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DD234 – ASPECTOS JURÍDICOS E TRATADOS DE LIVRE COMÉRCIO

CASO PRÁTICO PRÁTICO

A recém aberta transnacional Vélez y Asociados, com sede nos EUA, decidiu
que o Gerente Geral envie ao México Joseph White, Christopher Smith e Agnes
Miller, gerentes do Departamento Financeiro, do Departamento de Marketing e
do Departamento de Recursos Humanos respectivamente, para iniciar a
atividade dessa empresa nesse país.

Eles serão responsáveis pelos procedimentos de captação de clientes. A


empresa Vélez y Asociados dedica-se à prestação de serviços jurídicos e de
assessoria jurídica. Os gerentes terão a árdua missão de estabelecer uma
empresa transnacional que exerça forte impacto sobre a sociedade mexicana.

Consequentemente, Joseph White será o responsável pela execução dos


procedimentos contábeis da entidade no México. Especificamente, irá
encarregar-se de gerenciar adequadamente as finanças, de modo a não exceder
o limite estabelecido para iniciar a empresa. É feito com ele um contrato de
trabalho no México para que ele, um estrangeiro, possa trabalhar no país. Nesse
contrato, indica-se que seu salário será de $ 4.800,00 por mês, com um bônus
mensal de $ 250. O contrato terá a duração de 1 ano e, após esse prazo, ele
precisará voltar aos EUA para continuar trabalhando para a empresa Vélez y
Asociados nesse país.

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Por outro lado, Christopher Smith será responsável pelo marketing nacional e
jurídico para divulgar a empresa e oferecer, no mercado mexicano, os serviços
de consultoria e advocacia.

Christopher é um especialista na área, possui 8 anos de experiência em


marketing em diferentes países da América Latina e Caribe, ajudando várias
empresas a se tornarem conhecidas e se expandirem nesses países. O contrato
assinado por Christopher foi feito nos EUA e inclui a modalidade de viagem para
o México por determinados períodos de tempo, a fim de tornar a empresa
conhecida em ambos os países. Seu salário será de $ 5.600 por mês, mais um
bônus de $ 300. O contrato estabelece que ele deve trabalhar no México por
6 meses, independentemente de sua permanência naquele país ser constante ou
não.

Christopher decidiu que irá trabalhar 3 meses no México e 3 meses nos EUA, e
assim sucessivamente, até que ele cumpra o ano estipulado no contrato.

Finalmente, Agnes Smith será responsável pelos Recursos Humanos, a tarefa


mais árdua da empresa, pois se trata de contratar pessoal competente e eficaz
para os cargos exigidos e demandados pela empresa Vélez y Asociados. Com
Agnes, celebra-se um contrato nos EUA que estipula que ela trabalhará 1 ano no
México, sem retornar aos EUA. Além disso, seu salário será de $ 8.600 pesos por
mês, com jornada laboral de segunda a sábado, com um dia de descanso no
domingo. E garantiu-se a ela um orçamento para poder começar a trabalhar
juntamente com Christopher na contratação do pessoal.

Agnes conhece as qualidades dos funcionários no México, uma vez que sua
família morava nesse país e, portanto, tem conhecimento sobre o mercado de
trabalho existente. A Vélez y Asociados, nos contratos firmados em ambos os
países, obriga os funcionários a viajarem para o México, por tempo ilimitado ou
limitado.

Instruções para o desenvolvimento da atividade

I. Após analisar o caso descrito acima, reflita sobre as seguintes perguntas:


1. Os funcionários serão afetados pelo pagamento de imposto nos dois
países?

Os funcionários serão afetados. A sinalizar, que o imposto de renda dos


Estados Unidos deve ser declarado ao órgão federal responsável pelo
recolhimento, pessoas residentes ou estrangeiras que usufruam dos benefícios
econômicos do país.

Considerando (Funiber,2023, p. 86) Onde traz o enfoque mundial (ou das


diversas nacionalidades). Segundo este enfoque, toda a receita do residente de
um país ou de uma companhia incorporada em um país é onerada por este país,
independentemente do local onde se ganhou a receita. Em outras palavras, a
receita proveniente de fontes estrangeiras é onerada pelo país de residência, o

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“enfoque territorial". Segundo este enfoque, só se onera a receita gerada dentro
das fronteiras de um país (receita provenientes de fontes nacionais)”.

2. De acordo com a cidadania de cada funcionário, qual imposto é cobrado,


do México ou dos EUA?

