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- Rua dos Ourives, 52-1.° - Telefone 3-0669
Representante geral da Fabrica: L. DIAS
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^ k 1 È OLVENDO ao assumpto que surpresas e a votações que não representariam tituiu o carro de boi e a besta de sella;
^ máf o Convênio Cinematographi- ressesdacinematographia. será pressa demasiada, quando nos faltam
^ co, realizado em principios de Tivesse havido o preparo prévio, tempo ainda pilotos hábeis?
não conhece 'I
^W- Janeiro, temos que confes- . i a __, O Dr
para as sugestões surgirem e fossem estudadas M Vcixcud de Freitas
u* • Teixeira
sar até hoje na o meio emHque se viu mettido. Seu-alto
estarmos antes de entregues _-,,,.,.ri,.c
ao plenário e ouvidos osr.c bem wvilJl
resultados práticos. ,-, > illuminado ce generoso ™ idealismo leva-o a pas-
plena ignorância dos seus Estados que tiveram representação pode-se murnniduu ^T
Houve umas poucas de reuniões. A assem- v
dizer honorária,4.outro•'"'¦._, «e„UaHn do
seria o resultado _-.r_ sar muito além do ambiente em que as nossas
bléa, Congresso ou que melhor nome tenha, condições nos permit-
Convênio.
congregou gregos e troyanos, turcos e chris- tem viver.
Afinal o que ficou resolvido?
tãos, gentes de Cinema e gentes que de Cinema Consubstanciar tudo
O substitutivo Teixeira
só conheceu por ouvir dizer. de Freitas não era cousa para quanto ás presáas de afo-
Nós não teriamos a liberalidade da mesa que gadilho foi sendo votado,
para ser apreciada pelo pie-
permittiu que toda gente falasse, tomasse par- sob uma atmiosphera de
te nos debates. Auguramos mal dessa liber- desconfiança, de receios, de ambições insa-
dade que forçosamente degeneraria em licen- tisfeitas e depreoccupações cavatoriaes
ça. Havia no meio pessoas que jamais toma- ¦
não será fácil tarefa. Como tudo foi pas-
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ram chá em pequenos, individuos que são sar no Ministério da Educação para deci-
donos de Cinema como seriam carroceiros ou são final, é possível que c onheçamos
britadores de pedra. resultados do Convênio daqui ai
Dahi a brutalidade de certos apartes que N^_!S_lfl__F ms cinco annos, quando os pa-
alguns grosseirões se peis tiverem termlinado o tran- ¦. -
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: VY ifl ll§411 se realizem e com esta escola, sejam revela-
Bh • «B :h^ * -mm BPPI H^?.fl dos novos artistas para o Cinema Brasileiro.
SI \P' ^ TI Pfe wl I4fl Mas, sem visar prejudicar á quem quer
ül •}• «S« : Ifl ___..«' • fl fl%É_fl ¦ que seja, não podemos deixar de repetir o
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dade de escolas Cinematograph cas: a apren-
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sor é o director ! Se elle fôr mau, o melhor ar-
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Marival e Durval Bellini trabalharam pela
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"Ganga
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bruta" e o trabalho que qualquer um dos três
apresenta é simplesmente notável.
^^^ fl^í Este é um assumpto que dá margem á 8
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nhecido maestro Radamés, que pelo radio, ao mlicrophone da %.- W&%-' í - miM&p^'
Radio Sociedade, em canções W%- ¦:• '' ¦>
também regerá a orchestra es- _HH|
com letra de sua autoria, por
pecialmente para o Film. ___flflflfl___k
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signal. ;-^7*^^_g_fl^^. X-yX::;-x': ¦
O processo de gravação de "Ganga bruta",
sons e fala do novo Film da Ci- _t
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tendo já produzido innumeras considerações, que não vale á pe-
so adaptar a trilha de som no Brasileiro, Films no Peru, com na fazer, porque também arriscamos a não
negativo do Film, que aliás foi por intermédio elencos de artistas por sermos comprehendidos, mas a melhor pro-
Filmado já prevendo a grava- da Cinédia, offere- ella instruidos. va de como uma escola de Cinema é inútil
ce aos "fans", do
ção vitaphone e de uma fôrma
como nunca se fez no Brasil até Brasil. \rffl- E t e r m i nando a
communicação o publi-
está na celebre escola que a Paramount man-
teve em 1927, que fechou por não dar resul-
—o—
agora. cista da "Gaúcha", sa- tados, e da qual sahiram milhares de artis-
A gravação de "Ganga bru- Em Porto tisfejto com a acquisi- tas graduados, mas dos quaes só Charles Ro-
ta" está sendo feita pela R.C.A.- Alegre, a "Gaú-
ção dos serviços da se- gers e Josephine Dunn. foram aproveita-
Victor, que entre outros traba- cha-Film", que nhorita Rocha, manifes- dos. . . Elles ficaram no Cinema não porque
lhos já apresentados ao publico, apresentou ha pouco, a sua / y /
se encarregou da synchroniza- mais recente producção — "° ta esperanças de que a
producção rio-granden-
tinham cursado a escola e sim porque ti-
nham typos aproveitáveis. Os Films que fi-
ção de
"Alma do Brasil", da
peccado da vaidade" — por / U V se consiga desen- zeram depois, é que lhes deram "treino" dt
Fam, ha pouco tempo estreado intermédio de Gomes da Sil- Durval Belhni o pro- volver-se defini-
"Gan- representação. ..
nos nossos Cinemas. veira, chefe do seu Departa- tagonista de tivamente. Mais uma prova, a nosso favor, nas nos-
Além disso, "Ganga bruta" mento de Publicidade, em ga bruta", da Ciné- "
Cinearte ", sas palavras acima, de que a escola da "Gaú-
terá uma synchronização como communicação a um dos jor- dia, Filmado por
Taba... que sempre se re- cha" poderá descobrir typos novos. ..
m nenhum outro Film brasileiro naes daquella capital, annun- feriu contra estas E depois, não julgamos mal a senhoritr
teve até a presente data. Ouvi- cia a próxima abertura da es- eácolas de Cinemas, mais pela espécie Rocha, mas a Hsta enorme de paizes que diz
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remos todos os ruidos, vários icoj.a de arte sciencia
que a que caracterisava as que conheciamos, ter percorrido, é uma recommendação que
idfalogos, canções que irão dei- Gaúcha" acaba de fundar, de não
pretende mostrar-se severo para não impressiona muito bem. . . por que não
xar uma impressão agradabilis- combinação com a senhorita com esse novo departamento da "Gaú- dizel-o ? Não digam que "Cinearte" é con-
sima e musicas adequadas ao Stephánia Rocha, elemento
pos- cha", da mesma forma como não quer tra essa escola, apenas estamos fazendo ob-
desenrolar do Film, muitas dei- suidor de varias credenciaes co- discutir os méritos da professora em servações que sinceramente desejamos
Ias, inéditas, tompostas especi- mo estudiosa da techniea de re- apreço.
influam nos projectos da escola da "Gaúc|
almente para o Film. presentação Cinematographica e Desejamos, e isto com a sincerida- Film".
Brasileiro
que a Cinédia está Filmando. Nós sabemos bem da dif-
ficuldade que o Cinema falado vem trazer para a Filma-
gem de um Film de reportagem como o Carnaval, onde
nem sempre se pôde reunir a photographia e o som. -¦-.-¦/,-
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A' frente desta iniciativa es- vez, falados e cantados, dando uma
tão Adhemar Gonzaga, Humber- idéa desta grandiosa festa que
to Mauro e Álvaro Rodrigues. Vão actualmente empolga todo a po-
auxiliar os trabalhos de Filma- pulação do Rio de Janeiro...
gem os operadores A. Pereira de
Castro, Victor Chiachi, Ramor ¦Xí
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Theorias de
Vomafkearer
"Mas —
sobre
prosèguiu Norma — nã
nego que o primeiro anno deixe de apre-
sentar certas difficuldades que não sur-
gem mais tarde... Todos os ajustes e
accommodações tanto para o marido samento, pode-se conversar certas cou
como para a esposa apresentam proble- sas, collocar a escala mental num nivé
mas a serem resolvidos, e são justamen- accessivel, conhecendo os gostos e des-
te nos primeiros mezes de casados que
gostos de cada um de uma maneira sa-
enfrentamos o periodo mais serio, por- tisfactoria, impossível durante o tempo|
que são dois seres humanos completa- de namoro...
mente extranhos que se procuram ada- Um homem e uma mulher de tem
ptar um ao outro... Porém, existe uma peramentos distinctos podem achar no
grande differença de sentido nas pala- casamento o seu verdadeiro ideal de fe-
vras árduo e difficil... O facto da licidade se elles forem bastante intelli
existência do amor, romance e enthu-
gentes e não levarem as cousas super
siasmo tomarem parte tão efficiente fluas para o terreno antagônico. Mu-
numa união naquelle primeiro anno, tuamcnte, elles se podem ajudar na pro
vence qualquer difficuldade". cura de um meio termo, o qual tornan
A seguir, Norma fala sobre.a lua um e outro — sempre feliz e satii
de mel, julgando improcedente a ma- feito.
neira como encaramos esse assumpto, A questão das amizades é o probli
crente de que essa é a phase mais diffi- ma mais difficil em quasi todos os ci
cil do primeiro anno de casados... samentos! Não penso que seja intell
E diz: — "Eu não penso que um gente a juncção dos dois grupos,
isto
casal deva fazer sua lua de mel antes — os amigos de ambos, antes do casa
dos seis primeiros mezes de união... mento.
Nós esperamos quasi um anno para Não dá bom resultado... E aqi
trabalh
fazer aquella viagem á Europa, que foi quero crer que é onde está o
justamente nossa lua de mel!. Porque, da esposa, fazer os amigos de seu mar
durante aquelle anno, nosso trabalho do, amigos mútuos! As mulheres sr
nos impossibilitou de fazer qualquer mais facilmente adaptáveis a sociedad
viagem. Agora, comprehendo que foi a do que os homens... Também, as mu
melhor cousa que poderia ter succedido. lheres têm mais tempo para conserva
E' muito mais fácil supportar o primei- suas antigas amizades, sem-que ellai
ro periodo de ajustamento de caracteres fiquem intromettidas nas poucas hon
emquanto vivemos a rotina ordinária da de ócio de seus maridos.
vida entre as cousas que nos são fami- Considerando o seu tempo de casa
li ares, do que entrarmos numa vida da, e a sua observação da vida de outra
NORMA SHEA- querem fazer desse negocio chamado ca- completamente extranha, os dois sózi- casaes, perguntou-se a Norma se
RER Jeve opportunidade de se ex- samento, um verdadeiro successo, recuse ac-
nhos, desconhecidos, sem comprehende- não teria alguma phrase ou lemma pau
I: pressar sobre o casamento revelan-
RECENTEMENTE
do-se a mais optimista possivel, em
ceital-o como concessão ou casualidade".
Norma gosta de falar sobre o casamen- rem seus lugares e posições, sem cousa successo matrimonial que pudesse sei
tudo o que se relacione com a feli- to. Ella tem dispensado grande tempo pen- alguma que lhes sirva de contra-balan- transmittida aos "fans"... Seus olho
cidade durante estes últimos cinco annos, ao sando sobre elle e as circunstancias na vida ço... azues se illuminaram rapidamente coi
lado de Irving Thalberg. de um casal... Essa querida e interessante Inconscientemente, naquelles pri- um sorriso sympathico. Pensou um jjj
"Seja enthusiasmada meiros mezes, a mulher e mesmo o ho- os
por todas as cou- senhora sabe perfeitamente distinguir sem mento, conservando comprimidos1
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sas da vida, não esquecendo que esse enthu- prejuízo algum, sua posição como esposa de
mem, procuram dar o seu melhor passo seus lábios sentitivos. Depois ella im
siasmo deve ser maior ainda para com seu Irving Thalberg, e a outra personalidade co- á frente. Ambos ainda estão incertos vagarosamente:
do gráo de sentimento que se nutre um "Sim, eu penso que tenho — &
marido" nhecida como Norma Shearer. leito
E' dessa forma que Norma Shearer apre- Depois de cinco annos de casada, ella é pelo outro. Quéda-se pensativo se um pondeu ella. E pôde dizer a seus
res que, eu procuro seguil-os da melno
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senta o segredo para um casamento feliz... tão enthusiasmada e tem tanto interesse em ficará cansado de olhar o outro, diária-
"Ninguém aborrece mais os outros do todas as phases dessa nova vida, como uma mente... e de tel-o junto a si para toda maneira possivel. Igualmente como*
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que a mulher quando está aborrecida comsi- noiva em véspera do enlace nupcial, prose- sua vida... Nossos pensamentos estão das as esposas, nem sempre tendo i
go própria..." — diz Norma. Para que guindo sua carreira com o cérebro cheio de
cheios de duvidas e receios... successo, fracasso, ás vezes, mas, con
sejamos interessantes devemos ter in- theorias ou uma recem-casada lutando para E' por isso que me parece cruel núo sempre a seguil-os, sem desanimo.-
teresse nos outros. Parece-me que as casa- adaptar suas theorias na vida pratica... para um recem-casado fazer uma via- A seguir, citemos as regras pa**
das mais felizes, são áquellas que nutrem Pois Norma conseguiu adaptal-as com gem de lua de mel, sem nenhuma pre- felicidade.
paração excepto "A primeira regi*/ .natural^
pelos maridos o mesmo interesse quando no grande successo. E, dessa forma, ella apren- 'do a confusão e o excita-
tempo de namorados. Sejam cordatos: se deu o ponto capital de um casamento feliz mento do dia casamento... Mas, se é conservar o romaiw$á e o enthusias
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o casamento
mais devem ser assumpto para nos e suas idéias! Isto applica-se as
conversação com seu marido... O moças que trabalham fora, que são II B ¦ -^' _l I_¦ ^U m:
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trabalho da esposa é esse, e estar habituadas a dirigirem suas vidas,
constantemente a reclamar á res- e fazer seus planos sem ter que dar Il - II feí^H;.v-..;?--vs.-v.-\v
peito das creadas, contas disto e da- consideração a quem quer que seja.
quillo e mais cousas, demonstra Intelligente e sensível consideração
simplesmente que a tarefa é dema- aos desejos e vontades de seu mari-
siada grande para ella supportar. do facilitará muito a tornar seu ca-
Não deixe que os filhos tomem samento feliz.
o primeiro logar acima de seu ma- Já dei muitas regras. Agora
rido, em seu interesse e affeição... direi alguns "don'ts"...
