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PARTE ADMINISTRATIVA: bi
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II Estudos araclinologicos relativos ao pelo
dr. Emílio Goeldi. interessantes |.
III Breve noticia sobre alguns vermes
» do Brazil, pelo dr. Emílio Goeldi; j«
IV Observações e impressões durante a viagem cos-
teira do Jüo dp Janeiro ao Para, pelo dr. • :i
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TOMO I
PARTE ADMINISTRATIVA:
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A ) Documentos relativos- ao Museu Paraense em sua phase
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IO — 22
II) Relatório sobre o anterior estado do Museu :
III) D. S. Ferreira Penna. Noticia biographica por José — 73 ''¦•«;-.:
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Verissimo
A) ZOOLOGIA
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*: £ ,i lies, Musomiiey JnslitTttoK- Ui.iveisitks and KeJicols of Technology atá}
bj^ Naturalista, and Speeialists, and specifie the íitfêrature that lhoy
wisli to obtain. in the foÜòwing way;
<0 Papers treating <>l any òf the branchesof naturai, iiistouy. espe-
cially zoology, kotaivv and gkologx works r<dating to Bonth-America
Brazil and Amazônia.
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\vo will make some short criticai notes iri case it should be desired.
We cal] special attention to the ckcnlar lettor on page 8 and to the
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V e reputação universal, vetustecidos no officio e com per-
feita pratica cVesta vida. Quasi nos offusca o formigar fe-
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mos coragem e pedimos respeitosamente o ingresso n'esta
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Sr. Governador:
(*) nota DA RED acção. — Este discurso, que nos foi gentilmente ofíerecido pelo
Sr. J. Veríssimo, tem para o nosso Museu interesse histórico. Mostra tentativas an-
teriores de endireital-o, ensina o que deveria ser, pronuncia esperanças e deixa
perceber certos receios—-que a experiência ulterior demostrou bem fundados, ppis
o passo dado naquelle tempo, nao foi coroado de succes.so. Hoje somos nós os
herdeiros d'aquéllas esperanças e cVaquelles compromissos!
Pará, 20 dc Agosto de 1894.
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damine até Carlos Hartt, foi perlustrada por sábios o nosso
tes do mais alto valor, como Rodrigues Ferreira, Las-
comprovinciano Lacerda, o glorioso Humboldt, Martius,
Keller,
telnau o celebre Wallace, e Chandless, e Orton, e
e Agássiz, para nào citar sinào os mais notáveis e beneme-
ritos de mençào especial, á capital d'esta regiào impõe-se
como um dever de sua civilisaçào, como uma conseqüência
de
de sua situação e de seu justo prestigio a manutenção
um Museu que recolha, guarde, censerve e exponha a atten-
e ao estudo dos naturaes e dos forasteiros as incalcula-
ção
veis riquezas que em os tres reinos da natureza ella possue.
Além das riquezas naturaes do seu solo, a opulencia ver-
dadeiramente maravilhosa da sua flora, a esquisita variedade
de sua fauna, principalmente a ornithologica e a ichthyologica,
•% - a, ainda mal conhecida, mas por incontestáveis indícios, cer-
tamente notável mineralogia, a regiào amazônica possue ou-
tros attractivos que a cada passo estào chamando a attenção
dos sçientistás do mundo inteiro.
N*esta parte da America passou-se, senhores, um d'esses
.dramas obsconditos e esqui vos ás investigações ainda dos
mais. sagazes estudiosos que vem se passando no seio da Hu-
mánidade desde que ella surgio de seus principios obscuros
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e impenetráveis. N'esta regiào, raças cuja origem se.ignora,
cuja filiação se desconhece, cuja historia se não sabe, exis^
tiram, viveram, luetaram, deixando vestígios que lançam.a
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thropologia e na ethnographia, hypotheses e generalisa-
ções.
Quem sabe, senhores, si aqui não está a chave de um
dos; enigmas mais excitantes da curiosidade scientifica destes
tempos: a origem do homem americano? Quem sabe si os
mounds de Maracá e de Marajó, cujo estudo não foi ainda
com todo o rigor scientifico feito, quem nos diz que o nmir
rakitan, os restos da maravilhosa cerâmica d'essa gente ape-
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os seus donativos.