Podemos mencionar que nos Estados Unidos o contribuinte tem a opção


de declarar o seu Imposto de Renda juntamente com o seu cônjuge, desde que a
união seja reconhecida pelo Estado, assim como também poderá escolher as
modalidades solteiro ou chefe de família. Os modelos de declaração variam
conforme a modalidade de tributação de cada contribuinte. As alíquotas do
Imposto de Renda americano variam de 10% a 37% e as faixas variam de acordo
com a condição do declarante: solteiro, casados que declaram separadamente ou
chefe de família.

Segundo aponta (Funiber, 2023, p.90) “Os Estados Unidos contam com
um tratado modelo, que utilizam como base para negociar seus acordos fiscais
bilaterais.

Considerando que no México os residentes devem pagar impostos por sua


renda mundial, os não residentes devem pagar apenas pela renda obtida de
fontes mexicanas. Ainda a simplificar que não existe nenhum regime especial
para expatriados. Se um empregado é considerado não residente para fins fiscais
mexicanos, a taxa de imposto aplicável à compensação varia de 15% a 30%. Os
primeiros 125.900 pesos do rendimento profissional recebido num período
flutuante de 12 meses serão isentos de impostos.

Os não residentes estão sujeitos à retenção na fonte sobre a receita de


juros de origem mexicana, com alíquotas entre 0% e 30%. Por exemplo, os
ganhos decorrentes da venda de imóveis localizados no México e da venda de
ações de empresas mexicanas fora da bolsa de valores mexicana também estão
sujeitos à tributação: em geral, o investidor não residente pode optar por pagar
uma taxa fixa de 25% do valor do rendimento bruto ou 30% do ganho líquido.
Ainda as vendas de ações na bolsa de valores mexicana estão sujeitas a uma
retenção na fonte fixa de 10%.
Aponta (Funiber, 2023, p. 86) Cidadania: de acordo com o encargo por
cidadania, os cidadãos são onerados pelo país de onde procede sua cidadania,

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sem importar o local onde residam ou a fonte de receita que está sendo onerada.
Os Estados Unidos se distinguem do restante dos países porque determinam
impostos com base na cidadania. Assim, um cidadão americano que vive e
trabalha no estrangeiro está sujeito ao imposto sobre ganhos que seu país
determina a receita que tenha obtido em qualquer parte do mundo, sem importar
o local onde o cidadão resida ou tenha essa receita”.

3. Se levarmos em conta que Joseph residirá no México e que sua renda é


paga nos EUA, ele estará sujeito ao pagamento de imposto no México?

Sim. Independente do local, o cidadão americano estará sujeito ao


imposto, considerando sua cidadania.

Descreve (Funiber, 2023, p. 87) “Residência: no enfoque da residência, os


residentes de um país pagam impostos ao país onde vivem, sem importar qual
seja sua cidadania ou local onde se ganhou a receita. Por exemplo, suponha que
um cidadão espanhol tem residência permanente nos Estados Unidos e ganha
dividendos provenientes de um investimento nas ações de uma companhia
uruguaia. Sob o encargo por residência, esta pessoa estará sujeita ao encargo
nos Estados Unidos sobre sua fonte estrangeira de ganhos, apesar de ser
cidadão da Espanha’.

Podemos mencionar que os Estados Unidos é o único país que determina


impostos tomando como base a residência.

4. Por outro lado, Agnes é uma cidadã norte-americana, mas seu salário será
pago no México. A qual imposto ele estará sujeito, ao do México ou dos EUA?

Podemos mencionar que será dos EUA, se distinguem de outros países, o


cidadão americano que vive e trabalha em outro país está sujeito sobre ganhos que
seu país determina a receita que tenha obtido em qualquer parte do mundo.

5. Para fins fiscais, os EUA cobram impostos com base na residência


dos funcionários. Portanto, os gerentes da Vélez y Asociados serão afetados
pelo pagamento do referido imposto?
Considerando (Funiber,2023, p. 87) “... posto que o Estados Unidos determina
impostos através do enfoque mundial, os ganhos mundiais obtidos por uma pessoa que

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possua um cartão de residência permanente dos Estados Unidos estão sujeitos ao
encargo deste país, inclusive se essa pessoa não viver nos Estados Unidos”.

Ainda mencionar se as subsidiárias, de uma matriz americana possui no


estrangeiro, não se consideram residentes americanos, mas podemos sinalizar que as
sucursais no estrangeiro são.

Destacamos o enfoque mundial, que traz que toda receita do residente de um


país ou de uma companhia, é onerado por este país.

II. Elabore sua resposta a estas questões baseando-se no estudo dos materiais
da disciplina e em outras fontes que você considerar oportuno consultar.

III. Uma vez completadas as respostas, envie o documento por meio do ícone
da atividade.

REFERÊNCIA

APOSTILA VI. Fundação Universitária Iberoamericana. (2023) – Aspectos Jurídicos e


Tratados de Livre Comércio.

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