Elles são entidades separadas, com Não se julgue negligenciada se
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elle tenha
seu marido desejar passar fora algumas ho- pertences de maquillagem porque
ras em companhia de um amigo... Ao con- reclamado. Seja intelligente! Se seu mari- x'.
trario, encorage-o para visitar seus amigos, do reclamar sobre o rouge ou baton, no mo-
como fazia antes do casamento, com a mes- mento em que se vae sahir, não discuta:
concorde com elle agradavelmente. Vá ate
Wlèú.
\wmmm ma liberdade, e sem nenhum constrangimen-
o quarto, dê três voltas e venha á sala en-
¦¦ - <~Ví.«ti ,_
x4f to... a ?
Fazendo assim, ficará admirada com o contrar-se com elle, perguntando se esta
que se pode fazer em casa na ausência
do seu gosto... Invariavelmente elle concorda,
marido... Ha tempo para passar creme no rá Vão passear felizes e satisfeitos sem que.
'.'"'•' ;'-'.."• •¦¦¦¦¦•¦::¦::: >j#4X:*;& '%• ¦ ¦
xx; ¦. . ' ' ¦ rosto, ler algum livro que se tenha em men- cousa alguma tenha acontecido. Não pense
muito á seu respeito, nem se sinta infeliz,
.X XX x .
te arranjar os cabellos em differentes for- crer,
mas, escrever cartas, ou mesmo fazer algu- nem se tome muito a serio... Podem
e justamente quando eu mais me aborreço
:í.-!"-A ¦'". ¦_¦¦
. x<<. >
a opportunidade para falar um pouco da vida é quando começo a pensar muito e senamen-
alheia... te a respeito de uma certa pessoa chamada
Não aborreça ou antagonise seu marido Norma Shearer... :.;;¦< _?
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Sally e Ben em
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"Loucuras da noite
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sa iourinha, não se pode negar que ella ainda é
uma artistazinha encantadora e intelligente. ..
Seus desempenhos são irreprehensiveis e ha ai-
guns, mesmo, que são algo superior em mate-
ria de Cinema.
Princeza da Broadway, reúne muitos
"ma-
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conhecer a fome, e o desejo de salvar o marido mas tadores" de successo e a historia e o scenario
— a degradação. conjuneto fica um tanto convencional,
um optimo Film são de Francês Marion. Diálogos de Anita
O Film nio é o que se possa chamar estu- não deixa de proporcionar Loos. Direcção de Edrrtound Goulding. E um
pendo, ruas Film p r me toai va- Não cnega a definir o que é Hollywood.
traz. são ver- elenco de nomes queridos-. E' um Film agra-
7,.. lor é Tallulah e o seu trabalho 0 papel de Ca- mas alguns detalhes que o Film davel, interessante, moderno e Marion, ella
rol Morgan, embora não seja o ideai para o ty- dades soore a vida. o 'Ias casamento, o divorcio,
¦•estrellas" — o pre- própria é um dos motivos para a gente admi-
1f po bizarro de Miss Bankhead, é aquelle que lhe os escândalos
dá a melhor opportunidade para revelar todo o ço amargo da gloria, o quanto
na vida
custa a fama rar o Film.
fulgor de sua personalidade. em Hoiiywood .. O Film é também uma de-
o outro
O Film desenrola-se, não com magnestimo, feza bonita e mostra como é differente Edmound Goulding é um optimo director
os jornaes
mas com agrado. E' macio, bonito e tem suas lado dos escândalos, aquelle que mas não muito perito na comedia. O drama é
emoções bem fixadas no celluloide, com sce- não contam.. . E' linda a gratidão de Cons- "es- o seu forte e por isto tem mais valor aqui, as
nas esplendidas onde domina a arte de Tallu- tan.ee Bennett pelo director que a fizera
scenas neste gênero.
iah, a fascinação de sua voz rouca e sua gar- trelia"!
galhada feiticeira. Ha observações muito interessantes e
A tela em
— impagáveis!
O argumento não é dos mais originaes, com Lowell Sherman, então
porque já temos visto Films, mais ou menos Bonitas seqüências dramáticas, motiva a de-
idênticos Mas é humano, cheio de momentos cadência do grande director e o seu suicídio.
tristes e bonitos, motivando um Film recarna- Os detalhes de Filmagem, o casamento da
do de scenas lindas — umas levemente ironi- "estrella". a premiéra no Chinese, são cousas
com mui- O argumento não é lá dos mais originaes
cas, como os idyllios no inicio. Outras de uni que deliciarão os fans e estão feitas para os
"fans'1 serve apenas
para reunir os
dramatismo profundo, com um final mais bo- ta graça e agrado. "matadores" Boas scenas dramáticas e outras
nito ainda. Bons os trechos que mostram a Constance Bennett, sincera como a crea- ternas.
ser uma
decadência social de Tallulah, com um lindo dinha do Brown Derby que chega a Marion Davies e Billie Dove recordam os
17 "estrella" famosa. Seu trabalho é agradável
acompanhamento musicai, principalmente seus tempos de coristas no Foliies, pois o Film
está
aquelle na .oleta e o seguinte, no quarto ante e subtil. Lowell Sherman- brilha muito e tem por ambiente os bastidores do celebre show
bt;.
o retrato de Bob Montgomery. . . esplendido como o director em decadência. newyorkino.. . Marion é a mesma comediante
Tallulah nunca nos surgiu tão admirável, Neil Hamliton, optimo no pouco que faz. De- adorável e aquella loura figurinha cheia de
tão exótica com aquelle olhar dormente, onde liciosa de espirito e humour, a scena em que
graça e espirito. Seu papel lhe dá muitas op-
se espelha o seu temperamento vibrante, co- leva Connie para a ceia. Gregory Ratoff. bem
portunidades dramáticas e nellas, Marion sur-
¦K-v
mo aqui nesta mulher infiel. . . Lindíssima é como o produetor. Figuram: Bryant Wash-
e Ce- prehende.
>;7. palavra simples de mais para definir sua ar- burn (lembram-se delle ?) Lita Chevret Billie Dove tem uma parte que não se
tistica e inebriante formosura. Na photogra- cil Cunninghan, esta como repórter numa en-
"estrella", pode chamar de anthipatica. porque é huma-
phia de Oliver Marsh, ha close-ups seus que trevista com a que é uma observa- na. Formosa como é, ella agrada, ainda mais
são primorosos — culminando com os da sce- cão interessante. Mas Lowell Sherman rou-
7r
na em que perde os últimos dollars na roleta... ba o Film. Charles Rosher foi o operador. A que está muito sincera. Robert Montgomery
num papel de seu gênero, bom. Jimmy Duran-
Além disso, elegantíssima e artista como direcção de George Cuckor tem o seu valor.
te provoca gargalhadas na imitação com Ma-
nunca, com um desempenho esplendido de Cotação: — BOM. rion, ao team amoroso de Grande Hotel. Prin-
vida.
x-
QUEM FOI QUE MATOU ? (Guilty as
pjeH) ___ Paramount — Producção de 1932.
tado em imagens, com um quê de originalida-
de. E' um Film cheio de movimento e vida,
com ambientes elegantissimos e outros ingre-
Historia de "mordedoras", assim no gene-
ro de "Prá que casar ?" da Paramount, Ina
Claire e Joan Blondell convencem mas Madge
dientes emfim, para tornal-o uma diversão le- Evans está deslocada. David Manners é o galã
Uma novidade em matéria de Films mys- ve e fina, das mais agradáveis e modernas.
e Lowell Shermann faz um grande pianista,
teriosos — a historia de um crime sem preten- Sally Eilers lindissima. Ben Lyon diver-
tido. Optimo aquelle idyllio no carro de Hen- que a gente vê logo que é fita.. . Direcção do
ções a intrigar a platéa. O mysterio tem o seu próprio Lowell. Elle é dos taes que pensam
sabor verdadeiro, porque o é somente para os ry Armetta, jovial e cheio de humor como os
outros que têm. Ginger Rogers é interessante. que Cinema é fazer os artistas representarem e
interpretes. . . conversarem...
O crime e suas conseqüências, Filmado Monroe Owsley anthipatico. Arthur Pierson,
O argumento é desses que só bem aprò-
— a comedia, motiva uma Josephine Dunn, Bert Roach, Greta Grans-
por um angulo novo veitado e dirigido.
boa piada com a justiça e os detectives. Pro- tedt, Joyce Compton, Arthur Houssman, Pur- — REGULAR.
cíucção agradável, bem feita, embora o seu tra- nell Pratt, Richard Tucker, Eulalie Jensen e ^Cotação:
ta.mento Cinematographico pudesse ter sido Harold Goodwin e outros, apparecem em pa- f^ENTREDOIS FOGOS (Week-Ends On- 'm
'—
Fox — Producção de 1932.
¦ : ri?:
um repórter, procurando descobrir o mysterio Aqui está um Filmzinho de aventuras, com Talvez por causa do scenario, o inicio é um
-
de um crime e brigando por causa dos olhos de um pouco de mysterio, boas lutas e paisagens tanto confuso. Mas depois de um bom detalhe NB
Adrienne Ames. . . lindamente photographadas. da mudança de estações, o Film interessa pelo
Victor Mac Laglen, bom mas Edmund Cecilia Parker é a loura heroina. Charles seu tratamento agradável.
Lowe é quem está estupendo ! A elegância e a Midleton. o villão. Noble Johnson e Roy Ste-
wart, dois veteranos, apparecem. A direcção é Joan Bennett é a pequena arruinada que
maravilhosa belleza de Adrienne Ams, tem um aluga-se como a animadora dos week-ends de
colorido singular, apesar de seu papel ser in- de David Howard. No gênero agrada e é bem millionarios. Não está mal em seu papel e sur-
grato. Richard Arlen pouco faz. Claire Dodd feito.
ge mesmo muito graciosa, fina e aristocrata.
Cotação: — REGULAR.
(boa a scena em que é assassinada por Henry Ben Lyon, muito divertido num papel.interes-
Stephenson) Ralph Ince, Noel Francis (tem it
esta Noel ! Richard Tucker, Willard Robert-
MULHER EXPERIENTE (A Woman
of Experience) — RKO-Pathé — Producção
sante. John Halliday tem umas boas scenas ao Jfl
.:
lado de Joan. Walter Byron, John Arledge,, I1
'¦
de 1931 — (Prog. Paramount). Halliwell Hobbes, Gregory Gaye, Marion By- ¦ l8
"vil
M&'m^^^íítíúÈÉ^is*^^»smm _H>¦--¦¦"¦ lx.L-.í BB l___^B'
jt^^^^^^^^po^l^w^Bp^BBJflBB
'••'/'ç^s.-^-.y/y^l^^ i-'l _____! ___t____E___ ___________________________fl
'/^^mL.•.'¦'*üfu
•' .¦¦'' ______ flfl
Um Filmzinho algo romântico e agrada- ron e Henry Armetta também figuram.
vel, com um desenrolar que nos dá a idéa de Argumento baseado numa novella de Wal-
Lí:
estar assistindo uma versão vulgar de Deshon- ter Fabian. Direcção: — Alan Crowsland. ¦'."'¦'¦ ¦LXLVtfi
Revista #L BL________I_\ fl
f- O SARGENTO INTERVENTOR (Top
Sergeant Mulligan) — Anchor — Producção
de 1928.
Film velho, desinteressante, sem nenhum
son, Elisabeth Petterson e Gordon Westcott attriactivo. Nem Lila Lee, se salva. Gareth
são as outras figuras do Film. Hughes e outros artistas fora de moda no
Argumento baseado na novella de Daniel B mmWWmàr WmvÊ elenco.
Rubin: Riddle me This. Operador: Karl
fl wP '^SÊêW Cotação: — MEDÍOCRE.
fH ^JítÊÊÊÈm B
Struss.
Direcção: Earle Kenton. Simples, mas Constance, Neil e Lowell Sherman em
"Hollywood"
interessante.
Cotação: — BOM. \y-X
B^_B ______K__Si_l __P_H __Tt^ ls; ________M^_fl
?~ I fl
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Hv4C'fl fl_Dl*fl----É«.
fl_S_fl BH0 Bll;'; /l mk'__f^_B B
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LOUCURAS DA NOITE (Hat-Check Só Edmund e Victor não sabiam quem era o ''jj
Pr^fl fli*^HÉ7 '
K ^Bl Bfl___TiiflflV/;:V¥ §¦'(-_BH_B^^_H BB
"Quem foi Bfl -L__fl I
Girl) — Fox — Producção de 1932. criminoso, em que matou'."
^msmMB
SiflT : ;: .r^-».BBBBB^<***•¦ W*\_____flBBBBBF\-*...