Não temos duvida que o fará e que, alcançando a impor-
tancia d'este instituto, lhe traga com a prova do seu inte-
resse intelligente, a generosidade de suas dádivas.
Desde muito que penso e digo que não basta produzir
borracha, e praz-me repetil-o em um novo regimem. b:.b
Nenhuma nação nenhum povo vive sinão pelas manifes- .«liS
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^—Collecções zoológicas
MÀMMIFEROS.—Constatei a existência de.6r.exem-
de mammiferos empalhados—se este termo tiver ra-
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12 Relatório tf-':.
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140 Ciirculionidae. ¦
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Relatório
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do seguinte modo:
246 Colcoptcros.
88 Lepidopteros.
32 Orthopteros,
69 llemipteros.
42 irymenopteros.
26 D ipie ros, acerescentando-se ainda 4 Arachnidos e 1
Myriapodo.
Temos, portanto, dentro da eollecção total com 1.052 ¦*»
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14 Relatório
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Como o inventario demonstra, as collecções botânicas
mitam-se, na sua essência, a uma pequena série de amostras
de madeiras. Outra cousa nào ha, falta tanto um herbário,
como qualquer outra eollecção de fruetas, flores, etc, em es-
tado secco ou conservado em álcool.
É, por conseguinte, um lado, até agora, por assim dizer,
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ainda não cultivado e representado no Museu Paraense.
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c)—Collecções mineralogicas e geológicas
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d)—Collecções ethnologicas
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Relatório tt**
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g)—Bibliotheca
Uma bibliotheca própria do Museu não e4\iste e isto
constituo certamente um dos melhores critérios para se julgar
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18 Relatório
h)—Ediflcio
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meradas.
Convenci-me, tambem desde logo, que o estado de con-
servaçào deixa a desejar, havendo gotteiras e os telhados ne-
cessitando de concertos. Poderia o actual edifício^ do Museu
servir no futuro como «Gabinete Histórico», na fôrma acima
estipulada, mas nào serve absolutamente para o Museu re-
organisado. É preciso a mudança, quanto antes, para um edi-
ficio apropriado que permitta o desenvolvimento e augmento
;.•' '
das collecções, pelo menos para um certo numero de annos
ü que dê talvez tambem occasiào para organizar-se certos
annexos desejáveis, como por exemplo um modesto Jardim
Zoológico e um pequeno Horto botânico.
i)—Pessoal
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:x. na organisação do fitaro Museu Paraense. Máxima simpli-
ficação em todas as suas relações administrativas em prol do
verdadeiro fim e destilo do estabelecimento — eis minha prin-
cipal recommendaçào, que faço baseando-me na ampla ex-
periencia adquirida algures! -..r-y- -~, "77^7-77;v
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20 Anncxo
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ANNEXO
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luminium.
Botânica.—58 amostras de. diversas macieiras reaes, 11 raízes exo-
ticas, notáveis pela exquisitice da forma, 1 ouriço de churú, 1 roda cie
macieira contendo uma inscripção, 1 galho de arvore contendo um nir
nho cie passarinho.
Anthropologia. — 1 urna funerária contendo ossada humana, 14 pe-
daços de urrias funerárias (igaçabas) 1 mão de mumia egypcia.
Ártefactos indígenas. —176 armas incligenas, entre as quaes temos
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Annexo 2t
j. imi ia u uni j<i i i vj vi-o uiiiMiiid, j. uuciv; i-ui-iiiw un; pcu.na, U LCUUO IHJ iiici-
deira com pedras engastadas, 1 dito pequeno, 1 panelía dc barro con-v
tendo veneno curari, e 1 cesto tecido cie tallas.
