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novo
GREME DENTAL GESSY
contendo leite de magnesia

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A Companhia Gessy S. A. tem o orgulho e a satis-


(ação de apresentar ao publico o seu novo Creme
Dental Gessy, contendo Leite de Magnesia. A prefe-
rencia que sempre encontrara levou a Companhia Gessy
a procurar melhorar ainda mais esse producto. Nos seus

laboratórios, em Vallinhos, ha dois annos, iniciaram-se

os estudos e pesquizas. Varias formulas foram experi-

mentadas, analysadas e rejeitadas


Apparece, finalmente, o novo Creme Dental Gessy,

contendo Leite de Magnesia, formula que satisfaz e

orgulha os seus fabricantes. O novo Creme Dental Gessy,


além de clarear os dentes sem damnificar o esmalte e de
desinfectar a bocea sem prejudicar as defesas naturaes

da mucosa, neutraliza a fermentação dos resíduos dos

alimentos nos pontos nao attingidos pela escova. Possúe

gosto agradável e fresco, assegura a perfeita asepsia di


*

bocea e evita as caries e o tartaro, devido á sua for-

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^ flTTflflflfl-••!?;**•¦¦¦;:* mula anti-acida na qual se contém Leite de Magnesia.
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De hoje em diante, de manhã, ao meio dia e á noite,
yí'T^*Í^."S. Wí*) x^&Hflflfl-y'
yf .V^flS9e^\ r^y Âx^^^m\\\v
use o Creme Dental Gessy contendo Leite de Magnesia, -

garantia de dentes sãos e de bocea fresca e saudável.

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CREME DENTAL

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GESSY
PRODUCTO DA CIA. GESSY S. A.

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DE MANHA
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MEIO DIA NOITE

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A vido nos proios está modificando a sábio dermatologista allemão, ós quaes


epiderme das senhoras A moda umver- formam a base do Pó de Arroz NOVELLY
sal dos banhos de mar e dos banhos A Perfumaria ROGER CHÈRAMY é a umco
de sol obrigou os médicos de iodo o* autorizada a fabricar essa composição
mundo a novos observações saentifícas no Brasil
poro corrigir os effeitos da agub sal- Depois do banho de mar ou de sol tome
godo e do sol sobre a pelle. um banho de Pó de Arroz NOVELLY em
Dessas observações surgiu a descoberta todo o corpo. Terá uma sensação ex-
"Pós e bem estar.
maravilhosa dos de Grenten" do quisita, de deliciosa frescura

i PERFUMARIA ÍÍ^CX^X^èAOMA^
- Rua dos Ourives, 52-1.° - Telefone 3-0669
Representante geral da Fabrica: L. DIAS

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des-
^ k 1 È OLVENDO ao assumpto que surpresas e a votações que não representariam tituiu o carro de boi e a besta de sella;

1LV ]* destas columnas


tratámos, ao cabo os verdadeiros, legitimos, reaes inte- prezal-o agora e passar logo ao aeroplano não

^ máf o Convênio Cinematographi- ressesdacinematographia. será pressa demasiada, quando nos faltam

^ co, realizado em principios de Tivesse havido o preparo prévio, tempo ainda pilotos hábeis?
não conhece 'I
^W- Janeiro, temos que confes- . i a __, O Dr
para as sugestões surgirem e fossem estudadas M Vcixcud de Freitas
u* • Teixeira
sar até hoje na o meio emHque se viu mettido. Seu-alto
estarmos antes de entregues _-,,,.,.ri,.c
ao plenário e ouvidos osr.c bem wvilJl
resultados práticos. ,-, > illuminado ce generoso ™ idealismo leva-o a pas-
plena ignorância dos seus Estados que tiveram representação pode-se murnniduu ^T
Houve umas poucas de reuniões. A assem- v
dizer honorária,4.outro•'"'¦._, «e„UaHn do
seria o resultado _-.r_ sar muito além do ambiente em que as nossas
bléa, Congresso ou que melhor nome tenha, condições nos permit-
Convênio.
congregou gregos e troyanos, turcos e chris- tem viver.
Afinal o que ficou resolvido?
tãos, gentes de Cinema e gentes que de Cinema Consubstanciar tudo
O substitutivo Teixeira
só conheceu por ouvir dizer. de Freitas não era cousa para quanto ás presáas de afo-
Nós não teriamos a liberalidade da mesa que gadilho foi sendo votado,
para ser apreciada pelo pie-
permittiu que toda gente falasse, tomasse par- sob uma atmiosphera de
te nos debates. Auguramos mal dessa liber- desconfiança, de receios, de ambições insa-
dade que forçosamente degeneraria em licen- tisfeitas e depreoccupações cavatoriaes
ça. Havia no meio pessoas que jamais toma- ¦
não será fácil tarefa. Como tudo foi pas-
% \_ /
ram chá em pequenos, individuos que são sar no Ministério da Educação para deci-
donos de Cinema como seriam carroceiros ou são final, é possível que c onheçamos
britadores de pedra. resultados do Convênio daqui ai
Dahi a brutalidade de certos apartes que N^_!S_lfl__F ms cinco annos, quando os pa-
alguns grosseirões se peis tiverem termlinado o tran- ¦. -

julgaram com o di- sito por *:>dos os seus esca-


reito de ejacular con- ninhos e d e p a r t amentos
tra pessoas que jamais burocráticos.
supporiam en c o n trar Desse Convênio devia
exemplares de se me- í resultar a alteração do
lhante fauna em uma a Decreto 21.240
para
reunião sob os auspícios do J» que as suas folhas
_-_________-___Hk

Ministério da Educação. ctesapparecessem.


Isso foi conseqüência A nós quer-nos
parecer que de-
se
da precipitação em que
víamos desde já
realizou o Convênio, sem um
estabelecer um
estudado e
plano previamente intercam-
o conheci-
principalmente sem bio de idéas en-
mento do meio cinematogra-
treproductores na
phico.
Para o futuro se outras reuniões cionaes, exhibidores e um
"ixcfc9^"*
selec- órgão do governo que poderia
se fizerem será mister apurada
cinematographicos perfeitamente ser a Commis-
ção. Ha nos meios % 1 ¦ 1^'^ ******* na-
elementos absolutamente indesejáveis "m. %¦ ¦ m%: Mv* uo1 são de censura, para o fim especial
de uma as-
seu comparecimento no seio ;%'Y #'¦' y.\w^ .vr* de fazer aquillo que o Convênio não fez.
sembléa d!e gente educada não se justifica, o'^'cX^ Houve troca de idéas e suggestões sim,
muita
o bridão e as
por ser impossível impor-lhes cousa poderia resultar de útil, sem as precipi-
vizinhança
travas; sem essas precauções a co-
tações e incertezas de uma assembléa que
correrá sempre perigo do choque brutalisador
era, o
e do orneio injurioso. nario sem minucioso estudo, tão complexo
e rríeçava por ignorar o que na realidade
resolver-se
Mas deixemos de parte esses incidentes elle e tantos interesses envolve. Tinha de ser que podia fazer, e por isso mesmo
vejamos o que de em meio de
que lamentamos apenas e por força recebido com desconfiança como fora iniciada, com um grande ponto - ¦¦¦\
.... .>:,
útil se buscou fazer. as iniciativas
governamentaes interrogação.
que vê todas
Inicialmente se verifica que, como sempre resolverem-se sempre em augmento das exis- Muita cousa pode o governo fazer sem a
acontece em reuniões onde se chocam interes- tentes ou creação de novos impostos. consulta e sem o concurso das gentes de Cine-
ses antagônicos, houve quem puxasse demais Nem o meio está apto para comprehender ma.
a
para o mar e quem puxasse demais para as proposições do illustre director dos servi-
terra, sem reflectirem uns e outros que
os Mas justamente por isso que elle preferiu
ços de divulgação e estatística do Ministério essa fôrma democrática de consulta ou
excessos são sempre prejudiciaes e que
da Educação. anticipado
como em tudo o meio termo é o melhor. plebicistq, bom ser A que um
Elle já está no Planetário e o resto do
Não houve, esta a verdade, um estudo e muito prévio preparo venham
pessoal, cá por fora, examina a briga de duas iniciati-
entendimento prévio entre os in- garantir o êxito de outras
formigas a saúva com a cuyabana.
teressados. Foi tudo feito tarde vas como essa...
Temos por algum tempo ainda de seguir Ou então ficaremos tal
e a más horas. Dáhi a indeci-
a viagem de auto. Que diabo! o Ford já subs-
são do ambiente, propicio a qual estamos.

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II, Vír

_______________________________________________________________ii. .suhh de com que estimulamos qualquer esforço


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BBBMB 9H H !¦ que se faz, em todo o Brasil para produzir
' " "' ' - , "Gaúcha-Film"
1f fl|. -*>r^5B _PflW ^^B B_B _F?^^_ Films, que as esperanças da

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: VY ifl ll§411 se realizem e com esta escola, sejam revela-

Bh • «B :h^ * -mm BPPI H^?.fl dos novos artistas para o Cinema Brasileiro.
SI \P' ^ TI Pfe wl I4fl Mas, sem visar prejudicar á quem quer
ül •}• «S« : Ifl ___..«' • fl fl%É_fl ¦ que seja, não podemos deixar de repetir o
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dade de escolas Cinematograph cas: a apren-
*;£¦ dizagem da representação de Cinema se faz
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sor é o director ! Se elle fôr mau, o melhor ar-
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1 tista representará mal. . . Déa Selva, Lú
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Marival e Durval Bellini trabalharam pela
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-B fl__________fl^' >v _H _¦_______ primeira vez em Cinema, no Film
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bruta" e o trabalho que qualquer um dos três
apresenta é simplesmente notável.
^^^ fl^í Este é um assumpto que dá margem á 8

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Durval e Carlos Eugênio numa scena de "Ganga bruta*'


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"Ganga bruta" também vae llf_illll8s_F'
"Ganga
bruta", da Çiné-
revelar aos
"fans" de Déa Selva, SL, Wf&$ti S*V_fívWSí-fÍL.'u '::'fl|.|ffH-' J$k^'í$WÈz^
dia, está actualmente em perio- •XVb
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a voz interessantíssima desta ar- Jêi. ¦ Mi ...
¦:.^-.*-\-mvy .... -vA •*_«/ jm Mm%ã _fl__R_~9B
"t V-; "„! •$& Jei&MmmmxX "r__^^^^3™S
do de synchronização e diálogos, ,'
tistazinha já tão popular no
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'^^Hia
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ao cuidado de Bichara Jorge, 'ÚfK. i*

com musicas de autoria do co-


Brasil e que só tem sido ouvida M %&$¦

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'3.
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nhecido maestro Radamés, que pelo radio, ao mlicrophone da %.- W&%-' í - miM&p^'
Radio Sociedade, em canções W%- ¦:• '' ¦>
também regerá a orchestra es- _HH|
com letra de sua autoria, por
pecialmente para o Film. ___flflflfl___k
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signal. ;-^7*^^_g_fl^^. X-yX::;-x': ¦
O processo de gravação de "Ganga bruta",
sons e fala do novo Film da Ci- _t

nédia, só poude ser iniciado, de- que tem mereci-


¦- m do tantos elogios
'•:¦¦:'¦¦¦.¦

i pois do Film terminado, devido


a Filmagem, na sua quasi tota- dos que já o assis- Estudantes da Associação Universitária da Faculdade de Direito,
lidade, ter sido realizada ao tem- tiram, vae ser, sem em visita ao "Cinédia-Studio", posam numa homenagem a Lú Man-
"Ganga bruta ,
exaggero, a pri- vai, formando o nome da interessante "estrella" de
po em que o Studio ainda não ti-
m e r i a sensação que Lú completa originalmente,..
nha o seu equipamento movieto-
ne, tornando-sé muito trabalho- que o Cinema

i
tendo já produzido innumeras considerações, que não vale á pe-
so adaptar a trilha de som no Brasileiro, Films no Peru, com na fazer, porque também arriscamos a não
negativo do Film, que aliás foi por intermédio elencos de artistas por sermos comprehendidos, mas a melhor pro-
Filmado já prevendo a grava- da Cinédia, offere- ella instruidos. va de como uma escola de Cinema é inútil
ce aos "fans", do
ção vitaphone e de uma fôrma
como nunca se fez no Brasil até Brasil. \rffl- E t e r m i nando a
communicação o publi-
está na celebre escola que a Paramount man-
teve em 1927, que fechou por não dar resul-
—o—
agora. cista da "Gaúcha", sa- tados, e da qual sahiram milhares de artis-
A gravação de "Ganga bru- Em Porto tisfejto com a acquisi- tas graduados, mas dos quaes só Charles Ro-
ta" está sendo feita pela R.C.A.- Alegre, a "Gaú-
ção dos serviços da se- gers e Josephine Dunn. foram aproveita-
Victor, que entre outros traba- cha-Film", que nhorita Rocha, manifes- dos. . . Elles ficaram no Cinema não porque
lhos já apresentados ao publico, apresentou ha pouco, a sua / y /
se encarregou da synchroniza- mais recente producção — "° ta esperanças de que a
producção rio-granden-
tinham cursado a escola e sim porque ti-
nham typos aproveitáveis. Os Films que fi-
ção de
"Alma do Brasil", da
peccado da vaidade" — por / U V se consiga desen- zeram depois, é que lhes deram "treino" dt
Fam, ha pouco tempo estreado intermédio de Gomes da Sil- Durval Belhni o pro- volver-se defini-
"Gan- representação. ..
nos nossos Cinemas. veira, chefe do seu Departa- tagonista de tivamente. Mais uma prova, a nosso favor, nas nos-
Além disso, "Ganga bruta" mento de Publicidade, em ga bruta", da Ciné- "
Cinearte ", sas palavras acima, de que a escola da "Gaú-
terá uma synchronização como communicação a um dos jor- dia, Filmado por
Taba... que sempre se re- cha" poderá descobrir typos novos. ..
m nenhum outro Film brasileiro naes daquella capital, annun- feriu contra estas E depois, não julgamos mal a senhoritr
teve até a presente data. Ouvi- cia a próxima abertura da es- eácolas de Cinemas, mais pela espécie Rocha, mas a Hsta enorme de paizes que diz
m
S.»;: '
remos todos os ruidos, vários icoj.a de arte sciencia
que a que caracterisava as que conheciamos, ter percorrido, é uma recommendação que
idfalogos, canções que irão dei- Gaúcha" acaba de fundar, de não
pretende mostrar-se severo para não impressiona muito bem. . . por que não
xar uma impressão agradabilis- combinação com a senhorita com esse novo departamento da "Gaú- dizel-o ? Não digam que "Cinearte" é con-
sima e musicas adequadas ao Stephánia Rocha, elemento
pos- cha", da mesma forma como não quer tra essa escola, apenas estamos fazendo ob-
desenrolar do Film, muitas dei- suidor de varias credenciaes co- discutir os méritos da professora em servações que sinceramente desejamos
Ias, inéditas, tompostas especi- mo estudiosa da techniea de re- apreço.
influam nos projectos da escola da "Gaúc|
almente para o Film. presentação Cinematographica e Desejamos, e isto com a sincerida- Film".

li: -S.-..!!.. JJJ^í.IJ-..-


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"A Meba", confeccionado pela J


O Film scientifico W •¦¦tf-ywm^ JPP^HiWjjB^KB» 'flfl mwJmm»
Nacional, foi exhibido no Cine- M™r "A- Mry *^% I
Cinédia para o Museu
offerecida aos Cinematographis-
^s
a Odeon, numa sessão
cariocas pelo Dr. Roquette Pinto, tendo sido com- II
I a
^11
-M
a sua parte photographica e ^M MWr MMMWX- 'Wkmm \m\
mentada favoravelmente Pr'* ¦' ;k Hl
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[gravação. WM
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I ^múwLmmM mmMmsz JSl¦ ,$*¦¦ &* '1


— "A Canção da Primavera" — já ¦¦¦^' yW^^M^i ^Lm mm
O Film paulista ¦ w ...
^LWMM^LWMM^LWMM^LWMM^LWwW Jflyi
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11 HiLÜI
^KSfifl^Praw^iiãfll Wmm^^'
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apresentado pela Paramount. fl flr *$m BÜPflBB WM mX M
está no Rio e vae ser I RJ Ew-jL'
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Wr; ' M- .'¦•' -a
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do novo palco sonoro
Já estão promptas as plantas
muito
!cío Cinédia-Studio, cuja construcção será iniciada ^E '"''^hV^^ÊM mmÊt"</C-'-:- ^.-iMf^Mmmm
¦¦¦¦¦¦¦.'-'íM
'''•¦•':-''-'';-'^ifl Ms&ftfâfcwM M
breve. fli'' ' 1^ j|
mat^ ^-'^Êrn iW^^ÊÊ m
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Gina Cavallieri está novamente no Rio e foi matar B fl.t*'
Hflf-"
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v'!>'£'>9B B*>^#^| I
^Mg$i". '"-'ÈWmmm
visita
as saudades da Cinédia, fazendo uma demorada flfl ^1^ ^tfHÉfl i^iMfl ¦
ao Studio...

"Onde a terra acaba" já tem prompta a sua primei-


ra copia, devendo entrar agora no periodo de synchroni- B/! 'r/S H
zacão e voz. O Film está sendo ansiosamente esperado, fljL' //flfl
montagens in-
pelo interesse da historia que focaliza, as
teressantes que apresenta, o trabalho de Carmen Santos
e Celso Montenegro e a direcção de Octavio Mendes.

A' hora em que fechamos esta secção, tivemos co-


nhecimento da confecção de um Film sobre o Carnaval,

Brasileiro
que a Cinédia está Filmando. Nós sabemos bem da dif-
ficuldade que o Cinema falado vem trazer para a Filma-
gem de um Film de reportagem como o Carnaval, onde
nem sempre se pôde reunir a photographia e o som. -¦-.-¦/,-

•' '^.. "''


Mas, apesar disso e de ter sido resolvido á ultima hora:
temos fé no Film do Carnaval que a Cinédia, está fazen-
do, deante da idéa do mesmo que colhemos no Studio.
Além disso o Film não é somente natural — tem urri fio 1
de enredo, da autoria de Juracy Camargo. >>;.'"¦ ¦ ¦BH^Kr'!iW
í

".'. 'X'w
'"¦¦' ¦ ¦'¦!¦'¦
íí^*^ ;:MX' ¦
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'¦ .^;&3}EBB^E^__S_tgira '•' ^H^^^rc^^aSffiS^? > "^íy ^ ^
t >i \ ^"^ ) è * ZS&MÊÊi^ftí

Déa Se/va... é preciso dizer mais alguma cousa ou es-


í. .' TwÊ^ÊÍ&^É^^^êF^M mÊÊwÊÊfiÊ Bw "* r'<y "^-^
nrever uma phrase bonita... ?

A' frente desta iniciativa es- vez, falados e cantados, dando uma
tão Adhemar Gonzaga, Humber- idéa desta grandiosa festa que
to Mauro e Álvaro Rodrigues. Vão actualmente empolga todo a po-
auxiliar os trabalhos de Filma- pulação do Rio de Janeiro...
gem os operadores A. Pereira de
Castro, Victor Chiachi, Ramor ¦Xí

Garcia e Edgar Brasil. Os tre


chos posados que reunirão vario FILMS CENSURADOS PELA
^^y^y^smsm nomes conhecidos, tem como prin- COMMISSÃO DE CENSURA
cipal interprete o popular cômico DE 16 A 28 DE JANEIRO.
Palitos.
Eu quero um pedaço de
¦'y.'¦; '-xrMxx- ^^^^-S/l^'"'''/\:-^'-'í:-^i^^^Bí^B ^K -'¦. - você — Desenho animado — Vi-
•f:ti*'f.' am - ^B ^E^B^*!^»'' ¦ ¦;s-';- -: '1^^^B'^I Mm\ ' Também fomos informados
taphone Varieties U.S.A. — ¦
de que o "Cine-Som-Studio", da
Certif. n" 807 — Approvado.
firma Moura & Muniz, está Fil-
mando o Carnaval e o conhecido A única solução — Drama
BÍ Rfl : /flflM Bi^^ ~ ''"^^^^B flfl'
Warner Bros. Pictures U.S.A.
exhibidor Vital Ramos de Castro
Certif. n° 809 — Approvado.
vae fazer outro Film no gênero,
operado pelo "camera-man" Fer- A voz do mundo n" 40-33 —j
Durval Bellini, Déa Selva, Carmen Santos e Celso Mon-
tenegro, quando se Filmava "Ganga bruta" e reira. Jornal — Paramount Internatio-
"Onde a terra acaba'' Como se vê? vamos ter bons nal Corporation U.S.A. — Cert,
Films do Carnaval de 1933 e desta nu 811 — Approvado.
" * ¦•, ".'
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 i^^fc^íW-M
¦''"'¦: '¦."¦ \~ ?y": ¦ *¦-¦'¦¦:¦,'.'; "'-''' ' '¦¦>'•„*7:''''\'"':''¦''7."''¦'
.".!'(/':-'. v» *¦¦"" V1'^' ¦":'''' ¦''''. \ V :'.¦>.'¦*'¦¦' i/--';*^ ¦'/¦'•';' 7.'' '.;.;
.; V '; Vi ^

submetter-se a prova da vida


que é enthuaiasmo e interesse. Apro- um casal
fundando-se na conversa que iniciara, conjugai, alguns mezes antes da lua de
Norma demonstrou-se desde principio, mel, esta trará uma experiência belliç.
contraria a antiga idéa de que "o pri- sima; um encanto!* O nervosismo e a
lBffic$$V'í':.j''.' rt^''.'-"'/,:- MR*^ ',''"':''*'^^BA ' V.' li"-:^:.;^:'*V; **: . ítW^
meiro anno na vida de um casal, é o mais percepção própria, terão desapparecido,
•difficil"... Ha pelo nienos dois problemas q^
"Porque — explicou logicamente" — aparecem muito cedo com uma força
a palavra mais difficil não deve ser usa- potente e quasi destruidora no meio do
da quando se fala da vida conjugai. paraíso matrimonial e que devem ser
Com o casamento, a vida torna-se mai3 prompta e firmemente definidos: 0 pri.
fácil... Pois temos aquelle que ama- meiro é a tarefa de darmos certos num
mos para nos ajudar a carregar a meio feliz, achando um logar commum
cruz... Parece-me que seria melhor di- onde duas pessoas de temperamentos
zer que o primeiro anno de casado é fa- differentes se encontrem e façam base
cil e os annos posteriores são mais fa- de uma conducta mutual. O segundo é
"encrenca"
ceis ainda..." a antiga e familiar dos "ve-
Pôde parecer original essa idéa de lhos amigos"...
Norma Shearer, mas não é. Demons- Confiando na experiência de cinco
tra simplesmente um ponto de vista annos de casada, perguntou-se a Mada-
concreto e salutar. Começa com a pre- me Thalberg como esses problemas de-
sumpção de que a vida do casal vae ser veriam ser resolvidos.
"Dois entes humanos rarament*
feliz, e essa attitude mental é muito im-
portante e de grande auxilio. pensam e sentem as cousas pela mesma
forma — disse Norma. Depois do ca-

Theorias de
Vomafkearer
"Mas —

sobre
prosèguiu Norma — nã
nego que o primeiro anno deixe de apre-
sentar certas difficuldades que não sur-
gem mais tarde... Todos os ajustes e
accommodações tanto para o marido samento, pode-se conversar certas cou
como para a esposa apresentam proble- sas, collocar a escala mental num nivé
mas a serem resolvidos, e são justamen- accessivel, conhecendo os gostos e des-
te nos primeiros mezes de casados que
gostos de cada um de uma maneira sa-
enfrentamos o periodo mais serio, por- tisfactoria, impossível durante o tempo|
que são dois seres humanos completa- de namoro...
mente extranhos que se procuram ada- Um homem e uma mulher de tem
ptar um ao outro... Porém, existe uma peramentos distinctos podem achar no
grande differença de sentido nas pala- casamento o seu verdadeiro ideal de fe-
vras árduo e difficil... O facto da licidade se elles forem bastante intelli
existência do amor, romance e enthu-
gentes e não levarem as cousas super
siasmo tomarem parte tão efficiente fluas para o terreno antagônico. Mu-
numa união naquelle primeiro anno, tuamcnte, elles se podem ajudar na pro
vence qualquer difficuldade". cura de um meio termo, o qual tornan
A seguir, Norma fala sobre.a lua um e outro — sempre feliz e satii
de mel, julgando improcedente a ma- feito.
neira como encaramos esse assumpto, A questão das amizades é o probli
crente de que essa é a phase mais diffi- ma mais difficil em quasi todos os ci
cil do primeiro anno de casados... samentos! Não penso que seja intell
E diz: — "Eu não penso que um gente a juncção dos dois grupos,
isto
casal deva fazer sua lua de mel antes — os amigos de ambos, antes do casa
dos seis primeiros mezes de união... mento.
Nós esperamos quasi um anno para Não dá bom resultado... E aqi
trabalh
fazer aquella viagem á Europa, que foi quero crer que é onde está o
justamente nossa lua de mel!. Porque, da esposa, fazer os amigos de seu mar
durante aquelle anno, nosso trabalho do, amigos mútuos! As mulheres sr
nos impossibilitou de fazer qualquer mais facilmente adaptáveis a sociedad
viagem. Agora, comprehendo que foi a do que os homens... Também, as mu
melhor cousa que poderia ter succedido. lheres têm mais tempo para conserva
E' muito mais fácil supportar o primei- suas antigas amizades, sem-que ellai
ro periodo de ajustamento de caracteres fiquem intromettidas nas poucas hon
emquanto vivemos a rotina ordinária da de ócio de seus maridos.
vida entre as cousas que nos são fami- Considerando o seu tempo de casa
li ares, do que entrarmos numa vida da, e a sua observação da vida de outra
NORMA SHEA- querem fazer desse negocio chamado ca- completamente extranha, os dois sózi- casaes, perguntou-se a Norma se
RER Jeve opportunidade de se ex- samento, um verdadeiro successo, recuse ac-
nhos, desconhecidos, sem comprehende- não teria alguma phrase ou lemma pau
I: pressar sobre o casamento revelan-
RECENTEMENTE
do-se a mais optimista possivel, em
ceital-o como concessão ou casualidade".
Norma gosta de falar sobre o casamen- rem seus lugares e posições, sem cousa successo matrimonial que pudesse sei
tudo o que se relacione com a feli- to. Ella tem dispensado grande tempo pen- alguma que lhes sirva de contra-balan- transmittida aos "fans"... Seus olho
cidade durante estes últimos cinco annos, ao sando sobre elle e as circunstancias na vida ço... azues se illuminaram rapidamente coi
lado de Irving Thalberg. de um casal... Essa querida e interessante Inconscientemente, naquelles pri- um sorriso sympathico. Pensou um jjj
"Seja enthusiasmada meiros mezes, a mulher e mesmo o ho- os
por todas as cou- senhora sabe perfeitamente distinguir sem mento, conservando comprimidos1
Ml;
sas da vida, não esquecendo que esse enthu- prejuízo algum, sua posição como esposa de
mem, procuram dar o seu melhor passo seus lábios sentitivos. Depois ella im
siasmo deve ser maior ainda para com seu Irving Thalberg, e a outra personalidade co- á frente. Ambos ainda estão incertos vagarosamente:
do gráo de sentimento que se nutre um "Sim, eu penso que tenho — &
marido" nhecida como Norma Shearer. leito
E' dessa forma que Norma Shearer apre- Depois de cinco annos de casada, ella é pelo outro. Quéda-se pensativo se um pondeu ella. E pôde dizer a seus
res que, eu procuro seguil-os da melno
•m «€•',
senta o segredo para um casamento feliz... tão enthusiasmada e tem tanto interesse em ficará cansado de olhar o outro, diária-
"Ninguém aborrece mais os outros do todas as phases dessa nova vida, como uma mente... e de tel-o junto a si para toda maneira possivel. Igualmente como*
w
tí'""'
que a mulher quando está aborrecida comsi- noiva em véspera do enlace nupcial, prose- sua vida... Nossos pensamentos estão das as esposas, nem sempre tendo i
go própria..." — diz Norma. Para que guindo sua carreira com o cérebro cheio de
cheios de duvidas e receios... successo, fracasso, ás vezes, mas, con
sejamos interessantes devemos ter in- theorias ou uma recem-casada lutando para E' por isso que me parece cruel núo sempre a seguil-os, sem desanimo.-
teresse nos outros. Parece-me que as casa- adaptar suas theorias na vida pratica... para um recem-casado fazer uma via- A seguir, citemos as regras pa**
das mais felizes, são áquellas que nutrem Pois Norma conseguiu adaptal-as com gem de lua de mel, sem nenhuma pre- felicidade.
paração excepto "A primeira regi*/ .natural^
pelos maridos o mesmo interesse quando no grande successo. E, dessa forma, ella apren- 'do a confusão e o excita-
tempo de namorados. Sejam cordatos: se deu o ponto capital de um casamento feliz mento do dia casamento... Mas, se é conservar o romaiw$á e o enthusias
*Bs*'
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II
MjmmMmml^^ÈaMMmWmmWmWmlRIffiTSffi ,S?S_fí
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_SSTO_«SMfflM^^
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vidas (listinctas, e seu dever é


