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JORNAL DO BRASIL

Viagem
Quênia
Um safar:Lealmo, com conforto
__^__ Li_- Fotos Keyslone
Durolhv Slep/iens
Wastungtan Post

no Lago Ba-
ringo. Garçons circulam
ffptlllffl ¦PE
Amanhecerdistribuindo bandejas de
chá nas barracas. Visto um rou- IIÜH
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pão, afundo numa espreguiça-
deira e bebo chá com leite quen- »'?<!
te, apreciando o nascer do sol ' -Zv$fp|PI?r' vjlHÍ%|§Bw>-!^'i•wsitiBíy^''
iSÉ^t*''"'*'1"'' ' ."'"'/ • . ¦ \, • .^m
sobre as montanhas do lado les- fasfgíSr '• .i •,. . " ¦'¦,.-'¦¦;. ¦•;¦¦¦¦', ... aWR}',-.¦¦¦¦< ¦¦¦*-. ¦•. ¦• • .-.: T^'«ESwBBffiiSBE4i'SíáÈ^^»^^*SeÍ®Iw
te do Quênia.
Pequenos pássaros vermelhos
e aziuis voam entre ^ÊÊ-mmW WÈm'
as flores. Um co- _^_^_W**\$fy&_ *" li' ^ H^^fl
lhereiro - pássaro '' '''$$0.
marrom, grandão ATM '^WÍ^S^mkmWmmWmmWiWuWM MÈ^^^^^^^^mWÊm^À^MW^^^y'-" :^Ééêá-W^^^^^M^^-%LÍ •'"•'
com. cabeça dese- avaW m^^^_wk___mak\U\_wL\ ^^Bt^l mmW" '
nhada e rabo curti- '^^j^^^^W^^^k^-Wmmmmm^^W-Wmf-^-^'' ^*?MifVÍtWFwPÍFtíIIW»!^^*^iii._l ijl
nho - grita do seu T' i*ffi\mmlum\i
gigantesco ninho f Jf •'* ' ¦ ijHf F rwn^THHBniiT r i
de gravetos numa
árvore próxima. Águias procu-
ram alimento no lago, mergu- Detalhes típicos: os montes Um pequeno Masai,enfeitado
de cupim e os pássaros e vestido com o longi
lhando rapidamente, formando
um cenário de corpos castanhos
e brancos e asas negras. Os mo-
vimentos do sol e das nuvens
trada que subia pelo vale Rift,
alta o bastante para oferecer
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fora eram cheias de cartazes de
Coca-Cola, gasolina Total e cer-
produzem constantes mudanças uma magnífica vista de planí- veja Tusker. Estávamos quase
cies infinitas de grama marrom
'¦¦.<:'¦'- SSCvlIfíJQ BfiS sem combustível e paramos para
de luzes e sombras, transfor-
mando as colinas em silhuetas até o vago contorno de monta- '¦^'J+ttílk^lBAtom&mmmm^-ZlulS perguntar a um grupo de garotos
nhas a 60 quilômetros. Dois mil onde podíamos conseguir um
. douradas, azuis e verdes ou mar-
rons, avermelhadas e negras. pés abaixo, a cratera vulcânica
t0$8m__Wi ¦ posto.
azulada do Longonot. Mais Antes que Bob conseguisse
Uma viagem para o Lago Ba- além, o lago Naivasha brilhava acabar a frase, uma das crianças
ringo, a 250 km a noroeste de mergulhou de cabeça no banco
como prata. mttmTMmJSàfWft&tfôí^-mm^^
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Nairóbi, é um dos safáris mais de trás do jipe, enrolando as per-
Aos poucos descemos o vale e
fáceis do Quênia, e também um nas no cinto do carro e dizendo
continuamos para o norte, dei-
forte estudo de contrastes, como
xando para trás as planícies ári- . que nos levaria "onue está o pe-
eu e meu marido descobrimos no
das. Em cada lado da estrada, a MÊSmÊÊm
m/S^^SSu^^SíSSf-WSEmmmmt tróleo".
último inverno. Seu rosto era uma sucessão
irrigação transformou a área se-
Moramos no Quênia nos anos ca que conhecêramos há 30 anos, de camadas e camadas de poeira
50, quando Bob estava no serviço em laranjais e campos verdes. endurecida. Como vestimenta,
diplomático, e voltamos para es- Como em todo o Quênia, monta- usava só o longi, pedaço de teci-
ta visita 30 anos depois. Foi bom nhas distantes desenham os ho- do amarrado no corpo, e calçava
rever os amigos em Nairóbi. Mas rizontes. sandálias plásticas rasgadas. A-
estávamos ansiosos para sair da Mais ao norte, novas paisa- presentou-se como Luca. e o-
cidade e voltar às amplas planí- gens. Pastos verdes e campos de rientou-nos para fora da cidade,
cies sob o céu africano. feno dourado ficavam abaixo do em trilhas de areia. Afastava-
Nosso primeiro safári de jipe céu. O gado subia as montanhas mos cada vez mais de qualquer
Aberdare, de picos pontiagudos. sinal de civilização, a estrada
para o Masai Mara foi bastante
rústico, mas satisfatório. Agora Além de Nakuru surgiram as- piorava a olhos vistos.
"Tem certeza
estávamos querendo algo um planícies secas e quentes, com que vamos
campos de sisal dos dois lados da achar combustível?", perguntei.
pouco menos cansativo, adequa- "Claro", respondeu Luca, com
do para um casal de 60 anos. estrada. Logo apareciam os
montes de cupins, como castelos jeito de quem estava adorando
O Lago Baringo pareceu a es- De vez em quando cada minuto do passeio. Contou
colha perfeita. A maioria dos gigantescos.
alguns garotinhos corriam, que estava no quinto ano, pres-
parques da África do leste é guiando bodes e cabras pela es- tes a ir para o sexto, depois o
acessivel somente por estradas trada. Sorriam e acenavam, sétimo, o oitavo e no final esta-
esburacadas e poeirentas, ou só nos viam. De vez em ria pronto para ir para a Améri
quando
por via aérea. O Island Camp, na quando dava para ver uma caba- ca. Quando descobriu que vinha
ilha 01 Kokwa, fica no meio do na de barro entre as vegetações. mos de um lugar perto de
Lago Baringo, tem acesso por Na cidade de Kampi ya Sama- Boston, vibrou." Massachusetts!
um curto trajeto de barco que ki (campo de pesca), na praia do Tenho amigos lá!"
sai do fim de uma estrada saída Lago Baringo, acabava a estrada Peguntei se eram pessoas da
de Nairóbi em direção da vila de boa. Entramos numa trilha cidade dele, que teriam ido estu-
pescadores Kampi ya Samaki, poeirenta e pedregosa entre loji- dar lá. "Não: eram turistas de lá
na margem do lago. nhas de teto de zinco. As prate- que conheci aqui", respondeu.
Indo para o norte no nosso leiras lá dentro tinham poucas
Toyota alugado, seguimos a es- mercadorias, mas as paredes de ? ? pág. 2

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^Vtürismo
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