Numismatica.—452 moedas do bronze e cobre de differentes paizes,
155 moedas de prata das quaes 48 desappareceram, 5 moedas de ouro,
21 moedas de nickel, 1 medalha representando a alliança do Brazil aos
Estados-Uni dos da America (1890), 1 medalha (10 de Junho de 1880)
eommcmorativa do trieentenario de Camões, 1 medalha idem da Expo-
sição de Paris (1889), 1 medalha idem do Ministério das Finanças Fran-
cozas (1789), 1 medalha idem da Torre Eiffel, 1 medalha de prêmio do
applicaçao concedida pela sociedade «Litteratura, Seieneias o Lettras»,
1 medalha commemorativa da liberdade dos servos da Rússia, 1 caneta
e peima de ouro eom que o Dr. Josú Paes de Carvalho assignou a Cons-
tituiçao do Estado do Pará, 1 nota brazileira de lOÔíOOO, 2 notas brazi-
loiras dè 2Ü$GÕ0 (18.í:í-1S35). 1 dita de 21000 do Estado do Amazonas,
1 dita de 500 réis do mesmo Estado (1891), 1 dita brazileira de 1$000 •
(1836), 1 dita do Paraguay de 5 pesos, 3 ditas Argentinas de diversos
pesos.
Objectos históricos. — 1 balaustre da cama de Marilia de Dircêo, 6
armas do combate de Caeoalinho, 1 livro de actas do Club Republicano
dos Acadêmicos do Recife, 2 patentes militares, 5 conhecimentos do
tempo de D. João IV, resposta de uma carta escripta a Francisco de
Souza Coutinho. 1 coroa de pedra brazileira.
Objectos diversos.-1 taboca de rede, 22 fragmentos de igaçabas,
2 anjos dourados, oura ue maneira, i par uü ut»».uvg$»> ^U1C* ^vhsvi *-
1 copo de vidro, 1 grande espora, 1 tigèlla e pires de louça .antiga, 1 co-
pinho chinez, 8 pentes do tartaruga em perfeito estado de e 2 quebrados,
1 arbusto petrificado, 2 caixinhas de madeira, 1 caveira onça, 1 dita
de porco, 2 ditas de jacaré, 1 casco grande de tatú-assú. 2 línguas cie
de rabo cie
pirarucu, 2 taquarís, 1 paliteiro de madeira, 1 espanador
mio^r 1 r.i.nv rln mswlpira 1 nvíienm. 2 frueteiras feitas de coco, 1 lata
de sardinhas conservadas, 7 pratos com differentes fruetas também con-
servadas, l biisiò de barro, 1 bengala com o gastào de um ciente cie
onça. 1 charão de barro com 3 chicaras e pires, 1 bacamarte pertencente
aos indios do Tocantins, 1 panelia de pedra (Minas Geraes), 1 urupema,
1 par de cbarlotes tecido de palha, 2 mangas para candieiro tecido de
cientes de animaes
palha, 3 bolcas tecido de palha, 1 esteira idem, 2
anti-diluvianos, 1 pyramide de pedra.
moveis e ODjecios ae uso.—o vitrines grandes contendo em expo-
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Regulamento do Museu Paraense :
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CAPITULO I
Do Museu Paraense, seu fim e caracter
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CAPITULO II
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Da organisaçao do Museu
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CAPITULO III
— Da administração—
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1 Dito de botânica. ,
1 Zelador-porteiro.
4 Serventes (um para cada secção).
Art. 7.0 —Ao Director compete:
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necessárias
a cargo das quatro secções, dando as instrücções ¦¦::-
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4 scien-
excursões, explorações, excavações, ás quaes o pessoal
tiíico fôr chamado, attentas as conveniências do Museu.
*°—Estabelecer e activar relações com os Museus, Tnsti-
tutos Corporações scientificas nacionaes e estrangeiras para
a permuta de publicações; bem assim com os especialistas
de collecções par-
para a troca, determinação e classificação
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ciaes, podendo, para esse fim, fazer quaesquer concessões que
o caso exija. v ,
6.°—Nomear membros correspondentes e honorários den- 4-
mmA antecedente.
- 13.0—Representar o Museu em todos os actos públicos.
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Art. 8.°—O Director poderá ausentar-se do Museu, todas
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Regulamento do Museu Paraense 25,
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os documentos relativos á administração. ¦ ¦*'
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CAPITULO IV -7-V,",'
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Das conferências •
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CAPITULO V
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—Das publicações—
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do Museu. .
