Ha broncos com
que uma

Existem cegueiras completas


fecundidade.
dever-

prodigiosa

e sentidos extraordinários
espirituaes assimilam
dades fa-
que

abstruso e E ao lado
o mais do commum
cilmente profundo.

remos apparecer apprendem


philologos que multi-
das
gentes,

se as soubessem; memoriões
como
de linguas,
dão
prodigiosos;

músicos e extraordinários;
inimitáveis;
calculistas poetas
philo-

cujas doutrinas dão a norma


e moralistas, a séculos
gopho» e

rapidamente transformam
industriaes
os centros
que
gerações;

sobem
financeiros espuma;
e o mesmo
que pela
produciores;

nas artes, na
nas sciencias, e em todas
¦uccede política as es-

vida.
da

pheras

innatas se confirmam cada vez


idéias mais.
As E os ade-

das sciencias, das


novíssimos artes
e do industria-
antamentos

vêm corroborar a doutrina.


lismo contemporâneo Tudo
isto

reencarnação,
racionalmente na
ge explica pela a solida-
qual

humanas têm o
a fraternidade apoio
e indestructivel
riedade

e da natureza . . .
da razão tratarmos
das leis Quando da lei

não repetir,
considerar -
doa contrastes, para o expo
poderemos

ampliatorio daquelles.
to aqui como

Manoel Navarro
Murillo.
87

ÁffSSCÂQ.

espanoles residentes aqui, en Rio de


A' los buenos hcrmauos

soy corresponsal de los simpatieos


Janeiro,
que periodieos
participo

Luz Unión de Los Albores de La Verdad.


de Barcelona, Espaíia,

y y

los subíseribir dirijirse á


Los hermanos calle
quieran pueden
que

Xavier, 132.
S. Francisco

Edla de M. Cardoso.

NOTICIÁRIO.

*
e>i Santos. A importante sociedade espirita An-
Espiritismo

«Assistência
e a sua aos Necessitados».—Esta
jo da Guarda»

de esforçados trabalhadores da Boa Causa, funda-


notável agremiação

na vizinha cidade de Santos, creou em 1889 uma Assis-


em 1883
da

com o fim de soccorrer as victimas da febre


aos Necessitados
tenda

lavrava alli com terrível intensidade. Installada


então
amarella
que

a Assistência inolvidaveis serviços


triste ar-
naquella
quadra, prestou

da morte inuunieros febrentos, e d'ahi cá


das o
rançando
garras para

sr. Benedicto José de Souza Júnior,


abnegado confrade ex-pre-
nosso

não tem esforços nem fadigas


da Sociedade,
sidente
poupado
para

de moléstias e até desenganados,


aos affectados
attender
graves
que,

na faculdade ruedianiinico-curativa
incontestável deste
vão
procurar

seguro aos seus Não


allivio é,
irmão,
padecimentos physicos.
porém,

males do corpo a benemerita sociedade li-


sóment dos
que

ella extende também os seus feitos á cultura


a sua acçáo; do Bem
mita

o isso a sympathia, a consideração


as almas, e o respeito de
entre
por

ido sempre em augmento.


têm
goza
que

o leitor fazer uma idéia da


Para imçortancia
da soei-
possa
que

nos oceupamos, vamos, a traços


de largos, mostrar-lh'a
edade em
que

acção.

está construindo á rua


A Directoria Eduardo Ferreira n.* 17, nu-

terreno medindo 34 metros


de de frente
ma area 60 de fundo, um
por

edifício a Assistência,
sendo seu
bellissimo o custo
para real 80 con-

de reis.
tos

um moderno, de construcção
E' solida,
com dois
palacete
pavi-

e superior—tendo vastas
mentos—terreo e hygienicas
accommoda-

consultorio e espaçosa
sala
de espera,
pharmacia, bibliutne-
ções para

secretaria, e um salão nobre


ca, archivo, sessões
com capacida-
para

duzentas cadeiras. Nesse salão ligura


de o busto de Allan Kar-
para

do tamanho natural,
em encommendado
dec, expressamente
gesso,

instancia. Nas suas


essa
de bellissimos
paredes, guarnecidas dese-
para

acham inscriptas muito expressivamente


se
nhos, as
Fé,
Es-
palavras

Amor, Caridade, Verdade,


Justiça.

herança,

ftdififíio mais
Tmio pbedew A rigorow* estática.
jjo

I
E LUZ
VERDADE
88

marcada 7 de setembro
official está
A sua inauguração
para pro-

xirao.

exercer
na sua nova sede, a Assistência
Installada poderá pie-

e humanitários fins.
cs seus nobres
nam«nto

a Administração tem no
ahi a de confiança
Nio
que
pára prova

santista, é
e no adeantamento do
apoio caridoso porquanto pia-
povo

annexo ao construído,
fazer construir outro edifício,
no da mesma já

creanças de 2 a 12 an-
a um hospital de 100 leitos
destinando-o para

rq-s do edade.

seja realizado
este louvável e original
E'
plano
que
provável

com o foi o da As-


e com a mesma rapidez
de breve
dentro que
prazo

Directoria, sempre dis-


vontade anima a
k boa
&Í8tencia,
graças que

lhe incutem os Guias


com a energia e confiança
a trabalhar
que
posta

«ipirituaes.

nestas columnas esta


satisfacção registramos
E' com
grande que

fruetos da doutrina espirita


attestado vivo dos
noticia com©
rapida

cidade de Santos.
na vizinha

numero da Psychische Studi-


Crookes.— O ultimo
Si» William

do sr. ácerca da
um artigo
do Daily Croniclc Begbie
m resume per-

os seguintes to-
do extraíamos
de Wilíiam Crookes,
tonalidade
qual

picos:

tem a fronte eleva-


«Sir ó magro, encanecido,
William Crookes

do explorador á vista de
o olhar como
olhos vivo»,
da, wi
penetrante

revela a sa-
voz fresca, vibrante, resistente,
nova. A tua
uma terra

vi fraco, triste, desanima-


sempre alerta. Nunca o
ude • um espirito

superior do scientista moderno


ó o verdadeiro typo
d®, ella quem
para

dar lugar á
existe e o agnosticimo desapparece
atlieiemo não
o
para

«nunca saber»,
Ji não repete a si mesmo:
esperança.
poderemos

«por dizer». O sr. Begbie observa


agora não se
diz sóniente:
pode

de e é isso me-
nunca assumiu a attitude
Crookes por
polemista,
que

Elle desapprova o mate-


do Huxley e Romanes.
nos eonhecid©
que

acredita a sciencia deve


scientifico arrogante,
riaUsuao perque que

á natureza com respeito e humildade. Se o


e achegar-se
ser modesta

veu, ella se mostra mais bella. mais sublime,


tenta rasgar o
homem

novo descobrimento engrandece o milagre


Cada
mais maravilhosa.

da vida ...»

«
além disso: Tenho conhecido homens
sr. Begbie disso
O
poucos

estejam tão convencidos de


como Crookes a
profundamente
que
q*e

immortal e de todo o universo uma


humana 6 é expressão
alma
que

«ssencia espiritual.
da
intiuita

experiencias, das lhe adveiu a certeza


KUe fizera de
quaes
que

ao universo e de não ser destinado


• homem unicamente á
pertence

o da vida é eterno; capacita-se


Sabe de
torra. as
que principio
que

do espirito ainda não foram completamente


pbysica»
poMubilid&dfte

tempo adeante, a sciencia,


e acredita seguindo
estudadas,
que, pelo

ascendente, ha de chegar, 6obre a


seu caminho da natureza,
a
ç pista
¦.
"r:.-
¦¦
-y-y,*"
r-

y-

VEKDADE E LUZ

constatar o homem
é um espirito vivo.
que

Com tudo isso, contenta-se


Crookes de adiar
tempos
mai»
para

opportunos estes
e suggestivos
e dedica-se
grandes intei-
problemas

ramente ao estudo do tem uma utilidade directa


que o mundo
para

investigador. Não é um eníhusiasta


e rejeita a idéia de
a reve-
que

lação se
a verdade não vem senão
possa precipitar;
gradativamente.

Cro kes está convencido


acnta
de
por continuamos
própria
que

a viver depoi? da morte, mas em


se compraz
por em oimen-
quanto

tar-se com os
da existencia
material.
grandes problemas O

professor

Crookes não a nenhuma


igreja,
mas,
pertence sua fé no mundo
pela

invisível e nn immortalidade,
ervir de exemplo
pode a muitos
dos

uma religião official. sua


A consciência
q sente
certamente

a a e a beileza do universo
potência, grandeza mais do
muitos
qu«

dos se a explicar a creaçào


num discurso
que propõem de
meia hora.

E com esta firme esperança


e noção
do explendor
.
c da
do
gloria

eterno Jiniverso^ eu© escrutíi mud.est&nieute


o iivro
dii iiâtnrezR
como

um operário da
cidade
qualquer grande o seu
para dia de
ganhar

trabalho contribue o bem commum


que da humanidade.
para
E é

elle trabalha tão alegremente na esphera


porque material,
es-
porque

com tanta serenidade uma nova revelação


pera espiritual,
DkiÁ
purgue

sempre de humor alegre e reconhecido


dom da vida,
pelo eu o
'
que

cito como um exemplo do espirito scientifico


moderno».

e Ombra).
(Luce

O Espiritismo em Puerto Rico.—Segundo


refere
a notável
re-

«El
vista Bucn Sentido», foi um triumpho
sem igual
a 5." asserableia

da Federação dos Espiritistas


de Puerto-Rico
realizada,
nos dia» 20

e 21 de abril ultimo, no theatro


de Arecibo.
Achavam-se
naquelle

congresso 123 Delegados,


representantes
directos
de 41 Sociedades

incorporadas á r ederação.
A concorrência
foi
enorme
e o enthusi-

asmo nossas idéias tocou ás raias


pelas de um acontecimento
Du-

rante as sessões houve dois incidentes


altamente
significativos".

«Poucas
horas havia
a Assembieia
que estava fanccionando

os sinos da igreja
romana
annunciaraiu
quando
a ehegada
de Mr. Jo-

nes, bispo da ilha, cuja visita s»


aguardava.

P PuWlC0

havia
no theatro
1ue ninguém
se moveu

< ver Mr. Jones,


e segundo
par;, as informações
recebemos
de
que

naedignas, insignificante

pessoas foi o numero


dos
o foram
que rece-

ber.

Não diz isto nada


?

Não é eloqüente
?

Antes, os Bispos
eram
considerados

_ menos como
pouco deuses

hoJe t.h0Je,,S0 ekmam


a attenção
de algumas
creanças
e dos

tem olhos e não vêem,


que ouvidos
poucos e não ouvem,
ou nos
que ' a

entorpecida. 1
razáo
permanece

Segundo incidente:

na sessão
Discutia-se de domingo
manhan
uma
pela moção
refe-
VERDADE E LUZ
90

a a Federação devia denunciar a Biblia aos tribunaes com-


rente

que

ser uni livro contém muitas obscenas e


por que passagens
petentes,

e não se devia a sua


immoraes, introducção
que, portanto, permittir

com issn, se infringiriam as leis e, além dis-


no
porque, postaes,
paiz,

das referidas fazia ruborizar


so, a leitura a casta
passagens
qualquer

as lesse.
de dama

que

terminou a leitura da referida moção,


Logo dois

que pregadores

os srs. López Landrón e Cuervo, manifesta-


da religião
protestante,

da Federaçío estavam dispostos


ram ao Presidente a dissutir so-
que

Biblia. Resolveu a Assembleia


moralidade da a discussão
bre a
que

da noite, hora em numero


effeito ás onze de se-
tivesse
que grande

á Assembleia se retirariam
assistiam aos seus
nhoras e senhoritas
que

dar-sa a leitura dos versiculos


reputa-
lares e hospedarias,
para poder

dos como immoraes.

os contrr versistas, o Presidente orde-


A' hora fixada,
presentes

Otero, désse leitura ao capitulo


Júlio Gálvez
nou ao caro irmão
que

com voz clara e sonora.


o fez Ter-
a 36, da Genesis,
XIX, v. 30
que

discussão, na tomaram os srs.


a
a leitura, iniciou-se
minada qual parte

e os srs.
Enrique Cuervo,
Landrón e protestantes,
López pregadores

illustr.idos espiritista,
e Cuchi.
López Landrón e Coll
jurisconsultos,

so^undo. sr. Lopcz L&n—


doutrina, o
á. (O
o e synij><ithico

pridieir\

López Landrón,
do sr.
irmão
advogado, é pregador
irón pro-
primo

testante).

os con—
diremos:
Para terminarmos, pregadores protestantes
que

os versiculos lidos eram im-


era certo
feasaram que
que
publicamente

moraes.

e um abra? fraternal
de applausos entre
Uma salva atroadora

discussão. Era uma


terminou a hora da
e
Copintistas
protestantes

».
madrugada

irmãos sabem
aos dictinctos
Um bravo, porto-riquenses
que
pois,

humana !
labaro da redempção
levar alto o
t»o

Barcelona.— Tiramos da excellente


em revista
Notável médium

»
as seguintes linhas :
« de la. Verdad
Los Albores

da médium Cakmen Dominguez.


As sessões

«Cada o interesse desperta entre nós


dia é maior esta
que
joven

tão notável; os se
de mediumnidade
phenomenos que produzem
por

em intensidade em cada nova sessão,


sua mediação augmentam e a-

de se as actas das
a certeza sessões
brigamos
que, quando publicarem

um de notabilissimas
ella eátá realizando no
com
grupo pessoas
que

enorme sensação em todos


scientifico, os se
terreno
produzirão que

classe de estudos.
com esta
occupam

offerecer aos caros leitores a


de uma
Hoje
photogravura
podemos

do espirito de Leonor, da médium,


do direito obtida
guia
pegada pé

devidamente defumada Esta


folha de nota-
numa (1).
pegada
papel

do ws cutobk' dásse uma idéia do


m não diü.ormoí perfeita
Per que
phenonifi-

Uo i)t»} » 5 K» 8.
ço-w, pbpto^rsiVHr»;
i
pá, p»
VEBDADE E LUZ
91

bilisüims, verdade, offer<see differenças importantes entre a

que
^-m

deixa o direda médium.


pe

•!
A deixada d» Leonor <5 cerca .
dois centímetros
pega-la pelo pé

mais curta a do de Carmen, a estructura do é bastan-


que pé geral pé

te differente uma da outra, no dedo


o
principalmente
pollegar, pois

da médium é mais ladeado dentro, ao o de Leonor é de


para passo que

normal; o vácuo media entre as dos dedos e o


posição que polpas

da do é differente em ambas as
principio planta pé
pegadas.

a na folha de defumado não foi deixada


Que
pegada papel
pelo

da médium se comprova: 1.° Pela differença entre uma e outra


2. Em a médium durante toda a sessão


tinha os cal-
pegada; que
pés

com sapatos e no rasto são visíveis os sulcos da 3.° Em


çados
pelle;

»da
a médium durante t a sessão não se levantou do lugar onde es-
que

tava sentada, como o affirraam todos os estiveram


na
que presentes

sessão e os lhe seguraram as mãos e os e 4."


principalmente que
pés,

Porque estando o caixão continha ¦


o defuniad collocado
que
papel

dentro do situado detraz da médium, a


e, urr.a distancia
gabinete por

de mais de metro e meio, era impossível a esta ultima alcançil-o

pur

mais esforços fizesse, a não ser se levantasse, os


soltasse né«
que que

e as mãos dos cs seguravam, abrisse as cortinas,


no
que
penetrasse

se descalçasse e se assentasse outra vez aos seus lad'-s, sem


gabinete,

nem estes nem ninguém notasse nenhum desses movimentos.


que

Como as cessões se effectuam com luz,


ver as mãos
que permitte

em cima da mesa e as silhuetas dos rostos de todos os


postas
presen-

íes, não lia lugar crer haver realizado


taes movi-
para que podia

mentos sem aperceber-se ninguém delles

o rasto não foi fraude


alguma,
Que produzido por
prova-o que

foi obtido em outro domicilio differente


do em re-
precisamente
que

side a médium e cujos donos são da honorabilidade


mais

perfeita.

não se trata aqui de um desdobramento,


Que o demonstram
em

termo, as diôerenças entre


uma e outra
e, demais
primeiro
pegada

os duplos sempre se apresentam


vestidos
tal como se acha a médium'

e, o rasto deveria ser feito


um calçado,
portanto, as-
por pé
já que

sim estavam os da médium e não


um
descalço como se apre-
por

senta ua
pegada.

O mais nos chama a attenção


nessa notabilissima
que médium

não cai em trance durante


é toda a sessão nem se separa
que de nós

todo o tempo a
durante mesma
dura.
que

Até agora todos os médiuns


de effeitos
de temos
psychicos
que

operam em estado de
noticia trance
e occultos
dentro de
gabinetes

isto uma fonte


escuros, de duvidas
gerando e de faltas de comprova-

com Carmen não succede


isso,
sempre
çâo; está á vista
pois de to-

com bastante luz


dos. distinguil-a
pera em tòdos os
para momentos

nas conversações
e toma se sustentam,
parte o em
que conjuncto
que

uma somma de
constituo irrefutáveis
da realidade
provas dos

pheno-

se r.
dozem,
qae \

•' p.espftHioJ
N5iíoit-â-8ft
m\ rpâo da
E LUZ
92 VERDADE

médium, e esperamos confiadamente os homens


dessa de
que
joven

deste aproveitem a opportunidade de estudar


gciencia tão
paiz poder

como o fazem os do estrangeiro com a


notáveis famosa
phenomenos,

Paladino.
Eusapia

J. Esteva Marata.

com o professor J. H. Hyslop.—Poucos dias


Uma entrevista

«Corriere
York, lera eu no delia Sera»
Nova um
de
antes
partir para

*e referia a algumas interessantes coaunnnicações


artigo
bello
que

da Mrs. Piper .'.uasor


meio medianimico Ja~
recebidas polo p
por

vice-presidente da Sociedade de Investigações


HysUyp,
meu Herveij

teriam demonstrado de modo absoluto


York e
de Nova
Pí-ychicafc que

mentalidade inteiramente estranha á


de uma do
a sua

proveniencia

na sessão, e
outra# do
e das
médium precisamente
pessoas presentes

amizade e com-
o Hyslop entretinha
com
Dr. Hodgson, profunda
qual

e havia lallecido dias antes


scientificas
aspirações poucos
muna que

da experiencia.

o Hyslop
de conhecer
a felicidade pessoalmente,
Tendo professor

York, ir fazer uma visita


'»T»orfrino, em Nova ao
schando-me
?al-'uei

Columbiana obter
da Universidade
de
lente para
iilustre
philosophia

minuciosa de havia
e mais
mais exacta
noticia qmanto
delle alguma

italiano.
o

jornal
publicado

muito natu-
dos
estudiosos psychicos parecerá,
Aos
phenomenos

«Corriere
do delia Sera»,
a noticia na sua
mou desejo,
rai o
pois que

de summa importancia, dada a serie-


se revestia
brevidade,
lacônica

e a indubitavel competencia
executadas do;-
das comprovações
dado

se abundam as relações
além disso, d-
publicada-
experimentadores;

ou f-ào
de materiaes, de-
medianimicas physicos
sessões phenomenos

as se referem a
e mal seguras
escassas que phenomenoB
masiado psy-

excluir-se, com
se absolu-
sobretudo,
E destes provas
chicos. puder

•••
de telepath a insaii»bào
de fraude, do
a intervenção
tas pensa-

do médium, tei aberto


* do
de subconsciencia
ou
inento porta

de além-tumulo.
mysterio

ás duas horas, depois de


Março ultimo, mi-
20 de
Em quarenta

com o expresdo da subway, achei-me


vertiginosa no
de carreira
nutos

onde reside o e onde


th. St. actualmente
West 149
õl 9, professor
N.

Ao saudal-o, veiu-me logo ao


Sociedade. encontro,
a
acha alojada
se

Reconheceu-me ímniediatamente, ainda


a entrar.
convidando-me que

depois da minha visita


Apre-
fosse
anno precedente.
um passado

saudações cordiaes dos seus admiradores


minhas de
as
sentando-lhe

do seu florido «specto depois da moles-


alegrei-me gravíssima
Veneza,

le 11J06, e expuz-lhe o motivo da minha


no inverno
soífrsu
tia
que

vigoroso impulso o astudo dos


narrando-llle pheuomenos
visita que

na Italia com o scientistas


recebendo e o fervor
estava
qual

psychicos

e Lombroso desses
Morselli se occupavam
como
illúscres problemas

e
diaria
imprensa periódica.
na

nâo conhecer a nossa bella lingua, demonstrou-


lastimando
Elle,
:írr W- '
'¦ 1
- : ¦'
; .
f?

E LUZ 03

VERDADE

mu estava o assumpto se estudava ua


a de sobre Italia,
4ue
par quanto

o «íSrmou de fama inuudial


o trabalho dos dois

que psychiatras que

eu lhe validos resultados,


tinha nomeado, devia importar tanto mais

ello está de da» investigações dos


te convicto
que que p«y-
perfeitame

chologistss advir luz esclarecer muito#


fazer
grande para
poderão

dos mysteriosos.
actualmente
phenomeuo»

Pediu-me informações sobre os ultimbs re-


com muita insistência

sultados das com Eusapia Paladino e eu não fazer


experiencias
pude

mais do a respeito, Barzini o


citar summariamente e
quanto,
que prof.

« delia Sera». Falei-lhe


Morselli no Corriere também das

publicaram

e do engenheiro Bozzano,
do dr. Visani-Scozzi e,
publicações pedin-

do-lhe a famosa Mrs. Piper, disse-me so


fizesse conhecer ella

que que

achava á disposição da Sociedade de Estudos


então em Londres

psy-

chi cos.

Piper, entramos a tratar das


Referindo-nos a Mrs. communica-

daqueiia médium, elle recebera


intermedio do iallecido
ções
que, por

«Corriere
dr. Hodgson e elle me confirmou as noticias do
plenamente

com o fasciculo de Fevereiro


delia Sera», obsequiando-me do Jour-

naí n> rican Societij Psychical Research, em


of thc A havia
for
qus pu-

rol,-.vão daquellas memoráveis sessões e dizendo


blicad) i com a
que

delle eu obteria todas as informações não


leitura dar-me
que poderia

occupadissimo como estava com os seus deveras de se-


pessoalmente,

do American Instituí scieutific research, cuja


cretario secção B é
for

Sociedade de Investigações
constituída Nos fascicu-
pela psychicas.

dos rnezes seguintes outros dois artigos sobre


los o mesmo
publicará

assumpto, tratando de modo especial as condições


influiram
so-
que

bre as communicações.
(1)

de espaço e de tempo, náo


Por escassez e não repro-
posso quero

extenso o artigo do Hyslop, mesmo


duzir seria im-
por prof.
porque

resumil-o conservando-lhe toda a sua clareza,


devido a uma
potsivel

de não
omittir:
o
particularidades que poderei
quantidade problema

se apresenta no estudo dos


de supposta
principal que phenomenos

espiritica é o da absoluta da identidade


origem
do mes-
prova
pessoal

*communicar
espirito, o deve
mo incidentes vulgares
qual pequenos

vida terrena, não ser


da sua adivinhados
e não sejam
que possam
que

de outras ».
á vida
communs Ora das communicações
recebi-
pessoas

meio de Mrs. Piper


da» Hyslop resultam absolutas as
por pelo prof.

de identidade do fallecido
dr. Hodgson
pessoal : Hyslop ob-
provas

no final do
serva seu artigo,
é supérfluo entrar
justamente, em
que

explicações theoricas
largas desses facto»,
como succede,
o
quando

>
seria solici'*.r i
melhor uma colheita de
publico seme-
phenomenos

>
na se .
lhantes com material
q1:al abundante
e seriamente cbíi-

;om me.ii
do do rigorosamente
scientifico ao e»tudo das ori-
procedt;.

<)ue
destes
até hoje se revestem de
phenomouos um caracter &u-
gens

Este o
é escopo da Socieiade
Americana de Investigações
pranormal.

Veja: Entre livros e revistas : As mensagens


(1) do dr. Hodgson.
t E LUZ
94 HERDADE

o é também do todas as suas homonymas


como esparsas
Psychicas,

centros de cultura.
nos
principaes

& &

Americana de Investigações P*ychicas comprehende


A Sociedade

de membros contribuintes :
classes
cinco

fundadores contribuem com a somma


1." Socios (founders),
que

dollares.
5000
de

ou 1000 dollares.
2.* Patrons protectores que pagam

ou companheiros, uma taxa de 25 dollares


3." Fellows que pagam

dollares de uma só vez.


ou 500
anno

por

uma tara de 10 dollares


anno ou
4.° Members, pagam
que por

só vez.
de uma
dullaref
200

uma taxa annual de 5 dollares.


ou 100
5." Associates,
que pagam

só vez.
uma
de
dollares

famadores,
companheiros,
As pelos protectores,
pagas
quantias

vitalícios sento empregadas


constituir
e associados um
membros para

se destinam ao custeio
cujos do. instituto.
de Caixa,
Fundo juros

scientific.research, do a
Institut supra rei;-
O American for
qua!

-
a secção JB, contribuiu t
constitue sua fundação
sociedade
rido

do mez de Fevereiro se
e no boletim ackavam
dollares ia-
100
cont

novos da terceira categoria


socios 26 da 4."
cinco (fellows),
scriptos

não só residentes nos


da 5.* diversos
e 49 Es-
(associates),

(members)

no extrangeiro.
como também
da União
tados

no Collegio de
lente de Franca,
Janet, numa
Pedro psychologia

Hyslop lhe communicára


a a
resposta fundação
em
carta que
bella

Americana de Investigações
da Sociedade Psychicas,
York
Nova
em

ás investigações de taes
«o recuar-se e a nc-
phenomenos
affirma
que

sáo tão como a


do fé absoluta
systematica pueris e o
problema

gação

nenhuma das razões


doa occultiitas; adoptadas
enthusiasmo
cego
para

de toda a ser
recusa considerada
esta seria
pesquiza pode

justificar

critica». E o C. Richet
á disse
resistir
prof. :
nem
justamente
pode

ignorar o espiritualismo, os
fingirem scientistas
vez de
«Em deviam

chimicos, e
Médicos,
physiologistas deveriam
estudal-o. philosophos

conhecer e comprehender
de os factos
cuidado afirmados
ao
dar-se
pe-

E' necessário um estudo longo e diligente


espiritistas. do assum-
los

os seus fruetos,
certamente
dará ainda
iseo as
pois the-
que.
que
pto:

absurdas, ellas não alteram


ser os factos
e se ha
orias ; muitos
possam

nas alfirmações dos espiritistas,


ha
e illusões
erros provavelmente eer-

muitas verdades estão


mesmo, nós ainda
que envoltas
tamente para no

verdades, forem melhor


Eseas comprehendidas,
mysterio. quando
mo-

as escassas noções

dificarão actualmen-
profundamente que possuímos

e sobre o universo».
o homem
te sobre

Abril de 1907.
7 de
Veneza,

Dr.
U.
Colorxi.

e Ombra).

(Luce

perante os Triisunaes.— «La


Espiritismo Vida
O Moderna»,
«J5

VERDADE E LUZ

«P. >'1-
e B. T.», no seu ultimo numero, trazem vunas
de 6 de Junho

de espiritas ou outra, de experiencias


lustrações
photographias por

e aparatosas effectuadas famoso


simuladas inglez
pelo prestidigitador

com o fim de imitar as materializaçôes de espíritos.


Maskelyne, Isto

uma aposta de mil libras esterlinas sustentada


foi motivado
por
pelo

havia desafiado o celebre operador


arcediano Colley, re-
que para que

modo e em sitio,
de os
ci-
qualquer qualquer phenomeno-
produzisse,

numa conforencia dada cia Weymouth.


tados Colley Aeceite o
por

Mattkelyne, estu experiencias


desafio
por produzia publicas, (as
que

revistas inseriam) no St. George's Hall, de Londres,


as citadas no dia

mas com tão êxito ninguém


8 de Outubro, ser en-
pouco que poude

os mesmos diários adversos ao espiritismo, como «Stan-


e o

ganado

classificaram de ridículas e inconfundiveis com


dart», os

phenornenos

fazendo lembrar as manobras do cocheiro


reae», Areski, em
grosseiras

imitar o de B. B.,
Argel, observado
pretendia pbantasma
quando
pelo

Richet.

professor

assim, é tão notorio o fiasco do


Sendo o ar-
prestidigitador,
que

recusou as mil libras da aposta.


cediano Colley D'íjhi uma
pagar-lhe

em fónna os tribunais, estudaram


demanda os factos, ci-
perante que

testemunhas;, entre as o celebre sábio


taram Wallace
e Sinnet
quaes

defesa do espiritismo, e finalmente


em em favor de
Colley,
julgaram

Maskelyne, diffamaç&o, a
coademnando 1875 francos
e nas
por pagar

custas.

Era de esperar tal resultado, ha


conhecidos,
co-
pois precedentes

mo os teítemunhos dos afamados Houdin, Boíco,


Bellan-
prestimanos

Kellar e outros, a respeito dos


chini, de Slade
e Home,
phenornenos

a impossibilidade de confundir as artimanhas


theatraes
qu» provam

os verdadeiros espiritas.
com
(Constando,).
phenornenos

espiritas em Ponce
Meetixgs Diz a excellente
(Porto-Rico).

«El
semanal espirita Buen Sentido»,
revista de 25 de maio ultimo,

meetiags se têm realizado naquella


os cidade vão alcançando
que
que

explendidos: eloqüentes oradores,


resultados coneurrencia
numerosa,

enthusiasmo. O espiritismo vai, acolá de vento em


grande pois,
popa.

termina o coilega
Assim a sua local:

«Sabei todos vós


andais buscando iuz o vosso espirito
que
para

o Espiritismo vol-a offerece


como nenhum. Ide aos meetiags, e
que

recebereis os seus
alli resplendores».
primeiros

Um christâo heretico—Se
o dr. James H. Breasted,
se a-
que

á testa da expedição
cha egypcia
d.t Universidade
de Chicago é um

elle não
christâo deixar de ser
professo, heretico,
pode
julgado
poi»

numas exeavações
refere recentes
fez no Nilo
que, superior, des-
que

os Egypcios haviam
cobriu começado
a adoptar,
que no anno ds 4241

um kalendario muito semelhante


A. C.,
ao de hoje usamos.
Isto
que

á cerca de e um
se dava annos
antes da creação
quarenta do mundo

a Biblia.
segundo

I
96 VERDADE E LUZ

de Juazeiro Em sessão soleime


Club Commercial
re-
(Bahia).

21 de maio ultimo, foram empossados os novos funccionari-


alizada a

têm de dirigir 03 destinos sociaes no de 1907


03 a 1908.
período
que

Fazendo votos do Club, agradecemos a


pela prosperidade
parti-

cipaçào.

POSTAES ESPIRITAS.

um mendigo te bater á
Quando porta,

lhe não dês nem


Embora
pão guarida,

com amor e com


Recebe-o
piedade,

ao menos, dá-lhe a fé
Consola-o
querida;

sabe lá se o desgraçado
Porque,
quem

ou mãe numa outra vida


Não foi teu ?
pae

Mario
Cís.

DE TEMOS RECEBIDO
DAS PESSOAS
RELAÇÃO QUEM

DE SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO


A IMPORTANCIA A'

E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE


ANNO.
INSTITUIÇÃO

Carlos do Pinhal: Agenor


São Paulo. S.
Estado de 10$.
Quetito,

da cidade de Santos, 40$. Campinas:


Irmãos José Rey-
De diversos

Marcilio, 2$. Jaboticabal: Manoel Teixeira


3$, João
Maia, Por-
naldo

Ribeirão Bonito: Lúcio Soares da Roeha,


1$. 5$.
tugal Freixo, Capi-

3$, D. Julia de Matheu,


Lucinda de Campos, 10$, D.
D. Martha,
tal:

uma duzi.t de O cofre


um anonymo, da Instituição
2$500, pratos.

Julho corrente, 65$400.


no mez de
rendeu

José dos Santos Terroso,


Federal. Antonio
Capital 5$, Manoel

srs. Manoel Fantão Outão


dos e Antonio
Outão, José dos
Fontão

recebemos a de 100$000.
Terroso,
Santos
quantia

Minas. Estação do Turvo: João


de Rodrigues
Estado Wilentim,

de Itajubá: Antonio Coura, 10$, Evarisco


Soledade t .
3$. C

6$. Jaguary: Francisco Nascimento,


Coura,
Benedicto 3$. São João

Manoel Antonio Rodrigues de Castro,


3$, Egidio
Nepomuceno: Aglio,

3$.
Saquete,
3$, João

d<? Sergipe. Aracaju: Antonio M. de Almeida,


Estado 1$.

Paraná. Campo Largo: Luiz


do d'01iveira
Estado Cercai, 3$.

Rio de Janeiro. Arrozal de S.


