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REVISTA DA SEMANA
Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL ;r

Numero : 3oo réis


Anno V — N. si8 DOMINGO, 17 DE JULHO

A FESTA ÜO CAMPO ÜU SANfANNA


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No ultimo domingo realizou se no


va*to parque do Campo de SarttiAona um do
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kWÊ magnitico festival em lasor do.Azylo


Bom Pastor, festival este organizado por ImwM Wr *^^^rfíSííílBPwEH^ííB'? '^»>hL',xS í,»«B^W m^Ê mr- .H
distinctas senhoras da nossa sociedade. ebbbbbbbbbbVIH BBBr^Hr** ^ ma*mmm\.J 9* *r Y^aL-K > ¦ VV t VJpIbhbmbbbb. ^BKk >¦ bbmIbbk^bbI IA ^bH BBBBBBBBT^P^^^IjBBBr^"'^^^^
''IllV «^*BhBT?Fb1 BT* ''lBB E.wwJgKjrJm 'ij*t. Jf***s
Foi uma dessas festas em que a elite
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bbbvIbb^^^bbbbi ^fl bbbm?-—¦*t*«B& * jbE bbbbT - ^> ^B bmb^^^H ^bt^ iV.jt % i^B bbb^Í bbbwÍAa. '.íjtx
da sociedade carioca esteve representada
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pelo que ella tem de mais salienle.


0 vasto parque estava enfeitado a Ca-
pricho, notando-se em differentesdoces, pontos ' \ i^ ^'^ ^K^^B^^bbbe bY^bÍbmbkb^Bbi bbk
bhbt «^^" ^/£ ¦ ^^bVbt b^á .** Sf^bbbl^bb''^Bi ,"¦ 839 «^•¦bV^L? i bbbbbbbbbbbbbbi^bbBí Àwwí^mt WbB. Vbbbk BBBBt^a^B mrÊÊmwr

com be-
diversas barracas prendas,
suas 3k^I^tiftoiv«4iDfoL.yL.iá^ . b^*B__ ¦£ 9i ¦BHF^*»? I m. ~ Dl - !i\-Sf BI iíb^ tJKmMmõP'"
bidas.elc, que eram offerecidos pelas
elegantes vendedoras aos que concorreram
a esta festa de caridade.
Diversas foram as surpresas da ele-
houve
iranle festa e entre ellas umade todos,quee
chamou especial attençao
foi uma interessante partida de. xadrez, srs.
jogada pelos conhecidos enxadristas
Arthur Napoleâo e Henrique Costa. cnan-
Serviam de figurantes algumas
ças, que para este fim foram previamente
ensaiadas e que estavam vestidas a capn-
cho. E' a segunda vez que semelhante di-
versão é levada a effeito no Rio de Janeiro
àt»&»';

e sempre com bastante successo.


Em uma das barracas um grupo de na partida animada de xadrez (Russo*)
copias á portugueza Fcsl» rampeSUc-Grupo de crianças que tomaram parte
moças cantava
acompanhadas ao som de alguns violões, disputavam os feito com que as sociedades de sciencias
causando também grande successo. carrinhos, em que á porfia
do velho mundo se preoccupem com ou-
V.:

A Revista da Semana publica hoje di- logaros. ,


versas photogiaphias do esplendido ies- Foi, em resumo, um alegre domingo tros factos do nosso globo.
no Campo de
tival, tiradas pelo nosso photograpno. toi para os que o passaram A primeira destas expedições teve
A animaçAo que teve esta lesta SanfAnna.
verdadeiramente admirável, notando-se seu berço na velha Albion e dirigiu-se
um tom harmonioso e alegre no seu con-
iunto, cooperando para isto um dia tor-
POR AQUI E POR ALLI para o continente asiático
e lá no grande
seio da religião de Boudha um punhado
moso e de uma temperatura agradabilis- é somente a guerra russo-japoneza
Rima a at- de inglezes está decidido a ir procurar
car- Rão o facto que está. preoccupando das
Notaram-se alli também algumas esta novos horizontes para o progresso
ruagens, que muito brilho deram a tenção do mundo europeu.
festa de caridade. scientificas têm sciencias. de
Para as crianças havia também alguns
Mais duas expedições Trata-se de penetrar até a cidade
Lhassa, onde pullulam ás centenas os
_^___ ^^K^H^ar"!* xwK^K^BÊÊmmmtÊmmw^^mJíQfè^Wl
mosteiros boudhistas, preciosas relíquias
Nestes
da civilisaçfto orienlal primitiva.
mosteiros, as preciosidades mais ambicio-
M ¦SkV^L k9^T*^^ *• ÊmrBlJ
RJ 1^ KDnD Kl !¦ Bn/1 iirlCfi Bfl lPlHVBiflÍMl bU
sào as bibliothecas que julgam alli
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LbbbbbbbI i^BBBBk^^B^BBBBnBB^ÍttBa
BBl Tu '^f *
HbbbbT^Q bbI^^^bbbV^bb^J^^ ¦
- S.vBaJÉBI BV «BlBnbw ^BJ BBffl BJTwJ ^W^rJi BTB1 BIBmBI BTJIHrBfjl
^bk^bbbbbbbI bbblbbbb bbhTsÉblIbbI bbbb i ISmb^H
Rm bbbp^bb!
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SjU BBH^BB BBBkl
H nadas
*W>BifflWhJniSTjll
bmÀ BB bW itWB WÊ existir. Esta expediçAo ingleza tem porém
é feita
PftpTw Bf*"j*' VTlÍ" **" iM^BMJ^f «^TJTr^BB^BB^R^BfrHBB^BBcS^fa ^I^WBfflCíwlwTBT^BBPB^BT^f ^*^^<*^^^ algo de duvidoso, porquanto ella
militares que pouco se podem incom-
BBHjIBbbUIbbWbI BBillflf^/W^ÍFw ^* T^íMBBíIMbW^^^À J?C J^V^B BbT"^"^B^^^^^BM Fm^M ftl BlÍ^BMHl!nBflH

por
^Ar^^ÜÊ-^^m m~ ^Èfc^ÊH*&*w\^ÉE'~' *BSV R^' ^ .¦ |y ^bj
modarcom estas cousas.
A França, porém, nao quiz ficar atraz
L " BB>^B^^ / fmm)\ iflÉ M^Bf^^ 'm^F^jB *^m^ÊW^ '"*BBF 'Tfl V
B*J ^tflfl BBH jL K^í
scien-
e organizou então uma expedição
virgem
tifica para explorar o solo quasi
moderna, do interior de
para a sciencia
do mundo,
um dos mais antigos continente
^' .W •í!'^'¦» '" ^»—Jf N ^^ '^^K Bh * ^( bII ¦¦ I - a África.
Esta expediçAo franceza é puramente
deve ter
scientifica e por isto m.smo
muito melhor resultado.
Com ella novos horizontes virfto brilhar
para a sciencia.
K o caso de esperar para devidamente
avaliar do seu valor. F. M. J.or-
*adre,(dapoue.es) poder
de crianS.s que — parte na partida auim.dade
FcS,a Ca„,peS,re-Grnpo
^zí^s^^^3^^.iZ3ni.^ii^^Maiküíití^^^ ¦¦¦¦ ¦ ¦¦~:::':~rsi.::'C'::^:::-—. - |4w-*>» »!¦ i*5f jStww-^SS ¦'¦«

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1388-N. 218 KEVISTA DA SEMANA 10 de Julho de 1904

E havias de reconhecel-o se cá
UM PIRATA NO TÂMISA viesse?
Certamente.
a andar mu&oHerrtamente de ura para
outro lado da casa do sr. Spencer.
Traducção de Júlio da O sr. Spencer sentiu se surprehendido
Araújo Basta, Phelim. Corno nâo tenho de e ao mesmo tempo bastante contrariado
(Continuação) que ter ciúme, conlento-me com votar ao por ter ha pouco tido toda a esperança de
desprezo o autor desta ridícula carta. licar, ás mãos lavadas, senhor do campo
Que seria se lhe contasses tudo, que Comiudo desejo, para seu próprio bem, da batalha. Concentrando todo o seu animo
lhe fosses dizer que o generoso cavalleiro que nunca se me de a conhecer. Agora, alenlado pelo bom suecesso da noute ante-
De Laserre nunca sahiu de Londres, que deixa-me só. rior, atravessou a rua e foi postar-se á
não lhe restituiu a caixa do retrato senão IV larga defronte de sua porta, de maneira
depois de ter mandado tirar uma copia que ninguém podia passar sem lhe tocar.
delle!... Nessa noule sahiu o sr. Spencer do Pouco se dava disso o desconhecido, que
Porém, senhor... seu Club meia hora notes do que costu- tomava o incommodo de fazer um semi-
Receias que não seja bem aco- mava a subir, e viu junto a sua porta um circulo para tornar a subir a calçada.
lhida esta tua confissão; pois bem, quero desses pass-sidores solitários (pie de ha O sr. Spencer mudou de posição, de
que conserves o teu logar, não quero algum tempo o exasperavam lauto; ora modo que não podia o outro transitar sem
expor senão a mim. Continua no mesmo; olhava para as j:uielhis, ora andava de- lhe tocar no cotovelo; porém, este conli-
sê pontual, diligente, honrado, obediente pressa, ora devagar; euilim, mais te pare- nuava a evitai o e dava volta maior. Para
e agradecido para com o sr. Spencer, cia com uma sentinella do que com quem se livrar pois de semelhante antagonista,
conforme me prometteste: exigi eu nunca vae seguindo o seu caminho. O sr. Sjjeii- não teve o sr. Spencer outro remédio senão
outra cousa de ti?... Agora só te quero cer, <pie j:i de longe o linha avistado, dirigir lhe a palavra, e, ha terceira volta,
incommodar com algumas linhas. apressou o p;i<so afim de o eucontiar de avançou três passos para elle e ficou lhe
Sentou-se á uma mesa e escreveu'; súbito: porém, o nosso passeado?*, que adiante com intenção manifesta de lhe
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depois fechando a carta disse a tolher o caminho.
Eu podia incumbir-te de Senhor, disse lhe o desconhecido,
pores est
carta furtivamente sobre o toucador a eu julgava que a rua era feita para todos.
sra. Spencer ; mas no pé em que estão as Sabeis
cousas, quero poupar te qualquer suspeita quem eu sou? perguntou lhe
o sr. Spencer.
que possa haver, rogando-te hajas de Creio que nfto me é necessário
entregal-a pessoalmente ao sr. Spencer, sabclo nem indagal-o, se assim me aprou-
elhe digas què um desconhecido tcfullou ver.
na rua, querendo induzir-te a entregal-à Isto é, sabeis... K sabeis igualmente
a sua virtuosa ama. Deixa me ler-te agora quem mora nesta casa?
o que nella se contém, porque quero que Pouco me importa averiguar isso.
conheças até onde chega a minha boa Outra resposta equivoca
vontade para não te comprome tter. para evitar
uma positiva.
« Senhora, nâo desconheço as dilliculo Creio que me lenho explicado assaz,
dados de uma empreza que exija temp e e tanto mais que para o bom entendedor
por isso armo-me de constância ; e visp' meia palavra basta.
ser preciso esperar, esperarei ; porémtu; Pois nesse caso senhor, haveis
custa de minha ausência, senhora, oho também de ficar entendendo, sem mais
nâo ! nunca ! Permitti-me que fique, explicação, que nfto é do meu agrado ver-
me aproveite das occasiões, qu-
das cir- vos andar passeando de noute por aqui;
cumstancias e de tudo o que o valor e a quizera, porém, saber qual a razioque vos
esperança podem inspirar a quem'tem a detém tanto lempodiante.de minha
persuaçio de que o espirito mais" dócil porta.
A razfto?
tem seus accessos de capricho, e á mais Sim.
constante virtude seus momentos de fra- A razão é
queza.» porque nfto me deixam
O conteúdo destas linhas, - acere- entrar.
E em que
scentou De Laserre depois de as ter lido, qualidade e para que
é mais própria para justificar do que para que reis entrar?
Para nfto estar tanto tempo aqui
R (Comprometter a sra. Spencer, e indire- fora, visto ser isso do vosso desagrado.
ctamente eu te faço dar um excellente Parece
attestado de fidelidade, assim como não Slo acasoque estaes debochando?
ha muito te dei outro de tua rara mais sérias as vossas
bidade.Vae, Phelim, e continua até agora pro- perguntas?
Sí nfto me
na mesma pontualidade em cumprir todos quereis entender aqui,
os deveres do teu serviço. espero que venhaes esclarecer-vos em
Para eu saber que foi entregue a minha desejava evitar o ímpeto de semelhante qualquer outro sitio.
Onde
carta, has de pôr amanhã, ás 10 horas da encontro, ou por temor, ou quizerdes, estou ás vossas
noute, uma luz na ultima janella do lado por prudência ordens.
ou por outro qualquer motivo, abandonou Nao, senhor, escolhei vós mesmo
direito do terceiro andar. o passeio o desappareceu na ruazinha
Phelim foi exacto na entrega da carta contígua. Teve ao menos o sr. Spencer o logar.
a seu amo, a quem a deu com ar myste- o Pois bem, amanha em Kensington-
gostozmho d-pensar que lizera fugir o garden °
rioso, e,posto não trouxesse sobrescripto, seu adversário, e dahi concluiu A que horas?
não deixou de afíirmar que era dirigida á talvez até enfio sido demasiado que tinha
sua ama. Muito natural era que o sr. indul- A's seis horas da manhã.
gente. Subiu á sala e abriu as j^nellaspòr — Deixei vos a escolha do logar, que-
tjp . Spencer a abrisse sem ferir as leis da des- diversas vez-s, parecendo-lhe ver á luz dos ;
cripçfto; depois de a ter lido disse: reis ter lambem a das armas?
Iam peões o mesmo homem, Sim. Sou eu o offendido; á
Fizeste bem, Phelim, em encarre- que tornava a
tugir mal elle deitava a cabeça pistola,
fora da senhor.
gar-te, ainda que apparentemente, desta janella. Quantos
infame mensagem de algum peralvilho Na noute s-guinle sahiu o sr. Spencer Basta uni.padrinhos?
que bem dá a entender com merecido des- cio Club, muito mais cedo do Boa noite.
f fe prezo. Dize-me, que tal e o exterior desse passada: ainda andava
que na noute
importuno? Talvez algum peralta de luvas muita gente pelas Até amanhã, senhor.
ruas; mas, ás 11 horas, foram ellas ficando
amarellas, de physionomia languida e ares desertas; o sr. Spencer, Com isto relirou-se o desconhecido. O
não tinha
provocantes?
Dir-se-hia qiie já o vistes, senhor, muita pressa de se recolher que
á casa, ante-
sr. Spencer, em vez de entrar em casa,
cipou desta vez o passeador da véspera. dirigiu-se á próxima praça onde estacio-
respondeu Phelim, que nfto estava disposto Depoisde um quarto de hora de nayam os carros de aluguel, metteu-se no
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a dar tratos ao espirito para crear uma passeio primeiro que encontrou, e foi-se em
pela frente de sua casa, e no momento em
vi ' imagem fictícia.
que appareceu a luz em uma das janellas cura de um padrinho para o duello pro-
Estaes Jbem certo de não ser devia ter logar no dia seguinte. De volta que
ne- do terceiro andar, surdiu da rua'vizinha
nhuma pessoa que costuma freqüentara o homem passeador da noute á sua casa, e segundo o seu costume,-dei-
casa? . precedente
ou outro com elle parecido; e olhou tou-sc sem dizer palavra á mulher.
Sim, sen4ior. imme-
diatamente para cima. Em seguida
poz-se (Continua)
MAGNESIA FLUIDA, recommenda-se a de Granado
& C
REVISTA DA SEMANA 1389-N. 218
17 oe Julho de 1904