\ Art ls,o_Çom o desenvolvimento ultenor do Museu,
haver uma outra publicação, de formato maior e illus-
poderá
trada com estampas, com a denominação de Memórias do
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CAPITULO VI
Das nomeações e substituições
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Art. 18.°—Todo o pessoal do Museu, excepto os serven-
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DISPOSIÇÕES GERAES
LAURO SODRÉ.
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PARTE SCIENTIFICA
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Por DOMINGOS S. FERREIRA PENNA W
asso-
Em 1886 appareceu aqui a idéá de formar-se uma —
ciaçao destinada a crear e fundar na Capital um Museu
no qual pouco a pouco se reunisse os numerosos froductos
antros e modernos da industria dos índios aproveitando-se
ao mesmo tempo toda a sorte de objectos de Historia Natural
sfr. ^ .,
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30 ArchcoloQia
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fundador do
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L&yarq, cônsul
cuii&ui britânico
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como exemplos os Steere da Uni-
do cabo da Bôa Esperança; Professor
museu ao
Museu V*"y é Professor da universidade de
versidade de Michigan, íroiessor Hartt
xww- TWlim
Professor de anthropologia de Berlim,
Cornell Dr Crinne, dos volcões da
d£LS e Stàtí, intrépidos exploradores
AmChÍÇFrde0d. acom-
Hartt, antigo alumno d'Agassiz a quem
na viagem feita po»im» *";gf|^
panhou Professor de Geologia na Uni-
aue pouco depois foi nomeado os recursos de um
versidade de Cornell, preparou-se com
de New-York e partio de novo para o
Sor opulento do Para onde
S preferindo porém d'esta vez a Província
trazendo, além d'um botamsta, seu col-
Sü em 1870
uma escolhida turma dos seus mais hábeis alumnos,
teca Derby, ja muito
entre outros os .Srs. H. Smith, A.
Ss como
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RELATIVOS AO BRAZIL
ESTUDOS ARACHNOL0GIC0S
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^ v 3) W§& |f^$^ r
V - , 4-j Myg. pumilio (?).
• 5) Idiops fusca.
"% 6) Actinopus tarsalis.
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1 Dr E A. Goeldi, Zur: Orientirung in der SpimienfanW Brasüiens.»
Mitteilurígen;der Naturforsch. Gesellschaft des Osterlandes in Altenbvg (Sachsen).
—249.
Festschriít. V.,cv Band, 1892, pag. 200 ,
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3) Myg. bistriata. m
4) Myg. Blondii.
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6) Myg. caneerides. ^ «:- í«
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Esludos arachnologieos relativos ao Brazil
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C) Territelarias da viagem do Conde Prançois de Castelnau,
elaboradas por Lucas (1843-1847) 2
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Os resultados d'esta viagem não adiantam muito relati-
vãmente ás aranhas territelarias. Acho só as seguintes es-
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Estudos arachnologicos relativos ao Èrazit
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1 Na obra de Koch (Vol. IX, pag. 102) esta espécie é indicada como pro*
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veniente de Montevidéo.
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10) Eurypelma (Lasiodora) Benedenii B.
11) Hom&omma familiar is B.
São portanto onze espécies—quasi todas novas. Bertkau
<5r"eou o novo gênero Thalerothele para uma aranha, achada
na Tijuca (Rio de Janeiro).
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Estudos arachnologicos relativos ao Brazil ¦..¦¦'
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Não posso dar por findo este ligeiro estudo sem apon-
tar para um erro muito commum em publicações sobre his-
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toria natural do Brazil. Em toda a parte acho indicado como
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Brazil a Mygale Blondii, estabelecido por Latreille em 1804.
Ora, esta aranha (cujo original ainda existe em Paris) é ori-
noticia alguma
ginariã da Guyana, do Rio Maroni e nào ha ¦Iti
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. Voyage d'un naturaliste. (Traduction française par E. Barbier
diz, elle, no Rio de Janeiro, não ou m^os de dez
- f 28 seqO Darwin nos que f of Nat. History
Annals
espécies em poucos dias, enumeradas e deseriptas nos
Vol. xiv, pag. 241.