. do Sebastião:
Estado D. Rosalina

3$.
Fontan,
Simões

Maranhão. Carohna: Romualdo


do F. dos Santos,
Estado 3$.

Typ. da Instituição
Christan.
•pBMBPICENTE
Aií(
NO SAI«ÀO I'A INS TITUIÇÃO
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—VERDADE ESPIRITA N i>8.—S. PAÜLO.


K LUZ—Á RUA
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em assetinado,
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Papa k An iichristo—ideno,

Soler, folhí avulsa, 100 e-


dona Ara ali i Domingo
Manifesto ás Mtjlhpres—por

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«Verdade e Luz», 100 exemplares, ~,000


Números atrazados da

e 1903, encaderna Ias, 10,000


«Verdade dos unnos de I90~,
Collecções da e Luz»,

>k 1 £06, J,000

Lourenço de um v lume encad.


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Occui.tismo k ThEOSOPHIa—por

Mario Cis, ¦WOO


Ephemiros—poesias
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Violktas—poesias Vario Cis, "'qíw


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Paulo Vero, -W0


O Filho Pródigo—romance espirita,
por

b&liliti a todos Jt
do mkdium curandfjro—,obr«
NO PREl.O—Guia pratica que

seiu auxilio de drogas, Um vo?


e o seu semelhante
a ctírarem etlicaz rapidamente

. 2,00$
lume eartonad », ' ,

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Magnetismo pes«oai..—Este que

suas s «bias licçoes, o homem ou ã


vida. Mediante das
ter bom êxito na
pratica

sympithiâ, '"ontiança, ami-


o interesse, a a
mulher captar a eons":eraçâo,
poderão

Um volume cartonado,
e o amor dos seus semelhantes.
zade

Um cento, 160,000

— a revelarão de um alto
no r^metter 1,000 r»., enviaremos
ATTENção! A
quem

- a A re-
de importância vida mesma
segredo si logicu
pratica.
psychico-ph;, grande

«rratis ^ncor^meij-i » exemplares do Magnetismo Pessoal.


a cada de cinco
nessa far-se-ha

é a Instituição Óhtistan.
O da venda
produeto para
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tf

AGENCIA ilIBUOfiUAPHIOA

espiritismo e se facilitam inter-


de sobr-
cbras psvchologia p<>r
Catalogo que

de 20 o/» so-
lusiüaiite o accres«imo,
desta administração fiara porteamento;
n-edio

o marcado.
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de Aiíi.an Kakdkc
Em ungua hbspamj») Obras.completas

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Edição e onomica

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de los Espíritos. pagiãus prolongado, 1,000
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spirir volume de 13*3 4.*
segun t-L »¦
Ei evangelio pagin p-o-

longadq', 0

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Inmkr.s ó LA WV1KA.—I
El ciel e ei. paginas

4*.
prolongado, 1,000

s v las profecias.—Um volume de 130 em 4.*


los milaobi
El (fhNEsis, paginas

prolongado, 1

n; volume de 10o em 4,*


Obras póstumas.—I prolongado, 1,000
paginas

'!—
¦
(jjk l\n volume de 5C> em 4.*
es i i. espiritismo
pnginas prolongado, 500

em edi ao de laxo rs. n\et\piir, e encadernadas


i.bras temol-as a 3,000 o
Estas

tela í,0Õ0
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se as mesmas obras em iguez, sendo o volume encade:-


vendem
Também port

3 000

nud ,

brochado, 2,000
ldem,

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1'orte e re-jistr',

de Henri Durville, dir.ictor Magnético da I>an-


pessoal do Instituto
Magnetismo

>ri/,ola
»uct a íctor; obra ; eu *alor
traduccuo pelo
portugneza que, pelo grande
ç ,

ensinamentos tjue eiicetra. Urna indispensável na de


e altos %e estante

pratico pelos

espiritistas. Uin volume encadernado, 6,000


os verdadeiros
tode-i

. brochado, 5,000
U«l dit

registro, mais 500


e
Para»porto

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^Vende-se

encarrega-.»:»-, mediante^Í0 «i.bre o > dos cataloços, e aviar


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O Administrador preç
qualquer

ft obras sobre o espiritualisrn » em-+jera!.


relativa moderno
encomtnenda
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JÊ* o O fe
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KSPIRIÍA, liSPlHÍTL'aL1>fA i.
IMPRE»A

Periódicos extrangeiros coiniiosco


que permntam.

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Mensal. Fundada em 1S.'3S tvar!•*<•. \nn
La Revue Spirite. Allan
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i.íopj! P.tuyil. Rn- fci. Pariz.
Paul Leymarif* Redactor-chefe :
:
CT^R-Gerente

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SpíritualiSMS Modkrnk.—Anno
Revue DU

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revista
La ReSüRRKCTION,


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Géepk: AÍb«it

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Sciea-iis e d is Serenei-
de il^arização d-s ocauStas
revista interna
La Vie NoUVELLE»

». Cóuri.» em Beauvais.
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annlieadas. Anno: 12 ttãlto*. ,
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LA Verdad.
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Luz U.VIÚN. Revist
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Domingo Solcr. A >M 1 \'i.•> r:: \. íi:
d. Aroalia
rat*. RedaGTORA

Barcelona.
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illust i.; s<-ienc: . ;pirife'ia!i>ta, órgão_
m»nsal ada
Revista
LüCE E Ox.BRA*

s;lij,tre: a redac
>. li liris. 3. A.il-o : 63. AdininistraçTo
MilS Anno:
Kstudos P»ychi«o* d«

18. Milão.
•To : Via Cappuccini,
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Centro Porto. 12 números: 500
orgão do Bcpirh
Revista Espirita,

-andeiriulia n. \\ Porto.
e ralação: rm da i
da Costi. Adíjspfcistr.ição
Francisco A!v*s

-íii
Jo «qui.n A.
sy u Prciuiir > aomin*i%tra!»or,:
revista ü.on- al vni E
A Luz i> v Vekoaoi:,

Joaquim d- Âmlrade. AN'ü


Lacerda. ICi>iroR : Manoel
de ; jÍEROlsifo.

"spi' i experimentvi. DireçtoR :
de ú^nx»
Resista mensal aniuiismo e
Estudos Psychicos.

o do Bandeira, 10V,#
-i,000. stração : Rua Arcq
Couto. o Brazil) Adtnin
]>r Souza An .o:
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Boletim da Psyeliioa de
Sociedade ç

NORTK.
KSTAUOS 1 NlhOS HA AJjlBRKiA
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Revi' I rc11
The WoRLDS Advance Tholnjht. pela

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Pt/rtlaud, Or-gon.
S\th l'J.>.
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Mallorv. Anno: um dollar. Admiuistrãçío

MI;XICO. >

naeiona rnexicano. Pn-


do Pr ni"iro Congresso
da Junti Central
Kl Siglo KsPIRlTA. otóío

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»• Cp;' í.i' V- astro. Editor e Admmis-
Trimestry : u u y
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José Vi<dei.a
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La Nueva Era. revista mensal

o I \ 11 or, l'o.-o-ii, .»0 e õl, México.


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da innan ale lOditor e redàetòr: G. Flores,
revista mensal
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A. MüNTERRKY. ,
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gratuita.

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revista mensal estados i: w i.actorks :
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espirita «Constância». Redactor i: diri.ctor ario : Pedro Se:ié. Anno :

Mar- .no obraâ-i. Ca l Tuciiman n. 17:.).


Administrador: jü knos
10,00 Aires.
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gentina. pesos,

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no: Administração:
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liEVUE mensal Ant.uii->t Curador. Anno 3 franco.*.
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rne Hors-Chateau, 17. Jukge*


Administração:

Nacum:

Agosto de 100f

AKNOXVin

KAC&&

/

DE ESPlRlTtTALfôMO^IENTIFICO
REVISTA MENSAL

« »
Instituição Christan Verdade e Luz
da
Órgão


Director: Antonio Gonçalves da Batuira
« Silva

XOLLABORADORES: DIVERSOS.

tem a sua' causa.


Todo o elteito

o eífeito intelli<|ente tem


Todo

iutelligente. A lia culto mais


uma causa elevado
po-

\'ão

da iiitelliyente es- <|ue o «Ia verdade,


tencia causa

directa da iiiaijni-
tá na razão

«Io eííeito.
tude

de assignatura:
Preços e redacção:
Administração

superior 5*000.
Annoi, Rua Espirita n.° 28.
papel
j

« « 3$000.
commum
S. PAULO.

:500
avulso
Numero .

BRA2lt
brazil.

DE LUZ
KOCOS

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Periodicos permutam
Imprensa espirita e espiritualista que

Anno 6,000.
revista ;
Brazileiru,
O Reformador, orgão da Federação Espirita quinzenal,

do Rosário n. J7. R. de Janeira.


Rua
e Administração:
kdmiaittrador Pedro Richard. Redacção
;

«Humildade e Pé». Anno: 2,000. Adminis-


do Grupo Espirita
Tribuna Espirita, orgão mensal

rua n. 136. Rio de Janeiro.


lração Uruguayana,
;

*10,000,

Domingos Machado. Anno:


Gerente:
A 1'niao folha semanal de
Espirita,
propaganda.

n. R:o de Janeiro.
Redacção Rua da Constituição, 28.
:

Trimestre: 1,500. Director: Josó


de espirita.
A Scentklha, orgão
quinzenal propaganda

Estado do Rio.
n, 113. Nitheroy.
Joaquim Bandeira, rua da Cenceição,

Centro «União, Humildade e Carída»


do Espirita
Jornal mensal, orgão
Espirita,
publicação

de Fora," Estado de Minas.


cima. Juiz
Contribuição de 2,000
de». voluntária, para

litterario «.noticioso. Beiactor-i^roprietano: Rsj-


espirita,
A Aibora, org~o de
pro|>afjandi

mundo Juaçaba. Pontal, Sul de Minas.

5,000. Director'. João Augusto


espirita. Anno:
O Arreb^l, orgão mensal de
propaganda

Chaves. Uberaba. Estado de Minas.

«Irmãos de Fé». Distribuição Porto


Eternidade, espirita gratuita.
publicada pelo grupo

/ legre, Rio Grande do Sul.

espirita «Allan Kar*


orgão do centro
Revista Espirita, de estudos e
periodico propaganda,

dec». Porto Ale«;re, Grande do Sul.


Rio

«Romualdo Coelho». Anno 3,000..^


Verdade do espirita beneficente
e Fé, orgão mensal
grêmio

Caíietá, Kstado do Pará.

«União Espirita Paraense». Contribuição voluntaria^


A RevelaçÀo, da
orgão de
propaganda

Belém. Estado do Pará.

Espirita Maranhense. Anno: 5,000


orgão da Federaçao
Verdade e Paz, mensal,
revista

S. Luiz, Estiio do Maranhão.


da Paz n. 15.
Administrador: Osorio G. Lima, rua

e sociaes. S mestre: 5,000. Dire-


das sciencias
Aurora Espirita, revista mensal psychicas»

de Caxias n. 25. Pernambuco.


ctor e redactor: d'Able, rua Duque
Pedro

do «São Vicente de Paula-. Cuntri"


ile espirita
A Sciencia, nrpZo mensal grupo
propaganda

'ores: diversos.
M. Motta Lima. ColW/ora Xdminhtrwlor:
huição J.
voluntária. Redactor chefe:

n. 8, Maceió, Estado de Alagoas.


Man »<*! Joaquim Vidal, rua do Coiumercio

illustrada, orgão da Federação Espirita do Par»ná. Anno:


A Doutrina. mensal
pullicação

Gerente: Antonio Vieira Neves. CuRYTIBA, E. do


3.0Q0. Vicente Nascimento Júnior.
Redactor :

Paraná.

«Fé, Esperança Caridade». Distribuição


do espirita e
A Cruz. órgão mensil gratuita*
gripo

de Castro Moreira. Amarante, Estado do Piauhy.


(hefé: Satyro
Redactor

espirita. Contribuição voluntaria. Administração: rua dr.


O Guia, orgSo de
propaganda

Moreira n. 45. Manaus. Estado do Amazonas.

espirita «Caridade de Jesus». Contribuição voluntaria. SÀO


RevelaçaO, órgão do centro
A

Francisco, Estado de Santa Catharina.

—Manoel
orgão do espirita de igual nome. Director-gerente : Anastacio
A Humildade,
grupo

Botelho. Baixa do Bomftm, 6. Bahia.

mensal, orgão do centro espiritista de São Paulo. Redacção


A Nova RevelaçÀo, :
publicação

rua 7 de Abril, n. 74. S. Paulo.

Nova em GuaRATESGUETÁ. Estado de São Paulo.


A Luz,
quinzenal, publica-se

<"ampinas,
O org ão mensal da Sociedade de Estudos Psychicos de Contri-
Mundo OccüLTO,

bijição B. Vieira, rua Barlío de Jaguara. 74. Campinas.


voluntaria. Redactor : Antonio Estado

de São Paulo,

do «Amantes da Pobresa», do Mattão. E. de São Paulo.


O Clarim, orgão espirita
grupo

Psychicos « Theodoro
mensal, orgão do Centro de Estudos Ilansmann ».
A Luz,
publi-ação

Duarte Velloso José Lopes Netto; Gerente:


Domingos Secretario: Antonio Cor-
Director: ;

3$ s» Caixa Postal n. 49, Curityba—Paraná.


Pinto. Anno," mestre 2$. Endereço :
reia ; ,

¦—
«FÉ, Caridade » Santo
mensal do Grupo Espirita Amor e Agostinho.
A Luz, orgão Rio

anno, 3,ooo rs. Administração: Rua Ignacio Goulart, n.


Janeiro. Àssignatura1 í 2. Sampaio.
de

Grupo «Amor
orgão mensal de espirita do e Caridade»,
O Semeadop, distribui-
propaganda

Salgado. Correspondência
auxilio: Director:—*J. C.
acceitando : ru% co-
gratuita, qualquer
jão

Parintivs. Estado de
José Augusto. Amazonas.
jronel
E LUZ
VERDADE

— -N.
XVIII Agosto de 1907
ANNO 411

PAULO. IHIVZII..
S.

lledacçao o oílicína
:

llua Ffçipii*ita n.

/T%

>
MACIQjyÀL
-i

Porque me tornei espiritiâM^

Até o anuo de 1890, o não


espiritismo teve oppositor
mais

e obstinado do eu. A minha resposta


tenaz invariavel
aos
que

me instavam me occupasse em estudar os


que que
phenome-

nos espiritas era falar dos espíritos, das mesas e das


que.
pol-

—que
tronas, constituia mim o cumulo do absurdo
para toda a

de força sem
manifestação matéria ou de funcção sem orgão

não ser tomada seriamente em conta.


podia

A maior da minha vida


até agora tem sido consa-
parte

ás doutrinas ;í demonstração
do facto de
positivistas:
grada

o é uma emanação directa do cérebro


pensamento e
que
que

manifestações do Gomo as
as do crime, têm a sua
gênio, fonte

nas anormalidades desenvolvimento


piivsicas—pelo excessivo

de certas deficiancias correspondentes,


ou uma detenção
no

desenvolvimento ordinário, como o expliquei


nas minhas
obras

O Homem de Gênio, O Homem Delinqüente


O Branco eo Homem

de Cor.

Eu havia chegado a esse da vida


no todos
período nos
qual

recusamos a admittir algo novo, ainda


a sua evidencia
quando

irrecusável. Devo admittir também


os muitos
pareça an-
que

nos luctando contra os adversarios


das minhas
passados the-

sobre a origem do crime


orias haviam
exgottado as minhas
fa-

de combatibilidade
culdades e a energia
me restava
que
que

empregal-a em defender
as minhas
idéias sobre
queria os

pro-

blemas a cuja solução consagrava


os meus melhores
annos.

eu não
Numa dar o
palavra, queria numa vere-
primeiro passo

levar-me
da a novos
campos
podia de combate.
que

Além destas razões,


nada
ser-me mais desagradavel
podia

o emprehender investigações
sobre
que cujo
phenomenos
para

todos os instrumentos
estudo de
e os methodos
precisão expe-

empregados
rimentaes
não
tinham objecto,
geralmente
pheuo-

não era
menos
observar
que possível completa nem directa-

se
mente, na
obscuridade.
pois produziam

Tudo
somente
quanto pudesse examinar-se
de uma manei-

ra tão exacta não me


pouco objecto digno de estudo.
parecia

Por essa mesma


epocha
1892,
maior exactidão)
(em
para

na minha
encontrei medica,
um dos casos mais
pratica extra-

me foi
ordinários observar.
que
permittido
VEKDADE E LUZ
98

chamado attender afilha de um homem


Fui oc-
para
que

alta na cidade. A menina


cupava uma
posição que passava

um critico da vida, fôra repentinamente


então ata-
por periodo

hysterismo violento, com symptomas, cuja explicação


cada de

dar a nem a
não
podiam physiologia pathologia.

A's vezes, exemplo, completamente a faculdade


por
perdia

visão, ao menos no se referia aos olhos mas


da ;
quanto podia

com a da orelha ! Mesmo com os seus olhos comple-


ver
ponta

vendados, conseguia ler algumas linhas de uma


tamente
pa-

se lhe apresentasse deante da orelha.

gina que

se dirigiam os raios do sol, meio de uma lente,


Se
por pa-

ficava tão deslumbrada como se a luz fosse en-


ra esse
ponto,

os olhos; energicamente, dizendo


caminhada
para protestava

cega !
a iam deixar

que

o sentido do foi transportado os


Mais tarde seus
gosto para

os dedos dos Apresentava


e o olfacto tam-
para pés.
joelhos

telepathico.s, e excessivamente
bem
premonitores
phenomenos

ver a seu irmão entrava


Assim n'um
curiosos. que
podia

de distancia, e com
hall, a um Mlometro não
Mnsic
quanto

descrevia com
nunca visto o espectaculo,
houvesse
precisão

terminados os
bailarinas. Sempre seus ne-
os trajes das
que,

a casa, ella,
vinha voltando c jm
o delia
para
pae quan-
gocios,

cujas se achavam
to n'uma estancia, fecha-
estivesse janellas

ainda viesse
elle se aproximava, a cente-
das, sentia
que
que

de metros de distancia.
nas

uma segurança maihematica


annunciava com
Ella o

que

vez, declarou
Assim, uma
ia acontecer.
que justamente
quin-

ás nove horas, completamente


ze dias depois, a fa-
perderia

E assim succedeu no momento


dê andar. indicado.
culdade

meio dia, d'aqui


vez, ella disse: ao a um
Outra mez e tres

um invencível desejo de
dias, vou experimentar morder.
En-

observação constante,
tão a em todos
procurando os
puz por

distrahir-lhe a attenção.
subterfúgios A meu
possíveis
pedido,

todos os relogios da casa a fim


fizeram de ficasse
na
parar que

ignorancia do tempo. Apesar


mais absoluta de todas
estas

no dia e hora annunciados, teve ella um impulso


precauções,

não apaziguar senão


de morder
destroçou
que pude
quando

vários kilos de de diários,


com os dentes cujos fragmen-
papel

tos enchiam o
quarto.

Dizia a sua não


ser curada
senão
que paralysia poderia

a do alumínio. Foi em vão


com applicação
que procuramos

outros metares mais ou


illudil-a, empregando menos

parecidos

Ella conhecia immediatameate


com o alumínio. a
substitui-

fim, ministramos-lhe o metal indicado,


Quando por des-
ção.

dos habitantes da
conhecido da immensa maioria cidade,
e se-

menina, ella sentiu-se melhor.


da
guramente

ainda de nenhum modo


Factos desta classe,
novos,
que
E LUZ 99
VERDADE

e os Petetins,
os observaram os
ha muito
que publicaram
pois

menos muito singulares.


me
e outros
Franks pelo
pareceram

cerebro encontrar ama ex-


vão trabalhava meu
Em
para

cíelles; vi-me obrigado a admittir 118.0


que
plausível
plicação

theoria ou
applicar-lhes nenhuma
physiologica
pa-
podíamos

thologica.

era a hysteria
eu vi claramente
0
que padecida por
que

sua nevrose dava lugar a se manifestassem


a
essa menina,
que

faculdades suppriam as func-


novas e
certas que
particulares

sentidos, e então se me occorreu


dos só-
cões ordinárias
que

explicar esses factos.


o espiritismo
mente
podia

annos depois, achando-me em Nápoles, com o


Poucos
pro-

visitar os manicomios, encontrei-me casualmente


de com

posito

de Eusapia Paladino, especialmente


dos admiradores o
alguns

me realizasse algumas
Chiaia—que experien-
senhor
pediu que

«meuium». Como o havia feito anteriormente,


com essa
cias

a experioncia se etfectuasse
recusei
qualquer que
prestar-me

ou em sessões responderam-me,
na obscuridade
publicas; po-

Fax. r o desejasse 110


eu eu oc-
rém,
poderia que quarto que
que

íotel e á luz do dia. Acceitei a


no as a-
cupava
proposta, pois

mencionei anteriormente me haviam impressio-


nomalias
que

maneira eu vi, em luz,


nado de le-
Quando
profunda. plena

—estando

urna mesa do solo sós no aposento eu


vantar-se e

urna trombeta voar como uma ílexa da


Eusapia—e ca-
pequena

a mesa e da mesa a cama, o meu scepticismo


ma re-
para para

um choque e eu fazer novas experiencias de outra


cebeu
quiz

no mesmo hotel, com tres collegas meus.


natureza,

sessão seguinte, eu fui testemunha da habitual


Na mudan-

de lugar de objectos e ouvi as ou chamadas, mas


pancadas
ça

mormente me impressionou foi uma cortina, em


o fren-
que que

te da alcova, de repente despregada, se dirigiu mim, se


para

enrolou em redor do meu corpo, apesir dos meus esforços, e

necessitei alguns segundos desenredar-me. Parecia


que para

exactamente uma delgatlissima folha de chumbo.

Outra experiencia muito me impressionou foi a um


que
que

cheio de farinha lhe dessem uma volta ao


e
prato
porem-11'o

11a situação a farinha estava sec-


primitiva,
que perfeitamente

se tornara uma
ca, especie de e nesse es-
gelatina permaneceu

durante um
tado de hora.
quarto

Finalmente,
iamos
a retirar-nos do aposento,
quando um

apparelho estava num


pesado canto da estancia,
que
principi-

a deslizar-se 11a
minha direcção
ou como se fôra um enorme

pachidermo.

outra sessão,
Em também
em luz, colloquei
um dy-
plena

Regnier
sobre a mesa,
namometro a um metro,
mais ou
pouco

de distancia «médium»
da
e
menos, exercesse
pedi-lhe que

sobre elle, desde uma distancia.

pressão
VERDADE Si
100 LUÍS

vi a agulha 42 kilogramos,
De repente, assinalava ao
que

;
condição não nodia
na sua normal, Eusapia ar
que, pa
passo

«espirito»,
Ella declarou via o seu João, exer-
de 36.
qae que

sobre o instrumento e extendia em direcção ao in-


cia
pressão

retorcendo-as, suas mãos agarramos fortemente.


strumento
que

Trouxeram logo uma campainha, se depositou no solo,


que

Eusapia a fizesse tocar.


metro de e
a meio
pediu-se-lhe que

vimos
a sua manga enfunar-se, como
Immediatamente u-

se enche de e no instante
ma bexiga
que gaz, que queríamos

desvanecia-se. Num momento, não


segurai-a, ava-
que posso

rapidamente verificou-se o movimento, um braço


liar, tão

ga-

o lado da campainha e tangei-a/


zoso extendeu-se
para quiz

numa sessão a assistíamos,


Em Milão, eu e Richet,
que

viu crescer a um ramo


um de nós de rosei-
cada
pouco pouco

mangas dos nossos casacos, com flores tão


sahir das fres-
ra,

sido cortadas naquelle mesmo


c.as como se houvessem instante.

escrevesse o seu nome na


Pediu-se a Eusapia
que primei-

resma de Schiaparelli collocára


folha de uma
ra so-
papel que

o dedo de Schiaparelli, ella


a mesa. Empregando declarou
bre

o seu nome, .ninda


momento depois
um ne-
que'escrevera que

ver signal algum.


de nós
nhum
pudesse

com tal emphase


afíirmava tornamos
Ella, a
que
porém,

A final encontramos a firma


falar nada. no interior
sem
olhar

da mesa.

na ultima folha
a encontramos de
Outras vezes,
e
papel,

estava no orla de uma


vez em cortina,
houve uma
até cer-
que

mais alto do as nossas


metros cabeças.
de dois
ca que

numa balança, á nossa


Posta Eusapia vontade,
podíamos

^eu
o de umas
ou diminuir vinte
libras,
augmentar peso e o

uma cadeira collocavamos


se dava se era
mesmo que no bas-

suspeitar fraude alguma


Não se nisto,
culo. todos
podia pois

segurando fortemente as mãos e os


nos achavamos da «me-
pés

em lhe atamos
houve occasiâo os
dium» 3 depois
que de
pés,

os vestidos e os nossos.
tirado
haver-lhe posto

de tudo o
minha ignorancia se refere
Na ao
que espiritis-

somente nos resultados


baseando-me de meus
mo e estudos

e a do Geni©,
a historia a hypothese
sobre pathologia mais

occorreu foi esses


me
liysterico-
que phenomenos
que
provável

eram devidos a uma


motriz
hypnoticos e
projecção mesmo


centros do cerebro
dos vários
sénsorial psychomotores outros

sendo enfraquecidos
nervosos neurosis
centros e
pala es-
pelo

E'assim se observa a
de trance. inspirava
tado o
que creado-

associada com um descahimento


ra rle Gênio da sensibilidade,

e do senso moral.
da consciência

era neurótica no seu estado


Eusapia normal,
que devido a

na cabeça, a recebera
uma ferida menina,
qual licava
quando du-
E LUZ 101
VERDADE

in-
espiritas,
extranhos perfeitamente
rante esses
phenomenos

e até de convulsões.
consciente
presa

reflectir o
o
nesta supposição
Confirmou-me que pensa-

de movimento
seja, é um
elevado
mento, phenotneno
por que

espiritas
os mais importantes
o observar phenomenos
e
que

e objectos situados
manifestam nas
se perto
sempre pessoas

mesma, outro
telepathica
A transmissão
médium. pheno-
do

transmissão
er explicada
do espirito, pela physica
meao poda

analogo ao se
a ouíro. um
um cerebro processo que
de por

sem tios.
na telegraphia
verifica

nada no
demonstrado
sido,
Tem-me que presente
porém,

dar di«so uma explica-


conhecimentos
de nosso
pode
estado

tem estudado mais


o sr. Ermacora,
suficiente: que pro-
cão

eu, m'o
o espiritismo do
que provou.
fundamente

as transmissões telegraphicas

Demonstrou-me percor-
que

a energia dos movi-


distancias, em
enormes quanto que
rem

segundo o da distancia
diminue
vibratorios quadrado
mentos

nenhuma, um instrumento
não é, de maneira
o cerebro
e
que

immovel, como o de Marconi. E


de uma base
superior
na
parte

a minha hvpothese, eu
exemplo,
demolir, querida pu-
por
para

de desappareci-
annos em casas
os últimos
durante
de entrar

mesmos em ausência
os
se
onde phenomenos
dos produziam

de médium.

verificado esses factos


depois de haverem-se
somente
Foi

em estado de trance, respon-


nas Eusapia,
sessões
e das quaes

muito intelligente em línguas


e até d« maneira
,ieu claramente

'.-gic/.,

¦ • 011 nas
J conhecia absolutamente, ses-
com¦>

que,

ntodelava. baixos relevos, não


repentinamente
em que
soes'
que

uma sem instrucção,


condições normaes
fazer em
pessoa

podia


depois de tudo isso e depois de
foi somente' haver
ei a
como

de Crockes com Home e Katie


as experiencias King,
conhecido

me vi eu também compellido
de outros, a crer
e
Ricliet que
de

espiritas, se bem são devidos em


que grande
nos
phenomenos

do médium, devem também attribuir-se


influencia á
á

parte

extraterrestres», as
de existencias com-
«influencia quaes podem

á radioactividade nos tubos, depois


talvez
persistente

parar-se

radio lhes deu origem.


o
desappáraceu que

que

tão freqüentemente observado de elevação e


O
phenomeno

isto é, da inversão e derogação de


de objectos, todas

movimento

e impermeabilidade da matéria, do tempo


da
as leis
gravidade

a idéia de a influencia
suggere do médium
do espaço, que
e

de é suficientemente
trance mudar
estado poderosa
em para

nós chamamos leis do


o espaço e das tres di-
delle
que

perto

leis do espaço de dimen-


substituindo-as
pelas
mensões, quatro

isto é, experimentalmente a
mathematicos,
dos provando
soes

até agora não era mais do uma hypothe-


do
que
realidade que

D'El Iieraldo). Cjssar Lombroso.


(
mathematica,
se
102

Christan Beneficente
Instituição

•<VERDADE
E LUZ».

abaixo assignado, director desta Instituição, leva


0 ao co-

dos interessados hoje deante, todas


nhecimento de em as
que,

esta revista, angariarem duas assignaturas


que, para
pessoas

receberão em os tres folhetos: 0 filho prodigo


prêmio

pagas,

0 papa e o Anti-christo; Diatio e a Igreja


O
(romance), (cri-

religiosas). As nas mesmas condições, angariarem


ticas
que,

assignaturas, receberão, além dos tres referidos folhetos,


cinco

«Magnetismo
volume cartonado do Pessoal».
um

suspensa de ora em deante a remessa da revista a to-


Será

não satisfizeram a importancia das suas


as as-
das
pessoas que

As se acham em debito, receberão os tres men-


«ignaturas.
que

folhetos, uma vez dois annos em atrazo


cionados
que paguem

duas assignaturas da revista.. As as-;igna.rem


e tomem a
que

a importancia da assignatura no mesmo


e acto,
revista
paguem

folhetos acima indicados.


um dos As continua-
receberão
que

auxilio á Instituição também receberão


a angariar
rem
premi-

conforme o auxilio
os, enviarem.
que

socios da Instituição e receberão


São considerados um e-

commum, todos
da revista, em os contribui-
xemplar
papel que

a de 300 rs. Os
mensalmente com concorre-
rem
quantia que

a receberão em superior.
500 rs.
rem com
papel

um appello aos numerosos espiritas


Fazemos
grupos
que

na superfície do vasto territorio


acham disseminados brazi-
se

esforços em levar a
não luz da Verdade
leiro
que poupem
para

a todos os lares, e isto se


recantos, consegue
a todos os
prati-

de livros, de folhetos,
com a distribuição e
camente
principal-

e democrático
a do mais barato de todo*; os
com livros:
mente

os como
E' necessário cada crente
o em
que grupos,
jornal.

auxiliem as revistas
amparem e com tantos sa-
que
particular,

na da Santa
se empenham Causa.
crificios propaganda

A. G. da S. Batuira.

Carta aberta.

Sr. Dr. Fernando de Alencar.


Ill.'"°

de haver entregue á redacção


Pouco depois minha ultima

«Reformador»
n.° 14 do
v. recebi o
a s.a,
resposta vem or-
que

missiva sua.
mais uma
nado com

a lembrança de
teve endereçar-m'a
O meu amigo como

no
a um argumento citando
«refntaç&Q cabal* Kardec
qual,
103
E LUZ
VERDADE

«agenerí}» a disparidade existe


e
as do
que
expoz
qualidades

de Jesus.
e a
eiles
entre
personalidade

mereceu uua at-


segundo confessa,
Este argumento
que.

com a sua citação, mas,


não foi em nada derrocado
o. pe-
teu cã

meu illustre confrade


notei, o
satisfeita lhe
la expansão
que

afíirmei e mesmo
tudo destruído do
ter parece
acredita que

do seu modo de
mais o demoveria
di.-so. nada
depois pen-

que,

Scil"

vaidade de desvial-o da sua


mim a
Longe de
petulante

mas devo dizer-lhe a referi-


muito,
respeito-a
que
convicção;

valioso auxilio na
a fornecer-me
continúa
da theôria questão

uma boa das do


ainda se ergue
ella provas que
e sobre parte

avançado.
tenho

apreciação de uma obra assiste-nos


como na
Além disso,

a harmonia do conjuncto, a dispo-


o todo,
de observar
o dever

e meditarmos sobre a obra de


bloco, se observarmos
do
sição

a nella encontrar os traços indeleveis


forçados
somos
Jesus,

vasada nos moldes de uma


creação humana
de uma philoso-

phia preconhecida.

tive occasião de dizer, ella


esse cunho, como
E, trazendo já

sublime o homem
representa o esforço
o dignifica, que
porque

terrena, ao como
nesta vida
mesmo
emittir, passo que

pode

e irrisória.
é dolosa
angélico

produeto

á
tão somente
Refiro-me
pratica.

Jesus, cujos conhecimentos ini-


Na
parte phenomenologica.

