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05/02/2023 15:11 A Terceira Margem – Parte CLXXXII

Ecoamazônia
Fundação para o Ecodesenvolvimento da Amazônia

A Terceira Margem – Parte CLXXXII


Foz do Breu, AC/ Manaus, AM ‒ Parte LVIII

Gastão Cruls

O Juruá que eu vi!

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Recebo carta amiga contando a morte de Gastão CRULS […] Imagino a sau-
dade com que todos estão recordando aqueles convites para a Rua Amado
Vervo, na pequena casa decorada com lembranças da viagem ao Amazonas,
o sorriso enternecido à lembrança de suas brincadeiras, que tinham um
perfume de meninice, de primeiro-de-abril antigo – os presentinhos anôni-
mos, os cartões disparatados que deixavam risonhos e intrigados os seus
destinatários. (QUEIROZ)

O título acima é uma homenagem, uma humilde paródia à obra do grande escritor
Gastão Cruls que resolveu visitar pessoalmente a Amazônia para só então escrever
sua segunda obra sobre assuntos atinentes à nossa hileia.

Gastão Luís Cruls 

Gastão Cruls, filho do Dr. Luís Cruls, foi médico sanitarista, geógrafo, astrônomo e ro-
mancista, nasceu no antigo Observatório Astronômico do Morro do Castelo, na Cida-
de do Rio de Janeiro, em 04.05.1888, e nela faleceu a 07.06.1959. Iniciou seus estudos
no Colégio Rush. Com a transferência da família Cruls para Petrópolis, foi matricula-
do no Ginásio Fluminense que, ao encerrar suas atividades, obrigou-o a continuar os
estudos no Colégio São Vicente de Paula. Retornando ao Rio de Janeiro, conclui o se-
cundário no Colégio Pedro II.

Formou-se em Medicina em 1910, especializando-se em Medicina Sanitária. Gastão


Cruls estudou Medicina por vontade própria, mas logo depois de formado, teve difi-
culdade em se adaptar às atividades profissionais e foi se afastando progressivamen-
te de procedimentos que o levassem a manter contato com pacientes.

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Gastão Cruls e ‘A Amazônia misteriosa’

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Sob o pseudônimo de Sérgio Espínola, começou a escrever seus primeiros contos nos
idos de 1914, que mais tarde condensou em um único volume, editado em 1920, sob o
nome de “Coivara”. A obra, porém, que lhe deu maior renome foi “A Amazônia Miste-
riosa”, em 1925 e, graças ao sucesso obtido, a partir de 1926, dedicou-se exclusiva-
mente à literatura. “A Amazônia Misteriosa” foi baseada nas mitológicas Amazonas, e
transformado em filme em 2005, com o título de “Um Lobisomem na Amazônia”. A
sua obra tinha como cenário a região Norte do país, ainda desconhecida pessoalmen-
te pelo autor.

Em 1928, Cruls resolveu conhecê-la pessoalmente acompanhando a Expedição do Ge-


neral Rondon, que subiu o Rio Cuminá até os campos do Tumucumaque nos anos de
1928 e 1929. A viagem iniciou a 13.12.1928 e Cruls retornou após ter chegado aos
campos situados ao Sul da Cordilheira do Tumucumaque, seguindo o conselho de
Rondon, enquanto esse e sua equipe continuaram até chegar às próprias Cordilhei-
ras. O livro “A Amazônia que eu vi” é fruto dessa jornada que Cruls narra na forma de
Diário de Viagem. O relato de Cruls, ao contrário dos demais pesquisadores que o an-
tecederam, não tinha nenhum foco econômico ou científico, já que outros integran-
tes da equipe se encarregavam desses aspectos; sua função na Expedição era sim-
plesmente de ser o seu “cronista”.

Cruls demonstra, ao contrário dos viajantes europeus e norte-americanos que o ante-


cederam, um profundo respeito pela cultura regional, reportando as informações co-
lhidas junto aos membros mais humildes da Expedição.

O Juruá que eu vi!   

