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liberal; e sò toma1a
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redação ,l**r*maol,\m "*TÍ!^J2Í liibamunM im-
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respons iwííral ,%<ara«-M Ipú Villa-
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laa£tt& adiam» lado». do todos os mais, para serem puhli-|* H°»a, «ranja
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cado&vir competentemente le'g$disndos. Aqnlraa Ca»cavel Aracati l»ere<ro
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IImim BarOallia Milagre» Crato* «lar-
jior Niilaat <»w a«K«ü^aaannteN do.em t* Iíixíiok Publica-se às terças e sextas *í feiras «aiíin a IO e 18» de rada mez!
KralS» nana v«/ por »»««;.
E,, súbito, a Maria sc encaminha: «Meo Filho! meu Filho! soltava lhe o peito
M Ea I A%*M l%\9. O grito materno, que chega até Deu*!
Em seus braços recebe a cfcancinha,
È dobrando o joelho assim fallou: « Que vás ao Egito, do Eterno fc preceito»
« Ê este o Salvador/ a luz formosa Dizia-lhe um anjo decido dos céus.
AS SETE DORES. « Das escuras naçoens /. .Hora ditosa ,
k Em que vi o Senhor !. .Que venturoea
IN o centro das pompas da terra do Egypto
«Minha morte nâo é!... Empazeuvou/ •> MARIA, na augustiadeimmensa pobresa,
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'¦ Lá vai mendigar, pois assim fora escripto,
Maria Santíssima. Ex táticos, José e a esposa amada
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A's p rtas do rico as migalhas da mesa/
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í. Kseutavarn tao leda profecia... Migalhas da mesa... uma esmola pedida
PROFECIA i»B SEME Aí). Mas bem rápido o enlevo d'a!egria As portas dos homens com tanta humildade!
Converte-se em terror no coraçAo ! Quem pede essa esmola o auetor é da
vida!
Eis aqui este menino que será Do velho pelas faces respeitosas O Rei do Universo a pedir caridade!...
o alvo da conV adição; e lua alma As lagrimas desciam copiosas,
será atravessada pela espada da * Quando estas palavras pavorosas O amargo sustento da VIRGEM MARIA,
dor. Profere, em voz puugentc, o aucião: Durante fietc annos d'acei ba afibcçno,
B. LUC. C 2. V. 24 E 33. Abunda no pranto, que verte a agouia,
Mãi! Que immensa dór teu Filho espera/ Lembrando as palavra» daquelle ancião.
PRODÍGIO de marty rio, tfnjo dé angustias,
"tristeza Os homens cravarão agudo [espinho
1MARIV! .. eovou na haqia da Do atroz ingratidão cm seil caminho Q'. importa a pobresa?não tem elle u' filho?
Consagrar vos ini hymuo cm sondeilor. Na terra, que persegue o seu Creador/ Nas trevas da vida o amor u3o è luz ?
.Deixai que esta alma desça á profundeza Ai de ti , Mai sósinha c desgraçada! MARIA! não chores! ..eterno é seo brilho,
Diia suas ufflicÇôes', que nao póde Verás do Filho a faço ensangüentada, E' astro perpetuo nos braços da cruz í
A' vossa angustia iinmeiisa dar valor. E o guine sen liras d'aguda e^pada
Varar te o coraçfio, morto de dór! » IU.
Vós ereis Mai dc um filho estremecido,
Naò tin fiéis outro, nem mais bello o havia, MARIA ! níío síio homens, que se elevam DESAPARECIMENTO DE JESUS NO TEM-
Nem um .anjo do cio valera mais! Deste mundo a julgar vosso martyrio/ PLO.
Bastava serdei niíi ! Quanto seria Dos homens as pai\oens sào um delírio
Vistes o querido de minha ai-
Amargo para yó#, sc vos dissessem : Momentâneo, fugaz .. angustias— nAo '
ma ? Perdidê meu filho .. . onde
» Para a morte da cruz e que o creaes ! » Dizei, vós , se podeis, mMs carinhosas,
irei eu! •
Que lagrimas amargas> tormentosas, CANTARES 111 £ HEIS.