Egypto e na índia
recebido no refere-
devia ter
ciaticos (Bosc

«Jesus
obra esoterique») teve vários
facto em sua
a esse
se

citemos: Moysés, Simão e Appolo-


Entre outros
competidores.

de Thvana.
nio

ainda citar Moysés, Zoroastro,


legislativa,
Na podemo-;
parte

outros, cujas religiões ainda florescem vi-


e
Confucio
Boudha.

ridentes.

seu trabalho
duas nao excedeu ao de
Nestas pois,
partes,

donde deduzo não era necessário ser anjo


homens,
outros que

se elle o foi, então também


e, não foi um anjo

produzil-o
para

categoria. t
de
primeira

«rande
confusão, das escolas
uma espiritas,
Ha
por parte

rio le interpretar a
m de Jesus.
o
sobre personalidade

filho de Deus,
o fazem outros lhe recusam um corpo
Uns

finalmente lhe attribuem


outros a direcção do nosso
material,

o em theosophia
seja se chama
ou um Logos
que
pia-
planeta,

netario.

registrar
entretanto, isto não está sanccio-
Convém,
que

esotericas conhecidas
e cujos ensina-
nado philosophias
pelas

são mais ou
em outros menos analogos aos do
mentos pontos

espiritismo.

crenças,
daquellas meu caro confrade, tem
Roa sido

parte
104 VERDADE E LUZ

das revelações
espiritas, systema Roustaing, revelações
gerada

têm causado um mal extraordinário á doutrina.


que

Conheci nesta capital um cavalheiro distiuctissimo, intelli-

honesto e de uma conducta aprova de


analy-
gente,
qualquer

se, mas havia, infelizmente,


se deixado arrastar na
que boa te

dessas revelações.

Elias lhe eram feitas,


secundo me asseverava elle, es-
pelo

de São Luiz, São Paulo e outros, devidamente


pirito compro-

vados e visavam a explicação dos Evangelhos e a reforma


de

muitos doutrinários.
pontos

Entre as mais interessantes,


recordo-me
ellas affirma-
que

vam Jesus era filho de Deus, isto é, o Deus


que !
proprio

O trabalho de reforma não chegou a seu fim, mas


muita

ainda aqui se filiada


conserva a essa seita.
gente

Por essa forma, amanhã, o espiritismo estará


em tão

pre-

carias condições como o Protestantismo: scindido


em mil

par-

tes, eivado de outros tantos dogmas, offerecerá a seus


adver-

sarios largas brechas um ataque certeiro


e
para o
pasto para

escarneo e a risota.

Onde está a unidade e a intransigência do ensinamento

espirita, elles ?
perguntarão

E ninguém saberá responder.

A vaidade da America do Norte o


bem fundo

golpeou

na sua base outros incumbir-se-hão do resto.


geral;

A obra de Roustaing, segundo é um factor


penso,
poderoso

de dissenção no seio da familia espirita.

E essa obra, meu illustre confrade, de extrema


originalida-

de, é uma obra muito

pessoal.

Relendo, ha dias,
encontrei
papeis guardados, nos
n.0s
"serie
20

e subsequentes u'«0 Mundo Occulto» de Maio de 1906,


uma

de commentarios a ella referentes, escriptos


brilhante
pela
pen-

na do dr. Pinheiro Guedes.

Não vou aqui aprecial-os


me sobra
(não capacidade

para

tal) nem dizer as suas razões são as minhas.


que

Ha, alli, um
me •
porém, satisfez
ponto
que
plenamente


aquelle em logo ao começo,
o articulista
que, declara
a sua

impressão, reconhecendo um
cunho todo
uma
"
particular,
opí-

nião toda no desenvolvimento


própria da citada
obra.

Esta observação
mim é
para concludente
perfeitamente

Assim é no seu
J. Roustaing
que prefacio,
confessa
sua

idéia nestas ingênuas


:
palavras

«Este
asáhmpto tem sido a maior

preoccupação de
minha

vida».—

Havia, um
pois,
parti-pris.

O auetor havia estudado


maduramente
o assumpto
antes

ser-lhe o mesmo revelado


de !

no emtanto, meu caro


E, amigo, essa
obra,
segundo
me

pa-
LUZ 105
VERDADE E

toque do Espiritismo, lança-


a de
em breve
vai ser
rpce, pedra

Espirita Brazileira.
da Federação
orgão
da
pelo proprio

os resultados desse com-


mim compete
Não é a
predizer
que

nol-o dirá.
o tempo
mettimento:

desta resposta.
ao
Voltemos, ponto principal
porém,

ao trabalho de estudar o
confrade deu-se
meu illustre
O

refutar o eu disse
ao agenere e
referente que
procurou
ponto

do mesmo
lembrando
Kardec), grande pensador.
palavras
(com

o seguinte :
Note,
porém,

na Genese, cuja e-
ia exposta
citei uma theo.
Eu primeira

de 1868, ao o o
em Janeiro
foi que que
dição passo
publicada

«Revue Spirite» de Fevereiro de


transcreve é da
meu amigo

annos antes !
isto é, 9
1859,

argumentação, uma regra


original em
Não lhe
que
parece

ambas derivam de um
uma
destrua
anterior posterior, quando

?
mesmo tratadista

fazer dessa revista um livro


Kardec nunca
Demais,
pensou

didactico.

diz na introducção da obra citada:


Veja o elle
que proprio

«Revue
da Spirite de Pariz»
«Os leitores assíduos
poderão

em e-tado de esboço, a maior das


nella,
ter encontrado
parte

na obra, como fizemos


estão desenvolvidas
idéias presente
que

nas anteriores.

«Esse é muitas vezes nós um terreno de en-


para
periodico

a opinião dos homens e dos Espíritos


destinado a sondar
saios

antes de admitil-os como integran-


sobre certos
princípios, parte

te da¦ doutrina».

de não dizer mais sobre o e en-


Assim, caso
permitta-me

com a transcripção do 86, capitulo XIV


cerrar esta
paragrapho

da Genese:

«Deve-se notar as apparições tangíveis só têm as ap-


que

da matéria carnal, mas não as suas em

qualidades;
parencias

da sua natureza fluidica, não ter a


razão mesma cohe-
podem

na realidade, não carne.


é
são,
porque,

«Elias se formam instantaneamente, do


e mesmo modo d es-

ou se evaporam
apparecem desaggregação das moléculas
pela

Os seres nestas
Üuidicas. condições se apresentam não
que

nem morrem como


nascem os outros homens; vê-se-os não
e

vê mais, sem saber-se


se os donde vêm, como vieram, nem
pa-

vão: não se
i a onde matal-os, ou encarcerai-
poderia
prcndel-os

elles não têm corpo carnal; os


os se lhes dessem
porque golpes que

no vácuo.
cáhiriam

«Tal é o caracter dos ageneres,


com os se con-
quaes pode

se saber o elles
versar sem são, nunca se de-
que porétn que

e não tornar-se
commensaes liabituaes de uma
moram
podem

ar eithos membros de uma


-icin
cuou.
fiyuí família.

«Existe, além disso, no seu todo, em seus alguma


modos,
106 VERDADE E LUZ

coisa de extranho e insólito, ao mesmo


tempo da
que participa

materialidade e da espiritualidade: seu olhar vapcroso


e
pene-

trante cio mesmo tempo, não tem a nitidez da vista


olhos da
pelos

carne, sua linguagem, concisa e sempre sentenciosa


não
quasi

tem o timbre e a volubilidade da linguagem humana;


sua ap-

faz experimentar uma sensação indefinivel


proximação particular

de surpresa inspira uma apecie de temor e tomando-se-os


que
por

indivíduos iguaes a toda a diz-se involuntariamente: «Eis


gente,

um ente singular».

Os são meus.

gryphos

Desejaudo-lhe muita sou como sempre


prosperidade,

Amigo e admirador

Arthur Baptista.

8 de 1907.

o espiritismo e o chesisteanismo.

XIV

A ogeriza o nobre Álvaro Reis vota á doutrina Es-


qu@
paladino

é, com certeza, motivo da maioria dos Espiritistas nâo


piritista pelo

crerem o Chii3to seja o Deus Creador do Universo, os


que pois que

mesmos Espiritistas creem o foi creado


Christo al-
que proprio por

ou algum elemento existente antes delle, o elemento é


guem, por qual

—ab
eterno, o Christo teve e, is30, não é~-ab
quando principio, por

eterno. João, 1, v. 1).


(Sào

Mas este odio entranhavel e virulento, do nieu nobre irmão, nâo

tem razão de ser, visto cada um manifesta seu modo de crer se-
que

o de intellectualidade de seu e
espirito, o desenvolvimento
gundo grau

de sua razão, não haver, em de crenças, imposição


podendo quesUo

alguma, assim, imposição, fariam hypocritas


e não
pois que pela

crentes.

Vamos contar, ao nosso bom irmão, uma historieta, lemos,

que

tempo. E' a seguinte: Em uma


ha muito cidade dos Estados Unidos

da America do Norte, habitavam dois homens muitíssimo amigos um

outro. Suas residencias eram


do
paredes-meias.


Estes dois homens—um era romanista,
e o outro minis-
padre

tro Suas igrejas estavam a distancia de suas resideucias;


puritano.

e, aos Domingos, ellas iam adorar seu Deus,


ao encontrarem-
quando

se, na occasião do sahirem de suas casas, mutuamente


apertavam
aa

mãos, em signal de bons vizinhos e dedicados amidos,


seguindo,

jun-

tos, caminho de seus templos também, eram unidos,


facto com-
que,

mum nos Estados Unidos da America do Norte. Depois


de suas

pre-

ces ao Deus sua acceitava, elles,


razão os dois vizinhos
que e amidos

reuniam-se novamente, e isto todos os Domingos, e seguiam


caminho

de suas
residências, onde se despediam, um do outro,
com um trater-
107
E LUZ
VERDADE

Entre estes dois ami-


suas casas.
entrarem em
de mão, ao
aperto
nal

apesar de seus
religiosas,
attrito algum
houve
por questões
gos jamais

dogmáticos! Foram
em
serem oppostos
religiosos principios
credos

irmãos ! amando-so
foram dois verdadeiros
amigos !
verdadeiros
dois

«O
diz: meu
do Christo,
indo o mandamento
rsooit
que
mutuamente,

como eu vos amei».


uns aos outros assim
é este: Amai-vos
receito

assim como as dos


religiosas hoáiernas,
das seitas
Mas os bònzos

no voragem do esquecimento,
tombaram
séculos prati-
que
passados,

não têm a nobreza de senti-


? Não ! Elles
do mestre
o
esm ..receito


base da frater-
é a tolerancia,
verdadeira caridade,
da
mentos' que

só familia, como filhos de um


em uma
liga todos os
nidade
povos
que

só ama e nào odeia. Esses bon-


Deus da hurranidaáe,
Pae, o

que

são os mesmos em todos os tempos


ninguém: elles
têm amor a
zos nào

vingativos, maldizentes, injuri-


a^ seitas,—apaixonados,
em todas
e

até á calumnia.
adores

trecho do livro—O Espiritis-


aqui, um
Vamos transcrever,
para

elle, a 34 desse li-


Reis. Diz
Álvaro
do nobre
mo, paginas
paladino

as na occasião de dar
Pilatos lavar mãos,
do íacto de
vro, tratando


«Não, não vos
modernos Pilatos!
de morte a Christo:
a sentença

innocentes ! Não, as
vos deixar
agua dessa bacia
a juntai
basta
para

de Paulo Affonso e do Ni-


e celeres
rumorentes
espumantes,
torrentes

de todas as catadupas frementes;


as aguas raivosas (isto
agara!
juntai

as aguas ondulan-
e6tylo em catadupas)-,
um verdadeiro
é c juntai
que

as aguas de todos os mares, !)


rios, !)
de todos os (saía
tes
(risca juntai

e tudo isso será nullo apagar


é muito)
o infinito !
disseccai (isso para

em lançardes dos vossos caverno-


o vosso crime
a vossa nodoa,
peitos

agora, não é catadupa, é um chorri-


sos o vosso eatharro
(isto,
podre
'

sacrosanta de Jesus, o Deus de to-


!) sobre a face
lho de banalidades

todos os séculos».
Deus bemdicto
da a xerra—o
por

contra os Espiritistas, a o meu nobre irmão


Esta tirada é
quem

de novos crucificadores do Christo


dá o

qualificativo

irmão: Dizei-me, com franqueza: são os


meu nobre
Mas,
quem

do Christo—nós ou vós ? Nós, amamos o


crucificadores
que grande

nosso irmão mais velho e desejamos ser seus disci-


mestre, como
que

também, nossos irmãos deste como os do es-


amando,
planeta,
pulos,

de não os conhecer, cumprindo mandamento do mes-


apesar o

paço,

vos uns
diz: Amai aos outros, assim como eu vos amei, ou
tre,
que

os não crêem
injuriais em vossos dogmas ?
vós,
que
que

nobre irmão, os crucificadores os minis-


Meu do Christo foram

da religião, a Pilatos sua sentença de morte; as-


tros
que pediram

os Evangelhos. E vós,
o dizem nas injurias atirais aos Es-
sim
que

estais crucificando o Christo, novamente, a vós

quem jul-
piritistas,

vosso Deus, o vosso Deus


ser o Creador; mas a nós con-

gais quem

ser o nosso melhor irmão,


sideramos o nosso irmão mais velho, a

a mais elevada estima


votamos e admiração, amor Elle

pelo que
quem

ao Pac Universal,
consagrou, o os mesmos
nos
pedindo, perdão para

os bonzos de aç só
o crucificavam, todas seitas religiosas
quando
que
E LUZ
VERDADE
108

sermos descrentes de suas


insultos nos atirar,
têm injurias e
para por

isso, materialistas.
e
doutrinas anthropomorphicaa,
por

viva e intima convicçXo, ou


irmão crê uma
Se o meu born
por fé

Deus, e o Deus Crea-


o é
de vosso officio, Cliristo
interesse
qae
por

está no seu direito.


de todo o Universo,
dor

nessa doutrina anthro-


vez, também, não crendo
nossa
Nós,

por

necessário esse estylo


110 noss não sendo
estamos \ para
pomorphica,

caveraosos e ca-
da edaae media, de—peitos
fazer effeito e

proprio

inquisição, teria razão de


no tempo da
Se isto fosse
tharro

podre.

os mais elevados senti-


o mundo caminha
ser; mas, hoje,
para
que

archaico; sendo, além


e fraternidade, tornou-se
mentos de tolerancia

e de boa vontade.
espíritos adeantados
com os
disso, incompatível

de Jesus, se tornou, entre as


da Divindade
ao dogma

Quanto

sentimento fanatico, mas


não so um
em tal doutrina,
seitas crêem

que

doí seus adeptos votarem


de dó, ao
digna
em uma monomania
ponto

cre em tal coisa.


não
odio a
o mais execrável
quem

a Divindade de Je-
Álvaro Reis,
O nobre provar
para
paladino


disse Senhor meu, e
Thomé,
do Apostolo
sus, cita a
quando
plirase

em contrario a estes dizeres,


nã.o disse nada
como Jesus
Deus TTieity e

«Logo e o Deas Oreador de


o Christo
tirou a seguinte conclusão:

toda a terra».

e a illação tirada
um forçada,
A hermeaeutica
pouco
parece-no3


ou Senhor meu, e
meu Senhor
a A
a se não
plirase
priori, gancho.

e, com especialidade,
nos livros biblicos,
muito usado
um hebraismo

—Deus,
termo elle,
ao
relativamente
do velho testamento;
nos livros

Mas,
se refere ao Deus Oreador.
biblico, nem sempre
em sentido

seu ar-
assim, nós respeitamos
o nobre'paladino
uma voz
pensa,
que

da. mesma forma


argumentar

permissão para
gumento, pedindo-lhe

da continu-
é o assumpto
da doutrina da reenóarnação,
eai
que
prol


«E Jesus
veia
o nosso argumento:
artigos. Eis para
ação destes

discípulos esta
e iez a seus
de Felippe:
as de Cesaréa peigun-

partes

o Filho do homem ?
homens é
dizem os
ta, dizendo: que
Quem

Baptista, mas outros


João
Uus dizem
E elies responderam:
que

oa algum dos
outros Jeremias,
Elias, e prophetas». (São
que
que

v. 13 e 14).
c. 16,
th eus,
Ma

de t us discípulos;
esta insinuação
não repelliu
E Jesus pelo

esta doutrina d?- reencar-


tacitamente
não só acceitou
elle
contrario,

de seus discípulos ao manifestal-a,


a insinuação
não repellindo
nação,

sua vez elle a


nesse tempo, como approva,
era crença
por
geral
pois

«Elias veiu, mas elles não o conhe—


e dizendo.
também
insinuando já

*.
coram

Jesus falava
comprehenderam de Joào
«Então cs discípulos que

espirito de Elias, desencarnado ha


o mais de
Isto é,
Baptista». que

novamente encarnado na
se tinha de João
centos annos,
cito pessoa

doutrina é mais clara


irmão, esta a luz me-
Meu nobre
Baptista. que

>
diamante sem só os
mais brilhante
é jaça,
ridiana, que que querem

a ver. São, «m fim, doutrinas


não claras,
é
cegos
ser querem
que
VERDADE E LÜZ 109

tanto a reencarnação como a communiaabilidade dos Espíritos


des-

encarnados com os habitantes deste re sal á


tam flux nos
planeta, que

iivros de vossas crenças. Se 0 systema theologico de vossa


próprias

seita religiosa não vos dá a liberdade de crer em taes doutrinas,

po-

deis dizer nâo credes; mas o não é injuriardes os Es-


que que podeis

com esses bombásticos de—peitos cavernosos


piritistas qualificativos

e catharros esse estylo é incompatível com vosso es:-


podres—porque

talão intellectual, só o amor sectário, ou o fanatismo


parecendo que

religioso vos tenha nesse caminho tortuoso da injuria, do in-


guiado

sulto, das diatribes mal cabidas. Rabiscamos estas iinhas com aca-

nhamento e repugnancia, não só nosso-viver é bastante recon-


porque

centrado, e nossos hábitos retrahidos do convívio social; mas, tam-

bem, alguns de nossos confrades reprovam discussões desta


porque

natureza Mas, nós, também, reprovamos e não aeeei-


pelos jornaes.

tamos a insinuação de ficarmos em uma attitude de um lorpa


passiva

inconsciente e deixar tssaram em as caiumnias, as injurias,


p julgado

as inverdades e mesmo as um bonzo nos


parvoiees que qualquer
quei-

ra atirar ás faces. Não ! O direito de defesa é sagrado !

Assim como Jesus não reprovou e não reprehendeu seus discipu-

los ao enunciarem a doutrina da reencaraaçâo,


o
que
julgando
proprio

Christo era algum dos novamente encarnado,


assim tam-
prophetas

bem o apostolo Paulo não réprovou e nem reprehendeu


o

povo, quan-

do este algum Espirito lhe tinha Eis o caso: Es-


julgou que falado.

tando Paulo em Jerusalém, vez lá foi depois


preso, pela primeira
que

de sua conversão na á cidade de Damasco, foi apresentado


ao
jornada

este soubesse o motivo elle «


estava
O-
povo, para que por que
preso.

ra sabendo Paulo uma era de Sadduceus,


e outra de Pari-
que parte

seus, disse em alta voz no conselho: Varões irmãos,


eu sou Fariseu,

filho de Fariseus, ácerca da esperança, e da resurreiçâo


dos mortos

eu sou E isto disse, se moveu uma


dissenção
julgado. quando
grande

entre ob Fariseus e os Sadduceus, e se dividiu a multidão.


Porque os

Sadduceus dizem não ha resurreiçâo, nem anjo, nem espirito : ao


que

mesmo tempo os Fariseus reconhecem


um, e outro. Houve
que
pois

vozeria. E levantando-se
alguns dos Fariseus, altercavam,
grande

dizendo: Não achamos mal algum neste homem:


sabe se lhe
quem

falou algum espirito, ou anjo?»


c. 22, v. ti— 9). E Paulo
(Actos,

isto não reprovou


ouvindo nem reprehendeu
assim falava; elle,
quem

foi de uma franqueza


brutal;
no concilio de Jerusalém,
que
pois que,

seu companheiro
reprehendeu de apostolado, Pedro, o infallivel,

qua-

lificando-o de reprehensivel
e simulador,
motivo do rito da cir-
por

elle, Pedro,
cumcisão, medroso
como sempre
que foi, obrigava os

gen—

tios a circumcidarem-se,
assim
freqüentar as
para synagogas,
poder

receio os Judeus
com lhe fossem
ao
que
pêlo.

Ora, a conclusão
tiramos
destes factos,
que de Jesus não ter re—

seus apostolos,
nem Paulo aos Fariseus, dizemos:
prehendido Lr.go,

da reoncarnaç&o
a doutrina é uma verdade verdadeira; e a c|>r.< i.á-

dos Espíritos
cabilidade do além, é uma realidade real.
110 VERDADE E LUZ

mea nobre irmão, vamos


Agora, apresentar argumentos materiaes

em da doutrina da reencaruação, conforme


e
prol
positivos promette-

. Todas as seitas religiosas


em tempo e
mos a humanída-
proclamam

Deus é a inteiligencia
affirma suprema; Elle
de é a bondado
que
que

é a sciencia absoluta.
infinita;
que

mais: Deus á o melhor


Ainda dos Paes; Elle é o melhor
dos

Deus ama a seus Filhos com o mais supremo amor;


Amigos;

que
ja-

ou usará da
usou, usa menor na
mais distribuição
de
parcialidade

de suas entre seus


bens, filhos muito amad:s.
seus E' o
glorias
que

mas não é o vemos.


dizem; O vemos, entre
todos os mem-
que
que

é a mais desigual
da humanidade, distribuição, Deus,
bros o Pae
que

distribuiu a seus filhos


e amoroso, neste
commum Va-
pobre planeta.

a Londres, essa colme/ia,


á Inglaterra, onde se
mos debatem,
grande,

sem descanço, cinco milhões, mais


numa actividade ou menos, de en-

onde se observa a mais absoluta


humanos, desigualdade,
tes desde o

riquíssimo até o mais Ínfimo


rico, mendigo; e
mais entre-
potentado,

são filhos de um só Pae, o Deus


todos da humanidade;
tanto, e se

menos taes. Ahi, nessa


nào o são, ao colmei*;,
os
julgam-se grande

tocam, como duas no


se infinito. Ahi
extremos existem 03
paralellas

e os mais Ínfimos
argentarios, mendigos,
mais onde morrem,
poderosos

vinte mil infelizes,


rezam as estatísticas),
annualmente, (segundo se

á íome, ao frio, á nudez; e entretanto


náo mais, são todos filhos de

Pae commum da humanidade,


só Pae, o o Deus sábio,
um bom,

justo,

tudo mais lhe dar


e em
amoroso bombas-
que quizerem
qualificativos

ou superlativos bajulatorios. Não é só


ticos, em Londres
ha tal
que

é em todas as cidades e lugares


desigualdade, deste minusculo

planeta,

aqui e alli, uma bella,


onde vemos, uma Venus, attra-
joven qual
que

nossas sympathias e admiração; desta vemos


he outra de
perto
joven,

tão repugnante não só nas causa


uma fealdade dó, mas nos
que
pro-

e entretanto estas duas são filhas


voca tédio; de um só Deus,
jovens

da humanidade. Em fim, toda


o Pae commum a vemos
en-
por parte

uns, sábios; outros, broncos;


humanos, uns, elegantes;
tes outros,

e corcundas; uns, com vista de lynce,


aleijados outros
cegos; uns,

até á miséria, outros, ricos até o supérfluo; uns,


maus como ti-
pobres

como verdadeiros —
outros, bans irmãos de seus irmãos
a huma-
gres,

nidade.

filhos de um Pae não


Eis os soube distribuir
seus
que bens, suas

suas seus dons, com com sabedoria,


riquezas,
graças, com im-
justiça,

entre seus filhos a dizem, elle


muito
ama, consi-
quem,
parcialidade,

todos iguaes si.


a Este Deus,
derando este Pae,
perante não é o

dos Espiritistas, mas •


o Pae sim, das seitas
e religiosas
Deus
este é

e isso, aquelle, não; elle deu-nos


vingativo, parcial, o
por livre ar-

este dom, somos responsáveis


e nós,
bitrio; todos
por os nossos
por

o disse Moysés, dizendo: «Quem


Assim com
actos. effusão
de san-

com effusão de sangue


morrerá».
matar,

gue

> disse «Quem


Christo a Pedro:
á espada
O
ferir, á es-
propri

ferido». a doutrina da reencarnaçâo


será Quando
for acceita

pada
E LUZ

U1
VERDADE

o Deus da humanidade,
os elles compreheuderão
todos
que
povos,
por

é o Pae bondoso trata


e equilíbrio,
Espirito de harmonia
esse que

não fazendo excepção de


absoluta igualdade,
seus filhis com a mais

raças, nem de
pessoas.

(Continua).

Jundiahy.

Manoel José da Fonseca.

A PSYCHO-PHYSICA
SCIEÍICIA

alevantado á verdade escrevemos as infor-


Como o mais
preito

não só darmos, aos estudam uma de-


mações a seguir,
que prova
para

e da boa vontade, como também ensejo aos incrc-


rivativa do esforço

isto 6. de se applicarem aos estudos do


dulos de experimentarem,
psy-

se convencerem da verdade antes de se


chismo
para pro-
physiologico

a respeito, a como sempre acontece.


nnnciarem
priori,

se seguem foram feitas em a nossa modesta


As experiencias
que

"ultimo

em um dia de domingo do mez de Julho.


casa de residencia,

1." Experiência.

a nossa sala de visitas, demos


Assentados em
pequena principio,

breves experiencias de transmissão


e minha senhora, a algumas
eu

e influencia do occu-
do magnética
çlarovidencia
fluido
pensamento,

lar sobre um ser organizado.

amigas, em numero mui limita-


Reunidas como estavam
pessoas

c u o maior silencio, demos começo á


do assistiam,
primeira pro-
que

va.

minha senhora, em estado de


Çlarovidencia:—Sentada, vigilia,

vendada a vista, um lenço e uma toalha


após ser-lhe fel-
por grossa,

de fôrma nada ver, concentrou-se alguns


mi-
que pudesse por
puda,

nutos.

como a de de uma camara


Teve a escura
percepção quem passa

clareado onde haja uma vibração intensissima


um local de átomos.
a

mesma impressão de olha um areai


A em evaporação.
quem

Nesse estado, mostrsndo-lhe um lápis tinha uma capa mota-


que

lica, disse-me:

um objecto de metal.
Vejo

mais, lhe disse eu.


Concentre-se

um lápis !
Vejo

veiu com a mão direita


Apanhe-o; a elle, como se nào estivesse

vendada.

apanhei uma de
Depois, e mostrando-a, a uns cin-
palheta
pintor

centimetros,
coenta
perguntei:

tenho na mão ?
O

que

Uma
palheta.

depois, tomando ella um lápis


Ainda e collocou o
papel,
papel
112 VERDADE E LUZ

sobre a direita e extendendo a mão esquerda, apoiei sobre


eu
perna

ella a minha mão e disse-lhe: concentre-se.

—e
Pensei na
disse-lhe, escreva o eu
palavra—Vida pensar.
que

Após concentração de espirito, movimen-


escreveu em um
grande


Vida !
to mechanico

E disse: foi o

que pensaste.

Porque ? Perguntei eu.

Porque vi esta em meu cerebro como se fosse escripta


palavra

lettras de fogo.
em


Repeti a experiencia com a
e deu o mes-
palavra—Magnetismo

mo resultado.

Repeti, ainda maÍ3 algumas vezes com outras, foi nega-


porém

numas e approxitu ativo noutras.


tivo

Invertidos os estando eu com os olhos vendados,


conse-
papeis,

os obtidos
reproduzir ella, vendo diversos
eu
phenomenos
gui por

negativamente:
o era
objectos, via branco e vice-
porém que preto,

versa.

commigo não deu


a telepathia resultado.

2.a Experiencia.

no alguns caramujos
Apanhados e trazidos
a sala,
jardim
para

da influencia do do occular
á sobre tem ser or—
fluido
prova
passou-se

yanizado.

elles, um, minha senhora eollocou-o


deutre entre
Tomado os de-

da mão esquerda e, fixando


e o olhar
indice sobre o
dos
pollegar

do crustáceo do animal, firmal-o na abertura,


receptaculo procurando

fluido o animalejo dentro


attrahido em
vir se os-
viu que
pelo
pouco

casca em contorções e seguindo


fóra da a direcção
dada ao
tentava

da mão direita.
indicador
dedo

completo envolvido no fluido magnético


Estava !
por

á sua casca contacto dos dedos,


Recolhido recolheu-se
pelo no-

vãmente.

foi repetida innumeras vezes


Esta experiencia sempre
com
êxito

mim como minha senhora.


tanto por
por

observa é ao fim de algumas


se vezes,
O o caramujo
que, sai
que

entrar em o seu casulo, a


não mais não ser com
muito esforço.
para

se veja nas linhas acima senão a


Não despretenciosa
prova dos

o caminho da verdade, narrando


com
simplicidade
procuram os
que

suggestivas.
sem
factos
phrases

sempre a estudar e o
Continuámos obtivermos
dare-
pouco que

áos de boa vontade.


mos conta

Alberto
Cardoso.

Edla de
M.
Cardoso.

Rio.

clarovidencia, distinguiamos
Nota—Na
as fôrmas
quando dos ob-

não os viamos
apresentados, com a vista
mas sentia-
jectos physica,

no cerebro sem
estruetura definir
mos a a
podermos não ser

pelos

N.—
raios
VERDADE E LÜZ


«INSTITUO

(iEilAL PSYCBOLOfilCO DE HIWl


O

«El a
Nuevo Mercúrio», excellente Revista
este titulo
Sob

etc., dirigida em Pariz notabilis-


sociaes,
estudos
de artes, pelo

Gomes Carrillo, traz no seu numero


Henrique
escriptor
sitno

-eguintes
dados nos apressamos a copi-
os
ultimo
de maio que

assignantes do nosso
attenção aos
ar em periodico, para que

taes dados, comprehender o as


á vista de
que pesam
possam,

ao movimento espiritualista mo-


adversas
apreciações graade

da sciencia materialista enra-


alguns
feitas
derno, por proceres

vai dando mostras de ficar ba«tan-


de
diga-se
passagem,
que,

marcha da humanidade iutellectual do


11a século
te atrazada

XX.

actual os homens de sciencia se têm dedica-


«Até o século

ao estudo do mundo
exclusivamente o o
do
physico, pu-
quasi

attenção ás scieucias do mesmo se


ó tem
blico prestado que

occupado.
hão

'yste-
a-se a entrever a necessidade do
come estuda
Hoje

homem até agora os sábios


do só se
matico pois que
psychico,

do liomem-materia.
occupado
têm

comprehender-se a importancia dos re-


Não
.deixar
pode

temos direito de esperar do estudo scientifico do


sultados
que

das relações do com o moral,


humano, da:< fa-
espirito physico

nos diversos da vida, no


mentae- indivíduo
culdades períodos

etc., etc., este


nos caso- lavor for
e
são quando
pathologicos,

um modo systematico homens


a cabo de eminentes
levado por

na investigação verdadeiramente scientiíica.


e versados

«Instituto Geral de Psvchologia» é uma


O demonstração

de o mundo scientifico contemporâneo


sente a in-
evidente qu

e a importancia dos fructos


necessidade
dicada se esperam
que

Psychologia.
moderna
da

seu «Instituto
o titulo está indicando,
Gomo o Geral
de

abrange todos os ramos da sciencia


Psychologia» da alma, da

disse o dr. Carlos Richet, na sessão inaugural do Congres-

qual

Psychologia de Roma,
de é verdadeiramente
so a mãe de
que

as sciencias.
todas

o de um
Segundo dos seus fundadores,
projecto M. Serge

homem distinctissimo,
Yeurievitch tão rico como illustrado,

secretario e alma do Instituto,


hoje este devia ter
geral
por

somente o estudo da
chamada
objecto occnlta, re-
psychologia

denominada dr. Richet metapsychica,


centemente ou o ra-
pelo

estuda os
mo da de suggestão
que men-
psychologia phenomenos

lucidez, mediumnidade,
telepathia, etc., etc.; devendo,
tal,

por-

diverso do actual o
ser titulo da sociedade
tanto,
projectada.

homens eminentes, não de todo despidos


Alguns porém, de ata-

fizeram restrições
ao entrarem a fazer
vicas
preoccupações,
parte
114

da mesma, e conseguinte deliberou-se ampliar o seu catn-


por

estudos e dar-lhe o nome hoje


de traz, sem deixar
po que por

isso de conceder importancia ao estudo scientifico


primordial

metapsychicos
dos
phenomenos

«Instituto
O G. de P.» foi fundado occasião do Con-
por

Internacional de Psychologia
no anno de 1900.
gresso

A sua comitê de organização,


satisfazer a uma das ne-
para

da sciencia a
cessidades especialização, decidiu desde
positiva,

de 1901 a formação de
o outonno diversos de estudos,
grupos

os liguram os seguintes:
entre
quaes

de estudos de
Grupo sob a
phenomenos psychicos, presi-

M. Duclaux, membro de
dencia de Academia de Sciencias e da

de Medicina, Director do Instituto


Academia Pasteur.

de estudos de zoologica, debaixo


Grupo da
psychologia
pre-

de Ms. Edemond Perrier, membro da


sidencia Academia
de

Director do Museu de Historia Natural.