Lv09( diariamente... Faf.com
que elle e hoje constuir a felicidade dos annos que
& marido saiba você, como era virão, quando elles crescerem e se
tão attrahente paracasamento... apartarem de você.
hontem, no (liado seu mari- As cinco palavras "não tenho
Nunca riclicularise roupa para usar" têm causado mais
sobre assump-
d0 nem argumente distúrbios na vida dos casaes do
na presença de
os pessoaes quando mate o que cousas mais serias... Ter ai-
outros. Não ha cousa que a ndi-
do que guma roupa para vestir é, penso eu,
amor mais depressa se m- um trabalho tão serio para a mu-
cutoisação. A mulher,de que crueldade lher como dirigir sua casa e tomar
dulge a essa forpia conta dos filhos... A mulher in-
cousa na sua
mental perde alguma recon- telligente deve fazer seu orçamento
vida, de casada que jamais de forma que ella tenha um guar-
quistará. da-roupa pelo (menos com üm vesti-
perdoe _de todo seu coração e
de do para qualquer occasião...
completamente ou não perdoe Programme o seu dia... de I¦ '•¦ BB
o seu
maneira nenhuma. Quando
marido commetter uma falta, per- maneira que á tarde, á hora da che-
o gada de seu marido, você esteja re-
dôe-lhe graciosamente e esqueça
Üu^p .1.6. • • Somente as mulheres f rescada, com tudo em ordem, e pre-
com os mari- parada para recebel-o. Não ha
que gostam de brigar
dos, referem-se ao mesmo assumpto nada mais irritante para o homem,
mais de uma vez, tornando a si e quando chega á casa, cansado por
seu marido dois miseráveis... um dia de trabalho estafante, do
Não se intrometta com as ho- qu" encontrar sua casa em desor-
ras de trabalho de seu marido... ciem, e a mulher mal preparada...
Para qualquer homem occupado, Tenha grande interesse pelas
aborrece estar a esposa a telepho- cousas que interessam a seu mari-
nai. constantemente para verificar do. Ficará surprehendida como fa-
se elle está no escriptorio; ou ser cilmente se compartilha de seus
visitado em horas de expediente prazeres e como elle ficará agrade-
para falar cousas sem importância, cido e enthüsiasmado por notar esse
qus podem ser discutidas á noite, interesse.
quando os dois estão a sós.. . Por ultimo, combinem sempre
Seus problemas domésticos ja- as cousas! Compartilhem seus pia-

o casamento
mais devem ser assumpto para nos e suas idéias! Isto applica-se as
conversação com seu marido... O moças que trabalham fora, que são II B ¦ -^' _l I_¦ ^U m:
mmm."-'.--: ' Íl
trabalho da esposa é esse, e estar habituadas a dirigirem suas vidas,
constantemente a reclamar á res- e fazer seus planos sem ter que dar Il - II feí^H;.v-..;?--vs.-v.-\v
peito das creadas, contas disto e da- consideração a quem quer que seja.
quillo e mais cousas, demonstra Intelligente e sensível consideração
simplesmente que a tarefa é dema- aos desejos e vontades de seu mari-
siada grande para ella supportar. do facilitará muito a tornar seu ca-
Não deixe que os filhos tomem samento feliz.
o primeiro logar acima de seu ma- Já dei muitas regras. Agora
rido, em seu interesse e affeição... direi alguns "don'ts"...
Elles são entidades separadas, com Não se julgue negligenciada se
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jÈÉÈjmÈAÊmwÈ tÊÊÊmmWmi^mM^ÊMmM\mm\
| ^MlSl__|^^pSM_j |

elle tenha
seu marido desejar passar fora algumas ho- pertences de maquillagem porque
ras em companhia de um amigo... Ao con- reclamado. Seja intelligente! Se seu mari- x'.

trario, encorage-o para visitar seus amigos, do reclamar sobre o rouge ou baton, no mo-
como fazia antes do casamento, com a mes- mento em que se vae sahir, não discuta:
concorde com elle agradavelmente. Vá ate
Wlèú.
\wmmm ma liberdade, e sem nenhum constrangimen-
o quarto, dê três voltas e venha á sala en-
¦¦ - <~Ví.«ti ,_

x4f to... a ?
Fazendo assim, ficará admirada com o contrar-se com elle, perguntando se esta
que se pode fazer em casa na ausência
do seu gosto... Invariavelmente elle concorda,
marido... Ha tempo para passar creme no rá Vão passear felizes e satisfeitos sem que.
'.'"'•' ;'-'.."• •¦¦¦¦¦•¦::¦::: >j#4X:*;& '%• ¦ ¦
xx; ¦. . ' ' ¦ rosto, ler algum livro que se tenha em men- cousa alguma tenha acontecido. Não pense
muito á seu respeito, nem se sinta infeliz,
.X XX x .
te arranjar os cabellos em differentes for- crer,
mas, escrever cartas, ou mesmo fazer algu- nem se tome muito a serio... Podem
e justamente quando eu mais me aborreço
:í.-!"-A ¦'". ¦_¦¦
. x<<. >

ma visita promettida, e também approveitar


. ;.!'.¦_;..- ..'---' .;_

a opportunidade para falar um pouco da vida é quando começo a pensar muito e senamen-
alheia... te a respeito de uma certa pessoa chamada
Não aborreça ou antagonise seu marido Norma Shearer... :.;;¦< _?

por questão de roupas ou maquillagem. Em V'Xs


(Termina no fim do.mmero)y
qualquer caso, não atire pela janella seus I
¦ ¦<¦
¦H

:g
;- ia %
x.;ia •r* /
\'yÀi
'Hi^^^^x^mÍ^^M

í-í1

Athmosphera collegial, detalhes « epiao-


admirar sabendo-se que o autor delia é o nos-
dios interessantes entre os estudantes, outro-
WS?,

miy so conhecido Harry Beaumont. Mas podia


sim a amizade entre Tom Brown e Rtchard
ser ainda melhor.
Cromweli
Cotação: — BOM.
Tom Brown tem o principal papel e vae
f HOLLYWOOD (What Price Holly- bem. Mas o melhor do Film é Pichar d Crom-
wood) -- RKO-Patfoé — Producção de 1922 we[i __ esplendido e cada vez mais agradável.
— (?'! ogxasBiBa imount). Slim 3umm.erviile ria comedia, impagável. A
scena, porém, em que reencontra H. B. V/ar-
•tíàde completa. mas, algumías ner, é um dos bonitos momentos do Film. Ben
I? '" ' ' NI o a
verdadezinhas sinceras e bonitas sobre a ida Alexander tem um papel saliente. Russel Hop-
hflflflfl. w "estrellas" de Hollywood...
Baseia-se num argumento de Adeia Ro-
tom Andy Devine, Willard Robertson e Euge-
ne Paiíette, figuram, sendo este ultimo como
~ ^B flflk. v^JHflfll Bflk um mudo, num bit gosadol LembramJ-se de
£ vi - St, John. que reúne yuui.'j oe tactos
HGUí
*¦—.
na realidade succedidos .kíS Hollywood, O Betty Blythe. a antiga vampiro ? Pois ella ap-
aquella ar-
am?*'-''
vam-' - I KbS2 "^ ¦ parece aqui huma pontinha, como
tista que era a admiração de Richard Crom-
1«7'
'Mulher infiel" tem detalhes de "Malhei ¦ ifl IHPS y^flk. well. . .
"Venus loura A direcção de William Wyler é de pri-
um pouco da me ira.
;>sf: B|ki fl^flI
'""fl H ^B^J ¦
Hp*flfl fl*^^ ^flflflBBBBBBBBBL Cotação: — BOM.
i
BÉLfl Bfl fl F*"*^ B
P™^^«flB| ^^of T hflflflfl PRINCEZA DA BROADWAY íBlondie
ne Foliies) — M.G.M. — Producção de
MULHER INFIEL (Faithiess) — ^^T -..vy7'.'"M- tflflfll^B^ v^
*"^'' J*
BV £«tâéy flflflflr ¦"¦~:- : y;
MG M. - Producção de 1932.
Um Film de Marion Davi es é sempre uma
A crise intervindo num romance ^BBBBflL ¦¦ BBk^fll
"flflflfe '''^^tr^h''-->mm flBflfll
Bfl-
producção cuidada em todos os detalhes. Ma-
entre a herdeira rica e o rapaz pobre... ir
flB> :j^^^^ fl fl^^^^
¦^^¦¦p1'
fl' '
X
rion sabe manter bem o seu prestigio e depois
ife. ¦
e a miséria os unindo. Uma historia bonita no de se assistir a este ultimo trabalho da grado-
seu thema forte e humano, a que anima este iBflMl flBBflF ~F /
Film bem vestido e apresentado.
Nunca vi Tallulah Bankhead tão bem
aproveitada como aqui, vivendo o caracter cen-
trai deste romance triste — aquella alma pisa-
da de mulher, a mülionaria que a pobreza fez
B
^k
¦fl
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¦wâmmmW^ , '^:">M'~ãm mT
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HflBJBflrr

Sally e Ben em
^P' ¦A-:£Maaammf
' -jhs^^^^oj^oo^op
"Loucuras da noite
¦•- ,«íí»^^-¦.¦.,.-¦¦.,
'vfl^
sa iourinha, não se pode negar que ella ainda é
uma artistazinha encantadora e intelligente. ..
Seus desempenhos são irreprehensiveis e ha ai-
guns, mesmo, que são algo superior em mate-
ria de Cinema.
Princeza da Broadway, reúne muitos
"ma-
?->,' :
conhecer a fome, e o desejo de salvar o marido mas tadores" de successo e a historia e o scenario
— a degradação. conjuneto fica um tanto convencional,
um optimo Film são de Francês Marion. Diálogos de Anita
O Film nio é o que se possa chamar estu- não deixa de proporcionar Loos. Direcção de Edrrtound Goulding. E um
pendo, ruas Film p r me toai va- Não cnega a definir o que é Hollywood.
traz. são ver- elenco de nomes queridos-. E' um Film agra-
7,.. lor é Tallulah e o seu trabalho 0 papel de Ca- mas alguns detalhes que o Film davel, interessante, moderno e Marion, ella
rol Morgan, embora não seja o ideai para o ty- dades soore a vida. o 'Ias casamento, o divorcio,
¦•estrellas" — o pre- própria é um dos motivos para a gente admi-
1f po bizarro de Miss Bankhead, é aquelle que lhe os escândalos
dá a melhor opportunidade para revelar todo o ço amargo da gloria, o quanto
na vida
custa a fama rar o Film.
fulgor de sua personalidade. em Hoiiywood .. O Film é também uma de-
o outro
O Film desenrola-se, não com magnestimo, feza bonita e mostra como é differente Edmound Goulding é um optimo director
os jornaes
mas com agrado. E' macio, bonito e tem suas lado dos escândalos, aquelle que mas não muito perito na comedia. O drama é
emoções bem fixadas no celluloide, com sce- não contam.. . E' linda a gratidão de Cons- "es- o seu forte e por isto tem mais valor aqui, as
nas esplendidas onde domina a arte de Tallu- tan.ee Bennett pelo director que a fizera
scenas neste gênero.
iah, a fascinação de sua voz rouca e sua gar- trelia"!
galhada feiticeira. Ha observações muito interessantes e

A tela em
— impagáveis!
O argumento não é dos mais originaes, com Lowell Sherman, então
porque já temos visto Films, mais ou menos Bonitas seqüências dramáticas, motiva a de-
idênticos Mas é humano, cheio de momentos cadência do grande director e o seu suicídio.
tristes e bonitos, motivando um Film recarna- Os detalhes de Filmagem, o casamento da
do de scenas lindas — umas levemente ironi- "estrella". a premiéra no Chinese, são cousas
com mui- O argumento não é lá dos mais originaes
cas, como os idyllios no inicio. Outras de uni que deliciarão os fans e estão feitas para os
"fans'1 serve apenas
para reunir os
dramatismo profundo, com um final mais bo- ta graça e agrado. "matadores" Boas scenas dramáticas e outras
nito ainda. Bons os trechos que mostram a Constance Bennett, sincera como a crea- ternas.
ser uma
decadência social de Tallulah, com um lindo dinha do Brown Derby que chega a Marion Davies e Billie Dove recordam os
17 "estrella" famosa. Seu trabalho é agradável
acompanhamento musicai, principalmente seus tempos de coristas no Foliies, pois o Film
está
aquelle na .oleta e o seguinte, no quarto ante e subtil. Lowell Sherman- brilha muito e tem por ambiente os bastidores do celebre show
bt;.
o retrato de Bob Montgomery. . . esplendido como o director em decadência. newyorkino.. . Marion é a mesma comediante
Tallulah nunca nos surgiu tão admirável, Neil Hamliton, optimo no pouco que faz. De- adorável e aquella loura figurinha cheia de
tão exótica com aquelle olhar dormente, onde liciosa de espirito e humour, a scena em que
graça e espirito. Seu papel lhe dá muitas op-
se espelha o seu temperamento vibrante, co- leva Connie para a ceia. Gregory Ratoff. bem
portunidades dramáticas e nellas, Marion sur-
¦K-v
mo aqui nesta mulher infiel. . . Lindíssima é como o produetor. Figuram: Bryant Wash-
e Ce- prehende.
>;7. palavra simples de mais para definir sua ar- burn (lembram-se delle ?) Lita Chevret Billie Dove tem uma parte que não se
tistica e inebriante formosura. Na photogra- cil Cunninghan, esta como repórter numa en-
"estrella", pode chamar de anthipatica. porque é huma-
phia de Oliver Marsh, ha close-ups seus que trevista com a que é uma observa- na. Formosa como é, ella agrada, ainda mais
são primorosos — culminando com os da sce- cão interessante. Mas Lowell Sherman rou-
7r

na em que perde os últimos dollars na roleta... ba o Film. Charles Rosher foi o operador. A que está muito sincera. Robert Montgomery
num papel de seu gênero, bom. Jimmy Duran-
Além disso, elegantíssima e artista como direcção de George Cuckor tem o seu valor.
te provoca gargalhadas na imitação com Ma-
nunca, com um desempenho esplendido de Cotação: — BOM. rion, ao team amoroso de Grande Hotel. Prin-
vida.

r Tallulah deve ficar no Cinema. Será uma


/CADETES
DE HONRA (Tom Brown
perda lamentável, se ella voltar para os pai- of Culver) — Universal — Producção de 1932.
cos londrinos, agora que encontrou um Film
cipalmente Marion, que desde os tempos si-
lenciosos foi perita nisso, e sua imitação a Gar-
bo está optima !
Zasu Pitts, no pouco que faz, divertida co-
que a nos revelasse como imaginávamos que A vida dos cadetes na Academia Militar
IP fosse ! de Culver, mostrada em todos os seus deta-
mo de costume. James Gleason. aquelle gelei-
ro impagável num dos últimos Films de Marion
Robert Montgomery agrada, mas já este- lhes e servindo de moldura para um Film leve
ve melhor em outros Films seus. Curioso é mas repleto de scenas preciosas — ora alegres, Davies, tem aqui um papel dramático e rouba
o Film na scena da despedida. Clyde Cook,
que MULHER INFIEL tem diversos pontos ora dramáticas e todas absolutamente since- Louise Carter, Sarafh Padden e os Rocky
de contacto com outros Films de Bob: Inspi- ras.
Twins também apparecem.
ração e Amor e Coragem ! Louise Closser Ha- Um Film agradável, sincero, onde tudo é
le. Henry Kolker, Lawrence Grant e Anna familiar. Não ha elemento amoroso nem um O Film não é um assombro e não é mesmo .a
m- dos melhores Films de Marion... mas é muito ,nt
Appel são figurantes. sorriso feminino. . . Mas não faltam esplendi-
Historia: Faithless de Mildred Cram. das scenas dramáticas, como aquella em que chie, muito agradável e vale principalmente Anio.
.Scenario de Carey Vilson . Norman Phillips Jr. recebe a noticia da mor- pelo desempenho de Marion Davies. E vejam as pa
Direcção fina e elegante, o que não é para te da mãe — sentimental e bem feita. como ella e Billie Dove, lindas, passam o Film ^
jUralmem
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CINEARTE
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em continuas e divertidas brigas, bancando Ed- é Sally Eilers — sem James Dunn mas com CORTEZÃS MODERNAS (The Greeks
mund Lowe e Victor Mac Laglen... close-ups e sorrisos de fascirtar! Had A Word For Them) — United-Artists —
Cotação: — BOM. Este argumento cheio de mofo, está con- Producção de 1932.

x-
QUEM FOI QUE MATOU ? (Guilty as
pjeH) ___ Paramount — Producção de 1932.
tado em imagens, com um quê de originalida-
de. E' um Film cheio de movimento e vida,
com ambientes elegantissimos e outros ingre-
Historia de "mordedoras", assim no gene-
ro de "Prá que casar ?" da Paramount, Ina
Claire e Joan Blondell convencem mas Madge
dientes emfim, para tornal-o uma diversão le- Evans está deslocada. David Manners é o galã
Uma novidade em matéria de Films mys- ve e fina, das mais agradáveis e modernas.
e Lowell Shermann faz um grande pianista,
teriosos — a historia de um crime sem preten- Sally Eilers lindissima. Ben Lyon diver-
tido. Optimo aquelle idyllio no carro de Hen- que a gente vê logo que é fita.. . Direcção do
ções a intrigar a platéa. O mysterio tem o seu próprio Lowell. Elle é dos taes que pensam
sabor verdadeiro, porque o é somente para os ry Armetta, jovial e cheio de humor como os
outros que têm. Ginger Rogers é interessante. que Cinema é fazer os artistas representarem e
interpretes. . . conversarem...
O crime e suas conseqüências, Filmado Monroe Owsley anthipatico. Arthur Pierson,
O argumento é desses que só bem aprò-
— a comedia, motiva uma Josephine Dunn, Bert Roach, Greta Grans-
por um angulo novo veitado e dirigido.
boa piada com a justiça e os detectives. Pro- tedt, Joyce Compton, Arthur Houssman, Pur- — REGULAR.
cíucção agradável, bem feita, embora o seu tra- nell Pratt, Richard Tucker, Eulalie Jensen e ^Cotação:
ta.mento Cinematographico pudesse ter sido Harold Goodwin e outros, apparecem em pa- f^ENTREDOIS FOGOS (Week-Ends On- 'm
'—
Fox — Producção de 1932.
¦ : ri?:

melhor. . . Mas é um Film que prende a atten- peis pequenos. ly)


ção e diverte muito com seus esplendidos tre- Cotação: — BOM.
Mais uma victima da baixa na Bolsa... e
chos de comedia. O final é um original angu- mais um Filmzinho leve e elegante de Joan
lo photographico. PAGANDO COM A VIDA (Mysterj,
Bennett.
Explorando mais uma vez a rivalidade já Ranch) — Fox — Producção de 1932. '¦iffl
Apesar dos motivos conhecidos e conven-
celebre de Victor Mac Laglen e Edrrtund Lo- cionaes, é uma diversão interessante, com sce-
we, o Film consegue mostral-a com um novo Para os apreciadores dos Films de far- nas muito agradáveis, principalmente aquellas
interesse. Aqui Quirt e Flagg despem a farda west e de George 0'Brien, que está substituin-
do o Tom Mix da Fox. .. que contam o encantador romance entre Joan 'k/W,
e surgem respectivamente como um detectiye e e Ben Lyon. ' ''.¦-;

um repórter, procurando descobrir o mysterio Aqui está um Filmzinho de aventuras, com Talvez por causa do scenario, o inicio é um
-

de um crime e brigando por causa dos olhos de um pouco de mysterio, boas lutas e paisagens tanto confuso. Mas depois de um bom detalhe NB
Adrienne Ames. . . lindamente photographadas. da mudança de estações, o Film interessa pelo
Victor Mac Laglen, bom mas Edmund Cecilia Parker é a loura heroina. Charles seu tratamento agradável.
Lowe é quem está estupendo ! A elegância e a Midleton. o villão. Noble Johnson e Roy Ste-
wart, dois veteranos, apparecem. A direcção é Joan Bennett é a pequena arruinada que
maravilhosa belleza de Adrienne Ams, tem um aluga-se como a animadora dos week-ends de
colorido singular, apesar de seu papel ser in- de David Howard. No gênero agrada e é bem millionarios. Não está mal em seu papel e sur-
grato. Richard Arlen pouco faz. Claire Dodd feito.
ge mesmo muito graciosa, fina e aristocrata.
Cotação: — REGULAR.
(boa a scena em que é assassinada por Henry Ben Lyon, muito divertido num papel.interes-
Stephenson) Ralph Ince, Noel Francis (tem it
esta Noel ! Richard Tucker, Willard Robert-
MULHER EXPERIENTE (A Woman
of Experience) — RKO-Pathé — Producção
sante. John Halliday tem umas boas scenas ao Jfl
.:
lado de Joan. Walter Byron, John Arledge,, I1

de 1931 — (Prog. Paramount). Halliwell Hobbes, Gregory Gaye, Marion By- ¦ l8
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M&'m^^^íítíúÈÉ^is*^^»smm _H>¦--¦¦"¦ lx.L-.í BB l___^B'
jt^^^^^^^^po^l^w^Bp^BBJflBB
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Um Filmzinho algo romântico e agrada- ron e Henry Armetta também figuram.
vel, com um desenrolar que nos dá a idéa de Argumento baseado numa novella de Wal-
Lí:
estar assistindo uma versão vulgar de Deshon- ter Fabian. Direcção: — Alan Crowsland. ¦'."'¦'¦ ¦LXLVtfi

rada. Depois fica differente e adquire pontos Cotação: — REGULAR. ~ -:'kk-ki. -


i
de contacto com a Ponte de Waterloo...
O inicio é interessante e a realisação do % PAPAE POR ACASO (Night Work) — :•¦';§
• ... ..«lie.

Pathé — Producção de 1930. LXtíSl


Film bem poderia ser mais Cinematographica m
e menos cheia desses convencionalismos que Comedia com Eddie Quillan e Sally Stan, ; ...kjf.'k-kZ'
já aborrecem.. . Mas em compensação ha uma que não chega a aborrecer. .'•¦':¦'•? if&â
'¦<..:'.:¦"
¦¦'¦.'.!¦

linda photographia, aquelles ambientes da Cotação: —REGULAR.


Vienna de 1915, que sempre -tem o seu encan-
to... e lindos idyllios entre os interpretes. P COMPROMETTIDA (Runaway Bride)
— Radio — Producção de 1930.
Mary Astor emprega-se como cozinheira
de Lloyd Hughes, para livrar-se do marido e
da quadrilha de ladrões de jóias, em que se viu
tfl Bfl envolvida. Já se sabe que Lloyd descobre tu-
Richard Cromwell e Betty Blythe em ^HHHHHHHHH- do salvando-a e casando com ella.
"Cadetes de honra" IHflJ B-X ¦ ",#•'¦ ¦ ¦ •¦ w«_iB
W < '.ífl ^
Pt_ %?¦ % flflflflflfl Mas o Film não é dos peores e Mary Astor
V-S^BB Bfl ê -™'-.¦-.¦¦ :LHflflflflfln/. .<% «&*_. ¦' -¦:¦¦ >í :W^'^^^^___^B está linda.
1.m*^'>:.
flu_r^vl XymmW^ " ?Bf-_--2 Cotação: — REGULAR.
'"'*»t^' :.:"•: fl ^k-' X''1 fl
Bi"' —--jbX ¦.¦ Ám B____áe______l__ flfl

Revista #L BL________I_\ fl
f- O SARGENTO INTERVENTOR (Top
Sergeant Mulligan) — Anchor — Producção
de 1928.
Film velho, desinteressante, sem nenhum
son, Elisabeth Petterson e Gordon Westcott attriactivo. Nem Lila Lee, se salva. Gareth
são as outras figuras do Film. Hughes e outros artistas fora de moda no
Argumento baseado na novella de Daniel B mmWWmàr WmvÊ elenco.
Rubin: Riddle me This. Operador: Karl
fl wP '^SÊêW Cotação: — MEDÍOCRE.
fH ^JítÊÊÊÈm B
Struss.
Direcção: Earle Kenton. Simples, mas Constance, Neil e Lowell Sherman em
"Hollywood"
interessante.
Cotação: — BOM. \y-X
B^_B ______K__Si_l __P_H __Tt^ ls; ________M^_fl
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Hv4C'fl fl_Dl*fl----É«.
fl_S_fl BH0 Bll;'; /l mk'__f^_B B
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LOUCURAS DA NOITE (Hat-Check Só Edmund e Victor não sabiam quem era o ''jj
Pr^fl fli*^HÉ7 '
K ^Bl Bfl___TiiflflV/;:V¥ §¦'(-_BH_B^^_H BB
"Quem foi Bfl -L__fl I
Girl) — Fox — Producção de 1932. criminoso, em que matou'."
^msmMB
SiflT : ;: .r^-».BBBBB^<***•¦ W*\_____flBBBBBF\-*...
' '•:"J-r-' ._________r^ . ".^Pt^'*v,-
*E' curioso H|u:: ¦-..: ^^h^ Ww^mwmWmW -v" uwÈ
mt^ mm':. ^______l _______L ams Wmw Í^Bfci--

como argumento tão velho e Helen Twelvetrees num papel que é uma
tão batido póde ser rejuvenescido e ainda ser espécie da X-27 que Marlene já fez, não con- W' r •^âMk
-fli mW^wr -D Zw___B^'^' .¦ Ml
Wk~mr*^mlm^--a\Waim..-. /&_> |Mí
'^^^^H Ww^mf ______fl ___!___! Wm''JF'Bwi ^***" ''JÉBk>* '^'WS
motivo para um Film tão interessante! vence. . . Mas sua figurinha é tão deliciosa, tão jff m
Bb \ __™B í _________! ^B_____É_B£*^"'.^^¦JiiiiflÉk'¦¦¦^es

A quem attribuir o milagre? Ao director espiritual, que tudo desculpa. Willian Bake-
ou ao scenarista ? Creio que um pouco a cada well é que está esplendidamente adaptado e ad-
um Hat-Check Girl, a novella de Rian James miravel como ha muito não o viamos. Lew l^fe^ilB Bl__fl Bl_B bí___B
Cody regular. Zasu Pitts, optima! George
IÍB_1bBB ^^B^^B __fl-i^^^B
*4^__fl B
que serviu de base para o scenarista, acreditem t^^Êi^m^Ê^^Ê mw
¦ -.'íi
ou não, vem focalizar o plot: o millionario que Fawcett, H. B. Warner e C. Henry Gordon ^^W-^?^_Síff^^B^T-^----------------------------------------------> ' —¦I
^^HH_Hn^fl43 aM \Wat
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quer impedir o filho estroina de casar-se com figuram.
uma pequena pobre ! Ella desta vez é guarda- A direcção de Harry Brown é commum.
dora de chapeos no vestiário de um club nòc- ÁMj^WLmm^^ÊÊai^m^m\mw
B ' flB Bi
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Lr
turno e justifica a paixão de qualquer um, Cotação: — REGULAR. ^mB i íVí ¦BflBflflBBBBBDflBBBHBfll
pois

III 1933 11 CINEARTE

SiiP
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i'-T/MSSSSH^B''c >*\''
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dos manequins vivos da loja. A*encan^ elh\ sab.e disso e o rapaz, que es! I* reat
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¦¦WflflBflE>?Sffífl35?!viífíiflflfl