varam puras durante a gravidez e depois


do parto, bem como as azas do cysne que
mergulha no lago e sahe do fundo d'agua
com as pennas enxutas.
E foi assim que o Filho de Deus se fez
homem no seio puro da mais pura de todas
as mulheres.
Alterada uma só das leis eternas, para
eterna íiçáo dá humanidade, todas asoutras
leis da natureza permaneceram em cons-
tante obediência ás leis divinas.
E foi assim que entrou na vida o Filho
de Deus, que vinha passar pela terra como
se fosse em verdade o Filho do Homem.
E' bem verdndeque uma estrella guiara
ao seu berço os três sábios reis do Oriente:
mas isso já estava escripto no sagrado
livro das prophecias. E foi então que a
nova do nascimento de Jesus subiu ao
throno de Cezah, guardado pelas lanças
ponteagudas dos prelorian.os deestremeceu Herodes.
E o Tetrarchà da Geliíéa
apavorado, temendo que a mãozinha frágil
da innocenle criança, adormecida num
berço de palhas, quebrasse entre os dedos
aquelle sceptro de ouro!
A insomnia povoou de visões horríveis
o leito de marfim, onde se encolheu o
soberano sob o pesado manto de purpura,
afundando o corpo, que tiritava, nos fofos
¦*¦¦ ** acolchoados onde se enrugavam os len-
^^^^KJÇBB&lB^BVtMt^---^^*^-^'^'^'''"'' MwtWH>JBMMMMBMWW>-
cóes
" em que ardia a pedraria dos brazões.
no domingo 27 de junho (i« parte) E, iracundo como Júpiter, forjando
Procissão de S. João Baptista de Maracanã,
raios como Vülcano ou Tabal-Caim, decre-
diante, rra a synthese maravilhosa do tou o trágico degolamcnto de todas as
para
o Arrependimento, crianças, menores de dous annos, nascidas
perdão gloriücando em seus Estados.
E a Mulher, para quem se tinham Um frio vento de terror varreu os
TPstas cinco lettras resumem a intensi- fechado de vez as portas do Paraíso, viu
;» ¦*-$ dade lyrica do maravilhoso poema- repentinamente abertas as campos dá Palestina, arrebatando a Sa-
de par em par Família aos áridos desertos do
de uma grada
que teve o prólogo nos braços de uma portas do Céu. Eçypto. E foi assim que o Menino Deus
Mulher e o epílogo nos braços Salve, Eva! principiou a soffrer e a crescer. as almas
Cruz. , ^ ; Ave Maria! E soffreu tanto que todas,
O Menino Jesus, confiado Deus á — «Cumpra-se a vontade do benhor»
por
delicado piedosas ainda hoje soffrem só em pensar
pureza ideal de Maria, é o mais dissea inimaciilada Esposa do i-anlo Var.*o no Elle sbffreu. E cresceu tanto
de um quanto
symbolo da reintegração moral em cuja palma floriu o lírio celestial. E que a sua grande sombra se estendeu
sexo, até então escravisado ao despotismo sen- luminosa
quedou-se num êxtase prolongado, da Ánnunciaçpo por lodo o Universo.
do sexo mais forte. . tindonomyslico momento
Só mesmo pelo cérebro ílluminado de alguma cousa do Céusubsl.ituir os pudores
um Deus poderia passar victonosa a idéao da sua virgiual timidez pelos enlevos e a O Menino Deus, para nós que nascemos
carinhos de uma mulher nas terras incultas do Noyo-Mundo, ia o
de confiar aos coragem fia malernidade.
de Seu Filho. \ se encarnou nas entranhas primitiva^ ainda como as terras fecundas
berço É o Verbo a Bíblia, sorri eternamente
Só File poderia tirar da fragilidade immaculadas da Virgem, que se conser- de que f lia
feminina aquella força virginal que devia
mais tarde revestir Jesus das supremas
energias precisas para se tornar o Redem-
ptor da humanidade. HBJ Bfl BS
O seu divino Pae entornou-lhe na alma
'¦'¦ --~&a& '¦ -<«.fe''- ,...v '"0$$"" .,-. JslISÇz 118
toda a sublimidade da fé, esse mystenoso Bm^BjESI BB» JJÈkK' mÊ& ¦
fluido que semeou os fructos do Bem na
aridez deste profundo valle de lagrimas;
e a Rosa Mystica dos vergeis da Judéa
derramou seus aromas aos pés—que um
dia a Magdalena havia de perfumar de Tí^.1^".!.* -_ WTMn >^WrfBB^B^BT "ti»'" x '• '_.'' ' ^"' - '• * ' / t^^^^_ ' 'IflBfiu *mX 9'8Bl
incenso e myrrha. ,
do ' *"
E a Estrella do Mar e a Estrella •flj|IJE| hV| 1M I l<":IP í jk '; njPt i
p. (jí"/ |, *H«#i KPi
Céu aureolou de fulgores acabecinhaloura I |H ESPV^ j
'JM|V
BVj VI ¦' ^B t\\\\m\m\\\\ * JbHftfe ¦ 1 *^BDí"' ííitiHB síb ST % ^^y bbLs vi
mais tarde no craneo "^•'"1 '- -V ¦
que se transformou homens haviam ¦ HRluKfl4 li'flllflffi'1 i^Yr ^vSJi*'' II «l/f Vo^UbmI
dopropheta, craneo que os
de coroar de espinhos 1
^BBBBBBBBBBBBBBaBBBBBT^BBBBBBBBBWBBBPW^iBEBFSW^By <4Éb»^1é> v^í*jbfbúbbCbbbIbwW:'-í: vt.^i^^.f %>*^ - *^
Ave, Maria! , ^ÍÈBBBÍ£Bff ^3'HlAYbuF

W'-disse-lhe o Anjo encarregado de jSÊBjíQ^PtêSiZmP* \L*^~. - IK: ~\ ¦ jf^-JnjfcHBr , V*"^3^^fcfl|Wpl hgij JHB HBlvSIL •* fV». Bt Líá
de lhe annunciar que era Ella a cheia
V'^F, jB M^B^mMI ¦mBBBMBH' "mB^wf
¦¦ liilJBHWiKrilF Mr, .J—mÊkrt*uam »y.^>. l± m^mmiSj tf- md 19^ % Mm
I» ¦U^bmI l^ttfTgTM ÍbwbW wl bp lsC^bk^B^JbV ¦¦¦flUsv^H \\\WjÊÍÊÊr tM gwHJ fflsKL \\\\\w ^^sl ¦WA^bS
ser diaphano, de alvis-
graça divina. (Um as
limasroupagenstransparentes, abrindo altu-
brancas azas palpitantes, desceu das
\\\\^^^ê\\\\ u\\\\\ è^ê\\wê\\\\\\»\ ^H bI^^S Mb^bW^^tm bmwmW^B \\\m \W lH IBi ¦&¦! ^B \\\\\\wJê\\\\
wJ' B ¦ \\\\m\\r^W mV^à'- ^à\t iKl Hil M Mi '¦¦ Wjí 1
ras e disse-lhe ao ouvido, de maneira que
o seio
ninguém mais pudesse ouvir, quemulheres llV li li A "4B^Bk. V^ H Ifc^W^^^II^ vB B^^^-y^-i"^ ^f j^Mfcy
virgihal da mais pura de todas as
ia ?e transformar em hostiano sagrado, en-
devendo o seu ventre immaculado serobra
volucro de Filho de Deus, gerado por ¦fcfc—
¦a mm III
B Bi» m MB. B -7".*^^
B v- % jm^àmWW^ .•^**^k_ > v^a> j
áff'^^3 Bü^.^ !•¦¦¦•'•-•> ^"í?-^ÍiiB^5JÍBBai
>~^3BBk-*BBBL
e graça do Espirito Santo). . as-
BBJ^ta»-^M
BB^^^BT, BJ ^PS.M^k^n-*BBB¥-1^m^^*^H VL
^p J^BKr^J H^wJÉFrlvB^ B^L.
i^V BM-LBBà .AB BBdF^'*-*-NC* . W
BB BBBBfl B^\.< ^t
"
i BBBBBBM "BBBBfwBBh
^^^^BBBBBBBB^BBBBjflBBV

E a humilde filha de Eva, ouvindo


sustada a voz mysteriosa que repetia--
^^^^HHH||^^^jBBBBt^BB*BBlBKÍBBBB^BBBBB^^fci^--

Ave! nem percebia que essa simples de


pala-
iraz Procissão de S. João Baptista de Maracanã,
no domingo 27 de junho (3« parte)
vra, de três lettras apenas, lida
wmr "*" ~~" ****!#£? ^ay' w aaaaa j* ¦' tW ^^»y«Uiw..i|~<r »*X»Jn*fc.-.yi>,.IMh>, .ip' »f"iSi.»¦—»¦¦ *n|»phili^- —"^"•^***~'¦*-

1390—N. 218 REVISTA DA SEMANA 17 de Julho de 1904

^Va^la^aaTflHal
Pai ãV-xal BSg-üi^ ¦"¦ ¦aiiijgrg W^mW^mWWWM ãa^nL^Hsã"
'^BwBVTQnflkBBBvaV"*
na infância, permanecendo, aos reflexos &V í I i Êm^mr^mmm^^
S^^^a^
Laas w// ' -^a».tbV ^™Jv BSS.
U\'-' \\ S2i>?.~>'^ HsTuf «ml Bv
do Cruzeiro do Sul, sempre pequenino e
risonho, assim como o viram no dia de
Natal os pastores e as ovelhas mais brancas
de seus rebanhos, perto da mangedoura
onde ruminava o boi, ao lado do burrinho •^Wjlj|\i SSxSwffSÈ \$L IvV
que o conduziu atravez do deserto.
O père Noel dos Francezes e o father
Chrislmas dos Inglezes, tâo festejados no bs^*; ifcí^^aíaT9n7.aa "Ísri- && \^'^:'%¦¦¦¦¦'¦' j
*
velho mundo, nada têm de parecido com
o nosso Menina Jesus. Aquelles também
são bons e carinhosos, mas envelheceram
ao passai* dos séculos, chegando aos nossos
dias quasi tao velhinhos como a própria
figura do Tempo.
O père Noel e o father Chrislmas têm "^aji^' ^^aJvrfll
os cabellos de prata : o nosso Menino Deus B^B BBftv^iaSa^WBrBF . Büf^st- í ''^^^aBÊk^fca^>Bv/.(ji*ijlCjfcyí aa ar^é^W^Taí
temos cabellos de ouro! Aquelles sAo
¦¦¦¦'-Vj-.V- -.;'-'<'¦¦ tristes como os sábios, e levam na cabeça
...- .*. . .
e no coraçío a neve dos caminhos—em
que só apparecem no inverno. O nosso é r^^Lamar' ¦bbk^' 4* ^^an aav' ¦ ama naSLaaia^' ¦ aav. na^^^^^*^ aaaadDaâ^ ^Las
lindo como o passarinho que ensaia o
primeiro vôo; tem na face as rosas que
estão desabrochando, no olhar uns brilhos
de estrellas, no sorriso uns raios de alvo-
radas: e sempre nos apparece em pleno BaaaaaaaaaaaaaaBBnHBa^H ai Hasa^an i 11 *fl*£ffiffij? ^^^^^^^^^^USÊ^^^^^^^^^^^1^^'^ fü UM aaa
verão, quando as noutes sfto mais estrel-
lejadas, ou enluaradas; quando os dias I '¦ " '
¦ Kl '
Kw P^ aaa
sa kb saa
HbbbiLasf
asa I ^Bvasl af

sâo mais vibrantes e dourados; quando as asa


BaTaTaTaTaaaBaaaaasaPBa...UH.„_„.._j.„.
Basasaaaaa*
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flsaaBaBawSBaBaBsaaaaBaaaaaaaaasBm ^^KSS
Bananal
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_.,„,¦.,,..¦.,- lUl„ ,.,-r;.„ ¦-¦n-irr,'i ;-i'^- -¦ '•¦¦'¦ mSBaa
•¦¦
Bsaasaaaasasaa
^^B
BsJ aaaaaaaaaaaaaaaji
.üi^»;^^ . ¦ mal