Ser bandeirante é deixar atrás a casa e família, o bem-estar e a segurança,


para perseguir o sonho e tentar a casa da glória, é viver silencioso e otimis-
ta na brenha onde não há rumos, no campo onde não há divisas, estreme-
cer às vezes de febre, mas nunca tremer de medo, é sofrer com alegria o Sol
dos chapadões e resistir sem queixa nos aguaceiros de dezembro, é comba-
ter no varejo as cachoeiras e investir, de simples facão à cinta, contra a flo-
resta.
(Gofredo T. da Silva Teles)  

As tensões e dúvidas da fase de planejamento da Expedição General Bellarmino Men-


donça deram lugar, desde a primeira batida do remo nas convulsas águas do Rio Ju-
ruá, a um período mesclado de puro encantamento e uma espartana determinação
de vencer as barreiras impostas pelo inimigo oculto. Adversário este representado
pela natureza por vezes hostil ou pela incompreensão de raros camaradas que não
se deram conta da grandeza do trabalho que ali estávamos realizando.

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Os Rios precisam e devem ser considerados como organismos vivos. A vida que pulsa
nas suas águas e no seu entorno justifica esta afirmativa. Os Rios de planície, como é
o caso do nosso Juruá, encontram-se na fase de uma adolescência indômita que está
por se descobrir a cada momento e que atinge seus momentos de fúria nas grandes
alagações.

O curso se altera a cada inverno mais rigoroso transformando antigos furos em novo
leito, desembaraçando-se de longas, demoradas e tortuosas voltas busca novos e
mais rápidos rumos. Os sacados abandonados tornam-se piscosos Lagos que, por ve-
zes, simplesmente desaparecem aterrados pelos sedimentos.

A vegetação da várzea que se entrelaça aprisiona entulhos favorecendo este assorea-


mento. As grandes toras de madeiras, por sua vez, represam detritos de todo tipo for-
mando, depois de algum tempo, bancos de areia capazes de alterar o talvegue do Rio
menino. Observando atentamente uma fotografia aérea da Bacia do mais sinuoso dos
Rios, podemos visualizar como se processa esta dinâmica hídrica. Marginam o juve-
nil Juruá jovens sacados, antigos e assoreados Lagos, imensos igapós e poucos e tor-
tuosos Igarapés indecisos a esmar horizontes e que, volta e meia, toleram que o Ju-
ruá lhes furte o próprio leito ao moldar Ilhas como Mararí, Chué ou Antonina.

Percorremos, portanto, um Juruá que ainda busca seu leito definitivo. Um Rio que
carrega no seu DNA as tradições do avô Amazonas que corria para o Pacífico nos
tempos da Pangeia e do seu pai o Lago Pebas, formado pela deriva continental quan-
do os Andes se ergueram bloqueando a Foz do velho Rio Amazonas.

Cruel Holocausto 

Sumaumeira Morta

(Francisco Pereira da Silva)  

A sumaumeira morta, que tombou. Ela era antiga e gloriosa como um deus
que passou, que vai bem longe, um deus heroico, um deus pagão. 

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Samaumeira.

Guardaremos para sempre a imagem das belas sapopemas das sumaumeiras que so-
branceiras guardam a floresta sob suas imensas e magníficas copas em todo o estado
do Acre.

Infelizmente, rapinantes cruéis praticamente as eliminaram da calha do Juruá no Es-


tado do Amazonas e somente voltamos a avistá-las, no Rio Juruá, a jusante da Cidade
de Juruá e em todo o Rio Solimões.

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Samaumeira.

O som gutural dos guaribas ([1]) também chamou-nos a atenção, assim como as for-
midáveis sumaumeiras. Uma bela sinfonia castrada, aniquilada da aurora ou dos
dias chuvosos em todo o Estado do Acre e nos Municípios de Guajará e Ipixuna, ao
Sul do Estado do Amazonas.

Teríamos uma justificativa técnica para isso ou seria simplesmente extermínio, o ho-
locausto de uma espécie, já que a carne desses primatas é muito apreciada no cardá-
pio ribeirinho?