' '•:"J-r-' ._________r^ . ".^Pt^'*v,-
*E' curioso H|u:: ¦-..: ^^h^ Ww^mwmWmW -v" uwÈ
mt^ mm':. ^______l _______L ams Wmw Í^Bfci--
como argumento tão velho e Helen Twelvetrees num papel que é uma
tão batido póde ser rejuvenescido e ainda ser espécie da X-27 que Marlene já fez, não con- W' r •^âMk
-fli mW^wr -D Zw___B^'^' .¦ Ml
Wk~mr*^mlm^--a\Waim..-. /&_> |Mí
'^^^^H Ww^mf ______fl ___!___! Wm''JF'Bwi ^***" ''JÉBk>* '^'WS
motivo para um Film tão interessante! vence. . . Mas sua figurinha é tão deliciosa, tão jff m
Bb \ __™B í _________! ^B_____É_B£*^"'.^^¦JiiiiflÉk'¦¦¦^es
A quem attribuir o milagre? Ao director espiritual, que tudo desculpa. Willian Bake-
ou ao scenarista ? Creio que um pouco a cada well é que está esplendidamente adaptado e ad-
um Hat-Check Girl, a novella de Rian James miravel como ha muito não o viamos. Lew l^fe^ilB Bl__fl Bl_B bí___B
Cody regular. Zasu Pitts, optima! George
IÍB_1bBB ^^B^^B __fl-i^^^B
*4^__fl B
que serviu de base para o scenarista, acreditem t^^Êi^m^Ê^^Ê mw
¦ -.'íi
ou não, vem focalizar o plot: o millionario que Fawcett, H. B. Warner e C. Henry Gordon ^^W-^?^_Síff^^B^T-^----------------------------------------------> ' —¦I
^^HH_Hn^fl43 aM \Wat
H
quer impedir o filho estroina de casar-se com figuram.
uma pequena pobre ! Ella desta vez é guarda- A direcção de Harry Brown é commum.
dora de chapeos no vestiário de um club nòc- ÁMj^WLmm^^ÊÊai^m^m\mw
B ' flB Bi
'L'í
Lr
turno e justifica a paixão de qualquer um, Cotação: — REGULAR. ^mB i íVí ¦BflBflflBBBBBDflBBBHBfll
pois
SiiP
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i'-T/MSSSSH^B''c >*\''
• $5* "-'¦ •{•;*¦;'•' i
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dos manequins vivos da loja. A*encan^ elh\ sab.e disso e o rapaz, que es! I* reat
W^Wm
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¦¦WflflBflE>?Sffífl35?!viífíiflflfl
Bi^^:;"^liB
¦¦¦¥
4»1 rnrnS
|pC':'MàsMas se o 5 "descoberta" de Norma
aquella
sante o de New York, ao Udo das attracções que
suas _ Shearer, que foi a heroina de John
proporcionava a Cassie, tinha as inconvenien-
"Mascaras da alma"? P°lS
cias, na pessoa do patrão, que depressa começou a V^Gilbert em
se
/fazer investidas amorosas á sua nova empregada/,. ^^¦^si«aaaaaa»^ que vj^ra para j<jew (ihree Wise Girls) Éva que estava agora na Ufa, para
•,•¦'''
"estrella" dessa companhia, acaba *
í-.Foi por causa disso que Cassie, dias depois, viu-se York antes do que ella Film da Columbia com Jean Har-
na contingência de solicitar a sua demissão do em- e conseguira tornar-se uma pequena de alta distineção, low, Mae Clark, Marie Prevost, ir conhecer o Paul Bem, que
Bem
. prego. numa casa de modas. Gladys Nathalie Moorhead e Walter By- não era parente seu... Eva von
trabalhando grande pro-
ron. — Direcção de Wm. morreu.
A nossa heroina começa a desanimar quando mette á amiguinha arranjar-lhe uma collocação na
Beaudine.
? recebe a visita de sua conterrânea Gladys Kane, casa onde trabalha e, dias depois,. Cassie fazia parte I **i?~iii-a~i~ri-|- ~i"
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Rin-tin-tin Jr. Filma um contracto
por continuar o suecesso do seu pae, flfl
flflflfl
com a Mascot. Veem-se Lee Duncan
HWf seu dono, Warren Stokes, jornalista
£sía é a casa de e G. W. Levoy, advogado.
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Norma S/i**** X
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na praia;
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quillagem. fei ros de po/vora
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Sabiam que.
*''*-"*,< Jean Hersholt
Buster Graàbe, o Tarzan da ha vinte annos
Paramount. Vae apparecer /oi campeão dé:*%
em IH
,yÊí. cyclismo ?
*Kingof The Jungle"
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SSk, * ^3£
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S ;'Z^:;.
13 1 — III — 1933
CÍNEARTE
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«á5*«ii ífe^ ¦1 _.-¦
manmmtfmmvvmu. \ n <" •'." ,•»<¦ ¦¦ in \»m& A'\;
I
va cm silencio o repórter precipita- fecho do segundo acto, quando Anne apparece na mol-
,*>, do no matrimônio com a platinum. dura da porta!
A esse tempo, Anne recusara O resultado é uma scena violenta e dahi Anne
•r continuar a viver n a modesta
residência d o repórter e este
resolve promover o divorcio, para livrar-se do ma-
rido...
•**fji acaba fazendo a vontade da
*•»
mulher, passando a morar na Mas quando o advogado da familia vae scientifi-
^W9NH<'fwflflk faustosa residência Schuy-
fl .
car Steward da resolução da esposa, o advogado rece-
ler. Já então Annc toma-
be como resposta, um violento soeco...
'""fll WW
J ¦-¦''' ¦ mtâÊÈlSÊÊSBÊfiPBl Essa visita do advogado suggere ao repórter uma
excellente scena para o final do segundo acto
da peça que elle está escrevendo. . . Falta, po-
i •'
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ctofQ
ÀwÈJ
i-ffí i
'.^".J^fl^BI"^ ?
M s:vIr^P \. f^:." ..^M (Platinum Monde)
i, mbia, com Jean Har-
m Robert Williams, Loretta
Young e outros.
m
de Frnnk Capra.
oooooooooo
oooooooooo
ooooooooooo
oooooooooo
oooooooooo
ooooooooooo
oooooooooo
'. ooooooooo
\\\ flj KL X '""X oooooooo
__. $$fl# ' ^A^s
iTEWARD SMITH, o melhor rém. o final. Galla-
ter do "Post" foi incumbido \\\ fll ^flflflft i\ ^m. >^ ^sA/A'
| ' """ Y-'/'^' su ggere que o acto
de fazer uma reportag V\\ flfl ____ ^^flfcá___. V_V «_ s'lcr
jornal
o escândalo da familia Schuy \\\ fl ______l^_ lt__l____ É__L ^^A^ ^eVe term'n ar com a reconcili-
se de um processo movido por uma 'e dos esposos
v\ I As !____$ ,-A^'^ acáo "Nunca!"
theatro contra o filho dessa familia \\\ 'B W^^^a,/^ — — Steward. O heroe
de compromisso matrimonial..
Uma missão desagradave um reoorter CaSar~?° C°m 3 PCqUC na que tu inspiras-
como Stewar, mas... era do offici; e ir. X^^^^HBB^^^^^^^^^^
V\ fl| JP^ -A^a^ deVCrá teb n0 dr ma — a doce e desinteressada menina que
Chegando ao lar dos Schi 'Uta \\\ aA^AA adorava c escriptor em silencio. . .
forma- \V\ ^fl ^________________B_flr^^- 1 — res-
com difficuldades para consegu \W^^ ^A^A' uma resolução muito brusca, .."
ção. Elle entretanto, não se rei m levar y\ ^^^^^H*^ ^Ay^
uma informação para a redacç e muito \\ W^^ ™ s^O^
ra C°nta ra°aZ' ponde Gallagher.
custo, consegue ficar ao par de 1 definitivamente' 13 a "Não venhas ensinar-me a escrever peças thea-
passara. V\ \/^//'
E' durante essa estadia na casa 'Chuyler \^^^ sua independência, não res-
"victi- traes. . . .— diz Stewrrd, aproximando-se de Gallagher
que Steward vem a conhecer Anne, a irmã da
ma" da corista, pequena mais conhecida por "Plati- VT tava mais nada. .. a mulher im- e abraçando-a. conclúe:
seu bello
nunVBlonde", por causa de sua cabelleira de tão claro
"Anjos põe-lhe vontade e idéas, a — "Escuta: a scena será assim — Elle dirá mais
matiz dourado, já nossa conhecida desde do prazer... ou menos isto: Meu amor, reconheço que tenho sido
p' Inferno"... Anne suoplica a Steward que não publi- debi-
2- Mas um dia o rapaz revolta-se! injuriado e um insensato, mas sempre te amei e logo que esteja di-
que nada á respeito do escandaloso processo. Mas o a esposa
repórter nào pode attendel-a e a reportagem sahe ape- cado pelos amigos, nega-se a acompanhar vorciado... queres casar commigo? Ella, surprehen-
zar de todos os protestos da familia. a um baile advertindo Anne de que não está mais
dida.dirá então: Sim...
No dia seguinte. Steward descaradamente appa- disposto a. ser apenas o "seu marido", perdendo
rece de novo no solar dos Schuyler, para devolver á o Elle a estreitará em seus braços e a beijará assim
Anne concorda com
Anne umas cartas do irmão, que conseguira obter da a sua própria personalidade. outras pessoas,
nesta posição em que nós estamos.. ."
^chantagista", marido e vae ao baile acompanhada de
corista. A moca o recebe como um oue
alü fora apenas com o intuito de negociar aquelles deixando o marido em casa, sósinho...
documentos, mas depois, vendo que c-k apenas tinha
Emquanto isso, Steward põe em practica o seu
ido levar aquellas cartas, desmteréssaüamente, muda lhe Estava concluído o drama da parceria Steward-
de opinião á seu respeito è começa a goVtar de plano, telepnónando a Gallagher, pedindo-lhe para
Gallagher e resolvido, ao mesmo tempo, o próximo ca-
Stcwa rd... -- ir fazer companhia, acompanhada de outra pessoa do do repórter e da chronista social do
"Post". ..
E' o inicio de um fçjn.íasvçf! íimoiv samento
¥A ui.c culmina, jornal... Esta pessoa, por sua vez, convida outras e
dias depois, num oèsàmsiYíb St f>ii';j ( <A-A.
"Post". instantes depois, no palácio dos Schuyler, estão reuni-
Aoezar disso, um ior.nfij rfçii: ¦ "<c
sabe do facto e exhlora o c^^rMiita, dos inúmeros rapazes, que bebem, divertem-se, em- "Ri-
Agora Steward sente ,me térn a SUp, liberdade to Steward e Gallagher, fechados em um gabipe- Mae Clark é a heroina de John Gilbert em
quanto
Ihida. sendo marido de Anne Schuy. :r, a despeito de te, entregam-se a executar o seu nntirn plano: produ- vets", o Film com o qual elle termina o seu contracto
'-V*:; ¦
ri'- fldor.ar a esposa. "No
2"Y
zir um drama theatral. . . com a Metro. Tod Brownig que já o dirigiu em
M.is nuem mais soffre com o casamento do rapa/
Elles estão pfeoccupados na imaginação do des- Jominio das illusões" é o director.
é a ehronista social do "Post" - Gallagher.
que ama-
, <>
14 1 — III - 1933
CINEARTE
'
;y
r^lAA .íí." »
ffi>^H p q p'Z)]Ã jmW ^ft^l _H -Ir^ *y "_^^Miv ^s%ár __¦!_* v'___________.
"San-
Ta/a faz uma
dra" mais exquisita
do que aquella que
Barbara La Marr
viveu. . . Ao lado,
uma Filmagem.
¦^•L^^irfW^^j^^ihib^A.
¦TWP^-^Ui^y^KT", -«-'¦'¦ fifiAfififiAc
'-'¦;
•. - .,,.
r_T__— 7T-_
Wi$
ÜWtv '
lumbrado com a belleza da linda ¦ B. fil*'!m\ mÊ^^WM^ÊÍ \ fl fl dos seus. inimigos e Titus e Fa-
chritã... Mercia vendo nisso uma vius não escapam da sanha san-
opportunidade para tentar a sal- guinaria dos soldados de Tigel-
vação dos seus protectores. de tal
linus.
maneira seduz o prefeito que este
deixa os Christãos fugirem... Marcus chega inesperada-
mente e, dirigindo-se á casa de
Mercia, que ficava perto, des-
perta a curiosidade dos solda-
dos, que correm a. avisar o pro-
HH BBKK^flP^M '^'^Jtóoka^ ^^m'h prio Tigellinus.:. Este encon-
fifi
'r3jjs"*^-^È
ê: mÈ mmV.fi-
yr^rr^'^v^-^^f^y^-"™ ...
i"3v«>%*#i, /
l^MS****
"es-
S» í»f%
leões famintos, preparados para o Clark Gable será o galã de Helena
4J|k ^kJH^tB.t.;» "Irmá branca"
pectaculo" selvagem... Hayes, na nova versão da
-.Mm* &0ÊÊ
Chega a hora do martyrio! Os pri- que a Metro está fazendo. Victor Fleming
meiros christãos já se encontram na are- é o director.
na, emquanto são feitos os preparativos
para a entrada das feras rio grande am-
is*.,...¦ \i. v-#I- ... i
phi-theatrò...
apparece "A Bedtime Story" de Chevalier pas-
Repentinamente Marcus
"She Laughs Last."
namasmorra de Mercia... Elle lhe sup- sou a chamar-se
dido. Diz-lhe que o ama também, mas Wallace Beery e Clark Gable estarão
jamais renunciará á sua religião! Prefe- juntos outra vez numa historia sobre a
re morrer como uma christã digna da Rússia Soviética que a Metro vae fazer.