águas cantam em voz alta nos rios e nas


cachoeiras; quando as palmeiras abrem Festa €ampestrc—A barraca de fumos
os grandes leques, como enormes e oscil-
lantes pára-soes; quando a té a sombra das
arvores parece que nos chama para dentro parle material a Fonte Castalia, ora em poetas soffrem uma satyra que bastante
do seu pavilhão druidico. ecena no theatro Recreio Dramático. os deve amolinar.
Dia da eterna poesia da christandade, Quanto á parte litteraria basta dizer A Fonte Castalia, é sem duvida uma
ó Dia de Natal! Amo te religiosamente, aos leitores da Revista da Semana que ella critica mordaz aos que actualmente jul-
foi escripta pelo conhecido comediographo gani que para ser poetas basta que escre-
porque tu me fallas de Jesus e de Minha A. Azevedo. vam em umas tantas tiras de papel uma
Mãe : de Jesus, que vive na eterna gloria, Uma fantasia bem idealizada, sahindo
e de Minha Mãe—que morreu moça e bella certa quantidade de linhas, cujas ultimas
fora do commum de todas estas operetas syllabas tenham uma entonação semelhante
e virtuosa! mas que também vive ainda
na minha saudade e que ha de viver sempre por nós tão conhecidas e com uma musica pouco lhes incommodando que a fôrma,
leve e bem adequada original de Luiz a idéa, a nietrificaç/io estejam de accordo
na minhalma e na minha gratidfto. Moreira, tem a actual peça condições bas- com os princípios estabelecidos pelos
Rio de Janeiro, 25 deDezembro de 1902. tantes para garantir-lhe uma série não clássicos.
pequena de representações. A mania do verso, que ttto profunda
Mucio Teixeira. O publico, este juiz soberano a que commoç-io tem causado no seio da actual
temos de sujeitar-nos, nas suas delibera- mocidade, encontra alli uma critica severa
ções nem sempre muito justas, accei- e que colloca os maníacos na sua verda-
THEATROS tou a peça com applausos e sem reservas.
O primeiro e terceiro netos sflo os que
deira situaçflo.
Hoje todos querem fazer versos, todos
propriamente se seguem no enredo, sendo pretendem ser os eleitos das musas e
I maginem os leitores uma bem mon- o segundo uma espécie de parenthesis que entretanto bem poucos sao os que estão
H
^tada, bem ensaiada, compeçaum deu azo ao autor para fazer uma série de nas condições de se considerarem real-
guarda-
Fff-
roupa fora do commum e terão na sua pilhérias, dentre as quacs os nossos pseudo- mente poetas.
!!?¦''
A peça, por tanto,de A. Azevedo tem uma
aetualidade palpitante maxime, quando
'"'¦¦'•- ¦'¦'A- ::<:•'•¦'• .:"' ". ¦ :¦¦':
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ella também tem o seu logarzinho para
salientar a decadência do nosso meio
"-•'¦"¦ '¦ ¦¦• ¦..¦!¦'¦'. ••¦¦¦ ',í ¦*"l-v^í ¦ •' "
litterario, fazendo sentir que exisle mais
í ¦.-¦;>'.;"'¦•;'--"--
ali... .fô':'',"',.'.'...,;-, -.,•':;•:¦, v'^-*¦!''". -í^'- :.. / l.: .¦¦'¦', :;- ¦¦¦.¦¦ .¦¦¦ i.v-- actualmente uma literatura de dinheiro
»*•%-» :''.;" •"- ¦'''' •••••¦ '&¦•¦'"¦
V'« T'":*..:«';;; > >f/J--.' %' f-fv:. ..'<':y: V'•'-^Ví/ftíi'0*!. do que uma litteratura real.
Hoje nao se pode ser litteralo sem que
a este dote se lhe reuna o metal para
desfazer as differenças.
; jí'j' aas^Balv^rffVaaCl ^^mp*"" bO^ * J' T -.» a^^>' OsaXaMasT «ar •«£ *^aaa<9CàffÉ^sV-?^* «» JmW' "^B^r^^^aa ~ emu «<*aBi LaC^a; -^Xana Basaaaaaaaa^Bal Nílroacho, com tudo, que Fonte Castalia
possa ser perfeitauiHile adaptada aos
seus actuaes interpretes, nlo porque lhes
^^¦¦mn^BBL i^^^^B B^ rjtBaaaT '^aaT^^BaV^^Bau^jaBBBBBBB saav^r^^^^m^^^p^^S^BaV*' ^^j^^a ^i^sE 7 saa^^flna Banw^^^^^jaV^Vl íalte in totum, competência mas, justa-
mente, porquesendode umgenerode thea-
trocompleta mente d iflerenteao
-. ,*\ t- >s/Q Baatik ^as R íavaJaa ^g^ai <^ttff ay^^*JBr^ff^ttj!!J?^^<Br^^lM«y^^ gênero dra-
matico a que se dedicaram os artistas do
li
^ í^aaVaal^^*^BHjt^H
P^f^^^ *2al mWÁm Sfl
aj|
aaf *^aa!
^ af^aaaa\<°aas
* '^Bcaaaasl
3rTaFv\^B BLii^HaW^si
/^^ ^^Baaaáaa^fl
aT w 3 Recreio,, elles n?Vo ppdém sentir-se á von-
aam. T* aaaw^i JV Hb*\ Efl

"
t.ade na interpretação de personagens
il a ¦ ^v I Hi bV ' i"8 na ffi a .-^ ibtBHI aj jB^^^taiH.
li bü burlescos!de uma opereta- hantasia.
Bw'r '• ' ¦ iP ^B H l^B Iteja Bm^/^l IhT "*' aVj^B K^aaJiffi Bi
' Ferreira de Souza, Alfredo Silva, Mar-
V^
\. w**^
fjt *M ai asl Bnaasa aw aa-JSal asm aal Hsf^^aa ¦
•.¦'''•"'ia ¦i.*aS5 ¦ BrV1^ ãl
*V
Bal IF n I a zullo, OlympioNogueira, para rulo fallar-
mos dos restantes; Lucilia Peres, Gallini,
ar, mai ai aa fl Lanai aa'--- Lm ¦ naa La aH mT'-:yiB ãnÜ Luiza de Oliveira, Cavallier e as demais
Bar^A\ aasan I aa hpbI 3^JS "^ÇIíÍ W^ HJaL aaV/aH B artistas daquolla empreza, ninguém que
'-'-- ** "í:¦*-i ^^^^«t^i^ ".,^T-T^^^SBJaa^SHaa^LaaBaaB
flaflHHHHBHR"fe»^!!^~^«-/ os tenha acompanhado nesta ultima phase
do Recreio Dramático, ou melhor da
Companhia Dias Braga, pode affirmar que
elles se achem no seu elemento.
Festa Campcstrc—Crianças que tomaram parte no concurso de chapéos
Pelo contrario, artistas de comedia e
drama, elles estào completamente deslo-
\

1391 - N. 218
REVISTA DA SEMANA
17 de Julho de 1904

a dansar
cados e causa espécie vel-os a allicantar
?¦ cantar, priircipàlm.;nte ; em
uma pega e em papeis mesmo nos q.wes ert*o
acanhados.
contrafeitos è digamos
Salvo pequenas excepções. os actuaes
Braga riflo
artistas da Companhia Dias na Fonte
se podem achar a seu gosto
Caslalia. ¦BBKaT^yr^^BBBM arpa lg^iaaa^>viaaj^aaTirLt».T'Baar ~- W^ ¦ aaa . MáSsM^Bm «^âH^CVâcfl aaaaaaM
aaaY taaan ^^ ^^ vfaan aaam.w^ E^W^aaaaal aa^a?
é dl- ^K^aaiar w ^^^**aliaaaawBBB aaaan.^Br^*^*aaaa1 aaaal kYbBB
Isto é um simples reparo que me aaja&»^P— < T aaaaaat *^Kl 9 "-~ ?A1 K£ Lfi^EV
BaaaaVaBBaHaw. ai aaaal aanaaaaaaaV J*BBB*\ ^^aaaaaW <a>
aa^^^aV. ..»,m aa\.aai gLiJiBaBJ»» âaaaamc^.
|BjU|
Kêê^^BB aBaV"! RRaanl aW^vVS « .^*. aaaaaUav fip EfHT aa\v*9al
servindo, ^Waar5ÍBamrEK^^^Jn*^Bv.i *^*aat9 ¦Cr - ^™JNE£^bt£bbB
ciado pelo que presenciei,lhenaoo esforço, e
aTãal
EaM MMaí«i^Bw!^^^Baa^^HlfaM t* w TZrVr K2 ¦ *aVf BfLJl 9âa»»^ ^^i D^aai
norém para des merecer, laniaaal EKSSmS
aaVUlB
Ha
¦¦ Lam^âr*
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Ria
BaT^M^^aaYB^Ba^^^^^tjáíBMs
^H aaV^HárSãf^ar
¦¦ M^BJSaa^L. ai
a^É^Pi
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<6«ãF^"J^aw

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¦ a^aasai
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Semais todos o compreendem porquanto esteve MMapjH j^gJSL j iS^Mã. aal I >V Aliai aaaiLíal aar^ a aa
a oeça agradou e a sua interpretação
tem os artistas LW I PaI LT \ift 'Vw & hbbkI B
na altura da reputação que
que nella tomam parte. .,;
in-
Não ha nestas linhas a minima dos que
tcncào de desmerecer o trabalho é mais
se esforçam, antes pelo contrario,
merece a Em-
nm testemunho do quanto
seu elenco elementos ív;í r í -' ' /¦;¦ aBaaaM ^^^^r ^^& . ^^B ^B IB-^^-^f^^^aaT
'-"
-\' ¦:* iBA '¦'**Jf ^H

^aOl^-teJ^no
Hps<>a ordem. ~-—-~.." . . ^. Í>- ' '' v^."*' '
"^"^BB^^C
>- ^^Br'_^^| ', flflki 19

Demais, os artistas da C.oaipni*wJlua_.


^H aaaa^^^SwHaa! ¦¦ _JL ^
}''-•' dflP^^^PRqaaaS (PP^hTPv^^^^I B>''.'P:';>:'.-.' : ''.. V****- *.^£j '
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Braça gozam *te uma bem sympalhia geral e 1"
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t| VrZaaHaaa^DI
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firmada pelos
JSfmà reputação tio seria ate mal-
seus próprios méritos, que o
dide pretender negar-lhes que conquis- í-'-;'j«'V; ,r: í''»1 •'••-'-¦' **.¦¦'" ¦.'¦¦'¦*¦'*'' ,:t; —¦- ¦ . *>•* í,,, í-- ;;.***-*¦¦.
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SBE3BÍL_ ^—^riBaaylfla^BSai

taram com tanto sacrifício.


E a prova está na acceitaçâo da peça,
n9o obstnnte estes reparos. Festa Campestre—Na Barraca das Flores
Isto é o principal. do He-
Assim podem, pois, os artistas vez estar
creio Dramático mais uma companhia esteja trabalhando em um tão JHJBLIÇAÇÕES
descansados sobre o juízo do publico em ruim theatro. Recebemos as seguintes
tempo
relação aos seus esforços,ao mesmo satisfação Mesmo assim, isto ainda lhe serve A Rua do Ouvidor, que veiu catita e
one o autor receber com mais para mostrar o quanto é boa
e o quanto ornada de bons escriptós.
os parabéns que lhe sao enviados pela merece do apoio do publico. Estampa na Ia pagina o retrato do
as de-
originalidade da sua producçào. jornalista Roberto de Mesquita e
mais encerram um texto primoroso e
variado;
a O Casino e o Parque todos os dias o Tagarela, que, como sempre,
No S. José continua a fazer suecesso apresentam números que tem. caindo no
QZak\\\, está muito scintillante de verve e insere
todas as nòutes, novos louros goto dos seus habitues. estréas foi a dos excellente texto;
Ignacio, Uma das suas boas n. 228 do Diário de Santos;
colhem à Angela Pinto, Luiz Pintoj mergulhadores. ns. 110 e 113 do Correio de Minas,de
Falcfto, Pato Muniz e os demais. a Ustes dons arlietas sfto de facto nota- Juiz de Fora; -
O publico nao se faria de apreciar
os seus veis e os seus trabalhos têm sido devida- ns. 131a 139 do jornal O Federalista,
esplendida comedia e de applaudir mente apreciados. de S. Luiz, Estado do Maranhão;
'^Tr^vemente dessas ns. 145 a 151 do Commercio do Espi-
serão levadas á scena as Quanto a cantoras, o elenco é máu
Neíly fíosier e a Cruz da Esmola. das duas casas de diversões lambem nAo rito Santo; , ,;. . ,
peças
P
Ambas pertencem a categoria e possue mesmo algumas, cujo suecesso n. 312 do -Monitor Sul-Mineiro, de
-
fazer carreira. tem sido garantido. , Campanha, Minas-Geraes .
4que afio aptas a oecuparemos com maior Para breve annunciam novas e boas A Escada, n. 8. Interessante quin-
Dellas nos bem me- zenario que se publica na cidade de
detalhe no próximo numero pois eslrellas.
Escada, Pernambuco. Traz variado e bello
recém uma atlençfto especial a actual
Marciolus.
texto*
Sentimos verdadeiramente que ns. 9 e 10 do bello jornal La Saeta,
de Guadalaiarn, Mexioo. E'o orgâo da Em-
^'.~^Yii',± '
...i— TS"!*51 :'?^^. ,"¦""'
Munguia
preza Editora Manillo, Rojas y
Torres.
Esse periódico é dirigido pelo sr. Lie
Luis Manoel Rojas e traz abundante no-
ticiario e texto magnífico.
^^raaaa ¦ ^aéV ~ ^*Agj« ^Baaaaar i^v ^|H
V^^^aaB aaaakZ^aaa^^^^^^^aaw ^^aâaal aaaaaaããaaaaa>%K3^ ~^^^tA j.^1* ^aaaaa aaa\!avl^ ?aa\* ^ffl^fc^ ^bcBl^*< ji ,*^l ^^^ j^B

(a klla)
' %|fl LVil ânS'1 W • ¦**-1 *"
LaV ^aal BaHa^t^LV- aaal LaT^H^viyi ¦?• ^^^*^ ^-.gr fatfK\s^k

Oh como alegre meditei contente,


O teu retrato delicado, lindo ;
Num longo enlevo contemplei sorrindo,
Teu busto meigo, bello, omnípotente.
Assim pensando num desejo ardente,
Poder quizera para sempre rindo,
Ver-te a fitar num contemplar inundo,
Ver-te a scismar alegre e docemente.

"i V
Em tudo eu via transluzir aquella
av ^^. ai aagam, t IR «aSíaM Mesma belleza angelical, singela,
e calma.
Que tens nas faces, seduetora
E sabes o que fiz de teu retrato ?
Tremulo, a rir e quasi que abstracto,
i
Laaaa aH bbbV ^LaV aaf aaaaa¥«a! BBgBBaaaaaa Baawaaaawaaa^^--'^- *—
Vi-o, beijei-o e retratei-o n Alma
Paulo de Aguiar.
- i„ ; mar sp apa.t,
n i>a:ticla de xadrez animada
official por oceano dejogar-se
Festa CampcMrc-.Pavilhio
1392—N. 218 REVISTA DA SEMANA ,1,7 de Julho de 1904

.A.S BOD^S "COMMERCIO


DE OURO DO DO POETO"
Festas com m e ui ova ti vus realizadas no dia 3 de junho de JMMÍi

Ha' •UÉODÍbí^**'^ *5^ ^/ ç £S 55?-'^Jí - ã^v ^^aalsíBGn^HaflBQ^BncBSHRaNBB^M

0 momento em que o Bispo do Porto discursava do altar


As decorações da rua do Commercio do Porto A decoração da Sé Cathedral do Porto na ceremonia
mor, fazendo a apologia da Imprensa
congratulatoria e
satisfatória dos fundadores do Commercio do Porto

0 DEDAL DE OURO e encerrava-se de novo, durante longos e


longos dias.
I ora d escera, degrau a de grau, a sinistra Podia o sol saltarem faíscas de ouro
j
^^escada da desgraça e ao cahirna lama sobre a sua janelh, embora as andorinhas
encontrara para a amparar um leito de no seu peitoril lhe dissessem com seu ale-
hospital.
A bella Cora estava desfigurada pelas gre chilrear as bellezas primaveris que
iam cá por fora, nada a acordava do seu
bexigas, emmagrecida pelos desgoslos c marasmo.
depois de ter agitado com a petulância de
Que importava a belleza dos dias de

r^BBSn.fBaaAQfl KThE Ba imnkam ¦ -*&»¦


— nan^aj.