Bi^^:;"^liB
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kfl ¦ tadora ruivinha, passa então a ser


mente
apaixonado por .Cassie,
mais interessante de todos os mane- ^fâinz
com a briga... Nui dia-'
quins, causando sensação na exhibiçao •
. i „^ici em que as saudades >lá o tortuiirâvam':
quotidiana dos últimos modelos pansi- cm
Rfw-' fl ¦*;>¦.. .
* sttfrL . ¦
HsJ-4". demais, elfe vae ao appartamentd de'*
mm$'(i fl P^^^IH PÇ^iF*'' enses.
Na convivência com Gladys, Cassie Gladys onde Cassie está agora mo-,
H; 1 I'1 , . •* jljf. vem a comprehender que toda a appa- rana»0) porque a sua outra amiguinha
rencia.social da sua amiguinha nâo pas- ^ ^ gozando umas férias
sa de um mytho: o conforto, o luxo que
«,-.n r^m^rtP P°r fatalidade. Arthur também es-
ella ostenta e o cheque que remctte
B§|i§ifj • lá no appartamento, mais uma
mensalmente para a sua mãe, ella os tava
I^Pí?.' .';# •'* ¦ ¦;.(-'.'"' '."¦;:"••'¦¦ deve a Arthur Phelps, banqueiro, que veZ) tentando conquistar Cassie,,. È
'''"¦' -áP: • l-&v ¦
> v
mWrn^^-¦¦¦'¦¦''''¦'¦''¦¦¦' sempre está promettendo a Gladys ca- quanc|0 jerrV) apparecendo na moldu-
snmento mas
samcnTu, ma* como elle é casado, vale-
<- ra \
^uinu ^ porta) depara com um extranho"
se do pretexto de que precisa arranjar ¦ /|
.,,.-. .^r.^^,.!^ em companhia sua amada, numa í.
deU",<1
uma opport.unida.de boa para conseguir
divorciar-se da esposa.. situação visivelmente suspeita... sen- ;
Dias depois, Arthur encantado com te uma desillusáo tremenda da peque-f
Cassie, aproveitando um momento cm na com qUem se preparava para casar-
que fica a sós com ella, faz-lhe a corte ^ ^ ^ obtivcsse 0 divorcio da
e de uma maneira tão atrevida, que a
o p
pequena se convence logo de que
tenta dar-lhe explicação,
hanquc.ro não passa de um canalha, Cassie
¦'%i-m- lhe dá ouvidos. Elle re-
m f/Am, II que está enganando a sua amiguinha mas Jerry não
Gladys. .. tira-se dalli, convencido de que a mo-
Sentida com aquillo, ella, entretan- ça nãg merece absolutamente o seu
to, evita de que Gladys venha a saber
amor
do caracter perverso do banqueiro,
esse temP0' Gladys ^ue tinha
afim de que a amiguinha continue na- A
regressa do inte-
quella illusão bonita de felicidade, que ido visitar a familia
só existe na apparencia e de cuja fal- rior, encontrando uma dolorosa sur-
sidade Cassie já teve a prova. de que Arthur, longe
"flirt" preza no facto
Agora Cassie alimenta um
de se divorciar da esposa, como lhe ha-
com Jerry, um rapaz muito sym-
.. ,, i. via promettjdo, tinha feito as pazes
pathico, que ella ja conhecia v
de sua terra natal c que está com a mulher, e com ella partia para
visivelmente apaixonado pela uma segunda lua de mel...!
pequena. O namoro entre- Gladys, ferida no seu amor proptio
tanto não dura muitos e não resistindo a tão tremenda desil
dias. pois Jerry
lusão, suicida-se.
também é
Esse acto da amiguinha convencejí
casado... O
Cassie, definitivamente, de que a fej
rompimen* ¦
licidade num meio tão escabroso e en-
, \ to dá -se
New York é uma lição
\! logo que ganador como
tremenda para ella, que devia ser;
aproveitada emquanto é tempo..,'
—*———-— ™| fl^iM^íla' jflfe ^^^^^^•«lflflflJ^H^^^Bflfl& l '¦ -i'-"
MmaíS$$$'£% ?il| WÊlÊÊÈ-^aà^. *& ^"S»N\
ide voltar para a sua terra na-
ai, onde ha tranqüilidade e ella
esquecer facilmente
~' ASSIE, vendedora de
¦¦WfâÈÍ'*^'''^l^^/.nHBflflflfla^*fltf*'?ÍM\ ^flJ PBuKGflB ^Bfllsftjpiill^ft^ ^.^aflHHHrflfll poderá
iMtÇnffiffi ?'¦'' ^Im "b a r" lmmvlÊ&ím\~ ' .'«''í-^l:''*' \\
sorvetes no todas as desillusões que
provinciano de sua veiu encontrar na metro-
'"' ''¦ terra, tem a mesma
^'i^flflfflíí';5'
>'•*: Mt!.;v'i.
',.i. ¦.'¦ "\'
Vk
Hflb*^ J| H^víH
mmmmüMiitüiw^àmMmmmmmWÊÊM BI
m\m- *"*'*¦
¦ Fmmt Bsi' .^^!^
.stfÉ. H1^" Ak.
*''}, flflflK ,-*"__ flflflflflflflflPr
tB*""- j/BB Be^- - 11
pole americana.
ambição que Joan
Ella regressa e chegando
Crawford tinha na
tf/íáS-fl™i''|£i;_¦_.'¦primeira
d e
parte————-~— ¦¦¦¦ — ¦-— mm-— ¦ "¦.*——^^—— ¦ "' '
encontra uma -surpreza
\X\ ig ¦¦--W llífJBi Wmmm^mmmmmW'' / r-lmm mmÊmW':'
" Possuída", — New
deliciosa na pessoa de Jer-
Yor.k!... E foi em busca de da sua,
y ry, que convencido
fortuna que ella partiu para a grande cidade dos
innocencia no caso do encontro^
skyscrapers". onde, de chegada, fez camaradagem a
com Dot, uma dactylographa, em companhia da qua ^mm^mm^mw \ \ \ l^1-"'^¦r^T. ^^C?^ff''nlflB^V "- / jT 'j'L '¦
^mmtt^mmM ^mw^ f f
n companhia do banqueiro,
vae residir em uma pensão barata. casarem-se!
^perava para 'da
Dot é uma pequena desilludida do amor, mas Âmm\ m\T V flflflk. ^fll Hr t-sflUS B^ s XS Elle já conseguiu dfvorciar-se
de sua
que mesmo assim não perde de todo a esperança AC„ osa e está ancioso para tornal-a
e&p
encontrar, um dia, alguém que lhe dê uma parcella
nova esposa.
de felicidade, disposia entretanto a não abandonar a
Afinal de contas, a aven-
,sua profissão....
'-..'¦. tura á New York sempre
Em pouco tempo, arranja um emprego num
"metier", na- Cas-
."bar", devido á sua experiência nesse tivera um prêmio, para
quelle emprego que exercera na sua terra natal e sie...
"bar"
fsem duvida alguma que o new-orkino offere-
'
^' cia mais attractivos do que o outro,
.cia onde onde ella
ella servia fl ^^^ =S -^ ooooooooooooooo
•sorvetes e sodas ás mesmas caras, todos os dias... Bem,
* Lembram-se de Eva von
"bar" do interior era assim tão desinteres-
desinteres- ^M
fl flP^^"^^
^AW ^flflflF
3 sflfli flfl

4»1 rnrnS
|pC':'MàsMas se o 5 "descoberta" de Norma
aquella
sante o de New York, ao Udo das attracções que
suas _ Shearer, que foi a heroina de John
proporcionava a Cassie, tinha as inconvenien-
"Mascaras da alma"? P°lS
cias, na pessoa do patrão, que depressa começou a V^Gilbert em
se
/fazer investidas amorosas á sua nova empregada/,. ^^¦^si«aaaaaa»^ que vj^ra para j<jew (ihree Wise Girls) Éva que estava agora na Ufa, para
•,•¦'''
"estrella" dessa companhia, acaba *
í-.Foi por causa disso que Cassie, dias depois, viu-se York antes do que ella Film da Columbia com Jean Har-
na contingência de solicitar a sua demissão do em- e conseguira tornar-se uma pequena de alta distineção, low, Mae Clark, Marie Prevost, ir conhecer o Paul Bem, que
Bem
. prego. numa casa de modas. Gladys Nathalie Moorhead e Walter By- não era parente seu... Eva von
trabalhando grande pro-
ron. — Direcção de Wm. morreu.
A nossa heroina começa a desanimar quando mette á amiguinha arranjar-lhe uma collocação na
Beaudine.
? recebe a visita de sua conterrânea Gladys Kane, casa onde trabalha e, dias depois,. Cassie fazia parte I **i?~iii-a~i~ri-|- ~i"

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Rin-tin-tin Jr. Filma um contracto
por continuar o suecesso do seu pae, flfl
flflflfl
com a Mascot. Veem-se Lee Duncan
HWf seu dono, Warren Stokes, jornalista
£sía é a casa de e G. W. Levoy, advogado.
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Norma S/i**** X
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na praia;

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no departa- miw Ken Maynatâ
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quillagem. fei ros de po/vora
m Secca a menina
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Sabiam que.
*''*-"*,< Jean Hersholt
Buster Graàbe, o Tarzan da ha vinte annos
Paramount. Vae apparecer /oi campeão dé:*%
em IH
,yÊí. cyclismo ?
*Kingof The Jungle"
fe*"*"''
SSk, * ^3£
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S ;'Z^:;.

13 1 — III — 1933
CÍNEARTE
fll
«á5*«ii ífe^ ¦1 _.-¦
manmmtfmmvvmu. \ n <" •'." ,•»<¦ ¦¦ in \»m& A'\;

I
va cm silencio o repórter precipita- fecho do segundo acto, quando Anne apparece na mol-
,*>, do no matrimônio com a platinum. dura da porta!
A esse tempo, Anne recusara O resultado é uma scena violenta e dahi Anne
•r continuar a viver n a modesta
residência d o repórter e este
resolve promover o divorcio, para livrar-se do ma-
rido...
•**fji acaba fazendo a vontade da
*•»
mulher, passando a morar na Mas quando o advogado da familia vae scientifi-
^W9NH<'fwflflk faustosa residência Schuy-
fl .
car Steward da resolução da esposa, o advogado rece-
ler. Já então Annc toma-
be como resposta, um violento soeco...
'""fll WW
J ¦-¦''' ¦ mtâÊÈlSÊÊSBÊfiPBl Essa visita do advogado suggere ao repórter uma
excellente scena para o final do segundo acto
da peça que elle está escrevendo. . . Falta, po-

mW%^mWmfm^^mA^JTi /Sfl^B fl/ft^Wil. AM y


l_^_!fl_V__r_L^*^ V*_^ ?&^»m H MVmÈÈk, >,'M . , I

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'.^".J^fl^BI"^ ?
M s:vIr^P \. f^:." ..^M (Platinum Monde)
i, mbia, com Jean Har-
m Robert Williams, Loretta
Young e outros.
m
de Frnnk Capra.

oooooooooo
oooooooooo
ooooooooooo
oooooooooo
oooooooooo
ooooooooooo
oooooooooo
'. ooooooooo
\\\ flj KL X '""X oooooooo
__. $$fl# ' ^A^s
iTEWARD SMITH, o melhor rém. o final. Galla-
ter do "Post" foi incumbido \\\ fll ^flflflft i\ ^m. >^ ^sA/A'
| ' """ Y-'/'^' su ggere que o acto
de fazer uma reportag V\\ flfl ____ ^^flfcá___. V_V «_ s'lcr
jornal
o escândalo da familia Schuy \\\ fl ______l^_ lt__l____ É__L ^^A^ ^eVe term'n ar com a reconcili-
se de um processo movido por uma 'e dos esposos
v\ I As !____$ ,-A^'^ acáo "Nunca!"
theatro contra o filho dessa familia \\\ 'B W^^^a,/^ — — Steward. O heroe
de compromisso matrimonial..
Uma missão desagradave um reoorter CaSar~?° C°m 3 PCqUC na que tu inspiras-
como Stewar, mas... era do offici; e ir. X^^^^HBB^^^^^^^^^^
V\ fl| JP^ -A^a^ deVCrá teb n0 dr ma — a doce e desinteressada menina que
Chegando ao lar dos Schi 'Uta \\\ aA^AA adorava c escriptor em silencio. . .
forma- \V\ ^fl ^________________B_flr^^- 1 — res-
com difficuldades para consegu \W^^ ^A^A' uma resolução muito brusca, .."
ção. Elle entretanto, não se rei m levar y\ ^^^^^H*^ ^Ay^
uma informação para a redacç e muito \\ W^^ ™ s^O^
ra C°nta ra°aZ' ponde Gallagher.
custo, consegue ficar ao par de 1 definitivamente' 13 a "Não venhas ensinar-me a escrever peças thea-
passara. V\ \/^//'
E' durante essa estadia na casa 'Chuyler \^^^ sua independência, não res-
"victi- traes. . . .— diz Stewrrd, aproximando-se de Gallagher
que Steward vem a conhecer Anne, a irmã da
ma" da corista, pequena mais conhecida por "Plati- VT tava mais nada. .. a mulher im- e abraçando-a. conclúe:
seu bello
nunVBlonde", por causa de sua cabelleira de tão claro
"Anjos põe-lhe vontade e idéas, a — "Escuta: a scena será assim — Elle dirá mais
matiz dourado, já nossa conhecida desde do prazer... ou menos isto: Meu amor, reconheço que tenho sido
p' Inferno"... Anne suoplica a Steward que não publi- debi-
2- Mas um dia o rapaz revolta-se! injuriado e um insensato, mas sempre te amei e logo que esteja di-
que nada á respeito do escandaloso processo. Mas o a esposa
repórter nào pode attendel-a e a reportagem sahe ape- cado pelos amigos, nega-se a acompanhar vorciado... queres casar commigo? Ella, surprehen-
zar de todos os protestos da familia. a um baile advertindo Anne de que não está mais
dida.dirá então: Sim...
No dia seguinte. Steward descaradamente appa- disposto a. ser apenas o "seu marido", perdendo
rece de novo no solar dos Schuyler, para devolver á o Elle a estreitará em seus braços e a beijará assim
Anne concorda com
Anne umas cartas do irmão, que conseguira obter da a sua própria personalidade. outras pessoas,
nesta posição em que nós estamos.. ."
^chantagista", marido e vae ao baile acompanhada de
corista. A moca o recebe como um oue
alü fora apenas com o intuito de negociar aquelles deixando o marido em casa, sósinho...
documentos, mas depois, vendo que c-k apenas tinha
Emquanto isso, Steward põe em practica o seu
ido levar aquellas cartas, desmteréssaüamente, muda lhe Estava concluído o drama da parceria Steward-
de opinião á seu respeito è começa a goVtar de plano, telepnónando a Gallagher, pedindo-lhe para
Gallagher e resolvido, ao mesmo tempo, o próximo ca-
Stcwa rd... -- ir fazer companhia, acompanhada de outra pessoa do do repórter e da chronista social do
"Post". ..
E' o inicio de um fçjn.íasvçf! íimoiv samento
¥A ui.c culmina, jornal... Esta pessoa, por sua vez, convida outras e
dias depois, num oèsàmsiYíb St f>ii';j ( <A-A.
"Post". instantes depois, no palácio dos Schuyler, estão reuni-
Aoezar disso, um ior.nfij rfçii: ¦ "<c
sabe do facto e exhlora o c^^rMiita, dos inúmeros rapazes, que bebem, divertem-se, em- "Ri-
Agora Steward sente ,me térn a SUp, liberdade to Steward e Gallagher, fechados em um gabipe- Mae Clark é a heroina de John Gilbert em
quanto
Ihida. sendo marido de Anne Schuy. :r, a despeito de te, entregam-se a executar o seu nntirn plano: produ- vets", o Film com o qual elle termina o seu contracto
'-V*:; ¦
ri'- fldor.ar a esposa. "No
2"Y
zir um drama theatral. . . com a Metro. Tod Brownig que já o dirigiu em
M.is nuem mais soffre com o casamento do rapa/
Elles estão pfeoccupados na imaginação do des- Jominio das illusões" é o director.
é a ehronista social do "Post" - Gallagher.
que ama-
, <>
14 1 — III - 1933
CINEARTE
'
;y

r^lAA .íí." »
ffi>^H p q p'Z)]Ã jmW ^ft^l _H -Ir^ *y "_^^Miv ^s%ár __¦!_* v'___________.

"San-
Ta/a faz uma
dra" mais exquisita
do que aquella que
Barbara La Marr
viveu. . . Ao lado,
uma Filmagem.

1- III -1933 15 CINEARTE ,;V^

¦^•L^^irfW^^j^^ihib^A.
¦TWP^-^Ui^y^KT", -«-'¦'¦ fifiAfififiAc
'-'¦;
•. - .,,.
r_T__— 7T-_
Wi$
ÜWtv '

Roma Paga, outra vez no Cinema e mais '^ÊL^^^j^


(The Sign of the Cross) ^ff
fÉ^
unu vez mostrada pela mão hábil e in- ^Í^WiW^ W^Ê
telligente de De Mille... Lembram-se
"A Homicida"?.
daquella visão de
A cidade eterna está ardendo em-
quanto Nero dedilha sua lyra,
se
jantando uma canção louca, indifferente ao que
passa lá em baixo, na cidade... Tigellinus, o capitão
., fl'*'"'Ttt ' . '^ '»»;., "',:;. ¦¦¦'¦
' Í^TIHb jH il flfl^V yW ^V'^VA^flW^flfli Hfll J^^H-'^':''--fl^r3BW§.'Xiiá!fi^'^Pw^lKrflH

da guarda imperial, vem dizer-lhe que correm ru-


Jmòres de que a culpa do incêndio está sendo atirada
ao Imperador... Nero se aborrece com a noticia,
mas a Águia Romana o protegerá de qualquer cousa,
é poderosa e escudado por ella, o
Imderador expede oridens para
que a culpa do incêndio seja attri- flfl
O^OJC^'"*"jiáOflPJ
flfl* ^flHKflfl OflBjD&C.,<&}('¦•':-''/¦'!\'i'A-fA^£?r&'$/'v'rJi-¦!.•/-''•*-
- 'fi/ ¦/>>/¦ ' ¦ .¥
s
'" ™mvts'-''¦¦-
2"' -"À^yflMnfPOBr^VflHHHHt
t .j^0L.».^0fll 010/?!3flpflfl0i
.jVflflt ¦ 0flPA.'.~flPj^H*P^0/flflOflF.'.--
^HHL ^O^^^MVanHH ¦ _í*iíg*.o^íjéSp^w*1^' rp^^Ê
S^Xt**™*- ¦w-^..-- m
ÃBOL-
^HtJ
yAtoflHPHÊflP^V!flOjçx$ãi»flHfll
^flHHKBSflâs^iH

buida aos Christãos! E ordena HBJPJ^vflJHJ ^BPJP!»yy—*i*$i IflflBmC^^^w^V H--'' -í«


jf.s-íjí ^^«^ '-'¦¦*• w'lflflKsflV£H*!u''' ¦*¦ -^fl\dflflflV YflK^^^^^ÉOflMMt
'Sf^v -».'*>- , ^p ^^^V'
- - -y jflHflflflM^VdJHl

que elles sejam perseguidos sem


misericórdia alguma, em todo o
território romano... Dois delles,
dentre os mais importantes, são fl^. ' .^jriflR^^^jflJ BflV- 'Ifify'''' ¦'^f
JflflFí¦'
'
i%^^V^^^hVJw^£oHiIe''-''' ¦¦¦-'¦ VflT ™flr ¦ HlL^Hs^w flflr - -IwJ ¦Xucarv 91

capturados, com o desespero de


H- 'fl< . - ^ ' sL ¦¦.¦'.' ¦- - ¦¦
^H •
Mercia, a pupilla de ambos, que flfl .;.^^wüflflr^ Jflfl hbv :-i-'^v''- . ib .JO*^-^'' ¦ ^L\\w ^hVM'*'¦ flfl

tenta por todos os meios, conse-


Igiiir salval-os...
|; No meio do tumulto occasio-
íynado pela prisão de Favius e Ti-
tus, o prefeito de Roma — Mar-
eus — que diga-se de passagem, ^fl! flflflfetywfr
*'
<' flfl ^B^T^'''''
^^B
flflk ^''^'"^-y. ^^fll
I

era o mais alegre dos romanos, flt*<i fl. B, ^HHHHHM


B 0M'tv«","'- :.fà I Bw" ''¦'¦ \ ¦ wJ H então um termendo massacre
vem a conhecer Mercia e fica des- flfl
¦^iJí^,'.
flflLyTDw, ¦' ' flflflflfll
flfl Hh.' "
•' 'A^ÉÈÊÈàmW
«<3tfKfll Wp^y?»
'
\
"V fl
'wfl

lumbrado com a belleza da linda ¦ B. fil*'!m\ mÊ^^WM^ÊÍ \ fl fl dos seus. inimigos e Titus e Fa-
chritã... Mercia vendo nisso uma vius não escapam da sanha san-
opportunidade para tentar a sal- guinaria dos soldados de Tigel-
vação dos seus protectores. de tal
linus.
maneira seduz o prefeito que este
deixa os Christãos fugirem... Marcus chega inesperada-
mente e, dirigindo-se á casa de
Mercia, que ficava perto, des-
perta a curiosidade dos solda-
dos, que correm a. avisar o pro-
HH BBKK^flP^M '^'^Jtóoka^ ^^m'h prio Tigellinus.:. Este encon-
fifi

PIQk ¦ - t|" *:—>éfimimk\ :k>Êr^ trando o prefeito ao lado de


' -"^ Mercia, pergunta a Marcus o
sf-''í3oj£Sí'' ffl|
M lifll Vy;í flll
que deve fazer dos Christãos
ro de Mercia.... Stephanus, entretanto, ape- que escaparam da morte, inclu-
^^^p| nas tinha confessado o logar onde se realisa- sive aquella mulher que estava com elle, prefeito...
ISSií
vam os "reridez-vous" dos Christãos e assim Marcus encontra-se numa situação semi-compromet-
*>•*{<'. w»
y •< mesmo, porque as torturas, cada vez mais tedora, elle não pôde demonstrar alli, publicamente,
cruéis, a que 0 estavam submettendo, aca-
que está protegendo a moça christã... Então, orde-
bariam por liquidal-o.
na que os Christãos devem ser aprisionados e aquel-
Não obstante isso, Marcus acha mais
la moça seja levada para a casa delíe...
acertado tirar Mercia de sua casa e escondei-
Na manhã seguinte, o prefeito tem uma scena
Este episódio é presenciado por Dacia, um ele a em outro logar mais seguro e sahe da pri-
desagradável com a Imperatriz, quando Poppéa íhe
ite belga da época, que corre a contar o que viu á
f^péa,, a bella e depravada Imperatriz romana... São, apressadamente, dirigindo-se novamente á casa da confessa que o ama apaixonadamente... Marcus
Na noite seguinte Marcus vae fazer uma visita á christã, para pôr em pratica a sua salvação. não a ama, detesta-a, e não pôde deixar de reprimir
ercia em casa delia, para dizer-lhe o que já dissera No caminho, entretanto, se encontra com a littei- a recusa ao amor que ella lhe offerece... Poppéa
— que vae leval-a para longe do pe-
pftus e Favius ra de Poppéa, que, vendo-o passar apressadamente, mais crente do que nunca de que a única causa da-
rigo pelo qual ella como Christã está passando. Mas
-Mercia recusa a sua protecção, uma vez que tenha manda chamal-o. Mas o prefeito desobedece á intima- quella recusa era o amor que o prefeito nutria pela
ue sahir de Roma... ção-da Imperatriz, facto que a enfurece! Poppéa man- prisioneira christã, pede ao Imperador que lhe dê
Durante essa visita do prefeito, alguém vem da um dos seus soldados seguirem Marcus e procurar autoridade para tirar Mercia da custodia de
ivisal-o de que os espiões de Nero aprisionaram Ste-
' saber a identidade da sua ultima conquista, sabedora Marcus...
$.t*j- ..V,"'
phanus, o tutellado de Favius e na prisão o estavam como ella era, das constantes paixões do prefeito de Naquella noite o prefeito organisa um daquel-
ílúbmettendo á um cruel interrogatório...
Marcus imaginando que uma confissão de Ste- Roma... les banquetes onde a orgia chegava ao cumulo de
ânus porá Mercia em perigo, corre á prisão afim No ponto de reunião dos Christãos, Titus está fa- tudo... para apparentar que elle possue Mercia em
seu prestigio, falar á sós, com o prisioneiro
jpí^òm ó lando aos seus companheiros, quando os homens de poder, unicamente com o interesse de uma virtgan-
|£*xigir-lhe que nào revele nada auanto ao paradei-
I Tigellinus avançam sobre elles. Os romanos realisam ça contra os Christãos...

'r3jjs"*^-^È

ê: mÈ mmV.fi-
yr^rr^'^v^-^^f^y^-"™ ...

i"3v«>%*#i, /

l^MS****

"es-
S» í»f%
leões famintos, preparados para o Clark Gable será o galã de Helena
4J|k ^kJH^tB.t.;» "Irmá branca"
pectaculo" selvagem... Hayes, na nova versão da
-.Mm* &0ÊÊ
Chega a hora do martyrio! Os pri- que a Metro está fazendo. Victor Fleming
meiros christãos já se encontram na are- é o director.
na, emquanto são feitos os preparativos
para a entrada das feras rio grande am-
is*.,...¦ \i. v-#I- ... i
phi-theatrò...
apparece "A Bedtime Story" de Chevalier pas-
Repentinamente Marcus
"She Laughs Last."
namasmorra de Mercia... Elle lhe sup- sou a chamar-se

plica para renunciar á sua fé christã e


ainda poder obter o perdão de Nero. Elle
Maria Alba, Walter Byron e Claire
confessa-lhe o seu amor, um amor que "Kiss of Araby", da
Windsor estão em
elle sentia cada vez -maior, desde o dia
Hp- *\ -^^WP ;,^H Monarch.
em que a encontrara pela primeira vez...
mm mas Mercia recusa satisfazer o seu pe- %^^m

dido. Diz-lhe que o ama também, mas Wallace Beery e Clark Gable estarão
jamais renunciará á sua religião! Prefe- juntos outra vez numa historia sobre a
re morrer como uma christã digna da Rússia Soviética que a Metro vae fazer.
Frank Capra será o director.
v/C/.Ü
.- ;.V«.Í

Ptlllr
fe Mae Questal é a pequena que fala e
canta por Betty Boop, dos desenhos
W de Max Fle4scher...

mflmm :*-**
Imaginem que Ernest Truex é o
étf 'The
¦Vi
¦'
galã de Elissa Landi em
>*

Mas ei- ii* «Unk.


Warrior's Husband", da Fox!
'.) •¦:-<"*?*> 'li.
ZMM
le ama Mer- O director é Walter Lang e
cia e sentindo -.-.ti
Marjorie Rambeau tem um
que a moça es- dos outros papeis. Coita-
T~\ -pi-
tara sempre em Jj «%; M da de Elissa Landi...
constante perigo, 11
pede-lhe para que
Claire Windsor voltou
ella abandone a sua
e está trabalhando
.->¦*!

crença christã. In-


bastante. Ella tam-
flammado d e paixão '¦%
wL,
bem fi g u r a em
elle toma Mercia e m
Auction in Souls,
seus braços e representa
da World-Wide,
uma scena que conseguis-
. que tem Leila
se convencer aos seus col- M'
ip** Hyams e Conrad
legas de que elle a estava
X Nagel. Victor Schertzinger é o
tratando "como romano"... .
director.
Mercia entretanto protesta e
tentanto fugir dos seus bra-
ços, faz com que Marcus s e
convença de que ella não é aquel- t- ii
HU
Ia Mercia que elle sempre pensara
ser... Nesse ínterim, chega Tigel-
linus com uma ordem de Nero para •v &'M.W.

do
que Mercia seja recolhida á prisão. sua fé. Marcus, então, mais apaixonado
onde deverá ser massacrada no dia seguinte, o seu com-
que nunca, jura-lhe que quebrará
e a acompa-
juntamente com outros christãos. O prefeito promisso com a Águia Romana
não tem outro remédio senão entregar a prisi- nhará no martyrio cruel...
oneira, mas corre em seguida para a Palácio E quando a guarda dos martyres ordena
Imperial, para supplicar ao Imperador que seja o supplicio, a
que Mercia se encaminhe para
de morte, pelo
poupada a vida daquella,christã... Nero lá es- jovem christã entra na arena
tava com Poppéa ao lado e isto significava que braço do prefeito de Roma, ante a estupefa-
Marcus nada obteria de Nero, o que evidente- ção geral das archibancadas...
mente aconteceu. Dentro de poucos minutos Mercia e Mar- mm
No dia seguinte realisa-se no Colyseu a eus tinham-se unido na morte, emquanto a
grande festa na qual seriam sacrificados os no- Imperatriz Poppéa, mordia-se de ciúmes e
vos martyres do Christianismo, como inveia... ,.
presas dos
17 '¦
.y"
Rosa Maria qúe vimos
"Maria do O anno de 1932 foi positivamente bran-
também em
Mar", e que figurou em co na producção nacional. Se abstrahirmos os
"Nua", outra
producção pequenos documentários, obrigatórios por lei
portugueza. Actualmente em cada sessão e estes nem sempre duma per-
está no the.atro a espera feição ou bom gosto desejáveis, nada mais se
de novo Film. produziu. O único Film' de grande metragem
"Campinos do Ribatejo" pro-
apresentado foi
ducção de 1931 que só o anno ultimo foi exhi-
bida e da qual já falei demoradamente.
O anno de mil novecentos e trinta e dois
pesou apenas, para nós, por iniciativas e pro-
jectos, louváveis, que terão certamente o seu
reflexo natural, assim o esperamos, no anno
que corre.
Por isso nos parece que 1933 vae ser de-
cisivo na producção de phonofilms portugue-
zes, tão bem encetada em 1931 cem A SEVE-
RA, mas logo interrompida pela falta dum
Studio capaz de satisfazer as exigências eco-
riomicas da confecção de pelliculas sonoras e
faladas nacionaes.