Frank Capra será o director.
v/C/.Ü
.- ;.V«.Í
Ptlllr
fe Mae Questal é a pequena que fala e
canta por Betty Boop, dos desenhos
W de Max Fle4scher...
mflmm :*-**
Imaginem que Ernest Truex é o
étf 'The
¦Vi
¦'
galã de Elissa Landi em
>*
do
que Mercia seja recolhida á prisão. sua fé. Marcus, então, mais apaixonado
onde deverá ser massacrada no dia seguinte, o seu com-
que nunca, jura-lhe que quebrará
e a acompa-
juntamente com outros christãos. O prefeito promisso com a Águia Romana
não tem outro remédio senão entregar a prisi- nhará no martyrio cruel...
oneira, mas corre em seguida para a Palácio E quando a guarda dos martyres ordena
Imperial, para supplicar ao Imperador que seja o supplicio, a
que Mercia se encaminhe para
de morte, pelo
poupada a vida daquella,christã... Nero lá es- jovem christã entra na arena
tava com Poppéa ao lado e isto significava que braço do prefeito de Roma, ante a estupefa-
Marcus nada obteria de Nero, o que evidente- ção geral das archibancadas...
mente aconteceu. Dentro de poucos minutos Mercia e Mar- mm
No dia seguinte realisa-se no Colyseu a eus tinham-se unido na morte, emquanto a
grande festa na qual seriam sacrificados os no- Imperatriz Poppéa, mordia-se de ciúmes e
vos martyres do Christianismo, como inveia... ,.
presas dos
17 '¦
.y"
Rosa Maria qúe vimos
"Maria do O anno de 1932 foi positivamente bran-
também em
Mar", e que figurou em co na producção nacional. Se abstrahirmos os
"Nua", outra
producção pequenos documentários, obrigatórios por lei
portugueza. Actualmente em cada sessão e estes nem sempre duma per-
está no the.atro a espera feição ou bom gosto desejáveis, nada mais se
de novo Film. produziu. O único Film' de grande metragem
"Campinos do Ribatejo" pro-
apresentado foi
ducção de 1931 que só o anno ultimo foi exhi-
bida e da qual já falei demoradamente.
O anno de mil novecentos e trinta e dois
pesou apenas, para nós, por iniciativas e pro-
jectos, louváveis, que terão certamente o seu
reflexo natural, assim o esperamos, no anno
que corre.
Por isso nos parece que 1933 vae ser de-
cisivo na producção de phonofilms portugue-
zes, tão bem encetada em 1931 cem A SEVE-
RA, mas logo interrompida pela falta dum
Studio capaz de satisfazer as exigências eco-
riomicas da confecção de pelliculas sonoras e
faladas nacionaes.
V
"
sciente á nossa terra.
Oliveira Martins, um dos interpre- -.; /fi::: Da realização desta nova pelli-
tes do Film "Maria do Mar" cuia será encarregado o nosso apre-
ciado collega na imprensa Cinema-
tographica Antônio Lopes Ribeiro.
entro de pouco tempo o Studio Na- Ignoram-se ainda os nomes que
cional — chamiemos-lhe assim pela comporão os differentes papeis des-
importância da sua existência e por te Film, parece no emtanto que duas
ser o único em condições de actualidade das principaes figuras, masculina e
será um facto.
Dia para dia se vae acabando a sua cons- feminina, serão interpretadas por
trucção, vendo-se crescer e ganhar fôrma to- conhecidos artistas do nosso thea-
da essa actividade em que se empregam de- tro.
zenas de operários. Vê-se surgir, a pouco e As scenas serão Filmadas num
ifi-,
com
pouco, um casarão de paredes levantadas"thea- pequeno Studio improvisado com
blocos de cimento e que vae constituir o O velho Studio da Invicta, hoje transformado algum material indispensável que
tro,f das Filmagens sonoras da Tobis Portu- para outra industria virá de Paris, juntamente com o camião de to-
gueza. mada de sons.
Nelle se vão realizar os futuros phono- "Imagem" a bella revista lisbonense
que
Films nacienaes. que poderão tornar-se nos
"activos" da verdadeira propa- "Nunca devemos considerar uma idéa é collaborada por um grupo de rapazes mo-
álbuns mais
ganda de Portugal. como chimerica e como um bello sonho, só- dernos e intelligentes inseriu num des seus
Um paiz sem producção Cinematogra- mente porque aipparecem obstáculos que lhe últimos números um artigo de L. S. Marinho
phica é um paiz sem importância na balança demoram a realização." sobre Carmen Santos e numa nota á guisa de
internacional da vida moderna. E' um paiz De vagar se vae ao longe. . .
que não cura sufficientemente de dar a co- prefacio ao mesmo, fazia saber que esta artis-
nhecer o que x seu, o que tem de bello e digno ta distiricta, uma das figuras miais relevantes
de apreço, é um paiz sem consideração pelos do Cinema Brasileiro é de nacionalidade per-
valores próprios. A "Tobis Portugueza'" deve começar em tugueza.
fi:
Urgia, pois, ver-se creada uma empresa fins de Março proxiirrío a realização do seu pri-
Cinematographica em Portugal, capaz de ni- meiro Film que será intitulado pictorescamen-
velar-nos á altura da época que atravessamos
— plena de progressos e de vida Cinemator
graphica.
Cinema de
•rMial
fifi
fi*:-
ri/.,.
Appareceu a Companhia Portugueza de
:<fi Films Sonoros Tobis-Klangfilm, gerada, pôde
te "A Aldeia da Roupa Branca" e para a in-
dizer-se, pela acerrima insistência da revista
terpretação do qual serão contractados Bea-
lisbonense "Imagem" que durante largo tem-
triz Costa, Estevam Amarante e Augusto Cos- CORRES-
po pugnou pela idéa da creação de um Studio ta (Costinha) para desempenhar as principaes (DE J. ALVES DA CUNHA,
"CINEARTE")
no nosso paiz, base da partida, essencial, PONDENTE DE
para figuras.
uma producção organizada. Ha ainda os
pes- Trata-se duma pellicula de ambiente sa-
simistas, como em toda a parte,
que olham O Film brasileiro ALMA DO BRASIL
loio que será dirigida por Leitão de Barros.
ironicamente para a lentidão dos trabalhos da foi ha pouco passado num Cinema da capital.
Tobis Portugueza, os que vivem dizendo mal O autor do argumento é Chianca de Garcia.
A idéa de "A Varanda dos Rouxinoes" Aguarda-se a sua apresentação no Porto.
de tudo e de todos, procurando
gangrenar o que ha tanto tempo L. de Barros vem pen-
ambiente com que não sympathisam,
zoes particulares, e dar a entender por ra- sando realizar, parece portanto ter sido posta
Í£Í'í':.y que nada
d'ah resultará . Uns obedecem ao despeito de parte por emquanto.
ou- Claudette Qolbert foi elevada á categoria
René Bohet, maestro distineto que muito "estrella"
tros magnetizados por estes,
porque não de da Paramount, dizem que em
se salientou no tempo da Arte Muda pelas suas
crêem nunca na existência duma industria virtude do seu maravilhoso trabalho em O
' nematographica Ci- esplendidas adaptações musicaes a tantos
Portugueza, esquecendo es- Signal da Cruz, Film de De Mille. O seu pri-
fi.-. Films de valor, será o director musical da "To-
r'fi ta phrase rnagnifica de Kant,
que nós perfilha- meiro desempenho será The Queen Was in
0/ •<¦-'¦ mos absolutamente: bis Portugueza".
the Parlor, comedia dramática de autoria do
Eis uma acquisição excellente.
famoso Noel Coward, ao lado de Fred March.
CINEARTE
18 1 — III/'— 1933
¦M .1
-''tSv* "¦¦ ^m\
^^.^^m+mmmW
. ——y--—-.1---rr-¦¦"¦-¦—':¦¦ ,¦»-¦••-.¦•¦
'¦r^^y^y-::;..:
4»V«tA»« »E
¦ ¦ ¦ ,f'jí
Vi'.
que comprehendem claramente que poderiam re- mundo. Daqui ha pouco você já... já... E demorei no "já".,
m
almente ter os mesmos vestidos. Mas jamais te- Ella me olhou e sorrindo, terminou por mim: — ... "já não?
riam a "maneira" de cs usar que é o caracteris- sou a mesma, não é?". Concordei. Rimo-nos. Ella depois
tico principal de Constance, a criatura mais ele- perguntou o que eu achava disso. Eu lhe disse, com segu-,
:¦'¦&
gante que já conheci em toda minha vida! rança, que achava perfeitamente possível ella ser sempre'as-
— O elenco todo de. seus Films inveja-a, "Não, você se
sim. Seria adorada! E ella me respondeu: —
r
perque no momento em que ella entra em scena, engana. Se eu ti atar bem a todo mundo, começam logo
immediatamentc os outros todos cahem ainda que a abusar de mim. Preciso proteger-me!".
não queiram para um plano secundário. Constan- Esta phrase, na verdade, explica bastante do caracter n
ce é authenticamente a "estrella" de seus Films! de Constance Bennett e seu modo de agir. Ella procede ri&
Ella revê os scenarios. Escolhe directores e elen- pidamente com certas pessoas como meio de defeza E se . 1
co. Passa o visto no guarda-roupa dos demais pensarmos bem a razão é realmente sua, Eu disse a Neil,
companheiros de Film. Tem força e acção! Quan- depois, que Constance não gostava de Hollywood. Que ella ¦¦:•¦
y
do não aprecia os scenarios repassa-os e costu- já tinha mesmo dito que Hollywood era a peor cidade do §
ma ensinar os artistas a representarem desta ou mundo todo. Elle se lembrou logo de uma phrase delia e re- 1
daquella maneira uma scena. E ella pôde fazer trucou.
isso, não porque apenas possa, autoritária e in- — E' possível que ella pense isso da Hollywood intellec- I
supportavel, como muitos sugerem, mas porque tual. Mas ella me disse que Hollywood é o logar ideal para
tem gosto, Íntelligencia e cultura para isso. se trabalhar em Cinema. E ella quer fazer muitos Films, y*
— 0 elenco irrita-se por ter que estar ás oito ainda. Quer fazer tantos Films quantos possíveis e quer.
no palco, pois. o contracto de Constance marca com os mesmos conseguir sua independência financeira.. .vi
ü
" Depois vou viver na Europa, porque lá é o logar ideal 'y
]
¦íiv
que seu trabalho comece á.s oito e termine ás
dezeseis e trinra. E ir- para se morar. Quanto, ao pessoal de Hollywood não gostai* mi
ritam-se ainda mais de mim, acha que me devo lastimar por isso e ter pena de'
¦'''¦¦ ¦',
ando ficam esperan- mim?. ..'." Foi como ella me disse. E teve um sorriso mau, :.'y-.
do até nove, nove e ao terminar a phrase...
¦'¦^.ü
meia e mesmo dez Na idade em que as pequenas recebem conselhos ma
horas e nada delia ternos num collo macio, Constance recebia de Richard, seu
apparecer, apesar do pae, conselhos bem differentes. O velho a aconselhava a
BÉ !a contracto.,. E se avançar para o mundo e delle tomar o mais que pudesse.'
não gosta e não es- E ensinou-a também a dar de hombros, friamente, a todos
tá disposta, esse e a tudo. Um "dar de hombros" de Constance, assim, é a '¦:
dia, dá uma olha- peor ironia que ella possa jogar sobre alguém ou alguma
não gostam de 'delia
POR QUE as mulheres pelas monta- cousa...
Constance Bennett? Ha casos que provam a lu-
T
Repetiu Neil Hamilton minha pergun» cidez de espirito e ao mesínp
ta e depois, perguntou: — -Más as mu- ¦r*mV.mimmfa*4Uim
tempo a frieza de resoluções
lheres não gostam de Constance Ben- de Constance.' Quando ella ne-'
nett? gociava ainda o seu já celebre:
Neil fez dois Films ao lado da segunda contracto de 30.000
"dolla-'
nobre senhora "de Ia Falaise". Qualifi- res" semanaes com a Warner; ;M
cava-se, assim, como melhor informador que pu- Bros,, disse-lhe o produetor que
déssemos encontrar para responder essa pergunta era tolice ella querei1 ganhai
de Hollywood: "Por que as mulheres não gostam de
- -— &***tim tanto dinheiro, porque teria :sy
Constance Bennett?". E proseguimos na nossa que pagar um imposto sobre
agradável palestra. mos arduamente o dia todo. a renda muito grande e, dessa
Se é verdade que ellas não gostam, o que Ella era na realidade encan- forma, receberia bem jnenosr
fazer? Mas os homens gostam... tadora! Tudo correu ás mara- do que se tivesse .um salário
E por que, então, que os homens gostam dei- vimas! menor... Constance. ouviu
Ia? Você ''gosta"?... Passamos o dia como os ami- tudo isso e quando o homem;-
Perguntei, fulminante.
gos mais Íntimos. Qüandófche- sinho de nariz adunco termír
Eu "devo" gostar delia.
guei á minha casa, essa noite,
Replicou elle, sem hesitar e sem se perturbar. minha esposa surprehendau-
Proseguiu informando. se muito quando lhe disse que
Quando terminamos "Hollywood", Constan- tudo correra optimamente e
ce perguntou-me o qua ia eu fazer a seguir. Disse-
que ella era deliciosa. Ao ter-
lhe que não tinha planos ainda feitos. Ella me dis- minar a quinta semana, affir-
se que tinha um optimo papel para mim, no seu mei a todos que me conhecem
próximo Film e que já tinha pedido aos reponsa- que jamais eu sentira terminar
veis que m'o dessem... E quando Constance "pede" um Film quanto aquelle. . ,
qualquer cousa, é lógico que o pedido transforma- Depois cahimos no ponto
se automaticamente em "ordem". Dias depois ella
principal da pergunta que eu
me disse que tudo estava decidido. Eu trabalharia lhe fizera por ultimo.