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Et âiflar ¦a>CI' nBt ^aVriim: N ii/' glMn-^^y j»j BBa^BUi

As decorações da rua de Santo Antônio 10 Hnf tktLír üm. '1H


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A benção das casas do Bairro Operário do Bomfim ImwEík mSkmMEÊÊÊÈÊÉ^Yfty
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iJa~~i ¦•¦'
B«Bb k í íi- fí r A I ;:lyr¦
awHi'jl Pa -íimb inw Ks ]«Vi »[>« 1 As decorações das officinas do Commercio do Porto

seu espirito e arrogância do seu viver os


salões alegres do Rio de Janeiro, via-se
pobre e feia, esquecida em um modes-
iISrfiiÉiil'
Bura KVQma»
"
jMH«^ Sf J tá li I *»¦ Ç ^^iiü» W
luz, s- essa luz ia, implacável, mostrar-lhe
no polido crystal dos espelhos o seu
cruelmente corroído ! rosto
tissimo aposento, aos 24 annos de edade.
A' noute, protegida pelas sombras, Elln sentia na alma como eterna cies-
sabia a furto e lá ia parar á casa de pe- rspernnça a n-cordaç:io do dia
livre cia moléstia que a em que
nhores mais um objeclo, resto de antigas
esperanças e de vida, prostrarà cheia da
grandezas. penetrada da ale-
Subia as longas escadas de seu refugio Inauguração do Bairro Operário do Bo.mfi m grin de um soberbo dia de azul e ouro
ainda no hospital,
pediu com insistência
'
L^bba>\ wBa^ BaE*^""1 _ a^W BB • TQFtÊÊk
mSlkWÊÊm^am
Ka --famm>WH»
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Aspecto das decorações das officinas de chromo-typia


e 0 pavilhão do representante do Rei, Bispo
photogravura do Commercio do Porto e autoridades As decorações do largo de S. Domingos
na inauguração do Bairro Operário do Bomfim com um arco
tnumphal nas ruas das Flores e-Bell
omonte
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REVISTA DA SEMANA 1393-N. 218


17 DE .lULUO DE 1904

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fc^:tóS^«à-rffe
'^MMàâMA
Pelotense -
ir',,,*..*.'-/,.
Uio (ii-andc do Sul - PELOTAS - Bibliotheca Publica
F tlc Goyaai-Recebedoria da Mão de Páo, no rio Paranahyba, distmte Sala de leitura
61/2 léguas cia cidade de Catalão

Dos seus olhos não brotava uma la- rando os farrapos que lhe lembravam a
um espelho e, afílicta como o avarento que Cora, a louca e extravagante Cora !
erimaVe na sua alma estéril de qualquer O sol, saltando alegremente no dou-
zela o seu thesouro, quiz ver á grande luz aíTecto rugia contra as creaturas o surdo
do sol o seu rosto outrora tão iormoso.lhe radoda tampa,forçou-lhe aattenção vaga-
Olhou ! 1 um frio intenso arrepiou rancor do desespero. bunda para a caixinha que tinha na mão,
Gora, como a fera em seu covil, espe- fazendo-a apertar insensivelmente a mola
o corpo e o sangue, ha pouco tio quente; rou que os rumores da cidade enlraque-
correndo'tao vivaz nas suas veias, pire- noite do estojo, que se abriu, deixando ver ura
cessem e no tristonho silencio da outra lindo dedal de ouro do mais fino lavor.
cia-lhe ter esfriado parando em um es- abriu a janella, não querendo que as suas
pasmo mortal; um lampejo de loucura Cora pegou na pequena jóia,suas mãos
sem luz, a ri 10 será da lua,illummassc tremiam; a expressão de seu rosto sua-
passou-lhe pelo cérebro o, sem gritos tristes feições. ,
soluços, sem lagrimas; atirou-se sobre
o
se em um desengonçado visava-se e dos seus olhos rolaram.lagri-
Sentando mas suaves que vieram rociar como o
leito occultando o rosto desesperada- tamborete puxou para si uma velha
mala
. ,, do orvalho do céo as flores resequidas de sua
mente. ,. i' 1 cheia de farrapos cá traça claridade
Desde ent>o foi-lhe odiosa a luz do luar começou a passar-lhe revista
alma.
dia e mesmo á noite, quando sabia, cobria e, ao Ergueu-se, olhou sem pezar para o
[laminou tudo minuciosamente, ros- espelho e viu com admiração que o seu
o, rosto com um espesso véo. ver a inutilidade das suas buscas, seu
e^fiAs vezes, alta noute, quando a ua se to contrahiu se em áspera expressão.
rosto nada tinha que horrorisasse.
espalhava nas crespas águas da dobahia, Guardou cuidadosamente o seu dedal,
seu Ao sacudir uma saia de meruuó pieto, arrumou, como boa mãe de família, o seu
ella abria de mansinho a janella cahiu-conigrandeespantoseu um raios pequeno nos seus ca-
modesto quarto e ao pallido luar inven- estojo de couro da Rússia e aos
da quarto cheio de sol e pondo
tariava os objectos que iria empenhar bellos, modestamente penteados, a suae
forno. lua scinlillaram as lettras de ouro grava- mantilha preta, sahiu de rosto alegre
para' não morrer de na tampa.
Já um anuo tinha decorrido e, seus üia nas
[
por longo tempo arh- prazenteiro.
adia, ou melhor, noute a noute, os
Cora quedou-se a aurora Em um grande armazém de roupas
lar a p-quena caixa e, só quando brancas, Gora refugiou-se no trabalho,como to-
recursos iam minguando. ,.rnn roseou o espaço, é que e Ia,. sivavern|nte
O seu horror era ter qufv deixai objec mando o nome de Maria de Jesus,
seus commovida, pegou no mysterioso teria feito se se tivesse acolhido a solidfto
aquelle quarto e expor aos olhos dos escaoando se-lbe do peito um doce suspi-ç,
antigos adoradores as rumas da sua
íor- areia. de um convento. As companheiras adora-e
ro, fresca brisa em. um deserto de de vam-n'a pelo seu gênio alegre e paciente
mosura. .... , ._ ttecordou-se de todo o seu passado
Açora só lhe restava a mantilha piel.a, esposa hones- só achavam cxquisito que ella, tao pobre
onde oceultava quando sabia o seu rosto grandesa e felicidade, viu-se recebendo mil e tão modesta, usasse sempre no seu obs-
ta e feliz no seu palacete, curo e quotidiano labor de costureira,
que ella julgava horroroso. .
considerações e das mãos de seu mandão uma
dias, lutava enraivecida es- como se fosse para ella um talisman, uma
Gora li i três delicado e symbolico presente que alh verdadeira maravilha de ourivesana,
contra a mais negra mneria, e a mysan- tava como a exprob:u--lhe o seu procedi- mimoso e artístico
thropia d) s mi viver mais lhe MWA 9
m°nO°'iz jóia de alto valor, um
"dedal
caracter, seccando lhe 110 coração dispo- todos de ouro.
vencer a co nmoçào de que estava Denuncia Cnrdoso.
•os^bonsseatim mtó*, todas as boas mdiiíerença, mi-
sições. possuída, tornou á sua
'""'

*-' !*¦**¦*.'¦¦' ¦ 'i '


¦-¦.•'.¦••...".•¦¦ :¦: '-• ¦....,':*•' ¦¦ . \A '!':>^!"T:' '.X'-'- ' • ' \
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í.?;^.; - '.

¦ - r. ¦ .•.*¦]

O ge»era, Mcdcir^ «-^''^PlP^^ua A ...arDem uVV


na
Ksppr»'*»^ bocea brasUè.ja Tupy ancorado juüto ao barracão ae. lab.li.ga.
¦¦
O Ccoral aedclr.. cm ^UÜW<
do rio J.ivary
. ,* J

:"f recorri menda-ise a de Granado & C.


ACUA INGLEZA.

;
jx^rí^w-?***?»

KEVISTA DA SEMANA 17 de Julho de 19U4


1394-N. 218

Nfto se conforma, porém, a Natureza: ¦


'

fustiga o coração e excita o cérebro pro-


¦¦¦ • '..

', ¦ .,;• v-v•'¦¦¦¦' ¦ ¦ • '••,-'•, ' .•'*"¦-..vl"'->. ' '*


t-¦¦•:.">-'¦'i'-.'
vocando uma verdadeira tempestade que .-«».¦.

'¦••""'•^^'^^'¦'
abala todo o meu ser! e o signal desse ca- ;\ .:
:'y$S.Á:Í
taclysma é a imagem fascinante de uma •
A ¦¦¦•¦¦.*¦¦¦¦?
donzella de estatura mediana, de cabellos
¦-'¦'. fl9k) Vdfik. ÜP e olhos pretoscomo as vestes que lhe co- ¦ L , .••# =¦¦--.- ;;*
briam o corpo, attestando a orphandade,
¦¦'¦ \r^P*P-'-v; P^P
¦¦¦•• V| V'. '.^jHHF
WS&s ¦ .^|*.<jn| '...-''¦'¦¦•.'•.'.•¦'¦.•.'.#]
a ultima vez que os nossos olhos reílecti- E -
. Pdj dV !¦¦
. r3l^^^?H' ¦-••:.::^-,-:.íí 'il'

ram o mesmo Incho de luz. -V '" JXa ¦ :-'-::'>.:l:::y


Vejo-a de pé, recebendo um bouquet WmÊ '
de violetas que lhe cfíereci, e suas palavras
' jm jP^BI Hddlidi^^
me ferem o ouvido com a breve phrase —
«vou guardai o».
Hoje, quando essas palavras me soa- ¦ A1 Mm '^fiíflr * í

i i
ram aos ouvidos, a minha imaginação to-
VA?«,,';

pÉ^I I Mt «Ei
-V'g
»»¦ t.
j, r^

. ..; /!

Heitor da Silva Campos, Francisco Gonçalves dos Santos,


segundo secretario do Congresso Beneficente Memória primeiro secretario do Congresso Beneficente Memória
a Saldanha da Gama a Saldanha da Gama

Despertei dessa contemplação como


OS BOUQUETS DE VIOLETAS olhar fito num grupo de estrellas; exarai-
A. . • • nei as suas posições e brilho, e concluí
que fosse a constellaçfto do Cruzeiro do
|\ão ha organização humana, por mais Sul.
* forte que se julgue, que não offereça A intensidade de brilho daquelle gru-
J Edgard Gonçalves Arruda,
a es-
pontos vulneráveis, linhas de menor resis- Soccorros Mútuos
primeiro secretario da Associaçãode deLeopoldina pado de mundos, contrastando com
tencia: a Natureza deu-me corpo e espirito Homenagem ao Conde curidão do vasto painel celesle, esboçou
fortes, verdadeiras armaduras contra os no meu espirito um contraste ainda mais
golpes do desanimo, mas, ao mesmo cada pela harmonia sublime de tão deli- bello, mais harmonioso, mais seduetor de
tempo,aprimorou portal forma as minhas
cado conjunto, despertou-me da lethargia dous olhos diamantinos íulgurando sobre
qualidades affeclivas que fez de mim um em que me achava, embebido em medita- um painel também Celeste, mas vivificado
foguete do coração I Teve o mau gosto de por üm sorriso meigo que desabrochava
encastoar um fino diamante num bloco de ções; ergui-me, de um salto, cheguei até como desabrocham os lyrios.
ferro acerado, esquecendo a incompatibi- á janella e apoiando-me nos cotovellos, Era a imagem que eu adoro 1 Eu havia
lidade existente entre as suas proprieda- dirigi um olhar para o firmamento: não voltado ao ponto de partida das minhas
des I havia nuvens no céo,aLua já havia desap- locubrações... i
Desse mixto de qualidades oppostas parecido no mesmo sitiòlonde se perderam Lembrei-me então de um outro bou-
resulta o antagonismo da cohabitação entre os últimos raios do Sol; na rua tudo era
calma — a humanidade repousava inte- quet de violetas que lhe offereci e das pa-
a fraqueza e a força, entre a coragem e a lavras—até janeiro—as ultimas que lhe di-
timidez, que não se podem harmonisar: grando as forças perdidas no labor quoti- rigi. Abandonei a posição que oecupara e
diano, apenas o murmúrio da folhagem
que se chocam, que se repellem, que se denunciava um osculo da brisa depositado vim escrever o que acabaste de ler.
annullam trazendo como conseqüência a Cnstor.
indecisfto. sobre a coroa da vegetação.
»
CURIOSIDADES ESTADOAES ^—¦——*r~rr¦-: t WLií 4dfUV'J|'^S^T^;ií4fTP'VdQMHHB
m m^-' >MdldS^lL^dP«Cdim3B»;'rí-l*;.'íldB KDddddj

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0 sr. Hoooraio e sua família em Catalão de Goyaz 0 sr. Monteiro, S. Marc?s de Goyaz Veado Guatapará do Estado de Goyaz

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REVISTA DA. SEMANA 1-395—N.-^l?)
1.7 de Julho dk 1904
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nas awi0de nnni ep «illi varias chapas dos mais curiosos
nqm
,,,., ,..vituiKV< publicando Ires phologra,, Cs'( °cl'es^^jf"r. ^e^õtàndo estas curió-
GÜRIOSIDADES ESTAPGAES !-,0>,r, m?rMm*m&W-m&: Severino as enviou paia
sidades, o sr. slverino para
• i„;in mm vArino Soares por
l intermédio cio si. iuaic-
A Revista da Semana no intuito que Z11'0/ &eaüdio dos seus leitores. a
sempre teve de.informar os -
Severino Soares é pholo-ra- Âeràdécendo a gentileza da noremessa
seu nu-
do maior numero possível de ^s.^or|S
cunosidaoes ¦
^mMaor e percorre de ha muito dilTe- RevisFa da Semana as publica
desconhecidas, tirando mero de hoje.
que pullulam pelo ^^extenso^rd^,
esse ulscju P%te^s ^
vem mais uma vez sati^lazei
jFrift'1*'1»»!»^^^^ IAM

¦1896—N.. 218 REVISTA DA SEMANA 17 de Julho de 1904

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REVISTA DA SEMANA 1397—N. 218
17 DE JüIHO DE 1904

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ÍTdí: Julho de 1904


REVISTA ÜA BEM AN A
Í398...- N..-2JS
ex- nova epidemia: a dos desastres, especial-
Outra cousa com que sympathiso dos mente occasionados pelos vehiculos.
CARTAS DE UM TABABÉO Iraordinariamenlc é com a classe
suDplentes de delegado; sympathiso
e, Raro é o dia em que o Jornal do Brasil
Querido Compadre desses
porque não dizel-o? tenho inveja assistir nos nfto forneça noticia de meia duziá...
/?íp, ^Jil semana de julho. porq
felizardos, que podem, de graça, pelo menos.
baru- a todos os espectaculos, até;os incêndios A que attribuir? Alguns á impericia e
"por seu compadre, que
barulho,
graças ao botMQ, verdadeiro
abre-lc muito? a imprudência.
Que lho vae aqui. \;- $&§'ãi7io de bíl-a.8 as portas; em d U f' cl s No mar, felizmente; anexar de termos
4. propósito'clã vaecmaçao pbrigal^i ia chaves ;:"Fl0<
•Cs vezes, bem dTfJRcc
faz-íir barulho; por catfea da licma para como hospede na nossa bali ia uma enorme,
barulho;
processo ao defmUdo Varélla,das Aea< c-
achar... baleia... morta,para alguns, desde sabbado
Muitas outras regalias tem os srs. desastres
barulho pelo reconheciífteiiLo supplenfes... Por exemplo.. se iam os dis- passado, em Copacabana, poucos
Commercio; que gente barulhenta..
mias de"'nfto ha a registrar; mas em terra, seu compa.
fez barulho com a' sua chegada c reto,s.