Sciencias,

de estudos de moral e
Grupo criminal, sob
psychologia a

do dr. Brouardel, membro de Academia de Scien-

presidência

Academia de Medicina.
e da
cias

de estudos o reúnem mensalmente


Os a apre-
grupos para

discussão de trabalhos e communicações.


e
sentação

domicilio social é á rua de Conde,' num.


O seu 14, onde

um vasto entresolo com Conta com


occupa uma nota-
jardim.

com salas e laboratorios,


vel Bibliotheca, de
grandes providos

appareliios e instrumentos necessários


todos os os traba-
para

especiaes de cada
lhos
grupo.

GraçaS a uma loteria de milhões de francos aucto-


quatro

francez, e cuja extracção realizou


rizada se em
pelo governo

de 1906, o Instituto tomará desenvolvimento


dezembro
grande

e fará construir um edifício exprofesso esteja em harmo-


que

com a importancia da Sociedade.


nia

«Instituto G. de P.»
O organisa cada anno seis

grandes

dadas eminentes sábios francezes


conferências, e extran-
por

e um Boletim sai seis vezes anno


e
publica que por
geiros
que

um interessantíssimo volume
forma annualmente de umas
600

paginas.

Conta como membros e collaboradores os mais illustres

de sciencia do mundo ... em seu seio


homens se acolhem
re-

de todas as sciencias, de todos


os mati-
presèntantes politicos

de todas as escolas.
zes e
philosophos

os nossos leitores formem


Para uma idéia
da
que
quanti-

dos seus elementos,


dade e da
qualidade tran-
queríamos
poder

a lista completa; mas, como isto


screver não nos
6

possível

alguns nomes :
vamos citar

Bourgeois, senador, expresidente


O sr. Léon
do Conselho

expresidente da Camara dos


de ministros, deputados,

presiden-

te honorário.
VERDADE £ LUZ ii5

membro da Academia de Sciencias e da


O sr. d'Arsonval,

de Medicina,
Academia
presidente.

membro da Academia de Sciencias e da


sr. Bouehard,
O

Medicina, lente da Faculdade de Medicina da U-


üe
Academia

Pariz, vice-presidente.
de
niversidade

Yourievitch, de camara de sua


sr. Serge
O
gentilhomem

imperador da Rússia, addido á Embaixada Russa


o
Magestade

Pariz, secretario
em
geral.

«Revue
Franck Puaux, Director da Ghrétienne».
O sr.

membro da Academia franceza.


O sr. Sully-Prodhomme,

«Escola
Courtier, chefe de trabalho na de
sr. Jules Altos
O

secretario.
Estudos»,

1. o duqu" Paulo da Rússia, membro honorário.


8. A.
grão

o sr. Nelidow, embaixador da Rússia em Pariz.


S. E\c.

o Radolin, embaixador da
A. 3. Allemanha em
S.
príncipe

Pariz.

Oerihelot, secretario da Academia de Sei-


O sr.
perpetuo

encias.

Th. Ribot, do Instituto, leide honorário no «Gollegio


O sr.

«Eevue
director da Philosophique».
França»,
de

I- o Roiand Bonaparte.
S. A.
principe

Melohuicoff, membro da Academia de Medicina,


O sr. di-

do instituto Pasteur.
adjuneto
rector

iiernheim, lente da Universidade de Nancy.


O dr.

«Gollegio
Pedi o Ja.net, lente no de França»,
O dr.
Dire-

Laboratorio de Psychologia da Salpetrière.


do
ctor

lente de Physica do Instituto


O dr. Brauly, Gatholico.

Gamillo Flammarion, astronomo.


O sr.

Alberto de Rochas.
sr. conde
O

Las-ar. iente da Universidade


O dr. de Berlim.

Crookes, F. R. S.
Williain
Sir

F. R. S., reitor da
Lodge, Universidade
O
de Birmin-
prof.

gham.

Sully, lente de Psychologia


sr. James
O na Universidade

de Londres.

Gates$ fundador do
sr. Elmer Laboratorio
O

psychologico

Washington.
em

dei Naillen,
\ uli da
O sr. Escola
presidente de Engenhei-

3. Francisco.
de
ros

Lombroso, lente
dr. César de Psychiatria
O na
üniversi-

de Turim.
dade

lente da Universidade
sr. Tamburini.
O de Modena.

Tarkhame-Mourawoff,
Principe lente adjuneto
O da Uni-

São Petersburgo.
de
versidade

de Varsovia.
Ochorowicz,
O dr.

da Universidade de
Syme, Melbourne.
O dr.
(I)

informados <le
D. K.—Locamos é membro eorrespoudeute
N.
que do lu-
(1)
E LUZ
VERDADE
116

notar o malogrado
importante convém
Como daclo
que

Curie. ao Institu-
o sr. Pedro
do radium,
descobridor pertencia

ao estudo dos
se dedica
do
to e fazia pheno-
grupo que
parte

metaps.ychicos.
menos

como indicamos,
leitura dos nomes citados,
simples que
A

material de ci-
ao accafo. impossibilidade
foram tomados
por

e dá idéia
escusa muitos commentarios
todos, perfeita
tal-os

da instituição »
da importancia

Espirita).
Siglo
(El

A S. B."

GLORIFIGAÇÃO.

a doce claridade

Do Espiritismo

a consciência
inteira
lllutiiinou-me

a ié-sciencia
fé-razão,
a
E deu-me

de ílicidade.
inundou
meu ser
a
Que

é suavidade,
vida
a minha
Agora

a sapiência
no Evangelho
Pois bebo

Providencia
santa
Legada
pela

tem sempre
dos seus piedade.
Que

bello mandamento
o
ti traduz-se
Em

ensinamento
como
Jesus deixou

Que

salvação:
Aos humildes
que pedem

fora da caridade.
do amor,
Fóra

diz verdade,
se
de tudo
Fora
que

a Redempção.
tereis
filhos, não
Meus

de 1907.
de Agosto
20
Rio,

Júlio
Cordeiro.

espiritas
Obsessões

'phrenopathias,

e segundo
das u estado actual
No estudo

considerar
da Pathologia, existem trcs
podemos
dessa que
parte

são: a Paralysia
de loucura.,
classes que
geral pro-
principaes

ou de dupla forma,
circular assim chamada
a Loucura

gressiva;

conterrâneo e amigo sr.


o nosso illustra Horacio de Carvalho,
stituto nesta capital

e festejado
Director do «Diário Official» polygrapho.
VERDADE E LUZ 117

duas não
mania com a melancliolia são
a
alternar (estas

por

e a Loucura
svmptomas
mais do parcial
phrenopathicos)
que

Ha, outros estados eu-


systematizada. plirenopathicos,
porém,

desarranjos mentaes devidos


se encontram os á
tre os
quaes

além das loucuras symptomaticas.


á hs'-a :ça,
e
degeneração
C

mais do a loucura chro-


não é outra coisa
A Demencia que

classes vesanicas, não


somente as es-
Apontamos já que
nica.

sobre ellas, senão só as men-


um artigo
tamos escrevendo que

ao caso de vamos tratar


convir assim sobre
cionamos que
por

consideramos uma loucura,


«obsessões e cuja
espiritas»
as que

officia.1 náo tem em conta, crendo nós


«causa» a medicina
que

«causa».
alguma coisa sobre essa
dizer
é conveniente

é difficil distinguir as obsessões


es-
Symptomatologicamente

de trata a ou a medicina
das loucuras
que phrenialgia

piritas

lugar a equívocos no tratamento e internação


dando

phrenica,

«loucos» nos hospícios onde os médicos os dirigem


desses que

«causa»
não admittir a
ou
não conhecem querem que provoca

de nos occupamos. Vamos expli-


«obsessões e-piritas»
as que

antecipadamente a opposição
de sabermos
apesar
car-nos,
que

nossa maneira de como


fazer á
ha de
se pensar, pois que, já

official não admitte essas obsessões


a sciencia espi-
dissemos,

temos a convicção de
tempo adeante as admit-
Pelo
ritas.
que

é necessário os médicos sejam


isso, mais
tirá; mas,
que
para

o são na actualidade, menos


do os alie-
pelo
que
psychologos

a sciencia da alma Theosophia


deviam estudar a
nistas, que
que

Carecemos de dizer duas


ensinam.
e o Espiritismo
palavras

e a suggestão.
o hvpnotismo
sobre

ambos os estados? Não; o hvpnotis-


a mesma coisa
São

modo de ser das cellula^ cerebraes do somno


mo é aquelle
pro-

sensitivo. A suggestão diifere no


o hypnotismo
vocado sobre

assim, o meio se
nm dieamol-o consegue
per ella, o
pelo
qual

hypnotico.
somno

Io verificar-se sem
su<r7 o estado
A hy-
pede provocar
"ha

suggestão sem hypnotismo, mas não hypnotismo

pnotico:

sem sugg3ctiunador.
Em ambos os casos, hypnoti-

provocado,

o funccionamento cellula «es-


suggestivo, da cerebal é
co e o

Assentado isto, diremos: se um experimenta-


sencial».
que,

determinar os ditos estados, não ha de


dor
pode porque
poder,

e com mais facilidade,


igualmente, dispondo
procural-os, quiçá

«espirito»
meios, um
outros sobre um ser encarnado
de ? A

é admittir a
difficuldade supervivencia da alma
única e a sua

o mundo material,
com o os espiritistas
relação é um
què para

os materialistas e
e certos espiritualistas
facto uma iilu-
para

uma allucinação.
e até
são,

os verdadeiramente
serão iiludidos ou allucinados?
Quaes

o dirá, o
moderno avança
O tempo a
pois que psychismo
pas-

envolvendo num ferro


circulo de o materialis-
sos
gigantescos,
118 VERDADE E LUZ

mo, obrigando-o a uma mui rendição incondici-


quiçá prompta

onal. Temos a firme


de os fogos fatuos da es-
persuasão que

cola materialista
hão de apagar-se ante deslumbrante
o res-

da escola espirita moderna.


plendor

Temos,
ir mais além, admittindo não somente
porém, que

um estado funccional
da celiuia cerebral humana
pathologico

nos estados hypnotico e vesanico, mas ainda tal


que pode per-

durar «uma»
influencia cerebral sobre o sensitivo, o
que que

comece ser simples funcção transtornada, .se


por converta em

lesão material, e de tal fique inutilizado o orgão ce


grau, que

rebral, como acontece na Demencia.

Do exposto deduzimos «obsessões


as
espiritas» não
que

sómente occasionam a loucura,


mas também
levar á
podem

Veja-se se é conveniente
Demencia. em tratamento
ade-
pôr

os infelizes

possessos.
quado

Entre as loucuras mencionamos a


está Paranoya agu-
que

cuja forma chronica de systematização termina


da, morfe.
pela

loucura sistematizada, ha remissõe;,


Nesta ás vezes,
parcial

verdadeiras: o nos casos


falsas, em os enfermos,
já primeiro, que

o seu deli rio e allucinaçõé;


de si, occultam o segundo
astutos

algumas vezes. Ora bem: temos observado


é real casos ds

conjuncto symptomatologico
delirio de
que, pelo
perseguição,

loucura systematizada, ter alguma


da diffe-
perecem
proprio

corresponde á descripção classica


rença com o dessa vesa-
que

ao seu curso e terminação diversa,


nia, a ca-
quanto pois que

é ser essencialmente
dessa chronica
racteriatica
phrenopathia

Entretanto nos casos alludidos


terminar morte.
e temos
pela

o tem sido longo e a cura,


observado curso a regra,
que pare-

uma Paranoya aguda curada. Existe,


cendo
phrenopathica-

falando, a Paranoya aguda ? Não dependerá


mente ás vezes

«causa» a
fôrma aguda da nos referimos «ob-
esta como
que

sessões espiritas».

vesania ter varias


Se uma causas,
a obsessão
pode
porque

«espirito»
um sobre um encarnado não ha
de de ser uma dei-

foi dito sempre vulgo


Ias ? Não a tuberculose
pêlo era uma
que

moléstia contagiosa? e, entretanto, a Sciencia


não a tinha
co-

tal, até uma epocha relativamente


mo muito recente
em
se
que

o bacilus de Koch confirmou


descobriu a contagíosidade.
que

Terá razão o vulgo em acreditar na obsessão dos


demonios

(sic)

sobre um ser encarnado ? Dessa maneira,


um facto vulgar
vem

em scientifico, cahindo
a converter-se sob o dominio
da

patho-

logia mental. A reflexões nos leva


o considerarmos
qua.ntas
ou

não como loucos os indivíduos se acham


num estado
que men-

tal um ser espiritual! Se os


seres
provocado por espirituaes

se os «espíritos»
ou outras
agir de
por palavras, podem um mo-

do ou de outro sobre nós os encarnados, considere-se


com
quan-

os são todos inimigos


razão espiritistas da
ta de mort^!
pena
E IJJZ 119

VERDADE

Já sabemos ao nos expomos ao assentarmos


um
que
pro-

blema semelhante. Uma chuva de dicterios cahirá


sobre nós;

mas consola-nos os auctores de tae.-^ epithetos


serão os
que se-

nhores materialistas, cuja o bom olhar 1 lies faz não


perspicacia

pós, os espiritualistas,
compreher.der buscamos
um meio
que

o materialismo verdadeiramente
de harmonizar
scientifico
com

também scientifico,
espiritualismo ambas correm ante
pois que

ideal é mais ou menos difficil de


um alcançar,
que
porém
que

duvidamos se logre algum dia, vindo


não a admittir
uma só

de matéria, á iamos
classe chamar essencia manifes-
qual pode

tada em infinitos vibratorios.


graus

Assim como Granes diz a monada,


ao abandonar
que a vi-

terrestre, se desprende dos seus vehiculos


da inferiores
e re-

ao Devachan revestida somente dos superiores,


nós di-
gressa

a monada vibratória,
remos
ou melhor,
que mani-
particular,

vibratória da «Energia»
festação se manifesta
e evoluciona nos

tres revestindo-se respectivamente


das vibrações
planos, menos

ella monada),
subtis tornar
effectiva a sua
que (a poder e-
para

xistencia representativa em cada um delles.

Por outro lado, Richet e outros sábios estão experimentan-

do os chamados de mediumnidade.
phenomenos são
es-
Que

ses senão o resultado da acção dos espíritos


phenomenus sobre

o médium, se não obtêm sem a


já que deste ?
presença

Deixando de os casos de aninúsmo,


nos
parte os
quaes

«
espíritos» não actuain de modo algum, e somente
são factos

de exteriorizações, não se negar a existencia


dos
pode
primei-

ros, desde o momento se chegou á


que espirita,
photographia

nas condições os leitores não ignoram.


que

«espíritos»,
Portanto, se os
agindo de um
modo ou de

outro, actuain sobre os mediums,


natural e logico
é admittir

a o íacto «obsessões
das
espiritas».
possibilidade,

Hoje ninguém
negar ao Espiritismo
pode o seu caracter

de sciencia
experimental, dados os trabalhos
de Richet
e de

Crookes.

E,
falamos de Energia
e vibração, vem-nos
pois que á men-

te a Theoria de Soriano sobre a Divindade


e o Universo
que

se manifesta.

..ia
Na the Omnideista
admittç
Soriano duas
essencias

constituindo uma só,


expressando
assim o conceito:
uma essen-

com dois
cia manifestativos:
graus
uma infinita-
é
pois que

mente agindo sobre a outra


peueita, infinitamente

perfectivel.

seria mais acceitavel


Não
dizer vibração
manifestada
em infi-

vibratorios?
nitos Uma flor
graus não é um
vibratorio?
grau

aroma não é
e o seu outro
vibratorio
?
grau

Mas no objectarão
confundimos
que as causas com
os ef-

consideramos
feitos, tudo
pois que existe como
quanto de
graus
120 VERDADE E LUZ

vibração. Explanaremos
a concepção temos formado
da
que

energia vibratória,
eonstitue tudo.
que

No vibra «essencia»
a manifestada
plano physico em in-

numeravel de constituindo cada


quantidade um delles
graus,

um minerai, um vegetal, um animal, um homem


no
; plano

astral haverá novas fôrmas ou vibratorios


e 110 mental
graus

outros também, em harmonia


com a natureza.

Ora bem: não se compenetram os três


em irmume-
planos

raveis formas ? os
de um não se compenetram
graus plano nos

de outro ?
graus

Os nossos
mental), não
pensamentos adquirem
(plano fór-

'plano
mas
são estas formas
physico)?; pois senão
que modos

«Energia»
da manifestada?

O hydrogenio e o oxygenio, combinados sempre


em igual

atômica, dois do
um do
proporção segundo,
primeiro por não

nos apresentam os tres estados: solido, liquido e


to-
gazoso.

, dos, modos vibratorios ?

Como em a Natureza nada se cria nada


e se

perde, pergun-

tamos fôrma vibratória


o vapor encerrado
que numa
produz

caldeira? A força ou energia, não é mais do nova fór-


que
que

111a vibratória. Temos


sem sahirmos do
que,
plano physico,

chegamos do á força nos transporia atravez de terras


gelo que

e mares. Se isso se 110


subtileza não
passa plano physico, que

terão as vibrações do astral, e, sobretudo, as do mental!


plano

Synthetizando, diremos: «Energia»


a
se manifesta in-
em
que

finitos vibratorios; «Energia»


a
se cxterioriza
graus em infini-

«Causa»
toa A «Energia»
e a «ma-
e o effeito
graus. é a sua

nifestação» em infinitas maneiras de ser.

Os extremos se tocam; e, ante o materialismo,


diz
que

morto o cão, morta a raiva,


está o espiritualismo
nos leva
que

a ura ceu risonho onde viveríamos soberanamente


aborrecidos.

Nada d^sse ceu contemplativo,


e nada também
daquella raiva

se acaba
morre o animal,
que quando apesar de aca-
pois que,

bar este, a raiva continúa existindo ainda sobre


o ser ella
que

matou. Tomem nota sobre as obsessões espiritas de


tra-
que

tamos aquelles espiritistas demasiado amigos


das communica-

ções.

Dr. Miguel
Gaudiér.

Bueti Sentido).
(El

BIBLIOSRAFHIA.

Livros e
folhetos

Recebemos
e agradecemos.

Do Calvário
ao Afocalypse
F. L. Bittencourt
por Sam-
121
E LUZ
VERDADE

espirito de Francisco Lei-


medianimica dictada
Obra
pelo
paio.

médium o sr. Frederico


servindo de
Sampaio,
te Bittencourt

e sr.
tomado o dictado
Silva Júnior,
da publicado pelo
Pereira

em 4.°
Sayão. Elegante brochura,
Luiz de Oliveira
Pedro gran-


impressa. Rio de Janeiro,
nitidamente
de 294
de,
paginas,

de bons estudos evangelicos,


uma nutrida collecção
1907. E'

nossos leitores encaram


aos
leitura recommendamos
cuja que

sua face religiosa.


o espiritismo
pela

espiritualismo scientin-
Futura. Ensaio de
La Religión

Bellissimo volume, em
M. Torres
co e racional
por (Teófdo).

trabalhado a capricho
e ouro, de 800
8.°, em tela para
paginas,

com a excel-
aos assignantes
como
distribuição quites
prêmio

¦ «Luz orgão olíicial da soei-


hespan-sola e Union».
ente ;->.T;sia

Teófilo não
"Lirion
Kurdeciana Espaüola»
(Barcelona).

muitas das
• os nossos leitores,
: ^sconhecido
é pois
para

illustraram ou-
duci ões scientifico-philosophicas
sua beilas
pr>

«-Verdade isso cumprimos


da e Luz»,
tr'cra as columnas
por

«La Religi-
a leitura de
dever de recommendar-lhes
um
grato

aqui damos o seu


e aguçar-lhes esse desejo
ón Futura»
para

a razão.
Índice: Dedicatória.—Introducção,—Deus
perante


alma.—Os renascimentos.—O
O pec-
grande problema!—A

de-
confissão.— Os anjos.—Os
original.—O baptismo.—A
cado


ou
Justiça
e o inferno. A vida extraterrena.
monios.—O ceu

—A
arbitrio e res-
á luz da lógica.—Livre
misericórdia ?
prece

humana.—Ethica moral.

ponsabilidade

João Evan-
Discursos e observações
Pela Instrucção.
por

da Cruz, ex-professor em Minas.


Pereira

gelista

o auetor se ba-
em 4.° de 33 nas
Brochura
paginas, quaes

da Instrucção
te em
popular.
prol

«Dharmah»,
Interno da Rama Theosophica
Regulamento

Grande do desta in-


Rio Sul. Primeira sociedade
de Pelotas,

installa no Brazil.
se
dole
que

do Centro Espirita
Estatutos Carangolense.
(Associa-

..»studo
de ás scienci
de espiritas applicados
phenomenos
ção

históricas e
as
psychologicas).
physicas,

Revistas e periodicos.

Centro «Theodoro
Luz, orgão do de Estudos Psychicos

nova sob a criteriosa intelligente


e direc-
Hansmu.in», phase.

srs. Domingos D. Velloso, José Lopes


confrades Netto
dos
ção

Pinto. Estão na lembrança de todos, os bons


Correia
e Augusto

a Luz outr'ora á isso,


serviços prestou propaganda, por
que

no seu de é cas® de darmos


de novo
vendõ-a glorias,
posto pa-
122

rabens á doutrina e de almejarmos ao valente batalhador


uma

larga e
prospera jornada.

Tribuna Espírita.—E' este o titulo de um novo

paladino

das nossas idéia.--, de um vê a luz


da
quínzenario que
publici-

dade 110 Rio,


á rua Uruguayana n.° 136,
provisoriam-ate loja.

Traz bem elaborados artigos firmados conhecidos


escripto-
por

res da nossa commuuidade, taes como o sr. Gustavo


Macedo,

Olegario Tavares, J. Ferreira, etc.

Com tão bons elementos, a Tribuna Espirita ha de ir lon«e,

é o de coração lhe desejamos.


que que

A Luz, orgão mensal do Grupo Espirita «Fé,


Amor
e Ca-

ridade»—Santo Agostinho.—Publica-se no Rio de Janeiro,


á

rua Ignacio Goulart n.° 2. O numero 1.° temos


á vista
está
que

muito bem redigido

Dando-lhe as boas vindas, desejamos-lhe vida longa


e

pros-

pera.

¦Jy

O Semeador, anno I, n.° 1, orgão mensal


espirita
se
que

estampa em Parintins, Amazonas. Destina-se


á distribuição

e acceita entretanto auxilio

gratuita, qualquer pecuniário


para

a sua manutenção.

o não esmoreça no seu nobre


Semeador intento
Que e en-

armos terreno fértil onde


contre dilatados as suas
semen-
por

tes e medrem, são os nossos entranhados


desejos.
germinem

fêOTSCSÜRIO.

Espirita Cakavgolexse.— Por attenciosa


Cextro
carta
nos

que

foi na cidade
dirigida, eominunieou-se-nos que de Santa
Luzia
de Ca-

"li

:as,
rangola, E&t lo de foi inaugurado com toda a solemnidade

«•' dia de Junho ultimo, a agremiação espirita


26 cujo
nome de ba-

nos serve de epigraphe.

ptismo

Eis aqui um trecho da referida carta:

«Tivemos a felicidade de encontrar exercendo


o cargo
de Juiz

Direito o integro magistrado dr. Luiz


da Gonzaga
da Silva
não

que

só deferiu os nossos requerimentos concedendo


íuridi-
personalidade

ao centro como nos


c.m nosso offereeeu o salão «Fórum"
do
a

para

de Rualizou-se esta ás
sessão instrtllaçáo. 7 horas
da noite,
sob
a

pre-

do nosso confrade João Marcellino


sidencia Vieira,
secretariado

pelos

Tinoco e Antonio de Freitas


confrades Aristides
Netto.
Usaram
da

solicitador Raphael Baptista Machado,


o
em
nome
da com-
palavra

e o^ cidadãos dr. Hermillo


missão coavocadora Muniz,
Aristides Ti-

Motta e finalmente o
noco, Brenno confrade João
Marcellino Tinoco,
123

em nome de Jesus aos as-


installado o centro, agradeceu
declarando

en: seguida rs de encerramento. Casando as


sistentes, i^zendo
preces

do espaço, fez-se ouvir a briosa


dos seu* hymnos com as
harmonias

«Santa regida nosso confrade o mães-


de music ; Cecília»
banda
pelo

sessão seguinte foi eleita a directoria


Mii. iro. Na
tro Sebastião
que

c¦¦¦::; sidente Segesfredo Marcondes de Oliveira;


assim
ficou .-.-E-:
pr

Vicente 1." secretario Aristides Tinoco; 2.° dito An-


Guarinelli;
vice

tliesoureiro Manoel Teixeira Leite; bibliothe-


de Freitas Netto
tonio
;

Mattos orador official Raphael Baptista Machado.


Horacio de
cario
;

> foi honora-


mesma ses-.ã unanimemente
Nefsa
proclamado presidente

o confrade João Marcelino Vieira em homenagem aos


do centro
rio

».
a creação do mesmo
serviços
prestados para

a fineza da fazemos sinceros votos


Agradecendo
participação, pa-

o centro avance em mares de


ra
prosperidades.
que

«União
Espirita Humildade e Caridade» de São João Ne-
Grupo

Minas. Ternos a satisfacçâo de communicar aos nossos leito-

pomuceno,

agremiação empossou, no dia 4 do corrente mez de


res esta

que prospera

-..presidente

a nova directoria eleita ficou assim organizada


agosto,
que

Antonio Rodrigues de Castro; vice José Teixeira Alves Costa;


Manoel

"

Pedro Àcciares; 2.° dito Jayme Augusto de Castro; the-


1 sc-retaiio

Alfredo Aguiar; zelador a d. Cecília Moreira; 2.* dita <1.


1 ?
toureiro

: conselheiros Geraldo Pezzino, Daniel Pezzino, José


Josephina Frõitü-

Nascimento; orador José Teixeira Alves Costa;


Aa^do
procura-

dor José de Araújo Andrade.

Empossada a nova directoria, usou da o nosso confrade e


palavra

sr. Luiz de Oliveira, de Juiz de Fóra, onde veiu


reside, a
que,
poeta,

do Grupo esse fim e, em um brilhante


convite discurso, foi
para ;
que

cam toda a attenção, fez resumo da doutrina,


ouvido rememorando a

de Christo sobre a terra; e analysando


diversos trschos
passagem

demonstrou a doutrina Espirita


do Evangelho, não mais
é a
que
que

dos evangelhos segundo Jesus


continuação Christo, ampliando-os e

não foram
esclarecendo esclarecidas naquella época.
passagens que

o Espiritismo
Demonstrou não é uma religião simplesmente,
que

tem a sua moral religiosa,


se é também
uma e
p;.rte
pois, philosophia

sciencia.
uma

ainda do Nazareno,
Citando destas se serviu de-
passagens
para

a reencarnação é uma verdade


monstrar e sem ella não exis-
que
que

divina, servindo-se
tiria esta demonstração dos
justiça para
palavras

segundo S. João, cap. XIV, «Ha


do evangelho v. 1, 2 e 3. diversas

na casa de meu Pae».


moradas

do Pae é o universo;
A casa as differcntes
moradas são mundos

no espaço infinito e offerecem


circulam aos èspiritos encarnados

que

ao seu adeantamento.
apropriada
habitação

fez um appello a
Terminando, todos no cami-
para proseguirem

sendo bons, caritativos e


traçado, amando-se reciprocamente.
nho A
VERDADE E LUZ
124

alma só elevar-se ás regiões espirituaes dedicação ao


pode pela
pro-

ximo.

Terminada este modo a sessão, o convidou a to-


por presidente

d:>s os a encerral-a com a oração Dominical, foi


presentes que
por

elle em voz alta, ouvida todos os assistentes, respeitosa-


proferida por

mente.

Gratos communicação, ao Bom Pae e aos bons e3-


pela pedimos

encham de bênçãos aos esforçados trabalhadores


de S.
piritos que

João Nepomuceno.

Uma commemoração em tomam parte os passaros.—


que Tre-

cno do uma carta dirigida a um nosso distincto amigo e conlrade:

«Agora estares
um caso muito senti nío
para apre-
que presente

cial-o:—No dia 26 do corrente ultimo), commemoração


(Junho da

o espaço do nosso elevado Dias da Cruz,


fi-
passagem para protector

em nossa casa uma sessão. Temos tref


zemos sendo
um
passarinhos,

e um <jallo de Campinas. O eanario


casal de eanarios recolho-o á sala

noite, resguardal-o da friagezn e os outro.-;


de ,á ficam nu-
para
jantar,

ma area interna. Devo confessar-te nenhum desses


can-
que passaros

tou isto o eanario não cantou nunca,


á noite, é, o outro ain-
porque

da nâo tinha cantado, e a canaria eó chama, como muito bem sabes

Pois bem: manifestou-se o dr. Dias da Cruz, e nos agrade-


quando

cia, com aquella humildade da sua elevação, a lembrança


própria
que

tivemos de commemorar a su.i fomos agradavelmente


sur-
passagem,

com a dos eanario


musica o dobrava o canto
prehendidos passaros:

com a maior alegria, a canaria chamava-o desesperadamente


e o ou-

tro, nunca
havia cantado, acompanhava-os com toda a
que
galhardia,

completando o trio.
O callou-se lurante esse hymno, e
protector

suavemente movia a cabeça como agradecendo a ><;&•>


Deus es*sa or.

feita e só depois de terem foi continuou


pelos passaros,
parado que

com a manifestação. Tocante »


: não achas ?

Visitas honrosas.— Tivemos visitas


a honra de r<\ ms
dos

nossos distinetos confrades srs. Antonio José dos Santos Terroso


e

Manoel Fontão Outão, residentes na Capital Federal.


S. S." vieram

a esta cidade em viagem de recreio, visitado


tendo
com o maior inte-

resse as escolas da Associação Feminina Beneficente,


e uma
das de-

da Instituição Christan.

pendencias

Visitou-nos também o nosso distincto confrade


sr. Manoel
Anto-

nio Rodrigues de Castro, de S. João Nepomuceno.

«Deus
Grupo Espirita e Caridade»
de Sertãosinho.
E'-nos

registrar nestas columnas no dia 13 de Julho


grato que foi
p. passado

fundado nesta localidade do Estado


de São Paulo,
prospera com a

denominação um de estudos
acima
grupo se installou
psyshicos,
que

do nosso distincto confrade


na José de
residencia Souza
Cardoso,
E LUZ
VERDADE

ficou assim constituída: Jo-


directoria
A sua
presidente
primeira

Eloy Ramos; .thesoureiro Ootavio de


secretario
Cardoso;
sé de Souza

foi dedicado espiri-


sessão de installação
A
Campos. presidida pelo

auxiliado esforçado
de Oliveira,
Lino Engracia
tista pelo propagan-

residentes na vizinha cidade de Ri-


de Abreu, ambos
dista Alexandre

foi a concorrência de distinctas se-


Bastante numerosa
Preto.
beirão

de com i;.uito respeito,


revelaram,
e cavalheiros
nlioras par grau-
que

trabalhos. As sessões ficaram mar-


os nossos
com
de interesse
para

e sabbados.
as
cadas definitivamente
para quartas-feiras

a nascente agremiação de o-
encha de
Deus
prosperidades
Que

sinceros votos.
são os nossos
do Bem
breiros

dos nossos números anteriores


de Lombeoso.—Num
Conversão

do Commercio do Rio, no se
resumo do Jornal
um
qual
publicamos

espiiútismo do notável alienista italiano;


ao
da conversão
dava conta

de outro diário a declaração


extenso,
agora reproduzimos
própria
por

occasião de apreciar das


leitor terá assim
O
de Lombroso.
próprias

se foi, aos operando a sua


sábio o modo
do
por que poucos,
palavras

verdade a fora elle tão combatida,


a uma
conversão por
que principio

vez o conhecido : o tem


mais uma
e verá provérbio que que
justificado

tem muita
de ser
força.