Juruá Encantado 

As araras e botos, em contrapartida, nos deliciaram com suas aparições em toda a ca-
lha do Juruá e só começamos a sentir rarear sua presença ao navegarmos pelo
Solimões.

O carinho e a atenção dos moradores da maioria das Comunidades ficarão eterna-


mente marcados nos nossos corações e mentes. Em Carauari e Juruá, porém, o que
nos marcou foi o terror, sem fundamento, que os mesmos tinham pelos dois inocen-
tes canoístas.

Em algumas Comunidades mais alienadas, não nos permitiram que se estabelecesse


o contraditório, que nos defendêssemos, não consentiram ao menos que nos apresen-

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tássemos e expuséssemos nossas intenções, simplesmente negando-nos a cristã


hospitalidade.

Mergulhando na Magia dos Ermos dos Sem Fim  

Realmente, um Rio deserto no Amazonas equivale a um pleonasmo. Mas


existem, não há dúvida, Rios de solidão tão impressionante, tão profunda,
tão despropositada, que deixam no espírito de quem os percorre a sensação
que deve sentir um homem que alcançou o último grau de Latitude do Polo
Norte. (PINHEIRO)   

Percorrer as curvas infindas do Rio Juruá, o mais sinuoso dos Rios do planeta, nave-
gar horas a fio sem avistar um só ser humano ou vislumbrar um resquício que seja
de sua presença, nos dão uma ideia viva de um fim de mundo, de um mundo onde a
presença humana ainda não se fez totalmente presente.

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A Inveja, Giotto di Bondone(1306)

Parece que nestes longínquos confins a natureza ainda não se preparou para acolher
o Filho do Homem, uma estranha bruma nos envolve, uma névoa que encobre paisa-
gens onde se tem a sensação que o tempo estancou, retrocedeu e, encabulado, per-
manece encolhido, estático, nestes ermos dos sem fim, arredio às novidades, às mu-
danças, avesso à modernidade. Oculto pelas sombras, o passado rompe as barreiras
cronológicas e ocupa o lugar do presente envolvendo lentamente o canoeiro no seu
mágico manto pretérito. Surgem das várzeas, dos igapós, dos sacados, dos furos, se-
res mitológicos, a ficção e a realidade fundem-se, mesclam-se.

A Inveja, Jacob Matham (1587)

Iaras, curupiras, mapinguaris saúdam o enlevado navegante que mergulha o seu


remo nas nuvens diáfanas dessas águas de puro encantamento. De repente, ao avis-
tar algumas rudimentares palhoças, pequenos e primitivos casebres perdidos em um
lúgubre recanto, a fantasia se esvai e retorno bruscamente ao mundo real.

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Os verdadeiros navegantes certamente entenderão meus devaneios. Ao submergir-


mos na natureza, nossos sentidos, por vezes anestesiados, são ampliados, fazendo-
nos experimentar, ainda que momentaneamente, a sensação de estarmos aportando
na Terceira Margem ‒ o Portal da Sabedoria.

Mensagem a Garcia  

Iniciei minha jornada acompanhado de dois Soldados do Grupo Fluvial do 8° BEC,


Santarém, Pará: o Soldado Mário, apoio logístico, e o Sd Marçal, nosso cozinheiro e
canoísta. Durante a viagem, no dia 1° de fevereiro, quando partíamos da Morada
Nova para a Boca do Preguiça, o Mário foi merecidamente promovido a Cabo. Meus
parceiros nunca reclamaram das dificuldades enfrentadas, eles tinham sido voluntá-
rios para a missão e, quando eu lhes apresentava um desafio ainda maior que os já
superados, eles simplesmente sorriam e vibravam.

Assim foi quando disse que precisávamos vencer os 235 km entre a Cidade de Juruá e
a Comunidade de Tamaniquá, os 229 km entre Tefé e Coari em apenas dois dias ou o
de alcançar Codajás em um dia de viagem remando 141 km.

Meus parceiros pertencem a um raro, seleto e cada vez mais escasso punhado de ho-
mens capazes de entregar uma “Mensagem a Garcia”.