O Film de caracter biblico, baseado nah


guns episódios da vida de Jesus, que a firma
H. da Costa vae produzir terá o titulo de
"JESUS CHRISTO"
Segundo o que disse Arthur Duarte, que
-' K M''v\ 'jÂ^^'J^0^^W^W4^''' ¦'*--# ilRP-. '¦¦¦' '-a -'S^fi- > -^fi fi^^^^^^^^^Êi: a será o director de producção, "as
————~- suas características visam, acima de
tudo, satisfazer a necessidade impe-
riosa de levar ao espirito portuguez
espalhado em todo o orbe, a expres-
são marcante da cultura e amor con-

V
"
sciente á nossa terra.
Oliveira Martins, um dos interpre- -.; /fi::: Da realização desta nova pelli-
tes do Film "Maria do Mar" cuia será encarregado o nosso apre-
ciado collega na imprensa Cinema-
tographica Antônio Lopes Ribeiro.
entro de pouco tempo o Studio Na- Ignoram-se ainda os nomes que
cional — chamiemos-lhe assim pela comporão os differentes papeis des-
importância da sua existência e por te Film, parece no emtanto que duas
ser o único em condições de actualidade das principaes figuras, masculina e
será um facto.
Dia para dia se vae acabando a sua cons- feminina, serão interpretadas por
trucção, vendo-se crescer e ganhar fôrma to- conhecidos artistas do nosso thea-
da essa actividade em que se empregam de- tro.
zenas de operários. Vê-se surgir, a pouco e As scenas serão Filmadas num
ifi-,
com
pouco, um casarão de paredes levantadas"thea- pequeno Studio improvisado com
blocos de cimento e que vae constituir o O velho Studio da Invicta, hoje transformado algum material indispensável que
tro,f das Filmagens sonoras da Tobis Portu- para outra industria virá de Paris, juntamente com o camião de to-
gueza. mada de sons.
Nelle se vão realizar os futuros phono- "Imagem" a bella revista lisbonense
que
Films nacienaes. que poderão tornar-se nos
"activos" da verdadeira propa- "Nunca devemos considerar uma idéa é collaborada por um grupo de rapazes mo-
álbuns mais
ganda de Portugal. como chimerica e como um bello sonho, só- dernos e intelligentes inseriu num des seus
Um paiz sem producção Cinematogra- mente porque aipparecem obstáculos que lhe últimos números um artigo de L. S. Marinho
phica é um paiz sem importância na balança demoram a realização." sobre Carmen Santos e numa nota á guisa de
internacional da vida moderna. E' um paiz De vagar se vae ao longe. . .
que não cura sufficientemente de dar a co- prefacio ao mesmo, fazia saber que esta artis-
nhecer o que x seu, o que tem de bello e digno ta distiricta, uma das figuras miais relevantes
de apreço, é um paiz sem consideração pelos do Cinema Brasileiro é de nacionalidade per-
valores próprios. A "Tobis Portugueza'" deve começar em tugueza.
fi:
Urgia, pois, ver-se creada uma empresa fins de Março proxiirrío a realização do seu pri-
Cinematographica em Portugal, capaz de ni- meiro Film que será intitulado pictorescamen-
velar-nos á altura da época que atravessamos
— plena de progressos e de vida Cinemator
graphica.
Cinema de
•rMial
fifi

fi*:-
ri/.,.
Appareceu a Companhia Portugueza de
:<fi Films Sonoros Tobis-Klangfilm, gerada, pôde
te "A Aldeia da Roupa Branca" e para a in-
dizer-se, pela acerrima insistência da revista
terpretação do qual serão contractados Bea-
lisbonense "Imagem" que durante largo tem-
triz Costa, Estevam Amarante e Augusto Cos- CORRES-
po pugnou pela idéa da creação de um Studio ta (Costinha) para desempenhar as principaes (DE J. ALVES DA CUNHA,
"CINEARTE")
no nosso paiz, base da partida, essencial, PONDENTE DE
para figuras.
uma producção organizada. Ha ainda os
pes- Trata-se duma pellicula de ambiente sa-
simistas, como em toda a parte,
que olham O Film brasileiro ALMA DO BRASIL
loio que será dirigida por Leitão de Barros.
ironicamente para a lentidão dos trabalhos da foi ha pouco passado num Cinema da capital.
Tobis Portugueza, os que vivem dizendo mal O autor do argumento é Chianca de Garcia.
A idéa de "A Varanda dos Rouxinoes" Aguarda-se a sua apresentação no Porto.
de tudo e de todos, procurando
gangrenar o que ha tanto tempo L. de Barros vem pen-
ambiente com que não sympathisam,
zoes particulares, e dar a entender por ra- sando realizar, parece portanto ter sido posta
Í£Í'í':.y que nada
d'ah resultará . Uns obedecem ao despeito de parte por emquanto.
ou- Claudette Qolbert foi elevada á categoria
René Bohet, maestro distineto que muito "estrella"
tros magnetizados por estes,
porque não de da Paramount, dizem que em
se salientou no tempo da Arte Muda pelas suas
crêem nunca na existência duma industria virtude do seu maravilhoso trabalho em O
' nematographica Ci- esplendidas adaptações musicaes a tantos
Portugueza, esquecendo es- Signal da Cruz, Film de De Mille. O seu pri-
fi.-. Films de valor, será o director musical da "To-
r'fi ta phrase rnagnifica de Kant,
que nós perfilha- meiro desempenho será The Queen Was in
0/ •<¦-'¦ mos absolutamente: bis Portugueza".
the Parlor, comedia dramática de autoria do
Eis uma acquisição excellente.
famoso Noel Coward, ao lado de Fred March.
CINEARTE
18 1 — III/'— 1933
¦M .1
-''tSv* "¦¦ ^m\
^^.^^m+mmmW
. ——y--—-.1---rr-¦¦"¦-¦—':¦¦ ,¦»-¦••-.¦•¦

'¦r^^y^y-::;..:

4»V«tA»« »E
¦ ¦ ¦ ,f'jí
Vi'.

trás tantas Constance Ben-


nett se tivessem o dinheiro
que ella tem e isto é exacto.
Constance escolhe seus vesti-
dos de desenhos. Marca-os e
ÇmáiYm tie
o seu costureiro os faz á risca. O que as pequenas
seguinte, Disse-lhe, com firmeza. "Constance. Você é ã;
criatura mais paradoxal que eu já encontrei em toda minha,
¦:'-yy
também sabem e justamente o que as irritam, é vida. Agora você é a mulher mais meiga e carinhosa do -..¦¦¦ y
:f
':' LW&vywBni

que comprehendem claramente que poderiam re- mundo. Daqui ha pouco você já... já... E demorei no "já".,
m
almente ter os mesmos vestidos. Mas jamais te- Ella me olhou e sorrindo, terminou por mim: — ... "já não?
riam a "maneira" de cs usar que é o caracteris- sou a mesma, não é?". Concordei. Rimo-nos. Ella depois
tico principal de Constance, a criatura mais ele- perguntou o que eu achava disso. Eu lhe disse, com segu-,
:¦'¦&

gante que já conheci em toda minha vida! rança, que achava perfeitamente possível ella ser sempre'as-
— O elenco todo de. seus Films inveja-a, "Não, você se
sim. Seria adorada! E ella me respondeu: —
r
perque no momento em que ella entra em scena, engana. Se eu ti atar bem a todo mundo, começam logo
immediatamentc os outros todos cahem ainda que a abusar de mim. Preciso proteger-me!".
não queiram para um plano secundário. Constan- Esta phrase, na verdade, explica bastante do caracter n
ce é authenticamente a "estrella" de seus Films! de Constance Bennett e seu modo de agir. Ella procede ri&
Ella revê os scenarios. Escolhe directores e elen- pidamente com certas pessoas como meio de defeza E se . 1
co. Passa o visto no guarda-roupa dos demais pensarmos bem a razão é realmente sua, Eu disse a Neil,
companheiros de Film. Tem força e acção! Quan- depois, que Constance não gostava de Hollywood. Que ella ¦¦:•¦

y
do não aprecia os scenarios repassa-os e costu- já tinha mesmo dito que Hollywood era a peor cidade do §
ma ensinar os artistas a representarem desta ou mundo todo. Elle se lembrou logo de uma phrase delia e re- 1
daquella maneira uma scena. E ella pôde fazer trucou.
isso, não porque apenas possa, autoritária e in- — E' possível que ella pense isso da Hollywood intellec- I
supportavel, como muitos sugerem, mas porque tual. Mas ella me disse que Hollywood é o logar ideal para
tem gosto, Íntelligencia e cultura para isso. se trabalhar em Cinema. E ella quer fazer muitos Films, y*
— 0 elenco irrita-se por ter que estar ás oito ainda. Quer fazer tantos Films quantos possíveis e quer.
no palco, pois. o contracto de Constance marca com os mesmos conseguir sua independência financeira.. .vi
ü
" Depois vou viver na Europa, porque lá é o logar ideal 'y
]
¦íiv
que seu trabalho comece á.s oito e termine ás
dezeseis e trinra. E ir- para se morar. Quanto, ao pessoal de Hollywood não gostai* mi
ritam-se ainda mais de mim, acha que me devo lastimar por isso e ter pena de'
¦'''¦¦ ¦',

ando ficam esperan- mim?. ..'." Foi como ella me disse. E teve um sorriso mau, :.'y-.
do até nove, nove e ao terminar a phrase...
¦'¦^.ü
meia e mesmo dez Na idade em que as pequenas recebem conselhos ma
horas e nada delia ternos num collo macio, Constance recebia de Richard, seu
apparecer, apesar do pae, conselhos bem differentes. O velho a aconselhava a
BÉ !a contracto.,. E se avançar para o mundo e delle tomar o mais que pudesse.'
não gosta e não es- E ensinou-a também a dar de hombros, friamente, a todos
tá disposta, esse e a tudo. Um "dar de hombros" de Constance, assim, é a '¦:
dia, dá uma olha- peor ironia que ella possa jogar sobre alguém ou alguma
não gostam de 'delia
POR QUE as mulheres pelas monta- cousa...
Constance Bennett? Ha casos que provam a lu-
T
Repetiu Neil Hamilton minha pergun» cidez de espirito e ao mesínp
ta e depois, perguntou: — -Más as mu- ¦r*mV.mimmfa*4Uim
tempo a frieza de resoluções
lheres não gostam de Constance Ben- de Constance.' Quando ella ne-'
nett? gociava ainda o seu já celebre:
Neil fez dois Films ao lado da segunda contracto de 30.000
"dolla-'
nobre senhora "de Ia Falaise". Qualifi- res" semanaes com a Warner; ;M
cava-se, assim, como melhor informador que pu- Bros,, disse-lhe o produetor que
déssemos encontrar para responder essa pergunta era tolice ella querei1 ganhai
de Hollywood: "Por que as mulheres não gostam de
- -— &***tim tanto dinheiro, porque teria :sy
Constance Bennett?". E proseguimos na nossa que pagar um imposto sobre
agradável palestra. mos arduamente o dia todo. a renda muito grande e, dessa
Se é verdade que ellas não gostam, o que Ella era na realidade encan- forma, receberia bem jnenosr
fazer? Mas os homens gostam... tadora! Tudo correu ás mara- do que se tivesse .um salário
E por que, então, que os homens gostam dei- vimas! menor... Constance. ouviu
Ia? Você ''gosta"?... Passamos o dia como os ami- tudo isso e quando o homem;-
Perguntei, fulminante.
gos mais Íntimos. Qüandófche- sinho de nariz adunco termír
Eu "devo" gostar delia.
guei á minha casa, essa noite,
Replicou elle, sem hesitar e sem se perturbar. minha esposa surprehendau-
Proseguiu informando. se muito quando lhe disse que
Quando terminamos "Hollywood", Constan- tudo correra optimamente e
ce perguntou-me o qua ia eu fazer a seguir. Disse-
que ella era deliciosa. Ao ter-
lhe que não tinha planos ainda feitos. Ella me dis- minar a quinta semana, affir-
se que tinha um optimo papel para mim, no seu mei a todos que me conhecem
próximo Film e que já tinha pedido aos reponsa- que jamais eu sentira terminar
veis que m'o dessem... E quando Constance "pede" um Film quanto aquelle. . ,
qualquer cousa, é lógico que o pedido transforma- Depois cahimos no ponto
se automaticamente em "ordem". Dias depois ella
principal da pergunta que eu
me disse que tudo estava decidido. Eu trabalharia lhe fizera por ultimo.
com ella em "Dois contra o mundo". Os homens admiram-na e
Muitos artistas que conhecemos, zangam-se gostam delia, porque ella per-
quando ninguém os consulta a respeito de accordos. mitte tudo e não deixa nacla, Neil Hamilton e Constance Bennett
"HOLLYWOOD"
Principalmente quando alguém fala por elles e por
quando se approximam delia numa scena de
elles faz, seus contractos. Uma mulher, apenas, Ella pouco se importa que a
chegando e dizendo que "arranjou tudo", consicle- olhem, que a admirem. E' por gèns e volta calmamente para casa,
ram elles uma deshonra sem nome. Mas Neil,
quaii- isso que o espirito de conquista sem dar satisfação a ninguém...
do lhe disse isso, replicou incontinenti. sempre paira mysteriesamente Ella é comprehendida pelo
—- Pois eu não me zanguei! Fiquei-lhe reconhe- em torno delia. Acho que os olhar. Confunde qualquer pessoa
cido pela gentileza. Antes de figurar em "Holly- homens que a conhecem admi- com seu modo de encarar e varar a
wood" a seu lado, nunca me tinha avistado com ram-na mais do que as mu lhe- mesma até á alma. Fodem odial-a ou
tonstance Bennett. Apenas a vira no Mayfair, no res que também se dão com ei- aprecial-a. Uma cousa é que nunc
Embassy e outros logares semelhantes onde se vae Ia, porque ella confessa since- deixam de fazer: — lembral-a.
exactamente para se ver ramente qtie se dá muito me- Dizer o povo isto ou aquillo a
gente notável. nou, disse ella, fleugmaticamente, entre duas baforadas ji^
E nunca lhe fui apresentado. Quando fui es- lhor com os homens do que com respeito da gente, pouco importa. O
seu Abdullah: — Boa idéa! O senhor fez-me pensar ntiifijjp
colhido para trabalhar a seu lado, confesse
que me ms mulheres. essencial é que digam qualquer cou-
cousa que nem me cecorrera. Pois só assigno o contracto: - jkiit
enervei com a
perspectiva de durante cinco sema- Ella tem um maior nu- sa. Eu, por exemplo, pouco me im-
o senhor pagar os impostos, aparte meus vencimentos, poÇ
nas trabalhar ao lado delia... Por
que? Porque eu mero de "fans" femininas, porto com o que quer que falem de "dollares" líquidos por
tmha ouvido todas as lendas de Hollywood mim, bastante que pronunciem cor- que na verdade eu quero 30.000 ''¦"iSSBS
a res- mas suas amizades são mas- mana...
peito delia, que era uma criatura convencida, ge- culinas. Tudo nella é gritante- rectamente meu nome.
njosa, egoísta, difficil E o homemsinho não teve outro remédio sinão concordar
de se trabalhar com ella... mente feito para irritar as ou- Neil fez uma pausa e poz-se a letras, ao ladó|
Mas quando fui comer um "sandwich". que como negociante ainda era de primeiras
para minha primeira Filmagem,
r'e*se novo trabalho,
trás mulheres... Invejam de Constance... ü
fui absolutamente calmo e so- seus vestidos, seu dinheiro, seu Constance uma vez estava de
cegado de espirito. 'titulo. optimo humor. Tínhamos feito uma
Nossas scenas fo- . . Muitas pequenas di- (Temina no fim do mtmro)
l'am as mais intimamente primeiras Trabalha- boa scena e estávamos á espera da
amorosas. zem e pensam que seriam ou-

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• .¦fc.fí«k* ¦¦ ¦ ¦'•'... ^'iYyi' f"'''"".V."
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> , 'V.. ¦ ¦ ... ¦

M£ ,$&:::::::::::'-^ sete e meia, quando eu já tenho a maquillagem. Um único Film, foi o bastante para con^
"set" demora até cinco e meia os papeis quan-
O trabalho no vencel-á de que ella vive melhor
¦PM? *&*.. x«;$&s« >: e depois disso estou completamente cansada do as historias são simples:
"Casar é assim" é
para tirar photographias de publicidade." essa prova. Ella admitte o seu erro, e nos Fürrus
"A Borrasca" e "State Fair", ella volta a seus
sffií»X«X:Xv..X'X* :•
W mm™
:*:*x* x.x-x-xxv.v.v Seu argumento era razoável .Nem mesmo "fans" aprenderam
os conductores de escravos pediam a elles para papeis favoritos, em que os
Ij&xXíXvXXx::- :•;¦
voltarem á noite, depois de um dia estaf ante de "Sétimo Céo"
S^$&ft#X:X:'*;:'•: ü':;:::'•:. amal-a desde
S^Í&WxxxvX ¦:-.. trabalho... Conheci Janet Gaynor ha oito annos. Ella
BfiSsyftSfr x-XvXv
«mwíí&x* x«K:Xií:::
iíí:X
*•
ESDE quando Greta Gar- "Agora, diga-me "red'", e sobre sua era pequenina e contava naquella época dese-
»MwX,X*X,x,.v. v.y • ••.••••'•'•'•:•:••"
bo não concede entrevis- recusa em conceder entrevistas..." seis annos. Tinha por habito visitar meu ap-
"Você não está me entrevistando...?"
¦SbHSwXw.v.v. • • • ¦ vXv.v •
tas? Qual a razão por partarnento, acompanhada por um amiguinho
MSSs&Kíw.v.v. «M' • • •:•• .•.•.••'•'•
que Janet Gaynor não "Sim, mas nós somos velhos amigos..." ou por sua irmã, que é tão differente de Janet,
tvyy.'.'/.'.'.'.'.'.-.'.'. ••.-¦¦¦
bh?!,X*X*>X,Xv.!.x,:,X' • ¦ •••
"Não quer dizer nada. Poderia dizer "Tomada da Bastilha,Kdo Domingo de
pôde proceder da mesma corrío a
P$^íW:-:::i:::: ,# fôrma? disse um jornal de Los a um amigo meu que não desejo ser entervis- Paschoa. . . Quando elles mie visitavam, ella
Angeles. tada, não poderia.. . ?" gostava de preparar o jantar e depois ajudava
:>'y James M. Eidler conhecido jornalis- Janet entã© contou-me que combinou com a lavar os pratos... Depois de tudo limpo, nos
ta de Hollywood e grande amigo de Ja- reunimos na única sala da casa, ouvíamos um
net Gaynor, tendo Hdo a noticia acima, pro- pouco de gabolice, e dansavamos'. Quando não,
curou investigar de que lado estava a verdade. Janet dansava sozinha, atirando as pernas pa-
Elle recusou a acreditar no boato. Sendo
*'¦ SbI* ra cima, á vontade, sem ligar importância as
"fan" de Janet, muito antes de "O Sétimo
um pernas que ficavam a amostra, pernas bonitas
Céo", quando ella lutava nas fileiras dos "ex- e joelhos alvos. .. Quando se excedia um pou-
trás", e elle era um repórter de jornal, conhe- co, não deixava de ficar envergonhada, pois a
cendo perfeitamente quem é a Diana pequena audiência não lhe poupava dando uma
daquelle Film, elle não podia vaia...
dar credito ao que diziam Janet é uma excellente cozinheira e eu era
Contradisse todos os argu
^^mmm\< làmmwmmmmÁk
j^fl fl *^fl W^ azm tfftgjafe
mr:M al WMÈ> •' fl I Tmm mmmWm seu immediato assistente, um cargo que exer-
mentos, embora muita gen- wsÊÊ w*^k.Âm mt-àt. flfl-'; m '%^M^-i^mwmL cia devido á sinceridade de minhas opiniões.
te affirmasse que Janet "im WÊííLjmjl^í'1 ' "^fl HÊliÍÉÍPl
m\ MT SÊM WÊFmm -"¦'•:'?3B Wa\s%
wmsmmr m AS flitfci i. ^^HBt' Seu amiguinho jurava que os biscoutos que ella
Gaynor se recusava a tirar \ ¦¦LjAjfi."¦""'fl ' H»)Jüfl K: fl HÉÉ^V 9s mvMmmT^MS mm\m al ^^L
lflfli\li ^^fl fazia eram perfeitos, mesmo quando as vezes,
^^fl mm-Jm^m mm>'6J^' mm rnsF^m^sT AmmW ^V^íffflfl^jfl ^fll^fl '^fl
retratos de modas, allegando certos ingredientes fossem esquecidos, no pre-
que ella não era nenhum rno- paro dos biscoitos. . . Mas eu não procedia as-
delo, e sim uma actriz. Tam- sim. Quando os biscoitos não prestavam eu
bem, que não falava com os jor mmasi/iãMlmMM flflBgjSJ$S!^B
¦tn BK^ ^k^H
BÉHl^^fl
fl ^M
^e.*^^H
^fl^'^^B
*5memmm\ ^fl^^^L.\
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criticava-os embora acabasse comendo
nalistas, nem de revistas nem de mais do que os outros. .. E durante o tem-
jornaes. E se elle duvidasse do que po que Janet fazia os biscoitos, eu ficava
diziam, que tentasse marcar um perto delia, ouvindo os seus sonhos de
apontamento com ella para fazer uma fl mm ^k«^^^ ^r mm^t -
H flflkl -LJ.fl r. "í«5fl- ifl flV % um futuro risonho.
entrevista... WÊ Iw^flfl EflflKl fll flflFwV'"', BW"f ^¦¦-'¦¦•tFkm*^,. Uma noite ella contou-me que es-
Foi o que elle fez. Acceitou a sug fl Ww> ¦-1 v&C**' !J^F*i tava entre dois fogos — era seu ami-
gestão, aproveitando dessa fôrma a op- fl BÊC^l
^fll fl 1 fM-m:: ..¦-.::'¦ m\\ jKtíw
guinho, por signal o seu primeiro
portunitíade para poder falar muitas cou- W^fl fl mÊÈÊsdimt Bfffe^.< .A.kw Bfll Bb'
sas com Janet a quem não via ha muito a fl flfl
B JWAASãiÈWm mWímmMhA...
fl wmM mWMíFÃiÊÊiiM fl,
mA amor ! Elle a amava, mas não que-
tempo. E depois, então provar ao publico - '¦f^flKSBMflÉflfl ^H ^HJ^BfliBdBul^BBflÉ^fl ^BhflSK
'''¦W^W^XBÊ mmr^ ria casar-se com elle. Alguns
kam wmk

I" que ella não estava se tornando importan


te...
1 imuMkaW. ^^^l mmWâ'^x. amigos diziam-lhe que o casa-
.AfW^m mmwmlinà.

Eu queria falar á Janet sobre assumptos I"


#*¦

fl
Y" antigos. Talvez eu quizesse estar certificado
do que af firmara anteriormente, pois sei
per-
feitamente que fama e successo tem um geiw
especial de mudar a attitude das pessoas... mento poderia
Arranjei a entrevista, por intermédio do Stu- arruinar a sua carrei-
dio da Fox. Urnla vez de post.e do numero de
ra, e ella não queria abdicar
IP* seu telephone, chamei-a, submettendo-me ao
assim tão depressa... A' proporção
¦P prctocollo, isto é, tendo que dar satisfação a
que
"Red" me contava as suas compli-
secretaria, dizendo quem eu era e o que dese-
cações românticas, olhava-me com uns gran-
java.. . des olhos onde eu lia o medo... Uma vez por
Ella attendeu immediatamente, saudan- outra procurava esconder uma teimosa lagn-
do-me com a intimidade com que nos tratava- a publicidade do ma, que queria descer pela face...
moi antigamente. Não havia nenhuma osten- Studio para não ar-
Janet dias e dias, confessava-me a impôs-
tação em seu modo de cumprimentar-méí Ha ranjar mais entrevistas ser
Bifei
appellidou- sibilidade de ver seu sonho realizado
dez annos, quando a conheci, ella que tratassem da sua vida "estrella"! Falava-me do dia que
"Fiddie" uma grande
me de e eu, em retribuição, chamei-a privada Alguns jornalistas es- havia de vêr o seu nome nos annuncios electri^
"Cabellos de fogo" ca-
(Redhead) devido seus candalosos andam propagando um cos, e o elevado numero de
"fans"
que teria..
bellos... justamente como nos tratamos ago- supposto romance entre ella e Ali, naquella cozinha pequenina de meu appar-
ra! Charles, quando é sabido que tamento, muitas vezes ella tropeçou nas pare-
Em sua casa, sentados num divan, no pa- Charles adora Virgínia Valli
*»/ des, quando mostrava-me o dia em que
teo, bebendo chá gelado com doces, ia aos pou- e que ella e Lyndell Peck tivesse de comparecer a uma premiére
cos aguçando meu apettite e ancioso para li- continuam felizes em seu
fl, de um grande Film seu...
quidar o assumpto que me levara á sua pre- matrimônio. Uma outra Eu sempre concordei com seus so-
sençâ Ella estava linda naquella tarde !...
nhos; achava-os razoáveis, e estava con,-
Usava pyjama azul marinho e tão natural esta-

mm*
va que eu gostaria que os seus críticos a
vissem naquella attitude afim de terem
m
vergonha do que disseram...
¦;:•':•
Num momento, perguntei-lhe:
"Que me diz desses rumores de |
que V. se reousa a posar para photogra-
phias de modas", cabello de fogo? — Você
acredita? — perguntou-me ella. cousa que^ ella nao deseja falar é sobre a
"Se eu acreditasse, dava-lhe umas victo de que mais dia menos dia, Janet
pai- sua troca de personalidade... 0 preferir Gaynor seria o que ella desejava ser! Es-
madas. no lugar conveniente..-. Estava certo fazer papeis "sophisticated" não é motivo pa-
ta vamos sempre de accordo. Uma noite em-
de que esse procedimento poderia romper re- ra tanta censura, como estão fazendo. A ver-
nos preparávamos para jantar, peguei
lações entre os mais amigos..." dade desse ponto é que milhares de "fans" es- quanto de comida, atravessei um gar-
"Não é verdade" — disse-me ella. "A crevem a Janet, pedindo para ella trocar de num prato cheio"Quer
ter a fineza de dar-me o
única vez que eu recuso posar para photogra- caracterização! Essa quantidade de cartas fo, e disse-lhe:
seu autogTapho, Miss Gaynor?"... Ella riu da
phias é quando trabalho muitas horas, duran- deu-lhe a impressão que ella já estava ficando a fazendo gestos enfatuados de uma
te o dia e o departamento de publicidade pede- monótona aos "fans" e não foi mais do que pilhéria
artista consagrada, dispoz-se a fazer o "auto-
me para ficar a noite." V. comprehende que uma attencão a esses pedidos, a razão por que recebeu o prato de minhas
é demais » Minha hora de trabalho começa ás ella ousou mudar de gênero nos seus Films. grapho", porém,
(Termina no Um do numero). \
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Dorothy
Jordan

A' x
.y ^
da critica da "Cinématographie to novo e direcção unicamente composta de sce- nia, Charles Granval, Séverine Lerzinska, Jean
(Segundo nas exteriores. Gehrel e Dalban. e<',4«,?,M,
Française"). Mas, por que tanta musica e canções, com- e
Sob a apparencia de uma farça, Fauchois
pletamente inúteis? e interes-
MONSIEUR DE POURCEAUGNAÇ "Clair de lune" constitue um Film alegre, Renoir realisaram um Film satyrico o Une-
com uma psychologia bastante fina, porém, em sante, mostrando algo de inédito para tocou a
G. F. F. A. certos trechos se desenrola com muita lentidão. ma O papel de maior responsabilidade co-
mm
u.
Indiscutivelmente Blanche Montei tem Michel Simon, artista de certo sentimento bem
Direcção de: Gaston Ravet e Tony Lekain. neste Film a sua melhor creação. A parte te- mico, mas que abusa de certos effeitos... .....
chnica não tem nenhuma originalidade. A pho- grande pretençôes, é alegre eespintuoso.
Com a vontade de traduzir Moliére, da ma- A direcção não tem o menor signal de arte.
tographia tem momentos muito artísticos. Dia- Photographia de segunda ordem, salvando-
rieira mais fiel possível, Ravet e Lekain reati- logos verdadeiramente litterarios... Movimen- boa
saram um Film que representa um grande es se algum trecho. Michel Simon tem uma Ma-
tação lenta... Claude Dauphin encantadora de creacào. Séverine, bem no papel de Anne
forço artístico e intelligente. mocidade e espirito. Henri Rollan, muito bem
Este Film, entretanto, apesar, de optimas rie. Charles Granval, idem.
num papel difficil. Os demais, correctos.
qualidades, não é dos que proporcio-
nam successos de bilheteria. LE MARIAGE DE MLLE BEULEMANS
UNE PETITE FEMME DANS LE TRAIN
Uma espécie de revista-bailado (Cinédis)
Paramount -- »}™c&°Je:
Musica de: Philippe Pares.