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encontrado, no Rio de Janeiro, espécies do genero e con-
com o pólo anterior alargado em fôrma de martello
semelhante á das espécies dcscnptas por Schmarda
figuração
—Planarias terrestres que já por vezes se tem encontrado
nas estufas da Europa, introduzidas com plantas provenientes
da zona torrida. .
III Enteropneustos. Deste grupo singular, do qual ainda
não se sabe bem onde se ha de collocal-o no systema,
hoje
ver-
e que segundo a opinião moderna faz a passagem dos
mes para os Echinodermes, encontrei em meiados de 1880,
na bahia do Rio de Janeiro, por meio da draga, diversos
exemplares—infelizmente nenhum inteiro—de um Baiano-
remetti ao prof. J. W. Spengel, da Universidade
glossus, que
de Giessen (Allemanha), do qual eu sabia que estava ja ha
annos preparando uma monographia especial dedicada » ao
Balanoglossus. Este trabalho está hoje publicado e
genero
ao nosso Enteropneusto fluminense está n'elle reservado um
Capitulo inteiro (X) com tres magnificas estampas sobre a sua
anatomia. O prof. Spengel lhe deu o nome de Schizocardium
brasiliense. Pelo mappa, que illustra a distribuição geogra-
(pag. 215), vê-se que este verme até hoje só foi achado
phica
na habia do Rio de Janeiro e por tres naturalistas: o prof.
Edouard von Beneden o obteve (em quatro fragmentos) entre
as ilhas da Lage e de Villegagnon (187 2-187 3), o prof. Se-
lenka (1875) retirou (igualmente só fragmentos) alguns exem-
plares perto da ilha Bôa Viagem e eu apanhei sete exempla-
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zil pelo prof. Reinhardt, em 1876. A descripçào original pa- m. i
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V. Hirudineos. Com o nome de Hacmenteria conhece a
sciencia um genero de Sanguesugas exclusivamente ameri- ex-
canas, entre as quaes toma lugar proeminente pelo seu H.
traòrdinario tamanho uma espécie própria do Amazonas,
Ghüianü (Filippi 1849)—certamente o individuo o mais gi-
de toda esta stirpe. O primeiro exemplar, que serviu
gantesco 2 1846 br. V it-
de typo a Filippi foi colleccionado em pelo
Ghiliani, assistente no Museu de Torino (Itália) e ainda ¦
- Y ¦¦/¦¦¦p,,.&
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delle Sanghuisughe.
S Wa^tô^Lre di Annelidi delia fapiglia
R. Umversua
Musei di Zoologia ed Anatomia coraparata delia
N.*° 145 (1893)-
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Observações e impressões durante a viagem, etc.
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Claro é que vale a pena proceder-se a novas tentativas
para obter-se ainda mais exemplares da Ilacmcntcria Ghilianii
e espero que estas linhas tenham o benéfico effeito, dc cha-
mar a attenção sobre esta sanguesuga na sua própria pa-
tria. Além de mais exemplares seria altamente desejável in-
vestigar o seu modo de vida. Quem sabe se talvez qualquer
pescador d'aqui não conhece perfeitamente o animal, e sabe
mais acerca dos seus costumes, do que, até esta hora, consta
nos annaes da seiencia?
Belém do Pará, 18 de Julho de 1894.
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O Patagônia que
nos nos sepa-
viajar para o Norte, de sorte que
queríamos Com receio da febre amarella
ramos d'elle na yetusta Bahia.
ainda em observação desde a manha
üorém fomos postos
durante as quaes
até a tarde-horas sempre desagradáveis,
uma tartaruga veio distrahir-nos um pouco
unicamente grande do
com os seus exercícios de natação ao redor ate paquete. a vinda de
Os dez dias que nós tínhamos de esperar
nos levasse o Amazonas, foram apro- ;*i ¦*•;*¦¦: :V
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. Litteralmente atopetado ficou o con vez do nosso / lancta
com os cearenses, que como passageiros de terceira classe
ir os seringaes da Amazônia, indicando talvez
queriam para
da metade como destino escolhido o Rio Purús. Eram
perto norma algum
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perto de 700, quando o vapor, tomando por
raciocinio humanitário, talvez não comportasse a terça parte
d'este numero!