Um agradecimento muito especial ao Gen Ex Avena, Gen Ex Montezano, Gen Div


Mourão, Gen Div Fraxe, Gen Bda Jaborandy, Gen Bda Paulo Sérgio e Ten Cel Pastor.

A Supremacia da Verdade 

(Antonio Araújo Dourado) 

Pilatos desprezou a verdade e entregou Jesus para ser crucificado. Parecia


assim que a calúnia e a intriga venceram a verdade, mas ela ressuscitou
ao terceiro dia e à medida que os anos vão passando os homens a reco-
nhecem e sentem com mais clareza. (O PURITANO, N° 1960)

Conclusão 

O Reconhecimento Expedito do Rio Juruá, realizado pela Expedição General Bellar-


mino Mendonça, no período de 18.12.2012 a 17.02.2013, foi sensivelmente prejudica-
do pela falta de recursos mas, mesmo assim, conseguimos atualizar e corrigir infor-
mações principalmente no que tange à localização de povoados e de acidentes natu-
rais graças ao apoio da 16ª Bda Inf Sl, Prefeitos da Bacia do Juruá, maçonaria, empre-
sários e os valorosos Policias Militares dos Estados do Acre e Amazonas.

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Tendo em vista a característica extremamente dinâmica das Comunidades que são


transferidas para outros sítios em decorrência da insalubridade ou erosão provocada
pela ação das águas, é necessário que este trabalho seja refeito de cinco em cinco
anos. As próprias Prefeituras estimulam estas mudanças construindo novas instala-
ções em outros locais sem qualquer ônus para os ribeirinhos. A época da cheia ou
alagação, como chamam os nativos, não é a ideal para se identificar e plotar possí-
veis empecilhos à navegação como grandes troncos, bancos de areia ou rochas. Esses
obstáculos são Perigosos fundamentalmente em meia enchente ou vazante, quando
ficam submersos pelas águas, podendo provocar sérios acidentes. A sua perfeita
identificação só é possível na vazante quando então se poderia avaliar corretamente
a melhor maneira de eliminá-los ou georeferenciá-los. A dinâmica das águas se en-
carregou, por si só, de suprimir o mais formidável obstáculo do Rio Juruá chamado
Urubu-Cachoeira soterrando-o sob toneladas de areia. Os Portos Hidroviários em
construção merecem uma maior fiscalização por parte dos engenheiros responsáveis
no que diz respeito, principalmente, à contenção das margens e taludes. Carauari
que, até 1958, ficava às margens do Rio Juruá, está hoje internada em um Sacado
chamado Lago de Carauari. Na vazante, este Lago não permite acesso às grandes em-
barcações e, por esta razão, foi construído o Porto do Gavião cujo acesso terrestre,
não pavimentado, de aproximadamente 8 km, não apresenta as mínimas condições
de trafegabilidade. Nos anexos que se seguem, estão plotados os principais acidentes
naturais e Comunidades desde a Foz do Breu até a Boca do Juruá no Solimões. Ampli-
amos algumas fotografias aéreas mostrando em detalhes as alterações do curso do
Rio que não constam dos Mapas Multimodais.

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 29.03.2021 –  um Canoeiro eter-
namente em busca da Terceira Margem.   

Bibliografia 

O PURITANO, N° 1960. A Supremacia da Verdade (Antonio Araújo


Dourado) – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – O Puritano, n° 1.960, 25.01.1950  

PINHEIRO, Aurélio. À Margem do Amazonas ‒ Brasil ‒ São Paulo, SP ‒


Companhia Editora Nacional, 1937. 

QUEIROZ Rachel de. Gastão Cruls – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Diários


Associados – O Cruzeiro – 29.08.1959.  

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Profes-
sor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;  

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)


Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);
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Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);


Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra
(ADESG).
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
E-mail: hiramrsilva@gmail.com.

[1]    Guaribas: Alouatta guariba.

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 29 de março de 2021  Jaime de Agostinho  Notícias  Acre, Amazonas, Amazônia, história,


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