WLtt
Charles Mahieu,
Musica de: Al Romans-Gresgson. Versos de St. Jean Choux, com Alcover, Dux.
Berthe Charmal. Lily Bourget e Pierre
Granier. — Direcção de: Karl Anton,
com Meg Lemonnier, Henry Gara,t, Um Film interessante, de cairacter pura-
Choux
Pierre Etcheparre, Léon Bélières e mente belga, embora o director Jean algumas
Edwige Feuillère. seja suisso. Historia engraçada e com de certo,
Pasqualli "vaudeville" á maneira do situações emocionantes. Esta edição, ver-
aenero que não agrada a todos. —BB
¦ ¦¦ Um
"Palais-Roval", de "Cluny" ou de obterá o mesmo suecesso que a primitiva
Dar-
é um dos que mais se destacam. Colettee inte- "Déjazet." Aventuras, cabarets, peque- são, dirigida por Julien Duvivier. ¦de
feuil, em cada Film surge mais artista A seqüência do pedido de casamento final
ressante. Josseline Gael, bem. Armand
Ber- nas em combinação e tudo isso que ha- Suzanne por M. Meulemester e o discurso
riard. como de costume, trágico nas
suas co- bitualmente se vê hoje no Cinema. de Alberto, são bons. Bons ângulos e muita mo-
"camera", excellente photogra-
micidades... vimentação de
Mahieu reore-
MW
phia. Na interpretação. Charles mte-
MATER DOLOROSA senta com naturalidade. Lily Bourget é
ARC1 FILMS
S\__ _£==_=- __/_.-! ressante e Pierre Dux desembaraçado.
LE CRIME DU BOWF
Noto,
Direcção de: Abel Gance, com Line ___
Direcção de: André Berthomieu.
-Musica de^
Samson Fainsil- m
jean Galland, Gaby Triquet. G Van Parys, comTramel, Mareei Vibert, Ba-
Geo
ber, Gaston Dubosc; Uma producção muito commercial. O Film se Laby, Henry Houry, Franceschi, J. Diéner,
A acção re- ron Fils, Jeanne
de- passa apenas em seis montagens. e a maneira
Esta ê a obra mais representativa dos pousa unicamente sobre palavras Helbling, Mady
feitos e qualidades de Abel Gance. Berry e Ketty
Num trabalho melodramático, pueril, suas
ene pela qual se ex- Pierson.
compoz um Film irreprehensivel, pelas pressam os in
Uma charge aos
imagens, porém, algumas vezes estragado por terpretes.
um: dialogo litterario. declamatório
De vez em jornalistas e juizes,
inter- muito interessante.
Mas seu Film eleva-se pela brilhante em quanto pára
Galland. a acção para "Mater Dolorosa"
pretação de Line Noro e Jean
dar logar a üma
Abel Gance.abusou do symbolo visual. A canção de Tramei nunca este-
maior parte das scenas são muito bonitas, bem A
Garat... ve tão engraçado.;
compostas, com bellissimos effeitos de luz. Edwige E'um Film para
parte decorativa é boa, mas embaraçada pelos Feuillère tem qualquer publico.
detalhes que mascaram os personagens... u m tempera- Jeanne Helbling,
Samson Fainsilber trabalha como um tra- mento formida- lindíssima. Berthor
bellissimo de- mieu conduziu bem
gico..'. A menina Triquet tem vel de composi-
sempenho. ção. A sua cre- o seu Film. A pho-
ação de Topãze graphia é perfeita.
S-UZANNE é digna de re- Baron Fils bem
gistro. Henry adaptado, Vibert
Armor. Garat, sempre e Houry cor-
o mesmo. Meg rectos. Mady
Direcção de: Raymond Roulleau e Léo Joannon Lemonnier, en- esplendida. À
Musica dè: Lionei Càzaux. tirada de themas de cantadora e um direcção é
Lulli, com Yolande Laffon, Jean Max, Floren- pouco theatral... uma das
cie, Raymond Rouleau ePauline Carton, ; Léon Bélières qualidades
e Pierre Et do Film
Trabalho duro, theatral. que se sustenta chep
Suzanne Em baixo
graças á interpretação intelligente, bem. MLe Cti-
é verdadeiramente um Film psychologico, on-
ginal, bem francez pela sua delicadeza.
«1«'.^Kfl-Í i^^elÜ Í|i^__É _fl li Ia W Wfr me du
Os dialooos são bons e muito humanos, as O Bouif"
scenas da caçada, destacam-se. Alguém disse ao Film

terminar ao "preview" - um Film elegan- agrada
te" A photographia não é grande cousa, MUr como II
sica agradável. Raymond Pouleau domina todo est chair
o Film. Jean Max. bom. Yolande Laffon tem mant e
uma voz encantadora. Florencieé outro ele- outros,. •
mento que se destaca.
BOUDU
W^fl_R_Í-M____-^^^^^^_la^^^MÍaS
*ffiwffi/yZt ^_____P_f__fl________R __F ''—^-Éaeeae
"¦ flfl_n^'^flBflV
ffrrV'*'"' "'"
*'*' ^^^"7|J^B___-________________________I_____^^

CLAIR DE LUNE SAUVÉ DES


EAUX
c. u. c.
(Jacques Haik)
- Musica de
Direcção de: Diamant-Berger. Direcção fa: Jean m.
Henrii Rol-
Jean Lenoir, com Blanche Montei, Renoir, com Michel
íanf Claude Dauphin, Yvonne Roz.lle, Jeanne
Lorraine, Simon, Marcelle Hai-
Cheirei, Joffre, Lulu Watier, Andree
Terof, Vola Le Darlo. MLe Mariage deMlle
' — assump- Beulemans"
Eis ahi um Film quasi original: VAjZwW' vxa/zoí fl Br5__aí!'-;'"i - ^Hfl H_ _*?—Í»_^fl ^Tí

^^^ÊBÊ^^^^^m\ mW-^^k, ¦ 1 El-iBií^^^


S *** •""¦•¦ á
"
^^^m^^^tWm^^^^^^^^^^^^^' ^:--*^_bbb_w' flPv^^SC-—^
%%%««%%% "*™^^^^^^^^^^^^^ Sr
'i ¦ '"
»4) ¦- .¦
¦i» !."¦'.-"

Walter e Ray encontram-se dé no-


vo. muitas vezes, e o amor que um sen-
te pelo outro, vae progredindo de tal
forma, que agora ambos estão apaixo-
^^1 ^*^*-'"*! .¦/%'' - V^*" j**v -A W t Am Hkvvl' '^^^B ^P^Mf^BB*a .'jfrviQBÍ mWAw^jfLt WWwW ^\WASAmmm^*jmmmmmMmmmmmm^Am^mlMuM *?' y*i'' .>.> 'JvjtfrB
'tsAwm, '
ií?^^*j'
nados...
Walter pensa em fazer com que a
sua mãe conheça Ray e então suggere
a namorada que o encontre, no próximo

¦ p:' _^«rffl 'life as» '¦ p. • '^, *,& domingo, no Jardim Zoológico, corno se
"encontro casual"... Elle le-
tosse uni
vara a mãe comsigo.
Ray mais contente do que nunca,

concorda com a proposta.


Mas no dia em que devia realizar-se
"conhecimento" um acontecimento
o
inesperado surprehende Ray... Sua ir-
Freda, uma dessas pequenas de
S*k.*<*:

r;*'~ ma
— chega-se á
apparencia ajuizada...
í
iV ella. em lagrimas, contando-lhe que ha-

> '/.
via sido enganada pelo namorado e sup-
%\
¦:¦'¦ ......
plica-lhe que a ajude a fazer com que o
'¦> """'"*"' ''^.'/íí'''.,....
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WS, / RflL^^ ¦

Era o seu primeiro caso amoroso entre todos os seus


namorados. . .
M
STAMOS na Cincinatti, de outora. . .
Na estyção da
ii ¦
Ray Schmiclt. pequena de caracter indi-
estrada de ferro, on-
^2Ía nado a não "ligar" aos preconceitos, tem von- í^' Jfl
*$y:. '¦'¦ mTr^r

tade de ir á uma diversão nocturna, em companhia de um


de Ray vae um dia ifl
'
MmW
i»^^M
W^L\ MmM T^r
ü
¦u
com Kurt. ella vem Tüfal -fl WmWw ^r^
Já aiJian-
commerciante que visita intimamente á alfaiataria do
tes, depois
1^ pae delia.
a conhecer
um . jo-
y.
^*^B^^^H
'¦&6$àê&.$3i»mw
BB ¦m\
mu mw^^
delle casado e
im
WM

I
ven banqueiro das ai-
];•¦¦• Elle é Kurt Shendler, ambicioso proprietário de uma com filhos. . .
t/í

ioja de bicycletas, visinho dos Schmiclt e que ha muito


BeH. '
••:•
y
.
'¦¦; -, ¦'¦
"

tempo deseja fazer de Ray sua esposa. . .


tas camadas sociaes — Wal-
ter Saxel. rapaz lhe reparasse o mal, casan-
1
E' o primeiro caso amoroso, do-se com ella. Commovida e pe-
Mas a moça pronunciar o
sempre se esquiva de
na vida da moça. . . Ambos sentem-se attrahidos um pe

EIWII
jgvyyess" que elle tanto deseja. . . Ray diz que nâo o ama
HpSr ¦•. lo outro e Ray, pela primeira vez na sua mocidade, sen-
• ¦ para casar-se e que ella só se casará com o namorado por
':¦:'-¦ -¦
;Y,v/. ;

i: quem sentir verdadeiramente amor. . . Ella gosta mui- te o desejo do casamento. . .

»|to de Kurt. Mas gesta delle da mesma forma como ja Walter, entretanto, está compromettido com outra
fe; pequena e na mesma tarde que se conhecem Ray vem
gostou de muitos outros namorados que já teve e não
a saber desse noivado. nalisada, Ray accede ao pedido da
sentiu amor por nenhum delles. . . Demais aquelles. pe-
ips' quaes começava a sentir amor não propunham casa- O rapaz é noivo cie Coririne Tramer. também per- irmã e juntas, ellas vão á procura

N
tencente á uma familia de banqueiros, da mesma cida- do seduetor, que por signal
mento...
de natal de Ray, aliás. está para deixar a cidade...
(BACK STREET) Walter explica a Ray que não 'agiu de má fé, cor- Tudo corre muito bem,
FILM DA UNIVERSAL fr responde ao interesse que ella lhe manifestara no
pri- o rapaz promptifica-se a
meiro olhar que haviam trocado. Elle não ama Oorinne casar com Freda e Ray só
Ray Schmidt Irene Dunne
Walter Saxel John Boles e está preso á um compromisso arranjado deixa a irmã depois de realizado o casa-
por sua mãe.
Freda Schmidt . . June Clyde Casamento de conveniência para a sua carreira... E a mento e do novo par embarcar.
Kurt Shendier George Meeker
Mrs. Dole Zasu Pitts mãe de Walter está empenhada para que elle se case o A' esse tempo, Walter e a mãe já ha-
$Richard William Bakewell mais depressa possivel. . . viam estado no Jardim Zoológico e não
|Bet/? Arletta Duncan
Ray então fica alegre e acreditando em tudo o encontrando a moça, já tinham ido em-
[Fiench Maid Rose Dione | que
ifSècretario ... Russell Hopton Walter lhe diz, confessa-lhe que o amará sempre bora daquelle local.
e
Director. John M. Stahl tem esperanças de que elle ainda venha a ser o seu noivo! Ray fica pezarosa do que aconteceu
¦v^xTsmgrvyyp.iyyirr ,jj,jT..:.-y.'i;.!.,;;¦.:'«':¦.;< v.,..-T.^--~-7pTrrf'-v;-l'l'{,l'.|;^'l?;,'l'<'i'.'ly''i'y' ^^^^^W¥W^í^W^' m
._>*
lhe que o que deseja é tornal-a sua esposa, e fazel-a fe- -a* edm lagrimas nosy;
e mais aborrecido do que ella, está Wal- pria_ vida se*_> tivesse ide
iac, ella
eua relembra, ,x7ou~r
liz, como sempre sonhara naquelles dias do passado... o*» desencontra
desencorm com Walter,, m
f
ter, que imagina ter sido illudido pela olhos, a occasião em que se "'
namorada, que havia faltado ao encon- annos passados... .
no Zoológico, de Cincinatti,
tro, propositalmente... Walter, de volta da Europa, ao par da resolução de aquelle dia: ella encontrando-se com
Parece reviver |
Ray, apparecendo em casa da sua amada faz com que a uma nairtorada encanta- •
Mais tarde, Ray vêm a saber que as Walter e a mãe delle achando-a
e
lagrimas da irmã haviam sido fingidas e mjoça esqueça o compromisso assumido com Kurt e vol-
uma que faria a felicidade do filho delia
dora, pequena |P
te para elle e para o seu appartamento de "back-street", desmanchasse o noivado com Corv|-
nada ella tinha soffrido. Agira assimv permittindo que elle
onde, com o amor de Walter, Ray se considera a mulher Pi
para arranjar, com a ajuda de Ray, um rinne... "•¦¦ ¦¦.

de Ray. . . E em'
¦
:>'

mais feliz de todo o mundo. Walter é o seu amor, a uni-


casamento que ambicionava. . . Um sorriso feliz paira nos lábios
«
Ray chorou e foram esses os primei-
ca pessoa no mundo que ella ama, é a vida da sua vida... ella descança a cabeça na mesa em frente á qual
quanto
Mais annos se passam.. . Agora Walter é persona- num sonho de íd»- . J
ros espinhos do seu único amor... está sentada, murmura baixinho, "Tudo esta j
gem proeminente nos negócios internacionaes e as suas tristeza:
Dizer-se que a sua irmã era a culpa- dade que disfarça toda a sua grande
relações com Ray, tornam-se do conhecimento de todos, ..."... ||
da do fim do seu romance... Essa irmã bem, Walter... Eu irei ter comtigo.
excepto da esposa.. .
que a censurava, criticando todas as li-
Os filhos — agora crescidos — com amargura, sen-
herdades de Ray. . .! "Oliver Twist". de Jackie Coogan . ,|
tem isso. Lerribram-se de
e entre ou-
Passam-se cinco annos. Cinco an-
Walter parte para Paris, acompanhado da família e e Lon Chaney? A Monogram vae refilmal.0 ||
Irving Pichei, Wil-^
nos!... Durante esse tempo, Walter
Ray vae no mesmo vapor... tros, estão no elenco: Dickie Moore,
Francis, George K.
havia desposado Corinne. O pae de
Na cidade-luz, ella fixa residência e é num apparta- liam Boyd, Barbara Kent, Alec B.
mento de "back-street" onde um filho de Walter vae en- Arthur. O director é William Cowen.
Ray íallecera...
contral-a. Convencido de que ella está explorando o pae,
Vamos encontrar agora, Ray, em
elle vae á casa delia e origina um escândalo. Mas Wal- "Bedfelows", da Paramount, tem Nancy Carroll
New York e numa das grandes artérias |
ter, chegando, providencialmente, reprehende o filho e 'Police.Surgeon", da mesma fabrica, Ricardo Corte* ?
da metrópole, ella e Walter vêm a se en- ¦ ¦¦¦. •¦-.. V- •. - .•' " ¦
y!

ti^anquilissíndo Ray, convence-a mais uma vez de que Francês Dee.


contrarem de novo, accidentamente. ..
ella continua a ser o seu único amor, o maior amor de
Ella procura disfarçar a emoção do
figu-,
encontro e fugir aos olhares do rapaz,
sua vida. Ray sente-se novamente feliz. Richard Bennett, o pae de Constance e Jean,
No dia seguinte. Walter accomettido por uma é "Song of the Songs", de Marlene, da Paramount.
mas nãó resiste. ra em
Rou-
Era o amor que dominava comple-
syncope, no hotel em que se hospeda e a sua ultima re- Fredric March é o galã e a direcção foi confiada a -A/

tamente aquellas duas creaturas que


solução é uma telephonada para Ray, testemunhada pe- ben Mantoulian, como se sabe.
lo seu filho. Mas elle não chega a falar, cahindo morto,
o destino caprichosamente procurara se-
"Losf
quando pronunciava o nome de Ray. ao phone... a que ia ser um Film dei Joan Crawford, vae
parar...
— "Amo-te, amo-te, Walter!.. . » ser o primeiro Film de Colleen Moore para a Metro. Ja- yy
ckie Cooper, figura.
- "Sempre te amei, Ray!"...
Mas Ray contendo-se, confessa-lhe "Little Giant" é o novo
que vae casar-se com outro. Walter Film de Edward G. Robinson
convence-a de que ella deverá esperar
para a Warner. Roy Del Ruth
por elle, pois vae divorciar-se. Ray será o director.
¦¦' *" w r,'ryriÊÊmÊÈyi:.
¦f^_i____________.li__.____i_-^-»' ::y\"**~ tv %, mm^M am ^ryri y
termina promettendo-lhe fidelidade... -:,.':::Hfi:i<r.-:3mmmmmm\
ryyrriÊ^;jJm\mmmmmmm^ _*Jy-. 'Mm^^mWtr
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AT£i________K___________r.'? •• A*._S_Ss_I
rtim^m\mmmm_ -V ¦ !¦#'•' ^"#- EL... m»^M. yN Kurt voltava a offerecer-lhe
Entrementes, Walter é chama-
^W ^^ X^BHk XiP .^mmWmx mm ¦¦¦ mÈjti^^WM1.
'^^^Ijj^.VgÈf.¦' ^i'~íWP
casamento..
do á Europa por negócios e a nature-
za da viagem força-o a levar a espo-
sa comsigo. Ray quer acomjpanhal-
o. Ella agora vive para o rapaz, an-
siosa pela sua volta do velho-mun-
do...
__________!______¦ yfli^B .Mfc». ^—^-.--^B W. ^ mW^M \W mm^MMm^M •¦¦ *— - ^M mtLwWv&Píss
Durante a ausência de Walter, HBL fl
"':MM v^I^flfl B ^1^^BflflHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHBfl
B p__H
fl m, mmj%...¦ :¦¦¦¦ vHÉ'''
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^H __________k H^^^^flfll _________F ____¦ S^w '¦¦'¦ jíSI
Kurt chega a New York e encontran-
do-se com Ray, pede-a em casamen-
to.
.:f/:.i-M--t MtÀmW 1 'Lm. Mm 'ZpW ¦mmmmm-
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TMm vJL •-»¦ Jj % ¦—*^ "-y.m *3B^M
Ella recusa. Depois, pensando me-
lhor, resolve acceitar a proposta do com-
S fll _______H'^__________L _____¦ ' * *$ ' ^^^^T ' ^B _ _ _ _ _ [' "^?' Ê ** ^fc/--1-^^ -'^B •¦¦ IHI I '
merciante, num momento de desespero t¦ _K"tP"'N<rtiMi,»___ aj ___SM# w^________b. r ^*r' ^>w ' 1 Km I' '*$$ í
o ^s** W-^S- ¦^^y^3Bm'.:'M!Mi'''.
em que receia que Walter não cumpra emoção que Walter demonstrara na an- ¦ ¦^«WJ»"'¦¦¦'im.MmWmmmwKl HT WTÍI \J\ x

sia de communicar-se com Ray, commo-


a promessa que lhe fez de divorciar-se * WL
'^^í__
r.*, ^^^h v?fiB-1* ^____________Ef^-^^.
^B____B
•-^\ ^bp^^___i____________________________________í -Vt

ve o filho.

ICCAM
Só então, Richard combrehende o
que aquella mulher significava na vida do __________>4___d__É______! __________r^'__Cá_^Vi,
-g .^n^^^mMa ______».- ¦ -''^11'
"'**
Wílí^' \\

páe e arrependido, vae visital-a, levando- ^^^B '\


^^_____h__
^1 >hT gSV'^'^^ ¦_______! ^^_________^__________. w^ mm^^^ mmmmmm\'^"t^^1^rM
lhe dinheiro, confortando-a.
-asar com ella. E com franqueza rude Quando Richard sahe, Ray sente-se
ílla conta a Kurt a sua situação actual só, acabrunhada. Para ella tudo acabara
>erante Walter. na vida, com a perda do seu amor!
Kurt, que nunca poude esquecel-a, Fraca, delirante, sentindo a alma '3>' ¦ • ^tSSB "*I _L-_w2___p
HupÜHUSIB ' >i m\1 PJS ______i___i_____K «.».„! iri' ¦•"-."¦> ¦¦**>¦.' ;^Hí\'í'~'V;Ví
se aborrece com a revelação e diz- vasia, como se algumfa cousa de sua pro-
[ao
\
s
I-BShHbSSw
f""ít?!,t;
_l_7£T_»W5?F5_5í^^

ordem. EHe tinha dito — Miss Frederick." Foi uma das


Volte dentro de tres dias... e emoções mais fortes de toda a
eis que o pretendente estava minha vida! Ver-me entre
ali, antes do prazo marcado. aquella gente famosa do thea-
Mas, Paulino deu ordens. Ella tro, ouvido por uma notalida-
era a "estrella" e a empresaria de dos palcos americanos e, ao
da nova temporada. fim de tudo isto, ouvir, na pre-
Entregou-lhe o dialogo da sença daquella gente toda, pa-
peça. Ouviu com attenção lavras tão esplendidas e tão
a maneira pela qual o rapaz encorajadoras !"
"chance"
leu as suas linhas, com enthu- Essa grande que
siásmip, com vigor, com moci- Miss Frederick me deu abriu
dade! para mima estrada do cinema.

§V Ifl .. ""^" ' - Ella o applaudiu, ao termi-


nar. Deu-lhe parabéns e disse-
Com o meu papel nessa peça,
tive uma proposta da Fox e
flfl mmmm ::¦¦':¦:¦¦ $>M$'J.
I
lhe que o papel era seu e que com ella estive contractado por
__ \ fl
V flfl -"' ¦' .¦_•••« v^ %
fl
'¦¦_ - - se apromptasse para os en- m;ais de um anno. Assim, ap-
A s lí t1' ? saios. pareci em vários films dessa
_____ __ _B ¦'. j___I'^__ _. í •Foi assim' que Johnny Ar- empresa, ora em pequeninos
"ex-
ledge estreou num palco de papeis, ora fazendo quasi
Los Angeles, ao lado de uma tra," contava-me elle.
das figuras miais famosas do Vocês, caros leitores, de-
theatro americano. vem conhecer Johnny Aíied-
ge — ou "fans"
melhor, Pidgis, como
Eu fumava o meu terceiro os seus o chamam.
cigarro, depois de haver sabo- Com certeza, já viram esse
reado o segundo cálice de um Film de Ramon Novarro —
cock-tail delicioso. Lá no ai- Juventude Triumphante (For
to da colina, vendo Hollywood Glory and a Girl) . .
là era baixo dentro da mol- Se viram, não podem ter
esquecido o papel de Pidgie,
1^1 T"—~~~~~ ' o amiigo de Ramon, na Uni-
versidade, aquelle joven louro,
sympathico, cujo desempenho
¦ $_?*
«te
é uma das coisas boas do elen-
co desse trabalho da Metro.
Ht -»,.í_íi':. my
B-__k_. ¦-_Í:._**^ '.:^:
: •, i"f« _._ •¦';'''íMÈfe _Mn___l
Pois, Pidgie é John Arle-
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B • ^ tBé .'¦¦ :H3ê__í_* .._I__
íSpte^;''ittf • _áp.;<. '%kmwmj:''
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*»:__, - dge, ou Johnny como seus ami-
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v_v '-"p;;..-.
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%MM.w.^$__w w- **_ _. ! gos o chamam, aqui em Holly-
!_______- ___Bfl£ÍiP>¦¦_# r- ,-'fí;';pító,--'í:^. -í___.ft_i ii.' _ _¦ t --\-tH .r
____» wood. Elle mora, na mesma
WKMKm''
'¦ "'"_»'.:
''¦¦: »¦"¦_
'f. ,'H'Í
'
. ___ rua do que eu. Lá no alto da ,
-"Sr colina, numa esplendida casa.
. • _._v_
Mobilada com gosto de artis-
nm- ta. Elegante, poltronas mag-
John Arledge e Una nificas — moveis modernos e
H —'entre duas janellas immen-
delicia de milhões sas __ de onde se descortina
ISS Frederick já chegou ?" per- de espectadores uma vista maravilhosa — uma
manha, ao
guntou um rapaz, certa em nos theatros por estante que. vae do chão ao
velho, porteiro de um theatro, onde tem passado
¦m< -mtm
tecto.
Los Angeles. corno rainha. Livros de autores bons.
"Não. . . e acho que o sr. vae
te,
"Eu . . . eu.... Livros que elle lê, com gosto
esperar bastante..." respondeu o velho — estudando, divertindo-se
"continuando a mascar o seu fumo. queria um papel na
sua nova peça!" Ao fundo da sala, o seu piano •
Pauli-
Uma longa hora... quasi duas e disse elle, quasi _H_fl tMmãm Amigo inseparável. Compa-
Irie Frederick não chegava para o ensaio, na- sem saber mesmo -mw. w_. nheiro de suas noites, e que
Iquella manhã. Mas, o joven esperava paci- o que estavam tem sido a delicia de todos os
Suspei-
Sente. Elle tinha um presentimento. >a sua os seus lábios pro- .JPi» seus amigos também.
ítava de alguma coisa no ar.. . Talvez ferindo. John Arlegde, se não ti-
"'.chance" viria ao seu encontro, naquella "Mas, hoje não vesse opportunidade no Cine-
1Jiianhã
de inverno, quando Los Angeles pro- é dia de entreyis- 1 ma, poderia correr os Estados
1 curava desvencilhar-se do nevoeiro matinal. — ja- tas...." respondeu -a - Unidos, pelos palcos dos O-
Junto ao banco, onde se sentara, l§*t?.\ :./M<'
Pauline. Marca- «.;«_:_, :;.r; hemas, tocando. Elle é esplen-
ziam dezenas de pontas de cigarro. Quasi dido Toca admiravebnente
inteiras, cigarros apenas começados e atira-
1"dos,
mos para ama- <mmm bem e todas as composições
do jo- nhã! acerescentou ¦m
para o chão, num gesto nervoso ella, de um modo, modernas dos mais famosos
m. apparentar calma. Elle músicos americanos são por
fl yen> que procurava entr etanto, tão :_ÜH.r
tríesmo chegava a suspeitar da sua cora-
"estrella" sympathico e tão ^^~"-~=_=r=^==r___-x__-_____- elle executadas com fino senti-
agem! Abordar a famosa do Cine-
'ftia gentil que o rapaz ; mento.
e do theatro! Procurar falar-lhe sem que Ouvi-o tocar. Mas,^ para
se sentiu com mais coragem para proseguir dura da janella immensa, dou-
,.para isso tivesse' pedido uma entrevista. rada pelo sol da Califórnia — minha surpresa, elle não é ape-
itóas, Pauline Frederick deveria entrar para no seu intento.

illl
•caixa por aquella porta, onde em letras pre- Explicou o seu caso. Elle estivera, dois aquecida languidamente, — eu
— "Stage Door..." dias antes, numa entrevista coilectiva para ouvia Johnny Arledge me con-
Ifas estava escripto tar como e por que os jornaes
Parece mesmo aquella fora a primeira um papel na nova peça. Pediram-lhe que
voltasse tres dias mais tarde, mas elle não tanto falaram no seu desempe-
S Vez que a porta do theatro vira um joven fa- "chance"'. nho em "Up Pops the Devil",
zer-lhe guarda sem o propósito de esperar pudera esperar. Era a sua Elle
iiima figurinha de companhia, a bailarina sentia aquelle papel. Tinha, durante dois um dos grandes suecessos de
inais formosa do conjuncto, ou a corista dias, sonhado comi elle; decorado <as suas li- Pauline Frederick. Elle me a-
nhas, sabia-o quasi de cór. . . Sentia que era bria um livro immenso, onde
ftiais elegante nas o musico de blues, de bal-
O que levava aquelle joven, assim tão capaz de tazel qualquer coisa de bom... collara recortes de jornaes. Na
Por que ella não o via ? Por que ella tão primeira pagina, um retrato de ladas, de fox-trots. .. Toca
cedo á porta de entrada daquelle theatro, "chance"
>. lera força de vontade tremenda. Uma auda- grande, tão artista, não lhe dava a Pauline, com uma dedicatória tarrtbem do bom, clássico.
gentil e uma recordação da- Com sentimento extraordina-
feia desmedida, se bem que a audácia, dizem, de o ouvir por dez ou cinco minutos. . . ?
rio, tanto o faz, que Ramon,
seja qualidade própria aos jovens. Pauline seguia com interesse as pala- quelle encontro tão matinal em
A sua _spera foi longa, mas, finalmente, vras do joven pretendente. Sorriu. Tomou- Los Angeles! seu amigo particular, lhe pede
*" ¦
"Vamos. "Se mtesmlo eu não tivesse sempre que o acompanhe.
o pelo braço e disse: —
%.