*•"
., ¦ -,.¦• "/'' ¦¦ ¦.;,.;.; .r-s'V' :¦ ;»;•;•, ¦'.';: ¦¦;',¦ ¦"'•• ;';• ''•'••

da cidade de Montes Claros


Estado de Minas - Grupo tirado em um burytal em S. Lourenço, perl.ó

0 14 de Julho, data mettida a martcllo dre, é preciso pôr as gambias no seguro,


o querido chefe do Jornal do Brasil, o sr. senão...
Coronel Dr. Fernando Mendes de Almeida, entre os feriados da Republica, passou,
como sempre, despercebido á maioria dos E ainda fazem barulho quando o pre-
o que nfto o impedio de ser muitíssimo feito quer alargar as ruas.
bem recebido pelo numeroso pessoal do brasileiros.
cada uma E n:lo pode ser de outra fôrma. Que Pelo que vejo, dentro em pouco esta
popularissimo, onde conta em cidade será um grande largo, taes e tantos
de suas unidades um amigo, grato ao modo houve a 14 de Julho para darmos-lhe são os alargamentos.
por que trata a todos, sem òistincçâo;... tamanha honra? Nessa occasifto nào haverá receio de
O pessoal tinha saudades do cheíe e Está verificado que uma ficção e...
sermos victimados pelos vehiculos e sepul-
1
nsso manifestou alegremente á sua ehe- nada mais.
lados como a finada Maria de Macedo, aos
gada. , Penso que éesta a tua opinião, segundo
Pela minha parte, seu compadre, nao sempre te manifestastes,. nomeadamente
pedaços.
obstante cebola que nâo entra em restea, quando vciu a publico o decreto institu-
Lembranças do
também abracei o sympafhico Coronel, indo os feriados republicanos. Teu
indubitavelmente o oflieial mais bizarro Falia á maioria de nosso povo sobre
da'briosa milícia civica. Berm udes.
os direitos do homem, da tomada da B.as-
Sc o fiz nesta qualidade, de militar, e tilha e espera a resposta...
¦JMMWWWMWMWWWWWWWMW

porque dou o cavaquinho pelos botões


Que se festeje o 7 de Setembro, o 13 Ninguém se meta a falarem experien-
amarellos. E, franquezinha franca, seu cia, se não tiver adquirido primeiro a da
compadre, a Guarda Nacional deve muito de Maio vale, mas o 14 de Julho...
ao seu chefe do estado-maior. Ultimamente tem-se desenvolvido uma adversidade.

N
REVISTA DA SEMANA 1399-N. 218
17 de Julho

m
:¦)¦:

9o Clássico — Em 14 de agosto — 1.200 tes: Lord por 4:500$, Quito por 2:< ,.
Nereu por 5:000$, Cambyse por 4:600$,
metros — 1:500$ e 225$ — Jucá Tigre. Rio
Grande, Alegre, Alcachofra, Ural, Mosa, Thétis por 4:000$ e Galathéa por 3:900$000,
Vendéa e Mignon. nao chegando a ser apregoados Jahyra,
10° Clássico — Em 11 de setembro — Oran, S. Raphael e Julieta.
'¦¦'> 2.000 metros — 1:800$ e 270$ — Sottéa,Me- Acham-se doentes os animaes Kar-
TW W nelik, Iracema, Urano, Cambyse, Ouvi- dinal e Canrobert, que por tal motivo foram
• ii y *3i
li
\il dor, Atir, Sophia, Medéa e Gravatahy. —
11° Clássico — Em 11 de setembro
1.700 metros - 1:600$ e 240$ - King Ted,
temporariamente retirados do enlraine-
ment.
Parece que está muito próxima a
;.<>¦¦«

M TURF Tupy, Galathéa, Baccarat, Galopim, Taga-


rela, Obélisque, Osmonde, Orion, Oder,
Volga, Sidonia, Timbyra, Vulcatius, Ary
completa cura do crak Omega, que ha dias
se sentiu em trabalho por ter encravado
e Caprichoso. uma pequena pedra em um dos cascos.
CLUB 12° Clássico — Em 9 de outubro— 1.609 Consta que foi vendido por 900 pesos,
JOCKEY XW^ argentino
metros - 1:500$ e 225$ - Nereu, Thétis, para correr no Brasil, o cavallo Sargento e
Florizel, alazão, 4 annos, por
i.

Secretaria—rua da Constituição n. 10. César, Nero e Satellite. —,


13° Clássico — Em 6 de novembro Framboise, pensionista da E'curie Sans
Hippodromo — Prado Fluminense, em 1.800 metros - 1:600$ e 240$ - Iracema, Peur.
Ç. Francisco Xavier. Urano, Thiers, Ouvidor, Lefto, Atir, Kar- Regressou a Buenos-Ayres o jockey
DERBY-CLUB dinal, Sophia,Ural,Gravatahye Salteador. Horacio Perazzo, que esteve apenas alguns

Secretaria — Praça Tiradentes n. 8. 14° Clássico — Em 4 de dezembro dias nesta Capital.
Hippodromo — Prado de Itamaraty, á 1.700 metros - 1:500$ e 225$ - Caporal, O clássico Estado do Rio de Janeiro,
rua S. Francisco Xavier. Melton, Thiers, Africano, Ouvidor, Lord que será disputado hoje no Jockey-Club,
11, Atir, Independente, Tamoyo, Bôer, foi ganho no anno passado pelo cavallo
Estação Sportiva Kardinal, Jurema, Sophia, Ural, Mosa e Gangussú.
Dias de corridas na estação sportiva de Hercilia. , , ; __A Passou para as cocheiras do Stud
m.
1904: 15* Clássico—Em 18 de dezembro—1.700
Derby, o cavallo inglez King Ted, de pro-
I Julho
Jockey-Club
17-31
Derby-Club
24
metros- 1:5008 e 225$ - Albion, Delta,
Independente, Tamoyo, Penchole, Gari- priedade da Coudelaria ltuana.
Agosto 14-28 7-22 baldi, Tagarela, Volga, Bismark, Pimen- Foi vendido para sella o cavallo
Setembro 11-25 4-18 to, Caprichoso, Libertino e Pitoniza. nacional Lord II.
Outubro 9—23 2-16-30 Perderá o direito de disputar este ultimo A égua franceza Lathone.II, filha de
Novembro 6—20 13-27 clássico todo o animal que. no corrente Miroir de Portugal (um próprio irmão do
4—18 11 anno, obtiver mais de uma victona no com o nome
Dezembro
Jockey-Club. grande Le Sancy), vae correr
de Madame e pertence, como se sabe, ao
Grandes prêmios, cujas datas de realiza- sr. Albano Gomes de Oliveira.
cão iá estão marcadas : Inscripções annunciadas: O sr. Major J. C. de Barros está em
Grande Prêmio Rio de Janeiro (Derby- Sabbado, ás 7 horas da noite, para a
negociações para a compra da égua ingleza
Club) — 7 de agosto. corrida de 24 de julho, no Derby-Club. Ary, afim de destinal-a á reproducçao.
Grande Prêmio Jockey-Club (Jockey-
Club) — 11 de setembro. Para a fazenda do mesmo sr. Major
*

2STOTIOIA.RIO Barros foi enviada a égua Itaó, também
destinada á reproducçao.
Inscripções jà realizadas : No leilAo dos pensionistas do Stud
JOCKEY-CLUB Globo, realizado no dia 12, foram arre-
— matados pelo sr. Eugênio Labanca os ani-o
Grande Prêmio Dezeseis de Julho mães Descrente, Barba Azul e Urano, Grande Prêmio Dezeseis de Julho
Em 17 de julho-2.100 metros-5:000$000 e primeiro por 7:000$ e cada um dos
outros
O Grande Prêmio Dezeseis de Julho
750g000—Tenor, Caprichoso, Timbyra, bi- dous por 6:000$000. Estes parelheiros, logo
donia, Medéa, Osmonde, Orion, Obéhs- transferidos as foi instituído em 1887, para commemorar
Vulcatius, anos o leilAo, foram para
se a data de 16 de Julho de 1886, em que se
que, Oder, Garibaldi, Tagarela, cocheiras do Stud S. Paulo, onde já fundou nesta Capital a veterana do nosso
Tupy, Urano e Galathéa. achavam as éguas Juracy, Bread-TOnner
7° Clássico — Em 17 de julho
-I.büü sr. Labanca. lurf, o benemérito Jockey-Club.
e Ary, pertencentes ao mesmo seguidamente até 1885 e
metros - 1:600$ e 2408 - Iracema, Thiers, Disputado
Os três ex-pensionistas do Stud Globo depois em 1897 e 1898, o Grande 16 de
Africano, Leão, Atir, Urano, Ivardinal, a bridao, por
Bôer, Malho, Sophia, Ural, Medéa e Cor- passarão a ser dirigidos Julho só foi então corrido em 1901, reaii-
Joaquim Moraes. hoje pela 13a vez.
- 2.000 L No mesmo leilão foram também zando-se Em 1893 em que o Jockey-Club Teste-
V Clássico - Em 31- de julho Liberal, 500$ e
metros - 1:800$ e 270$ Dous de Agosto, arrematados o cavallo
200$, esta
por
sr. Hen- java o seu quarto de século ue e|s encia
a égua Phccnix por pelo o Grande 16 de Julho leve extraorchnana
Séccion, Juracy, Quito, Barba Azul, Sen- rinuedeSuchowJoppert e aquelle pelo elevando-se a 25:000$QO0 o
tinella, Gedéon, Propheta,Napoleão,Ome- de ser vendidos importância,
Bread Win- sr dr J. Alves. Deixaram seu prêmio principal.
ga, Osmonde, Orion, Oder, tendo no emtanto encontrado pretenden-
ner, Pimento e Abogado.
de Granado & C.
MAGNESIA FLUIDA, reoommenda-se
ÇBWSWMWHTOjSSSn; í.

17.DE .lüLHO DE
W00—N.'318 REVISTA DA SEMANA ¦ :Ü

<tj»
cansam em proporcionar aos seus habitues
Da importante prova clássica têm sido Generosa — Caporal. bellas e inesquecíveis festas.
vencedores: Ménelik — Jurandyr.
AZARES SPORT-CLUB
1887—Rabelais F. Luiz
1888—Rápido F. Luiz Cangussú, Obélisque, Perichole, Urano, No domingo 3 deste mez realizou-se
1889—Suavita P. Luiz Galathéa, Lola e Brinquedo. um torneio de tiro entre diversos[jatira-
1890—Therezopolis.., F. Luiz dores matriculados na linha de tiro do
1891—Heaume IL Meunier Sport, cujo resultado foi brilhante, eil-o:
- 1892—Saint Sylvain... F. I uiz lil turma forte—Manuel Dias de Car-
1893—Simonstone ..... H. Cousins valho em Io, com 47 pontos e Francisco
*' 1S94-- Jura J. Olmos ESTAÇÃO NÁUTICA José cia Costa em 2° com 41.
1895-Voltaire F. Luiz Ia turma fraca—Arnaldo Trançoni de
1897—Cyaxare George Dias de regatas da estação náutica Araújo em Io, com 45 pontos;.nâo houve
1898—Dariòis .L de Souza de 1904: .j , 2o lo<ra r.
14 de agoslo -Regata promovida pela
1901—Vanda George Jl turma—Salomão Fernandes Lima
Federação Brasileira das Sociedades do em ló, com 32 pontos, não houve 2o logar.
Remo, onde será disputado o Campeonato No concurso de tiro (perde e ganha)
do Rio de Janeiro em goles-fronches a S
A CORRIDA DE HOJE remos (veteranos) e o Grande Prêmio Mu-
lambem disputado no mesmo dia, coube
nicipal em canoas a 4 remos (seniors). a victoria ao sr. Manuel Dias de Carvalho,
JOCKEY-CLUB
16 de outubro—Regata promovida pelo com 12 pontos depois de desempate.
PROGRAMMA Club de Icarahy ou de Botafogo. Serão Os impados não foram contados.
Outro certamen de tiro que também
1° pareô — Sete de Setembro — 1.609 disputados o Campeonato Brasileiro do
alcançou o suecesso esperado foi o quin-
metros - 1:000$ e 150g000 - Espadilha 53 Remo, em canoe, a um remador e a prova
zenaL organizado pelo campeão Florencio
kilos, Lulú 54, Hercilia 50, Cangussú 51, clássica Taça Sul-America em goles-fran-
Dias de Carvalho.
Dollar 51, Taquary 54, Tamoyo 54 e Mel- ches a 4 remadores (juniors).
Os concurrentes disputaram com ex-
2o pareô — Sete de Abril — 1.609 me-
^vw^^w» traordinaria animação apresentando ai-
t,ros—1:000$ e 150$000— Mcneiik 55 kilos, UNIÃO PAULISTA DAS SOCIEDADES DO REMO guns cartões excellentes.
Jurandyr 54, Independente 55, Mauá 54, A apuração geral, a que se procedeu
Na ultima reunião dos representantes no dia 3, aceusou o seguinte resultado:
Brinquedo 54 e Nickel 54. da União Paulista das Sociedades do Remo Ia turma fraca—Alexandre José dos
3o pareô — Vinte e Quatro de beve- e que se realizou ha pouco em Santos na
reiro — 1.609 metros - 1:000$ e.loOgOOO
- Santos cm Io, com 675 pontos e Rodrigo
sede do Club Internacional foi eleito pre- de Carvalho Júnior cm 2o, com 673.
Vanda 53 kilos, Orgulhosa 51, Obélisque sidente o sr. dr. Alberto de Oliveira.
53, Bread-Winner52e Buenos Aires— 53. 2a turma-Domingos de Carvalho em
1.609 Nesta mesma reunia o foi também no- Io, com 564 pontos e Francisco Fernandes
4o pareô •*- Oualro de Outubro meada uma commissão de cinco membros
metros — 1:000$ e lõOgOOO - Perichole 54 da Fontes em 2o, com 561.
para compilar o regulamento geral Os impados também nao foram con-
kilos, Bismark 54, Abogado 53, Dous de União e outra, composta de um delegado
Agosto 52, Fatalista 53 e Nebulosa 53. tados.
de cada uma das sociedades reunidas,
5o pareô — Clássico Estado do Rio de regatas TIRO
para organizar o programma das
CAMPEONATO DE
Janeiro- 1.800 metros - 1:600$ e 240$000 internacionacs, que devem ser realizadas O campeonato de tiro promovido pelo
— Iracema 54 kilos, Medéa 54, Thiers 53,
a 15 de Novembro, na bahia de Santos. Sport-Club,emque tomarnoparte as-socie-,
Leão. 53, Atir 54, Malho 53, Bôer 54 e PAULO dades sportivas que mantêm ofíicialmente
Urano 51. CLUB SPERIA DE S.
6o pareô — Grande Prêmio Dezeseis de linha de tiro, ficou marcado para 27 de
O Club Speria, de S. Paulo, prepara-se agosto próximo.
Julho — 2.100 metros - 5:000$ e 7508000,- para concorrer á primeira regala
orga-
Neste dia começarão as provas pre-
Caprichoso 55 kilos, Oder 55, Galathéa 52, nizada pela Unifto Paulista das Sociedades .
Urano 50, Tenor 55, Orion 53, Osmond 53, do Remo. paratorias e a final, isto é, o campeonato,
Tupv 53, Vulcatius 53 e Garibaldi 55. no domingo subsequente.
Concorrerão ao certamen náutico os
7» pareô — Treze de Maio — 1.609 me- equipes que em S. Paulo sahirem vencedo- CLUB SPORTIVO CARIOCA
tros — 1:000$ e 150JOOO - Volga 52 kilos, res nas próximas regatas que se dcsdo- Realiza-se hoje no Jardim Zoológico
Caporal 57, Generosa 55, Zorae 52, Lola oi brarâo no rio Tietê, por occasiflo da lesta a grande corrida do Club Sportivo Ca-
e Vampa 54. * inaugural da nova garage do Speria, cujos rioca, commcmorativa do primeiro anni-
» • trabalhos vào bastante adeantados. versario da sua fundação.
Agrupamento para as duplas : O programma, a que obedecerá o fes-
Pareô Sete de Setembro — N. 1, Espa- tival sportivo, compõe-se de diversas car-
CICLISMO reiras pedestres e de bicyclettes, inclu-
dilha ; n. 2, Lulú ; n. 3, Hercilia e Can-
sive os dous grandes prêmios.
gussú ; n. 4, Dollar e Taquary ; n. 5, Ta- VELO-CLUB
Os corredores estão animadíssimos, o
moyo e Melton.
Pareô Clássico Estado do Rio de Ja- Parece-nos que pelo adiantamento que faz prever bellas'chegadas.
neiro — N. 1, Iracema ; n. 2, Medéa ; n. 3, que têm tido ultimamente as obrassocie- do
Thiers, Leão e Atir ; n. 4, Malho e Bôer ; novo Velodromo desta veterana ^/WMWVWWM/VW/WWVW