Çurvarieis, SENHORA, o joelho humilde. Chorou a Màe das mãos mais extremosas
E, parei o céo erguendo o íilho amado, Ao vèr prescrípta ao Filho a perdição! De D.wid os santos hymnos,
Diriois: « Oh meu Deus ! guardai-mo vós/ Que magestade nAo tem /
» Lt'v.ui-in'0 antes do dia assignalado , t * • •
Que delicia e ir ao templo
Em que deve soffrer meu caro filho, li, Da santa Jerusalém /
Nós braços d'uma cruz, ilagcllo atroz/ Como é terno, ao som dos psalmos,
Dos homens o mais duro om piedade
Fugida para o Egypto. O fervor duma oração/
E enviar ao céu, no incenso,
Qual póde, sem pesar, yô.r a agonia, Minha vida inteira se passou Uma saneta aspiração/
Quo rala o coraçfio de terna m;ie !... na dor e nps gemidos: meus tor-
i De màe, que pira a morte üm filho cria,
E nio pôde comprar com sua vida
menlos tivr os* sempre diante de O cadente som das harpas,
meus olhos Que Sião aos céus envia,
A vida do infeliz, que ao seio tem /... Prende o< anjos com os homens
rs. XXX, 2 e XXXYII, 18.
Pela mysticâ harmonia.
Era a ftlfté do Jesnp, que no virgem seio Nas plagas desertas da Arábia inclemente,
Seu filho acaririhavà... Era MARIA, Ni autora da vida, uma virgem mimosa Desce, o anjo ao som do hymno
A serva do Senhor, que- balhucia, Mendiga um refugio em terra piedosa, Busca o homem nàafflicção,
Em drlirios (Paníor, preces a Deus) (Y. ampare a existência do filho innocentc E murmura lio* ua alma
Era o anjo da terra immhculado, Palavras de contrição.
E thesouro da graça restaurado; lim quanto MARIA á dòr que a traspassa
O aí>tro rcdèniptor predestinado, Cedendo, consolo nào tem na afflicç&o, O amor nasce lhe ardente
Era a Mm de Jesus, filha úo> Cens! J.»sé, seu esposo, mendiga ao que passa, DVntre os gelos da apathia;
Nos trances da fome uma esmola de pào/ Dmisa nevoa da tristesà
A consagrar Jesus ao Deus de Sara, Foge aos raio* da alegria/
Maria com seu Filho, entrou no templo: Nos serros gelados, por noites de inverno,
Do mundo o Greador quiz ser 0 exemplo MARIA seus membros cansados pousava Doridos lances da vida,
De humilde «ujeição á antiga Lei ! Seu peito era o berço do Filho do Eterno, Profundos golpes da dor,
Np altar, aonde a lâmpada Pdgura , Ao som de seus prantos JESUS dormitava Giata esp'rauça os suavisa
Vae a Virgem depor a oflrenda pura, Com o balsamo do amor/
Dois p uubinhos, imagem da candura, Nos sonhos da Virgem o ferro, tingido
De sangue inuocente, sinintro lu/ia; De David os sanetos bymnos
Vassalagem d'amor, que presta um REI/ De mil criancinhas pungente gemido, Que magestade n3o teut!
O justo Siuieào entra uo templo. Nas vascas da morte, abordava MARIA! Que delicia e ir ao tt-u^lo
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' ""¦ ""« ""¦ ¦__—"¦ ' -*l- "!T| -***.^jí asas
...ii . mi mi''__j'__t— ~—~—-———~—¦——*'—mmm"m—*—I—————M~*
Nfl o era delia seu amado filho, Já viste nas praias vagar delirante
Da sancta Jerusalém ! A m_c desse filho que alem, ve morrer...
Era do mundo, uo altar da cruz.
(Gom seu Filho e seu Esposo Que pede, prostada, que salvem seu filho...
]Nu templo estava Maria, No lacerado coraçSo da Virgem, E em v«.o que n.o tem quem lhe possa valer?