Contra a do respeitável
de Assassinato.— an-
Tentativa pessoa

Junqueira, nosso intelligente


Diniz confrade,
Agostinho
cião capitão

»,
«Collegio Diniz chefe de numerosa familia
S. e um dos
do
director

«Aurora», da freguezia do Pontal de


do
redactores (Estado
periodico

infame attentado, só á intervenção do


deu-se um
Minas), que graças

conseqüências funestas. Parece o


deixou de ter movei
invisível
que

«Aurora»
modo sobranceiro a faz a sua
foi o
do crime
por que pro-

os arreganhos de regulos de aldeia. Eis como


sem temer a

paganda,

«Aurora»
narra na de 11 do corrente a tentativa de
victima

própria

foi alvo:

que

«UM ESTORVADO
ASSASSINATO POR ESPÍRITOS

«Na de 1.° de Agosto corrente,


noite ás 8 horas e vinte minutos

estava muito fria e escura,


da noite, e isso havia-se fechado
que por

casa de minha residencia


todá a nesta Freguezia de Pontal,
cedo Es-

Minas Geraes, foi áquella


de hora bateram na
tado da
quando
porta

eu ver era, antes


e indo de chegar á
rua; bateram segun-
quem
porta,

e sem abrir, era


da vez, ?
perguntei quem

«E'
de
Responderam:
paz».—

—E
deseja ? repliquei.
o
que


uma carta vinda da
Entregar cidade da Varginha.

mal não usa, mal


E como não cuida, abri a e . . . in-
quem porta

vulto de homeiü, divizei


um deante de mim á
continente distan-
que

extendeu o braço armado de urra


de um metro, e desfe-
cia
garrucha
126 VERDADE E LUZ


«Da
contra mim, dizsndo:
chou-a de F. e P.»—,descobrindo
parte

os nomes dos mandantes,


assim reputou-me morto
!!!,..
pois

nomes estão archivados


Estes íóra desta Freguezia,
em
de
poder

amigo, delles usará se


um bom eu for assassinado.
que

a carga da arma
Toda homicida empregou-se na
onde
a-
porta,

e ser vista
inda está
pode por quem quizer.

impossível
Não se erre um tira
desfechado
parece quasi era
que

todas favoraveis
condições, ao assassino e desfavoráveis
taes
á victi-

vinha despreoccupadr.
corredor alumiado
ma,
luz forte
que pelo
pela

belga, e estando o
lampeâo assassino no escuro
de e
do
prevenido

fazer ?
ia

que

errar esse tiro dado


Como a
poude ?
quasi queima-roupa

explicar a razão conforme vi e disseram


Vou os Espíritos.


abri a e vi o vulto do mandatário
Quando porta vinha
que

vi também deante de mim um tenue


assassinar-me, veu branco
inter-

•posto
mim e o algoz; esse tenue veu de
entre fluidos
me encobriu
ás

assassino, e um Espirito tomou


do a minha figura
vistas e collocou-se

e nesse Espirito foi o sicario


lado, désfechou
ao meu o tiro.
que e co-

não ser offendido, o


o Espirito é impossível,
mo os
podia que
proje-

na madeira da
empregaram-se eu abrira
cteis em
porta, que
parte.

se chamar milagre, mas


E' o no Espiritismo
não ha
que poderia

milagres.

mais tiros me dessem então,


Vinte ou nenhum
me acertaria
que

me viam e só viam o Espirito


não tomara
a minha
figura
que
porque

tomavam a nuvem Juno.


e
por
portanto

seguida ao attentado, senti uma sensação


Em tão agradavel

que

alegria e eu a rir !

puz-ine
produziu

sensação agradavel era devida aos efflavios


Esta emanados
dos

elevados me rodearam e livraram-me


bons Espíritos
do sicario
que e

essa atmosphera deleitosa ao redor


formavam de mim.

que

os meus algozes o de Deus,


Para
são uns
peço perdão coi-
pois

seu atrazo moral e intellectual


infelizes
tados não sabem
que pelo o

fazem.

que

meus bons amigos e


Já vêem, confrades,
o
pois, é util o
quanto

Espiritismo; dedisai-vos a esse


do estudo
estudo theonco
e

pratico

dos bons Espíritos


os conselhos
segui da
que gozareis delles
protecção

celestes virão sobre vós.


as bênçãos
e

annos estudo thecricamente


Ha 25
e ha 17
que annos
sou

que

de um Grupo Espirita, em o se fazem


trabalhos
qual espi-
presidente

ccm toda a seriedade,


ri ticos experimentaes
e regulari-
perseverança'

dade.

ao Espiritismo; estudai essa santa


Applicai-vos doutrina,
e
que

Jesus, nunca vos arrependereis.


a ensinada
por que

6 de Agosto de 1907.
Pontal,

Agostinho
Diniz
Guimarães ».

nome da civilisação e dos merecidos foros de ordeiro,


Em

paci-
127

o mineiro, aqui deixamos o


de nosso
fico e adeantado
qiie goza povo

scena de lembrando nâó é


contra essa canibalismo, a ba-
que
protesto

idéia, não é assassinando os liberaes


se bate uma
camarte
que
que que

não é matando os espiritistas se


a liberdade, mata
se aniquilla
que

espiritismo !
o

A's illustradas redacções d' O Luizense,


O nosso anniversario.—

Rio Pardo, O Arrebol, Aurora do Pontal,


de Minas, O O
Planalto

Improviso, O Entre Rios, O Arauto, Tribuna Es-


Mundo O
Qcculto,

Reformador, O Zitj-Zay, O Esforço


Regenerador, O Christão,

pirita,

A Doutrina,
A Revelação,

summamente as expressões de sympa-


Agradecemos
penhorados

occasião do nosso anniversario.


nos dirigiram
thia
que por

extensivos os nossos agradecimentos á exra." sra. d. Edla


Tornamos

Cardoso, á exm.* era. baroneza de Três Serros,


sr. Alberto ao
Cardoso,

de Pelotas, e ao sr. Leonardo Orlando de Barros.


Club Caixeiral

o seu numero 58, de 19 de


União Espirita.—Com Agosto

notável semanario de espirita


corrente, este
propaganda
que

Rio, encetou o seu terceiro anuo de


no existencia.
se
publica

e a) do valente orgão
Aos redactores enviamos os
gerente

nossos sinceros
parabéns.

Importantes conversões.—O Patrizi, docente de


prof.
physiolo-

de Modena, acaba de ligar o seu


na universidade valioso teste-
gia

aos valorosos antes delle, souberam affrontar


munho a impopula-
que,

a verdade dos íactos


ridade, afnrmando até hontem a sciencia,
que

louváveis excepções, olhava


salvo mas com o olhar cornpassi-
poucas,

vo dos Sergi e dos Blaserna.

Desta nova conquista os estudes medianimicos


cabe a
para
palma

delia Sera, soube tirar


ao Corriere da sua excepcional
que proveito
po-

attrahir ás suas sessões com


sição o médium Zuccarini dois ho-
para

sciencia, como Murani e


mens de Patrizi. Com effeito, este ultimo,

seu artigo da Lettura de Julho, «O


no intitulado extase material
de

declara ter sempre


um médium», evitado taes estudos com receio de

o tempo e unicamente
a auetoridade do Corriere e das
que
perder

com elle tomaram


nas sessões,
induzil-o a
pessoas que parte
puderam

ao tenebroso
confiar-se do ignoto medianimico.
pelagò

Com o maior luxo de termos technicos, Patrizi na


confirma Lettu-

Murani havia
ra affirmado. no Corriere. Certas observações
quanto já

sobre os caracteres
suas somáticos
de Zuccarini,
estabe-
que queriam

lecer a base da mediumnidade,


são muito communs
pathologica e

por

não constituir
isso um indicio seguro. As registrações
podem
pelo

são interessantíssimas,
contrario e sobretudo a reprodu—
photographia

illustração
zida do artigo, se bem alguns, á
para
que para primeira

e isolada,
vista convincente.
possa parecer pouco

Patrizi
Também conclue exclusão dos espiritos, não obstante
pela
128 VERDADE E LUZ

formular uma hypothose, mesmo approximati-


não
confessar
que pode

cumpre, accrescentar a
va. Para a súa medi-
porém, que
justificação

assim limitada, se também menos


de Zuccarini a
unmidade
presta
que

hypothese transcendental. e Omhra).


Paladino, a uma
de (Luce

PESSOAS DE TEMOS
DAS RECEBIDO
RELAÇÃO
QUEM

DE SUAS ASSIGNATURAS, AUXILIO


A IMPORTANCIA A'

E A' PROPAGANDA, NO CORRENTE ANNO.


INSTITUIÇÃO

Paulo. Limeira: José


Estado de São Marcondes de
Oliveira, 3$,


Tank, 3$, José Kuil, 3S, Manoe! Jorge 0|
João Guilherme de
jin.

':
Leitão, 3§, João Mesquita,
Soares 3$, Juiio Alveó
3$, Ranolpho

Laurenzano, 3$, Angelino Aguiar, Santos


3S, Ercules 3§. : Bene-
da,

l|, Barbosa, l|, -


Ribeiro, 3$, Sampaio, Ribeiro, 1$.
dicto Santa B;u

do Espirito Santo, 5§. Faxina: João Ferreira


Manoel de Mello,
bara:

do Paraiso: Paulo Pereira, 3|, Jaccomo


S. Manoel Ostam, 3$.
3§.

José da Fonseca, 3|. Jaboticabal:


Manoel José Antonio
Jundiahy:

10$. Santos: Aurélio 4$,


Sobrinho, Garcia, d. Josephina
Fernandes

Novo Horisonte: José Jalzetta,


3$. 3$. Raymundo Sau-
de Carvalho,

Barreto, em intenção do espirito de


Edmundo Sebastiana Bar-
er, 3§,

1$. Bragança: Felicio Cândido, 5$. Faxina: Gabriel


reto Guignet,

José Buccolo, 3S, Arnaud


3$. Capitai: Campos, 1^500, Gru-
Sedano,

Maria, 3$, A icente Fernandes,


Santa 8§, d. Anna Vieira
Espirita

po

d. Ernesta Cato, 3$, Antonio Gonçalves da


5$, Silva, 3$, An-
Simões,

3$, Zeferino GonçalveB, 1§, Carlos O


Olivio, Cavalheiro, 1$.
tonio

rendeu no mez de agosto corrente, 64$400.


da Instituição
cofre

do Rio Grande do Sul. Alegrete: Luiz Gonzaga Pinto, 5$.


Estado

do Rio de Janeiro. Cachoeira de Macacú: Carlos Ângelo


Estado

3$. Glycerio: Francisco de Souza Borges, 245-5.


Mst.hiou,

de Minas. Pouso Alegre: Randoipho de 01iv< Io,


Estado

Augusto Theodoro da Silva, 10|. Paracatú: A


3$. Alfenas: /do

Moura, 5$. Virgínia: Bento Gonçalves Eibeir.i •


Aquino L. a, 3$.

Moysés Antonio de Oliveira, 9$, Jeronymo


Villa Platina: Martins de

lf.
Andrada,

Federal: d. Felisbina Vieira de


Capital Paula Árias,
5$.

de Pernambuco. Palmares:' Leonardo


Estado
Orlando de Barros

6$.

do Pará. Óbidos: Antonio Tavares


Estado Britto, 5$.

do Espirito Santo. S. José do


Estado Calçado:
Oretonino
Dias

João Caetano Ribeiro, 3$, d.


3$, Carolina
Ferreira, O. Freixo
Lobo

3|. '

da Bahia. Caeteté: José Pinto Montenegro,


Estado
5|.

Typ. da Instituição
Christan.
H CIIKISTAN BENEFICENTE
SALÃO LA INSTITI a()
IIYROS i VENDA Kü

N.S8.-S. PAULO.
—VERDADE LUZ—A UUA ESPIRITA
E

• -
**

l,rocha-'o, 300 rs;, k>mumm;


— Ie_61
Diabo a Ei.heja folhto papel
O e paginas,

500

em assetinado,
papel

ideni, idem, 300, ^00


O Papa e o AnticurisTO—

foler, avulsa, 100 e-


. i Domingo folha
Manifesto McÍWes—por de Ainali
ás

3,00í>

xeinplares 400 rs., 1.000,

' ¦
.VerdüV' Luz.. 10 i>l ,iv*. JKSR
Números pns da
atraz

• s encadernaias, ljMJoo
Luz», <1 un de 19J2, e 1903,.
CollecçüEs i>a «Ver ia ie e

- j,(Jüü

I)B 1900,

-1 \o Lour i j de Souza, um. volume encad.


Occültjsmo e iTheosuPHia—po; ç

Mano Cl-., 11
JSphe mkros—poesias
por

r.::.:!'o Cunii if 1,500


Sngelos—poesias de ('

Violetas—poesias Mario Cis. ^


por

Paulo Vero, .
O Filho Pródigo—romance espirita,
, por

>—,obrí l.al-iliU a todos


Guia do mi dum ouu andeiii
NO PRKI.O— pratica que

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de Lacerda. EDITOR: Joaquim Andrade".
Manoel
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Dr Souza Couto. Anno:
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—-Lisboa. (j •
I.» D.

SUJSSA. '

Oexkbra Pr^o) -»0 cçn'