com ella em "Dois contra o mundo". Os homens admiram-na e
Muitos artistas que conhecemos, zangam-se gostam delia, porque ella per-
quando ninguém os consulta a respeito de accordos. mitte tudo e não deixa nacla, Neil Hamilton e Constance Bennett
"HOLLYWOOD"
Principalmente quando alguém fala por elles e por
quando se approximam delia numa scena de
elles faz, seus contractos. Uma mulher, apenas, Ella pouco se importa que a
chegando e dizendo que "arranjou tudo", consicle- olhem, que a admirem. E' por gèns e volta calmamente para casa,
ram elles uma deshonra sem nome. Mas Neil,
quaii- isso que o espirito de conquista sem dar satisfação a ninguém...
do lhe disse isso, replicou incontinenti. sempre paira mysteriesamente Ella é comprehendida pelo
—- Pois eu não me zanguei! Fiquei-lhe reconhe- em torno delia. Acho que os olhar. Confunde qualquer pessoa
cido pela gentileza. Antes de figurar em "Holly- homens que a conhecem admi- com seu modo de encarar e varar a
wood" a seu lado, nunca me tinha avistado com ram-na mais do que as mu lhe- mesma até á alma. Fodem odial-a ou
tonstance Bennett. Apenas a vira no Mayfair, no res que também se dão com ei- aprecial-a. Uma cousa é que nunc
Embassy e outros logares semelhantes onde se vae Ia, porque ella confessa since- deixam de fazer: — lembral-a.
exactamente para se ver ramente qtie se dá muito me- Dizer o povo isto ou aquillo a
gente notável. nou, disse ella, fleugmaticamente, entre duas baforadas ji^
E nunca lhe fui apresentado. Quando fui es- lhor com os homens do que com respeito da gente, pouco importa. O
seu Abdullah: — Boa idéa! O senhor fez-me pensar ntiifijjp
colhido para trabalhar a seu lado, confesse
que me ms mulheres. essencial é que digam qualquer cou-
cousa que nem me cecorrera. Pois só assigno o contracto: - jkiit
enervei com a
perspectiva de durante cinco sema- Ella tem um maior nu- sa. Eu, por exemplo, pouco me im-
o senhor pagar os impostos, aparte meus vencimentos, poÇ
nas trabalhar ao lado delia... Por
que? Porque eu mero de "fans" femininas, porto com o que quer que falem de "dollares" líquidos por
tmha ouvido todas as lendas de Hollywood mim, bastante que pronunciem cor- que na verdade eu quero 30.000 ''¦"iSSBS
a res- mas suas amizades são mas- mana...
peito delia, que era uma criatura convencida, ge- culinas. Tudo nella é gritante- rectamente meu nome.
njosa, egoísta, difficil E o homemsinho não teve outro remédio sinão concordar
de se trabalhar com ella... mente feito para irritar as ou- Neil fez uma pausa e poz-se a letras, ao ladó|
Mas quando fui comer um "sandwich". que como negociante ainda era de primeiras
para minha primeira Filmagem,
r'e*se novo trabalho,
trás mulheres... Invejam de Constance... ü
fui absolutamente calmo e so- seus vestidos, seu dinheiro, seu Constance uma vez estava de
cegado de espirito. 'titulo. optimo humor. Tínhamos feito uma
Nossas scenas fo- . . Muitas pequenas di- (Temina no fim do mtmro)
l'am as mais intimamente primeiras Trabalha- boa scena e estávamos á espera da
amorosas. zem e pensam que seriam ou-
. JBl
~.:~~y1ÍI1
igpBH;'
• .¦fc.fí«k* ¦¦ ¦ ¦'•'... ^'iYyi' f"'''"".V."
':
..'¦.'. ¦•', ¦
M£ ,$&:::::::::::'-^ sete e meia, quando eu já tenho a maquillagem. Um único Film, foi o bastante para con^
"set" demora até cinco e meia os papeis quan-
O trabalho no vencel-á de que ella vive melhor
¦PM? *&*.. x«;$&s« >: e depois disso estou completamente cansada do as historias são simples:
"Casar é assim" é
para tirar photographias de publicidade." essa prova. Ella admitte o seu erro, e nos Fürrus
"A Borrasca" e "State Fair", ella volta a seus
sffií»X«X:Xv..X'X* :•
W mm™
:*:*x* x.x-x-xxv.v.v Seu argumento era razoável .Nem mesmo "fans" aprenderam
os conductores de escravos pediam a elles para papeis favoritos, em que os
Ij&xXíXvXXx::- :•;¦
voltarem á noite, depois de um dia estaf ante de "Sétimo Céo"
S^$&ft#X:X:'*;:'•: ü':;:::'•:. amal-a desde
S^Í&WxxxvX ¦:-.. trabalho... Conheci Janet Gaynor ha oito annos. Ella
BfiSsyftSfr x-XvXv
«mwíí&x* x«K:Xií:::
iíí:X
*•
ESDE quando Greta Gar- "Agora, diga-me "red'", e sobre sua era pequenina e contava naquella época dese-
»MwX,X*X,x,.v. v.y • ••.••••'•'•'•:•:••"
bo não concede entrevis- recusa em conceder entrevistas..." seis annos. Tinha por habito visitar meu ap-
"Você não está me entrevistando...?"
¦SbHSwXw.v.v. • • • ¦ vXv.v •
tas? Qual a razão por partarnento, acompanhada por um amiguinho
MSSs&Kíw.v.v. «M' • • •:•• .•.•.••'•'•
que Janet Gaynor não "Sim, mas nós somos velhos amigos..." ou por sua irmã, que é tão differente de Janet,
tvyy.'.'/.'.'.'.'.'.-.'.'. ••.-¦¦¦
bh?!,X*X*>X,Xv.!.x,:,X' • ¦ •••
"Não quer dizer nada. Poderia dizer "Tomada da Bastilha,Kdo Domingo de
pôde proceder da mesma corrío a
P$^íW:-:::i:::: ,# fôrma? disse um jornal de Los a um amigo meu que não desejo ser entervis- Paschoa. . . Quando elles mie visitavam, ella
Angeles. tada, não poderia.. . ?" gostava de preparar o jantar e depois ajudava
:>'y James M. Eidler conhecido jornalis- Janet entã© contou-me que combinou com a lavar os pratos... Depois de tudo limpo, nos
ta de Hollywood e grande amigo de Ja- reunimos na única sala da casa, ouvíamos um
net Gaynor, tendo Hdo a noticia acima, pro- pouco de gabolice, e dansavamos'. Quando não,
curou investigar de que lado estava a verdade. Janet dansava sozinha, atirando as pernas pa-
Elle recusou a acreditar no boato. Sendo
*'¦ SbI* ra cima, á vontade, sem ligar importância as
"fan" de Janet, muito antes de "O Sétimo
um pernas que ficavam a amostra, pernas bonitas
Céo", quando ella lutava nas fileiras dos "ex- e joelhos alvos. .. Quando se excedia um pou-
trás", e elle era um repórter de jornal, conhe- co, não deixava de ficar envergonhada, pois a
cendo perfeitamente quem é a Diana pequena audiência não lhe poupava dando uma
daquelle Film, elle não podia vaia...
dar credito ao que diziam Janet é uma excellente cozinheira e eu era
Contradisse todos os argu
^^mmm\< làmmwmmmmÁk
j^fl fl *^fl W^ azm tfftgjafe
mr:M al WMÈ> •' fl I Tmm mmmWm seu immediato assistente, um cargo que exer-
mentos, embora muita gen- wsÊÊ w*^k.Âm mt-àt. flfl-'; m '%^M^-i^mwmL cia devido á sinceridade de minhas opiniões.
te affirmasse que Janet "im WÊííLjmjl^í'1 ' "^fl HÊliÍÉÍPl
m\ MT SÊM WÊFmm -"¦'•:'?3B Wa\s%
wmsmmr m AS flitfci i. ^^HBt' Seu amiguinho jurava que os biscoutos que ella
Gaynor se recusava a tirar \ ¦¦LjAjfi."¦""'fl ' H»)Jüfl K: fl HÉÉ^V 9s mvMmmT^MS mm\m al ^^L
lflfli\li ^^fl fazia eram perfeitos, mesmo quando as vezes,
^^fl mm-Jm^m mm>'6J^' mm rnsF^m^sT AmmW ^V^íffflfl^jfl ^fll^fl '^fl
retratos de modas, allegando certos ingredientes fossem esquecidos, no pre-
que ella não era nenhum rno- paro dos biscoitos. . . Mas eu não procedia as-
delo, e sim uma actriz. Tam- sim. Quando os biscoitos não prestavam eu
bem, que não falava com os jor mmasi/iãMlmMM flflBgjSJ$S!^B
¦tn BK^ ^k^H
BÉHl^^fl
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^e.*^^H
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criticava-os embora acabasse comendo
nalistas, nem de revistas nem de mais do que os outros. .. E durante o tem-
jornaes. E se elle duvidasse do que po que Janet fazia os biscoitos, eu ficava
diziam, que tentasse marcar um perto delia, ouvindo os seus sonhos de
apontamento com ella para fazer uma fl mm ^k«^^^ ^r mm^t -
H flflkl -LJ.fl r. "í«5fl- ifl flV % um futuro risonho.
entrevista... WÊ Iw^flfl EflflKl fll flflFwV'"', BW"f ^¦¦-'¦¦•tFkm*^,. Uma noite ella contou-me que es-
Foi o que elle fez. Acceitou a sug fl Ww> ¦-1 v&C**' !J^F*i tava entre dois fogos — era seu ami-
gestão, aproveitando dessa fôrma a op- fl BÊC^l
^fll fl 1 fM-m:: ..¦-.::'¦ m\\ jKtíw
guinho, por signal o seu primeiro
portunitíade para poder falar muitas cou- W^fl fl mÊÈÊsdimt Bfffe^.< .A.kw Bfll Bb'
sas com Janet a quem não via ha muito a fl flfl
B JWAASãiÈWm mWímmMhA...
fl wmM mWMíFÃiÊÊiiM fl,
mA amor ! Elle a amava, mas não que-
tempo. E depois, então provar ao publico - '¦f^flKSBMflÉflfl ^H ^HJ^BfliBdBul^BBflÉ^fl ^BhflSK
'''¦W^W^XBÊ mmr^ ria casar-se com elle. Alguns
kam wmk
fl
Y" antigos. Talvez eu quizesse estar certificado
do que af firmara anteriormente, pois sei
per-
feitamente que fama e successo tem um geiw
especial de mudar a attitude das pessoas... mento poderia
Arranjei a entrevista, por intermédio do Stu- arruinar a sua carrei-
dio da Fox. Urnla vez de post.e do numero de
ra, e ella não queria abdicar
IP* seu telephone, chamei-a, submettendo-me ao
assim tão depressa... A' proporção
¦P prctocollo, isto é, tendo que dar satisfação a
que
"Red" me contava as suas compli-
secretaria, dizendo quem eu era e o que dese-
cações românticas, olhava-me com uns gran-
java.. . des olhos onde eu lia o medo... Uma vez por
Ella attendeu immediatamente, saudan- outra procurava esconder uma teimosa lagn-
do-me com a intimidade com que nos tratava- a publicidade do ma, que queria descer pela face...
moi antigamente. Não havia nenhuma osten- Studio para não ar-
Janet dias e dias, confessava-me a impôs-
tação em seu modo de cumprimentar-méí Ha ranjar mais entrevistas ser
Bifei
appellidou- sibilidade de ver seu sonho realizado
dez annos, quando a conheci, ella que tratassem da sua vida "estrella"! Falava-me do dia que
"Fiddie" uma grande
me de e eu, em retribuição, chamei-a privada Alguns jornalistas es- havia de vêr o seu nome nos annuncios electri^
"Cabellos de fogo" ca-
(Redhead) devido seus candalosos andam propagando um cos, e o elevado numero de
"fans"
que teria..
bellos... justamente como nos tratamos ago- supposto romance entre ella e Ali, naquella cozinha pequenina de meu appar-
ra! Charles, quando é sabido que tamento, muitas vezes ella tropeçou nas pare-
Em sua casa, sentados num divan, no pa- Charles adora Virgínia Valli
*»/ des, quando mostrava-me o dia em que
teo, bebendo chá gelado com doces, ia aos pou- e que ella e Lyndell Peck tivesse de comparecer a uma premiére
cos aguçando meu apettite e ancioso para li- continuam felizes em seu
fl, de um grande Film seu...
quidar o assumpto que me levara á sua pre- matrimônio. Uma outra Eu sempre concordei com seus so-
sençâ Ella estava linda naquella tarde !...
nhos; achava-os razoáveis, e estava con,-
Usava pyjama azul marinho e tão natural esta-
mm*
va que eu gostaria que os seus críticos a
vissem naquella attitude afim de terem
m
vergonha do que disseram...