n. 5. Urano. dade velocipedica, pois a pista acha-se FEDESTIREAISTISIMIO


Pareô Grande Prêmio Dezeseis de Ju* já. com suas rectas promptas e as virages
lho — N. 1, Caprichoso ; n. 2, Oder ; n. 3, quasi levantadas, a lesta inaugural será
Galathéa, Urano e Tenor ; n. 4, Orion e marcada para fins de agosto, ou mais FESTIVAL EM BENEFICIO
Osmond ; n. 5, Tupy, Vulcatius e Gari- tardar, para principios de setembro.
Tem sido incansável a digna directo- Com regular concurrencia realizou-se
baldi. domingo passado a corrida promovida
ria, principalmente o sr. Luiz Rouanet,
thesoureiro do Velo, a quem estão affectas pelos clubs Juvenil Sportivo e Athletico
Horário dos pareôs : as obras para que dentre em breve as Major Dias Jacaré, em beneficio da viuva
Primeiro á 1 hora da tarde ; Segundo famílias continuem a freqüentar asbellas e filhos do mallogrado bombeiro Manoel
á 1 e 40; Terceiro ás 2 e 20 ; Quarto as reuniões sportivas; por sua vez os corre- dos Santos, victima do dever.
3 horas ; Quinto ás 3 e 40 ; Sexto ás 4 e 20 dores anceiam pela chegada do dia do pro- A nAo ser as diversas quedas dos corre-
e Sétimo ás 5 horas. ximo certamen para se entregarem ás dores nos pareôs de bicyclettes, devido á
lutas. falta de elevação nas virages da pista, o
divertimento correu animado e sem outro
Para a magnífica corrida que hoje se TOURING-CLUB DO RIO incidente desagradável.
realizará no Jockey, na qual serão disputa- Na aprazível ilha de Paquetá o Tou- O grande prêmio Imprensa Fluminense
dos o Grande Prêmio Dezeseis de Julho e o ring Club do Rio ufferece hoje aos seus leve por vencedores Dupesi, Venus o
ClassicoEsladodòRio de Janeiro,os nossos convidados mais uma belIa festa ao ar Wesser, os únicos competidores que che-
palpites são os seguintes : livre que constará de carreiras pedestres, garam á recta do vencedor nesta ordem.
Taquary — Espadilha. de bicyclettes, etc. Durante todo o festival um grupo de
• Buenos Aires — Bread-Winner. Nâo precisamos encarecer este fesli- músicos executou diversos trechos ; uma
Bismark — Dous de Agosto. vai, o que affirmamos, porém, c que o pie- commissâo de três gentis senhoritas pro-
< Meoéa — Iracema. nic constituirá mais uma messe de appíau- cedeu entre os presentes a uma quéle que
Orion — Oder. sos aos valentes louringueiros que nâo se rendeu 13$300, produeto esse que, com o

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REVISTA DA SEMANA 1401-N. 218
!Í7 de, Julho de 1904

pareô—Três de Julho—3.000 metros& recreio d^lma; os sonhos são grinaldas


da corrida, vae ser entregue á viuva do
t"vO

—Bicyclette—2a turma—Dumont em Io' de esperanças que se desatam na quieti-


infortunado servidor da Pátria. tude do somno brando e leve, reprodu-
Depois cia corrida foram entregues Rotich em 2o.
G° pareo-Club Athletico Major Dias zindo na mente de quem o gosa a impres-
aos seus respectivos vencedores as me- são duradoura de uma saudade ou o desejo
dalhas. . , Jacaré—1.500 metros—Pedestre—Ia turma
organizadora —Pépe em 1" e Mathias em 2o. ardente de um prazer ambicionado.
A convite da commissao O sonho é a suggestao do espirito, o
do festival essas medalhas eram pregadas 7o parco—Bogary-Club—2.000 metros
— Bicyclette—3a turma—Paris em Io e extasis profundo de um coração sensível
ao peito dos corredores por diversas gentis
senhoritas, exceptuando-se, porém, as do Planeta em 2o. gravando as imagens queridas, que os
ao represen- 8a parco—Vinte de Dezembro—1.000 olhos, escaphandros d'alma, foram buscar
grande prêmio que coube da Rcuisla da metros—Pedestre—2a turma—Rocha em Io á região do ideal. O sonho é a suprema
iante do Jornal do Brasil e delicia do sentimento humano, porque
Semana essa distincç&o. e Mathias em 2o.
: 9o pareô—Vinte e Quatro de Fevereiro nao raro, subtil e aéreo —como aurora
Eis os resultados dos pareôs
Io pareô — 500 metros — Handicap — —200 metros—Pedestre—Inscripçõeslivres que nasce ou illusao que mente—nos con-
— —Pope em 1° e Vivi em 2o. duz ao paraizo das venturas, jardim das
Pedestre — Corredores do C. A. M. D. J. delicias... o Bogary. Elle inebria a nossa
Zag em 1° e Audaz em 2°. 10° parco— Pedestre-Club—5.000 me-
2o pareô — Vinte e Nove de Novembro tros—Bicyclette—Ia turma— Pêpê em Io alma apaixonada.
— 1.000 metro — Bicyclette — 3a turma do e Ismael em 2o. E' lão bom sonhar!... fruir esse mys- *:«3

C J. S. — Troyanò em I* e Flebe em 2». s/%<S?V***^^*^^*^^^V terio suave que condensa as emoções e


3, parGo — Treze de Maio — 1.000 me- tao eloqüente nos falia numa poesia espi-
tros _ pedestre — Corredores da líl turma TIRO A.O ALVO ritual, onde soluça o amor e geme uma
do C. A. M. D. J. — Albion em Io e Zag saudade!...
Sonhos, sim sonhar é a única íeli-
em 90 —
SOCIEDADE DE TIRO FUROUIM WERNECK
cidade de um coração venturoso, que bem
4> pareô — Quinze de Novembro Começarão hoje a ser disputados, no
2 500 metros — Bicvclettc — & turma do sabe distinguir:—se é bella a iílusão, a
stand desta importante sociedade, os tor- realidade o é mais ainda.
C j. S. — Resolvido em 1' e Venus cm 2o. neios de tiro individual, de Cárabina de Sonhar é fruir dos encantos, é parti-
5o pareô— Obstáculos—100 metros— guerra e revólver, entre os atiradores ei-
Corrida em um pé—Ambos os Clubs—Globo ticipar das múltiplas delicias do amado
vis e militares inscriptos. Bogary!...
em Io e Vivi cm 2o. Sâo muitos os concurrentes, alguns
50 parco—Oito de Setembro—100 me- dos quacs bastante conhecidos, que se vao
tros—Bicyclette—5tt turma do C. A. M. D. As mulheres engolem a grandes sorvos
medir era forças e o certamen conquistará a mentira
J.Eden em Io e Jack em 2o. o mesmo suecesso do anterior, disputado a que as lisonjeia, e bebem gota
70 pareô—Grande Prêmio Imprensa — em princípios deste anno. gota uma verdade que lhes amarga.
Fluminense—10.000 metros—Bicyclette
Inscripcões livres—Ambos os Clubs—
E' o seguinte o programma do con- ~EJ
Dupesf cm Io, Venus em 2o e Wesser
curso :
Ia prova—Atiradores civis e militares
ZDsT Q-IR, O .
em 3o. ,.:.-';."¦.. —Alvo CG n. 2, com visual 0m,3—Distancia: (Impressões ào tédio)
8o pareô—Vinte e Quatro de Fevereiro 300 metros—Série de 15 tiros, com cara-
—750 metros—Handicap—Pedestre —Cor- binas de guerra, em posições regulamen- Í^vollxão! Assim justifica a Historia, a
redores do C. J. S.-Zig em Io e Globo tares facultativas. 3Í cynica, as glorias, as podriclões, os
em 9o Prêmios: um revólver Smith and Wes- fastos e os grandes crimes dos séculos e
90' pareô—Vinte e Um de Abril—1.500 son do ultimo modelo, para tiro ao alvo. das gerações" Tudo que a humanidade vem
metros—Bicyclette—3a turma do C. A. Kl. 2a prova—Atiradores civis e militares creándoj vem destruindo, vem reformando
rj. J.—Troyano em Io e Dollar em 2o. —Alvo CC n. 3—Distancia: 30 metros—Sé- desde que existe, tudo isso que vemos
10° pareô—Três de Maio—500metros— ries illimitadas de 6 tiros, com revólver atravez o kalcicloscopo do Passado,a His-
Handicap-Pedestre—Cyrio em Io e Tro- de guerra, de braço livre. toria, tudo traz como fundamento a Evo-
yano em 2o. A collocação será feita pela somma luçào Deusa que transforma todos em au-
PEDESTRE-CLUB
das três melhores séries de cada concur- toinatos e se arvora em causa prima de
Uma reunião bastante agradável foi a rente. tudo !
que domingo ultimo o Pedestre
offereceu Prêmio: um revólver Smith and Wes- Nada é immutavel, nada é eterno: esta
aos seus convidados. son, do ultimo modelo, para tiro ao alvo é a cruel lei de sua philosophia.
A concurrencia era sei ejeta e não pou- e offerecido pelo sr. dr. J. A. Sá Barreto. Lutas que se suecedem tetricas e me-
do dia e á 3a prova—Atiradores civis e militares donhas mais e mais; o labutar insano para
pou applausos aos vencedores
digna directoria pela organização da — Alvo CC n. 2—Distancia: 200 metros — o que jamais o Tempo revelou e a Huma-
corrida. ., Séries illimitadas de 5 tiros, com armas nidadê jamais previu; a destruição do que
A pista da rua Barão de Mesquita livres, de pé. encontrámos feito, a reconstrucçftodo que
achava-se ornamentada. . A classificação dependerá da prova herdámos em ruinas: este o eterno cir-
O melhor pareô do dia Í01 o /° oiíere- anterior de cada atirador. culo... ¦ ,.. „ ,
tanta-
cido ao Bogary-Club. Coube a victona, Prêmios: dez libras sterlinas ao pri- Aqui descançam as esplendidas
depois de ter emprehendido bellissima meiro vencedor e um revólver Nagant, mo- sias do Oriente — foi um grande Império,
corrida, a Paris, que por isso recebeu os delo russo, ao segundo. os seus senhores foram os mais tímidos, as
mais frenéticas acclamações. 4a prova—Atiradores da Ia e 2a turmas, suas riquezas as mais invejadas, o seu povo
A commissâo que representava o Bo- matriculados na sociedade—Alvo CC n. 2 o mais valoroso...
gary oilertou a este corredor uma medalha —Distancia: 200metros-Séries illimitadas Hoje é apenas uma lenda maravilhosa í
de prata em fôrma de escudo com diversas de 5 tiros, fusil Mauser, modelo brasileiro. Aqui existiu a Acropole famosa, ílo-
de
inscripcões e ao corredor Planeta que A classificação depende da prova an- resceram as artes e as sciencias; pátria sábios...
conquistou a 2a collocação uma de bronze. terior. grandes guerreiros e de grandes tri-
Também pela exma. sra. d. Ursula Prêmios: uma cárabina Winchester, A evolução passou, deu-lhe os louros
Lebre foi offcrtada em seu nome, ao cor- de repetição, ao primeiro vencedor e um umphaes e... seguiu adiante!
redor Berlim, uma medalha de praia. objecto de arte ao segundo. Esta é a soberba Roma dos Césares, a
A corrida terminou ás 5 1/2 da tarde, dominadora do Mundo, a civilisadora dos
e ex-
retirando-seosconvidadossatisfeitissimos. povos. Legou-nos a Jurisprudência
m • Uma banda de musica tocou durante A inveja e a desconfiança tem quasi emplos de grandes feitos e hoje, á sombra
a reunião. .. . sempre um mesmo effeito: a primeira de- de sua gloria, arrasta-se para a Eternidade!
Foi o seguinte o resultado dos pareôs. vora aquelle que a tem, a segunda in- E assim continua de geraçfto para ge-
Io pareô—Vinte e Nove de Maio—600 ração, o que foi hontem... o que será ama-
quieta-o.
mctros-Bicyclette-4a turma-Repentino nhã... e depois... e sempre: o mesmo, a
caduca evolução, o eterno duello do homem
- - ~ ¦ ¦""¦"""¦*
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em Io e Robles cm 2o.
2° pareo-Club Juvenil Sporhvo- 400 e da natureza, cujo principio foi o impre-
metros- Pedestre- Rigoletto em Io e visto, cujo fim será a fatalidade...
Tupan em 2o. rtAn . „ BOGARV-CLUB Crucifica-se um Justo e este crime dos
3° pareo-Ursula Lebre-200 metros- festa o Bo- homens levanta os alicerces de uma grande
\ formosa que gracioso
Pedestre-5a turma—Berlim em Io e Ro- a chie aggremiaçfto feminina, deu e quasi universal religião I
earv, doura- Surge o Christianismo, a Paz, a Gari-
iich em 2o sabbado,foi uma noute sublime de
4° pareô—Vinte de Julho—800 metros dade e o Amor... Inventam-se as Cruza-
—Pedestre—3a turma—Mathias em Io e dos sonhos. .
espirito, das... Pratica-se a Inquisição 1
De sonhos sim... Fantasias do
Dumont em 2o.
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REVISTA DA SEMANA 17 oi Julho de 1904
1402—N.218

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Portugal — Túmulo dos infantes — Batalha Portusal— Claustro do Convento da Batalha