Psychica de :
Boletim da Sociedade
~~~ribMAfl3RM
. (Sr*
DO Nf
UNIDOS DA AMERICA
ESTADOS

mensal redigida < editada sra.'d. Lacy


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DirÍctor: A. B. Editor
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José Salvadores Botas.
tradnr:

de est i los Director E Lu-


Era. revista mensal REDACTOR-CHEFE :
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Preços e redagção:

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BRAZIL
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orgao Kar-
Revista Espirita, de estudo» e
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Verdade do espirita beneficente
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sciencias
AURORA Espirita, revista mánsal das
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Redactor chefe: Satyro de Castro Moreira.

espirita. Contribuição voluntaria. Xdtninistraçuo dr.


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Francisco,

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A Revelado, Redacçao
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7 Abril, 74.

Nova Luz, em Guaratksguetá. Estado de São Paulo.


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O Mundo OcCülto, de Contri-

Antonio B. Vieira, rua Barão Jaguara,


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São'Paulo,

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O Clarim, de São Paulo.
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Luz," mensal, Psychicos Theodoro Ilansmann
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Duarte Velloso Secretario: José Lop«s*Netto; Gerente:


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reia
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Luz, mensal do Grupo Espirita A MOR E Caridade» Santo
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tA Rio

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2.

mensal de espirita do Grupo «Amor


O SemKADOF, orgão e Caridade»,
propaganda distribui-

—'J.
auxilio : Director : C. Salgado. Correspondência
aceitando : rua <*o«
gratuita, qualquer
fã<»

Estado de Amazonas
ronel José Augusto. Papintixs.
E LUZ
VERDADE

de 1907 —N. 412


XVIII—r Setembro
ANNO

S. 5»AUJ.O. BHAZIl,,

"
'
-1
/ \^>

StÇe«IA<-ção e ofHcína :

/&' V

Iitia Kspirita. n. «í».

(5 K,\0^o)

-<M

V-

TEM OUE SCIENTIFICO.


0 ESPIRITISMO SER OU

0E!XARA''Dt EXISTIR.

as do Mestre, foi, como


De todas disse Fiam-
phrases que

«a enearnação do bom senso»,


nenhuma, como esta,
marion.

tão digna de sef meditada e" admirada;


meditada,
me
parece

e apresenta, em a nossa epoclia scientifica,


com incon-

porque

valor de actuaJidade; admirada,


Allan Kardec
testavel
porque

neila inteiro, com a sua alta intelligencia


redivive e o seu
por

de inspirado.
coração

eífeito, modéstia, imparcialidade


Com e
quanta
generosa

não se acham a um tempo encerradas nessas


ambição
pala-

Os contemporâneo» de Kardec divertiram-se


vras! á custa

como uma especie de


apresentando-o auctorita-
delle.
pontífice

como um Papa embuçado na sua infallibilidade


o a
rio dogma-

ao assentar aquelíe dilemma fundamental,


mas,
tica; im-
que

vida ou a morte da doutrina


a fundara,
ou antes,
qye
plica

e fixara, o auctor do Livro dos Espíritos


rejuvenescera desvir-

no e o futuro todos os argumentos


tuou especio-
passado para

seus adversarios e tirou o valor


dos dos seus
sos sarcasmos.

1857 acabava de
Em constituir a sua doutrina
baseada

medianimfcas
communicações recebidas em todas
nas as

par-

-harmonisadas
mundo, colligidas e
do elle
tes formar
por para

de ensinamentos
corpo homogêneos na
um sua mesma hetero-

geneidade.

elle a tal doutrina


Dava um valor
definitivo, absoluto, um

«em si», como dizem os metaphysicos


valor ? Não; muito bein

d'isso.
resguardou
se

á sua avisada
Com
de
prudência e de homem
philosopho

ligada a uma verdadeira


sciencia, intuição
de de inspirado,
o

se nos seus lineamentos


Mestre que,
presentiu a dou-
geraes

eile devia estar


trina de accordo
gerada
por com a
perfeito

vindoura, lhe faltava, 110


Sciencia emtanto,
menos,
a con-
pelo

só a Sciencia
oíficial
sagração dar-lhe.
que
podia

o estudo
Gomprehendeu racional
que do homem

psychico

na sua epo-ha. apenas iniciado;


estava, mas achava-sè
i ri ti—

convencido de as conclusões
dessa Sciencia,
mamente que
no

evolução, confirmariam as
da sua
fim elle assen-
premissas
por

tadas.
130 VERDADE E LUZ

de uma verdade
Com o impulso e a fundamental,
potência

kardeciano transpoz de uma saltada


o Espiritismo soberba
as

do humano. Elevou-se,
desde
pensamento^ o
penosas jornadas

ao alcance de um fim a ha de attingir.


que
principio,

Mas a verdade offusca e escandaliza ao homem mal

pre-

recebel-a. Os missionários e as doutrinas


ella
parado para por

devem, dura ascenção de um cal vario,


allumiadas con-
pela

o domínio delia, na intelligencia humana. Kardec


o
quistar

assim, e, «O
comprehendeu ao formular a declaração: Espiritis-

ser scientifico, deixará de existir»,


mo tem ou impoz
ao
que

volta
mesmo a de uma regressão, de uma ao seu
prova
ponto

e de um desenvolvimento ao da
de Sciencia
parallelo
partida,

ir alcançando a sua finalidade em


terrestre,
para progressos

mas seguros. indicou aos seus discípulos


lentos, O Mestre
a

senda a sua doutrina chegará a adquirir


única
di-
pela qual

reito de cidadania entre os homens.

arvore da Sciencia, vivificada


Observamos hoje a
no
que

incoercivel, e não ecgottada


seu crescimento doutrinas
pelas

se lhe hão
successi vãmente no tronco,
pegado
parasitarias que

fructos nos censuram


muito de dar os
está de
que os
próxima

havermos colhido
prematuramente.

voto de Kardec, expresso de modo


Mas, segundo o implici-

falamos, tem-se feito scientifico


to na declaração de
o Es-
que


? Não.

piritismo


uma vida
Sim, mas com
Existe elle? se se
precaria,
pen-

deveria ser.
sa no
que

aqui numa delicada.


E
Recém-
questão
porque?—Toco

reconheço a minha
vindo á doutrina espirita,
que se
palavra

—e
—que
de ter a auctoridade a impunidade
acha longe
se
con-

e á dos veteranos da
á dos mestres causa,
cede
dos
junto
qua-

de aqui figurar.
me sinto confuso
es

alguns deites últimos,


No emtanto, o mais indulgen-
que

timoratos, têm denunciado apenas


tes temor
de
que por me-

susceptibilidades sempre despertas;


lindrar certas
o
outros
que

acerbos, têm deixado entender com aquella


mais
malignidade

fere no vivo nome


o do ridículo
espiritual
que
proclamado;

esse vicio de se
numa tem vergonha,
que ou
palavra,
se'
que

descobre chasquear-se delle sem dar-lhe


remedio,
para
julgo,

nome da liberdade de consciência,


em em nome
do citado

pen-

samento de Kardec, e em nome do futuro


do Espiritismo,

que

é bom assignalal-o sem reticencias, sem acrimonia.

Se o Espiritismo não é scientifico,


e se,
conseguinte
por

segundo o Mestre, não temos ainda direito

para proclamar o'

seu advento, deve-se isto a nós mesmos, espiritistas,


meus
ir-

mãos, á nossa leviandade e orgulho.

Fique bem entendido não me dirijo aqui


senão
que á mui-

tidão dos espiritistas amadoras., ao


saudo
como
passo que mo-
k

VERDADE É LÜZ l3i

e investigadores infatigaveis,
sábios
a esses convencidos,
delos

entre nós.
cora orgulho
contamos
a
quem

a ser scientifico senão desde


não começará
O Espiritismo

seus adeptos, havendo-se desprendido de


todos os
dia em
o
que

consintam em applicar ás suas investiga-


esteril,
um empirismo

e desinteressados do methodo sei-


os
prudentes
processos
gõe.'

hora acíual. não ha fé deva


na não ser
entifico; que
porque,

pela'razão.
justificada

rúdimentos de conhecimentos são aquelles


Os
que possuem

a Pascal estigmatizou, se
semi-ignorantes [uem porque jactam

a sciencia infusa. E têm razão. mais


de sós Quanto
possuir

melhor se.vê o se sabe e mais se dese-


se apprende,
pouco que

o homem se cança de tudo, menos de com-


saber,
porque
ja

e comprehen ler é saber.

prehender,

o espiritista. contemporâneo se acha desprovido de es-


Se

«conhece-te
scientiíieo, é não applica o a ti mes-
porque
pirito

do sábio: exclu-sivismo doutrinai;


mo»
porque pecca por por-

a sua. curiosidade se satisfaz muito facilmente, ou então

que

temor de o sentimento em a
refreada com
pelo pôr pugna
jaz

razão.

. n~;o seja hoje «o


Assim, o espiritista, de em deante,
poi

de ura só livro» ou de uma classe só de livros.


homem Se
quer

até o nivel da doutrina ser reconhe-


levantar-se
que pretende

como a .ynthese de todas as sciencias


um dia e de todas
cida-

comece converter-se elle


religiões, numa espe-
as por proprio

I
viva. leve as suas investigações
de encvclopedia a todos os
cie

>uha--e,
e sobretudo, em contacto com os se
domínios, p
que

ou elle chama seus adversarios. Estude


chamam a
psvcho-phy-

Janet eRibot; o ser subconsciente


com comGeloy;'a
Biologia

com Myers; a exteriorização do duplo humano

personalidade

Rochas . . . experimente,
de sob a direcção das
com obras de

Liébeault e de Rochas, os dominios do hypnotismo


Bernheim,

magnetismo . . . apprenda,
do outra a conhecer
e as
por parte,

religiões e o esoterismo nas innumeraveis


antigas obras hi to-

e tratam destas interessantes


ricas
philologicas que
questões,

de não é
se convencerá sufficiente ter bom senso
e coi-
que
(a

bem repartida no mundo)


mais reputar-se
sa um accei-
para

observador de
tavel phenomenos.

vezes não tenho ouvido a hoirados e sinceros espi-


Quantas

defenderem ou sustentarem
a sua fé
ritistas com este argumento

como irresistível «A
consideram e sem replica: Verdade é
que

A nossa doutrina é a verdade


mesma,
simples. em
pois que,

e em é a mesma simplicidade».
theoria pratica,

isto fazer de um como


é incerto
Não a medida de um

por-

ainda, e esquecer
incerto
mais abysraos de incognitoa
que
que

constantemente nós
em nós mesmos
abrem ?
se para

mais do eu, certamente,


Ninguém admira sem inveja
que
132 VERDADE E LUZ

e sem o menor vislumbre de ironia ou de orgulho, a divina

«pobres
ingenuidade daquelles a o Christo chamava de
quem

espirito», Deus e as leis do Cosmos e da vida uni-


para quem

versai desde este baixo mundo, o seu caracter de eny-


perdeu,

vertiginosos; mas, no interesse da evolução da intelli-

gmas

e do coração humanos, da evolução, em nosso con-


gencia qual

ceito, é o Espiritismo uma das chaves urge


principaes, já que

mais consciência e ardor 110 estudo infinitamente


empreguemos

nobre da alma e dos seus destinos.

Com effeito, tenho assistido a numerosas sessões de salão

e. com raras excepções, tenho


sessões conservado
e
populares,

das variedades hei


triste recordação resi-
uma
que presenciado

têm-me emocionado até causar-me


os in-
pena
gnadamente;

em nome da razão mesma,


desafios eram alli
concebiveis
que,

mais bom senso; hei-me ficado


ao estupefa-
atirados ^ementar

a fácil credulidade, o enthusiasmo


e irre-
cto
perante
pesaroso

de certos adeptos, tinte


o zelo desastrado cujos olhos
ilefttido e

leal de exame se tornava antiscientifica


toda a tentativa ou
(!)

e o encarnado
a doutrina
injuriosa ou
para productor,
para

razões tem
do
Quantas crer
desencarnado, para
phenomeno.

irmãos, e, sobretudo, de nossas


nossos irmans,
de
o coração
que

!
não conhece
a razão

não se accusar de
Supponho de
poderá preconcepção,
que

aquelle se atreve a
de incredulidade
má fé ou
que
pronunciar

requisitoria.
fraternal
esta

me acho convencido é
Declaro da re-
quanto
que possível

e do aperfeiçoamento
existencia espiritual
da
alidade
gradual

animica atravez das


individualidade existencias
da nossa sue-

com os investigadores sinceros


mas duvido,
cessivas; e desin-

até tenha
e duvidarei absoluta
teressados, que em con-
prova

todos os sem excepção,


debaixo
trario, phenomenos, de
que

se apresentem e
forma médium
que por qualquer
qualquer
que

sejam obra exclusiva das intelligencias


se desencar-
produzam,

nadas.

nos magistralmente,
Akasakof mas
provou em vão
quasi

o Animismo e o Espiritismo
vol-o asseguro, se
que acham
es-

mesclados 110
treitamente
phenomeno psychico.

distinguir um de outro
Para falta
phenomeno, critério
ain-

a experiencia nos ensina


da, o testemunho
porque que dos

o da razão nesse terreno,


e de
sentidos um
gozam, mediano

Mas exploramos uma mina, cujos


valor.
produetos, nem

por

com o caracter aleatorio,


offerecerem-se-nos deixam
de consti-

riqueza inexgottavel. Investiguemos


tuir uma
confiadamente,

de Allan Kardec
do não tardaremos
á luz
e
preceito em achar

toque, mediante cuja


de nos seja
a revelado
prova
pedra um

Verdade.
ouro da
dia o
puro

levemos
E, conseguil-o, as nossas
investigações
para
para
VERDADE E LUZ 133

de Descartes, a é o caminho da certe-


a duvida methodica
qual

cuidado a objectividade, a realidade


za. Estabeleçamos com

as em se hão Pelo exer-


dos factos e condições
que produzido.

da contemplação interior, harmo-


da observação exterior e
cicio

nós da razão e as do sentimento.


nizem-se em as exigencias

a nós a Verdade ardente e respeitoso a-


Attrahindo
pelo

lhe mos, e convencidos de tanto


mor consagr
que quanto
que

vale Espiritismo, dediquemo-nos


o homem, o espiritista e o
vaie

menores actos a dignos da soberba


em os nossos
permanecer

que professamos.
philosophia

real da nossa fé viva, uniremos a nós, de


Pela
potência

a multidão crescente daquelles orgu-


modo invencível,
que por

negligencia ou despeito intellectual, se acham, se-


lho,
por
por

«pobres
a de Leão Denis, de convicções».
expressão

gundo

a o Espiritismo seduziu e
E nós os
jovens, quem penetrou,

activamente, sem desgostar-nos nunca, com os


mesclemo-nos

de todas as classes, entre os não


nossos contemporâneos
quaes

alto da tribuna da Gamara, o affirmaVa


é verdade, como. do

ministro, toda a crença num ideal se


ultimamente um acha
que

irrevocavelmente destruída.

com Kardec, da sua evolução no sentido scienti-


Fazendo,

súie non do florescimento victorioso do


fico, a condição Es-
qua

invariavelmente respeitosos com os descobrimen-


e

piritismo,

da sciencia, com os sempre aproveitaremos, reajamos,


tos
quaes

tudo, contra as tendencias da nossa


antes de
perigosas geração,

a não obstante a sombra mortal das doutrinas


sobre
qual pesa

materialistas.

Em fim, resguardemos soar a hora,


piedosamente, quando

nos legaram nossos avós.


o brandão
que

sopro de enthusiasmo sincero nos


O anima manterá
que

menos, a chamma viva, clara animadora


nelle, e
o
pelo
para

numero, se é só a nossos descendentes


maior ha de ser-lhes
que

dispensar o seu valor a luz


e sua a todos os oppri-
permittido

da humanidade.
midos

Andres Gaudelette.

Lumen
( ).

-i ' "— a.
- ¦
.—— ¦'

Carta aberta.

In.."10 Sr. Dr. Fernando


de Alencar.

e
Saúde
paz.

ainda attenção e tempo,


roubar-lhe. mas o meu
Venho ami-

hvpothese

i apresentei
»o n e sobre
taxou-
que
%

E LUZ
134 VERDADE

do corpo de Jesus e é
o transporte vejamos
justo, portanto, que

é razoavel.
se essa insinuação

dentre nós
se referiu ao assumpto v.
foi
primeiro
Quem

se, a admittir, como eu fazia, o corpo ma-


a.*,
perguntando-me

deveria meditar-se
de Jesus, elle o houvesse transpor-
terial
que

o seu onde não


tado existir a de
plano,
para pode qualidade

do
matéria
plano physico.

idendo-lhe eu, disse


Respo essa asserção era incon-
que

o transporte não se realisa somente


sequente,
porquanto para

se acha o ageute segundo


em as conhe-
o productor,
que
plano

até hoje
experiencias mais sei-
das
praticadas peios profanos

entistas.

lembrei-me de
Nesta conformidade,
perguntar-lhe porque

a hypothese desse transporte


impossível um sitio
seria
para

fundo do mar, assim como levantei


ou o a da in-
distante
para

visibilidade.

mas realisaveis, segundo


Apenas hypotheses,
perfeitamente

sobre esoterismo.
os conhecimentos
que possuímos

dellas fosse verdadeira;


não lhe disse
Eu
que qualquer

morte de Jesus eu não invoco


vida e
o nascimento,
phe-
para

o transporte da seu corpo


e creio muito
nomeno algum
que

seus discípulos e amigos, sem


d mão
haja se effectuado
pelos

do invisível.
e sem intervenção
outra anormalidade

mim, o argumento
condições está,
Nessas prejudicado
para

baila: não houve resur-


«O e v. s.' traz á
d' Reformador»
que

reição.

a conservação de cada-
Entretanto, digamos de
passagem:

tres dias. mas


e não até
veres sem embalsamamento,
por por

virgem, e o m = u iilustrado
tempo não constitue facto
muito

conhecer os
facultativo é, deverá variados
como
confrade,
que

estudo á medicina,
têm apresentado melhor
casos
para
que

um leigo como eu.


do
que pobre

v. s.' me
a dirige
E' inqui-
que
paradoxal, pois, pergunta

não viria contrariar as leis


se tal acontecimento naturaes.
rindo

ser contrariada, e
lei natural não coosequen-
Uma
pode por

dar esse resultado não


facto existe
cia, ou o ou, se
que parece

de completo conhecimento dessa lei.


ha falta
existe,

existe e tem sido varias vezes reprodu-


O facto em
questão

confrade não os conhece


e se o meu illustrado ou duvida
zido,

eu citar-lh'os e de epocha não


de sua existência, remota.
posso

não resuscita, uma larangeira não


cada ver
Um uvas
produz

não repelle um negativo: nestes


e um casos
ha
polo positivo

leis naturaes, mas não existe lei estabelecida


obediencia ás

pa-

da matéria e ella effectuar-se


ra a decomposição
pode em ho-

segundo a sua constituição


ras, dias ou annos,
c
physica
phv-

e varias outras
siologica
particularidades.

* *
VERDADE E LUZ 135

hoje a exposição do meu modo de tem se


Até cia-
pensar

narrações dos únicas i existem,


ás Evangelistas, o/ftci-
qu
gido

falhas em
sobre a vida, de Jesus, embora diversos
almente,
pon-

tos.

vejo itnpugnal-as: ellas nada


Eu não razão destroeta
para

avançado como lhe disse, fere-me


tenho e, mais a
do já
que

da de Jesus e sua observação


o conjuncto obra do
attenção
que

de factos isolados.
a aualyse
pequenos

o meu amigo foi o a tocar rebate,


Como,
porém, primeiro

de falsos os lhe aproveito


considerando
pontos que prejudicam,

vou traduzir aqui um interessante capitulo


en-eio e de
o para

«A ».
Garredi intitulado Morte de Jesus
Girard &

lon-^o, mas aquelles não o


E' um conhecem ahi
pouco que

vasto campo de estudo e reflexões:


acharão um

a os auctores:
Têm
palavra, pois,

—A

MORTE DE JESUS—

das revelações históricas segundo o manuscripto


Extracto

d'um Superior da ordem Sagrada dos Essenios, con-

temporaneos de Jesus.

—Prefacio —

uma bibliotheca abandonada, situada


Em em um velho

habitado frades
edifício outr'ora um membro
da
por gregos,

commercial da Abyssinia descobriu,


Sociedade em Alexandria,

em e, apenas a sua
um manuscripto decifração
ha-
pergaminho

via sido encetada um erudito se achava


por que
presente,
quan-

missionário, no ardor fanatico da


do um orthodoxia,
tentou

este antigo documento historico.


destruir O manuscripto,
entre-

foi salvo e conseguiu-se fazer uma


tanto, transcripção
litteral

texto latino.
do

esta copia, diz Mr. Ramée,


E' os Francos-maçons
en-
que

a Allemanha. Das
viaram investigações
archeologicas
para

em Alexandria, chegou-se ao resultado


feitas de taes lugares,
que

sob o domínio romano,


na antigüidade, haviam
aos
pertencido

contemporâneos de Jesus
Essenios e o manuscripto
que
pro-

desta colonia Essenia.


vinha

O sábio esta descoberta era francez


que presenciou e
pro-

fazer chegar ao Instituto


curou de França este original ma-

não conseguindo executar


nuscripto, seu
devido ás in-
projecto

de empregados catholicos
e sobretudo
trigas dos missionários

sempre trabalharam
Jesuítas destruir esse documento,
que para

escapar ás diligencias
o empregadas zelado-
poude
qual pelos

e orthodoxos devido
res ignorantes aos cuidados das Socieda-

tendo chegado
Pvthagoricas, ao
des de uma sociedade
poder
136 VERDADE E LIJZ

alleman, considerada como um dos rebentos da antiga


Sabedo-

ria Essenia! . . .

0 rumor vida e morte de Jesu^ convenceu


produzido pela

os Essenioi de Alexandria Jesus havia sido membro de sua


que

ordem sabia e secreta, não se explicando os milagres e inter-


sobrenaturaes das coisas tão extranhas á sua
ordem.
pretações

Assim o Superior do Instituto de Alexandria escreveu sobre


o

assumpto ao Superior dos Essenios de Jerusalém, como

prova

o referido manuscripto, e a carta vai ler


se não é senão
que a

resposta de Alexandria,
vinda ás feitas.
perguntas

Resposta do Superior de Jerusalém ao Superior de

Alexandria.

da carta—Citações textuaes).
(Extracto

«Que
a esteja comvosco, meus caros Irmãos.
paz

Ouvistes o rumor levantado sobre 03 factos


se des-
que

enrolaram em Jerusalém.

Pensais acertadamente é um limão da nossa


commu-
que

nidade, da têm falado Judeus e Romanos,


qual Je-
porquanto

sus de Nazareth era membro de nossa ordem, á vot.ou-se


qual

desde sua infaneia, no valle do moi.te


Cassius
passada onde

seu fugindo, encontrou asylo em uma de nossas


commu-
pae,

nidades.

Pelas doutrinas Jesus semeou entre o


que si-
povo.
pelos

e de reconhecimento ou de ordem, isto


é,
Qnaes palavras ba-
pelo

corte do e apresentação do calix,


ptismo, pelo pão reco-
pudesies

nhecer era um dos nossos, foi um dos Irmãos


porque de nos-
que

sa chamado João
confraria (seu o baptisou
primo) que no Jor-

dão, ao oeste, na do Mar Morto.

praia

sabeis, o baptismo é um dos nossos


Como mais
antigos
usos

sagrados.

de saber a verdade,
Afim eu vos
que possais escrevo
em

de causa, como testemunha


conhecimento
ocular
pleno eu vos

o sei, agindo secretamente,


conto
eu
que porque, cooperei
110

aconteceu.
que

sete vezes
Os Judeus comeram o cordeiro
já por
de
pas-

nosso Irmão foi sacrificado.


choa, depois
que

se dizia FILHO
Elle DE DEUS;
assim
proprio fazia
no

sentido elle ensinava e agia


de em nome
de Deus!
que

fizeram sobre
Seus discípulos elle muitas
narrações.
Élles

contam se coisas extraordinarias


passaram durante
que
e de-

de sua morte: tel-o visto depoL


pois pretendem disso,

ca-
pelos

depois
minhos e montanhas, o acreditaram
que morto
desde

muito tempo ! . . .

momento,
Porém, neste em devo
despertar
que minhas
re-

oordações, enchem-se
meus olhos de lagrimas
e
renovam-se
as
VERDADE E LUZ 137

Irmão Bem Amado fez-me


a santa coragem deste
dores
que

passar.

Deus, do Todo Poderoso,


Elle era enviado eleito
para
por

a Virtude! . . .
o reino dos Cens e
ensinar
glorificar

do nosso Insti-^
motivo elle foi o Irmão
Por esse
querido

mas havia ad-*


não somente era e sábio,
tuto,
piedoso
porque

nossa ordem sobre


ainda os conhecimentos
que possue
quirido

sobre as virtudes e iuíluencias das


os segredos da Natureza,

mineraes sobre o corpo humano.


dos sáes e dos

plantas,

foi um Mestre inspirado e experiente


Por essa razão elle

nossos superiores . ..
11a arte de curar, como o são também

continuar).
(A

Até o numero.
proximo

Creado e admirador

Arthur Baptxsta.

31—8—07.

0 Mimo PSYCHICO.

i>e com Eusapia Paladino, debaixo da Dl-


Serie sessões

DO PROFESSOR LiOMBROSO, EM TüRIM. A FORÇA RE-


RECÇÃO

GISTRADA PELO APPARELHO MAREY.

dessas sessões appareceu na mais


A apreciação Stampa, o

jornal

de Turim. As experiencias realizaram-se num salão da


importante

de Psychiatria da Universidade, no decurso do mez de feve-


Clinica

ultimo, O Lombroso era auxiliado seus dois


reiro as-
professor pelos

os doutores Imoda e Audenino. Elle tratou de não cahir no


sisteutes,

dos sábios se dedicam a fazer


erro costumeiro experiencias me-
que

o de reduzir a assistência a dois


dianimicas, ou tres experimen-
qual

sábios, mas improprios obter—ou


tadores
para
produzir—os pheno-

estudar. Eis aqui como


menos ficou composta a assis-
que procuram

reuniões de Turim. Além dos tres


tencia das sábios suprareferidos,

dellas os srs. doutor Norlenghi,


faziam conselheiro municipal,
parte


••
Roosenda, Joseph Bocca, advogado,
Jòseph conhecido editor
dont'

-"oíesíor

. .Tsrn.«ícone, da Universidade,
jt os srs. Pomba,
enge-

irelb, R>'ué Maris, advogado,


11 ii Jacques Barbaroux,

K iggeri, Miss Francês E.


João Criffin, a sra. Emilia
üdv^gado, Dal-

srs. Emílio Barbaroux, A. M. Mucchi,


os artista. Este
mazzo, ultimo

das noticias apparecidas na Stampa.


auctc r Todos os
é o membros

são bem conhecidas em Turim, onde


circulo occupam
do
pessoas
posi-

algumas dellas, taes como o sr. Pomba, a sra. Dalmazzo,


saliente;

ção

a famílias fervorosamente ligadas ao Espiritismo


des-
etc.,
pertencem

é o contribue explicar êxito


annos; o bastante
de longos li-
que para

experiencias.
dessas
sonjeiro
VERDADE E LUZ
138

longamente das
da Stampa fala
O collaborador
precauções que

«Além
de fraude.
inutilizar toda a tentativa do
foram tomadas
para

nenhum mais importantes


elle, dos
accrescenta
phenomenos que
que,

do trapaça. São de tal natu-


admitte a menor sombra
se
produziram

mais hábil
uão ser imitados, mesmo
reza,
pelo prestidi-
que poderiam

».

gitador

verificadores ao lado da me-


exercem as funcções de
Dois médicos

está do tecto e
eleetrica de dez velas
dium: uma lampada
pendente

claramente o salão.
allumia

a cadeia bata
das formam
Eusapia a uma
que que
pede pessoas

num rythmo O expe-


com a da mão,
sobre a mesa,
qualquer.
palma

levemente a mão sobre o lugar


e apoia
rimentador bate tres

pancadas

depois, ouve-se repetir,


um instante
bateu. No mesmo
em
ponto,
que

Accende-se a lampada vermelha e


um echo, o rythme dado.
como

apaga-se a branca.

no me-
fôra
de commuin,
Um tamborete gabinete
posto
que
pau

cortina faz outro tanto:


a
sacudir-se, a agitar-se;
diar.imico, a

põe-se

vezes as mãos exten-


diversas
delia uma mão apanha
detraz
por
por

De repente, com
a< acaricia.
as sacode,
didas dos assistentes; geral

vestido de uma manga


com o braço
uma mãosinha fechada,
surpresa,

visivel; é rosada,
muito bem
em luz,
escura, se mostra gordu—
plena

de tirarmos immediata—
«O nos impediu
espanto não
cha e fresca.

Eusapia se achavam bem encerra—


mãos de
a contraprova: as
mente

...» xllguns instantes de-


vigilantes
entre a3 dos dois doutores
das

se abre de repente como se


sai la cortina,
um sopro frio
que
pois,

dahi uma cabeça humana, de rosto


surge
duas mãos:
fosse aberta
por

Demora-se um instante, e des-


sinistro.
descarnado, aspecto

pallido,

apparece.

no ar e sahir do
de ergue-se
O tamborete parece querer ga-
pau

Desembaraçam-no destas; então elle


as cortinas.
impeilindo
binete,

dos assistentes, numa ineli-


o circulo
a subir
continua posição
para

íeguir o curioso
mãos se extendem
Diversas
nada. para phenomeno

> Eis, a mãosinha de mu-


movfel.
ligeiramente
e tocam porém, que

apanha um dos do tamborete e


da cortina,
reapparece
lher pés
perto

da Stampa rompe a cadeia e faz menção


O collaborador
o empurra.

mão delicada e bem de


rapidamente essa
de segurar quente, que

Tratam iminedi>i.ta.nien_t<i de se cer-


dissolve e desapparece.
se

pressa

estão bem vigia ... verifica-se


mãos de Eusapia
se ambas as
titicar

lá vai subindo, sobre


é. O tamborete a
realmente assim
passa

que

mas nesse momento a médium angus-


de um dos assistentes,
cabeça

»
«Elle segurai-o ! . . . As mãos
vai matar-vos;
tiada exclama:
que

então tiral-o
o seguraram dessa
o movelzinho
acompanhavam para

>
o o ceatr da
visivel mesa,
uma força
critica, mis para
puxa
posição

elle descauça afinal.


onde

a sua mão sobre a


relator colloca
fim da sessão, o
No
profunda

esquerdo, e delia sente


no sahir
a médium ten
cicatriz
parietal
que

como o de uma bocca. Sente


continuado, em
hálito frio, forte,
um
139
VERDADE E LUZ

da dos dedos, ainda


sahir lhe
seguida o mesmo hálito frio
que
ponta

mau fracamente.

ijt &

— a suspeita de
eliminarem toda
A fim i!e
Segunda sessão. que

ou iavorecer os
algum dos assistentes phenumenos,
produzir
pudesse

numa dupla cadeia: as seis


decidiram reunir todas as
primei—
pessoas

na seguuda fila. To—


oito entre ellas,
ras, mesa, as outras
cm roda da

vizinhos. Collocaram no
do assim notado
o movimento é gabi—
pelos

se acham um de creança,
sobre as
nete duas mesasinhas piano
quaes

scientificas, um uma cam—


um autc-scopio experiencias
pandeiro,
para

outro3 objectos miúdos.


a alguns
uma trombeta

paínha,

«tiro
vez celebre de á
desta
trance se annuncia
0 peça»:
pelo

tem as mãos e os bem segu-


a médium
vista de todos, em
pés
quanto

o centro da mesa vibrar uma forte


vigilantes, vemos
ros pan-
^.elos

com a de uma
á é
se comparar
cada
que produzida ponta
que pode

Esta experiencia repete-se diver-


cima.
solida batendo
bota por
por

Para tornal-a convincente, Eusapia


durante a sessão.
sas vezes pede

dos seus debaixo da mesa e


segure um
a um dos assistentes
pés
que

levanta então levemente o e a


ella
os movimentos;
siga-lhe pé, pan-

Nesse Ínterim, o outro estava tam-


chato da mesa.
no
Ciida
prodaa-ie

lembrar durante as sessões, Eusa-


> ri.. iunci2 : convindo
bcui que,

chinollos de lan.
um de
par
pi; lça

i;<tro synchronia nas dadas: Eusapia le-


exemplo de
pancadas

¦
da esquerda, e faz como
du vigilante
a mào com
vanta para
gestos

synchronia as soam
logo, com uma
es no ar,
perfeita, pancadas
goir

mediumnico. A médium tam-


no interior do
as; mesas
sobre
gabinete

a mio de um vigilante, e os experimenta-


com os dedos sobre
borila

lá dentro do
o rufar correspondente
ouvem
dores gabinete.

manifestado o desejo de ouvir o som do de


Tendo alguém
piano

inexplicável começa no interior do


um trabalho
creança,
preparatório

um deslocar de moveis, um tilintar de copos e


ouve-se de

gabinete;

Verifica-se em fim a mesa, carregando o


outros objectos.
que piano,

direcção da médium, como sahir. O fim desta ma-


em
se arrasta
para

attrabir a esphera da actividade media-


é
nobra
para
provavelmente

se achava lá bem no fundo do


o
nimica
piano que gabinete.

dado, a cortina se agita fortemente, empurra


um memento uma
A

até o meio da mesa e vê-se apparecer uma


extremidades cai-
suas
das

branca, feehada a chave e lacrada,


madeira contendo uma folha
xa de

Este objecto durante alguns segundos sobre


enfurnado.
de
pára
papel

da direita, em seguida,
do vigilante como se fosse apanhado
o braço

mas invisivel, levantou-se


mâo real, o centro da mesa, a-
uma
para
por

se fazer ver, e atirado ao meio da mesa, arrancan-


como
gitado para

exe'-maçâo de surpresa e «O
dos UBifi admiração.
d* í
do
phenome-

foi, com effeito, completo, muito


o relator, visivel em todas aa
no. di:7.

Incontestável e extremamente
nitilo, convincente».
bases,
sua»
|

se attenção á vigilancia, o
Cinco preste
pancada- pedem que
pi-

notado diversas vezes mover-se e abrir-se,


fora é to-
aninho, por
que
140 E LUZ
VERDADE

cado em fim com dí-do as notas, não ao accaso, mas


um
que procura

com uma intenção vagamente musical. Não é rythmo bastante

pre-

ciso, mas não tão charivari uma creança fizesse a ba-


6 um
pouco que

ter no teclado. Ha, em summa, uma intenção de ordem musical bem

claramente expressa.

Algum tempo depois, uma ovelhasinha de creança, daquellas

que

a faz apertando um folies, e se achava no


balar
gente que gabinete,

apparece, sobre a cabeça de Eusapia, onde se detem al-

primeiro por

em seguida é atirada ao meio dos assistentes uma


tempo;

gum por

mão invisivel.

de novo o e com effeito algumas notas se


ouvir

Quizeram piano,

Um dos experimentadores exprime a duvida de


fizeram sentir.
que

do autoscopio; este instrumento é então


taes sons não

proviessem

a mesa; verificaram o som era real-


sua vez sobre
lançado
que
por

do
mente
piano.
proveniente

sr. Bocea se de sobre a


ao
Eusapia
que puzesse joelhos
pediu

sentir detraz da cortina uma


então
mesa, e este cavalheiro
poude por

em Eusapia não at-


sua, numa altura
aperta a
mão poderia
que
que

visto com Bar-


nós tínhamos
tingir, um
já produzido
phenomeno que

zini, em Gênova.

da cabeça da médium e
luzes: ellas
Vêm seguida as
em
partem

como foguetes minusculos.


trajectoria,
uma

pequena
percorrem

* *

algumas addições importantes no


sessão.—Introduziram
Terceira

electrica vermelha, com reverbe-


o-abinete uma lampada
mediumnico:

a uma altura de dois metros,


da do fundo, e
está suspensa
ro,
parede

esta modificação é destinada


o interior; a
muito bem
allumiar

pode

o desenvolvimento
acompanhar do
a
possa phe-
que gente
permittir

das vezes, elles se


as mais formam: um
no sitio em
nomeno
que,

sua curiosa estruetura de cylindros


a e de
«tambor Marey»
patenteia

do um
mesa collocada tubo de
sobre uma
agulhas perto gabinete;

«cçrdiograplio
com um
ao interior do Ma-
o liga
cautchuc gabinete

Morse, será collocado


com um apparelho sobre
outro tubo
rey»; que

Desejaram registrar sobre o enfurnado


das experiencias.
a mesa
papel

feita dedo da
a médium sobre
tambor simultaneamente o
do pelo
pressão

exercida « »
exterior, e a entidade
Morse no so-
apparelho pressão pela

»
« no interior, e constatar
cardiographo a synergia
botão do dos
bra o

mesa redonda de do
Uma de 11
dois quatro pés, peso
phenomenos.

o angulo da esquerda do e supporta


occupa um
kilogrammos, gabinete

do de 27 kilogrammos,
de moldarem
de
peso
pasta perfeita-
pedaço

um molhado.
coberta com
lisa e
mente panno

cahiu em trance, ouviu-se


a médium no interior
Depois do
que

mesa carregando a
da argilla.
o movimento A curi-
pesada
gabinete

volta-se immediatamente esse


dos assistentes Ver-
osidade para
ponto.

de um rosto ou de uma mão


a impressão ? A resposta
se-ha formar

tem uni caracter inesperado


esperar; ella e ma tanto
não se faz irre-
E LUZ 141
VERDADE

com effeito, lançada do in-


molhado é,
bola de barro
Uma
verente.

no daquelle fizera a
e vai achatar-se
do que
terior pollegar
gabinete

pergunta.

movimentos, contrac-
a fazer
começa
Eusapia pequenas
pequenos

ruidosamente alguns'' cen-


a mesa se desloca
e simultaneamente

ções,

durou cerca de um de ho-


da cortina. Isto
fora
timetros quarto
para

atraz de Eusapia, á sua direita,


barro, se achava
do o
ra depois
qual

um metro e oitenta centimetros. A mesa


obra de
de
e na distancia

se faça menos luz: sacrificam


bate algumas
para pedir que
pancadas

não necessaria a vigilancia, mas


interior é
a lampada
então para
que

de ver o Ou-
também a
produzir-se phenomeno.
possibilidade
perde-se

sobre a mesa; a mesa sobre a está


vem-se qual posta
golpes
grandes

sua vez: a impressão está feita.


os seus
bate com
a argilla
pés, por

Mucchi, teme o molde; eu


o sr.
«Pedem-me, escreve
que quero, por-

«fei—
repellído d'ahi duas mãos
mas sou
no
tanto, entrar por