¦;:•':•
Num momento, perguntei-lhe:
"Que me diz desses rumores de |
que V. se reousa a posar para photogra-
phias de modas", cabello de fogo? — Você
acredita? — perguntou-me ella. cousa que^ ella nao deseja falar é sobre a
"Se eu acreditasse, dava-lhe umas victo de que mais dia menos dia, Janet
pai- sua troca de personalidade... 0 preferir Gaynor seria o que ella desejava ser! Es-
madas. no lugar conveniente..-. Estava certo fazer papeis "sophisticated" não é motivo pa-
ta vamos sempre de accordo. Uma noite em-
de que esse procedimento poderia romper re- ra tanta censura, como estão fazendo. A ver-
nos preparávamos para jantar, peguei
lações entre os mais amigos..." dade desse ponto é que milhares de "fans" es- quanto de comida, atravessei um gar-
"Não é verdade" — disse-me ella. "A crevem a Janet, pedindo para ella trocar de num prato cheio"Quer
ter a fineza de dar-me o
única vez que eu recuso posar para photogra- caracterização! Essa quantidade de cartas fo, e disse-lhe:
seu autogTapho, Miss Gaynor?"... Ella riu da
phias é quando trabalho muitas horas, duran- deu-lhe a impressão que ella já estava ficando a fazendo gestos enfatuados de uma
te o dia e o departamento de publicidade pede- monótona aos "fans" e não foi mais do que pilhéria
artista consagrada, dispoz-se a fazer o "auto-
me para ficar a noite." V. comprehende que uma attencão a esses pedidos, a razão por que recebeu o prato de minhas
é demais » Minha hora de trabalho começa ás ella ousou mudar de gênero nos seus Films. grapho", porém,
(Termina no Um do numero). \
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da critica da "Cinématographie to novo e direcção unicamente composta de sce- nia, Charles Granval, Séverine Lerzinska, Jean
(Segundo nas exteriores. Gehrel e Dalban. e<',4«,?,M,
Française"). Mas, por que tanta musica e canções, com- e
Sob a apparencia de uma farça, Fauchois
pletamente inúteis? e interes-
MONSIEUR DE POURCEAUGNAÇ "Clair de lune" constitue um Film alegre, Renoir realisaram um Film satyrico o Une-
com uma psychologia bastante fina, porém, em sante, mostrando algo de inédito para tocou a
G. F. F. A. certos trechos se desenrola com muita lentidão. ma O papel de maior responsabilidade co-
mm
u.
Indiscutivelmente Blanche Montei tem Michel Simon, artista de certo sentimento bem
Direcção de: Gaston Ravet e Tony Lekain. neste Film a sua melhor creação. A parte te- mico, mas que abusa de certos effeitos... .....
chnica não tem nenhuma originalidade. A pho- grande pretençôes, é alegre eespintuoso.
Com a vontade de traduzir Moliére, da ma- A direcção não tem o menor signal de arte.
tographia tem momentos muito artísticos. Dia- Photographia de segunda ordem, salvando-
rieira mais fiel possível, Ravet e Lekain reati- logos verdadeiramente litterarios... Movimen- boa
saram um Film que representa um grande es se algum trecho. Michel Simon tem uma Ma-
tação lenta... Claude Dauphin encantadora de creacào. Séverine, bem no papel de Anne
forço artístico e intelligente. mocidade e espirito. Henri Rollan, muito bem
Este Film, entretanto, apesar, de optimas rie. Charles Granval, idem.
num papel difficil. Os demais, correctos.
qualidades, não é dos que proporcio-
nam successos de bilheteria. LE MARIAGE DE MLLE BEULEMANS
UNE PETITE FEMME DANS LE TRAIN
Uma espécie de revista-bailado (Cinédis)
Paramount -- »}™c&°Je:
Musica de: Philippe Pares.
WLtt
Charles Mahieu,
Musica de: Al Romans-Gresgson. Versos de St. Jean Choux, com Alcover, Dux.
Berthe Charmal. Lily Bourget e Pierre
Granier. — Direcção de: Karl Anton,
com Meg Lemonnier, Henry Gara,t, Um Film interessante, de cairacter pura-
Choux
Pierre Etcheparre, Léon Bélières e mente belga, embora o director Jean algumas
Edwige Feuillère. seja suisso. Historia engraçada e com de certo,
Pasqualli "vaudeville" á maneira do situações emocionantes. Esta edição, ver-
aenero que não agrada a todos. —BB
¦ ¦¦ Um
"Palais-Roval", de "Cluny" ou de obterá o mesmo suecesso que a primitiva
Dar-
é um dos que mais se destacam. Colettee inte- "Déjazet." Aventuras, cabarets, peque- são, dirigida por Julien Duvivier. ¦de
feuil, em cada Film surge mais artista A seqüência do pedido de casamento final
ressante. Josseline Gael, bem. Armand
Ber- nas em combinação e tudo isso que ha- Suzanne por M. Meulemester e o discurso
riard. como de costume, trágico nas
suas co- bitualmente se vê hoje no Cinema. de Alberto, são bons. Bons ângulos e muita mo-
"camera", excellente photogra-
micidades... vimentação de
Mahieu reore-
MW
phia. Na interpretação. Charles mte-
MATER DOLOROSA senta com naturalidade. Lily Bourget é
ARC1 FILMS
S\__ _£==_=- __/_.-! ressante e Pierre Dux desembaraçado.
LE CRIME DU BOWF
Noto,
Direcção de: Abel Gance, com Line ___
Direcção de: André Berthomieu.
-Musica de^
Samson Fainsil- m
jean Galland, Gaby Triquet. G Van Parys, comTramel, Mareei Vibert, Ba-
Geo
ber, Gaston Dubosc; Uma producção muito commercial. O Film se Laby, Henry Houry, Franceschi, J. Diéner,
A acção re- ron Fils, Jeanne
de- passa apenas em seis montagens. e a maneira
Esta ê a obra mais representativa dos pousa unicamente sobre palavras Helbling, Mady
feitos e qualidades de Abel Gance. Berry e Ketty
Num trabalho melodramático, pueril, suas
ene pela qual se ex- Pierson.
compoz um Film irreprehensivel, pelas pressam os in
Uma charge aos
imagens, porém, algumas vezes estragado por terpretes.
um: dialogo litterario. declamatório
De vez em jornalistas e juizes,
inter- muito interessante.
Mas seu Film eleva-se pela brilhante em quanto pára
Galland. a acção para "Mater Dolorosa"
pretação de Line Noro e Jean
dar logar a üma
Abel Gance.abusou do symbolo visual. A canção de Tramei nunca este-
maior parte das scenas são muito bonitas, bem A
Garat... ve tão engraçado.;
compostas, com bellissimos effeitos de luz. Edwige E'um Film para
parte decorativa é boa, mas embaraçada pelos Feuillère tem qualquer publico.
detalhes que mascaram os personagens... u m tempera- Jeanne Helbling,
Samson Fainsilber trabalha como um tra- mento formida- lindíssima. Berthor
bellissimo de- mieu conduziu bem
gico..'. A menina Triquet tem vel de composi-
sempenho. ção. A sua cre- o seu Film. A pho-
ação de Topãze graphia é perfeita.
S-UZANNE é digna de re- Baron Fils bem
gistro. Henry adaptado, Vibert
Armor. Garat, sempre e Houry cor-
o mesmo. Meg rectos. Mady
Direcção de: Raymond Roulleau e Léo Joannon Lemonnier, en- esplendida. À
Musica dè: Lionei Càzaux. tirada de themas de cantadora e um direcção é
Lulli, com Yolande Laffon, Jean Max, Floren- pouco theatral... uma das
cie, Raymond Rouleau ePauline Carton, ; Léon Bélières qualidades
e Pierre Et do Film
Trabalho duro, theatral. que se sustenta chep
Suzanne Em baixo
graças á interpretação intelligente, bem. MLe Cti-
é verdadeiramente um Film psychologico, on-
ginal, bem francez pela sua delicadeza.
«1«'.^Kfl-Í i^^elÜ Í|i^__É _fl li Ia W Wfr me du
Os dialooos são bons e muito humanos, as O Bouif"
scenas da caçada, destacam-se. Alguém disse ao Film
"é
terminar ao "preview" - um Film elegan- agrada
te" A photographia não é grande cousa, MUr como II
sica agradável. Raymond Pouleau domina todo est chair
o Film. Jean Max. bom. Yolande Laffon tem mant e
uma voz encantadora. Florencieé outro ele- outros,. •
mento que se destaca.
BOUDU
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r;*'~ ma
— chega-se á
apparencia ajuizada...
í
iV ella. em lagrimas, contando-lhe que ha-
> '/.
via sido enganada pelo namorado e sup-
%\
¦:¦'¦ ......
plica-lhe que a ajude a fazer com que o
'¦> """'"*"' ''^.'/íí'''.,....
* "» . . ** <£^^m^.
¦ r. *.
I
ven banqueiro das ai-
];•¦¦• Elle é Kurt Shendler, ambicioso proprietário de uma com filhos. . .
t/í
EIWII
jgvyyess" que elle tanto deseja. . . Ray diz que nâo o ama
HpSr ¦•. lo outro e Ray, pela primeira vez na sua mocidade, sen-
• ¦ para casar-se e que ella só se casará com o namorado por
':¦:'-¦ -¦
;Y,v/. ;
»|to de Kurt. Mas gesta delle da mesma forma como ja Walter, entretanto, está compromettido com outra
fe; pequena e na mesma tarde que se conhecem Ray vem
gostou de muitos outros namorados que já teve e não
a saber desse noivado. nalisada, Ray accede ao pedido da
sentiu amor por nenhum delles. . . Demais aquelles. pe-
ips' quaes começava a sentir amor não propunham casa- O rapaz é noivo cie Coririne Tramer. também per- irmã e juntas, ellas vão á procura
N
tencente á uma familia de banqueiros, da mesma cida- do seduetor, que por signal
mento...
de natal de Ray, aliás. está para deixar a cidade...
(BACK STREET) Walter explica a Ray que não 'agiu de má fé, cor- Tudo corre muito bem,
FILM DA UNIVERSAL fr responde ao interesse que ella lhe manifestara no
pri- o rapaz promptifica-se a
meiro olhar que haviam trocado. Elle não ama Oorinne casar com Freda e Ray só
Ray Schmidt Irene Dunne
Walter Saxel John Boles e está preso á um compromisso arranjado deixa a irmã depois de realizado o casa-
por sua mãe.
Freda Schmidt . . June Clyde Casamento de conveniência para a sua carreira... E a mento e do novo par embarcar.
Kurt Shendier George Meeker
Mrs. Dole Zasu Pitts mãe de Walter está empenhada para que elle se case o A' esse tempo, Walter e a mãe já ha-
$Richard William Bakewell mais depressa possivel. . . viam estado no Jardim Zoológico e não
|Bet/? Arletta Duncan
Ray então fica alegre e acreditando em tudo o encontrando a moça, já tinham ido em-
[Fiench Maid Rose Dione | que
ifSècretario ... Russell Hopton Walter lhe diz, confessa-lhe que o amará sempre bora daquelle local.
e
Director. John M. Stahl tem esperanças de que elle ainda venha a ser o seu noivo! Ray fica pezarosa do que aconteceu
¦v^xTsmgrvyyp.iyyirr ,jj,jT..:.-y.'i;.!.,;;¦.:'«':¦.;< v.,..-T.^--~-7pTrrf'-v;-l'l'{,l'.|;^'l?;,'l'<'i'.'ly''i'y' ^^^^^W¥W^í^W^' m
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lhe que o que deseja é tornal-a sua esposa, e fazel-a fe- -a* edm lagrimas nosy;
e mais aborrecido do que ella, está Wal- pria_ vida se*_> tivesse ide
iac, ella
eua relembra, ,x7ou~r
liz, como sempre sonhara naquelles dias do passado... o*» desencontra
desencorm com Walter,, m
f
ter, que imagina ter sido illudido pela olhos, a occasião em que se "'
namorada, que havia faltado ao encon- annos passados... .
no Zoológico, de Cincinatti,
tro, propositalmente... Walter, de volta da Europa, ao par da resolução de aquelle dia: ella encontrando-se com
Parece reviver |
Ray, apparecendo em casa da sua amada faz com que a uma nairtorada encanta- •
Mais tarde, Ray vêm a saber que as Walter e a mãe delle achando-a
e
lagrimas da irmã haviam sido fingidas e mjoça esqueça o compromisso assumido com Kurt e vol-
uma que faria a felicidade do filho delia
dora, pequena |P
te para elle e para o seu appartamento de "back-street", desmanchasse o noivado com Corv|-
nada ella tinha soffrido. Agira assimv permittindo que elle
onde, com o amor de Walter, Ray se considera a mulher Pi
para arranjar, com a ajuda de Ray, um rinne... "•¦¦ ¦¦.
de Ray. . . E em'
¦
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ve o filho.
ICCAM
Só então, Richard combrehende o
que aquella mulher significava na vida do __________>4___d__É______! __________r^'__Cá_^Vi,
-g .^n^^^mMa ______».- ¦ -''^11'
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Wílí^' \\
illl
•caixa por aquella porta, onde em letras pre- Explicou o seu caso. Elle estivera, dois aquecida languidamente, — eu
— "Stage Door..." dias antes, numa entrevista coilectiva para ouvia Johnny Arledge me con-
Ifas estava escripto tar como e por que os jornaes
Parece mesmo aquella fora a primeira um papel na nova peça. Pediram-lhe que
voltasse tres dias mais tarde, mas elle não tanto falaram no seu desempe-
S Vez que a porta do theatro vira um joven fa- "chance"'. nho em "Up Pops the Devil",
zer-lhe guarda sem o propósito de esperar pudera esperar. Era a sua Elle
iiima figurinha de companhia, a bailarina sentia aquelle papel. Tinha, durante dois um dos grandes suecessos de
inais formosa do conjuncto, ou a corista dias, sonhado comi elle; decorado <as suas li- Pauline Frederick. Elle me a-
nhas, sabia-o quasi de cór. . . Sentia que era bria um livro immenso, onde
ftiais elegante nas o musico de blues, de bal-
O que levava aquelle joven, assim tão capaz de tazel qualquer coisa de bom... collara recortes de jornaes. Na
Por que ella não o via ? Por que ella tão primeira pagina, um retrato de ladas, de fox-trots. .. Toca
cedo á porta de entrada daquelle theatro, "chance"
>. lera força de vontade tremenda. Uma auda- grande, tão artista, não lhe dava a Pauline, com uma dedicatória tarrtbem do bom, clássico.
gentil e uma recordação da- Com sentimento extraordina-
feia desmedida, se bem que a audácia, dizem, de o ouvir por dez ou cinco minutos. . . ?
rio, tanto o faz, que Ramon,
seja qualidade própria aos jovens. Pauline seguia com interesse as pala- quelle encontro tão matinal em
A sua _spera foi longa, mas, finalmente, vras do joven pretendente. Sorriu. Tomou- Los Angeles! seu amigo particular, lhe pede
*" ¦
"Vamos. "Se mtesmlo eu não tivesse sempre que o acompanhe.
o pelo braço e disse: —
%.