Napoleão sonhaaliberdade e implanta o amor é a piedade, e onde ha piedade nào As leis naluraes explicando tudo?... A
a anarçhia... ha paz, ha apenas luto e dor! decadência e ao mesmo tempo a prospe-
E todos esses crimes e todas essas re- 0 Bem? Nfto, nada disso... A paz é o ridade?...0 mal pelo bem, os fins justi»
voluções que a Historia vem relatando mysterio! ficando os meios?
cynicamente atra vez os séculos, justificam- E a ordem? O que vem a ser a ordem? A ordem deve ser mais bella e mais-
se com uma única palavra que se nada ex- humana.
é por isso mesmo a expressão de Vejo dous homens, dous corpos dis-
prime, tinctos, dous sentimentos diversos, duas Quereis paz, quereis ordem?
tudo—Evolução !
vontades em movimento, duas Torças que Condemnemos a Civilisaçfto, acabemos
Dura, cruel, medonha, execranda Evo- se oppõem, nem um cede, nem outro vence, com o Progresso.
luçâo a que tanto obrigas a pobre huma- ambos têm interesse, ambos lutam...onde
nidade! Na sociedade ha vicios e se conhece o
encontrar a ordem? a ordem nâo pode ser crime; o selvagem tem apenas vontade,
Lutas, guerras, conquistas, depreda- a luta.
ções, ruínas, tudo isso pela ordem e pelo o sol é seu Deus porque lhe dá luz, a na-
equilíbrio das nações, e paz e segurança Será a harmonia? Mas se a Natureza— tureza é o seu Templo porque è onde
dos povos! a filha de Deus— é a mais bella das des- encontra a vida, o seu semelhante é o seu
harmonias!... Ha eclypses no Céo, ha ter- maior inimigo porque como elle tem
K sempre exigentes, a ordem e o equi- remotos na Terra... Ha tempestade onde instincto e tem maldade, a sua justiça é a
librio das nações, a paz e segurança dos
já houve bonança, ha trevas onde já foi vingança, mais humana porque é um
povos querem e provocam mais lutas, só luz... contra um...
mais guerras, mais conquistas, maisdepre-
dações e mais ruínas... Será o perfeito? e o que pode ser o A civilisaçâo é, como o progresso, o
Por menos nâo virfto 1 perfeito? A humanidade? o homem? Esse movimento: onde ha movimento nfto pode
Nfto virfto nunca! é um aleijfto que sente, que pensa e que existir a ordem, sem a ordem a paz é uma
E' a este incessante lutar que chama- age sempre na duvida terrível do ser ou não utopia...
mos Progresso e Civilisaçfto! ser: onde domina a Fé, nào prevalece a Paze ordem, eil-as: uma só fonte de
RazAo,
E1 por esse caminho tortuoso, escuro, a Fé... onde a Razão impera, já nfto existe vida, um só coração a sentir, um só cere-
medonho que os homens procuram, miser- bro a pensar e um só membro a mover...
rimos e loucos, a paz e a ordem sociaes! A actividade é apenas uma consequen- O mais é o negro, o profundamente negro f
Paz e ordem! admiráveis princípios cia desta ou daquella... Para que houvesse
quem já vos pôde conceber, quem já vos o perfeito era preciso existir a Fé sem a B. Vasconccllos.
pôde comprehender? Razfto ou que a Razão fosse a própria Fé!
Paz? Mas o que é a paz? A ordem não é a luta, nâo é harmonia,
*MlA0>J+A**l***&***JgÍA+*l+^*

A inércia? Nfto! a inércia é a morte! nem tao pouco o perfeito... Será a própria O talento não evita que os homens-
O nada? Mas o nada é o inconcebível! evolução? A natureza, tudo; o homem tenham manias; mas torna-as mais no-
O amor? Nâo, nào pode ser o amor: nada? Tout lasse, tout passe, tout casse?... taveis.
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Portugal — Claustro do Mosteiro da Bata'ha
Portugal — Claustro do Convento da Batalha

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17 de Julho de 1904 REVISTA DA SEMANA 1403—N. 218

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PROBLEMA N. 348-A. Souza Campos


Júnior (S. Paulo)
(Exlr. do Ruy Lopez)
Pretas (6)

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Brancas (10) mate em 2 lances

PROBLEMA N. 349-Lindquist (Praga


Pretas (4) Festa Cauípcstrc—A iartida de xalrez—Os dous grupos de «pedras» que tomaram pa.te no jogo.
Bussos e Japouezes

íllP problema n. 345-J. E. Macedo Soares tadoras crianças representaram os seus


papeis nessa simulada peleja, como pela
WX6X* \Mtid?,
yfifflm 1 D 5 C D, P X B fazD ou B; 2 C 3 C x. habilidade com que lbi dirigida pelos pro-
PxBfazC; 2C2 B x etc. vectos enxadristas commendador Arthur
PxGou 5R; 2D 4Tetc.
11 RxB;2D3Dxetc.
Napoleão e dr. Henrique Costa, fazendo
um effeito surprehendente a riqueza e
um PSCfaz D;2C3 G x etc.
*
apurado gosto com que se apresentaram
w/m- » » os dous exércitos.
Resolvidos pelos srs.: Alipio Cascão, As peças brancas foram assim repre-
rei—Ernestina Tei-
Silvano, Theo, Júlio Barreiros, Octavio sentadas (japonezas)
Ceva, Zut, Alipio de Oliveira, Salvio, S. xeira de Castre, rainha—Cordelia Castro
% Má 'UM//, \w!m<í
m Cezar de Andrade
Castro, Gil de Souza, Pelronio, D'Albret, Barbosa, torres—Maria Pedreira, bispos —
WA L Muzio, Caissano, V. N., Jofemo e Curioso. e Maria de Bulhões
müèi/Á Üiími
Paulo Zara e Luiz Doria, cavalleiros—
Partida animada de xadrez José Doria e Haroldo Cox e peões—Carlos
wê'ffl\ Completando a magnificência da bel- Duprat, Roberto Brandão, Maria Thereza
em 3 lances lissima lesta de domingo paí-sado em be- da Cunha, Helena Van-Ervan, Carmita
Brancas |Í2) mate neíicio dos orpliaos do Azylo do Bom Castro Barbosa, Maria de Bulhões Pe-
Pastor, realizou se no parque da Praça dreira, Conceição e Horacio Duprat.
da Republica, conforme era do programma, Pretas: (russos) rei—Maria Ferreira
SOLUÇÕES a partida animada russo-japoneza que de Castro, rainha-Maria Eugenia B. de
problema n. 344-Souza Campos Júnior alcançou um suecesso excepcional, nâo só Almeida, torres-Maria José Azurem Fur-
bispos—Paulo
1 B 1 T D (Iniciai; 7 variantes pela inexcedivel graça com que as encan- tado e Evangelina Ortigão,
Cezar de Andrade e Aurélio de Bulhões
... ...—,—m,—. vji^ i ¦ j Pedreira, cavalleiros—José Luiz de Bu-
,i; _ t.'j
-r*

lhões Pedreira e Flavio Zara e peões—


Agripa Salgado dos Santos, Maria de
Souza, Miriam Bastos Cordeiro, Rita
Cezar Vianna, Maria Helena Dona, Elza
Couto, Carlos Cezar de Andrade e Ha-
roldo Basto Cordeiro.
Installadas as formosas peças em seus
logares no campo do taboleiro, iniciou o
commando o dr. Henrique Costa do lado
das forças russas, sendo galhardamente
aparados pelo commendador Arthur Na-
¦Ik^l
1 ^^B—¦ »^v^_«"i^rA**"^»n^^2^™M3B
' '¦"^ ^^&kW\\\. tbté ' Vk^WiY^
**^" CsBir^-í^0Cmml.^.s» <!\fi**«l|,sMÍI
bt\^BH bVt « ^^JIbmt^Hp^ WHE^tJ ü^L
KX .-*—^^^^'^wt.
\- <bt ^^^bf*Ím
JtÈr.j' .mhm
1~b^bi^ * *^IWI poleão todos os golpes, de sorte que ao
cabo de considerável numero de lances em
^^ * •
anniqui-
que de parte a parte foram *c estabele-
I^^^jJÁyJ bV Bâ i*BUB^V ABX^^H / ¦uW
lando as forças combatentes,
B^KIB^^^D BTflB^BX ^Vw ^B aX I B^B^^H BTK^*^WlaBnI ^BxB¥BL_ V^ ^í* V^^V^BS ^|

^rl Bj^
wÊlm 5^mb1 bm^*^bh* fl BiLaIIÜ 4*^55^ hKjKiB^Sbi bí b^bB^Bj 9ttT£S^^ jA ceu-se o empate, com applausos geraes,
\wÊ ^éh bbW ihbIH iBv^flBa BM^^MB^WfllHflC^DÉBtM-*^**-^3 ^b\vwj^^h L^be bVJÈh V^^-* ¦¦# v^Kul^
por isso que, nesse combatehaver travado por
B.fl Av ^^i^ ¦ h1 NHHHSr ^W I Bifc^BMa^^^SlÍH^Cfí^«-^^ vencidos
cherubins, nào era possível
Hfl| ¦-***<* ¦flbBBj|,''-'-ii«"/4.'.,.,,;i,
HH WbI BBr^BBaHB^aflBTBMJ BBbWHAbÍB*1'1^^ ^H

1 ¦ pl Hn HIpIII l > ¦ fll Bi,t- .•'".'>.." <iffreLur*'*j nem vencedores.


Torneio de Cambridge Springs
Um caso curioso deu-se no ultimo dia
do grande torneio norte-americano. Jano-
wski tendo feito 11 pontos, tinha que
jogar com Lasker que contava enüio
10 pontos, o Marshall, já com 12, ia dis-
a derra-
putarcom Fox, seu compatriota,
deira partida. .
i Festa Canil oestre- A i artida
mira de xadrez-Arthur
cheque ao
Napoleão fazendo mover uma «pedra» japoneza
«Czar»
Começada
numero
a peleja em meio de grande
de espectadores, Fox consegue
pura dar chequ

INGLEZA, recommenda-se a de Granado & C.


ÁGUA
1,404—N. .218 REVISTA DA SEMANA .17 de Julho de 1904

em consecutivos lances de bellissimas com- C X C -P x T, 23 C X P B R x d. — se R 4 Seguida pordelphins. a quaclriga resvala,