gabinete,

Eu as sinto ágeis e
me empurram.
de nada»
tas promptas, que
que

A lueta dura algum tempo; as mãos


e me empurram.
me seguram por

ellas me repeilem, se en-


a me contrariar;
divertir-se
quero
parecem

apanhar «^pedaço de
vou a sahir. Acabo ar-
se
me
irar, por
puxam,

em si;
mãos satanicas
aquelias
persistem querer para quan-
gilla que

me impelliram fóra com tanta vi-


ellas
eu ia me retirando,
do para

não fazem cahir tudo. Observam-se então


olencia,
pouco que
que por

taes como as fazer


impressões,
argilla tres ou
na que poderia
quatro

fechado».
um
punho

toma um bandolim se
A um dos assistentes
pede-se-lhe que que

sobre a mesa se achava vasia


camara e o colloque
na
achava que por

Esse cavalheiro encontra sua vez a hos-


a argilla.
haver tirado
se
por

e não deixal-o
das mãos mysteriosas
tilidade
que queriam queriam

elle o segurou, e, receando vel-o escapar-


em certa occasião
entrar;

sobre a mesa interior, com as cordas


collocou rapidamente
o
se-lhe,

baixo.
voltadas
para

não tardou a ser tirado d'ahi inexplicavelmente


bandolim e
O

a mesa das experiencias, onde, vista todas


d de as
transportado
para

a tocar sósinho; uma corda sua


primeiramente por
põe-se
pessoas,

claro, como dedilhar de uma


com som unha;
vez, produzido
que pelo

cordas como se fizessem correr


as um dedo sobre ellas.
todas
depois

nós tocasse o bandolim


a um de sobre os dedos de Eusa-
Pediu-se que

corresponde o som de uma


contacto corda, e se o é
a cada
gesto
pia,

sai incompleto e estridente.


o som Em seguida, uma mão
feito,
mal

de repente, apanha o instrumento


se materializa braço e o

pelo
que

•colloca «debaixo
Hombro do tocador, e ahi,
sobre o do seu nariz», as

e zangarream, ao a mão
agitam se dissolve de no-
se
cordas passo que

e desapparece.
vo

a mesa, e Eusapia, como


volta se tivesse
bandolim um fio
O
para

avançar e recuar; as cordas rangem,


o faz friccionadas
as mãos,
entre

invisível.
esse contacto

por

tempo, diz o relator, foi rigorosíssima


todo esse a vigi-
Durante
142

lancia.

«A' se conservára
minha direita, um assistente de
e,
que pé,

sentiu sua mão era


attento ao estava-se apa-
muito
passando que
que

index e cima; não se oppoz, mas nfto


nhada
pelo puxada para pare-

.
o d,
satisíeito com isso, notou e.iava
cia
pois que que pollegar

i -;niz
. n ;-'ü
uma bocca s» achava detraz
seguro
que por
por

a entidade iavisivel, a a m> ei*


era
saber
quem

a sua á altara de u ii rosto. Eu


a conhecer,
val-o
puxou p

se elle conheeer se ei\> ura fcoui. .1 :.,


esse experimentador ia
poude

as ondulaçõej ..13
e sua mão é arrastada reeonhacer
uma
mulher,
para

move atraz da cortina. A mesma mão lhe bate


se em se-
silhueta
que

vezes sobre o hombro e nós ouvimos-lhe


diversas o ruido

por
guida

. . .
e característico
secco

«Eusapia agora ter de si um velho veneravel


ella
quer perto
que

e tinha feito muitas experieneias


muitos annos com
ha
conhece que

a cortina e nós ouvimos um


se inclina leve rui-
A médium
ella.
para

momento, a luz vinha de uma lampada


Nesse electrica
de beijos.
do

um traz e á
exteriormente, esquerda
collocada
vermelha pouco para

a da esquerda
D'est'arte do apo-
u^edianimico.
do parede
gabinete

um fundo claro sobre


allumiada e constitue o
está bem se
sento
qual

e do velho. A médium apoia


da médium a cabe-
os
destacam
perfis

da direita; as mãos são


do vigilante conservadas
o hombro
sobre

ça

se agita fortemente,
De repente, a cortina sai delia
as suas. um
entre

fôrma humana coberta ligeiro


uma tecido
frio, depois da
Bopro pelo

fundo claro. Uma cabeça


sobre esse de
se desenha mulher
cortiua

d> rosto do velho;


se aproxima ella se
e titubeante move
instável

idosa; ineliaar-se ,> velho


de mulher e tocai-
tremor para
com parece

ella retira-se, vrlta,


este a amima; não
talvez; itre-
o, beijal-o parece

resolutamente. E' um raosucuto de


avança emoyõ- in-
depois
ver-se,

e adversario tou de
mais sceptico toda (
Por «
que de
vencivel.

se desenvolve dessa
sinto a angustia scena
muda ...»
mysticismo, que

* *

sessão. Esvasiaram tanto


e ultima
o sa-
Quarta quanto
possível

todos os objectos miúdos:


de bandolim,
o trombeta,
e
lão
gabinete

disirahir a attenção das entidades


•, mysteriosas.
. .
etc. que podiam

reduzir a força incógnita


ardentemente a um circulo
Desejavam poder

apparelhos scientificos tinham


de alguns
que
estreito preparado.

uma a magnesio
Tiraram da levita-
photographia
primeiramente

da mesa. A sahiu excellente,


completa photographia a
quando
ção

muito alto. As condições de vigilancia


achava eram
se
mesa
perfeitas,

verificam a cada levitação corresponde


vigilantes uma
os con-
mas que

musculos, das coxas e uma rigidez


dos de todo
o systema
tracção

muscular.

«Da cortina, de mim, sai uma mão, escreve


o sr.
Mucchi
perto

o em seguida
apresenta abre e estica
ella punho, os
primeiramente de-

repate-se diversas vezes, todas


Este as
dos.
phenomeno
pessoas
po-
VEKDADE E LUZ 14o

dem bem observal-o, a mão so ein relevo no


muito fundo
porque p5e

claro da A mesma mão em seguida na do

parede. pega prancheta ga-

binete e a sacode violentamente.

-sforço
«Eu
tento minha vez, e sinto o necessário
por que para

>
isso é bastante considerável. Em eu faço, a mão inv.sivel se-
quanto

rainha, aperta-a, depois a deixa, e dá-me um toque


a amigavel

gura

no hombro . . .

«Deixo
o meu de vigilante, no sou substituído
sr.
posto qual
pelo

Em se repetem alguns
Pomba. communs,
eu
quanto phenomenos

o dynamometro e a agulha no zero. A


observo minha mano-
ponho

bra é no emtanto subconsciente da médium


percebida pelo
que pede

-que
« »
se coll esse objecto sobre a mesa.

que

«Qu i?
>jf'ct o vigilante da direita.
perguut-u

«Eu >
nâ duvido mesmo se trata da minha
que
pessoa, pois que

eu me acho num sitio onde não absolutamente me ver. Mas


podem

Eusapia insiste, e em fim me indica um da cabeça; apresso-


por gesto

me em a satisfazer. Parece realmente a médium tem a faculda-


que

de de exercer os seus sentidos a distancia.

«Então
a médium eu o
conserve instrumento nas mi-
quer que

nhas mãos, bem al£o, todos o ver. Eu o executo. A


para que possam

cortina enfuna-se, e avança até a minha mão,; detraz da cortina,


por

o invisível apanha-me os dedos, seguram o dynamometro, o eu


que

sinto um aperto rápido, mas não muito forte. A' luz, observo
a
que

não foi senão de dois kilogramraos. Estamos, >is,


bem dis-
pressão p

tantes dos 100 registrados em Gênova. Manifesto a minha admira-

e decepção, e Eusapia, ferida no seu amor


reco-
ção
proprio, quer

meçar. Do mesmo modo repete-se o


A mão apanha a
phenomeno.

minha, tendo os seus dedos do lado da oval de aço sobre


quatro peça

a tenho o meu e o seu


do lado sobre o
qual pollegar, pollegar
qual

'rieus
apoio os dedos O aperto da mão mysteriosa se exerce
quatro

em sobre os meus dedos e em sobre o instrumento.


pois, parte parte

se faz sentir mais longa e fortemente,


O aperto
não muito
mais
porém

da vez.
do
que primeira

«Produz-se,
em compensação, uma variação
repentina
e curiosa:

attentangente todo o trabalhosinho


sigo do invisível,
deslo—
que quer

a agulha morta do dynamometro


car elevar o coeifbiente
para da

í idicador da mão
O mysteriosa
se desenvolve,
a
pressão.
procura

e, em vez de impellir a morta, toca


agulha, a
está ligada
ao sys-
que

de alavancas, e, fixada na mola de


tema aço, de tal sorte
lhe sus-
que

a aldraba, elle tire d'ahi um som claro


de vibrações
metalli-
pendendo

em seguida ella toca, deslisando,


cas; a outra
agulha, deslocando-a

de alguns O dynamometro
talvez marca 20 kilogramraos.
graus. E-

John King tentára uma tramóia


yidentemente Eu a mim mes-
(1).

muito especialmente a aitenção


Chamamos dns leit ores essa tramoin
re-
(1) para

a nós reputamos
typica da como
personalidade, que dos
almente
prnductora
plienomenos

um espirito ou a subconscicncia da médium.'


Se a dita'
inedianimicos,
personalidade,

não chegar a um de maneira


ella authentica,
produzir phenomeno recorre
pode
quando
VERDADE E LUZ
144

como elle elevar a na experiencia


agora de
mo explico
poude pressão,

kilogrammos, resultado bem superior ao


a 110 dar
Gênova,
que pode

robusto, e eu explico também a instabilidade


muito da
um homem

em muitas outras experiencias. Não é unicamente


notada


pressão

também a sua malícia, move as agulhas


senão do
de John,
a força que

a alturas incríveis.
até
dynamometro

deseja se colloque sobre a mesa


«O Norlenghi um
doutor
que

trouxera. Eu o tomo um dos


comsigo o a-
por
veladorzinho pés,
que

com o braço extendido. Não tinha ainda


a cortina, con-
deanto
para

do circulo dos vigilantes, o


ao meio movelzi-
chegar
seguido quando

das mãos, erguido, virado, revirado e agitado


foi arrebatado
nho me

O doutor Norlenghi
segundos.
uns (absolut»*nen-
durante quer
quinze


e em elle aueanta a cabí-i; r.t
da vigilancia is
certo
te ficar quanto

se certificar de visa ellas estão bem sega-


de Eusapía,
mãos que
para

está álerta. lato indispoz


se a vigilancia a entida-

ras elle
pergunta

o veladorzinho
mão abaixa rapidamente sobre a
cuja
de incógnita,

-estridor.
O movelzinho torna a levantar-se
nella com
mesa, batendo

Duas das
batido e feito são
é apanhado,
em seguida; pedaços. pernas

no rosto do sr. Norlenghi


vigilantes; e a terceira
os
entre
lançadas

o magoe.
entretanto
sem
que

lembra de apanhar uma das


incógnita se
«Agora, a entidade
per-

vezes ora sobre uma,


diversas ora sobre
e de bater
do velador
nas por

a mesa se
em agita
dos assistentes,
mãos grande
outra das quanto

maneira.
lá á sua
e ri,

e se enfuna a mesa
se move ainda bate
a cortina
Entretanto, ;

«Attenção» ! O engenheiro Pomba obse-


dizer é

tres
para
pancadas

Como na sessão
visita do incógnito. a
com uma
precedente,

quiado

aproxima delle a o beija, em


com a cortina se
envolvida
cabeça quanto

viamos lhe sustentavam a cabeça com


nós não
mãos
duas gesto
que

de uma vez. Nós nos collocainos


renovou mais to-
Isto se
affectuoso.

ver a materializaçâo
da mesa
direito
do lado podermos
dos para que

o fundo claro da
sobre e acampa-
sombriamente
desenha parede,
se

os movimentos.
nhar-lhe

dessa fó,-ma humana é variavoJ


a dimensão
«Observo
que que

e diminue visivelmente, a, uí .ire-


augmenta
volume ponto
o seu

creança. Elia soffre e segue


ora uma evidente.uon-
adulto,
um
ce ora

da força mediumniea.
da emissão o esforço
variações Quando
to as

é mais completa: a siedium


a materializaçâo
intenso,
é mais parece

a cabeça tem um volume mais considerável.


fatigada,
mais quando

a natureza dessa cabeça;


fácil ella
«Não é muito me
precisar
pa-

da ultima sessão; e o aturado exercício


á do
olhar
rece semelhante

não me engano. Os caracteres


mais salientes
crer
me que
permitte

de sahir e de aproximar-se do
o modo sr. Pomba
mesmos; são
sâo os

admirar-se de a médium, cuja


como consciência
subterfuçios, que normal
a semelhantes

seja levada ás fraudes mais extraordinarias


honesta,
e complica-
ser
pode perfeitamente

mesmo ás horas nas a médium


não se
extender-se quaes acha appa-
das,
que podem

e, fazer crer nas fraudes


em trance,
mergulhada portanto,
rentemente premeditadas 1

da R.
N.

i 45

única differença, segundo a minha opinião,


os mesmos; a consisto nia-

no correr da sessão a cabeça representava a velha mãe


to: de um
que

nesta noite ella representa o de um outro.


de nós, e
pae

«0 Auienino está seismando


doutor tristemente no seu apparelho

inutilizado ha tres sessões, e


Marey vai-se assegu-

que peiüia.ic.ce

o enfurnado não tem algum signal. Eis,


rar se um
papel porém, que

«ai. ;. a agulha do apparelho está-se


ruidosinho movendo. O
que

logo em funeção o
doutor Audenmo tambor, e o nosso ouvido
jjõe

durante alguns segundos o ranger da dá longos

percebe pcnna que

sob a superfície ennegrecida do tambor, de uma


saltos maneira cor-

á exercida no interior
respondente sobre o cardiographo, tra-
pressão

diagramina curioso e variado;


um o está

çando gabinete perfeitamente

e Eusapia tem, como sempre, as suas mãos nas


vasio dos vigilantes.

. distancia entre
mais a mais, o cardiographo e a cadeira de Eu-
De

é tal ainda o não


sapiá conseguiria alcançal-o c a-
qu3, que quizesse,

com as mãos.

pertal-o

«Esta faz em fim cahir terra toda a suspeita. Nfto i


prova por

o testemuuho dos nossos sentidos, o


somente mas de um organismo de

>
registra, com nós, um esforço desconhecido;
metal um apparelho
que

bem conhecido move-se sem outra


scientifico não a de uma
pressão que

invisível; elle fixou sobre seu sobrescripto aprova


força tangível e

da realidade destes
mathematica
phenomenos.

«
Eusapia se levanta; a mesa se arrasta com ella e com os vigilan-

até o meio da cainara, onde ella se ergue muito alto e


tes, cai, em se-

sobre o soalho, de o ar. A médium, em a move


pernas para pé,
guida,

de um lado, ora de outro, ella, muito


ora cançada,
porém, parece já

então sustentada vigilantes. Ella


e é dirige-se então
quasi qu« pelos

onde se deixa cahir exhausta.


uma A mesa foi levantada
poltrona
para

mas a sra. Paladino derrubal-a


assistentes, ainda, e com um
quer
pelos

da cabeça a faz do novo rolar no chão.


men?io Em seguida, ella se

inteiramente sobre a sua


esconde a cabeça
abandona entre os
poltrona,

e ter adormecido.
seus braços
parece

«A serie das nossas sessões está terminada».

das sciencias

(Annaes psychicas).

Nada de igreja
espirita.

da Revista
ext.rahido de Pariz,
Espirita, o
(Artiyo para
qual

muito especialmente a attenção


dos nossos irmãos
chamamos

brazileiros).

10 de Julho recebemos
Tonlon, a
De
p. passado,
participa-

teríamos dado resposta


a se
infra, uma
prompta au-
que
^ão

nos obrigasse a deixar


não o mez
nossa seguinte
sencia para

vamos aos nossos leitores


resposta publicar, pedindo
a que
que
VEHDADE È LUZ
146

comnosco dignem-se manifestar-nos a sua opi-


não concordem

nião.

«Toulon,
10 de de 1907.
julho

«Bevue
da Spirite»
Ao sr. Director

do Circulo Espirita.
ao sr. Presidente
Ou

data de 30 de de 1907,
Em dia de festa do
Senhor. junho

deliberado, em a nossa reunião


ficou espirita
de Deus,
Corpo

fundar-se
kardecista

do Espirito Santo,
A Igreja

nos foi communicada


a uma revelação
obediencia que
em pelo

Verdade.
de
Espirito

o ensino espirito-kardecista
nós daremos
esse effeito
Para

denominado: do Espirito.
do
componente
ao grupo
publico

de Igreja.
nos serve
local
Um
provisorio

mediums.
foi logo ordenado
O rito
pelos

os Espiritistas
com diaboli-
de commum
mais temos
Nada

etc. ...
charlatães,
cos,

as sessões.
vos fará conhecer
outra circular
Uma

aquelles nos
a todos
um appello
Dirigimos que quizerem

a nós.
ou reunir-se
auxiliar

os desejem
nos inculquem
Pedimos que professar.
que

se fazel-o
a nossa in-
seria quizesseis
Grande gratidão, por

Revista.
vossa apreciada
da
termedio

chefe (ia
nomeado Igre:a
Arnaud foi do
O sr. provisorio

Darius secretario.
e o sr.
Santo,
Espirito

a Ponte
será transferida do Espirito
Santa Sé
A para

Santo. .

da Igreja do Espirito
de conselheiro Santo
titulo foi
O

de sociedades
os espiritas,
a todos e a
conferido presidentes

cuja acceitação
espiritas, official nos
os lettrados seria
todos

conhecer.
muito
grato

consideração todos os
em conselhos
Nós tomaremos

que

o bom andamento
da nossa
são indispensáveis Causa
nos para

Santíssima.

dareis fraternal acolhimento


a esta
Esperando carta,
que

de todos estes vossos irmãos


acceiteis as
mais
que
pedimo-vos

saudações.
cordeaes

a 10 de de 1907.
na Santa-Sé
Feita .julho
provisória

Secretario:
Darius.

do Espirito Santo
da Igreja
O chefe

Arnaud.

de Clort.
4, Avenida
Toulon
(Var),

do circulo Allan-Kardec,
diversos membros
Com a
pensei,

não de um
esta circular mero
,-rincipio, passasse
que gracejo,

bem não o ser.


mas depois
que podia
ponderei

aquelles irmãos nos uma resposta,


Como eu vou
pedem
E LUZ Ut

VKKDADÈ

alto e com duplo titulo: de redactor chefe da


bem
dirigil-a

o voto de a creação de uma no-


de
Revue
pedem publicar
que

de do Circulo Espirita internacional Al-


igreja, e
va
presidente

essa religião vai ter uma cathedral,


e, um
Kardec:
lan que
pois

um é a elle vou dirigir-me:


e nomeou
clero, pontífice, que

Pari'/, l.° de Setembro de 1907.

Sr. Arnaud. .

membros do Circulo Allan-Kardec; simples


os
Gomo
grupo

muito a serio a vossa idéia de fundar


tomaram uma
espirita,

venho exprimir-vos, a vós e a vossas


espirita ove-
i<í eui

não e o? conselhos
ulguus
que pediste?,
lixas! yej-.ameatos

de vossos irmãos e vos dirijo do fundo do


reclamais
que
que

os sigais.

coração pedbido-vos que

a humanidade tem' ediiicado igrejas em


te-n dema-
Crê

as suas ao Ueus a creou e


dirigir cila
si
a preces que
que
para

.1 n mesmo comprehende ainda.


co;s ee
l o

nunca em fazer construir


a Jesus uma
O
pensou
prophe

templo, nem mesmo uma capella, e o trocadilho


tua
c.thedral,

tino «Tu
1: : és Petrus et super ham
vo-dmlos edifi-
petram,

concebido alguns de séculos


cabo ecc!nsi'th; foi poucos

e inconsciente
do Christo, descansava
de
depois pacifico
que

devia ser de mentiroso em seu nome.


tudo
perpretado
quanto

Aruau ;. vós, de
sr. como uma igreja
São Pedro, papa
primeiro

obre os seus hombros, chamava-se Cephas


e não
construída

uào tinha o espirito tão leviano


e o Nazareno fizes-
Pedro,
que

-em

ur, hebraico, em e ainda


calam menos
utn em
se grego,

—para
substituir a synagoga
des-
latim, que
prometter queriam

truir.


igreja espirita ! Eis o vos
de clamarão
Nada todos
que

üe religião espirita
... eis o todos
os espiritistas;—nada
que

—nada
de revelações divinas! . . . todas as antigas,

pensam;

terra aos
rui rara da sciencia. «O
sabeis, espi-
como por golpes

ser scieutifico ou deixará


tem de existir» disse o
ritismo que

Ailan Kardec; consegui ate aão devemos


mestre tor-
nosso por.

-Permaneçais
como
ecl-^iastico. Segundo a
nal-o philosophos.

e virtude, eleve-se cada


intelligi-ncia
sua qual pelo pensamento

Deus conceber
ao e apesar seu,
que poderá
e que,
prece
pela

um á sua imagem
e semelhança,
sempre e
fará pouco
elle
que-

dò Deus único e
face omnipotente.
em
ahi,
de-se

cu o numero augmenta
cada dia,
Os espiritistas,
que per-

os adeptos de uma
simplesmente tão sim-
philosophia
maneçam

Reunam-se
em fa-
como por pequenos
grupos,
profunda.
pies

e se contentem com
amigos as manifestações
enti'3
ou
milia

lhes faltarão.
não
além
do que

-ser
discreto, sem recorrer
aos mysteri-

O espiritismo pode

Os seus iuimigos,
dentro
mysticismo. em
ao que
nem
os

imlifíerenea e á impotência,
á o ridicula-
reduzidos
serão
breve
VERDADE E LUZ
148

e isso os seus adeptos não devem fornecer-


rizaram bastante
por

novas. Se os espiritistas
lhes armas foram escarnecidos

por

ás escuras em redor uma mesa . . . não di-


suas sessões de
que

se, depois de terem aos


riam delies, calcado da razão os
pés

caducos da Igreja e enfermiça, se


velhos dogmas senil mettem

uma religião nova, um um


a crear clero, catechismo
pontifices,

. . . e frizam com o falando em erigir uma


novo Santa
grotesco

Sé.

o Espirito Kardec, se elle consentir


Evocai, de Allan
pois,

sem se fazer e o
a vir em representar,
perguntai-lhe
pessoa que

da vossa Santa
da vossa Igreja do Espirito Santo, Sé e

pensa

vos responderá: «Meus


chefe da Igreja espirita... Elle
do

secções. Multiplicai-as,
o eu approvo são as vossas
amigos,
que

em lei-
doutrinai-as em reuniões consagradas á
dividi-as,
parte

e o meu Livro dos


meu Livro dos Espíritos Me-
tara. Dai-ihes o

esses o seu simples catechismo».


diums, e sejam

nós rasgamos
no momento em a Con-
Ponderai
que
que,

Santa Sé começa a
cuja vacil-
o Padre Santo, o único,
cordata,

demasiados
tem aborrecimentos com os
os seus rins,
lar sob

isso não devem


os e os es-
as igrejas e
com por
padres;
povos,

nova Igreja nas


mais uma E'
vir atirar-lhe
pernas.
piritistas

Santo, ou antes dos


do Espirito Espíritos
então essa Igreja

que

de demoníaca
depressa e de dia-
seria bem
Santos, qualificada

Catholica Apostolica
madre Igreja e
Santíssima Ro-
bolica
pela

mana.

se accendiam A. D.
a cpoclia. em G., foguei-
Felizmente
que

é senão vós,
os hereticos sr. Arnaud,
ras passada,
para purificar

todos os vossos
Darius, secretario
sr. e eu,
geral, proselytos

todos o martyrio.
deste artigo, soffreriámos
auetor

como dantes, bons espiritistas,


Ficai, amai-vos
portanto,

a caridade dando aos


aos outros,
uns o valor
praticai
pobres

e da vossa Santa Sé, seriam


vossa Igreja bem
da
que depressa

de Templo de Magia, e ficai

persuadidos de
se
qualificados
que

bons forem consultados,


os vossos occasião
guias por da vossa

sessão, elles o approvarâo como deve


ser
o conselho
próxima

um irmão em crenças sincero e sensato.


de

Mais fácil seria fazer


parar

As aguas correm num vasto


mar,
que

Do em Igrejas,
de
quadra, p'ras azar,
que,

Mais uma Igreja nova edificar.

respondido simplesmente á vossa


Creio ter

proposta e vos

a vós aos nossos irmãos


sr. Arnaud, e de
Var,
peço,
queiram

acceitar da mais alta estima


os meus
e consideração.
protestos

Leopoldo
Dauvil.
149

REFLEXÕES.

a annunci-
foi hoje
«Telegrapham de Roma
publicada
que

sobre o modernismo.
de Pio X
ada encyclica

modernismo, de.que
diz o
«Esse documento
que
pontifício

na theologia
na
diversas modalidades,
as
analysa philosophia,

a igreja.
se tornou um
na' historia, perigo para
e gravissimo

aconselhadas Leão
contra elle
«Lembra as medidas por

theorias moder-
adeptos das
os
ordena
XIII; professores
que

con-
e das universidades;
afastados dos seminários
nas sejam

rarissimas ex-
e salvo
modernista,
a imprensa
demna proliibe,

ecclesiasticos.
os congressos
cepções,
'«A

vigilancia ri-
recommendando uma
encyclica termina

de to-
classifica de synthese
o modernismo,
contra
que
gorosa

homem ao atheismo».
e conduz o
das as heresias

do Estado, em
official dos Poderes
«Minas Geraes»—orção

18—IX—07.

a igreja r.o-
a evolução da humanidade,
Incompativel com

doutrinas dogma-
terreno, com as suas
continúa a
mana
perder

e retrogradas.
ticas

seus ensinamentos
completar os
Ghristo por
prometteu

seu su-
chefe
a igreja romana,
da revelação;
meio porém, pelo

de inspiração exclusiva,
aferrada ao seu
privilegio
premo,

se impor ao mundo co-


emperrado intuito de
no seu
continua

insigne de deter
merecedora da
mo única
graça
privilegiada,

esse dom miraculoso.


comsigo

vez, depositaria de
sua
A igreja julga-ss
protestante, por

resto todas as religiões antiga


e de
tão excepcional
privilegio,

facções da humanid
têm dirigido as
e modernas
grandes
que

a doutrina como
esse direito e sua
se arrogam pregam
de,

directa de Deus.
inspiração
recebida
por

a inspiração de uma tem


cada
de notar-se,
E'
porem, que

interesseira, a favor da classe di-


invariavelmente
sua feição
a

dos seus dirigidos.


á custa
rigente,

sciencia obedece á
como experimental,
O espiritismo, prin-

—o

de Deus e como religião,


leis eternas
das
cipal progresso,

individuo, dadas certas condi


á saciedade
que qualquer

prova

estar em relação com os seres


e moraes,
pode
physicas
ções

tal fim de
sem
que para goze qualquer privi-
ultra-terrestres,

odioso.
final sempre
a
legio,
°

igreja o modernismo ?
o chefe da
prohibir
Quer

arma?
Com
que

de estão espalhados no u-
de orgãos
Milhares publicidade

de o livro e
favor da liberdade consciência;
a
inteiro,
niverso

o resto.
completam
a tribuna

do operário ao acadêmico,
moços, ricos e
e
Velhos pobres,
150

do mestre-escola
ao mais fino diplomata, todas as classes

po-

em fim, se interessam vivamente solução


pulares, do
pela
pro-

blema social, e a nossa vida é um vibrante


appello no futuro.

E' a corrente do impellindo as mau


progresso
gerações,
grado

os interesses contrariados,
elies sejam,
e
quaesquer que
quem

ousar deter-lhe a onda, ficará envolvido nella, ser arras-


para

tado á massa
commum.

Muito se ha esforçado Vaticano tirar


o em ao christianis-

mo a sua feição transformal-o


em doutrina
progressista, para

ultramontana,
repositorio de archaicos ito
sem fuiu:
preconc

moral,
a moral é uma e unica, nada
e con-eguiu
porque ainda,

senão entorpecer <


a marcha do dor na
o t:
progresso,
polo

ror, amordaçando
as consciências, corrompend reis
impor

dores e enriquecendo seus thesouros,


os em uizo
hutn
prr

.. 'iisauí'
nidade; agora não. não o. li,
O terror existe,
e

|

'la
to, derramado as camadas
em todas sociaes imprensa,
p
pr-

lo livro e invade os lares,


nos semina':-:-,-.
pela palavra, penetra

e nas universidades, está 110 espirito da epoch;i e não


tardará

muito a invadir completo o organismo


social
inteiro,
por

peri-

ditando muito embora as doutrinas romanas,


fóra
das

quaes.

no conceito do seu chefe supremo, todos são atbeus.

Emerson havia dito os nossos olhos são


que obscureci-

dos a não descubramos factos


estão
deante
pai que que de nós
'

até chegue o tempo do amadurecimento


das nossas
que almas

então vemos e consideramos como um sonho


o tempo
em

que'

os não viamos.

Barbacena, 23—IX—07.

Modesto
Lacerda.

PHENOlHENOfBRAPHIA.

O somno electrico.— O sonino electrico


experimentado
ul-

timamente sr. Schephane Leduc,


pelo da Escola
professor
de

Nantes, é um estado analogo do somno


chloroformico

O na-

ciente adormecido fica sem movimento


voluntário,
e até in-

sensível ás excitações mais dolorosas; é mantido


neste
estado

em dura a corrente electrica, e depois


quanto
esta cessi
que

desperta instantaneamente.
A experiencia
tem
sido
feita
sobre

toda a classe de animaes: cães, coelhos,


etc.
Não
lhes
causa

nenhuma dor, e não nenhum


effeito
produz consecutivo'
Ò

animal, logo desperta, olha tranquillamente


que em
torno
de

si, e depois está desembaraçado


dos electroides,
«ran-
que dá

des saltos e come com apetite o se lhe


dá.
que O sòmno°ele-

ctrico «voltagem»,
segundo a
a ínhibição
produz,
cerebral
é

detem a respiração e o bater do coração. Para

produzir a iníii-

bição bastam
cerebral coelho, tão somente
no seis
ou
oito vol-
VERDADE E LUZ
151

volts são necessarias a inhibição respiratória,


ts: dez
e
pava

com doze involuntariamente a morte. Á inhibição


produziria

durar varias
cerebral ho'-as consecutivas, em
pode quanto que

respiratória não deve


a inhibição mais de um
prolongar-se

minuto. Constando
( ).

* *

de «levitação».—Não
Um médium se trata em toda a Ita-

e na roda dos estudos senão das


lia experiencias
psychicos

originaes lembram as lendarias levitações


particularmente que

santos nos seus altares.


dos

Já a famosa médium Eusapia Paladino havia .produzido um

de levitação durante uma das suas sessões com


phenomeno

os Carlos Richet e Brofferio; mas no caso do me-


professores

dium Zuccarini, de se trata actualmente, a levitação de seu


que

ser a sua mediumnidade.


corpo
parece principal

Os Annaes das Sciencias Psychicas de


em
julho publicam

abono deste boas


indicam
phenomeno, photographias que que

foram tomadas de todo


o rigorosas a fim de
precauções ponto

deixar-se a menor margem á


não duvida sobre a authenticida

de dos factos. Mas o representa


o maior valor no
que
ponto

vista da veracidade do
de numero
é o e a
phenomeno
quali-

das testemunhas. Estas,


dade em numero de nove, não são

senão os srs. Murani,


outras lente de experimental na
physica

de Engenheiros
Escola de Milão; L. Patrizi, lente de
physiolo-

da Universidade de Modena; O. Cipriani, redactor-chefe do


gia

delia Sera: C.
Corriere Cipriani; A. G. Bianchi, redactor do

L. Burzini, redactor
Corriere; do Corriere: dr. Odorici. deputii-

do; Bonazzi do Tribunal de Milão; Tonta, director


presidente

radio-electrotherapico
do Instituto de Milão.

As narrações dos Murani e Patrizi


denotara um
professores

critico escrupuloso, antes


espirito sceptico, mas de uma since-

incontestável. Convém deixar


ridade declarado
Zuccarini
que

é um médium elle é
não empregado de uma
profissional, admi-

nistração.

As nove sessões constituiram


o objecto da attenção
que

não apresentam
dos experimentadores todas um igual interes-

ser resumidas assim


ellas :
se;
podem

levitações são
As
movimentos
geralmente
precedidas
por

não conseguem fazer


de mesa carregar sobre
que seus
quatro

for a exercida
seja
sobre a
qual pressão está
pés, parte que

«mola
uma
muito forte
levantada, que está extendida
parece

e impede a mesa de voltar


baixo á horisontal».

por posição

a levitação á luz
obtem-se vermelha.
Depois Collocaram
uma

do médium, á sua direita


deante e á sua esquerda
mesa se a-

vigilantes lhe observam


dois os lhe
cham e seguram
que
gestos

Depois de uma espera mais ou menos longa,


as mãos. o cor-

levanta-se vivamente,
médium os
o do sobre a mesa,
elle
pés

p
152 VERDADE E LUZ

si, em cima, as mãos o vigiam.


Em
parece puxar para
que

seguida os tocam mesa «se


a elevam lentamente
e o
pés que

do médium se conserva
corpo no espaço 10 ou 20 segundos».

Este topico da narração


do sr. Murani deve ser reproduzido

«Dir-se-hia
inteiro: realmente, á impressão,
por primeira
que

corpo do médium não


o obedece ás lei- da
Como
gravidade.

se explica isso? Ninguém


o sabe; é necessário suppôr

que

uma outra força, contrariando á do lhe impeça


a
peso,
queda.

Poder-se-hia objectar as mãos do dois vigilantes


que
poderi-

am, sem o sentirem, servir de de apoio ao médium:


es-
ponto

ta mesma duvida nos assaltou também, e nós a manifestamos

ao médium; este, nos convencer de a suspeita


não
para que

tinha nenhum fundamento, repetia em seguida a lcviíação

pe-

dindo a cadeia não fosse fechada senão dedus


auri-
que pelos

culares de cada um; é necessário notar médium


o
G7
que
pesa

kilogramraos».

Depois da sessão, o do médium tinha diminuído


uns
peso

60 essa diminuição é attribuida á transpiração


cutaiiea
gr.,

é muito copiosá durante as experiencias.


que

O relampejar da lampada de magnesium no meio da noite

!>astante -
sobre o médium um effeito deplorav
sem

Sroduz
lante ao do raio e capaz de
acc Dever-se-
provocar

hia tratar desde logo de descobrir um ci ho de iliui inaçã».


pr<

menos

perigoso.

Pancadas vibradas
em diversos lados e d< lumi-
pontos

n0B0s se fazem notar durante os trances do médium.

—Os
Haverá trapaça n'isso ? sábios o investigam...

Beaudelot.

dn Spiritualisme Moãerne).
(Eevue

Um caso curioso de «Eevue


premonição.— Lê-se na Spi-

rite» de Juiho de 1Ü07: «Tínhamos


ao nossos
lei-
prometido

tores lhes daríamos a conhecer os


notáveis
que
phenomenos

á morte do nosso
confrade
precederam sr. Hen-
que pranteado

ri Chacornac, depois de uma longa e dolorosa


que, moléstia,

falleceu a 28 de maio Uma mrlhora


relativa
p. passado.
pre-

mesmo á crise de meningite


cedera á elle não
re
qual
poude

sietir.

Diversos sábios astrologos haviam indicado


o fim do
já mez

de maio como devendo ser funesto ao nosso


mallogrado
amigo,

mas não estavam de accordo ácerca da data exacta nem


solire'

a hora do fatal.
passamento

Ora bem; uns dias antes do fallecimento


quinze d; sr.
Cha-

cornac, diversas se interessam


*»..=* -ttõ, .
, v„
pessoas que í

c *

se achavam reunidas em casa


do sr. B . . .
psychicas

Um dos assistentes tendo, meio


do Uijá
por interroga-
(ij,

Prato madeira ou de o
de sobre
(1) se acha» iuscriptas
papelão qual as lettras
do
E LUZ 153

VERDADE

do o seu G . . . acerca do meio mais efficaz de apressar a


guia

"foi-lhe

«A
do s,\ Ghacornac, respondido isto: é o
cura
prece

u aico remedio d'agorà em deante, e ella não terá effeito senão

sobre o corpo espiritual de H. G . . . a data da ua


porque

morte é actualmente irrevogável, está inscripta no astral

para

o dia 28 de maio, entre as 8 e 9 horas da manhan».

A tal respeito convém agora considerar os factos curiosos

se deram no dia 27 de maio entre as 3 e 5 horas da tarde.


que

Deante de uma numerosa concurrencia, reunida na séde

da Sociedade de experiencias e investigações no bu-


psychicas,

—Saint-Cir,

levard Gouvion n.° 28, os srs. 8... e A.. , G...

se entregaram a uma serie de investigações interessantes á-

cerca do além-tumulo, auxiliando-se do visionomos, espelho

magic-o synthetico dos antigos de templos Mithra, reconstituiuo

engenhosidade de um theorista o sr.


do occultismo,
pela joven

Marchand.

Nessa sessão achavam-se


entre outras, diversas
presentes,

conhecidas da roda espiritualista: os srs. Ernest» Bosc,


pessoas

Alberto Jounet, Dubourg,


o sr. e a sra. Bellot, etc.

O sr. À. G . . . estando com o seu dirigido


pensamento pa-

ra o sr. Ghacornac, teve a intuição brusca da sua morte. Gom

elle viu desenhar-se


effeito, nitidamente no espelho uma se-

rodeada de folhagens sombrias. Depois viu-se trans-


pultura

em imaginação
um allumiado vidra-
portado para jazigo por

. e onde um mago vestido de um manto branco estava


ça pres-

tes a realizar uma operação magica. Gom a espada na mão,

voltada o solo,
elle estava traçando
o circulo do ritual.
para

Nesse momento A. G . . . íicou vivamente


impressionado

pelas

de diversos
assistentes e a visão
dissipou-se. O sr.
palavras

B . . . tomou o seu lugar deante do espelho e, coisa curiosa,

teve a continuação da visão


começada.

Deante do magista,
fóra do circulo, formou-se
u-
primeiro

luminosa de homem,
ma cabeça de barba loura, cabellos igual-

mente repartidos, de olhar muito meigo e muito triste. A im-

sentiu o sr. B . . . foi


esse vestido de
que ser,
pressão
que

era um de H. C
sol, . . . mas um
proiector impotente
protector

o soccorrer e contemplando
um espectaculo
doloroso e ir-
para

Essa figura desvaneceu-se


revogavel. repentinamente
dar
para

a uma appariç o fazia


lugar trejeitos
que terríveis, entidade

meio bode, meio humano;


medonha, ella tinha na sua mão e

um cálice cheio de sangue


e na sua mão direita um
querda

negro ella mergulhava


na taça
que e com a
pentagramma
qual

nos ladrilhos do estas «27


escreveu jazigo de,m:.io
palavras:

ás 11 horas da noite».
de 1907,

>lo resignadas uma de


aíphabeto bolas com o auxilio da min ,>
qne por prancheta

coüicada sobre essa apparelhos são


mediums prancheta. (Esses vendidos

rua Saiut-Jacques, Pariz


Levmarie, ),
VERDADE E LUZ
154

o conhecimento destes factos interes-


Nós chamamos
para

dos nos os leitores, are escentando


santes a altenção
qu

atacado uma meniagi4f»


Ghacornac foi irremediavelmente
por

e morreu no dia seguinte na data,


na hora indicada
qua.-i

intelligencias do Além.
minuto
pelas
predieto

Nabur.

NOTICIÁRIO.

aos em Santos. Com o maior bri-