Bennett — "Entre dois fogos", tam- também. Prefiro esta (Termina no fim do nu-
bem da Fox. mero).
Foi um bom trabalno seu. Vocês já o viram?
Tohj. -4rJedge, Ja-
net Gaynor e Warner
Baxter em"Papaezinho Perni-
longo"
artista ao nosso entrevistado de hoje. "Na
pendo
Fox appareci em vários Films, entre elles, talvez
se lembre de Papae Pernilongo, com Janet Gavnor
e Warner Baxter. Viu-o ?
Fui o irmão de Una Merkel, minha excellen-
te'amiga. Mas, Janet e Warner Baxter também es-
tão na lista das amizades que muito prezo. War-
ner é um homem educado, muito distincto. Calmo,
de uma serenidade absoluta. Elle não é dado mui-
to a palestras. Aquelle seu mesmo modo dos Films,
elle os tem na vida real. Vive, quando nao está
trabalhando, a fumar o seu cachimbo e a ler um
bom livro. E gosta muito de novellas! E... diz
"posso
elle, a uma pergunta indiscreta minha. ¦'....
affirmar que não tem dentes postiços. !" Traba-
lhar com ambos é mais prazer do que trabalho!
Janet é um encanto. De uma bondade e um cora-
ção de ouro. Ella ganha rios de dinheiro, é o ido-
ío dos executivos da Fox — para ella se voltam to-
das as attenções, no entanto é a mesma Janet que
conheci, ha annos tentando trabalho nos Films.
Não mudou em nada. Ajuda dezenas de famílias.,
Protege uma porção de gente e para o mais humil-
de dos operários que trabalham em seus Films, ella
sempre tem palavras de carinho e conforto. Mui-
tas vezes, quando o director a procura, lá está Ja-
net a conversar com um electricista, a perguntar-
lhe como vão os garotos, a indagar pela saúde da
esposa. E — se vem a saber que necessitam de di-
nheiro, que precisam de alguma coisa, ella chama
a sua secretaria e dá ordens para que algo se faça
em favor delles.
Por isso, quando ella se vae do Studio, em fé-
rias — todos sentam a sua falta e na sua volta nao
ha uma só pessoa, dentro do lot. que não a procure
para as boas-vindas. , >f
"Trabalhei também em "Coração partido',
Film de Charles Farrell e Madge Evans. Você co-
nhece Charlie?" pergunta-me elle.
"Não é mesmo esplendido? Que bom rapaz !
De uma simplicidade e uma camaradagem únicas.
Não é atoa que elle é querido por todos nós. Você
não pode ter uma idéa do que é trabalhar com gen-
te que pensa que é importante... Com. Charlie.
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gíiigern, com os seus credores da mesa de jogo. O jogo trans- ¦H^^H ^^H ¦ ¦ 4JR^ tAT ^^^ m^m mmÉM^., ¦ ^Jzí^iÊÊ^m^m^mw:- m^^^m., i^mem,'.-. ^^b-l. ^fliBfc.
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está na estação á espera do Barão. Mas o comboio parte e o Barão
o quarto de Fláèmmchen, decidido a conquis- não apparece... 8F fl
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tal-a á força — Crente de que o Barão a enganou, Grusinskaya volta para o '/«fll Br^ <HflflflflflflflflflflflflJt
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E o Barão, na anciã de conseguir dinhei- hotel, desconsolada. ..
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ro, também se dirige para lá...
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lembra-se de Kringelcin, cuja
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cidade c o m o assassinado
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ima prova compromettedora con- t- "'¦^ ^^Pfl Bp^; ¦ ¦'•"wf^tmmm
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|Hkp vez, foi bem descripta por um iornalista E os rumores continuam.
sueco, mas as palavras que elle transcreveu O ultimo delles é a historia do Príncipe Lennart, que
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¦ nào do
como sendo ditas por Garbo podem se casou secretamente, fugindo ás regalias e exigências
¦-J" '
aSsíaS* a!flfl9H>%ra5? • t'¦
SP' i
fljflr888*^'': i como qualquer cidadão
1ÍM' ser exactas... protocollo e que agora é conhecido
as palavras de Greta . . Elle acaba de escrever
Foram estas pelo nome de ^ nart Bei riadottè.
Ã
Garbo: uma peça theatral, que será posta em scena num pequeno
"Fui procural-o depois das aulas,
em- theatro de Stockholm e onde Greta Garbo deverá ter um pa-
bora nào o conhecendo. Já tinha ouvido falar
a seu ser a financista da aven-
pel importante, e ao mesmo tempo
co-
respeito e lido algo também, porém, mesmo sem tura...
nhecel-o. já o venerava, e o tinha em conta de
um A directora do theatro, uma grande amiga de Greta Gar-
grande homem... bo, nega terminantemtnte que exista tal plano; negou pelo
Elle não estava presente quando cheguei. Sen- menos que Greta Garbo tenha qualquer interesse na empre-
um
tei-me e esperei. Quando elle chegou, trazia sa theatral.,.
enorme cão... Ao olhal-o fiquei fortemente impres- E' a mesma cousa novamente. A mesma cousa de sem-
Mas Krmgelein se defende 'e com o testemunho de Pia- me fez sentir....
sionada, impressão essa que homem algum pre!
.Miimchcn, aterrorisa Preysing...
Sem dizer palavra, elle fixou os olhos em mim,
observando-me Afinal, Greta Garbo casou-se ou não com Mauritz Stil-
disse-me exacta-
B' alta madrugada. 0 assassino entregue á policia deixa dos pés a cabeça! Muito tempo depois, Stiller ler"
-dia, mesmo a qualida- que sim,
iaemnichert ao lado do guarda-livros, que vê na pequena mente como eu estava trajada naqueiie Alguns jornalistas mais destemidos- pensam
mia oppòrtunidade para empregar melhor o seu dinheiro, em de dos sapatos e das meias! Em nosso primeiro encontro pou- mas elles nào podem provar...
vezes parecia
"Grande Hotel"... co falou, e a principio referiu-se ao tempo. Por E o mvsterio de Garbo continua...
[.«-de gástaí-o nas delicias.do á minha presença.. .
que nào estava ligando importância
llaenimchen, sympathisando com Kringelein, acceila a
Depois de alguns momentos, elle disse repentinamente:
leão
l|a proposta
para casar com ella e ambos resolvem partir, no "Tire o chapéò e o casaco." Tirei-os. sentindo que elle obser- Buster Crahhc, escolhido ;para o papel do homem
Perriu... l..em-
nmeiro trem da mqnhà, para Paris, onde se casarão.. vava os meus mínimos movimentos. Pediu o numero de meu (não se trata daquella velha serie com Jack
Paramount, foi
telephone e assim terminou nossa entrevista"... brarise?) em Ivinjf of lhe Junifle, Film da
Parece men-
Dahi a conclusão da historia de que Greta Garbo e Stil- mordido... por um leão, durante as Filmagens'
Ignorando o drama da madrugada, a bailarina também ler tivessem contrahido matrimônio. O facto vale á especula- tira. mas é verdade!
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supremo de me- pelos dias que fatalmen-
OLLYWOOD tem o poder te cavariam a sua ruina,
tamorphosear tudo. Em Hollywood tudo
atirando-a ao ostracismo,
muda de apparencia: as casas, a cidade,
tratou de modificar-se,
as estrellas, a moda, as personalidades, começando por deixar
tudo emfim respire a atmo-phera da
que os seus cabellos ficarem
cidade do Film. grizalhos... Essb acto
mudança de personalidade, por exemplo. de Billie, ainda no pe-
homem conhece as mais lindas
r ^ual é o que riodo da juventude, não
mulheres de Hollywood? Melhor seria perguntar: deixa de ser ousado.
o homem que tem feito as mulheres mais bo- Mas Billie sabia o que
Qual
nitas do mundo? lhe aguardavam os dias
Esse homem vive em Hollywood muito motes-
futuros, e recusou-se a
sem de ter esse poder sobrena-
tamente. gabar-se tingir os fios brancos
ItííA tural. Já é um pouco avançado na edade, seus cabel- ^ue iam apparecendo.
los já estão grisalhos, e seu nome é simplesmente Ella sabia que aquelles >'¦"'Vfí-'¦'¦
'^.l'. ''¦¦¦'' ¦¦¦¦"'t
....'¦ ' \;:v^-:Vv'''.-. ¦'¦¦ :\
}
V; nitas de HoUywood...
Já notaram como as mulheres da terra do Film
má são parecidas umas com as outras? Esse é o único :»ljm
aborrecimento de Hollywood! Elias parecem uma v*wk\
porção de figuras de papel cortadas ao mesmo tem-
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Rs!
O segredo da
|£V'P0- Dessas copias de papel carbono, uma vez por m m^ /**mk mm*****. ' r
belleza
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beijos anhelados em caracoes | JH HH ;'' yZ'- -/."'..' ¦'¦'"¦¦.'" /jâK-AWMMMtpr7?.'¦'-'¦¦ ¦'¦,'''''¦ ZZZ*H'-&W^^ •!
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nalidade ou a um typo característico que uma estrella es-
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da
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icortar os seus bem curtos, ficando dessa forma
mais "chie": essa transformação
?er naneis differentes dos permitte-lhe fa- Una Merkell
que tem feito até agora.
Uma das primeiras freguezas assíduas de Jim foi
cherosalão! E esse homem indirecta-
Mary Pickford. Isso foi nos velhos tempos
quando Mary mente, mais tem contribuído que, aperfeiçoar
era a namorada do mundo. Aquelles4 cachos eram um para
za
a carreira de muitas estrellas do que qualquer
jthesouro para Jim. que elle tratava com immenso cuida-
Ido. porque reconhecia neíles o symbolo da juventude productor de Hollywood, estava mais orgu-
lhoso daquellas flores do que se tivesse rece-
[mundial onde quer que houvesse uma tela prateada. Os bido um milhão de dollars! Elle se refere á le-
themas suaves e sentimentaes; fo-
aldade de Mary Pickford como se ella fora
ide estupen- ram substituídos pelos "sophistica-
casa de Jinii |^ teds", e os cachos de Mary náo fo- uma cruz de brilhante na escuridão de Holly-
jm gam^
llars para os ¦ fl fl_9 %^ ram mais apreciados. IXm tempo wood.
O dia mais oecupado de Jim é segunda-
n toda Ame- mM %^m\^0 Mary reconheceu que, se ella qui-
;iu um exer- zesse continuar no: Cinema, os ca- feira! Usualmente, esse é o peior dia para
\ milhões
-- qualquer outro negocio. Mas, para Jim,
segunda-feira encontra o seu livro de aponta-
sfrellas
iras-platinas, mentos com todos os minutos tomados!
o ambulante
» para o dia
(Termina no fim do numero).
e trocando a
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' J '
i': Cinto mágico - Metro Goldwyn Mayer
NTRE outros Films a Universal,, ... 0:y Wm U SA, — Certif. n° 848 — Approvado.
apresentará ao publico brasileiro, Viagem do Graf Zeppelin da Europa —
ao
este anno: Brasil — Pathé — França — Certif. nü 849
, ii>U|S_j_a*
"V, ,'?._»¦>
"A Esquina do Peccado", com fr
Film educativo.
John Boles e Irene Dunne;J'Va- O passo do monstro — Action Picture —
—
le sua filha 100.000 dollars?,'Lew
Ayres, Maureen O'"Asas Sullivan e Certif. n" 850 — Impróprio para creanças '¦¦:'Ky$ÊÈi
Margaret Lindsay; Herói- Approvado.
— Fox
Jornal Fox Movietone n" 6x36
¦ 'Ml i '.,'.¦ ''
cas", com Pat 0'Brien,"A Lilian ." * . ¦
— '¦'"'¦Í^^mH
Bond e Gloria Stuart; Casa Film Corporation U.S.A. — Certif. n° 853
"Cagliostro" e "O Homem Invisi- Approvado.
Sinistra", "Glãmour", "Zeppe- — Me-
vel" com Boris Karloff; "O "Sob Metrotone News n" 168 — Jornal
Rebelde", tro Goldwyn Mayer U.S.A. — Certif. n° 856
lin"'"S. O. S. Iceberg",
"Os
falsa bandeira","Fala. Cinco da Jazz", "Sangue
vez na vida", . . e morrèrás",
"Uma
"
WmSt'''
—Approvado.
_$
'»-'¦¦*_
do-Inferno",
"Pérolas Negras" e "Condsmnado
Approvado. ;:.lip
Roma", O lampeão da cidade — Desenho anima-
— Certif.
Perpetuo". do —Columbia Pictures U.S.A. '; ¦ *¦
.fciü__l.
da dupla Slim Summer-
Entre as comédias"Obrigado
a casar" e
"A n" 858 — Approvado.
ville — Zasu Pitts: V,aqueiro batuta — Desenho animado
— yM-i
Bella e a Fera". Columbia Pictures U.S.A. — Certif. n° 859
... #; _..;£0.';.'£^ .'.;.¦ >.'