JPauline Frederick. saltou do seu luxuoso Não quero


e dirigiu-se para a porta. que pense que Pauline Frederick deixou de conseguido aquelle papel", di- Não foi este Film que os
^automóvel
"Miss Frederick,
posso falar-lhe ?" bal- attender a um outro artista !" zia-me Johnny Arladge, "esi- reuniu. Elles se conhecem de
p. antes, e uma amizade, das poii-
buciòu elle, quasi com um tremor na voz. O director da peça olhou, com surpresa taria satisfeito, orgulhoso de
Sini... respondeu ella. com aquella mesma a entrada daquelle joven no palco. Torceu me ver appaudido e elogiado cr s aliás que Ramon
^voz vibrante, que tantas vezes tinha feito a o nariz... Afinal de contas deveria haver por umia estrella do valor de f'.m Hollywood, liga o es
:fe.i«
-r--íT^^iny^^^.V^.T-^i^^?SW
;,í,,'v: ''"'•'.' ¦'¦':':"' 'àaMMMWf^^lmtMmtWWÉ'^*^ jMp^j^P-^
"

Repararam nas derradeiras scenas, minha casa, o sòcégo qúè


onde Johnny Arledge tem oppor- desfructo aqui, bem longe do ,
Umidade de um trabalho natural e barulho da cidade lá em bai- v.
perfeito?. . .• xo. Gosto immenso daqui -^fl
"Mas, se no Pauline me deu um silencio que faz bem.. .||
palco
"chance",
uma grande Juventu- Ali tenho o meu piano, ali
. de Triumphante; no Cinema, foi estão os meus livros... e, nas;;:;
' 'T. "i a melhor coisa que já consegui. noites de lua, fico a olhar
II Uma "chance" esplendida e Hollywood, lá em baixo, toda ]
mk um papel que desempenhei á orgulhosa de suasjnilharesr?|
|g; vontade. Kambn foi muito de luzinhas pequeninas.... |$
'''^aBBBBBBaafeatettAlÉaBBM.u
aTaHaaaaateb^^^^,
BHHavBHHuiiiniiBti..
' - 'iMJlaa^llwJal^í
Í*»Kin#'' iílli&jfc '"^'—•^^^^S MBè amigo meu, durante todo o Vivo sozinho. Minha,
Film. Dessa amizade ainda família reside no interior..^'
guardo lembranças imrrior- Tenho em New York pareiv:
redobras. E, felizmente, tes, mas aqui é a minha ca-
ella não acabou e nada sa. Hollywood é um logar
'•'''^¦W! li -ãfl Hk ^WKSS^SSÍ-»parece dizer <iue acabará ideal. Tem tudo ò que ou-
mkmS^ um dia. Eu conheço bas- trás cidades têm... e mais
B ...tE:.u,'JMli HL TÍBit' tante Ramon. Elle me alguma coisa! Um espirito
tem visitado e a sua ami- de belleza, de encanto — on-
zade é uma das coisas de, principalmente, esta na- %
H ' .Ififl l§wP vBbfei boas da minha vida aqui tureza e este clima maravi- li
¦*%¦<!:¦*#§&*¦ em Hollywood. Eu não lhoso são partes predomi-»||
Lembrei - m e gosto muito de pa-rties, nante.
,% um
Film em que o vi, onde as pessoas quasi ;e "Fazer este Film da Mei
ao lado de Ben Lyon e Joan não conhecem. Ramon ¦ysfjÊÊ

Bennett — "Entre dois fogos", tam- também. Prefiro esta (Termina no fim do nu-
bem da Fox. mero).
Foi um bom trabalno seu. Vocês já o viram?
Tohj. -4rJedge, Ja-
net Gaynor e Warner
Baxter em"Papaezinho Perni-
longo"
artista ao nosso entrevistado de hoje. "Na
pendo
Fox appareci em vários Films, entre elles, talvez
se lembre de Papae Pernilongo, com Janet Gavnor
e Warner Baxter. Viu-o ?
Fui o irmão de Una Merkel, minha excellen-
te'amiga. Mas, Janet e Warner Baxter também es-
tão na lista das amizades que muito prezo. War-
ner é um homem educado, muito distincto. Calmo,
de uma serenidade absoluta. Elle não é dado mui-
to a palestras. Aquelle seu mesmo modo dos Films,
elle os tem na vida real. Vive, quando nao está
trabalhando, a fumar o seu cachimbo e a ler um
bom livro. E gosta muito de novellas! E... diz
"posso
elle, a uma pergunta indiscreta minha. ¦'....
affirmar que não tem dentes postiços. !" Traba-
lhar com ambos é mais prazer do que trabalho!
Janet é um encanto. De uma bondade e um cora-
ção de ouro. Ella ganha rios de dinheiro, é o ido-
ío dos executivos da Fox — para ella se voltam to-
das as attenções, no entanto é a mesma Janet que
conheci, ha annos tentando trabalho nos Films.
Não mudou em nada. Ajuda dezenas de famílias.,
Protege uma porção de gente e para o mais humil-
de dos operários que trabalham em seus Films, ella
sempre tem palavras de carinho e conforto. Mui-
tas vezes, quando o director a procura, lá está Ja-
net a conversar com um electricista, a perguntar-
lhe como vão os garotos, a indagar pela saúde da
esposa. E — se vem a saber que necessitam de di-
nheiro, que precisam de alguma coisa, ella chama
a sua secretaria e dá ordens para que algo se faça
em favor delles.
Por isso, quando ella se vae do Studio, em fé-
rias — todos sentam a sua falta e na sua volta nao
ha uma só pessoa, dentro do lot. que não a procure
para as boas-vindas. , >f
"Trabalhei também em "Coração partido',
Film de Charles Farrell e Madge Evans. Você co-
nhece Charlie?" pergunta-me elle.
"Não é mesmo esplendido? Que bom rapaz !
De uma simplicidade e uma camaradagem únicas.
Não é atoa que elle é querido por todos nós. Você
não pode ter uma idéa do que é trabalhar com gen-
te que pensa que é importante... Com. Charlie.

ilUE ItE (DE GILBERTO SOUTO)


succedendo o mesmo com Novarro, dá-se o contra-
rio. Ambos, norríes conhecidos e muito queridos
nos Studios onde trabalham, nem sequer deixam
os companheiros de Filmagem notar isso. São ami-
§os,,e Charlie o tem sido para mim mais de uma
vez. Eu fui o seu companheiro nesse Film. E elle
me ajudou bastante com sua amizade."
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(GRANO HOTEL) \>


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repentinamente FILM DA.METRO GOLDWYN


f seu caracter de ho- Grusinskaya Greta Garbo
mem de bem, tor- Barão von Gaigern John Barrymore
Flaemmchen Joan Crawford
nando-se perverso e
Preysing Wallace Beery
perdendo completa- Otto Kringelein Lionel Barrymore
Dr. Otternschlag Lewis Stone
mente toda a linha
Senf Jean Hersholt
de conducta moríll, Suzette Rafaela Ottiano
flfi$K que era o seu prin- Gerstentiorn Tully Marshall
Pemenov Férdinand Gottschalk
cipal característico,
Direcção de Edmund Goelding.
até então.
1
E quando elle re-
cebe Flaemmchen, cousa mais preciosa, que ninguém ainda lhe havia roubado:
•A-
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Y' v?Y" ;¦¦' V- ¦ .
o primeiro serviço o coração...
que lhe dá a fa- E os dois decidem deixar no dia seguinte o hotel. Ella
zer, é u m con- irá ao lado delle, desfruetar um pouco de verdadeira felicida-
vite para viajai-
de. O Barão, fugirá aos seus credores e terá o prêmio do amor
com elle, numa daquella mulher exquisita. ainda por cima. ..
"viagem de ne-
Emquanto esses dois dramas absorvem tres hospedes do
gocios". . .
Grande Hotel, um outro hospede, começa a gozar a vida como
Flaemmc h e n,
até então nunca gozara... E' Kringelein, u guarda-livros de
que ignorava a
Preysing, que só começa a gastar o dinheiro que acumulara
sua ruina, não
avarentamente durante, muitos annos. Krigelein está com a
recusa verdadei-
saúde seriamente abalada, sente que pouco tempo lhe restará

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gíiigern, com os seus credores da mesa de jogo. O jogo trans- ¦H^^H ^^H ¦ ¦ 4JR^ tAT ^^^ m^m mmÉM^., ¦ ^Jzí^iÊÊ^m^m^mw:- m^^^m., i^mem,'.-. ^^b-l. ^fliBfc.
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IfOrmara o Barão num ladrão vulgar, para poder vêr-se livre m\


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jjos compromissos monetários em que se envolvera. E o Ba-
de ha muito esperava uma oceasião opportuna para apo-
de vida. E não quer ser o avarento
j|(èràr-se do rico colar da bailarina Grusinskaya, outra perso- ramente a sua proposta, mas o repelle, no seu primeiro impe-
fl®'&"V'
Kgem eminente do "Grande Hotel", cuja vida também estava que foi até no momento final...
to para conquistal-a. . .
O Barão vendo a opulencia do guarda-livros, procura
[Énieàçada de uma prespectiva desagradável, quando lhe faltas- Entrementes, a bailarina, voltando inesperadamente ao
de conseguir algum di-
íimi os applausos do publico, a única felicidade de sua vida. captar-lhe a amizade, na esperança
rifai-'-* ¦ seu quarto, surprchende o Barão que lá estaya á procura do
í;Y Preysing. nesse dia sombrio esperava a sua nova "steno- nheiro para as suas dividas... Sim, o Barão apenas repre-
collar cobiçado...
Preci-
||pha" — Flaemmchen — pequena que valia bem a sua sentou aquella comedia no quarto de Grusinskaya...
Mas o Barão antes que ella o possa chamar de ladrão, co-
os outros
Pprrtma c meia dúzia de fallencias semelhantes a que ameaça- sava rehabilitar-se perante a bailarina. E perante
Epü'- nhecedor que era de toda a infelicidade da vida daquella mu-
çVÜ o industrial hospedes da casa. é lógico...
íiier, em meio aquella situação vergonhosa para elle, faz-lhe
uma declaração amorosa, que chega a emocionar Grusinskaya.
Wx
Desculpa-se do seu acto ignóbil e pôe a bailarina ao par da "hein"... ao seu patrão.
pr{Realisou-se a conferência e o seu resultado contra tod^ Flaemmchen continua dizendo
||sj)ectativa de Prevsing, é o peor possível. Prcvs-iny ':í.Xí Barão não lhe rouba o colar mas acaba de lhe roubar outra nào possue
E agora a recusa é definitiva... Mas Preysing já
Itrruiriaclo! A conseqüência disso é que o magnata transrYma :;ua situação perante os credores. Grusinskaya sente que o alguma se conformasse com a recusa da "ste-
moral para que
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está na estação á espera do Barão. Mas o comboio parte e o Barão
o quarto de Fláèmmchen, decidido a conquis- não apparece... 8F fl
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tal-a á força — Crente de que o Barão a enganou, Grusinskaya volta para o '/«fll Br^ <HflflflflflflflflflflflflJt
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E o Barão, na anciã de conseguir dinhei- hotel, desconsolada. ..
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ro, também se dirige para lá...

No Grande Hotel raiava uni novo dia. A' noite, a bailarina


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voltava á sua vida no palco, até que os applausos escasseassem. .. w':''''''¦'' ' iI flKffll
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Preysing nega-se a ajudal-o, e
o Barão, enfurecido, em- Greta Garbo foi casada com Stiller? fl Bflflfl
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periha-se numa
luta com o outro! (Conclusão do numero passado) ¦fll
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Aos olhos horrorizados da
"stenographa". elles lutam
sar-se, venerando a memória daquelle que a elevou aos olhos'do B flH flfl |i||J
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desesperadamente até que
Preysing, conseguindo sacar do mundo, seja porque tivesse um dia sido conduzida ao altar por elle. fl Kafll.XxP*]
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revolver, alveja o Barão. .. o que vem a ser uma cousa completamente diversa.
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A profunda impressão causada por Stiller á Greta Garbo, flfl flflr
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Para fugir á justiça Prevsing '*!»*?jí -' ^>
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lembra-se de Kringelcin, cuja
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cidade c o m o assassinado
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ima prova compromettedora con- t- "'¦^ ^^Pfl Bp^; ¦ ¦'•"wf^tmmm
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Ag^©*; fl£Sf*l^nnBBii mmmJ^^^Kmf' '" «^ TtfBBBBflflf JB BBbP* á America. Esses papeis


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|Hkp vez, foi bem descripta por um iornalista E os rumores continuam.
sueco, mas as palavras que elle transcreveu O ultimo delles é a historia do Príncipe Lennart, que
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como sendo ditas por Garbo podem se casou secretamente, fugindo ás regalias e exigências
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aSsíaS* a!flfl9H>%ra5? • t'¦
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fljflr888*^'': i como qualquer cidadão
1ÍM' ser exactas... protocollo e que agora é conhecido
as palavras de Greta . . Elle acaba de escrever
Foram estas pelo nome de ^ nart Bei riadottè.
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Garbo: uma peça theatral, que será posta em scena num pequeno
"Fui procural-o depois das aulas,
em- theatro de Stockholm e onde Greta Garbo deverá ter um pa-
bora nào o conhecendo. Já tinha ouvido falar
a seu ser a financista da aven-
pel importante, e ao mesmo tempo
co-
respeito e lido algo também, porém, mesmo sem tura...
nhecel-o. já o venerava, e o tinha em conta de
um A directora do theatro, uma grande amiga de Greta Gar-
grande homem... bo, nega terminantemtnte que exista tal plano; negou pelo
Elle não estava presente quando cheguei. Sen- menos que Greta Garbo tenha qualquer interesse na empre-
um
tei-me e esperei. Quando elle chegou, trazia sa theatral.,.
enorme cão... Ao olhal-o fiquei fortemente impres- E' a mesma cousa novamente. A mesma cousa de sem-
Mas Krmgelein se defende 'e com o testemunho de Pia- me fez sentir....
sionada, impressão essa que homem algum pre!
.Miimchcn, aterrorisa Preysing...
Sem dizer palavra, elle fixou os olhos em mim,
observando-me Afinal, Greta Garbo casou-se ou não com Mauritz Stil-
disse-me exacta-
B' alta madrugada. 0 assassino entregue á policia deixa dos pés a cabeça! Muito tempo depois, Stiller ler"
-dia, mesmo a qualida- que sim,
iaemnichert ao lado do guarda-livros, que vê na pequena mente como eu estava trajada naqueiie Alguns jornalistas mais destemidos- pensam

mia oppòrtunidade para empregar melhor o seu dinheiro, em de dos sapatos e das meias! Em nosso primeiro encontro pou- mas elles nào podem provar...
vezes parecia
"Grande Hotel"... co falou, e a principio referiu-se ao tempo. Por E o mvsterio de Garbo continua...
[.«-de gástaí-o nas delicias.do á minha presença.. .
que nào estava ligando importância
llaenimchen, sympathisando com Kringelein, acceila a
Depois de alguns momentos, elle disse repentinamente:
leão
l|a proposta
para casar com ella e ambos resolvem partir, no "Tire o chapéò e o casaco." Tirei-os. sentindo que elle obser- Buster Crahhc, escolhido ;para o papel do homem
Perriu... l..em-
nmeiro trem da mqnhà, para Paris, onde se casarão.. vava os meus mínimos movimentos. Pediu o numero de meu (não se trata daquella velha serie com Jack
Paramount, foi
telephone e assim terminou nossa entrevista"... brarise?) em Ivinjf of lhe Junifle, Film da
Parece men-
Dahi a conclusão da historia de que Greta Garbo e Stil- mordido... por um leão, durante as Filmagens'
Ignorando o drama da madrugada, a bailarina também ler tivessem contrahido matrimônio. O facto vale á especula- tira. mas é verdade!
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M'\':-

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supremo de me- pelos dias que fatalmen-
OLLYWOOD tem o poder te cavariam a sua ruina,
tamorphosear tudo. Em Hollywood tudo
atirando-a ao ostracismo,
muda de apparencia: as casas, a cidade,
tratou de modificar-se,
as estrellas, a moda, as personalidades, começando por deixar
tudo emfim respire a atmo-phera da
que os seus cabellos ficarem
cidade do Film. grizalhos... Essb acto
mudança de personalidade, por exemplo. de Billie, ainda no pe-
homem conhece as mais lindas
r ^ual é o que riodo da juventude, não
mulheres de Hollywood? Melhor seria perguntar: deixa de ser ousado.
o homem que tem feito as mulheres mais bo- Mas Billie sabia o que
Qual
nitas do mundo? lhe aguardavam os dias
Esse homem vive em Hollywood muito motes-
futuros, e recusou-se a
sem de ter esse poder sobrena-
tamente. gabar-se tingir os fios brancos
ItííA tural. Já é um pouco avançado na edade, seus cabel- ^ue iam apparecendo.
los já estão grisalhos, e seu nome é simplesmente Ella sabia que aquelles >'¦"'Vfí-'¦'¦
'^.l'. ''¦¦¦'' ¦¦¦¦"'t
....'¦ ' \;:v^-:Vv'''.-. ¦'¦¦ :\

Jim... prematuros cabellos


Não houve na historia do mundo, incluindo a brancos seriam de gran-
Turquia, quem tivesse e ainda tenha um harem com de valor para sua car-
semelhante collecção de bcllezas como esse inveja- reira artística. Mais um
vel Jim! E não ha homem na terra que renha tido
anno, a belleza de Billie
a ventura de vêr desperto e tocar em tantas belda- Dove estará enquadrada
des como elle... Tfoçar ouvir certas inti-
1 palavras, por uma massa de cabel-
midades são coisas ã que elle já nem liga mais im- los brancos e dessa for-
não, seu assumpto é o
portancia. Quando principal ma cila conseguirá uma
assumpto mais importante para o coração das mu- distincção e uma indivi-
lheres — a belleza. dualidade não consegui- -'í#J$:
Para Jim é como se as estrellas de Hollywood da por outra mulher em
fossem suas filhas. Elle as conhece ha annos; tem Hollywood...
visto a luta para subir as escadas "extras"
da gloria; passar
Todo mundo sabe
dos papeis secundários de pa,ra posição de o que conseguiu Jean
destaque; de princípios humildes para o estonteante Harlow tingindo seus
"stardom" e também, as tem visto cahir. . Jim
cabellos daquella forma
bem poderia nos dizer muita coisa a respeito da original -á platina! Isso
ascençào e da queda das estrellas. a historia dos
Para elle não ha formalidades. Elias são sim- pa.ssou annaes de Hollywood.
ei-
plesmente Billie, Jean, Bebe ou Colleen. E para Antes de conseguir sua
Ias, elle é unicamente Jim... opportunidade. cila an-
kJ^ãÊÊL^'-'- ¦¦:¦¦
Agora diremos também que Jim é o dono do
dava pelos Studios fa- gSflflB»
maior salão de belleza de Hollywood. Suas paredes zendo e sem es-
estão cheias de retratos autographados, E ali as pontas
wmi i
partes são attendidas por apontamento prévio. Os
Colleen Moore voltará
mais renitentes curiosos que por acaso desejam cor- com suecesso, prestigia-
tar o cabello ou pulir as unhas esperam horas e ho-
da pelo novo typo que
ras até que haja uma cadeira vaga...
lhe creou Jim?...
Em Hollywood belleza é a mercadoria mais ba-
rata que existe; entretanto, é uma coisa que todos
— belleza facial, __- ¦¦'•'•íWv.lí-w-.u.'.-.. :¦. UffiSSSii' JmmmWk.
procuram, lutando para obter í&WmMÊÊ^'W^^f^mW^ ¦¦¦mmLmmmmJmW&*' •¦•:> . ..flfl».
belleza de forma, belleza de vóz... O cérebro IflWftK^W^^^-y^^^^tmm-'
pare- ¦' 'tíw^^^tK'. ' -y ¦íí.míi''.. '-0*f'í '«¦»" .flfll
mém
m\
W\
se ''/£&' ''fòjfini' ' ^JfSl^mmmU. .^Sk':- ^Sft'
ce ser a coisa mais esquecida do mundo, quando —fll

luta para conseguir algum desses factores. Onde


Sf^flpffljflflilfl Br^nBmwB mW
qüér que os nossos olhos posem, somente vemos Wm
.flfll B
WMmWÊmm &i. mwm~m^ ¦$«*¦•-*# m''/J mém m
mulheres bellas. graciosas, elegantes, as mais boni- tas§Hfâ£mlmmwn^í JB
^U B»^
jm
flfll
fl
B
tas do mundo. Tanto seja nas capas das revistas, nos «c^Hflflfl^ni flflr ''¦'¦''¦¦'''"''flfl flflsPfllk i*â*£^'J ^flflH ¦¦
restaurantes, nos cafés, nas casas commerciaes, cos- WÈ '-''Wi mWmWÈ^ flfll I
tura, e até nos hospitaes encontramos as mulheres
mais lindas. Não se pôde evitar. Para qualquer lado
es-
que nos viremos, em belleza encontramos uma fl jí3fè~: ^-' 7&$^;':; fl \W%. »^l PP^'i .•'"iaÈ&fc,-. ^B fl
trella.
De onde virá tanta gente bonita? Será possível
que todas as bellezas do Universo estejam em Hol-
lywood? A verdade é outra. Basta uma palestra com Jean Harlow diz que
lim perito de qualquer instituto de belleza para nos foi por causa dos ca-
convencermos da realidade. A maioria dessa belleza bellos platinos que
é adquirida em Hollywood. Comprada! A arte da teve a "chance", em
maquillagem atringiu a perfeição, a ponto das mu- f^py^^^^^fl^ ^^kflMflflflflflflflflflflflBj'
^^^^^*rvi"^j
¦ W^m&&0&^' .flflMMk -¦ v^l^^J^ft^'
"Anjos do inferno",
»$' §'
lheres mais horríveis terem a esperança concretisa- mas se Greta Nissen
da de se tornarem bellas... falasse bem in^lez...
Conforme diz o próprio Jim, não ha cidade do
mundo, no passado ou no presente, que tenha teste- sibilidades artísticas.
munhado os milagres operados em Hollywood. Pe- Jean Harlow não era
quenas acanhadas do interior são transformadas em
mais bonita do que
'V senhoras de pose e distincção; formas de nariz são í~t
Bfl" ' mm iff*-'.. ^m ti *mutímAflifmmÊ.-^lm jj '. ^^Bn^|^>k -ií*£ i* i
meia dúzia de outras
trocadas sem mais preoccupações do que o folhear mulheres. Ella pbs-
•de um livro... orelhas salientes são retrahidas para
e suia, isto é, ella mo
seus respectivos lugares; o magro torna-se gordo via-se de uma forma
vice-versa; louras ficam morenas, as morenas ficam differente e sensual
¦platinas... O corte do cabello muda o destino Pa-
do que as outras,
rece uma machina gigantesca onde se jogam as mu-
sem ser uma grande
§í lheres — as feias, as tias. os casos sérios, as jecas, e ^flBf ^mmWÈmmm.
Nancy
depois de juntar-se outros ingredientes, conserva-se artista, mas sua indi-
fláfl' *~ :^VBk Carroll
vidualidade deixou-a
fi no fogo algumas horas... Depois essa mistura pa- MmT.' ¦ *^fl Bflflflà».flkL
3&gsí®*iS
recida com lingüiça torna-se nas mulheres mais bo- •y
flflflr '*iB
j^ «iaiBfl Hapfl
HÉ,flflflsv

}
V; nitas de HoUywood...
Já notaram como as mulheres da terra do Film
má são parecidas umas com as outras? Esse é o único :»ljm
aborrecimento de Hollywood! Elias parecem uma v*wk\
porção de figuras de papel cortadas ao mesmo tem-
flijftF
fli
fl fl?
Rs!
O segredo da
|£V'P0- Dessas copias de papel carbono, uma vez por m m^ /**mk mm*****. ' r

belleza
""wm-. mm^mW^^^^^^mWmm^ ' ^^mm^mmmT

fe outra sahem algumas erradas, typo ZaSu Pitts, Edna


T^Bmmm m\

perança de melhores dias. Um dia ella


May Oliver. Louise Fazenda, etc...
Mas. os peritos em belleza feminina estão fican- flfl S' ; <llF ' entrou no salão de Jim e pediu-lhe para
tingor os cabellos, de vermelhos que eram,
\x- do sabidos, afim de que as mulheres de Hollywood para o que são hoje... e aquelle dia ficou
;:V. não tenham somente belleza aos olhos. Os sentidos escripto em letras grandes no calendário de
devem prevalecer também, pois a belleza do corpo estupen-
sua vida, porque desse dia em diante ella vincada com uma personalidade
de J'"1.
entra apenas como ponto capital. A alvorada do no- tornou-se uma filha predilecta da fortuna. da. Seu gesto naquelle dia, na casa os
vo typo de belleza em Hollywood já está surgindo A troca d e personalidade deu-lhe a trouxe também milhões de dollars para
no horizonte, e seu nome é individualidade. Os ve- "chance" Ame-
para fazer o principal papel fe- demais institutos de belleza em toda
"ANJOS e^
jjÉ* lhos methodos de belleza estão passando por comple- minino em DO INFERNO." A rica, porque, logo depois, surgiu um
M ta reforma. As beldades já não estão sendo julga- ella pensou que depois de termi- cito de mulheres calculado em milhões-
das pela perfeição do nariz ou linhas do rosto, principio
pelas nado o Film, tornaria a ter os cabellos ver- um coro Universal para loüras-platina^
ou pela suavidade do contorno... Mae Clark terá mais opportunidade agora melhos. Porém o suecesso alcançado como cada uma sendo um annuncio arrtbulan
Encarando essa situação, Billie Dove, reconhe- de uma noite para oi ai
cida como sendo a mulher mais bonita do mundo, vampira platina foi tão sensacional que os da mulher que
com os cabellos cortados...
ieu o estygma escripto na parede, e sem esperar produetores immediatamente começaram a tornou-se famosa simplesmente trocando
explorar seus cabellos em vez de suas pos- côr de seus cabellos...

i .
'""^^^^^^¦S1
„.Wn,„, .-,t—77-r^"^^^^^-^-^^"^
'Tf' " ""' i " ' ' ¦' ."'X,' '¦*,'¦ ¦':•'¦' '.'¦ .V1'-'" ¦.
-,,.„.— ... ' •< ,. M '! ' < i v."._í.,'' ,'
¦ . . ,..; ¦ ¦.¦ • .«, , ,..
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beijos anhelados em caracoes | JH HH ;'' yZ'- -/."'..' ¦'¦'"¦¦.'" /jâK-AWMMMtpr7?.'¦'-'¦¦ ¦'¦,'''''¦ ZZZ*H'-&W^^ •!