Assistência necessitados

«Anjo
sociedade espirita da Guarda», de Santos, inau-
lbantismo, a

mez, segundo estava annunciado, o bel-


no dia l.a do corrente

gurou,

construir a assistência aos necessi-


lo ella mandou
para
palacete que

tados.

notando-se a da fina íior da


A concurrencia foi enorme,
presença

senhoras, senhoritas, representantes


sociedade santista, cavalheiros,

1 caes e desta cidade.


das diversas associações

ricamente ornamentado.
O achava-se

prédio

o advogado dr.
do discurso, inaugural
Encarregou-se
provecto

altamente inspirada sem-


Martim Francisco com a eloquencia
que
que,

largamente sobre a caridade.


lhe conhecemos, discorreu

pre

silencio a notável oração,


O ouviu em riligioso
pro-
publico, que

ás ultimas do festejado
rompeu em enthusiasticos applausjs
palavras

orador.

mais uma vez se


houve kermesses em
Nos dias subsequentes
que

do santista.
em evidencia o espirito caritativo
povo
poz

nos annaes espiri-


Registrando aqui este notável acontecimento

confrades
is bravo ! aoí esforçados
ta3, enviam um sincero e caloroso

«
do A njo da Guarda».

do médium Bailey em Melbourne


As sessões
(Australia).

levantaram tanta celeuma, Bai-


das sessões de Milão,
Depois
que

voltou repentinamente Melbourne e


ley, o médium australiano,
para

«essões,
suas num circulo
deante recomeçou as
d':>hi em
particular

de alguns sábios e da sra.


do sr. Sanford, em Ch.
em casa
presença

ra do Harbinger of Light. As sessões são hêb-


Bright, dÍ3tincta"editi

as relata no seu reproduzindo


e a sra. Ch. Bright
dom^ darias
jornal,

das conferências feitas do médium, sobre


cada vez uma
de
pelos guias

historia dos antigos,


as jnais diversas:
matérias
philosopliia, povos

sssumpi's todos estes muito acima do alcance


critica de artes, etc.,

empregado, cuja instrucção não


de Bailey, simples
intellectual
pare-

nós chamamos ensino


ter excedii i do
ce
primário.
que

mais digno de nota nessas


nossa sessões
O em opinião
parece
que

cada uma delias são trazidas


A ou
é o dos appones. ta-

pat-nouieíi'.

de Deuses e reis, scenas


com representação de ba-
boletas assyrias,

cuneiformes. Elias
e longas inscripções em caracteres têm si-
talhas
155
E LUZ
VERDADE

do Museum de Lon-
aathenticas conservadores
do reconhecidas
pelos

sr. Stanford enviou uma consi-


numerosas o
dres. Hão sido tão
que

onde os tremores de ter-


lellas São Francisco,
deravel collecçãc
para

do Harhinyer of Light contêm


destruíram. Muitos numeres
ra as

'ra

muito bem
f do texto e numerosas

photographias
grandes pranchas

outros objectos fazem


e de diversos
executadas dessas ta boletas
que

desses apporles.

parte

de lanças ou de flechas
Em outras oce.tsiões são' cabeças
prehis-

"
mo-
silex lascado da America Central, egypcios;
d
toricas,
papyros

romanas; vestimentas completas do


ou
edas e:
quer
gregas
ypcias,

quer
cio Thibet cu da Abyssinia. Trazem semen-

povr

¦¦¦/

em vasos e se des-
com um signal
iv eftd/..-:
particular, plantadas

O é mais notável ainda, u*-


v ; jll: d:s assistentes.
• .
que
'

¦ -enos

ros estrangeiros a Austrália são traz:


\,5t,
para

«ia
intactos, assim como numerosos
i .ú ra com ovos
ora
passaros

ver ainda no viveiro do sr. Stanford.


. Ivos e se
índia
que podem

de contraprova e a natureza desses últimos


Dadas as

precauções

trapaça imaginar attri-


não vemos
objectos,
que poder-se-hia para

buil-os A fraude.

um dos ao sr. Stanford


Ultimamente
guias pediu que procurasse

e o mantivesse extendido can-


um de

panno preto pelos quatro


pedaço

sra. Bright e de outro assistente. Feito isto,


tos, com o concurso da

adulto foi depositado nelle Bailey sem


um craneo inteiro de
por que

da sua roupa elle tel-o es-


explicar em

que parte poderia


possamos

condido.

vez um dos explica os textos assyrios, egypcios


Cada
que guias

ou elle dá os detalhes sobre a origem e uso dos diversos ob-

gregos,

vestimentas, ornatos, armas, etc.,*—e manifesta de uma

jectos, prova

e variada.
sciencia
profunda

não ciemos este de apportes


Kós se tenha
que phenomeno pro-

em algum com uma tal abundancia


duzido de condições da mais
paiz

sinceridade . . .
indiscutivel

Dr. Dusart.

du Spiri tiialisme Moderne).


flíevue

Federação Espirita do Rio.—Em attencioso officio no1? foi

que

dirigido seu secretario


o nosso caro confrade sr. José Benedicto
pelo

dignou-se esta
Pinto, importante agremiação a sua fun-

participar-nos

se realizou
dação, a 30 de Junho
ultimo.
que

Acompanhou a communicação
um exemplar dos Estatutos
por

sabendo «Federação»
ficamos a
onde tratará de associar :.\ios
que

e a
espiritas ella se
os filiar; a construir desde
grupos que
queiram

«Templo
Espirita», onde
um haverá salão conferências, bi—
para

franca, os associados
e os necessitados
bliotheca pharmacia para
para

sala estudos,
aos associados,
em etc. Assim
para privativa
geral, que

financeiro o «Federação»
desafogo a
seu terá o seu or-
o
permittir,

na imprensa.

pão
VERDADE E LUZ
156

«Federação» em
A se constituiu
que já personalidade jurídica,

Eugênio O-
organizou a sua direc-toria da seguinto fôrma:
presidente

Teixeira; 1.° secretario Jo-


iya: J > de Souza; vice Felicinno Antônio

Albuquerque; thesoureiro
eé Beoedieto Pinto; 2.° dito José Correia de

vice S. Sobrinho; bibLiothecario-


Joã Lu z Mosca; Manoel Dominaucs

commissão amjariadora
archivista João Affonso da Cunha; Chefe da

de donativos José Joaquim Bandeira.

ao secretario, á rua
Toda a correspondência deve ser endereçada

d'> V':!cond.e de Uruguay n.° 201. Nictheroy.

:, votos a
Agradecendo fineza da fazemos Mie
a
para
participada,

«Federação »
tenha vida í x e

prospera.

Eoi Nápoles re-


hümaxa.—
Nas rkgiões exploradas da biologia

••'
>ladino,
comEusipii
alizaram-^e ultimamente sessões mediauimtoas

como o Filippo
scientistas,
nas tomaram eminentes
prol.
quaes parte

uu Universidade de Na-
Bottazzi, director de Instituto
psychologico

F. De Amicis, syphilogra-
o dr.
o Gr. Galeotti,

poles, prof. pathologo,

Luigi Lombardi, ele-


o engenheiro
o dr. Oscar Scarpa,
physico,
pho,

de semiótica medica, Cardellini


Pm r ofessor
ctrotecliriico, o dr.

e outros.

isci^ul ) a relação
a. i> das
no seu
A lieoista d'Italia

publica

Bottazzi.
sessões, dada extenso
pelo prof.
por

resaltar a importancia dos


de tudo
faz antes
O eminente'relator

sessões medianimicas: methodos


nas
methodos de registração
graphica

tem achado
contemporâneas um
8ciencias experimentaes
nos as

quaes

fica substituida a
elles documen-
com
subsidio inapreciavei,
pois que

dos naturaes.
a simples descripção
tação automatica, phenomenos

dizer-vos tempo
machmal du-
Só a autoregistração quanto
pode

se desenvolveu, se foi continuo


o como
.mu

precisamente pUenomeno.

de intensidade
variações e em
ou se apresentou
descontínuo,
que

foi acompanhado,
com
de outros
instantes,
phenomenos que
que

synchrouicamente.
se desenvolveu
eventualmente,
outros,

os observados.
depois a descrever
O relator phenomenos
passa

dedos de mãos medianimicas


de se
e actividade
Presença
que

e com movimentos
não só com mas
revelavam que produziam,
golpes

visíveis. São dedos diaphanos,


sensações nítidas,
ainda com
pallidos,

e esplendor toques,
a apparencia beijos
as vezes têm
perolaceo:

que

abraços, etc.
lábios invisíveis,
ducifs
por

a um certo momento,
O De Amicis,
pergant espirito
prof.

¦ vir iç»
lhe era caríssima,
morw, dos
uma
que podia
pesso."

um beijo. A tenda agitou-se, extendeu-


e dar-lhe
c\ erimentadores;

De Amicis e este sentiu o contacto


volveu do
o corpo de
se. ei
prof.

lhe offerecia
-st e He nina bocca um beijo.
To r >
que

o constante synchronismo
a attenção
chama
O relator para quasi

>s d corpo da médium


movimentos e a
existe entre
me
prvducção

IO'-iios.
ü.03
phcii

foram as apparições de
Outros e de braços,
punhos
phenomenos
2 LUZ
VERDADE

nossa mas um diapha.na,


ou da cor da
e mãos,
de cabeças pclle, pouco

Freqüentemente succediam mo-


da cor da tenda.
negra
translúcida,

vibração das cordas do bandolim,


da mesinha,
vimentos
(levantamento

de ebanto, etc.) em luz,


abaixamento do bastão
e
levantamento plena

a mão ou o dedo agia,


nenhum de nós
sem que
pudesse perceber
que

dar-se de modo inteira-


os movimentos
de sorte
pareciam
que

nestes casos, conclue o rela-


E'
mente incomprehensivel.
justamente

a sensação visivel ou tangível nos re-


faltando-nos toda
tor, que
que

se deve renunciar a uma interpretação mecha-


vele o agente motor,

'<

e r se a outro-.5 rec nheci-


cou tatados, rei
dos movimentos

o repulsão magnéticas e semelhantes.


como de attracç.ão
mentes

«Commercio
do de S.
mutilado.— Diz um telegramma

Quadro

o Agosto ultimo:
Paulo» de de

H.— ao Museu do Louvre,


reunido em frente
PAlíIZ. O

povo,

de 27 mãos de edade, de no-


contra o acto de urua moça
revoltou-se

ijaa-lro
nu represeutaudo o
ia? Valeitina, mutilou a

precioso p:ipa
que

Pio V na Capella Sixtnia.

>
vinu RuSo
e declarou ter d*
Valentina foi
propor-i.talm.en-
presa

lhe irritava ver


commetter esse desatino, tanta
te
porquanto
para

inúteis, emquanto tontos mendigos


em objectos famin-
fortuna
gasta

trabalho.
morrem sem tecto, embora
tos
procurem

tratar-se de um accesso de loucura.


Suppõe-se

«Luz
espirita.—Segundo a da Verdade»
Movimento de aspsto

< stati^ticas <


existem no México, de acc rdo c,%m
ultimo, íScImo-, arcs-

¦.

espirita a o numero dos {>•!«, ali' i


centros !«¦ i;; » c-
8£\ta
$

.s
á cifra de 63,122, em amb os sex
lev.i-se

Na Argentina .ha e oito sociedades espiritas,


quarknta dev.-i.i-

urganisadas, 16 das na capital e 32


mente nas.

qtuies províncias.

«El
Um certames.— Diz Boletin Espiritista» de Puerto Rico:

«O
Espiritismo e os seus hoje
constituem thema

phenomenos predile-

cto dos diários dos Estados Unidos.


principaes gr.mdes

«The
Sanday World» abriu uai certamen offerecendo em

$100

aos enviarem sua


a as experiencias mais
prêmios que para publicação

notáveis demonstrem a existencia dos espíritos.


que

Todas as narrações devem ser firmadas com o nome do


proprio

Este deve, além d'isso, dar


auctor. a direcção exacta da sua resi-

e determinar e data e o lugar


dencia do incidente relate.
que

narrações serão submettidas


As a um commité de homens de sei-

cia.

Recreativo 7 de Setembro, de Araranguá.—


Club A nova Di-

Club, eleita e empossada a 25 do mez


deste teve
rectoria a ama-
p. p.,

enviar-nos a respectiva
de
biljdade
participação.

fazemos votos felicidade do Club.


Gratos,
pela
VERDAÚE E LUZ

Aurora Espirita.—Esta excellente revista vê a luz da

que pu-

na cidade de Recife de Pernambuco), completou, com


blicidade
(E.

seu numero de Junho ultimo, o 1.° anno de sua existencia:


o
pelo que,

com as nossas felicitações, lhe enviamos os nossos votos


de envolta

de e longa vida.

prosperidades

Neuvelle.—Esta notável revista espiritualista se


La Vie
que

em Beauvais sob a competente direcção e redacção


(França),
publica

confrade O. Courier, a dar também uma


do nosso illustrado
passou

Isto a citada revista caminha com


em hespanhol.
edição
prova que

é o de coração lhe desejamos.


ventos
que que
prosperos,

reconhecidos as felicita-
nosso annivjersario.—Agradecemos
O

•,5es do nosso aaniversari.> !!as-


enviaram occasião
nos
por
que

Verdade, de új Ler u
ú'A Luz da Angra
tiadas redacções

do Fará; e ao sr. Leonardo a


da Revelação,
res, Portugal;

Barros.

-
XIV no seu leito de morce
a morte ?—Luiz excl
E' dolorosa

«Nunca tão fácil o morrer» e expirou eom


fosse o
mou:
pensei que

do Rei Sol nos foram


Estas ultimas
nos lábios.
sorriso que
palavras

a um eminente scientista
historia, inspiraram um
transmittidas
pela

em se demonstrar a morte,
muito interessante
livro
que pretende que

E' com) o
dolorosa, é agradarei. tran-
vez de ser
em
precisamente

homem muito cançado, Para


de um esta
adoi'mecer
justificar
quillo

da Broad Wieios o eminente


um artigo scientista
conclusão—refere

de diversos individuoa se acharam


do testemunho em
valeu-se que

e se recordaram, não obstante,


de morte das
imminente que
perigo

no momento supremo. Este3


experimentaram são
sensações
que quasi

em taes artigos
em affírmar todo o
aecordes senti-
todus perderam
que

ou visões
de e tiveram
medo Um
mento prazenteiras.
pensamentos

num teve a clara


cahindo da
aipiuista, precipicio,
profundo percepção

o seu cerebro não foi atravessado


mas senão
imminente, e3-
aiufie
por

«Quantos
segundos durará a minha
tes dois
pensamentos: queda?»

—Calnrei »
lisa ou n'uma acuminada ? Um
mima toúriste,
du-
pedra

teve lançar-se a nado


um naufragio, salvar-se,
raate
que para procurar

as foryas e foi coberto


depressa faltaram-lhe
mas bem ondas.
pelas

em a agua o submergia,
elle
No momento com
que
preciso pensou

impedir-lhe de ler um romance


morte ia
a ha
que que
pesar pouco

a morte nem
Parece, entretanto, sempre chega
comprara. assim
que

indivíduo tentara suicidar-sc


tãó suavemente. Um
que
^eatra»^

fôra salvo a tempo, conta


do-se no tecto, mas
que que
quanu.

os sentidos.
a Graças aos
da lhe cerrou cuiuuaos
perdeu
garganta,

recuperou o conhecimento
lhe foram depois, a-
pouco
que prestados,

em transparecia um indizivel
custo os olhos terror.
brindo a Em
que

agonia, elle tinha feito uma longuissima


instantes de viagem,

poucos

d'um mundo ignoto e


atravessou a atmosphera c sc achou em
pavoroso
E LUZ 159
VERDADE

de suicidas, horrivelmente
uma innumeravel multidão mutila-
meio de

numa dansa infernal. A impressão lhe


dos, folgavam
que
que pro-

de além-tumuio foi tão elle renunciou


esta visão o
duziu
grande, que

soffrer desventura
de matar-se, a vol-
preferindo qualquer
proposito

congregação dos suicidas.


meio da funesta delia
tar ao (Corriere

Serei)

este o titulo de um centro


S. Paulo Esotérico.—E' de estudos

e occultisticos acaba de fundar-se


tradicionaes nesta
q^ie
psychicos,

capital.

um luzido de intellectuae-
o centro de animados
Consta
grupo

e dispostos a levar bem longe


mais elevadas intenções as suas
das in-

vestigações.

seus membros tomaram a si o encargo


Diversos dos de elucidar

meio de conferências, havendo


doutrinaes
certos sido
por
pontos já

em outros membros se
umas encarrega-
realizadas
quatro, quanto que

os seus estudos o terreno experimental.


ram de encaminhar
para

elementos de se compõe, esta sociedade


A avaliar
vai
pelos que

é o cordealmente lhe desejamos.


longa carreira,
fazer
que que

Sociedade magnetismo e hypnotismo.—Na


Nova de
cidade
de

'

-
e uma sociedade destinada ao estudo
Pernan-bn:- do hypno-

magnetismo como agentes therapeuticos.


tis mo e do

a essa associação diversos clinicos.


Adheriram

vê, a verdade vai abrindo caminho.


Como se

em Junho ultimo
Desencarxações.—Deu-se em Santa Maria
Ma-

Estado do Rio, a do nosso venerando


irmão
Rodrigo
Antonio
gdalena,

Braga, e no corrente mez, no Rio, a do nosso


Nogueira não
menos dis-

Manoel Climaco
confrade dos Santos
tineto Souza.
general

nossos confrades uma


Aos os espíritos destes
pedimos prece
para

dois irmãos.

Os nossos estimados
EncarnaçÃo.— confrades
exraa. ara. d. Jor-

e seu esposo sr. Esperidião Prado,


Prado residentes
dina em Rio
Cia-

Estado, tiveram a
de
ro, neste o
gentileza nascimento
participar-nos

Hamilton, occorrido no dia


filho 27 do
do seu mez
ás 9 e o,
passado,

da noite.

desejamos a Hamilton vida longa


Agradecendo, e

prospera.

«
espirita.— O Centro espirita
Conferencia de São Paulo»
roa-

29 do corrente, ás 7 e 1/2 horas


no dia da noite, no salão
lizou
do

da rua José Bonifácio uma conferencia


n.° 33 espirita.

prédio

convite com fomos distinguido,


Gratos fazemos
que votos
pelo

centro continue na sua louvável tarefa.


o

que
para
E LUZ
VERDADE
160

IlÇâO.
áff

Pno de
residentes ãqui,"en
espafloles
A' los buenos hermanos

de los simpáticos
soy corresponsal
Janeiro, periódicas
participo que

de La Verdad.
de Los Albores
Luz Unión
Espafta,
de Barcelona,
y y

dirijirse á calie
los subscribir
Los hermanos
pueden
que quieran

Xavier, 132.
S. Francisco

PINTURA.

diversos representando
salão da Instituição
no
Acham-se quadros

ao amestrado do distmcto
etc., devidos
marinhas,
pincel

paysagens,

da C. Federal.
sr. A. Cardoso,
confrade
nosso
artista

desses conseguil-o
adquirir
quadros pode
qualquer
Quem quizer

um donativo.
da Instituição
em favor
f&zrndo

"^FT

DE TEMOS RECEBIDO
PESSfi)AS QUEM
DAS
AGÃO

ASSIGNATURAS, AUXILIO A'


DEÍUAS
\TMPORTANCIA

NO CORRENTE ANNO
A' PROPAGANDA,
E

INSTITUIÇÃO

d. Durvalina de Moura
Rebouças:
Estação
S. Paulo.
de
Estado

de Oliveira Santos, 5$,


d. Miquelina
Itapetininga:
b$.
Vascoucellos

5§. Itapu»: João Rodrigues


Santos,
dos
Goulart
Francisco Erasmo

d. Maria M. O. Neiva, ti§, Ben-


9S.
do Prado,
R.
Firmino
6$
Siaueira

Leite, 6$, Giovani B. Paoletti, 6$,


Álvaro
Francisco
6S
Paz
to D O

Siqueira, 6$, Euclydes B.


de
Rodrigues
João
6$,
dá Silva,
A
ToãoP

Costa, 6$ Fiamimo
José Marcelino
6$,
Salles,
6S, Cesidio
Oliveira,

Bento Ferraz de Toledo,


6§,
T. Alvarenga,
Justiniano
6$,
B Simões

uma dúzia de colheres, uma



recebemos
um anonymo
de
' Capital
6S

de ferro esmaltado e 5$ rs. em


canecas
dúzia de
meia
rí; de«rarto»,

Barnel & C. 3$, João Pinto


15$,
Gavinho, ,
de Castro
José
dinhe;'"o"

Antonio Joaquim Ribeiro, 3$,


3$,
de Carvalho,
Horacio
3$,
G"eirf

de Souza, 3$, Ileleodoro Telles


5$, Luiz
Borrelli,
Palazzi
Francisco

3$, Casimiro Correia^Pinto, 3$,


Dourado,
de Souza
3$, José
Cunha,
da

3^ Antonio R.usso? 3^ Hapha6l


I3&rboSci?
d.6 Almeida
Manoel
João

3$, José Maria Piuto


de Oliveira, Guedes,
Martins
José
3$,
Caruzzo,

Anna, 3$.
de Sant
Èstevam
Júlio
3S
'

Sul. Santo Antonio da Patrulha: José


do
Rio Grande
do
Estado

3í?.
Ramos,
Laurindo

José Pinto de Toledo, 5$j>. S. Paulo


Verissimo:
de Minas.
Estado

de Souza Pinto, 3$. Conceição


Antonio do
Francisco
Muriahé:
do

Jaguary: Thomaz de
Pina, 3$. Amaino
de Ávila
Tiburcio
Araxá:

^^Estado

Leonardo Orlando de Barros,


Palmares:
de Pernambuco.

«Maia
Lacerda», 3$.
Espirita
Grupo
Federal:
Capital

Nascimento dos Santos, 5$.


Manoel
Areia:
da Bahia
Estado

Typ. da Instituição Christan.


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—VERDADE L17-.Í RUA ESPIRITA
E

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Diabo e a E.,be.'a folh-to paginas,
O
roo

assetinado,
em
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O e o ANTiCBRisTO—idera,
^APA

100 e-
Soler, folha avulsa,
Ainaliu Domingo
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Manifesto ás Müliikres—por

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Luz». 100 <*xe.nplares,


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em 1858 Allan Kardfl^,. Anno
Mensal. Fundada
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trator: José Salvador»

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.I-a Fé». 1'Mitor e redactor: G. Flores.


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Administrador: A.
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<te DlliECTOlliiS E redactores C». Kml-


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Jorge R. i^uelil. Sai-


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Joaquim Bandeira, rua da Conceição, n. 113. Tíitheroy. Estado do Rio,

Jorjíai, Espirita,
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publicação Humildado
e Carlda-

de», Contribuição Juiz


voluntária, <1# 2,000 cima. de Kóra, Estado de Mina».
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A espirita, litterario noticioso.


Ai'Rora," orgão de t e
Redactor-proprieíârio:
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Rav-

mu»do Juaçaba.
Pont*al, Sul de Minas. J

O Arjibb'>l,
orgão mensal «le espirita. Anno : 5,000. Director:
propaganda João Augusto

Chaves.
Uberaba. Estado Minas.
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Eternidade, «Irmãos
espirita de Fé». Distribuirão
publicada pelo grupo Porto
gratuita.

ALKGRK,
Rio Grande Sul.
do

Revista
Espirita, do
de estudos e órgão centro espirita «Allan
periodico propaganda, Kar-

de». Porto
Ale«íre, Rio Grande do.Sul.

Verdade
e Pé, orgão mensal do «Rommldo
espirita beneficente Coelho».
grêmio Anno :i 000

Cambtá»
Estado do Pará.

'Espirita
A Revelação,
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Belém,
Estado do Pará.

Verdade
e Paz, revista mensal, orgão da Federação Espirita Maranhense.
Anno:
5 000

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Osorio G. Lima, rua da Paz u. 15. Luiz, Est ilo do Maranhão.

Aurora Espirita, sciencias e


revista mensal das sociaeá". S mestre:
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A Sciencia, orgão mensal de''propaganda espirita do «São Vicente


de Paula».
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A Doutrina, orgão
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publicação Espirita do •
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Paraná. '

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A Crlz. mènsal .Io .Ké; Esperança
espirita e Caridade..
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O Gi;ia, Orgão de espirita. Contribuição ¦


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Moreira n. 45. Manaus. Estado do Amazonas. '


_

JeSU3'-
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vJ&SWt d^t^cX^1* de

00ro8' '¦
^ -Mi—
Anastaeio
BotihoHl'TaixAaKdo0Bgomflm,
rtó""

D'en9a''
* ®PÍritUt»
d9 Sr'° P"lu-
RKDACÇXO
ruaA7 :
1° A\rirn!L7f0S.PPAueLT° ?***

A Nova Liz,
em SifARATNmcprX.
quinzena!, publica-se Estado de São Paulo.

O Munuu Occulto, org ão mensal da Sociedade de Estudos


Ptycliicos
de Campiu»»
Contri

°r'' Vieira, rua Barão


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Estado
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O Clarim, orgão do espirita .Amantes da Pobresa»,


grupo do Mattão.
K. de São Paulo

A Luz, publicação mensal, orgão do Centr.. d«_Estudos


Psvehicos «Tlieortoro
Hansinann»

litRKCTOB: Domingos Duarte Velloso SkcrktarIo ¦


: : José r
Lop.-s" Netto
GÉrkvtp

reia Pinto. Anno, 3$ snncstre Ender.ço


í*. : Caixa Postal
;
n.49,CurUyblI-krin"
DE E

XVIII Outubro de 1907 —N.


aNNO 413

ItRA/a.

Hedacçào e ofiicimi :

l«ua Hspirita. n. UH.

Cnr

(tf

«
a •.
uumm a
Káisss, asmicAsoa

'^ys-

mal ou bem, tenho


entretido
A com o illus-
que,
palestra

Fernando de Alencar
dr. sobre a
articulista
tre
personalidade

de arra Lar acampo o apreciado


Jesus acaba orgão espirita
de

o digamos de
foi o
«Reformador», qual, passagem,
primeiro

conforme se verifica
o numero 13
a romper fogo, de 1."
pelo de

annc.
do corrente
Julho

era esperada;
Essa abordagem aquelle
já orgão
porquanto

Leader da federação espirita


arvora em brazileira
se não
(?)
que

o em suas resoluções,
contrariem e,
consente um
que quando

o campo, não tarda


lhe invade em calce
adversário espo-
que

e venha sobranceiro á liça.


vista o arnez
ras,

atira um trabalho
á
Paciência! é obri-
quem publicidade

á critica : critica,
sujeitar-se não tem
a o
quem porém, di-
gado

idéias e muito menos de interferir


de impor em detalhes
reito

a apreciação, como seja, o estado


escapam de
qualquer
que pre-

e o rumo observa o criticado.


intellectual
qu
paro

a matéria em todas as fôrmas,


Desdobrar dissecal-as,
com-

depois apontar onde está o


e erro, esse é o trabalho
paral-as

serio, trabalho rude e enorme,


critico é monopolio
do
dos
que

isto é, daquelles sabem bem essa coisa.


mestres, que

se dá no campo das sciencias


Isto
110
positivas;
philoso-

onde o horisonte
é infinito, o critico
tem ueces-
porém,
phico,

de conduzir-se com extrema habilidade;


sidade e exaltar
esta •

tlieoria, alcandorar
aquella este ou aquelle
ou auctor é expor-

nesse terreno
a imprevisto onde o espirito
se não recouhece

e encontra sempre elementos


superioridade e elementos robus-

luctas interminas.
tos
para

«Reforma dor»
O é critico e critico acérbo não
que
pensa

<
nãc se ontentando
e, em lisonjear
assim o auctor

preferido,

dosuos alheios ao assympto


até attingir
envereda por á
perso-

ic,.do elle
do cri
nalidade que ou ancião,
propnetisa ap-
joven

ocioso, e a chega
ou
quem a offerecer
piedosamente
plicado

'o-.

consel

paternaes

mista, não tenho,


sou como
Não aquella foiha,
pol as armas

em ásperos
de combates, mas
ioias jogados surprehen-
golpes

ser intolerante,
escola foge ás
essa mais
de-me que, por ru»Lb
E LUZ
ifrj VERDADE

e bom tom e fere a sciencia


de critica espirita
regras
mentares

bellas concepções.
suas mais
nas

tempo, aquelle orgão, referindo-se


ha bem a
Ainda
pouco

«Almas
«Verdade e Luz», intitulado
da ar-
um artigo
gemeas»,

rectificação das idéias


de a folha
o direito
rogou-se
pedir que

havia expendido.

paulista

mas não convenceu


foi um tanto amarga, aquel-
A resposta

se com direito de appeliidar-me «jo-


agora
le critico
julga
que

ven insubmisso».

a reverencia, eu devo declarar ao «Refor-


com toda
Ora,

livre sou, e usando


como de todas
mador» pensador que
que,

me confere o livre arbítrio, não


fide-
as jurei
que
prerogativas

alguma, mesmo nenhuma


a dellas,
lidade porque
philosophia

exige esse
ser estudada,
pacto.
para

trazendo embora
No terreno divisa,
qualquer
philosophico,

condições de
nas mesmas
do
me considero meu
eu garantias

theoria for,
a minha razão
e só depois
ou
adrersario que pela

é cessa tal equivalência


absurda
lógica, de
que
provada
pela

forças.

Roustaing
üenis o
Porque Leão
porque phantasia. e
julga,

segue-se a verdadeira
«Reformador» os acompanha,
dou-
o que

fluidico ?
do Jesus
é aquella
trina

opponho uma serie


Roustaiug eu de tratadis-
A Denis e a

espiritas a começar
maior capacidade,
tanta ou Kar-
tas de
por

a negam
e occultistas
theosophistas que peremptoriamen-
dec,

te. ....

de sujeitar e a sujeição
é traz
synonimo comsi-
Submetter

onde o raciocínio
de força; em é livre
a idéia
philosophia
go

!
o dogma é irrisorio
ha sujeição;
não

apreciado orgão se este


agora o
Desculpe-me vai fe-
golpe

mas eu affirmo
susceptibilidade, ao
na sua escrever
ril-o que,

leve resquício de despeito


nem o mais vai-me
linhas,
estas
pe-

la alma.

muito os conselhos teve


e a
Agradeço que de
gentileza

os reserve
mas melhor
dispensar-me, occasião
peço que para

úteis a outros necessitados. Eu


ser adopto
uma
que possam

aquella folha desconhece: delles


necessito,
norma quando
que

A na sua
antecipadamente. distribuição,
prodigalidade
peço-os

é intempestiva.
ás vezes,

mais:
E duas
palavras

o apreciado orgão a simples


Não creia explicação
que
que

o salvou do terrível dilemma em


apresentou suas
que por
pro-

se e a volveu.
mãos

prias

Wagner é meu mestre; se


Eu sou musicista, amanhan
eu

—ou
Verdi: tenho de abandonar
o estvlo de
adoptar o

primei-

ou caio em flagrante contradicção.


ro

«Reformador» e abertamente kardecista,


O é espirita

por-
h' LÜZ Í63

VkiiDADE

reconhece K;irdec mestre e até,


como se não me engana a
que

ainda lia algum lançou


memória, tempo um appello aos espi-

brazileiro ;
ritas a reimpressão das obras d'aquelle
para
grande

pensador.

Ora, taes obras são contrarias ás de Roustaing


senão
no

todo. m^aos em dos


seu um capitaes,
como seja
pelo pontos o

materiaiização do corpo do Jesus, conforme


da se verifica

pelo

«Genese».
XV, 64 a 67 da
cap.
paragraphos

lições recommendar
Nestas con dois auctores
não
se
que

é um acto causa
comprehendem extranheza,
muito
que mais


e e acto não de um insubmisso,
parte, mas de
quando joven

encanecido na lucta e no estudo,


um orgão e
sendo,
segun-
que,

o fanal de uma congregação de


do
espiri-
parece, pensadores

tem obrigar,o de agir com methodo


tas, e discreção.

O apreciado org.~:o dove definir essa


não
posição
que
pode

a ser falsa.—
continuar

Arthuk Baptista.

Outubro 1907.

As vidas successivas.

A nossa Revista, foi a a um estudo


interessan-
primeira publicar

«Regressão
de A. de Rochas sobre a
tissimo da memória»
dei-
que

vista, entrever
xava, á a
de uma
primeira possibilidade expe-
prova

da reencarnação.
rimental

do valor de tal hypothese


A'cerca escreveram,
em seguida,
nesta

Revista, o dr. Franceseo Ferrari


mesma e o sr. Pedro Raveggi
e am-

o
remetteram com muita
bos verosimilhança,
phenomenos,
o
para

da subconseiencia.
campo

O factc; ainda, obscuro


no seu Liechanismo
porem, permanece
e

suas razões, e o coronel A.


nas de Rochas,
como valente
e honesto

é, reconhecida
experimentador a força dos
que argumentos,
nHo se

com
e
contentou nas investigações
palavras prosegaiu conservando

intuição do itnmenso
i alcance do
primeira em
phenomeuo
psychico

-uas
e em
mesmo relações
si com a historia do espirito humano.

o numero de
Sm 1. ae Abril do Eclio du Aíevveilleux,
elle

pu—

artigo no
um depois
biica de ter falado
qual, do methodo, referindo-se

das suas
resultados ultimas
aos experiencias,
conclue:

m:ü:i i ex.ieriencia
« e
Quando por dos outros
pela experimentaram
que em diver-
-:-:u.-
¦-•om
a:.:
ntes, verifiquei
cidades, pa
uns não *e tratava
que de simples sonhos
>«„«,
fortuna,
não mas sim
podiam de uma serie
que de nuo
privar phenomenos

do modo r,-guiar
wm toda< as
se apresentavam característica.-,
apparentes
de uma visão

do l.iti!!-.-., tolo
ou o mau cuidado
do puz em investigar
passado se essa visão corres-

uma realidade.
*

pondia

> ' ';


l i i uk-í lu
tar em mo certo
Nuo
que se referia
quanto ás 8EDICENTES
vi-
•<-
<.¦«•<
s tí.i
fazer indagações,
das possível era falso, c
pre-.-Jente», depois de

igualmente verificar
as
mezes
alguns pude que predieçóes não se deram. Aléín disso

dos estavam inçadas de anachronismos


narrações pacientes
as revelavam
a intrusão
que
E LUZ
VERDADE
164

Finalmente a
de origem desconhecida.
normaes em suggestões parte
do recordações ^

uma intelligmite e instrui-


foi demonstrada ioven
me por
da imaginação
preponderante

corpo de mais ou menos


110
haver vivido personageus
da não somente acreditava
que

ou defeitos analogos ás suas tenden-


a tradição attribue
conhecidos, a qualidades
quem

e as futuras das com as


as vidas pessoas
ainda via precedentes
cias actuaee, mas
que

em relação. .
ou se achava
se tinha achado
quaes

das vidas suecessivas e, evi-


simples hypothese
sobre a pois,
A explicarão baseada

certo é o das visões se


mas um facto que produ-
inapplicavel, perfeitamente
dtntemente

numero de desconhecidas umas das


num certo
caracteres pessoas,
com os mesmos
zem

outras.

.,
é a causa
Qual ,

apresenta um evidente
lauto mais interessante
do é quanto pa-
A solução
problema

tanta na historia da hu-


tomaram
estáticos e parte
com o dos que.
rentesco prophetas

manidade. ,

110 cen, luzes


da fe. temos apagado,
as consciências que ja-
Nós temos arredado

ito afHxud- r >.< muros de


Viriam num niaoü'
dizia ha
se reaoeeuderão, pouco
mais

francezas.
as communas
todas
'• '
«ia 1- -¦ -
esta. Todo o
affirmação é
progresso ;
audaciosa
Bem


1 :
ciaquello : i
num mundo diverso
novos horisontes que j.v-j
contrario,
-iiiíxh

Sa :.ã0 temos *
materialistas.
os únicos reconhecidos
ordinários, pelos
sentidos

inesplicadas, isso não as im-


regem estas regiões
das leis
idéia confusa que
não uma

dos uao os impedia


a incoherencia apparente
assim como planeta»
de existirem,
pede

Passaram-se séculos antes


antes fossem formuladas.
leis de Kepler
ás que
de obedecer

ás mãos no vapor e na
forças tinlia
das
suspeitasse prodigiosas que
o homem
que

servir-nos das forças


de não sabermos ainda
como não maravilharmos
electricidade;

sfio ? »
vivas
mais delicado,
ue uso ainda que
pois

psychicas,

A. DE IvOCHAS.

e Ombra).
(Luce

aberta ao
Carta

de Alencar.
Sh. Dr. Fernando
III."10

é o meu desejo.
Muita
prosperidade

interrompida.
hoje a transcripção
Continúo

escreveram e
«Piedosos eram aquelles
a
que propagaram

elles disseram não foi visto


Jesus; o
vida de
que, porém,
pelos

bebido 11a fonte impura


olhos e sim dos boatos
eus
proprios

da superstição e da exageração
se originam
0 dos ruidos !
que

exactamente com estes líleito-


o aconteceu do
Eis Po-
que

de Jesus. Pois muitos


discípulos dentre
vo chamados elles

escreveram senão aquillo


e nem a tradição,
não souberam
que
que

em bocca, lhes revelou sobre os últimos


de bocca milagres
da
passa

Irmão bem Amado.


do nosso
vida

testemunhos do se
Houve outros
que passou,
porém
que

dizer a respeito.
nada
puderam

em segredo o se
vos confio, desenrolou
Eu
pois, que a

meus Irmãos da Communidade


e de de Jerusalém,
meus olhos

estava instruído,
o Instituto
perfeitamente e um Es-
porquanto

a verdade.
diz senão
enio não

talvez salvar nosso Irmão


Nós teríamos Bem
podido Ama-

seus inimigos, antes da


vingança de crucificação
do da se os
1G5

não se tivessem accelerado; nós o


acontecimentos salvamos,

silencio e secretamente, depois de terminada


em a obra
porém,

missão divina em favor deste mundo !


de sua

caros Irmãos o vos escrevo


Apreciai,
pois, que para que

ajuizar dos boatos vos têm chegado d'aqui


in-
que
possaís por

termedio de Roma! . . .

sahia do valle conduz de Jerusalém


O cortejo ao Gol-
que

no se achavam os condemnados,
cortejo Jesus e
qual
gotha,

as mulheres os acompanhavam
dois criminosos; clamavam
que

vozes vendo Jesus, cujas chagas


em altas
que produzidas pelo

sangravam abundantemente, desfallecia sob


martyrio o
peso

da carregava.
cruz
que

Romanos e os Satellites do Sanhedrim


Os soldados esco-

onde as cruzes deveriam ser


lheram o lugar erguidas
e
prepa-

a beberagem se costuma
raram em seguida dar aos suppli-
que

e diminuir seu soffrimento.


?dormecel-os
ciados

para

sarada com vinho azedo


ir. e absintho, cha-
;h

:osus

- não morrer
R". iaa.-> em estado de
ma-se embri-
quiz

vez morria Fé e Verdade.


aguez, uma Assim, re-
que pela pela

cusou beber.

collocaram Jesus sobre


Os executores a cruz; amarraram-

cordas e tão solidamente


os braços com
lhe todo
grossas
que

o tronco da mesma maneira


sangue relluiu ligaram-lhe
o ;
para

a metade da altura das em seguida


os até
pernas;
pés prega-

mãos com de ferro e


ram-lhe as não fizeram
pregos o
grossos

não era isso costume.


mesmo aos
pés, porque

diminuiu o calor fazia, curiosos


e sa-
Quando grande que

vieram da cidade contemplar


o sacrifício consumma-
cerdotes

sua vingança criminosa.


do
pela

do acabrunhado dores
Zombaram e incitaram
justo pelas

a injurial-o ! . . .
baixo
o
povo

suspirou em segredo,
Jesus elevando os olhos ao Geu e

senão as mulheres
ouvia á distancia,
não chora-
galiléas que,

amargamente seu martyrio. Porém,


vam estes suspiros foram

abafados

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