Approvado. •w
Está fundado e installado á Praça Floria- O marido da rainha — Radio Pictures
no n. 7, 5" andar, sala 503 (Edifício Odeon), o USA- — Certif. n" 860 — Approvado.
Syndicato Cinematographico de Exhibidores. O rei do circo — Desenho animado
--
Sua directoria e conselhos de conciliação The Bijou Films Ind. U.S.A.
— Certif. n°
e fiscal, eleitos nas assemrbléas geracs de 23 e 861 — Approvado.
31 de Janeiro, são os seguintes: "1'Atlantique" — Jornal
Directoria — presidente, Lui:. Severiano O incêndio do
Eclair Jornal-França — Certif. n° 862 —
Ribeiro; vice-presidente, Júlio Marc Ferrez;
secretario, Domingos Vassallo Caruzo; thesou- ^Approvado.
e sorrisos — Comedia — R.K.O.
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-procurador, ,/.. '''W& '
Suspiros
.'>
Antônio Morena.
— U.S.A. — Certif. nu 868 — Impróprio para
Jac- menores e senhorinhas — Approvado.
Joan Crawford e o cão S. Bernardo —
Fairbanks da Universidade — Drama
ques" - que seu marido Douglas
Cinemas e
O mysterio
ultimo Natal - Certif. n"
Júnior lhe deu de presente no Vitaphone Varieties U.S.A.
869 — Approvado.
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As "Sessões Serrador", do
Palácio, O medico musical — Short — Paramount
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.41 C I N E A R T E
III 1933
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SI O HOMEM
Il JOHN FARLEDGE
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tro foi uni grande prazer. 0 espirito
SOUBESSE ¦ ¦ I CLxte
|S: do mesmo, tão alegre, tão vivo, tão Si o homem soubesse que não teria de
cheio de mocidadè já era uma quali- fundos bastantes para a felicidade dos
y-.i-.
m
dade que a todos nos artistas do èleii-
co dava prazer e boa disposição para»
o trabalho. Depois, a presença de Rã-
mon. Elle é um artista esplendido, se
seus e para felicidade sua na velhice;
si elle soubesse que sua morte poderia
trazer a pobreza e mesmo a miséria á
esposa e filhos, e que com isso arras-,
(faotdat
bem que não gostasse desse papel. taria todo se'u lar, a ponto dos filhos Desta capital, das capitães dos
V: Sei que muitos talaram contra elle, não terem opportunidade de um bom
por haver interpretado o papel
da- inicio na vida, então esse homem sq Estado» e de muitas cidades do in-
m quelle joven estudante. .Mas, Ramon sentiria bastante triste e acabrunha- terior, constantemente somos con-
não teve culpa. Deram-lhe a parte q do. Não é o seguro de vida a respos- sultados se ainda temos os ns.
elle foi obrigado a acceitar e, assim o ta extraordinária e mágica a tudo
fazendo, provou que' pôde sahir do seu iSt09 — G não são os mil réis gastos de 1 a 11 de ARTE DE BORDAR.
gênero e ser o mesmo artista de sem;* nos prêmios do seguro que compram Participamos a todos que, prevendo
pre — extraordinário!" justamente todas estas cousas de tan- o facto de muitas pessoas ficarem
A propósito, folheámos uma ultima ta importância na vida do homem?
revista americana. Na pagina dedica- SUL AMERICA" com as suas collecções desfalcadas,
da ás cartas dos leitores, viam-se de- reservamos em nosso escriptorio,
zenas de missivas de admiradores dd Companhia Nacional do Seguros
Ramon, combatendo uma carta ante- de Vida rua Sachet n. 34, Rio, todos os nu-
rior de um leitor, onde este falava RIO DE JANEIRO meros já publicados, para at-
muito mal de Ramon. Vocês precisa- tender a pedidos. Custam o mes-
vam de ver a energia, o entíiusiasmo, •o%V.VoVo'.Vo'
mo preço de 2$000 o exemplar em
a defesa do admiradores de Novarro,
Máí&Í.V\v ¦
contra o tal "camarada" que' se atre- tas e optimos momentos que tiveram todo o Brasil e também são encon-
veu a falar contra o idolo de uma mui- com elle, ao fazer o Film. E Armetta,
trados em qualquer Livraria, Casa
tidão. Lemos as cartas. Nellas, en- quando terminou o seu papel, convi-j
contrei também muitos elogios ao tra- dou vários artistas do elenco para um de Figurinos e com todos os Yen-
"spaghetti" foi o pra-
balho de Johnny Arledge . Realmente, jantar, onde o dedores de jornaes do paiz.
quem viu esse Film não poude' deixar to de resistência, preparado com pe-
de sentir admiração pela maneira sym- ricia pelo próprio Armetta! E — isto
— ou como é segredo — houve também um vinho
K
pathica pela qu il Johnny
seus "fans" teimam em chamal-o
— saboroso. . . O ADVOGADO DE
Pidtfie, a viveu. É, aqui está alguma coisa sobre
Depois de Ramon, é o trabalho que Johnny Arledge, um artista dos bons e CONSTANCE
mais impressiona, pela sua naturali- uma das creaturas mais sympathicas
dade, pelo desembaraço que Johnny que' já encontrei em Hollywood. (FIM)
deu ao seu papel — elle não o repre- E. . . é bem provável que elle fique, Um cérebro bom commerciante
senta, vive-o de um modo soberbo. d'oravante, conhecido não mais por
Johnny em pessoa é muito sympa- assim, é para causar profunda admi-f
John Arledge. . . mas sim, por Pidgie, ração a qualquer liome m, sincera-
thico. Modesto, quasi envergonhado o caracter que elle viveu em Juvéntu-
quando se fala que elle é um bom ar- mente!
<lc Triumphante, seu grande successo!
tista. Foi a custo que puxei toda a Disse-me Neil, quando relembramos,
Íí; sua historia, aliás contada a mim, an- o accidente acima relatado.
teriormente, por um seu amigo, que Ella, quando pensa em alguma
já esteve no Brasil, trabalhando no
City Bank, tanto no Rio como em São
Paulo.
O VIOLÃO cousa, jamais pensa em alguém que a
possa contrariar, porque jamais pensa"
em contrariedades, mormente feitas a
«^mmwmmamummmAtmmmm¦¦¦¦¦tmummm^^^^
42 1 _ in — 1933
CINEARTE
/
Muitas das fre-
Theorias de Norma Shearer
DE MENINA* quentadoras
casa do Jim, têm
seus empregadoa
d a
sobre o casamento
Yt
belleza. Os cabellos precisando de re- salão de belleza durante tres a seis nos. Isso devo á maravilhosa desço-
toques; as ondulações "permanentes", horas, emquanto a empregada faz o
mais fixidez, etc. . . serviço! . . . berta de Dort Leguy, o famoso cre-
As quarenta empregadas do salão A palavra crise é um termo vago me Rugol".
na vida de um salão de belleza como
de Jim esperam ansiosamente a chega-
Billie Dove e Bebe Daniels Este creme age por absorpção de
da da segunda feira, como antigamen- o de Jim.
te os judeus no deserto esperaram o deviam ter pensado isso quando jul- suas substancias nutritivas pelos
maná que devia cahir do céo. . . Com- garam optimo empregarem seu dinhei- tecidos da pelle, dando-lhes vida e
prehendem, a féria das gorgetas é nu- ro em semelhante casa. Ellas não são
merosa. . . éxactamente sócias de Jim. mas pos-
saúde.
O inicio do tratamento é as oito ho- suem grande interesse no negocio. . . j Nós garantimos que o creme Ru-
ras da manhã e continua pelo dia to«* As paredes daquella casa escondem gol contém elementos nutritivos
do até ás sete horas da noite! E des- muitos segredos que jamais serão re- cutis e
que são necessários á sua
necessário dizer que o bello sexo é a velados. . . São caixas de pandora que
maioria dos freguezes. porém, ás ve- jamais serão abertas, nem mesmo pe- que lhe devolve a belleza perdida.
zes, alguns representantes do sexo bar- Ia força de* dynamite.. , Se o successo não fôr verifica-
bado visitam o salão do Jim, geral- Agora você já sabe o que é a casa o dinheiro,
mente para massagem,., do Jim. do, lhe reembolsaremos
43 CINEARTE
1 -— III 1933
•'';í\
r:-:: ¦-.':¦:-./x'i-v.X-.x,,:^UÃxX7Z
m-
jr!M"
Mi
pretado e as línguas compridas po-
uma bom-
seu
DlliEClOR-GERENTE
Antônio A. de Souza e Silva
A.SSIGNATURAS
ba' Marian Nixon tendo terminado
com a Fox, foi admittida no Brasil: 1 anno, 70$000; 6 mezes,
contracto
elenco da Universal, ganhando os pa- 36$000. — (Registradas) 1 anno
85$000 6 mezes 43$000.
peis que Janet tanto ambicionava...
Isso deixou-a desanimada, mas ella As assignaturas começam sem-
não deixou de' ser cortez, dando os pa- pre no dia 1 do mez em que fo-
rabens a Marian. Por sua vez, Marian rem acceitaa annual ou semestral-
reconhecida quiz ser sua amiga, e avi-
mente.
soú-lhe para visitar a Fox. cândida- Toda a correspondência, como
Film A,
tando-se a um papel no toda a remessa de dinheiro (que
inundação". Acceitando o conselho de ou
pôde ser feitt em vale postal
Marian, ella foi á Fox. Fizeram-lhe carta registrada, com valor decla-
As caspas e a sebòrrhéa do cuuro cabelludo um "test" onde foi .bem succedida: rado), deve ser dirigida á Rua
m são, na maioria dus casos, as causas da que- Não somente ganhou o papel que que- Sachet n.° 34 — Telephones: Ge
M'
jí'
da do cabello. ria, como também foi posta sob con- rencia: 3.4422 — Redacção:
Os foiiculos pilosos são por ambas obstrui- tracto! . . . Comtudo, nós não olhava-
dos, resultando a morte do cabello.
muito seriamente... 2-807^ — Rio de Janeiro.
mos a sua carreira
_\o domínio da sciencia moderna, ha uma EM S. PAU1 O
Seu novo salário era setenta e cinco
descoberta que custou uma fortuna.
dollars por semana uma longa dis- Succursal dirigida p^ío Dr. PU-
St:?;, |
Trata-se do especifico Loção Brilhante,
tancia da cifra de um milhão. . . nio Cavalcanti. — Rua Senador
tônico anuseptico que dissolve a easpa e des-
do dia em que Ja- Feijó n. 27 — 8o andar — Salas
tróe a sebòrrhéa supprimindo o prurido. Não me esqueço "Se- 86 e 87 — S. Paulo
Combate todas, as aüecçòes parasitárias e net ganhou o papel de Diana em
íortiiica o bulbo piloso. timô Céo"! Ella já havia deixado de Representante em Hollywood.
Nos casps de calvicie declarada com o uso visitar o meu appartamento, não por GILBERTO SOUTO.
consecutivo por 2 mezes, a Loção Brilhante sua própria vontade, mas por causa,
faz rèsurgir os cabellos com novo vigor.
do namorado. . . Podia ser mal inter-
44 1 — III — 1933
CINEARTE
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MANCHAS,
•a 1 SARDAS.
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ESPINHAS
m.
EPANNOS
DESODORANTE DO SUOR
Ilíllllllli,
HW-¥í-Ul GARSCHAG E M
( Collatina
Pode1 endereçar
) —
—
leitores escrevem... e eu quero ter o prazer de publicar
alguma cousa sua. bonita, como eu -Moreninha-
é capaz. Escreva mais seguido,
sei de que a amigue
.
. esta.cartinha agora, tão perfumada e tão cheia de concei- »*t<«Hí9.; *rs*f*_f tx. N,.t •
. tos sinceros sobre, o Cinema Brasileiro, alegrou-mé im- da_ historia de uni Hi»»
menso.'•.'. Ev como você diz: " quanto temos progredido" . Vm homem limito sensível, autor
na noite da ffipremièrev. '
#
Os nossos Films ainda irão até ahi e' eú sei como o nosso
CINTAR T E 46
j^rmtfstWWW-—Awrj-
¦—_¦——B——¦—_¦———1
________________________________________________________________________
-v* ~b«—8bK_^_®53»s*-
em qualquer livraria
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dores d^OTICO-TICO"
Preço em todo
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üfinha senhora,
a moda actuai exige não só gue se accentue
a linha do corpo, mas tambem que se use os
cabellos cortados "à Ia garçonne", innovação graciosa e original que completa har-
moniosamente a silhueta.
Mas, para obter este conjuneto harmonioso, não basta cortar os cabellos, eneces-
sario que se possua uma cabelleira farta, flexível e brilhante.
Este alvo que tantas mocas buscam em vão, V. Exa. poderá alcançar lavanao
seus cabellos, habitualmente, com PIXAVON, saoâo liquido, de alcatrão, conhecido
e usado em todo mundo e que lhes dará a belleza, o brilho e a flexibilidade que per-
mitte obter ás encantadoras ondulações tão desejadas por todas as senhoras.
E' ao PIXAVON que as senhoras de hoje devem, em parte, as homenagens
que lhes são rendidas, porque é elle que lhes completa a Jbe.Je.ta e graça, dando-lhes
uma cabelleira digna de ser apreciada e até invejada. .
li-
O PIXAVON é o único no seu gênero, e-nenhum outro preparado de sabão
quido de alcatrão o substitue. Tanto para seu uso em casa como no cabellereiro,
exija sempre a marca
PIXAVON .
O PIXAVON é vendiúo em vidros originaes, fechados.
£fe«W-KETrzsssramyrr*