dias Jean Harlow tem que sof-


cada cinco conservar lhe seriam antagônicos. U m
agora, cau-
cE *oon seus cabellos
a <"«"» esse dia sem mais aviso, entrou no -HÜ -__l-_._¦'• **^_____ ,+t^^^amW'mw* /XvAWal^ll----_--i^-----WMPB^
frer C_\ín. uma vez
vez ella abandonou_„ salão de Jim, sentou-se á cadei- Im ----Í -_^L^-r""**"'"'.kJÊIrkk , X lÉmmmÊMw' ' .L-^Sâ__KÍ_____í__H_____-íl___B X -
'll^ffi_«P^^^§^ÍlK_^HÍ^Bá
aplatina auos..• "MULHER DE CABELLOS '
¦ I _____! _________ ^fc-(e_. ^j0^3^ ; If '___¦ B
foi para o rum ra, e mandou cortal-os, bern de- ________________________¦ I
II
_¦ ____i~ W^Éw-^^
* Im '¦'¦:'''':-'-'fÍWmmW^-''i:''iá^ÊMmvW\
.s_____P^ i i -.i1 i-tM-Fii i-ri-iÉ—B wZmwZ'
disfarrnrn'; que
que não estava vencen
FOGO
FOGO", ,
' Jean mostrou
onde |e somente... Os fans,
foi quando Mary
pressa... Isso"COQUETTEL
-DE >L devido a seus cabellos devia fazer
* "Xmo apla.in.do! Nos annos
ran, a volta docheja Ainda hoje Jim lembra-se
__¦ ^H mWW'}- 1__I_______B____M______I
¦ )_n_l_l______t__l^^ _______________________________B>X!^__B. íS
k;j|' AwÊÊBr ^MWmmmW*m*m^mm:¦'j^^
entretanto «dam
recam de II PX I
do dia em que apanhou a tesou-
qU;I';ad°; SSl masX pulM nunca esquecerá ra para cortar os cabellos de
¦'" 'í!
mWimtytmM _H_______K__|
íoriBinal: Jean Harlow. Mary. O momento foi o mais _B ^^HP"*^^___i____i
')¦'¦
artista que muito lucrou con. a angustioso que elle teve em
Fifi Dorsay é outra
seus cabellos. sua vida de cabelleireiro. Para
troca da côr de
Omndo Winfield Sheehan viu essa actriz dansan- e|| foi o mesmo que escrever
elle
QKpn elle no- um epitáphio de um erande ido-
d° n° ich Village Follies. em Nova York. traqui- . «_« -• "^Hg^p-
o papel da lo da tela com um par de te- SLja<.^^.~.^-«ww»-» ¦.• i""1".'' ¦" '""-1.1''..''i1.'.iv.^M!!v^^MiWSS--H¦il
Shüidades que ella tinha para ii..u., i. n ,.i-.-.-_--..-----»_a»»»JMMa»^. «F '¦ i;;'>*'''V'í'^™íWb^_^_ÍS^_I_BB"'Li
souras... Desconhecido para
-ntrev.stou-a, fez
«Ifíeltmham que vir Paris." E assim milhões de pessoas que venera-
"test" e contractou-a. vam os cachos de Mary Pick-
um ford, elle foi a força invisível
ficou horror., o:
An checar á Hollvwood. o Studio "fim"
-..• llnnra O publico sempre imaginou que as se- que escreveu a .palavra _____________________________." lE^y ¦,/,.,-.«.-;. -..'«k »/ __________¦________. X-X^.^MMSvI^^^í']
Fle Dahi. Fifi foi fazer na historia da tela,-isto é, na mÊm t k
fa ceZXs'cramP morenas..

j^H ^K ^H ____________ ^_m_____I_____P' ^4___H ____________ s^-i-fr^-f!'?''-?-^*
to- _¦ ___r ¦-_-_-. -_-_-_-! -K __«__________________________________.' * ^_i' '•'-¦
vsiti alim e quando voltou era morena para historia antiga-da vid.i artística
Uma vez por de Mary. Quando aquelles ca-
To feitos de sua carreira artística
tingir os cabellos. chos cahiram ao chão. uma no-
mez ella vae ao instituto para va historia Cinemp.ti-craphica
é de louras. Sua irmã
A familia inteira de Fifi despontou.. A bandeira final de
como as outras irmàs, suas primas c
Alice é loura, assim rendição foi hasteada no salão
suas tias. de belleza de Jim, náquelle mo-
e trocado a côr dos
Outras estrellas têm ido ao Jim Fifi e Jean sao mento triste. Quando elle abriu
rabellos sem successo Cinematographico.cuja troca trouxe- o seu novo salão de belleza.
evidentes,
íalvez os dois exemplos mais Mary Pickford mandou-lhe uma
lhes benefícios. enorme cesta de flores natu-
de ser moreno, poi
A própria Bebe Daniels, depois raes. Tão grande que podia en-
loura... V- Mas. -a transição
> fei-
muitos annos. resolveu ser vivaz.
, parecer muito velha, menos bella, e menos iras Jim em acção .. com Jean
Films com a cabeíleira loura
Aooareceu em diversos estava perdendo
Harlow.
antes que fosse tarde, reconheceu que
os cabellos novamente para
a popularidade, e zás, tingio ,>.;v ... ¦ .'^mmmWffl '
pretos... ______________0VBgA_i_yRv
"'•" fl^^^P™^£*5ÉE_£__."L'
Ha annos. Jim vem estudando cabellos e apoarenc!a '¦i^mmm^'' 'XLi Z,'-^**Wt'- ¦ ¦
"*.;" 'mpL rSiÊÊm»^'
No rápido de
'seguindo
golpe vista e traçando uma linha da '.¦'-¦¦¦..'.'.¦¦:¦¦-'.,. T&'f , 'J*^T».
facial elle ¦ " ^1 ^fc ''¦¦'¦"''. '^Jça
sua longa experiência, ¦'.'¦„.»', , •^S_______fl(_'*SKs
forma da cabeça, »___«.'••'• ¦¦"•vz"'flB_Fs*< • >*•• ¦ "
-

será o corte mais adaptado a per-


dirá exactamente qual novos cs- _8S';- <¦—*¦' áW8^r:'
sonalidade da pessoa. Fila se exulta em crear .¦+''¦¦'":--"-' ':?.'-->'\xa$-líf838mmmw
*¦¦-,- ^^3HlE^íj-^_F"
•-->:- ¦:,
cr roa "i_£_________L •'/•.^LwTfe j vv»y ' . ,.¦¦..,<¦' ¦7MÍ?''.^WmmM*

tylos de penteados, crente de que os cabellos sao a - ¦ HK^


de gloria das mulheres. I ^^^^^-
¦ XXXLXi^^M,;^
__¦
A creação de um corte que se adapta a uma perso-
¦<:¦:*¦¦:

^B _________________i _¦'''¦'::í
'>'
¦ ¦MflMgHMfll ¦
nalidade ou a um typo característico que uma estrella es-
^^H _________.' A^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^W- ¦3i

teja interpretando é. o que lhe traz orgulho. Notem o


A DIVORCIADA
penteado de Norma Shearer no Film
como é bem differente do que foi creado para'a pellicula ^b .____________________^__aj^^jj_|^^__Sl_A'^ífraíi-i--ii t i i" ;,ff _______l i
"SM1L1N' THROUGH." Algumas vezes torna-se neces- "
mmWm1 * . 4ç>:' ¦' .!,1:';^',
' flW _¦ l'"'L
sario ler a historia a ser Filmada, para adquirir o senti-
»nR,w__s_.
mento do caracter, afim de ser determinado com exacti- i
dão qual o corte ou penteado que deverá ser usado pelos
|rXv ¦ K l';W|,
X %'«3_B_J£ft "j
principaes interpretes... -^H ___H>_9
*km. ¦
Algumas vezes os artistas têm suas próprias m
Norma Shearer é das raras estrellas que não pedem suggestões a
suggestões, porém, na maioria das vezes, elles dei- MHMi|tM||^^ "i'i" ¦' WMm: 'IWÊÈm
Jim. E' ella própria quem imagina os penteados e cortes v. ll|
xam isso aos cuidados de Jim. de cabellos das suas heroinas...
Wm Bir íi . ní -'¦k?.-4

Norma Shearer é uma das estrellas que sabem


justamente o que deve fazer com os seus cabellos,
low diz que como devem ser cortados e penteados. Neste caso, WM mWÊmí mWE^:k''^'M *': "'i Mary Pickford foi assídua fregpueza do estabelecimento
msa dos ca- Jim somente executa as ordens que recebe... W:Kz \ / *** #Sl
____ __B___sv_w*5_3*,£ *__53_fJH
' .."' de , Aquelles cachos dos tempos de "Ste.Ia Maris"
itinos que A's vezes, um corte de cabello suecede tão |SBH^^ J1'' I foram creação delle e um orgulho seu!
hance", em bem, que o artista o conserva como marca regis- * ' ™ Wi
K"^''"-_ÍÉ___B»v>->- •"¦ ¦' ' <m
Io inferno", trada. Ha alguns annos atraz, quando Colleen
reta Nissen Moore interpretava papeis de "flappper" exagge-
em inglez... rada, ella foi visitar Jim, afim de receber sugges-
toes que fossem adequadas aquelle caracter. Elle
:s artísticas, suggeriu o corte hollandez, que a fez famosa,
•low não era usando o mesmo corte e penteado em quasi todos
os seus Films. Agora Oolleen já está um pouco lá- . ____ti!Bo__^_«< ' ' "^smmW^,
'
________i_r ütÉ» '...*' a ti
lita do que madura. Ella já não pode fazer os mesmos papeis,
:¦¦¦ i mti-ywm aW^mWmf^m ______r"""
'^9**^-. i'iÉr __
:ia de outras M_r ^1 BoPWi--. ' ' _ __; '¦'¦ |B
e mais uma vez, foi Jim quem lhe inventou um w¦ /_____¦____L_HP^_j^^v rjns|H__ 'V»*í__s_3 m
i. Ella pos- novo penteado, sob cuja personalidade ella será ÊÊ&W B_>_ar >éP*^Mf k^ÊmaAmk. ,€ 19
•Sã&TC_________________________r lHHv mmmwZ&Snmlhu. mm, \W
i é, ella mo- reintegrada nas pelliculas para a Metro. Seu typo ^té/Êk W^•''''W'^^Lm^ÈÊmJ^m^^m\^ ^|fe%' ***«**- ( M
uma forma está tão differente, que poderemos dizer que a
¦e e sensual
personalidade de Colleen Moore é completamente
as outras, j.outra.
uma grande Na proxíma vez que virmos Mae Clarke. te-
nas sua iiidl- que olhal-a com attenção para termos a cer-
ide deixou-a jremos
reza de que estamos deante de Mae... Possuidora wM Wr^j^wm ^m..,.-v, ¦' ¦'^SB mk
daouelle abandono que lhe é tão typico, Mae de- ^ÀÊÊÊÊÊ __¦ *^J__i __¦- ________!
safiou a moda dos cabellos compridos, mandando '___i

da
___w^,:^_^__fÍ^B ftlw'"
icortar os seus bem curtos, ficando dessa forma
mais "chie": essa transformação
?er naneis differentes dos permitte-lhe fa- Una Merkell
que tem feito até agora.
Uma das primeiras freguezas assíduas de Jim foi
cherosalão! E esse homem indirecta-
Mary Pickford. Isso foi nos velhos tempos
quando Mary mente, mais tem contribuído que, aperfeiçoar
era a namorada do mundo. Aquelles4 cachos eram um para

za
a carreira de muitas estrellas do que qualquer
jthesouro para Jim. que elle tratava com immenso cuida-
Ido. porque reconhecia neíles o symbolo da juventude productor de Hollywood, estava mais orgu-
lhoso daquellas flores do que se tivesse rece-
[mundial onde quer que houvesse uma tela prateada. Os bido um milhão de dollars! Elle se refere á le-
themas suaves e sentimentaes; fo-
aldade de Mary Pickford como se ella fora
ide estupen- ram substituídos pelos "sophistica-
casa de Jinii |^ teds", e os cachos de Mary náo fo- uma cruz de brilhante na escuridão de Holly-
jm gam^
llars para os ¦ fl fl_9 %^ ram mais apreciados. IXm tempo wood.
O dia mais oecupado de Jim é segunda-
n toda Ame- mM %^m\^0 Mary reconheceu que, se ella qui-
;iu um exer- zesse continuar no: Cinema, os ca- feira! Usualmente, esse é o peior dia para
\ milhões
-- qualquer outro negocio. Mas, para Jim,
segunda-feira encontra o seu livro de aponta-

sfrellas
iras-platinas, mentos com todos os minutos tomados!
o ambulante
» para o dia
(Termina no fim do numero).
e trocando a

1 ii- i«.,_'r.: rr, - i»


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C I N-E ARTE 1 — III — 1933

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*'*¦'" *!i9i
' J '
i': Cinto mágico - Metro Goldwyn Mayer
NTRE outros Films a Universal,, ... 0:y Wm U SA, — Certif. n° 848 — Approvado.
apresentará ao publico brasileiro, Viagem do Graf Zeppelin da Europa —
ao
este anno: Brasil — Pathé — França — Certif. nü 849
, ii>U|S_j_a*
"V, ,'?._»¦>
"A Esquina do Peccado", com fr

Film educativo.
John Boles e Irene Dunne;J'Va- O passo do monstro — Action Picture —

le sua filha 100.000 dollars?,'Lew
Ayres, Maureen O'"Asas Sullivan e Certif. n" 850 — Impróprio para creanças '¦¦:'Ky$ÊÈi
Margaret Lindsay; Herói- Approvado.
— Fox
Jornal Fox Movietone n" 6x36
¦ 'Ml i '.,'.¦ ''
cas", com Pat 0'Brien,"A Lilian ." * . ¦
— '¦'"'¦Í^^mH
Bond e Gloria Stuart; Casa Film Corporation U.S.A. — Certif. n° 853
"Cagliostro" e "O Homem Invisi- Approvado.
Sinistra", "Glãmour", "Zeppe- — Me-
vel" com Boris Karloff; "O "Sob Metrotone News n" 168 — Jornal
Rebelde", tro Goldwyn Mayer U.S.A. — Certif. n° 856
lin"'"S. O. S. Iceberg",
"Os
falsa bandeira","Fala. Cinco da Jazz", "Sangue
vez na vida", . . e morrèrás",
"Uma
"
WmSt'''
—Approvado.
_$
'»-'¦¦*_

Ama de leite — Desenho animado


— Me-
'-^¦;
"A Batalha dos Sexos", "Prisioneiros — Certif. n° 957 ¦ ¦ ''ym
Joven", "Destemidos", "O Expresso de tro Goldwyn Mayer U.S.A. ¦'-',
¦ r-T-flt1

do-Inferno",
"Pérolas Negras" e "Condsmnado
Approvado. ;:.lip
Roma", O lampeão da cidade — Desenho anima-
— Certif.
Perpetuo". do —Columbia Pictures U.S.A. '; ¦ *¦
.fciü__l.
da dupla Slim Summer-
Entre as comédias"Obrigado
a casar" e
"A n" 858 — Approvado.
ville — Zasu Pitts: V,aqueiro batuta — Desenho animado
— yM-i
Bella e a Fera". Columbia Pictures U.S.A. — Certif. n° 859
... #; _..;£0.';.'£^ .'.;.¦ >.'

Approvado. •w
Está fundado e installado á Praça Floria- O marido da rainha — Radio Pictures
no n. 7, 5" andar, sala 503 (Edifício Odeon), o USA- — Certif. n" 860 — Approvado.
Syndicato Cinematographico de Exhibidores. O rei do circo — Desenho animado
--
Sua directoria e conselhos de conciliação The Bijou Films Ind. U.S.A.
— Certif. n°
e fiscal, eleitos nas assemrbléas geracs de 23 e 861 — Approvado.
31 de Janeiro, são os seguintes: "1'Atlantique" — Jornal
Directoria — presidente, Lui:. Severiano O incêndio do
Eclair Jornal-França — Certif. n° 862 —
Ribeiro; vice-presidente, Júlio Marc Ferrez;
secretario, Domingos Vassallo Caruzo; thesou- ^Approvado.
e sorrisos — Comedia — R.K.O.
<%& ¦
-procurador, ,/.. '''W& '
Suspiros
.'>

reiro, Luiz Gonçalves Ribeiro; ^'-' * ";


É^P',;"
''¦'. ''% ¦*.¦"'. ..*;¦ ¦¦ Pathé U.S.A. — Certif. n° 866 -- Appro-
Joaquim Machado. H_. %'y

Conselho de Conciliação — Francisco Ser- vado.


rador, Dr. Generoso Ponce Filho 2 Vital Ra- M^_
'¦•"y!f.
¦ -¦:''yyy':-.
"t$i!'i
Casa-te commigo — Comedia — R.K.O.
mos de Castro. Pathé U.S.A. — Certif. 867 — Approva- -'-__!

Conselho Fiscal — Adhemar Leite Ribeiro,


¦
'. do.
Altamiro Ponce, Dr. Domingos Segreto e O preço de uni filho — Radio Pictures WÊÊ
•¦%¦.. ¦

Antônio Morena.
— U.S.A. — Certif. nu 868 — Impróprio para
Jac- menores e senhorinhas — Approvado.
Joan Crawford e o cão S. Bernardo —
Fairbanks da Universidade — Drama
ques" - que seu marido Douglas

Cinemas e
O mysterio
ultimo Natal - Certif. n"
Júnior lhe deu de presente no Vitaphone Varieties U.S.A.
869 — Approvado.

"Cinearte" que recebeu communicação


da fundação do Syndicato, deseja-lhe prospe-
ridades.
Cinemafoáraph .y_

m
As "Sessões Serrador", do
Palácio, O medico musical — Short — Paramount
•'¦i,t.'^i

Sua magestade o bebê — Drama — Vita-


; ysV-l
— Certif. 'WÊÈ
Odeon, Gloria e Império que se palizavam International Corporation U.S.A. — Film educativo
17 as zu phone Varieties U. S. A.
das 17 ás 19 horas, passaram a ser das n" 836 — Approvado.
1 hora, — Certif. n" 870.
horas, prolongando-se assim em mais O Museu de Betty — Desenho animado
Assim com Mania de gente rica — Warner Brothers
attendendo o horário de verão. Paramount International Corp oration
Odeon U.S.A. — Certif. n" 871 — Approvado.
três mil reis se pôde ir ao Palácio e ao USA. — Certif. n" 837 — Approvado.
ven-
e com dois mil reis ao Gloria e Império, A noite de 13 de Junho — Drama
— Pa- O petróleo em Alagoas — Rogato Film-
se pa-
do os mesmos programmas pelos quaes ramount International Corporation U. S. A. Rio de Janeiro — Certif. n° 872 — Approvado.
horas. Todas
ga mais nas sessões das outras Certif. n" 838 — Impróprio para creanças O veneno mysterioso — Vitaphone Va-
preços deen-
as iniciativas para majoração de "Cinearte Approvado. rieties U. S. A. - - Certif. n° 873 — Approva- m
. . .
tradas, são bem recebidas por As duas cavadoras — Metro Goldwyn do.
o- - Appro- O tubarão — Drama —- First National
em Mayer U. S. A. — Certif. n" 839
Generoso Ponce Filho firmou contracto vado. Pictures U.S.A. — Certif. n" 875 — Impro- i
New York para ser o distribuidor dos Films Primeiro engano — Metro Goldwyn prio para creanças — Approvado.
da Radio, no Brasil. — Approvado. Amor trahido — Drama — Vitaphone
Mayer U.S.A. — Certif. 840
—o-
Becco sem sahida — Metro Goldwyn Pictures U.S.A. — Certif. n° 877 — Appro-
Pelo "American Legion", regressou de Mayer U.S. A. — Certif n" 841
— Approva- vado. ¦¦.-•.

sua viagem aos Estados Unidos Mr. Harley.


¦

do. Ao raiar da vida — Drama — First Na-


director da Fox-Film do Brasil. Mulher infiel — Metro Goldwyn Mayer tional Pictures U.S.A. — Certif. n" 878 —
— Impróprio para Impróprio para creanças e educativo para
U, S. A. — Certif. n° 842
menores — Approvado. adultos — Approvado.
— Fox Dois é bom... — Desenho animado —
Voltando á realidade — Drama
RELAÇÃO DOS FILMS EXAMINADOS — Vitaphone Varieties U.S.A. — Certif. n"
Film Corporation U.S.A. — Certif. n" 943
PELA COMMISSÃO DE CENSURA DE 30 880 — Approvado.
Approvado.
DE JANEIRO A' 11 DE FEVEREIRO — Pa- Metrotone News n" 169 — Jornal — Me-
DE 1933 A voz do mundo n 42-33 — Jornal
ramount International Corporation U.S.A. tro Goldwyn Mayer U.S.A. — Certif. n" 883
Certif. ri" 844 — Approvado. Film educativo.
A bella entre os selvagens — Desenho ani- — Pa-
ir--:
mado — Paramount International Corpora- A voz do mundo rí 43-44 — Jornal Bisbilhotices — Drama — IvVarnér Bro-
tion U.S.A. — Certificado n" 833 — Appro- ramount Intenational Corporation U. S. A. thers U.S.A. — Certif. n" 884 — Impróprio
vado. Certif. n° 845 — Film educativo. para menores — Approvado.
Cinemelodia — Desenho animado
— Pa- Mascara de Fú Manchú — Metro Gold- Jornal Fox Movietone n" 6x38 — Fox y.yli
ramount International Corporation U. S. A. wyn Mayer U.S.A. — Certif. n" 846 — Pro- Film Corporation U.S.A. — Certif. n° 885 —
— Certif. n" 834 — Approvado. hibido para creanças e impróprio para meno- Approvado.
Por causa de um espirro — Desenho ani- res — Approvado. Â voz do mundo n" 45-33 — Jornal — Pa-
mado — Paramount International Corporation Gente de palco — Metro Goldwyn Mayer ramount International Corporation U.S.A.
Certif. n" 887 — Film educativo. m
U. S. A. —Certif. n" 835 — Approvado. U.S.A. — Certif. n 847 — Approvado.

.41 C I N E A R T E
III 1933
Tv?7^; BBjfflP^P^ív''"''-'' i'
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SI O HOMEM
Il JOHN FARLEDGE
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tro foi uni grande prazer. 0 espirito
SOUBESSE ¦ ¦ I CLxte
|S: do mesmo, tão alegre, tão vivo, tão Si o homem soubesse que não teria de
cheio de mocidadè já era uma quali- fundos bastantes para a felicidade dos
y-.i-.

m
dade que a todos nos artistas do èleii-
co dava prazer e boa disposição para»
o trabalho. Depois, a presença de Rã-
mon. Elle é um artista esplendido, se
seus e para felicidade sua na velhice;
si elle soubesse que sua morte poderia
trazer a pobreza e mesmo a miséria á
esposa e filhos, e que com isso arras-,
(faotdat
bem que não gostasse desse papel. taria todo se'u lar, a ponto dos filhos Desta capital, das capitães dos
V: Sei que muitos talaram contra elle, não terem opportunidade de um bom
por haver interpretado o papel
da- inicio na vida, então esse homem sq Estado» e de muitas cidades do in-
m quelle joven estudante. .Mas, Ramon sentiria bastante triste e acabrunha- terior, constantemente somos con-
não teve culpa. Deram-lhe a parte q do. Não é o seguro de vida a respos- sultados se ainda temos os ns.
elle foi obrigado a acceitar e, assim o ta extraordinária e mágica a tudo
fazendo, provou que' pôde sahir do seu iSt09 — G não são os mil réis gastos de 1 a 11 de ARTE DE BORDAR.
gênero e ser o mesmo artista de sem;* nos prêmios do seguro que compram Participamos a todos que, prevendo
pre — extraordinário!" justamente todas estas cousas de tan- o facto de muitas pessoas ficarem
A propósito, folheámos uma ultima ta importância na vida do homem?
revista americana. Na pagina dedica- SUL AMERICA" com as suas collecções desfalcadas,
da ás cartas dos leitores, viam-se de- reservamos em nosso escriptorio,
zenas de missivas de admiradores dd Companhia Nacional do Seguros
Ramon, combatendo uma carta ante- de Vida rua Sachet n. 34, Rio, todos os nu-
rior de um leitor, onde este falava RIO DE JANEIRO meros já publicados, para at-
muito mal de Ramon. Vocês precisa- tender a pedidos. Custam o mes-
vam de ver a energia, o entíiusiasmo, •o%V.VoVo'.Vo'
mo preço de 2$000 o exemplar em
a defesa do admiradores de Novarro,
Máí&Í.V\v ¦
contra o tal "camarada" que' se atre- tas e optimos momentos que tiveram todo o Brasil e também são encon-
veu a falar contra o idolo de uma mui- com elle, ao fazer o Film. E Armetta,
trados em qualquer Livraria, Casa
tidão. Lemos as cartas. Nellas, en- quando terminou o seu papel, convi-j
contrei também muitos elogios ao tra- dou vários artistas do elenco para um de Figurinos e com todos os Yen-
"spaghetti" foi o pra-
balho de Johnny Arledge . Realmente, jantar, onde o dedores de jornaes do paiz.
quem viu esse Film não poude' deixar to de resistência, preparado com pe-
de sentir admiração pela maneira sym- ricia pelo próprio Armetta! E — isto
— ou como é segredo — houve também um vinho
K
pathica pela qu il Johnny
seus "fans" teimam em chamal-o
— saboroso. . . O ADVOGADO DE
Pidtfie, a viveu. É, aqui está alguma coisa sobre
Depois de Ramon, é o trabalho que Johnny Arledge, um artista dos bons e CONSTANCE
mais impressiona, pela sua naturali- uma das creaturas mais sympathicas
dade, pelo desembaraço que Johnny que' já encontrei em Hollywood. (FIM)
deu ao seu papel — elle não o repre- E. . . é bem provável que elle fique, Um cérebro bom commerciante
senta, vive-o de um modo soberbo. d'oravante, conhecido não mais por
Johnny em pessoa é muito sympa- assim, é para causar profunda admi-f
John Arledge. . . mas sim, por Pidgie, ração a qualquer liome m, sincera-
thico. Modesto, quasi envergonhado o caracter que elle viveu em Juvéntu-
quando se fala que elle é um bom ar- mente!
<lc Triumphante, seu grande successo!
tista. Foi a custo que puxei toda a Disse-me Neil, quando relembramos,
Íí; sua historia, aliás contada a mim, an- o accidente acima relatado.
teriormente, por um seu amigo, que Ella, quando pensa em alguma
já esteve no Brasil, trabalhando no
City Bank, tanto no Rio como em São
Paulo.
O VIOLÃO cousa, jamais pensa em alguém que a
possa contrariar, porque jamais pensa"
em contrariedades, mormente feitas a
«^mmwmmamummmAtmmmm¦¦¦¦¦tmummm^^^^

Mas, o seu livro de recortes, cheio


ella por seres humanos. Impõe, sem-
de tantas paginas e tantos artigos —
y-.üv'' as suas cartas de "fans", a sua torj Os dez números que foram edi- pre! Quando alguém não partilha da
respondencia são a prova de que ellq tados desta Revista, com todos os opinião delia, está errada. Eis o seu
está agradando e por isso a gente es- exercícios da Escola Tarrega, en- credo. Mas ha casos radicalmente op-
pera que elle appareça mais em ou- contram-se á venda na Casa Arthur postos e.um dos quaes eu presenciei.
tros Films. Recentemente, a Radio Napoleâo, á Avenida Rio Branco Quando ella sente e percebe1, por ella;
lhe entregou um curto, mas excellen- numero 122, pelo preço de 2$000 que errou, pede desculpas e não se
te papel em "Hell's Highway, ao lado cada numero. vexa com isso. O que lhe falta é um
de Richard Dix e Tom Brown. Remette-se para qualquer locali- pouco de politica. Ella é sincera de-
Falamos também de Henry Armet- mais. Se fosse' politica, seria a pessoa
dade do interior enviando mais mais amada de Hollywood e do mun-
ta, esse' italiano tão popular nos Filma
e que fez o papel de pae de Ramon. $500 para o porte. do todo. Mas é sincera e franca e faz
Johnny contou-me esplendidas aneedo- aquillo que lhe dieta o instineto
Quando quer alguma cousa persegue-a
até conseguil-a. E' seu lemma. E
quem a contrariará?
fe; SBBOHETE E GOltOHIA FüORlIt E]lla podia ser tudo que nâo é.
Mas não se preoecupa com isso. Leva
n vida como entende e os outros que
Pela sua acção hygienica, perfume e concordem com ella, se quizerem. Caso
contrario, segue ella rumo norte e que
siga o contrariado rumo sul. . .
•-'.¦

superior qualidade, são indispensáveis E Neil Hamilton terminou nossa


?>?'¦¦<¦
agradabilissima palestra com esta
nos banhos, barba e toucador. phrase:
Queiram ou não queiram as pe-
quenas, gostem ou não gostem, Cons-
tance Bennett é de direito e incontes-
tavelmente, a Rainha da Seducção <*
O mais útil pre-
sente.
A' VENDA EM TODA PARTE a mulher mais encantadora de toda
Hollywood!