binaçõcs, reduzir a sua partida a uma R, 24 D X P x etc; se R 3 B,24D 3 B Rxetc. Rompendo mansamente as ondas cor de opala...
21 P X. T E no peplos envolto appárece immortal,
posição vencedora, parecendo inevitável a Abroquelado em bronze o filho de Saturno,
derrota de Marshall. 22 C X. P x B 2 D
Por sua vez Janowski, depois do uma 23 C X D T 1 T X C O Possidon Marinho, o manso Deus Saturno
24 D 7 C x De carne de esmeralda e entranhas de coral.
luta títanica contra o campeão do mini- Abandonam.
do, logra dominar o jogo de seu adver- Ilcibas* 79—CHARADA NOVÍSSIMA (All)lj)
sario. de sorte que era Lido como certo o (Retribuição aos sympathicos Bacharel e Còcorocó)
empate de Marshall com o campeão fran- RECREAÇÕES .. .0 par amoroso já tinha regressado da egreja,
cez, visto como Janowski ficaria com 12 ?
onde tinham recebido do velho couego a santa ben-
pontos so vencesse ;i partida.
Súbito, porém. Fox deixa desastrosa-
|Í artístico prêmio ao Vencedor çãó do matrimônio proferida de seus lábios. A des-
posada—2-^era synipatbica, morena e vestia de
mente (?) uma poça e/i prisc sacriíicahdp Torneio de junho a julho branco, ostentando em sua formosa cabeça um mi-
completunieiUe uma partida gaiiha, pro- As soluções dos problemas publicados no dia 3 moso diadema de flores de laranjeira. Depois, se-
vocando esse desastre, ruidoso murmúrio do corrente í-ão as seguintes: guiram a caminho do abençoado lar, que os ia
Do n. 47, de JócÀ: Viver. Irísle na soledade; receber.
na galeria ; Janowski perturibádo com (In n. 48, de Alby: Auelina; do n. 49, de Raul:; No interior do palácio, convivas, num vae-vem ;
isso perde ioda a calma e por sou turno Ma—Viagem; do h. 50, de Tupy: Lamento — garridas moças, severas matronas e respeitáveis
commette uni erro gravo, entregando to- Mcnlo; do n. 51, dn AÍzer: C.órina; do n. 52 de cavalheiros felicitavam os ditosos nubentes. A um
tálmente a sua pàr.titia : 'neto Sixnosixiio: Epístola—Pistola; do n. 53, de Bar- canto da sala, perto do amoroso par, uma senhorita
Sirva ao monos osso de consolo dadinho: Casa, Cara, Cama; cio n. 54, de Blon- de peregrina belleza. desusava os seus roseos dedos
aos nossos compalriolns. une nos torneios rinette: Alva; do n. 55, de áymoré: Sylvio— sobre o teclado do piano, tirando uma sentimental
aqui realizados, experimentaram some- Sylvia; do n. 56, de Còcorocó: Oman; do n. 57, . nota—1—- como que perpetuando o faustoào hymineu.
lhantes surpresas. de Mikado: Morte —Termo; do n, 58, do Aramis: SO —CIIA RADA 1N VE RS! VA {A ijmo ré)
Ara—Aurora, do n. 59. de Granata: Diria—-
Diana e do n. GU de B. Ato: Miri/icos—Rieos. (Por lettras)
Pari ida n. 121—Defeza irregular-
Brancas Pretas Chiquito, Ayrcs, Schmidt, Raul, O. Neves, (Aos veteranos Gonradinho e Jaca Rego)
Durval Pinto. Bendegó e Poinpilius, solverarn onze
(.Janowski) (De oi ar) Quem és, tyranno austero, encarcerado
problemas. Flavio Dantas, Clovis, Alayde, Guiomar No sentimento humano?;., Eu vi-te um dia
P 4 P 3 C D e Grauata, nove; Zélia e Siuhosinho, três. Na infância ainda, quando mal sabia
P 4 P. 2 C 72—CHARADA EM EPENTÍIESE (ONeVCS) Dizer a doce prece que, ajoelhado,
B3D P 3 R se as pro Colloquio entre dons individuos casados: 2—Dos lábios màternaes eu aprendia
tas jogassem P 4 B R resuliaria a seguinte —Honrem!— 2—Noto
que andas sernpra vestido Mãos juntas para o céo e olhar voltado
variante ctíih c muito enriosa: 4 P X P — de preto. Que mania é essa tua! —Oh ! Deus terrível, déspota sagrado !
B X P, 5 D 5 T x — P 3 C, 6 P X P% C 3 B Não é mauia...—8—E5
para ter a illusão de Para essa que te dava sympathia.
R, 7 P X P x d. — C X D, 8 B G C mate. que fiquei viuvo... Quem és?.. .Iíypothese banal que engana,
4 B 3 P3 C—P4Dsc- 73—charada divergente (Paladino) Quando a razão, sem fé, deixou-me immerso
guido de P 4 B D era preferível. Então, não tens vergonha de casar com nina Na paz vasia e morte do Nirvana ;
o C 2 D B 2 C mulher de cor—:$—e medonha, só porque tem umas Para depois o Amor, por toda a parte,
G CflCUB C 2B dez ou doze casas? Fazer-me ioda mais vivo no meu verso,
D 2 R P 3 D E quem lhe disse
que era por i,;sò, meu caro « 'Fim de ver-te, Deus, somente na Arte.,
P 4 T R podendo em caso de necessi- senhor? —3— 81—CHARADA CASAL (BedutllO)
dade roçar para o hulo da Dama e tendo Ora! está a entrar olhos a dentro.
Pois está o senhorpelos enganado! Não. é por (Aos Cá e Lá e B. Ato)
dous tempos de avanço, esto ataque é per- causa das casas.. .
íeitamente justificável. 2—Carta túnica vaes ter,
Então porque é? No feminino;
S P 4 T R Por causa dos alugueis. Para excesio, depois, ser,
C5C C2 D 74—charada apocopada (Aguinaldo) No masculino.
10 Roque T D P 4 R
11 B 4 T D TI BR Um soldado, perJendo ambas as pernas em uma 82-r-cnARADA em terno (0. Leal)}
12 D 3 B batalha—3—poz-se a olhar paraellas, e, com todo
C 3B sangue frio, disse á mulher—2—de um seu compa- (Pôr syllabas)
13 PXP P X P nheiro: Ella passa risonha e pensativa
14 B5Cx B 3 B E' muito bem feito isso, Quasi sempre de branco vae vestida,
15 C 4B para mim. E' delicada como a sensitiva,
DlB?-DlCera Sempre rtcomniendei a Deus o corpo e a alma,
muito necessário como se verá mais tarde mas das malditas pernas nunca me lembrei de E denota na côr do rosto a vida.
fallar. Em vez de muitos lhe chamarem Diva,
Posição depois do 15° lance 75—CHARADA APHERESADA (Azer) Afirmaram que é vaidosa e presumida,
Pretas Só por mostrar-se alguma cousa esquerda,
(Retribuição ú bella Guiomar) Ella do bairro a flor mais definida.
Num jantar: —3
Eu conheço a edade das Tivessem esses que lhe são contrários
gallinhas pelos E que os votos lhe negam, temerários,
dentes.
-— De que forma—2—se as Para eleval-a ao throno da belleza,
gallinhas não teem
mm
&> ""'"" %m
s ái 2s Wâ
0Ê mi.
dentes?!
Pois sim, mas tenho-os eu.
Tivessem d'Ella sem riso, uma caricia,
Com que veneração, com que delicia,
wm w& ^ wm, 76—CHARADA EM PROTHESE (SinhOZÍnhÓ) Beijariam os pés dessa priuceza!
(Aos amáveis Araken, Agesiláo, Talvez, K. Taldi 83—charada risada {Guiomar)
e Pompilius) 3—2. Entre um enfermo convalescente e uni
Entra num boud uma senhora—2—muito gorda medico de abastada fortuna:
Diz um passageiro, á meia voz, ao seu vizinho:
Ahi vae um elephaute.—3 Enxr
¦ ,. wâ íé^ü Tenha paciência, diz a senhora, vamos aqui
na arca de Noé, cumpre que haja animaes de toda
espécie.
Ah ! meu doutor, nunca me hei de esquecer
que lhe devo a vida.
Pois esqueça-se
77—charada novíssima (Aramis) | esqueça-se e lembre-se
apenas de que me deve oito visitas, a dez mil réis
Em casa de família: cada uma.
Vae depressa ao salsicheiro e vê se elle LOGOQRIPIIO POR LETTRAS (Pcnj)
tem
pes de porco—1. Brilhavas inda hontem, astro formoso,
Sim, senhora.
Brancas Por sua vez—2—a menina corre No Armamento escuro,—1, 6, 4—
e volta im- Onde a minh'alma, ao ver-te luminoso,
lfi BxBx C x B media.tamente:
Não pude ver se o salsicheiro Julgava-te seguro.
17 T G D — lance victorioso. Se as pretas tinha pés de
Que malfaseja mão de lá tirnn-te.
porco; elle estava calçado de botas.
tivessem jogado D 1 C a presente combi- Meu astro tão querido,—1, 7, 3, 4, 5, 3—
naçfto nâo seria possível. 78—enigma charadistico (Itaul) E sob-nuvens negras oecultou-te,
17 C 5 C R única (A' Nenê P) Sem brilho, escurecido ?
para eYitar a perda de uma peca. No rubro imraortal do helleno camapheu.
Buril de fino artista, em mysticos desveílos Eras tu que guiavas-me sosioho
18 , T (1 T) 1 R C5D Desenhara, a beijar a luminosa Delos, Com tua doce luz,—(J, 4. 4—
19, BXC PXB Os damascos azues do glauco mar Egeu. Do meu viver infausto lio caminho
201..P5 R C x P 4 R Que íí dor hó me conduz,—1, 2, 3, 4, 7—
21 D 4 R Achamos que Janowski poderia Cada golphinho leva um custoso trophéo-
Nereidas cor de espuma e de louros cabellos... Não mais te vejo agora ; vacillante
. ter abreviado a victoria da partida com o Os nyppocampos vem nitrindo em atronellos Na dolorosa estrada,—5, C, 3. 2—
seguinte seguimento: D G B x — R 2 R, 22 fcob o grande esplendor do firmamenlo atheu. Quero sentir o fado triste, errante...
Minh'alma está parada...
;'^3aaT

>>
17 DE JULHO DE 1904 REVISTA DA SEMANA 14G5—N; 218'
— «

Onde te escondes, astro meu? Retoma 3S$S>»SK-


A viva luz que tinhas ;
Não tardas, no meu céo de novo assoma
A's esperanças minhas !...
85—charada Aiuni.GüÀ (Africano)
No teu olhar de Santa onde palpitara magas
casto sonho morno,
' . E ethereas illnsões de um
.De luz viva a boiar um colosso de vagas,
Que banha o meu amor de contorno em contorno.
: 2— Claro mar em que cantam harmonias presagás
I As riremas do aiíectoe das crenças em torno,
Essa luz que me dfts num eepanejo de baerar,
Lembra a luz de um luar sobre o céo de Livorno.
Medicina Alimento.
Oh! doce inspiração dos meus versos de triste, A Emulsão de Scott com suas inimitáveis
Como existe ventura e a desventura existe,
Has de sempre viver no engaste do meu verso. propriedades, universalmente reconhecidas,
Dühyrambos cantando á voz da rninha lyra
¦ como medicina e alimento, composto de óleo
Eu hei ile bemdizer-te. 6 meu Céo de saphira, de figado de balcalhao com hypophosphitos de
Nessa attra.cçíiò de amor aos olhos do universo !
8G~ClIAKADA ANTIGA (OdUlü)
cal e soda, é um exceilente preparado, bom
. Dedicado ás prezadas collegasQuininha, Alme-
de tomar e de gosto agradável, restitue a
rinda, Guiomar, Aracy. Alayde. Giza, Santinha, belleza, alimpa e enriquece o sangue, cura a
Lalá, Zizinha, Beriia,.Mocinha, Zélia e Julieta.
Provem chá mui delicado,—!
tosse, é indicada com efficacia na escrophu-
Pertencente á divindade.— 1 lose, rachitismo, iymphatismo, tuberculose,
'•..:•¦¦:¦
Que o insecto vae de lado moléstias dos órgãos respiratórios e em di-
E com bem facilidade.
CORRESPONDÊNCIA versos estados asthenicos, muito mais fácil-
Cá e Lu, Briaréo, Odilla; Berluino, Raul,
Paladino, Sinhozinho e Guiomar.—Recebemos os
mente acceitas pelos doentes, do que as outras
problemas. emulsões, sendo ainda um poderoso tônico
César Lima.-Ycde vir buscâl-os no próximo
sabbado. Archimedes Júnior. pulmonar; razão porque a
< _ _

Violetas poéticas
>?
Emulsão e Scott
Hypophosphitos le Cal e Soda
3 Allium de FoBsiaspara dias íb amus g.
Colloccionadas r>
dos mellioros poetas brazileiros. tem sido applicada, com grande vantagem e
^ verdadeiro suecesso, pelos mais habilitados
1 nítido volume ricamente impresso e j§» *3
encadernado 53000 ^ médicos brasileiros e estrangeiros; devendo
4 E* o mimo mais delicado e mais apropriado g* ser aconselhado o seu uso á doentes e pes-
2
2
para
lhança
ai moças de Una sociedade. A' seme- g£
de livros congêneres que ha muito **
*g existem na Kuropa. onde toda moça
soas enfraquecidas, que tirão um magnífico
chie possuo si.'U álbum de poesias para dias p
de família jf"
resultado no restabelecimento de suas forças
de annos, o livrinho Violetas Poetcus P
3 í a rmhlinucSn nmí< mimncn fl í\a vnnis InTn S* e nutrição, devido as boas qualidades de he-
m que jamais se tem feito era linírna porta- £j
ó dourada, cora ri- s"
roico medicamento reconstituinte.
2 çueza. A encadernação
2 quissimacapa
ornatos do ouro
de peredine, onde o titulo e j£*
circundam violetas com as «J*
Cuidado com as falsificações e imitações.
2 e um casal de pombos. No Jj*
2 cores naturaes
2 conteúdo do livro observa-se igualmente o g* SCOTT & BOWNE, Chimieos, Nova YorlS.
2 maior esmero. Para cada dia do anno en- g*
2 contra-so uma pentil poesia—sempre de g* A' venda nas Drogarias e Pharmacias.
2 escriptorbrazileiro—ao lado de uma pagina jj£
2 em branco, onde se podem escrever nomes gj* CP
2 do pessoas queridas, bem como pequenos g*
2 apontamentos. (T
Cada poesia.habilmente escolhida, encerra W*
2 um e constituo uma «*
2 sempre peusamento,
2 lembrança, um souvenir. A impressão ó gr
2 nitida e elegante, e todas as paginas sSo
2 rodeadas o de ura artístico friso de côr. Em g* g*
2 resumo, álbum das Violei as 1'oe/icaséobijou ff*
"^ indispensável de toda moça cAic. j**
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exm o. sr. ministro <l;i laztíiwla e com assistência de um directur da Companhia. &
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lei do Congresso Nacional e do contraio as«i£rnado na Direciona Geral
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HOJE Sabbado, 16 de jutio, ás 3 horas HOJE
cheiro^ cura ethVaz da9 91a loteria do magnífico plano 44

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das, fileiras e suor fétido
dos pés e'dos sovacos, co-
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Preço n duras do calor,

p empigens, bro-
toejas, sarnas,
sardas,mauchas
Inlciros G$000 —Oitavos $?S0

da pelle, pan-
doh, espinhas,
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* ^J°da
* ^?^louemo8tüi ministro das

valide aj H sr, rniml i \v


0
°?C?JÍ .1 Republica. quJJ iK' rm» sUo expediu lio»»
este «nti.lbido resposta |fl ¦JpRhral lhes legara. aviS0.
U»e Ripando ao sejfd a -jSSfbM- . .Em oracJ» de hoj
quJ ultimo. Í^*«e-
Na inarinq edeglA-
' >e OU-1 o sr, contra-.almirai >ioUorpViV.|
iv ouvi|Norollha, í?1»1^ .xrírvür nà(?;
I recebeu telegramrfl :vVÍ()çtêsjj
Ale^. ai. deg
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Moeda, P"-"il Na«se telegramina1
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i'taüa. com e^?;I tra-almiranle AlexaiJ-


lX' de r^reív. ti$ PÜIS^P^
¦Sitó i de templal-a,ioi
J«»^Sre
nfe adi- do Boü^pM^f ^Ife!

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I t como dissemos na odij- ^ovo aceitou
—- 11 tnrde consU que vae ser nüinj
17, olhava alT1 í-fe'
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.jSirô ... íí. HlS sr. contra-alnnrante AW^ >v.
ou-^- Ilbòsa. .meaoao 'de prenl
V. -— ¦ 1 P"??^ m:m;
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B «Attsttt&mJP T^tÇ»lV.,. disiri^
net^SÜf"rToriordo »•• Aieiricto, esuelias,
n-amentf^ o íur.i maio/
ÍUTAR guines patriotas: para civ ^^L.^oarartt FT?tufee..^i'vr
Klrc»tf*!d3a
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2 REVISTA DA SEMANA — Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


"W

ti
Cabeças de prego
Brotoejas
Comichões
Manchas

Sem Bliai n
O mais salutar e p mais economi-
co de todos os sabões antiscepticos
e para toilette, é sem contestação o
sabonete
• Spc THYMO-BORICO
O medicamento que mais fama tem SILV^ ARAÚJO
alcançado no mundo é ia Emulsão de (perfume natural do thypnol)
Scott. Não ha paiz civilizado onde não SILVA ARAÚJO & C,
se pronuncie seu nome com respeito, e no Rio de Janeiro, á
essa reputação bem adquirida não é filha Rua Primeiro de Março ns. 1 e 3
de casualidade, senão conseqüência legi-
tima dos bons resultados que tem pro-- m
duzido a medicina nas enfermidades do REMÉDIO DAS SENHORAS
peito e âa garganta, nos escrofulosos e
debilitados. A associação do Óleo de Fi-
gado do Bacalhau com os hypophosphi-
:tos dg soda e cal, como se encontram na

Emulsão de Scott
é uma combinação feliz que proporciona
os materiaes para reparar os tecidos e o
sangue. A infância é a idade que mais
benefícios obtêm da Emulsão de Scott
Por seu bom sabor é tolerada pelo pala-
/dar mais delicado. Assim como as arvo- 0 .^¦¦¦«bAj

Jres necessitam para crescer e desenvol-


a M ^J m §» ^^^^^^JawT«PSSn—-—(

yer-se boa térrà, estrume e regadura; /«• I


assim também as creahças requerem o _-»•>——¦ SMMtfM. |* ||VC*M «•¦*««• • IIMtM»
uso da Emulsão de Scott de óleo de figa- •>«» •BSaeSAS. «m * • aatlt* Ifmatr, WMêtfmtmf *•
ir. M«Mlra CavalcMtl. cm cantu ¦• irrtiai«H«a«tt • ••
«•Bcm aieriaaf ¦*• Me IIMMM *••!• atile ariiera humi
do de bacalhau com hypophosphi tos de KMDitrtHilMiirl* «c Mau*, Inhi fc Gtai.
Httia.l.trMBMpimiuia. a*.
cal e soda, que representa para ellas
força^ saúde e alegria.
SCOTT <fc BOWNE, Chimicos, Nova York.
A' venda nss Drogarias • Pharmaclat.

: Violetas poéticas |
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dos melhores poetas brazileiros. £
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Diabetes a^¦?5a• *• ¦¦•••oeiedade. A' tema-
*U Pif*
Furunculose
Dyspepsla flatulenta
ITAUNA lnança
J"• existam «aaa laropa,
livros eoafeáerea qaa ha mito
onde toda moça família
ealc pouse ses albnm da poenias dapara
da anãos, o llTrinio Violetas Poet eàa dias •*»
O tratamento pela Myooder-inotherapia tem- Iníallível destruidora da é s piblieaclo aal» ainoaa e de «ais luxo +
se genemlisario e miiltiplim<lo devido aos bons *»
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