Claro é que a continuação da viagem devia tornar-se in
commodissima e ninguém ousava reflectir na angustiosissima
situação que poderia resultar de semelhante—imprudência
em caso de um desastre no alto mar á vista da palpável
desproporção entre a máxima lotação de botes de salvação
e o exagerado numero de passageiros. São cousas que fa-
' zem arripiar os cabellos!
Bastante carregado, repleto de gente e com o con vez
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n'um entulho indescriptivel de redes, bahús, carga «que não
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ígiSíKv.'5. cabia mais no porão, fazia-se o nosso vapor mais para o largo
: (2 dé Junho), de sorte «que da costa, nos dias consecutivos,
pouco nos foi visível. Quando nós nos approximamos d'aquella
tira estreita, com a qual o Estado do Piauhy hoje participa
7'§¦$ da peripheria aliantica, o Httòral tinha assumido üma outra
physiognomia, que se conservou então por todo o Norte.
Era baixo ainda, mas as praias arenosas eram substituídas
por uma pujante vegetação de matto mais alto, de um viçoso
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amplamente, muito.procurados por innumeros pássaros de to-
dos os tamanhos e de diversas familias por causa dos seus
fruetos pequenos, em forma de cereja miúda, que tem um
caroço duro, redondo, envolvido n'uma polpa amarella, de
gosto bastante insipido %
Os numerosos baixos que guarnecem a terra natal de .
a.
1 Nao è sem interesse a explicação etymologica dada por Martius (Flora bra-
siliensis, Fase. 21, pag. 121) do nome Muricy. « Avibus et mammalibus herbivoris,
praesertim gliribus, samarae abunde maturescentes et baccae, imprimis generis
Byrsonimae, nutrimento sunt. Neque Indianus has baccas repudiat, quamvis vo-
racitatem ejus sedare non sufficiant. Quod nomenipsum tupicum : Muricí, Murecy,
Morecy significare videtur (je-moroó) nutrio et cy (iniquus. invitus) — ergo:
TPprce nutriens ». Escreve na mesma oceasião que a primeira das duas palavras com-
ponentes encontra-se ainda em outros nomes triviaes de plantas brazileiras, como
em Murú-murú (Astrocaryum murumuru) (Palmae), «more linguae tupicae, quae . tf,-
vocabjulo repetito pro augmentativo utitur, probe nutriens», e em «murú-cujá» ¦
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tribuiçâo das arvores d^ste grupo sobre extensão tão grande na America do Sul
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I , . ,•*' pela intervenção inconscia dos . índios: «Verisimiliter Indiani ex antiquissimis
temporibus terras pervagantes fruetusque edules harum specierum edentes eas
longe lateque sparserunt quum semina intestina permeantia germinandi facultatem 7:: 'tf1 }¦ tf
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non perderent. Mos Indianoram communis est excrementa, ubi dejecta sunt, instar r
feliüm vel ipsos terra^obtegere vel per alios, praecipue liberos, tegenda curare.
Ita nostratium adagio cynegetico: Turdus malutn sibi cacat (viscum edendo)
addi possit: Indus pomum.»
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KTí (CORRESPONDÊNCIA)
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t ^ Da Allemanha recebemos os comprimentos
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Mlrnhirm
á\ mtesa i, Príncipe Morih i>ou Sáckie»* ¦ om K\tm\m\
da * Nafurfofschonde Gàoltóaft do» O^rMuM
cm /Ar///// /
do ZV. /\ fr*fer>; do Real Museu Botânico
do Dr. A". PqtomtlABerlim), redactor;
da casa editora í/. &Vto' em /"/« /
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.1» Prof. Ih: Cihtbrrz, (da Universidade dn Cl.ristiania, o ox.ellente
Do Noruega:
conhecedor dos Cetáceos).
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etc.
Dr. George Marx, do mesmo Departamento,
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lidando logo utile curn dida,
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r'í .»¦',»¦. £;y,-v;»\ '/,^'v^í. Diversos d'estes nossos correspondentes nos mimoseavam,
Zoológico do Koponhagon (Dinamarca), a
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do totorial ütterario, como o Mosou \
com remossas
Museum in Londres, etc.
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Smithsonian Institution em Washington, e o British
de sympathia e benevolo colleguismo .
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