O seu cântico inspirado Do filho amado o derradeiro adeus
Yeit .ra a morte, a ii|o descerem anjos Julgai pela dòr dessa mile carinhosa,
tira aos ceos arrebatado
Pelos anjos da harmonia. ManteiMhe a vida como um dom dos ecos/ Que vira entre as v;:ga_ seu lilho expirar,
aquelles, A angustia da VlKGEM.q', ao pede seu lilho,
tristes novas vem trazer-lhe
. Minha ciima exalta e louva o meuS«mhor! Que viram Cbristo condemnado á morte/ Da morte alVrontosa o nflo pôde salvar !
« Meu espirito exulta Que
« ÍNo meu Deus, meu Salvador / ingiram todos ao furor das linhas... Julgai pela dòr dessa nn.e carinhosa ,
Na hora extrema sò MARIA é forte/
o Eterno viu Que dòr riaò seria a da Mài de Jesus,
.-< Desta escrava a humildade Ao ver-sc isolada no ermo da morte,
« E de bençíVbs c venturas, Eugirào todos, e Jo. ò. chorando,
« Deus potente, me cubriir. Encontra a Virgem , (pie , no seu delírio Cingiudo em seus braços a hastea da cruz/
Daccesas nncias, corre apoz seu Filho,
« E por tal,me julga o mundo a mais ditosa, Julgai pela dòr dessa m_e carinhosa,
Que vae dc restos ao cruel martyrio.
« Rias o Eterno è pai de quantos 'vestígios Que espada no peito da Virgem desceu ,
« Temem sua mão poderosa. Segue os de Jesus, no sangue Ao ver que seu Filo, voltando-lhe a face,
Que tinge as ruas, onde o Justo passa!... Succuiube ás torturas, perdoa, e morreu!
« Em seus tlirònos os soberbos derrubou, Em cada gola, um punhal do fogo
« E os humildes com seu braço, Da pobre Min o coração trespassa / ......
« Sobre os grandes exaltou.
Pedindo à morte a robustez da vida, _1__ TXS GOLPEADO ..ELA LAl. CSA, ü
. Rico fez o pobre, e o rico empobreceu ; Maria rompe a multidão intensa, E DESCIDO DA 0_l_.__
« E Israel como seu lilho, E os sons escuta da fatal trombeta.
« Compassiv., recebeu. Que diz ás turba» a feroz sentença. Vòs que passaes , inseimveifi ,
« As palavras que fallou a Abraliao, parai , e véile sc ha uma dor
Primeiro encontra o apparelho horrível igual _ minha!
« 1I.U. dc ter divino eceo Que vai seu filho suspender na cruz...
« IN a extrema geraç. o. » Depois... vergado sob um lenho enorne, TREMEU a terra, c no seio
Vertendo sangue, deparou Jesus.
Calaram-se as harpas dos cnnticos divinos Fende-se o abysmo profundo
O coco dos hytnnos ao longe se esvae; « Meu Filho /« exclama a desvairada Virgem Do templo rasga se o véo..
Maria, rolo vendo Jesus ao sen lado Corrêa abraça lo, mas ern vio forceja!... Negro mauto cobre o mundo /
Do templo sagrado á pressa ella sabe. Ê com despreso, repellida, e a custo,
A Mói consegue seu Filho a veja. Os mortos surgem das campas,
Pergunta, anciosa, se viram .en filho que Os vivos vergam a dòr,
A (prv.itos no tulho de Nczareth vão; Os olhos torvos de gelado sangue Os assassinos de Christo
jNingu.m lhe dà novas do filho sumido...
Jesus fitou em sua fitai c a d(V, Vagam hirtos de tenor!
Talvez que, perdido, íicasse em Siào !...
Que, neste lance, lhe varou o peito,
T iívéz qne os parentes o templo deixassem, Qual ella foi, sabei la Vós, Senhor! No pò se curva contricto
Om.igo levassem Jesus, filho seu/... O cruel.cènturião...
v. Do fundo (Palma lhe estala
A atro/ ilicertcsa cruel agonia
D» Virgem Maria no peito aeeeudeu. A morte dc Jesus Chris* O seu grito de pereluo !
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clamassem; á nada os brutos sc níóviffò; tem chegado a noticia de sua morte sabe
mais livres, que elle nos annuncia com en- a cauza principal, que por isso, o por mo-
thusiasmoé na verdade uma illusSo em que Responderão com mil insultos, e desaforos i
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