42 1 _ in — 1933
CINEARTE
/
Muitas das fre-
Theorias de Norma Shearer
DE MENINA* quentadoras
casa do Jim, têm
seus empregadoa
d a

sobre o casamento
Yt

PARA MENINA? predilectos. A es-


trella tal prefere
a empregada tal e,
assim por deante,
(Continuação)
Não procure aggravos contra seu
marido. Converse calmamente. Diga-

tanto para fazer


EXTUDOT DE ondas permanen-f
lhe no momento opportuno, quando e
como elle lhe contrariou. E* muito
conporipÂfo tes, como para
tratar das unhas
melhor do que discutir, deixando qua
o assumpto empolgue a ambos, o re-
ou para cortar os sultado é sempre -cara amarrada para
cabellos. Por
Jean muitos dias" . . . Y
exemplo, ¦ .'.4?
Elimine os azedumes. Nem os ag-
Har 1 o w prefere
uma pequena ir- grave com um silencio obstinado.
chamada Um dos últimos "don'ts", o mais* i :¦ -

landeza importante delles todos — não deixe


Pat, e essa prefe- "'•'•''•-¦ípJ
o ciúme tomar conta de você! Mesmo Mm
rencia já data de
annos. A's vezes. que esteja estourando, procure escon-
del-o! Ponha sempre a mulher mais
quando é possi- bonita junto a seu marido, na mesa,
vel, Jean requisi-
ao jantar. Encoraje-o a conversar com T
ta a pequena pa- outra mulher, justamente com aquel-
ra acompanhal-a
Ia que mais o interessar... Deixe mes-
ao Studio t a m - mo que elle faça um "flirt". . .
bem . . . Náo seja severa, pelo facto delle
Para Pat, essa "
é ser seu marido. . .
p r e f e r encla Miss Shearer sorriu outra vez, com
grande cousa. Nâo humor, e disse: "Não pense que eu ?m
consi derando a-
sou um poço tíe sabedoria. Não deixe - m&
sua Interferência
na gloria de Jean que seus leitore/s pensem isso e que eu
não tenha cahido em muitos erros, a
Harlow, pelo tra- despeito de minhas theorias, porque
tamento dispensa- tenho cahido nelles. . . Porém, não
do, significa me-t me aborrece ter de confessar e pedir
lhoria de finanças desculpas ao Irving, promettendo não
no seu salário se- fazer outra vez.. .
manai e uma pe- A carreira de uma mulher é um
quena considera-
ponto capital no successo ou fracasso
ção entre as ou-
trás empregadas,
àLVKS »V YEXDA (Continua na pagina 45)
EDIÇÃO: LIVRARIA FRANCISCO que naturalmente
g o s t a riam que
existissem outras
Jean Harlow co- 10 annos dc menos
mo freguezas de Jim. . . Ter a prefe-
0 SEGREDO DA BELLEZA rencia de uma estrella é a única am- cm um mez
bicão dessas árduas trabalhadoras do
DAS salão de Jim... e o mais interessan-
ESTRELLAS te é saber-se quantos dos grandes no-
mes de' Hollywood, cada uma dessas
(FI M ) pequenas podem servir e finalmente ' 7,:

Não ha nada mais apreciado em adquirir para si a exclusividade do


Hollywood do que um fim de semana tratamento . . .
longe das attribuições da vida; esque- Quando o salão se enche demasia- ,. Yi
cem os cortes de salários, os escanda- damente, como nas segundas-feiras ou
los dos jornaes amarellos, os contra- nos sabbados á tarde, até parece uma
ctos não firmados, tudo. Mas, ás se- casa de loucos. . . E já se sabe, aquel-
gundas feiras, o negocio principia no- le circulo vicioso fica por demais em
vãmente... As "cameras" começam a evidencia, e ali mesmo lava-se a rou-
rodar, os microphones a transmitti- pa suja. . . dos outros. Os amores são "Os . yI
r_'m as vozes e os directores a dar irradiados... as encrencas conjugaes... poros dilatados, as rugas em
berros. As estrellas, cansadas de tan- rumores de divórcios, de casamentos, torno dos meus olhos c da minha
to " descansarem". voltam aos ban- de cousas que somente as mulheres, bocca desappareceram em i mez.
dos de Palm Spring, Santa Barbara, podem ouvir. . .
Água Caliente, etc. Voltam já prom- Imaginem o que não se conversa,, Hoje tenho a satisfação de possuir
¦'
ptas para o tratamento no instituto de quando as mulheres sentam-se num| o encanto de uma moça de 16 an- Y

belleza. Os cabellos precisando de re- salão de belleza durante tres a seis nos. Isso devo á maravilhosa desço-
toques; as ondulações "permanentes", horas, emquanto a empregada faz o
mais fixidez, etc. . . serviço! . . . berta de Dort Leguy, o famoso cre-
As quarenta empregadas do salão A palavra crise é um termo vago me Rugol".
na vida de um salão de belleza como
de Jim esperam ansiosamente a chega-
Billie Dove e Bebe Daniels Este creme age por absorpção de
da da segunda feira, como antigamen- o de Jim.
te os judeus no deserto esperaram o deviam ter pensado isso quando jul- suas substancias nutritivas pelos
maná que devia cahir do céo. . . Com- garam optimo empregarem seu dinhei- tecidos da pelle, dando-lhes vida e
prehendem, a féria das gorgetas é nu- ro em semelhante casa. Ellas não são
merosa. . . éxactamente sócias de Jim. mas pos-
saúde.
O inicio do tratamento é as oito ho- suem grande interesse no negocio. . . j Nós garantimos que o creme Ru-
ras da manhã e continua pelo dia to«* As paredes daquella casa escondem gol contém elementos nutritivos
do até ás sete horas da noite! E des- muitos segredos que jamais serão re- cutis e
que são necessários á sua
necessário dizer que o bello sexo é a velados. . . São caixas de pandora que
maioria dos freguezes. porém, ás ve- jamais serão abertas, nem mesmo pe- que lhe devolve a belleza perdida.
zes, alguns representantes do sexo bar- Ia força de* dynamite.. , Se o successo não fôr verifica-
bado visitam o salão do Jim, geral- Agora você já sabe o que é a casa o dinheiro,
mente para massagem,., do Jim. do, lhe reembolsaremos
43 CINEARTE
1 -— III 1933
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r:-:: ¦-.':¦:-./x'i-v.X-.x,,:^UÃxX7Z
m-
jr!M"

Mi
pretado e as línguas compridas po-

A verdade sobre lanei Gaynor diam martellar a sua reputação. . .


"Sétimo Céo"
Com o suecesso do

(FIM) ella ganhou um camarim de estrella e
'.¦"¦
um novo coutraetó. A pequena de ca-
mãos com tanta galhardia que o dei- bellos de fogo estava gaiuiando mil
xou ir ao chão. . . Tanto foi o ruido dollars por semana! No anno seguin-
I
I_kí+.
com a queda do prato, que as outras
pessoas que estavam na sala corre-
te receberia mil e quinhentos. Depois
dois mil, três, quatro, cinco...
ram para ver o que tinha acontecido. FORTIFICA- A minha vida de repórter fazia com
m. Nada mais simples. Estávamos ás gar- DESENVOLVIDOS. com que eu fosse diariamente ao Studio
t,0S e AFOKMOSEAUÜS da Fox e passasse pela porta de seu
galhadas, o prato quebrado, e o chão do DOUTOR
todo sujo da comida... A PASTA RUSSA, camarim. . . Uma vez por outra a em-
único REME-
G RICABAL. O centrava. A's vezes, ella estava com
O esperado momento surgiu um dia. em menos de dois mezes
A pequena de cabellos de fogo conse- DTO que algum vestido usado nas primeiras se-
assegura o DESENVOLVIMENTO sue-
güiü um emprego permanente na Uni- dos SEIOS sem quencias do Film que lhe trouxe
versai. Desde esse dia ella não visitou e a FIRMEZA
á saúde da cesso, e outras, com os vestidos me-
mais o meu appartamento com tanta causar damno algum c íhores das ultimas partes. Parecia-me
freqüência. O studio requeria muitas MUI HER Vide os attestados sempre attribuladà. . .
acompanham cada "Você pen-
horas de trabalho. Mas, na noite que prospectos que Um dia perguntou-mea
fe veiu visitar-me, sempre acompanhada Caixa sa que eu mudei? Dizem que o sueces-
de seu namorado, e de sua irmã, veiu so faz a pessoa mudar de attitudes,
para contar-me as peripécias de seu Encontra-se á venda nas principaes tomando-se' convencida e oceasionan-
e
primeiro dia de montaria... O dire- PHARMACIAS, DROGARIAS do a perda dos amigos. . . Isso me
DO BRASIL. ãtemorisa! Você nota qualquer mu-
ctor perguntou-lhe se ella sabia mon- PEREUMARIAS
''não", dança em mim? ..."
tara cavallo. Receando dizer mt- AVISO — Preço de uma
pensando que poderia perder o em- regis- Para julgal-a com um pouco de se-
Caía 12$000; pelo Correio,
prego, fel-o acreditar que ella m.ori- réis 15$000. Envia-se para veridade e sinceridade, afastei-me un>
trado —
va tão bem como Tom Mix ou Hoot do Brasil, median- pouco, olhei-a bastante e disse:
qualquer parte " Desde que' você continue amável e
Gibsòn... Janet não imaginava o que te a remessa da importância
em
lhe estava reservado! Ella julgou que humilde bastante para receiar essa
carta com o VALOR DECLARA-
aquella pergunta éra mera formalida- mudança, você não mudará..."
DO ao Agente Geral J. DE CAR-
fl ' de... Enganou-se. Uma vez que aí-
firmara saber montar, mandaram-n"a
VALHO —- Caixa
._ Rio de Janeiro.
Postal n. 1.724 E ella não mudou até hoje. não im-
porta o que digam a esses
rospeito!
• para o "set" onde havia uma filma- Nós nos vemos pouco, embora rejamol
vida
gem! bons amigos, ainda. Mas isso é a
•' Mangas arregaladas, preparando a
rapaz arranjou uma corda, amarran- de Hollywood, e.nós comprehcndemos
massa pava lazer uns biscoitos, ella ia bem essa situação.
do-a. Depois começou a corrida, numa
falando, descrevendo o seu terror
üe índios ou cousa que va- Janet Gaynor mudada? Historias!
quando lhe apresentaram o cavallo que perseguição Sim. ella pôde estar"sweet" mudada: para
montar "pela lha. . . e mais
ella devia primeira era mais bonita, mais
vez". . , — "Era um cavallo do tama- Não skboiido montar l cavallo,
sou- amiga! . . .
íiho de um elephante. . . " — disse-me natural que Janet também não Esta é a verdade.
ella. — "Quando eu me dirigi para bessse como fazel-o parar... Ella gri-
elle, o bicho olhou-me e rinchou, como toa. berrou, mandou o bicho parar,
que dando uma gargalhada do que' po- bateu com ;as mãos no pescoço delle,
devia acontecer..."
Dois "coSv-boys" foram precisos pa-
ra eóllocarem Janet sobre a sella —
apertou as rédeas até machucar
mãos, e nada! O cavallo não ligava
portancia! Continuou sua
direcção ã cavallariça. quatro milhas
corrida emi
as
im-
Cinearte REVISTA CINBMATOGRA-
ffl! um para ajudai-a a montar, o outro,
ao lado oppóV:to- para amparal-a. . . O distante do studio... Quando parou, PHICA
de-
a única cousa que soube fazer mais
e metter DIRECTORES
pressa foi abaixar o pescoço
a bocca na baia. O director e dois
as- Mario Behring e Adhemar
ag?
Queda sistentes chegaram ao local dez
tos mais tarde e acharam Janet
mar lições de equitação. . .
mmu-
a to-
Gonzaga

li cabello No Studio. Janet fazia


Já se fazia notar pelos dirfctores,
quando de repente explodiu
progressos.

uma bom-
seu
DlliEClOR-GERENTE
Antônio A. de Souza e Silva
A.SSIGNATURAS
ba' Marian Nixon tendo terminado
com a Fox, foi admittida no Brasil: 1 anno, 70$000; 6 mezes,
contracto
elenco da Universal, ganhando os pa- 36$000. — (Registradas) 1 anno
85$000 6 mezes 43$000.
peis que Janet tanto ambicionava...
Isso deixou-a desanimada, mas ella As assignaturas começam sem-
não deixou de' ser cortez, dando os pa- pre no dia 1 do mez em que fo-
rabens a Marian. Por sua vez, Marian rem acceitaa annual ou semestral-
reconhecida quiz ser sua amiga, e avi-
mente.
soú-lhe para visitar a Fox. cândida- Toda a correspondência, como
Film A,
tando-se a um papel no toda a remessa de dinheiro (que
inundação". Acceitando o conselho de ou
pôde ser feitt em vale postal
Marian, ella foi á Fox. Fizeram-lhe carta registrada, com valor decla-
As caspas e a sebòrrhéa do cuuro cabelludo um "test" onde foi .bem succedida: rado), deve ser dirigida á Rua
m são, na maioria dus casos, as causas da que- Não somente ganhou o papel que que- Sachet n.° 34 — Telephones: Ge
M'
jí'
da do cabello. ria, como também foi posta sob con- rencia: 3.4422 — Redacção:
Os foiiculos pilosos são por ambas obstrui- tracto! . . . Comtudo, nós não olhava-
dos, resultando a morte do cabello.
muito seriamente... 2-807^ — Rio de Janeiro.
mos a sua carreira
_\o domínio da sciencia moderna, ha uma EM S. PAU1 O
Seu novo salário era setenta e cinco
descoberta que custou uma fortuna.
dollars por semana uma longa dis- Succursal dirigida p^ío Dr. PU-
St:?;, |
Trata-se do especifico Loção Brilhante,
tancia da cifra de um milhão. . . nio Cavalcanti. — Rua Senador
tônico anuseptico que dissolve a easpa e des-
do dia em que Ja- Feijó n. 27 — 8o andar — Salas
tróe a sebòrrhéa supprimindo o prurido. Não me esqueço "Se- 86 e 87 — S. Paulo
Combate todas, as aüecçòes parasitárias e net ganhou o papel de Diana em
íortiiica o bulbo piloso. timô Céo"! Ella já havia deixado de Representante em Hollywood.
Nos casps de calvicie declarada com o uso visitar o meu appartamento, não por GILBERTO SOUTO.
consecutivo por 2 mezes, a Loção Brilhante sua própria vontade, mas por causa,
faz rèsurgir os cabellos com novo vigor.
do namorado. . . Podia ser mal inter-
44 1 — III — 1933
CINEARTE
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MANCHAS,
•a 1 SARDAS.
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ESPINHAS
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EPANNOS
DESODORANTE DO SUOR
Ilíllllllli,

Estudando certos sáes e ingerindo- Iheorias íe Ncirra Shearer


De w n o ioi m os, para conhecer os seus effeitos, Ba-
silio sentiu grande indisposição e mal-
estar. Fel-os ingerir por outros mon-
sobre o casamento
o um dos dentes a-es seus companheiros. O mesmo ef-
leito. Experimentando-os porém em
animaes, notou que estes não soffriam
Deu então a es-
(Conclusão 'Ia pagina 43)
de seu casamento. Toda a mulher de-
Toda a gente sabe bem o que são os perturbação alguma."antimonicus" (con- veria escolher uma carreira qualquer.
ses sáes o nome \ carreira torna-a mais interessante,
resíduos de tartaro que se depositam
na superfície dos dentes, principalmen-
tra monges), donde a palavra antimo- mais capaz de inspirar e conservar o
te na face externa dos mollares e na
nico. amor de seu marido. . .
interna dos incisivos. Mais tarde misturando os mesmos Quero que comprehenda que, quan-
Os effeitos erosivos que o tartaro sáes com resíduos de vinho, as crostas do falo em carreira, não me retiro
dos to- exactamente a uma carreira profissio-
produz sobre os dentes, não somente que se encontram nas paredes
enfeiando-os, mas destruindo-os, dan- nal. Nem todas as mulheres podem
do logar a caries que tantas despesas ser chefes de escriptorio, actrizes ou
frazem com dentistas, são conhecidos
de todos. A necessidade de procurar
Dr. Olney J. Passos escriptoras. Qualquer interesse extra-
nho, vital, qualquer trabalho absor-
especialistas para destruir essas for- OPERAÇÕES — PARTOS vente que a faça manter-se alerta e
— vivaz trará os mesmos resultados!"
mações e a possibilidade' de evital-a*, Moléstias de senhoras — ***>?>*- E Norma ainda acerescentou:
com uma hygiene rigorosa auxiliada mia — Ultra Violeta Diater- "Se uma mulher é honesta e since-
por um creme dental que contenha mo-coagulação. Das 3 em diante. ramente interessada em fazer de seu
leite de magnesia, como no caso de 3-0702.
Gessy, tudo isso está mais ou menos .ina S. José, 19. — Teis.: casamento um suecesso, ella não pôde
Res. 8-5018. falhar!"
no dominio publico.
O que pouca gente conhece, porém,
é a applicação do nome tartaro a esses
resíduos. À principio julgou-se que néis, & tornando a ingeril-os, Basilio
viera de uma associação de idéas en- Valentim sentiu-se abrasado por um
tre os soffrimentos das victimas do forte calor interno, que fazia lembrar
tartaro e dos habitantes da Tartaria. os soffrimentos infernaes, tão fami-
Pura fantasia. A origem aliás não é religioso.
liares á sua imaginação de "Tar
ADVOGADO tar os"
menos interessante. Houve na Edade Deu por isso o nome de
Média um monge alchimista que se 117 O no-
AV. RIO BRANCO, (inferno) a esse ingrediente. forma-
tornou famoso pelas suas experien- me se generalizou a todas as
Dotado de io andar* Sala 115 dos cascos
cias, Basilio Valentim. ções análogas aos resíduos
grande amor á seiencia, não hesitan* lEdif. do Jornal do Commercio de vinho, como no caso dos deposito»
do deante das experimentações mais ^Telephone* 4-0357 causam aos»
pedregosos que tanto mal
perigosas, Basilio Valentim ligou o seu dentes.
nome á historia da Chimica.
45 C 1 N E A R T E
1 III — 1933
a imprensa por-
CARLOS Cinema está interessando, principalmente sahe
tuKiieza A Pagina dos Leitores sempre quando oa

HW-¥í-Ul GARSCHAG E M
( Collatina
Pode1 endereçar
) —


leitores escrevem... e eu quero ter o prazer de publicar
alguma cousa sua. bonita, como eu -Moreninha-
é capaz. Escreva mais seguido,
sei de que a amigue
.

•?¥LA ambas nha


para
- HUMBERTO CALIXTO (Parahyba do Sul) — Obn-
Paramount Stu-
d i o , Marathon °ado
''Pagina dos Leitores" sempre depeu-
Street, HollyH MAGtALI — A havíamos
da ultima carta, dou dos leitores. Se vocês não escreviam como
wood, Cal. Espere sempre a publicação de publicar? Satisfeito pelo seu enthusiasmo do Clark Ga-
com os. Films
para escrever de novo. .__ — Não sei. 2" Está brasileiros. Envie o retrato e, se possivel,
CARLOS RANDAL (Rio) i«
na Argentina, em passeio
Oi
O ble também. Didi Viana casou-se. — Muito bem.
no Rio e presentemente "Ultimo voo . 4 Não FERRABRAZ (Recife)
Não te/m trabalhado. Figurou no ESTRELLA DA PARAMOUNT (Ilhéos) De Lia.
sei 50 Tem vários trechos falados. 1" — não sei Paulo está retirado do Cinema. Raquel iez ago-
RALPHY MENDES — Obrigado e retribuo
2 — Ain vi "Tafs África" para a Columbia. Então envie a sua pho-
se Nils será o gala
Sim, Filmará, mas não sei tographia e dados para o Studio da Cinédia e aguarde
— Gosto das duas. . .
da não se sabe. 3" ella aprecia opportunidade.

VINHAES - 1" "fans"Não sei. Só sei que 2» — Sim.- CLOVIS PEREIRA (Jequié)
- Com certeza rece-
muito as cartas dos que lhe escrevem. que apreciou bastante. As estrellas
Culver Ca beu e posso garantir
Kox-Studios. »•--_. G. M.-Staüios — ÇUy,
tists-Stu da Cinédia, responderão opportunaii-,n_e. enviando uma
40 — Não sei, ás vezes enviam, 5- Umted-Ai "fans" que lhes escreveram, é o que
Cal. photographia aos
dios, Formosa Avenue, Hollywood, — Agora. que Uneaite adeantar. Obrigado pelos parabéns.
THALMO (Ribeirão Preto) posso — Não me esqueci de voce,
collabora- MELINDROSA (Mogy)
abriu as suas columnas aos seus leitores para nossa se eccao não Acha que uma pessoa que' ainda se lembra
dos Films
ficar bem claro que a
cões pagas é preciso
Deixando de publicar o da Nordisk. Biograph e Eclair, se esquece de cousas mais
obedece a uma serie de factores. seja mau. E recentes''
'arauto Escreva ao Roulien, directamente e quasi,
seu pequeno artigo, não queremos dizer que
no que que elle lhe attenderá o pedido. Obrigado e faço
interessante, mas não constitue um artigo geneio
Entretanto, se concorda, publicaie- os mesmos votos de felicidade á voce. : nao. _ . . Mande
dese-jamos publicar. — ARYTON -- Não me esqueci de voce,
«Pagina dos leitores", sem remuneração.
mos na
A. JÚNIOR (Rio) novas photographias e dados, para o Studio. Egualmen-
M. -. A. BRITTO
*,„___- (S.v-- Paulo),
--
— Leiam a resposta acima. te, dese-jo-lhes felicidades.
\ FLEURY (Rio) — Muito obrigado e VERA — Henry: ' Fox-Studios, Western Avenue, Hol-
CONSTANÇA
SEBASTIANA
seja muito feliz este anno. O lywood, Cal. Meg: Paramount-Studios, Joinville França.
desejo que você também e Joan: M. G. M.-Studios, Culver City, Cal. Lilian:
e retribue. _ Nlls
Gonzaga também agradece'
CARIJO' (Rio) --Os motivos da demora
sao divei- o mesmo de Henry. "
Paulo)
anno tudo se ANGELNO JULIANI e CEZAR KFOUKI (S.
sos e não podem ser divulgados, mas este Obriga- — Dirijam-se aos Studios., Só respondo por
"Cinearte'.
normalizará. A estréa será depois do Carnaval Da — Não tenho os endereços
um delles a Cmedia... LYCIO NEVES (Recife)
do pelos retratos e entreguei
mesma forma, desejo um feliz"Cinearte" anno a voce. que pede.
acolhe, com mui-
CINEMARTE (Rio) —
As suas sao
to prazer, todas as suggestões dos leitores. e outras
sympathicas, mas algumas já estão em realizaçãolonga
e para
mereciam uma explicação que seria difficil desculpas
ser dada aqui pela secção. E o resto eu peço
para restringir. — aje desta
¦_
redaç-
EL LOWE (Ilhéos) Gilberto:
Cal. San:
cão/Jean: M. G. M.-Studios, Culver City,
Cal. Sal-
Paramount-Studios, Marathon Street, Hollywood
Cal. Car-
ly- Fox-Studios, Western Avenue, Hollywood, respondo
men: Cinédia-Studio, rua Abilio, 26, Rio. B só
cinco perguntas de cada vez... — Estou aqui para
MISS COLBERT (Porto Alegre)
isso E' que os leitores não satisfazem o meu pedido,
senão
tantas vezes repetido: nunca escrevam nova carta
"Cinearte" a resposta da carta ante-
depois de lerem no
rior Não é questão de sahir cinco perguntas de cada
— só escrevendo de-
ve'z: se todos fizessem como eu peço
as cartas nao se
pois de ser publicada a ultima resposta,
accumulariam, não havia atrazo e todas seriam respondi-
de
das Muitas vezes ainda não foi publicada a resposta
fulano e já tenho aqui nova carta delle. Sou forçado a
inutilizada, sem responder... Um Film antigo de Clau-
dette'? "O filho da fortuna", da First, com Ben Lyon. . .
LI-GOO (Porto Alegre) — Recebi. Breve daremos a
apuração. •.; — Só res-
ANNE MARIE KUBITZKY (Blumenau)
pondo por aqui. Não sei a edade e dia de Constance.
Quanto ao endereço: R. K. O.-Studios, Gower Stre-et,
Hollywood, Cal. Gilberto reside lá e trabalha exclusiva-
mente para "Cinearte" —
CRAWFORD GABLE — 1" — Rua Sachet, 24. 2°
— Ma-
Pergunte aos artistas. E eu não sou'dentista... 3o
rion Davies. 4o — Walter Huston. 5o — Impossível dar
aqui os titulos dos 33 Films de Joan e muito menos os
nomes dos galãs. ... Obrigado e retribuo.
SVEN (Curityba) — Tenho a mesma opinião que vo-
cê, sobre elle. Obrigado pelo abraço e desejo o mesmo.
È' difficil. Até logo, "Sven". —
MORENINHA DE OLHOS NEGROS (Lisboa) E'
verdade: ?'ha quanto tempo, não me escrevia"!.... Mas 'y/A

. esta.cartinha agora, tão perfumada e tão cheia de concei- »*t<«Hí9.; *rs*f*_f tx. N,.t •

. tos sinceros sobre, o Cinema Brasileiro, alegrou-mé im- da_ historia de uni Hi»»
menso.'•.'. Ev como você diz: " quanto temos progredido" . Vm homem limito sensível, autor
na noite da ffipremièrev. '
#
Os nossos Films ainda irão até ahi e' eú sei como o nosso
CINTAR T E 46

j^rmtfstWWW-—Awrj-
¦—_¦——B——¦—_¦———1
________________________________________________________________________

_____i________S_flfl_-^^3S^_______v ______^______H _H ^.^ I


Aventuras de três ga-
______V 9_ ______B ^^fl^^B I
rotos, contadas e il-
lustradas por

JA' ESTA' A'


VENDA

-v* ~b«—8bK_^_®53»s*-
em qualquer livraria
e em todos os vende-
dores d^OTICO-TICO"
Preço em todo
o Brasil 5*000
Bibliomeca Infantil
d"0TIC0-TIC(r-Tpa-
vessa Ouvidor, 34

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* jfnM_S_Ua*v **flM»SlS*KÀ
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üfinha senhora,
a moda actuai exige não só gue se accentue
a linha do corpo, mas tambem que se use os
cabellos cortados "à Ia garçonne", innovação graciosa e original que completa har-
moniosamente a silhueta.
Mas, para obter este conjuneto harmonioso, não basta cortar os cabellos, eneces-
sario que se possua uma cabelleira farta, flexível e brilhante.
Este alvo que tantas mocas buscam em vão, V. Exa. poderá alcançar lavanao
seus cabellos, habitualmente, com PIXAVON, saoâo liquido, de alcatrão, conhecido
e usado em todo mundo e que lhes dará a belleza, o brilho e a flexibilidade que per-
mitte obter ás encantadoras ondulações tão desejadas por todas as senhoras.
E' ao PIXAVON que as senhoras de hoje devem, em parte, as homenagens
que lhes são rendidas, porque é elle que lhes completa a Jbe.Je.ta e graça, dando-lhes
uma cabelleira digna de ser apreciada e até invejada. .
li-
O PIXAVON é o único no seu gênero, e-nenhum outro preparado de sabão
quido de alcatrão o substitue. Tanto para seu uso em casa como no cabellereiro,
exija sempre a marca
PIXAVON .
O PIXAVON é vendiúo em vidros originaes, fechados.

£fe«W-KETrzsssramyrr*

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